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Entre 1973 y 1976 se produjo el colapso del franquismo y comenzó la transición a la democracia. El régimen, personalista y atado a la figura de Francisco Franco —que gobernaba desde 1939—, había intentado institucionalizarse mediante siete Leyes Fundamentales que configuraban un Estado católico, monárquico y corporativo, un “reino sin rey” con Franco como jefe de Estado vitalicio. En 1969 designó sucesor a Juan Carlos de Borbón, confiando en que el joven príncipe, educado en el régimen, mantendría una política continuista bajo la tutela de Luis Carrero Blanco, nombrado presidente del Gobierno en 1973 con la idea de supervisar la sucesión. El asesinato de Carrero Blanco por la organización terrorista ETA el 20 de diciembre de 1973 desmontó esos planes. El magnicidio provocó una crisis interna y evidenció la fragilidad de un sistema basado más en lealtades personales que institucionales. Aquello coincidió además con la crisis del petróleo, que puso fin al milagro económico español, disparó la inflación, incrementó el desempleo, y erosionó la principal fuente de legitimidad del tardofranquismo: la prosperidad de la clase media. Franco, ya mayor y enfermo, nombró presidente a Carlos Arias Navarro unos días después del asesinato de Carrero. Arias Navarro prometió una tímida apertura, pero la presión del sector inmovilista, conocido entonces como el búnker, y sus propias limitaciones personales y políticas paralizaron cualquier reforma real. El gobierno alternó gestos aperturistas con represión. Entretanto la oposición se organizaba: en 1974 nació la Junta Democrática impulsada por el PCE, y en 1975 la Plataforma de Convergencia Democrática que puso en marcha el PSOE. En marzo de 1976 se fusionaron en la Coordinación Democrática, bautizada como la “Platajunta”), que exigía una ruptura con el régimen, amnistía y elecciones constituyentes. Franco murió el 20 de noviembre de 1975 tras una larga agonía. Juan Carlos I fue proclamado rey dos días más tarde y mantuvo inicialmente a Arias Navarro, que formó un nuevo gabinete en el que incluyó a aperturistas como Manuel Fraga o José María de Areilza. Pero la conflictividad social les estalló en las manos forzando al rey a prescindir de Arias y a agilizar los cambios. El rey, asesorado por Torcuato Fernández-Miranda, nombró presidente del Gobierno a Adolfo Suárez, un ministro joven proveniente del régimen que parecía inofensivo para el búnker pero era manejable. Fernández-Miranda apostaba por la estrategia “de la ley a la ley”, que se materializó en la Ley para la Reforma Política. A través de ella se podía desmantelar toda la institucionalidad franquista desde dentro. La ley establecía Cortes bicamerales elegidas por sufragio universal y abría la puerta a la legalización de los partidos políticos. Las Cortes la aprobaron el 18 de noviembre de 1976 por una amplia mayoría en lo que ha pasado a la historia como el “harakiri” de las Cortes de Franco. Tras ello se convocó un referéndum que la ratificó con más del 90% de los votos a favor. De este modo, en apenas un año se liquidó jurídicamente el franquismo y quedó encarrilada la monarquía parlamentaria, algo que culminaría con las elecciones de junio de 1977 y la Constitución de 1978. El proceso, en buena medida improvisado y lleno de tensiones, logró una transición pacífica que alumbró la España actual. En El ContraSello: 0:00 Introducción 4:00 El final del franquismo 31:45 “Contra el pesimismo”… https://amzn.to/4m1RX2R 1:24:14 El punto muerto de la guerra de Cuba Bibliografía: “Historia del franquismo” de Luis Palacios Bañuelos - https://amzn.to/3LRO8ke “El franquismo: una introducción” de Giuliana di Febo - https://amzn.to/4r9UdbN “Tiempo de incertidumbre” de Carlos Blanco - https://amzn.to/4pkX2oN “El guionista de la transición” de Juan Fernández-Miranda - https://amzn.to/4ifbDQo “No había costumbre: crónica de la muerte de Franco” de Miguel Ángel Aguilar - https://amzn.to/4o9nSiP · Canal de Telegram: https://t.me/lacontracronica · “Contra el pesimismo”… https://amzn.to/4m1RX2R · “Hispanos. Breve historia de los pueblos de habla hispana”… https://amzn.to/428js1G · “La ContraHistoria del comunismo”… https://amzn.to/39QP2KE · “La ContraHistoria de España. 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Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalCinco razões pelas quais a morte é lucroPorquanto, para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro. (Filipenses 1.21)Como o morrer é lucro?1) Nossos espíritos serão aperfeiçoados (Hebreus 12.22-23).Não haverá mais pecado em nós. Acabaremos com a guerra interior e com as decepções angustiantes por ofendermos o Senhor que nos amou e a si mesmo se entregou por nós.Mas tendes chegado ao monte Sião e à cidade do Deus vivo, a Jerusalém celestial, e a incontáveis hostes de anjos, e à universal assembleia e igreja dos primogênitos arrolados nos céus, e a Deus, o Juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados.2) Nós seremos aliviados da dor deste mundo (Lucas 16.24-25).A alegria da ressurreição ainda não será nossa, mas a alegria da liberdade da dor será. Jesus conta a história de Lázaro e do homem rico para mostrar a grande inversão que está se aproximando.Então, clamando, [o homem rico] disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim! E manda a Lázaro que molhe em água a ponta do dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama. Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro igualmente, os males; agora, porém, aqui, ele está consolado; tu, em tormentos.3) Será concedido um profundo repouso em nossa alma (Apocalipse 6.9-11).Haverá uma serenidade sob o olhar e cuidado de Deus que ultrapassará qualquer coisa que conhecemos aqui, na mais calma noite de verão, diante do lago mais pacífico, em nossos momentos mais felizes.Vi, debaixo do altar, as almas daqueles que tinham sido mortos por causa da palavra de Deus e por causa do testemunho que sustentavam. Clamaram em grande voz, dizendo: Até quando, ó Soberano Senhor, santo e verdadeiro, não julgas, nem vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra? Então, a cada um deles foi dada uma vestidura branca, e lhes disseram que repousassem ainda por pouco tempo4) Experimentaremos uma profunda familiaridade (2 Coríntios 5.8).Sem que saiba, toda a raça humana sente saudades de Deus. Quando voltarmos para casa e para Cristo, haverá um contentamento além de qualquer senso de segurança e paz que já conhecemos.Entretanto, estamos em plena confiança, preferindo deixar o corpo e habitar com o Senhor.5) Estaremos com Cristo (Filipenses 1.21-23).Cristo é uma pessoa mais maravilhosa do que qualquer outra na terra. É mais sábio, forte e bondoso do que qualquer outro com quem você gosta de estar. Ele é infinitamente interessante. Ele sabe exatamente o que fazer e o que dizer a cada momento para fazer os seus hóspedes tão felizes quanto eles possam ser. Ele transborda em amor e com uma visão infinita de como usar esse amor para fazer seus queridos se sentirem amados. Portanto, Paulo disse:Porquanto, para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro. Entretanto, se o viver na carne traz fruto para o meu trabalho, já não sei o que hei de escolher. Ora, de um e outro lado, estou constrangido, tendo o desejo de partir e estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.
Para Belém, houve um antes e um depois da COP30, a Conferência do Clima das Nações Unidas, sediada este ano na capital paraense. A cidade recebeu R$ 5 bilhões em investimentos para obras de melhoria em diversos pontos críticos, como saneamento, urbanização e infraestrutura de transportes. Mas a permanência e a continuidade dos avanços preocupam os moradores. Lúcia Müzell, enviada especial da RFI a Belém Um rápido passeio pela região central já escancara as diferenças: os principais monumentos históricos foram restaurados, como o Teatro da Paz, a Catedral Metropolitana, a Basílica de Nossa Senhora de Nazaré e os mercados Ver-o-Peso, símbolo de Belém, e de São Brás, totalmente revitalizado. A auxiliar de limpeza Marlene de Jesus Amaral está maravilhada. “Belém estava meio esquecida, mas agora deu uma grande melhorada. Está linda, maravilhosa, cheia de turistas, gente nova”, diz. "Isso é muito importante para nós, paraenses." O próprio Parque da Cidade, local onde acontece a conferência, será um legado inquestionável do evento, assim como a revitalização das Docas, transformadas em centro cultural e gastronômico da cidade e frequentadas pela população local. A capital carecia desses espaços de lazer, afirma o fiscal de obras Edgar Veloso. "Tinha alguns, mas eram contados. Agora, com as entregas de algumas obras e a expansão de algumas ruas, surgiram mais alternativas e, de certo modo, mais cidadania. Isso melhora a qualidade de vida e deixa as pessoas mais felizes”, comenta. Para o prefeito Igor Normando, a principal obra não é física: é "o senso de pertencimento da população com a cidade”. “É a volta do orgulho do belenense de viver numa cidade que, depois de séculos, voltou a ter um protagonismo relevante mundial”, avaliou. Ele destaca ainda o potencial de alavancar o turismo, a bioeconomia e de a cidade se tornar o novo polo logístico após a requalificação do porto de Outeiro. Trânsito mais fluido “Eu, que rodo por tudo, nem reconheço a cidade. Passo em algumas áreas, principalmente em Umarizal, nas Docas, e foram obras que partiram do zero. Mudou da água para o vinho muito rápido”, observa o motorista Marcelo Augusto Freitas Lobato, que há 13 anos transporta passageiros pelas redondezas. "Eu nem acreditei quando eu vi aquilo ali. Parecia que eu estava em outro país, 'não é Brasil aqui, não estou na cidade de Belém'”, brinca. A vinda da COP30 teve um impacto direto no seu trabalho: a construção de dois viadutos em Ananindeua diminuiu os congestionamentos na entrada da cidade. Além disso, a abertura de ciclovias tornou o trânsito mais seguro, nota o motorista. "O carro não precisa mais estar disputando espaço com o ciclista, com o pedestre. Cada um tem o seu espaço”, aponta. "Até os nossos amigos motoqueiros têm o espaço deles, com uma via exclusiva na avenida Pedro Álvares Cabral." Os investimentos em transporte público, entretanto, deixaram a desejar. Marlene não notou qualquer redução no tempo que leva para ir de Ananindeua, onde mora, até o trabalho, no bairro de Nazaré — entre 1h e 1h30 por dia —, apesar da renovação de parte da frota de ônibus, com mais de 300 veículos menos poluentes e equipados com ar condicionado, e a criação de duas novas linhas. Um dos piores IDHs entre as capitais brasileiras A vigilante Virginia Cardoso reconhece os benefícios para a capital, mas salienta que eles foram desiguais. "O grande legado que vai ficar é para a cidade de Belém. Nas periferias, a situação continua ruim e eu acredito que vai continuar, porque o governador vai mudar, a COP vai acabar, e é aí que nós vamos ver”, teme. Com um IDH de 0,74, Belém ocupa uma das piores posições no ranking de desenvolvimento humano entre as capitais brasileiras, em 22º lugar. O déficit de saneamento é o maior símbolo da precariedade, com esgoto correndo a céu aberto nas sarjetas, inclusive nos bairros mais nobres. Apenas 20% dos habitantes têm acesso ao sistema de saneamento. Dois parques em volta dos canais da Nova Doca e de Tamandaré buscaram amenizar o problema. Entretanto, durante a realização das obras, o esgoto de um deles foi desviado para a comunidade carente de Vila da Barca, que se mobilizou contra o projeto. Os trabalhos ainda não estão concluídos e preveem o tratamento dos dejetos e um novo sistema de drenagem na comunidade, conhecida como a quarta maior favela do Brasil. “Belém vai aumentar a sua capacidade em até 50% até 2028”, promete o prefeito. “A COP30 nos mostrou que é possível ter ajuda da comunidade internacional para financiar esses projetos, seja através de créditos ou de fundos filantrópicos. A Vila da Barca vai poder ter acesso ao tratamento de água de esgoto, que não tinha antes." No total, 13 canais estão sendo modernizados pelas obras de macrodragagem, 11 deles na periferia. Vendedora ambulante em frente à Basílica de Nazaré, Edina Bahia Batista percebeu a diferença. "Com certeza fez bem. Estávamos precisando. Principalmente o saneamento, que foi ótimo”, avalia. "Quando chovia, enchia tudo. Agora, deu umas chuvas fortes e foi tudo bem." Melhorias até quando? O fiscal Edgar Veloso atuou nos preparativos da COP30 e concorda que as periferias receberam menos atenção do que os bairros centrais de Belém. Em bairros como Guamá, a pavimentação das ruas se limitou a trechos essenciais, embora o eixo seja importante para os eventos paralelos à conferência. "Pessoas que precisam mais do que eu estão sentindo. A macrodrenagem, o asfalto, estão chegando”, constata. "Não solucionou, não está 100%. Mas pelo menos está sendo feita alguma coisa.” A vigilante Virginia Cardoso salienta que serviços essenciais à população, como a saúde, continuam tão precários quanto antes – o que a leva a duvidar da permanência das melhorias promovidas na cidade. "Agora durante a COP, está tudo magnífico. Muitas coisas melhoraram e vai ficar muito legado. O problema é a manutenção depois”, destaca. "Essa é a grande verdade: sem manutenção, nada sobrevive, e aí nós vamos voltar à estaca zero novamente. No momento, só estão vivendo esse brilho de COP30, mas eu acho que vai continuar da mesma forma que era antes.” Outro motorista de aplicativo, Reginaldo Gomes, concorda: "Volte aqui daqui a um ano para você ver. Vai estar tudo pichado de novo e em 10 anos, tudo como era antes", lamenta. "Em plena região nobre, tem uma ponte que caiu em cima do canal de esgoto há uns 20 anos e até hoje não foi consertada. É uma vergonha", constata. Um efeito colateral das obras é a aceleração da gentrificação dos bairros de classe média, os mais procurados para hospedagens durante a conferência. Na preparação para o evento, moradores foram obrigados a partir depois que os proprietários dos imóveis se recusaram a renovar os contratos de aluguel, de olho nos potenciais lucros da COP. Depois das melhorias nas infraestruturas, os valores agora tendem a subir.
Este domingo Chile vivió una importante jornada electoral. Más de 13 millones de votantes, el 86% del censo, acudieron a las urnas. Se elegía en primera vuelta al presidente y se renovaba toda la cámara de diputados y la mitad del Senado para los próximos cuatro años. No hubo sorpresas. Las encuestas acertaron. Ningún candidato alcanzó el 50% requerido para evitarse el balotaje, que tendrá lugar el próximo 14 de diciembre. Concurrirán los dos más votados este domingo. Por un lado la oficialista Jeannette Jara, que obtuvo el 26,8% de los votos, y por otro el republicano José Antonio Kast, que obtuvo el 23,9% de los votos. El tercer puesto se lo quedó Franco Parisi, seguido de Johannes Kaiser y Evelyn Matthei. La fragmentación de la derecha impidió que un único candidato conservador superara a Jara en primera vuelta. Sumados Kast, Kaiser y Matthei habrían superado el 50%. En el Congreso también se produjo un claro giro a la derecha. Aunque la coalición de izquierdas unidad por Chile fue la más votada, las tres alianzas en la derecha lograron juntas 76 diputados, quedándose así a un paso de la mayoría absoluta. Es la primera vez en muchos años que los partidos de derecha está tan cerca de controlar ambas cámaras. El resultado dice mucho sobre el descontento con el gobierno de Gabriel Boric, cuya tasa de aprobación ronda el 25%. Como consecuencia directa del estallido social de 2019, Boric llegó al poder dos años más tarde con una agenda de reformas muy ambiciosa que habría de acompañar el proceso ya en marcha que traería una nueva constitución más afín sus intereses. Pero ese proceso constituyente fracasó. Hace dos años los chilenos rechazaron la nueva constitución en plebiscito. Entretanto la inflación se disparó, el crecimiento económico se estancó y la delincuencia se incrementó de forma notable. La vuelta al voto obligatorio, una de las pocas reformas que han prosperado durante el mandato de Boric, ha movilizado a millones de abstencionistas, pero en vez de beneficiar a la izquierda, parece haber premiado a los partidos de derecha y a los populistas como el de Parisi. Chile cierra de esta manera un ciclo de seis años muy convulsos, que comenzó con el estallido social y la voluntad por parte de la izquierda de reinventarse desde cero la democracia chilena. Fue esa misma izquierda la que apostó por fragmentar la sociedad confiándose a una nueva constitución que nunca vio la luz. El resultado lo tenemos a la vista. La derecha chilena ha crecido y se ha diversificado dando cabida a corrientes antes inexploradas y que, naturalmente, no comparecían en las cámaras. El próximo 14 de diciembre se enfrentarán dos ideas de Chile irreconciliables. Jara representa el continuismo del gobierno de Boric, mientras que Kast significa el regreso al orden y el rechazo frontal a todo lo que esa izquierda representa. Las encuestas dan ventaja a este último, lo cual es perfectamente lógico ya que resulta difícil imaginar a los votantes de Kaiser o Matthei entregando su voto a una candidata comunista. Salvo sorpresa mayúscula lo más probable es que José Antonio Kast sea el próximo presidente de Chile. En La ContraRéplica: 0:00 Introducción 3:40 Pasó Kast 31:28 “Contra el pesimismo”… https://amzn.to/4m1RX2R 33:27 La privatización de la TVP argentina 35:52 La huída del centro de las ciudades - https://youtu.be/6Wjklc7hyfE 43:40 ¿Destruirá empleo la IA? · Canal de Telegram: https://t.me/lacontracronica · “Contra el pesimismo”… https://amzn.to/4m1RX2R · “Hispanos. Breve historia de los pueblos de habla hispana”… https://amzn.to/428js1G · “La ContraHistoria del comunismo”… https://amzn.to/39QP2KE · “La ContraHistoria de España. Auge, caída y vuelta a empezar de un país en 28 episodios”… https://amzn.to/3kXcZ6i · “Contra la Revolución Francesa”… https://amzn.to/4aF0LpZ · “Lutero, Calvino y Trento, la Reforma que no fue”… https://amzn.to/3shKOlK Apoya La Contra en: · Patreon... https://www.patreon.com/diazvillanueva · iVoox... https://www.ivoox.com/podcast-contracronica_sq_f1267769_1.html · Paypal... https://www.paypal.me/diazvillanueva Sígueme en: · Web... https://diazvillanueva.com · Twitter... https://twitter.com/diazvillanueva · Facebook... https://www.facebook.com/fernandodiazvillanueva1/ · Instagram... https://www.instagram.com/diazvillanueva · Linkedin… https://www.linkedin.com/in/fernando-d%C3%ADaz-villanueva-7303865/ · Flickr... https://www.flickr.com/photos/147276463@N05/?/ · Pinterest... https://www.pinterest.com/fernandodiazvillanueva Encuentra mis libros en: · Amazon... https://www.amazon.es/Fernando-Diaz-Villanueva/e/B00J2ASBXM #FernandoDiazVillanueva #chile #kast Escucha el episodio completo en la app de iVoox, o descubre todo el catálogo de iVoox Originals
Você conhece a Lenda de Z? Ou melhor , o mito de "Ratanabá"?De acordo com essa história, existe uma cidade dourada perdida no meio da Amazônia. Será?Essa história é antiga: desde as épocas coloniais, ela encantava estrangeiros e colonos, que queriam encontrar o tão aclamado "El Dorado" . Durante séculos, espanhóis, britânicos, franceses e portugueses procuraram esse lugar, mas fracassaram. Em 1753, um bandeirante português escreveu o "Manuscrito 512" dizendo que encontrou uma cidade cheias de templos, colunas e estradas de mármore no interior da Bahia. Entretanto, o local nunca foi encontrado oficialmente pela Coroa Portuguesa.Mais de 200 anos depois, o documento caiu nas mãos do explorador britânico Percy Fawcett, que reforçou sua crença que existia uma grande civilização amazônica na floresta.Veterano do exército e explorador, Fawcett organizou várias expedições pela Amazônia, tendo contato pacífico com povos como os Bakairi, Pareci e Nambikwara. Obcecado com a ideia de encontrar a cidade, ele a chamou de “Z”: a última letra do alfabeto e o seu último objetivo de vida.Desacreditado por cientistas e arqueólogos, Fawcett se aproximou de médiuns e místicos. Mesmo isolado e sem recursos, conseguiu financiamento de jornais e investidores dos Estados Unidos como os Rockefeller.Em 1925, partiu com o filho para a Amazônia, dizendo que só voltaria da selva quando "encontrasse Z”. Mas será que a Cidade de Z realmente existiu? Seria apenas uma lenda fabricada por estrangeiros?Ou, a Amazônia realmente abrigou grandes civilizações e cidades, mas talvez não da forma como os europeus idealizaram?____________________________________Personagens, lugares e mapas no nosso site: https://geopizza.com.br/z-a-cidade-perdida-na-amazonia-133/ ____________________________________Nos siga nas redes:Instagram TwitterTiktok Youtube _____________Confira nossa loja _____________Anuncie no Geopizza _____________Para escutar nossos episódios EXCLUSIVOS, apoie o Geo através do PIX: pix@geopizza.com.br Siga essas etapas:1: Programe o pix - R$ 5 valor mínimo - para todo dia 5 do mês2: Mande o comprovante de agendamento para o mesmo e-mail3: Aguarde!_____________Outras maneiras de apoio:Apoiase: https://apoia.se/geopizzaPatreon: https://www.patreon.com/geopizza
Somente em 2023, o câncer de próstata causou a morte de mais de 17 mil homens. Segundo o Ministério da Saúde, a doença é responsável por cerca de 57 mortes por dia no Brasil.Entretanto, quando diagnosticado precocemente, o câncer de próstata pode ter até 90% de chances de cura. Graças aos avanços tecnológicos, as possibilidades de detecção precoce e as opções de tratamento estão cada vez mais amplas.Neste episódio do DrauzioCast, o dr. Drauzio Varella conversa com o dr. Diogo Rosa, oncologista e urologista da Rede Américas, sobre a importância do diagnóstico precoce, e com o dr. Rafael Coelho, um dos maiores especialistas do mundo em cirurgia robótica aplicada à urologia, sobre as inovações tecnológicas que vêm transformando o tratamento dos pacientes.Conteúdo produzido em parceria com a Rede Américas.Veja também: Rastreamento do câncer de próstata: o que dizem as entidades médicas?
Mensagem gravada em 09/11/2025Pastor Rodrigo FreitasMesmo quando os olhos não veem1 Coríntios 2:6-10 NVI[6] Entretanto, falamos de sabedoria entre os que já têm maturidade, mas não da sabedoria desta era ou dos poderosos desta era, que estão sendo reduzidos a nada. [7] Ao contrário, falamos da sabedoria de Deus, do mistério que estava oculto, o qual Deus preordenou, antes do princípio das eras, para a nossa glória. [8] Nenhum dos poderosos desta era o entendeu, pois, se o tivessem entendido, não teriam crucificado o Senhor da glória. [9] Todavia, como está escrito: “Olho nenhum viu, ouvido nenhum ouviu, mente nenhuma imaginou o que Deus preparou para aqueles que o amam”; [10] mas Deus o revelou a nós por meio do Espírito. O Espírito sonda todas as coisas, até mesmo as coisas mais profundas de Deus.https://bible.com/bible/129/1co.2.6-10.NVIGênesis 39:1-4 NVI[1] José havia sido levado para o Egito, onde o egípcio Potifar, oficial do faraó e capitão da guarda, comprou-o dos ismaelitas que o tinham levado para lá. [2] O Senhor estava com José, de modo que este prosperou e passou a morar na casa do seu senhor egípcio. [3] Quando este percebeu que o Senhor estava com ele e que o fazia prosperar em tudo o que realizava, [4] agradou-se de José e tornou-o administrador de seus bens. Potifar deixou a seu cuidado a sua casa e lhe confiou tudo o que possuía.https://bible.com/bible/129/gen.39.1-4.NVI#Jesus #igreja #honra #transformação #Jesus #ressurreição #PalavraDeDeus #DeusPai #EspiritoSanto #PAI #Mensagem #Pregação #Sermão #p4 #p4church #onLine--Curta, compartilhe e inscreva-se para ficar atualizado com os nossos conteúdos!Para saber mais sobre nossa igreja:Site: https://igrejaprojeto4.com.br/Faça seu pedido de Oração: https://igrejaprojeto4.com.br/pedidosFacebook: https://www.facebook.com/p4church/Instagram: https://www.instagram.com/igrejaprojeto4/Podcast: https://igrejaprojeto4.com.br/p4cast/Youtube: https://www.youtube.com/@IgrejaProjeto4Culto online todos os domingos no YouTube!
O Mês da Identidade Africana chega ao fim este sábado. A 4º edição do evento criado para “questionar, reflectir e pensar o futuro da existência da comunidade afro-descendente e africana”, tem uma programação, de entrada livre, que junta arte, cinema, literatura, infância, formação e música. A iniciativa da Bantumen tem-se desenrolado no centro da capital portuguesa, na Casa do Comum, no Bairro Alto. A RFI falou com Vanessa Sanches, administradora de projectos e co-fundadora da Bantumen. Uma ocasião para percebermos melhor o que é esta plataforma, as iniciativas futuras, e, acima de tudo, ficarmos por dentro de alguns dos pontos altos da programação do Mês da Identidade Africana e de como este surgiu. Vanessa Sanches, administradora de projectos e co-fundadora da Bantumen: O MIA surgiu em 2022, pouco depois da pandemia, pouco depois de todas aquelas questões sobre o movimento negro, de George Floyd. Surgiu numa altura em que a equipa da Bantumen começou a reflectir sobre a necessidade de em Portugal haver também um momento em que pudéssemos questionar, refletir e pensar o futuro da existência da comunidade afro-descendente e africana, sobretudo pelo facto de não ser uma comunidade que é reconhecida como estando cá há tanto tempo, é sempre reconhecida como uma comunidade estrangeira, quando não é. Eu, por exemplo, nasci em Portugal, vivi aqui toda a minha vida, portanto, é um país que também me pertence. Então, nestas conversas sobre este assunto, achávamos que fazia todo o sentido criarmos algo que noutros países já existe, como por exemplo o Black History Month nos Estados Unidos e no Reino Unido, assim como no Brasil lá há o Mês da Consciência Negra. E achávamos que aqui também está na hora de podermos conversar abertamente e sem pudor sobre este assunto. Esta fotografia multicultural que existe em Portugal, mas que ainda muitos têm receio de mostrar, de identificar e de nomear também. Então, este MIA surgiu nesta vertente cultural porque a cultura está sempre de braços abertos para toda a gente. Portanto, essa é a nossa intenção, é mostrar o que a comunidade africana e afro-descendente tem feito por aqui através da cultura e abraçarmos todos os que quiserem se aproximar e conhecer. RFI: O MIA, Mês da Identidade Africana, está na 4ª edição. O que é que a Bantumen propôs, o que é que há em cartaz? Vanessa Sanches: A intenção do MIA é propor sempre uma exposição, que é a base do ciclo de eventos, dentro desse ciclo depois há sempre conversas. Este ano, por exemplo, tivemos uma conversa sobre a parentalidade, sobre o brincar com a identidade, porque é que é importante as crianças se reverem em termos de representatividade em diferentes esferas. Tivemos também o lançamento online de uma biblioteca, a Biblioteca Negra, onde há todo um acervo de livros que falam sobre estes temas da afro descendência, da negritude. Vamos ter também neste sábado, dia 15, uma sessão de leitura para crianças. Portanto, tentamos sempre ter eventos que possam chamar até nós do mais pequeno ao mais velho e que possam proporcionar alguma reflexão. O tema central deste ano é os 50 anos da independência dos PALOP, o tema que atravessa de alguma forma todos os eventos. RFI: Esta exposição de que falou, onde é que está a acontecer e quais são os artistas que podem ser vistos lá? Vanessa Sanches: Todo o ciclo de eventos acontece na Casa do Comum, no Bairro Alto, em Lisboa. A exposição está patente também até este dia 15. As obras que apresentamos são dos artistas Ricardo Parker, é português mas tem origens em Cabo Verde, a Gigi Origo, francesa e cabo-verdiana, o Sai Rodrigues também, que vive na Holanda mas tem origens cabo-verdianas também, e da moçambicana Naia Sousa. RFI: Em relação à conversa sobre a parentalidade, como é que decorreu? O que é que se discutiu? Vanessa Sanches: Na conversa sobre parentalidade “Brincar com Identidade”, porque era este o tema da conversa, tivemos a psicoterapeuta Henda Vieira Lopes, tivemos a Bárbara Almeida, que tem o projecto TitaCatita, para crianças e pais e cuidadores de crianças, e tivemos a Ângela Almeida, que é assistente social, e a intenção foi, nesta conversa moderada pelo Wilds Gomes, jornalista da Bantumen e apresentador de televisão do Bem Vindos, foi perceber quão importante é criar, de alguma forma, representatividade em diferentes esferas para os mais pequenos. Quando, enquanto crianças, não nos revemos a fazer determinadas coisas, não imaginamos que é possível fazermos essas determinadas coisas, eu se nunca tiver visto um médico negro vou achar que a única coisa normal é aquela possibilidade, portanto não vou sonhar que também eventualmente posso fazê-lo, sobretudo quando estamos a falar num país em que a comunidade negra é minoria de facto, portanto, a necessidade de podermos proporcionar às crianças modelos de representatividade e levá-los a espaços onde isto é possível acontecer. Onde é possível, também, abraçar a sua própria identidade, explicando que o cabelo, por exemplo, que é um tema super importante dentro da comunidade afro-ascendente, que o seu cabelo é bonito, que o seu cabelo tem milhões de possibilidades, por exemplo, as crianças mais dificilmente terão alguns traumas, digamos assim, que levam até à idade adulta. Portanto, este foi o tema central da conversa. RFI: Para quem estiver interessado em descobrir e ler algo mais sobre a africanidade, foi também apresentada a Biblioteca Negra. Como é que funciona esta Biblioteca Negra? Vanessa Sanches: A Biblioteca Negra é um projecto que foi pensado e materializado pelo realizador Fábio Silva. Ela parte da experiência pessoal do próprio Fábio, ele começou a compilar, num simples Excel, alguns livros que ele ia lendo sobre esta temática da africanidade, da negritude, porque nem sempre é fácil chegar a estes livros numa livraria normal. Então, ele achou que faria todo o sentido começar a compilar estes títulos. Entretanto, o ano passado, se não estou em erro, decidiu que faria todo o sentido lançar um site onde as pessoas pudessem facilmente encontrar uma panóplia de livros que abordassem então estes temas. É assim que nasce, então, a Biblioteca Negra, onde ele compila uma série de livros, com as sinopses desses livros, e onde é possível encontrar também casas parceiras, que actualmente são três, onde eventualmente podem encontrar alguns destes livros à disposição e onde também podem efectuar doações, caso tenham os livros em casa e já não os queiram mais, podem doar esses livros a estas casas parceiras. RFI: Casas parceiras na Grande Lisboa, para já, e qual é o site? Vanessa Sanches: O site é muito simples, http://www.bibliotecanegra.pt RFI: O filme do brasileiro Lázaro Ramos, Medida Provisória, foi exibido nos encontros MIA. Foi um momento muito participado? Vanessa Sanches: Bastante, bastante. Na verdade, nós tínhamos uma lotação para 50 pessoas e houve um dado momento em que houve pessoas a sentarem-se no chão porque os lugares estavam absolutamente lotados. Acho que é um filme que muita gente ainda queria ver, não teve a hipótese de o ver, e aproveitou então este ciclo de eventos do MIA para poder ver o filme. Tem um tema que nos leva à reflexão de algo que, provavelmente, muitas vezes já nos passou pela cabeça de forma inconsciente, que é; Todos os negros serão realmente de África? Porque, no filme há uma medida provisória que diz às pessoas negras brasileiras que, se calhar, o melhor para o futuro delas seria voltarem para a África. E então há toda uma panóplia de circunstâncias que acontecem ali, porque estamos a falar de pessoas que pertencem àquele país há centenas de anos. Então, é um debate que merece ser tirado do ecrã para o físico e convidámos o actor e cineasta Welket de Bungé e a actriz Cléo Diára para poder, então, conversar sobre este tema. Então foi um momento especial, não só pela lotação mas pelo tema abordado em si mesmo. RFI: Dia 15, sábado, encerra-se o MIA deste ano, o que é que foi pensado para o encerramento? Vanessa Sanches: Encerramos em grande com um momento dedicado às crianças, com uma sessão de leitura com a actriz, jornalista e autora Aoani Salvaterra, com origens santomenses. Vamos ler o livro da Nuna, A Aventureira Marielle, e logo de seguida, um bocadinho mais tarde, encerramos em grande com festa, como gostamos, com os sons da Independência. Basicamente, é um DJ set do DJ Camboja, que tem um acervo gigantesco de músicas que surgiram na altura das Independências e que têm, justamente, como moto a liberdade, a independência e o anticolonialismo. RFI: O Mia é apenas um dos momentos em que a Bantumen dá a conhecer o trabalho que desenvolve. Depois deste Mês da Identidade Africana, o que é que a Bantumen vai propor? Vanessa Sanches: Eu vou começar por explicar, dado que há algumas pessoas que têm alguma dificuldade em entender o que é a Bantumen. A Bantumen é, no fundo, uma plataforma de cultura e de informação. Portanto, online nós temos uma revista, mas no plano físico nós também fazemos algumas coisas. Portanto, resulta, então, neste MIA. E no final do ano temos o nosso maior evento, que é a Powerlist 100, a iniciativa que pretende prestar homenagem a 100 personalidades negras da lusofonia. Este ano a lista vai ser, então, revelada no dia 6 de Dezembro, a nível digital, no seu site próprio, podem encontrá-lo facilmente em bantumen.com. Ao mesmo tempo, irá acontecer também uma Gala para que algumas destas 100 personalidades possam, então, se sentir homenageadas de viva voz e olho no olho por esta comunidade, que se revê no seu trabalho de excelência, que tem feito e que é um espelho também para nós, as actuais gerações e para, quem sabe, futuras gerações. RFI: São personalidades que actuam nas mais diversas áreas, alguns exemplos? Vanessa Sanches: Nas mais diversas áreas. Já tivemos uma empregada doméstica, temos pessoas vindas do percurso associativo, como temos advogados, como temos cientistas, músicos, dançarinos. Nós tentamos não ter Categorias justamente para isso, para que possa ser o mais ampla possível esta lista final dos 100 homenageados. Link site Bantumen : https://www.bantumen.com
El secretario de Transporte estadounidense, Sean Duffy, no ocultó que podría tomar medidas en contra de los controladores aéreos que se ausenten de sus labores en medio del cierre de Gobierno un día después de que el presidente Donald Trump amenazara con “reducir su salario”. Entretanto, pese a que todo hace indicar que el final del ‘shutdown' está cerca, las aerolíneas alertan que las irregularidades en los itinerarios podrían extenderse.
O tempo de enchimento capilar (TEC) é uma técnica para avaliar quanto tempo leva para o sangue voltar à pele após uma leve pressão, em um intervalo denominado tempo de reperfusão. A quantidade observada demonstra a saúde da circulação sanguínea, além de mostrar problemas no sistema — os quais podem ocorrer por desidratação, infecções, doenças crônicas ou alterações cardiovasculares. A medição é avaliada visualmente por um profissional médico, que acompanha o retorno do sangue graças a um cronômetro. Entretanto, o exame está suscetível a variáveis como iluminação, temperatura ambiente, cor da pele e experiência do observador, que podem comprometer o resultado. Como forma de evitar erros, pesquisadores do Laboratório de Instrumentação Fotobiomédica do Departamento de Física da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP desenvolveram uma forma automatizada e quantitativa, aliada à placa de vidro transparente — como uma balança digital comercial —, para acompanhar o TEC por meio dos pés. Trata-se de sensores ópticos, acoplados ao objeto no chão. O próprio corpo do paciente realiza a pressão e um algoritmo matemático registra exatamente a variação da cor da pele durante o processo. Gostou do tema? Então confira essa e outras tecnologias desenvolvidas pela Universidade acessando o link https://jornal.usp.br/sinopses-podcasts/momento-tecnologia/ ou ouvindo pelo seu agregador de podcast de preferência.
LEITURA BÍBLICA DO DIA: LUCAS 6:27-31 PLANO DE LEITURA ANUAL: JEREMIAS 48–49; HEBREUS 7 Já fez seu devocional hoje? Aproveite e marque um amigo para fazer junto com você! Confira: Durante anos, João foi alguém desagradável na igreja: mal- -humorado, exigente e muitas vezes rude. Ele reclamava constantemente de não ser “bem servido” e de voluntários e funcionários não fazerem o seu trabalho. Era complicado amá-lo. Quando soube que ele foi diagnosticado com câncer, achei difícil orar por ele. Memórias de suas palavras duras e caráter desagradável me vieram à mente. Entretanto, lembrando-me do amor de Jesus, comecei a orar por João todos os dias. Alguns dias depois, pensei com menos frequência sobre suas qualidades desagradáveis. Ele deve estar sofrendo muito, pensei. Talvez esteja se sentindo realmente perdido agora. A oração, percebo, abre a nós mesmos, nossos sentimentos e relacionamentos com os outros para Deus, permitindo que Ele entre e traga Sua perspectiva para tudo. O ato de submeter nossa vontade e sentimentos ao Senhor em oração permite que o Espírito Santo transforme o nosso coração, lenta, mas seguramente. Não é de admirar que o chamado de Jesus para amar nossos inimigos esteja intimamente ligado a um convite à oração: “abençoem quem os amaldiçoa, orem por quem os maltrata” (LUCAS 6:28). Tenho que admitir, ainda luto para pensar bem de João. Mas, com a ajuda do Espírito, estou aprendendo a vê-lo com os olhos e o coração de Deus, como uma pessoa a ser perdoada e amada. Por: LESLIE KOH
Nesta edição do "Retrabalho", o assunto em destaque é licença-paternidade! A Câmara dos Deputados aprovou, nesta semana, o projeto que amplia gradualmente de cinco para 20 dias a licença-paternidade, com pagamento da remuneração integral. A votação foi simbólica, ou seja, sem registro de votos individuais dos deputados. Agora, a proposta voltará para análise do Senado, origem do projeto. O texto prevê a implementação ao longo de quatro anos. Assim, nos dois primeiros anos, a licença seria de 10 dias, passando para 15 dias no terceiro ano e 20 dias no quarto ano.Segundo informações do "G1", inicialmente, o relator da proposta, o deputado federal Pedro Campos (PSB-PE), havia previsto uma licença de 30 dias. Entretanto, por preocupações dos parlamentares com o orçamento da Previdência, que bancará a licença, o período previsto no projeto ficou em 20 dias. São contemplados funcionários com carteira assinada, trabalhadores avulsos e microempreendedores individuais (MEI). A regra deve valer para o cuidado de recém-nascidos, de crianças adotadas e de menores cuja guarda foi obtida judicialmente. Ouça a conversa completa!
El PP intentan cerrar la presidencia del Govern de la Comunitat Valenciana después de que Mazón anunciase su marcha. En Génova quieren evitar elecciones allí pero, para ello, tendrán que proponer un candidato del agrado de Vox. O que, al menos, cuente con su aprobación. Pero la ultraderecha ya ha dejado claro que la negociación no será fácil. Entretanto, empieza la Comisión de Investigación de la DANA en el Congreso, donde empiezan a declarar las víctimas. También continúa el inédito juicio al Fiscal General en el Supremo, donde declara como testigo Miguel Ángel Rodríguez; el jefe de gabinete de Ayuso. Fue él quien filtró a algunos medios el bulo que sostenía que la Fiscalía ofreció un pacto a González Amador cuando, en realidad, sucedió al revés. Opinión y análisis: Víctor Lapuente, Mariola Urrea y Eduardo Madina.
El PP intentan cerrar la presidencia del Govern de la Comunitat Valenciana después de que Mazón anunciase su marcha. En Génova quieren evitar elecciones allí pero, para ello, tendrán que proponer un candidato del agrado de Vox. O que, al menos, cuente con su aprobación. Pero la ultraderecha ya ha dejado claro que la negociación no será fácil. Entretanto, empieza la Comisión de Investigación de la DANA en el Congreso, donde empiezan a declarar las víctimas. También continúa el inédito juicio al Fiscal General en el Supremo, donde declara como testigo Miguel Ángel Rodríguez; el jefe de gabinete de Ayuso. Fue él quien filtró a algunos medios el bulo que sostenía que la Fiscalía ofreció un pacto a González Amador cuando, en realidad, sucedió al revés. Opinión y análisis: Víctor Lapuente, Mariola Urrea y Eduardo Madina.
Em tudo que fizermos procure definir qual é o resultado que pretendemos alcançar. Certamente queremos que sejampositivos. Entretanto em diversas situações em que nada há a fazer colhemos resultados, quase sempre negativos, é consequência de não ficar claro o resultado pretendido.
A rábula dos três salazares, três vezes repetida, percorreu a semana política. Os cartazes também vieram ajudar na campanha desesperada pela obtenção de tempo de antena por parte do candidato que o tem tido abundantemente. Siga o circo, portanto. Outro candidato (ao contrário do primeiro, que afirmou três vezes) por três vezes negou a sua pertença ideológica; parece que por uma questão de gaveta. Há quem diga que para não correr o risco de ir parar à gaveta onde Mário Soares em tempos, celebremente, disse ter metido o socialismo. Entretanto, o orçamento passou viabilizado pelo PS, enquanto o PSD se entendia com o Chega para definir as regras da arte de ser português. Enquanto se fala de imigrantes e nacionalidade, não se fala tanto de saúde e habitação. E dos 10 cêntimos de aumento no subsídio de refeição. (Calma, não é já: só a partir de 2027.) See omnystudio.com/listener for privacy information.
Lutero Simango, líder do MDM, Movimento Democrático de Moçambique, na oposição, esteve em Paris nestes últimos dias para participar nomeadamente no Fórum para a Paz organizado pelo executivo francês, com na ementa questões como a protecção do meio ambiente ou ainda o multilateralismo num mundo fragmentado. Nesta quinta-feira 30 de Outubro, o líder do quarto partido mais votado nas eleições gerais de 2024 em Moçambique esteve nos estúdios da Rádio França Internacional. Lutero Simango abordou com a RFI alguns dos destaques da actualidade do seu país, designadamente a situação em Cabo Delgado e o regresso da TotalEnergies anunciado há uma semana. Ele sublinhou a este respeito a necessidade de se conhecer os termos exactos do contrato existente entre o Estado Moçambicano e o gigante dos hidrocarbonetos. Neste sentido, ele vincou que é preciso "garantir a transparência". O responsável político evocou igualmente o contexto económico e social um ano depois da crise pós-eleitoral, com dados oficiais a indicarem que cerca de 3 mil pessoas permanecem sem emprego nem compensações depois da vandalização das suas empresas. Um desafio perante o qual Lutero Simango considera que é preciso criar um ambiente de negócios mais atractivo, para impulsionar a economia. "Nós temos que criar um ambiente em que a população tenha acesso ao emprego, que a população tenha acesso aos alimentos e que a população também tenha acesso à dignidade", insistiu. Antes destes aspectos, o líder do MDM começou por evocar de forma breve o motivo da sua deslocação a Paris. RFI: Esteve nestes últimos dias aqui em Paris, a participar, designadamente no Fórum para a Paz. Como é que foi este fórum? Lutero Simango: Foi interessante e esse fórum teve o lema de reinventar a diplomacia em fase de mudanças. RFI: Relativamente ainda à sua estadia aqui em Paris, manteve também encontros com as autoridades aqui em França. Lutero Simango: Sim. Tive um encontro no Ministério dos Estrangeiros, nomeadamente no Departamento africano. RFI: E, portanto, qual é o balanço que faz deste encontro? Alguma novidade? Lutero Simango: Novidades como tal ainda não existem, mas foi importante de partilhar o nosso pensamento sobre a situação política socioeconómica de Moçambique. E também falámos sobre a situação mundial e do papel que o MDM está a desempenhar no processo do Diálogo nacional inclusivo em Moçambique. RFI: Antes de evocarmos essa questão, se calhar iríamos fazer um pouco um balanço deste ano que passou. Há precisamente um ano, estávamos em plena crise pós-eleitoral. Um ano depois, qual é o balanço preliminar que se pode fazer? Lutero Simango: Um balanço? É difícil fazer. Mas o que se pode assegurar é que a situação está calma. Mas essa acalmia não significa que o descontentamento não existe. Ainda persiste. As pessoas estão saturadas e os níveis da pobreza tendem a subir. Como é sabido, já há dez anos atrás os níveis andavam em 40% e ultimamente andam na casa de 60 a 70%. Há duas semanas foi publicado o índice da pobreza e a posição em que se encontra Moçambique não é boa e também não podemos ignorar os níveis de corrupção generalizada que persiste e os níveis de desemprego. Tudo isto cria uma situação difícil para a nossa população. RFI: Nestes últimos dias foram publicados dados sobre o balanço para a população de Moçambique de todos estes incidentes e nomeadamente, o facto de persistirem 3 mil pessoas sem indemnizações, sem emprego, depois de as suas empresas terem sido destruídas. Lutero Simango: É isso mesmo. Essa é uma situação dramática. É uma situação difícil que nós vivemos. Para ultrapassar, isso requer políticas de reformas e, acima de tudo, requer que o governo assuma o compromisso de um combate real à corrupção e também crie um ambiente propício para os negócios. Porque neste momento que estou a falar aqui consigo, torna-se muito difícil investir em Moçambique pelos níveis de corrupção, pelos níveis de sequestro e rapto, pelos níveis da criminalidade. No entanto, é preciso que se dê uma volta em relação a tudo isto. Nós precisamos de criar um ambiente de segurança e também criar um ambiente de confiança nas instituições públicas. RFI: A União Europeia retirou nestes últimos dias Moçambique da sua "lista cinzenta" em termos de criminalidade ligada, por exemplo, com lavagem de capitais. Julga que isto pode ser um bom sinal? Lutero Simango: Bem, eu também vi a retirada da "zona cinzenta", mas o problema não está por aí, porque nós temos que criar um ambiente em que a população tenha acesso ao emprego, que a população tenha acesso aos alimentos e que a população também tenha acesso à dignidade. Nós sabemos de antemão que em Moçambique muitos trabalham de um dia para se alimentar no dia seguinte. E há níveis de corrupção. E também a nossa economia não está a gerar oportunidades de negócios, muito menos de emprego. E a pergunta se coloca é esta como é que as pessoas estão a sobreviver? Quais são os meios que usam para a sua sobrevivência? Portanto, eu penso o grande desafio que nós temos todos fazer, é trabalhar, é criar um ambiente para que a nossa economia seja, de facto, uma economia vibrante. É a condição necessária de criar oportunidades e emprego aos cidadãos. Quando o índice de desemprego tende a aumentar cada vez mais, cria um maior espaço para o branqueamento do capital. Cria maior espaço para o desemprego. Portanto, eu penso que não basta retirar Moçambique da "zona cinzenta". É preciso criar condições para que a nossa economia possa potenciar as pequenas e médias empresas. Esta é a condição necessária de promover o emprego aos cidadãos. RFI: Entretanto, o Governo também diz que está a envidar esforços, designadamente com gabinetes exteriores, para tornar a dívida do país mais sustentável. O que é que acha deste anúncio? Lutero Simango: A dívida, para que ela seja sustentável, mais uma vez, requer que tenha uma economia vibrante. Enquanto o Estado moçambicano continuar a criar empréstimos junto dos bancos comerciais para garantir salários aos funcionários públicos, torna-se muito difícil atingir esse objectivo. Enquanto o Estado moçambicano não conseguir reembolsar o IVA aos empresários a tempo útil, torna-se muito difícil atingir esse objectivo. Portanto, mais uma vez, nós precisamos estabelecer uma estratégia que possa garantir incentivos para as pequenas e médias empresas. E temos que ter uma estratégia que possa garantir uma revisão da política fiscal que não seja uma política fiscal punitiva, mas sim, promova a entrada dos investimentos nacionais e estrangeiros. RFI: Relativamente à qualidade do diálogo entre o partido no poder e os restantes partidos, como é que estamos neste momento? Lutero Simango: Até esse momento, o diálogo está no seu curso. Está-se a realizar a auscultação pública e, acima de tudo, esse diálogo vai requerer e vai exigir a todos nós, a vontade política de assumirmos de que temos que fazer as reformas no nosso país. Esta é a condição necessária para devolver a confiança nas instituições à população moçambicana. É a condição necessária de garantir que as liberdades e a democracia sejam respeitadas. E, por isso, o grande desafio que nós temos ao longo deste diálogo nacional inclusivo, é assumirmos de que temos que fazer as reformas, quer na área constitucional, quer no pacote dos assuntos eleitorais e também no sistema judiciário. E acordarmos sobre as grandes políticas públicas na educação, saúde, na exploração dos nossos recursos e na política fiscal, em que o rumo nós queremos que o nosso país possa e deve seguir. Porque nós não podemos pensar só em nós. Temos que começar a montar as bases para que as futuras gerações possam ter um ambiente de dignidade, de felicidade e o bem-estar. RFI: Tem alguma proposta concreta em termos de reformas? Lutero Simango: Claro. O meu partido tem propostas concretas e nós sempre debatemos ao longo desses últimos anos, desde a nossa criação, de que nós precisamos ter uma Comissão da República que respeite os princípios e os valores de um Estado de Direito, que respeite os princípios da separação dos poderes, em que nós tenhamos um sistema judiciário com autonomia administrativa e financeira e que os presidentes dos tribunais sejam eleitos entre os seus pares e não na base de uma confiança política. E também nós somos pela revisão da política fiscal. E também defendemos de que é preciso despartidarizar o Estado moçambicano. Nós não podemos continuar a ter um Estado moçambicano que dependa de um partido político. Nós queremos que tenhamos um Estado moçambicano que não esteja sob o controlo de um partido político, porque a democracia é isso. A democracia que nós queremos é que haja, de facto, alternância democrática. E essa alternância democrática tem que ser via as urnas e não por uma imposição. Portanto, o desafio que nós todos temos é que as reformas sejam feitas como a condição necessária de garantir a paz efectiva, a estabilidade, para que se torne Moçambique numa sociedade dialogante, inclusiva e participativa. E pessoalmente, tenho a fé e tenho a confiança que é possível fazer. E se não o fazemos agora, vamos perder a grande oportunidade de resolver os nossos problemas. E se não fizermos as reformas agora, nas próximas eleições corremos o risco de transformar o país num caos e entrar num novo ciclo da violência. RFI: O governo disse ultimamente que iria fazer um balanço do que sucedeu, que vai fazer um relatório sobre os Direitos Humanos em Moçambique. Julga que isto, de facto, vai ser fiel aos acontecimentos? Lutero Simango: O relatório não pode ser elaborado por quem é um actor do processo. Seja qual for o relatório, para que seja um relatório independente, que dê garantia, que dê confiança, tem que ser feito por uma entidade independente, por uma entidade que não tem interesse no processo. RFI: Ainda relativamente à questão dos Direitos Humanos, fez este mês oito anos que começou a onda de violência em Cabo Delgado. Nestes últimos meses, esta situação tem vindo a piorar e inclusivamente estendeu-se também à zona de Nampula. Qual é a avaliação que se pode fazer da situação neste momento no norte de Moçambique? Lutero Simango: É uma situação difícil. É uma situação complexa. É uma situação que nos remete a uma análise profunda, objectiva e mais realística, porque a experiência da vida nos ensina que um qualquer movimento de guerrilha ou uma insurreição armada, quando consegue sobreviver a esse tempo, neste caso concreto, de oito anos, temos que nos questionar e temos que perceber que, queiramos ou não acreditar, tem um certo apoio da base local. Nenhum movimento de guerrilha sobrevive muito tempo se não tiver apoio local. Eu, muitas vezes, dou um exemplo concreto do Che Guevara quando tentou lançar a guerrilha na Bolívia, não sobreviveu porque não teve apoio local. Vamos ser honestos, quem consegue conduzir essa insurreição armada durante oito anos, sobrevive e não consegue ser eliminado, tem apoio local. Então, temos que ter a coragem de usar a nossa inteligência para perceber e compreender qual é a motivação deste conflito e quem são as pessoas que apoiam e qual é a sua retaguarda segura em termos de logística, em termos do apoio e também de treinamento. Em função disso, tomar uma decisão política que para mim, passa necessariamente em abrir uma janela de diálogo. Temos que abrir uma janela de diálogo. RFI: Mas dialogar com quem? Lutero Simango: É por isso que a nossa inteligência tem que investigar para perceber qual é a motivação, qual é a origem deste movimento e qual é a sua retaguarda de apoio. E é possível encontrar com quem se dialogar. RFI: Há também quem acredite que, paralelamente, lá está, a todo esse trabalho de inteligência, é preciso também criar condições socioeconómicas para incentivar a juventude de Cabo Delgado a não ir para as fileiras dos jihadistas. Lutero Simango: Concordo. E é por isso eu disse de que se esse movimento conseguiu sobreviver a esses oito anos, é porque teve ou continua a ter um certo apoio local. E esse apoio local resulta pela incapacidade do Estado moçambicano em satisfazer as condições básicas da população destas zonas de conflito. E por isso é que a nossa inteligência tem que ser muito hábil para responder a essas questões que eu coloquei. E em função disso, temos que abrir uma janela de diálogo e o diálogo é importante para resolver o problema. RFI: Quanto à vertente militar? Lutero Simango: Na vertente militar, nós temos que ter a coragem de reconhecer de que o nosso exército precisa de mais formação, precisa de equipamento e também voltamos à base das reformas. Temos que ter a coragem de fazer reformas nas nossas forças de defesa e segurança. Temos que ter um exército terrestre com capacidade combativa. Temos que ter uma Força Aérea e temos de ter uma força naval e para isso temos que criar condições para isso. O que significa também que é preciso encontrar recursos, não só recursos humanos, que já existem, mas também os recursos financeiros. Portanto, nós temos que discutir seriamente que tipo de exército, que tipo de forças Armadas, nós precisamos para Moçambique. E não podemos esquecer que Moçambique possui uma longa costa e que ela tem que ser protegida. RFI: Julga que há vontade política para apostar em mais meios para, de facto, tirar Cabo Delgado dessa espiral de violência? Lutero Simango: Aqui não se trata de vontade política. Trata-se de uma questão de soberania e da segurança do nosso povo. Se nós queremos ter a garantia da nossa soberania, se nós queremos garantir a segurança para a nossa população, então temos que ter as forças de segurança em altura para garantir a segurança, a estabilidade, a paz em Moçambique. RFI: Entretanto, é precisamente nesse contexto delicado que a TotalEnergies levanta a cláusula da "força maior" através da qual manteve as suas actividades suspensas desde 2021. Portanto, está prestes a retomar as suas actividades em Cabo Delgado. A seu ver, como é que se pode explicar essa escolha numa altura em que há violência em Cabo Delgado? Lutero Simango: Parece que eles têm a certeza de que a existência das tropas estrangeiras, nesse caso, as tropas ruandesas, garantem a segurança. Mas eu gostaria de olhar em relação a esse assunto de uma forma global, porque Cabo Delgado faz parte de Moçambique. Cabo Delgado é um território dentro do território moçambicano. Então, quando nós falamos da segurança e da soberania, estamos a falar do todo o território nacional, do Rovuma ao Maputo, do Zumbo ao Índico. Portanto, eu prefiro discutir o assunto no âmbito da segurança geral do país em defesa da nossa soberania. RFI: A TotalEnergies tornou pública uma carta que mandou às autoridades, condicionando o seu regresso à concessão de mais de dez anos para explorar o gás em Cabo Delgado. O que é que acha dessa iniciativa? Lutero Simango: Ela pode ser boa ou pode ser má. O dilema que nós temos relativamente a todo o processo de exploração dos nossos recursos é a ausência de transparência. Eu não conheço o contrato que foi assinado, nem sei em que termos foi assinado, em que condições foi assinado. Portanto, é importante que, quando se trata desses grandes negócios, haja transparência. É com a transparência no domínio dos contratos que todos nós estaremos em condições de dar uma opinião mais correcta. Agora, se quer ficar mais dez anos, o que implica isso? Dêem-nos o contrato para a gente ter acesso e para podermos falar. RFI: ONGs consideram que a TotalEnergies está praticamente a fazer Moçambique refém das suas vontades. Lutero Simango: Isso só pode acontecer se não houver transparência. E por isso, eu estou a falar aqui de que nós temos que conhecer os contratos. Temos que conhecer o conteúdo, os termos de referência, para podermos estar à altura, para dar uma opinião mais justa. E também há outro elemento que é sabido e que o MDM sempre defendeu em particular. Quando eu fui candidato às presidenciais, defendi com muita garra que é preciso renegociar os contratos. Entretanto, se quiserem ficar mais dez anos, então vamos renegociar o contrato e estabelecer os novos termos, as novas modalidades. RFI: Pensa que as autoridades neste momento instaladas em Maputo, terão mais abertura, mais condições para efectivamente tornar públicas ou, pelo menos, divulgar aos deputados aquilo que foi acordado com a TotalEnergies? Lutero Simango: Têm a obrigação. Porque se não divulgarem, se não tornarem o contrato do domínio público, ninguém vai acreditar no posicionamento do governo. Portanto, a melhor forma de resolver esse problema é tornar o contrato público, é garantir a transparência e também poderá ser o grande instrumento de combate à corrupção. RFI: De forma mais global, e para concluirmos esta entrevista, como é que olha para a actualidade do seu país neste momento? Lutero Simango: Nós todos temos que trabalhar no sentido de renovar a esperança. Nós temos que renovar a esperança nos moçambicanos e por isso estamos engajados neste processo de diálogo nacional inclusivo e queremos que todos tenham a vontade política de resolver os nossos problemas. E os moçambicanos devem participar de uma forma activa e devemos evitar diabolizar o processo. Se diabolizarmos o processo, estaremos a cometer o mesmo erro que foi cometido em 1974 e 1975 quando Moçambique estava num processo para alcançar a sua independência nacional. É por isso que esse processo tem que ser inclusivo, tem que ser participativo e ninguém deve ficar fora. E ninguém deve diabolizar o outro, para permitir que todos os moçambicanos participem de uma forma efectiva, para que as reformas possam ocorrer. E nesse processo, não pode haver os mais importantes, os menos importantes. Todos temos responsabilidades, todos temos o dever e o direito de contribuir para que Moçambique possa atingir as reformas que se pretendem, pôr Moçambique nos carris do desenvolvimento, da paz, da estabilidade e da segurança para todos.
¡Vótame en los Premios iVoox 2025! La Casa Blanca quiere poner punto y final cuanto antes a la guerra de Ucrania, pero se trata de una empresa difícil ya que el Kremlin prioriza sus objetivos territoriales sobre cualquier acuerdo de paz. Para forzar a Putin, el Gobierno estadounidense acaba de imponer las primeras sanciones del segundo mandato de Trump. Van dirigidas contra Rosneft y Lukoil, las mayores petroleras rusas, y sus filiales, golpeando de este modo la principal fuente de ingresos del Gobierno ruso, que no es otra que las exportaciones de hidrocarburos. El secretario del Tesoro, Scott Bessent, justificó las medidas en la intransigencia rusa y exigió un alto el fuego inmediato. Trump se mostró optimista, convencido de que esto bastará para llevar a los rusos a la mesa de negociación. Después de nueve meses evitando presionar a Putin, esta decisión supone un notable cambio en el modo de abordar la cuestión ucraniana. Rusia cuadra su presupuesto con petróleo y gas; sancionar a su sector energético es un arma poderosa para obligarles a dialogar. Las sanciones entran en vigor dentro de un mes, pero ya se siente su impacto. China y la India, los dos principales compradores de crudo ruso, han reducido sus importaciones mientras sus refinerías recalibran futuras adquisiciones para evitar riesgos innecesarios. Si sumamos a eso la última ronda de sanciones europea, el sector energético ruso podría verse muy afectado. El mercado reaccionó rápido: el barril subió un 5% la semana pasada, regresó a los 60 dólares ante la expectativa de escasez. A diferencia de medidas previas EEUU ataca con sanciones a la fuente, es decir, a los productores. Cualquier entidad (banco, puerto, empresa) que negocie con Rosneft o Lukoil se expone al aislamiento financiero. Esto afecta a todo el petróleo de origen ruso que entre por vía marítima o por oleoducto. Hasta la fecha Rusia ha evadido las sanciones con una flota en la sombra de petroleros, una idea copiada de Irán, pero que mueve volúmenes mucho mayores. A cambio tiene que vender a descuento y ponerse en manos de intermediarios de dudosa reputación. Entretanto, el ejército ucraniano ha recrudecido sus ataques con drones contra refinerías y depósitos de combustible en el interior de Rusia. Como consecuencia, en septiembre los ingresos del Kremlin en concepto de hidrocarburos eran ya la mitad que hace tres años. Los temores de que el precio del barril se dispare están ahí, pero el mercado mundial se encuentra sobreabastecido porque se extrae más petróleo que nunca. Los inventarios, de hecho, están en máximos. ¿Bastará eso para obligar a Putin a negociar un alto el fuego? Lo desconocemos, pero su ejército no consigue realizar avances y el frente económico se le está complicando. A pesar de ello no parece tener intención de ceder. Para llegar a un armisticio ha exigido unas condiciones inaceptables tanto para los ucranianos como para los mediadores. Esto de Ucrania es para él una cuestión existencial y sólo entiende el lenguaje de la fuerza. Las sanciones por si solas no reblandecerán al Kremlin; la presión económica y en el campo de batalla podría hacerlo, pero no hay una solución rápida. Esta guerra es algo muy personal para Putin. En ella se juega su prestigio, su legado y su lugar en la historia de Rusia. En La ContraRéplica: 0:00 Introducción 3:45 ¿Bastarán las sanciones? 33:33 Premios iVoox - https://premios.ivoox.com/ 35:59 El impuesto del carbono 41:21 La realidad de Cuba 49:24 Por qué no les gusta el fútbol · Canal de Telegram: https://t.me/lacontracronica · “Contra el pesimismo”… https://amzn.to/4m1RX2R · “Hispanos. Breve historia de los pueblos de habla hispana”… https://amzn.to/428js1G · “La ContraHistoria del comunismo”… https://amzn.to/39QP2KE · “La ContraHistoria de España. Auge, caída y vuelta a empezar de un país en 28 episodios”… https://amzn.to/3kXcZ6i · “Contra la Revolución Francesa”… https://amzn.to/4aF0LpZ · “Lutero, Calvino y Trento, la Reforma que no fue”… https://amzn.to/3shKOlK Apoya La Contra en: · Patreon... https://www.patreon.com/diazvillanueva · iVoox... https://www.ivoox.com/podcast-contracronica_sq_f1267769_1.html · Paypal... https://www.paypal.me/diazvillanueva Sígueme en: · Web... https://diazvillanueva.com · Twitter... https://twitter.com/diazvillanueva · Facebook... https://www.facebook.com/fernandodiazvillanueva1/ · Instagram... https://www.instagram.com/diazvillanueva · Linkedin… https://www.linkedin.com/in/fernando-d%C3%ADaz-villanueva-7303865/ · Flickr... https://www.flickr.com/photos/147276463@N05/?/ · Pinterest... https://www.pinterest.com/fernandodiazvillanueva Encuentra mis libros en: · Amazon... https://www.amazon.es/Fernando-Diaz-Villanueva/e/B00J2ASBXM #FernandoDiazVillanueva #rusia #ucrania Escucha el episodio completo en la app de iVoox, o descubre todo el catálogo de iVoox Originals
Homilia Padre Jesus Eduardo Llanes, IVE:Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 13,31-35Naquela hora, alguns fariseus aproximaram-se e disseram a Jesus: "Tu deves ir embora daqui, porque Herodes quer te matar".Jesus disse: "Ide dizer a essa raposa: eu expulso demônios e faço curas hoje e amanhã; e no terceiro dia terminarei o meu trabalho. Entretanto, preciso caminhar hoje, amanhã e depois de amanhã, porque não convém que um profeta morra fora de Jerusalém.Jerusalém, Jerusalém! Tu que matas os profetas e apedrejas os que te foram enviados! Quantas vezes eu quis reunir teus filhos, como a galinha reúne os pintainhos debaixo das asas, mas tu não quiseste! Eis que vossa casa ficará abandonada. Eu vos digo: não me vereis mais, até que chegue o tempo em que vós mesmos direis: 'Bendito aquele que vem em nome do Senhor'".Palavra da Salvação.
31 Naquela hora, alguns fariseus aproximaram-se e disseram a Jesus: "Tu deves ir embora daqui, porque Herodes quer te matar". 32 Jesus disse: "Ide dizer a essa raposa: eu expulso demônios e faço curas hoje e amanhã; e no terceiro dia terminarei o meu trabalho. 33 Entretanto, preciso caminhar hoje, amanhã e depois de amanhã, porque não convém que um profeta morra fora de Jerusalém. 34 Jerusalém, Jerusalém! Tu que matas os profetas e apedrejas os que te foram enviados! Quantas vezes eu quis reunir teus filhos, como a galinha reúne os pintainhos debaixo das asas, mas tu não quiseste! 35 Eis que vossa casa ficará abandonada. Eu vos digo: não me vereis mais, até que chegue o tempo em que vós mesmos direis: 'Bendito aquele que vem em nome do Senhor'".
O Chefe de Estado dos Camarões, Paul Biya, acaba na segunda-feira de ser declarado oficialmente vencedor das presidenciais com um pouco mais de 53% dos votos, face ao seu principal rival Issa Tchiroma Bakary, com um pouco mais de 35% dos sufrágios. Biya, 92 anos, encaminha-se deste modo para um oitavo mandato de sete anos, apesar de o seu adversário Tchiroma ter vindo a reclamar a vitória antes mesmo da divulgação dos resultados definitivos das eleições de 12 de Outubro e apesar da forte contestação na rua, com um balanço de pelo menos quatro mortos e múltiplos danos materiais. A repressão das manifestações da oposição no passado fim-de-semana com denúncias de um uso excessivo da força pelas autoridades mereceram condenações por parte da União Africana e da União Europeia que se declararam "preocupadas com as violações dos Direitos Humanos", enquanto as Nações Unidas apelaram, por sua vez, à "contenção, à abertura de investigações e ao fim da violência". Apesar de o poder ter anunciado que pretende responsabilizar penalmente Tchiroma pelos incidentes dos últimos dias, o líder de oposição apela os seus apoiantes a permanecer "determinados mas pacíficos". Este contexto tenso vem sobrepor-se a uma situação já por si delicada, num país onde se estima que 40% dos habitantes vive abaixo do limiar da pobreza, onde permanece activo o conflito entre a maioria francófona e a minoria anglófona da população e onde ataques esporádicos de grupos jihadistas colocam em questão a segurança do território. Para o professor de Relações Internacionais na Universidade Técnica de Angola, Osvaldo Mboco, a reeleição de Paul Biya pode ser um indicador das "fragilidades das instituições africanas". RFI: Depois de mais de quarenta anos no poder, Paul Biya foi reeleito para um oitavo mandato. Como se pode interpretar esta situação? Osvaldo Mboco: A vitória do Presidente demonstra, até certo ponto, as fragilidades das instituições africanas na corporação do próprio processo eleitoral. Durante os 42 anos de governação, o país não tem conhecido grandes avanços significativos do ponto de vista económico, social e político. E isto agrava-se em função daquilo que é a visão dos jovens que querem mudança. Ou seja, se maioritariamente os eleitores são jovens, que não estão comprometidos com a história e que já nasceram com o Presidente no poder, esses jovens querem a alternância política. Então, é uma vitória, até certo ponto, agridoce, à medida em que há vários distúrbios e até pessoas que morreram, fruto das reivindicações daquilo que provavelmente foi um resultado eleitoral que não corresponde à vontade popular dos eleitores nas urnas. E tanto era assim que o seu principal opositor Issa Tchiroma reclama a vitória e cenários como estes têm estado a acontecer não só agora nestas eleições. Se nós nos lembrarmos Maurício Kamto, que no processo eleitoral passado foi o segundo candidato mais votado, também reclamou e juridicamente foi impedido de concorrer às eleições deste ano. O Presidente tem uma idade já avançada e é o Presidente que está no poder há mais tempo a nível do continente africano. Está agora com 92 anos. Quando terminar o seu mandato, estará aproximadamente com 99 anos. E todos nós sabemos as limitações humanas de um indivíduo que já está com uma idade acima dos 90 anos. Isto também não é bom para a consolidação do Estado de Direito democrático e pensamos que este mandato será completamente desastroso em função das reivindicações, das críticas e das reclamações que apontam irregularidades e a falta de transparência no próprio processo eleitoral. RFI: O principal rival de Paul Biya, Issa Tchiroma Bakary, reclama para si a vitória nas presidenciais. É previsível que as manifestações continuem, que haja uma espécie de movimento de desobediência civil que venha a prolongar-se e que haja mais incidentes? Osvaldo Mboco: A reclamação da oposição ou de quem está na oposição em África dos resultados eleitorais é comum e é transversal em muitos países africanos. Normalmente, os partidos políticos na oposição e os candidatos na oposição reclamam as irregularidades do processo, a falta de transparência e, muitas vezes que os resultados atribuídos não representam a vontade popular expressa nas urnas pelos eleitores. Mas em muitos casos, elas têm fundamento em função do próprio processo eleitoral, que não é inclusivo, não é participativo. Em alguns momentos, não é transparente e há alguns incidentes que decorrem do próprio processo eleitoral. Entretanto, as manifestações poderão continuar ao nível do país, com uma situação tensa. Também a África já nos brindou com muitos exemplos em que as manifestações pós-eleitorais normalmente não alteram o resultado eleitoral. Elas continuam. Muitas pessoas morrem, o governo aumenta aquilo que é o aparato policial e militar, também acaba por militarizar as ruas. Mas ainda assim, não recua do ponto de vista dos resultados eleitorais, porque entende que este é um período de tensão, de crise e que atinge o seu momento mais alto, mas depois, tendencialmente vai decrescendo e depois volta-se à normalidade do próprio país. RFI: Julga que o poder vai negociar com a parte adversa para se chegar a um entendimento e acalmar a rua? Osvaldo Mboco: Bem, eu penso que é uma das saídas, mas se ela (a oposição) faz essa negociação, ela automaticamente também perde o apoio popular ou do segmento da população que está a manifestar. E se cai no descrédito, é muito perigoso para querer se reeleger daqui a sete anos. Pode pagar uma factura muito alta do ponto de vista político, daquilo que são as suas pretensões e ambições. Não estou aqui a defender que o candidato da oposição deve empurrar os jovens às ruas para manifestarem como se fossem carne de canhão. Mas estou aqui a dizer que ele deve se posicionar como um político na oposição e pressionar a acção governativa. Não deve estar a mentalizar os jovens para ir às ruas, porque os jovens reconhecem e sabem o seu posicionamento, a sua visão enquanto eleitores. Mas estou aqui a dizer que ele deve também se posicionar enquanto líder na oposição que vai reivindicar aquilo que são os resultados eleitorais. Mas é importante sublinhar que nenhuma campanha política, nenhuma ambição política de se chegar à presidência, deve estar acima daquilo que é o interesse nacional, deve estar acima daquilo que é a segurança e a estabilidade do próprio país, deve estar acima daquilo que é o bem maior que é a vida humana. Então, é fundamental que o líder da oposição não apele para manifestações violentas ao nível das ruas dos Camarões. RFI: Para além da crise pós-eleitoral, os Camarões também enfrentam uma crise socioeconómica com, em pano de fundo, o eterno conflito entre a parte anglófona do país é a parte francófona. Osvaldo Mboco: Sim, esse tem sido também um dos grandes problemas a que a liderança do próprio Presidente Paul Biya não conseguiu dar respostas. E a forma de governação também afasta um segmento do ponto de vista da unicidade do próprio país. Porque, como fez referência, os Camarões, basicamente, são um país dividido com uma parte anglófona e outra francófona. E isto pode e cria algum desequilíbrio de estabilidade. Mas a par disto, à má gestão, à corrupção que se instalou no próprio país, tem também as questões em volta de um terrorismo que vai preocupando o país e, sem grande resposta do ponto de vista de segurança, isto põe em causa a própria estabilidade do país e cria alguma fragilidade do ponto de vista da segurança do próprio país.
Hoje vamos conhecer a história de Iara Iavelberg, uma estudante paulistana que foi figura importante na luta contra a ditadura militar. Das salas de aula da USP para as guerrilhas, ela foi namorada de Lamarca e figura central da articulação da resistência. Entretanto, justamente por ser tão importante acabou nas garras dos milicosPatrocinadores: drinko e lista secreta
Thiago Menezes é o único dançarino brasileiro e latino-americano na temporada do clássico Aida, na Ópera de Paris, em cartaz até 4 de novembro. Ele começou sua carreira ainda criança no subúrbio do Rio de Janeiro, passou por companhias de dança, se formou como ator e viveu intensas experiências profissionais. Desde 2016, o carioca fixou residência na França, onde atuou por várias companhias de teatro e dança e, agora, alcança seu ápice profissional aos 38 anos, ao passar pela entrada de artistas da consagrada Ópera Bastille. Thiago sempre se percebeu como artista: “Eu sempre quis dançar, desde pequeno. Sempre quis fazer algo com arte. Eu amava o mundo da televisão. Lembro de muito pequeno já ver os programas infantis e querer estar ali dentro”, recorda. Criado no bairro de Quintino, aos 16 anos Thiago precisou trabalhar para apoiar sua família, mas conseguiu continuar sonhando com a carreira de artista. “Eu comecei a fazer cursos de teatro, de dança. Tudo com bolsa, porque eu não podia pagar. Era uma época em que não tinha muito meninos e os cursos davam bolsa para homens”, explica. Ele passou por inúmeras escolas de dança como o Centro de Dança Rio, no Méier, a Cia Nós da Dança, a Petite Danse, e se tornou ator na Escola de Teatro da Faetec, no Rio, antes de fazer seu caminho no exterior. No entanto, o bailarino e ator considera as ruas do Rio de Janeiro como o lugar que o moldou para ser hoje um artista “plural”. “Eu tive a experiência da rua, das companhias de dança, o que me formou como artista, a ter disciplina e ideia de grupo. Mas sou um bailarino de danças urbanas, de jazz que vem do subúrbio do Rio de Janeiro. Eu ensaiava no MAM (Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro) ou no baile do viaduto de Madureira. A gente ia se formar ali na rua. Dos bailarinos que conheço que estão no Brasil ou no mundo, a gente teve essa pluralidade de formação”, aponta. Carreira entre Brasil e França Mas as poucas oportunidades para artistas e dançarinos negros na TV e teatro fizeram com que Thiago, que sentia sua carreira estagnada no Brasil, olhasse para fora no ano de 2012. “Surgiu uma audição para vir para o circo na França como bailarino. A base do circo era em Toulouse, mas a gente viajava. Eu conheci a França inteira, gente!", relembra o carioca. "Fiquei um ano aqui, não quis renovar o contrato, quis voltar para o Brasil”, disse em entrevista à RFI. Durante esse breve retorno ao Brasil, Thiago Menezes fez teatro, participação em novela e até musicais, e permaneceu alguns anos trabalhando com o grupo Nós do Morro. Mas em 2016 decidiu voltar à França visando construir uma carreira sólida na dança. Dez anos de carreira na França O artista destaca que não poderia haver melhor momento para estar trabalhando em uma das instituições mais importantes do cenário cultural europeu e mundial. “Aida é uma das minhas óperas preferidas e é um sonho realizar esta ópera agora, porque faz 10 anos que estou aqui. Comemorar os 10 anos fazendo uma ópera na Ópera de Paris”, celebra Thiago. Aida é uma obra clássica italiana criada em 1871 por Giuseppe Verdi. Com mais de 3 horas e meia de duração, entre cenas épicas, árias e a famosa marcha triunfal, a ópera conta a história de uma princesa etíope escravizada no Egito, que enfrenta a rivalidade de Amneris, filha do faraó, que ama o mesmo homem que ela, Radamés. Thiago Menezes detalhou o processo para conquistar sua vaga no espetáculo que está em cartaz até o dia 4 de novembro na Ópera de Paris: “Fiz uma audição com mais de 60 pessoas, bem complicada. A gente teve várias fases, mas começou com a dança porque eles precisavam de bailarinos de universos diferentes. Desde acrobatas, dançarinos de hip hop, balé clássico, contemporâneo e jazz. Foram cinco horas de audição”, explica. Apesar da seleção intensa, que também contou com uma fase de testes de interpretação, Thiago revela que teve um pressentimento positivo sobre conseguir a oportunidade. “Nesse dia eu falei: 'Eu vou pegar!'. Joguei para o universo. Recebi a resposta por e-mail uma semana depois, e fiquei muito feliz. Estou muito feliz!”, festeja. Representando o Brasil Para Thiago, o caminho para chegar onde está sempre foi solitário, enquanto único brasileiro em diversas produções das quais já participou. Entretanto, ele se mostra esperançoso para um futuro com mais jovens sonhadores dos subúrbios sonhando alto e chegando longe. “Eu fico muito orgulhoso de ser o único brasileiro nessa produção, em mais de cem pessoas, sem contar a parte técnica, numa ópera desse tamanho. Eu fui muitas vezes o único latino-americano e único brasileiro em vários projetos. Infelizmente ainda é a minha realidade. Eu gostaria que houvesse mais brasileiros, mas vai ter. Isso vai acontecer!”, projeta Thiago Menezes. “Ser o único brasileiro é trazer essa leveza que a gente tem, trazer também o riso, levar a galera para ir comer comida brasileira, levar a galera para um samba depois do palco. Acho que a gente também é conhecido pela nossa alegria, pela nossa espontaneidade. Eu trago não só eu, Thiago, mas o Brasil comigo nessa leveza e alegria que a gente tem e que a gente emana muito para o mundo!”, aposta o bailarino.
Thiago Menezes é o único dançarino brasileiro e latino-americano na temporada do clássico Aida, na Ópera de Paris, em cartaz até 4 de novembro. Ele começou sua carreira ainda criança no subúrbio do Rio de Janeiro, passou por companhias de dança, se formou como ator e viveu intensas experiências profissionais. Desde 2016, o carioca fixou residência na França, onde atuou por várias companhias de teatro e dança e, agora, alcança seu ápice profissional aos 38 anos, ao passar pela entrada de artistas da consagrada Ópera Bastille. Thiago sempre se percebeu como artista: “Eu sempre quis dançar, desde pequeno. Sempre quis fazer algo com arte. Eu amava o mundo da televisão. Lembro de muito pequeno já ver os programas infantis e querer estar ali dentro”, recorda. Criado no bairro de Quintino, aos 16 anos Thiago precisou trabalhar para apoiar sua família, mas conseguiu continuar sonhando com a carreira de artista. “Eu comecei a fazer cursos de teatro, de dança. Tudo com bolsa, porque eu não podia pagar. Era uma época em que não tinha muito meninos e os cursos davam bolsa para homens”, explica. Ele passou por inúmeras escolas de dança como o Centro de Dança Rio, no Méier, a Cia Nós da Dança, a Petite Danse, e se tornou ator na Escola de Teatro da Faetec, no Rio, antes de fazer seu caminho no exterior. No entanto, o bailarino e ator considera as ruas do Rio de Janeiro como o lugar que o moldou para ser hoje um artista “plural”. “Eu tive a experiência da rua, das companhias de dança, o que me formou como artista, a ter disciplina e ideia de grupo. Mas sou um bailarino de danças urbanas, de jazz que vem do subúrbio do Rio de Janeiro. Eu ensaiava no MAM (Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro) ou no baile do viaduto de Madureira. A gente ia se formar ali na rua. Dos bailarinos que conheço que estão no Brasil ou no mundo, a gente teve essa pluralidade de formação”, aponta. Carreira entre Brasil e França Mas as poucas oportunidades para artistas e dançarinos negros na TV e teatro fizeram com que Thiago, que sentia sua carreira estagnada no Brasil, olhasse para fora no ano de 2012. “Surgiu uma audição para vir para o circo na França como bailarino. A base do circo era em Toulouse, mas a gente viajava. Eu conheci a França inteira, gente!", relembra o carioca. "Fiquei um ano aqui, não quis renovar o contrato, quis voltar para o Brasil”, disse em entrevista à RFI. Durante esse breve retorno ao Brasil, Thiago Menezes fez teatro, participação em novela e até musicais, e permaneceu alguns anos trabalhando com o grupo Nós do Morro. Mas em 2016 decidiu voltar à França visando construir uma carreira sólida na dança. Dez anos de carreira na França O artista destaca que não poderia haver melhor momento para estar trabalhando em uma das instituições mais importantes do cenário cultural europeu e mundial. “Aida é uma das minhas óperas preferidas e é um sonho realizar esta ópera agora, porque faz 10 anos que estou aqui. Comemorar os 10 anos fazendo uma ópera na Ópera de Paris”, celebra Thiago. Aida é uma obra clássica italiana criada em 1871 por Giuseppe Verdi. Com mais de 3 horas e meia de duração, entre cenas épicas, árias e a famosa marcha triunfal, a ópera conta a história de uma princesa etíope escravizada no Egito, que enfrenta a rivalidade de Amneris, filha do faraó, que ama o mesmo homem que ela, Radamés. Thiago Menezes detalhou o processo para conquistar sua vaga no espetáculo que está em cartaz até o dia 4 de novembro na Ópera de Paris: “Fiz uma audição com mais de 60 pessoas, bem complicada. A gente teve várias fases, mas começou com a dança porque eles precisavam de bailarinos de universos diferentes. Desde acrobatas, dançarinos de hip hop, balé clássico, contemporâneo e jazz. Foram cinco horas de audição”, explica. Apesar da seleção intensa, que também contou com uma fase de testes de interpretação, Thiago revela que teve um pressentimento positivo sobre conseguir a oportunidade. “Nesse dia eu falei: 'Eu vou pegar!'. Joguei para o universo. Recebi a resposta por e-mail uma semana depois, e fiquei muito feliz. Estou muito feliz!”, festeja. Representando o Brasil Para Thiago, o caminho para chegar onde está sempre foi solitário, enquanto único brasileiro em diversas produções das quais já participou. Entretanto, ele se mostra esperançoso para um futuro com mais jovens sonhadores dos subúrbios sonhando alto e chegando longe. “Eu fico muito orgulhoso de ser o único brasileiro nessa produção, em mais de cem pessoas, sem contar a parte técnica, numa ópera desse tamanho. Eu fui muitas vezes o único latino-americano e único brasileiro em vários projetos. Infelizmente ainda é a minha realidade. Eu gostaria que houvesse mais brasileiros, mas vai ter. Isso vai acontecer!”, projeta Thiago Menezes. “Ser o único brasileiro é trazer essa leveza que a gente tem, trazer também o riso, levar a galera para ir comer comida brasileira, levar a galera para um samba depois do palco. Acho que a gente também é conhecido pela nossa alegria, pela nossa espontaneidade. Eu trago não só eu, Thiago, mas o Brasil comigo nessa leveza e alegria que a gente tem e que a gente emana muito para o mundo!”, aposta o bailarino.
Episódio com o tema "Maneiras práticas de viver e glorificar a Cristo" Apresentação: Itamir Neves. Texto Bíblico: 2 Pedro 3.17 e 18 O nosso objetivo neste episódio é concluirmos os nossos estudos nessa segunda carta do apóstolo Pedro. Entretanto, antes de considerarmos esses dois versos finais, vale a pena destacar um assunto que merece a nossa atenção. Confira.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Os estados de alma matinais dos líderes mundiais não são um bom pretexto para a condução dos processos em curso ao nível da agenda internacional. A suspensão de mais uma cimeira entre Donald Trump e Vladimir Putin revela uma impreparação da diplomacia norte-americana insustentável – com que, aliás, o muito experiente Sergey Lavrov não está disponível para pactuar. O mesmo se passa no que tem a ver com Israel e o enclave de Gaza – por onde circulam promotores imobiliários e filhos (ou genros) de família sem qualquer preparação. Os ‘velhos' diplomatas estarão todos acantonados num lugar qualquer, a perder tempo com quaisquer outras coisas. Entretanto, passa-se qualquer coisa no Japão, que importa observar.
Confira nesta edição do JR 24 Horas: Lula decola nesta terça-feira (21) para a Ásia, onde pode reunir-se com Trump até domingo (26). O presidente ainda deve indicar, dentro das próximas horas, o ministro da Advocacia Geral da União, Jorge Messias, para a vaga de Luís Roberto Barroso no STF. Ibama autoriza Petrobras a pesquisar petróleo na foz do Amazonas. Entretanto, a questão pode parar na Justiça.
Durante a gravação deste episódio, registaram-se alguns problemas de rede que afectaram o áudio. Foi como em todas as eleições: houve vencedores vencedores, vencedores vencidos e os outros de que não reza a história. Montenegro deu mais uma vitória eleitoral ao PSD, nalguns casos com a habilidade de cooptar gente de outras proveniências: até uma antiga autarca comunista. De tal modo que os dois nomes de que se fala para a presidência da Associação Nacional de Municípios, no rescaldo das autárquicas, são os de Santana Lopes e Isaltino Morais, dois antigos barões laranja que abandonaram o partido e foram agora a votos como trunfos pródigos do PSD. Entretanto, com o lavar dos cestos a nível local, instala-se em força a vindima das presidenciais. E quando o PS se prepara para apresentar o apoio formal à candidatura de António José Seguro, o Expresso descobriu que, entre os apoiantes de Passos Coelho, Seguro é visto como o candidato ideal. Socialistas e passistas, estranho caldo. Será o empurrão que faltava ao candidato ou o beijo da mulher-aranha?See omnystudio.com/listener for privacy information.
Com mais de 70 mil novos casos anualmente, o câncer de mama é o câncer que mais atinge as mulheres. Entretanto, com os diversos avanços da medicina, grande parte dos casos tem bom prognóstico.Neste DrauzioCast, o dr. Drauzio Varella fala sobre as opções mais modernas de tratamento para o câncer de mama com o dr. Romualdo Barroso, líder nacional de câncer de mama da Rede Américas, e a dra. Natália Polidorio, líder nacional de mastologia da Rede Américas.Conteúdo produzido em parceria com a Rede Américas.Veja também: Nem todo tratamento para câncer de mama precisa de quimioterapia
No “Estadão Analisa” desta sexta-feira, 17, Carlos Andreazza fala sobre a sucessão no STF com a aposentadoria precoce do ministro Luís Roberto Barroso, alguns integrantes da Corte têm manifestado apoio à indicação de uma magistrada para a vaga. Entretanto, o advogado-geral da União e o ex-presidente do Congresso são os mais cotados para o lugar do ministro Luís Roberto Barroso. Jorge Messias é próximo do PT e evangélico, já Rodrigo Pacheco tem mais apoio do mundo político. Assine por R$1,90/mês e tenha acesso ilimitado ao conteúdo do Estadão.Acesse: https://bit.ly/oferta-estadao O 'Estadão Analisa' é transmitido ao vivo de segunda a sexta-feira, às 7h, no Youtube e redes sociais do Estadão. Também disponível no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Carlos AndreazzaEdição/Produção: Jefferson PerlebergCoordenação: Leonardo Cruz e Everton OliveiraSee omnystudio.com/listener for privacy information.
O deputado federal Kim Kataguiri (União-SP) desmentiu os também deputados Guilherme Boulos (Psol-SP), Erika Hilton (Psol-SP) e Duda Salabert (PDT-MG) sobre o aumento da taxação das apostas esportivas, as bets, por meio da Medida Provisória que a Câmara retirou de pauta.Os parlamentares de esquerda criticaram a decisão da Casa de deixar a MP caducar, dizendo que agora se deixa de cobrar mais imposto das bets. Entretanto, Kim rebateu a alegação, mencionado que o relator da MP na comissão mista que a analisou, deputado Carlos Zarattini (PT-SP), já havia retirado essa taxação maior do texto, por meio de seu parecer, que foi aprovado pelo colegiado na terça-feira, 7. Felipe Moura Brasil e Duda Teixeira comentam:Papo Antagonista é o programa que explica e debate os principais acontecimentos do dia com análises críticas e aprofundadas sobre a política brasileira e seus bastidores. Apresentado por Felipe Moura Brasil, o programa traz contexto e opinião sobre os temas mais quentes da atualidade. Com foco em jornalismo, eleições e debate, é um espaço essencial para quem busca informação de qualidade. Ao vivo de segunda a sexta-feira às 18h. Apoie o jornalismo Vigilante: 10% de desconto para audiência do Papo Antagonista https://bit.ly/papoantagonista Siga O Antagonista no X: https://x.com/o_antagonista Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp. Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais. https://whatsapp.com/channel/0029Va2SurQHLHQbI5yJN344 Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br
Neste programa, voltamos a alguns dos temas que marcaram a semana afrolusófona. Cabo Verde continua na luta por chegar à fase final do Mundial 2026. Em Moçambique, o recrudescimento da violência em Cabo Delgado continua a preocupar, num país onde, por estes dias, se lembra que ainda estão 2.000 pessoas nas cadeias depois de terem sido presas, há um ano, nos protestos pós-eleitorais. Entre as seleções lusófonas, apenas Cabo Verde continua na luta para chegar à fase final do Mundial de 2026 que vai decorrer nos Estados Unidos, Canadá e México. Angola e Guiné-Bissau já estão fora da corrida e Moçambique muito dificilmente conseguirá chegar ao segundo lugar do seu grupo para aceder ao play-off. Esta semana, Cabo Verde empatou a três golos na Líbia e tudo se decidirá na próxima segunda-feira, no Estádio Nacional, na Cidade da Praia. Os Tubarões Azuis continuam a sonhar com um apuramento inédito para o Mundial. Ainda em Cabo Verde, a Empresa Pública de Produção de Eletricidade fez uma participação à Polícia Judiciária para averiguar as avarias na central eléctrica da ilha de Santiago e os apagões prolongados na capital. Em Moçambique, entre 22 de Setembro e 6 de Outubro, quase 40 mil pessoas fugiram de seis distritos de Cabo Delgado, e ainda da província vizinha de Nampula, devido ao recrudescimento dos ataques terroristas no norte do país, segundo dados da Organização Internacional para as Migrações. No ano passado, mais de 400 crianças foram recrutadas para as fileiras dos grupos armados. Entretanto, esta semana, a população do distrito de Mocímboa da Praia em Cabo Delgado viu uma das suas mesquitas usada por um grupo de supostos terroristas. Ainda em Moçambique, um ano depois das eleições gerais de 09 de outubro e dos protestos e violência que se seguiram, cerca de 2.000 pessoas ainda estão detidas no âmbito das manifestações de contestação dos resultados eleitorais. O coordenador da Plataforma Wilker Dias apresentou essa preocupação à comissão técnica do diálogo nacional inclusivo. Entretanto, o partido Podemos, líder da oposição parlamentar moçambicana, criticou o silêncio e falta de esclarecimento sobre o homicídio dos apoiantes Elvino Dias e Paulo Guambe, há praticamente um ano, considerando a Justiça “lenta, desfavorável e partidarizada”. A União Europeia assinou, na segunda-feira, um novo acordo de pescas que permitirá aos navios europeus regressarem à actividade nas águas de São Tomé e Príncipe por quatro anos. Ainda em São Tomé e Príncipe, o Governo e os sindicatos chegaram a consenso sobre o reajuste salarial na função pública de 25% a 45%, já a partir deste mês.
(12 de octubre: Día del Encuentro entre dos Culturas — República Dominicana) «En 1508, cuando las autoridades [españolas] realizaron el primer censo de indios, apenas quedaban sesenta mil indios de los cuatrocientos mil que había cuando [Cristóbal] Colón pisó por primera vez la isla [Española, hoy República Dominicana] —señala el reconocido historiador dominicano Frank Moya Pons—.... Durante todo ese tiempo, los españoles creyeron que la población indígena nunca se extinguiría, y la manejaron como si fuera un recurso natural inagotable, como animales de caza de los que se podía disponer a su antojo, y matar por placer para satisfacer sus instintos más primitivos.... »En otro censo tomado en 1510 sólo se registraron treinta y tres mil quinientos veintitrés indios —continúa Moya Pons—. Familias enteras desaparecían día tras día. Muchas se suicidaban en masa, y en numerosos casos mataban a sus propios hijos. Aquellos que huían a los montes morían de hambre y de frío en las montañas. Entretanto, los españoles acentuaban las mudanzas de comunidades enteras para suplir con mano de obra a las minas que perdían sus trabajadores de la noche a la mañana.... »En 1517 solamente quedaban once mil taínos vivos. En diciembre de 1518 se desató una epidemia de viruelas, la primera en el Nuevo Mundo, que hizo morir más de ocho mil indios, quedando unos dos mil quinientos sobrevivientes en toda la isla. La mayoría de estos últimos indios también murió en los años siguientes, con excepción de unos quinientos individuos que huyeron a las montañas en 1519 encabezados por el cacique Enriquillo, un joven nitaíno educado por los frailes franciscanos en Santo Domingo. »Enriquillo y su grupo se mantuvieron alzados en las serranías del suroeste de la Española, haciendo una guerra de guerrillas a los españoles hasta que convinieron en firmar las paces en 1533 y fueron asentados en un lugar llamado Boyá después de haber forzado a las autoridades a reconocerles su libertad y a dejarlos tranquilos para siempre. Sin embargo, este tardío triunfo les sirvió de muy poco, pues hacía mucho tiempo que los indios de la Española habían perdido su capacidad para reproducirse, y poco tiempo después quedaron extinguidos para siempre.... »[Así como preguntaron los] frailes dominicos... Pedro de Córdoba... Antonio Montesinos y... Bartolomé de las Casas [a partir de 1511,] ... todavía [hoy debiéramos sentir la obligación de preguntarnos nosotros]: ¿Es que no eran seres humanos? ¿Es que no tenían almas? ¿Es que no eran también hijos de Dios?»1 No nos queda más que señalar lo mejor que pudiera resultar de esas increpantes interrogaciones retóricas del historiador Moya Pons al final de su conferencia titulada «El choque del descubrimiento del Nuevo Mundo»: ¡que sería eternamente valioso si nos llevaran a cada uno a descubrir que, sin excepción alguna, a todos los que recibimos a Jesucristo el Hijo de Dios y creemos en Él, nos concede el privilegio de llegar a ser hijos de Dios y de disfrutar de una nueva vida ahora y de un nuevo mundo incomparable por la eternidad!2 Carlos ReyUn Mensaje a la Concienciawww.conciencia.net 1 Frank Moya Pons, «El choque del descubrimiento», Revista Ciencia y Sociedad, Vol. XVII, Núm. 3, Julio-Septiembre 1992, pp. 230-33,238-39,241. 2 Jn 1:12; 3:1-16; 10:10
John Locke é uma das figuras centrais do pensamento político moderno. Conhecido como o “pai do liberalismo”, ele lançou as bases filosóficas do contratualismo, da liberdade de consciência e da tolerância religiosa. Seus escritos, especialmente o Segundo Tratado sobre o Governo Civil e a Carta sobre a Tolerância, exerceram enorme influência sobre os sistemas democráticos ocidentais e sobre a organização das igrejas protestantes modernas. Entretanto, aplicar os conceitos de Locke diretamente à governança eclesiástica pode trazer riscos. Ao absolutizar a liberdade individual e o consentimento como critério único de legitimidade, seu pensamento pode fomentar a fragmentação institucional, a autonomia radical e a erosão da autoridade espiritual. Neste episódio, examinamos com profundidade como os princípios lockeanos interagem — e colidem — com o modelo de liderança, autoridade e comunidade da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Nosso ponto de partida é teológico e escatológico: a igreja não é um contrato entre indivíduos livres, mas um corpo unido pelo Espírito, fundado na verdade e guiado por um chamado divino. Portanto, qualquer reflexão sobre governo eclesiástico deve começar com fidelidade à Palavra, não com modelos políticos seculares. Locke tem muito a ensinar — mas também muito a ser criticado.
A Anvisa autorizou a importação excepcional de 2.600 frascos de um antídoto para tratar sintomas causados pela intoxicação por metanol. A medida responde ao aumento de casos associados a bebidas adulteradas no país. Ainda não há previsão para a chegada desses medicamentos ao Brasil". Entretanto, o Ministério da Saúde já distribuiu quase 600 frascos de etanol farmacêutico para cinco estados.Veja também: começa nesta segunda (6) a campanha nacional de multivacinação, visando atualizar as cadernetas de crianças e adolescentes até 15 anos. Todas as vacinas do calendário estarão disponíveis nos postos até 31 deste mês, com um "Dia D" agendado para dia 18 de outubro.
Começamos pela flotilha humanitária que estava a caminho da Gaza e que teve o destino esperado: foi intercetada pela marinha israelita e os 4 portugueses, incluindo Mariana Mortágua, estarão agora num porto à espera de deportação. No feriado do Yom Kippur. Entretanto, o plano de paz proposto por Trump para Gaza tem o apoio dos países árabes e até da Turquia. Para resolver a crise da habitação, o governo introduziu o conceito de rendas moderadas, que vão até 2300€. A semana ficou também marcada pela descoberta de que o juiz Ivo Rosa foi investigado pela PJ, durante três anos, por ordem do Ministério Público. É o que temos hoje no Eixo do Mal em podcast, com Clara Ferreira Alves e Luís Pedro Nunes, Daniel Oliveira e Pedro Marques Lopes. O programa foi emitido a 2 de outubro na SIC Notícias. Para a versão vídeo deste episódio clique aqui.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Nossos sócios Luiz Eduardo Portella, Sarah Campos e Yara Cordeiro debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo. No cenário internacional, os dados nos EUA seguem indicando desaceleração do mercado de trabalho: apesar da ausência de divulgação do Payroll por conta do shutdown americano, os dados privados do ADP indicaram contração de vagas no mês. Do lado da atividade, os ISMs sinalizaram enfraquecimento da demanda. A OPEP está considerando um aumento na produção de petróleo, em ritmo superior aos anteriores; e o Hamas indicou que está disposto a negociar o plano de paz proposto pelo Trump. No Brasil, o principal destaque foi a aprovação do projeto que amplia a faixa de isenção do IR para R$5 mil na Câmara dos Deputados, com aumento da tributação dos super ricos, sendo considerada uma vitória do governo. Entretanto, acendeu alertas sobre a possível retomada de pautas populistas no Congresso, como fim da escala 6x1, reajuste do Bolsa Família e redução das tarifas de transporte. Na economia, os dados de indústria de agosto e de confiança de setembro surpreenderam positivamente, enquanto os dados de mercado de trabalho indicaram desaceleração: o Caged veio bem abaixo do esperado e a PNAD mostrou queda na população ocupada pela primeira vez desde 2023. Nos EUA, o juro de 2 anos fechou 7 bps, e as bolsas performaram bem: S&P 500 +1,09%, Nasdaq +1,15% e Russell 2000 +1,72%. No Brasil, os juros abriram (jan/29 + 19 bps), o Ibovespa caiu 0,86% e o real valorizou 0,13%. Na próxima semana, destaque para a minuta do Fed e negociação do shutdown e, no Brasil, para o IPCA de setembro e a possível votação da MP 1.303. Não deixe de conferir!
A realização da próxima Conferência do Clima da ONU em Belém do Pará (COP30) aproximará, pela primeira vez, os líderes globais de uma realidade complexa: a de que a preservação ambiental só vai acontecer se garantir renda para as populações locais. Conforme o IBGE, mais de um terço (36%) dos 28 milhões habitantes da Amazônia Legal estão na pobreza, um índice superior à média nacional. Lúcia Müzell, enviada especial da RFI a Belém e Terra Santa (Pará) Ao longo de décadas de ocupação pela agricultura, mineração e extração de madeira, incentivadas pelo Estado, instalou-se na região o imaginário de que a prosperidade passa pelo desmatamento. O desafio hoje é inverter esta lógica: promover políticas que façam a floresta em pé ter mais valor do que derrubada. Os especialistas em preservação alertam há décadas que uma das chaves para a proteção da floresta é o manejo sustentável dos seus recursos naturais, com a inclusão das comunidades locais nessa bioeconomia. Praticamente 50% do bioma amazônico está sob Unidades de Conservação do governo federal, que podem ser Áreas de Proteção Permanente ou com uso sustentável autorizado e regulamentado, como o das concessões florestais. A cadeia da devastação começa pelo roubo de madeira. Depois, vem o desmatamento da área e a conversão para outros usos, como a pecuária. A ideia da concessão florestal é “ceder” territórios sob forte pressão de invasões para empresas privadas administrarem, à condição de gerarem o menor impacto possível na floresta e seus ecossistemas. Essa solução surgiu em 2006 na tentativa de frear a disparada da devastação no Brasil, principalmente em áreas públicas federais, onde o governo havia perdido o controle das atividades ilegais. A ideia central é que a atuação de uma empresa nessas regiões, de difícil acesso, contribua para preservar o conjunto de uma grande área de floresta, e movimente a economia local. Os contratos duram 40 anos e incluem uma série de regras e obrigações socioambientais, com o aval do Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis). A madeira então recebe um selo de sustentabilidade emitido por organismos reconhecidos internacionalmente – o principal deles é o FSC (Forest Stewardship Council). Atualmente, 23 concessões florestais estão em operação pelo país. "Qualquer intervenção na floresta gera algum impacto. Mas com a regulamentação do manejo florestal e quando ele é bem feito em campo, você minimiza os impactos, porque a floresta tropical tem um poder de regeneração e crescimento muito grandes”, explica Leonardo Sobral, diretor da área de Florestas e Restauração do Imaflora (Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola), parceiro do FSC no Brasil. "O que a gente observa, principalmente através de imagens de satélite, é que em algumas regiões que são muito pressionadas e que têm muito desmatamento no entorno, a única área de floresta que restou são florestas que estão sob concessão. Na Amazônia florestal sobre pressão, que é onde está concentrada a atividade ilegal predatória, existem florestas que estão na iminência de serem desmatadas. É onde entendemos que as concessões precisam acontecer, para ela valer mais em pé do que derrubada”, complementa. Manejo florestal em Terra Santa Na região do Pará onde a mata é mais preservada, no oeste do Estado, a madeireira Ebata é a principal beneficiada de uma concessão em vigor na Floresta Nacional de Saracá-Taquera, entre os municípios de Oriximiná, Faro e Terra Santa. Numa área de 30 mil hectares, todas as árvores de interesse comercial e protegidas foram catalogadas. Para cada espécie, um volume máximo de unidades pode ser extraído por ano – em média, 30 metros cúbicos de madeira por hectare, o que corresponde a 3 a 6 árvores em um espaço equivalente a um campo de futebol. A floresta foi dividida em 30 “pedaços” e, a cada ano, uma área diferente é explorada, enquanto as demais devem permanecer intocadas. O plano prevê que, três décadas após uma extração, a fatia terá se regenerado naturalmente. "Para atividades extrativistas como madeira, a castanha do Brasil ou outros produtos que vem da floresta, a gente depende que ela continue sendo floresta”, afirma Leônidas Dahás, diretor de Meio Ambiente e Produtos Florestais da empresa. "Se em um ano, a minha empresa extrair errado, derrubar mais do que ela pode, eu não vou ter no ano que vem. Daqui a 30 anos, eu também não vou ter madeira, então eu dependo que a floresta continue existindo.” Estado incapaz de fiscalizar Unidades de Conservação A atuação da empresa é fiscalizada presencialmente ou via satélite. A movimentação da madeira também é controlada – cada tora é registrada e os seus deslocamentos devem ser informados ao Serviço Florestal Brasil (SFB), que administra as concessões no país. "Uma floresta que não tem nenhum dono, qualquer um vira dono. Só a presença de alguma atividade, qualquer ela que seja, já inibe a grande parte de quem vai chegar. Quando não tem ninguém, fica fácil acontecer qualquer coisa – qualquer coisa mesmo”, observa Dahás. A bióloga Joice Ferreira, pesquisadora na Embrapa Amazônia Oriental, se especializou no tema do desenvolvimento sustentável da região e nos impactos do manejo florestal. Num contexto de incapacidade do Estado brasileiro de monitorar todo o território e coibir as ilegalidades na Amazônia, ela vê a alternativa das concessões florestais como “promissora” – embora também estejam sujeitas a irregularidades. Os casos de fraudes na produção de madeira certificada não são raros no país. “Você tem unidades de conservação que são enormes, então é um desafio muito grande, porque nós não temos funcionários suficientes, ou nós não temos condições de fazer esse monitoramento como deveria ser feito”, frisa. “Geralmente, você tem, em cada unidade de conservação, cinco funcionários.” Em contrapartida do manejo sustentável, a madeireira transfere porcentagens dos lucros da comercialização da madeira para o Instituo Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e o SFB, que distribuem os recursos para o Estado do Pará e os municípios que abrigam as Flonas, como são chamadas as Florestas Nacionais. Populações no interior da Amazônia sofrem de carências básicas O dinheiro obrigatoriamente deve financiar projetos de promoção do uso responsável das florestas, conservação ambiental e melhora da gestão dos recursos naturais na região. Todo o processo é longo, mas foi assim que a cidade de Terra Santa já recebeu mais de R$ 800 mil em verbas adicionais – um aporte que faz diferença no orçamento da pequena localidade de 19 mil habitantes, onde carências graves, como saneamento básico, água encanada e acesso à luz, imperam. "Quase 7 mil pessoas que moram na zona rural não têm tem acesso à energia elétrica, que é o básico. Outro item básico, que é o saneamento, praticamente toda a população ribeirinha e que mora em terra firme não têm acesso à água potável”, detalha a secretária municipal de Meio Ambiente, Samária Letícia Carvalho Silva. "Elas consomem água do igarapé. Quando chega num período menos chuvoso, a gente tem muita dificuldade de acesso a água, mesmo estando numa área com maior bacia de água doce do mundo. Nas áreas de várzea, enche tudo, então ficam misturados os resíduos de sanitários e eles tomam aquela mesma água. É uma situação muito grave na região.” Com os repasses da concessão florestal, a prefeitura construiu a sede da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, distribuiu nas comunidades 50 sistemas de bombeamento de água movido a energia solar e painéis solares para o uso doméstico. A família da agente de saúde Taila Pinheiro, na localidade de Paraíso, foi uma das beneficiadas. A chegada das placas fotovoltaicas zerou um custo de mais de R$ 300 por mês que eles tinham com gerador de energia. "Antes disso, era lamparina mesmo. Com o gerador, a gente só ligava de noite, por um período de no máximo duas horas. Era só para não jantar no escuro, porque era no combustível e nós somos humildes, né?”, conta. "A gente não conseguia ficar com a energia de dia." A energia solar possibilitou à família ter confortos básicos da cidade: armazenar alimentos na geladeira, carregar o celular, assistir televisão. Um segundo projeto trouxe assistência técnica e material para a instalação de hortas comunitárias. A venda do excedente de hortaliças poderá ser uma nova fonte de renda para a localidade, que sobrevive da agricultura de subsistência e benefícios sociais do governo. "A gente já trabalhava com horta, só que a gente plantava de uma maneira totalmente errada. Até misturar o adubo de maneira errada a gente fazia, por isso a gente acabava matando as nossas plantas”, observa. “A gente quer avançar, para melhorar não só a nossa alimentação, mas levar para a mesa de outras pessoas." Acesso à água beneficia agricultura Na casa de Maria Erilda Guimarães, em Urupanã, foi o acesso mais fácil à água que foi celebrado: ela e o marido foram sorteados para receber um kit de bombeamento movido a energia solar, com o qual extraem a água do poço ou do próprio rio, com bem menos esforço braçal. No total, quase 50 quilômetros de captura de água pelo sistema foram distribuídos nas comunidades mais carentes do município. O casal completa a renda da aposentadoria com a venda de bebidas e paçoca caseira para os visitantes no período da estação seca na Amazônia, a partir de agosto. O marido de Maria Erilda, Antônio Conte Pereira, também procura fazer serviços esporádicos – sem este complemento, os dois “passariam fome”. "Foi um sucesso para nós, que veio mandado pelo governo, não sei bem por quem foi, pela prefeitura, não sei. Mas sei que foi muito bom”, diz Pereira. "Não serviu só para nós, serviu para muitos aqui. A gente liga para as casas, dá água para os vizinhos, que também já sofreram muito carregando água do igarapé, da beira do rio." Urupanã é uma praia de rio da região, onde o solo arenoso dificulta o plantio agrícola. No quintal de casa, os comunitários cultivam mandioca e frutas como mamão, abacaxi e caju. O bombeamento automático da água facilitou o trabalho e possibilitou ampliar o plantio de especiarias como andiroba e cumaru, valorizados pelas propriedades medicinais. "Para muitas famílias que ainda precisavam bater no poço, foi muito legal. A gente conseguiu manter as nossas plantas vivas no verão”, conta Francisco Neto de Almeida, presidente da Associação de Moradores de Urupanã, onde vivem 38 famílias. 'Fazer isso é crime?' A prefeitura reconhece: seria difícil expandir rapidamente a rede elétrica e o acesso à água sem os recursos da madeira e dos minérios da floresta – outra atividade licenciada na Flona de Saracá-Taquera é a extração de bauxita, pela Mineração Rio do Norte. Entretanto, o vice-prefeito Lucivaldo Ribeiro Batista considera a partilha injusta: para ele, o município não se beneficia o suficiente das riquezas da “Flona”, que ocupa um quarto da superfície total de Terra Santa. Para muitos comunitários, a concessão florestal e a maior fiscalização ambiental na região estrangularam a capacidade produtiva dos pequenos agricultores. "Existe esse conflito. Hoje, se eu pudesse dizer quais são os vilões dos moradores que estão em torno e dentro da Flona, são os órgãos de fiscalização federal, que impedem um pouco eles de produzirem”, constata ele, filiado ao Partido Renovação Democrática (PRD), de centro-direita. "E, por incrível que pareça, as comunidades que estão dentro da Flona são as que mais produzem para gente, porque é onde estão os melhores solos. Devido todos esses empecilhos que têm, a gente não consegue produzir em larga escala”, lamenta. A secretária de Meio Ambiente busca fazer um trabalho de esclarecimento da população sobre o que se pode ou não fazer nos arredores da floresta protegida. Para ela, a concessão teria o potencial de impulsionar as técnicas de manejo florestal sustentável pelas próprias comunidades dos arredores de Sacará-Taquera. Hoje, entretanto, os comunitários não participam desse ciclo virtuoso, segundo Samária Carvalho Silva. “Eles pedem ajuda. ‘Fazer isso não é crime?'. Eles têm muito essa necessidade de apoio técnico. Dizem: 'Por que que eu não posso tirar a madeira para fazer minha casa e a madeireira pode?'", conta ela. "Falta muito uma relação entre esses órgãos e as comunidades”, avalia. Há 11 anos, a funcionária pública Ilaíldes Bentes da Silva trabalhou no cadastramento das famílias que moravam dentro das fronteiras da Flona – que não são demarcadas por cercas, apenas por placas esparsas, em uma vasta área de 440 mil hectares. Ela lembra que centenas de famílias foram pegas de surpresa pelo aumento da fiscalização de atividades que, até então, eram comuns na região. "Tem muita gente aqui que vive da madeira, mas a maioria dessas madeiras eram tiradas ilegalmente. Com o recadastramento, muitas famílias pararam”, recorda-se. “Para as pessoas que vivem dessa renda, foi meio difícil aceitar, porque é difícil viver de farinha, de tucumã, de castanha e outras coisas colhidas nessa região do Pará.” Kelyson Rodrigues da Silva, marido de Ilaíldes, acrescenta que “até para fazer roça tinha que pedir permissão para derrubar” a mata. “Hoje, eu entendo, mas tem gente que ainda não entende. O ribeirinho, para ele fazer uma casa, tem que derrubar árvore, e às vezes no quintal deles não tem. Então eles vão tirar de onde?”, comenta. “Quando vem a fiscalização, não tem como explicar, não tem documento.” Espalhar o manejo sustentável A ecóloga Joice Ferreira, da Embrapa, salienta que para que o fim do desmatamento deixe de ser uma promessa, não bastará apenas fiscalizar e punir os desmatadores, mas sim disseminar as práticas de uso e manejo sustentável da floresta também pelas populações mais vulneráveis – um desafio de longo prazo. “Não adianta chegar muito recurso numa comunidade se ela não está preparada para recebê-lo. Muitas vezes, as empresas chegam como se não houvesse nada ali e já não tivesse um conhecimento, mas ele existe”, ressalta. “As chances de sucesso vão ser muito maiores se as empresas chegarem interessadas em dialogar, interagir e aumentar as capacidades do que já existe. Isso é fundamental para qualquer iniciativa de manejo sustentável ter sucesso”, pontua a pesquisadora. Um dos requisitos dos contratos de concessão florestal é que a mão de obra seja local. A madeireira Ebata reconhece que, no começo, teve dificuldades para contratar trabalhadores só da cidade, mas aos poucos a capacitação de moradores deu resultados. A empresa afirma que 90% dos empregados são de Terra Santa. “No início da minha carreira em serraria, eu trabalhei em madeireiras que trabalhavam de forma irregular. Me sinto realizado por hoje estar numa empresa que segue as normas, segue as leis corretamente”, afirma Pablio Oliveira da Silva, gerente de produção da filial. Segundo ele, praticamente tudo nas toras é aproveitado, e os resíduos são vendidos para duas olarias que fabricam tijolos. Cerca de 10% da madeira é comercializada no próprio município ou destinada a doações para escolas, centros comunitários ou igrejas. Na prefeitura, a secretária Samária Silva gostaria de poder ir além: para ela, a unidade de beneficiamento de madeira deveria ser na própria cidade, e não em Belém. Da capital paraense, o produto é vendido para os clientes da Ebapa, principalmente na Europa. “O município é carente de empreendedorismo e de fontes de renda. A gente praticamente só tem a prefeitura e a mineração”, explica. “Essas madeireiras, ao invés de ter todo esse processo produtivo aqui... ‘Mas o custo é alto. A gente mora numa área isolada, só tem acesso por rios e isso tem um custo'. Mas qual é a compensação ambiental que vai ficar para o município, da floresta? Essas pessoas estão aqui vivendo, o que vai ficar para elas?”, indaga. Foco das concessões é conter o desmatamento O engenheiro florestal Leonardo Sobral, do Imaflora, constata que, de forma geral no Brasil, as comunidades locais não se sentem suficientemente incluídas nas soluções de preservação das florestas, como as concessões. Uma das razões é a falta de conhecimento sobre o que elas são, como funcionam e, principalmente, qual é o seu maior objetivo: conter o desmatamento e as atividades predatórias nas Unidades de Conservação. Em regiões carentes como no interior do Pará, esses grandes empreendimentos podem frustrar expectativas. “São problemas sociais do Brasil como um todo. Uma concessão florestal não vai conseguir endereçar todos os problemas”, salienta. Esses desafios também simbolizam um dos aspectos mais delicados das negociações internacionais sobre as mudanças climáticas: o financiamento. Como diminuir a dependência econômica da floresta num contexto em que faltam verbas para atender às necessidades mais básicas das populações que vivem na Amazônia? Como desenvolver uma sociobioeconomia compatível com a floresta se as infraestruturas para apoiar a comercialização dos produtos não-madeireiros são tão deficientes? “O recurso que chega do financiamento climático pode ser muito importante para fazer a conservação. Nós temos um exemplo bem claro, que é do Fundo Amazônia”, lembra Joice Ferreira. “Agora, nós temos ainda uma lição a aprender que é como fazer esse link com as comunidades locais, que têm o seu tempo próprio, os seus interesses próprios. Ainda não sabemos como fazer esse diálogo de forma justa.” Entre os projetos financiados pelo Fundo Amazônia, alguns destinam-se especificamente a melhorar as condições sociais das populações do bioma, como os programas da Fundação Amazônia Sustentável e o Sanear Amazônia. Na COP30, em Belém, o Brasil vai oficializar uma proposta de financiamento internacional específico para a conservação das florestas tropicais do planeta, inspirada no Fundo Amazônia, mas incluindo um mecanismo de investimentos que gere dividendos. A ideia central do Fundo Florestas Tropicais Para Sempre (TFFF, na sigla em inglês) é prever recursos perenes para beneficiar os países que apresentem resultados na manutenção e ampliação das áreas de mata preservadas. “Somos constantemente cobrados por depender apenas de dinheiro público para essa proteção, mas o Fundo Florestas Tropicais para Sempre representa uma virada de chave”, disse a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima do Brasil, Marina Silva, em um evento em Nova York, em meados de setembro. “Não é doação, e sim uma iniciativa que opera com lógica de mercado. É uma nova forma de financiar a conservação, com responsabilidade compartilhada e visão de futuro", complementou a ministra. * Esta é a segunda reportagem de uma série do podcast Planeta Verde da RFI na Amazônia. As reportagens, parcialmente financiadas pelo Imaflora, vão ao ar todas as quintas-feiras até a COP30 em Belém, em novembro.
Nossos sócios Gabriel Abelheira, Tomás Goulart, Sarah Campos e Victor Ary debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo. No cenário internacional, os PMIs americanos mostraram moderação na atividade e nos preços. Entretanto, a revisão do PIB e os pedidos de auxílio desemprego abaixo do esperado reforçaram a resiliência da atividade. Dados recentes de agosto, como pedidos de bens duráveis e consumo real, surpreenderam positivamente. Na Europa, os PMIs vieram em linha com as expectativas. No campo geopolítico, tensões voltaram a crescer após declarações de Trump sobre apoio a contraofensivas ucranianas. No Brasil, o IPCA-15 de setembro veio abaixo do esperado. A ata do Copom e o Relatório de Política Monetária mantiveram tom conservador, demonstrando preocupação com a trajetória desancorada das expectativas e confiança na desaceleração da atividade econômica. No cenário político, manifestações da esquerda ganharam força no final de semana e pressionaram a retirada de pautas sensíveis do Congresso, como a PEC da Blindagem. Ainda, o noticiário foi repleto de informações divergentes sobre as candidaturas de direita para 2026. No mercado de crédito, as emissões no primário foram um pouco mais fracas, com cerca de R$7,2 bi de emissões tradicionais e R$2,9 bi de incentivadas. Os índices DI core e DI low rated abriram 5 e 6,8 bps, respectivamente, enquanto o índice de incentivadas fechou mais 7 bps. Porém, as atenções ficaram voltadas para as repercussões dos cases de Ambipar e Braskem, esclarecidos no episódio. Nos EUA, a curva de juros abriu ao longo de todos os vértices, e as bolsas tiveram desempenho negativo (S&P 500 -0,31%). No Brasil, a curva de juros também abriu, o Ibovespa caiu 0,29% e, o real, 0,37%. Na próxima semana, destaque para dados de mercado de trabalho e possibilidade de shutdown nos EUA, inflação na Europa e emprego e atividade no Brasil.
El Reino Unido, Canadá y Australia acaban de reconocer oficialmente al Estado palestino. Se espera que Francia y otros países europeos lo hagan a no mucho tardar. Esto supone de por sí un cambio sustantivo en el modo en el que las potencias europeas veían el conflicto. Que gobiernos tan proisraelíes como el británico o el canadiense hayan dado este paso tiene, además, un importante componente simbólico. Pero la realidad en los territorios palestinos contradice la idea de que ese Estado sea hoy posible. Sobre el terreno la situación es muy diferente a la que había hace tres décadas y la viabilidad de un Estado palestino tal y como se concibió entonces es en estos momentos una quimera. Los Acuerdos de Oslo de 1994 definieron el territorio del futuro Estado palestino en dos regiones: Cisjordania y la franja de Gaza. Cisjordania se dividió en tres zonas, una bajo control palestino, otra bajo control conjunto y otra más controlada directamente por Israel. Desde entonces se han ido estableciendo asentamientos en los territorios ocupados, asentamientos que la ONU considera ilegales, pero que en la práctica han reducido progresivamente el territorio bajo control palestino. En la actualidad Gaza está devastada tras dos años de guerra sin cuartel. En Cisjordania el territorio bajo control palestino directo no llega al 20%. La Autoridad Nacional Palestina (ANP), creada en Oslo y cuya capital se encuentra en la ciudad de Ramala, se encuentra con serias limitaciones y es una administración inoperante. Israel ha bloqueado los ingresos aduaneros que recauda en su nombre y eso ha afectado a su capacidad para pagar salarios y mantener los servicios. Además, el sistema bancario palestino depende del israelí. Las restricciones impuestas por Bezalel Smotrich, el ministro de finanzas de Netanyahu, complican todavía más las transacciones comerciales. La movilidad en Cisjordania es extremadamente difícil debido a la profusión de controles militares y a los asentamientos israelíes, que han fragmentado el territorio en un "archipiélago" de comunidades palestinas aisladas. Por ejemplo, viajar entre Belén y Hebrón, a solo 27 km, puede llevar varias horas debido a los controles y a las carreteras restringidas. Los asentamientos israelíes, impulsados por colonos religiosos que consideran la ocupación un mandato divino, han crecido exponencialmente. Estos colonos hostigan a los palestinos y, aunque algunos asentamientos agrícolas son formalmente ilegales, reciben apoyo estatal directo. La ANP, presidida desde hace más de 20 años por Mahmoud Abás, es impopular y gobierna por decreto. La división entre Fatah (que controla Cisjordania) y Hamás (que gobernaba en Gaza) ha debilitado aún más la causa palestina. Entretanto, el gobierno de Netanyahu amenaza con anexionar Cisjordania si más países reconocen el Estado palestino. En la práctica la anexión ya está en marcha. Muchos cisjordanos han perdido la esperanza en la resistencia armada, especialmente tras lo ocurrido en Gaza. En ciudades relativamente prósperas como Hebrón, son muchos los que desean marcharse o incluso aceptar acuerdos locales con Israel para garantizarse la estabilidad, aunque ésta implicase la anexión. En Israel no hay tantos partidarios de llegar a acuerdos como los que hubo en el pasado. Los partidos de derecha religiosa se oponen a ellos y los países árabes vecinos, como Jordania y Egipto, restringen la inmigración palestina. En definitiva, mientras en Europa se apresuran a reconocer un Estado palestino, sobre el terreno ese Estado se evapora. Sería una solución óptima, pero los acuerdos de Oslo han quedado sobrepasados por todo lo ocurrido desde entonces. Deben cambiar muchas cosas, empezando por los líderes de ambos lados, para que se pueda avanzar en esa dirección. En La ContraRéplica: 0:00 Introducción 4:12 ¿Qué Estado palestino? 30:58 Contra el pesimismo - https://amzn.to/4m1RX2R 32:46 El activismo de Charlie Kirk 38:01 ¿Existe el buen activismo? 42:33 El control de la ciudad de Gaza · Canal de Telegram: https://t.me/lacontracronica · “Contra el pesimismo”… https://amzn.to/4m1RX2R · “Hispanos. Breve historia de los pueblos de habla hispana”… https://amzn.to/428js1G · “La ContraHistoria del comunismo”… https://amzn.to/39QP2KE · “La ContraHistoria de España. Auge, caída y vuelta a empezar de un país en 28 episodios”… https://amzn.to/3kXcZ6i · “Contra la Revolución Francesa”… https://amzn.to/4aF0LpZ · “Lutero, Calvino y Trento, la Reforma que no fue”… https://amzn.to/3shKOlK Apoya La Contra en: · Patreon... https://www.patreon.com/diazvillanueva · iVoox... https://www.ivoox.com/podcast-contracronica_sq_f1267769_1.html · Paypal... https://www.paypal.me/diazvillanueva Sígueme en: · Web... https://diazvillanueva.com · Twitter... https://twitter.com/diazvillanueva · Facebook... https://www.facebook.com/fernandodiazvillanueva1/ · Instagram... https://www.instagram.com/diazvillanueva · Linkedin… https://www.linkedin.com/in/fernando-d%C3%ADaz-villanueva-7303865/ · Flickr... https://www.flickr.com/photos/147276463@N05/?/ · Pinterest... https://www.pinterest.com/fernandodiazvillanueva Encuentra mis libros en: · Amazon... https://www.amazon.es/Fernando-Diaz-Villanueva/e/B00J2ASBXM #FernandoDiazVillanueva #israel #palestina Escucha el episodio completo en la app de iVoox, o descubre todo el catálogo de iVoox Originals
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El Reino Unido, Canadá y Australia acaban de reconocer oficialmente al Estado palestino. Se espera que Francia y otros países europeos lo hagan a no mucho tardar. Esto supone de por sí un cambio sustantivo en el modo en el que las potencias europeas veían el conflicto. Que gobiernos tan proisraelíes como el británico o el canadiense hayan dado este paso tiene, además, un importante componente simbólico. Pero la realidad en los territorios palestinos contradice la idea de que ese Estado sea hoy posible. Sobre el terreno la situación es muy diferente a la que había hace tres décadas y la viabilidad de un Estado palestino tal y como se concibió entonces es en estos momentos una quimera. Los Acuerdos de Oslo de 1994 definieron el territorio del futuro Estado palestino en dos regiones: Cisjordania y la franja de Gaza. Cisjordania se dividió en tres zonas, una bajo control palestino, otra bajo control conjunto y otra más controlada directamente por Israel. Desde entonces se han ido estableciendo asentamientos en los territorios ocupados, asentamientos que la ONU considera ilegales, pero que en la práctica han reducido progresivamente el territorio bajo control palestino. En la actualidad Gaza está devastada tras dos años de guerra sin cuartel. En Cisjordania el territorio bajo control palestino directo no llega al 20%. La Autoridad Nacional Palestina (ANP), creada en Oslo y cuya capital se encuentra en la ciudad de Ramala, se encuentra con serias limitaciones y es una administración inoperante. Israel ha bloqueado los ingresos aduaneros que recauda en su nombre y eso ha afectado a su capacidad para pagar salarios y mantener los servicios. Además, el sistema bancario palestino depende del israelí. Las restricciones impuestas por Bezalel Smotrich, el ministro de finanzas de Netanyahu, complican todavía más las transacciones comerciales. La movilidad en Cisjordania es extremadamente difícil debido a la profusión de controles militares y a los asentamientos israelíes, que han fragmentado el territorio en un "archipiélago" de comunidades palestinas aisladas. Por ejemplo, viajar entre Belén y Hebrón, a solo 27 km, puede llevar varias horas debido a los controles y a las carreteras restringidas. Los asentamientos israelíes, impulsados por colonos religiosos que consideran la ocupación un mandato divino, han crecido exponencialmente. Estos colonos hostigan a los palestinos y, aunque algunos asentamientos agrícolas son formalmente ilegales, reciben apoyo estatal directo. La ANP, presidida desde hace más de 20 años por Mahmoud Abás, es impopular y gobierna por decreto. La división entre Fatah (que controla Cisjordania) y Hamás (que gobernaba en Gaza) ha debilitado aún más la causa palestina. Entretanto, el gobierno de Netanyahu amenaza con anexionar Cisjordania si más países reconocen el Estado palestino. En la práctica la anexión ya está en marcha. Muchos cisjordanos han perdido la esperanza en la resistencia armada, especialmente tras lo ocurrido en Gaza. En ciudades relativamente prósperas como Hebrón, son muchos los que desean marcharse o incluso aceptar acuerdos locales con Israel para garantizarse la estabilidad, aunque ésta implicase la anexión. En Israel no hay tantos partidarios de llegar a acuerdos como los que hubo en el pasado. Los partidos de derecha religiosa se oponen a ellos y los países árabes vecinos, como Jordania y Egipto, restringen la inmigración palestina. En definitiva, mientras en Europa se apresuran a reconocer un Estado palestino, sobre el terreno ese Estado se evapora. Sería una solución óptima, pero los acuerdos de Oslo han quedado sobrepasados por todo lo ocurrido desde entonces. Deben cambiar muchas cosas, empezando por los líderes de ambos lados, para que se pueda avanzar en esa dirección. En La ContraRéplica: 0:00 Introducción 4:12 ¿Qué Estado palestino? 30:58 Contra el pesimismo - https://amzn.to/4m1RX2R 32:46 El activismo de Charlie Kirk 38:01 ¿Existe el buen activismo? 42:33 El control de la ciudad de Gaza · Canal de Telegram: https://t.me/lacontracronica · “Contra el pesimismo”… https://amzn.to/4m1RX2R · “Hispanos. Breve historia de los pueblos de habla hispana”… https://amzn.to/428js1G · “La ContraHistoria del comunismo”… https://amzn.to/39QP2KE · “La ContraHistoria de España. 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A pouco mais de dois meses da 30ª Conferência do Clima da ONU, em Belém, os europeus não conseguem se entender sobre quais objetivos climáticos vão apresentar à comunidade internacional. A hesitação europeia cristaliza um contexto internacional desfavorável para a pauta ambiental, apesar dos efeitos das mudanças climáticas estarem, a cada ano, mais evidentes. Lúcia Müzell, da RFI em Paris O prazo oficial termina no fim de setembro e, até o momento, apenas 31 nações do mundo submeteram os seus compromissos. Um dos principais objetivos da COP30, sob a presidência brasileira, é que os países atualizem as suas promessas de descarbonização no horizonte dos próximos 10 anos. Com base nestes compromissos, será possível ter mais clareza se ainda é viável limitar o aquecimento global a 1,5°C até o fim deste século – a maior ambição do Acordo de Paris. Na Europa, o impasse acontece porque, ao mesmo tempo em que o bloco consolida a sua nova Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC, na sigla em inglês), a ser entregue às Nações Unidas, os europeus também negociam os seus objetivos de redução de emissões de CO2 até 2040. Só que, em vez de a decisão sobre estes objetivos ocorrer em setembro, em âmbito ministerial, a discussão foi adiada para o fim de outubro, no próximo Conselho Europeu. Caberá aos chefes de Estado e de Governo dos 27 países chegarem, ou não, a um consenso. A negociação não será fácil e o acordo precisará ser aprovado por unanimidade. “Se não der certo, corremos o risco de termos um bloqueio institucional da questão climática, a apenas algumas semanas da COP, o que significaria corrermos o risco de chegarmos a Belém de mãos vazias”, resume Niel Makarov, especialista em políticas climáticas europeias e diretor do think tank Strategic Perspectives, em Bruxelas. “Isso mancharia a nossa credibilidade internacional na questão climática, justo a Europa, que sempre teve uma postura de vanguarda nisso. Nós estaríamos extremamente atrasados.” Negacionismo reforçado A saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris voltou a reforçar o negacionismo climático mundo afora, com impacto também no bloco europeu. Países como Hungria, Polônia e Eslováquia se opõem à meta de diminuição de 90% das emissões até 2040, como recomendado pela Comissão Europeia. O objetivo sinalizaria que o bloco estará no bom caminho para atingir a neutralidade de carbono até 2050. Entretanto, países como a França e a Alemanha, locomotivas da Europa, desejam mais clareza sobre o que exatamente entrará na conta da descarbonização e quais investimentos serão deslocados para a transição, por meio de uma política industrial verde. “O presidente da França caiu na tentação de levar o assunto para o Conselho Europeu, apesar de todos os riscos envolvidos: de chantagem dos países negacionistas, e de sinalizar uma confusão para os atores econômicos envolvidos nessa agenda”, diz Makarov. “A França está brincando com fogo, porque ela pode acabar contribuindo para reforçar os países que querem bloquear toda a agenda climática – e isso no ano de aniversário de 10 anos do Acordo de Paris.” O temor dos observadores do processo é que, se não houver acordo sobre a meta ambiciosa para 2040, o objetivo intermediário de 2035 acabe enfraquecido. A Polônia propõe que a NDC europeia prometa uma redução de 66% das emissões na próxima década – e não 72%, valor mais realista à luz do objetivo de -90% em 2040. Incertezas abalam confiança de investimentos verdes No meio empresarial, as incertezas sobre a ambição europeia já afetam a confiança dos investidores, indica Caroline Néron, diretora-geral de organização Impact France, que reúne 30 mil empresas comprometidas com a descarbonização da economia do país. “Quanto mais a dinâmica verde é fragilizada, mais o engajamento dos atores privados, mas também públicos, também se fragiliza”, afirma. “Nós queremos que a direção da Europa se estabilize, e que a dinâmica que tinha sido lançada se consolide. Ela foi abalada por tantas idas e vindas, ultimamente.” Célia Agostini, diretora-geral do Cleantech for France, incubadora de start-ups e fundos de investimentos em tecnologias de baixo carbono, pondera que os questionamentos levantados pela França são legítimos, já que a grande protagonista da transição energética no continente são os produtos chineses. A Comissão Europeia avalia que investimentos de pelo menos € 400 bilhões são necessários por ano para alavancar a indústria verde no bloco. “O que conta é que essa transição seja feita com equipamentos europeus e não seja dependente da China para os veículos elétricos ou os painéis solares, nem dependente dos Estados Unidos para a energia, com a importação de gás natural. Como vamos traçar essa trajetória com atores europeus?”, indaga. A China, maior emissora mundial de gases de efeito estufa, também não entregou à ONU as suas metas climáticas para 2035, mas promete divulgá-las dentro do prazo das Nações Unidas.
La justicia española se suma así a las iniciativas que ya han abierto la Corte Penal Internacional y el tribunal de Naciones Unidas y que sitúan a Benjamin Netanyahu y a su gobierno como posibles responsables de crímenes contra la humanidad. Entretanto, la Unión Europea detalló ayer sus medidas contra Israel. Van a imponer sanciones por las que el país hebreo dejará de percibir un trato preferente, aunque no del todo. Solo gravará sus exportaciones y el 37% de las que hace a Europa. Además, deja la decisión en manos de los estados. Las sanciones a los ministros más ultras van a requerir la unanimidad de los estados.
O Opinião desta semana, apresentado por Rita Lisauskas, reflete sobre saúde mental e os principais tipos de psicoterapia, seus benefícios e indicações. A psicoterapia é uma prática caracterizada pela promoção do autoconhecimento com o auxílio de um psicólogo, a fim de tratar questões emocionais. Entretanto, mesmo sendo um processo tradicionalmente mediado por humanos, a Inteligência Artificial tem ganhado espaço nesse campo.Para aprofundar o tema, a edição recebe o psicólogo Davi Ruivo, integrante do Conselho Regional de Psicologia de São Paulo e coordenador da Comissão de Psicoterapia, e a psicanalista Kelly Macedo Alcântara, pesquisadora da Unicamp.#SomosCultura #TVCultura #Jornalismo #Psicoterapia #Saúdemental #Opinião
Tal y como estaba previsto, esta semana ha caído el Gobierno francés en la moción de confianza que François Bayrou presentó a la Asamblea Nacional hace unos días. El de Bayrou es el segundo Gobierno fulminado por el parlamento en menos de un año. El primero, presidido por Michel Barnier, duró tres meses, el de Bayrou ha durado nueve. Esto agudiza la parálisis política en un momento en que las finanzas públicas están en una situación crítica. El déficit público podría alcanzar el 6% este año y la deuda pública ya supera el 114% del PIB. Los intereses de la deuda, de hecho, consumen ya más recursos que el presupuesto de defensa, lo que permite hacernos una idea de la gravedad de la crisis. Bayrou, al igual que su predecesor, trató de sacar adelante un presupuesto que incorporaba un ligero ajuste de gasto, pero los partidos populistas de izquierda y derecha se han negado a aprobarlo. La fragmentación de la Asamblea Nacional, dividida en tres bloques irreconciliables (los centristas de Macron con 210 escaños, la izquierda con 192 escaños y la Agrupación Nacional de Marine Le Pen con 138 escaños), imposibilita la gobernabilidad. Los centristas rechazan subir impuestos, la extrema izquierda se opone a recortes en el estado de bienestar, y la extrema derecha culpa a la inmigración y quiere reducir los fondos que se entregan a la UE. Esta polarización hace imposible cualquier tipo de acuerdo, empezando por el de los presupuestos del Estado. La caída de Bayrou obliga a Macron a nominar a un nuevo primer ministro, que deberá ser investido por la Asamblea y lograr apoyos para aprobar el presupuesto de 2026 antes de fin de año. El país enfrenta además un "otoño caliente" con movilizaciones callejeras de izquierda y derecha contra los recortes. La opinión pública, cada vez más frustrada, alimenta el discurso de los partidos en ambos extremos del espectro, que piden elecciones anticipadas. La extrema izquierda exige incluso la dimisión de Macron y que los franceses sean llamados a las urnas cuanto antes para renovar las dos cámaras y al inquilino del palacio del Elíseo. Las encuestas indican que unas elecciones anticipadas no resolverían el problema ya que la Asamblea seguiría fragmentada. El adelanto electoral del año pasado, decidido por Macron para frenar el ascenso de la Agrupación Nacional tras su victoria en las elecciones europeas, resultó en una pérdida de 86 escaños para su partido y en una Asamblea ingobernable. Entretanto, los costes de financiación de Francia superan a los de Grecia y se igualan a los de Italia. Se espera que Fitch Ratings rebaje la calificación crediticia del país esta misma semana. Macron enfrenta el dilema de nominar a un primer ministro que pueda sobrevivir en una Asamblea tan dividida. Entre los candidatos de su bloque hay varios ministros, pero todos tendrían dificultades para obtener apoyo de la oposición. La izquierda, liderada por los socialistas, propone un presupuesto alternativo con impuestos más altos para los ricos y la derogación de la reforma de pensiones, dos medidas que Macron rechaza. Pero aunque Macron cediese, un Gobierno socialista podría ser muy efímero sin el apoyo sostenido de La Francia Insumisa de Jean-Luc Mélenchon. Quien si podrían capitalizar unas elecciones anticipadas es la Agrupación Nacional de Marine Le Pen y Jordan Bardella, pero su vinculación con figuras polémicas en Francia como Donald Trump y la condena de Le Pen por malversación podrían volverse en su contra. Para el expresidente Nicolas Sarkozy unas legislativas darían una mayoría clara a Le Pen. Para él es la única salida, aunque eso implicaría el fracaso del proyecto político de Macron que, tras ocho años en el poder, ve cómo su presidencia total ha roto el equilibrio de la Quinta República. El resultado es una crisis política y económica para la que nadie tiene una solución clara. En La ContraRéplica: 0:00 Introducción 4:20 Francia ingobernable 33:54 Contra el pesimismo - https://amzn.to/4gm1a4S 35:45 ¿Es viable el estado del bienestar? 43:04 El GPS de von der Leyen 49:31 La heladería vandalizada · Canal de Telegram: https://t.me/lacontracronica · “Contra el pesimismo”… https://amzn.to/4m1RX2R · “Hispanos. Breve historia de los pueblos de habla hispana”… https://amzn.to/428js1G · “La ContraHistoria del comunismo”… https://amzn.to/39QP2KE · “La ContraHistoria de España. 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Francia se encuentra sumida en una doble crisis económica y política que recuerda a la de los países del sur de Europa durante la crisis de deuda. A pesar de su relevancia, el país lidia con problemas estructurales y coyunturales que han empeorado en los últimos años. Estos son de índole muy variada: un déficit y una deuda pública demasiado altos, desempleo juvenil persistente, inflación y pérdida de competitividad internacional. Todo ello agravado por la inestabilidad política crónica que complica las reformas necesarias. El déficit público francés, que no baja del 5% desde la pandemia, es uno de los principales problemas. En 2019, durante el primer mandato de Emmanuel Macron, se logró reducirlo al 2,4% para cumplir con el pacto de estabilidad de la UE. Pero los gastos asociados a la pandemia lo volvieron a disparar y desde entonces no se ha recuperado. Este desequilibrio se debe a un gasto público muy alto que no se puede financiar con nuevas subidas de unos impuestos que ya están por las nubes. Para cubrirlo el Estado no hace más emitir títulos de deuda, una deuda que está ahogando al Gobierno ya que en estos momentos supera holgadamente el 100% sobre PIB. Se han propuesto reformas como recortar subsidios sociales y elevar la edad de jubilación de 62 a 64 años, medidas que han generado protestas y oposición a izquierda y derecha. A las reformas para flexibilizar el mercado laboral se oponen los sindicatos y las que persiguen reducir el gasto social se encuentran con un muro en la asamblea nacional. Entretanto, la industria francesa no hace más que perder competitividad frente a economías emergentes como China. Esto, junto a los aranceles estadounidenses, ha puesto contra las cuerdas al sector exportador. Las disparidades entre las grandes ciudades como París, que sigue creciendo y prosperando, y las zonas rurales y los suburbios alimentan el descontento social, como ya se pudo ver en las protestas de los "chalecos amarillos” de hace unos años. Políticamente Macron está desgastado. Su partido, Ensemble pour la République, tiene solo 91 escaños frente a los 123 de la Agrupación Nacional de Marine Le Pen. La coalición de centro-derecha es muy inestable. Hace menos de un año cayó el Gobierno de Michel Barnier con una moción de censura. Le sucedió François Bayrou, que en julio presentó un plan de ajuste progresivo para reducir el déficit hasta dejarlo por debajo del 3% dentro de cuatro años. Las medidas son muy impopulares. Bayrou pretende congelar las pensiones, los salarios de funcionarios y las prestaciones sociales. Quiere también duplicar la franquicia médica, reducir la administración pública y eliminar dos festivos nacionales. Para sacar adelante la reforma ha solicitado una moción de confianza a la asamblea que probablemente pierda, lo que obligaría a Macron a nombrar otro primer ministro. El hecho es que las reformas son necesarias y urgentes, pero la fragmentación parlamentaria impide que cualquier proyecto de estas características sea aprobado. La oposición a ambos lados del espectro disfruta con el espectáculo viendo como Macron consume sus dos últimos años en el Elíseo asediado por los problemas. No podrá volver a presentarse en 2027 y ahí es donde la extrema izquierda y la extrema derecha aspiran a tomar el relevo. En La ContraRéplica: 0:00 Introducción 3:43 El ocaso del macronismo 37:02 El catalán en Barcelona 43:03 Cambio climático y corrientes oceánicas 50:53 Gases de efecto invernadero · Canal de Telegram: https://t.me/lacontracronica · “Contra la Revolución Francesa”… https://amzn.to/4aF0LpZ · “Hispanos. Breve historia de los pueblos de habla hispana”… https://amzn.to/428js1G · “La ContraHistoria de España. Auge, caída y vuelta a empezar de un país en 28 episodios”… https://amzn.to/3kXcZ6i · “Lutero, Calvino y Trento, la Reforma que no fue”… https://amzn.to/3shKOlK · “La ContraHistoria del comunismo”… https://amzn.to/39QP2KE Apoya La Contra en: · Patreon... https://www.patreon.com/diazvillanueva · iVoox... https://www.ivoox.com/podcast-contracronica_sq_f1267769_1.html · Paypal... https://www.paypal.me/diazvillanueva Sígueme en: · Web... https://diazvillanueva.com · Twitter... https://twitter.com/diazvillanueva · Facebook... https://www.facebook.com/fernandodiazvillanueva1/ · Instagram... https://www.instagram.com/diazvillanueva · Linkedin… https://www.linkedin.com/in/fernando-d%C3%ADaz-villanueva-7303865/ · Flickr... https://www.flickr.com/photos/147276463@N05/?/ · Pinterest... https://www.pinterest.com/fernandodiazvillanueva Encuentra mis libros en: · Amazon... https://www.amazon.es/Fernando-Diaz-Villanueva/e/B00J2ASBXM #FernandoDiazVillanueva #francia #macron Escucha el episodio completo en la app de iVoox, o descubre todo el catálogo de iVoox Originals
Cesare Borgia foi um dos nobres mais ricos e temidos da Europa renascentista. Isso só foi possível graças ao dinheiro do seu pai, o papa Rodrigo Borgia.Cardeal na adolescência, duque na juventude e capitão dos exércitos papais na vida adulta, Cesare era conhecido pelo seu comportamento explosivo, manipulador e genocida. Apesar de tudo, era um hábil estrategista: transformava inimigos em aliados e territórios arruinados em fontes de lucro.
En las elecciones generales de Bolivia del pasado día 17, el Movimiento al Socialismo, el partido de Evo Morales, sufrió el mayor revés de su historia al quedar fuera de la segunda vuelta presidencial programada para el próximo 19 de octubre. El candidato del MAS, Eduardo del Castillo, obtuvo solo el 3% de los votos y quedó en sexto lugar. Los contendientes por la presidencia serán Rodrigo Paz Pereira, un senador centrista que sorprendió con el 32% de los votos, y Jorge Quiroga, expresidente conservador con el 27%. El MAS ha dominado la política boliviana desde 2006, cuando Evo Morales asumió la presidencia con el 53% de los votos. La revalidó en 2009 y 2014 con resultados electorales aún mejores. Inspirado por el chavismo venezolano, Morales quiso emular a su maestro y alineó a Bolivia con regímenes antioccidentales como Venezuela, Nicaragua, Irán y China. Pero la Constitución de 2009, promovida por el propio Morales, limitaba los mandatos presidenciales a dos. Emulando a Hugo Chávez trató de eliminar este límite mediante un referéndum en 2016 que perdió. Aun así, el Tribunal Constitucional, controlado por él, le permitió presentarse en 2019. Las elecciones de ese año estuvieron marcadas por el fraude, que confirmó una auditoría de la OEA. Las protestas obligaron a Morales a marcharse en noviembre de 2019. Tras ello huyó del país y se estableció en Argentina apadrinado por Alberto Fernández. Entretanto, Jeanine Áñez asumió la presidencia interina. Su gestión, en principio de transición, se prolongó debido a la irrupción de la pandemia. Áñez terminó encarcelada por corrupción poco después de las elecciones de 2020 en las que el MAS regresó al poder con Luis Arce, ex ministro de Morales, que obtuvo el 55% de los votos. Pero la relación entre Arce y Morales se deterioró rápidamente, lo que resultó en una fractura interna dentro del MAS. En 2023, el Tribunal Constitucional anuló la reelección indefinida, inhabilitando de paso a Morales, que desde su escondite en la provincia de Chapare, donde está refugiado tras ser acusado de un delito sexual, pidió el voto nulo. Pero en el vuelco electoral ha tenido más que ver con la crisis económica que con la implosión de la izquierda boliviana. El país, que en los primeros años de Morales se benefició de los altos precios del gas natural, atraviesa desde hace años una crisis económica que no ha hecho más que empeorar. La producción de gas se ha reducido a la mitad por simple descuido y falta de inversiones. Del resto se han encargado los controles económicos, la corrupción y la falta de seguridad jurídica que se tradujo en el pasado en expropiaciones a empresas extranjeras, algunas españolas como Abertis o Iberdrola, cuyos activos fueron expropiados entre 2012 y 2013. Eso ha ahuyentado la inversión ahondando los problemas económicos. El resultado es una escasez crónica de divisas. Las reservas del banco central están en mínimos, la inflación ronda el 25%, el déficit público supera el 10% y los bonos son de alto riesgo. Los bolivianos se las ven y se las desean para llenar la cesta de la compra cuyo precio crece sin parar desde hace años. Los candidatos que se disputan la segunda vuelta tendrán que implementar reformas drásticas. Rodrigo Paz promete “capitalismo para todos”, mientras Quiroga aboga por cambiar “absolutamente todo” tras veinte años perdidos. Ambos capitalizan el deseo de cambio de la mayor parte de los bolivianos. La izquierda, entretanto, se enfrenta a una crisis duradera a la que no se le ve final. En La ContraRéplica: 0:00 Introducción 4:20 Bolivia despide al MAS 32:32 Elecciones en Bolivia 41:55 Principio de precaución 48:34 Field Target · Canal de Telegram: https://t.me/lacontracronica · “Contra la Revolución Francesa”… https://amzn.to/4aF0LpZ · “Hispanos. Breve historia de los pueblos de habla hispana”… https://amzn.to/428js1G · “La ContraHistoria de España. Auge, caída y vuelta a empezar de un país en 28 episodios”… https://amzn.to/3kXcZ6i · “Lutero, Calvino y Trento, la Reforma que no fue”… https://amzn.to/3shKOlK · “La ContraHistoria del comunismo”… https://amzn.to/39QP2KE Apoya La Contra en: · Patreon... https://www.patreon.com/diazvillanueva · iVoox... https://www.ivoox.com/podcast-contracronica_sq_f1267769_1.html · Paypal... https://www.paypal.me/diazvillanueva Sígueme en: · Web... https://diazvillanueva.com · Twitter... https://twitter.com/diazvillanueva · Facebook... https://www.facebook.com/fernandodiazvillanueva1/ · Instagram... https://www.instagram.com/diazvillanueva · Linkedin… https://www.linkedin.com/in/fernando-d%C3%ADaz-villanueva-7303865/ · Flickr... https://www.flickr.com/photos/147276463@N05/?/ · Pinterest... https://www.pinterest.com/fernandodiazvillanueva Encuentra mis libros en: · Amazon... https://www.amazon.es/Fernando-Diaz-Villanueva/e/B00J2ASBXM #FernandoDiazVillanueva #Bolivia #MAS Escucha el episodio completo en la app de iVoox, o descubre todo el catálogo de iVoox Originals
En el verano de 1945 el imperio japonés se encontraba ante una situación insostenible tras la derrota de Alemania, que durante toda la guerra había sido su principal apoyo. Esto permitía a los aliados, especialmente a EEUU, concentrar todos sus recursos en el Pacífico y redoblar el esfuerzo para rendir a Japón. A pesar de que la fuerza aérea aliada había realizado devastadores bombardeos con bombas convencionales, como los de Tokio en el mes de marzo, el Gobierno japonés, dominado por la facción más militarista del régimen imperial, rechazaba la rendición incondicional que le exigía EEUU. Lo cierto es que, aunque en el curso de la guerra Japón había perdido territorios, su imperio aún abarcaba desde Manchuria hasta Indonesia. Incluía Corea, partes de China, Indochina y muchas islas del Pacífico. Entretanto, la Unión Soviética de Stalin permanecía neutral para evitar abrirse un segundo frente. En la conferencia de Potsdam, que se celebró entre julio y agosto de 1945, los aliados exigieron la rendición incondicional de Japón advirtiendo a su Gobierno que, de no ser así, el país sería destruido. En Japón ignoraron el ultimátum, lo que llevó al presidente de Estados Unidos, en aquel entonces Harry Truman, a decidirse por el uso de la bomba atómica que acababa de ser desarrollada en el Proyecto Manhattan. De este proyecto, en origen concebido para Alemania, salieron dos bombas a las que bautizaron "Little Boy" y "Fat Man”. Ambas estaban operativas. En julio se realizó en el desierto de Nuevo México la prueba Trinity que confirmó la viabilidad de "Fat Man”, una bomba de plutonio algo más compleja que su hermana. La "Little Boy” era de uranio y no se ensayó previamente porque el equipo científico estaba completamente seguro que funcionaría. La decisión de usar las bombas no fue unánime. Truman justificó su empleo para evitar una invasión terrestre, la Operación Downfall, que estimaban que costaría entre 250.000 y un millón de bajas aliadas. Los números los calcularon tomando como referencia las numerosas bajas en la batalla de Okinawa. Pero generales de alto rango como Dwight Eisenhower y William Leahy se opusieron. Creían que Japón ya estaba derrotado por el bloqueo naval y los bombardeos convencionales. Pero el lanzamiento tenía también un propósito geopolítico, el de demostrar superioridad tecnológica estadounidense ante la Unión Soviética. Se escogieron los objetivos y, con todo listo, el 6 de agosto "Little Boy" fue lanzada desde un avión B-29 llamado Enola Gay sobre Hiroshima. Tres días más tarde y como Japón no se rendía, se lanzó"Fat Man" sobre la ciudad de Nagasaki. Los ataques fueron devastadores. Ocasionaron la muerte de entre 150.000 y 250.000 personas y ambas ciudades quedaron completamente destruidas. Los supervivientes sufrieron algo desconocido hasta entonces, el síndrome de irradiación aguda que terminó provocando muchas más muertes y sufrimiento a cientos de miles de personas durante años. Pero las bombas consiguieron su objetivo. Eso y que los soviéticos declararon la guerra a Japón el 8 de agosto. Una semana después, el 15 de agosto, el emperador Hirohito anunció públicamente que aceptaba la declaración de Potsdam. Japón se rindió oficialmente el 2 de septiembre a bordo del acorazado Missouri fondeado en la bahía de Tokio. La rendición supuso el fin de la Segunda Guerra Mundial, dio comienzo a la ocupación estadounidense de Japón y marcó el surgimiento de Estados Unidos y la Unión Soviética como superpotencias. Pese a que la guerra terminase con estas dos bombas atómicas, el debate ético sobre si se debieron lanzar o no persiste hasta nuestros días. Unos justifican los bombardeos como un mal necesario para evitar una invasión muy costosa en vidas. Otros creen que fueron crímenes de guerra inaceptables. En El ContraSello: 0:00 Introducción 4:22 La bomba de Hiroshima 1:23:00 La reunificación de Suiza 1:26:50 La Biblia en castellano Bibliografía - "La segunda guerra mundial" de Antony Beevor - https://amzn.to/4mp95Ah - "Hiroshima" de John Hersey - https://amzn.to/45PphnH - "Hiroshima" de Agustín Rivera - https://amzn.to/4fWkDc8 - "Flores de verano" de Tamiki Hara - https://amzn.to/4fJUU6s · Canal de Telegram: https://t.me/lacontracronica · “Contra la Revolución Francesa”… https://amzn.to/4aF0LpZ · “Hispanos. Breve historia de los pueblos de habla hispana”… https://amzn.to/428js1G · “La ContraHistoria de España. 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El pasado miércoles Putin presentó al Gobierno de Estados Unidos una propuesta de alto el fuego para Ucrania. La propuesta incluye concesiones territoriales importantes por parte de Ucrania, como ceder el Donbás (las provincias de Donetsk y Lugansk) y reconocer oficialmente las reclamaciones rusas en Crimea a cambio de un armisticio. Más allá de esto poco se sabe, los detalles específicos no han trascendido, lo que ha provocado que tanto los ucranianos como sus aliados europeos se lo tomen con mucha cautela. Trump respondió rápidamente anunciando una reunión con Putin en Alaska el próximo día 15, es decir, este mismo viernes. Esta será la primera vez en casi una década que Putin pisa suelo estadounidense. La última fue un encuentro con Barack Obama en Nueva York allá por el mes de septiembre de 2015. Eso no ha sido obstáculo para que Trump y Putin mantuviesen una relación fluida durante el primer mandato de Trump. Se reunieron personalmente en una serie de cumbres del G20 (las de 2017, 2018 y 2019) e incluso llegaron a organizar una cumbre bilateral en Helsinki en 2018. Su sintonía personal es evidente, lo que contrasta con la tensa relación entre Trump y el presidente ucraniano, Volodímir Zelenski, marcada desde el principio por el desprecio mutuo. Zelenski ha rechazado ceder territorio y exige participar en cualquier negociación. Los Gobiernos europeos, informados directamente por Trump, comparten esta postura y ven la propuesta de Putin como una posible maniobra para evitar nuevas sanciones occidentales mientras la guerra continúa su curso. Rusia ocupa actualmente gran parte de Donetsk, Zaporiyia, Jersón y la totalidad de Lugansk y Crimea, territorios que anexionó formalmente en 2022. La propuesta de Putin implica que Ucrania retire sus tropas de Donetsk a cambio de un alto el fuego, pero no está claro si Rusia se retiraría de Zaporiyia y Jersón. En la Casa Blanca creen que Putin trata de congelar las líneas de frente actuales para negociar el control total de Zaporiyia y Jersón, pero sin ofrecer garantías claras a Ucrania. Trump considera la oferta interesante en tanto que Putin esta vez pide menos que hace sólo unos meses. La propuesta actual constaría de dos fases. En la primera Ucrania se retiraría de Donetsk y comenzaría un armisticio con las línea de frente actual. En la segunda Trump y Putin negociarían un tratado de paz definitivo que posteriormente presentarían a Zelenski. Ucrania y Europa rechazan ceder territorio sin armisticio y garantías de seguridad como la posible entrada de Ucrania en la OTAN, algo que Putin descarta de plano. Los europeos, liderados por Francia, Alemania y el Reino Unido, insisten en que cualquier acuerdo debe incluir a Ucrania y al resto de Europa que se ha involucrado en su defensa. La propuesta europea, presentada este mismo fin de semana, exige reciprocidad territorial y un alto el fuego incondicional. Entretanto, el ejército ruso ha intensificado sus ataques contra Ucrania, especialmente contra infraestructura y objetivos civiles, lo que hace dudar de la sinceridad de Putin y su voluntad de poner fin a esto. La presión que ha ejercido sobre él Trump en las últimas semanas con un ultimátum y amenazando con imponer sanciones a a países como la India por comprar petróleo ruso, parece haber forzado esta oferta de paz. Parece un buen momento, pero la simpatía que Trump tiene a Putin y su deseo de resolver el conflicto rápidamente podrían complicar las negociaciones para Ucrania y sus aliados, que tratan de evitar una salida en falso con concesiones inaceptables. En La ContraRéplica: 0:00 Introducción 4:01 Armisticio con trampa 31:56 Google y la publicidad 42:32 Meteorología y medios de comunicación 48:08 Memoria térmica · Canal de Telegram: https://t.me/lacontracronica · “Contra la Revolución Francesa”… https://amzn.to/4aF0LpZ · “Hispanos. Breve historia de los pueblos de habla hispana”… https://amzn.to/428js1G · “La ContraHistoria de España. 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