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Livros que amamos - histórias para crianças

A princesa Iasmim não é como suas meias-irmãs. Em vez de passar horas se arrumando para encontrar um pretendente, ela prefere participar de uma grande corrida que ocorrerá na cidade. Seu sonho de vencer a competição parece estar mais próximo de se tornar realidade quando uma fada madrinha aparece com um novo par de tênis mágico! Isto é, até Iasmim perder um deles… Escrito por Caryl Hart, ilustrado por Sarah Warburton, traduzido por Ligia Azevedo r e publicado no Brasil pela editora Brinque-Book. Para acompanhar a história juntamente com as ilustrações do livro, compre o livro aqui: https://amzn.to/45YNIz5 Se vc gostou, compartilhe com seus amigos e me siga nas redes sociais! ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠https://www.instagram.com/bookswelove_livrosqueamamos/⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ E fiquem ligados, porque toda sexta-feira publico uma nova história. Até mais!

Regionalni program: Aktuelno u 18 - Radio Slobodna Evropa / Radio Liberty
Šest mrtvih u pucnjavi, koju izraelska policija smatra terorističkim napadom

Regionalni program: Aktuelno u 18 - Radio Slobodna Evropa / Radio Liberty

Play Episode Listen Later Sep 8, 2025 29:59


Šest osoba je ubijeno, a više od deset povrijeđeno u pucnjavi u okupiranom Istočnom Jerusalemu. Izbor Vlade RS pred Ustavnim sudom BiH 9. septembra, u Službenom glasniku RS danas objavljena odluka o neustavnoj Vladi tog bh.entiteta. U Beogradu protest "Indeks je jači od pendreka".

Uma palavra no seu caminho
XXIII Domingo do Tempo Comum - Homilia

Uma palavra no seu caminho

Play Episode Listen Later Sep 7, 2025 6:25


No Evangelho que acabamos de ouvir, o texto está todo enquadrado, digamos assim, entre duas frases:«Se alguém vem ter comigo sem preferir ao pai, à mãe, à esposa, aos filhos... não pode ser meu discípulo.»Depois, Jesus conta a questão da verificação da torre e a questão do rei que encontra outro rei e que, antes de fazer guerra, procura as condições de paz. E conclui assim:«Quem dentre vós não renunciar a todos os seus bens não pode ser meu discípulo.»Pode parecer um bocado a mais... mas é aí que está a exigência da nossa opção livre e consciente por Jesus Cristo. Não é algo que fazemos num momento de euforia, nem de ânimo leve, nem de forma pouco ponderada. É algo amadurecido. É uma opção que dura no tempo, que atravessa diversas fases da vida e que se vai tomando de forma consciente. Não porque me disseram, não porque agora parece bem, mas porque vou fazendo a experiência de ser transformado pelo jeito de Jesus.A primeira leitura, nesse aspeto, é muito elucidativa:«Qual o homem que pode conhecer os desígnios de Deus? Quem pode sondar as intenções do Senhor?»Nós não somos capazes de conhecer os planos de Deus. Mas é Ele quem nos dá sabedoria, quem nos envia o seu Espírito, para conhecermos os seus desígnios.É esta a importância de sentar-se, de considerar, de pensar, de analisar, como dizia Jesus: seremos capazes de construir a torre? Seremos capazes de ganhar a guerra?E, no nosso dia a dia, o que é que o Senhor põe à nossa disposição para que possamos preferi-lo a Ele, e não às riquezas materiais? Para que possamos optar por Jesus acima até da família?Não se trata de escolher entre o pai ou a mãe e Jesus, mas de perceber por que razão optamos por Cristo, mesmo quando Ele usa palavras tão radicais:«Quem não toma a sua cruz para me seguir não pode ser meu discípulo.»Muitas vezes ouvimos esta frase como se fosse: “aguenta, sofre, porque também Ele sofreu”. Mas não é isso. O sentido é: quem não toma a sua vida na totalidade, com tudo o que a vida envolve, não pode ser discípulo. Não é possível seguir Jesus apenas em alguns aspetos. Ou somos discípulos em tudo, ou não somos.Ser discípulo implica assumir a vida inteira: o que ela tem de leve, de festivo, de prazenteiro — que é fácil —, mas também o que ela tem de difícil, de fracasso, de doloroso — que é a parte mais exigente. É aí que se nota a qualidade da nossa opção por Cristo.Como cristãos, não ignoramos os aspetos difíceis da vida. Antes, vivemo-los unidos ao Senhor. Quando a vida se apresenta como trevas sem esperança, é Ele quem a transforma em lugar de luz e de esperança. Sim, há sofrimento e há dor, mas vividos com Cristo deixam de ser um beco sem saída.Estar unidos a Cristo reconfigura a nossa própria vida e o mundo em que vivemos.E aqui entra a segunda leitura: São Paulo escreve a Filémon, num contexto muito concreto e difícil. Estava preso, e diz que “gerou um filho na prisão”: Onésimo. Filémon tinha este escravo. Onésimo fugira e desaparecera. Entretanto, converte-se ao cristianismo.Paulo podia simplesmente devolvê-lo, segundo a lei civil, como escravo. Mas não. Ele pede a Filémon que o receba não já como escravo, mas como irmão em Cristo. Embora a lei o considerasse propriedade, a fé fazia dele um irmão.Isto gera uma nova forma de relação, uma nova forma de nos entendermos a nós próprios e de nos relacionarmos com os outros. Filémon não perdeu um escravo: ganhou um irmão.A pergunta que nos fica é esta:Seguir Jesus Cristo, para nós, implica a totalidade da vida?E, se sim, que relações concretas já foram convertidas pelo Senhor na nossa vida?Na forma como nos relacionamos connosco mesmos, com os outros, com o mundo e com Deus?

Radijo
RADIJO: Pank Trepezarija #80

Radijo

Play Episode Listen Later Sep 5, 2025 53:51


U 80. epizodi podcasta Pank Trepezarija, Minel Abaz Mima i Arnel Šarić bacaju pogled unazad na četiri godine Pank Trepezarije i minornog utjecaja koji su imali na svijet oko sebe; kako je sve počelo i kuda ide. Tekst koji spominju: https://buddhaletina.beehiiv.com/p/pank-trepezarija-4-njuzeter  Bluesky: https://bsky.app/profile/panktrepezarija.bsky.social  Twitter: https://www.twitter.com/panktrepezarija  Pridruži nam se na ISK Discordu: https://discord.gg/hZkmBRGrQh  Podrži nas na http://www.patreon.com/arnelsaric  Pišite nam na radijo@onajkojikuca.com Prijatelji Pank Trepezarije: PiBrewery Shop Print Mania Slušaj gdje god i na www.onajkojikuca.com Disclaimer: Svi stavovi izneseni u podcastu su isključivo stavovi onoga ko ih iznosi. Kompanije navedene kao prijatelji podcasta promovisane su na inzistiranje voditelja Arnela Šarića, u sklopu inicijative promovisanja kvalitetnih bh. proizvoda malih biznisa, te one mogu i ne moraju podržati stavove iznesene u ovoj ili bilo kojoj drugoj epizodi podcasta Pank Trepezarija.  Isto tako, tim Pank Trepezarije ne odgovara za proizvode, aktivnosti ili djelovanja kompanija koje su navedene kao prijatelji podcasta.  

Carta Podcast
A despedida de Mino Carta e o julgamento de Bolsonaro e seus comparsas | Fechamento Carta

Carta Podcast

Play Episode Listen Later Sep 5, 2025 59:03


Neste episódio, André Barrocal, Mariana Serafini e Rodrigo Martins relembram a trajetória de Mino Carta, que faleceu na terça-feira 2, aos 91 anos. Responsável pela criação das revistas ‘Quatro Rodas', ‘Veja', ‘IstoÉ' e ‘CartaCapital', além do ‘Jornal da Tarde' e do ‘Jornal da República', o jornalista deixou um legado marcado pela ousadia, pela honestidade e pelo compromisso inabalável com a verdade factual.“Mino mostrou que a imprensa livre e a democracia andam de mãos dadas”, afirmou o presidente Lula, momentos antes de decretar luto oficial de três dias e viajar a São Paulo para comparecer ao velório do amigo. “Em meio ao autoritarismo do regime militar, as publicações que dirigia denunciavam os abusos dos poderosos e davam voz àqueles que clamavam por liberdade.”A equipe de ‘CartaCapital' também comenta os primeiros lances do julgamento do chamado “núcleo central” da trama golpista, iniciado na terça-feira 2 pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal. A peça final do procurador-geral da República, Paulo Gonet, demole os sofríveis argumentos que negam a tentativa de golpe. Já os comparsas de Jair Bolsonaro não hesitaram em jogá-lo aos leões.O Fechamento é transmitido ao vivo, no canal de ‘CartaCapital' no YouTube, a partir das 18h. Na tevê aberta, a TVT exibe uma reprise às 22h30. Acompanhe e participe do debate pelo nosso chat.

Prova Oral
"Isto é um Escândalo"

Prova Oral

Play Episode Listen Later Sep 4, 2025 59:59


Fernando Alvim conversou com Bruno Paixão sobre como os escândalos políticos degradam a Democracia.

Convidado
Lisboa vive "situação absolutamente explosiva" nos transportes

Convidado

Play Episode Listen Later Sep 4, 2025 12:04


O acidente no Elevador da Glória, em Lisboa, possivelmente causado por falhas de manutenção, veio expor a situação dos transportes públicos em Portugal, onde há não só falta de pessoal qualificado, mas também onde os salários são baixos e a maior parte do trabalho é subcontratado. O acidente no secular elevador da Glória, em pleno coração de Lisboa, fez até agora 16 mortos e cinco feridos, números que podem evoluir nas últimas horas. Na origem deste acidente estará possivelmente a quebra do cabo que assegura a ligação entre as duas cabines que constituem o sistema deste elevador, sabendo-se agora que a manutenção desta infra-estrutura tinha sido externalizada para uma empresa privada, uma mudança contestada há vários anos pelos sindicatos da Carris, empresa municipal de transportes da capital portuguesa. Em entrevista à RFI, Raquel Varela, historiadora da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa e investigadora sobre as relações de trabalho, denuncia o abandono dos transportes públicos, as más condições dos trabalhadores e a situação explosiva que se vive na cidade de Lisboa. "Temos estudos nos portos da cidade de Lisboa, na manutenção da TAP, no pessoal de voo e cabine, no Metro de Lisboa. Nos maquinistas da CP, Em todos eles. Todos eles. Nós apontámos para riscos significativos para os trabalhadores e para a população que usa estes serviços por causa das condições de trabalho, que são altamente degradantes. E nós não estamos só a falar dos baixíssimos salários, nós estamos a falar de trabalhadores em turnos sucessivos, porque não há outros trabalhadores para ocupar o lugar destes, porque os trabalhadores emigram com os baixos salários. Portanto, nós estamos a falar de pessoas que muitas vezes fazem 16h00 seguidas de trabalho. Nós estamos a falar de salários tão baixos que não dá para as pessoas reporem os seus níveis biológicos, nomeadamente alimentares decentes, dormir decentemente, etc. Portanto, nós estamos a falar de uma situação explosiva que o que nós temos é uma situação generalizada de degradação dos serviços públicos que está intimamente ligada. Eu gostava de salientar isto às regras que a União Europeia põe porque subcontratações são possíveis, mas contratar funcionários públicos bem pagos não é. E, portanto, tudo isto é uma situação absolutamente explosiva, em que as pessoas começam a chegar à conclusão que o Estado, em vez de as proteger, é uma ameaça à sua vida", declarou a académica. A emigração de trabalhadores especializados no sector da mecânica, a subcontratação e os baixos salários são tendências no mercado de trabalho português que podem ter tido impacto neste acidente. Também o desinvestimento público, nomeadamente no sector dos transportes, é visível. "Tudo indica que o que nós estamos é, perante a incúria, uma política absolutamente criminosa de degradação dos serviços públicos, com impacto na manutenção e manutenção dos transportes. É um trabalho altamente especializado, que exige equipas coesas e uma grande respeito pelos trabalhadores e uma grande ligação entre os trabalhadores mais novos e mais velhos", disse Raquel Varela. Publicamente, tanto o primeiro-ministro, Luís Montenegro, como o presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, já vieram esclarecer que as responsabilidades sobre este acidente estão a ser apuradas, não havendo, para já, quaisquer consequências políticas. Para Raquel Varela, Carlos Moedas devia demitir-se e deveria haver um impacto na administração da Carris, podendo mesmo haver uma acusação criminal caso fique provado que houve negligência na manutenção do Elevador da Glória.já que todos os cidadãos, portugueses ou estrangeiros que visitam Portugal, estão em risco. "Isto é uma tragédia que matou o condutor, matou mais de uma dezena de pessoas que estão ali. Quer dizer, isto é um país completamente à deriva, que põe em risco os seus próprios cidadãos e cidadãos estrangeiros. Não interessa. Todos os cidadãos que circulam neste país, exceptuando evidentemente, os muito ricos, porque esses andam de motorista e jacto privado", concluiu Raquel Varela.

Uma Semente
EP638 - A PORTA E A MESA

Uma Semente

Play Episode Listen Later Sep 3, 2025 2:39


“E ao anjo da igreja que está em Filadélfia escreve: Isto diz o que é santo, o que é verdadeiro, o que tem a chave de Davi; o que abre, e ninguém fecha; e fecha, e ninguém abre ” (Ap 3:7) Portas abertas não indicam aprovação, nem portas fechadas indicam privação, mas elas apontam a continuidade de um processo que precisa gerar a promessa. Existem portas que mesmo perfeitas continuarão fechadas. Acessos que mesmo dignos permanecerão vetados. O novo de Deus não se estabelece pelo que foi aberto, mas se estabelece pelo que foi escrito. O anjo levou Ezequiel à porta leste do muro externo do templo, mas ela estava fechada. E o Senhor disse: “esta porta deve permanecer fechada e nunca será aberta, pois o Deus de Israel entrou por ela, e somente o príncipe poderá sentar-se junto a ela para comer na presença do Senhor. ( Ezequiel 44)” Entenda que portas fechadas também carregam junto a elas mesas que alimentam príncipes. Há um banquete dentro do palácio, abundância dentro dos muros, mas ainda que as portas leste se fechem, o Pai preparará junto a esta uma mesa de milagres para te sustentar. Portas abertas te levarão a lugares de provisão, mas portas fechadas te levarão a lugares de glorificação . O que está fechado não tem poder para remover príncipes que decidiram se assentar em autoridade. Ciclos fechados não paralisam seu propósito. Então ainda que a porta leste não se abra, as mesas da presença serão preparadas para aqueles que continuarem assentados em seus lugares de destino. Não saia do lugar que o céu te confiou, e as mesas de milagres não faltarão junto às tuas portas. Promessa não é o que se abre e conquista, mas é o que se espera e crê.

Convidado
Novo presidente do BAD quer valorizar as forças internas do continente

Convidado

Play Episode Listen Later Sep 3, 2025 9:17


O economista mauritaniano Sidi Ould Tah tomou oficialmente posse esta segunda-feira, 01 de Setembro, como presidente do Banco Africano de Desenvolvimento. Em entrevista à RFI, o economista guineense Carlos Lopes, que contribuiu para a estratégia de Sidi Ould Tah, sublinhou a necessidade do continente procurar soluções inovadoras e passar a valorizar mais as forças internas. O economista mauritaniano Sidi Ould Tah, eleito presidente do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) em Maio, tomou oficialmente posse esta segunda-feira, 01 de Setembro de 2025, na sede da instituição, em Abidjan, Costa do Marfim. O antigo ministro da Economia da Mauritânia e antigo dirigente do Banco Árabe para o Desenvolvimento Económico em África (BADEA) prometeu continuar a construir "uma África robusta e próspera" e sublinhou a urgência de “revisitar o plano de investimento” e de “mudar de paradigma”. O primeiro mauritaniano a assumir a liderança da instituição insistiu na importância da paz para alcançar os objectivos de desenvolvimento e acrescentou que "África está de olhos postos em nós, a juventude espera por nós". Em entrevista à RFI, o economista guineense Carlos Lopes, professor na Universidade da Cidade do Cabo que contribuiu para a estratégia de Sidi Ould Tah, sublinhou a visão inovadora e ambiciosa do novo presidente do BAD, que pretende transformar a instituição num motor de desenvolvimento do continente africano. RFI: Quais são as prioridades de Sidi Ould Tah? Carlos Lopes, economista: O Dr. Tah tem uma paixão pelas questões relacionadas com as pequenas e médias empresas, porque tem consciência de que elas é que criam e geram emprego. Esse é o resultado de uma arquitectura mais complexa, onde teria que transformar o banco não num operador nessas áreas, mas num agente que pode mobilizar capitais e que pode, juntamente com outras instituições financeiras, trabalhar em sinergia. Por isso, uma das prioridades dele é, justamente, tentar construir uma arquitectura financeira africana, em vez de estarmos a perder muita energia nas reformas da arquitectura financeira internacional. No fundo, é um pouco o mote do seu programa, ou seja, tentar mostrar que os africanos têm que se concentrar muito mais nas possibilidades que têm e que até agora não foram propriamente utilizadas, nomeadamente a mobilização de capitais internos domésticos, fundos de pensão, fundos soberanos, a forma como se lida com infra-estruturas, que é normalmente feita pensando sempre no investidor estrangeiro e sem mercados internos intervindo directamente na sua concepção. São prioridades que têm a ver com a constatação de que estamos a entrar num período onde a ajuda ao desenvolvimento é muito mais escassa e deve ter um papel mais marginal na definição das prioridades do continente. E para que se possa ter uma integração continental, tem que se investir muito mais em infra-estrutura resiliente, tem que se fazer o necessário para que esse mercado de capitais possa multiplicar o tamanho do banco de forma consistente. Ele, na sua função anterior de director geral do e depois presidente do Banco Árabe para o Desenvolvimento da África, conseguiu aumentar o capital desse banco de cinco para 20 mil milhões de dólares e agora quer fazer o equivalente, mas com mais ambição, no Banco Africano de Desenvolvimento. Ou seja, o seu projecto é de multiplicar por dez o tamanho do banco. Mas há muitas dificuldades, nomeadamente a dificuldade de acesso aos mercados internacionais, os impactos das alterações climáticas. Há pouco falou da ajuda ao desenvolvimento cada vez mais escassa, a redução, por exemplo, do montante da ajuda externa por parte dos Estados Unidos. São uma série de dificuldades que vai ter pela frente. Sim, mas isso são as razões pelas quais ele busca soluções completamente inéditas ou diferentes das que até agora foram dependentes das características que acabou de mencionar. Por exemplo, os fundos de pensão africanos têm um trilhão de dólares, mas não foram utilizados até agora de forma consentânea com os objectivos do continente, porque 80% destes fundos são investidos fora do continente. Temos também outros actores, os países do Golfo, a Turquia, para já não falar da China e dos países asiáticos, que estão numa procura muito maior de alargamento de mercado e todas essas crises que nós estamos a viver a nível tarifário, a nível comercial, a nível de regulação internacional, etc, acabam por favorecer soluções inovadoras. E essas soluções inovadoras são aquelas que estão no programa do novo presidente do BAD. Ou seja, quando se fala do aumento do capital e todas estas características, não é ir buscar essas perdas que acabou de mencionar, é fazer coisas completamente diferentes. É fazer face a estas perdas? Fazer face a estas perdas, mas sem sem nostalgia sobre o legado, porque elas acabaram por caracterizar, de uma certa forma, seis décadas de desenvolvimento na África que não foram das mais mais produtivas, das mais encorajadoras em relação a outras regiões do mundo. E, portanto, agora nós temos que ter um nível de ambição completamente diferente, mas contar muito mais sobre as nossas próprias forças. E por isso, é preciso soluções inovadoras diferentes e é isso que está no programa do novo presidente do BAD. Esta ambição de Sidi Ould Tah é exequível, mesmo tendo em conta a conjuntura? É possível, primeiro, porque ele já deu provas em dez anos, numa conjuntura que também não era favorável. Conseguiu, não só, fazer da instituição que dirigia uma instituição que aumentou os desembolsos em cerca de 200%, que aumentou o capital para quatro vezes e que tinha já a possibilidade negociada para aumentar até seis vezes, conseguiu a notação pelas agências de notação desse banco, que não tinha notação nenhuma para ser o segundo melhor da África. Isto tudo feito num período relativamente curto, num banco e numa instituição com menos capacidade técnica. O que ele quer agora é utilizar a capacidade técnica do BAD para fazer coisas diferentes. Por exemplo, a montagem actual de qualquer projecto de infra-estrutura leva quase cinco anos para concluir e, portanto, é preciso pôr uma cláusula que esses projectos têm que ser feitos num período muito mais curto. A agilidade vai criar uma dinâmica completamente diferente de financiamento, porque os actores actuais dependem sempre da intervenção estrangeira e o banco vai um pouco atrelado às políticas que são definidas em Washington pelo Banco Mundial e outros. E neste momento, o que faz falta é justamente um banco que tenha a iniciativa de abraçar projectos que são ambiciosos, sim, mas tomando em conta o risco de uma forma diferente, por exemplo, fazendo seguros de risco que neste momento não são praticados em África, mas são praticados noutras partes do mundo, fundos de garantia que na África são pífios, mas que são muito importantes noutras partes do mundo. Enfim, copiando aquilo que há de melhor nos exemplos mais recentes de desenvolvimento acelerado, que são quase todos da Ásia.

Expresso - Money Money Money
João Vieira Pereira e o acidente no Elevador da Glória: “Foi um dia complicado e será para sempre para Moedas, vai ter impacto nas autárquicas, é pena que isto tenha aproveitamento político”

Expresso - Money Money Money

Play Episode Listen Later Sep 3, 2025 4:06


O diretor do Expresso considera que o acidente no Elevador da Glória, “um dos emblemas turísticos de Lisboa, que as pessoas devem considerar seguros”, terá um impacto enorme para a imagem do país, mas também a nível político. Ouça aqui a opinião de João Vieira Pereira na SIC Notícias, pelas 21h30 de quarta-feira, dia 03 de setembro. O presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, lamentou o acidente no Elevador da Glória que vitimou 15 pessoas, classificando o dia como trágico e muito duro para a cidade. Todas as equipas da Câmara Municipal, do INEM, da Proteção Civil e dos bombeiros foram mobilizadas para socorrer as vítimas. Moedas declarou que Lisboa está de luto e sublinhou que esta tragédia nunca tinha acontecido na cidade, assegurando que as causas serão investigadas e explicadas oportunamente.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Ponto de Partida
Anistia é traição da pátria

Ponto de Partida

Play Episode Listen Later Sep 1, 2025 13:07


Tarcísio de Freitas quer dar anistia a Jair Bolsonaro. Está prometendo para quem quiser ouvir. Isto é traição à democracia. Não por um princípio de esquerda, tá? Por um princípio liberal.See omnystudio.com/listener for privacy information.

O Bom, o Mau e o Vilão
O Governo ainda não percebeu o estado a que isto chegou

O Bom, o Mau e o Vilão

Play Episode Listen Later Sep 1, 2025 8:22


O MNE (que não permite ingerências na política externa), o Governo (que apresenta meias medidas para reformar o Estado) e Mariana Mortágua (que seguiu para Gaza) são o Bom, Mau e Vilão.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Caça ao Voto
O Bom, o Mau e o Vilão. O Governo ainda não percebeu o estado a que isto chegou

Caça ao Voto

Play Episode Listen Later Sep 1, 2025 8:22


O MNE (que não permite ingerências na política externa), o Governo (que apresenta meias medidas para reformar o Estado) e Mariana Mortágua (que seguiu para Gaza) são o Bom, Mau e Vilão.See omnystudio.com/listener for privacy information.

#AutisticAF Out Loud
Autistic Family & Other Mysteries, Live Spoken Word, 8/31/25

#AutisticAF Out Loud

Play Episode Listen Later Aug 31, 2025 32:57


Thanks to everyone who tuned in! Free or paid subscribers? Join me for my next live video in the app. Gonna be a Trigger Warnings kinda take on old men with their fingers on THE Button. This week…Here's my speaking script from this live performance. Close to a transcript, but I changed a few lines on the fly… some even on purpose.Today I'm talking family, friends, love… not known as autistic “superpowers.” So let's start with a quick blow up of the whole fucking superpower thing.1. After the SecretI have strengths.Not one is my superpower.I have challenges.Not one is my kryptonite.I'm that kid in third gradeDropdropdroppingA mysterious blue crystalInto that test tube—Squealing in delightEvery time it explodes…In purple streams.I love cosplay.But I don't have to flyWear a maskOr sport a capeTo be autistic.Still…I get to be the heroor bald evil geniusof my own life.2. ShamelessFamily is freaking complex. For me? More disappointment, failure to meet expectations. Not being the son… or brother… the family ordered.Live long enoughYa get a lot right,Get a lot wrong.Get to knowWell enoughYa can't be a saintLurking in shadow…Living life perfectlyShameless.Shameless.Oh let me beShameless…No sun setsOn a painless life,So no moon shinesOn a stainless wife.Oh let me be… comeShameless.Scaling Mount MarcyThat night as Elvis died,Got branded a MountebankAs my sister grew colder.Stalking Death ValleySame sister… now dead… to meSame stars… chill my shouldersNow living life perfectlyShameless…Shameless.Oh let me beShameless…No peak capsAn aimless life,And no grave ever filledBy a blameless knife.Oh let me be… comeShameless…No mask hidesThe pain in life,So no words canExplain my fight.So, let me Be… comeShameless.I call this one it burns. I didn't write it about autism. But families face terrible trials. This was my response to one.3. IT BURNSUp your noseOr in your armIt burnsFirst your charmThen your poseIt burnsNo one learnsThe next child will yearnTil It burnsStill burnsOh it burnsIt burns you upIn the mirrorThat dark strangerStares back at youWild-eyed dangerBut you don't fear herIt's youRight on cueShe's seen things you'd never doBut it's youCuz Baby, it's youIt's you nowWhat won't you doBridges burntTowns ashes.Poppa burntMom ashes.BeautyAshes.DutyAshes.HomeAshes.DreamsSmoke…Lovers turn to johnsBurnt.BabiesBurnt.WombBurnt.BrainBurnt.EyesBurnt out…Up your noseOr in your armIt burntFirst your charmThen your poseIt burntNo one learnedYour next child yearnedTil It burntStill burntOh it burntIt burnt you upAte you upNo one homeJust burnt bones....Okay. Hello… family? Friends? I wasn't born to produce. I was born to observe, experience… then overshare.4. A Shooting Star Has No Purposemy autistic life...failing upwardtoward collapse...?succeeding downwardtoward joy...?it's a quantum thing.the answer is simply...yes.I was not put on this planetto produce.I was born to experience.Observe...and over share.our lives' value isnot measuredby clicks.or data mined by AI.a shooting starslashing through darknesshas no purpose.unlessit ignitesa human instant.illuminates, ya know…that ness…this breathand this moment…all we possess.All.I ain't gonna lie. This one's rough. And long. And complex. It may not need a T.S. Eliot pretentious footnote. But I try to intertwine family, control, and religion. And real events from the winter of 97-98. When the Hale-Bopp comet was fading in the Northern New York skies. And the memory of the Heaven's Gate suicide cult was still fresh in the national mind.This is a hybrid piece. In my mind it's a movie. With scenes, background music. Jump cuts. But you guys probably loved Pulp Fiction. So I pray you can follow me.5. sneaking your mother's creepy g-d on highPrelude, December 1997I begin, “There…There's Heaven's Gate.”She fiddles with the binox dials.“Where should I look?”She asks breathless,Trudging bootless.I barely hear herOver the crackling snowBeneath my feet, but say,“There…That smudge in the sky.”I point again.UFO CultChooses Suicide,The TV said.Thirty-nine bodiesIn matching Nikes,The photo read…I close wet eyesTo the hiss & sizzleOf the Northern LightsOver my head,SilenceThen the cold murmurof the cold mother...“That's why they died?”She shrugs.My eyes open… careful, I shrug,“Maybe… they saw a signal from aliens.Or maybe God on high.Who knows what grimdark signThey read that silent night…”Wordless, clueless… a comet sailedRibbons of green and purple light.One cold blue, one hot pink tailFading from history's sight…So we stroll on intoFake New Year's dinnerCuz not everyoneCould schedule inThe Real One.How rare it isA two-tailed comet in the sky,A lover doesn't lie with her eyes,To greet one free man before you die,How rare it isHow rare it isDinner Musicmy mother in a halo of candlesmy mother wrapped in smokemy mother in dark shadowsmeasuring the length of my ropeShe gathers reports from her childrenThis year's fugue & pedal point,Her table a feast of sand.Youngest Mark files his,A new open source project…“I'm really getting seen.”Lifting my glass to himFrom the dark walnut table,I sip vodka… Neat.Martha next, from her foreign outpostA well-received talk given…Vodka. Neat.Second-oldest Luke comments,Wearing a dead father's mantle“So proud of this my familyProgress on nearly every front.John, you seem…Well, better… strangely.”Yeah. Vodka. Neat. And deep.Mary reports a year in faith.Jesus gave her home.Jesus gave her kids.Jesus gave her strength… alone.I close my eyes in frustrationSee only those twin tailsSailing in that dark…No wine, no waferJust vodka. Neat.The broken mother nods,Waves a weary hand at each.Then turns to me,Product of her first postpartum,Eldest stranger at her table.She faintly smiles…, “John?”This last-invited autistDrunk to a numb survivalStarts slow… and slurred,“Ya know…?Never… believed… in heroes.Those guys & their comet?They did.”I hear hands tense,Casual wear shift & rustle,Eyes crinkle & narrow…Familiar, family sounds.My runaway trainpicks up steamplunging on and intoa dark tangential tunnel“A part of me rejects a g-dborn perfect without sin,casually tossing miracleslike candy & coins… sublimefrom a gaudy Mardi Gras floatTo kids playing in the grime…”I gulp a breath.Silencea child, high on a stone altara hand… a knife in mid air…a sacrfice for appearanceslike thirty-nine bodiesin matching Nike pairs…How fair is itJesus and Jim JonesBoth got emails from Beyond,Love rusts tilIt's just one more bond,Your soul's released whenYour last day's dawned,How fair is itHow fair is itInterlude, January 1998Flash CutCouple weeks laterIce Storm of ‘98.A friendly… familyGame of cards.Frozen in time, frozen in mindAunts, uncles and cousinsNo one's got power, trapped…Cabin, cards, liquor… discussions.Killing time… 3 days…Instead of each other.Oh shit. Oh. Shit…There goes that bidI swore I could make.Under my breath… “Damn it to Hell.”Then head down, out loud,“Oh, Shit.”I'm staring at the hand they dealt.So many near-miss combosSo many runs that went nowhere…“My bad. I shoulda played that 9My mind's off wandering againLet me grab that back. This time.”“No…You gotta drink …Ya gotta drink!This time…Every time!”Rinse repeatMistake over mistakeVodka neat, vodka neatVodka…I… wake to… laughter“Uncle Johnny, you're the dudeFrom stuck up cuntTo puking your shoes.Man, can you let go… when you want.”And let go... I did.A distracted juggler drops his satin ballA drunken knife thrower ties assistants to the wall,The smoking fortune teller wheezes, “Doom finds us all,A Ring Master's whip echoes through an emptying hall….Cadenza, for the End of TimeMy catechism askedWhy did that g-d make me?And I askWhy did this unbonded mom have me?To both cluck in disappointment?Over commandmentsI was bornUnable to follow…?To follow a comet into…DesperationDissolutionSuicideAnd the Peace…Of no need for understanding?Ever again?There is no heroNo godNo bodhisattvaThat does not hideThe dazzling ConfusionIn a burning bushOr explains to meLike I'm a five-year oldWhy that twin-tailed cometStill sails across my mindHow rare it isTo find a godDoesn't want moreThan he gave,A lover who can stay…Even while I raveA man who can liveNot caring if he's saved,How rare it is.How rare it is.Okay. Friends? Finally late in life I got friends. And love. And this last is a selfie of what that's like.6. A Swirl of Flesh-Colored Fog“Ya gotta minute?”She takes a quick scan of the aisles. Then toward the eternal sale table near the entrance. Pink and blue signs promising two if you'll just buy one…It's silent. Just me standing in front of her. Bottle of the Coke Zero I'm addicted to in my hand.Dusk. Rural Indiana. I guess the local beef cattlemen, horsey folks, and military munitions testers up at Crane Naval base? They don't hit Dollar General so much around sun down.“Sure. Nobody much comes in around now. S'up… you good?"I take a beat. To use my words… to find my words.“I'm trying to remember all you guys'… um, ya know, everybody's names….”“Oh, no worries. You're good. We really all should have name badges.”I take another beat. To switch appropriate gears.“You know. The autism thing. I have this face and name thing. It's weird… but I can't remember faces.”Awkward, awkward pause.If you're listening, if you're reading…Let me try to take you inside. My being…What's that like? I only see… Well, words fail me.Take a visit to Walmart. Just a sea of faceless ghosts. Folks I greet, “I know I know you… I have this thing. Can you tell me your name?”Embarrassment. Stammering apologies…See, it's like this…A swirl of flesh-colored fogThat's my wife's face in dreamsI only see her walking awayA grey ponytail., tattered jeansLove of my life… can't see her…Not her green eyes… in stage makeup…Just homemade tats… the shape of her hair…Feelings, memories… talking after that breakup…So, I'm talking to that DG clerk.“We don't get out much. You guys? I guess it's a job. But to us? You're… well, friends. It means something to me. To learn your name. To… know you.”“Oh.” Confused, she pauses. “It's really ok. We know you and your wife. We get it.”“You know?” I'm urgent. I want her to get… the weight of it. “It's not for you. It's for me. It means something to me. To remember your names. And put them with your faces. To be friends.”I flash on all those parental commands to “make friends.” Then say, “I just won't get it right away. But I want to enjoy… doing it.”Silence. Awkward. But intimate.I stammer. “Are you… are you, Ari?” When confused, my go-to fallback is details.“No, she's the short blond one.” She waves her right hand about shoulder high.“I know Kensington… cuz well I walked in on her anaphylactic…. Um, allergy attack. Over in the Dollar Aisle."“Yeah. She's the short one with black hair.” She gestures with her right hand, just a hair lower. “And I'm Cyndi.”We laugh. Together. She mentions the name tags again. I make reassuring noises.“That's Windy, right?”“No.” She laughs. “Cyndi… Just with the I and Y reversed.”“Oh, thank god. For a moment I misremembered again. Thought you were named after a sappy 60s song.”She laughs, easy… again. “No. Never. Not that..”We share a wink. A nod.The doors slide. I walk outside.“Cyndi. Just with the I and Y reversed."A swirl of flesh-colored fog. Framed by glasses. And twisted brown hair on her head.About… yay… tall.#AutisticAF Out Loud Newsletter is a reader-supported publication. Click to receive new postd… free. To support my work, please consider a paid subscription. This is a public episode. If you'd like to discuss this with other subscribers or get access to bonus episodes, visit johnnyprofaneknapp.substack.com/subscribe

Super Fato
3I/ATLAS: A NASA precisa fazer isto antes que SEJA TARDE

Super Fato

Play Episode Listen Later Aug 30, 2025 20:30


Objetos como o cometa interestelar 3I/ATLAS viajam pelo universo vasto, cheio de lugares sombrios, carregando rochas, gases e, possivelmente, restos de civilizações ou suas tecnologias muito antigas. Esses objetos vagam por bilhões de anos, atravessando sistemas estelares e mantendo segredos sobre seus mundos distantes. Ele não é apenas uma rocha viajante: cada partícula liberada por sua passagem traz pistas sobre processos que ocorreram há bilhões de anos, oferecendo uma oportunidade rara de entender a formação de sistemas estelares além do nosso. A presença de gases e materiais incomuns sugere que ele se formou em um ambiente completamente diferente do Sistema Solar, vindo de mundos antigos que nunca conheceremos, carregando consigo informações valiosas, mas silenciosas, do universo e de tudo o que já pode ter existido além de nós. É exatamente isso que o 3I/ATLAS está fazendo, e como agiremos daqui para frente dependerá do que temos prontamente ao nosso alcance.

Vinil
Vinil: Roquivários – Totobola

Vinil

Play Episode Listen Later Aug 29, 2025 5:43


“Dizem que o 13 é o número do azar, mas neste jogo dá dinheiro até estoirar”. Isto era o refrão de Totobola, uma música dos Roquivários. Um ska cheio de pinta, animado, que fez algum furor em 1981. Roquivários | Totobola (single) | 1981

Convidado
“Mobilização sem precedentes” na Flotilha Humanitária rumo a Gaza

Convidado

Play Episode Listen Later Aug 28, 2025 8:33


Esta semana, vai partir para a Faixa de Gaza uma Flotilha Humanitária com ajuda para a população palestiniana, transportada em dezenas de barcos que vão tentar quebrar o cerco israelita. Delegações de mais de 40 países integram a missão e há três portugueses. O activista Miguel Duarte é um deles e explica que esta é uma “mobilização sem precedentes” e “a maior tentativa de sempre para desafiar o bloqueio ilegal sobre o povo palestiniano em Gaza”. Apesar dos riscos, Miguel Duarte tem esperança que a ajuda humanitária chegue ao destino e defende que “é preciso que a sociedade civil se levante”, senão “ninguém o fará”. Esta é uma missão que junta dezenas de embarcações e delegações de mais de 40 países. O objectivo é levar ajuda humanitária para a Faixa de Gaza e tentar quebrar o cerco israelita que impede a chegada de alimentação e medicamentos. A ONU alertou, na semana passada, que mais de meio milhão de pessoas em Gaza estão a passar fome. Três portugueses integram a Flotilha Humanitária: o activista Miguel Duarte, experiente em missões de resgate de pessoas no Mar Mediterrâneo, a deputada do Bloco de Esquerda Mariana Mortágua e a actriz Sofia Aparício. Em entrevista à RFI, Miguel Duarte disse que se está num “momento histórico”, que esta “é uma mobilização sem precedentes” e “a maior tentativa de sempre para desafiar o bloqueio ilegal sobre o povo palestiniano em Gaza”. Já houve outras frotas rumo a Gaza, mas a maior parte foi interceptada pelo exército israelita. Foi o caso, a 8 de Junho, com o navio Madleen, mas também com o navio Handala, a 27 de Julho. Por outro lado, no início de Maio, activistas que transportavam ajuda humanitária para Gaza foram atacados ao largo de Malta, em águas internacionais, e acusaram Israel. Graças à escala da missão, com delegações de mais de 40 países e dezenas de barcos que levam medicamentos e comida, o activista acredita que a atenção internacional possa impedir que o exército israelita trave a flotilha humanitária, pelo que tem esperança que a ajuda chegue realmente a Gaza. Miguel Duarte acrescenta que informou o Ministério dos Negócios Estrangeiros e que este tem “a responsabilidade moral de garantir a segurança” da tripulação e da ajuda humanitária. Por outro lado, o activista considera que Portugal deveria avançar com um corte de relações diplomáticas e comerciais com Israel, aplicar sanções e acabar com contratos com empresas de armamento israelitas. Experiente em missões de resgate de migrantes no mar Mediterrâneo, Miguel Duarte diz que o que o leva a Gaza é o mesmo que o levou ao Mediterrâneo: a necessidade das pessoas. Nesse sentido, acredita que “é preciso que a sociedade civil se levante”, senão “ninguém o fará”.   Miguel Duarte: “É a maior tentativa de sempre para desafiar bloqueio ilegal sobre o povo palestiniano em Gaza”   RFI: Qual é o objectivo desta missão? Miguel Duarte, activista: “O objectivo desta missão é trazer ajuda humanitária para Gaza. Neste momento, há um bloqueio ilegal por parte das forças israelitas imposto sobre o povo de Gaza. Sabemos todos que está a decorrer um genocídio e uma fome imposta pelas forças israelitas ao povo de Gaza. O objectivo desta missão, como de tantas outras anteriores, é o de desafiar este bloqueio ilegal e trazer esta ajuda humanitária que é tão necessária e tão urgente para estas pessoas.” O que é que diferencia esta missão das anteriores? “A principal diferença é a escala. Ou seja, já existem missões deste género desde 2008, se não estou em erro. Já muitos barcos e navios tentaram desafiar este cerco. Algumas conseguiram, mas a maior parte, a esmagadora maioria das flotilhas foram bloqueadas e ilegalmente capturadas pelo exército israelita. O que diferencia esta é a escala. Neste momento, estão a ser organizadas delegações de mais de 40 países em dezenas de barcos, portanto, certamente, pelo menos centenas de pessoas vão estar envolvidas. Vão partir barcos de vários pontos da Europa. Eu, neste momento, estou em Barcelona e a minha delegação vai partir daqui. Só de Barcelona vão partir mais de 30 barcos e, portanto, a atenção sobre esta missão espera-se que seja a maior de sempre e é a maior tentativa de sempre para desafiar este bloqueio ilegal sobre o povo palestiniano em Gaza.” Houve várias frotas que até agora falharam, que não conseguiram chegar a Gaza e levar a ajuda. A última delas, por exemplo, foi interceptada pelo exército israelita a 27 de julho. Quais são as perspectivas que tem para esta missão e como é que a encara? Não tem medo de ser detido e deportado? “Medo tenho, acho que todos temos, na verdade, porque basta olhar para a história recente deste movimento e vemos rapidamente várias intercepções por parte das forças israelitas que foram extremamente violentas. Em 2008, um barco das forças israelitas foi arremessado contra uma das flotilhas. Em 2010, dez membros da tripulação foram assassinados pelas forças israelitas e, ainda este ano, dois drones bombardearam um dos navios. Portanto, os riscos são altos. Ou seja, nós estamos aqui não é porque não temos medo, porque certamente temos e os riscos existem, estamos aqui porque é necessário e porque é absolutamente fundamental que a sociedade civil esteja em solidariedade, a sociedade civil global, em solidariedade com o povo da Palestina. No entanto, tenho esperança que esta missão tenha sucesso precisamente porque é uma mobilização sem precedentes. Ou seja, eu diria que estamos num momento histórico no que toca a este movimento e as centenas de pessoas que estão envolvidas directamente - que estão aqui neste momento ou que estão a embarcar noutros sítios da Europa e do Norte de África - estão longe de ser o movimento, ou seja, o movimento consiste em milhares e milhares e milhares de pessoas pelo mundo inteiro que se estão a mobilizar não só para organizar a partida destes barcos específicos, mas a organizar-se para mobilizar manifestações, boicotes e outros tipos de acções que ponham tanta pressão quanto possível sobre as forças israelitas. Portanto, tenho esperança que isto tenha sucesso.” É com essa mobilização mundial e a força do número de participantes que pretendem quebrar o cerco de Israel sobre Gaza? Como é que tencionam quebrar esse cerco? “A tentativa ou o que vamos tentar fazer é levar dezenas e dezenas de barcos e trazer muita atenção sobre estes barcos, portanto, quanto mais olhos melhor, pelo mundo fora, para que seja tão difícil quanto possível para as forças israelitas fazerem uma intercepção ilegal e violenta destes tripulantes. É isso que vamos tentar. Tenho a sensação que vamos conseguir, havemos de chegar a Gaza e havemos de entregar esta ajuda humanitária.” Que ajuda levam nas dezenas de barcos? “São bens de primeira necessidade que consideramos serem as coisas mais urgentes. Certamente o povo palestiniano de Gaza precisa de muito mais do que aquilo que nós conseguimos trazer, mas aquilo que consideramos mais urgente são essencialmente medicamentos e comida. Todas estas coisas não conseguem entrar em Gaza neste momento, portanto, as necessidades são absolutas e é isso que vamos trazer essencialmente.” Mais a mensagem, não é? “Mais a mensagem, absolutamente, sim. Precisamos de mobilizações pelo mundo inteiro. Precisamos de apoio não só para a nossa própria protecção e para a protecção da ajuda humanitária, mas porque o objectivo desta missão desafiar o cerco, é acabar com o cerco, é acabar com o genocídio, acabar com a fome, acabar com a ocupação e libertar o povo de Gaza.” O facto de ser uma missão tão falada, com uma tão grande dimensão, por outro lado, não poderá criar expectativas na população de Gaza que possam sair goradas? De certa forma, não poderá ainda ser mais doloroso para os palestinianos que estão à vossa espera, se vocês não conseguirem? “Eu não excluo essa hipótese, mas nós e os palestinianos não somos simplesmente grupos separados. Existem muitos palestinianos envolvidos nesta acção. Isto é feito em solidariedade e em conjunto com o movimento de pessoas palestinianas que lutam todos os dias, há muitos anos, pela libertação do povo palestiniano. Acho que as pessoas na Palestina compreendem certamente que isto é mais uma demonstração de solidariedade e que é uma luta contra uma força que é muito maior do que nós, que é um poder colonial e que tem por trás de si o maior exército da história da humanidade, que é o exército dos Estados Unidos. Portanto, as dificuldades são muitas e acho que todas as pessoas palestinianas compreendem isso. Mas se as nossas acções contribuírem para restaurar algum tipo de esperança, nem que seja um bocadinho, ao povo palestiniano, então penso que isso seja uma coisa boa.” Informaram o Governo português sobre a vossa missão? Se sim, o que é que esperam que ele faça? “Informámos sim. Informámos o Ministério dos Negócios Estrangeiros e ainda não obtive uma resposta. O que é que esperamos? Acho que vou responder a essa pergunta em dois níveis: um imediato e pessoal. Acho que o Ministério dos Negócios Estrangeiros e, mais em geral, o Estado português tem a responsabilidade moral de garantir a nossa segurança, dos tripulantes, bem como a segurança da ajuda humanitária que é absolutamente urgente que chegue a Gaza. De uma forma mais abrangente, era preciso que o Estado português fizesse aquilo que já devia ter feito há muito tempo. É preciso frisar que não é um problema deste Governo, é um problema de sucessivos governos portugueses. É absolutamente urgente fazer um corte de relações diplomáticas e comerciais com Israel, é preciso aplicar sanções e é preciso acabar absolutamente com contratos vergonhosos que as Forças Armadas portuguesas têm com empresas de armamento israelitas que estão neste momento a conduzir o genocídio em Gaza. Tudo isto se fosse ontem, já era tarde.” O Miguel Duarte já tem um histórico de participação em navios de missões humanitárias, nomeadamente no resgate de migrantes no Mediterrâneo. Chegou a ser indiciado pelo crime de auxílio à emigração ilegal por tentar salvar vidas. Agora arrisca-se numa nova missão. O que é que o move e como é que olha para a forma como a comunidade internacional, nomeadamente a parte política, está a lidar com o que se passa em Gaza? “O que me traz a Gaza ou que me traz a esta missão foi o que me trouxe ao Mediterrâneo tantas vezes. A necessidade é enorme. Os nossos Estados não nos representam, portanto, aquilo que está a acontecer no Mediterrâneo hoje em dia é da mesma escala do que está a acontecer em Gaza. Já morreram mais de 30.000 pessoas no Mediterrâneo nos últimos dez anos. Já morreram outras dezenas de milhares de pessoas em Gaza ao longo dos últimos anos. E os Estados são os mesmos, as forças politicas são as mesmas e é preciso, por causa desta absoluta violência por parte dos Estados, nomeadamente ocidentais, europeus, Israel e os Estados Unidos, é preciso que a sociedade civil se levante, porque se nós não o fizermos, ninguém o fará. Eu, em particular, tenho experiência no mar e, portanto, sei estar num navio e tenho algum conhecimento sobre este tipo de missão. Pensei que estava numa posição privilegiada para fazer alguma coisa e aceitei o convite de me juntar a esta flotilha. É por isso que sinto que este é o meu lugar aqui. Mais uma vez, não é porque não existam riscos ou porque não acredito neles. É porque a necessidade é enorme."

PQU Podcast
Episódio #324 - Atenuação da experiência emocional com antidepressivos

PQU Podcast

Play Episode Listen Later Aug 27, 2025 19:46


Apesar de com frequência ouvirmos que o uso de antidepressivos não muda o funcionamento normal do indivíduo, não altera sua essência, alguns pacientes parecem desafiar esta lógica e queixam-se de um estranhamento na maneira como sentem suas emoções, como se estivessem abafadas. Isto nos intriga, e no episódio de hoje vou apresentar a nossa investigação deste fenômeno, ainda pouco estudado, mas sempre presente na prática clínica. Espero que você aproveite!

Bem Estar
O vício do vape e dicas para largar de fumar

Bem Estar

Play Episode Listen Later Aug 27, 2025 26:44


Cerca de 27 milhões de brasileiros com 14 anos ou mais fumam cigarro convencional ou vapes, os cigarros eletrônicos. O uso de cigarros entre os jovens estava diminuindo nas últimas décadas, mas com a chegada dos vapes esse número voltou a subir. Uma pesquisa da Universidade de Michigan apontou que um adolescente que usa vape tem 30 vezes mais risco de se tornar um fumante habitual de cigarros convencionais. Isto sem contar todos os males que esses dispositivos trazem para a saúde. Um vape pode ter até três vezes mais nicotina do que o cigarro comum. Além dos inúmeros efeitos físicos, o consumo do cigarro eletrônico tem uma relação direta com aumento de ansiedade e depressão. No episódio de hoje, vamos conversar sobre essa dependência e explicar como é o tratamento para quem quer se livrar desse vício. Nosso convidado é o Dr. Carlos Leonardo Pessôa, membro da comissão científica de tabagismo da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia.

3x9? 27
[27_os nomes] Socorro

3x9? 27

Play Episode Listen Later Aug 26, 2025 57:42


Neste episódio, a Sara leva-nos para dentro da cabeça de um santo. E não é uma metáfora. A cabeça de um santo é a gruta onde a trama se desenrola. Estamos no Brasil, na cidade de Candeia, e o Samuel, que lá vai parar dentro da cabeça, sem saber bem como, começa a ouvir as orações de todas as mulheres da região.Isto basta para abrir o apetite? É que ainda há mais. Este episódio tem mais vozes que o habitual, porque temos pertinho quem nos conte em primeira mão muita desta realidade que o livro "Cabeça de Santo" retrata. O Padre Almeida, Missionário Redentorista, esteve lá dez anos, e aceitou generosamente o nosso convite para nos contar algumas dessas histórias por lá vividas. Só falta falar da Raquel, nordestina de raiz, que lê os trechos do livro com aquele sotaque inconfundível.E se nem isto é suficiente, então fiquem para saber qual foi a declaração polémica que o Rui fez em antena aberta, para lançar a confusão entre os outros membros destes episódios de podcast....

Convidado
França: "o cenário mais provável vai ser a dissolução do parlamento e novas eleições"

Convidado

Play Episode Listen Later Aug 26, 2025 11:18


Nesta segunda-feira, o Primeiro-Ministro francês, François Bayrou, anunciou a intenção de se submeter à votação de uma moção de confiança no Parlamento a 8 de Setembro, no âmbito da discussão do seu plano de rigor prevendo poupanças de 44 mil milhões de Euros. Este plano cujo intuito declarado é lutar contra o défice Record do Estado francês tem levantado objecções não só por parte da oposição, como dos sindicatos que apelam a uma greve geral a 10 de Setembro. Com um défice de 5,8% do seu Produto Interno Bruto, ou seja praticamente o dobro dos 3% autorizados ao nível da União Europeia, a França tem actualmente a terceira dívida pública mais importante, a seguir à Itália e à Grécia, ao nível da Zona Euro. Para remediar a esta situação, no seu projecto de lei de finanças para 2026, Bayrou propôs nomeadamente congelar as prestações sociais, bem como os escalões dos impostos, sem ajustamento à inflação, ou ainda suprimir dois dias feriados, o que desde logo encontrou uma forte oposição. Perante uma quase inevitável moção de censura e uma sanção da rua, com sondagens a indicar que 84% da população é contra o seu plano, Bayrou apostou ontem numa moção através da qual pretende que fique assente a necessidade de uma reforma ao nível da gestão das contas públicas. Mas a aposta, para já, fracassou, com os partidos de esquerda e também a extrema-direita a dizerem de antemão que vão rejeitar a moção de confiança. Todos os cenários estão, por conseguinte em aberto, diz o professor de economia na universidade de Paris Dauphine, Carlos Vinhas Pereira, ao dar conta de um contexto económico difícil. RFI: Como está a economia da França neste momento? Carlos Vinhas Pereira: Em termos de endividamento não pode haver pior. Ou seja, estamos com quase 6% do PIB. Em termos de endividamento, houve um aumento enorme por vários factores, o covid e as medidas sociais que foram tomadas pela França. E hoje em dia estamos com 3.300 mil milhões Euros de endividamento e estamos neste momento simplesmente a pagar os juros. Estamos com 50 mil milhões, que é o segundo orçamento do Estado francês. Ou seja, em termos de pagamento da dívida, só unicamente os juros. Portanto, podemos dizer que esta situação, efectivamente, começa a ser alarmante. Mesmo em termos de poder continuar a pedir créditos, porque os actores internacionais, claro, que vêem esta situação e que os dados económicos, o crescimento da economia francesa e o orçamento não estão em adequação. Ou seja, continuamos a ter défices orçamentais. O Governo exprimiu o facto de que precisa de 40 bilhões e o objecto do próximo orçamento que ele queria apresentar e que afinal já sabia que seria com certeza chumbado, porque não tem a maioria, simplesmente por isso. E antes de ter um voto negativo durante o orçamento, decidiu pedir a confiança dos deputados numa audiência extraordinária. E assim seria "ou fazem confiança e continua, ou não fazem confiança e nem vai apresentar o orçamento." RFI: As opções que ele apresentou nestas últimas semanas de, por exemplo, congelar as prestações sociais, de desistir de dois dias feriados e de eventualmente também haver a possibilidade de "comprar" a quinta semana de férias anuais, isto suscita a oposição não só dos sindicatos como da própria população. Isto era uma opção acertada para combater este défice orçamental? Ou havia outras hipóteses? Carlos Vinhas Pereira: Havia outras hipóteses, claro. A opção que ele tomou, foi uma opção para ver se conseguia ir recuperar dinheiro, tentar reformar o Orçamento do Estado. Ou seja, neste tipo de orçamento não há nenhuma poupança. Não há poupança no funcionamento do Estado. Não há poupanças em termos sociais. Só podemos dizer impostos. Ou seja, de uma certa maneira, quando se faz este tipo de propostas é simplesmente para não estar a fazer as reformas que são necessárias ao nível do governo francês, porque senão não resolvemos a situação da França, ou seja, o facto de ter um défice estrutural. Não haverá maneira de resolver nem o problema do endividamento, nem o problema da economia francesa. Portanto, podemos dizer que são medidas que não têm uma certa lógica, que são tomadas para não ferir tanta gente. Mas mesmo assim, consegue ferir, por exemplo, as pessoas que vão dar dois dias de férias. Obviamente, os franceses, dar dois dias sem ter a remuneração, ele podia já prever o descontentamento da maioria das pessoas. Agora ele não tem também soluções que lhe permitem poder avançar sem estar a pôr em causa toda a estrutura do orçamento e, sobretudo, o orçamento social. O Orçamento, em termos de impostos, já não pode ir mais longe porque já estamos a atingir níveis completamente fora. A França é o país que tem a taxa de imposição mais elevada do mundo. Portanto, nem pode subir os impostos. Não quer ou não pode? Difícil responder a esta pergunta. Há medidas de poupança a nível do custo da gestão do Estado e do custo social que o Estado francês tem neste momento. Portanto, podemos dizer que estamos num impasse e que se não houver uma maioria na Assembleia que lhe dê as possibilidades de poder realmente fazer uma reforma de fundo do orçamento francês, não haverá soluções ou haverá remendos que ele vai pôr de vez em quando, ou outro, pode ser outro também que faça a mesma coisa. Mas que venha outro, será a mesma coisa. A Assembleia da República Francesa está dividida de uma tal forma, que não há possibilidade de haver um consenso sobre uma verdadeira reforma do Estado francês. RFI: Relativamente ao anúncio que ele fez ontem de se submeter a um voto de confiança a 8 de Setembro, isto pode ser interpretado de alguma forma como uma espécie de "suicídio político", porque ele com certeza calculou que nem o Partido Socialista, que até agora o tem apoiado implicitamente, iria votar a moção de confiança. Carlos Vinhas Pereira: Sim, há dois dados que ele sabe. Portanto, ele viu quando ele anunciou as medidas que toda a esquerda estava à espera. Mas agora, já houve oficialmente a resposta. Toda a esquerda vai dizer "não". A extrema-direita também não concordava pelo facto de haver mais impostos. Portanto, ele já sabia que o orçamento seria chumbado. Também sabia que no dia 10 de Setembro há a preparação de uma manifestação, uma greve geral em França que também não o vai ajudar a poder depois validar o orçamento. Eu não vou chamar a isto um "suicídio", mas é uma maneira de sair mais nobre. Ele é que perde a confiança, não a tem. Portanto, vai-se embora em vez de ser chumbado numa proposta que ele fez ao Parlamento. RFI: Relativamente aos cenários possíveis, até no próprio governo há vozes que já pensam no pós-Bayrou. Quais são os cenários possíveis? Uma dissolução do Parlamento ou a nomeação de um novo Primeiro-Ministro? Carlos Vinhas Pereira: Há três soluções, a dissolução. Só o Presidente pode decidir fazer esta dissolução. O Presidente também pode nomear outra pessoa. Depois estão a pensar no Sébastien Lecornu (actual ministro da defesa) que estava também citado ao mesmo tempo que Bayrou quando foi nomeado Primeiro-Ministro. Será a mesma coisa, porque vão ter que se pronunciar sobre o orçamento e o orçamento, se não houver medidas estruturais, também será difícil de passar. E também não vão ter mais maioria do que se tinha. Portanto, vamos nos encontrar também no mesmo impasse. Terceira solução também está nas mãos do Presidente, que é de sair e de passarmos directamente às eleições presidenciais para resolver uma vez por todas este impasse. Agora tudo depende do Presidente Macron nas três possibilidades, nos três cenários. Só ele é que vai decidir. E ele aparentemente anunciou que não queria sair, que queria ir até 2027. Portanto, eu acho que pronunciando a dissolução, vai ter o risco de ter outra maioria que não seja a dele, porque neste momento está a pôr Primeiros-Ministros que são mais da família dele do que outra. Portanto, aí é que ele vai ter que tomar uma decisão difícil. Mas só ele é que vai poder resolver este problema. E a partir do dia 9 de Setembro, vai ter que tomar esta decisão. RFI: E relativamente às consequências imediatas de seja qual for o cenário, governo de gestão ou dissolução do Parlamento ou eleições antecipadas? Todos os cenários estão em aberto. Mas isto, em termos de 'timing' para a adopção desse famoso orçamento, é muito complicado. Carlos Vinhas Pereira: Isto é muito complicado. Agora, a Constituição prevê soluções, ou seja, enquanto se fazem eleições ou enquanto se encontra soluções, pode ser adoptado o orçamento do ano anterior, para continuar a pagar os professores, para continuar a pagar as reformas. Portanto, isto está previsto, mas depois, a partir do prazo máximo do mês de Fevereiro, tem que haver um novo orçamento para o ano de 2026 e este novo orçamento será feito ou com um novo governo que será nomeado pelo Presidente Macron, ou um novo governo que será o resultado de novas eleições legislativas em França. Também vai ter como consequência do adiamento das eleições autárquicas que estavam previstas para Março em França. Portanto, estas eleições municipais vão ser adiadas normalmente para Junho ou Julho. Portanto, vai haver esta consequência também ao nível local. RFI: Tendo em conta tudo o que acabamos de dizer, a seu ver, qual é o cenário mais provável? Carlos Vinhas Pereira: Eu acho que o cenário mais provável vai ser a dissolução a ser anunciada pelo Macron e novas eleições, com certeza. De uma maneira ou de outra, pode haver uma vitória da extrema-direita, se não houver um consenso do lado esquerdo. Nomear, portanto, o Jordan Bardella (líder da União Nacional) como Primeiro-Ministro até às eleições presidenciais. Atenção, pode ser uma vontade do Macron, ou seja, de "queimar" a extrema-direita, pondo as pessoas a governar e ver o resultado. E o resultado, com certeza, que estará também nas ruas. Haverá, com certeza, manifestações todos os dias e eu acho que é uma maneira também de os pôr em confronto com o poder, antes das eleições presidenciais. Isto é um cenário que eu estou a ver agora. Posso enganar-me, mas pode ser também uma estratégia do Macron.

O Bom, o Mau e o Vilão
Um julgamento ao fim de 20 anos? Isto não é normal

O Bom, o Mau e o Vilão

Play Episode Listen Later Aug 25, 2025 8:19


O ministro Castro Almeida (que tem de explicar uma coisa difícil), Manuel Pizarro (que escolheu um vereador acusado) e a Justiça (que não resolve o caso EDP/CMEC) são o Bom, o Mau e o Vilão.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Explicador
Incêndios e pactos? "Isto não é uma questão partidária".

Explicador

Play Episode Listen Later Aug 22, 2025 24:30


António Rodrigues (PSD), Bruno Nunes (CH) e Pedro do Carmo (PS) em debate sobre o pacto proposto pelo Governo para fazer face aos incêndios florestais. Oposição disponível para negociar.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Radijo
RADIJO: Pank Trepezarija #79

Radijo

Play Episode Listen Later Aug 15, 2025 36:20


U novoj epizodi podcasta Pank Trepezarija, Minel Abaz Mima i Arnel Šarić pričaju o Monteparadisu i važnosti međunarodnih festivala.  Bluesky: https://bsky.app/profile/panktrepezarija.bsky.social  Twitter: https://www.twitter.com/panktrepezarija  Pridruži nam se na ISK Discordu: https://discord.gg/hZkmBRGrQh  Podrži nas na http://www.patreon.com/arnelsaric  Pišite nam na radijo@onajkojikuca.com Prijatelji Pank Trepezarije: PiBrewery Shop Print Mania Slušaj gdje god i na www.onajkojikuca.com Disclaimer: Svi stavovi izneseni u podcastu su isključivo stavovi onoga ko ih iznosi. Kompanije navedene kao prijatelji podcasta promovisane su na inzistiranje voditelja Arnela Šarića, u sklopu inicijative promovisanja kvalitetnih bh. proizvoda malih biznisa, te one mogu i ne moraju podržati stavove iznesene u ovoj ili bilo kojoj drugoj epizodi podcasta Pank Trepezarija.  Isto tako, tim Pank Trepezarije ne odgovara za proizvode, aktivnosti ili djelovanja kompanija koje su navedene kao prijatelji podcasta.  

Devocional Verdade para a Vida
Para que nós fomos criados - 1 Pedro 3.18

Devocional Verdade para a Vida

Play Episode Listen Later Aug 15, 2025 1:20


Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalPara que nós fomos criadosCristo morreu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus. (1 Pedro 3.18)O evangelho é o deleite da comunhão com o próprio Deus. Isto é expresso aqui em 1 Pedro 3.18 na frase “para conduzir-vos a Deus”.Todos os outros dons do evangelho existem para tornar este possível.• Somos perdoados para que nossa culpa não nos afaste de Deus.• Somos justificados para que nossa condenação não nos afaste de Deus.• Recebemos a vida eterna agora, com novos corpos na ressurreição, para que tenhamos as capacidades para desfrutar ao máximo de Deus.Examine o seu coração. Por que você deseja o perdão? Por que você deseja ser justificado? Por que você deseja a vida eterna? A resposta decisiva é: “Porque eu desejo desfrutar de Deus”?O amor evangélico que Deus dá é, em última instância, o dom de si mesmo. É para isso que fomos feitos. Isso é o que perdemos em nosso pecado. Isso é o que Cristo veio restaurar.“Na tua presença há plenitude de alegria, na tua destra, delícias perpetuamente” (Salmo 16.11).--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.

Convidado
"Braima Camará não é primeiro-ministro, é director de campanha de Umaro Sissoco Embaló"

Convidado

Play Episode Listen Later Aug 13, 2025 9:33


O membro fundador da coligação Aliança Patriótica Inclusiva (API) e antigo primeiro-ministro, Baciro Djá, critica a nomeação de Braima Camará como primeiro-ministro, classificando-o como “director de campanha” do presidente Umaro Sissoco Embaló. Acusa o Presidente de usar estratégias para adiar as eleições e fragilizar instituições, comprometendo a democracia. A FREPASNA e a API prometem defender o Estado de direito e punir membros que violem os seus princípios. RFI: Que consequências políticas concretas prevê para a coligação depois desta decisão presidencial? Baciro Djá: A Guiné-Bissau atravessa mais uma vez uma situação política muito complicada, aproximando-se das eleições gerais de 23 de Novembro, marcadas por decreto presidencial de Umaro Sissoco Embaló, que muitos consideram um ex-Presidente. Eu digo que não é ex-Presidente, é Presidente cessante. Sendo um Presidente cessante, não terá grande margem para exercer plenamente as funções, pois a Constituição limita os seus direitos. A nomeação de Braima Camará é uma tentativa dilatória para ganhar tempo e reorganizar-se para a reeleição, já assumida por ele. Para mim, Braima Camará não é um primeiro-ministro, é um director de campanha com vestes e regalias de primeiro-ministro. Ele próprio disse, na sua tomada posse, que o antecessor já tinha tratado 99% da organização das eleições. Então, para quê trabalhar para apenas 1%? Isto mostra que a intenção do Presidente é dividir a classe política e as coligações; mais uma estratégia infantiloide. Temos de nos posicionar para defender o Estado de direito democrático. Esta nova nomeação, num país já politicamente fragilizado, vem ampliar essa fragilidade? Sim. Ou seja, esta é a estratégia do Presidente Umaro Sissoco Embaló: a estratégia de dividir para melhor reinar. Isto é antigo, esta estratégia é antiga, e nós pensamos que a Guiné-Bissau tem uma experiência política muito mais avançada,  do povo da Guiné-Bissau, do que o próprio presidente Umaro Sissoco Embaló. Portanto, entendemos que o povo da Guiné-Bissau irá compreender e a classe política, ainda lá na Guiné, políticos com noção de Estado, com noção de democracia, e nós estamos aí para ser guardiões desses princípios e desses valores que nortearam o princípio da fundação do Estado da Guiné-Bissau e a entrada do nosso país na democracia multipartidária. Portanto, essas atitudes são atitudes anti-democráticas e que põem em perigo um verdadeiro Estado de direito democrático. O que é que se pode esperar deste novo executivo? Não se espera nada desse novo executivo. O que se espera é que comecem a lançar-se para a campanha política para o segundo mandato de Umaro Sissoco Embaló, num país fragilizado e com um governo que vinha fazendo algum esforço, também fragilizado. Umaro Sissoco Embaló não respeita as leis. Leis, para Embaló, são os seus caprichos. Quem não cumpre os seus caprichos está fora da lei. Portanto, nós não podemos permitir isso enquanto democratas, enquanto pessoas servidoras do Estado e pessoas que lutaram para consolidar um Estado de direito democrático. De que forma é que esta nomeação de Braima Camará para o cargo de primeiro-ministro pode influenciar o equilíbrio e a transparência do processo eleitoral de Novembro? O que está por trás desta intenção é o seguinte: se nós não nos posicionarmos, vão querer adiar novamente as eleições. A perspectiva é para o mês de maio. Portanto, isto é uma brincadeira de mau gosto. Nós estamos disponíveis para defender a democracia, o Estado de direito e dar o nosso próprio sangue, se for necessário. Portanto, não podemos permitir nunca mais que o Estado da Guiné seja um espaço de brincadeira. O que se espera é exactamente o Braima Camará servir o Umaro Sissoco Embaló como direcor nacional de campanha, não enquanto primeiro-ministro. Não havia necessidade de um novo governo, sabendo que o anterior tinha uma missão, não era um governo de gestão, era um governo de missão, e essa missão era exclusivamente organizar as eleições. Disse o antigo primeiro-ministro que o novo primeiro-ministro, Braima Camará, enquanto director nacional de campanha de Umaro Sissoco Embaló, que o antecessor já tinha feito um trabalho de 99%. Como é que se pode justificar um governo de missão para organizar eleições quando já havia 99% de todas as condições criadas? Portanto, eu acho que isto é uma brincadeira. Fez referência ao possível adiamento destas eleições para Maio de 2026. Quais seriam as motivações para adiar estas eleições?  Porque, enquanto Umaro Sissoco Embaló não tiver a certeza de que pode ganhar as eleições, ele não vai organizar eleições. E ele vai perder, mesmo que organize as eleições em 2030, ele vai perder, porque a sua atitude enquanto homem de Estado, a sua atitude enquanto estadista, não lhe granjeia simpatia do povo da Guiné-Bissau. Ou seja, perdeu toda a credibilidade necessária. Ele arroga-se de ter feito algumas obras, mas as obras não ganham eleições, o Macky Sall, no Senegal, nosso vizinho, não teria perdido. Umaro Sissoco Embaló, quando chegou ao poder, não fez nenhuma obra na Guiné-Bissau, mas ganhou as eleições. E eu espero que, já disse uma vez, para ganhar eleições na Guiné-Bissau nós temos 960.000 eleitores. A maioria do povo da Guiné-Bissau sente-se traída por Umaro Sissoco Embaló. O Presidente defende que vai manter todos os poderes até à tomada de posse do próximo chefe de Estado. Considera que esta interpretação da Constituição compromete este período pré-eleitoral? Esta atitude sempre foi a atitude de Umaro Sissoco Embaló desde que tomou posse há cinco anos. Já vamos para seis anos e ele quer levar as eleições e manter-se na presidência por sete anos. Portanto, esta foi a sua atitude. Ou seja, não respeita a Constituição e outras leis da República. O seu capricho é uma lei. Vamos ver se ele vai conseguir novamente impor o seu capricho como lei e fazer o que disse que vai fazer. Nós estamos aí para defender a democracia. E quais são, portanto, as estratégias da FREPASNA e da API para garantir que essas eleições decorram de forma justa? A API Cabaz Garandi é um projecto visionário, um projecto ambicioso, congregador, e que pode surgir como uma terceira via: essa é a nossa ambição. A API Cabaz Garandi não é associação de pessoas, é associação de ideias, de ideologia, de estratégias e de missão. Portanto, quem quer que seja que se desvie deste princípio vai sozinho e não vai conseguir arrastar ninguém. A API Cabaz Garandi vai-se manter enquanto projecto, enquanto um ideal político e alternativo ao poder na Guiné-Bissau, uma terceira via. Nós vamos reunir membros da API Cabaz Garandi para tomar medidas de sanção contra as pessoas que desrespeitaram os princípios que nortearam a fundação da API. Portanto, nós somos firmes e, enquanto membro fundador da API, vamos manter os nossos princípios e a lealdade aos princípios que nortearam esta fundação. As pessoas serão sancionadas e até inclusive com medidas de expulsar quem traiu os princípios da API.

Em directo da redacção
China quer nova agenda global para 2050 e desafia modelo da ONU

Em directo da redacção

Play Episode Listen Later Aug 13, 2025 7:44


Entre os dias 5 e 7 de Agosto, Pequim foi o centro do debate sobre o futuro do desenvolvimento global. O Fórum Internacional sobre Objectivos Compreensivos de Desenvolvimento, organizado pela Escola de Economia Aplicada da Universidade de Remnin, reuniu académicos e investigadores de vários continentes para discutir a proposta chinesa de uma nova agenda com horizonte até 2050, que pode substituir os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas, que termina em 2030. Pequim foi, no início deste mês de Agosto, o palco onde se começou a desenhar aquilo que pode ser a próxima grande estratégia global de desenvolvimento. Entre os dias 5 e 7, académicos e investigadores de várias partes do mundo reuniram-se no Fórum Internacional sobre Objectivos Compreensivos de Desenvolvimento. A China apresentou as linhas de uma proposta ambiciosa que pretende suceder aos actuais Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, que expiram em 2030 e quer fazê-lo inspirando-se na sua trajectória de crescimento. O economista angolano Francisco Miguel Paulo, investigador do Centro de Estudos e Investigação Científica da Universidade Católica de Angola, esteve no evento e não esconde que o momento é estratégico: “Os chineses estão preocupados especialmente com o vazio que os Estados Unidos está a deixar nos assuntos globais, já que os Estados Unidos estão a isolar-se, não quer tomar liderança dos assuntos globais. E sabendo que os objectivos do desenvolvimento das Nações terminam já em 2030, então há uma necessidade de lançar novos objectivos do desenvolvimento”. A proposta, explica, não saiu directamente do governo, mas sim do meio académico chinês. “Os chineses anteciparam-se por meio da Universidade de Remnin, da Escola Aplicada de Economia. Criaram esse draft em Outubro de 2024 do que acham que podia ser a próxima agenda global para o desenvolvimento, inspirando-se na sua própria experiência de desenvolvimento. A China e os países emergentes cresceram muito nos últimos 30 anos e, perante a sua experiência e filosofia, querem propor às Nações Unidas novos objectivos". Uma das críticas feitas aos ODS da ONU é que “têm limitações em resolver conflitos geopolíticos que o mundo agora enfrenta” e “também têm limitações no que diz respeito a como é que a tecnologia deve ser usada, tendo em conta os princípios éticos, e na questão da governação digital”, sublinha o economista. No fórum, dois temas levantaram discussões: conflitos geopolíticos e alterações climáticas. “Os conflitos geopolíticos não são bons para o desenvolvimento. Os chineses têm a história de serem um povo pacífico, dificilmente ou quase não há registo, na história moderna, de se envolverem numa guerra com outras nações. Eles acham que a melhor forma de promover a união entre os povos é ter boas relações económicas e comerciais. Por isso propõem que os conflitos geopolíticos deixem de existir. Agora, como fazer isso, é a grande questão”, sublinha. Sobre o clima, o tom é de urgência: “Os chineses e quase toda a Ásia sentem os efeitos das alterações climáticas” e “recentemente boa parte da China enfrentou inundações graves”. O modelo actual de desenvolvimento, afirma, “não é sustentável”. A crítica também vale para África: “Muitos países africanos querem alcançar o desenvolvimento e a industrialização, mas não queremos cometer os mesmos erros, baseando-nos em combustíveis fósseis. O facto de a África poluir menos não significa que tenha direito de poluir mais. É importante que os países desenvolvidos aceitem ceder tecnologias mais verdes e mais ecológicas”. O impacto para África, e para Angola em particular, pode ser significativo. Francisco Miguel Paulo recorda que “a China tem relações com todos os países do mundo e com os 54 países africanos” e que “há um fórum China-África que acontece todos os anos entre o Presidente chinês e os Presidentes ou primeiros-ministros das nações africanas”. Angola, diz, “pode beneficiar-se muito” e lembra: “Quando a paz chegou em 2002, o Ocidente não deu a ajuda que Angola precisava. A China deu, concedeu créditos e mais créditos para a reconstrução”. O economista deixa um aviso: “Negociar com a China não é fácil, é um gigante. Na negociação bilateral, os países africanos saem fragilizados. É importante que esta cooperação seja feita a nível dos blocos regionais, como a SADC ou a União Africana, para que as infra-estruturas que a China constrói em África sejam interconectáveis, como caminhos-de-ferro, estradas e portos. Se os africanos falarem a uma única voz, será muito mais fácil”, defende. O debate partiu de uma proposta universitária e, para o economista, é uma das suas maiores virtudes: “Esta agenda saiu de uma universidade, não é uma agenda do governo chinês per si. A Universidade de Remnin tem a melhor escola de economia da China e muitos economistas que trabalham no governo ou em multinacionais formaram-se lá. Isto mostra a importância das universidades”. Francisco Miguel Paulo lembra que “os governos africanos, e o governo angolano em particular, dão pouca importância à universidade. Boa parte dos programas de desenvolvimento que Angola tem, como o Plano Nacional de Desenvolvimento, não contou com universidades nacionais na sua elaboração. As consultorias vêm sobretudo de empresas estrangeiras. As universidades estão aí para reflectir os problemas que os países enfrentam e dar soluções tecnológicas, científicas e políticas”, concluiu.

Expresso - Blitz Posto Emissor
Os mais ouvidos de 2025, com Luísa Sobral: “Quando mandei a ‘Amar pelos Dois' ao Salvador, ele disse-me: ‘eu canto isto na boa, mas nunca vamos ganhar'”

Expresso - Blitz Posto Emissor

Play Episode Listen Later Aug 8, 2025 81:40


Na pausa de agosto do Posto Emissor, recordamos algumas das edições mais ouvidas do podcast da BLITZ ao longo do ano. Convidada em abril, quando acabara de publicar o seu primeiro romance, “Nem Todas as Árvores Morrem de Pé”, Luísa Sobral falou-nos da inspiração do seu livro, a sua ligação com a fé, mas também o percurso musical iniciado há 17 anos que teve em ‘Amar pelos Dois’, canção que compôs para o irmão Salvador, um ponto altíssimo. A 17 de abril último, pouco tempo depois da edição de “Nem Todas as Árvores Morrem de Pé”, o seu primeiro romance, Luísa Sobral foi a convidada do Posto Emissor, uma edição que agora recordamos no momento de pausa estival do podcast da BLITZ. A inspiração do livro, que a autora encontrou numa história verídica passada em Vila Real, onde um casal de idosos alemães se suicidou em conjunto, foi um dos temas da conversa com a cantora e compositora. A ligação de Luísa Sobral com a religião e a fé, a forma como encara a morte - e que mudou depois de começar a fazer voluntariado numa unidade de cuidados paliativos -, a viagem que fez à China e o dia em que escreveu ‘Amar pelos Dois’, canção que, na voz do seu irmão Salvador Sobral, ganhou o Festival da Eurovisão em 2017, foram também abordados. Foi uma das edições do Posto Emissor mais ouvidas de 2025: recordamo-la agora que chegamos à pausa de agosto do podcast da BLITZ.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Porque Sim Não é Resposta
É para isto que servem os filhos?

Porque Sim Não é Resposta

Play Episode Listen Later Aug 7, 2025 9:15


Uma ouvinte escreve a perguntar se os filhos servem apenas para que os pais tenham de os andar a lembrar que existem. Um desabafo ou uma pergunta sobre expectativas, afeto e reciprocidade.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Convidado
80 anos de Hiroshima: O apelo por estabilidade global

Convidado

Play Episode Listen Later Aug 6, 2025 9:04


O mundo assinala nesta quarta-feira, 6 de Agosto, os 80 anos do bombardeamento nuclear norte-americano sobre a cidade de Hiroshima que precipitou a rendição do Japão e o fim da guerra no Pacífico. Um acontecimento trágico - com mais de 100 mil mortos e impactos duradouros na saúde e no ambiente - que mudou para sempre a História. Num contexto de apelos ao abandono das armas nucleares e das guerras na Ucrânia e no Médio Oriente, António Sá Fonseca, especialista em Física Nuclear, denuncia o "abuso perpetrado pelos países que possuem armamento nuclear" e alerta para a necessidade de se estabelecer uma “ordem mundial mais estável”.   Em 6 de Agosto de 1945, os Estados Unidos lançaram uma bomba atómica sobre a cidade de Hiroshima, matando cerca de 140 mil pessoas. Três dias depois, uma bomba idêntica atingiu Nagasaki e matou mais 74 mil. Oitenta anos depois, que memória resta desta tragédia nuclear? É uma memória trágica. Quem visita o museu de Hiroshima percebe que foi uma tragédia imensa. Corpos derretidos, queimados, uma área enorme dizimada pela explosão da bomba nuclear. Essa realidade está bem patente no museu. Acho que é uma visita que todos os líderes mundiais deviam fazer, para terem noção do sofrimento e da desgraça que esse acontecimento representou. É uma bomba que atinge todos. Atinge os socorristas, os médicos, a população, os militares... É algo indiscriminado que paralisa completamente uma cidade, num raio que depende agora da potência da bomba. Pode ir dos cinco quilómetros aos 20, ou mesmo 50, conforme a potência. Hoje em dia, é algo perfeitamente devastador. Um acontecimento trágico que mudou para sempre a face do mundo. Este episódio acabou por determinar as futuras relações internacionais? Sim, para o bem e para o mal. As bombas nucleares são dissuasoras. De certa maneira, quem as possui consegue dissuadir os seus opositores de atacar, porque sabe que pode responder com armamento nuclear. Por outro lado, cria uma certa dose de impunidade para quem as tem. Isso está bem patente na guerra entre a Ucrânia e a Rússia, ou mesmo nas tensões entre Israel e Teerão. Na realidade, o Irão sabe que só será respeitado se tiver armas nucleares, e Israel não quer que o Irão as tenha - quando, na verdade, Israel já possui várias. Isto torna o mundo aparentemente instável e, de certa forma, perigoso. Oitenta anos depois do bombardeamento nuclear de Hiroshima e Nagasaki, o mundo parece fazer tábua rasa deste acontecimento, com vários países a modernizarem o seu armamento nuclear. A guerra da Rússia contra a Ucrânia contribuiu também para esta escalada? Acho que sim. Quem tem armas nucleares acha que tem poucas. A China, por exemplo, resolveu aumentar o seu arsenal. A Coreia do Norte fez o mesmo, porque sente necessidade de proteger o seu regime. E os países que não têm perguntam-se se também não deviam ter. Durante a governação de Biden, notou-se algum receio em escalar o apoio à Ucrânia, justamente por medo de que a Rússia pudesse usar armas nucleares e desencadear uma catástrofe global. Ainda recentemente se voltou a falar dessa escalada com o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o antigo chefe de Estado russo, Dmitri Medvedev... Entre Donald Trump e Dmitri Medvedev, trata-se de golpes de teatro - e nem sempre se percebe bem onde começa o teatro e onde acaba. Mas sim, o mundo está cada vez mais complicado. Há ainda as tensões no Indo-Pacífico - Taiwan, Mar do Sul da China - que colocam os Estados Unidos e a China em rota de colisão. O risco de um conflito nuclear é hoje uma realidade? Eu não gostaria de pensar nisso, porque essa possibilidade representa o fim da humanidade. Se, por acaso, os Estados Unidos, a China ou a Rússia começarem a lançar bombas nucleares, a civilização poderá ficar altamente comprometida. Depois de se lançarem várias bombas nucleares, gera-se um inverno nuclear -durante meses, ou até anos, a Terra deixa de receber luz solar, porque uma nuvem de poeira bloqueia o Sol. Isso impossibilita a produção de alimentos e o cultivo da terra. Há ainda a questão radioactiva, que afecta as populações que forem alvo dos ataques. É urgente estabelecer-se um novo acordo para eliminar totalmente as armas nucleares ou, pelo menos, criar uma ordem mundial mais estável. Porém, vejo uma certa instabilidade, com países a abusarem do facto de possuírem armamento nuclear, acreditando que não podem ser atacados. Há aqui uma guerra de medo e de contenção. Estas ambições desafiam também o regime da não-proliferação de armas nucleares? Sim, o regime de não-proliferação pode ficar cada vez mais comprometido. O Paquistão, por exemplo, foi em tempos acusado de ajudar a Coreia do Norte a desenvolver armas nucleares. Esta regra da não-proliferação pode ser contestada por alguns países. O Irão, desde sempre, defende o seu direito a possuir a bomba nuclear. Apesar de as autoridades iranianas negarem, sabe-se que tinham um programa que poderia conduzir à construção de uma arma. Há também o equilíbrio nuclear entre a Índia e o Paquistão, que continua frágil, especialmente com os episódios de violência na Caxemira. Como se define o direito a possuir armamento nuclear? Porque é que uns países podem tê-lo e outros não? É uma situação instável. Quem tem a bomba nuclear não quer que outros tenham. Mas como impedir o uso do nuclear para fins pacíficos - por exemplo, na medicina ou na produção de energia? Quem tem centrais nucleares precisa de combustível. Esse combustível é enriquecido a 3 ou 4%. Já para armamento nuclear, é necessário enriquecê-lo acima dos 90%. O processo exige uma estrutura tecnológica complexa, com centrifugadoras para atingir concentrações elevadas de urânio-235 e, eventualmente, alcançar a "críticalidade" necessária para produzir uma bomba. Mas essa é uma decisão que deveria ser tomada ao nível das Nações Unidas - embora, depois, possa ser quebrada por acordos bilaterais, secretos ou oficiosos. No mundo em que vivemos, não sei como se atinge um novo equilíbrio. Seria preciso muito bom senso, uma nova ordem na Rússia, eventualmente no Irão e também nos Estados Unidos. Com a emergência de eliminar os combustíveis fósseis, alguns países estão a retomar os planos para investir em energia nuclear - como a França, a Dinamarca e até o Japão. Os acidentes de Chernobyl (1986) e Fukushima (2011) mostraram os riscos. Os países estão conscientes desses perigos ou a energia nuclear é, de facto, uma opção viável? É uma opção viável para países grandes, com elevadas necessidades energéticas e que querem descarbonizar. No Japão, seria complicado apostar apenas em energia eólica ou solar, por causa da geografia e das convicções ambientalistas - o país tem uma grande ligação à natureza. Assim, as centrais nucleares surgem como uma hipótese. O Japão está, de facto, a reabrir algumas que foram encerradas após Fukushima. As autoridades estão a rever todos os sistemas e protocolos de segurança, tal como se fez na Europa e na América, com os chamados testes de stress a eventos externos súbitos. O objectivo é aumentar a segurança e a robustez das centrais. Mas ainda recentemente vimos um sismo, com alerta de tsunami, a ameaçar novamente o Japão. Sim, mas hoje em dia as centrais nucleares têm suficiente robustez para resistirem a certos fenómenos. Construíram-se muros mais altos, para que os sistemas de arrefecimento não fiquem vulneráveis a inundações -que foi, precisamente, o que causou o desastre de Fukushima. Na altura, a barreira construída era demasiado baixa, por razões financeiras, e mesmo assim a central recebeu autorização para funcionar. O problema não foi provocado pelas ondas em si, mas a falha no sistema de arrefecimento. Foi, claramente, uma falha do órgão regulador japonês. Hoje, as centrais são mais robustas, e as futuras ainda mais - com sistemas que impedem o sobreaquecimento, ou que desligam automaticamente, garantindo segurança mesmo em caso de falhas.

Vamos Falar de FUm
WRC: Finalmente, Kalle Rovanperä!

Vamos Falar de FUm

Play Episode Listen Later Aug 6, 2025 69:29


A análise ao Rally da Finlândia, onde se fez história, Kalle finalmente quebrou o enguiço no rally caseiro, a prova mais rápido da história e onde pela primeira vez em 35 anos, uma marca consegue 1-2-3-4-5. A faltarem cinco provas, temos quatro pilotos a lutar pelo título. Isto promete!!   Com a participação do António Azevedo, Guilherme Nunes e Vasco Moura.   Onde falamos apaixonadamente de rally!   . Link Fantasy WRC: https://wrcfan.com/leagues/YThjtvagsp01WAHumwkF . Grupo de Whatsapp VFF1 Rallies: https://chat.whatsapp.com/HfgD2S6yskKIug2MinMfWW . Podcast: https://linktr.ee/VFF1 . Patreon: https://www.patreon.com/vff1 . Twitter: https://x.com/VamosFalardeFum . Instagram: https://www.instagram.com/vamosfalardefum/ . Substack Vamos Escrever de FUm: https://vff1.substack.com/ . Canal de WhatsApp: https://www.whatsapp.com/channel/0029VaDuq7KId7nTEUhbWq3R   #WRC  

Rádio Comercial - Momentos da Manhã
Às vezes quando comemos isto dá um esticão de lado!

Rádio Comercial - Momentos da Manhã

Play Episode Listen Later Aug 1, 2025 4:08


Qual é a diferença entre sapato e calçado?

Palavra Amiga do Bispo Macedo
Isto é o dever de todo homem: teme a Deus, e guarda os Seus Mandamentos... - Meditação Matinal 25/07/25

Palavra Amiga do Bispo Macedo

Play Episode Listen Later Jul 25, 2025 36:24


"E não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei antes Aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo." Mateus 10:28"De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus, e guarda os Seus Mandamentos; porque isto é o dever de todo o homem.Porque Deus há de trazer a Juízo toda a obra, e até tudo o que está encoberto, quer seja bom, quer seja mau." Eclesiastes 12:13-14

Efervesciencia
Fenda na materia escura con Antón Baleato Lizarcos [Versión estendida]

Efervesciencia

Play Episode Listen Later Jul 25, 2025 51:40


[Versión estendida] Os datos liberados hoxe pola colaboración DESI (Dark Energy Spectroscopic Instrument) no encontro anual da American Physical Society apuntan a que a enerxía escura non é unha constante, senón que vai devalando na historia do universo. Isto podería rachar co actual modelo estándar cosmolóxico Lambda CDM. Nolo debulla o investigador da Universidade de Berkeley Antón Baleato Lizarcos.

framework radio
framework #939: 2025.07.13 [isto rahkila]

framework radio

Play Episode Listen Later Jul 13, 2025 59:00


framework:afield produced in finland by isto rahkila. for a full playlist see https://frameworkradio.net/2025/07/939-2025-07-13/.

FGcast
Isto É Spinal Tap (This Is Spinal Tap, 1984) - FGcast #389

FGcast

Play Episode Listen Later Jul 10, 2025 113:10


1982. O Spinal Tap é uma lendária banda britânica de heavy metal que vai para uma turnê na américa acompanhada de Marty DiBergi (Rob Reiner), um cineasta que venera o grupo. Com o convívio diário durante a viagem e com muitas coisas dando errado, Marty descobre o outro lado da fama.PIX: canalfilmesegames@gmail.comSiga o Filmes e Games:Instagram: filmesegames Facebook: filmesegames Twitter: filmesegamesSpotify: https://open.spotify.com/show/5KfJKthPodcast: https://anchor.fm/fgcastIntro - 0:00Tapinha na Espinha - 3:16Isto É "Isto É Spinal Tap" - 3:46Tirando o bode da sala - 5:39Os Culpados - 49:05Premiações(?) - 1:01:42Bilheteria - 1:01:52Notas do Filmes e Games - 1:04:18Comentários da comunidade - 1:06:37Momento Locadora - 1:08:43Revelação do FGcast #390 - 1:44:47

Radijo
RADIJO: Pank Trepezarija #78

Radijo

Play Episode Listen Later Jul 6, 2025 43:16


U novoj epizodi podcasta Pank Trepezarija, Minel Abaz Mima i Arnel Šarić pričaju o novitetima na bosanskohercegovačkoj medijskoj sceni, od javnih servisa do malih portala.   Bluesky: https://bsky.app/profile/panktrepezarija.bsky.social  Twitter: https://www.twitter.com/panktrepezarija  Pridruži nam se na ISK Discordu: https://discord.gg/hZkmBRGrQh  Podrži nas na http://www.patreon.com/arnelsaric  Pišite nam na radijo@onajkojikuca.com Prijatelji Pank Trepezarije: PiBrewery Shop Print Mania Slušaj gdje god i na www.onajkojikuca.com Disclaimer: Svi stavovi izneseni u podcastu su isključivo stavovi onoga ko ih iznosi. Kompanije navedene kao prijatelji podcasta promovisane su na inzistiranje voditelja Arnela Šarića, u sklopu inicijative promovisanja kvalitetnih bh. proizvoda malih biznisa, te one mogu i ne moraju podržati stavove iznesene u ovoj ili bilo kojoj drugoj epizodi podcasta Pank Trepezarija.  Isto tako, tim Pank Trepezarije ne odgovara za proizvode, aktivnosti ili djelovanja kompanija koje su navedene kao prijatelji podcasta.  

Rádio Comercial - Momentos da Manhã
Isto já está mole há 3 ou 4 semanas!

Rádio Comercial - Momentos da Manhã

Play Episode Listen Later Jul 4, 2025 4:00


Organizar a roupa semanalmente, mixórdia mole e tipos de letra que irritam.

45 Graus
Ricardo Araújo Pereira pt2: Sátira, humor auto-depreciativo, relação com o público [Reedição especial]

45 Graus

Play Episode Listen Later Jul 3, 2025 86:14


Neste episódio, como prometido, trago-vos a 2ª parte da conversa que gravei com o RAP sobre Humor, em julho de 2019. Durante esta quase hora e meia fizemos uma viagem ainda mais alargada ao mundo do humor. Falámos sobre os vários tipos e funções do humor, desde a sátira ao humor autodepreciativo; o que nos levou à dimensão da comédia enquanto transgressão e ao modo como, quando se faz de um determinado assunto terreno sagrado, isso o faz automaticamente, enquanto objecto de humor, ainda mais apetecível. Conversámos também sobre o que está por trás desta nossa capacidade para achar graça, e que nalguns casos se pode descrever como uma ‘suspensão da compaixão ou da emoção’. Isto levou-nos a um assunto que já tínhamos aflorado na 1ª parte da conversa: o papel da moral no humor. Isto é, se a ética do humorista (e do espectador), têm ou não influência no humor que o comediante decide fazer e naquilo a que achamos graça. Por exemplo, será que é verdade, como os comediantes insistem, que “dizem qualquer coisa para provocar o riso da audiência”. E, do nosso lado, espectadores, há temas ou abordagens restritos ou tudo é ingrediente para o humor? Esta questão toca em temas que podem dificultar a dita ‘suspensão da emoção’, como o piadas racistas ou xenófobas ou humor desviante. É uma discussão muito interessante, esta, e ao editar a conversa fiquei com a sensação de que a poderíamos ter aprofundado mais. No fundo eu partilho a perspectiva do Ricardo, mas acho que há algumas cambiantes que é interessante discutir. E pronto, foi uma excelente dupla dose de conversa. A vantagem de ter sido uma conversa longa é que pudemos cobrir muitos assuntos. Mas havia ainda mais a discutir, como, por exemplo, os desafios da escrita humorística e do guionismo, ou a comparação do humor com outras formas de criação humana e de arte. Talvez numa próxima conversa! See omnystudio.com/listener for privacy information.

45 Graus
Ricardo Araújo Pereira: Do Humor à Liberdade de Expressão, e vice-versa [Reedição especial]

45 Graus

Play Episode Listen Later Jul 2, 2025 59:23


Vale a pena voltar a ouvir este episódio, originalmente publicado em 31 de julho de 2019, Nessa altura, escrevi este texto na sinopse do podcast: Há muito que queria pegar neste tema no podcast, porque o acho fascinante e misterioso ao mesmo tempo. O humor está presente em muito do que fazemos - mas não em tudo - e pode ser extremamente básico mas também desafiantemente complexo. Perceber o que nos faz rir e, mais importante, por que nos rimos é algo em tenho pensado e esta foi uma óptima oportunidade para falar com alguém que não só é provavelmente o humorista português mais marcante do século XXI mas também uma espécie de filósofo do humor e um pensador de direito próprio sobre estes temas. O pretexto para a conversa foi um pequeno, mas muito interessante livro, que o Ricardo publicou há uns anos e que ele define como “uma espécie de manual de escrita humorística”. Este episódio é, na verdade, apenas a primeira parte da nossa conversa, porque gravámos em dois dias diferentes, o que permitiu ter uma conversa mais alargada do que o normal, em que pudemos discutir uma série de temas em profundidade. Durante este episódio, começámos por discutir a resposta a uma pergunta simples mas que continua a ser misteriosa: por que rimos? Falámos de um livro muito interessante de Matthew Hurley, Daniel Dennett (Inside Jokes), que tenta dar uma explicação evolutiva para a nossa capacidade para achar graça e que vai muito ao encontro da visão que o Ricardo expõe no livro.” Para compreender este fenómeno do humor, passámos também pelas chamadas ‘Teorias do Humor’, que deste a antiguidade tentam explicar este fenómeno. Um tema inevitável que também discutimos é o número crescente de pessoas ferozmente criticadas, despedidas do trabalho ou mesmo processadas por mandar uma piada. Isto resulta do facto de o humor ser hoje visto, em alguns campos, como uma fonte de poder e um meio potencial de agressão. Discutimos, então, isso mesmo, se o humor pode ser agressão, falámos de liberdade de expressão e do papel do humor nas relações humanas e na sociedade como um todo. Mas claro que para responder a estas perguntas precisámos de voltar constantemente ao início da conversa. Por isso a discussão sobre o que é o humor e porque achamos graça esteve sempre presente.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Zapisi iz močvirja
"Naredimo Slovenijo zopet veliko"

Zapisi iz močvirja

Play Episode Listen Later Jul 1, 2025 6:24


Pred počitnicami pa še temeljno vprašanje, s katerim si boste lahko krajšali poletne večere: Zakaj in čemu se še nihče ni spomnil slogana: »Naredimo Slovenijo spet veliko!« Bojni vzklik neopopulizma se širi po planetu kot vihar in samodržci, diktatorji, avtokrati ali pa samo populisti, so k znameniti Trumpovi pogruntavščini že prilimali ime svoje dežele. »Ponovno velike« države rastejo kot gobe po dežju. Ponovno velika je skoraj postala Romunija, Izrael tako ali tako, ponovno velika je postala Madžarska, predlagano je, da se k stari slavi vrne Evropa kot celota in še bi lahko naštevali. Le v Sloveniji se še ni našel junak, ki bi se lotil delanja ponovno velike Slovenije. Kar je nenavadno, ker ni, da bi ne imeli kandidatov. V predvolilnem letu, ko se rojevajo nove stranke ena za drugo, stare pa se utrjujejo na svojih pozicijah, bi človek pričakoval, da bo kdo zagrabil geslo, ki je dokazano najbolj učinkovito politično geslo enaindvajsetega stoletja. Pa ne samo to: »MAGA« je geslo in politični program hkrati, kar je vsaj za večino ameriških volivcev zelo udobno. Istočasno pa si v slovenskih strankarskih štabih že belijo glavo, s katerim sloganom naj gredo na državnozborske volitve leta 2026. In medtem ko bodo izumljali slogane, ki bodo vsebovali besede »naprej« in »zaupanje« in »Slovenija«, v političnem kotu stoji in čaka garancija za uspeh, če ne že za zmago na volitvah: »Naredimo Slovenijo spet veliko!« Poglejmo morebitne ovire, ki stojijo na poti uvedbe trumpizma v Sloveniji. Predvsem dve besedi v sloganu sta sporni. In sicer »veliko« ter »spet.« Slovenija je mala. Majhna. Majcena. Povezovati jo na kakršenkoli način s pojmom »velika« je smešno. Razen v prenesenem imenu, ko imajo naši športniki veliko srce. Drugače pa je naša majhnost ne le geografsko dejstvo, temveč tudi primerjalna prednost in dobrodošel turistični atribut. Če bi kdo zdaj začel znotraj trumpistične agende govoriti o Sloveniji kot o »veliki«, bi si zaslužil samo posmeh in njegove politične pozicije bi se kvečjemu oslabile, nikakor pa ne povečale. Potem pa je tu besedica »spet«, ki jo lahko iz originala ustrezneje prevajam kot »ponovno«. V državah, ki geslo uporabljajo, seveda mislijo na nekdanjo slavo teh držav. Madžari na srečna leta znotraj črno-žolte monarhije, Izraelci na srečne čase kralja Davida in tako naprej in tako nazaj. Niti ni povsem jasno, na katero od dob v slavni ameriški zgodovini se navezuje Donaldov vzklik. Večina njegovih privržencev misli na dobo po koncu druge svetovne vojne, do sredine šestdesetih let, ko so se Američanom končno spuntali otroci; omenjenih dvajset let  velja za nekakšno idealizirano predstavo o ameriških sanjah. Mogoča pa slovenski zet celo misli na reaganavsko dobo, ko je Ronald – sicer ne tako vneto in tako pogosto – tudi sam uporabljal zelo podobno geslo o vrnitvi k ameriški veličini. Problem pri Sloveniji je, da zgodovinsko gledano ni bila nikoli velika. Sicer bi tudi težko bila, ker nikoli ni imela državnega okvirja, ampak skozi vso slovensko zgodovino, bi lahko za velika označili samo izbrana poglavja, celotno dobo pa izjemno težko. Kar nas napeljuje na misel, da bi lahko pomladniki začeli poudarjati pomen slovenske osamosvojitve, saj »Naredimo Slovenijo spet veliko« z mislijo na recimo sedemdeseta leta dvajsetega stoletja ne zdrži resne analize. Obstaja seveda možnost, da bi kdo z uvedbo slogana imel v mislih Karantanijo, ampak to se zdi celo za trenutne slovenske populiste že korak predaleč nazaj. Še tretja možnost, zakaj še tako zagreti slovenski populisti ne izkoristijo potenciala slogana »Naredimo Slovenijo spet veliko«, pa se skriva v nerodnem sorodstvu s sloganom: »Naredite mi to deželo spet nemško!« Obstaja pa še ena resnica … Slovenci smo imeli, pa smo ga ali zavrgli ali pozabili, popoln politični slogan, ki pa je bil žal premalo enostranski, premalo politikantski in preveč vključujoč, da bi se obdržal, in ga je stampedo politike razdvajanja poteptal in odvrgel na smetišče zgodovine: »Slovenija, moja dežela.« Nič drugega ni treba.  

Pojačalo
EP 324: Snežana Radojičić III deo, Ciklonomad i pisac - Pojačalo podcast

Pojačalo

Play Episode Listen Later Jun 29, 2025 111:34


Od pustinje Gobi do japanskih kampova i severnokorejskih puteva. U 324. epizodi podkasta Pojačalo, Ivan još jednom razgovara sa Snežanom Radojičić u trećem delu sage o njenim neverovatnim avanturama širom sveta. Ova epizoda vodi nas na izuzetno lično i uzbudljivo putovanje: od surove pustinje Gobi, gde je doživela svoj prvi (i poslednji) pokušaj pljačke, preko solo pedaliranja kroz Tajland, Vijetnam i Istočni Timor, pa sve do Japana – zemlje koja ju je osvojila gotovo nadrealnom čistoćom i tišinom. Snežana otvoreno priča o životu na točkovima, o kulturnim šokovima, o štednji koja nije beda, i o tome kako je u Kini završila u školi sa 72 đaka u razredu, borila se sa birokratijom i izbegla ozbiljne posledice zbog "pogrešne" boje kose. Tu su i fizički izazovi – poput diskus hernije i planinarenja kroz Kirgistan, ali i vrhunac putovanja: tura biciklom kroz Severnu Koreju, pod strogom kontrolom, u zemlji gde pasoš vidiš samo kad ulaziš i izlaziš. Iskreno, neuvijeno, uz obilje fascinantnih detalja i lucidnih opservacija, ova epizoda nudi uvid u život van granica komfora – ali i u snagu žene koja ne zna za granice. Podržite nas na BuyMeACoffee: https://bit.ly/3uSBmoa Pročitajte transkript ove epizode: https://bit.ly/4eoBqDG Posetite naš sajt i prijavite se na našu mailing listu: http://bit.ly/2LUKSBG Prijavite se na naš YouTube kanal: http://bit.ly/2Rgnu7o Pratite Pojačalo na društvenim mrežama: Facebook: http://bit.ly/2FfwqCR Twitter: http://bit.ly/2CVZoGr Instagram: http://bit.ly/2RzGHjN

Expresso - A Beleza das Pequenas Coisas
Cleo Diára (parte 2): “Amava ser uma vilã na série ‘Black Panther', da Marvel, que no final ficava boa, para os meus sobrinhos gostarem de mim”

Expresso - A Beleza das Pequenas Coisas

Play Episode Listen Later Jun 27, 2025 67:21


Nesta segunda parte do podcast “A Beleza das Pequenas Coisas”, a atriz Cleo Diára revela mais sobre a estreia na realização de uma curta metragem, em fase de produção, dos super poderes que gostaria de ter, dos filmes de super heróis que sonha protagonizar, da saudade e memórias ricas de Cabo Verde e dos seus ancestrais, e ainda fala dos amores românticos e dos desafios. A atriz partilha também as músicas e os livros que a acompanham e sugere outras possibilidades culturais para incluir na agenda. Isto e outras surpresas pelo meio. Boas escutas!See omnystudio.com/listener for privacy information.

Flow Games
O FUTURO do XBOX TEM CONSOLE e GOD OF WAR na GRÉCIA JÁ foi ADIADO - #FGN #182

Flow Games

Play Episode Listen Later Jun 23, 2025 137:16


Nesta semana a Xbox apresentou um vídeo com Sarah Bond reafirmando a parceria da empresa com a AMD. Isto sinaliza que o futuro de todo o ecossistema Xbox terá, sim, consoles da próxima geração. Mas além disso, a apresentação da presidente da Xbox ainda guardou outras declarações muito importantes. Do outro lado, temos a nova saga de Kratos, com o God of War de volta aos territórios gregos, que nem foi anunciada e parece que já foi adiada para 2026. Vem conferir tudo isso e muito mais no Flow Games News de hoje

Rádio Comercial - Momentos da Manhã
O que vale é que fazer isto não é bem trabalho.

Rádio Comercial - Momentos da Manhã

Play Episode Listen Later Jun 13, 2025 4:08


Em dia de Santo António, houve figuras da autoridade, vitória no Dejajero e muitas flexões.

O Antagonista
Cortes do Papo - O fim da liberdade de imprensa

O Antagonista

Play Episode Listen Later Jun 9, 2025 15:26


O STJ formou maioria pró-Gilmar no julgamento da ação que o decano do STF moveu contra a revista IstoÉ, a jornalista Tabata Viapiana e o presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Octávio Costa.Organizações que atuam para proteger a liberdade de imprensa no Brasil manifestaram preocupação com a “grave ameaça” a ela, em razão desse julgamento, cujo objeto é a reportagem “Negócio suspeito”, publicada em dezembro de 2017.Felipe Moura Brasil, Duda Teixeira e Ricardo Kertzman comentam:Papo Antagonista é o programa que explica e debate os principais acontecimentos do   dia com análises críticas e aprofundadas sobre a política brasileira e seus bastidores.     Apresentado por Felipe Moura Brasil, o programa traz contexto e opinião sobre os temas mais quentes da atualidade.     Com foco em jornalismo, eleições e debate, é um espaço essencial para quem busca informação de qualidade.     Ao vivo de segunda a sexta-feira às 18h.    Apoie o jornalismo Vigilante: 10% de desconto para audiência do Papo Antagonista  https://bit.ly/papoantagonista  Siga O Antagonista no X:  https://x.com/o_antagonista   Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp. Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais.  https://whatsapp.com/channel/0029Va2SurQHLHQbI5yJN344  Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br 

Rádio Comercial - Já se faz Tarde
Se for à praia, não faça isto!

Rádio Comercial - Já se faz Tarde

Play Episode Listen Later Jun 5, 2025 18:50


Com Joana Azevedo e Diogo Beja

isto praia diogo beja
Rádio Comercial - O Homem que Mordeu o Cão, Temporada 3
Isto é um assalto! Isto é um fantasma! Isto é um assalto ou um fantasma? É as duas coisas.

Rádio Comercial - O Homem que Mordeu o Cão, Temporada 3

Play Episode Listen Later May 27, 2025 10:13


Uma assombração eficaz e como seria Nuno Markl se seguisse uma carreira no crime.

Rádio Comercial - O Homem que Mordeu o Cão, Temporada 3
O que é isto no meu jardim? Uma senhora a cantar com as calças para baixo ou algo maior? Não, não... é algo maior, é.

Rádio Comercial - O Homem que Mordeu o Cão, Temporada 3

Play Episode Listen Later May 26, 2025 12:17


Barcos, aviões e batidas fora de tempo.

Rádio Comercial - O Homem que Mordeu o Cão, Temporada 3
Será isto uma linda história de amor? Chupa!

Rádio Comercial - O Homem que Mordeu o Cão, Temporada 3

Play Episode Listen Later May 13, 2025 11:38


Uma montanha-russa de emoções: casamentos destruídos e doces com fartura.