Toda quarta-feira, às 20h, vamos ter um dedo de prosa em poesia. Então, separa um tempinho, uma xícara de chá e um espaço para aquecer o coração. Se quiser conversar ou mandar sugestões de leitura, é só enviar um e-mail para assimnasceusaturno@gmail.com ou vai lá no Instagram @assimnasceusaturno e a gente troca essa ideia. Eu sou Bruna Lima e Assim Nasceu Saturno.
De perto, tudo é longe. Quais os reais caminhos que percorremos quando, por fim, a única estrada que resta é a do adeus? Música: Bem mais - César Lacerda.
Quem seria capaz de explicar ou entender as voltas que o mundo pode dar? Como um rio, é preciso fluir. Texto "Running for understand still" do Nick Farewell, publicado em seu livro "Manual de Sobrevivência para Suicidas".
Nesses tempos de pandêmicos amores que a gente saiba a hora de seguir e a hora de adubar o solo para alongar nossas raízes.
Atente-se, principalmente, aos seus sentimentos. Autoconhimento é o caminho e a cura. Tenha cuidado com quem ficará até o fim: você. Eu sou Luyse Fernandes e você pode me encontrar no Instagram @luysee. Poema: Soneto da fidelidade - Vinícius de Moraes.
A paixão é uma fagulha. Que estejamos sempre prontos para queimar. Música: Pontos de Exclamação - Jovem Dionisio.
No mesmo pote que se escondem os problemas, existe a solução. O que a gente faz que difere a chegada da partida? Texto de Lucas Silveira publicado no livro "Amores Impossíveis e Outras Perturbações Quânticas".
O nosso movimento no mundo é derivado da forma como interpretamos ele. O que você vê quando olha da sua janela?
Cuidar de si é fundamental para percebermos os movimentos de dentro e assim conhecermos o amor que existe em nós. Eu sou Danielle Martins, publico meus escritos no Instagram @escritadomeusentir e vejo a escrita como lugar de cura, liberdade e cuidado.
Penso nos passos já alcançados e penso no quanto ainda é preciso caminhar. Sigo. Seguimos. Seguiremos caminhando. Música: Falcão - Djonga, Coyote Beatz.
Conto-retrato. Episódio especial de fim de ano.
Sempre em tempo para dizer que Saturno segue se movendo! Esse episódio é uma tentativa de responder as questões feitas no Instagram. Porém, como perdi as perguntas, fiz do meu jeitinho e com base no que lembrava. O que quero dizer é que as portas estão abertas. Veja Saturno sob sua própria lente e sem cobertas. Pode chegar!
Viver em estado de poesia é viver solto entre as amarras do tempo e da vida. É sentir e ser e só.
O tema de hoje é permissividade. Quanto do todo que te pesa os ombros é resultado do que você deixou entrar? E quanto disso tudo seria simplificado se, no momento certo, você tivesse escolhido fechar as portas ou apenas ter dito "não"?
Se os ventos do outono são capazes de muito, o que não farão as flores que brotam em nome do querer?
O tempo é leve; o tempo é solto, assim como as suas estações que correm sem pressa durante o ano pois tudo tem o seu tempo. O que te faz sentir frescor no verão e o que te aquece no inverno é exatamente o que te guia em movimento nas inconstâncias da vida.
O que se ganha e quanto se perde quando negamos a força que vive em nosso interior? Há quanto tempo você não se olha com verdade? A vida é movimento e acredito que seguiremos parados enquanto não caminharmos olho a olho com aquilo que nos faz únicas: a nossa verdade. Somos a natureza. Sinta a sua força.
Na semana passada falei sobre o desejo. Hoje venho falar sobre o que dá ritmo à todas as coisas: o amor. Tomo como liberdade as palavras de outrem para que tudo seja dito na alegoria improvisada que é amar. Hoje trago a música "De lá até aqui" da banda Móveis Coloniais de Acaju que tem e que é, em seu swing e letra, toda poesia.
Se seu corpo fosse um instrumento musical, qual nota seria tocada quando sua mente desejasse o calor de outro alguém? Qual seria o ritmo que seu corpo tomaria nessa dança? Muito mais do que uma troca, o desejo é um movimento sútil e intenso capaz de nos fazer transcender e ir muito além dos sentidos.
Quando isso passar não vou fazer a menor questão de esconder o meu sorriso, de negar o meu abraço ou de temer qualquer escolha na vida. Acredito que teremos espaço e tempo para ter coragem de embarcar na aventura que é (re)conhecer o mundo lá fora. Enquanto isso, usem máscara, passem álcool gel e, sempre que puder, fique em casa.
De que modo nos movimentamos no mundo? E quando viver pela felicidade que isso proporciona deixou de ser uma prioridade? As vezes penso que vemos a vida com o olhar de uma criança que adoeceu, mas, ainda acredito que carregamos o brilho que surgia nesta mesma criança quando chegava a hora de brincar. Só precisamos nos lembrar...
Nos é ensinado que o tempo corre em direções opostas a nossa vontade e que não podemos desperdiçá-lo. Mas afinal, de que é feita a vida se não a enxergarmos além do que dita o tempo? Texto de minha autoria em análise a música "Resposta ao tempo" de Nana Caymmi. Se quiser conversar, deixar um comentário ou fazer uma sugestão de leitura, é só enviar um e-mail para assimnasceusaturno@gmail.com e a gente troca essa idéia. Eu sou Bruna Lima e assim nasceu Saturno.
Quando Saturno se move, não existe pedra que ainda fique no mesmo lugar. Tudo se move junto: o tempo, os rancores, as certezas... Tudo muda, tudo transborda e é por isso que estou aqui: para transbordar poesia no movimento da vida. Me chamo Bruna Lima e tenho 24 anos. Capricorniana, sou escritora, leitora, poetisa e amante da arte dos encontros. Partilho neste podcast tudo o que sei do mundo, como me coloco e vejo tudo ao meu redor. Te convido para entrar nesse imenso e oscilante universo de sentimentos interestelares e, quem sabe, descobrir porquê Assim Nasceu Saturno...