POPULARITY
"Ricardo Piglia, que falleció en 2017, fue profesor en Princeton durante más de una década. Fue, también, el escritor argentino que me enseñó, como escribí una vez, un antídoto contra la crueldad de la escritura"
#Episodio43 de #ClubDeFans con Eliseo Álvarez. Este sábado, la segunda parte del homenaje a Ricardo Piglia con Edgardo Dieleke y Fernando Spiner
It's the summer after graduation, and Munir Hachemi and his friends G, Ernesto, and Álex leave Madrid for an idyllic summer picking grapes in the French countryside—because, as Munir writes in the sixth edict of his “decalogue of decalogues about experience as literary capital”: “What sets a novelist apart is having a unique worldview as well as something to say about it. So try living a little first. Not just in books or in bars, but out there, in real life. Wait until you've been scarred by the world, until it has left its mark.” But the scars end up a little deeper than Munir anticipated. There's no grape harvest—thanks to climate change—and the four friends end up working alongside the “etcetera of Europe” at a series of nightmarish factory farms where they do everything from injecting monstrous chickens with mysterious vaccines to artificially inseminating genetically modified corn. At least, that's the premise of Hachemi's 2018 novel, Living Things, published earlier this year in an English translation by Julia Sanches. But how much of this tale is really fiction? And what's the point of fiction in an inhumane world anyway? Munir Hachemi joins us in the studio to talk about storytelling, machismo, and going vegan.Go beyond the episode: Living Things by Munir HachemiSome of Hachemi's inspirations include Artificial Respiration by Ricardo Piglia, Tomás Downey, María Sonia Cristoff, Pablo Katchadjian, Emiliano Monge, and, of course, Borges Tune in every (other) week to catch interviews with the liveliest voices from literature, the arts, sciences, history, and public affairs; reports on cutting-edge works in progress; long-form narratives; and compelling excerpts from new books. Hosted by Stephanie Bastek and sponsored by the Phi Beta Kappa Society.Subscribe: iTunes/Apple • Amazon • Google • Acast • Pandora • RSS FeedHave suggestions for projects you'd like us to catch up on, or writers you want to hear from? Send us a note: podcast [at] theamericanscholar [dot] org. And rate us on iTunes! Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.
Não se chega a uma noção contemporânea da pergunta "o que é um leitor" sem o medir, avaliando as suas escolhas, diante da proliferação de livros que hoje se publicam. E isto porque, como notou Benjamin, "antes de as pessoas chegarem ao ponto de abrir um livro, já um tão denso turbilhão de letras mutáveis, coloridas, conflituosas caiu sobre os seus olhos, que as possibilidades de penetrar no silêncio arcaico do livro se tornaram escassas". Ele ainda adianta que os enxames de gafanhotos da escrita que hoje encobrem o sol do suposto espírito aos habitantes das grandes cidades, irão tornar-se mais densos de ano para ano". Chegados a este ano algo mirífico e inimaginável sobretudo pelos efeitos da redundância e ruído incessante que obrigaram cada leitor a escavar um buraco tão fundo de tal modo que possa escapulir-se desta época, lendo como um escafandrista a umas boas léguas de profundidade, aquele sol está reduzido a um candeeiro intermitente. Por estes dias, o imaginário aloja-se entre o livro e esse candeeiro, e um bom leitor reconhece-se sobretudo por aquilo que logo rejeita, todos esses livros que apenas cheira e descarta. Numa das suas breves teses sobre a técnica do crítico, o ensaísta alemão diz-nos que "polémica significa arrasar um livro com base em poucas das suas frases. "Quanto menos se examinou o livro, melhor. Só quem é capaz de arrasar pode criticar." Logo a seguir, eleva o tom de provocação, dizendo-nos que "a polémica autêntica ocupa-se de um livro com tanto carinho como um canibal prepara um bebé". Tinha teses maravilhosas este tipo. Tantos desses que fazem dele um solene exegeta, um tão escrupuloso e grave juiz da contemporaneidade, benzem-se perante algumas das suas asserções mais que roçam a blasfémia para esse culto beato que cerca os livros. A ele pareceu-lhe útil relacionar os livros e as prostitutas, começando por notar que desde logo se aproximam por se poder fruir levando-os para a cama. "Os livros e as prostitutas entretecem o tempo. Dominam tanto a noite como o dia e tanto o dia como a noite." Mais? Sim: "Os livros e as prostitutas não dão a entender que os minutos lhes são preciosos. Quando nos envolvemos com eles mais de perto é que notamos a pressa que têm. Vão contando o tempo à medida que nos embrenhamos neles." Quantos desses cursos literários, seja na universidade seja nas abordagens menos sistemáticas, nesse regime de catequese e formação para a caridade promovido pelos festivais, se lembrariam de admitir que a frequência do putedo (o outro, aquele mais prestimoso) poderá ser um trunfo para o judicioso embalo de um crítico literário? Benjamin não duvida de que "os livros e as prostitutas sempre tiveram um amor infeliz uns pelos outros". Só mais uma, e esta tese é fundamental: "Os livros e as prostitutas gostam de contar, com muito prazer e muitas mentiras, como se tornaram no que são. Na verdade, muitas vezes nem eles próprios reparam nisso. Anda-se anos a fio atrás de tudo 'por amor' e, um belo dia, eis na rua a solicitar clientes um corpus avantajado que sempre apenas pairara acima dela, 'por curiosidade científica'." Já sabemos que aliança daria o ponto de partida para um evento literário que realmente quisesse deixar de pautar-se pelo esquematismo enfastiante a que nos vão habituando os nossos programadores culturais. Se a vida não se detém, apesar dos esforços em sentido contrário, das pressões para prever e controlar tudo até aos mais ínfimos detalhes, aquele momento que mais nos cativa é quando esta se separa daquilo que habitualmente se lê, seguindo o seu curso. Num universo saturado de livros, onde tudo está escrito, ficamos com a sensação de que não nos resta outra coisa senão reler, ler de outro modo, ganhar ousadia e persistir nas suas derivas. Não podemos ter criadores exaltantes enquanto não aprendermos a ler de forma digressiva e selvagem. A liberdade no uso dos textos é um aspecto crucial para que o leitor deixe de se sentir submetido à intenção autoral, para que leia desfazendo-se da orientação pré-definida, ajudando assim a que a literatura não se confunda com as refeições pré-cozinhadas que ocupam secções cada vez mais vastas nos supermercados. O melhor leitor é o pior leitor, aquele que não se submete a nenhuma outra disciplina senão o seu próprio interesse, necessidade, apetites, urgências. Como registava Ricardo Piglia, encontraremos os grandes instigadores de uma retomada do ânimo das vanguardas nesses leitores que traçam os seus percursos gozando de "uma certa arbitrariedade, uma certa inclinação deliberada para ler mal, para ler fora do lugar, para relacionar séries impossível". No entender deste escritor argentino, a maior invenção de Borges terá sido esse leitor que goza uma autonomia absoluta, e manifesta a sua capacidade de ler tudo como ficção e de acreditar no seu por: "A ficção como uma teoria da leitura." Neste episódio, e para levarmos mais longe as nossas investigações sobre o papel da crítica literária na recomposição de um espaço literário, de modo a que a obra de arte possa uma vez mais funcionar como uma "central de energia", inspirando e desafiando a vida, neste episódio contámos com a participação de Carlos Maria Bobone, alfarrabista, escritor e crítico literário que tem demonstrado uma sagacidade e uma erudição que faz dele um dos elementos decisivos dessa caça às avessas de tudo aquilo que são as tendências e compulsões da época.
Alguém faz algo que ninguém compreende, um acto que excede a experiência de todos. Esse acto não dura nada, mas tem a qualidade pura da vida, e, não sendo narrativo, é a única coisa que faz sentido narrar. Hoje abundam os narradores, aranhas senis balouçando nas suas teias de tinta, contando uma e outra vez as mesmas histórias. Falam muito das coisas que fizeram, relatam-nos tudo o que os motiva e aquilo que ainda esperam fazer. Nem precisam de se escutar uns aos outros, o seu número apenas exprime uma situação sem saída, uma multiplicação que impõe essa fábrica de relatos na qual vivemos encerrados como num cárcere. O que importa é narrar, mas pouco importa se a história é capaz de instruir ou animar alguém ao ponto de orientar a sua acção. A crise da literatura portuguesa coincide com o ânimo desses funcionários da reprodução do mesmo, que constróem frívolos enredos nos quais não pesam nem conhecimento nem a ânsia exploratória, e é por serem tão crentes na sobrevivência do seu talento que recusam todos os elementos efémeros, sendo incapazes de se actualizarem catando aqueles elementos radiantes de entre a malha de detritos. "O homem moderno volta para casa à noitinha extenuado por uma mixórdia de eventos — divertidos ou maçantes, banais ou insólitos, agradáveis ou atrozes —, entretanto nenhum deles se tornou experiência”, diz-nos Agamben. "Ou seja, o ser humano está repleto de eventos ao longo do dia, mas nenhum se torna experiência. É como se a banalidade da vida virtual não fosse o suficiente para que os dias contassem como bem vividos…" Todos falam de obsessões, mas ninguém é capaz de mergulhar nelas e extrair alguma visão minimamente inspiradora. Estamos a desaparecer engolidos pelo olhar destas pessoas cansadas das infinitas complicações da vida quotidiana, "e para as quais a finalidade da vida se descortina apenas como ponto de fuga longínquo numa infindável perspectiva de meios", adianta Benjamin, esse ensaísta alemão que tem servido de esteio a todo o tipo de derivas. Mas para lá desse plano geral em que todos participam, dessas ilusões para as quais todos contribuem, há que sinalizar como sempre foi suficiente um acontecimento inesperado para nos alterar drasticamente a vida. Infelizmente, na vida da maioria dos jovens a única metamorfose que vemos ocorrer leva-nos a espiá-los apenas até ao momento em que aquela vítima, cansada da sua própria agitação moral, cede e dá os primeiros passos de verdugo. Talvez a ninguém apeteça falar por sentir que mais tarde ou mais cedo acabará por se revelar perante si mesmo, desfazendo a sua própria fantasia. Com a mesma inclinação de Unamuno para nos sentirmos intrigados perante os gestos e as manifestações da nossa juventude intelectual, podemos assinalar que talvez não haja outra forma de estar empenhado no seu tempo que não passe por estar investido nos sinais do assalto que deles esperamos ao ideal. E se tantos dão sinais de uma postura desdenhosa diante daqueles que podem ou não reclamar o vigor de uma acção regenaradora, uma outra atitude era a do grande autor espanhol, que preferia exprimir com uma certa dureza o seu afecto, chegando a demonstrar um gosto por chicotear aqueles de quem esperava algo de transformador. "Para os irredimíveis, para os que se limitam a arrastar-se por uma vida sombria ou uma morte ainda mais sombria, para esses há apenas a apóstrofe florentina: não falemos deles, olhemos e passemos adiante." Unamuno dedicou várias das suas intervenções a confrontar a tendência crescente dos jovens para se exaltarem de uma forma ou de outra, fosse directamente fosse através de elogios mútuos, manifestando um orgulho insuportável sem muitas vezes terem a menor consciência da tradição que procuravam abalar. "Há muito orgulho fingido nos nossos jovens, tal como há pura ficção na hediondez daquele animalzinho inocente a que os naturalistas chamam Moloch horridus, o inofensivo lagarto da Austrália, que, quando é molestado, assume o aspecto de um animal assustador e nocivo, eriçando de medo não sei que espécie de cauda ou gola sobre o pescoço para se fazer maior do que é." O que a seguir nos diz sobre a juventude espanhola do seu tempo pode ser transposto sem grande esforço de adaptação para retratar a nossa juventude intelectual: "A maior parte dos males de que sofre a nossa juventude tem origem na precariedade da nossa vida cultural. A sua fantasia engana-os mais do que nunca, mostrando-lhes o pão sob a forma de glória. Já o disse muitas vezes, e repito-o, e não será a última vez: entre nós, a ganância afoga a ambição. Somos um povo de mendigos arrogantes, que diz 'Deus lhe pague!' a quem nos dá esmola e 'Que pulha' a quem não dá. Um jovem chega a Madrid à procura de uma boa posição, e logo se lança em busca de um tacho, para ter uma vida o mais cómoda possível. E os que se julgam mais independentes são geralmente os que se lançam com maior afinco neste esforço de se fazerem funcionários de uma reputada instituição qualquer. O mais triste nisto tudo é que os jovens estão dispersos e não compreendem que, se ao menos se se unissem, deixariam de ter de obter cunhas e favores, e que marchando numa falange compacta isso lhes daria muito mais força." Na própria literatura vingou o regime da cunha, demasiados pastiches, arranjinhos, esquemas, demasiadas paródias insossas... Antes seria de preferir plágios directos, roubos descarados, desde que se guiassem por essas paixões que são capazes de nos guiar pela vida fora. Falando dos seus velhos amigos, o alter ego de Ricardo Piglia notava que à medida que foram envelhecendo manifestavam a aspiração de se transformarem naquilo que antes odiavam, e que tudo o que antes lhes gerava repulsa agora contava com a sua admiração... "Já que não podemos mudar nada, pensam, mudemos de opinião... E com isso vemos bibliotecas inteiras serem enterradas, e, nos pátios, pilhas de livros incineradas ou vendidas a pataco, mas falta ainda notar que, por mais difícil que resulte para alguns desfazerem-se do conteúdo das suas estantes, a traição mais perfeita está no modo como estes passam a ser lidos, com uma espécie de nostalgia piedosa, como quem se enternece com a sua juventude ao mesmo tempo que deplora as paixões que a animavam. Esses velhos amigos, "leitores dogmáticos, literais, dizem agora coisas distintas com a mesma sabedoria pretensiosa de antes". Antes tinham ao menos a desculpa de acreditarem em si mesmos, ao passo que agora acreditam apenas nos seus álibis e desculpas. Neste episódio, a Maria Brás Ferreira aceitou o convite sem fazer qualquer fita, sem negociar os termos, simplesmente deixou-se levar, e até pôs o telemóvel em modo avião, cortando qualquer sinal de geolocalização. Mantivemo-la refém durante cinco horas. E ao contrário do largarto australiano, dispensou qualquer cauda ou gola e deixou claro que estava disponível para ir dançar descalça no coreto, fosse este nalguma praça da nossa província fosse no coração das trevas.
AVISO LEGAL: Los cuentos, poemas, fragmentos de novelas, ensayos y todo contenido literario que aparece en Crónicas Lunares di Sun podrían estar protegidos por derecho de autor (copyright). Si por alguna razón los propietarios no están conformes con el uso de ellos por favor escribirnos al correo electrónico cronicaslunares.sun@hotmail.com y nos encargaremos de borrarlo inmediatamente. Si te gusta lo que escuchas y deseas apoyarnos puedes dejar tu donación en PayPal, ahí nos encuentras como @IrvingSun https://paypal.me/IrvingSun?country.x=MX&locale.x=es_XC
Con Mauro Libertella hablando de Ricardo Piglia y del libro de Cayetano sobre ludopatía by Gustavo Noriega
en El cultural, por iP Noticias
Horacio Tarcus sobre sus charlas con Ricardo Piglia by Gustavo Noriega
De que forma a literatura molda aquilo que entendemos como realidade? Essa é uma pergunta que atravessa os ensaios de “Sobre Literatura e História – Como a Ficção Constrói a Experiência”, livro que Júlio Pimentel Pinto acaba de publicar pela Companhia das Letras. Júlio é professor no departamento de história da Universidade de São Paulo e pesquisa há quase 40 anos a relação entre nosso passado e a ficção, com um olhar especialmente dedicado à América Latina. Não surpreende que nesse novo livro se debruce sobre a obra de nomes como Juan Carlos Onetti, Milton Hatoum, Octavio Paz e principalmente Jorge Luis Borges e Ricardo Piglia, suas obsessões. Júlio também é autor de títulos como “Uma Memória do Mundo” (Estação Liberdade) e “A Pista & a Razão” (e-galáxia). Na apresentação de “Sobre Literatura e História”, escreve: “Ficção e história não são a mesma coisa. Uma não substitui a outra, até porque precisamos de ambas para interpretar o passado, para pensar sobre o presente, para inventar o futuro”. É o que está no centro do papo que batemos. * Aqui o caminho para a newsletter da Página Cinco: https://paginacinco.substack.com/
En 1963 un joven Ricardo Piglia fue premiado en un concurso de la revista Bibliograma por su cuento “Una luz que se iba” y cuatro años más tarde, lo incluiría en su antología La invasión para que nos llegara hasta hoy. Diego Zavala cumple con los estereotipos de un muchacho de pueblo que llega a la ciudad: el equipaje cargado de sueños, la esperanza de regresar a casa habiendo conocido la tan mentada Buenos Aires, los deseos imperturbables… Sin embargo, su estadía urbana dista mucho de lo que había planificado. Con su voz a modo de guía de la narración, Diego nos hace partícipes del tormento que lo acompaña, mientras cae en la cuenta del significado de la soledad. ++++++++++++++++++++++++++++++++++ Editó este episodio: DANY FERNÁNDEZ para Activando producciones Seguilo: https://www.instagram.com/danyrap.f/ https://www.instagram.com/activandoproducciones.proyecto/ La ilustración es de Federico Raiman Seguilo: https://www.instagram.com/federicoraiman/ ++++++++++++++++++++++++++++++++++ ¿Te gustaría patrocinar POR QUÉ LEER? Conocé cómo en https://porqueleer.com/patrocina ++++++++++++++++++++++++++++++++++ Soy Cecilia Bona y creé Por qué leer para promover el placer por la lectura. ¿Ya me seguís en redes? ⚡https://instagram.com/porqueleerok ⚡https://twitter.com/porqueleerok ⚡https://www.facebook.com/porqueleerok/ Qué es POR QUÉ LEER Por qué leer es un proyecto multiplataforma que promueve el placer por la lectura. La idea es contagiar las ganas de leer mediante recomendaciones, reseñas y debates. ¡Cada vez somos más! CECILIA BONA Soy periodista, productora y creadora de contenidos. Trabajé en radios como MITRE, VORTERIX y CLUB OCTUBRE. Amo leer desde pequeña, incentivada especialmente por mi mamá. En Por qué leer confluyen muchas de mis pasiones -la radio, la edición de video, la comunicación- y por eso digo que está hecho con muchísimo amor.
Lo del chileno Diego Zúñiga con "Tierra de campeones" (Random house) se puede calificar de novelón y les recomendamos que se reserven tiempo para la lectura porque una vez empiecen no podrán parar hasta la página 268 que son las que tiene esta novela que narra la vida de un campeón mundial chileno de pesca submarina deportiva. A través del Chungungo Martínez (inspirado en el campeón real en 1971 Raúl Choque) se va contando la historia de un país desde los años 50 hasta la llegada y caída de Allende. Pero no se confunda, no es una novela política (que también), es una novela de vida y de una forma de narrar brutal y abrumadora. Descubrirán que el relato es algo tan serio como el mar. Además de su novela, Diego Zúñiga donó dos libros más a nuestra biblioteca: "Crítica y ficción de Ricardo Piglia (Anagrama) y "Rompìendo algo" de Belén Gopegui (DEBOLSILLO) . También hizo sus aportaciones relacionadas nuestro bibliotecario Antonio Martínez Asensio con "Todos los hombres del Sha" de Stephen Kinzer (Debate) y "Los llanos" de Federico Falcó (Anagrama) . Las novedades de esta semana fueron "Las señoritas" de Enrique Andrés Ruiz (Periférica) y "Sapukai" de Guillermo Roz (Hoja de Lata) . Entre los libros perdidos Pascual Donate "Nunca delante de los criados" de Frank Víctor Dawes" (Periférica) y la última referencia fue "El lobo estepario" de Hermann Hesse (Alianza) que será el libro protagonista del programa "Un libro , una hora" de Antonio Martínez Asensio. Y los oyentes han donado "Manolito Gafotas" de Elvira Lindo, toda la serie está reeditada por Seix Barral, "El gran momento de Mary Tribune" de Juan García Hortelano (Lumen) y "El alma del ateísmo" de André Comte-Sponville (Paidós)
Sara Gallardo é um nome esquecido - ou apagado - do famigerado boom latino-americano. Resgatada décadas depois por Ricardo Piglia, que pontuou Eisejuaz como um dos romances mais importantes dos hermanos argentinos. Eisejuaz, Este Também, é a história de um indígena do charco argentino, vítima de processos colonizatórios contínuos e criador de uma teologia da libertação muito própria, baseada nas suas experiências e sabiamente romanceadas por Sara Gallardo neste livro, que é um marco da literatura latino-americana. Dezembro é o mês do "Livro de Doidão", essa categoria criada para experiências diferentosas de literatura e Eisejuaz é um prato cheio! * Atenção: Contribua com o Rede Poderosa sendo nosso assinante! Participação em episódios, grupinho do mal e muito mais! É muito fácil, é só se cadastrar na plataforma Orelo, nos seguir e escolher a sua faixa de apoio! Também estamos no YouTube! Se inscreva no nosso canal, curta, comente, compartilhe e vem com a gente! Para mais informações sobre este episódio e todos os outros, acessem nosso site https://www.podpage.com/rede-poderosa/. Para acompanhar e interagir conosco, nos sigam no Instagram @centralredepoderosa. Para sugestões, parcerias e tudo o mais, nosso e-mail redepoderosa@gmail.com também está disponível. Produção: Caio Lima (@caiorede) e Patricia Quartarollo (@poderosoresumao). Arte: Nátali Nuss (@nuss.art)
Escritor y ensayista argentino, Ricardo Piglia se licenció en Historia en la Universidad de La Plata, trabajando durante un largo tiempo en varias editoriales. Fue profesor de Literatura en la Universidad de Buenos Aires y profesor invitado en varias universidades americanas como Harvard y Princeton. Fue también director de la revista Literatura y Sociedad, realizando asimismo incursiones dentro del mundo del guion cinematográfico. Piglia es autor de ensayos, relatos breves y novelas, caracterizándose en estas últimas por su lirismo. A lo largo de su carrera recibió numerosos premios y galardones como el Planeta de Argentina, el José Donoso, el Rómulo Gallegos, el Hammet de Novela Negra, el Konex o el Formentor de las letras, entre otros. De entre su obra habría que destacar títulos como Jaulario, Blanco nocturno, Respiración artificial o Plata quemada. (Fuente: lecturalia.com)
Anxieties of Experience ofrece una nueva interpretación de las literaturas de las Américas desde mediados del siglo XIX hasta principios del siglo XXI. Girándose en debates de larga duración acerca de las fuentes de las literaturas del “Nuevo Mundo”—¿se derivan del contacto de primera mano con las distintas geografías americanas o del uso creativo de tradiciones ya existentes?—el libro señala una creciente divergencia en el modo en que los autores norteamericanos e hispanoamericanos definen su autoridad. Mientras que el campo literario norteamericano empieza a organizarse alrededor de una “literatura de la experiencia”, argumenta Lawrence, literatura hispanoamericana se aglutina alrededor de una “literatura del lector”. Anxieties of Experience traza la trayectoria de esos dos ejes literarios en distintas épocas históricas, situando su argumento en el período posterior a la guerra de 1898 con el ascenso de Estados Unidos como fuerza hegemónica en la región. El libro aporta preguntas nuevas sobre el grado en que estas dos líneas literarias se han constituido mutuamente, traduciendo los desequilibrios geopolíticos y económicos en el hemisferio a un registro específicamente estético. El argumento se gira en torno a lecturas de varios autores canónicos, desde Walt Whitman, José Martí, Stephen Crane, y José Enrique Rodó a Ricardo Piglia, Toni Morrison, Sandra Cisneros, Cristina Rivera Garza, y Roberto Bolaño, pasando por Jorge Luis Borges, Ernest Hemingway, William Faulkner, José Vasconcelos, Langston Hughes, Katherine Anne Porter y Waldo Frank. Entrevista realizada por Jeffrey Herlihy-Mera catedrático de Humanidades, Universidad de Puerto Rico-Mayagüez. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
Anxieties of Experience ofrece una nueva interpretación de las literaturas de las Américas desde mediados del siglo XIX hasta principios del siglo XXI. Girándose en debates de larga duración acerca de las fuentes de las literaturas del “Nuevo Mundo”—¿se derivan del contacto de primera mano con las distintas geografías americanas o del uso creativo de tradiciones ya existentes?—el libro señala una creciente divergencia en el modo en que los autores norteamericanos e hispanoamericanos definen su autoridad. Mientras que el campo literario norteamericano empieza a organizarse alrededor de una “literatura de la experiencia”, argumenta Lawrence, literatura hispanoamericana se aglutina alrededor de una “literatura del lector”. Anxieties of Experience traza la trayectoria de esos dos ejes literarios en distintas épocas históricas, situando su argumento en el período posterior a la guerra de 1898 con el ascenso de Estados Unidos como fuerza hegemónica en la región. El libro aporta preguntas nuevas sobre el grado en que estas dos líneas literarias se han constituido mutuamente, traduciendo los desequilibrios geopolíticos y económicos en el hemisferio a un registro específicamente estético. El argumento se gira en torno a lecturas de varios autores canónicos, desde Walt Whitman, José Martí, Stephen Crane, y José Enrique Rodó a Ricardo Piglia, Toni Morrison, Sandra Cisneros, Cristina Rivera Garza, y Roberto Bolaño, pasando por Jorge Luis Borges, Ernest Hemingway, William Faulkner, José Vasconcelos, Langston Hughes, Katherine Anne Porter y Waldo Frank. Entrevista realizada por Jeffrey Herlihy-Mera catedrático de Humanidades, Universidad de Puerto Rico-Mayagüez. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
Anxieties of Experience ofrece una nueva interpretación de las literaturas de las Américas desde mediados del siglo XIX hasta principios del siglo XXI. Girándose en debates de larga duración acerca de las fuentes de las literaturas del “Nuevo Mundo”—¿se derivan del contacto de primera mano con las distintas geografías americanas o del uso creativo de tradiciones ya existentes?—el libro señala una creciente divergencia en el modo en que los autores norteamericanos e hispanoamericanos definen su autoridad. Mientras que el campo literario norteamericano empieza a organizarse alrededor de una “literatura de la experiencia”, argumenta Lawrence, literatura hispanoamericana se aglutina alrededor de una “literatura del lector”. Anxieties of Experience traza la trayectoria de esos dos ejes literarios en distintas épocas históricas, situando su argumento en el período posterior a la guerra de 1898 con el ascenso de Estados Unidos como fuerza hegemónica en la región. El libro aporta preguntas nuevas sobre el grado en que estas dos líneas literarias se han constituido mutuamente, traduciendo los desequilibrios geopolíticos y económicos en el hemisferio a un registro específicamente estético. El argumento se gira en torno a lecturas de varios autores canónicos, desde Walt Whitman, José Martí, Stephen Crane, y José Enrique Rodó a Ricardo Piglia, Toni Morrison, Sandra Cisneros, Cristina Rivera Garza, y Roberto Bolaño, pasando por Jorge Luis Borges, Ernest Hemingway, William Faulkner, José Vasconcelos, Langston Hughes, Katherine Anne Porter y Waldo Frank. Entrevista realizada por Jeffrey Herlihy-Mera catedrático de Humanidades, Universidad de Puerto Rico-Mayagüez. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
Former TMR guest Patrick Smith returns to discuss his reread of the first two volumes of the trilogy, how Fresán's writing inspires him, hanging on to flights of prose, all of the wind in this book, what it means to fall, dogs, and much much more. It's a comprehensive, deep look into what it takes to be a good reader, Ricardo Piglia's "The Last Reader" and the paradoxes at the center of this novel. This week's music is "These Things Will Come to Be" by DJ Seinfeld, all for the outro bit of telephones and missing missed connections.. Next week we'll be covering pages 422-490 (full schedule), and you can watch it live here, or by subscribing to our YouTube channel. You can purchase each of the books in the trilogy separately (Invented, Dreamed, Remembered, OR, if you don't have them and are ready for the reading event of 2023, then get The Part Trilogy for $40—approximately 30% off. You can find all previous seasons of TMR on our YouTube channel and you can support us at Patreon and get bonus content before anyone else, along with other rewards, the opportunity to easily communicate with the hosts, etc. And please rate us—wherever you get your podcasts! Follow Open Letter, Two Month Review, Chad Post, and Brian Wood for random thoughts and information about upcoming guests.
Former TMR guest Patrick Smith returns to discuss his reread of the first two volumes of the trilogy, how Fresán's writing inspires him, hanging on to flights of prose, all of the wind in this book, what it means to fall, dogs, and much much more. It's a comprehensive, deep look into what it takes to be a good reader, Ricardo Piglia's "The Last Reader" and the paradoxes at the center of this novel. This week's music is "These Things Will Come to Be" by DJ Seinfeld, all for the outro bit of telephones and missing missed connections.. Next week we'll be covering pages 422-490 (full schedule), and you can watch it live here, or by subscribing to our YouTube channel. You can purchase each of the books in the trilogy separately (Invented, Dreamed, Remembered, OR, if you don't have them and are ready for the reading event of 2023, then get The Part Trilogy for $40—approximately 30% off. You can find all previous seasons of TMR on our YouTube channel and you can support us at Patreon and get bonus content before anyone else, along with other rewards, the opportunity to easily communicate with the hosts, etc. And please rate us—wherever you get your podcasts! Follow Open Letter, Two Month Review, Chad Post, and Brian Wood for random thoughts and information about upcoming guests.
Respiración artificial, de Ricardo Piglia.
Puerto de Libros - Librería Radiofónica - Podcast sobre el mundo de los libros #LibreriaRadio
En esta edición de nuestro programa escucharemos fragmentos de una maravillosa conferencia dictada por el escritor Ricardo Piglia donde habla sobre el genio argentino Jorge Luis Borges. La manera en que aborda la obra de Borges es sumamente original. Esperamos sus comentarios. PROPUESTA PUBLICITARIA DE PUERTO DE LIBROS - LIBRERÍA RADIOFÓNICA Audiencia Mensual: +100.000 personas a nivel nacional Emisión de Anuncios: 1 diario de lunes a viernes. 22 mensuales Público Objetivo: Adultos entre 23-59 años Costo del anuncio: 50 USD mensual. 105 USD trimestral Consignamos el presupuesto para promoción de un “spot publicitario de 30 segundos” en nuestra producción “Puerto de Libros – Librería Radiofónica”, de emisión diaria (lunes a viernes) a través de la Red Nacional de Emisoras “Radio Fe y Alegría” en Venezuela en las ciudades y diales: 1390 AM y 105.7 FM en Caracas; 105.9 FM en Mérida; 94.3 FM en San Juan de los Morros; 106.1 FM; en El Nula; 101.1 FM en Guasdualito; 103.7 FM en San Fernando de Apure; 105.5 FM en Ciudad Bolívar; 103.1 FM en Ciudad Guayana; 98.3 FM en Tumeremo; 92.1 FM en Tucupita; 105.9 FM en Maturín; 92.1 FM en Cumaná; 101.3 FM en Puerto La Cruz; 103.9 FM en Anaco; 91.3 FM en Pariaguán; 940 AM y 91.7 FM en El Tigre; 97.5 FM en Barquisimeto; 105.5 FM en Machiques; y la 88.1 FM en Maracaibo; en el horario comprendido entre las 9 y 10 de la noche con una audiencia estimada de 5000 personas diariamente. Del mismo modo nuestro programa es distribuido diariamente en 25 plataformas de Podcast, que incluyen las más grandes del mercado: Anchor, Spotify, Apple Podcast, Sticher, Google Podcast, Spreaker, TuneIn, Castbox, Youtube, entre otras; alcanzando a la fecha más de 124.000 reproducciones en Anchor / Spotify y más de 118.000 visualizaciones en Youtube. Aunado a ello, ofrecemos incluir su marca en nuestros medios de difusión en internet, con una imagen publicitaria con link de redirección a su página en nuestra página web “libreriaradio.org”. En las redes sociales (12.300 seguidores en Instagram, 1.272 seguidores en Youtube, 887 seguidores en twitter y 524 en Facebook): tres publicaciones semanales en Storys de Instagram, una publicación semanal en Feed de Instagram dentro del carrusel que anuncia la programación de la semana; y tres Tweets con imagen y enlace a la semana, desde las cuentas de nuestro programa @libreriaradio. El alcance estimado de su anuncio mensualmente es de 100.000 personas en formato radio y 3.500 personas en sus versiones Web y RRSS. Este público está concentrado en Venezuela y la comunidad de venezolanos en el extranjero radicada en Estados Unidos, Francia, Rusia, Argentina, México, Reino Unido, Colombia, España, Perú y Ecuador, entre otras, según datos aportados por las estadísticas de reproducción de Anchor, concentrándose más de 80% de nuestra audiencia entre los 23-59 años. Su inversión mensual será de 50 USD. Adicionalmente puede optar por el servicio de grabación del Spot Publicitario en la voz de nuestro locutor, por un costo único de 30 USD. Además, podrá disfrutar de un descuento de 30% por la contratación anticipada de tres meses de promoción del Spot Publicitario. Confiamos que nuestra propuesta será de su agrado y podremos emprender pronto el viaje a bordo de los barquitos de papel que llamamos libros para llevar su anuncio a miles de personas. Productor y conductor: Luis Perozo Cervantes Número de contacto: +584246723597 Email: contacto@libreriaradio.org Redes Sociales: @libreríaradio --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/libreriaradio/message Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/libreriaradio/support
La loca y el relato del crimen, de Ricardo Piglia.
Pino Cacucci"L'elbano errante"Mondadori Editorehttps://www.mondadori.it/Isola d'Elba, 1544. I corsari turchi, al comando di Khayr al-Din detto Barbarossa, sbarcano nottetempo su una spiaggia accanto a Longone – l'odierna Porto Azzurro – dove Lucero e sua sorella Angiolina si preparano alla pesca dei calamari. Lucero viene ferito, Angiolina rapita. Il mondo si apre, la storia comincia. Lucero, guidato da un indomabile sentimento di vendetta, si trasforma – anche grazie all'incontro con il capitano Rodrigo, compagno e mentore – in un “duellante imbattibile” e in un soldato di ventura. Angiolina entra nel talamo del Signore di Algeri: cambia nome in Aisha, dà un figlio al sovrano della città-stato corsara, e ne diventa la Favorita.Ignari l'uno dell'altra, l'Elbano errante e Aisha, la “puttana cristiana”, fanno mulinare spade, macchinazioni, sogni e avventure dentro il teatro del mondo. Per mari e per terre, Lucero si muove come se la sua vita fosse una continua frontiera, come se fosse travolto dalla fantasia di un Ariosto, fra la sua isola e Bologna, Firenze, Siviglia, Napoli, Malta, l'Ungheria, Venezia e, al di là dell'Oceano, la Nueva España, il Messico flagellato dai Conquistadores.Quando si arruola nei Tercios, la fanteria ispanica, incrocia il poco più che ventenne Miguel de Cervantes Saavedra, futuro autore del Don Chisciotte: forti del comune amore per i romanzi cavallereschi, avviano un'amicizia suggellata dalla partecipazione alla “battaglia delle battaglie”, a Lepanto. Giunge intanto notizia di Angiolina, viva, ad Algeri. È passata una vita, anzi sono passate molte vite, ma il finale è ancora tutto da scrivere.Pino Cacucci mette in moto una grande macchina narrativa che macina peripezie, storia, poesia, navi, armi, amori, condottieri, concubine, veleni, fedi religiose, battaglie, massacri e sentimenti, dipingendo un complesso affresco del secolo che chiamiamo “Rinascimento”. Come non mai si avverte la gioia sensuale del racconto, l'avvicendarsi maestoso di fantasia e realtà, di voci e personaggi. Tutto diventa sfida al tempo e – sintesi dello spirito del romanzo – avventura.Pino Cacucci ha tracciato con la sua opera un percorso che ha toccato il libro di viaggio, il giallo, il romanzo storico e civile, il teatro, il fumetto.Fra i suoi titoli: Outland rock (1988), Puerto Escondido (1990), da cui Gabriele Salvatores ha tratto il film omonimo, Tina, San Isidro Futból (1991), da cui Alessandro Cappelletti ha tratto il film ¡Viva San Isidro!, La polvere del Messico (1992), Punti di fuga (1992), Forfora (1993) poi ampliato in Forfora e altre sventure (1997), In ogni caso nessun rimorso (1994), Demasiado corazón (1999, premio Giorgio Scerbanenco del Noir in Festival di Courmayeur), Ribelli! e Gracias México (2001), Mastruzzi indaga (2002), Oltretorrente (2003), Nahui (2005), Un po' per amore, un po' per rabbia (2008), Le balene lo sanno. Viaggio nella California messicana (2009, premio Emilio Salgari), ¡Viva la vida! (2010), Nessuno può portarti un fiore (2012, premio Chiara), Mahahual (2014), Quelli del San Patricio (2015), Mujeres (2018, con Stefano Delli Veneri per Feltrinelli Comics).Ha tradotto in Italia numerosi autori spagnoli e latinoamericani: tra questi Claudia Piñeiro, Enrique Vila-Matas, Ricardo Piglia, David Trueba, Gabriel Trujillo Muñoz, Manuel Rivas, Carmen Boullosa, Maruja Torres, Carlos Franz, Francisco Coloane.Molti suoi romanzi sono stati e continuano a essere tradotti all'estero.IL POSTO DELLE PAROLEAscoltare fa Pensarehttps://ilpostodelleparole.it/
Si una noche de invierno "un tren" Fecha: 25-08-2022 Buscá el episodio completo en este podcast y en El Destape Radio.
La vuelta al mundo en tren; El tren de chocolate más largo del mundo y otros récords igualmente inútiles; No voy en tren, voy en canción; Marley y Borges viajan en tren por Australia; La linterna de Anna Karenina, de Ricardo Piglia.
Abelardo Castillo (Buenos Aires, 27 de marzo de 1935-ibidem, 2 de mayo de 2017) fue considerado uno de los escritores fundamentales de la literatura argentina del siglo XX, obtuvo numerosos premios nacionales e internacionales por su producción literaria, además de haber sido traducido al inglés, francés, italiano, alemán, eslovaco, ruso y polaco, entre otros. En 1959 Castillo ganó el Primer Premio de la revista Gaceta Literaria por su obra teatral El otro Judas. Ese mismo año, conoció a Arnoldo Liberman y a Humberto Constantini, con quienes fundó El grillo de papel —continuada como El escarabajo de oro—, una revista literaria caracterizada por su ideología de izquierda, su adhesión al existencialismo y al compromiso sartreano de Castillo. En 1960, como parte de la implementación del Plan CONINTES durante el gobierno de Arturo Frondizi, se ordenó el cierre de Stilcograf, donde se imprimía la revista. Por esa época, Castillo publicó sus primeros cuentos y ganó con su cuento «Volvedor» el premio del concurso de la revista Vea y Lea, con un jurado conformado por Jorge Luis Borges, Adolfo Bioy Casares y Manuel Peyrou. El escarabajo de oro apuntó a una fuerte proyección latinoamericana y es considerada una de las revistas literarias más representativas de la generación del 60. Formaron parte de su consejo de colaboradores Julio Cortázar, Carlos Fuentes, Miguel Ángel Asturias, Augusto Roa Bastos, Juan Goytisolo, Félix Grande, Ernesto Sabato, Roberto Fernández Retamar, Beatriz Guido y Dalmiro Sáenz, entre otros. Allí también publicaron por primera vez sus textos Liliana Heker, Ricardo Piglia, Sylvia Iparraguirre, Humberto Constantini, Miguel Briante, Jorge Asís, Alejandra Pizarnik, Isidoro Blaisten y Bernardo Jobson, entre muchos otros. En 1961, la editorial Goyanarte de la ciudad de Buenos Aires publicó su primer libro de cuentos, Las otras puertas. Un jurado integrado por Juan Rulfo, José Bianco, Guillermo Cabrera Infante y José Antonio Portuondo le concedieron a Castillo la Mención Única (Premio Publicación) en el Premio Casa de las Américas (Cuba), por Las otras puertas. En 1977, fundó junto con Liliana Heker y Sylvia Iparraguirre El Ornitorrinco, revista de resistencia cultural al Proceso de Reorganización Nacional, la cual se publicó hasta 1986 —años después de la vuelta a la democracia en Argentina—. Castillo fue incluido en 1979 en las «listas negras» de intelectuales prohibidos durante la dictadura. En 1976 se casó con la escritora Sylvia Iparraguirre. Castillo falleció en la Ciudad de Buenos Aires el 2 de mayo de 2017, a los 82 años de edad, debido a complicaciones posteriores a una cirugía intestinal de la que no pudo recuperarse. (Fuente: Wikipedia)
Como algumas pessoas disseram não ter compreendido como os textos do Velho Testamento poderiam ser mais ricos que a Odisseia (de Homero), tentei dar aqui uma breve explicação sobre a importância do não dito. Repaldando os argumentos em Ernest Hemingway, Edgard Allan Poe e Ricardo Piglia.
Resumen y comentarios acerca de “La invasión” (1967-2006), de Ricardo Piglia (1941-2017). También aprovechamos para hablar de la reciente aparición de sus "Cuentos completos" (2021).
Durante sus últimos años, Ricardo Piglia trabajó incansablemente en dejar listas versiones finales de sus diarios, novelas y cuentos inéditos. Pero además preparó y prologó, junto con una de las asistentes que colaboraban con él durante ese tiempo, la primera edición en castellano de «En nuestro tiempo» [https://bit.ly/389LeAl], el primer libro de cuentos de Ernest Hemingway. Este es el conmovedor recuerdo de esos meses de trabajo juntos, que permite asomarse al corazón del amor por la literatura que vivió en Piglia hasta el último día.Encuentra este y otros artículos en http://revistalengua.comArticulo de Daniela Portas narrado por Paloma Castro.Imagen ilustrativa: ¡Siempre Píglia!. Crédito: Getty. Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.
¿Qué hace que un cuento sea un cuento? ¿Qué parte de la historia de un cuento importa más o importa menos? ¿El principio, el nudo o el final? ¿Cómo puede ser posible que el final de un cuento esté ya oculto desde el comienzo del cuento? ¿Cómo escribieron sus cuentos Borges y Kafka? Esas son las preguntas que Ricardo Piglia explora y profundiza en sus Nuevas tesis sobre el cuento Este ensayo es una segunda parte de otro texto que ya les compartimos hace tiempo y demuestra una vez más la capacidad de análisis, de crítica y de lectura que Ricardo Piglia dedicó a lo largo y ancho de su obra y vida. La lectura en voz alta a cargo de @masomenoz ya la tienen disponible en YouTube o en su plataforma preferida #Piglia #Ensayo #Cuento
Hoy en Lo Intempestivo le preguntamos a nuestros oyentes por sus deportistas favoritos a propósito de que se cumplen 35 años del gol de Diego Maradona a los ingleses. Además recibimos a Sergio Olguín para una nueva emisión de Transrelatos, la sección donde le preguntamos a nuestro invitado por un texto que haya marcado su vida. En este caso Sergio nos habló de "Respiración artificial" de Ricardo Piglia. Como cada día Luciana Peker nos trajo una Clavada de Noticias con las voces más relevantes de la actualidad y su análisis único. Escuchá el programa completo acá. Lo Intempestivo con Darío Sztajnszrajber, Luciana Peker y María Sztajnszrajber, lunes a viernes de 11 a 13h Seguinos Twitter/NacionalRock937 Facebook/NacionalRock937 Youtube/NacionalRock937 Instagram/NacionalRock937 Spotify/NacionalRock937
Juan José Millás - Ella empezó a mirarme en Río Rosas; Julio Cortázar - No se culpe a nadie; Lydia Davis - Una pequeña historia sobre una pequeña caja de chocolates; Las Tesis sobre el cuento de Ricardo Piglia.
Ricardo Piglia "vida y obra de Borges" https://www.youtube.com/watch?v=8GgSyKTQ_2k&t=928sAlfonsina Storni "Antología"https://www.ingenieria.unam.mx/dcsyhfi/material_didactico/Literatura_Hispanoamericana_Contemporanea/Autores_S/STORNI/Poemas.pdfErik Zermeñohttps://www.facebook.com/search/top?q=erik%20zerme%C3%B1o%20comicshttp://santosrondon.tumblr.com/Crónicas del Huevo Cojohttps://elhuevocojo.com/?page_id=6
Chaque vendredi, le gang de la revue ALIBI vous propose deux minutes de polar (grands formats et poches, adultes et jeunesse, ainsi que des récits).Découvrez nos lectures coups de coeur, des chroniques que vous pouvez retrouver dans le numéro 5 d'ALIBI, disponible depuis 23 avril, dans toutes les llibrairies.Vous pouvez aussi vous procurer votre revue via notre boutique en ligne sur alibimag.com et/ou vous y abonner pour la recevoir directement chez vous.Aujourd'hui, Argent brûlé, de Ricardo Piglia, trad. par François-Michel Durrazo, paru aux éditions Zulma. Voir Acast.com/privacy pour les informations sur la vie privée et l'opt-out.
Episodio Nº13: Construimos un Frankenstein que anda en subtrenmetrocleta y que forma un gran diario a partir de los cuadernos personales de Franz Kafka, Witold Gombrowicz, Alejandra Pizarnik, Enrique Vila-Matas, Marguerite Duras, Sándor Márai, John Cheever, Susan Sontag, Abelardo Castillo, Anaïs Nin, Ricardo Piglia y Fernando Pessoa. No necesariamente en ese orden. Escuchá Si una noche de invierno un viajero todos los jueves a las 23.59 por El Destape Radio. Con Tebo Lo Sasso, Gaby Delelisi y Diego Tomasi.
Juan José Millás - Ella empezó a mirarme en Río Rosas. Julio Cortázar - No se culpe a nadie. Lydia Davis - Una pequeña historia sobre una pequeña caja de chocolates. Y las Tesis sobre el cuento de Ricardo Piglia.
Si una noche de invierno "un cuento" Fecha: 15-04-2021 Buscá el episodio completo en el podcast de El Destape Radio.
Si una noche de invierno "un cuento" Fecha: 15-04-2021 Buscá el episodio completo en el podcast de El Destape Radio.
Ricardo Piglia, el escritor que afanaba autos; Kenneth Goldsmith y el robo reglamentario; La banda de Benjamin: robos intelectuales en Ciudadela; Antigua Radio Egipto: el primer plagio de la Historia; Arriba las manos, esto es un ensayo; Proudhon, Pessoa y los devaneos del Dr. Aguas
Dady Brieva y Ale Lingenti hablan sobre el escritor Ricardo Piglia y sus Cuentos Completos. Volver Mejores se transmite de lunes a viernes de 17 a 19hs por El Destape Radio.
We talk about the "The Diaries of Emilio Renzi" by the Argentine writer Ricardo Piglia with Piglia translator Robert Croll and the publisher of Restless Books Ilan Stavans. We discuss how these books fit into both the Argentine and Latin American literary tradition, along with Piglia's use of the Renzi alter ego, his artistic integrity and "the doubling" that occurs in these special books. Learn more about the books here: https://restlessbooks.org/bookstore/the-diaries-of-emilio-renzi-a-day-in-the-life Music: “Sunday Smooth" by Scott Buckley, used under a Creative Commons Attribution 4.0 International License - www.scottbuckley.com.au.
Me encuentro con Borges. Tengo la sensación de estar frente a la literatura. O, mejor, de ver funcionar una maravillosa máquina de hacer literatura”. Ricardo Piglia escribió eso sobre el autor de “Ficciones” en uno de sus libros. Se podrían llenar tomos y tomos con ensayos sobre la literatura argentina “después de Borges...” O sobre quién es el escritor número dos, obviamente sabiendo quién ocupa el lugar de mayor privilegio. Pero su impronta es universal y excede a los escritores argentinos. En 1996, a diez años de la muerte de Borges, la escritora estadounidense Susan Sontag le escribió esta hermosa carta en la que habla de eternidad, de humildad y de cómo, aunque ya no está, todavía seguimos aprendiendo de él. Lee la actriz Marcela Ferradás. ****** Querido Borges: Dado que siempre colocaron a su literatura bajo el signo de la eternidad, no parece demasiado extraño dirigirle una carta. (Borges, son diez años.) Si alguna vez un contemporáneo parecía destinado a la inmortalidad literaria, ese era usted. Usted era en gran medida el producto de su tiempo, de su cultura y, sin embargo, sabía cómo trascender su tiempo, su cultura, de un modo que resulta bastante mágico. Esto tenía algo que ver con la apertura y la generosidad de su atención. Era el menos egocéntrico, el más transparente de los escritores... así como el más artístico. También tenía algo que ver con una pureza natural de espíritu. Aunque vivió entre nosotros durante un tiempo bastante prolongado, perfeccionó las prácticas de fastidio e indiferencia que también lo convirtieron en un experto viajero mental hacia otras eras. Tenía un sentido del tiempo diferente al de los demás. Las ideas comunes de pasado, presente y futuro parecían banales bajo su mirada. A usted le gustaba decir que cada momento del tiempo contiene el pasado y el futuro, citando (según recuerdo) al poeta Browning, que escribió algo así como “el presente es el instante en el cual el futuro se derrumba en el pasado”. Eso, por supuesto, formaba parte de su modestia: su gusto por encontrar sus ideas en las ideas de otros escritores. Esa modestia era parte de la seguridad de su presencia. Usted era un descubridor de nuevas alegrías. Un pesimismo tan profundo, tan sereno como el suyo no necesitaba ser indignante. Más bien, tenía que ser inventivo... y usted era, sobre todo, inventivo. La serenidad y la trascendencia del ser que usted encontró son, para mí, ejemplares. Usted demostró de qué manera no es necesario ser infeliz, aunque uno pueda ser completamente perspicaz y esclarecido sobre lo terrible que es todo. En alguna parte usted dijo que un escritor -delicadamente agregó: todas las personas- debe pensar que cualquier cosa que le suceda es un recurso. (Estaba hablando de su ceguera.) Usted fue un gran recurso para otros escritores. En 1982 -es decir, cuatro años antes de morir (Borges, son diez años)- dije en una entrevista: “Hoy no existe ningún otro escritor viviente que importe más a otros escritores que Borges. Muchos dirían que es el más grande escritor viviente... Muy pocos escritores de hoy no aprendieron de él o lo imitaron”. Eso sigue siendo así. Todavía seguimos aprendiendo de usted. Todavía lo seguimos imitando. Usted ofreció a la gente nuevas maneras de imaginar, al mismo tiempo que proclamaba, una y otra vez, nuestra deuda con el pasado, por sobre todo con la literatura. Usted dijo que le debemos a la literatura prácticamente todo lo que somos y lo que fuimos. Si los libros desaparecen, desaparecerá la historia y también los seres humanos. Estoy segura de que tiene razón. Los libros no son sólo la suma arbitraria de nuestros sueños y de nuestra memoria. También nos dan el modelo de la auto-trascendencia. Algunos piensan que la lectura es sólo una manera de escapar: un escape del mundo diario “real” a uno imaginario, el mundo de los libros. Los libros son mucho más.
En esta edición hablaremos del libro Respiración artificial de Ricardo Piglia
Esta noche en La República de las Letras estaremos conversando sobre el libro “Respiración Artificial” de Ricardo Piglia
Sí, fue una explosión literaria que por fin puso a la América Latina en el mapa cultural del mundo. Un movimiento muy nuestro que comenzó con la Revolución Cubana y se consolidó con la Guerra de Vietnam. Fue la primera vez que dejamos de copiar a autores europeos, rusos y estadounidenses para que en cambio copiaran a los nuestros. Pero, ¿no es hora ya que revaluemos el boom y releyamos sus novelas canónicas con una perspectiva diferente? Hablamos de lo qué significó ese movimiento y de sus detractores; de su historiografía novelística y literaria; de como algunas autoras lo están reabordando y así como de sus sucesores Ricardo Piglia y Roberto Bolaños. Con Carlos Fonseca, Jorge Ramírez, Enrique Zattara y Juan Toledo Escucha nuestra conversación con Gerald Martin, biográfo de Gabriel García Márquez, y aquí el enlace a el documental Impriman la leyenda sobre el Boom de Canal Encuentro
«Escribir es sobre todo corregir», dijo Ricardo Piglia. Sin embargo, los escritores a menudo olvidáis la que es una de las fases más importantes del proceso de escritura: la revisión. Si crees que escribir es únicamente volcar en palabras una idea muchas veces tan solo entrevista, lo más probable es que omitas dos fases imprescindibles para llevar a buen término tu obra: la planificación y la revisión. Y cuando esas dos fases no forman parte del proceso creativo aparecen los bloqueos, los desarrollos pobres, los abandonos o, peor todavía, obras autopublicadas con errores importantes. Sobre la importancia de la revisión queremos hablar hoy y darte algunas claves para que abordes la de tus obras no solo con ciertas garantías, sino también con un talante positivo, sabedor de su importancia. ----- Si te ha gustado este contenido, recuerda puntuarnos con 5 estrellas y compartir el episodio; así nos ayudarás a llegar a más escritores y conseguir crear una comunidad mayor. Puedes seguirnos en las redes: Instagram: @sinjania.escritura Twitter: @sinjania Facebook: @sinjania.escritura ¿Quieres saber cómo podemos ayudarte con tu carrera de escritor? Descubre nuestros cursos, servicios y asesorías en www.sinjania.com
Ricardo Emilio Piglia Renzi nació en Adrogué, Buenos Aires, el 24 de noviembre de 1941 y falleció en Buenos Aires el 6 de enero de 2017. Fue escritor y crítico literario argentino. Tras el derrocamiento de Juan Domingo Perón el 23 de septiembre de 1955, Piglia se marchó con su familia de Adrogué y se instaló en la ciudad de Mar del Plata. Fue allí comenzó a escribir, y en donde comenzó su Diario. En los años sesenta, Piglia estudió Historia en la Universidad Nacional de La Plata; ciudad donde vivió hasta 1965. Después de ello trabajó durante una década en editoriales de Buenos Aires, en donde dirigió la Serie Negra, famosa colección de policiales que difundió a los escritores Dashiell Hammett, Raymond Chandler, David Goodis y Horace McCoy. Respecto a esa etapa de su vida, Piglia comentó: «Empecé a leer policiales casi como un desvío natural de mi interés por la literatura norteamericana. Uno lee a Fitzgerald, luego a Faulkner y rápidamente se encuentra con Hammett y con David Goodis. Más tarde, entre 1968 y 1976, leí policiales por necesidad profesional, ya que dirigía una colección». Durante la dictadura de Juan Carlos Onganía abandonó la Argentina y marchó al exilio. En Estados Unidos fue profesor en diversas universidades, entre las que figuran las de Harvard y Princeton, en las que dio clases durante una quincena de años. De la segunda universidad se jubiló a fines de 2010. Aunque estaba instalado en ese país, donde tenía una casa propia (Markham Road 28) con su mujer, la artista Martha Eguía, decidió regresar a la Argentina en diciembre de 2011. Entonces comenzó a escribir, con elementos autobiográficos, la novela El camino de Ida, que publicó en 2013. Después de su regreso, Piglia grabó también un programa de televisión de cuatro capítulos en los que enseñó sobre Jorge Luis Borges y dirigió una colección de reediciones de la literatura argentina. En 2014, Piglia fue diagnosticado con una esclerosis lateral amiotrófica (ELA), que le afectó considerablemente su salud. A pesar de ello, continuó trabajando, con la ayuda de su asistente, Luisa Fernández, en la selección de sus diarios y la edición de sus escritos inéditos.
Emilia Pardo Bazán se atrevió a publicar sus ideas y a luchar contra la misoginia y el patriarcado porque no percibía otra forma de entender el mundo. Ya de pequeña, su padre le advirtió: “Si te dicen alguna vez que hay cosas que los hombres pueden hacer y las mujeres no, di que es mentira porque no puede haber dos morales para dos sexos”.Ana Martos autora de la Biografía canalla de Emilia Pardo Bazán (Oberón) y Noelia Adánez, autora del texto teatral Emilia, conocen a Emilia Pardo Bazán a la perfección. Ellas nos hablan en este episodio sobre la escritora. Sobre su lucha por conseguir la igualdad entre hombres y mujeres, la educación que recibió, sus luchas y las zancadillas que le pusieron, sus esperanzas...A pesar de no llegar nunca a ser miembro de la Real Academia Española y convertirse en una candidata perpetua de ella, Pardo Bazán logró tres grandes hitos:Ser la primera mujer en ocupar una cátedra en la Universidad de Madrid.Ser la primera en presidir la sección de literatura en el Ateneo.Ser nombrada consejera de instrucción pública.Intentaremos averiguar si Pablo Iglesias, secretario general de Podemos, ha leído algo de Emilia Pardo Bazán con nuestro cuestionario de Biblioterapia: ¿Coloca los libros por colores? ¿Por tamaños? ¿Dónde ha sido el sitio más raro en el que ha leído?Los periodistas Leila Guerriero y Winston Manrique charlan sobre otro gran escritor: Ricardo Piglia. Sus diarios son una hibridación entre ficción y realidad, un referente para muchos jóvenes y un artista capaz de hacer creer a sus oyentes que ya sabían lo que él les contaba.De escritor en escritor, llegamos al Círculo de Bellas Artes, concretamente a la exposición "Pessoa/Lisboa". Los comisarios Alberto Ruiz de Samaniego y José Manuel Mouriño junto con el profesor David Sánchez Usanos nos guían a través de la ciudad de las siete colinas de la que un día habló