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A peça “The Brotherhood”, da encenadora brasileira Carolina Bianchi, foi apresentada em Paris, no final de Novembro, no âmbito do Festival de Outono. Este é o segundo capítulo de uma trilogia teatral em torno dos feminicídios e violências sexuais e mostra como uma inquebrantável força masculina tem dominado a história da arte e do teatro, engendrando simultaneamente violência e amor quase incondicional pelos “grandes génios”. “The Brotherhood” é o segundo capítulo de uma obra sísmica, uma trilogia teatral em torno da violência contra as mulheres em que Carolina Bianchi e a sua companhia Cara de Cavalo mostram como o misterioso poder das alianças masculinas tem dominado a história da arte, do teatro e das próprias mulheres. Em 2023, no Festival de Avignon, a encenadora, actriz e escritora brasileira quebrou fronteiras e despertou o teatro europeu para a sua obra com o primeiro capítulo da trilogia “Cadela Força”, intitulado “A Noiva e o Boa Noite Cinderela”. Nessa peça, arrastava o público para o inferno dos feminicídios e violações, a partir da sua própria história, e ingeria a droga da violação, ficando inconsciente durante grande parte do espectáculo. Agora, em “The Brotherhood”, Carolina Bianchi volta a trazer consigo as 500 páginas da sua tese e expõe incontáveis histórias de violência contra as mulheres, glorificadas por Shakespeare, Tchekhov e também tantos dramaturgos e encenadores contemporâneos. Ao mesmo tempo que questiona toda a complexidade que gera a deificação dos “génios” masculinos na história da arte e no teatro, Carolina Bianchi demonstra, com brilhantes laivos de ironia, que os deuses têm pés de barro e que as musas têm uma espada numa mão, mas também uma mão atrás das costas porque - como ela - têm um amor incondicional pelos “mestres”. Este segundo capítulo volta a abrir com uma citação de “A Divina Comédia” de Dante, situando-nos no purgatório e antecipando o inferno. Talvez por isso, uma das primeiras questões colocadas pela actriz-escritora-encenadora é “o que fazemos com esse corpo que sobrevive a um estupro?”, a essa “morte em vida que é um estupro”? O teatro de Carolina Bianchi ajuda a pensar o impensável ao nomear a violência e ao apontar todos os paradoxos intrínsecos ao teatro e à arte: afinal, não é o próprio teatro quem perpetua a “brotherhood”, esse tal sistema que se autoalimenta de impunidade e violência, mas que também se mantém porque “somos todos brotherhood”? Em “A Noiva e o Boa Noite Cinderela”, a principal inspiração de Carolina Bianchi era a artista italiana Pippa Bacca, violada e assassinada. Em “The Brotherhood”, é a poetisa Sarah Kane quem mais a inspira pelo seu amor à poesia e à própria violência. Quase como uma fatalidade, Carolina recorda que Sarah Kane dizia que “não há amor sem violência”. Uma violência que atravessa toda a peça, como um tornado, porque “a violência é uma questão infinita para mim” - explica a encenadora à RFI. Resta saber quanto tempo as placas tectónicas da “brotherhood” no teatro vão conseguir resistir ao tornado Carolina Bianchi. “The Brotherhood” foi apresentado no Festival de Outono de Paris, de 19 a 28 de Novembro, na Grande Halle de La Villette, onde conversámos com a artista. “O que significa situar-se no teatro depois de voltar do inferno?” RFI: O que é “The Brotherhood” e porque é que lhe consagrou a segunda parte da trilogia “Cadela Força”? Carolina Bianchi, Autora de “The Brotherhood”: “‘Brotherhood' vem de uma expressão da Rita Segato, que é uma antropóloga argentina, que quando eu estava estudando para o primeiro capítulo ‘A Noiva e o Boa Noite Cinderela', eu cheguei a essa nomenclatura. Ela diz ‘brotherhood' para essa essa fraternidade entre homens, em que o estupro é parte de uma linguagem, de uma língua falada entre esses pares. Então, ela coloca o estupro como algo que é uma questão da linguagem com que essa fraternidade conversa, é uma consequência dessa conversa e isso para mim foi muito interessante de pensar porque tem esses aspectos dessa protecção. Fazer parte dessa fraternidade tem coisas maravilhosas e tem coisas terríveis e também acho que o espectáculo revela isso. Essa fraternidade é extremamente nociva, extremamente daninha para os membros dessa fraternidade também, para aqueles que são excluídos da fraternidade, e para aqueles que também fazem parte ela pode ser muito cruel. Acho que a peça busca trazer essa complexidade, é uma situação complexa de como olhar para esse amor que nós temos por essas grandes figuras da arte que se manifestam nesses homens que foram importantes, que são influenciadores, por exemplo, do teatro e em toda parte. O que é que atribui essa fascinação, esse poder e a complexidade que isso tem, as coisas terríveis que isso traz. Acho que é um grande embate com todas as coisas e eu não estou excluída desse embate, dessa contradição. O amor que eu sinto por esses grandes génios também é colocado ali numa posição bastante complexa e vulnerável.” O que faz desse amor que tem pelos “grandes génios”? Como é que, enquanto artista mulher, o mostra e, ao mesmo tempo, o denuncia? Diz que a peça “não é uma denúncia”, mas o que é que se faz com todo esse amor? “Eu acho que essa é uma das grandes perguntas da peça. O que é que a gente faz com todo esse amor? Eu não sei porque continuo habitando esse ponto de sombra, de contradição que é um ponto que me interessa habitar dentro da arte, dentro do teatro. Para mim, é mais sobre essa grande pergunta. Eu não tenho essa resposta. Eu não sei o que a gente faz com esse amor, mas eu acho que poder nomear que esse amor existe e que ele é complexo e que é difícil e que tem consequências e coisas que são dolorosas a partir desse amor foi uma coisa importante para mim. Como eu digo em cena, não é uma peça de denúncia, não é esse o lugar da peça, mas levantar essas questões e olhar do que é feita também essa história da arte. A trilogia toda traz muito essa pergunta: como a arte tem representado ou tem sido um espelho de coisas que, de facto, acontecem na sociedade e mesmo a arte, com toda a sua história de vanguarda e com toda a sua liberdade de certos paradigmas, ela consegue também ainda se manter num lugar de prosseguir com certos tipos de violência.” Em 2023, quando falámos do primeiro capítulo, “A Noiva e o Boa Noite Cinderela”, disse que era “uma antecâmara do inferno, já com um pé no inferno”. Agora abre novamente com uma citação da Divina Comédia. Continuamos no inferno ou estamos antes no purgatório? “Sim. Nesta peça já estamos num purgatório, é acordar no purgatório. Tem uma frase da peça que é: “O que significa situar-se no teatro depois de voltar do inferno?”. Acho que essa frase resume um pouco essa busca de um posicionamento. Eu descreveria a peça como uma grande crise de identidade. Ela parte de uma crise de identidade, como uma jornada nesse purgatório, seguindo um mestre – como Dante segue Virgílio nesse purgatório. O mestre aqui seria um grande encenador de teatro, um grande artista, esses reconhecidos génios como a gente se refere. Acho que seria isso, seria uma jornada dessa tentativa de se situar num contexto do teatro. O teatro não é só um assunto da peça, o teatro é uma forma, é a linguagem como esta peça opera a sua discussão, a sua conversa.” Ao mesmo tempo que o teatro consegue pôr em palavras o que a Carolina descreve como a “fenda” que é a violação, o teatro também perpetua esse sistema de “brotherhood”, o qual alimenta a impunidade e a violência. Por que é que o teatro contribui para a continuação desse sistema e como é que se pode travá-lo? “Aí tem uma pergunta que eu não tenho resposta mesmo e que acho que nem existe: travar uma coisa dessas. Eu acho que sou pessimista demais para conseguir dizer que isso vai acabar. O facto de estar tão imersa nos estudos dessa trilogia vai mostrando que isso, para mim, está longe de terminar. Acho que a gente tem vivido transformações bastante importantes, contundentes, em termos de mudanças mesmo, mas acho que talvez a maior mudança que a gente tem aprendido, falando numa questão de corpos que não estão dentro dessa masculinidade que tem o poder, eu acho que é a questão da autodefesa que a escritora Elsa Dorlin aponta muito bem. Então, acho que uma das estratégias de autodefesa também é conseguir falar sobre certas coisas, é conseguir articular, talvez através da escrita, talvez através desta arte que é o teatro, nomear mesmo certas coisas, trazer esse problema para um lugar de debate. Para mim, a questão das respostas é impossível, é impossível, é impossível. Eu acho que o teatro tem essa história como parte de uma questão da própria sociedade. O teatro começa com esse actor que se destaca do coro, a gente tem a tragédia, a gente tem essa perpetuação dessa jornada heroica, os grandes encenadores, os grandes dramaturgos que eram parceiros dos grandes génios. A gente tem uma história que é feita muito por esses grandes mestres.” Mas, se calhar, as placas tectónicas do teatro podem começar a mudar, nomeadamente com o que a Carolina faz… Um dos intérpretes diz “Somos todos Brotherhood”. A peça e, por exemplo, a parte da entrevista que faz ao encenador “génio” não é a demonstração de que, afinal, não somos todos “brotherhood”? “Aí é que está. Eu acho que não. Eu acho que tem uma coisa que é menos purista nesse sentido do bem e do mal, do lado certo, do lado errado. Eu acho que é justamente isso. Tudo aqui neste trabalho está habitando esse lugar de complexidade, esse lugar de que as coisas são difíceis, é esse pathos que está manchado nesta peça. Então, a questão sobre o reconhecimento, sobre a empatia e também sobre a total distância de certas coisas, ela fica oscilando. Eu acho que a peça traz essa negociação para o público. A gente habita todos esses lugares de contradições. Eu acho que quando aparece esse texto, no final da peça, “tudo é brotherhood”, também se está dizendo muito de onde a sociedade tem as suas bases fincadas e como apenas o facto de ser mulher não me exclui de estar, às vezes, compactuando com esse sistema.” É por isso que se apropria dessa linguagem da “brotherhood”, por exemplo, na forma como conclui a entrevista do encenador “génio”? “Para mim, fazer uma peça sobre a ‘brotherhood', sobretudo usando o teatro como a linguagem principal, tinha a ver também com abrir um espaço para que essa ‘brotherhood' pudesse falar dentro da peça, pudesse se infiltrar dentro da peça e governar a peça. Por isso, essa coisa de uma outra voz que narra a história. Então, para mim, a peça precisava trazer essa ‘brotherhood' como guia, de facto, e não eu tentando lutar contra isso, porque senão acho que isso também revelaria pouco dessa complexidade, desse movimento que a ‘brotherhood' traz. É uma força e uma linguagem e eu precisava falar essa língua, ou melhor, tentar falar essa língua dentro da peça. Acho que isso também revela muito da complexidade minha que aparece ali, não como uma heroína que está lutando contra alguma coisa, mas alguém que está percebendo algumas coisas, mas também se está percebendo a si própria no meio dessa confusão.” Leva para palco essa complexidade, essa confusão. Admite ter sido vítima dessa violência, mas continua atraída por ela e dá a ideia que a violência engendra a violência. Porquê insistir nessa violência que alguém chama de “tornado” dentro da peça? “Porque não tenho outra opção neste momento. Acho que tem uma coisa de uma obsessão com o mal, que combina talvez uma questão para mim de temer muito esse mal, de já ter, em algumas vezes na minha vida, sentido essa força, essa presença, esse mal. Acho que esse mal é algo que temo e, por isso, também me obceca muito. É a linguagem com a qual agora eu consigo articular parte da minha expressão, parte da minha escrita, parte da minha presença. Acho que essa questão da violência é uma questão infinita para mim. Tem uma frase do ‘Boa Noite Cinderela' que é:‘Depois que você encontra a violência, que você sofre uma violência, enfim, você fica obcecada por isso”. Tem uma frase também na própria ‘Brotherhood', quando os meninos estão lendo uns trechos das 500 páginas que me acompanham ali em cena sobre a pesquisa da trilogia, e eles dizem: ‘Bom, então ela escreve: eu não superei o meu encontro com a violência. Eu sou a sua filha'. É impossível. Você fica obcecada.” A Carolina diz, em palco, que já não pode com a palavra violação, com a palavra estupro, que já não pode falar isso… Não pode, mas não consegue parar. É mais uma contradição? “Completamente. Mas isso é muito o jeito que eu opero, é nessa contradição e, ao mesmo tempo, dizendo que se a palavra agora não está carregando essa violência dessa forma, se eu não posso dizer a palavra estupro porque eu estou cansada de me ouvir dizer isso, vem a poesia com a sua forma. E aí a forma do poema é violenta e é isso que eu também estou debatendo ali. Então, é mudar uma forma de escrita e ir para um outro lugar onde essa violência apareça de outras maneiras.” Mas que apareça na mesma? “Não sei porque, para mim, por exemplo, a violência poética é uma outra forma de violência. Se a gente for pensar em termos de linguagem, a forma de um poema tem uma outra maneira de as coisas aparecerem, de a gente descrever as coisas, delas existirem, delas saírem, que é diferente de quando você está trazendo, por exemplo, um material documental para o seu trabalho. São maneiras diferentes de expressar certas coisas. Eu acho que é isso que eu estou debatendo ali no final da peça.” Aí diz que “o melhor caminho para a poesia é o teatro”, citando T.S. Eliot. Porém, também diz que o amor que você precisa não é o teatro que lho pode dar, nem a vida. Gostaria que me falasse sobre o terceiro capítulo da trilogia. Há esperança no terceiro capítulo? “O terceiro capítulo vai falar sobre poesia e escrita que, para mim, são coisas que estão muito perto do meu coração e isso já está apontado no final de ‘Brotherhood'. Sobre a esperança, eu não sei. Eu não sei porque o terceiro capítulo tão pouco vem para concluir qualquer coisa. Vem para ter a sua existência ali. Não sei se, na trilogia, se pode esperar um “grand final”, entende? Acho que a questão da esperança para mim, não sei nem se ela é uma questão aqui. Eu acho que é mais entender o que o teatro pode fazer? O que é que essas linguagens artísticas podem fazer? E, às vezes, elas não fazem muito e outras vezes elas fazem pequenas coisas que também já parecem grandes coisas.” Em si, o que fez? Há uma mudança? “Completamente, Completamente. Acho que a cada espectáculo dessa trilogia é uma mudança enorme porque você fica ali mergulhada em todas essas questões durante muito tempo e vendo a transformação dessas questões dentro da própria peça à medida que a vai repetindo. Porque demanda um tempo para você olhar para aquilo que você fez e ver o que essa coisa faz nas outras pessoas porque você, como directora, pode pensar ‘Ok, eu quero que a peça tenha essas estratégias de comunicação com o público, mas você não sabe, você não tem como saber o que aquilo vai fazer nas pessoas, que sinapses ou que desejos ou que repulsa ou que sensações aquilo vai trazer nas pessoas. Isso, para mim, é um momento interessante do teatro, bonito, essa espécie de ritual em que estamos todos ali, convivendo durante esse tempo, em muitos tempos diferentes - o teatro tem isso, o tempo da plateia, o tempo do palco, são tempos completamente diferentes - e vendo o que acontece.” Uma das questões principais da peça, que anuncia no início, é “o que é que fazemos com esse corpo que sobrevive a um estupro? Essa morte em vida que é um estupro?”. Até que ponto o teatro é, para si, a resposta? “Eu acho que o teatro é uma maneira de se formular a pergunta. Quando a gente vê na peça a pergunta colocada, transmitida por uma pessoa que sou eu, para eu chegar até essa pergunta é muito tempo e é muita elaboração a partir do pensamento do teatro. Então, acho que o teatro me ajuda a conseguir elaborar esses enunciados, essas perguntas, esses enigmas. Eu vejo o teatro como o lugar do enigma, onde o enigma pode existir, onde há coisas que não têm respostas, onde essa complexidade pode existir e pode existir na forma de enigma, de uma forma que não apresenta a solução. Então, acho que o teatro me ajuda a formular as perguntas e isso, para mim, é uma coisa que é muito bonita do teatro, é um lugar de uma honestidade muito profunda, como fazer para se chegar nas perguntas. O teatro é, para mim, o lugar dessa formulação, esse laboratório de formulação dessas perguntas, essas grandes perguntas.” Outra grande pergunta que se ouve na peça é: “Se a brotherhood no teatro desaparece, o teatro que amamos morre com ela? Estamos preparados para ficar sem esse teatro?” A Carolina não está a abrir uma porta para que esse teatro venha a existir? “Não sei se estou abrindo essa porta, mas ao formular essas perguntas, elas também ficam ali, nesse espaço, e agora elas habitam todas essas pessoas que estiveram aqui nestes dias assistindo a este espectáculo. Isso o teatro faz, esse compactuar, essas perguntas, tornar essas perguntas um processo colectivo. Agora essas perguntas deixam de ser perguntas que me assombram e passam a ser perguntas que talvez assombrem algumas pessoas que estiveram aqui. Isso é muito interessante. Mais do que acreditar que você está operando uma grande transformação, eu gosto de pensar num outro ponto, acho que só o facto de abrir essa pergunta, de fazê-la existir agora, colectivamente, isso é um trabalho, esse é o trabalho. Para onde ela vai a partir daqui, nem sei determinar, é um ponto bem nevrálgico do teatro, deixar as coisas ficarem com as pessoas. Eu busco muito esse lugar de não infantilizar o público, de deixar o público ficar com essas perguntas, de deixar o público ficar confuso, perdido. Acho que a gente às vezes ganha muito com isso, ganha muito com a confusão, quando ela é colocada. A gente pode permanecer com o trabalho mais tempo na gente quando ele consegue apontar esses enigmas, quando ele consegue manifestar as coisas de um jeito que a gente precisa pensar, que a gente precisa se debruçar. Nem tudo precisa de estar num tempo de uma velocidade lancinante, onde todas as questões são colocadas e imediatamente resolvidas, até porque essas resoluções, não sei se elas vão ser, de facto, resoluções.”
O coreógrafo brasileiro Calixto Neto apresentou o mais recente trabalho, “Bruits Marrons”, no Festival de Outono de Paris, entre 7 de Outubro e 21 de Novembro. O espectáculo resgata o legado musical e humano do compositor afro-americano Julius Eastman e inspira-se nos quilombos, as comunidades livres criadas nas matas por escravos fugitivos. Nesta peça, o palco é “o quilombo de Calixto Neto”, um espaço de liberdade e de afirmação, onde uma comunidade de artistas negros e queer “lambem feridas” da história e “se fortalecem” para enfrentar o mundo, contou o coreógrafo à RFI. RFI: Qual é a história de “Bruits Marrons”? “'Bruits Marrons' é uma peça que é um encontro de vários artistas da dança e da música em torno de um diálogo e de uma música do Julius Eastman, que é um compositor afro-americano que morreu em 1990 e que criou um corpo de trabalho belíssimo, incrível. Ele vem da música clássica minimalista.‘Bruits Marrons' acaba sendo um diálogo com esse músico, especialmente com uma música do Julius, que é Evil Niger, numa ideia de criar uma comunidade tanto para Julius, quanto para a música de Julius. A gente na nossa pesquisa entendeu ou interpretou uma certa solidão desse compositor na época dele porque ele era um homem negro, gay, evoluindo numa sociedade muito branca, muito heteronormativa, um músico solitário no meio em que ele evoluía. A gente quis criar essa comunidade de pessoas racializadas, imigrantes, queers e, para além disso, expandir o lugar de onde essa música vem, uma música clássica, minimalista - que é como ela é classificada hoje em dia, mesmo que existam algumas controvérsias entre os músicos e musicistas - mas trazer para essa música também uma família de outros sons, de outros ruídos, de outros barulhos que podem compor a escuta para que quando essa música chegue nos nossos ouvidos a gente já tinha dado uma família para ela.” Falou em ruídos. O título é “Bruits Marrons”. O que é que quer dizer este título? Qual será depois, em português, o equivalente? “No caso de ‘Bruits Marrons', a língua francesa tem essa subtileza de permitir um duplo sentido para a palavra ‘marron'. Em português seria ‘Ruído Marron' ou, no duplo sentido da palavra em francês, poderia ser também ‘ruído quilombola'. O que acontece é que 'marron', em francês, além da cor, também designa as pessoas que estavam em situação de escravidão e que fugiam do sistema de escravidão nas plantações e se embrenhavam nas matas e criavam essas comunidades autónomas e livres, onde tinham suas vidas e trabalhavam.” É o equivalente dos quilombos no Brasil? "Exactamente, é o equivalente dos quilombos. É uma peça que é inspirada dos quilombos e, especialmente, da reflexão que a gente tem hoje em dia em torno do uso dessa palavra no Brasil. No Brasil, a gente usa essa palavra de forma mais actualizada para as comunidades de pessoas racializadas, de pessoas negras, em vários contextos. A gente não tem mais o sistema de escravidão no Brasil, mesmo que ainda exista, em alguns contextos, o que a gente chama de escravidão moderna, mas a palavra quilombo é usada em vários contextos de ajuntamento de pessoas negras, que seja formal ou informalmente, por vários motivos: para estudar, para festejar, para se cuidar, para celebrar a cultura. Então, por exemplo, lá em São Paulo tem um lugar mítico para a comunidade negra que se chama Aparelha Luzia, que é um centro cultural, um lugar de festas, um lugar de encontro de associações que foi criado pela ex-deputada Érica Malunguinho, que é uma mulher negra, trans, que saiu de Pernambuco e que em algum momento se muda para São Paulo e fez lá a sua vida. Esse é um lugar que chamam de quilombo urbano. Eu, na minha juventude, há alguns anos, quando morei com dois outros amigos negros e gay em Recife, a gente chamava à nossa casa de quilombo. Então, tem esse sentido de um espaço de emancipação que a gente cria autonomamente e que a gente actualiza hoje em dia, mesmo que o uso dessa palavra, a comunidade em si, a função dela seja actualizada. Dito isso, existem também, hoje, as comunidades remanescentes quilombolas, que são essas terras onde as pessoas que fugiram da escravidão criaram as suas comunidades e que reclamam até hoje a posse dessas terras, como as comunidades indígenas brasileiras. Então, existe essa reflexão em torno dessa palavra, de criar uma comunidade que seja em torno do som, em torno do ruído, como o ruído é um incómodo para a harmonia dos ouvidos e isso era um pouco o que Julius representava: era um homem negro num meio muito branco, um homem gay num meio muito heteronormativo e ele era um homem gay muito frontal com a sua identidade sexual e, numa das várias entrevistas que ele deu, ele disse que só desejava na vida ‘poder ser 100% gay, 100% negro, 100% músico', 'gay to the fullest, black to the fullest, musician to the fullest'". Aquilo que se passa em palco, a comunidade que reúne em palco, corpos queer, corpos negros, corresponde a esta ideia de se poder ser “100% gay, 100% negro e 100% músico”? Esta peça tem um cunho de reparação e daí este grupo que juntou em palco? “Na verdade, esta peça tem uma temporalidade extensa. Encontrei [a música de] Julius, em 2019, no estúdio, alguém estava usando a música de Julius e houve esse encontro auditivo em que eu ouvi e meio que me apaixonei pela música dele. Em 2022, eu tive a oportunidade de começar um trabalho em torno dessa música, do trabalho dele, e na época eu queria trabalhar em torno do ‘Evil Nigger' e do ‘Crazy Nigger', mas nessa época eu tive a intuição de trabalhar só com pessoas negras porque eu queria entender qual é essa solidão de estar num meio em que a gente é sempre o único, em que a gente sempre está acompanhado de, no máximo, mais duas pessoas na sala. Foi uma aposta meio intuitiva e criou dentro do grupo uma sensação de segurança e de apaziguamento mesmo das histórias e das referências, de onde vem, o que é muito precioso e muito raro num ambiente de trabalho. Para a criação da peça, eu continuei com essa aposta, especialmente no que concerne à escolha da pessoa que toca a música porque, em 2025, mesmo com essa quantidade imensa que a gente tem de conservatórios, é uma missão hercúlea encontrar um pianista negro que tem uma formação sólida ou suficiente para tocar Julius Eastman. Hoje em dia, é praticamente impossível encontrar na Europa. Eu não sei se em Londres talvez a gente tenha mais, mas na França e na Bélgica, que foi onde concentrei mais as minhas pesquisas em 2022, foi uma tarefa muito difícil. Agora, para 2024, 2025, eu tive a ajuda de uma amiga pesquisadora, musicista, que tem uma pesquisa em torno da música de Julius e conhece alguns músicos e musicistas que se interessam pelo universo do Julius. Ela indicou-me algumas pessoas, mas, no geral, mesmo contando com pessoas da música, falei com pessoas de conservatórios, o teatro onde eu sou associado também me ajudou nessa busca, mas encontrar um pianista negro hoje em dia em França é uma tarefa possível, mas bem difícil." O piano é uma personagem, entre aspas, central na peça. É quase como a fogueira ou o batuque à volta do qual se reúnem as comunidades? “Pois é, a gente quis que o piano virasse um personagem dentro da estrutura da peça, às vezes, um objecto que pela imobilidade dele, acaba-se impondo no espaço. A gente pode atribuir várias imagens, mas, às vezes, eu penso que ele é um caixão que a gente está carregando com todo o cuidado e cantando essa música que é entre um lamento e uma canção de ninar. Às vezes, é um personagem que compõe uma estrutura sonora junto com a gente, num momento de explosão e de raiva. Às vezes é o centro da caldeira, como fala Isabela [Fernandes Santana] no começo da peça. Às vezes, é a lava ou o fogo em torno do qual a gente está girando e evocando o universo.” Até que ponto o piano ajudou a conceber os diferentes quadros de dança que variam entre a união muito forte e o êxtase e a libertação total dos corpos? Como é que criou a narrativa coreográfica da peça? “Teve um duplo trabalho. Primeiro, existiam duas imposições. Uma é a imposição da música em si porque eu decidi que a música entraria na sua integralidade, eu gostaria de propor ao público a escuta dessa música na sua inteireza - o que não foi o caso em 2022, quando era mais um jazz em torno dos universos que a música atravessa. Tem uma outra imposição, que é o objecto piano, que é um objecto imenso. Ele é imponente, ele é grande e ele ocupa o espaço. O piano não é como uma caixa de madeira que a gente muda de um lado para o outro e que está tudo bem assim. Ele tem uma carga histórica, ele tem uma carga simbólica e espacial que a gente não tem como se desenvencilhar dele. Em paralelo a essas duas imposições, existia o meu desejo de trabalhar com essa comunidade matérias que fossem em torno da alegria, em torno da criação de outros sons, uma travessia de uma floresta - que é uma cena inspirada da minha visita ao Quilombo dos Palmares, no Brasil - uma explosão raivosa e essa ideia de deslocamento desse objecto que, para mim, retoma uma tradição que a gente tinha no Brasil, no final do período da escravidão e no pós-escravidão, dos homens que carregavam o piano. As pessoas que, no processo de mudança carregam o piano, eram pessoas especializadas nisso, que tinham uma cadência específica para andar nas ruas não pavimentadas da cidade e há uma classe trabalhadora específica, com um universo musical também específico, ligado à cadência do passo. Essa é uma história que eu ouvi há muitos anos, quando eu estudava teatro, e que ficou na minha cabeça, até porque há uma expressão que a gente tem no Brasil, que são os carregadores de piano, que são as pessoas que vão carregar o peso mais pesado de um processo. Por exemplo, eu ouvi essa expressão num podcast de análise da situação económica do Brasil, em que o analista dizia que as pessoas que vão carregar o piano, as pessoas que vão carregar o peso mais pesado de uma mudança e de uma decisão para uma mudança económica, são as pessoas mais fragilizadas, as pessoas mais expostas. Então, tinha esse desejo de trazer o piano para estas histórias que a gente está contando, que ele pudesse ser um obstáculo que a gente atravessa, que ele pudesse ser talvez até um dos performers que dança com a gente e que produz esses ruídos, para além da música.” O que está neste momento a preparar? “A gente acabou de estrear a peça, houve apresentações no Teatro de Cergy-Pontoise, que é o teatro onde estou em residência até 2026. Depois, apresentámos em Bruxelas, na Bienal de Charleroi Dance e agora no MC93. A gente está preparando a tournée da peça, com algumas apresentações, e alguns projectos ligados à minha residência do Points Communs. Tem um outro projeto com o CCN de Grenoble ligado à tradição do carnaval e à ideia da noção de gambiarra.” O que é a gambiarra? “Gambiarra são essas reparações, esses consertos improvisados para problemas reais. A imagem clássica da gambiarra no Brasil é consertar uma havaiana quebrada com um prego. É uma tradição muito comum na nossa sociedade, ao ponto de ter virado uma estética em si, é quase um jeito de pensar as coisas, um jeito de pensar a solução de problemas. A gente não vai reparar ali na base da coisa, mas a gente vai deixar com um pedaço de fita, com um prego, a coisa em estado de uso e a gente vai usar desse jeito. É um objecto de pesquisa para mim, há muitos anos, desde o meio do meu mestrado. A Shereya também fez um mestrado no mesmo lugar que eu, lá em Montpellier e é também um objecto de pesquisa para ela.” A Shereya que é outra coreógrafa e bailarina... “Ela é uma bailarina de ‘Bruits Marrons' e coreógrafa também. A gente tem uma parceria em vários outros trabalhos, ela entra em um outro trabalho meu, a ‘Feijoada'. Quando eu fui chamado pelo CCN de Grenoble para fazer esse projecto com comunidades que vivem em torno do CCN, eu tive a ideia de fazer um carnaval - porque vai acontecer no período do carnaval - então, vai ser o nosso carnaval improvisado no CCN de Grenoble. Há um outro projecto para 2027 que vai ser um solo e uma plataforma de encontros com outros trabalhos em torno da ideia da Travessia Atlântica e é inspirado no nome do meu bairro, o bairro onde eu cresci, que se chama Jardim Atlântico. É também um diálogo com a minha história, com a história da minha mãe que era bailarina, e essas histórias de migração entre um lado do Atlântico e um outro lado.” Esta é a segunda vez que conversamos, a primeira foi também no âmbito do Festival do Outono, quando apresentou ‘Il FAUX' , em 2023. A ideia que tenho é que a sua pesquisa anda sempre em torno do racismo, da História, da escravatura, dos corpos negros permanentemente ameaçados. Por que é que faz questão de levar estes temas para cima do palco e até que ponto é que o seu palco é o quilombo para os “carregadores do piano” serem reparados? “Na verdade, isso é uma prática que não planeei que ia acontecer assim. No começo do meu percurso, quando criei a minha primeira peça fora do mestrado, 'oh!rage', eu estava saindo de um mestrado em que eu passei dois anos numa instituição de ensino francesa e em que não tive a oportunidade de cruzar com nenhum professor, nenhum artista ou mesmo pessoas que estavam ali em torno do festival Montpellier Danse, não encontrei artistas negros, talvez um ou dois. Isso marcou-me muito porque eu tenho uma formação em teatro no Brasil, tenho um longo percurso na companhia da Lia Rodrigues, em que comecei a me dar conta que o leque de referências nesses espaços, tanto o espaço académico quanto o espaço profissional de Lia Rodrigues era quase exclusivamente branco e o mestrado Exerce [Montpellier] serviu para confirmar isso. Então, em 2018, quando eu criei o ‘oh!rage', fiz a aposta de dialogar apenas com criadores, com pensadores, com artistas visuais, da dança, de teatro negros, da comunidade negra - muito inspirado também do programa Diálogos Ausentes do Itaú Cultural de 2016. Fazendo essa aposta em 2018, eu me deparei - porque eu tinha um letramento racial tardio porque isso não foi uma questão na minha formação, na minha família - deparei-me com um universo de criação que me alimenta imensamente. Eu, junto com outras pessoas, com outros artistas, também experimento, experiencio, no meio das artes e na vida real, situações de subalternidade que me são impostas. Então, eu entendo a arte como um espaço de discussão do que atravessa a sociedade nos dias de hoje. Eu não acho que isso é uma ferida que esteja apaziguada e curada. Pelo contrário, ela demanda ainda reflexão, ela demanda um olhar específico, ela é muito presente, é uma chaga aberta. Eu tento fazer da arte um espaço de diálogo, de abrir uma discussão em torno disso mesmo e sempre dialogando com outros artistas que trazem as suas referências nesse sentido para criar esse espaço de emancipação, de liberdade mesmo. Esse é o meu quilombo, o palco é meu quilombo, a minha comunidade ‘marron', um espaço de autonomia e de liberdade. E nesse espaço de autonomia e liberdade a gente vai louvar os nossos, celebrar as nossas criações e lamber as nossas feridas juntos. Em alguns momentos, a gente vai abrir esse espaço e receber pessoas, como em outras peças como ‘Feijoada', que é uma peça em torno da generosidade e do gesto. Em outras peças, a gente vai estar entre a gente, celebrando as nossas existências entre a gente e lambendo as nossas feridas antes de se fortalecer para o resto do mundo.”
Fala otakeiros e otakeiras, sejam bem-vindos a mais um OtakeiraCast, seu podcast com mais primeiras impressões sobre animes, filmes e tudo mais que for oriental, e às vezes, nem tão orientais assim.E no episódio de hoje, JF, Tainá, Gabriel e Milo se juntaram para darem os seus primeiros pitacos nos animes da temporada de Outono.Animes comentadosCat Eyes Shuumatsu Touring (Touring After the Apocalypse) -Sanda Tojima Tanzaburou wa Kamen Rider ni Naritai Debu to Love to Ayamachi to! (Plus-sized Misadventures in Love!) Pix OFICIAL do OtakeiraCast: otakeiracast@gmail.comLojinha do Otakeira na ShopeeLojinha do Otakeiro no Mercado LivreArte: @theartoftai#OtakeiraCast #Anime #Filmes #CulturaOriental #Xanadura #jhanadura
Proteção Civil aconselha tons castanhos neste Outono.
Olá pessoas do UNITEDcast, no episódio dessa semana nossos casters trouxeram a playlist das melhores músicas da temporada de outono de 2025! Vem ouvir essa lista! Participantes: Ds, Ana, Kurt, Éric, Wagner. Edição: Ana Paula Recrutamento da United: Aqui! – Mande seu Email: Email: podcast@animeunited.com.br Grupo Whatsapp: Aqui! – CANAL TELEGRAM: https://t.me/animeunitedbr – Apoie o UNITEDcast: Apoie pelo PIX: contato@animeunited.com.br Ou pelo Apoia-se: https://apoia.se/unitedcast Compre na AMAZON pelo Nosso Link: https://amzn.to/2WjH5kM – Assine o UNITEDcast: Spotify: Segue a gente por lá! iTunes: Adiciona a gente lá! Google Podcasts: Assine Agora! – Links do Episódio: Twitch do DS: https://twitch.tv/dsunited Canal da Ana: https://www.youtube.com/c/CulturaAnime Grupo do Kurt https://www.facebook.com/groups/actionsecomics2 – Nos Siga: Twitter do DS: https://twitter.com/odaltonsilveira Instagram do DS: https://www.instagram.com/odaltonsilveira/ Fabebook da United: https://www.facebook.com/animeunitedoficial Twitter da United: https://twitter.com/animeunitedBR Instagram da United: https://www.instagram.com/animeunitedbr/
Cedeira acollerá dende esta noite ao domingo 26 a sexta edición do certame gastronómico “Tapas de Outono”, que reunirá a nove establecementos locais: Finca Nogueira, Taberna Praza do Peixe, Hotel Os Cantís, Gastrobar O Amanexo, A Tenda do Jojó, Bon Pé Taberna, Mesón O Mesón, Cervexería Caña Aquí e Restaurante Brisa. Cada local ofrecerá un petisco ao prezo de 3€, permitindo ao público descubrir e valorar o melloriño da súa cociña. Os asistentes poderán probar as tapas durante os servizos habituais de cociña e participar na elección da mellor tapa votando cunha tarxeta que debe cubrir cinco selos ou sinaturas dos establecementos visitados. As tres elaboracións favoritas recibirán tres, dous e un punto, respectivamente, e cada persoa poderá emitir unha única papeleta nas caixas dispoñibles. O local gañador será o que acumule máis puntos ou máis votos de tres puntos en caso de empate, sempre que supere os 50 puntos. Entre todas as tarxetas participantes sortearase unha cea para dúas persoas no establecemento vencedor, completando así unha proposta gastronómica e participativa que se consolida en Cedeira.
A hora vai voltar a mudar no domingo. Estas alterações, que acontecem duas vezes por ano, implicam com o nosso corpo e alteram o ritmo circadiano. Para saber do que se trata e conhecer a melhor forma de nos adaptarmos a esta alteração, conversamos com a psicóloga clinica Liliana Amorim.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Este sábado a Coral Polifónica Estradense e Coro O Noso Lar de Barakaldo ofrecen o CONCERTO DE OUTONO no teatro principal Sábado 18 de outubro 20:00 h Teatro Principal XÉNERO: Música popular DURACIÓN: 60 min PÚBLICO: Todos os públicos PREZO: Entrada libre ata completar a capacidade da sala SINOPSE: A Coral Polifónica Estradense afronta o seu tradicional concerto de outono acompa- ñada dunha agrupación de excepción: O Coro O Noso Lar do Centro Gallego de Ba- rakaldo. Ambas as dúas corais darán cumprida réplica ao concerto realizado no Cen- tro Gallego de Bizkaia en decembro do pasado ano. ️Se che gustan os contidos "SUSCRÍBETE" ao podcast MÁIS ENTREVISTAS: https://www.ivoox.com/podcast-salta-da-cama_sq_f1323089_1.html Máis Información e outros contidos: ✔️Facebook: https://www.facebook.com/PabloChichas ✔️Twitter: https://twitter.com/pablochichas ✔️Instagram: https://www.instagram.com/pablochichas/ ✔️ TikTok: https://www.tiktok.com/@pablochichas
Neste episódio a Daniela traz-te as suas recomendações para o Outono, cores da estação, séries para ver e onde ir. Design: Carolina LinoSonoplastia: Miguel MartinsJingle: Jéssica Oliveira
Peguem numa mantinha e vamos todos ler livrinho outonais
Olá, Poetas! Bem-vindos a mais um episódio da série “Nonô Lê Versos do Blogue”.O outono é a estação da colheita, do recolhimento e da renovação. Inspirada pela sua magia e pelos seus frutos -como as castanhas que aquecem, as romãs rubis e as abóboras que iluminam - escrevi este poema diretamente da minha casa em Mem-Martins.Neste vídeo, partilho convosco a leitura de "Frutos de Outono", um poema que criei para celebrar a belezadesta estação. Espero que esta leitura te traga paz e reflexão.Qual fruto o teu outono traz este ano?Partilha nos comentários!
Estamos de regresso depois de um breve intervalo, para vos trazer quatro canções bem recheadas de revelações, mistério e todo aquele conforto de Outono que só a música nos consegue dar.Playlist:"Random Information", Minta & The Brook Trout"September Fields", Frazey Ford"Vida Dupla", Rapaz Ego"Still Waters", Jim White
Este outono já ficou conhecido como a temporada das continuações. Entre os grandes retornos estão Ranma ½, One Punch Man, Spy x Family, Boku no Hero, To Your Eternity e muito mais. Mas as novidades também prometem: temos Sanda, da mesma autora de Beastars; a aguardada adaptação do best-seller Wandance; o romance body positive Debu to Love; e até um shoujo furry com título quase de novel: With You, Our Love Will Make it True.Quer saber todas as nossas apostas para essa temporada? Pegue papel e caneta, porque já estamos trazendo o seu pedido.☕ Quer apoiar o Otakissa e ajudar o podcast a crescer? Torne-se um apoiador: patreon.com/OtakunoKissaten
As folhas estão caindo, mas os animes estão subindo no hype!No episódio #305 do Animes Overdrive, Pedro Lobato, PH Mota, Gabi Tozati, Luis Hunzecher e Ped se reúnem para aquele já tradicional bate-papo sobre as expectativas da temporada de outono 2025 dos animes.Neste episódio, comentamos os lançamentos mais aguardados da nova temporada e as continuações que já estão deixando a comunidade no hype. Já pega o caderninho pra anotar todos os animes.
Com Joana Azevedo e Diogo Beja
Segunda-feira, 22 de setembro de 2025.
Mais um ano e mais uma temporada de outono está chegando. Neste podcast, conversamos sobre os novos animes que estão chegando de forma oficial (ou não). Entre eles, a temporada final de My Hero Academia (Boku no Hero), One Punch Man, Spy x Family, To Your Eternity, Ranma ½, Sanda, Uma Musume, Wandance, e muito mais!Siga-nos nas nossas redes sociais para nunca perder um novo episódio!
Um episódio diferente, que espero que funcione como um guia para um outono de conforto, com cheiro a canela, mantas quentinhas, livros para ler, filmes para ver e muitos momentos de descanso e pausa. Espero que gostem
Os dias estão mais curtos e a rentrée começa a ganhar força. Para algumas pessoas seria um sinal menos positivo, para nós significa que há muitos concertos a planear e um Outono que se avizinha (como sempre) com muita música nova para ouvir!Playlist:"Morphine", Wunderhorse"A Vineyard For The North", Yard Act"Voices In Your Head", O Manipulador"170", Anna Erhard
O Sol e o calor continuam como nosso foco principal nesta verdadeira celebração do Verão de Setembro. Até chegar o Outono, ninguém nos tira a pele dourada, a areia e os mergulhos . A festa, mais do que assumida, faz-se com ritmo, canções e discos que não nos têm largado. Venham descobrir e aproveitar connosco os últimos dias desta estação!Playlist:"Joy", Loma"Dourado Dourado", Bala Desejo"Sonido Amazonico", Chicha Libre"Never Lost", Kokoroko
Olá pessoas do UNITEDcast, no episódio dessa semana nossos casters trouxeram o guia da nova temporada de outono de 2025! Vem conferir as novidades! Participantes: Ds, Ana, Kurt, Vitor, Wagner, Josué. Edição: Ana Paula Recrutamento da United: Aqui! – Mande seu Email: Email: podcast@animeunited.com.br Grupo Whatsapp: Aqui! – CANAL TELEGRAM: https://t.me/animeunitedbr – Apoie o UNITEDcast: Apoie pelo PIX: contato@animeunited.com.br Ou pelo Apoia-se: https://apoia.se/unitedcast Compre na AMAZON pelo Nosso Link: https://amzn.to/2WjH5kM – Assine o UNITEDcast: Spotify: Segue a gente por lá! iTunes: Adiciona a gente lá! Google Podcasts: Assine Agora! – Links do Episódio: Twitch do DS: https://twitch.tv/dsunited Canal da Ana: https://www.youtube.com/c/CulturaAnime Grupo do Kurt https://www.facebook.com/groups/actionsecomics2 – Nos Siga: Twitter do DS: https://twitter.com/odaltonsilveira Instagram do DS: https://www.instagram.com/odaltonsilveira/ Fabebook da United: https://www.facebook.com/animeunitedoficial Twitter da United: https://twitter.com/animeunitedBR Instagram da United: https://www.instagram.com/animeunitedbr/
O cinema brasileiro não para de surpreender, e desta vez vamos explorar um dos grandes destaques da produção nacional: Malu, filme inspirado na vida da atriz Malu Rocha e dirigido por seu filho, Pedro Freire.Uma obra intensa e emocionante, Malu atravessa três gerações de mulheres: avó, mãe e filha - em relações marcadas por afeto, conflito e memórias da ditadura militar. O episódio discute como a repressão atravessa não só a protagonista, mas também a própria estrutura familiar, revelando as marcas históricas que ainda ecoam no presente.Rafael Arinelli, Fabiana Lima, Cecília Barroso e Alan Alves analisam a força dramática do longa e destacam as atuações poderosas de Yara de Novaes, Juliana Carneiro da Cunha e Carol Duarte, com ênfase na visceralidade que remete à grande Gena Rowlands. Também comentam a sensibilidade de Pedro Freire atrás das câmeras, os símbolos escondidos na “casa bagunçada” e até a influência de Bergman em “Sonata de Outono”.E tem mais: o episódio também olha para a recepção internacional do filme, que conquistou prêmios em festivais pelo mundo e já desponta como candidato a representar o Brasil no Oscar 2026.Então já sabe: se prepare para um papo cheio de emoção, spoilers e reflexões sobre família, memória e os ciclos de amor e dor que nos conectam. Dá o play e venha se aprofundar com a gente em Malu, um filme que não vai ser esquecido tão cedo.• 05m32: Pauta Principal• 1h23m53: Plano Detalhe• 1h43m18: EncerramentoOuça nosso Podcast também no:• Spotify: https://cinemacao.short.gy/spotify• Apple Podcast: https://cinemacao.short.gy/apple• Android: https://cinemacao.short.gy/android• Deezer: https://cinemacao.short.gy/deezer• Amazon Music: https://cinemacao.short.gy/amazonAgradecimentos aos padrinhos: • Bruna Mercer• Charles Calisto Souza• Daniel Barbosa da Silva Feijó• Diego Alves Lima• Eloi Xavier• Flavia Sanches• Gabriela Pastori Marino• Guilherme S. Arinelli• Thiago Custodio Coquelet• William SaitoFale Conosco:• Email: contato@cinemacao.com• X: https://cinemacao.short.gy/x-cinemacao• BlueSky: https://cinemacao.short.gy/bsky-cinemacao• Facebook: https://cinemacao.short.gy/face-cinemacao• Instagram: https://cinemacao.short.gy/insta-cinemacao• Tiktok: https://cinemacao.short.gy/tiktok-cinemacao• Youtube: https://cinemacao.short.gy/yt-cinemacaoApoie o Cinem(ação)!Apoie o Cinem(ação) e faça parte de um seleto clube de ouvintes privilegiados, desfrutando de inúmeros benefícios! Com uma assinatura a partir de R$30,00, você terá acesso a conteúdo exclusivo e muito mais! Não perca mais tempo, torne-se um apoiador especial do nosso canal! Junte-se a nós para uma experiência cinematográfica única!Plano Detalhe:• (Cecília): Filme: Dan Da Dan• (Cecília): Álbum: As Noites Estão Cada Dia Mais Claras• (Fabi): Artigo: A experiência Cassavetes• (Fabi): Filme: Amantes• (Fabi): Podcast: Marília: O outro lado da sofrência• (Alan): Novela: Guerreiros do Sol• (Alan): Novela: Capitu• (Alan): Livro: Cinema brasileiro: propostas para uma história• (Rafa): Série Documental: A Mulher da Casa AbandonadaEdição: ISSOaí
No episódio de hoje analisamos o vencedor do tiktok shop book of the year award, o prémio Nobel dos livros ambientados em lojas que viralizam no booktok concedido pela Academia de Estocolmo de Críticos Literários do Tiktok.É um livro inspirador sobre trabalhar em restauração numa terra de parolos para fugir à pressão de trabalhos a sério em cidades a sério. Mostra-nos que não é por termos as mãos calejadas de trabalhar sol a sol com uma enxada e um odor permanente a estrume que não podemos fazer parte de um casal instagramável e estético. O livro de Outono perfeito para ler no Verão. O livro que é o equivalente literário a um sunset com o DJ Padre Guilherme a passar Harry Stiles. É finalmente um livro erótico com uma capa sem badalhoquice e senhores em tronco nu que podemos ler no metro ou oferecer acidentalmente a uma sobrinha adolescente que gosta de ler.Bilhetes para livros da piça ao vivo: https://ticketline.sapo.pt/pesquisa?query=livros+da+pi%C3%A7a&district=&venue=&category=&from=&to=Poderão subscrever o nosso patreon para apoiar o projecto e conteúdo extra:https://www.patreon.com/jcdireitaReacts e vídeos exclusivos no youtube: https://youtube.com/@livrosdapicaInstagram: https://www.instagram.com/livrosdapica/twitter: https://twitter.com/livrosdapicaimagem: https://www.instagram.com/tiagom__/Genérico da autoria de Saint Mike: https://www.instagram.com/prod.saintmike/
Inverno terá frio mais frequente que nos últimos anos, mas previsão indica aquecimento em agosto e setembro, exigindo atenção redobrada no campo. Países começam a reabrir mercados ao frango brasileiro após autodeclaração de ausência de gripe aviária em granjas. Após alta nascommodities, mercado do milho busca estabilidade. Você sabe o que tem na sua carne? A prática de adicionar líquidos é legal, mas exige atenção ao rótulo. Tempo: sexta-feira termina com clima seco na maior parte do país e temporais no Sul.
O menu de outono do restaurante Piu j´[a está em cartaz. São cinco novidades, além dos pratos regulares do cardápio. Para começar, tem uma tartelette de massa filo, com carne cruda e zabaione de alho negro.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O Macaco é um filme do gênero dark comedy, também conhecido como terrir, que adapta o conto de Stephen King que está na coletânea Tripulação de Esqueletos. Na história, acompanhamos dois irmãos que, quando crianças, encontram um macaco de brinquedo que era do pai. O problema é que o macaco é o verdadeiro demônio, já que começa a matar várias pessoas ao redor deles. Apesar deles se livrarem do brinquedo, quando eles se tornam homens adultos acabam descobrindo que algumas coisas sempre voltam. Neste episódio, Domenica e Amanda analisam o filme que é totalmente diferente de tudo aquilo que elas esperavam e também analisam o conto original. Bom episódio!Se você gosta dos nossos episódios, assine o feed e recomende nosso trabalho para seus amigos. A gente agradece.
Conheça nosso programa Dulcis Via, nossos cursos de Humanidades e de Ciências
Ayer, 13 de abril, cumplió años Rosa Passos, que nos encantó desde la primera vez que pudimos escucharla en el programa. La felicitamos con sus grabaciones de 'Zanga zangada', 'Candeias', 'Dunas', 'Juras', 'Festa', 'Outono', 'Paris: de Santos Dumont aos travestis', 'Águas de março', 'Eu não existo sem você', 'Até quem sabe', 'Duas contas', 'Bahia com H' -con Ron Carter-, 'Eu sambo mesmo', 'S¨wonderful', 'Que reste-t-il de nos amours?' -con Henri Salvador- y 'É luxo só'.Escuchar audio
Outono começa com características de verão, com calor e potencial de tempestades
O outono, estação marcada pela transição entre o verão mais úmido e o inverno mais seco, começou no hemisfério sul. Mas, a Rural Clima revela que o período não deverá ser igual ao registrado no ano passado. Para os próximos 15 dias, a expectativa é que as chuvas irregulares, especialmente para o milho segunda safra. Confira os mapas climáticos até junho!
Sertão nordestino persiste com poucas precipitações
O outono começa nesta quinta-feira (20) com expectativa de temperaturas mais altas do que o normal. 2024 já foi o ano mais quente desde a metade do século 19. Veja também: Senado aprova pena maior para violência psicológica contra mulher usando inteligência artificial.
Chuvas chegam a áreas marcadas por estiagem no RS, MG e BA
Outono começa hoje; veja tendências para a nova estação. Conselho permite que farmacêuticos prescrevam medicamentos; entidades médicas apontam ilegalidade. Com desafio de acomodar gastos do governo, Congresso deve votar Orçamento nesta quinta. Filho de diarista presa injustamente diz que a mãe viajou com 10 presos em carro de polícia: 'Ela ficou aterrorizada'. É #FAKE que Trump tornará Bolsonaro cidadão americano e embaixador dos Estados Unidos.
Estação deve ser dentro dos padrões normais, com maiores possibilidades de geadas após maio
De acordo com meteorologista, La Niña entra em fase de neutralidade nas próximas semanas
Caso Vitória: investigações indicam que jovem pode ter sido vítima de um stalker. PM morre atropelada após carro desgovernado bater em viatura no RJ. Mecânico da Voepass relata problemas na manutenção do avião que caiu em agosto de 2024. Imposto de Renda 2025: prazo começa nesta segunda; veja mudanças e quem precisa declarar. Outono começa esta semana e deve ter temperaturas acima da média.
Chuvas seguem mais volumosas no Norte e Nordeste
Outono será mais quente que o normal especialmente no Sudeste e parte do Nordeste
O Fronteiras no Tempo: Giro Histórico em seu 37º episódio traz, na voz de Anderson Couto, a história de uma revolta popular do século XIX que possui muitos paralelos com o nosso tempo, mas que é pouco conhecida: a Revolta do Quebra-Quilos. O governo imperial promulgou uma lei que alterava as unidades de pesos e medidas no país, mudando os padrões do modelo inglês para o modelo francês (que usamos até hoje). Este processo foi marcado pela disseminação de desinformação que levou a insurreições populares em diferentes cidades brasileiras contra as medidas imperiais. Mas a história não termina aí, escravizados aproveitaram os eventos para ampliar sua luta pelo fim do trabalho cativo. Ouça o episódio e conheça essa História! Campanha de financiamento coletivo: https://apoia.se/fronteirasnotempo Arte da Capa: Augusto Carvalho Mencionado no Episódio Fronteiras no Tempo #87 Renascimento MAIOR, Armando Souto. Quebra-Quilos: Lutas Sociais no Outono do Império. Financiamento Coletivo Existem duas formas de nos apoiar Pix recorrente – chave: fronteirasnotempo@gmail.com Apoia-se – https://apoia.se/fronteirasnotempo INSCREVA-SE PARA PARTICIPAR DO HISTORICIDADE O Historicidade é o programa de entrevistas do Fronteiras no Tempo: um podcast de história. O objetivo principal é realizar divulgação científica na área de ciências humanas, sociais e de estudos interdisciplinares com qualidade. Será um prazer poder compartilhar o seu trabalho com nosso público. Preencha o formulário se tem interesse em participar. Link para inscrição: https://forms.gle/4KMQXTmVLFiTp4iC8 Selo saberes históricos Agora o Fronteiras no Tempo tem o selo saberes históricos. O que é este selo? “O Selo Saberes Históricos é um sinal de reconhecimento atribuído a:● Práticas de divulgação de saberes ou produções de conteúdo histórico ou historiográfico● Realizadas em redes sociais ou mídias digitais, voltadas para públicos mais amplos e diversificados● Comprometidas com valores científicos e éticos.”Saiba mais: https://www.forumsabereshistoricos.com/ Redes Sociais Twitter, Facebook, Youtube, Instagram Contato fronteirasnotempo@gmail.com Como citar esse episódio Fronteiras no Tempo: Giro Histórico #37 A Revolta do Quebra-Quilos. Locução Cesar Agenor Fernandes da Silva e Anderson Couto. [S.l.] Portal Deviante, 12/02/2025. Podcast. Disponível em: https://www.deviante.com.br/?p=64451&preview=true Expediente Produção Geral, Host e Edição: C. A. Arte do Episódio: Augusto Carvalho Trilha sonora do episódio Birds – Corbyn Kites The Moon Drops - Nathan Moore Wolf Moon - Unicorn Heads Madrinhas e Padrinhos Apoios a partir de 12 de junho de 2024 Alexsandro de Souza Junior, Aline Silva Lima, André Santos, André Trapani, Andréa Gomes da Silva, Andressa Marcelino Cardoso, Augusto Carvalho, Carolina Pereira Lyon, Charles Calisto Souza, Elisnei Menezes de Oliveira, Erick Marlon Fernandes da Silva, Flávio Henrique Dias Saldanha, Gislaine Colman, Iara Grisi, João Ariedi, João Luiz Farah Rayol Fontoura, Juliana Zweifel, Klaus Henrique de Oliveira, Manuel Macias, Marlon Fernandes da Silva, Pedro Júnior Coelho da Silva Nunes, Rafael Henrique Silva, Raul Sousa Silva Junior, Renata de Souza Silva, Ricardo Orosco, Rodrigo Mello Campos, Rubens Lima e Willian SpenglerSee omnystudio.com/listener for privacy information.
O Fronteiras no Tempo: Giro Histórico em seu 37º episódio traz, na voz de Anderson Couto, a história de uma revolta popular do século XIX que possui muitos paralelos com o nosso tempo, mas que é pouco conhecida: a Revolta do Quebra-Quilos. O governo imperial promulgou uma lei que alterava as unidades de pesos e medidas no país, mudando os padrões do modelo inglês para o modelo francês (que usamos até hoje). Este processo foi marcado pela disseminação de desinformação que levou a insurreições populares em diferentes cidades brasileiras contra as medidas imperiais. Mas a história não termina aí, escravizados aproveitaram os eventos para ampliar sua luta pelo fim do trabalho cativo. Ouça o episódio e conheça essa História! Campanha de financiamento coletivo: https://apoia.se/fronteirasnotempo Arte da Capa: Augusto Carvalho Mencionado no Episódio Fronteiras no Tempo #87 Renascimento MAIOR, Armando Souto. Quebra-Quilos: Lutas Sociais no Outono do Império. Financiamento Coletivo Existem duas formas de nos apoiar Pix recorrente – chave: fronteirasnotempo@gmail.com Apoia-se – https://apoia.se/fronteirasnotempo INSCREVA-SE PARA PARTICIPAR DO HISTORICIDADE O Historicidade é o programa de entrevistas do Fronteiras no Tempo: um podcast de história. O objetivo principal é realizar divulgação científica na área de ciências humanas, sociais e de estudos interdisciplinares com qualidade. Será um prazer poder compartilhar o seu trabalho com nosso público. Preencha o formulário se tem interesse em participar. Link para inscrição: https://forms.gle/4KMQXTmVLFiTp4iC8 Selo saberes históricos Agora o Fronteiras no Tempo tem o selo saberes históricos. O que é este selo? “O Selo Saberes Históricos é um sinal de reconhecimento atribuído a:● Práticas de divulgação de saberes ou produções de conteúdo histórico ou historiográfico● Realizadas em redes sociais ou mídias digitais, voltadas para públicos mais amplos e diversificados● Comprometidas com valores científicos e éticos.”Saiba mais: https://www.forumsabereshistoricos.com/ Redes Sociais Twitter, Facebook, Youtube, Instagram Contato fronteirasnotempo@gmail.com Como citar esse episódio Fronteiras no Tempo: Giro Histórico #37 A Revolta do Quebra-Quilos. Locução Cesar Agenor Fernandes da Silva e Anderson Couto. [S.l.] Portal Deviante, 12/02/2025. Podcast. Disponível em: https://www.deviante.com.br/?p=64451&preview=true Expediente Produção Geral, Host e Edição: C. A. Arte do Episódio: Augusto Carvalho Trilha sonora do episódio Birds – Corbyn Kites The Moon Drops - Nathan Moore Wolf Moon - Unicorn Heads Madrinhas e Padrinhos Apoios a partir de 12 de junho de 2024 Alexsandro de Souza Junior, Aline Silva Lima, André Santos, André Trapani, Andréa Gomes da Silva, Andressa Marcelino Cardoso, Augusto Carvalho, Carolina Pereira Lyon, Charles Calisto Souza, Elisnei Menezes de Oliveira, Erick Marlon Fernandes da Silva, Flávio Henrique Dias Saldanha, Gislaine Colman, Iara Grisi, João Ariedi, João Luiz Farah Rayol Fontoura, Juliana Zweifel, Klaus Henrique de Oliveira, Manuel Macias, Marlon Fernandes da Silva, Pedro Júnior Coelho da Silva Nunes, Rafael Henrique Silva, Raul Sousa Silva Junior, Renata de Souza Silva, Ricardo Orosco, Rodrigo Mello Campos, Rubens Lima e Willian SpenglerSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Olá pessoas do UNITEDcast, no episódio dessa semana nossos casters trouxeram uma lista das melhores musicas da temporada de outono de 2024. Vem curtir essa playlist! Participantes: Ds, Ana, Vitor, Eric, Wagner. Edição: Ana Paula Nos ajude a melhorar nosso cast respondendo ao questionário: https://forms.gle/egzXnbBee7zB8mYH8 Recrutamento da United: Aqui! – CANAL TELEGRAM: https://t.me/animeunitedbr – Mande seu Email: Email: podcast@animeunited.com.br – Apoie o UNITEDcast: Manda um PIX!!: podcast@animeunited.com.br Seja um FODEROSO do nosso Apoia-se: https://apoia.se/unitedcast Assista ao vivo no nosso Canal do Youtube! Compre na AMAZON pelo Nosso Link: https://amzn.to/2WjH5kM – Assine o UNITEDcast: Spotify: Segue a gente por lá! iTunes: Adiciona a gente lá! Google Podcasts: Assine Agora! – Links do Episódio: Twitch do DS: https://twitch.tv/dsunited Canal da Ana: https://www.youtube.com/c/CulturaAnime Grupo do Kurt https://www.facebook.com/groups/actionsecomics2 – Nos Siga: Twitter do DS: https://twitter.com/odaltonsilveira Instagram do DS: https://www.instagram.com/odaltonsilveira/ Fabebook da United: https://www.facebook.com/animeunitedoficial Twitter da United: https://twitter.com/animeunitedBR Instagram da United: https://www.instagram.com/animeunitedbr/
Education results, Roman discoveries, anticipated TV series, transport updates, frozen green hydrogen projects, and more!Thanks for tuning in!Let us know what you think and what we can improve on by emailing us at info@rorshok.com or through Twitter @RorshokSpain or Instagram @rorshok.spain Like what you hear? Subscribe, share, and tell your buds.We want to get to know you! Please fill in this mini-survey: https://forms.gle/NV3h5jN13cRDp2r66Wanna avoid ads and help us financially? Follow the link: https://bit.ly/rorshok-donateOops! It looks like we made a mistake.In 4:12, the reader should have said "Cádiz," and in 6:30, "Outono."Sorry for the inconvenience!
Chegou o outono e, com ele, uma nova temporada de animes! Pri Ganiko recebe Kou (@orewakou) no Hypezilla para discutir o que estão assistindo (e o que você deveria assistir). Recomendações Orbe: Sobre os Movimentos da Terra (Netflix) - 10 min Ranma 1/2 (Netflix) - 15 min 30 s Blue Box (Netflix) - 20 min 30 s Magilumiere: Companhia das Garotas Mágicas (Prime Video) - 25 min 40 s Yakuza Fiancé (Crunchyroll) - 30 min 40 s Mecha-Ude: Mechanical Arms (Crunchyroll) - 39 min 40 s Blue Exorcist (Crunchyroll) - 44 min Dragon Ball: Daima (Crunchyroll, Max, Netflix) - 46 min 30 s Dandadan (Crunchyroll, Netflix) - 51 min 20 s OZOB: A Cyberpunk Board Game Faça parte do Financiamento Coletivo: https://ozob.page.link/Hypezilla ATENÇÃO: Parcelamento estendido em até 12 vezes sem juros! NerdStore Use o cupom HYPE20 para 20% OFF em produtos da seleção: https://nerdstore.page.link/Cupomzilla_Hypezilla Promoção válida de 21/10 a 21/11 ! Telegram Entre no nosso canal do Telegram! -- https://t.me/CanalNerdBunker Apresentação Pri Ganiko -- Instagram / Linktree Arte da vitrine: Lara Linhares Edição completa: Heitor De Paola
Rosa Passos ('Outono'), Djavan ('Outono'), Eva Cassidy ('Autumn leaves'), Cécile Verny ('Les feuilles mortes'), Thomas Dutronc ('Les feuilles mortes'), Bill Evans ('When autumn comes'), Stacey Kent ('It´s autumn'), Helen Merrill ('Autumn in New York'), Ella Fitzgerald & Louis Armstrong ('Autumn in New York'), Sarah Vaughan ('September song') y Quincy Jones ('Setembro'). Escuchar audio
Olá pessoas do UNITEDcast, no episódio dessa semana nossos casters comentaram a lista dos próximos animes que vão estrear nesta temporada de outono. Vem conferir as novidades! Guia completo: Aqui Participantes: Ds, Ana, Kurt, Vitor, Eric, Josué. Edição: Ana Paula Nos ajude a melhorar nosso cast respondendo ao questionário: https://forms.gle/egzXnbBee7zB8mYH8 Recrutamento da United: Aqui! – CANAL TELEGRAM: https://t.me/animeunitedbr – Mande seu Email: Email: podcast@animeunited.com.br – Apoie o UNITEDcast: Manda um PIX!!: podcast@animeunited.com.br Seja um FODEROSO do nosso Apoia-se: https://apoia.se/unitedcast Assista ao vivo no nosso Canal do Youtube! Compre na AMAZON pelo Nosso Link: https://amzn.to/2WjH5kM – Assine o UNITEDcast: Spotify: Segue a gente por lá! iTunes: Adiciona a gente lá! Google Podcasts: Assine Agora! – Links do Episódio: Twitch do DS: https://twitch.tv/dsunited Canal da Ana: https://www.youtube.com/c/CulturaAnime Grupo do Kurt https://www.facebook.com/groups/actionsecomics2 – Nos Siga: Twitter do DS: https://twitter.com/odaltonsilveira Instagram do DS: https://www.instagram.com/odaltonsilveira/ Fabebook da United: https://www.facebook.com/animeunitedoficial Twitter da United: https://twitter.com/animeunitedBR Instagram da United: https://www.instagram.com/animeunitedbr/
PRÓXIMO EPISÓDIO Terça-feira dia 10 de Setembro ;) Merch disponível: https://arlivrepodcast.com/ BAM- ar livre regular -BAM https://www.patreon.com/salvadormartinha ( Livre pelo mundo com simone) Actuo dia 11 de Outubro em LOUSADA no festival comédias de Outono.
Trump levou um tiro de raspão e o espectro de uma guerra civil em território norte-americano pareceu de repente tornar-se real. Mas o atentado, que podia ter resultado numa tragédia, acabou numa imagem burlesca. Os apoiantes de Trump, adaptando a velha máxima cartesiana à sua maneira, decidiram declarar ‘penso, logo existo‘ – cada um com o seu penso na orelha direita em sinal de comunhão com o candidato já entronizado na corrida à Casa Branca. No nosso mais comezinho estado da nação, enquanto se fazem contas de cabeça quanto à viabilização do próximo orçamento, os líderes partidários encavalitaram acusações mútuas, num triângulo de toques e remoques de que lá para o Outono se conhecerá o desfecho. Com que devemos preocupar-nos mais: com o estado da nação ou com o estado do mundo?See omnystudio.com/listener for privacy information.