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Produção agrícola deve ser 12% maior que na última safra. Soja segue como principal atividade agrícola do país, com total estimado de 168,3 milhões de toneladas, a maior da história. No Abramilho, Alckmin destaca papel estratégico do milho brasileiro e abertura de mercados com China. Brasileira Mariangela Hungria vence "Nobel da Agricultura". Santa Catarina define datas do vazio sanitário e plantio da soja. Safra de arroz no Tocantins tem bom desempenho no sistema irrigado, mas registra perdas no sequeiro. Tempo: temperaturas acima da média no centro-sul do país e muita chuva prevista para o Norte e Nordeste.
A décima edição da Director's Factory (Fábrica de Diretores) da importante mostra paralela de Cannes, Quinzena de Realizadores, promove este ano jovens cineastas brasileiros. Batizado este ano de “Fábrica Ceará Brasil” o evento teve este ano um produtor de prestígio: o cineasta Karim Aïnouz. Adriana Brandão, enviada especial da RFI a CannesApós dois anos seguidos em Cannes na competição oficial pela Palma de Ouro, (em 2023 com o "Jogo da Rainha", e em 2024 com "Motel Destino") Karim Aïnouz volta a participar do festival, mas desta vez como produtor. O cineasta brasileiro produziu os quatro curtas-metragens da Fábrica de Diretores da Quinzena dos Realizadores. Todos os filmes foram rodados em Fortaleza, cidade natal de Aïnouz. O cineasta negociava com a Quinzena dos Realizadores essa participação, que mostra outras narrativas cinematográficas brasileiras nas telas de Cannes há algum tempo. “Eu falei, deixa a gente mostrar para o mundo que tem outro Brasil, porque tradicionalmente, historicamente, é sempre muito do Rio e São Paulo”, lembra, ao lado dos jovens talentos que apoia. Ele ressalta a importância da visibilidade de um “outro Brasil” exatamente nesse ano em que o país é o convidado de honra do Mercado do Filme de Cannes. “É uma espécie de abre alas. (Uma) celebração de uma cinematografia periférica e invisível. O público que estava na sala descobriu personagens e histórias que são inéditas. Tem gente ali na tela que a gente não viu no cinema ainda. É uma espécie de reparação histórica”, diz. Apoiar novos talentosA Fábrica de Diretores da Quinzena dos Realizadores visa apoiar novos talentos. Os quatro curtas-metragens desta edição estrearam em Cannes na quarta-feira (14). Cada curta foi roteirizado e realizado por um diretor do nordeste ou norte do Brasil, em parceria com um jovem cineasta de um outro país. Os oito jovens que integram o programa este ano foram selecionados em setembro do ano passado e tiveram poucos meses de produção e filmagem. Todos vieram a Cannes para participar da estreia e também poder negociar financiamentos e coproduções para a realização de seus próximos filmes. “Ponto Cego”, foi codirigido pela cearense Luciana Vieira e pelo cubano Marcel Beltrán. O filme se passa no Porto de Fortaleza e conta a história da Marta, uma engenheira de sistemas que conserta câmeras de segurança do local. “É o filme que fala sobre o silenciamento feminino, sobre a necessidade de interromper certos ciclos de violência e sobre como isso pode se dar dentro do ambiente de trabalho”, revela Luciana.Vitória coletivaEstar em Cannes "não é só uma vitória pessoal, mas uma vitória coletiva", disse a cearense. "Espero estar honrando nosso estado, nosso país. Estar aqui representando mulheres nordestinas, mulheres que também não ocupam esse espaço com tanta frequência. Podemos agora ser exemplos e espelhos para as novas gerações que vão vir aí também”, espera Luciana. “A Vaqueira, a Dançarina e o Porco”, foi escrito e dirigido pela alagoana Stella Carneiro, em parceria com português Ary Zara. O filme é um “faroeste translésbico” e uma história de vingança, com uma estética bem diferente. “A gente quis fazer um filme bem disruptivo, trazendo protagonismo para pessoas que normalmente não ocupam esse gênero de cinema tão tradicional”, conta Stella. Como Luciana, Stella ressalta a oportunidade de estar em Cannes como nordestina. “Como alagoana e como uma mulher que vem de origem negra, eu acho que é um espaço que a gente não estava acostumada a ocupar. Trazer isso refletido no cinema que a gente está fazendo era muito importante”, afirma. “A Fera do Mangue” é codirigido pela cearense Wara e pela israelense Sivan Noam. “A nossa história é sobre um mangue encantado, dominado por um feiticeiro que abusa das mulheres. Até o dia em que uma das vítimas decide libertar a fera que existe dentro dela e se vingar”, conta Wara. Para ela, "Cannes também representa uma abertura de portas que vai significar muito. Não só para a gente, mas também para as pessoas que futuramente vão vir para cá apresentar seus filmes, apresentar suas narrativas, independentemente de onde sejam: Nordeste, Norte, ou o restante do Brasil”.Violência de gênero e mulheres resistentes“Como Ler o Vento” é uma obra conjunta do amazonense Bernardo Ale Abinader e da francesa Sharon Hakim. E o único dos quatro curtas a não abordar a violência de gênero, mas que traz também como protagonistas mulheres. “É um filme sobre 2 mulheres. Uma ensina conhecimentos ancestrais para a outra. É um filme sobre transmissão”, resume o diretor. "Essa participação no maior festival de cinema do mundo será transformadora. Essa experiência está sendo incrível e vai significar muito para minha carreira em termos de novas experiências que eu adquiri por conta do trabalho com a Sharon e com a equipe incrível. Também vai transformar minha carreira por conta de todas as pessoas que eu conheci, networking que fiz e, claro, poder apresentar o meu projeto de longa-metragem nesse festival", antecipa. A escolha dos temas foi feita separadamente por cada dupla e foi uma coincidência que cada três dos quatro curtas abordem a violência de gênero, “que reflete uma realidade do Nordeste e do mundo”, salienta Stella. “Sem planejamento, sem orientação, acabamos trazendo histórias sobre mulheres fortes, resistência e ancestralidade”, indica Bernardo Ale Abinader. Karim Aïnouz, que acompanhou todo o processo de produção e filmagens, diz, brincando, só sentir “que faltou um pouquinho de alegria”. O premiado diretor de “A Vida Invisível de Eurídice Gusmão” vai continuar apoiando, como produtor, jovens diretores para mostrar, a Cannes e ao mundo, outras histórias e caras do Brasil.
Café, carne e suco foram os principais produtos exportados pelo agro paulista. Soja continua sendo o carro-chefe das exportações brasileiras, com mais de 15 milhões de toneladas embarcadas em abril. Brasil amplia presença no mercado chinês com a liberação de embarques de miúdos de frango, além de carne de peru e de pato. Polícia Federal realiza doação de 8,1 mil quilos de arroz apreendido em operação. Tempo: chuva aumenta no litoral da região Nordeste do país.
Emisión del sábado 10 de mayo de 2025 de "La Voz del Deporte Antioqueño" de Indeportes Antioquia. Episodio 663.Los temas:1: En San Pedro de Urabá este sábado 10 de mayo finalizan los Juegos Deportivos Escolares de Urabá.2: En los municipios de San Roque y Yolombó también hay Juegos Deportivos Escolares. Corresponden a las subregiones del Nordeste y Magdalena Medio Antioqueño.3: La próxima semana, los Juegos Escolares llegarán a Frontino en Occidente, Barbosa en el Valle de Aburrá y posiblemente, a Ciudad Bolívar en el Suroeste.
Ouça o quarto episódio da série de reportagens sobre campesinas, indígenas e quilombolas nas práticas agroeoclógicas e de segurança alimentar no Nordeste. Produção: Bores Jr. Edição: Josafá Neto. Locução: Juliana Almeida
Ouça o terceiro episódio da série de reportagens sobre campesinas, indígenas e quilombolas nas práticas agroeoclógicas e de segurança alimentar no Nordeste. Produção: Bores Jr. Edição: Josafá Neto. Locução: Juliana Almeida
No Podcast Nordestino de hoje nosso convidado é o Pernambucano Pedro Marinho, Médico Veterinário Pedro é especializado em genética de caprinos e ovinos , através da XY GEN ele realiza um trabalho importantíssimo para o Nordeste que a cada dia mais se torna a Potência mudial na Caprinovinocultura.Inscreva-se no nosso Canal , deixe um Like é importante seu apoio para que o Youtube entende que nosso conteúdo é legal.Inscreva-se no Canal da Isabelly: https://youtube.com/@VamosEspalharPoesia?si=A_npSOs038WOaf6lINSTAGRAM: https://encurta.ae/vPQJQTIK TOK: https://encurta.ae/r5py5KWAI: https://encurta.ae/Le3grFACEBOOK: https://encurta.ae/AR3LTSPOTIFY: https://encurta.ae/Yie2vCONTATO: https://encurta.ae/buDV7#podcast #nordeste #cultural
Ouça o segundo episódio da série de reportagens sobre campesinas, indígenas e quilombolas nas práticas agroeoclógicas e de segurança alimentar no Nordeste. Produção: Bores Jr. Edição: Josafá Neto. Locução: Juliana Almeida
Ouça o primeiro episódio da série de reportagens sobre campesinas, indígenas e quilombolas nas práticas agroeoclógicas e de segurança alimentar no Nordeste. Produção: Bores Jr. Edição: Josafá Neto. Locução: Juliana Almeida
Você se juntaria a outras 34 pessoas pra apanhar de alguém num circo? Levaria um tapa de um estranho de 170kg em nome do plot? No Vortex de hoje @katbarcelos e @odeiopepe celebram os maiorais da vida real. A Alura, junto com o Google Gemini, vai te ensinar IA do zero e te dar a oportunidade perfeita para trabalhar o networking em 5 dias de imersão online e de graça! Certificado incluso! Não perde essa chance: https://alura.tv/vortex-imersao-ia-2025 Acesse o link do Vortex e ganhe 15% de desconto na sua matrícula na Alura: https://www.alura.com.br/vortex ou CUPOM: VORTEX Host: Katiucha Barcelos. Instagram: @katbarcelos | Twitter/X: @katiucha Co-Host: Pedro Pinheiro. Instagram: @odeiopepe | Twitter/X: @OdeioPePe Nossas redes sociais: Instagram: @feedvortex Bluesky: @feedvortex.bsky.socia Twitter: @feedvortex Tiktok: @feedvortexReddit: r/feedvortex Grupo paralelo não-oficial do Vortex no telegram: https://t.me/+BHlkG92BfPU5Zjdh Esse grupo é dos ouvintes, para os ouvintes e pelos ouvintes. Não temos qualquer afiliação oficial ou responsabilidade por QUALQUER COISA falada nele Links comentados no episódio: He-man do Nordeste(historia) HE-MAN DOS NORDESTE ENFRENTA 35 HOMENS Como morreu o He-man do Nordeste(E UM POUCO DE SUA HISTÓRIA) Vida e morte do He-Man do Nordeste 'Um show, não um esporte': campeão russo de tapas na cara vira estrela do YouTube Titãs superpesados se enfrentam em revanche pelo título O MELHOR DO SLAPPING Melhor Jogador de Dama Mostra Habilidade Incrível! Vídeo de trote de rádio citado pelo Odeio === Produção: Thyara Castro, Bruno Azevedo e Aparecido Santos Edição: Joel Suke Ilustração da capa: Brann Sousa
Por outro lado, centro-oeste e sudeste passam por período de pouca umidade
Alexandre Garcia comenta sobre a decisão do STF de que pessoas com dívidas poderão ter carteira de motorista e passaporte apreendidos, a nova camisa vermelha da seleção brasileira e a falta de mão de obra no Nordeste.
O Roda Viva entrevista o governador do Piauí, Rafael Fonteles.No momento em que a popularidade do presidente Lula vem sendo questionada, Fonteles, que também é presidente do Consórcio Nordeste, disse nesta semana que, no Piauí, a recuperação de Lula já começou. Para ele, a queda do presidente, apontada por diversas pesquisas, aconteceu em função da inflação dos alimentos. O governador acredita, no entanto, que isso deve mudar em todo o país já que a safra recorde deve reduzir o preço ao consumidor.Nesta edição, participam da bancada de entrevistadores: Caio Sartori, repórter de política do jornal O Globo; Josué Seixas, repórterer da Folha de S. Paulo em Maceió; Julliana Lopes, analista de política da CNN Brasil; Flávia Tavares, editora-chefe do Meio; e Renan Sukeviciu, apresentador da BandNews FM.Com apresentação de Vera Magalhães, as ilustrações em tempo real são de Luciano Veronezi.#TVCultura #RodaViva #RafaelFonteles #Piauí #Política #Brasil
Bahia deve receber chuvas fortes nos próximos dias
Na edição do Cultura Brasileira desta segunda feira 28/04: 1) Ministro da Previdência afirma que sabia o que estava acontecendo e não tomou medidas urgentes para conter os descontos irregulares; 2) Julgamento Collor: Gilmar Mendes desiste de julgamento virtual e STF já tem maioria para manter a condenação de ex-presidente Fernando Collor; 3) Mais uma operação da PF e encontra irregularidades na compra de respiradores através do Consórcio Nordeste; 4) Apagão na Espanha e Portugal pode ter origem de ataques cibernéticos; 5) Corpo de brasileiro-palestino morto pelo Estado de Israel não é liberado e família recorre a Lula; 6)Defender a alegria e organizar a raiva: cofundadora do Coletivo Camaradas do Fim fala sobre educação e criação de conteúdos anticoloniais. Bambuya Barbosa é graduada em Letras e atua como educadora contracolonial, desenvolvendo um trabalho que ela mesma define como “desletramento”. Há 17 anos, dedica-se ao estudo das tradições afropindorâmicas, conhecimento que hoje integra à criação de conteúdos anticoloniais. É também cofundadora do Camaradas do Fim, coletivo para a organização da raiva.
durée : 00:17:50 - Les Chemins de la connaissance - par : Claude Mettra, Gilles Lapouge - Dans le septième volet de cette série sur le Brésil, Gilles Lapouge, de retour de voyage, aborde la religion et le millénarisme, ce prophétisme à son paroxysme, très présent dans ces régions. - invités : Gilles Lapouge Écrivain; Henri Desroche Sociologue
Cid defende novamente Júnior Mano para Senado; golpista se passa por governador Elmano e manda mensagens no celular pedindo Pix de R$ 100; motorista embriagado é preso após atropelar pessoas em Ararendá.
durée : 00:17:58 - Les Chemins de la connaissance - par : Claude Mettra, Gilles Lapouge - Sur France Culture, en 1976, Claude Mettra reçoit dans "Les chemins de la connaissance" Raymond Cantel, spécialiste de la littérature brésilienne. Nous poursuivons ainsi notre périple brésilien avec ce second épisode consacré à la littérature de cordel, une forme d'expression populaire unique.
durée : 00:17:35 - Les Chemins de la connaissance - par : Claude Mettra, Gilles Lapouge - Qu'est-ce que la littérature de cordel ? Ces livrets, suspendus à des fils, se rencontrent dans de nombreuses rues du Brésil. Claude Mettra en discute avec le professeur Raymond Cantel, passionné par cette tradition orale et poétique. - invités : Raymond Cantel Professeur, spécialiste de l'historiographie du cordel, la littérature de colportage brésilienne
durée : 00:18:35 - Les Chemins de la connaissance - par : Claude Mettra, Gilles Lapouge - En 1976, France Culture propose une exploration du Brésil dans "Les Chemins de la connaissance". Avec Claude Mettra, Gilles Lapouge y évoque São Luís, "ville admirable" fondée par les Français en 1612. - invités : Gilles Lapouge Écrivain
durée : 00:17:45 - Les Chemins de la connaissance - par : Claude Mettra, Gilles Lapouge - Claude Mettra continue de s'entretenir avec Gilles Lapouge, écrivain et grand voyageur, tout juste rentré d'un périple de trois mois . Il s'agit ici de parcourir le Nordeste brésilien. De Recife aux confins arides du Sertão, l'écrivain-voyageur décrit un territoire immense et contrasté. - invités : Gilles Lapouge Écrivain
O Vaticano marcou para sábado de manhã o enterro do Papa e revelou os últimos gestos e palavras de Francisco. Repórteres do JN visitaram a Basílica onde ele pediu para ser enterrado e mostraram o legado de Jorge Bergoglio em doze anos de pontificado. O Supremo Tribunal Federal tornou réus mais seis acusados de golpe de estado. Na semana de aniversário da Globo, nós visitamos cada região do Brasil. Hoje, o nosso jornalismo celebrou a conexão com o Nordeste. A Renata Vasconcellos esteve em Salvador, na sala da família Silva Alves.
durée : 00:18:20 - Les Chemins de la connaissance - par : Claude Mettra, Gilles Lapouge - Dans ce deuxième épisode, diffusé en 1976, l'écrivain-voyageur Gilles Lapouge discute avec Claude Mettra d'une Amazonie menacée par l'industrialisation. Routes et fermes géantes détruisent son écosystème, déplacent les Indiens et transforment le paysage en désert. Un désastre écologique et humain. - invités : Gilles Lapouge Écrivain
durée : 00:18:56 - Les Chemins de la connaissance - par : Claude Mettra, Gilles Lapouge - En 1976, le romancier Gilles Lapouge raconte son second voyage au Brésil, vingt ans après le premier. Du désert du Nordeste à l'Amazonie, il témoigne des bouleversements d'un pays où sévissent de grandes sécheresses, des migrations forcées et des appétits colossaux du capital international. - invités : Gilles Lapouge Écrivain
Nas estradas brasileiras, motoristas atingiram um patamar histórico de infrações. Nas nossas maiores cidades, patinetes elétricos aumentaram o desrespeito às leis de trânsito. Surgiram as evidências mais concretas de possibilidade de vida fora do nosso planeta. Estados do Nordeste sofrem com a seca num período que, normalmente, seria chuvoso. Veja também as celebrações da Semana Santa que reúnem multidões de católicos e de evangélicos, como vai funcionar o cadastro nacional gratuito para cães e gatos e as atrações do show que vai celebrar os 60 anos da TV Globo.
Um erro de escuta e um obituário desmentido. No primeiro ato: Fernando Henrique Cardoso falou o quê?! Por Paula Scarpin. No segundo ato: um ator recebe uma notícia inesperada. Por Bárbara Rubira. A transcrição do episódio está disponível no site da Rádio Novelo: https://bit.ly/transcriçãoep125 Acompanhe a Rádio Novelo no Instagram: https://www.instagram.com/radionovelo/ Siga a Rádio Novelo no TikTok: https://www.tiktok.com/ Palavras-chave: Flávia Marreiro, Fernando Henrique Cardoso, FHC, Lula, Luiz Inácio Lula da Silva, Folha de S.Paulo, Erramos, Nordeste, sertão, Daniel Warren, Art Attack Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
A tecnologia sustentável e inovadora de manejo já está presente em mais de 40 áreas do Nordeste brasileiro
Abril chega na metade com boas condições climáticas para a safra de meio de ano
Presidente da Associação lembra a história da raça e como ela rapidamente se difundiu pelos estados pecuários do Brasil
Exceção fica para interior do nordeste, parte de São Paulo e oeste do RS
Debate da Super Manhã: No dia em que o Jornal do Commercio completa 106 anos, uma conversa sobre a força do jornalismo regional. No debate desta quinta-feira (3), a comunicadora Natalia Ribeiro conversa com os nossos convidados para saber o futuro do jornalismo. O Nordeste dentro do contexto nacional de mídia, a importância para a formação profissional de jornalistas na região, a imprensa local e como é fazer jornalismo no Nordeste. Participam o diretor de jornalismo do Sistema Jornal do Commercio de Comunicação (SJCC), Laurindo Ferreira, a editora-chefe do Jornal Correio, da Bahia, Linda Bezerra, e o colunista do jornal O Povo, do Ceará, Carlos Mazza.
O bioma, exclusivamente brasileiro, abrange todos os Estados do Nordeste e o norte de Minas Gerais; Pesquisa da Faculdade de Arquitetura, Urbanismo e Design (FAU) da USP traz visões positivas desse ecossistema
Pesquisa Genial/Quaest mostra que a aprovação do governo do presidente Lula voltou a cair e atingiu o pior patamar desde o início da gestão em janeiro de 2023. O índice de desaprovação, que era de 49% em janeiro, passou para 56% no mês de março. A aprovação, por sua vez, caiu de 47% para 41%. O levantamento entrevistou presencialmente 2.004 eleitores de 120 municípios entre os dias 27 e 31 de março. A margem de erro é de dois pontos porcentuais e o índice de confiabilidade é de 95%. "Lula trocou o chefe da Comunicação do Governo, tem viajado pelo País e anunciado medidas populares, mas nada disso está dando resultado. A popularidade de Governo segue a lógica da inflação: desaprovação puxa desaprovação, é uma bola de neve, os ambientes vão se contaminando contra o governo. Esse resultado é muito ruim; o mais preocupante é que Lula vai caindo em bolsões típicos de apoio a ele, como o Nordeste. Também, muita gente que compara os governos atual e de Bolsonaro dizendo que são, mais ou menos, a mesma coisa", diz Eliane.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Pesquisa Genial/Quaest mostra que a aprovação do governo do presidente Lula voltou a cair e atingiu o pior patamar desde o início da gestão em janeiro de 2023. O índice de desaprovação, que era de 49% em janeiro, passou para 56% no mês de março. A aprovação, por sua vez, caiu de 47% para 41%. O levantamento entrevistou presencialmente 2.004 eleitores de 120 municípios entre os dias 27 e 31 de março. A margem de erro é de dois pontos porcentuais e o índice de confiabilidade é de 95%. "Lula trocou o chefe da Comunicação do Governo, tem viajado pelo País e anunciado medidas populares, mas nada disso está dando resultado. A popularidade de Governo segue a lógica da inflação: desaprovação puxa desaprovação, é uma bola de neve, os ambientes vão se contaminando contra o governo. Esse resultado é muito ruim; o mais preocupante é que Lula vai caindo em bolsões típicos de apoio a ele, como o Nordeste. Também, muita gente que compara os governos atual e de Bolsonaro dizendo que são, mais ou menos, a mesma coisa", diz Eliane.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Analisamos o clássico nordestino pelo grupo B da Copa do Nordeste que terminou em Bahia 3×2 Ceará, já pelo grupo A o Vitória e Fortaleza não conseguiram o triunfo. Vem acompanhar tudo com a turma!
No último jogo pela Copa do Nordeste, o Sport entrou em campo com um time misto, priorizando a estreia no Campeonato Brasileiro contra o São Paulo. Mesmo jogando em casa, o Leão perdeu por 1 a 0 para o Altos-PI, com um gol de pênalti convertido por Jhonatan aos 14 minutos do primeiro tempo. A […]
En 6AM de Caracol Radio habló Yarley Marín, vocero de la Mesa Minero Agroambiental de nordeste de Antioquia sobre el paro que comenzó ayer lunes 24 de marzo.
O dendê da Bahia foi desbancado pelo óleo de palma do Pará. O açaí do Pará viajou para divertir o gringo. O chef paulista vende peixe da Amazônia e carne do Nordeste a preço de ouro. Este episódio explora a teoria sobre gentrificação urbana para se perguntar: será que estamos diante da gentrificação alimentar? Nossa equipe tenta entender como inovação, gourmetização e apropriação formam um cenário que exclui as pessoas mais pobres – e aquelas que sempre valorizaram, de fato, um alimento ou uma cultura. Afinal, será que existe alguma maneira de escapar a esse fenômeno? A ficha técnica completa, com todas as fontes de informação está disponível em nosso site. O Joio e o Prato Cheio são mantidos com o apoio de organizações da sociedade que atuam na promoção da alimentação adequada e saudável. Este episódio é fruto de um edital do Instituto Serrapilheira pra fomentar a cooperação entre jornalistas e cientistas. A temporada tem o apoio da Fundação Heinrich Boll. ACT Promoção da Saúde, Oak Foundation, Fundação Ford, Instituto Ibirapitanga e Instituto Clima e Sociedade são apoiadores regulares dos nossos projetos.Entre em nosso canal do Whatsapp e fique mais perto da nossa comunidade. Contamos com a colaboração de leitores e ouvintes para continuar produzindo conteúdo independente e de qualidade. Se puder nos apoiar financeiramente, todos os caminhos estão aqui. Se não puder, divulgue a Prato Cheio pra família e amigos, isso nos ajuda muito!
Em 1630, as Províncias Unidas dos Países Baixos invadiram parte do território do Nordeste, e estabeleceram uma colônia que chamaram de 'Nova Holanda'.
Nesta quarta-feira (19), Vitória e Sport se enfrentaram com times mistos no Barradão, e o Leão da Barra garantiu vaga para a próxima fase da Copa do Nordeste. Todos os momentos importantes, desempenhos individuais e o que espera os dois Leões daqui para frente, com a turma! Fred Figueiroa apresentou o programa e contou com […]
Estamos #NOAR! Com a análise do triunfo de Bahia e Ceará pela Copa do Nordeste. Também analisamos tudo sobre a derrota do Fortaleza diante do Sousa/PB. Vem acompanhar tudo com a turma!
A turma vem com um programa especial em parceria com o GameArena sobre a pesquisa que aferiu quais são as maiores torcidas do Brasil. Passamos pelos clubes que mudaram o posicionamento se comparados com pesquisas anteriores, o impacto nos clubes do nordeste e mais. Celso Ishigami comandou o programa e contou com os comentários de […]
Estamos #NOAR! Em jogo emocionante nos Aflitos, o Náutico venceu o América/RN e segue vivo na Copa do Nordeste. Vem acompanhar toda a análise com a turma!
Debate da Super Manhã: Para quem deseja investir em franquias, atualizar conhecimentos e expandir a rede de contatos, a oportunidade chegou. A 6ª edição da EFN 2025 - Expo Franquias Nordeste, que acontece no RioMar Recife. No debate desta terça-feira (18), a comunicadora Natalia Ribeiro conversa com os nossos convidados para conhecer com as principais marcas do setor, os segmentos comerciais em crescimento no mundo das franquias e dicas para quem buscar o empreendedorismo. Participam o analista do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas em Pernambuco (Sebrae/PE), Vitor Abreu, o CEO do BHF - Branding, Hub & Franchising, Leonardo Lamartine, e a expositora da Franquia Buddha Spa em Pernambuco, Marina Maymone.
A atriz e apresentadora fala sobre família, religião, casamento e conta pra qual de seus tantos amigos ligaria de uma ilha deserta Regina Casé bem que tentou não comemorar seu aniversário de 71 anos, celebrado no dia 25 de fevereiro. Mas o que seria um açaí com pôr do sol na varanda do Hotel Arpoador se transformou em um samba que só terminou às 11 horas da noite em respeito à lei do silêncio. "Eu não ia fazer nada, nada, nada mesmo. Mas é meio impossível, porque todo mundo fala: vou passar aí, vou te dar um beijo", contou em um papo com Paulo Lima. A atriz e apresentadora tem esse talento extraordinário pra reunir as pessoas mais interessantes à sua volta. E isso vale para seu círculo de amigos, que inclui personalidades ilustres como Caetano Veloso e Fernanda Torres, e também para os projetos que inventa na televisão, no teatro e no cinema. Inventar tanta coisa nova é uma vocação que ela herdou do pai e do avô, pioneiros no rádio e na televisão, mas também uma necessidade. “Nunca consegui pensar individualmente, e isso até hoje me atrapalha. Mas, ao mesmo tempo, eu tive que ser tão autoral. Eu não ia ser a mocinha na novela, então inventei um mundo para mim. Quase tudo que fiz fui eu que tive a ideia, juntei um grupo, a gente escreveu junto”, afirma. No teatro, ao lado de artistas como o diretor Hamilton Vaz Pereira e os atores Luiz Fernando Guimarães e Patrícia Travassos, ela inventou o grupo Asdrúbal Trouxe o Trombone, que revolucionou a cena carioca nos anos 1970. Na televisão, fez programas como TV Pirata, Programa Legal e Brasil Legal. "Aquilo tudo não existia, mas eu tive que primeiro inventar para poder me jogar ali”, conta. LEIA TAMBÉM: Em 1999, Regina Casé estampou as Páginas Negras da Trip De volta aos cinemas brasileiros no fim de março com Dona Lurdes: O Filme, produção inspirada em sua personagem na novela Amor de Mãe (2019), Regina bateu um papo com Paulo Lima no Trip FM. Na conversa, ela fala do orgulho de ter vindo de uma família que, com poucos recursos e sem faculdade, foi pioneira em profissões que ainda nem tinham nome, do título de “brega” que recebeu quando sua originalidade ainda não era compreendida pelas colunas sociais, de sua relação com a religião, da dificuldade de ficar sozinha – afinal, “a sua maior qualidade é sempre o seu maior defeito” –, do casamento de 28 anos com o cineasta Estêvão Ciavatta, das intempéries e milagres que experimentou e de tudo o que leva consigo. “Eu acho que você tem que ir pegando da vida, que nem a Dona Darlene do Eu Tu Eles, que ficou com os três maridos”, afirma. “A vida vai passando e você vai guardando as coisas que foram boas e tentando se livrar das ruins”. Uma das figuras mais admiradas e admiráveis do país, ela ainda revela para quem ligaria de uma ilha deserta e mostra o presente de aniversário que ganhou da amiga Fernanda Montenegro. Você pode conferir esse papo a seguir ou ouvir no Spotify do Trip FM. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d446165a3ce/header-regina-interna.jpg; CREDITS=João Pedro Januário; LEGEND=; ALT_TEXT=] Trip. Além de atriz, você é apresentadora, humorista, escritora, pensadora, criadora, diretora… Acho que tem a ver com uma certa modernidade que você carrega, essa coisa de transitar por 57 planetas diferentes. Como é que você se apresentaria se tivesse que preencher aquelas fichas antigas de hotel? Regina Casé. Até hoje ponho atriz em qualquer coisa que tenho que preencher, porque acho a palavra bonita. E é como eu, vamos dizer, vim ao mundo. As outras coisas todas vieram depois. Mesmo quando eu estava há muito tempo sem atuar, eu era primeiramente uma atriz. E até hoje me sinto uma atriz que apresenta programas, uma atriz que dirige, uma atriz que escreve, mas uma atriz. Você falou numa entrevista que, se for ver, você continua fazendo o mesmo trabalho. De alguma maneira, o programa Brasil Legal, a Val de "Que Horas Ela Volta", o grupo de teatro "Asdrúbal Trouxe o Trombone" ou agora esse programa humorístico tem a mesma essência, um eixo que une tudo isso. Encontrei entrevistas e vídeos maravilhosos seus, um lá no Asdrúbal, todo mundo com cara de quem acabou de sair da praia, falando umas coisas muito descontraídas e até mais, digamos assim, sóbrias. E tem um Roda Viva seu incrível, de 1998. Eu morro de pena, porque também o teatro que a gente fazia, a linguagem que a gente usava no Asdrúbal, era tão nova que não conseguiu ser decodificada naquela época. Porque deveria estar sendo propagada pela internet, só que não havia internet. A gente não tem registros, não filmava, só fotografava. Comprava filme, máquina, pagava pro irmão do amigo fazer aquilo no quarto de serviço da casa dele, pequenininho, com uma luz vermelha. Só que ele não tinha grana, então comprava pouco fixador, pouco revelador, e dali a meses aquilo estava apagado. Então, os documentos que a gente tem no Asdrúbal são péssimos. Fico vendo as pouquíssimas coisas guardadas e que foram para o YouTube, como essa entrevista do Roda Viva. Acho que não passa quatro dias sem que alguém me mande um corte. "Ah, você viu isso? Adorei!". Ontem o DJ Zé Pedro me mandou um TED que eu fiz, talvez o primeiro. E eu pensei: "Puxa, eu falei isso, que ótimo, concordo com tudo". Quanta coisa já mudou no Brasil, isso é anterior a tudo, dois mil e pouquinho. E eu fiquei encantada com o Roda Viva, eu era tão novinha. Acho que não mudei nada. Quando penso em mim com cinco anos de idade, andando com a minha avó na rua, a maneira como eu olhava as pessoas, como eu olhava o mundo, é muito semelhante, se não igual, a hoje em dia. [VIDEO=https://www.youtube.com/embed/rLoqGPGmVdo; CREDITS=; LEGEND=Em 1998, aos 34 anos, Regina Casé foi entrevistada pelo programa Roda Viva, da TV Cultura; IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49b0ede6d3/1057x749x960x540x52x40/screen-shot-2025-03-14-at-180926.png] O Boni, que foi entrevistado recentemente no Trip FM, fala sobre seu pai em seu último livro, “Lado B do Boni”, como uma das pessoas que compuseram o que ele é, uma figura que teve uma relevância muito grande, inclusive na TV Globo. Conta um pouco quem foi o seu pai, Regina. Acho que não há Wikipedia que possa resgatar o tamanho do meu pai e do meu avô. Meu avô é pioneiríssimo do rádio, teve um dos primeiros programas de rádio, se não o primeiro. Ele nasceu em Belo Jardim, uma cidadezinha do agreste pernambucano, do sertão mesmo. E era brabo, criativo demais, inteligente demais, e, talvez por isso tudo, impaciente demais, não aguentava esperar ninguém terminar uma frase. Ele veio daquele clássico, com uma mão na frente e outra atrás, sem nada, e trabalhou na estiva, dormiu na rua até começar a carregar rádios. Só que, nos anos 20, 30, rádios eram um armário de madeira bem grandão. Daí o cara viu que ele era esperto e botou ele para instalar os rádios na casa das pessoas. Quando meu avô descobriu que ninguém sabia sintonizar, que era difícil, ele aprendeu. E aí ele deixava os rádios em consignação, botava um paninho com um vasinho em cima, sintonizado, funcionando. Quando ele ia buscar uma semana depois, qualquer um comprava. Aí ele disparou como vendedor dos rádios desse cara que comprava na gringa e começou a ficar meio sócio do negócio. [QUOTE=1218] Mas a programação toda era gringa, em outras línguas. Ele ficava fascinado, mas não entendia nada do que estava rolando ali. Nessa ele descobriu que tinha que botar um conteúdo ali dentro, porque aquele da gringa não estava suprindo a necessidade. Olha como é parecido com a internet hoje em dia. E aí ele foi sozinho, aquele nordestino, bateu na Philips e falou que queria comprar ondas curtas, não sei que ondas, e comprou. Aí ele ia na farmácia Granado e falava: "Se eu fizer um reclame do seu sabão, você me dá um dinheiro para pagar o pianista?". Sabe quem foram os dois primeiros contratados dele? O contrarregra era o Noel Rosa, e a única cantora que ele botou de exclusividade era a Carmen Miranda. Foram os primeiros empregos de carteira assinada. E aí o programa cresceu. Começava de manhã, tipo programa do Silvio, e ia até de noite. Chamava Programa Casé. E o seu pai? Meu avô viveu aquela era de ouro do rádio. Quando sentiu que o negócio estava ficando estranho, ele, um cara com pouquíssimos recursos de educação formal, pegou meu pai e falou: "vai para os Estados Unidos porque o negócio agora vai ser televisão". Ele fez um curso, incipiente, para entender do que se tratava. Voltou e montou o primeiro programa de televisão feito aqui no Rio de Janeiro, Noite de Gala. Então, tem uma coisa de pioneirismo tanto no rádio quanto na televisão. E meu pai sempre teve um interesse gigante na educação, como eu. Esse interesse veio de onde? Uma das coisas que constituem o DNA de tudo o que fiz, dos meus programas, é a educação. Um Pé de Quê, no Futura, o Brasil Legal e o Programa Legal, na TV Globo… Eu sou uma professora, fico tentando viver as duas coisas juntas. O meu pai tinha isso porque esse meu avô Casé era casado com a Graziela Casé, uma professora muito, mas muito idealista, vocacionada e apaixonada. Ela trabalhou com Anísio Teixeira, Cecília Meireles, fizeram a primeira biblioteca infantil. Meu pai fez o Sítio do Picapau Amarelo acho que querendo honrar essa professora, a mãe dele. Quando eu era menina, as pessoas vinham de uma situação rural trabalhar como domésticas, e quase todas, se não todas, eram analfabetas. A minha avó as ensinava a ler e escrever. Ela dizia: "Se você conhece uma pessoa que não sabe ler e escrever e não ensina para ela, é um crime". Eu ficava até apavorada, porque ela falava muito duramente. Eu acho que sou feita desse pessoal. Tenho muito orgulho de ter vindo de uma família que, sem recursos, sem universidade, foi pioneira na cidade, no país e em suas respectivas... Não digo “profissões” porque ainda nem existiam suas profissões. Eu tento honrar. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49d1e03df5/header-regina-interna6.jpg; CREDITS=Christian Gaul; LEGEND=Em 1999, a atriz e apresentadora estampou as Páginas Negras da Trip; ALT_TEXT=] Você tem uma postura de liderança muito forte. Além de ter preparo e talento, você tem uma vocação para aglutinar, juntar a galera, fazer time. Por outro lado, tem essa coisa da atriz, que é diferente, talvez um pouco mais para dentro. Você funciona melhor sozinha ou como uma espécie de capitã, técnica e jogadora do time? Eu nasci atriz dentro de um grupo. E o Asdrúbal trouxe o Trombone não era só um grupo. Apesar do Hamilton Vaz Pereira ter sido sempre um autor e um diretor, a gente criava coletivamente, escrevia coletivamente, improvisava. Nunca consegui pensar individualmente, e isso até hoje é uma coisa que me atrapalha. Todo mundo fala: "escreve um livro". Eu tenho vontade, mas falo que para escrever um livro preciso de umas 10 pessoas de público, todo mundo junto. Sou tão grupal que é difícil. Ao mesmo tempo, eu tive que ser muito autoral. Eu, Tu, Eles foi a primeira vez que alguém me tirou para dançar. Antes eu fiz participações em muitos filmes, mas foi a primeira protagonista. Quase tudo que fiz fui eu que tive a ideia, juntei um grupo, a gente escreveu junto. Então, eu sempre inventei um mundo para mim. No teatro eu não achava lugar para mim, então tive que inventar um, que era o Asdrúbal. Quando eu era novinha e fui para a televisão, eu não ia ser a mocinha na novela. Então fiz a TV Pirata, o Programa Legal, o Brasil Legal. Aquilo tudo não existia na televisão, mas eu tive que primeiro inventar para poder me jogar ali. Eu sempre me acostumei não a mandar, mas a ter total confiança de me jogar. E nos trabalhos de atriz, como é? No Asdrúbal eu me lembro que uma vez eu virei umas três noites fazendo roupa de foca, que era de pelúcia, e entupia o gabinete na máquina. Eu distribuía filipeta, colava cartaz, pregava cenário na parede. Tudo, todo mundo fazia tudo. É difícil quando eu vou para uma novela e não posso falar que aquele figurino não tem a ver com a minha personagem, que essa casa está muito chique para ela ou acho que aqui no texto, se eu falasse mais normalzão, ia ficar mais legal. Mas eu aprendi. Porque também tem autores e autores. Eu fiz três novelas com papéis de maior relevância. Cambalacho, em que fiz a Tina Pepper, um personagem coadjuvante que ganhou a novela. Foi ao ar em 1986 e até hoje tem gente botando a dancinha e a música no YouTube, cantando. Isso também, tá vendo? É pré-internet e recebo cortes toda hora, porque aquilo já tinha cara de internet. Depois a Dona Lurdes, de Amor de Mãe, e a Zoé, de Todas as Flores. Uma é uma menina preta da periferia de São Paulo. A outra uma mulher nordestina do sertão, com cinco filhos. A terceira é uma truqueira carioca rica que morava na Barra. São três universos, mas as três foram muito fortes. Tenho muito orgulho dessas novelas. Mas quando comecei, pensei: "Gente, como é que vai ser?". Não é o meu programa. Não posso falar que a edição está lenta, que devia apertar. O começo foi difícil, mas depois que peguei a manha de ser funcionária, fazer o meu e saber que não vou ligar para o cenário, para o figurino, para a comida e não sei o quê, falei: "Isso aqui, perto de fazer um programa como o Esquenta ou o Programa Legal, é como férias no Havaí". Você é do tipo que não aguenta ficar sozinha ou você gosta da sua companhia? Essa é uma coisa que venho perseguindo há alguns anos. Ainda estou assim: sozinha, sabendo que, se quiser, tem alguém ali. Mas ainda apanho muito para ficar sozinha porque, justamente, a sua maior qualidade é sempre o seu maior defeito. Fui criada assim, em uma família que eram três filhas, uma mãe e uma tia. Cinco mulheres num apartamento relativamente pequeno, um banheiro, então uma está escovando os dentes, outra está fazendo xixi, outra está tomando banho, todas no mesmo horário para ir para a escola. Então é muito difícil para mim ficar sozinha, mas tenho buscado muito. Quando falam "você pode fazer um pedido", eu peço para ter mais paciência e para aprender a ficar sozinha. Você contou agora há pouco que fazia figurinos lá no Asdrúbal e também já vi você falando que sempre aparecia na lista das mais mal vestidas do Brasil. Como é ser julgada permanentemente? Agora já melhorou, mas esse é um aspecto que aparece mais porque existe uma lista de “mais mal vestidas". Se existisse lista para outras transgressões, eu estaria em todas elas. Não só porque sou transgressora, mas porque há uma demanda que eu seja. Quando não sou, o pessoal até estranha. Eu sempre gostei muito de moda, mais que isso, de me expressar através das roupas. E isso saía muito do padrão, principalmente na televisão, do blazer salmão, do nude, da unha com misturinha, do cabelo com escova. Volta e meia vinha, nos primórdios das redes sociais: "Ela não tem dinheiro para fazer uma escova naquele cabelo?". "Não tem ninguém para botar uma roupa normal nela?". [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49c62141c1/header-regina-interna4.jpg; CREDITS=Christian Gaul; LEGEND=Regina Casé falou à Trip em 1999, quando estampou as Páginas Negras; ALT_TEXT=] Antes da internet, existiam muitas colunas sociais em jornal. Tinha um jornalista no O Globo que me detonava uma semana sim e outra não. Eu nunca vou me esquecer. Ele falava de uma bolsa que eu tinha da Vivienne Westwood, que inclusive juntei muito para poder comprar. Eu era apaixonada por ela, que além de tudo era uma ativista, uma mulher importantíssima na gênese do Sex Pistols e do movimento punk. Ele falava o tempo todo: "Estava não sei onde e veio a Regina com aquela bolsa horrorosa que comprou no Saara". O Saara no Rio corresponde à 25 de março em São Paulo, e são lugares que sempre frequentei, que amo e que compro bolsas também. Eu usava muito torço no cabelo, e ele escrevia: "Lá vem a lavadeira do Abaeté". Mais uma vez, não só sendo preconceituoso, mas achando que estava me xingando de alguma coisa que eu acharia ruim. Eu pensava: nossa, que maravilha, estou parecendo uma lavadeira do Abaeté e não alguém com um blazer salmão, com uma blusa bege, uma bolsa arrumadinha de marca. Pra mim era elogio, mas era chato, porque cria um estigma. E aí um monte de gente, muito burra, vai no rodo e fala: "Ela é cafona, ela é horrorosa". Por isso que acho que fiquei muito tempo nessas listas. O filme “Ainda Estou Aqui” está sendo um alento para o Brasil, uma coisa bem gostosa de ver, uma obra iluminada. A Fernanda Torres virou uma espécie de embaixadora do Brasil, falando de uma forma muito legal sobre o país, sobre a cultura. Imagino que pra você, que vivenciou essa época no Rio de Janeiro, seja ainda mais especial. Eu vivi aquela época toda e o filme, mesmo sem mostrar a tortura e as barbaridades que aconteceram, reproduz a angústia. Na parte em que as coisas não estão explicitadas, você só percebe que algo está acontecendo, e a angústia que vem dali. Mesmo depois, quando alguma coisa concreta aconteceu, você não sabe exatamente do que está com medo, o que pode acontecer a qualquer momento, porque tudo era tão aleatório, sem justificativa, ninguém era processado, julgado e preso. O filme reproduz essa sensação, mesmo para quem não viveu. É maravilhoso, maravilhoso. [QUOTE=1219] Não vou dizer que por sorte porque ele tem todos os méritos, mas o filme caiu num momento em que a gente estava muito sofrido culturalmente. Nós, artistas, tínhamos virado bandidos, pessoas que se aproveitam. Eu nunca usei a lei Rouanet, ainda que ache ela muito boa, mas passou-se a usar isso quase como um xingamento, de uma maneira horrível. E todos os artistas muito desrespeitados, inclusive a própria Fernanda, Fernandona, a pessoa que a gente mais tem que respeitar na cultura do país. O filme veio não como uma revanche. Ele veio doce, suave e brilhantemente cuidar dessa ferida. Na equipe tenho muitos amigos, praticamente família, o Walter, a Nanda, a Fernanda. Sou tão amiga da Fernanda quanto da Nanda, sou meio mãe da Nanda, mas sou meio filha da Fernanda, sou meio irmã da Nanda e também da Fernanda. É bem misturado, e convivo muito com as duas. Por acaso, recebi ontem um presente e um cartão de aniversário da Fernandona que é muito impressionante. Tão bonitinho, acho que ela não vai ficar brava se eu mostrar para vocês. O que o cartão diz? Ela diz assim: "Regina, querida, primeiro: meu útero sabe que a Nanda já está com esse Oscar”. Adorei essa frase. "Segundo, estou trabalhando demais, está me esgotando. Teria uma leitura de 14 trechos magníficos, de acadêmicos, que estou preparando essa apresentação para a abertura da Academia [Brasileira de Letras], que está em recesso. O esgotamento acho que é por conta dos quase 100 anos que tenho". Imagina... Com esse trabalho todo. Aí ela faz um desenho lindo de flores com o coração: "Regina da nossa vida, feliz aniversário, feliz sempre da Fernanda". E me manda uma toalhinha bordada lindíssima com um PS: "Fernando [Torres] e eu compramos essa toalhinha de mão no Nordeste numa das temporadas de nossa vida pelo Brasil afora. Aliás, nós comprávamos muito lembranças como essa. Essa que eu lhe envio está até manchadinha, mas ela está feliz porque está indo para a pessoa certa. Está manchadinha porque está guardadinha faz muitos anos". Olha que coisa. Como é que essa mulher com quase 100 anos, com a filha indicada ao Oscar, trabalhando desse jeito, decorando 14 textos, tem tempo de ser tão amorosa, gentil, generosa e me fazer chorar? Não existe. Ela é maravilhosa demais. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49b9f0f548/header-regina-interna3.jpg; CREDITS=João Pedro Januário; LEGEND=; ALT_TEXT=] Eu queria te ouvir sobre outro assunto. Há alguns anos a menopausa era um tema absolutamente proibido. As mulheres se sentiam mal, os homens, então, saíam correndo. Os médicos não falavam, as famílias não falavam. E é engraçado essa coisa do pêndulo. De repente vira uma onda, artistas falando, saem dezenas de livros sobre o assunto. Como foi para você? Você acha que estamos melhorando na maneira de lidar com as nossas questões enquanto humanidade? É bem complexo. Tem aspectos que acho que estão melhorando muito. Qualquer família que tinha uma pessoa com deficiência antigamente escondia essa pessoa, ela era quase trancada num quarto, onde nem as visitas da casa iam. E hoje em dia todas essas pessoas estão expostas, inclusive ao preconceito e ao sofrimento, mas estão na vida, na rua. Há um tempo não só não podia ter um casal gay casado como não existia nem a expressão "casal gay", porque as pessoas no máximo tinham um caso escondido com outra pessoa. Então em muitos aspectos a gente avançou bastante. Não sei se é porque agora estou ficando bem mais velha, mas acho que esse assunto do etarismo está chegando ainda de uma maneira muito nichada. Se você for assistir a esse meu primeiro TED, eu falo que a gente não pode pegar e repetir, macaquear as coisas dos Estados Unidos. Essa ideia de grupo de apoio. Sinto que essa coisa da menopausa, do etarismo, fica muito de mulher para mulher, um grupo de mulheres daquela idade. Mas não acho que isso faz um garoto de 16 anos entender que eu, uma mulher de 70 anos, posso gostar de basquete, de funk, de sambar, de namorar, de dançar. Isso tudo fica numa bolha bem impermeável. E não acho que a comunicação está indo para outros lados. É mais você, minha amiga, que também está sentindo calores. [QUOTE=1220] Tem uma coisa americana que inventaram que é muito chata. Por exemplo, a terceira idade. Aí vai ter um baile, um monte de velhinhos e velhinhas dançando todos juntos. Claro que é melhor do que ficar em casa deprimido, mas é chato. Acho que essa festa tem que ter todo mundo. Tem que ter os gays, as crianças, todo mundo nessa mesma pista com um DJ bom, com uma batucada boa. Senão você vai numa festa e todas as pessoas são idênticas. Você vai em um restaurante e tem um aquário onde põem as crianças dentro de um vidro enquanto você come. Mas a criança tem que estar na mesa ouvindo o que você está falando, comendo um troço que ela não come normalmente. O menu kids é uma aberração. Os meus filhos comem tudo, qualquer coisa que estiver na mesa, do jeito que for. Mas é tudo separado. Essa coisa de imitar americano, entendeu? Então, acho que essa coisa da menopausa está um pouco ali. Tem que abrir para a gente conversar, tem que falar sobre menopausa com o MC Cabelinho. Eu passei meio batida, porque, por sorte, não tive sintomas físicos mais fortes. Senti um pouco mais de calor, mas como aqui é tão calor e eu sou tão agitada, eu nunca soube que aquilo era específico da menopausa. Vou mudar um pouco de assunto porque não dá para deixar de falar sobre isso. Uma das melhores entrevistas do Trip FM no ano passado foi com seu marido, o cineasta Estêvão Ciavatta. Ele contou do acidente num passeio a cavalo que o deixou paralisado do pescoço para baixo e com chances de não voltar a andar. E fez uma declaração muito forte sobre o que você representou nessa recuperação surpreendente dele. A expressão "estamos juntos" virou meio banal, mas, de fato, você estava junto ali. Voltando a falar do etarismo, o Estêvão foi muito corajoso de casar com uma mulher que era quase 15 anos mais velha, totalmente estabelecida profissionalmente, conhecida em qualquer lugar, que tinha sido casada com um cara maravilhoso, o Luiz Zerbini, que tinha uma filha, uma roda de amigos muito grande, um símbolo muito sólido, tudo isso. Ele propôs casar comigo, na igreja, com 45 anos. Eu, hippie, do Asdrúbal e tudo, levei um susto, nunca pensei que eu casar. O que aconteceu? Eu levei esse compromisso muito a sério, e não é o compromisso de ficar com a pessoa na saúde, na doença, na alegria, na tristeza. É também, mas é o compromisso de, bom, vamos entrar nessa? Então eu vou aprender como faz isso, como é esse amor, como é essa pessoa, eu vou aprender a te amar do jeito que você é. Acho que o pessoal casa meio de brincadeira, mas eu casei a sério mesmo, e estamos casados há 28 anos. Então, quando aconteceu aquilo, eu falei: ué, a gente resolveu ficar junto e viver o que a vida trouxesse pra gente, então vamos embora. O que der disso, vamos arrumar um jeito, mas estamos juntos. E acho que teve uma coisa que me ajudou muito. O quê? Aqui em casa é tipo pátio dos milagres. Teve isso que aconteceu com o Estêvão, e também a gente ter encontrado o Roque no momento que encontrou [seu filho caçula, hoje com 11 anos, foi adotado pelo casal quando bebê]. A vida que a gente tem hoje é inacreditável. Parece realmente que levou oito anos, o tempo que demorou para encontrar o filho da gente, porque estava perdido em algum lugar, igual a Dona Lurdes, de Amor de Mãe. Essa é a sensação. E a Benedita, quando nasceu, quase morreu, e eu também. Ela teve Apgar [escala que avalia os recém-nascidos] zero, praticamente morreu e viveu. Nasceu superforte, ouvinte, gorda, forte, cabeluda, mas eu tive um descolamento de placenta, e com isso ela aspirou líquido. Ela ficou surda porque a entupiram de garamicina, um antibiótico autotóxico. Foi na melhor das intenções, pra evitar uma pneumonia pelo líquido que tinha aspirado, mas ninguém conhecia muito, eram os primórdios da UTI Neonatal. O que foi para a gente uma tragédia, porque ela nasceu bem. Só que ali aprendi um negócio que ajudou muito nessa história do Estêvão: a lidar com médico. E aprendi a não aceitar os "não". Então quando o cara dizia "você tem que reformar a sua casa, tira a banheira e bota só o chuveiro largo para poder entrar a cadeira de rodas", eu falava: "Como eu vou saber se ele vai ficar pra sempre na cadeira de rodas?". [QUOTE=1221] Quando a Benedita fala "oi, tudo bem?", ela tem um leve sotaque, anasalado e grave, porque ela só tem os graves, não tem nem médio, nem agudo. Mas ela fala, canta, já ganhou concurso de karaokê. Quando alguém vê a audiometria da Benedita, a perda dela é tão severa, tão profunda, que falam: "Esse exame não é dessa pessoa". É o caso do Estêvão. Quando olham a lesão medular dele e veem ele andando de bicicleta com o Roque, falam: "Não é possível". Por isso eu digo que aqui em casa é o pátio dos milagres. A gente desconfia de tudo que é “não”. É claro que existem coisas que são limitações estruturais, e não adianta a gente querer que seja de outro jeito, mas ajuda muito duvidar e ir avançando a cada "não" até que ele realmente seja intransponível. No caso do Estêvão, acho que ele ficou feliz porque teve perto por perto não só uma onça cuidando e amando, mas uma onça que já tinha entendido isso. Porque se a gente tivesse se acomodado a cada “não”, talvez ele não estivesse do jeito que está hoje. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49af631476/header-regina-interna2.jpg; CREDITS=João Pedro Januário; LEGEND=; ALT_TEXT=] Eu já vi você falar que essa coisa da onça é um pouco fruto do machismo, que você teve que virar braba para se colocar no meio de grupos que eram majoritariamente de homens, numa época que esse papo do machismo era bem menos entendido. Isso acabou forjando o seu jeito de ser? Com certeza. Eu queria ser homem. Achava que tudo seria mais fácil, melhor. Achava maravilhoso até a minha filha ser mulher. Fiquei assustadíssima. Falei: "Não vou ser capaz, não vou acertar". Aí botei a Benedita no futebol, foi artilheira e tudo, e fui cercando com uma ideia nem feminista, nem machista, mas de que o masculino ia ser melhor pra ela, mais fácil. Mas aí aprendi com a Benedita não só a amar as mulheres, mas a me amar como mulher, grávida, dando de mamar, criando outra mulher, me relacionando com amigas, com outras mulheres. Isso tudo veio depois da Benedita. Mas se você falar "antigamente o machismo"... Vou te dizer uma coisa. Se eu estou no carro e falo para o motorista “é ali, eu já vim aqui, você pode dobrar à direita”, ele pergunta assim: “Seu Estêvão, você sabe onde é para dobrar?”. Aí eu falo: “Vem cá, você quer que compre um pau para dizer pra você para dobrar à direita? Vou ter que botar toda vez que eu sentar aqui? Porque não é possível, estou te dizendo que eu já vim ali”. É muito impressionante, porque não é em grandes discussões, é o tempo todo. É porque a gente não repara, sabe? Quer dizer, eu reparo, você que é homem talvez não repare. Nesses momentos mais difíceis, na hora de lidar com os problemas de saúde da Benedita ou com o acidente punk do Estêvão, o que você acha que te ajudou mais: os anos de terapia ou o Terreiro de Gantois, casa de Candomblé que você frequenta em Salvador? As duas coisas, porque a minha terapia também foi muito aberta. E não só o Gantois como o Sacré-Coeur de Marie. Eu tenho uma formação católica. Outro dia eu ri muito porque a Mãe Menininha se declarava católica em sua biografia, e perguntaram: "E o Candomblé"? Ela falava: “Candomblé é outra coisa”. E eu vejo mais ou menos assim. Não é que são duas religiões, eu não posso pegar e jogar a criança junto com a água da bacia. É claro que eu tenho todas as críticas que você quiser à Igreja Católica, mas eu fui criada por essa avó Graziela, que era professora, uma mulher genial, e tão católica que, te juro, ela conversava com Nossa Senhora como eu estou conversando com você. Quando ela recebia uma graça muito grande, ligava para mim e para minhas irmãs e falava: "Venham aqui, porque eu recebi uma graça tão grande que preciso de vocês para agradecer comigo, sozinha não vou dar conta." Estudei em colégio de freiras a minha vida inteira, zero trauma de me sentir reprimida, me dava bem, gosto do universo, da igreja. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49cbe34551/header-regina-interna5.jpg; CREDITS=Christian Gaul; LEGEND=Em 1999, Regina Casé foi a entrevistada das Páginas Negras da Trip; ALT_TEXT=] Aí eu tenho um encontro com o Candomblé, lindíssimo, através da Mãe Menininha. Essa história é maravilhosa. O Caetano [Veloso] disse: "Mãe Menininha quer que você vá lá". Eu fiquei apavorada, porque achei que ela ia fazer uma revelação, tinha medo que fosse um vaticínio... Até que tomei coragem e fui. Cheguei lá com o olho arregalado, entrei no quarto, aquela coisa maravilhosa, aquela presença.. Aí eu pedi a benção e perguntei o que ela queria. Ela falou: "Nada não, queria conhecer a Tina Pepper". Então, não só o Gantuar, o Candomblé como um todo, só me trouxe coisas boas e acolhida. A minha relação com a Bahia vem desde os 12 anos de idade, depois eu acabei recebendo até a cidadania de tamanha paixão e dedicação. É incrível porque eu nunca procurei. No episódio da Benedita, no dia seguinte já recebi de várias pessoas orientações do que eu devia fazer. No episódio do Estêvão também, não só do Gantuar, mas da [Maria] Bethânia, e falavam: "Olha, você tem que fazer isso, você tem que cuidar daquilo". Então, como é que eu vou negar isso? Porque isso tudo está aqui dentro. Então, acho que você tem que ir pegando da vida, que nem a Dona Darlene do “Eu Tu Eles”, que ficou com os três maridos. A vida vai passando por você e você vai guardando as coisas que foram boas e tentando se livrar das ruins. A gente sabe que você tem uma rede de amizades absurda, é muito íntima de meio mundo. Eu queria brincar daquela história de te deixar sozinha numa ilha, sem internet, com todos os confortos, livros, música. Você pode ligar à vontade para os seus filhos, pro seu marido, mas só tem uma pessoa de fora do seu círculo familiar para quem você pode ligar duas vezes por semana. Quem seria o escolhido para você manter contato com a civilização? É curioso que meus grandes amigos não têm celular. Hermano [Vianna] não fala no celular, Caetano só fala por e-mail, é uma loucura, não é nem WhatsApp. Acho que escolheria o Caetano, porque numa ilha você precisa de um farol. Tenho outros faróis, mas o Caetano foi, durante toda a minha vida, o meu farol mais alto, meu norte. E acho que não suportaria ficar sem falar com ele.
Manuel Nordeste is Vice-President at Fidelity Digital Assets and leads the business development team outside of the United States.In this episode, Manuel discusses the evolving landscape of Bitcoin and digital assets, focusing on market sentiment, institutional interest, and the role of Fidelity Digital Assets. Exploring how regulatory changes and educational efforts have influenced corporate strategies and investor behaviour, particularly in relation to ETFs and the impact of companies like MicroStrategy. The episode was recorded on the 28th of Feb, 2025.Fidelity Digital Assets:- Bitcoin First (original): https://fwc.widen.net/s/kx6vn9hkfw/bitcoin-first- Bitcoin First (updated): https://fwc.widen.net/s/vbgwdtmnrf/1012662.6.0---fdas-bitcoin-first-revisited-v1- 2025 Look Ahead: https://fwc.widen.net/s/zrvf5hfjfs/fda-2025-look-ahead-report---final- Manuel Nordeste: https://www.linkedin.com/in/mnordeste/----Jordan's Bitcoin Products and Event Links:
Supersemana a caminho e a turma vem com um Raio X sobre os principais jogos dos times do Nordeste. Estaduais, Copa do Nordeste, Copa do Brasil, Libertadores e muito mais. Fred Figueiroa apresentou o programa e contou com os comentários de Arthur Silva, Cassio Zirpoli, Thiago Minhoca, Ravel Pinheiro e Hathos Rildo. Marcio Souza esteve […]
No pós-jogo, analisamos dois jogos importantes da Copa do Nordeste! Primeiro, falaremos sobre a vitória do Ceará por 1 a 0 sobre o América-RN, com um gol decisivo de Pedro Raul, que garantiu três pontos e colocou o time na terceira posição do grupo, no G4. Destacamos a atuação do atacante e o impacto dessa […]
No pós-jogo de hoje, comentamos a vitória do Sport sobre o CRB por 2 a 1, que garantiu a classificação antecipada do Leão da Ilha para a próxima fase da Copa do Nordeste! Com uma atuação de destaque de Sérgio Oliveira, o volante português foi fundamental para o triunfo rubro-negro. Ele deu uma assistência precisa […]
Uma partida de imposição de estratégia de jogo e aplicação do seu plano, executado de maneira praticamente perfeita. Assim o CSA construiu a goleada por 4 x 1 em cima do Náutico nesta quarta-feira (26), no estádio Rei Pelé, pela 4ª rodada do Grupo B da Copa do Nordeste. No fim do duelo, ainda teve […]