Paulo Roberto Pires, jornalista, é editor da "serrote", revista de ensaios do Instituto Moreira Salles. É autor de perfis biográficos de Hélio Pellegrino e Jorge Zahar e do romance "Se um de nós dois morrer".
O livro "Rio cultura da noite" é o mote para Paulo Roberto Pires dizer que nostalgia não precisa ser usar os mortos para criticar os vivos, mas recordar tempos em que as vidas noturna e intelectual se encontravam na cidade.
João Ubaldo Ribeiro, Ariano Suassuna e Nadine Gordimer morreram no espaço de menos de uma semana. Paulo Roberto Pires destaca que, ao contrário dos que morrem literariamente em vida, eles tiveram as glórias merecidas e serão imortais graças ao leitor comum.
Paulo Roberto Pires avisa: "Gostar de livro até traça gosta". Em seu podcast, o jornalista e escritor se ampara numa pesquisa para reforçar o valor dos ebooks e e-readers, criticar o fetiche do papel e defender que o importante mesmo é ler.
"Caminho de ida", novo romance do argentino Ricardo Piglia, é vibrante, debochado e um tanto melancólico, diz Paulo Roberto Pires em seu programa sobre livros na Batuta. A história se passa numa universidade dos EUA dos anos 1990.
Em meio aos muitos lançamentos por ocasião dos 50 anos do golpe militar, Paulo Roberto Pires seleciona um livro de 2011 que, a cada leitura, reafirma sua força: "K.", de Bernardo Kucinski, romance baseado no desaparecimento de sua irmã.
A revista "serrote" realizou concurso e oficina de ensaios. Ambos mostraram, segundo Paulo Roberto Pires, que há público e interesse pelo gênero que combina texto acadêmico e jornalismo.
Em cartaz em São Paulo, exposição dedicada a Stanley Kubrick tem clima de Disneyworld, mas consegue aproximar o espectador das ideias geniais do cineasta. E dá para sentir medo novamente de "O iluminado" (foto).
El Salvador e os salvadorenhos são demolidos em "Asco", romance lançado agora no Brasil e que levou o autor, Horacio Castellanos Moya, ao exílio após fazer muitos inimigos. Paulo Roberto Pires mostra que ele também fez um grande livro.
O filme "Flores raras", de Bruno Barreto, ilumina Elizabeth Bishop, a grande poeta americana que morou, amou e bebeu no Brasil, como lembra Paulo Roberto Pires.
Hoje fala-se mais de literatura do que se lê, diz Paulo Roberto Pires em seu novo programa. A Flip provou, mais uma vez, que não basta escrever; é preciso ser performático.
Geoff Dyer, um dos convidados mais interessantes da Flip, mostra a versatilidade do ensaio como gênero, conciliando simplicidade e profundidade em seus textos sobre assuntos diversos.
O lançamento de "O grande Gastby" no cinema joga nova luz sobre a obra de F. Scott Fitzgerald. Paulo Roberto Pires explica por que o filme de Baz Luhrman combina pouco com uma das histórias mais tristes da literatura.
Paulo Roberto Pires comenta "Retratos parisienses" o livro que reúne textos feitos por Rubem Braga em 1950, quando viveu na capital francesa e conheceu Sartre, Picasso e outros.