Podcasts about isto

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framework radio
framework #939: 2025.07.13 [isto rahkila]

framework radio

Play Episode Listen Later Jul 13, 2025 59:00


framework:afield produced in finland by isto rahkila. for a full playlist see https://frameworkradio.net/2025/07/939-2025-07-13/.

O Lado Bom da Vida
Isto Não Passa na Rádio. Canções para divas

O Lado Bom da Vida

Play Episode Listen Later Jul 12, 2025 45:07


Kylie Minogue atua ao vivo em Lisboa esta terça-feira, dia 15 de julho. A propósito do concerto, escolhemos canções de outras divas: inspiradoras, bravas, destemidas e criativas.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Expresso - O mundo a seus pés
30 anos após o genocídio, a ferida de Srebrenica ainda não fechou

Expresso - O mundo a seus pés

Play Episode Listen Later Jul 11, 2025 42:46


A morte de cerca de oito mil homens e rapazes muçulmanos bósnios em idade de combater, em 1995, continua a suscitar dor e controvérsia: os familiares das vítimas clamam por justiça, mas continua a haver negacionistas do genocídio. Em julho de 1995, cerca de oito mil homens e rapazes muçulmanos bósnios em idade de combater foram mortos na sequência do assalto militar das forças sérvias bósnias ao enclave de Srebrenica. Isto ocorreu a cinco meses do final da guerra civil na Bósnia-Herzegovina, que eclodiu durante a primavera de 1992. Em maio do ano passado, a Assembleia Geral da ONU criou um Dia Internacional em Memória do Genocídio de Srebrenica na Bósnia-Herzegovina. Esse dia é assinalado a 11 de julho, precisamente a data em que gravámos este episódio, que conta com as memórias e comentários de Ricardo Alexandre, jornalista da TSF, comentador da SIC Notícias e investigador do Instituto Português de Relações Internacionais. A conversa é conduzida pelo jornalista Hélder Gomes, cabendo a edição técnica a Tomás Delfim e João Martins.See omnystudio.com/listener for privacy information.

FGcast
Isto É Spinal Tap (This Is Spinal Tap, 1984) - FGcast #389

FGcast

Play Episode Listen Later Jul 10, 2025 113:10


1982. O Spinal Tap é uma lendária banda britânica de heavy metal que vai para uma turnê na américa acompanhada de Marty DiBergi (Rob Reiner), um cineasta que venera o grupo. Com o convívio diário durante a viagem e com muitas coisas dando errado, Marty descobre o outro lado da fama.PIX: canalfilmesegames@gmail.comSiga o Filmes e Games:Instagram: filmesegames Facebook: filmesegames Twitter: filmesegamesSpotify: https://open.spotify.com/show/5KfJKthPodcast: https://anchor.fm/fgcastIntro - 0:00Tapinha na Espinha - 3:16Isto É "Isto É Spinal Tap" - 3:46Tirando o bode da sala - 5:39Os Culpados - 49:05Premiações(?) - 1:01:42Bilheteria - 1:01:52Notas do Filmes e Games - 1:04:18Comentários da comunidade - 1:06:37Momento Locadora - 1:08:43Revelação do FGcast #390 - 1:44:47

Marketing business-to-business: o podcast
#103 - Do legado à inovação: como liderar com marca, dados e tecnologia no setor financeiro - com Luis Gama

Marketing business-to-business: o podcast

Play Episode Listen Later Jul 9, 2025 47:21


O setor financeiro é um daqueles em que a tecnologia tem tido um impacto mais evidente – e mais profundo. De território muito regulado e de certa forma protegido, onde as mudanças aconteciam com uma certa calma, passou a ser uma arena onde todos os dias aparecem novos players, novos modelos de negócio, novas formas de se relacionar com o cliente. Isto certamente coloca desafios para quem já é uma referência nesse mercado – o que, em Portugal, há mais de 50 anos, é o caso da UNICRE. E é para falar desses desafios e das oportunidades criadas por este novo contexto que temos neste episódio o Luis Gama, Chief Marketing Officer precisamente da UNICRE. Conversámos com o Luis sobre mudança, sobre tecnologia, sobre inovação – especialmente na área dos pagamentos – e sobre o poder de uma marca forte e a importância de cuidar bem dela.Oiça o episódio e descubra:Por que o domínio da tecnologia deixou de ser opcional para líderes demarketingComo usar a automação e a Inteligência Artificial para libertar tempo para o que importa, sem deixar que desumanizem a relação com os clientesComo os novos players globais e nativos digitais estão a impactar nomercado portuguêsComo o e-mail marketing, usado de forma leve e criativa, pode gerarresultados surpreendentesComo criar dentro da organização uma cultura de atualização e inovaçãopermanentesComo construir marca em mercados onde a sua presença é invisível oudiluída, como, por exemplo, no caso de terminais de pagamento mantidos em parceria com bancosComo criar uma gestão de leads estruturada no B2B e alavancar cross sell e up sell com base em comportamento e maturidade do clienteSobre o convidado:Perfil do Luis Gama no LinkedInEmail do Luis GamaWhatsApp do Luis Gama: +351 964 198 898Site da UNICREPerfil da UNICRE no LinkedInSite do UnibancoSite do REDUNIQ Modelos de transação financeira mencionados:PixBuy Now, Pay Later Empresas e instituição mencionadas:Millennium bcpUniversidade NOVA de LisboaSIBSMastercardBraza BankMartech Digital Podcasts recomendados:Marketing por IdiotasAcquiredO CEO é o limite          Para continuar a acompanhar-nos vá ao site da Hamlet e fique em dia com a comunicação de marketing B2B no nosso blog e ao subscrever a Newsletter B2B da Hamlet.Siga-nos também no LinkedIn, Instagram e Facebook.

Svet kulture
Mi smo z vami!, Istočasno, Kontrolirani samovžig

Svet kulture

Play Episode Listen Later Jul 9, 2025 12:02


V Mariboru se vsak na svoji razstavi v mariborski Kibli predstavljata slikarka Katarina Toman Kracina in kipar Damijan Kracina iz Ljubljane. Oba skozi različne medije raziskujeta vsakdanje trenutke in zoomorfne oblike. V galeriji Veselov vrt v Ljubljani pa odpirajo razstavo Mi smo z vami! multimedijskih umetnikov Aleksandre Saške Gruden in Željka Beljana.

Pergunta Simples
Inteligência Artificial: Ainda controlamos isto? Bernardo Caldas

Pergunta Simples

Play Episode Listen Later Jul 9, 2025 57:38


A inteligência artificial chegou.Não é preciso ser técnico para perceber que alguma coisa mudou.Hoje, um motor de busca já acerta nos nossos desejos antes de termos tempo de os dizer.Um algoritmo sugere um vídeo, outro mostra um produto, outro escreve um texto inteiro — e tudo parece funcionar com uma espécie de magia silenciosa.Mas será mesmo magia? O nosso convidado sabe que não. E sabe porquê.Bernardo Caldas é uma das pessoas mais lúcidas que conheço sobre o tema.Lidera equipas de dados e IA numa das maiores fintechs europeias, criou o projeto Data Science for Good, e tem pensado a fundo — com inteligência, mas também com alma — sobre os impactos reais da inteligência artificial no mundo onde vivemos. Nesta conversa, começamos com uma pergunta simples, mas provocadora:E se a IA te conhecesse tão bem como o teu melhor amigo?Assustador? Fascinante? Ambos? O Bernardo ajuda-nos a perceber porque é que esta tecnologia — que parece tão intuitiva — é, na verdade, o resultado de padrões.Padrões de linguagem, de comportamento, de atenção.A IA não “sabe”, não “sente”, não “pensa” no sentido humano — mas aprende a imitar tão bem que nós acreditamos. E o problema começa aí. Falamos do que distingue imitação de criatividade.Do que está por trás dos modelos generativos que escrevem, desenham e respondem com uma fluidez que nos desconcerta.E de como estes sistemas — criados para gerar conteúdo “credível” — não têm maneira de saber se estão a dizer a verdade.Podem escrever um disparate com toda a segurança de um professor catedrático. Mais à frente, mergulhamos na questão da responsabilidade.Se a máquina erra — quem responde?Se um algoritmo toma decisões médicas, jurídicas ou políticas — onde está o humano no processo? Discutimos o impacto da IA nas profissões: não só nos trabalhos manuais, mas nos intelectuais.Sim, programadores, consultores, copywriters, jornalistas — ninguém escapa.O Bernardo diz-nos que o trabalho que sobrevive é aquele onde há contexto, empatia e julgamento.Mas até os psicólogos estão em risco — e ele conta um estudo surpreendente que mostra como, em certos casos, as pessoas acham que um chatbot foi mais empático do que um terapeuta humano. Depois passamos para o tema que mais me inquieta:a economia da atenção.Porque é que os nossos feeds estão cheios de raiva, medo e teorias da conspiração?Porque é que a moderação desapareceu do radar? A resposta, segundo o Bernardo, está na forma como os algoritmos são treinados: não para informar, mas para prender.A verdade é irrelevante se a mentira for mais clicável.E isto coloca a democracia em risco real. A certa altura da conversa, ele diz uma coisa que me ficou: “O maior perigo da IA não é o apocalipse das máquinas.É deixarmos de acreditar em tudo.” É esta a verdadeira crise: a erosão da confiança pública.Não sabemos o que é real. Não sabemos em quem acreditar.E se não confiamos em nada — também não conseguimos decidir nada em comum.A democracia desliga-se. Mas nem tudo é distopia.O Bernardo também nos fala do lado esperançoso:De como a IA, se bem pensada, pode ser inclusiva.De como pode ajudar uma avó em Trás-os-Montes a resolver um problema complicado com linguagem natural.De como pode aliviar tarefas mecânicas e devolver-nos o que há de mais humano: a conversa, a atenção, o sentido. No fim, voltamos às emoções.Pode uma IA sentir? Ter consciência? Vontade própria?A resposta dele é clara: não.E, curiosamente, isso até nos pode dar algum descanso. Esta é uma conversa que não pretende fechar nada —mas que abre muitas janelas para pensar o que vem aí.E pensar, neste caso, é mesmo urgente. Se gostares, partilha este episódio com alguém que acha que inteligência artificial é só “coisa de engenheiros”.Ou com alguém que acha que já não há nada a fazer.Porque há.Mas temos de começar por perceber. LER A TRANSCRIÇÃO DO EPISÓDIO 00:00:00:00 - 00:00:29:18 Viva Bernardo Caldas! É que à minha frente está alguém que acredita que a sa...

#oPutoDeBarba
Episódio 341: Bro do Schwarzenegger

#oPutoDeBarba

Play Episode Listen Later Jul 7, 2025 33:17


É verdade, chegou a nova era do vosso podcaster das segundas, agora chegou a fase de "gajo da bricolage", mais cedo ou mais tarde tinha de acontecer, é um dos flagedos da sociedade atual, que atingiu mais uma pessoa... Isto e muito mais, neste episódio!| músicas: Yaya Bey - end of the world | Lorde  - Man Of The Year || novo jingle : Lough Errill by ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠https://app.sessions.blue/browse/track/222801⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ Blue Dot Sessions || Obrigado aos patronos: @teixeirasilvaa | @o_joseglopes | @_joaomsilva_ | @eduardo_andre_silva | João Ferreira || O HABITAT NATURAL DA MÚSICA:| SPOTIFY: ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠https://open.spotify.com/show/6bnGj0gzycHyLXXRhR3LRC?si=38feceb76b1948c8⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ || APPLE PODCASTS: ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠https://podcasts.apple.com/ca/podcast/o-habitat-natural-da-m%C3%BAsica/id1598561980⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ || PERSONAS:| SPOTIFY: ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠https://open.spotify.com/show/7uGCHJj3mcZgo3BC4E98LS?si=sDpCDH6bRRWPurFyKeKAyQ&dl_branch=1&nd=1⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ || APPLE PODCASTS: ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠https://podcasts.apple.com/us/podcast/personas/id1587488000⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ || PRÉ_CONCEITO:| SPOTIFY: ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠https://open.spotify.com/show/7G0FdzIPuzahmk22NnQxAe?si=HYBEdZASSeWtm27eAEZtFg&nd=1⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ || APPLE PODCASTS: ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠https://podcasts.apple.com/pt/podcast/pr%C3%A9-conceito/id1527672333⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ || VINTE e SEIS:| SPOTIFY: ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠https://open.spotify.com/show/2BX3uYVrBlEetAs4MCkaSW?si=pz2kuv8uRbi9bPf8mQ3X_g&nd=1⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ || APPLE PODCASTS: ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠https://podcasts.apple.com/us/podcast/vinte-e-seis/id1479865138⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ || FRACTURA EXPOSTA:| SPOTIFY: ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠https://open.spotify.com/show/6TDwOuybTArgNKhB42cs0j?si=msGtCN17T3iD8yG4WkzPyw&nd=1⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ || APPLE PODCASTS: ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠https://podcasts.apple.com/pt/podcast/fractura-exposta/id1539978398⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ || Torna-te patrono em: ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠https://www.patreon.com/oPutoDeBarba⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ |

Arquidiocese de Uberaba
Artigo Dom Paulo #27 - Escutar e acolher

Arquidiocese de Uberaba

Play Episode Listen Later Jul 7, 2025 4:09


Para acolher alguém, não basta escutar, mas criar empatia, sentimento de proximidade e comprometimento. Significa gesto de hospitalidade generosa, prontidão. Isto aconteceu com Abraão ao receber, em sua tenda, três visitantes desconhecidos, considerados dignos de acolhida (cf. Gn 18,2-3). Acolher hoje se torna difícil diante de uma cultura que dá muita ênfase às diferenças sociais.Acompanhe os artigos de Dom Paulo, toda segunda-feira!

Radijo
RADIJO: Pank Trepezarija #78

Radijo

Play Episode Listen Later Jul 6, 2025 43:16


U novoj epizodi podcasta Pank Trepezarija, Minel Abaz Mima i Arnel Šarić pričaju o novitetima na bosanskohercegovačkoj medijskoj sceni, od javnih servisa do malih portala.   Bluesky: https://bsky.app/profile/panktrepezarija.bsky.social  Twitter: https://www.twitter.com/panktrepezarija  Pridruži nam se na ISK Discordu: https://discord.gg/hZkmBRGrQh  Podrži nas na http://www.patreon.com/arnelsaric  Pišite nam na radijo@onajkojikuca.com Prijatelji Pank Trepezarije: PiBrewery Shop Print Mania Slušaj gdje god i na www.onajkojikuca.com Disclaimer: Svi stavovi izneseni u podcastu su isključivo stavovi onoga ko ih iznosi. Kompanije navedene kao prijatelji podcasta promovisane su na inzistiranje voditelja Arnela Šarića, u sklopu inicijative promovisanja kvalitetnih bh. proizvoda malih biznisa, te one mogu i ne moraju podržati stavove iznesene u ovoj ili bilo kojoj drugoj epizodi podcasta Pank Trepezarija.  Isto tako, tim Pank Trepezarije ne odgovara za proizvode, aktivnosti ili djelovanja kompanija koje su navedene kao prijatelji podcasta.  

DreamIsland- Podcast De Cinema
660- F1: O Filme (2025)

DreamIsland- Podcast De Cinema

Play Episode Listen Later Jul 5, 2025 6:29


O MELHOR FILME de 2025? Isto iremos discutir, mas sem dúvidas é o mais imersivo, vibrante e emocionante de todo o semestre. Top Gun com carro!Nos Acompanhe em Nossas Mídias:⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠TWITTER⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠PÁGINA⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠PATREON: ⁠⁠⁠⁠⁠- Ajude a financiar o Podcast, tendo acesso a conteúdos exclusivos por um preço acessível.

top gun isto o filme nos acompanhe
Rádio Comercial - Momentos da Manhã
Isto já está mole há 3 ou 4 semanas!

Rádio Comercial - Momentos da Manhã

Play Episode Listen Later Jul 4, 2025 4:00


Organizar a roupa semanalmente, mixórdia mole e tipos de letra que irritam.

Expresso - Irritações
Balcanização, mostrar a temperatura do/no carro, e pessoas que não usam bem o telemóvel

Expresso - Irritações

Play Episode Listen Later Jul 4, 2025 58:28


Esta semana, Luís Pedro Nunes discute o que se apelida como 'balcanização' e descreve: "Pelos nómadas digitais cresce a ideia de que Portugal pertence aos Balcãs. Somos do sul da Europa, mas há quem já ande por aí a tentar provar isso". O comentador fala ainda do fenómeno das "boleias", que considera totalmente "irradicado". Luana do Bem reclama das pessoas que teimam em mostrar os termómetros do carro, em dias de muito calor: "Não percebo a utilidade de se publicar uma fotografia a mostrar isso". Já José de Pina, e depois de mais um 'ataque' ao partido PAN, fala sobre a utilidade dos telemóveis, para pessoas que estão sempre com eles mas não são capazes de atender uma chamada: "Há pessoas que nem as notificações recebem. Isto é normal?". Com moderação de Pedro Boucherie Mendes, o Irritações foi emitido a 4 de julho, na SIC Radical.See omnystudio.com/listener for privacy information.

45 Graus
Ricardo Araújo Pereira pt2: Sátira, humor auto-depreciativo, relação com o público [Reedição especial]

45 Graus

Play Episode Listen Later Jul 3, 2025 86:14


Neste episódio, como prometido, trago-vos a 2ª parte da conversa que gravei com o RAP sobre Humor, em julho de 2019. Durante esta quase hora e meia fizemos uma viagem ainda mais alargada ao mundo do humor. Falámos sobre os vários tipos e funções do humor, desde a sátira ao humor autodepreciativo; o que nos levou à dimensão da comédia enquanto transgressão e ao modo como, quando se faz de um determinado assunto terreno sagrado, isso o faz automaticamente, enquanto objecto de humor, ainda mais apetecível. Conversámos também sobre o que está por trás desta nossa capacidade para achar graça, e que nalguns casos se pode descrever como uma ‘suspensão da compaixão ou da emoção’. Isto levou-nos a um assunto que já tínhamos aflorado na 1ª parte da conversa: o papel da moral no humor. Isto é, se a ética do humorista (e do espectador), têm ou não influência no humor que o comediante decide fazer e naquilo a que achamos graça. Por exemplo, será que é verdade, como os comediantes insistem, que “dizem qualquer coisa para provocar o riso da audiência”. E, do nosso lado, espectadores, há temas ou abordagens restritos ou tudo é ingrediente para o humor? Esta questão toca em temas que podem dificultar a dita ‘suspensão da emoção’, como o piadas racistas ou xenófobas ou humor desviante. É uma discussão muito interessante, esta, e ao editar a conversa fiquei com a sensação de que a poderíamos ter aprofundado mais. No fundo eu partilho a perspectiva do Ricardo, mas acho que há algumas cambiantes que é interessante discutir. E pronto, foi uma excelente dupla dose de conversa. A vantagem de ter sido uma conversa longa é que pudemos cobrir muitos assuntos. Mas havia ainda mais a discutir, como, por exemplo, os desafios da escrita humorística e do guionismo, ou a comparação do humor com outras formas de criação humana e de arte. Talvez numa próxima conversa! See omnystudio.com/listener for privacy information.

45 Graus
Ricardo Araújo Pereira: Do Humor à Liberdade de Expressão, e vice-versa [Reedição especial]

45 Graus

Play Episode Listen Later Jul 2, 2025 59:23


Vale a pena voltar a ouvir este episódio, originalmente publicado em 31 de julho de 2019, Nessa altura, escrevi este texto na sinopse do podcast: Há muito que queria pegar neste tema no podcast, porque o acho fascinante e misterioso ao mesmo tempo. O humor está presente em muito do que fazemos - mas não em tudo - e pode ser extremamente básico mas também desafiantemente complexo. Perceber o que nos faz rir e, mais importante, por que nos rimos é algo em tenho pensado e esta foi uma óptima oportunidade para falar com alguém que não só é provavelmente o humorista português mais marcante do século XXI mas também uma espécie de filósofo do humor e um pensador de direito próprio sobre estes temas. O pretexto para a conversa foi um pequeno, mas muito interessante livro, que o Ricardo publicou há uns anos e que ele define como “uma espécie de manual de escrita humorística”. Este episódio é, na verdade, apenas a primeira parte da nossa conversa, porque gravámos em dois dias diferentes, o que permitiu ter uma conversa mais alargada do que o normal, em que pudemos discutir uma série de temas em profundidade. Durante este episódio, começámos por discutir a resposta a uma pergunta simples mas que continua a ser misteriosa: por que rimos? Falámos de um livro muito interessante de Matthew Hurley, Daniel Dennett (Inside Jokes), que tenta dar uma explicação evolutiva para a nossa capacidade para achar graça e que vai muito ao encontro da visão que o Ricardo expõe no livro.” Para compreender este fenómeno do humor, passámos também pelas chamadas ‘Teorias do Humor’, que deste a antiguidade tentam explicar este fenómeno. Um tema inevitável que também discutimos é o número crescente de pessoas ferozmente criticadas, despedidas do trabalho ou mesmo processadas por mandar uma piada. Isto resulta do facto de o humor ser hoje visto, em alguns campos, como uma fonte de poder e um meio potencial de agressão. Discutimos, então, isso mesmo, se o humor pode ser agressão, falámos de liberdade de expressão e do papel do humor nas relações humanas e na sociedade como um todo. Mas claro que para responder a estas perguntas precisámos de voltar constantemente ao início da conversa. Por isso a discussão sobre o que é o humor e porque achamos graça esteve sempre presente.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Zapisi iz močvirja
"Naredimo Slovenijo zopet veliko"

Zapisi iz močvirja

Play Episode Listen Later Jul 1, 2025 6:24


Pred počitnicami pa še temeljno vprašanje, s katerim si boste lahko krajšali poletne večere: Zakaj in čemu se še nihče ni spomnil slogana: »Naredimo Slovenijo spet veliko!« Bojni vzklik neopopulizma se širi po planetu kot vihar in samodržci, diktatorji, avtokrati ali pa samo populisti, so k znameniti Trumpovi pogruntavščini že prilimali ime svoje dežele. »Ponovno velike« države rastejo kot gobe po dežju. Ponovno velika je skoraj postala Romunija, Izrael tako ali tako, ponovno velika je postala Madžarska, predlagano je, da se k stari slavi vrne Evropa kot celota in še bi lahko naštevali. Le v Sloveniji se še ni našel junak, ki bi se lotil delanja ponovno velike Slovenije. Kar je nenavadno, ker ni, da bi ne imeli kandidatov. V predvolilnem letu, ko se rojevajo nove stranke ena za drugo, stare pa se utrjujejo na svojih pozicijah, bi človek pričakoval, da bo kdo zagrabil geslo, ki je dokazano najbolj učinkovito politično geslo enaindvajsetega stoletja. Pa ne samo to: »MAGA« je geslo in politični program hkrati, kar je vsaj za večino ameriških volivcev zelo udobno. Istočasno pa si v slovenskih strankarskih štabih že belijo glavo, s katerim sloganom naj gredo na državnozborske volitve leta 2026. In medtem ko bodo izumljali slogane, ki bodo vsebovali besede »naprej« in »zaupanje« in »Slovenija«, v političnem kotu stoji in čaka garancija za uspeh, če ne že za zmago na volitvah: »Naredimo Slovenijo spet veliko!« Poglejmo morebitne ovire, ki stojijo na poti uvedbe trumpizma v Sloveniji. Predvsem dve besedi v sloganu sta sporni. In sicer »veliko« ter »spet.« Slovenija je mala. Majhna. Majcena. Povezovati jo na kakršenkoli način s pojmom »velika« je smešno. Razen v prenesenem imenu, ko imajo naši športniki veliko srce. Drugače pa je naša majhnost ne le geografsko dejstvo, temveč tudi primerjalna prednost in dobrodošel turistični atribut. Če bi kdo zdaj začel znotraj trumpistične agende govoriti o Sloveniji kot o »veliki«, bi si zaslužil samo posmeh in njegove politične pozicije bi se kvečjemu oslabile, nikakor pa ne povečale. Potem pa je tu besedica »spet«, ki jo lahko iz originala ustrezneje prevajam kot »ponovno«. V državah, ki geslo uporabljajo, seveda mislijo na nekdanjo slavo teh držav. Madžari na srečna leta znotraj črno-žolte monarhije, Izraelci na srečne čase kralja Davida in tako naprej in tako nazaj. Niti ni povsem jasno, na katero od dob v slavni ameriški zgodovini se navezuje Donaldov vzklik. Večina njegovih privržencev misli na dobo po koncu druge svetovne vojne, do sredine šestdesetih let, ko so se Američanom končno spuntali otroci; omenjenih dvajset let  velja za nekakšno idealizirano predstavo o ameriških sanjah. Mogoča pa slovenski zet celo misli na reaganavsko dobo, ko je Ronald – sicer ne tako vneto in tako pogosto – tudi sam uporabljal zelo podobno geslo o vrnitvi k ameriški veličini. Problem pri Sloveniji je, da zgodovinsko gledano ni bila nikoli velika. Sicer bi tudi težko bila, ker nikoli ni imela državnega okvirja, ampak skozi vso slovensko zgodovino, bi lahko za velika označili samo izbrana poglavja, celotno dobo pa izjemno težko. Kar nas napeljuje na misel, da bi lahko pomladniki začeli poudarjati pomen slovenske osamosvojitve, saj »Naredimo Slovenijo spet veliko« z mislijo na recimo sedemdeseta leta dvajsetega stoletja ne zdrži resne analize. Obstaja seveda možnost, da bi kdo z uvedbo slogana imel v mislih Karantanijo, ampak to se zdi celo za trenutne slovenske populiste že korak predaleč nazaj. Še tretja možnost, zakaj še tako zagreti slovenski populisti ne izkoristijo potenciala slogana »Naredimo Slovenijo spet veliko«, pa se skriva v nerodnem sorodstvu s sloganom: »Naredite mi to deželo spet nemško!« Obstaja pa še ena resnica … Slovenci smo imeli, pa smo ga ali zavrgli ali pozabili, popoln politični slogan, ki pa je bil žal premalo enostranski, premalo politikantski in preveč vključujoč, da bi se obdržal, in ga je stampedo politike razdvajanja poteptal in odvrgel na smetišče zgodovine: »Slovenija, moja dežela.« Nič drugega ni treba.  

Mensagens do Meeting Point

devocional Lucas leitura bíblica Muitas vezes vinham cobradores de impostos, e outras pessoas de conduta reprovável, para ouvirem Jesus. Isto, porém, dava origem a queixas por parte dos fariseus e especialistas na Lei, por se misturar com gente condenável, chegando até a comer com eles! Jesus então recorreu à seguinte parábola: “Se um homem tiver cem ovelhas e uma delas se perder, não deixará as outras noventa e nove no deserto para ir em busca da que se perdeu, até a encontrar? E ao encontrá-la, carregá-la-á, com alegria, aos ombros. Quando chegar, reunirá amigos e vizinhos para se regozijarem com eles, por a sua ovelha perdida ter sido achada. É realmente como vos digo: haverá mais alegria no céu por causa de um pecador perdido que se arrependeu do que por noventa e nove justos que não precisam de arrependimento! Lucas 15.1-7 devocional Jesus tem o maior prazer em estar com gente que assume as suas debilidades e imperfeições. Aliás, são os que se sentem esfarrapados por dentro que O procuram a todas as horas. Querem ouvir a Sua voz, pois é a única que os acalma. Deliciam-se com a companhia d'Ele, já que os acolhe como mais ninguém. A crítica venenosa da ala religiosa sobre o desplante de Jesus Se deixar rodear de malta tão estranha, é mel para os Seus ouvidos. Ele desvaloriza as calinadas de quem não reconhece a existência do seu lado lunar e ainda tem o desplante de querer alumiar a vida dos outros. Jesus está nas Suas sete quintas ao pé daqueles que se sentem perdidos, não dos que julgam ter saúde espiritual para dar e vender. Ele veio para os doentes da alma. Jesus carrega aos ombros “todo satisfeito” ovelhas feridas. Tão bom saber que o Seu amor abrange aqueles que os “santinhos” excluem: “Haverá mais alegria no Céu por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos que não precisam de se arrepender.» - jónatas figueiredo Oramos para que este tempo com Deus te encoraje e inspire.  Dá a ti próprio espaço para processar as tuas notas e a tua oração e sai apenas quando te sentires preparado.

Pojačalo
EP 324: Snežana Radojičić III deo, Ciklonomad i pisac - Pojačalo podcast

Pojačalo

Play Episode Listen Later Jun 29, 2025 111:34


Od pustinje Gobi do japanskih kampova i severnokorejskih puteva. U 324. epizodi podkasta Pojačalo, Ivan još jednom razgovara sa Snežanom Radojičić u trećem delu sage o njenim neverovatnim avanturama širom sveta. Ova epizoda vodi nas na izuzetno lično i uzbudljivo putovanje: od surove pustinje Gobi, gde je doživela svoj prvi (i poslednji) pokušaj pljačke, preko solo pedaliranja kroz Tajland, Vijetnam i Istočni Timor, pa sve do Japana – zemlje koja ju je osvojila gotovo nadrealnom čistoćom i tišinom. Snežana otvoreno priča o životu na točkovima, o kulturnim šokovima, o štednji koja nije beda, i o tome kako je u Kini završila u školi sa 72 đaka u razredu, borila se sa birokratijom i izbegla ozbiljne posledice zbog "pogrešne" boje kose. Tu su i fizički izazovi – poput diskus hernije i planinarenja kroz Kirgistan, ali i vrhunac putovanja: tura biciklom kroz Severnu Koreju, pod strogom kontrolom, u zemlji gde pasoš vidiš samo kad ulaziš i izlaziš. Iskreno, neuvijeno, uz obilje fascinantnih detalja i lucidnih opservacija, ova epizoda nudi uvid u život van granica komfora – ali i u snagu žene koja ne zna za granice. Podržite nas na BuyMeACoffee: https://bit.ly/3uSBmoa Pročitajte transkript ove epizode: https://bit.ly/4eoBqDG Posetite naš sajt i prijavite se na našu mailing listu: http://bit.ly/2LUKSBG Prijavite se na naš YouTube kanal: http://bit.ly/2Rgnu7o Pratite Pojačalo na društvenim mrežama: Facebook: http://bit.ly/2FfwqCR Twitter: http://bit.ly/2CVZoGr Instagram: http://bit.ly/2RzGHjN

Expresso - A Beleza das Pequenas Coisas
Cleo Diára (parte 2): “Amava ser uma vilã na série ‘Black Panther', da Marvel, que no final ficava boa, para os meus sobrinhos gostarem de mim”

Expresso - A Beleza das Pequenas Coisas

Play Episode Listen Later Jun 27, 2025 67:21


Nesta segunda parte do podcast “A Beleza das Pequenas Coisas”, a atriz Cleo Diára revela mais sobre a estreia na realização de uma curta metragem, em fase de produção, dos super poderes que gostaria de ter, dos filmes de super heróis que sonha protagonizar, da saudade e memórias ricas de Cabo Verde e dos seus ancestrais, e ainda fala dos amores românticos e dos desafios. A atriz partilha também as músicas e os livros que a acompanham e sugere outras possibilidades culturais para incluir na agenda. Isto e outras surpresas pelo meio. Boas escutas!See omnystudio.com/listener for privacy information.

Convidado
Cabo Verde: A “bandeira negra da fome” era também “fome de bandeira”

Convidado

Play Episode Listen Later Jun 26, 2025 19:04


Nos 50 anos da independência de Cabo Verde, a RFI publica uma série de reportagens sobre este tema. Neste primeiro episódio, abordamos as raízes da revolta com algumas das pessoas que lutaram pela libertação nacional, como Pedro Pires, Osvaldo Lopes da Silva, Alcides Évora, Maria Ilídia Évora e Marline Barbosa Almeida, mas também com o historiador António Correia e Silva e o jornalista José Vicente Lopes. Foram mais de cinco séculos de dominação colonial, uma história marcada pelo comércio de pessoas escravizadas, ciclos de fome, secas e emigração forçada. A independência foi a 5 de Julho de 1975, mas a resistência começou muito antes, ainda que tenha sido a Geração Cabral a desencadear a luta de libertação e a conduzir Cabo Verde à independência. No século XIX, a elite letrada já manifestava uma atitude contestatária face ao poder colonial. Intelectuais como Eugénio Tavares, Pedro Cardoso, Luís Loff e, mais tarde, os chamados “claridosos” denunciaram os problemas que afectavam a população e exaltaram a singularidade e a identidade do povo cabo-verdiano.  Na década de 1940, uma nova geração de intelectuais, inspirados pelos antecessores, passam a reivindicar o direito à independência. O historiador e sociólogo António Correia e Silva sublinha que a Geração Cabral é fruto de lutas anteriores, que o fantasma das fomes foi determinante para desencadear o movimento de libertação e que, nessa altura, a ideia de “independência se torna politicamente credível”. “Gabriel Mariano vai escrever um grande poema sobre a fome que se chama 'Capitão Ambrósio': 'Bandeira negra, negra bandeira da fome…'. Eu costumo dizer aos meus alunos que bandeira, negra e fome é um triângulo virado para o futuro e que a bandeira negra da fome era, na verdade, uma fome de bandeira, uma fome de independência”, descreve António Correia e Silva. “Essa geração de Amílcar Cabral, o grande salto é que, através de uma aliança pan-africana, aproveitando uma conjuntura pós-guerra, a criação das Nações Unidas e a ideia de autodeterminação que surge naquela altura, a ocorrência de algumas independências de países afro-asiáticos, países grandes como a Indonésia, a Índia, o Egipto, etc, tudo isto provoca a passagem, a violação do interdito, a passagem do intransponível limite que era a independência. Isto é, a independência torna-se pensável, mas mais, torna-se politicamente credível”, acrescenta o historiador. As grandes crises de fome em Cabo Verde entre 1941 e 1942 e entre 1947 e 1948 foram de uma violência brutal, com milhares de mortos. Em 1939, a população estava avaliada em 174 mil pessoas e caiu, em 1950, para 139 mil. Os sobreviventes emigravam em massa para as plantações de São Tomé e Príncipe, onde viviam, trabalhavam e muitos morriam em condições semelhantes às da escravatura. Outros conseguiam emigrar clandestinamente para espaços que não o do Império português.  Na memória colectiva há um episódio trágico que não se esquece. Foi a 20 de Fevereiro de 1949, na cidade da Praia e ficou conhecido como o Desastre da Assistência. Centenas de pessoas, que aguardavam pela distribuição de refeições quentes, morreram quando caiu o muro do edifício dos Serviços de Assistência. Estima-se que mais de três mil pessoas se reuniam diariamente nesse espaço para receber a única refeição do dia. Dados oficiais apontavam para 232 vítimas, mas teme-se que o número tenha sido muito superior. Muitas vítimas foram enterradas em valas comuns no Cemitério da Várzea, embrulhadas em lençóis, por falta de caixões. Alcides Évora era uma criança nessa altura, mas lembra-se de ter visto as valas comuns. “Eu comecei a ter uma certa revolta interna desde o início da década de 40. Na altura, eu tinha sete ou oito anos e presenciei a fome de 47. Ainda lembro quando houve o desastre da assistência em que foram transportados, feridos e mortos do local para o Hospital da Praia. Havia tantos mortos. Inclusive muitas casas ficaram fechadas porque não houve nenhum sobrevivente da família que pudesse abrir a porta das suas residências. Da mesma forma, assisti ao enterro na Várzea, na vala comum, em que punham um grupo de cadáveres, depois deitavam o cal e depois punham outra camada de mortos e assim sucessivamente. É algo que ficou gravado na memória. Isto também me fez despertar uma certa revolta interna contra o sistema colonial português”, recorda. Gil Querido Varela também testemunhou a fome de 1947 e viu crianças a morrerem. Por isso, a revolta foi inevitável e quando surgiu a oportunidade aderiu à luta clandestina nas fileiras do PAIGC em Cabo Verde. “Quem já tinha visto a fome de 47 - que eu vi - não ficava sem fazer nada. Vi crianças a morrerem de fome, corpos inflamados de fome. Vi mães com crianças mortas nas costas, não as tiravam para poderem achar esmola. Os colonialistas troçavam do povo, da fome do pobre. Quando veio o PAIGC, entrei rápido. Quem viu aquela fome, era impossível para não lutar. Só quem não tem sentimento”, lembra Gil Querido Varela, que nos leva, num outro episódio ao Campo de Concentração do Tarrafal. A fome também ensombra as memórias de Marline Barbosa Almeida. Foi a partir daí que ela decidiu juntar-se à luta, também na clandestidade. Quis ver a sua terra “livre e independente”. “Nós, que nascemos nos anos 40, 50, vimos aquele período de fome, em que morreram muitas pessoas e o culminar foi o Desastre da Assistência, que matou dezenas, para não dizer centenas de pessoas. Daí cresceu em nós uma certa revolta que não estava classificada politicamente, mas era uma revolta contra a situação de Cabo Verde. Mais tarde, eu, como lia muito - eu devorava livros – fui-me apercebendo das desigualdades, da opressão, do que era necessário para que saíssemos do jugo do colonialismo”, conta Marline Barbosa Almeida, em sua casa, na Praia. No livro “Cabo Verde - Um Corpo que se Recusa a Morrer - 70 anos de fome - 1949-2019”, o jornalista José Vicente Lopes fala sobre o Desastre da Assistência, considerando que a luta de libertação do PAIGC teve como um dos motores a fome que assolava desde sempre o arquipélago. “Este livro fala de um acontecimento que houve em Cabo Verde, que foi o Desastre de Assistência de 1949, e cobre a história de Cabo Verde de 1949 a 2019, numa perspectiva da questão alimentar em Cabo Verde, a história das fomes, o impacto que isto foi tendo nos cabo-verdianos até desembocar inclusive na criação do PAIGC. O PAIGC foi uma reacção à calamidade famélica que foi sucedendo em Cabo Verde desde o século XVI ao século XX porque até 1949, quando se dá o Desastre de Assistência, qualquer seca que acontecesse em Cabo Verde matava no mínimo 10.000, 20.000 pessoas”, sublinha o jornalista, acrescentando que “o espectro da fome não desapareceu porque, apesar de todos os investimentos feitos, apesar de tudo o que se conseguiu fazer, mesmo um bom ano agrícola, um bom ano de chuvas em Cabo Verde, Cabo Verde não consegue produzir mais de 20% das suas necessidades alimentares, logo, 80% tem que ser importado”. As violências coloniais eram de toda a ordem. Maria Ilídia Évora tinha cinco anos quando viu o pai a ser espancado por brancos. A imagem nunca mais a deixou, assim como o medo incontrolável sempre que via alguém de pele branca. Mais tarde, ela viria a integrar um grupo de cabo-verdianos que foi treinado em Cuba para desencadear a guerrilha em Cabo Verde e viria ainda a trabalhar em hospitais durante a guerra na Guiné.  “Uma pessoa a bater em alguém que não fez nada, a bater daquela maneira como baterem no meu pai, uma criança não entende. Eu não entendi. Nunca entendi. Até conhecer o Amílcar, para mim, o branco era o diabo. Eu considerava o branco uma coisa muito ruim. Bater em alguém que não fez nada, que só estava lá porque quis conviver com um patrício amigo, não tinha sentido. Porque para a gente, amizade é amizade. Ele não foi fazer nada, ele não tinha nada nas mãos, nem nos pés, nem em nenhum lugar, e acharam que era um inimigo a ser abatido. Essa coisa nunca me saiu da cabeça”, conta-nos na sua casa, no Mindelo. Todas estas circunstâncias alimentaram a coragem dos que acreditaram na luta. Muitos deles, depois de terem passado no Liceu Gil Eanes, em São Vicente, depois na Casa dos Estudantes do Império, em Portugal, acabariam por "dar o salto". Em 1961, dezenas de angolanos, mas também moçambicanos e cabo-verdianos nacionalistas fogem clandestinamente de Portugal e protagonizam uma fuga massiva histórica para França nas barbas do salazarismo. Vários acabaram por ser figuras de destaque nas lutas de libertação nacional e, mais tarde, ocuparam também postos de relevo nos novos Estados. Pedro Pires foi um dos que escolheu seguir Amílcar Cabral, o líder da luta de libertação da Guiné e Cabo Verde. Era o momento de deixar tudo para trás e arriscar por uma causa. “Chegou um momento em que era preciso alguém correr riscos. Não quer dizer que todos iam correr riscos, mas tinha chegado o momento em que aqueles que achassem que podiam correr riscos ou aqueles que achassem que estivessem no dever de correr riscos, no dever da solidariedade e no dever de serviço em favor do seu país, do seu povo, decidiu correr o risco. Mas o risco é inerente a qualquer decisão e aí nós optamos ou ficar parados e não fazer nada ou então agir e correr riscos. Eu acho que tem sempre resultados, com maiores ou menores dificuldades. O facto de corrermos risco, podemos mudar muita coisa. Foi o que aconteceu connosco. Nós éramos um grupo que saiu na mesma altura ou no mesmo dia, éramos cerca de 60 jovens que decidiram correr o risco”, resume o antigo comandante. Osvaldo Lopes da Silva, comandante de artilharia mobilizado na Guiné, também correu o risco e esteve nessa fuga. Ele recorda esse pontapé de saída para a luta de libertação. “Atravessámos a fronteira de autocarro. Foram vários grupos, cada um foi à sua maneira. Depois, estivemos concentrados nas cercanias de San Sebastian. Quando íamos atravessar a fronteira, o elemento na fronteira que devia facilitar a nossa saída, tinha desaparecido. De forma que fomos presos. Estivemos dois dias na prisão central de San Sebastian e, às tantas, de repente, aparece o director da prisão com um discurso todo terceiro-mundista que 'o povo, o governo da Espanha estiveram sempre ao lado daqueles que lutam pela liberdade, pela independência, etc, etc'. Para nós, foi uma grande surpresa e fomos postos em liberdade. E a verdade é que, pelos documentos que reuniram, viram que essa gente não são maltrapilhos quaisquer, são gente com qualificação”, lembra. Muitos dos que estiveram nessa fuga, tinham frequentado e cultivado a reafricanização dos espíritos num dos principais berços da contestação ao colonial fascismo português: a Casa dos Estudantes do Império. Foi criada em 1944, em Lisboa, pelo próprio regime ditatorial para apoiar os jovens “ultramarinos” que fossem estudar para a “metrópole”, e encerrada em 1965. Duas décadas em que foi uma escola de consciencialização política do nacionalismo africano, fosse na sede lisboeta ou nas delegações de Coimbra e no Porto, ajudando à criação dos movimentos de libertação das colónias portuguesas em África. Outro centro de pensamento anticolonial foi o Centro de Estudos Africanos, em cujo grupo fundador esteve o futuro pai das independências da Guiné-Bissau e de Cabo Verde. Amílcar Cabral foi também vice-presidente da Casa dos Estudantes do Império em 1951. A sua segunda esposa, Ana Maria Cabral, também por lá passou e recorda a importância do local para a contestação. “Fui levada pelos meus irmãos mais velhos e não havia só bailes, havia encontros, havia reuniões sobre a situação dos nossos países, em especial quando os franceses e os ingleses começaram a dar a independência às suas antigas colónias. Seguimos todo o processo dessas independências. Nós todos éramos Lumumba e Nkrumah. Nós seguíamos a luta dos outros povos, dos povos das colónias e não só das colónias em África”, explica Ana Maria Cabral. Muitos dos que passaram pela Casa dos Estudantes do Império vieram a assumir importantes responsabilidades na luta anticolonial e de libertação dos antigos territórios em África, como Amílcar Cabral, Vasco Cabral, Agostinho Neto, Mário Pinto de Andrade, Eduardo Mondlane, Marcelino dos Santos, Joaquim Chissano e Miguel Trovoada. Pedro Pires também conheceu de perto a Casa dos Estudantes do Império. Aquele que foi comandante e destacado dirigente político-militar do PAIGC na luta de libertação, assim como o principal arquitecto do Acordo de Lisboa para a independência, resume que a luta contra a opressão colonial foi desencadeada pelo próprio colonialismo. “É o próprio sistema colonial, que não dava resposta às necessidades e às dificuldades, enfim, às crises por que passava a Cabo Verde, mas também que não se interessava especialmente em encontrar soluções para esses problemas. O percurso histórico de Cabo Verde é trágico, em certa medida, porque os cabo-verdianos tiveram que enfrentar situações extremamente complicadas e difíceis de fome, secas, fugas, ter que buscar por outras vias as soluções e o próprio sistema que não dava resposta às necessidades e às exigências, para não dizer também aos sonhos daqueles que queriam ver o país numa via diferente. Portanto, o colonialismo era um sistema de bloqueio e era indispensável lutar contra ele, a fim de abrir novas perspectivas ao país para realizar os seus objectivos, os seus sonhos, mas também por uma coisa muito simples: para ter uma vida melhor”, considera Pedro Pires. Foi para buscar essa “vida melhor” que estes homens e mulheres abrem o caminho para a luta de libertação, da qual vamos recordar alguns momentos nos próximos episódios.   Pode ouvir aqui as entrevistas integrais feitas aos diferentes convidados.

Convidado
O balanço dos protagonistas e contemporâneos da independência

Convidado

Play Episode Listen Later Jun 24, 2025 20:53


Moçambique assinala neste 25 de Junho de 2025, os 50 anos da sua independência. Por esta ocasião, a RFI propõe-vos um percurso pela história do país e a sua luta pela liberdade. No décimo terceiro episódio desta digressão, evocamos o balanço que é feito hoje pelos protagonistas, contemporâneos e estudiosos da luta de libertação. Neste dia 25 de Junho, Moçambique recorda os 50 anos da sua independência. 50 anos que foram marcados em grande parte pela adversidade, nomeadamente com a guerra civil. Apesar dos diversos obstáculos que o país tem encontrado, o antigo Presidente Joaquim Chissano prefere ver a partir de que ponto Moçambique partiu. "Olhando para toda essa história, olho para o programa que nós nos propusemos. Afinal, não é muito diferente do programa da Frelimo, em que a educação foi posta como uma prioridade, como uma arma para a nossa libertação, mas também para o nosso desenvolvimento. Então, devo dizer que nós tínhamos uma altíssima taxa de analfabetismo, acima de 90%, e hoje a taxa de analfabetismo decresceu de uma maneira radical. E em segundo lugar, podemos medir talvez o nosso desenvolvimento pelo número de universidades que nós temos, que está a dar quase mais do que uma universidade por ano. Então, em 50 anos, já temos mais de 50 instituições de ensino superior. Pode haver algumas universidades que têm deficiências, mas já temos a nossa gente que discute de maneira diferente. Vamos pegar na área da mulher. A mulher que nós encontramos na altura da independência, não é a mulher que nós estamos a ver hoje, livre, pronta para desafiar qualquer cargo que se lhe dê. Há muitas mulheres agora formadas, apesar de que ainda existem tabus e culturas que inibem a mulher de se desenvolver com maior rapidez. Mas para mim, aquilo que eu vejo é surpreendente. Mas para quem não sabe de onde viemos, donde começamos, realmente acha pouco aquilo que se fez. Eu não acho pouco. Sei que é muito mais o que temos pela frente, porque também a nossa população cresce, cresce de uma maneira galopante, assustadora até. Mesmo assim, temos os termos de comparação. Se formos comparar com outros países africanos que não tiveram uma luta armada de libertação nacional, que não partiram do grau de analfabetismo que nós tínhamos, se formos comparados no desenvolvimento com países que não tiveram guerra de 16 anos, porque nestes 50 anos, temos 16 anos em que estávamos quase que paralisados. E há países que se comparam, dizem que Moçambique está na cauda, mas são países que nunca tiveram o que nós tivemos", insiste o antigo Presidente de Moçambique. Apesar de admitir que existem desafios por ultrapassar, Joaquim Chissano também considera que tem havido aproveitamento político dos problemas que os moçambicamos enfrentam. "Evidentemente, todas as forças políticas conhecem a nossa. Portanto, ainda não erradicamos toda a pobreza, ainda temos muita pobreza, ainda temos analfabetismo e este aumento da população. Portanto, há carências. Para resumir, eu costumo responder a isso que todos conhecemos os problemas que existem no nosso país e que agora temos que nos unir para começarmos a encontrar as soluções. As reivindicações que houve, todos os distúrbios que houve é porque houve a agitação que se apoiava nesta pobreza. Alguns dizem que a pobreza é que cria os distúrbios. Não. A pobreza existiu durante muito tempo, até que apareceu gente que quis utilizar os pobres em seu próprio benefício", considera o antigo chefe de Estado. Óscar Monteiro, membro sénior da Frelimo, também reconhece dificuldades, mas vinca que a conquista da independência por Moçambique, representou a libertação da África Austral. "Começamos a luta de libertação e proclamamos a independência, estendendo as fronteiras da liberdade do Rovuma até ao rio Maputo. Isto tudo era uma zona de dominação branca. Era uma massa consistente, na qual Portugal era um pequeno actor muito estendido em territórios mas fácil de destruir. Mas tínhamos a Rodésia, que era um país sólido. E tínhamos a África do Sul, que é um país extremamente forte, continua a ser um país forte, apesar de todas as dificuldades. E a independência de Moçambique soa o clarim da libertação da África Austral. Esta é a maior contribuição. E se me pergunta como olha este tempo, eu digo sim, são 50 anos para libertar a África Austral, não apenas para libertar Moçambique. Portanto, estes pequenos e grandes fenómenos, estes deslizes, estes erros, alguns crimes, têm que ser vistos nesta perspectiva de que nós estávamos com um objectivo maior, que é a libertação da África Austral", diz Óscar Monteiro. Ao comentar os recentes distúrbios pós-eleitorais ocorridos no país, com populações que, não estando forçosamente alinhadas com nenhum partido político, reclamam melhores condições, o responsável político considera que "não tem muita moral quem andou a queimar escolas vir dizer que as escolas não funcionam. E outros grupos que emergem agora na política têm todo o direito de fazer reclamações, mas têm que reconhecer que este país pagou muito caro no passado e continua a pagar os efeitos dessa destruição. Portanto, não é possível hoje, com as restrições financeiras no quadro da economia em que estamos integrados, continuar a providenciar os serviços de saúde que foram orgulho deste país. Não é possível esperar que hoje, depois de tantas destruições, seja possível continuar a fornecer todos estes serviços". Apesar de também ver desafios, Yolanda Mussá, presidente da associação da geração 8 de Março, mostra-se confiante. "Qualquer país tem os seus desafios e acho que Moçambique está a gerir muito bem os seus desafios. São apenas 50 anos de independência. Não gosto de fazer comparações, mas durante esses 50 anos, nós conseguimos alcançar, sobretudo no que diz respeito aos Direitos Humanos, a democracia. Se nós conseguimos alcançar estes níveis é porque, de facto, houve um grande empenho da nossa parte. Comparando aquilo que aconteceu nos últimos anos da dominação colonial em 1973-74 e aquilo que está a acontecer agora, nós vamos para as aldeias, nós encontramos crianças de uma maneira massiva a irem para a escola. Significa que um dos direitos fundamentais, que é o da educação, está a ser salvaguardado em Moçambique. Se nós olharmos também para aquilo que é a nossa rede sanitária, nós vamos verificar que em zonas onde não havia centros de saúde, onde não havia unidades sanitárias em 1975, hoje já existem centros de saúde, já existem unidades sanitárias. O resto, no que diz respeito à melhoria da qualidade dos serviços prestados, é um desafio, não só no que diz respeito à saúde, como no que diz respeito à educação e em todas as outras áreas de desenvolvimento. Mas é preciso nós termos a coragem de valorizar as coisas boas que nós, os moçambicanos, conquistámos durante os 50 anos da nossa independência", considera a dirigente associativa. Balanço mais céptico é feito por António Muchanga, antigo deputado da Renamo, na oposição. "Se nós formos a comparar os recursos que Moçambique tem, com Timor Leste, por exemplo, atendendo e considerando o tempo que Timor Leste ganha a sua independência, e considerando que nós tivemos que mandar pessoas de Moçambique para Timor Leste ajudar a organizar o Estado, sobretudo os tribunais eleitorais e mais algumas coisas, eu acho que nós perdemos muito. Poderíamos ter marcado passos bem firmes e seguros, se não tivéssemos caído nesta tentação de abraçarmos o comunismo nos primeiros anos da independência nacional. Depois, tivemos o problema de não perceber melhor que os que estavam a fazer guerra eram moçambicanos. Tentou se acoplar esta marca aos colonialistas portugueses, aos fascistas de Marcello Caetano, gente enviada por Ian Smith. E isto aqui atrasou muito o país porque em 1982-83, o mais tardar até 1984, poderíamos ter conseguido assinar o acordo de paz. E teríamos tido menos dez anos de guerra. Só quando o regime começou a sentir que já não tinha como e que a guerra estava aqui, na entrada das grandes cidades, muita coisa já estava estragada. Guerra é guerra. Estamos a ver hoje, portanto, retrocedemos muito. Mas por razões óbvias, por conveniência de quem está a governar, em aceitar que tínhamos uma verdadeira razão. Mesmo agora, estamos a continuar a ter muitos problemas porque a tendência de provocar os partidos e sobretudo a Renamo para ver se continua a fazer guerra. Mas depois apercebemo-nos que é uma maneira que o regime encontrou para poder aproveitar e roubar os recursos do país e justificar isso em nome da guerra", declara António Muchanga. Lutero Simango, líder do MDM, igualmente na oposição, considera que é necessário reflectir sobre o caminho percorrido. "Essa reflexão é muito necessária para que os erros não possam ser repetidos. Muitas vezes, quando nós falamos dessa reflexão, nos levam a querer mostrar que houve a construção desta ou daquela infraestrutura e etc. Mas o problema é isso. Nós podemos investir tanto num país, podemos criar as tais condições que eles dizem e depois, temos que questionar: de tudo isto, quem está a beneficiar? Porque a pobreza em Moçambique está a aumentar, o fosso entre os que têm e os que não têm, está a aumentar. Continuamos a ter uma juventude a ser marginalizada. E o nosso povo, cada dia que passa, está perdendo o poder de compra. E quando olhamos para os níveis do ensino no nosso sistema de educação, vamos verificar que a qualidade tende a reduzir. Hoje, para eu ser operado no hospital, tenho que esperar três, quatro, cinco, seis, sete meses. E muitas vezes também o mesmo hospital não tem medicamentos. Depois, quando tu queres recorrer a um sistema privado de saúde, vais verificar que os preços praticados estão fora dos padrões normais. Portanto, aqui podemos concluir que o nosso povo não se sente realizado. A realização de um povo passa necessariamente na existência de condições sociais, o acesso à educação, o acesso à saúde e também o acesso à comida, a alimentação. Nós temos hoje famílias que não sabem o que vão ter hoje para as três refeições. E nem sabem o que vão dar para alimentar os seus filhos no dia seguinte. Isso acontece porquê? Porque ao longo de 50 anos há uma desgovernação total. E não podemos esquecer que a corrupção generalizada está capturando o nosso Estado. E o nosso próprio Estado também não está a conseguir chegar em todo o canto do país. Eu posso ir para algumas províncias e para algumas localidades. Não vou sentir a presença do Estado", considera Lutero Simango. Questionado sobre a situação vivenciada desde 2017 em Cabo Delgado, o responsável político preconiza o diálogo, dizendo acreditar que "se aquele conflito continuar por mais dois, três ou quatro anos, ele vai se transformar num movimento de reivindicação política". Daí "é importante e urgente que as autoridades usem toda a inteligência para buscar a motivação desta revolta e também criar condições socioeconómicas para aquela população", conclui Lutero Simango. Fazendo igualmente a síntese destes 50 anos que passaram, o antropólogo Omar Ribeiro Thomaz da Universidade de Campinas no Brasil, apela a uma "celebração crítica". "A gente não pode deixar de lado que a revolução também foi marcada por um grande entusiasmo. Ou seja, paradoxalmente a esses expedientes autoritários, a própria Frelimo era objecto de imensa legitimidade junto à população. O Samora era um líder carismático e pelo menos uma parte da população pensava que valia a pena passar por esses imensos sacrifícios, se fosse para levar adiante um processo efectivamente revolucionário que promovesse uma melhoria da qualidade de vida da população moçambicana. Então nós vamos ter isso no primeiro período revolucionário, pelo menos até à morte do Presidente Samora. (…) No fim do regime de partido único em 1990 e 92, os acordos de paz, em 94, as primeiras eleições multipartidárias, a gente vai ter um período de grande entusiasmo da população moçambicana. Agora nós temos paz, Agora nós podemos trabalhar e agora nós podemos desenvolver o país. (…) Mas tem dois elementos do lado político. Eu acho que o assassinato do Carlos Cardoso no início dos anos 2000, o assassinato do Siba Siba no início dos anos 2000 e o massacre de Montepuez no início dos anos 2000, deixa claro que, do ponto de vista político, a Frelimo não admitia, embora nós tivéssemos uma situação de pluripartidarismo e de uma suposta imprensa livre, a Frelimo caminhava numa direcção francamente autoritária de não admitir formas de oposição mais incisivas", analisa o investigador. "A partir de 2004-2005, nós vamos ter os grandes projectos de desenvolvimento, grandes empresas, inclusive empresas brasileiras, vão se estabelecer em Moçambique. E novamente, você vai gerar grandes empresas de construção civil, empresas de exploração de rubi no norte de Moçambique, de carvão mineral na região central em Tete. O projecto Pró-Savana, que vai ser levado adiante, inclusive por brasileiros, que era a ideia de você transformar a savana numa espécie de grande plantação de soja, como foi feito na região Centro-Oeste do Brasil. Isso é vivido de maneira paradoxal pela população. Quer dizer, de um lado, evidentemente, esse tipo de transformação gera uma certa ansiedade, mas, por outro lado, a população se questiona afinal de contas, quando é que chega a riqueza? E de facto, as coisas não só não melhoram, como você começa a ter cada vez mais em Moçambique uma concentração de riqueza brutal, o surgimento de um novo riquismo absolutamente assustador", constata Omar Ribeiro Thomaz. Neste contexto, ao considerar que Moçambique se encontra num novo momento da sua História caracterizado por "uma grande frustração", o estudioso sublinha que "as independências dos países africanos devem ser celebradas. Nós devemos lembrar os pais fundadores de cada um desses países, com todas as suas contradições" e que "a independência foi uma conquista, não há a menor dúvida", mas que "ela não acabou em si mesma. Ela produziu determinados processos extremamente violentos também" e que é necessário "fazer uma celebração crítica de tudo isso que vem acontecendo em Moçambique".

Assunto Nosso
Você é uma pessoa que costuma colocar metas para si?

Assunto Nosso

Play Episode Listen Later Jun 24, 2025 3:36


Sejam profissionais, pessoais ou espirituais, a verdade é que as metas são importantes para as nossas vidas. Porém, existe um perigo que passa despercebido para grande parte das pessoas: as metas impossíveis. Eleger metas impossíveis é a maneira mais certa para ter ansiedade. A ansiedade, sendo uma negação da realidade, é ao mais alto nível quando você elege uma meta absurda para si. Seja ambicioso sim, mas não se desligue da realidade. Por incrível quem pareça, metas às vezes são uma das grandes dificuldades de quem quer emagrecer. As pessoas querem muito resultado, de forma rápida e com pouco esforço. Por isso, um dos pontos mais importantes no tratamento de pacientes de emagrecimento é fixar metas reais, para evitar a frustração e a desistência.Assim o sucesso aumenta consideravelmente. Muita gente tem se tornado escravo de metas impossíveis. Logo, a frustração vem e os resultados possíveis não são alcançados. Ou, quando alcançados, não são celebrados.Você é uma pessoa que costuma se perder em metas exageradas? Volto a dizer: o problema não é estabelecer objetivos, traçar resultados a serem conquistados. Isto nos mantem focados e alinhados aos propósitos, sejam pessoais ou profissionais. O grande problema, causador de grande ansiedade, é estabelecer um plano deslocado totalmente da sua realidade e impossível de ser alcançado. Não compare sua vida com os outros. Assuma as suas circunstânciasde vida e crie metas possíveis de serem batidas Pode ter certeza: a vida vai ficar mais leve, prazerosa e cheia de conquistas.

Arauto Repórter UNISC
Você é uma pessoa que costuma colocar metas para si?

Arauto Repórter UNISC

Play Episode Listen Later Jun 24, 2025 3:36


Sejam profissionais, pessoais ou espirituais, a verdade é que as metas são importantes para as nossas vidas. Porém, existe um perigo que passa despercebido para grande parte das pessoas: as metas impossíveis. Eleger metas impossíveis é a maneira mais certa para ter ansiedade. A ansiedade, sendo uma negação da realidade, é ao mais alto nível quando você elege uma meta absurda para si. Seja ambicioso sim, mas não se desligue da realidade. Por incrível quem pareça, metas às vezes são uma das grandes dificuldades de quem quer emagrecer. As pessoas querem muito resultado, de forma rápida e com pouco esforço. Por isso, um dos pontos mais importantes no tratamento de pacientes de emagrecimento é fixar metas reais, para evitar a frustração e a desistência.Assim o sucesso aumenta consideravelmente. Muita gente tem se tornado escravo de metas impossíveis. Logo, a frustração vem e os resultados possíveis não são alcançados. Ou, quando alcançados, não são celebrados.Você é uma pessoa que costuma se perder em metas exageradas? Volto a dizer: o problema não é estabelecer objetivos, traçar resultados a serem conquistados. Isto nos mantem focados e alinhados aos propósitos, sejam pessoais ou profissionais. O grande problema, causador de grande ansiedade, é estabelecer um plano deslocado totalmente da sua realidade e impossível de ser alcançado. Não compare sua vida com os outros. Assuma as suas circunstânciasde vida e crie metas possíveis de serem batidas Pode ter certeza: a vida vai ficar mais leve, prazerosa e cheia de conquistas.

Convidado
O Balanço dos herdeiros da independência de Moçambique

Convidado

Play Episode Listen Later Jun 24, 2025 22:29


Moçambique assinala neste 25 de Junho de 2025, os 50 anos da sua independência. Por esta ocasião, a RFI propõe-vos um percurso pela história do país e a sua luta pela liberdade. No décimo quarto episódio desta digressão, evocamos o balanço que é feito hoje pelos herdeiros da luta de libertação. Neste dia 25 de Junho, Moçambique recorda os 50 anos da sua independência. Um aniversário que coincide com um momento político ainda marcado pelas recentes manifestações pós-eleitorais e a sua severa repressão. Num país cuja metade da população tem menos de 15 anos mas onde os recursos económicos não têm sido suficientes para responder a todas as necessidades, aumenta a frustração. Um sentimento que é tanto mais agudo que existe uma percepção nítida de que a corrupção, designadamente o caso das ‘dividas ocultas', tem condicionado o desenvolvimento do país. Uma questão que a RFI abordou com Teresa Boene, pesquisadora do Centro de Integridade Pública. "O nível de corrupção no país tem vindo a crescer. O Índice de Percepção da corrupção indica que de 2014 a 2024, o país regrediu em cerca de seis pontos. E este caso das ‘dívidas ocultas' é um dos maiores casos de corrupção no país, que teve repercussões internacionais e impactos severos na economia moçambicana. Impactos que foram evidentes na dívida pública, que cria uma pressão nas finanças públicas. Nós recentemente também lançamos um artigo que fala sobre o nível da dívida pública no país, que já supera um trilhão de meticais. E a descoberta das ‘dívidas ocultas' também minou a confiança dos credores internacionais, tendo cortado o apoio externo que Moçambique tinha. E isto levou para que o Governo tivesse que financiar o seu défice fiscal através de empréstimos internos, sendo que os encargos associados a esses são maiores. E isso cria uma pressão sobre as finanças públicas", constata a pesquisadora. "Para superar ou ultrapassar a situação que o país está a passar, há uma necessidade de se garantir a segurança e estabilidade. Qualquer economia não prospera em um ambiente de instabilidade e insegurança. Por outro lado, há uma necessidade de se lutar contra a corrupção, que também é um mal que deteriora a economia", preconiza Teresa Boene ao referir que o CIP também insiste na necessidade de se investir na indústria transformadora em Moçambique de modo a impulsionar "uma mais-valia" para os recursos de que o país dispõe. A insegurança que se faz sentir sob diversas formas e nomeadamente em Cabo Delgado, no extremo norte do país, tem condicionado a economia mas igualmente o próprio processo político do país, constata João Feijó, Investigador do Observatório do Meio Rural. "Esse conflito não tem fim à vista. Já passou por várias fases. Houve aquela fase inicial de expansão, depois houve o ataque a Palma, numa altura em que a insurgência controlava distritos inteiros de Mocímboa da Praia, grande parte de Macomia. Depois, a entrada dos ruandeses significou uma mudança de ciclo. Passaram a empurrar a insurgência de volta para as matas. Conseguiram circunscrevê-los mais ou menos em Macomia, mas não conseguiram derrotá-los. A insurgência consegue-se desdobrar e fazer ataques isolados. (…) Ali é preciso reformas políticas, mas que o governo insiste em negar. E então continuamos há quase oito anos neste conflito, neste impasse", lamenta o estudioso. Dércio Alfazema, activista moçambicano dos Direitos Humanos, considera que o país tem tido dificuldade em abstrair-se dos efeitos de 50 anos quase contínuos de conflitos e crises. "É muito difícil nós nos colocarmos como um exemplo do respeito dos Direitos Humanos num contexto em que estamos há 50 anos em ciclos permanentes de violência e violência extrema » refere o activista para quem « a questão dos Direitos Humanos ainda é um desafio. Constitucionalmente está estabelecido. Os políticos, sobretudo o Presidente da República, o actual, têm estado recorrentemente a chamar a atenção, mesmo para os militares, nas zonas de conflito, como Cabo Delgado, onde temos a situação de terrorismo. Ele tem estado a chamar a atenção para se respeitar a questão dos Direitos Humanos, mas assegurar que na íntegra, são preservados, é difícil não só para Moçambique como também para outras partes do mundo onde nós temos e temos estado a acompanhar essas situações de conflito", diz Dércio Alfazema. Questionado sobre a desconfiança induzida no seio da sociedade moçambicana por processos eleitorais marcados por suspeitas e fraude e violências, o activista considera que "ainda não há uma estrutura que garanta a confiança tanto dos actores políticos, do cidadão, da população, como também das próprias instituições. As instituições também têm documentado e nós vimos nessas últimas eleições o Conselho Constitucional a reportar que alguns partidos trouxeram editais falsos, mas reivindicavam o resultado com base nesses editais falsos. Então, ainda há muita falta de sensibilidade em relação aos processos políticos eleitorais e como é que estes processos contribuem para a forma como a gente se relaciona e para a estabilidade do país". Na óptica de João Feijó, assiste-se nestes últimos anos a uma tentativa de centralização do poder e o diálogo político em curso é uma miragem. "Desde o novo milénio até hoje, estamos a acelerar novamente as tentativas de centralização, de partidarização do Estado por via a garantir aquilo que se chama, na linguagem sociológica, de acumulação primitiva do capital", considera o estudioso que ao recordar que frequentemente surge a interrogação "se a oposição está preparada para governar". Na verdade, diz João Feijó, "a questão que se deve colocar é ao contrário : se a Frelimo está preparada para sair do poder. Neste momento que estamos agora a ter é um momento de fim de ciclo, de ilegitimidade crescente da Frelimo, em virtude das políticas que foram desencadeadas nos últimos anos, que fizeram aumentar a pobreza que de 2014-2015 passou de 47% para 60%. E estamos a falar de cerca de 20 milhões de pobres neste país". Céptico, o sociólogo também o é relativamente ao processo de diálogo encaminhado nestes últimos meses pelo partido no poder com restantes forças de oposição. "Isto é um teatrinho. É uma encenação para dar a ideia de que existe diálogo. Porque o principal actor que deveria participar no diálogo é o candidato mais votado pela oposição, que era Venâncio Mondlane, que está literalmente excluído deste acordo e nem sequer tem lá alguém que o represente. Então qualquer tentativa de diálogo alargado que não inclua este actor, aos olhos da população, é um acto ridículo. Em segundo lugar, porque ao mesmo tempo que se fala em diálogo, há toda uma perseguição política em relação a Venâncio Mondlane, com vista a fragilizá-lo politicamente", denuncia João Feijó. No mesmo sentido, a activista social Quitéria Guirengane não esconde a sua preocupação e considera que o país "dorme sobre uma bomba-relógio". "Assusta-me o facto de nós dormirmos por cima de uma bomba relógio, ainda que seja louvável que as partes todas estejam num esforço de diálogo. Também me preocupa que ainda não se sinta esforço para a reconciliação e para a reparação. Nós precisamos de uma justiça restauradora. E quando eu olho, eu sinto um pouco de vergonha e embaraço em relação a todas as famílias que dia e noite ligavam desde Outubro à procura de socorro", considera a militante feminista que ao evocar o processo de diálogo, diz que "criou algum alento sob o ponto de vista de que sairiam das celas os jovens presos políticos. No entanto, continuaram a prender mais. Continua a caça às bruxas nocturna". "Não é este Moçambique que nós sonhamos. Por muito divididos que a gente esteja, precisamos de pensar em construir mais pontes do que fronteiras. Precisamos pensar como nós nos habilitamos, porque nos últimos meses nos tornamos uma cidade excessivamente violenta", conclui a activista que esteve muito presente nestes últimos meses, prestando apoio aos manifestantes presos e seus familiares. Aludindo igualmente à frustração que se expressou nas marchas no final do ano passado e no começo de 2025, o antropólogo Omar Ribeiro Thomaz da Universidade de Campinas no Brasil recorda as palavras que ouviu de um jovem estudante da cidade da Beira, aquando de uma pesquisa de terreno em 2015. "Quando os portugueses estavam aqui, eles diziam que o colonialismo era para sempre. Aí veio a revolução e acabou com o colonialismo. Aí a revolução diz que o socialismo era para sempre. Mas aí morreu o Samora, veio o plano de reajuste estrutural e aí veio o fim do socialismo e começou o liberalismo. Aí o liberalismo virou neoliberalismo. Conta para mim, professor, quando é que o liberalismo acaba e o que vem depois?", cita o professor universitário rematando que "existe uma percepção na população moçambicana de que essa situação de degradação não pode ser para sempre e que isso vai ter que mudar". Podem ouvir os nossos entrevistados na íntegra aqui:     A RFI conclui com uma palavra de agradecimento a todas as pessoas que participaram com o seu testemunho e as suas sugestões na elaboração desta série. Um grande obrigada também ao correspondente da RFI em Maputo, Orfeu Lisboa, a Osvaldo Zandamela e a Erwan Rome que nos acompanharam nesta digressão.

Amorosidade Estrela da Manhã
Áudio - DcE 979 Espírito PEDRO / guia JULIANO - Série: Depois da Morte - PARTE 1 - Diria: isto é um absurdo!

Amorosidade Estrela da Manhã

Play Episode Listen Later Jun 24, 2025 48:18


Entrevistas do Jefferson Viscardi às Entidades da Amorosidade

Amorosidade Estrela da Manhã
Vídeo - DcE 979 Espírito PEDRO / guia JULIANO - Série: Depois da Morte - PARTE 1 - Diria: isto é um absurdo!

Amorosidade Estrela da Manhã

Play Episode Listen Later Jun 24, 2025 48:18


Entrevistas do Jefferson Viscardi às Entidades da Amorosidade

Flow Games
O FUTURO do XBOX TEM CONSOLE e GOD OF WAR na GRÉCIA JÁ foi ADIADO - #FGN #182

Flow Games

Play Episode Listen Later Jun 23, 2025 137:16


Nesta semana a Xbox apresentou um vídeo com Sarah Bond reafirmando a parceria da empresa com a AMD. Isto sinaliza que o futuro de todo o ecossistema Xbox terá, sim, consoles da próxima geração. Mas além disso, a apresentação da presidente da Xbox ainda guardou outras declarações muito importantes. Do outro lado, temos a nova saga de Kratos, com o God of War de volta aos territórios gregos, que nem foi anunciada e parece que já foi adiada para 2026. Vem conferir tudo isso e muito mais no Flow Games News de hoje

Isto Não É - PodCast
O CAMINHO INICIÁTICO DA QUIMBANDA - TATA KILUMBU - ISTO NÃO É PODCAST #667

Isto Não É - PodCast

Play Episode Listen Later Jun 23, 2025 173:30


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Salta da Cama
A importancia da desconexión dixital, por Lorena Penas e Laura López de ACTUAL COMUNICACIÓN - amodiño

Salta da Cama

Play Episode Listen Later Jun 23, 2025 14:44


Lorena Penas e Laura López, de "Actual Comunicación Amodiño", empresa que se adica á xestión da comunicación dixital. Hoxe fálanos da importancia de desconectar das redes. 🔊"Nunha contorna tan competitiva como o dixital, desaparecer durante semanas pode supoñer perder compromiso, alcance e posicionamento". 🔊"Outro dos efectos desta desconexión dixital dos usuarios é que existe a posibilidade de que haxa un cambio nos hábitos de compra durante o verán". 🔊"As marcas poden experimentar unha diminución no número de usuarios que ven as súas mensaxes e na interacción do seu contido". 📢Agora que comezou oficialmente o verán, é momento de falar sobre a desconexión dixital. A praia, as tardes na piscina, os longos plans con amigos e os festivais fan que, como usuarios, fagamos un menor uso de redes sociais, cando menos o que se refiere aoscroll infinito que adoitamosfacer en horas baixas. 💡A desconexión dos usuarios E que significa isto dende o punto de vista empresarial? As marcas poden experimentar unha diminución no número de usuarios que ven as súas mensaxes e na interacción do seu contido e, por tanto, as campañas que se poidan realizar durante esta tempada pode que non sexan tan efectivas como noutras épocas do ano. Outro dos efectos desta (necesaria) desconexión dixital dos usuarios é que existe a posibilidade de que haxa un cambio nos hábitos de compra durante o verán. O feito de pasar máis tempo ao aire libre fai que derive nunha diminución na intención de compra e nunha predisposición menor a interactuar con mensaxes publicitarias. Precisamente, esta desconexión dixital pode levar a unhamaior competencia pola atención do consumidor cando este volve a conectarse e, por tanto, unha grande oportunidade de ser creativos e desenvolver estratexias diferenciadoras. 💡A desconexión da empresa E, por outro lado, que acontece se unha empresa desaparece no verán das súas redes? Non vai a ser a fin do mundo, iso está claro, pero o máis probable é que perdavisibilidade, aodeixar de estar presente na mente do seu público durante a tempada estival. Nunha contorna tan competitiva como o dixital, desaparecer durante semanas pode supoñer perder compromiso, alcance e posicionamento. Ademais, o verán ofrece contidosmáis frescos, máisemocionais, máis próximos, que humanizan ás marcas. É unha época perfecta para mostrar o lado máis natural dunha empresa: compartir consellos, inspirar con ideas de lecer, ensinar como segue funcionando o negocio aínda que sexa agosto, ou mesmo conectar co público desde un enfoque máisrelaxado. Hoxe en día, as redes non se poden apagar como unha oficina, cando menos ao 100%. Están vivas 24/7, e aínda que unha empresa se tome un respiro, a súa presenza en liña debe manterse mínimamente activa e coidada. Se, como empresas, queremos desconectar un chisco, a clave está naplanificación, xa que as redes non se van de vacacións (e os clientes tampoco). Destexeito, se pensamos a nosaestratexia con antelación, poderemosdeixar o contido programado e tentar deixar as redes un pouquiño de lado. E, por seaínda non vos convencemos aínda, aquí van algunhasrazón para non desconectar de todo: ✔️• Menos competencia e máis visibilidade. Aínda que é certo que acabamos de decir que moitas empresas compiten con uñas e dentes pola atención dos usuarios en verán, tamén é certo que no ámbito local esta batalla non é tan encarnizada (ao final, é o veciño o que te atende e taménquere as súas vacacións). É por iso que moitas empresas reducen a súa actividade en redes durante o verán. Isto significa que o contido que si se publica ten máis probabilidades de destacar e xerar interacción. ✔️• Reforza a conexión emocional coa audiencia. O verán permite ás marcas mostrarse máis humanas, próximas, relaxadas. É un bo momento para xerar contidos máis frescos, contar historias, mostrar o “detrás de cámaras” ou compartir valores. ✔️• Mantén o algoritmo activo. As plataformas premian a constancia. Se deixamos de publicar, máis alá dunha reducción do compromiso do usuario, tamén se pode experimentar unha baixada do alcance por mor do algoritmo e logo custa recuperado. Publicar con regularidade axudaranos a evitar isto. ✔️• Pódese programar contido con antelación. Hoxe en día, grazas a ferramentas de planificación, dende medios externos como Metricool ata as propias opcións que ofrecen as nosas redes sociais, pódese deixar o contido preparado para que se publique só. Non fai falta estar conectado todo o día para manter viva a conta. O noso único consello, se programas o contido, é simplemente que revises se se publicou de maneira correcta. ✔️• Apoia campañas específicas de tempada. No verán hai oportunidades concretas: promocións, rebaixas, eventos, turismo… Se non comunicamos en redes, perdemos oportunidades de venda e de atraer novos clientes. ✔️• Demostra compromiso e profesionalidade. Unha marca que coida a súa comunicación mesmo no verán transmite seriedade, constancia e compromiso. E isoxera confianza. Non por ser verán o departamento de atención ao cliente pode permitirse ser menos esixente cos tempos de resposta. Non por ser verán as redes sociais deben quedar desatendidas ou perder en calidade de tempo de resposta, contidos ou relación cos consumidores. E non por ser verán os pedidos dunha tenda en liña deben saír máis tarde e ser recibidos con menos rapidez. As empresas deben ser moi conscientes de que, que sexa verán e que moitas persoas estean de vacacións, non debe implicar perder calidade na xestión das redes sociais nin un motivo baixar a garda durante eses meses. Pode que o verán implique unha relaxación xeral da actividade, pero iso non implica que os consumidores sigan estando, consumindo (aínda que sexa a outro ritmo e volumen) e analizando que fan as empresas. Así que nada de deixar as redes sociais en silencio. Os consumidores seguen activos, interactuando, protestando e queixándose. E isto é especialmente importante porque, a pesar de que é verán e a pesar de que todo se relaxa un pouco, os consumidores seguen enfrontándose a problemas, seguen queixándose polos fallos no servizo e continúan reclamando respostas e accións a través das redes sociais. Ese esforzo que se realizou durante todo o ano para xerar unha maior taxa de compromiso non pode irse pola borda polas vacacións. Ao estar inactivos, perdemos interacción, e logo será moito máis difícil que as túas publicacións cheguen á túa comunidade. 👉Máis Información ACTUAL COMUNICACIÓN Amodiño: ✔️Páxina Web: https://actualizadoscomunicacion.com/ ✔️Facebook: https://www.facebook.com/actualizadoscomunicacion ✔️Twitter: https://twitter.com/actualizadoscom ✔️Instagram: https://www.instagram.com/actualizados_comunicacion/ 🎙️"SUSCRÍBETE" ao podcast.👍 👉MÁIS ENTREVISTAS: https://www.ivoox.com/podcast-salta-da-cama_sq_f1323089_1.html 👉Máis Información e outros contidos: ✔️Facebook: https://www.facebook.com/PabloChichas ✔️Twitter: https://twitter.com/pablochichas ✔️Instagram: https://www.instagram.com/pablochichas/ ✔️Clubhouse: @pablochichas ✔️Twich: https://www.twitch.tv/pablochichas

Isto Não É - PodCast
DESMISTIFICANDO OS MISTÉRIOS DO S4TANISMO - FRATER TUSHIYA - ISTO NÃO É PODCAST #668

Isto Não É - PodCast

Play Episode Listen Later Jun 23, 2025 207:50


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Isto Não É - PodCast
UMBANDA PÉ NO CHÃO DE PAI JOAQUIM DA ANGOLA - MARCO OLIVEIRA - ISTO NÃO É PODCAST #670

Isto Não É - PodCast

Play Episode Listen Later Jun 23, 2025 184:40


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Isto Não É - PodCast
CURIMBA E UMBANDA_ ANCESTRALIDADE E ESPIRITUALIDADE - PAI JULIO DE OXOSSI - ISTO NÃO É PODCAST #671

Isto Não É - PodCast

Play Episode Listen Later Jun 23, 2025 223:55


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Isto Não É - PodCast
A FEITIÇARIA NO XAMANISMO ANCESTRAL - GUILHERME AFIF - ISTO NÃO É PODCAST #669

Isto Não É - PodCast

Play Episode Listen Later Jun 23, 2025 176:50


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Voces de Ferrol - RadioVoz
SECCIÓN TIC: Como evitar a publicidade non desexada.Contamos como Inscribirse nas Listas de Exclusión

Voces de Ferrol - RadioVoz

Play Episode Listen Later Jun 23, 2025 9:46


Podes restrinxir a publicidade non desexada inscribindo os teus datos de forma gratuíta e voluntaria nun sistema de exclusión publicitaria. Estes sistemas deben ser consultados polas empresas antes de realizar calquera campaña publicitaria, co fin de excluír ás persoas inscritas. Con todo, é importante ter en conta que, aínda que te inscribas nestas listas, os comerciantes poderán seguir enviándote publicidade dos seus produtos ou servizos se xa es cliente deles ou se lles deches o teu consentimento expreso previamente. Ao inscribirte nestas listas, tes a posibilidade de elixir o medio ou canal de comunicación polo cal non desexas recibir publicidade. Isto inclúe opcións como o correo postal, as chamadas telefónicas, o correo electrónico ou calquera outro medio que desexes restrinxir. Por exemplo, esta inscrición pode ser unha excelente solución para evitar chamadas telefónicas non desexadas dirixidas a promocionar produtos ou servizos de empresas ás que non autorizaches ou das que non es cliente. Simplemente deberás rexistrar os números de teléfono nos que non desexas recibir ofertas comerciais. Debes ter en conta que a inscrición nestas listas de exclusión publicitaria é efectiva a partir do segundo mes desde a data en que rexistres os teus datos. Polo tanto, é posible que durante ese período inicial aínda recibas algunha comunicación comercial.

Convidado
O surgimento da Renamo e os primórdios da guerra civil

Convidado

Play Episode Listen Later Jun 23, 2025 20:56


Moçambique assinala neste 25 de Junho de 2025, os 50 anos da sua independência. Por esta ocasião, a RFI propõe-vos um percurso pela história do país e a sua luta pela liberdade. No décimo primeiro episódio desta digressão, evocamos as circunstâncias do surgimento da Renamo. A obtenção da independência não significou a paz para Moçambique. Para além de países segregacionistas como a África do Sul e a antiga Rodésia verem com maus olhos as instauração de um sistema político socialista em Moçambique, no interior do país, várias vozes se insurgiram contra o caminho que estava a ser tomado pelo país, designadamente no que tange ao monopartidarismo. Foi neste contexto que surgiu em 1975, a Resistência Nacional de Moçambique, Renamo, um movimento inicialmente dirigido por um dissidente da Frelimo, André Matsangaíssa. Após a morte deste último em 1979, já durante a guerra civil, Afonso Dhlakama passa a liderar a resistência. António Muchanga, militante e antigo deputado da Renamo evoca o nascimento deste movimento.   "A Renamo nasce da revolta do povo moçambicano quando viu que as suas aspirações estavam adiadas. Como sabem, a Frelimo é o resultado da fusão de três movimentos. (…) Segundo os historiadores independentes, não esses que feitos com sistema, o objectivo era que depois da frente voltariam a definir o que é que queriam. Só que durante a luta armada de libertação nacional, começou o abate de prováveis pessoas que poderiam ameaçar o regime", conta o antigo deputado de oposição referindo-se nomeadamente a dissidentes como Uria Simango. "Depois, tivemos a situação das nacionalizações. Quando a Frelimo chega, logo em 1976, começa com as nacionalizações. Primeiro disse que era para lhes dar andamento, mas foi tirando casas às pessoas. O Eusébio perdeu a sua casa, apesar de terem vindo já dar mais uma outra casa. O próprio pai do Presidente Chissano tinha perdido cinco casas. Foi muita coisa feita. E há pessoas que não concordaram muito. Também não podiam chamar a atenção porque eram perseguidos, eram presos, eram assassinados. Naquele tempo era pecado ter um carro de marca Peugeot. Era pecado ter um carro de marca Volvo, para não falar de Mercedes Benz, porque essas marcas eram marcas do Estado. Quem devia ter eram os dirigentes. Então isto criou problemas. Jovens como Afonso Dhlakama sentiram-se obrigados a abandonar a Frelimo e foram criar a Resistência Nacional Moçambicana", diz António Muchanga. Edgar Silva, antigo deputado e guerrilheiro da Renamo, recorda também que na altura da fundação do partido, Moçambique estava a atravessar grandes dificuldades económicas, devido ao embargo então em vigor com os países que eram os vizinhos imediatos de Moçambique. "Ficamos fechados e o país mergulhou numa pobreza tal. Não tínhamos nada do estrangeiro não vinha nada, a não ser aquilo que vinha da Rússia e da Rússia não vinha a comida nessa altura. Nós vivíamos de donativos, graças aos Estados Unidos da América, que mandavam donativos para aqui para apoiar os centros, os internatos, algumas pequenas comunidades, mas o resto não havia. A economia decresceu. Não tínhamos nada, não produzíamos praticamente nada. Não tínhamos exportações nem importações. Começámos a passar um momento caótico. E daí que alguns moçambicanos viram a hipótese de terminar com aquilo. Afonso Dhlakama e outros moçambicanos tinham que arranjar meios para pôr termo a este sistema que só desgastava os moçambicanos. Daí que surgiu a Renamo", conta o antigo guerrilheiro. Ao recordar as circunstâncias em que começou a guerra civil em 1977, o antigo deputado explica que a ausência de multipartidarismo foi o foco da luta. "Não haviam eleições. A Frelimo impôs-se. Impôs-se quando chegou e disse que os outros são uns ‘bandidos quaisquer'. Diziam na altura que era um instrumento do imperialismo o instrumento do apartheid, instrumento do regime minoritário do Ian Smith, mas que na verdade não era. Isso provou-se. Com o avanço da guerra, zonas libertadas foram-se criando e a Frelimo vivia praticamente confinada nas cidades grandes porque todo o resto as pessoas estavam bem, já andavam, já circulavam, até produziam e estavam à vontade", diz Edgar Silva. O movimento anti-marxista teve como aliados objectivos entidades e países como a Rodésia e a África do Sul que não concordavam com a linha escolhida pelo novo poder de Moçambique. Questionado sobre as consequências desta aliança em termos de imagem, António Muchanga responde que a Renamo só podia buscar apoio junto de quem era contra a Frelimo. "Dada a própria natureza da região, a Renamo, só podia ir buscar armas a quem era contra Frelimo", justifica o antigo parlamentar ao acusar, por seu lado, a Frelimo de ter morto "muita gente em nome da Renamo", diz que "até agora continua a matar".   No mesmo sentido, Edgar Silva sublinha, quanto a si, que quem lutou contra a Frelimo eram combatentes moçambicanos. "Nós não fomos buscar militares lá na Rodésia. Foram moçambicanos. Porque aqui no território nacional, mesmo a própria Frelimo, não começou a luta no interior. Teve que se deslocar à Tanzânia, que era inimiga do governo colonial. Tivemos que ir buscar algum apoio. Muitas vezes não foi desses governos, mas de pessoas de bem lá de fora que traziam o material para nós. Dizemos que também era falso que depois do Ian Smith cair, que nós ficamos sem as portas para o Zimbábue. Continuamos logicamente a ir para Zimbábue buscar apoio e depois, quando o Zimbabué se torna independente, dizer também que a África do Sul é que passou a apoiar-nos, não constitui verdade. Aí nós já estávamos avançados, nós íamos buscar material às forças do inimigo e crescemos muito", afirma o antigo guerrilheiro. Após 16 anos de uma guerra civil que resultou em mais de um milhão de mortos, cinco milhões de refugiados, toda a ordem de violações dos direitos Humanos e a destruição de praticamente todas as infraestruturas do país, a Frelimo no poder e a Renamo assinam um acordo de paz em 1992. O muro de Berlim caiu, a antiga URSS ruiu e a comunidade internacional, especialmente a Igreja Católica, desdobra-se em esforços para acabar com o conflito. Questionado sobre as suas expectativas nessa época, Edgar Silva fala da "abertura do caminho para a democracia multipartidária". "Isto é um ganho que a Renamo conseguiu com os acordos de paz de 1992. (…) Isto é muito para nós", considera. António Muchanga, quanto a si, sublinha que o processo de paz, nomeadamente no que tange à desmobilização e ao desarmamento, continua em andamento. "Este é um processo que está a consolidar-se a cada dia que está a passar. Há militares que abandonaram as armas e se juntaram à política activa naquele tempo. Há outros que foram constituir o exército único que agora estão saindo e que também estão a ingressar na política. E assim vamos fazendo o nosso dia-a-dia. Temos muitos membros agora que são membros das assembleias municipais. Já tivemos muitos nas assembleias provinciais. Já tivemos muitos também, que eram deputados da Assembleia da República. Por causa da fraude eleitoral, desta vez temos poucos", lamenta António Muchanga. Podem ouvir os nossos entrevistados na íntegra aqui:  

Radijo
RADIJO: Pank Trepezarija #77

Radijo

Play Episode Listen Later Jun 21, 2025 56:44


U novoj epizodi podcasta Pank Trepezarija, Minel Abaz Mima i Arnel Šarić pričaju o putovanjima u Prištinu i Bečej, namaštavaju postavu punk festivala u Sarajevu, te odgovaraju na pitanja slušateljstva. Bluesky: https://bsky.app/profile/panktrepezarija.bsky.social  Twitter: https://www.twitter.com/panktrepezarija  Pridruži nam se na ISK Discordu: https://discord.gg/hZkmBRGrQh  Podrži nas na http://www.patreon.com/arnelsaric  Pišite nam na radijo@onajkojikuca.com Prijatelji Pank Trepezarije: PiBrewery Shop Print Mania Slušaj gdje god i na www.onajkojikuca.com Disclaimer: Svi stavovi izneseni u podcastu su isključivo stavovi onoga ko ih iznosi. Kompanije navedene kao prijatelji podcasta promovisane su na inzistiranje voditelja Arnela Šarića, u sklopu inicijative promovisanja kvalitetnih bh. proizvoda malih biznisa, te one mogu i ne moraju podržati stavove iznesene u ovoj ili bilo kojoj drugoj epizodi podcasta Pank Trepezarija.  Isto tako, tim Pank Trepezarije ne odgovara za proizvode, aktivnosti ili djelovanja kompanija koje su navedene kao prijatelji podcasta.

Rádio Comercial - Momentos da Manhã
O que vale é que fazer isto não é bem trabalho.

Rádio Comercial - Momentos da Manhã

Play Episode Listen Later Jun 13, 2025 4:08


Em dia de Santo António, houve figuras da autoridade, vitória no Dejajero e muitas flexões.

Contra-Corrente
Greta Thunberg: isto não é activismo, é extremismo

Contra-Corrente

Play Episode Listen Later Jun 11, 2025 6:39


Primeiro Greta Thunberg só falava de alterações climáticas. Depois passou para os crimes do capitalismo. Agora alinha com o extremismo que desculpa o Hamas. Porque é que ainda lhe chamamos activista?See omnystudio.com/listener for privacy information.

O Antagonista
Cortes do Papo - O fim da liberdade de imprensa

O Antagonista

Play Episode Listen Later Jun 9, 2025 15:26


O STJ formou maioria pró-Gilmar no julgamento da ação que o decano do STF moveu contra a revista IstoÉ, a jornalista Tabata Viapiana e o presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Octávio Costa.Organizações que atuam para proteger a liberdade de imprensa no Brasil manifestaram preocupação com a “grave ameaça” a ela, em razão desse julgamento, cujo objeto é a reportagem “Negócio suspeito”, publicada em dezembro de 2017.Felipe Moura Brasil, Duda Teixeira e Ricardo Kertzman comentam:Papo Antagonista é o programa que explica e debate os principais acontecimentos do   dia com análises críticas e aprofundadas sobre a política brasileira e seus bastidores.     Apresentado por Felipe Moura Brasil, o programa traz contexto e opinião sobre os temas mais quentes da atualidade.     Com foco em jornalismo, eleições e debate, é um espaço essencial para quem busca informação de qualidade.     Ao vivo de segunda a sexta-feira às 18h.    Apoie o jornalismo Vigilante: 10% de desconto para audiência do Papo Antagonista  https://bit.ly/papoantagonista  Siga O Antagonista no X:  https://x.com/o_antagonista   Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp. Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais.  https://whatsapp.com/channel/0029Va2SurQHLHQbI5yJN344  Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br 

Rádio Comercial - Já se faz Tarde
Se for à praia, não faça isto!

Rádio Comercial - Já se faz Tarde

Play Episode Listen Later Jun 5, 2025 18:50


Com Joana Azevedo e Diogo Beja

isto praia diogo beja
Radijo
RADIJO: Pank Trepezarija #76

Radijo

Play Episode Listen Later Jun 3, 2025 54:44


U novoj epizodi podcasta Pank Trepezarija, Minel Abaz Mima i Arnel Šarić pričaju o gradu neuslovnom za život pasa i ljudi, leptospirozi i uzrocima iste, te političkom određenju Pank Trepezarije. Bluesky: https://bsky.app/profile/panktrepezarija.bsky.social  Twitter: https://www.twitter.com/panktrepezarija  Pridruži nam se na ISK Discordu: https://discord.gg/hZkmBRGrQh  Podrži nas na http://www.patreon.com/arnelsaric  Pišite nam na radijo@onajkojikuca.com Prijatelji Pank Trepezarije: PiBrewery Shop Print Mania Slušaj gdje god i na www.onajkojikuca.com Disclaimer: Svi stavovi izneseni u podcastu su isključivo stavovi onoga ko ih iznosi. Kompanije navedene kao prijatelji podcasta promovisane su na inzistiranje voditelja Arnela Šarića, u sklopu inicijative promovisanja kvalitetnih bh. proizvoda malih biznisa, te one mogu i ne moraju podržati stavove iznesene u ovoj ili bilo kojoj drugoj epizodi podcasta Pank Trepezarija.  Isto tako, tim Pank Trepezarije ne odgovara za proizvode, aktivnosti ili djelovanja kompanija koje su navedene kao prijatelji podcasta.  

Expresso - Expresso da Manhã
Numa família de jornalistas, até “Isto é gozar com quem trabalha” ajuda as filhas a estarem mais informadas para debater a atualidade

Expresso - Expresso da Manhã

Play Episode Listen Later Jun 1, 2025 14:55


No dia 1 de Junho, Dia da Criança, conversamos com duas adolescentes de 15 anos para descobrir como se informam sobre o que se passa no país e no mundo. São gémeas mas, a mostrar que cada uma escolhe o seu próprio caminho, rapidamente se fica a saber que lidam de forma diferente com a informação. Até o programa de humor “Isto é gozar com quem trabalha” acaba por ter um papel importante no debate que os jovens fazem à volta da actualidade. Neste episódio, a conversa faz-se em família com a Joana Adam Baldaia e a Camila Adam Baldaia.See omnystudio.com/listener for privacy information.

FGcast
Premonição 4 (The Final Destination, 2009) - FGcast #382

FGcast

Play Episode Listen Later May 30, 2025 102:19


Os amigos Nick O'Bannon (Bobby Campo), Hunt Wynorski (Nick Zano), Janet Cunningham (Haley Webb) e Lori Milligan (Shantel VanSanten) vão ao McKinley Speedway, uma corrida de carros. Um acidente faz com que um dos carros, que estava a 300 km/h, derrape na pista. Isto faz com que exploda na platéia, causando a morte de dezenas de pessoas. Entretanto antes que isto ocorresse Nick teve uma premonição, que fez com que ele e seus amigos deixassem o local. De início eles acreditam que escaparam da morte, mas logo ela parte em seu encalço.PIX: canalfilmesegames@gmail.comSiga o Filmes e Games:Instagram: filmesegames Facebook: filmesegames Twitter: filmesegamesSpotify: https://open.spotify.com/show/5KfJKthPodcast: https://anchor.fm/fgcastIntro - 0:00The Mick Zone - 1:22O que é "Premonição 4"? - 1:39Notas dos agregadores - 4:16Tirando o bode da sala - 6:20Os Culpados - 46:11Bilheteria - 52:53Notas do Filmes e Games - 55:21Comentários da comunidade - 56:37Momento Locadora - 1:00:24Revelação do FGcast #383 - 1:37:16

Rádio Comercial - O Homem que Mordeu o Cão, Temporada 3
Isto é um assalto! Isto é um fantasma! Isto é um assalto ou um fantasma? É as duas coisas.

Rádio Comercial - O Homem que Mordeu o Cão, Temporada 3

Play Episode Listen Later May 27, 2025 10:13


Uma assombração eficaz e como seria Nuno Markl se seguisse uma carreira no crime.

Rádio Comercial - O Homem que Mordeu o Cão, Temporada 3
O que é isto no meu jardim? Uma senhora a cantar com as calças para baixo ou algo maior? Não, não... é algo maior, é.

Rádio Comercial - O Homem que Mordeu o Cão, Temporada 3

Play Episode Listen Later May 26, 2025 12:17


Barcos, aviões e batidas fora de tempo.

IBPG - Igreja Batista Palavra da Graça

Na primeira mensagem do Capítulo 10 e sexagésima sexta mensagem sobre a Carta que mudou o Mundo, a maravilhosa Epístola aos Romanos, o Apóstolo Paulo faz uma afirmação: Apesar dos judeus terem zelo por Deus, o seu zelo é sem conhecimento, por isto é um zelo falso! O zelo falso traz dor e sofrimento! Podemos ter um zelo falso, equivocado? Isto acontece com frequência no meio cristão evangélico?Convido você a assistir o vídeo desta mensagem no Youtube, se inscrever no canal da IBPG, ativar o sininho, e compartilhar com seus amigos para que a Palavra de Deus possa abençoar vidas, assim fazendo permite que a Mensagem do Evangelho exposta no canal da Igreja alcance mais pessoas.----Igreja Batista Palavra da GraçaVisite nosso site: https://www.ibpg.org.br/

Rádio Comercial - O Homem que Mordeu o Cão, Temporada 3
Será isto uma linda história de amor? Chupa!

Rádio Comercial - O Homem que Mordeu o Cão, Temporada 3

Play Episode Listen Later May 13, 2025 11:38


Uma montanha-russa de emoções: casamentos destruídos e doces com fartura.

Rádio Comercial - Momentos da Manhã
Isto são bufas de baunilha!

Rádio Comercial - Momentos da Manhã

Play Episode Listen Later May 13, 2025 3:53


O triunfo do primo Jaime, cigarros que estudam, uma montanha russa de emoções e um marquês cringe.

Linha Avançada
Isto ainda não acabou, mas o mercado fervilha

Linha Avançada

Play Episode Listen Later May 13, 2025 6:49


Rescaldo do Derby, Jorge Jesus não vai para o Brasil e Rúben Amorim em apuros.

Programa Cujo Nome Estamos Legalmente Impedidos de Dizer
Rui, és um bom partido? Guilherme Geirinhas conversa com o líder do Livre

Programa Cujo Nome Estamos Legalmente Impedidos de Dizer

Play Episode Listen Later May 12, 2025 57:40


Quarto episódio da terceira temporada de Bom Partido, uma minissérie de sete conversas. Guilherme Geirinhas conversa com Rui Tavares. Não perca, ‘Bom Partido’ no canal do You Tube de Guilherme Geirinhas e agora também no formato podcast nos sites da SIC Notícias e do Expresso, em parceria com a Fundação Francisco Manuel dos Santos e o apoio do MEO. 00:42 Intro bué de verdadeira01:41 Rui tentou subornar Gui com o seu livro02:50 Pentear sobrancelhas04:04 Rivalidade com Rui Ramos05:01 Rivalidade com João Miguel Tavares05:29 Depoimento06:25 "Estamos fodidos"08:31 "Isto é censura, merda"09:45 Etimologia de fodido10:00 Parlamento islandês institucionalizou palavrão10:30 Ofensas eruditas11:00 Rui gosta de novelas11:14 Livre tem candidato que entrou nos Morangos11:38 Depoimento12:20 Patrulha Pata strikes again13:20 Ergobaby vs. panos para bebés15:15 Comissão parlamentar de inquérito20:45 Depoimento21:42 Comissão parlamentar de inquérito24:40 Depoimento25:40 Geringonças27:50 Debate interno28:55 Ser esquecido e esquecer rostos30:06 Prosopagnosia33:00 Teste Ocular34:10 Rui Traidor Futebolístico 35:22 Rui Comenta Jogo de Portugal x Espanha 37:09 Jogo Autores de Música Portuguesa37:52 Comentários de Futebol 40:57 Rui Fez um Treino de Captação no Benfica43:07 Hóquei em Patins46:56 Moção de Confiança51:52 Rui Tavares no Boom53:11 Programa do Livre53:42 Rui Tavares diz asneiras54:48 Livros de Jornalistas55:05 Rui, és um Bom Partido?See omnystudio.com/listener for privacy information.