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Ele é filho do casal Cristina de Carvalho e José Caputo, portanto, nasceu em meio ao esporte, às competições e à natureza. Sua base esportiva foi formada no Acampamento de Aventura, criado pela mãe, que se tornou uma lenda do triathlon brasileiro e referência nas corridas de aventura e de montanha nos anos 1990 e 2000. Foi ali, em meio à natureza, entre serras, trilhas e rios, que ele cresceu cercado de movimento, aprendendo desde muito jovem o valor do esporte e da vida ao ar livre. Quando criança, praticou natação, judô, jiu-jítsu e surfe. Sonhava ser atleta profissional, talvez um skatista, talvez um mountain biker. Aos 12 anos, participou da sua primeira competição de mountain bike e foi vice-campeão sub-18. Aos 16, venceu sua primeira prova de triathlon, o XTerra em Ilhabela, e depois o XTerra Brasil. Aos poucos, a vontade de explorar seus limites foi ganhando força e, inspirado pelas histórias que sempre ouviu sobre a mãe, passou a se dedicar com mais seriedade aos treinos. Em 2023, repetiu a vitória no XTerra Ilhabela e venceu a Epic Race, competição de mountain bike. No ano seguinte, 2024, foi vice-campeão do XTerra em Quebec (Canadá) e do XTerra Brasil, campeão do Kailash Multisport Festival e do duathlon do Rocky Mountain Games, além de ter participado do El Cruce de Los Andes ao lado do pai. Estou falando do instrutor de mountain bike, socorrista de áreas remotas, monitor no Acampamento de Aventura, educador físico em formação e multiatleta que, neste ano, venceu a Kailash Trail Run em Campos do Jordão e o Rocky Mountain Games em Atibaia, o paulistano Luigi Carvalho Caputo. Ao lado dele, uma verdadeira lenda do triathlon mundial. Um atleta que, aos 10 anos, participou de sua primeira corrida de 10 quilômetros; três anos depois, já completava meias maratonas e, aos 15, correu duas maratonas. Aos 16, leu sobre a participação de três brasileiros no Ironman do Havaí e ficou fascinado com a prova. Começou a treinar e participou das duas primeiras provas de triathlon no Brasil, em 1983. No ano seguinte, passou alguns meses se preparando nos Estados Unidos e chegou a Kona, para disputar o Ironman de 1984 como o atleta mais jovem. Aquela experiência foi transformadora e, a partir dali, o triathlon se tornaria seu estilo de vida. O Havaí seria o cenário de suas maiores conquistas. Das mais de 50 provas de Ironman das quais participou, 12 foram no Mundial de Kona. Em 1993, registrou o então recorde brasileiro do Ironman do Havaí, com o tempo de 8h49min15s. Uma década depois, venceu pela primeira vez o Ultraman do Havaí — feito que repetiria outras cinco vezes. Conosco aqui, pela segunda vez, o triatleta pioneiro que é hexa campeão mundial de Ultraman, recordista do RAAM na categoria duplas em 2000, o primeiro brasileiro a vencer a ultramaratona El Cruce de Los Andes ao lado de Cristina de Carvalho, idealizador e criador do UB515, educador físico, diretor técnico do Núcleo Aventura, mentor de uma infinidade de atletas e símbolo maior da resiliência humana, o cara mais simpático e querido do triathlon brasileiro, o curitibano Alexandre de Carvalho Ribeiro. Inspire-se! Um oferecimento @oakleybr e @2peaksbikes A 2 Peaks Bikes é a importadora e distribuidora oficial no Brasil da Factor Bikes, Santa Cruz Bikes e de diversas outras marcas e conta com três lojas: Rio de Janeiro, São Paulo e Los Angeles. Lá, ninguém vende o que não conhece: todo produto é testado por quem realmente pedala. A 2 Peaks Bikes foi pensada e criada para resolver os desafios de quem leva o pedal a sério — seja no asfalto, na terra ou na trilha. Mas também acolhe o ciclista urbano, o iniciante e até a criança que está começando a brincar de pedalar. Para a 2 Peaks, todo ciclista é bem-vindo. Conheça a 2 Peaks Bikes, distribuidora oficial da Factor, da Santa Cruz e da Yeti no Brasil. @2peaksbikesla SIGA e COMPARTILHE o Endörfina no Youtube ou através do seu app preferido de podcasts. Contribua também com este projeto através do Apoia.se.
Aniversários, brinquedos, mazelas, cadeiras e livros.
Candidato da lista F afirma que Rui Costa tem todas as condições para unir o clube. Ouça aqui na integra o discurso de derrota de João Noronha Lopes.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Primer disco de un joven músico pernambucano, Phylipe Nunes Araújo, 'Bixin' contiene canciones que se han forjado básicamente en las tradiciones musicales del Noreste de Brasil como la que le da título, 'Muito dengo', 'Ziz', 'Santa Cruz', 'Subindo a ladeira' o 'Asa'. Del disco sin título de otro 'nordestino', del vecino estado de Alagoas, Nyron Hiron -presente en el disco de Phylipe-, las canciones 'Me vestir de você', 'São só palavras', 'Estou pensando em você' y 'Maravilhamente'. El brasileño Arthur de Faria y el uruguayo Pedro Longes firman un disco titulado 'Canciones con drama' ('El tiempo está después', 'Passada', 'Quando o samba acabou', Riqueza'). Y Da Lata, celebrando 25 años de su primer disco con 'Edge of blue' ('The lonely city', 'Messing again', 'Listen', 'Caberá').Escuchar audio
Episódio do dia 07/11/2025, com o tema: Estou separada há seis meses e meu filho de 10 anos está mais agressivo Apresentação: Kléber Lima e Kaká Rodrigues Separação conjugal nunca é uma caminhada simples. Mas a confiança no amor protetor e guiador do Senhor é sempre a melhor escolha. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Quem nunca passou pordificuldades nos relacionamentos? Sou Paula Freitas, psicóloga, psicoterapeutade casal, terapeuta sexual e mentora, ajudo a pessoa a se relacionar melhorconsigo mesma, para se relacionar melhor com parceiro. Transformando sua vida atravésdo fortalecimento da autoestima, aprendendo a se posicionar, dizer não quandonecessário, nutrindo seu amor-próprio através do autoconhecimento.Estou à disposição para essecaminho de transformação e qualidade de vida nas relações.Para atendimentos online e presencial, e para maioresinformações envie mensagens pelo WhatsApp 11 98313 2371 http://wa.me/5511983132371 ou por e-mail: ajuda@paulafreitaspsicologa.com.br Porque afinal, quem cuida damente, cuida da vida!Acompanhe textos e vídeos nasredes sociais https://linktr.ee/paulaespindolapsicologa?utm_source=linktree_admin_share YouTube: Paula FreitasPsicólogahttps://www.youtube.com/paulafreitaspsicologa Instagram: @paulafreitaspsicologahttps://www.instagram.com/paulafreitaspsicologa/ Site: http://paulafreitaspsicologa.com
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Neste vídeo respondo a uma pergunta que chegou através do nosso podcast:“Tenho dois créditos. Estou a amortizar o de menor valor e com taxa mais baixa, porque assim livro dele mais rápido e dos seguros também. Estou a fazer mal?”
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Estou a viver o meu FIRE Flamingo desde janeiro e não podia estar mais feliz! Está a surpeender imenso, pela positiva Identifica o teu tipo de FIRE neste quiz e depois descobre como o atingir com este livro
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Ser consistente, é o que todo mundo que busca emagrecer deseja.Vou compartilhar esse Checklist da Consistência que tem me mantido Consistente há mais de 5 anos (e olha esse ano de 2025 pra mim, foi um dos piores na minha vida pessoal).Para atendimentos e conhecer mais de meu protocolo, acesse: https://wa.me/message/PBVSJRP7VAFUD1Minhas redes:Instagram: @nutrirafaelfrataPodcast Ao vivo: https://bit.ly/Inscricao-EmagrecerOutraCoisaJá avaliou o Podcast? Você pode fazer enquanto ouve, pois me ajuda muito saber o que está achando, além de fazer os episódios serem sugeridos para mais pessoas. Muito obrigado!
Seja bem-vindo ao meu canal.➤ Instagram: @heliopeixotofilho➤ Telegram: https://t.me/heliopeixoto_oficial➤ Devocional: https://especial.heliopeixoto.com/cadastro-devocional
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Os integrantes do THIS IS BRAZIL mostram que quem é vivo sempre aparece! Faça parte do como vovó faziaEscute o Reinaldo JaquelineE a gente promete não prometer nada (mais uma vez!).
Maratona de Nova York acontece amanhã e temos três questões: ela voltará a ser a maior do mundo? Eliud Kipchoge vai se aposentar? Sifan Hassan vai ter adversárias ou a adversária será a terceira maratona do ano? Estou no Porto para correr a maratona amanhã. Como é a expo?Assine a nossa newsletter e fique sempre bem informado - https://corridanoar.com/newsletterO Corrida no Ar News é produzido diariamente e postado por volta das 6 da manhã.
O Davi era um homem simples do interior e quando se mudou para a capital, conheceu a Lizanda. Uma moça que batia com os seus requisitos: simples, meiga e recatada, como uma mulher do interior. Eles se casaram e tudo parecia perfeito até que, ela começou a mudar. Suas roupas ficaram mais curtas, os gestos mais ousados e aquela mulher tímida, deu lugar a alguém provocante. Davi começou a desconfiar e mesmo sem descobrir nada, ele sentia algo estranho no comportamento dela. Ele ainda ama a esposa, mas não sabe mais se dorme ao lado da mesma pessoa. Agora, ele se pergunta, o que aconteceu com a Lizandra simples e recatada que ele tanto amava?
Estou feliz em gravar mais um episódio da série “o entrevistador diligente”! Desta vez vou explorar o significado simbólico que os pacientes podem atribuir ao ato de usar uma medicação psiquiátrica, assim como o impacto que isto pode exercer na complexa missão de ajudá-los na adesão ao tratamento proposto. Você, psiquiatra em formação, tem investigado o que significa para cada um de seus pacientes, em momento e contexto de vida específico, usar uma medicação psiquiátrica? O episódio de hoje vai te ajudar nesta tarefa!
Quem nunca passou pordificuldades nos relacionamentos? Sou Paula Freitas, psicóloga, psicoterapeutade casal, terapeuta sexual e mentora, ajudo a pessoa a se relacionar melhorconsigo mesma, para se relacionar melhor com parceiro. Transformando sua vida atravésdo fortalecimento da autoestima, aprendendo a se posicionar, dizer não quandonecessário, nutrindo seu amor-próprio através do autoconhecimento.Estou à disposição para essecaminho de transformação e qualidade de vida nas relações.Para atendimentos online e presencial, e para maioresinformações envie mensagens pelo WhatsApp 11 98313 2371 http://wa.me/5511983132371 ou por e-mail: ajuda@paulafreitaspsicologa.com.br Porque afinal, quem cuida damente, cuida da vida!Acompanhe textos e vídeos nasredes sociais https://linktr.ee/paulaespindolapsicologa?utm_source=linktree_admin_share YouTube: Paula FreitasPsicólogahttps://www.youtube.com/paulafreitaspsicologa Instagram: @paulafreitaspsicologahttps://www.instagram.com/paulafreitaspsicologa/ Site: http://paulafreitaspsicologa.com
Aos 21 anos, o tubista português José Guilherme Neves, natural de Leiria, Cidade Criativa da Música pela UNESCO, integra a nova geração de músicos que alia técnica e curiosidade artística. Em Paris, na Casa de Portugal, André de Gouveia, da cidade universitária, apresenta um programa que cruza Henry Eccles, Telmo Marques, Jacques Castérède e Étienne Crausaz, num diálogo entre o barroco, a modernidade e o folclore, acompanhado pela pianista Ana Teresa Pereira. Nos estúdios da RFI, em Paris, José Guilherme fala com serenidade e humor: “Quando o professor levou o instrumento para a aula, eu disse logo: ‘Mãe, mãe, eu quero tocar isto!'”, recorda. “Acho que foi o som, que me prendeu", acrescenta. A sua iniciação musical aconteceu em Leiria, no projecto Berço das Artes, coordenado pelo professor Paulo Meirinho. “Os meus pais queriam que eu tivesse muitas actividades diferentes: desporto, cultura, música. Nesse projecto, cada semana o professor levava um instrumento novo: uma flauta, um violino, um clarinete. Até que um dia levou a tuba. E foi amor à primeira nota”. Aos oito anos começou pelo eufónio, “porque era demasiado pequeno para tocar a tuba”, e só aos doze o instrumento dos sonhos cabia nos seus braços. “Desde aí nunca mais parei. A tuba tornou-se a minha voz”, conta. A sua relação com o instrumento é física, quase sensorial. “Acho que o que me fascinou foi o som grave e a dimensão. É um instrumento enorme, exige o corpo todo. É um instrumento de respiração. E, ao mesmo tempo, é um instrumento de calma.” Quando fala, há uma doçura inesperada em cada frase, um contraste entre o peso do metal e a leveza da ideia. Hoje, José Guilherme Neves vive em Amesterdão, onde estuda no Conservatorium van Amsterdam, nos Países Baixos. É parte dessa geração de músicos portugueses que se forma fora do país, aprendendo com a exigência das escolas do norte da Europa, mas mantendo uma identidade portuguesa. “Como tubista, o nosso caminho é quase sempre o da orquestra. Somos formados para as provas orquestrais, para conseguir um lugar. Mas eu gosto de explorar outras peças, algumas portuguesas, outras menos conhecidas. Senão uma pessoa acaba por se aborrecer. Está sempre a tocar as mesmas seis ou sete obras e perde-se a curiosidade.” O concerto de Paris é uma afirmação estética, “quis cruzar obras portuguesas e francesas”, explica. “Apesar de o suíço Étienne Crausaz não ser português, a sua obra foi escrita para um festival em Portugal, para um tubista português. E isso faz dela, de certa forma, uma obra portuguesa.” O repertório inclui ainda a Sonatine de Jacques Castérède, “uma das peças francesas mais importantes para o repertório da tuba” e uma obra recente de Telmo Marques, escrita em 2002 e rapidamente adoptada por concursos internacionais. “É uma peça muito bem composta, equilibrada, e pensei que seria interessante juntá-la às outras duas. E as Danças de Crausaz têm uma energia incrível. É uma boa forma de terminar o recital”, explica. A escolha não é aleatória. Há nela um gesto de identidade, um reconhecimento daquilo que o moldou. “Leiria sempre investiu muito na cultura. Desde que foi classificada pela UNESCO, tem criado festivais, concursos de composição, eventos para filarmónicas. Eu cresci nesse ambiente. Toquei em bandas, participei em projectos de música contemporânea e em música de câmara. Tudo isso me formou.” No seu discurso há rigor e método, mas também entusiasmo e humanidade e quando fala das provas de orquestra, a voz ganha outro peso: “Uma prova de orquestra é um processo muito exigente. Normalmente começa com uma ronda por vídeo, temos de enviar gravações com excertos orquestrais difíceis. Depois, se formos escolhidos, há várias rondas presenciais. Muitas vezes, a primeira é feita com cortina, para o júri não ver quem está a tocar. É uma forma de garantir justiça. Tocamos sozinhos, sem ver ninguém. Só se ouve o som. É um momento de muita concentração.” Mesmo quando se vence um concurso de orquestra, o trabalho não termina, “Depois há um período de meses ou até de um ou dois anos em que tocamos com a orquestra. Uma fase em que o músico tem de se integrar, de perceber como respira a secção. O mais difícil não é tocar bem, é saber ouvir os outros.” Essa consciência colectiva é, para José Guilherme Neves, essencial. “Um músico profissional tem de saber o seu papel. Não é só tocar as notas, é entender o que se passa à volta, juntar-se à secção, ouvir o conjunto. É quase um trabalho de escuta. Às vezes é intuição, às vezes é disciplina.” Quando perguntamos o que o tuba representa para ele, a resposta é directa: “Para mim, é o instrumento que mais se aproxima da respiração. Mesmo quando penso: ‘Vou tirar férias do instrumento', acabo sempre por tocar. Dá-me alegria. É o meu modo de estar no mundo.” Essa alegria, contudo, vive lado a lado com a solidão: “Ser músico é um trabalho muito solitário. Quando estamos na universidade, temos colegas, há uma competição saudável, mas quando chega a altura de preparar uma prova, temos de nos isolar. É inevitável.” Ainda assim, não há espaço para amargura, “aprende-se a viver com isso. E a música de grupo ajuda, os quartetos, as orquestras, os ensaios. Mesmo quando estudamos sozinhos, há sempre alguém invisível a ouvir connosco.” Fala do estudo como um acto de paciência, “gosto do processo de evolução. Trabalhar todos os dias, perceber que o que era difícil ontem se torna natural amanhã. Há sempre uma pequena evolução. E é isso que me motiva. Gosto de descobrir até onde essa evolução me pode levar.” Para José Guilherme Neves, a tuba é mais do que um instrumento, é uma linguagem, uma forma de estar no tempo. “A tuba pode ser poesia. Pode contar histórias. Pode transformar o silêncio em som.” Ao ouvi-lo falar, percebe-se que não há nada de acidental na sua escolha. O concerto em Paris será a primeira vez que apresenta este programa completo fora dos Países Baixos. “Estou entusiasmado. É um programa que mostra a versatilidade da tuba, mas também um pouco de quem eu sou: português, europeu, curioso. É isso que quero partilhar.”
Quem nunca passou pordificuldades nos relacionamentos? Sou Paula Freitas, psicóloga, psicoterapeutade casal, terapeuta sexual e mentora, ajudo a pessoa a se relacionar melhorconsigo mesma, para se relacionar melhor com parceiro. Transformando sua vida atravésdo fortalecimento da autoestima, aprendendo a se posicionar, dizer não quandonecessário, nutrindo seu amor-próprio através do autoconhecimento.Estou à disposição para essecaminho de transformação e qualidade de vida nas relações.Para atendimentos online e presencial, e para maioresinformações envie mensagens pelo WhatsApp 11 98313 2371 http://wa.me/5511983132371 ou por e-mail: ajuda@paulafreitaspsicologa.com.br Porque afinal, quem cuida damente, cuida da vida!Acompanhe textos e vídeos nasredes sociais https://linktr.ee/paulaespindolapsicologa?utm_source=linktree_admin_share YouTube: Paula FreitasPsicólogahttps://www.youtube.com/paulafreitaspsicologa Instagram: @paulafreitaspsicologahttps://www.instagram.com/paulafreitaspsicologa/ Site: http://paulafreitaspsicologa.com
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Aos 21 anos, o tubista português José Guilherme Neves, natural de Leiria, Cidade Criativa da Música pela UNESCO, integra a nova geração de músicos que alia técnica e curiosidade artística. Em Paris, na Casa de Portugal, André de Gouveia, da cidade universitária, apresenta um programa que cruza Henry Eccles, Telmo Marques, Jacques Castérède e Étienne Crausaz, num diálogo entre o barroco, a modernidade e o folclore, acompanhado pela pianista Ana Teresa Pereira. Nos estúdios da RFI, em Paris, José Guilherme fala com serenidade e humor: “Quando o professor levou o instrumento para a aula, eu disse logo: ‘Mãe, mãe, eu quero tocar isto!'”, recorda. “Acho que foi o som, que me prendeu", acrescenta. A sua iniciação musical aconteceu em Leiria, no projecto Berço das Artes, coordenado pelo professor Paulo Meirinho. “Os meus pais queriam que eu tivesse muitas actividades diferentes: desporto, cultura, música. Nesse projecto, cada semana o professor levava um instrumento novo: uma flauta, um violino, um clarinete. Até que um dia levou a tuba. E foi amor à primeira nota”. Aos oito anos começou pelo eufónio, “porque era demasiado pequeno para tocar a tuba”, e só aos doze o instrumento dos sonhos cabia nos seus braços. “Desde aí nunca mais parei. A tuba tornou-se a minha voz”, conta. A sua relação com o instrumento é física, quase sensorial. “Acho que o que me fascinou foi o som grave e a dimensão. É um instrumento enorme, exige o corpo todo. É um instrumento de respiração. E, ao mesmo tempo, é um instrumento de calma.” Quando fala, há uma doçura inesperada em cada frase, um contraste entre o peso do metal e a leveza da ideia. Hoje, José Guilherme Neves vive em Amesterdão, onde estuda no Conservatorium van Amsterdam, nos Países Baixos. É parte dessa geração de músicos portugueses que se forma fora do país, aprendendo com a exigência das escolas do norte da Europa, mas mantendo uma identidade portuguesa. “Como tubista, o nosso caminho é quase sempre o da orquestra. Somos formados para as provas orquestrais, para conseguir um lugar. Mas eu gosto de explorar outras peças, algumas portuguesas, outras menos conhecidas. Senão uma pessoa acaba por se aborrecer. Está sempre a tocar as mesmas seis ou sete obras e perde-se a curiosidade.” O concerto de Paris é uma afirmação estética, “quis cruzar obras portuguesas e francesas”, explica. “Apesar de o suíço Étienne Crausaz não ser português, a sua obra foi escrita para um festival em Portugal, para um tubista português. E isso faz dela, de certa forma, uma obra portuguesa.” O repertório inclui ainda a Sonatine de Jacques Castérède, “uma das peças francesas mais importantes para o repertório da tuba” e uma obra recente de Telmo Marques, escrita em 2002 e rapidamente adoptada por concursos internacionais. “É uma peça muito bem composta, equilibrada, e pensei que seria interessante juntá-la às outras duas. E as Danças de Crausaz têm uma energia incrível. É uma boa forma de terminar o recital”, explica. A escolha não é aleatória. Há nela um gesto de identidade, um reconhecimento daquilo que o moldou. “Leiria sempre investiu muito na cultura. Desde que foi classificada pela UNESCO, tem criado festivais, concursos de composição, eventos para filarmónicas. Eu cresci nesse ambiente. Toquei em bandas, participei em projectos de música contemporânea e em música de câmara. 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Não é só tocar as notas, é entender o que se passa à volta, juntar-se à secção, ouvir o conjunto. É quase um trabalho de escuta. Às vezes é intuição, às vezes é disciplina.” Quando perguntamos o que o tuba representa para ele, a resposta é directa: “Para mim, é o instrumento que mais se aproxima da respiração. Mesmo quando penso: ‘Vou tirar férias do instrumento', acabo sempre por tocar. Dá-me alegria. É o meu modo de estar no mundo.” Essa alegria, contudo, vive lado a lado com a solidão: “Ser músico é um trabalho muito solitário. Quando estamos na universidade, temos colegas, há uma competição saudável, mas quando chega a altura de preparar uma prova, temos de nos isolar. É inevitável.” Ainda assim, não há espaço para amargura, “aprende-se a viver com isso. E a música de grupo ajuda, os quartetos, as orquestras, os ensaios. Mesmo quando estudamos sozinhos, há sempre alguém invisível a ouvir connosco.” Fala do estudo como um acto de paciência, “gosto do processo de evolução. Trabalhar todos os dias, perceber que o que era difícil ontem se torna natural amanhã. Há sempre uma pequena evolução. E é isso que me motiva. Gosto de descobrir até onde essa evolução me pode levar.” Para José Guilherme Neves, a tuba é mais do que um instrumento, é uma linguagem, uma forma de estar no tempo. “A tuba pode ser poesia. Pode contar histórias. Pode transformar o silêncio em som.” Ao ouvi-lo falar, percebe-se que não há nada de acidental na sua escolha. O concerto em Paris será a primeira vez que apresenta este programa completo fora dos Países Baixos. “Estou entusiasmado. É um programa que mostra a versatilidade da tuba, mas também um pouco de quem eu sou: português, europeu, curioso. É isso que quero partilhar.”
No “Estadão Analisa” desta segunda-feira, 27, Carlos Andreazza fala sobre o anúncio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que disse nesta segunda-feira, que em breve não haverá mais problemas entre EUA e Brasil. Lula ainda não conseguiu convencer Trump a pausar o tarifaço sobre as exportações brasileiras, o que deve seguir para um período de negociação mais longo. “Tive uma boa impressão de que logo logo não haverá problema entre Estados Unidos e Brasil”, disse Lula. “Estou convencido de que em poucos dias teremos uma solução definitiva entre EUA e Brasil”. Assine por R$1,90/mês e tenha acesso ilimitado ao conteúdo do Estadão.Acesse: https://bit.ly/oferta-estadao O 'Estadão Analisa' é transmitido ao vivo de segunda a sexta-feira, às 7h, no Youtube e redes sociais do Estadão. Também disponível no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Carlos AndreazzaEdição/Produção: Jefferson PerlebergCoordenação: Leonardo Cruz e Everton OliveiraSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Thiago Menezes é o único dançarino brasileiro e latino-americano na temporada do clássico Aida, na Ópera de Paris, em cartaz até 4 de novembro. Ele começou sua carreira ainda criança no subúrbio do Rio de Janeiro, passou por companhias de dança, se formou como ator e viveu intensas experiências profissionais. Desde 2016, o carioca fixou residência na França, onde atuou por várias companhias de teatro e dança e, agora, alcança seu ápice profissional aos 38 anos, ao passar pela entrada de artistas da consagrada Ópera Bastille. Thiago sempre se percebeu como artista: “Eu sempre quis dançar, desde pequeno. Sempre quis fazer algo com arte. Eu amava o mundo da televisão. Lembro de muito pequeno já ver os programas infantis e querer estar ali dentro”, recorda. Criado no bairro de Quintino, aos 16 anos Thiago precisou trabalhar para apoiar sua família, mas conseguiu continuar sonhando com a carreira de artista. “Eu comecei a fazer cursos de teatro, de dança. Tudo com bolsa, porque eu não podia pagar. Era uma época em que não tinha muito meninos e os cursos davam bolsa para homens”, explica. Ele passou por inúmeras escolas de dança como o Centro de Dança Rio, no Méier, a Cia Nós da Dança, a Petite Danse, e se tornou ator na Escola de Teatro da Faetec, no Rio, antes de fazer seu caminho no exterior. No entanto, o bailarino e ator considera as ruas do Rio de Janeiro como o lugar que o moldou para ser hoje um artista “plural”. “Eu tive a experiência da rua, das companhias de dança, o que me formou como artista, a ter disciplina e ideia de grupo. Mas sou um bailarino de danças urbanas, de jazz que vem do subúrbio do Rio de Janeiro. Eu ensaiava no MAM (Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro) ou no baile do viaduto de Madureira. A gente ia se formar ali na rua. Dos bailarinos que conheço que estão no Brasil ou no mundo, a gente teve essa pluralidade de formação”, aponta. Carreira entre Brasil e França Mas as poucas oportunidades para artistas e dançarinos negros na TV e teatro fizeram com que Thiago, que sentia sua carreira estagnada no Brasil, olhasse para fora no ano de 2012. “Surgiu uma audição para vir para o circo na França como bailarino. A base do circo era em Toulouse, mas a gente viajava. Eu conheci a França inteira, gente!", relembra o carioca. "Fiquei um ano aqui, não quis renovar o contrato, quis voltar para o Brasil”, disse em entrevista à RFI. Durante esse breve retorno ao Brasil, Thiago Menezes fez teatro, participação em novela e até musicais, e permaneceu alguns anos trabalhando com o grupo Nós do Morro. Mas em 2016 decidiu voltar à França visando construir uma carreira sólida na dança. Dez anos de carreira na França O artista destaca que não poderia haver melhor momento para estar trabalhando em uma das instituições mais importantes do cenário cultural europeu e mundial. “Aida é uma das minhas óperas preferidas e é um sonho realizar esta ópera agora, porque faz 10 anos que estou aqui. Comemorar os 10 anos fazendo uma ópera na Ópera de Paris”, celebra Thiago. Aida é uma obra clássica italiana criada em 1871 por Giuseppe Verdi. Com mais de 3 horas e meia de duração, entre cenas épicas, árias e a famosa marcha triunfal, a ópera conta a história de uma princesa etíope escravizada no Egito, que enfrenta a rivalidade de Amneris, filha do faraó, que ama o mesmo homem que ela, Radamés. Thiago Menezes detalhou o processo para conquistar sua vaga no espetáculo que está em cartaz até o dia 4 de novembro na Ópera de Paris: “Fiz uma audição com mais de 60 pessoas, bem complicada. A gente teve várias fases, mas começou com a dança porque eles precisavam de bailarinos de universos diferentes. Desde acrobatas, dançarinos de hip hop, balé clássico, contemporâneo e jazz. Foram cinco horas de audição”, explica. Apesar da seleção intensa, que também contou com uma fase de testes de interpretação, Thiago revela que teve um pressentimento positivo sobre conseguir a oportunidade. “Nesse dia eu falei: 'Eu vou pegar!'. Joguei para o universo. Recebi a resposta por e-mail uma semana depois, e fiquei muito feliz. Estou muito feliz!”, festeja. Representando o Brasil Para Thiago, o caminho para chegar onde está sempre foi solitário, enquanto único brasileiro em diversas produções das quais já participou. Entretanto, ele se mostra esperançoso para um futuro com mais jovens sonhadores dos subúrbios sonhando alto e chegando longe. “Eu fico muito orgulhoso de ser o único brasileiro nessa produção, em mais de cem pessoas, sem contar a parte técnica, numa ópera desse tamanho. Eu fui muitas vezes o único latino-americano e único brasileiro em vários projetos. Infelizmente ainda é a minha realidade. Eu gostaria que houvesse mais brasileiros, mas vai ter. Isso vai acontecer!”, projeta Thiago Menezes. “Ser o único brasileiro é trazer essa leveza que a gente tem, trazer também o riso, levar a galera para ir comer comida brasileira, levar a galera para um samba depois do palco. Acho que a gente também é conhecido pela nossa alegria, pela nossa espontaneidade. Eu trago não só eu, Thiago, mas o Brasil comigo nessa leveza e alegria que a gente tem e que a gente emana muito para o mundo!”, aposta o bailarino.
Thiago Menezes é o único dançarino brasileiro e latino-americano na temporada do clássico Aida, na Ópera de Paris, em cartaz até 4 de novembro. Ele começou sua carreira ainda criança no subúrbio do Rio de Janeiro, passou por companhias de dança, se formou como ator e viveu intensas experiências profissionais. Desde 2016, o carioca fixou residência na França, onde atuou por várias companhias de teatro e dança e, agora, alcança seu ápice profissional aos 38 anos, ao passar pela entrada de artistas da consagrada Ópera Bastille. Thiago sempre se percebeu como artista: “Eu sempre quis dançar, desde pequeno. Sempre quis fazer algo com arte. Eu amava o mundo da televisão. Lembro de muito pequeno já ver os programas infantis e querer estar ali dentro”, recorda. Criado no bairro de Quintino, aos 16 anos Thiago precisou trabalhar para apoiar sua família, mas conseguiu continuar sonhando com a carreira de artista. “Eu comecei a fazer cursos de teatro, de dança. Tudo com bolsa, porque eu não podia pagar. Era uma época em que não tinha muito meninos e os cursos davam bolsa para homens”, explica. Ele passou por inúmeras escolas de dança como o Centro de Dança Rio, no Méier, a Cia Nós da Dança, a Petite Danse, e se tornou ator na Escola de Teatro da Faetec, no Rio, antes de fazer seu caminho no exterior. No entanto, o bailarino e ator considera as ruas do Rio de Janeiro como o lugar que o moldou para ser hoje um artista “plural”. “Eu tive a experiência da rua, das companhias de dança, o que me formou como artista, a ter disciplina e ideia de grupo. Mas sou um bailarino de danças urbanas, de jazz que vem do subúrbio do Rio de Janeiro. Eu ensaiava no MAM (Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro) ou no baile do viaduto de Madureira. A gente ia se formar ali na rua. Dos bailarinos que conheço que estão no Brasil ou no mundo, a gente teve essa pluralidade de formação”, aponta. Carreira entre Brasil e França Mas as poucas oportunidades para artistas e dançarinos negros na TV e teatro fizeram com que Thiago, que sentia sua carreira estagnada no Brasil, olhasse para fora no ano de 2012. “Surgiu uma audição para vir para o circo na França como bailarino. A base do circo era em Toulouse, mas a gente viajava. Eu conheci a França inteira, gente!", relembra o carioca. "Fiquei um ano aqui, não quis renovar o contrato, quis voltar para o Brasil”, disse em entrevista à RFI. Durante esse breve retorno ao Brasil, Thiago Menezes fez teatro, participação em novela e até musicais, e permaneceu alguns anos trabalhando com o grupo Nós do Morro. Mas em 2016 decidiu voltar à França visando construir uma carreira sólida na dança. Dez anos de carreira na França O artista destaca que não poderia haver melhor momento para estar trabalhando em uma das instituições mais importantes do cenário cultural europeu e mundial. “Aida é uma das minhas óperas preferidas e é um sonho realizar esta ópera agora, porque faz 10 anos que estou aqui. Comemorar os 10 anos fazendo uma ópera na Ópera de Paris”, celebra Thiago. Aida é uma obra clássica italiana criada em 1871 por Giuseppe Verdi. Com mais de 3 horas e meia de duração, entre cenas épicas, árias e a famosa marcha triunfal, a ópera conta a história de uma princesa etíope escravizada no Egito, que enfrenta a rivalidade de Amneris, filha do faraó, que ama o mesmo homem que ela, Radamés. Thiago Menezes detalhou o processo para conquistar sua vaga no espetáculo que está em cartaz até o dia 4 de novembro na Ópera de Paris: “Fiz uma audição com mais de 60 pessoas, bem complicada. A gente teve várias fases, mas começou com a dança porque eles precisavam de bailarinos de universos diferentes. Desde acrobatas, dançarinos de hip hop, balé clássico, contemporâneo e jazz. Foram cinco horas de audição”, explica. Apesar da seleção intensa, que também contou com uma fase de testes de interpretação, Thiago revela que teve um pressentimento positivo sobre conseguir a oportunidade. “Nesse dia eu falei: 'Eu vou pegar!'. Joguei para o universo. Recebi a resposta por e-mail uma semana depois, e fiquei muito feliz. Estou muito feliz!”, festeja. Representando o Brasil Para Thiago, o caminho para chegar onde está sempre foi solitário, enquanto único brasileiro em diversas produções das quais já participou. Entretanto, ele se mostra esperançoso para um futuro com mais jovens sonhadores dos subúrbios sonhando alto e chegando longe. “Eu fico muito orgulhoso de ser o único brasileiro nessa produção, em mais de cem pessoas, sem contar a parte técnica, numa ópera desse tamanho. Eu fui muitas vezes o único latino-americano e único brasileiro em vários projetos. Infelizmente ainda é a minha realidade. Eu gostaria que houvesse mais brasileiros, mas vai ter. Isso vai acontecer!”, projeta Thiago Menezes. “Ser o único brasileiro é trazer essa leveza que a gente tem, trazer também o riso, levar a galera para ir comer comida brasileira, levar a galera para um samba depois do palco. Acho que a gente também é conhecido pela nossa alegria, pela nossa espontaneidade. Eu trago não só eu, Thiago, mas o Brasil comigo nessa leveza e alegria que a gente tem e que a gente emana muito para o mundo!”, aposta o bailarino.
João Noronha Lopes elogia os benfiquistas pelo recorde na ida às urnas e aos jogadores pelo jogo frente ao Arouca. O candidato à presidência do Benfica admite estar confiante. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Leitura curtinha do artigo de Jamil Chade para @cartacapital em 17/set/2025. Estou atrasadíssima – fiquei doente etc etc. Então peço desculpas pela partilha tardia, o texto já esfriado do seu momento tão aguardado e celebrado, mas quis publicar a leitura mesmo assim pra ficar o registro histórico! Jamil merece mais, muito mais. Que figura necessária na mídia em tempos de tanto vexame na cobertura internacional. Não solta a nossa mão, Jamil! O perfil dele é @jamilchade_oficial e, além de repórter espetacular, ele é escritor (seus livros estão na minha lista de desejos
Episódio do dia 24/10/2025, com o tema: Minha mãe fará uma cirurgia delicada. Estou com muito medo. Apresentação: Kléber Lima e Kaká Rodrigues A vida e a morte estão nas mãos do Senhor. Verdade que traz descanso e direção ao coração. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalPalavra final e decisiva de DeusHavendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, nestes últimos dias, nos falou pelo Filho. (Hebreus 1.1-2)Os últimos dias começam com a vinda do Filho ao mundo. Nós temos vivido nos últimos dias desde os dias de Cristo — ou seja, nos últimos dias da história como a conhecemos antes do estabelecimento final e pleno do reino de Deus.O ponto principal para o escritor de Hebreus é que a Palavra que Deus falou por seu Filho é a Palavra decisiva. Tal Palavra não será continuada nessa era por qualquer palavra maior ou substituta. Essa é a Palavra de Deus: a pessoa, o ensinamento e a obra de Jesus.Quando lamento que não ouço a Palavra de Deus, quando sinto um desejo de ouvir a voz de Deus e fico frustrado por ele não falar da forma que eu desejo, o que estou dizendo de fato? Estou realmente dizendo que fiquei exausto dessa Palavra decisiva e final revelada a mim tão plenamente no Novo Testamento? Tenho realmente esgotado essa Palavra? Ela tornou-se uma parte de mim de tal modo que tem moldado o meu próprio ser e me dado vida e direção?Ou eu a tratei levianamente — a li superficialmente como um jornal, a provei como se testasse o gosto, e depois decidi que eu queria algo diferente, algo mais? Eu temo ser mais culpado disso do que eu desejo admitir.Deus está nos chamando para ouvir a sua Palavra final e decisiva — para meditá-la, estudá-la, memorizá-la, permanecer e mergulhar nela até que ela nos sature no centro do nosso ser.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.
Quem nunca passou pordificuldades nos relacionamentos? Sou Paula Freitas, psicóloga, psicoterapeutade casal, terapeuta sexual e mentora, ajudo a pessoa a se relacionar melhorconsigo mesma, para se relacionar melhor com parceiro. Transformando sua vida atravésdo fortalecimento da autoestima, aprendendo a se posicionar, dizer não quandonecessário, nutrindo seu amor-próprio através do autoconhecimento.Estou à disposição para essecaminho de transformação e qualidade de vida nas relações.Para atendimentos online e presencial, e para maioresinformações envie mensagens pelo WhatsApp 11 98313 2371 http://wa.me/5511983132371 ou por e-mail: ajuda@paulafreitaspsicologa.com.br Porque afinal, quem cuida damente, cuida da vida!Acompanhe textos e vídeos nasredes sociais https://linktr.ee/paulaespindolapsicologa?utm_source=linktree_admin_share YouTube: Paula FreitasPsicólogahttps://www.youtube.com/paulafreitaspsicologa Instagram: @paulafreitaspsicologahttps://www.instagram.com/paulafreitaspsicologa/ Site: http://paulafreitaspsicologa.com
Quem nunca passou pordificuldades nos relacionamentos? Sou Paula Freitas, psicóloga, psicoterapeutade casal, terapeuta sexual e mentora, ajudo a pessoa a se relacionar melhorconsigo mesma, para se relacionar melhor com parceiro. Transformando sua vida atravésdo fortalecimento da autoestima, aprendendo a se posicionar, dizer não quandonecessário, nutrindo seu amor-próprio através do autoconhecimento.Estou à disposição para essecaminho de transformação e qualidade de vida nas relações.Para atendimentos online e presencial, e para maioresinformações envie mensagens pelo WhatsApp 11 98313 2371 http://wa.me/5511983132371 ou por e-mail: ajuda@paulafreitaspsicologa.com.br Porque afinal, quem cuida damente, cuida da vida!Acompanhe textos e vídeos nasredes sociais https://linktr.ee/paulaespindolapsicologa?utm_source=linktree_admin_share YouTube: Paula FreitasPsicólogahttps://www.youtube.com/paulafreitaspsicologa Instagram: @paulafreitaspsicologahttps://www.instagram.com/paulafreitaspsicologa/ Site: http://paulafreitaspsicologa.com
Em mais um dia de compromissos em Paris, a primeira-dama Janja Lula da Silva participou, nesta terça-feira (21), do seminário Diálogos Transatlânticos, realizado pela associação Autres Brésils na Universidade Sorbonne. O evento teve como objetivo promover o debate sobre estratégias de transformação ecológica, abordando temas como transição energética, educação ambiental e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), elaborados pela ONU. Tatiana Ávila, da RFI em Paris Em seu discurso de abertura, a primeira-dama, que é embaixadora dos ODS no Brasil e enviada especial para Mulheres na COP30, admitiu estar nervosa com a proximidade do evento, que começa no próximo dia 10 de novembro, em Belém, no Pará. Ela falou à RFI sobre suas expectativas: “Estou nervosa porque é um evento muito importante não só para o Brasil, mas para a humanidade. É o momento em que a gente precisa virar a chave, para realmente buscar soluções para as mudanças climáticas e para que o impacto seja efetivamente reduzido. Para que a gente possa ter uma redução da temperatura do planeta de forma mais consistente, o que ainda não conseguimos. E é o Brasil que está recebendo, então, como todo evento, a gente tem momentos de ansiedade. Mas, como diz o meu marido, vai dar tudo certo e vai ser a melhor COP que já aconteceu”, disse. Janja também comentou a recente liberação para pesquisas de exploração de petróleo em alto-mar na região amazônica, decisão amplamente criticada por especialistas, principalmente às vésperas da conferência sobre mudanças climáticas. Para ela, é preciso confiar no trabalho que vem sendo realizado pelos ministérios envolvidos: “Acho que há um trabalho muito grande do Ministério do Meio Ambiente e do de Minas e Energia para que se tenha segurança nessa pesquisa. Ainda não é exploração, são pesquisas que vão ser feitas. Não podemos negar a importância que os combustíveis fósseis têm para o desenvolvimento do país. Mas, em paralelo a isso, o governo tem trabalhado fortemente numa transição energética justa. Temos caminhado e temos propostas importantes conduzidas pelo ministro Haddad e pela ministra Marina Silva na questão da transição energética”, opinou. Enviada especial para Mulheres Durante o seminário, ao comentar as ações que vem realizando como enviada especial para Mulheres na COP30, a primeira-dama falou sobre o contato que tem tido com comunidades periféricas e ribeirinhas, e sobre a conscientização desses grupos quanto à proteção do meio ambiente. Ela afirmou, inclusive, ter convidado a primeira-dama francesa, Brigitte Macron, para participar do evento e realizar, com ela, uma visita a essas comunidades no Pará. Por ora, Janja ainda aguarda a confirmação da esposa de Emmanuel Macron. Deputada reprova governo francês Além de abrir o encontro, Janja participou também de um dos painéis, que discutiu a agenda mundial e a mobilização popular diante da crise ambiental. Integraram o debate a deputada francesa Aurélie Trouvé, do partido A França Insubmissa (esquerda radical), a doutoranda indígena Rossandra Cabreira e o secretário-executivo da Presidência da República, Lavito Bacarissa. A deputada francesa criticou o posicionamento do governo do país no tratamento das questões climáticas. Segundo ela, o presidente Emmanuel Macron está cada vez mais próximo da extrema direita, grupo político que, de acordo com ela, tem dois inimigos: “os estrangeiros e o meio ambiente”. “Hoje, a França já não é capaz de reduzir suas emissões de gases de efeito estufa. Em 2025, há uma estagnação dessas emissões, quando, na verdade, seria necessário reduzi-las drasticamente”, declarou. Críticas ao governo Bolsonaro e solidariedade ao povo palestino Ao longo do painel, Janja também criticou as ações de “retrocesso do governo passado”. Segundo ela, “se não fosse a sociedade civil e a academia, teríamos tido retrocessos significativos. Tivemos retrocessos, mas a sociedade civil conseguiu ‘segurar a onda'”, afirmou. A primeira-dama ainda falou sobre o uso da fome como arma de guerra e prestou solidariedade ao povo palestino: “Que esse acordo de paz realmente aconteça para que a gente não testemunhe mais os horrores da fome e de crianças assassinadas”, disse. Após o encontro na Sorbonne, Janja seguiu para a Indonésia, onde se encontra com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em visita de Estado pela Ásia. Participaram ainda do evento o embaixador do Brasil na França, Ricardo Neiva Tavares, o comissário da Temporada Brasil-França, Emílio Kalil, o diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, Enio Verri, além de especialistas, pesquisadores, representantes da sociedade civil, jornalistas e estudantes universitários do Brasil e da França.
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A disparada dos preços do cacau nos últimos anos dá o que falar na Amazônia e impulsiona um movimento tímido, porém crescente, de produtores rurais que decidem reduzir o rebanho de gado e apostar na matéria-prima do chocolate. Na economia da floresta em pé, o cacau desponta não apenas como uma alternativa promissora de renda, como pode ser vetor de recuperação de áreas desmatadas. Lúcia Müzell, enviada especial da RFI a Marabá, Assentamento Tuerê e Altamira (Pará) Na região de Marabá, na fronteira leste do desmatamento da Amazônia no Pará, restam apenas vestígios do que um dia já foi tomado pela floresta. Dos dois lados da rodovia Transamazônica, obra faraônica do período da ditadura militar, predominam extensas áreas de pastagens para a criação de gado. É neste contexto que culturas agrícolas alternativas à pecuária, ou pelo menos complementares, aparecem como um caminho para conter este processo de avanço da agricultura em direção à mata. O cacau é uma das que melhor se associa à floresta nativa da Amazônia. Sob a copa de árvores como cumaru e andiroba, e com manejo adequado, a planta é mais resistente às pragas, tem maior durabilidade e dá frutos de melhor qualidade, com maior valor de mercado. Ao contrário de outros grandes produtores mundiais, em especial na África – onde a monocultura de cacau “a pleno sol” leva ao desmatamento –, no Brasil o plantio do fruto hoje ocupa áreas já degradadas ou em consórcio com outras culturas. O pequeno agricultor Rubens Miranda, 73 anos, chegou a Marabá aos 17 e, desde então, trabalha na roça e cria gado. Mas desde 2016, a área de pasto da sua propriedade de 27 hectares está cada vez menor – dando lugar a uma variada produção em sistema agroflorestal (SAF), da qual o cacau é estrela. "Estou com só 25 cabeças agora. Eu tinha 70 quando eu comecei a investir no plantio", conta ele. Produção de cacau por agricultores familiares No Pará, líder nacional no setor, mais de 80% da produção do cacau vem da agricultura familiar e 70% se desenvolve em sistemas agroflorestais como este, de acordo com um levantamento de 2022 da Embrapa Amazônia Oriental. Mas nem sempre foi assim. Na era dourada do cacau na Bahia, que alçou o país a maior produtor mundial no século 20, a produção em monocultura empobreceu a Mata Atlântica no nordeste. As lições da história agora servem de alerta para o avanço da cultura na Amazônia. "O que a gente vê no cacau é um exemplo de retorno de atividades agrícolas rentáveis trazendo árvores para o sistema. A gente entende que os consórcios são muito bem-vindos, fazem bem para a cultura do cacau, e são uma solução mais adequada para o que a gente está vivendo, especialmente as mudanças climáticas", indica João Eduardo Ávila, engenheiro agrônomo do Imaflora (Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola). O instituto é um dos que levam capacitação técnica para os pequenos agricultores não repetirem os mesmos erros do passado. "A cacauicultura tem um potencial enorme de renda para as famílias, para que elas não fiquem só dependentes da pecuária", frisa. A cultura também exerce um papel positivo contra a crise climática: com manejo adequado e à sombra de outras árvores, tem potencial de acumular até 60 toneladas de carbono por hectare no solo, operando como sumidouro de CO2 em regiões que sofrem cada vez mais as consequências do desmatamento. Retorno financeiro é maior, mas não imediato Mas o cultivo do fruto exige paciência e dedicação: a safra demora cerca de quatro anos para começar, a poda é trabalhosa e, para sair pelo melhor preço, a amêndoa precisa ser fermentada. No final, o retorno financeiro compensa – o quilo é comercializado a cerca de R$ 60, podendo chegar a R$ 90, conforme a qualidade. Os preços fazem os olhos de Rubens Miranda brilhar. Agora que consegue produzir mais no mesmo espaço de terra, ele se arrepende de, no passado, ter aberto tanta mata para criar gado. "Se fosse hoje, em uns cinco hectares eu trabalhava. Teria sido suficiente." Organizações da sociedade civil e outras instituições, como a Embrapa e o Ministério Público, além do governo do Pará, fazem um trabalho de longo prazo para convencer os agricultores familiares a migrarem para práticas agrícolas mais sustentáveis. Os gargalos são muitos: conhecimento técnico, logística, dificuldade de acesso aos mercados e, principalmente, recursos limitados para viabilizar a transição. "Nessa nossa região, é muito importante essa quebra de paradigmas, mostrar que é um resgate a um sistema produtivo que foi se perdendo ao longo do tempo. O monocultivo e a pecuária aqui na região é muito forte por questões históricas: aquela ideia de que você precisaria desmatar tudo para instalar um sistema novo", comenta Gilmar Lima Costa, engenheiro agrônomo do Ministério Público do Pará. " Você vê muitas extensões de áreas degradadas justamente pela falta de manejo adequado nas pastagens. Não faz a adubação, não faz a correção do solo, não faz a divisão das pastagens e, sempre que é possível, eles adentram e fazem a abertura de uma nova área, sendo que não era necessário fazer isso." Batalha pelo sustento do dia seguinte Os técnicos do Instituto de Desenvolvimento Florestal e Biodiversidade do Pará (Ideflor Bio) percorrem o Estado para acompanhar a transição destes agricultores e oferecer mudas de espécies nativas da Amazônia, e assim estimular a recomposição florestal. Mas Marcio Holanda, gerente do escritório regional em Carajás, reconhece que os que trabalham em SAF ainda são uma minoria. "Hoje, com as mudanças climáticas, a gente tem que incentivar, apoiar e buscar condições, buscando parceiros, se juntando para que os sistemas agroflorestais cumpram também a missão ambiental, num processo de reflorestamento, e na questão da geração de renda desses agricultores, porque já é comprovado que é viável", afirma. A 300 quilômetros a oeste, a organização Solidaridad busca aumentar a conscientização na região de Novo Repartimento e no Assentamento Tuerê, conhecido como o maior da América Latina. Historicamente, os assentamentos de terras registram índices superiores de desmatamento do que outras áreas da Amazônia – uma herança da campanha de ocupação da região por meio da devastação, a partir dos anos 1960. Para grande parte dos pequenos produtores, a maioria imigrantes de outros estados do Brasil, a principal preocupação é garantir o sustento do dia seguinte, salienta Pedro Souza dos Santos, coordenador de campo da entidade. "Isso é um desafio para nós. Quando a gente vê como era antes, o que é hoje, com o marco do Código Florestal, e o que pode ser no futuro, a gente tem que colocar tudo isso para o produtor, que antes ele não enxergava. Ele enxergava só o agora", diz. "A gente vem colocando na cabeça do produtor que ele pode produzir sem agredir, sem desmatar e que, nessa área aberta, ele pode ter o uso das tecnologias para ele avançar e ter uma produção sustentável. Mas ainda falta muito. Nós somos um pingo na Amazônia, tentando fazer essa transformação, dia após dia, ano após ano, fazendo aquela insistência, voltando lá de novo, dando acompanhamento", afirma Santos. Cacau como ferramenta de regeneração florestal O agricultor Jackson da Silva Costa, na localidade de Rio Gelado, simboliza essas vulnerabilidades da região. Desde o ano passado, a venda da produção de gado dele está embargada por desmatamento ilegal. Para voltar ao mercado, Jackson precisará recuperar a mata que derrubou ilegalmente em 2023. Nos seus 24 hectares de terra, ele já produz cacau há muito tempo. Agora, o aumento da área destinada ao fruto vai ser o caminho para a regularização do passivo ambiental gerado pela pecuária. "O entendimento que a gente tem é o seguinte: 'você não pode desmatar'. Só que chega um ponto em que é assim: 'eu vou fazer aqui e depois eu vou ver o que vai dar'", relata Costa. "Eu tenho consciência de que eu fui errado e por isso eu perdi. A conta chega e não tem para onde correr. Eu vou ter que pagar o que eu devo." Pagar o preço, para ele, significa isolar os 5 hectares desmatados e deixar a floresta se regenerar. Em consórcio, poderá plantar cacau e outros frutos compatíveis com a mata, como o açaí ou o cupuaçu. "Esse capim aqui já não vai me servir. Eu vou deixar ele já para iniciar o processo de reflorestamento", indica, ao mostrar uma área entre o local onde ele já plantava cacau e o que restou de floresta virgem na sua propriedade. "Eu vou deixar que árvores nativas cresçam. Mas com o cultivo do cacau que vai vir, com certeza vai dar uma rentabilidade maior. E quando eu for replantar, eu já quero colocar cacau de qualidade." Histórias de sucesso do chocolate da Amazônia Os encontros com a equipe da Solidariedad são importantes para manter a motivação de agricultores como Jackson, em meio às dificuldades de uma vida com poucos confortos. Nas conversas, Pedro traz as histórias de sucesso de cacauicultores da região, que conquistaram até prêmios no exterior pela qualidade do chocolate produzido na Amazônia. "O entendimento de que o produtor tem que esperar o momento certo para as amêndoas chegarem no ponto, tem que mandar uma amostra para teste e só depois vender, demora. A maioria aqui são produtores pequenos, que querem colher, processar todo o manejo rapidamente e logo vender", ressalta. "Mas quando ele faz o cacau fino, que é uma minoria muito baixa, e vende por um preço melhor, ele não quer sair mais. " Há cerca de 10 anos, a produção do Pará superou a da Bahia, antiga líder histórica do setor no Brasil. Na região de Altamira, maior polo produtor do Estado, a fabricante Abelha Cacau transforma o produto da região não apenas em chocolate, como explora o universo de 30 derivados possíveis do cacau – mel, suco, chá, manteiga, adubo e até cerveja. "De um quilo de cacau seco, a gente consegue extrair, em média, quase metade de manteiga, que hoje está a R$ 200. Ou seja, só esse derivado já tem mais de 100% de lucro", explica. "E se eu pego o que resta para fazer cacau em pó, vai vir mais R$ 200 o quilo. Ou seja, eu estou vendendo a R$ 60, onde eu poderia tirar 400. E se eu transformo isso em barras de chocolate, eu multiplico isso por mais dez. O valor agregado só vai escalonado". O Brasil hoje oscila entre o sétimo e o sexto lugar entre os maiores produtores mundiais da commoditie. O setor busca recuperar posições no ranking, mas sob bases diferentes das que impulsionaram os prósperos ciclos do cacau nos séculos 19 e 20. A meta é dobrar a produção atual e chegar ao fim da década com 400 mil toneladas por ano. "A gente está vendo que isso está acontecendo, não só a ampliação da área, mas também novas tecnologias, variedades mais produtivas existentes, adubação, orientação técnica, tecnologias de equipamentos para beneficiar as amêndoas de cacau", salienta João Ávila, coordenador do programa Cacau 2030, do Imaflora. Um dos objetivos do programa é promover a rastreabilidade da cadeia, essencial para garantir a sustentabilidade do cacau brasileiro. "Ainda é muito incipiente, quando comparada as outras cadeias, como café, por exemplo", reconhece Ávila. "Mas a gente já tem uma cartilha com um passo a passo mais claro, para que todo mundo tenha sua participação responsável, tanto no ambiente fiscal quanto socioambiental." * Esta é a quarta reportagem da série Caminhos para uma Amazônia sustentável, do podcast Planeta Verde. As reportagens, parcialmente financiadas pelo Imaflora, vão ao ar todas as quintas-feiras até a COP30 em Belém, em novembro.
While traveling in Mongolia, Guilherme emails his grandfather to share some exciting news.
Neste sermão, refletimos sobre o verdadeiro significado dos dons e talentos que Deus concede a cada um de nós.A parábola dos talentos (Mateus 25) nos lembra que:Deus nos dá recursos ilimitados e oportunidades únicas.Cada talento recebido tem um propósito eterno.Crescimento espiritual é fruto de fidelidade e entrega diária.Estagnação espiritual é o perigo de enterrar os dons que o Senhor confiou.O maior chamado é viver para glorificar a Deus e abençoar pessoas.✨ Este episódio também celebra o Dia Mundial dos Desbravadores, destacando como esse movimento tem formado gerações para servir e testemunhar.➡️ Ao ouvir, pergunte-se: O que Deus sonha para a minha vida? Estou multiplicando ou enterrando meus talentos?
Em entrevista à RFI, o ator, diretor e escritor Lázaro Ramos fala sobre literatura, identidade e o prazer da leitura em família. Entre Lisboa e novos projetos, ele revela que escrever foi uma forma de se curar e de inspirar outras pessoas. Lizzie Nassar, correspondente da RFI em Lisboa De passagem por Lisboa, onde participa de encontros literários, Lázaro Ramos fala com entusiasmo sobre sua fase como escritor. Ele acaba de lançar "Na nossa pele", depois do bem-sucedido "O tom da minha pele", publicado em 2017. “Naquele momento, eu ainda estava me entendendo como autor”, relembra. “Quando lancei 'O tom da minha pele', percebi que aquele livro era também sobre cura, sobre a formação da identidade e sobre minha trajetória como homem negro no Brasil.” Mas, para Lázaro, o impacto maior veio do público: “Quando as pessoas se apropriaram do livro e diziam que ele as ajudava a se descobrir, isso me deu uma grande alegria. A partir daí, tive coragem de lançar "Na nossa pele", que traz temas mais íntimos – histórias da minha mãe, experiências de dor, mas também de superação.” O ator diz ter aprendido que “a partir da dor também se fala de cura”. “Às vezes, uma palavra ajuda a resolver um problema que te acompanha há muito tempo”, resume. “A escrita foi isso para mim.” Do palco para a literatura Conhecido do grande público por papéis marcantes na TV e no cinema, Lázaro Ramos admite que a escrita surgiu sem grandes pretensões. “Eu nunca imaginei, no início da carreira, que o ator viraria escritor. Até uns três anos atrás, a literatura era só prazer, algo que me dava muito afeto. Eu escrevia quando dava tempo, sem compromisso.” Em 2024, ele decidiu se dedicar mais à literatura. Seus livros começam a ser traduzidos para o inglês, espanhol e francês – e Lisboa foi escolhida como ponto de partida dessa nova fase. “Achei que o lugar ideal era vir para Lisboa. É um país de língua portuguesa, e de alguma maneira a CPLP passa por aqui. Estou compartilhando dez livros – para crianças, adolescentes e adultos – que falam de cinema, autoestima, tecnologia e história negra. Quero aproximar mais gente da literatura.” Inspirações As inspirações de Lázaro vêm de uma mistura de memórias e observações do presente. “Costumo dizer que os primeiros livros infantis eu escrevi para a criança que eu fui. Porque na minha infância, eu não tive acesso a livros com personagens que me representassem, com o meu modo de ver o mundo.” Com a chegada dos filhos, os temas se ampliaram. “Quando meus filhos nasceram, comecei a escrever para os adultos que quero que eles sejam. Muitas ideias vêm das nossas conversas. Às vezes, eu não sabia responder uma pergunta e criava rimas para explicar coisas do mundo – o amor, a morte. Essa troca é mútua.” Nos livros voltados para adultos, ele adota um olhar mais coletivo. “Em diário de um diretor, compartilho a relação com minha equipe e os atores, falando de coletividade. Já 'O tom da minha pele' e 'Na nossa pele' parecem biográficos, mas são também observações do nosso tempo. Eu não sei se esses livros vão envelhecer bem, mas foram feitos para melhorar o hoje.” Entre o set e as páginas Além da literatura, Lázaro segue em ritmo intenso nas telas. “Acabei de gravar a terceira temporada de 'Os outros', com Adriana Esteves – é a primeira vez que contracenamos”, conta animado. “Em novembro, começo a gravar uma novela das seis, onde vou interpretar meu primeiro vilão! É uma história linda, com fantasia e um elenco incrível.” Mesmo com tantos projetos, ele aprendeu a administrar melhor o tempo. “Hoje, cada pausa que eu tenho é para estar com minha família. Levo os filhos à escola todos os dias. E aprendi que a gente precisa de uma boa equipe – o excesso de trabalho do ano passado me adoeceu. Agora tenho pessoas maravilhosas comigo, organizando tudo.” A leitura em família Em casa, a relação com os livros é motivo de orgulho. “Sempre fomos aqueles pais que incentivavam os filhos a ler. Desde pequenos, tinham livrinhos de banheira, aqueles que não molham”, lembra. “Agora está acontecendo o contrário: eles é que estão nos indicando livros.” E em casa, o amor pela leitura é compartilhado. “A Taís é uma leitora incrível. Ela lê todos os dias. Eu tenho fases – quando estou muito concentrado em decorar, escolho livros curtos –, mas ela não. Ela lê sempre, com prazer.” “Escrever é um ato de esperança” Entre um projeto e outro, Lázaro fala com serenidade sobre o sentido da escrita em sua vida. “Hoje, eu entendo que escrever é um ato de esperança. É tentar organizar o mundo, curar feridas, dividir o que a gente sente. E se, de alguma forma, isso ajuda outras pessoas a se curarem também, já valeu.”
Ela tem mais de 30 anos de experiência como artista, atuando na televisão, cinema e principalmente no teatro. Sua bagagem inclui a interpretação de diversas personagens femininas em palcos de vários países, enfrentando sempre desafios e recitando em cinco línguas diferentes. Agora a atriz brasileira Melissa Vettore encara mais uma empreitada: estrelar na versão italiana do monólogo “Prima Facie”. A tournée na Itália estreou 1° de outubro no teatro Sala Umberto, em Roma, e prevê até março de 2026 pelo menos 20 apresentações em diversas cidades do país. Gina Marques, correspondente da RFI em Roma Escrita pela australiana Suzie Miller, a peça já foi traduzida em 20 idiomas e apresentada em 38 países, inclusive no Brasil, interpretada por Débora Falabella, sob a direção de Yara de Novaes. Na Itália, o diretor suíço Daniele Finzi Pasca e Melissa Vettore compraram os direitos da peça. O enredo conta a história de Tessa Ensler, uma advogada penalista que frequentemente tem entre seus clientes homens acusados de agressão sexual. Ela passa a confrontar o sistema jurídico quando se torna vítima de um estupro. “Eu ouvi falar deste espetáculo através de um amigo, Mateus Monteiro, um advogado e ator que mora em Londres. Ele me disse: “Olha, é a peça do momento”. Depois eu soube que estavam fazendo no Brasil em português, com um sucesso extraordinário, além do México e em quase 40 países. Eu quis fazer parte desse grupo de mulheres. Nossa companhia é internacional. Os direitos ainda não tinham sido vendidos para o idioma italiano. Por sorte, pois assim foi possível interpretar a peça na versão italiana.” conta Melissa à RFI. “Não é Não” Prima Facie é uma expressão latina que significa a primeira vista. No contexto jurídico se refere a um evento considerado verdadeiro com base na primeira impressão. A peça aborda com intensidade e sensibilidade questões urgentes: violência de gênero, consentimento e a linguagem do poder, destacando a lacuna que frequentemente separa a justiça formal da justiça real. Em vez de focar na violência explícita, a narrativa se concentra no consentimento negado, mal compreendido ou manipulado, oferecendo uma perspectiva crítica sobre uma cultura e um sistema que ainda, com muita frequência, tende a culpar, em vez de ouvir e proteger, aqueles que denunciam. Na trama, a advogada Tessa aceita sair com seu colega de trabalho, com o qual já havia tido uma relação sexual consensual no escritório. A protagonista aceita sair com ele depois do expediente. Durante o encontro em um bar, ela fica bêbada e convida o homem para ir à casa dela. Depois dela passar mal, o homem insiste em fazer sexo, mas ela nega e acaba sendo estuprada. Com coragem, a advogada decide denunciar, mas acaba sofrendo outros tipos de violências e humilhações desde quando apresenta a queixa na delegacia até o julgamento. “Prima Facie ressalta que não se deve julgar apenas pela aparência. Se uma mulher diz a um homem 'Não. Eu não quero fazer sexo', a vontade dela tem que ser respeitada. Independente se ela estava usando um decote, ficou bêbada e convidou a homem para ir até a casa dela. Não é não” diz a atriz. Teatro onírico Melissa trabalha há muitos anos com a Companhia Finzi Pasca, fundada pelo seu marido, o ator e diretor Daniele Finzi Pasca. A companhia une teatro, dança, acrobacia, circo, ópera, luzes e outros elementos envolvendo o espectador. Na versão italiana da peça "Prima Facie", o diretor usa recursos oníricos, como folhas de papel que caem do teto e flutuam no ar, uma mesa giratória, telões com projeções de imagens, um jogo de luzes, que se junta ao movimento da atriz para contar uma história dramática. “O Daniele é um diretor que trabalha com o estupor. Ele toca o coração do espectador, porque o teatro dele fala da fragilidade, do poder de acariciar o espectador", diz a atriz. "O espectador está na mesma situação que você, de fragilidade, de medo, de perigo, assim como um ator”, aponta. Melissa ressalta que a versão italiana da "Prima Facie" realizada pela Companhia Finzi Pasca requer uma concentração ainda maior do ator. “Além de decorar o texto, a interpretação envolve uma interação com um aparelho cenográfico que gira muito forte, coisas que caem do teto, vídeo, luzes, troca de roupas em cena. A cenografia do jogo teatral é muito presente. Agora, o que mais mexeu comigo, tecnicamente, foi como ele (o diretor) posiciona o corpo, o corpo do ator interagindo com este universo extraordinário”, pontua a artista. Interpretar e várias línguas Melissa Vettore tem a experiência de interpretar em cinco idiomas: português, espanhol, inglês, francês e italiano. “Muitos atores falam como é difícil interpretar em outro idioma. Mas é minha paixão. Estou descobrindo italiano cada vez mais e, me dando essa possibilidade de me expressar nesse idioma, encontrar a tessitura, a sonoridade que me comove. Inclusive acho que as línguas me deram até outras liberdades que eu não tinha falando em português”, revela a brasileira. Mas a atriz conta que, para se preparar para a peça "Prima Facie", as dificuldades de interpretação foram além do idioma. “São 95 páginas e com termos jurídicos traduzidos em italiano. Então eu demorei bastante. Comecei a me preparar e decorar no começo do ano, a partir de março. Eu tive uma pessoa para me ajudar, uma preparadora, a Ilaria Cangialosi, uma atriz italiana. Foi um preparo longo, porque são 18 cenas. O texto te empurra para frente. Ele te joga. É muito cinematográfico, mas foi intenso.” conta a artista. No caso da personagem Tessa da peça "Prima Facie" o drama da violência sexual toca profundamente a atriz, que já interpretou mulheres que deixaram marcas na história, como a escultora francesa Camille Caudel e a bailarina norte-americana Isadora Duncan. “A história é dolorida. O tema toca em todas as mulheres, mesmo aquelas que não sofreram alguma forma de violência sexual. Na peça eu lido com respeito. Muitas mulheres ficam profundamente comovidas depois de assistir a peça”, relata. Na Itália “Prima Facie” conta com o apoio da associação “Differenza Donna” que combate a violência masculina contra as mulheres. “A peça provoca um reviver em muitas mulheres. Por isso, temos uma associação ligada ao espetáculo. As mulheres podem ligar, se informar, pedir ajuda. É uma vontade também da Suzie Miller. Se algumas acabam revivenciando uma violência sofrida, elas podem pelo menos pedir ajuda e se sintir acolhidas” explica Melissa. A peça "Prima Facie" desencadeou no mundo um amplo debate sobre a necessidade de um sistema de justiça mais receptivo às vítimas de crimes sexuais. A indignação pública provocada por suas apresentações em Londres gerou até mesmo mudanças legislativas no Reino Unido e levou a autora Suzie Miller à Organização das Nações Unidas para discutir a abordagem adotada em relação às vítimas de abuso ou assédio sexual.
No “Estadão Analisa” desta sexta-feira, 03, Carlos Andreazza comenta sobre a campanha eleitoral para 2026 que parece que já começou. Em tom eleitoreiro durante agenda no Pará, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que os adversários políticos precisam se preparar para o pleito presidencial do ano que vem porque a gestão dele vai derrotá-los novamente. Lula disse também que está se preparando para entregar “o melhor governo que o País já teve”. “Eu estou me preparando para entregar, outra vez, o melhor governo que esse País já teve. Estou preparando todos os meus adversários para dizer, o pessoal da raiva, o pessoal do ódio, o pessoal das fake news, o pessoal que deixou mais de 400 mil pessoas morrerem por covid pela irresponsabilidade, eu quero dizer o seguinte: se preparem para lutar porque nós vamos derrotar vocês outra vez”, declarou o presidente. Enquanto isso, a direita brasileira ainda espera confirmação de Tarcísio de Freitas como candidato e o apoio de Jair Bolsonaro a sua candidatura. Já o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) usou o X para ameaçar as eleições presidenciais de 2026. Segundo ele, “sem anistia, não haverá eleições em 2026”, em referência ao Projeto de Lei da Anistia, que busca beneficiar o ex-presidente Jair Bolsonaro. Assine por R$1,90/mês e tenha acesso ilimitado ao conteúdo do Estadão.Acesse: https://bit.ly/oferta-estadao O 'Estadão Analisa' é transmitido ao vivo de segunda a sexta-feira, às 7h, no Youtube e redes sociais do Estadão. Também disponível no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Carlos AndreazzaEdição/Produção: Jefferson PerlebergCoordenação: Leonardo Cruz e Everton OliveiraSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Nesse episódio, conversamos sobre os limites do corpo e como a masculinidade nos ensina a ignorá-los em nome da performance, da validação e da competição. A partir de histórias pessoais - do futebol ao ambiente de trabalho, passando pela academia e pela natação - refletimos sobre como aprendemos a suportar a dor física e emocional, muitas vezes sem cuidado, e o que isso revela sobre o que ainda chamam de “homem de verdade”.Faça parte da Comunidade MEMOH!Edição de som: Reginaldo Cursino.
Fala pessoal, tudo certo? Cheguei com esse episódio assustador, recheado de relatos sobrenaturais dos ouvintes! Dia 1 de Outubro começa o nosso especial de Halloween, fiquem ligados porque vai ser frenético!
É uma prestigiada atriz de teatro e a voz de inúmeras lutas sociais. Enquanto ativista participou na campanha pela legalização da IVG, deu a cara pela igualdade no casamento, pela despatologização das pessoas trans e integrou o grupo inicial que convocou a manifestação “Que Se Lixe a Troika — Queremos as Nossas Vidas”, de 15 de Setembro de 2012. Há mais de uma década, uma intervenção de Joana Manuel numa conferência em que falou da desesperança de uma geração precária, viralizou no Youtube com milhares de visualizações. Este ano, a atriz protagonizou no teatro a extravagante matriarca 'Mortícia' no musical “A Família Adams” e prepara-se para participar numa nova série da Netflix. Apesar das críticas ao atual Governo, e da precariedade da profissão, Joana deixa claro: “O teatro salvou-me a vida!” Ouçam-na nesta conversa em podcast com Bernardo MendonçaSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Republicamos a conversa gravada ao vivo em janeiro no Festival PodFest entre a escritora Isabela Figueiredo e o autor e jornalista Bernardo Mendonça. No podcast mais antigo do Expresso, que celebra agora dez anos de existência, a autora dos livros “Caderno de Memórias Coloniais”; “A Gorda” e “Um Cão no Meio do Caminho” fala sobre a imigração em Portugal, a vida que agora leva na aldeia e revela os temas do novo romance que anda a preparar: a morte do pai e, mais uma vez, as memórias de África. “Estou-me nas tintas se sou cancelada. Vou continuar a fazer aquilo que acho que deve ser feito.”See omnystudio.com/listener for privacy information.
Neste episódio, nossa roda de conversa parte de uma pergunta central: por que é tão difícil para muitos homens dizer não ao sexo, mesmo quando não estão afim?Entre relatos pessoais e reflexões coletivas, falamos sobre como a cultura machista constrói a ideia de que o homem deve estar sempre disponível, pronto para performar e provar sua virilidade. Conversamos sobre inseguranças, medos e pressões que atravessam desde as primeiras experiências sexuais até os relacionamentos estáveis, além do impacto da pornografia e do uso de medicamentos para performance.Acesse a Comunidade MEMOH pra ficar pertinho da gente!00:00 – Abertura e apresentação da roda de conversa03:30 – pergunta-tema e a experiência pessoal do convidado Henrique10:00 – inseguranças, pressão dos amigos e dificuldade de dizer não23:00 – Discussão sobre performance, pornografia e uso de medicamentos43:00 – O “não” dos homens e o “não” das mulheres: conexões sociais e culturais01:07:00 – Sexo performático x sexo dedicado / entrega na relação01:10:00 – Elaboração da prática e reflexões finais
“A maior parte das pessoas acha que eu sou maluca”, confessa entre risos Inês Aires Pereira logo no arranque deste episódio de Alta Definição. Conhecida pela autenticidade e pela boa disposição que a caracterizam, a atriz admite a Daniel Oliveira que, por vezes, sente-se “um bocadinho palhaça”, algo que, apesar de divertir os outros, a irrita. Depois desta introdução, que reforça traços já familiares da sua personalidade, a conversa ganha contornos mais íntimos. Sem filtros nem receios, Inês abre o coração e recorda alguns dos momentos mais difíceis da sua vida. Entre humor e emoção, partilha a experiência da depressão que enfrentou após dar vida a uma personagem constantemente triste. “Achava que não tinha o direito de ter uma depressão. Pensava: ‘Tens tudo, um homem, dois filhos, casa, dinheiro, saúde’. Pedi ao David que me internasse”, relembra, entre lágrimas e gargalhadas. Reconhece que, apesar do preconceito em torno dos antidepressivos - “não tomes isso, é perigoso”, chegaram a dizer-lhe - , foi precisamente a medicação que mais a ajudou a recuperar. Por isso, deixa um apelo direto: é urgente quebrar os estigmas e a vergonha associados a este tema. “O que não pode ser é a pessoa viver com aquela tristeza.” Mais recentemente, Inês integrou a nova série da RTP, 'FELP', dos mesmos criadores da novela satírica Pôr do Sol, e admite estar a atravessar “uma boa fase”. Ainda assim, revela que da infância, da qual guarda poucas memórias, lembra-se de sentir falta de colo. Hoje, porém, encontra equilíbrio naquilo a que chama “a fase sanduíche”: “Estou a cuidar dos meus filhos, já estou a cuidar dos meus pais e, ao mesmo tempo, estou a cuidar de mim.” O programa foi emitido a 13 de setembro na SIC e pode ser ouvido aqui. A sinopse deste episódio foi criada com o apoio de IA. Saiba mais sobre a aplicação de Inteligência Artificial nas Redações da Impresa.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A culpa materna acompanha muitas mulheres, trazendo questionamentos como: “Será que estou dando conta? Estou fazendo certo? Estou sendo suficiente?” Afinal, sempre nos venderam a ideia da mãe perfeita, mas a verdade é que esse ideal não existe.No episódio de hoje, recebemos Jéssica Ellen, mãe da Máli Dayó, que compartilha como tem vivido a maternidade com afeto, liberdade e verdade, conciliando também carreira e vida pessoal.Um papo necessário sobre quebrar expectativas e encontrar o próprio jeito de maternar.____________________________________________Aeroglós é a revolução no cuidado com a pele do bebê, o primeiro antiassaduras em formato de spray do Brasil.Desenvolvido para acabar com a "meleca" e a dificuldade das pomadas tradicionais, Aeroglós oferece uma aplicação rápida, higiênica e sem toque. Sua tecnologia exclusiva em spray cria uma camada protetora fina e uniforme, que hidrata e protege a pele delicada do bebê, sem acumular excesso e permitindo a aplicação até mesmo com a criança em pé.Sua fórmula é enriquecida com Vitaminas A e E e Óleo de Amêndoas, ingredientes conhecidos por seu alto poder de hidratação e cuidado. E a dica de ouro: por ser super hidratante, as mães também podem usar Aeroglós na barriga durante a gestação para ajudar na prevenção de estrias!Aeroglós é o aliado indispensável na rotina da maternidade moderna, trazendo mais praticidade para você e proteção para o seu bebê.✨ Cupom Exclusivo Maternidelas! ✨ Use o código MATERNIDELAS e ganhe 10% de desconto em sua compra no site oficial:➡ https://loja.aeroglos.com.br/?utm_source=maternidelas&utm_medium=podcast&utm_campaign=maternidelas