Phylum of amoeboid protists
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Se hoje pessoas LGBTQIA+ podem casar e construir legalmente uma família, saiba que isso tem nome e tem história: a de Toni e David.No final dos anos 80, Toni, um jovem assumidamente gay do interior do Paraná, decidiu mudar de ares. Foi pra Europa sem dominar outros idiomas, com coragem, fome de liberdade e o desejo de viver com dignidade. Ele não sabia, mas estava a poucos degraus de encontrar o amor da sua vida. Literalmente.Foi na estação de metrô mais profunda de Londres que ele cruzou o olhar com David, um inglês de terno, sobretudo e uma história escondida atrás de um casamento heterossexual. Bastou um sorriso, um "do you wanna be my husband forever?" e, a partir dali, eles nunca mais se desgrudaram.Mas viver esse amor não seria simples.David teve que romper com o passado, se entender, se assumir. E, mais tarde, se mudar pro Brasil, onde juntos começaram uma vida e uma luta. Primeiro pelo direito de David ficar no país. Depois, para transformar o amor deles em um vínculo legal.Os dois foram rejeitados e ridicularizados em cartórios. Tiveram o pedido de união estável negado. Mas também foram abraçados por uma rede de apoio que cresceu com eles: advogados, parlamentares, ativistas, jornalistas que queriam vê-los felizes.O caso deles explodiu na mídia e acabou sensibilizando a opinião pública. De perseguidos, viraram símbolo. A mobilização foi tanta que permitiu, anos depois, a entrada do casal com um pedido no Supremo Tribunal Federal. E foi assim, no dia 5 de maio de 2011, que eles ajudaram a fazer história: o reconhecimento da união homoafetiva como um direito constitucional.Não parou por aí.Eles também foram pioneiros na adoção por casais do mesmo sexo. Esperaram sete anos até conseguir, finalmente, o direito de serem pais juntos, com registro legal em nome dos dois.Hoje, Toni e David seguem juntos, há mais de 35 anos. E não só venceram pelo próprio amor, mas abriram as portas pra que milhares de pessoas pudessem sonhar, amar e existir com dignidade.No fundo, tudo começou com um espaguete e uma garrafa de vinho em uma sacola rasgada. Mas o que eles construíram foi muito maior: uma vida, uma família, e um legado.O Oxxo é o parceiro que está apresentando a história da Karine no podcast. O Oxxo também está sempre pertinho para salvar a gente no dia a dia. Saiba mais em http://instagram.com/oxxobrasil. #VemProOxxoEdição: Fábio de Azevedo (Nariz)Roteiro: Luigi Madormo
Foram as primeiras batatas fritas de pacote em Portugal, mas não foram as primeiras a ser vendidas nas praias. Conheça a história das Pála-Pála e do Senhor Batatinha.
O número de visitantes internacionais, de janeiro a maio deste ano, superou os resultados de toda a série histórica. Foram 4,8 milhões de estrangeiros durante o período. Esse movimento representa crescimento de 49,7% em relação aos primeiros cinco meses de 2024Sonora:
No Dia dos Namorados de 2007, Jodine Serrin, uma mulher com problemas mentais é encontrada morta pelos pais. Foram quase 12 anos de espera até que a genealogia genética ajudou a descobrir quem foi seu assassino. #498
Salve Guerreiros! Você teria coragem de caminhar mais de 200 km pela maior praia do mundo, enfrentando sol, vento, solidão e terrenos desafiadores — tudo isso com a família ao lado?No episódio #166, vamos bater um papo com a galera do Explorando em Família (@explorandoemfamilia), que encarou a maior travessia de praia do mundo: a Travessia da Praia do Cassino!Foram dias de vento, sol, areia infinita e muitos desafios — e eles vão contar tudo pra gente: o que funcionou, o que deu errado, o que fariam diferente e, claro, os aprendizados que só quem vive uma experiência extrema assim pode compartilhar.Prepare-se pra histórias inspiradoras, dicas valiosas de equipamentos, superação em família e aquele papo raiz que só o Bushcast traz!
Uma mulher, uma trilha e uma jornada histórica. No episódio de hoje, Paulina Chamorro conversa, caminhando os quilômetros finais, com Julieta Santamaria, a jovem argentina de 26 anos que se tornou a primeira pessoa a percorrer todo o Caminho da Mata Atlântica, a maior trilha de longo percurso da América Latina.Foram 195 dias de caminhada, ao longo de 15 meses de projeto, cruzando florestas, cachoeiras, serras e comunidades, em uma travessia que começou no Parque Estadual do Desengano, no Rio de Janeiro, e terminou no Parque Nacional Aparados da Serra, no Rio Grande do Sul.Um episódio inspirador sobre coragem, resistência, meio ambiente e a potência das trilhas como ferramenta de conservação e transformação. Aperte o play e venha caminhar com a gente nessa história!
Quem nunca passou pordificuldades nos relacionamentos? Sou Paula Freitas, psicóloga, psicoterapeutade casal, terapeuta sexual e mentora, ajudo a pessoa a se relacionar melhorconsigo mesma, para se relacionar melhor com parceiro. Transformando sua vida atravésdo fortalecimento da autoestima, aprendendo a se posicionar, dizer não quandonecessário, nutrindo seu amor-próprio através do autoconhecimento.Estou à disposição para essecaminho de transformação e qualidade de vida nas relações.Para atendimentos online e presencial, e para maioresinformações envie mensagens pelo WhatsApp 11 98313 2371 http://wa.me/5511983132371 ou por e-mail: ajuda@paulafreitaspsicologa.com.br Porque afinal, quem cuida damente, cuida da vida!Acompanhe textos e vídeos nasredes sociais https://linktr.ee/paulaespindolapsicologa?utm_source=linktree_admin_share YouTube: Paula FreitasPsicólogahttps://www.youtube.com/paulafreitaspsicologa Instagram: @paulafreitaspsicologahttps://www.instagram.com/paulafreitaspsicologa/ Site: http://paulafreitaspsicologa.com
Vlamir Brandalizze reafirma a tendência de queda na área plantada de trigo do Brasil em 2025. De acordo com o analista, produtores que tiveram prejuízo no ano passado preferem, até mesmo, deixar vazia, a área que seria destinada ao cereal, de olho em outras culturas.
O Supremo Tribunal Federal prorrogou por 2 anos o prazo para a adesão aos acordos referentes aos planos Bresser, Verão, Collor I e II. Foram pagos mais de 5 bilhões de reais a 326 mil poupadores, segundo dados das ações. A adesão é opcional, mas oferece solução mais rápida que a via judicial. A advogada Renata Abalém explica como funciona e quem pode aderir ao acordo. Saiba se vale ou não a pena aderir e os cuidados a tomar se decidir pela adesão.
O Supremo Tribunal Administrativo decretou multas para funcionários que não resolvessem processos no prazo legal. Um ano depois, fazemos o balanço: quantas coimas foram registadas? E de que valores?See omnystudio.com/listener for privacy information.
Tema de abertura de Claudio Zaidan no programa Bandeirantes Acontece.
Foram tantas as vergonhas que nem deu tempo de passar todas no episódio de hoje. Mas são tantas que meu Deus...O podcast "O Pior do Brasileiro" mergulhou de cabeça nas pérolas da nossa nação, provando que a realidade muitas vezes supera a ficção – e o bom senso!E por falar em absurdos, um vereador de Capão Bonito nos brindou com uma aula de confusão, brigando contra o "tombamento" de uma igreja centenária por achar que era demolição. É o tipo de oposição que a gente ama odiar!E no quesito "se a internet fosse um lugar sério", uma influencer foi banida do TikTok por um desafio bizarro envolvendo uma pessoa em situação de rua, mostrando que o bom senso nem sempre rende likes.Para completar, tivemos uma dose de política e homofobia: o advogado do General Heleno "reclamando" de fome para o Ministro Alexandre de Moraes, que respondeu com um bom humor afiado. É a prova de que, entre o riso e a indignação, o brasileiro sempre dá um jeito de nos surpreender – para o bem e para o "pior"!
"Nuvem Negra - O drama do 27 de Maio de 1977" é o livro onde o advogado e professor universitário Miguel Francisco, mais conhecido como “Michel”, relata, na primeira pessoa, os três anos de pesadelo em que esteve preso. Michel testemunha as torturas, fuzilamentos, trabalhos forçados, as condições mais desumanas a que foram sujeitos aqueles que em Angola foram acusados de colaborarem com os “fraccionistas” (Nito Alves e José Van-Dúnem). "Nuvem Negra - O drama do 27 de Maio de 1977" é o livro onde o advogado e professor universitário Miguel Francisco, mais conhecido como “Michel”, relata, na primeira pessoa, os três anos de pesadelo em que esteve preso e viveu as condições mais desumanas a que foram sujeitos aqueles que em Angola foram acusados de colaborarem com os “fraccionistas” (Nito Alves e José Van-Dúnem). Michel, que em 1977 era militar do MPLA, fez parte dos milhares de prisioneiros, condenados sem julgamento, que foram enviados para o “campo de concentração”, “campo da morte”, o campo de Calunda. O livro "Nuvem Negra - O drama do 27 de Maio de 1977" foi recentemente reeditado em Portugal pela Perfil Criativo. Em entrevista à RFI, Michel, que considera que a reconciliação entre angolanos ainda está por fazer, começa por lembrar o choque que teve ao chegar ao campo. Os amigos de Luanda, que pensava que estariam mortos, estavam ali, vivos, mas o aspecto de farrapos humanos, doentes, cadavéricos, com lêndeas e cabelo a cair, eram marcas das condições desumanas do campo da morte. Michel: Quando eu vi, o Manél está vivo! Eu pensava que o gajo estava já morto, afinal ele está vivo. Mas ele estava em mau estado, com lêndeas, anémico, muito magro. Ele disse-me: "Vocês estão aqui e recebemos ordens. Nós não podemos comunicar com vocês." A segurança lá, o DISA. Então, o campo é novo, não tem condições nenhumas, meteram-nos aqui como se fossemos farrapos. Então, começámos mesmo a dormir ao relento. Isto estou a resumir, no livro está tudo. Veio esse primeiro grupo no dia 26 de agosto. Depois veio o segundo no dia 30 ou 31. E depois veio... depois veio o último grupo no dia 3. Este último grupo, dia 3, é que fez o número para eles realizarem o comício satânico para fazerem um fuzilamento em hasta pública, com a população lá, assistindo. Terrível, nunca vi uma coisa assim. Nós fomos obrigados a assistir ao fuzilamento de dois rapazes. Um deles até chamava-se António Ambrige. Jovem, só 18 anos. Estou a ver como se fosse agora. E depois tiraram mais um miúdo. No dia antes nós fomos à Tonga, inculparam-lhe que ele ia fugir. Mas aquilo era uma farsa. Inventaram aquilo. Eles já tinham planificado o fuzilamento para incutir o medo no grosso de toda a malta que estava ali no campo. É uma estratégia que eles tinam montado. De tal forma que nós assistimos, horrorizados. Para nós pensarmos que não vamos sair daqui vivos. No comício, esteve presente o administrador comunal daquela região. Um gajo muito tribalista, o gajo que mais incitava ao ódio ali, naquele comício. E as populações (vieram), pediram a toda a população dos bairros (para vir ver). Estavam ali, concentrados. Todo o mundo assistiu. Tanto mais que naquele fuzilamento, a população também não embalou. Era visível no rosto dos populares a revolta e a reprovação do que eles estavam a assistir. Muitos até não quiseram assistir. Uns até choravam. Por toda essa peripécia que a gente viveu, é que me levou a escrever o livro. Eu disse logo. Por todo este clima de terror que nós estamos aqui a viver. Nunca me passou pela cabeça que o MPLA fosse capaz de criar um campo desta dimensão, nem a PIDE na época colonial. Aquilo era terror autêntico. Nós chegámos lá no dia 26 e tiveram que nos evacuar no dia 17 de outubro. Se continuasse mais tempo não sobraria ninguém. Porque depois surgiram muitas doenças. Por quê? Porque chovia muito. Não havia casas suficientes. Alimentação não havia. Trabalhos forçados, torturas, pancadarias, fuzilamentos. Olha, eu vou só lhe dizer um caso que aconteceu. No dia em que eu fiz 22 anos, no dia 26 de setembro, eu não fui à Tonga. Tonga é lá a roça onde se ia para fazer trabalhos forçados. Eu não fui. Simulei qualquer coisa e fiquei mesmo lá, no campo. Até havia mais benefício em ir à Tonga, porque lá tem água. No campo, nem água tinha. A água era de um tanque. Você nem água tinha para beber. A situação era tão grave no campo que você nem água tinha. Portanto, era melhor ir para a tonga,porque lá tem os rios. Tomas um banho, bebes água à vontade. E quando chegas (ao campo) tens o papo cheio, já não tem necessidade de beber água. Então, eu não fui mesmo, disse não vou. Então, fui à caserna de um indivíduo chamado Jerónimo. Ainda está vivo. E eu disse: "Oh, Jerônimo, eu, hoje, fiz 22 anos. Aí o gajo disse assim: "Epá, você fez 22 anos! Hoje tens que te aventurar e ir lá na bicha, para ver se comes qualquer coisa." Pronto, a bicha (a fila que se formava para receber uma ração) era terrível. Não se conseguia receber comida, porque a cozinha era única e o número de prisioneiros era muito. Aquilo era uma luta tão grande para conseguir uma migalha de comida que nem todos recebiam. Só os mais fortes é que conseguiam. Eu não conseguia mesmo, não conseguia. Por isso eu vim de lá (do campo) com mazelas. Cheguei a ficar quatro dias sem comer mesmo nada. Então, o que é que eu fazia? Recolhia as escamas de peixe que estavam no chão junto da cozinha. Depois acendia um fogareiro numa lata e tomava aquele molho com sal para mitigar a fome. Mas nesse dia, esse meu amigo Jerónimo disse, "Epá, tens que ir à bicha. Vai! faz alguma coisa! Já não vais fazer mais outro aniversário aqui. Porque aqui nós estamos todos condenados à morte. Então, nesse dia eu tentei ir à bicha. Não é que, por meu azar, e isso está tudo em livro, não é que, por meu azar, nesse dia, também o próprio chefe do campo decidiu ir à bicha para acompanhar o comportamento (dos prisoneiros) e ver como estava a ser distribuída a refeição. Eu estava naquela confusão, para ver se conseguia festejar o aniversário pelo menos comendo alguma coisa. E aquele gajo, de um momento para o outro, disse: "mas que brincadeira é essa? Vocês estão-me enervando. Eu mato já um gajo!" Eu até pensei que ele estivesse a intimidar para que a gente se organizasse melhor. O gajo saca da pistola... Epá, eu nunca tinha visto uma coisa assim. Saca da pistola... Epá, prime o gatilho (com a arma) na testa de um gajo... Epá! De um gajo aleatoriamente. Pumm! Epá, antes dele fazer esse disparo, eu vi o gajo. Eu fiquei com medo. Eu vi o gajo e saí da bicha. Logo que o gajo faz o tiro, Epá, eu... O sangue a jorrar, a bicha se desfez toda, … todo o mundo disperso. Fui para a caserna. Então, disse logo: Epá, isto aqui é mau sinal. Então hoje mesmo que eu faço o aniversário e me acontece uma coisa dessa. Então, é porque já não vou sobreviver. Mas jurei comigo mesmo, se algum dia eu sobreviver, eu vou escrever um livro para relatar todas essas situações que eu estou a viver. É essa a razão que me levou a escrever o livro. RFI: Sobre este drama do 27 de maio de 1977, o Michel já escreveu outros livros, estou-me a lembrar do livro O Racismo como Cerne da Tragédia de 27 de Maio de 1977. Este é um relato de todos os factos que eu vivi, senti na carne e na alma, o que me levou a escrever o livro. Mas, como cidadão que eu sou, com alguma formação que eu tenho, quis ir ao fundo do que realmente esteve na base deste processo. Contrariamente ao que muita gente pensa, é um livro polémico, porque são ideias minhas. Eu fiz uma incursão, fiz uma investigação e fiz uma reflexão. Porquê aquela sangria toda? Tem matérias muito complexas, que tem a ver com a realidade própria do meu país, cujo cerne cai exactamente no racismo. Por isso eu escrevi O Racismo como Cerne da Tragédia de 27 de Maio. Agora, as pessoas lêem. Podem concordar com o que está lá ou não concordar. É o que eu fiz. Esta é uma reflexão pessoal, a minha análise, a minha opinião sobre o que esteve na base do 27,com a qual as pessoas não são obrigadas a concordar. É uma questão de liberdade. Eu penso que o que esteve na base daquela tragédia é aquilo que está no livro que eu escrevi. Agora as pessoas podem concordar. O que o faz ter a opinião de que terá sido o racismo? Ah! aí está o problema! Porque é muito difícil dizê-lo, mas é o que aconteceu. Porque os factos são factos. Quem dirigiu a repressão em Angola foram mestiços. Foram maioritariamente mestiços. São mestiços que planificaram isso. Para mim, são mestiços. E quem viveu em Angola sabe a realidade, sabe que é isso que se passou. Agora, usaram o Presidente Neto, como escudo. Instrumentalizaram o Presidente Neto. Agora, se ele se deu conta, isso é um problema dele. Mas penso que ele deu-se conta. Por quê? Porque eu tive um encontro com a dona Maria Eugénia, viúva do Presidente Neto. Tive uma reunião com ela em 2011, a pedido dela. Esta reunião foi intermediada pelo antigo primeiro-ministro Marcolino Mouco. Um encontro muito frutífero. Ela foi com o meu livro, a primeira versão. Foi com o meu livro para me fazer perguntas. Fez uma série de perguntas e eu respondi. E ela, no fim, diz assim, "coitadinho, o homenzinho, fizeram tudo sem ele saber e o homem sofreu até morrer". No encontro que ela teve comigo, estava ela, esteve um indivíduo chamado Amarildo Vieira Dias e estava a filha, a doutora Irene Neto. Se elas ouvirem, podem confirmar, em 2011. Eu tenho uma grande admiração pelo Presidente Neto, mas não posso perdoar o que ele fez. Então, aquela ideia de uma divisão entre nitistas e netistas faz sentido ou não? Não faz sentido. Isso está no livro que eu escrevi. Na minha perspectiva, aquilo é um falso problema. Eles manipularam de tal forma o Presidente Neto para influenciar a opinião pública nacional e internacional de que a luta do Nito (Alves) era contra o (Agostinho) Neto. Mas não, não é verdade. É falso dizer que havia netismo e nitismo, como se o Nito fosse adversário do Neto. Não, é mentira! Isto não é verdade. A verdade é que o Neto, naquela altura, naquela conjuntura,era uma peça fundamental e qualquer uma das alas queria tê-lo do seu lado. E venceu a área que tinha o Neto do seu lado. Porque o Neto, na altura decisiva da contenda, bandeou-se para o lado da ala que reprimiu. É por isso que eu disse que o problema resvala no racismo. Não vale a pena escondermos. Quem são os gajos que dirigiram a repressão? Lúcio Lara, Igo Carreira, Onambwé, Costa Andrade "Ndunduma", Hermínio Escórcio, todos eram mestiços!. Para quê esconder? É verdade que tinha lá uns pretinhos, mas não tinham aquilo que se chama o domínio do facto. Quem dirigiu a repressão são essas gentes. Isto eu não escondo. É uma realidade. Os factos são factos. E todo mundo sabe disso. Agora, as pessoas podem não concordar comigo. Eu sempre disse, e neste meu livro está lá, o problema do 27 de maio não é ideológico, na minha perspectiva. O problema do 27 de maio é político, é profundo. Já vem da essência do próprio MPLA. Quem fundou o MPLA? Isto não vale a pena esconder. É a minha perspectiva. Eu sou um homem livre. Exprimo aquilo que penso. Agora, posso estar errado, mas têm que me provar o contrário. No campo onde esteve preso, havia pessoas que morriam por causa dos maus-tratos, mas uma grande parte dos mortos era por causa da doença. Sim, a maior parte que morreu no campo, está no livro, era por doenças. Havia um ou outro... Tortura havia ali. (Mesmo sobre) Aqueles gajos, indivíduos que iam roubar mandioca. Chegou uma altura em que a situação estava de tal forma insustentável... O ser humano tem instinto de sobrevivência... Começaram a ir para as lavras roubar as mandiocas. Quando voltavam, aquilo era uma tortura que não era brincadeira. Eram postos nus, e o chefe do campo, com a mulher a assistir, pegava num cacete e batia no pénis. O pénis ali a inchar e a sangrar. Todo mundo a ver, ele nu. Aquilo não era coisa de brincadeira. É o que me levou a escrever o livro. Eu dizia assim: Epá, eu nunca vi uma coisa dessa. Epá, mas é mesmo o MPLA que está a fazer isso? O MPLA vai criar um campo destes? O MPLA que diz que é o povo, e o povo é o MPLA, vai-lhe dar na cabeça para criar um campo desta magnitude? Por isso é que esse tipo de coisas que estão aí a fazer, isso não é reconciliação. Isso não é reconciliação, não é nada. Pela gravidade do assunto, é um assunto que tem que ser bem... Não é só vir com um papelzinho, olha, peço desculpa. Não, aquilo é formal. É um bom passo. Mas agora tem que ir ao fundo do problema. Tem de haver responsabilização política. Pode não ser criminal, ninguém precisa disso. Mas responsabilização política tem de haver. Só assim poderá haver reconciliação. Caso contrário, não há. É assim no Chile, é assim no Brasil. É assim aqui. Aqui, os da PIDE têm mais espaço aqui? Os gajos que fizeram a PIDE aqui têm espaço? Não pode. São cidadãos, vivem ali, mas não tem possibilidade nenhuma de aparecer. Nós em Angola, não. Estão a condecorar até verdugos. Os próprios gajos que mataram, os algozes, estão a ser condecorados. Isto é sério? É assim que se faz? É um prémio pelas matanças que levaram a cabo? Em vez de se criar uma comissão da verdade para se explorar bem, se determinar bem as responsabilidades, e para que uma situação do género não se volte a repetir, estão a ser condecorados. Isto é sério? Por amor de Deus, pá! Só no meu país. Mas eu, como sobrevivente, como angolano que dei o meu melhor nesse país, vou lutar até as últimas consequências. Ainda que me matem. Se quisermos uma verdadeira reconciliação nacional, teremos que ir buscar as causas profundas que estiveram na base disso. O que é que sugeria para que, realmente, essa reconciliação nacional acontecesse? O que eu proponho é a criação de uma comissão da verdade, até podem chamar outro nome qualquer, para primeiro descobrir quem foram os indivíduos que assassinaram aqueles comandantes que apareceram no dia 21 nas Barrocas do Sabizanga. Esse é o ponto de partida. Porque é a partir dali, deste facto bárbaro, que o Presidente Neto veio a público dizer que não perdia tempo com os julgamentos. Não haverá perdão nem... Isso vem em letras grossas. Aliás, escritas pomposamente pelo Costa Andrade "Ndunduma". Que depois inventou mais uma outra célebre frase, "É preciso bater no ferro quente", numa alusão para instigar a matança que já estava a ser levada a cabo. Em função desta frase do Presidente Neto, "Não vamos perder tempo com os julgamentos". Por quê? Por causa daqueles comandantes. Então é preciso saber quem foram as pessoas que assassinaram aqueles comandantes. Foram os fraccionistas? Duvido muito. Até por uma questão de lógica. Se o golpe falhou às 11 horas, mais ou menos às 11 horas, 11 e meia, já as tropas cubanas tomaram a cidade toda. E os próprios fraccionistas já estavam em demandada. Como é que tiveram tempo, durante a noite, para assassinar, meter num carro, numa Kombi, e ir meter (os corpos) alí nas barrocas? Por amor de Deus, pá! Isso é uma questão de lógica. Tem de haver alguma estratégia. Agora, temos que saber quem foram. A gente sabe quem são. A gente sabe! Mas a minha opinião vale o que vale. Por isso é que tem, mesmo, que haver uma comissão da verdade. Olha, se lerem o livro do Nito Alves, nesse livro, tem lá muita carga ideológica. Purga e aquela carga ideológica está lá. E vão às informações que o livro tem. Há uma página 172 ou 173, está lá tudo. Aquelas reuniões que eram levadas a cabo na casa do Júlio de Almeida, era reunião de quê? Era para fazer o quê? Está lá tudo. Matrículas todas, as pessoas que iam lá frequentar. Vamos lá, só ver. Ali temos um bom ponto de partida. Agora, se querem que as pessoas todas que estavam envolvidas nesse processo trágico, morram todas para depois não serem responsabilizadas, isto não é reconciliação. Com toda sinceridade, não é! Qual é o impacto que o drama do 27 de Maio de 1977 ainda tem, nos dias de hoje, na sociedade angolana? Basta ver o país como está. Tão simples quanto isso. Isso não é uma questão de romantismo, é uma questão de realismo. O MPLA inflectiu para um rumo depois do 27 de Maio. O MPLA não é mais o mesmo. E a prova está ali, hoje, no que temos. Que MPLA temos hoje? Que MPLA temos hoje? Os melhores patriotas que o MPLA teve na sua vida são aqueles que foram trucidados no 27 de Maio. Não me venham lá com outras teorias. São esses que foram mortos no 27 de Maio. Hoje só temos aí os escroques! Indivíduos mais ligados para a riqueza. Não é?! Todos eles são ricos. São milionários. Têm casa aqui, dupla nacionalidade. Todos eles. Que patriotismo é esse? Eles é que andaram a instigar esses miúdos todos a virem para aqui. Porque copiam. Um verdadeiro patriota pensa no seu país! Investe lá! Mas eles todos vêm aqui e morrem aqui. Depois é que vão lá ser enterrados. Ou não é? Esse é patriotismo de quê? Podem ser tudo menos patriotas. Se é que têm noção do que significa patriotismo? Portanto, este é o impacto do 27 de Maio. O MPLA está completamente descaracterizado porque os melhores quadros que eles tiveram, os melhores patriotas, são esses que foram mortos no 27 de maio. Nisso não tenho dúvidas. Mesmo as pessoas que participaram nesta repressão têm noção disso, reconhecem. Hoje O MPLA está descaracterizado. Isto não é romantismo do Michel, não, é um facto. Está aí, palpável. Olha como é que o MPLA está hoje, completamente desacreditado. Acha que ainda é possível com o MPLA no poder alcançar essa verdade que o Michel defende, que o Michel procura? Eu acredito no ser humano. É uma questão de vontade política. Ainda é possível, vão a tempo. Mas se não for possível, vão ser forçados a fazê-lo. A reconciliação só pode passar por este caminho. Olha, é uma questão de filosofia de vida, Luís Guita. A filosofia de vida nos ensina que não se constrói um edifício a partir do tecto. Os edifícios se constroem a partir da base. O que é que se faz primeiro? Criam-se os alicerces. Depois, criam-se os pilares para sustentar o edifício. Olha, a CIVICOP está a fazer exactamente o contrário. Está a começar por cima para depois terminar em baixo. Não se dá certidão. Certidões, ossadas, é um processo que vai culminar lá. Depois até se pode erigir um monumento. Mas primeiro temos que ir às raízes, àquilo que esteve na base do 27. O que é que deu para matarem tanta gente? Isso é que é fundamental. Se a gente discutir isso, chamar as pessoas à razão, confessarem ali na comissão o que é que fizeram, porquê que fizeram, o caso morre aí. Nós estamos todos disponíveis para perdoar. Sem isso, nada feito. Está a acontecer a reedição do livro "Nuvem Negra", que o Michel escreveu sobre o drama do 27 de Maio de 1977. No poder, em Angola, já está a chegar uma nova geração, pessoas que, algumas, ainda nem sequer tinham nascido quando isto aconteceu. Qual a importância que este tema seja também dado a conhecer com profundidade a essa nova geração? Por isso é que se escreveu o livro. É para que eles leiam. Vão ler o que eu escrevi, vão ler a opinião das outras pessoas que também escreveram, porque não serei o único que escreveu sobre esta matéria, e eles próprios, depois, vão chegar a uma conclusão. Eu estou a deixar aqui um registo, é um legado. No fim do texto está lá escrito: "Para que as gerações vindouras saibam o que é que se passou. Para que não se silencie e casos do género não se repitam". Agora, eu não estou a dizer à juventude que eles têm que abraçar aquilo que está lá escrito. Não, isso é uma ferramenta de apoio para que eles reflitam sobre o que é que se passou neste país. Para que coisas do género não voltem a acontecer. O que eu quero é que se faça a justiça e que o governo angolano pense, repense, que leia o sinal do tempo. Vai a tempo de inflectir o rumo que ele está a seguir com este processo de 27? Porque o processo de 27 não morre assim. É a verdade. De resto, eu sinto-me bem e sou agradecido, mais uma vez, à RFI por me entrevistar, porque eu nunca tive espaço lá em Angola, é um pouco difícil, senão nas rádios privadas. Nas rádios públicas nem é pensado passar isto, porque eles não fazem, por razões óbvias. O livro termina mesmo com uma frase que é "Que se faça justiça". Quem julga? Essa justiça não é a justiça formal dos tribunais, é a justiça do povo, da juventude, da geração que está para vir. Aliás, uma das passagens deste livro do Michel faz referência ao povo e à maneira como o povo olhou para vós, prisioneiros, no momento em que estavam no Luau... Sim!! ... e escreveu, "até ao anoitecer, as velhas, e mesmo os jovens camponeses, traziam produtos das suas lavras como mandioca, tomate, cebola, batata e ervas. Foi um gesto de profunda sensibilidade e solidariedade que me marcou profundamente e que jamais esquecerei. Este comportamento, por parte do povo, desde o campo, até nesse dia, no Luau, ajudou-me a consolidar o princípio segundo o qual Os povos nunca são maus". Sim! Os povos nunca são maus! Maus são os políticos. Os povos nunca são maus, ó Luís. Os povos nunca são maus. É exactamente pela vivência que eu tive. Esta vivência dramática que me marcou para toda a vida. Eu estou a fazer 70 anos. Mais um ano ou dois anos, você vai ouvir dizer ... e pensar ... entrevistei aquele jovem, já foi. Mas eu deixo esse registo para a eternidade. Morro eu, mas o meu livro não. As minhas ideias vão ficar sempre. Por causa disso, os povos nunca são maus. Eu nunca digo que o povo português é mau. Nem digo que o povo russo é mau. Não! Maus são os políticos que se servem dos povos para gizar um projecto que não é aquele que o povo quer. Isto é que é verdade!
O programa Meio-Dia em Brasília desta terça-feira, 10, fala sobre a continuidade dos depoimentos no Supremo Tribunal Federal (STF) dentro da ação penal que apura a tentativa de golpe de Estado no país.Foram ouvidos o almirante Almir Garnier, o ex-ministro Anderson Torres e o general Augusto Heleno, ex-GSI. Além disso, o programa também aborda a crise do aumento do IOF e fala sobre as novas peripécias de Greta Thunberg.Meio-Dia em Brasília traz as principais notícias e análises da política nacional direto de Brasília. Com apresentação de José Inácio Pilar e Wilson Lima, o programa aborda os temas mais quentes do cenário político e econômico do Brasil. Com um olhar atento sobre política, notícias e economia, mantém o público bem informado. Transmissão ao vivo de segunda a sexta-feira às 12h. Apoie o jornalismo Vigilante: 10% de desconto para audiência do Meio-Dia em Brasília https://bit.ly/meiodiaoa Siga O Antagonista no X: https://x.com/o_antagonista Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp. Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais. https://whatsapp.com/channel/0029Va2SurQHLHQbI5yJN344 Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br
Ela se formou em jornalismo e se especializou em moda e estilo de vida. Foram anos na mídia tradicional, chegando ao comando nas revistas mais relevantes do setor: Glamour e Vogue. Essa é Mônica Salgado, que antes de migrar pra internet ainda trabalhou na TV aberta.E se tem uma coisa que Mônica não tem é medo. Medo de falar e de se posicionar, mesmo que sua opinião fuja do senso comum. Ela se tornou uma referência importante e relevante ao comentar política nas redes sociais de forma contundente, e tem feito enorme sucesso com sua criatividade e suas análises. Então solta o play e conheça mais sobre ela!
Episódio do dia 10/06/2025, Quais foram os papeis dos pais de Jesus? Apresentação: Itamir Neves, André Castilho e Renata Burjato. QUAL É O PAPEL DE MARIA E JOSÉ NA CRIAÇÃO DE JESUS, E COMO SUAS VIDAS ÍNTIMAS E RELACIONAMENTOS REFLETEM OS PRINCÍPIOS BÍBLICOS SOBRE FAMÍLIA E PARENTALIDADE?See omnystudio.com/listener for privacy information.
Hoje falamos sobre todo o tipo de terapias que já experimentei ao longo do meu processo. Certamente haverá muito para explorar, mas tudo a seu tempo.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A Rede de Áreas Marinhas Protegidas nos Açores foi criada com uma abordagem inovadora, definindo 17 objectivos de conservação para beneficiar todo o espaço marítimo da região, especialmente as áreas de actividade pesqueira. É este exemplo de compromisso com a conservação marinha que o arquipélago vai levar à conferência das Nações Unidas que começa esta segunda-feira, 9 de Junho, na cidade francesa de Nice. Criada com uma abordagem inovadora, a Rede de Áreas Marinhas Protegidas dos Açores define 17 objetivos de conservação que beneficiam todo o espaço marítimo da região, especialmente as áreas de actividade pesqueira. A rede visa proteger 30% do mar dos Açores, garantindo a conservação de ecossistemas e montes submarinos importantes, como explicou à RFI Andriano Quintela, biólogo na ong Blue Açores. "Foram definidos 17 objectivos de conservação e identificados para criar uma Rede de Áreas marinhas protegidas que fosse capaz de criar benefícios para todo o espaço marítimo do Mar dos Açores e para as áreas onde efectivamente pode haver actividade de pesca. Portanto, pela escala e pela forma como as áreas foram definidas, estamos convictos de que estas áreas podem criar benefícios para todo o espaço marítimo e não só para as áreas dentro das áreas, Existe uma certa prevenção para que depois se possa voltar à actividade pesqueira", defendeu. O processo baseou-se em mais de 40 anos de pesquisa científica, compilada no chamado "Blue Paper", que orientou a identificação das áreas prioritárias. Houve também um trabalho de co-criação com comunidades locais e partes interessadas, buscando soluções conjuntas que cumprissem os objetivos científicos, lembrou Andriano Quintela."Mais de 40 anos de investigação científica de excelência que foi feita nos Açores e continua a ser feita. Compilou-se essa informação e produziu-se um relatório, que é o que nós chamamos o Blue Paper, um processo de planeamento sistemático de conservação, onde, com base nesta informação, se identificam as áreas prioritárias para a conservação", detalhou.O mar é um elemento central da identidade açoriana, despertando paixões e unindo pessoas. O programa aposta na participação cívica e na literacia ambiental, reconhece Ana Monteiro, responsável pelo envolvimento da comunidade e suporte ao programa Blue Azores. "O mar dos Açores é o nosso factor mais identitário, mas também é o elemento mais unificador. Nunca se falou tanto do mar como se fala hoje. Penso que o programa também trouxe essa grande discussão e acreditamos que proteger o mar só faz sentido se for também com as pessoas. O nível de literacia e de participação cívica tem sido um dos pilares do programa e hoje em dia temos mais de 40 organizações mapeadas. O envolvimento das pessoas é crescente", sublinhou. Ana Monteiro considera que apesar das resistências naturais à mudança há um reconhecimento crescente da importância da protecção marinha, inclusive entre pescadores, que percebem as mudanças nos recursos naturais."Creio que estamos a atravessar também uma fase de mudança e todas as mudanças geram resistência. Se nós virmos, por exemplo, quando acabou a caça à baleia nos Açores, nos anos 80, houve um período de transição que foi muito polémico e de grande tumulto social. Mas hoje em dia percebemos que a protecção das baleias gera muito mais benefício económico do que gerava a caça à baleia. Os pescadores perceberam que é preciso fazer qualquer coisa para proteger o nosso mar", acrescentou.A conservação e o uso sustentável dos oceanos vão estar em debate na terceira Conferência das Nações Unidas, que decorre em Nice até 13 de Junho. Os Açores vão ser apresentados como caso de sucesso ao nível das Áreas Marinhas Protegidas.
Milton Teixeira conta como, em 4 de junho de 1950, o Brasil conheceu a televisão com a primeira transmissão experimental da TV Tupi, em São Paulo. Tudo improvisado, com padres cantando, artistas de rádio e 38 aparelhos espalhados pela cidade — cada um cercado de dezenas de curiosos. No ano seguinte, em 20 de janeiro de 1951, nascia a TV Tupi do Rio, no prédio do antigo cassino da Urca, onde hoje funciona uma escola de design. Foram 30 anos de história, com programas inesquecíveis como Chacrinha e Flávio Cavalcanti.
Quem o diz é o autarca de Valongo . Foram deixados mais de duas dezenas de bidões numa mata em Alfena, carregados de resíduos tóxicos.O caso já está a ser investigado. Edição de Cláudia Costa.
Foram 18 meses de preparação. A Ucrânia lançou, no fim de semana, um ataque sem precedentes a bases militares russas em 5 diferentes regiões. Com 117 drones acionados remotamente, aviões de guerra da Rússia foram atingidos. O surpreendente: os drones estavam camuflados em caminhões estacionados em solo russo, posicionados estrategicamente perto dos alvos. E ainda mais surpreendente: os drones custaram apenas US$ 500 dólares cada, e causaram um prejuízo de US$ 7 bilhões de dólares, segundo o governo ucraniano. Tudo foi feito às vésperas de uma reunião que buscou um cessar-fogo entre os governos de Moscou e de Kiev. Nesta segunda-feira (2), autoridades dos dois países se sentaram para negociar em Istambul, na Turquia. Os dois países concordaram em trocar prisioneiros e corpos de 6 mil soldados de cada lado, mas não avançaram em uma trégua concreta e duradoura. Para explicar o status do conflito após mais de três anos de guerra e o momento das negociações, Natuza Nery conversa com Feliciano de Sá Guimarães, professor do Instituto de Relações Internacionais da USP. Ele analisa as estratégias da Ucrânia, um dos principais fabricantes de drones do mundo no momento. Para Feliciano, o ataque “dificilmente foi feito sem a inteligência dos EUA”. O professor também expõe o que é preciso para que os dois países cheguem a um acordo prolongado de paz.
Um encontro cheio de inspirações e sensibilidade.A cantora Zizi Possi, 69 anos, nos trouxe lindas histórias da sua vida e da sua carreira cheia de sucessos. Uma das vozes mais importantes da música brasileira abriu o coração falando do seu processo de amadurecimento e os aprendizados do tempo. Ao lado dela o psicóiogo Alexadre Coimbra,51 anos, autor de 5 best-sellers, nos falou sobre a sociedade da performance e a importância de aprender a desistir. Entendendo que desistir é humano.Humano, na verdade foi a palavra que marcou este episódio.Foram quase 90 minutos de um papo que passou voando sob o comando de Candice Pomi.Um episódio pra ver e rever. O Tantos Tempos está disponível no Youtube e nas plataformas de áudio como Spotify e Apple Podcast. Se você gosta do Tantos Tempos e quer apoiar este projeto pode colaborar com a gente se tornando membro do Tantos Tempos no Youtube.O Podcast Tantos Tempos é uma ideia original da Orson Podcast com produção da RFN Audiovisual e Lucha Libre Audio. Gravado na RFN Audiovisual em São Paulo.Apresentação: Candice Pomi @beyond.age Idealização e roteiro: Carol Soutello, Aaron Sutton e Paulinho Corccione Direção de arte/direção de produção: Raul Ferreira NetoCoordenação de Audio: Paulinho Corcione e Thacio Palanca Produção Executiva: Cristina Horowicz Produção de convidados : Sula VlachosConte pra gente o que achou do episódio
Operação “Teia de Aranha”, foi planejada por cerca de um ano e meio e transportou secretamente quase 120 drones para dentro do território russo. Foram destruídas ou danificadas pelo menos 41 aeronaves entre bombardeiros, aviões de alerta e transporte militar. E mais:- Rússia e Ucrânia têm encontro marcado hoje em Istambul, para discutir cessar-fogo e outros pontos. A expectativa é que não haja avanços concretos, devido às posições inflexíveis de ambas as partes- Na Polonia, o nacionalista Karol Nawrocki foi eleito presidente com 50,89% dos votos, tendo o apoio pelo partido conservador Lei e Justiça- Duas pessoas morreram e mais de 200 ficaram feridas durante as celebrações da vitória do Paris Saint-Germain na Champions League- YouTubers estão sendo investigados e acusados por criar e divulgar vídeos falsos envolvendo políticos na Coreia do Sul Notícias em tempo real nas redes sociais Instagram @mundo_180_segundos e Linkedin Mundo em 180SegundosFale conosco através do mundo180segundos@gmail.com
O Manhã Brasil desta segunda (32), com o jornalista Mauro Lopes como âncora, tem os seguintes destaques: 1) Lula fez neste domingo uma declaração de amor a Hugo Motta durante congresso do PSB que consagrou João Campos como presidente da sigla que. "Independentemente do seu partido, o seu comportamento, e a sua eleição como presidente da Câmara, é a demonstração de que, dentre tantas coisas ruins que nós vivemos, começam a acontecer coisas boas", disse Lula. "Quero que você saiba que os partidos de esquerda neste País vão lhe tratar como jamais alguém imaginou que pudessem tratar um presidente da Câmara que pertence a outro partido político", completou o presidente, em meio à mais nova crise do governo, sobre o IOF; 2) Aumenta o clamor mundial em defesa do povo de Gaza. Foram impressionantes os protestos da torcida do PSG na final da Champions League. Enquanto isso, o governo brasileiro restringe-se a discursos de condenação a Israel sem qualquer consequência práticaPessoas convidadas:Andressa Oliveira Soares, advogada de direitos humanos e coordenadora para América Latina e Caribe do Comitê Nacional Palestino do BDSRicardo Fagundes Leães, graduado em Relações Internacionais, mestre e doutor em Ciência Política. Atua como pesquisador no Departamento de Economia e Estatística da Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão do Estado do Rio Grande do Sul, onde estuda temas estratégicos de interesse do Estado. Também é professor de Relações Internacionais na ESPM, com foco em política internacional, geopolítica e economia global. É criador e apresentador do canal "Ricardo Leães – O Mundo ao seu Alcance", no YouTube, no qual divulga conteúdos analíticos sobre temas internacionais para o público em geral
Depois de um mês a acompanhar a Missão SIGA, Anthony Vincent finalmente veio a estúdio contar-nos tudo sobre ter corrido Portugal de norte a sul. Foram 900km.
Você diz que não sente raiva. Mas o seu corpo lembra.Neste episódio, vamos olhar com profundidade para a raiva escondida atrás do sorriso. A raiva que virou enxaqueca, tensão, explosão. Aqui, ela ganha espaço para ser compreendida, acolhida e, enfim, liberada.
Convidado: Ivan Mario Braun (@ivanmariobraun) Mestre e doutor pela FMUSP, psiquiatra e psicoterapeuta Um perigo disfarçado de euforia. Dados do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime apontam que, em 2022, quase 300 milhões de pessoas no mundo já fizeram uso de algum tipo de droga. E os números só aumentam... Foram 20% a mais, na comparação com a década anterior. 30 milhões já experimentaram derivados de anfetamina e 60 milhões, de opioides. O Pauta e Prosa #20 – Drogas e Diversão discute os perigos do uso recreativo e indiscriminado de substâncias ilícitas e medicamentos estimulantes, principalmente em festas e outras ocasiões sociais. O meu convidado é o psiquiatra e psicoterapeuta Ivan Mario Braun, mestre e doutor pela FMUSP, que se dedica especialmente ao tratamento da dependência química, tabaco, álcool e outras drogas. Créditos: Contribuíram para a realização deste episódio: Pauta: Thiago Lacerda Produção: Mariana Costa Videomaker: Gilese Sartini Iluminação: Rafhael Felix Sonoplastia: Renan Ramos Estagiário de Mídias: Pedro Silveira Apresentação e Roteiro: Valeska Quintela
Nessa edição de hoje do nosso podcast Em Ponto vamos falar sobre os primeiros treinos livres para o GP da Espanha, que acontece nesse final de semana!E mais: Hamilton nega crise; Escolha incomum de pneus para o GP da Bélgica; Câmara é pole de novoApresentação: Carlos Garcia e Gabriel Gavinelli.
A presença de capivaras às margens do final do Arroio Dilúvio, no bairro Praia de Belas, em Porto Alegre, gera curiosidade entre a população. A principal hipótese é que os animais tenham sido trazidos pela enchente que atingiu o RS no ano passado. O Direto ao Ponto aborda como a fauna e flora são afetadas pela tragédia climática no território gaúcho e como nós humanos podemos ter uma coexistência harmoniosa com o ecossistema. O entrevistado é o professor do Programa de Pós-Graduação em Qualidade Ambiental da Universidade Feevale, Marcelo Pereira de Barros. A apresentação é de Lucas Eliel.
Antônio da Luz apontou no Conexão Campo Cidade desta semana como os contingenciamentos têm afetado os agricultores do país e chega ao Plano Safra
Em 1986, Michaella Welch, de 12 anos, e Jennifer Bastian, de 13, foram brutalmente assassinadas, com apenas meses de diferença. Foram necessárias mais de três décadas — e avanços decisivos na tecnologia de DNA — para que a justiça finalmente batesse à porta de suas famílias.Produção: Crimes e Mistérios BrasilNarração: Tatiana DaignaultEdição: Tatiana DaignaultPesquisa e Roteiro: Tatiana Daignault Fotos e fontes sobre o caso você encontra aquiO Café Crime e Chocolate é um podcast brasileiro que conta casos de crimes reais acontecidos no mundo inteiro com pesquisas detalhadas, narrado com respeito e foco nas vítimas.Não esqueça de se inscrever no podcast pela sua plataforma preferida, assim você não perde nenhum episódio. Siga-nos também em nossas redes sociais:Instagram Facebook X AVISO: A escolha dos casos a serem contados não refletem preferência ou crítica por qualquer posição política, religião, grupo étnico, clube, organização, empresa ou indivíduo.
I read from foram to forebearance. The word of the episode is "foramen magnum". https://en.wikipedia.org/wiki/Foramen_magnum The movie I mentioned was "Lost Highway". https://www.imdb.com/title/tt0116922/ Use my special link https://zen.ai/thedictionary to save 30% off your first month of any Zencastr paid plan. Create your podcast today! #madeonzencastr Theme music from Jonah Kraut https://jonahkraut.bandcamp.com/ Merchandising! https://www.teepublic.com/user/spejampar "The Dictionary - Letter A" on YouTube "The Dictionary - Letter B" on YouTube "The Dictionary - Letter C" on YouTube "The Dictionary - Letter D" on YouTube "The Dictionary - Letter E" on YouTube "The Dictionary - Letter F" on YouTube Featured in a Top 10 Dictionary Podcasts list! https://blog.feedspot.com/dictionary_podcasts/ Backwards Talking on YouTube: https://www.youtube.com/playlist?list=PLmIujMwEDbgZUexyR90jaTEEVmAYcCzuq https://linktr.ee/spejampar dictionarypod@gmail.com https://www.facebook.com/thedictionarypod/ https://www.threads.net/@dictionarypod https://twitter.com/dictionarypod https://www.instagram.com/dictionarypod/ https://www.patreon.com/spejampar https://www.tiktok.com/@spejampar 917-727-5757
O Sport completa dois meses sem vencer na temporada em crise dentro de campo e tentando mudar as coisas fora dele. Foram apresentados os novos nomes da diretoria de futebol, o diretor geral, Enrico Ambrogini, e o executivo, Thiago Gasparino, além de confirmada a saída do vice-presidente Guilherme Falcão. Em meio a isso, o presidente Yuri Romão recebe cobranças do Conselho Deliberativo. E na Série A, o time tenta sua primeira vitória domingo, contra o Inter, com o técnico António Oliveira ainda precisando mostrar serviços após duas partidas.
Confira nesta edição do JR 24 Horas: Policiais civis do Pará foram, nesta quinta-feira (22), às ruas em uma grande ação contra vários crimes. Mais de mil agentes participaram da operação. Foram emitidos mais de 300 mandados judiciais e ao menos 210 pessoas foram presas até o momento. As prisões aconteceram em várias cidades do estado, além de Brasília (DF), Manaus (AM) e Curitiba (PR). Eles são suspeitos de crimes como roubo, furto e tráfico de drogas. Celulares, dinheiro, máquina de cartão e drogas foram apreendidos. E ainda: Avião cai sobre casas em San Diego, nos EUA; duas pessoas morrem e oito ficam feridas.
A Telstra afirma que desde 2021 todas as chamadas comuns, locais e nacionais, para números fixos e celulares australianos são gratuitas em cerca de 15 mil telefones públicos do país. "Só no ano passado, os australianos fizeram cerca de 25 milhões de chamadas gratuitas, incluindo mais de 300 mil para o Triplo Zero e outras linhas de apoio em caso de crise", afirma Teresa Corbin, do serviço de defensoria ao cliente da Telstra.
Papa Leão XIV faz acenos tanto a conservadores quanto a liberais na primeira semana de sua gestão.Meio-Dia em Brasília traz as principais notícias e análises da política nacional direto de Brasília. Com apresentação de José Inácio Pilar e Wilson Lima, o programa aborda os temas mais quentes do cenário político e econômico do Brasil. Com um olhar atento sobre política, notícias e economia, mantém o público bem informado. Transmissão ao vivo de segunda a sexta-feira às 12h. Não espere mais, assine agora e garanta 2 anos com 30% OFF - últimos dias. 2 anos de assinatura do combo O Antagonista e Crusoé com um super desconto de 30% adicional* utilizando o voucher 10A-PROMO30 Use o cupom 10A-PROMO30 e assine agora: meio-dia ( https://bit.ly/promo2anos-meiodia) (*) desconto de 30% aplicado sobre os valores promocionais vigentes do Combo anual | Promoções não cumulativas com outras campanhas vigentes. | **Promoção válida só até o dia 31/05
Confira nesta edição do JR 24 Horas: Uma grande investigação da Polícia Federal resultou na prisão de ao menos 44 suspeitos de abuso sexual contra crianças e adolescentes em várias partes do país. Os crimes aconteciam pela internet. Cerca de 600 policiais civis e federais participaram da operação. Além das prisões, foram cumpridos 130 mandados de busca e apreensão. O objetivo da ação é identificar e responsabilizar pessoas que armazenam, compartilham, produzem e comercializam material relacionado a abusos infantis. E ainda: Operação contra crimes de ódio na internet termina com apreensão de cinco adolescentes.
O plenário da Câmara aprovou, na quarta-feira, 7, a suspensão da ação penal contra o deputado Alexandre Ramagem (PL) no caso da trama golpista. Foram registrados 315 votos a favor e 143 contrários ao parecer do relator sobre o pedido do PL, Alfredo Gaspar (União-AL), além de quatro abstenções.O parecer do relator, deputado Alfredo Gaspar (União-AL, traz um projeto de resolução que suspende a ação em relação a todos os crimes imputados ao parlamentar.O documento diverge do ofício enviado pelo presidente da Primeira Turma do STF, ministro Cristiano Zanin, ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), em abril.Felipe Moura Brasil, Duda Teixeira e Ricardo Kertzman comentam:Papo Antagonista é o programa que explica e debate os principais acontecimentos do dia com análises críticas e aprofundadas sobre a política brasileira e seus bastidores. Apresentado por Felipe Moura Brasil, o programa traz contexto e opinião sobre os temas mais quentes da atualidade. Com foco em jornalismo, eleições e debate, é um espaço essencial para quem busca informação de qualidade. Ao vivo de segunda a sexta-feira às 18h. Não espere mais, assine agora e garanta 2 anos com 30% OFF - últimos dias. 2 anos de assinatura do combo O Antagonista e Crusoé com um super desconto de 30% adicional* utilizando o voucher 10A-PROMO30 Use o cupom 10A-PROMO30 e assine agora: papo-antagonista (https://bit.ly/promo-2anos-papo) (*) desconto de 30% aplicado sobre os valores promocionais vigentes do Combo anual | Promoções não cumulativas com outras campanhas vigentes. | **Promoção válida só até o dia 31/05
Nossos sócios Gabriel Abelheira, Tomás Goulart e Sarah Campos debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo. No cenário internacional, o Fed manteve a taxa de juros americana inalterada, como amplamente esperado, reforçando que não há urgência para definição dos próximos passos, que dependerão dos dados econômicos. Foram divulgados também dados de atividade (ISM de serviços), que subiram marginalmente no mês. No âmbito das tarifas, foi anunciado acordo entre EUA e Reino Unido. E lá, o BoE também se reuniu, reduzindo a taxa de juros em 0,25%, também conforme a expectativa. Por fim, foram divulgados dados de balança comercial da China, demonstrando exportações ainda firmes – apesar do recuo com os EUA, houve aumento de fluxo com outros países asiáticos, reforçando a hipótese de que esteja ocorrendo triangulação. No Brasil, o Copom optou por elevar a taxa de juros em 0,50%, tornando o balanço de riscos para a inflação simétrico, mas com projeção para 2026 ainda elevada (3,6%). De dados econômicos, foi divulgado o IPCA, em linha com o esperado; e a produção industrial, demonstrando que a atividade segue sustentada. No âmbito político, o caso das fraudes do INSS segue repercutindo, podendo trazer impactos fiscais e de popularidade para o governo. Foram divulgados resultados corporativos, com destaque para os bancos, que foram bem recebidos pelos investidores. Nos EUA, os juros abriram (vértice de 10 anos +7 bps), e as bolsas fecharam com variações menos relevantes – S&P 500 -0,47%, Nasdaq -0,20%, Russell 2000 +0,12%. No Brasil, os vértices mais curtos abriram (jan/26 +11 bps), enquanto os mais longos fecharam (jan/31 -29 bps); o Ibovespa subiu 1,02% e o real ficou estável. Na próxima semana será importante acompanhar a divulgação da ata do Copom, dados de atividade aqui (PMS e PMC) e nos EUA (vendas no varejo), dados de inflação nos EUA, e possíveis negociações entre China e EUA. Não deixe de conferir!
Em 2023, uma decisão unânime dos ministros do Supremo Tribunal Federal determinou que o Congresso redistribuísse as 513 vagas da Câmara com base nos dados do Censo de 2022 – o número de deputados é proporcional à população de cada estado. O STF deu até o dia 30 de junho deste ano para que a redistribuição fosse feita. Caso contrário, o TSE deveria fazer a redivisão. Com a aproximação do prazo final, a Câmara aprovou na última terça-feira (6), um projeto que amplia de 513 para 531 o número de deputados federais. Foram 270 votos a favor e 207 contra. Agora, o texto segue para o Senado. Para explicar os impactos políticos e econômicos do projeto, Natuza Nery recebe Lara Mesquita. Doutora em Ciência Política e professora na Escola de Economia da FGV de São Paulo, Lara detalha o que prevê o projeto e analisa se ele corrige, ou não, distorções de representatividade na Câmara dos Deputados.
A Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira, 7, projeto que suspende processo penal por tentativa de golpe contra o deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ) no Supremo Tribunal Federal (STF). A decisão também beneficia o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e os outros 32 denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por atos golpistas. A proposta foi aprovada com amplo apoio dos partidos do Centrão e da oposição. Foram 315 a favor e 143 contra. Mas a última palavra deve ser do STF que já deu indicações de que não vai acatar a decisão dos deputados. "A emenda é muito mais grave que só a defesa do deputado porque é declaração de guerra da Câmara contra o STF, tendo no olho do furacão o ex-presidente Jair Bolsonaro e o julgamento pela tentativa de golpe de Estado na Corte - que vai reagir. Os deputados usam Ramagem e os criminosos do 8 janeiro para favorecer Bolsonaro. É um recado, também, contra o Governo Lula; um momento de tensão institucional e ameaça ao equilíbrio entre os poderes", avalia Cantanhêde.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A história de Julio e Andrey começa no meio do caos. Uma vida que parecia prestes a se desfazer encontrou um novo sentido com a chegada de um menino com síndrome de Down, que, sem saber, salvou quem o salvaria.Julio saiu de casa aos 18 anos após conflitos familiares, mergulhou em uma depressão profunda e pensou em desistir. Até que um telefonema da mãe interrompeu esse ciclo. Ela estava namorando e o novo companheiro tinha um filho com síndrome de Down. A convivência com Andrey começou aos poucos. O garoto tinha comportamentos autolesivos e não conseguia se comunicar. Julio, então, se colocou no papel de cuidador, babá, irmão, tutor. Tudo ao mesmo tempo. Começou a ensinar pequenas coisas: comer sozinho, se vestir, se limpar. Passo a passo, foi mostrando ao Andrey o que era ser amado.A conexão entre os dois foi crescendo e se tornou ainda mais forte quando Andrey precisou passar por uma cirurgia. Foram 5 dias no hospital, e Julio ficou lá o tempo inteiro com ele. Foi só depois da alta que o pai biológico do Andrey apareceu, embriagado. Aquilo foi o ponto de virada: Julio decidiu entrar com o pedido de guarda.O pai cedeu, assinou os papéis, e a história deles, que já era forte, virou laço de fato.Julio ainda enfrentaria outra perda: a morte da mãe. Quem o acolheu foi Andrey. Com suas palavras simples e seu toque de carinho, Andrey segurou Julio no momento mais difícil. E foi ali que Julio entendeu: quem foi salvo, na verdade, foi ele.Hoje, 9 anos depois, Julio olha para Andrey, agora com 20 anos, e diz com orgulho que ele é seu filho e vem evoluindo todo dia.No fim das contas, o que incomoda muita gente não é a história de amor entre um pai e seu filho. É que essa história seja protagonizada por uma família que foge do padrão. Julio é um homem trans. Essa informação só aparece aqui, no fim, porque ela não muda em nada a beleza, a coragem e a potência do que foi vivido. Mas, para muita gente, ela mudaria tudo. E é justamente aí que mora o preconceito.
A Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira, 7, projeto que suspende processo penal por tentativa de golpe contra o deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ) no Supremo Tribunal Federal (STF). A decisão também beneficia o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e os outros 32 denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por atos golpistas. A proposta foi aprovada com amplo apoio dos partidos do Centrão e da oposição. Foram 315 a favor e 143 contra. Mas a última palavra deve ser do STF que já deu indicações de que não vai acatar a decisão dos deputados. "A emenda é muito mais grave que só a defesa do deputado porque é declaração de guerra da Câmara contra o STF, tendo no olho do furacão o ex-presidente Jair Bolsonaro e o julgamento pela tentativa de golpe de Estado na Corte - que vai reagir. Os deputados usam Ramagem e os criminosos do 8 janeiro para favorecer Bolsonaro. É um recado, também, contra o Governo Lula; um momento de tensão institucional e ameaça ao equilíbrio entre os poderes", avalia Cantanhêde.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Confira nesta edição do JR 24 Horas: A Polícia Federal realizou nesta quarta (7) uma operação contra o tráfico internacional de drogas. Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos em São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia. Foram alvo as residências e empresas dos investigados, além de casas de câmbio e escritórios de advocacia. Segundo a PF, os suspeitos aliciavam pessoas para atuar como ‘mulas' no transporte de drogas para a Europa. E ainda: Brasil monitora 80 milhões de pessoas com reconhecimento facial.
Sérgio Martins é jornalista e crítico musical. Ele apresenta a coluna Conversas Musicais às 3ªs, 8h, no Jornal Eldorado.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Este episódio mergulha no universo das apostas esportivas e tenta entender o fenômeno das bets no Brasil. As bets foram eleitas pela opinião pública como uma das grandes vilãs do Brasil. De acordo com o Banco Central, beneficiários do Bolsa Família depositaram R$3 bilhões em casas de apostas somente em agosto de 2024. Foram 5 milhões de pessoas apostando, 10% das mais de 50 milhões beneficiadas pelo programa.Os números são alarmantes, e, ao menos desde 2018, as casas de aposta vêm ganhando muito dinheiro dentro do nosso país. Apesar disso, a discussão sobre o mercado de apostas no Congresso e na sociedade civil pouco avançou desde 2018, quando as apostas foram legalizadas em território nacional.Se 80% dos apostadores ficam no prejuízo, por que tantos seguem apostando? Como o Brasil, de acordo com pesquisa da H2 Gambling Capital, se tornou o sétimo maior mercado de apostas no planeta?Neste episódio de podcast, fazemos um mergulho no universo das apostas esportivas, e buscamos entender o porquê de os humanos se interessarem por apostas.Mergulhe mais fundoEm busca de mais excitação: reflexões acerca das apostas esportivas (link para o artigo)Entrevistados do episódioFernando Resende CavalcanteDoutorando em educação física pela Universidade de Brasília (UNB). Autor do artigo "Em busca de mais excitação: reflexões acerca das apostas esportivas".Daniel LeiteApostador esportivo profissional. Criador do "Guia das Apostas".Ficha técnicaProdução e edição: Matheus Marcolino.Mixagem de som: Vitor Coroa.Trilha sonora tema: Paulo GamaDesign das capas dos aplicativos e do site: Cláudia Furnari.Direção, roteiro e sonorização: Tomás Chiaverini