A Anaí completou 40 anos de existência em 2019 e estamos exercitando a memória dessas quatro décadas de existência através da publicação de boletins, entrevistas etc.
Por Jurema Machado de A. Souza, professora do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. Presidente do conselho diretor da Associação Nacional de Ação Indigenista – ANAÍ.
Seguindo protocolo especial, povo Tupinambá não deixa de realizar, pelo vigésimo ano consecutivo, a Marcha dos Mártires do Rio Cururupe! Marcha relembra massacre no século XVI e a luta do Caboclo Marcelino no século XX, comemorando os mais de 500 anos de resistência!
Monitoramento da situação da Covid-19 entre Povos e Terras Indígenas na Bahia
Nesta edição, trazemos mais uma das nossas "entrevistas especiais"; desta vez uma de fato muito especial, com Nádia Acauã Tupinambá, educadora e "mulher medicina", uma sábia do seu povo; grande conhecedora da ancestralidade, da natureza, das ervas, do ambiente do seu território; que nos diz da importância dessa ancestralidade e do bom conhecimento e uso da farmácia da natureza para fortalecimento da imunidade; bem como da importância do isolamento social, não apenas como meio para evitar a contaminação biológica, mas também como uma prática imprescindível ao fortalecimento espiritual.
Monitoramento da situação da Covid-19 entre Povos e Terras Indígenas na Bahia
Neste boletim apresentamos um balanço de dois meses (Maio e Junho/2020) de atividades de monitoramento dos impactos e do enfrentamento da COVID-19 entre os povos indígenas nos dez estados que compõem a área de abrangência da Apoinme (Articulação dos Povos e Organizações Indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo).
Monitoramento da situação das terras e dos povos indígenas na Bahia frente a pandemia da Covid-19. Uma ação da Associação Nacional de Ação Indigenista - Anaí e do Movimento Unido dos Povos e Organizações Indígenas da Bahia - Mupoíba Esta semana recebemos a notícia da infecção pelo novo coronavírus de um indígena do povo Kiriri, na região norte da Bahia. Agora são oito Terras Indígenas atingidas pela covid-19 e cinco povos enfrentando os desafios impostos pela chegada do vírus a suas comunidades.
Nessa edição trazemos os relatos de Marlene Pataxó, moradora da aldeia de Barra Velha no município de Porto Seguro extremo Sul da Bahia e Célio Kiriri agente de Saúde indígena. Célio reside em Mirandela no norte da Bahia.
Monitoramento da situação das terras e dos povos indígenas na Bahia frente a pandemia da Covid-19. ▶️Uma ação da Associação Nacional de Ação Indigenista - Anaí e do Movimento Unido dos Povos e Organizações Indígenas da Bahia – Mupoíba
A falta de segurança territorial pela ausência de demarcação das Terras, que poderia também prover segurança alimentar, com a consequente necessidade de circulação de indígenas para acesso a renda e aquisição de bens e serviços, tem sido um dos maiores problemas a enfrentar. Outro grande desafio tem sido manter atividades de comercialização de artesanato, uma das principais fontes de renda, especialmente para os Pataxó, no extremo-sul da Bahia. Jeferson Pataxó nos fala mais sobre isso em mais uma das "entrevistas especiais" desta edição. Duplamente atingidos, pela impossibilidade de manter seus modos de vida e atividades comerciais e, principalmente, pela ameaça do vírus, os Pataxó registram novos casos confirmados de contaminação. Cacique Miguel também nos conta sobre os novos casos de contaminação entre os Tumbalalá no norte da Bahia e a falta de equipamentos de proteção para os profissionais de saúde.
Trazemos nesta edição, em nossa seção de entrevistas especiais, o tema da educação e das escolas indígenas. Esta semana temos os depoimentos da professora Glicéria e da diretora Magnólia, do Colégio Estadual Indígena Tupinambá da Serra do Padeiro; e mais os depoimentos das estudantes secundaristas indígenas Shayres Pataxó, do Colégio Estadual Indígena da Coroa Vermelha, e Clarisse Pataxó Hãhãhãi, do Colégio Estadual Indígena Caramuru-Paraguaçu, ambas também integrantes do projeto Cunhataí Ikhã, da Anaí, para formação e empoderamento de meninas adolescentes indígenas na Bahia.
Neste boletim apresentamos um balanço de dois meses (Maio e Junho/2020) de atividades de monitoramento dos impactos e do enfrentamento da COVID-19 entre os povos indígenas nos dez estados que compõem a área de abrangência da Apoinme (Articulação dos Povos e Organizações Indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo).