José LuÃs Peixoto conversa com a sua mãe, a Menina Alzira.
Alzira Peixoto e José LuÃs Peixoto
Isso, depois, mais tarde, deu assim um certo barulho.
Vamos ver se eu dou conta do recado.
Com a minha pouca habilidade, estive a dar uma ajudinha.
Eu não gosto de natas normais, mas gosto perfeitamente de natas de soja.
Num ano, íamos a quatro, cinco casamentos. Era por todo o lado.
Aquilo é um quintal em que a terra é extremamente boa e em que as ervas até pulam.
Eu fiquei em estado de choque, fiquei verdadeiramente deprimida, ao máximo, deixei de comer completamente.
A minha verdade pode não ser a verdade das outras pessoas, mas é a minha, e é isso que eu passo, é a minha verdade.
Uma pessoa chega a um país onde não sabe uma palavra, o que é que se espera? Dificuldades e mais dificuldades.
Ajudava a meter as pessoas dentro das urnas, a fechá-las, ele fazia essas atividades com a maior das facilidades.
Eu tenho lá um serviço em casa, que ela teve uma vida inteira, e nunca se utilizou uma única vez. E sabes o que é que acontece comigo? Eu também nunca o utilizei.
Ó comadre, porque é que você não a deixa cá dormir?
Era uma estrada horrorosa, de inverno era só lama por todo o lado.
Os homens, por muito que façam, é sempre em ar de ajuda, e não devia ser assim, devia ser igualdade.
Como é que ele havia alguma vez de imaginar uma coisa dessas?
Todo o dia andavas atrás de mim ou das tuas irmãs para te lermos histórias.
Ela era uma miúda espetacular de se criar.
Realmente, dá assim uma sensação um bocado esquisita.
Íamos de armas e bagagens e sentávamo-nos naquelas cadeiras que estão lá na avenida.
Fiquei muito feliz por as pessoas terem a amabilidade de se dirigir a nós.
Começo por agradecer a toda a gente que participou e que tenha interesse em nos ouvir.
Isto deve ter sido fotografia tirada na feira de maio.
Na Feira de Outubro, a gente ia fazer compras para o ano todo.
Andar a pensar nos problemas constantemente é uma grande seca.
Essas pessoas venderam muita força de discos, porque o povo gostava dessa música.