Podcasts about quais

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    Podcasts FolhaPE
    Vacina e noite tranquila: o que os pais precisam saber sobre o sono após a imunização

    Podcasts FolhaPE

    Play Episode Listen Later Dec 1, 2025 8:33


    Como o sono pode impactar na eficácia da resposta vacinal? Quais as reações vacinais mais comuns que podem alterar a qualidade do sono? De que forma os pais podem ajudar a reduzir o desconforto e manter a rotina de sono durante o dia de vacinação e nos dias seguintes? Para responder essas e outras dúvidas, o âncora Jota Batista conversa com a médica especialista em sono infantil, Paola Zanela, nesta segunda-feira (1º), no "Bora Imunizar".

    Nutrição, exercício e saúde
    Treinamento de Pliometria (Saltos): Quais os Benefícios?

    Nutrição, exercício e saúde

    Play Episode Listen Later Dec 1, 2025 17:46


    Recebo o Fisioterapeuta Esportivo da Clínica MOVE Dr. Daniel Koga, que vai nos explicar sobre o que é a Pliometria, quais as utilidades e como ela auxilia no gesto esportivo de modalidades como corrida, voleibol, entre outras.Mais um episódio incrível desse podcast, que é uma realização da Clínica MOVE (@clinica_move). Se gostar, por favor, compartilhe, curta, comente, inscreva-se no canal!#corridaderua #fisioterapia #drapatriciacamposferraz #nutricaoexercicioesaude #nutripatriciacampos #clinica_move #esporte

    Uma palavra no seu caminho
    I Domingo do Advento - Homilia

    Uma palavra no seu caminho

    Play Episode Listen Later Nov 30, 2025 6:23


    Estamos a iniciar hoje o tempo do Advento, tempo que, liturgicamente, prepara o Natal. A celebração do Natal pode soar a uma notícia já atrasada, porque, se andarmos pelas ruas – sobretudo à noite – vemos que já está tudo iluminado; quando vamos às lojas, deparamo-nos com as decorações de Natal. Socialmente, o tempo de preparação começa muito mais cedo.Porquê? Porque aí vigora outra lógica – legítima e válida – a lógica do comércio e do consumo, que faz antecipar tudo. E nós vivemos neste mundo, mas com o coração e com os olhos postos em Deus. Este é o grande desafio que o Advento coloca a cada um de nós.No Evangelho, o Senhor convida-nos a estar vigilantes e recorda os dias de Noé: casavam, davam-se em casamento, comiam, bebiam, viviam a sua vida normal, até que veio o dilúvio… e eles não deram por nada. O que é que o Evangelho nos quer dizer?Aquilo que fazemos – o nosso trabalho, a vida familiar, os amigos, as diversões – faz parte da existência e não tem mal nenhum; é bom que assim seja. O que é mau é vivermos tudo isso como distração, sem termos o coração e os olhos postos no Senhor. As ocupações do dia a dia, os filmes que vemos, aquilo que apreciamos, não têm nada de mal; o mal está em nos deixarmos distrair do essencial, em perdermos o desejo de encontrar a Deus.Aqui está o ponto: desejar encontrar Deus em cada circunstância e lugar. E, para isso, precisamos de incorporar em nós esta profecia de Isaías: “Vinde, subamos ao monte do Senhor; Ele nos ensinará os seus caminhos e nós andaremos pelas suas veredas.”Este texto não é apenas memória do passado; diz o que, para mim, é essencial e desejável como o melhor que pode acontecer: “Ele nos ensinará os seus caminhos e nós andaremos pelas suas veredas. De Sião há-de vir a Lei e de Jerusalém a palavra do Senhor. Converterão as espadas em relhas de arado e as lanças em foices. Não levantará a espada nação contra nação, nem mais se hão-de preparar para a guerra.”Isto mostra a forma como quero estar no mundo: alcançar as coisas não pela violência, não pela guerra, mas pelo compromisso, pelo trabalho, por aceitar aquilo que a terra e o esforço podem dar e viver dignamente. Não levantar a espada nem preparar a guerra, mas ser pacífico, viver de forma harmoniosa, inteira, no nosso convívio humano.Aqui está uma ideia que nos pode ajudar a preparar o Advento: ter prazer em estar com os outros, em viver em ambientes de paz, harmonia e concórdia. Se nos deixarmos conduzir por este desejo de paz e de prazer bom em estar com os outros, havemos de fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para que esses ambientes aconteçam.São Paulo, na segunda leitura, concretiza ainda mais: “A noite vai adiantada e o dia está próximo. Deixemos as obras das trevas e revistamo-nos das armas da luz.” Quais são as obras das trevas? Orgias e bebedeiras, devassidões e libertinagens, discórdias e ciúmes. Isto podemos fazer e sentir; o problema está em saber se queremos ficar ali ou sair dali.Será que gasto tempo com ciúmes, discórdias, devassidões, libertinagens? Ou procuro viver de tal maneira que aquilo que sou e vivo possa ser mostrado diante da luz? Aquilo que se pode mostrar à luz é o que me significa, organiza e faz de mim um homem ou uma mulher mais autêntico, mais pleno.Por isso, neste tempo de Advento – tempo curto, o Natal chega depressa, mas em que a noite vem mais cedo e temos mais ocasião de recolhimento – talvez fosse bom olharmos para nós mesmos e perguntarmo-nos o que é que realmente desejamos.Por exemplo, podemos pensar: “O que é que eu quero que Jesus me dê?” Está a chegar o tempo dos presentes. Então vamos pedir: eu quero que Jesus me dê uma vida harmoniosa, uma vida serena e uma vida alegre.Uma vida harmoniosa, serena e alegre pode parecer uma coisa simples, mas hoje é difícil de conseguir. No entanto, quando a alcançamos, já não queremos outra coisa, porque, na serenidade, na harmonia e na alegria, fazemos uma experiência de encontro com Deus.

    O Antagonista
    Iron Cowboy: 100 Ironmans! E quais Astros de Hollywood não se lavam? | Café Antagonista #119

    O Antagonista

    Play Episode Listen Later Nov 29, 2025 8:48


    Hoje você vai ver a reprise do episódio sobre o recorde do Iron Man o atleta conhecido como Iron Cowboy e os Astros de Holywood que não tomam banho, tudo nessa edição de Café Antagonista #119 apresentado por José Inácio Pilar!Café Antagonista 2025 é o seu ponto de encontro semanal para ficar bem informado.     Apresentado por José Inácio Pilar, o programa vai ao ar todos os sábados, às 10h e 16h, trazendo uma análise inteligente dos principais acontecimentos do Brasil e do mundo.     Com um jornalismo independente e sem amarras, debate política, economia, notícias e bastidores exclusivos com um olhar crítico e direto. Inscreva-se no canal para não perder nenhuma edição do Café Antagonista 2025!                                                                                                                                                          #caféantagonista   Apoie o jornalismo Vigilante: 10% de desconto para audiência do Café Antagonista⁠ ⁠  https://bit.ly/oa-cafe10    Siga O Antagonista no X:  https://x.com/o_antagonista   Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp. Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais.  https://whatsapp.com/channel/0029Va2SurQHLHQbI5yJN344  Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br 

    Impacto Positivo
    Os novos rurais são o futuro do campo? Confraria Agrária Ep.10

    Impacto Positivo

    Play Episode Listen Later Nov 29, 2025 30:59


    Quais são as qualidades e habilidades da cultura agrária que precisamos resgatar e nutrir e quais são as crenças e teimosias das quais precisamos nos livrar? Quer seja pelo foco reducionista no lucro, que predomina no modelo industrial de larga escala, ou pela vulnerabilidade e dependência que a agricultura familiar desenvolveu em relação ao modelo químico de produção em função do marketing alienante das corporações nas últimas décadas, é muito pouco provável que as inovações ecológicas, sociais e comerciais necessárias no campo da produção e distribuição de alimentos aconteçam de forma significativa entre as pessoas que já vivem no campo. Foi nesse sentido que o produtor rural e consultor estadunidense, Gabe Brown e da doutora em zootecnia e psicóloga Temple Grandin, compartilharam recentemente que as futuras lideranças na produção primária com ética ecológica não terão nascido e se criado no campo” (trecho do livro Meu Caderno de (ida para o) Campo).

    20 Minutos com Breno Altman
    Verdades e Mentiras sobre a "Intentona Comunista" - Marly Vianna - Programa 20 Minutos

    20 Minutos com Breno Altman

    Play Episode Listen Later Nov 28, 2025 96:29


    Verdades e Mentiras sobre a "Intentona Comunista" - Marly Vianna - Programa 20 MinutosEm novembro de 1935, um levante armado abalou as estruturas do Brasil e entrou para a história com um nome carregado de intenções: a "Intentona Comunista". Mas o que realmente aconteceu? Quais foram seus verdadeiros objetivos, protagonistas e consequências? Para desvendar os mitos e as verdades por trás deste episódio crucial, o Programa 20 Minutos recebe a renomada historiadora Marly Vianna, uma das maiores especialistas no tema. Nesta entrevista densa e necessária, Marly desfaz equívocos comuns, analisa o contexto político internacional da época, explica o papel da ANL (Aliança Nacional Libertadora) e detalha como o evento foi utilizado pelo Estado Novo para justificar a repressão. Uma aula imperdível para compreender os fios que tecem a nossa história e os perigos da manipulação dos fatos.#HistóriaDoBrasil #IntentonaComunista #MarlyVianna #ANL #EstadoNovo

    CBN Investimentos - José Márcio de Barros
    Ibovespa é destaque: saiba quais foram os investimentos que mais renderam até o mês de novembro

    CBN Investimentos - José Márcio de Barros

    Play Episode Listen Later Nov 28, 2025 12:35


    Nesta edição de CBN Investimentos, o comentarista José Márcio de Barros traz como destaque quais foram os investimentos que mais renderam e os que mais caíram no mês de novembro e no acumulado de 2025. O comentarista explica que a melhor aplicação, de janeiro até novembro, foi para os que optaram em investir na Bolsa de Valores. "O Ibovespa subiu 6,77% neste mês e acumula uma alta de de 31,93% - quase 32% neste ano de 2025. A Bolsa vem batendo recorde atrás de recorde", explica. Na manhã de sexta-feira (28) ela batia 159 mil pontos. 

    Ciencion
    CienciON#110: Transumanismo II - O que nos faz humanos?

    Ciencion

    Play Episode Listen Later Nov 28, 2025 40:19


    Estamos ON com mais um CienciON!No episódio de hoje, recebemos novamente a Profa. Dra. Ana Paula de Mattos Arêas Dau para uma conversa sobre o transumanismo. Neste segundo capítulo, vamos mergulhar ainda mais fundo nas grandes questões! “O que nos torna humanos?”, “Quais são os limites de uma transformação?” e “quais são  os dilemas neuroéticos?” Se essas perguntas te instigam, pegue o seu fone e venha explorar com a gente. CIENCION #110: Transumanismo II - O que nos faz humanos?Roteiro de: João Paulo Mantovan (UFABC), Ana Paula de Mattos Arêas Dau (UFABC).Convidada: Ana Paula de Mattos Arêas Dau (UFABC).Edição de áudio: André Luis Penha da Silva (UFABC).Participantes: Pedro Autreto (UFABC), João Paulo Mantovan (UFABC) e Ana Paula de Mattos Arêas Dau (UFABC).Revisão: Pedro Autreto (UFABC), João Paulo Mantovan (UFABC),  André Luis Penha da Silva (UFABC) e Ana Paula de Mattos Arêas Dau (UFABC).Edição de arte (capa): João Paulo Mantovan (UFABC).Divulgação e mídias: João Paulo Mantovan (UFABC).Coordenação Geral: Prof. Pedro Autreto (UFABC) Agradecimentos: Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PROEC) da UFABC

    Sem Precedentes - JOTA
    A estratégia de Alexandre de Moraes na prisão de Bolsonaro

    Sem Precedentes - JOTA

    Play Episode Listen Later Nov 28, 2025 34:55


    No episódio desta semana: Bolsonaro é preso e começa a cumprir a pena por tentativa de golpe de Estado. O ministro Alexandre de Moraes antecipou a prisão do ex-presidente numa decisão surpreendente. E qual a relação entre a prisão antecipada de Bolsonaro e o presidente Lula? Também neste episódio: a expectativa sobre a aprovação de Jorge Messias para o Supremo Tribunal Federal. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, marcou a sabatina de Messias. Quais as chances de rejeição?Com Juliana Cesario Alvim e Thomaz Pereira. 00:00 Prisão de Bolsonaro e Contexto Judicial06:08 Implicações da Prisão e Comparações com Lula11:28 Repercussões e Expectativas Futuras15:09 Caminhos e Desdobramentos do Caso Bolsonaro18:08 A Prisão de Bolsonaro e suas Implicações19:02 Indicação de Messias e o Cenário Político22:50 A Relevância das Nomeações no Supremo25:52 Desafios e Expectativas para a Sabatina de Messias30:12 A Influência dos Evangélicos na Indicação33:37 Homenagem a José Afonso da Silva

    Bruxa Evani
    Previsão de BÚZIOS 2026 | Bruxa Evani

    Bruxa Evani

    Play Episode Listen Later Nov 27, 2025 25:52


    ✨ Os Búzios já falaram e 2026 será um ano que ninguém vai esquecer.As energias que chegam revelam caminhos, alertas, oportunidades e transformações profundas.Se você quer começar 2026 preparado espiritualmente, este vídeo é para você.

    Podcast Universitário
    #215 - Curso de Comunicação e Relações Públicas c/ convidados do curso

    Podcast Universitário

    Play Episode Listen Later Nov 27, 2025 98:20


    Neste episódio converso com 2 estudantes da Licenciatura em Comunicação e Relações Públicas da Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto do Instituto Politécnico da Guarda e Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade dos Açores.O que aprendes nesta licenciatura? Quais as saídas profissionais e o ambiente na instituição? TUDO o que precisas de saber nesta LIVE!

    Viva + Feliz Podcast Terapêutico
    #220 Quais são seus valores? (Dia 25/30).

    Viva + Feliz Podcast Terapêutico

    Play Episode Listen Later Nov 27, 2025 25:56


    Existe um momento em que a alma diz: Chega.E quando isso acontece, nada consegue te segurar na mesma vida de antes.Se você sentiu esse ponto de virada dentro de você…se algo em você está se movimentando, mesmo que silenciosamente…Então você já está no caminho.E eu preciso te dizer uma coisa com muita verdade:não existe transformação profunda sozinha.A força de um grupo muda a energia, a coragem e a identidade de uma mulher.É exatamente por isso que o Mulher Titânio existe.Porque no meio do caos, da dúvida e do medo, você precisa de um lugar onde você é lembrada todos os dias do tamanho da mulher que você realmente é.Se a sua alma está pedindo mudança…talvez esse seja o seu chamado também.https://www.vivamaisfelizpodcast.com/

    Opinião
    #288 | ENTRE O SONHO E A PRESSÃO: O DESAFIO DE ESCOLHER UMA CARREIRA | 07/11/2025

    Opinião

    Play Episode Listen Later Nov 26, 2025 25:46


    O Opinião desta semana, apresentado por Rita Lisauskas, discute a pressão psicológica da escolha de carreira na juventude.Com a proximidade do Enem e dos vestibulares, cresce a pressão sobre jovens para escolher a profissão que, teoricamente, os acompanhará por toda a vida. Mas será que nessa idade existe maturidade para uma decisão tão definitiva? O programa propõe discutir os impactos psicológicos dessa escolha precoce, os índices de ansiedade e a sensação de insegurança entre os estudantes. Quais os efeitos dessa pressão e os caminhos alternativos? E as famílias: como apoiar sem sobrecarregar os filhos? Essa escolha, ao contrário do que muitos pensam, não precisa ser definitiva e que mudanças de rota são parte natural da vida profissional. A faculdade é mesmo o único caminho? Ainda estamos presos às profissões tradicionais? Para falar sobre o assunto, receberemos a psicóloga e professora da PUC-SP Patrícia Mortara e a especialista em carreiras e professora titular da FEA/USP Tania Casado. De forma remota, conversamos com Andrews Oliveira, um jovem que, aos 17 anos, escolheu o curso universitário por pressão da família, mas só anos depois foi estudar o que realmente sonhava.#SomosCultura #TVCultura #Jornalismo #GenZ #Masculinidade #Repressão▶️ BAIXE O APLICATIVO CULTURA PLAY ▶️Play Store: http://bit.ly/3KUUHhIApple Store: http://apple.co/3LgEK72Inscreva-se no canal e clique no sininho para ser notificado das novidades!Siga as redes do Jornalismo TV Cultura!Facebook:   / jornalismotvcultura  Twitter:   / jornal_cultura  Instagram:   / jornalismotvcultura  TikTok: https://www.tiktok.com/@jornalismotvc...Site: https://tvcultura.com.br/

    Pergunta Simples
    Como se filma uma boa história? Manuel Pureza

    Pergunta Simples

    Play Episode Listen Later Nov 26, 2025 56:11


    Há criadores que operam dentro das fronteiras técnicas do seu ofício. E há outros que as redesenham. Manuel Pureza pertence à segunda categoria — a dos artistas que não apenas produzem obras, mas insinuam uma forma diferente de olhar para o mundo. Ao longo da última década, Pureza foi aperfeiçoando um dialeto visual singular: um equilíbrio improvável entre humor e melancolia, entre disciplina e improviso, entre ironia e empatia. Cresceu no ritmo acelerado das novelas, onde se aprende a filmar com pressão, velocidade e um olho permanentemente aberto para a fragilidade humana. Dali trouxe algo raro: um olhar que recusa o cinismo fácil e que insiste que até o ridículo tem dignidade. Na televisão e no cinema, a sua assinatura tornou-se evidente. Ele filma personagens como quem observa amigos de infância. Filma o quotidiano com a delicadeza de quem sabe que ali mora metade das grandes histórias. Filma o absurdo com a ternura de quem reconhece, nesse absurdo, o lado mais honesto do país que habita. Um humor que pensa Pureza não usa humor para fugir — usa humor para iluminar. Em “Pôr do Sol”, o fenómeno que se transformou num caso sério de análise cultural, a comédia deixou de ser apenas entretenimento. Tornou-se catarse colectiva. Portugal riu-se de si próprio com uma frontalidade rara, quase terapêutica. Não era paródia para diminuir; era paródia para pertencer. “O ridículo não é destrutivo”, explica Pureza. “É libertador.” Essa frase, que poderia ser um manifesto, resume bem o seu trabalho: ele leva o humor a sério. Independentemente do género — seja melodrama acelerado ou ficção introspectiva — há sempre, no seu olhar, a ideia de que rir pode ser um acto de lucidez. Num país onde o comentário público tantas vezes se esconde atrás da ironia amarga, Pureza faz o contrário: usa a ironia para abrir espaço, não para o fechar. A ética do olhar Filmar alguém é um exercício de confiança. Pureza opera com essa consciência. Não acredita em neutralidade — acredita em honestidade. Assume que cada plano é uma escolha e que cada escolha implica responsabilidade. Entre atores, essa postura cria um ambiente invulgar: segurança suficiente para arriscar, liberdade suficiente para falhar, humanidade suficiente para recomeçar. Num set regido pelo seu método, a escuta é tão importante quanto a técnica. E talvez por isso os seus actores falem de “estar em casa”, mesmo quando as cenas são emocionalmente densas. A câmara de Pureza não vigia: acompanha. É aqui que a sua realização se distingue — não por uma estética rigorosa, mas por uma ética clara. Filmar é expor vulnerabilidades. E expor vulnerabilidades exige cuidado. Portugal, esse laboratório emocional O país que surge nas obras de Pureza não é apenas cenário: é personagem. É o Portugal das contradições — pequeno mas exuberante, desconfiado mas carente de pertença, irónico mas sentimental, apaixonado mas contido. É um país onde a criatividade nasce da falta e onde o improviso se confunde com identidade. Pureza conhece esse país por dentro. Viu-o nos sets frenéticos das novelas, nos estúdios apressados da televisão generalista, nas equipas improváveis de produções independentes. E filma-o com um olhar feito de amor e lucidez: nunca subserviente, nunca destructivo, sempre profundamente humano. Há nele uma capacidade rara de observar sem desistir, de criticar sem amargar, de rir sem ferir. Infância, imaginação e paternidade Numa das passagens mais íntimas desta conversa, Pureza regressa à infância — não como nostalgia decorativa, mas como território de formação. A infância, para ele, é o sítio onde nasce a imaginação, mas também o sítio onde se aprende a cair, a duvidar, a arriscar. Esse lugar continua a acompanhar o seu trabalho como uma espécie de bússola emocional. Falar de infância leva inevitavelmente a falar de paternidade. Pureza rejeita a figura do pai iluminado, perfeito, imune ao erro. Fala antes da paternidade real: aquela onde se erra, se tenta, se repara, se adia, se volta a tentar. A paternidade que implica fragilidade. A paternidade que obriga a abrandar num mundo que exige velocidade. Talvez seja por isso que, quando dirige, recusa o automatismo: a vida, lembra, é sempre mais complexa do que aquilo que conseguimos filmar. Escutar como acto político Se há uma frase que atravessa toda a conversa, é esta: “Nós ouvimos pouco.” No contexto de Pureza, ouvir é um verbo político. Num país saturado de ruído, opiniões rápidas e indignações instantâneas, escutar tornou-se quase um acto contracultural. Ele trabalha nesse espaço de atenção — aquele que permite às pessoas serem pessoas, antes de serem personagens, headlines ou caricaturas. É por isso que o seu trabalho ressoa: porque devolve humanidade ao que, tantas vezes, o discurso público reduz. O que fica No final, a impressão é clara: Manuel Pureza não realiza apenas obras. Realiza ligações. Realiza espelhos que não humilham. Realiza pontes entre o ridículo e o sublime. Realiza histórias que, ao invés de nos afastarem, nos devolvem uns aos outros. Há artistas que acrescentam ao mundo um conjunto de imagens. Pureza acrescenta uma forma de ver. E num tempo em que olhar se tornou um acto cada vez mais acelerado — e cada vez menos profundo — isso não é apenas uma qualidade artística. É um serviço público da imaginação. LER A TRANSCRIÇÃO DO EPISÓDIO Esta transcrição foi gerada automaticamente. A sua exatidão pode variar. 0:12 Ora, vivam bem vindos ao pergunta simples, o vosso podcast sobre comunicação? Hoje recebemos alguém que não apenas realiza séries e filmes, mas realiza no sentido mais profundo do termo, a forma como olhamos para nós próprios, a maneira como nos espelhamos. 0:28 Manuel pureza é daqueles criadores que trabalham com rigor e com leveza, com inteligência, com humor, com disciplina e com um caos. Ele cresceu nas novelas, aprendeu a filmar sob pressão, descobriu um olhar que combina ternura com ironia e tornou se uma das vozes mais originais da ficção portuguesa. 0:46 E é capaz de pegar no ridículo e transformá lo em verdade, de pegar no quotidiano e transformá lo em drama, de pegar no drama e transformá lo em riso. Tudo sem perder a humanidade, o coração e a ética de quem sabe que filmar é escolher, ter um ponto de vista e que escolher é sempre um ato moral. 1:06 Neste episódio, abrimos as portas ao seu processo criativo, às dúvidas e às certezas, às dores e às gargalhadas, às memórias da infância e às inquietações da idade adultam. Falamos de televisão como um espaço de comunhão. Das novelas como um ginásio, do humor, como o pensamento crítico da arte de ouvir e de ser pai no mundo acelerado, da vulnerabilidade que existe por detrás de uma Câmara e, claro, de Portugal, este país pequeno, cheio de afetos e de feridas, onde tudo é simultaneamente muito absurdo e muito verdadeiro. 1:38 Pureza fala com profundidade e como honestidade às vezes. Desconcertante é uma dessas conversas em que senti que estamos a ver para além do artista, estamos a ver a pessoa, a sensibilidade das dúvidas, a Esperança e a inquietação de alguém que pensa o mundo através das histórias que nos conta. 2:05 Ao longo desta conversa, percebemos como as histórias, para Manuel pureza, não são apenas entretenimento. São uma estrutura emocional de uma forma de organizar o caos, uma linguagem antiga que herdamos mesmo antes de sabermos ler ou escrever. Falamos do poder das narrativas para dar sentido à vida, mas também do seu lado perigoso, porque todas as histórias têm um ponto de vista, todas têm escolhas e omissões, todas moldam a forma como vemos o que é real. 2:33 E ele, pureza. Assume isto sem medo. Assume que filma com olhar assumidamente subjetivo e que essa subjetividade é precisamente a sua assinatura. Não procura parecer neutro, procura ser honesto. Também exploramos a sua relação com o humor. 2:49 O humor que nunca é cínico, nunca é cruel, nunca é gratuito. O ridículo não é uma arma para diminuir os outros. É uma maneira de libertar, de expor o que há de comum entre nós, de desmontar o que é pomposo e de aliviar o peso de viver. 3:04 Diz na própria conversa que tudo pode ser ridículo e isso é uma forma de Redenção. O riso organiza o pensamento, afia o espírito, desarma o mundo e, talvez por isso, o pôr do sol. A série tem sido mais do que um fenómeno cômico, foi um fenómeno emocional quase terapêutico. 3:20 Um espelho carinhoso onde Portugal se reviu e se perdoou, um bocadinho. Falamos da ética, da ética, do olhar, de como se almar alguém. É sempre um ato de intimidade. De como se cria confiança dentro de um set de filmagens, como se dirige atores diferentes, como se acolhe fragilidades? 3:38 Várias. E falamos da amizade e esse tema que atravessa todo o trabalho de pureza, porque para ele, realizar não é apenas uma técnica, é uma escuta, uma presença, um cuidado. Ouvimos muitas vezes ao longo deste episódio, uma afirmação quase simples. Nós ouvimos pouco. 3:55 E quando alguém é capaz de. A olhar tanto e nos diz que ouvimos pouco. Vale a pena parar para escutar. E, claro, falamos de Portugal, um país pequeno, por vezes cínico, com uma profunda tendência para desconfiar do sucesso alheio. Um país que pureza filma com ironia, amor e lucidez. 4:14 E da inveja. Claro que falamos da inveja no país das novelas, do improviso, da criatividade teimosa, das personagens maiores que a vida. O país que ele conhece por dentro e por fora, e que aprende a amar com o humor, mesmo quando o humor é a única forma de suportá lo. Num dos momentos mais belos da conversa, falamos da infância, esse lugar de Liberdade, de curiosidade, de imaginação que pureza tenta manter vivo dentro de si. 4:39 E falamos também do que é ser pai, dos medos que isso acende, da responsabilidade que isso traz. Da paternidade iluminada, mas da paternidade real, onde se falha, se tenta, se repara, se ama e se recomeça. É um episódio cheio de emoções, pontos de vista e algumas surpresas. 5:01 Viva. Manuel pureza, olá, nós encontramo nos e na realidade, temos que dizer às pessoas desde já que há 2 características que nos unem na vida OKA primeira, gostar de pessoas. A segunda, sermos hipocondríacos. Ah, poças? 5:17 Bom, estou em casa sim, sim, sim. Poça altamente hipocondríaco? Sim. Olha, fala me das pessoas, para quem? Para quem não te conhece. Tu és realizador, és um dos mais originais e interessantes realizadores da ficção portuguesa, nomeadamente essa telenovela que subitamente se transformou num objeto de culto, uma coisa chamada pôr do sol. 5:40 Já agora digo te eu, a primeira vez que vi o pôr do sol, o primeiro episódio foi dos enganados. Achavas que era verdade. Pensei assim, é pá, mas o que é isto? Mas o que é que isto está? Mas, mas, mas, mas que coisa tão. EE depois. Lá está à terceira cena. 5:56 É aquela parte do ainda bem que ninguém ouviu o meu pensamento, claro, fala, me fala me desse fenómeno. Então esse fenómeno foi. Uma pulga, uma pulga, uma pulga, várias pulgas. Aliás, eu, eu, enquanto realizador, antes de começar a assinar as minhas séries, fiz 10 anos de telenovelas e fi Los numa lógica de ginásio. 6:22 Eu costumo dizer isto, ou seja, é uma tarefa difícil. É uma tarefa que luta contra. Vários tipos de preconceitos, não só meus, como de quem vê. É uma fábrica? É uma fábrica, sim. Aliás, será a coisa mais próxima de uma indústria audiovisual que nós temos em Portugal. 6:39 É, é, são as novelas. Não é? E isso filma se de que, de, de, de, de que horas? Até que horas? Filma se em horários que AACT se funcionasse não IA não preço, iria sim, iria tudo preço, não em boa verdade, até até podemos falar sobre isso mais à frente que é, eu estive envolvido nalgumas lutas laborais em relação à Malta, que faz novelas em Portugal. 6:58 Porque é pá, chega se a trabalhar trabalhava, se na altura 11 horas mais uma, quer dizer, IA receber colegas meus a receberem me francamente pouco, numa lógica de fazer 40 minutos diários de ficção útil, que é uma enormidade, uma alarvidade e que e que muitas vezes depois tem um efeito nefasto de das pessoas em casa. 7:17 Dizer assim é pá, isto é uma novela, isto não vale nada, mas o esforço das pessoas que estão a fazê la é hercúleo, é desumano. Não tem de ser forçosamente 11. Não tem furiosamente de levar as pessoas a apreciarem esse esforço como sinónimo de qualidade, porque muitas vezes as novelas não têm essa qualidade. 7:35 Portanto, não há tempo no fundo para respirar, para o tédio, para a repetição, para o prazer. Não, nem nem nem. Então por acaso que seja essa a função das novelas, até um certo ponto. As novelas historicamente são feitas para serem ouvidas, não para serem vistas, não é? Ou seja, não em países, não só Portugal, mas outros países machistas, em que as mulheres ficavam a tomar conta da casa e dali da casa, e não tinham trabalho. 7:57 Tinha uma televisão ligada para irem ouvindo. Por isso é que a novela é repetitiva. A novela é. Reiterativa há uma há uma métrica de comunicação. De comunicação, sim. E, portanto, se temos avançado tecnicamente e até qualitativamente nas novelas nos últimos 20 anos, porque temos? 8:13 Ainda estamos nos antípodas do que? Do que uma novela pode ser? A novela pode ser uma arma de educação fantástica. A novela pode ser um retrato. Quase numa perspetiva arqueológica do que é ser português em 2025. E não é disso que estamos a falar. Em quase nenhuma novela falamos disso, não é? 8:30 Talvez tenhamos 2 ou 32 ou 3 casos honestos de portugalidade nas novelas recentes. Ainda estou a falar, por exemplo, de uma novela que eu, eu não, eu não, não sou consumidor de novelas, confesso que não sou. Mas há uma novela que da qual me lembro da premissa que me pareceu interessante, que é uma coisa chamada golpe de sorte. 8:46 Uma mulher numa aldeia que ganhou o euromilhões. Isso pode ser bastante português. Parece me bem. Pode ser bom e tive um sucesso bastante grande e foi uma coisa honesta. Não era de repente alguém que é salvo por uma baleia no ataque de 2 tubarões e sobrevive porque foi atirada? Espera, enfim, ainda vou continuar, porque isso é uma realidade que acontece. Olha, porque é que nós, seres humanos, precisamos tanto de histórias para compreender o mundo? 9:08 Olha, eu acho que as histórias são o que nos estrutura, são aquilo que nos garante a sobrevivência. Até um certo.eu falo disto com os meus alunos. Eu às vezes dou uns workshops para atores e não só é só a palavra workshop dá me logo aqui, carrega me logo aqui umas chinetas um bocado estranhas. 9:24 O workshop downshoising downgraving assim não interessa estamos. Todos AAA praticar o inglês. O inglês neologisticamente falamos. A bom, a bom notícia é que nós, como falamos mal inglês, damos uns pontapés no inglês também terríveis, não é? Sim, sim, sim, mas sim, mas está o inglês. O inglês passou a ser uma espécie de língua Franca, exato, EEA. 9:41 Gente tem palavras bonitas para dizer. EEEEE não, diz. Voltamos às histórias, as histórias. E costumo falar disso com os meus alunos, que é que que passa por nós. Nós não nascemos com direitos humanos, não é? Não nascemos dentro do nosso, do nosso corpo. Não há aqui 11, saca com direitos humanos. 9:56 Houve alguém que inventou essa história e a escreveu numa numa carta universal dos direitos humanos e, portanto, a partir dessa narrativa de que as pessoas têm direito a ser felizes, direito a ter uma casa feliz, direito a ter uma família, direito a ser. A ter um trabalho, et cetera, essa narrativa e estou estou a, estou a, estou AA alargar Oo conceito, evidentemente essa narrativa salva nos todos os dias mais a uns do que a outros, infelizmente. 10:20 Então os dias correm, isso é muito frequente. Há há há zonas do mundo em que essa história não chega, não é? Essas histórias não chegam. A fantasia não chega. A fantasia, sobretudo, é essa coisa mais prática de, de, de, de nos regermos por aquela célebre história do Mello Brooks, não é? A Mello Brooks faz a história mais louca do mundo. 10:36 E o Moisés sobe ao sobe ao ao Monte e Deus dá lhe 15 mandamentos. Só que há uma das pedras que se parte. Ele diz, bom, ele deu me só 10. Inventou um bocado. Isto inventou mas 10 por acaso até um número melhor do que 15. Sim, 15 não dava. Jeito o marketing, ele lá da altura, o homem do marketing, disse disse 15. 10:53 Não dá jeito nada de ser mais redondo que não podem ser 17 nem 13. Não, não. Nem convém, não é para a enologia? Acho que não, não, não, não te ajuda nisso, mas eu acho que sim. As as histórias, sobretudo acima de tudo. Eu sou pai de 3 crianças. Uma criança mais velha que tem 14 anos e outra que tem 3 e outra que tem 11 ano e meio. 11:10 Já tens bom treino de conta histórias. Voltei a recuperá lo, não é? Ou seja, eu sempre andei sempre a treiná lo, porque esta é a minha profissão e é isso que me me entusiasma, não é? Ou seja, mais do que ter um ator que diz bem o texto que lá está e que o diz ipsis verbis como lá está, interessa me um ator que perceba o que é que quer ser dito e que o transforma numa história compreensível e emotiva. 11:29 Ou seja, no limite, é o que o Fellini diz, Oo Fellini diz. Oo cinema serve para para emocionar, seja para eu rir ou para chorar, serve para emocionar. EEO emocionar tem a ver com essa coisa das histórias. Quantas vezes é que tu não vês um é pá, o testemunho de alguém, uma carta que tu descobres 11 texto bonito, um poema simples ou soberbo, ou ou ou o que é que? 11:50 O que é que é uma boa história para mim, sim. Uma boa história é aquela que me lança perguntas, que te provoca sim, que me provoca perguntas, eu faço isso aos meus alunos lhe perguntar, qual é a tua história? E regregelas, confundem, qual é a tua história, qual é que é o meu bilhete de identidade? Então começam, Ah, nasci na amadora, depois foi não sei quê, depois não sei quantos, depois não sei quê, EEA mim, não me interessa, não me interessa mesmo saber se eles vieram da amadora ou não interessa me mais saber. 12:14 No outro dia, uma aluna dizia uma coisa fantástica, eu estou, eu estou aqui porque o meu irmão lê mal, é incrível, uau. E eu disse, então porquê? Eu já quero saber tudo sobre. Essa tua aluna? Queres ver o próximo episódio? Como é? A lógica é essa. Ou seja, eu acho que quando os miúdos estão a ler uma história como a Alice, querem saber quando é que ela cai no fundo do poço que nunca mais acaba. 12:31 Porque é que o poço nunca mais acaba? Porque é que no meio do poço se vão descobrindo retratos e coisas. E que poço é este? Que que coelho é este? Que coelho é que apareceu aqui a correr? E em princípio, não faz sentido nós, mas depois nós, nós nós entramos e embarcamos nesta história. E somos nós que a que a que a construímos. 12:47 Não é na nossa cabeça. Sim, sim. Na nossa cabeça, no nosso coração, de alguma maneira. Quer dizer, pensando, por exemplo, a minha experiência, a minha primeira experiência, aliás, a experiência que definiu a minha. Vontade de ir para para cinema e para o conservatório, et cetera. Conta te quando é que tu descobriste? 13:02 Foi haver uma lodon drive do David Lynch, eu tinha 15 anos. Que é um filme. Estranhíssimo, para filme extraordinário. Eu, eu não o entendo, lá está. Mas estás a ver? Portanto, mudou a tua vida e eu estou a sentir me aqui, o tipo mais perdido do mundo. Não, eu nem entendi o que é que eles estavam a falar. Não. A coisa fantástica desse filme é que é um filme absolutamente clássico, mas não está montado de maneira normal. 13:21 Ou seja, não há princípio, meio e fim por essa ordem. Mas ele é absolutamente clássico. É sobre a cidade dos sonhos, não é? É sobre um sonho. Sobre um sonho de uma mulher que desceu ao mais, mais mais horrível dos infernos de de Hollywood. E, portanto, aí eu vi me obrigado a participar nessa história. 13:39 Estás a ver? Tiveste que montar a história conforme estás a ver. Sim, e acho que isso é isso, é o que determina o que o que é uma boa história e o que é mero, no pior sentido de entretenimento. Podemos estabelecer aqui a diferença entre o que é que é uma. Uma história mais funcional, de uma história que nos que nos expande, porque todos nós, todos nós, temos a história. 14:01 Então, mas como é que foi? Olha o meu dia, eu vim para aqui, trabalhei, sentei, me e escrevi ao computador. E eu digo assim, não quero saber nada dessa história, quero mudas de canal, já não quero saber em cada muda de canal, às vezes mudamos até de conversa. Há há 27 páginas da literatura portuguesa que são muito características e toda a gente se lembra que é AAA caracterização da frente de uma casa chamada ramalhete. 14:24 E na altura, quando tínhamos 1415 anos, a dor achámos que era uma dor. Mas se se recuperarmos isso é provavelmente as coisas mais brilhantes, porque mistura precisamente o que tu estás a dizer, ou seja, uma coisa meramente funcional, não é? É. Esta era a casa e são 27 páginas e, ao mesmo tempo, essa casa é metáfora para o que se vai para o que se vai passar nos capítulos à frente é o. 14:47 Cenário. É EE, mais do que o cenário. É um personagem, não é aquela casa, é uma personagem. Porque os objetos podem ser personagens. Podem? Então não podem? Claro que sim. A Sério? Para mim, sim, claro que sim. Sem falar. Sem falar às vezes, eu prefiro atores que não falam do que com. Atores que? Não, eu digo isto muito dos meus atores. 15:03 É, prefiro filmar te a pensar do que a falar, porque. Porque isso é uma regra antiga do do cinema e da televisão, da ficção para televisão que é mostra me não me digas, não é? As as novelas são reiterativas, porque tem de ser tudo dito. A pessoa entra, diz, faz e pensa a mesma coisa. 15:19 E também não há muito dinheiro para para mostrar com com a qualidade e com é, dá. Há, não há é tempo. Talvez isso seja um sinónimo. Não havendo, se se houvesse mais dinheiro, haveria mais tempo e, portanto, eu acho que ainda assim seria absolutamente impossível alguém humano e mesmo desconfio que o site GPT também não é capaz de o fazer de escrever 300 episódios de uma história. 15:38 Eu estou. Eu estou a pensar aqui. Eu. Eu ouvi alguém a dizer, não me recordo agora quem, infelizmente, que era. Quando quando se faz um roteiro, aquilo que está escrito para se filmar uma determinada coisa, que todos os adjetivos que que lá estão escritos têm que ser mostrados, porque não adianta nada dizer. 15:55 Então entrou agora na cena, EEEE salvou a velhinha, certo? Está bem, mas isso não chega, não é? Sim, eu até te digo, eu, eu prefiro. Regra geral, os argumentos até nem são muito adjetivos, os argumentos, ou seja, o script nem é muito adjetivado. É uma coisa mais prática. Eu acho que essa descoberta está. 16:13 Não sei. Imaginem, imaginem a leres Oo estrangeiro do camus, não é? Tem Montes de possibilidades dentro daquele não herói, dentro daquela vivência, daquela existência problemática. Não é porque não se emociona, et cetera e tudo mais. 16:29 Como é que tu imagina que tinhas um argumento ou um script sobre sobre Oo estrangeiro? Eu acho que seria importante discuti lo profundamente com os atores. Tu fazes isso porque queres ouvir a opinião deles? Quero sempre eu acho que os atores que se os atores e as atrizes que são atores e atrizes, não são meros tarefeiros. 16:52 Qual é o fator x deles? O fator x? Deles, sim. O que é? Eu estou. Eu tive aí uma conversa aqui Na Na, neste, exatamente neste estúdio com com a Gabriela Batista, com a com a com a com a Gabriela Barros. E eu não preciso de saber e não sei nada sobre técnica, mas. 17:09 Eu, eu, eu imagino que qualquer munição que se dei àquela mulher, que ela vai transformar aquilo noutra coisa completamente diferente. O Woody Allen dizia uma coisa muito interessante que Era Eu sempre odiei ler e depois percebi que para conhecer mulheres interessantes, precisava de ler 2 ou 3 livros. 17:27 Para ser um pronto atual à certa. O que é que acontece com a Gabriela? A Gabriela é uma pessoa interessante. Os atores e as atrizes que são atores e atrizes são pessoas interessantes porque são inquietas, porque são atentas, porque percebem, porque conseguem. Conseguem ler não só uma cena, mas as pessoas que estão em cena com elas conseguem ler um realizador, conseguem ler uma história e, sobretudo, perceber. 17:50 Imagina se pensares no rei leão? Muitas vezes a pergunta sobre o que é que é O Rei Leão? As pessoas menos, menos levadas para as histórias dizem, Ah, é sobre um leãozinho. Que sofre? Não, não, não é sobre isso, é sobre família, é sobre herança, é sobre poder, é sobre legado, é sobre. No fundo, é sobre todos os conceitos que qualquer drama shakespeariano ou tragédia shakespeariana também é. 18:14 E, portanto, eu acho que quando tu encontras atores e atrizes a Sério, o fator x é serem interessantes porque têm ideias e porque pensam. Não se limitam a fazer pá. Um ator que se limita a fazer e diz o textinho muito, muito, muito certinho. É um canastal enerva me enerva, me dá vontade de lhes bater. 18:30 Não, não gosto disso, não me interessa. E isso não é sinónimo de desrespeito pelo argumento. É sublimar o argumento ou sublimar o scripta, a outra coisa que não é lida. É fermentar aquilo? Sim, eu diria que sim. É regar? Sim. Olha, eles oferecem te obviamente maneiras de fazer e a interpretação do texto, mas. 18:50 E tu tens a tua parte e a tua parte é aquilo que eu posso te chamar a ética do olhar, que é o teu ponto de vista o ponto de vista como eu queria dizer, como é que tu defines o ponto de vista? Como é que tu escolhes? Se queres fazer uma coisa mais fechada, mais aberta, de cima, de lado, o que é esse? E tu pensas nisso para além da técnica. 19:09 Sim, penso eu acho que o meu trabalho, Oo trabalho do realizador, no geral, é essa filtragem da realidade. Para, para encaminhar. Para encaminhar a história e encaminhar quem a vê ou quem, quem está a ver, para uma determinada emoção ou para uma determinada pergunta ou para determinada dúvida. 19:31 Para lançar de mistério. Enfim, eu, eu tenho. Eu sinto que eu tenho 41 anos, tenho já alguns anos de de realização, mas sinto que estou sempre não só a aprimorar, mas a encontrar melhor. Qual é a minha linguagem. 19:47 O pôr do sol não tem qualquer espécie de desafio do ponto de vista da linguagem. Ele é a réplica de uma de uma linguagem televisiva chata de de planos abertos, o plano geral. E agora vem alguém na porta, plano fechado na porta, plano fechado na reação, plano fechado na EE. Isso para mim, enquanto realizador, não foi um desafio maior. 20:05 Talvez tenha sido o desafio do corte, o desafio. Do ritmo da cena, da marcação da cena. Para, por exemplo. Há uma coisa que eu digo sempre e que é verdade no pôr do sol, sempre que as pessoas pensam, vão para o pé das janelas. Porque é uma cena de novela, não é? Eu vou aqui passar ao pé de uma janela e põem, se encostadas às janelas a pensar, não é pronto. 20:21 Isso tem muita. Influência olhando para o Horizonte? Horizonte longico não é essa aquelas coisas. Portanto, isso tem muita influência dos Monty Python, tem muita influência dos dos dos Mel Brooks, da vida, et cetera, porque eu, porque eu sou fã incondicional de tudo o que surge dessas pessoas. Mas, por exemplo, se me perguntares em relação à série que eu fiz sobre o 25 de abril, o sempre já é outra coisa, já não tem, já não há brincadeira nesse sentido. 20:45 E como é que eu conto? Como é que eu conto a história das pessoas comuns do dia mais importante para mim enquanto português, da nossa história recente para mim? E, portanto, essa filtragem, essa escolha, essas decisões têm a ver com. 21:03 Eu, eu. Eu sinto que sou um realizador hoje, em 2025, final de 2025, sinto que sou um realizador que gosta que a Câmara esteja no meio das personagens. No meio, portanto, não como uma testemunha afastada. Exato, não como uma testemunha, mas como uma participante. 21:18 Pode ser um, pode ser um personagem da minha Câmara. Pode, pode. Eu lembro me quando estava a discutir com o meu diretor de fotografia com o Vasco Viana, de quem? De quem sou muito amiga e que é uma pessoa muito importante para mim. Lembro me de estar a discutir com ele. Como é que íamos abordar a Câmara na primeira série que nós assinámos coiote vadio em nome próprio que se chama, até que a vida nos cepare era uma série sobre uma família que organizava casamentos e eram eram 3 visões do amor, os avós dessa desse casal que tinha essa quinta de casamentos, que vivia também nessa quinta, esse casal de avós, para quem o amor era para sempre o casal principal nos seus cinquentas, para quem o amor está a acabar por razão nenhuma aparente. 21:56 Desgaste, talvez. O amor às vezes acaba e é normal, e em baixo os filhos. Para ela, o amor às vezes, e para ele o amor é um lugar estranho, ou seja, repara. São uma série de aforismos sobre o amor que eu vou ter de filtrar com a minha Câmara. 22:11 Portanto, a maneira como eu filmo uso a voz em que o amor é para sempre está dependente de toque da mão que se dá da dança que se surge no Jardim dele, acordar a meio da noite, sobressaltado porque ela está junto à janela, porque está a começar a sofrer. De uma doença neurológica e, portanto, ele está a sarapantado e vai ter com ela e cobra com um cobertor. 22:31 Portanto, todos estes toques diferentes. No caso do casal principal que se estava a separar, eles nunca param muito ao pé um do outro e, portanto, a Câmara tem de correr atrás de um para alcançar o outro e nunca lá chega. Há uma tensão. Sim, há sempre uma tensão. E depois nos no. No caso dos mais novos, ainda era o mais específico. Mas diria que o Vasco sugere me e se falemos os 2 sobre isto. 22:51 E se a Câmara não for entre pé? E for respirada, não é, não é não é Câmara mão agitada, mas é eu sentir que há uma respiração Na Na lente que ela está um ligeiramente abanada. É o suficiente para, se eu estiver a esta distância da personagem e a Câmara estiver mais ou menos a respirar, eu sinto que eu próprio o espetador. 23:10 Estou sentado naquele sofá a olhar para aquela pessoa, a olhar para aquele, para aquela pessoa, para aquela realidade, para aquela família, para para aquelas ideias, não é? E para essa ideia? Que se tenta explanar, em 3 gerações, o que é o amor? A pergunta mais inútil que eu tenho para te fazer é, o que raio faz um diretor de fotografia num? 23:28 Filme, então o diretor de fotografia, para quem não sabe, é é Quem é Quem. No fundo, comigo decide a estética. Da imagem, a luz, a luz acima de tudo. Eu trabalhei já com vários direitos da sociografia, de quem gosto muito. O Vasco Viana é um deles, o Cristiano Santos é outro, porque é uma porque é. 23:44 Que se gosta de um e não se gosta tanto de outro? Não. Às vezes não tem a ver com isso. Eu não me lembro de um. Talvez em novelas que tenham trabalhado com diretos de sociografia, que, enfim, que foram bons, outros nem tanto. Mas eles constroem uma estética, constroem uma luz, um ambiente. Nas séries, sim. Não é no cinema, sim. 24:00 Na televisão. Acho que é muito complicado porque. Porque se obedece a critérios, sobretudo dos canais. Que vêm com uma frase, quando eu comecei a fazer novelas, ainda estávamos a discutir se a coisa havia de serem 16:9 ou 4 por 3. Portanto, parecia que ainda estávamos a quase na Roménia dos anos 60. 24:16 EEE não estávamos e, ao mesmo tempo, estávamos muito próximos disso. EEE. No fundo, o que o diretor da fotografia faz é essa escolha da cor, da luz, do enquadramento, claro que em concordância com aquilo que eu pensei, mas é a primeira pessoa que consegue consubstanciar. 24:35 A minha visão sobre a história é isso. Olha, OOA, escolha de um plano para filmar é uma escolha moral. Também estava te a ouvir, agora a falar do 25 de abril e de e, portanto, 11. A ideia que tu tens sobre as coisas depois interfere também na maneira como tu escolhes um plano. 24:51 O que é que vais filmar ou como é que vais? Filmar, eu acho que, sobretudo, tem a ver com o eco que a história tem em ti. Não é uma coisa acética nem agnóstica. É uma coisa implicada, não é uma coisa implicada, isto é, se há uma ideia tua enquanto autor. Sobre a história, que vais esmiuçar em imagens, é mais ou menos a mesma coisa. 25:11 Que tu sabes que a Sophia de Mello breyner aprendeu gramática na escola. Eventualmente português teve aulas de português. Suspeitamos que. Sim, pronto. Aprendeu a escrever, mas ninguém a ensinou a fazer poemas. Vem dela. E essa implicação na escolha das palavras, da métrica do soneto ou do verso, et cetera, ou da ou da Quadra, ou, enfim, seja o que for. 25:30 É uma coisa que lhe vem de uma decisão. Não é de uma decisão, nem que seja do espírito, não é? Eu acho que o realizador tem a mesma função quando quando se permite e, acima de tudo, quando se assume como realizador e não um tarefeiro a mesma coisa que o ator. 25:46 Olha, como é que tu estás a falar de ficção? Obviamente, mas a ficção tem um poder secreto que é alterar a realidade ou a nossa perspetiva sobre a realidade ou não. Quando eu vejo, quando eu vejo que tu filmas uma determinada coisa num determinado prisma, com uma determinada ideia, eu, eu já quase não consigo ver a realidade como a realidade é eu, eu, eu já já tenho mais uma camada de tu vais me pondo umas lentes, não é? 26:15 Quer dizer, olha para aqui, olha para acolá. Sim, mas repara, os livros têm o mesmo poder, não é? Desde que tu te deixes contagiar com uma ideia, a arte. A arte, seja ela. Seja ela sobre a forma de uma Mona lisa ou de uma comédia, não é é essa reconfiguração do real para ser percecionada pelo outro. 26:40 E o outro pode se deixar contagiar ou não se deixar contagiar. Imagina que tu não achavas piada nenhuma ao pôr do sol? Há pessoas que não acharam piadinha nenhuma ao pôr do. Sol desligas te não vais ver? Sequer. Mas não vais ver isso? O teu real continua, ou seja, a minha. A minha pretensão com o pôr do sol não é mudar o mundo. Não é mudar, é divertir, me em primeiro lugar e achar que isto pode pode divertir. 27:02 Pessoas pode fazer umas cócegas à moda? Pode fazer cócegas à moda, aliás, pode pôr o dedo na ferida até rir. Estás a ver. Sim, porque depois tu é assim aqui. A história obviamente é engraçada. EE aquilo dá vontade de rir, mas tu gozas com todo o tipo de preconceitos e mais algum que lá estão em cima da mesa. 27:17 Claro. E esse EE aí também se tem de fazer jus ao ao texto que me chega do Henrique dias. Ou seja. Eu, o Rui e o Henrique discutimos a ideia. Eu e o Rui tínhamos uma lista extensa de tudo o que se passa em novelas, quem é a esta hora, quem é que Há de Ser no meu telemóvel, beber copos, partir, copos, cavalos, bem, famílias ricas, et cetera. 27:36 Mas depois o Henrique tem esse condão de agarrar nessas ideias e de algumas de algumas storylines que nós vamos lançando, é pá. E fazer aqueles diálogos que são absolutamente fabulosos, não é? Quer dizer, lembro, me lembrei, me. Lembro me sempre de vários, mas há uma, há um, há um apidar no na primeira temporada, que é talvez o meu plano favorito, que é um dos membros da banda que vem a correr desde o fundo do plano e que cai em frente à Câmara e diz, não, não, eu estou bem. 27:59 Dê me um panado e um local que eu fico logo bué, pronto. Isto é uma coisa muito nossa, muito proximidade, que tem graça porque tu já ouviste alguém dizer isto e pronto. E quando se tem essa, quando se tem essa junção porreira de de sentidos, de humor. 28:17 A tendência é que isso crie, crie qualquer coisa de reconhecimento. O que nós encontrámos com o pôr do sol foi um reconhecimento, é pá, surpreendeu, me surpreendeu me ao máximo e depois açambarcou nos a todos e foi a Suburbano a sobrevoou me de uma maneira assustadora, foi, imagina, eu tive um acidente de Mota pouco tempo depois da primeira temporada acabar, fui ao chão e fiquei, fiquei magoado e fiz me nada de especial, estava no hospital. 28:46 E o enfermeiro chefe dizia, sistema anel, pureza, agora vou pôr aqui um megaze, não sei quê. Ou sistema anel, pureza, não sei quê, mas assim. 11 trato espetacular. Uma coisa muito, muito solene, muito solene, e é. Pá e nas tantas ele estava a fazer o tratamento e disse assim, é pá e vê lá se tens cuidado e eu, espera aí, houve aqui qualquer coisa, houve aqui um problema na Matrix ou então não sei o que é que aconteceu e o gajo diz, desculpe, desculpa, é que eu sou de massamá e eu sei o que é que é cheirar AIC 19, todos os dias que é uma tirada do pôr do sol posso chamar os meus colegas assim? 29:12 O que é que se passa? Entraram para aí 5 ou 6 enfermeiros. Dizer é pá, obrigado. Pelo pôr do sol, por isso é convidada, portanto, Na Na enfermaria. Todo todo arrebentado. E eles todos quando em dia e eu percebi pronto, isto bateu, bateu a um nível de podemos reconciliar a televisão com uma certa cultura pop que teve alguns exemplos extraordinários na comédia ao longo da nossa história. 29:34 Temos o Raul solnado, temos o Herman José, temos Oo Ricardo Araújo Pereira e o gato fedorento, o Bruno Nogueira. Esses. Esse, atualmente, o Bruno Nogueira e o Ricardo Araújo Pereira continuarão a? Fazer são fundações, no fundo, são coisas que a gente olha e diz assim, uou. Eu acho que experimentei um bocadinho disso. Ele experimentava esta equipa, experimentou um bocadinho disso, quando de repente temos pá, um Coliseu de Lisboa cheio para ver uma banda que está a fazer playback. 29:56 Nós fizemos isso com Jesus Cristo, não é? A banda do pôr do sol foi tocar, não tocou nada, ninguém deles. Nenhum dos tocou, não sabem tocar e. Esgotámos OOO Coliseu para ouvirmos uma cassete em conjunto e as pessoas foram. Para participar num episódio ao vivo que não era episódio, não estava a ser. Filmado sequer tu vendeste, tu vendeste uma fantasia que toda a gente sabe que não existia, mas a ideia de comunhão. 30:16 Foi nessa narrativa e eu acho que isto é uma coisa que nos anda a faltar cada vez mais, não é? Nós nós não temos essas comunhões. Tu vês uma série? Ou melhor, é mais frequente teres um diálogo com um amigo e diz assim, pá, tens de ver aquela série, não sei quê, é espetacular, não sei quê quantos episódios, viste? Vi meio, mas é espetacular. 30:32 E já não é aquela coisa de Bora fazer um? Serão lá em casa, em que juntamos amigos e vemos um filme? Como aconteceu antigamente, antes da televisão se alinear? Antes de antes da da televisão te permitir uma ilusão de poder da escolha, não é? Eu agora escolho o que vejo. E a televisão morreu? Nada, não. 30:49 Nem vai morrer. É como a rádio morreu, não é? Quer dizer, a gente volta e meia a rádio a. Rádio a rádio tem mais vidas que um gato. Não é pronto porque a rádio foi ver o apagão, não é? O apagão foi uma. O apagão foi um delírio. Apagou tudo para. Os da rádio? Claro, claro. Evidentemente, isso era o que havia. E isso é extraordinário, porque isso faz, nos faz nos perceber que a volatilidade das das novas tecnologias etcétera, pá, é porreiro, é óbvio. 31:11 Então agora temos aqui 2 telemóveis, estamos anão é? Estamos aqui a filmar. Temos boa parafernália, mas mas. No limite. Naquele momento em que achávamos todos que a Rússia atacar e não era nada disso, o que queríamos era ouvir alguém a falar. Connosco o fenómeno dos podcasts como este é eu, eu dou por mim assim que é. 31:30 Eu gosto de ouvir pessoas à conversa, porque me acalma e me baixa o ritmo do scroll. Há uma. Música, não é? E é EEEE, aprendes qualquer coisa. E por isso é que eu gosto de pessoas. Estás a ver quando eu, eu houve uma vez 11 coisa que me aconteceu que eu acho que que é pá, que eu nunca mais me esqueci, que foi um amigo meu. 31:48 Que, entretanto, nunca mais falámos, é um facto. As histórias foram para os sítios diferentes, mas um dia entrou me para casa, à dentro. Eram para aí 10 da noite e diz me assim, preciso de conversar. E perguntei, lhe mas o Gonçalo de quê? Não, pá de nada, preciso só de conversar. Tens tempo para conversar e eu fiquei. 32:07 Isso é uma grande declaração, isto é. Extraordinário. Pouco tempo depois, estava em Angola a fazer uma série, uma novela. Perdão, uma. A melhor novela que eu fiz na vida é que foi uma novela para Angola, uma coisa chamada jikounisse. E há um assistente meu, Wilson, que chega 2 horas atrasado ao trabalho, é pá e era um assistente de imagem, fazia me falta. 32:25 Ele chega, Ah, presa, peço desculpa, cheguei atrasado e tal só para o Wilson 2 horas atrasado, o que é que aconteceu? Tive um amigo que precisou de falar e eu juro te que me caiu tudo, eu não lhe. Eu quero ter um amigo assim, eu não. Posso, sim. Eu não me lembro disto acontecer em Portugal. 32:42 Para mim, disse. Para mim mesmo, eu não me lembro. De. De. De dar prioridade a um amigo em detrimento do trabalho. Porque o trabalho me paga as contas e os filhos e não sei quê. E o ritmo e a carreira. E eu reconheci me e de repente há um amigo meu que precisa de conversar. 32:58 Estamos a ouvir pouco. Então, não estamos eu acho que estamos. Estamos mesmo muito. Temos mesmo muito a ouvir, a ouvir muito pouco, acho mesmo, acho mesmo. Isso isso aflige me sobretudo porque há um, há um é pá. Eu estou sempre a dizer referências, porque eu, de repente, nestas conversas, lembro me de coisas. O Zé Eduardo agualusa assina 11 crónica, creio no público há, há uns anos, largos da importância de, de, de, de de fazer mais bebés, porque o mundo está tão perdido que só trazendo gente boa, muita gente boa de uma vez em catadupa. 33:29 É que isto melhora e eu acho, essa visão. Uma chuva de. Bebés uma chuva de bebés, mas de, mas de bebés bons, de bebés, inquietos, de bebés que fazem birras pelas melhores razões de bebés, que brincam sem computadores, sem coisas que que se que chafurdam na, na lama, et cetera, fazem asneiras. 33:45 Sim, sim, eu, eu, eu gosto muito de ser pai, mais até do que ser realizador, gosto muito de ser pai e acho que isso é é precisamente por essas, pelos meus filhos, claro que são os meus, mas se tivesse, se houvesse outras crianças. De que eu tomasse conta? Acho que era isso que é. 34:01 Tu perceberes que até uma certa idade nós não temos de nos armar noutra coisa que não ser só crianças. E acho que eu pessoalmente, acho que tenho 41 anos e às vezes sinto uma criança perdida até dizer chega EE, acho que pronto. 34:18 Enfim, o tempo vai adicionando, adicionando te camadas de responsabilidade. Agora temos temos de saber mexer microfones, inverter a água, et cetera, e meter fones, et cetera. Mas, no fundo, somos um bocado miúdos perdidos a quem? A quem se chama pessoas adultas porque tem de ser, porque há regras, porque há responsabilidades e coisas a cumprir. 34:35 Acho que só o Peter Pan é que se conseguiu livrar dessa ideia de poder. Crescer, coitado. Já viste? Pois é mesmo o Peter Pan sem andar com aquelas botas ridículas também. Exato. EE, qual é? Sabemos. E o capitar, não é? Pensando bem, a história dramática é o que quando estás com neuras a tua vida é um drama refugias te na comédia fechas te de ti próprio. 34:55 Não queres falar com ninguém? Quando estou com. Que é frequente é. Frequenta é? Então, o que é que te bate? O que é que te faz o. Que me bate é nos dias que correm e não só não conseguir tocar à vontade na minha função enquanto artista. 35:15 Isto eu vou te explicar o que é. Os artistas não precisam de ser de um quadrante político ou de outro. Eu eu sou de esquerda, assumidamente de esquerda. EEE, defenderei até à última este esses ideais. Ainda à esquerda, direita. Há, há, há. Eu acho que há, há. É cada vez menos gente com quem se possa falar de um lado e de outro. 35:32 Há uma. Polarização sim, sim, porque porque, enfim, isso são são outras conversas, mas o os artistas, no meu entender, estão a perder a sua perigosidade isso enerva me, ou seja, eu às vezes sinto que não estou anão, não estou a transgredir. 35:49 Não estou a ser perigoso, não estou a questionar, não estou. Estou a ir ao sabor de uma coisa terrível, que é ter de pagar as minhas contas. É o rame. Rame mais do que isso é eu deixar me levar pela corrida que é. Tenho de ter mais dinheiro, tenho de conseguir a casa, tenho de conseguir a escola dos putos tenho, não sei quê. 36:07 Devias ser mais um moscado, aquele que que dava umas picadelas aqui à. Eh pá devia questionar. Devia. Os artistas são se nasceram para isso e eu se me se eu me considero artista e às vezes isso é difícil. Dizer isso de mim, de mim para comigo. Eu imagina o Tiago Pereira, o Tiago Pereira que anda AA fazer um acervo da música portuguesa, a gostar dela própria, pelo pelo país todo, com gente antiga, com gente nova, com com gente toda ela muito interessante. 36:36 A importância de um Tiago Pereira no nosso, no nosso país, é é inacreditável. Quantas pessoas é que conhecem o Tiago Pereira? E, pelo contrário, não estamos focados Na Na última Estrela do ou do TikTok ou do big Brother ou de outra coisa qualquer. 36:51 Até podia ser uma coisa boa, estás a ver? Ou seja. Complementar uma coisa e outra. Sim, ou seja, eu, eu. A coisa que mais me interessa é saber quem é que com 20 anos, neste momento está a filmar em Portugal e há muita gente boa. Tu vês os projetos da RTP play e da RTP lab? E é gente muito interessante. Então, e porque é que? 37:06 Nós não estamos a estornar essa gente? E a e a potencial? Porque, porque a corrida? É mais importante, ou seja, tu queres a. Corrida dos ratos Na Na roda. É e é coisa de chegar primeiro, fazer primeiro, ganhar mais que o outro, não a solidariedade é uma, é uma fraqueza AA generosidade é uma fraqueza aplaudires alguém que é teu par é mais, é mais um penso para a tua inveja do que propriamente uma coisa de quem é que ganhamos? 37:34 Todos vamos lá. OOOO rabo de peixe, por exemplo, é um é um caso lapidar nesse sentido. Que é o rapaz? É extraordinário. É extraordinário neste sentido, eu? Posso? A primeira série é uma pedrada No No charco, que é uma coisa mágica o. 37:50 O Augusto Fraga, que é uma pessoa que eu, de quem eu gosto bastante e conheço o mal, mas gosto bastante, assina uma série que a primeira coisa que foi vista sobre essa série, ainda que estivéssemos a com 35000000 de horas ou 35000000 de horas, sim, vistas por todo o mundo. 38:08 Ah, não sei quantas pessoas, minhas colegas, tuas colegas, enfim, colegas de várias pessoas que estão a ver este mote caso dizem assim, ó, mas eles nem sequer fizeram o sotaque açoriano. Ah, e aquela e aquela ideia de não contrataram só atores açorianos? Pronto, sim, vamos ver uma coisa, porque porque é que vamos sempre para essa zona precisamente por causa da corrida, porque isto é importante. 38:32 A inveja é lixada? Nada. Fraga sim, a inveja é lixada e mais do que isso, esta inveja. É patrocinada pelo sistema, o sistema, o sistema sublima. Quando nós achamos que quem, quem, quem é nosso inimigo é quem faz a mesma coisa do que nós, nós temos menos de 1% para a cultura neste país. 38:50 E quando há dinheiro, quando há dinheiro, nós andamos a tentar queimar o outro para conseguirmos chegar ao dinheiro, ou seja, perante as migalhas. Nós não nos organizamos, a dizer assim. Pá a mão que está a dar as migalhas é que está errada. 39:05 Não. O que acontece é não. Mas eu já discutimos isso. Primeiro eu preciso de de amoedar as migalhas para mim e depois então discutimos, é uma. Corrida mal comparado de esfomeados. É, mas em vários. Mas é. Não estou a ver só na cultura, não é? Não é só na cultura. E. Já dizia o Zé Mário branco, arranja me um emprego. 39:22 O Zé Mário branco dizia tanta coisa tão mais importante, tão tão tão importante nos dias que correm, o Zé Mário branco, enfim. Mas eu até diria que isto, que este país que é pequeno. Que é pequeno em escala. Que é pequeno, que é pequena escala. 39:39 Podia ver nisso uma vantagem. Podíamos ver nisso uma vantagem, porque eu acho que o país somos nós e acho que as pessoas não. Não temos essa noção, não é EE essa e essa noção de que não dedicamos tempo suficiente a estarmos uns com os outros e de ligarmos as peças boas e de tornar isto uma coisa mais interessante, claro. 39:57 Interessa me, interessa me. Muito há uma cultura de mediocridade, não? Isso eu acho que não, o que eu acho é que há. Ou melhor, como é que se compatibiliza esse essa corrida dos ratos na roda, em busca da última migalha com coisas de excelência que subitamente aparecem? 40:13 Eu acho que quando tu sentes que isso é um acidente, rapaz, isso é um acidente, não é? É um acidente. Antes tinha tinha havido o Glória e nós tínhamos achado. Tio Glória era a primeira coisa da Netflix. Parece um bocado aquela coisa de o ator que é pá. 40:29 Eu sou um grande ator. Eu fiz uma formação no Bahrain para aprender a ser a fazer de post. Foi uma formação de meia hora, chega cá e dentro e vai dizer assim, é pá. Este gajo é bom meu. O gajo esteve no barrain. Vende-se bem este. Gajo é bom, não é? E de repente não. Ele esteve no barém a fazer de post e é melhor do que um puto que veio da PTC ou 11 miúda que veio da STCE está a tentar vingar. 40:50 Eu tive agora uma conversa por causa da da dos encontros da GDA para para o qual foi foi gentilmente convidado e foi foi incrível estar à conversa com Malta nova. Não é assim tão nova quanto isso, mas Malta entre os 25 e os 35 anos, atores e atrizes, em 4 mesas redondas em que IA assaltando eu, o António Ferreira, a Soraia chaves e a Anabela Moreira, é pá EEAEA dúvida é a mesma de que se houvesse uma mesas redondas de veterinários, de veterinários ou de médicos, ou de ou de assistentes sociais, que é como é que eu começo isto? 41:20 Como é que eu faço isto? Qual é o percurso, onde é que está? O repente GDA faz uma coisa incrível que é, vamos pôr as pessoas a conversar. É um bom início, pá, é um. Excelente início. E nós não andamos a fazer isso, não andamos a fazer isso, por mais associações que haja, por mais coisas, et cetera. E há gente a fazer este, a tentar fazer este trabalho. 41:38 Não há um sindicato da minha área que funcione. O sindicato dos criativos pode ser então? O sindicato, o Sena, o sindicato Sena. As pessoas queixam se que não é um sindicato, mas não estão nele. Quando eu digo que não há um sindicato, é o sindicato, existe. As pessoas é que não vão para lá e queixam se das pessoas que lá estão. 41:55 Isto não faz sentido nenhum. Ou seja, nós estamos sempre à espera que nos dêem. Mas é aquela coisa velha, essa coisa que foi o Kennedy, que disse não é não, não perguntes. O que é que o teu país pode fazer por ti? Pergunta te, o que é que tu podes fazer pelo teu? Portanto, não temos uma mecânica por um lado de devolução à sociedade daquilo que nós estamos AA receber e, por outro lado, de de agregação, num interesse comum, ou numa imaginação comum, ou em alguma coisa que podemos fazer juntos. 42:17 Eu, eu acho que, sobretudo, tem a ver com celebramos? Não, acho que não. Até porque é tudo uma tristeza, não? É, não, não, não. Eu acho que é assim. Eu acho é que é tudo muito triste porque não nos celebramos. Porque há razões enormes para nos celebrarmos, há razões mesmo boas, para nos celebrarmos. Bom, mas eu não quero deprimir te mas um tipo que chuta 11 coisa redonda de couro e que acerta numa Baliza é mais valorizado do que um poeta que escreveu o poema definitivo sobre o amor ou sobre a vida? 42:43 Mas isso, pão e circo? Isso pão e circo. E isso a bola também é importante. E está tudo bem? Eu sou. Mas tão importante. Não é? Porque eu eu gosto de futebol, gosto. Eu gosto de futebol, sou um, sou um. Sou um fervoroso adepto da académica de Coimbra e do. Falibana do Benfica, da da académica, sou da académica. 43:00 Está péssima, não é? A académica está terrível, mas é isso. Ou seja. Eu acho que tem, Maura continua, tem? Maura, claro. E terá sempre. Eu sou, sou, sou da briosa até morrer, mas. Mas de qualquer das maneiras, sinto que essa coisa que é, há espaço para tudo. Eu acho que eu o que faz falta? E animar a Malta? 43:17 É educar a Malta? É educar a Malta. Faz muita falta. Eu acho que faz muita falta a educação neste país. E isso tem a ver com política, tem a ver com escolhas, tem a ver com coragem. EAAA educação não tem sido muito bem tratada nos últimos tempos. 43:35 Se há gente que se pode queixar são os professores e os. Alunos, porque nós só descobrimos daqui a 10 anos ou 20 que isto não correu bem. Claro, mas já estamos a descobrir agora, não é? Depois, já passaram algum tempo sim. Quais é que são as profissões de algumas das pessoas que estão no hemiciclo que tu reconheces profissões não é? 43:52 De onde é que vêm? Vêm das jotas vêm. São juristas, normalmente economistas, certo? Mas um médico. Há um ou 2? Há um ou 2, há alguém que tu, um professor? Deixa de ser atrativo. A política devia ser essa coisa de eu reconhecer. 44:10 Figuras referenciais. Os melhores entre nós que que escolhidos para liderarmos, sim. Escolhidos por nós. Ou seja, porque é que eu acho isto? Mas eu acho isto desde sempre, sempre, sempre. Eu sei isto. Aliás, eu venho de uma casa que é bastante politizada. A minha casa, a minha família é bastante politizada. O apelido. 44:27 De pureza não engana. Pois não engana. Às vezes acham que ele é meu irmão, mas é meu pai. EE pá é um gajo novo. De facto, é um gajo novo. Mas é isso que é caneco. Quem são estas pessoas? Porque é que eu vou votar nestas pessoas, estas pá. A prova agora de Nova Iorque não é 11 Mayer de 34 anos, chamado zoranmandani, que de repente ganha as eleições sem os mesmos apoios, que teve outro candidato. 44:50 Não houve Bloomberg, não houve Trump, não houve nada. Houve um tipo que veio falar para as pessoas e dizer lhes o que é que vocês precisam, de que é que precisam, o que é que vos aflige, de que é que têm medo, que sonhos é que vocês têm? Isso é tão importante e tão raro. 45:06 Afinal, o método que funciona sempre não é fala com pessoas, conta uma história ou houve cria uma expectativa? Olha, porque é que o humor explica tão bem o mundo? Eu sei, também há o choro, porque é que o humor explica tão bem? Porque tudo pode ser ridículo. E é e é tão ameaçador, não é? 45:22 Claro, claro, claro. Olha o Rio, vai nu. Exatamente tal e qual tem a ver com isso, não é? E mais do que isso, é eu, eu acho. Eu sinto que nós vivemos num país que não tem assim tanto sentido de humor. E explico porquê nós não nos rimos tanto de nós. Rimos mais dos outros quando nos rimos de nós? 45:39 É é tipo, Ah, então, mas mas estão a falar de mim. Rimos de escárnio. Sim, os os melhores, as melhores pessoas, as melhores pessoas portuguesas a terem sentido humor são os alentejanos. Porque são eles que têm as melhores notas sobre eles. Que eles próprios contam? Exatamente quando tu tens um. 45:54 Eu não sou lisboeta, portanto, posso dizer mal à vontade de vocês todos que estão a ouvir. Quando o lisboeta disse assim também. Sou alto minhoto, portanto, já estamos. Estás à vontade, não é pronto quando o lisboeta disse. Tudo que seja abaixo, abaixo, ali do cavado é soul. É soul? Exatamente. Está resolvido, pá. A minha cena é coisa do quando o lisboeta diz, tenho aqui uma nota sobre alentejana dizer, Hum. 46:11 A minha família toda alentejana, pá. Não, não acho que acho que não é bem a coisa eu diria isso, ou seja, porque é que o amor explica tão bem o mundo, explica no sentido em que, de facto, isto esta frase não é minha, é do Henrique dias. E ele acho que acho que ressintetiza isto muitíssimo bem. O argumentista do pôr do sol, que é tudo, pode ser ridículo. 46:28 O gajo da bola de couro, um círculo de de de couro que é chutado para uma Baliza, é tão ridículo como é eventualmente alguma. De algum ponto de vista sobre a religião, sobre a política, sobre a economia, sobre os cultos? 46:46 Não é os cultos pessoalizados em líderes que de repente parece que vêm resolver isto tudo e são ridículos. Quer dizer, são ridículos acima de tudo. O mito do Salvador da pátria. O mito do Salvador da pátria não é? Depois ficou substanciado em 60 fascistas. Isso é para mim. Era expulsos ao ridículo. 47:02 Incomoda os imensos. Mas a gente já viu isto em vários momentos, desde momentos religiosos até momentos políticos que é. E este vem lá ao Messias, vem lá ao Messias. E o cinema português também. O próximo filme vem sempre salvar isto tudo. E é só um filme percebes o que eu estou a dizer? Ou seja, não. 47:18 Este é que é o filme que toda a gente vai ver e vai rebentar com as Caldas. Não, não tem de ser assim, é só um filme. Só me lembro da Branca de Neve, do João César Monteiro, não é que filmou uma coisa para preto, para negro? Sim, mas mais do que isso, estava a falar de termológica comercial que é, os exibidores estão sedentos? 47:35 Que venham um filme que faça muitos números e que salve o cinema, et cetera. A pressão que se coloca, se fosse fácil fazer um filme desses, até eles próprios administradores teriam ideias. Sim, faz mesmo. A campanha viral lembro me sempre é. Faz uma coisa que vai ocupar toda a gente vai falar exatamente e que vai ser uma coisa. 47:51 Extraordinária. Um escândalo, no melhor sentido. Não sei quê, não sei quê e depois não acontece porque não é assim que as coisas não é, as pessoas não vão, não vão. Nessas modas, aliás, as pessoas estão cada vez mais dentro. O paradoxo é que as pessoas estão cada vez mais exigentes. O que é bom? Sim, mas dentro desta lógica que temos falado, que é tiktoks, et cetera, volatilidade é uma coisa superficial e de repente já nem tudo cola. 48:12 O humor repara o humor. O Bruno Nogueira, por exemplo, é um bom exemplo disso que é o Bruno Nogueira faz 111 programa extraordinário vários. Faz os contemporâneos, faz o último a sair, depois faz o princípio meio e fim, que é uma coisa arrojadíssima. Sim, ele faz coisas sempre diferentes. 48:28 Não é ele. Ele. Ele quebra os padrões sempre. Mas se reparares agora, neste, no, no, no ruído, ele já não é a mesma coisa. É um programa de Sketch que tem lá uma história que num tempo distópico em que. Sim, mas aquilo resolve se a um conjunto de de Sketch e as. 48:45 Pessoas aderiram massivamente, portanto, eu acho que isto é assim. A roda vai dando voltas. Depois voltamos um bocado à mesma coisa. O Herman, por exemplo, o Herman que é um dos meus heróis da televisão. O Herman andou por todas essas ondas e agora está numa onda de conversa e tudo mais. 49:04 E continua a ter imensa. Graça mas ele pode fazer tudo o que? Quiser, não é? Pode. Chegou este mundo do mundo para poder fazer tudo. Sim, talvez não chegue a todas as gerações como chegava. Não é dantes. Eu lembro me, por exemplo, No No no célebre Sketch da da última ceia, não é? 49:20 Ele chegou a todas as gerações, houve umas gerações que odiaram isso foi incrível, eu adorei, eu adorei esse momento iá, e ele é também um dos meus heróis por causa desse momento, porque, porque, enfim, porque qual que lá está transgressor, perigoso artista? 49:38 O Herman é tudo isso sim. Pode a qualquer momento fazer dinamitar isto olha fora o humor, tu tens, posso chamar lhe maturidade emocional entre o felps e os infanticidas. O que, o que muda no teu olhar quando quando tu transpassas da comédia para, para, para o drama, o humor e a dor são são irmãos. 49:58 O sim, diria que sim, mas mais do que isso, é há coisas que me que me inquietam, não é? Eu com 41 anos e 3 filhos, EEE uma história já muito porreira. O que? É que te inquieta. Várias coisas. Olha esta coisa da do dos artistas, esta coisa da sociedade portuguesa, esta coisa de o que é que é ser português em 2025, o que é que é ter 41 anos em 2025? 50:21 A amizade, a amizade inquieta me há amigos que desaparecem e não é só porque morrem, há há. Há outros que desaparecem porque. Perdemos lhe o rasto. Ou isso, ou porque nos zangamos EEA coisa vai de vela e é assim. E a vida é dinâmica e. E às vezes questiono, me, não é? 50:37 Questiono me sobre quanto é que vale uma amizade, por exemplo, os enfatisídeos é sobre isso, não é? Ou seja, 22 amigos de 2 amigos de infância que aos 17 anos dizem, se aos 30 anos não estivermos a fazer aquilo que queremos fazer, matamo nos daquelas promessas adolescentes e de repente um deles apaixona se e casa se. 50:57 E ele às vezes não quer morrer e a amizade vai à vida. E aquele que ficou para sempre com 17 anos, que sou um bocado eu, não é? Porque eu acho os problemas aos 17 anos é que são os verdadeiros problemas da existência humana. Os outros são chatices da EDPE da epal estás a ver isso? São outros chatices pagar as contas, pagar contas é só isso, porque tudo o resto é só o que é que eu estou aqui a fazer? 51:17 Porque é que eu me apaixonei, porque é que ninguém gosta de mim, porque é que essas coisas são tão ricas, são tão boas de testemunhar eu tenho. Tenho um exemplo incrível de ter 11 filho extraordinário chamado Francisco, que tem 14 anos e que tem umas inquietações muito. 51:34 Muito boas pá, muito, muito poéticas, muito. É uma idade difícil. E boa. E tão boa. E tenho. Tenho muita sorte. Francisco é um miúdo incrível. Mas mesmo que não fosse, eu diria assim. Para ele e tu e tu estimulas ou acalmas as ânsias dele. Eu eu acho que sou eu e a mãe dele, acho que somos estimuladores da sua, das suas várias consciências, social, política, artística. 52:02 Mas temos uma, o respaldo que encontrámos naquele naquele ser humano, foi maior do que qualquer um incentivo que nós pudéssemos dar. Ou seja, nós lançámos um bocadinho, as paisadas para os pés dele e ele de repente floresceu. E é hoje em dia uma pessoa é um ser humano extraordinário e pronto. 52:19 E eu costumo dizer aos meus amigos que o primeiro filho muda a nossa vida, o segundo acaba com ela, uma terceira. Esta turística, sim, é pá. Eu acho que os 3 deram um cabo da minha vida. É uma dinâmica diferente, não é? 3. É, é ainda por cima estão os passados, não é? Um tem 14, outro tem 3, outro tem 1 ano e meio e para o ano provavelmente quero ter mais um filho, porque acho que é lá está eu estou com água, luz a tatuar aqui, algures, portanto, tu. 52:43 Vais salvar o nosso problema de de de naturalidade e demográfico. Eu espero que sim, eu já sou Oo chamado povoador dos olivais. Portanto, vão para sim, sim, olha o que é que te falta fazer para fecharmos o que é que anda o que é que andas a escrever o que é que anda, o que é que te anda a inquietar o que é que te anda aí a. 53:01 Debaixo do teu olho. Olha, estou concorri a uma bolsa para escrever um livro. Pode saber sobre o quê? Sim, sim, é um filme que eu não, que eu não tenho dinheiro para fazer e, portanto, vou fazer o livro. E depois pode ser que o livro reúna. E os bons livros dão sempre grandes filmes. 53:17 Ao contrário, os maus livros, eu sei que eu sei que vou ser fraquinha e, portanto, os maus livros dão bons filmes, os bons livros. Portanto, a tua expectativa é que o livro seja mau que é um grande filme? Sim, sim, não. Mas pelo menos seja seja livro. Isso é importante. Eu gosto imenso de livros. Gosto imenso de ler. É das coisas que eu mais gosto de fazer, é de ler. Fiz isso candidatei me EE. 53:33 Entretanto, estou a preparar uma série de outro género, completamente diferente, que é uma série de de fantástico de terror, escrita por 5 amigos, de que eu tenho muita estima. Por quem tenho muita estima, o Tiago r Santos Oo Artur, o Artur Ribeiro, o Luís Filipe Borges, o Nuno Duarte e o Filipe homem Fonseca. 53:51 Que é uma série chamada arco da velha, que terá estreia na RTPE, que se passa entre Portugal e a galiza e também vai ter uns toques de Brasil. E estou também a preparar outro projeto lá mais para a frente, que é provavelmente os projetos que eu mais quero fazer na vida até hoje, que estou a desenvolver com a Ana Lázaro, com a Gabriela Barros e com o Rui Melo. 54:13 É impossível falhar, já ganhaste. Completamente impossível falhar porque esta ideia original é da Gabriela e do Rui. Ei, e eles vieram ter comigo. E eu fiquei para já muito conten

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    Sociedade Civil
    Comércio Eletrónico

    Sociedade Civil

    Play Episode Listen Later Nov 26, 2025 55:33


    A internet tornou o consumo mais fácil, imediato e internacional. À distância de um clique, podemos comprar um produto do outro lado do globo. As vantagens são indiscutíveis. Mas e as desvantagens? Quais os riscos?

    Jornal da USP
    Sociedade em Foco #258: Trânsito nas metrópoles – quais políticas públicas podem amenizar o problema?

    Jornal da USP

    Play Episode Listen Later Nov 25, 2025 10:24


    A lotação de carros nas ruas é o segundo maior fator de incômodo para a população, superado apenas pela insegurança pública

    Momento Sociedade - USP
    Sociedade em Foco #258: Trânsito nas metrópoles – quais políticas públicas podem amenizar o problema?

    Momento Sociedade - USP

    Play Episode Listen Later Nov 25, 2025 10:24


    O trânsito de carros nas grandes metrópoles é um dos problemas mais agravantes e persistentes que existem. Em São Paulo, por exemplo, essa lotação de carros nas ruas e avenidas é o segundo maior fator de incômodo para a população, superado apenas pela insegurança pública. Diante dessa realidade, José Luiz Portella, pós-doutor em História Econômica pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP e pesquisador do Instituto de Estudos Avançados, comenta como pensar nas políticas públicas para a cidade. “A grande diretriz que deve mover as políticas públicas é o bem-estar das pessoas no cotidiano e isso raramente é pensado pelos seus elaboradores. Hoje os maiores fatores em termos de demora nas ruas são o excesso de veículos e o baixo incentivo à utilização de transporte público, porém, eu acredito que o maior problema do trânsito em São Paulo são os motociclistas. Além de causarem um enorme tumulto nas ruas, não respeitando sinalizações e sendo difícil a sua percepção por radares, a população teme assaltos e furtos, mesmo que a maioria dos motoqueiros não cometam.” Portella afirma que uma das medidas que podem ser tomadas é a identificação de motociclistas em seus capacetes, assim aumentando a fiscalização e promovendo o cumprimento das leis. “As políticas públicas deveriam estar voltadas para aquilo que o cidadão sente como o maior desconforto para a vida dele, e hoje, nas ruas, são as motos. Por isso, devem ser elaboradas mais leis que melhorem a segurança e o bem-estar da população e regulem as atividades dos motoqueiros, evitando o descumprimento das regras de trânsito e acidentes dos próprios e de outros.”

    Convidado
    "A UE tem de deixar de olhar para África como um projecto de caridade"

    Convidado

    Play Episode Listen Later Nov 25, 2025 11:12


    Termina esta terça-feira, 25 de Novembro, em Luanda, a 7.ª Cimeira União Africana–União Europeia, sob o lema “Promover a Paz e a Prosperidade através do Multilateralismo Eficaz”. Sérgio Calundungo, Coordenador do Observatório Político e Social de Angola, afirma que esta reunião de alto nível “é o palco ideal para se fazer um reset, dado o seu simbolismo pós-colonial, e criar uma parceria mais justa e equilibrada”. A cimeira de Luanda marca os 25 anos da parceria estratégica União Europeia–União Africana. Que balanço se pode fazer desta parceria? Devia haver o reconhecimento de que o modelo anterior, muito assente na ajuda dos países da União Europeia África, está esgotada do ponto de vista moral e político. Acredito que a cimeira de Luanda é o palco ideal para se fazer um reset, dado o seu simbolismo pós-colonial. Um reset para uma parceria mais justa, mais equilibrada? Sim. Eu acho que o sucesso desta cimeira, ao contrário do que se fazia anteriormente, já não se mede pelo volume de fundos prometidos, mas pela demonstração de que há uma clara mudança de mentalidade. Ou seja, há uma predisposição do lado da União Europeia para abordar a relação não mais como aquele projecto de caridade, como o grande doador, mas como um investimento estratégico, num parceiro que é fundamental para os desafios globais. Estamos a falar da segurança climática, do problema das migrações e da inovação digital. Há aqui uma clara tendência de mudança que deve evoluir de um instrumento de influência para um mecanismo de corresponsabilidade, porque muitas vezes a ajuda que era prestada a esses países era vista sobretudo como um instrumento de influência. E aí poderá estar o ponto de viragem. Esta reunião acontece numa altura em que a União Europeia tenta impor-se face a concorrentes como a China, a Rússia e outros países. Exactamente. Eu creio que deve haver um novo paradigma. Em vez de a União Europeia chegar com soluções ou com a sua agenda de interesses, a cimeira deve lançar bases para o diálogo permanente sobre temas específicos: transições energéticas; quais são os interesses dos países africanos? Quais são os interesses da União Europeia para haver uma transição energética justa? Criação de emprego jovem, governação em termos de assuntos globais. Penso que europeus e africanos, independentemente de depois virem os asiáticos, os norte-americanos ou outros povos, deviam estar nesta fase a desenhar juntos políticas e investimentos cujo objectivo final é uma parceria perceptível e benéfica para cidadãos comuns que estão em Luanda, em Paris, em Lisboa. Que as pessoas pensem que, desta parceria, os cidadãos dos diferentes Estados europeus e africanos sintam melhorias concretas. No centro da agenda está o mecanismo Global Gateway. Este mecanismo poderá contribuir para uma parceria mais justa? A expectativa é que este mecanismo global signifique também uma mudança não só de narrativa, mas sobretudo de mentalidade na interacção entre os povos. Mas, por enquanto, por mais queiramos ser optimistas, a prudência ensina-nos a dizer: “Está lançada uma base. Vamos ver como é que isto se materializa”. A presidente da Comissão Europeia afirmou que a economia global está mais politizada do que nunca, com tarifas e barreiras comerciais utilizadas de forma agressiva. Ursula von der Leyen admitiu que, face a este cenário, a resposta está numa parceria mais forte entre o continente africano e a Europa. O ponto de partida é o comércio. Acredita que esta é a melhor solução para os dois continentes? O comércio foi sempre o grande mote que impulsionou a interacção entre os povos. Quando os navegadores europeus se lançaram pelos mares e tiveram contacto com outros povos, foi exactamente o comércio a mola impulsionadora. Agora é urgente um outro tipo de comércio que assente em vantagens mútuas, dos vários países. Um comércio feito com corresponsabilidade de ambos os povos e assente noutras bases. É preciso que o continente africano também ganhe com este comércio? Eu acredito que há aqui elementos que têm de ser tidos em conta. O primeiro é que esta prosperidade gerada pelo comércio não foi partilhada historicamente - e esta é a grande queixa dos países africanos, ainda que também haja responsabilidades próprias. Não podemos culpar apenas os outros povos. A prosperidade rendeu para alguns povos e para algumas pessoas de ambos os lados; não foi é justamente partilhada. Portanto, a prosperidade partilhada, a responsabilidade com as questões ambientais e sociais inerentes ao comércio e aos projectos é essencial. Ou temos a capacidade de transformar o peso histórico das relações comerciais, que teve muitas vezes um peso negativo, ou não avançamos. É preciso uma parceria comercial entre entes verdadeiramente iguais - e isto nem sempre foi assim. A grande queixa de África é precisamente essa. Reconhecer as mais-valias do continente em termos de recursos minerais, energias renováveis e até também o seu papel nas questões de segurança. É isso a que se refere? Exactamente. É importante incluir abordagens como a capacitação humana. Os nossos recursos naturais são importantes, mas mais importantes ainda são os africanos, as pessoas, e as pessoas contam. É importante trazer ao debate a sustentabilidade, a igualdade de género. Mais do que recursos minerais, mais do que recursos naturais, importa considerar a implicação da exploração desses recursos na sustentabilidade. Que cada negócio com África tenha em conta, no mínimo, três elementos: se é economicamente viável, se é socialmente justo e se é ambientalmente sustentável. A questão migratória está também no centro desta cimeira. O que se pode esperar da política migratória da União Europeia para com o continente africano? A política migratória é incontornável. Há uma crise do paradigma da política migratória europeia. África está num impasse porque a migração foi sempre tratada como uma questão de segurança e controlo, e não como uma questão de desenvolvimento humano, de oportunidades. A nível da União Europeia, sobretudo na ala mais conservadora, o tema é movido pelo pânico político interno. Isto não é apenas uma questão de segurança e controlo de fronteiras; é uma questão de desenvolvimento humano e de oportunidades para os africanos. Há africanos retirados das condições básicas no seu próprio território, o que os obriga a migrar. E era importante deixarmos de olhar para isto com hipocrisia. Temos de debater as causas profundas. Que levam os africanos a deixar o país? Sim. As guerras em África têm uma dimensão internacional muito grande, com vários tipos de interesses. Muitas vezes podem não ser muitos Estados, mas há instituições e empresas ligadas à União Europeia com interesses… Ganham com a instabilidade no continente? Exactamente. Veja o que acontece na RDC, a exploração do Congo. Eu acredito que os países têm de olhar para isto sem grandes complexos e apontar as causas. E dar as respostas certas? Dar as respostas certas, sim. Acho que é isso. A cimeira é também uma oportunidade para se falar desses aspectos. O chefe de Estado de Angola, que lidera a presidência rotativa da União Africana, apelou a mecanismos de reestruturação da dívida mais justos e a uma reforma da arquitectura financeira mundial, dando mais peso aos países africanos nas instituições financeiras internacionais. O apelo de João Lourenço será levado em conta? Eu acredito que o Presidente esteve muito assertivo e corporiza muito do que várias vozes africanas têm defendido. E, antes de falar da reforma da arquitectura financeira internacional, fala-se já da reforma dos grandes sistemas - como o sistema das Nações Unidas. Não faz sentido termos um sistema montado desde 1945 ou 1947 pelos vencedores da Segunda Guerra Mundial. A União Europeia tem vários países membros do Conselho de Segurança. Sem hipocrisias, poderia ser a primeira a dar o empurrão para que essa reforma ocorra. A segunda reforma necessária é claramente a do sistema financeiro internacional. Os africanos já perceberam que aquilo que recebem, como ajuda ou doação, é muitas vezes inferior ao que sai dos seus países, por vezes de forma ilícita. Há uma fuga enorme de capitais. Há um sistema internacional que, por vezes de forma ilegal, facilita isso. É uma hemorragia de recursos financeiros do nosso continente. Faz sentido, portanto, repensar. E há ainda a questão da Ajuda Internacional ao Desenvolvimento. Eu acho que o Presidente da República de Angola assume aqui um posicionamento que tem sido defendido por muitas vozes em África e também, embora minoritárias, na Europa. Ou seja, que seja reconhecido o peso do continente africano? Que seja reconhecido o peso e que seja reconhecida a necessidade de uma nova arquitectura financeira. No fim destas cimeiras fazem-se grandes promessas, renova-se a esperança e o compromisso. Mas, com este sistema financeiro, não chegamos lá. Há que o renovar. O sistema financeiro é um instrumento fundamental para materializar aquilo a que nos comprometemos neste tipo de cimeiras. A FLEC-FAC instou a União Europeia e a União Africana a tomarem medidas práticas para garantir o processo de descolonização de Cabinda, permitindo ao povo de Cabinda exercer o direito à autodeterminação. Acha que esta questão estará em cima da mesa? Tenho muitas dúvidas de que esta seja uma questão que estará em cima da mesa, até porque imagino que Angola, nesta cimeira, está reunida entre pares e, até onde sei, todos os países reconhecem o território angolano como uno e indivisível. Portanto, não vejo como poderá ser acolhida. Entendo que, para a FLEC, é sempre uma boa oportunidade para lançar ao público a sua reivindicação histórica. Mas não acredito que os líderes presentes nesta cimeira dediquem tempo a discutir isso, até porque este é um tema tabu e muitos entenderiam esta discussão como ingerência em assuntos internos do nosso país.

    Cardio da Vida
    Posso usar o ChatGPT para cuidar da minha saúde?

    Cardio da Vida

    Play Episode Listen Later Nov 25, 2025 31:26


    O que são os LLM e porque estão na moda? Qual a diferença entre usar um LLM (ChatGPT, por exemplo) ou pesquisar no Google? Posso usar os LLM para responder a dúvidas relacionadas com a minha saúde? Quais são os principais riscos? Neste episódio, os cardiologistas Hélder Dores e José Ferreira Santos discutem um tema atual e cada vez mais presente no quotidiano, recorrendo a exemplos práticos para o contextualizar.

    Artes
    Novo espectáculo de Ídio Chichava abre Bienal de Dança de Maputo

    Artes

    Play Episode Listen Later Nov 24, 2025 15:00


    Esta segunda-feira, começa a 11ª edição da Bienal de Dança Contemporânea - KINANI, que vai decorrer até 30 de Novembro, em Maputo. O festival arranca com a estreia do novo espectáculo de Ídio Chichava e vai mostrar que “a dança está a borbulhar em Moçambique”, conta à RFI Quito Tembe, o director artístico da KINANI. Aos palcos sobem, também, obras de Edna Jaime, Janeth Mulapha, Mai-Júli Machado, Pak Ndjamena, Osvaldo Passarivo, entre muitos outros. A 11ª edição da Bienal de Dança Contemporânea – KINANI, em Maputo, decorre de 24 a 30 de Novembro, numa altura em que “a dança está a borbulhar em Moçambique”, conta à RFI Quito Tembe, o seu director artístico. Nesta vitrina da dança moçambicana, em que também há criadores internacionais, “todas as obras estão no mesmo diapasão”, a de “abordar o corpo como uma ferramenta política de intervenção”, descreve o curador, com quem conversámos sobre a programação e o dinamismo da dança moçambicana. A bienal arranca esta segunda-feira com “Dzudza”, uma peça inspirada no bairro do Xiquelene que mistura tradição, migração e cidade e que é a mais recente criação de Ídio Chichava. O bailarino e coreógrafo moçambicano tem estado em destaque nos palcos internacionais, como, por exemplo, em Setembro, na Bienal de Dança de Lyon, em França. Chichava também venceu o Salavisa European Dance Award 2024 ao lado de Dorothée Munyaneza. Esta terça-feira, 25 de Novembro, está agendada a peça “In-Between” da moçambicana Mai-Júli Machado que continua a sua pesquisa em torno de temas relacionados com a mulher, a sua força e aos ritos a ela associados. Mai-Júli Machado passou pelo Festival de Avignon, em França, em 2023, como uma das intérpretes da peça “Black Lights”, de Mathilde Monnier e, desde então, tem dado os seus primeiros passos como coreógrafa. Também esta terça-feira estreia a peça “Why”, de Osvaldo Passarivo, um dos bailarinos que recentemente correu mundo com a companhia do espectáculo “Vagabundus” de Ídio Chichava. No mesmo dia, sobe ao palco “Homem Novo” do moçambicano Yuck Miranda. Ainda esta terça-feira, há o espectáculo “360º” da espanhola Raquel Gualtero e “Sutra” do mauriciano Stephen Bongarçon. Na quarta-feira, 26 de Novembro, os artistas brasileiros Davi Pontes & Wallace Ferreira apresentam “REPERTÓRIO N.3”, depois de terem participado na Bienal de Dança de Lyon, no âmbito do programa curatorial em que participou Quito Tembe. No mesmo dia, a francesa Gwen Rakotovao apresenta “Mitsangana”, a tanzaniana Dorine Mugishe apresenta “Akanana:Sweet Banana”, uma performance autobiográfica, e o sul-africano Vusi Mdoyi leva a palco “Izithuthuthuku”. Na quinta-feira, 27 de Novembro, a bailarina e coreógrafa moçambicana Janeth Mulapha estreia a sua criação “Nzula – Filhas do Índico”, em que imagina a dança tradicional do tufo numa linguagem mais contemporânea. Janeth Mulpapha também tem outra peça em cartaz, “(In) Visible”, agendada para 28 de Novembro. Ainda na quinta-feira, sobem a palco os espectáculos de duas outras moçambicanas: “As Substitutas” de Isabel Jorge e “Nzualo – A Maratona 7/7” de Edna Jaime.Também nesse dia, a brasileira Maria Emília Gomes apresenta “Eco, Oco Preso no Peito”. Por sua vez, a norueguesa Iselin Brogeland leva a Maputo “When Birds Sing of Loss”. Na sexta-feira, 28 de Novembro, além de “(In) Visible”, de Janeth Mulapha, há outro nome da dança moçambicana, Pak Ndjamena, que estreia “Rituais do Corpo”. Também a 28 de Novembro, a artista portuguesa Teresa Fabião apresenta “UNA”, a angolana Bibiana Figueiredo revela “Vidas de Pedra” e o iraniano-canadiano Mohammadreza Akrami apresenta “Tanha”. No domingo, 30 de Novembro, é a vez de “The Herd/Less Walking On Tin-Shells”, da sul-africana Mamela Nyamza, e de “Confluence” da checa Angela Nwagbo. Há ainda amostras de propostas experimentais de vários artistas, incluindo os moçambicanos Vasco Sitoe, Lulu Sala, Silke, Mário Forjaz Secca, Francisca Mirine e Diogo Amaral no chamado “4° Andar”.   Quito Tembe: “A dança está a borbulhar em Moçambique” RFI: Qual é o tema que atravessa esta edição? Quito Tembe, Director artístico da KINANI - Plataforma Internacional de Dança Contemporânea de Maputo: “Para nós, é este lugar de abordarmos a questão do corpo político, o corpo de intervenção, este corpo de resistência. É esta questão do corpo como uma arma, como uma ferramenta politica de intervenção. É esta abordagem: corpo de resistência, corpo político.” Resistência a quê? Quais são as linhas contra as quais é preciso resistir? “Todas as obras, de uma ou de outra forma, estão no mesmo diapasão. Temos aqui, desde este corpo negro que resiste, que são as obras vindas do Brasil, este corpo negro interventivo politicamente, que é o “REPERTÓRIO N.3”. Tens também esta abordagem das obras como do Ídio Chichava que transcende o lugar do corpo poético, mas um corpo interventivo que desconstrói as linguagens prédefinidas da dança, sobretudo quando a gente diz dança clássica para este corpo que se assume, para este corpo que resiste e fala estando em cena, despido de qualquer tipo de padrões estéticos ou regras estéticas do corpo em cena. Toda esta é uma abordagem, uma curadoria que, de alguma forma, teve este cuidado de pôr no mesmo programa obras que trazem esta questão da intervenção, esta questão do uso do corpo não somente para a concepção ou para uma abordagem um bocado mais poética, mas para este corpo que resiste e que se manifesta por sua vez.” Quais são os nomes da dança moçambicana que vão estar presentes? “De Moçambique, nós temos praticamente toda a nata dos activos que estão na dança. Desde a Janeth Mulpha que vai estrear a peça do grupo; a Edna Jaime, que vai mostrar uma peça do seu repertório; o Pak Ndjamena que vai mostrar, também em estreia, o seu novo trabalho, que é uma peça do grupo; e temos o Ídio Chichava igualmente que vai mostrar a sua nova criação. Depois temos a Mai-Júli Machado, que também é uma jovem artista moçambicana que está-se a destacar muito na dança, estando em trabalhar a partir de França e mostrar este trabalho é de muita significância. Temos também pequenas formas, que é o que a gente chama do “4° Andar”, que é a ocupação de um prédio cuja construção está em suspenso desde a independência. Dentro deste prédio, a gente põe pequenos formatos, 15 minutos cada e o público vai deambulando. Teremos oito propostas, das quais seis são moçambicanas.” Há mais nomes moçambicanos. Por exemplo, Osvaldo Passarivo que é um dos bailarinos que recentemente correu o mundo com a trupe do espectáculo “Vagabundus” de Ídio Chichava... “Exactamente. São estreias, vamos assim dizer. O Osvaldo Passarivo mostra, pela primeira vez, o seu trabalho individual que para nós também é de muita significância, sendo que ele não só esteve em tournée com Ídio Chichava, mas esteve também a trabalhar na peça do Victor Hugo Pontes. Para nós, depois de toda esta experiência que ele teve com estes coreógrafos, mostrar o trabalho dele é também apresentar ao mundo este jovem coreógrafo.” O festival arranca a 24 de Novembro com a estreia de “Dzuza", que é a mais recente criação do moçambicano Ídio Chichava. Porquê abrir com Ídio Chichava? “Acho que é óbvio. O Ídio Chichava é para nós, actualmente, uma grande referência em Moçambique e no continente africano, sendo que ele veio romper com vários padrões de se estar no mundo da dança e na criação da dança contemporânea no continente africano. Ele emergiu há muitos anos, mas há três anos é que ele começa a fazer-se sentir no mundo e através da sua peça, ‘Vagabundus', que está ainda em digressão - vai fazer agora mais de dois anos em digressão.  Ele sempre me disse que, durante as tournées, todos os momentos que se pensava que eram momentos mortos, eram momentos de criação. Então, é esse trabalho que ele nos vai mostrar pela primeira vez aqui em Moçambique.” Apesar de ser uma Bienal de dança moçambicana, vocês abrem a criadores estrangeiros. Quem são os nomes estrangeiros escolhidos e porquê? “Todos os artistas que aqui estão e que foram selecionados representam tudo o que é esta Bienal. Primeiro, queríamos fazer desta Bienal uma espécie de uma janela da região. Convidámos alguns artistas aqui da região, como é o caso do Stephen Bongarçon, que é uma das referências das Maurícias. Também temos uma artista espanhola, a Raquel Gualtero, que traz a peça “360°”, que é um espectáculo muito simples, mas muito impactante que vamos fazer num museu para abrir para outros públicos e porque queremos contribuir para a discussão de trabalhos fora da caixa negra, isto é, fora do teatro. Então, trazer um trabalho impactante como este é levantar esta discussão e estas conversas que precisamos ter aqui em Moçambique. Depois temos uma artista, Dorine Mugisha, da Tanzânia, e quando descobrimos este trabalho foi quase automático ter este solo da Dorine aqui em Moçambique. Vamos ter também um grande trabalho que é do Vusi Mdoyi, “Izithuthuthuku”, que é um trabalho que mistura muito o teatro e a dança, mas é sobretudo o lugar da performance, e narra este momento do Apartheid através das sonoridades feitas com as máquinas de escrever e o som das máquinas de coser. Temos, também, o “REPERTÓRIO N.3”, de que já falámos. Enfim, vamos abrindo e tocamos um bocadinho mais este lugar de não só tornar a Bienal focada em Moçambique ou focada somente para o continente africano. Convidámos a Maria Emília Gomes, brasileira, que é uma excelente performer, que reivindica o espaço do corpo negro nas artes no Brasil. Também temos a Iselin Brogeland, que nos traz um performance que vamos fazer pela primeira vez num cemitério e toda a gente pergunta-se ‘mas porquê?' É sairmos das caixas negras e irmos provocar outros lugares, outros espaços que normalmente não recebem a arte. Temos a Bibiana Figueiredo que estreia o trabalho que nos mostrou, em pequeno formato, na edição passada no 4° Andar. Também temos de Portugal a Teresa Fabião, que tem um espectáculo que temos vindo a discutir há três, quatro anos e estamos muito contentes de ter esta trabalho ‘UNA' entre nós.” Esta edição não é só dança. “Esta edição decidiu abrir-se um pouco mais também para o teatro e para a performance. Temos uma peça importante da Isabel Jorge que vai ser mostrada na Casa Velha. E também vamos ter o Yuck Miranda, que é uma performance, ele vem do teatro, mas começa a experimentar outras formas de estar na arte, sobretudo na dança. Achamos que é de extrema importância mostrar artistas que vão experimentando outras formas. Pusemos também, durante quatro dias, uma conferência “Cenas Abertas”, que é pôr artistas do teatro, artistas da dança, artistas das artes visuais juntos para discutir e reflectir sobre a arte contemporânea. Temos também intervenção da arte visual, uma instalação em fotografia que envolve este prédio do 4° Andar, que vai ser a primeira exposição que a gente vai inaugurar, mesmo antes de iniciar o Kinani, que é do Mário Forjaz, um fotógrafo que também vai tocando outras áreas. Para além desta instalação, vamos ter umas instalações na Casa Velha, uma delas que é em memória ao Domingos Bié, que foi um jovem bailarino que já não está entre nós, e também vamos ter uma instalação de Walter Verdin que vai contar nos através das suas lentes, através da sua câmara, o percurso do que foram os 20 anos da história da dança em Moçambique, sendo que ele andou a acompanhar, filmando, documentando.” Relativamente à dança moçambicana, esta Bienal de dança moçambicana acaba por ser a vitrina da criação que se faz em Moçambique e que está a dar cartas cá fora, nomeadamente com Ídio Chichava, como se viu na Bienal de Dança de Lyon deste ano. Como é que está a dança moçambicana? “Por conhecer um pouco o continente e por estar a trabalhar em vários festivais no nosso continente, isso permite-me, de alguma forma, olhar de uma forma holística o continente. Digo que Moçambique está muito para a frente, isto é, o sentido criativo e o sentido da dança em Moçambique é uma coisa impressionante. A dança está a borbulhar em Moçambique. A dança está viva e os artistas estão muito ávidos deste lugar criativo, deste lugar de trazer novas propostas para o mundo. Moçambique, sem sombra de dúvida, é incontornável para o que está se a fazer no continente hoje.” Há alguma ligação, nesta edição, com os 50 anos da independência de Moçambique? “O espectáculo do Yuck Miranda é sobre este corpo da independência porque ele aborda este lugar da história de Moçambique, mas leva por uma outra vertente que é este lugar desconhecido, a comunidade que sempre existiu, mas nunca se falou dela, LGBQTI+, antes da independência. Então, ele fez uma pesquisa sobre este lugar, este corpo que não podia se expressar porque não tinha espaço para se expressar como homossexual, etc. Para nós, a bandeira dos 50 anos da Independência está justamente neste performance.”

    Sicredi Alto Uruguai RS/SC/MG
    Selic em alta: quais os caminhos para investir melhor

    Sicredi Alto Uruguai RS/SC/MG

    Play Episode Listen Later Nov 24, 2025 23:38


    Mesmo com a Selic em 15% e cortes previstos apenas para 2026, ainda há caminhos seguros e estratégicos para investir. Neste episódio, o analista de investimentos Ian Otani explica o cenário atual, as projeções e como montar uma carteira preparada para diferentes movimentos da economia. Dê o play e confira!

    Love the Problem
    Ep. 270 - Especialista x Generalista: mitos, verdades e quais perfis as organizações realmente precisam.

    Love the Problem

    Play Episode Listen Later Nov 24, 2025 54:35


    No episódio de hoje do Love The Problem, Rafaela Fonseca (Rafinha) recebe Marcos Roberto da Silva (MR) e Raphael Montenegro (Chewie) para explorar, de forma prática e direta, o dilema entre ser especialista ou generalista — e por que essa divisão é muito menos rígida do que parece.A conversa passa por carreira, liderança e composição de times, mostrando como profundidade técnica, visão sistêmica e soft skills se combinam para gerar resultados reais. Eles discutem o papel de cada perfil dentro das organizações, quando priorizar especialização ou adaptabilidade, e como decisões de estrutura precisam sempre considerar contexto, estratégia e capacidade de evolução.Com histórias de mercado financeiro, design, tecnologia e transformação organizacional, o trio traz insights valiosos para quem está refletindo sobre caminhos profissionais ou redesenhando equipes para entregar mais valor em menos tempo. Quer saber mais sobre como evoluir sua carreira e as equipes da sua organização? Então solta o play e vem com a gente!

    Podcasts FolhaPE
    Herpes-Zóster: o que é, causas, sintomas e tratamentos

    Podcasts FolhaPE

    Play Episode Listen Later Nov 24, 2025 10:43


    O que é o Herpes Zoster e por que ele é popularmente conhecido como “cobreiro”? Por que o risco de desenvolver Herpes Zoster aumenta com a idade ou com a imunidade reduzida? Quais são os principais sintomas e complicações da doença, como a neuralgia pós-herpética? Como a vacina ajuda a prevenir o Herpes Zoster e diminuir a intensidade da dor e das lesões? Quais sinais de alerta indicam que a pessoa deve procurar atendimento médico rapidamente? Para esclarecer essas e outras dúvidas, o âncora Jota Batista conversou com o nefrologista e Coordenador Técnico do setor de Nefrologia Pediátrica do Hospital Santa Joana, Gustavo Dantas.

    99Vidas - Nostalgia e Videogames
    99Vidas 696 - Happy Hour: Nova Batida no Carro, Teste de Visão, Estados Maiores que Países, Fim dos Podcasts e Nomes Populares

    99Vidas - Nostalgia e Videogames

    Play Episode Listen Later Nov 21, 2025 107:26


    Jurandir Filho, Felipe Mesquita, Evandro de Freitas e Bruno Carvalho batem um papo sobre diversos assuntos, afinal, esse é mais um Happy Hour, nosso podcast com conversas sobre vários tópicos e temas! Simplesmente bateram DE NOVO no carro do Juras! O azar tá tão grande, que o cara bateu e fugiu!!! O que fazer quando você vai renovar habilitação e não consegue mais enxergar as letras? O futuro é como você imaginava? Esperava carros voadores, viagens especiais e teletransporte? Pois é, muita gente dos anos 80 pensava assim! Você conhece a cidade chamada Cláudio? Com a explosão da bolha dos podcasts, o fim de diversos projetos aconteceu em 2025! Quais os nomes mais famosos do Brasil?==- BLACK FRIDAY! Assine o 99Vidas Bônus por 99 CENTAVOS!!! https://99vidas.com.br/bonus/==- ALURA | Chegou a Black November!!! Durante todo o mês, você terá oportunidades únicas para transformar a sua carreira tech com até 50% de desconto na ALURA!! https://alura.com.br/99vidas

    Podcast 45 Minutos
    SORTEIO DA REPESCAGEM DA COPA DO MUNDO: ITÁLIA DECIDE FORA DE CASA. VEJA OS CONFRONTOS

    Podcast 45 Minutos

    Play Episode Listen Later Nov 21, 2025 59:09


    Fred Figueiroa e José Passini destrincham tudo sobre o sorteio da repescagem da Copa do Mundo. Qual será o destino da Itália? Quais duelos prometem explosão de expectativa? Vem com a turma conferir todos os cenários, agora! Na técnica, Marcio Souza. Ouça agora ou quando quiser.

    Brasil Paralelo | Podcast
    O QUE EXPLICA A VITÓRIA DE MAMDANI EM NOVA YORK? | Magna Carta por Ricardo Gomes

    Brasil Paralelo | Podcast

    Play Episode Listen Later Nov 21, 2025 13:17


    Nova York — a cidade que simbolizou o capitalismo mundial, o consumo, a liberdade e o sonho americano — acaba de eleger um prefeito socialista e muçulmano: Zohran Mamdani. Neste episódio, Ricardo Gomes analisa o significado político e simbólico dessa vitória para os Estados Unidos e para o Ocidente. Como o coração do capitalismo global se tornou um reduto do discurso antiamericano? O programa percorre a história de Nova York — da decadência dos anos 80 à revitalização com Giuliani, do 11 de Setembro à atual guinada progressista — para entender como o Partido Democrata se radicalizou e por que essa vitória pode ser, na prática, uma “vitória de Pirro”.

    Professor HOC
    CASA DE DINAMITE: A REAL SOBRE O FILME

    Professor HOC

    Play Episode Listen Later Nov 21, 2025 74:49


    O recente sucesso do filme Casa de Dinamite, da diretora Kathryn Bigelow, chamou a atenção dos especialistas em geopolítica. Quão real é o cenário aterrador desenhado pelo filme? Qual o risco de algo como isso acontecer na vida real? Quais as partes verdadeiras e quais os exageros de ficção?Vou tentar responder essas questões no vídeo de hoje!

    Podcast Universitário
    #214 - Curso de Gestão Industrial e Logística c/ convidados do curso

    Podcast Universitário

    Play Episode Listen Later Nov 20, 2025 66:17


    Neste episódio converso com 2 estudantes da Licenciatura em Gestão Industrial e Logística da ESTG P.PORTO e do ISCTE.O que aprendes nesta licenciatura? Quais as saídas profissionais e o ambiente na instituição? TUDO o que precisas de saber nesta LIVE!

    Hipsters Ponto Tech
    Detecção de vulnerabilidades, com Renato Groffe – Hipsters Ponto Tech #490

    Hipsters Ponto Tech

    Play Episode Listen Later Nov 18, 2025 48:25


    Hoje o papo é sobre segurança! Neste episódio, mergulhamos em um papo técnico, profundo, e interessantíssimo sobre detecção de vulnerabilidades. Quais são as ferramentas, as técnicas, e os aprendizados necessários para um bom desenvolvimento seguro de software? Vem ver quem participou desse papo: André David, o host que está animado Paulo Silveira, CVO do grupo Alun e co-fundador da Alura Andréa Paiva, Diretora da Pós-Tech na FIAP Rafael Ronqui, Diretor de MBA Renato Groffe, Microsoft MVP e arquiteto de soluções

    A História do Dia
    O que é que o Governo quer mudar na legislação laboral?

    A História do Dia

    Play Episode Listen Later Nov 18, 2025 14:28


    Quais são as medidas que estão em cima da mesa e que têm sido contestadas pelos sindicatos? Vem aí uma greve geral? Marina Ferreira, jornalista de Economia, é a convidada.See omnystudio.com/listener for privacy information.

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    MARIANA VAN ZELLER | #122

    watch.tm

    Play Episode Listen Later Nov 16, 2025 114:30


    Este domingo, Mariana Van Zeller, a jornalista mais gangster do mundo, premiada com vários emmys pelo seu trabalho em "Na Rota do Tráfico", e agora também colega podcaster, vem falar com Pedro sobre como é trabalhar no submundo, o que se aprende ao conviver com homicidas e traficantes, ser amiga de Joe Rogan e Theo Von, próximos projetos e muito mais.(00:00) Intro(00:23) Regressar a Portugal(03:02) Visitar um país tendo noção do seu submundo criminal(05:52) Processo de escolha de temas para os episódios(07:55) Se um episódio fosse feito em Portugal que tema teria?(08:44) Mariana partilha algumas histórias da entrevista com Mikki Mase(13:12) "Na Rota do Tráfico" soa melhor do que "Trafficked"(15:52) Como surge ideia do podcast "The Hidden Third"(18:08) Na Rota do Tráfico: seleção de temas e dificuldades no processo(22:18) Alves Reis – O grande burlão português(23:58) Como manter contacto com criminosos?(27:35) Episódios são usados como ensaios e modelos de atuação(30:58) Participação no podcast de Theo Von(35:25) Ir ao estúdio de Joe Rogan(38:26) Backlash no último episódio com Joe Rogan(42:28) Análise de cartaz do Chega(45:19) Joe Rogan muda de opinião sobre Trump(46:51) Impacto de ir a media tradicional vs podcast mediático(48:17) Novo projeto de Mariana VZ(52:18) Criar empatia com criminosos(57:43) Ser mulher e portuguesa é o combo perfeito para o sucesso(1:04:09) Ter boa relação com Joe Rogan(1:05:47) Primeira entrevista live de Mariana foi no 11 de Setembro(1:10:35) Legalização diminui ou aumenta o crime(1:14:06) Vídeos de chimpanzés com humanos são provavelmente ilegais(1:19:01) Analisar tudo de forma crítica(1:25:39) Episódios favoritos da 5ª. temporada de "Na Rota do Tráfico"(1:29:34) Quais os temas mais difíceis de abordar(1:32:57) Leis bizarras anti LGBTQ presentes em África(1:38:59) Qual a temporada favorita de “Na Rota do Tráfico”(1:41:40) Dificuldades em descodificar que vídeos são ou não AI(1:46:27) Qual a dimensão do narcotráfico no mundo?(1:50:46) Mariana é parecida com Pam do The Office?(1:53:38) Mariana revela como será o seu novo projeto

    RapaduraCast
    RapaduraCast 887 - Continuações de Filmes que ESTRAGARAM TUDO!!

    RapaduraCast

    Play Episode Listen Later Nov 13, 2025 100:52


    Jurandir Filho, Thiago Siqueira e Rogério Montanare batem um papo sobre como algumas sequências estragaram tudo! Algumas histórias do cinema são tão marcantes que parece impossível resistir à tentação de continuar. O problema é que, muitas vezes, essas continuações acabam manchando a magia do original. Há algo quase trágico em ver um filme que antes era lembrado como um clássico ser rebaixado por uma sequência que não entendeu o que tornava o primeiro tão especial.Um dos maiores erros das continuações que estragam o original é a perda de propósito. O primeiro filme geralmente nasce de uma ideia autêntica: uma história que precisava ser contada. Já as sequências, em muitos casos, nascem da necessidade de manter a marca viva ou lucrar com o sucesso anterior. O resultado são tramas forçadas, personagens descaracterizados e uma sensação de que tudo está sendo reciclado apenas por conveniência.Quais filmes se enquadram nesse perfil?==|| ASSINE O SALA VIP DO RAPADURACAST- Um podcast EXCLUSIVO do RapaduraCast toda semana! http://patreon.com/rapaduracast

    Kiwicast - O Podcast da Kiwify
    Como Transformar uma Pequena Loja de Dropshipping em um Negócio Milionário | Renato Gonçalves - Kiwicast #564

    Kiwicast - O Podcast da Kiwify

    Play Episode Listen Later Nov 13, 2025 67:16


    Como transformar uma pequena operação de dropshipping em um negócio milionário, mesmo com o mercado mudando? Depois de faturar mais de R$35 milhões e construir a maior escola de dropshipping do país, Renato Gonçalves volta ao Kiwicast para mostrar a nova era do drop: o dropshipping híbrido. Um modelo que une marca própria, importação estratégica e construção de ecossistema. --------------- O que você vai aprender: -      Como funciona o modelo híbrido e por que ele é o futuro do mercado-      O que mudou no comportamento do consumidor-      Como escolher produtos que vendem hoje (não em 2019)-      Quais são os pilares de uma operação sustentável e escalável-      Como montar processos, funis e estrutura de verdade E muito mais!Aprenda com quem vive o mercado digital na prática.Dá o play e deixe nos comentários qual foi o melhor insight que você tirou do episódio.Nosso Instagram é @Kiwify

    Podcast Universitário
    #213 - Curso de Engenharia de Telecomunicações e Informática c/ convidados do curso

    Podcast Universitário

    Play Episode Listen Later Nov 13, 2025 74:03


    Neste episódio converso com 2 estudantes da Licenciatura em Engenharia de Telecomunicações e Informática da Universidade do Minho e do Instituto Superior Técnico.O que aprendes nesta licenciatura? Quais as saídas profissionais e o ambiente na instituição? TUDO o que precisas de saber nesta LIVE!

    Podcast do Ladeira
    Ep. 380 - Quais tipos de infoproduto vende 100 mil por mês?

    Podcast do Ladeira

    Play Episode Listen Later Nov 12, 2025 40:05


    Vender infoproduto pode sim te gerar grande escala, mas sem estratégia e técnica você não vai pra lugar nenhum. Nesse episódio falamos muito de produtos low ticket e as melhores estratégias para aumentar o faturamento mesmo com produtos de 30, 40 reais. Ouça esse episódio até o final e aprenda a elevar ticket, maximizar a conversão e alcançar resultados expressivos.Se inscreva na Ultra Black Friday Infinita:http://vtsd.com.br/quero-bf-ep380 Me siga no Instagram:https://bit.ly/Insta-Leandro-LadeiraConheça o canal principal:https://bit.ly/Canal-Metodo-VTSDOuça nosso podcast:https://bit.ly/Podcast-do-Ladeira-no-Spotify

    20 Minutos com Breno Altman
    Gustavo Machado - O lugar do Brasil na batalha entre EUA e China - programa 20 Minutos

    20 Minutos com Breno Altman

    Play Episode Listen Later Nov 11, 2025 79:02


    Gustavo Machado - O lugar do Brasil na batalha entre EUA e China - programa 20 Minutos

    Genial Podcast

    No episódio de hoje do Genial Analisa, Ygor Bastos conversa com Roberto Lira, gestor de renda variável da Plural Gestão, sobre um tema crucial para o mercado financeiro: como investir em um cenário de alternância de poder?Em ano de eleições, a política se torna um fator de grande peso nas decisões de investimento. Qual a perspectiva para a Bolsa de Valores? Quais setores e empresas podem ser beneficiados, ou prejudicados, com a mudança de governo? O que os investidores devem fazer para proteger suas carteiras e aproveitar as oportunidades?Prepare-se para entender as estratégias e análises que podem guiar suas escolhas de investimento nesse cenário de incertezas.

    O Antagonista
    Quais as chances de Trump derrubar Maduro na Venezuela? | Narrativas #524 Madeleine Lacsko

    O Antagonista

    Play Episode Listen Later Nov 10, 2025 33:54


    Link promocional para audiência do Narrativas. Beway Idiomas:   https://mkt.bewayidiomas.com.br/?a=16517723  Narrativas analisa os acontecimentos do Brasil e do mundo sob diferentes perspectivas.     Com apresentação de #MadeleineLacsko, o programa desmonta discursos, expõe fake news e discute os impactos das narrativas na sociedade.     Abordando temas como geopolítica, comunicação e mídia, traz uma visão aprofundada   e esclarecedora sobre o mundo atual.     Ao vivo de segunda a sexta-feira às 17h.   Apoie o jornalismo Vigilante: 10% de desconto para audiência do Narrativas  https://bit.ly/narrativasoa   Siga O Antagonista no X:  https://x.com/o_antagonista   Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp. Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais.  https://whatsapp.com/channel/0029Va2SurQHLHQbI5yJN344  Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br 

    GE Flamengo
    GE Flamengo #544 - Brasileirão aberto: quais os principais desafios agora?

    GE Flamengo

    Play Episode Listen Later Nov 10, 2025 78:04


    Jorge Natan recebe Letícia Marques e Rodrigo Cerqueira para analisar vitória sobre o Santos e projetar próximos desafios na disputa ponto a ponto com o Palmeiras.

    Fernando Ulrich
    Bolsa vai segurar?; Ouro e BTC ameaçados?; Musk aposta alto na IA!

    Fernando Ulrich

    Play Episode Listen Later Nov 10, 2025 30:27


    O "Ulrich Responde" é uma série de vídeos onde respondo perguntas enviadas por membros do canal e seguidores, abordando temas de economia, finanças e investimentos. Oferecemos uma análise profunda, trazendo informações para quem quer entender melhor a economia e tomar decisões financeiras mais informadas.00:00 – Nesse episódio…02:16 - A alta da bolsa brasileira é sustentável ou só “voo de galinha”?05:29 - Ouro virou bolha com a oferta crescendo e preços nas máximas?08:20 - Renan Santos é o nosso Milei? O Partido Missão tem chance?09:21 - Tesla aprova bônus trilionário para Musk, as metas são factíveis?12:47 - Energia no Brasil pode surfar o boom de datacenters?14:01 - Quais ativos o Fed compra quando faz QE?14:39 - Tesouro americano e Fed em disputa? Qual o impacto nos juros?16:55 - A “bolha de IA” lembra 2008? Vale comprar puts como seguro?18:44 - Se a tese de IA estourar, como afeta a bolsa BR e o Bitcoin?19:29 - O que governos deveriam (não) fazer numa crise da IA?22:14 - Bitcoin teve duas quedas fortes: qual a tendência nos próximos meses?23:01 - Por que empresas de tesouraria de Bitcoin tendem a subir mais que o BTC nos ciclos?24:31 - Existem falhas de mercado?25:41 - O que achou da SatsConf deste ano?26:48 - OBTC3: qual estratégia da empresa? Depende só do BTC?28:14 - Você é entusiasta em outras criptos/tokens além de Bitcoin?28:54 - O Drex acabou? O que muda na nova fase do projeto?29:49 - Black Friday do Follow the Money?

    bitcoinheiros
    Autocustódia Intercontinental com a Solidus Wealth

    bitcoinheiros

    Play Episode Listen Later Nov 9, 2025 58:34


    Conversamos com Guilherme Bandeira e Pedro Pereira sobre sua nova empreitada, a Solidus Wealth, que tem como objetivo fornecer serviços de consultoria em autocustódia segura de Bitcoin para indivíduos, famílias e empresas. Eles também auxiliam na configuração de backups e esquemas de múltiplas assinaturas (multisig) para evitar pontos únicos de falha na autocustódia.Para mais informações: http://www.soliduswealth.org/Substack to Gui Bandeira: https://guilhermebandeira.substack.com/p/solidus-wealth-balanco-do-segundoGravado no bloco 915138________________APOIE O CANALhttps://bitcoinheiros.com/apoie/⚡ln@pay.bitcoinheiros.comPara agendar uma CONSULTA PRIVADA com o Dov: https://consultorio.bitcoinheiros.com/Consulta pública: https://ask.arata.se/bitdov00:00 Introdução00:53 O que é Solidus Wealth?03:24 Quais serviços a Solidus Wealth oferece?07:02 Serviços de sucessão de Bitcoin08:31 Medidas de segurança adotadas pela Solidus Wealth11:07 Qual o público-alvo da Solidus Wealth?15:17 Proteção legal dos serviços da Solidus Wealth24:31 Propriedades de liquidação final do Bitcoin26:11 Uso do Bitcoin para evitar litígios patrimoniais27:16 Formas de descentralizar serviços da Solidus Wealth31:06 Mudança comportamental de famílias bitcoinheiras34:08 Como funciona a comunicação entre a Solidus Wealth e os clientes36:26 Serviços de apoio à autocustódia de Bitcoin da Solidus Wealth39:22 Arquétipos dos bitcoinheiros42:21 Diferença entre Solidus Wealth, Unchained Capital e Casa46:14 Modelo de negócio e casos de clientes da Solidus Wealth52:33 Bitcoin no futuro, civilizações e outros planetasEscute no Fountain Podcasts (https://fountain.fm/join-fountain)para receber e enviar satoshinhos no modelo Value4ValueSIGA OS BITCOINHEIROS:Site: https://www.bitcoinheiros.comTwitter: https://www.x.com/bitcoinheirosAllan - https://www.x.com/allanraicherDov - https://x.com/bitdovBecas - https://x.com/bksbk6Instagram: https://www.instagram.com/bitcoinheirosFacebook: https://www.fb.com/bitcoinheirosPodcast: https://anchor.fm/bitcoinheirosMedium: https://medium.com/@bitcoinheirosCOMO GUARDAR SEUS BITCOINS?Bitcoinheiros recomendam o uso de carteiras Multisig com Hardware Wallets de diferentes fabricantes ou próprias.Para ver as carteiras de hardware que recomendamos, acesse https://www.bitcoinheiros.com/carteirasVeja os descontos e clique nos links de afiliados para ajudar o canalPor exemplo, para a COLDCARD - https://store.coinkite.com/promo/bitcoinheirosCom o código "bitcoinheiros" você ganha 5% de desconto na ColdCardPlaylist "Canivete Suíço Bitcoinheiro"https://www.youtube.com/playlist?list=PLgcVYwONyxmg-KH5bwzMU4sdyMbVMPqwbPlaylist "Carteiras Multisig de Bitcoin"https://www.youtube.com/playlist?list=PLgcVYwONyxmi74PiIUSnGieNIPqmtmdjWISENÇÃO DE RESPONSABILIDADE:Este conteúdo foi preparado para fins meramente informativos.NÃO é uma recomendação financeira nem de investimento.As opiniões apresentadas são apenas opiniões.Faça sua própria pesquisa.Não nos responsabilizamos por qualquer decisão de investimento que você tomar ou ação que você executar inspirada em nossos vídeos.P.S. para os buscadoresSomos bitcoinheiros, não bitconheiros, nem bitconheros, bitcoinheros, biticonheiros, biticonheros ou biticoinheros.O Dov é bitcoinheiro, não bitconheiro, nem bitconhero, bitcoinhero, biticonheiro, biticonhero ou biticoinhero.É Bitcoin, não Bitcon e nem Biticoin :)

    99Vidas - Nostalgia e Videogames
    99Vidas 694 - Nintendo Switch

    99Vidas - Nostalgia e Videogames

    Play Episode Listen Later Nov 8, 2025 157:48


    Jurandir Filho, Felipe Mesquita, Evandro de Freitas, Coelho no Japão e Bruno Carvalho conversam sobre a história do Nintendo Switch, o videogame que redefiniu a Nintendo no século XXI e se consolidou como o maior sucesso comercial da empresa desde sua criação. A história do Switch começa, na verdade, em um fracasso: o Wii U. Lançado em 2012, o Wii U não conseguiu atrair o público, nem developers. Suas vendas ficaram muito abaixo do esperado. Mas, dentro desse fracasso, nasceu a ideia-base do Switch: uma experiência híbrida. A Nintendo percebeu algo que mais ninguém estava olhando: as pessoas não queriam “um console de mesa E um portátil”. Elas queriam UM aparelho que fosse as duas coisas ao mesmo tempo."The Legend of Zelda: Breath of the Wild",  "Super Mario Odyssey", "Mario Kart 8 Deluxe", "Super Mario Bros. Wonder", "Super Smash Bros. Ultimate" e "Animal Crossing" são alguns dos exemplos de clássicos do videogame. Mais que um “console”, o Switch foi o retorno da Nintendo ao centro da conversa do mercado. Foi o console que salvou a empresa, reinventou sua identidade moderna e mostrou que a Nintendo não precisa seguir a guerra gráfica de Sony e Microsoft: ela pode criar seu próprio caminho. Quais os melhores jogos? É o maior e melhor console da empresa?Essa é mais uma edição da nossa série História dos Consoles!==- ALURA | Chegou a Black November!!! Durante todo o mês, você terá oportunidades únicas para transformar a sua carreira tech com até 50% de desconto na ALURA!! https://alura.com.br/99vidas

    PEBMED - Notícias médicas
    Tomada de Decisão: Infecção Urinária

    PEBMED - Notícias médicas

    Play Episode Listen Later Nov 8, 2025 20:25


    No terceiro episódio da série Tomada de Decisão, o diretor médico da Afya e editor-chefe do Whitebook, Dr. Ronaldo Gismondi, recebe a Dra. Dayanna Quintanilha, médica formada pela Universidade Federal Fluminense (UFF), com residência em Clínica Médica pelo HUAP e doutoranda em Ciências Médicas pela UFF.Ronaldo e Dayanna discutem um caso real de infecção urinária febril em uma mulher jovem com histórico de ITU de repetição. A partir de uma apresentação com febre, dor lombar e sinais de gravidade, eles analisam o raciocínio clínico necessário para responder às grandes perguntas: internar ou tratar ambulatorialmente? Qual antibiótico escolher? Quais exames realmente importam? Quando solicitar imagem?Um episódio prático e direto, ideal para estudantes e médicos em formação que querem entender o pensamento clínico aplicado à beira do leito.#TomadaDeDecisão #CasosClínicos #InfecçãoUrinária #ITU #Pielonefrite #RaciocínioClínico #ClínicaMédica #Afya #Whitebook #MedStudent #ResidênciaMédica #SaúdeDaMulher #MedicinaInterna #DiagnósticoDiferencial #Antibioticoterapia #EmergênciaMédica #DiscussãoDeCasos #PráticaMédica #FormaçãoMédica #MedicinaBaseadaEmEvidências #DayannaQuintanilha #RonaldoGismondi #HealthTech #IAnaSaúde #MachineLearning

    45 Graus
    Américo Nave (parte 2): A eficácia do modelo Housing First e o que podemos fazer individualmente

    45 Graus

    Play Episode Listen Later Nov 6, 2025 57:14


    Veja também em youtube.com/@45_graus Américo Nave é Diretor e fundador da Associação CRESCER. Psicólogo Clínico, tem uma longa experiência de trabalho com populações vulneráveis e na implementação e coordenação de projetos de redução de riscos com equipas multidisciplinares. _______________ Índice: (0:00) Introdução (2:53) A força da evidência em relação à eficácia do Housing First | Quanto Portugal gasta por ano com sem-abrigo? (12:54) Associação Crescer (25:42) O que podemos fazer individualmente? | Linha 144 - Linha de emergência social | Manifesto “Uma casa para todas as pessoas” (juntamente com Uma casa para todas as pessoas Helena Roseta, Isabel Batista e João Afonso) (44:26) Quais são as causas diretas que levam alguém a ir parar à rua? | Analogia com o jogo das cadeiras (48:26) Políticas de prevenção. Congresso dias 6 e 7 de novembroSee omnystudio.com/listener for privacy information.

    BBC Lê
    Proteína para ganhar músculos: de quanto realmente precisamos e quais os riscos do consumo excessivo

    BBC Lê

    Play Episode Listen Later Nov 4, 2025 16:37


    Muitas vezes, uma dieta equilibrada não supre a quantidade suficiente de proteínas que o corpo precisa para a formação de músculos, principalmente em pessoas mais velhas.

    Pânico
    Ana Campagnolo

    Pânico

    Play Episode Listen Later Nov 3, 2025 125:04


    Prepara o pedágio, porque o programa Pânico desta segunda-feira (03) está pronto para ser cancelado!A deputada estadual Ana Campagnolo é a convidada do Pânico e promete mostrar quem venceria em uma luta entre uma pessoa e 100 gorilas... ah, não — na verdade, ela vai repercutir se ganharia de 20 feministas e de 20 extremistas, além de analisar a política em Santa Catarina e a teoria de gênero nas escolas.Quais os casos mais chocantes dos últimos meses? Bom, tirando o relacionamento de Vini Jr. e Virgínia, só se forem os casos de violência nas escolas. Melhor acompanhar a entrevista — ou depois vai ter que explicar o motivo de equidade nos gabinetes não ter nada a ver com cavalos.

    Soul Bela
    EP 123 | Quando coletar exame para resultados precisos

    Soul Bela

    Play Episode Listen Later Oct 31, 2025 40:42


    Você já se perguntou se o dia, a hora ou até a fase do ciclo menstrual podem mudar completamente o resultado de um exame de sangue? A resposta é sim e muito mais do que a maioria das pessoas imagina.Neste episódio do Soul Bela, eu explico por que o timing da coleta é essencial para ter resultados confiáveis e úteis. Vamos falar sobre como o ciclo menstrual, o ritmo circadiano e até o uso de suplementos podem distorcer os números. Também vou te mostrar a diferença entre intervalos de referência convencionais e funcionais, e por que olhar apenas para “dentro da normalidade” muitas vezes não conta toda a história da sua saúde.Você vai aprender:Quando coletar hormônios como progesterona, estrogênio, testosterona e tireoidianos.Quais exames exigem jejum e quais não precisam.Como suplementos, medicamentos, estresse e até exercício físico podem alterar os resultados.O que significa interpretar exames de forma contextualizada — olhando a pessoa, e não apenas os números.Se você já recebeu um “está tudo normal” mesmo se sentindo mal, esse episódio vai te dar ferramentas para compreender melhor seus exames e ter conversas mais inteligentes com seu médico.Exames de sangue são apenas uma fotografia de um momento. Para que eles contem uma história real sobre a sua saúde, o timing da coleta faz toda a diferença.

    Hipsters Ponto Tech
    BLOCKCHAIN além do hype: smart contracts e fidelidade | Fabiano Miranda – Soul Up Hipsters.Talks #10

    Hipsters Ponto Tech

    Play Episode Listen Later Oct 23, 2025 32:28


    "O smart contract é como uma máquina de Coca-Cola: você coloca a moeda e sai a Coca. Se acontecer X, ele vai dar Y. Sem interação humana" - Fabiano Miranda No décimo episódio do Hipsters.Talks, PAULO SILVEIRA , CVO do Grupo Alun, conversa com FABIANO MIRANDA , CTO da Soul Up, sobre o uso real de blockchain nas empresas, smart contracts e como essa tecnologia está transformando programas de fidelidade. Uma conversa reveladora sobre blockchain além do hype, com aplicações práticas e um olhar para o impacto socioambiental.  Prepare-se para um episódio cheio de conhecimento e inspiração! Espero que aproveitem :) Sinta-se à vontade para compartilhar suas perguntas e comentários. Vamos adorar conversar com vocês!