Podcasts about FOI

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    What The Trans!?: The Transgender News Podcast
    EP145 - Dodge, Delay and Spin

    What The Trans!?: The Transgender News Podcast

    Play Episode Listen Later Dec 5, 2025 107:41


    On this episode, Ashleigh, Flint and Alyx explore the finer details of:  Details allegedly 'leaked' from the Civil Service to the Times about the upcoming guidance from the EHRC. It's safe to say that we have one or two concerns about it. The PATHWAYS trial, what it is, what it'll involve and what that stupid backronym* is supposed to mean.  The Levy review, the much-delayed review into adult trans healthcare, featuring details of an FOI we sent and an interview with Chay from TransActual. Plus our regular segments of Pond Hoppin', Loser's Corner and Trans Joy! References: https://whatthetrans.com/ep145 *a real term, I promise I didn't make that up. 

    Endörfina com Michel Bögli
    #441 André Sanches

    Endörfina com Michel Bögli

    Play Episode Listen Later Dec 4, 2025 126:36


    Filho de um fotógrafo windsurfista e uma empresária, ele começou a praticar artes marciais aos 5 anos de idade. Aos 10, descobriu a escalada e, aos 12, começou a se aventurar no mountain bike. Aos 16 anos, mudou-se para o Alasca, onde concluiu o ensino médio e acumulou uma boa experiência em esportes de neve. Foi na San Diego State University, durante o curso de International Business, que ele encontrou seu caminho sobre as duas rodas. Integrou a equipe de ciclismo da universidade, participou de provas de triathlon e de mountain bike XC, até encontrar sua verdadeira paixão: o downhill. Na modalidade, competiu nos EUA, Canadá e Europa. Enquanto levava as trilhas a sério, dava os primeiros passos na sua carreira no marketing esportivo e trabalhou para marcas famosas como Reef e Oakley. De volta ao Brasil, passou pela Pepsico e Billabong antes de ingressar para o time da Red Bull, onde prospectou e gerenciou mais de 50 atletas de elite, como Henrique Avancini, Neymar, Pedro Scooby e Carlos Burle. Após quatro anos, deixou a empresa para se dedicar à distribuição das bicicletas Santa Cruz no Brasil. Fez a transição do downhill para o enduro e passou a competir tanto na América Latina quanto no Enduro World Series. Em 2018, decidiu retornar aos EUA para fazer um mestrado em Ciências Estatísticas, estabelecendo residência na Califórnia. Lecionou marketing na Universidade da Califórnia e atuou no PayPal antes de expandir seu negócio no mercado de ciclismo, acrescentando a importação das bicicletas da Factor e Yeti para o Brasil, inaugurando duas lojas no país e uma em Los Angeles, consolidando assim sua paixão, experiência e know-how. Conosco aqui, um empresário e ciclista apaixonado pela vida, pelas trilhas, pelo mar e pela neve. Um homem que dominou a arte de unir o amor pelo esporte à sua profissão, proprietário das lojas 2 Peaks Bikes, o petropolitano André Sanches da Rocha. Inspire-se! Um oferecimento @oakleybr  e @2peaksbikes A 2 Peaks Bikes é a importadora e distribuidora oficial no Brasil da Factor Bikes, Santa Cruz Bikes e de diversas outras marcas e conta com três lojas: Rio de Janeiro, São Paulo e Los Angeles. Lá, ninguém vende o que não conhece: todo produto é testado por quem realmente pedala.  A 2 Peaks Bikes foi pensada e criada para resolver os desafios de quem leva o pedal a sério — seja no asfalto, na terra ou na trilha. Mas também acolhe o ciclista urbano, o iniciante e até a criança que está começando a brincar de pedalar. Para a 2 Peaks, todo ciclista é bem-vindo.  Conheça a 2 Peaks Bikes, distribuidora oficial da Factor, da Santa Cruz e da Yeti no Brasil. @2peaksbikesla SIGA e COMPARTILHE o Endörfina no Youtube ou através do seu app preferido de podcasts. Contribua também com este projeto através do Apoia.se.        

    Sky News - Paul Murray Live
    Paul Murray Live | 3 December

    Sky News - Paul Murray Live

    Play Episode Listen Later Dec 3, 2025 49:59 Transcription Available


    Future Fund bosses blasted over a business-class “research trip” that somehow included Disneyland, Anika Wells racks up a $100k taxpayer-funded three-day dash to New York. Plus, a Senate inquiry backs the FOI bill despite pushbacks.See omnystudio.com/listener for privacy information.

    ACADEMIA DO AGRO
    ACTO XXIX – CHINA: A Dinastia Zhou – Inovações e Expansão

    ACADEMIA DO AGRO

    Play Episode Listen Later Dec 2, 2025 12:58


    O som do ferro substituiu o brilho do bronze. Nascia uma nova era nos campos da China antiga. Durante a Dinastia Zhou, o ferro cortou a terra e o destino de um povo. Arados mais resistentes, sistemas de irrigação e a invenção dos terraços transformaram a paisagem agrícola e deram início a uma revolução silenciosa — a que moldaria os impérios que viriam depois. Este episódio revela como as inovações agrícolas Zhou redefiniram a relação entre o homem, a terra e o poder:

    Moda na Mochila
    149 | Joalheria e gestão de luxo na França, com Maíra Rebelo

    Moda na Mochila

    Play Episode Listen Later Dec 1, 2025 89:54


    Maíra Rebelo, designer de joias, ou, como ela mesma diz, de pequenas esculturas. Foi essa frase, dita por uma professora durante a faculdade de Artes Visuais, que marcou o início da sua jornada. Maíra começou a trabalhar com joalheira em 2009, cresceu muito na área no Brasil, mas, depois de quase dez anos, se sentiu desiludida com o mercado e decidiu mudar de direção e de país. Ela se mudou para a França para fazer uma pós-graduação em Economia e Gestão de Luxo na Universidade de Reims. E, claro, já que estava por lá, foi viver o sonho parisiense: trabalhou em marcas de luxo como Red Luxury e Mulberry. Mesmo tentando seguir outros caminhos, todas as estradas acabavam levando de volta à joalheria, e hoje ela reencontrou o prazer de criar pequenas esculturas todos os dias, como designer de joias na marca Silvia Furmanovich.convidada: https://www.linkedin.com/in/maira-rebelo/ https://www.instagram.com/maprebelo/ Consultoria do Moda na Mochila: https://www.modanamochila.com/consultoria newsletter: https://modanamochila.substack.com/about Ig: https://www.instagram.com/modanamochila/ 

    KTOTV / La Foi prise au Mot
    La Foi. Les fondamentaux de la Foi. 3

    KTOTV / La Foi prise au Mot

    Play Episode Listen Later Dec 1, 2025 52:27


    Qu'est-ce qu'avoir la Foi ? Pour sortir d'une conception réductrice qui présenterait la Foi comme un acquis que l'on pourrait posséder, le bibliste Régis Burnet reçoit le Père Jacques Trublet, jésuite et le Père Jean-Baptiste Edard, prêtre de la communauté de l'Emmanuel et recteur de la faculté de théologie de l'Université Catholique de l'Ouest. Ensemble, ils explorent les différents sens que la Foi recouvre, dans l'Ancien et le Nouveau Testament ; un parcours, une relation dynamique, parfois même un combat. Alors, la foi est-elle un savoir, une confiance, ou une action ?

    Oxygen Church
    #393 - TUDO É SOBRE CORAÇÃO! | 30.11.2025 | Pr.Rudi Oliveira | DE QUEM É O SEU CORAÇÃO?

    Oxygen Church

    Play Episode Listen Later Dec 1, 2025 50:57


    SOBRE A OXYGEN CHURCH Uma Igreja Irresistível Em obediência a uma palavra especifica do Espírito Santo, depois de um tempo de busca da presença de Deus, nossos pastores receberam uma direção clara. Comece aqui em Marília a Oxygen Church, hoje entregam nas mãos de vocês a chave de algo grandioso que irá acontecer em Marilia. Algo grandioso começará desta cidade para as nações. Foi quando começamos as reuniões em uma casa com apenas 20 pessoas.ENCONTRE-NOS NA MÍDIA SOCIALSite: https://oxygenchurch.com.br/ Facebook: https://www.facebook.com/aoxygenglobal Instagram: https://www.instagram.com/aoxygenglobalTiktok: https://www.tiktok.com/@oxygenglobal

    Espaço de Criação e Web Rádio Nós Na Fita
    Programa Homenagem #104: Roquette-Pinto

    Espaço de Criação e Web Rádio Nós Na Fita

    Play Episode Listen Later Dec 1, 2025 16:49


    O Programa Homenagem é produzido pela equipe da Web Rádio Nós Na Fita com a intenção de homenagear personalidades, que de forma positiva, deixaram seu nome na história da arte, cultura, esporte, ciências e outras áreas afins.Nesta semana, vamos falar sobre Edgard Roquette-Pinto. Médico legista, professor, escritor, antropólogo, etnólogo e ensaísta, é considerado o pai da radiodifusão no Brasil. Foi criador da Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, com o intuito de difundir a educação por este meio, por volta de 1923. Confira!

    Fala Agora
    EP 295 - c/ Joa Vitor - Comédia Musical vs Música Cómica, Bichinho da Rádio, Desafios de crIAr e Dicas de Brasil.

    Fala Agora

    Play Episode Listen Later Dec 1, 2025 79:55


    Como é, Galera? Aproveitei que estou por terras de Vera Cruz e trouxe um convidado nativo do Bairro da Tijuca. Malta do Chega, relaxem, é branco. Foi uma conversa muito gira, pena o microfone dele não ter apanhado :'( Mas vão ouvir que está giro, e deu muito trabalho "recuperar" a voz dele. Até prá semana!!!"Festivais de Verão" - https://www.youtube.com/watch?v=D7GAcTsSgk0 Links homeopáticos -⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠https://linktr.ee/joaonunogoncalo⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Sem preciosas perguntas

    Artes
    Álbum "Vilas Maravilha", um encontro musical entre Brasil e Angola

    Artes

    Play Episode Listen Later Dec 1, 2025 13:41


    O músico a compositor brasileiro Ricardo Vilas regressa com "Vilas Maravilha", álbum gravado em Luanda ao lado da histórica Banda Maravilha. Resultado de mais de uma década de encontros, o disco funde semba, samba e memórias atlânticas num gesto de pertença e diálogo cultural. Com arranjos angolanos e composições próprias, Ricardo Vilas celebra uma África contemporânea. Ricardo Vilas, figura singular da música brasileira e estudioso das ligações culturais no Atlântico Sul, regressa aos discos com Vilas Maravilha, um trabalho gravado em Luanda e construído em parceria com a histórica Banda Maravilha. O músico descreve o álbum como “um gesto de pertença, de deslocamento e de identidade”, recusando “o ruído da actualidade” e privilegiando “o tempo lento dos encontros”. O projecto nasce da relação iniciada em 2012, quando Ricardo Vilas realizou uma pesquisa de campo em Angola para o seu doutoramento sobre a circulação musical entre os dois países. “A minha história com Angola vem de antes”, recorda. “Comecei a pesquisar música africana e particularmente música angolana e aprendi muitas coisas.” Foi nesse período que conheceu músicos centrais na formação da moderna música angolana, entre os quais Elias dia Kimuezo e Carlos Lamartine, além do grupo Maravilha, com quem a afinidade artística foi imediata. “A identificação foi rápida e a amizade foi crescendo”, afirma. Ao longo de anos de viagens e colaborações esporádicas, amadureceu a ideia de gravar em disco este diálogo musical. “Em 2024 decidimos registar esse encontro. Daí nasceu a ideia de Vilas Maravilha”, explica Ricardo Vilas. Gravado em Junho, o álbum reúne 12 faixas, seis delas compostas pelo músico brasileiro. As restantes incluem temas tradicionais e composições de autores angolanos como Paulo Flores, David Zé e o próprio Carlos Lamartine. Para Ricardo Vilas, a Banda Maravilha tem “um papel central” na identidade do projecto: “São tecnicamente perfeitos, têm ideias excelentes de instrumentação e reflectem sobre o trabalho. Chamam-se a si próprios ‘os embaixadores do semba' porque têm consciência da importância de preservar essa bagagem cultural.” A estética do disco é marcada pela sonoridade angolana. “O Brasil conhece quase nada de Angola, e Angola conhece muito do Brasil”, observa. Em Angola, o projecto foi recebido “de forma total”, com grande atenção da imprensa e do público: “O nosso trabalho foi super bem recebido.” Já no Brasil, admite, a recepção tem sido “mais difícil”, consequência de um desconhecimento generalizado sobre a música angolana contemporânea. A expectativa agora é apresentar o álbum em Portugal, onde Ricardo Vilas acredita que encontrará “uma boa receptividade”. A relação histórica entre o semba angolano e o samba brasileiro é um dos pontos que o músico estudou academicamente e que atravessa sub-conscientemente o álbum. “O samba foi assim baptizado em 1917. O semba surge nos anos 50. As temporalidades são muito diferentes”, sublinha, rejeitando a ideia de uma relação directa de filiação. “São irmãos, mas não há quem vem antes e quem vem depois. Há dois desenvolvimentos paralelos que se encontram e encontram-se neste disco.” Ainda assim, Vilas Maravilha acaba por ter, segundo o autor, “muito mais de música angolana do que de música brasileira”, uma vez que os arranjos são integralmente assinados pela Banda Maravilha. A dimensão linguística do projecto reforça esse encontro. Entre sambas, sembas e ritmos atlânticos, o álbum inclui também uma versão em umbundo, fruto de uma proposta da própria banda. “Fiquei muito feliz. Mostra essa vontade de encontro, sem imposição, uma verdadeira troca de experiências”, afirma. Para Ricardo Vilas, este gesto está longe de qualquer exotização: “Eles adoraram. E acho que evidencia a decisão de construir uma ponte verdadeira.” O músico brasileiro reconhece que, no espaço lusófono, Angola vive uma nova afirmação cultural. “Há uma desigualdade evidente: Angola importa muito do Brasil, e o Brasil pouco sabe de Angola”, aponta. “A visão brasileira da África é ancestral e mítica, não contemporânea. É a África do candomblé e da capoeira que é, aliás, uma invenção brasileira.” Com Vilas Maravilha, Ricardo Vilas quer contribuir para alterar essa percepção: “Uma das ambições do disco é mostrar que existe uma África contemporânea, criativa e extremamente interessante.” Aos ouvintes angolanos, deixa uma mensagem de proximidade: “Em Angola sinto-me em casa. Falamos a mesma linguagem, não só a língua. Somos super bem recebidos e a nossa música tem sido acolhida com muito carinho.” E termina, reafirmando o espírito que orienta todo o projecto: “Estamos juntos.”

    Caravaan
    Introduction – Une femme qui marche avec Allah سُبْحَانَهُ وَتَعَالَى

    Caravaan

    Play Episode Listen Later Dec 1, 2025 3:39


    Une nouvelle saison commence : plus verticale, plus lucide, plus proche d'Allah سُبْحَانَهُ وَتَعَالَى.Cet épisode d'ouverture installe le ton, la maturité et la marche profonde qui guidera toute la Saison 2.Un espace pour les femmes qui refusent de continuer à vivre à moitié… et qui choisissent enfin de marcher droites, en vérité, avec Dieu.

    Maman prie
    La prière de la Mère Noël

    Maman prie

    Play Episode Listen Later Nov 30, 2025 5:58 Transcription Available


    Chère maman,L'Avent commence… les lumières scintillent, l'odeur de sapin flotte déjà, et avec elle se mêle une double réalité : la joie de Noël

    Messages de l'Eglise Evangelique de Bouxwiller

    Vous pouvez télécharger la présentation d'Erwan avec ce lien : https://gofile.me/6ZGyF/0zmy62ctS Bonne écoute

    Programa Cujo Nome Estamos Legalmente Impedidos de Dizer
    Indignações, flores e a paz dos cemitérios

    Programa Cujo Nome Estamos Legalmente Impedidos de Dizer

    Play Episode Listen Later Nov 29, 2025 49:31


    Foi uma espécie guerra de alecrim e manjerona, mas com cravos e rosas; a floricultura tomou conta do parlamento no 25 de Novembro. Em simultâneo, houve quem assinalasse os dez anos da geringonça: Pedro Nuno Santos ensaiou um meia-culpa. Na frente presidencial tivemos definições sui generis do conceito de sentido de Estado e um candidato incomodado com uma pergunta óbvia. Sócrates embaraçou Gouveia e Melo com o seu apoio e o governo indignou Sócrates com a nomeação do juiz Carlos Alexandre para vedor da corrupção no SNS. Enquanto isso, Trump e Putin voltaram a unir-se pela paz… do cemitério ucraniano.See omnystudio.com/listener for privacy information.

    Semana em África
    Semana marcada pela tomada de poder militar na Guiné-Bissau

    Semana em África

    Play Episode Listen Later Nov 29, 2025 8:42


    A tomada de poder por um Alto Comando Militar na Guiné-Bissau na véspera do anúncio dos resultados das eleições gerais de 23 de Novembro foi o tema que dominou esta Semana em África. Neste programa, olhamos também para a situação humanitária no norte de Moçambique, com 82 mil deslocados desde 11 de Novembro e relatos de fome. Destaque, ainda, na cultura para a bienal de dança Kinani, em Maputo, e para a morte de um ícone da música cabo-verdiana, Vasco Martins. A semana foi dominada pela tomada de poder, na quarta-feira, pelos militares na Guiné-Bissau, logo depois das eleições gerais de domingo, 23 de Novembro. A junta militar empossou o general Horta Inta-A como “Presidente de transição” pelo período de um ano. Os militares anunciaram a suspensão do processo eleitoral na véspera da divulgação dos resultados das eleições, cuja vitória nas presidenciais é reivindicada por Fernando Dias da Costa, apoiado pelo PRS e pelo PAI Terra Ranka. O candidato, que escapou da detenção na quarta-feira ao contrário de outros líderes políticos como Domingos Simões Pereira, defende que o Presidente cessante, Umaro Sissoco Embaló, inventou um golpe de Estado porque teria perdido as eleiçoes. Esta sexta-feira, o general Horta Inta-A nomeou Ilídio Vieira Té, antigo ministro de Embaló, primeiro-ministro e ministro das Finanças. Na quinta-feira à noite, o Ministério dos Negócios Estrangeiros senegalês anunciou que Umaro Sissoco Embaló foi para o Senegal a bordo de um avião fretado por este país e que estava “são e salvo”. Na quarta-feira, foi o próprio Embaló que informou a revista francesa Jeune Afrique que teria havido “um golpe de Estado” no país. Porém, a oposição e muitos activistas denunciam tratar-se de uma encenação montada pelo próprio Presidente cessante para impedir a divulgação dos resultados eleitorais. Foi o que nos contou também Domingos Simões Pereira, na quarta-feira, antes de ser detido e levado para a Segunda Esquadra. As condenações à tomada do poder pelos militares e à interrupção do processo eleitoral foram várias, desde a CEDEAO, a União Africana, a CPLP, a União Europeia e a própria ONU pela voz do secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres. A CEDEAO criou um comité de mediação que se vai deslocar a Bissau, do qual faz parte o Presidente cabo-verdiano José Maria Neves. A União Africana suspendeu, na sexta-feira, a Guiné-Bissau da organização.   Nampula: “A fome é uma realidade” Em Moçambique, nos distritos de Memba e Erati, na província de Nampula, no norte do país, “a fome é uma realidade”, como nos contou Gamito dos Santos, director da associação KÓXUKHURU, que lançou uma campanha de angariaçao de donativos para ajudar os deslocados. A organização ACLED registou 14 eventos violentos na província de Nampula entre 10 e 23 de Novembro, com extremistas do Estado Islâmico, que provocaram pelo menos 12 mortos. A Organização Internacional para as Migrações fala em 82 mil deslocados desde 11 de Novembro.   Maputo é palco de Bienal de Dança Kinani Ainda em Moçambique, esta semana realiza-se a 11ª edição da Bienal de Dança Contemporânea - KINANI, que arrancou na segunda-feira e decorre até este domingo em várias salas de Maputo. O seu director artístico, Quito Tembe, falou-nos sobre o tema desta edição.   Morreu Vasco Martins, ícone da música de Cabo Verde Ainda na cultura, Cabo Verde ficou mais pobre. Esta semana morreu Vasco Martins, compositor, musicólogo, poeta, escritor e ícone da música cabo-verdiana. Tinha 69 anos. Destacou-se como compositor de música erudita e sinfónica e a sua obra aliou influências clássicas, música eletrónica, jazz e elementos da música tradicional e popular de Cabo Verde.

    Ekonomiekot Extra
    Så kan Putins frysta pengar användas

    Ekonomiekot Extra

    Play Episode Listen Later Nov 28, 2025 24:43


    Just nu pågår hårda förhandlingar om de ryska miljarder som finns på frysta konton i väst. Moskva har sagt att vi kommer känna av konsekvenserna för evigt om vi rör pengarna. Lyssna på alla avsnitt i Sveriges Radios app. Nya fredsdiskussioner – och nya bombningarTrycket ökar på att få fram en fredsplan och nästa vecka ska Trump skicka sitt sändebud till Moskva för att träffa Putin. Samtidigt fortsätter bombningarna mot Ukraina, och kostnaderna för att bygga upp landet igen beräknas bli enorma. ”Nästa år kan Ukrainas statsfinanser ta slut. Det är därför det är så stor diskussion nu kring hur man ska få in nytt kapital”, säger Calle Håkansson, forskare vid FOI:s enhet för internationell säkerhetspolitik.Stor oenighet inom EUEtt förslag är att använda den ryska centralbankens pengar som finns på frysta konton i Belgien. ”Vi måste sätta press på Ryssland”, säger EU:s utrikeschef Kaja Kallas. Men frågan är extremt känslig och vissa menar att konsekvenserna skulle bli katastrofala.Programledare:Hanna MalmodinProducent:Olof WijnbladhMedverkande och röster i programmet:Calle Håkansson, forskare FOI internationell säkerhetspolitikKnut Kainz Rognerud, ekonomikommentator Ekot Ulrik Tideström, Sveriges sändebud för återuppbyggnad av UkrainaVidar Gothenby, enhetschef internationella sanktioner och penningtvättstillsyn FITorbjörn Becker, chef östekonomiska institutet HHS Kaja Kallas, EU:s utrikeschef Donald Trump, president USA Bart De Wever, premiärminister Belgien Grant Shapps, fd transportminister i Storbritannien ekonomiekotextra@sverigesradio.se

    Oxigênio
    #206 – Traduzir a Antiguidade: memória e política nos textos greco-romanos

    Oxigênio

    Play Episode Listen Later Nov 27, 2025 41:07


    Você já parou pra pensar quem traduz os livros que você lê e como esse trabalho molda a forma como entende o mundo? Neste episódio, Lívia Mendes e Lidia Torres irão nos conduzir em uma viagem no tempo para entendermos como os textos gregos e latinos chegam até nós. Vamos descobrir por que traduzir é sempre também interpretar, criar e disputar sentidos. Conversamos com Andrea Kouklanakis, professora permanente na Hunter College, Nova York, EUA, e Guilherme Gontijo Flores, professor da Universidade Federal do Paraná. Eles compartilharam suas trajetórias no estudo de línguas antigas, seus desafios e descobertas com o mundo da tradução e as questões políticas, históricas e estéticas que a prática e as teorias da tradução abarcam. Esse episódio faz parte do trabalho de divulgação científica que a Lívia Mendes desenvolve no Centro de Estudos Clássicos e Centro de Teoria da Filologia, vinculados ao Instituto de Estudos da Linguagem e ao Instituto de Estudos Avançados da Unicamp, financiado pelo projeto Mídia Ciência da FAPESP, a quem agradecemos pelo financiamento. O roteiro foi escrito por Lívia Mendes e a revisão é de Lidia Torres e Mayra Trinca. A edição é de Daniel Rangel. Se você gosta de literatura, história, tradução ou quer entender novas formas de aproximar o passado do presente, esse episódio é pra você. __________________________________________________________________ ROTEIRO [música, bg] Lívia: Quem traduziu o livro que você está lendo? Lívia: E se você tivesse que aprender todas as línguas dos clássicos que deseja ler? Aqueles livros escritos em russo, alemão ou qualquer outra língua diferente da sua? Lívia: E aqueles livros das literaturas que foram escritas em línguas que chamamos antigas, como o latim e o grego? Lidia: A verdade é que, na maioria das vezes, a gente não pensa muito sobre essas questões. Mas, no Brasil, boa parte dos livros que lemos, tanto literários quanto teóricos, não chegaria até a gente se não fossem os tradutores. Lidia: Essas obras, que fazem parte de todo um legado social, filosófico e cultural da nossa sociedade, só chegaram até nós por causa do trabalho cuidadoso de pesquisadores e tradutores dessas línguas, que estão tão distantes, mas ao mesmo tempo, tão próximas de nós. [música de transição] Lívia: Eu sou a Lívia Mendes. Lidia: E eu sou a Lidia Torres. Lívia: Você já conhece a gente aqui do Oxigênio e no episódio de hoje vamos explorar como traduzimos, interpretamos e recebemos textos da Antiguidade greco-romana. Lidia: E, também vamos pensar por que essas obras ainda hoje mobilizam debates políticos, culturais e estéticos. Lívia: Vem com a gente explorar o mundo da antiguidade greco-romana que segue tão presente na atualidade, especialmente por meio da tradução dos seus textos. [vinheta O2] Andrea [1:05-2:12]: Então, meu nome é Andrea Kouklanakis e, eu sou brasileira, nasci no Brasil e morei lá até 21 anos quando eu emigrei para cá. Lívia: O “cá” da Andrea é nos Estados Unidos, país que ela se mudou ainda em 1980, então faz um tempo que ela mora fora do Brasil. Mas mesmo antes de se mudar, ela já tinha uma experiência com o inglês. Andrea Kouklanakis: Quando eu vim pra cá, eu não tinha terminado faculdade ainda, eu tinha feito um ano e meio, quase dois anos na PUC de São Paulo. Ah, e mas chegou uma hora que não deu mais para arcar com a responsabilidade financeira de matrícula da PUC, de mensalidades, então eu passei um tempo trabalhando só, dei aulas de inglês numa dessas escolas assim de business, inglês pra business people e que foi até legal, porque eu era novinha, acho que eu tinha 18, 19 anos e é interessante que todo mundo era mais velho que eu, né? Os homens de negócios, as mulheres de negócio lá, mas foi uma experiência legal e que também, apesar de eu não poder estar na faculdade daquela época, é uma experiência que condiz muito com o meu trabalho com línguas desde pequena. Lívia: Essa que você ouviu é a nossa primeira entrevistada no episódio de hoje, a professora Andrea Kouklanakis. Como ela falou ali na apresentação, ela se mudou ainda jovem pros Estados Unidos. Lidia: E, como faz muito tempo que ela se comunica somente em inglês, em alguns momentos ela acaba esquecendo as palavras em português e substitui por uma palavra do inglês. Então, a conversa com a Andrea já é um início pra nossa experimentação linguística neste episódio. Andrea Kouklanakis: Eu sou professora associada da Hunter College, que faz parte da cidade universitária de Nova York, City University of New York. E eles têm vários campus e a minha home college é aqui na Hunter College, em Manhattan. Eh, eu sou agora professora permanente aqui. Lívia: A professora Andrea, que conversou com a gente por vídeo chamada lá de Nova Iorque, contou que já era interessada por línguas desde pequena. A mãe dela trabalhava na casa de uma professora de línguas, com quem ela fez as primeiras aulas. E ela aprendeu também algumas palavras da língua materna do seu pai, que é grego e mais tarde, estudou francês e russo na escola. Lidia: Mas, além de todas essas línguas, hoje ela trabalha com Latim e Grego.Como será que essas línguas antigas entraram na vida da Andrea? Andrea Kouklanakis: Então, quando eu comecei aqui na Hunter College, eu comecei a fazer latim porque, bom, quando você tem uma língua natal sua, você é isenta do requerimento de línguas, que todo mundo tem que ter um requerimento de língua estrangeira na faculdade aqui. Então, quando eu comecei aqui, eu fiquei sabendo, que eu não precisava da língua, porque eu tinha o português. Mas, eu falei: “É, mas eu peguei pensando a língua é o que eu quero, né?” Então, foi super assim por acaso, que eu tava olhando no catálogo de cursos oferecidos. Aí eu pensei: “Ah, Latim, OK. Why not?. Por que não, né? Uma língua antiga, OK. Lívia: A professora Andrea, relembrando essa escolha por cursar as disciplinas de Latim, quando chegou na Hunter College, percebeu que ela gostou bastante das aulas por um motivo afetivo e familiar com a maneira com que ela tinha aprendido a língua portuguesa aqui no Brasil, que era diferente da forma como seus colegas estadunidenses tinham aprendido o inglês, sem muita conexão com a gramática. Lidia: Ela gostava de estudar sintaxe, orações subordinadas e todas essas regras gramaticais, que são muito importantes pra quem quer estudar uma língua antiga e mais pra frente a gente vai entender bem o porquê. [som de ícone] Lívia: sintaxe, é a parte da gramática que estuda como as palavras se organizam dentro das frases pra formar sentidos. Ela explica quem é o sujeito, o que é o verbo, quais termos completam ou modificam outros, e assim por diante. [som de ícone]: Lívia: Oração subordinada é uma frase que depende de outra para ter sentido completo. Ela não “anda sozinha”: precisa da oração principal pra formar o significado total. [música de transição] Lidia: E, agora, você deve estar se perguntando, será que todo mundo que resolve estudar língua antiga faz escolhas parecidas com a da professora Andrea? Lidia: É isso que a gente perguntou pro nosso próximo entrevistado. Guilherme Gontijo: Eu sou atualmente professor de latim na UFPR, no Paraná, moro em Curitiba. Mas, eu fiz a minha graduação em letras português na UFES, na Federal do Espírito Santo. E lá quando eu tive que fazer as disciplinas obrigatórias de latim, eu tinha que escolher uma língua complementar, eu lembro que eu peguei italiano porque eu estudava francês fora da universidade e eu tinha que estudar o latim obrigatório. Estudei latim com Raimundo Carvalho. Lívia: Bom, parece que o Guilherme teve uma trajetória parecida com a da Andrea e gostar de estudar línguas é uma das premissas pra se tornar um estudioso de latim e de grego. Lidia: O professor Raimundo de Carvalho, que o Guilherme citou, foi professor de Latim da Federal do Espírito Santo. Desde a década de 80 ele escreve poesias e é um importante estudioso da língua latina. Ele quem traduziu a obra Bucólicas, do Vírgílio, um importante poeta romano, o autor da Eneida, que talvez você já deva ter ouvido falar. O professor Raimundo se aposentou recentemente, mas segue trabalhando na tradução de Metamorfoses, de outro poeta romano, o Ovídio. Lívia: O Guilherme contou o privilégio que foi ter tido a oportunidade de ser orientado de perto pelo professor Raimundo. Guilherme Gontijo: Eu lembro que eu era um aluno bastante correto, assim, eu achava muito interessante aprender latim, mas eu estudei latim pensando que ele teria algum uso linguístico pras pessoas que estudam literatura brasileira. E quando ele levou Catulo pra traduzir, eu lembro de ficar enlouquecido, assim, foi incrível e foi a primeira vez na minha vida que eu percebi que eu poderia traduzir um texto de poema como um poema. E isso foi insistivo pra mim, eu não tinha lido teoria nenhuma sobre tradução. Lívia: Um episódio sobre literatura antiga traz esses nomes diferentes, e a gente vai comentando e explicando. O Catulo, que o Guilherme citou, foi um poeta romano do século I a.C.. Ele é conhecido por escrever odes, que são poemas líricos que expressam admiração, elogio ou reflexão sobre alguém, algo ou uma ideia. A obra do Catulo é marcada pelos poemas que ele dedicou a Lésbia, figura central de muitos dos seus versos. Guilherme Gontijo: Eu fiz as duas disciplinas obrigatórias de latim, que é toda a minha formação oficial de latim, acaba aí. E passei a frequentar a casa do Raimundo Carvalho semanalmente, às vezes duas vezes por semana, passava a tarde inteira tendo aula de latim com ele, lendo poetas romanos ou prosa romana e estudava em casa e ele tirava minhas dúvidas. Então, graças à generosidade do Raimundo, eu me tornei latinista e eu não tinha ideia que eu, ainda por cima, teria ali um mestre, porque ele é poeta, é tradutor de poesia. Lidia: Essa conexão com a língua latina fez o Guilherme nunca mais abandonar a tradução. Ele disse que era uma forma natural de conseguir conciliar o seu interesse intelectual acadêmico e o lado criativo, já que desde o início da graduação ele já era um aspirante a poeta. Lívia: É importante a gente lembrar que o Guilherme tem uma vasta carreira como autor, poeta e tradutor e já vamos aproveitar pra deixar algumas dicas dos livros autorais e dos autores que ele traduziu. Lívia: Guilherme é autor dos poemas de carvão :: capim (2018), Todos os nomes que talvez tivéssemos (2020), Arcano 13 em parceria com Marcelo Ariel. Ele também escreveu o romance História de Joia (2019) e os livros de ensaios Algo infiel: corpo performance tradução (2017) em parceria com Rodrigo Gonçalves e A mulher ventriloquada: o limite da linguagem em Arquíloco (2018). Se aventurou pelo infanto-juvenil com os livros A Mancha (2020) e o Coestelário (2021), ambos em parceria com Daniel Kondo. E traduziu autores como Safo, Propércio, Catulo, Horácio, Rabelais e Whitman. Lidia: Os poetas Rabelais e Whitman são autores modernos, viveram nos séculos XVI e XIX, já os outros poetas são da antiguidade romana, aquele período aproximadamente entre o século IV a.C. e o século V d.C. Lívia: Então, o Guilherme traduz tanto textos de línguas modernas quanto de línguas antigas. E, a gente perguntou pra ele se existe alguma diferença no trabalho do tradutor quando vai traduzir um texto de uma língua moderna, que está mais próxima de nós no tempo, e quando vai traduzir do latim ou do grego, que são línguas mais distantes temporalmente. Lívia: O Guilherme falou que quando ele vai traduzir de uma língua moderna pra outra língua moderna existem duas possibilidades: traduzir diacronicamente, que é quando o tradutor escreve o texto na língua produzida como se fosse da época mesmo que ele foi escrito. E a outra possibilidade é traduzir deslocando o autor temporalmente, e fazendo a linguagem do texto conversar com a linguagem contemporânea. Lidia: Pode parecer um pouco confuso de início, mas ouve só o exemplo do Guilherme da experiência de tradução que ele teve com o Rimbaud, que é um autor francês. Guilherme Gontijo: Por exemplo, fui traduzir Rimbaud, o Rimbaud do século XIX. Quando eu vou traduzir, eu posso tentar traduzir pensando diacronicamente e aí eu vou tentar traduzir o Rimbaud pra ele parecer um poeta do século XIX em português. E aí eu vou dar essa sensação de espaço temporal pro leitor contemporâneo agora. É, o Guilherme de Almeida fez um experimento genial assim, traduzindo o poeta francês François Villon para uma espécie de pastiche de galego-português, botando a linha temporal de modo que é isso, Villon é difícil para um francês ler hoje, que a língua francesa já sofreu tanta alteração que muitas vezes eles leem numa espécie de edição bilíngue, francês antigo, francês moderno. A gente também tem um pouco essa dificuldade com o galego-português, que é a língua literária da Península ali pra gente, né? Ah, então essa é uma abordagem. Outra abordagem, eu acho que a gente faz com muito menos frequência, é tentar deslocar a relação da temporalidade, ou seja, traduzir Rimbaud, não para produzir um equivalente do Rimbaud, século XIX no Brasil, mas pra talvez criar o efeito que ele poderia criar nos seus contemporâneos imediatos. Lívia: Ou seja, a ideia aqui seria escrever um texto da maneira como se escreve hoje em dia, meio que transpondo a história no tempo. Lidia: Pra quem não conhece, fica aqui mais uma dica de leitura: o poeta francês Arthur Rimbaud, que o Guilherme citou, viveu entre 1854 e 1891 e escreveu quase toda sua obra ainda adolescente. Ele renovou a poesia moderna com imagens ousadas, experimentação formal e uma vida marcada pela rebeldia. Abandonou a literatura muito jovem e passou o resto da vida viajando e trabalhando na África. Lívia: Mas, e pra traduzir da língua antiga, será que esse dois caminhos também são possíveis? Guilherme Gontijo: Quando eu vou traduzir do latim, por exemplo, eu não tenho esse equivalente. Não existe o português equivalente de Propércio. O português equivalente de Propércio como língua literária é o próprio latim. Lívia: Ou seja, o que o Guilherme quis dizer é que não existe uma possibilidade de traduzir um texto latino como ele soava na antiguidade, porque o latim é a língua que originou as línguas modernas latinas, e a língua portuguesa é uma delas, junto com o espanhol, o francês e o italiano. Lidia: Mas, o que pode acontecer é uma classicização dos textos antigos e o Guilherme enfatizou que acontece muito nas traduções que a gente tem disponível do latim pro português. A classicização, nesses casos, é traduzir os textos da antiguidade com o português do século XVIII ou XIX, transformando esses textos em clássicos também pra nós. Guilherme Gontijo:Curiosamente, a gente, quando estuda os clássicos, a gente sempre fala: “Não, mas isso é moderno demais. Será que ele falaria assim?” Acho curioso, quando, na verdade, a gente vendo que os clássicos tão falando sobre literatura, eles parecem não ter esses pudores. Aliás, eles são bem menos arqueológicos ou museológicos do que nós. Eles derrubavam um templo e botavam outro templo em cima sem pensar duas vezes enquanto nós temos muito mais pudores. Então, a minha abordagem atual de traduzir os clássicos é muito tentar usar as possibilidades do português brasileiro, isso é muito marcado pra mim, uma das variedades do português brasileiro, que é a minha, né? De modo ativo. Lívia: Só pra dar um exemplo do que faz a língua soar clássica, seria o uso do pronome “tu” ao invés de “você”, ou, os pronomes oblíquos como “eu te disse” ou “eu te amo”, porque ninguém fala “eu lhe amo” no dia a dia. Lidia: E esse é justamente o ponto quando a gente fala de tradução do texto antigo. Eles não vão ter um equivalente, e a gente não tem como traduzir por algo da mesma época. Guilherme Gontijo: Então, a gente precisa fazer um exercício especulativo, experimental, pra imaginar os possíveis efeitos daqueles textos no seu mundo de partida, né? A gente nunca vai saber o sabor exato de um texto grego ou romano, porque por mais que a gente tenha dicionário e gramática, a gente não tem o afeto, aquele afeto minucioso da língua que a gente tem na nossa. Lívia: Essas questões de escolhas de tradução, que podem aproximar ou afastar a língua da qual vai se traduzir pra língua que será traduzida se aproximam das questões sociais e políticas que são intrínsecas à linguagem. [música de transição] Lidia: Assim como qualquer outro texto, os escritos em latim ou grego nunca serão neutros. Mesmo fazendo parte de um mundo tão distante da gente, eles reproduzem projetos políticos e identitários tanto da antiguidade quanto dos atuais. Andrea Kouklanakis: Eu acho que esse aspecto político e histórico dos estudos clássicos é interessante porque é uma coisa quando você tá fazendo faculdade, quando eu fiz pelo menos, a gente não tinha muita ideia, né? Você tava completamente sempre perdida no nível microscópico da gramática, né? De tentar a tradução, essas coisas, você tá só, completamente submersa nos seus livros, no seu trabalho de aula em aula, tentando sobreviver ao Cícero. Lívia: Como a Andrea explicou, os estudos que chamamos de filológicos, soam como uma ciência objetiva. Eles tentam achar a gênese de um texto correto, como uma origem e acabam transformando os estudos clássicos em um modelo de programa de império ou de colonização. Andrea Kouklanakis: Então, por exemplo, agora quando eu dou aula sobre o legado dos estudos clássicos na América Latina Agora eu sei disso, então com os meus alunos a gente lê vários textos primários, né, e secundários, que envolvem discurso de construção de nação, de construção de império, de construção do outro, que são tecidos com os discursos clássicos, né, que é essa constante volta a Atenas, a Roma, é, o prestígio dos estudos clássicos, né? Então, a minha pesquisa se desenvolveu nesse sentido de como que esses latino afro brasileiros, esses escritores de várias áreas, como que eles lidaram na evolução intelectual deles, na história intelectual deles, como que eles lidaram com um ramo de conhecimento que é o centro do prestígio. Eles mesmo incorporando a falta de prestígio completa. O próprio corpo deles significa ausência total de prestígio e como que eles então interagem com uma área que é o centro do prestígio, sabe? Lidia: Então, como você percebeu, a Andrea investiga como os escritores afro-latino-americanos negociaram essa tradição clássica, símbolo máximo de prestígio, com suas histórias incorporadas a um lugar sem prestígio, marcadas em seus corpos pelo tom de pele. Lívia: Esse exercício que a professora Andrea tem feito com seus alunos na Hunter College tem sido uma prática cada vez mais presente nos Estudos Clássicos da América Latina e aqui no Brasil. É um exercício de colocar um olhar crítico pro mundo antigo e não apenas como uma forma de simplesmente celebrar uma antiguidade hierarquicamente superior a nós e a nossa história. Lidia: Nesse ponto, é importante a gente pontuar que a professora Andrea fala de um lugar muito particular, porque ela é uma mulher negra, brasileira, atuando em uma universidade nos Estados Unidos e em uma área de estudos historicamente tradicional. Lívia: Ela relatou pra gente um pouco da sua experiência como uma das primeiras mulheres negras a se doutorar em Estudos Clássicos em Harvard. Andrea Kouklanakis: Eu também não queria deixar de dizer que, politicamente, o meu entendimento como classista foi mais ou menos imposto de fora pra mim, sobre mim como uma mulher de cor nos estudos clássicos, porque eu estava exatamente na década de final de 90, meio final de 90, quando eu comecei a fazer os estudos clássicos na Harvard e foi coincidentemente ali quando também saiu, acho que o segundo ou terceiro volume do Black Athena, do Bernal. E, infelizmente, então, coincidiu com eu estar lá, né? Fazendo o meu doutorado nessa época. E na época existiam esses chat rooms, você podia entrar no computador e é uma coisa estranha, as pessoas interagiam ali, né? O nível de antipatia e posso até dizer ódio mesmo que muitas pessoas expressavam pela ideia de que poderia existir uma conexão entre a Grécia e a África, sabe? A mera ideia. Era uma coisa tão forte sabe, eu não tinha a experiência ou a preparação psicológica de receber esse tipo de resposta que era com tantos ânimos, sabe? Lidia: Com esse relato, a professora Andrea revelou pra gente como o preconceito com a população negra é tão explícita nos Estados Unidos e como ela, mesmo tendo passado a infância e a adolescência no Brasil, sentiu mais os impactos disso por lá. Lívia: Mas, fora o preconceito racial, historicamente construído pelas nossas raízes de colonização e escravização da população negra, como estudiosa de Estudos Clássicos, foi nessa época que a Andrea percebeu que existia esse tipo de discussão e que ainda não estava sendo apresentada pra ela na faculdade. Andrea Kouklanakis: Depois que eu me formei, eu entrei em contato com a mulher que era diretora de admissão de alunos e ela confirmou pra mim que é eu acho que eu sou a primeira pessoa de cor a ter um doutorado da Harvard nos Estudos Clássicos. E eu acho que mesmo que eu não seja a primeira pessoa de cor fazendo doutorado lá, provavelmente eu sou a primeira mulher de cor. Lidia: Vamos destacar agora, alguns pontos significativos do relato da professora Andrea. [som de ícone] Lívia: O livro que ela citou é o Black Athena, do estudioso de história política Martin Bernal. A teoria criada pelo autor afirmava que a civilização clássica grega na realidade se originou de culturas da região do Crescente Fértil, Egito, Fenícia e Mesopotâmia, ao invés de ter surgido de forma completamente independente, como tradicionalmente é colocado pelos historiadores germânicos. [som de ícone] Lívia: Ao propor uma hipótese alternativa sobre as origens da Grécia antiga e da civilização clássica, o livro fomentou discussões relevantes nos estudos da área, gerando controvérsias científicas, ideológicas e raciais. [som de ícone] Lidia: Em contrapartida às concepções racistas vinda de pesquisadores, historiadores e classicistas conservadores, a professora Andrea citou também um aluno negro de Harvard, o historiador e classicista Frank Snowden Jr.. [som de ícone] Lívia: Entre seus diversos estudos sobre a relação de brancos e negros na antiguidade, está o livro Before Color Prejudice: The Ancient View of Black, em português, Antes do Preconceito Racial: A Visão Antiga dos Negros. Um aprofundamento de suas investigações sobre as relações entre africanos e as civilizações clássicas de Roma e da Grécia e demonstra que os antigos não discriminavam os negros por causa de sua cor. [som de ícone] Lidia: O livro lança luz pra um debate importantíssimo, que é a diferença de atitudes dos brancos em relação aos negros nas sociedades antigas e modernas, além de observar que muitas das representações artísticas desses povos se assemelham aos afro-americanos da atualidade. Andrea Kouklanakis: Mas, então é isso, então essa coisa política é uma coisa que foi imposta, mas a imposição foi até legal porque aí me levou a conhecer e descobrir e pesquisar essa área inteira, que agora é uma coisa que eu me dedico muito, que é olhar qual que é a implicação dos estudos clássicos na política, na raça, na história e continuando dando as minhas aulas e traduzindo, fazendo tradução, eu adoro tradução, então, esse aspecto do estudo clássico, eu sempre gostei. [música de transição] Lívia: O Guilherme também falou pra gente sobre essa questão política e histórica dos Estudos Clássicos, de que ficar olhando pro passado como objeto desvinculado, nos impede de poder articular essas discussões com a política do presente. Guilherme Gontijo: E acho que o resultado quando a gente faz isso é muitas vezes colocar os clássicos como defensores do status quo, que é o que o um certo império brasileiro fez no período de Dom Pedro, é o que Mussolini fez também. Quer dizer, vira propaganda de estado. Lidia: Mas, ao contrário, quando a gente usa os clássicos pra pensar as angústias do presente, a gente percebe que é uma área de estudos que pode ser super relevante e super viva pra qualquer conversa do presente. Lívia: E, na tradução e na recepção desses textos antigos, como será que essas questões aparecem? O Guilherme deu um exemplo pra gente, de uma tradução que ele fez do poeta romano Horácio. [som de ícone] Lidia: Horácio foi um poeta romano do século I a.C., famoso por escrever poesias nos formatos de Odes, Sátiras e Epístolas, e defendia a ideia do “justo meio” — evitar excessos e buscar a medida certa na vida. Guilherme Gontijo: Tô lembrando aqui de uma ode de Horácio, acho que esse exemplo vai ser bom. Em que ele termina o poema oferecendo um vai matar um cabrito pra uma fonte, vai oferendar um cabrito para uma fonte. E quando eu tava traduzindo, vários comentadores lembravam de como essa imagem chocou violentamente o século XIX na recepção. Os comentadores sempre assim: “Como assim, Horácio, um homem tão refinado vai fazer um ato tão brutal, tão irracional?” Quer dizer, isso diz muito mais sobre a recepção do XIX e do começo do XX, do que sobre Horácio. Porque, assim, é óbvio que Horácio sacrificaria um cabrito para uma fonte. E nisso, ele não está escapando em nada do resto da sua cultura. Agora, é curioso como, por exemplo, o nosso modelo estatal coloca a área de clássicas no centro, por exemplo, dos cursos de Letras, mas acha que práticas do Candomblé, que são análogas, por exemplo, você pode oferecer animais para divindades ou mesmo para águas, seriam práticas não não não racionais ou não razoáveis ou sujas ou qualquer coisa do tipo, como quiserem. Né? Então, eu acho que a gente pode e esse é o nosso lugar, talvez seja nossa missão mesmo. Lívia: Como o Guilherme explicou, nós no Brasil e na América Latina temos influência do Atlântico Negro, das línguas bantas, do candomblé, da umbanda e temos um aporte, tanto teórico quanto afetivo, pra pensar os clássicos, a partir dessas tradições tão próximas, que a própria tradição europeia tem que fazer um esforço gigantesco pra chegar perto, enquanto pra gente é natural. Lidia: E não podemos nos esquecer também da nossa convivência com várias etnias indígenas, que possuem comparações muito fortes entre essas culturas. Guilherme Gontijo: Eu diria, eu entendo muito melhor o sentido de um hino arcaico, grego, ouvindo uma cantiga de terreiro no Brasil, do que só comparando com literatura. Eu acho que é relevante para a área de clássicas, não é uma mera curiosidade, sabe? Então, eu tenho cada vez mais lido gregos e romanos à luz da antropologia moderna, contemporaneíssima, sabe? Eu acho que muitos frutos aparecem de modo mais exemplar ou mais óbvio quando a gente faz essa comparação, porque a gente aí tira de fato os clássicos do lugar de clássicos que lhes é dado. [música de transição] Lívia: Pra além dessas discussões teóricas e políticas, a tradução é também um ato estético e existem algumas formas de repensar a presença da poesia antiga no mundo contemporâneo a partir de uma estética aplicada na linguagem e nos modos de traduzir. Lidia: No caso do Guilherme, ele vem trabalhando há um tempo com a tradução como performance. Guilherme Gontijo: E aí eu pensei: “Não, eu poderia traduzir Horácio para cantar”. Eu vou aprender a cantar esses metros antigos e vou cantar a tradução na mesmíssima melodia. Quer dizer, ao invés de eu pensar em metro no sentido do papel, eu vou pensar em metro no sentido de uma vocalidade. E foi isso que eu fiz. Foi o meu o meu doutorado, isso acabou rendendo a tradução de Safo. Lívia: Além das traduções publicadas em livros e artigos, o Guilherme também coloca essas performances na rua com o grupo Pecora Loca, que desde 2015 se propõe a fazer performances de poemas antigos, medievais e, às vezes, modernos, como um modo de ação poética. Lidia: Inclusive a trilha sonora que você ouviu ali no início deste trecho é uma das performances realizada pelo grupo, nesse caso do poema da Ode 34 de Horácio, com tradução do próprio Guilherme e música de Guilherme Bernardes, que o grupo gentilmente nos passou. Guilherme Gontijo: Isso pra mim foi um aprendizado teórico também muito grande, porque você percebe que um poema vocal, ele demanda pra valorizar a sua ou valorar a sua qualidade, também a performance. Quer dizer, o poema não é só um texto no papel, mas ele depende de quem canta, como canta, qual instrumento canta. Lívia: O Guilherme explicou que no início eles usavam instrumentos antigos como tímpano, címbalo, lira e até uma espécie de aulos. Mas, como, na verdade, não temos informações precisas sobre como era a musicalidade antiga, eles resolveram afirmar o anacronismo e a forma síncrona de poesia e performance, e, atualmente, incorporaram instrumentos modernos ao grupo como a guitarra elétrica, o baixo elétrico, o teclado e a bateria. Guilherme Gontijo: Então, a gente tem feito isso e eu acho que tem um gesto político, porque é muito curioso que a gente vai tocar num bar e às vezes tem alguém desavisado e gosta de Anacreonte. Olha, caramba, adorei Anacreonte. É, é, e ela percebe que Anacreonte, ela ouviu a letra e a letra é basicamente: “Traga um vinho para mim que eu quero encher a cara”. Então ela percebe que poesia antiga não é algo elevado, para poucos eleitos capazes de depreender a profundidade do saber grego. Ó, Anacreonte é poema de farra. Lidia: A partir da performance as pessoas se sentem autorizadas a tomar posse dessa herança cultural e a se relacionar com ela. O que cria uma forma de divulgar e difundir os Estudos Clássicos a partir de uma relação íntima, que é a linguagem musical. Guilherme Gontijo: E a experiência mais forte que eu tive nisso, ela é do passado e foi com o Guilherme Bernardes. Lembro que dei uma aula e mostrei a melodia do Carpe Diem, do Horácio. Da Ode. E tava lá mostrando o poema, sendo bem técnico ali, como é que explica o metro, como é que põe uma melodia, etc, etc. E uns três dias depois ele me mandou uma gravação que ele fez no Garage Band, totalmente sintética. De uma versão só instrumental, quer dizer, o que ele mais curtiu foi a melodia. E a gente às vezes esquece disso, quer dizer, um aspecto da poesia arcaica ou da poesia oral antiga romana é que alguém poderia adorar a melodia e nem prestar tanta atenção na letra. E que continuariam dizendo: “É um grande poeta”. Eu senti uma glória quando eu pensei: “Caraca, um asclepiadeu maior tocou uma pessoa como melodia”. A pessoa nem se preocupou tanto que é o poema do Carpe Diem, mas a melodia do asclepiadeu maior. [som de ícone] Lívia: Só por curiosidade, “asclepiadeu maior” é um tipo de verso poético greco-latino composto por um espondeu, dois coriambos e um iambo. Você não precisa saber como funcionam esses versos na teoria. Essa forma poética foi criada pelo poeta lírico grego Asclepíades de Samos, que viveu no século III a.C., por isso o nome, o mais importante é que foi o verso utilizado por Horácio em muitas de suas odes. [música de transição] Lidia: Agora, já encaminhando para o final do nosso episódio, não podemos ir embora sem falar sobre o trabalho de recepção e tradução realizado pela professora Andrea, lá na Hunter College, nos EUA. Lívia: Além do seu projeto sobre a presença dos clássicos nas obras de escritores afro-latino-americanos, com foco especial no Brasil, de autores como Lima Barreto, Luís Gama, Juliano Moreira e Auta de Sousa. A professora também publicou o livro Reis Imperfeitos: Pretendentes na Odisseia, Poética da Culpa e Sátira Irlandesa, pela Harvard University Press, em 2023, e as suas pesquisas abarcam a poesia homérica, a poética comparada e as teorias da tradução. Lidia: A professora Andrea faz um exercício muito importante de tradução de autores negros brasileiros pro inglês, não somente das obras literárias, mas também de seus pensamentos teóricos, pra que esses pensamentos sejam conhecidos fora do Brasil e alcance um público maior. Lívia: E é muito interessante como a relação com os estudos da tradução pra professora Andrea também tocam em um lugar muito íntimo e pessoal, assim como foi pro Guilherme nas suas traduções em performances. Lidia: E ela contou pra gente um pouco dessa história. Andrea Kouklanakis: Antes de falar da língua, é eu vou falar que, quando eu vejo a biografia deles, especialmente quando eu passei bastante tempo com o Luiz Gama. O que eu achei incrível é o nível de familiaridade de entendimento que eu tive da vida corriqueira deles. Por exemplo, Cruz e Souza, né? A família dele morava no fundo lá da casa, né? Esse tipo de coisa assim. O Luiz Gama também quando ele fala do aluno lá que estava na casa quando ele foi escravizado por um tempo, quando ele era criança, o cara que escravizou ele tinha basicamente uma pensão pra estudantes, que estavam fazendo advocacia, essas coisas, então na casa tinham residentes e um deles ensinou ele a ler, a escrever. O que eu achei interessantíssimo é que eu estou há 100 anos separada desse povo, mas a dinâmica social foi completamente familiar pra mim, né? A minha mãe, como eu te falei, ela sempre foi empregada doméstica, ela já se aposentou há muito tempo, mas a vida dela toda inteira ela trabalhou como empregada doméstica. E pra mim foi muito interessante ver como que as coisas não tinham mudado muito entre a infância de alguém como Cruz e Souza e a minha infância, né? Obviamente ninguém me adotou, nada disso, mas eu passei muito tempo dentro da casa de família. que era gente que tinha muito interesse em ajudar a gente, em dar, como se diz, a scholarship, né? O lugar que a minha mãe trabalhou mais tempo assim, continuamente por 10 anos, foi, aliás, na casa do ex-reitor da USP, na década de 70 e 80, o Dr. Orlando Marques de Paiva. Lívia: Ao contar essa história tão íntima, a Andrea explicou como ela tenta passar essa coincidência de vivências, separada por cem anos ou mais no tempo, mas que, apesar de todo avanço na luta contra desigualdades raciais, ainda hoje refletem na sua memória e ainda são muito estáticas. Lidia: Essa memória reflete na linguagem, porque, como ela explicou, esses autores utilizam muitas palavras que a gente não usa mais, porque são palavras lá do século XVIII e XIX, mas o contexto chega pra ela de uma forma muito íntima e ainda viva, por ela ter vivenciado essas questões. Andrea Kouklanakis: Eu não sou poeta, mas eu tô dando uma de poeta, sabe? E quando eu percebo que tem algum estilo assim, a Auta de vez em quando tem um certo estilo assim, ambrósia, não sei do quê, sabe? Eu sei que ela está querendo dizer perfume, não sei o quê, eu não vou mudar, especialmente palavras, porque eu também estou vindo da minha perspectiva é de quem sabe grego e latim, eu também estou interessada em palavras que são em português, mas são gregas. Então, eu preservo, sabe? Lívia: Então, pra Andrea, no seu trabalho tradutório ela procura mesclar essas duas questões, a sua relação íntima com os textos e também a sua formação como classicista, que pensa a etimologia das palavras e convive com essa multiplicidade de línguas e culturas, caminhando entre o grego, o latim, o inglês e o português. [música de transição] [bg] Lidia: Ao ouvir nossos convidados de hoje, a Andrea Koclanakis e o Guilherme Gontijo Flores, percebemos que traduzir textos clássicos é muito mais do que passar palavras de uma língua pra outra. É atravessar disputas políticas, revisitar o passado com olhos do presente, reconstruir memórias coloniais e imaginar novos modos de convivência com as tradições antigas. Lívia: A tradução é pesquisa, criação, crítica e também pode ser transformação. Agradecemos aos entrevistados e a você que nos acompanhou até aqui! [música de transição] [créditos] Livia: O roteiro desse episódio foi escrito por mim, Lívia Mendes, que também fiz a locução junto com a Lidia Torres. Lidia: A revisão foi feita por mim, Lidia Torres e pela Mayra Trinca. Lidia: Esse episódio faz parte do trabalho de divulgação científica que a Lívia Mendes desenvolve no Centro de Estudos Clássicos e Centro de Teoria da Filologia, vinculados ao Instituto de Estudos da Linguagem e ao Instituto de Estudos Avançados da Unicamp, financiado pelo projeto Mídia Ciência da FAPESP, a quem agradecemos pelo financiamento. Lívia: Os trabalhos técnicos são de Daniel Rangel. A trilha sonora é de Kevin MacLeod e também gentilmente cedida pelo grupo Pecora Loca. A vinheta do Oxigênio foi produzida pelo Elias Mendez. Lidia: O Oxigênio conta com apoio da Secretaria Executiva de Comunicação da Unicamp. Você encontra a gente no site oxigenio.comciencia.br, no Instagram e no Facebook, basta procurar por Oxigênio Podcast. Lívia: Pra quem chegou até aqui, tomara que você tenha curtido passear pelo mundo da antiguidade greco-romana e entender um pouco de como os textos antigos chegam até nós pela recepção e tradução. Você pode deixar um comentário, na sua plataforma de áudio favorita, contando o que achou. A gente vai adorar te ver por lá! Até mais e nos encontramos no próximo episódio. [vinheta final]

    Podcast Página Cinco
    #208 – Os mistérios de Jon Fosse

    Podcast Página Cinco

    Play Episode Listen Later Nov 27, 2025 49:22


    "Pelas peças e prosas inovadoras que dão voz ao indizível." Foi essa a justificativa da Academia Sueca para conceder o Nobel de 2023 ao norueguês Jon Fosse. Fui conhecer a literatura do cara na esteira do prêmio e me apaixonei pelo que encontrei: os silêncios, os mistérios, a sensação de estar diante de algo realmente grandioso. Desde então, pensava em fazer um episódio sobre a obra de Fosse. Pois bem, o momento finalmente chegou para fechar a temporada de 2025. Sim, depois deste episódio farei uma pausa. Volto por aqui no começo do ano que vem, mas seguirei pela coluna, pela newsletter, pelas redes sociais… O convidado da vez é Leonardo Pinto Silva, um dos tradutores do norueguês no Brasil. Foi Leonardo que verteu para o nosso idioma livros como “Manhã e Noite”, publicado pela Zain, e “Brancura”, “Vai Vir Alguém e Outras Peças” e o fresquíssimo “Heptalogia”, tidos por muitos como a obra-prima de Fosse, esses três últimos editados pela Fósforo. Se você está ouvindo este episódio logo depois dele ir ao ar, deixo um aviso. Está rolando o Clube do Livro Jon Fosse e no encontro do dia 29 de novembro o próprio Fosse estará presente para um bate-papo com mediação de Aline Bei. O caminho para a newsletter: https://paginacinco.substack.com/ Sobre o encontro com Fosse: https://www.instagram.com/p/DPWl4_tjNDq/

    Colunistas Eldorado Estadão
    Eliane: "É uma nova página da história, com discrição, institucionalidade e paz impressionantes"

    Colunistas Eldorado Estadão

    Play Episode Listen Later Nov 26, 2025 20:44


    Pela primeira vez na História do Brasil, um ex-presidente da República e oficiais-generais estão presos para cumprir penas que lhes foram impostas por tentativa de golpe de Estado. Agora, um novo processo será aberto na Justiça Militar para decidir se eles poderão manter as patentes conquistadas nas Forças Armadas. "Foi um grande fato histórico. Minha geração assistiu ditadura militar, conviveu com torturas e desaparecimentos, e tudo muito impune. Agora, a história brasileira mostra que, apesar de todas as críticas que possamos fazer, o Brasil chegou a um ponto de maturidade que assiste, sem comoção, a prisão de generais de quatro estrelas, respondendo pelo crime de tentativa de golpe de estado. O muito importante disso tudo é que não teve grandes fotos nem dados que pudessem tirar a discrição e solenidade deste momento. O Exército não se manifestou ou interferiu no julgamento ou em seu resultado. Isso também é uma forma de preservar a instituição militar", avalia Eliane.See omnystudio.com/listener for privacy information.

    Eliane Cantanhêde responde
    "É uma nova página da história, com discrição, institucionalidade e paz impressionantes"

    Eliane Cantanhêde responde

    Play Episode Listen Later Nov 26, 2025 20:44


    Pela primeira vez na História do Brasil, um ex-presidente da República e oficiais-generais estão presos para cumprir penas que lhes foram impostas por tentativa de golpe de Estado. Agora, um novo processo será aberto na Justiça Militar para decidir se eles poderão manter as patentes conquistadas nas Forças Armadas. "Foi um grande fato histórico. Minha geração assistiu ditadura militar, conviveu com torturas e desaparecimentos, e tudo muito impune. Agora, a história brasileira mostra que, apesar de todas as críticas que possamos fazer, o Brasil chegou a um ponto de maturidade que assiste, sem comoção, a prisão de generais de quatro estrelas, respondendo pelo crime de tentativa de golpe de estado. O muito importante disso tudo é que não teve grandes fotos nem dados que pudessem tirar a discrição e solenidade deste momento. O Exército não se manifestou ou interferiu no julgamento ou em seu resultado. Isso também é uma forma de preservar a instituição militar", avalia Eliane.See omnystudio.com/listener for privacy information.

    Sky News - Paul Murray Live
    Paul Murray Live | 25 November

    Sky News - Paul Murray Live

    Play Episode Listen Later Nov 25, 2025 49:56 Transcription Available


    AI-driven chaos during Trump’s 2020 loss sparks calls for urgent FOI reform, Jim Chalmers warns inflation could jump ahead of tomorrow’s data. Plus, the 2026 Census expands with new gender and sexuality questions.See omnystudio.com/listener for privacy information.

    Colunistas Eldorado Estadão
    Eliane entrevista o senador Rogério Marinho (PL-RN)

    Colunistas Eldorado Estadão

    Play Episode Listen Later Nov 25, 2025 29:08


    O Partido Liberal resolveu apostar no discurso de que a prisão de Jair Bolsonaro é fruto de “intolerância religiosa” e quer retomar a mobilização pela anistia para tentar livrar o ex-presidente da cadeia. A legenda reuniu cerca de 50 parlamentares federais em Brasília na tarde de ontem para debater o tema após Bolsonaro ser preso preventivamente no sábado por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, após ter tentado violar a tornozeleira eletrônica que usava em prisão domiciliar. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e os filhos do ex-presidente Flávio, Carlos e Renan, estavam presentes no encontro, convocado pelo presidente nacional da sigla, Valdemar Costa Neto. Após a reunião, que durou cerca de duas horas e meia, Flávio, que foi escolhido porta-voz do pai, anunciou que agora o “objetivo único é a aprovação do projeto de anistia”. A matéria, que foi rebatizada de “PL da Dosimetria”, apenas para reduzir penas e descartando a anistia, está parada na Câmara. Em entrevista à Rádio Eldorado, na coluna de Eliane Cantanhêde, o senador Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição no Senado, disse que haverá “pressão legítima” para a retomada do texto original que tratava da anistia. Ele também contestou a alegação de risco de fuga de Bolsonaro, citada na decisão de Alexandre de Moraes pela prisão preventiva do ex-presidente. “Não existe fuga. Foi um subterfúgio. Na decisão de 17 páginas só tem um parágrafo sobre a tornozeleira. Dois preceitos constitucionais básicos foram atacados: a liberdade religiosa e o direito de reunião”, afirmou. Questionado por Eliane, Marinho negou que o ex-presidente tenha articulado um golpe de Estado.See omnystudio.com/listener for privacy information.

    Halal love
    #80 – Quand le célibat renforce la foi ☾

    Halal love

    Play Episode Listen Later Nov 25, 2025 81:28


    // Résumé de l'épisode : Un épisode touchant où Khadija raconte comment la confiance en Allah lui a donné la force d'un choix difficile et ouvert des chemins qu'elle n'imaginait pas.

    Eliane Cantanhêde responde
    Eliane entrevista o senador Rogério Marinho (PL-RN)

    Eliane Cantanhêde responde

    Play Episode Listen Later Nov 25, 2025 29:08


    O Partido Liberal resolveu apostar no discurso de que a prisão de Jair Bolsonaro é fruto de “intolerância religiosa” e quer retomar a mobilização pela anistia para tentar livrar o ex-presidente da cadeia. A legenda reuniu cerca de 50 parlamentares federais em Brasília na tarde de ontem para debater o tema após Bolsonaro ser preso preventivamente no sábado por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, após ter tentado violar a tornozeleira eletrônica que usava em prisão domiciliar. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e os filhos do ex-presidente Flávio, Carlos e Renan, estavam presentes no encontro, convocado pelo presidente nacional da sigla, Valdemar Costa Neto. Após a reunião, que durou cerca de duas horas e meia, Flávio, que foi escolhido porta-voz do pai, anunciou que agora o “objetivo único é a aprovação do projeto de anistia”. A matéria, que foi rebatizada de “PL da Dosimetria”, apenas para reduzir penas e descartando a anistia, está parada na Câmara. Em entrevista à Rádio Eldorado, na coluna de Eliane Cantanhêde, o senador Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição no Senado, disse que haverá “pressão legítima” para a retomada do texto original que tratava da anistia. Ele também contestou a alegação de risco de fuga de Bolsonaro, citada na decisão de Alexandre de Moraes pela prisão preventiva do ex-presidente. “Não existe fuga. Foi um subterfúgio. Na decisão de 17 páginas só tem um parágrafo sobre a tornozeleira. Dois preceitos constitucionais básicos foram atacados: a liberdade religiosa e o direito de reunião”, afirmou. Questionado por Eliane, Marinho negou que o ex-presidente tenha articulado um golpe de Estado.See omnystudio.com/listener for privacy information.

    Boa Noite Internet

    O ano já está chegando ao fim e, como era de se esperar, a inteligência artificial apareceu de novo na conversa. Dessa vez, chamei a Ana Freitas pra um papo sobre IA — mas com uma proposta: nada de hype vazio, nem previsão de fim do mundo. A gente quis entender, com os pés no chão, o que realmente muda na vida das pessoas agora que essas ferramentas estão em toda parte. A Ana trouxe uma ideia daquelas de alugar triplex na minha cabeça: a IA, no fundo, tem esse poder de puxar todo mundo pra média. Quem é ruim em alguma coisa pode parecer melhor com a ajuda da máquina, e quem é excelente, se não souber usar direito, pode acabar ficando... só ok.Falamos também de um medo mais profundo, que não é da tecnologia em si, mas do que o capitalismo vai fazer com ela — a partir do papo que tive este ano com o Ted Chiang. E de como, talvez por isso, a gente só sabe imaginar futuros distópicos com robôs e algoritmos — e nunca utopias. Falta sonhar melhor. Falta disputar esse futuro. Foi daqueles episódios que começam falando de ferramentas e terminam em filosofia de bar, com direito a Black Mirror, Spore e simulações do universo. Ou seja: minha cara.No final, aproveitamos para falar do IA em curso — conhecimento à prova de futuro, uma comunidade que criamos para continuar esse papo de forma prática e constante — e explicamos por que não é só um curso. Tem mentoria quinzenal comigo e com a Ana, grupo de troca no Telegram, recursos comentados e um monte de conversa boa pra quem não quer só entender IA — mas aprender a viver com ela.Ainda por cima, mostramos como somos os piores vendedores do mundo, sem saber ser coach e vender fórmulas mágicas e certezas. É o nosso jeitinho, espero ver você lá. This is a public episode. If you'd like to discuss this with other subscribers or get access to bonus episodes, visit boanoiteinternet.com.br/subscribe

    Colunistas Eldorado Estadão
    Eliane: "Brasil perde muito de sua força de negociação com EUA"

    Colunistas Eldorado Estadão

    Play Episode Listen Later Nov 21, 2025 22:19


    O presidente dos Estados Unidos,Donald Trump, assinou uma ordem executiva nesta quinta-feira, 20, retirando a tarifa adicional de 40% imposta a diversos produtos brasileiros, em meio aos avanços nas negociações entre os dois países. Na prática, a decisão retira a sobretaxa de itens importantes para o setor exportador do País. "Foi uma decisão que o norte-americano tomou por causa da pressão doméstica - ele tinha que dar uma resposta à inflação. Então também foi algo bom para ele. O Brasil perde muito de sua força de negociação, porque nosso forte são exatamente os produtos que causam inflação nos EUA. Então como fica o tarifaço no setor industrial? Somos um grande exportador nessa área e, agora, sem outro trunfo de negociação, vamos ter de pagar mais caro no uso de terras raras e vai encarecer a negociação do etanol", analisa Eliane.See omnystudio.com/listener for privacy information.

    Histórias para ouvir lavando louça
    Minha pele sangrava todo dia por conta da Dermatite Atópica

    Histórias para ouvir lavando louça

    Play Episode Listen Later Nov 21, 2025 4:41


    Foi na fase adulta que a Camila descobriu o nome do que a acompanhava desde criança. Antes disso, era só “alergia”. Só coceira. Só pele machucada. Mas nada disso era “só”. A doença Dermatite Atópica atravessou sua autoestima, seu corpo e o modo como ela existia no mundo. E, por muito tempo, ela acreditou que precisava se esconder.A pele da Camila sangrava, ardia, rachava. Manchava lençóis, camisetas e até o que ela pensava sobre si mesma. Pela manhã, varria o quarto como quem recolhe restos de si: pele morta acumulada no chão, uma lembrança de tudo que ela perdia enquanto dormia. No ônibus, deixavam o assento vazio ao lado dela. No trabalho, ouviu que seu rosto parecia “carne moída”. Na família, diziam que era “só hidratar”.Cansada de se encolher, ela fez um vídeo. Ligou a câmera e decidiu assumir o que tanto tentou esconder. Foi na internet que encontrou o nome: Dermatite Atópica. Foi ali também que encontrou uma médica, além de outras pessoas que viviam o mesmo que ela.Hoje, aos 34 anos, Camila sabe que é forte, mesmo que tenha demorado a enxergar. Vai à praia, usa biquíni, mostra a pele que antes escondia. Incentiva quem a acompanha a fazer o mesmo. Porque ela não é só pele. E porque aprendeu que, se alguém não a respeita no que ela tem de mais visível, não merece estar no que ela tem de mais profundo.A história da Camila é uma parceria do Histórias de Ter.a.pia com a @lilly_brasil. Conheça mais sobre essa causa da Campanha #AVidaQueEuVivoNaPele - lilly.com/br/avidaqueeuvivonapele#WeAreLilly @lilly_brasilPP-LY-BR-0072 – Novembro de 2025 – Material destinado ao público geral

    Novus Capital
    NovusCast - 21 de Novembro 2025

    Novus Capital

    Play Episode Listen Later Nov 21, 2025 16:23


    Nossos sócios Luiz Eduardo Portella, Tomás Goulart e Sarah Campos debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo. No cenário internacional, o payroll surpreendeu com aceleração na criação de vagas nos EUA, e com aumento da taxa de participação. Apesar disso, a taxa de desemprego subiu, e os salários seguiram desacelerando. A divisão entre membros do Fed segue, mas o presidente do Fed de NY, John Williams, reforçou a visão de que há espaço para cortes em breve, fortalecendo a expectativa de afrouxamento em dezembro. Na Europa, o PMI da Zona do Euro ficou estável, com indústria fraca e serviços sustentando a atividade. No Reino Unido, os dados de atividade vieram piores e os dados de preços indicaram o menor nível do repasse em cinco anos. No Brasil, o cenário foi dominado pela política. Houve reação negativa do Senado à indicação de Jorge Messias ao STF. O mercado tambem reagiu à possível retirada de despesas com segurança pública do limite de despesas, mencionada por Ricardo Lewandowski, atual ministro da Justiça e Segurança Pública. Foi anunciada a retirada das tarifas americanas sobre produtos brasileiros. Nos EUA, o juro de 5 anos fechou 11 bps, e as bolsas tiveram desempenho negativo – S&P 500 -1,95%, Nasdaq -3,07% e Russell 2000 -0,78%. No Brasil, o jan/29 abriu 4 bps, o Ibovespa caiu 1,88% e o real desvalorizou 1,96%. Na próxima semana, haverá divulgação das vendas no varejo nos EUA e, no Brasil, dados de crédito, mercado de trabalho e inflação. Não deixe de conferir!

    Eliane Cantanhêde responde
    "Brasil perde muito de sua força de negociação com EUA"

    Eliane Cantanhêde responde

    Play Episode Listen Later Nov 21, 2025 22:19


    O presidente dos Estados Unidos,Donald Trump, assinou uma ordem executiva nesta quinta-feira, 20, retirando a tarifa adicional de 40% imposta a diversos produtos brasileiros, em meio aos avanços nas negociações entre os dois países. Na prática, a decisão retira a sobretaxa de itens importantes para o setor exportador do País. "Foi uma decisão que o norte-americano tomou por causa da pressão doméstica - ele tinha que dar uma resposta à inflação. Então também foi algo bom para ele. O Brasil perde muito de sua força de negociação, porque nosso forte são exatamente os produtos que causam inflação nos EUA. Então como fica o tarifaço no setor industrial? Somos um grande exportador nessa área e, agora, sem outro trunfo de negociação, vamos ter de pagar mais caro no uso de terras raras e vai encarecer a negociação do etanol", analisa Eliane.See omnystudio.com/listener for privacy information.

    45 Graus
    Zita Seabra (parte 2): O 25 de novembro, o PCP por dentro, saída do partido, posição sobre o aborto

    45 Graus

    Play Episode Listen Later Nov 20, 2025 57:13


    Veja também em youtube.com/@45_graus Zita Seabra nasceu em 1949. Foi deputada à Assembleia da República de 1975 a 1988, coordenou o Secretariado Nacional para o Audiovisual em 1993, ano em que assumiu a presidência do Instituto Português de Cinema. De 1994 a 1995, foi presidente do Instituto Português da Arte Cinematográfica e Audiovisual. É editora e autora de Foi Assim (Alêtheia, 2007), onde partilha as suas memórias desde a infância até ao momento de ruptura com o Partido Comunista Português, altura em que publicou O Nome das Coisas (Publicações Europa-América, 1988). Desde 2005, dirige a Alêtheia Editores, da qual é fundadora, assim como a Várzea da Rainha Impressores. Há longos anos no meio editorial, foi editora da Quetzal e também administradora e directora editorial da Bertrand Editora. _______________ Índice: (0:00) Introdução (2:38) Como funciona por dentro um partido comunista? | Porque dá o Comunismo sempre em totalitarismo: é da ideologia ou do tipo de pessoa que permite chegar ao poder? (14:12) Porque foi do PCP diretamente para a direita? (22:51) Posição em relação ao aborto: no PCP e depois (28:52) O 25 de novembro | Livro Álvaro Cunhal - “Rumo à Vitória” | golpe militar va insurreição militar armadaSee omnystudio.com/listener for privacy information.

    45 Graus
    Zita Seabra (parte 1): Da utopia ao totalitarismo: porque é que o Comunismo acabou sempre em ditadura?

    45 Graus

    Play Episode Listen Later Nov 19, 2025 55:35


    Veja também em youtube.com/@45_graus Zita Seabra nasceu em 1949. Foi deputada à Assembleia da República de 1975 a 1988, coordenou o Secretariado Nacional para o Audiovisual em 1993, ano em que assumiu a presidência do Instituto Português de Cinema. De 1994 a 1995, foi presidente do Instituto Português da Arte Cinematográfica e Audiovisual. É editora e autora de Foi Assim (Alêtheia, 2007), onde partilha as suas memórias desde a infância até ao momento de ruptura com o Partido Comunista Português, altura em que publicou O Nome das Coisas (Publicações Europa-América, 1988). Desde 2005, dirige a Alêtheia Editores, da qual é fundadora, assim como a Várzea da Rainha Impressores. Há longos anos no meio editorial, foi editora da Quetzal e também administradora e directora editorial da Bertrand Editora. _______________ Índice: (0:00) Introdução (4:32) O que atrai um(a) jovem no comunismo? | Comunismo vs maoismo vs trotskismo | Os totalitarismos e os perigos do intelectualismo excessivo (26:54) Quem militava naqueles partidos sabia o que se passava na URSS e na China maoista? | Porque o comunismo deu sempre em totalitarismo? (35:42) O que a fez a primeira vez duvidar, e como saiu do PCP? | Mikhail SuslovSee omnystudio.com/listener for privacy information.

    The Winston Marshall Show
    The PROBLEM With Labour's Illegal Immigration Plans

    The Winston Marshall Show

    Play Episode Listen Later Nov 18, 2025 82:02


    Get a better way to stay informed at https://ground.news/winston and see through biased media. Subscribe through my link for 40% off unlimited access. Britain is at a breaking point, and on this episode of The Winston Marshall Show, I sit down with Rob Bates, founder of the Centre for Migration Control, for a forensic breakdown of Shabana Mahmood's new asylum and immigration reforms.We dig into what these proposals really mean: from 20-year settlement routes, the so-called “jewellery clause,” and Labour's attempt to reframe illegal Channel crossings as an acceptable path to refugee status to the ballooning cost of asylum hotels, the collapse of border enforcement, and how Britain ended up spending billions housing people the state has lost track of.Rob exposes the shocking scale of visa overstayers, the true size of the illegal migrant population, and why the small boats crisis is only the visible tip of a much larger system failure. We explore the data wars, crime figures, FOI revelations, nationality vs. country-of-birth disputes, and the politicised fight over who gets to define the truth.We also get into the deeper structural rot: the ECHR bottleneck, the Modern Slavery Act being gamed, human rights loopholes exploited by foreign offenders, and how gangs, trafficking networks, and the black-market economy have embedded themselves into Britain's immigration system.All this, small boat crossings, overstayers, asylum hotels, the £16 billion bill, ECHR constraints, crime data controversies, and the political revolt inside Labour in a conversation cutting through the spin to what's really happening at Britain's borders.-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------To see more exclusive content and interviews consider subscribing to my substack here: https://www.winstonmarshall.co.uk/-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------FOLLOW ME ON SOCIAL MEDIA:Substack: https://www.winstonmarshall.co.uk/X: https://twitter.com/mrwinmarshallInsta: https://www.instagram.com/winstonmarshallLinktree: https://linktr.ee/winstonmarshall---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.

    Favas Contadas
    A viúva que criou o champanhe

    Favas Contadas

    Play Episode Listen Later Nov 18, 2025 21:47


    Foi proibida de gerir negócios, viu a sua empresa falir duas vezes, passou por guerras e até teve de vender clandestinamente o seu champanhe. Mas conseguiu dar a volta e criar aquela que é hoje uma das maiores marcas de champanhe do mundo. Conheça a sua história incrível.

    99Vidas - Nostalgia e Videogames
    99Vidas 695 - Super Mario World, a obra prima do Super Nintendo

    99Vidas - Nostalgia e Videogames

    Play Episode Listen Later Nov 17, 2025 119:00


    Jurandir Filho, Felipe Mesquita, Coelho no Japão e Bruno Carvalho conversam sobre Super Mario World. Esse não é apenas um dos jogos mais amados do Super Nintendo, é um marco na história dos videogames. Lançado em 1990 junto ao próprio console, o game representou a transição perfeita entre a era 8-bit e o universo 16-bit, mostrando ao mundo o que a Nintendo era capaz de fazer com mais cores, mais profundidade e um level design que até hoje serve de referência. Foi aqui que nasceu um dos personagens mais queridos da franquia: Yoshi, o dinosaurinho que não só ampliou as possibilidades de jogabilidade, como redefiniu a dinâmica do herói com habilidades como engolir inimigos, saltar mais alto e acessar áreas secretas.Mais de três décadas depois, Super Mario World não envelheceu. Sua influência ecoa em praticamente todo game de plataforma moderno, e sua magia continua presente para novos e velhos jogadores. É uma obra que não apenas ajudou a definir o Super Nintendo, mas que ajudou a definir a própria Nintendo como a conhecemos hoje.Esse é mais um episódio da nossa série Remakes!===ALURA | Chegou a Black November!!! Durante todo o mês, você terá oportunidades únicas para transformar a sua carreira tech com até 50% de desconto na ALURA!! https://alura.com.br/99vidas

    Igreja do Amor
    #846 - Foi tratado com ingratidão? | Pra.Talitha Pereira

    Igreja do Amor

    Play Episode Listen Later Nov 17, 2025 64:18


    #846 - Foi tratado com ingratidão? | Pra.Talitha Pereira by Igreja do Amor

    Maman prie
    La prière pour une parole en plein dans le mille

    Maman prie

    Play Episode Listen Later Nov 16, 2025 6:37 Transcription Available


    Chère maman,T'es-tu déjà retrouvée sans mots face à quelqu'un qui souffre ? Entre nos soucis, nos listes de courses et nos mille pensées, pas facile de trouver la parole juste.Dans ce nouvel épisode, découvre une prière toute simple pour recevoir chaque matin le langage des disciples, celui qui console et relève. Une minute suffit pour laisser Dieu éveiller ton oreille… et inspirer tes mots.

    Konflikt
    En ny kärnvapenera med tre supermakter

    Konflikt

    Play Episode Listen Later Nov 14, 2025 55:14


    Nedrustningens och provstoppens tid verkar vara förbi. Dynamiken ändras i en värld med tre militära supermakter med kärnvapenambitioner. Lyssna på alla avsnitt i Sveriges Radio Play. Vi tittar bakom Trumps uttalande om att återuppta kärnvapentester för att se vad som stressar honom. Kina har rustat upp sina kärnvapenförmågor i rekordtakt de senaste åren. Och Ryssland testar nya vapensystem. Medverkande: Mathew Kroenig, vice president vid tankesmedjan Atlantic Council och medförfattare till USA:s kärnvapenstrategi, Henrik Stålhane Hiim, norsk professor Norges motsvarighet till FOI, Sosylina Madisson, ättling till det folk som tvingades lämna Bikiniatollen efter att atombomber testades där. Hans Kristensen, forskare knuten till fredsforsknngsinstituet Sipri och Federation of American Scientists (FAS) i Washington.Programledare: Kajsa Boglindkajsa.boglind@sr.seProdudent: Ulrika Bergqvistulrika.bergqvist@sr.seTekniker: Sandra Petterssonsandra.pettersson@sr.se

    Endörfina com Michel Bögli
    #438 Alexandre Ribeiro e Luigi Caputo

    Endörfina com Michel Bögli

    Play Episode Listen Later Nov 13, 2025 128:58


    Ele é filho do casal Cristina de Carvalho e José Caputo, portanto, nasceu em meio ao esporte, às competições e à natureza. Sua base esportiva foi formada no Acampamento de Aventura, criado pela mãe, que se tornou uma lenda do triathlon brasileiro e referência nas corridas de aventura e de montanha nos anos 1990 e 2000. Foi ali, em meio à natureza, entre serras, trilhas e rios, que ele cresceu cercado de movimento, aprendendo desde muito jovem o valor do esporte e da vida ao ar livre. Quando criança, praticou natação, judô, jiu-jítsu e surfe. Sonhava ser atleta profissional, talvez um skatista, talvez um mountain biker. Aos 12 anos, participou da sua primeira competição de mountain bike e foi vice-campeão sub-18. Aos 16, venceu sua primeira prova de triathlon, o XTerra em Ilhabela, e depois o XTerra Brasil. Aos poucos, a vontade de explorar seus limites foi ganhando força e, inspirado pelas histórias que sempre ouviu sobre a mãe, passou a se dedicar com mais seriedade aos treinos. Em 2023, repetiu a vitória no XTerra Ilhabela e venceu a Epic Race, competição de mountain bike. No ano seguinte, 2024, foi vice-campeão do XTerra em Quebec (Canadá) e do XTerra Brasil, campeão do Kailash Multisport Festival e do duathlon do Rocky Mountain Games, além de ter participado do El Cruce de Los Andes ao lado do pai. Estou falando do instrutor de mountain bike, socorrista de áreas remotas, monitor no Acampamento de Aventura, educador físico em formação e multiatleta que, neste ano, venceu a Kailash Trail Run em Campos do Jordão e o Rocky Mountain Games em Atibaia, o paulistano Luigi Carvalho Caputo. Ao lado dele, uma verdadeira lenda do triathlon mundial. Um atleta que, aos 10 anos, participou de sua primeira corrida de 10 quilômetros; três anos depois, já completava meias maratonas e, aos 15, correu duas maratonas. Aos 16, leu sobre a participação de três brasileiros no Ironman do Havaí e ficou fascinado com a prova. Começou a treinar e participou das duas primeiras provas de triathlon no Brasil, em 1983. No ano seguinte, passou alguns meses se preparando nos Estados Unidos e chegou a Kona, para disputar o Ironman de 1984 como o atleta mais jovem. Aquela experiência foi transformadora e, a partir dali, o triathlon se tornaria seu estilo de vida. O Havaí seria o cenário de suas maiores conquistas. Das mais de 50 provas de Ironman das quais participou, 12 foram no Mundial de Kona. Em 1993, registrou o então recorde brasileiro do Ironman do Havaí, com o tempo de 8h49min15s. Uma década depois, venceu pela primeira vez o Ultraman do Havaí — feito que repetiria outras cinco vezes. Conosco aqui, pela segunda vez, o triatleta pioneiro que é hexa campeão mundial de Ultraman, recordista do RAAM na categoria duplas em 2000, o primeiro brasileiro a vencer a ultramaratona El Cruce de Los Andes ao lado de Cristina de Carvalho, idealizador e criador do UB515, educador físico, diretor técnico do Núcleo Aventura, mentor de uma infinidade de atletas e símbolo maior da resiliência humana, o cara mais simpático e querido do triathlon brasileiro, o curitibano Alexandre de Carvalho Ribeiro. Inspire-se! Um oferecimento @oakleybr  e @2peaksbikes A 2 Peaks Bikes é a importadora e distribuidora oficial no Brasil da Factor Bikes, Santa Cruz Bikes e de diversas outras marcas e conta com três lojas: Rio de Janeiro, São Paulo e Los Angeles. Lá, ninguém vende o que não conhece: todo produto é testado por quem realmente pedala.  A 2 Peaks Bikes foi pensada e criada para resolver os desafios de quem leva o pedal a sério — seja no asfalto, na terra ou na trilha. Mas também acolhe o ciclista urbano, o iniciante e até a criança que está começando a brincar de pedalar. Para a 2 Peaks, todo ciclista é bem-vindo.  Conheça a 2 Peaks Bikes, distribuidora oficial da Factor, da Santa Cruz e da Yeti no Brasil. @2peaksbikesla SIGA e COMPARTILHE o Endörfina no Youtube ou através do seu app preferido de podcasts. Contribua também com este projeto através do Apoia.se.        

    O Assunto
    O vai e vem do projeto para combater facções

    O Assunto

    Play Episode Listen Later Nov 12, 2025 27:11


    Convidado: Wálter Maierovitch, jurista especialista em crime organizado; e William Murad, diretor-executivo da Polícia Federal. Relator do PL Antifacção, o deputado Guilherme Derrite (PP-SP) apresentou no começo da noite da terça-feira (11) um novo parecer ao pacote de enfrentamento ao crime organizado enviado pelo governo. Foi a terceira versão dada por Derrite desde a última sexta-feira, quando ele foi escolhido pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), para ser o relator do projeto de autoria do governo. O texto tramita em urgência e está pronto para ser votado em plenário, o que deve ocorrer nesta quarta-feira (12). Nesta terceira versão, Derrite propõe a criação de uma nova lei para combater o crime organizado. O deputado - que se licenciou da Secretaria de Segurança Pública de SP para relatar o projeto - tirou as alterações na Lei Antiterrorismo e nas atribuições da Polícia Federal. Os dois pontos geravam divergências na Câmara e eram alvo de críticas do governo, de juristas e de especialistas em segurança pública. Neste episódio, Natuza Nery conversa com o jurista Wálter Maierovitch para analisar o que significaria mudar as atribuições da Polícia Federal e mexer na Lei Antiterrorismo. Ele avalia a proposta de elevar a pena por crimes atribuídos a facções de 20 para 40 anos, e analisa em quais pontos o projeto apresentado pelo governo precisaria ser aprimorado. Depois, a conversa é com William Murad, diretor-executivo da Polícia Federal, que responde que tipo de investigação seria colocada em risco com mudanças nas atribuições da corporação.

    Podcast do Vogalizando
    EP188: Cultos, nomes estranhos e piriri

    Podcast do Vogalizando

    Play Episode Listen Later Nov 12, 2025 41:42


    Foi aqui que pediram mais um Podcast do Vogalizando? Onde os caras do Vogalizando a História comentam os bastidores do canal, desmentem fake news, trazem as notícias da semana e muito mais.Se quiser fazer parte dos próximos episódios é só mandar um email pra podcastdovogalizando@gmail.com

    InPower - Motivation, Ambition, Inspiration
    La femme que Beyoncé admire : Angélique Kidjo se livre en exclusivité

    InPower - Motivation, Ambition, Inspiration

    Play Episode Listen Later Nov 11, 2025 57:18


    Angélique Kidjo est une icône : 5 Grammy Awards, une carrière mondiale, des collaborations avec Alicia Keys, Bono, Stromae…Mais au-delà de la musique, c'est une femme qui a fait de sa liberté une arme.Dans cet épisode, on parle de ce que signifie être une femme africaine dans l'industrie musicale, de la place du courage et de la foi, de la colère comme moteur, et de l'art comme outil politique et spirituel. Angélique raconte son enfance au Bénin, l'exil, le doute, la fierté, et la nécessité de ne jamais laisser les autres définir qui l'on est.Un échange qui m'a vraiment impressionnée et fait réfléchirJe vous souhaite une très bonne écoute !______Pour découvrir les coulisses du podcast :https://www.instagram.com/inpowerpodcast/Pour suivre Angelique Kidjo : https://www.instagram.com/angeliquekidjo/Et pour suivre mes aventures au quotidien :https://www.instagram.com/louiseaubery/Si tu as aimé cet épisode tu aimeras sûrement celui-là : https://shows.acast.com/inpower/episodes/de-serveuse-a-lolympia-suzane-ou-lhistoire-dune-artiste-qui-______Chapitrage :00:00 – Introduction 01:45 – Grandir au bénin dans une famille de femmes fortes05:30 – Quand la musique devient un acte de liberté08:10 – Décision de fuir le bénin11:40 – Quitter son pays à 23 ans pour rester libre18:40 – Transformer la peur en moteur22:00 – “Être libre, ce n'est pas ne pas avoir peur”28:30 – Faire de la musique une arme et une mémoire36:00 – Le rôle et la puissance des femmes africaines39:20 – La fondation Batonga et le rôle fondamental de l'éducation46:40 – Foi, spiritualité et transmission50:00 – Collaborer avec les plus grands sans se perdre54:00 – Refuser les cases : femme, africaine, artiste1:02:00 – Rester soi dans une industrie qui veut te formater1:06:00 – Ce que l'occident ne comprend pas de l'afrique1:10:00 – La liberté de désobéir1:14:00 – Ne jamais s'excuser d'exister1:18:00 – Message aux jeunes générations1:22:00 – Conclusion Hébergé par Acast. Visitez acast.com/privacy pour plus d'informations.

    Beercast Brasil
    BC#619 – Fabiana Arreguy

    Beercast Brasil

    Play Episode Listen Later Nov 11, 2025 45:44


    Foi um prazer neste programa conversar com a Fabiana Arreguy, uma das mais importantes jornalistas dedicadas ao mercado cervejeiro.

    Ticaracaticast
    EP 678 - REGINALDO LEME, SERGIO MAURICIO E FELIPE GIAFFONE

    Ticaracaticast

    Play Episode Listen Later Nov 11, 2025 155:43


    Reginaldo Leme é referência no jornalismo esportivo brasileiro, com mais de quatro décadas dedicadas à Fórmula 1. Reconhecido por suas análises técnicas e bastidores exclusivos que marcaram gerações, ele acompanhou de perto os maiores nomes da história, de Senna a Hamilton.Felipe Giaffone é piloto e comentarista brasileiro, com passagem marcante pela Fórmula Indy e quatro títulos na Fórmula Truck. Com experiência internacional e talento técnico, é hoje uma das vozes mais respeitadas do automobilismo nacional.Sérgio Maurício é um dos narradores mais consagrados do Brasil, com voz marcante e décadas dedicadas ao esporte. Foi destaque na TV Globo e hoje é o principal narrador de Fórmula 1 e Stock Car na Band.Símbolo de emoção e técnica, é a voz que acelera corações nas pistas

    99Vidas - Nostalgia e Videogames
    99Vidas 694 - Nintendo Switch

    99Vidas - Nostalgia e Videogames

    Play Episode Listen Later Nov 8, 2025 157:48


    Jurandir Filho, Felipe Mesquita, Evandro de Freitas, Coelho no Japão e Bruno Carvalho conversam sobre a história do Nintendo Switch, o videogame que redefiniu a Nintendo no século XXI e se consolidou como o maior sucesso comercial da empresa desde sua criação. A história do Switch começa, na verdade, em um fracasso: o Wii U. Lançado em 2012, o Wii U não conseguiu atrair o público, nem developers. Suas vendas ficaram muito abaixo do esperado. Mas, dentro desse fracasso, nasceu a ideia-base do Switch: uma experiência híbrida. A Nintendo percebeu algo que mais ninguém estava olhando: as pessoas não queriam “um console de mesa E um portátil”. Elas queriam UM aparelho que fosse as duas coisas ao mesmo tempo."The Legend of Zelda: Breath of the Wild",  "Super Mario Odyssey", "Mario Kart 8 Deluxe", "Super Mario Bros. Wonder", "Super Smash Bros. Ultimate" e "Animal Crossing" são alguns dos exemplos de clássicos do videogame. Mais que um “console”, o Switch foi o retorno da Nintendo ao centro da conversa do mercado. Foi o console que salvou a empresa, reinventou sua identidade moderna e mostrou que a Nintendo não precisa seguir a guerra gráfica de Sony e Microsoft: ela pode criar seu próprio caminho. Quais os melhores jogos? É o maior e melhor console da empresa?Essa é mais uma edição da nossa série História dos Consoles!==- ALURA | Chegou a Black November!!! Durante todo o mês, você terá oportunidades únicas para transformar a sua carreira tech com até 50% de desconto na ALURA!! https://alura.com.br/99vidas