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Programa Cujo Nome Estamos Legalmente Impedidos de Dizer

Trump mandou bombardear o Irão. Depois obrigou israelitas e iranianos a um cessar-fogo. Agora quer o Nobel da Paz. Diz que o mereceu umas quatro ou cinco vezes. Entretanto, esteve na cimeira da NATO, onde os europeus se comprometeram a pagar À GRANDE (as maiúsculas são da mensagem lambuzada do secretário-geral da organização numa mensagem privada para Trump que Trump, com a elegância que o caracteriza, decidiu partilhar). Na ordem interna, agora que António Vitorino esclareceu que não será candidato a Belém, parece só haver dois temas: imigração e lei da nacionalidade. Também se debateu porque é que o nazi não está no RASI e a bancada do PSD argumentou que é para não espantar a caça. O debate marcou a estreia da nova ministra da Administração Interna no Parlamento. Não deixou de ser notado que, entre a ministra e o partido que sustenta o Governo, a sintonia (ainda) não é perfeita. Para ver a versão vídeo deste episódio, clique aquiSee omnystudio.com/listener for privacy information.

Superior Tribunal de Justiça
Rádio Decidendi: aplicação simultânea de agravante e majorante em crimes sexuais (Tema 1.251)

Superior Tribunal de Justiça

Play Episode Listen Later Jun 26, 2025 22:50


O novo episódio do podcast Rádio Decidendi já está no ar. O jornalista Thiago Gomide recebe a assessora Paula Macedo Cesar, do gabinete do ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Rogerio Schietti Cruz, para falar sobre o Tema 1.215 dos recursos repetitivos. Nele, a Terceira Seção do STJ decidiu que, em crimes contra a dignidade sexual, não ocorre bis in idem quando se aplicam simultaneamente a agravante genérica do artigo 61, II, "f" e a majorante específica do artigo 226, II, ambos do Código Penal. Entretanto, essa aplicação conjunta não é válida quando há apenas a relação de autoridade entre o autor e a vítima. Nessa situação, deve ser aplicada apenas a majorante. Podcast Rádio Decidendi é produzido pela Coordenadoria de TV e Rádio do STJ, em parceria com o Núcleo de Gerenciamento de Precedentes e de Ações Coletivas (Nugepnac) do tribunal. Com periodicidade semanal, o podcast traz entrevistas e debates sobre temas definidos à luz dos recursos repetitivos e outras questões relacionadas ao sistema de precedentes. O podcast pode ser conferido na programação da Rádio Justiça (104,7 FM – Brasília) às segundas-feiras, às 21h30; e aos sábados e domingos, às 8h30. O novo episódio já está disponível no Spotify e nas principais plataformas de áudio.

Convidado
50 anos da independência: Por que não houve luta armada em Cabo Verde?

Convidado

Play Episode Listen Later Jun 26, 2025 24:30


Nos 50 anos da independência de Cabo Verde, a RFI publica e difunde várias reportagens sobre este tema. Neste segundo episódio, falámos com antigos combatentes que se prepararam para a luta armada em Cabo Verde através de formações político-militares na Argélia, em Cuba e na antiga União Soviética. Foi planeado um desembarque no arquipélago, mas Cabo Verde acabaria por chegar à independência sem guerrilha no seu território e os cabo-verdianos foram lutar para as frentes de combate na Guiné e também na clandestinidade. Participaram, ainda, em batalhas políticas, de saúde, de formação e de informação. Nesta reportagem, ouvimos Pedro Pires, Silvino da Luz, Osvaldo Lopes da Silva, Maria Ilídia Évora, Amâncio Lopes e Alcides Évora. A 5 de Julho de 1975, depois de cinco séculos de dominação portuguesa, às 12h40, era oficialmente proclamada a independência de Cabo Verde por Abílio Duarte, presidente da Assembleia Nacional Popular, no Estádio Municipal da Várzea, na Praia.   A luta tinha começado há muito e acabaria por ser o PAIGC, Partido Africano da Independência da Guiné-Bissau e de Cabo Verde, a consolidar os anseios nacionalistas e a conduzir o arquipélago à independência, quase dois anos depois de a Guiné-Bissau se ter autoproclamado independente. O líder da luta e do partido, Amílcar Cabral, nascido em Bissau e filho de cabo-verdianos, não pôde assistir nem a uma nem a outra por ter sido assassinado em Janeiro de 1973. Considerado como o pai das duas independências, Amílcar Cabral defendeu, desde o princípio, o lema da “unidade e luta”: unir esforços para combater o inimigo comum que era o colonialismo português. No programa, ancorado numa concepção pan-africana de unidade política para o continente, estava a luta pela independência da Guiné e de Cabo Verde e a futura união dos dois Estados, separados por mar alto. Mas ao contrário da Guiné, em Cabo Verde a luta nunca chegou a ser armada, ainda que a intenção tenha estado em cima da mesa. Foi em Julho de 1963, na cidade de Dacar, numa reunião de quadros nacionalistas do PAIGC, que Pedro Pires chegou a dizer não ter cabimento “falar em luta de libertação nacional sem falar em luta armada”. O comandante e destacado dirigente político-militar do PAIGC tinha "dado o salto" em 1961 quando integrou o grupo de dezenas de jovens africanos que abandonou, clandestinamente, Portugal, rumo à luta pela independência.  Mais de meio século depois, com 91 anos, o comandante da luta de libertação recebe a RFI no Instituto Pedro Pires para a Liderança, na cidade da Praia, e recorda-nos o contexto em que se decidiu que o recurso à luta armada “era obrigatório” e como é que ele esteve ligado à preparação da luta em Cabo Verde. “A questão da luta armada, colocámos a seguinte questão: ‘Será obrigatório?' Chegámos à conclusão que era obrigatório. Tinha que se ir nessa direcção por causa daquilo que já tinha acontecido porque não é uma questão de qualquer coisa por acontecer, mas a violência já tinha acontecido em Angola, no Congo Kinshasa, na Argélia, de modo que estávamos obrigados a pensar nessa via. É assim que nós abraçamos o projecto do PAIGC de prepararmo-nos e organizarmos o recurso à violência armada. As tarefas que me foram conferidas no PAIGC estiveram, até 1968, sempre ligadas a Cabo Verde e à preparação da possibilidade da luta armada em Cabo Verde”, conta Pedro Pires [que se tornaria o primeiro primeiro-ministro de Cabo Verde (1975-1991) e, mais tarde, Presidente do país (2001-2011)]. E era assim que, meses depois do anúncio do início das hostilidades pelo PAIGC contra o exército português no território da Guiné, se desenhava a intenção de desencadear também a luta armada em Cabo Verde. A Pedro Pires foi confiado o recrutamento e a preparação política dos combatentes. A ajudá-lo esteve Silvino da Luz que, meses antes, tinha desertado do exército português e sido preso em Kanu, na Nigéria. Aos 86 anos, Silvino da Luz recebe a RFI em sua casa, na cidade do Mindelo, na ilha de São Vicente e explica-nos por que é que a acção militar em Cabo Verde era necessária. “A grande decisão tomada em 1963, nessa reunião de Dacar, da qual eu saio como um dos responsáveis militares, era a criação de condições para desencadear a luta armada em Cabo Verde porque estávamos absolutamente seguros que os colonialistas, e Salazar em particular, não aceitariam nunca largar as ilhas que já estavam nos radares da NATO que considerava Cabo Verde e Açores como os dois pontos cruciais para a defesa do Ocidente e no Atlântico Médio eram indispensáveis”, explica Silvino da Luz que foi, depois, comandante das Forças Armadas Revolucionarias do Povo (FARP), ministro da Defesa e Segurança (1975-1980) e dos Negócios Estrangeiros (1980-1991) e depois deputado até 1995. Começou a pensar-se num desembarque de elementos do PAIGC no arquipélago e houve preparação de combatentes na Argélia, em Cuba e na antiga União Soviética. O grupo dos militantes nacionalistas, encabeçado por Pedro Pires, preparou-se na clandestinidade total em Cuba, durante dois anos, e é aqui que nascem as Forças Armadas cabo-verdianas, a 15 de Janeiro de 1967, data em que os cabo-verdianos prestam, perante Amílcar Cabral, o juramento de fidelidade à luta de libertação de Cabo Verde. No grupo de Cuba, havia apenas uma mulher, Maria Ilídia Évora, conhecida como Tutu. Aos 89 anos, recebe a RFI em sua casa, no alto de São Nicolau, no Mindelo. À entrada, destacam-se duas fotografias de Amílcar Cabral, mas há ainda muitas fotografias que ela nos mostra dos tempos da formação político-militar em Cuba. Foi em Dacar, onde estava emigrada, que Tutu conheceu Amílcar Cabral e aderiu logo à luta.  “Foi ideia de Cabral. Disse que eu tinha de participar. Em Cuba, os treinos eram de tiro, esforço físico, correr, fazer ginástica, fazer marchas, aprender a lidar com a arma, limpar as armas, e escola também. Tinhamos aulas de matemática e várias aulas porque no grupo havia estudantes que tinham fugido da universidade, eles tinham mais conhecimento do que nós e partilhavam os conhecimentos deles com quem tinha menos”, revela, acrescentando que um camarada lhe disse um dia que “muitas vezes os homens queriam desistir, mas tinham vergonha porque tinham uma mulher no grupo”. Também Alcides Évora, conhecido como “Batcha”, esteve no grupo de Cuba. Entrou na luta pela mão do comandante Pedro Pires, depois de ter estado emigrado em França durante pouco mais de um ano. Viajou para a Argélia e, passados uns meses, seguiu para o treino militar em Cuba. É na Fundação Amílcar Cabral, na Praia, que, aos 84 anos, ele recorda essa missão à RFI. “Nós tivemos uma preparação político-militar intensa. Tivemos aulas militares e também havia aulas de política para complementar o nosso curso. A nossa preparação era para desencadear a luta em Cabo Verde, mas não se efectivou o nosso desembarque porque com a morte do Che Guevara na Bolívia, os americanos passaram a controlar todos os barcos que saíam de Cuba. Então, o Fidel mandou chamar o Amílcar e eles depois chegaram à conclusão que realmente não era aconselhável esse desembarque”, afirma Alcides Évora depois de nos fazer a visita guiada às salas da fundação, onde também se vê uma fotografia dele no escritؚório do PAIGC em Conacri. O desembarque estava a ser preparado no maior dos segredos e estava tudo pronto. Amâncio Lopes, hoje com 86 anos, era também um dos membros do grupo. Tinha sido recrutado junto dos emigrantes cabo-verdianos da região francesa de Moselle, onde se encontrava a trabalhar como operário na siderurgia. Amâncio Lopes começou por receber formação em Argel e depois foi para Cuba. “Era um grupo de 31 que foi maioritariamente recrutado na Europa, em Moselle, no seio da emigração. De lá, recebi preparação militar em Argel, depois fomos reunidos em Cuba porque havia dois grupos. Passados os seis meses de instrução, fomos reunidos todos em Cuba. Foram uns dois anos. Era uma preparação inicial e depois recebíamos ajuda para desembarcar em Cabo Verde. Quando já estávamos preparados para desembarcar em Cabo Verde, Cabral fez uma visita e nessa visita fizemos o juramento em 1967”, recorda Amâncio Lopes, quando recebe a RFI na sua casa, na periferia de Mindelo. Ao fim de quase dois anos de treinos e formação político-militar, o grupo de Cuba encontrava-se pronto para a operação de desembarque. Amílcar Cabral desloca-se a Havana para dar instruções e procede-se ao juramento solene da bandeira, a 15 de Janeiro de 1967, mas a morte de Che Guevara na Bolívia, a 8 de Outubro de 1967, é uma das razões que leva à suspensão da operação. Silvino da Luz recorda que estava tudo a postos. “O assunto foi tratado sempre no máximo sigilo, as informações não escapavam. Tínhamos desaparecido do mundo, as pessoas não sabiam, vivíamos em plena clandestinidade em Cuba, lá pelas montanhas interiores da ilha, em acampamentos com bastante segurança. Recebemos preparação militar bastante avançada. Depois, já tínhamos terminado a preparação, Fidel já se tinha despedido de nós, tinha oferecido uma espingarda a cada um de nós, Amílcar já se tinha despedido, mas houve uma série de desastres que aconteceram, como a queda do Che [Guevara] na Bolívia, uma tentativa de infiltração de revolucionários na Venezuela (…) Nós já estávamos no barco à espera da ordem de partida, mas cai o Che, houve essas infelicidades, o cerco à volta de Cuba aumentou, os americanos quase fecharam a ilha e não havia possibilidade de nenhum barco sair sem ser registado. Naturalmente que, para nós, sair era quase que meter a cabeça na boca do lobo”, relembra Silvino da Luz. Também o comandante Pedro Pires admite que “quando se é jovem se pensa em muitas coisas, algumas impossíveis” e o desembarque era uma delas, pelo que se optou por um “adiamento” e por "criar as condições políticas para continuar a luta". “Quando se é jovem, pensa-se em muitas coisas, algumas possíveis e outras impossíveis. Concebemos um projecto, pusemos em marcha a criação das condições para a concretização do projecto, mas verificou-se que era complicado de mais. Uma das características das lutas de libertação e, sobretudo, das guerrilhas, é a problemática da retaguarda estratégica. Em relação a Cabo Verde, em pleno oceano, não há retaguarda estratégica e você vai desenrascar-se por si. É preciso analisar as condições reais de sustentabilidade dessa ideia, se era possível ou não possível. O nosso apoiante mais entusiasta ficava nas Caraíbas, a milhares de quilómetros de distância, não serve de retaguarda, a não ser na preparação, mas o apoio à acção armada ou possivelmente outro apoio pontual era muito difícil. Por outro lado, o que nos fez reflectir bastante sobre isso foi o fracasso do projecto de Che Guevara para a Bolívia”, explica. Adiado o projecto inicial, os cabo-verdianos continuaram a formação e foram para a União Soviética onde receberam formação de artilharia, algo que viria a ser decisivo para a entrada deles na luta armada na Guiné. Amâncio Lopes também foi, mas admite que sentiu “uma certa tristeza” por não ver concretizado o desembarque em Cabo Verde. “Éramos jovens e todos os jovens ao entrarem numa aventura destas querem ver o programa cumprido. Mas o programa tem de ser cumprido sem risco suicida. Em Cuba fizemos preparação política e de guerrilha mas, depois, na União Soviética, já fizemos preparação semi-militar. (…) Os soviéticos foram taxativos: vocês têm um bom grupo, grande grupo, consciente do que quer, mas metê-los em Cabo Verde é suicidar esse grupo. Então, ali avisaram-nos que já não íamos desembarcar em Cabo Verde. Aí ficámos numa certa tristeza porque em Cuba tínhamos a esperança de desembarcar, na União Soviética durante quase um ano também tínhamos essa esperança, mas depois perdemos a esperança de desembarcar em Cabo Verde”, diz Amâncio Lopes. Entretanto, entre 1971 e 1972, houve também um curso de marinha para uma tripulação de cabo-verdianos que deveria vir a constituir a marinha de guerra do PAIGC. O grupo era chefiado por Osvaldo Lopes da Silva que considera que se o projecto tivesse avançado, teria sido decisivo, mas isso não foi possível devido à animosidade que se sentia da parte de alguns militantes guineenses contra os cabo-verdianos. “Da mesma maneira que os cabo-verdianos entraram para a artilharia e modificaram o quadro da guerra, Cabral pensou: ‘Vamos criar uma unidade com cabo-verdianos, aproveitar os cabo-verdianos que havia, concentrá-los na marinha para ter uma marinha de guerra. Eu estive à frente desse grupo. Esse grupo se tivesse entrado em acção seria para interceptar as ligações entre a metrópole e Cabo Verde e a Guiné e as outras colónias. Seria uma arma letal. Da mesma maneira que a entrada dos mísseis anti-aéreos imobilizou completamente a aviação, a entrada dos cabo-verdianos na marinha com as lanchas torpedeiras teria posto em causa a ligação com a metrópole. Podíamos mesmo entrar em combate em território da Guiné e afundar as unidades que os portugueses tinham que não estavam ao nível do armamento que nós tínhamos”, explica. Então porque não se avançou? A resposta de Osvaldo Lopes da Silva é imediata: “As unidades estavam ali, as lanchas torpedeiras, simplesmente não havia pessoal qualificado. Nós é que devíamos trazer essa qualificação. Quando esse meu grupo regressa em 1972, o ambiente na marinha estava completamente degradado. O PAIGC tinha uma marinha e é nessa marinha que foi organizado todo o complô que veio dar lugar à morte de Cabral.”  A análise retrospectiva é feita em sua casa, no bairro do Plateau, na Praia, onde nos mostra, aos 88 anos, muitas das fotografias dos tempos da luta, quando também foi comandante das FARP, e imagens de depois da independência, quando foi ministro da Economia e Finanças (1975-1986) e ministro dos Transportes, Comércio e Turismo (1986-1990). Houve, ainda, outras tentativas de aproximação de guerrilheiros a Cabo Verde. O historiador José Augusto Pereira, no livro “O PAIGC perante o dilema cabo-verdiano [1959-1974]”, recorda que a URSS, em 1970, cedeu ao PAIGC um navio de pesca de longo alcance, o 28 de Setembro, que reunia todo o equipamento necessário ao transporte e desembarque de homens e armamento. A luta armada no arquipélago não estava esquecida e no final de 1972 foram enviados a Cuba dois militantes provenientes de Lisboa que deveriam ser preparados para desencadear, em Cabo Verde, ações de guerrilha urbana. Um deles era Érico Veríssimo Ramos, estudante de arquitectura em Lisboa e militante do PAIGC na clandestinidade, que sai de Portugal em Dezembro de 1972 em direcção a Cuba. “Em Dezembro de 1972, saio de Portugal com um passaporte português, vou para Cuba receber preparação para regressar para a luta. Não estava ainda devidamente estruturada essa participação para depois dessa formação. Fui eu e mais um outro colega e mais um elemento que veio da luta da Guiné-Conacri. Quando Amílcar Cabral foi assassinado, nós estávamos em Cuba e, logo a seguir, tivemos de regressar”, conta. De facto, o assassínio de Amílcar Cabral a 20 de Janeiro de 1973 levou à saída da ilha dos activistas por ordem das autoridades de Havana. Entretanto, combatentes cabo-verdianos tinham integrado as estruturas militares da luta armada na Guiné, mas sem abandonarem a ideia de um lançamento futuro da luta armada em Cabo Verde. Porém, isso acabaria por não acontecer. Apesar de a luta armada não se ter concretizado em Cabo Verde, a luta política na clandestinidade continuou nas ilhas e a PIDE apertou bem o cerco aos militantes. Muitos foram parar ao Tarrafal e a outras prisões do “Império”, onde também houve resistência. Os cabo-verdianos destacaram-se na luta armada na Guiné, mas também noutras frentes de batalha como a propaganda, a educação, a saúde, a diplomacia e muito mais. Sobre alguns desses temas falaremos noutros episódios desta série. Pode também ouvir aqui as entrevistas integrais feitas aos nossos convidados.

Opinião
#263 | DIVERSIDADE AMEAÇADA

Opinião

Play Episode Listen Later Jun 25, 2025 26:01


O Opinião desta semana, apresentado por Rita Lisauskas, debate as políticas de Diversidade, Equidade e Inclusão. Ao conquistar mais espaço nas empresas ao redor do mundo, o debate sobre DEI buscou promover ambientes mais justos, plurais e representativos. Entretanto, impulsionadas por movimentos políticos e por ideologias cada vez mais conservadoras, especialmente após a volta do ex-presidente Donald Trump ao poder nos Estados Unidos, grandes corporações, inclusive multinacionais, começaram a desmontar ou recuar em suas políticas de diversidade.Para comentar mais a fundo o tema, a edição recebe o educador e consultor de Diversidade, Equidade e Inclusão Reinaldo Bulgarelli, e a CEO da Goldenberg Diversidade e gestora executiva do Movimento Mulher 360 Margareth Goldenberg.#TVCultura #Jornalismo #Diversidade #Equidade #Inclusão▶️ BAIXE O APLICATIVO CULTURA PLAY ▶️Play Store: http://bit.ly/3KUUHhIApple Store: http://apple.co/3LgEK72Inscreva-se no canal e clique no sininho para ser notificado das novidades!Siga as redes do Jornalismo TV Cultura!Facebook:   / jornalismotvcultura  Twitter:   / jornal_cultura  Instagram:   / jornalismotvcultura  TikTok: https://www.tiktok.com/@jornalismotvc...Site: https://tvcultura.com.br/

Ciência
Parque Nacional de Maputo elegível ao estatuto de Património Mundial da UNESCO

Ciência

Play Episode Listen Later Jun 24, 2025 18:02


Dentro de alguns dias, de 6 a 16 de Julho, a UNESCO realiza aqui em Paris a sua 47.ª sessão, no âmbito da qual vai examinar as candidaturas ao estatuto de Património Mundial da Humanidade de cinco áreas naturais espalhadas pelo mundo fora, duas das quais situadas na África Lusófona, ou seja os Ecossistemas Costeiros e Marinhos do Arquipélago dos Bijagós da Guiné-Bissau, e o Parque Nacional de Maputo, uma reserva natural situada a cerca de 80 quilómetros a sul da capital de Moçambique. A RFI esteve recentemente nesta reserva natural considerada como sendo um dos 14 sítios mais importantes do mundo em termos de biodiversidade. Com uma superfície de um pouco mais de 1.700 quilómetros quadrados, este parque resulta da reunião em 2021 de duas áreas protegidas contíguas, a Reserva Especial de Maputo e a Reserva Marinha Parcial da Ponta do Ouro. A sua história é contudo mais antiga e remonta a 1932, quando a zona era uma área de caça antes de a sua biodiversidade passar a ser oficialmente valorizada e reconhecida em 1969, como nos conta o administrador do Parque, o biólogo Miguel Gonçalves. RFI : Como e quando começa a história do Parque Nacional de Maputo? Miguel Gonçalves : Começa basicamente em 1932, com uma pequena área de caça, então uma espécie de coutada. Depois de 1960, essencialmente por causa do declínio da população de elefantes que existia nesta zona e até porque se acreditava que eram uma subespécie de elefantes, porque viviam muito junto à costa, mas essencialmente pelo declínio, criou-se a Reserva dos Elefantes de Maputo. Já em 1969, com o reconhecimento e o melhor conhecimento da área, o reconhecimento do valor da biodiversidade na área, foi categorizada para Reserva Especial de Maputo e aí tinha o objectivo de proteger toda a reserva, fauna e flora existente na Reserva Especial de Maputo. Depois veio a independência. Em 1985, houve processos que atrasaram alguns procedimentos. Entretanto, o Governo Moçambique assinou um acordo de apoio com uma organização chamada ‘Parks Foundation', que tem um foco muito grande no estabelecimento de áreas de conservação transfronteiras. São países ligados por áreas de conservação e esse apoio resulta em 2009, na criação da então Reserva Marinha Parcial da Ponta de Ouro. Ficamos ligados a esse parque na África do Sul, sendo essa a primeira área de conservação transfronteiriça marinha no continente africano. Depois, em 2011, agregamos à então Reserva Especial de Maputo aquilo que chamamos o corredor do Futi para ficar ligado ao Parque dos Elefantes de Tembe na África do Sul. Em 2021, por várias questões económicas, de gestão, de efectividade, unimos a Reserva Marinha Parcial da Ponta do Ouro e a Reserva Especial de Maputo, num único Parque Nacional de Maputo, que é a categoria mais elevada de conservação possível na nossa Lei de Conservação, para a nossa candidatura a Património Mundial. RFI : Qual é a particularidade dessa área em termos de biodiversidade? Miguel Gonçalves : Nós estamos entre os 14 sítios mais importantes do mundo, em termos de biodiversidade. Nós fazemos parte da área que é chamada ‘'Maputaland'. É enorme. Estamos a falar de um sistema terrestre com planícies, planícies pantanosas, florestas, lagos, rios, o oceano e a baía de Maputo. Tudo isto traz consigo todos estes grandes sistemas, chamemos-lhe assim. Possivelmente não é o nome mais correcto. Traz toda uma biodiversidade associada. Temos estado com alguma regularidade em encontrar espécies novas. RFI : Que espécies novas? Que espécies possui esta zona que não encontramos em mais lado nenhum ? Miguel Gonçalves : Quando lhe digo que fazemos parte do Maputaland, isto inclui a África do Sul e Suazilândia. Portanto, é uma área grande. Não lhe vou dizer espécies, mas temos um certo número de plantas que são endémicas a este sítio. Possivelmente encontrámos 100 espécies novas no trabalho de uma senhora sueca. Tivemos também aqui um especialista em insectos de um museu na Inglaterra que identificou 100 espécies novas de borboletas. Também tem organismos marinhos, esponjas identificadas por especialistas italianos que encontraram três espécies novas. Estamos a pensar fazer um levantamento de vários outros grupos porque acreditamos que ainda há por descobrir. RFI : Qual é a área exactamente deste Parque Nacional? Miguel Gonçalves : A parte terrestre, são 1040 quilómetros quadrados e a parte marinha, são 678 quilómetros quadrados. Portanto, estamos a falar de 1700 e qualquer coisa quilómetros quadrados. RFI : Como é que se gere uma área tão grande que pode ser visitada e que ao mesmo tempo é um terreno de pesquisa tão grande? Miguel Gonçalves : É relativo. Na verdade, gostaríamos de ser um bocadinho maiores. Seríamos mais efectivos se fôssemos um bocadinho maiores em termos de espaço, principalmente na parte terrestre. Como se gere ? Com uma equipa boa, acima de tudo, é isso que eu acho que temos. Temos estado a se calhar recuar um bocadinho. Nós, após a independência, como sabe, tivemos uma guerra civil de 16 anos, há várias espécies que foram localmente extintas. A reserva Especial de Maputo, na altura estava inoperacional. Então estamos num processo de restauração que começou com consolidar a proteção e a segurança da área na parte terrestre, como na parte marinha. Iniciámos um programa de reintrodução de fauna que existiu anteriormente no Parque e que foi localmente extinto. Durante esse período mau na história do nosso país, trouxemos de 2010 até ao ano passado, cerca de 5100 animais de 14 espécies diferentes. E agora começámos a olhar -não é que não tivéssemos olhado- mas não pusemos tanto enfoque na altura para o desenvolvimento do turismo, oportunidades de criar renda, porque temos que ser sustentáveis. Somos grandemente dependentes de doações e de financiamentos externos. Essencialmente, queremos reduzir essa dependência e até porque 20% das nossas receitas são revertidas para as comunidades locais por lei. Portanto, nós, aumentando receitas, aumentámos este benefício nas comunidades locais e irão valorizar mais os aspectos de conservação. É preciso monitorar, é preciso controlar e é preciso olhar para as questões de ciência. Como gerir isso? Com muita dedicação. E como lhe disse, com uma estratégia muito bem definida do que queremos atingir, quais são os objectivos da área de conservação e com uma equipa muito boa. RFI : O visitante aqui que não é cientista, não vem necessariamente à procura de novas borboletas. Vai encontrar que tipo de animais, os chamados 'big five' (o leão, o leopardo, o elefante, o rinoceronte e o búfalo), como se costuma dizer? Miguel Gonçalves : Não. Nesta altura caminhamos para lá. Aliás, nós possivelmente caminhámos para os 'big seven', os grandes sete. Porque se incluirmos as tartarugas marinhas gigantes, se incluirmos a baleia corcunda, nós estaremos a falar dos sete grandes e não dos cinco, porque nós temos a parte costeira. Dos famosos 'big five', temos o elefante, temos o búfalo e temos o leopardo. Não temos, por enquanto, rinocerontes que já estiveram nesta área no passado, mas exige um esforço financeiro grande de proteção por causa do crime organizado à volta do corno do rinoceronte. Portanto, temos que analisar porque pode, por um lado, se for devidamente bem financiado e organizado, garantir também proteção às outras espécies. E os leões também não temos. Mas pode ser um dia. As circunstâncias não são as ideais agora para leões, mas estamos a avaliar e estamos a analisar. Temos um número muito pequeno de leopardos e vamos, no próximo ano ou nos próximos dois anos, trazer mais para tornar esta população sustentável. Aliás, neste momento, temos uma série de câmaras espalhadas pelo parque para determinarmos o tamanho da população de leopardos, para percebermos se temos que aumentar ou não. Elefantes temos. E búfalos também. RFI : Como é que fazem para gerir eventuais actividades que vão contra os vossos interesses? Estou a pensar, nomeadamente, por exemplo, na caça furtiva ou na pesca, ou no roubo de tartarugas e ovos de tartarugas ? Miguel Gonçalves : Já aconteceu com as tartarugas. São várias estratégias. Temos um plano de segurança. Temos os nossos colegas fiscais bastante bem treinados, com treinos regulares, incluindo treinos em direitos humanos, porque é importante que a força perceba como actuar. E temos um programa grande de educação ambiental. Temos programas de apoio ao desenvolvimento comunitário, desde formações até programas de criação de renda para combater e criar condições para que as pessoas não sejam tão dependentes dos recursos naturais. Porque a gente, muitas vezes, rotula como caçador furtivo, porque a legislação assim o define, porque é ilegal, mas muitas vezes não é necessariamente assim. Muitas vezes estamos a falar de pessoas que, culturalmente e tradicionalmente tiveram acesso durante anos a carne de caça e aqui a abordagem é um bocado diferente. Isso tem que ser sempre um bocado avaliado com algum cuidado. Especificamente nas tartarugas marinhas, nós tínhamos problemas graves de caça porque nós temos duas espécies que nidificam na nossa costa, a tartaruga gigante e a cabeçuda. E nos últimos 15 anos, enpregamos 42 monitores das comunidades locais que trabalham seis meses na monitoria e protecção das tartarugas e reduzimos praticamente para zero a caça e a recolha de ovos, porque as pessoas tiveram oportunidade de emprego e eles perceberam que os animais vivos valem mais nesta altura do que mortos. RFI : Falou também da necessidade de haver um foco também turístico nesta reserva. Que actividades e que infraestruturas têm nesta reserva e como é que fazem para que elas consigam inserir-se neste espaço sem prejudicar essa área em termos de sustentabilidade? Miguel Gonçalves : A começar pelas infraestruturas de turismo, vai desde locais para acampamentos com tendas, para piqueniques, lodges, hotéis, cinco estrelas. Temos dois de cinco estrelas a operar e um de duas a três estrelas, também a operar dentro do parque. É tudo feito com muito critério. Nós temos um plano de desenvolvimento do turismo, para o qual fizemos um estudo de impacto ambiental. E somos muito rigorosos. A conservação é a prioridade, mas temos consciência que temos que ter receitas para custear as nossas operações. Portanto, é tudo muito cuidadosamente pensado. Há sempre muitas discussões do que é que podemos e o que é que não podemos fazer. Mas é um bocado assim. Mas para além das infraestruturas, há uma série de actividades, safaris para observar, mergulho de profundidade com o uso de cilindros, natação com golfinhos, há kitesurf. Há uma série de actividades que podem ser desenvolvidas no parque diariamente, sem necessariamente ter que estar aqui acomodado. RFI : Como é que se faz para tratar do meio ambiente num país onde há tanta falta de recursos e onde talvez esta não seja considerada uma prioridade? Miguel Gonçalves : Eu não diria que não é considerado uma prioridade. Penso até pela nossa Constituição e etc, que é uma prioridade, ou pelo menos temos consciência da importância de preservar o nosso património ambiental. Mas obviamente, percebo a sua pergunta. Temos ainda muito por investir em estradas, saúde, educação, etc. Uma abordagem do nosso governo que permite que nós possamos preservar e proteger o meio ambiente são acordos de co-gestão que vão buscar parceiros que apoiam, com capacidade de ir buscar financiamento e trazer financiamento para investir nas áreas de conservação. Essencialmente isto. RFI : Há sensibilidade em Moçambique relativamente à questão do meio ambiente no seio da própria população ? Miguel Gonçalves : Estamos a construí-la. É preciso lembrar um bocado da história do país para perceber de onde é que estamos a vir e para onde é que estamos a ir. Ainda há trabalho para fazer. Há um investimento muito grande em todas as nossas áreas de conservação na componente de educação ambiental. Trabalhámos muito juntos do sector que tutela a educação no país para a questão do ambiente e da conservação serem falados. O conhecimento existe. Estes espaços não estão aqui por acaso. Existe conhecimento tradicional do uso sustentável dos recursos, mas há outros factores que depois contribuem um bocado para esse desequilíbrio que houve durante séculos. É preciso entendê-los, é preciso integrá-los e é preciso encontrar soluções para que as pessoas não estejam tão dependentes dos recursos naturais que têm à volta deles. O que eu quero dizer com isto é que não é um desconhecimento, não é uma falta de sensibilidade. Às vezes é uma necessidade que há. Portanto, há outros factores, como o desenvolvimento, que levaram a uma maior consciência ou a uma maior integração e aceitação dos valores da conservação. RFI : A reserva é considerada como sendo elegível ao estatuto de Património Mundial da Humanidade pela UNESCO. Como é que se sente e quando é que vai ter eventualmente, uma resposta sobre isso? Miguel Gonçalves : Sinto um orgulho tremendo, acima de tudo, com alguma emoção à mistura. Foi um processo de 15 anos, com arranques e paragens. Em Julho possivelmente será confirmado. Estamos animados. Eu penso que o importante é explicar que isto é uma extensão do Parque de Zonas Húmicas de iSimangaliso, na África do Sul, que foi inscrito no património mundial já há vários anos (em 1999) e que já na altura havia uma recomendação da IUCN, que é o braço técnico da UNESCO, para que fosse feita a extensão para Moçambique. Porque nós temos processos ecológicos, sistemas que estão melhor representados em Moçambique do que na África do Sul e, em cima disso, a extensão agrega um valor muito grande. Como deve calcular, estamos orgulhosos. Será o primeiro da categoria natural em Moçambique. Temos a ilha de Moçambique, mas é outra categoria -histórica e cultural- Natural, vai ser o primeiro no nosso país e é um orgulho enorme. RFI : Uma pergunta mais pessoal o que é que o trouxe aqui neste parque? Miguel Gonçalves : O que me trouxe, eu tinha que voltar muitos anos atrás para a minha infância. Se calhar tem a ver com aquilo em que acredito, naquilo que que sempre fiz. Fiz Biologia Marinha de formação e depois apareceu uma oportunidade em 2008 e juntei-me. No dia seguinte já não tinha vontade de sair. Ter o prazer de contribuir para a preservação de um património, agora possivelmente Património Mundial da Humanidade, mas um património que vamos deixar para Moçambique, para a África e para o mundo, é um privilégio, um privilégio trabalhar, além do mais, num sítio lindíssimo, numa paisagem lindíssima, terrestre e marinha. A questão acho que é porque é que eu iria sair daqui? Não é tanto porque é que eu fico aqui, mas porque é que eu iria sair daqui? É convicção, é sentir todos os dias que estamos a contribuir para alguma coisa grandiosa para o nosso país, as pessoas com quem trabalho e o sítio. Podem ver aqui um pouco (uma infíma parte) do parque:

Esportes
Desempenho de times sul-americanos no Mundial de Clubes da Fifa põe em dúvida superioridade de europeus

Esportes

Play Episode Listen Later Jun 22, 2025 4:52


A primeira edição do novo Mundial de Clubes da Fifa, disputado no mesmo formato da Copa do Mundo de seleções com 32 equipes, tem proporcionado algumas surpresas. Clubes europeus — tradicionalmente os mais ricos e com os elencos mais estrelados — vêm enfrentando dificuldades diante de adversários de outros continentes, especialmente os sul-americanos, que têm se mostrado competitivos e determinados a desafiar a hegemonia europeia. Tiago Leme, correspondente da RFI em Nova York Até agora, em seis duelos nos Estados Unidos, houve duas vitórias de equipes da América do Sul, uma vitória da Europa e três empates. Ainda faltam mais dois encontros para acontecer nesta fase de grupos: Atlético de Madri x Botafogo e Inter de Milão x River Plate. O resultado mais surpreendente foi a vitória do Botafogo, campeão da Libertadores de 2024, contra o Paris Saint-Germain, que conquistou o inédito título da Champions League mês passado. O time carioca marcou 1 a 0 nos franceses, na Califórnia.  O atacante botafoguense Arthur, que veste a camisa sete da equipe, exaltou o feito diante do PSG. “Eu acho que o Brasil é o país do futebol, sempre vai ser. Chegamos aqui, fizemos história, pretendemos fazer mais história, isso é Botafogo”, entusiasmou-se. O outro triunfo foi do Flamengo sobre o Chelsea, por 3 a 1, na Filadélfia. Nos empates, Palmeiras, Fluminense e Boca Juniors tiveram boas chances de vencer Porto, Borussia Dortmund e Benfica, respectivamente. A única vitória europeia foi do Bayern de Munique sobre os argentinos do Boca. A diferença entre as equipes dos dois continentes Esses confrontos têm colocado em xeque a suposta disparidade técnica entre clubes europeus e sul-americanos. Jogadores e treinadores envolvidos na competição apontam possíveis explicações para o desempenho abaixo do esperado dos europeus. Entre os fatores mais citados estão o desgaste físico e as condições climáticas, já que no continente americano faz mais calor. Pela primeira vez, o Mundial está sendo disputado no meio do ano — justamente ao fim da temporada europeia, quando os atletas chegam mais cansados. Em contraste, os campeonatos no Brasil e na maioria dos países sul-americanos estão em andamento, com os jogadores em melhor ritmo físico e competitivos. Nos antigos Mundiais e Intercontinentais, realizados no fim do ano, a situação era inversa. O experiente zagueiro Danilo, do Flamengo, que jogou 13 temporadas na Europa, tendo atuado nas equipes do Porto, Real Madrid, Manchester City e Juventus, analisou a questão psicológica dos atletas.  “Certamente, mentalmente, é um agravante os clubes europeus chegarem no final de temporada. Nem falo da parte física, mas sim da parte mental, o desgaste mental de toda a temporada. Entretanto, eu acredito também que quando se entra em campo, ninguém quer economizar em nada, todo mundo quer sair vitorioso”, avalia. Evolução do futebol brasileiro Danilo, de 33 anos, acredita que os resultados no Mundial de Clubes sejam "um grande mérito das equipes brasileiras e sul-americanas". Para ele, o futebol brasileiro vem demonstrando uma grande “evolução” nos últimos anos, “mas isso não tira um mérito claro dos clubes europeus que tiveram temporadas incríveis”, pondera o atleta. “Eu acredito que não existe uma diferença tão grande. Eu creio que o futebol brasileiro está evoluindo muito em um ponto importante de concentração, de organização tática e de organização fora de campo também. O que é muito importante para poder diminuir essa pequena diferença que ainda existe”, compara. “Eu creio que a volta de jogadores importantes, como o Jorginho, o Alexandro, aqui no Flamengo, e os jogadores também de outras equipes que estão voltando para o futebol brasileiro, traz uma mentalidade importante. O que é algo que soma muito para o futebol brasileiro”, analisa o zagueiro. A importância que os europeus dão para o Mundial de Clubes também é sempre questionada. Assim como aconteceu nas edições anteriores, nos Estados Unidos o público nos estádios é de maioria de torcida dos times sul-americanos. Clique na imagem principal para ouvir a reportagem

CIREFE - Podcast
331 - O Cristo Consolador - O Jugo leve - Solange Vaz

CIREFE - Podcast

Play Episode Listen Later Jun 22, 2025 38:41


Tema: O Cristo Consolador - O Jugo leve Palestrante: Solange Vaz “Todos os sofrimentos: misérias, decepções, dores físicas, perda de seres amados, encontram consolação na fé no futuro, na confiança na Justiça de Deus, que o Cristo veio ensinar aos homens. Sobre aquele que, ao contrário, nada espera após esta vida, ou que simplesmente duvida, as aflições caem com todo o seu peso e nenhuma esperança lhe mitiga o amargor. Foi isso que levou Jesus a dizer: “Vinde a mim todos vós que estais fatigados, que Eu vos aliviarei.” Entretanto, faz depender de uma condição a sua assistência e a felicidade que promete aos aflitos. Essa condição está na lei por Ele ensinada. Seu jugo é a observância dessa lei; mas esse jugo é leve e a lei é suave, pois que apenas impõe, como dever, o amor e a caridade.”   Allan Kardec O Evangelho segundo o Espiritismo - Capítulo VI - item 2.   Referência: O Evangelho segundo o Espiritismo Allan Kardec   Palestra realizada em 21/06/2025.

Convidado
Moçambique 50 anos: a ocupação efectiva do país e a segregação

Convidado

Play Episode Listen Later Jun 21, 2025 20:00


Moçambique assinala neste 25 de Junho de 2025, os 50 anos da sua independência. Por esta ocasião, a RFI propõe-vos um percurso pela história do país e a sua luta pela liberdade. No segundo episódio desta digressão, evocamos as circunstâncias em que se deu a ocupação efectiva de todo o território que viria a ser Moçambique. Após séculos de ocupação muito relativa de Moçambique, os portugueses, mais concentrados até agora no comércio de matérias-primas e de mão-de-obra escrava -apesar da abolição da prática no decurso da primeira metade do século XIX- enfrentam a concorrência cada vez mais feroz de outras potências coloniais, em particular da Grã-Bretanha. No âmbito da conferência de Berlim de 1884-1885 em que os regimes coloniais europeus repartiram entre eles os territórios africanos, Portugal apresentou o que ficou conhecido como o “Mapa cor-de-rosa”, um projecto estabelecendo novas fronteiras para o império africano português e em que Angola ficava ligada a Moçambique. Só que a coroa britânica tinha a ambição de ligar por via-férrea a África do Sul ao Egipto. A Rainha Vitória lançou então um ultimato a Portugal em 1890, recorda o académico moçambicano Luís Covane. “Portugal queria, por exemplo, ter uma colónia em África. Como Angola e Moçambique apareciam ligados e era chamado para o “mapa cor-de-rosa”, que não foi negociado nem com os franceses nem com os ingleses, e deu logo com um projecto britânico de construir uma linha férrea que ligaria o Cabo ao Cairo, em território britânico. Esse era um projecto também alimentado por sacerdotes e isso resultou num ultimato muito agressivo contra Portugal”, conta o historiador referindo que “Portugal teve que se encolher e abandonar as terras que reclamava como suas.” Na ânsia de evitar os crescentes apetites dos restantes impérios sobre os territórios que controlava, Portugal adopta uma política de conquista e ocupação efectiva de Moçambique, não sem enfrentar resistência. O caso mais emblemático será o do imperador de Gaza, Ngungunhane, que tentou lutar contra a ocupação portuguesa mas acabou por ser capturado em 1895 pelo oficial Mouzinho de Albuquerque, sendo em seguida levado para Lisboa onde foi exibido perante a multidão, antes de ser deportado para os Açores onde faleceu em 1906. “Ngungunhane é neto daquele que construiu o Império de Gaza, que veio da Zululândia, parte da África do Sul, nas primeiras décadas do século XIX. Invadiram o território. Encontraram um território sem grandes unidades políticas, pequenos reinos, pequenas unidades políticas. E eles eram guerreiros.”, recorda Luís Covane. “Quando se realiza a Conferência de Berlim e a pressões sobre Gaza, os protugueses avaliaram Gaza. Era um grande império, com uma força militar tremenda e Portugal sentia-se inferior. Quis assinar um tratado de vassalagem. Dizer que ‘vocês fazem parte de Portugal'. (...) A coisa não correu lá muito bem e esse fracasso cimentou nas lideranças militares e civis portuguesas que era necessário ir para o conflito armado. E Mouzinho de Albuquerque é aquele que comandou as forças portuguesas para a conquista de Gaza. E quando ele vai para onde ele (Ngungunhana) estava baseado (...) ele levou a tropa portuguesa para o combate. A sorte dele é que, de facto, a povoação estava desguarnecida. Até o chefe do exército não estava lá e não teve como enfrentar aquela força. Foi assim que Ngungunhane é preso em Chaimite por Mouzinho de Albuquerque que foi celebrado como um combatente muito valente”, recorda o universitário. Dez anos após a independência de Moçambique, o executivo português restituiu os restos mortais de Ngungunhane ao seu país, a pedido de Samora Machel que o apresentou como um herói. Esta não deixa contudo de ser uma figura controversa, dado o rasto de crueldade que marcou o seu reinado, com refere outro estudioso, Egidio Vaz, também parlamentar da Frelimo no poder. “Depois de o Presidente Samora Machel reclamar a suas ossadas, vieram para Moçambique. E depois há uma história muito interessante que aconteceu em Gaza, onde alegadamente se ergueu um busto em sua memória. Porque ele é controverso, no seu último bastião, as pessoas tinham percepções diferentes das oficiais. Então as pessoas usavam o busto de Gungunhana para sacudir enxadas ou afiar catanas quando fossem às machambas. O que significa, por outras palavras, que existe uma percepção diferente de um sanguinário, de um Ngungunhana déspota, de um Ngungunhana que se impôs pela força. Ora, a historiografia moçambicana começa com, diríamos nós, um embuste. Das duas uma, ou Ngungunhana é importante por ter sido capturado pelos portugueses e desterrado para os Açores, onde cuidaram dele até à sua morte. Ou, eventualmente, todos temos uma percepção um pouco mais diferente. Mas qual era o desafio dos historiadores de então, quando se estava a criar uma Nação? Porque este Moçambique é um Estado com várias nações lá dentro, mas que depois, com um objectivo eventualmente de representação e simbolismo”, optou-se por apresentar Ngungunhane como um herói, diz Egidio Vaz que vê na celebração dos 50 anos da independência de Moçambique um oportunidade para “olhar a história de forma crítica”. Entretanto, nos primórdios do século XX, apesar de a escravatura já não existir oficialmente, o trabalho forçado torna-se prática corrente, refere Luís Covane. “Com essa incapacidade de fazer investimentos em áreas de produção mais avançadas, vai-se olhar para o homem como única máquina que pode ser usada. (...) E foi assim criar-se um imposto que tem de ser pago em dinheiro. E o dinheiro só pode ser ganho numa plantação, porque o trabalho é importante, mas a pessoa só vai trabalhar voluntariamente quando é capaz de resolver problemas. Mas o Estado colonial foi capaz de criar problemas que só podiam ser resolvidos com dinheiro. Criar problemas para indígenas, dizer que ‘você tem que pagar imposto em dinheiro'”, explica o historiador ao referir que “o objectivo é de facto colectar o imposto para assegurar mão-de-obra nas plantações dos colonos portugueses que não tinham capacidade de pagar salários. E depois há outra forma que é a introdução de culturas forçadas. Por exemplo, o algodão. As pessoas não comem algodão. E o benefício imediato do algodão, também não o conseguem ver. A indústria têxtil portuguesa precisava de algodão em quantidades cada vez mais crescentes para produzir têxteis a um preço altamente competitivo. Conseguir mão-de-obra, conseguir matéria prima das colónias muito abaixo do mercado internacional para produzir os textéis e vender nas colónias a preços muito acima dos preços praticados. Foi essa lógica”, diz Luis Covane ao referir que a situação torna-se a tal ponto insustentavel que por altura dos anos 60, evita-se ao maximo o convivio entre comunidades em Moçambique. O facto é que a chegada de Salazar ao poder em 1933 em Portugal vem acrescentar o fascismo ao colonialismo, Moçambique vivendo num regime instituindo os privilégios dos colonos face aos assimilados e aos indígenas, recorda o estudioso moçambicano Calton Cadeado. “Do lado do colonizador em relação ao colonizado, por exemplo, havia histórias que se contam sobre a forma como agente colonial não permitia que os moçambicanos negros nativos tivessem acesso a educação, que fosse uma educação de progresso. Havia limitações no acesso à educação para os negros e o limite máximo que alguém podia ir à escola em termos de educação, por vezes não passava da quarta classe e se passasse da quarta classe, era um privilegiado. Há muita gente que nem sequer teve possibilidade de chegar a esta quarta classe porque não era de acesso universal à educação. Essa é uma das formas que as pessoas retratam a violência. Negaram o direito ao conhecimento. Mas, mais do que isso, era também a forma como a polícia, a forma como os serviços de segurança, na altura a PIDE, depois a DGS, perseguia, torturava todos aqueles que tivessem opinião diferente ou ousassem questionar seja o que fosse ligado a aspectos políticos aqui em Moçambique”, refere o estudioso. Num contexto em que lá fora, no resto do mundo, antigas colónias acediam à liberdade, Portugal mantinha com mão de ferro um sistema em que eram muito poucos aqueles que tinham acesso à educação, a empregos assim como à saúde, recorda Helder Martins, ministro da Saúde do primeiro governo de Moçambique independente. “A época colonial, era uma quase escravatura, uma escravatura disfarçada porque, primeiro, às populações, não lhes eram reconhecidos direitos cívicos nenhuns. Havia uma distinção entre os chamados ‘indígenas' e os ‘cidadãos' e, teoricamente, a missão de Portugal, dita civilizadora, entre aspas, consistia no processo de assimilação. Mas em 500 anos de colonialismo, os assimilados foram só 1% da população. Portanto, isto diz tudo. Segundo, havia trabalho forçado, havia por legislação, porque partia-se do princípio que o indígena era preguiçoso e que, portanto, era preciso obrigá-lo a trabalhar e todas as outras coisas, a discriminação racial, etc. Agora na área da saúde, a saúde colonial era do mais incrível que se pode imaginar. Não só era altamente discriminatória, como era discriminação racial descarada, discriminação socioeconómica e discriminação geográfica. Porque a população que vivia nas zonas rurais, naquela altura, 90% da população vivia nas zonas rurais, praticamente não havia infraestruturas de saúde nenhuma. As infraestruturas de saúde estavam nas principais cidades onde viviam os colonos e nas zonas rurais só havia uma delegacia de saúde onde houvesse cinco brancos funcionários públicos. A população não interessava em termos de planificação de saúde. Em qualquer livro de planificação de saúde fica claro que o critério que deve presidir à planificação de saúde é a população. Mas isso nunca foi no tempo colonial. Por outro lado, do ponto de vista técnico, era um sistema anacrónico, atrasado. Bom, Portugal naquela altura era um país atrasado sobre todos os pontos de vista e sob o ponto de vista tecnológico também. E na área da saúde também era. (...) O pouco que havia era os programas de combate às grandes endemias. Mas mesmo isso era anacrónico na sua organização, porque havia diversos programas. O da malária e da tuberculose, ou da lepra, ou da tripanossomíase. Os directores desses serviços dependiam directamente do governador-geral e não do director dos serviços de saúde. Então, não havia coordenação nenhuma. Quer dizer, isto era completamente anacrónico”, conta o antigo governante. Podem ouvir os nossos entrevistados na íntegra aqui:    

Laughbanging
Laughbanging Podcast Ep.450: Pestox + Porta Voz em Corroios, Behölder, Candlemass

Laughbanging

Play Episode Listen Later Jun 21, 2025 28:15


Falamos do concerto de Pestox + Porta Voz que decorreu no BlackBox em Corroios a 3 de Maio, dos álbuns de Behölder "In the Temple of the Tyrant" (Black Lion Records) e Candlemass "Black Star" (Napalm Records). Entretanto, adquirimos um domínio para o Laughbanging.Episódio com o apoio da Hellsmith: https://hellsmith.eu/Disponível nas plataformas de podcasts.Patreon - https://www.patreon.com/laughbangingiTunes - http://itunes.apple.com/podcast/laughbanging/id1082156917Spotify - https://open.spotify.com/show/1acJRKPw6ppb02ur51bOVkFacebook - https://facebook.com/laughbanging#laughbangingpodcast #podcast #portugal #heavymetal #hellsmithmetalmerch #doommetal #epicmetal #punk #rock

Convidado
As negociações e a proclamação da independência de Moçambique

Convidado

Play Episode Listen Later Jun 21, 2025 20:46


Moçambique assinala neste 25 de Junho de 2025, os 50 anos da sua independência. Por esta ocasião, a RFI propõe-vos um percurso pela história do país e a sua luta pela liberdade. No quinto episódio desta digressão, evocamos a independência de Moçambique. Após vários anos em várias frentes de guerra, capitães das forças armadas portuguesas derrubam a ditatura no dia 25 de Abril de 1974. A revolução dos cravos levanta ondas de esperança em Portugal mas também nos países africanos. A independência pode estar por perto, mas é ainda preciso ver em que modalidades. Óscar Monteiro, militante sénior da Frelimo e um dos membros da delegação que negociou os acordos de Lusaka juntamente com Portugal, recorda como recebeu a notícia. “No dia 25 de Abril, tenho a primeira notícia sobre o golpe de Estado em Portugal, quando procurava ouvir a Rádio França Internacional. Nós estávamos num curso político e eu estava à procura do noticiário da RFI quando ouço ‘Cette fois, c'est pour de bon' (desta vez, é a valer). Então parece que houve mesmo qualquer coisa em Portugal e a partir daí começamos a procurar informações. No dia 27, nós produzimos uma declaração que eu acho que foi dos mais bonitos documentos políticos em que participei. Continuamos a dar aulas porque era a nossa tarefa. A luta não termina só assim. Mas à tarde o Samora chamou-nos, nós tínhamos um telefone de campanha daqueles com manivela. ‘Venham cá porque a coisa parece ser séria'. Então fomos para lá e começamos a produzir. Devo dizer que estávamos num muito bom momento politicamente e por isso que não ficamos perturbados. Dissemos ‘Sim senhor, muito bem. Felicitamo-nos por esta vitória do povo português, mas a nossa luta é pela independência.' (...) Sabe que o Manifesto das Forças Armadas tinha só uma linha, a linha final, que dizia depois de 20 e tal pontos sobre a democratização de Portugal, dizia que ‘a solução do problema do Ultramar é política e não militar.' Quer dizer, foi agarrados nessa linha que nós começámos as primeiras conversações. Aí devo dizer e relevar que nós nunca falamos suficientemente do papel do Dr. Mário Soares, que propõe logo conversações com os movimentos de libertação. E, portanto, estamos a falar logo no dia 5 de Maio por aí. Ele vem a Lusaka. Nós ensaiamos esse momento. Então vamos para lá, mas como é que cumprimentamos? Então dissemos ‘Não vamos cumprimentar, dizendo o seguinte -até me recordo da frase- Apertamos a mão porque o senhor representa um Portugal novo'. Sabe que para evitar intimidades excessivas, até pedimos aos zambianos, porque as conversações foram em Lusaka para não os forçar a vir a Dar-es-Salaam, que era muito conotado com o apoio aos movimentos de libertação. E ele surpreendeu-nos quando nós começamos com a nossa expressão ‘saudamos o novo Portugal'. Ele disse ‘deixe-me dar-lhe um abraço' e atravessou a mesa que nós tínhamos posto para separar e dá um abraço ao Presidente Samora. Eu acho que isso foi de uma grande generosidade humana, porque a opinião pública portuguesa não estava preparada para aceitar a independência. Nós éramos os ‘terroristas', nós éramos ‘os pretos', nós éramos ‘os incapazes.' Como é que eles vão ser capazes de governar? O que explica depois o abandono em massa dos colonos. Portanto, nós começamos este período de negociações com muitos factores contra nós. Eu acho que foi a qualidade e a generosidade dos moçambicanos que permitiu que este processo tivesse andado bem. (...) Eu sei que a solidariedade da opinião pública portuguesa, não da classe política mais avançada, não do Movimento das Forças Armadas, foi mais para com os colonos do que para connosco. E houve a ideia de que nós, intimidamos os colonos. Não. Os colonos, intimidaram-se com o seu próprio passado. Quer dizer, cada um deles pensava como tinha tratado o seu empregado doméstico, como tinha tratado o negro no serviço e fugia, fugia de si-próprio, não fugia de perseguições. Nessa altura, e honra seja feita ao Presidente Samora, ele desdobrou-se em declarações até que, a um certo ponto algumas pessoas disseram Mas olha lá, vocês estão sempre a falar da população portuguesa que não deve sair, que são tratados como iguais. Vocês já nem falam muito a nós moçambicanos negros. Mas era deliberado, era deliberado porque nós sabíamos que a reconstrução do país só com moçambicanos negros ia ser muito difícil. E felizmente -é um ponto que vale a pena neste momento focar- houve muitos jovens, a nova geração, brancos, mulatos, indianos que eram estudantes da universidade, que tinham criado um movimento progressista e que foram eles, naquela fase em que era preciso pessoas com alguma qualificação, que foram os directores, os colaboradores principais dos ministros. E é momento também de prestar homenagem a essa nova geração. Foi um grupo progressista que se pôs declaradamente ao lado da independência. Também tiveram as suas cisões. Houve outros que foram embora. São transições sociais muito grandes. Nós próprios estamos a passar transições muito grandes”, diz Óscar Monteiro. Pouco depois do 25 de Abril, as novas autoridades portuguesas e a Frelimo começaram a negociar os termos da independência de Moçambique. O partido de Samora Machel foi reconhecido como interlocutor legítimo por Portugal e instituiu-se um período de transição num ambiente de incerteza, recorda o antigo Presidente Joaquim Chissano. “A nossa delegação veio com a posição de exigir uma independência total, completa e imediata. Mas pronto, tivemos que dar um conteúdo a esse ‘imediato'. Enquanto a delegação portuguesa falava de 20 anos, falávamos de um ano e negociamos datas. Deram então um consenso para uma data que não feria ninguém. Então, escolhemos o 25 de Junho. Daí que, em vez de um ano, foram nove meses. E o que tínhamos que fazer era muito simples Era, primeiro, acompanhar todos os preparativos para a retirada das tropas portuguesas com o material que eles tinham que levar e também em algumas partes, a parte portuguesa aceitou preparar as nossas forças, por exemplo, para se ocupar das questões da polícia que nós não tínhamos. Houve um treino rápido. Depois, na administração, nós tínhamos que substituir os administradores coloniais para os administradores indicados pela Frelimo. Falo dos administradores nos distritos e dos governadores nas sedes das províncias. Nas capitais provinciais, portanto, havia governadores de província e administradores de distritos e até chefes de posto administrativo, que era a subdivisão dos distritos. E então, fizemos isso ao mesmo tempo que nos íamos ocupando da administração do território. Nesses nove meses já tivemos que tomar conta de várias coisas: a criação do Banco de Moçambique e outras organizações afins, seguros e outros. Então houve uma acção dos poderes nesses organismos. Ainda houve negociações que foram efectuadas em Maputo durante o governo de transição, aonde tínhamos uma comissão mista militar e tínhamos uma comissão para se ocupar dos Assuntos económicos. Vinham representantes portugueses em Portugal e trabalhavam connosco sobre as questões das finanças, etc. E foi todo um trabalho feito com muita confiança, porque durante o diálogo acabamos criando a confiança uns dos outros”, lembra-se o antigo chefe de Estado moçambicano. Joaquim Chissano não deixa, contudo, de dar conta de algumas apreensões que existiam naquela altura no seio da Frelimo relativamente a movimentos contra a independência por parte não só de certos sectores em Portugal, mas também dos próprios países vizinhos, como a África do Sul, que viam com maus olhos a instauração de um novo regime em Moçambique. “Evidentemente que nós víamos com muita inquietação essa questão, porque primeiro houve tentativas de dividir as forças de Moçambique e dar falsas informações à população. E no dia mesmo em que nós assinamos o acordo em Lusaka, no dia 7 de Setembro, à noite, houve o assalto à Rádio Moçambique por um grupo que tinha antigos oficiais militares já reformados, juntamente com pessoas daquele grupo que tinha sido recrutado para fazer uma campanha para ver se desestabilizava a Frelimo”, diz o antigo lider politico. A 7 de Setembro de 1974, é assinado o Acordo de Lusaka instituindo os termos da futura independência de Moçambique. Certos sectores politicos congregados no autoproclamado ‘Movimento Moçambique Livre' tomam o controlo do Rádio Clube de Moçambique em Maputo. Até serem desalojados da emissora no dia 10 de Junho, os membros do grupo adoptam palavras de ordem contra a Frelimo. Na rua, edificios são vandalizados, o aeroporto é tomado de assalto, um grupo armado denominado os ‘Dragões da Morte' mata de forma indiscriminada os habitantes dos bairros do caniço. O estudioso moçambicano Calton Cadeado recorda esse momento. “Foi notório, naquela altura, que havia uma elite branca colonial que percebeu que ia perder os seus privilégios e ia perder poder. Isto é mais do que qualquer coisa, poder, influência, que eles tinham aqui, poder económico. Não estavam predispostos a negociar com a nova elite dirigente do Estado e temiam que eles fossem subalternizados. Então construíram toda uma narrativa de demonização da independência e das futuras lideranças, a tal ponto que criou um certo ódio dentro da sociedade portuguesa. E vale dizer que este ódio não era generalizado. Podemos ir ver nos jornais de 1974, temos o retrato de pessoas que vivenciaram abraços entre militares da Frelimo e militares portugueses que estavam a combater juntos e que diziam que não percebiam o motivo de tanta matança que existia entre eles, mas fizeram um abraço e estavam dispostos a fazer a reconciliação. Mas a elite branca e económica que tinha perdido e sentia que ia perder os privilégios, os benefícios, criou esta narrativa e esta narrativa foi consumida por algumas pessoas também dentro do círculo de defesa e segurança. Estou a falar da PIDE e da DGS a seguir. Não é toda a gente. Houve alguns círculos que conseguiram mobilizar algumas pessoas para fazer a desordem que aconteceu a seguir ao dia 7 de Setembro, que é a tomada do Rádio Clube. Depois tivemos o dia 21 de Outubro, que foi um dia sangrento, violento na história aqui em Moçambique. E quem estiver aqui em Maputo e for visitar a Praça 21 de Outubro e conversar com as pessoas que viviam naquelas zonas, percebem a violência que foi gerada. Infelizmente, essa foi uma violência que tomou conotações de cor de pele. Que era matar o branco, matar o negro. Mas foi uma coisa localizada, de curta duração, que não foi para além daqueles dias, porque a euforia da preparação e da visão da independência que vinha ali era mais forte do que o contágio de ódio que foi gerado entre estes grupos. Entretanto, não podemos menosprezar esse ódio que foi gerado. Essas perdas foram geradas porque as pessoas que perderam os privilégios não se resignaram, não se conformaram e, por causa disso, saíram de Moçambique. Foram se juntar a outros e fizeram o estrago que fizeram com a luta de desestabilização de 1976 a 1992, que aconteceu aqui”, conta Calton Cadeado. Vira-se uma página aos solavancos em Moçambique. Evita-se por pouco chacinas maiores. Antigos colonos decidem ficar, outros partem. Depois de nove meses de transição em que a governação é assegurada por um executivo hibrido entre portugueses e moçambicanos, o país torna-se oficialmente independente a 25 de Junho de 1975. Doravante, Moçambique é representado por um único partido. Uma escolha explicada por Óscar Monteiro. “Pouco depois do 25 de Abril. Começam a pulular pequenos movimentos. Há sempre pessoas que, à última hora, juntam algumas iniciais e criam um partido político. Houve quantidades de organizações e uma parte poderia até ser genuína, mas nós sentimos que essa era a forma de tentar frustrar a independência. Isso foi a primeira fase. Depois, houve outra coisa. Agora é fácil falar dessa época, mas naquele momento, nós estávamos a cravar um punhal no coração da África branca, e essa África branca ia reagir. Portanto, tínhamos a oeste, à Rodésia, tínhamos a África do Sul, Angola tinha Namíbia e África do Sul. Então, é neste contexto que nós temos que preparar uma independência segura, uma independência completa, Porque esta coisa de querermos ser completamente independentes é um vício que nos ficou mesmo agora. Nós queremos ser independentes”, explica o membro sénior da Frelimo ao admitir que ao optarem pelo monopartidarismo os membros da sua formação demonstraram “um bocado de autoconfiança excessiva e mesmo uma certa jactância”.

Devocionais Pão Diário
Devocional Pão Diário | Viva Em Liberdade

Devocionais Pão Diário

Play Episode Listen Later Jun 19, 2025 2:28


Leitura Bíblica Do Dia: GÁLATAS 5:1-7,13-15 Plano De Leitura Anual: NEEMIAS 12–13; ATOS 4:23-37  Já fez seu devocional hoje? Aproveite e marque um amigo para fazer junto com você! Confira:  No Texas, onde eu cresci, havia desfiles e piqueniques nas comunidades negras, todo dia 19 de junho, celebrando o Juneteenth (uma mistura das palavras junho e 19 em inglês). Só quando eu já era adolescente que aprendi o significado chocante dessa data. Nesse dia, em 1865, a população escravizada do Texas descobriu que o presidente Lincoln havia assinado a Declaração de Emancipação, libertando-os, 2 anos e 5 meses antes. Eles tinham permanecido na escravidão porque não sabiam que tinham sido libertos. É possível ser livre e continuar vivendo como escravo. Em Gálatas, Paulo escreve sobre outro tipo de escravidão: viver sob as exigências esmagadoras das regras religiosas. Neste versículo- -chave, Paulo afirma a seus leitores: “Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Por isso, permaneçam firmes e não se submetam, de novo, a jugo de escravidão” (GÁLATAS 5:1, NAA). Os seguidores de Jesus foram libertos das regras exteriores, incluindo o que comer ou de quem ser amigo. Muitos, porém, ainda viviam como escravos. Infelizmente, podemos fazer o mesmo hoje. Entretanto, quando cremos em Jesus, Ele nos liberta de uma vida de medo dos padrões religiosos humanos. A liberdade foi declarada. Sejamos livres em Seu poder!  Por: LISA SAMRA 

Café com Tulipa
CT 3407 - Adore

Café com Tulipa

Play Episode Listen Later Jun 18, 2025 2:59


Adorar ao Senhor é um grande privilégio, uma atividade que nos dignifica. Nem sempre entendemos esta verdade e, por isso, nos tornamos indiferentes ao privilégio de adorar, outras vezes não vemos razões para esta atividade tão fundamental para nossa vida. Entretanto, basta abrir os olhos e a própria natureza nos dará razões mais do que suficientes para encher nossos lábios de sincera e exultante adoração. Nosso Deus é poderoso, amoroso, protetor e provedor, ele nos enviou uma grande salvação, através de seu Filho, Jesus Cristo. Adore, fazê-lo vai mudar sua vida de maneira profunda e perene.

Programa Cujo Nome Estamos Legalmente Impedidos de Dizer
Os livros da semana: literatura, irmãos, dissidências e estupidez

Programa Cujo Nome Estamos Legalmente Impedidos de Dizer

Play Episode Listen Later Jun 14, 2025 7:26


Esta semana, temos na estante um breve guia da literatura portuguesa desde as origens: Iniciação à Literatura Portuguesa, de António José Saraiva; viajamos por duas obras de banda desenhada, com histórias de irmãos: “Eu, Fadi - O Irmão Raptado”, de Riad Sattouf, e “O meu irmão”, de JeanLouis Tipp; folheamos as “Cartas a um Jovem Dissidente”, de Christopher Hitchens; e aprendemos com Robert Musil, muito apropriadamente, “Como reconhecer um estúpido (num mundo cheio deles)”.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Banco do Brasil - Investimentos e Educação Financeira
Fechamento de mercado – 13/06/2025 | BB InvesTalk

Banco do Brasil - Investimentos e Educação Financeira

Play Episode Listen Later Jun 13, 2025 4:12


Fechamento de mercado – InvesTalk, o seu resumo diário sobre o mercado financeiro. Neste podcast, trazemos as principais informações do dia, o fechamento das principais bolsas de valores e índices globais como o Ibovespa da B3 e o S&P500 de Nova Iorque, além da cotação de fechamento do dólar e as oscilações das principais criptomoedas como o Bitcoin e Ethereum.A cada episódio, comentamos os principais acontecimentos que influenciaram o mercado, oferecendo insights sobre as tendências que moldam o cenário econômico. Seja você um investidor experiente ou um entusiasta curioso sobre a dinâmica do mercado, 'Fechamento de Mercado' é sua fonte confiável para não apenas ouvir, mas entender o que dizem os números do mercado financeiro. Leia mais no InvesTalk: https://investalk.bb.com.br/ Para investir com comodidade e segurança baixe o App Investimentos BB: https://www.bb.com.br/site/investimentos/app-investimentos/* Este podcast foi produzido pelo Banco do Brasil. As informações e opiniões aqui contidas foram consolidadas ou elaboradas com base em informações obtidas de fontes, em princípio, fidedignas e de boa-fé. Entretanto, BB não declara nem garante, expressa ou tacitamente, que essas informações sejam imparciais, precisas, completas ou corretas. Todas as recomendações e estimativas apresentadas derivam do julgamento de nossos analistas e podem ser alteradas a qualquer momento sem aviso prévio, em função de mudanças que possam afetar as projeções de mercado. Este material tem por finalidade apenas informar e servir como instrumento que auxilie a tomada de decisão de investimento. Não é e não deve ser interpretado como uma oferta ou solicitação de oferta para comprar ou vender quaisquer títulos e valores mobiliários ou outros instrumentos financeiros. É vedada a reprodução, distribuição ou publicação deste material, integral ou parcialmente, para qualquer finalidade, sem prévia autorização.

Meio Ambiente
Apesar de resultado modesto, Conferência de Nice impulsiona tratados internacionais sobre oceanos

Meio Ambiente

Play Episode Listen Later Jun 12, 2025 23:57


Pela primeira-vez, um grande número de chefes de Estado e de Governo e ministros se deslocaram para uma reunião internacional para abordar a proteção dos oceanos. Se, por um lado, a 3ª Conferência da ONU em Nice sobre o tema (UNOC3) resultará “apenas" em uma declaração política de engajamento dos quase 130 países representados, por outro, o evento consolidou de vez os oceanos na agenda ambiental global. Lúcia Müzell, enviada especial da RFI a Nice Mais de 60 líderes de países dos cinco continentes estiveram na cidade do sul da França para o evento. Assim, no segundo dia, o presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou que, até setembro, 60 países se comprometeram a ratificar o Tratado de Proteção da Biodiversidade Marinha em Áreas além da Jurisdição Nacional (conhecido pela sigla BBNJ). O número é suficiente para que o acordo, assinado em junho de 2023, entre em vigor. O Brasil prometeu ratificar o texto até o fim deste ano. André Abreu, diretor de Políticas Internacionais da Fundação Tara Oceans, considera que, ao debater "todas as grandes questões" em alto nível, a UNOC3 atingiu o status de “mini-COP”, a badalada Conferência do Clima da ONU. As duas edições anteriores do evento sobre os oceanos ocorreram em 2017, em Nova York, e em 2022, em Lisboa. "Esse tratado do alto mar fica geralmente nas prateleiras dos ministérios, sem ter visibilidade para os ministros do meio ambiente ou das ciências. Trazer essa ambição de ratificar o Tratado do Alto Mar é um exemplo de como essa conferência pode fazer diferença”, avalia Abreu, que acompanha há mais de 20 anos as tentativas de acordos internacionais pela proteção dos oceanos. "Um outro tema é moratória sobre a exploração mineral dos fundos marinhos. Eram 30 países no grupo de alta ambição na ISA [Autoridade Internacional de Fundos Marinhos] e, aqui, dobraram. Está tendo uma convergência de anúncios bastante impressionantes, apesar da declaração política, que deixa a desejar." Este texto foi negociado entre os participantes antes da conferência e a declaração deve estimular um impulso político ao tema nos países signatários. Ao longo da semana, estão sendo anunciados novos compromissos voluntários para o cumprimento do único dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU específico sobre os oceanos, de número 14. Compromissos do Brasil O Brasil, por exemplo, se engajou a atingir até 2030 a meta das Nações Unidas de 30% de áreas marinhas protegidas e detalhou os seus planos para a preservação dos recifes de coral e dos manguezais. O país já tem 26,5% da sua zona marinha e costeira dentro de unidades de conservação. Para Marina Corrêa, analista sênior de conservação dos oceanos da WWF Brasil, o principal desafio para atingir a meta de 30% é que as novas áreas criadas tenham representatividade de habitats e sejam de fato implementadas. "A gente sabe que tem muitos desafios, mas estamos vendo muitos esforços do Brasil”, disse. “O que o Brasil fez na sua presidência no G20, priorizando o oceano e a inclusão do oceano nas NDCs [os planos climáticos dos países] e incluindo o oceano nas suas próprias NDC, são sinalizações de um país que vem querendo amadurecer essa agenda. Eu diria que Nice foi um trampolim para a agenda de oceano para a COP30”, afirma. A CEO da Conferência do Clima de Belém, Ana Toni, concorda: "Vai influenciar de maneira estruturante. O clima e os oceanos estão juntos. A gente separa em diversos eventos, mas, na verdade, eles estão juntos e a gente espera expressar tanto aqui, como na COP30, essa unidade, de que temos de proteger os oceanos para proteger o clima e proteger o clima para proteger os oceanos”, declarou Toni, à RFI. Sinergia entre clima e oceanos  Os oceanos captam 25% do CO2 ejetado na atmosfera e têm um papel fundamental na regulação climática da Terra, ao estocar calor. Entretanto, o excesso dos dois fatores tem levado as águas oceânicas a se tornarem mais ácidas, causando o colapso de ecossistemas marinhos. André Abreu explica que as temperaturas extremas na superfície favorecem a proliferação de algas que retiram oxigênio do mar – e as áreas com níveis mínimos de condições para a vida estão se expandindo. "Fala-se hoje de 'dead zones', porque tem bolsões inteiros do oceano, não somente nos estuários, que seria o esperado, mas bolsões inteiros no meio do mar, com praticamente zero oxigênio. Só bactérias e vírus que sobrevivem ali”, lamenta o pesquisador. "Explicar isso, trazer essa urgência para a COP de Belém é superimportante, porque o oceano está sendo impactado demais pelas mudanças climáticas.” Impacto dos combustíveis fósseis  A Conferência dos Oceanos também resultou em um apelo, assinado por 90 países, por um tratado “ambicioso" contra a poluição plástica, incluindo a delicada questão da redução da produção de polímeros – derivados do petróleo, um combustível fóssil. No evento, organizações ambientalistas ainda chamaram a atenção para os riscos de projetos de exploração de gás e petróleo offshore para os mares. A advogada Renata de Loyola Prata, coordenadora de Advocacy e Projetos no Instituto Internacional Arayara, critica o projeto do governo brasileiro de oferecer 147 novos blocos de exploração de petróleo e gás no país – dos quais um terço se localizam na foz do rio Amazonas. "Nós temos ressalvas, preocupações sobre o Brasil de fato ser uma liderança climática”, sinaliza. "Apontamos incongruências. É realmente uma contradição o Brasil se colocar como liderança climática e abrir essa nova fronteira exploratória, sendo apelidada como o novo pré-sal”, aponta a advogada. "Acho importante que o tema dos combustíveis fósseis e as suas emissões, que afetam os oceanos, esteja presente”, disse Ana Toni. "São debates difíceis, mas eles têm que acontecer, e fico muito feliz que aqui, e também na COP30, a gente vai poder debater de coração aberto, tentando procurar maneiras que sejam boas para as pessoas e, logicamente, boas para o planeta.”

BBCast Agro
12/06/2025 - Cenário do boi gordo

BBCast Agro

Play Episode Listen Later Jun 12, 2025 3:03


Olá, hoje é 12 de junho de 2025, meu nome é Nátaly Villa, sou Assessora de Agronegócios do Banco do Brasil em Bauru (SP) e vamos falar sobre o cenário da Bovinocultura de Corte.  Segundo dados da Secretaria de Comércio exterior o volume exportado de carne bovina in natura alcançou 64 mil toneladas nos primeiros cinco dias úteis do mês de junho de 2025, com média diária de 12,8 mil toneladas, representando um avanço de 33% no volume diário exportado em relação a junho de 2024. O preço médio da tonelada ficou com US$ 5.367, alta de 20% frente ao mesmo período do ano anterior. Assim, a procura pela carne bovina brasileira mantem-se aquecida e as exportações seguem em ritmo forte de embarque, a caminho de volumes recordes de exportação. No dia 10 de junho de 2025, de acordo com o indicador do boi gordo CEPEA/B3, a arroba do boi gordo foi precificada em R$ 312,20. A escala de abate está, em média, para nove dias.   Historicamente, em meados de maio, temos um aumento na oferta de animais para abate terminados a pasto. Entretanto, as condições favoráveis de pastagem na região central do país, atípica para esta época do ano, ainda permitem que os pecuaristas mantenham o animal no pasto, a fim de melhores preços para negociação com a ponta compradora, reduzindo a pressão baixista na cotação da arroba. Reforçamos a necessidade de adoção das estratégias de mitigação de risco para garantia de preços. Os produtores devem aproveitar a janela de oportunidade no mercado futuro para mitigar o risco da atividade. Para isso, o BB disponibiliza as Opções Agro, atualmente temos opções de venda – Put referenciadas na B3, com vencimento em: julho de 2025 com preço garantido (strike) entre R$ 312 e 318 /@, e agosto de 2025 com strike entre R$ 315 e 328 /@. Para consultar outros vencimentos e fazer uma simulação acesse o app BB, menu agro. Além disso, com o Custeio Agropecuário do BB, você pode realizar o financiamento de diferentes despesas da sua produção e garantir os melhores insumos para um ciclo pecuário bem-sucedido.  Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima!    

Banco do Brasil - Investimentos e Educação Financeira
Fechamento de mercado – 12/06/2025 | BB InvesTalk

Banco do Brasil - Investimentos e Educação Financeira

Play Episode Listen Later Jun 12, 2025 4:23


Fechamento de mercado – InvesTalk, o seu resumo diário sobre o mercado financeiro. Neste podcast, trazemos as principais informações do dia, o fechamento das principais bolsas de valores e índices globais como o Ibovespa da B3 e o S&P500 de Nova Iorque, além da cotação de fechamento do dólar e as oscilações das principais criptomoedas como o Bitcoin e Ethereum.A cada episódio, comentamos os principais acontecimentos que influenciaram o mercado, oferecendo insights sobre as tendências que moldam o cenário econômico. Seja você um investidor experiente ou um entusiasta curioso sobre a dinâmica do mercado, 'Fechamento de Mercado' é sua fonte confiável para não apenas ouvir, mas entender o que dizem os números do mercado financeiro. Leia mais no InvesTalk: https://investalk.bb.com.br/ Para investir com comodidade e segurança baixe o App Investimentos BB:https://www.bb.com.br/site/investimentos/app-investimentos/* Este podcast foi produzido pelo Banco do Brasil. As informações e opiniões aqui contidas foram consolidadas ou elaboradas com base em informações obtidas de fontes, em princípio, fidedignas e de boa-fé. Entretanto, BB não declara nem garante, expressa ou tacitamente, que essas informações sejam imparciais, precisas, completas ou corretas. Todas as recomendações e estimativas apresentadas derivam do julgamento de nossos analistas e podem ser alteradas a qualquer momento sem aviso prévio, em função de mudanças que possam afetar as projeções de mercado. Este material tem por finalidade apenas informar e servir como instrumento que auxilie a tomada de decisão de investimento. Não é e não deve ser interpretado como uma oferta ou solicitação de oferta para comprar ou vender quaisquer títulos e valores mobiliários ou outros instrumentos financeiros. É vedada a reprodução, distribuição ou publicação deste material, integral ou parcialmente, para qualquer finalidade, sem prévia autorização.

RW notícias - fique sempre bem informado
Haddad responde deputados sobre isenção do IR e consignados

RW notícias - fique sempre bem informado

Play Episode Listen Later Jun 11, 2025 2:01


O ministro da Fazenda participa nesta quarta de uma audiência pública na Câmara dos Deputados. O objetivo dos parlamentares é ouvir os esclarecimentos de Fernando Haddad sobre a isenção do Imposto de Renda e o projeto para o novo consignado CLT. Entretanto, ele deve ser questionado sobre a alta no IOF. O Giro de Notícias mantém você por dentro das principais informações do Brasil e do mundo. Confira mais atualizações na próxima edição.

Banco do Brasil - Investimentos e Educação Financeira
Fechamento de mercado – 11/06/2025 | BB InvesTalk

Banco do Brasil - Investimentos e Educação Financeira

Play Episode Listen Later Jun 11, 2025 5:02


Fechamento de mercado – InvesTalk, o seu resumo diário sobre o mercado financeiro. Neste podcast, trazemos as principais informações do dia, o fechamento das principais bolsas de valores e índices globais como o Ibovespa da B3 e o S&P500 de Nova Iorque, além da cotação de fechamento do dólar e as oscilações das principais criptomoedas como o Bitcoin e Ethereum.A cada episódio, comentamos os principais acontecimentos que influenciaram o mercado, oferecendo insights sobre as tendências que moldam o cenário econômico. Seja você um investidor experiente ou um entusiasta curioso sobre a dinâmica do mercado, 'Fechamento de Mercado' é sua fonte confiável para não apenas ouvir, mas entender o que dizem os números do mercado financeiro. Leia mais no InvesTalk: https://investalk.bb.com.br/ Para investir com comodidade e segurança baixe o App Investimentos BB: https://www.bb.com.br/site/investimentos/app-investimentos/* Este podcast foi produzido pelo Banco do Brasil. As informações e opiniões aqui contidas foram consolidadas ou elaboradas com base em informações obtidas de fontes, em princípio, fidedignas e de boa-fé. Entretanto, BB não declara nem garante, expressa ou tacitamente, que essas informações sejam imparciais, precisas, completas ou corretas. Todas as recomendações e estimativas apresentadas derivam do julgamento de nossos analistas e podem ser alteradas a qualquer momento sem aviso prévio, em função de mudanças que possam afetar as projeções de mercado. Este material tem por finalidade apenas informar e servir como instrumento que auxilie a tomada de decisão de investimento. Não é e não deve ser interpretado como uma oferta ou solicitação de oferta para comprar ou vender quaisquer títulos e valores mobiliários ou outros instrumentos financeiros. É vedada a reprodução, distribuição ou publicação deste material, integral ou parcialmente, para qualquer finalidade, sem prévia autorização.

La ContraCrónica
La batalla de Los Ángeles

La ContraCrónica

Play Episode Listen Later Jun 10, 2025 51:32


Desde la semana pasada Los Ángeles se ha convertido en el epicentro de una serie de protestas que han suscitado la atención nacional e internacional. Las protestas estallaron a causa de las redadas que está realizando el Servicio de Inmigración y Control de Aduanas. En estas operaciones, enfocadas en comercios, almacenes y otros centros de trabajo, se detuvo a más de cien inmigrantes ilegales que podrían ser deportados como ya le ha ocurrido a otros 70.000 inmigrantes detenidos. La operación forma parte de la política migratoria del gobierno de Donald Trump, que ha prometido deportar a todos los inmigrantes ilegales que residen en el país. El viernes comenzaron las manifestaciones, en origen pacíficas, pero pronto derivaron en disturbios callejeros. Las protestas se extendieron a otras partes de la ciudad en las que los manifestantes bloquearon calles con contenedores. La escalada llevó a Trump a federalizar la Guardia Nacional de California el sábado pasado. El lunes el Pentágono anunció el envío de 700 marines para proteger propiedades federales. Este despliegue, el primero desde 1965, se realizó sin el consentimiento del gobernador de California, Gavin Newsom, que demandará al gobierno federal por violar la soberanía estatal. El enrarecido clima político de Los Ángeles agrava la situación. En noviembre del año pasado, tras la reelección de Trump, el consejo municipal declaró la ciudad como santuario para inmigrantes y se negó a cooperar con las autoridades federales en temas migratorios. Esta decisión, sumada a la percepción de las redadas como un ataque a la comunidad inmigrante, muy numerosa en esta ciudad, ha movilizado a decenas de miles de angelinos. Aproximadamente el 34% de los 11 millones de habitantes del condado de Los Ángeles son inmigrantes, y se estima que 800.000 están sin papeles, lo que representa 8% de la población. Deportarlos, como propone Trump, ocasionaría un vacío laboral imposible de cubrir, dado que el desempleo en la ciudad es muy bajo. Esto revela cómo las promesa de deportaciones masivas de Trump son inviables en la práctica. Las protestas, con unos 150 detenidos hasta ahora, son pequeñas comparadas con los disturbios de 1992 por el caso Rodney King. Pero la presencia en la calle de marines, no entrenados para mantener el orden público, podría empeorar la situación. Trump justifica el despliegue militar como respuesta a la anarquía, la delincuencia y a ataques contra agentes del servicio de inmigración. Pero las redadas no están dirigidas a los delincuentes, sino a todos los indocumentados, la mayor parte de los cuales carecen de antecedentes penales. Con esto Trump busca satisfacer a su base electoral haciéndose ver como garante del orden frente a las débiles autoridades de ciudades y Estados gobernados por el partido Demócrata como Los Ángeles y California. Estos disturbios podrían ser el pistoletazo de salida para un “verano caliente” si las protestas se extienden a otras ciudades con alta población inmigrante como Nueva York, Chicago o Miami. La militarización de las calles, aunque útil desde un punto de vista meramente táctico, es arriesgada ya que la violencia puede descontrolarse en un país fuertemente armado en el que estos episodios terminan siempre con un alto número de muertos. Entretanto la situación favorece a Trump ya que mata tres pájaros de un tiro: aplica su programa migratorio, satisface a su electorado y avisa a otras ciudades demócratas cómo terminará la cosa si deciden echarle un pulso. En La ContraRéplica: 0:00 Introducción 4:08 La batalla de Los Ángeles 30:27 La impopularidad de Petro 37:37 El sicario del atentado a Uribe 44:54 La caída de Trudeau y el ascenso de Carney · Canal de Telegram: https://t.me/lacontracronica · “Contra la Revolución Francesa”… https://amzn.to/4aF0LpZ · “Hispanos. Breve historia de los pueblos de habla hispana”… https://amzn.to/428js1G · “La ContraHistoria de España. Auge, caída y vuelta a empezar de un país en 28 episodios”… https://amzn.to/3kXcZ6i · “Lutero, Calvino y Trento, la Reforma que no fue”… https://amzn.to/3shKOlK · “La ContraHistoria del comunismo”… https://amzn.to/39QP2KE Apoya La Contra en: · Patreon... https://www.patreon.com/diazvillanueva · iVoox... https://www.ivoox.com/podcast-contracronica_sq_f1267769_1.html · Paypal... https://www.paypal.me/diazvillanueva Sígueme en: · Web... https://diazvillanueva.com · Twitter... https://twitter.com/diazvillanueva · Facebook... https://www.facebook.com/fernandodiazvillanueva1/ · Instagram... https://www.instagram.com/diazvillanueva · Linkedin… https://www.linkedin.com/in/fernando-d%C3%ADaz-villanueva-7303865/ · Flickr... https://www.flickr.com/photos/147276463@N05/?/ · Pinterest... https://www.pinterest.com/fernandodiazvillanueva Encuentra mis libros en: · Amazon... https://www.amazon.es/Fernando-Diaz-Villanueva/e/B00J2ASBXM #FernandoDiazVillanueva #losangeles #trump Escucha el episodio completo en la app de iVoox, o descubre todo el catálogo de iVoox Originals

Café com Tulipa
CT 3399 - Amados

Café com Tulipa

Play Episode Listen Later Jun 10, 2025 2:56


Não sabemos amar. Esta afirmação é comprovada por toda violência, indiferença e individualismo que vemos em nossa cultura. A maioria das pessoas está perseguindo seus objetivos de maneira quase obsessiva. Entretanto, nosso Deus, que é amor, nos ensina a amar, através de seu amor por nós. Somos amados por Deus que nos enviou seu Filho, Jesus, que nos amou de maneira incomparável. O amor de Deus nos ensina e capacit a amar. Somos amados e podemos amar.

BBCast Agro
10/06/2025 - Cenário climático

BBCast Agro

Play Episode Listen Later Jun 10, 2025 3:36


Olá, a Estação do Inverno começa no próximo dia 20, mas o que podemos esperar para os próximos dias do mês? Hoje é 10 de junho, sou Sttefanne Camp, Assessora de Agronegócios do Banco do Brasil, em Campinas - SP, e falaremos sobre o cenário climático.   No último relatório, a NOAA (Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos) manteve as condições de La Niña e El Niño Neutros, até meados de outubro. Agora em junho, a previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) indica chuvas acima da média nas porções norte e leste da Região Nordeste, Rio Grande do Sul e norte da Região Norte. Nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, além do interior da Região Nordeste, sul da Amazônia, Paraná e Santa Catarina, os volumes de chuvas devem ficar próxima e abaixo da média climatológica. A previsão para temperaturas indica que devem ficar acima da média em grande parte do País. Porém apesar dessa tendência, os valores devem permanecer abaixo dos 20°C em áreas do centro-sul de Minas Gerais, leste de São Paulo, sul do Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Por outro, em áreas das regiões Norte e Nordeste, as temperaturas médias devem se manter próximas à climatologia, variando entre 25°C e 28°C. Alguns meteorologistas preveem que haverá maior quantidade de dias frios no centro-sul do Brasil, em relação ao observado em junho de 2024. Em relação à umidade do solo, a previsão de chuvas acima da média na parte leste do Nordeste, poderá beneficiar os cultivos de feijão e milho terceiras safras em áreas do SEALBA (região que abrange os estados de Sergipe, Alagoas e Bahia). Entretanto, nas áreas de produção do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia (MATOPIBA), há uma tendência de redução das chuvas, que pode causar restrição hídrica em parte das lavouras de segunda safra que estejam em fases de maior demanda por água. Para as regiões Centro-Oeste e Sudeste, mesmo com a previsão de volumes de chuva próximos ou abaixo da média, os acumulados ainda devem ser suficientes para favorecer a maturação e a colheita de cana-de-açúcar e do café. No Mato Grosso do Sul e no Mato Grosso, as condições climáticas previstas não devem impactar negativamente as culturas de segunda safra. Na Região Sul, as condições de chuvas próximas e abaixo da média no Paraná e Santa Catarina serão favoráveis para finalização da colheita dos cultivos de primeira safra, bem como do feijão segunda safra. Assim, com atenção aos eventos climáticos típicos da época, planejar a safra, associando o monitoramento do clima, são fundamentais para a tomada de decisões. Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima!

Banco do Brasil - Investimentos e Educação Financeira
Fechamento de mercado – 10/06/2025 | BB InvesTalk

Banco do Brasil - Investimentos e Educação Financeira

Play Episode Listen Later Jun 10, 2025 3:26


Fechamento de mercado – InvesTalk, o seu resumo diário sobre o mercado financeiro. Neste podcast, trazemos as principais informações do dia, o fechamento das principais bolsas de valores e índices globais como o Ibovespa da B3 e o S&P500 de Nova Iorque, além da cotação de fechamento do dólar e as oscilações das principais criptomoedas como o Bitcoin e Ethereum.A cada episódio, comentamos os principais acontecimentos que influenciaram o mercado, oferecendo insights sobre as tendências que moldam o cenário econômico. Seja você um investidor experiente ou um entusiasta curioso sobre a dinâmica do mercado, 'Fechamento de Mercado' é sua fonte confiável para não apenas ouvir, mas entender o que dizem os números do mercado financeiro. Leia mais no InvesTalk: https://investalk.bb.com.br/ Para investir com comodidade e segurança baixe o App Investimentos BB: https://www.bb.com.br/site/investimentos/app-investimentos/* Este podcast foi produzido pelo Banco do Brasil. As informações e opiniões aqui contidas foram consolidadas ou elaboradas com base em informações obtidas de fontes, em princípio, fidedignas e de boa-fé. Entretanto, BB não declara nem garante, expressa ou tacitamente, que essas informações sejam imparciais, precisas, completas ou corretas. Todas as recomendações e estimativas apresentadas derivam do julgamento de nossos analistas e podem ser alteradas a qualquer momento sem aviso prévio, em função de mudanças que possam afetar as projeções de mercado. Este material tem por finalidade apenas informar e servir como instrumento que auxilie a tomada de decisão de investimento. Não é e não deve ser interpretado como uma oferta ou solicitação de oferta para comprar ou vender quaisquer títulos e valores mobiliários ou outros instrumentos financeiros. É vedada a reprodução, distribuição ou publicação deste material, integral ou parcialmente, para qualquer finalidade, sem prévia autorização.

Banco do Brasil - Investimentos e Educação Financeira
Fechamento de mercado – 09/06/2025 | BB InvesTalk

Banco do Brasil - Investimentos e Educação Financeira

Play Episode Listen Later Jun 9, 2025 3:58


Fechamento de mercado – InvesTalk, o seu resumo diário sobre o mercado financeiro.Neste podcast, trazemos as principais informações do dia, o fechamento das principais bolsas de valores e índices globais como o Ibovespa da B3 e o S&P500 de Nova Iorque, além da cotação de fechamento do dólar e as oscilações das principais criptomoedas como o Bitcoin e Ethereum. A cada episódio, comentamos os principais acontecimentos que influenciaram o mercado, oferecendo insights sobre as tendências que moldam o cenário econômico. Seja você um investidor experiente ou um entusiasta curioso sobre a dinâmica do mercado, 'Fechamento de Mercado' é sua fonte confiável para não apenas ouvir, mas entender o que dizem os números do mercado financeiro. Leia mais no InvesTalk: https://investalk.bb.com.br/ Para investir com comodidade e segurança baixe o App Investimentos BB: https://www.bb.com.br/site/investimentos/app-investimentos/* Este podcast foi produzido pelo Banco do Brasil. As informações e opiniões aqui contidas foram consolidadas ou elaboradas com base em informações obtidas de fontes, em princípio, fidedignas e de boa-fé. Entretanto, BB não declara nem garante, expressa ou tacitamente, que essas informações sejam imparciais, precisas, completas ou corretas. Todas as recomendações e estimativas apresentadas derivam do julgamento de nossos analistas e podem ser alteradas a qualquer momento sem aviso prévio, em função de mudanças que possam afetar as projeções de mercado. Este material tem por finalidade apenas informar e servir como instrumento que auxilie a tomada de decisão de investimento. Não é e não deve ser interpretado como uma oferta ou solicitação de oferta para comprar ou vender quaisquer títulos e valores mobiliários ou outros instrumentos financeiros. É vedada a reprodução, distribuição ou publicação deste material, integral ou parcialmente, para qualquer finalidade, sem prévia autorização.

Café com Tulipa
CT 3395 - Incomparável

Café com Tulipa

Play Episode Listen Later Jun 6, 2025 3:06


Não há nenhuma dúvida a respeito da universalidade do sofrimento, todas as pessoas sofrem, de alguma forma e em alguma medida. Os cristãos também sofrem. Entretanto, a fé cristã nos convida a enfrentar e entender o sofrimento de uma maneira diferente de como o faz a maioria das pessoas. Não negamos o sofrimento, mas sabemos que ele é finito e que ele não pode ser comparado com as bençãos que Deus prometeu para seus filhos. Assim vivemos diante da incomparável que o Senhor nos apresenta através de Jesus. Com ele enfrentamos o sofrimento e encontramos forças para seguir em frente.

BBCast Agro
06/06/2025 - Cenário do milho

BBCast Agro

Play Episode Listen Later Jun 6, 2025 3:44


Olá! Hoje é sexta-feira, 6 de junho de 2025. Meu nome é Danilo Teodoro, sou Assessor de Agronegócios no Banco do Brasil em Uberaba, Minas Gerais, e vamos conversar sobre o cenário do milho.   O plantio da safra norte-americana 2025/26 está praticamente finalizado. De acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), em publicação do último dia 2, já foi semeada 93% da área total. Segundo o órgão, 69% das lavouras encontram-se em condições entre boas e excelentes, seis pontos percentuais abaixo do registrado no mesmo período do ano passado. No entanto, a previsão de chuvas regulares para os próximos dias no Meio-Oeste pode favorecer a melhora dessas condições.   Na Bolsa de Chicago, o contrato referência setembro/25 encerrou o pregão do dia 3 cotado a US$ 4,23/bushel. A recente valorização acompanha a alta do petróleo, uma vez que o aumento no preço do combustível fóssil melhora a competitividade do etanol, importante derivado do cereal nos Estados Unidos.   No Brasil, os preços físicos continuam pressionados negativamente, conforme observado nas últimas semanas, devido à perspectiva de elevada oferta do milho da segunda safra, cuja colheita já começou timidamente em algumas regiões. O indicador do milho CEPEA/B3, com base em Campinas/SP, encerrou na terça dia 3 cotado a R$ 68,89 por saca.   Produtores avaliam os danos causados pelo frio e os relatos de geadas pontuais ocorridas na semana passada, especialmente no Mato Grosso do Sul e no Paraná. Entretanto, o mercado entende que as perdas foram limitadas e localizadas, sem impacto significativo no volume final esperado.   O Banco do Brasil disponibiliza as Opções Agro BB e o termo de moedas (NDF) com o objetivo de proteger o produtor das oscilações de preços e preservar suas margens. Atualmente, temos opções de venda (PUT) referenciadas na B3, com vencimentos em:Setembro/25, com strike/preço garantido entre R$ 61,60 e R$ 65,20 por saca;Novembro/25, com strike/preço garantido entre R$ 64,37 e R$ 68,59 por saca.  Para simular o valor do prêmio da opção, bem como consultar outros vencimentos disponíveis, acesse sua conta no App BB > Menu Agro.   Para mais informações, consulte seu gerente de relacionamento.   Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica: crédito consciente e sustentável. Até a próxima!

Banco do Brasil - Investimentos e Educação Financeira
Fechamento de mercado – 06/06/2025 | BB InvesTalk

Banco do Brasil - Investimentos e Educação Financeira

Play Episode Listen Later Jun 6, 2025 4:09


Fechamento de mercado – InvesTalk, o seu resumo diário sobre o mercado financeiro. Neste podcast, trazemos as principais informações do dia, o fechamento das principais bolsas de valores e índices globais como o Ibovespa da B3 e o S&P500 de Nova Iorque, além da cotação de fechamento do dólar e as oscilações das principais criptomoedas como o Bitcoin e Ethereum.A cada episódio, comentamos os principais acontecimentos que influenciaram o mercado, oferecendo insights sobre as tendências que moldam o cenário econômico. Seja você um investidor experiente ou um entusiasta curioso sobre a dinâmica do mercado, 'Fechamento de Mercado' é sua fonte confiável para não apenas ouvir, mas entender o que dizem os números do mercado financeiro. Leia mais no InvesTalk: https://investalk.bb.com.br/ Para investir com comodidade e segurança baixe o App Investimentos BB: https://www.bb.com.br/site/investimentos/app-investimentos/* Este podcast foi produzido pelo Banco do Brasil. As informações e opiniões aqui contidas foram consolidadas ou elaboradas com base em informações obtidas de fontes, em princípio, fidedignas e de boa-fé. Entretanto, BB não declara nem garante, expressa ou tacitamente, que essas informações sejam imparciais, precisas, completas ou corretas. Todas as recomendações e estimativas apresentadas derivam do julgamento de nossos analistas e podem ser alteradas a qualquer momento sem aviso prévio, em função de mudanças que possam afetar as projeções de mercado. Este material tem por finalidade apenas informar e servir como instrumento que auxilie a tomada de decisão de investimento. Não é e não deve ser interpretado como uma oferta ou solicitação de oferta para comprar ou vender quaisquer títulos e valores mobiliários ou outros instrumentos financeiros. É vedada a reprodução, distribuição ou publicação deste material, integral ou parcialmente, para qualquer finalidade, sem prévia autorização.

UFOP CAST
UFOP ENTREVISTA: Reforma da Previdência - como se aposentar no Brasil?

UFOP CAST

Play Episode Listen Later Jun 6, 2025 31:38


Geralmente, depois de longos anos prestando serviços à sociedade, o sonho de muitos trabalhadores é conseguir se aposentar e aproveitar os frutos do seu trabalho. Entretanto, desde 2019, com a reforma da previdência, houve alterações que precisam ser observadas atentamente por aqueles que irão se aposentar nesta modalidade. Para entender o que foi a reforma da previdência, como ela mudou o regime de aposentadoria pelo INSS e o que é preciso para se aposentar hoje no Brasil, recebemos no UFOP Entrevista a professora do Departamento de Direito da UFOP, professora Flávia Máximo. Aperte o play e confira!Ficha TécnicaProdução: Pedro RomanellyEdição de Texto: Patrícia ConscienteEdição de áudio e sonoplastia: Aurélio Bernardi, Breno Estevam e Joezzer Sâmeke

Banco do Brasil - Investimentos e Educação Financeira
Fechamento de mercado – 05/06/2025 | BB InvesTalk

Banco do Brasil - Investimentos e Educação Financeira

Play Episode Listen Later Jun 5, 2025 4:33


Fechamento de mercado – InvesTalk, o seu resumo diário sobre o mercado financeiro. Neste podcast, trazemos as principais informações do dia, o fechamento das principais bolsas de valores e índices globais como o Ibovespa da B3 e o S&P500 de Nova Iorque, além da cotação de fechamento do dólar e as oscilações das principais criptomoedas como o Bitcoin e Ethereum.A cada episódio, comentamos os principais acontecimentos que influenciaram o mercado, oferecendo insights sobre as tendências que moldam o cenário econômico. Seja você um investidor experiente ou um entusiasta curioso sobre a dinâmica do mercado, 'Fechamento de Mercado' é sua fonte confiável para não apenas ouvir, mas entender o que dizem os números do mercado financeiro. Leia mais no InvesTalk: https://investalk.bb.com.br/ Para investir com comodidade e segurança baixe o App Investimentos BB: https://www.bb.com.br/site/investimentos/app-investimentos/* Este podcast foi produzido pelo Banco do Brasil. As informações e opiniões aqui contidas foram consolidadas ou elaboradas com base em informações obtidas de fontes, em princípio, fidedignas e de boa-fé. Entretanto, BB não declara nem garante, expressa ou tacitamente, que essas informações sejam imparciais, precisas, completas ou corretas. Todas as recomendações e estimativas apresentadas derivam do julgamento de nossos analistas e podem ser alteradas a qualquer momento sem aviso prévio, em função de mudanças que possam afetar as projeções de mercado. Este material tem por finalidade apenas informar e servir como instrumento que auxilie a tomada de decisão de investimento. Não é e não deve ser interpretado como uma oferta ou solicitação de oferta para comprar ou vender quaisquer títulos e valores mobiliários ou outros instrumentos financeiros. É vedada a reprodução, distribuição ou publicação deste material, integral ou parcialmente, para qualquer finalidade, sem prévia autorização.

Devocionais Pão Diário
Devocional Pão Diário | Coragem Para Seguir Jesus

Devocionais Pão Diário

Play Episode Listen Later Jun 4, 2025 2:38


Leitura Bíblica Do Dia: JOÃO 13:36-38; 21:18-19 Plano De Leitura Anual: 2 CRÔNICAS 21–22; JOÃO 14 O devocional de hoje está uma bênção! Marque um amigo aqui nos comentários para ler com você! No ano 155 d.C., Policarpo, um dos pais da Igreja, foi ameaçado de morte por sua fé em Cristo. “Tenho sido Seu servo por 86 anos, e Ele nunca me fez mal algum. Como eu poderia agora blasfemar meu Rei, que me salvou?”, disse o ancião. Suas palavras nos inspiram quando enfrentamos perseguição pela nossa fé em Jesus, nosso Rei. Algumas horas antes da morte de Jesus, Pedro jurou lealdade a Cristo com firmeza: “Estou disposto a morrer pelo senhor" (JOÃO 13:37). Jesus, que conhecia Pedro melhor do que ele mesmo se conhecia, respondeu: “Eu lhe digo a verdade, Pedro: antes que o galo cante, você me negará três vezes” (v.38). Entretanto, após a ressurreição de Jesus, aquele que o havia negado começou a servi-lo corajosamente e até morreu por Ele (VEJA 21:16-19). Você é como Policarpo ou como Pedro? A maioria de nós, se formos honestos, é mais como Pedro, temos “apagões de coragem” e falhamos em falar ou agir de forma honrosa como cristãos. Essas ocasiões (numa sala de aula, no trabalho ou no intervalo) não precisam nos definir permanentemente. Quando ocorrerem, devemos sacudir a poeira em oração e nos voltarmos a Jesus, que morreu por nós e vive por nós. Deus nos ajudará a sermos fiéis a Ele e a vivermos com coragem todos os dias, mesmo quando for difícil. Por: ARTHUR JACKSON

Banco do Brasil - Investimentos e Educação Financeira
Fechamento de mercado – 04/06/2025 | BB InvesTalk

Banco do Brasil - Investimentos e Educação Financeira

Play Episode Listen Later Jun 4, 2025 4:41


Fechamento de mercado – InvesTalk, o seu resumo diário sobre o mercado financeiro. Neste podcast, trazemos as principais informações do dia, o fechamento das principais bolsas de valores e índices globais como o Ibovespa da B3 e o S&P500 de Nova Iorque, além da cotação de fechamento do dólar e as oscilações das principais criptomoedas como o Bitcoin e Ethereum.A cada episódio, comentamos os principais acontecimentos que influenciaram o mercado, oferecendo insights sobre as tendências que moldam o cenário econômico. Seja você um investidor experiente ou um entusiasta curioso sobre a dinâmica do mercado, 'Fechamento de Mercado' é sua fonte confiável para não apenas ouvir, mas entender o que dizem os números do mercado financeiro. Leia mais no InvesTalk: https://investalk.bb.com.br/ Para investir com comodidade e segurança baixe o App Investimentos BB: https://www.bb.com.br/site/investimentos/app-investimentos/* Este podcast foi produzido pelo Banco do Brasil. As informações e opiniões aqui contidas foram consolidadas ou elaboradas com base em informações obtidas de fontes, em princípio, fidedignas e de boa-fé. Entretanto, BB não declara nem garante, expressa ou tacitamente, que essas informações sejam imparciais, precisas, completas ou corretas. Todas as recomendações e estimativas apresentadas derivam do julgamento de nossos analistas e podem ser alteradas a qualquer momento sem aviso prévio, em função de mudanças que possam afetar as projeções de mercado. Este material tem por finalidade apenas informar e servir como instrumento que auxilie a tomada de decisão de investimento. Não é e não deve ser interpretado como uma oferta ou solicitação de oferta para comprar ou vender quaisquer títulos e valores mobiliários ou outros instrumentos financeiros. É vedada a reprodução, distribuição ou publicação deste material, integral ou parcialmente, para qualquer finalidade, sem prévia autorização.

Banco do Brasil - Investimentos e Educação Financeira
Fechamento de mercado – 03/06/2025 | BB InvesTalk

Banco do Brasil - Investimentos e Educação Financeira

Play Episode Listen Later Jun 3, 2025 6:27


Fechamento de mercado – InvesTalk, o seu resumo diário sobre o mercado financeiro. Neste podcast, trazemos as principais informações do dia, o fechamento das principais bolsas de valores e índices globais como o Ibovespa da B3 e o S&P500 de Nova Iorque, além da cotação de fechamento do dólar e as oscilações das principais criptomoedas como o Bitcoin e Ethereum.A cada episódio, comentamos os principais acontecimentos que influenciaram o mercado, oferecendo insights sobre as tendências que moldam o cenário econômico. Seja você um investidor experiente ou um entusiasta curioso sobre a dinâmica do mercado, 'Fechamento de Mercado' é sua fonte confiável para não apenas ouvir, mas entender o que dizem os números do mercado financeiro. Leia mais no InvesTalk: https://investalk.bb.com.br/ Para investir com comodidade e segurança baixe o App Investimentos BB: https://www.bb.com.br/site/investimentos/app-investimentos/* Este podcast foi produzido pelo Banco do Brasil. As informações e opiniões aqui contidas foram consolidadas ou elaboradas com base em informações obtidas de fontes, em princípio, fidedignas e de boa-fé. Entretanto, BB não declara nem garante, expressa ou tacitamente, que essas informações sejam imparciais, precisas, completas ou corretas. Todas as recomendações e estimativas apresentadas derivam do julgamento de nossos analistas e podem ser alteradas a qualquer momento sem aviso prévio, em função de mudanças que possam afetar as projeções de mercado. Este material tem por finalidade apenas informar e servir como instrumento que auxilie a tomada de decisão de investimento. Não é e não deve ser interpretado como uma oferta ou solicitação de oferta para comprar ou vender quaisquer títulos e valores mobiliários ou outros instrumentos financeiros. É vedada a reprodução, distribuição ou publicação deste material, integral ou parcialmente, para qualquer finalidade, sem prévia autorização.

Había una vez...Un cuento, un mito y una leyenda
667. El Juez Corrupto (Egipto)

Había una vez...Un cuento, un mito y una leyenda

Play Episode Listen Later Jun 2, 2025 11:04


Hacer click aquí para enviar sus comentarios a este cuento.Juan David Betancur Fernandezelnarradororal@gmail.comEn la antigua ciudad de El Cairo, donde las calles bullían de comerciantes, mendigos, sabios y charlatanes, vivía un cadí —un juez— que era la vergüenza de toda la ciudad. No había justicia que no se pudiera comprar con unas monedas, ni sentencia que no se pudiera torcer con un buen soborno. Era un hombre sin escrúpulos, hábil en el arte de la trampa y la mentira.Su fama de corrupto llegó tan lejos que un día fue destituido de su cargo. Sin el poder del tribunal, y sin ninguna intención de trabajar honestamente, se encontró en la miseria. Solo le quedaba un esclavo: Mubárik, un pícaro de lengua afilada y mente rápida, tan tramposo como su amo.Un día, desesperado por conseguir dinero, el cadí le dijo a Mubárik:—Sal a la calle y busca a alguien que necesite resolver un pleito. Aún hay quienes no saben que ya no soy juez. ¡Podemos sacarles unas monedas!Mubárik, que ya había hecho ese tipo de encargos, ideó un plan: provocaría a alguien rico, fingiría ser la víctima y lo llevaría ante su amo para sacarle dinero. Vio venir a un caballero elegante, apoyado en su bastón, y le hizo una zancadilla. El hombre cayó en un charco de barro. Furioso, se levantó, pero al reconocer a Mubárik como esclavo del cadí, prefirió evitar problemas.—¡Así Alá ahuyente a Satán! —murmuró, y se marchó.Mubárik comprendió que su plan no funcionaría: los que sabían que el cadí ya no era juez no caerían, y los que no lo sabían, le temerían. Mientras pensaba en otra trampa, vio pasar a un criado con una fuente en la cabeza. Llevaba un pato relleno, adornado con berenjenas, tomates y pepinillos. En aquella época, muchos no tenían horno en casa y llevaban su comida a hornear a panaderías.El criado dejó la fuente en el horno y dijo que volvería en una hora. Mubárik, que no podía quitarle los ojos al pato, se acercó al hornero y le dijo:—Entrégame ese pato. Es de mi amo.-¡Pero ese pato no es de tu amo! -dijo el hornero, que lo conocía bien.-¡Cómo que no! -se indignó Mubárik. Si yo mismo crié a su madre pata, la vi poner el huevo, contemplé como mi patito rompía el cascarón y lo cebé hasta que estuvo lo bastante grande. ¡Yo mismo lo sacrifiqué y lo rellené y lo adorné con verduras!-Por Alá que me has convencido -dijo el dueño del horno. Pero ¿qué le digo a la persona que me lo trajo cuando lo venga a buscar?-No vendrá -aseguró muy suelto Mubárik. Es uno de nuestros criados y ahora está haciendo otro encargo. Por eso me han enviado a mí. Quien te trajo el pato es un hombre muy bromista, siempre dispuesto a reírse. Si llegara a venir, (por error, claro) le dirás que al meter la fuente en el horno, el pato dio un salto y graznando como loco se echó a volar y se escapó. ¡Ya verás cómo se divierte!El dueño del horno no podía parar de reírse con la broma de Mubárik. Sacó el pato, que ya estaba bien dorado, y se lo entregó sin dudar. ¡Qué banquete se dieron Mubárik y su amo con tan delicioso platillo!Entretanto, el hombre que había entregado la fuente no tardó en volver a buscarlo. Y cuando escuchó la historia de que el pato se había escapado volando, no le hizo ni pizca de gracia. Estaba furioso, acusó al dueño del horno de ladrón y palabra va, palabra viene, terminaron a golpes.La situación se ponía cada vez más interesante y rápidamente se formó un corrillo de curiosos que no querían perderse la pelea. Entre ellos había una mujer embarazada. El dueño del horno tomó impulso para pegarle a su rival, el criado lo esquivó y la pobre mujer terminó recibiendo un puñetazo en pleno vientre.Algún comedido corrió a contarle a su marido lo que había pasado. El hombre tomó un g

Banco do Brasil - Investimentos e Educação Financeira
Fechamento de mercado – 02/06/2025 | BB InvesTalk

Banco do Brasil - Investimentos e Educação Financeira

Play Episode Listen Later Jun 2, 2025 3:29


Fechamento de mercado – InvesTalk, o seu resumo diário sobre o mercado financeiro. Neste podcast, trazemos as principais informações do dia, o fechamento das principais bolsas de valores e índices globais como o Ibovespa da B3 e o S&P500 de Nova Iorque, além da cotação de fechamento do dólar e as oscilações das principais criptomoedas como o Bitcoin e Ethereum.A cada episódio, comentamos os principais acontecimentos que influenciaram o mercado, oferecendo insights sobre as tendências que moldam o cenário econômico. Seja você um investidor experiente ou um entusiasta curioso sobre a dinâmica do mercado, 'Fechamento de Mercado' é sua fonte confiável para não apenas ouvir, mas entender o que dizem os números do mercado financeiro. Leia mais no InvesTalk: https://investalk.bb.com.br/ Para investir com comodidade e segurança baixe o App Investimentos BB: https://www.bb.com.br/site/investimentos/app-investimentos/* Este podcast foi produzido pelo Banco do Brasil. As informações e opiniões aqui contidas foram consolidadas ou elaboradas com base em informações obtidas de fontes, em princípio, fidedignas e de boa-fé. Entretanto, BB não declara nem garante, expressa ou tacitamente, que essas informações sejam imparciais, precisas, completas ou corretas. Todas as recomendações e estimativas apresentadas derivam do julgamento de nossos analistas e podem ser alteradas a qualquer momento sem aviso prévio, em função de mudanças que possam afetar as projeções de mercado. Este material tem por finalidade apenas informar e servir como instrumento que auxilie a tomada de decisão de investimento. Não é e não deve ser interpretado como uma oferta ou solicitação de oferta para comprar ou vender quaisquer títulos e valores mobiliários ou outros instrumentos financeiros. É vedada a reprodução, distribuição ou publicação deste material, integral ou parcialmente, para qualquer finalidade, sem prévia autorização.

Devocionais Pão Diário
Devocional Pão Diário | O Deus Restaurador

Devocionais Pão Diário

Play Episode Listen Later May 30, 2025 2:36


Leitura Bíblica Do Dia: Ezequiel 37:4-14 Plano De Leitura Anual: 2 Crônicas 10–12; João 11:30-57 Já fez seu devocional hoje? Aproveite e marque um amigo para fazer junto com você! Confira: Em novembro de 1966, uma enchente desastrosa varreu Florença, na Itália, submergindo por mais de 12 horas a renomada obra de Giorgio Vasari, A Última Ceia, numa mistura de lama, água e óleo quente. Com sua tinta amolecida e a moldura de madeira muito danificada, pensava-se que seria impossível restaurar a peça. Entretanto, após um lento e difícil restauro que durou 50 anos, os especialistas e voluntários conseguiram o feito notável de restaurar a valiosa pintura. Quando os babilônios conquistaram Israel, o povo ficou sem esperança, cercado pela morte e destruição, precisando de restauração (LAMENTAÇÕES 1). Nessa fase turbulenta, Deus levou Ezequiel a um vale e mostrou-lhe uma visão em que havia muitos ossos secos. “Filho do homem, acaso estes ossos podem voltar a viver?", Deus perguntou. Ezequiel respondeu: “Ó Senhor Soberano, só tu o sabes” (EZEQUIEL 37:3). O Senhor ordenou-lhe que profetizasse que os ossos viveriam e, “enquanto [Ezequiel] profetizava, ouviu-se em todo o vale o barulho de ossos batendo uns contra os outros, e os ossos de cada corpo estavam se juntando” (v.7). Deus revelou nessa visão que a restauração de Israel só poderia vir por intermédio do Senhor. Mesmo que o dano pareça irreparável, Deus pode reconstruir- -nos a partir dos nossos pedaços Ele nos dará novo fôlego e nova vida. Por: KIMYA LODER

Semana em África
Desmobilizados da Renamo em braço de ferro com liderança do partido

Semana em África

Play Episode Listen Later May 30, 2025 11:53


Sejam bem-vindos ao magazine Semana em África, a rúbrica onde recordamos os principais acontecimentos que marcaram a semana no continente africano. Esta semana, em Moçambique, os guerrilheiros da Renamo exigem a destituição de Ossufo Momade de presidente desta formação política da oposição. Esta posição é vincada pelo porta-voz do grupo, que escapou a uma acção da Unidade de Intervenção Rápida que invadiu e deteve os ex-combatentes que ocupavam a sede nacional do partido e o gabinete da perdiz.Entretanto, os desmobilizados do Partido Renamo que estiveram detidos, na 18a esquadra desde quarta-feira, fizeram-se presentes, esta sexta-feira, para uma audiência no Tribunal Judicial da cidade de Maputo. Contudo, a sessão não aconteceu porque o tribunal não estava informado segundo o porta- voz do grupo, Edgar Silva.Na Guiné-Bissau, o Presidente da República deu posse, esta semana, aos novos dirigentes do Supremo Tribunal de Justiça. Trata-se de Arafam Mané, presidente, e João Mendes Pereira, vice-presidente. Aos dois, Umaro Sissoco Embaló pediu que ajudassem a mudar o sector da Justiça guineense. Ainda na Guiné-Bissau, pelo menos 3 pessoas foram detidas durante uma manifestação no passado domingo, Dia de África. Os jovens queriam sair às ruas de Bissau para se manifestar contra o que dizem ser as limitações das liberdades fundamentais e também os atropelos à Constituição no país. O Coordenador da Frente Popular, Armando Lona, denunciou a repressão sistemática e a tortura a que foram sujeitos estes detidos. Entretanto, os jovens foram libertados, depois de 48 horas na prisão.Em São Tomé e Príncipe, a Comunidade Económica dos Estados da África Central concluiu não haver “provas sérias e convincentes” da tentativa de golpe de Estado no país, em 2022. Em entrevista a Neidy Ribeiro, o analista político Olívio Diogo comenta o relatório, aponta possíveis manipulações políticas, e defende reformas profundas na justiça e nas Forças Armadas de STP para assegurar responsabilidade e justiça às vítimas.Este relatório, revelado no domingo pelo governo, alimenta o debate no arquipélago: a comunidade regional alegou não haver provas da existência de uma tentativa de golpe de Estado. O MLSTP, na oposição, através de Américo Barros, o seu presidente leu um comunicado nesta quinta-feira alegando que os acontecimentos de 25 de Novembro de 2022 que se traduziram em 4 mortos no quartel da capital, foram uma encenação e apela a que os responsáveis se coloquem à disposição da justiça.Por outro lado a ADI, partido no poder, por intermédio do seu porta-voz Alexandre Guadalupe leu também um comunicado nesta quinta-feira descartando qualquer responsabilidade no ocorrido e denunciou a suposta campanha contra o partido.Em Cabo Verde, o actual presidente da Câmara Municipal da Praia, Francisco Carvalho, venceu as eleições diretas internas realizadas domingo com mais de 62% dos votos dos militantes, obtendo 7.770 votos e tornou-se o novo presidente do PAICV. Na sua declaração de vitória, Francisco Carvalho agradeceu a todos os militantes do partido, tanto aos que votaram na sua lista, como também àqueles que votaram nas listas concorrentes, prometendo trabalhar para unir o partidoAinda em Cabo Verde, a TACV - Cabo Verde Airlines retomou esta semana os voos internacionais cancelados devido à greve de cinco dias dos pilotos. Paralisação que terminou às zero horas de hoje, mas os pilotos estão a ser acusados de desobediência à requisição civil.E é o ponto final neste magazine Semana em África. Nós, já sabe, estamos de regresso na próxima semana. Até lá. Fique bem.

FGcast
Premonição 4 (The Final Destination, 2009) - FGcast #382

FGcast

Play Episode Listen Later May 30, 2025 102:19


Os amigos Nick O'Bannon (Bobby Campo), Hunt Wynorski (Nick Zano), Janet Cunningham (Haley Webb) e Lori Milligan (Shantel VanSanten) vão ao McKinley Speedway, uma corrida de carros. Um acidente faz com que um dos carros, que estava a 300 km/h, derrape na pista. Isto faz com que exploda na platéia, causando a morte de dezenas de pessoas. Entretanto antes que isto ocorresse Nick teve uma premonição, que fez com que ele e seus amigos deixassem o local. De início eles acreditam que escaparam da morte, mas logo ela parte em seu encalço.PIX: canalfilmesegames@gmail.comSiga o Filmes e Games:Instagram: filmesegames Facebook: filmesegames Twitter: filmesegamesSpotify: https://open.spotify.com/show/5KfJKthPodcast: https://anchor.fm/fgcastIntro - 0:00The Mick Zone - 1:22O que é "Premonição 4"? - 1:39Notas dos agregadores - 4:16Tirando o bode da sala - 6:20Os Culpados - 46:11Bilheteria - 52:53Notas do Filmes e Games - 55:21Comentários da comunidade - 56:37Momento Locadora - 1:00:24Revelação do FGcast #383 - 1:37:16

Banco do Brasil - Investimentos e Educação Financeira
Fechamento de mercado – 30/05/2025 | BB InvesTalk

Banco do Brasil - Investimentos e Educação Financeira

Play Episode Listen Later May 30, 2025 4:01


Fechamento de mercado – InvesTalk, o seu resumo diário sobre o mercado financeiro. Neste podcast, trazemos as principais informações do dia, o fechamento das principais bolsas de valores e índices globais como o Ibovespa da B3 e o S&P500 de Nova Iorque, além da cotação de fechamento do dólar e as oscilações das principais criptomoedas como o Bitcoin e Ethereum.A cada episódio, comentamos os principais acontecimentos que influenciaram o mercado, oferecendo insights sobre as tendências que moldam o cenário econômico. Seja você um investidor experiente ou um entusiasta curioso sobre a dinâmica do mercado, 'Fechamento de Mercado' é sua fonte confiável para não apenas ouvir, mas entender o que dizem os números do mercado financeiro. Leia mais no InvesTalk: https://investalk.bb.com.br/ Para investir com comodidade e segurança baixe o App Investimentos BB: https://www.bb.com.br/site/investimentos/app-investimentos/* Este podcast foi produzido pelo Banco do Brasil. As informações e opiniões aqui contidas foram consolidadas ou elaboradas com base em informações obtidas de fontes, em princípio, fidedignas e de boa-fé. Entretanto, BB não declara nem garante, expressa ou tacitamente, que essas informações sejam imparciais, precisas, completas ou corretas. Todas as recomendações e estimativas apresentadas derivam do julgamento de nossos analistas e podem ser alteradas a qualquer momento sem aviso prévio, em função de mudanças que possam afetar as projeções de mercado. Este material tem por finalidade apenas informar e servir como instrumento que auxilie a tomada de decisão de investimento. Não é e não deve ser interpretado como uma oferta ou solicitação de oferta para comprar ou vender quaisquer títulos e valores mobiliários ou outros instrumentos financeiros. É vedada a reprodução, distribuição ou publicação deste material, integral ou parcialmente, para qualquer finalidade, sem prévia autorização.

Intangiblia™ en español
Inserta La Demanda Para Continuar: Misiones Legales De Propiedad Intelectual Que Nadie Pidió

Intangiblia™ en español

Play Episode Listen Later May 26, 2025 35:00 Transcription Available


¿Alguna vez imaginaste que una simple palabra como "monstruo" podría desatar una guerra legal? ¿O que los tatuajes de un atleta en un videojuego podrían ser motivo de demanda? El mundo de los videojuegos está repleto de batallas que trascienden las pantallas y se instalan en tribunales, donde la creatividad choca frontalmente con los límites de la propiedad intelectual.Juega IP Sidequest Showdown.  Un juego tipo escape room inspirado en este episodio. Déjanos un comentario si lograste descifrar el código.Detrás de cada título viral, cada mecánica innovadora y cada personaje memorable acecha la sombra de posibles infracciones. Descubrimos cómo Monster Energy obligó a Ubisoft a abandonar el nombre "Gods & Monsters" simplemente por incluir una palabra que consideraban suya, desatando una cascada de acciones similares contra franquicias tan establecidas como Monster Hunter y hasta Pokémon. Esta estrategia, conocida como "bullying de marcas", busca agotar recursos del contrincante más que ganar casos reales.Los límites del realismo también generan controversias fascinantes. Capcom enfrentó una demanda millonaria por utilizar texturas fotográficas sin permiso en sus juegos, mientras que Activision ganó una batalla histórica por mostrar vehículos Humvee en Call of Duty bajo protección de libertad artística. Entretanto, los fans que reconstruyeron GTA 3 y Vice City para mejorarlos descubrieron que su homenaje era visto como infracción por Take-Two.La industria japonesa marca tendencia protegiendo hasta las mecánicas de juego más básicas mediante patentes. Nintendo consiguió 30 millones de dólares de un desarrollador que usó controles táctiles similares a los suyos, y Sega demandó por mecánicas gacha protegidas. Estos casos establecen precedentes peligrosos: ya no solo se protegen personajes y logos, sino también cómo funciona un juego.¿Quieres convertirte en experto legal gamer? Prueba nuestro juego Juega IP Sidequest Showdown en www.intangiblia.com donde te enfrentarás a misiones inspiradas en estos casos reales. Recuerda: la creatividad corre rápido, pero la propiedad intelectual te alcanza más rápido que un boss final con Rage Mode.

La ContraCrónica
Trump vs Harvard

La ContraCrónica

Play Episode Listen Later May 25, 2025 51:56


Donald Trump y la universidad de Harvard, la más antigua del país y una de las más prestigiosas del mundo, nunca se han llevado bien. En su primer mandato ordenó que se investigase a esta institución académica por sus políticas de discriminación positiva. El asunto terminó ante los tribunales en 2018 cuando un juzgado de Massachussetts falló a favor de la universidad. Dos años más tarde se produjo otro encontronazo a cuenta de las clases presenciales durante la pandemia. En su segundo mandato el Gobierno Trump ha endurecido el escrutinio sobre Harvard. Esta vez les ataca por cuatro vías: critica su elitismo académico, pone en entredicho sus políticas de diversidad, les ha tocado el bolsillo con presiones de tipo financiero y les impide matricular estudiantes extranjeros. Una de las primeras medidas ha sido la reactivación de investigaciones sobre las políticas de admisión de Harvard. A través de los departamentos de Educación y Justicia, se han reabierto casos relacionados con presuntas prácticas discriminatorias en los procesos de selección, particularmente contra solicitantes de origen asiático. Este asunto ya fue sentenciado hace seis años, pero el Gobierno presiona para revisar el fallo del Tribunal Supremo de 2023, que limitaba el criterio de la raza en las admisiones universitarias. Harvard, que ha ajustado sus políticas para cumplir con esta decisión, se enfrenta ahora a auditorías federales que buscan pruebas de que lo están incumpliendo. Otro frente de ataque es la presión económica. En marzo, el Gobierno propuso recortar la asignación de fondos federales para investigación en universidades que no alineen sus programas con las prioridades definidas por el Gobierno, como, por ejemplo, la promoción de “valores patrióticos”. Harvard, que recibe mucho dinero en subvenciones para investigación científica, es el objetivo principal dad su orientación progresista. Trump les acusa directamente de usar fondos públicos para promover la “agenda woke”. Junto a eso el Gobierno ha puesto en tela de juicio la gestión de la universidad. En abril se publicó un informe en el que se cuestionaba la gestión de su fondo patrimonial de más de 50.000 millones de dólares. Desde el Gobierno se plantea elevar los impuestos a las universidades, algo que afectaría a todas, pero especialmente a Harvard, que es una de las más ricas. Para colmo de males en los últimos días les ha prohibido matricular a estudiantes extranjeros que hoy conforman aproximadamente el 27% de todo el alumnado. La respuesta de la universidad está siendo firme pero cautelosa. La universidad defiende su compromiso con la diversidad, la libertad académica y la excelencia investigadora. Entretanto busca aliados en el Congreso y el sector privado para contrarrestar las presiones federales. La polarización política complica sus denuncias y esto se ha terminado convirtiendo en una guerra abierta que supera con mucho el ámbito académico. Los republicanos aplauden lo que hace Trump mientras que los demócratas se duelen por lo que consideran un ataque a la autonomía universitaria. El objetivo en última instancia del presidente es ese mismo: desafiar el poder de las universidades de élite, reducir su influencia cultural y alinearlas con su propia agenda política e ideológica. Por ahora Harvard está resistiendo, pero de este combate saldrá muy magullada, de hecho, es muy posible que dentro de cuatro años nadie la reconozca. Este episodio cuenta con la colaboración de AXA https://www.axa.es/seguros-empresas/responsabilidad-civil-pyme En La ContraRéplica: 0:00 Introducción 28:11 Axa Responsabilidad Civil 29:52 IA en la educación 39:05 Proceso destituyente 46:55 Israel en Eurovisión · Canal de Telegram: https://t.me/lacontracronica · “Contra la Revolución Francesa”… https://amzn.to/4aF0LpZ · “Hispanos. Breve historia de los pueblos de habla hispana”… https://amzn.to/428js1G · “La ContraHistoria de España. Auge, caída y vuelta a empezar de un país en 28 episodios”… https://amzn.to/3kXcZ6i · “Lutero, Calvino y Trento, la Reforma que no fue”… https://amzn.to/3shKOlK · “La ContraHistoria del comunismo”… https://amzn.to/39QP2KE Apoya La Contra en: · Patreon... https://www.patreon.com/diazvillanueva · iVoox... https://www.ivoox.com/podcast-contracronica_sq_f1267769_1.html · Paypal... https://www.paypal.me/diazvillanueva Sígueme en: · Web... https://diazvillanueva.com · Twitter... https://twitter.com/diazvillanueva · Facebook... https://www.facebook.com/fernandodiazvillanueva1/ · Instagram... https://www.instagram.com/diazvillanueva · Linkedin… https://www.linkedin.com/in/fernando-d%C3%ADaz-villanueva-7303865/ · Flickr... https://www.flickr.com/photos/147276463@N05/?/ · Pinterest... https://www.pinterest.com/fernandodiazvillanueva #FernandoDiazVillanueva #trump #harvard Escucha el episodio completo en la app de iVoox, o descubre todo el catálogo de iVoox Originals

Hoy por Hoy
Las 8 de Hoy por Hoy | Netanyahu asegura que gritar ‘Palestina libre' son las nuevas proclamas a Hitler

Hoy por Hoy

Play Episode Listen Later May 23, 2025 16:28


Un nuevo bombardeo de Israel ha derrumbado esta noche un edificio de cuatro plantas en Gaza, en el campo de refugiados de Yabalia. Hay al menos cuatro muertos y, según las autoridades locales, hay 50 personas que están desaparecidas. 50 personas a las que buscan, entre los escombros, con los medios que tienen: con las manos y con martillos. Entretanto, Netanyahu culpa a los gobiernos que critican su matanza del atentado de ayer en Washington, cuando un hombre mató a una pareja de empleados de la embajada de Israel en plena calle, a la salida del Museo Judío, en la capital de Estados Unidos.

Devocionais Pão Diário
Devocional Pão Diário | Pura Realidade

Devocionais Pão Diário

Play Episode Listen Later May 23, 2025 2:26


Leitura Bíblica Do Dia: Atos 12:1–11 Plano De Leitura Anual: 1 Crônicas 19–21; João 8:1-27 Já fez seu devocional hoje? Aproveite e marque um amigo para fazer junto com você! Confira: É como se fosse um sonho do qual não se consegue despertar. Muitas vezes, para aqueles que lutam com a despersonalização ou desrealização, nada parece ser muito verdadeiro. Embora quem lide cronicamente com esse sentimento possa ser diagnosticado com uma desordem, acredita-se que esse seja um conflito mental comum, especialmente durante fases estressantes. Entretanto, esse sentimento pode persistir até em momentos aparentemente bons. É como se não acreditássemos que coisas boas estão realmente acontecendo. A Bíblia mostra que, às vezes, o povo de Deus também tem dificuldade em acreditar que o Seu poder e Sua libertação são algo real, e não apenas um sonho. Em Atos 12, quando um anjo liberta Pedro da prisão e provável execução (vv.2,4), o apóstolo pensou “que era uma visão”, sem ter certeza de que aquilo era real (vv.9-10). Quando o anjo o deixou do lado de fora da cadeia, “por fim, Pedro caiu em si” (v.11) e percebeu que tudo havia realmente acontecido. Seja em tempos bons ou ruins, às vezes é difícil acreditar plenamente ou perceber que Deus está agindo em nossa vida. Porém, podemos crer que, enquanto esperamos nele, o poder da Sua ressurreição se tornará inegável e maravilhosamente perceptível. A luz de Deus nos despertará de nosso sono para a realidade da vida com Ele (EFÉSIOS 5:14). Por: MONICA LA ROSE

Opinião
#262 | DIVERSIDADE AMEAÇADA

Opinião

Play Episode Listen Later May 22, 2025 26:10


O Opinião desta semana, apresentado por Rita Lisauskas, debate as políticas de Diversidade, Equidade e Inclusão. Ao conquistar mais espaço nas empresas ao redor do mundo, o debate sobre DEI buscou promover ambientes mais justos, plurais e representativos. Entretanto, impulsionadas por movimentos políticos e por ideologias cada vez mais conservadoras, especialmente após a volta do ex-presidente Donald Trump ao poder nos Estados Unidos, grandes corporações, inclusive multinacionais, começaram a desmontar ou recuar em suas políticas de diversidade.Para comentar mais a fundo o tema, a edição recebe o educador e consultor de Diversidade, Equidade e Inclusão Reinaldo Bulgarelli, e a CEO da Goldenberg Diversidade e gestora executiva do Movimento Mulher 360 Margareth Goldenberg.#TVCultura #Jornalismo #Diversidade #Equidade #Inclusão

Imposturas Filosóficas
#291 a margem de dentro | Deleuze e Guattari, ritornelo e escuta clínica

Imposturas Filosóficas

Play Episode Listen Later May 16, 2025 73:13


A arte de escutar está cada vez mais rara, parece que é mais fácil apenas responder com grosseria ou concordar para não criar conflitos. Entretanto, manter os ouvidos abertos permite entrar em um mundo novo: a subjetividade de outra pessoa. Explorar este lugar é como navegar por mares nunca antes navegados. A escuta clínica aprende a fazer isso com a fala do paciente e o instiga a explorar a si mesmo. No podcast desta sexta, misturamos clínica,  Deleuze e Guattari para conversar sobre este mundo gigantesco que é encontrado na margem de dentro.ParticipantesMatheus GuimarãesRafael LauroRafael TrindadeLinksTexto lidoOutros LinksFicha TécnicaCapa: Felipe FrancoEdição: Pedro JanczurAss. Produção: Bru AlmeidaTexto: Rafael TrindadeGosta do nosso programa?Contribua para que ele continue existindo, seja um assinante!Support the show

Empiricus Puro Malte
PODCA$T #91 - Capital chegando no Brasil?

Empiricus Puro Malte

Play Episode Listen Later May 8, 2025 58:52


APRENDA COMO IDENTIFICAR OPORTUNIDADES REAIS DE MULTIPLICAR SEU DINHEIRO NA TEMPORADA MICROCAPS: https://emprc.us/XHLyLvNeste episódio, Larissa Quaresma recebe Matheus Spiess, nosso analista macro e Felipe Miranda, CEO do Grupo Empiricus e sócio do BTG Pactual.Confira os destaques:

Evangelio del día - Evangelio de hoy
Evangelio 5 mayo 2025 (Trabajad por el alimento que perdura para la vida eterna)

Evangelio del día - Evangelio de hoy

Play Episode Listen Later May 4, 2025 8:59


Muchos más recursos para tu vida de fe (Santo Rosario, Oración, etc.) en nuestra web https://sercreyente.com________________Lunes, 5 de mayo de 2025 (3ª Semana de Pascua)Evangelio del día y reflexión... ¡Deja que la Palabra del Señor transforme tu vida! Texto íntegro del Evangelio y de la Reflexión en https://sercreyente.com/jueves-santo/[Juan 6, 22-29] Después de que Jesús hubo saciado a cinco mil hombres, sus discípulos lo vieron caminando sobre el mar. Al día siguiente, la gente que se había quedado al otro lado del mar notó que allí no había habido más que una barca y que Jesús no había embarcado con sus discípulos, sino que sus discípulos se habían marchado solos. Entretanto, unas barcas de Tiberíades llegaron cerca del sitio donde habían comido el pan después que el Señor había dado gracias. Cuando la gente vio que ni Jesús ni sus discípulos estaban allí, se embarcaron y fueron a Cafarnaún en busca de Jesús. Al encontrarlo en la otra orilla del lago, le preguntaron: «Maestro, ¿cuándo has venido aquí?». Jesús les contestó: «En verdad, en verdad os digo: me buscáis no porque habéis visto signos, sino porque comisteis pan hasta saciaros. Trabajad no por el alimento que perece, sino por el alimento que perdura para la vida eterna, el que os dará el Hijo del hombre; pues a este lo ha sellado el Padre, Dios». Ellos le preguntaron: «Y ¿qué tenemos que hacer para realizar las obras de Dios?». Respondió Jesús: «La obra de Dios es esta: que creáis en el que él ha enviado».________________Descárgate la app de SerCreyente en https://sercreyente.com/app/¿Conoces nuestra Oración Online? Más información en: https://sercreyente.com/oracion¿Quieres recibir cada día el Evangelio en tu whatsapp? Alta en: www.sercreyente.com/whatsappTambién puedes hacer tu donativo en https://sercreyente.com/ayudanos/Contacto: info@sercreyente.com

Devocionais Pão Diário
Devocional Pão Diário | Regando As Ervas Daninhas

Devocionais Pão Diário

Play Episode Listen Later Apr 27, 2025 2:20


Leitura Bíblica Do Dia: GÁLATAS 5:13-26 Plano De Leitura Anual: 1 REIS 1–2; LUCAS 19:28-48  Já fez seu devocional hoje? Aproveite e marque um amigo para fazer junto com você! Confira:  Nesta primavera, as ervas daninhas atacaram nosso quintal como nunca. Uma ficou tão grande que quando tentei retirá-la, fiquei com medo de me machucar. Antes de encontrar uma pá para retirá-la, notei que minha filha a regava. “Por que você está regando as ervas daninhas?”, exclamei. “Quero ver até onde vão crescer!”, respondeu ela com um sorriso travesso. Não cultivamos as ervas daninhas intencionalmente. Mas enquanto pensava nisso, percebi que às vezes regamos as “ervas daninhas” em nossa vida espiritual, alimentando desejos que sufocam o nosso crescimento. Paulo escreve sobre isso e contrasta o viver pela carne com o viver pelo Espírito. Ele diz que tentar seguir apenas as regras não estabelecerá o tipo de vida “livre de ervas daninhas” que desejamos. Em vez disso, para evitar regar as ervas daninhas, ele nos instrui a andar pelo Espírito. Paulo acrescenta que andar regularmente com Deus é o que nos liberta do impulso de satisfazer “desejos de [nossa] natureza humana” (GÁLATAS 5:13-26). Levamos a vida toda para entender completamente o ensino de Paulo. Entretanto, amo a simplicidade da orientação dele: em vez de cultivar algo indesejado alimentando o nosso desejo egoísta, ao cultivar o nosso relacionamento com Deus, produzimos fruto e colhemos uma vida piedosa (vv.22-25).  Por: ADAM R. HOLZ 

Podcast : Escola do Amor Responde
3040# Escola do Amor Responde (no ar 01.04.2025)

Podcast : Escola do Amor Responde

Play Episode Listen Later Apr 1, 2025 22:45


Durante este episódio, Fabiana, de 40 anos, revelou que está casada há quatro anos, mas seu relacionamento já dura cerca de 14 anos, apesar da diferença de idade de dez anos entre eles. Atualmente, o casal mora na Itália, o que, segundo ela, representa um grande choque cultural.Por muito tempo, Fabiana foi conivente com o vício do marido, acreditando que o amor e o passar dos anostrariam mudanças. No entanto, isso não aconteceu. Seu esposo é dependente de cocaína, mas se recusa a admitir o problema. Ela já tentou conversar com ele diversas vezes, sem sucesso. Agora, sente-se triste e insegura sobre tudo,inclusive sobre seus próprios sentimentos. Fabiana confessou que já não sabe se ainda o ama e admitiu que precisa de ajuda para lidar com essa situação.Críticas destrutivasNa sequência, Renato Cardoso compartilhou a história de Emanuele, que enfrentou fracassos em seus relacionamentos. Além disso, sempre ouviu críticas sobre sua aparência — diziam que era feia e gorda — e, com o tempo, acabou internalizando essas palavras como verdades. Isso afetou profundamente sua autoestima, a ponto de fazê-la pensar em tirar a própria vida.Entretanto, sua história teve um desfecho positivo. Durante o programa, seu esposo, Wellington, também compartilhou os traumas que carregava do passado e, sobretudo, como conseguiu superá-los.Ademais, ainda hoje, uma outra aluna relatou a dificuldade na relação entre seu atual marido e o filho de um casamento anterior. Segundo ela, os dois não conseguem se entender, e ela gostaria de saber como agir para amenizar os conflitos.Bem-vindos à Escola do Amor Responde, confrontando os mitos e a desinformação nos relacionamentos. Onde casais e solteiros aprendem o Amor Inteligente. Renato e CristianeCardoso, apresentadores da Escola do Amor, na Record TV, e autores de Casamento Blindado e Namoro Blindado, tiram dúvidas e respondem perguntas dos alunos. Participe pelo site EscoladoAmorResponde.com. Ouça todos os podcasts no iTunes: rna.to/EdARiTunes             

La ContraCrónica
Erdogan silencia a la oposición

La ContraCrónica

Play Episode Listen Later Mar 25, 2025 52:06


La semana pasada la policía detuvo a Ekrem Imamoglu, alcalde de Estambul desde hace casi seis años y prominente figura de la oposición a Recep Tayyip Erdogan. Este arresto, llevado a cabo en el curso de una redada matutina en su domicilio, ha provocado las mayores protestas en más de una década. Miles de personas han tomado en los últimos días las calles en ciudades como Estambul, Ankara y Esmirna para exigir su liberación y denunciar lo que consideran un ataque directo a la democracia. Imamoglu, miembro del Partido Republicano del Pueblo (CHP), el más antiguo del país, fundado por Mustafa Kemal Atatürk hace más de un siglo, ha sido formalmente acusado de corrupción y de presuntos vínculos con el Partido de los Trabajadores del Kurdistán (PKK), una organización clasificada como terrorista por el Gobierno turco. La fiscalía le señala como cabecilla de una supuesta red criminal que habría desviado fondos municipales mediante sobornos y manipulación de contratos públicos. Además de eso, le acusa de colaboración con el PKK, un cargo que sus seguidores y analistas independientes ven como una maniobra política para neutralizarlo como rival de Erdogan en las elecciones presidenciales previstas para 2028. Imamoglu ha rechazado todas las acusaciones, calificándolas de “inmorales y sin fundamento”, y ha instado a la población a resistir lo que describe como un “golpe contra la voluntad nacional”. La detención se produce en un momento crítico: el CHP había programado unas elecciones primarias simbólicas para el pasado domingo en las que Imamoglu era el favorito para ser elegido candidato presidencial. Horas después de su arresto un tribunal ordenó su ingreso en prisión preventiva por los cargos de corrupción, mientras que en la investigación por terrorismo se le otorgó libertad con cargos. Este fallo, combinado con la suspensión de sus funciones como alcalde por parte del ministerio del Interior, ha avivado las sospechas de que el Gobierno trata de eliminarlo del tablero político. Para agravar aún más la situación, la Universidad de Estambul ha anulado su diploma universitario, una medida que podría inhabilitarlo como candidato presidencial, ya que la ley turca exige un título universitario para aspirar al cargo. La respuesta popular no se hizo esperar. Desde el día de su detención, decenas de miles de manifestantes han desafiado una prohibición de cuatro días sobre concentraciones públicas impuesta por las autoridades. En Estambul, las protestas se han centrado en el ayuntamiento y el tribunal de Caglayan, donde la policía empleó gas lacrimógeno, cañones de agua y, según algunos testimonios, balas de goma para dispersar a la multitud. El ministro del Interior, Ali Yerlikaya, informó que 343 personas fueron detenidas en una sola noche por participar en las manifestaciones o por publicaciones en redes sociales críticas al Gobierno. A pesar de la represión, el movimiento ha crecido, extendiéndose a 55 de las 81 provincias del país. El líder del CHP, Özgür Özel, ha calificado el arresto como un “intento de golpe de Estado” y ha prometido mantener las movilizaciones diarias hasta que Imamoglu sea liberado. Entretanto, las primarias simbólicas del partido se celebraron el domingo. Cerca de 15 millones de personas acudieron a votar, todos por Imamoglu en una muestra de solidaridad. Erdogan, por su parte, ha defendido la independencia judicial y ha acusado a la oposición de crear el caos y amenazar la estabilidad del país. Con una economía tambaleante y una ciudadanía cada vez más polarizada, la detención de Imamoglu podría marcar un punto de inflexión en la lucha por el futuro político de Turquía. En La ContraRéplica: 0:00 Introducción 4:14 Erdogan silencia a la oposición 31:56 "El odio" de José Bretón 39:17 Petro y el presidencialismo 46:33 Al aborto como método anticonceptivo · Canal de Telegram: https://t.me/lacontracronica · “Contra la Revolución Francesa”… https://amzn.to/4aF0LpZ · “Hispanos. Breve historia de los pueblos de habla hispana”… https://amzn.to/428js1G · “La ContraHistoria de España. 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La ContraCrónica
Los mil y un problemas de Starmer

La ContraCrónica

Play Episode Listen Later Mar 24, 2025 45:53


El pasado jueves el aeropuerto de Heathrow, el más transitado de Europa, sufrió un apagón que paralizó sus operaciones durante casi 18 horas. El incidente, ocurrido tras un incendio en una subestación eléctrica a pocos kilómetros del aeropuerto, afectó a más de 200.000 pasajeros y provocó la cancelación o desvío de unos 1.300 vuelos. A pesar de contar con un sistema de respaldo compuesto por generadores diésel, estos no fueron suficientes para mantener operativa las terminales. Los vuelos se reanudaron parcialmente el viernes por la noche, se priorizaron la repatriación de pasajeros y la reubicación de aeronaves. Para este sábado, Heathrow anunció que estaba ya "completamente operativo", aunque aerolíneas como British Airways, advirtieron que las cancelaciones podrían aún extenderse varios días. El impacto que este suceso ha provocado en el Reino Unido ha sido muy grande. La oposición señala al Gobierno de Keir Starmer, mientras que los laboristas se escudan en que se encontraron en julio infinidad de problemas de infraestructura que llevará muchos años reparar. El hecho es que no hay dinero en la caja. El mismo día del apagón el Gobierno anunciaba un plan de recorte social que se sumaba a otras medidas que adoptó el año pasado como la de reducir el subsidio a la calefacción para los pensionistas. El nuevo plan de ajuste incluye una revisión más estricta de los beneficios por discapacidad y una reducción en el gasto en programas de bienestar infantil. Starmer ha insistido en que estos ajustes no buscan castigar a los más necesitados, sino racionalizar un sistema de ayudas sociales que, según él, es tan generoso como insostenible. Necesitan equilibrar las cuentas porque la deuda es elevada y el déficit lleva años fuera de control. Para Starmer las decisiones difíciles de hoy asegurarán un futuro más justo y próspero para todos los británicos en el futuro. El contexto económico no puede ignorarse. La inflación, aunque ha disminuido desde su máximo a finales de 2022, sigue siendo alta, ronda el 4%, por lo que el coste de la vida sigue estando entre las principales preocupaciones de los británicos. El crecimiento económico es minúsculo, de apenas el 0,9% el año pasado, un crecimiento que la inflación se come sobradamente. Ante esto no queda otra opción que acometer un plan de ajuste presupuestario. En su partido y, en general, en la izquierda británica no ha gustado demasiado. Desde el laborismo le acusan de priorizar los recortes sobre lo que denominan “inversión social”. Es decir, que Starmer parece estar apostando por una recuperación económica a largo plazo, pero a costa de alienar a su propia base electoral. Para la oposición conservadora el plan de Starmer ha sido como un regalo caído del cielo. Los tories atraviesan una profunda crisis desde la derrota del pasado mes de julio, una crisis agravada por la irrupción de Reform UK, un partido que se ubica a su derecha y que les está succionando votos. Kemi Badenoch, la líder del partido desde noviembre está aprovechando esto al máximo para desgastar al Gobierno. Le acusa de hipocresía tras haber prometido proteger a los más vulnerables durante la campaña. Entretanto, sindicatos y grupos de activistas ya están convocando protestas en las que exigen que se reviertan los recortes. Para colmo de males el empeoramiento de la situación internacional ha forzado a Starmer a elevar el gasto en defensa en un momento en el que lo que no tiene es dinero. Esa es tormenta la que tendrá que atravesar a lo largo de los próximos meses. Para hablar sobre ello y aprovechando que me encuentro en el mismo Reino Unido he invitado a Paco Muñoz, a quien los contraescuchas que siguen mi canal de YouTube conocieron la semana pasada en un vídeo que hicimos juntos. Muchos me pidieron que engrosase la nómina de analistas de La ContraCrónica y hoy se estrena. · Canal de Telegram: https://t.me/lacontracronica · “Contra la Revolución Francesa”… https://amzn.to/4aF0LpZ · “Hispanos. Breve historia de los pueblos de habla hispana”… https://amzn.to/428js1G · “La ContraHistoria de España. 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