Olá, eu sou Fabrício Dutra, professor de Língua Portuguesa. Este é o nosso espaço para falar de LÍNGUA PORTUGUESA via PODCAST! Aproveitem as dicas, os conteúdos, as análises gramaticais, as paródias! Vamos juntos rumo à aprovação.
Dúvida enviada por muita gente! Como saber o correto emprego do verbo DAR? Confira a técnica!!!
Cada vez mais, a banca Quadrix se aproxima do perfil CESPE de ser. O que, para os alunos de Brasília, isso não é de verdade um problema. É preciso pensar de maneira otimista: é muito melhor que a banca Quadrix desenvolva um perfil CESPE do que se mantenha como era antigamente. Brasília está muito mais do que acostumada com o CESPE. A seguir, vou listar os temas Gramaticais que NÃO PODEM DEIXAR DE SER ESTUDADOS nessa reta final. É necessário que o candidato faça boas revisões DESTES temas, para não ser surpreendido no dia da prova. - Quanto à interpretação, prepara-se para enunciados como “O objetivo do texto é”. Nesse caso, o candidato fica levemente preocupado, com aquele pensamento: como eu vou saber o objetivo do texto, Jesus? Sei nem os meus objetivos de vida direito... Também é normal aparecerem enunciados dessa forma: “Pela leitura do texto, entende-se que”, “De acordo com o texto”. Faça a leitura analítica! Nada de passar o olho pelo texto! - Quanto à Gramática: 1- Conjunções e seus valores semânticos, além da troca de conectores. 2- Aspectos que envolvem classes gramaticais, emprego, reconhecimento e sentido. 3- Concordância - pergunta quem fez o verbo flexionar, ou propõe mudança na flexão verbal. 4- Sintaxe – pergunta quem é o sujeito ou quem é o complemento. “O termo destacado na linha X exerce a função de complemento do verbo. 5- Emprego da vírgula (justificativa, correção gramatical), troca de sinais de pontuação. 6- Acentuação Gráfica – dois ou três vocábulos e a regra que fez com que eles tivessem acento. 7- Que e onde – funções, retomada e substituição desses vocábulos. 8- Reescritura. 9- Colocação Pronominal – troca de posição de um pronome átono. 10- Crase
Tenho que fazer ou Tenho de fazer? É muito comum que as pessoas, ao redigirem os seus textos, tenham dúvida acerca de qual seria o uso correto. Segundo a Gramática Normativa, não há forma preferencial. As duas estão corretas. Inclusive, é necessário ressaltar que, nesse caso, o que – acidentalmente – passaria à classificação PREPOSIÇÃO. Eu nem preciso dizer a importância deste assunto: funções do que, que, quando é cobrado em provas, normalmente faz com que o aluno fique em dúvida sobre pronome relativo ou conjunção integrantes. Pois bem, a partir de agora, além de pronome relativo e conjunção integrante, você sabe: o QUE pode ser preposição, formando uma locução verbal, com o verbo TER como auxiliar. Entretanto, vale ressaltar que nem sempre foi assim. Trazendo a linha do tempo da expressão, revela-se que “ter de” não é apenas anterior a “ter que”, mas já foi considerada pelos gramáticos a única forma culta, ao passo que a outra, derivada dela, não era vista com bons olhos, pois era considerada “popular”. Mas há um fato que você não pode ignorar: o popular, com o tempo, pode passar a ser a forma prestigiada.