Podcasts about qual

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watch.tm
PORTA DOS FUNDOS | #127

watch.tm

Play Episode Listen Later Dec 21, 2025 100:20


Gregorio Duvivier e João Vicente de Castro, 2/5 do Porta e 2/2 do ImPorta, aproveitam mais uma passagem por Portugal e visitam o estúdio de watch para falar com Pedro sobre várias coisas - essencialmente o conceito de um podcast. Seduzir mulheres ao pé de amigos, repetir histórias, ser roubado no Brasil, bater em pessoas e expor familiares na internet são alguns dos temas.(00:00) Intro(00:23) Dosear a relação para não se fartar(01:48) Gregório já se esqueceu da namorada no cinema(03:53) João é mais reativo do que Gregório(09:25) PTM partilha ensinamento do Pai(10:29) Repetir uma história no podcast é um problema?(12:25) Ser sedutor ao lado de um amigo(13:58) Gostar de estar em Portugal na altura do Natal(16:08) PTM nunca foi ao Brasil(19:06) Assaltos no Rio de Janeiro vs São Paulo(24:15) Ficar sem telemóvel antes de embarcar em voo(25:51) Método de organização e dinâmica de trabalho(28:28) Sketch preferido de PTM de Porta dos Fundos(30:44) Restaurantes que têm TV ligada(34:34) Jingles de supermercado saturam ou resultam?(35:54) Qual o formato de trabalho preferido?(38:16) Gostar de desenhar enquanto se faz outras coisas(41:39) Expor familiares em stand up e podcast(46:33) Recordar dinâmica de ask.tm(49:37) Podcast com ou sem convidados?(52:27) Fazer podcast com público(55:17) Propósito da vinda a Portugal(58:57) Como será que os filhos vão reagir aos conteúdos dos pais na internet?(1:00:46) Impacto de ver um vídeo com uma pessoa que já está morta(1:02:14) Pais que expõem filhos na internet(1:05:31) Onde é mais fácil ser cancelado, sketch ou podcast?(1:10:57) Cancelamento em Portugal vs Brasil(1:14:29) Estar uns tempos sem comer carne(1:16:58) João pratica boxe(1:18:58) Bater em alguém e arrepender-se logo a seguir(1:25:53) Recordar sketch de bumerangue(1:29:50) Que desportos faz Gregório?(1:33:09) Comediantes portugueses gostam de jogar ténis(1:34:57) João e Gregório revelam fragilidades de Bruno Nogueira(1:36:04) Análise de instagram de João e Gregório(1:38:00) Ter alergias

Espiritismo Cast
VII LiPE: Quando os mansos herdarão a Terra? [Ep86]

Espiritismo Cast

Play Episode Listen Later Dec 21, 2025 95:41


VII Fórum do Livre Pensar Espírita (LiPE) do ECK - Sétima LiveSétimo e último dia da sétima edição do LiPE do ECK. No dia 20 de dezembro (sábado), às 19h00, estaremos encerrando a nossa programação, com "Quando os mansos herdarão a Terra? - Reflexões sociais, políticas e espirituais para o progresso da Humanidade". Na bancada, André Marouço (Portugal), Mariza Lavorini Ribeiro (SP) e Marcelo Henrique (SC).A mansuetude foi uma das temáticas de natureza moral tratada por Yeshua, há dois mil anos, na construção e prática do seu pensamento. Em uma das passagens mais célebres do seu Evangelho, Yeshua exorta que "os mansos herdarão a Terra". O Espiritismo repercute tal teoria pedagógica e o referenda, descrevendo como os indivíduos demonstram serem mansos e qual a consequência disto para o círculo de relações humanas que todos travamos, uns com os outros, no cotidiano.Assim, é de se perguntar:1) Qual a configuração originária de mansuetude, como entendia Yeshua? Ela requer algum tipo de recontextualização e adequação aos tempos atuais?2) A mansuetude de Yeshua, conforme os Evangelhos, não contrasta com posturas mais "ácidas" ou "firmes" do personagem, em outras situações? Como conciliar tal mansidão com a energia de Yeshua na defesa da implementação do "Reino dos Céus" na Terra?3) Os espíritas são ou não mansos? Que mansuetude é esta, considerando as atividades de grupos e instituições espíritas, na convivência interpessoal interna?4) E, na sociedade, há espaço e utilidade para a mansuetude? O ser manso não é/pode ser confundido com inferioridade, apatia e subserviência?5) Para construir uma sociedade melhor e aperfeiçoada, transformando-se a realidade em que a Justiça Social está ausente, onde "cabe" a mansuetude?

Auf ein Bier von Gamespodcast.de
Runde #561: Rückblick 2025

Auf ein Bier von Gamespodcast.de

Play Episode Listen Later Dec 20, 2025 147:15


Das Jahr neigt sich dem Ende zu und… was soll's! Warum warten, warum nicht jetzt die Pole-Position unter den Rückblicken sichern und den Champagner durch die Gegend feuern? Eben. JR, Seb und Andre haben sich vor den Mikrofonen versammelt um das Spielejahr 2025 mal so richtig, SO RICHTIG Revue passieren zu lassen. Und wir meinen Revue wie in Paris in den 20ern! Timecodes: 00:00:00 - Einleitung 00:11:45 - Die Spielebranche in Deutschland 00:23:17 - Nachrufe 00:35:28 - Veränderungen bei Ubisoft 00:51:37 - EA 00:53:58 - Das Thema KI 01:27:11 - Die meistgespielten Spiele 01:33:35 - Die schlimmste Qual auf der Arbeit 01:44:08 - Die größten Enttäuschungen des Jahres 01:51:50 - Prognosen für die Game Awards 01:56:04 - The one that got away 02:01:33 - Die größten WTF-Momente 02:14:09 - Spiel des Jahres

Os Economistas Podcast
BMW, MERCEDES OU AUDI? QUAL CARRO DE LUXO COMPRAR EM 2026 (Com Tiago Tcar) | Os Economistas 202

Os Economistas Podcast

Play Episode Listen Later Dec 20, 2025 79:02


Encontre o ativo certo para investir hoje: https://finc.ly/f3461cf665 Cupom OSECONOMISTAS que dá 15% de desconto no site todo, em compras acima de R$400! https://finc.ly/291f47e5d0Neste episódio, recebemos Thiago Tcar, dono da loja de carros mais famosa da internet, com 30 anos de experiência no mercado automotivo brasileiro!Se você está pensando em comprar um carro, PRECISA assistir esse episódio. O Tcar revelou TUDO sobre o mercado de carros no Brasil: desde quais marcas você deve evitar até os bastidores financeiros de uma loja que fatura mais de R$ 100 milhões por ano.

Ostausschuss der Salonkolumnisten
"Realismus" oder Diktatorenversteherei? – mit Georg Löfflmann

Ostausschuss der Salonkolumnisten

Play Episode Listen Later Dec 20, 2025 93:32


"Nüchtern" solle man auf Russlands Krieg in der Ukraine schauen, den "Interessenausgleich" suchen und die "Sicherheitsinteressen" des Kreml berücksichtigen. Und dass die Russen die Ukraine zerstören wollen? Dafür gebe es keine Evidenz. Schlimmer noch: Es hätten die "Schuld auf sich geladen"; die seit 2022 für eine massive Unterstützung des angegriffenen Landes eingetreten sind. Das – na klar! – müsse aufgearbeitet werden.So und ähnlich tönen gerade sogenannte "Realisten". In dieser letzten Sitzung des Jahres 2025 beschäftigen wir uns etwas näher mit den Widersprüchen und Ungereimtheiten ihrer Theorie und der Frage, warum am Ende kaum mehr als Diktatorenversteherei übrig bleibt.Unser Gast: Dr. Georg Löfflmann, Lecturer für US-Außenpolitik im Department of Politics and International Relations (DPIR) an der Queen Mary University of London.Buchtipp:Lesja Ukrajinka „Am Meer. Erzählungen.“ Aus dem Ukrainischen von Maria WeissenböckWallstein Verlag, 184 Seiten, 22 EuroISBN: 978-3-8353-5884-3Taras Schewtschenko"Flieg mein Lied, meine wilde Qual. Dichtung und Selbstzeugnisse."Aus dem Ukrainischen und Russischen von Beatrix KerstenWallstein Verlag , 312 Seiten, 26 EuroISBN: 978-3-8353-5883-6Geschenktipp: Junta – das Brettspiel zum besseren Verständnis von DiktaturenUnterstützen Sie uns einmalig oder regelmäßig hierUnser Schwesterpodcast: Der Hauptausschuss der SalonkolumnistenDie Website der SalonkolumnistenDer Ostausschuss der Salonkolumnisten auf TwitterDas Panel auf Twitter:Dr. Franziska DaviesProf. Jan Claas BehrendsDr. Gustav GresselGabriele WoidelkoDas Moderationsteam:Jan-Philipp HeinRichard VolkmannDavid HarnaschProducer: David HarnaschPostproduction: Chris GruberTitle track vocals: Masha (10, from Odesa)

RobCast
Qual o MELHOR BANCO DIGITAL do Brasil? (Ranking Atualizado Dezembro 2025!)

RobCast

Play Episode Listen Later Dec 20, 2025 15:45


00:00 Os Critérios: O que define um bom banco hoje?01:00 Banco Inter: pontos, cashback e premium sem tarifa04:50 Mercado Pago: rendimento automático e ecossistema Mercado Livre07:10 PagBank: conta digital + força no PJ09:27 PicPay: cashback e uso no dia a dia11:51 Nubank: simplicidade e Ultravioleta13:10 Ranking oficial: melhor banco digital em 202514:42 RC Club e RC Wealth

Devocional Diário
Qual significado do sacrifico de Jesus para você?

Devocional Diário

Play Episode Listen Later Dec 20, 2025 2:09


““No entanto, era o nosso sofrimento que ele estava carregando, era a nossa dor que ele estava suportando. E nós pensávamos que era por causa das suas próprias culpas que Deus o estava castigando, que Deus o estava maltratando e ferindo.” Isaías 53:4 NTLH Qual significado do sacrifico de Jesus para você?Ao ser morto sendo inocente com uma atitude de amor a nossa vida, Jesus não estava apenas nos levando a salvação e resgatando o nosso acesso a Deus, estava também nos trazendo a cura, a libertação e o livramento de todas as nossas dores através de Seu sacrifício.Tudo aquilo que podemos sentir hoje como dor e sofrimento, pode ser entregue a Jesus, que pagou o preço para nos dar alívio e vida eterna.Creia que a morte e ressurreição de Jesus, teve o propósito de nos trazer vida, levando embora tudo que hoje enxergamos como sofrimento, ressuscitando tudo aquilo que está morto dentro nós.Que a nossa escolha diária seja de receber Jesus em nossa vida.Pensamento do dia:Você realmente conhece e reconhece o sacrifício de Jesus?Oração: Senhor, obrigado pela a atitude de amor, de um dia ter se sacrificado por minha vida, nos ajude a cada dia através da nossa atitude mostrar que valeu a pena.Em nome de Jesus, Amém !Que você tenha um dia abençoado!Por Ubiratan Paggio#devocionaisdiarios#deusfalacomigo #elemorreupormim#levousobresiasminhasdores #obrigadosenhor #ubiratanpaggio@ubiratanpaggio@ubiratan.paggio

Gottfried Sumser - LEBE MAJESTÄTISCH
354 Ein Kurs in Wundern EKIW | Wir stehen beieinander, Christus und ich ... | Gottfried Sumser

Gottfried Sumser - LEBE MAJESTÄTISCH

Play Episode Listen Later Dec 20, 2025 25:56


Wir vergeben, was nicht wahr ist. Das ist der Weg aus dem Kreislauf von Sünde, Schuld und Angst. Wahre Vergebung erfordert, dass wir verstehen, dass das, was unser Bruder getan hat, nicht wirklich geschehen ist, weil es keine Welt gibt. Es ist alles nur ein Traum. Dazu müssen wir ehrlich und mutig auf unsere Dramen, unsere Rollen, unsere Beschwerden und unsere Urteile schauen. Wir müssen bereit sein, diese dunklen Flecken des Schmerzes und der Qual zum Heiligen Geist zu bringen. Der Heilige Geist ist im Geist und wartet still darauf, dass wir die Wahrheit annehmen. Er ist die Wahrheit. Er ist die Antwort, die uns in dem Moment gegeben wurde, als wir uns für das Ego entschieden haben. Möchtest du mehr erfahren? Auf meiner Website findest du alle kommenden Termine und Infos: https://www.gottfriedsumser.com Wertschätzung https://gottfriedsumser.com/wertschaetzung Dein Einladungslink für Telegram. Diese App ist für Android sowie für iOS verfügbar. Hier kannst du tägliche Lektionen anhören und viele inspirierende Impulse empfangen. https://t.me/joinchat/AAAAAE7xQ67edqq1Goh51A Soundcloud: https://soundcloud.com/gottfriedsumser Spotify: https://open.spotify.com/show/7k98M4kCwr5ZBvgSFP8gql?si=6RjRI7HAQsSQchfZjsisPg&dl_branch=1&nd=1 Amazon Music: https://music.amazon.de/podcasts/1fe60f78-5246-4749-b859-0c28dd10b0ba/GOTTFRIED-SUMSER--LEBE-MAJESTTISCH Deezer: https://deezer.page.link/bpumKHezGLYTMVf28 iTunes: https://podcasts.apple.com/us/podcast/gottfried-sumser-lebe-majestätisch/id1581542180 YouTube: https://www.youtube.com/c/GottfriedSumser

Chiamate Roma Triuno Triuno
Puntata del 19/12/2025

Chiamate Roma Triuno Triuno

Play Episode Listen Later Dec 19, 2025 70:10


Qual è la parola (inventata) che descrive il vostro 2025?

O Antagonista
Xandão, Lula, Janja e Bolsonaro: qual o maior absurdo de 2025? | Narrativas #535 Madeleine

O Antagonista

Play Episode Listen Later Dec 19, 2025 60:18


Link promocional para audiência do Narrativas. Beway Idiomas:   https://mkt.bewayidiomas.com.br/?a=16517723  Narrativas analisa os acontecimentos do Brasil e do mundo sob diferentes perspectivas.     Com apresentação de #MadeleineLacsko, o programa desmonta discursos, expõe fake news e discute os impactos das narrativas na sociedade.     Abordando temas como geopolítica, comunicação e mídia, traz uma visão aprofundada   e esclarecedora sobre o mundo atual.     Ao vivo de segunda a sexta-feira às 17h.   Apoie o jornalismo Vigilante: 10% de desconto para audiência do Narrativas  https://bit.ly/narrativasoa   Siga O Antagonista no X:  https://x.com/o_antagonista   Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp. Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais.  https://whatsapp.com/channel/0029Va2SurQHLHQbI5yJN344  Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br 

Kiwicast - O Podcast da Kiwify
Do CLT a R$ 3 Milhões com Vendas no Digital | Gabriela e Rafael Sarambeli - Kiwicast #590

Kiwicast - O Podcast da Kiwify

Play Episode Listen Later Dec 19, 2025 60:04


Quer saber como fechar vendas todos os dias? A Gabriela e o Rafael Sarambeli são um casal de empreendedores digitais que saíram do CLT e construíram do zero uma rotina de vendas combinando tráfego pago, atendimento no X1 e processos bem estruturados. Em 3 anos de mercado, eles conseguiram faturar R$ 3 milhões de reais e orientar mais de 3 mil alunos a seguirem o caminho do sucesso também. Neste episódio do Kiwicast, eles ensinam como escolher o melhor produto para a venda, estratégias de tráfego pago e como fechar vendas diárias com atendimento personalizado, script para WhatsApp e remarketing. ------------------ O que você vai aprender: -      Qual estratégia eles usaram para desbloquear a 1ªvenda-     Conversas difíceis ao empreender em casal-     Como escolher um produto para vender como afiliado -     Formato de criativos que geram conversão para eles-     Estratégia de tráfego pago para escala de vendas-     Estrutura de funil, remarketing e script de vendaspara o WhatsApp E muito mais!Aprenda com quem vive o mercado digital na prática.Dá o play e deixe nos comentários qual foi o melhor insight que você tirou do episódio.Nosso Instagram é @Kiwify

Convidado
Secretário-geral do ANAMOLA: "é tempo de o Presidente procurar trabalhar mais e falar menos"

Convidado

Play Episode Listen Later Dec 19, 2025 23:25


A Rádio França Internacional recebeu nesta quinta-feira nos seus estúdios Messias Uarreno, secretário-geral do ANAMOLA, Aliança Nacional para um Moçambique Livre e Autónomo, partido de oposição moçambicano fundado este ano e liderado por Venâncio Mondlane, responsável político que reclama a vitória nas presidenciais do ano passado e que liderou os protestos pós-eleitorais que marcaram os últimos meses de 2024 e o começo deste ano. De passagem por Paris onde efectuou uma série de contactos em nome do ANAMOLA, Messias Uarreno evocou com a RFI os desafios enfrentados por esta nova formação que se reivindica como um partido "jovem", a sua ideologia e seus projectos, o processo de diálogo inclusivo encaminhado pelo Presidente da República e algumas das problemáticas que afligem o país, nomeadamente o terrorismo no norte. RFI: O que é que veio cá fazer a Paris? Messias Uarreno: O ANAMOLA vem a Paris numa missão muito específica que é a busca da abertura e alargamento das suas parcerias, em particular diplomáticas, porque trata-se de um partido que tem uma visão bastante clara para o futuro de Moçambique e achamos que não podemos fazer um Moçambique sem os nossos grandes parceiros. E a França, como país, é a uma referência bastante importante. RFI: Esteve em contacto com que entidades ou pessoas aqui em França? Messias Uarreno: Algumas entidades tiveram contactos connosco e obviamente ainda há um certo receio de partilhar assim publicamente, mas a nível institucional nós estivemos já na Embaixada (de Moçambique em Paris), podemos ter uma conversa com o embaixador e a sua equipa, mas também algumas instituições ligadas aos Direitos Humanos ou outras ligadas à questão da democracia, que têm interesses específicos que, na sua maioria, são instituições que na verdade já trabalham connosco quando ainda nem partido éramos. E para nós interessa continuar a estreitar as nossas relações. RFI: O ANAMOLA é um partido jovem, um partido que apareceu recentemente durante este ano de 2025 e também o partido que se assume como um partido de jovens, formado essencialmente por jovens. Quais são os desafios que enfrenta um partido que está em plena formação? Messias Uarreno: Uma das questões que eu enquadro como um problema primário é a questão mesmo da formação de quadros. Nós temos jovens bastante motivados e, como sabe, o ANAMOLA é um partido de massas. É um partido em que não é só numa questão da acessibilidade na zona urbana, mas também na zona rural. Nós temos um grande apoio das nossas bases e, a cada dia, nós vamos conseguindo implantar mais o partido. No contexto em que o ANAMOLA surge, durante as manifestações pós-eleitorais, aquela crise vivenciada, o receio que nós temos é que esse ambiente possa se tornar cíclico. Então é necessário formar os nossos quadros do partido a compreenderem que o ANAMOLA é um partido democrático, é um partido que vem implantar mais paz, mais concordância entre os actores políticos no país e para membros que, por sua natureza, não têm um contacto, um conhecimento claro sobre essas matérias, é preciso nos focarmos numa formação, num acompanhamento, em capacitação contínua. Mas isto está relacionado também com recursos. Um partido tão jovem, tão novo, precisaria de muitos recursos para conseguir formar, do topo à base, os seus quadros a assumirem essa política com uma postura democrática no verdadeiro sentido da palavra, e não ser confundido com o que nós temos chamado aqui, entre aspas, de vândalos. Porque nós somos realmente aquilo que é a esperança do povo moçambicano. E isto tem que se revelar de dentro para fora. Então eu classificaria a questão da formação um grande desafio para nós. Agora, temos também outro desafio, não menos importante, que é a questão daquilo que é o espaço político, que é muita das vezes manipulado sob o ponto de vista de captura das instituições em Moçambique. E eu acredito nessa nossa luta, a luta que o Presidente Venâncio Mondlane muita das vezes tem levado nestes últimos tempos, a despartidarização das instituições do Estado, porque enquanto as instituições forem partidarizadas, a acção política torna-se fragilizada, não só para o ANAMOLA, mas para qualquer outro partido dentro de um determinado território. E em Moçambique, infelizmente, até hoje nós sentimos que há partidarização. Ela atingiu dimensões inaceitáveis e o Presidente Venâncio tem lutado para este desafio. RFI: Também falou dos desafios de um partido que acaba de aparecer. Um deles, lá está, mencionou-o, é a questão dos recursos. Como é que são financiados? Messias Uarreno: Até agora, a base de apoio do partido ANAMOLA é identificada em dois prismas. O primeiro é aquilo que nós chamamos de contribuição, outros chamariam de quotização. Mas os nossos membros, ao se filiar ao partido, eles contribuem com valores simbólicos e estes valores têm suportado até agora aquilo que são parte das nossas actividades, mas é preciso compreender que também nós temos simpatizantes. Temos pessoas que acreditam na causa e que vão fazendo algumas doações. E essas doações têm apoiado aquilo que é o grande número das nossas despesas. E, como sabe, tem muitas instituições que financiam partidos políticos. RFI: Quais são os vossos objectivos em termos concretos e imediatos? Messias Uarreno: São vários. Eu vou citar aqui assim alguns rapidamente. A primeira prioridade, para nós, está ligada neste exacto momento, após a criação do partido, à questão da nossa Constituição da República. Como sabe, o ANAMOLA submeteu um grande dossier de propostas de reformas de leis de Estado que visam eliminar a grande porta de entrada dos problemas que Moçambique vive. Porque já é costume as nossas eleições serem caracterizadas com aspectos que indicam claramente fraudes e nós podemos eliminar essas fragilidades a partir da lei. O ANAMOLA tem trabalhado neste aspecto. Agora, é preciso compreender que, como partido, nós temos um foco de organização a nível territorial para que possamos nos preparar para as eleições 2028 que são as autárquicas, e em 2029, que são as gerais e legislativas. Estas eleições são muito importantes para nós, como um partido recentemente criado, porque precisamos ocupar este espaço político e assumir o nosso projecto de governação. RFI: Outro dos objectivos tem a ver com o diálogo inclusivo que foi encaminhado este ano. O que é que pretendem fazer relativamente a este diálogo inclusivo? Messias Uarreno: Quando falamos de diálogo inclusivo em Moçambique, pessoalmente, como secretário-geral, eu tenho trazido aqui dois aspectos claros. Primeiro é que o ANAMOLA foi excluído do diálogo. E isto nós repudiamos desde o princípio. Fizemos o nosso TPC (Trabalho de Casa), que foi uma acção popular onde fomos recolher a real intenção das famílias moçambicanas para o nosso país, compilamos e fizemos a entrega recentemente à liderança da COTE (Comissão para o Diálogo Nacional Inclusivo). Eu acho que ainda temos tempo para que tanto os grandes parceiros que financiam a COTE e também os próprios membros da COTE, a nível nacional, possam reflectir sobre esta questão, sobre esta voz que não pára de ecoar sobre a inclusão da ANAMOLA. Porque nós somos o grande motivo para que fosse criado este diálogo. RFI: Relativamente ao estado do país, o Presidente Daniel Chapo fez uma comunicação sobre o estado da Nação. Ele disse que não foi possível fazer tanto quanto gostaria de ter feito, designadamente, por causa dos incidentes pós-eleitorais que marcaram não só o final do ano passado, como também o começo deste ano. O que é que tem a dizer quanto a isso? Messias Uarreno: Dificilmente confronto aquilo que são os posicionamentos do Presidente da República por uma questão mesmo de desgaste, desgaste como político, desgaste como académico, desgaste como jovem moçambicano. Porque ao avaliar só aquilo que é a actuação do Presidente da República Daniel neste período, vai constatar gastos excessivos em viagens com membros que seriam, na minha óptica e na nossa óptica, como partido, dispensáveis, e converter estes recursos em acções concretas para o país. Estes recursos poderiam ser utilizados neste período ainda para coisas como a melhoria da qualidade das nossas escolas, a colocação de medicamentos nos hospitais e materiais. Fiz recentemente uma visita a um hospital para ver as mães parturientes e vi uma situação deplorável, em que as parteiras até têm problemas de luvas. Coisas básicas. Portanto, custa-me acreditar que saiu da boca do Presidente da República uma abordagem semelhante de que teve dificuldades por causa desse aspecto. Mas eu acho que é tempo de o Presidente mudar de narrativa e procurar trabalhar mais e falar menos. RFI: Relativamente às problemáticas que existem em Moçambique, uma delas é a questão do terrorismo em Cabo Delgado. Como é que vê o tratamento dessa problemática? Já há mais de oito anos que estamos nesta situação em Cabo Delgado. Messias Uarreno: A primeira coisa que eu queria dizer sobre o terrorismo é que, como partido, nós lamentamos as grandes perdas humanas que nós temos e, mais do que isso, lamentamos também aquilo que é a interferência do terrorismo nos grandes investimentos que muitas instituições, ao exemplo da Total Energies, têm feito e eu acho que deveria também continuar a fazer é não recuar. Relativamente à questão do terrorismo em Moçambique, é uma questão que, a nível doméstico, nós poderíamos ter tratado, porque eu acredito que a nossa interferência interna, ela fala mais alto do que a interferência externa. Esta é a primeira opção que eu tenho sobre este aspecto, mas, no entanto, é de lamentar que o Governo do dia, nos discursos que podemos encontrar, diga que a situação está calma, que a situação está boa, que já não há terrorismo. São as últimas manchetes que nós vimos. Mas, em contrapartida, nós continuamos a receber, obviamente, evidências de que o terrorismo continua a assolar não só a Cabo Delgado, mas a tendência é para alastrar para a província de Nampula. E isto deixa realmente a desejar. Quando reparo para os grandes parceiros na área, por exemplo, de extracção em Cabo Delgado e eu acho que, como partido ANAMOLA, na nossa perspectiva, uma das grandes vontades seria manter uma abertura clara para os que já estão a trabalhar, mas também com a abordagem um pouco mais para o desenvolvimento local e devolver a estabilidade àquela região. RFI: Estas últimas semanas evocou-se a hipótese da Total retomar efectivamente as suas actividades em Cabo Delgado. Como é que vê esta perspectiva? Julga que não será prematuro, até porque a Total reclama uma série de novas condições para retomar as suas actividades. Messias Uarreno: Penso que, como investidor, é justo que reclame que hajam melhores condições para a sua actuação. Pessoalmente, eu acredito que numa visão política, um país precisa que os seus investimentos avancem e não que sejam interrompidos. E o retorno da Total poderia constituir a continuidade de um projecto importante para o país. As actividades não podem parar e nós temos que gerar alguma coisa para resolver problemas concretos que o país tem. Simplesmente impedir isso, seria adiar aquilo que são respostas que nós queremos com esses investimentos. RFI: Voltando agora à vida interna do partido, um dos desafios que têm enfrentado ultimamente é a saída já de alguns dos seus membros, em particular em Cabo Delgado. Como é que explica esta situação? O que eles alegam é que há falta de consideração pelos quadros dentro do partido. Messias Uarreno: Pessoalmente, recebi também no meu gabinete várias cartas. Não são assim tantas como a media também tem tentado propalar, mas eu acredito que para um partido em construção, para um partido bastante novo, são fenómenos a considerar como normais do ponto de vista de vida de um partido político. Qualquer partido político já teve dissidência, já teve renúncias e o ANAMOLA não pode ser uma excepção. É preciso também perceber que um partido que está a começar com uma força como a nossa é vítima, obviamente, de ataques de outras organizações políticas que têm interesse em ver reduzir do nosso esforço a nada. E, obviamente, maior parte dos membros que conseguiram fazer-se identificar como membros do ANAMOLA podem utilizar este caminho para desacreditar aquilo que é a coesão interna do nosso partido. Este é um dado. Outro dado muito importante é que, como humanos, algumas pessoas vêem o partido como uma forma ou um caminho para atingir objectivos pessoais. E eu vou lhe recordar uma coisa: o presidente Venâncio Mondlane é um indivíduo, um cidadão moçambicano que largou a maior parte dos seus benefícios como actor político moçambicano para abraçar uma causa que tem como foco responder aqui às necessidades do povo moçambicano, o que quer dizer que a disciplina interna, ela está caracterizada por indivíduos que vão trabalhar em prol do crescimento de um partido que vai responder às necessidades das famílias moçambicanas. Então, todo aquele que não está preparado para esta abordagem e pensa que o partido é um local onde vai resolver os seus problemas, como por exemplo, um cargo de chefia imediato, porque estamos agora em eleições internas a nível do distrito, obviamente encontra como uma forma de manifestação a saída do partido. E eu posso-lhe confirmar de que a maior parte dessas narrativas em Cabo Delgado e um pouco espalhadas pelo país estão relacionadas com esse aspecto. Não temos uma dissidência por um motivo diferente deste. O que justifica que nós continuámos ainda mais coesos e vamos ficar realmente com qualidade e não com quantidade. RFI: Relativamente ainda à vossa vida interna, o vosso líder, Venâncio Mondlane, tem sido acusado, a nível judicial, de incitar a desordem no país. Pode haver algum tipo de condenação. O partido ANAMOLA está preparado para a eventualidade de ficar sem o seu líder? Messias Uarreno: O presidente Venâncio Mondlane não fez nada mais nada menos do que sua obrigação em todo o processo. E, aliás, estas acusações que pesam sobre o presidente Venâncio Mondlane são acusações que, a nível da Justiça, vai ser comprovado num futuro breve, que são infundadas porque aquelas famílias que estavam na rua no período das manifestações, elas estavam, por consciência própria e plena de que Moçambique precisa de mudança. Foi um recado claro, dado num momento específico, num contexto bem localizado, que eram depois das fraudes eleitorais, de que 'Olha, nós estamos cansados e basta'. A soberania reside no povo moçambicano. E se esse recado for mal recebido pela justiça moçambicana que é de continuar a levar este caminho de tentar sacrificar o líder Venâncio Mondlane, isto vai dar a uma situação de grande risco para o actual governo, por uma razão muito simples: porque o povo só está à espera de que eles façam isso. Agora, se estamos preparados ou não, eu acho que, como partido, ficaria com receio de responder. Eu acho que gostaria de colocar esta questão ao povo moçambicano: se está preparado para prender o presidente Venâncio Mondlane. Eu não sei se há alguma barreira física que pode parar o povo quando isso acontecer. Agora, a nível de liderança interna, o presidente Venâncio Mondlane tem trabalhado para capacitar os membros, tem trabalhado para recrutar pessoas qualificadas, competentes, que podem sim, dar continuidade ao projecto político, mas não porque teme uma prisão, mas porque nós, os humanos, somos finitos. Amanhã podemos não estar aqui. E o líder Venâncio é um homem com uma visão a longo termo sobre Moçambique e ele sabe muito bem preparar e está a fazer esse trabalho muito bem. RFI: No começo da nossa conversa, nós evocamos os contactos que têm feito, designadamente aqui em França. Ainda antes da fundação oficial do ANAMOLA, o vosso presidente, Venâncio Mondlane, esteve em Portugal e esteve em contacto com o partido Chega (na extrema-direita). Qual é a relação que existe entre o ANAMOLA e o Chega? Messias Uarreno: O presidente Venâncio Mondlane esteve em Portugal, Sim. E teve contacto com Chega, teve contacto com a Iniciativa Liberal, tivemos com o PSD e a abordagem foi a mesma. Não existe um contacto exclusivo com o Chega. Existiu contacto com partidos políticos na diáspora e maioritariamente da oposição. E o partido Chega, assim com o partido Iniciativa Liberal e os outros, foram parceiros e continuarão sendo parceiros para aquilo que constituir um aprendizado para um líder político visionário que pretende fazer uma grande revolução num país que, por sinal, é um país que foi colonizado por Portugal. Então temos alguma coisa, sim, a aprender. E até então o Chega tem conseguido olhar para aquilo que são os objectivos do ANAMOLA e dar o devido apoio, tanto a nível do Parlamento português, assim como Parlamento Europeu. E as nossas relações baseiam-se neste apoio mútuo para garantir a democracia em Portugal e a democracia em Moçambique por via de canais legais. RFI: Como é que se traduz esse apoio, concretamente do Chega relativamente ao ANAMOLA? Messias Uarreno: O grande suporte é no domínio da justiça, nos processos em que nós estamos. Como sabe, o Presidente Venâncio Mondlane reivindicou a sua vitória e até hoje o Conselho Constitucional não se pronunciou claramente, apenas fez o anúncio dos resultados. Nós estamos à espera de uma resposta clara sobre os 300 quilos de documentos que nós deixamos no Conselho Constitucional, que foram praticamente marginalizados. E o Chega, assim como outros partidos, tem sido uma voz que continua a gritar em prol da devolução da Justiça Eleitoral em Moçambique. RFI: Como é que se assumem no xadrez político moçambicano? Diriam que estão mais à esquerda, no centro, à direita? Estava a dizer que esteve em contacto com uma série de partidos que se situam mais no centro-direita ou até na extrema-direita, no caso do Chega em Portugal. Messias Uarreno: Nós temos discutido internamente esta questão da ideologia do nosso partido e, brevemente, nós teremos posicionamentos muito claros sobre a nossa ideologia. O que eu posso-lhe dizer é que há um esforço interno em mobilizarmos posicionamentos políticos que venham responder às reais necessidades das famílias moçambicanas. E, como sabe, se reparar um pouco por todos os partidos políticos em África, de uma forma muito rápida, vai compreender que nós não nos movemos muito com a questão de esquerda ou direita. Movemo-nos por outros valores, mas precisamos de evoluir. Precisamos dar um passo à frente. E eu acho que temos encontrado similaridades em alguns pontos de agenda que vão nortear aquilo que é a nossa posição final, que obviamente, como pode perceber, nós não temos aqui uma apresentação oficial de se nós pertencemos à esquerda, à direita, centro-esquerda, centro-direita actualmente. Mas estamos a trabalhar para fazer esse alinhamento e, quando for oportuno, obviamente o mundo saberá qual é, afinal, a grande linha ideológica que nos dirige. RFI: Estamos prestes a terminar este ano 2025. Quais são os seus votos Messias Uarreno para 2026? Messias Uarreno: Tem aqui três esferas dos meus votos. A esfera global é que eu espero que o mundo esteja mais equilibrado. Temos várias guerras, vários desafios, conflitos políticos um pouco por toda a parte. Eu espero que os líderes mundiais possam procurar em 2026 reduzir esta intensidade de conflitos e procurar mais diálogo, um diálogo mais sereno e realístico sobre os grandes projectos das grandes nações, que muita das vezes está por detrás dos grandes conflitos também. Segundo, há uma dimensão dos meus votos que se dirige aos grandes parceiros internacionais um pouco espalhados pelo mundo. Como um partido, nós estamos abertos a continuar a trabalhar com grandes parceiros que já actuam em Moçambique. E a única coisa que vamos fazer é procurar melhorar o ambiente desta parceria. E esta abertura é uma abertura legítima e uma abertura real. É por isso que temos viajado. Eu, pessoalmente vou continuar a viajar para, com estas grandes organizações, procurar estreitar esses laços e manter a sua actuação no nosso país, mas com um paradigma diferente. E por fim, é uma questão doméstica. A todas as famílias moçambicanas, nós desejamos muita força. Devem continuar a acreditar que um processo de libertação leva tempo. Vamos continuar a defender a verdade até ao fim e, acima de tudo, procurar ser um partido que, quando chegar ao poder, vai responder realmente às necessidades das famílias moçambicanas. Que 2026 seja realmente próspero e seja tão próspero como as grandes nações têm experimentado aquilo que é a sua evolução.

Nefropapers
Episódio 108: Doença Renal no Diabetes Tipo 1: manejo atual e perspectivas terapêuticas

Nefropapers

Play Episode Listen Later Dec 19, 2025 13:11


Enquanto o diabetes tipo 2 avançou com múltiplas opções terapêuticas, o que realmente temos hoje para o paciente com DM1 que desenvolve albuminúria ou queda da TFG?Neste episódio do podcast Nefropapers, a Dra. Maria Amélia traz o que já está bem estabelecido, o que ainda é off-label e quais são as perspectivas reais para o futuro.Você vai entender:⦁ Qual é o risco real de doença renal no diabetes tipo 1⦁ Quais fatores aceleram progressão da doença⦁ Quando IECA ou BRA estão indicados, mesmo sem hipertensão⦁ Por que SGLT2 não é recomendado oficialmente no DM1⦁ O que esperar de finerenona e análogos de GLP-1 nessa população--------------------------------------------Venha fazer parte da maior comunidade de Nefrologia:

Carta de Cerveja | Com José Raimundo Padilha
Qual cerveja escolher no Natal?

Carta de Cerveja | Com José Raimundo Padilha

Play Episode Listen Later Dec 19, 2025 2:16


José Raimundo Padilha discute qual cerveja escolher nessa época natalina.

Enterrados no Jardim
Heiner Müller e outros vampiros. Uma conversa com Adolfo Luxúria Canibal

Enterrados no Jardim

Play Episode Listen Later Dec 19, 2025 201:51


Neste assalto à Idolátrica, fomos tomando embalo e o pior hálito que nos foi possível conjurar recitando algumas das piores passagens ou sinais destes anos putrescentes, mas também com aquela divina rudeza e confiança de quem sabe que há mais vida nos pântanos do que nas alturas. No fundo, estamos tomados dessa convicção de que, mesmo se nos deixassem a falar sozinhos, continuaríamos como até aqui, afinal, “para quem escrevemos senão para os mortos omniscientes no pó”, e mesmo reunindo ânimo entre ruínas, restos. Nisto como em tantas outras coisas, aproveitamo-nos do uso que Müller faz do conceito de história, rejeitando a posição do cronista, mas também a do filósofo, e preferindo a do poeta. Não se trata de contar o que se passou, como se passou, nem de procurar enunciar ou retirar uma lição. Como assinala Eva Brenner, trata-se de confrontar “a sua audiência com enunciados, imagens e cenas montadas, justapostas para desmistificar a história. Ao destruir o acto de contar histórias – a explosão do continuum temporal e das suas conexões causais – ele procura afastar o horror do imutável". O gesto poético é então, de certa maneira, esse jogo de fragmentos, a aposta numa incompletude radical que confronta o leitor ou o espectador com a desolação da catástrofe, que os atrai para a ruína desafiando-os a tentar escutar “o renovado zumbido de poderosas asas”. Isto é, a verdadeira experiência histórica só poderá ser a do que se abre ao poema e que dele tenta produzir um sentido, que o completa. A ferramenta do poeta, para Müller, é a memória – “desenterrar os mortos uma e outra vez” – e a utilização, tanto política quanto poética, que faz dela. Num tempo em que todos falam a mesma língua, manipulada, adulterada, pobre e vazia de conteúdo, é importante assinalar as vezes que forem precisas que “a linguagem é mais do que sangue” (Franz Rosenzweig). Ao contrário do que diz a frase de Talleyrand, tantas vezes papagueada, a linguagem não existe para ocultar o pensamento, para que as pessoas ardilosas possam manipular os outros, apenas os papalvos não percebem como a linguagem, na verdade, nos denuncia, e acaba por apontar precisamente aquilo que desejamos ocultar, seja de nós próprios ou dos outros. Tantas vezes a expressão de convicções terríveis, a colagem aos discursos odiosos, não passa de uma forma de certas pessoas procurarem suprir os equívocos, lacunas e incertezas de formações que deixam tanto a desejar. Essas frases de ordem repetidas em tom de declamação, fáceis de decorar e ocas de conteúdo, ou cujo o único sentido é provocar irritação, são a reivindicação de uma participação política por parte daqueles que nunca se deram ao trabalho de pensar como o horror se transmite a partir do momento em que a banalidade se serve dele para coçar o seu tédio. A linguagem fascista não procura estimular nem o pensamento nem a imaginação, mas apenas criar divisões, confundir tudo. A linguagem deixa de ser uma aventura, sendo que, como vinca Steiner, uma linguagem viva é a maior aventura de que o cérebro humano é capaz. Mas uma linguagem que deixa de ser vivida, e é apenas falada, permite introduzir o horror como um elemento constante do nosso quotidiano. Uma das primeiras punições contra os judeus na Alemanha nazi passou por proibi-los de frequentar as bibliotecas. De algum modo, os fascismos actuais também procuram vingar-se daqueles que se exprimem em línguas que arrastam uma série de memórias, que não servem apenas para assinalar a devastação interior desses outros que tão desastradamente as falam. A repetição sistemática de mentiras só pode deturpar a realidade se primeiro for feito um esforço de desvirtuar as palavras, empobrecer os conceitos. Como recorda Victor Klemperer, o nazismo embrenhou-se na carne e no sangue das massas por meio dessas palavras, expressões e frases deturpadas e impostas pela repetição, milhares de vezes, até serem aceites inconsciente e mecanicamente. “As palavras podem ser como minúsculas doses de arsénico: são engolidas de forma despercebida e aparentam ser inofensivas; passado um tempo, o efeito do veneno faz-se notar.” Este mesmo clima de indiferença, de relativismo absoluto, impregna hoje os debates públicos, as conversas íntimas. É raro contactarmos com esses discursos que nos fazem regressar à língua, essa língua por detrás da qual, dispersa, fraca e de algum modo doente, resiste uma paixão de quem anseia curar-se de todo este veneno. E se os anúncios que nos cercam e moem os nervos são anúncios de nada, se são cada vez mais constantes esses elementos venenosos que infectam os idiomas, que autorizam a maior violência a coberto de todas as distracções e da indiferença geral, se mesmos os artistas e pensadores não exprimem nada que signifique um verdadeiro risco, vimos lembrar este poeta e dramaturgo que em vida se ocupou-se de baralhar os tempos, navegando pelos seus rios de sangue e violência. A narrativa que pôde compor apresenta-se-nos hoje como uma espécie de mapa apócrifo, desnivelado no tempo e no espaço, frágil, em permanente recomposição, cheio de encontros sórdidos entre ruínas, ao mesmo tempo que dedicou o seu melhor esforço, uma disponibilidade impetuosa, a resgatar os mortos, essa “outra metade do real”, para uma conversa infinita e indispensável. Assim, lembramos como os últimos artistas entre nós são os criminosos. Os únicos que ainda preservam o seu ânimo feroz e à margem da compulsão mais ordinária, dos ditados, da moral. Estes preservam o desejo, a radicalidade e o risco. “Não há nada de mais imoral do que roubar sem riscos”, vincou Albert Cossery. “É o risco que nos diferencia dos banqueiros e dos seus émulos que praticam o roubo legalizado com a cobertura do governo.” Também a arte não encerra já qualquer desafio, não afina instintos ulteriores inclinados sobre a depravação. Qual desses artistas por aí tão celebrados é ainda capaz de causar-nos calafrios? Que ameaça resiste nessas obras e peças, performances, manifestos? Tudo serve apenas para aliviar a repugnância que sentimos por nós próprios. Não passam de antidepressivos, de formas de nos exceptuarmos das evidências da degradação e do desastre que consumiu tudo. Assim, e seguindo o repto de Müller, marcamos encontro com o seu espectro. Desta feita, a dupla da casa rumou a Braga para a gravação de um episódio ao vivo, desta vez com um dos líderes da conspiração vampírica nesse bastião da beataria, Adolfo Luxúria Canibal, poeta, tradutor (entre outros, de Müller), letrista e vocalista do grupo Mão Morta.

10 Minutos com Jesus
20-12-2025 Qual é a chave? - 10 Minutos com Jesus

10 Minutos com Jesus

Play Episode Listen Later Dec 19, 2025 10:13


App 10 Minutos com Jesus. Disponível em: App Store - https://tinyurl.com/10mcj-ios Google Play - https://tinyurl.com/10mcj-android Subscreve aqui: https://youtube.com/channel/UC9RN5vG3C0qlq4pZFx-k9-w?feature=shared ️ Segue-nos no teu serviço habitual de podcast: Spotify: https://spoti.fi/3bb5Edp Google Podcast: https://bit.ly/2Ny0S1r Apple Podcast: https://apple.co/3aqxYt6 iVoox: https://bit.ly/2ZmpA7t Recebe uma mensagem com a Meditação via: WhatsApp: http://dozz.es/10mjp Telegram: https://t.me/dezmincomjesus

Podverso da Geek
The Game Awards 2025

Podverso da Geek

Play Episode Listen Later Dec 19, 2025 74:58


Entre prêmios e muitos trailers, nós, Leo Nerdkit (@nerdkitt) e Filippe Chaves (@contraotedio), atravessamos o portal do Passando de Nível para falar sobre o grande Oscar dos GamesO episódio está extremamente recheado, falando das premiações, quem mereceu e porquê Clair foi o grande vencedor, e como algumas categorias não fazem sentido e que a premiação é mais anúncios que o próprio prêmio Passamos também pelos trailers, os que mais chamara a atenção, os desnecessários, as surpresas, aquele que nem deveria ter mostrado tanto e muito maisE pra você: qual foi o trailer que mais te chamou a atenção?

DIÁRIO DE BORDO
#1534 - As visões de Neko e Qual música me define?

DIÁRIO DE BORDO

Play Episode Listen Later Dec 18, 2025 22:03


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Oxigênio
#209 – Sinais de vida num planeta fora do sistema solar?

Oxigênio

Play Episode Listen Later Dec 18, 2025 38:18


Em abril deste ano foi anunciada a detecção de possíveis sinais de vida extraterrestre num planeta fora do sistema solar com o telescópio espacial James Webb, mas a descoberta não foi confirmada. Afinal, tem ou não tem vida nesse outro planeta? Que planeta é esse? Como é possível saber alguma coisa sobre um planeta distante? Este episódio do Oxigênio vai encarar essas questões com a ajuda de dois astrônomos especialistas no assunto: o Luan Ghezzi, da UFRJ, e a Aline Novais, da Universidade de Lund, na Suécia. Vamos saber um pouco mais sobre como é feita a busca por sinais de vida nas atmosferas de exoplanetas.  __________________________________________________________________________________________________ ROTEIRO Danilo: Você se lembra de quando uma possível detecção de sinais de vida extraterrestre virou notícia de destaque em abril deste ano, 2025? Se não, deixa eu refrescar a sua memória: usando o telescópio espacial James Webb, pesquisadores teriam captado sinais da atmosfera de um exoplaneta que indicariam a presença de um composto químico que aqui na Terra é produzido pela vida, algo que no jargão científico é chamado de bioassinatura.  A notícia bombou no mundo todo. Aqui no Brasil, o caso teve tanta repercussão que a Folha de São Paulo dedicou um editorial só para isso – os jornais costumam comentar política e economia nos editoriais, e raramente dão espaço para assuntos científicos. Nos dois meses seguintes, outros times de pesquisadores publicaram pelo menos quatro estudos analisando os mesmos dados coletados pelo James Webb e concluíram que as possíveis bioassinaturas desaparecem quando outros modelos são usados para interpretar os dados. Sem o mesmo entusiasmo, os jornais noticiaram essas refutações e logo o assunto sumiu da mídia. Afinal, o que aconteceu de fato? Tem ou não tem vida nesse outro planeta? Aliás, que planeta é esse? Como é possível saber alguma coisa sobre um planeta distante? Eu sou Danilo Albergaria, jornalista, historiador, e atualmente pesquiso justamente a comunicação da astrobiologia, essa área que estuda a origem, a evolução e a possível distribuição da vida no universo. Nesse episódio, com a ajuda de dois astrofísicos, o Luan Ghezzi e a Aline Novais, vou explicar como os astrofísicos fazem as suas descobertas e entender porque a busca por sinais de vida fora da Terra é tão complicada e cheia de incertezas. Esse é o primeiro episódio de uma série que vai tratar de temas relacionados à astrobiologia. [Vinheta] Danilo: Eu lembro que li a notícia quentinha, assim que ela saiu no New York Times, perto das dez da noite daquela quarta-feira, dia 16 de abril de 2025. No dia seguinte, acordei e fui checar meu Whatsapp, já imaginando a repercussão. Os grupos de amigos estavam pegando fogo com mensagens entusiasmadas, perguntas, piadas e memes. Os grupos de colegas pesquisadores, astrônomos e comunicadores de ciência, jornalistas de ciência, também tinham um monte de mensagens, mas o tom era diferente. Em vez de entusiasmo, o clima era de preocupação e um certo mau-humor: “de novo DMS no K2-18b fazendo muito barulho”, disse uma cientista. Outra desabafou: “eu tenho coisa melhor pra fazer do que ter que baixar a fervura disso com a imprensa”. Por que o mal-estar geral entre os cientistas? Já chego lá. Os cientistas eram colegas que eu tinha conhecido na Holanda, no tempo em que trabalhei como pesquisador na Universidade de Leiden. Lá eu pesquisei a comunicação da astrobiologia. Bem no comecinho do projeto – logo que eu cheguei lá, em setembro de 2023 – saiu a notícia de que um possível sinal de vida, um composto chamado sulfeto de dimetila, mais conhecido pela sigla DMS, havia sido detectado num planeta a 124 anos-luz de distância da Terra, o exoplaneta K2-18b. Eu vi a repercussão se desenrolando em tempo real: as primeiras notícias, os primeiros comentários críticos de outros cientistas, a discussão nas redes sociais e blogs. Como eu estava no departamento de astronomia de Leiden, vi também como isso aconteceu por dentro da comunidade científica: os astrônomos com quem conversei na época estavam perplexos com a forma espalhafatosa com que o resultado foi comunicado. O principal era: eles não estavam nem um pouco animados, otimistas mesmo de que se tratava, de verdade, da primeira detecção de vida extraterrestre. Por que isso estava acontecendo? Vamos começar a entender o porquê sabendo um pouco mais sobre o exoplaneta K2-18b, em que os possíveis sinais de vida teriam sido detectados. Primeiro: um exoplaneta é um planeta que não orbita o Sol, ou seja, é um planeta que está fora do sistema solar (por isso também são chamados de extrassolares). Existem planetas órfãos, que estão vagando sozinhos pelo espaço interestelar, e planetas girando em torno de objetos exóticos, como os pulsares, que são estrelas de nêutrons girando muito rápido, mas quando os astrônomos falam em exoplaneta, quase sempre estão falando sobre um planeta que gira em torno de outra estrela que não Sol. O Sol é uma estrela, obviamente, mas o contrário da frase geralmente a gente não ouve, mas que é verdade… as estrelas são como se fossem sóis, elas são sóis. As estrelas podem ser maiores, mais quentes e mais brilhantes do que o Sol – muitas das estrelas que vemos no céu noturno são assim. Mas as estrelas também podem ser menores, mais frias e menos brilhantes do que o Sol – as menores são chamadas de anãs vermelhas. Elas brilham tão pouco que não dá para vê-las no céu noturno a olho nu. O K2-18b é um planeta que gira em torno de uma dessas anãs vermelhas, a K2-18, uma estrela que tem menos da metade do tamanho do Sol. Só que o planeta é relativamente grande. Luan Ghezzi: Ele é um planeta que tem algo entre 8 e 9 vezes a massa da Terra, ou seja, é um planeta bem maior do que a Terra. E ele tem um raio ali aproximado de 2.6 vezes o raio da Terra. Então, com essa massa e com esse raio há uma dúvida se ele seria uma super-Terra, ou se ele seria o que a gente chama de Mini-Netuno, ou seja, super-Terra, são planetas terrestres, mas, porém, maiores do que a Terra. Mini-Netunos são planetas parecidos com o Netuno. Só que menores. Mas com essa junção de massa e raio, a gente consegue calcular a densidade. E aí essa densidade indicaria um valor entre a densidade da Terra e de Netuno. Então tudo indica que esse K2-18b estaria aí nesse regime dos mini-Netunos, que é uma classe de planetas que a gente não tem no sistema solar. Danilo: Netuno é um gigante gelado e ele tem uma estrutura muito diferente da Terra, uma estrutura que (junto com o fato de estar muito distante do Sol) o torna inabitável, inabitável à vida como a gente a conhece. Mini-Netunos e Super-Terras, de tamanho e massa intermediários entre a Terra e Netuno, não existem no sistema solar, mas são a maioria entre os mais de 6 mil exoplanetas descobertos até agora.  A estrela-mãe do K2-18b é bem mais fria, ou menos quente do que o Sol: enquanto o Sol tem uma temperatura média de 5500 graus Celsius, a temperatura da K2-18 não chega a 3200 graus. Então, se a gente imaginasse que o Sol fosse “frio” assim (frio entre aspas), a temperatura aqui na superfície da Terra seria muito, mas muito abaixo de zero, o que provavelmente tornaria nosso planeta inabitável. Só que o K2-18b gira muito mais perto de sua estrela-mãe. A distância média da Terra para o Sol é de aproximadamente 150 milhões de quilômetros, enquanto a distância média que separa o K2-18b e sua estrela é de 24 milhões de quilômetros. Outra medida ajuda a entender melhor como a órbita desse planeta é menor do que a da Terra: a cada 33 dias, ele completa uma volta ao redor da estrela. E comparado com a estrela, o planeta é tão pequeno, tão obscuro, que não pode ser observado diretamente. Nenhum telescópio atual é capaz de fazer imagens desse exoplaneta, assim como acontece com quase todos os exoplanetas descobertos até agora. São muito pequenos e facilmente ofuscados pelas estrelas que orbitam. Como, então, os astrônomos sabem que eles existem? O Luan Ghezzi explica. Luan Ghezzi: a detecção de exoplanetas é um processo que não é simples, porque os planetas são ofuscados pelas estrelas deles. Então é muito difícil a gente conseguir observar planetas diretamente,  você ver o planeta com uma imagem… cerca de um por cento dos mais de seis mil planetas que a gente conhece hoje foram detectados através do método de imageamento direto, que é realmente você apontar o telescópio, e você obtém uma imagem da estrela e do planeta ali, pertinho dela. Todos os outros planetas, ou seja, noventa e nove porcento dos que a gente conhece hoje foram detectados através de métodos indiretos, ou seja, a gente detecta o planeta a partir de alguma influência na estrela ou em alguma propriedade da estrela. Então, por exemplo, falando sobre o método de trânsito, que é com que mais se descobriu planetas até hoje, mais de setenta e cinco dos planetas que a gente conhece. Ele é um método em que o planeta passa na frente da estrela. E aí, quando esse planeta passa na frente da estrela, ele tampa uma parte dela. Então isso faz com que o brilho dela diminua um pouquinho e a gente consegue medir essa variação no brilho da estrela. A gente vai monitorando o brilho dela. E aí, de repente, a gente percebe uma queda e a gente fala. Bom, de repente passou alguma coisa ali na frente. Vamos continuar monitorando essa estrela. E aí, daqui a pouco, depois de um tempo, tem uma nova queda. A diminuição do brilho e a gente vai monitorando. E a gente percebe que isso é um fenômeno periódico. Ou seja, a cada x dias, dez dias, vinte dias ou alguma coisa do tipo, a gente tem aquela mesma diminuição do brilho ali na estrela. Então a gente infere a presença de um planeta ali ao redor dela. E aí, como são o planeta e a estrela um, o planeta passando na frente da estrela, tem uma relação entre os tamanhos. Quanto maior o planeta for, ele vai bloquear mais luz da estrela. Então, a partir disso, a gente consegue medir o raio do planeta. Então esse método do trânsito não só permite que a gente descubra os exoplanetas, como a gente também pode ter uma informação a respeito dos raios deles. Esse é o método que está sendo bastante usado e que produziu mais descobertas até hoje. Danilo: e foi por esse método que o K2-18b foi descoberto em 2015 com o telescópio espacial Kepler. Esse telescópio foi lançado em 2009 e revolucionou a área – com o Kepler, mais de 2700 exoplanetas foram detectados. Com ele, os astrônomos puderam estimar que existem mais planetas do que estrelas na nossa galáxia.  A órbita do K2-18b é menor do que a do planeta Mercúrio, que completa uma volta ao redor do Sol a cada 88 dias terrestres. Mas como sua estrela-mãe é mais fria do que o Sol, isso coloca o K2-18b dentro do que os astrônomos chamam de zona habitável: nem tão longe da estrela para que a superfície esfrie a ponto de congelar a água, nem tão perto para que o calor a evapore; é a distância ideal para que a água permaneça em estado líquido na superfície de um planeta parecido com a Terra. Só que o estado da água depende de outros parâmetros, como a pressão atmosférica, por exemplo. E é por isso que a tal da zona habitável é um conceito muito limitado, que pode se tornar até mesmo enganoso: um planeta estar na zona habitável não significa que ele seja de fato habitável. Claro, estar na zona habitável é uma das condições necessárias para que a superfície de um planeta tenha água líquida, o que é fundamental para que essa superfície seja habitável. Ter uma atmosfera é outra condição necessária. Além de estar na zona habitável, o K2-18b tem atmosfera e o Luan também explica como os astrônomos fazem para saber se um exoplaneta como o K2-18b tem uma atmosfera. Luan: a gente estava falando sobre o método de trânsito. E a gente falou que o planeta passa na frente da estrela e bloqueia uma parte da luz dela. Beleza, isso aí a gente já deixou estabelecido. Mas se esse planeta tem uma atmosfera, a luz da estrela que vai atingir essa parte da atmosfera não vai ser completamente bloqueada. A luz da estrela vai atravessar a atmosfera e vai ser transmitida através dela. A gente tem essa parte bloqueada da luz que a gente não recebe, a gente percebe a diminuição de brilho da estrela, com o método de trânsito, mas tem essa luz que atravessa a atmosfera e chega até a gente depois de interagir com os componentes da atmosfera daquele planeta. Então a gente pode analisar essa luz, que é transmitida através da atmosfera do planeta para obter informações sobre a composição dela. Danilo: e como é possível saber a composição química dessa atmosfera? A Aline Novais é uma astrofísica brasileira fazendo pós-doutorado na Universidade de Lund, na Suécia. A tese de doutorado dela, orientada pelo Luan, foi exatamente sobre esse tema: a coleta e a análise dos dados de espectroscopia de atmosferas de exoplanetas. Aline: No início, a gente não está olhando uma foto, uma imagem dos planetas e das estrelas. A gente está vendo eles através de uma coisa que a gente chama de espectro, que é a luz da estrela ou do planeta em diferentes comprimentos de onda. O que é o comprimento de onda? É literalmente o tamanho da onda. Você pode ver também como se fossem cores diferentes. Então a gente vai estar vendo vários detalhes em diferentes comprimentos de onda. O que acontece? A gente já sabe, não da astronomia, mas da química de estudos bem antigos que determinados compostos, vou usar aqui, por exemplo, a água, ela vai ter linhas muito específicas em determinados comprimentos de onda que a gente já conhece, que a gente já sabe. Então já é estabelecido que no cumprimento de onda X, Y, Z, vai ter linha de água. Então, quando a gente está observando novamente o brilho da estrela que passou ali pela atmosfera do planeta. Interagiu com o que tem lá, que a gente não sabe. Quando a gente vê o espectro dessa estrela que passou pela atmosfera, a gente vai poder comparar com o que a gente já sabe. Então, por exemplo, o que a gente já sabe da água, a gente vai ver que vai bater. É como se fosse um código de barras. Bate certinho o que tem na estrela, no planeta e o que tem aqui na Terra. E aí, a partir disso, a gente consegue dizer: “Ah, provavelmente tem água naquele planeta.” Claro que não é tão simples, tão preto no branco, porque tem muitas moléculas, muitos átomos, a quantidade de moléculas que tem ali também interferem nessas linhas. Mas, de forma mais geral, é isso. A gente compara um com o outro. E a gente fala: essa assinatura aqui tem que ser de água. Danilo: Em setembro de 2023, o time de pesquisadores liderado pelo Nikku Madhusudhan, da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, anunciou a caracterização atmosférica do K2-18b feita com o telescópio espacial James Webb. Alguns anos antes, a atmosfera do exoplaneta tinha sido observada com o telescópio espacial Hubble, que havia indicado a presença de vapor de água. Com o James Webb, esses cientistas concluíram que a atmosfera não tinha vapor de água, mas fortes indícios de metano e dióxido de carbono, o gás carbônico. Não só isso: no mesmo estudo, eles também alegaram ter detectado, com menor grau de confiança, o sulfeto de dimetila, também chamado de DMS, uma molécula orgânica que aqui na Terra é produzida pela vida marinha, principalmente pelos fitoplânctons e microalgas. O DMS pode ser produzido em laboratório mas não existe um processo natural em que o nosso planeta, sozinho, consiga fazer essa molécula sem envolver a vida. Ou seja, o DMS seria uma possível bioassinatura, um sinal indireto da existência de vida. Por isso, esses cientistas alegaram ter encontrado uma possível evidência de vida na atmosfera do K2-18b. O fato é que a suposta evidência de vida, a detecção de DMS lá de 2023, tinha um grau de confiança estatística muito baixo para contar seriamente como evidência de vida. O time liderado pelo Madhusudhan continuou observando o K2-18b e voltou a publicar resultados apontando a presença de DMS usando outros instrumentos do James Webb. Foram esses resultados que fizeram tanto barulho em abril de 2025. E por que tanto barulho? Porque esse novo estudo apresenta um grau de confiança estatística mais alto para a detecção de DMS. Ele também alega ter detectado outra possível bioassinatura, uma molécula aparentada ao DMS, o DMDS, ou dissulfeto de dimetila. O resultado pareceu reforçar muito a hipótese da presença dessas possíveis bioassinaturas no K2-18b e, por isso, os grandes meios de comunicação deram ainda mais atenção ao resultado do que há dois anos atrás. O problema é que é muito complicado analisar os resultados do James Webb sobre essas atmosferas, e ainda mais difícil cravar a presença desse ou daquele composto químico ali. Aline Novais: Acho que a primeira etapa mais difícil de todas é como você tinha falado, Danilo, é separar o que é a luz do planeta e o que é a luz da estrela. Quer dizer, da atmosfera do planeta e o que é luz da estrela. E isso a gente faz como quando a gente está observando o trânsito. A gente não só observa o planeta passando na frente da estrela. Mas a gente também observa a estrela sem o planeta, e a gente compara esses dois. É literalmente subtrair um do outro. Então, assim, supondo que a gente já tem aqui o espectro pronto na nossa frente. O que a gente vai fazer para entender o que está naquele espectro? Aquilo ali é uma observação. Só que a gente tem da teoria da física, a gente sabe mais ou menos quais são as equações que vão reger a atmosfera de um planeta. Então a gente sabe o que acontece de formas gerais, que é parecida com o que acontece aqui na Terra e com o planeta do sistema solar. Então a gente sabe mais ou menos como deve ser a pressão, a temperatura. A gente sabe mais ou menos quais compostos químicos vão ter em cada camada da atmosfera, que depende de várias coisas. A gente sabe que se um planeta está muito próximo da estrela, ele vai ter determinados compostos químicos que ele não teria se ele estivesse muito mais longe da estrela dele. Então tudo isso interfere. E aí, o que a gente faz? A gente tem os dados, a gente tem o que a gente observou no telescópio. E a gente vai comparar com a teoria, com modelos que a gente faz no computador, programando, parará, parará, que vão reger aquela atmosfera. E aí, a partir disso, a gente vai comparar e ver o que faz sentido, o que não faz, o que bate e o que não bate. Danilo: Notaram que a Aline ressalta o papel dos modelos teóricos na interpretação dos dados? Os astrônomos comparam os dados coletados pelo telescópio com o que esperam observar, orientados pelas teorias e modelos considerados promissores para representar o que de fato está lá na atmosfera do planeta. E é nessa comparação que entra a estatística, a probabilidade de que as observações correspondem a este ou aquele modelo teórico. Aline Novais: Na estatística, a gente sempre vai estar quando a gente tiver probabilidade de alguma coisa, a gente sempre vai estar comparando uma coisa X com uma coisa Y. A gente nunca vai ter uma estatística falando que sim ou que não, vai ser sempre uma comparação de uma coisa ou de outra. Então, quando a gente, por exemplo, a gente tem o espectro lá de um planeta, a gente tem assinaturas que provavelmente podem ser de água, mas vamos supor que essa assinatura também é muito parecida com algum outro elemento. Com algum outro composto químico. O que a gente vai fazer? A gente vai comparar os dois e a resposta não vai ser nem que sim nem que não. A resposta vai ser: “Ah, o modelo que tem água é mais favorável.” Ou então, ele ajusta melhor os dados, do que o modelo com aquele outro composto químico.  Danilo: O time do Nikku Madhusudhan, que fala em possível detecção de DMS, tem um modelo predileto que eles mesmos desenvolveram para explicar planetas como o K2-18b: os mundos hiceanos, planetas inteiramente cobertos por um oceano de água líquida debaixo de uma espessa atmosfera de hidrogênio molecular – por isso o nome, que é uma junção do “hi” de hidrogênio e “ceano” de oceano. É esse modelo que orienta a interpretação de que os dados do K2-18b podem conter as bioassinaturas.  Aline: Todo o resultado final, que é: possivelmente detectamos assinaturas, não dependem dos dados em si, mas dependem de como eles analisaram os dados e que modelos foram utilizados para analisar esses dados. […] Os resultados vão sempre depender de como a gente analisou esses dados. […] Então a questão da detecção, ou possível detecção de bioassinatura depende principalmente de como foram colocados os modelos, do que foi inserido nos modelos e como esses modelos foram comparados. Nesse caso, os modelos utilizados foram modelos que estavam supondo que o planeta era hiceano. Que o planeta tinha um oceano e tinha uma atmosfera de hidrogênio, majoritariamente de hidrogênio. Porém, outros estudos levantaram também a possibilidade de esse planeta não ser desse tipo, ser um planeta, por exemplo, coberto de lava e não de oceano, ou com uma atmosfera, com compostos diferentes, onde a maioria não seria hidrogênio, por exemplo. E esses modelos não foram utilizados para testar essas bioassinaturas. Então o que acontece: no modelo deles, com o oceano, com a atmosfera X, Y e Z, é compatível com a existência de bioassinaturas. Porém, é completamente dependente do modelo.  Danilo: Então, a escolha de modelos teóricos diferentes afetam a interpretação dos resultados e das conclusões sobre a composição química da atmosfera de exoplanetas.  Aline: Esse grupo acredita que o planeta tenha majoritariamente hidrogênio na sua composição. O que eles vão fazer no modelo deles? Eles vão colocar sei lá quantos por cento de hidrogênio na composição, no modelo deles. Então eles estão construindo um modelo que seja semelhante ao que eles acreditam que o planeta tem. Eu não vou colocar nitrogênio se eu acho que não tem nitrogênio. Então, aí que entra a controvérsia, que é justamente o modelo ser feito para encontrar o que eles tentam encontrar. Então, assim, se você pegasse um modelo completamente diferente, se você pegasse um modelo, por exemplo, de um planeta feito de lava, que tem metano, que tem isso, que tem aquilo, será que você encontraria a mesma coisa? Danilo: Saber qual modelo teórico de atmosferas de exoplanetas corresponde melhor à realidade é algo muito difícil. O que dá pra fazer é comparar os modelos entre si: qual deles representa melhor a atmosfera do exoplaneta em comparação com outro modelo. Aline: A gente nunca vai estar falando que o modelo é perfeito. A gente nunca vai estar falando que a atmosfera é assim. A gente sempre vai estar falando que esse modelo representa melhor a atmosfera do que um outro modelo. E se você pegar uma coisa muito ruim que não tem nada a ver e comparar com uma coisa que funciona, vai ser muito fácil você falar que aquele modelo funciona melhor, certo? Então, por exemplo, no caso do K2-18b: eles fizeram um modelo que tinha lá as moléculas, o DMS, o DMDS e tal, e compararam aquilo com um modelo que não tem DMS e DMDS. O modelo que tem falou “pô, esse modelo aqui se ajusta melhor aos dados do telescópio do que esse outro que não tem”. Mas isso não significa que tenha aquelas moléculas. Isso significa que aquele modelo, naquelas circunstâncias, foi melhor estatisticamente do que um modelo que não tinha aquelas moléculas.  Danilo: O Luan tem uma analogia interessante pra explicar isso que a Aline falou. Luan: É como se você, por exemplo, vai em uma loja e vai experimentar uma roupa. Aí você pega lá uma mesma blusa igualzinha, P, M ou G. Você experimenta as três e você vê qual que você acha que se ajusta melhor ao seu corpo, né? Qual ficou com um caimento melhor? Enfim, então você vai fazendo essas comparações, não é que a blusa talvez M não tenha ficado boa, mas talvez a P ou a G tenha ficado melhor. Então os modelos são agitados dessa forma, mas também como a Aline falou depois que você descobriu o tamanho, por exemplo, você chegou à conclusão que o tamanho da blusa é M, você pode pegar e escolher diferentes variações de cores. Você pode pegar essa mesma blusa M, azul, verde, amarela, vermelha, né? E aí elas podem fornecer igualmente o mesmo bom ajuste no seu corpo. Só que a questão é que tem cores diferentes. […] A gente obviamente usa os modelos mais completos que a gente tem hoje em dia, mas não necessariamente, eles são hoje mais completos, mas não necessariamente eles são cem por cento completos. De repente está faltando alguma coisa ali que a gente não sabe.  [Música] Danilo: Eu conversei pessoalmente com o líder do time de cientistas que alegou ter descoberto as possíveis bioassinaturas no K2-18b, o Nikku Madhusudhan, quando ele estava na Holanda para participar de uma conferência em junho de 2024. Ele pareceu entusiasmado com a possibilidade de vir a confirmar possíveis bioassinaturas em exoplanetas e ao mesmo tempo cuidadoso, aparentemente consciente do risco de se comunicar a descoberta de vida extraterrestre prematuramente. A questão é que ele já cometeu alguns deslizes na comunicação com o público: por exemplo, em abril de 2024, num programa de rádio na Inglaterra, ele disse que a chance de ter descoberto vida no K2-18b era de 50% – o próprio apresentador do programa ficou surpreso com a estimativa. Naquela mesma conferência da Holanda, o Madhusudhan também pareceu muito confiante ao falar do assunto com o público de especialistas em exoplanetas – ele sabia que enfrentava muitos céticos na plateia. Ele disse que os planetas hiceanos eram “a melhor aposta” que temos com a tecnologia atual para descobrir vida extraterrestre.   Na palestra em que apresentou os novos resultados esse ano, o Madhusudhan contou que essa hipótese de mundos hiceanos foi desenvolvida com a ajuda de alunos de pós-graduação dele quando ele os desafiou a criar um modelo teórico de Mini-Netuno que oferecesse condições habitáveis, amenas para a vida. Mas a questão é que a gente não sabe se os mundos hiceanos sequer existem. É uma alternativa, uma hipótese para explicar o pouco que sabemos sobre esses exoplanetas. Há outras hipóteses, tão promissoras quanto essa, e muito menos amigáveis à existência da vida como a conhecemos. Enfim, a gente ainda sabe muito pouco sobre esses exoplanetas. Ainda não dá para decidir qual hipótese é a que melhor descreve a estrutura deles. Mas o que vai acontecer se algum dia os cientistas conseguirem resultados que apontem para uma detecção de possível bioassinatura que seja num alto grau de confiança, a tal ponto que seria insensato duvidar de sua existência? Estaríamos diante de uma incontroversa descoberta de vida extraterrestre? Digamos que os cientistas publiquem, daqui a algum tempo, novos resultados que apontam, com um grau de confiança altíssimo, para a presença de DMS no K2-18b. Mesmo que a gente tivesse certeza de que tem DMS naquela atmosfera, não seria possível cravar que a presença de DMS é causada pela vida. Como a gente tem ainda muito pouca informação sobre os ambientes que os Mini-Netunos podem apresentar, e como o nosso conhecimento sobre a própria vida ainda é muito limitado, vai ser muito difícil – para não dizer praticamente impossível – ter certeza de que a presença de uma possível bioassinatura é de fato uma bioassinatura.  Luan: A gente sabe que aqui na Terra, o DMS e o DMDS estão associados a processos biológicos. Mas a gente está falando de um planeta que é um Mini-Netuno, talvez um planeta hiceano. Será que esse planeta não tem processos químicos diferentes que podem gerar essas moléculas sem a presença da vida?  Danilo: Como disse o Luan, pode ser que processos naturais desconhecidos, sem o envolvimento da vida, sejam os responsáveis pela presença de DMS no K2-18b. A gente sabe que o DMS pode ser gerado fora da Terra por processos naturais, sem relação com a presença de vida. Para que seja gerado assim, são necessárias condições muito diferentes das que temos aqui na Terra. O interior de planetas gigantes como Júpiter, por exemplo, dá essas condições. DMS também foi detectado recentemente na superfície de um cometa, em condições muito hostis para a vida como a gente a conhece. Mais hostis ainda são as condições do meio interestelar, o espaço abissal e incrivelmente frio que existe entre as estrelas. Mesmo assim, DMS já foi detectado no meio interestelar.  É por isso que detectar uma possível bioassinatura num exoplaneta não necessariamente responde à pergunta sobre vida fora da Terra. É mais útil pensar nesses dados como peças de um quebra-cabeças: uma possível bioassinatura em um exoplaneta é uma peça que pode vir a ajudar a montar o quebra-cabeças em que a grande questão é se existe ou não existe vida fora da Terra, mas dificilmente será, sozinha, a resposta definitiva. Luan: Será que as bioassinaturas efetivamente foram produzidas por vida? Então, primeiro, estudos para entender diversos processos químicos ou físicos que poderiam gerar essas moléculas, que a gente considera como bioassinaturas, pra tentar entender em outros contextos, se elas seriam produzidas sem a presença de vida. Mas fora isso, nós astrônomos, nós também tentamos procurar conjuntos de bioassinaturas. Porque se você acha só o DMS ou o DMDS é uma coisa. Agora, se você acha isso e mais o oxigênio ou mais outra coisa, aí as evidências começam a ficar mais fortes. Um par muito comum que o pessoal comenta é você achar metano e oxigênio numa atmosfera de exoplaneta. Por quê? Porque esses dois compostos, se você deixar eles lá na atmosfera do planeta sem nenhum tipo de processo biológico, eles vão reagir. Vão formar água e gás carbônico. Então, se você detecta quantidades apreciáveis de metano e oxigênio numa atmosfera, isso indica que você tem algum processo biológico ali, repondo constantemente esses componentes na atmosfera. Então, a gente vai tentando buscar por pares ou conjuntos de bioassinaturas, porque isso vai construindo um cenário mais forte. Você olha, esse planeta está na zona habitável. Ele tem uma massa parecida com a da Terra. Ele tem uma temperatura parecida com a da Terra. Ele tem conjuntos de bioassinaturas que poderiam indicar a presença de vida. Então você vai construindo um quebra-cabeça ali, tentando chegar num conjunto de evidências.  Danilo: Talvez só vamos conseguir ter certeza quando tivermos condições de viajar os 124 anos-luz que nos separam do K2-18b, por exemplo, para examinar o planeta “in situ”, ou seja, lá no local – só que isso ainda é assunto para a ficção científica, não para a ciência atual. Não quer dizer que, dada a dificuldade, a gente deva desistir de fazer ciência nesse sentido, de detectar bioassinaturas nos exoplanetas. Luan: É claro que é super interessante aplicar esses modelos e sugerir a possível existência dessas moléculas. Isso ajuda a avançar o conhecimento, porque isso gera um interesse, gera um debate, um monte de gente vai testar, e outras pessoas já testaram e mostraram que, ou não tem a molécula nos modelos deles, ou eles não detectam ou detectam uma quantidade muito baixa. Enfim, então isso gera um debate que vai avançar o conhecimento. Então isso, no meio científico, é muito interessante esse debate, que gera outras pesquisas, e todo mundo tentando olhar por diferentes ângulos, para a gente tentar entender de uma maneira mais completa. Mas o cuidado… E aí, o grande serviço que o seu podcast está fazendo é como a gente faz chegar essa informação no público, que é o que você falou, uma coisa é: utilizamos um modelo super específico, e esse modelo indica a possível presença dessas moléculas que, na Terra, são associadas à vida. Outra coisa é dizer, na imprensa, achamos os sinais mais fortes de vida até agora. É uma distância muito grande entre essas duas coisas. Aline: Se eu analisei o meu dado e eu vi que tem aquela molécula de bioassinatura, uma coisa é eu falar: “Tem!” Outra coisa é falar: “Ó, eu analisei com esse modelo aqui e esse modelo aqui faz sentido. Ele representa melhor os meus dados do que o outro modelo”. São maneiras diferentes de falar. Mas qual que é a que vende mais? Danilo: Foi no final do nosso papo que o Luan e a Aline tocaram nessa questão que tem se tornado central nos últimos anos: como comunicar os resultados da astrobiologia da forma mais responsável? É possível que com o James Webb vamos continuar vendo potenciais detecções de bioassinaturas num futuro próximo. Por isso, a comunidade científica está preocupada com a forma como comunicamos os resultados da busca por vida fora da Terra e está se movimentando para contornar os problemas que provavelmente teremos no futuro. Eu venho participando desses esforços, pesquisando como a astrobiologia está sendo comunicada, e até ajudei a organizar um evento no ano passado para discutir isso com cientistas e jornalistas de ciência, mas conto essa história em outra hora. No próximo episódio, vamos falar sobre uma possível detecção de bioassinatura sem o James Webb e muito mais próxima da gente. A notícia veio em setembro de 2025. O planeta em que a bioassinatura pode ter sido encontrada? O vizinho cósmico que mais alimentou a imaginação humana sobre extraterrestres: Marte. Roteiro, produção, pesquisa e narração: Danilo Albergaria Revisão: Mayra Trinca, Livia Mendes e Simone Pallone Entrevistados: Luan Ghezzi e Aline Novais Edição: Carolaine Cabral Músicas: Blue Dot Sessions – Creative Commons Podcast produzido com apoio da Fapesp, por meio da bolsa Mídiaciência, com o projeto Pontes interdisciplinares para a compreensão da vida no Universo: o Núcleo de Apoio à Pesquisa e Inovação em Astrobiologia e o Laboratório de Astrobiologia da USP [VINHETA DE ENCERRAMENTO]

Frei Gilson Podcast - Oficial
Soberba | Caminho, Sulco e Forja | #130

Frei Gilson Podcast - Oficial

Play Episode Listen Later Dec 18, 2025 26:03


Qual parte mais te marcou?

Frei Gilson Podcast - Oficial
Conceber um filho é vontade e graça de Deus | (Mateus 1, 18-24) #2563 | Meditação da Palavra

Frei Gilson Podcast - Oficial

Play Episode Listen Later Dec 18, 2025 6:56


15 Minutos - Gazeta do Povo
Qual é a real ligação entre Lulinha e o Careca do INSS?

15 Minutos - Gazeta do Povo

Play Episode Listen Later Dec 18, 2025 15:04


*) Este episódio do Podcast 15 Minutos, discute o avanço das investigações sobre um escândalo de corrupção envolvendo o INSS, conhecido como Operação Sem Desconto.

Consulta Aberta
“Segurança não é sinónimo de sobre proteção”: os acidentes mais comuns na infância e como preveni-los com Sandra Nascimento da APSI

Consulta Aberta

Play Episode Listen Later Dec 18, 2025 52:49


“Fui mãe pela primeira vez há três anos e a minha principal dúvida é: como é que garantimos que eles sobrevivem até serem seres independentes?”, neste episódio Margarida Graça Santos partilha algumas das inquietações que a maternidade lhe trouxe. E, se já foi pai ou mãe, é provável que se identifique. O que fazer para prevenir quedas? Qual é a melhor cadeirinha para o meu filho? O que fazer às tomadas da casa? E, afinal, estarei a ser demasiado protetora ao tentar garantir que nada lhe acontece? Para esclarecer estas e outras dúvidas sobre segurança infantil, a médica de família e mãe de dois filhos convida Sandra Nascimento, diretora técnica da APSI - associação que se dedica a informar e educar os pais sobre como criar ambientes seguros para as crianças, sem comprometer a sua liberdade nem a vontade natural de explorar o mundo que as rodeia. “Segurança não é sinónimo de sobre proteção”, garante a convidada e deixa várias dicas para proteger as crianças sem cair no papel de 'pais helicópteros'. Saiba quais em mais um episódio do podcast 'Consulta Aberta'. See omnystudio.com/listener for privacy information.

ADEGA Podcast
PRAMNIO: O VINHO LENDÁRIO DA ILÍADA E DA ODISSEIA

ADEGA Podcast

Play Episode Listen Later Dec 18, 2025 6:25


O vinho Pramnio é uma das bebidas mais enigmáticas da Antiguidade. Citado por Homero na Ilíada e na Odisseia, ele aparece como peça central em momentos decisivos da mitologia grega — do feitiço de Circe que transformou homens em porcos às cenas de guerra e cura durante a Guerra de Troia. Mas afinal, que vinho era esse que fascinou os gregos antigos?Neste vídeo, mergulhamos nas referências históricas, literárias e médicas que cercam o Pramnio para entender por que ele era considerado um vinho potente, célebre e diferente de qualquer outro. A bebida aparece não apenas como símbolo de prazer e banquete, mas também como remédio, antídoto e elemento ritual, citado por nomes como Aristófanes, Hipócrates, Dioscórides, Plínio, o Velho e outros autores da Antiguidade.Ao longo do episódio, exploramos as hipóteses sobre seu estilo — seco ou doce, áspero ou aromático, feito de uvas sobremaduras ou de mosto escorrido — e também o grande debate sobre sua origem: seria o Pramnio um vinho ligado a um terroir específico, como a ilha de Icária, ou o nome designava uma categoria especial de vinho de guarda ou até uma antiga variedade de uva?

CBN e a Família - Adriana Müller
Mudanças na vida pessoal são necessárias? Psicóloga analisa

CBN e a Família - Adriana Müller

Play Episode Listen Later Dec 18, 2025 14:25


Nesta edição de CBN e a Família, a comentarista Adriana Müller traz como destaque a importância das mudanças em nossas vidas. Qual conquista desse ano você sente orgulho de ter alcançado? Dentro da sua proposta de mudança de vida, aprendizado de algo, impacto positivo? Ouça a conversa completa!

Radio Number One - Tutto libri
Saro Trovato: "501 quiz sulla lingua italiana"

Radio Number One - Tutto libri

Play Episode Listen Later Dec 18, 2025 1:25


Qual e' il tuo grado di conoscenza della grammatica e della lingua italiana? Un modo divertente per mettersi alla prova 

Retrabalho
Qual é a diferença entre recesso e férias? Quais os direitos do trabalhador? Entenda!

Retrabalho

Play Episode Listen Later Dec 18, 2025 9:56


Nesta edição do "Retrabalho", com o comentarista Alberto Nemer, o assunto em destaque é o descanso do trabalhador! Com a queda de demanda no final do ano, muitas empresas aproveitam a oportunidade para oferecer aos seus funcionários um período de descanso. Essa prática é conhecida como recesso de fim de ano, permitindo que os trabalhadores tirem um tempo para se reunir com familiares e amigos. Embora facultativo, o recurso é bastante comum no mercado de trabalho. E isso não configura a mesma coisa que férias.Férias é um descanso concedido ao empregado que trabalha pelo menos um ano para o empregador. O direito é assegurado no artigo 7º, inciso XVII da Constituição da República, que trata dos direitos dos trabalhadores urbanos e rurais “o gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal”. O trabalhador adquire direito a férias após cada período de 12 meses (período aquisitivo) de vigência do contrato de trabalho, ou seja, conta-se o ano contratual, e não o ano civil (CLT, artigo 130). O comentarista explica a diferença. Ouça a conversa completa!

Para dar nome às coisas
S07EP307- Qual mudança o desconforto está pedindo?

Para dar nome às coisas

Play Episode Listen Later Dec 17, 2025 41:48


Uma vez, anos atrás, eu fui numa peça de teatro sem conhecer o grupo e sem saber muito do tema. Foi uma decisão completamente no escuro, guiada por um aspecto objetivo: eu queria assistir alguma coisa e essa sessão tinha ingresso.Horas depois, eu entrei no carro para voltar para casa com uma sensação estranha no corpo e uma pergunta: o que acabou de acontecer? Hoje, eu tenho essa resposta: eu tinha acabado de presenciar as fases do desconforto que antecedem as boas mudança. E é sobre elas que eu falo nesse episódio. Cê vem? Nessa quarta-feira no @‌spotifyedição: @‌valdersouza1 identidade visual: @‌amandafogacatexto: @‌natyopsNome do grupo que eu cito: Magiluth - peça ‘Dinamarca'.PUBLICIDADE: INSIDERCUPOM: NOMEASCOISASCompre com desconto e cashback: https://creators.insiderstore.com.br/NOMEASCOISASPalestra em BH 28/01: https://www.sympla.com.br/evento/natalia-sousa-em-belo-horizonte-palestra-medo-de-dar-certo/3040757?referrer=www.google.comPalestra em Curitiba 21/03: https://www.sympla.com.br/evento/natalia-sousa-em-curitiba-palestra-medo-de-dar-certo/3163529?referrer=www.google.com&referrer=www.google.comMEU LIVRO: Medo de dar certo: Como o receio de não conseguir sustentar uma posição de sucesso pode paralisar você | Amazon.com.brApoie a nossa mesa de bar: https://apoia.se/paradarnomeascoisas

PodAcelerar - Empreendedorismo e Negócios
DOSE ACELERADA #016 - Qual é o maior retorno sobre investimento de uma empresa?

PodAcelerar - Empreendedorismo e Negócios

Play Episode Listen Later Dec 17, 2025 9:30


Dose Acelerada é o quadro do PodAcelerar feito para quem quer crescer sem perder tempo.Em poucos minutos, uma injeção diária de sabedoria, estratégia e direção prática para empresários e gestores que vivem no ritmo da execução.Cada episódio é uma dose concentrada de clareza pra te ajudar a ajustar o rumo, tomar decisões melhores e manter a mente no modo “acelera”.

WGospel.com
Será que é uma Informação segura?

WGospel.com

Play Episode Listen Later Dec 17, 2025 5:25


TEMPO DE REFLETIR 01615 – 16 de dezembro de 2025 Salmo 14:1 – Diz o insensato no seu coração: Não há Deus. O que você perguntaria a Deus se O encontrasse pessoalmente? Numa pesquisa feita entre norte-americanos, foram apontadas as principais perguntas. Dos entrevistados, 34% perguntariam: “Qual é meu propósito neste mundo?” 19% iriam querer saber: “Existe vida depois da morte?” 16% questionariam: “Por que coisas ruins acontecem?” 7% iriam perguntar: “Existe vida inteligente noutros planetas?” Finalmente, 6% desejariam ter a seguinte resposta: “Quanto tempo eu viverei?” O curioso é que as Escrituras proveem respostas para esse tipo de questões. Pense, por exemplo, nas três primeiras. Não são elas parte dos temas básicos da Bíblia? A dificuldade é que em nossa sociedade “cientificamente orientada” as pessoas abandonaram a única fonte confiável de informação. Muitos buscam respostas nas cisternas falidas do conhecimento humano. O curioso ainda é que a maioria das pessoas aceita teorias fundamentadas meramente na “criatividade humana”, sem qualquer alicerce sólido. Pense na ironia de nosso precário conhecimento. Em 1963, em Dallas, Texas, o presidente John F. Kennedy foi assassinado. O fato ocorreu em plena luz do dia. Foi registrado por centenas de câmeras. Canais de TV e milhares de observadores, incluindo os bem treinados olhos de centenas de policiais e agentes do serviço secreto americano, estavam lá. Curiosamente, até hoje não se sabe exatamente o que aconteceu. Foi o presidente Kennedy assassinado por uma bala apenas? Ou será que outra bala o feriu, vinda de outra direção? Havia apenas um atirador agindo sozinho? O assassino foi mesmo Lee Oswald, ou o crime foi uma conspiração da CIA ou do FBI, envolvendo Cuba e a máfia? Há ainda os que pensam que Kennedy não morreu. Em outras palavras, algumas décadas depois de um fato publicamente testemunhado, “debaixo do nariz” de tantas pessoas, os especialistas se dividem sobre o que realmente aconteceu. Não é curioso, contudo, que haja tanto “consenso científico” quando tratamos de eventos com um grau de complexidade infinito como é a origem do Universo e da vida, ocorridos em um passado tão distante de nós? Livros, documentários, revistas e cientistas parecem saber “sem qualquer dúvida” todos os pormenores. Nossos experts ensinam aos estudantes, jovens e crianças todos os detalhes de uma teoria que parece um dogma. O que me impressiona é que muitos não têm dúvida de nada. Reflita sobre isso no dia de hoje e ore comigo agora: Senhor Deus e nosso Pai: que tenhamos a humildade de buscar na Tua Palavra as respostas seguras para as nossas mais angustiantes perguntas. Encha o nosso coração e mente com o Teu Espírito! Por favor! Em nome de Jesus, amém! Saiba como receber as mensagens diárias do Tempo de Refletir: -> No celular, instale o aplicativo MANAH. -> Para ver/ouvir no YouTube, inscreva-se neste Canal: youtube.com/AmiltonMenezes7 -> Tenha os nossos aplicativos em seu celular: https://www.wgospel.com/aplicativos -> Para receber pelo WhatsApp, adicione 41 99893-2056 e mande um recadinho pedindo os áudios. -> Participe do nosso canal no TELEGRAM: TELEGRAM AMILTON MENEZES . -> Participe do nosso canal no WhatsApp: WHATSAPP CHANNEL Amilton Menezes . -> Instagram: https://www.instagram.com/amiltonmenezes7/ -> Threads: https://www.threads.net/@amiltonmenezes7 -> X (Antigo Twitter): https://x.com/AmiltonMenezes -> Facebook: facebook.com/AmiltonMenezes

Frei Gilson Podcast - Oficial
A promessa se cumpre no tempo de Deus | (Mateus 1, 1-17) #2562 | Meditação da Palavra

Frei Gilson Podcast - Oficial

Play Episode Listen Later Dec 17, 2025 6:59


GE Flamengo
GE Flamengo #555: Qual o time ideal para superar o PSG?

GE Flamengo

Play Episode Listen Later Dec 16, 2025 64:14


Jorge Natan recebe Fred Gomes, Letícia Marques e Thiago Lima para debater possível escalação na final do Intercontinental

Frei Gilson Podcast - Oficial
É preciso aprender a esperar | Pregação | Hosana Brasil 2025

Frei Gilson Podcast - Oficial

Play Episode Listen Later Dec 16, 2025 83:25


Frei Gilson Podcast - Oficial
As prefigurações de Cristo no Antigo Testamento | Parte 3 | Luz para os meus passos | #53

Frei Gilson Podcast - Oficial

Play Episode Listen Later Dec 16, 2025 54:11


Qual parte mais te marcou?

Naruhodo
Naruhodo #457 - Ficamos mais reflexivos e tristes no final do ano?

Naruhodo

Play Episode Listen Later Dec 15, 2025 61:01


De repente surge a voz da Simone cantando "Então é Natal", ou a da Mariah Carey dizendo que "All I Want for Christmas Is You", e bate aquela bad... Afinal, por que o fim do ano deixa a gente mais triste ou reflexivo ou ambos? A ciência explica?Confira o papo entre o leigo curioso, Ken Fujioka, e o cientista PhD, Altay de Souza.>> OUÇA (61min 01s)* Naruhodo! é o podcast pra quem tem fome de aprender. Ciência, senso comum, curiosidades, desafios e muito mais. Com o leigo curioso, Ken Fujioka, e o cientista PhD, Altay de Souza.Edição: Reginaldo Cursino.http://naruhodo.b9.com.br*APOIO: INSIDERIlustríssima ouvinte, ilustríssimo ouvinte do Naruhodo, O Natal está aí e o que a gente mais precisa nessa época é de um jeito prático e inteligente de fazer as compras de fim de ano.Por isso, minha dica não podia ser outra: presenteie com INSIDER.Afinal, só INSIDER garante:- presentes inteligentes- compra sem sair de casa- troca simplificada- e o mais importante: não tem erro, é certeza de que vai agradar.Em dezembro, seu desconto total pode chegar a 30%, combinando o cupom NARUHODO com os descontos do site.É isso mesmo: até 30% de desconto total.E mais: você ainda ganha 20% de cashback pra usar na próxima compra.Então use o endereço a seguir pra já ter o cupom NARUHODO aplicado ao seu carrinho de compras:>>> creators.insiderstore.com.br/NARUHODOE feliz Natal!INSIDER: inteligência em cada escolha.#InsiderStore*REFERÊNCIASSelf-Validation Theory: An Integrative Framework for Understanding When Thoughts Become Consequentialhttps://psycnet.apa.org/fulltext/2022-16687-001.htmlFalse polarization: Cognitive mechanisms and potential solutionshttps://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S2352250X21000749?casa_token=SO99hoSW2t8AAAAA:_o1EyNxsHhvk2PzZhTce9W1bBWcqnA6QmxEPH-WgEfW5E0p_NBQYDg7f-TG2ClAPRPq6ZrhVKgHow Stress, Trauma, and Emotion May Shape Post-Conflict Environments – with Implications for International Peacekeeping https://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/13533312.2024.2321434?casa_token=odhn7Wk-AqQAAAAA:9RNPgIsU24U_C40DoxVw70YdzxdJfRI5vOaobgWCR8G_fA7P2U9DdRzwzFURrbSZq9F0zntwTwQCEmotional Processes in Intractable Conflicts https://academic.oup.com/edited-volume/51639/chapter-abstract/418868699?redirectedFrom=fulltextCan Sadness Be Good for You? https://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1111/ap.12232Knowledge of Sadness: Emotion-related behavioral words differently encode loss and failure sadnesshttps://link.springer.com/article/10.1007/s12144-018-0010-9?fromPaywallRec=trueThe bright side of being blue: Depression as an adaptation for analyzing complex problems.https://psycnet.apa.org/record/2009-10379-009Major Depression and Its Recurrences: Life Course Matters https://www.annualreviews.org/content/journals/10.1146/annurev-clinpsy-072220-021440Success, Happiness, and the Value of Sadnesshttps://link.springer.com/chapter/10.1007/978-3-031-99782-2_4Positive potential of a sad experiencehttps://www.thelancet.com/journals/lancet/article/PIIS0140-6736(05)75258-2/fulltextSadness, the Architect of Cognitive Changehttps://link.springer.com/chapter/10.1007/978-3-319-77619-4_4The Good, the Bad, and the Rare: Memory for Partners in Social Interactionshttps://journals.plos.org/plosone/article?id=10.1371/journal.pone.0018945The Temporal Dynamics of Opportunity Costs: A Normative Account of Cognitive Fatigue and Boredomhttps://psycnet.apa.org/fulltext/2021-74505-001.html?casa_token=hM1BXaRnrLkAAAAA:PbkY0NuOyCVrvxv62KHlF8F0Bs7nRVoqm1eenoukmnU1vljzG5bffcMv_h-uAAM6wcD5g_o7YNZGxHGQ5GbqzXUThe Other Side of Sadnesshttps://books.google.com.br/books?hl=en&lr=&id=AEiRDwAAQBAJ&oi=fnd&pg=PT8&dq=a+bright+side+of+sadness&ots=TyvGk7OTyw&sig=YMMWntIBZHmNuPjjiUWvuejGzD0&redir_esc=y#v=onepage&q=a%20bright%20side%20of%20sadness&f=falseNaruhodo #411 - Por que traímos? - Parte 1 de 2https://www.youtube.com/watch?v=kVruX3MhxigNaruhodo #412 - Por que traímos? - Parte 2 de 2https://www.youtube.com/watch?v=Towh8afX65YNaruhodo #206 - Por que choramos?https://www.youtube.com/watch?v=zWorZ-zK-c4Naruhodo #261 - O que a solidão pode causar nas pessoas?https://www.youtube.com/watch?v=02dPRPGcqVsNaruhodo #363 - Jejum de dopamina funciona?https://www.youtube.com/watch?v=908qoFZG8rYNaruhodo #238 - O distancionamento social impacta a nossa saúde mental? - Parte 1 de 2https://www.youtube.com/watch?v=SHKiDA21UvcNaruhodo #441 - Existe crise da meia idade?https://www.youtube.com/watch?v=jiY76AnQ4E8Naruhodo #39 - A ignorância é uma benção?https://www.youtube.com/watch?v=MIKhzU6VNy8Naruhodo #357 - Existe possibilidade de consenso na polarização?https://www.youtube.com/watch?v=KhyKRnhjnbwNaruhodo #430 - Por que é tão difícil deixar o rancor de lado?https://www.youtube.com/watch?v=u0IesoD4A9ANaruhodo #446 - O que é transfuga de classe?https://www.youtube.com/watch?v=HQQyT1sawZoNaruhodo #424 - O que é competitividade? - Parte 1 de 2https://www.youtube.com/watch?v=noPHBDvkDUcNaruhodo #425 - O que é competitividade? - Parte 2 de 2https://www.youtube.com/watch?v=bMkLimosW0ENaruhodo #454 - O que é burnout e como lidar com ele?https://www.youtube.com/watch?v=YHMFWZQ2ak4Naruhodo #239 - O distancionamento social impacta a nossa saúde mental? - Parte 2 de 2https://www.youtube.com/watch?v=1Ya1lx7sueQNaruhodo #235 - Por que suspiramos?https://www.youtube.com/watch?v=Obh8T90AefANaruhodo #275 - Por que sorrimos?https://www.youtube.com/watch?v=DhyeVD1gtjINaruhodo #259 - Por que as coisas parecem óbvias depois que passamos por elas? - Parte 1 de 2https://www.youtube.com/watch?v=fsgAdq_iu-ANaruhodo #260 - Por que as coisas parecem óbvias depois que passamos por elas? - Parte 2 de 2https://www.youtube.com/watch?v=jWTaLWjT-ZUNaruhodo #378 - Por que avisos de perigo não são seguidos?https://www.youtube.com/watch?v=lKabJ3lQOHUNaruhodo #155 - Tomar decisões cansa o nosso cérebro?https://www.youtube.com/watch?v=tqEfVCT4dGoNaruhodo #379 - Como nós nos tornamos nós?https://www.youtube.com/watch?v=fI9rqAJfcUUNaruhodo #246 - O que os outros esperam de nós nos torna melhores?https://www.youtube.com/watch?v=q_AK3hUlJVwNaruhodo #450 - A inteligência artificial afeta nossa capacidade cognitiva?https://www.youtube.com/watch?v=YjMTEGrgHDwNaruhodo #443 - Quais os impactos dos robôs em nossas vidas? - Parte 1 de 2https://www.youtube.com/watch?v=tCUsvZ9hQ60Naruhodo #444 - Quais os impactos dos robôs em nossas vidas? - Parte 2 de 2https://www.youtube.com/watch?v=yLVhdONlrugNaruhodo #442 - Qual o efeito da arte sobre nós?https://www.youtube.com/watch?v=9pgyTDtRbeoNaruhodo #342 - O que é e de onde vem a inspiração?https://www.youtube.com/watch?v=Xg0vGC-uPwMNaruhodo #395 - O que é força de vontade?https://www.youtube.com/watch?v=5bR1RNVo7kMNaruhodo #396 - O que fazer frente ao aquecimento global?https://www.youtube.com/watch?v=RchVGabxOdoNaruhodo #407 - Existe razão sem emoção?https://www.youtube.com/watch?v=qUxluRrHV3ENaruhodo #340 - Como se constrói a auto-estima?https://www.youtube.com/watch?v=0ULx-CXmh7wNaruhodo #220 - Existe causa para a depressão? - Parte 1 de 2https://www.youtube.com/watch?v=cFo8GFwyuR0Naruhodo #221 - Existe causa para a depressão? - Parte 2 de 2https://www.youtube.com/watch?v=5peXBmG43lUNaruhodo #165 - Quando tomo antidepressivos continuo sendo eu mesmo?https://www.youtube.com/watch?v=dWyfUyHUiA4Naruhodo #404 - Por que algumas pessoas gostam de terminar as coisas e outras não?https://www.youtube.com/watch?v=pTSZ--4TKMkNaruhodo #393 - A psicologia positiva tem validade científica? - Parte 1 de 2https://www.youtube.com/watch?v=LnSZCHHfoWINaruhodo #394 - A psicologia positiva tem validade científica? - Parte 2 de 2https://www.youtube.com/watch?v=n8h3zC7YLNNaruhodo #406 - As fases do luto têm validade científica?https://www.youtube.com/watch?v=VltGGsSfNsI*APOIE O NARUHODO!O Altay e eu temos duas mensagens pra você.A primeira é: muito, muito obrigado pela sua audiência. Sem ela, o Naruhodo sequer teria sentido de existir. Você nos ajuda demais não só quando ouve, mas também quando espalha episódios para familiares, amigos - e, por que não?, inimigos.A segunda mensagem é: existe uma outra forma de apoiar o Naruhodo, a ciência e o pensamento científico - apoiando financeiramente o nosso projeto de podcast semanal independente, que só descansa no recesso do fim de ano.Manter o Naruhodo tem custos e despesas: servidores, domínio, pesquisa, produção, edição, atendimento, tempo... Enfim, muitas coisas para cobrir - e, algumas delas, em dólar.A gente sabe que nem todo mundo pode apoiar financeiramente. E tá tudo bem. Tente mandar um episódio para alguém que você conhece e acha que vai gostar.A gente sabe que alguns podem, mas não mensalmente. E tá tudo bem também. Você pode apoiar quando puder e cancelar quando quiser. O apoio mínimo é de 15 reais e pode ser feito pela plataforma ORELO ou pela plataforma APOIA-SE. Para quem está fora do Brasil, temos até a plataforma PATREON.É isso, gente. Estamos enfrentando um momento importante e você pode ajudar a combater o negacionismo e manter a chama da ciência acesa. Então, fica aqui o nosso convite: apóie o Naruhodo como puder.bit.ly/naruhodo-no-orelo

GE Vasco
GE Vasco #436 - Finalista! Análise da classificação à final da Copa do Brasil

GE Vasco

Play Episode Listen Later Dec 15, 2025 57:49


Episódio analisa a atuação vascaína no segundo jogo da semifinal da Copa do Brasil. Léo Jardim é o melhor pegador de pênaltis do país? Quais foram os maiores méritos da equipe? Qual será a escalação na quarta? Dá o play!

GE Cruzeiro
GE Cruzeiro #463 - Sem Copa do Brasil e sem técnico

GE Cruzeiro

Play Episode Listen Later Dec 15, 2025 48:46


O que mais surpreendeu na entrevista de despedida do Jardim? O que pesou para o treinador não ficar no Cruzeiro?. Qual perfil de técnico que o Cruzeiro está precisando? Por que o Cruzeiro não avançou na Copa do Brasil? O Cruzeiro fez o máximo que podia na semifinal? Há futuro para Gabigol e Wallace no Cruzeiro? O Cruzeiro pode perder titulares agora? Com Danny Paiva, Henrique Fernandes, Fernanda Hermsdorff e Rogério Corrêa. Dá o play!

Professor HOC
FIM DA LEI MAGNITSKY: POR QUE TRUMP FEZ ISSO AGORA?

Professor HOC

Play Episode Listen Later Dec 15, 2025 49:37


A lei Magnitsky foi retirada do juíz Alexandre de Moraes. Qual a razão de isso acontecer agora? O que o governo brasileiro deu em troca? Qual a política de Trump para nosso país?Vou tentar responder essas e outras questões no vídeo de hoje.

Frei Gilson Podcast - Oficial
Introdução aos Evangelhos | Parte 4 | Luz para os meus passos | Novo Testamento | #82

Frei Gilson Podcast - Oficial

Play Episode Listen Later Dec 15, 2025 53:43


Qual parte mais te marcou?

Encontro com a Beleza
Lembra-se do primeiro all-time hit da história da música?

Encontro com a Beleza

Play Episode Listen Later Dec 14, 2025 9:29


Martim Sousa Tavares celebra os 300 anos de "As Quatro Estações" de Vivaldi. Qual é a importância desta obra e como é que o compositor retratou de forma inovadora as estações do ano através da música? See omnystudio.com/listener for privacy information.

GE Vasco
GE Vasco #435 - Rayan decide! Análise do clássico com brilho da joia

GE Vasco

Play Episode Listen Later Dec 12, 2025 63:35


Episódio debate a atuação vascaína na vitória sobre o Fluminense, na ida das semifinais da Copa do Brasil. O que mudou do primeiro tempo para o segundo? Rayan é o jogador mais decisivo das duas equipes? Qual será a escalação no domingo? Dá o play!

Kellen Severo Podcast
809. #3em1Agro - 12/12/25

Kellen Severo Podcast

Play Episode Listen Later Dec 12, 2025 2:37


#3em1Agro - confira os destaques desta sexta-feira (12/12/25):➡️ EUA retiram Alexandre de Moraes de sanções da Lei Magnitsky. Qual o sinal ao agro?➡️ Café cai 2% após consultoria projetar safra cheia no Brasil em 26/27. Confira a estimativa!➡️ STF adia votação do Marco Temporal e empurra decisão para 2026.

Os Sócios Podcast
COMO ENTRAR NO SHAPE EM 2026 | NUTRIÇÃO e EXERCÍCIOS Guto Galamba e Daiana Parisato | Os Sócios 274

Os Sócios Podcast

Play Episode Listen Later Dec 11, 2025 101:21


Conheça os produtos da Puravida - cupom: SOCIOSPURAVIDA: https://r.vocemaisrico.com/ccb634b5a3 Vivemos uma era curiosa: nunca houve tanta informação sobre saúde, nutrição, treino e bem-estar — e, ainda assim, nunca estivemos tão exaustos, acima do peso e distantes da vida que gostaríamos de ter.Como explicar esse paradoxo?Todo mundo sabe o que deveria fazer: comer melhor, dormir mais, treinar com consistência, controlar o estresse, evitar ultraprocessados. Mas, na prática, grande parte das pessoas continua presa ao mesmo ciclo: entusiasmo, tentativa, queda… e culpa.Será falta de disciplina?Ou existe algo mais profundo sabotando nossas escolhas sem que a gente perceba?Por que tantas dietas falham?Quais são os comportamentos mínimos que realmente transformam um corpo — e uma vida?Qual é o pilar mais determinante: alimentação, treino, sono ou ambiente?E, principalmente: o que qualquer pessoa pode começar HOJE para chegar em 2026 no melhor shape da vida — com mais energia, saúde e consistência?Para responder a essas e outras perguntas, recebemos Guto Galamba e Daiana Parisato para o episódio X do podcast Os Sócios.Ele vai ao ar nesta quinta-feira, às 12h, no canal Os Sócios Podcast.Hosts: Bruno Perini @bruno_perini e Malu Perini @maluperiniConvidados: Guto Galamba @gutogalamba e Daiana Parisato @daianaparisato

Morning Show
Diretor da Enel fala ao vivo / Vendaval em SP / Gilmar Mendes recua no STF

Morning Show

Play Episode Listen Later Dec 11, 2025 120:24


Confira no Morning Show desta quinta-feira (11): O vendaval que atingiu São Paulo deixou mais de 1,5 milhão de imóveis sem energia por mais de 24 horas, causando um caos que afeta hospitais e o abastecimento de água em diversos bairros. A falta de previsão da concessionária Enel e os prejuízos incalculáveis acendem o debate: por que uma cidade dessa estrutura não tem planos de contingência para eventos climáticos extremos? O Morning Show debate o impacto e a falha no serviço essencial. O vendaval provocou um caos aéreo no Aeroporto de Congonhas, resultando em quase 230 voos cancelados em 24 horas,além de reclamações de saguões lotados. Os passageiros foram obrigados a dormir no chão e enfrentar longas filas, alguns com condições médicas graves. A bancada do Morning Show debate a falta de contingência das empresas aéreas e a lentidão na resposta ao transtorno. O programa Morning Show desta quinta-feira (11) conversou com o diretor regional da Enel, Marcelo Puertas, para analisar o caos instaurado em São Paulo, após o vendaval que atingiu a cidade nos últimos dias e deixou quase 1,5 milhão de pessoas sem luz. Ele explicou a logística de reconstrução da rede, alegando que o dano extremo e prolongado dos ventos impediu um reparo rápido. O ministro do STF Gilmar Mendes revogou parte de sua decisão que blindava os magistrados do Supremo, atendendo a um pedido do Senado Federal. No entanto, a liminar ainda altera o quórum para abertura do impeachment, tornando-o mais difícil. O Morning Show debate: foi uma vitória do Congresso ou a Corte ainda mantém o controle sobre a fiscalização? Entenda o embate entre os Poderes. A Câmara dos Deputados se recusou a cassar o mandato de Carla Zambelli (presa na Itália) e decidiu pela suspensão de Glauber Braga por agressão. A bancada do Morning Show debate a crise de decoro no Congresso e o racha da direita, evidenciando a fragilidade política do presidente da Casa, Hugo Motta, que é chamado de "Bonequinha de Moraes" por Eduardo Bolsonaro. A família de Jair Bolsonaro cancelou as visitas programadas ao ex-presidente na prisão e pediu autorização permanente ao STF para ter acesso, enquanto o Congresso discute o PL da Dosimetria, que pode incluir a Anistia para os condenados pelo 8 de Janeiro. A relatoria de Esperidião Amin (PP), forte defensor da medida, aumenta a tensão e a possibilidade de um novo embate entre os Poderes Judiciário e Legislativo. Acompanhe o debate completo do Morning Show. O Rio de Janeiro enfrenta uma megaoperação militar contra o Comando Vermelho no Salgueiro, mirando o traficante Rabicó, solto por decisão do STF em 2019. Enquanto o crime organizado demonstra poder, o Senado aprova o PL Antifacção com redução de penas e mudanças na divisão de recursos policiais, gerando intensa polêmica sobre o combate efetivo ao crime no país. Os Estados Unidos apreenderam um navio petroleiro perto da costa da Venezuela, alegando combate ao tráfico de drogas. O governo Maduro, por sua vez, classificou a ação como "pirataria internacional" e roubo de riqueza. A bancada do Morning Show debate a escalada da tensão entre os países e a suspeita de que o petróleo teria origem no Irã. Qual é o real interesse de Donald Trump no país sul-americano? Essas e outras notícias você confere no Morning Show.

Chiamate Roma Triuno Triuno
Puntata del 10/12/2025

Chiamate Roma Triuno Triuno

Play Episode Listen Later Dec 10, 2025 68:56


Qual è stata la vostra voce di spesa più grande nel 2025?

Vortex
Vortex 105 - Animais da Lei: Inspetor Chocolate, Delegato e Jumento Justiceiro

Vortex

Play Episode Listen Later Dec 10, 2025 46:41


Qual o outro lado dos animais do crime? Quem são aqueles que lutam pela justiça com as próprias patas? Acionem as sirenes porque hoje @katbarcelos e @odeiopepe chegam no vortex para celebrar os animais da leiDesconto especial nos planos usando o nosso link no Nordvpn: https://nordvpn.com/vortexpodou CUPOM: VORTEXPODAcesse o link do Vortex e ganhe 15% de desconto na sua matrícula na Alura: https://www.alura.com.br/vortexou CUPOM: VORTEXHost: Katiucha Barcelos. Instagram: @katbarcelos | Twitter/X: @katiuchaCo-Host: Pedro Pinheiro. Instagram: @odeiopepe | Twitter/X: @OdeioPePeInstagram: @feedvortexBluesky: @feedvortex.bsky.sociaTwitter: @feedvortexTiktok: @feedvortexReddit: r/feedvortexGrupo paralelo não-oficial do Vortex no telegram: https://t.me/+BHlkG92BfPU5ZjdhEsse grupo é dos ouvintes, para os ouvintes e pelos ouvintes. Não temos qualquer afiliação oficial ou responsabilidade por QUALQUER COISA falada neste grupoLink do post do episódio nas redes sociais:InstagramTwitterLinks comentados no episódio:Cidade do Ceará produz maior queijo coalho do mundo, pesando mais de 3 toneladasCão é adotado em delegacia e vira mascote ‘inspetor' de grupo de proteção de animais “Delegato” é apoio para vítimas que vão à delegacia da mulher em SPVídeo do DelegatoCão Dudu é considerado herói após reagir a assalto em GuarujáCACHORRO É TREINADO PARA JOGAR TIJOLO EM QUEM TOCASSE A CAMPAINHA - Oeste Agora NotíciasBurro que liderava veados é suspeito de matar leão na CalifórniaProdução: Thyara Castro, Bruno Azevedo e Aparecido SantosEdição: Joel SukeIlustração da capa: Brann Sousa

Communion After Dark
Communion After Dark - 12/08/2025 Episode

Communion After Dark

Play Episode Listen Later Dec 8, 2025 119:33


Communion After Dark - features the latest and best in Dark Alternative-Electronic Music. This week's show features music from X Marks The Pedwalk, Beyond Border, CZARINA, Lord of The Lost, Qual, and many more artists from around the world 

Posse de Bola
#585: Inter e Vitória salvos! Ceará e Fortaleza caem! Qual o balanço do Brasileirão?

Posse de Bola

Play Episode Listen Later Dec 8, 2025 79:08


Mauro Cezar, Arnaldo Ribeiro, Eduardo Tironi, José Trajano, Juca Kfouri e Danilo Lavieri analisam o encerramento do Brasileirão, com a definição dos rebaixados para a Série B, a salvação do Inter na rodada final, a expectativa para Fluminense, Vasco, Corinthians e Cruzeiro para a Copa do Brasil e o Flamengo já de olho na Copa Intercontinental

GE Atlético-MG
GE Atlético-MG #503 - Goleou na saideira!

GE Atlético-MG

Play Episode Listen Later Dec 8, 2025 47:43


Para que serviu a vitória sobre o Vasco? A escalação no jogo de encerramento da temporada deu pistas sobre os planos do Sampaoli para 2026? Se montássemos um pódio com os melhores jogadores do Atlético neste Brasileirão, quem entraria? Qual é o primeiro passo para qualificar o elenco? Quem fica? Quem sai? Com Henrique Fernandes, André Ribas, Carol Leandro e Rogério Corrêa. Edição: Lavínia Aguiar.