Podcasts about ouvintes

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Dev Sem Fronteiras
Technical Program Manager Sênior na Amazon em Boston, Estados Unidos - Carreira Sem Fronteiras #223

Dev Sem Fronteiras

Play Episode Listen Later Dec 25, 2025 54:26


O paulistano Felipe morou na terra da garoa até os 30 anos de idade. Por lá, se formou em Engenharia de Controle de Automação e engatou alguns estágios. Em um deles, na GE, ele foi efetivado e passou a trabalhar com sistemas de controle de ferrovias.Essa bagagem lhe ajudou quando apareceu a oportunidade de migrar para a Amazon, no time de QA que ajudou a trazer a Alexa para o Brasil. Dentro da Amazon, ele passou a trabalhar remotamente para uma equipe de Boston, para onde, depois de 1 ano, ele se mudou.Neste episódio, o Felipe detalla o famoso (e cansativo) processo de entrevista da Amazon, além dos hobbies, dos desafios, e das alegrias de se morar na cidade cuja busca por um apartamento fez o Felipe se sentir em um episódio de How I Met Your Mother.Fabrício Carraro, o seu viajante poliglotaFelipe Blanes, Technical Program Manager Sênior na Amazon em Boston, Estados UnidosLinks:Amazon AGI LabsAmazon NovaAmazon Nova ActAWS Nova Act no GitHubTechGuide.sh, um mapeamento das principais tecnologias demandadas pelo mercado para diferentes carreiras, com nossas sugestões e opiniões.#7DaysOfCode: Coloque em prática os seus conhecimentos de programação em desafios diários e gratuitos. Acesse https://7daysofcode.io/Ouvintes do podcast Dev Sem Fronteiras têm 10% de desconto em todos os planos da Alura Língua. Basta ir a https://www.aluralingua.com.br/promocao/devsemfronteiras/e começar a aprender inglês e espanhol hoje mesmo! Produção e conteúdo:Alura Língua Cursos online de Idiomas – https://www.aluralingua.com.br/Alura Cursos online de Tecnologia – https://www.alura.com.br/Edição e sonorização: Rede Gigahertz de Podcasts

Relatos do Além
Relatos dos Ouvintes #196

Relatos do Além

Play Episode Listen Later Dec 24, 2025 15:56


Expresso - Blitz Posto Emissor
Os mais ouvidos de 2025, com Mickael Carreira: “Estava a voltar de um concerto, parei e comprei um ramo de flores. Porque ela merece: a Laura é uma mulher incrível e uma mãe do caraças”

Expresso - Blitz Posto Emissor

Play Episode Listen Later Dec 24, 2025 58:20


Relatos do Além
Relatos dos Ouvintes #195

Relatos do Além

Play Episode Listen Later Dec 22, 2025 15:46


Conversas à quinta - Observador
Fora do Baralho. Plano da UE baixa preços das casas em Portugal? — Ouvintes

Conversas à quinta - Observador

Play Episode Listen Later Dec 21, 2025 13:05


Susana Peralta responde esta semana aos ouvintes que escrevem para foradobaralho@observador.pt, por whatsapp para o 91 002 41 85 ou que comentam no youtube e nas redes sociais.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Fora do Baralho
Plano da UE baixa preços das casas em Portugal? — Ouvintes

Fora do Baralho

Play Episode Listen Later Dec 21, 2025 13:05


Susana Peralta responde esta semana aos ouvintes que escrevem para foradobaralho@observador.pt, por whatsapp para o 91 002 41 85 ou que comentam no youtube e nas redes sociais.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Zoneando
Zoneando Podcast #393 - A Vida, O Fim e o Legado da MTV Brasil!

Zoneando

Play Episode Listen Later Dec 19, 2025 150:08


Olá, Ouvintes! Nessa semana Thiago Almeida, Jeffrey Haiduk e Pedro Tanisho fazem uma viagem no tempo para relembrar o legado da MTV Brasil, que encerra suas atividades no final de 2025!Ouça o programa e saiba como uma emissora ditou tendências em uma época sem o peso da internet. Veja como os VJ's foram os influencers da sua geração. Entenda como uma emissora menor foi vanguarda em muita coisa que vemos até hoje em canais. E relembre os maiores clássicos musicais daquela época.

Dev Sem Fronteiras
Engenheiro Civil em Wudil, Nigéria - Carreira Sem Fronteiras #222

Dev Sem Fronteiras

Play Episode Listen Later Dec 18, 2025 37:18


O beltrãoense João cursou engenharia civil, mas de um jeito diferente. Ele iniciou no Paraná, mas terminou em Portugal, onde já engatou um mestrado. Uma vez concluído o mestrado, ele sentiu que ainda precisava ter novas experiências, e decidiu ficar em Portugal.Foi aí que surgiu a oportunidade de, por meio de uma empresa portuguesa, ele embarcar para a Nigéria, onde ele trabalha até hoje como engenheiro civil em um projeto gigantesco. Neste episódio, o João conta o seu curiosíssimo cotidiano na terra onde, incrivelmente, ele não é o único brasileiro.Fabrício Carraro, o seu viajante poliglotaJoão Rodrigues, Engenheiro Civil em Wudil, NigériaLinks:LinkedIn do JoãoO último deploy do ano está no ar, mas é por tempo limitado! Essa é a sua última chance de se matricular na Alura por até 2 anos com até 40% de desconto! Aproveite!TechGuide.sh, um mapeamento das principais tecnologias demandadas pelo mercado para diferentes carreiras, com nossas sugestões e opiniões.#7DaysOfCode: Coloque em prática os seus conhecimentos de programação em desafios diários e gratuitos. Acesse https://7daysofcode.io/Ouvintes do podcast Dev Sem Fronteiras têm 10% de desconto em todos os planos da Alura Língua. Basta ir a https://www.aluralingua.com.br/promocao/devsemfronteiras/e começar a aprender inglês e espanhol hoje mesmo! Produção e conteúdo:Alura Língua Cursos online de Idiomas – https://www.aluralingua.com.br/Alura Cursos online de Tecnologia – https://www.alura.com.br/Edição e sonorização: Rede Gigahertz de Podcasts

Surra de Lúpulo
Tchau 2025. Apertem os cintos, 2026 vem aí! | Surra#291

Surra de Lúpulo

Play Episode Listen Later Dec 18, 2025 37:54


Chegamos ao final de 2025 com a energia no limite, a cabeça fervendo e o coração cheio.Neste último episódio do ano, Ludmyla Almeida e Henrique Boaventura abrem o jogo sobre tudo o que rolou no Surra de Lúpulo e no Plantão Cervejeiro: as vitórias, as tretas involuntárias, os acertos, os tropeços, a fusão com o Brassagem Forte e, claro, o nascimento desse fenômeno chamado Plantão Cervejeiro.Foram 48 episódios, mais de 43 horas de conteúdo, séries queridinhas, convidados internacionais, viagens inesperadas, histórias marcantes e um caminhão de trabalho nos bastidores.Mas também foi o ano de organizar a casa, profissionalizar processos e sonhar alto para 2026: com pesquisa gigante, novas pautas, mais conversas presenciais e aquela vontade absurda de continuar fazendo conteúdo que faz sentido.Dá o play e vem com a gente encerrar 2025 com honestidade, humor e planos ousados para o ano que vem.

A Milhas
A Milhas #72 - Último do Ano com perguntas de ouvintes

A Milhas

Play Episode Listen Later Dec 18, 2025 57:44


Não vomitem no Alvaro, mas substituam por Sugus

Relatos do Além
Relatos dos Ouvintes #194

Relatos do Além

Play Episode Listen Later Dec 17, 2025 23:31


Relatos do Além
Relatos dos Ouvintes #193

Relatos do Além

Play Episode Listen Later Dec 15, 2025 21:15


Fora do Baralho
Se Chega “não é solução”, porquê votar em Ventura? — Ouvintes

Fora do Baralho

Play Episode Listen Later Dec 12, 2025 16:43


Eleitores do Chega são incompreendidos? Jorge Fernandes responde a e-mail de um ouvinte que votou em André Ventura nas legislativas, mas vai votar em Seguro nas presidenciais. See omnystudio.com/listener for privacy information.

Dev Sem Fronteiras
Médica Veterinária em Santarém, Portugal - Carreira Sem Fronteiras #221

Dev Sem Fronteiras

Play Episode Listen Later Dec 11, 2025 35:46


Por influência do pai, que sempre a incentivou a estudar, a osasquense Bianca achou que faria medicina. Aos 48 do segundo tempo, ela resolveu cursar veterinária, o que acabou se provando uma decisão bastante acertada.Graças a uma viagem a Portugal ainda na infância, ela havia decidido que gostaria de viver por lá. Depois de formada, ela resolveu colocar esse plano em prática, e engatou um mestrado. Hoje, ela mora e trabalha em Santarém, e conta neste episódio os detalhes dessa trajetória aparentemente bastante bem-decidida desde o início, além das particularidades e dos desafios de se morar na terra onde a maioria é bastante gentil com brasileiros, mas há exceções.Fabrício Carraro, o seu viajante poliglotaBianca Nevado, Médica Veterinária em Santarém, PortugalLinks:LinkedIn da BiancaO último deploy do ano está no ar, mas é por tempo limitado! Essa é a sua última chance de se matricular na Alura por até 2 anos com até 40% de desconto! Aproveite!TechGuide.sh, um mapeamento das principais tecnologias demandadas pelo mercado para diferentes carreiras, com nossas sugestões e opiniões.#7DaysOfCode: Coloque em prática os seus conhecimentos de programação em desafios diários e gratuitos. Acesse https://7daysofcode.io/Ouvintes do podcast Dev Sem Fronteiras têm 10% de desconto em todos os planos da Alura Língua. Basta ir a https://www.aluralingua.com.br/promocao/devsemfronteiras/e começar a aprender inglês e espanhol hoje mesmo! Produção e conteúdo:Alura Língua Cursos online de Idiomas – https://www.aluralingua.com.br/Alura Cursos online de Tecnologia – https://www.alura.com.br/Edição e sonorização: Rede Gigahertz de Podcasts

Surra de Lúpulo
Cada cerveja, uma história - Retrospectiva | Surra#290

Surra de Lúpulo

Play Episode Listen Later Dec 11, 2025 74:27


A história da cerveja é uma verdadeira novela e, neste episódio especial, a gente revisita toda a temporada de “Cada cerveja, uma história” para provar isso. Tem contrato de 9.000 anos, espionagem industrial com bengala oca, nepo babies surtados, cidades inteiras construídas ao redor de uma fábrica, estilos que quase desapareceram e marcas que só sobreviveram porque alguém decidiu teimar.Guinness, Heineken, Brahma, Antártica, Polar, Duvel, Spaten, Carlsberg, Anchor, Fuller's, Hoegaarden e Pilsner Urquell passam por aqui — mas o protagonista é sempre o mesmo: como a história, a treta e o marketing moldaram a cerveja que chega no nosso copo hoje.Dá o play e vem fechar essa temporada épica com a gente.

Relatos do Além
Relatos dos Ouvintes #192

Relatos do Além

Play Episode Listen Later Dec 10, 2025 28:16


POP.DOC
172 - Retrospectiva Spotify 2025 (Com Ouvintes)

POP.DOC

Play Episode Listen Later Dec 10, 2025 51:45


Reunimos nossa retrospectiva musical do ano, junto com dados da indústria e comentários dos nossos ouvintes. Quem foi sua artista mais escutada? E os álbuns? Vem ouvir!-Quer ajudar a custear o nosso podcast?Conheça o nosso ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Apoie.se⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠!Siga o Pop.Doc nas redes sociais: @docpopcast no ⁠⁠⁠Instagram e @pop.doc no Tik Tok⁠⁠⁠.Siga também a gente: Alexandre Santana (⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠@iexandre⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠), Paulo Corrêa (⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠@paulorcorrea⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠) e Xande Levy (⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠@xande.levy⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠)!

Oxigênio
#207 – Especial: A cobertura jornalística na COP30

Oxigênio

Play Episode Listen Later Dec 9, 2025 38:16


No episódio de hoje, você escuta uma conversa um pouco diferente: um bate-papo com as pesquisadoras Germana Barata e Sabine Righetti, ambas do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor). Elas estiveram na COP30 e conversaram com Mayra Trinca sobre a experiência de cobrir um evento ambiental tão relevante e sobre quais foram os pontos fortes da presença da imprensa independente.  __________________________________________________________________________________ TRANSCRIÇÃO [música] Mayra: Olá, eu sou a Mayra, você já deve me conhecer aqui do Oxigênio. Hoje a gente vai fazer uma coisa um pouquinho diferente do que vocês estão acostumados. E eu trouxe aqui duas pesquisadoras do LabJor pra contar um pouquinho da experiência delas na COP30, que rolou agora em novembro. Então vai ser um episódio um pouco mais bate-papo, mas eu prometo que vai ficar legal. Vou pedir pra elas se apresentarem e a gente já começa a conversar. Então eu estou com a Germana Barata e a Sabine Righetti, que são pesquisadoras aqui do Labjor. Germana, se apresenta pra gente, por favor. Germana: Olá, pessoal, eu sou a Germana. Obrigada, Maíra, pelo convite pra estar aqui com vocês no Oxigênio. Eu sou pesquisadora do LabJor, do aula também por aqui, e tenho coordenado aí uma rede de comunicação sobre o oceano, que é a Ressou Oceano, que é o motivo da minha ida pra COP30.Então a gente vai ter a oportunidade de contar um pouquinho do que foi essa aventura na COP30. Mayra: Agora, Sabine, se apresenta pra gente, por favor. Sabine: Oi, pessoal, um prazer estar aqui. Sou pesquisadora aqui no LabJor, ouvinte do Oxigênio, e trabalho entendendo como que o conhecimento científico é produzido e circula na sociedade, sobretudo pela imprensa. Então esse foi um assunto central na COP lá em Belém. [vinheta]  Mayra: Eu trouxe a Sabine e a Germana, porque, bom, são pesquisadoras do Labjor que foram pra COP, mas pra gente conhecer um pouquinho o porquê que elas foram até lá a partir das linhas de interesse e de pesquisa. Então, meninas, contem pra gente por que vocês resolveram ir até a COP e o que isso está relacionado com as linhas de trabalho de vocês. Germana: Bom, acho que uma COP no Brasil, no coração da Amazônia, é imperdível por si.  Sabine: Não tinha como não ir.  Germana: Não, não tinha. E como eu atuo nessa área da comunicação sobre o oceano pra sociedade, esse é um tema que a comunidade que luta pela saúde do oceano tem trabalhado com muito afinco para que o oceano tenha mais visibilidade nos debates sobre mudanças climáticas. Então esse foi o motivo que eu percebi que era impossível não participar dessa grande reunião. Enfim, também numa terra onde eu tenho família, Belém do Pará é a terra do meu pai, e uma terra muito especial, uma cidade muito especial, eu acho que por tantos motivos era imperdível realmente essa experiência na COP. Sabine: Voltamos todas apaixonadas por Belém. O pessoal extremamente acolhedor, a cidade incrível, foi maravilhoso. Eu trabalho tentando compreender como a ciência, conhecimento científico, as evidências circulam na sociedade, na sociedade organizada. Então entre jornalistas, entre tomadores de decisão, entre grupos específicos. E no meu entendimento a COP é um espaço, é um grande laboratório sobre isso, porque a ciência já mostrou o que está acontecendo, a ciência já apontou, aliás faz tempo que os cientistas alertam, e que o consenso científico é muito claro sobre as mudanças climáticas. Então o que falta agora é essa informação chegar nos grupos organizados, nos tomadores de decisão, nas políticas públicas, e quem pode realmente bater o martelo e alterar o curso das mudanças climáticas. Claro que a gente precisa de mais ciência, mas a gente já sabe o que está acontecendo. Então me interessou muito circular e entender como que a ciência estava ou não. Porque muitos ambientes, as negociações, os debates, eles traziam mais desinformação ou falsa controvérsia do que a ciência em si. Germana: E é a primeira vez que a COP abrigou um pavilhão de cientistas. Então acho que esse é um marco, tanto para cientistas quanto outros pavilhões, outras presenças que foram inéditas ou muito fortes na COP, como dos povos indígenas ou comunidades tradicionais, mas também de cientistas, que antes, claro, os cientistas sempre foram para as COPs, mas iam como individualmente, vamos dizer assim. Sabine: Para a gente entender, quem não tem familiaridade com COP, os pavilhões, e isso eu aprendi lá, porque eu nunca tinha participado de uma COP, os pavilhões são como se fossem grandes estandes que têm uma programação própria e acontecem debates e manifestações, eventos diversos, culturais, enfim. Então a zona azul, que a gente chama, que é a área central da COP, onde tem as discussões, as tomadas de decisão, tem um conjunto de pavilhões. Pavilhões de países, pavilhões de temas. Oceanos também foi a primeira vez, né? Germana: Não foi a primeira vez, foi o terceiro ano, a terceira COP, mas estava enorme, sim, para marcar a presença. Mayra: O Oceano foi a primeira vez que estava na Blue Zone ou antes ele já estava na zona azul também? Germana: Ele já estava na Blue Zone, já estava na zona azul, é a terceira vez que o Oceano está presente como pavilhão, mas é a primeira vez que o Oceano realmente ocupou, transbordou, digamos assim, os debates, e os debates, incluindo o Oceano, acabaram ocupando, inclusive, dois dias oficiais de COP, que foram os dias 17 e 18, na programação oficial das reuniões, dos debates. Então é a primeira vez que eu acho que ganha um pouco mais de protagonismo, digamos assim. Mayra: E vocês participaram de quais pavilhões? Porque a gente tem o pavilhão dos Oceanos, tinha um pavilhão das universidades, que inclusive foi organizado por pesquisadores da Unicamp, não necessariamente aqui do Labjor, mas da Unicamp como um todo, e eu queria saber por quais pavilhões vocês passaram. Germana, com certeza, passou pelo do Oceano, mas além do Oceano, quais outros? Vocês passaram por esse das universidades? Como é que foi? Sabine: Eu apresentei um trabalho nesse contexto dos pavilhões, como espaço de discussão e de apresentações, eu apresentei um resultado de um trabalho que foi um levantamento de dados sobre ponto de não retorno da Amazônia com ajuda de inteligência artificial. Eu tenho trabalhado com isso, com leitura sistemática de artigos científicos com ajuda de inteligência artificial e tenho refletido como a gente consegue transformar isso numa informação palatável, por exemplo, para um tomador de decisão que não vai ler um artigo, muito menos um conjunto de artigos, e a gente está falando de milhares. Eu apresentei no pavilhão que a gente chamava de pavilhão das universidades que tinha um nome em inglês que era basicamente a Educação Superior para a Justiça Climática. Ele foi organizado institucionalmente pela Unicamp e pela Universidade de Monterrey, no México, e contou com falas e debates de vários cientistas do mundo todo, mas esse não era o pavilhão da ciência. Tinha o pavilhão da ciência e tinha os pavilhões dos países, os pavilhões temáticos, caso de oceanos, que a gente comentou. Então, assim, eu circulei em todos, basicamente. Me chamou muita atenção o dos oceanos, que de fato estava com uma presença importante, e o pavilhão da China, que era o maior dos pavilhões, a maior delegação, os melhores brindes. Era impressionante a presença da China e as ausências. Os Estados Unidos, por exemplo, não estava, não tinha o pavilhão dos Estados Unidos. Então, as presenças e as ausências também chamam a atenção.  Mayra: Tinha o pavilhão do Brasil?  Sabine: Tinha. Germana: Tinha um pavilhão maravilhoso.  Sabine: Maravilhoso e com ótimo café. Germana: É, exatamente.  Sabine: Fui lá várias vezes tomar um café.  Germana: Inclusive vendendo a ideia do Brasil como um país com produtos de qualidade,né, que é uma oportunidade de você divulgar o seu país para vários participantes de outros países do mundo. E acho que é importante a gente falar que isso, que a Sabine está falando dos pavilhões, era zona azul, ou seja, para pessoas credenciadas. Então, a programação oficial da COP, onde as grandes decisões são tomadas, são ali.  Mas tinha a zona verde, que também tem pavilhões, também tinha pavilhão de alguns países, mas, sobretudo, Brasil, do Estado do Pará, de universidades etc., que estava belíssimo, aberta ao público, e também com uma programação muito rica para pessoas que não necessariamente estão engajadas com a questão das mudanças… Sabine: Muito terceiro setor.  Germana: Exatamente.  Sabine: Movimentos sociais. Germana: E fora a cidade inteira que estava, acho que não tem um belenense que vai dizer o que aconteceu aqui essas semanas, porque realmente os ônibus, os táxis, o Teatro da Paz, que é o Teatro Central de Belém, todos os lugares ligados a eventos, mercados, as docas… Sabine: Museus com programação. Germana: Todo mundo muito focado com programação, até a grande sorveteria maravilhosa Cairu, que está pensando inclusive de expandir aqui para São Paulo, espero que em breve, tinha um sabor lá, a COP30. Muito legal, porque realmente a coisa chegou no nível para todos.  Mayra: O que era o sabor COP30? Fiquei curiosa.  Sabine: O de chocolate era pistache.  Germana: Acho que era cupuaçu, pistache, mais alguma coisa. Sabine: Por causa do verde. É que tinha bombom COP30 e tinha o sorvete COP30, que tinha pistache, mas acho que tinha cupuaçu também. Era muito bom. Germana: Sim, tinha cupuaçu. Muito bom! Mayra: Fiquei tentada com esse sorvete agora. Só na próxima COP do Brasil.  [música] Mayra: E para além de trabalho, experiências pessoais, o que mais chamou a atenção de vocês? O que foi mais legal de participar da COP? Germana: Eu já conheci a Belém, já fui algumas vezes para lá, mas fazia muitos anos que eu não ia. E é incrível ver o quanto a cidade foi transformada em relação à COP. Então, a COP deixa um legado para os paraenses. E assim, como a Sabine tinha dito no começo, é uma população que recebeu todos de braços abertos, e eu acho que eu estava quase ali como uma pessoa que nunca tinha ido para Belém. Então, lógico que a culinária local chama muito a atenção, o jeito dos paraenses, a música, que é maravilhosa, não só o carimbó, as mangueiras dando frutos na cidade, que é algo que acho que chama a atenção de todo mundo, aquelas mangas caindo pela rua. Tem o lado ruim, mas a gente estava vendo ali o lado maravilhoso de inclusive segurar a temperatura, porque é uma cidade muito quente. Mas acho que teve todo esse encanto da cultura muito presente numa reunião que, há muitos anos atrás, era muito diplomática, política e elitizada. Para mim, acho que esse é um comentário geral, que é uma COP que foi muito aberta a muitas vozes, e a cultura paraense entrou ali naturalmente por muitos lugares. Então, isso foi muito impressionante. Sabine: Concordo totalmente com a Germana, é uma cidade incrível. Posso exemplificar isso com uma coisa que aconteceu comigo, que acho que resume bem. Eu estava parada na calçada esperando um carro de transporte, pensando na vida, e aí uma senhora estava dirigindo para o carro e falou: “Você é da COP? Você está precisando de alguma coisa?” No meio da rua do centro de Belém. Olhei para ela e falei, Moça, não estou acostumada a ter esse tipo de tratamento, porque é impressionante. O acolhimento foi uma coisa chocante, muito positiva. E isso era um comentário geral. Mas acho que tem um aspecto que, para além do que estávamos falando aqui, da zona azul, da zona verde, da área oficial da COP, como a Germana disse, tinha programação na cidade inteira. No caso da COP de Belém, acho que aconteceu algo que nenhuma outra COP conseguiu proporcionar. Por exemplo, participei de um evento completamente lateral do terceiro setor para discutir fomento para projetos de jornalismo ligados à divulgação científica. Esse evento foi no barco, no rio Guamá que fala, né? Guamá. E foi um passeio de barco no pôr do sol, com comida local, com banda local, com músicos locais, com discussão local, e no rio. É uma coisa muito impressionante como realmente você sente a cidade. E aquilo tem uma outra… Não é uma sala fechada.Estamos no meio de um rio com toda a cultura que Belém oferece. Eu nunca vou esquecer desse momento, dessa discussão. Foi muito marcante. Totalmente fora da programação da COP. Uma coisa de aproveitar todo mundo que está na COP para juntar atores sociais, que a gente fala, por uma causa comum, que é a causa ambiental. Mayra: Eu vou abrir um parênteses e até fugir um pouco do script que a gente tinha pensado aqui, mas porque ouvindo vocês falarem, eu fiquei pensando numa coisa. Eu estava essa semana conversando com uma outra professora aqui do Labjor, que é a professora Suzana. Ouvintes, aguardem, vem aí esse episódio. E a gente estava falando justamente sobre como é importante trazer mais emoção para falar de mudanças climáticas. Enfim, cobertura ambiental, etc. Mas principalmente com relação a mudanças climáticas.  E eu fiquei pensando nisso quando vocês estavam falando. Vocês acham que trazer esse evento para Belém, para a Amazônia, que foi uma coisa que no começo foi muito criticada por questões de infraestrutura, pode ter tido um efeito maior nessa linha de trazer mais encanto, de trazer mais afeto para a negociação. Germana: Ah, sem dúvida.  Mayra: E ter um impacto que em outros lugares a gente não teria. Germana: A gente tem que lembrar que até os brasileiros desconhecem a Amazônia. E eu acho que teve toda essa questão da dificuldade, porque esses grandes eventos a gente sempre quer mostrar para o mundo que a gente é organizado, desenvolvido, enfim. E eu acho que foi perfeita a escolha. Porque o Brasil é um país desigual, riquíssimo, incrível, e que as coisas podem acontecer. Então a COP, nesse sentido, eu acho que foi também um sucesso, mesmo a questão das reformas e tudo o que aconteceu, no tempo que tinha que acontecer, mas também deu um tom diferente para os debates da COP30. Não só porque em alguns momentos da primeira semana a Zona Azul estava super quente, e eu acho que é importante quem é do norte global entender do que a gente está falando, de ter um calor que não é o calor deles, é um outro calor, que uma mudança de um grau e meio, dois graus, ela vai impactar, e ela já está impactando o mundo, mas também a presença dos povos indígenas eu acho que foi muito marcante. Eu vi colegas emocionados de falar, eu nunca vi tantas etnias juntas e populações muito organizadas, articuladas e preparadas para um debate de qualidade, qualificado. Então eu acho que Belém deu um outro tom, eu não consigo nem imaginar a COP30 em São Paulo. E ali teve um sentido tanto de esperança, no sentido de você ver quanto a gente está envolvida, trabalhando em prol de frear essas mudanças climáticas, o aquecimento, de tentar brecar realmente um grau e meio o aquecimento global. Mas eu acho que deu um outro tom. Sabine: Pegou de fato no coração, isso eu não tenho a menor dúvida. E é interessante você trazer isso, porque eu tenho dito muito que a gente só consegue colar mensagem científica, evidência, se a gente pegar no coração. Se a gente ficar mostrando gráfico, dado, numa sala chata e feia e fechada, ninguém vai se emocionar. Mas quando a gente sente a informação, isso a COP30 foi realmente única, histórica, para conseguir trazer esse tipo de informação emocional mesmo. [música] Mayra: E com relação a encontros, para gente ir nossa segunda parte, vocês encontraram muita gente conhecida daqui do Labjor, ou de outros lugares. O que vocês perceberam que as pessoas estavam buscando na COP e pensando agora em cobertura de imprensa? Porque, inclusive, vocês foram, são pesquisadoras, mas foram também junto com veículos de imprensa. Germana: Eu fui numa parceria com o jornal (o) eco, que a gente já tem essa parceria há mais de dois anos. A Ressou Oceano tem uma coluna no (o) eco. Portanto, a gente tem um espaço reservado para tratar do tema oceano. Então, isso para a gente é muito importante, porque a gente não tem um canal próprio, mas a gente estabeleça parcerias com outras revistas também. E o nosso objetivo realmente era fazer mais ou menos uma cobertura, estou falando mais ou menos, porque a programação era extremamente rica, intensa, e você acaba escolhendo temas onde você vai se debruçar e tratar. Mas, comparando com a impressão, eu tive na COP da biodiversidade, em 2006, em Curitiba, eu ainda era uma estudante de mestrado, e uma coisa que me chamou muito a atenção na época, considerando o tema biodiversidade, era a ausência de jornalistas do norte do Brasil. E, para mim, isso eu escrevi na época para o Observatório de Imprensa, falando dessa ausência, que, de novo, quem ia escrever sobre a Amazônia ia ser o Sudeste, e que, para mim, isso era preocupante, e baixa presença de jornalistas brasileiros também, na época.  Então, comparativamente, essa COP, para mim, foi muito impressionante ver o tamanho da sala de imprensa, de ver, colegas, os vários estúdios, porque passávamos pelos vários estúdios de TV, de várias redes locais, estaduais e nacionais. Então, isso foi muito legal de ver como um tema que normalmente é coberto por poucos jornalistas especializados, de repente, dando o exemplo do André Trigueiro, da Rede Globo, que é um especialista, ele consegue debater com grandes cientistas sobre esse tema, e, de repente, tinha uma equipe gigantesca, levaram a abertura dos grandes jornais para dentro da COP. Isso muda, mostra a relevância que o evento adquiriu. Também pela mídia, e mídia internacional, com certeza.  Então, posso falar depois de uma avaliação que fizemos dessa cobertura, mas, a princípio, achei muito positivo ver uma quantidade muito grande de colegas, jornalistas, e que chegou a quase 3 mil, foram 2.900 jornalistas presentes, credenciados. Sabine: E uma presença, os veículos grandes, que a Germana mencionou, internacionais, uma presença também muito forte de veículos independentes. O Brasil tem um ecossistema de jornalismo independente muito forte, que é impressionante, e, inclusive, com espaços consideráveis. Novamente, para entender graficamente, a sala de imprensa é gigantesca em um evento desse, e tem alguns espaços, algumas salas reservadas para alguns veículos. Então, veículos que estão com uma equipe muito grande têm uma sala reservada, além dos estúdios, de onde a Globo entrava ao vivo, a Andréia Sadi entrava ao vivo lá, fazendo o estúdio i direto da COP, enfim. Mas, dentro da sala de imprensa, tem salas reservadas, e algumas dessas salas, para mencionar, a Amazônia Vox estava com uma sala, que é um veículo da região norte de jornalismo independente, o Sumaúma estava com uma sala, o Sumaúma com 40 jornalistas, nessa cobertura, que também… O Sumaúma é bastante espalhado, mas a Eliane Brum, que é jornalista cofundadora do Sumaúma, fica sediada em Altamira, no Pará. Então, é um veículo nortista, mas com cobertura no país todo e, claro, com olhar muito para a região amazônica. Então, isso foi, na minha perspectiva, de quem olha para como o jornalismo é produzido, foi muito legal ver a força do jornalismo independente nessa COP, que certamente foi muito diferente. Estava lá o jornalismo grande, comercial, tradicional, mas o independente com muita força, inclusive alguns egressos nossos no jornalismo tradicional, mas também no jornalismo independente. Estamos falando desde o jornalista que estava lá pela Superinteressante, que foi nossa aluna na especialização, até o pessoal do Ciência Suja, que é um podcast de jornalismo independente, nosso primo aqui do Oxigênio, que também estava lá com um olhar muito específico na cobertura, olhando as controvérsias, as falsas soluções. Não era uma cobertura factual. Cada jornalista olha para aquilo tudo com uma lente muito diferente. O jornalismo independente, o pequeno, o local, o grande, o internacional, cada um está olhando para uma coisa diferente que está acontecendo lá, naquele espaço em que acontece muita coisa. [som de chamada]  Tássia: Olá, eu sou a Tássia, bióloga e jornalista científica. Estou aqui na COP30, em Belém do Pará, para representar e dar voz à pauta que eu trabalho há mais de 10 anos, que é o Oceano.  Meghie: Oi, gente, tudo bem? Meu nome é Meghie Rodrigues, eu sou jornalista freelancer, fui aluna do Labjor. Estamos aqui na COP30, cobrindo adaptação. Estou colaborando com a Info Amazônia, com Ciência Suja. Pedro: Oi, pessoal, tudo bem? Eu sou Pedro Belo, sou do podcast Ciência Suja, sou egresso do LabJor, da turma de especialização. E a gente veio para cobrir um recorte específico nosso, porque a gente não vai ficar tanto em cima do factual ali, do hard news, das negociações. A gente veio buscar coisas que, enfim, picaretagens, coisas que estão aí, falsas soluções para a crise climática. Paula: Eu sou Paula Drummond, eu sou bióloga e eu fiz jornalismo científico. Trabalho nessa interface, que é a que eu sempre procurei, de ciência tomada de decisão, escrevendo policy briefs. [música]  Mayra: Acho que esse é um ponto forte para tratarmos aqui, que vai ser o nosso encerramento, falar um pouco da importância desses veículos independentes na COP, tanto do ponto de vista de expandir a cobertura como um todo, da presença mesmo de um grande número de jornalistas, quanto das coberturas especializadas. Então, eu queria saber qual é a avaliação que vocês fizeram disso, se vocês acham que funcionou, porque a gente teve muita crítica com relação à hospedagem, isso e aquilo. Então, ainda tivemos um sucesso de cobertura de imprensa na COP? Isso é uma pergunta. E por que é importante o papel desses veículos independentes de cobertura? Germana: Eu, falando por nós, da Ressoa Oceano, o Oceano é ainda pouco coberto pela mídia, mas a gente já vê um interesse crescente em relação às questões específicas de oceano, e quem nunca ouviu falar de branqueamento de corais, de aquecimento das águas, elevação do nível do oceano? Enfim, eu acho que essas questões estão entrando, mas são questões que não devem interessar apenas o jornalista especializado, que cobre meio ambiente, que cobre essas questões de mudanças climáticas, mas que são relevantes para qualquer seção do jornal. Então, generalistas, por exemplo, que cobrem cidades, essa questão das mudanças climáticas, de impactos etc., precisam se interessar em relação a isso.  Então, o que eu vejo, a gente ainda não fez uma análise total de como os grandes veículos cobriram em relação ao jornalismo independente, que é algo que a gente está terminando de fazer ainda, mas em relação ao oceano. Mas o que a gente vê é que as questões mais políticas, e a grande mídia está mais interessada em que acordo foi fechado, os documentos finais da COP, se deu certo ou não, o incêndio que aconteceu, se está caro ou não está caro, hospedagem etc., e que são pautas que acabam sendo reproduzidas, o interesse é quase o mesmo por vários veículos. O jornalismo independente traz esse olhar, que a Sabine estava falando, inclusive dos nossos alunos, que são olhares específicos e muito relevantes que nos ajudam a entender outras camadas, inclusive de debates, discussões e acordos que estavam ocorrendo na COP30. Então, a gente vê, do ponto de vista quase oficial da impressão geral que as pessoas têm da COP, que foi um desastre no final, porque o petróleo não apareceu nos documentos finais, na declaração de Belém, por exemplo, que acho que várias pessoas leram sobre isso. Mas, quando a gente olha a complexidade de um debate do nível da COP30, e os veículos independentes conseguem mostrar essas camadas, é mostrar que há muitos acordos e iniciativas que não necessitam de acordos consensuais das Nações Unidas, mas foram acordos quase voluntários, paralelos a esse debate oficial, e que foram muito importantes e muito relevantes, e que trouxeram definições que marcaram e que a gente vê com muito otimismo para o avanço mesmo das decisões em relação, por exemplo, ao mapa do caminho, que a gente viu que não estava no documento final, mas que já tem um acordo entre Colômbia e Holanda de hospedar, de ter uma conferência em abril na Colômbia para decidir isso com os países que queiram e estejam prontos para tomar uma decisão. Então, esse é um exemplo de algo que foi paralelo à COP, mas que trouxe muitos avanços e nos mostra outras camadas que o jornalismo independente é capaz de mostrar. Sabine: A cobertura jornalística de um evento como a COP é muito, muito difícil. Para o trabalho do jornalista, é difícil porque são longas horas por dia, de domingo a domingo, são duas semanas seguidas, é muito desgastante, mas, sobretudo, porque é muita coisa acontecendo ao mesmo tempo e é difícil entender para onde você vai. Novamente, ilustrando, na sala de imprensa tem, e todo grande evento com esse caráter costuma ter isso, umas televisões com anúncios. Vai ter tal coletiva de imprensa do presidente da COP, tal horário. Então, nessa perspectiva, dá para se organizar. Eu vou aqui, eu vou ali. Às vezes, é hora de almoço, e, na hora de almoço, o jornalista já vai, sem almoçar, escrever o texto, e, quando vê, já é a noite. Mas você vai se organizando. Só que tem coisas que não estão lá na televisão. Então, por exemplo, passou o governador da Califórnia por lá. Não foi anunciado que ele estava. Ele estava andando no corredor. Para um jornalista de um grande veículo, se ele não viu que o governador da Califórnia estava lá, mas o seu concorrente viu, isso, falo no lugar de quem já trabalhou num veículo jornalístico grande comercial, isso pode levar a uma demissão. Você não pode não ver uma coisa importante. Você não pode perder uma declaração de um chefe de Estado. Você não pode não ver que, de repente, a Marina parou no meio do corredor em um quebra-queixo e falou, a Marina Silva, que estava muito lá circulando, e falou alguma coisa. Então, a cobertura vai muito além do que está lá na programação da sala de imprensa e do que está nos debates, nos pavilhões que a gente mencionava. Então, o jornalista, como a Germana disse, jornalista dos veículos, está correndo atrás disso. E, muitas vezes, por essa característica, acaba se perdendo, entre grandes aspas, nesses acontecimentos. Por exemplo, o que ficou muito marcante para mim na COP foi a declaração do primeiro-ministro da Alemanha, que foi uma declaração desastrosa, mas que tomou pelo menos um dia inteiro da cobertura, porque acompanhei na sala de imprensa os colegas jornalistas tentando repercutir aquela fala. Então, tentando falar com o governo do Brasil, com o presidente da COP, com outros alemães, com a delegação da Alemanha, com o cientista da Alemanha, porque eles precisavam fomentar aquilo e repercutir aquilo. E foi um dia inteiro, pelo menos, um dia inteiro, diria que uns dois dias ou mais, porque até a gente voltar, ainda se falava disso, vai pedir desculpa ou não. Para quem não lembra, foi o primeiro-ministro que falou que ainda bem que a gente saiu daquele lugar, que era Belém, que ele estava com um grupo de jornalistas da Alemanha, que ninguém queria ficar lá. Enfim, um depoimento desastroso que tomou muito tempo de cobertura. Então, os jornalistas independentes não estavam nem aí para a declaração do primeiro-ministro da Alemanha. Eles queriam saber outras coisas.  Então, por isso, reforço a necessidade e a importância da diversidade na cobertura. Mas é importante a gente entender como funciona esse jornalismo comercial, que é uma pressão e é um trabalho brutal e, muitas vezes, de jornalistas que não são especializados em ambiente, que estão lá, a Germana mencionou, na cobertura de cidades e são deslocados para um evento tipo a COP30. Então, é difícil até entender para onde se começa. É um trabalhão. [música]  Mayra: E aí, para encerrar, porque o nosso tempo está acabando, alguma coisa que a gente ainda não falou, que vocês acham que é importante, que vocês pensaram enquanto a gente estava conversando de destacar sobre a participação e a cobertura da COP? Germana: Tem algo que, para mim, marcou na questão da reflexão mesmo de uma conferência como essa para o jornalismo científico ou para os divulgadores científicos. Embora a gente tenha encontrado com vários egressos do Labjor, que me deixou super orgulhosa e cada um fazendo numa missão diferente ali, eu acho que a divulgação científica ainda não acha que um evento como esse merece a cobertura da divulgação científica.  Explico, porque esse é um evento que tem muitos atores sociais. São debates políticos, as ONGs estão lá, os ambientalistas estão lá, o movimento social, jovem, indígena, de comunidades tradicionais, os grandes empresários, a indústria, enfim, prefeitos, governadores, ministros de vários países estão lá. Eu acho que a divulgação científica ainda está muito focada no cientista, na cientista, nas instituições de pesquisa e ensino, e ainda não enxerga essas outras vozes como tão relevantes para o debate científico como a gente vê esses personagens. Então, eu gostaria de ter visto outras pessoas lá, outros influenciadores, outros divulgadores, ainda mais porque foi no Brasil, na nossa casa, com um tema tão importante no meio da Amazônia, que as mudanças climáticas estão muito centradas na floresta ainda. Então, isso, eu tenho um estranhamento ainda e talvez um pedido de chamar atenção para os meus colegas divulgadores de ciência de que está na hora de olharmos para incluir outras vozes, outras formas de conhecimento. E as mudanças climáticas e outras questões tão complexas exigem uma complexidade no debate, que vai muito além do meio científico. Sabine: Não tinha pensado nisso, mas concordo totalmente com a Germana. Eu realmente não… senti a ausência. Eu estava falando sobre as ausências. Senti a ausência dos divulgadores de ciência produzindo informação sobre algo que não necessariamente é o resultado de um paper, mas sobre algo que estava sendo discutido lá. Mas eu voltei da COP com uma reflexão que é quase num sentido diferente do que a Germana trouxe, que a Germana falou agora dos divulgadores de ciência, que é um nicho bem específico. E eu voltei muito pensando que não dá para nós, no jornalismo, encaixar uma COP ou um assunto de mudanças climáticas em uma caixinha só, em uma caixinha ambiental. E isso não estou falando, tenho que dar os devidos créditos. Eu participei de um debate ouvindo Eliane Brum em que, novamente a cito aqui no podcast, em que ela disse assim que a Sumaúma não tem editorias jornalísticas, como o jornalismo tradicional, porque isso foi uma invenção do jornalismo tradicional que é cartesiano. Então tem a editoria de ambiente, a editoria de política, a editoria de economia. E que ela, ao criar a Sumaúma, se despiu dessas editorias e ela fala de questões ambientais, ponto, de uma maneira investigativa, que passam por ciência, passam por ambiente, passam por política, passam por cidade, passam por tudo. E aí eu fiquei pensando muito nisso, no quanto a gente, jornalismo, não está preparado para esse tipo de cobertura, porque a gente segue no jornalismo tradicional colocando os temas em caixinhas e isso não dá conta de um tema como esse. Então a minha reflexão foi muito no sentido de a gente precisar sair dessas caixinhas para a gente conseguir reportar o que está acontecendo no jornalismo. E precisa juntar forças, ou seja, sair do excesso de especialização, do excesso de entrevista política, eu só entrevisto cientista. Mas eu só entrevisto cientista, não falo com política e vice-versa, que o jornalismo fica nessas caixinhas. E acho que a gente precisa mudar completamente o jeito que a gente produz informação. [música]  Mayra: Isso, muito bom, gostei muito, queria agradecer a presença de vocês no Oxigênio nesse episódio, agradecer a disponibilidade para conversar sobre a COP, eu tenho achado muito legal conversar com vocês sobre isso, tem sido muito interessante mesmo, espero que vocês tenham gostado também desse episódio especial com as pesquisadoras aqui sobre a COP e é isso, até a próxima! Sabine: Uma honra! Germana: Obrigada, Mayra, e obrigada a quem estiver nos ouvindo, um prazer! Mayra: Obrigada, gente, até mais!  [música]  Mayra: Esse episódio foi gravado e editado por mim, Mayra Trinca, como parte dos trabalhos da Bolsa Mídia Ciência com o apoio da FAPESP. O Oxigênio também conta com o apoio da Secretaria Executiva de Comunicação da Unicamp. A trilha sonora é do Freesound e da Blue Dot Sessions. [vinheta de encerramento] 

Relatos do Além
Relatos dos Ouvintes #191

Relatos do Além

Play Episode Listen Later Dec 8, 2025 26:58


Conversas à quinta - Observador
Fora do Baralho. Criticamos demasiado o Governo? Por ser do PSD? — Ouvintes

Conversas à quinta - Observador

Play Episode Listen Later Dec 7, 2025 9:53


Resposta às críticas dos ouvintes sobre as críticas feitas no Fora do Baralho ao executivo e Luís Montenegro e ainda a ideia do Prof. Mário Centeno sobre o contrato único de trabalho.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Fora do Baralho
Criticamos demasiado o Governo? Por ser do PSD? — Ouvintes

Fora do Baralho

Play Episode Listen Later Dec 7, 2025 9:53


Resposta às críticas dos ouvintes sobre as críticas feitas no Fora do Baralho ao executivo e Luís Montenegro e ainda a ideia do Prof. Mário Centeno sobre o contrato único de trabalho.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Expresso - A Beleza das Pequenas Coisas
Catarina Oliveira (parte 2): “Tenho uma grande inquietação ligada à maternidade. Não quero que o meu filho seja um adolescente parvo com as raparigas”

Expresso - A Beleza das Pequenas Coisas

Play Episode Listen Later Dec 6, 2025 59:04


Nesta segunda parte do podcast “A Beleza das Pequenas Coisas”, a consultora, oradora e criadora do projeto digital “Espécie Rara Sobre Rodas”, Catarina Oliveira reflete sobre o atual cenário político no país e os desafios na área da inclusão e diversidade perante as alterações geopolíticas mundiais. De que forma o trabalho de uma ativista pode influenciar políticas de inclusão? As propostas legislativas em torno da inclusão deveriam centrar-se onde neste momento? Catarina responde, e sem tabus fala também de amor, de sexualidade, e dos novos desafios da maternidade. E ainda revela as músicas que a acompanham, lê um excerto de um texto de Alice Wong e deixa algumas sugestões culturais. E, no final, deixa uma mensagem só para as pessoas que escutarem este episódio até ao fim. Boas escutas! Excerto lido de: Alice Wong, Disability Visibility: First-Person Stories from the Twenty-first Century Um livro: "Mama Car" de Lucy Catchpole (Autor), Karen George (Ilustrador) Uma Série: "As Mães dos Pinguins" Escolhas musicais: O Rappa - "Pescador de Ilusões" Djamal - "Abram Espaço" Rosalía - "Magnolias" Marisa Monte - "Ainda Bem"See omnystudio.com/listener for privacy information.

Dev Sem Fronteiras
UX Designer em Amsterdã, Holanda - Carreira Sem Fronteiras #220

Dev Sem Fronteiras

Play Episode Listen Later Dec 4, 2025 36:11


A pindense Louise ganhou um computador da tia na infância e, quase imediatamente, virou a referência de computadores da família.Depois do curso técnico de informática, ela passou a estudar sistemas de informação, o que lhe rendeu os primeiros estágios e a descoberta de que ela preferia UX ao invés de desenvolvimento. Por consumir conteúdos de carreira no exterior, ela se interessou pela ideia de ter uma experiência fora do Brasil, e isso a levou para a Nova Zelândia. E aí veio a pandemia.De volta ao Brasil, ela passou a trabalhar remotamente para os Estados Unidos até que, com a reabertura do mundo, ela passou a buscar vagas. Foi assim que surgiu a oportunidade no Booking, que a levou para a terra onde as intempéries do dia a dia não seguram ninguém em casa.Fabrício Carraro, o seu viajante poliglotaLouise S., UX Designer em Amsterdã, HolandaLinks:VanHack MiroBlaBlaCarO último deploy do ano está no ar, mas é por tempo limitado! Essa é a sua última chance de se matricular na Alura por até 2 anos com até 40% de desconto! Aproveite!TechGuide.sh, um mapeamento das principais tecnologias demandadas pelo mercado para diferentes carreiras, com nossas sugestões e opiniões.#7DaysOfCode: Coloque em prática os seus conhecimentos de programação em desafios diários e gratuitos. Acesse https://7daysofcode.io/Ouvintes do podcast Dev Sem Fronteiras têm 10% de desconto em todos os planos da Alura Língua. Basta ir a https://www.aluralingua.com.br/promocao/devsemfronteiras/e começar a aprender inglês e espanhol hoje mesmo! Produção e conteúdo:Alura Língua Cursos online de Idiomas – https://www.aluralingua.com.br/Alura Cursos online de Tecnologia – https://www.alura.com.br/Edição e sonorização: Rede Gigahertz de Podcasts

Surra de Lúpulo
Retrato dos Consumidores de Cervejas 2025/2026 com Bob Fonseca e Maurício Tkachuk | Surra#289

Surra de Lúpulo

Play Episode Listen Later Dec 4, 2025 72:32


Como anda o mercado de cerveja no Brasil?Quem realmente está bebendo o quê? E por que tanta coisa mudou tão rápido?Neste episódio, abrimos a caixa-preta dos dados e revelamos tudo sobre a nova edição da Pesquisa Retrato dos Consumidores de Cerveja 25/26.Falamos sobre preço, hype, supermercados, N/A, RTDs, geração Z, diversidade, pertencimento e os caminhos que o setor precisa seguir para continuar vivo e relevante. Uma conversa profunda, direta e cheia de descobertas — daquelas que mudam a forma como você enxerga seu próprio público.Se você trabalha com cerveja, pesquisa, marketing, experiência, bares, produção ou simplesmente ama entender os bastidores do mercado, este episódio é obrigatório. Aperta o play e vem com a gente entender o que realmente está acontecendo e para onde tudo está indo.----

Relatos do Além
Relatos dos Ouvintes #190

Relatos do Além

Play Episode Listen Later Dec 3, 2025 28:24


Relatos do Além
Relatos dos Ouvintes #189

Relatos do Além

Play Episode Listen Later Dec 1, 2025 20:43


Conversas à quinta - Observador
Fora do Baralho. E se os contratos de trabalho forem adaptados? — Ouvintes

Conversas à quinta - Observador

Play Episode Listen Later Nov 30, 2025 10:45


Podem as empresas modelar o pacote salarial e o trabalhador escolher o que mais lhe convém? Helicópteros do INEM: afinal, onde podem aterrar? Escreva para foradobaralho@observador.ptSee omnystudio.com/listener for privacy information.

Dev Sem Fronteiras
Engenheiro de Software em Stuttgart, Alemanha - Carreira Sem Fronteiras #219

Dev Sem Fronteiras

Play Episode Listen Later Nov 27, 2025 36:45


O jundiaiense Vinícius se mudou para Curitiba para cursar Engenharia da Computação e, graças ao Ciência Sem Fronteiras, pôde conhecer a Alemanha.De volta ao Brasil e já formado, ele engatou um mestrado em, curiosamente, engenharia biomédica. Para concluir o mestrado, ele voltou para a Alemanha, onde está até hoje.Neste episódio, o Vinicius detalha essa sua trajetória, e conta as particularidades de se morar em Stuttgart, ao invés de Berlim.Fabrício Carraro, o seu viajante poliglotaVinícius Mazzola, Engenheiro de Software em Stuttgart, AlemanhaLinks:LinkedIn do ViniciusA Black November da Alura começou! Aproveite o maior desconto do ano e inscreva-se na Alura com até 50% de desconto!TechGuide.sh, um mapeamento das principais tecnologias demandadas pelo mercado para diferentes carreiras, com nossas sugestões e opiniões.#7DaysOfCode: Coloque em prática os seus conhecimentos de programação em desafios diários e gratuitos. Acesse https://7daysofcode.io/Ouvintes do podcast Dev Sem Fronteiras têm 10% de desconto em todos os planos da Alura Língua. Basta ir a https://www.aluralingua.com.br/promocao/devsemfronteiras/e começar a aprender inglês e espanhol hoje mesmo! Produção e conteúdo:Alura Língua Cursos online de Idiomas – https://www.aluralingua.com.br/Alura Cursos online de Tecnologia – https://www.alura.com.br/Edição e sonorização: Rede Gigahertz de Podcasts

Relatos do Além
Relatos dos Ouvintes #188

Relatos do Além

Play Episode Listen Later Nov 26, 2025 16:43


Relatos do Além
Relatos dos Ouvintes #187

Relatos do Além

Play Episode Listen Later Nov 24, 2025 26:49


Dev Sem Fronteiras
Pesquisador em Inovações Petroquímicas em Al Khobar, Arábia Saudita - Carreira Sem Fronteiras #218

Dev Sem Fronteiras

Play Episode Listen Later Nov 20, 2025 58:25


O erechinense Camillo seguiu o conselho de um professor do ensino médio e, quando chegou a hora de escolher um curso superior, fez Química Industrial em Porto Alegre. Por lá, também engatou um mestrado e um MBA, mas não sem antes emplacar um estágio na Alemanha ainda na graduação.De volta ao Brasil e depois de trabalhar na Braskem, ele foi abordado não uma, mas duas vezes via LinkedIn para ir trabalhar na Arábia Saudita. Da segunda vez, com uma entrevista presencial (em Dubai), deu certo.Neste episódio, o Camillo conta sua peculiar trajetória, além das particularidades, das vantagens e desvantagens, e dos desafios de morar na terra onde ele quase foi convertido acidentalmente.Fabrício Carraro, o seu viajante poliglotaCamillo Delfino, Pesquisador em Inovações Petroquímicas em Al Khobar, Arábia SauditaLinks:Podcast Xadrez VerbalCarreira sem Fronteiras #42: Personal Trainer em Al Khobar, Arábia SauditaA Black November da Alura começou! Aproveite o maior desconto do ano e inscreva-se na Alura com até 50% de desconto!TechGuide.sh, um mapeamento das principais tecnologias demandadas pelo mercado para diferentes carreiras, com nossas sugestões e opiniões.#7DaysOfCode: Coloque em prática os seus conhecimentos de programação em desafios diários e gratuitos. Acesse https://7daysofcode.io/Ouvintes do podcast Dev Sem Fronteiras têm 10% de desconto em todos os planos da Alura Língua. Basta ir a https://www.aluralingua.com.br/promocao/devsemfronteiras/e começar a aprender inglês e espanhol hoje mesmo! Produção e conteúdo:Alura Língua Cursos online de Idiomas – https://www.aluralingua.com.br/Alura Cursos online de Tecnologia – https://www.alura.com.br/Edição e sonorização: Rede Gigahertz de Podcasts

Relatos do Além
Relatos dos Ouvintes #186

Relatos do Além

Play Episode Listen Later Nov 19, 2025 27:47


Relatos do Além
Relatos dos Ouvintes #185

Relatos do Além

Play Episode Listen Later Nov 17, 2025 23:54


Dev Sem Fronteiras
Empreendedor serial e partner da StartSe em Miami, EUA – Carreira Sem Fronteiras #217

Dev Sem Fronteiras

Play Episode Listen Later Nov 13, 2025 49:45


O vacariense Maurício achava que ia fazer medicina, mas próximo do terceiro ano de estudos entendeu a dica de um professor que disse que essa não era a carreira certa para ele. Ao invés disso, ele fez análise de sistemas em Porto Alegre, passou a trabalhar com programação e, aos 26 anos, encontrou-se em uma vida estável, porém acomodada.Foi aí que surgiu um convite para se juntar à nascente XP, onde ele colocou em prática um dos seus maiores talentos: organizar o caos. Anos mais tarde, quando o caos já estava organizado, ele decidiu que era novamente hora de mudar.Foi aí que um plano de passar apenas 18 meses no Vale do Silício se transformou em um projeto de vida, graças à observação da dinâmica do vale e uma nova participação na StartSe. Neste episódio, o Maurício, hoje em Miami, detalha sua interessantíssima trajetória, além dos perrengues, das renúncias e dos prazeres de se morar na terra onde nem tudo é sobre tecnologia.Fabrício Carraro, o seu viajante poliglotaMauricio Benvenutti, empreendedor serial e partner da StartSeLinks:StartSeInstagram do MauricioA Black November da Alura começou! Aproveite o maior desconto do ano e inscreva-se na Alura com até 50% de desconto!TechGuide.sh, um mapeamento das principais tecnologias demandadas pelo mercado para diferentes carreiras, com nossas sugestões e opiniões.#7DaysOfCode: Coloque em prática os seus conhecimentos de programação em desafios diários e gratuitos. Acesse https://7daysofcode.io/Ouvintes do podcast Dev Sem Fronteiras têm 10% de desconto em todos os planos da Alura Língua. Basta ir a https://www.aluralingua.com.br/promocao/devsemfronteiras/e começar a aprender inglês e espanhol hoje mesmo! Produção e conteúdo:Alura Língua Cursos online de Idiomas – https://www.aluralingua.com.br/Alura Cursos online de Tecnologia – https://www.alura.com.br/Edição e sonorização: Rede Gigahertz de Podcasts

Relatos do Além
Relatos dos Ouvintes #184

Relatos do Além

Play Episode Listen Later Nov 12, 2025 28:11


Relatos do Além
Relatos dos Ouvintes #183

Relatos do Além

Play Episode Listen Later Nov 10, 2025 23:05


Conversas à quinta - Observador
Fora do Baralho. Sócrates. Recusa da juíza melhor que a encomenda? — Ouvintes

Conversas à quinta - Observador

Play Episode Listen Later Nov 9, 2025 9:38


Renúncia do advogado Pedro Delille à defesa de José Sócrates e o pedido negado ao advogado oficioso. Ministra da saúde a pedir pacto reconhece dois anos perdidos? Ganha quem em manter-se no cargo?See omnystudio.com/listener for privacy information.

Dev Sem Fronteiras
O Carreira Sem Fronteiras está de volta!

Dev Sem Fronteiras

Play Episode Listen Later Nov 6, 2025 5:16


Neste episódio, Fabrício Carraro, o nosso intrépido viajante poliglota, traz uma notícia que vai empolgar tanto quem é das antigas, quanto quem está chegando agora.A partir da semana que vem, o Dev Sem Fronteiras voltará a ser Carreira Sem Fronteiras, o que significa que as pessoas entrevistadas passarão a contar suas experiências no exterior além dos segmentos de desenvolvimento, ciência de dados, e etc.Na prática, quem acompanha o podcast passará a ter um contato ainda mais abrangente com a vida profissional e a trajetória de pessoas que trabalham fora do Brasil em todas as áreas que envolvem tecnologia.Esperamos por você neste mesmo feed, toda quinta-feira, e também no carreirasemfronteiras.com.br, que em breve estará de volta no ar.Espermos por você!Carreiras Alura: Explore as carreiras por meio de um caminho estruturado, com prática, profundidade e orientação para você sair do zero e conquistar domínio real em uma habilidade.TechGuide.sh, um mapeamento das principais tecnologias demandadas pelo mercado para diferentes carreiras, com nossas sugestões e opiniões.#7DaysOfCode: Coloque em prática os seus conhecimentos de programação em desafios diários e gratuitos. Acesse https://7daysofcode.io/Ouvintes do podcast Dev Sem Fronteiras têm 10% de desconto em todos os planos da Alura Língua. Basta ir a https://www.aluralingua.com.br/promocao/devsemfronteiras/e começar a aprender inglês e espanhol hoje mesmo! Produção e conteúdo:Alura Língua Cursos online de Idiomas – https://www.aluralingua.com.br/Alura Cursos online de Tecnologia – https://www.alura.com.br/Edição e sonorização: Rede Gigahertz de Podcasts

Relatos do Além
Relatos dos Ouvintes #182

Relatos do Além

Play Episode Listen Later Nov 5, 2025 19:57


Relatos do Além
Relatos dos Ouvintes #181

Relatos do Além

Play Episode Listen Later Nov 3, 2025 38:55


Conversas à quinta - Observador
Fora do Baralho. Qual o melhor Presidente se Ventura for PM? — Ouvintes

Conversas à quinta - Observador

Play Episode Listen Later Nov 2, 2025 10:42


O cenário de André Ventura chegar a primeiro-ministro durante o(s) mandatos do próximo inquilino de Belém. Os cartazes do Chega e a extinção do partido. E quem ganha com a crise na habitação.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Clube dos Detetives
#104 - Relatos dos Ouvintes 3 | ESPECIAL DE HALLOWEEN

Clube dos Detetives

Play Episode Listen Later Nov 1, 2025 62:38


Nesse especial de Halloween, iremos contar histórias assustadoras do Reddit e do site Jezebel. E você, tem algum relato assustador? • VERSÃO ESCRITA:- • APOIE O PODCAST: - Apoia.se: https://apoia.se/clubedosdetetives- PIX: podcastcdd@gmail.com• REDES SOCIAIS:- Site:⁠ ⁠http://www.podcastcdd.com.br⁠⁠- Instagram:⁠ ⁠https://www.instagram.com/podcastcdd/⁠⁠- YouTube: https://www.youtube.com/@podcastcdd- E-mail: podcastcdd@gmail.com

Dev Sem Fronteiras
Desenvolvedora de IA em Barcelona, Espanha - Dev Sem Fronteiras #216

Dev Sem Fronteiras

Play Episode Listen Later Oct 30, 2025 36:33


A niteroiense Júlia fez Ciência da Computação, o que não foi uma escolha difícil, já que o interesse pela área veio desde criança, quando aprendeu a programar acidentalmente no NeoPets.Depois de um estágio na faculdade e de uma passagem exaustiva por uma consultoria, ela decidiu buscar um estágio no exterior, que acabou se tornando um mestrado.No fim da faculdade, o interesse por IA e, depois, por programação linguística lhe colocaram na rota para trabalhar com linguagem natural no Barcelona Supercomputing Center, junto do nosso intrépido host viajante poliglota.Neste episódio, a Julia detalha a sua trajetória, a vida, e os perrengues de se morar na terra onde a vida noturna começa bem tarde.Fabrício Carraro, o seu viajante poliglotaJúlia Falcão, Desenvolvedora de IA em Barcelona, EspanhaLinks:ErasmusBarcelona Supercomputing CenterModelo SalamandraCarreiras Alura: Explore as carreiras por meio de um caminho estruturado, com prática, profundidade e orientação para você sair do zero e conquistar domínio real em uma habilidade.TechGuide.sh, um mapeamento das principais tecnologias demandadas pelo mercado para diferentes carreiras, com nossas sugestões e opiniões.#7DaysOfCode: Coloque em prática os seus conhecimentos de programação em desafios diários e gratuitos. Acesse https://7daysofcode.io/Ouvintes do podcast Dev Sem Fronteiras têm 10% de desconto em todos os planos da Alura Língua. Basta ir a https://www.aluralingua.com.br/promocao/devsemfronteiras/e começar a aprender inglês e espanhol hoje mesmo! Produção e conteúdo:Alura Língua Cursos online de Idiomas – https://www.aluralingua.com.br/Alura Cursos online de Tecnologia – https://www.alura.com.br/Edição e sonorização: Rede Gigahertz de Podcasts

Relatos do Além
Relatos dos Ouvintes #180

Relatos do Além

Play Episode Listen Later Oct 29, 2025 32:00


Mochileiros sem Pauta
#20 História dos ouvintes: A velhinha da Tailândia e os desastres no veleiro

Mochileiros sem Pauta

Play Episode Listen Later Oct 24, 2025 87:32


Nem todo perrengue é problema ,às vezes, é o que transforma a viagem em história. Neste episódio, Mirna Linhares e Amanda Areias contam duas aventuras improváveis: uma velhinha tailandesa que mudou o rumo do dia e um veleiro que virou cenário de caos➡️ Apoie e ajuda a dividir o peso da mochila. E faça parta da comunidade. Através do ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠catarse⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠➡️ ⁠⁠⁠⁠⁠Site da Agência Explorar Marrocos⁠⁠⁠⁠⁠ , e confira os pacotes de viagem!

Dev Sem Fronteiras
Cientista de Dados em Turim, Itália - Dev Sem Fronteiras #215

Dev Sem Fronteiras

Play Episode Listen Later Oct 23, 2025 50:34


A Renata fez engenharia química na Unicamp, mas sempre preferiu as matérias que lidavam com dados. Ainda na faculdade, com uma passagem pela China e múltiplos estágios, ela foi se aproximando da estatística e, ao final da graduação, ingressou no Nubank como Business Analyst.De lá, passou pelo Hospital Albert Einstein e pelo Mercado Livre, até receber uma proposta para trabalhar em uma consultoria em Portugal. Neste episódio, a Renata conta como foi seu processo de mudança, e o que a levou a decidir se mudar para Turim, mesmo ainda trabalhando e fazendo mestrado na terra onde chove muito no outono e no inverno.Fabrício Carraro, o seu viajante poliglotaRenata Biaggi, Cientista de Dados em Turim, Itália Links:Metodologia Six SigmaInstagram da RentaCarreiras Alura: Explore as carreiras por meio de um caminho estruturado, com prática, profundidade e orientação para você sair do zero e conquistar domínio real em uma habilidade.TechGuide.sh, um mapeamento das principais tecnologias demandadas pelo mercado para diferentes carreiras, com nossas sugestões e opiniões.#7DaysOfCode: Coloque em prática os seus conhecimentos de programação em desafios diários e gratuitos. Acesse https://7daysofcode.io/Ouvintes do podcast Dev Sem Fronteiras têm 10% de desconto em todos os planos da Alura Língua. Basta ir a https://www.aluralingua.com.br/promocao/devsemfronteiras/e começar a aprender inglês e espanhol hoje mesmo! Produção e conteúdo:Alura Língua Cursos online de Idiomas – https://www.aluralingua.com.br/Alura Cursos online de Tecnologia – https://www.alura.com.br/Edição e sonorização: Rede Gigahertz de Podcasts

Rádio Comercial - Momentos da Manhã
As porcas, senhores ouvintes!

Rádio Comercial - Momentos da Manhã

Play Episode Listen Later Oct 20, 2025 3:33


Flautas, porcas, pelos e sudoku.

Rádio Comercial - O Homem que Mordeu o Cão, Temporada 3
Todos os ouvintes desta rubrica são Markl, um senhor da Nova Zelândia não é (deve ser a única coisa que esse caramelo não é)

Rádio Comercial - O Homem que Mordeu o Cão, Temporada 3

Play Episode Listen Later Oct 17, 2025 13:20


Dev Sem Fronteiras
Desenvolvedor Front-end Sênior no Porto, Portugal - Dev Sem Fronteiras #214

Dev Sem Fronteiras

Play Episode Listen Later Oct 17, 2025 33:21


O soteropolitano Peter se interessou por computadores logo cedo, mas ainda assim resolveu se formar em engenharia civil. Não deu certo. Seu caminho era mesmo o desenvolvimento. Depois de trabalhar com redes, com PHP, com CSS, com JS, e até mesmo em projetos de chatbots antes do boom dos LLMs, ele resolveu fazer um passeio pela Europa.Foi aí que veio a vontade de se mudar de vez para o exterior. Analisando as alternativas, Portugal lhe pareceu a melhor delas. Ele mandou inúmeros currículos, fez inúmeras entrevistas, e acabou sendo contratado com a possibilidade de escolher entre Lisboa e o Porto.Neste episódio, o Peter conta por que optou por se mudar para o Porto, além de como é o dia a dia, os perrengues e as particularidades de se morar na terra da francesinha.Fabrício Carraro, o seu viajante poliglotaPeter Souza, Desenvolvedor Front-end Sênior no Porto, PortugalLinks:Alura – Tecnólogo: o que é, o que faz e principais cursosWatsonCarreiras Alura: Explore as carreiras por meio de um caminho estruturado, com prática, profundidade e orientação para você sair do zero e conquistar domínio real em uma habilidade.TechGuide.sh, um mapeamento das principais tecnologias demandadas pelo mercado para diferentes carreiras, com nossas sugestões e opiniões.#7DaysOfCode: Coloque em prática os seus conhecimentos de programação em desafios diários e gratuitos. Acesse https://7daysofcode.io/Ouvintes do podcast Dev Sem Fronteiras têm 10% de desconto em todos os planos da Alura Língua. Basta ir a https://www.aluralingua.com.br/promocao/devsemfronteiras/e começar a aprender inglês e espanhol hoje mesmo! Produção e conteúdo:Alura Língua Cursos online de Idiomas – https://www.aluralingua.com.br/Alura Cursos online de Tecnologia – https://www.alura.com.br/Edição e sonorização: Rede Gigahertz de Podcasts

Conversas à quinta - Observador
Fora do Baralho. Gouveia e Melo arrependido de avançar cedo? — Ouvintes

Conversas à quinta - Observador

Play Episode Listen Later Oct 5, 2025 12:14


Almirante tem discurso político pouco sustentado? E ainda como resolver a crise na habitação para os mais pbres e as rendas moderadas: há racional no teto de 2.300€ estabelecido pelo Governo? See omnystudio.com/listener for privacy information.