Podcasts about ELA

  • 6,280PODCASTS
  • 33,256EPISODES
  • 31mAVG DURATION
  • 5DAILY NEW EPISODES
  • Dec 2, 2025LATEST

POPULARITY

20172018201920202021202220232024

Categories



Best podcasts about ELA

Show all podcasts related to ela

Latest podcast episodes about ELA

Easy EdTech Podcast with Monica Burns
Using Student Podcast Projects to Check for Understanding with Katie Brooks - 348

Easy EdTech Podcast with Monica Burns

Play Episode Listen Later Dec 2, 2025 24:53


In this episode, I chat with Katie Brooks, a fifth grade ELA teacher, all about student podcast projects and how she brings this creative medium into her literacy instruction. You'll also hear how Katie uses choice boards, easy-to-use recording tools, and engaging podcast examples to boost student voice, collaboration, and critical thinking. If you want to explore simple, meaningful ways to integrate student podcast projects into your classroom, this episode has you covered! Show notes: https://classtechtips.com/2025/12/02/student-podcast-348/ Sponsored by my quick reference guide Using AI Chatbots to Enhance Planning and Instruction: https://amzn.to/42Xzds0 Follow Katie Brooks on social: https://www.instagram.com/msbrooksandherbooks/ Follow Monica on Instagram: https://www.instagram.com/classtechtips/  Take your pick of free EdTech resources: https://classtechtips.com/free-stuff-favorites/   

Brasil Paralelo | Podcast
SAIBA COMO DERRITE ENDURECEU A LEI CONTRA FACÇÕES

Brasil Paralelo | Podcast

Play Episode Listen Later Dec 2, 2025 16:44


O Brasil aprovou a lei mais dura da sua história contra o crime organizado, segundo Guilherme Derrite. O Marco Legal do Combate ao Crime Organizado — apelidado de “PL Antifacção” — foi aprovado na Câmara com ampla maioria, mas reacendeu disputas políticas, críticas do governo e preocupações da sociedade. ______________ Confira no vídeo: As críticas do governo e da esquerda A reação de figuras como Lula, Haddad, Gleisi e Lindbergh A função de Guilherme Derrite como relator Como votaram os deputados e o que isso revela O que pensa a população brasileira __________ Também abordaremos a escalada da violência no Brasil, o domínio das facções, a realidade das comunidades e a presença crescente do crime organizado na Amazônia.

Quem Ama Não Esquece
UM MILAGRE E A FORÇA DE RECOMEÇAR - HISTÓRIA DA THAIS | QUEM AMA NÃO ESQUECE 01/12/25

Quem Ama Não Esquece

Play Episode Listen Later Dec 2, 2025 18:56


A Thaís sempre foi uma jovem sonhadora e aos 19 anos realizou o seu maior sonho de conhecer Portugal. Ela foi passar um mês, mas acabou se tornando três e uma viagem que marcou o seu coração. De volta ao Brasil, ela começou a trabalhar, entrou na faculdade e estava planejando o seu futuro. Mas sua vida mudou completamente quando sofreu um AVC hemorrágico gravíssimo. Contra todas as probabilidades, ela sobreviveu a uma cirurgia de risco e começou uma longa recuperação, reaprendendo a falar, a andar e a viver. Thaís sobreviveu por um milagre e depois voltou a Portugal com a família em forma de agradecimento. E hoje, ela vem contar a sua história e dizer que, viver ao lado que quem se ama, é o maior milagre da vida.

onda.podcast
#106 NICOLE BIALESKI - ABERTA À VIDA: AS SEIS CESÁREAS, AS GESTAÇÕES DE RISCO E A RELAÇÃO COM DEUS

onda.podcast

Play Episode Listen Later Dec 2, 2025 56:38


Nicole tem 36 anos e é mãe de 6 : de uma adolescente de 14 anos a um bebê de 2 meses.Ela, que sempre sonhou com uma família grande, se casou com alguém que não queria ter filhos. Mas a vida não é feita de certezas e, após a chegada de Olivia, a terceira criança, a fé entrou na vida dela como uma força transformadora. E, com essa conversão, veio também a abertura à vida : a decisão de acolher cada filho que Deus enviasse. Com Nicole, conversamos sobre seu caminho de fé, suas gestações de alto risco, as 6 cesáreas e como ela concilia a abertura à vida com sua saúde física e mental.Obrigada, Nicole, pela sua confiança.  Gravamos à distância, entre Florianópolis e São Paulo.

RW notícias - fique sempre bem informado
CCJ da Câmara deve analisar a cassação de Zambelli hoje

RW notícias - fique sempre bem informado

Play Episode Listen Later Dec 2, 2025 2:23


A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara deve analisar hoje o processo de cassação da deputada federal Carla Zambelli, do PL de São Paulo, que está presa na Itália. Ela foi condenada a 10 anos de prisão por comandar uma invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça.O Giro de Notícias mantém você por dentro das principais informações do Brasil e do mundo. Confira mais atualizações na próxima edição.

Clube Sentimental
#220 - Tremenbé e as Prisões Brasileiras

Clube Sentimental

Play Episode Listen Later Dec 2, 2025 50:11


Nas últimas semanas, a série Tremembé reacendeu conversas sobre o sistema prisional brasileiro — curiosidade, choque, indignação, e também muitos mitos.Sem entrar nas discussões sobre como explora um terreno perigoso. Ela fica num limbo pois não é ficcao completa: tem nomes, personagens e histórias reais, mas também não retrata uma realidade fiel como se fosse um documentário investigativo ou algo do gênero.Hoje, a gente usa a série como gancho para um mergulho real: o que é mito e o que é verdade quando falamos das cadeias brasileiras?

Arauto Repórter UNISC
Crescer Não É Vencer. É Aprender.

Arauto Repórter UNISC

Play Episode Listen Later Dec 2, 2025 4:15


A verdade é que ninguém vive sem enfrentar dificuldades.E, por mais que a gente não goste, é justamente aí que a vida mais ensina.A dor tem um jeito próprio de falar com a gente.Quando chega, ela desmonta nossas certezas, tira o controle da nossa mão e nos obriga a olhar para dentro.E é nesse olhar para dentro que descobrimos quem realmente somos quando as coisas não saem do nosso jeito.Com o tempo, a gente entende que não existe perda sem propósito.Todo desafio traz um pedaço de sabedoria escondido, que só aparece quando a gente atravessa a dor com humildade e fé.Não para virar mártir, nem para se sentir derrotado — mas para amadurecer.As redes sociais aproximam todo mundo, mas também aumentam os ruídos, os conflitos, as expectativas.Relacionar-se virou um exercício diário de paciência, sinceridade e autocontrole.É por isso que, em vez de pedir uma vida sem problemas, eu peço clareza.Eu peço calma.Eu peço a capacidade de respirar fundo antes de reagir.Porque crescer não é vencer tudo.Crescer é aprender com tudo.A dor bem acolhida não destrói: lapida.Ela tira o excesso, desmonta o orgulho, abre espaço para a empatia, mostra que a força não está no que possuímos, mas no que somos por dentro.No fim, é simples:A adversidade pode endurecer ou pode amadurecer.Quem escolhe somos nós.E quando escolhemos aprender, até o que parecia o fim vira começo de uma vida mais leve, mais consciente e mais cheia de propósito.Porque toda dor atravessada com fé volta para nós em forma de força.E essa força — silenciosa, interna, verdadeira — é um dos maiores milagres que a vida nos dá.

Intercâmbio
#124 Veneza, Itália

Intercâmbio

Play Episode Listen Later Dec 2, 2025 31:33


Patrícia Trentini é estudante da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) no curso de Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia da ⁠Udesc Cead⁠. Ela fala sobre seu intercâmbio na ⁠Universidade Ca'Foscari de Veneza⁠, uma temporada de estudos cheia de história... e de histórias. Patrícia viajou para a Itália com uma bolsa do ⁠Programa de Mobilidade Estudantil Internacional (Prome)⁠ da Udesc, que cobre passagens, seguro de saúde no país de destino e uma ajuda mensal em dinheiro durante o intercâmbio.Ouça o episódio e, se quiser saber mais sobre a experiência da Patrícia, fale com ela pelo Instagram ⁠⁠⁠@patrentini⁠.

Assunto Nosso
Crescer Não É Vencer. É Aprender.

Assunto Nosso

Play Episode Listen Later Dec 2, 2025 4:15


A verdade é que ninguém vive sem enfrentar dificuldades.E, por mais que a gente não goste, é justamente aí que a vida mais ensina.A dor tem um jeito próprio de falar com a gente.Quando chega, ela desmonta nossas certezas, tira o controle da nossa mão e nos obriga a olhar para dentro.E é nesse olhar para dentro que descobrimos quem realmente somos quando as coisas não saem do nosso jeito.Com o tempo, a gente entende que não existe perda sem propósito.Todo desafio traz um pedaço de sabedoria escondido, que só aparece quando a gente atravessa a dor com humildade e fé.Não para virar mártir, nem para se sentir derrotado — mas para amadurecer.As redes sociais aproximam todo mundo, mas também aumentam os ruídos, os conflitos, as expectativas.Relacionar-se virou um exercício diário de paciência, sinceridade e autocontrole.É por isso que, em vez de pedir uma vida sem problemas, eu peço clareza.Eu peço calma.Eu peço a capacidade de respirar fundo antes de reagir.Porque crescer não é vencer tudo.Crescer é aprender com tudo.A dor bem acolhida não destrói: lapida.Ela tira o excesso, desmonta o orgulho, abre espaço para a empatia, mostra que a força não está no que possuímos, mas no que somos por dentro.No fim, é simples:A adversidade pode endurecer ou pode amadurecer.Quem escolhe somos nós.E quando escolhemos aprender, até o que parecia o fim vira começo de uma vida mais leve, mais consciente e mais cheia de propósito.Porque toda dor atravessada com fé volta para nós em forma de força.E essa força — silenciosa, interna, verdadeira — é um dos maiores milagres que a vida nos dá.

Fábrica de Crimes
158. Caso Damaris - Negligência e Mulheres que Sangram

Fábrica de Crimes

Play Episode Listen Later Dec 1, 2025 35:00


> Quer desbloquear episódios EXTRAS? Então, acesse a nossa outra página aqui no Spotify:⁠ ⁠Fábrica de Crimes Horas Extras⁠⁠Ou você também pode apoiar e entrar no nosso grupo secreto do Telegram pelo Apoia.se,⁠ ⁠clicando aqui.⁠⁠Se quiser apoiar pela Orelo, ⁠⁠clique aqui.Damaris tinha apenas 20 anos quando se viu dentro do sistema prisional. Ela era investigada por um assassinato que NÃO cometeu.Lá dentro, a saúde dela se deteriorou. Mas por mais que ela gritasse, levaram 6 anos para que alguém realmente ouvisse.> Quer aparecer em um episódio do Fabrica? É muito fácil!Basta mandar uma mensagem de voz por direct no Instagram⁠ ⁠@podcastfabricadecrimes⁠⁠ nós só publicaremos com a sua autorização. Vamos AMAR ter você por aqui :)Hosts: Rob e MariEditor: Victor AssisAviso: O Fábrica aborda casos reais de crimes, contendo temas sensíveis para algumas pessoas. O conteúdo tem caráter exclusivamente informativo e é baseado em fontes públicas, respeitando a memória das vítimas e de seus familiares. As eventuais opiniões expressas no podcast são de responsabilidade exclusiva das hosts e não refletem necessariamente o posicionamento de instituições, veículos ou entidades mencionadas. Caso você tenha alguma objeção a alguma informação contida nesse episódio, entre em contato com: ⁠contato@fabricadecrimes.com.br⁠ Fontes: CNN Brasil – “Entenda por que jovem foi presa e absolvida antes de morrer de câncer no RS”. Disponível aqui. https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/sul/rs/entenda-por-que-jovem-foi-presa-e-absolvida-antes-de-morrer-de-cancer-no-rs/CNN Brasil – “Veja momento em que jovem é absolvida após ficar 6 anos presa injustamente”. Disponível aqui. https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/sul/rs/veja-momento-em-que-jovem-e-absolvida-apos-ficar-6-anos-presa-injustamente/G1 – Globo – “Caso Damaris: família processa Estado por prisão preventiva de seis anos”. Disponível aqui.https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2025/11/04/caso-damaris-processa-estado-presa-preventivamente.ghtmlG1 – Globo – “Quem era a jovem presa injustamente que morreu de câncer dois meses após ser absolvida no RS”. Disponível aqui.https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2025/11/03/quem-era-a-jovem-presa-injustamente-que-morreu-de-cancer-dois-meses-apos-ser-absolvida-no-rs.ghtmlMetrópoles – “Veja momento em que jovem é absolvida após 6 anos presa injustamente”. Disponível aqui.https://www.metropoles.com/brasil/veja-momento-em-que-jovem-e-absolvida-apos-6-anos-presa-injustamenteYouTube – “Jovem é absolvida após seis anos presa injustamente” (vídeo). Disponível aqui.https://www.youtube.com/watch?v=ZuqCUN9bpcQRevista Saúde – “Damaris Vitória Kremer: o que se sabe sobre o câncer que atinge jovens”. Disponível aqui.https://saude.abril.com.br/medicina/damaris-vitoria-kremer-cancer-jovens/YouTube – “Jovem morre de câncer dois meses após ser absolvida” (vídeo). Disponível aqui.https://www.youtube.com/watch?v=NfHluifrBxA

Jornal da Manhã
Jornal da Manhã - 01/12/2025 | Gleisi reage à fala de Alcolumbre

Jornal da Manhã

Play Episode Listen Later Dec 1, 2025 241:55


Confira os destaques do Jornal da Manhã desta segunda-feira (01): A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), rebateu a declaração do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil), criticou publicamente o Palácio do Planalto pelo atraso no envio da mensagem oficial de indicação de Jorge Messias ao STF, o que impede a sabatina. Durante pronunciamento no último domingo (30), o presidente Lula (PT) afirmou que a desigualdade no Brasil é a menor da história. Em cadeia de rádio e televisão, ele aproveitou para falar sobre a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, projeto que era uma de suas metas ao longo do mandato. O relator da PEC da Segurança, deputado federal Mendonça Filho (União), informou que vai apresentar o parecer da proposta aos líderes na próxima terça-feira (02). Apesar dos impasses, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos), pretende colocar o texto em votação na Comissão Especial na quinta-feira (04). O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, também deve participar das discussões no Congresso nesta semana, em meio ao avanço das negociações sobre a PEC. O Ministério da Saúde anunciou quase R$ 10 bilhões em investimentos no SUS, com um pacote de medidas para fortalecer a assistência médica. O valor deve ser destinado à construção de novas unidades e à compra de equipamentos adaptados para mudanças climáticas extremas. Reportagem: Danúbia Braga. O governo federal revisou a estimativa do salário mínimo para 2026. A nova previsão é de que o valor fique em R$ 1.627,00, inferior à expectativa, que era de R$ 1.631,00. O cálculo para a definição leva em conta o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), somado ao crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB). A revisão ocorreu porque, em agosto, o Brasil apresentava perspectivas desfavoráveis para o cumprimento da meta de inflação, impactando a projeção final. Reportagem: Igor Damasceno. O Senado entra na reta final para votar o PL Antifacção. O ministério da Justiça apresentou sugestões de mudanças ao texto aprovado na Câmara dos Deputados. Para o relator, o deputado federal Guilherme Derrite (Progressistas), é normal que o projeto sofra alterações pelo Senado, mas afirmou que confia na relatoria de Alessandro Vieira (MDB). Reportagem: Misael Mainetti. O ministro do STF Alexandre de Moraes deu cinco dias para a defesa do Augusto Heleno apresentar os documentos que comprovam o diagnóstico de Alzheimer no general. Em resposta, a defesa de Heleno alega que não fez uma manifestação oficial sobre a doença e que a informação partiu de terceiros. Ainda de acordo com a defesa, Heleno de fato está com Alzheimer, mas a doença se manifestou este ano e não em 2018. Reportagem: Igor Damasceno. Michelle Bolsonaro criticou neste domingo (30) a aproximação de integrantes do PL com o ex-governador Ciro Gomes durante o lançamento da pré-candidatura de Eduardo Girão ao governo do Ceará. Ela afirmou que a aliança foi precipitada e incompatível com o apoio ao presidente Jair Bolsonaro. O líder ucraniano, Volodymyr Zelensky, desembarcou na França para uma reunião estratégica com o presidente Emmanuel Macron. O objetivo da visita é garantir o apoio europeu para a construção de um acordo que ponha fim à guerra entre a Rússia e a Ucrânia. Reportagem: Luca Bassani. Em contrapartida, o Kremlin confirmou nesta segunda-feira (01) que o presidente russo, Vladimir Putin, receberá em Moscou o emissário de Donald Trump, Steve Witkoff. O objetivo da reunião é prosseguir com as discussões sobre o plano americano para encerrar o conflito na Ucrânia. Reportagem: Luca Bassani. Essas e outras notícias você acompanha no Jornal da Manhã. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices

Moda na Mochila
149 | Joalheria e gestão de luxo na França, com Maíra Rebelo

Moda na Mochila

Play Episode Listen Later Dec 1, 2025 89:54


Maíra Rebelo, designer de joias, ou, como ela mesma diz, de pequenas esculturas. Foi essa frase, dita por uma professora durante a faculdade de Artes Visuais, que marcou o início da sua jornada. Maíra começou a trabalhar com joalheira em 2009, cresceu muito na área no Brasil, mas, depois de quase dez anos, se sentiu desiludida com o mercado e decidiu mudar de direção e de país. Ela se mudou para a França para fazer uma pós-graduação em Economia e Gestão de Luxo na Universidade de Reims. E, claro, já que estava por lá, foi viver o sonho parisiense: trabalhou em marcas de luxo como Red Luxury e Mulberry. Mesmo tentando seguir outros caminhos, todas as estradas acabavam levando de volta à joalheria, e hoje ela reencontrou o prazer de criar pequenas esculturas todos os dias, como designer de joias na marca Silvia Furmanovich.convidada: https://www.linkedin.com/in/maira-rebelo/ https://www.instagram.com/maprebelo/ Consultoria do Moda na Mochila: https://www.modanamochila.com/consultoria newsletter: https://modanamochila.substack.com/about Ig: https://www.instagram.com/modanamochila/ 

Kiwicast - O Podcast da Kiwify
Como Construir um Negócio Lucrativo com Propósito e Vendas Consistentes | Kenia Gama - Kiwicast #576

Kiwicast - O Podcast da Kiwify

Play Episode Listen Later Dec 1, 2025 57:00


Ela é uma das maiores vozes do empreendedorismo feminino no Brasil, com 24 anos de experiência em gestão de negócios e construção de marcas, tanto no offline como no online.Neste Kiwicast, ela revela os aprendizados que a ajudaram a escalar empresas com propósito, gestão e cultura consistentes-------------------O que você vai aprender:O que focar no digital: expansão ou estrutura?Como tomar decisões estratégicas em um negócioPilares de gestão para dominar o sucesso do negócioO que limita as mulheres na prática do empreendedorismoQual o momento para delegar o operacional de um negócio?Como criar uma marca que se destaca no mercadoPasso a passo para fazer um pitch de vendasE muito mais!Aprenda com quem vive o mercado digital na prática.Dá o play e deixe nos comentários qual foi o melhor insight que você tirou do episódio.Nosso Instagram é @Kiwify

Notícia no Seu Tempo
Ações por bullying e racismo se multiplicam em escolas no País

Notícia no Seu Tempo

Play Episode Listen Later Dec 1, 2025 9:06


No podcast ‘Notícia No Seu Tempo’, confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S.Paulo’ desta segunda-feira (01/12/2025): Dados dos tribunais mostram que cresceram mais de 100 vezes, entre 2020 e 2025, as ações que envolvem bullying ou racismo em estabelecimentos de ensino no Brasil, informa Renata Cafardo. Não há números específicos sobre racismo, mas a percepção de alta é compartilhada por comunidades escolares e advogados ouvidos pelo Estadão. A judicialização, segundo especialistas, aumenta por fatores como a maior conscientização e novas leis – o bullying se tornou crime em 2024. “Todo mundo fala que o ensino médio foi a melhor fase da vida; o meu foi uma experiência horrível”, diz Alicia Leão, de 19 anos, que sofreu violência em escola particular de Campinas. Ela tem depressão severa e tentou suicídio. E mais: Política: Alcolumbre vê interferência do governo em sabatina de Messias Economia: Escalada do preço do ouro pode acelerar projetos de mineradoras Esportes: Palmeiras investe alto, mas termina ano sem títulos pela 1ª vez na era Abel Cultura: Lasar Segall ganha exposição em SPSee omnystudio.com/listener for privacy information.

Artes
Carolina Bianchi obriga o teatro a repensar o poder masculino na história da arte e das violências sexuais

Artes

Play Episode Listen Later Dec 1, 2025 21:06


A peça “The Brotherhood”, da encenadora brasileira Carolina Bianchi, foi apresentada em Paris, no final de Novembro, no âmbito do Festival de Outono. Este é o segundo capítulo de uma trilogia teatral em torno dos feminicídios e violências sexuais e mostra como uma inquebrantável força masculina tem dominado a história da arte e do teatro, engendrando simultaneamente violência e amor quase incondicional pelos “grandes génios”. “The Brotherhood” é o segundo capítulo de uma obra sísmica, uma trilogia teatral em torno da violência contra as mulheres em que Carolina Bianchi e a sua companhia Cara de Cavalo mostram como o misterioso poder das alianças masculinas tem dominado a história da arte, do teatro e das próprias mulheres. Em 2023, no Festival de Avignon, a encenadora, actriz e escritora brasileira quebrou fronteiras e despertou o teatro europeu para a sua obra com o primeiro capítulo da trilogia “Cadela Força”, intitulado “A Noiva e o Boa Noite Cinderela”. Nessa peça, arrastava o público para o inferno dos feminicídios e violações, a partir da sua própria história, e ingeria a droga da violação, ficando inconsciente durante grande parte do espectáculo. Agora, em “The Brotherhood”, Carolina Bianchi volta a trazer consigo as 500 páginas da sua tese e expõe incontáveis histórias de violência contra as mulheres, glorificadas por Shakespeare, Tchekhov e também tantos dramaturgos e encenadores contemporâneos. Ao mesmo tempo que questiona toda a complexidade que gera a deificação dos “génios” masculinos na história da arte e no teatro, Carolina Bianchi demonstra, com brilhantes laivos de ironia, que os deuses têm pés de barro e que as musas têm uma espada numa mão, mas também uma mão atrás das costas porque - como ela - têm um amor incondicional pelos “mestres”. Este segundo capítulo volta a abrir com uma citação de “A Divina Comédia” de Dante, situando-nos no purgatório e antecipando o inferno. Talvez por isso, uma das primeiras questões colocadas pela actriz-escritora-encenadora é “o que fazemos com esse corpo que sobrevive a um estupro?”, a essa “morte em vida que é um estupro”? O teatro de Carolina Bianchi ajuda a pensar o impensável ao nomear a violência e ao apontar todos os paradoxos intrínsecos ao teatro e à arte: afinal, não é o próprio teatro quem perpetua a “brotherhood”, esse tal sistema que se autoalimenta de impunidade e violência, mas que também se mantém porque “somos todos brotherhood”? Em “A Noiva e o Boa Noite Cinderela”, a principal inspiração de Carolina Bianchi era a artista italiana Pippa Bacca, violada e assassinada. Em “The Brotherhood”, é a poetisa Sarah Kane quem mais a inspira pelo seu amor à poesia e à própria violência. Quase como uma fatalidade, Carolina recorda que Sarah Kane dizia que “não há amor sem violência”. Uma violência que atravessa toda a peça, como um tornado, porque “a violência é uma questão infinita para mim” - explica a encenadora à RFI. Resta saber quanto tempo as placas tectónicas da “brotherhood” no teatro vão conseguir resistir ao tornado Carolina Bianchi.   “The Brotherhood” foi apresentado no Festival de Outono de Paris, de 19 a 28 de Novembro, na Grande Halle de La Villette, onde conversámos com a artista.                                        “O que significa situar-se no teatro depois de voltar do inferno?” RFI: O que é “The Brotherhood” e porque é que lhe consagrou a segunda parte da trilogia “Cadela Força”? Carolina Bianchi, Autora de “The Brotherhood”: “‘Brotherhood' vem de uma expressão da Rita Segato, que é uma antropóloga argentina, que quando eu estava estudando para o primeiro capítulo ‘A Noiva e o Boa Noite Cinderela', eu cheguei a essa nomenclatura. Ela diz ‘brotherhood' para essa essa fraternidade entre homens, em que o estupro é parte de uma linguagem, de uma língua falada entre esses pares. Então, ela coloca o estupro como algo que é uma questão da linguagem com que essa fraternidade conversa, é uma consequência dessa conversa e isso para mim foi muito interessante de pensar porque tem esses aspectos dessa protecção. Fazer parte dessa fraternidade tem coisas maravilhosas e tem coisas terríveis e também acho que o espectáculo revela isso. Essa fraternidade é extremamente nociva, extremamente daninha para os membros dessa fraternidade também, para aqueles que são excluídos da fraternidade, e para aqueles que também fazem parte ela pode ser muito cruel. Acho que a peça busca trazer essa complexidade, é uma situação complexa de como olhar para esse amor que nós temos por essas grandes figuras da arte que se manifestam nesses homens que foram importantes, que são influenciadores, por exemplo, do teatro e em toda parte. O que é que atribui essa fascinação, esse poder e a complexidade que isso tem, as coisas terríveis que isso traz. Acho que é um grande embate com todas as coisas e eu não estou excluída desse embate, dessa contradição. O amor que eu sinto por esses grandes génios também é colocado ali numa posição bastante complexa e vulnerável.” O que faz desse amor que tem pelos “grandes génios”? Como é que, enquanto artista mulher, o mostra e, ao mesmo tempo, o denuncia? Diz que a peça “não é uma denúncia”, mas o que é que se faz com todo esse amor? “Eu acho que essa é uma das grandes perguntas da peça. O que é que a gente faz com todo esse amor? Eu não sei porque continuo habitando esse ponto de sombra, de contradição que é um ponto que me interessa habitar dentro da arte, dentro do teatro. Para mim, é mais sobre essa grande pergunta. Eu não tenho essa resposta. Eu não sei o que a gente faz com esse amor, mas eu acho que poder nomear que esse amor existe e que ele é complexo e que é difícil e que tem consequências e coisas que são dolorosas a partir desse amor foi uma coisa importante para mim. Como eu digo em cena, não é uma peça de denúncia, não é esse o lugar da peça, mas levantar essas questões e olhar do que é feita também essa história da arte. A trilogia toda traz muito essa pergunta: como a arte tem representado ou tem sido um espelho de coisas que, de facto, acontecem na sociedade e mesmo a arte, com toda a sua história de vanguarda e com toda a sua liberdade de certos paradigmas, ela consegue também ainda se manter num lugar de prosseguir com certos tipos de violência.” Em 2023, quando falámos do primeiro capítulo, “A Noiva e o Boa Noite Cinderela”, disse que era “uma antecâmara do inferno, já com um pé no inferno”. Agora abre novamente com uma citação da Divina Comédia. Continuamos no inferno ou estamos antes no purgatório? “Sim. Nesta peça já estamos num purgatório, é acordar no purgatório. Tem uma frase da peça que é: “O que significa situar-se no teatro depois de voltar do inferno?”. Acho que essa frase resume um pouco essa busca de um posicionamento. Eu descreveria a peça como uma grande crise de identidade. Ela parte de uma crise de identidade, como uma jornada nesse purgatório, seguindo um mestre – como Dante segue Virgílio nesse purgatório. O mestre aqui seria um grande encenador de teatro, um grande artista, esses reconhecidos génios como a gente se refere. Acho que seria isso, seria uma jornada dessa tentativa de se situar num contexto do teatro. O teatro não é só um assunto da peça, o teatro é uma forma, é a linguagem como esta peça opera a sua discussão, a sua conversa.” Ao mesmo tempo que o teatro consegue pôr em palavras o que a Carolina descreve como a “fenda” que é a violação, o teatro também perpetua esse sistema de “brotherhood”, o qual alimenta a impunidade e a violência. Por que é que o teatro contribui para a continuação desse sistema e como é que se pode travá-lo? “Aí tem uma pergunta que eu não tenho resposta mesmo e que acho que nem existe: travar uma coisa dessas. Eu acho que sou pessimista demais para conseguir dizer que isso vai acabar. O facto de estar tão imersa nos estudos dessa trilogia vai mostrando que isso, para mim, está longe de terminar. Acho que a gente tem vivido transformações bastante importantes, contundentes, em termos de mudanças mesmo, mas acho que talvez a maior mudança que a gente tem aprendido, falando numa questão de corpos que não estão dentro dessa masculinidade que tem o poder, eu acho que é a questão da autodefesa que a escritora Elsa Dorlin aponta muito bem. Então, acho que uma das estratégias de autodefesa também é conseguir falar sobre certas coisas, é conseguir articular, talvez através da escrita, talvez através desta arte que é o teatro, nomear mesmo certas coisas, trazer esse problema para um lugar de debate. Para mim, a questão das respostas é impossível, é impossível, é impossível. Eu acho que o teatro tem essa história como parte de uma questão da própria sociedade. O teatro começa com esse actor que se destaca do coro, a gente tem a tragédia, a gente tem essa perpetuação dessa jornada heroica, os grandes encenadores, os grandes dramaturgos que eram parceiros dos grandes génios. A gente tem uma história que é feita muito por esses grandes mestres.” Mas, se calhar, as placas tectónicas do teatro podem começar a mudar, nomeadamente com o que a Carolina faz… Um dos intérpretes diz “Somos todos Brotherhood”. A peça e, por exemplo, a parte da entrevista que faz ao encenador “génio” não é a demonstração de que, afinal, não somos todos “brotherhood”? “Aí é que está. Eu acho que não. Eu acho que tem uma coisa que é menos purista nesse sentido do bem e do mal, do lado certo, do lado errado. Eu acho que é justamente isso. Tudo aqui neste trabalho está habitando esse lugar de complexidade, esse lugar de que as coisas são difíceis, é esse pathos que está manchado nesta peça. Então, a questão sobre o reconhecimento, sobre a empatia e também sobre a total distância de certas coisas, ela fica oscilando. Eu acho que a peça traz essa negociação para o público. A gente habita todos esses lugares de contradições. Eu acho que quando aparece esse texto, no final da peça, “tudo é brotherhood”, também se está dizendo muito de onde a sociedade tem as suas bases fincadas e como apenas o facto de ser mulher não me exclui de estar, às vezes, compactuando com esse sistema.” É por isso que se apropria dessa linguagem da “brotherhood”, por exemplo, na forma como conclui a entrevista do encenador “génio”? “Para mim, fazer uma peça sobre a ‘brotherhood', sobretudo usando o teatro como a linguagem principal, tinha a ver também com abrir um espaço para que essa ‘brotherhood' pudesse falar dentro da peça, pudesse se infiltrar dentro da peça e governar a peça. Por isso, essa coisa de uma outra voz que narra a história. Então, para mim, a peça precisava trazer essa ‘brotherhood' como guia, de facto, e não eu tentando lutar contra isso, porque senão acho que isso também revelaria pouco dessa complexidade, desse movimento que a ‘brotherhood' traz. É uma força e uma linguagem e eu precisava falar essa língua, ou melhor, tentar falar essa língua dentro da peça. Acho que isso também revela muito da complexidade minha que aparece ali, não como uma heroína que está lutando contra alguma coisa, mas alguém que está percebendo algumas coisas, mas também se está percebendo a si própria no meio dessa confusão.” Leva para palco essa complexidade, essa confusão. Admite ter sido vítima dessa violência, mas continua atraída por ela e dá a ideia que a violência engendra a violência. Porquê insistir nessa violência que alguém chama de “tornado” dentro da peça? “Porque não tenho outra opção neste momento. Acho que tem uma coisa de uma obsessão com o mal, que combina talvez uma questão para mim de temer muito esse mal, de já ter, em algumas vezes na minha vida, sentido essa força, essa presença, esse mal. Acho que esse mal é algo que temo e, por isso, também me obceca muito. É a linguagem com a qual agora eu consigo articular parte da minha expressão, parte da minha escrita, parte da minha presença. Acho que essa questão da violência é uma questão infinita para mim. Tem uma frase do ‘Boa Noite Cinderela' que é:‘Depois que você encontra a violência, que você sofre uma violência, enfim, você fica obcecada por isso”. Tem uma frase também na própria ‘Brotherhood', quando os meninos estão lendo uns trechos das 500 páginas que me acompanham ali em cena sobre a pesquisa da trilogia, e eles dizem: ‘Bom, então ela escreve: eu não superei o meu encontro com a violência. Eu sou a sua filha'. É impossível. Você fica obcecada.” A Carolina diz, em palco, que já não pode com a palavra violação, com a palavra estupro, que já não pode falar isso… Não pode, mas não consegue parar. É mais uma contradição? “Completamente. Mas isso é muito o jeito que eu opero, é nessa contradição e, ao mesmo tempo, dizendo que se a palavra agora não está carregando essa violência dessa forma, se eu não posso dizer a palavra estupro porque eu estou cansada de me ouvir dizer isso, vem a poesia com a sua forma. E aí a forma do poema é violenta e é isso que eu também estou debatendo ali. Então, é mudar uma forma de escrita e ir para um outro lugar onde essa violência apareça de outras maneiras.” Mas que apareça na mesma? “Não sei porque, para mim, por exemplo, a violência poética é uma outra forma de violência. Se a gente for pensar em termos de linguagem, a forma de um poema tem uma outra maneira de as coisas aparecerem, de a gente descrever as coisas, delas existirem, delas saírem, que é diferente de quando você está trazendo, por exemplo, um material documental para o seu trabalho. São maneiras diferentes de expressar certas coisas. Eu acho que é isso que eu estou debatendo ali no final da peça.” Aí diz que “o melhor caminho para a poesia é o teatro”, citando T.S. Eliot. Porém, também diz que o amor que você precisa não é o teatro que lho pode dar, nem a vida. Gostaria que me falasse sobre o terceiro capítulo da trilogia. Há esperança no terceiro capítulo? “O terceiro capítulo vai falar sobre poesia e escrita que, para mim, são coisas que estão muito perto do meu coração e isso já está apontado no final de ‘Brotherhood'. Sobre a esperança, eu não sei. Eu não sei porque o terceiro capítulo tão pouco vem para concluir qualquer coisa. Vem para ter a sua existência ali. Não sei se, na trilogia, se pode esperar um “grand final”, entende? Acho que a questão da esperança para mim, não sei nem se ela é uma questão aqui. Eu acho que é mais entender o que o teatro pode fazer? O que é que essas linguagens artísticas podem fazer? E, às vezes, elas não fazem muito e outras vezes elas fazem pequenas coisas que também já parecem grandes coisas.” Em si, o que fez? Há uma mudança? “Completamente, Completamente. Acho que a cada espectáculo dessa trilogia é uma mudança enorme porque você fica ali mergulhada em todas essas questões durante muito tempo e vendo a transformação dessas questões dentro da própria peça à medida que a vai repetindo. Porque demanda um tempo para você olhar para aquilo que você fez e ver o que essa coisa faz nas outras pessoas porque você, como directora, pode pensar ‘Ok, eu quero que a peça tenha essas estratégias de comunicação com o público, mas você não sabe, você não tem como saber o que aquilo vai fazer nas pessoas, que sinapses ou que desejos ou que repulsa ou que sensações aquilo vai trazer nas pessoas. Isso, para mim, é um momento interessante do teatro, bonito, essa espécie de ritual em que estamos todos ali, convivendo durante esse tempo, em muitos tempos diferentes - o teatro tem isso, o tempo da plateia, o tempo do palco, são tempos completamente diferentes - e vendo o que acontece.” Uma das questões principais da peça, que anuncia no início, é “o que é que fazemos com esse corpo que sobrevive a um estupro? Essa morte em vida que é um estupro?”. Até que ponto o teatro é, para si, a resposta? “Eu acho que o teatro é uma maneira de se formular a pergunta. Quando a gente vê na peça a pergunta colocada, transmitida por uma pessoa que sou eu, para eu chegar até essa pergunta é muito tempo e é muita elaboração a partir do pensamento do teatro. Então, acho que o teatro me ajuda a conseguir elaborar esses enunciados, essas perguntas, esses enigmas. Eu vejo o teatro como o lugar do enigma, onde o enigma pode existir, onde há coisas que não têm respostas, onde essa complexidade pode existir e pode existir na forma de enigma, de uma forma que não apresenta a solução. Então, acho que o teatro me ajuda a formular as perguntas e isso, para mim, é uma coisa que é muito bonita do teatro, é um lugar de uma honestidade muito profunda, como fazer para se chegar nas perguntas. O teatro é, para mim, o lugar dessa formulação, esse laboratório de formulação dessas perguntas, essas grandes perguntas.” Outra grande pergunta que se ouve na peça é: “Se a brotherhood no teatro desaparece, o teatro que amamos morre com ela? Estamos preparados para ficar sem esse teatro?” A Carolina não está a abrir uma porta para que esse teatro venha a existir? “Não sei se estou abrindo essa porta, mas ao formular essas perguntas, elas também ficam ali, nesse espaço, e agora elas habitam todas essas pessoas que estiveram aqui nestes dias assistindo a este espectáculo. Isso o teatro faz, esse compactuar, essas perguntas, tornar essas perguntas um processo colectivo. Agora essas perguntas deixam de ser perguntas que me assombram e passam a ser perguntas que talvez assombrem algumas pessoas que estiveram aqui. Isso é muito interessante. Mais do que acreditar que você está operando uma grande transformação, eu gosto de pensar num outro ponto, acho que só o facto de abrir essa pergunta, de fazê-la existir agora, colectivamente, isso é um trabalho, esse é o trabalho. Para onde ela vai a partir daqui, nem sei determinar, é um ponto bem nevrálgico do teatro, deixar as coisas ficarem com as pessoas. Eu busco muito esse lugar de não infantilizar o público, de deixar o público ficar com essas perguntas, de deixar o público ficar confuso, perdido. Acho que a gente às vezes ganha muito com isso, ganha muito com a confusão, quando ela é colocada. A gente pode permanecer com o trabalho mais tempo na gente quando ele consegue apontar esses enigmas, quando ele consegue manifestar as coisas de um jeito que a gente precisa pensar, que a gente precisa se debruçar. Nem tudo precisa de estar num tempo de uma velocidade lancinante, onde todas as questões são colocadas e imediatamente resolvidas, até porque essas resoluções, não sei se elas vão ser, de facto, resoluções.”

Mensagens do Meeting Point
01 esperar e aguardar

Mensagens do Meeting Point

Play Episode Listen Later Dec 1, 2025 3:48


“Espera com confiança. Vive com alegria.”  Primeira promessa messiânica Leitura bíblica em Génesis 3:15
 Tudo tinha corrido mal, tão depressa! Um momento de distração, uma conversa que deveria ter sido interrompida, e depois ter confiado em mentiras quando a verdade estava mesmo ali. O fruto que antes nunca parecera atraente, era agora a única coisa em que ela conseguia pensar. Ela agarrou-o e ele desprendeu-se facilmente na sua mão. Ela deu uma dentada, e estava delicioso. Teve um efeito estranho nela. Não só abriu a sua mente, mas causou outra reação no fundo da sua alma. Ela partilhou a sua descoberta e, de repente, os dois entenderam tudo. Eles não tinham saído do mesmo lugar e, no entanto, sabiam que estavam perdidos. Tudo parecia diferente, eles pareciam diferentes. A inocência tinha desaparecido e eles estavam envergonhados. Eles ouviram a Sua voz, a Sua voz amorosa, gentil e paciente. Só que agora a Sua voz era assustadora, então taparam os ouvidos e tentaram esconder-se. Ele não podia vê-los assim; Ele ia ficar a saber! Mas Ele já sabia. Ele soube assim que viu os seus esforços para se esconderem, para se cobrirem e se dissimularem. Ele viu o medo e a vergonha deles, e o que parecia ser um indício de orgulho. Ele ia perguntar-lhes. Eles sempre conversavam com tanta facilidade. “O que aconteceu?” “O que é que vocês fizeram?” Ele sabia o que eles tinham feito, Ele sabia tudo. Mas Ele queria que eles Lhe contassem, que fossem honestos e assumissem a responsabilidade. Em vez disso, eles culparam e acusaram. Sim, Ele tinha visto orgulho, e já estava enraizado. “Limpa tudo e começa de novo!” Não! Ele amava-os. Mesmo agora, enquanto eles se encolhiam de vergonha diante Dele com as mãos e o rosto ainda manchados e pegajosos do fruto, Ele ainda os amava. As consequências do que eles tinham começado não podiam ser desfeitas. A sua decisão teria um custo, um custo que apenas Um poderia pagar. A vida venceria a morte, a liberdade venceria a escravidão e a paz venceria a dor. Sofrimento? Sim, haveria sofrimento, mas a partir desse sofrimento, Aquele que sofreu, na vez deles, iria obter a maior conquista. A morte seria derrotada, a vida seria renovada e restaurada e o relacionamento com o Pai seria novamente eterno. “Ó morte, onde está agora a tua vitória? Onde está o teu poder de matar?” O poder da morte é o pecado e o que dá poder ao pecado é a Lei. Graças a Deus que nos deu a vitória por meio de nosso Senhor Jesus Cristo! (1 Coríntios 15:55-57)
 Hoje, lembra-te de que não importa o que tenhas feito, Deus preparou um caminho para o teu perdão, restauração e renovação. Aquele que derrotou a morte, morreu por ti e ama-te. Obrigado, Jesus, por reverteres a maldição e por nos libertares!
 - Connie Main Duarte Neste tempo pede a Deus força para esperar com confiança. Agradece pela alegria que Ele coloca no teu dia. Entrega-Lhe aquilo que te preocupa. Pergunta: o que queres que eu faça hoje para viver mais perto de Ti?

Teo Hayashi
O CRISTIANISMO VIROU O ALVO NAS UNIVERSIDADES?

Teo Hayashi

Play Episode Listen Later Dec 1, 2025 11:49


A FÉ ESTÁ SENDO ATACADA E NINGUÉM QUER FALAR SOBRE ISSO.Hoje eu quero reagir a um vídeo que escancara algo que nós, como Dunamis e como igreja, já enxergamos há muito tempo: a perseguição religiosa no Brasil é real.Ela não está apenas em países comunistas ou em zonas de guerra. Está aqui dentro das universidades, nas entrelinhas, nos olhares, nos comentários disfarçados de “diversidade”.Eu não estou aqui para discutir ideologia, mas para abrir os olhos espirituais de uma geração. O cristianismo se tornou o único “inimigo” permitido no ambiente acadêmico, e isso revela algo muito mais profundo: há uma guerra espiritual acontecendo, uma guerra pela verdade.Se você é um jovem cristão na universidade, um líder, pai ou mãe de estudante, esse vídeo é um chamado à lucidez e à ousadia. Não se cale, viva sua fé e reivindique seu direito.E lembre-se: os perseguidos por causa da justiça são os bem-aventurados do Reino.

Se não me falha a memória
Vida e carreira da atriz Vilma Melo

Se não me falha a memória

Play Episode Listen Later Dec 1, 2025 50:18


No sexto episódio desta temporada, Elismar Braga e Flávia Vieira relembram os caminhos percorridos pela atriz Vilma Melo para conhecer um pouco mais da sua história e trajetória. Aualmente no ar na novela Dona de Mim, da TV Globo, Vilma tem um currículo longo, destacado por inúmeras peças de teatro, cinema e, mais recentemente, a televisão. Um desses trabalhos, o musical Xica da Silva, de 2017, deu a ela o Prêmio Shell de melhor atriz, principal premiação da cena teatral brasileira. Além de Encantado's, série do Globoplay que conquistou o público com a história dos irmãos Olímpia (Vilma Melo) e Heraldo (Luís Miranda). Esse passeio acontece direto do Centro de Artes Calouste Gulbenkian, onde Vilma é professora de teatro. Ela reflete sobre a sua carreira e os desafios a atores negros no audiovisual. Acompanhe o Se não me falha a memória nas redes sociaishttps://www.youtube.com/channel/UCeu7HQg6gSDwEAR4vBlDlxghttps://www.instagram.com/senaomefalhaamemoria/?hl=pt-brhttps://www.facebook.com/senaomefalhaamemoriaFlávia Vieirahttps://www.instagram.com/vieira_flavia/?hl=pt-brElismar Bragahttps://www.instagram.com/elismarbraga/?hl=pt-br

Rádio Assembleia - ALMG Novidades
Historiadora Carla Teixeira - A prisão dos generais que tramaram o golpe

Rádio Assembleia - ALMG Novidades

Play Episode Listen Later Dec 1, 2025 26:01


Mundo Político recebe a historiadora Carla Teixeira, doutora pela UFMG e professora da Universidade Federal de Uberlândia, para analisar um acontecimento inédito na história republicana: a prisão de oficiais generais condenados por tramar um golpe de Estado. Coautora do livro "Ilegais e Imorais: autoritarismo, interferência política e corrupção dos militares na história do Brasil", Carla afirma que a decisão do STF representa um divisor de águas, já que, pela primeira vez, militares de alta patente foram julgados pela sociedade civil e iniciaram o cumprimento de pena em regime fechado. Ela destaca que, ao longo da história brasileira, muitas tentativas de golpe fracassaram, mas permaneceram sem punição, alimentando entre os militares a convicção de que a impunidade seguia em vigor. A pesquisadora chama atenção ainda para o caráter imoral do sistema de vantagens que permite que familiares de militares condenados por atentado à ordem democrática mantenham benefícios mesmo após a perda da patente e sugere caminhos para evitar novos ataques à democracia envolvendo membro das forças armadas.

O Macaco Elétrico
Inteligência artificial cria “fábricas de golpes”

O Macaco Elétrico

Play Episode Listen Later Dec 1, 2025 8:30


Teachers Off Duty
Teaching in the 90s vs Today: How the Times Have Changed!

Teachers Off Duty

Play Episode Listen Later Nov 30, 2025 63:07


Teaching then vs. teaching now — the glow-up, the chaos, and the comedy you won't believe.   Our brand new "Is it Friday Yet" Comedy Tour is now on sale for 2026! Don't forget we are finishing off the year on TOUR...Catch the Bored Teachers Comedy Tour coming to a city near you this December! Tickets going fast: https://bit.ly/TODBTCT  PLUS book your hosts for a speaking event at your school: https://teacherspeakers.com/  Check out our MERCH! https://shop.boredteachers.com    Subscribe to our newsletter: https://www.beacons.ai/teachersoffdutypod   Send us a voice message: https://bit.ly/3UPAT5a    Listen to the podcast anywhere you stream your favorite shows:  Spotify: https://open.spotify.com/show/3hHNybdOJb7BOwe0eNE7z6?si=840ced6459274f98  Apple: https://podcasts.apple.com/us/podcast/teachers-off-duty/id1602160612  _________________________________   Teachers get your perks!! This episode is brought to you by:    Betterhelp | Go to https://betterhelp.com/TOD to get 10% off today   Rakuten | Go to Rakuten.com today register for your FREE membership and get your siging bonus.   _________________________________ This week on Teachers Off Duty, Bri, Anna, and our newest co-host Jessica dive into a hilarious, chaotic, and shockingly relatable conversation about Teaching THEN vs. Teaching NOW — and let's just say… things have changed A LOT. From victory parades, doghouse punishments, and Catholic school trauma to scripted curriculum, red-pen drama, tech overload, middle school chaos, and why today's grading systems make ZERO sense… this episode is nonstop stories, teacher truths, and belly laughs. Plus, we're talking about everything from classroom management hacks and the power of productive struggle (instead of helicopter teaching) to how and when sarcasm actually works with kids, why admin support can completely make or break your school year, and how today's grading systems have changed the game. We also get into tech overload in the classroom, what it's really like teaching middle school chaos, the pressure on ELA teachers to be "perfect" spellers, and why kids today have zero fear of calling you by your first name.  Listen now & don't forget to subscribe!  Follow your hosts:  Briana Richardson @HonestTeacherVibes  Anna Kowal @ReadAwayWithMissK  Jessica Hawk @MyTeacherFace Follow us on all platforms @TeachersOffDutyPodcast _________________________________ Teachers Off Duty - A Bored Teachers©️ Podcast

Por Aí | Estadão
Por Aí Pop up Saiko

Por Aí | Estadão

Play Episode Listen Later Nov 30, 2025 0:57


Você já deve ter ouvido falar da Saiko Izawa. Ela é uma das melhores confeiteiras em atuação no Brasil.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Carlos Emanuel
Ângela Diniz

Carlos Emanuel

Play Episode Listen Later Nov 30, 2025 15:33


Ela foi mais que uma socialite, AD quebrou regras, estabeleceu mudanças e pagou caro por isso..BY ‪@carlosemanuelcearense‬ .#angeladiniz #morte #cultura #mariadapenha

Granum Sinapis
"A Verdade vos libertará"

Granum Sinapis

Play Episode Listen Later Nov 30, 2025 32:02


Existe um momento em que a verdade deixa de ser uma ideia abstrata e se torna um espelho. E se olhar para esse espelho dói, quase sempre é porque ele está mostrando exatamente o que precisamos ver.A história do Dr. Travor Kashey deixa isso claro. Ele era procurado por atletas de elite, gente disciplinada, que seguia suas instruções com precisão quase militar. Mas um dia apareceu alguém comum, com uma rotina comum, que voltou dizendo que o método não funcionava. Quando ele foi investigar, descobriu que o problema não era o método. Era a distância entre o que a pessoa achava que fazia e o que de fato fazia. Bastou medir a realidade para tudo mudar.Acontece o mesmo com a alma. Às vezes corremos como aquela lagartixa tentando fugir do carro, cheios de vontade de melhorar, mas indo na direção errada. A verdade, quando finalmente aparece, é o mapa e também a coragem de ajustar a rota. O Evangelho diz que a verdade liberta, e essa liberdade é muito concreta. Não é teórica. Não é abstrata. É o tipo de liberdade que começa quando enfrentamos a bagunça interior com sinceridade, humildade e um coração disposto a não fugir.A verdade provoca. Às vezes fere. Mas cura. Como o fogo que queima a palha e deixa o ouro brilhando. Como o olhar de Cristo que mostra aquilo que somos e, ao mesmo tempo, aquilo que podemos ser. Na frente da Cruz, a alma se vê como num espelho mais nítido que qualquer reflexo de vidro. Ali entendemos nossos limites, mas também nossa grandeza. Ali percebemos que somos mais do que nossos fracassos porque alguém nos amou até o extremo.Essa clareza transforma. Ela nos dá a força para parar de imaginar e começar a agir. Como lembrava São Josemaria: «Concretiza. Que os teus propósitos não sejam fogos de artifício brilhando um instante para depois virar apenas uma vareta que se joga fora.»Quando permitimos que a verdade se torne ação, até os obstáculos mais teimosos cedem. A alma respira. A vida se organiza. E a esperança volta a fazer sentido.Estamos às vésperas do Advento, tempo de olhar para frente com lucidez, preparando o coração para um encontro que muda tudo. E nesse caminho, a pureza e a transparência de Maria nos mostram que a verdade não é uma ameaça. A verdade é a porta. E a liberdade é o que há do outro lado.Referências presentes na meditaçãoBento XVI, Spe SalviSão João Paulo II, Veritatis SplendorSobre Travor Kashey: Michael Easter, Embrace Discomfort (audilivro).Jonathan Haidt, A geração ansiosa.

O Assunto
A sonegação bilionária da Refit

O Assunto

Play Episode Listen Later Nov 28, 2025 26:53


Convidados: Bruno Tavares, jornalista da Globo em São Paulo; e Malu Gaspar, comentarista da GloboNews e da CBN e colunista de O Globo. R$ 26 bilhões. Segundo investigadores, este é o prejuízo aos cofres de SP, RJ e da União provocado por um esquema de sonegação de impostos envolvendo um grupo que atua no setor de combustíveis. Comandado pelo empresário Ricardo Magro, o grupo Refit é considerado o maior devedor de impostos de SP, o segundo do RJ e um dos maiores da União. O esquema de sonegação foi alvo da operação Poço de Lobato nesta quinta-feira (27) – no total, foram 190 alvos de mandados – incluindo pessoas físicas e empresas ligadas direta ou indiretamente ao grupo Refit. Neste episódio, Victor Boyadjian recebe dois convidados para explicar como funcionava a fraude e por que um projeto que poderia endurecer regras para combater crimes deste tipo demora a avançar no Congresso. Primeiro, a conversa é com Bruno Tavares, jornalista da Globo em São Paulo. Depois, Victor recebe Malu Gaspar, comentarista da GloboNews e da CBN, e colunista do jornal o Globo. Bruno detalha a operação e como funcionava o esquema bilionário de sonegação. O jornalista explica como os envolvidos pulverizavam dinheiro em diversas empresas para dificultar o rastreamento de valores, e responde quais são os próximos passos dessa investigação. Depois, Malu esclarece o que é um “devedor contumaz” e por que a Refit é considerada um exemplar deste tipo de devedor. Ela conta quais as relações entre o empresário Ricardo Magro e pessoas influentes em Brasília. Malu explica também como a operação repercutiu no Congresso – nesta quinta-feira, o presidente da Câmara anunciou quem será o relator do projeto que pode inibir este tipo de crime.

Find Your Strong Podcast
Maybe You're NOT Inconsistent and You DON'T Lack Discipline @rulesandrebellion

Find Your Strong Podcast

Play Episode Listen Later Nov 28, 2025 60:33 Transcription Available


Send us a textTasha and Brandon and their membership - the Village-  have been a lifeline for me over the last few months, which personally have been incredibly difficult.They work with recovering perfectionists, folks struggling with burnout and high-achieving humans who are navigating complex life circumstances (clcs) and have lost themselves along the way.If you have ever felt exhausted and overwhelmed by the everyday, and crave some clarity and some space to pursue the goals you've pushed to one side, this is the conversation for you.Although they don't work in the non-diet space per say, they work with humans who feel they always need to be doing more, being more, hustling more - a very relevant theme in this dieting culture, where "discipline", "restriction" and extreme thinness is celebrated above all else. *In part 1 of our conversation, we touched on the following topics:What qualifies as a "complex life circumstance"?  I thought I was just making excuses.How can we honour our capacity whilst still providing for and caring for others?  How would it feel not to be NICE but instead to be kind?How to start pushing back?  What are the initial steps?Nervous System Regulation - why is it so important to recovery from burnout or overwhelm?We hope you enjoy this chat as much as we did.https://www.rulesandrebellion.com/guide

O Assunto
Enem: as fragilidades do exame

O Assunto

Play Episode Listen Later Nov 27, 2025 27:28


Convidada: Luiza Tenente, repórter de Educação do g1. No dia 11 de novembro, uma live no YouTube mostrou questões quase iguais às que caíram no primeiro dia do Enem. Luiza Tenente, repórter de Educação do g1, revelou em primeira mão que um estudante de medicina descobriu que itens de uma prova da CAPES serviam como pré-teste para o Enem – e incentivou candidatos a memorizar as respostas para o caso de as perguntas integrarem a prova que é porta de entrada para centenas de universidades. Convidada de Victor Boyadjian neste episódio, Luiza dá detalhes de como descobriu que 8 perguntas quase idênticas às que caíram no Enem 2025 foram divulgadas antes por Edclay Teixeira, estudante de medicina que dá cursos preparatórios para o exame. A jornalista responde como o Enem – que neste ano teve 4,8 milhões de inscritos - é formulado. Ela conta como funciona o banco de questões para a prova – e como esse estoque de perguntas abre brechas para a publicação de itens em exames anteriores. Luiza explica o que o Inep (órgão responsável pelo Enem) alega como justificativa para três questões do Enem antecipadas por Edcley terem sido anuladas, e outras não. Ela descreve também o que ouviu de estudantes e familiares de alunos e como está a investigação sobre o caso.

Endörfina com Michel Bögli
#440 Micaela Lopez

Endörfina com Michel Bögli

Play Episode Listen Later Nov 27, 2025 81:20


Ela é filha de uma nadadora apaixonada pelo mar e um pai lutador de boxe. Criada nesse ambiente ela adquiriu o gosto pelo movimento e a natureza. Aos 6 anos de idade começou a correr pela equipe da escola e desde então, seu amor pelos esportes a levou a explorar e se destacar em diversas disciplinas. A curiosidade aliada à coragem de se testar, o espírito competitivo aliado a uma mente focada desde pequena, participou de várias competições nacionais e internacionais, com diversas conquistas ao longo do caminho. Corridas em trilha, corridas de aventura e provas de ciclismo. Explorando a natureza da cidade natal de seu pai, um espanhol da Galícia, ela se apaixonou pelas trilhas e montanhas. Há quem encontre na natureza um refúgio. Outros, um espelho. No caso dela, talvez seja um chamado, uma força que a impulsiona desde cedo a buscar através do desconhecido, a conexão consigo mesma. Com o tempo, o amor pelas montanhas se tornou estilo de vida. Já são vinte e cinco anos caminhando, correndo, velejando e escalando cumes em diferentes continentes, das cordilheiras sul-americanas ao Nepal, passando por picos nevados, desertos, paredões e travessias de caiaque por lugares tão remotos quanto a Papua-Nova Guiné. Movida por um profundo respeito à natureza, nos últimos anos ela vem colecionando expedições ao estilo alpino, sempre em busca de experiências autênticas e de menor impacto possível. Ela chegou ao topo do Aconcaguá, do Elbrus, do Mont Blanc, do Kilimanjaro, foi primeira brasileira a explorar e fazer cume de alta montanha na Cordilheira Ansilta, a primeira brasileira a percorrer a trilha do Dolpo, no Nepal, foi 3º colocada na UltraFiords Patagônia, participou dos 130km na Trans Grancanaria e foi a primeira brasileira a cruzar a linha de chegada dos 110km na temida Dolomitas Extreme. é também campeã brasileira de corrida de aventura, vencedora da Gravelada e dos 250km da Gravel Hills. Conosco aqui, a administradora, investidora e consultora de startups, iogue e multi esportista que está disposta a viver intensamente inúmeras possibilidades de sentir a endorfina fluindo pelo seu corpo, uma mulher movida pela inquietude e pela vontade de explorar seus próprios limites, a paulistana Micaela Rodriguez Lopez. Inspire-se! Um oferecimento @oakleybr  e @2peaksbikes A 2 Peaks Bikes é a importadora e distribuidora oficial no Brasil da Factor Bikes, Santa Cruz Bikes e de diversas outras marcas e conta com três lojas: Rio de Janeiro, São Paulo e Los Angeles. Lá, ninguém vende o que não conhece: todo produto é testado por quem realmente pedala.  A 2 Peaks Bikes foi pensada e criada para resolver os desafios de quem leva o pedal a sério — seja no asfalto, na terra ou na trilha. Mas também acolhe o ciclista urbano, o iniciante e até a criança que está começando a brincar de pedalar. Para a 2 Peaks, todo ciclista é bem-vindo.  Conheça a 2 Peaks Bikes, distribuidora oficial da Factor, da Santa Cruz e da Yeti no Brasil. @2peaksbikesla SIGA e COMPARTILHE o Endörfina no Youtube ou através do seu app preferido de podcasts. Contribua também com este projeto através do Apoia.se.            

Palavra Amiga do Bispo Macedo
As Promessas de Deus são para os que creem. O bacana é que todos podem crer... - Meditação Matinal 27/11/25

Palavra Amiga do Bispo Macedo

Play Episode Listen Later Nov 27, 2025 8:41


"Porque, assim como desce a chuva e a neve dos céus, e para lá não tornam, mas regam a terra, e a fazem produzir, e brotar, e dar semente ao semeador, e pão ao que come, Assim será a Minha Palavra, que sair da Minha boca; Ela não voltará para Mim vazia, antes fará o que Me apraz, e prosperará naquilo para que a enviei." Isaías 55:10-11"E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o Evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado." Marcos 16:15-16

Podcast : Escola do Amor Responde
3213# Escola do Amor Responde (no ar 27.11.2025)

Podcast : Escola do Amor Responde

Play Episode Listen Later Nov 27, 2025 20:19


Ramón disse aos professores Renato e Cristiane Cardoso que troca olhares com uma menina da igreja dele já faz tempo. Quando ele olha para a jovem, sente algo bom dentro dele. O aluno confessou que queria se aproximar dela, mas não sabe como.Não sabe o que fazerAinda durante o programa de hoje, uma aluna que não quis se identificar disse que sempre se dedicou à Obra de Deus, sendo que o ex-marido é apóstolo e ela, bispa. Contudo, ele caiu no mundo das drogas e do adultério por diversas vezes. Ela se cansou e saiu de casa. Ademais, a aluna comentou que está se divorciando e, inclusive, está com outra pessoa. Acontece que o ex-marido falou que se arrependeu e a família dela alertou que, se ela voltar, o ex-companheiro poderá perder o interesse nela novamente.Bem-vindos à Escola do Amor Responde, confrontando os mitos e a desinformação nos relacionamentos. Onde casais e solteiros aprendem o Amor Inteligente. Renato e Cristiane Cardoso, apresentadores da Escola do Amor, na Record TV, e autores de Casamento Blindado e Namoro Blindado, tiram dúvidas e respondem perguntas dos alunos. Participe pelo site EscoladoAmorResponde.com. Ouça todos os podcasts no iTunes: rna.to/EdARiTunes

Inteligência Ltda.
1708 - DUDA SALABERT

Inteligência Ltda.

Play Episode Listen Later Nov 27, 2025 106:41


DUDA SALABERT é deputada federal. Ela vai bater um papo sobre sua vida na política, como professora e a luta pela igualdade para os transgêneros. Por falar em luta, o Vilela pediu pra avisar que já foi vice-campeão paulista de Jiu-Jitsu.

os agilistas
ENZIMAS #296 - 5 ações para mitigar falhas técnicas no e-commerce

os agilistas

Play Episode Listen Later Nov 27, 2025 9:17


Qual é o verdadeiro custo de uma plataforma fora do ar para o seu negócio? Neste Enzimas, Mirella Garcia, Coordenadora de Sustentação na Natura &Co, compartilha estratégias essenciais para detectar, diagnosticar e conter falhas técnicas que podem comprometer a experiência do cliente e a reputação da marca. Ela reflete sobre como a estabilidade de plataformas digitais transcende questões técnicas e se torna um indicador-chave da confiabilidade do negócio. Ficou curioso? Então, dê o play! Assuntos abordados: O custo real da indisponibilidade de plataformas; Causas comuns de falhas em e-commerce; Os 5 pilares para gestão de incidentes críticos; Estratégias de detecção e diagnóstico rápido; Monitoramento como ferramenta estratégica; Responsabilidade compartilhada entre áreas. Links importantes: Newsletter Dúvidas? Nos mande pelo Linkedin Contato: osagilistas@dtidigital.com.br Os Agilistas é uma iniciativa da dti digital, uma empresa WPPSee omnystudio.com/listener for privacy information.

The CMO Playbook
“Os pilares do branding permanecem” | Luciana Bulau, da Associação Brasileira de Anunciantes

The CMO Playbook

Play Episode Listen Later Nov 27, 2025 44:04


Neste CMO Playbook, Rapha Avellar conversa com a especialista em estratégia e posicionamento de marca, Luciana Bulau. Ela é do Conselho Executivo da Associação Brasileira de Anunciantes (ABA) e tem passagens marcantes pela BRF Phillips e Beiersdorf, além de professora da ESPMCom mais de 25 anos de experiência, ela argumenta que os pilares de construção (propósito, posicionamento, diferenciação, tom de voz e personalidade) permanecem em todas as marcas que trabalhou.Para ela, o marketing está mudando mais nos últimos meses do que em décadas anteriores. A executiva confessou que nunca se sentiu tão incomodada quanto nos últimos três anos e compartilha o que aprendeu nas principais experiências profissionais além da gestão da sua própria marca de profissional.

Oxigênio
#206 – Traduzir a Antiguidade: memória e política nos textos greco-romanos

Oxigênio

Play Episode Listen Later Nov 27, 2025 41:07


Você já parou pra pensar quem traduz os livros que você lê e como esse trabalho molda a forma como entende o mundo? Neste episódio, Lívia Mendes e Lidia Torres irão nos conduzir em uma viagem no tempo para entendermos como os textos gregos e latinos chegam até nós. Vamos descobrir por que traduzir é sempre também interpretar, criar e disputar sentidos. Conversamos com Andrea Kouklanakis, professora permanente na Hunter College, Nova York, EUA, e Guilherme Gontijo Flores, professor da Universidade Federal do Paraná. Eles compartilharam suas trajetórias no estudo de línguas antigas, seus desafios e descobertas com o mundo da tradução e as questões políticas, históricas e estéticas que a prática e as teorias da tradução abarcam. Esse episódio faz parte do trabalho de divulgação científica que a Lívia Mendes desenvolve no Centro de Estudos Clássicos e Centro de Teoria da Filologia, vinculados ao Instituto de Estudos da Linguagem e ao Instituto de Estudos Avançados da Unicamp, financiado pelo projeto Mídia Ciência da FAPESP, a quem agradecemos pelo financiamento. O roteiro foi escrito por Lívia Mendes e a revisão é de Lidia Torres e Mayra Trinca. A edição é de Daniel Rangel. Se você gosta de literatura, história, tradução ou quer entender novas formas de aproximar o passado do presente, esse episódio é pra você. __________________________________________________________________ ROTEIRO [música, bg] Lívia: Quem traduziu o livro que você está lendo? Lívia: E se você tivesse que aprender todas as línguas dos clássicos que deseja ler? Aqueles livros escritos em russo, alemão ou qualquer outra língua diferente da sua? Lívia: E aqueles livros das literaturas que foram escritas em línguas que chamamos antigas, como o latim e o grego? Lidia: A verdade é que, na maioria das vezes, a gente não pensa muito sobre essas questões. Mas, no Brasil, boa parte dos livros que lemos, tanto literários quanto teóricos, não chegaria até a gente se não fossem os tradutores. Lidia: Essas obras, que fazem parte de todo um legado social, filosófico e cultural da nossa sociedade, só chegaram até nós por causa do trabalho cuidadoso de pesquisadores e tradutores dessas línguas, que estão tão distantes, mas ao mesmo tempo, tão próximas de nós. [música de transição] Lívia: Eu sou a Lívia Mendes. Lidia: E eu sou a Lidia Torres. Lívia: Você já conhece a gente aqui do Oxigênio e no episódio de hoje vamos explorar como traduzimos, interpretamos e recebemos textos da Antiguidade greco-romana. Lidia: E, também vamos pensar por que essas obras ainda hoje mobilizam debates políticos, culturais e estéticos. Lívia: Vem com a gente explorar o mundo da antiguidade greco-romana que segue tão presente na atualidade, especialmente por meio da tradução dos seus textos. [vinheta O2] Andrea [1:05-2:12]: Então, meu nome é Andrea Kouklanakis e, eu sou brasileira, nasci no Brasil e morei lá até 21 anos quando eu emigrei para cá. Lívia: O “cá” da Andrea é nos Estados Unidos, país que ela se mudou ainda em 1980, então faz um tempo que ela mora fora do Brasil. Mas mesmo antes de se mudar, ela já tinha uma experiência com o inglês. Andrea Kouklanakis: Quando eu vim pra cá, eu não tinha terminado faculdade ainda, eu tinha feito um ano e meio, quase dois anos na PUC de São Paulo. Ah, e mas chegou uma hora que não deu mais para arcar com a responsabilidade financeira de matrícula da PUC, de mensalidades, então eu passei um tempo trabalhando só, dei aulas de inglês numa dessas escolas assim de business, inglês pra business people e que foi até legal, porque eu era novinha, acho que eu tinha 18, 19 anos e é interessante que todo mundo era mais velho que eu, né? Os homens de negócios, as mulheres de negócio lá, mas foi uma experiência legal e que também, apesar de eu não poder estar na faculdade daquela época, é uma experiência que condiz muito com o meu trabalho com línguas desde pequena. Lívia: Essa que você ouviu é a nossa primeira entrevistada no episódio de hoje, a professora Andrea Kouklanakis. Como ela falou ali na apresentação, ela se mudou ainda jovem pros Estados Unidos. Lidia: E, como faz muito tempo que ela se comunica somente em inglês, em alguns momentos ela acaba esquecendo as palavras em português e substitui por uma palavra do inglês. Então, a conversa com a Andrea já é um início pra nossa experimentação linguística neste episódio. Andrea Kouklanakis: Eu sou professora associada da Hunter College, que faz parte da cidade universitária de Nova York, City University of New York. E eles têm vários campus e a minha home college é aqui na Hunter College, em Manhattan. Eh, eu sou agora professora permanente aqui. Lívia: A professora Andrea, que conversou com a gente por vídeo chamada lá de Nova Iorque, contou que já era interessada por línguas desde pequena. A mãe dela trabalhava na casa de uma professora de línguas, com quem ela fez as primeiras aulas. E ela aprendeu também algumas palavras da língua materna do seu pai, que é grego e mais tarde, estudou francês e russo na escola. Lidia: Mas, além de todas essas línguas, hoje ela trabalha com Latim e Grego.Como será que essas línguas antigas entraram na vida da Andrea? Andrea Kouklanakis: Então, quando eu comecei aqui na Hunter College, eu comecei a fazer latim porque, bom, quando você tem uma língua natal sua, você é isenta do requerimento de línguas, que todo mundo tem que ter um requerimento de língua estrangeira na faculdade aqui. Então, quando eu comecei aqui, eu fiquei sabendo, que eu não precisava da língua, porque eu tinha o português. Mas, eu falei: “É, mas eu peguei pensando a língua é o que eu quero, né?” Então, foi super assim por acaso, que eu tava olhando no catálogo de cursos oferecidos. Aí eu pensei: “Ah, Latim, OK. Why not?. Por que não, né? Uma língua antiga, OK. Lívia: A professora Andrea, relembrando essa escolha por cursar as disciplinas de Latim, quando chegou na Hunter College, percebeu que ela gostou bastante das aulas por um motivo afetivo e familiar com a maneira com que ela tinha aprendido a língua portuguesa aqui no Brasil, que era diferente da forma como seus colegas estadunidenses tinham aprendido o inglês, sem muita conexão com a gramática. Lidia: Ela gostava de estudar sintaxe, orações subordinadas e todas essas regras gramaticais, que são muito importantes pra quem quer estudar uma língua antiga e mais pra frente a gente vai entender bem o porquê. [som de ícone] Lívia: sintaxe, é a parte da gramática que estuda como as palavras se organizam dentro das frases pra formar sentidos. Ela explica quem é o sujeito, o que é o verbo, quais termos completam ou modificam outros, e assim por diante. [som de ícone]: Lívia: Oração subordinada é uma frase que depende de outra para ter sentido completo. Ela não “anda sozinha”: precisa da oração principal pra formar o significado total. [música de transição] Lidia: E, agora, você deve estar se perguntando, será que todo mundo que resolve estudar língua antiga faz escolhas parecidas com a da professora Andrea? Lidia: É isso que a gente perguntou pro nosso próximo entrevistado. Guilherme Gontijo: Eu sou atualmente professor de latim na UFPR, no Paraná, moro em Curitiba. Mas, eu fiz a minha graduação em letras português na UFES, na Federal do Espírito Santo. E lá quando eu tive que fazer as disciplinas obrigatórias de latim, eu tinha que escolher uma língua complementar, eu lembro que eu peguei italiano porque eu estudava francês fora da universidade e eu tinha que estudar o latim obrigatório. Estudei latim com Raimundo Carvalho. Lívia: Bom, parece que o Guilherme teve uma trajetória parecida com a da Andrea e gostar de estudar línguas é uma das premissas pra se tornar um estudioso de latim e de grego. Lidia: O professor Raimundo de Carvalho, que o Guilherme citou, foi professor de Latim da Federal do Espírito Santo. Desde a década de 80 ele escreve poesias e é um importante estudioso da língua latina. Ele quem traduziu a obra Bucólicas, do Vírgílio, um importante poeta romano, o autor da Eneida, que talvez você já deva ter ouvido falar. O professor Raimundo se aposentou recentemente, mas segue trabalhando na tradução de Metamorfoses, de outro poeta romano, o Ovídio. Lívia: O Guilherme contou o privilégio que foi ter tido a oportunidade de ser orientado de perto pelo professor Raimundo. Guilherme Gontijo: Eu lembro que eu era um aluno bastante correto, assim, eu achava muito interessante aprender latim, mas eu estudei latim pensando que ele teria algum uso linguístico pras pessoas que estudam literatura brasileira. E quando ele levou Catulo pra traduzir, eu lembro de ficar enlouquecido, assim, foi incrível e foi a primeira vez na minha vida que eu percebi que eu poderia traduzir um texto de poema como um poema. E isso foi insistivo pra mim, eu não tinha lido teoria nenhuma sobre tradução. Lívia: Um episódio sobre literatura antiga traz esses nomes diferentes, e a gente vai comentando e explicando. O Catulo, que o Guilherme citou, foi um poeta romano do século I a.C.. Ele é conhecido por escrever odes, que são poemas líricos que expressam admiração, elogio ou reflexão sobre alguém, algo ou uma ideia. A obra do Catulo é marcada pelos poemas que ele dedicou a Lésbia, figura central de muitos dos seus versos. Guilherme Gontijo: Eu fiz as duas disciplinas obrigatórias de latim, que é toda a minha formação oficial de latim, acaba aí. E passei a frequentar a casa do Raimundo Carvalho semanalmente, às vezes duas vezes por semana, passava a tarde inteira tendo aula de latim com ele, lendo poetas romanos ou prosa romana e estudava em casa e ele tirava minhas dúvidas. Então, graças à generosidade do Raimundo, eu me tornei latinista e eu não tinha ideia que eu, ainda por cima, teria ali um mestre, porque ele é poeta, é tradutor de poesia. Lidia: Essa conexão com a língua latina fez o Guilherme nunca mais abandonar a tradução. Ele disse que era uma forma natural de conseguir conciliar o seu interesse intelectual acadêmico e o lado criativo, já que desde o início da graduação ele já era um aspirante a poeta. Lívia: É importante a gente lembrar que o Guilherme tem uma vasta carreira como autor, poeta e tradutor e já vamos aproveitar pra deixar algumas dicas dos livros autorais e dos autores que ele traduziu. Lívia: Guilherme é autor dos poemas de carvão :: capim (2018), Todos os nomes que talvez tivéssemos (2020), Arcano 13 em parceria com Marcelo Ariel. Ele também escreveu o romance História de Joia (2019) e os livros de ensaios Algo infiel: corpo performance tradução (2017) em parceria com Rodrigo Gonçalves e A mulher ventriloquada: o limite da linguagem em Arquíloco (2018). Se aventurou pelo infanto-juvenil com os livros A Mancha (2020) e o Coestelário (2021), ambos em parceria com Daniel Kondo. E traduziu autores como Safo, Propércio, Catulo, Horácio, Rabelais e Whitman. Lidia: Os poetas Rabelais e Whitman são autores modernos, viveram nos séculos XVI e XIX, já os outros poetas são da antiguidade romana, aquele período aproximadamente entre o século IV a.C. e o século V d.C. Lívia: Então, o Guilherme traduz tanto textos de línguas modernas quanto de línguas antigas. E, a gente perguntou pra ele se existe alguma diferença no trabalho do tradutor quando vai traduzir um texto de uma língua moderna, que está mais próxima de nós no tempo, e quando vai traduzir do latim ou do grego, que são línguas mais distantes temporalmente. Lívia: O Guilherme falou que quando ele vai traduzir de uma língua moderna pra outra língua moderna existem duas possibilidades: traduzir diacronicamente, que é quando o tradutor escreve o texto na língua produzida como se fosse da época mesmo que ele foi escrito. E a outra possibilidade é traduzir deslocando o autor temporalmente, e fazendo a linguagem do texto conversar com a linguagem contemporânea. Lidia: Pode parecer um pouco confuso de início, mas ouve só o exemplo do Guilherme da experiência de tradução que ele teve com o Rimbaud, que é um autor francês. Guilherme Gontijo: Por exemplo, fui traduzir Rimbaud, o Rimbaud do século XIX. Quando eu vou traduzir, eu posso tentar traduzir pensando diacronicamente e aí eu vou tentar traduzir o Rimbaud pra ele parecer um poeta do século XIX em português. E aí eu vou dar essa sensação de espaço temporal pro leitor contemporâneo agora. É, o Guilherme de Almeida fez um experimento genial assim, traduzindo o poeta francês François Villon para uma espécie de pastiche de galego-português, botando a linha temporal de modo que é isso, Villon é difícil para um francês ler hoje, que a língua francesa já sofreu tanta alteração que muitas vezes eles leem numa espécie de edição bilíngue, francês antigo, francês moderno. A gente também tem um pouco essa dificuldade com o galego-português, que é a língua literária da Península ali pra gente, né? Ah, então essa é uma abordagem. Outra abordagem, eu acho que a gente faz com muito menos frequência, é tentar deslocar a relação da temporalidade, ou seja, traduzir Rimbaud, não para produzir um equivalente do Rimbaud, século XIX no Brasil, mas pra talvez criar o efeito que ele poderia criar nos seus contemporâneos imediatos. Lívia: Ou seja, a ideia aqui seria escrever um texto da maneira como se escreve hoje em dia, meio que transpondo a história no tempo. Lidia: Pra quem não conhece, fica aqui mais uma dica de leitura: o poeta francês Arthur Rimbaud, que o Guilherme citou, viveu entre 1854 e 1891 e escreveu quase toda sua obra ainda adolescente. Ele renovou a poesia moderna com imagens ousadas, experimentação formal e uma vida marcada pela rebeldia. Abandonou a literatura muito jovem e passou o resto da vida viajando e trabalhando na África. Lívia: Mas, e pra traduzir da língua antiga, será que esse dois caminhos também são possíveis? Guilherme Gontijo: Quando eu vou traduzir do latim, por exemplo, eu não tenho esse equivalente. Não existe o português equivalente de Propércio. O português equivalente de Propércio como língua literária é o próprio latim. Lívia: Ou seja, o que o Guilherme quis dizer é que não existe uma possibilidade de traduzir um texto latino como ele soava na antiguidade, porque o latim é a língua que originou as línguas modernas latinas, e a língua portuguesa é uma delas, junto com o espanhol, o francês e o italiano. Lidia: Mas, o que pode acontecer é uma classicização dos textos antigos e o Guilherme enfatizou que acontece muito nas traduções que a gente tem disponível do latim pro português. A classicização, nesses casos, é traduzir os textos da antiguidade com o português do século XVIII ou XIX, transformando esses textos em clássicos também pra nós. Guilherme Gontijo:Curiosamente, a gente, quando estuda os clássicos, a gente sempre fala: “Não, mas isso é moderno demais. Será que ele falaria assim?” Acho curioso, quando, na verdade, a gente vendo que os clássicos tão falando sobre literatura, eles parecem não ter esses pudores. Aliás, eles são bem menos arqueológicos ou museológicos do que nós. Eles derrubavam um templo e botavam outro templo em cima sem pensar duas vezes enquanto nós temos muito mais pudores. Então, a minha abordagem atual de traduzir os clássicos é muito tentar usar as possibilidades do português brasileiro, isso é muito marcado pra mim, uma das variedades do português brasileiro, que é a minha, né? De modo ativo. Lívia: Só pra dar um exemplo do que faz a língua soar clássica, seria o uso do pronome “tu” ao invés de “você”, ou, os pronomes oblíquos como “eu te disse” ou “eu te amo”, porque ninguém fala “eu lhe amo” no dia a dia. Lidia: E esse é justamente o ponto quando a gente fala de tradução do texto antigo. Eles não vão ter um equivalente, e a gente não tem como traduzir por algo da mesma época. Guilherme Gontijo: Então, a gente precisa fazer um exercício especulativo, experimental, pra imaginar os possíveis efeitos daqueles textos no seu mundo de partida, né? A gente nunca vai saber o sabor exato de um texto grego ou romano, porque por mais que a gente tenha dicionário e gramática, a gente não tem o afeto, aquele afeto minucioso da língua que a gente tem na nossa. Lívia: Essas questões de escolhas de tradução, que podem aproximar ou afastar a língua da qual vai se traduzir pra língua que será traduzida se aproximam das questões sociais e políticas que são intrínsecas à linguagem. [música de transição] Lidia: Assim como qualquer outro texto, os escritos em latim ou grego nunca serão neutros. Mesmo fazendo parte de um mundo tão distante da gente, eles reproduzem projetos políticos e identitários tanto da antiguidade quanto dos atuais. Andrea Kouklanakis: Eu acho que esse aspecto político e histórico dos estudos clássicos é interessante porque é uma coisa quando você tá fazendo faculdade, quando eu fiz pelo menos, a gente não tinha muita ideia, né? Você tava completamente sempre perdida no nível microscópico da gramática, né? De tentar a tradução, essas coisas, você tá só, completamente submersa nos seus livros, no seu trabalho de aula em aula, tentando sobreviver ao Cícero. Lívia: Como a Andrea explicou, os estudos que chamamos de filológicos, soam como uma ciência objetiva. Eles tentam achar a gênese de um texto correto, como uma origem e acabam transformando os estudos clássicos em um modelo de programa de império ou de colonização. Andrea Kouklanakis: Então, por exemplo, agora quando eu dou aula sobre o legado dos estudos clássicos na América Latina Agora eu sei disso, então com os meus alunos a gente lê vários textos primários, né, e secundários, que envolvem discurso de construção de nação, de construção de império, de construção do outro, que são tecidos com os discursos clássicos, né, que é essa constante volta a Atenas, a Roma, é, o prestígio dos estudos clássicos, né? Então, a minha pesquisa se desenvolveu nesse sentido de como que esses latino afro brasileiros, esses escritores de várias áreas, como que eles lidaram na evolução intelectual deles, na história intelectual deles, como que eles lidaram com um ramo de conhecimento que é o centro do prestígio. Eles mesmo incorporando a falta de prestígio completa. O próprio corpo deles significa ausência total de prestígio e como que eles então interagem com uma área que é o centro do prestígio, sabe? Lidia: Então, como você percebeu, a Andrea investiga como os escritores afro-latino-americanos negociaram essa tradição clássica, símbolo máximo de prestígio, com suas histórias incorporadas a um lugar sem prestígio, marcadas em seus corpos pelo tom de pele. Lívia: Esse exercício que a professora Andrea tem feito com seus alunos na Hunter College tem sido uma prática cada vez mais presente nos Estudos Clássicos da América Latina e aqui no Brasil. É um exercício de colocar um olhar crítico pro mundo antigo e não apenas como uma forma de simplesmente celebrar uma antiguidade hierarquicamente superior a nós e a nossa história. Lidia: Nesse ponto, é importante a gente pontuar que a professora Andrea fala de um lugar muito particular, porque ela é uma mulher negra, brasileira, atuando em uma universidade nos Estados Unidos e em uma área de estudos historicamente tradicional. Lívia: Ela relatou pra gente um pouco da sua experiência como uma das primeiras mulheres negras a se doutorar em Estudos Clássicos em Harvard. Andrea Kouklanakis: Eu também não queria deixar de dizer que, politicamente, o meu entendimento como classista foi mais ou menos imposto de fora pra mim, sobre mim como uma mulher de cor nos estudos clássicos, porque eu estava exatamente na década de final de 90, meio final de 90, quando eu comecei a fazer os estudos clássicos na Harvard e foi coincidentemente ali quando também saiu, acho que o segundo ou terceiro volume do Black Athena, do Bernal. E, infelizmente, então, coincidiu com eu estar lá, né? Fazendo o meu doutorado nessa época. E na época existiam esses chat rooms, você podia entrar no computador e é uma coisa estranha, as pessoas interagiam ali, né? O nível de antipatia e posso até dizer ódio mesmo que muitas pessoas expressavam pela ideia de que poderia existir uma conexão entre a Grécia e a África, sabe? A mera ideia. Era uma coisa tão forte sabe, eu não tinha a experiência ou a preparação psicológica de receber esse tipo de resposta que era com tantos ânimos, sabe? Lidia: Com esse relato, a professora Andrea revelou pra gente como o preconceito com a população negra é tão explícita nos Estados Unidos e como ela, mesmo tendo passado a infância e a adolescência no Brasil, sentiu mais os impactos disso por lá. Lívia: Mas, fora o preconceito racial, historicamente construído pelas nossas raízes de colonização e escravização da população negra, como estudiosa de Estudos Clássicos, foi nessa época que a Andrea percebeu que existia esse tipo de discussão e que ainda não estava sendo apresentada pra ela na faculdade. Andrea Kouklanakis: Depois que eu me formei, eu entrei em contato com a mulher que era diretora de admissão de alunos e ela confirmou pra mim que é eu acho que eu sou a primeira pessoa de cor a ter um doutorado da Harvard nos Estudos Clássicos. E eu acho que mesmo que eu não seja a primeira pessoa de cor fazendo doutorado lá, provavelmente eu sou a primeira mulher de cor. Lidia: Vamos destacar agora, alguns pontos significativos do relato da professora Andrea. [som de ícone] Lívia: O livro que ela citou é o Black Athena, do estudioso de história política Martin Bernal. A teoria criada pelo autor afirmava que a civilização clássica grega na realidade se originou de culturas da região do Crescente Fértil, Egito, Fenícia e Mesopotâmia, ao invés de ter surgido de forma completamente independente, como tradicionalmente é colocado pelos historiadores germânicos. [som de ícone] Lívia: Ao propor uma hipótese alternativa sobre as origens da Grécia antiga e da civilização clássica, o livro fomentou discussões relevantes nos estudos da área, gerando controvérsias científicas, ideológicas e raciais. [som de ícone] Lidia: Em contrapartida às concepções racistas vinda de pesquisadores, historiadores e classicistas conservadores, a professora Andrea citou também um aluno negro de Harvard, o historiador e classicista Frank Snowden Jr.. [som de ícone] Lívia: Entre seus diversos estudos sobre a relação de brancos e negros na antiguidade, está o livro Before Color Prejudice: The Ancient View of Black, em português, Antes do Preconceito Racial: A Visão Antiga dos Negros. Um aprofundamento de suas investigações sobre as relações entre africanos e as civilizações clássicas de Roma e da Grécia e demonstra que os antigos não discriminavam os negros por causa de sua cor. [som de ícone] Lidia: O livro lança luz pra um debate importantíssimo, que é a diferença de atitudes dos brancos em relação aos negros nas sociedades antigas e modernas, além de observar que muitas das representações artísticas desses povos se assemelham aos afro-americanos da atualidade. Andrea Kouklanakis: Mas, então é isso, então essa coisa política é uma coisa que foi imposta, mas a imposição foi até legal porque aí me levou a conhecer e descobrir e pesquisar essa área inteira, que agora é uma coisa que eu me dedico muito, que é olhar qual que é a implicação dos estudos clássicos na política, na raça, na história e continuando dando as minhas aulas e traduzindo, fazendo tradução, eu adoro tradução, então, esse aspecto do estudo clássico, eu sempre gostei. [música de transição] Lívia: O Guilherme também falou pra gente sobre essa questão política e histórica dos Estudos Clássicos, de que ficar olhando pro passado como objeto desvinculado, nos impede de poder articular essas discussões com a política do presente. Guilherme Gontijo: E acho que o resultado quando a gente faz isso é muitas vezes colocar os clássicos como defensores do status quo, que é o que o um certo império brasileiro fez no período de Dom Pedro, é o que Mussolini fez também. Quer dizer, vira propaganda de estado. Lidia: Mas, ao contrário, quando a gente usa os clássicos pra pensar as angústias do presente, a gente percebe que é uma área de estudos que pode ser super relevante e super viva pra qualquer conversa do presente. Lívia: E, na tradução e na recepção desses textos antigos, como será que essas questões aparecem? O Guilherme deu um exemplo pra gente, de uma tradução que ele fez do poeta romano Horácio. [som de ícone] Lidia: Horácio foi um poeta romano do século I a.C., famoso por escrever poesias nos formatos de Odes, Sátiras e Epístolas, e defendia a ideia do “justo meio” — evitar excessos e buscar a medida certa na vida. Guilherme Gontijo: Tô lembrando aqui de uma ode de Horácio, acho que esse exemplo vai ser bom. Em que ele termina o poema oferecendo um vai matar um cabrito pra uma fonte, vai oferendar um cabrito para uma fonte. E quando eu tava traduzindo, vários comentadores lembravam de como essa imagem chocou violentamente o século XIX na recepção. Os comentadores sempre assim: “Como assim, Horácio, um homem tão refinado vai fazer um ato tão brutal, tão irracional?” Quer dizer, isso diz muito mais sobre a recepção do XIX e do começo do XX, do que sobre Horácio. Porque, assim, é óbvio que Horácio sacrificaria um cabrito para uma fonte. E nisso, ele não está escapando em nada do resto da sua cultura. Agora, é curioso como, por exemplo, o nosso modelo estatal coloca a área de clássicas no centro, por exemplo, dos cursos de Letras, mas acha que práticas do Candomblé, que são análogas, por exemplo, você pode oferecer animais para divindades ou mesmo para águas, seriam práticas não não não racionais ou não razoáveis ou sujas ou qualquer coisa do tipo, como quiserem. Né? Então, eu acho que a gente pode e esse é o nosso lugar, talvez seja nossa missão mesmo. Lívia: Como o Guilherme explicou, nós no Brasil e na América Latina temos influência do Atlântico Negro, das línguas bantas, do candomblé, da umbanda e temos um aporte, tanto teórico quanto afetivo, pra pensar os clássicos, a partir dessas tradições tão próximas, que a própria tradição europeia tem que fazer um esforço gigantesco pra chegar perto, enquanto pra gente é natural. Lidia: E não podemos nos esquecer também da nossa convivência com várias etnias indígenas, que possuem comparações muito fortes entre essas culturas. Guilherme Gontijo: Eu diria, eu entendo muito melhor o sentido de um hino arcaico, grego, ouvindo uma cantiga de terreiro no Brasil, do que só comparando com literatura. Eu acho que é relevante para a área de clássicas, não é uma mera curiosidade, sabe? Então, eu tenho cada vez mais lido gregos e romanos à luz da antropologia moderna, contemporaneíssima, sabe? Eu acho que muitos frutos aparecem de modo mais exemplar ou mais óbvio quando a gente faz essa comparação, porque a gente aí tira de fato os clássicos do lugar de clássicos que lhes é dado. [música de transição] Lívia: Pra além dessas discussões teóricas e políticas, a tradução é também um ato estético e existem algumas formas de repensar a presença da poesia antiga no mundo contemporâneo a partir de uma estética aplicada na linguagem e nos modos de traduzir. Lidia: No caso do Guilherme, ele vem trabalhando há um tempo com a tradução como performance. Guilherme Gontijo: E aí eu pensei: “Não, eu poderia traduzir Horácio para cantar”. Eu vou aprender a cantar esses metros antigos e vou cantar a tradução na mesmíssima melodia. Quer dizer, ao invés de eu pensar em metro no sentido do papel, eu vou pensar em metro no sentido de uma vocalidade. E foi isso que eu fiz. Foi o meu o meu doutorado, isso acabou rendendo a tradução de Safo. Lívia: Além das traduções publicadas em livros e artigos, o Guilherme também coloca essas performances na rua com o grupo Pecora Loca, que desde 2015 se propõe a fazer performances de poemas antigos, medievais e, às vezes, modernos, como um modo de ação poética. Lidia: Inclusive a trilha sonora que você ouviu ali no início deste trecho é uma das performances realizada pelo grupo, nesse caso do poema da Ode 34 de Horácio, com tradução do próprio Guilherme e música de Guilherme Bernardes, que o grupo gentilmente nos passou. Guilherme Gontijo: Isso pra mim foi um aprendizado teórico também muito grande, porque você percebe que um poema vocal, ele demanda pra valorizar a sua ou valorar a sua qualidade, também a performance. Quer dizer, o poema não é só um texto no papel, mas ele depende de quem canta, como canta, qual instrumento canta. Lívia: O Guilherme explicou que no início eles usavam instrumentos antigos como tímpano, címbalo, lira e até uma espécie de aulos. Mas, como, na verdade, não temos informações precisas sobre como era a musicalidade antiga, eles resolveram afirmar o anacronismo e a forma síncrona de poesia e performance, e, atualmente, incorporaram instrumentos modernos ao grupo como a guitarra elétrica, o baixo elétrico, o teclado e a bateria. Guilherme Gontijo: Então, a gente tem feito isso e eu acho que tem um gesto político, porque é muito curioso que a gente vai tocar num bar e às vezes tem alguém desavisado e gosta de Anacreonte. Olha, caramba, adorei Anacreonte. É, é, e ela percebe que Anacreonte, ela ouviu a letra e a letra é basicamente: “Traga um vinho para mim que eu quero encher a cara”. Então ela percebe que poesia antiga não é algo elevado, para poucos eleitos capazes de depreender a profundidade do saber grego. Ó, Anacreonte é poema de farra. Lidia: A partir da performance as pessoas se sentem autorizadas a tomar posse dessa herança cultural e a se relacionar com ela. O que cria uma forma de divulgar e difundir os Estudos Clássicos a partir de uma relação íntima, que é a linguagem musical. Guilherme Gontijo: E a experiência mais forte que eu tive nisso, ela é do passado e foi com o Guilherme Bernardes. Lembro que dei uma aula e mostrei a melodia do Carpe Diem, do Horácio. Da Ode. E tava lá mostrando o poema, sendo bem técnico ali, como é que explica o metro, como é que põe uma melodia, etc, etc. E uns três dias depois ele me mandou uma gravação que ele fez no Garage Band, totalmente sintética. De uma versão só instrumental, quer dizer, o que ele mais curtiu foi a melodia. E a gente às vezes esquece disso, quer dizer, um aspecto da poesia arcaica ou da poesia oral antiga romana é que alguém poderia adorar a melodia e nem prestar tanta atenção na letra. E que continuariam dizendo: “É um grande poeta”. Eu senti uma glória quando eu pensei: “Caraca, um asclepiadeu maior tocou uma pessoa como melodia”. A pessoa nem se preocupou tanto que é o poema do Carpe Diem, mas a melodia do asclepiadeu maior. [som de ícone] Lívia: Só por curiosidade, “asclepiadeu maior” é um tipo de verso poético greco-latino composto por um espondeu, dois coriambos e um iambo. Você não precisa saber como funcionam esses versos na teoria. Essa forma poética foi criada pelo poeta lírico grego Asclepíades de Samos, que viveu no século III a.C., por isso o nome, o mais importante é que foi o verso utilizado por Horácio em muitas de suas odes. [música de transição] Lidia: Agora, já encaminhando para o final do nosso episódio, não podemos ir embora sem falar sobre o trabalho de recepção e tradução realizado pela professora Andrea, lá na Hunter College, nos EUA. Lívia: Além do seu projeto sobre a presença dos clássicos nas obras de escritores afro-latino-americanos, com foco especial no Brasil, de autores como Lima Barreto, Luís Gama, Juliano Moreira e Auta de Sousa. A professora também publicou o livro Reis Imperfeitos: Pretendentes na Odisseia, Poética da Culpa e Sátira Irlandesa, pela Harvard University Press, em 2023, e as suas pesquisas abarcam a poesia homérica, a poética comparada e as teorias da tradução. Lidia: A professora Andrea faz um exercício muito importante de tradução de autores negros brasileiros pro inglês, não somente das obras literárias, mas também de seus pensamentos teóricos, pra que esses pensamentos sejam conhecidos fora do Brasil e alcance um público maior. Lívia: E é muito interessante como a relação com os estudos da tradução pra professora Andrea também tocam em um lugar muito íntimo e pessoal, assim como foi pro Guilherme nas suas traduções em performances. Lidia: E ela contou pra gente um pouco dessa história. Andrea Kouklanakis: Antes de falar da língua, é eu vou falar que, quando eu vejo a biografia deles, especialmente quando eu passei bastante tempo com o Luiz Gama. O que eu achei incrível é o nível de familiaridade de entendimento que eu tive da vida corriqueira deles. Por exemplo, Cruz e Souza, né? A família dele morava no fundo lá da casa, né? Esse tipo de coisa assim. O Luiz Gama também quando ele fala do aluno lá que estava na casa quando ele foi escravizado por um tempo, quando ele era criança, o cara que escravizou ele tinha basicamente uma pensão pra estudantes, que estavam fazendo advocacia, essas coisas, então na casa tinham residentes e um deles ensinou ele a ler, a escrever. O que eu achei interessantíssimo é que eu estou há 100 anos separada desse povo, mas a dinâmica social foi completamente familiar pra mim, né? A minha mãe, como eu te falei, ela sempre foi empregada doméstica, ela já se aposentou há muito tempo, mas a vida dela toda inteira ela trabalhou como empregada doméstica. E pra mim foi muito interessante ver como que as coisas não tinham mudado muito entre a infância de alguém como Cruz e Souza e a minha infância, né? Obviamente ninguém me adotou, nada disso, mas eu passei muito tempo dentro da casa de família. que era gente que tinha muito interesse em ajudar a gente, em dar, como se diz, a scholarship, né? O lugar que a minha mãe trabalhou mais tempo assim, continuamente por 10 anos, foi, aliás, na casa do ex-reitor da USP, na década de 70 e 80, o Dr. Orlando Marques de Paiva. Lívia: Ao contar essa história tão íntima, a Andrea explicou como ela tenta passar essa coincidência de vivências, separada por cem anos ou mais no tempo, mas que, apesar de todo avanço na luta contra desigualdades raciais, ainda hoje refletem na sua memória e ainda são muito estáticas. Lidia: Essa memória reflete na linguagem, porque, como ela explicou, esses autores utilizam muitas palavras que a gente não usa mais, porque são palavras lá do século XVIII e XIX, mas o contexto chega pra ela de uma forma muito íntima e ainda viva, por ela ter vivenciado essas questões. Andrea Kouklanakis: Eu não sou poeta, mas eu tô dando uma de poeta, sabe? E quando eu percebo que tem algum estilo assim, a Auta de vez em quando tem um certo estilo assim, ambrósia, não sei do quê, sabe? Eu sei que ela está querendo dizer perfume, não sei o quê, eu não vou mudar, especialmente palavras, porque eu também estou vindo da minha perspectiva é de quem sabe grego e latim, eu também estou interessada em palavras que são em português, mas são gregas. Então, eu preservo, sabe? Lívia: Então, pra Andrea, no seu trabalho tradutório ela procura mesclar essas duas questões, a sua relação íntima com os textos e também a sua formação como classicista, que pensa a etimologia das palavras e convive com essa multiplicidade de línguas e culturas, caminhando entre o grego, o latim, o inglês e o português. [música de transição] [bg] Lidia: Ao ouvir nossos convidados de hoje, a Andrea Koclanakis e o Guilherme Gontijo Flores, percebemos que traduzir textos clássicos é muito mais do que passar palavras de uma língua pra outra. É atravessar disputas políticas, revisitar o passado com olhos do presente, reconstruir memórias coloniais e imaginar novos modos de convivência com as tradições antigas. Lívia: A tradução é pesquisa, criação, crítica e também pode ser transformação. Agradecemos aos entrevistados e a você que nos acompanhou até aqui! [música de transição] [créditos] Livia: O roteiro desse episódio foi escrito por mim, Lívia Mendes, que também fiz a locução junto com a Lidia Torres. Lidia: A revisão foi feita por mim, Lidia Torres e pela Mayra Trinca. Lidia: Esse episódio faz parte do trabalho de divulgação científica que a Lívia Mendes desenvolve no Centro de Estudos Clássicos e Centro de Teoria da Filologia, vinculados ao Instituto de Estudos da Linguagem e ao Instituto de Estudos Avançados da Unicamp, financiado pelo projeto Mídia Ciência da FAPESP, a quem agradecemos pelo financiamento. Lívia: Os trabalhos técnicos são de Daniel Rangel. A trilha sonora é de Kevin MacLeod e também gentilmente cedida pelo grupo Pecora Loca. A vinheta do Oxigênio foi produzida pelo Elias Mendez. Lidia: O Oxigênio conta com apoio da Secretaria Executiva de Comunicação da Unicamp. Você encontra a gente no site oxigenio.comciencia.br, no Instagram e no Facebook, basta procurar por Oxigênio Podcast. Lívia: Pra quem chegou até aqui, tomara que você tenha curtido passear pelo mundo da antiguidade greco-romana e entender um pouco de como os textos antigos chegam até nós pela recepção e tradução. Você pode deixar um comentário, na sua plataforma de áudio favorita, contando o que achou. A gente vai adorar te ver por lá! Até mais e nos encontramos no próximo episódio. [vinheta final]

O Assunto
Bolsonaro e militares: a prisão inédita por tentativa de golpe

O Assunto

Play Episode Listen Later Nov 26, 2025 39:00


Convidados: Ana Flor, colunista do g1 e comentarista da GloboNews; e Carlos Fico, professor de História da Universidade Federal do Rio de Janeiro. O dia 25 de novembro de 2025 marca o fim do processo do chamado núcleo crucial da tentativa de golpe de Estado. Nesta terça-feira, o ministro do STF Alexandre de Moraes determinou a execução das sentenças dos oito condenados por tentativa de golpe, entre eles Jair Bolsonaro e militares de alta patente. Neste episódio, Natuza Nery recebe dois convidados: a jornalista Ana Flor e o historiador Carlos Fico. Colunista do g1 e comentarista da GloboNews, Ana Flor detalha em que circunstâncias foram executadas as penas dos condenados. Ela responde como foram as prisões - e para onde foram levados os militares presos: o almirante Almir Garniere (ex-comandante da Marinha), e os generais Augusto Heleno (ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional) e Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa). Ana analisa como fica a situação de Alexandre Ramagem. Moraes pediu que Ramagem perca o mandato de deputado - o ex-ministro da Justiça de Bolsonaro está nos EUA e é considerado foragido. Também condenado pelo STF, o general Braga Netto está preso desde dezembro de 2024 em uma vila militar no Rio. Além dele, o tenente-coronel Mauro Cid cumpre prisão domiciliar por ter fechado acordo de delação premiada. Depois, Natuza conversa com o historiador Carlos Fico. Professor de História da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Fico esclarece qual a simbologia de, pela primeira vez na história, militares serem presos por tentativa de golpe.

Fábrica de Crimes
#8 Hora do Break: Lágrimas em Funilândia - #JustiçaPorPauloHenrique

Fábrica de Crimes

Play Episode Listen Later Nov 26, 2025 23:49


> Quer desbloquear episódios EXTRAS? Então, acesse a nossa outra página aqui no Spotify:⁠ ⁠Fábrica de Crimes Horas Extras⁠⁠Ou você também pode apoiar e entrar no nosso grupo secreto do Telegram pelo Apoia.se,⁠ ⁠clicando aqui.⁠⁠Se quiser apoiar pela Orelo, ⁠⁠clique aqui.Na tranquila cidade de Funilândia ninguém esperava que, em plena luz do dia, a vida de um jovem empresário fosse ceifada de maneira tão brutal.O episódio da Hora do Break de hoje foi um pedido da prima de Paulo Henrique. Ela e o resto da família só buscam uma coisa, que justiça seja feita.>> Aproveite a Black Friday mais potente da @insiderstore! Você consegue até 50% OFF em todo o site utilizando o cupom especial FABRICADECRIMES ou clicando no link: https://creators.insiderstore.com.br/FABRICADECRIMESBF E para você acompanhar as Flash Promos, a @insiderstore também criou um grupo no WhatsApp para te avisar as ofertas que estão rolando. Entre no grupo pelo link: https://creators.insiderstore.com.br/FABRICADECRIMESWPPBF Lembre-se que as roupas da @insiderstore duram muito — mas as promoções, não =]>> Quer aparecer em um episódio do Fabrica? É muito fácil!Basta mandar uma mensagem de voz por direct no Instagram ⁠@podcastfabricadecrimes⁠ nós só publicaremos com a sua autorização. Vamos AMAR ter você por aqui :)Hosts: ⁠ ⁠Mari⁠ e ⁠RobEditor: ⁠Victor Assis⁠Aviso: O Fábrica aborda casos reais de crimes, contendo temas sensíveis para algumas pessoas. O conteúdo tem caráter exclusivamente informativo e é baseado em fontes públicas, respeitando a memória das vítimas e de seus familiares. As eventuais opiniões expressas no podcast sao de responsabilidade exclusiva das hosts e nao refletem necessariamente o posicionamento de instituições, veículos ou entidades mencionadas. Caso você tenha alguma objeção a alguma informação contida nesse episódio, entre em contato com: contato@fabricadecrimes.com.br Fontes:BRASIL. Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Processo n. 5012755-81.2025.8.13.0672. Sete Lagoas, MG, 2025. Instagram. Justiça por Paulo Henrique. Disponível aqui. YouTube. Canal Sete Lagoas “Pai de Paulo Henrique desabafa em entrevista exclusiva” (2025). Disponível aqui. CNN. Artigo: “MG: homem que matou empresário em posto de gasolina se entrega” (2025). Disponível aqui. G1. Artigo: “Polícia prende atirador suspeito de matar empresário a tiros em posto de gasolina” (2025). Disponível aqui.O TEMPO. Artigo: “Suspeito de matar empresário em posto de combustíveis de Funilândia se entrega à polícia” (2025). Disponível aqui.

Podcast : Escola do Amor Responde
3212# Escola do Amor Responde (no ar 26.11.2025)

Podcast : Escola do Amor Responde

Play Episode Listen Later Nov 26, 2025 24:05


Logo no início do programa de hoje, Renato e Cristiane Cardoso responderam a uma pergunta muito comum que chega até eles: sexo antes do casamento.Na ocasião, Diego, de 18 anos, contou que namora há quase um ano e meio com uma jovem da mesma idade. Os dois sempre acompanham a Terapia do Amor. Contudo, há algum tempo, despertou neles um grande apetite sexual. Eles decidiram se guardar para o casamento, mas têm medo de que algo aconteça antes disso.Além disso, Diego disse que eles planejaram casar daqui a dois anos, mas ele tem receio de não resistir à namorada e também a outras mulheres pelas quais se sente tentado. Ele perguntou se os dois devem ou não ter relação sexual antes do casamento.Em seguida, os apresentadores também leram o pedido de ajuda da aluna Tati. Ela contou que está em um namoro recente, mas o namorado está preocupado sobre como lidar com a vontade de ter relação sexual. Os dois não querem fazer nada antes do casamento e, por isso, ela perguntou como devem agir para se manterem firmes na fé em Deus.Bem-vindos à Escola do Amor Responde, confrontando os mitos e a desinformação nos relacionamentos. Onde casais e solteiros aprendem o Amor Inteligente. Renato e Cristiane Cardoso, apresentadores da Escola do Amor, na Record TV, e autores de Casamento Blindado e Namoro Blindado, tiram dúvidas e respondem perguntas dos alunos. Participe pelo site EscoladoAmorResponde.com. Ouça todos os podcasts no iTunes: rna.to/EdARiTunes

#Provocast
#292 - Gabriela Biló

#Provocast

Play Episode Listen Later Nov 26, 2025 50:55


No Provoca, Marcelo Tas recebe a fotojornalista Gabriela Biló. Ela é reconhecida por seu olhar singular sobre o poder e por registrar alguns dos momentos mais decisivos da política brasileira contemporânea.

Bem Estar
Enxaqueca em mulheres

Bem Estar

Play Episode Listen Later Nov 26, 2025 33:36


A enxaqueca é uma doença neurológica e genética. Ela é mais comum em mulheres do que em homens. No Brasil, 30% das mulheres até 45 anos vão desenvolver enxaqueca ao longo da vida enquanto apenas 10% dos homens vão enfrentar esse problema. A dor é intensa e normalmente em um dos lados da cabeça. Luz e barulho incomodam e a pessoa pode ter enjoo e vômito. No episódio de hoje, vamos entender porque as mulheres sofrem mais com esse problema e porque não adianta ficar tomando analgésico sem controle. Você vai entender quais são os gatilhos que desencadeiam essa dor, que pode ser muito incapacitante e impossibilitar a rotina diária. Também vamos desvendar alguns mitos sobre alimentação e enxaqueca. Nosso convidado é o neurologista Marcio Nattan.

Podcast : Escola do Amor Responde
3211# Escola do Amor Responde (no ar 25.11.2025)

Podcast : Escola do Amor Responde

Play Episode Listen Later Nov 25, 2025 22:27


Neste programa, Renato e Cristiane Cardoso compartilharam o pedido de ajuda da aluna Cleia. Ela disse que o companheiro, com quem vive há 21 anos, afirmou que não quer se casar com ela. Ele diz que ainda não chegou a hora e que, além disso, ela não é a mulher com quem ele quer se casar. Cleia disse que não aguenta mais.Dúvida sobre tatuagemEm outro momento, Cinthia contou que está namorando há um ano e que eles não têm problemas; são felizes. Os dois decidiram se casar e, em seguida, começaram as brigas, pois ela tem uma tatuagem do antigo namorado. O noivo quer que ela faça outra por cima para cobrir a tatuagem. Só que, agora que ela é da fé, sabe que fazer tatuagens não é o certo. Contudo, quando diz isso a ele, ele responde que é porque ela ainda sente algo pelo ex — o que não é verdade. Cinthia perguntou o que fazer.Terapia do Amor Ademais, participe todas as quintas-feiras, às 20h, da Terapia do Amor, no Templo de Salomão, no Brás, em São Paulo. Para mais locais e endereços, acesse terapiadoamor.tv ou ligue para (11) 3573-3535.     Bem-vindos à Escola do Amor Responde, confrontando os mitos e a desinformação nos relacionamentos. Onde casais e solteiros aprendem o Amor Inteligente. Renato e Cristiane Cardoso, apresentadores da Escola do Amor, na Record TV, e autores de Casamento Blindado e Namoro Blindado, tiram dúvidas e respondem perguntas dos alunos. Participe pelo site EscoladoAmorResponde.com. Ouça todos os podcasts no iTunes: rna.to/EdARiTunes

Canaltech Podcast
Black Friday 2025: o novo consumidor e os riscos do FOMO

Canaltech Podcast

Play Episode Listen Later Nov 25, 2025 27:33


A Black Friday mudou e o comportamento do consumidor também. Para entender o que realmente influencia as decisões de compra, A repórter Elisa Fontes, conversou com Bianca Dramali, professora de comportamento do consumidor da ESPM. Na entrevista, Bianca explica como fenômenos como Smart Buying, FOMO, redes sociais, influenciadores, social commerce e até a inteligência artificial moldam o processo de decisão. Ela também fala sobre o impacto da pandemia, o peso do tempo e do esforço na escolha das marcas, e os produtos que devem ganhar destaque na Black Friday deste ano. Você também vai conferir: Pix ganha novas regras que facilitam recuperar dinheiro de golpes, novo relatório mostra queda na velocidade da Starlink no Brasil, carros terão regras de segurança mais duras, até com conector para bafômetro, Meta segue Apple e mira o mercado de energia nos EUA e WhatsApp testa etiquetas para identificar cargos em grupos. Este podcast foi roteirizado e apresentado por Fernada Santos e contou com reportagens de Marcelo Fischer, Vinicius Moschen, Danielle Cassita e João Melo, sob coordenação de Anaísa Catucci. A trilha sonora é de Guilherme Zomer, a edição de Yuri Sousa e a arte da capa é de Erick Teixeira.See omnystudio.com/listener for privacy information.

PODCAFÉ DA TI
Trailer PodCafé Tech - MicTalk

PODCAFÉ DA TI

Play Episode Listen Later Nov 25, 2025 1:30


Send us a textAMANHÃ TEM ESTREIA!  O trailer do próximo episódio do PodCafé Tech já está no ar e quem chega ao estúdio é Milena, criadora do MicTalk, uma das vozes mais originais da nova geração tech.  Ela vive a tecnologia no conteúdo e na carreira: trabalha com suporte e dados em uma multinacional, está fechando a faculdade de Ciência da Computação, já deu aula para crianças que nunca tinham visto um teclado… e hoje inspira milhares de pessoas a entrar (e crescer!) na TI.  No episódio de tecnologia, Milena fala sobre:  ​​​​✨ Como traduzir temas complexos de sem perder profundidade  

Teach Me, Teacher
180 Days with Penny Kittle — Greatest Hits

Teach Me, Teacher

Play Episode Listen Later Nov 24, 2025 32:39


Hello everyone and happy Thanksgiving break! We will be back to our regular scheduled programming next week, but for our off week, let's revisit one of the top minds in education to look at reading and writing practices that actually work in secondary classrooms.  NOTE: This episode featured a giveaway that has already been honored.  If you're in ELA, you probably know who Penny Kittle is. If you don't know who she is, you're in for a treat, regardless if you teach ELA or another subject. In this episode, Penny and I discuss her new book (co-written with Kelly Gallagher), 180 Days, and how we can better our literacy practices and deepen the learning of our students. We hit on: Beliefs that drive teaching decisions Why teaching a LOVE for reading and writing is paramount The power of modeling The need for conferencing with students  …and much much more. Enjoy the show. Don't forget to subscribe and review the show on iTunes! 

Abe Huber - Podcast
Ele Acredita em você

Abe Huber - Podcast

Play Episode Listen Later Nov 24, 2025 39:46


Você já parou para pensar no que Deus realmente vê quando olha para você?Enquanto o mundo aponta insuficiências e você mesmo duvida do seu valor, há uma verdade poderosa ecoando desde as páginas das Escrituras: o Criador do universo acredita em você. Não por acaso, não por tolerância — mas por convicção. A mesma voz que chamou pescadores comuns para mudarem a história ainda chama, ainda confia, ainda aposta tudo em pessoas que se acham inadequadas.“Ele Acredita em Você” é uma mensagem que desmonta a ideia de que apenas poucos são capazes, dignos ou preparados. Ela revela um Deus que escolhe antes de você escolher, que vê potencial onde você vê limitação e que te chama não para sobreviver, mas para se tornar.Prepare-se para redescobrir quem você é aos olhos dAquele que disse: “Venha, siga-me.” Porque, quando Ele acredita… tudo muda.---Ministração do Pr. Abe Huber nos Cultos de Celebração de 23 de novembro de 2025.Se ao ouvir esta mensagem você tomou uma decisão por Jesus ou reconciliou com Deus, queremos te ajudar nessa nova vida. Se você também precisa de oração ou quer participar de um life group, acesse o link: www.paz.vc/sp

Jornal da Manhã
Jornal da Manhã - 24/11/2025 | STF julga prisão preventiva de Bolsonaro

Jornal da Manhã

Play Episode Listen Later Nov 24, 2025 242:21


Confira os destaques do Jornal da Manhã desta segunda-feira (24): Os ministros da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) iniciaram nesta segunda-feira (24) o julgamento que decidirá se mantém a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Detido no último sábado (22) sob alegação de risco de fuga, Bolsonaro tem sua medida cautelar reavaliada pela Corte. Reportagem: Igor Damasceno. A oposição ao governo federal voltou a pressionar pela pauta da anistia no Congresso Nacional, reacendendo o movimento após a prisão do ex-presidente Bolsonaro. Parlamentares aliados tentam acelerar a tramitação do projeto como resposta política à detenção. Termina nesta segunda-feira (24) o prazo para que as defesas do chamado ‘núcleo crucial', condenado por tentativa de golpe de Estado, apresentem recursos ao STF. Entre os réus está Jair Bolsonaro, que deve protocolar embargos na tentativa de reverter ou atenuar sua sentença. Reportagem: Igor Damasceno. A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) acionou o STF contra o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), pedindo a apreensão de seu celular. Ela afirma que o parlamentar descumpriu uma ordem judicial ao usar o aparelho durante visita a Jair Bolsonaro, violando as restrições impostas pela prisão domiciliar. Reportagem: Rany Veloso. A prisão preventiva de Jair Bolsonaro alterou o tabuleiro político para as eleições de 2026. A expectativa do PL era que o ex-presidente escolhesse um sucessor até o fim do ano, mas o cenário agora é de incerteza. Aliados avaliam que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), sai fortalecido para disputar a Presidência em 2026. A leitura interna é de que o desgaste da família Bolsonaro após a prisão abre espaço para que Tarcísio se consolide como principal alternativa da direita no próximo pleito. Reportagem: Beatriz Manfredini. O Secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, reuniu-se no domingo (23), em Genebra, com representantes do governo da Ucrânia para discutir um plano de paz para o conflito contra a Rússia. Segundo a diplomacia norte-americana, o encontro foi produtivo e deve acelerar o avanço das negociações. Reportagem: Eliseu Caetano. Essas e outras notícias você acompanha no Jornal da Manhã. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices

Paz Church São Paulo - Podcast
Ele Acredita em Você // Abe Huber

Paz Church São Paulo - Podcast

Play Episode Listen Later Nov 24, 2025 39:46


Você já parou para pensar no que Deus realmente vê quando olha para você?Enquanto o mundo aponta insuficiências e você mesmo duvida do seu valor, há uma verdade poderosa ecoando desde as páginas das Escrituras: o Criador do universo acredita em você. Não por acaso, não por tolerância — mas por convicção. A mesma voz que chamou pescadores comuns para mudarem a história ainda chama, ainda confia, ainda aposta tudo em pessoas que se acham inadequadas.“Ele Acredita em Você” é uma mensagem que desmonta a ideia de que apenas poucos são capazes, dignos ou preparados. Ela revela um Deus que escolhe antes de você escolher, que vê potencial onde você vê limitação e que te chama não para sobreviver, mas para se tornar.Prepare-se para redescobrir quem você é aos olhos dAquele que disse: “Venha, siga-me.” Porque, quando Ele acredita… tudo muda.---Ministração do Pr. Abe Huber nos Cultos de Celebração de 23 de novembro de 2025.Se ao ouvir esta mensagem você tomou uma decisão por Jesus ou reconciliou com Deus, queremos te ajudar nessa nova vida. Se você também precisa de oração ou quer participar de um life group, acesse o link: www.paz.vc/sp

SBS Polish - SBS po polsku
PolArt 2025 "Polonus" - folklor łączy młodych w Australii i Oceanii

SBS Polish - SBS po polsku

Play Episode Listen Later Nov 24, 2025 9:36


Kolor, ruch i pasja - to wszystko znajdziemy na festiwalu PolArt, który w tym roku kończy 50. lat! Rozmawiamy z prezeską Zespołu Folklorystycznego "Polonus" z Christchurch z Nowej Zelandii, Elą Sawicką. Ela podkreśla, że choć skompletowanie zespółu bywa trudne, to zawsze z radością biorą udział w festiwalach PolArt.

Fernando Reis - Sinta-se BEM agora!
A TEMPESTADE INTERIOR QUE DESPERTA QUEM VOCÊ É

Fernando Reis - Sinta-se BEM agora!

Play Episode Listen Later Nov 23, 2025 24:54


EPISÓDIO ANTERIOR: https://youtu.be/Bn8jG3swve0Você já percebeu que, quando tudo parece desabar, algo dentro de você desperta?A tempestade que chega não vem para destruir — ela vem para revelar.Ela mostra onde você ainda está tentando controlar o incontrolável,onde o medo assumiu o leme,e onde a sua consciência ainda está adormecida.Este episódio é um convite para olhar para dentro com honestidade.Para entender que o vento que assusta e as ondas que te desestabilizamsão reflexos do movimento interno que você evita sentir.A tempestade não está contra você —ela está chamando você de volta para o centro,para aquela parte silenciosa que nunca perde a paz,que sabe quem você é e do que você é capaz.Quando você desperta, o mar muda.Não porque o mundo ficou fácil,mas porque você não se perde mais nele.Se essa mensagem fez sentido para você,curta, comente, compartilhe e inscreva-se.Há muita coisa dentro de você esperando para acordar.Você já percebeu que, quando tudo parece desabar, algo dentro de você desperta?A tempestade que chega não vem para destruir — ela vem para revelar.Ela mostra onde você ainda está tentando controlar o incontrolável,onde o medo assumiu o leme,e onde a sua consciência ainda está adormecida.Este episódio é um convite para olhar para dentro com honestidade.Para entender que o vento que assusta e as ondas que te desestabilizamsão reflexos do movimento interno que você evita sentir.A tempestade não está contra você —ela está chamando você de volta para o centro,para aquela parte silenciosa que nunca perde a paz,que sabe quem você é e do que você é capaz.Quando você desperta, o mar muda.Não porque o mundo ficou fácil,mas porque você não se perde mais nele.Se essa mensagem fez sentido para você,curta, comente, compartilhe e inscreva-se.Há muita coisa dentro de você esperando para acordar.Você já percebeu que, quando tudo parece desabar, algo dentro de você desperta?A tempestade que chega não vem para destruir — ela vem para revelar.Ela mostra onde você ainda está tentando controlar o incontrolável,onde o medo assumiu o leme,e onde a sua consciência ainda está adormecida.Este episódio é um convite para olhar para dentro com honestidade.Para entender que o vento que assusta e as ondas que te desestabilizamsão reflexos do movimento interno que você evita sentir.A tempestade não está contra você —ela está chamando você de volta para o centro,para aquela parte silenciosa que nunca perde a paz,que sabe quem você é e do que você é capaz.Quando você desperta, o mar muda.Não porque o mundo ficou fácil,mas porque você não se perde mais nele.Se essa mensagem fez sentido para você,curta, comente, compartilhe e inscreva-se.Há muita coisa dentro de você esperando para acordar.

Podcast : Escola do Amor Responde
3209# Escola do Amor Responde (no ar 21.11.2025)

Podcast : Escola do Amor Responde

Play Episode Listen Later Nov 21, 2025 17:25


No programa Escola do Amor Responde de hoje, a aluna Ale contou que está separada há cinco anos e que agora começou a namorar, mas tem medo, pois o filho sente ciúmes. Ela perguntou aos professores se está errada por se fechar por causa do filho.Terapia do AmorNa sequência, confira o que as pessoas têm a dizer sobre o que aprenderam durante as palestras da Terapia do Amor.Participe todas as quintas-feiras, às 20h, no Templo de Salomão, no Brás, em São Paulo. Para mais locais e endereços, acesse terapiadoamor.tv ou ligue para (11) 3573-3535.Bem-vindos à Escola do Amor Responde, confrontando os mitos e a desinformação nos relacionamentos. Onde casais e solteiros aprendem o Amor Inteligente. Renato e Cristiane Cardoso, apresentadores da Escola do Amor, na Record TV, e autores de Casamento Blindado e Namoro Blindado, tiram dúvidas e respondem perguntas dos alunos. Participe pelo site EscoladoAmorResponde.com. Ouça todos os podcasts no iTunes: rna.to/EdARiTunes

The Spark Creativity Teacher Podcast | Education
403: 5 Hexagonal Thinking Minis (Try One Tomorrow!)

The Spark Creativity Teacher Podcast | Education

Play Episode Listen Later Nov 19, 2025 18:01


It's easy to think of hexagonal thinking as a big event, a full-class activity that you set up and run for a whole period. But once your students know how to use this tool, it could come in handy in lots of other ways. Especially if you keep some blank hexagons on hand in your classroom. In today's short episode, I want to share five ten-minute hexagonal thinking activities you could use in your ELA classroom any old time, but my hope is that after hearing these ten, you'll realize there are hundreds more waiting. This is a tool you can reach for time and again, to help students warm-up for discussion, look at things in a new way, or organize their thinking, their research, or their ideas in the midst of all types of units. For today's examples, I'm going to use Trevor Noah's memoir, Born a Crime, as an example text. Facing History & Ourselves has his chapter,"Chameleon," available online here, if you're intrigued and want to learn more. Go Further:  Explore alllll the Episodes of The Spark Creativity Teacher Podcast. Grab the free Better Discussions toolkit Snag three free weeks of community-building attendance question slides Get my popular free hexagonal thinking digital toolkit Launch your choice reading program with all my favorite tools and recs, and grab the free toolkit. Join our community, Creative High School English, on Facebook. Come hang out on Instagram.  Enjoying the podcast? Please consider sharing it with a friend, snagging a screenshot to share on the 'gram, or tapping those ⭐⭐⭐⭐⭐ to help others discover the show. Thank you!