Podcasts about Penso

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il posto delle parole
Étienne Balibar, Luca Salza "La filosofia di fronte al genocidio"

il posto delle parole

Play Episode Listen Later Dec 23, 2025 30:18


Étienne Balibar, Luca Salza"La filosofia di fronte al genocidio"Conversazione su Gaza con Étienne BalibarEdizioni Cronopiowww.shopcronopio.it“Mi definisco ‘ebreo' perché sono sconvolto dall'idea che i significati morali e persino religiosi, e per via di conseguenza filosofici, portati nella storia dall'ebraismo – dalla parola dei Profeti di Israele fino al discorso di quei rinnegati o eretici che hanno alimentato la mia formazione intellettuale (Montaigne, Spinoza, Marx, Rosa Luxemburg, Freud, Kafka, Benjamin, Arendt, Simone Weil, Derrida, che è stato mio professore) – potrebbero d'ora in poi essere associati, per molto tempo e persino per sempre, non più alla resistenza alle persecuzioni e alla ricerca dell'autonomia intellettuale, all'imperativo della moralità e della giustizia e alla discussione sui suoi mezzi (tra cui la rivoluzione), ma all'oppressione e allo sterminio di un altro popolo sotto il patrocinio di questo ‘nome'. Penso che l'onore del ‘nome ebraico' debba essere difeso da questa infamia e che sia necessario esprimere una rivolta”.Étienne Balibar è tra i più importanti filosofi contemporanei della politica. Membro del Tribunale Russell sulla Palestina, è da anni un sostenitore della causa palestinese. Ha scritto numerose opere, tra cui disponibili in italiano: Crisi e fine dell'Europa? (2016); Razza, nazione, classe (con Immanuel Wallerstein, 2020); Spinoza e la politica (2024)Luca Salza insegna letteratura italiana e storia delle idee all'Università di Lille. Dirige, con Pierandrea Amato, la rivista K.Diventa un supporter di questo podcast: https://www.spreaker.com/podcast/il-posto-delle-parole--1487855/support.IL POSTO DELLE PAROLEascoltare fa pensarehttps://ilpostodelleparole.it/

Monologato Podcast
CHIELLO - TI PENSO SEMPRE (SANREMO 2026)

Monologato Podcast

Play Episode Listen Later Dec 21, 2025 6:21


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Esportes
Adversário do Brasil no Mundial 2026, Marrocos inicia caminhada em busca do título da Copa Africana de Nações

Esportes

Play Episode Listen Later Dec 21, 2025 7:55


A 35ª edição da mais importante competição de futebol da África começa neste domingo (21) no Marrocos. A seleção anfitriã mede forças contra Comores e sonha com o bicampeonato, já que conquistou seu primeiro título em 1976. Adversário do Brasil na estreia na Copa do Mundo de 2026, Marrocos foi semifinalista do último Mundial, em 2022; o melhor resultado da história de um país africano no torneio. Marcio Arruda, da RFI em Paris A Copa Africana de Nações (CAN), realizada entre dezembro e janeiro, vai reunir 24 países, que têm apenas um objetivo: o título continental. Essa CAN promete ser a mais prestigiada da história da competição, já que sete das nove seleções que vão disputar a Copa do Mundo de 2026 estarão em campo. “Esta edição vai ter muito mais pessoas assistindo porque, no Mundial do próximo ano, nove seleções africanas vão participar. Entre as que estarão na Copa do Mundo, apenas Cabo Verde e Gana não vão jogar esta CAN. Mas a verdade é que as outras sete vão estar presentes e será uma oportunidade para os treinadores que vão enfrentá-las na próxima Copa observarem suas forças e suas fraquezas e já fazerem um trabalho de preparação", analisa Marco Martins, jornalista português especializado na Copa Africana de Nações. "Em jogos amistosos, estas seleções podem esconder um pouco as táticas, a maneira de jogar, quem são as estrelas e como são técnica e taticamente. Mas desta vez é uma competição oficial. É um torneio que as seleções africanas adoram; para elas, é uma honra conquistar esse troféu. É como a Eurocopa para os europeus. É um orgulho ser a principal seleção do continente. E agora as seleções não vão poder esconder o jogo”, argumenta Martins. Leia tambémSeleção brasileira muda postura em campo com Ancelotti e torcedores sonham com hexa Pensando no Mundial de 2026, o jornalista ressalta que é a chance do treinador da seleção brasileira, o italiano Carlo Ancelotti, e sua comissão técnica avaliarem um dos adversários da equipe no torneio da Fifa. "O Brasil, por exemplo, vai jogar contra o Marrocos na Copa. Então, será uma oportunidade para o técnico Ancelotti tomar algumas notas e ver o potencial da equipe marroquina. Esta será uma CAN muito assistida justamente pelo fato de que faltam aproximadamente seis meses para a Copa do Mundo. Esta edição vai despertar muito mais interesse e terá uma grande visibilidade", completou Marco Martins. Sotaque português na Copa Africana Se Cabo Verde, que estará na Copa do Mundo, não vai disputar a CAN, outras duas seleções lusófonas jogarão em estádios marroquinos. “Temos a presença de Angola e Moçambique. Penso que são duas seleções que caíram em grupos bastante difíceis, mas eu realmente acho que podem fazer uma boa figuração no torneio”, opinou o técnico português Nuno da Silva. O treinador, que recentemente integrou a comissão técnica do União Desportiva do Songo, de Moçambique, analisou as chances da seleção moçambicana, que já disputou seis Copas Africanas e vai estrear nesta edição contra a atual campeã Costa do Marfim. “O grupo de Moçambique está estruturado com o retorno do capitão Dominguês e de outros jogadores que há anos fazem parte do elenco. Os jovens que têm entrado ainda não têm lugares cativos entre os 11 titulares. O grupo se manteve uniforme e isso pode ser uma vantagem para a seleção moçambicana”, disse. “Em uma competição como esta não se trata de ter grupos fáceis ou não. O momento de cada seleção vai ditar muita coisa na competição”, resume Nuno da Silva. Nuno também tem passagem pelo Interclube, um dos principais times de Angola. O treinador de 40 anos analisou a seleção angolana, que fará sua décima participação na CAN e, nesta edição, disputará seu primeiro jogo contra a África do Sul. “No grupo de Angola tem um novo técnico que já teve passagem pela seleção como treinador adjunto. Regressa agora ao país que conhece, mas numa função distinta e de mais importância. O grupo teve alguns regressos que estavam fora com o treinador anterior, teve também algumas perdas, e penso que neste aspecto, comparado a Moçambique, a seleção de Angola tem algo a perder porque vai precisar de mais tempo para assimilar as ideias do treinador”, explicou. Salah turbinado para esta CAN? Um dos favoritos no grupo de Angola é o Egito, maior vencedor da Copa Africana de Nações com sete conquistas. Entretanto, a última foi há 15 anos, em 2010. Principal jogador da seleção egípcia, Mohamed Salah, que busca sua primeira conquista pelo país, atravessa um momento delicado em seu clube, o Liverpool, da Inglaterra. O treinador da equipe, Arne Slot, deixou Salah fora do time titular nas últimas rodadas da Premier League. Tudo porque o atacante o criticou publicamente. E será que o técnico Nuno da Silva acha que essa desavença pode prejudicar o rendimento do jogador na seleção do Egito? “Sinceramente, por se tratar de uma relação clube-seleção, eu acho que pode dar uma força enorme ao atleta. Penso que isso, a relação dele com o treinador Arne Slot, é um problema interno do Liverpool. Voltar a ser o rosto e o símbolo da nação egípcia pode motivar bastante o Salah para a CAN. Acho que o Egito pode ficar muito mais forte com o Salah presente”, opinou Nuno. Equilíbrio entre os favoritos Além do Egito, há outras seleções favoritas ao título desta edição. Algumas por terem um jogador que pode decidir uma partida, outras pela força coletiva. “Não sei se poderá haver surpresas porque, no fundo, há muitas equipes que são favoritas, como o Marrocos, que é anfitriã, o Egito, que tem o Mohamed Salah, e a Nigéria, que conta com o Victor Osimhen. Há também a Tunísia, que é muito forte coletivamente, o Senegal, que vai a campo com Sadio Mané, a Argélia, que se destaca pelo coletivo, e finalmente a Costa do Marfim. Todas essas podem alcançar o título e estamos falando de um leque de quase dez seleções. A surpresa aconteceria se uma das duas seleções lusófonas, que até hoje nunca foram campeãs, chegasse ao título", afirmou Marco Martins.  "É importante falar que há um tipo de hierarquia, como acontece na América do Sul e na Europa. Na África, temos oito ou dez seleções que podem conquistar a CAN", explica o jornalista Marco Martins. "Então, eu não espero surpresa nesta edição. Daquelas que citei, se uma delas for campeã, para mim não será surpreendente”, cravou. O treinador Nuno disse que “os candidatos ao título acabam por ser os habituais, como Marrocos, por jogar em casa, Costa do Marfim, por ser a atual campeã, e outras seleções que podem ter boas atuações. Eu acho que Moçambique pode fazer uma 'gracinha' no grupo e ir longe na competição. Angola, claramente pela qualidade da seleção, pode pensar em algo além da simples passagem pela fase de grupos”. O jornalista Marco Martins não acredita que as duas seleções de língua portuguesa chegarão longe nesta CAN. “Se Angola ou Moçambique vencerem, será uma surpresa. Penso o mesmo sobre a Guiné Equatorial, Sudão, Botsuana e Benin”, opinou. Campeã aos trancos e barrancos Marco também lembrou o título da Costa do Marfim na última edição da Copa Africana. “Foi uma surpresa a Costa do Marfim alcançar o título. Apesar de jogar em casa, a campanha foi turbulenta. Lembro que algo não funcionava naquela seleção nos primeiros jogos e houve a troca de técnico. Era o clique que precisavam. Conseguiram avançar da fase de grupos graças a uma combinação de resultados. A classificação para as oitavas de final parece ter sido a motivação extra que a equipe precisava. Situação rara, mas não inédita. Na Eurocopa de 2016, Portugal terminou em terceiro no seu grupo e avançou às oitavas por ter sido um dos melhores terceiros colocados na competição”, contou o jornalista português. O regulamento daquela Euro permitia a classificação às oitavas das duas melhores seleções de cada grupo, além de quatro equipes com melhor desempenho entre as que ficaram em terceiro lugar nas suas respectivas chaves. “Depois de passar pela fase de grupos, Portugal conseguiu chegar à final e foi campeão ao vencer a França, que jogava em casa no Stade de France. Isso mostra que, de vez em quando, seleções e clubes conseguem dar a volta por cima. Na temporada passada, por exemplo, o PSG teve muitas dificuldades na Champions League. Na penúltima partida da primeira fase contra o Manchester City, em determinado momento, o PSG estava sendo eliminado, mas conseguiram reverter a situação, ganharam o jogo, se classificaram para os playoffs somente na última rodada, avançaram na competição e venceram a Liga dos Campeões. E algo parecido aconteceu com a Costa do Marfim”, completou. Apesar de ter conquistado o título da última edição da CAN, a equipe marfinense teve uma campanha irregular, que ficou marcada pela troca de treinador durante a competição. Depois da fase de grupos, o francês Jean-Louis Gasset foi demitido e o auxiliar marfinense Emerse Faé assumiu o comando da seleção até a vitória na final por 2 a 1 diante da Nigéria. Grupos desta edição da CAN: Grupo A: Marrocos, Mali, Zâmbia e Comores Grupo B: África do Sul, Zimbábue, Egito e Angola Grupo C: Tanzânia, Nigéria, Tunísia e Uganda Grupo D: Senegal, Botsuana, RD Congo e Benin Grupo E: Argélia, Guiné Equatorial, Burkina Faso e Sudão Grupo F: Camarões, Gabão, Moçambique e Costa do Marfim O jogo de abertura da Copa Africana de Nações será entre Marrocos e Comores. A final está prevista para o dia 18 de janeiro de 2026. Campeões na história da Copa Africana de Nações: Egito: 7 (1957, 1959, 1986, 1998, 2006, 2008 e 2010) Camarões: 5 (1984, 1988, 2000, 2002 e 2017) Gana: 4 (1963, 1965, 1978 e 1982) Nigéria: 3 (1980, 1994 e 2013) Costa do Marfim: 3 (1992, 2015 e 2023) RD Congo: 2 (1968 e 1974) Argélia: 2 (1990 e 2019) Etiópia: 1 (1962) Sudão: 1 (1970) Congo: 1 (1972) Marrocos: 1 (1976) África do Sul: 1 (1996) Tunísia: 1 (2004) Zâmbia: 1 (2012) Senegal: 1 (2021)

Le interviste di Radio Number One
Dinosauri sulle Alpi: migliaia di impronte scoperte allo Stelvio

Le interviste di Radio Number One

Play Episode Listen Later Dec 19, 2025 7:54


Nella mattinata di venerdì 19 dicembre, è stato ospite in Degiornalist - Gli Spaccanotizie, il paleontologo Cristiano Dal Sasso del Museo di Storia Naturale di Milano, che ci ha illustrato l'eccezionale ritrovamento di migliaia di impronte di dinosauri nel Parco dello Stelvio. Le tracce, risalenti a circa 210 milioni di anni fa, rivelano il passaggio di branchi composti da esemplari adulti e giovani lungo antichi litorali fangosi. «È importante non solo per noi lombardi, che abbiamo finalmente un giacimento di orme di dinosauri anche nella nostra regione - spiega il paleontologo ai nostri Fabiana Paolini e Claudio Chiari - ma è importante a livello globale perché del triassico superiore ci sono pochi siti con poche orme. Qui invece Elio della Ferrera, il fotografo che le ha viste per primo, ne ha trovate migliaia». Grazie all'utilizzo di tecnologie moderne come i droni, i ricercatori possono analizzare pareti verticali altrimenti inaccessibili per ricostruire i comportamenti di questi erbivori bipedi. L'esperto sottolinea come lo studio dei fossili non sia solo una ricerca accademica, ma uno strumento essenziale per comprendere l'evoluzione biologica e i rischi climatici attuali: «Penso che sia interesse di tutti sapere chi siamo e da dove veniamo prima di tutto e poi dal passato possiamo anche imparare. Noi siamo ormai la specie dominante al punto tale che abbiamo cambiato il clima, lo stiamo condizionando. Però attenzione, perché questo può portare a delle estinzioni», conclude Cristiano Dal Sasso.

The Company Road Podcast
E87 Con Frantzeskos: The Unashamed Capitalist: Building AI Ventures and Billions in Revenue

The Company Road Podcast

Play Episode Listen Later Dec 17, 2025 56:36 Transcription Available


Send us a textIn this episode of The Company Road Podcast, Chris Hudson speaks with Con Frantzeskos, a visionary marketing and technology leader who has generated billions in revenue for giants like Emirates, Coca-Cola, and ANZ. Con is the former founder of digital strategy consultancy Penso and is currently building AI-native ventures like SalesChef.ai and Ansett.Travel.Buckle up friends, this is a hard-hitting conversation that contrasts the short-termism often seen in Australia with the ambitious, long-term vision of the Middle East and the US. Con shares why 70% of ASX 200 companies fail to outperform a lump of gold, and what leaders must do to stop managing decline and start designing the future.In this episode, you'll hear about:"Strategy Karaoke": Why most companies are just reading lyrics off a screen rather than building genuine strategy.The Gold Standard Test: Con's analysis revealing that 70% of ASX 200 companies have underperformed against gold over the last 20 years.Legacy vs. Blank Canvas: A fascinating comparison between Delta Airlines (incumbent) and Riyadh Air (startup) on what they envy about each other.Ruthless Prioritisation: How Matt Comyn at CBA destroyed physical touchpoints during COVID to lead the mortgage market.The "Rattle" Test: A brilliant story from Emirates about service design—"If you shake an A380, anything that rattles is service."Why "The Lucky Country" is not a compliment, and how it breeds complacency in Australian business.The five determinants of companies that actually grow: R&D, long-term strategy, export bias, and governance.Key LinksSalesChef.ai: www.saleschef.ai Ansett.Travel: www.ansett.travel Con Frantzeskos LinkedIn: https://www.linkedin.com/in/confrantzeskos/ About our guestConstantine (Con) Frantzeskos is one of the world's most visionary marketing and technology leaders. He is currently building AI-native ventures such as SalesChef.ai and Ansett.Travel, while providing AI and digital strategy consulting to enterprises across Australia, Asia, and the Middle East. Previously, Con founded and exited the international digital strategy consultancy PENSO. He has held leadership positions at Edelman, DDB, and Ogilvy, designing campaigns and products that delivered billions in new revenue for brands like Emirates, Coca-Cola, ANZ, and Total Tools. Con is a regular columnist in the Australian Financial Review and a former Director of Victoria's startup agency, LaunchVic.About our hostOur host, Chris Hudson, is an Intrapreneurship Coach, Teacher, Experience Designer and Founder of business transformation coaching and consultancy Company Road.Company Road was founded by Chris Hudson, who saw over-niching and specialisation within corporates as a significant barrier to change.Chris considers himself incredibly fortunate to have worked with some of the world's most ambitious and successful companies, including Google, Mercedes-Benz, Accenture (Fjord) and Dulux, to name a small few. He continues to teach with University of Melbourne in Innovation, and Academy Xi in CX, Product Management, Design Thinking and Service Design and mentors many business leaders internationally.Support the showFor weekly updates and to hear about the latest episodes, please subscribe to The Company Road Podcast at https://companyroad.co/podcast/

Comunicare per essere
Come stare bene: le risposte che cerchi

Comunicare per essere

Play Episode Listen Later Dec 16, 2025 15:13


Le persone mi fraintendono. Mia moglie non mi ha mai amato. Penso sempre all'ansia. Non so se il lavoro che faccio è giusto per me. Vorrei cambiare gli errori in azioni positive. Dare un senso alla vita. Uscire da una relazione tossica. Ricevo tante domande, che cercano tante risposte. Ci sono, le risposte. Ma quali vuoi? Quelle che vanno bene per tutti, o quelle giuste per te? Ti dirò che ci sono le une e le altre, ma se vuoi davvero creare la tua vita, ti serve l'unica risposta che va bene per te, quella su misura. Ti spiego la differenza, ti do alcune risposte. Decidi tu se vuoi davvero le tue. A volte, chi cerca, non sta davvero cercando, per questo, non trova. Ma se vuoi stare bene, allora puoi. “Se non dai alla vita una risposta diversa, essa farà sempre la stessa domanda” (W. D'Amico)- Leggi la trascrizione dell'audio: https://annarosapacini.com/stare-bene-risposte/ - E da questa pagina puoi iscriverti liberamente al mio podcast Comunicare per essere®: https://annarosapacini.com/podcast/  una filosofia di evoluzione personale profonda, per una vita che ti corrisponda- Comunicazione valoriale, Relazioni, Professione, Benessere. Scrittura evolutiva®, grafologia evolutiva®, soluzioni e percorsi sempre e solo su misura. Per informazioni sul progetto, sui contenuti, sugli strumenti e sui percorsi attivabili scrivi a info@annarosapacini.com- Rinforza la tua motivazione e la tua visione interiore: seguimi su Meta-Facebook e sul tuo social preferito, cerca “Annarosa Pacini”➡️ E non dimenticare di iscriverti al mio canale YouTube https://www.youtube.com/@AnnarosaPacini

Learn Italian with LearnAmo - Impariamo l'italiano insieme!

Il congiuntivo ti fa impazzire? Non sai mai quando usarlo e quando no? Ti senti insicuro ogni volta che devi scegliere tra congiuntivo e indicativo? Beh, tranquillo, non sei solo! Il congiuntivo è il nemico numero uno di tutti gli stranieri che studiano l'italiano... e anche di molti italiani, a dire il vero! Perciò ho realizzato questa guida definitiva su quando va usato e quando invece no. Congiuntivo: Quando Usarlo e Quando Non Usarlo Parte 1: Quando Usare il Congiuntivo 1. Con i Verbi di OPINIONE nella Frase Principale Quando nella frase principale c'è un verbo che esprime un'opinione personale, nella frase secondaria devi usare il congiuntivo. Questi verbi sono, per esempio: pensare, credere, ritenere, supporre, immaginare. Esempi pratici: Penso che tu abbia ragione. (e non "hai") Credo che Marco sia già partito. (e non "è") Suppongo che loro vengano domani. (e non "vengono") Immagino che la festa finisca tardi. (e non "finisce") La regola è semplice: quando esprimi un pensiero soggettivo o un'opinione personale, il verbo della frase dipendente va al congiuntivo perché indica qualcosa di incerto, non verificato oggettivamente. 2. Con i Verbi di SPERANZA, AUGURIO e VOLONTÀ Quando esprimi una speranza, un augurio o una volontà, devi usare il congiuntivo nella frase secondaria. I verbi più comuni sono: sperare, augurare, desiderare, volere, preferire. Esempi pratici: Spero che tutto vada bene. (e non "va") Vi auguro che siate felici per sempre. (e non "siete") Voglio che voi studiate di più. (e non "studiate" indicativo) Preferisco che lei venga con noi. (e non "viene") Questi verbi esprimono un desiderio o una volontà che qualcosa accada, ma non è detto che accada davvero. Proprio per questo motivo di incertezza sul futuro, si usa il congiuntivo. 3. Con i Verbi di SENTIMENTO ed EMOZIONE Gioia, tristezza, paura, rabbia... tutte le emozioni richiedono il congiuntivo! I verbi tipici sono: essere felice/contento/triste, dispiacere, temere, avere paura. Esempi pratici: Sono felice che tu sia qui. (e non "sei") Mi dispiace che non possiate venire. (e non "potete") Temo che piova domani. (e non "piove") Ho paura che lui non capisca. (e non "capisce") Le emozioni sono reazioni soggettive a situazioni che non sono sotto il nostro controllo diretto. Per questo motivo, quando esprimiamo un sentimento riguardo a un'azione o situazione, usiamo il congiuntivo per sottolineare la natura soggettiva della nostra reazione emotiva. 4. Con i Verbi di DUBBIO Il dubbio e il congiuntivo sono migliori amici! Se nella frase principale c'è un verbo che esprime incertezza o dubbio, nella secondaria ci vuole il congiuntivo. I verbi più comuni sono: dubitare, non essere sicuro/certo. Esempi pratici: Dubito che lui dica la verità. (e non "dice") Non sono sicuro che questa sia la strada giusta. (e non "è") Non sono certa che loro arrivino in tempo. (e non "arrivano") Il dubbio rappresenta per definizione una mancanza di certezza, quindi è perfettamente logico che richieda il congiuntivo, il modo verbale che esprime proprio l'incertezza e la possibilità. 5. Con Molte Congiunzioni e Locuzioni che Esprimono IPOTESI, CONDIZIONE, CONCESSIONE Alcune parole "magiche" richiedono sempre il congiuntivo. Ecco le più importanti: Congiunzione/LocuzioneSignificatoEsempioaffinché / perché (scopo)con lo scopo cheTi chiamo affinché tu sappia la verità.purché / a patto che / a condizione chea condizione cheVengo, purché tu mi accompagni a casa.prima cheprima diDevo uscire prima che piova.senza chesenzaÈ uscito senza che io lo sapessi.nel caso in cui / qualoranel casoNel caso in cui tu abbia bisogno, chiamami.nonostante / benché / sebbenenonostanteNonostante faccia freddo, esco senza la giacca.a meno che / tranne cheeccetto seVengo, a meno che non piova. Queste congiunzioni introducono situazioni ipotetiche, condizionali o concessive, quindi richiedono sempre il congiuntivo per indicare che si tratta di eventi non ancora realizzati o comunque incerti. 6. Con Alcune Espressioni IMPERSONALI Le espressioni impersonali (quelle con "è" + aggettivo/sostantivo) richiedono quasi sempre il congiuntivo. Ecco le principali: È necessario/importante/essenziale che: È necessario che tu venga subito. È possibile/probabile/impossibile che: È probabile che loro siano in ritardo. È meglio/peggio che: È meglio che tu stia a casa. È bene/male che: È bene che voi sappiate la verità. È giusto/sbagliato che: È giusto che lui paghi per quello che ha fatto. È strano/raro/incredibile che: È strano che lui non abbia ancora chiamato. Può darsi/può essere che: Può darsi che io parta domani. Queste espressioni esprimono valutazioni soggettive, possibilità o necessità, e per questo richiedono il congiuntivo. Si tratta di giudizi o previsioni, non di fatti certi. 7. Con i Verbi di ATTESA e ASPETTATIVA Quando aspetti qualcosa o qualcuno, usa il congiuntivo! I verbi principali sono: aspettare, attendere, aspettarsi. Esempi pratici: Aspetto che tu finisca di studiare. (e non "finisci") Mi aspetto che lui arrivi presto. (e non "arriva") Attendiamo che voi ci diate una risposta. (e non "date") L'attesa implica sempre un elemento di incertezza su quando o se qualcosa accadrà, quindi si usa naturalmente il congiuntivo. 8. Con Alcuni Verbi IMPERSONALI Verbi come bastare, occorrere, servire, convenire, importare richiedono il congiuntivo: Esempi pratici: Basta che tu mi dica la verità. Occorre che voi siate puntuali. Non importa che lei venga o no. Conviene che partiamo presto. Serve che qualcuno mi aiuti. Questi verbi esprimono necessità, sufficienza o rilevanza, ma non certezza su ciò che accadrà, quindi richiedono il congiuntivo. 9. SUPERLATIVO + Pronome Relativo (Opinione Personale) Quando usi un superlativo seguito da un pronome relativo (che, cui) per esprimere un'opinione personale e soggettiva, devi usare il congiuntivo: Esempi pratici: È il film più bello che abbia mai visto. (CONGIUNTIVO) → È la mia opinione personale, soggettiva. È la persona più intelligente che conosca. (Mia opinione personale) È il ristorante migliore in cui abbia mai mangiato. (Valutazione soggettiva) È la cosa più strana che mi sia mai capitata. (Esperienza personale) In questo caso, il congiuntivo sottolinea che si tratta di una valutazione personale, non di un fatto oggettivo. Se invece parlassimo di un fatto oggettivo e misurabile, useremmo l'indicativo (es. "È la montagna più alta che esiste in Europa" - fatto geografico). Parte 2: Quando NON Usare il Congiuntivo (e Usare l'Indicativo) 1. Con i Verbi di CERTEZZA nella Frase Principale Quando nella frase principale c'è un verbo che esprime certezza, sicurezza o conoscenza oggettiva, nella frase secondaria devi usare l'indicativo. I verbi principali sono: sapere, essere sicuro/certo, conoscere, rendersi conto, accorgersi, notare, ricordare. Esempi pratici: Ricordo che ieri pioveva. (e non "piovesse") Mi sono accorto che tu hai ragione. (e non "abbia") Noto che sei stanco. (e non "tu sia stanco") So che la newsletter di LearnAmo è super utile. (e non "sia") Sono certo che domani faranno bel tempo. (e non "facciano") La regola è chiara: se esprimi certezza assoluta o conoscenza diretta di qualcosa, non c'è spazio per il dubbio, quindi si usa l'indicativo. 2. Con i Verbi di PERCEZIONE I verbi che esprimono una percezione sensoriale (quello che vedi, senti, ecc.) richiedono l'indicativo: vedere, sentire, ascoltare, toccare, percepire. Esempi pratici: Vedo che stai bene. (e non "tu stia") Sento che arrivano. (e non "arrivino") Ho sentito che Luigi si è sposato. (e non "si sia sposato") Percepisco che c'è qualcosa che non va. (e non "ci sia") ⚠️ ATTENZIONE! Se usi sembrare o parere, allora devi usare il congiuntivo: Mi sembra che tu sia stanco. ✓ Mi pare che lui abbia ragione. ✓ Perché questa differenza? Perché "vedere" e "sentire" indicano una percezione diretta e quindi certa, mentre "sembrare" e "parere" indicano un'impressione soggettiva, quindi incerta. 3. Con i Verbi di AFFERMAZIONE e DICHIARAZIONE Quando affermi o dichiari qualcosa con certezza, usa l'indicativo! I verbi tipici sono: dire, affermare, dichiarare, sostenere, riferire, raccontare, spiegare, confermare, giurare, promettere. Esempi pratici: Raccontavano che tu avevi torto. (e non "abbia") Lui afferma che l'esame è facile. (e non "sia") Confermo che domani vengono. (e non "vengano") Ti giuro che faccio il possibile. (e non "faccia") Mi ha detto che parte domani. (e non "parta") ⚠️ ATTENZIONE! Se questi verbi sono alla forma NEGATIVA, allora puoi usare il congiuntivo: Non dico che tu abbia torto. ✓ Non promettono che vengano. ✓ Non affermo che lui sia colpevole. ✓ La negazione introduce un elemento di dubbio o incertezza, quindi il congiuntivo diventa appropriato. 4. Dopo Espressioni Impersonali di CERTEZZA Alcune espressioni impersonali esprimono certezza e quindi richiedono l'indicativo: È vero/certo/sicuro che: È vero che Marco ha 30 anni. (e non "abbia") È chiaro/evidente/ovvio che: È chiaro che lui non capisce. (e non "capisca") ⚠️ ATTENZIONE! Quando queste espressioni diventano PERSONALI, devi usare il congiuntivo: Sono sicura che domani piova. ✓ (opinione personale) Siamo certi che tu abbia ragione. ✓ (certezza soggettiva) La differenza sta nel fatto che le espressioni impersonali ("è vero che...") presentano qualcosa come un fatto oggettivo, mentre le espressioni personali ("sono sicuro che...") esprimono una convinzione personale. 5. Con "Secondo me", "Per me", "A mio parere", "A mio avviso" Queste espressioni introducono un'opinione personale,

Esportes
'A gente escreveu o nosso nome na história', diz brasileira campeã mundial de futsal

Esportes

Play Episode Listen Later Dec 14, 2025 6:29


Com a conquista do título da Copa do Mundo feminina de futsal, o Brasil é a única seleção do planeta a ter o direito a bordar na camisa uma estrela – simbologia que representa a conquista de título mundial. A competição, disputada em Manila, nas Filipinas, foi organizada pela Fifa pela primeira vez na história. Marcio Arruda, da RFI em Paris O título veio depois da vitória por três a zero na final contra Portugal, no dia 7 de dezembro. Emily, atual melhor jogadora do mundo, Amandinha, eleita oito vezes a melhor, e Débora Vanin fizeram os gols da partida. Emily foi a artilheira da competição, com sete gols. A espanhola Irene Córdoba também balançou as redes sete vezes, mas a brasileira ficou com a chuteira de ouro por ter dado mais assistências durante o torneio. A ala brasileira também foi eleita a melhor jogadora da Copa do Mundo feminina. Após o título, Emily lembrou sua trajetória até ser campeã mundial. “Aquela criança que saiu de casa com 14 anos, estudou, treinou, trabalhou dentro e fora do futsal, nunca deixou de sonhar. Nunca deixe de sonhar, porque o sonho vira realidade", disse. "Eu quero deixar essa ideia para a galera que vem por aí. As mães devem acreditar em seus filhos. Coloquem na escolinha, acreditem nos sonhos de seus filhos, porque isso aqui é real. A gente vai botar uma estrelinha aqui [na camisa]. Nós somos campeãs da Copa do Mundo”, comemorou Emily, que atua na liga espanhola de futsal. A goleira Bianca ficou visivelmente emocionada depois do título. “Por mais que a gente tenha sonhado com isso, descrever esse momento não é fácil. Não tem como, é muita emoção. Chorei muito, mas agora estou muito feliz, e descrever isso para mim é difícil, porque como vou descrever uma coisa que eu tenho um mix de sensações, né? Mas eu estou muito feliz", afirmou Bianca, que ainda disse: "Ganhamos de seleções muito importantes e eu acho que a gente escreveu o nosso nome na história por gerações. O Brasil merece essa primeira estrela, principalmente da maneira como foi conquistada."  Seleção campeã com 100% de aproveitamento O Brasil fez uma campanha invicta na Copa do Mundo, com 100% de aproveitamento, tendo conquistado seis vitórias em seis jogos. No torneio, a seleção brasileira mostrou um ataque poderoso: marcou 32 gols e foi o segundo melhor do torneio, atrás apenas de Portugal, que fez 37. O Brasil também apresentou uma defesa sólida, que só levou quatro gols, e ao lado da Polônia foi a menos vazada da competição. O diferencial entre estas duas seleções é que a polonesa foi eliminada na primeira fase, depois de ter jogado apenas três partidas. Já o Brasil foi campeão após disputar seis jogos. O técnico da seleção brasileira, Wilson Sabóia, elogiou o grupo. “Eu nunca trabalhei com um elenco tão compromissado, capaz, inteligente e sábio. É lógico que o relacionamento é difícil, porque foram 52 dias juntos de preparação e competição. Tem momentos de desequilíbrio da comissão e das atletas, mas isso é normal", apontou. "O importante é a gente entender que o objetivo foi alcançado e agora somos campeões mundiais. O Brasil é o primeiro campeão mundial e isso vai ficar na história, na minha história e, principalmente, na história destas atletas maravilhosas”, disse o treinador, que está há dez anos no comando técnico da seleção. Depois da vitória na final contra as portuguesas, a fixo Taty foi a primeira a erguer o troféu da Copa do Mundo ainda em quadra. A capitã da seleção brasileira disse que a conquista vai estimular mais meninas a começarem a jogar futsal. “A gente sempre sonhou em jogar uma competição oficial da Fifa. O Brasil, conquistando esse título, dá esperança e faz com que as próximas gerações possam sonhar, porque agora elas conseguem ver esse sonho se materializar", comentou. "Isso é muito importante, para que elas continuem nesse caminho e que o esporte dê uma vida digna para elas. Desejo que elas se tornem boas cidadãs, afinal o esporte também tem esse papel fundamental. Eu acho que a gente vem abrindo espaço para que as próximas gerações cheguem com um pouquinho mais de facilidade e consigam alcançar os seus sonhos também”, opinou Taty, que atua no futsal italiano. Masculino e feminino A capitã da seleção ressalta, mesmo com esse título, ainda há um caminho a ser percorrido rumo à igualdade entre as modalidades feminina e masculina de futsal. “Acho que a gente vem buscando o nosso espaço. Penso que não temos que comparar o feminino com o masculino, pois a gente tem uma visibilidade ainda diferente. Nós temos patrocinadores com investimentos diferentes, mas a gente está buscando o nosso próprio espaço", observou. "Acho que isso é importante: a gente está caminhando na direção correta e esperamos que o feminino seja cada vez mais valorizado, com melhores salários e melhores condições”, afirmou a capitã Taty. "Penso que é difícil fazer essa comparação entre gêneros porque eles já estão há alguns anos à nossa frente, até mesmo em competições. Mas eu acho que a gente está no caminho certo. Acho que a gente está começando a mostrar que o produto futsal feminino é um belo espetáculo." Leia tambémFutsal: Brasil e Argentina fazem final inédita do Mundial e dividem favoritismo para o título Com o título das rainhas do salão na Copa do Mundo feminina de futsal, o Brasil coloca mais um troféu em sua extensa galeria. No feminino ou no masculino, o país dominou e foi campeão em cada uma das últimas Copas do Mundo de futsal. A conquista do título dos homens no torneio mundial foi no Uzbequistão, no ano passado. Agora, chegou a vez das mulheres serem campeãs nas Filipinas. O presente animador inspira o futuro, já que o Brasil, sob o comando do técnico Carlo Ancelotti, vai disputar a Copa do Mundo masculina de futebol de campo no ano que vem nos Estados Unidos, México e Canadá, e com o treinador Arthur Elias vai jogar o torneio feminino da modalidade em 2027, no Brasil. A campanha da seleção brasileira na Copa do Mundo feminina de futsal foi assim: Grupo D Brasil 4x1 Irã  Brasil 6x1 Itália Panamá 0x9 Brasil Quartas de final Brasil 6x1 Japão Semifinais Espanha 1x4 Brasil Final Portugal 0x3 Brasil

Rádio Comercial - Momentos da Manhã

Lençois sujos, curativos, sonhos esquisitos, roupa molhada e Silence 4!

Radio Rossonera
Lazio-Milan, Filippo Galli: "Da Jashari mi aspetto questo. Gabbia il nuovo Galli? Penso possa fare meglio di me"

Radio Rossonera

Play Episode Listen Later Dec 4, 2025 8:48


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BASTA BUGIE - Santi e beati
Il sacerdote ucciso per aver corretto un professore nazista

BASTA BUGIE - Santi e beati

Play Episode Listen Later Dec 2, 2025 9:37


TESTO DELL'ARTICOLO ➜ https://www.bastabugie.it/8366IL SACERDOTE UCCISO PER AVER CORRETTO UN PROFESSORE NAZISTA CHE IRRIDEVA CRISTO di Federica Di Vito Sono molte le storie di sacerdoti giustiziati dai nazisti, tra queste oggi riportiamo quella - forse poco nota - di Heinrich Dalla Rosa, ghigliottinato all'età di 36 anni a Vienna nel gennaio 1945. Quale la sua colpa? Dire ciò che pensava difendendo la Chiesa e Cristo.Heinrich Dalla Rosa prima di essere sacerdote abitava a Lana, nato da papà trentino e mamma meranese. Quando i suoi emigrarono in una zona rurale dell'Austria decise di intraprendere il percorso del sacerdozio. In seguito studiò a Vienna in un istituto della congregazione Regina degli Apostoli, fondata in quella città nel 1923 ispirato dal gesuita Antonio Maria Bodewig. Il primo superiore generale di questa congregazione, Theodor Innitzer, sarebbe stato cardinale arcivescovo di Vienna e primato d'Austria quando Hitler annesse il Paese nel 1938. Il giovane Heinrich si laureò con ottimi voti nel 1930. Ha poi studiato al seminario di Graz (Austria) fino al 1935, anno in cui è stato ordinato a 26 anni. Nel 1939, con l'Austria già completamente controllata dai nazisti, fu nominato parroco di Sankt Georgen im Schwarzwald, un piccolo villaggio di 300 abitanti a 1000 m di altezza.Sono gli anni della guerra e dei nazisti e anche solo dire che mettere insieme Vangelo e propaganda, o Gesù con Hitler, era impossibile, diveniva un crimine. La decisione di ghigliottinarlo venne presa a Pasqua del 1941 quando gli eserciti nazisti celebravano l'occupazione di Salonicco e niente sembrava fermarli. Fu allora che padre Heinrich sorprese tutti affermando di non essere sicuro che la Germania avrebbe vinto la guerra. A denunciarlo al partito fu nello specifico Hladnig, un maestro di musica poi divenuto preside. Così, messo in atto un sistema di controllo del prete che aveva parlato troppo sia a scuola che in chiesa, arrivò l'arresto, la prigionia nel carcere di Leoben, le torture e la condanna.Hladling era una figura controversa: aveva iniziato una carriera ecclesiastica da giovane, ma era stato in seguito attratto dal nazionalismo austriaco. Aveva iniziato a covare odio contro la Chiesa e lo avevano messo a insegnare religione. All'inizio manteneva la preghiera con i bambini in classe, ma la sospese quando il regime proibì di pregare nelle scuole. Alla fine di dicembre 1943, Hladnig, intriso di ideologia anticristiana, arrivò a proclamarla apertamente ai bambini durante la lezione di religione. Prese a farlo anche con gli adulti: tenne una conferenza sull'esercito tedesco a un gruppo di insegnanti e colse l'occasione per criticare duramente Cristo e il cristianesimo.IL CANTO E LA MUSICAAnche se temporalmente pochi, i dieci anni da sacerdote padre Heinrich li visse con energia e passione, lavorando molto con bambini e giovani. Trovava una connessione con i giovani attraverso il canto e la musica, incoraggiandoli a partecipare in chiesa. Amava la montagna e spesso organizzava escursioni, anche difficili, che portavano su percorsi complicati a paesaggi mozzafiato. Non sopportava la continua e costante provocazione delle camicie naziste e il loro vagabondaggio per i villaggi con l'obiettivo di controllare tutto. Temeva che facessero il lavaggio del cervello ai suoi parrocchiani, specialmente ai bambini.Il sacerdote cantava canzoni d'amore e di pace con i bambini e dava loro lezioni di musica. Nella sacrestia insegnava che la religione di Cristo richiede di amare gli altri, prendersi cura dei deboli e dei bisognosi. Il Vangelo era il suo libro di riferimento, la sua lettura di ogni sera prima di andare a letto e lo contrastava con le falsità ideologiche del sistema nazista, che esaltava la forza e il disprezzo per i deboli. Va tenuto presente infatti che da un certo punto in poi, il regime nazista proibì agli insegnanti della materia di religione nelle scuole di essere sacerdoti. La materia è stata mantenuta, ma a carico di insegnanti che compiacevano il Partito. Da parte loro, i bambini continuavano ad andare nelle parrocchie per la catechesi. Spesso, lì i preti dicevano loro una cosa, e a scuola, i funzionari ideologizzati dicevano loro il contrario.All'inizio della sua prigionia, il sacerdote scrisse ai suoi genitori con ottimismo considerando che tutto si basava su una questione irrilevante: «Una situazione del genere può essere molto utile per un pastore nella sua esperienza di vita. Nella cella siamo in 17 e questa è una piccola comunità dove posso continuare a svolgere i miei servizi di sacerdote». Con il passare dei giorni, meditò sul suo amore per la Chiesa, che stava crescendo: «Qui c'è un desiderio ancora più profondo di Chiesa, un'istituzione necessaria, un polo che bilancia i tempi che cambiano. Naturalmente dovrà riformarsi e adattarsi ancora molto e capire che le affermazioni teoriche non convincono le persone. Solo la partecipazione alla vita, l'ancoraggio alla terra e l'Incarnazione, creano un contatto immediato con le persone alla ricerca di questa ancora di salvezza».LA CONDANNA A MORTEIn prigione, con la condanna a morte, scriveva ai genitori mettendosi nelle mani di Dio: «Sono orgoglioso di correre la stessa sorte di Cristo. So di essere pieno della più santa gioia. Come sacerdote, sono stato disprezzato e condannato. Niente di mondano o terreno opprime la mia mente. Sono felice di essere stato segnato come testimone di Cristo. Mi renderebbe felice dentro di me sapere che voi siete in grado di pensare all'eternità tanto quanto la penso e la immagino io». Anche tre giorni prima dell'esecuzione il cardinale Innitzer di Vienna stava cercando di chiedere la revisione del processo o un rinvio, ma senza successo. Il giorno della sua esecuzione, il 24 gennaio 1945, Heinrich scrisse a sua sorella Elizabeth: «Mi è stato detto che non avrei dovuto lasciare che tutto accadesse con tanta calma. Penso che sia anche la provvidenza di Dio. Sono totalmente soggetto all'incomprensibilità di Dio, o meglio, sono totalmente soggetto alla sua guida più misericordiosa». Dalla cella disse ai suoi compagni: «Salutate le mie montagne!» e prima che la lama cadesse, proclamò ancora ad alta voce: «Viva il vero Re, viva Cristo!». Un modo per rivendicare Cristo di fronte al falso “Reich” del nazismo.Dopo la liberazione dell'Austria, un becchino aiutò a localizzare il corpo che, su richiesta della madre e del defunto, fu sepolto nel 1946 nella sua parrocchia di San Giorgio. Dal 1986, una targa commemorativa nella chiesa di San Pietro a Lana (Alto Adige) ricorda Heinrich Dalla Rosa. Nel 2010 è stata posta una lapide nell'atrio del Seminario di Graz (Austria) per ricordare i sacerdoti perseguitati e giustiziati dai nazisti. Il vescovo di Graz, Egon Kapellari, ha detto in quell'occasione a proposito dei martiri: «Non vogliamo né dobbiamo dimenticarli, ma anche la società civile dovrebbe assumersi la responsabilità della loro memoria perché hanno vissuto e sono morti per difendere valori che sono parte fondamentale di ogni società democratica: l'onestà e il coraggio».

Il Nostro Pane Quotidiano
Ci penso io - 26 Novembre 2025

Il Nostro Pane Quotidiano

Play Episode Listen Later Nov 26, 2025 2:46


Ma crescete nella grazia e nella conoscenza del nostro Signore e Salvatore Gesù Cristo.2 Pietro 3:18

Antisilêncio
#EP102 - EU SOU O QUE EU PENSO? | Kativeiro Cast

Antisilêncio

Play Episode Listen Later Nov 25, 2025 18:27


A sua mente é tipo um cavalo selvagem: linda, forte… e capaz de te arrastar pra longe de tudo que você realmente quer se você largar as rédeas.Pensamento não é ordem. Não é verdade absoluta. Não é você.Se você vive acreditando no primeiro pensamento que aparece, você só tá gastando energia, criando problemas que não existem e deixando seu foco ir pro ralo.Quando você começa a observar antes de acreditar, tudo muda: você escolhe pra onde sua energia vai, o que merece sua atenção e qual narrativa interna vai sustentar a vida que você quer construir.Domar o cavalo é autocuidado. É maturidade. É liberdade.

Convidado
"A UE tem de deixar de olhar para África como um projecto de caridade"

Convidado

Play Episode Listen Later Nov 25, 2025 11:12


Termina esta terça-feira, 25 de Novembro, em Luanda, a 7.ª Cimeira União Africana–União Europeia, sob o lema “Promover a Paz e a Prosperidade através do Multilateralismo Eficaz”. Sérgio Calundungo, Coordenador do Observatório Político e Social de Angola, afirma que esta reunião de alto nível “é o palco ideal para se fazer um reset, dado o seu simbolismo pós-colonial, e criar uma parceria mais justa e equilibrada”. A cimeira de Luanda marca os 25 anos da parceria estratégica União Europeia–União Africana. Que balanço se pode fazer desta parceria? Devia haver o reconhecimento de que o modelo anterior, muito assente na ajuda dos países da União Europeia África, está esgotada do ponto de vista moral e político. Acredito que a cimeira de Luanda é o palco ideal para se fazer um reset, dado o seu simbolismo pós-colonial. Um reset para uma parceria mais justa, mais equilibrada? Sim. Eu acho que o sucesso desta cimeira, ao contrário do que se fazia anteriormente, já não se mede pelo volume de fundos prometidos, mas pela demonstração de que há uma clara mudança de mentalidade. Ou seja, há uma predisposição do lado da União Europeia para abordar a relação não mais como aquele projecto de caridade, como o grande doador, mas como um investimento estratégico, num parceiro que é fundamental para os desafios globais. Estamos a falar da segurança climática, do problema das migrações e da inovação digital. Há aqui uma clara tendência de mudança que deve evoluir de um instrumento de influência para um mecanismo de corresponsabilidade, porque muitas vezes a ajuda que era prestada a esses países era vista sobretudo como um instrumento de influência. E aí poderá estar o ponto de viragem. Esta reunião acontece numa altura em que a União Europeia tenta impor-se face a concorrentes como a China, a Rússia e outros países. Exactamente. Eu creio que deve haver um novo paradigma. Em vez de a União Europeia chegar com soluções ou com a sua agenda de interesses, a cimeira deve lançar bases para o diálogo permanente sobre temas específicos: transições energéticas; quais são os interesses dos países africanos? Quais são os interesses da União Europeia para haver uma transição energética justa? Criação de emprego jovem, governação em termos de assuntos globais. Penso que europeus e africanos, independentemente de depois virem os asiáticos, os norte-americanos ou outros povos, deviam estar nesta fase a desenhar juntos políticas e investimentos cujo objectivo final é uma parceria perceptível e benéfica para cidadãos comuns que estão em Luanda, em Paris, em Lisboa. Que as pessoas pensem que, desta parceria, os cidadãos dos diferentes Estados europeus e africanos sintam melhorias concretas. No centro da agenda está o mecanismo Global Gateway. Este mecanismo poderá contribuir para uma parceria mais justa? A expectativa é que este mecanismo global signifique também uma mudança não só de narrativa, mas sobretudo de mentalidade na interacção entre os povos. Mas, por enquanto, por mais queiramos ser optimistas, a prudência ensina-nos a dizer: “Está lançada uma base. Vamos ver como é que isto se materializa”. A presidente da Comissão Europeia afirmou que a economia global está mais politizada do que nunca, com tarifas e barreiras comerciais utilizadas de forma agressiva. Ursula von der Leyen admitiu que, face a este cenário, a resposta está numa parceria mais forte entre o continente africano e a Europa. O ponto de partida é o comércio. Acredita que esta é a melhor solução para os dois continentes? O comércio foi sempre o grande mote que impulsionou a interacção entre os povos. Quando os navegadores europeus se lançaram pelos mares e tiveram contacto com outros povos, foi exactamente o comércio a mola impulsionadora. Agora é urgente um outro tipo de comércio que assente em vantagens mútuas, dos vários países. Um comércio feito com corresponsabilidade de ambos os povos e assente noutras bases. É preciso que o continente africano também ganhe com este comércio? Eu acredito que há aqui elementos que têm de ser tidos em conta. O primeiro é que esta prosperidade gerada pelo comércio não foi partilhada historicamente - e esta é a grande queixa dos países africanos, ainda que também haja responsabilidades próprias. Não podemos culpar apenas os outros povos. A prosperidade rendeu para alguns povos e para algumas pessoas de ambos os lados; não foi é justamente partilhada. Portanto, a prosperidade partilhada, a responsabilidade com as questões ambientais e sociais inerentes ao comércio e aos projectos é essencial. Ou temos a capacidade de transformar o peso histórico das relações comerciais, que teve muitas vezes um peso negativo, ou não avançamos. É preciso uma parceria comercial entre entes verdadeiramente iguais - e isto nem sempre foi assim. A grande queixa de África é precisamente essa. Reconhecer as mais-valias do continente em termos de recursos minerais, energias renováveis e até também o seu papel nas questões de segurança. É isso a que se refere? Exactamente. É importante incluir abordagens como a capacitação humana. Os nossos recursos naturais são importantes, mas mais importantes ainda são os africanos, as pessoas, e as pessoas contam. É importante trazer ao debate a sustentabilidade, a igualdade de género. Mais do que recursos minerais, mais do que recursos naturais, importa considerar a implicação da exploração desses recursos na sustentabilidade. Que cada negócio com África tenha em conta, no mínimo, três elementos: se é economicamente viável, se é socialmente justo e se é ambientalmente sustentável. A questão migratória está também no centro desta cimeira. O que se pode esperar da política migratória da União Europeia para com o continente africano? A política migratória é incontornável. Há uma crise do paradigma da política migratória europeia. África está num impasse porque a migração foi sempre tratada como uma questão de segurança e controlo, e não como uma questão de desenvolvimento humano, de oportunidades. A nível da União Europeia, sobretudo na ala mais conservadora, o tema é movido pelo pânico político interno. Isto não é apenas uma questão de segurança e controlo de fronteiras; é uma questão de desenvolvimento humano e de oportunidades para os africanos. Há africanos retirados das condições básicas no seu próprio território, o que os obriga a migrar. E era importante deixarmos de olhar para isto com hipocrisia. Temos de debater as causas profundas. Que levam os africanos a deixar o país? Sim. As guerras em África têm uma dimensão internacional muito grande, com vários tipos de interesses. Muitas vezes podem não ser muitos Estados, mas há instituições e empresas ligadas à União Europeia com interesses… Ganham com a instabilidade no continente? Exactamente. Veja o que acontece na RDC, a exploração do Congo. Eu acredito que os países têm de olhar para isto sem grandes complexos e apontar as causas. E dar as respostas certas? Dar as respostas certas, sim. Acho que é isso. A cimeira é também uma oportunidade para se falar desses aspectos. O chefe de Estado de Angola, que lidera a presidência rotativa da União Africana, apelou a mecanismos de reestruturação da dívida mais justos e a uma reforma da arquitectura financeira mundial, dando mais peso aos países africanos nas instituições financeiras internacionais. O apelo de João Lourenço será levado em conta? Eu acredito que o Presidente esteve muito assertivo e corporiza muito do que várias vozes africanas têm defendido. E, antes de falar da reforma da arquitectura financeira internacional, fala-se já da reforma dos grandes sistemas - como o sistema das Nações Unidas. Não faz sentido termos um sistema montado desde 1945 ou 1947 pelos vencedores da Segunda Guerra Mundial. A União Europeia tem vários países membros do Conselho de Segurança. Sem hipocrisias, poderia ser a primeira a dar o empurrão para que essa reforma ocorra. A segunda reforma necessária é claramente a do sistema financeiro internacional. Os africanos já perceberam que aquilo que recebem, como ajuda ou doação, é muitas vezes inferior ao que sai dos seus países, por vezes de forma ilícita. Há uma fuga enorme de capitais. Há um sistema internacional que, por vezes de forma ilegal, facilita isso. É uma hemorragia de recursos financeiros do nosso continente. Faz sentido, portanto, repensar. E há ainda a questão da Ajuda Internacional ao Desenvolvimento. Eu acho que o Presidente da República de Angola assume aqui um posicionamento que tem sido defendido por muitas vozes em África e também, embora minoritárias, na Europa. Ou seja, que seja reconhecido o peso do continente africano? Que seja reconhecido o peso e que seja reconhecida a necessidade de uma nova arquitectura financeira. No fim destas cimeiras fazem-se grandes promessas, renova-se a esperança e o compromisso. Mas, com este sistema financeiro, não chegamos lá. Há que o renovar. O sistema financeiro é um instrumento fundamental para materializar aquilo a que nos comprometemos neste tipo de cimeiras. A FLEC-FAC instou a União Europeia e a União Africana a tomarem medidas práticas para garantir o processo de descolonização de Cabinda, permitindo ao povo de Cabinda exercer o direito à autodeterminação. Acha que esta questão estará em cima da mesa? Tenho muitas dúvidas de que esta seja uma questão que estará em cima da mesa, até porque imagino que Angola, nesta cimeira, está reunida entre pares e, até onde sei, todos os países reconhecem o território angolano como uno e indivisível. Portanto, não vejo como poderá ser acolhida. Entendo que, para a FLEC, é sempre uma boa oportunidade para lançar ao público a sua reivindicação histórica. Mas não acredito que os líderes presentes nesta cimeira dediquem tempo a discutir isso, até porque este é um tema tabu e muitos entenderiam esta discussão como ingerência em assuntos internos do nosso país.

Radio Rossonera
Inter-Milan, la moviola di Marelli: “Rigore complesso, la penso così”

Radio Rossonera

Play Episode Listen Later Nov 24, 2025 1:17


L'intervento di Luca Marelli, commentatore tecnico arbitrale di DAZN, sul rigore perl'Inter nel derby contro il MilanDiventa un supporter di questo podcast: https://www.spreaker.com/podcast/radio-rossonera--2355694/support.

Learn Italian with LearnAmo - Impariamo l'italiano insieme!
Padroneggia il Congiuntivo INDIPENDENTE: Desideri, Dubbi e Ordini in Italiano

Learn Italian with LearnAmo - Impariamo l'italiano insieme!

Play Episode Listen Later Nov 23, 2025


Ti sei mai chiesto perché in italiano diciamo "Che tu sia benedetto!" oppure "Magari avessi più tempo!"? In questi casi il congiuntivo appare in frasi che stanno in piedi da sole, senza dipendere da nulla. Questo è il congiuntivo indipendente, molto diffuso nella lingua italiana per esprimere desideri, ordini, dubbi e supposizioni. Con questa guida completa, imparerai a usarlo come un vero madrelingua italiano. Il Congiuntivo INDIPENDENTE: Quando usarlo da solo Cos'è il Congiuntivo Indipendente? Facciamo chiarezza su questo concetto. Normalmente, quando studi il congiuntivo, lo vedi sempre in frasi dipendenti, giusto? Per esempio: "Penso che tu abbia ragione" oppure "Voglio che tu venga con me". In questi casi, il congiuntivo dipende da un verbo principale (penso, voglio) che regge l'intera costruzione. Tuttavia, il congiuntivo può anche essere indipendente, cioè può apparire in frasi che stanno in piedi da sole, senza dipendere da un'altra frase. Ecco perché si chiama "indipendente" – è autonomo nella sua funzione comunicativa. Queste frasi esprimono emozioni, desideri, dubbi, ordini o supposizioni in modo diretto e immediato. Il congiuntivo indipendente è estremamente comune nella lingua parlata italiana, specialmente nelle espressioni emotive e colloquiali. Una volta che padroneggerai questo uso, il tuo italiano suonerà molto più naturale e autentico. I Diversi Tipi di Congiuntivo Indipendente Vediamo ora tutti i casi principali in cui si usa il congiuntivo indipendente. Presta attenzione, perché sono diversi e ognuno ha una funzione comunicativa specifica. Analizzeremo ogni tipo nel dettaglio con numerosi esempi pratici che potrai utilizzare fin da subito nelle tue conversazioni quotidiane. 1. Congiuntivo Esortativo (per Dare Ordini o Inviti) Il congiuntivo esortativo si usa per dare ordini, inviti o esortazioni. Si usa in sostituzione dell'imperativo per le persone mancanti (terza persona singolare/plurale, prima persona plurale) o per il Lei con cortesia. È molto formale ed elegante, perfetto per situazioni professionali o quando si vuole mantenere un tono rispettoso. Quando si Usa il Congiuntivo Esortativo? Si utilizza questa forma quando si vuole: Dare ordini formali alla terza persona singolare o plurale Fare inviti cortesi usando il "Lei" formale Proporre azioni di gruppo alla prima persona plurale (noi) Esortare qualcuno a fare qualcosa con eleganza Esempi Pratici con la Terza Persona Singolare (Lei Formale) "Entri pure, signora!" (Lei formale – equivale a "entra!" ma con cortesia)"Venga con noi, professore!" (invito formale a una persona di riguardo)"Si accomodi, prego!" (ordine/invito cortese molto comune in contesti formali)"Stia attento!" (ordine alla terza persona singolare)"Prenda questa strada e poi giri a destra!" (indicazioni formali)"Mi dica pure tutto, dottore!" (invito a parlare liberamente) Esempi con la Terza Persona Plurale (Loro Formale) "Si accomodino, prego!" (ordine/invito cortese al plurale)"Entrino pure, signori!" (invito formale a più persone)"Facciano ciò che vogliono!" (permesso totale con tono formale)"Abbiano pazienza, per favore!" (richiesta cortese di attesa) Attenzione alla Prima Persona Plurale (Noi)! Alla prima persona plurale (noi), il congiuntivo esortativo è comunissimo nella lingua parlata italiana: "Andiamo al cinema!" (proposta di attività)"Facciamo una pausa!" (suggerimento di riposare)"Parliamo di questo problema!" (invito alla discussione)"Usciamo a cena stasera!" (proposta per la serata)"Vediamo cosa possiamo fare!" (esortazione a trovare soluzioni) Nota importante: In questo caso, congiuntivo e indicativo hanno la stessa forma per la prima persona plurale, ma la funzione è esortativa, quindi si sta di fatto usando il congiuntivo. La differenza si percepisce dal contesto e dall'intonazione: quando si propone o si invita, si usa il congiuntivo esortativo. 2. Congiuntivo Ottativo (per Esprimere Desideri) "Ottativo" deriva dal latino "optare" e significa "desiderare". Si usa questo congiuntivo per esprimere un desiderio, un augurio o una speranza. Spesso è introdotto da parole come "magari", "se solo", "oh se", "almeno" oppure "che". Questo è probabilmente l'uso più emotivo e personale del congiuntivo indipendente. Funzione e Uso del Congiuntivo Ottativo Esprime un desiderio realizzabile nel presente o futuro: "Magari venisse!" (desiderio che potrebbe avverarsi) Esprime un rimpianto per il passato: "Oh, se avessi studiato di più!" (rimpianto per qualcosa che non è accaduto e ora è troppo tardi) Esprime auguri e benedizioni: "Che Dio ti benedica!" (augurio formale) Esprime fantasie irrealizzabili: "Se fossi un uccello!" (desiderio impossibile) Esempi con "Magari" (Molto Comune!) Desideri per il presente/futuro (congiuntivo imperfetto):"Magari piovesse un po'!" (desiderio che piova)"Magari vincessi alla lotteria!" (desiderio di vincere soldi)"Magari ci fosse un corso sui verbi pronominali!" (desiderio di avere qualcosa che non c'è)"Magari smettesse di nevicare!" (desiderio per il presente)"Magari tornasse presto!" (speranza che qualcuno ritorni) Rimpianti per il passato (congiuntivo trapassato):"Magari avessi studiato di più!" (rimpianto per non aver studiato abbastanza)"Magari avessi ascoltato i tuoi consigli!" (rimpianto per non aver seguito i consigli)"Magari avessimo preso l'altra strada!" (rimpianto per una scelta passata)"Magari non fossi andato a quella festa!" (rimpianto per un'azione passata) Esempi con "Che" (Auguri Formali) "Che Dio ti benedica!" (augurio religioso)"Che tu possa essere felice!" (augurio di felicità)"Che il cielo ti aiuti!" (augurio solenne)"Che la fortuna ti assista!" (augurio di buona sorte)"Che tu possa realizzare tutti i tuoi sogni!" (augurio per il futuro)"Che vada tutto bene!" (augurio comune prima di un evento importante) Esempi con "Se" o "Se Solo" (Desideri Impossibili) "Se solo avessi più tempo!" (rimpianto per la mancanza di tempo)"Oh se potessi tornare indietro!" (desiderio impossibile di cambiare il passato)"Se fossi ricco!" (fantasia sulla ricchezza)"Se avessi le ali!" (desiderio impossibile di volare)"Oh se potessi leggere nel pensiero!" (fantasia sui superpoteri) Esempi con "Almeno" (Desiderio Minimo) "Almeno smettesse di piovere!" (desiderio minimo sul tempo)"Almeno mi avesse avvertito!" (rimpianto per mancanza di comunicazione)"Almeno provasse a capirmi!" (desiderio di comprensione)"Almeno facesse silenzio!" (richiesta di tranquillità) 3. Congiuntivo Concessivo (per Fare Concessioni) Il congiuntivo concessivo si usa per ammettere o concedere qualcosa, spesso seguito da un'opposizione o da un'obiezione. È accompagnato da parole come "pure", "anche" o semplicemente senza introduttori, oppure introdotto da espressioni come "ammettiamo che", "sia pure che" o "anche se". Come Funziona? È come dire: "Ok, ammetto questo punto, MA..." – è una concessione seguita spesso da un'opposizione. Si usa quando si vuole riconoscere un punto di vista altrui pur mantenendo la propria posizione. È molto utile nelle discussioni e nei dibattiti per apparire ragionevoli pur non cedendo completamente. Esempi Pratici "Sia anche come dici tu, ma io non sono d'accordo!" (va bene, ammetto che potrebbe essere così, ma...)"Dica quello che vuole, a me non interessa!" (può dire tutto ciò che vuole, ma non mi importa)"Faccia pure come crede!" (libertà totale, fai come vuoi)"Venga pure, tanto non cambierà nulla!" (può venire, ma sarà inutile)"Ammettiamo pure che la tua casa sia più piccola della mia: non per questo devi provare odio nei miei confronti!" (concessione seguita da obiezione)"Siano pure più bravi di noi, ma noi abbiamo più esperienza!" (ammissione con riserva)"Dica quel che vuole, io non cambio idea!" (concessione di libertà di parola ma mantenimento della propria posizione) 4. Congiuntivo Dubitativo (per Esprimere Dubbi e Incertezze) Il congiuntivo dubitativo esprime dubbio, incertezza o perplessità. Spesso è introdotto da "che", "non" oppure appare in domande retoriche. Questo tipo di congiuntivo è estremamente comune nella lingua parlata italiana, specialmente quando si pensa ad alta voce o si esprime preoccupazione. Quando si Usa? Quando usi il congiuntivo dubitativo, stai fondamentalmente pensando ad alta voce, esprimendo un'ipotesi o un'incertezza su qualcosa. È il modo più naturale per un italiano di esprimere dubbi senza fare affermazioni categoriche. Molto usato in contesti informali tra amici e familiari. Esempi con "Che" (Forma più Comune) "Che sia lui il colpevole?" (mi chiedo se sia lui...)"Che abbiano dimenticato l'appuntamento?" (dubbio, perplessità sul motivo della loro assenza)"Che abbia detto la verità?" (incertezza sulla veridicità)"Che stia male?" (preoccupazione e dubbio sulla salute di qualcuno)"Che siano già partiti?" (dubbio su un'azione già compiuta)"Che abbia perso il treno?" (ipotesi sul ritardo di qualcuno)"Che siano troppe informazioni?" (dubbio sulla quantità di informazioni fornite) Esempi con "Non" (Dubbio con Negazione) "Non sappia lui la risposta?" (domanda dubitativa con tono di sorpresa)"Non abbia capito bene?" (dubbio sulla comprensione)"Non sia il caso di chiamare un medico?" (dubbio che suggerisce un'azione) Contesto d'Uso Il congiuntivo dubitativo è particolarmente utile quando: Non si vuole fare un'affermazione diretta Si cerca di essere diplomatici Si esprime preoccupazione in modo delicato Si vuole coinvolgere l'interlocutore nel ragionamento 5. Congiuntivo Suppositivo (per Fare Supposizioni) Il congiuntivo suppositivo è simile al dubitativo, ma si usa per fare supposizioni e ipotesi più che per esprimere veri dubbi. Spesso è introdotto da "che" oppure da espressioni come "poniamo che", "ammesso che", "supponiamo che",

Impara il francese con LinguaBoost
Lezione 29: Opinioni

Impara il francese con LinguaBoost

Play Episode Listen Later Nov 9, 2025 7:45


In questa lezione imparerai le seguenti frasi: Penso di sì. / Forse. / Vabbé. / Davvero? / Non ricordo. / Certo. / Certo che no.

Impara l'inglese con LinguaBoost
Lezione 29: Opinioni

Impara l'inglese con LinguaBoost

Play Episode Listen Later Nov 9, 2025 7:31


In questa lezione imparerai le seguenti frasi: Penso di sì. / Forse. / Vabbé. / Davvero? / Non ricordo. / Certo. / Certo che no.

Impara lo spagnolo con LinguaBoost
Lezione 29: Opinioni

Impara lo spagnolo con LinguaBoost

Play Episode Listen Later Nov 9, 2025 7:44


In questa lezione imparerai le seguenti frasi: Penso di sì. / Forse. / Vabbé. / Davvero? / Non ricordo. / Certo. / Certo che no.

Vox Vampyrica
A Própria Carne e o Horror Cósmico na Vox Vampyrica

Vox Vampyrica

Play Episode Listen Later Nov 7, 2025 19:52


Hoje o papo é sobre o filme "A Própria Carne" um terror nacional de primeira linha que tem na produção Deive Pazos, Alexandre Ottoni e Carolina Alves, direção de arte de Martino Piccinini e como diretor Ian SBF (Entre Abelhas, Porta dos Fundos)temos uma combinação explosiva e muito bem alinhada que leva os filmes de terror produzidos no Brasil para além da sua bolha social dos seus numerosos apreciadores para uma audiência ainda maior. Fato é que Deive (Azhagal) e Alexandre são as mentes criativas do icônico Jovem Nerd e uma referência inabalável da cultura geek sul-americana. Penso que a criação de “A Própria Carne” traz esse tom apaixonado de insiders e apreciadores da obra lovecratitiana e também a coragem para romper alguns dos seus grilhões e o atualizarem muito bem para a cultura pop dos nossos dias.Já nas primeiras semanas entre a pré-estreia, as primeiras exibições em eventos de nicho e a grande estreia alinhada em parceria com a Cinemark o filme já abocanhou prêmios, prestígio e reconhecimento. O destaque dado a equipe e a produção durante a edição 2025 da Horror Expo, posicionam a película, como um marco incontornável neste nicho. A declaração de que “este é um filme que José Mojica Marins teria adorado”, feita por sua filha e herdeira Liz Marins nas redes sociais, coroou a obra.Às vezes, sinto um arrepio quando penso que a maior misericórdia do universo é nos deixar meio cegos e surdos para a realidade maior. Lovecraft acertou: não enxergamos o todo porque, se víssemos, um surto irrestrito seria nossa próxima parada. Não há herói, não há centro — só um vazio que não nos odeia, simplesmente não nos vê. Somos formigas num experimento esquecido por deuses que dormem ou nem sabem que existimos largados em uma prateleira qualquer - tipo um planeta, por exemplo. Um filósofo norueguês e montanhista chamado Peter Wessel Zapff acrescentaria que consciência da realidade é um equívoco biológico, mais consciência, mais dor sendo a mesma uma sirene de alerta interminável sobre a dor e a morte que se entendida pela humanidade esta deixaria de reproduzir e se findaria. A esperança para evitar isso eram algumas estratégias e a capacidade de tornar esta dor em arte. O terror enquanto gênero artístico é a maneira com a qual lidamos e aliviamos tudo isso.

Voz de Cama
10 anos depois ainda penso nele

Voz de Cama

Play Episode Listen Later Nov 6, 2025 8:49


Uma ouvinte sente-se angustiada e culpada pelo fim de uma relação do passado e questiona-se se devia retomar contacto

Artes
Sons da Liberdade: 50 anos de independência de Angola ouvidos através do Semba

Artes

Play Episode Listen Later Nov 5, 2025 17:25


Angola celebra 50 anos de independência e a sua história pode ouvir-se no Semba, através do ritmo que denunciou o colonialismo, uniu o país e continua a pulsar nas novas gerações. Para o antropólogo André Castro Soares, o Semba é “um testemunho histórico e político”, uma expressão da dor, da festa e da esperança de um povo que, mesmo entre guerras e desafios, nunca deixou de dançar pela liberdade.  Angola assinala na próxima semana 50 anos de independência, a 11 de Novembro, meio século de caminhos cruzados entre a esperança, a reconstrução e os desafios de um país que continua a reinventar-se. Desde 1975, a música tem sido uma das mais fiéis testemunhas da história angolana: um espaço onde se escutam as memórias da luta, as vozes da resistência e as novas sonoridades que dão forma à identidade contemporânea. O antropólogo português André Castro Soares, autor da tese “Semba enquanto património material, políticas e imagens e sonoridades da cultura em Angola”, tem dedicado a sua investigação a compreender esse percurso. Para ele, “o Semba não é apenas uma expressão artística, mas um testemunho histórico e político capaz de revelar as múltiplas camadas da vida angolana desde 1975 até hoje”. Ao olhar para os 50 anos de independência, André Castro Soares defende que a história de Angola pode ser lida através das suas canções. “É o Semba que vai, de alguma forma, denunciar a presença colonial e o jugo colonial, sobretudo a partir dos anos 60 e 61. 61 é um ano horríbilis do governo do Estado Novo de Salazar”, recorda. Foi nesse momento que começou a guerra colonial, e “esse movimento vai ser acompanhado pelos músicos, pelos que começam, de forma encapotada, a lançar as suas mensagens, aquilo que chamo na minha tese de recados, para que a população se juntasse à luta pela independência fora do jugo colonial português”. Entre esses músicos, destaca-se Liceu Vieira Dias, figura central na génese do nacionalismo musical. “O grande autor, o grande pensador e poeta dessas sonoridades foi, sem dúvida, Liceu Vieira Dias, que com a música Feiticeira, isso está bem descrito num filme de Jorge António, vai, de forma encapotada, anunciar a forma como o poder colonial podia ser combatido”, explica o antropólogo. “Essa música Muxima, coração, vai marcar sonoramente esse período”, acrescenta, sublinhando que outras canções, como Umbi Umbi, exprimem esse mesmo sentimento de resistência e de dor. “O Muxima é o mais emblemático”, afirma Castro Soares. “É um lamento. O Semba tem várias formas, há o Semba de carnaval, festivo, mas também há o Semba de lamento. E essas músicas de lamento são universais, acompanham as formas de vivência dos povos negros subjugados à escravatura e à violência. Quando falo de lamento, falo, por exemplo, da Soul music nos Estados Unidos, do Semba em Angola e do Samba no Brasil.” Essa dimensão espiritual e emocional faz do Semba, segundo o investigador, “um género que surge do sofrimento das pessoas negras e que é, por isso, fundamental para marcar a paisagem sonora da independência”. Com o fim do domínio colonial, o Semba tornou-se património simbólico e material da nova nação. “A angolanidade não é um conceito consensual”, reconhece Castro Soares, “mas através da música podemos pensar num aglutinador do que seria o mais próximo deste conceito, um espaço de consensualidade cultural, onde as pessoas daquele território se revissem de alguma forma”. Num país de enorme diversidade étnica e linguística, o Semba, explica, “é talvez o género musical que melhor se aproxima desse trabalho de consenso, dessa procura de unidade nacional”. “Luanda tem um poder magnético muito grande”, acrescenta o antropólogo. “Concentra grande parte de todas as populações do vastíssimo território das 18 províncias. Penso que o Semba poderá ser uma boa banda sonora da angolanidade, ou o mais próximo daquilo que é a angolanidade, apesar de algumas pessoas não gostarem de o pôr aí. Mas o Semba retrata, relata e ilustra de forma sonora a vivência dos angolanos.” Essa vivência é inseparável das chamadas festas de quintal, que, segundo o investigador, “são uma célula cultural onde se ouve todo o tipo de música, mas onde o Semba tem um papel fundamental de união e de construção de diálogo”. Essa dimensão comunitária da música estende-se, para Castro Soares, à vida familiar e quotidiana. “A sentada familiar é uma marca de angolanidade até mais importante que a própria música”, defende. “É o lugar onde se transmite conhecimento, aquilo que chamo transmissão de conhecimento aural — não apenas oral, porque envolve a escuta e o corpo todo. É uma incorporação de saberes ancestrais que vai muito para além da construção da nova nação.” Mas o percurso musical de Angola também foi marcado por silêncios e medos. “O espaço musical foi muito afectado por um acontecimento: a purga dentro do MPLA em 1977”, lembra André Castro Soares. “Esse episódio, que teve contornos de massacre, implicou uma imposição de medo geral em relação à contestação ao poder instituído, e esse medo vai acompanhar até aos dias de hoje.” Mesmo assim, a música nunca deixou de ser um território de resistência. “Os músicos conseguiram ler muito bem os limites impostos pela política. Hoje continuam a falar através de recados, como o Paulo Flores, que usa a canção para denunciar as injustiças do poder político.” Com o passar das décadas, novos estilos emergiram e redefiniram o espaço sonoro angolano. “Depois do Semba, vieram o Kuduro e a Kizomba, que tiveram grandes impactos na diáspora africana e angolana no exterior”, observa o antropólogo. “A Kizomba, que eu costumo chamar um abraço que os angolanos dão a todas as pessoas, até às pessoas racistas, é uma música que consegue juntar pessoas muito diferentes, dentro e fora do país. É um excelente antídoto contra o racismo. Essa é, para mim, a principal lição que os angolanos deram à contemporaneidade: é possível juntarmo-nos e abraçarmo-nos independentemente das nossas diferenças.” Sobre as novas gerações, André Castro Soares vê nelas um diálogo vivo com o passado. “Há todo um diálogo feito pelas novas gerações, ainda que algumas sem memória directa desse passado, mas transmitido pelos pais e pelos antepassados e também por via da educação.” O antropólogo insiste que “Angola não é um Estado falhado, é um Estado com dificuldades e idiossincrasias, que ainda não teve grande alternância política, nem uma democratização plena, mas o caminho está a ser construído e deve ser marcado pelos próprios angolanos. É uma população muito jovem e capaz de fazer releituras e visões para o seu futuro.” Quando se escuta a Angola de hoje, os sons são múltiplos, mas há sinais de regresso às origens. “Tem havido uma procura da essência do que é angolano”, afirma. “As pessoas perderam a utopia dos anos 80, tornaram-se mais realistas, e há uma vontade de voltar aos instrumentos acústicos e tradicionais, como a Dikanza, um instrumento de fricção feito a partir da natureza.” Essa recuperação, diz, “é uma forma de resgatar património, um passado que foi negado pela guerra civil e por um sistema educativo débil, mas que as pessoas estão a reconstruir de forma informal, fora da tutela do Estado.” Entre os artistas actuais, André Castro Soares destaca “Yúri da Cunha, que tem uma proposta musical muito interessante no sentido de procurar as raízes e a festa de quintal”, bem como “Paulo Flores, que continua a apresentar trabalhos com grande profundidade”, e ainda “Eduardo Paim, vindo da Kizomba, que tem feito remisturas com outros estilos como o Zouk”. Também as novas fusões mostram vitalidade: “Dentro do Afrobeat, há várias misturas entre o Kuduro e o Amapiano da África do Sul, o continente influencia-se mutuamente e vai marcando os gostos de uma juventude que tem outras preocupações do que a juventude que fez a independência.” Cinquenta anos depois da proclamação da independência, a música continua a ser, como conclui André Castro Soares, “um marcador cultural fundamental” e “o espaço onde os angolanos se escutam, se reencontram e se reinventam”. Entre o lamento e a festa, o Semba permanece a batida da liberdade, o som de um povo que aprendeu, mesmo em tempos de silêncio, a falar através da música.

Convidado
Guiné-Bissau: PAIGC apoia Fernando Dias para “combater tentativa de impor tiranias no país”

Convidado

Play Episode Listen Later Nov 4, 2025 9:54


O PAIGC formalizou o apoio ao candidato presidencial independente Fernando Dias da Costa. O acordo surge depois da rejeição da candidatura do presidente do PAIGC às presidenciais e da coligação PAI-Terra Ranka às legislativas. Em entrevista à RFI, Domingos Simões Pereira, presidente do partido PAIGC, explica que “perante a supressão quase total dos direitos fundamentais, não há sacrifício que não possa ser consentido” para “combater esta tentativa de impor tiranias no nosso país”. O Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo verde, PAIGC, formalizou esta segunda-feira, 03 de Novembro, o apoio ao candidato presidencial independente Fernando Dias da Costa, herdeiro do barrete vermelho de Kumba Ialá e dirigente de uma das alas do PRS, Partido da Renovação Social. O acordo surge depois da rejeição da candidatura do presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira, às presidenciais e da coligação PAI-Terra Ranka às legislativas. RFI Português: Em que é que consiste este acordo? Domingos Simões Pereira, presidente PAIGC: Quem acompanha a actualidade política guineense deve saber que através de uma manipulação flagrante e escandalosa da nossa Corte Suprema, o PAIGC, os partidos que constituem a coligação e o seu respectivo candidato às eleições presidenciais, que era eu próprio, foram impedidos de participar nas eleições marcadas para o dia 23 de Novembro. Durante as últimas semanas, demos a conhecer o carácter escandaloso dessa decisão porque, por exemplo, no caso do candidato presidencial, a sua candidatura nem chegou à plenária do Supremo Tribunal de Justiça. Portanto, é este o quadro político actual na Guiné-Bissau. O PAIGC e, mais uma vez, os partidos que constituem a nossa condição compreendem que têm uma missão, têm uma missão de representar o povo guineense, de convocar o povo guineense para resgatar a liberdade, os direitos fundamentais e repor a normalidade constitucional. Para esse efeito, dos cinco candidatos que manifestaram interesse de poder contar com o nosso apoio, a nossa análise conduziu-nos à retenção do Fernando Dias da Costa, como o que está melhor posicionado, o que reúne os critérios que nós estabelecemos para decidir aportar-lhe o nosso apoio. Prefiro precisar da seguinte forma: em vez de dizer que nós estamos a aportar o nosso apoio, nós achamos que o Fernando Dias da Costa é a personalidade que neste momento encaixa melhor na nossa estratégia para continuar esta luta e poder resgatar o Estado de Direito Democrático na Guiné-Bissau. Quais foram os compromissos estabelecidos com esta formalização do apoio do PAIGC ao candidato Fernando Dias da Costa? Há aqui um compromisso para a campanha eleitoral, mas para o pós-eleitoral, em caso de vitória, também há? Sim. No pré-eleitoral nós aportamos o apoio possível, convocamos os nossos apoiantes, militantes, simpatizantes, o povo em geral a se juntar a nós e a votar no candidato Fernando Dias da Costa. E o Fernando Dias da Costa se compromete a repor a normalidade constitucional: a permitir que a Assembleia Nacional Popular possa ser restabelecida e, uma vez estabelecida, os outros órgãos de soberania possam funcionar em estrito respeito da nossa Constituição, o que não tem sido o caso. Portanto, temos todos os órgãos da soberania ameaçados ou condicionados no seu funcionamento. Mas quem é que ganha com este acordo? É o PAIGC ou é Fernando Dias? Espero que seja o povo guineense a quem nós estamos a dar uma opção. Porque não participar seria pedir ao povo guineense que seja o próprio a decidir de que forma enfrentar este quadro ditatorial. Sabemos que estamos perante um quadro difícil de explicar. Sabemos que estamos constrangidos a realidades que não são as normais. Compete a partidos políticos, neste caso com a missão histórica que o PAIGC tem, apresentar um quadro que facilite essa decisão junto do povo. É o que nós tentamos fazer. Portanto, não estamos aqui numa avaliação de quem ganha. Estamos numa lógica de propor ao povo guineense uma solução que possa manter-nos activos na luta política para o restabelecimento da normalidade. É a primeira vez que o PAIGC se vê impedido de participar numas eleições na Guiné-Bissau. Estavam esgotadas todas as diligências na Justiça? E porque não o boicote em vez de apoiarem um candidato? Se estavam esgotadas? Eu estou inclinado em dizer-lhe que não. Até porque até este momento, enquanto falamos, não há nenhuma decisão do Supremo Tribunal de Justiça a dizer por que razão é que eu não sou candidato e a participar das eleições presidenciais. Portanto, nós conhecemos as regras e se há uma entidade que se devia sentir obrigada a respeitar as regras, devia ser o Supremo Tribunal de Justiça. Mas esta é a realidade que nós vivemos na Guiné-Bissau. Uma realidade em que é impossível convencer a plenária do Supremo, uma vez que os dossiers não chegam à plenária do Supremo. Portanto, esta é a realidade.  Fala-me em boicote e eu garanto-lhe que nós consideramos essa opção. Mas o fenómeno boicote funciona bem e tem impacto nos países onde há uma prestação de contas, onde há um acompanhamento, onde a ética e a moral acompanham o exercício político. E, portanto, a partir de uma determinada fasquia de abstinência, se consideraria pouco legitimada a decisão popular. Mas nós sabemos o que temos em frente e sabemos que, mesmo que fossem só 10% dos guineenses a votar, Umaro Sissoco Embaló iria se autoproclamar como legítimo, plenamente reconhecido no cargo.  Por isso é que depois de analisar todas as opções, os partidos que constituem a nossa coligação entendem manter-se no activo neste processo político e escolher ir ao combate e tentar, por via do Fernando Dias da Costa, que o povo guineense tenha a opção de poder derrotar Umaro Sissoco Embaló nas urnas. Esta decisão não pode, eventualmente, deixar o eleitorado guineense confuso. Como é que o PAIGC vai convencer os seus eleitores a votar em Fernando Dias? Trata-se de uma candidatura independente, mas Fernando Dias é o herdeiro do barrete vermelho de Kumba Ialá e representa uma ala do PRS. Até agora; PRS e PAIGC eram rivais políticos, deixaram de o ser? Obviamente que não. Até porque se estivéssemos a falar de eleições legislativas, estaríamos a falar de outra forma. Mas deixe-me expandir esta minha análise em três grandes momentos. Penso que há uma coisa que não deve surpreender aos guineenses, desde 2014 que eu fui escolhido para dirigir o PAIGC, em três ocasiões vencemos eleições legislativas e eu nunca deixei de convidar outros partidos, nomeadamente o PRS, a nos acompanhar na governação. Tanto em 2014 como em 2018, como em 2023. Portanto, há aqui um princípio estabelecido de juntar a família guineense e propor soluções que sejam nacionais. Por outro lado, é importante que as pessoas conheçam a própria resenha histórica, o PRS sai do PAIGC. No período da luta de libertação, aquele a que nós designávamos por combatente, juntava, de um lado, o político e, do outro, o guerrilheiro. Com o evento da independência e posteriormente com o fenómeno democrático, o PAIGC foi o partido que se sentiu obrigado a separar de novo o político do combatente, aquele que passou a ser membro das Forças Armadas. Essa imposição foi exclusiva ao PAIGC, o que levou a que muitos militantes do PAIGC, por força da sua pertença às Forças Armadas, abandonassem o PAIGC e isso favoreceu a criação do PRS. Portanto, pode ser que até esta circunstância venha a favorecer uma reunificação que poderia ter um impacto político importante. Há ainda um outro elemento que eu não considero menos importante: todo o guineense é obrigado a acompanhar os últimos seis anos, que são os anos do mandato de Umaro Sissoco Embaló. E compreender que, perante aquilo que nós temos vivido, que é a supressão quase total dos direitos fundamentais, não há sacrifício que não possa ser consentido. Nós estamos a convocar a nação guineense para, todos juntos, esquecermos um bocado as nossas diferenças e salvarmos aquilo que é essencial.   Ou seja, pôr de lado as diferenças em nome de um bem maior. Absolutamente. Eu penso que não encontro dificuldade nenhuma em sustentar esta tese, porque esta tese corresponde àquilo que eu sempre representei no contexto político da Guiné-Bissau. Enquanto presidente do PAIGC vai participar na campanha eleitoral? Absolutamente. Sou um cidadão livre e militante de um partido que está a aportar o seu apoio a um candidato. E, portanto, obviamente que vou participar da campanha eleitoral. E não é uma campanha com sabor amargo por ter sido excluído da corrida? É muito amargo. Mas, tal como estou a convidar a nação guineense, devemos transformar esse amargo numa determinação para lutar e não o contrário. Devemo-nos mobilizar, devemos compreender que há uma coisa que não nos conseguem tirar, que é o direito ao voto. E esse voto deve servir de arma para, de facto, combater esta tentativa de impor tiranias no nosso país.

Zuppa di Porro
Cori fascisti nella sede di FdI, ecco cosa ne penso

Zuppa di Porro

Play Episode Listen Later Nov 1, 2025 23:51


Zuppa di Porro. Sfida per i referendum: l’anm fa il comitato per il No. Travaglio trova l’occasione buona per sparare sulla famiglia Vespa. Cori fascisti nella sede di Fdi e succede un casino. Sondaggi cdx avanti come sempre. Maxisequestro azioni Campari. Le femministe e lo stalking e le loro chat di insulti: ok ma non […]

Medita Cristão
O modelo cartesiano de sujeito pensante

Medita Cristão

Play Episode Listen Later Oct 27, 2025 26:52


Para Thomas Merton nada é mais estranho para a Contemplação do que o modelo cartesiano do "Penso, logo existo" de René Descartes. No caminho contemplativo, o ser humano descobre que sua existência não depende do pensamento, mas de algo mais profundo: a consciência silenciosa que permanece quando o pensamento se aquieta."No silêncio do intelecto, Deus é conhecido. Quando o pensar cessa, o Ser se revela".

Learn Italian with LearnAmo - Impariamo l'italiano insieme!
La Concordanza dei Tempi in Italiano: una Guida Facile

Learn Italian with LearnAmo - Impariamo l'italiano insieme!

Play Episode Listen Later Oct 23, 2025 24:51


La consecutio temporum (o concordanza dei tempi) è uno dei pilastri fondamentali della grammatica italiana. Si tratta di un insieme di regole che stabiliscono quale tempo verbale deve essere utilizzato nelle frasi subordinate in relazione al tempo del verbo della frase principale per esprimere un determinato legame temporale. La Consecutio Temporum: Esprimere Anteriorità, Contemporaneità e Posteriorità in Italiano Che Cos'è la Consecutio Temporum La consecutio temporum determina la relazione temporale tra l'azione della frase principale (o reggente) e quella della frase subordinata. Questa relazione può esprimere tre rapporti temporali fondamentali: contemporaneità (le azioni avvengono nello stesso momento), anteriorità (l'azione della subordinata avviene prima) e posteriorità (l'azione della subordinata avviene dopo). Il sistema della consecutio temporum italiano distingue principalmente tra due modalità: la concordanza con l'indicativo (per esprimere fatti reali e certi) e la concordanza con il congiuntivo (per esprimere possibilità, dubbi, desideri o dipendenze da verbi che richiedono il congiuntivo). La Consecutio Temporum con l'Indicativo Quando la frase principale ha il verbo all'indicativo, la subordinata utilizza anch'essa l'indicativo per esprimere azioni reali e concrete. La scelta del tempo dipende dal rapporto temporale tra le due azioni. Quando la Principale è al Presente Se il verbo della principale è al presente indicativo, nella subordinata si usa: Presente per la contemporaneità: "So che Maria studia in biblioteca" Passato prossimo o imperfetto per l'anteriorità: "So che Maria ha studiato ieri" / "So che Maria studiava quando l'hai chiamata" Futuro semplice per la posteriorità: "So che Maria studierà domani" Quando la Principale è al Passato Se il verbo della principale è a un tempo passato (passato prossimo, imperfetto, passato remoto, trapassato prossimo), nella subordinata si usa: Imperfetto per la contemporaneità: "Sapevo che Marco lavorava in banca" Trapassato prossimo per l'anteriorità: "Sapevo che Marco aveva lavorato fino a tardi" Condizionale passato per la posteriorità: "Sapevo che Marco avrebbe lavorato tutto il weekend" Quando la Principale è al Futuro Se il verbo della principale è al futuro semplice, nella subordinata si usa: Futuro semplice o presente per la contemporaneità: "Saprò se Giovanni arriverà in tempo" / "Saprò se Giovanni arriva in tempo" Futuro anteriore o passato prossimo per l'anteriorità: "Saprò se Giovanni sarà arrivato" / "Saprò se Giovanni è arrivato" Futuro semplice per la posteriorità: "Saprò quando Giovanni partirà" La Consecutio Temporum con il Congiuntivo Il congiuntivo si usa nelle subordinate che dipendono da verbi che esprimono opinione, dubbio, desiderio, timore, volontà, o dopo congiunzioni come "sebbene", "benché", "affinché", "prima che". La consecutio temporum con il congiuntivo segue regole precise e particolarmente importanti per comunicare correttamente in italiano. Quando la Principale è al Presente o Futuro Se il verbo della principale è al presente o futuro, nella subordinata si usa: Congiuntivo presente per la contemporaneità o posteriorità: "Spero che tu stia bene" / "Penso che domani piova" Congiuntivo passato per l'anteriorità: "Credo che Laura sia partita ieri" Quando la Principale è al Passato Se il verbo della principale è a un tempo passato, nella subordinata si usa: Congiuntivo imperfetto per la contemporaneità o posteriorità: "Pensavo che tu fossi a casa" / "Credevo che arrivasse più tardi" Congiuntivo trapassato per l'anteriorità: "Pensavo che Marco fosse già partito" Quando la Principale è al Condizionale Se il verbo della principale è al condizionale presente, nella subordinata si usa: Congiuntivo imperfetto per la contemporaneità o posteriorità: "Vorrei che tu venissi con me"

Rádio Cruz de Malta FM 89,9
Santa Catarina alcança 96% de adesão ao programa “Penso, Logo Destino” do IMA

Rádio Cruz de Malta FM 89,9

Play Episode Listen Later Oct 20, 2025 10:12


Santa Catarina atingiu um marco expressivo na gestão ambiental: 96% dos municípios catarinenses já aderiram ao programa “Penso, Logo Destino”, desenvolvido pelo Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA). A iniciativa tem como objetivo promover a destinação ambientalmente adequada dos resíduos sólidos, fortalecer a logística reversa e estimular o consumo responsável em todo o território catarinense. O programa já beneficia diretamente mais de 6 milhões de pessoas e vem apresentando resultados concretos. Somente no primeiro semestre de 2025, o “Penso, Logo Destino” contribuiu para o recolhimento de mais de 83 mil pneus e cerca de 100 toneladas de equipamentos eletroeletrônicos, evitando o descarte irregular e reduzindo impactos ambientais. De acordo com o coordenador estadual do programa, Cícero Brasil, que participou de entrevista no Cruz de Malta Notícias nesta segunda-feira (20), o sucesso da iniciativa se deve à ampla articulação entre o poder público, empresas e sociedade civil, que tem se mostrado comprometida com práticas sustentáveis. Com ações integradas, parcerias e resultados visíveis, o programa “Penso, Logo Destino” reafirma o protagonismo catarinense nas políticas ambientais e aponta para um futuro mais limpo, consciente e sustentável. Ouça a entrevista completa com Cícero Brasil no Cruz de Malta Notícias:  

Easy Italian: Learn Italian with real conversations | Imparare l'italiano con conversazioni reali

Questa settimana vi portiamo in giro per la riviera adriatica, da Venezia a Bari! Quindi si mangia, si va al teatro, e forse facciamo anche un po' di sport! Pronti? Mettetevi comodi, stiamo per iniziare. Trascrizione interattiva e Vocab Helper Support Easy Italian and get interactive transcripts, live vocabulary and bonus content: easyitalian.fm/membership Come scaricare la trascrizione Apri l'episodio in Transcript Player (https://play.easyitalian.fm/episodes/qtmtxduxxf9bjv7lufy8k) Scarica come HTML (https://www.dropbox.com/scl/fi/qtmtxduxxf9bjv7lufy8k/easyitalianpodcast191_transcript.html?rlkey=jq16em22sid7aq6mta27r5bsm&st=9ejyb2ye&dl=1) Scarica come PDF (https://www.dropbox.com/scl/fi/giajujft5xrq1er3j82fp/easyitalianpodcast191_transcript.pdf?rlkey=42h5fplvp70ivzx11gx6k6t23&st=jf0men1f&dl=1) Vocabolario Scarica come text file (https://www.dropbox.com/scl/fi/d1sxtl5jeyv2oz4vpl7qa/easyitalianpodcast191_vocab.txt?rlkey=t1yyg0aejeljmqrldz170q4ol&st=kz1z0e7u&dl=1) Scarica come text file with semicolons (https://www.dropbox.com/scl/fi/a1i2glrz2foccz9paelcn/easyitalianpodcast191_vocab-semicolon.txt?rlkey=u7k62q7biqd4cby67x0nc9dsj&st=9m7m9c86&dl=1) (per app che utilizzano flashcard) Iscriviti usando il tuo feed RSS privatoper vedere la trascrizione e il vocab helper subito sulla tua applicazione per ascoltare i podcast sul tuo cellulare. Note dell'episodio Making a Panino! Vlog in Slow Italian

il posto delle parole
Antonio Scommegna "Sempre ritorni come l'onda"

il posto delle parole

Play Episode Listen Later Oct 14, 2025 20:57


Antonio Scommegna"Sempre ritorni come l'onda"Prefazione di Gianfranco LauretanoSBS Edizioniwww.sbsedizioni.itIn "Sempre ritorni come l'onda", Antonio Scommegna affida alla poesia il suo canto, una riflessione profonda sulla vita, il tempo, la fede e l'amore per la propria terra. I suoi versi, densi di memoria e interrogativi, attraversano il dolore e la speranza, sfiorando l'anima con immagini vibranti e sensazioni che si imprimono nella mente del lettore. La crisi del sacro, il legame con le radici, il desiderio di infinito si intrecciano in un dialogo intimo con l'esistenza, mentre la parola diventa onda, in un perpetuo ritorno di emozioni e consapevolezza. Una silloge intensa e toccante, in cui il poeta si confronta con l'impermanenza delle cose e con la necessità di dare un senso ai propri passi. Il suo canto, pur segnato dalla malinconia, non rinuncia alla luce: come il mare che non cessa di tornare a riva, la poesia diventa un rifugio, un atto di resistenza alla fugacità del tempo.Penso che l'Autore della silloge, Antonio Scommegna, si possa quasi identificare con il mare, il suo mare, quello di Margherita di Savoia, una pagina bianca su cui scrivere la sua vita. Leggiamo, infatti: “Al mare che ho dentro affido i miei pensieri”, i sogni, i desideri e soprattutto i ricordi, sempre vividi, salati e frizzanti nelle narici e nel cuore. Il mare è metafora della vita e dell'amore, calmo, sereno o tempestoso, che, però, offre sempre un porto sicuro. È per lui abbraccio, incanto, sogno, respiro, similitudini che ho ricavato dai titoli di alcune poesie. Nel libro, diviso in sezioni o argomenti, Scommegna affronta temi importanti. Inizia con riflessioni sul tempo della pandemia, che ci ha segnati tutti; nella poesia “Pandemico Natale” aleggia una nota di pessimismo, confrontando il Natale dei nostri giorni con quello vissuto nella sua terra in passato. Si chiede: “Perché affannarsi tanto, se poi non cambia nulla”; in affetti non è una domanda, è un'amara constatazione: ”Oggi di quel bambinello di gesso, che si baciava in chiesa non sanno più che farsene”. Emerge un senso di vuoto, di fede annebbiata. Torna, però la speranza: “Forse l'anno nuovo porterà qualcosa di buono”. Maria Franca Dallorto PeroniPresidente dell'Associazione Culturale “Massimiliano Kolbe” - Premio di Poesia.Diventa un supporter di questo podcast: https://www.spreaker.com/podcast/il-posto-delle-parole--1487855/support.IL POSTO DELLE PAROLEascoltare fa pensarehttps://ilpostodelleparole.it/

Convidado
Autárquicas em Portugal: "É importante que a esperança fale mais alto do que o medo”, Tcherno Amadú Baldé

Convidado

Play Episode Listen Later Oct 10, 2025 8:32


Quase 10 milhões de eleitores podem, no próximo domingo, 12 de Outubro, participar nas eleições autárquicas portuguesas. Em disputa, a escolha de 308 presidentes de câmaras municipais, os seus vereadores e assembleias municipais, bem como 3259 assembleias de freguesia. Apesar de as eleições serem autárquicas, os grandes temas como a habitação, saúde, educação e emigração estiveram sempre presentes nos debates.  Depois do grande crescimento que a extrema-direita, representada pelo partido Chega, conseguiu nas Legislativas do ano passado, a questão que muitos comentadores políticos têm colocado é se a extrema-direita vai conseguir afirmar-se no poder local. A RFI falou com Tcherno Amadú Baldé, formado em Ciência Política e Relações Internacionais, é Gestor de Projectos Educativos, considera que, na hora de votar, “é importante que a esperança fale mais alto do que o medo”. O guineense e cidadão português, começa por realçar como seria importante que todos aqueles que residem em Portugal pudessem participar nas eleições autárquicas. Tcherno Amadú Baldé: Eu tenho o direito de participar porque também sou cidadão português. Porque, no caso da Guiné-Bissau não existe o acordo de reciprocidade que permite aos cidadãos guineenses que não tenham a cidadania portuguesa que possam participar e votar ou serem eleitos, como acontece, por exemplo, no caso do Cabo Verde. Isso até era uma boa questão a ser debatida. Temos comunidades imigrantes grandes que estão a viver em Portugal, que não têm cidadania portuguesa, seja porque ainda não completaram o número de anos que são necessários para poderem fazer esse pedido ou porque simplesmente não querem, mas que trabalham, estão integrados neste país, contribuem para este país. Portanto, a questão da participação política acaba por ser muito importante porque influencia diretamente as nossas vidas. E estas eleições são relevantes, todas as eleições são importantes, mas estas, sobretudo, tendo em conta todo o ambiente político e social que está a ser vivido no país. Neste momento, infelizmente, os imigrantes estão a ser o bode expiatório praticamente para tudo o que corre mal, e o que corre mal afeta também os imigrantes. Se há problema na habitação, em vez de pensarmos na solução para esses problemas, começamos a apontar a quem vem de fora. Há problemas em termos de vagas nas escolas, nas creches, no pré-escolar, em vez de procurarmos soluções para estes problemas, apontamos para os imigrantes ou os seus filhos, que estão a tirar lugar aos portugueses.  Mas, quer dizer, quem está aqui tem os seus direitos e esses direitos têm que ser salvaguardados. O filho de imigrante que está na escola está lá porque é um direito que tem, não está, apesar de todo o discurso que é feito nesse sentido, não está a tirar lugar a ninguém. O que se tem que fazer, e o Governo e o Estado no seu todo, é procurar respostas para que ninguém fique de fora, seja ele português ou imigrante, seja ele português de origem ou português que tenha adquirido a nacionalidade portuguesa.  Portanto, (participar nas eleições) é importante também para os próprios imigrantes e combater o extremismo. RFI: Reside no Conselho de Sintra, onde há uma grande comunidade imigrante. O que é que percepciona dos contactos com os outros habitantes do Conselho? Tcherno Amadú Baldé: Sintra é dos conselhos mais interessantes, ou seja, nestas eleições, também porque estas eleições estão a acontecer a muito pouco tempo de distância das últimas eleições legislativas, onde no concelho de Sintra, salvo erro na área metropolitana de Lisboa, foi o único concelho onde o partido extremista, o Chega, ganhou, ficou na primeira posição.  Então, tendo em conta isso tudo, está a ter também um grande destaque porque ninguém sabe o que poderá acontecer em termos de mudanças. Mudanças vão acontecer, com certeza, porque o presidente que lá está, já está no limite do mandato. Agora, pronto, não sabemos o que irá acontecer.  Mas há esta preocupação, não é? Para que lado é que os sintrenses vão olhar nestas eleições? Se é olharmos e focarmos na esperança ou se vamos focar no medo. Com o medo, elegermos o extremismo, que não nos vai trazer solução nenhuma, só vai colocar-nos todos uns contra os outros. Ou então pensarmos em soluções democráticas de esperança e que nos responsabilize a todos, coletivamente, para procurarmos soluções e respostas para os desafios que todos nós enfrentamos, que todos nós sentimos. RFI: É facilmente constatável, nestas eleições autárquicas, a ausência de pessoas com raízes no estrangeiro, com raízes em África. A ausência dessas pessoas das listas de candidatos, a que é que se deve? Tcherno Amadú Baldé: Sim, pelo menos assim, com posições de maior destaque, como aconteceu nas outras eleições. Não existem, mas existem, em algumas listas, candidatos a cargos de variação, ou nas assembleias municipais ou de freguesias. Existem, mas deveria haver mais. Penso que, eventualmente, poderá também ser porque a ausência, vai acabar por reforçar e continuar a alimentar as ausências. Isso é importante, porque tem a ver também com a questão da identificação. Será que isto é para mim? Será que este espaço é para mim? Por isso é que o dar destaque ao que há também é importante, no sentido de chamar a atenção e convidar os outros também a se envolverem. Ou, às vezes, também tem a ver com a questão da integração, que muitas vezes não está completa. E aí, existe uma responsabilidade, também, das próprias organizações de imigrantes, no sentido de trabalhar isso, mas também e, sobretudo, da própria sociedade de acolhimento, para promover esta integração plena e que permita, também, a participação plena, para que os imigrantes, sobretudo aqueles que já têm a cidadania portuguesa, não fiquem só como meros espectadores. E tentarmos participar, também, no debate público. Todos têm responsabilidade nisso. Os partidos têm responsabilidade. A comunicação social tem uma grande responsabilidade, por exemplo, agora, nas questões das migrações. O tema central acaba por ser os imigrantes, mas que, muitas vezes, estão ausentes desses debates. RFI: Como guineense e, neste caso, como eleitor em Portugal, vai votar nas eleições autárquicas. É importante essa participação? Tcherno Amadú Baldé: Os votos têm sempre impacto nas nossas vidas.  Por isso, é importante participarmos, exercermos esse direito. Estamos a exercer por nós, estamos a exercer pelos outros, que não podem, mas estamos a exercer por toda a sociedade. Porque, se a sociedade portuguesa for boa, é boa para todos nós que estamos aqui. É que, muitas vezes, a forma como o debate é feito, como se os imigrantes não quisessem o bem-estar. Se escolhemos Portugal para viver, é porque apostamos nesse país e nós queremos tirar proveito da sociedade no sentido das oportunidades que a sociedade oferece para todas as pessoas que vivem nela, mas também contribuirmos para a própria sociedade, como, de resto, tem acontecido. Porque, se não, é má para todos nós e, depois, partimos daqui todos à procura de uma coisa que seja melhor. E, agora, o apelo generalizado, que também é importante, que não seja só para os imigrantes, mas para todos nós, enquanto sociedade portuguesa, a participação, primeiro, é importante e é importante que a esperança fale mais alto do que o medo. É muito importante porque o medo não nos vai levar ao lado nenhum, só nos vai colocar uns contra os outros e, se estivermos de costas viradas, não há cooperação e, sem cooperação, não há sociedade melhor.

Convidado
Cabo Delgado: Entre o discurso político e a realidade do terrorismo

Convidado

Play Episode Listen Later Oct 8, 2025 9:22


Há oito anos, o norte de Moçambique, mais especificamente a província de Cabo Delgado, rica em gás, tem sido palco de ataques terroristas. Esta semana, o Governo classificou como esporádicas as recentes incursões na região, contradizendo a versão das Nações Unidas, que alerta para o aumento da violência em Cabo Delgado e aponta para a possibilidade de um recorde de ataques em 2025. O cientista político moçambicano Justo Nauva considera que o executivo tem adoptado um discurso "eufemista" sobre a situação, que está actualmente fora de controlo. O Governo moçambicano classificou, esta semana, como esporádicas as recentes incursões na região de Cabo Delgado, contradizendo a versão das Nações Unidas, que alerta para o aumento da violência no norte do país e aponta para a possibilidade de um recorde de ataques em 2025. Como se explicam estas duas narrativas? Penso que o Governo tem tido um discurso “eufemístico” em relação ao fenómeno de Cabo Delgado. Mas, no fundo, o que nós estamos a constatar é que o conflito, em Cabo Delgado, está a ganhar uma dimensão que, em algum momento, no início, não se esperava que pudesse chegar a estas proporções, que vão até, digamos assim, aos impactos dos deslocamentos internos, da insegurança humana, entre outros factores. E, por outro lado, temos a perspectiva das Nações Unidas que, por ser um órgão internacional, lida com relações interestatais e relações com outros Estados. Existe, portanto, uma ideia vital relativamente a esta dinâmica de evolução do conflito. O Governo quer enviar uma mensagem de que o país está estabilizado para garantir que os investidores regressem ao norte do país? Isto quando a empresa francesa TotalEnergies veio dizer que só regressaria ao país quando as condições de segurança estivessem reunidas… Este discurso governamental deve ser compreendido como um mecanismo de justificação de acções de interesse do próprio Governo, face às dinâmicas de investimento e face aos diversos actores que estão interessados, digamos assim, na exploração dos recursos naturais naquela região. Esse é um ponto de partida. O outro ponto de partida é compreender, também, a securitização do Estado naquela zona, que, muitas das vezes, está ligada ao controlo, particularmente da zona que alberga os próprios recursos. Zona que é rica em gás… Exactamente. Então, muitas das vezes, a actuação das Forças Armadas de Moçambique e das forças ruandesas tem sido muito mais de acção quando se identifica, digamos assim, o actor adverso, no contexto do combate ao conflito em Cabo Delgado. É preciso compreender que Moçambique está numa situação bastante complicada, sob o ponto de vista de resposta estratégica face a este conflito. E esta fase complicada e de crise não se resolve com a suavização do discurso governamental de estabilização. A realidade é outra em Cabo Delgado. Todo o mundo sabe disso. Quando nós acompanhamos, quando vamos ao terreno, percebemos que as coisas estão complicadas. As Nações Unidas avançam que, desde o mês de Agosto, os testemunhos dão conta da expansão da urgência do norte para o sul de Cabo Delgado. Ancuabe, Chiúre e Balama têm sido alvos preferenciais dos insurgentes. Neste momento, as forças moçambicanas, apoiadas pelas forças ruandesas, lutam contra o terrorismo. O que é que tem falhado? É preciso que se compreenda que, diante desta instabilidade, é necessário que o Governo comece a pensar em estratégias, respostas específicas e claras em relação ao conflito em Cabo Delgado. Existe aqui uma problemática que diz respeito à forma como se actua concretamente para fazer face a este conflito. Talvez a grande questão que se deve colocar é: como é que tem sido a nossa acção de segurança? Como é que tem sido a acção de combate ao terrorismo, ao movimento jihadista que opera em Cabo Delgado? Só depois se poderá definir uma estratégia clara. Que estratégias seriam essas? Essas estratégias devem estar aliadas às políticas de segurança em Moçambique e em Cabo Delgado. Perceber as falhas de segurança no norte do país. O que é que falhou para que um grupo terrorista se tenha instalado? O fenómeno de Cabo Delgado é um fenómeno que lida com a segurança, que lida com a questão da militarização. Penso que existe uma profunda fragilidade institucional de segurança, sob o ponto de vista da actuação das nossas Forças Armadas em Moçambique. E, quiçá, por mais que nós tenhamos o apoio da força ruandesa, há uma fragilidade do ponto de vista material, bélico, e de outros recursos transversais que possam fazer face a este fenómeno. Numa entrevista ao canal de televisão Al-Jazira, o Presidente de Moçambique, Daniel Chapo, voltou a admitir a possibilidade de dialogar com as lideranças do grupo terrorista. De que forma poderia ser viabilizado este diálogo? E com a ajuda de quem? É necessário que se identifiquem as lideranças, as pessoas desses grupos terroristas, para que se possa conversar, negociar. Porque, partindo do pressuposto da forma como nós saímos da guerra de 16 anos, em que tínhamos dois beligerantes identificados na história de Moçambique, a FRELIMO e a RENAMO, que conseguiram, digamos assim, colmatar uma espécie de diálogo e chegaram a um processo de pacificação, por um lado. Por outro lado, temos um grupo que se militarizou em Cabo Delgado e o Governo, desde o final de 2017, não foi capaz de mostrar uma estratégia concreta de negociação com este grupo. A questão que mais me preocupa é: se pretendemos negociar com este grupo, é preciso que se identifique o espaço geográfico do grupo. Esta é a primeira questão. Depois, há outra questão: com quem é que nós queremos negociar? Porque é um grupo específico que demonstra ter lideranças que comandam, que dão uma certa autoridade para operações militares. O embaixador da Rússia, em Maputo, declarou a disponibilidade do país para partilhar a experiência com Moçambique, para travar a insurgência armada na província de Cabo Delgado, garantindo ter nomes dos terroristas para partilhar com as autoridades. Que conhecimento pode dar a Rússia a Moçambique? E que interesses tem a Rússia nesta zona? É expectável que tenhamos diversos actores, numa perspectiva de ajuda, por um lado, mas também numa perspectiva de interesses desses actores em relação ao Governo de Moçambique e à região, nomeadamente interesses económicos. Mas também devemos recordar que as relações entre Moçambique e a Rússia remontam aos tempos da luta de libertação nacional. Já tivemos, também, um grupo específico que operou entre 2017 e 2018 em Cabo Delgado. O grupo Wagner… O fenómeno do terrorismo não poderá ser apenas resolvido pelas autoridades moçambicanas. Intervenientes de outras esferas globais poderão apoiar na luta contra este fenómeno em Cabo Delgado. A União Europeia, por exemplo. Portugal também se veio mostrar disponível para ajudar e cooperar com o Governo moçambicano no fortalecimento das Forças Armadas… Quando temos o Governo a justificar que o conflito de Cabo Delgado se trata de um problema de terrorismo, assume-se a ideia de que não se pode resolver apenas a partir de um Estado nacional. É necessário o envolvimento de outros intervenientes externos, organizações, Estados de cooperação. Não só Portugal, mas a União Europeia tem vindo a fazer um trabalho, desde o início do conflito até cá, no apoio ao Governo de Moçambique, entre outros intervenientes. Temos essa abertura do mundo para ajudar Moçambique.

Capital City Soccer Show
Playoff Scenarios, Back 5 vs Back 4, LAFC Preview, and more

Capital City Soccer Show

Play Episode Listen Later Oct 7, 2025 79:14


This week Landon and Jeremiah commiserate over a tough week, then look ahead to Austin's potential playoff scenarios. Other questions and topics include:- Stuver's comments about the locker room- Austin FC officially clinch a playoff spot- Should Nico have strayed from the back 5?- Open Cup Final recap- Criticizing and defending referees- Penso making an example of Dani?- Hungover vs St. Louis City- Which contract options should be picked up?- Players missing for international duty- How will Austin look vs LAFC?- Could Dani stay home for this game?- Join the Patreon- Free parking at Amplify  - Free Ticket Giveaway by Sage Wilson RealtyMoontower Soccer is brought to you by FVF Law and McGuire Woods ConsultingSupport the show

Podcast JR Entrevista
Tensão com EUA não vai prosperar, diz Haddad após conversa de Lula e Trump

Podcast JR Entrevista

Play Episode Listen Later Oct 7, 2025 33:48


O convidado do JR ENTREVISTA desta segunda-feira (6) é o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. À jornalista Tainá Farfan, ele detalhou a conversa entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que transcorreu com muita “naturalidade” e “tranquilidade”. Haddad manifestou as “melhores expectativas” de que, a partir desse primeiro diálogo, os EUA podem rever a tarifa de 50% imposta ao Brasil. O ministro destacou não haver justificativa para o tarifaço e afirmou acreditar que, à medida que as “informações corretas forem chegando pelos canais devidos, os canais institucionais de parte a parte”, as coisas transcorrerão com mais normalidade.Haddad afirmou que a tarifa não se sustenta do ponto de vista comercial e reiterou que o Brasil é deficitário em relação aos Estados Unidos. Na avaliação dele, o tarifaço se deve à "desinformação que estava sendo patrocinada" para induzir o governo dos EUA a erro.O ministro destacou que o momento é de uma "nova fase" e de "boa vontade" dos dois lados, e que essa tensão "não tem razão para prosperar".“Penso que nós estamos numa nova fase, que é a fase da boa vontade. Desde a reunião da ONU, aquele encontro muito breve que os dois tiveram, os discursos que foram feitos de parte a parte já foi no sentido de buscar uma aproximação”, disse Haddad. “Do anúncio do tarifaço para cá, muita informação chegou. Nós também passamos a conhecer melhor as engrenagens do governo Trump, para fazer chegar as informações corretas. Então, eu realmente não acredito que essa tensão vai prosperar. Ela não tem razão para prosperar”, acrescentou.Haddad também fala sobre o projeto de lei que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5.000 por mês, aprovado na Câmara na semana passada. O ministro tem "muita certeza" de que o Senado fará o mesmo que a Câmara e reconhecerá o problema da desigualdade no Brasil.Além disso, Haddad declarou ter “praticamente certeza” de que o presidente Lula sancionará a lei ainda em outubro. O ministro acrescentou que o projeto é “neutro do ponto de vista fiscal” e “fiscalmente responsável”.O ministro afirmou que o governo teve a coragem de começar um trabalho de correção das desigualdades, que se soma a outras ações do Estado em áreas como educação, transferência de renda e SUS, buscando maior igualdade de oportunidades.“As pessoas que ganham R$ 5.000, R$ 6.000, R$ 7.000 pagando imposto, e pessoas que ganham mais de R$ 1 milhão por ano pagando uma alíquota muito menor. Alguém tinha que tomar coragem de começar a corrigir. Não é que nós estamos corrigindo, nós estamos começando um trabalho de correção das desigualdades, que vai se juntar ao da educação, que vai se juntar à transferência de renda, que vai se juntar ao SUS. São várias ações no sentido de buscar alguma igualdade de oportunidades no Brasil.”O JR Entrevista também está disponível na Record News, no R7, nas redes sociais e no RecordPlus.

La finanza amichevole
Cosa succede davvero quando gli Stati Uniti vanno in blocco federale

La finanza amichevole

Play Episode Listen Later Oct 6, 2025 13:54


Vediamo che cos'è, perché accade, quali sono le conseguenze concrete per i cittadini americani e per l'economia nel suo complesso, e cosa possiamo imparare noi osservandolo da fuori. “Penso che chi è della Casa Bianca debba solo sedersi e osservare.” Robert Gibbs, parlando dello shutdown del 2013 Sigla di Eric Buffat Per chi vuole acquistare i libri, il cui ricavato andrà totalmente in beneficenza: ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠https://www.amazon.it/kindle-dbs/entity/author/B08FF1ZFV9⁠⁠⁠⁠ Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices

Llapis de memòria
Alain Hernández: "Penso molt en què hauria passat si no arribo a deixar els pernils per la interpretació"

Llapis de memòria

Play Episode Listen Later Oct 2, 2025 55:37


L'actor repassa la seva trajectòria vital i artística, des dels inicis en el negoci dels pernils fins a la televisió, passant per la mili, la música, la paternitat i el dol

Vida em França
Isabela Figueiredo: “Quero falar de vidas invisíveis, tão importantes como a minha”

Vida em França

Play Episode Listen Later Oct 2, 2025 18:56


A escritora Isabela Figueiredo está esta semana em Paris para apresenta "Um Cão no Meio do Caminho", agora traduzido em francês "Un chien au milieu du chemin" pelas edições Chandeigne & Lima, deu uma aula na Sorbonne e esteve em Lyon para falar de literatura e das suas inquietações. Porque na sua obra nada é ornamento, nada é complacência, apenas a exigência da verdade, o incómodo necessário, a lucidez que recusa o panfleto. Nascida em Lourenço Marques, hoje Maputo, Isabela Figueiredo pertence à geração marcada pela descolonização de Moçambique. Filha de retornados, viveu de perto o corte violento, a perda de lugar, o desenraizamento. A experiência cristalizou-se numa escrita onde se confundem memória íntima e memória colectiva, sempre contra a tentação do silêncio. Assim nasceram o Caderno de Memórias Coloniais, um texto fundador sobre o peso da herança colonial, e A Gorda, romance onde o corpo é campo de batalha e metáfora de estigmas sociais. Agora, com Um Cão no Meio do Caminho, Isabela Figueiredo convoca duas solidões que se encontram, como duas margens de um rio: José Viriato, homem que resiste à engrenagem capitalista dando nova vida a objectos descartados, cercado de cães que são família e refúgio, e Beatriz, "a matadora", acumuladora compulsiva, cercada por caixas e dores. Do acaso nasce um gesto de cuidado e da vulnerabilidade, uma possibilidade de salvação. “O que eu quis foi falar de vidas invisíveis, tão importantes como a minha, a sua, a de toda a gente. Vidas puras, ligadas ao essencial”, explica a autora. “José Viriato é uma personagem que me é muito cara, porque pergunta: porque temos de pagar para viver? Nascemos e já nos cobram pela água, essencial à sobrevivência. Um dia pagaremos pelo ar.” O título do romance é menos simples do que parece. O cão não é adorno, nem mero símbolo, mas é ponte, espelho, mediador. Aproxima os personagens, reflecte-lhes a fragilidade e oferece-lhes um lugar de ternura. “Os cães têm nomes católicos. O primeiro, Cristo, foi encontrado ferido, ensanguentado, como uma aparição. Mas a mãe proíbe-o de chamar Cristo a um animal e fica apenas Cris. Depois vêm a Nossa Senhora – a quem chama apenas Nossa, para não ofender – e o Revoltado, o Rev. Os nomes são pensados. Os animais pacificam-me neste mundo agressivo. Eles estão sempre lá, conectam-me com o transcendental”. É uma ética que atravessa o romance: a do antiespecismo, a denúncia de uma violência escondida. “Vivemos um genocídio de animais em campos de concentração, mergulhados em sangue e sofrimento. Mesmo que não veja imagens, eu sofro com elas”. Apesar da urgência dos temas, Isabela Figueiredo recusa a retórica militante. A sua escrita escolhe a subtileza, a dúvida, a faísca silenciosa. “É muito importante não obrigar o leitor a pensar como nós. O que quero é que o livro provoque um sobressalto, que abra uma pergunta. Muitos leitores falam de solidão, de consumismo, de acumulação. Mas quase nenhum se atreve a falar do antiespecismo. Quando José Viriato pergunta: e se da nossa barriga nascesse um crocodilo em vez de uma criança, seríamos capazes de amar? Eu acho que sim”, responde. A oposição entre os espaços das personagens é também metáfora da nossa vida contemporânea. José Viriato vive uma casa despojada, com um quintal onde recupera os objectos resgatados do lixo. Beatriz vive entre paredes saturadas de caixas, num corredor estreito por onde mal consegue passar. “Na nossa cabeça também é assim: um pequeno trilho livre e todo o resto bloqueado por excesso de informação. O livro mostra que, mesmo nesse labirinto, é possível encontrar uma saída”. Aos poucos, a matadora abre-se ao diálogo, ao riso, à relação com a avó de José Viriato. “Ela parecia uma personagem desagradável, fria. Mas o simples facto de começar a trocar palavras com alguém muda tudo. Abre-se à vida”, explica a autora. Na literatura de Isabela Figueiredo, a solidão é matéria-prima e condição de trabalho. “Quando escrevo, desligo o telemóvel. Não quero interrupções. Estou metida no livro. Tudo o que faço, até fritar ovos, é pensando no livro. A solidão não é perfeita, mas é necessária”. Esse treino vem de longe. “Sou filha única, cresci a brincar sozinha, com formigas, cães, gatos. Quando fui trazida de Moçambique, aos 13 anos, fui deixada em casas onde não me queriam. Vivi isolada, em colégio interno, separada dos meus pais. Aprendi a viver no meu mundo”. Entre a avó com Alzheimer e famílias de acolhimento que a tratavam como criada, o silêncio foi escola dura. “Fui uma menina só, mas habituei-me. Claro que a solidão não é perfeita. Precisamos desesperadamente de falar com alguém. Talvez por isso os leitores sejam para mim um conforto. Sinto-me amada por eles”. Essa experiência de desenraizamento atravessa também os protagonistas do novo romance. “O José Viriato leva apenas um lenço e o cão Cristo, quando a vida lhe é cortada. Eu saí de Moçambique com uma mala. A matadora viveu abusos, ditadura, a falta de afecto. São ambos cortados de amor, mas resistentes”, descreve. É curioso ouvi-la confessar que admira as suas próprias personagens. “Eu ligo-me a elas. Quando um leitor me atribui uma intenção que não escrevi, tenho de corrigir: desculpe, não, não é isso. Eu não escrevi isso”. A tradução francesa abre nova vida ao romance. “Já ouvi leituras em francês do Caderno de Memórias Coloniais que me fascinaram, estavam melhores do que em português. Tenho muita confiança nos tradutores. Eles telefonam-me, fazem perguntas, discutimos soluções. Quando a Myriam Benarroch me disse que não havia tanques em França, resolvemos: José Viriato deixaria os objectos junto de uma torneira. A tradução também é diálogo”. No fim da conversa, a escritora resume a sua obra numa frase: “O livro fala da necessidade de pertencermos uns aos outros. Não existimos sozinhos. Somos células individuais que fazem parte de uma célula maior. Não nos rejeitemos. Juntemo-nos. Respeitemos também aquilo que não é humano: os animais, os objectos. Penso que é um livro humanista”, concluiu. Isabela Figueiredo escreve contra a indiferença. Escreve com a coragem dos que sabem que as palavras não salvam, mas iluminam. No rasto do cão que aparece no meio do caminho, deixa-nos este aviso: não há solidão que não seja espelho da nossa condição comum.

Convidado
Nicolas Sarkozy "fez ataque violento à separação dos poderes" em França

Convidado

Play Episode Listen Later Sep 26, 2025 8:20


O antigo Presidente francês, Nicolas Sarkozy, foi condenado a cinco anos de prisão efectiva por associação de malfeitores no caso do financiamento líbio da sua campanha em 2007. Para Jorge Mendes, advogado franco-português, está é uma sentença coerente já que os factos foram provados e Sarkozy é reincidente, tendo já sido condenado noutros casos ligados a abuso de poder e corrupção. Com as câmaras apontadas, após saber que passará cinco anos na prisão, Nicolas Sarkozy disse que os juízes do Tribunal de Paris tinham mostrado "ódio" pelos políticos e que se tratou de uma sentença "de uma gravidade extrema para o Estado". Jorge Mendes, advogado franco-português instalado em Marselha considera que o antigo Presidente "fez um ataque violento à separação dos poderes" já que tanto o facto de os cinco anos serem cumpridos em prisão e que a sentença tenha execução provisória - ou seja, o antigo Presidente vai para a cadeia mesmo que haja recurso - se deve a leis votadas pela Assembleia Nacional, por onde passou Sarkozy e outros políticos que criticam hoje a Justiça. "O que se está a aplicar a Sarkozy é exactamente a lei que foi votada pelos parlamentares. E não é nada de especial, a não ser a originalidade que claro que se trata de um antigo Presidente da República e que ainda por cima tem uma reacção contra a separação dos poderes criticando o ódio do juiz, o que é um escândalo, porque isso é um ataque violento à separação dos poderes. A justiça em França, quando condena um presidente da República, tem muita atenção ao que está a fazer e a lei a é a mesma para todos. É um ataque à democracia que está a ser feito. Quando ele ontem disse que o que foi feito era uma prova de ódio do juiz perante os políticos, eu acho que isto é um escândalo democrático. Está-se a fragilizar a separação dos poderes em França, sendo que o Presidente da República é o garante da separação dos poderes e da democracia. Penso que ele está a fazer muito, muito mal à democracia francesa, que já está em estado crítico", lamentou Jorge Mendes. Para além da condenação de Nicolas Sarkozy, também so seus antigos ministros e aliados, Claude Guéant e Brice Hortefeux, foram condenados a seis anos de prisão e dois anos, respectivamente. Publicamente, Marine Le Pen já veio criticar a decisão dos tribunais, sendo que ela própria está também a braços com a justiça no caso dos assessores parlamentares em que foi condenada a cinco anos de ineligibilidade para cargos políticos. Para Jorge Mendes, uma parte dos políticos franceses "não suportam" que as leis que votam no Parlamento se virem, um dia mais tarde, contra eles nos tribunais. No entanto, não são os juízes que inventam as leis e eles aplicam-nas mediantes processos judiciais onde há provas concretas dos delitos. "O juiz não inventa as leis. Se esta disposição da decisão provisória não existisse na lei, o juiz não a tinha aplicado. Portanto, tanto Marine Le Pen, como Sarkozy, foram parlamentares, votaram estas leis que hoje também se aplicam a eles. E é isso que eles não suportam. Não é só votar leis cada vez mais difíceis, mais duras, com mais penas de prisão, com mais violência e uma vez que estas penas chegam aos políticos, aos parlamentares que votaram, eles não compreendem e estão hoje a criticá-las. Sabendo que o Sarkozy foi condenado, o seu antigo primeiro ministro, François Fillon, foi condenado e Chirac, antigo Presidente da República, também já tinha sido condenado. Portanto, quando se aplica aos políticos é que eles descobrem a violência da justiça e a violência da lei", indicou o advogado. Nicolas Sarkozy deverá cumprir a sua pena na Prison de la Santé, em Paris, onde terá condições especiais devido ao cargo que ocupou, nomeadamente uma cela individual numa ala especial da prisão. "O presidente vai ter um tratamento especial, como todos os eleitos que já foram condenados e pessoas importantes. Ou seja, vai estar sozinho numa cela, o que é já um grande privilégio em França, onde hoje estão três pessoas numa cela de nove metros quadrados. Vai ter, portanto, o que se chama um acompanhamento psicológico reforçado. Na área da cadeia especial para as pessoas públicas, elas não estão misturadas com os outros condenados. Vai estar na cadeia, que é a privação de liberdade, mas com um tratamento um pouco específico, isolado", concluiu Jorge Mendes.

Easy Catalan: Learn Catalan with everyday conversations | Converses del dia a dia per aprendre català

Tema del dia Avui entrevisten en Reuben Constantine, un poliglot del Regne Unit que ha après el català per plaer i que ens explicarà en què consisteix això del mètode natural d'aprenentatge de llengües. Som-hi! Últims dies per apuntar-se als cursos de català d'Easy Catalan. Comencem el 29 de setembre! (https://classes.easycatalan.org/) Segueix en Reuben a Instagram! @reubenlingo (https://www.instagram.com/reubenlingo/) Vídeo d'Easy Catalan sobre el passat perifràstic (https://youtu.be/baR9Rw3xrkE?si=vNooNYWFaRj453uF) L'expressió de la setmana El Reuben ens explica l'expressió següent: Nen! Bonus La conversa continua i parlem sobre la IA i els efectes que pot tenir per als creadors de continguts. Transcripció Andreu: [0:15] Bon dia! Benvinguts un cop més al pòdcast d'Easy Catalan! Ja falta poquíssim per acabar el Repte de 30 Dies, i si els que l'esteu fent esteu escoltant ara mateix aquest episodi, només vull dir-vos que ho esteu fent molt i molt bé i que ja no queda res per la meta, així que va, ànims, vosaltres podeu! I recordeu que el dia 30 ens veiem a la videotrucada final per celebrar que hem acabat aquest gran Repte. Una altra cosa per a la qual falten molt pocs dies és l'inici dels pròxims cursos d'Easy Catalan. Ho hem estat dient al llarg d'aquest mes, però aquesta és l'última crida: el dia 29 comença el nou trimestre de català, així que si voleu aprendre i practicar en un grup petit en línia durant els pròxims tres mesos, entreu a classes.easycatalan.org i trieu el curs que millor s'adapti a vosaltres. Potser necessiteu un curs amb teoria, exercicis, etc., o potser preferiu un curs centrat en l'expressió oral. Sigui com sigui, ho trobareu tot a la web que he dit: classes.easycatalan.org. Tema del dia Andreu: [1:23] I ara sí, us presento el nostre convidat d'avui, el Reuben Constantin, conegut a Instagram com a @reubenlingo. Potser ja el coneixeu. Es tracta d'un autèntic poliglot del Regne Unit que domina llengües com el francès, el grec modern, l'italià o el català, entre moltes altres. A més, el Reuben va ser voluntari d'Easy Catalan durant un temps, en el qual ens va ajudar en la revisió dels subtítols en anglès dels nostres vídeos. I avui que el tenim aquí, doncs compartirà amb nosaltres algunes anècdotes, trucs i segurament alguna curiositat lingüística. Vinga, comencem! Bon dia, Reuben! Reuben: [2:02] Bon dia, Andreu! Moltes gràcies per la invitació. Oh, em fas posar vermell! Moltes gràcies per les teves paraules. Quin privilegi ser aquí avui amb tu i amb vosaltres que escolteu. Andreu: [2:13] Per nosaltres també, o sigui, per mi sempre és un gust entrevistar persones com tu, que heu après la llengua. No em refereixo a poliglots, sinó a algú que ha après la llengua, doncs, no per necessitat, perquè tu no vius a Catalunya, no?, sinó que l'has après per gust. Reuben: [2:27] Sí, sí, exacte. Bé, encara no visc a Catalunya. Andreu: [2:30] Encara no vius…? Ah, d'acord, d'acord. Reuben: [2:33] Però no, és veritat. Andreu: [2:35] D'acord. Bé, sigui per necessitat, sigui per interès lingüístic, per qualsevol raó, tot va bé. La qüestió és: tenir aquestes converses amb aprenents, crec que és una inspiració per a altres oients del pòdcast. Durant el Campus vaig fer aquesta pregunta als participants, no? "Què us semblen aquests episodis en què entrevistem altres aprenents?", no?, i hi havia opinions de tot. Hi havia gent que diu: "No, per mi… ai, a mi no m'agrada, perquè sento els errors que també faig jo i llavors em poso nerviós/nerviosa", o "Sí, a mi m'agraden molt perquè són una inspiració", no? "Penso, si aquesta persona ho ha pogut fer, va, jo també". Tu què diries, Reuben? Fes-te membre de la subscripció de pòdcast per accedir a les transcripcions completes, a la reproducció interactiva amb Transcript Player i a l'ajuda de vocabulari. (http://easycatalan.org/membership)

Easy Italian: Learn Italian with real conversations | Imparare l'italiano con conversazioni reali

"L'estate sta finendo e un anno se ne va...!" - Inizia cosi una delle canzoni più famose dell'italo-disco che ha spopolato prima in tutte le discoteche italiane e poi, in tutti gli stadi europei! Ma in che senso? Raffaele ci racconta dei Righeira e della loro storia. Trascrizione interattiva e Vocab Helper Support Easy Italian and get interactive transcripts, live vocabulary and bonus content: easyitalian.fm/membership Note dell'episodio The Best Way to Learn a Language (According to Italians) - https://www.youtube.com/watch?v=HJSaEnyUP24&t=5s Oggi ci tuffiamo per l'ultima volta, prima della fine dell'estate. Ma dove? Prima negli anni '80! Preparate il costume e le ciabatte. Spiagge lunghissime ed affollate. Il sole è forte e corriamo sulla spiaggia tra l'ombra di un ombrellone ed un altra, cercando di non bruciare i piedi. Dobbiamo arrivare al bar, è l'ora dell'aperitivo e si sento in lontananza le parole di una canzone che come un distinto portinaio, ci ricordano che qualcosa sta finendo e tanto altro sta per iniziare... _L'estate sta finendo e un anno se ne va Sto diventando grande lo sai che non mi va In spiaggia di ombrelloni non ce ne sono più È il solito rituale ma ora manchi tu La-languidi bri-brividi Come il ghiaccio bruciano quando sto con te Ba-ba-baciami siamo due satelliti in orbita sul mar È tempo che i gabbiani arrivino in città L'estate sta finendo lo sai che non mi va Io sono ancora solo non e una novità Tu hai già chi ti consola a me chi penserà... E' la canzone dei Righeira! Ma chi sono i Righeira? https://it.wikipedia.org/wiki/Righeira https://it.wikipedia.org/wiki/Italo_disco E poi dove andiamo? Vicino Roma, in un borgo molto particolare, a partire dal nome: "Borgo Laudato Sì". E' un borgo molto interessante, nato per volontà del Papa precedente, Papa Francesco. Con Il cambio Papa, ci sarà probabilmente qualche cambio nel borgo e Raffaele ci racconta cosa, come e perché. Concludiamo con il CIBO! Finalmente per la gioia di Matteo parliamo di cibo. Ma cosa mangiamo? Oggi mangiamo tarallucci dolci, gli occhi di Santa Lucia. Matteo per l'evento che c'è stato da poco per la scuola di italiano online Joy of Languages ha cucinato con gli studenti i tarallucci. Curiosi? Trascrizione Raffaele: [0:23] Buongiorno, Matteo! Matteo: [0:26] Buongiorno, mi sarei aspettato una canzoncina... Raffaele: [0:30] Eh, ci ho pensato, però il punto è che se la cantavo nell'introduzione, poi subito dopo la sigla iniziale doveva esserci il jingle della sezione... Matteo: [0:41] Eh, ma io sono sempre pronto. [Musica] Maestro. Raffaele: [0:52] Musica, maestro: ormai è un classicone e allora io canto. L'estate sta finendo, e un anno se ne va. Conosci il resto? Matteo: [1:03] Eh no, mi spiace, questo... ero anche insicuro sul "un anno se ne va". Raffaele: [1:09] Penso dica così, no? Matteo: [1:11] Sì, mi suona giusto. ... Support Easy Italian and get interactive transcripts, live vocabulary and bonus content: easyitalian.fm/membership

Dentro alla filosofia
L'io penso e gli schemi trascendentali

Dentro alla filosofia

Play Episode Listen Later Aug 13, 2025 21:54


Acquista il mio nuovo libro, “Anche Socrate qualche dubbio ce l'aveva”: https://amzn.to/3wPZfmCAbbiamo introdotto l'io penso, ma non abbiamo ancora detto per bene come funziona: oggi proviamo a farlo.Diventa un supporter di questo podcast: https://www.spreaker.com/podcast/dentro-alla-filosofia--4778244/support.

Trip FM
Maria Ribeiro: "Não sei se é bom. Mas essa sou eu"

Trip FM

Play Episode Listen Later Aug 8, 2025


Jornalista, atriz e escritora, Maria Ribeiro transita entre artes e ideias com rara intensidade – mas confessa que às vezes queria ser outra "Está faltando um pouco de conversa entre mulheres e homens. O feminismo é bom para os homens também, porque libera todo mundo de papéis engessados", afirma a atriz e escritora Maria Ribeiro.No Trip FM, ela reflete sobre marcos de sua vida e fala do lançamento do livro "Não sei se é bom, mas é teu", uma coletânea de mais de 70 textos, parte de uma produção literária que começou nas páginas da Trip e da Tpm. “Esse livro cobre dos meus 42 aos 49 anos: um período crítico e maravilhoso. Tem pandemia, morte, separação, novos amores, crescimento dos meus filhos. É como se fosse uma autobiografia disfarçada, porque está tudo ali, mas filtrado pela literatura.”No papo com Paulo Lima, ela também fala sobre envelhecimento, menopausa e redes sociais. “Sempre gostei muito do Instagram porque ele me dava um canal direto, sem precisar da aprovação de ninguém. Eu podia falar o que queria, no meu tom, do meu jeito. Mas hoje estou de saco cheio. Talvez eu tenha menos público por isso, mas é o que eu posso dar. Minha bateria social está menor, e o que eu tenho para oferecer de mais verdadeiro talvez esteja no que escrevo, não no que posto o tempo todo."O programa fica disponível no Spotify e no site da Trip!Maria Ribeiro acaba de lançar uma coletânea de mais de 70 textos publicada pela Editora Record.Catarina Ribeiro @catarinaribeir.oeditarremoverNo livro, você fala de um período muito marcante, que coincidiu com a chegada da menopausa. Como foi atravessar esse momento?Maria Ribeiro. A menopausa foi um marco muito forte. Minha mãe caiu e quebrou o fêmur e, na mesma época, meu estrogênio despencou. Foi um ano de quedas — físicas, hormonais e simbólicas. É duro porque para a mulher o envelhecimento ainda é mais cruel. Os homens continuam vistos como interessantes, enquanto a gente precisa encarar a pergunta: quem eu sou se não for mais a “atraente” da história? No começo é difícil, mas depois do buraco vem também uma libertação.Você costuma dizer que pensa na morte todos os dias. Como isso afeta o seu jeito de viver? Penso na morte todo dia, e isso me dá uma consciência muito clara de que o meu tempo é o que tenho de mais precioso. Quando percebo que algo está me roubando tempo, seja raiva, ressentimento ou situações que me esgotam, eu corto. Hoje escolho muito melhor onde e com quem quero estar. Gosto de lembrar de uma frase do Gonçalo Tavares: “Aquele que vai morrer hoje toma um café com um pastel de nata”. Então, se eu for morrer hoje, que seja aproveitando a conversa, a música, o encontro.A Anitta escreveu o prefácio do seu livro. Como nasceu essa amizade? Demos um match inacreditável logo de cara. Temos uma história de amor. A gente se diz a verdade — e isso é raríssimo. Ela já me ligou para dizer que eu mandei mal num texto, que eu não deveria falar de algo que não conhecia. E eu também digo para ela o que acho que precisa ser dito. Isso, para mim, é amor. Ela me apresenta um Brasil que eu não conhecia e que quero conhecer mais.

Happy Daily di Giusi Valentini
Cosa penso della "prova costume"

Happy Daily di Giusi Valentini

Play Episode Listen Later Jul 19, 2025 14:31


In questa puntata voglio parlarti di un tema che ritorna puntuale ogni estate: la famigerata “prova costume”. Ti racconto cosa penso davvero di questo concetto che ci hanno venduto — e che troppo spesso finisce per farci sentire sbagliate, inadeguate, “da aggiustare”. Ti porto anche dietro le quinte della mia esperienza personale: di quanti anni ho trascorso a guardarmi allo specchio con ipercriticità, convinta che per meritarmi la spiaggia, il mare, il divertimento, dovessi prima cambiare qualcosa del mio corpo. Ma oggi la penso in modo completamente diverso. E in questo episodio ti spiego perché. Ti lascio anche un piccolo esercizio pratico, semplice ma potentissimo, per cambiare prospettiva e iniziare a vivere questa estate con più libertà e gioia — nel corpo che hai, adesso.

Luca Mastella Podcast
Come uso Notion, AI e dati del team per...

Luca Mastella Podcast

Play Episode Listen Later Jun 19, 2025 5:20


Penso che questo sia il futuro di come tutti i tool AI verranno usati

EmpreendaCast Brasil
a Nova Era da Resiliência de Dados no Brasil: PENSO como Referência Nacional

EmpreendaCast Brasil

Play Episode Listen Later Jun 18, 2025 132:56


a Nova Era da Resiliência de Dados no Brasil: PENSO como Referência Nacional| #podcast #empreendedorismo #podcastbrasil

Radio Rossonera
Modric esce allo scoperto: “Non ho preso alcuna decisione, penso alla Nazionale”

Radio Rossonera

Play Episode Listen Later Jun 9, 2025 1:37


CARROSSEL
CARROSSEL #286 ida a Paris, penso no nariz, dispensadores

CARROSSEL

Play Episode Listen Later May 24, 2025 33:53


ida a Paris, penso no nariz, dispensadores

JR SportBrief
FIFA Ref Tori Penso/ This Day in Sports History (Hour 4)

JR SportBrief

Play Episode Listen Later May 10, 2025 41:26


FIFA Ref Tori Penso joins JR & This Day in Sports History

Rem Tene!
Episodion Septuagesimum et Unum: De Penso Domestico

Rem Tene!

Play Episode Listen Later Apr 10, 2025 7:18


Salvete sodales! Welcome to our series, "Rem Tene;" a Latin podcast presented by Latinitas Animi Causa for beginner and intermediate learners of the Latin language built and designed for the acquisition and understanding of it as a language, not just a code to decipher. In this episode, I, Andreas, talk to you about homework in Latin!0:18 - Ovum Pascale 0:19 First Round (slow with subtitles)4:03 - Second Round (natural speed)7:07 - Rem tenete, verba sequentur!We gloss some words throughout the episode in English and repeat them. We don't, however, gloss everything. Our brains are really good at deducing meaning when we know a lot of the context surrounding words or phrases. The transcript for the show can be found ⁠⁠⁠⁠below so you can follow along. We hope you enjoy this show!Please take some time, if you enjoy this, to rate us and write to us! We love hearing from our listeners and receiving feedback on how we can improve! You can also support us on Patreon (link below); though everything is free, it helps us do what we do and reinvest in creating more Latin and ancient Greek content. Gratias vobis agimus et curate ut valeatis in proximum!Get the transcript here: www.habesnelac.com/rem-tene/septuagesimum-et-unumFIND THE LINKS TO ALL OUR LATIN AND ANCIENT GREEK CONTENT HERE: https://linktr.ee/latinitasanimicausa----- Support us on Patreon for as low as $3 a month; Your support means the world to us!: patreon.com/habesnelac----Want to improve your Latin or get some free resources? Check out our website: habesnelac.com-----Join our Twitch Community to chat with us directly tantum Latine!twitch.tv/latinitasanimicausa-----Also check out our new Bio Site to learn more about us! https://bio.site/latinitas-----Have a topic you want us to cover on Rem Tene? Let us know in the comments or here: habesnelac.com/contact----- Follow us on TikTok, YouTube, Instagram, and more by checking out the links on our LinkTree: https://linktr.ee/latinitasanimicausa----- Want to let us know something else? Contact us here: habesnelac.com/contactUt semper, gratias quam maximas patronis nostris sine quibus haec omnia facere haud possemus agimus!!!

Focus economia
Arriva la risposta cinese: dazi sul Made in Usa dal 34% all 84%

Focus economia

Play Episode Listen Later Apr 9, 2025


La Cina risponde ai dazi di Trump portando le sue tariffe sui beni Made in Usa dal 34% all'84% con effetto dalle ore 12:01 del 10 aprile 2025. Altre questioni, riferisce una nota del ministero delle Finanze, saranno implementate. Pechino esorta gli Stati Uniti a correggere immediatamente le proprie pratiche sbagliate, ad annullare tutte le misure tariffarie unilaterali contro la Cina e a risolvere adeguatamente le divergenze con la Cina attraverso un dialogo paritario basato sul rispetto reciproco. La decisione arriva dopo che Trump ieri ha portato i dazi verso Pechino al 104%. La Cina, il principale rivale economico e strategico Usa ma anche un importante partner commerciale, è la più colpita con aliquote aggregate salite al 104%, frutto del 20% precedentemente imposto, di un ulteriore 34% e di un aumento dell'ultimo minuto del 50% firmato da Trump ieri sera in risposta ai dazi che Pechino aveva portato al 34%. Allinearsi con la Cina sul commercio è "come tagliarsi la gola". Lo ha detto il segretario al Tesoro Scott Bessent, sottolineando che i Paesi che non reagiranno ai nuovi dazi del Presidente Donald Trump non dovranno affrontare tassi più elevati. "Penso che quello che molti non capiscono è che i livelli stabiliti mercoledì scorso rappresentano un limite massimo se non si reagisce", ha spiegato. Bessent ha messo in evidenza che sarebbe "suicida" per gli altri Paesi avvicinarsi alla Cina in termini commerciali nel tentativo di compensare gli effetti dei dazi statunitensi. "Sarebbe un suicidio", ha detto. La Cina non fa altro che "produrre e produrre" e "inondare" i mercati globali abbassando i prezzi, ha osservato. Interviene in trasmissione Fabio Scacciavillani, economista, editorialista Sole24 Ore.Dazi: 25 miliardi di aiuti alle imprese italianeLa rimodulazione del Pnrr su cui il governo è al lavoro da settimane entra in pieno nella partita delle potenziali contromisure ai dazi americani. Lo fa per inevitabili ragioni di calendario e per il fatto che dai fondi europei di Next Generation Eu e dalla Coesione passano le uniche leve azionabili dal governo per costruire un impalcatura di sostegno ai settori più colpiti. In gioco, come ha spiegato ieri la premier Giorgia Meloni incontrando le categorie produttive, ci possono essere fino a 25 miliardi, divisi tra i 14 recuperabili dal Pnrr e gli 11 dalla Coesione. Attenzione, però non si tratta di nuove politiche elaborate sul momento per riconoscere aiuti pubblici alle aziende esportatrici, ma dell adattamento in corsa di un lavoro di un riassetto del Pnrr reso inevitabile dai ritardi attuativi che mettono a rischio una quota dei fondi comunitari. È il caso prima di tutto di Transizione 5.0, fermo sinora a prenotazioni per 664 milioni su 6,23 miliardi: l idea già ampiamente maturata prima dell emergenza dazi (si veda Il Sole 24 Ore del 7 marzo) è quella di convogliare una quota consistente tra 3,5 e 4 miliardi non su sussidi o contributi a fondo perduto ma su contratti di sviluppo che finanzino gli investimenti in filiere produttive considerate strategiche.Ai tavoli, per strappare flessibilità, l esecutivo conta di presentarsi forte della «rinnovata credibilità italiana» riflessa nella conferma arrivata da Fitch del rating BBB con outlook positivo, rivendicata dalla premier insieme al primato in Europa nel numero di milestone e target Pnrr raggiunti e nel debito riavvicinatosi ai livelli pre-pandemici in tempi molto più rapidi rispetto alle previsioni di pochi anni fa. Anche l operazione che il governo ipotizza sui fondi di coesione è in realtà allo studio da alcuni mesi, anche se ora tornerà utile nel confezionamento del piano anti-dazi. Potrebbe trattarsi semplicemente della revisione di medio termine della programmazione dei fondi Ue 2021-2017 che, previa intesa con la Commissione, consentirà di tarare meglio su imprese e occupazione, presentando a quel punto le modifiche in chiave anti-dazi , innanzitutto due Programmi nazionali: il Pn Giovani, donne e lavoro, e il Pn Ricerca e competitività per la transizione digitale, che insieme arrivano a poco meno di 11 miliardi, la quota indicata da Meloni. La terza fonte alla quale il governo vorrebbe attingere è il Piano sociale per il clima, lo strumento che l Italia è chiamata a predisporre sulla scia di quanto stabilito dall Europa nel regolamento 2023/955 - con il quale è stato istituito il Fondo sociale per il clima per favorire una transizione equa verso la neutralità climatica - e che però è destinato solo alle categorie dichiarate vulnerabili. Gianni Trovati, del Sole 24 Ore.Salone del mobile 2025 fra incertezze e daziIl Salone del Mobile.Milano 2025, inaugurato l 8 aprile a Fiera Milano Rho e in programma fino a domenica 13 Aprile si conferma ancora una volta appuntamento cruciale per l intera filiera dell arredo-design. Ma quest anno, più che in passato, la manifestazione si carica di significati economici e politici importanti. L evento si apre infatti in uno scenario segnato da luci e ombre: da un lato, segnali positivi di ripresa; dall altro, l'incertezza internazionale acuita dai nuovi dazi imposti dagli Stati Uniti, che hanno gettato molte aziende italiane in particolare quelle che hanno investito nel mercato americano in una situazione di grande instabilità. «E pensare che gennaio si era aperto con una ripresa robusta della produzione: +7,8% per il settore dell arredamento (+7,9% per quello del legno) rispetto a gennaio 2024», ha commentato Claudio Feltrin, presidente di FederlegnoArredo, durante l inaugurazione. «Certo, un mese non basta per delineare una tendenza, ma era un segnale incoraggiante che, dopo un anno difficile come il 2024, confermava la nostra idea che il 2025 potesse rappresentare l anno della ripartenza.» Anche le esportazioni di mobili, che valgono circa 14,4 miliardi di euro sui 27,5 complessivi della filiera, avevano registrato dati incoraggianti: +4% a gennaio, con un forte recupero nell Unione Europea (+5,9%), nel Regno Unito (+8,1%) e nei Paesi del Mercosur (+39,9%). In calo, invece, USA (-2,7%) e Cina (-1,7%), segnali che hanno trovato conferma nella recente introduzione dei dazi americani che, inevitabilmente, sono diventati protagonisti scomodi anche tra i padiglioni affollati del Salone. Ne parliamo proprio con Maria Porro Presidente del Salone del Mobile.