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Amorosidade Estrela da Manhã
ESPÍRITO TRAZENDO COSTUMES DE OUTRAS ENCARNAÇÕES

Amorosidade Estrela da Manhã

Play Episode Listen Later Dec 19, 2025 2:58


Conversas com as Entidades sobre temas diversos

Pergunta Simples
Que lições do palco ajudam a comunicar melhor no dia a dia? Diogo Infante

Pergunta Simples

Play Episode Listen Later Dec 17, 2025 51:11


Quando a comunicação deixa de ser talento e passa a ser trabalho Há pessoas que parecem ter nascido com presença. Quando falam, o silêncio organiza-se à volta delas. Quando entram numa sala, sentimos qualquer coisa mudar. A tentação é chamar a isso carisma. Ou talento. Ou dom. A conversa com Diogo Infante desmonta essa ideia logo à partida. Antes da presença houve timidez. Antes da voz segura houve dificuldade em falar. Antes do palco houve desajuste, deslocação, a sensação de não pertencer completamente ao sítio onde se estava. O teatro não surgiu como ambição, mas como solução. Uma forma de aprender a comunicar quando comunicar não era natural. Um lugar onde a palavra podia ser ensaiada, onde o corpo podia ganhar confiança, onde o erro não era um fim — era parte do processo. Talvez por isso a noção de presença apareça nesta conversa de forma tão concreta. Não como algo abstrato, mas como um estado físico e relacional. Presença é perceber se o outro está connosco. Presença é sentir quando uma frase chega — ou quando cai no vazio. E esse vazio, quando acontece, dói. Não por vaidade. Mas porque revela uma falha de ligação. Há um momento particularmente revelador: quando fala do silêncio do público. Não o silêncio atento, mas aquele silêncio inesperado, quando uma deixa cómica não provoca riso. “Aquilo dói na alma”, diz. E nessa frase está tudo o que importa saber sobre comunicação: falar é sempre um risco. O outro não é cenário. É parte ativa do que está a acontecer. A conversa avança e entra na exposição pública. Aqui, Diogo Infante faz uma distinção interessante: entre a pessoa privada e a figura pública. Não como máscara, mas como responsabilidade. Há um “chip” que se ativa — uma disciplina interna que permite aguentar expectativas, projeções, rótulos. A maturidade está em não confundir esse papel com a verdade interior. É uma ideia útil num tempo em que confundimos visibilidade com autenticidade. Falamos também de televisão, cinema, teatro. Dos ritmos diferentes. Das exigências técnicas. Mas a ideia central mantém-se: a verdade não depende do meio. Depende da intenção. Comunicar para milhões não dispensa rigor. Simplificar não é empobrecer. Outro ponto forte da conversa é a vulnerabilidade. Num espaço público cada vez mais dominado por certezas rápidas e discursos blindados, assumir fragilidade continua a ser um gesto arriscado. Mas aqui a vulnerabilidade surge como força tranquila. Como forma de aproximação. Como autoridade que não precisa de se impor. Quando a conversa entra no território da família, tudo ganha outra densidade. Dizer “amo-te”. Pedir desculpa. Estar disponível. A comunicação íntima aparece como o verdadeiro teste. Se falhamos aí, o resto é técnica. E só técnica não chega. No plano mais largo, surge a pergunta maior: para que serve a arte num tempo acelerado, ruidoso, polarizado? A resposta não vem em tom grandioso. Vem simples: para nos salvar. Não salvar o mundo. Salvar-nos a nós. Da pressa. Do cinismo. Da incapacidade de escutar. No fim, fica uma conclusão exigente: a presença não é talento — é trabalho. A comunicação não é performance — é relação. E a verdade, quando existe, dá sempre algum trabalho a dizer. Talvez seja por isso que esta conversa não é apenas sobre teatro. É sobre como falamos, como ouvimos e como estamos uns com os outros. E isso, hoje, é tudo menos simples. LER A TRANSCRIÇÃO DO EPISÓDIO Esta transcrição foi gerada automaticamente. A sua exatidão pode variar. 0:00 Abertura do Episódio e a Angústia do Impostor Muitos de nós temos o síndroma de um impostor. Achamos sempre que que somos uma fraude, que na verdade, estamos só a replicar uma mentira. Não estamos a ser suficientemente verdadeiros ou estamos a repetir um padrão de comportamento que já fizemos. Achamos sempre que não estamos à altura do desafio. 0:15 É muito doloroso. É por isso que as pessoas acham que isso ser ator é. É maravilhoso, mas é um processo de grande angústia, angústia criativa, porque estamos perante a expetativa. Tu já estás a pensar aí, a peça do do clube dos poetas mortos, e eu e eu começo a pensar, AI, meu Deus, se aquilo for uma merda, o que é que eu faço, não é? 0:44 Pessoa 2 Ora, digam bem vindos ao pergunta simples, o vosso podcast sobre comunicação? Hoje conversamos com alguém que encontrou no palco não apenas uma profissão, mas uma espécie de casa interior. Diogo Infante contou me que na infância começou pela timidez e pelo desajuste, por aquela sensação de ser observado, de ser o lisboeta gozado no Algarve, de não ter ainda um lugar onde a voz encaixasse e que foi o teatro que lhe deu essa linguagem, a presença e, nas palavras dele, uma forma de se adaptar ao mundo. 1:13 À medida que foi crescendo como artista, veio uma outra descoberta. É de que existe um chip, uma espécie de mecanismo, um parafuso que se ativa quando ele entra no modo figura pública. Um mecanismo de responsabilidade, de expectativa e, às vezes, de peso. 1:30 Mas o mais interessante veio quando falou do silêncio do público, do que acontece quando diz uma frase que ele sabe que devia provocar o riso. E ninguém reage. Esta frase diz tudo sobre a comunicação. O público não é cenário, é organismo vivo, é uma reação em tempo real, é a energia que mexe connosco. 1:48 E é essa conversão entre a técnica e a vida, palco, intimidade, presença e vulnerabilidade que atravessa a conversa de hoje. Falamos do medo de falhar, daquele perfeccionismo que vive colado na pele dos artistas e que o Diogo conhece tão bem. Falamos da comunicação dentro de casa, da importância de dizer. 2:06 Gosto de ti ao filho do valor de pedir desculpa do que se aprende ao representar os outros e do que se perde quando acreditamos demasiado na imagem que o público tem de nós. E falamos dessa ideia luminosa que ele repete com ternura. A arte no fim existe para nos salvar da dureza do mundo, da dureza dos outros e, às vezes, da dureza que guardamos para nós próprios. 2:28 Esta é, portanto, uma conversa sobre teatro, mas não só. É, sobretudo uma conversa sobre. Comunicação humana sobre como nos mostramos, como nos escondemos, como nos ouvimos e como nos reconstruímos. Se eu gostar desta conversa, partilhe, deixe o comentário e volte na próxima semana. 2:44 E agora, minhas senhoras e meus senhores. Diogo Infante, Diogo Infante, ponto. Não tem mais nada para dizer. UI é só isto, Diogo Infante. 2:56 Como a Timidez Moldou o Caminho para o Palco Diogo Infante, ator, encenador. Quando eu disse que que IA conversar contigo, que IA ter o privilégio de conversar contigo, uma minha amiga disse, Ah, diz lhe que eu gostei muito do do sirano de bergerak. E eu pensei, mas isso já passou algum tempo? Sim, sim, mas eu continuo. Adorei aquela peça, deixar a marca das pessoas. 3:13 É isso que tu fazes todos os dias. 3:15 Pessoa 1 É isso que eu tento, se consigo umas vezes mais, outras vezes menos, antes mais. Olá, como estás? Muito obrigado por este convite. Sim, eu, eu, eu tento comunicar. Se é esse o tema. Acho que percebi cedo que tinha dificuldade em comunicar. 3:35 Era muito tímido, tinha dificuldade em em em fazer me ouvir, tu sabes. 3:41 Pessoa 2 Que ninguém acredita nisso? 3:42 Pessoa 1 Mas é verdade, é verdade, é absolutamente verdade. 3:44 Pessoa 2 Como é que é isso? Como é que tu tens? Como é que tu tens? 3:47 Pessoa 1 Dificuldade porque era talvez filho único, porque fui muito cedo para o Algarve e era um meio que me era estranho com um. Um linguajar diferente e eu sentia me deslocado. Eu tinha para aí 11 anos e no início foi difícil e eles olhavam, achavam que eu era Beto e não era nada Beto. 4:03 E falava a lisboeta, e eles gozavam comigo e depois, à medida, fui crescendo. Foi uma adaptação e percebi que representar era algo natural em mim, porque era uma forma de me adaptar ao meio e de conseguir encontrar plataformas de comunicação. 4:20 E quando finalmente expressei que queria ser ator, a minha mãe sorriu porque pensou, estás lixado e pronto. E vim para o conservatório EE. Foi. Foi me natural representar, ou seja, esta ideia de eu assumir um Alter Ego que não sou eu é me fácil. 4:42 Às vezes é mais difícil ser eu própria. 4:45 Pessoa 2 Tu criaste uma capa no fundo que resolve o teu problema, que pelo menos que tu imaginavas como sendo 11 não comunicador, não era um mau comunicador, um não comunicador 11 alguém que tem timidez para para conseguir falar e então toca a pôr a capa de super herói e eu vou superar. 5:00 Todavia, quando eu vejo os teus trabalhos, a última coisa do mundo que o se me ocorre é que tu estás a fingir, porque é que ele tresanda à verdade? Bom, esse é o truque. 5:11 Pessoa 1 Não é? É acreditarmos tão tanto na mentira que ela se torna verdade. Estou a brincar, claro, mas hoje em dia acho que já ultrapassei a minha timidez, mas sempre que tenho que estar aqui, por exemplo, ou tenho que assumir uma persona pública, eu meto um chip. 5:27 É o Diogo Infante que está a falar, não é o Diogo, é o Diogo Infante, é a figura, é pessoa com responsabilidade, com uma carreira, diretor de um teatro que tem. Há uma expectativa, não é? 5:37 Pessoa 2 Isso pesa? 5:38 Pessoa 1 Claro que pesa, claro que pesa. Eu quero dizer a coisa certa. Quer? Quer corresponder às expectativas? Não quer desiludir? Quer que gostem de mim? Bem, isso parece uma terapia. 5:46 Pessoa 2 Estamos todos a fazer isso, não é um. 5:47 Pessoa 1 Bocadinho, acho que sim, então. 5:49 Pessoa 2 E quando é que tu és, Diogo? Só Diogo. 5:51 Pessoa 1 Bom, olha, quando acordo, quando lá ando lá por casa e digo umas asneiras. E quando me desanco com os cães e quando me desanco com o meu filho e não estou a brincar. Ou seja, eu acho que sou eu quando baixo A guarda, quando estou muito à vontade, quando estou rodeado de pessoas que me querem bem, os amigos, a família. 6:08 Não quero com isto dizer que eu seja uma construção. Eu digamos que tornei me uma versão mais polida de mim próprio, porque tenho que passar uma impressão. Tenho que comunicar EE quero controlar o veículo da comunicação. 6:23 Pessoa 2 E controlar a narrativa? Imagino que sim. 6:25 Desafios de Interpretar um Ícone e a Pressão Artística Estás agora, neste exato momento, disse me um passarinho azul a preparar uma peça cujo o título é. O clube dos poetas mortos, ou pelo menos é inspirado nos clubes dos poetas mortos. Não sei se é este o título, é mesmo esse o título? 6:38 Pessoa 1 É o título. 6:39 Pessoa 2 E tu és o professora. 6:40 Pessoa 1 Vou ser o professor ainda. 6:43 Pessoa 2 Há bilhetes para isso? 6:44 Pessoa 1 Sim, o espetáculo só vai estrear no final de abril. Portanto, mas está a voar. Os bilhetes estão a voar a. 6:50 Pessoa 2 Verdade. Como é que é isso? Como é que como é que tu fazes essa personagem mítica do. Do professor que inspira os seus alunos para sair da banalidade e que o sonho é, no fundo, infinito e que devemos conquistá lo? 7:03 Pessoa 1 Olha, eu eu sinto muita empatia por essa personagem, porque eu tento fazer isso na minha esfera de trabalho diária no seja no teatro, seja na televisão. Eu eu acho que é quase uma obrigação. E hoje em dia. Esta mensagem que o filme integra incorpora talvez faça mais sentido do que nunca, num momento em que estamos a assistir a comportamentos extremados na nossa sociedade, em que estamos a regredir relativamente a algumas conquistas EE direitos adquiridos e portanto, esta ideia de não sigas não sejas mais um não sigas, não sejas 11 Carneirinho no meio da manada. 7:43 Assume, te vive a tua verdade faz todo o sentido. E o personagem é tão inspiradora aqui, a dificuldade se quiseres é distanciar me da interpretação icónica do do do Kevin, não é Kevin, AI meu Deus, do Robin Williams, do Robin Williams, coitadinho. 8:00 EE encontrar a personagem em mim, portanto, tenho que fazer a minha própria versão. 8:04 Pessoa 2 Como é que isso se faz? Tu reescreves o texto que te pegas no texto? 8:07 Pessoa 1 Não, não, não. 8:08 Pessoa 2 Não, o texto é aquele. 8:09 Pessoa 1 Não o texto Oo filme faz 30 anos. EOO, argumentista para celebrar os 30 anos, fez uma versão para teatro. Normalmente há peças de teatro que dão filmes. Aqui foi ao contrário, ele próprio escreveu o guião, neste caso, a peça para teatro e Ela Foi feita nos Estados Unidos, em Washington, já foi feita em Paris e Lisboa. 8:30 Vai ser o terceiro país onde ela vai ser interpretada e já teve, já fizemos audições, já temos um elenco de miúdos fantástico e o espetáculo está em preparação e nem sequer estamos em ensaios. Mas a verdade é que já está a gerar imensa expetativa e imensa procura. 8:44 Pessoa 2 Como é que se prepara o que é que até porque tu tens que tocar estes instrumentos todos, não é? Quer dizer, tens, tens que tocar OOO instrumento de de encenador Oo de fazer o casting. Imagino que tenhas também esse tenhas aí uma mão nisso de de ator EE tu dizes me, que já está em preparação, mas ainda não começaram os ensaios. 9:02 Pessoa 1 Os ensaios ainda não começaram, é só só estreia em em abril do ano que vem e. 9:05 Pessoa 2 Começa se a ensaiar quando? 9:06 Pessoa 1 2 meses antes? Neste momento, o que está em preparação foi as audições, foi feito um cartaz, entretanto, já tivemos reuniões com o cenógrafo, com o figurinista, com está se a preparar toda a logística para depois o espetáculo seja montado no fundo é juntar as peças. 9:22 A parte dos ensaios propriamente dita acaba por ser mais divertido para os atores. Mas eu não vou encenar o espetáculo, vou apenas representar, quem vai encenar é o Elder Gamboa. Antes disso, vou eu encenar um espetáculo que começo os ensaios para a semana que é a gaivota do shakhov. 9:37 Que vamos estrear, entretanto, No No Trindade. Com quem? Com o Alexandre lencastre a fazer AA arcadina. Porque está de volta. Está de volta, claro. O teatro, sim, sim. 9:45 Pessoa 2 Bem, isso é 111 grande, uma grande sorte. 9:49 Pessoa 1 Sobretudo depois dela, há 30 anos atrás, ter feito a Nina, que é outro personagem icónico da gaivota, bastante mais novo, a jovem atriz. E ela agora vai fazer a Diva do teatro a arcadina num numa interpretação que eu tenho a certeza que vai ser memorável. 10:03 Pessoa 2 Como é que se encena uma Diva? Como é que se ajudam? 10:05 Pessoa 1 Com muito amor, com muito amor. Não se ensina nada, não é porque ela sabe tudo. Mas é no fundo, instigando, instigando confiança, apoio, dando ânimo. Porque os atores, seja Alexandre ou outro, qualquer grande ator tem muitas dúvidas, tem muitas angústias. 10:24 Pessoa 2 Precisa de mimo? 10:25 Pessoa 1 Sim, muito, até porque nós somos assaltados por. Muitos de nós temos o síndroma de um impetor. Achamos sempre que que somos uma fraude, que na verdade estamos só a replicar uma mentira, não estamos a ser suficientemente verdadeiros ou estamos a repetir um padrão de comportamento que já fizemos. 10:42 Achamos sempre que não estamos à altura do desafio. Eu trabalhei com o Eunice Muñoz e ela também tinha dúvidas, ela também se questionava e, portanto, todos nós passamos por esse processo. Mas isso é doloroso ou não é muito doloroso? É por isso que as pessoas acham que isso ser ator é. É maravilhoso, mas é um processo de grande angústia, angústia criativa, porque estamos perante a expectativa. 11:03 Tu já estás a pensar aí, a peça do do clube dos poetas mortos já está cá em cima. E eu começo a pensar, AI, meu Deus, se aquilo for uma merda, o que é que eu faço? 11:09 Pessoa 2 Não é, mas, mas, mas, mas é legítimo, não é? Quer dizer, repara, eu vi o filme, adorei o filme, claro, eu vejo te a ti. Eu gosto muito do teu trabalho. Juntar estas 2 coisas. Eu digo, não, não pode falhar. 11:19 Pessoa 1 É evidente que não é inocente AA junção desses fatores, mas isso não alivia a responsabilidade que eu sinto nos ombros, eu? E Alexandra e outros atores que têm sentem esse peso. 11:29 Pessoa 2 Mas tu, quando as pessoas entram no teatro, tu já estás ali a ganhar 10 zero. Quer dizer isto, isto não, não é um processo. Virgem eu, não, eu, eu, eu, eu, eu já, eu sentei, me na minha, no meu lugar do teatro, com essa expectativa, mas. Mas. Mas também tem um lado bom que, é claro, tens créditos, claro. 11:47 Pessoa 1 Obviamente, e. E estes anos todos de trabalho e de reconhecimento, dão nos essa, esse crédito e essa confiança. O público compra muitas vezes o bilhete sem saber o que vai. Confia nas nossas escolhas. EE, essa pressão é boa. E repare, eu muitas vezes comparo nos a atletas de alta competição. 12:04 Nós temos que ter aquela performance naquele momento, naquele segundo. É agora que toca, dá o gong e vai. EEE tens que o que é que? 12:13 Pessoa 2 Se sente nesse nesse momento? 12:14 Pessoa 1 Um choque de adrenalina brutal é das coisas que mais nos faz sentir vivos, o momento, a responsabilidade. Mas também bebemos dessa adrenalina e alimentamo nos para poder encarar um espetáculo com 2 horas e chegar ao fim com uma energia vital brutal e o público sair de lá arrebatado preferencialmente. 12:32 Pessoa 2 E não se cansasse no fim. 12:34 Pessoa 1 Passado 1 hora, quando aquilo começa a baixar e chegas a casa. E Tomas um copo de vinho e olhas assim para a televisão e aí dá a quebra. 12:41 Pessoa 2 E que e dói te músculos, dói ou não? 12:43 Pessoa 1 Não, às vezes dói mais a alma, Oo músculo da. 12:46 Pessoa 2 Calma, porquê? 12:47 Pessoa 1 Porque falhaste naquela frase? Porque hesitaste a respiração? Porque não deste a deixa se calhar no timing certo? Nós somos muito críticos. Eu acho que todas as pessoas que têm uma responsabilidade pública, não é? 12:59 A Dinâmica com o Público e Diferenças de Meio Se tu fizeres uma apresentação e te enganares, vais. 13:01 Pessoa 2 É uma, é uma. 13:02 Pessoa 1 Dor é uma dor, sim. Lá está é a mesma coisa. É uma. 13:04 Pessoa 2 Dor, mas é tu és muito perfeccionista na. 13:06 Pessoa 1 Muito, muito, muito. É por isso que eu trabalho com muita antecedência. Sou muito chato. Quero o quero garantir que tudo está preparado para quando o momento, se der, não há. Não há falhas, EEEE. 13:17 Pessoa 2 E esse diálogo com o público, porque tu estás em cima de um palco, mas tu estás a respirar com o mesmo público. Como é que é? Como é que é essa comunicação? Porque ela não flui só. Do palco para o lado de cá, não é? Quer dizer. Para o outro lado também também a maneira como nós nos rimos, como como aplaudimos, como nos distraímos, sim. 13:36 Pessoa 1 Sim, tudo interfere. E é por isso que nós dizemos, cada cada dia é um dia diferente. Cada espetáculo é diferente conforme o público. O público muda e é o público. Esse coletivo, naquele dia, forma uma espécie de um organismo. Como pulsar próprio com uma respiração própria, umas vezes são mais agitados, outras vezes são mais calmos, umas vezes são mais reativos, outras vezes são mais introspectivos e eles emanam uma energia e nós estando no palco, sentimo la mas mas física é palpável, é algo que dizemos bem, isto hoje UI não estão a sentir e às vezes é uma carga. 14:09 Pessoa 2 Mas isso é uma angústia, essa que deve ser uma angústia. 14:11 Pessoa 1 Sim, às vezes é boa, às vezes é. É uma expectativa. 14:14 Pessoa 2 Boa agora é que vai ser agora é que eu vos vou mostrar. 14:17 Pessoa 1 Que nós começamos logo por sentir Oo bruá na sala antes do espetáculo começar. A Carmen de Loures dizia me, quando eles falam muito é porque vêm para gostar. Se um público estiver muito calado, muito silencioso. UI. Isto hoje eles vêm para para cortar na casa. 14:31 Pessoa 2 Hoje vai ser difícil, hoje é o tipo júri do do festival da canção e, portanto, tem que ser. 14:34 Pessoa 1 Conquistado profissional está muito habituado. EEE apropria. Se EE absorve essas energias e transforma as sejam elas boas ou más. Agora nós não somos indiferentes a elas e às vezes isso contamina. Eu já parei um espetáculo mais do que uma vez para pedir às pessoas. 14:50 Se acalmarem, ou para deixarem de olhar para o telemóvel ou ou para deixarem de escrever já. 14:55 Pessoa 2 Isso é uma falta de respeito também, não é bom. 14:56 Pessoa 1 Infelizmente, é um prato desde que há 20 anos, apareceram os telemóveis e agora com os com os smartphones, para além dos toques, as luzes, as pessoas escrevem. 15:05 Pessoa 2 Tu vês na cara das pessoas? 15:06 Pessoa 1 Claro, no meio de uma plateia, às escutas acendes, um telemóvel é um é um. É um clarão não só incomodativo para nós, mas como também é incomodativo para todos os outros que estão à volta, não é? É evidente que há toda uma lógica. Nós anunciamos no anúncio de sala, pedimos encarecidamente, explicamos os anúncios, até que testa um bocadinho cada maiores e mas invariavelmente acontece. 15:26 Mas é uma, vai se ir tocando? É um, é um processo. 15:29 Pessoa 2 Olha, fazer isto no teatro. Tu tens pessoas à tua frente e, portanto, tu consegues. Ouvi Los. Tu consegues interagir com eles. Tu sabes seguramente. Táticas e técnicas para ora para desposterizar, ora para aumentar o interesse, enfim, ora para os acalmar. 15:47 Se aquilo estiver muito, muito complicado. A tua outra experiência é das telenovelas, onde tu também apareces muito apareces, como como como um das personagens principais. Aí não há público e aquilo é suspeito. 16:04 Uma carga de trabalhos muito grande, uma carga de trabalho muito grande para para fazer cena, pôr cena, para a cena, pôr cena, pôr cena. Como? Como é que é essa experiência aí? Bom, é menos criativa. 16:14 Pessoa 1 São técnicas diferentes, ou seja, na essência, tudo é representar, não é? Quando estamos num palco, é evidente, tu tens essa consciência que estás perante uma plateia? EE, há uma relação viva, dinâmica, EEE, que tu, da qual tu tens a responsabilidade de tentar controlar. 16:31 Em televisão ou em cinema, é diferente, porque o há o corte, há, há o take, podes repetir, podes fazer um pick up. EE no fundo, o que é que é um picape? O picape é. Se estás a fazer uma cena e há um engano, vamos pegar ali. EE vais e. 16:45 Pessoa 2 Depois dá para montar. 16:45 Pessoa 1 Sim, porque depois as templeiras de corte e, portanto, podemos ir salvar a cena com pick up. Normalmente o que se diz é tens que olhar a pensar na Câmara como o público. Eles estão a ver te a através da lente, mas tu? 17:00 Pessoa 2 Relacionas te com a lente com a Câmara, não. 17:01 Pessoa 1 Diretamente. Mas tu sabes que ela está ali. Eu também. Eu também não olho para o público quando estou no palco ou tento. Mas eu sei que eles estão lá, portanto, essa consciência permanente que está ali, um interlocutor que está, mas. 17:13 Pessoa 2 Não é frio, lá está a Câmara, é uma coisa fria. 17:15 Pessoa 1 É, é, mas ao mesmo tempo bom, há os camerman. Há toda uma equipa que está ali a acompanhar te e tu imaginas sempre que há uma grande intimidade, porque efetivamente a Câmara permite essa proximidade. E, portanto, tu adequas Oo teu registo, quer de voz, quer até de expressão, a um plano que é necessariamente mais próximo. 17:35 No teatro, tens aquela amplitude toda e, portanto, tens. Sabes que tens que projetar a voz? O gesto tem que ser mais amplo. A energia com que pões nas frases tem que chegar à à velhinha que é surda, que está na última fila, na. 17:46 Pessoa 2 Televisão? Não. Na televisão, não muito. 17:48 Pessoa 1 Ampliada na televisão, tu trabalhas para um plano médio apertado e, portanto, tens é que ser mais subtil, tens que conter mais em em termos de traços gerais, é isto. 17:55 Pessoa 2 Porque senão se tu fizeres, fores mais histriónico ou falares mais alto do que ficas. 17:58 Pessoa 1 Esquisito não é? Fica muito, super expressivo. EE fica, lá está. Fica muito teatral. Não é do mau sentido. 18:04 Pessoa 2 E o que é EEE? É as telenovelas, tanto quanto eu consigo perceber elas. Estão a ser escritas ao mesmo tempo que vocês estão a representar? Não necessariamente. Não necessariamente pode. Portanto, podes ser o guião. 18:12 Pessoa 1 Todo sim, há. Sim, há guiões que já estão acabados e, portanto, às às vezes são adaptações de outros formatos que se importam, outras vezes são abertas, ou seja, estão a ser escritas à medida que estão a ser feitas, às vezes com uma frente de 101520 episódios e, portanto, tu próprio não sabes para onde é que aquilo vai. 18:28 Ritmo Intenso das Novelas e a Eternidade de Shakespeare E conforme e se estiver no ar, então. Pode haver até 111 dinâmica com o público. O público está a gostar muito daquele casal. Lá está a gostar muito daquele conflito e isso é explorado. 18:38 Pessoa 2 Vamos pôr mais fermento aqui, vamos pôr, criar mais cenas depois. 18:41 Pessoa 1 Varia, varia. 18:42 Pessoa 2 Estás a gravar o quê agora? 18:43 Pessoa 1 Neste momento, estou AA gravar uma novela na TVI que se chama amor à prova e é um lá está é uma adaptação de um formato chileno ou venezuelano, portanto, adaptado à realidade portuguesa. 19:00 É, é mais pequena do que habitualmente. Tem apenas 100 episódios, apenas 100 apenas. Mas efetivamente tem uma carga de gravação muito intensa. Nós chegamos, eu gravo tranquilamente 12 cenas de só da parte da manhã. 19:13 Pessoa 2 12 cenas só. 19:14 Pessoa 1 Em 3. 19:14 Pessoa 2 Horas e 1 e 1 cena normalmente demora quê 2 minutos? 19:17 Pessoa 1 5 minutos. A cena pode ter 223 páginas, portanto estamos a falar de 234 minutos. Mas multiplicas isto por 10. Estás a ver, não? 19:25 Pessoa 2 É só para decorar o texto, como é que? 19:26 Pessoa 1 Sim. 19:27 Pessoa 2 Como é que eu? 19:27 Pessoa 1 Eu decoro na hora. 19:29 Pessoa 2 Na hora, como é que? 19:30 Pessoa 1 Isso se faz? 19:31 Pessoa 2 Espera lá. Isto aqui vai ser uma ótima explicação para os alunos do secundário, que é. Como é que se decora na hora, é? 19:36 Pessoa 1 Diferente é uma coisa, é decorares 11 conteúdos em que tens que dominar a matéria e saber do que é que estás a falar ali. O que eu faço é, eu leio a cena na véspera para perceber o que é que se passa e quando chego lá, passo com o colega, Bora lá e em vez de decorar as palavras, eu decoro as ideias. 19:51 Pessoa 2 O sentido, o sentido. 19:53 Pessoa 1 Que é, se eu souber o que estou a dizer, é mais fácil replicar, e mesmo que eu não diga aquela palavra, digo outra, parecida. E a coisa dá se. 20:00 Pessoa 2 E os realizadores não são muito aborrecidos, não querem, não é? 20:03 Pessoa 1 Shakespeare não é, não é, não é propriamente mulher. Portanto, o que interessa aqui é. Lá está a semelhança, a verdade, a fluidez e a sinceridade. EE se ficares muito agarrada à palavra, porque aquela que. 20:15 Pessoa 2 Pronto, vai soar a falso, vai soar péssima. Olha o que é que Shakespeare tem de interessante e de extraordinária para continuarmos todos AA ver e a e a gostar daquilo que os atores a fazerem. 20:25 Pessoa 1 Ele é um génio. Ele conseguiu captar na sua obra de 30 e tal peças mais não sei quantos contos, mais poemas mais. Eu diria que o essencial da natureza humana. Considerando que ele escreveu no século 15, é incrível pensar que ele tem esta esta capacidade de de de nos identificar e perpetuar. 20:51 E eu acho que estão estão está lá tudo. A Shakespeare ensina a ser, ensina a humanidade, mas. 20:58 Pessoa 2 Aquilo que é extraordinário é que depois aquele texto parece muito simples, bom, muito, muito simples, no sentido em que eu entendo aquilo. O que é que ele está a? 21:06 Pessoa 1 Dizer isso é um trabalho difícil, difícil. 21:09 Pessoa 2 Fazer o mais fácil ou mais? 21:10 Pessoa 1 Difícil? Exatamente no original. Em em inglês, o texto é inverso e, portanto, e usa uma série de terminologia que já está em desuso. Portanto, os próprios ingleses têm dificuldade muitas vezes. Em acompanhar aquilo que é dito, eles percebem o sentido mais do que todas as palavras. 21:29 Pessoa 2 E como é que tu fazes para para? 21:30 Pessoa 1 Para quando é pensar nisso, o que acontece é, há várias abordagens à tradução. Há uns que são mais académicos e que tentam ser fiéis ao verso EEE, à estrutura EEE. As traduções ficam muito pouco dizíveis. E depois há alguns tradutores, felizmente, que se. 21:49 Traduzem em prosa, portanto, EE tentam é captar AA ideia e menos AO verso, e então torna se mais fluido em português. Na tradução tu podes simplificar para facilitar o entendimento. 22:00 Pessoa 2 Fica lá a poesia no fundo, sempre sem, sem aparecer necessariamente inverso. 22:04 Pessoa 1 Sempre que é necessário, até se pode ir ir buscar um verso ou outro. Mas a prosa é poética também. EEEA essência do texto não se perde. 22:13 O Que Distingue a Presença e o Talento Bruto Olha o que é. 22:13 Pessoa 2 Que distingue? A presença, aquilo que nós sentimos como uma presença ali de uma mera performance. Há bocadinho que estavas a falar aqui do do síndrome do impostor. Que que que é essa nossa relação com a verdade? De de, do, do que é, da da, de quem está a fingir ou de quem está a interpretar uma verdade, apesar de estar a ser teatralizada? 22:33 Como é que se treina, no fundo, uma voz para dizer a verdade? 22:37 Pessoa 1 Não sei, sinceramente, não sei. Ainda me debato com isso. Não tanto no meu próprio processo, mas, sobretudo quando estou a dirigir atores e quando estou a tentar explicar como é que se consegue chegar lá. O que tenha testemunhado ao longo dos anos é que há pessoas que entram num palco sem abrir a boca e algo acontece. 22:56 Elas transportam uma energia. 11, confiança. 11. Aura. 23:01 Pessoa 2 O que é que é isso? Algo acontece? 23:05 Pessoa 1 Chama a tua atenção. Tu queres olhar para aquela pessoa? Tu precisas de olhar para aquela pessoa. E ela ainda não abriu sequer a boca. E isso é muito claro. Por exemplo, quando estou a fazer audições, estou a fazer audições em teatro, tens 20 atores a fazer o mesmo texto e há um ou 2 de repente. 23:20 Pessoa 2 Brilha. 23:20 Pessoa 1 Brilha. Às vezes é. É a maneira como se proporiam do texto, como o tornam seu, como conseguem escavar uma leitura muito original. Outras vezes é meramente 11 atitude, uma postura. 23:35 E isto não se codifica porque é é muito difícil de EE, nem sempre acontece, ou seja, o mesmo ator. Noutro contexto, se calhar pode não ter o mesmo efeito ou com as mesmas pessoas, mas as pessoas que normalmente são brilhantes. 23:51 Olha, há pouco falávamos da Alexandra. A Alexandra é uma atriz para quem a conhece bem, muito insegura, com muitos anseios, muitos temores. Mas lembro me quando fizemos o quem tem medo de Virgínia woolf? Também no teatro da Trindade. Há 8 anos atrás, quando era hora de entrar, nós entrávamos os 2 em cena na nossa casa. 24:13 Fora de cena, Alexandre estava a dizer, não quero, não quero, não quero, tenho medo, tenho medo, tenho medo de ir assim, Ah, não quero depois entrava e mal ela entrava, explodia algo acontecia, era incrível, ela mudava, ela mudava assim de um do dia para a noite. EE aquilo que era um temor, ela transformava numa arma. 24:30 Pessoa 2 Transformar uma fragilidade numa força. 24:32 Pessoa 1 Sim, claro, Oo meu medo? Há há pessoas que com o medo, atacam, não é? E portanto, é. Eu acho que é isso que ela fazia e que ela faz, que é quando tem temor, ela vai para cima de um palco e seduz. EE abraça, nos abraça, nos com o público. 24:46 Pessoa 2 Arrebata nos no fundo, arrebata nos e leva nos quando ela quiserem. 24:49 Pessoa 1 E algo não, não se explica. Tu podes tentar dizer e um ator vê lá, se consegues fazer isto. Mas isto às vezes é inato. 24:56 Pessoa 2 É, não dá para treinar. 24:57 Pessoa 1 É uma natureza? Não. O que dá para treinar é todo o lado técnico. É a postura, é a maneira como lanças, a voz, a maneira como. Como tu atacas uma cena, a energia que colocas, a vitalidade, e isso trabalha se agora, depois de fatores que nos escapam, muitas vezes é, é o subtexto, não é, é aquilo que não é dito, é, é, é uma essência, é uma natureza. 25:16 Porque é que numa multidão nós passamos por 50 pessoas e há uma a quem, onde, onde o nosso olhar pára e não é necessariamente porque é mais bonito, é qualquer coisa que nos faz olhar para aquela. 25:27 Pessoa 2 Pessoa é um fator x, é um carisma. 25:28 Pessoa 1 Sim, claro, claro. Qualquer coisa que impacta a toca comove. 25:35 Pessoa 2 E nós conseguimos correlacionarmos logo com essa pessoa, apesar de não a conhecermos, apesar. 25:38 Pessoa 1 Eu diria que sim. Eu, eu sou. Eu adoro talento. Sou muito sensível ao. 25:44 Pessoa 2 Talento, não é? 25:45 Pessoa 1 Certo, mas digamos que eu estou treinado por via da da minha profissão para ver talento. E quando eu vejo o talento no seu estado bruto, como um Diamante é, é normalmente é muito comovente. Porque tu vês todo o potencial e a pessoa às vezes só está só, só é e tu dizes me meu Deus, como é que esta pessoa às vezes eu vejo jovens atores acabaram de sair do conservatório, pisa, vão para cima de um palco, uma maturidade, uma energia, uma luz e eu disse, como é que se ensina isto? 26:18 Onde é que tu estás, onde é que tu aprendeste isto e não se aprendeu? Eles trazem com eles, trazem da vida, trazem de outra, não sei de. 26:24 Pessoa 2 Outras vidas há bocadinho falavas da Eunice. Ou ou o Rui de Carvalho, por exemplo. Oo que é que o que é que estes 2 atores que juntam longevidade EE lá está e essas coisas todas, o que é que eles têm de verdadeiramente especial? 26:39 Pessoa 1 Ah, olha, eu, Rui, conheço menos. Bem, eu trabalhei muito com a Eunice e com a Carmen de Loures. O que o que eu sinto é é uma entrega total AAA, uma arte que amam eles amam aquilo que fazem. 26:56 E há um sentido de ética e de paixão, de rigor e profissionalismo, tudo isso. Mas depois há algo que é transcendente, que é é a maneira como como estão Oo Rui conta se que no início da sua carreira sofreu muito nas mãos do ribeirinho que o maltratava e que o dirigiu e o isso. 27:16 E o Rui é um ator que se foi construindo, foi foi dominando 11 técnica e uma. E uma presença invulgar por causa da escultura sim, a inicia Carmen. A história é diferente. A Carmen era uma mulher de uma beleza plácida, começou por fazer cinema, a Eunice mal apareceu com miúda 18 anos, era logo um furacão toda a gente não falava de outra coisa no conservatório, ela já era a melhor aluna nota 19 aos 12 anos, quando estreou No No teatro nacional, dona Maria segunda, perceberam logo que ela era um bicho de palco. 27:51 Pessoa 2 Saiam da frente. 27:51 Pessoa 1 E saiam da frente. E pronto, EE foi assim até à sua morte, aos 94. 27:55 Pessoa 2 Anos e há agora novas das destas novas geração? Já há, há há atrizes e atores que tenham também. 28:01 Pessoa 1 Isso assim, há gente muito boa, há gente muito boa. 28:03 Pessoa 2 O que é que tu fazes com essas? 28:04 Pessoa 1 Epifanias para ti, guardo as registo verbalizo. 28:10 Pessoa 2 És mais exigente com eles? 28:11 Pessoa 1 Não, não, não. Eu tento é aprender. Aprender, sim. Ou seja, porque eles têm uma frescura e têm um olhar tão novo perante situações que, para mim, já são recorrentes. E eu penso. Como é que eu nunca vi isto antes? Como é que eu nunca olhei para isto desta maneira? 28:25 Pessoa 2 Eles trazem uma frescura do ponto de vista, sim. 28:27 Pessoa 1 E. 28:28 Pessoa 2 Isso também e isso ensina te. 28:29 Pessoa 1 Há uma audácia, não tem Nada a Perder. Arriscam sem medo. E isso aprende se claro que sim. 28:35 Pessoa 2 Isso é absolutamente EE pode se estimular ou, pelo contrário, esvaziar. 28:39 Pessoa 1 Bom, sim, tu podes fazer todo um trabalho psicológico, pois que os demova. Espero bem que não. Isso seria de uma enorme crueldade. O que eu tento fazer é fomentar, alimentar, beber e estimular EE, aprender. 28:52 Pessoa 2 Olha, estamos no momento das redes sociais, onde? Temos coisas muito interessantes, como a propagação da mensagem, como a proximidade. Imagino que até para a promoção do teu trabalho as coisas sejam mais fáceis. Mas, por outro lado, temos tudo, todo o lixo que vem por aí, não é o ruído, a toxicidade, a pressão para se ter uma opinião, sobretudo, e sou contrário anão aceitação da opinião do outro. 29:17 Navegar o Digital e Lições da Comunicação Familiar Como é que? Como é que tu vais gerindo isto? 29:20 Pessoa 1 Tento gerir com alguma prudência, alguma parcimónia. Tento não, não. Não viver totalmente dependente destas plataformas e desta esta necessidade de extravasar opiniões a torto e direito ou até dispor uma intimidade. 29:36 Eu sempre fui recatado e, portanto, sou muito criterioso naquilo. 29:40 Pessoa 2 Que como é que te protege, lá está? 29:42 Pessoa 1 Com critério, com selecionando bem aquilo que me interessa partilhar e faço com parcimónia. É sobretudo isto. É sobretudo um instrumento de trabalho. De há uns anos para cá, eu sinto que tornei me mais. 29:58 Não diria acessível, mas tive mais vontade de partilhar alguns aspetos da minha vida. 30:04 Pessoa 2 O que é que mudou quando foste pai? Sim, isso foi muito público. Adotaste uma criança, agora um homem. 30:11 Pessoa 1 Desde que fui pai Oo meu olhar mudou necessariamente EEE. Portanto, as escolhas. Todas as escolhas que fiz. Pensava sempre também nele e naquilo que eu acho que poderia ser bom para ele. Mas, portanto, tento não não ficar escravo nem nem nem pôr me a jeito para me magoar, fruto de qualquer reação da bisbilhotice, da bisbilhotice ou dos comentários ou do que for AA verdade é que tenho tido sorte. 30:40 Bom, eu também não ando sempre AA ver tudo o que escrevem, mas normalmente tenho reações muito positivas e. Muito agradáveis àquilo que publico, seja pessoal ou profissional, mas tento não levar nada disto muito a Sério porque acho perverso. 30:57 Pessoa 2 Olha, eu não quero entrar muito na tua intimidade, mas tenho uma curiosidade só na tua relação com o teu filho. Como é que são os diálogos? Porque isso interessa me tu, tu que és 11 cativador de de jovens talentos no mundo. Quando ele apareceu na tua vida, como é que foi? 31:13 O que é que, o que é que, como é que, como é que é esse, como é que é esse diálogo? Com, com, com uma, com uma pessoa que já que tem capacidade de pensar e de dizer e de desafiar. 31:25 Pessoa 1 Olha, eu basicamente repliquei o modelo de educação e que tive na minha vida e que implicava essencialmente 2 coisas, uma muito amor, muito amor. Todos os dias, agora menos, mas todos os dias lhe dizia que o amava e todos os dias falamos ao telefone. 31:46 Quando não estamos fisicamente perto, falamos, falamos várias vezes ao dia e a segunda coisa é precisamente isso, é a comunicação, é proximidade, é para o bem, para o mal. Eu disse, lhe tu podes me podes me contar tudo, podes falar comigo de tudo e, portanto, eu também promovo isso que é, falo com ele, se mesmo que se estou chateado, se discordo, promovo um diálogo, vamos tentar perceber porque é que o que é que está mal ou o que é que está bem? 32:11 O que é que tu achas? O que é que eu acho? E isso criou, entre nós 11, franqueza que me parece saudável e que nos permite falar de assuntos que possam ser mais ou menos delicados, mais ou menos sensíveis, sempre com a certeza que queremos Oo bem e o melhor do outro. 32:26 Pessoa 2 Que é uma definição de amor. Mas como qualquer pai e filho, deve haver momentos em que vocês socam. Sim, tem pontos de vista completamente radicais, mas uma. 32:32 Pessoa 1 Uma coisa que eu aprendi com o meu filho foi a pedir desculpa, ou seja, aprendeste com ele porque ele tinha dificuldade em fazê lo ele pequenino. Ficava muito nervoso, se fazia uma asneira e eu percebi, OK, se tu não consegues. 32:50 Então eu comecei a pedir desculpa quando errava ou quando fazia alguma coisa mal. E como quem para lhe dizer não faz mal nenhum, assumir que falhamos ou ou ou que estamos arrependidos ou que queremos melhorar. E foi um processo EE. Eu hoje também peço mais vezes desculpa e ele falo já de uma forma muito mais tranquila, já sem dramas sem, mas não os nossos confrontos. 33:11 São muito desta natureza. Eu às vezes sou mais impulsivo, emocional, EEE. Depois ele olha assim para mim e diz, porque é que estás a falar assim e tens razão? Desculpa, estou irritado, mas tens que perceber isto, tens razão, pá, eu percebo também peço desculpa, mas tens que perceber que eu pensei assim e a minha ideia foi esta, disse, é OK, então vá, está cá, um abraço e vamos. 33:29 Pessoa 2 Portanto, tenho um efeito calmante em ti, no. 33:31 Pessoa 1 Fundo sim, absolutamente. EE agora já está numa fase em que se é 11 jovem adulto. Tem 22 anos e já posso falar com ele de outras coisas. Posso falar das minhas angústias, dos meus sonhos, das minhas ambições. Ele dá me conselhos. Ele vai ver tudo o que eu faço. 33:46 Ele gosta muito de teatro e, portanto, tem um olhar crítico, tem um olhar sustentado, tem opiniões formadas. É muito giro falar de política, falar de do que, do que seja. 33:56 Pessoa 2 O que é o maravilhoso da da vida? 33:58 Enfrentar Desafios Sociais e o Sonho de Salvar Olha, estamos num tempo em que a ética, a responsabilidade e a empatia parece que tiraram férias durante algum tempo. Coisas que nós considerávamos como normais, nomeadamente direitos civis, coisas que são normais e banais, parecem agora estar sob ameaça. 34:14 O que é que fazemos a isto? Ignoramos ou combatemos? Com toda a formação, tenho sempre essa dúvida que é quando quando alguém defende alguma coisa completamente absurda e que nós temos a sensação de que não faz sentido. 34:28 Pessoa 1 Eu, eu percebo a pergunta, podemos dar? 34:29 Pessoa 2 Gás. 34:30 Pessoa 1 Porque às vezes sinto que quanto mais combatemos ou quanto mais damos visibilidade a esse tipo de posturas e. 34:35 Pessoa 2 Estamos a ajudar, não é? 34:36 Pessoa 1 Exatamente, estamos AAA divulgá las a fomentá las. Às vezes é evidente que ignorar silenciosamente também não é uma boa política. Eu acho que temos que encarar isto enquanto sociedade, enquanto coletivo, enquanto e perceber quais é que são os limites. Oo que é que é razoável. 34:53 Vivendo nós em democracia e admitindo que há pessoas com opiniões diferentes e respeitando essa diferença. Ainda assim há limites. Há limites para aquilo que é passível de ser dito quando isso incita o crime, a violência, o ódio. 35:10 AA os extremismos. EE portanto, eu acho que temos que olhar para os políticos que têm responsabilidade legislativa. Temos que olhar para a justiça. Que seja mais eficaz, seja mais célere. Quando assistimos na própria casa da democracia, no parlamento, a comportamentos, bom que não se não aceitaríamos numa escola, por exemplo, então algo que está profundamente mal e isso tem que ser balizado. 35:35 Pessoa 2 Olha, EE, quando essas discussões começam a contaminar a nossa bolha, dos nossos amigos, que nós até dizemos, mas porque é que tu estás a dizer 11? Coisa daquele passa um efeito de contágio, não é? É como os. 35:47 Pessoa 1 Vírus com os amigos. 35:50 Pessoa 2 Amigos ou próximos? 35:51 Pessoa 1 Eu. 35:51 Pessoa 2 Vou não vou largar um bocadinho o. 35:52 Pessoa 1 Círculo eu quero acreditar que o que as a escolha a minha escolha de amigos. 35:57 Pessoa 2 Te protege. 35:58 Pessoa 1 Protege me. Mas se ouvir pessoas a dizerem coisas que a mim me agridem, porque são absolutamente idiotas, eu não vou entrar nesse, nesse, nesse, nessa discussão, nesse diálogo. Não vou gastar essa energia. Um amigo SIM. 1 conhecido não. 36:14 Pessoa 2 Pois deixas deixas passar, olha, há bocadinho estavas a falar dos teus, dos teus medos, das tuas vulnerabilidades que vem de onde, que, que tipo de medos são? 36:23 Pessoa 1 Esses os normais, ou como qualquer pessoa, o medo de morrer, o medo de falhar, o medo de desiludir, o medo de sofrer, o medo de não ser suficiente, o medo de. São muitos, mas é assim, eu, eu, eles existem. 36:40 Mas eu não sou uma pessoa medrosa. Eu não sou um pessimista da entende. 36:44 Pessoa 2 Que és um otimista? 36:45 Pessoa 1 Sim, sim, eu, eu, eu vejo o copo meio cheio. Eu, eu não me escudo a uma luta, a um embate. Eu posso tremer, mas vou, eu vou lá, eu vou à eu vou à luta. 36:57 Pessoa 2 Então, EE do lado otimista, do lado solar, onde é que? Onde é que estão os teus sonhos? O que é que, o que é que tu, o que é que tu projetas como? OK, aqui eu tenho que pôr mesmo as minhas fichas e que isto tem que acontecer mesmo. 37:07 Pessoa 1 Bom, eu estou numa fase. Da minha vida, em que eu o que procuro é acolher um bocadinho, os frutos daquilo que semeai ao longo da vida. 37:15 Pessoa 2 O que já acontece, o que já acontece? 37:17 Pessoa 1 E, portanto, os meus sonhos agora são, se calhar, de outra natureza. Já não tenho ambições profissionais, não quero ir para Hollywood, não quero ganhar um óscar. Não, não, não, porque isso implicava uma outra vida que eu não tenho. Já não tenho e não tenho nem energia, nem vontade. 37:33 Adoro o meu país, adoro viver aqui. Tenho 111, carreira longa, já fiz muita coisa. Sinto me muito reconhecido pelo meu trabalho. Sinto que tenho um espaço de ação, de intervenção, tenho responsabilidades. Portanto, eu, eu, no essencial, sinto me um privilegiado. 37:51 Os meus sonhos são em garantir que a minha família está bem, saudável, que tenho condições para poder continuar a trabalhar e a fazer os textos que. Gosto que quero trabalhar me e relacionar me com os públicos que me acompanham há muitos anos. 38:07 Este trabalho tem vindo a desenvolver há 8 anos no Trindade, que me deixa cheio de de orgulho. 38:12 Pessoa 2 Que é um teatro especial, não? 38:13 Pessoa 1 É. É muito especial. Não só porque foi lá que me estreei como encenador há muitos, muitos anos. Mas tem 11. Bom, é um belíssimo exemplo. Do teatro palco à italiana, neste país muitíssimo bem preservado. E depois tem 11. Relação plateia, palco fantástica. 38:29 E tenho me permitido levar a cena espetáculos de que tenho muito orgulho. É uma proximidade também? Sim, sim, também essa proximidade física, energética, EE é um teatro onde me sinto bem e sinto me acarinhado. Sinto, me sinto me em casa. 38:42 Pessoa 2 Exatamente, há bocadinho usavas a palavra casa. Disseram me que tu cuidas de todos os detalhes que vão desde a bilheteira, no sentido de quem é que é? A pessoa que acolhe na bilheteira, a pessoa que leva as pessoas até até se sentar isto tudo isto faz parte do espetáculo. 39:00 Pessoa 1 Sim. Ou seja, eu diria que um projeto artístico, que foi isso que eu desenhei para a Trindade não se esgota apenas na programação. É um conceito. Que é um conceito de fruição. É uma experiência que começa desde que a gente liga para o para o Trindade a pedir uma informação, desde que compramos um bilhete. 39:16 Como somos, a maneira como somos recebidos na sala, como somos acolhidos no fundo, eu trato Oo Trindade e este projeto como uma empresa cultural que tem que ter uma relação privilegiada com o seu público, tem que acarinhar os seus funcionários e que tem que ter resultados. 39:32 E, portanto, eu não acho que seja nada de novo, de nem transcendente, é apenas um cuidado que eu imprimo em todas as Vertentes que têm que ver com o espetáculo, seja no palco ou fora dele. 39:42 Pessoa 2 Que é isso que nos faz depois sentir bem num determinado sítio e acolhidos. 39:44 Pessoa 1 É o que eu desejo. É assim que eu gosto, é assim que eu me sinto quando eu me sinto bem num num sítio, num espaço, enquanto utente público, seja o que for, eu volto. E é isso que eu quero proporcionar, proporcionar às pessoas com autoridade. 39:55 Pessoa 2 Olha, o que é que a arte pode fazer por nós? Por estes tempos mais conturbados. 39:59 Pessoa 1 Olha, se eu tivesse que reduzir uma única palavra, diria salvar nos. 40:02 Pessoa 2 Assim, logo uma coisa simples. 40:04 Pessoa 1 Simples, porque, na verdade, para que é que vivemos? Não é? Não pode ser só para comer e para procriar e para. Ou seja. 40:11 Pessoa 2 Fazem os animais. 40:12 Pessoa 1 Pronto, exatamente, quer dizer. 40:13 Pessoa 2 Os animais, mas os outros? 40:14 Pessoa 1 Distinguem nos não é. A arte eleva, nos eleva nos a um nível de sofisticação intelectual, espiritual. É É Ela que nos permite. Encarar OA vida OA essência da vida, o sentido da vida EE podermos ao mesmo tempo mergulhar em nós próprios, os nossos sentimentos, na nossa história. 40:34 Portanto, eu acho que esse legado é algo essencial. Acho que todas as pessoas que de uma forma ou de outra têm um contacto com expressões artísticas, eles não têm que ser artistas, mas as pessoas que na vida têm contacto com experiências artísticas. 40:50 São necessariamente mais felizes, mais completas, mais preenchidas. 40:54 Pessoa 2 Mas estamos numa cidade onde gastamos AA vida e a formação dos nossos, das nossas crianças, mais a ter matemática e física e afins do que ir ao teatro, ver uma exposição, ir passear no parque. 41:07 Pessoa 1 Isso é outra discussão, não é? Ou seja. 41:08 Pessoa 2 A nossa matriz está a criar na realidade autómatos e não e não. 41:13 Pessoa 1 Certo, é por isso que já há muitos métodos a serem desenvolvidos e explorados de ensino. Que não passam necessariamente por essa essa compilação de conhecimento, essa aquisição, essa quantificação de de conhecimento que depois, na verdade fica muito pouco, não é quantos nós nos lembramos das coisas que aprendemos na escola? 41:31 Já nem dos rios eu me lembro, entre entre outras coisas. Matemática nem pensar. Felizmente temos as calculadoras, mas o que eu quero dizer é, sabem, matemática é evidente. Eu acho que a educação pela arte podia ser um caminho muito interessante. 41:48 Ou seja, pôr precocemente jovens em contacto com as expressões artísticas ajuda não só a desenvolver a fruição e o sentido crítico, mas e o sentido estético, mas também a desenvolver competências do ponto de vista da imaginação, da criatividade, que são coisas que nós podemos usar em todas as áreas da nossa existência. 42:07 E isso torna nos seres mais sensíveis, mais atentos, mais empáticos e menos e mais generosos também. 42:14 Ferramentas Essenciais para uma Comunicação Eficaz Olha, eu quero aprender. Quero tomar a tua experiência, aprender EE, partilhar com quem nos ouve. O que é que nós precisamos de fazer para nos tornarmos melhores comunicadores? Tu tens uma caixa cheia de ferramentas para nos para, para nos ajudar a comunicar melhor. 42:32 O que é que nós podemos fazer? Vamos, vamos lá. Podemos fazer 11 lista ou ou ou ir ou ir por um caminho para nos tornar melhores comunicadores. 42:40 Pessoa 1 Olha, eu, eu não tenho isto sistematizado, não é? Mas eu diria. 42:44 Pessoa 2 Também não precisamos de todas. Pronto, isso são 2. Quer dizer, podemos começar pela voz, por exemplo. 42:47 Pessoa 1 Eu diria que para para comunicarmos melhor, é muito importante começar por saber o que é que queremos dizer, o que é que queremos comunicar? O problema é que se as pessoas não têm bem a certeza do que querem comunicar. 43:00 Pessoa 2 Sai propaganda, sai propaganda. 43:02 Pessoa 1 Ou sai, envie usado. Não é ou, ou a comunicação perde. Se algures eu, eu começaria por aí, que é termos convicções, termos valores, termos opiniões estruturadas. Vai facilitar. Depois eu diria sermos económicos, concisos. 43:18 Pessoa 2 Não gastar, não gastar o tempo da Malta. 43:20 Pessoa 1 Nem o tempo da Malta, nem a voz, nem nem nem nem o vocabulário. Porque às vezes diz se muita coisa para, às vezes é uma coisa tão simples, não é? Portanto, eu acho que a simplicidade é um bom artifício. 43:30 Pessoa 2 Estamos a falar e à procura do que vamos a dizer. 43:32 Pessoa 1 Exatamente. 43:34 Pessoa 2 Dá, me dá me um sujeito, dá me dá, me dá me um predicado que é para a gente conseguir perceber do que é que estás a. 43:40 Pessoa 1 Falar shakhov já defendia isso. Ser conciso é muito importante. Bom se estivermos a falar da comunicação oral. A articulação é fundamental, não é? Ou seja, porque quando a gente. 43:53 Pessoa 2 Ninguém entende nada. 43:54 Pessoa 1 Entende nada. Portanto, eu acho que falam para dentro a capacidade de falar para fora no sentido de comunicar EEE. Porque nós quando falamos, não falamos só com a voz. Para além de falarmos com a voz de lançarmos as palavras de as articularmos, depois falamos com a energia que pomos na. 44:11 Pessoa 2 E lá está a nossa caixa pulmonar também, não é? 44:13 Pessoa 1 Torácica, EE as nossas expressão. EEE aquilo que não dizemos também é muito importante, não é toda o toda a linguagem que fica. 44:20 Pessoa 2 Isso aprendemos logo com as mães quando elas estão zangadas. 44:22 Pessoa 1 Connosco e não, não precisam de muito. 44:26 Pessoa 2 Não é? 44:27 Pessoa 1 E depois, eu acho que sermos sinceros também ajuda. 44:29 Pessoa 2 Não é sempre? 44:31 Pessoa 1 Bom. 44:31 Pessoa 2 Ou uma mentirinha piedosa também pode caber neste neste. 44:35 Pessoa 1 Se a intenção é que ela pessoa perceba, tens é que. 44:38 Pessoa 2 Circular não é? Olha, e a arte de escutar, porque isto de dizer depois de pensar ou não pode ser uma coisa mais visceral, a arte de ouvir. 44:48 Pessoa 1 Olha, no teatro é fundamental. Aliás, na arte de representação, há mesmo workshops que se chama escuta ouvir, saber ouvir. 44:56 Pessoa 2 Como é que se ensina isso? 44:57 Pessoa 1 Ouvindo. Que é que é? O que é que acontece? Muitas vezes um ator sabe as suas falas, não é? EE sabe a tua deixa e só está à espera da deixa para dizer a dele, portanto, tu dizes chapéu a chapéu é a minha deixa. 45:11 Pessoa 2 Isso fica artificial, não é claro. 45:13 Pessoa 1 Fica. Tu estás à espera da deixa. Mas se tu estiveres a ouvir tudo aquilo que tu estás a dizer, tem um sentido EOAAA. Minha fala é uma reação à tua. 45:22 Pessoa 2 E tu entras no comboio? 45:23 Pessoa 1 Obviamente, tens que ouvir, tens que ouvir, tens que processar e tens que integrar. E isso tudo tem tempos e às vezes OAA, Malta nova, muitas vezes com a ansiedade. Precipita um bocadinho e tu dizes. Calma, calma, ouve, ouve o que ele está a dizer, ouve, ouves, retens. 45:39 Ah, e reages. E isso pressupõe um tempo, pressupõe uma respiração, pressupõe jogo, jogo. 45:44 Pessoa 2 O timing conta. 45:45 Pessoa 1 Muito. Timing é tudo. Timing é tudo em em representação, em comédia. Então é fundamental, se tu falhas o timing, a piada já foi. A maneira como lança se aquele tempo de suspensão. 45:56 Pessoa 2 Há uma aceleração, há uma suspensão e depois consegues fazer que a piada aconteça. 46:01 Pessoa 1 Em em teoria, sim, mas é uma coisa que se sente mais do que se explica, não é? É aqui, cuidado, estás a correr, estás a assim, não tem graça. Tens que tens que fazer o punchline, tens que fazer a chamada e depois lanças a eu estou te a ouvir. 46:12 Pessoa 2 Estou a pensar no ralo solnado lá está que que, independentemente do texto e tudo o que fosse, havia não só maneira de dizer, mas depois também aquela tu quase antecipavas que ali IA acontecer alguma. Coisa e ele trocava te as. 46:24 Pessoa 1 Voltas e tu? 46:25 Pessoa 2 Ias tu ias te embora logo rapidamente, o que é que te falta fazer? 46:30 Pessoa 1 Olha bom o jantar. 46:33 Pessoa 2 Logo tu cozinhas. 46:35 Pessoa 1 Pouco, felizmente, tenho. Tenho em casa quem cozinho muito bem, mas. 46:38 Pessoa 2 Gostas de comer. 46:39 Pessoa 1 Eu gosto muito de comer, pronto. Gosto da sou, sou, sou. Sou um bom garfo. Não sei. Não sei se me falta fazer assim tanta coisa. Eu tenho 11 gaveta cheia de peças que quero fazer. Gostava de fazer um bocadinho mais de cinema, mas é algo que não depende só de mim. 46:55 Pessoa 2 É difícil fazer cinema em Portugal, não é? É fazer no sentido de produzir. 46:59 Pessoa 1 Sim, é muito, é muito difícil, não é porque. 47:00 Pessoa 2 É caro? 47:01 Pessoa 1 É muito caro, não é? Um filme custará à volta de meio milhão, meio milhão de euros, pelo menos. E. 47:08 Pessoa 2 Depois, depende do que é que se venda daquele filme, não é? 47:10 Pessoa 1 Nem tanto, porque não há. Não temos indústria, portanto, este dinheiro é, é. São apoios do estado. Muitas vezes ARTP também participa. Às vezes vêm da Europa, da euro imagens ou de outros organismos que consegues uma co produção, mas eu não tenho capacidade nem tempo para montar esse tipo de coisas. 47:29 Estou aqui empenhado em tentar escrever uma série que propusemos. De resto, ou ou o ica, para ver se conseguimos desenvolver uma ideia. Portanto, eu gostava também de realizar. É uma coisa que já fiz, já já realizei uma curta metragem, mas gostava de realizar a uma série a uma longa metragem. 47:47 No fundo, é um prolongamento natural do facto de eu já ensinar os espetáculos há muitos anos. 47:51 Pessoa 2 E mesmo com com os netflixs desta vida e afins, esse processo não se tornou melhor? Quer dizer, houve o rabo de peixe, obviamente. 47:56 Pessoa 1 É muito competitivo, há muita gente boa a competir por esse nicho e, portanto, para alguém como eu, que vem da área mais do teatro. 48:03 Pessoa 2 E o mercado é pequeno, é muito. 48:05 Pessoa 1 Eficiente, mas eu não, eu não, não vou desistir e se surgir a oportunidade, falo way, mas perguntavas me o que é que eu gostava de fazer? Gostava ainda de realizar um filme ou uma série. 48:14 Pessoa 2 Diogo Infante, muito obrigado. Estou obviamente ansioso e com uma elevadíssima expetativa. Desculpa, como já aqui cá em cima, para para ver esse professor do clube dos poetas mortos. Não sei o que é que vais fazer da tua vida, mas mas isto está a correr bem. 48:32 Pessoa 1 Não vai correr bem? 48:33 As Seis Lições Essenciais para uma Melhor Comunicação Quantos espetáculos é que é que é que são, quantas? Quantas? Então, eu fico sempre frustrado quando aparece um grande espetáculo. Que que eu às vezes que eu tenho a sorte de ir ver. E me dizem isto agora só tem mais mais 3, 3 sessões e eu digo, mas por? 48:48 Pessoa 1 Nós, no Trindade, é ponto, assente. Não fazermos espetáculos menos de 2 meses e meio. Mínimo que luxo. Sim, a gavolta vai estar 2 meses e meio em cena, mas o clube dos poetas mortos. Vai estar bastante mais. 49:00 Pessoa 2 Há conversas que nos deixam marca e esta é uma delas, o Diogo Infante lembro nos que comunicar não é despejar palavras, é estar inteiro, é estar presente, é saber escutar. Mostrou me que a presença não é talento, é uma construção e que a vulnerabilidade, quando não é usada como arma, torna se uma força e que a verdade vive sempre na tensão entre técnica e alma. 49:19 Aqui ficam as lições que eu tirei desta conversa, 5 lições principais a primeira é que a presença constrói se todos fomos tímidos de algum momento. A diferença está no trabalho que fazemos para lidar com isso e para ultrapassar essa timidez e para reforçar a presença. 49:35 A segunda é que a vulnerabilidade é um ativo e não um risco. Quando alguém assume fragilidade com clareza, cria proximidade e não fraqueza. A terceira lição é que a comunicação começa sempre na escuta. Diogo mostrou isso sempre. Escutar é parte da presença, escutar é parte da ética, escutar é parte do ofício quarto. 49:55 A expetativa pesa, mas pode ser transformada. O chip público pode ser disciplina, sem deixar de ser a verdade. A quinta é que, em família, comunicar é amar, é dizer gosto de ti, é pedir desculpa, é estudar o tom e tudo isso molda vínculos. 50:12 A sexta pode ser a arte. A arte salva porque nos baixa, a guarda, porque nos dá um espelho, porque nos dá respiração, e a sétima é que a verdade implica sempre risco e ainda assim. É sempre melhor do que viver dentro do papel. Errado. 50:27 Obrigado ao Diogo Infante pela generosidade, pela coragem desta conversa e obrigado a quem nos está a escutar. Se este episódio vos compartilhem com alguém que precisa de comunicar melhor ou simplesmente ouvir uma boa conversa, podem seguir o pergunta simples, no YouTube, no Spotify, no Apple podcast e em perguntasimples.com e até para a semana.

Vale a pena com Mariana Alvim
T4 #25 José Luís Peixoto

Vale a pena com Mariana Alvim

Play Episode Listen Later Dec 16, 2025 59:27


José. Luís. Peixoto. O leitor por trás do escritor, que tanto partilhou nesta óptima conversa. Vale. A. Pena.Os livros que o Zé Luís escolheu:Uma história enternecedora de assombroso génio, Dave Eggers;⁠A sétima função da linguagem, Laurent Binet;⁠A visita do brutamontes, Jennifer Egan;O adversário, Emanuel Carrére.Outras referências:The Names, Florence Knapp; Freakonomics, Steven D. Levitt e Stephen J. Dubner; A Revista do Dave Eggers: McSweeney's;A Casa dos Doces, Jennifer Egan;O que Podemos Saber, Ian McEwan;O Fardo do Amor, Ian McEwan.O que ofereci:O Imperador da Alegria, Ocean Vuong;A Casa das Portas, Tan Twan Eng;A Nossa Hora, Hector Abad Faciolince;Os Filhos do Pó, Nguyen Phan Que Mai.Os livros aqui:www.wook.pt

Geopizza
O VIKING SANGUINÁRIO: ERIK, o VERMELHO #134

Geopizza

Play Episode Listen Later Dec 15, 2025 189:56


Um dos vikings mais temidos da Idade Média foi Erik, o Vermelho.Famoso por seu temperamento explosivo, Erik cresceu em uma sociedade moldada pela violência. Afinal, na Europa medieval, os vikings eram chamados de “terror do norte”.⚔️ Foram eles que saquearam mosteiros na Inglaterra, atacaram cidades na França, navegaram pelos rios da Rússia, sitiaram Paris e chegaram até o norte da África, destruindo emirados na região da atual Tunísia e Marrocos.Em todo caso, os vikings não eram só invasores. Na verdade, a maioria deles nunca saiu de suas fazendas, vivendo como simples camponeses medievais durante toda a vida.

Bom Sai
T2 | Ep.65 - Aeroportos, peluches gigantes e outras coisas

Bom Sai

Play Episode Listen Later Dec 15, 2025 20:17


Hoje falo sobre a viagem mais recente, a Londres, e tudo o que ela contempla: aeroportos, pequenos-almoços de hotel, arrependimentos e peluches gigantes. -- A FORMA COMO TE ALIMENTAS, CRIA A VIDA QUE DESEJAS. O ACOMPANHAMENTO MAIS VIP CHEGOU: anaruasmelonutricionista.pt/alimenta-a-tua-alma/ SEM IDEIAS PARA COZINHAR? ESTA É A SOLUÇÃO: anaruasmelonutricionista.pt/menu-semanal/ DESEJAS COMER MAIS VEGETAIS? ESTE É O MELHOR LUGAR: anaruasmelonutricionista.pt/subscricao-…de-vegetal/ https://anaruasmelonutricionista.pt/ www.instagram.com/anaruasmelo.nutricionista/ www.facebook.com/anaruasmelo.nutricionista/ Contacto: info@anaruasmelonutricionista.pt -- Música: Joseph McDade - Sunrise Expedition

Devocional Diário
Você se considera uma pessoa inferior as outras?

Devocional Diário

Play Episode Listen Later Dec 15, 2025 2:08


“Pois Deus não nos deu espírito de covardia, mas de poder, de amor e de equilíbrio.” 2 Timóteo 1:7 NVI Você se considera uma pessoa inferior as outras?É do instinto humano na maioria das vezes, se amedrontar diante de situações em que enxerga como desfavoráveis. A vitória de Davi sobre Golias, um soldado muito mais forte, se deu por acreditar que sua força e coragem vinha do Senhor, ainda que aos olhos humanos era impossível este feito.O espírito dado por Deus a nós, é de coragem não de medo, de poder e não de fracasso, isso com a moderação de quem sabe as lutas e guerras que realmente devem ser lutadas. Que possamos dominar aquilo que nos amedronta e nos limita a alcançar um novo lugar, pois quando estamos com o Senhor estamos em maioria.Pensamento do dia:Qual é o impacto do medo em sua vida?Oração:Senhor, nos ajude acreditar que em nós mesmos e em sobretudo em ti, sabendo que contigo somos mais fortes e capazes de enfrentar toda e qualquer situação .Em nome de Jesus, Amém !Que você tenha um dia abençoado!Por Ubiratan Paggio#devocionaisdiarios#deusfalacomigo#soumaisfortequemeusmedos#curamesenhor#ubiratanpaggio@ubiratan.paggio

Bitcoin Talks
Ethereum Fusaka

Bitcoin Talks

Play Episode Listen Later Dec 12, 2025 26:32


Hoje voltamos a fazer uma análise para acompanhar o que está a acontecer "por dentro" da 2ª criptomoeda mais importante - Ethereum.   Outras masterclasses : www.schoolofself.pt   Se queres assinar a minha newsletter 7 passos para investir - este é o link: https://marketing.egoi.page/4e9e7ZKZ/signup?=   JUNTA-TE À NOSSA COMUNIDADE DISCORD:

Vale a pena com Mariana Alvim
T4 #24 Ana Daniela Soares

Vale a pena com Mariana Alvim

Play Episode Listen Later Dec 9, 2025 34:15


Já a ouviram na rádio ou terão visto na televisão, a Ana Daniela Soares entrevista autores, fala de livros, de viagens, de animais. E neste episódio fala em algumas leituras favoritas e dá a conhecer uma faceta menos conhecida. Bem-vindos a esta viagem, onde a Ana nos transporta com as suas histórias.Os livros que a jornalista escolheu:Oceano, o Último Reduto Selvagem, David Attenborough;Leviatã, Philip Hoare;Na Patagónia, Bruce Chatwin;Amazónia, Viagem por uma ferida aberta no Planeta, Manuel Carvalho;Outras referências:Margaret Atwood:Book of lives;Trilogia MaddAddam:Órix e Crex;O Ano do Dilúvio;MaddAddam.A Selva, Ferreira de Castro.O documentário que referiu:10'000 Kms de regresso ao Japão (RTP).O que ofereci:Observar, Desmond Morris.Os livros aqui:www.wook.pt

Podcasts FolhaPE
Campanha "Natal sem Fome" pede doações para 33a edição

Podcasts FolhaPE

Play Episode Listen Later Dec 8, 2025 21:46


A Campanha "Natal sem Fome" do Comitê Pernambuco da Ação da Cidadania completa, em 2025, 33 anos de existência. O fundador e coordenação da Organização Não Governamental (ONG) Ação da Cidadania em Pernambuco, o jornalista Anselmo Monteiro, conversou com a comunicadora Simone Ventura, na Rádio Folha 96,7FM, nessa segunda-feira (8), sobre a 33a. campanha este ano, que pretende distribuir 200 toneladas de alimentos a 20 mil famílias necessitadas. As doações já podem ser entregues, de domingo a domingo, das 09h às 14h, na sede do Comitê da Ação da Cidadania, no Parque de Exposições do Cordeiro. Ainda podem ser feitas contribuições em dinheiro pelo pix que é o CNPJ: 00.346.076/0001-73. Outras informações pelo telefone (81) 3226-0063, e https://www.acaodacidadania.org.br/como-apoiar A Ação da Cidadania é um movimento social fundado pelo sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, em 1993, para combater a fome, a miséria e a exclusão social no Brasil.

Rádio JA
Sobrevoo #142 - Os primeiros trens do VLT são apresentados pelo governador, prefeitura de Feira de Santana realiza diversas ações prol campanha do dezembro vermelho, entre outras notícias.

Rádio JA

Play Episode Listen Later Dec 5, 2025 6:25


Atenção senhoras e senhores ouvintes! O nosso voo acabou de decolar! E o comando desse episódio foi a integrante Beatriz Paranhos. Neste voo abordamos as notícias sobre os primeiros trens do VLT são apresentados pelo governador, prefeitura de Feira de Santana realiza diversas ações prol campanha do dezembro vermelho, seleção brasileira feminina de Handebol ganha mais uma partida do mundial, e a FUNCEB realiza mostra de dança na Concha Acústica. A nossa torre de controle, no comando de Uberlan Castro, trouxe uma dica cultura muito interessante! Nos dias 13 e 14 de Dezembro, sábado e Domingo, vai acontecer o Bazar dos Bazares. O evento será realizado no parque da cidade, com o intuito de dar maior vazão para a moda sustentável, com uma programação bem diversa, tendo oficinas de DJ, fotografia crochê e Yoga. Para mais informações sobre a programação, basta acessa o perfil no instagram @BazardosBazares! Então, aperte o play e confiram notícias!

Cultura
‘O Império do Sono': museu parisiense traz exposição sobre os complexos mistérios do ato de dormir

Cultura

Play Episode Listen Later Dec 5, 2025 4:54


Na encruzilhada da psicanálise e da arte, de mitos e ciência, o museu Marmottan Monet, em Paris, apresenta uma exposição que é, ao mesmo tempo, pictórica e científica sobre um dos maiores enigmas da humanidade: o sono. Patrícia Moribe, em Paris A mostra no museu Marmottan Monet aborda a vasta simbologia da alegoria do sono, cobrindo um período iconográfico amplo, mas com ênfase principal nos séculos XIX e XX, períodos de grandes transformações no imaginário sobre o sono, especialmente com o advento da psicanálise. “O objetivo foi mostrar uma visão muito ampla e diversificada da representação do sono e do que o sono induz — ou seja, o sonho, os pesadelos e tudo o que fez com que, no século XX, o sono se tornasse um tema de estudo científico”, explica a curadora Sylvie Carlier, diretora das coleções do museu, a Isabelle Chenu, da RFI. De iluminuras a esculturas de marfim e madeira de séculos passados, a exposição segue até o século 20. São 130 peças, incluindo obras de mestres como Rembrandt, Ingres, Delacroix, Courbet, Rodin, Monet, Munch, Picasso e outros. "Eu achei a exposição muito interessante, com tantos artistas diferentes. O quadro que mais me marcou foi 'El sueño', de Goya, em que mostra uma personagem feminina, entregue ao sono como uma criança nos braços seguros dos pais", diz a jornalista e escritora Mazé Torquatto, que visitou a exposição em Paris. A escolha do nome da exposição, “O Império do Sono”, foi deliberada, como diz a co-curadora Laura Bossi, neurologista e especialista em história da ciência, em depoimento a Isabelle Chenu. “Existem vários reinos no sono: o reino do sono tranquilo, o reino do pesadelo, o sono perturbado, e assim por diante. Assim, quisemos mostrar que isso é complexo. O sono é muitas vezes também ambíguo, porque há o sono que pode lembrar a morte ou o amor”. “Ao mesmo tempo, ‘o Império' é também o domínio sobre nós mesmos”, acrescenta Bossi. “Não temos o poder de nos subtrair ao sono, de deixar de dormir. É uma doce necessidade, digamos. A privação de sono é uma verdadeira tortura, e há doenças genéticas raras em que as pessoas que não conseguem dormir morrem. Tentamos, portanto, mostrar todas essas diferentes facetas na exposição.” Mitologia e dualidade: sono e morte Um dos núcleos centrais da mostra explora a profunda e íntima relação entre o sono e a morte, um tema que remonta à mitologia grega, com Hipnos, o deus do sono, e Tânatos, o deus da morte, que são irmãos gêmeos da noite. “Hipnos é tido como o mais doce dos deuses, mas, ao mesmo tempo, é o irmão da morte”, observa Bossi. A ambivalência do sono, entre descanso e repouso eterno, é representada por artistas que pintaram seus entes queridos após a morte, como no quadro em que Claude Monet retrata Camille, sua primeira mulher. O sono também é abordado como um refúgio. A iconografia sacra e bíblica é explorada, incluindo a “dormição da Virgem”, que é o estado transitório antes da Assunção de Maria, e a questão do sono dos apóstolos no Monte das Oliveiras, explica Carlier. Erotismo e sonhos: o abandono do corpo O estado de abandono provocado pelo repouso permitiu a pintores e escultores representar frequentemente mulheres adormecidas e nuas. Esse motivo é a essência da seção dedicada ao sono erótico, uma “tradição pictórica que remonta à Antiguidade”, explica a curadora Sylvie Carlier. Embora o interesse científico pelo sono seja antigo, com os médicos gregos da Antiguidade já tendo identificado a insônia, a ciência moderna começou a se interessar pelo sonho no final do século XIX, com a obra seminal de Freud, A Interpretação dos Sonhos. Contudo, a medicina baseada em registros científicos para identificar as diferentes fases do sono data dos anos 1970. Outras temáticas abordadas incluem o sono perturbado, com quadros retratando pesadelos e sonambulismo.  Museu Marmottan Monet O museu Marmottan Monet foi estabelecido em um palacete parisiense, originalmente comprado em 1882 por Jules Marmottan. Seu filho, Paul Marmottan, que renunciou à carreira de alto funcionário após herdar uma fortuna considerável em 1883, dedicou-se à história e arte, amealhando a coleção que daria origem ao museu. O Marmottan recebeu muitas doações de obras de Monet, inclusive “Impressão, sol nascente”, quadro seminal do movimento impressionista. Uma sala especial é dedicada a Monet, que teve seu nome acrescentado ao de Marmottan, no que hoje é o museu Marmottan Monet. A exposição "O Império do Sono" fica em cartaz no museu Marmottan Monet até 1 de março de 2026.

Bitcoin Talks
O Segredo por trás da Queda de Bitcoin

Bitcoin Talks

Play Episode Listen Later Dec 5, 2025 22:15


Bitcoin está a coxear há 2 meses e tu ainda não percebeste porquê. Esta é a razão pela qual o mercado caiu e tu precisas de compreender isto para não cometeres este erro nos teus investimentos. Neste episódio explico todos os passos que levaram à queda de Bitcoin e consequentemente à queda de todo o mercado critpo. Desde então o mercado não conseguiu recuperar, e com o panorama atual de falta de liquidez, continua a ter dificuldade em "levantar". Descobre tudo neste episódio.     Outras masterclasses : www.schoolofself.pt   Se queres assinar a minha newsletter 7 passos para investir - este é o link: https://marketing.egoi.page/4e9e7ZKZ/signup?=   JUNTA-TE À NOSSA COMUNIDADE DISCORD:

Jornal da USP
De Papo Pro Ar #208: Duca Leal lança livro autobiográfico “Outras Esquinas”

Jornal da USP

Play Episode Listen Later Dec 4, 2025 28:08


Ex-cunhada de Lô Borges, a autora conta na obra o que viveu ao lado dos integrantes do Clube da Esquina 

Pop Up
A Geração X é melhor ou pior do que as outras?

Pop Up

Play Episode Listen Later Dec 4, 2025 39:57


A propósito de uma série de textos publicados no New York Times, trouxemos os nascidos entre 1965 e 1980 para a conversa: o que definiu esta geração e que legado deixou à cultura popular?See omnystudio.com/listener for privacy information.

TV INOVAÇÃO BARUERI
5ª Parte - Barueri Finalista no Prêmio Brasil Digital Ozires Silva - Palestra no IPT USP SP.

TV INOVAÇÃO BARUERI

Play Episode Listen Later Dec 3, 2025 31:55


Acesse nosso site: https://portal.barueri.sp.gov.br/sit/Para fazer os nossos cursos com certificação, acesse: https://ead.barueri.sp.gov.br Outras redes sociais:https://www.facebook.com/sitbarueri/https://www.instagram.com/sitbarueri/ (ou @sitbarueri)

Leandro Twin
Diferença entre café e cafeína anidra para pré treino e outras aplicações

Leandro Twin

Play Episode Listen Later Dec 1, 2025 12:01


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Rádio Cruz de Malta FM 89,9
Urussanga abre Processo Seletivo para Professores ACTs e outras funções em 2026

Rádio Cruz de Malta FM 89,9

Play Episode Listen Later Dec 1, 2025 4:37


A Prefeitura de Urussanga está com inscrições abertas para o Processo Seletivo de Professores ACTs 2026, além da formação de cadastro de reserva para diversas funções na administração municipal. Os interessados podem se inscrever até 24 de dezembro pelo site indicado no edital, onde constam todas as vagas, requisitos e orientações. A taxa de inscrição varia entre R$ 90 e R$ 130, conforme o cargo pretendido. O certame oferece oportunidades para professores habilitados e não habilitados em disciplinas como Ciências, Geografia, História, Português, Matemática, Artes, Educação Física, Educação Infantil, Ensino Fundamental I, Ensino Religioso, Educação Inclusiva, Inglês e Italiano, além de vaga para Intérprete de Libras. Também estão disponíveis vagas para candidatos alfabetizados, de nível fundamental, médio e superior, abrangendo funções como Agente de Conservação Urbana e Predial, Agente de Serviços Gerais, Assistente de Sala da Educação Infantil, Auxiliar de Sala, Monitores, Motorista de Transporte Escolar e Instrutores de Oficinas ACT nas áreas de Acordeom, Danças Folclóricas Italianas e Língua Italiana. A prova objetiva está prevista para 11 de janeiro de 2026. Em entrevista ao Cruz de Malta Notícias desta segunda-feira (1º), a secretária de Educação de Urussanga, Andreza Cristina Bonetti, detalhou o processo seletivo e reforçou a importância do ingresso de novos profissionais para atender à demanda da rede municipal no próximo ano.

Entendendo a Bíblia
Outras religiões?

Entendendo a Bíblia

Play Episode Listen Later Dec 1, 2025 13:04


Episódio do dia 01/12/2025, com o tema " Outras religiões? " Apresentação: Itamir Neves, André Castilho e Renata Burjato. Pergunta do dia: ATE AONDE DEVEMOS RESPEITAR OUTRAS RELIGIÕES, POIS VEMOS ELIAS SENDO BEM AFRONTOSO NÃO É? Redes Sociais Instagram: @rtmbrasil@itabeti@acastilhortm Site: www.rtmbrasil.org.br WhatsApp da RTM - (11) 97418-1456See omnystudio.com/listener for privacy information.

Igreja Missionária Evangélica Maranata
Como você pode abençoar outras pessoas? - Pr. Paulo Brito

Igreja Missionária Evangélica Maranata

Play Episode Listen Later Nov 30, 2025 37:48


Como você pode abençoar outras pessoas? - Pr. Paulo Brito by Igreja Missionária Evangélica Maranata da Tijuca Para conhecer mais sobre a Maranata: Instagram: https://www.instagram.com/imemaranata/Facebook: https://www.facebook.com/imemaranataSite: https://www.igrejamaranata.com.br/Canal do youtube: https://www.youtube.com/channel/UCa1jcJx-DIDqu_gknjlWOrQDeus te abençoe

Rádio JA
Sobrevoo #141 - Fifa anuncia os potes para sorteio dos grupos da Copa do Mundo 2026, lei em prol de uma maior acessibilidade a estudantes com TEA é sancionada em Salvador, entre outras notícias.

Rádio JA

Play Episode Listen Later Nov 28, 2025 6:40


Atenção senhoras e senhores ouvintes! O nosso voo acabou de decolar! E o comando desse episódio foi a integrante Beatriz Paranhos. Neste voo abordamos as notícias sobre os idosos são isentos ou possuem descontos de alguns gastos anuais, Bahia leva 17 estudantes para 15ª edição das Paralimpíadas escolares, lei em prol de uma maior acessibilidade a estudantes com Tea é sancionada em Salvador, e a Fifa anuncia os potes para sorteio dos grupos da Copa do Mundo 2026. A nossa torre de controle, no comando de Rosana Carneiro, trouxe uma dica cultura muito interessante! Nos dias 29 e 30 de novembro, sábado e domingo, vai acontecer a "Imersão em Educação Financeira afrocentrada" com mediação de Bia Santos, o evento vai ocorrer das 09hrs ás 17hrs, no auditório do arquivo público de Salvador, localizado na região do Comércio. A iniciativa pertence ao novembro negro e visa promover uma maior acesso ao conhecimento em prol de uma melhor conduta financeira. A entrada é gratuita com as suas inscrições podendo ser feitas via formulário no Linktree, casa histórias de Salvador! Então, aperte o play e confiram notícias!

Assunto Nosso
Quando o Essencial Ganha Luz

Assunto Nosso

Play Episode Listen Later Nov 28, 2025 5:14


Às vezes a vida parece mesmo um monte Everest de afazeres. A gente acorda já com a sensação de que tem mais tarefas do que horas no dia. E, quando isso acontece, simplificar vira quase um sonho distante. Mas a verdade é que simplicidade não nasce de um gesto grandioso; nasce de passos pequenos, tranquilos, quase silenciosos… daqueles que cabem no cotidiano de qualquer pessoa.A primeira coisa é olhar para dentro e perguntar: “O que realmente importa pra mim?”Quando a gente responde isso com honestidade, muita coisa ao redor começa a se reorganizar. O supérfluo perde força. O essencial ganha luz.E aí, algo mágico acontece: a vida começa a respirar.preciso de uma tituloÀs vezes simplificar significa abrir mão de uma obrigação que já não faz sentido. Uma daquelas que consome tempo, energia, e pouco devolve. Outras vezes simplificar é tão simples quanto arrumar uma gaveta — apenas uma. Porque quando a gente vê um pequeno espaço ganhar ordem, o coração também se ajeita por dentro.Simplificar também é aprender a estabelecer limites. O dia tem o tamanho que tem, e a alma só floresce quando descobre que não precisa abraçar o mundo para ser suficiente. Um limite bem colocado devolve paz. Uma lista mais curta devolve foco. Um “hoje não” dito com serenidade devolve saúde emocional.E nessa reta final de novembro, vale lembrar: cada minuto que você economiza nas urgências do dia abre espaço para investir no que realmente o nutre. Levantar um pouco mais cedo, caminhar sem pressa na hora do almoço, deixar a internet descansar, reduzir uma tarefa, escolher respirar antes de responder. A simplicidade mora nesses gestos mínimos… e é justamente por isso que transforma tanto.E tem uma coisa bonita nisso tudo: quando a gente faz uma coisa de cada vez, o mundo deixa de parecer um gigante. A mente se acalma, o corpo acompanha, e o coração se lembra de que é dono do próprio ritmo. A vida flui quando você está inteiro no que faz — presente, atento, disponível.Organizar sua mesa, esvaziar a caixa de entrada, arrumar aquela pilha esquecida… tudo isso não é só organização externa. É simbólico. É você voltando a comandar a própria rotina, devolvendo a si mesmo o direito de viver com leveza.Mais devagar é melhor.Não por preguiça, mas por sabedoria.Porque quem vive devagar enxerga melhor, sente melhor, escolhe melhor.E, no fim das contas, simplificar é isso: recuperar a clareza, o rumo, a alegria.Reducionar o barulho para que a alma volte a falar.Tirar o excesso para que a vida volte a caber dentro da gente.Que essa mensagem te encontre no momento certo, onde quer que você esteja agora.E que ela te lembre, com carinho: você não precisa fazer tudo… precisa apenas fazer sentido.

Arauto Repórter UNISC
Quando o Essencial Ganha Luz

Arauto Repórter UNISC

Play Episode Listen Later Nov 28, 2025 5:14


Às vezes a vida parece mesmo um monte Everest de afazeres. A gente acorda já com a sensação de que tem mais tarefas do que horas no dia. E, quando isso acontece, simplificar vira quase um sonho distante. Mas a verdade é que simplicidade não nasce de um gesto grandioso; nasce de passos pequenos, tranquilos, quase silenciosos… daqueles que cabem no cotidiano de qualquer pessoa.A primeira coisa é olhar para dentro e perguntar: “O que realmente importa pra mim?”Quando a gente responde isso com honestidade, muita coisa ao redor começa a se reorganizar. O supérfluo perde força. O essencial ganha luz.E aí, algo mágico acontece: a vida começa a respirar.preciso de uma tituloÀs vezes simplificar significa abrir mão de uma obrigação que já não faz sentido. Uma daquelas que consome tempo, energia, e pouco devolve. Outras vezes simplificar é tão simples quanto arrumar uma gaveta — apenas uma. Porque quando a gente vê um pequeno espaço ganhar ordem, o coração também se ajeita por dentro.Simplificar também é aprender a estabelecer limites. O dia tem o tamanho que tem, e a alma só floresce quando descobre que não precisa abraçar o mundo para ser suficiente. Um limite bem colocado devolve paz. Uma lista mais curta devolve foco. Um “hoje não” dito com serenidade devolve saúde emocional.E nessa reta final de novembro, vale lembrar: cada minuto que você economiza nas urgências do dia abre espaço para investir no que realmente o nutre. Levantar um pouco mais cedo, caminhar sem pressa na hora do almoço, deixar a internet descansar, reduzir uma tarefa, escolher respirar antes de responder. A simplicidade mora nesses gestos mínimos… e é justamente por isso que transforma tanto.E tem uma coisa bonita nisso tudo: quando a gente faz uma coisa de cada vez, o mundo deixa de parecer um gigante. A mente se acalma, o corpo acompanha, e o coração se lembra de que é dono do próprio ritmo. A vida flui quando você está inteiro no que faz — presente, atento, disponível.Organizar sua mesa, esvaziar a caixa de entrada, arrumar aquela pilha esquecida… tudo isso não é só organização externa. É simbólico. É você voltando a comandar a própria rotina, devolvendo a si mesmo o direito de viver com leveza.Mais devagar é melhor.Não por preguiça, mas por sabedoria.Porque quem vive devagar enxerga melhor, sente melhor, escolhe melhor.E, no fim das contas, simplificar é isso: recuperar a clareza, o rumo, a alegria.Reducionar o barulho para que a alma volte a falar.Tirar o excesso para que a vida volte a caber dentro da gente.Que essa mensagem te encontre no momento certo, onde quer que você esteja agora.E que ela te lembre, com carinho: você não precisa fazer tudo… precisa apenas fazer sentido.

ESCS FM
Meia Deleite- Prendas de grupo, consultas de dentista e outras irritações -28 de novembro de 2025

ESCS FM

Play Episode Listen Later Nov 28, 2025 43:07


HEY GUYS WE ARE BAAACK, DID YOU MISS US? CAUSE WE MISSED YOU. Não há nada que nos defina melhor do que as nossas irritações mais profundas, portanto, é precisamente por aí que começamos esta nova temporada de Meia Deleite :)

Bitcoin Talks
Bybit - o melhor exchange do momento?

Bitcoin Talks

Play Episode Listen Later Nov 28, 2025 57:20


Neste episódio vamos falar do bybit, das vantagens do exchange e do melhor cartão do mundo cripto neste momento. Usa o meu referral enquanto abres conta porque vais ter ainda mais vantagens!   Outras masterclasses : www.schoolofself.pt   Se queres assinar a minha newsletter 7 passos para investir - este é o link: https://marketing.egoi.page/4e9e7ZKZ/signup?=   JUNTA-TE À NOSSA COMUNIDADE DISCORD:

Vale a pena com Mariana Alvim
T4 #22 Abigail Owen

Vale a pena com Mariana Alvim

Play Episode Listen Later Nov 25, 2025 32:04


Fui de pé atrás, mas estreei-me no género “romantasy” e gostei imenso. E gostei ainda mais de conhecer esta autora, cujo sucesso e mérito falam por si. Espero que gostem.Os livros que a Abigail escolheu como favoritos:(A série Twilight, Stephenie Meyer;)Unbroken, Laura Hillenbrand;A série The Thrawn Star Wars, Timothy Zhan;A série Dungeon Crawler Carl, Matt Dinniman;Twilight, Stephenie Meyer.Outras referências:Cascade Point, Timothy Zhan;A autora que mais lê: Betty Neels.Os livros que escreveu e estão em Portugal:Trilogia A Contenda (The Dominion series):Os Jogos dos Deuses (The Gods Games Gods Play);Aquilo que os Deuses Destroem (The Things Gods Break).O livro que escolheu no fim:Enterrai os Nossos Ossos no Solo da Meia-Noite (Bury our Bones in the Midnight Soil), V.E. Schwab.O outro que recomendei:Watch me, Tahereh Mafi (da série “Shutter Me”).Os livros aqui:www.wook.pt

Los Sonidos del Planeta Azul
Los Sonidos del Planeta Azul 3333 - Entrevista a GERMÁN DÍAZ, "Outras trece cancións bonitas" (25 11 2025)

Los Sonidos del Planeta Azul

Play Episode Listen Later Nov 25, 2025 58:04


Los Sonidos del Planeta Azul 3333 - Entrevista a GERMÁN DÍAZ, "Outras trece cancións bonitas" con BENXAMÍN OTERO (25 11 2025) Más información en: https://www.lossonidosdelplanetaazul.com/

Quinta Misteriosa
AS OUTRAS CRIMINOSAS DE TREMEMBÉ #546

Quinta Misteriosa

Play Episode Listen Later Nov 21, 2025 37:06


AS OUTRAS CRIMINOSAS DE TREMEMBÉ #546

Benfica FM | Podcast
Ep.277 | The f****** regresso, eleições e outras coisas

Benfica FM | Podcast

Play Episode Listen Later Nov 21, 2025 161:16


We're back. Mais ou menos.Depois explicamos.Temas do ep. 277:▶ Eleições▶ Momento desportivo

MellonCast
MellonCast #159 - Resenha CANCELADA pela Rockstar Games (e outras coisas sobre a cultura pop)

MellonCast

Play Episode Listen Later Nov 21, 2025 195:44


Sim, sim, sim: mais um MellonCast no ar! E no programa de hoje, Sérgio Leandro e Matheus de Souza comentam o cancelamento de GTA 6, a crise da Rockstar Games, o GOTY e outros assuntos do atual momento da cultura pop mundial? O cinema blockbuster irá acabar? Projetos como HEAT 2 podem ajudar neste momento? O conteúdo oriental irá dominar a cultura pop ocidental? Ainda falamos sobre música com o momento Rádio Speak Mellon e outros assuntos variados. Nossa "mesa de bar" no Happy Hour ANTES da Festa da Firma em Dezembro. E ainda temos o talentoso Samuel Nani com uma participação especial no episódio.

Rádio JA
Sobrevoo # 140 - SENAI abre vagas de curso técnico 2026.1, Hemoba promove campanha de semana do doador, entre outras notícias.

Rádio JA

Play Episode Listen Later Nov 21, 2025 6:31


Atenção senhoras e senhores ouvintes! O nosso voo acabou de decolar! E o comando desse episódio foi a integrante Beatriz Paranhos. Neste voo abordamos as notícias sobre as pessoas físicas podem destinar até 6% do imposto de renda á cinamateca brasileira, SENAI abre vagas de curso técnico 2026.1, Hemoba promove campanha de semana do doador, e a última etapa do campeonato de Badminton acontece no sábado, dia 22 . A nossa torre de controle, no comando de Guilherme Cardoso, trouxe uma dica cultura muito interessante! Neste sábado, dia 22 de novembro, vai acontecer a 21ª edição do "Fragmentos de Amor", intitulada "samba, Amor e Dendê", em homenagem a semana da consciência negra, comemorando o samba. O evento será realizado no pátio da Igreja Santo Antônio além do Carmo, ás 15hrs. Os ingressos se encontram no valor de R$ 40,00, com o Lote Samba, podendo ser adquiridos na plataforma Sympla. Para mais informações sobre o evento, basta acessar o perfil do instagram @fragementosdesamba! Então, aperte o play e confiram notícias!

FIRMESA REDONDA
A VOLTA DE LEBRON E OUTRAS GRANDES NOTÍCIAS DO PRIMEIRO MÊS DE NBA | FIRMESA REDONDA (235)

FIRMESA REDONDA

Play Episode Listen Later Nov 19, 2025 155:44


No FIRMESA REDONDA 235, Firu e Mesa elencam todas as coisas legais que aconteceram nessa temporada até aqui: as boas surpresas e o mais alto nível do basquete jogadoAbra sua conta gratuitamente, escaneando o QR Code ou pelo link na descriçãoNo momento do cadastro insira o cupom “GANHE25” e Invista pelo menos R$ 50 em qualquer ativo disponível na plataforma; Em até 7 dias você receberá R$ 25 de crédito diretamente na sua conta do MB, para usar como quiser https://bit.ly/toco-tv-comece-no-mb(Esse conteúdo não é recomendação de investimento. Consulte as condições e regulamentos no link) #publi Faça suas brabas para na KTO, o site onde você encontra as mais completas probabilidades esportivas. Acesse o site pelo link abaixo para a KTO saber que você chegou lá através da nossa parceria - que ajuda demais o canal a crescer! https://kto.bet.br/tocotvAPOSTA NÃO É INVESTIMENTO! Proibido para menores de 18 anos. Jogue com Responsabilidade.LANCE SEUS HOT TAKES AQUI: https://hottakes.replit.app/GIGANTES DO OESTE: Podcast de Giovanni o Brabo com Gabriel Covezzi pra falar de Lakers e Warriorshttps://www.youtube.com/@UCNqnoNdisSkRxP51MMpGBtw FANTASY FIRMESA agora tem seu próprio APP. Sim, entra la pra conferir classificação de todas as ligas e algumas stats avançadas:https://fantasyfirmesa.replit.app/Temos programa novo na casa! É o TOCONVERSANDO, nosso programa de entrevistas.Esse programa só aconteceu graças aos nossos apoiadores, que colaboram mensalmente com valores a partir de R$10 através da nossa campanha no apoia-se: https://apoia.se/tocotvE criamos também nosso CANAL no whatsapp, aberto a todos, siga la para receber no zap as notícias mais quentes da NBA além de todo nosso conteúdo online em primeira mão: https://whatsapp.com/channel/0029Vao4Pyv5a249dqbzFj2S

Café & Corrida
Qual MARATONA eu SONHO em fazer e OUTRAS RESPOSTAS às perguntas que me fizeram

Café & Corrida

Play Episode Listen Later Nov 18, 2025 14:54


Qual maratona eu sonho em fazer e outras respostas a um monte de perguntas que me fizeram.Assine a nossa newsletter e fique sempre bem informado - https://corridanoar.com/newsletter O Corrida no Ar News é produzido diariamente e postado por volta das 6 da manhã.#corrida #corridaderuabrasil #cnanews #criadorporesporte #corridaderua #maratona

Geopizza
Z: A CIDADE PERDIDA na AMAZÔNIA#133

Geopizza

Play Episode Listen Later Nov 17, 2025 212:19


Você conhece a Lenda de Z? Ou melhor , o mito de "Ratanabá"?De acordo com essa história, existe uma cidade dourada perdida no meio da Amazônia. Será?Essa história é antiga: desde as épocas coloniais, ela encantava estrangeiros e colonos, que queriam encontrar o tão aclamado "El Dorado" . Durante séculos, espanhóis, britânicos, franceses e portugueses procuraram esse lugar, mas fracassaram. Em 1753, um bandeirante português escreveu o "Manuscrito 512" dizendo que encontrou uma cidade cheias de templos, colunas e estradas de mármore no interior da Bahia. Entretanto, o local nunca foi encontrado oficialmente pela Coroa Portuguesa.Mais de 200 anos depois, o documento caiu nas mãos do explorador britânico Percy Fawcett, que reforçou sua crença que existia uma grande civilização amazônica na floresta.Veterano do exército e explorador, Fawcett organizou várias expedições pela Amazônia, tendo contato pacífico com povos como os Bakairi, Pareci e Nambikwara. Obcecado com a ideia de encontrar a cidade, ele a chamou de “Z”: a última letra do alfabeto e o seu último objetivo de vida.Desacreditado por cientistas e arqueólogos, Fawcett se aproximou de médiuns e místicos. Mesmo isolado e sem recursos, conseguiu financiamento de jornais e investidores dos Estados Unidos como os Rockefeller.Em 1925, partiu com o filho para a Amazônia, dizendo que só voltaria da selva quando "encontrasse Z”. Mas será que a Cidade de Z realmente existiu? Seria apenas uma lenda fabricada por estrangeiros?Ou, a Amazônia realmente abrigou grandes civilizações e cidades, mas talvez não da forma como os europeus idealizaram?____________________________________Personagens, lugares e mapas no nosso site: https://geopizza.com.br/z-a-cidade-perdida-na-amazonia-133/ ____________________________________Nos siga nas redes:⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Instagram ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Twitter⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Tiktok ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Youtube ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠_____________⁠⁠⁠⁠⁠Confira nossa loja ⁠⁠⁠ ⁠_____________⁠Anuncie no Geopizza ⁠_____________Para escutar nossos episódios EXCLUSIVOS, apoie o Geo através do PIX: pix@geopizza.com.br Siga essas etapas:1: Programe o pix - R$ 5 valor mínimo - para todo dia 5 do mês2: Mande o comprovante de agendamento para o mesmo e-mail3: Aguarde!_____________Outras maneiras de apoio:⁠Apoiase: https://apoia.se/geopizza⁠⁠Patreon: https://www.patreon.com/geopizza

Fact Check
Do “pá” ao “ão”, afinal todos imitamos outras línguas?

Fact Check

Play Episode Listen Later Nov 16, 2025 13:12


Do futebol à Astérix, passando ainda pelo falso inglês de Adriano Celentano, o Marco Neves revela como imitamos línguas, confundimos sons e como a tradução lida com diferenças que parecem impossíveis. See omnystudio.com/listener for privacy information.

Benfica FM | Podcast
MEGAFONE | Ep.277 | The f****** regresso, eleições e outras coisas

Benfica FM | Podcast

Play Episode Listen Later Nov 15, 2025 161:36


We're back. Mais ou menos.Temas do ep. 277:▶ Eleições▶ Momento desportivo

Programa Cujo Nome Estamos Legalmente Impedidos de Dizer
Giga-sonhos, giga-ministros e outras jiga-jogas

Programa Cujo Nome Estamos Legalmente Impedidos de Dizer

Play Episode Listen Later Nov 15, 2025 51:29


Sócrates conquistou mais vinte dias. A juíza acabou por ter de lhe dar tempo para procurar advogado. E daqui a pouco mete-se o Natal e a Passagem de Ano. O Procurador-Geral da República afirmou que o processo “Influencer” ainda não avançou porque haveria um recurso a empatá-lo no Tribunal da Relação. Resposta da Relação: não temos cá recurso nenhum. Parece que foi resolvido em Setembro e ninguém avisou o PGR. Enquanto isso, UGT e CGTP convocaram uma greve geral. Montenegro acusa as centrais sindicais de estarem ao serviço dos interesses de PS e PCP. Se quiser ver o pacote laboral aprovado no parlamento só lhe resta o Chega. E Chega não se compromete esperando para ver em que param as modas. Jiga-jogas tácticas na semana em que o giga-ministro Matias prometeu giga-fábricas em Sines e uma liderança portuguesa da inteligência artificial a nível mundial. Giga-sonhemos, então.See omnystudio.com/listener for privacy information.

DozeCast - Cardiologia
Arritmias genéticas: Brugada, QT Longo e outras - Ft. Dra. Luciana Sacilotto (DozeCast 201)

DozeCast - Cardiologia

Play Episode Listen Later Nov 6, 2025 66:27


Arritmias genéticas estão cada vez mais presentes na prática clínica — saber reconhecer os padrões, principais sintomas e quando solicitar teste genético é essencial.Neste episódio, Raquel Rios e William Batah recebem Dra. Luciana Sacilotto, referência nacional em arritmias e genética cardiovascular, para uma revisão didática e atual das principais síndromes arrítmicas genéticas.O que você vai ouvir (preencha os tempos depois): - Conceito e importância das cardiopatias geneticamente determinadas - História familiar, quando suspeitar e como indicar o teste genético - Síndrome de Brugada — padrão ECG, gatilhos, estratificação e conduta - Cardiopatia arritmogênica — novos critérios de Pádua, papel da RMC e do exercício - QT longo e QT curto — diferenciação, manejo e orientações familiares - Taquicardia ventricular polimórfica catecolaminérgica (CPVT) — diagnóstico e tratamento- Outras entidades: Síndrome da repolarização precoce, miocardiopatias genéticas e o papel da autópsia molecular. Além disso, entenda como interpretar testes genéticos, lidar com VOUS e conduzir testagem em cascata. Por que ouvir: se você atende síncope, morte súbita ou arritmias “sem causa aparente”, este episódio traz um guia completo para reconhecer padrões genéticos, evitar armadilhas diagnósticas e aplicar a genética de forma prática e responsável.Ouça agora no Spotify/YouTube e compartilhe com colegas que lidam com arritmias complexas — este é daqueles episódios que viram referência.Palavras-chave (SEO): arritmias genéticas, cardiopatias geneticamente determinadas, síndrome de Brugada, cardiopatia arritmogênica, QT longo, QT curto, TVPC, repolarização precoce, genética cardiovascular, VOUS, painel genético, morte súbita. _______________Assine agora! Revisões didáticas de Cardiologia, semanalmente na DozeNews PRIME: a maneira mais leve e rápida de se manter atualizado(a), através do link dozeporoito.com/prime

E eu com isso?
#347 Nós lembramos?

E eu com isso?

Play Episode Listen Later Nov 5, 2025 42:52


Lembrar é mais do que registrar o que aconteceu, é decidir o que permanece. A memória, tanto individual quanto coletiva, é uma construção, feita de escolhas, silêncios e repetições. Nem tudo o que vivemos vira lembrança, e nem toda lembrança vem para nos confortar. Às vezes, lembrar é uma forma de resistência. Outras vezes, é a única maneira de reconstruir sentido depois do horror. Mas o que significa lembrar quando o tempo passa, as testemunhas desaparecem e o esquecimento parece inevitável. Em tempos de excesso de informação, em que tudo é registrado, arquivado e compartilhado, lembrar parece mais fácil do que nunca, mas, paradoxalmente, também mais superficial. Ao mesmo tempo, vemos a disputa por narrativas se intensificar: o que é lembrado, o que é esquecido, e por quem? O Holocausto, o genocídio de Ruanda, as ditaduras latino-americanas e tantas outras tragédias nos mostram que a memória não é um arquivo estático, e sim um campo de batalha simbólico. Pra pensar sobre isso, sobre o valor do testemunho, os processos de reparação e o desafio de ensinar a lembrar, a gente conversa hoje com Carlos Reiss, Coordenador-Geral do Museu do Holocausto de Curitiba, que há mais de uma década atua na construção de espaços de memória, educação e diálogo sobre o passado e suas reverberações no presente.

JORNAL DA RECORD
04/11/2025 | 1ª Edição: Senado instala CPI do Crime Organizado e mira Comando Vermelho, PCC e outras facções

JORNAL DA RECORD

Play Episode Listen Later Nov 4, 2025 3:28


O Senado inicia nesta terça-feira (4) a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) destinada a investigar o crime organizado no Brasil. A comissão será composta por 11 senadores que atuarão durante 120 dias focando em milícias e facções como o PCC e Comando Vermelho. O impulso para essa investigação veio após uma operação policial nos Complexos do Alemão e da Penha no Rio de Janeiro.Veja também que um mutirão oferece aos consumidores a chance de renegociar suas dívidas atrasadas até o dia 30 de novembro. Mais de 160 instituições bancárias participam dessa iniciativa coordenada pela Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) em parceria com órgãos governamentais. As negociações podem ser feitas diretamente com os bancos ou através do site consumidor.gov.br.Ainda na esfera econômica, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central se reúne a partir desta terça para decidir sobre a taxa básica de juros Selic. O mercado espera que ela permaneça em 15% ao ano.Além disso, a Comissão de Assuntos Econômicos do Senado deve votar um projeto que isenta quem ganha até R$5.000 mensais do Imposto de Renda. A proposta inclui descontos progressivos para rendimentos entre R$5.000 e R$7.350 mensais e estabelece um imposto mínimo para rendas anuais superiores a R$ 600 mil.

WGospel.com
Não sei o que fazer da vida, Pai!

WGospel.com

Play Episode Listen Later Nov 1, 2025 1:51


  Oro Por Você 02961 – 01 de novembro de 2025   Querido Deus, às vezes não sei o que fazer da vida. Outras vezes, sinto-me […]

Notícias Agrícolas - Podcasts
Arroba do boi reage nos municípios paulistas de Barretos e Araçatuba e em outras 15 praças pecuárias pelo Brasil

Notícias Agrícolas - Podcasts

Play Episode Listen Later Oct 23, 2025 16:16


Geopizza
INDIANA JONES da VIDA REAL: PERCY FAWCETT #132

Geopizza

Play Episode Listen Later Oct 20, 2025 263:39


Cartógrafo, major e explorador, Percy Fawcett percorreu alguns dos lugares mais inóspitos do planeta. Em sua juventude, no Sri Lanka, explorou baías remotas e identificou ruínas de antigos reinos budistas.Quando adulto, trabalhou como espião para a Grã-Bretanha, investigando o sultão do Marrocos em Fez.Mas foi na Amazônia tornou-se famoso: Fawcett liderou expedições pelo Acre e pela Bolívia, ajudando a definir as fronteiras entre os dois países.Suas jornadas tornaram-se célebres, com seu rosto impresso em capas de jornais e revistas por toda Europa. Um tabloide da época dizia:“Esse é o verdadeiro escoteiro: tomem-o como exemplo! "O prestígio foi tanto que Leonard Darwin, filho de Charles Darwin e presidente da Royal Geographical Society, o levou em turnê para palestrar pela Inglaterra.Com chapéu de feltro, caderno de anotações e um jeito independente de trabalhar, Fawcett acabou se tornando o molde do aventureiro que mais tarde inspiraria personagens como Indiana Jones.Mas...nem todos o viam como um herói. Muitos colegas o consideravam rígido, arrogante e charlatão, um homem obcecado por glória pessoal e convicções quase absolutas sobre o território que explorava.E, de fato, havia muitas coisas sobre a vida de Fawcett que não era divulgada pela mídia geral...

Podcast 45 Minutos
COTA DE TV, DINHEIRO DA LIGA E OUTRAS RECEITAS: A PROJEÇÃO FINANCEIRA DO NÁUTICO NA SÉRIE B DE 2026

Podcast 45 Minutos

Play Episode Listen Later Oct 14, 2025 49:12


O Náutico conquistou o acesso para a Série B e a turma avalia os impactos que a subida de divisão terá nos cofres do Timbu. Todos os comentários com Celso Ishigami, Fred Figueiroa e Cassio Zirpoli. Na técnica, Marcio Souza e João Trigueiro. Ouça agora ou quando quiser.

Fono também Fala
FTP Episódio 02: "Você mora aqui?"e outras pérolas

Fono também Fala

Play Episode Listen Later Oct 11, 2025 20:32


Trabalhar com crianças nos permite alguns privilégios, entre eles ouvir pérolas e mais pérolas! Por ai é assim também? Manda sua história no @fonotambemfala Somos a Sá e a Mô, fonos que atendem pequenos e compartilham o dia a dia dessa aventura de sermos fonoaudiólogas

Histórias para ouvir lavando louça
De vítima à policial: minha história ajuda outras mulheres vítimas de violência

Histórias para ouvir lavando louça

Play Episode Listen Later Oct 9, 2025 6:38


A vida inteira da Rosany foi marcada por recomeços. Ela sobreviveu ao acidente que levou o pai, a avó e a irmãzinha quando tinha apenas dez anos. Passou um mês em coma, fez nove cirurgias no rosto e cresceu vendo a mãe tentar lidar com a dor tomando calmantes.Aos quinze, engravidou e se casou. Trabalhou sem parar para sustentar as filhas enquanto o marido se perdia no alcoolismo. Até que um dia, depois de mais uma agressão, ela reagiu. Pegou a tábua de passar e quebrou o nariz dele. Era o eco do que o pai dizia: “criei vocês pra não apanhar de homem.”Separada aos 23, Rosany voltou a estudar e decidiu prestar concurso para a Polícia Civil. Passou, enfrentando o preconceito por ser mulher, separada e policial. Na Delegacia da Mulher, encontrou histórias parecidas com a sua e fez delas um propósito. Criou uma brinquedoteca, trouxe psicólogas voluntárias e usava a própria história para encorajar outras mulheres a romper o ciclo da violência.Mas a vida ainda a colocaria à prova. O segundo marido foi assassinado, e ela precisou reerguer as filhas sozinha mais uma vez. Depois veio a pandemia e a Covid, que quase a levou. Entubada por 30 dias, prometeu que, se saísse viva, faria algo com o tempo que lhe restava.Com 60 anos, matriculou-se de novo na faculdade de Direito, o mesmo curso que havia abandonado décadas antes. Rodeada de colegas que poderiam ser seus netos, ela se sentiu acolhida e viva.Rosany diz que todo conhecimento que a gente adquire aqui é pra eternidade. Que a vida pode até nos derrubar, mas nunca é tarde para recomeçar. Se ela conseguiu, você também consegue.

Correspondentes Premier
CORRESPONDENTES PREMIER #390: O PRIMEIRO NO YOUTUBE

Correspondentes Premier

Play Episode Listen Later Sep 16, 2025 84:59


Neste episódio, nossos correspondentes aproveitaram para falar sobre a novidade. O Correspondentes Premier também estará disponível, com imagens, no Youtube da ESPN Brasil! Além disso, o resumo da última rodada da Premier League com as análises do trio! 00:00 Intro 03:13 Derby de Manchester. O lado azul  14:48 O lado vermelho. Pressão em Amorim  26:32 Quiz. Natalie x Senise  35:40 Liderpool. Mais uma no fim! 42:50 Arsenal. O craque Madueke    51:19 Big Ange no Nottingham Forest  58:10 Outras histórias da rodada: Newcastle. Aston Villa. Bournemouth...   01:03:05 Chelsea e bastidores do João Pedro 01:13:25 Tottenham Hotspur  01:18:15 West Ham passando vergonha 01:20:00 Primeiro muçulmano na seleção inglesa em meio a protestos na capital  Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

Geopizza
A DUQUESA PAPAL: LUCREZIA BORGIA #131

Geopizza

Play Episode Listen Later Sep 15, 2025 215:20


Lucrezia Borgia, filha do papa Alexandre VI, quase sempre era retratada publicamente de forma positiva, diferente do seu pai e do seu irmão.Inteligente, astuta e criativa, ela era, apesar de tudo, uma Bórgia de sangue e espírito. Amante de festas e bailes regados a vinho, ela teve tantos amantes — mesmo durante seus casamentos — que até hoje os historiadores têm dificuldade em identificar todos.Manipulando homens como peças em um tabuleiro, ela chegou a provocar, de forma indireta, a morte de alguns deles para satisfazer seus desejos pessoais e políticos. Mas, diferente dos homens da família Borgia, ela não fazia questão de estar no centro do poder político. Talvez por isso tenha sobrevivido para testemunhar a queda do império que eles construíram. Já o reino que ela própria ergueu, permaneceria de pé: Lucrezia foi a única filha do papa Rodrigo Bórgia a alcançar o título de duquesa, criando sua própria dinastia na Itália e promovendo as artes e a cultura renascentista em seu ducado — a ponto de rivalizar com os duques de Florença e Veneza.____________________________________Personagens, lugares e mapas no nosso site: https://geopizza.com.br/a-duquesa-papal-lucrezia-borgia-131/ ____________________________________Nos siga nas redes:⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Instagram ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Twitter⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Tiktok ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Youtube ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠_____________⁠⁠⁠⁠Confira nossa loja ⁠⁠⁠⁠https://shopee.com.br/shop/482090101/⁠ ⁠⁠⁠⁠⁠_____________Anuncie no Geopizza: https://buff.ly/b2BJ8Vy _____________Para escutar nossos episódios EXCLUSIVOS, apoie o Geo através do PIX: pix@geopizza.com.br Siga essas etapas:1: Programe o pix - R$ 5 valor mínimo - para todo dia 5 do mês2: Mande o comprovante de agendamento para o mesmo e-mail3: Aguarde!_____________Outras maneiras de apoio:Apoiase: https://apoia.se/geopizzaPatreon: https://www.patreon.com/geopizza

Alexandre Garcia - Vozes - Gazeta do Povo
Em outras épocas, Senado teria sido muito mais firme em casos como o de Marcos do Val

Alexandre Garcia - Vozes - Gazeta do Povo

Play Episode Listen Later Aug 31, 2025 5:06


Alexandre Garcia comenta retirada de cautelares contra Marcos do Val, CPMI do INSS, decisão que livrou Paulo Bernardo no STF, e eleições na Bolívia e no Chile.

O Antagonista
Cortes do Papo - Parlamentares tentam se blindar contra STF

O Antagonista

Play Episode Listen Later Aug 27, 2025 8:40


O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), defendeu nestaquarta-feira, 27, que a Casa discuta e vote a PEC da blindagem — também conhecida como PEC das prerrogativas. Segundo Motta, o texto não representa "retaliação" ou "reação" ao Judiciário. O texto restringe a prisão em flagrante dos parlamentares aos casos de crimes inafiançáveis citados pela Constituição e proíbe a prisão cautelar de congressistas por decisão monocrática.Outras medidas previstas pelo texto original são a proibição do afastamento judicial cautelarde membro do Congresso Nacional e o impedimento de que os parlamentares sejam responsabilizados civil ou penalmente por suas opiniões, palavras e votos.Felipe Moura Brasil, Dennys Xavier e Duda Teixeira comentam:Papo Antagonista é o programa que explica e debate os principais acontecimentos do   dia com análises críticas e aprofundadas sobre a política brasileira e seus bastidores.     Apresentado por Felipe Moura Brasil, o programa traz contexto e opinião sobre os temas mais quentes da atualidade.     Com foco em jornalismo, eleições e debate, é um espaço essencial para quem busca informação de qualidade.     Ao vivo de segunda a sexta-feira às 18h.    Apoie o jornalismo Vigilante: 10% de desconto para audiência do Papo Antagonista  https://bit.ly/papoantagonista  Siga O Antagonista no X:  https://x.com/o_antagonista   Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp. Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais.  https://whatsapp.com/channel/0029Va2SurQHLHQbI5yJN344  Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br 

Os Sócios Podcast
COMO ESCOLHER AS MELHORES AÇÕES DA BOLSA (Octávio Magalhães Guepardo Investimentos) | Os Sócios 257

Os Sócios Podcast

Play Episode Listen Later Aug 21, 2025 101:45


ENTRE NA LISTA DE ESPERA PARA O VIVER DE RENDA: https://r.vocemaisrico.com/ceb4a070a7CONHEÇA A MYPROFIT: http://myprofitweb.com/Promo/niver5/i...5 MESES GRÁTIS! Economize até R$150* - só até 22/08Será que o investidor brasileiro realmente sabe escolher boas ações?Em todo ciclo da bolsa, surgem “queridinhas” do mercado que parecem apostas certas — mas, muitas vezes, acabam decepcionando. Outras, esquecidas ou odiadas, se transformam em grandes histórias de valorização. A dúvida permanece: como separar a boa empresa da boa ação?Afinal, preço importa? É melhor pagar caro por qualidade ou buscar barganhas escondidas? Quanto vale confiar na gestão, na marca ou no potencial de crescimento de um negócio? E até que ponto o investidor deve ter paciência para segurar anos uma tese antes de desistir?Diante desse cenário, fica a questão central: qual é o verdadeiro caminho para identificar as melhores ações da bolsa brasileira? Para responder a essas e mais questões, convidamos Octávio Magalhães, sócio-fundador da Guepardo Investimentos, para o episódio 256 do podcast Os Sócios. Ele será transmitido nesta quinta-feira (21/08), às 12h, no canal Os Sócios Podcast.Hosts: Bruno Perini @bruno_perini e Malu Perini @maluperiniConvidado: Octávio Magalhães @guepardo_investimentos e @octaviomagagestor