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ISSO 100 zurück mit einer neuen Folge. Direkt nach dem Comeback senden wir aus dem HomeOffice. Mario berichtet von seinem Aufenthalt in Tokyo und wir stellen uns die Frage, warum sich in Deutschland nicht so gut gekleidet wird?! Außerdem stellen wir uns nochmal einmal richtig vor. Woher kennen wir uns eigentlich und wie sind wir sowohl in einem gemeinsamen Podcast, als auch in einem geinsamen Creative Studio gelandet? Wir gehen der Frage nach dem Status Quo in Sachen Werbung nach. Wie sieht das so am Set aus? Wie ist die Gewichtung von TV Kampagne zu Social Media und wie können Qualität und Quantität zusammen funktionieren in einer heute so massiv schnelllebigen Werbelandschaft. Warum sich Sascha beim Bäcker zum Affen macht und was Packwürfel mit der Zufriedenheit von Mario anstellen erfahrt ihr in dieser Folge! ISSO100 alle 2 Wochen überall wo es Podcast gibt! (00:00:00) Intro, ISSO100 aus dem HomeOffice! (00:00:51) Marios Reisespaß nach Tokyo! (00:04:46) Tokyo als Sehnsuchtsort? (00:12:46) Warum sind alle Leute in Tokyo so gut gekleidet?(00:17:31) Wir haben uns noch gar nicht vorgestellt?! (00:25:45) Mario und Sascha lernen sich kennen!(00:35:25) Was ist der aktuelle Medien Status Quo?(00:46:40) Der neue quantitative Contentneed!(01:06:13) Beim Bäcker zum Affen machen!(01:08:23) Over- und Underexposed!(01:24:32) Popkultureller Wochenüberblick, was ging so?
No podcast ‘Notícia No Seu Tempo’, confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S.Paulo’ desta terça-feira (02/12/2025): Integrantes da equipe econômica avaliam que o rombo nas contas dos Correios deve tornar necessária mudança na meta fiscal das empresas estatais em 2026. Essa meta, estabelecida no Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO), prevê déficit de até R$ 6,752 bilhões para o conjunto das empresas em 2026, ou 0,05% do PIB. Se o prejuízo for maior do que o estimado, o governo terá de congelar despesas gerais, o que não vai querer fazer em um ano eleitoral. Em novembro, a estimativa para o déficit primário das empresas estatais, em 2025, subiu de R$ 6,20 bilhões para R$ 9,208 bilhões, em grande parte por causa dos Correios. Isso obrigou o governo a fazer um contingenciamento extra de R$ 3 bilhões. E mais: Política: Lula entra na articulação por Messias e não trabalha com hipótese de ‘plano B’ Economia: Galípolo diz que ‘sinais mistos’ exigem um BC ‘humilde e conservador’ Metrópole: Contran põe fim à exigência de aulas em autoescola para conseguir CNH Internacional: Trump deu ultimato para Maduro deixar poder na Venezuela, diz jornal Cultura: MTV põe fim à maior parte de seus canaisSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Falar é fácil, difícil é bancar no estudo aquilo que você diz que quer. Antes de cobrar do mundo, cobre de si mesmo: disciplina, constância e coragem pra fazer o que precisa ser feito. Quando você prova no esforço, ninguém questiona — e a aprovação só confirma.Segue a gente e ativa o sininho pra não perder nenhum conteúdo sobre o mundo dos concursos.Apresentado pelo professor Júlio Raizer, formado em História e Especialista em Neuropsicopedagogia.
Eu ajudei o Oscar aqui a derreter 30kg de gordura do seu corpo, atingir seu peso ideal e renovar sua saúde de dentro pra fora de uma forma inteiramente natural e tudo que ele fez foi seguir um plano simples de 4 etapas focado em reprogramar o corpo metabolicamente para queima de gordura através de mudanças alimentares estratégicas que visam turbinar a capacidade do corpo de produzir energia. Isso levou ele a eliminar gordura constantemente ao longo do tempo e agora eu vou mostrar pra você quais são exatamente estas 4 etapas e o que fazer em cada uma caso você queira tentar em você mesmo o quanto antes e ainda: Vou te dar vários exemplos de alimentos para retirar e adicionar e outras dicas que você não costuma ouvir por aí mas que podem fazer toda diferença.. Ah, e detalhe, a esposa dele seguiu estas mesmas 4 etapas junto com ele e adivinha: ela também atingiu seu peso ideal e acredite: NO MESMO DIA que ele, eliminando 15kg de gordura. Bom demais Então deixe-me te mostrar tudo agora…
Lutz veste Insider
A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, disse hoje, em entrevista à Rádio Eldorado, que o governo “avalia fortemente” ir à Justiça contra a decisão do Congresso de derrubar vetos do presidente Lula à Lei do Licenciamento Ambiental. “É como se a gente estivesse entrando em um completo caos ambiental”, afirmou. O ponto considerado mais crítico por ambientalistas e especialistas é o licenciamento autodeclaratório para empreendimentos de médio porte. Nesse processo, iniciativas com baixo ou médio potencial poluidor poderiam firmar uma Licença por Adesão e Compromisso (LAC), alegando o cumprimento da legislação para, desse modo, obter a autorização de funcionamento. Ao criticar a medida, Marina Silva se referiu às tragédias de Mariana e Brumadinho, em Minas Gerais, causadas pelo rompimento de barragens de rejeitos de minérios. “Isso é muito complicado. Mesmo com a licença dos órgãos ambientais, nós ainda temos atrocidades que são cometidas como as de Mariana e Brumadinho. São muito graves os prejuízos. É possível uma licença por LAC, mas apenas para empreendimentos de baixo impacto ambiental”, ressaltou.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Ministração Igreja da Fazenda
Dom Pedro II, o segundo e último imperador do Brasil, faria 200 anos neste dois de dezembro de 2025. O bicentenário é uma boa ocasião para relembrar a vida do monarca que governou o país por quase 50 anos e teve uma relação privilegiada com a França. Para o especialista Leandro Garcia Rodrigues, professor da UFMG, o imperador brasileiro deixou “um legado de estadista, tradutor e mediador cultural” entre a França e o Brasil. Mas a cultura brasileira divulgada por ele refletia o espírito eurocentrista da sociedade do século 19. Adriana Brandão, da RFI em Paris Dom Pedro II foi um soberano culto e erudito. O imperador brasileiro, que subiu ao trono em 1840 antes de completar 15 anos, compreendia 15 línguas, entre elas o sânscrito e o hebreu. Ele é reconhecido como um intelectual do século 19, que apreciava a arte, a literatura e a ciência. O monarca tinha uma relação privilegiada com a cultura francesa. “A França era uma espécie de pátria intelectual” não só de Pedro II, mas da elite brasileira desde a independência do país de Portugal, em 1822, lembra Leandro Garcia, autor de um pós-doutorado sobre a relação do imperador com a França. O tema foi abordado em um webinário organizado pela Biblioteca Nacional da França (BNF) e ministrado pelo professor para celebrar o bicentenário de nascimento de Pedro II. O fascínio dele pela cultura francesa fica evidente na numerosa correspondência que mantinha. “Foram mais de 30 correspondentes ativos”, revela o professor de teoria literária e literatura comparada da UFMG. Leandro Garcia Rodrigues detalha que a rede de sociabilidade epistolar do imperador era composta por cientistas e literatos. “No caso dos cientistas, especialmente aqueles ligados à egiptologia, porque um dos fascínios de Dom Pedro II era pela cultura egípcia e, na França, especialmente em Paris, havia um núcleo de egiptólogos muito forte no século 19. No mundo dos literatos, foram especialmente poetas.” Viajante incansável Viajante incansável, o imperador realizou três grandes viagens internacionais durante seu reinado, em 1871, 1876 e 1887. A cada vez, esteve na França, e aproveitou para conhecer pessoalmente os intelectuais ou cientistas com os quais se correspondia. “Um dos nomes mais importantes para a França e para o Brasil foi o Louis Pasteur, que foi amigo pessoal de Dom Pedro II. Inclusive, Dom Pedro II é um dos fundadores do Instituto Pasteur”, conta Leandro Garcia Rodrigues. Entre os cientistas, vale também destacar o nome de Henri Gorceix, francês fundador da Escola de Minas em Ouro Preto. Outro correspondente de peso foi o poeta e escritor Victor Hugo, “um dos maiores nomes da literatura francesa”. Dom Pedro II “conheceu Victor Hugo e foi à casa dele pessoalmente em Paris”, relembra o professor. A rede de correspondentes literatos do imperador tem ainda nomes como Chateaubriand, Ferdinand Denis, George Sand, Sully Proudhomme, Alphonse Lamartine, Alexandre Dumas (filho), Stéphen Liégeard que “são nomes importantíssimos para a cultura francesa,”, ressalta. Divulgando a cultura brasileira “A relação de Dom Pedro II com esse mundo intelectual não era uma relação passiva”, salienta Leandro Garcia Rodrigues. As trocas regulares contribuíram para aumentar os conhecimentos do imperador e para divulgar a cultura francesa no Brasil, mas também para promover a cultura brasileira na França. “Ele não apenas recebia textos literários, poemas, romances, não só da França como de outros países, mas também enviava, mandava textos da literatura brasileira traduzidos nessas línguas, no caso traduzidos para o francês, para serem publicados e divulgados na imprensa francesa”, afirma. Segundo ele, um exemplo dessa mediação foi a divulgação da obra do poeta Gonçalves Dias na França. “Na época, no século 19, o Gonçalves Dias era considerado o mais importante poeta do Brasil. Ele foi amplamente traduzido para o francês a pedido de Dom Pedro II e publicado na imprensa francesa”, informa o professor. No entanto, a cultura brasileira divulgada pelo imperador carregava valores muito diferentes dos atuais e refletia o espírito da sociedade eurocentrista do século 19. Como criticava o grande escritor português Alexandre Herculano, a literatura brasileira dessa época “era escrita no Brasil, mas com umbigo na Europa”. “No século 19, o eurocentrismo era um sentimento muito forte, não se libertava fácil, até porque a gente era uma ex-colônia de um país europeu, no caso, Portugal. Então, a nossa literatura brasileira ainda tinha muitas feições europeias, embora tivesse, por exemplo, elementos nacionais, como no caso do indianismo. Mas eram alguns personagens indígenas, com características morais europeias. Isso era o comum. Eu acho até que não tinha como ser diferente porque a Europa realmente era um parâmetro para os nossos literatos”, contextualiza. Funeral nas ruas de Paris A França foi o país escolhido por Pedro II como terra de exílio depois da Proclamação da República em 1889. Ele morreu em Paris em 5 de dezembro de 1891, aos 66 anos, e foi homenageado com honras de Estado pelo governo francês. Seu funeral repercutiu em toda a imprensa francesa, relata Maud Lageiste, responsável pelo arquivo em português da Biblioteca Nacional da França e pelo site França-Brasil. “O interessante é que no nosso acervo podemos encontrar artigos da imprensa nacional da época sobre o grande funeral em Paris, na Igreja Madalena, em 1891, na imprensa regional. Ou seja, não foi um evento divulgado somente na capital, mas no país inteiro”, indica. O acervo da Biblioteca Nacional da França é rico em documentos que atestam a presença e a relação de D. Pedro II com a França. “São quatro tipos de documentos na BNF em relação ao imperador. Tem várias fotografias de quando ele estava na França, feitas pelo Ateliê Nadar. Nos arquivos de jornais, tem vários artigos sobre sua presença no país. Há também escritos do imperador, como, por exemplo, a tradução das poesias hebraico-provençais. Este livro, publicado em 1891, ilustra bem o homem de cultura humanista que falava 15 línguas. E temos reproduções de cartas do imperador e de seus diários de viagem”, elenca Maud Lageiste. Todos esses documentos estão disponíveis no site da biblioteca digital da BNF. Em Paris, alguns vestígios lembram a passagem do imperador brasileiro pela cidade, como o busto de D. Pedro II na Galeria dos Fundadores do Instituto Pasteur ou a placa em frente ao Hotel Bedford, onde ele morreu, no oitavo distrito de Paris, perto da Igreja da Madeleine. Duzentos anos depois de seu nascimento, o legado deixado pelo segundo e último imperador do Brasil é, de acordo com Leandro Garcia Rodrigues, o de “um estadista, intelectual, tradutor e mediador cultural”. Ele traduziu obras como “As Mil e Uma Noites”, partes da “Divina Comédia” e do “Corcunda de Notre Dame”, além de poemas do romantismo dos Estados Unidos. “O imperador tradutor, a tradução como mediação cultural, é importante e o grande legado dele é no mundo intelectual, especialmente nessa rede de sociabilidade cultural que ele fez”, avalia. Pedro II é lembrado como estadista, “porque sempre realmente colocou o país acima dos seus próprios interesses pessoais”, conclui o professor da UFMG.
O futuro da agricultura está cada vez mais ligado às novas tecnologias. Em Angola, um dos exemplos é dado pela Kilunga. A Agritech angolana utiliza imagens de satélite e modelos de IA para monitorizar a saúde das culturas em tempo real e combina isso com ferramentas integradas de gestão agrícola, financeira e operacional que permitem a tomada de decisões agrícolas sustentáveis e baseadas em dados. A empresa de tecnologia agricola ajuda os agricultores a tomarem decisões e a melhorarem a produtividade de forma sustentável. O fundador e CEO da Startup, João N'vula, esteve recentemente em Portugal, na Websummit, a RFI aproveitou a ocasião para descobrir mais sobre o funcionamento de uma empresa como a Kilunga. Nós usamos satélites europeus para ajudar fazendeiros em Angola e agora estamos a expandir para a África, no geral, com a nossa parceria que temos com o Corredor do Lubito. O Corredor do Lobito é um dos corredores logísticos mais importantes de África neste momento. Está a expandir essa importância a nível mundial, inclusive a China, os Estados Unidos e os Emirados também estão com investimento pesado no Corredor do Lobito. E nós estamos lá para digitalizar as fazendas ao longo daquele corredor e expandir as nossas operações lá. O que é que um agricultor que adquira os vossos serviços vai poder ter? O agricultor que adquira os nossos serviços vai poder ter o controle da sua própria fazenda. Isso a nível espacial, a nível financeiro e não vai precisar perder muito tempo naquilo que é a gestão da própria actividade, porque terá tudo num único lugar, tanto a gestão financeira, a gestão de equipa, a gestão de tarefas, o cálculo automático dos custos e consegue ter toda aquela análise, todos aqueles indicadores financeiros que vão lhe ajudar a entender a saúde técnica e também, realmente, financeira da própria fazenda. Então, é isso que nós propomos a ele, rapidez na tomada de decisão e praticidade na visualização dos dados. Quem está no terreno, quem vai fazer o plantio ou a colheita, qual é o tipo de informação que pode recolher? Se vai fazer o plantio, ele vai precisar de dados climáticos. Esses dados climáticos vão-lhe dar quando é que vai chover e fazer o melhor planeamento. Para fazer o melhor planeamento, ele vai precisar cadastrar o talhão, na plataforma ele delimita o talhão. É como se ele estivesse fisicamente a arar a terra, fazer o tratamento e plantar as sementes. Ele faz o registo online, delimita a terra e dá o nome ao talhão, a geo-referência do talhão e as descrições do que vai ser feito aqui no talhão. Depois, vai para a parte do plantio, que está também na plataforma, e aí consegue escolher o talhão, escolher os insumos que vão estar no talhão, que vão estar naquele talhão, e também a data em que o talhão vai ser usado para o plantio. Aí ele consegue automaticamente, com base nesses dados, saber quanto é que ele vai gastar, e por aí já sabe quanto ele vai vender cada produto de maneira a ter o devido rendimento. Há doenças, há pragas, há teor de humidade no solo, … . Em que é que a vossa aplicação pode ajudar o agricultor, as cooperativas? A plataforma, por oferecer imagens de satélites, vamos lá desmistificar esse ponto... : Quando uma planta está de boa saúde, ela reflecte a luz do solo de uma certa maneira quando está saudável, então, o satélite, ao captar essas imagens, capta aquilo em quatro bandas do espectro eletromagnético, e infelizmente os nossos olhos não conseguem observar, mas o computador observa e o nosso algoritmo pega aquelas bandas e calcula. Assim consegue dar essas informações do índice de vegetação daquela zona e o índice de humidade daquela zona. Ele consegue saber, pelo índice de vegetação, consegue saber se a plantação está boa, onde está boa e onde está má e onde tem humidade ou não tem humidade, onde está completamente seco. Essas informações são cruciais para o monitoramento da fazenda e proporcionar uma actividade mais profissional e realmente mais comercial, porque vai poder ter a capacidade de produzir mais ainda e com mais qualidade. A partir do momento da recolha até à distribuição, qual é o papel da vossa aplicação? Os nossos clientes relatam um aumento de 40%, 60% das suas plantações. Então, nós observamos que eles estavam a ter um aumento, mas aí têm que vender a uma velocidade muito grande, porque senão os produtos acabam por estragar. E nós observamos, agora, um outro mercado aí e começamos agora a criar postos logísticos inteligentes para a stocagem (armazenamento) de produtos agrícolas. O que acontecia? Eles têm a necessidade de vender aquilo muito rápido, os escoadores cobravam muito caro, de acordo com a necessidade do cliente. Mas, já com um posto logístico inteligente, ele pode controlar tudo a partir da plataforma, ele tem a possibilidade e tem o tempo de esperar por propostas melhores, para negociar propostas melhores. Então, nós não temos carros para escoar, mas nós oferecemos a possibilidade de estocar. Por isso é que estamos entrando, também, no corredor do Lobito. Como é que está a ser a aceitação? Ainda é um problema, por isso é que nós estamos a investir, a levantar capital também para investir pesado na formação. Antes de vir cá, para Portugal, eu estava atrás de uma parceria com Universidade Mandume ya Ndemufayo (UMN) , uma universidade agrária, e também com alguns centros de formação que são especializados em cursos agrários, de tal maneira a ajudar as pessoas a entender a importância desses dados, a importância de trabalhar com informação precisa de maneiras a melhorar as suas actividades. Então, a literacia ainda é um problema. Tem zonas que nem telemóvel usam, quando usam a rede é escassa. Então, é um problema. Inclusive, eu já pude contribuir com o Governo participando da Estratégia Nacional de Inclusão Financeira. Também falando em inclusão financeira, estamos a envolver o digital. Então, tínhamos que pensar também na distribuição das redes e muito mais, como é que a informação chegaria até lá. Com a minha experiência de campo, com o projeto, já pude contribuir naquela área. E aí o Governo também está a começar a olhar nesse ponto e tentamos tratar aqui da digitalização que vai facilitar também a nossa entrada no mercado. A nível de área, qual é a área que já tem ao vosso cuidado? Quimbele, agora também estamos, Benguela, Lobito, exatamente, e estamos agora também no Cuanza Norte. São um total de 7 mil hectares. O Lobito estamos a entrar agora e pretendemos já atacar as fazendas que estão ao longo do corredor Lobito. Estiveram presentes na Web Summit, foi importante a vossa presença? Muito importante. Tivemos contacto com investidores internacionais, temos contacto com empresas e empreendedores que realmente podem agregar valor às nossas empresas. Consegui firmar uma parceria que vai levar a nossa solução para um outro nível, vai ajudar com que os nossos fazendeiros tenham portas abertas para o globo, venderem os seus produtos numa única plataforma e também importarem produtos sem múltiplas fontes. Numa única fonte conseguem importar os seus produtos sem ter necessidade de importar de vários pontos e perder a qualidade. Então, se temos um único ponto, onde eles podem confiar. Eles podem, simplesmente, entrar em contacto com aqueles que eles precisam. É, realmente, uma mais-valia para os nossos clientes e também para nós, porque estamos aqui a dar múltiplas oportunidades aos nossos clientes. Então, foi muito, muito, muito importante a nossa presença cá.
A diáspora guineense em Paris voltou às ruas para denunciar o que considera um “golpe de Estado encenado”, exigir transparência eleitoral e pedir a libertação de detidos políticos. Entre críticas à repressão, denúncias de violência e acusações de manipulação dos resultados, os manifestantes afirmam que a Guiné-Bissau vive “uma farsa impossível de aceitar” e apelam ao “resgate democrático” do país. A diáspora guineense em França voltou a manifestar-se este domingo, 30 de Novembro, em Paris, exigindo transparência eleitoral, o fim das perseguições políticas e a libertação imediata dos detidos resultantes do que muitos consideram ser “um golpe de Estado encenado” na Guiné-Bissau. A concentração revelou uma erosão da confiança entre o Estado guineense e os seus cidadãos no exterior, já habituados a denunciar ciclos de instabilidade que parecem não ter fim. Entre os participantes esteve o artista plástico Nú Barreto, que descreveu a situação no país como “um drama repetido que já ninguém consegue justificar”. Para ele, “os factos recentes são do conhecimento do mundo inteiro” e traduzem-se numa “encenação do golpe de Estado que não faz sentido algum”. O artista reforçou: “Tentamos compreender, mas não há forma de explicar esta farsa.” Acrescentou ainda que os acontecimentos representam “razões pertinentes para que a Guiné-Bissau coloque em cima da mesa o seu futuro e acabe com estas práticas de golpes constantes que não levam a sociedade a lado nenhum”. A manifestação tem origens profundas, Segundo Nú Barreto, as acusações de falta de transparência e repressão “não são práticas recentes”, embora nos últimos anos tudo se tenha agravado. “Sempre se praticou isto”, afirmou. “Só que nestes últimos cinco anos, desde a presidência de Sissoco Embaló, tem sido exagerado.” O artista recorda que, após as eleições, “o próprio Presidente avisava que ia prender determinadas pessoas e isso acabava por acontecer”, mencionando os casos de Domingos Simões Pereira, Geraldo Martins e Agnelo Regala. “Hoje vemos pessoas detidas sem razão nenhuma”, lamentou, acrescentando que a diáspora exige “a soltura dos prisioneiros políticos e a restauração da democracia”. Para Nú Barreto, o alegado golpe deu ao mundo “a oportunidade de compreender quem é quem dentro deste processo todo”. Entre os manifestantes estava também Rosantina Ramos, emigrada em Paris há quarenta anos, que se mostrou indignada com o rumo político no país. “O Dr. Fernando Dias venceu as eleições com a ajuda de Domingos Simões Pereira, mas o ex-Presidente não quis aceitar a derrota”, afirma. Para Rosantina Ramos, “aquele golpe de Estado não era golpe nenhum”, mas sim uma manobra para “não aceitar o resultado”. A razão que a levou à rua é clara: “Saímos para pedir a liberdade de todos, não só de Domingos, mas de todos os presos.” Rosantina Ramos diz acompanhar a situação “muitíssimo mal”, denunciando que “estão a sequestrar pessoas, a maltratar, a espancar. Aquilo está muitíssimo mal, muitíssimo mal.” Também presente no protesto, Francisco de Sousa Graça, presidente do PAIGC em França, considera que a crise actual expôs “um problema estrutural entre o Estado e a diáspora”, motivado por anos de desconfiança e repressão. Para o dirigente, os acontecimentos recentes representam “um golpe inventado para interromper o processo eleitoral”. Francisco de Sousa Graça explica: “O próprio Presidente dizia que estava a ser alvo de um golpe enquanto tinha um telefone e dava entrevistas. Isso nunca acontece em nenhuma parte do mundo.” Acrescentou que “ele anunciou o golpe antes dos militares o anunciarem”, algo que para si demonstra “um plano preparado de antemão”. O dirigente recorda ainda episódios anteriores: “Em 2019 queimaram-se as urnas para impedir a contagem dos votos. Nunca se conseguiu recontar nada porque as urnas já tinham sido incendiadas.” Para Francisco Sousa Graça, a repetição de episódios semelhantes revela uma estratégia política continuada: “É o mesmo cenário de sempre, com várias invenções de golpes de Estado. Durante o mandato houve pelo menos quatro.” Denuncia igualmente que “esta é uma ditadura feita em conluio com a cúpula militar”, sublinhando que “os militares não querem sair porque têm negócios muito lucrativos”. Francisco de Sousa Graça destacou ainda que a repressão também atinge a diáspora: “Quando Sissoco veio cá, colegas nossos foram maltratados. Muitos foram para o hospital.” Para ele, a relação com o Estado guineense deteriorou-se ao ponto de a comunidade no estrangeiro se sentir directamente ameaçada: “Isso mostra que a repressão não está só no país; é um comportamento que ultrapassa fronteiras.” Nú Barreto partilha desta preocupação e acrescenta que a comunidade internacional, embora pressionada a reagir, não deve ser encarada como a solução principal. “Não estamos à espera da comunidade internacional”, afirmou. “O próprio Embaló mostrou a sua faceta e a comunidade internacional não precisa de muita ginástica para perceber que o que ele fez é flagrante.” Apesar disso, acredita que “desta vez a posição internacional poderá ser positiva”, mas insiste que “deverá ser o povo guineense a encontrar uma solução para pôr fim a este tipo de prática”. A manifestação em Paris tornou evidente a frustração da diáspora, que se vê cada vez mais como guardiã da vigilância democrática num país mergulhado em crises institucionais. Entre apelos à libertação de detidos, denúncias de violência, acusações de manipulação eleitoral e exigências de responsabilização, o protesto representou um alerta para a comunidade internacional e para as autoridades de Bissau.
Algumas rádios na Guiné-Bissau estão a retomar as suas emissões, embora sem certos programas onde pode haver críticas à situação actual já que isso pode levar a repressão. O actual contexto na Guiné-Bissau, sob o domínio do Alto Comando Militar, tem levado também a perseguições dos jornalistas nas redes sociais. O regime actualmente em vigor na Guiné-Bissau, com o Alto Comando Militar no poder, interrompeu a ordem constitucional e impediu a livre difusão e circulação de informação por parte dos jornalistas guineenses. As rádios estão, aos poucos a ser restabelecidas no país, mas há receios quanto a uma possível represessão, como explicou Diamantino Lopes, Secretário-Geral do Sindicato dos Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social, em entrevista à RFI. "Algumas rádios estão a retomar suas actividades pela informação que estamos tendo, mas no momento que se vive não se pode esperar muito dos jornalistas. O momento é tão complexo que há um sentimento de insegurança e que leva à autocensura. É claro que muitas [rádios] ainda permanecem paradas onde encerraram as suas emissões. A Radio Sol Mansi retomou ontem, mas tudo indica que não pode ir ao fundo do programa. Considerando-se o contexto, qualquer abordagem crítica sobre o contexto, por exemplo, programas de debate, pode levar a uma repressão, considerando o conteúdo que irá ser produzido", explicou o líder sindical. Ao mesmo tempo, muitos jornalistas guineenses estão a ser atacados nas redes sociais e o clima de insegurança leva à auto-censura, segundo Diamantino Lopes. "Pela informação que tivemos, não há nenhum jornalista preso nesse momento. E também não houve casos, por exemplo, de espancamento aos jornalistas. Mas já há ataques psicológicos nas redes sociais. O nosso colega Alison Cabral foi alvo de insultos e acusações por um grupo de perfis falsos que apoiam o regime político no país. Portanto, isto acontece. Isto verifica-se. Este é um outro factor que leva à resignação. As pessoas tentam resguardar-se para não serem alvos de ataques nas redes sociais", explicou. O Sindicato dos Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social está em contacto com outros sindicatos internacionais, assim como com organizações como Reportéres Sem Fronteiras, com quem mantêm projectos, com estas organizações a serem informadas sobre a situação dos profissionais de informação na Guiné-Bissau. Diamantino Lopes pede o regresso à ordem constitucional para normalizar a actuação dos jornalistas no país, mas também para a população em geral. "O caminho para que tudo isto se observe é o retorno à ordem constitucional, porque é isto que garante a qualquer cidadão ou a qualquer instituição o normal funcionamento. Portanto, o retorno à ordem constitucional é a saída para que cada um execute com maior segurança as suas atividades profissionais. Não só a imprensa, mas todo o sector profissional e a vida pública em si. Isso é indispensável", concluiu.
A corrida pelos semicondutores virou peça central da disputa tecnológica contemporânea. Entre todas as nações que tentam garantir seu espaço nessa arena, nenhuma avança tão rapidamente quanto a China. A pauta da autossuficiência tecnológica virou prioridade máxima em Pequim, e o setor de chips, antes um ponto vulnerável, transformou-se no centro de uma estratégia nacional de longo prazo. Thiago de Aragão, analista político Hoje, começa a ficar claro que a China está perigosamente próxima de alcançar independência em áreas que eram quase monopólio dos Estados Unidos e de seus aliados. Isso mexe profundamente com o equilíbrio geopolítico global, com as grandes empresas do setor e com o futuro da própria inovação. Até poucos anos atrás, a China importava praticamente tudo o que havia de sofisticado em semicondutores. Dependia de fornecedores estrangeiros para inteligência artificial, supercomputação e boa parte da indústria moderna. Mas decidiu inverter essa lógica. Por meio de políticas industriais agressivas, investimentos estatais bilionários e incentivos fiscais capazes de remodelar cidades inteiras, o país passou a construir uma cadeia de semicondutores completa, capaz de operar desde o design até a fabricação e o encapsulamento. Não foi um movimento tímido. A China atraiu engenheiros de outros países, formou centenas de milhares de profissionais qualificados, ergueu parques industriais dedicados exclusivamente ao setor e começou a desenvolver seus próprios equipamentos e softwares. Ainda há setores sensíveis em que o país não alcançou a liderança, como a litografia ultravioleta extrema, mas o avanço foi tão rápido que o atraso deixou de ser determinante. A Huawei, por exemplo, conseguiu produzir um smartphone com chip nacional de 7 nanômetros, algo que poucos analistas consideravam possível em tão pouco tempo. Pequim persegue a meta de autossuficiência não como retórica, mas como projeto de Estado de longo prazo. Esse avanço chinês ocorre ao mesmo tempo em que a disputa geopolítica entre China e Estados Unidos atinge temperaturas inéditas. Para os americanos, chips avançados deixaram de ser apenas componentes industriais e passaram a ser tratados como ativos fundamentais de segurança nacional. A resposta de Washington foi endurecer as regras de exportação, restringindo profundamente o acesso chinês aos semicondutores mais sofisticados e às máquinas usadas para produzi-los. A China, por sua vez, lê essas restrições como tentativa de contenção e responde reforçando sua própria musculatura industrial. Ao limitar exportações de minerais estratégicos e ao aumentar a escala de investimentos internos, Pequim sinaliza que está preparada para travar sua própria batalha assimétrica. O que antes era uma disputa essencialmente econômica virou uma disputa sistêmica entre dois modelos de poder. Impacto nos EUA Nesse ambiente, as gigantes do setor começaram a sentir impactos muito concretos. A Nvidia foi a mais atingida. Por anos, dominou o mercado chinês de chips de inteligência artificial. Quando os Estados Unidos restringiram a exportação dos modelos mais avançados, a empresa viu sua participação ser praticamente zerada no maior mercado de IA do planeta. Tentou adaptar-se criando versões menos potentes de seus chips, mas até essas passaram a enfrentar risco de bloqueio. Ao mesmo tempo, empresas chinesas se posicionaram para ocupar o espaço deixado. A Huawei avançou agressivamente com seus próprios chips de IA e passou a abastecer grande parte dos projetos domésticos. Startups chinesas ganharam impulso imediato, amparadas por um governo disposto a substituição tecnológica acelerada. Para a AMD e a Intel, o cenário segue a mesma linha. A exigência de que data centers ligados ao Estado utilizem apenas chips nacionais reduziu as perspectivas de crescimento dessas empresas e deixou claro que o impulso à autossuficiência chinesa não será revertido. Mesmo em PCs e servidores comuns, cresce a aposta chinesa em projetar e fabricar suas próprias CPUs e GPUs, erosão lenta porém contínua do espaço das fabricantes americanas. A Qualcomm enfrenta um tipo diferente de vulnerabilidade. Quase metade de sua receita global depende do ecossistema chinês de smartphones. Se a China consolidar produção própria de chips móveis em escala industrial, e se empresas como a Huawei retomarem posição dominante nas redes 5G e nos aparelhos premium, a Qualcomm enfrenta o risco real de perder um de seus pilares de receita. Revisão de estratégias Enquanto tudo isso acontece, o resto do mundo tenta reagir. Os Estados Unidos lançaram o CHIPS Act para trazer fábricas ao território nacional e fortalecer sua indústria. A Europa adotou suas próprias medidas, tentando recuperar relevância num setor que abandonou décadas atrás. Japão, Coreia do Sul, Taiwan e Índia entraram na disputa com incentivos fiscais, diplomacia tecnológica e promessas de redução de dependência externa. Pela primeira vez em décadas, países passaram a reorganizar cadeias de suprimento não pelo critério econômico clássico, mas por alinhamento político e percepção de risco. A lógica é simples: amigos produzem com amigos. O preço é a perda de eficiência e o aumento dos custos. O ganho é a sensação, ainda que relativa, de segurança estratégica. Mesmo assim, fragmentar um sistema global tão integrado quanto o dos semicondutores significa mexer com toda a estrutura da economia digital. As cadeias que antes conectavam Japão, Taiwan, Holanda, China e Estados Unidos passam agora a se reconfigurar em blocos paralelos, fragmentando o que já foi o setor mais globalizado do planeta. É um processo lento, caro e turbulento, mas inevitável à medida que as tensões aumentam. Avanço chinês Tudo isso mostra que o avanço chinês na fabricação de semicondutores não é um fato isolado. Ele redefine mercados, geopolítica e modelos de desenvolvimento. Empresas como Nvidia, AMD, Intel e Qualcomm percebem que, mesmo sendo líderes históricas, perderam um mercado onde o jogo mudou de regras. Países percebem que o fluxo de tecnologia deixou de ser neutro e se tornou arma estratégica. Consumidores perceberão, nos próximos anos, que existem tecnologias que só estarão disponíveis em determinados blocos, enquanto outros seguirão caminhos diferentes. A história ainda está sendo escrita, e ainda é cedo para dizer quem terá a vantagem definitiva. Mas uma coisa é clara: a disputa por chips é hoje a disputa pelo controle do futuro digital, da inteligência artificial, da computação avançada, da defesa e de tudo que depende de processamento. A China está acelerando, e o resto do mundo precisa decidir se corre junto, se cria obstáculos ou se tenta reinventar o jogo. O século XXI será escrito, em grande parte, por quem dominar essa indústria. E esse domínio já não está tão concentrado quanto esteve no passado recente.
Depois de 17 anos no marketing digital, trabalhando lado a lado com empreendedores extremamente bem-sucedidos, percebi uma verdade que quase ninguém tem coragem de dizer em público: você provavelmente não vai ficar muito rico. E não é por falta de disciplina, foco ou consistência. É por falta de algo muito mais raro e que não pode ser ensinado: obsessão.Neste episódio, eu compartilho o que testemunhei ao longo de quase duas décadas dentro desse mercado. Vi de perto quem realmente chega ao topo, quem ganha milhões por ano e quem constrói empresas gigantescas. E apesar de toda a narrativa motivacional da internet, eles não são como a maioria das pessoas. Eles não equilibram vida pessoal, saúde, lazer e trabalho. Eles não querem equilíbrio. A vida deles é construída em torno de um único objetivo: crescer, produzir, escalar, vencer.Ao contrário do que se vende por aí, disciplina não cria obsessão. Esses empreendedores parecem disciplinados porque são movidos por uma compulsão interna que domina tudo. Eles não acordam todos os dias “motivados”. Eles simplesmente não conseguem fazer outra coisa além de trabalhar. E quando relaxam, viajam ou tentam descansar, sentem culpa, como se estivessem desperdiçando tempo.O problema é que muita gente tenta imitá-los sem ser como eles. E isso gera frustração, ansiedade e uma sensação constante de inadequação. Você gosta de ver um filme antes de dormir? Gosta de viajar sem culpa? De ter hobbies que não geram dinheiro? De descansar sem pensar em produtividade? Então você está jogando outro jogo. E está tudo bem.Neste episódio, eu conto como finalmente entendi que eu não era um desses obcecados. Que eu gostava de trabalhar, mas gostava também de ter vida. Que eu queria sim ganhar dinheiro, mas não ao custo de sacrificar tudo. E como essa percepção me fez reconstruir minha trajetória, encontrar equilíbrio e, ironicamente, viver muito melhor.Falamos também sobre:o mito do “qualquer um pode ficar multimilionário”por que disciplina não substitui obsessãoo que realmente separa pessoas extremamente ricas do restocomo saber qual jogo você está jogandoo “polígono da vida” e a troca inevitável entre áreascomo construir uma vida boa mesmo sem perseguir riqueza extremae como parar de se comparar com pessoas que vivem realidades incompatíveis com a suaSe você está cansado do discurso tóxico de alta performance, se sente culpa por não querer trabalhar 16 horas por dia ou se vive com a sensação de que “deveria” ser mais ambicioso, este episódio pode ser exatamente o que você precisava ouvir.Talvez você nunca seja multimilionário. E talvez isso seja a melhor coisa que pode acontecer na sua vida.
Diretor e Gestor Comercial, o sucesso da sua equipe de vendas depende menos de scripts genéricos e mais do poder inato e inegociável de cada indivíduo. Se você busca estratégias práticas, baseadas em ciência comportamental e que transformam potencial em resultados reais de alta performance, este episódio é feito para você.No formato “3 Ideias para Crescer”, destrinchamos em menos de 5 minutos três conceitos fundamentais extraídos dos artigos mais estratégicos do blog Pontos Fortes, prontos para aplicação imediata. A primeira lição aborda a temida objeção de preço: revelamos a verdade profunda de que o "preço está caro" raramente é sobre o produto, mas sim um eco da insegurança interna do vendedor. Descubra como ativar seus talentos naturais como o combustível mais potente para uma confiança em vendas inabalável, permitindo que você venda valor, autenticidade e crença (VAB), e não apenas features.Em seguida, exploramos o segredo que move o universo de sua equipe: a Liderança Autêntica. Estudos mostram que até 70% da variação no engajamento de uma equipe pode ser atribuída diretamente ao líder. A falha no engajamento não está na falta de informações, mas na desconexão. A chave está em conhecer o seu próprio universo de talentos para liderar com clareza, e, então, mapear os pontos fortes de cada membro, criando um ambiente onde as pessoas podem aplicar o que fazem de melhor todos os dias.Por fim, desafiamos o modelo tradicional de desenvolvimento. Apresentamos a ideia de que o caminho para o crescimento e para a performance real não está em consertar fraquezas, mas sim em ampliar o que já é extraordinário. Entenda como você deve focar no que as pessoas são – seus padrões naturais de pensamento, sentimento e comportamento – e não apenas no que sabem ou fizeram. Isso permite que vendedores e líderes operem em sua órbita mais natural, fechando mais negócios com menos esforço.Não perca tempo implementando táticas que nascem da mediocridade. Aperte o play e garanta as três ideias que o armarão com o conhecimento necessário para liderança e vendas mais autênticas e de alto impacto.
É curioso falar de Silêncio como algo que comunica. Estamos acostumados a pensar que só a palavra, a linguagem comunicam. Tendemos a interpretar o silêncio como ausência, como vazio de sentido, no entanto o silêncio é repleto de sabedoria, ele comunica o que a fala não alcança.Isso pode soar estranho para nossa cultura barulhenta, acostumada com excesso de ruídos e onde estamos sendo sempre convidados a falar, argumentar, se expressar e emitir opiniões sobre tudo.É importante ressaltar que existe um tipo de silêncio negativo, o silêncio da repressão, da omissão, da raiva, seria o silêncio como ausência e não como presença, porém existe um silêncio, que segundo os sábios do caminho contemplativo, é condição indispensável para o encontro e presença de Deus, o silêncio como Linguagem do Sagrado.
A peça “The Brotherhood”, da encenadora brasileira Carolina Bianchi, foi apresentada em Paris, no final de Novembro, no âmbito do Festival de Outono. Este é o segundo capítulo de uma trilogia teatral em torno dos feminicídios e violências sexuais e mostra como uma inquebrantável força masculina tem dominado a história da arte e do teatro, engendrando simultaneamente violência e amor quase incondicional pelos “grandes génios”. “The Brotherhood” é o segundo capítulo de uma obra sísmica, uma trilogia teatral em torno da violência contra as mulheres em que Carolina Bianchi e a sua companhia Cara de Cavalo mostram como o misterioso poder das alianças masculinas tem dominado a história da arte, do teatro e das próprias mulheres. Em 2023, no Festival de Avignon, a encenadora, actriz e escritora brasileira quebrou fronteiras e despertou o teatro europeu para a sua obra com o primeiro capítulo da trilogia “Cadela Força”, intitulado “A Noiva e o Boa Noite Cinderela”. Nessa peça, arrastava o público para o inferno dos feminicídios e violações, a partir da sua própria história, e ingeria a droga da violação, ficando inconsciente durante grande parte do espectáculo. Agora, em “The Brotherhood”, Carolina Bianchi volta a trazer consigo as 500 páginas da sua tese e expõe incontáveis histórias de violência contra as mulheres, glorificadas por Shakespeare, Tchekhov e também tantos dramaturgos e encenadores contemporâneos. Ao mesmo tempo que questiona toda a complexidade que gera a deificação dos “génios” masculinos na história da arte e no teatro, Carolina Bianchi demonstra, com brilhantes laivos de ironia, que os deuses têm pés de barro e que as musas têm uma espada numa mão, mas também uma mão atrás das costas porque - como ela - têm um amor incondicional pelos “mestres”. Este segundo capítulo volta a abrir com uma citação de “A Divina Comédia” de Dante, situando-nos no purgatório e antecipando o inferno. Talvez por isso, uma das primeiras questões colocadas pela actriz-escritora-encenadora é “o que fazemos com esse corpo que sobrevive a um estupro?”, a essa “morte em vida que é um estupro”? O teatro de Carolina Bianchi ajuda a pensar o impensável ao nomear a violência e ao apontar todos os paradoxos intrínsecos ao teatro e à arte: afinal, não é o próprio teatro quem perpetua a “brotherhood”, esse tal sistema que se autoalimenta de impunidade e violência, mas que também se mantém porque “somos todos brotherhood”? Em “A Noiva e o Boa Noite Cinderela”, a principal inspiração de Carolina Bianchi era a artista italiana Pippa Bacca, violada e assassinada. Em “The Brotherhood”, é a poetisa Sarah Kane quem mais a inspira pelo seu amor à poesia e à própria violência. Quase como uma fatalidade, Carolina recorda que Sarah Kane dizia que “não há amor sem violência”. Uma violência que atravessa toda a peça, como um tornado, porque “a violência é uma questão infinita para mim” - explica a encenadora à RFI. Resta saber quanto tempo as placas tectónicas da “brotherhood” no teatro vão conseguir resistir ao tornado Carolina Bianchi. “The Brotherhood” foi apresentado no Festival de Outono de Paris, de 19 a 28 de Novembro, na Grande Halle de La Villette, onde conversámos com a artista. “O que significa situar-se no teatro depois de voltar do inferno?” RFI: O que é “The Brotherhood” e porque é que lhe consagrou a segunda parte da trilogia “Cadela Força”? Carolina Bianchi, Autora de “The Brotherhood”: “‘Brotherhood' vem de uma expressão da Rita Segato, que é uma antropóloga argentina, que quando eu estava estudando para o primeiro capítulo ‘A Noiva e o Boa Noite Cinderela', eu cheguei a essa nomenclatura. Ela diz ‘brotherhood' para essa essa fraternidade entre homens, em que o estupro é parte de uma linguagem, de uma língua falada entre esses pares. Então, ela coloca o estupro como algo que é uma questão da linguagem com que essa fraternidade conversa, é uma consequência dessa conversa e isso para mim foi muito interessante de pensar porque tem esses aspectos dessa protecção. Fazer parte dessa fraternidade tem coisas maravilhosas e tem coisas terríveis e também acho que o espectáculo revela isso. Essa fraternidade é extremamente nociva, extremamente daninha para os membros dessa fraternidade também, para aqueles que são excluídos da fraternidade, e para aqueles que também fazem parte ela pode ser muito cruel. Acho que a peça busca trazer essa complexidade, é uma situação complexa de como olhar para esse amor que nós temos por essas grandes figuras da arte que se manifestam nesses homens que foram importantes, que são influenciadores, por exemplo, do teatro e em toda parte. O que é que atribui essa fascinação, esse poder e a complexidade que isso tem, as coisas terríveis que isso traz. Acho que é um grande embate com todas as coisas e eu não estou excluída desse embate, dessa contradição. O amor que eu sinto por esses grandes génios também é colocado ali numa posição bastante complexa e vulnerável.” O que faz desse amor que tem pelos “grandes génios”? Como é que, enquanto artista mulher, o mostra e, ao mesmo tempo, o denuncia? Diz que a peça “não é uma denúncia”, mas o que é que se faz com todo esse amor? “Eu acho que essa é uma das grandes perguntas da peça. O que é que a gente faz com todo esse amor? Eu não sei porque continuo habitando esse ponto de sombra, de contradição que é um ponto que me interessa habitar dentro da arte, dentro do teatro. Para mim, é mais sobre essa grande pergunta. Eu não tenho essa resposta. Eu não sei o que a gente faz com esse amor, mas eu acho que poder nomear que esse amor existe e que ele é complexo e que é difícil e que tem consequências e coisas que são dolorosas a partir desse amor foi uma coisa importante para mim. Como eu digo em cena, não é uma peça de denúncia, não é esse o lugar da peça, mas levantar essas questões e olhar do que é feita também essa história da arte. A trilogia toda traz muito essa pergunta: como a arte tem representado ou tem sido um espelho de coisas que, de facto, acontecem na sociedade e mesmo a arte, com toda a sua história de vanguarda e com toda a sua liberdade de certos paradigmas, ela consegue também ainda se manter num lugar de prosseguir com certos tipos de violência.” Em 2023, quando falámos do primeiro capítulo, “A Noiva e o Boa Noite Cinderela”, disse que era “uma antecâmara do inferno, já com um pé no inferno”. Agora abre novamente com uma citação da Divina Comédia. Continuamos no inferno ou estamos antes no purgatório? “Sim. Nesta peça já estamos num purgatório, é acordar no purgatório. Tem uma frase da peça que é: “O que significa situar-se no teatro depois de voltar do inferno?”. Acho que essa frase resume um pouco essa busca de um posicionamento. Eu descreveria a peça como uma grande crise de identidade. Ela parte de uma crise de identidade, como uma jornada nesse purgatório, seguindo um mestre – como Dante segue Virgílio nesse purgatório. O mestre aqui seria um grande encenador de teatro, um grande artista, esses reconhecidos génios como a gente se refere. Acho que seria isso, seria uma jornada dessa tentativa de se situar num contexto do teatro. O teatro não é só um assunto da peça, o teatro é uma forma, é a linguagem como esta peça opera a sua discussão, a sua conversa.” Ao mesmo tempo que o teatro consegue pôr em palavras o que a Carolina descreve como a “fenda” que é a violação, o teatro também perpetua esse sistema de “brotherhood”, o qual alimenta a impunidade e a violência. Por que é que o teatro contribui para a continuação desse sistema e como é que se pode travá-lo? “Aí tem uma pergunta que eu não tenho resposta mesmo e que acho que nem existe: travar uma coisa dessas. Eu acho que sou pessimista demais para conseguir dizer que isso vai acabar. O facto de estar tão imersa nos estudos dessa trilogia vai mostrando que isso, para mim, está longe de terminar. Acho que a gente tem vivido transformações bastante importantes, contundentes, em termos de mudanças mesmo, mas acho que talvez a maior mudança que a gente tem aprendido, falando numa questão de corpos que não estão dentro dessa masculinidade que tem o poder, eu acho que é a questão da autodefesa que a escritora Elsa Dorlin aponta muito bem. Então, acho que uma das estratégias de autodefesa também é conseguir falar sobre certas coisas, é conseguir articular, talvez através da escrita, talvez através desta arte que é o teatro, nomear mesmo certas coisas, trazer esse problema para um lugar de debate. Para mim, a questão das respostas é impossível, é impossível, é impossível. Eu acho que o teatro tem essa história como parte de uma questão da própria sociedade. O teatro começa com esse actor que se destaca do coro, a gente tem a tragédia, a gente tem essa perpetuação dessa jornada heroica, os grandes encenadores, os grandes dramaturgos que eram parceiros dos grandes génios. A gente tem uma história que é feita muito por esses grandes mestres.” Mas, se calhar, as placas tectónicas do teatro podem começar a mudar, nomeadamente com o que a Carolina faz… Um dos intérpretes diz “Somos todos Brotherhood”. A peça e, por exemplo, a parte da entrevista que faz ao encenador “génio” não é a demonstração de que, afinal, não somos todos “brotherhood”? “Aí é que está. Eu acho que não. Eu acho que tem uma coisa que é menos purista nesse sentido do bem e do mal, do lado certo, do lado errado. Eu acho que é justamente isso. Tudo aqui neste trabalho está habitando esse lugar de complexidade, esse lugar de que as coisas são difíceis, é esse pathos que está manchado nesta peça. Então, a questão sobre o reconhecimento, sobre a empatia e também sobre a total distância de certas coisas, ela fica oscilando. Eu acho que a peça traz essa negociação para o público. A gente habita todos esses lugares de contradições. Eu acho que quando aparece esse texto, no final da peça, “tudo é brotherhood”, também se está dizendo muito de onde a sociedade tem as suas bases fincadas e como apenas o facto de ser mulher não me exclui de estar, às vezes, compactuando com esse sistema.” É por isso que se apropria dessa linguagem da “brotherhood”, por exemplo, na forma como conclui a entrevista do encenador “génio”? “Para mim, fazer uma peça sobre a ‘brotherhood', sobretudo usando o teatro como a linguagem principal, tinha a ver também com abrir um espaço para que essa ‘brotherhood' pudesse falar dentro da peça, pudesse se infiltrar dentro da peça e governar a peça. Por isso, essa coisa de uma outra voz que narra a história. Então, para mim, a peça precisava trazer essa ‘brotherhood' como guia, de facto, e não eu tentando lutar contra isso, porque senão acho que isso também revelaria pouco dessa complexidade, desse movimento que a ‘brotherhood' traz. É uma força e uma linguagem e eu precisava falar essa língua, ou melhor, tentar falar essa língua dentro da peça. Acho que isso também revela muito da complexidade minha que aparece ali, não como uma heroína que está lutando contra alguma coisa, mas alguém que está percebendo algumas coisas, mas também se está percebendo a si própria no meio dessa confusão.” Leva para palco essa complexidade, essa confusão. Admite ter sido vítima dessa violência, mas continua atraída por ela e dá a ideia que a violência engendra a violência. Porquê insistir nessa violência que alguém chama de “tornado” dentro da peça? “Porque não tenho outra opção neste momento. Acho que tem uma coisa de uma obsessão com o mal, que combina talvez uma questão para mim de temer muito esse mal, de já ter, em algumas vezes na minha vida, sentido essa força, essa presença, esse mal. Acho que esse mal é algo que temo e, por isso, também me obceca muito. É a linguagem com a qual agora eu consigo articular parte da minha expressão, parte da minha escrita, parte da minha presença. Acho que essa questão da violência é uma questão infinita para mim. Tem uma frase do ‘Boa Noite Cinderela' que é:‘Depois que você encontra a violência, que você sofre uma violência, enfim, você fica obcecada por isso”. Tem uma frase também na própria ‘Brotherhood', quando os meninos estão lendo uns trechos das 500 páginas que me acompanham ali em cena sobre a pesquisa da trilogia, e eles dizem: ‘Bom, então ela escreve: eu não superei o meu encontro com a violência. Eu sou a sua filha'. É impossível. Você fica obcecada.” A Carolina diz, em palco, que já não pode com a palavra violação, com a palavra estupro, que já não pode falar isso… Não pode, mas não consegue parar. É mais uma contradição? “Completamente. Mas isso é muito o jeito que eu opero, é nessa contradição e, ao mesmo tempo, dizendo que se a palavra agora não está carregando essa violência dessa forma, se eu não posso dizer a palavra estupro porque eu estou cansada de me ouvir dizer isso, vem a poesia com a sua forma. E aí a forma do poema é violenta e é isso que eu também estou debatendo ali. Então, é mudar uma forma de escrita e ir para um outro lugar onde essa violência apareça de outras maneiras.” Mas que apareça na mesma? “Não sei porque, para mim, por exemplo, a violência poética é uma outra forma de violência. Se a gente for pensar em termos de linguagem, a forma de um poema tem uma outra maneira de as coisas aparecerem, de a gente descrever as coisas, delas existirem, delas saírem, que é diferente de quando você está trazendo, por exemplo, um material documental para o seu trabalho. São maneiras diferentes de expressar certas coisas. Eu acho que é isso que eu estou debatendo ali no final da peça.” Aí diz que “o melhor caminho para a poesia é o teatro”, citando T.S. Eliot. Porém, também diz que o amor que você precisa não é o teatro que lho pode dar, nem a vida. Gostaria que me falasse sobre o terceiro capítulo da trilogia. Há esperança no terceiro capítulo? “O terceiro capítulo vai falar sobre poesia e escrita que, para mim, são coisas que estão muito perto do meu coração e isso já está apontado no final de ‘Brotherhood'. Sobre a esperança, eu não sei. Eu não sei porque o terceiro capítulo tão pouco vem para concluir qualquer coisa. Vem para ter a sua existência ali. Não sei se, na trilogia, se pode esperar um “grand final”, entende? Acho que a questão da esperança para mim, não sei nem se ela é uma questão aqui. Eu acho que é mais entender o que o teatro pode fazer? O que é que essas linguagens artísticas podem fazer? E, às vezes, elas não fazem muito e outras vezes elas fazem pequenas coisas que também já parecem grandes coisas.” Em si, o que fez? Há uma mudança? “Completamente, Completamente. Acho que a cada espectáculo dessa trilogia é uma mudança enorme porque você fica ali mergulhada em todas essas questões durante muito tempo e vendo a transformação dessas questões dentro da própria peça à medida que a vai repetindo. Porque demanda um tempo para você olhar para aquilo que você fez e ver o que essa coisa faz nas outras pessoas porque você, como directora, pode pensar ‘Ok, eu quero que a peça tenha essas estratégias de comunicação com o público, mas você não sabe, você não tem como saber o que aquilo vai fazer nas pessoas, que sinapses ou que desejos ou que repulsa ou que sensações aquilo vai trazer nas pessoas. Isso, para mim, é um momento interessante do teatro, bonito, essa espécie de ritual em que estamos todos ali, convivendo durante esse tempo, em muitos tempos diferentes - o teatro tem isso, o tempo da plateia, o tempo do palco, são tempos completamente diferentes - e vendo o que acontece.” Uma das questões principais da peça, que anuncia no início, é “o que é que fazemos com esse corpo que sobrevive a um estupro? Essa morte em vida que é um estupro?”. Até que ponto o teatro é, para si, a resposta? “Eu acho que o teatro é uma maneira de se formular a pergunta. Quando a gente vê na peça a pergunta colocada, transmitida por uma pessoa que sou eu, para eu chegar até essa pergunta é muito tempo e é muita elaboração a partir do pensamento do teatro. Então, acho que o teatro me ajuda a conseguir elaborar esses enunciados, essas perguntas, esses enigmas. Eu vejo o teatro como o lugar do enigma, onde o enigma pode existir, onde há coisas que não têm respostas, onde essa complexidade pode existir e pode existir na forma de enigma, de uma forma que não apresenta a solução. Então, acho que o teatro me ajuda a formular as perguntas e isso, para mim, é uma coisa que é muito bonita do teatro, é um lugar de uma honestidade muito profunda, como fazer para se chegar nas perguntas. O teatro é, para mim, o lugar dessa formulação, esse laboratório de formulação dessas perguntas, essas grandes perguntas.” Outra grande pergunta que se ouve na peça é: “Se a brotherhood no teatro desaparece, o teatro que amamos morre com ela? Estamos preparados para ficar sem esse teatro?” A Carolina não está a abrir uma porta para que esse teatro venha a existir? “Não sei se estou abrindo essa porta, mas ao formular essas perguntas, elas também ficam ali, nesse espaço, e agora elas habitam todas essas pessoas que estiveram aqui nestes dias assistindo a este espectáculo. Isso o teatro faz, esse compactuar, essas perguntas, tornar essas perguntas um processo colectivo. Agora essas perguntas deixam de ser perguntas que me assombram e passam a ser perguntas que talvez assombrem algumas pessoas que estiveram aqui. Isso é muito interessante. Mais do que acreditar que você está operando uma grande transformação, eu gosto de pensar num outro ponto, acho que só o facto de abrir essa pergunta, de fazê-la existir agora, colectivamente, isso é um trabalho, esse é o trabalho. Para onde ela vai a partir daqui, nem sei determinar, é um ponto bem nevrálgico do teatro, deixar as coisas ficarem com as pessoas. Eu busco muito esse lugar de não infantilizar o público, de deixar o público ficar com essas perguntas, de deixar o público ficar confuso, perdido. Acho que a gente às vezes ganha muito com isso, ganha muito com a confusão, quando ela é colocada. A gente pode permanecer com o trabalho mais tempo na gente quando ele consegue apontar esses enigmas, quando ele consegue manifestar as coisas de um jeito que a gente precisa pensar, que a gente precisa se debruçar. Nem tudo precisa de estar num tempo de uma velocidade lancinante, onde todas as questões são colocadas e imediatamente resolvidas, até porque essas resoluções, não sei se elas vão ser, de facto, resoluções.”
Você já sofreu com crise de labirintite?Essa doença cria uma sensação horrível de falta de estabilidade. Por conta dela, o mundo passa a literalmente girar diante de você. Qualquer pessoa numa crise de labirintite mal consegue andar. Isso só mostra quanto o tema "equilíbrio" é essencial na vida humana.É curioso que existem fases da vida em que temos menos equilíbrio. Tanto um bebê que está aprendendo a andar como um idoso sofrem de desequilíbrio. Claro que por motivos diferentes.Se o equilíbrio é importante, precisamos cuidar não apenas da saúde, mas do lugar onde caminhamos. Afinal, se um terreno for desnivelado, até mesmo um atleta pode cair.Veja o que diz o Salmo 26, na parte inicial do verso 12: "O meu pé está firme em terreno plano..."O salmista fala de um terreno plano. Por ser plano, não carrega obstáculos naturais. Isso torna tudo mais simples.Relacionando isso com a vida, se não queremos cair, é preciso escolher bem o caminho que decidimos trilhar. Por vezes, você escolhe caminhos difíceis demais. Quando você faz isso? Todas as vezes que decide caminhar sem Deus.O caminho plano é o caminho preparado pelo Senhor, não há outro. E andar por esse caminho é uma decisão pessoal. Qual caminho você tem escolhido?
Se DEZEMBRO chegou e a META ainda não, respira — dá pra virar o jogo.Este episódio é um MANUAL direto, tático e sem enrolação PARA VOCÊ FECHAR DEZEMBRO no azul sem apelar para desespero, desconto ou “vale tudo”.Você vai descobrir:⚡ Como escolher as 5–10 oportunidades que realmente fecham⚡ Como lidar com as objeções clássicas de final de ano⚡ Como usar dezembro a seu favor (e não como desculpa)⚡ Como entregar valor imediato e acelerar decisões⚡ Como construir um mês forte mesmo com budget baixo e agenda apertadaA verdade é simples: dezembro não é um mês ruim — é um mês mal planejado.E se você quer bater sua meta em dezembro, este episódio é sua VANTAGEM COMPETITIVA.Dê o play e finalize o ano como vendedor profissional de verdade: com método, postura e estratégia!Pensando em todos esses pontos, no episódio de hoje, Leandro Munhoz (@le_munhoz) e Daniel Mestre (@danielrmestre) conversam SOBRE O PLANO DEFINITIVO PARA BATER A META EM DEZEMBRO.⚪️⚪️⚪️ Conheça a Academia de Super Vendedores e aprenda, passo a passo, como vender sem travar em nenhuma etapa do processo comercial.
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Leitura Bíblica Do Dia: JÓ 26:7-14 Plano De Leitura Anual: EZEQUIEL 35–36; 2 PEDRO 1 Já fez seu devocional hoje? Aproveite e marque um amigo para fazer junto com você! Confira: A parede sussurrante na Estação Central de Nova Iorque é como um “oásis acústico”. Isso permite que as pessoas transmitam mensagens silenciosas à distância de 10 m. Quando alguém na base do arco de granito sussurra junto à parede, as ondas sonoras viajam por sobre a pedra curva até o ouvinte do outro lado. Jó ouviu o sussurro de uma mensagem quando sua vida estava cheia de ruídos e diversas tragédias (JÓ 1:13-19; 2:7). Seus amigos opinavam, seus pensamentos estavam confusos e os problemas haviam invadido todos os aspectos de sua existência. Ainda assim, a majestosa natureza lhe sussurrou suavemente sobre o poder divino de Deus. O esplendor dos céus, o mistério da Terra suspensa no espaço e a estabilidade do horizonte lembraram a Jó de que o mundo estava na palma da mão de Deus (26:7-11). Mesmo o mar revolto e a atmosfera estrondosa o levaram a dizer: “Isso é apenas o começo de tudo que ele faz, um mero sussurro de sua força; quem pode compreender o trovão de seu poder?” (v.14). Se as maravilhas do mundo representam apenas um fragmento das atribuições e poder de Deus, fica claro que Seu poder excede a nossa capacidade de entendê-lo. Em tempos de dor, isso nos dá esperança. Deus pode fazer qualquer coisa, inclusive o que Ele fez por Jó ao sustentá-lo durante o sofrimento. Por: JENNIFER BENSON SCHULDT
ala Sirizada...Naturalmente o saber é repartido com a comunidade, seja de maneira tradicional ou tecnicista. Para agregar conteúdo, é preciso estudar compreender minimamente o tema da discussão.No cinema, não é diferente. Precisa-se criar repertório, aprender um bocado para se ter direito a fala, mas, antes de tudo, está aberto as novidades e compreender o mundo e tudo o que o cerca. Isso é ser crítico, não apenas de produções audiovisuais.Instagram: https://www.instagram....SiriClub: https://t.me/+c2PK9Qh7...PIX: sirinerdoficial@gmail.com#criticos#cinema#sirinerd#filmes#treta#podcast
Carlton Jumel Smith – Soul Man Vivendo na América em uma época em que muitos no poder são completamente desprovidos dealma, é preciso um Super Soul Man para manter a balança em equilíbrio genuíno! Esse é Carlton Jumel Smith.Soul Man de renome mundial, cantor, compositor, produtor e ator, construiu sua carreira sozinho e incendiou palcos de shows de Finlândia, China, Rússia, Turquia, Inglaterra, França e, claro, sua cidade natal, Nova York. Lexington Avenue", de 2019 é sua obra prima. Teve a honra de interpretar seu maior herói musical, James Brown, no filme "Liberty Heights" (1999), de Barry Levinson, e teve um papel principal ao lado de Cyndi Lauper no musical off-Broadway "Largo" (sobre a vida do compositor clássico tcheco Dvořák). Nasceu em no Spanish Harlem – com três irmãs e sua mãe. Ela quem levou Carlton, aos 8 anos, para assistir a James Brown no lendário Apollo – um local que não era apenas sagrado para Brown, mas também para todos os artistasnegros. A experiência de ver James Brown, com sua orquestra de 16 músicos, cantores e dançarinos, deixou uma marca indelével em Carlton. Ao mesmo tempo, por meio de discos, sua mãe o apresentou à maestria de Ray Charles, Otis Redding, Sam Cooke, Joe Tex, Marvin Gaye, Johnnie Taylor, Al Green, e muitos outros. A profundidade do impacto deles foi tamanha que Carlton tem os nomes tatuados em ambos os braços.Passou os anos 80 aprimorando os vocais com os mentores locais Rick Torres e Greg Fore, experimentando a composição e enviando demos. Uma demo o conectou com a empresária, Yvonne Turner, resultando no single de estreia de Carlton em 1986, uma faixa de House Music apropriadamente intitulada "Excite Me". Após embarcar em um avião para Hollywood para entregar pessoalmente sua fita ao diretor Barry Levinson, lhe garantiu o papel de um Brown ambicioso da década de 1950 no filme "Liberty Heights", Carlton estreou no B.B. King's Club, na Times Square, em Nova York, em 2002 – inicialmente como substituto de Ray Charles, que estava doente. Isso o levou a anos de shows lotados em New York, onde gravou dois álbuns ao vivo independentes lá: um deles: Carlton J. Smith Live at B.B. King's, de 2003 (com músicas associadas a Ray Charles e James Brown). O lendário empresário Alan Leeds, que gerenciou as carreiras de Brown e Prince, apelidou carinhosamente Carlton de "Soul Brother Number New".Essa distinção em particular provou ser profética, pois Carlton teve uma grande oportunidade quando uma banda de jazz cancelou sua temporada em um clube na China, o agente ligou freneticamente para o mundo todo em busca de umsubstituto de última hora. Carlton, voou imediatamente e encantou o público asiático ávido por soul autêntico. Um contrato de três meses se transformou em quase uma década de trabalho constante, com seis shows por semana e três por dia, entre 2005 e 2014. Durante esse período, Carlton também gravou mais discos: Primeiro veio Waiting (2006), um projeto composto principalmente por regravações comoventes de obras de uma influência singular: o compositor experimental Tom Waits, que Carlton descreve – assim como Bobby Womack – como um tio que transmite “a verdade nua e crua”. De volta da China em 2014, Carlton lançou G.U.M. (Grown-up Music), direcionando seu foco para um público mais maduro. Em plena ascensão, morou na Turquia, Reino Unido, Suíça, Romênia, Indonésia, Rússia e Noruega. Lançou um livro "Nothing Matters Except the Music", que narra as experiências que teve com Sly Stone, The Isley Brothers, Patti LaBelle e muitos outros. “Acredito firmemente que uma ótima canção é um beijo de Deus, afinal, na minha equação da alma: “Música + Letra = Sua Vida…”(Scott Galloway, June 2021)
A Procuradoria-Geral da República (PGR) concordou com o pedido do general Augusto Heleno, ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), para cumprir a pena de 21 anos no processo da trama golpista em casa. Em parecer enviado nesta sexta-feira, 28, ao Supremo Tribunal Federal (STF), o procurador-geral da República Paulo Gonet defendeu a prisão domiciliar humanitária para o general. "Meses atrás, o Exército estava conversando com o STF, discutindo dois casos - um do general Teophilo (único absolvido por falta de provas) e a segunda questão era o Heleno. Ele era muito prestigiado na Força mas está com 78 anos. Provavelmente o Exército já sabia do Alzheimer - que ocorria desde 2018. Heleno foi chefe do GSI, com acesso às informações sigilosas do País, tendo Alzheimer. Isso é uma questão humanitária. Jair Bolsonaro tem mais de 70 anos, sua saúde é frágil e isso pode, mais adiante, ter um peso significativo para uma eventual prisão domiciliar. Inclusive porque o projeto da dosimetria não vai adiante; ninguém está interessado nisso e o ex-presidente é página virada", diz Cantanhêde.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) concordou com o pedido do general Augusto Heleno, ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), para cumprir a pena de 21 anos no processo da trama golpista em casa. Em parecer enviado nesta sexta-feira, 28, ao Supremo Tribunal Federal (STF), o procurador-geral da República Paulo Gonet defendeu a prisão domiciliar humanitária para o general. "Meses atrás, o Exército estava conversando com o STF, discutindo dois casos - um do general Teophilo (único absolvido por falta de provas) e a segunda questão era o Heleno. Ele era muito prestigiado na Força mas está com 78 anos. Provavelmente o Exército já sabia do Alzheimer - que ocorria desde 2018. Heleno foi chefe do GSI, com acesso às informações sigilosas do País, tendo Alzheimer. Isso é uma questão humanitária. Jair Bolsonaro tem mais de 70 anos, sua saúde é frágil e isso pode, mais adiante, ter um peso significativo para uma eventual prisão domiciliar. Inclusive porque o projeto da dosimetria não vai adiante; ninguém está interessado nisso e o ex-presidente é página virada", diz Cantanhêde.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O coreógrafo brasileiro Calixto Neto apresentou o mais recente trabalho, “Bruits Marrons”, no Festival de Outono de Paris, entre 7 de Outubro e 21 de Novembro. O espectáculo resgata o legado musical e humano do compositor afro-americano Julius Eastman e inspira-se nos quilombos, as comunidades livres criadas nas matas por escravos fugitivos. Nesta peça, o palco é “o quilombo de Calixto Neto”, um espaço de liberdade e de afirmação, onde uma comunidade de artistas negros e queer “lambem feridas” da história e “se fortalecem” para enfrentar o mundo, contou o coreógrafo à RFI. RFI: Qual é a história de “Bruits Marrons”? “'Bruits Marrons' é uma peça que é um encontro de vários artistas da dança e da música em torno de um diálogo e de uma música do Julius Eastman, que é um compositor afro-americano que morreu em 1990 e que criou um corpo de trabalho belíssimo, incrível. Ele vem da música clássica minimalista.‘Bruits Marrons' acaba sendo um diálogo com esse músico, especialmente com uma música do Julius, que é Evil Niger, numa ideia de criar uma comunidade tanto para Julius, quanto para a música de Julius. A gente na nossa pesquisa entendeu ou interpretou uma certa solidão desse compositor na época dele porque ele era um homem negro, gay, evoluindo numa sociedade muito branca, muito heteronormativa, um músico solitário no meio em que ele evoluía. A gente quis criar essa comunidade de pessoas racializadas, imigrantes, queers e, para além disso, expandir o lugar de onde essa música vem, uma música clássica, minimalista - que é como ela é classificada hoje em dia, mesmo que existam algumas controvérsias entre os músicos e musicistas - mas trazer para essa música também uma família de outros sons, de outros ruídos, de outros barulhos que podem compor a escuta para que quando essa música chegue nos nossos ouvidos a gente já tinha dado uma família para ela.” Falou em ruídos. O título é “Bruits Marrons”. O que é que quer dizer este título? Qual será depois, em português, o equivalente? “No caso de ‘Bruits Marrons', a língua francesa tem essa subtileza de permitir um duplo sentido para a palavra ‘marron'. Em português seria ‘Ruído Marron' ou, no duplo sentido da palavra em francês, poderia ser também ‘ruído quilombola'. O que acontece é que 'marron', em francês, além da cor, também designa as pessoas que estavam em situação de escravidão e que fugiam do sistema de escravidão nas plantações e se embrenhavam nas matas e criavam essas comunidades autónomas e livres, onde tinham suas vidas e trabalhavam.” É o equivalente dos quilombos no Brasil? "Exactamente, é o equivalente dos quilombos. É uma peça que é inspirada dos quilombos e, especialmente, da reflexão que a gente tem hoje em dia em torno do uso dessa palavra no Brasil. No Brasil, a gente usa essa palavra de forma mais actualizada para as comunidades de pessoas racializadas, de pessoas negras, em vários contextos. A gente não tem mais o sistema de escravidão no Brasil, mesmo que ainda exista, em alguns contextos, o que a gente chama de escravidão moderna, mas a palavra quilombo é usada em vários contextos de ajuntamento de pessoas negras, que seja formal ou informalmente, por vários motivos: para estudar, para festejar, para se cuidar, para celebrar a cultura. Então, por exemplo, lá em São Paulo tem um lugar mítico para a comunidade negra que se chama Aparelha Luzia, que é um centro cultural, um lugar de festas, um lugar de encontro de associações que foi criado pela ex-deputada Érica Malunguinho, que é uma mulher negra, trans, que saiu de Pernambuco e que em algum momento se muda para São Paulo e fez lá a sua vida. Esse é um lugar que chamam de quilombo urbano. Eu, na minha juventude, há alguns anos, quando morei com dois outros amigos negros e gay em Recife, a gente chamava à nossa casa de quilombo. Então, tem esse sentido de um espaço de emancipação que a gente cria autonomamente e que a gente actualiza hoje em dia, mesmo que o uso dessa palavra, a comunidade em si, a função dela seja actualizada. Dito isso, existem também, hoje, as comunidades remanescentes quilombolas, que são essas terras onde as pessoas que fugiram da escravidão criaram as suas comunidades e que reclamam até hoje a posse dessas terras, como as comunidades indígenas brasileiras. Então, existe essa reflexão em torno dessa palavra, de criar uma comunidade que seja em torno do som, em torno do ruído, como o ruído é um incómodo para a harmonia dos ouvidos e isso era um pouco o que Julius representava: era um homem negro num meio muito branco, um homem gay num meio muito heteronormativo e ele era um homem gay muito frontal com a sua identidade sexual e, numa das várias entrevistas que ele deu, ele disse que só desejava na vida ‘poder ser 100% gay, 100% negro, 100% músico', 'gay to the fullest, black to the fullest, musician to the fullest'". Aquilo que se passa em palco, a comunidade que reúne em palco, corpos queer, corpos negros, corresponde a esta ideia de se poder ser “100% gay, 100% negro e 100% músico”? Esta peça tem um cunho de reparação e daí este grupo que juntou em palco? “Na verdade, esta peça tem uma temporalidade extensa. Encontrei [a música de] Julius, em 2019, no estúdio, alguém estava usando a música de Julius e houve esse encontro auditivo em que eu ouvi e meio que me apaixonei pela música dele. Em 2022, eu tive a oportunidade de começar um trabalho em torno dessa música, do trabalho dele, e na época eu queria trabalhar em torno do ‘Evil Nigger' e do ‘Crazy Nigger', mas nessa época eu tive a intuição de trabalhar só com pessoas negras porque eu queria entender qual é essa solidão de estar num meio em que a gente é sempre o único, em que a gente sempre está acompanhado de, no máximo, mais duas pessoas na sala. Foi uma aposta meio intuitiva e criou dentro do grupo uma sensação de segurança e de apaziguamento mesmo das histórias e das referências, de onde vem, o que é muito precioso e muito raro num ambiente de trabalho. Para a criação da peça, eu continuei com essa aposta, especialmente no que concerne à escolha da pessoa que toca a música porque, em 2025, mesmo com essa quantidade imensa que a gente tem de conservatórios, é uma missão hercúlea encontrar um pianista negro que tem uma formação sólida ou suficiente para tocar Julius Eastman. Hoje em dia, é praticamente impossível encontrar na Europa. Eu não sei se em Londres talvez a gente tenha mais, mas na França e na Bélgica, que foi onde concentrei mais as minhas pesquisas em 2022, foi uma tarefa muito difícil. Agora, para 2024, 2025, eu tive a ajuda de uma amiga pesquisadora, musicista, que tem uma pesquisa em torno da música de Julius e conhece alguns músicos e musicistas que se interessam pelo universo do Julius. Ela indicou-me algumas pessoas, mas, no geral, mesmo contando com pessoas da música, falei com pessoas de conservatórios, o teatro onde eu sou associado também me ajudou nessa busca, mas encontrar um pianista negro hoje em dia em França é uma tarefa possível, mas bem difícil." O piano é uma personagem, entre aspas, central na peça. É quase como a fogueira ou o batuque à volta do qual se reúnem as comunidades? “Pois é, a gente quis que o piano virasse um personagem dentro da estrutura da peça, às vezes, um objecto que pela imobilidade dele, acaba-se impondo no espaço. A gente pode atribuir várias imagens, mas, às vezes, eu penso que ele é um caixão que a gente está carregando com todo o cuidado e cantando essa música que é entre um lamento e uma canção de ninar. Às vezes, é um personagem que compõe uma estrutura sonora junto com a gente, num momento de explosão e de raiva. Às vezes é o centro da caldeira, como fala Isabela [Fernandes Santana] no começo da peça. Às vezes, é a lava ou o fogo em torno do qual a gente está girando e evocando o universo.” Até que ponto o piano ajudou a conceber os diferentes quadros de dança que variam entre a união muito forte e o êxtase e a libertação total dos corpos? Como é que criou a narrativa coreográfica da peça? “Teve um duplo trabalho. Primeiro, existiam duas imposições. Uma é a imposição da música em si porque eu decidi que a música entraria na sua integralidade, eu gostaria de propor ao público a escuta dessa música na sua inteireza - o que não foi o caso em 2022, quando era mais um jazz em torno dos universos que a música atravessa. Tem uma outra imposição, que é o objecto piano, que é um objecto imenso. Ele é imponente, ele é grande e ele ocupa o espaço. O piano não é como uma caixa de madeira que a gente muda de um lado para o outro e que está tudo bem assim. Ele tem uma carga histórica, ele tem uma carga simbólica e espacial que a gente não tem como se desenvencilhar dele. Em paralelo a essas duas imposições, existia o meu desejo de trabalhar com essa comunidade matérias que fossem em torno da alegria, em torno da criação de outros sons, uma travessia de uma floresta - que é uma cena inspirada da minha visita ao Quilombo dos Palmares, no Brasil - uma explosão raivosa e essa ideia de deslocamento desse objecto que, para mim, retoma uma tradição que a gente tinha no Brasil, no final do período da escravidão e no pós-escravidão, dos homens que carregavam o piano. As pessoas que, no processo de mudança carregam o piano, eram pessoas especializadas nisso, que tinham uma cadência específica para andar nas ruas não pavimentadas da cidade e há uma classe trabalhadora específica, com um universo musical também específico, ligado à cadência do passo. Essa é uma história que eu ouvi há muitos anos, quando eu estudava teatro, e que ficou na minha cabeça, até porque há uma expressão que a gente tem no Brasil, que são os carregadores de piano, que são as pessoas que vão carregar o peso mais pesado de um processo. Por exemplo, eu ouvi essa expressão num podcast de análise da situação económica do Brasil, em que o analista dizia que as pessoas que vão carregar o piano, as pessoas que vão carregar o peso mais pesado de uma mudança e de uma decisão para uma mudança económica, são as pessoas mais fragilizadas, as pessoas mais expostas. Então, tinha esse desejo de trazer o piano para estas histórias que a gente está contando, que ele pudesse ser um obstáculo que a gente atravessa, que ele pudesse ser talvez até um dos performers que dança com a gente e que produz esses ruídos, para além da música.” O que está neste momento a preparar? “A gente acabou de estrear a peça, houve apresentações no Teatro de Cergy-Pontoise, que é o teatro onde estou em residência até 2026. Depois, apresentámos em Bruxelas, na Bienal de Charleroi Dance e agora no MC93. A gente está preparando a tournée da peça, com algumas apresentações, e alguns projectos ligados à minha residência do Points Communs. Tem um outro projeto com o CCN de Grenoble ligado à tradição do carnaval e à ideia da noção de gambiarra.” O que é a gambiarra? “Gambiarra são essas reparações, esses consertos improvisados para problemas reais. A imagem clássica da gambiarra no Brasil é consertar uma havaiana quebrada com um prego. É uma tradição muito comum na nossa sociedade, ao ponto de ter virado uma estética em si, é quase um jeito de pensar as coisas, um jeito de pensar a solução de problemas. A gente não vai reparar ali na base da coisa, mas a gente vai deixar com um pedaço de fita, com um prego, a coisa em estado de uso e a gente vai usar desse jeito. É um objecto de pesquisa para mim, há muitos anos, desde o meio do meu mestrado. A Shereya também fez um mestrado no mesmo lugar que eu, lá em Montpellier e é também um objecto de pesquisa para ela.” A Shereya que é outra coreógrafa e bailarina... “Ela é uma bailarina de ‘Bruits Marrons' e coreógrafa também. A gente tem uma parceria em vários outros trabalhos, ela entra em um outro trabalho meu, a ‘Feijoada'. Quando eu fui chamado pelo CCN de Grenoble para fazer esse projecto com comunidades que vivem em torno do CCN, eu tive a ideia de fazer um carnaval - porque vai acontecer no período do carnaval - então, vai ser o nosso carnaval improvisado no CCN de Grenoble. Há um outro projecto para 2027 que vai ser um solo e uma plataforma de encontros com outros trabalhos em torno da ideia da Travessia Atlântica e é inspirado no nome do meu bairro, o bairro onde eu cresci, que se chama Jardim Atlântico. É também um diálogo com a minha história, com a história da minha mãe que era bailarina, e essas histórias de migração entre um lado do Atlântico e um outro lado.” Esta é a segunda vez que conversamos, a primeira foi também no âmbito do Festival do Outono, quando apresentou ‘Il FAUX' , em 2023. A ideia que tenho é que a sua pesquisa anda sempre em torno do racismo, da História, da escravatura, dos corpos negros permanentemente ameaçados. Por que é que faz questão de levar estes temas para cima do palco e até que ponto é que o seu palco é o quilombo para os “carregadores do piano” serem reparados? “Na verdade, isso é uma prática que não planeei que ia acontecer assim. No começo do meu percurso, quando criei a minha primeira peça fora do mestrado, 'oh!rage', eu estava saindo de um mestrado em que eu passei dois anos numa instituição de ensino francesa e em que não tive a oportunidade de cruzar com nenhum professor, nenhum artista ou mesmo pessoas que estavam ali em torno do festival Montpellier Danse, não encontrei artistas negros, talvez um ou dois. Isso marcou-me muito porque eu tenho uma formação em teatro no Brasil, tenho um longo percurso na companhia da Lia Rodrigues, em que comecei a me dar conta que o leque de referências nesses espaços, tanto o espaço académico quanto o espaço profissional de Lia Rodrigues era quase exclusivamente branco e o mestrado Exerce [Montpellier] serviu para confirmar isso. Então, em 2018, quando eu criei o ‘oh!rage', fiz a aposta de dialogar apenas com criadores, com pensadores, com artistas visuais, da dança, de teatro negros, da comunidade negra - muito inspirado também do programa Diálogos Ausentes do Itaú Cultural de 2016. Fazendo essa aposta em 2018, eu me deparei - porque eu tinha um letramento racial tardio porque isso não foi uma questão na minha formação, na minha família - deparei-me com um universo de criação que me alimenta imensamente. Eu, junto com outras pessoas, com outros artistas, também experimento, experiencio, no meio das artes e na vida real, situações de subalternidade que me são impostas. Então, eu entendo a arte como um espaço de discussão do que atravessa a sociedade nos dias de hoje. Eu não acho que isso é uma ferida que esteja apaziguada e curada. Pelo contrário, ela demanda ainda reflexão, ela demanda um olhar específico, ela é muito presente, é uma chaga aberta. Eu tento fazer da arte um espaço de diálogo, de abrir uma discussão em torno disso mesmo e sempre dialogando com outros artistas que trazem as suas referências nesse sentido para criar esse espaço de emancipação, de liberdade mesmo. Esse é o meu quilombo, o palco é meu quilombo, a minha comunidade ‘marron', um espaço de autonomia e de liberdade. E nesse espaço de autonomia e liberdade a gente vai louvar os nossos, celebrar as nossas criações e lamber as nossas feridas juntos. Em alguns momentos, a gente vai abrir esse espaço e receber pessoas, como em outras peças como ‘Feijoada', que é uma peça em torno da generosidade e do gesto. Em outras peças, a gente vai estar entre a gente, celebrando as nossas existências entre a gente e lambendo as nossas feridas antes de se fortalecer para o resto do mundo.”
“Último Rapper” é o mais recente álbum de Phoenix RDC. O trabalho é um testemunho que é transmitido por quem tem o poder que faz da palavra e do microfone uma arma. Com as colaborações de Wet Bed Gang, Nenny, Regula, Valete, Carlão, Chullage, Sam The Kid, Sir Scratch, Stereossauro, Missy Bity e Tekilla, o álbum “Último Rapper” é o afirmar de um percurso de engajamento de mais de duas décadas no rap feito em Portugal que abraça a dura realidade com a paixão e olhar atento do cronista Phoenix RDC. Último Rapper é um disco de futuro, Phoenix RDC afirma que vai “continuar a politicar até não conseguir mais”. Phoenix RDC: Hoje em dia há mais trap, é tudo mais cantado, com notas, e como não havia muito disso, eu fui resgatar todos aqueles artistas que também me fizeram gostar de rap, visto que eu também tenho uma boa exposição, hoje sou ouvido mesmo até pelos mais jovens, para não deixar morrer o rap. Porque eu acredito que dentro do rap tem muitos subgéneros, só que o rap não pode morrer por existirem outros subgéneros, e o rap também tem que se manter, Este é um álbum de rap numa era trap. Eu vou continuar a politicar até não conseguir mais. RFI: Há temas, aqui, que fazem observação sobre as redes sociais, sobre o consumismo, sobre conflitos sociais. Como é que este tipo de tema é aceite pelos mais novos quando existem novas veias do rap que puxam para o outro lado, que não puxa tanto pela cabeça? Phoenix RDC: A mensagem é muito importante. Eu faço questão de trazer sempre uma boa mensagem, porque quem cala consente. Se nós ficarmos calados e não falarmos, não trazermos temas que falem que é importante a música ter mensagem, todos os ouvintes actuais vão achar que é uma coisa normal ter uma música mais oca, porque ninguém fala. Por isso, em muitos dos temas eu faço questão, mesmo, de apontar o dedo, mesmo em entrevistas; de não valorizar tanto esses artistas que às vezes estão à procura de uma música para ficarem famosos. Perdeu-se muito a vontade de querer ser um grande artista, a grande vontade hoje em dia é de ser famoso apenas. Eu acho que, olhando assim, não vamos progredir, não vamos evoluir em termos de arte. RFI: O Phoenix neste trabalho tem mais de metade do álbum com parcerias, com convidados. Estou-me a lembrar de Valete, Chullage, Carlão, entre outros nomes conceituados, tal como o Fenix, que fazem parte da guarda mais experiente do rap feito em Portugal, porquê ir buscar esses parceiros de aventura, de estrada? Phoenix RDC: É para a nova geração também beber de uma fonte boa, que ainda não secou. Se eles estão vivos, para quê esconder o produto? Eu até surpreendi-me, tenho estado a receber um feedback impressionante. Nas minhas plataformas tem o gráfico das idades, diz tudo, o género, e muita malta jovem está a consumir este meu álbum, falam do Chullage, falam do Carlão, falam do Valete. Os miúdos quando estão naquela transição dos 17 para os 18, mudam de escola, vão para a faculdade, eles também já são mais exigentes com o estilo de música que consomem. E também quero motivar outros artistas para que agarrem a caneta, percam mais um bocado de tempo para conseguissem fazer uma boa arte, e para quem não percebe tanto do rap, do hip-hop, para entender e não continuar a dizer que o rap é música para marginais, que está completamente errado. Eu aprendi muito com o rap, com o Chullage, com o Valete, e são artistas que têm álbuns que são enciclopédias. RFI: Há um ou dois temas, se não mais, que fazem referência ao papel da música, a importância da música. Dizem algo como: a música salvou-me, ou mostrou-me um caminho. Falando desse exemplo que o Phoenix gravou com o Wet Bed Gang, como é que surgiu esse tema, como é que foi trabalhado? Eu, o Wet Bed Gang, Nenny, nós somos todos daqui, de Vialonga, está ali o prédio do Gson, ali é o prédio da Nenny, e já estamos a trabalhar para que isso acontecesse há muito tempo. Phoenix RDC: Claro que na altura eles eram mais novos, tinham 13 anos, eu era o mais velho, eu já trabalhava, eu já conseguia comprar material, e eu trazia eles para a minha casa, gravávamos, incentivava. Por vezes, havia um concerto, onde iam pagar um sumo: Fenix, olha, vai haver ali um concerto, consegues nos levar? Eu pegava no meu carro, levava. Mas sempre a lapidarmos. Não achávamos que ia ser tão grande, este boom. Achávamos que íamos ser reconhecidos aqui dentro do Concelho de Vila Franca de Xira, fazer festas no centro comunitário e nada mais. Hoje em dia, aconteceu. E como estamos na correria, eles estão nos concertos deles, a Nenny nos dela, eu nos meus, e nunca tivemos esse tempo é para fazer música, ainda bem que fizemos agora, na altura certa, e veio para o meu álbum. Estamos a fazer o agradecimento, e eu, quando estou a ouvir a música, as letras deles, eu fico mesmo a ter um 'déjà vu', de tudo aquilo que nós vivemos e passámos. Porque, nós não tivemos aquela direcção, infelizmente, porque também somos filhos de famílias numerosas, e estávamos numa condição não privilegiada. Os nossos pais vieram numa altura que também ainda estavam à procura de um espaço, e, então, a música salvou-nos, porque se não fosse a música, hoje se calhar, não sei qual seria o caminho, mas não ia ser um caminho muito agradável. Mas, graças a Deus, estamos a viver da música, estamos a motivar. Antigamente, os miúdos, só queriam estar na rua a brincar com um pau a fingir de pistola, hoje eles agarram o mesmo pau e fingem de microfone. RFI: Chullage é outro dos nomes que aparece no álbum, como é que foi esse trabalho com o Chullage? Phoenix RDC: Numa das festas que nós fazíamos aqui dentro de Via Longa, antes da fama, o Chullage um dia foi um dos nossos convidados, cantor, e foi nessa altura que eu o conheci. Mas eu acho que a nossa união, o que fez mesmo estarmos mais próximos, foi “real recognize, real”. Eu gostei da arte dele, antes de ele conhecer a minha, e quando eu tive voz, ele também conheceu a minha arte. Foi recíproco em momentos diferentes. Quando eu dei o toque, ele disse, olha, é uma honra para mim, e fizemos acontecer. Convidámos a Missy Bity, que também é uma grande artista da Guiné-Bissau. Fizemos magia, a música está perfeita. RFI: Carlão é outro nome que aparece neste álbum. Como é que o Carlão surge? Phoenix RDC: Quando organizaram a festa com todos do hip-hop português, no Altice Arena, estava lá o Carlão, ele elogiou-me, deu-me um abraço, foi a partir daí. A música surgiu porque o Stereossauro é que fez a ponte. Ele tinha um instrumental e disse: olha, esse beat aqui é a vossa cara. Falou com o Carlão, o Carlão curtiu, eu já tinha feito também o refrão e uma parte do meu verso. O Carlão gravou e fizemos acontecer, está aí mais uma bomba. RFI: O trabalho de composição, de escrita, como é que acontece? Como é que vocês trabalham? Phoenix RDC: Quando estamos dentro de um projecto, estou a gravar um álbum, eu já tenho aquilo tudo delineado, já sei o que eu quero, os temas e tudo. Quando vão surgindo os instrumentais, eu vou vendo, porque o instrumental muda muito. Posso ter a letra em papel ou na mente, mas quando chega o beat, eu até às vezes tenho que alterar um bocado os temas. Os temas estão na minha mente, às vezes eu estou a pensar, olha, isso vai ser uma música triste, mas depois vem o instrumental, e dá uma outra cena. Automaticamente, também me traz o artista que eu posso convidar, e que possa encaixar nesse beat. É assim o processo. Todos os beats foram assim. Quando foi a cena com o Regula também, foi a mesma coisa. Liguei e disse, oh Regula, olha, ouve lá esse beat. Eu já sabia que ele ia gostar, porque é um beat tem a ver com a vibe dele. O do Chullage eu já sabia. Isso foram coisas que aconteceram sem planos, porque os produtores também não estavam a me enviar os instrumentais a pensar nisso. Mas tudo se encaixou de forma natural. Hoje eu vejo que os artistas que não responderam à minha mensagem, que deram nega, hoje eu, estando a ver o projecto, eu digo assim, fogo, ainda bem. Isto ficou tão bom, porque as únicas pessoas que responderam foram as pessoas com mais maturidade. É um álbum sem ego. Tenho uma obra que eu até podia dar o nome de um sonho, eu podia chamar este álbum de um sonho. Porque não são só as músicas, foi a energia que foi depositada nesse projecto. É um projecto que eu digo, desde as entradas até a sobremesa, está impecável. Isto aqui é uma partilha. É a Champions League, está uma selecção de Kings. Além de ser uma partilha, é uma seleção de Kings. É um álbum para todos, é uma cena muito completa. RFI: As raízes do Phoenix são Angola. Concertos em Angola, há perspectiva, há possibilidade? Phoenix RDC: Não, não há. Por acaso, ultimamente, os números (nas redes sociais de Phoenix) têm estado a aumentar, mesmo os comentários vindos de Angola. Tem sido muito Angola, Moçambique, mas não, não há muita procura. Há aqui tantos angolanos bons a fazer música, DJ Telly, Wet Bet Gang, aqui tantos angolanos, e a irem de cinco em cinco anos, ou nem isso, para Angola, mesmo para Moçambique, Cabo Verde. Eu gostaria que olhassem mais, valorizassem mais, porque música não é só Kizomba, não é só Kuduro, e eu gostaria muito que valorizassem mais. Phoenix RDC YouTube : https://www.youtube.com/channel/UCqyPFRUdo54aeASdY3Gr4QQ
Neste episódio do Pod Bater Meta, Marcos Freitas e Natália Simony recebem Luis Ferreira, fundador do Revisa HUB, um negócio que nasceu dentro de casa, começou como Revisa Buco e evoluiu para um grupo educacional com oito áreas da saúde.Luis conta como tudo começou com uma arrecadação para ajudar pacientes a receber implantes, o que acabou revelando uma dor real do mercado: não existiam cursos preparatórios sólidos para quem queria ingressar nas residências mais concorridas. O que era um curso específico virou um hub educacional reconhecido nacionalmente, com um modelo EAD de suporte ativo que aprova 30% dos alunos.No bate-papo, ele compartilha os desafios da fase atual: sair do operacional, construir um comercial mais consistente e agressivo, manter a cultura viva conforme o time cresce e assumir de vez o papel de empresário.Marcos e Natália aprofundam caminhos práticos: como o dono define o ritmo, como sustentar a cultura no dia a dia e por que delegar é o que destrava o crescimento.Quer entender como transformar uma ideia em um grupo educacional e, principalmente, como escalar sem perder o rumo?Assista até o fim e descubra como clareza de papel, cultura e estrutura definem quem cresce de verdade.
Conversas com as Entidades sobre temas diversos
Com a popularização das canetas emagrecedoras, das academias de ginástica e de toda uma cultura fitness, emagrecer por conta própria nunca foi tão acessível. Isso é positivo por um lado, principalmente em relação ao tratamento da obesidade. No entanto, o movimento abriu espaço para um uso inadequado: pessoas já magras querendo ficar ainda mais magras. A busca por um padrão de corpo inalcançável pode causar ansiedade, depressão, alterações hormonais e até riscos cardíacos. Parte dos profissionais de saúde fala em retrocesso. O podcast UOL Prime, apresentado por José Roberto de Toledo, traz detalhes dessa moda preocupante para a saúde e da popularidade das canetas emagrecedoras para fins estéticos. #uolprime #PodcastUOLPrime
O Congresso avalia nesta quinta-feira, 27, os vetos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao projeto de lei do Licenciamento Ambiental. Ambientalistas temem que os parlamentares derrubem sanções significativas feitas pelo presidente, como o impedimento para licença autodeclaratória para atividades de potencial médio. "A gente está vendo uma guerra do Congresso contra o presidente. Ontem, já foi dado o recado porque Lula fez uma solenidade e nem o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, nem o da Câmara, Hugo Motta, convidados, apareceram. Há previsão de uma derrota que não é apenas do presidente, mas nacional, porque o licenciamento é fundamental para um país tão rico, com uma diversidade ambiental imensa. Hoje o Senado lidera a possível derrubada dos vetos, flexibilizando ao máximo. Isso soa como 'abrir a porteira', assim como no governo Bolsonaro. Com o pretexto de guerrear contra Lula, guerreiam contra o Brasil", afirma Eliane.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O Congresso avalia nesta quinta-feira, 27, os vetos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao projeto de lei do Licenciamento Ambiental. Ambientalistas temem que os parlamentares derrubem sanções significativas feitas pelo presidente, como o impedimento para licença autodeclaratória para atividades de potencial médio. "A gente está vendo uma guerra do Congresso contra o presidente. Ontem, já foi dado o recado porque Lula fez uma solenidade e nem o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, nem o da Câmara, Hugo Motta, convidados, apareceram. Há previsão de uma derrota que não é apenas do presidente, mas nacional, porque o licenciamento é fundamental para um país tão rico, com uma diversidade ambiental imensa. Hoje o Senado lidera a possível derrubada dos vetos, flexibilizando ao máximo. Isso soa como 'abrir a porteira', assim como no governo Bolsonaro. Com o pretexto de guerrear contra Lula, guerreiam contra o Brasil", afirma Eliane.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Neste episódio do Diocast, vamos bater um papo sobre as novidades do Affinity Studio agora que a suíte passou a fazer parte do ecossistema do Canva. A ideia é entender, o que isso muda para quem trabalha com design: impacto nos planos de assinatura, possíveis ajustes no modelo de monetização e como essa união pode esquentar ainda mais a disputa com a Adobe. A grande dúvida é se a Affinity vai manter a proposta “sem assinatura” ou se veremos uma virada nesse modelo, especialmente com a entrada de recursos de IA e integrações com formatos proprietários.Também vamos olhar para o universo Linux, até agora, quem deseja usar Affinity depende de soluções criadas pela comunidade. Isso abre questionamentos importantes: o Canva vai priorizar uma versão nativa para Linux? Ou vai focar em empurrar mais funções avançadas para o Canva web, mantendo a Affinity como algo separado?No cenário competitivo, essa aquisição pode colocar ainda mais pressão na Adobe — seja no preço, seja na inovação. Uma alternativa profissional mais acessível, com IA e suporte a PSD, pode mexer nos fluxos de trabalho de muita gente. E claro: vamos especular como a Adobe pode reagir, desde combos empresariais mais agressivos até uma corrida ainda mais acelerada por novos recursos.Para dar contexto, vamos lembrar as opções que já fazem parte do dia a dia de quem cria no Linux: GIMP e Darktable para foto, Inkscape e Krita para vetores e pintura, Scribus para diagramação e Blender para 3D. O ecossistema aberto já é forte — mas uma suíte profissional nativa poderia balançar bastante esse mercado.No episódio, vamos discutir cenários, vantagens, riscos e ouvir relatos de quem já está testando tudo isso no Linux. Queremos saber: a entrada da Affinity no guarda-chuva do Canva vai democratizar ferramentas profissionais, concentrar ainda mais o mercado… ou um pouco dos dois? E como isso afeta os preços no Brasil e a relação entre software proprietário e software livre?Conta pra gente: será que o Linux finalmente vai ganhar mais espaço entre designers, ou o jogo continua dominado por Windows e macOS?---https://diolinux.com.br/podcast/a-alfinetada-da-affinity.html
Pela primeira vez na História do Brasil, um ex-presidente da República e oficiais-generais estão presos para cumprir penas que lhes foram impostas por tentativa de golpe de Estado. Agora, um novo processo será aberto na Justiça Militar para decidir se eles poderão manter as patentes conquistadas nas Forças Armadas. "Foi um grande fato histórico. Minha geração assistiu ditadura militar, conviveu com torturas e desaparecimentos, e tudo muito impune. Agora, a história brasileira mostra que, apesar de todas as críticas que possamos fazer, o Brasil chegou a um ponto de maturidade que assiste, sem comoção, a prisão de generais de quatro estrelas, respondendo pelo crime de tentativa de golpe de estado. O muito importante disso tudo é que não teve grandes fotos nem dados que pudessem tirar a discrição e solenidade deste momento. O Exército não se manifestou ou interferiu no julgamento ou em seu resultado. Isso também é uma forma de preservar a instituição militar", avalia Eliane.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O Bate-Pronto de hoje debaterá o empate do Flamengo com o Atlético Mineiro, que aproximou ainda mais o time rubro-negro da conquista do título brasileiro. Isso porque o Palmeiras perdeu para o Grêmio e viu a distância para o Mengão aumentar para 5 pontos a duas rodadas do fim. O programa também falará sobre Neymar, que sofreu lesão no joelho e não deve mais jogar em 2025, e muito mais!
Pela primeira vez na História do Brasil, um ex-presidente da República e oficiais-generais estão presos para cumprir penas que lhes foram impostas por tentativa de golpe de Estado. Agora, um novo processo será aberto na Justiça Militar para decidir se eles poderão manter as patentes conquistadas nas Forças Armadas. "Foi um grande fato histórico. Minha geração assistiu ditadura militar, conviveu com torturas e desaparecimentos, e tudo muito impune. Agora, a história brasileira mostra que, apesar de todas as críticas que possamos fazer, o Brasil chegou a um ponto de maturidade que assiste, sem comoção, a prisão de generais de quatro estrelas, respondendo pelo crime de tentativa de golpe de estado. O muito importante disso tudo é que não teve grandes fotos nem dados que pudessem tirar a discrição e solenidade deste momento. O Exército não se manifestou ou interferiu no julgamento ou em seu resultado. Isso também é uma forma de preservar a instituição militar", avalia Eliane.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Nesta Consultoria Gratuita eu mostro, de forma direta e baseada em evidências, como a ordem dos alimentos no prato influencia drasticamente os picos de glicose e por que isso pode transformar o controle metabólico de quem busca emagrecer ou recuperar a saúde. Revelo dados científicos, exemplos práticos e explico o que realmente acontece no organismo quando você come carboidratos antes ou depois de proteínas e vegetais. Este conteúdo não é uma recomendação médica ou nutricional; acompanhamento profissional é necessário.:::::: Seja Membro e Receba Aulas e Conteúdos Exclusivos :::::https://www.youtube.com/channel/UCgeSWvdpxC7Ckc77h_xgmtg/join::::: ONDE COMPRAR O LIVRO AÇÚCAR: CULPADO OU INOCENTE :::::::Versão capa comum: https://amzn.to/46yB1fGVersão para Kindle: https://amzn.to/4meAUKZ::::: ONDE COMPRAR O LIVRO HÁBITOS ATÔMICOS :::::::Versão capa comum: https://amzn.to/3IAjLwZVersão para Kindle: https://amzn.to/469tBQm::::: ONDE COMPRAR O LIVRO UM CAFÉ COM SÊNECA :::::::Versão capa comum: https://amzn.to/43qF9wLVersão para Kindle: https://amzn.to/4mPCNPU::::: ONDE COMPRAR O LIVRO INTELIGÊNCIA EMOCIONAL :::::::Versão capa comum: https://amzn.to/3RTj1EIVersão para Kindle: https://amzn.to/3GJrkk2::::: ONDE COMPRAR O LIVRO UMA DIETA ALÉM DA MODA :::::::Versão capa comum: https://amzn.to/4iWn27lVersão para Kindle: https://amzn.to/4jkHoXM::::: ONDE COMPRAR O LIVRO O CÓDIGO DA OBESIDADE :::::::Versão capa comum: https://amzn.to/4hlGEQBVersão para Kindle: https://amzn.to/4ikh6Vh::::: ONDE COMPRAR O LIVRO A DIETA DA MENTE :::::::Versão capa Dura: https://amzn.to/4bnsZHwVersão para Kindle: https://amzn.to/41a7wwI::::: ONDE COMPRAR O LIVRO GORDURA SEM MEDO :::::::Versão capa Dura: https://amzn.to/4hH5wTUVersão para Kindle: https://amzn.to/4158Y3r:::: GLICOSÍMETROhttps://amzn.to/3Zy5AhZ:::: GRUPO VIP NO WHATSAPP ::::https://chat.whatsapp.com/L9Los9HHdmP5Pf09O4i7HKEntre em meu Canal do Telegram:https://t.me/canalandreburgosInscreva-se em nosso canalhttp://goo.gl/Ot3z2rSaiba mais sobre o Método Protagonista em: https://escoladoprotagonista.com.br/ofertaPrograma Atletas LowCarb:https://atletaslowcarb.com.br/programa-alc/Me siga no Instagramhttps://www.instagram.com/andreburgos/
Leitura Bíblica Do Dia: HEBREUS 11:1-8 Plano De Leitura Anual: EZEQUIEL 24–26; 1 PEDRO 2 Já fez seu devocional hoje? Aproveite e marque um amigo para fazer junto com você! Confira: Em minha caminhada matinal, vi o brilho do sol atingir as águas do lago em um ângulo que gerou uma vista deslumbrante. Pedi ao meu amigo para parar e esperar por mim, enquanto posicionava a câmera para tirar uma foto. Por causa da posição do Sol, não consegui ver a imagem na tela antes de tirar a foto. Mas, já tendo feito isso antes, senti que seria uma ótima foto. E disse a meu amigo: “Não podemos ver agora, mas fotos como essa sempre saem boas”. Nesta vida, andar pela fé costuma ser como tirar aquela foto. Nem sempre é possível ver os detalhes na tela, mas isso não significa que a imagem deslumbrante não esteja lá. Você nem sempre vê Deus agindo, mas pode confiar que Ele está. Assim como o escritor de Hebreus escreveu: “A fé mostra a realidade daquilo que esperamos; ela nos dá convicção de coisas que não vemos” (11:1). Pela fé, colocamos nossa confiança e segurança em Deus, especialmente quando não podemos ver ou entender o que Ele está fazendo. Com fé, o fato de não podermos ver não nos impede de “dar nosso melhor”. Isso pode nos fazer orar mais e buscar a direção de Deus. Também podemos confiar no que aconteceu no passado, quando outros andaram pela fé (vv.4-12), assim como por meio de nossas próprias histórias. O que Deus fez antes, Ele pode fazer de novo. Por: KATARA PATTON
Dá para pegar a solidão pela mão e dançar com ela? Marcela Ceribelli conversa com a psicóloga e psicanalista Renata Rodrigues sobre estar sozinha, mesmo no meio da multidão, como a solidão pode ser campo de criatividade e autoconhecimento e os desdobramentos dela com recorte de gênero e de raça.Ajude quem precisa comer aqui! #ComidapraViagem I ACNUR Para conteúdo exclusivo deste episódio, assine a newsletter da ObviousReferências citadas neste episódio:Livro "A Vergonha", por Annie ErnauxLivro "Indomável", Glennon DoyleSérie Pluribus, Apple TVPodcast "Isso não é uma sessão de análise", Vera IaconelliNos acompanhe também:Instagram da Obvious: @obvious.ccTikTok da Obvious: @obvious.ccChapadinhas de Endorfina: @chapadinhasdeendorfinaMarcela Ceribelli no Instagram: @marcelaceribelliLivro E vivemos infelizes para sempre, Renata Rodrigues Ouça outros podcasts da Obvious:Podcast Chapadinhas de Endorfina.docPodcast Academia do PrazerLivros da Marcela Ceribelli:Sintomas — e o que mais aprendi quando o amor me decepcionouAurora: O despertar da mulher exausta
Send us a textBem-vindos ao episódio 67 de A Incubadora, o seu podcast quinzenal dedicado a democratizar o conhecimento em neonatologia e aproximar profissionais de saúde das melhores evidências científicas disponíveis. Aqui, discutimos de forma clara, crítica e contextualizada os avanços mais recentes da literatura, sempre com foco na prática clínica das UTIs neonatais brasileiras.No episódio de hoje, trazemos quatro artigos que dialogam com temas centrais da assistência ao recém-nascido de alto risco. Começamos explorando uma revisão de escopo publicada no Journal of Perinatology, que analisa o uso da ultrassonografia durante a reanimação neonatal — o NeoSONAR — e descreve como essa tecnologia pode transformar nossa abordagem nos primeiros minutos de vida. https://www.nature.com/articles/s41372-025-02458-zSeguimos com um estudo do Pediatric Research, que investiga o impacto do uso de leite humano doado no desenvolvimento estrutural do cérebro de prematuros muito pequenos, ampliando a discussão sobre nutrição, equidade e neuroproteção. https://www.nature.com/articles/s41390-025-04539-3No terceiro bloco, discutimos um artigo do Journal of Pediatrics que pergunta se é possível otimizar o rastreio da retinopatia da prematuridade através da combinação de escores de risco, reduzindo exames sem comprometer a segurança. https://www.jpeds.com/article/S0022-3476(25)00084-8/abstractE encerramos com uma publicação recente do Acta Paediatrica sobre estratégias para apoiar o contato pele a pele precoce em bebês nascidos entre 22 e 23 semanas — um tema que desafia paradigmas e reforça o potencial transformador do cuidado centrado na família, mesmo nos limites da viabilidade. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/apa.70255Fique com a gente para mais uma rodada de evidências atualizadas, interpretações cuidadosas e reflexões aplicadas ao nosso cotidiano nas UTIs neonatais. Não esqueça: você pode ter acesso aos artigos do nosso Journal Club no nosso site: https://www.the-incubator.org/podcast-1 Lembrando que o Podcast está no Instagram, @incubadora.podcast, onde a gente posta as figuras e tabelas de alguns artigos. Se estiver gostando do nosso Podcast, por favor dedique um pouquinho do seu tempo para deixar sua avaliação no seu aplicativo favorito e compartilhe com seus colegas. Isso é importante para a gente poder continuar produzindo os episódios. O nosso objetivo é democratizar a informação. Se quiser entrar em contato, nos mandar sugestões, comentários, críticas e elogios, manda um e-mail pra gente: incubadora@the-incubator.org
A presença brasileira voltou a estremecer Hollywood nesta semana. Depois que a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas divulgou nas redes sociais uma foto de Wagner Moura no Governors Awards, o público fez história, novamente: foram mais de 156 mil comentários, um número que superou, de longe, as reações dedicadas a outras grandes estrelas da noite. Cleide Klock, correspondente da RFI em Los Angeles Esse mar de engajamento, que havia acontecido também no ano passado com a foto de Fernanda Torres, marcou simbolicamente o início da campanha “para valer” de Moura nos Estados Unidos. Um dia antes de ir à festa, ele conversou com a RFI e já falava do poder dos brasileiros nas redes sociais. “Eu estava com a Nanda [Fernanda Torres] no Governors Awards ano passado. Eu lembro da gente conversando ali e lembro dela falando assim: 'eu não tirei a foto ainda, vou lá tirar'. A foto da Nanda teve um milhão de likes. As fotos de todas as estrelas americanas que estavam lá não tiveram nem um milésimo do que ela teve. Eu acho maravilhoso!", lembrou o protagonista de “O Agente Secreto”. Wagner Moura agora vê a história se repetir no engajamento e no favoritismo do filme de Kleber Mendonça Filho na categoria de produção internacional. Após finalizar uma temporada teatral no Brasil, o ator desembarcou em Los Angeles e já iniciou uma agenda intensa de campanha para o Oscar. Paralelamente, como é padrão na temporada, ele também faz campanha para o Globo de Ouro, Critics' Choice e demais premiações dos sindicatos que moldam o rumo da corrida. “Fiquei um tempo afastado dessa parte. Kleber Mendonça Filho viajou muito, e agora estou totalmente comprometido com isso. É muito bom, porque você senta com os outros atores, escuta seus colegas também de outros lugares, que fizeram outros filmes maravilhosos esse ano. Isso é uma troca muito boa. Você poder ouvir outras pessoas, de outras latitudes no mundo, falando do seu filme. Estamos aqui nos Estados Unidos, e depois vou para muitos países europeus, Inglaterra, Itália, Espanha, França. É campanha, é isso, é viajar e falar do filme pelo mundo”, diz. A perna cabeluda Nesta última semana, Wagner Moura participou da primeira sessão paga de “O Agente Secreto” em território americano. No dia 26 o filme entra em circuito comercial nos Estados Unidos. O ator também comentou quais são as conversas mais frequentes após as sessões. “Eu acho muito engraçadas as perguntas sobre a perna cabeluda. A primeira vez que eu ouvi falar da perna cabeluda foi na música de Chico Science, que inclusive é a música que eu botei na abertura do Marighella, que diz que 'Galeguinho do Coque não tinha medo da perna cabeluda'. Só agora, trabalhando com o Kleber, fui entender que a perna cabeluda virou uma lenda urbana no Recife porque jornalistas, para driblar a censura, em vez de denunciar a brutalidade policial, diziam que quem tinha feito aquelas coisas havia sido essa perna saltitante. Ela virou notícia no jornal e as pessoas trancavam a porta da casa por medo da perna cabeluda", explicou o ator. “É muito bom isso, você ver um pedaço do seu país sendo mostrado. Acho muito importante que o público fora do Brasil veja aquilo, mas acho mais importante que nós brasileiros também vejamos. Não consigo entender ainda a lógica de quem não acha que o governo deveria apoiar a cultura, de que a cultura não é uma coisa importante para o desenvolvimento do país. Fico querendo ver algum argumento", reitera. Favoritismo Wagner não é apenas favorito nas redes: as listas iniciais de possíveis indicados a melhor ator ao Oscar 2026 já colocam o ator brasileiro ao lado de nomes como Ethan Hawke (Blue Moon), Leonardo DiCaprio (Uma Batalha Após a Outra), Timothée Chalamet (Marty Supreme) e Michael B. Jordan (Pecadores). Mas foi a atualização mais recente do The Hollywood Reporter que surpreendeu até os fãs mais otimistas. Wagner Moura aparece como o número 1 entre os favoritos. “Mostra que você está num momento muito bonito da trajetória como artista, tendo esse tipo de reconhecimento. Essa indicação ainda não veio e não gosto de ficar falando disso, mas é maravilhoso. É um filme brasileiro, um ator brasileiro. Eu acho maneiro. Na Bahia, o pessoal tem orgulho”, brinca. O filme "O Agente Secreto" não nasceu para entrar na corrida do Oscar, mas do desejo de entregar um filme sólido, impactante, com identidade brasileira e potência universal. Quando um trabalho é feito com essa qualidade, o Oscar deixa de ser um objetivo distante e passa a ser uma consequência possível. Mas envolve muitas camadas, entre elas a de ter um distribuidor poderoso, como a Neon, que aposta na campanha nos Estados Unidos. “Já fiz tanto filme. Fiz muito filme ruim, sempre com o intuito de fazer bem, mas é difícil. Quando vem um bom, você fica querendo que aquilo esteja nas discussões, nas conversas, como 'O Agente Secreto' está. Não digo que o Oscar é um sonho, mas é claro que às vezes você pensa que o filme poderia estar ali. Já fiz alguns filmes em que pensei nisso, como o próprio 'Tropa de Elite', o 'Guerra Civil', que foi um filme que fiquei muito surpreso de ter passado batido, no ano passado, na premiação dos Oscars”, lamenta. O reconhecimento crítico, o carinho do público e a empolgação dos brasileiros que têm um engajamento sem igual em qualquer lugar do mundo, apenas aceleraram um movimento que já está em curso, apesar de ter ainda muito chão pela frente e muita coisa pode acontecer no meio do caminho. A festa do Oscar acontece em 15 de março. “Eu gostei tanto de fazer 'O Agente Secreto', foi uma coisa tão importante para mim, e as pessoas gostam dele. Então, para mim, para Kleber, é incrível a gente poder estar falando, viajando o mundo, conversando com as pessoas, ouvindo o tipo de pergunta que as pessoas fazem sobre o filme em diferentes partes do mundo, sobre a cultura brasileira, de Pernambuco, do Recife, do Nordeste. É maravilhoso", resume Wagner Moura.
Cine Brasil celebra 20 anos com produções dedicadas ao cinema afro-brasileiro e à diversidade cultural. A estreia em Berlim teve sala lotada e presença do cineasta Antonio Pitanga, grande homenageado deste ano. Cristiane Ramalho, correspondente da RFI em Berlim O festival acontece no cinema Babylon – uma charmosa e quase centenária sala no bairro central de Mitte. O evento costuma atrair um vasto público formado, sobretudo, por brasileiros e alemães que vivem em Berlim. Em sua noite de estreia, uma gelada quinta-feira (20) de outono, a mostra exibiu “Malês”, dirigido e estrelado por Antonio Pitanga. A homenagem ao ator e diretor baiano é o reconhecimento do que a sua obra representa “para o cinema, o teatro, a televisão – e para a identidade negra brasileira”, diz o criador e curador do festival, Sidney Martins. O trabalho do cineasta está presente ainda em outros três filmes. Além do documentário “Pitanga”, de Beto Brant e Camila Pitanga, atriz e filha do diretor, serão exibidos “Casa de Antiguidades” e “Oeste Outra Vez”, que também contam com atuações do artista. Nesta edição, que marca os 20 anos do Cine Brasil, serão exibidos 15 filmes. Entre os destaques, está “Kasa Branca”, de Luciano Vidigal, que “é o segundo longa produzido pelo grupo Nós do Morro, que virou Nós do Cinema, lá do Vidigal (comunidade carioca)”, lembra o curador. O diretor de “Kasa Branca”, primeiro cineasta negro a ganhar o prêmio de melhor direção no Festival do Rio, em 2024, também está em Berlim para participar da mostra. Há ainda diversos filmes que farão a sua estreia internacional na capital alemã, como “Família de Sorte”, de Viviane Ferreira, além de longas como “Luiz Melodia, no Coração do Brasil”, de Alessandra Dorgan, “Vitória”, de Andrucha Waddington e Breno Silveira, e “Virgínia e Adelaide”, de Yasmin Thayná e Jorge Furtado. Para além dos estereótipos Martins conta que resolveu criar o festival, em 2005, para homenagear os negros e oferecer uma perspectiva que fosse além da forma estereotipada como eles geralmente eram apresentados na cinematografia brasileira – algo que sempre o incomodou. Para isso, o curador garimpava obras no Brasil que pudessem “retratar os afrodescendentes de uma forma mais humana e real” do que aquela que era tradicionalmente mostrada pelas televisões e filmes brasileiros. Nessa época, porém, ainda era difícil reunir películas suficientes para compor a mostra. Em 2007, o festival – que surgiu como “O Negro no Cinema Brasileiro” -, torna-se mais abrangente, e passa a se chamar Cine Brasil, incluindo outras temáticas relevantes para a sociedade brasileira, mas sem perder o foco original. Produção cinematógrafica negra se multiplicou Hoje, a produção do cinema negro se expandiu, diz o curador. São muitos os filmes que revelam “uma visão cinematográfica da história contada pelos negros e sobre os negros brasileiros”, observa Martins. A audiência do festival também mudou. Formada majoritariamente por alemães em seu início, a mostra passou a atrair cada vez mais brasileiros a partir de 2022. Hoje, eles representam 60% do público do Cine Brasil, segundo o curador. A plateia ganhou ainda um perfil mais jovem – o que pode estar ligado às redes sociais. Mostra vai passar por cinco cidades alemãs “A participação do público é muito importante, e está crescendo. Ele é o nosso grande patrocinador. Isso nos dá força e energia para continuar”, diz Martins. A consolidação da mostra trouxe este ano parceiros como a Embaixada do Brasil em Berlim, por meio do Instituto Guimarães Rosa, a Embratur, a TAP e a organização alemã Brot für die Welt. Nesta edição há também sessões gratuitas de filmes falados em português para alunos da escola pública bilíngue Grundschule Neues Tor, em Berlim - um incentivo à formação de espectadores infantojuvenis. Há também um bate-papo diário com cineastas brasileiros. Mas chegar aos 20 anos não foi fácil. Após uma fase de forte crescimento, o festival atravessou um período de turbulência, agravado pela pandemia e pelo governo Bolsonaro. Martins, que também é gestor cultural, ator e mestre de capoeira, conta que chegou a vender um carro no ano passado para viabilizar a mostra – e só aí entraram os patrocínios. “Criar um projeto é mais fácil do que manter”, admite. Apesar de todas as dificuldades, o brasileiro garante que jamais pensou em desistir da ideia. A retomada está vindo aos poucos. Este ano, o Cine Brasil – que chegou a 23 cidades em seu período áureo - vai passar ainda por Frankfurt, Colônia, Düsseldorf e Freiburg. Em Berlim, a mostra fica em cartaz até a próxima quarta-feira (26/11).
Nosso programa de análise política, para começar a semana bem informado. As principais notícias do Brasil, comentadas por Luiz Philippe de Orleans e Bragança, Adriano Gianturco, Christian Lohbauer e Renato Dias. Esse é o Cartas Na Mesa. Ao vivo, todas as segundas, às 20h. Nesta edição: México em chamas, Venezuela na mira e Chile à direita. Como isso afeta o Brasil? #brasilparalelo #cartasnamesa __________ As principais tensões políticas da semana movimentam as Américas: Venezuela, Chile, México, Brasil e Estados Unidos entram em rota de novos conflitos, disputas eleitorais e decisões estratégicas que podem alterar o cenário geopolítico da região. Neste Cartas na Mesa, Renato Dias e a mesa — Luiz Philippe de Orléans e Bragança, Christian Lohbauer, Adriano Gianturco e Ricardo Gomes — analisam os fatos com profundidade. Começamos pela Venezuela, onde os EUA avançam para designar o Cartel de los Soles como organização terrorista, ampliando o impacto direto sobre Maduro e sua estrutura de poder. Trump declara que pode conversar com o ditador, enquanto Maduro tenta responder com discursos públicos e demonstrações simbólicas. No Chile, a eleição leva José Antonio Kast e Jeannette Jara ao segundo turno, em uma disputa que redefine o futuro do país. Pesquisas, composição do Congresso e alianças formam o novo tabuleiro. No México, protestos tomam as ruas após o assassinato do prefeito de Uruapan. Jovens e adultos ocupam o Zócalo em confrontos com a polícia, revelando um país em ebulição.
O novo “Linhas Cruzadas” discute o desencantamento do mundo - o homem deixa de buscar sentido na vida por meio do sagrado e do sobrenatural e passa a buscar respostas na ciência e na tecnologia.Mas será que o encanto desapareceu ou só mudou de lugar? Pondé é direto: “O desencantamento é quando o universo vira só pedra e poeira — e o homem se sente sozinho dentro dele.”O programa ainda recebe o filósofo Vladimir Safatle para discutir o desencantamento do mundo na política e o papel da fé como refúgio em meio ao vazio das democracias modernas.E se o racionalismo não basta, as pessoas buscam novas formas de dar sentido à vida — seja pela espiritualidade, pela astrologia ou pela reconexão com a natureza. Será que aí está a solução para os nossos dilemas?Isso e muito mais no “Linhas Cruzadas”, as quintas-feiras, a partir das 22h, na TV Cultura
Can a story about the birds be a negative thing?Today I want to introduce you to Athena, Athena is one of the people in my life that I wonder how she wasn't there sooner. The conversations, space that reminds me how real and valid all the things we experience and feel in this life are, how she isn't afraid to be honest, and truly owns the life she gets to live. I've got a deep respect for this girl and an even greater ability to lose track of time while we chat Athena is one who has learned and absorbed what it is to grow within oneself, to take every experience and ask, “how do I see myself, and how can I improve.” It takes a lot to be one that seeks to explore with joy and wonder, while never losing sight of the weight every moment holdsWe chat about what it means to feel justice and fairness, both as a kid, and in our adult relationships, what it means to give yourself grace, yet still hold yourself accountable to what you know you can achieve and not let fear get in the way She shares how a book she is reading led to a question, one she asks me, and one I believe speaks to what we value, or even what we should lean into valuing most in lifeWe chat about the impact of major life changes, ones we have both made, and ones that others tried to keep us from making, how outside validation should not dictate your life, and how you wanting something is enough of a reason to pursue itAthena is the kind of friend we don't always get to know in this life, the kind we must be real and honest with ourselves first, but when you are, and when you get to meet someone like her, it reminds you how worth self acceptance and pursuit of those who see you truly isSo tune in and meet Athena, and maybe, just maybe, you might see something in yourself in our chat that makes you smile And to you Athena thank you, thank you for being you, being real, being one who emphatically nods yes and says “GIRL yes” when I spill how I feel, for living fully and reminding me to do the same, and for every hour we have and will spend talking about all that life throws our way, the things we choose to catch and let fall
⚠️ A quebra do Banco Master acendeu um alerta sério: no Brasil, seu dinheiro nunca está tão seguro quanto você imagina. COMO ENRIQUECER NA BOLSA - https://www.comoenriquecernabolsa.com.br Quando um banco cai, como o Master caiu, o cliente descobre na hora que o FGC cobre só uma parte, que o restante vira incerteza, fila de credores, anos de espera… e muita dor de cabeça. Isso mostra uma verdade que ninguém gosta de admitir: deixar todo o patrimônio no Brasil é arriscar demais. É por isso que cada vez mais brasileiros estão protegendo parte do dinheiro nos Estados Unidos — em dólar, em instituições sólidas, em estruturas que não dependem da instabilidade política ou econômica do Brasil. Nós da WallStreet Financial orientamos brasileiros a investir nos Estados Unidos com segurança e com atendimento em português. Se você tem capacidade de investimento anual acima de 20 mil dólares, você já é um investidor qualificado para aplicar em instituições americanas com proteção total, sem limites, usando contas indexadas de seguradoras centenárias ou fundos imobiliários privados registrados na SEC. Fale com nosso suporte no WhatsApp, marque uma consulta gratuita no Zoom e descubra como proteger seu patrimônio. Depois do caso Banco Master, ignorar isso é pedir para perder dinheiro. Estamos prontos para te orientar. Suporte Whatsapp: +1 917 517-1513 ( https://api.whatsapp.com/send/?phone=19175171513 ) COMO ENRIQUECER - https://www.comoenriquecer.com.br
Enquanto mais de 1 milhão de investidores que compraram títulos do Banco Master serão ressarcidos por recursos do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), os aportes feitos por entidades de Previdência de Estados e municípios estão expostos à liquidação do banco e correm risco de perdas. Segundo dados do Ministério da Previdência, 17 fundos de pensão de servidores públicos fizeram investimentos que somam quase R$ 2 bilhões em papéis do banco. "A proporção do caso é gigantesca e este já é considerado um dos maiores escândalos financeiros da história do Brasil. Mais da metade de todo fundo de ressarcimento está comprometido com uma única liquidação extrajudicial, que é do Master. E tem grandes conexões. Como o presidente Daniel Vorcaro, um cidadão que saiu do nada e, aos 42 anos, é milionário? É um enriquecimento estratosférico em pouco tempo. Isso envolve corrupção, leniência de quem deveria estar cuidando das movimentações e há suspeita da PF de investimentos ligados ao PCC no banco. Deixa as vísceras do sistema expostas", afirma Cantanhêde.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A aveia é vendida como um dos alimentos mais saudáveis do mundo, mas será que essa fama é justa? Nesta Consultoria Gratuita, eu, André Burgos, mostro o que a ciência e a história da alimentação revelam sobre esse cereal — e por que ele pode não ser o que você imagina. Essa aula não substitui acompanhamento médico ou nutricional, mas vai mudar a forma como você enxerga o que coloca no prato.:::::: Seja Membro e Receba Aulas e Conteúdos Exclusivos :::::https://www.youtube.com/channel/UCgeSWvdpxC7Ckc77h_xgmtg/join::::: ONDE COMPRAR O LIVRO AÇÚCAR: CULPADO OU INOCENTE :::::::Versão capa comum: https://amzn.to/46yB1fGVersão para Kindle: https://amzn.to/4meAUKZ::::: ONDE COMPRAR O LIVRO HÁBITOS ATÔMICOS :::::::Versão capa comum: https://amzn.to/3IAjLwZVersão para Kindle: https://amzn.to/469tBQm::::: ONDE COMPRAR O LIVRO UM CAFÉ COM SÊNECA :::::::Versão capa comum: https://amzn.to/43qF9wLVersão para Kindle: https://amzn.to/4mPCNPU::::: ONDE COMPRAR O LIVRO INTELIGÊNCIA EMOCIONAL :::::::Versão capa comum: https://amzn.to/3RTj1EIVersão para Kindle: https://amzn.to/3GJrkk2::::: ONDE COMPRAR O LIVRO UMA DIETA ALÉM DA MODA :::::::Versão capa comum: https://amzn.to/4iWn27lVersão para Kindle: https://amzn.to/4jkHoXM::::: ONDE COMPRAR O LIVRO O CÓDIGO DA OBESIDADE :::::::Versão capa comum: https://amzn.to/4hlGEQBVersão para Kindle: https://amzn.to/4ikh6Vh::::: ONDE COMPRAR O LIVRO A DIETA DA MENTE :::::::Versão capa Dura: https://amzn.to/4bnsZHwVersão para Kindle: https://amzn.to/41a7wwI::::: ONDE COMPRAR O LIVRO GORDURA SEM MEDO :::::::Versão capa Dura: https://amzn.to/4hH5wTUVersão para Kindle: https://amzn.to/4158Y3r:::: GLICOSÍMETROhttps://amzn.to/3Zy5AhZ:::: GRUPO VIP NO WHATSAPP ::::https://chat.whatsapp.com/L9Los9HHdmP5Pf09O4i7HKEntre em meu Canal do Telegram:https://t.me/canalandreburgosInscreva-se em nosso canalhttp://goo.gl/Ot3z2rSaiba mais sobre o Método Protagonista em: https://escoladoprotagonista.com.br/ofertaPrograma Atletas LowCarb:https://atletaslowcarb.com.br/programa-alc/Me siga no Instagramhttps://www.instagram.com/andreburgos/
Se eu tivesse agora barriga pra perder... aquela protuberância chata que aparece na camisa, no vestido, te faz se sentir mais gordo do que na verdade é, aquela coisa chata mesmo que todos nós sabemos o que é... aqui está exatamente o que eu faria pra resolver isso RÁPIDO no curto prazo e também no longo... Eu vou compartilhar contigo uma estratégia de 2 etapas simples e muito eficaz com 5 passos cada uma pra fazer isso acontecer sem sofrer no processo, sem suar a toa e muito menos, sem passar fome ou vontade, simplesmente usando de boa ciência, experiência e bom senso.. Vem comigo!
Olá, olá. Tudo bem, por aqui? Profa Ju chegando para mais um episódio do nosso podcast Falar Português Brasileiro. Sejam todos bem-vindos. No episódio de hoje vamos falar, explorar um tema que dá muita conversa, um tema que todo mundo acha que sabe, que gosta de falar sobre e usar como justificativa para o fracasso linguístico. Professores usam como argumento para persuadir e vender cursos. Incrível!As vezes nem o professor sabe o que está falando! Deixe de portunhol, fale português hoje mesmo! Acabe com o portunhol! Seja fluente em 6 meses e não fale mais portunhol! Tenho Certeza que você já ouviu alguma coisa sobre isso! A unica coisa que vai transformar a sua transferência linguística é a constancia e não a promessa do professor ou influenciador. Esse episódio foi escrito a partir de muitas leituras e muita pesquisa. Sim! Sou especialista em portunhol. Você já acessou a minha página? Falarportuguesbrasileiro.com? Viu as inúmeras possibilidades para aprender português? Incluindo 30 minutos de conversação todos os dias e o português para mulheres? Isso faz muito a diferença na sua aprendizagem!Constância! Método FPB - Corre lá! Ainda dá tempo de deixar o portunhol de lado e falar português de verdade. Neste episódio vamos falar um pouco sobre portunhol!
Liderar um dos maiores estudos genéticos já realizados no país não é tarefa simples — ainda mais sendo mulher em um campo historicamente dominado por homens. A professora Lygia da Veiga Pereira, titular de Genética Humana da USP e coordenadora do projeto DNA do Brasil, falou sobre o desafio de comandar a pesquisa que decifrou parte da formação biológica do povo brasileiro, e as marcas deixadas no genoma pela desigualdade racial e de gênero desde o período colonial. O estudo, que já sequenciou o genoma de quase 3 mil brasileiros, revelou que 75% dos cromossomos Y (herança paterna) são de origem europeia, enquanto o DNA mitocondrial (herança materna) está dividido quase igualmente entre ancestralidades africana, indígena e europeia. “O que o DNA mostra é que mais homens europeus tiveram oportunidades de ‘cruzamento’ com mulheres das outras ancestralidades”, explicou Lígia. “Isso reflete a dominação colonial e as violências sofridas por mulheres africanas e indígenas.” Para a pesquisadora, esses dados transformam o DNA em testemunha histórica. “As marcas da colonização estão escritas no nosso corpo. São cicatrizes biológicas que revelam o quanto a formação do Brasil foi assimétrica e violenta”, afirmou. Além de reconstituir o passado, o projeto tem impacto direto na medicina do futuro. O banco genético brasileiro permitirá desenvolver estratégias de saúde pública mais precisas, especialmente para doenças com forte componente hereditário, como o câncer de mama. Ao longo da conversa com as jornalistas Luciana Garbin e Carolina Ercolin, Lígia também falou sobre o papel das mulheres na ciência. “Temos cada vez mais mulheres pesquisadoras, mas ainda poucas em cargos de liderança. O desafio maior é conciliar carreira e maternidade — a sociedade precisa ser mais tolerante com esse período, porque ele é essencial para todos nós.” O podcast Mulheres Reais está disponível semanalmente em todas as plataformas de áudio.See omnystudio.com/listener for privacy information.