Poesia e outros livros - trechos de arte. Inspirações.
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A aluna prepara a leitura e diz o poema: Mar sonoro Mar sonoro, mar sem fundo mar sem fim. A tua beleza aumenta quando estamos sós. E tão fundo intimamente a tua voz Segue o mais secreto bailar do meu sonho Que momentos há em que eu suponho Seres um milagre criado só para mim. Sophia de Mello B. Andresen, Dia do Mar in Obra Poética Jusane Monteiro, 9.ºF * © Foto PCAA, Praia da Nazaré, 2007/07
Os alunos do 4.º D (EB1 PP) preparam e leitura e dizem o poema: O Mar Este é o mar Onde os barcos viajam, Os peixes moram, Os golfinhos saltam, As baleias lançam repuxos, As crianças nadam, Os jardins são de coral E sabem a sal. Este é o mar Que se esgota em esgoto, se lixa em lixo, O das marés negras, Das redes de arrasto, Dos rastos de sangue, Dos cemitérios nucleares, Dos muitos azares. Este é o mar. Quem é que entende a canção das ondas? Luísa Ducla Soares * © Foto de PCAA, Praia da Foz - Sesimbra, 2015-07-25
A partir da primeira estrofe do poema de António Botto, a turma inicia o refrão e o Duarte Santos do 6.º F cria a sua versão criativa a propósito da temática da poluição dos oceanos. «Passei o Dia Ouvindo o que o Mar Dizia Eu hontem passei o dia Ouvindo o que o mar dizia. Chorámos, rimos, cantámos. Fallou-me do seu destino, Do seu fado...» (António Botto, in Canções) Ouvi o mar dizendo: Ajuda-me, eu estou morrendo, os meus peixes não aguentam... Foram os homens, agora já não sei por onde vou. Ri da estupidez humana: só sabem lançar lixo para o mar. Não sei quando vou cantar... Existem muitas ilhas de plástico, mas poucas pessoas para tratar. Duarte Santos, 6.º F * © Foto de JBS (pai do Duarte), Regents canal - Camden Town, Londres, 2019
A partir da primeira estrofe do poema de António Botto, a turma inicia o refrão e o João Santos do 6.º F cria a sua versão criativa a propósito da temática da poluição dos oceanos. «Passei o Dia Ouvindo o que o Mar Dizia Eu hontem passei o dia Ouvindo o que o mar dizia. Chorámos, rimos, cantámos. Fallou-me do seu destino, Do seu fado...» (António Botto, in Canções) Chorámos com a poluição dos mares, os peixes a morrer na água turva sem limpidez, Mas rimos com a boçalidade destes seres humanos - já não sei o que fazer com tantos danos. João Santos, 6.º F * © Foto de João Santos, Praia dos Pescadores, Ericeira, 02-11-2019