Podcasts about tenho

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Homilias - IVE
”O mistério central da fé e da vida cristã”

Homilias - IVE

Play Episode Listen Later Jun 15, 2025 10:10


Homilia Padre Tito Paredes, IVE:Evangelho de Jesus Cristo segundo João 16,12-15Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos:"Tenho ainda muitas coisas a dizer-vos,mas não sois capazes de as compreender agora.Quando, porém, vier o Espírito da Verdade,ele vos conduzirá à plena verdade.Pois ele não falará por si mesmo,mas dirá tudo o que tiver ouvido;e até as coisas futuras vos anunciará.Ele me glorificará,porque receberá do que é meue vo-lo anunciará.Tudo o que o Pai possui é meu.Por isso, disse queo que ele receberá e vos anunciará, é meu".Palavra da Salvação.

Leituras sem Badanas
Madalena Sá Fernandes - "Não tenho uma visão messiânica da minha escrita."

Leituras sem Badanas

Play Episode Listen Later Jun 11, 2025 46:08


Livros mencionados:Leme, Madalena Sá Fernandes;Deriva, Madalena Sá Fernandes;O Sol na Cabeça, Geovani Martins;As Ondas, Virgina Woolf,Sigam-nos no instagram: @leiturasembadanasEdição de som: Tale House

Aprender francês/ intercâmbio
36 - Rotina e vida cotidiana (avançada) em francês

Aprender francês/ intercâmbio

Play Episode Listen Later Jun 10, 2025 20:56


Nesta aula de francês, vamos aprender a descrever atividades do dia a dia com mais detalhes, usando vocabulário e estruturas que vão além do básico. Ideal para quem quer contar sobre sua rotina, compromissos, imprevistos e planos com fluidez e naturalidade.1. Falar sobre a manhã em francêsJe me réveille à 7h, mais je me lève à 7h30. – Eu acordo às 7h, mas me levanto às 7h30. Je prends une douche, je m'habille et je prends mon petit-déjeuner. – Tomo banho, me visto e tomo café da manhã. Je bois du café pendant que je regarde les nouvelles. – Tomo café enquanto vejo as notícias. Je pars de chez moi vers 8h15. – Saio de casa por volta das 8h15.2. Transporte e trajetos em francêsJe prends le métro / le bus / mon vélo pour aller au travail. – Pego o metrô / ônibus / bicicleta para ir ao trabalho. Il y a souvent des bouchons / des retards. – Frequentemente há trânsito / atrasos. Je mets environ 30 minutes pour arriver. – Levo cerca de 30 minutos para chegar. Parfois, je travaille à distance. – Às vezes, trabalho de casa.3. Durante o diaJ'ai des réunions, je réponds à des e-mails, je travaille sur des projets. – Tenho reuniões, respondo e-mails, trabalho em projetos. Je fais une pause vers midi. – Faço uma pausa por volta do meio-dia. Je déjeune avec des collègues ou je mange à la maison. – Almoço com colegas ou em casa. L'après-midi est souvent plus calme. – A tarde geralmente é mais tranquila. 4. Fim de dia e noiteJe termine le travail vers 18h. – Termino o trabalho por volta das 18h. Je fais des courses ou je vais à la salle de sport. – Faço compras ou vou para a academia. Je rentre, je cuisine et je dîne. – Volto para casa, cozinho e janto. Je regarde une série, je lis un peu ou j'appelle ma famille. – Vejo uma série, leio um pouco ou ligo para minha família. Je me couche vers 23h. – Vou dormir por volta das 23h. 5. Expressões para contar sobre a rotinaD'habitude, je… – Normalmente, eu…Il m'arrive de… – Acontece de eu…En général… – Em geral…Quand j'ai du temps, je… – Quando tenho tempo, eu…Je suis souvent débordé(e). – Estou frequentemente sobrecarregado(a).Exemplo: D'habitude, je commence ma journée en écoutant un podcast pendant que je prépare le petit-déjeuner.6. Perguntas para conversar sobre rotinaÀ quelle heure tu te lèves le matin ?Tu travailles à la maison ou au bureau ?Qu'est-ce que tu fais après le travail ?Tu fais du sport en semaine ?Quel est ton moment préféré de la journée ?Falar da rotina é um tema muito comum em conversas e entrevistas. Com esse vocabulário, você vai poder se expressar com mais naturalidade e variedade. Bonne journée !

UFOP CAST
SPOT: Papo Preventivo - Série "Resultado do Exame de Papanicolaou" - EP2 - Quando a amostra é rejeitada ou insatisfatória, por que tenho que coletar de novo?

UFOP CAST

Play Episode Listen Later Jun 10, 2025 4:38


Você já se deparou com a indicação de realizar uma nova coleta do Exame Preventivo? Dando continuidade à série sobre o resultado do Exame de Papanicolaou, o episódio de hoje aborda a situação em que há a necessidade de repetir o exame em função de uma amostra “rejeitada” ou “insatisfatória”, bem como as possíveis causas dessa questão e a importância de seguir as recomendações para buscar a precisão no exame.O PROGRAMA: PAPo Preventivo é uma série de pílulas informativas produzidas pela Rádio UFOP em parceria com o Programa Âmbar Citologia Ginecológica, vinculado à Escola de Farmácia da Universidade Federal de Ouro Preto. Esta temporada aborda possíveis resultados do Exame de Papanicolaou, também conhecido como Preventivo. Dúvidas? Envie uma DM no Instagram @ambarcitologia_ufop.

Palavra do Dia
Palavra do dia - Jo 19,25-34 - 09/06/25

Palavra do Dia

Play Episode Listen Later Jun 9, 2025 4:04


Naquele tempo, 25 perto da cruz de Jesus, estavam de pé a sua mãe, a irmã da sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena. 26 Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe: “Mulher, este é o teu filho”. 27 Depois disse ao discípulo: “Esta é a tua mãe”. Daquela hora em diante, o discípulo a acolheu consigo. 28 Depois disso, Jesus, sabendo que tudo estava consumado, e para que a Escritura se cumprisse até o fim, disse: “Tenho sede”. 29 Havia ali uma jarra cheia de vinagre. Amarraram numa vara uma esponja embebida de vinagre e levaram-na à boca de Jesus. 30 Ele tomou o vinagre e disse: “Tudo está consumado”. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito. 31 Era o dia da preparação para a Páscoa. Os judeus queriam evitar que os corpos ficassem na cruz durante o sábado, porque aquele sábado era dia de festa solene. Então pediram a Pilatos que mandasse quebrar as pernas aos crucificados e os tirasse da cruz. 32 Os soldados foram e quebraram as pernas de um e depois do outro que foram crucificados com Jesus. 33 Ao se aproximarem de Jesus, e vendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas; 34 mas um soldado abriu-lhe o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água.

Homilias - IVE
”Maria, Mãe da Igreja”

Homilias - IVE

Play Episode Listen Later Jun 9, 2025 4:41


Homilia Padre Jonas Magno, IVE:Evangelho de Jesus Cristo segundo João 19,25-34Naquele tempo,perto da cruz de Jesus, estavam de péa sua mãe, a irmã da sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena.Jesus, ao ver sua mãee, ao lado dela, o discípulo que ele amava,disse à mãe: “Mulher, este é o teu filho”.Depois disse ao discípulo: “Esta é a tua mãe”. Daquela hora em diante, o discípulo a acolheu consigo.Depois disso, Jesus, sabendo que tudo estava consumado, e para que a Escritura se cumprisse até o fim,disse: “Tenho sede”.Havia ali uma jarra cheia de vinagre. Amarraram numa vara uma esponja embebida de vinagre e levaram-na à boca de Jesus.Ele tomou o vinagree disse: “Tudo está consumado”.E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.Era o dia da preparação para a Páscoa. Os judeus queriam evitar que os corpos ficassem na cruz durante o sábado, porque aquele sábado era dia de festa solene. Então pediram a Pilatos que mandasse quebrar as pernas aos crucificados e os tirasse da cruz.Os soldados forame quebraram as pernas de um e depois do outroque foram crucificados com Jesus.Ao se aproximarem de Jesus,e vendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas;mas um soldado abriu-lhe o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água.Palavra da Salvação.

Alta Definição
Carolina Patrocínio: ”Tenho muitos defeitos. Nenhum deles é ser caprichosa ou pouco trabalhadora. É horrível, mas tornaram isso verdade”

Alta Definição

Play Episode Listen Later Jun 7, 2025 50:39


Carolina Patrocínio volta a sentar-se na cadeira do Alta Definição 16 anos depois. ”A essência é a mesma, a ingenuinidade perdeu-se algures, mas a miúda que conheceste nessa altura ainda é a mesma”, diz a apresentadora da SIC ao apresentador, Daniel Oliveira. Escolheu a televisão, o emprego volátil numa família de carreiras tradicionais, e fez as pazes com isso, sem nunca esquecer os piores momentos: ”Criou-se a narrativa de que sou mimada, fundamentalista ou exigente, o que em nada se cola com a pessoa que eu sou. Não sei como, mas em algum momento tornaram isso verdade. É horrível, mas é possível tornar verdade uma coisa que não é”. Oiça aqui a entrevista completa See omnystudio.com/listener for privacy information.

Pré Rico Cast
#329 - CASA11: O Novo ETF de Renda Mensal que Pode Transformar Sua Carteira

Pré Rico Cast

Play Episode Listen Later Jun 7, 2025 11:57


Descubra o CASA11, o novo ETF que oferece renda mensal em reais com exposição ao mercado imobiliário dos EUA. Saiba como ele funciona, suas vantagens e como pode se encaixar na sua estratégia de investimentos.No vídeo de hoje, abordamos:O que é o CASA11 e como ele funcionaEstratégia de geração de renda com opçõesVantagens comportamentais e financeirasComparativo com FIIs nacionaisComo o CASA11 pode ajudar na sua jornada de independência financeira#CASA11 #ETF #RendaPassiva #Investimentos #IndependenciaFinanceira #CanalDoPreRico #dawisonbarbosa #investidoriniciante #prerico #etfs Tenho certeza que após conferir esse episódio vai conseguir promover mudanças significativas na sua vida financeira. Compartilhe esse vídeo e divulgue a educação financeira. É o melhor presente que você pode dar a alguém! Acesse nossa página :https://dawison.com/homeMentoria de Investimentos: https://forms.gle/8QKa9iukSkYUw2Xt9====================================Ficou com alguma dúvida? Deixe um comentário!Gostou do vídeo? Clique no Curtir, compartilhe com seus amigos e se inscreva gratuitamente no canal para não perder os próximos vídeos.

Mensagem do dia!
20250606 Ep 988 - Alivie a pressão

Mensagem do dia!

Play Episode Listen Later Jun 6, 2025 3:00


Bom dia! Vamos para mais uma #MensagemDoDiaA Escritura de hoje está em 1 Coríntios 9:24 – NVI “Vocês não sabem que dentre todos os que correm no estádio, apenas um ganha o prêmio? Corram de tal modo que alcancem o prêmio.”Alivie a pressãoVivemos em um tempo em que existe uma pressão enorme para performar, para ser perfeito, para mostrar resultados o tempo todo. E sabe... isso está adoecendo muita gente. Pesquisas mostram que a ansiedade nunca esteve tão alta, especialmente entre os jovens.A comparação virou uma armadilha diária. É aquela cobrança silenciosa: “Sou bom o suficiente? Sou bonito o suficiente? Estou fazendo o bastante? Tenho seguidores suficientes? E se eu não for aceito? E se não gostarem de mim e nem do que faço?”Só que, se você cair nessa armadilha, nunca vai se sentir bem consigo mesmo. Porque... sempre vai existir alguém que parece mais talentoso, mais bem-sucedido, mais bonito, mais forte, mais feliz. E aí começa aquele ciclo: tentar se superar o tempo todo, tentar agradar todo mundo, se comparar o tempo inteiro...Sabe o que isso gera? Cansaço. Ansiedade. Angústia. E, o pior... faz você esquecer quem você realmente é.Alivia essa pressão. Você não está numa corrida contra os outros. Está na sua própria corrida. Deus te criou único, com dons, talentos, beleza e graça que ninguém mais tem.Ninguém no mundo pode ser você. Ninguém pode ocupar o seu lugar. Você é uma obra-prima, feito à imagem e semelhança de Deus.Por isso… corre a sua corrida. No seu ritmo. No seu tempo. Olhando pra frente, não pro lado.Vamos fazer uma oraçãoPai, obrigado porque o Teu favor, a Tua bênção e a Tua graça estão sobre mim de forma única e especial. Obrigado porque eu sou exatamente quem o Senhor me criou para ser. Ajuda-me a tirar dos meus ombros toda essa pressão da comparação e a focar na corrida que preparaste para mim. Que eu seja o melhor que posso ser, vivendo a jornada que planejaste pra mim. Em nome de Jesus, Amém.

Rádio Comercial - O Homem que Mordeu o Cão, Temporada 3
Como o sacana do despertador não tocou, não bebi café, não comi, não tenho título. Deixem-me!

Rádio Comercial - O Homem que Mordeu o Cão, Temporada 3

Play Episode Listen Later Jun 5, 2025 13:25


Um palerma cibernético, uma invenção portuguesa e picante no Mozart.

Porque Sim Não é Resposta
"Tenho vergonha da minha namorada. E agora?"

Porque Sim Não é Resposta

Play Episode Listen Later Jun 5, 2025 10:07


Ele está numa relação, mas esconde-a. Sente vergonha de apresentar a namorada aos amigos – e vergonha por sentir vergonha. Como se resolve este desconforto sem magoar o outro?See omnystudio.com/listener for privacy information.

Rádio Polly
EP. EXTRA | Como anda o seu termômetro?

Rádio Polly

Play Episode Listen Later Jun 5, 2025 60:30


Episódio cheio de conhecimento, nele compartilho gatilhos de um curso que estou fazendo. Tenho certeza que ele irá contribuir muito para o seu projeto, trabalho (CLT • PJ) , prestação de serviço, profissional liberar, independente. Conhecimento é vida, aperte o Play e ouça na íntegra ☺️ Deus abençoe mulher de Deus ⏩ não esqueça de no participar através dos comentários e também respondendo nossa enquete, sua opinião é muito importante pra

Devocionais Pão Diário
Devocional Pão Diário | Coragem Para Seguir Jesus

Devocionais Pão Diário

Play Episode Listen Later Jun 4, 2025 2:38


Leitura Bíblica Do Dia: JOÃO 13:36-38; 21:18-19 Plano De Leitura Anual: 2 CRÔNICAS 21–22; JOÃO 14 O devocional de hoje está uma bênção! Marque um amigo aqui nos comentários para ler com você! No ano 155 d.C., Policarpo, um dos pais da Igreja, foi ameaçado de morte por sua fé em Cristo. “Tenho sido Seu servo por 86 anos, e Ele nunca me fez mal algum. Como eu poderia agora blasfemar meu Rei, que me salvou?”, disse o ancião. Suas palavras nos inspiram quando enfrentamos perseguição pela nossa fé em Jesus, nosso Rei. Algumas horas antes da morte de Jesus, Pedro jurou lealdade a Cristo com firmeza: “Estou disposto a morrer pelo senhor" (JOÃO 13:37). Jesus, que conhecia Pedro melhor do que ele mesmo se conhecia, respondeu: “Eu lhe digo a verdade, Pedro: antes que o galo cante, você me negará três vezes” (v.38). Entretanto, após a ressurreição de Jesus, aquele que o havia negado começou a servi-lo corajosamente e até morreu por Ele (VEJA 21:16-19). Você é como Policarpo ou como Pedro? A maioria de nós, se formos honestos, é mais como Pedro, temos “apagões de coragem” e falhamos em falar ou agir de forma honrosa como cristãos. Essas ocasiões (numa sala de aula, no trabalho ou no intervalo) não precisam nos definir permanentemente. Quando ocorrerem, devemos sacudir a poeira em oração e nos voltarmos a Jesus, que morreu por nós e vive por nós. Deus nos ajudará a sermos fiéis a Ele e a vivermos com coragem todos os dias, mesmo quando for difícil. Por: ARTHUR JACKSON

Que surto foi esse?
Eu tenho medo de falhar

Que surto foi esse?

Play Episode Listen Later Jun 4, 2025 9:56


Às vezes, sentimos o impulso de salvar o mundo inteiro — mas até que ponto isso é possível ou saudável?Neste episódio, reflito sobre o desejo de carregar o peso dos outros, as expectativas que colocamos em nós mesmos e a importância de respeitar nossos próprios limites.Porque, para ajudar verdadeiramente, precisamos cuidar primeiro de nós mesmos.***********************✨ Este episódio faz parte de uma série de reflexões sobre a vida, sentimentos e caminhos de cura emocional. Aqui, falamos de forma leve e profunda sobre temas como autoconhecimento, medo, inseguranças e transformação pessoal.O autoconhecimento tem sido uma ferramenta essencial na minha jornada — e talvez possa ser na sua também.Se você já se perguntou qual a importância do autoconhecimento, ou como desenvolvê-lo no dia a dia, esse podcast é um espaço seguro pra você explorar essas perguntas, sem pressa e sem julgamentos.Acompanhe e compartilhe com quem também está nessa busca por si.***********************

Tu Podes Mudar a tua Vida
Temp. 2 #Ep. 47 E se o cansaço não for físico?

Tu Podes Mudar a tua Vida

Play Episode Listen Later Jun 3, 2025 5:08


Nem o café já te salva, pois não?Há um cansaço que não vem do corpo.Vem da alma.É o cansaço de estares sempre a dar conta de tudo —e não saberes mais onde ficas tu.Este episódio é uma conversa crua, suave e verdadeira para mulheres que estão a chegar ao limite…mas ainda dizem que está tudo bem.

Debaixo da Lua
ep. 127 - o que tenho e o que me falta da criança que fui

Debaixo da Lua

Play Episode Listen Later Jun 2, 2025 42:07


é isto que tenho para vocês hoje: alergias, teoria das passadeiras, irritação de trânsito e, sendo hoje (quando gravei o episódio) dia da criança, o que tenho e o que me faz falta da criança que fui. obrigada por ouvirem!

Dois Analógicos
Zoei o Metallica, mas não tenho nada contra o Metallica, nada contra os metaleiros. Até tenho amigos que são, tinha muitos amigos metaleiros na adolescência, então eu ouvi muito Metallica

Dois Analógicos

Play Episode Listen Later Jun 2, 2025 15:14


quando eu comecei a jogar The Last of Us, o primeiro, a primeira vez, né, é engraçado isso, porque eu não gosto de coisa de terror, de susto, de monstro, acho que, inclusive, até uma falha no meu caráter. Eu não assisto filme de terror, nunca joguei Silent Hill, porque eu tenho medo, me impressiona mesmo. E aí, o Last of Us já tinha me indicado quando eu comprei o PlayStation e eu falei, meu, não vou jogar, jogo de zumbi, nem fudendo. Mas aí, falaram, não, mas é muito bom, tem história, não, não, não.Siga o Diálogo infinito sobre games via WhatsApp.Com João Varella, Alexandre Sato, Thomas Kehl, Marcos Kiyoto, João R e Marina Andreoli2 analógicos

Expresso - A Beleza das Pequenas Coisas
Marta Crawford (parte 2): “Muitas mulheres cedem e fingem orgasmos com receio de que a outra pessoa se vá embora. Não vale a pena sexo por obrigação. Comam antes um gelado.”

Expresso - A Beleza das Pequenas Coisas

Play Episode Listen Later May 31, 2025 55:34


Nesta segunda parte do podcast “A Beleza das Pequenas Coisas”, a psicóloga, terapeuta familiar e sexóloga Marta Crawford reflete sobre as ameaças que o erotismo sofre nestes tempos apressados e dá conta de qual o direito sexual que considera mais importante: o consentimento. A meio deste episódio, Marta relata como, desde 2022, tem criado uma rede de apoio a mulher afegãs em apuros, sob o regime opressivo dos talibãs. Dá-nos assim a conhecer a história da jovem Nasira Haidari, de 33 anos, a precisar que uma instituição de acolhimento a resgate com urgência antes que seja tarde demais. “Tenho salvado várias mulheres e famílias das mãos dos talibãs. Tento com a AIMA resgatar agora uma jornalista afegã em risco de morte.”See omnystudio.com/listener for privacy information.

Amorosidade Estrela da Manhã
COITADO, ELE NÃO É TÃO ESPERTO COMO EU, E O NOSSO PAI LHE PEGOU NO PÉ. TENHO QUE AJUDÁ-LO, POIS SE EU NÃO INTERVIR ESSES DOIS AÍ NÃO CHEGAM A LUGAR ALGUM

Amorosidade Estrela da Manhã

Play Episode Listen Later May 31, 2025 2:56


Pré Rico Cast
#328 - ETF do Primo Rico é MELHOR que o IVVB11? A Verdade sobre o GPUS11!

Pré Rico Cast

Play Episode Listen Later May 31, 2025 13:31


Descubra as diferenças entre o novo ETF GPUS11 e o clássico IVVB11. Qual é o melhor para investir no S&P 500 em 2025? Neste vídeo, o educador financeiro Dawison Barbosa analisa as vantagens, desvantagens, taxas, tributação e mostra qual ETF pode se alinhar melhor aos seus objetivos. Aprenda a fazer escolhas mais inteligentes e construir seu patrimônio com clareza e estratégia.

Aprender francês/ intercâmbio
34 - Intensivão para viagem | Podcast aula de francês com Bruna Lewis

Aprender francês/ intercâmbio

Play Episode Listen Later May 30, 2025 34:45


Você vai viajar para um país francófono e precisa aprender o essencial do francês de forma rápida e prática? Esta aula é para você! Um intensivão de aula de francês com frases e vocabulário indispensáveis para sobreviver, se comunicar e aproveitar a viagem sem estresse. Ideal para quem tem pouco tempo antes do embarque.1. Cumprimentos e apresentaçõesBonjour / Bonsoir / Salut – Bom dia / Boa noite / Oi Merci / S'il vous plaît / Excusez-moi – Obrigado(a) / Por favor / Com licença Je m'appelle… / Je suis brésilien(ne) – Me chamo… / Sou brasileiro(a) Je ne parle pas très bien français. – Não falo muito bem francês. Vous parlez anglais ? – Você fala inglês?2. No aeroporto / transporteOù est la porte d'embarquement ? – Onde fica o portão de embarque? Je voudrais un billet pour Paris. – Gostaria de uma passagem para Paris. À quelle heure part le train ? – A que horas sai o trem? Combien coûte un ticket ? – Quanto custa um bilhete? Je voudrais louer une voiture. – Gostaria de alugar um carro.3. No hotelJ'ai une réservation au nom de… – Tenho uma reserva no nome de… À quelle heure est le petit-déjeuner ? – A que horas é o café da manhã? Quel est le code pour le Wi-Fi ? – Qual a senha do wifi ? Je voudrais une chambre avec vue. – Gostaria de um quarto com vista. Il y a un problème dans la chambre. – Há um problema no quarto.4. No restaurante / caféLa carte, s'il vous plaît. – O cardápio, por favor. Je voudrais… – Eu gostaria de… C'est pour manger ici/ Sur place ou à emporter ? – É para comer aqui ou levar? L'addition, s'il vous plaît. – A conta, por favor.Ça se passe bien ? - Tudo está indo bem ?Je voudrais une carrafe d'eau, s'il vous plaît. - Eu gostaria de um jarro de água, por favor. C'était délicieux ! – Estava delicioso!5. Compras e emergênciasCombien ça coûte ? – Quanto custa? Vous avez ça en taille M ? – Você tem isso no tamanho M? Je cherche une pharmacie. – Estou procurando uma farmácia. J'ai besoin d'aide. – Preciso de ajuda. Appelez une ambulance ! – Chamem uma ambulância!6. Frases coringa e truques úteisParlez lentement, s'il vous plaît. – Fale devagar, por favor. Je ne comprends pas. – Eu não entendo. Pouvez-vous répéter ? – Você pode repetir? Montrez-moi, s'il vous plaît. – Mostre pra mim, por favor. C'est urgent. – É urgente.7. Em museus, monumentos e atrações turísticasOù est l'entrée ? / Où est la sortie ? – Onde é a entrada? / Onde é a saída? Combien coûte l'entrée ? – Quanto custa a entrada? Est-ce qu'il y a une visite guidée ? – Há visita guiada? À quelle heure commence la visite ? – A que horas começa a visita? Est-ce qu'on peut prendre des photos ? – Podemos tirar fotos? Je voudrais un billet pour l'exposition temporaire. – Gostaria de um ingresso para a exposição temporária.Exemplo: Bonjour, je voudrais deux tickets pour visiter la tour Eiffel, s'il vous plaît.8. Clima e vestuárioQuel temps fait-il aujourd'hui ? – Como está o tempo hoje? Est-ce qu'il va pleuvoir ? – Vai chover? Il fait chaud / froid / frais. – Está quente / frio / fresco. Je cherche un manteau / un parapluie. – Estou procurando um casaco / guarda-chuva.Exemplo: Je n'ai pas prévu de vêtements pour ce froid !9. Situações inesperadasJ'ai perdu mon passeport. – Perdi meu passaporte. Je me suis trompé d'adresse. – Me enganei de endereço. Je suis en retard. – Estou atrasado(a). Je dois appeler le consulat / la police. – Preciso ligar para o consulado / polícia.Exemplo: J'ai besoin d'aide, je ne trouve pas mon hôtel.Frases para lembrar: À quelle heure est - A que horas é Je voudrais - Eu gostariaCombien coûte - Quanto custaOù est la - Onde é a .. J'ai besoin - Eu precisoPouvez-vous … - Você pode .. #aprenderfrancês #francês #francêsbasico #aprenderfrancêsonline #aprenderfrancêsconversação

Família Hoje
Tenho uma filha autista. Gostaria de engravidar novamente, mas tenho medo.

Família Hoje

Play Episode Listen Later May 30, 2025 5:18


Episódio do dia 30/05/2025, com o tema:Tenho uma filha autista. Gostaria de engravidar novamente, mas tenho medo. Apresentação: Kléber Lima e Kaká Rodrigues Direção da parte do Senhor, unidade conjugal e investigação médica são elementos que poderão auxiliar em uma decisão tão importante. See omnystudio.com/listener for privacy information.

Expresso - Blitz Posto Emissor
Piruka: “Houve uma altura em que me achava o Ronaldo: de repente tenho um BMW, amanhã um Mercedes, depois um Porsche”

Expresso - Blitz Posto Emissor

Play Episode Listen Later May 29, 2025 55:46


Nasceu há 32 anos em Cascais, foi André antes de o país o conhecer como Piruka. Editou recentemente o seu álbum mais pessoal, “Menino da Mamã”, e estreia-se no Posto Emissor para recordar as suas origens, falar sobre a forma como chegou ao sucesso e explicar que a relação com a fama nem sempre foi pacífica. Na 239ª edição do podcast da BLITZ, debruçamo-nos também sobre Liniker, a artista brasileira que regressa a Portugal este fim de semana, e as aventuras europeias dos Capitão Fausto.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Palavra do Dia
Palavra do dia - Jo 16,12-15 - 28/05/25

Palavra do Dia

Play Episode Listen Later May 28, 2025 3:29


Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 12 "Tenho ainda muitas coisas a dizer-vos, mas não sois capazes de as compreender agora. 13 Quando, porém, vier o Espírito da Verdade, ele vos conduzirá à plena verdade. Pois ele não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido; e até as coisas futuras vos anunciará. 14 Ele me glorificará, porque receberá do que é meu e vo-lo anunciará. 15 Tudo o que o Pai possui é meu. Por isso, disse que o que ele receberá e vos anunciará, é meu".

Homilias - IVE
”O Espírito da Verdade vos conduzirá à plena verdade”

Homilias - IVE

Play Episode Listen Later May 28, 2025 6:39


Homilia Padre Andrés Furlan, IVE: Evangelho de Jesus Cristo segundo João 16,12-15Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:"Tenho ainda muitas coisas a dizer-vos,mas não sois capazes de as compreender agora.Quando, porém, vier o Espírito da Verdade,ele vos conduzirá à plena verdade.Pois ele não falará por si mesmo,mas dirá tudo o que tiver ouvido;e até as coisas futuras vos anunciará.Ele me glorificará,porque receberá do que é meue vo-lo anunciará.Tudo o que o Pai possui é meu.Por isso, disse queo que ele receberá e vos anunciará, é meu".Palavra da Salvação.

Bola Branca - Renascença V+ - Videocast
Rita Redshoes recorda Aurélio Pereira e canta “Não tenho medo da morte”

Bola Branca - Renascença V+ - Videocast

Play Episode Listen Later May 28, 2025 1:35


Rita Redshoes recorda Aurélio Pereira e canta “Não tenho medo da morte”f32c034a-c63b-f011

Pré Rico Cast
#327 - Mudanças no IOF: Como o Governo Vai Mexer no Seu Dinheiro!

Pré Rico Cast

Play Episode Listen Later May 25, 2025 11:45


Expresso - Expresso da Meia-Noite
Rui Tavares sobre o resultado das Legislativas de 2025: "Às mais de 200 mil pessoas que votaram no Livre quero dizer que tenho a certeza que nunca se vão arrepender do vosso voto"

Expresso - Expresso da Meia-Noite

Play Episode Listen Later May 18, 2025 4:03


Numa noite eleitoral em que o Livre pela primeira vez consegue eleger seis deputados, Rui Tavares afirma que "o crescimento da extrema-direita não é normal" e que é preciso "ir a todo o país" dizer porta a porta que é preciso falar sobre este fenómeno que não é só português. Nestas legislativas o Chega consegue mais 8 deputados do que em 2024 e Rui Tavares faz um discurso a olhar para o futuro próximo da política em Portugal.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Amorosidade Estrela da Manhã
O QUE SERÁ QUE DEUS QUER ME MOSTRA ME RODEANDO DE ESPELHOS? EU SOU PERFEITO, NÃO TENHO NADA DE ERRADO. ERRADO SÃO OS OUTROS. “TÁ AÍ, TU FOSTE BEM, COMO SEMPRE NÉ, FOI DEPOIS DE VOCÊ QUE ME DESLEIXEI!”

Amorosidade Estrela da Manhã

Play Episode Listen Later May 18, 2025 6:03


Legislativas 2024: todos os debates
Rui Tavares sobre o resultado das Legislativas de 2025: "Às mais de 200 mil pessoas que votaram no Livre quero dizer que tenho a certeza que nunca se vão arrepender do vosso voto"

Legislativas 2024: todos os debates

Play Episode Listen Later May 18, 2025 4:03


Numa noite eleitoral em que o Livre pela primeira vez consegue eleger seis deputados, Rui Tavares afirma que "o crescimento da extrema-direita não é normal" e que é preciso "ir a todo o país" dizer porta a porta que é preciso falar sobre este fenómeno que não é só português. Nestas legislativas o Chega consegue mais 8 deputados do que em 2024 e Rui Tavares faz um discurso a olhar para o futuro próximo da política em Portugal.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Expresso - A Beleza das Pequenas Coisas
André Tecedeiro (parte 2): “O tempo é cada vez mais valioso para mim. Tenho cinco romances alinhavados e preciso dedicar-me à sua criação”

Expresso - A Beleza das Pequenas Coisas

Play Episode Listen Later May 17, 2025 50:18


Nesta segunda parte do podcast “A Beleza das Pequenas Coisas”, o poeta e dramaturgo André Tecedeiro, fala da relação de amor com a sua companheira Laura Falésia, e de como a diferença de 13 anos nunca foi uma questão para eles. “Por dentro, temos a mesma idade. Somos muito parecidos.” Há ainda tempo para André mergulhar nos escritos de outros autores, como Paul Auster ou José Gomes Ferreira, partilhar as músicas que o acompanham, ler mais poesia e revelar todas as novidades sobre si que aí vêm ao longo do ano. Boas escutas!See omnystudio.com/listener for privacy information.

Rádio Comercial - Momentos da Manhã
Obviamente, tenho que mudar de roupa.

Rádio Comercial - Momentos da Manhã

Play Episode Listen Later May 7, 2025 4:23


Jardinagem sem roupa, compras online, odores em aviões e o reality show mais estranho de sempre.

WGospel.com
Tenho alegria e gratidão, Pai!

WGospel.com

Play Episode Listen Later May 6, 2025 1:43


  Querido Senhor, celebro o momento em que te conheci. Alegro-me pelas situações em que me curaste e me abençoaste. Regozijo-me diante das Tuas respostas às […]

IB Atitude
Como saber se tenho a plenitude do Espírito? | Josué Valandro Jr.

IB Atitude

Play Episode Listen Later May 5, 2025 44:02


Você pode ser uma pessoa boa, pode doar aos pobres, pode não ter feito mal a ninguém, pode ser um cidadão exemplar... mas nada disso te leva ao céu. O que te leva ao céu é a graça e salvação em Cristo Jesus. Uma coisa que se precisa pensar é que na vida temos o grupo dos salvos e não salvos. A qual grupo você pertencerá? A paz do Espírito Santo é a única que leva a uma vida de acertos e vitórias celestiais, independente das perspectivas humanas. É preciso que ele não seja apenas residente, mas presidente da sua vida.

Josué Valandro Jr
COMO SABER SE TENHO A PLENITUDE DO ESPÍRITO?

Josué Valandro Jr

Play Episode Listen Later May 5, 2025 44:02


O que revela alguém cheio de Deus não é o dom que possui, mas o fruto do Espírito em sua vida. Pessoas cheias da plenitude do Espírito Santo entregam o controle de suas vidas a Ele, vivem com louvor e gratidão em toda situação, são otimistas mesmo diante das dificuldades e confiam no futuro. Demonstram sabedoria nos relacionamentos, agem com alegria, empatia, firmeza e têm um coração humilde para servir.

Growthaholics
#280 - Existe jeito certo de liderar? | Com Daniel Ely, Autor, VP Executivo Randoncorp e COO da Rands

Growthaholics

Play Episode Listen Later Apr 30, 2025 61:24


Hoje, o episódio chega mais cedo, afinal, temos mais um feriado no horizonte. Mas você sabe: por aqui, os insights não têm folga! E o papo de hoje é especialmente pra quem quase nunca consegue tirar um dia de descanso, porque carrega nas costas a responsabilidade de liderar.Recebo aqui o Daniel Martin Ely, Vice-Presidente Executivo da Randoncorp, COO da Rands e autor do livro O Líder em Transformação. O Daniel não só entende os desafios da liderança em tempos de mudança, ele vive isso todos os dias, e compartilha com generosidade.Tenho certeza de que, ao final desse episódio, você vai refletir sobre algum aspecto da sua própria liderança. Aliás, eu mesmo saí desse papo com boas lições aprendidas. Então aproveita e deixa seu comentário. Eu leio e respondo a maioria deles.Vamos falar sobre como desenvolver a própria liderança mesmo no meio do caos: com pressão, incerteza e responsabilidade batendo à porta. Dá pra nascer líder? Liderança se aprende? Como inspirar uma equipe quando você mesmo está tentando se manter em pé?Se prepara pra uma conversa profunda, com conselhos práticos e muitos insights que você pode aplicar no seu negócio. Vamos nessa?Livro "O Líder em Transformação: os Aprendizados Frente aos Novos Desafios da Economia Digital" - Daniel Martin ElyGrowthaholics #179 - Qual o perfil ideal de uma liderança? Vamos para o ACE Summit? ⁠⁠Garanta seu ingresso aqui.⁠⁠Para conferir mais conteúdos,⁠⁠⁠⁠ ⁠⁠⁠⁠⁠⁠acesse nosso site⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ !Instagram :⁠⁠⁠⁠ ⁠⁠⁠⁠⁠⁠@aceventuresbr⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Linkedin :⁠⁠⁠⁠ ⁠⁠⁠⁠⁠⁠ACE Ventures⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠E-mail : ⁠⁠⁠⁠⁠⁠contato@goace.vc⁠⁠⁠⁠⁠⁠Este episódio foi editado por Denys Argyriou (@argyriou_)

Fernando Ulrich
Governo está quebrando o Brasil; EUA ou China, quem perde na guerra comercial?; DOGE decepcionando

Fernando Ulrich

Play Episode Listen Later Apr 29, 2025 42:19


O "Ulrich Responde" é uma série de vídeos onde respondo perguntas enviadas por membros do canal e seguidores, abordando temas de economia, finanças e investimentos. Oferecemos uma análise profunda, trazendo informações para quem quer entender melhor a economia e tomar decisões financeiras mais informadas.01:30 – Quais as fontes mais confiáveis para obter dados sobre a economia chinesa?04:29 – Por que disputa entre empresas é concorrência e entre estados é guerra fiscal?05:41 – Como se precifica preços em Bitcoin?07:44 – Os países podem confiar em Trump?08:49 – Por que os yelds dos TIPS dos EUA subiram?10:04 – Estamos caminhando para uma espiral da morte dos juros?12:13 – Com essa dívida toda, até onde pode ir os juros nos EUA?13:48 – Os impactos das tarifas EUA x China no Brasil15:21 – Como obter a real valorização do Bitcoin ao longo do tempo?17:35 – Os EUA estão mesmo perdendo a guerra tarifária?20:10 – Colapso nas contas do governo em 2027?21:27 – Novos rumos para a tese de cannabis?21:59 – Falência econômica do Brasil. Precisaremos de um “Milei”23:46 – Diminuir a taxa de juros não cria estímulo na economia?22:45 – Trump causou uma mancha em seu governo?27:22 – O ideal seria a volta do padrão ouro para solucionar o problema do dólar forte?30:37 – O fim do cepo na Argentina34:31 – Dólar em 202635:23 – Hora de bolsa americana?36:20 – O DOGE sumiu?38:34 – Tenho 38 e estou preocupado se vou me aposentar39:38 – O mundo já mudou depois das tarifas?40:37 – Quais os receios da China com o acordo de Mar-a-Lago?41:06 – Corremos o risco de o governo dobrar os gastos públicos em 26?

Atletas LowCarb
#548 - PROTEÍNA SECA BARRIGA? MITO OU VERDADE? - CONSULTORIA GRATUITA

Atletas LowCarb

Play Episode Listen Later Apr 29, 2025 104:19


A Consultoria Gratuita de hoje foi um verdadeiro sucesso. Na aula, expliquei de forma clara se a proteína realmente ajuda a secar a barriga e mostrei o que a ciência diz sobre esse assunto que ainda gera tantas dúvidas. Mostrei como priorizar a qualidade dos alimentos pode transformar o processo de emagrecimento, sem a necessidade de contar calorias ou passar fome.No final, ainda respondi perguntas ao vivo e compartilhei dicas práticas que podem acelerar seus resultados de forma segura e sustentável.Se você quer emagrecer, melhorar sua saúde e entender de verdade como a alimentação influencia seu corpo, assista essa aula completa. Tenho certeza que vai fazer toda a diferença para você.:::::: Seja Membro e Receba Aulas e Conteúdos Exclusivos :::::https://www.youtube.com/channel/UCgeSWvdpxC7Ckc77h_xgmtg/join::::: ONDE COMPRAR O LIVRO UMA DIETA ALÉM DA MODA :::::::Versão capa comum: https://amzn.to/4iWn27lVersão para Kindle: https://amzn.to/4jkHoXM::::: ONDE COMPRAR O LIVRO O CÓDIGO DA OBESIDADE :::::::Versão capa comum: https://amzn.to/4hlGEQBVersão para Kindle: https://amzn.to/4ikh6Vh::::: ONDE COMPRAR O LIVRO GORDURA SEM MEDO :::::::Versão capa Dura: https://amzn.to/4hH5wTUVersão para Kindle: https://amzn.to/4158Y3r:::: GLICOSÍMETROhttps://amzn.to/3Zy5AhZ:::: GRUPO VIP NO WHATSAPP ::::https://chat.whatsapp.com/L9Los9HHdmP5Pf09O4i7HKEntre em meu Canal do Telegram:https://t.me/canalandreburgosInscreva-se em nosso canalhttp://goo.gl/Ot3z2rSaiba mais sobre o Programa Protagonista em: https://escoladoprotagonista.com.br/ofertaPrograma Atletas LowCarb:https://atletaslowcarb.com.br/programa-alc/Me siga no Instagramhttps://www.instagram.com/andreburgos/

RPG Next Podcast
Bem-vindo à selva | Conto de Horror

RPG Next Podcast

Play Episode Listen Later Apr 16, 2025 20:25


Conto baseado em uma lenda do folclore brasileiro: Em uma incursão para retirada ilegal de madeira um grupo de amigos pode ter encontrado algo mais que árvores. Coloque seu fone de ouvido e curta! ▬ Autor: Vinicius Mendes Souza Carneiro. ▬ Narração: Wévison Guimarães. ▬ Masterização, sonorização e edição: Rafael 47. Contos Narrados apresenta, "Bem-vindo à selva", um conto de Horror. A chapada diamantina é linda. Quando subimos o Morro do Pai Inácio fiquei sem fôlego, a paisagem exuberante era fantástica! Passamos o dia visitando pontos turísticos, e à noite resolvemos cumprir com nossos objetivos, indo pra Lençóis há uma mata. Muito bonita e de árvores altas, seria como um cerradão, mas bem úmido, algo interessante de se ver. Afonso, Sérgio, Fabrício e eu (Saulo), estávamos lá para explorar, nossa missão era conhecer a mata local e marcar algumas árvores para o abate. Eu sou negro, tenho cabelos curtos, estatura mediana, e um corpo musculoso, não vou à academia, meu trabalho é pesado, sabe? Afonso é branco, tem cabelos ruivos e nariz aquilino, é seco feito um galho, mas pode apostar que não iria querer brigar com ele. Sérgio é baixinho, barriga de cerveja no estágio 2, igual o tiozão do churrasco, pele morena e careca, tem pavio curto. Fabrício é moreno, tem cabelos curtos e corpo mediano, não é musculoso nem gordo e nem magro, brinca com tudo e pode ser verdadeiramente irritante. Era coisa fácil, entraríamos dali a uma semana na mesma mata, derrubaríamos as árvores marcadas durante a noite e faríamos alguns milhares de reais. Mamata! Para que preservar aquilo tudo? Íamos retirar grandes árvores e depois o governo que recuperasse a área. Sou cidadão! Tenho direito a uma fatia daquilo. Assim eu pensava. Acreditava que essa conversa de conservação era coisa de ecoxiita. — Todo mundo pronto? — Perguntou Sérgio. — Nasci pronto — respondi animado— tô vendo esse verde todo aí virar verdinhas. — Verdinha o caralho — respondeu Fabrício — meu negócio é tabaca. — E mulher gosta de quê mesmo? Seu frouxo! — respondi rindo. — Frouxo é seu passado, caia dentro se não gostou — respondeu ele bem-humorado e dando soquinhos em meu ombro. — Parem com essa putaria vocês dois. — Afonso falou — Temos um objetivo aqui. Não descanso enquanto não cumprirmos. — Você é um velho impotente, sabia? — respondi rindo. — Vai se foder! A mata era composta por árvores espaçadas e em alguns momentos ficava mais densa. O chão era completamente coberto por folhas secas, ouvíamos cada passo que dávamos ali. As copas  chacoalhavam-se com o vento, tornando a noite ainda mais lúgubre para aquele local. Era possível ouvir alguns animais, corujas ululavam e nos longos momentos de silêncio ouvíamos os insetos se movimentarem sobre e sob a folhagem. Era nesse cenário que precisaríamos andar durante horas, e ao longo de quilômetros. Fizemos isso das 19h até aproximadamente às 2h da manhã. A noite estava escura, pois não havia lua, isso nos obrigava a usar as lanternas o tempo todo. As árvores se assomavam à nossa frente, marcamos cada uma cujo tronco oferecia a possibilidade de corte, por mínima que fosse. Queríamos dinheiro, e a mata ali proliferava a anos. O tempo passou e não percebemos, até que em um certo momento sentamos para descansar e ouvimos algo. O estalar do galho foi alto e claro, era inconfundível, alguém estava ali. Sacamos rapidamente nossas armas e Sérgio gritou: — Apareça filho da puta! Se acha que vai nos seguir está fodido. — Outro estalar a frente e ele disparou 3 tiros consecutivos com sua semiautomática .44. Tudo o que obtivemos em resposta foram passos rápidos e constantes correndo à nossa direita. Todos seguimos atrás dos sons, as lanternas varriam o espaço à procura do culpado, nossas mochilas ficaram para trás, com mantimentos e os sacos de dormir. Precisávamos pegar quem nos havia seguido, qualquer denúncia iria atrapalhar nossos planos,

Noticiário Nacional
21h PNS: "Ao contrário de LM, não tenho medo do escrutínio"

Noticiário Nacional

Play Episode Listen Later Apr 16, 2025 10:07


Receios Obscuros
Histórias Reais de Terror - EP #194 - Coisa Estranha / Luzes Flutuantes / "Estou bem" / Confissão / Beliche

Receios Obscuros

Play Episode Listen Later Apr 14, 2025 12:03


Olá pessoal, tudo bem? Tenho visto que estamos subindo no top podcasts de ficção para top 19. Fazia um tempo que não estávamos nessa posição, então muito obrigado para quem tem ouvido o Podcast, é um prazer enorme ter vocês aqui sempre ligados nos novos episódios!

Inteligência para a sua vida
#1310: VOCÊ ENTENDE TUDO ERRADO! (Descubra por quê)

Inteligência para a sua vida

Play Episode Listen Later Mar 28, 2025 13:55


Se todos ao seu redor estão te dizendo isso, se tem sido difícil demais lidar com as dores da vida, talvez seja hora de parar e refletir: será que você não está entendendo tudo errado?Tenho um conselho valioso para você, algo que pode ser como um remédio para essa ferida que tem causado tanta amargura. Assista agora e descubra! Se este vídeo te ajudou, deixe seu like, comente e compartilhe para que mais pessoas também sejam alcançadas!

Palavra Amiga do Bispo Macedo
Diz o Senhor Deus: Eu bem sei os pensamentos que tenho a vosso respeito... - Meditação Matinal 27/03/25

Palavra Amiga do Bispo Macedo

Play Episode Listen Later Mar 27, 2025 36:36


Leia e medite em Jeremias capítulo 29."Então Me invocareis, e ireis, e orareis a Mim, e Eu vos ouvirei.E buscar-Me-eis, e Me achareis, quando Me buscardes com todo o vosso coração." Jeremias 29:12-13

Rádio Comercial - Momentos da Manhã
Eu tenho muitas paranóias!

Rádio Comercial - Momentos da Manhã

Play Episode Listen Later Mar 20, 2025 4:50


A primavera chegou (será que chegou mesmo?!) e o fim do mundo cada vez mais peóximo

Som a Pino Entrevista
Arnaldo Antunes: 'Eu tenho um desejo de autorrenovação que é imprescindível'

Som a Pino Entrevista

Play Episode Listen Later Mar 20, 2025 35:03


Roberta Martinelli conversa com o cantor e compositor Arnaldo Antunes sobre o lançamento do seu novo disco, “Novo Mundo”.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Trip FM
Regina Casé, 71 e acelerando!

Trip FM

Play Episode Listen Later Mar 14, 2025


A atriz e apresentadora fala sobre família, religião, casamento e conta pra qual de seus tantos amigos ligaria de uma ilha deserta Regina Casé bem que tentou não comemorar seu aniversário de 71 anos, celebrado no dia 25 de fevereiro. Mas o que seria um açaí com pôr do sol na varanda do Hotel Arpoador se transformou em um samba que só terminou às 11 horas da noite em respeito à lei do silêncio. "Eu não ia fazer nada, nada, nada mesmo. Mas é meio impossível, porque todo mundo fala: vou passar aí, vou te dar um beijo", contou em um papo com Paulo Lima. A atriz e apresentadora tem esse talento extraordinário pra reunir as pessoas mais interessantes à sua volta. E isso vale para seu círculo de amigos, que inclui personalidades ilustres como Caetano Veloso e Fernanda Torres, e também para os projetos que inventa na televisão, no teatro e no cinema.  Inventar tanta coisa nova é uma vocação que ela herdou do pai e do avô, pioneiros no rádio e na televisão, mas também uma necessidade. “Nunca consegui pensar individualmente, e isso até hoje me atrapalha. Mas, ao mesmo tempo, eu tive que ser tão autoral. Eu não ia ser a mocinha na novela, então inventei um mundo para mim. Quase tudo que fiz fui eu que tive a ideia, juntei um grupo, a gente escreveu junto”, afirma. No teatro, ao lado de artistas como o diretor Hamilton Vaz Pereira e os atores Luiz Fernando Guimarães e Patrícia Travassos, ela inventou o grupo Asdrúbal Trouxe o Trombone, que revolucionou a cena carioca nos anos 1970. Na televisão, fez programas como TV Pirata, Programa Legal e Brasil Legal. "Aquilo tudo não existia, mas eu tive que primeiro inventar para poder me jogar ali”, conta. LEIA TAMBÉM: Em 1999, Regina Casé estampou as Páginas Negras da Trip De volta aos cinemas brasileiros no fim de março com Dona Lurdes: O Filme, produção inspirada em sua personagem na novela Amor de Mãe (2019), Regina bateu um papo com Paulo Lima no Trip FM. Na conversa, ela fala do orgulho de ter vindo de uma família que, com poucos recursos e sem faculdade, foi pioneira em profissões que ainda nem tinham nome, do título de “brega” que recebeu quando sua originalidade ainda não era compreendida pelas colunas sociais, de sua relação com a religião, da dificuldade de ficar sozinha – afinal, “a sua maior qualidade é sempre o seu maior defeito” –, do casamento de 28 anos com o cineasta Estêvão Ciavatta, das intempéries e milagres que experimentou e de tudo o que leva consigo. “Eu acho que você tem que ir pegando da vida, que nem a Dona Darlene do Eu Tu Eles, que ficou com os três maridos”, afirma. “A vida vai passando e você vai guardando as coisas que foram boas e tentando se livrar das ruins”. Uma das figuras mais admiradas e admiráveis do país, ela ainda revela para quem ligaria de uma ilha deserta e mostra o presente de aniversário que ganhou da amiga Fernanda Montenegro. Você pode conferir esse papo a seguir ou ouvir no Spotify do Trip FM.  [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d446165a3ce/header-regina-interna.jpg; CREDITS=João Pedro Januário; LEGEND=; ALT_TEXT=] Trip. Além de atriz, você é apresentadora, humorista, escritora, pensadora, criadora, diretora… Acho que tem a ver com uma certa modernidade que você carrega, essa coisa de transitar por 57 planetas diferentes. Como é que você se apresentaria se tivesse que preencher aquelas fichas antigas de hotel? Regina Casé. Até hoje ponho atriz em qualquer coisa que tenho que preencher, porque acho a palavra bonita. E é como eu, vamos dizer, vim ao mundo. As outras coisas todas vieram depois. Mesmo quando eu estava há muito tempo sem atuar, eu era primeiramente uma atriz. E até hoje me sinto uma atriz que apresenta programas, uma atriz que dirige, uma atriz que escreve, mas uma atriz. Você falou numa entrevista que, se for ver, você continua fazendo o mesmo trabalho. De alguma maneira, o programa Brasil Legal, a Val de "Que Horas Ela Volta", o grupo de teatro "Asdrúbal Trouxe o Trombone" ou agora esse programa humorístico tem a mesma essência, um eixo que une tudo isso. Encontrei entrevistas e vídeos maravilhosos seus, um lá no Asdrúbal, todo mundo com cara de quem acabou de sair da praia, falando umas coisas muito descontraídas e até mais, digamos assim, sóbrias. E tem um Roda Viva seu incrível, de 1998. Eu morro de pena, porque também o teatro que a gente fazia, a linguagem que a gente usava no Asdrúbal, era tão nova que não conseguiu ser decodificada naquela época. Porque deveria estar sendo propagada pela internet, só que não havia internet. A gente não tem registros, não filmava, só fotografava. Comprava filme, máquina, pagava pro irmão do amigo fazer aquilo no quarto de serviço da casa dele, pequenininho, com uma luz vermelha. Só que ele não tinha grana, então comprava pouco fixador, pouco revelador, e dali a meses aquilo estava apagado. Então, os documentos que a gente tem no Asdrúbal são péssimos. Fico vendo as pouquíssimas coisas guardadas e que foram para o YouTube, como essa entrevista do Roda Viva. Acho que não passa quatro dias sem que alguém me mande um corte. "Ah, você viu isso? Adorei!". Ontem o DJ Zé Pedro me mandou um TED que eu fiz, talvez o primeiro. E eu pensei: "Puxa, eu falei isso, que ótimo, concordo com tudo". Quanta coisa já mudou no Brasil, isso é anterior a tudo, dois mil e pouquinho. E eu fiquei encantada com o Roda Viva, eu era tão novinha. Acho que não mudei nada. Quando penso em mim com cinco anos de idade, andando com a minha avó na rua, a maneira como eu olhava as pessoas, como eu olhava o mundo, é muito semelhante, se não igual, a hoje em dia.  [VIDEO=https://www.youtube.com/embed/rLoqGPGmVdo; CREDITS=; LEGEND=Em 1998, aos 34 anos, Regina Casé foi entrevistada pelo programa Roda Viva, da TV Cultura; IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49b0ede6d3/1057x749x960x540x52x40/screen-shot-2025-03-14-at-180926.png] O Boni, que foi entrevistado recentemente no Trip FM, fala sobre seu pai em seu último livro, “Lado B do Boni”, como uma das pessoas que compuseram o que ele é, uma figura que teve uma relevância muito grande, inclusive na TV Globo. Conta um pouco quem foi o seu pai, Regina. Acho que não há Wikipedia que possa resgatar o tamanho do meu pai e do meu avô. Meu avô é pioneiríssimo do rádio, teve um dos primeiros programas de rádio, se não o primeiro. Ele nasceu em Belo Jardim, uma cidadezinha do agreste pernambucano, do sertão mesmo. E era brabo, criativo demais, inteligente demais, e, talvez por isso tudo, impaciente demais, não aguentava esperar ninguém terminar uma frase. Ele veio daquele clássico, com uma mão na frente e outra atrás, sem nada, e trabalhou na estiva, dormiu na rua até começar a carregar rádios. Só que, nos anos 20, 30, rádios eram um armário de madeira bem grandão. Daí o cara viu que ele era esperto e botou ele para instalar os rádios na casa das pessoas. Quando meu avô descobriu que ninguém sabia sintonizar, que era difícil, ele aprendeu. E aí ele deixava os rádios em consignação, botava um paninho com um vasinho em cima, sintonizado, funcionando. Quando ele ia buscar uma semana depois, qualquer um comprava. Aí ele disparou como vendedor dos rádios desse cara que comprava na gringa e começou a ficar meio sócio do negócio. [QUOTE=1218] Mas a programação toda era gringa, em outras línguas. Ele ficava fascinado, mas não entendia nada do que estava rolando ali. Nessa ele descobriu que tinha que botar um conteúdo ali dentro, porque aquele da gringa não estava suprindo a necessidade. Olha como é parecido com a internet hoje em dia. E aí ele foi sozinho, aquele nordestino, bateu na Philips e falou que queria comprar ondas curtas, não sei que ondas, e comprou. Aí ele ia na farmácia Granado e falava: "Se eu fizer um reclame do seu sabão, você me dá um dinheiro para pagar o pianista?". Sabe quem foram os dois primeiros contratados dele? O contrarregra era o Noel Rosa, e a única cantora que ele botou de exclusividade era a Carmen Miranda. Foram os primeiros empregos de carteira assinada. E aí o programa cresceu. Começava de manhã, tipo programa do Silvio, e ia até de noite. Chamava Programa Casé.  E o seu pai? Meu avô viveu aquela era de ouro do rádio. Quando sentiu que o negócio estava ficando estranho, ele, um cara com pouquíssimos recursos de educação formal, pegou meu pai e falou: "vai para os Estados Unidos porque o negócio agora vai ser televisão". Ele fez um curso, incipiente, para entender do que se tratava. Voltou e montou o primeiro programa de televisão feito aqui no Rio de Janeiro, Noite de Gala. Então, tem uma coisa de pioneirismo tanto no rádio quanto na televisão. E meu pai sempre teve um interesse gigante na educação, como eu. Esse interesse veio de onde? Uma das coisas que constituem o DNA de tudo o que fiz, dos meus programas, é a educação. Um Pé de Quê, no Futura, o Brasil Legal e o Programa Legal, na TV Globo… Eu sou uma professora, fico tentando viver as duas coisas juntas. O meu pai tinha isso porque esse meu avô Casé era casado com a Graziela Casé, uma professora muito, mas muito idealista, vocacionada e apaixonada. Ela trabalhou com Anísio Teixeira, Cecília Meireles, fizeram a primeira biblioteca infantil. Meu pai fez o Sítio do Picapau Amarelo acho que querendo honrar essa professora, a mãe dele. Quando eu era menina, as pessoas vinham de uma situação rural trabalhar como domésticas, e quase todas, se não todas, eram analfabetas. A minha avó as ensinava a ler e escrever. Ela dizia: "Se você conhece uma pessoa que não sabe ler e escrever e não ensina para ela, é um crime". Eu ficava até apavorada, porque ela falava muito duramente. Eu acho que sou feita desse pessoal. Tenho muito orgulho de ter vindo de uma família que, sem recursos, sem universidade, foi pioneira na cidade, no país e em suas respectivas... Não digo “profissões” porque ainda nem existiam suas profissões. Eu tento honrar.  [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49d1e03df5/header-regina-interna6.jpg; CREDITS=Christian Gaul; LEGEND=Em 1999, a atriz e apresentadora estampou as Páginas Negras da Trip; ALT_TEXT=] Você tem uma postura de liderança muito forte. Além de ter preparo e talento, você tem uma vocação para aglutinar, juntar a galera, fazer time. Por outro lado, tem essa coisa da atriz, que é diferente, talvez um pouco mais para dentro. Você funciona melhor sozinha ou como uma espécie de capitã, técnica e jogadora do time? Eu nasci atriz dentro de um grupo. E o Asdrúbal trouxe o Trombone não era só um grupo. Apesar do Hamilton Vaz Pereira ter sido sempre um autor e um diretor, a gente criava coletivamente, escrevia coletivamente, improvisava. Nunca consegui pensar individualmente, e isso até hoje é uma coisa que me atrapalha. Todo mundo fala: "escreve um livro". Eu tenho vontade, mas falo que para escrever um livro preciso de umas 10 pessoas de público, todo mundo junto. Sou tão grupal que é difícil. Ao mesmo tempo, eu tive que ser muito autoral. Eu, Tu, Eles foi a primeira vez que alguém me tirou para dançar. Antes eu fiz participações em muitos filmes, mas foi a primeira protagonista. Quase tudo que fiz fui eu que tive a ideia, juntei um grupo, a gente escreveu junto. Então, eu sempre inventei um mundo para mim. No teatro eu não achava lugar para mim, então tive que inventar um, que era o Asdrúbal. Quando eu era novinha e fui para a televisão, eu não ia ser a mocinha na novela. Então fiz a TV Pirata, o Programa Legal, o Brasil Legal. Aquilo tudo não existia na televisão, mas eu tive que primeiro inventar para poder me jogar ali. Eu sempre me acostumei não a mandar, mas a ter total confiança de me jogar.  E nos trabalhos de atriz, como é? No Asdrúbal eu me lembro que uma vez eu virei umas três noites fazendo roupa de foca, que era de pelúcia, e entupia o gabinete na máquina. Eu distribuía filipeta, colava cartaz, pregava cenário na parede. Tudo, todo mundo fazia tudo. É difícil quando eu vou para uma novela e não posso falar que aquele figurino não tem a ver com a minha personagem, que essa casa está muito chique para ela ou acho que aqui no texto, se eu falasse mais normalzão, ia ficar mais legal. Mas eu aprendi. Porque também tem autores e autores. Eu fiz três novelas com papéis de maior relevância. Cambalacho, em que fiz a Tina Pepper, um personagem coadjuvante que ganhou a novela. Foi ao ar em 1986 e até hoje tem gente botando a dancinha e a música no YouTube, cantando. Isso também, tá vendo? É pré-internet e recebo cortes toda hora, porque aquilo já tinha cara de internet. Depois a Dona Lurdes, de Amor de Mãe, e a Zoé, de Todas as Flores. Uma é uma menina preta da periferia de São Paulo. A outra uma mulher nordestina do sertão, com cinco filhos. A terceira é uma truqueira carioca rica que morava na Barra. São três universos, mas as três foram muito fortes. Tenho muito orgulho dessas novelas. Mas quando comecei, pensei: "Gente, como é que vai ser?". Não é o meu programa. Não posso falar que a edição está lenta, que devia apertar. O começo foi difícil, mas depois que peguei a manha de ser funcionária, fazer o meu e saber que não vou ligar para o cenário, para o figurino, para a comida e não sei o quê, falei: "Isso aqui, perto de fazer um programa como o Esquenta ou o Programa Legal, é como férias no Havaí".  Você é do tipo que não aguenta ficar sozinha ou você gosta da sua companhia? Essa é uma coisa que venho perseguindo há alguns anos. Ainda estou assim: sozinha, sabendo que, se quiser, tem alguém ali. Mas ainda apanho muito para ficar sozinha porque, justamente, a sua maior qualidade é sempre o seu maior defeito. Fui criada assim, em uma família que eram três filhas, uma mãe e uma tia. Cinco mulheres num apartamento relativamente pequeno, um banheiro, então uma está escovando os dentes, outra está fazendo xixi, outra está tomando banho, todas no mesmo horário para ir para a escola. Então é muito difícil para mim ficar sozinha, mas tenho buscado muito. Quando falam "você pode fazer um pedido", eu peço para ter mais paciência e para aprender a ficar sozinha.  Você contou agora há pouco que fazia figurinos lá no Asdrúbal e também já vi você falando que sempre aparecia na lista das mais mal vestidas do Brasil. Como é ser julgada permanentemente? Agora já melhorou, mas esse é um aspecto que aparece mais porque existe uma lista de “mais mal vestidas". Se existisse lista para outras transgressões, eu estaria em todas elas. Não só porque sou transgressora, mas porque há uma demanda que eu seja. Quando não sou, o pessoal até estranha. Eu sempre gostei muito de moda, mais que isso, de me expressar através das roupas. E isso saía muito do padrão, principalmente na televisão, do blazer salmão, do nude, da unha com misturinha, do cabelo com escova. Volta e meia vinha, nos primórdios das redes sociais: "Ela não tem dinheiro para fazer uma escova naquele cabelo?". "Não tem ninguém para botar uma roupa normal nela?".  [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49c62141c1/header-regina-interna4.jpg; CREDITS=Christian Gaul; LEGEND=Regina Casé falou à Trip em 1999, quando estampou as Páginas Negras; ALT_TEXT=] Antes da internet, existiam muitas colunas sociais em jornal. Tinha um jornalista no O Globo que me detonava uma semana sim e outra não. Eu nunca vou me esquecer. Ele falava de uma bolsa que eu tinha da Vivienne Westwood, que inclusive juntei muito para poder comprar. Eu era apaixonada por ela, que além de tudo era uma ativista, uma mulher importantíssima na gênese do Sex Pistols e do movimento punk. Ele falava o tempo todo: "Estava não sei onde e veio a Regina com aquela bolsa horrorosa que comprou no Saara". O Saara no Rio corresponde à 25 de março em São Paulo, e são lugares que sempre frequentei, que amo e que compro bolsas também. Eu usava muito torço no cabelo, e ele escrevia: "Lá vem a lavadeira do Abaeté". Mais uma vez, não só sendo preconceituoso, mas achando que estava me xingando de alguma coisa que eu acharia ruim. Eu pensava: nossa, que maravilha, estou parecendo uma lavadeira do Abaeté e não alguém com um blazer salmão, com uma blusa bege, uma bolsa arrumadinha de marca. Pra mim era elogio, mas era chato, porque cria um estigma. E aí um monte de gente, muito burra, vai no rodo e fala: "Ela é cafona, ela é horrorosa". Por isso que acho que fiquei muito tempo nessas listas.  O filme “Ainda Estou Aqui” está sendo um alento para o Brasil, uma coisa bem gostosa de ver, uma obra iluminada. A Fernanda Torres virou uma espécie de embaixadora do Brasil, falando de uma forma muito legal sobre o país, sobre a cultura. Imagino que pra você, que vivenciou essa época no Rio de Janeiro, seja ainda mais especial. Eu vivi aquela época toda e o filme, mesmo sem mostrar a tortura e as barbaridades que aconteceram, reproduz a angústia. Na parte em que as coisas não estão explicitadas, você só percebe que algo está acontecendo, e a angústia que vem dali. Mesmo depois, quando alguma coisa concreta aconteceu, você não sabe exatamente do que está com medo, o que pode acontecer a qualquer momento, porque tudo era tão aleatório, sem justificativa, ninguém era processado, julgado e preso. O filme reproduz essa sensação, mesmo para quem não viveu. É maravilhoso, maravilhoso.  [QUOTE=1219] Não vou dizer que por sorte porque ele tem todos os méritos, mas o filme caiu num momento em que a gente estava muito sofrido culturalmente. Nós, artistas, tínhamos virado bandidos, pessoas que se aproveitam. Eu nunca usei a lei Rouanet, ainda que ache ela muito boa, mas passou-se a usar isso quase como um xingamento, de uma maneira horrível. E todos os artistas muito desrespeitados, inclusive a própria Fernanda, Fernandona, a pessoa que a gente mais tem que respeitar na cultura do país. O filme veio não como uma revanche. Ele veio doce, suave e brilhantemente cuidar dessa ferida. Na equipe tenho muitos amigos, praticamente família, o Walter, a Nanda, a Fernanda. Sou tão amiga da Fernanda quanto da Nanda, sou meio mãe da Nanda, mas sou meio filha da Fernanda, sou meio irmã da Nanda e também da Fernanda. É bem misturado, e convivo muito com as duas. Por acaso, recebi ontem um presente e um cartão de aniversário da Fernandona que é muito impressionante. Tão bonitinho, acho que ela não vai ficar brava se eu mostrar para vocês. O que o cartão diz? Ela diz assim: "Regina, querida, primeiro: meu útero sabe que a Nanda já está com esse Oscar”. Adorei essa frase. "Segundo, estou trabalhando demais, está me esgotando. Teria uma leitura de 14 trechos magníficos, de acadêmicos, que estou preparando essa apresentação para a abertura da Academia [Brasileira de Letras], que está em recesso. O esgotamento acho que é por conta dos quase 100 anos que tenho". Imagina... Com esse trabalho todo. Aí ela faz um desenho lindo de flores com o coração: "Regina da nossa vida, feliz aniversário, feliz sempre da Fernanda". E me manda uma toalhinha bordada lindíssima com um PS: "Fernando [Torres] e eu compramos essa toalhinha de mão no Nordeste numa das temporadas de nossa vida pelo Brasil afora. Aliás, nós comprávamos muito lembranças como essa. Essa que eu lhe envio está até manchadinha, mas ela está feliz porque está indo para a pessoa certa. Está manchadinha porque está guardadinha faz muitos anos". Olha que coisa. Como é que essa mulher com quase 100 anos, com a filha indicada ao Oscar, trabalhando desse jeito, decorando 14 textos, tem tempo de ser tão amorosa, gentil, generosa e me fazer chorar? Não existe. Ela é maravilhosa demais. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49b9f0f548/header-regina-interna3.jpg; CREDITS=João Pedro Januário; LEGEND=; ALT_TEXT=] Eu queria te ouvir sobre outro assunto. Há alguns anos a menopausa era um tema absolutamente proibido. As mulheres se sentiam mal, os homens, então, saíam correndo. Os médicos não falavam, as famílias não falavam. E é engraçado essa coisa do pêndulo. De repente vira uma onda, artistas falando, saem dezenas de livros sobre o assunto. Como foi para você? Você acha que estamos melhorando na maneira de lidar com as nossas questões enquanto humanidade? É bem complexo. Tem aspectos que acho que estão melhorando muito. Qualquer família que tinha uma pessoa com deficiência antigamente escondia essa pessoa, ela era quase trancada num quarto, onde nem as visitas da casa iam. E hoje em dia todas essas pessoas estão expostas, inclusive ao preconceito e ao sofrimento, mas estão na vida, na rua. Há um tempo não só não podia ter um casal gay casado como não existia nem a expressão "casal gay", porque as pessoas no máximo tinham um caso escondido com outra pessoa. Então em muitos aspectos a gente avançou bastante. Não sei se é porque agora estou ficando bem mais velha, mas acho que esse assunto do etarismo está chegando ainda de uma maneira muito nichada. Se você for assistir a esse meu primeiro TED, eu falo que a gente não pode pegar e repetir, macaquear as coisas dos Estados Unidos. Essa ideia de grupo de apoio. Sinto que essa coisa da menopausa, do etarismo, fica muito de mulher para mulher, um grupo de mulheres daquela idade. Mas não acho que isso faz um garoto de 16 anos entender que eu, uma mulher de 70 anos, posso gostar de basquete, de funk, de sambar, de namorar, de dançar. Isso tudo fica numa bolha bem impermeável. E não acho que a comunicação está indo para outros lados. É mais você, minha amiga, que também está sentindo calores. [QUOTE=1220] Tem uma coisa americana que inventaram que é muito chata. Por exemplo, a terceira idade. Aí vai ter um baile, um monte de velhinhos e velhinhas dançando todos juntos. Claro que é melhor do que ficar em casa deprimido, mas é chato. Acho que essa festa tem que ter todo mundo. Tem que ter os gays, as crianças, todo mundo nessa mesma pista com um DJ bom, com uma batucada boa. Senão você vai numa festa e todas as pessoas são idênticas. Você vai em um restaurante e tem um aquário onde põem as crianças dentro de um vidro enquanto você come. Mas a criança tem que estar na mesa ouvindo o que você está falando, comendo um troço que ela não come normalmente. O menu kids é uma aberração. Os meus filhos comem tudo, qualquer coisa que estiver na mesa, do jeito que for. Mas é tudo separado. Essa coisa de imitar americano, entendeu? Então, acho que essa coisa da menopausa está um pouco ali. Tem que abrir para a gente conversar, tem que falar sobre menopausa com o MC Cabelinho. Eu passei meio batida, porque, por sorte, não tive sintomas físicos mais fortes. Senti um pouco mais de calor, mas como aqui é tão calor e eu sou tão agitada, eu nunca soube que aquilo era específico da menopausa.  Vou mudar um pouco de assunto porque não dá para deixar de falar sobre isso. Uma das melhores entrevistas do Trip FM no ano passado foi com seu marido, o cineasta Estêvão Ciavatta. Ele contou do acidente num passeio a cavalo que o deixou paralisado do pescoço para baixo e com chances de não voltar a andar. E fez uma declaração muito forte sobre o que você representou nessa recuperação surpreendente dele. A expressão "estamos juntos" virou meio banal, mas, de fato, você estava junto ali. Voltando a falar do etarismo, o Estêvão foi muito corajoso de casar com uma mulher que era quase 15 anos mais velha, totalmente estabelecida profissionalmente, conhecida em qualquer lugar, que tinha sido casada com um cara maravilhoso, o Luiz Zerbini, que tinha uma filha, uma roda de amigos muito grande, um símbolo muito sólido, tudo isso. Ele propôs casar comigo, na igreja, com 45 anos. Eu, hippie, do Asdrúbal e tudo, levei um susto, nunca pensei que eu casar. O que aconteceu? Eu levei esse compromisso muito a sério, e não é o compromisso de ficar com a pessoa na saúde, na doença, na alegria, na tristeza. É também, mas é o compromisso de, bom, vamos entrar nessa? Então eu vou aprender como faz isso, como é esse amor, como é essa pessoa, eu vou aprender a te amar do jeito que você é. Acho que o pessoal casa meio de brincadeira, mas eu casei a sério mesmo, e estamos casados há 28 anos. Então, quando aconteceu aquilo, eu falei: ué, a gente resolveu ficar junto e viver o que a vida trouxesse pra gente, então vamos embora. O que der disso, vamos arrumar um jeito, mas estamos juntos. E acho que teve uma coisa que me ajudou muito. O quê? Aqui em casa é tipo pátio dos milagres. Teve isso que aconteceu com o Estêvão, e também a gente ter encontrado o Roque no momento que encontrou [seu filho caçula, hoje com 11 anos, foi adotado pelo casal quando bebê]. A vida que a gente tem hoje é inacreditável. Parece realmente que levou oito anos, o tempo que demorou para encontrar o filho da gente, porque estava perdido em algum lugar, igual a Dona Lurdes, de Amor de Mãe. Essa é a sensação. E a Benedita, quando nasceu, quase morreu, e eu também. Ela teve Apgar [escala que avalia os recém-nascidos] zero, praticamente morreu e viveu. Nasceu superforte, ouvinte, gorda, forte, cabeluda, mas eu tive um descolamento de placenta, e com isso ela aspirou líquido. Ela ficou surda porque a entupiram de garamicina, um antibiótico autotóxico. Foi na melhor das intenções, pra evitar uma pneumonia pelo líquido que tinha aspirado, mas ninguém conhecia muito, eram os primórdios da UTI Neonatal. O que foi para a gente uma tragédia, porque ela nasceu bem. Só que ali aprendi um negócio que ajudou muito nessa história do Estêvão: a lidar com médico. E aprendi a não aceitar os "não". Então quando o cara dizia "você tem que reformar a sua casa, tira a banheira e bota só o chuveiro largo para poder entrar a cadeira de rodas", eu falava: "Como eu vou saber se ele vai ficar pra sempre na cadeira de rodas?".  [QUOTE=1221] Quando a Benedita fala "oi, tudo bem?", ela tem um leve sotaque, anasalado e grave, porque ela só tem os graves, não tem nem médio, nem agudo. Mas ela fala, canta, já ganhou concurso de karaokê. Quando alguém vê a audiometria da Benedita, a perda dela é tão severa, tão profunda, que falam: "Esse exame não é dessa pessoa". É o caso do Estêvão. Quando olham a lesão medular dele e veem ele andando de bicicleta com o Roque, falam: "Não é possível". Por isso eu digo que aqui em casa é o pátio dos milagres. A gente desconfia de tudo que é “não”. É claro que existem coisas que são limitações estruturais, e não adianta a gente querer que seja de outro jeito, mas ajuda muito duvidar e ir avançando a cada "não" até que ele realmente seja intransponível. No caso do Estêvão, acho que ele ficou feliz porque teve perto por perto não só uma onça cuidando e amando, mas uma onça que já tinha entendido isso. Porque se a gente tivesse se acomodado a cada “não”, talvez ele não estivesse do jeito que está hoje. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49af631476/header-regina-interna2.jpg; CREDITS=João Pedro Januário; LEGEND=; ALT_TEXT=] Eu já vi você falar que essa coisa da onça é um pouco fruto do machismo, que você teve que virar braba para se colocar no meio de grupos que eram majoritariamente de homens, numa época que esse papo do machismo era bem menos entendido. Isso acabou forjando o seu jeito de ser? Com certeza. Eu queria ser homem. Achava que tudo seria mais fácil, melhor. Achava maravilhoso até a minha filha ser mulher. Fiquei assustadíssima. Falei: "Não vou ser capaz, não vou acertar". Aí botei a Benedita no futebol, foi artilheira e tudo, e fui cercando com uma ideia nem feminista, nem machista, mas de que o masculino ia ser melhor pra ela, mais fácil. Mas aí aprendi com a Benedita não só a amar as mulheres, mas a me amar como mulher, grávida, dando de mamar, criando outra mulher, me relacionando com amigas, com outras mulheres. Isso tudo veio depois da Benedita. Mas se você falar "antigamente o machismo"... Vou te dizer uma coisa. Se eu estou no carro e falo para o motorista “é ali, eu já vim aqui, você pode dobrar à direita”, ele pergunta assim: “Seu Estêvão, você sabe onde é para dobrar?”. Aí eu falo: “Vem cá, você quer que compre um pau para dizer pra você para dobrar à direita? Vou ter que botar toda vez que eu sentar aqui? Porque não é possível, estou te dizendo que eu já vim ali”. É muito impressionante, porque não é em grandes discussões, é o tempo todo. É porque a gente não repara, sabe? Quer dizer, eu reparo, você que é homem talvez não repare. Nesses momentos mais difíceis, na hora de lidar com os problemas de saúde da Benedita ou com o acidente punk do Estêvão, o que você acha que te ajudou mais: os anos de terapia ou o Terreiro de Gantois, casa de Candomblé que você frequenta em Salvador? As duas coisas, porque a minha terapia também foi muito aberta. E não só o Gantois como o Sacré-Coeur de Marie. Eu tenho uma formação católica. Outro dia eu ri muito porque a Mãe Menininha se declarava católica em sua biografia, e perguntaram: "E o Candomblé"? Ela falava: “Candomblé é outra coisa”. E eu vejo mais ou menos assim. Não é que são duas religiões, eu não posso pegar e jogar a criança junto com a água da bacia. É claro que eu tenho todas as críticas que você quiser à Igreja Católica, mas eu fui criada por essa avó Graziela, que era professora, uma mulher genial, e tão católica que, te juro, ela conversava com Nossa Senhora como eu estou conversando com você. Quando ela recebia uma graça muito grande, ligava para mim e para minhas irmãs e falava: "Venham aqui, porque eu recebi uma graça tão grande que preciso de vocês para agradecer comigo, sozinha não vou dar conta." Estudei em colégio de freiras a minha vida inteira, zero trauma de me sentir reprimida, me dava bem, gosto do universo, da igreja. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49cbe34551/header-regina-interna5.jpg; CREDITS=Christian Gaul; LEGEND=Em 1999, Regina Casé foi a entrevistada das Páginas Negras da Trip; ALT_TEXT=] Aí eu tenho um encontro com o Candomblé, lindíssimo, através da Mãe Menininha. Essa história é maravilhosa. O Caetano [Veloso] disse: "Mãe Menininha quer que você vá lá". Eu fiquei apavorada, porque achei que ela ia fazer uma revelação, tinha medo que fosse um vaticínio... Até que tomei coragem e fui. Cheguei lá com o olho arregalado, entrei no quarto, aquela coisa maravilhosa, aquela presença.. Aí eu pedi a benção e perguntei o que ela queria. Ela falou: "Nada não, queria conhecer a Tina Pepper". Então, não só o Gantuar, o Candomblé como um todo, só me trouxe coisas boas e acolhida. A minha relação com a Bahia vem desde os 12 anos de idade, depois eu acabei recebendo até a cidadania de tamanha paixão e dedicação. É incrível porque eu nunca procurei. No episódio da Benedita, no dia seguinte já recebi de várias pessoas orientações do que eu devia fazer. No episódio do Estêvão também, não só do Gantuar, mas da [Maria] Bethânia, e falavam: "Olha, você tem que fazer isso, você tem que cuidar daquilo". Então, como é que eu vou negar isso? Porque isso tudo está aqui dentro. Então, acho que você tem que ir pegando da vida, que nem a Dona Darlene do “Eu Tu Eles”, que ficou com os três maridos. A vida vai passando por você e você vai guardando as coisas que foram boas e tentando se livrar das ruins. A gente sabe que você tem uma rede de amizades absurda, é muito íntima de meio mundo. Eu queria brincar daquela história de te deixar sozinha numa ilha, sem internet, com todos os confortos, livros, música. Você pode ligar à vontade para os seus filhos, pro seu marido, mas só tem uma pessoa de fora do seu círculo familiar para quem você pode ligar duas vezes por semana. Quem seria o escolhido para você manter contato com a civilização? É curioso que meus grandes amigos não têm celular. Hermano [Vianna] não fala no celular, Caetano só fala por e-mail, é uma loucura, não é nem WhatsApp. Acho que escolheria o Caetano, porque numa ilha você precisa de um farol. Tenho outros faróis, mas o Caetano foi, durante toda a minha vida, o meu farol mais alto, meu norte. E acho que não suportaria ficar sem falar com ele. 

Scicast
SciNuca de Bico (SciCast #633)

Scicast

Play Episode Listen Later Mar 2, 2025 89:25


Parece que os Scicasters entraram numa Sinuca de bico com esse episódio de hoje, ou melhor, uma Scinuca! Tenho certeza que você já se perguntou e questionou seus amigos e familiares sobre coisas absurdas e que parecem impossíveis de descobrir sem pesquisar na internet, mas as vezes a gente já tem meios de chegar na resposta e nem sabemos Patronato do SciCast: 1. Patreon SciCast 2. Apoia.se/Scicast 3. Nos ajude via Pix também, chave: contato@scicast.com.br ou acesse o QRcode: Sua pequena contribuição ajuda o Portal Deviante a continuar divulgando Ciência! Contatos: contato@scicast.com.br https://twitter.com/scicastpodcast https://www.facebook.com/scicastpodcast https://instagram.com/scicastpodcast Fale conosco! E não esqueça de deixar o seu comentário na postagem desse episódio! Expediente: Produção Geral: Tarik Fernandes e André Trapani Equipe de Gravação: André Trapani, Marcelo de Matos, Felipe Queiroz, Lennon Ruhnke, Lucas Souza, Roberto Spinelli, Rita Kujawski Citação ABNT: Scicast #633: SciNuca de Bico. Locução: André Trapani, Marcelo de Matos, Felipe Queiroz, Lennon Ruhnke, Lucas Souza, Roberto Spinelli, Rita Kujawski. [S.l.] Portal Deviante, 02/03/2025. Podcast. Disponível em: https://www.deviante.com.br/podcasts/scicast-633 Imagem de capa: Imagem gerada com inteligência artificial via ChatGPT (DALL·E), com base em uma descrição personalizada para o SciCast.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Boa Noite Internet
Fantasia de carnaval

Boa Noite Internet

Play Episode Listen Later Feb 28, 2025 15:44


No ano em que cada mês parece ter 3000 dias, chegou o carnaval. Exceto nos lugares que já têm blocos e festas desde a virada do ano. Quem sou eu para julgar? Esse é o assunto de hoje, mas antes…Recadinhos➡ Estou publicando cris dicas em geral — mas normalmente livros — no meu canal do Instagram e no site crisdicas.com.br. Algumas indicações podem ter link de afiliados para eu ganhar uma comissão, mas todas são sinceras.➡ Não se esquece do nosso Discord, o melhor canto da Internet. O mais novo canal é o #comidinhas, onde o Robinho Bravo meio que ressuscitou o Coisas da Rua e todo mundo dá dicas de restaurantes e receitas.➡ Amanhã começa a nova fase do Clube de Cultura do Boa Noite Internet, com o livro Nação Dopamina.➡ Depois do carnaval, vou abrir a nova turma do Apresentashow, meu curso ao vivo que vai te ensinar a fazer apresentações no trabalho que são um espetáculo. Já deixa seu e-mail na lista de espera para ficar sabendo antes de todo mundo. Como sempre faço, vou dar sessões de mentoria grátis para as primeiras 10 pessoas que se matricularem.O Boa Noite Internet é uma publicação apoiada pelos leitores. Para receber novos posts e apoiar meu trabalho, cadastre-se em uma assinatura gratuita ou paga.Qual vai ser sua fantasia de carnaval?Quando eu era criança, eu tinha uma boa relação com o carnaval — tirando a parte de que meu aniversário muitas vezes era “atrapalhado” pela data. Porque… né? Carnaval! Verão, música, todo mundo alegre. Tentar ficar acordado para ver os desfiles na Globo, ser mandado pro quarto quando começavam as transmissões dos bailes de clube. Ir nas versões infantis destes bailes fantasiado de policial americano. Fora que a semana de carnaval era mais uma desculpa para ir encontrar a primalhada em Miguel Pereira e só curtir a vida mágica dos anos 1970 e 80.Na adolescência, me achei O Inteligentão quando entendi a conexão entre carnaval e quaresma. Não era a páscoa que vinha 40 dias depois do carnaval, mas o carnaval que acontecia 40 dias antes da páscoa. A festa era a despedida dos prazeres antes do período de abstinência radical. Foi assim que virei o adolescente chato que dizia: “Sabia que o carnaval é uma festa religiosa?” Já sou palestrinha desde cedo, como vocês podem ver.Até que, não tem tanto tempo assim, entendi que o carnaval não é só uma despedida da farra antes do jejum, é mais que a famosa “festa de Baco”. É um momento em que estamos autorizados a experimentar identidades diferentes das dos outros 360 dias do ano. De deixar de “ser” para somente “estar”.Sempre me chamou a atenção a contradição de o mesmo homem que seria considerado menos masculino (a maior desgraça possível na nossa sociedade) por usar uma camiseta rosa no trabalho poder sair de Sabrina Sato completa no bloco e ninguém questionar. Na quarta-feira, a fantasia volta para o armário (ou direto pro lixo), assim como a mudança. O que aconteceu no carnaval, acaba no carnaval.Ou uma pessoa com quem me relacionei no século passado, que hoje entendo que era uma das figuras mais conservadoras que já conheci. Mas que contava com orgulho como adorava sair em trio elétrico cheirando loló e competindo com as amigas pra ver quem beijava mais. E tudo bem, não havia conflito nem hipocrisia. É só carnaval.O carnaval não é só a festa da bebida ou da pegação — mas se quiser, pode. É o festival do “viva outras vidas”, materializado nas fantasias, só que muito mais do que “eu sou o Superomi”.Essa ideia de troca de papéis é antiga. Em Roma, séculos antes de Cristo, a Saturnália já promovia uma inversão social temporária. Durante esta festa, celebrada no solstício de inverno (a época do Natal, que também foi influenciado pelo festival de Saturno), os romanos suspendiam as regras da sociedade. Escravos e senhores trocavam de lugar — não só simbolicamente, mas em aspectos práticos da vida. Os escravos podiam comer à mesa com seus senhores, vestir suas roupas, falar sem restrições e até dar ordens. Os senhores os serviam. Lojas, escolas e tribunais fechavam. Guerras eram interrompidas.Os romanos usavam o pileus — um chapéu cônico que simbolizava a liberdade — e trocavam presentes simples como velas e pequenas estatuetas. As ruas se enchiam, a cidade inteira se entregava a banquetes, bebedeiras e jogos de azar, normalmente restritos. Um “rei da folia” era escolhido por sorteio para presidir o caos festivo.Quando o cristianismo virou a religião oficial do império, a igreja tentou substituir essas festas pagãs por celebrações em nome de Jesus, mas o espírito de inversão social já estava enraizado na cultura. Assim, o desejo humano de escapar temporariamente das regras encontrou novos caminhos, novos nomes e novas datas no calendário, mesmo na própria estrutura eclesiástica. Na Europa medieval, a mais famosa destas festas foi a festum fatuorum, a “Festa dos Tolos”, celebrada por clérigos em igrejas da França. Durante um dia, os padres de menor hierarquia zombavam de seus superiores, escolhiam um “Bispo dos Tolos” e realizavam paródias de cerimônias religiosas. Não só o sagrado virava profano, o sério se transformava em cômico.Existia também a Festa do Asno (festum asinorum, porque tudo fica mais católico em latim), onde um burrico era levado para dentro da igreja e celebrado como figura central, em homenagem ao corajoso animal que carregou a Sagrada Família na fuga para o Egito. Ao final da missa, em vez de dizer “vão em paz”, o padre zurrava três vezes, e o público respondia também com zurros no lugar do tradicional “amém”. A Igreja acabou proibindo as duas celebrações nos anos 1400, mas a ideia de um período de licença social não desapareceu.O nosso Rei Momo é a personificação moderna desta tradição de troca-troca. Ele não é o rei de verdade, mas por quatro dias recebe as chaves da cidade e instala seu reinado temporário. A confusão começa, a ordem é invertida, a zoeira impera. A origem do personagem está em Momo, deus grego da zombaria e do sarcasmo, o primeiro sarcasticuzão, sempre pronto pra apontar defeitos, mesmo nos outros deuses — que levou, ora ora, à sua expulsão do Olimpo. Quando a figura chegou ao Brasil no século 19, a ideia era coroar um homem gordo, bonachão, comilão e beberrão para simbolizar os excessos permitidos naqueles dias. É o anti-rei perfeito, que governa não pela austeridade, mas pela permissividade. A escolha do Momo carioca é evento oficial da prefeitura.E tem que ser. A coroação do Rei Momo é um ritual carregado de significado. O prefeito entrega as chaves da cidade ao rei da folia, numa encenação que diz algo como: “O poder real fica suspenso. Agora quem manda é a festa.”Em um mundo cada vez mais centrado na identidade, o carnaval é a hora de ser quem você não é, em uma sociedade que, ali, não funciona mais nas regras anteriores. Mas nem todo mundo se aproveita disso e fica preso nos seus personagens. É por isso que tenho uma leve implicância com um bloco de São Paulo que só toca “punk e rock pesado” (em ritmo de carnaval). Porque seus fundadores não querem ouvir essas “músicas chatas”, sejam elas marchinhas, sambas ou Ivete. Era pra ser inclusivo, achei só preconceituoso.Se o carnaval é o momento de dissolvermos nossas identidades para tentar outras experiências, toca Arerê sim, pô! Deixa os Ratos de Porão pro resto do ano. Mas tudo bem, sábado pularemos lá, porque carnaval também é estar com a nossa galera. Tenho até amigos que são roqueiros.Toda essa história de inversão da ordem se encaixa com o cristianismo ser considerado “a religião do perdão”. Jesus morreu pelos nossos pecados. Jesus existe para perdoar nossos pecados. E o carnaval é o maior perdão do ano. Enquanto aquela prefeita do Maranhão quer trocar o carnaval por um evento gospel (parece que vai rolar mesmo), dá para tentar ver o feriado não como uma contradição aos valores cristãos, mas seu complemento necessário. E se a reza ficasse pra, sei lá, pensando alto aqui, os 40 dias depois do carnaval? Desruptei agora, diz aí.Mas calma. Carnaval não é bagunça. É o famoso “se combinar direitinho…”, mas tem que combinar. Quando eu era um garoto juvenil, comecei a namorar uma menina poucas semanas antes do carnaval. Ela já estava com viagem marcada para a Região dos Lagos e, quando nos encontramos na quarta-feira, tinha um cara na porta da casa dela. Foi o primeiro “é meu primo” da minha carreira. Tudo bem, eu sobrevivi. Era só ter combinado.Então, apesar de todo esse papo de inversão, o carnaval também tem que ter muito respeito. Não é porque na quarta-feira tudo está perdoado que você vai beijar quem não quer ser beijado, ou abusar do espaço do amiguinho. Fantasia não é salvo-conduto. “Não é não” segue valendo. A inversão de papéis funciona ao haver consentimento de todas as partes envolvidas.O que me traz de volta ao cara que se veste de mulher no carnaval, mas não “vira gay” no resto do ano. A questão não é tão simples quanto parece. Ele pode se vestir de mulher, de indígena ou de qualquer fantasia sem consequências de longo prazo. A quarta-feira chega, ele volta ao terno, à vida normal, ao privilégio. O mesmo não acontece no sentido inverso, né? Eu fico aqui imaginando uma cena de carnaval onde um cara vestido de mulher é assediado por uma mulher vestida de homem.O carnaval é uma tentativa de quebra das relações de poder, mas essas relações continuam existindo, é claro. O cidadão romano sabe que não virou escravo para sempre. É só brincadeirinha. Idolatramos drag queens e pessoas trans por quatro dias para, logo depois, voltarmos a uma sociedade que as marginaliza. Vivemos no país que lidera o ranking de assassinatos de pessoas trans.Lá atrás, o carnaval era um jeito dos reis e papas dizerem “aproveitem aí, acreditem que vocês agora estão no poder”. Será que mudou? O negro vira estrela da TV, a mulher vira rainha (da bateria), o morador da comunidade é destaque do samba-enredo. Até mesmo o contraventor que financia a escola é aplaudido na avenida. Ali pode, depois volte para onde você veio, por favor.Se é assim, o carnaval é uma verdadeira quebra ou só uma válvula de escape que mantém tudo como sempre foi? O historiador russo Mikhail Bakhtin dizia que o riso e a festa podem ser subversivos, mas também podem servir para reforçar o sistema. A inversão temporária alivia as tensões sem ameaçar a estrutura. Se sabemos que tudo volta ao normal na quarta-feira, não há perigo real de mudança. A transgressão é permitida porque é passageira. Visto assim, o carnaval é uma festa de inversão de papéis e, por isso mesmo, um ritual de aceitação do resto do ano.Quem acompanhou o Clube de Cultura de “A crise da narração”, vai lembrar de Byung-Chul Han contando que antes da chegada do “storyselling” os feriados tinham função narrativa, contavam uma história coletiva. Hoje, viraram só mais uma data para o consumo, o próximo presente a ser comprado. Será que o carnaval é a última das festas que ainda carrega um significado, ou também virou só “vou beber muito”? Para mim, parte da resposta está em todos os “pré-carnavais” e “carnaval fora de época”. Não há calendário nem ritual, só uma balada temática.Mas esse não é o assunto de hoje. Só quero dizer o seguinte: aproveite o carnaval para tentar ser quem você não é. Pense no que a palavra fantasia pode significar. Nem que seja algo simples como “menos crítico comigo mesmo” ou “não ficar pensando no amanhã”. Imagine possibilidades. Talvez o você do carnaval tenha alguma coisa pra ensinar ao você do resto do ano. De um jeito ou de outro, tudo se acaba na quarta-feira.Por hoje é sóCuidem de si, cuidem dos seus. Mais que tudo, divirtam-se. Até a próxima.crisdias This is a public episode. If you'd like to discuss this with other subscribers or get access to bonus episodes, visit boanoiteinternet.com.br/subscribe