Entre 2010 e 2014 o MAC USP realizou uma série de encontros propondo novas relações entre o Museu, a arte contemporânea e os artistas da cidade e do país, constituindo um espaço de apresentação e debate da produção artística brasileira e plataforma para uma ação efetiva do Museu junto à comunidade d…
MAC USP - Comunicação Institucional
“Para um circuito fechado funcionar é preciso um pólo negativo, outro positivo e um resistor, que pode ser qualquer coisa que consuma energia. Sem um resistor o circuito entra em curto. Acredito que há no mundo um excesso de energia - elétrica, eólica, espiritual, mental, física, entre outras – que precisa ser consumida de alguma maneira, caso contrário, pode ocorrer um grande curto. O fazer artístico produz um grande dispêndio de energia, tal como ocorre com a prática de esporte, com a produção de um texto, com a realização de uma festa, com a proliferação de informações, com a política, com sexo sem fins reprodutivos... Arte, para mim, é como um resistor de um grande circuito fechado, sem ela o mundo entraria em curto.”
“Para um circuito fechado funcionar é preciso um pólo negativo, outro positivo e um resistor, que pode ser qualquer coisa que consuma energia. Sem um resistor o circuito entra em curto. Acredito que há no mundo um excesso de energia - elétrica, eólica, espiritual, mental, física, entre outras – que precisa ser consumida de alguma maneira, caso contrário, pode ocorrer um grande curto. O fazer artístico produz um grande dispêndio de energia, tal como ocorre com a prática de esporte, com a produção de um texto, com a realização de uma festa, com a proliferação de informações, com a política, com sexo sem fins reprodutivos... Arte, para mim, é como um resistor de um grande circuito fechado, sem ela o mundo entraria em curto.”
O interesse de Gilberto Mariotti tem se focado em situações e instâncias que, conectadas diretamente ao fazer artístico, tendem a ocultar esta conexão: o registro, o acervo, o espaço expositivo, o texto crítico, a ação pedagógica e assim por diante. O trabalho se apresenta como pesquisa realizada no campo da pintura, como intervenção em espaços institucionais (trabalhando em grupo) e até na escrita crítica que interage com o trabalho de outros artistas.
Mesmo tendo a performance como foco de seus estudos, Davi Flores faz uso de outras linguagens (desenho, fotografia, gravura, instalação, intervenção urbana, literatura e pintura) para a criação de trabalhos cujas preocupações principais são a cidade como espaço de intervenção e de possíveis novas vivências, o corpo como manifesto e a força da palavra como delação poética de um universo pessoal. Num deslimite entre (sua própria) vida e arte, seu trabalho é uma resposta aos mais diversos impulsos que recebe da vida, de forma a tentar recriá-la, resignificá-la e questioná-la.
Em suas fotografias Sofia Borges explora a relação entre referente e construção do significado na imagem. Se num primeiro momento essa relação era explorada somente através de retratos e auto-retratos, hoje a artista o faz pelas mais diversas possibilidades da linguagem, distanciando-se muitas vezes de imagens afetivas para trabalhar com imagens ou acontecimentos encontrados. Desde sempre a intenção é observar as transformações que ocorrem no sentido de algo ao fotografá-lo.