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A ilha de Santa Maria, nos Açores, acolheu no início do mês de Maio a 12a edição do Cansat Portugal, um concurso onde alunos do ensino secundário apresentam projectos de construção e operação de satélites do tamanho de uma lata de refrigerante. A Missão A.S.T.R.O. dos Salesianos de Lisboa - Colégio Oficinas de São José - foi a grande vencedora da edição de 2025. A ilha de Santa Maria, nos Açores, acolheu no início do mês de Maio a 12a edição do Cansat Portugal, um concurso onde alunos do ensino secundário apresentam projectos de construção e operação de satélites do tamanho de uma lata de refrigerante. O concurso é organizado pela Ciência Viva e pela Agência Espacial Europeia.Para Ana Noronha, directora-executiva da Ciência Viva. Coordena o ESERO Portugal, programa educativo estabelecido entre a Agência Espacial Europeia (ESA) e a Ciência Viva, a competição é “muito desafiante” para os alunos do ensino secundário e além de estimular a aprendizagem multidisciplinar a nível de engenharias e tecnologia, obriga ao trabalho de equipa e respeito pelo outro.É uma competição muito desafiante para estes alunos.São estudantes do ensino secundário, é muito trabalhoso e é muito rico, porque é um projecto que dá a ideia de uma verdadeira missão espacial escalada, obviamente, ao nível pedagógico-educativo dos conhecimentos dos alunos do ensino secundário.Mas vai um pouco para além, eles têm que aprender toda uma série de coisas que são essenciais numa missão espacial.Envolve programação, aerodinâmica, electrónica, componentes de engenharia e de tecnologia... E, por outro lado, o facto de ser um projecto obriga-os a trabalhar em equipa.Tudo isto torna o projecto muito rico, não só em termos dos currículos na escola, como também em termos de aprendizagem de vida.Ricardo Conde, presidente da Agência Espacial Portuguesa, integra o painel de júris desta competição. Ao microfone da RFI ressalvou as “Gerações Cansat”, traçando uma evolução notória na área espacial ao longo destes 12 anos.Nós começamos isto [o CanSat] há 12 anos aqui em Santa Maria. Olhando para o passado há 12 anos, o espaço era pouco disseminado nas escolas. Hoje é uma área económica. A juventude associa muito o espaço aos astronautas, ao cosmos e aos fogetões.Nestes 12 anos já preparamos gerações. É por isso que nós falamos aqui da geração dos Cansat.Muitos dos alunos que estão aqui hoje vão ser os profissionais da amanhã. E nós temos hoje já incorporados na nossa indústria, na própria Agência [Espacial Portuguesa], em todo o lado, aquilo que preparamos há 12 anos. Portanto, isto é um trabalho de resiliência no sentido de preparar as próximas gerações e um investimento que tem sido muitíssimo bem-sucedido.O nosso objectivo, é criar uma geração muito qualificada nestas áreas e depois obviamente gostaríamos muito que isto resultasse em inovação e em empreendedorismo.104 alunos e professores de escolas de todo o país participaram na 12.ª edição do Cansat. O evento decorreu de 1 a 4 de Maio, na ilha de Santa Maria, nos Açores, que acolheu as 16 equipas.Os CANssini da Escola Secundária D. Inês de Castro - Alcobaça venceram o Prémio Melhor Antena / ANACOM e o Prémio Melhor Desempenho Técnico. “O nosso projecto é com base em fotos tiradas com uma câmara no espectro visível e uma câmara térmica, reconstruir um mapa topográfico da superfície por debaixo do Cansat e um mapa térmico”, explicou um dos elementos da equipa. “Nós estamos aqui pela experiência, para explorar novas áreas, para o ano vamos para a universidade e queremos ter um maior leque de experiências”, acrescentou outro colega.O Prémio Melhor Missão Científica foi entregue à equipa Micro B-Plast, do Colégio de Santa Doroteia, em Lisboa, que construiu um satélite do tamanho de uma lata para analisar os microplásticos no ar: “Eu acho que toda a gente está muito consciente dos plásticos nos oceanos, microplásticos também na nossa alimentação, mesmo nos peixes que já andamos a ingerir. Isso é uma preocupação. E inicialmente o nosso projecto ia-se focar mais nos microplásticos na água até que percebemos que isso não ia propriamente ser possível. Então, depois começamos a investigar e percebemos que também existem microplásticos no ar, mas as pessoas não estão bem conscientes disso”, explicou uma das alunas da equipa, acrescentando que “o nosso satélite vai até 1000 metros e nós vamos ver se na descida há alguma relação entre a altitude e a presença de microplásticos”.Foi a Missão A.S.T.R.O dos Salesianos de Lisboa - Colégio Oficinas de São José - que venceu a 12ª edição do Cansat Portugal.
IMPOSSÍVEIS:A ESPECIALIDADE DE JESUS!Ezequiel 37:1-14 NVI1 A mão do Senhor estava sobre mim, e por seu Espírito ele me levou a um vale cheio de ossos. 2 Ele me levou de um lado para outro, e pude ver que era enorme o número de ossos no vale, e que os ossos estavam muito secos. 3 Ele me perguntou: “Filho do homem, estes ossos poderão tornar a viver?” Eu respondi: “Ó Soberano Senhor, só tu o sabes”. 4 Então ele me disse: “Profetize a estes ossos e diga-lhes: Ossos secos, ouçam a palavra do Senhor! 5 Assim diz o Soberano, o Senhor, a estes ossos: Farei um espírito entrar em vocês, e vocês terão vida. 6 Porei tendões em vocês e farei aparecer carne sobre vocês e os cobrirei com pele; porei um espírito em vocês, e vocês terão vida. Então vocês saberão que eu sou o Senhor”. 7 E eu profetizei conforme a ordem recebida. Enquanto profetizava, houve um barulho, um som de chocalho, e os ossos se juntaram, osso com osso. 8 Olhei, e os ossos foram cobertos de tendões e de carne, e depois de pele; mas não havia espírito neles. 9 A seguir ele me disse: “Profetize ao espírito; profetize, filho do homem, e diga-lhe: Assim diz o Soberano, o Senhor: Venha desde os quatro ventos, ó espírito, e sopre dentro desses mortos, para que vivam”. 10 Profetizei conforme a ordem recebida, e o espírito entrou neles; eles receberam vida e se puseram em pé. Era um exército enorme! 11 Então ele me disse: “Filho do homem, estes ossos são toda a nação de Israel. Eles dizem: ‘Nossos ossos se secaram e nossa esperança desvaneceu-se; fomos exterminados'. 12 Por isso profetize e diga-lhes: Assim diz o Soberano, o Senhor: Ó meu povo, vou abrir os seus túmulos e fazê-los sair; trarei vocês de volta à terra de Israel. 13 E quando eu abrir os seus túmulos e os fizer sair, vocês, meu povo, saberão que eu sou o Senhor. 14 Porei o meu Espírito em vocês e vocês viverão, e eu os estabelecerei em sua própria terra. Então vocês saberão que eu, o Senhor, falei, e fiz. Palavra do Senhor”. Quando nossas esperanças beiram o limite da própria desesperança e também os limites da impossibilidade, o que fazer?Nestes momentos devemos permitir que a nossa fé siga os passos recomendados por Deus.Aprendamos com uma das mais belas páginas das Escrituras a respeito do Deus que restaura o impossível.
Episódio com o tema "Os contrastes entre Jesus e Moisés" Apresentação: Itamir Neves. Texto Bíblico: Hb 3.1-6 É somente através dos contrastes que conseguimos constatar a superioridade de Jesus Cristo sobre Moisés. Nestes versos encontramos sete contrastes que demonstram a superioridade de Jesus Cristo sobre MoisésSee omnystudio.com/listener for privacy information.
O Collège de France, uma das instituições de ensino superior e pesquisa científica mais prestigiosas da França, recebeu nesta terça-feira (29) o único imortal indígena da Academia Brasileira de Letras, o escritor Ailton Krenak. O filósofo emocionou a plateia de acadêmicos com uma visão singular sobre a crise climática e a destruição dos recursos naturais do planeta – e criticou a realização da próxima Conferência do Clima da ONU na Amazônia, em novembro (COP30). O escritor alertou que, diante das evidências científicas sobre o impacto das ações humanas sobre o clima, como o uso combustíveis fósseis, a humanidade “está experimentando a imensa perda da qualidade da experiência de estar vivo”. Segundo ele, “não estamos só ameaçados pelo clima, mas pela imobilidade”.Depois do evento, a jornalistas, Krenak foi mais direto sobre os projetos do governo brasileiro de abrir novas frentes de petróleo na foz do rio Amazonas. "É uma espécie de divórcio da realidade o governo brasileiro, ou qualquer outro governo regional, insistir na exploração de fósseis, de petróleo”, afirmou.O filósofo lembrou que, na última Conferência do Clima, no Azerbaijão, o presidente do país anfitrião considerou que o gás e o petróleo são “um presente de Deus”. "Enquanto a gente viver essa ideia simplória e oportunista de recursos naturais que Deus deu, nós vamos entrar pelo cano”, disse Krenak.O escritor lamentou que os acordos relacionados à proteção do meio ambiente "estejam todos derretendo”, e criticou a decisão do Brasil e a ONU de fazer a próxima COP em uma cidade amazônica."Eu acho que a COP30 vai ser um ônus. Ela vai exigir muito investimento, vai gastar muita coisa para promover uma conferência que podia acontecer online. Não precisava ser na Amazônia”, alegou. "Como é que vai você dizer que uma conferência vai ser boa se o legado imediato que ela deixa é a perda da qualidade de vida dos habitantes e da liberdade desses habitantes de se organizarem?”, avaliou, antes de afirmar que, com a ausência dos Estados Unidos na mesa de negociações, a conferência "vai ser um grande evento de empresários". "Corporações e empresários vão ganhar muito com a COP30, e populações locais vão perder tudo”, comentou.Cogitar 'outros mundos'Na sua palestra, Krenak incitou os presentes a "cogitarem outros mundos, além dessa experiência quase terminal que nós passamos a experimentar no século 21". Segundo ele, “estamos provocando o colapso do mundo que nós habitamos, o seu empobrecimento, e não estamos sendo capazes de cogitar outros”.Nestes outros mundos, que o escritor reporta da floresta, o modo de vida e os hábitos de consumo dos centros urbanos não são mais o foco. "Nós somos a presença mais efêmera da Terra, e estamos causando um dano irreparável a outras formas de vida, como se nós tivéssemos a Terra à nossa disposição”, constatou.Para atender à cada vez mais consumo e ocupação de espaços “vazios” do planeta, a humanidade passou a “comer a Terra”, disse Krenak, parafraseando seu colega yanomami Davi Kopenawa."Se nós olharmos para o desaparecimento de rios, de florestas, nós vamos ver que a escala é suficientemente grande para incomodar e nos por diante da pergunta de quanto nós ainda podemos comer da Terra”, insistiu.'Florestania' e 'floricidade'O filósofo brasileiro, nascido em Minas Gerais e eleito imortal em 2023, trouxe ao público seus conceitos de "florestania" (da junção de “floresta” com "cidadania") e "floricidade" ("floresta" e “cidade”). Em plena capital francesa, erguida sobre pedras e concreto e que hoje briga para devolver os espaços verdes aos seus moradores, as palavras de Krenak inspiram."Na maioria das cidades, jazem os rios debaixo das calçadas e estruturas que vão erigindo essa paisagem tão atraente que são as cidades. Como pensar uma floricidade? Como pensar num lugar onde um rio e uma floresta possam conviver com essa nossa disposição para nos socializarmos e reunirmos em espaços tão acolhedores e seguros que são as cidades?”, indagou.
Que Donald Trump é surpreendente, já se sabia. Mas quem imaginaria que, em apenas 100 dias, a ordem econômica mundial viraria do avesso? Guerra de tarifas contra os principais parceiros comerciais, cortes draconianos nos gastos federais, rompimento com a doutrina neoliberal que consolidou a hegemonia econômica dos Estados Unidos desde o pós-guerra – a lista de medidas controversas é longa e seus efeitos positivos, duvidosos. Em menos de três meses, o presidente da maior economia do planeta quebrou a confiança dos aliados e instalou nervosismo nos mercados financeiros, com a sua avalanche quase diária de medidas bombásticas. O chefe de Estado transportou para a política as suas práticas de empresário para negociar."Não há nada de surpreendente no que o Trump está fazendo se analisamos o histórico dele: um homem que se fez no agressivo mercado imobiliário de Nova York. É um choque? É, mas não é nada que ele não tenha prometido que faria, quando chegasse ao governo”, observa Antônio Carlos Alves dos Santos, professor de Comércio Internacional na PUC-SP."Quando ele trata aliados como inimigos, como fez com a Dinamarca em relação à Groenlândia, ou sobre a anexação do Canadá, ele coloca uma desconfiança não apenas nos seus rivais, mas nos seus próprios parceiros. Essa desconfiança, aliada às mudanças na economia, podem fazer com que os países procurem outros aliados, porque não se confia mais nos Estados Unidos”, resume Daniela Freddo, professora de Economia da Universidade de Brasília (UnB).'Um elefante entre porcelanas chinesas'O aumento das taxas de importação pelos Estados Unidos à maioria dos seus parceiros comerciais acentua esta tendência. A guerra tarifária declarada contra a China e as medidas de retaliação de Pequim podem levar os chineses a favorecer outros mercados, inclusive o brasileiro, potencial beneficiado pela manobra. Outro eixo que tende a se fortalecer é o entre o Mercosul e a União Europeia, que podem finalmente acelerar a adoção de um tratado de livre comércio negociado há 25 anos, entre os dois blocos.“É até compreensível que ele coloque tarifas contra a China, mas seria mais sensato que negociasse tarifas menores com a União Europeia, com o Japão, com os países que são parceiros do projeto americano”, afirma Alves dos Santos. ”Trump realmente é um elefante numa loja de porcelana chinesa”, assinala.Nestes primeiros 100 dias do governo do magnata, o Brasil foi alvo de um aumento de 10% das taxas de importação, mas não apareceu como um alvo prioritário das medidas hostis de Trump. O país, entretanto, pode vir a ser uma vítima colateral de uma ofensiva do presidente americano contra o Brics, principalmente se o grupo de potências emergentes acelerar os projetos de substituição do dólar nas suas trocas comerciais, adverte Freddo."Mesmo que o Brasil não tenha sido o mais prejudicado neste primeiro momento, sempre fica a expectativa de não se saber o que ele vai decidir amanhã”, pontua a professora da UnB. “E do ponto de vista comercial, os Estados Unidos são um parceiro muito importante porque são um mercado que compra as nossas manufaturas, com maior valor agregado. São exportações de maior qualidade do que as para a China”, pondera.Reindustrialização americana é pouco provávelDonald Trump alega que os frutos da guerra comercial para os Estados Unidos virão a médio e longo prazo, com a reindustrialização americana. Mas, hoje, nada leva a crer que essa estratégia dará resultados – pelo contrário, o aumento da inflação no país é dado como certo. Ao mesmo tempo, o presidente não sinaliza planejar uma política de Estado robusta para favorecer a indústria nacional.“As propostas econômicas de Trump não têm nenhum fundamento econômico: as tarifas vão aumentar os preços dos produtos consumidos pelos norte-americanos, o que causa um choque inflacionário. É um efeito inegável”, indica Alves dos Santos."Quanto à ideia da reindustrialização, para alguém que vem da América Latina, a gente conhece este discurso e sabe que é um sonho de uma noite de verão. É pouco provável que vá acontecer, numa indústria ultramoderna na qual os americanos não têm condições de encontrar mão de obra ao custo que se encontra fora dos Estados Unidos”, salienta.O professor de Economia da PUC-SP lembra que, antes de Trump, os ex-presidentes Richard Nixon e Ronald Reagan também impuseram ao mundo uma nova postura protecionista americana. Agora, o líder dá sequência a uma mudança na ordem econômica mundial iniciada na pandemia, que levou os países a refletirem sobre o apoio aos setores mais estratégicos das suas economias e a necessidade, para muitos, de reindustrialização."Você tinha isso no Trump 1, teve continuidade no governo do Biden, com um protecionismo mais light, que gerou inclusive conflitos com a Europa. Trump está na continuidade de uma política de Estado, só que ele acelerou muito a implementação de medidas, que nos coloca, sim, em uma mudança de regime”, antecipa.Leia tambémFim da globalização? Tarifaço de Trump acelera recuo do livre comércio iniciado há 10 anos
A proteção da natureza e do meio ambiente perde um dos seus defensores mais influentes: o papa Francisco colocou a crise ecológica no foco da sua liderança da Igreja Católica. As mensagens do pontífice em favor da preservação do planeta, amparadas pela ciência, ecoaram muito além dos 1,4 bilhão de fiéis no mundo. Lúcia Müzell, da RFI em ParisDos novos paradigmas conceituais para alertar sobre a destruição do planeta à primeira viagem de um papa à Amazônia, passando pela valorização inédita dos povos indígenas, Francisco incorporou na liturgia cristã as constatações da ciência sobre o aquecimento global e os seus efeitos devastadores nas populações, principalmente as mais vulneráveis. No mesmo ano em que seria assinado o Acordo de Paris sobre o Clima, em 2015, o papa publicou a Carta Encíclica Laudato Si, na qual introduziu o termo "ecologia integral”, a interconexão entre os sistemas sociais e naturais. Para ele, a humanidade é uma parte de um ecossistema mais amplo – e as suas ações afetam o ambiente.O pontífice argentino multiplicou os apelos para que homens e mulheres cuidassem melhor da “nossa casa comum”, a Terra. “A humanidade perde uma grande liderança que buscava sempre nos sensibilizar para o cuidado da casa comum e de nos recordar que tudo está interligado: uma coisa que acontece na região amazônica vai ter consequências no sudeste do Brasil, no sul da América do Sul, mas também na Europa”, afirma o padre jesuíta Adelson Araújo dos Santos, professor de Teologia da Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma.“Ele mostra que isso está intrinsecamente ligado com a nossa fé, na medida em que Deus é o criador de tudo e nós não somos proprietários de nada: somos meros administradores e devemos cuidar bem da obra de Deus”, explica ele, segundo a fé católica.Proximidade com a ciênciaO cientista Virgilio Viana, superintendente da Fundação Amazônia Sustentável (FAS), foi o primeiro brasileiro a integrar a Pontifícia Academia de Ciências Sociais do Vaticano, um seleto grupo de especialistas – entre eles, 35 prêmios Nobel – que orientam o papa sobre diversos ramos da ciência, incluindo os ambientais. Doutor em Biologia por Harvard e pós-doutor em Desenvolvimento Sustentável pela Universidade da Flórida, Viana teve diversas oportunidades de debater sobre a crise climática com Francisco.“O papa fala não apenas da ecologia integral como fala da necessidade de repensarmos a economia. Não é uma mensagem apenas ambientalista: é um pensamento muito ancorado numa visão holística, sistêmica, que percebe, a partir da visão da ecologia integral, que os nossos hábitos de consumo, o nosso estilo de vida, estão conectados com a crise global”, indica. “Nós precisamos de uma profunda reflexão, enquanto indivíduos e enquanto atores econômicos e políticos, que temos impacto, com as nossas decisões, no futuro do planeta”, complementa.Oito anos depois da Carta Encíclica Laudato Si, Francisco voltou a se aprofundar no tema com a Exortação Apostólica Laudate Deum, esta específica sobre as mudanças climáticas. Jorge Bergoglio demonstrou, mais uma vez, o seu apreço pela ciência, observa o padre Adelson.“Ele se preocupou em chamar o mundo da ciência para escutá-lo, e isso gerou, no meio científico, uma admiração pela sua pessoa. Eu acredito que isso é algo para a gente não perder. É uma lição que fica: a nossa fé não é fechada em si mesma, ela é dialogal”, analisa o teólogo.O pontífice costumava enviar mensagens aos participantes das conferências das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COPs) e chegou a planejar ir pessoalmente à COP28 em Dubai, em 2023, mas teve de cancelar a viagem por razões de saúde. Em sua última mensagem aos fiéis brasileiros, em fevereiro, na ocasião do lançamento da Campanha da Fraternidade sobre a ecologia integral, mencionou a importância da Conferência de Belém, em novembro. Francisco desejou que, no evento, "as nações e os organismos internacionais possam comprometer-se efetivamente com práticas que ajudem na superação da crise climática e na preservação da obra maravilhosa que Deus nos confiou e que temos a responsabilidade de transmitir às futuras gerações".Sínodo para a Amazônia e valorização indígenaA noção da proteção do planeta está longe de ser nova na Igreja: foi introduzida por São Francisco de Assis, inspirador do papa argentino, há mais de 800 anos. Pouco a pouco, o tema ganhou importância após a doutrina social da Igreja, no fim do século 19. Com a publicação de Fides e Ratio (“Fé e Razão”), em 1998, João Paulo II pedia que a fé fosse amparada pela ciência, e vice-versa.Mas foi sob Francisco que a temática ganhou uma nova dimensão, como quando anunciou a realização do Sínodo para a Amazônia e viajou, pela primeira vez na história da Igreja, para o coração da floresta. Em Puerto Maldonato, no Peru, escutou os “guardiões da floresta”.“Ele pôde ouvir de diversos povos indígenas a visão deles sobre a natureza, a preservação da floresta e a ação do ser humano. Eles são os primeiros a sofrerem quando veem seus rios poluídos, diminuírem os seus peixes e verem suas florestas incendiarem”, salienta Araújo dos Santos, ligado à arquidiocese de Manaus e autor de “Os passos espirituais do caminho sinodal”, sobre o legado do evento. “Há uma sabedoria, de fato, nas tradições dos povos originários que o papa Francisco percebeu, com muita sensibilidade e uma abertura imensa.”No momento em que a Igreja se prepara para eleger um sucessor, Virgilio Viana avalia que, apesar do fortalecimento do discurso negacionista em diversos países e governos, o Vaticano não deverá recuar neste caminho.“Eu não vejo uma ruptura. A própria doutrina de Francisco se ancora no pensamento de papas que o antecederam, então eu acredito que o próximo papa dará continuidade a esse pensamento, mesmo porque ele é baseado não só em ciência, como na leitura da Bíblia”, destaca o superintendente da FAS. “No Gênesis diz que Deus não dá ao homem o direito de explorar a natureza.”Padre Adelson Araújo dos Santos relembra, entretanto, que dentro da própria Igreja, as palavras de Francisco sobre o “pecado ecológico” causaram rejeição da ala mais conservadora da Cúria. Os críticos alegavam que Francisco “gostava mais de defender as árvores do que as almas”, relata o professor da Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma.“Ainda temos uma tarefa muito grande de sensibilização. A Laudato Si está completando 10 anos, mas em muitos lugares, em paróquias e meios cristãos católicos, ela não chegou ainda, porque não há a sensibilidade e uma palavra que o papa usa nas suas encíclicas, o processo de conversão”, detalha o teólogo. “Nestes casos, falta ver a dimensão do pecado presente quando você causa a destruição do meio ambiente e dos recursos naturais. Temos que realmente mudar os nossos paradigmas: não podemos mais ficar num modelo de desenvolvimento que esquece que tudo parte de uma harmonia”, observa.
A Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH) deu esta segunda-feira, 14 de Abril, uma conferência de imprensa para denunciar "a onda de perseguição, intimidação e tentativa de detenção arbitrária do Presidente da LGDH, Bubacar Turé, pelas forças de segurança" da Guiné-Bissau. O jurista e membro do colectivo de advogados da LGDH, Fodé Mané, descreve a perseguição como uma forma de calar a crítica. RFI: O que é que está a acontecer com Bubacar Touré? Como é que avalia a actual situação dos direitos humanos na Guiné-Bissau.Fodé Mané: Quero confirmar toda a informação que avançaram na introdução [da entrevista] sobre a situação da sua casa, a montagem de um aparato de agentes de segurança no Porto de Bissau e nas principais artérias da cidade, tendo em conta que foram no sábado e não o encontraram. Presumo que ele esteja fora da cidade e eles querem capturá-lo na sua saída. Isso é verdade, mas também está, sem dúvida, relacionado com as declarações feitas por ele sobre a situação da saúde em geral. Porque não falou apenas da hemodiálise. Ele falou sobre a venda de medicamentos, que deveriam ser utilizados gratuitamente para tratar os pacientes. [Bubacar Turé] falou também das cobranças ilícitas nas maternidades, principalmente para a realização de exames em mulheres grávidas. E, por fim, deu ênfase à situação da hemodiálise, porque houve informações de que os técnicos deveriam ter três meses de formação, mas voltaram no fim do mês. Além disso, devido à forma como o centro está a funcionar, em termos de análise prévia e selecção das pessoas que irão fazer a regularização, a estatística produzida deve ser investigada para se estabelecer ou não o nexo de causalidade entre as mortes e a qualidade da formação docente, com o objectivo de esclarecer se as denúncias que surgiram nos órgãos de comunicação são verdadeiras ou não. Assim, ele apelou para que a população confie no processo e que, se for o caso, sejam feitas as correções necessárias, pois ninguém ganha com o mau funcionamento dos serviços.Ao revelar falhas no sistema de saúde, particularmente na hemodiálise, Bubacar Turé foi alvo de repressão. Como é que as organizações trabalham sabendo que existem riscos de repressão?Eles sabem que a Liga dos Direitos Humanos e a Ordem dos Advogados são os últimos redutos dos cidadãos, onde eles recorrem no caso de violações desses direitos. O objectivo é atingir a voz mais crítica, para amedrontar quase toda a sociedade. Para nós, o colectivo de advogados, entendemos que não é apenas a questão da hemodiálise ou da saúde, mas que são questões muito importantes, porque não se pode falar de direito à vida sem saúde. Temos vindo a denunciar a grave situação, e os próprios técnicos de saúde também estão nessa linha, porque acompanhamos a chamada frente comum, que são os sindicatos da educação e da saúde.Neste período, foi decretada uma greve, [com milhares] de técnicos retirados do sistema. Além disso, há cobranças e falta de cuidado, a prepotência do próprio ministro das Finanças em decidir quando alocar os fundos para os hospitais e os diferentes serviços do ministério da Saúde. Eu penso que esta atitude do governo, de perseguir os denunciantes, não é apoiada pela maioria dos técnicos de saúde. A maioria da população não se resume apenas a essas entidades, como a Ordem e as organizações, mas também à comunidade internacional, advogados e a África Ocidental, que já se pronunciaram. A sociedade simplesmente conhece este modus operandi.Bubacar Touré está a ser ameaçado, a ser perseguido nesta altura?Sim, sim. Não temos notícia do seu paradeiro. Sabemos que não foi detido ainda, de acordo com as informações que temos. Mas sabemos que os meios para sua detenção estão a ser reforçados. Não sabemos qual é o limite da ordem que foi dada para as pessoas encarregadas pela busca, mas, segundo conversas com a equipa que está a procurá-lo, disseram que estão a mando do Departamento de Informação e Acção Criminal, devido a uma queixa apresentada pelo ministério da Saúde. Se há uma queixa dessa natureza, a Liga tem uma sede, está aberta e tem um grupo de advogados, por que não se dirige a essa instituição? É um procedimento que eles conhecem muito bem, melhor do que qualquer cidadão comum, e recorrem a esse procedimento quando lhes interessa.Quem está a coordenar as buscas?Não sabemos quem está por trás dessa acção, pois os agentes estão disfarçados. Os familiares disseram que, na sexta-feira, instalaram um posto à frente da casa [do presidente da Liga]. Não entraram, mas, no sábado, como não o encontraram, um grupo de cinco indivíduos armados entrou na casa, vasculhando diferentes áreas à procura de algo. Depois, ontem, domingo, foi o dia da chegada dos barcos que vão para as ilhas. Desconfiaram que ele poderia estar naquele barco. Montaram um aparato muito forte, com cerca de quatro viaturas, além de pessoas à paisana, de polícias. Tentaram interrogar todos os passageiros, para saber onde ele teria ido, na tentativa de intimidar as pessoas.Quais são os riscos enfrentados pelo presidente da Liga, Bubacar Touré? Existem mecanismos de protecção eficazes?Eficazes não, porque existem mecanismos, mas, tendo em conta o passado, pelo que vimos com sindicalistas, com membros da frente popular e com advogados, podemos dizer que não há uma garantia de protecção. Nestes casos, não há uma acção rápida quando se trata do governo. Nós mesmos fizemos a denúncia, informamos algumas agências ligadas directamente aos direitos à saúde, aos direitos humanos e aos direitos das mulheres, para ver se podiam acompanhar a situação e tentar ajudar, pelo menos falando com o governo, desaprovando essa atitude. Mas não tivemos nenhuma resposta da parte deles.Apenas os jornalistas, que têm sido o único meio de comunicação, deram alguma atenção à situação. A disponibilidade de um organismo internacional para acompanhar e proteger os defensores dos direitos humanos é algo concreto. As entidades nacionais eram a Liga e a Ordem dos Advogados, mas, se essas entidades estão na mesma situação, podemos dizer que ninguém na Guiné-Bissau tem segurança garantida. Mesmo as autoridades federais, com o aparato de agentes à sua procura, mostram que também não confiam no seu próprio sistema. Há um clima de medo geral.Esta conferência de hoje da Liga dos Direitos Humanos da Guiné-Bissau mostra resistência e mobilização por parte dos defensores dos direitos humanos e da sociedade civil. De que forma esperam que a comunidade internacional actue para proteger activistas e defensores dos direitos humanos? Já houve alguma resposta até ao momento?Não. Esta conferência tem o objectivo de mostrar a resistência, mas também de dar visibilidade à opinião pública. Há uma disposição de seguir pela via legal, de colaborar com as autoridades caso queiram obter informações. Querem fazer uma investigação séria, como deve ser? Esse é o objectivo desta conferência de imprensa.Embora não possamos generalizar a comunidade internacional, apesar de não haver uma reacção até agora, há a crença de que pode haver ajuda na resolução da situação da Guiné-Bissau. A expectativa é que já tenham sido enviadas informações à Rede Nacional de Defensores de Direitos Humanos, que já contactou seus parceiros a nível da África Ocidental, da Front Line Defenders e do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, que já têm informações sobre o caso.
É isso, gente. O podcast Papo Acessível chega ao fim… Este é o último episódio. Nestes mais de 12 anos de história, só temos a agradecer a todos os nossos ouvintes, às pessoas que fizeram parte do podcast, às que participaram e a todos que, de alguma forma, contribuíram. O nosso muito obrigado — e até o próximo podcast, projeto etc. Aliás, falando em próximo podcast… clica no link e vem conhecer o nosso mais novo empreendimento!https://open.spotify.com/show/...
No espaço de comentário semanal, Ana Gomes critica a atuação do governo português em relação à segurança interna e à imigração. A comentadora SIC Notícias destaca a eliminação de partes cruciais do relatório anual de segurança interna, que abordavam a violência contra minorias e a presença de estrangeiros em setores estratégicos da economia. Emitido na SIC Notícias a 6 de abril. Para ver a versão vídeo deste episódio, clique aquiSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Episódio com o tema " O grandioso poder de Deus contra todo e qualquer inimigo " Apresentação: Itamir Neves. Texto Bíblico: : Ez 38.1-39.29 Somente Deus por seu grandioso poder pode abater de vez os inimigos que se levantam contra ele e o seu povo Nestes capítulos encontramos cinco ações de Deus abatendo os inimigos seus e do seu povo.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A delegação em França da Fundação Calouste Gulbenkian faz 60 anos e o programa de aniversário apoia vários eventos com artistas lusófonos. Há parcerias com o Festival de Avignon, o Festival de Outono, o Théâtre de la Ville de Paris e a Bienal de Dança de Lyon, mas há, também, dois novos festivais: um de músicas da diáspora ("Lisboa nu bai Paris") e outro de dança, filme e artes visuais ("Les Jardins de l'Avenir"). Na prática, a agenda cultural francesa vai contar, ao longo do ano, com nomes como Marlene Monteiro Freitas, Tânia Carvalho, Vera Mantero, Joana Craveiro, Dino D'Santiago, Branko, Maro, Camané, Mário Laginha, B Fachada e muitos mais. O programa foi apresentado esta segunda-feira, no Théâtre de la Ville, em Paris, por Miguel Magalhães, director da delegação em França da Fundação Gulbenkian. Há teatro e dança, com Marlene Monteiro Freitas, Tânia Carvalho, Vera Mantero e Joana Craveiro, música com Dino D'Santiago, Branko, Maro, Camané, Mário Laginha e B Fachada. Há, ainda, cinema, conferências, residências e exposições, entre muitos eventos.Um dos momentos centrais é o apoio ao espectáculo de Marlene Monteiro Freitas que vai abrir a edição deste ano do Festival de Avignon, dirigido pelo português Tiago Rodrigues. A peça vai estar, mais tarde, no Festival de Outono, em Paris, com o qual a delegação francesa da Gulbenkian volta a colaborar. Além da programação de Marlene Monteiro Freitas nesse festival, há, ainda, um espectáculo de dança de Tânia Carvalho e Israel Galvan e outra performance encenada por Tânia Carvalho com alunos dos conservatórios de Paris e Lyon em torno do centenário de Pierre Boulez.No Théâtre de la Ville - Sarah Bernhardt, a Gulbenkian vai apoiar o festival de artes do palco Chantiers d'Europe, que nesta edição reúne artistas de sete países, incluindo de Portugal. A 9 de Junho, o Théâtre de la Ville –Sarah Bernhardt, é palco de um encontro entre música clássica e fado tradicional, com a Orquestra Filarmónica Portuguesa, Camané e Mário Laginha. O autor e compositor B Fachada sobe a palco a 5 de Junho no Théâtre de la Ville-Les Abbesses. De 10 a 15 de Junho, Joana Craveiro apresenta-se, pela segunda vez, neste festival, agora com a peça de teatro “Intimidades com a Terra”. Na dança, Tânia Carvalho e um bailarino do Ballet National de Marselha / (La) Horde sobem ao palco a 28 e 29 de Junho.Ainda no Théâtre de la Ville - Sarah Bernhardt, em Maio e Setembro, estão previstas leituras, encontros e criações em torno da obra que, em 1972, abalou e foi proibida pela ditadura - “Novas Cartas Portuguesas” - de Maria Isabel Barreno, Maria Teresa Horta e Maria Velho da Costa. A delegação em França da Gulbenkian também apoiou uma nova tradução para francês da obra, por Ilda Mendes dos Santos e Agnès Levecot, a qual chega às livrarias a 18 de Abril.A 7 e 8 de Junho, no Parque Enclos Calouste Gulbenkian, em Deauville, acontece a primeira edição de “Les Jardins d'Avenir”, um festival entre dança, filme e artes visuais. Nestes jardins, vão ser apresentadas, por exemplo, a peça “L'oracle végétal” das coreógrafas Ola Maciejewska e Vera Mantero e a performance participativa de Ana Rita Teodoro e Alina Folini. Há, ainda, uma projeção de filmes de Jorge Jácome e Ana Vaz e obras plásticas de Christodoulos Panayotou e Elsa Sahal.A encerrar o programa de aniversário, está o festival de músicas urbanas de inspiração africana “Lisboa nu bai Paris”, comissariado por Dino D'Santiago e que vai decorrer na Gaité Lyrique, em Paris, no final do ano.Nas artes visuais, a delegação promove várias residências artísticas e curatoriais em França para artistas e comissários lusófonos. Este ano, por exemplo, a artista moçambicana Lizette Chirrime vai estar três meses em Paris no âmbito do programa Gulbenkian -Thanks for Nothing.Para reforçar a divulgação da criação portuguesa em França, a delegação continua o programa “Expositions Gulbenkian”, um apoio que se destina às instituições culturais que pretendam mostrar artistas portugueses.A Biblioteca Gulbenkian de Paris vai organizar, ainda, conferências e jornadas de estudo em torno dos 500 anos do nascimento de Luís de Camões. Por outro lado, a realizadora francesa Claire Denis está a preparar um filme sobre a “Ode Marítima” de Fernando Pessoa.A agenda dos 60 anos conta, também, com o lançamento do podcast “Parcours d'artistes”, uma série sobre histórias de artistas portugueses que viveram ou vivem entre Paris e Lisboa.
“Nestes tempos de esoterismo e de pessimismo da inteligência, o Papa (João Paulo II) se lançou como um valente defensor da razão. “Expressou confiança na possibilidade que possui o entendimento humano de conhecer a verdade. E apresentou a fé como uma luz, não como um limite: a fé cristã ilumina a inteligência em seu esforço por compreender a realidade. “De alguma forma, a fé protege a razão da superstição e do medo, ao mesmo tempo que convida a reconhecer a existência do mistério. A fé ajuda a razão a aperceber os seus limites, mas também a recuperar a confiança na grandeza de suas possibilidades” (D. Javier, “Nuestro Tiempo”, junho 2005, p. 34, em uma entrevista a Cesare Cavalleri).
A delegação em França da Fundação Calouste Gulbenkian faz 60 anos e o programa de aniversário apoia vários eventos com artistas lusófonos. Há parcerias com o Festival de Avignon, o Festival de Outono, o Théâtre de la Ville de Paris e a Bienal de Dança de Lyon, mas há, também, dois novos festivais: um de músicas da diáspora ("Lisboa nu bai Paris") e outro de dança, filme e artes visuais ("Les Jardins de l'Avenir"). Na prática, a agenda cultural francesa vai contar, ao longo do ano, com nomes como Marlene Monteiro Freitas, Tânia Carvalho, Vera Mantero, Joana Craveiro, Dino D'Santiago, Branko, Maro, Camané, Mário Laginha, B Fachada e muitos mais. O programa foi apresentado esta segunda-feira, no Théâtre de la Ville, em Paris, por Miguel Magalhães, director da delegação em França da Fundação Gulbenkian. Há teatro e dança, com Marlene Monteiro Freitas, Tânia Carvalho, Vera Mantero e Joana Craveiro, música com Dino D'Santiago, Branko, Maro, Camané, Mário Laginha e B Fachada. Há, ainda, cinema, conferências, residências e exposições, entre muitos eventos.Um dos momentos centrais é o apoio ao espectáculo de Marlene Monteiro Freitas que vai abrir a edição deste ano do Festival de Avignon, dirigido pelo português Tiago Rodrigues. A peça vai estar, mais tarde, no Festival de Outono, em Paris, com o qual a delegação francesa da Gulbenkian volta a colaborar. Além da programação de Marlene Monteiro Freitas nesse festival, há, ainda, um espectáculo de dança de Tânia Carvalho e Israel Galvan e outra performance encenada por Tânia Carvalho com alunos dos conservatórios de Paris e Lyon em torno do centenário de Pierre Boulez.No Théâtre de la Ville - Sarah Bernhardt, a Gulbenkian vai apoiar o festival de artes do palco Chantiers d'Europe, que nesta edição reúne artistas de sete países, incluindo de Portugal. A 9 de Junho, o Théâtre de la Ville –Sarah Bernhardt, é palco de um encontro entre música clássica e fado tradicional, com a Orquestra Filarmónica Portuguesa, Camané e Mário Laginha. O autor e compositor B Fachada sobe a palco a 5 de Junho no Théâtre de la Ville-Les Abbesses. De 10 a 15 de Junho, Joana Craveiro apresenta-se, pela segunda vez, neste festival, agora com a peça de teatro “Intimidades com a Terra”. Na dança, Tânia Carvalho e um bailarino do Ballet National de Marselha / (La) Horde sobem ao palco a 28 e 29 de Junho.Ainda no Théâtre de la Ville - Sarah Bernhardt, em Maio e Setembro, estão previstas leituras, encontros e criações em torno da obra que, em 1972, abalou e foi proibida pela ditadura - “Novas Cartas Portuguesas” - de Maria Isabel Barreno, Maria Teresa Horta e Maria Velho da Costa. A delegação em França da Gulbenkian também apoiou uma nova tradução para francês da obra, por Ilda Mendes dos Santos e Agnès Levecot, a qual chega às livrarias a 18 de Abril.A 7 e 8 de Junho, no Parque Enclos Calouste Gulbenkian, em Deauville, acontece a primeira edição de “Les Jardins d'Avenir”, um festival entre dança, filme e artes visuais. Nestes jardins, vão ser apresentadas, por exemplo, a peça “L'oracle végétal” das coreógrafas Ola Maciejewska e Vera Mantero e a performance participativa de Ana Rita Teodoro e Alina Folini. Há, ainda, uma projeção de filmes de Jorge Jácome e Ana Vaz e obras plásticas de Christodoulos Panayotou e Elsa Sahal.A encerrar o programa de aniversário, está o festival de músicas urbanas de inspiração africana “Lisboa nu bai Paris”, comissariado por Dino D'Santiago e que vai decorrer na Gaité Lyrique, em Paris, no final do ano.Nas artes visuais, a delegação promove várias residências artísticas e curatoriais em França para artistas e comissários lusófonos. Este ano, por exemplo, a artista moçambicana Lizette Chirrime vai estar três meses em Paris no âmbito do programa Gulbenkian -Thanks for Nothing.Para reforçar a divulgação da criação portuguesa em França, a delegação continua o programa “Expositions Gulbenkian”, um apoio que se destina às instituições culturais que pretendam mostrar artistas portugueses.A Biblioteca Gulbenkian de Paris vai organizar, ainda, conferências e jornadas de estudo em torno dos 500 anos do nascimento de Luís de Camões. Por outro lado, a realizadora francesa Claire Denis está a preparar um filme sobre a “Ode Marítima” de Fernando Pessoa.A agenda dos 60 anos conta, também, com o lançamento do podcast “Parcours d'artistes”, uma série sobre histórias de artistas portugueses que viveram ou vivem entre Paris e Lisboa.
Para o carnaval de rua neste ano, a prefeitura de Vila Velha estabeleceu que cada bloco pode ter cinco horas de duração e deve encerrar as atividades até as 18h, uma hora a mais que no ano passado, quando a folia terminava às 17h. Os desfiles podem ocorrer a partir das 8h da manhã. Segundo a administração municipal, "após análise dos dados dos anos anterior percebemos que é possível estender o horário dos blocos de rua até às 18h. Após o término, os organizadores deverão dispersar o público e desligar a sonorização. Cada bloco poderá se apresentar apenas uma vez no pré-carnaval e até duas vezes durante o carnaval oficial”.O pré-carnaval em Vila Velha acontecerá nos dias 15, 16, 22 e 23. Conforme a Portaria que regulamenta as atividades, os blocos durante o pré-carnaval não poderão desfilar nas ruas e deverão se restringir a áreas delimitadas. Já o desfile dos blocos no carnaval acontecerá do dia 1º a 4 de março (sábado a terça-feira). Nestes dias, os foliões poderão percorrer o circuito autorizado pela Comissão Municipal de Eventos (Comune). Em entrevista à CBN Vitória, o secretário de Cultura e Turismo de Vila Velha, Roberto Patrício Júnior, fala sobre o assunto. Ouça a conversa completa!
É jurista de formação, deputada à Assembleia da República e uma mulher de causas, desde a luta pelo casamento gay à eutanásia. Criar uma identidade que a distinguisse da família católica e de direita deixou cicatrizes, mas não lhe roubou o amor incondicional dos pais. Nestes 50 minutos de conversa, Isabel Moreira fala sobre a sua infância, o ‘coming out' à esquerda, os insultos e ameaças de que é alvo, mesmo dentro do Parlamento, da perda da fé em Deus, do obstáculo que maternidade ainda é para as mulheres e das suas ambições políticas, quiçá, até à Presidência da República.
Nestes dias mesmo antes do Natal, continuamos em busca do tal espírito perdido. Começamos o episódio a admitir isso, mas a verdade é que no fim não resistimos e fomos buscar o presente, não só aquele que vos queremos oferecer, como também o Presente temporal que tanto precisamos na nossa vida em conjunto. Estamos presentes e verdadeiramente felizes com mais um ano extraordinário que passou, cheio de música e reflexões importantes que só a música consegue despertar tão facilmente. Vamos terminar o ano em grande com mais um convidado de luxo, por isso não se distraiam com as filhoses ;)Playlist:"Suffer", Patriarchy"Invisible Woman", Silvia Machete"Gypsy", Fleetwood Mac"Present", Yukihiro Takahashi
A Santa Casa da Misericórdia de Paris lançou no início do mês de Dezembro uma campanha de Natal para angariar produtos alimentícios para as famílias portuguesas mais necessitadas em França. Ilda Nunes, presidente da instituição, faz um balanço positivo da iniciativa, sublinhando que em 2024 ajudaram mais de 4500 pessoas, contudo alerta para a situação financeira da Santa Casa da Misericórdia que corre o risco de fechar as portas se as pessoas deixarem de ajudar a instituição. Qual é o objectivo desta campanha de Natal realizada pela Santa Casa da Misericórdia de Paris? O objectivo da Santa Casa da Misericórdia de Paris é ajudar as pessoas que têm dificuldades, ou seja, dar de comer a quem tem fome.Quem são os parceiros desta campanha de Natal?São as grandes superfícies comerciais que permitem aos voluntários - da Santa Casa da Misericórdia - estarem presentes durante o fins-de- semana para recolherem os produtos [doados]. Contudo, a instituição espera, no próximo ano, conseguir mais voluntários de forma a poder angariar mais produtos em alguns dias da semana, alargando assim o período de recolha.É difícil encontrar voluntários para este tipo de campanhas?É difícil encontrar voluntários para qualquer tipo de acções. Eu compreendo que estejamos todos muito ocupados com o trabalho, com a família, mas se dedicarmos duas ou três horas às actividades da Santa Casa, já seria muito bom para ajudar as pessoas que mais precisam.Esta campanha de Natal é feita em todo o território francês?Por enquanto, a campanha é feita apenas na região parisiense. Porém, o trabalho da Santa Casa da Misericórdia abrange qualquer pessoa que esteja em dificuldade no território francês. A nossa ideia é tentar criar delegações em vários pontos da França. Por exemplo, já estamos a fazer progressos em Bordéus, Lyon e também nas diversas zonas ou regiões onde existam consulados de Portugal em França.Quem são as pessoas que precisam de ajuda?São as famílias numerosas, mães solteiras, pessoas idosas -que não descontaram o suficiente para a reforma e que se encontram em com dificuldades - casais recém - chegados à França e que têm crianças pequenas. Em 2024, a Santa Casa da Misericórdia ajudou, no mínimo, 4500 pessoas e temos consciência de um aumento consequente dos pedidos de ajuda.Nestes pedidos não estamos só a falar de bens alimentares. Há pessoas que nos pedem apoio psicológico e nós temos uma equipa de psicólogos que os podem receber sem pagarem, como é óbvio. Também ajudamos as pessoas a constituir dossiês, processos de pedidos de reforma, e acompanhamos aqueles que se sentem mais sozinhos. Estamos a falar de todo o tipo de apoio.Nesta altura do Natal, quais são as principais necessidades?Nesta altura do ano, todos gostariam de ter uma refeição idêntica à que tinham em Portugal. Uma ceia de Natal com os produtos portugueses.O bacalhau, o azeite, a batata e o bolo rei…Sim. Mas depois, durante o ano, as necessidades vão desde o arroz até às conservas.Há também pedidos para os produtos de higiene…Exactamente. Muitas vezes nós temos de os comprar, porque as pessoas não pensam em doar os produtos de higiene. Depois, há pedidos para o leite e fraldas para as crianças.O nosso grande problema é que dentro de dois meses, três meses no máximo, vamos ter de comprar mais produtos e para o fazer necessitamos de mais verbas.Como é feita esta redistribuição destes bens?Temos listas das pessoas que ajudamos durante todo o ano e que já estão habituadas a receber um cabaz de Natal. Todavia, as pessoas que precisam de ajuda podem-nos contactar através da nossa linha telefónica que funciona 24 horas por dia e sete dias por semana.Considera que as pessoas são mais solidárias nesta altura do ano? Ou a crise que se vive actualmente, também aqui em França, está a ter um impacto neste tipo de acções?É evidente que tem impacto para qualquer um de nós. Sinceramente, este ano, tendo em conta a situação económica do país, pensei que íamos recolher menos bens, porém os retornos que tive é que - em vários sítios - as pessoas doaram ainda mais. Estou felicíssima porque isto quer dizer que nós continuamos a preocupar-nos com o próximo.Quem quiser contribuir, onde é que se pode dirigir?Pode ligar para o número de telefone da Santa Casa da Misericórdia de Paris e perguntar qual é o sítio mais próximo para fazer as doações. Também temos um local, 7 Av. de la Porte de Vanves, no 14º bairro de Paris, onde as pessoas se podem dirigir e deixar os produtos.Quais são as dificuldades com as quais se depara a Santa Casa da Misericórdia, uma estrutura que depende muito da solidariedade?É complicado e difícil ao mesmo tempo. Mas quem se lança nesta aventura não teme as complicações, nem as dificuldades. Tem que estar sempre em alerta, pronta para melhorar a situação.A falta de financiamento poderá, de certa forma, penalizar alguma actividade?A falta de verbas pode levar mesmo a que a Santa Casa da Misericórdia de Paris encerre as portas.E há esse risco?Há pouco falei-lhe do local que nós sub-alugamos no 14º bairro de Paris, em 7 Av. de la Prte de Vanves, um contrato que chega ao fim a 31 de Março de 2025. Neste momento, temos duas opções: ou encontramos outro local ou arranjamos uma solução. A nossa grande dificuldade é sempre a falta de verbas, mas estamos a tentar resolver esse problema. Seria dramático se a Santa Casa da Misericórdia de Paris, a única em França, fechasse portas por falta de verbas.Quer deixar aqui um apelo?Deixo um apelo para que as pessoas [nos continuem a apoiar]. Sinceramente, espero que possamos encontrar uma solução para que a Santa Casa da Misericórdia de Paris possa continuar a desenvolver o trabalho - que faz há 30 anos - e que tem sido positivo. Claro que é muitas vezes insuficiente por falta de meios, mas acredito que vamos encontrar uma solução, antes de 31 de Março.
O acordo entre o Fundo de Resolução e o Novo Banco foi celebrado em 2017 e fez parte da venda de 75% do banco à Lone Star. Nestes sete anos serviu, também, para garantir que o rácio de capital do Novo Banco não caísse abaixo dos 12%See omnystudio.com/listener for privacy information.
Esta semana continuou a ser marcada pelos protestos, em Moçambique, contra os resultados das eleições gerais de 9 de Outubro, anunciados pela CNE. Na Guiné-Bissau, o Presidente Umaro Sissoco Embaló adiou a data das eleições legislativas antecipadas e o sul de Angola volta a ser assolado por um grave episódio de seca que deixou quase dois milhões de pessoas com fome. Moçambique continua a ser palco de protestos e greve geral. Depois da quinta-feira de mega manifestações em Maputo, Venâncio Mondlane, o líder da oposição que convocou as manifestações mas acabou por não participar na marcha por questões de segurança, avisou que os protestos “não vão parar se não houver reposição da verdade eleitoral” .Esta sexta-feira de manhã, o Hospital Central de Maputo anunciava que havia, pelo menos, três mortos e mais de 60 feridos, com relatos de disparos de balas reais pela polícia, além do gás lacrimogéneo. Orfeu Lisboa acompanhou o dia de manifestações em Maputo e conta-nos como correu.A diáspora moçambicana também organizou manifestações em várias cidades para pedir justiça eleitoral e para denunciar a violência policial nos protestos em Moçambique. Em Paris, a concentração foi junto à Praça da Bastilha e foi organizada pelo colectivo Indignados – Sociedade Civil dos Moçambicanos da Diáspora.Os moçambicanos de Portugal, Bélgica, Luxemburgo e Países Baixos também se juntaram à causa. Em Bruxelas houve mesmo marcha até à Comissão Europeia.No início da semana, a Associação Médica de Moçambique também saía às ruas em Maputo para dizer “basta” à violência e denunciar que mais de 100 pessoas foram alvejadas pela polícia durante as manifestações e 16 morreram.Esta semana ainda, a Amnistia Internacional pediu ao Governo moçambicano para pôr fim à violenta repressão pós-eleitoral e considerou que a crise em Moçambique “é a pior repressão dos últimos anos contra os protestos no país”, lembrando que a polícia matou “mais de 20 pessoas e feriu ou prendeu centenas de outras”.Outras denúncias que se ouviram incluíram o sequestro e assassínio de um membro da comissão política distrital do partido PODEMOS no distrito de Mogovolas, na província de Nampula, no norte de Moçambique. Enquanto isso, o Primeiro-ministro, Adriano Maleiane, apelava à cessação das manifestações em Moçambique.Na Guiné-Bissau, o Presidente Umaro Sissoco Embaló decidiu adiar a data das eleições legislativas antecipadas, alegando "não haver condições". Sobre as presidenciais, ele aconselhou os candidatos a esperarem pelas eleições dentro de um ano. Umaro Sissoco Embaló também disse que vai "permanecer no poder até 2030 e tal".Entretanto, a justiça guineense instou a coligação PAI-Terra Ranka a retirar o nome do seu líder, Domingos Simões Pereira, da lista de candidatos a deputados. Domingos Simões Pereira diz que é uma manobra para o afastar da corrida às próximas presidenciais. O também presidente eleito e deposto da Assembleia Nacional Popular e do PAIGC disse que a Guiné-Bissau está a três meses de se tornar um “não Estado”, com o fim do mandato de Umaro Sissoco Embaló.Por outro lado, o Supremo Tribunal de Justiça exigiu a renúncia de militância a dirigentes do MADEM G-15 e do PRS para participarem numa coligação às legislativas.O Madem e o PRS encontram-se divididos em duas alas antagónicas. Alguns militantes dos dois partidos apoiam uma eventual candidatura do Presidente guineense a um segundo mandato e um outro grupo é contrário à ideia. Os dirigentes e militantes do Madem e do PRS que não apoiam Embaló juntaram-se à coligação Aliança Patriótica Inclusiva para concorrer às legislativas antecipadas que deveriam ter lugar no dia 24 deste mês, mas que foram adiadas.Nestes últimos meses, o sul de Angola conheceu um novo episódio de seca que colocou milhões de pessoas em situação de insegurança alimentar. O padre Pio Wakussanga, pároco dos Gambos, na província da Huíla, e coordenador da ONG 'Plataforma' Sul pede que o governo angolano tome medidas para proteger a população local contra a fome.Em São Tomé e Príncipe, o Sindicato dos Médicos suspendeu, na quarta-feira, a greve iniciada em 24 de Outubro por falta de medicamentos e consumíveis. O sindicato instou o Governo “a assumir erros de planificação” e a “incapacidade" face às necessidades do sistema de saúde do arquipélago.A secretária-geral do Sindicato dos Médicos de São Tomé e Príncipe, Benvinda Vera Cruz, disse que os médicos exortam o Governo a “ter coragem de assumir as suas responsabilidades, rever a sua gestão do Sistema Nacional de Saúde e os seus erros de planificação, ter coragem de assumir a sua incapacidade em dar resposta as necessidades reais do sistema de saúde, ter coragem de acabar com a venda ambulante de medicamentos” e “realizar inspecções periódicas às clínicas e farmácias privadas”.Na semana passada, o primeiro-ministro são-tomense, Patrice Trovoada, defendeu a necessidade de “responsabilização de todos os atores do sistema de saúde”, um aumento do controlo, reforço das equipas, melhor articulação com a ordem dos médicos, informatização e, sobretudo, o fim do roubo de medicamentos.Em Cabo Verde, o DjarFogo International Film Festival está a decorrer esta semana em Cabo Verde e nesta edição presta uma homenagem ao centenário de nascimento de Amílcar Cabral, explica o director do festival, Guenny Pires.
Episódio com o tema " Clamor pelo justo julgamento do Senhor " Apresentação: Itamir Neves. Texto Bíblico: : Is 63.1-64.12 Somente Deus, como criador onisciente tem o poder e direito de colocar todo ser humano sob o seu justo julgamento. Nestes capítulos encontramos cinco afirmações sobre o justo julgamento do Senhor Em 1º lugar o justo julgamento do Senhor contra as nações é pedido pelo fato de não temerem a Deus, 63.1-6See omnystudio.com/listener for privacy information.
A cantora e compositora moçambicana Assa Matusse canta "as dores" do seu povo e acredita que um artista não pode ficar alheio “aos irmãos que estão a morrer em Moçambique por reivindicarem os seus direitos”. A “menina do bairro”, que vive hoje em Paris, levou a língua changana a vários palcos internacionais e promete continuar a cantar Moçambique no mundo como uma forma de “resistência”. Assa Matusse não se deixa intimidar e avisa que “o medo não é antónimo de falta de coragem”. Assa Matusse é cantora e compositora. É conhecida como a «Menina do bairro» em Moçambique, o país onde nasceu e onde absorveu ritmos tradicionais que ainda constituem o ADN da sua música, combinados com sonoridades modernas como a pop e o jazz. Assa Matusse canta em changana, a sua língua materna, em português, inglês e francês. Vive actualmente em Paris e está connosco na RFI para nos falar sobre a sua música, o que a inspira e o que a preocupa.RFI: Sendo uma voz de Moçambique ouvida em vários palcos internacionais, eu queria mesmo começar por lhe perguntar como olha actualmente para a situação em Moçambique perante a contestação eleitoral, perante as detenções e mortes de manifestantes, o duplo homicídio de dois apoiantes da oposição, a convocação de uma semana de manifestações e de greve geral. Como é que olha para toda esta situação? Assa Matusse, Cantora: Têm sido dias difíceis. Não tenho conseguido realmente viver como se nada estivesse a acontecer. Se calhar é o sentimento de impotência por eu estar deste lado, em Paris, enquanto existem os meus irmãos que estão a morrer em Moçambique simplesmente porque querem reivindicar os seus direitos. Isso tem tirado muito o meu sono. Não posso estar aqui a fingir o contrário, não é? Devia estar concentrada em preparar a minha tournée e tudo, mas têm sido dias muito difíceis e até pensei em sair um bocadinho das redes sociais para tentar ver se consigo economizar as minhas energias e emoções, mas não é possível.É muito triste o que tem estado a acontecer com os moçambicanos e eu sinto-me extremamente tocada por isto porque eu sou moçambicana. Eu conheço muito bem as dificuldades que a gente tem naquele país e as dificuldades nunca são iguais. Existe uma parte que usufrui muito bem. Tudo o que a gente tem é que nós, moçambicanos, os verdadeiramente moçambicanos, de alguma forma, o povo não consegue, nem sequer os de Maputo.Eu sou moçambicana, conheço outros países. Estou aqui em Paris, já estive na Noruega por conta dos estudos e tantos outros países a fazer alguns shows e tudo mais, mas nunca sequer cheguei no norte do país, porque o país é extremamente caro para os moçambicanos e normalmente são os que hoje em dia não aceitam que a gente reivindique, que usufruem e que conhecem o país e todas as maravilhas. A gente conhece pelas fotos, tantas outras coisas. Eu estou aqui a fazer a menção para que se possa perceber a que ponto eu, sendo artista, se calhar devia ter um bocadinho mais de possibilidade, se calhar, de chegar um bocadinho mais longe dentro do meu país e eu mesma não conheço Moçambique.Se calhar chega mais longe graças ao canto, à sua voz e às mensagens que passa nas suas músicas. Fala na pobreza do seu país, fala na inferiorização sistémica da mulher. São músicas com um teor interventivo. Até que ponto a actual situação de Moçambique também poderá vir a inspirar a sua música?A minha música sempre teve inspiração no povo moçambicano. As mulheres que eu falo são as mulheres de Moçambique porque são as mulheres que eu cresci a ver. Depois, coincide sempre com todo o desafio da mulher no mundo. Mas eu tenho dito que a mulher moçambicana, em qualquer lugar onde ela possa estar, vai-se dar muito bem porque as dificuldades, sendo mulher em Moçambique, também nas artes, é imensa e estrondosa. Então, em qualquer lugar, o problema vai ser menor.É esta situação e tantas outras coisas que têm acontecido no meu país que têm sido a minha grande inspiração e, sobretudo, quando eu falo dos ritmos. Sempre fui apaixonada por tudo o que se faz em Moçambique, em termos rítmicos, sobretudo na parte do Sul, porque eu sou do Sul, da capital do país, Maputo, da zona periférica chamada Mavalane, onde eu cresci. É de lá que saem estas minhas melodias. Tanto é que eu tenho uma música no último álbum chamado “Mutchangana”, cujo título é “Som do Beco” porque são os sons do meu beco e todos esses sons que fazem parte deste álbum são sons que eu fui apanhando neste beco, quando eu estava em casa, um simples gritar de uma criança me remetia para uma melodia e eu consegui realmente trazer os sons do meu beco. O meu beco neste momento também é o meu Moçambique.Em “No Som Beco” você canta “A malta não janta, não almoça, só come”. Depois, na música “A que preço” questiona: “Como fui germinar nesta pobreza?” Porque é que fala sobre a pobreza em Moçambique, um país que é classificado pela ONU como um dos mais pobres de África? Eu insisto porque esta é a realidade de 90% da população moçambicana. Os 10% são aqueles que têm privilégios, são privilegiados e podem usufruir de tudo. Mas 90%, se calhar ainda mais do povo moçambicano, está na pobreza. E eu, um desses dias, estive a pensar muito sobre a música “A que preço” e nem sequer pensei nos meus pais quando eu escrevi isso, porque quando eu digo: “passa muita coisa na minha cabeça, porque é que não nasci na realeza, como é que fui germinar nesta pobreza?” Eu estou a falar simplesmente de um lugar onde as oportunidades não faltassem e as oportunidades para mim sempre foram escassas. A gente sempre teve que correr muito atrás e é assim a vida da maioria dos moçambicanos.Mais ainda para as mulheres… A Assa Matusse fala muito das mulheres e das meninas moçambicanas, tanto em “Mutchangana” quanto no disco anterior, o “+Eu”. No “+Eu” você canta: “Eu sempre fui mais eu, poderosa, optimista, muito eu”, mas também canta: “A culpada sou eu por ter nascido mulher”. Que força é essa que quer dar às meninas e às mulheres moçambicanas? A força que temos, muitas vezes temos medo de exteriorizá-la. Eu só estou a tentar trazer para fora o que já existe, na verdade, porque eu mesma me surpreendo a cada dia. O simples facto de ter saído do meu país, o que não é fácil... Eu saí do país não porque não amo Moçambique, é o contrário: de tanto amar o meu país, eu achei melhor ir embora para tentar ver se conseguia dar voz à música de Moçambique porque é uma música que não se conhece no mundo. Quando eu falo das mulheres nas músicas é porque eu mesma tive que atravessar tantos obstáculos e não havia outra solução, para mim, a não ser ser forte. Então, eu falo tanto da força do “ser mais eu” porque eu preciso falar, verbalizar para que realmente eu consiga seguir e dizer “eu sou realmente mais eu”. Hoje em dia já não tenho muita opção a não ser isto mesmo porque já verbalizei que o sou.Tenho falado, também, muitas vezes das mulheres, sobretudo dos bairros, por conta da questão das oportunidades, mas também por todas as dificuldades e desafios que a mulher tem, sendo mulher em Moçambique e tudo o que é preciso se submeter para conseguir continuar a sua carreira, seja ela na música e mesmo no trabalho. Existem tantos desafios, até as meninas do bairro nem podem se calhar ir para lá [Maputo]. Eu conheci a cidade com 15 anos, isso não é normal. Eu vivo a 15 minutos de Maputo. Porquê? Porque eu nunca tive nenhuma oportunidade para lá chegar, não é? As minhas escolas sempre foram ali no bairro, mas quando eu digo não conhecia a cidade, significa que eu não conhecia muitas coisas que a cidade nos pode proporcionar antes dos 15 anos.Eu tenho falado muito dessa questão porque é preciso também começar a aperceber que este barulho todo que está a existir, as nossas reclamações não estão a surgir de hoje. Já há anos que as coisas são assim e que os moçambicanos, sobretudo as mulheres, têm medo de voltar para casa. Eu comecei a carreira com 15 anos. É por isso que comecei a conhecer a cidade com 15 anos porque realmente tinha que me fazer à cidade para poder ter as oportunidades. Mas tinha medo de voltar para casa porque não existia electricidade e depois tínhamos que fazer a amizade com os meninos mais perigosos, digamos, para que nos deixassem tranquilas e que quando nos vissem a chegar servissem como protecção e não achassem que éramos inimigos. É por isso que as mulheres, sobretudo as meninas do bairro, sempre vão carregar a minha voz para militar, como se diz por aí na gíria.Tem levado a sua voz a vários palcos internacionais. Em “Mutchangana”, o álbum que lançou em 2023, a Assa canta em português, francês, inglês, mas também canta em changana. O que é que representa íntima e politicamente levar o changana por esse mundo fora e para as plataformas de escuta online? Isto significa uma verdadeira identidade e orgulho daquilo que eu sou. Quando era mais nova, como eu já disse, falava changana, a maioria das famílias fala changana. Estou a tentar fazer uma música chamada “português do meu pai” porque ele tem uma forma de falar muito dele que era muito engraçada e eu percebo o quanto o meu pai se esforçou para conseguir dizer um “bom dia, como está?” em português porque nós falávamos a língua da minha família, o changana, não é?Então, eu cresci a falar changana. Eu aprendi a falar português na escola. Para mim o português é como o francês e como o inglês que tive que aprender fora de casa e usar também como uma ferramenta de trabalho e meio de comunicação. Mas isso não significa que eu não tenha nenhum orgulho e que não ache que o português é uma língua minha. Também acho que a minha língua é a língua oficial de Moçambique e tenho tanto orgulho de fazer parte da lusofonia.Mas é preciso aqui sublinhar que eu sou moçambicana e por ser moçambicana, tenho a realidade de um grupo de moçambicanos que não tiveram contacto com esta língua muito cedo. Então vou cantando em changana e deixa-me dizer que é a língua onde eu me sinto mais expressiva, mesmo ao cantar e a comunicar também é extremamente forte para mim. Esta língua, para mim, é significado de resistência porque essas línguas todas - há quem chame de dialecto, mas eu não chamo de dialecto - são línguas que em algum momento fomos proibidos de falar nas escolas. Existiu um tempo onde não se podia falar changana dentro de casa porque era preciso falar o português, o que era importante, mas também não podem marginalizar a nossa língua. Eu quis realmente realçar o orgulho que tenho desta língua que não é um dialecto, é realmente uma língua.Essa língua e a etnia mutchangana dão origem ao álbum Mutchangana. Em 2016, lançou o “+Eu”. E agora? O que está a acontecer na sua carreira? Anda em tournée? Está já a preparar novas canções para um novo disco ou ainda é cedo? Não, não é cedo. Nunca senti nenhuma pressão para trazer novos trabalhos, mas os trabalhos, novas melodias, acontecem quando acontecem coisas na nossa vida. E é preciso frisar que faz três anos que eu estou em Paris e neste tempo aconteceu muita coisa e o álbum foi começado em Moçambique. Ele foi feito em Moçambique, veio a ser terminado aqui na França, em Paris, mas foi começado lá.Nestes três anos, há muita coisa que aconteceu e é preciso que eu exteriorize tudo isto. E é a partir e através da música que eu posso fazer isso. Não existe outra forma para mim de verbalizar tudo aquilo que me acontece, os desafios e, sobretudo, também a resistência. Como se sabe, os moçambicanos não estão muito no mundo porque já sofremos tanto na nossa casa que temos medo, na verdade, de sair e nos tornarmos mendigos, de alguma forma, no estrangeiro. Eu peguei esta força que os moçambicanos têm, mas têm medo, só que o medo não é antónimo de falta de coragem. Muitas vezes é simplesmente o medo de acabar dando um passo que podemos dizer, mais para a frente, que “se calhar teria ficado melhor na minha casa, que sofrendo, não sofrendo, estou com a família”. Então eu peguei e arrisquei e vim para cá. De lá para cá aconteceu tanta coisa que é preciso que eu verbalize. Então há muita música a vir por aí. Também estou a preparar a minha tournée e, aos poucos, também vou tentando conhecer novos palcos no mundo porque eu sou moçambicana, mas não pertenço só aos moçambicanos, sou artista, pertenço ao mundo.Em Moçambique chamam-lhe “A Menina do Bairro” e é o nome de uma música do primeiro disco. Canta “Sou dos becos, lá no bairro… brincava na areia, com os meninos do meu bairro”. Para quem não a conhece, porque é que lhe chamam ainda “a menina do bairro” e quem é esta “menina do bairro” que nasceu em Maputo em 1994, cresceu a ouvir o canto e a guitarra do pai e vive em Paris actualmente? É uma resistente, já percebi…Eu não sei exactamente em que momento comecei a ser chamada “menina do bairro”. A verdade é que eu tenho uma música chamada “A menina do bairro” e faz parte do primeiro álbum. Eu acho que esta música, tanto quanto o “+Eu” tiveram muita força. É que as pessoas começaram a apelidar-me assim. Eu recebi com muito orgulho este nome, este carinho, porque para mim vejo isso como um carinho. Quando eu tinha uns dez anos, se me chamassem “menina do bairro” eu ia ficar, se calhar, de alguma forma constrangida porque naquela altura, de certa forma, não tínhamos tanto orgulho dos nossos bairros, achávamos sempre que éramos inferiores porque éramos do bairro.Então, com o tempo as coisas foram mudando e eu tenho tanto orgulho. E é assim que as pessoas começaram a chamar-me “a menina do bairro” porque vim com esta música intitulada “A menina do bairro”, mas também porque, de alguma forma, saí muito cedo de Moçambique, vou viajando nos países lá fora e que não conhece nem sequer o norte do país porque não teve possibilidades para lá chegar.Mas fala dos ataques em Cabo Delgado numa das músicas…Claro, porque Moçambique é Moçambique, não é? Não está dividido. Claro que tem o Norte, o Sul, o Centro, mas é Moçambique. E eu sou moçambicana. A dor das pessoas de Cabo Delgado é a minha dor. Foi triste. Na verdade, eu já senti a dor estando aqui e o sentimento de impotência também me atravessou, muito como nesta altura, diante de tudo o que está a acontecer.Naquela altura era mesmo a questão de perceber que os próprios polícias não tinham, se calhar, nenhum apoio do governo para que eles tivessem mais protecção. Era o mata mata realmente. Tanto é que, em algum momento, teve pessoas com medo de ir a Cabo Delgado. Palma ficou deserta. Famílias, meninas foram sequestradas, foram decapitadas e nós recebermos esse tipo de notícia, vendo os pais na televisão a chorar, a gritar, as suas filhas levadas por pessoas desconhecidas que entraram dentro da sua residência e fizeram isto. Eu não tinha como não falar disso. Eu tenho dito que eu estou aqui para servir a comunidade porque não acredito que sendo artista me posso isolar simplesmente entre a música e a guitarra e todos os ritmos que eu amo, sem poder falar daquilo que atravessa e que o povo tem estado a sofrer tanto em Moçambique, quanto no mundo, mas sobretudo em Moçambique. Porque eu sou moçambicana e me impacta muito mais.Ou seja, aquilo que a move, que a motiva a escrever e a cantar são as dores do seu próprio povo?Sim. São as dores, as dores do meu povo. A dor do outro sempre tem um impacto muito grande na minha vida e os que me conhecem muito bem, a minha própria família, sempre têm dito: “às vezes, a gente acha que esqueces que também és um ser humano.” A minha família diz isto muito porque eu tenho muito esta questão de sentir a dor do outro. Eu não preciso de fazer parte do mesmo partido, não preciso de fazer parte da mesma religião para sentir a dor do outro. Para mim, alguém passar por mim doente, eu consigo sentir uma dor que não consigo explicar. Eu acho que o sofrimento no mundo é uma das coisas mais tristes e, para mim, poder alegrá-los com a minha voz, ou simplesmente, fazer as pessoas sentirem uma certa emoção através da minha voz e das melodias - até podem ser tristes porque estamos a falar de uma coisa triste - mas vai dar um sentimento de “aconteceu, mas estamos a viver, precisamos seguir em frente”. Eu acho que é uma das minhas missões também no mundo. Os artistas também deveriam, realmente, neste momento, serem mais conscientes e perceberem que não é sobre fazer parte de um certo grupo, é sobre ser artista. E sendo artista, nós somos a voz do povo.
Entre os dias 4 e 11 de novembro, a prefeitura de Vila Velha realizará audiências públicas com moradores dos bairros Praia da Costa, Itapuã e Itaparica para avaliar a implementação do estacionamento rotativo, intitulado "Zona Azul", na orla do município canela-verde. O sistema já foi implantado nos bairros Glória e Centro. Nestes locais, o usuário precisar utilizar o aplicativo "Vaga Legal" para adquirir a tarifa de estacionamento ou o QR Code nas placas indicativas e também procurar por um ponto de venda do comércio local. As taxas são de R$ 0,50 para carros e R$ 0,25 para motos. Idosos e pessoas com mobilidade reduzida, assim como moradores que residem em edifícios sem garagem e que deixam os veículos nas ruas, estão isentos do pagamento. Em entrevista à CBN Vitória, a comandante da Guarda Municipal, Landa Marques, explica como funcionarão as audiências. Ouça a conversa completa!
Eclipse Solar em LibraLua Nova em Libra - 02 de outubro de 2024 às 15h56Sol e Lua juntos a 10 graus de Libra.Nodo Sul em Libra caracterizando eclipse, um eclipse anular.Mercúrio a 11 graus de Libra faz parte desta energia.Último eclipse no eixo Áries-Libra, os próximos só daqui a 19 anos.Preste atenção ao seu mapa natal se você tem planetas próximos a este grau de Libra, ou em Áries, Câncer ou Capricórnio.Nestes signos a energia será mais potente.Sol e Lua em quadratura com Marte em Câncer, cuidado com destempero e rompantes agressivos.Uma dos aspectos meus bacanas deste céu, será o grande trígono de Água, formato por Vênus, regente do eclipse, em Escorpião; Marte em Câncer e Saturno emPeixes.Você terá força de enfrentamento e coragem para realizar. Saiba mais ouvindo ao podcast!@rdias@casademinerva#casademinerva #astrology #becurious#respect #celebreatelife #astrologia #direcionamento #boasenergias #respectlife #humanbeings #inspiringlife#empoweringwomen #rdias #astrologia #2024#energiasdalua #lua #luanova #libra #eclipsesolar #eclispesolaremlibra
Neste programa Artes , vamos apresentar o projecto "Livro Zunga", da ONG Vitoria Luami em Angola. Uma iniciativa implementada por Baltazar Cateco, que trabalha para permitir que o maior número de pessoas tenha acesso à leitura. Foi na municipalidade de Cazenga, na província de Luanda, que tudo começou. Com o seu grupo de amigos, Baltazar Cateco organizou-se para concretizar os seus planos, sem imaginar um dia que a sua associação se tornaria uma organização não governamental reconhecida pelo Estado.Baltazar Cateco : "Nunca imaginei e nunca pensei em legalizar. Nunca pensei. Eu comecei no orfanato, um orfanato onde eu normalmente organizo eventos solidários. Eu sempre realizei eventos solidários com grupo de amigos. Para que chegasse a legalizar foi porque pediram-me. Alguém que gostava de também fazer parte e queria uma documentação que mostrasse que nós estávamos organizados oficialmente. Então, nunca pensei na legalização porque não me dedico 100% só nesta organização. Foi uma evolução que eu nunca pensei. Mas as coisas acontecem naturalmente, circunstancialmente. " Apaixonado pela leitura, Baltazar propõe acções solidárias em diversos locais da cidade, de forma a promover o acesso aos livros."Nestes espaços eu posso colocar uma biblioteca e as pessoas aí vão procurar e consultar a minha biblioteca. Mesmo que eles não terminam de ler um livro, porque não estarei lá permanentemente, mas pelo menos vão ter noção do que é ver o livro X ou a capa do livro. E poderia, ao contrário, é procurar numa outra biblioteca. "Uma biblioteca itinerante que ocupa o espaço público e que dá acesso à colecção pessoal do Baltazar, sem uma temática específica, mas simplesmente e puramente pelo prazer da leitura e pela valorização da cultura literária angolana."Sempre gostei de ler e adquirir muitos livros. Adquiri muitos livros. Normalmente não tenho ainda doações nem peço muitas solicitações de pessoas para me doarem livros, mas eu procuro mesmo os livros que tenho e que eu adquiri. Os livros são também de referência, até de estimação, são os meus livros de autores angolanos a autores estrangeiros são poucos. Deve haver muita, muita, muita literatura de crianças."Além desta iniciativa, a associação também actua nos hospitais tentando alegrar de forma lúdica o quotidiano das crianças internadas, nomeadamente no Hospital Américo Boavida, na capital angolana, Luanda."A iniciativa vem depois de uma festa que eu tinha dado no Américo Boavida. Foi uma sopa solidária que levávamos e notámos que tinha lá também crianças. Eu me apercebi que nos hospitais muitas crianças passam mais de um, dois anos e três não só internados, com uma grave doença psicológica que não lhe permite ainda sair do hospital e que eu já fiz referência anteriormente, que essa criança passa a usar o hospital como sua segunda casa. Então, como é essa necessidade? E como base também as pessoas que conversaram connosco dentro do hospital? Então eu levei a iniciativa de que a criança, tendo a sua segunda casa ou hospital, também precisam de brincar, sobretudo aquelas crianças que estão em fase de recuperação. "Para Baltazar Cateco a multiplicação dessas acções por todo o país é possível graças ao número de pessoas que trabalham para a ONG Vitória Lumi. Noutras províncias de Angola."Neste momento, é apenas em Luanda, mais as pessoas que faziam parte da nossa organização, porque a nossa organização tem muitos voluntário, pois já estão fora de Luanda e trabalham lá como professores e também pela experiência que eles tiveram da nossa associação. O objectivo é a biblioteca móvel, mas também pretendo criar biblioteca fixa, mas nesse sentido, eu pretendo colaborar com a administração local. Eu identifico alguns espaços e solicito a administração para criar um centro, não só como biblioteca, mas também simultaneamente como Centro de recolha de donativos."Com esperança para o futuro, o criador do projecto Livro Zunga espera que a tecnologia possa permitir o acesso à leitura ao maior número de angolanos, sem se esquecer que o acesso aos tablets e smartphones ainda não é uma realidade para muitos habitantes de várias zonas de Angola."Eu acho que sempre que se trata de uma evolução, é bem-vinda seleção e modernização. Então, se alguém tiver acesso à leitura por intermédio de um tablet, um telefone ou qualquer outro dispositivo eletrônico é sempre bem-vindo. Para os angolanos está muito bom. Só que muita gente não tem acesso ao telefone. Por isso a importância mesmo da livraria móvel."Através de bibliotecas itinerantes e iniciativas nos hospitais, Baltazar e a sua equipa trabalham para tornar a leitura acessível a todos, enriquecendo a vida das crianças e das comunidades. É o ponto final neste magazine que volta à antena já para a semana. Até breve !
Episódio com o tema " A graça de Deus e o caminho seguro " Apresentação: Itamir Neves. Texto Bíblico: Is 8.1-22 Diante dessas considerações e tendo todo o texto à nossa frente é possível resumi-lo de tal maneira, afim de que ele se transforme num princípio eterno com relevância também aos nossos dias:Somente quando valorizamos a graça de Deus temos condições de caminhar com segurança.Nestes versos encontramos cinco considerações sobre a graça de Deus que nos faz caminhar com segurança.See omnystudio.com/listener for privacy information.
"Ora, em Jerusalém há, próximo à Porta das Ovelhas, um tanque, chamado em hebreu Betesda, o qual tem cinco alpendres. Nestes jazia grande multidão de enfermos cegos, coxos e paralíticos, esperando o movimento das águas." (Jo 5:2-3) A presença das águas ativam a fé, mas o movimento delas libera o milagre. Quando as águas se agitam o céu estabelece. É na atmosfera do movimento das águas que o Espírito gera o que pela fé é esperado. Em Betesda, o que os olhos não viam, pela agitação das águas se tornava possível. Tanque parado ajunta doentes, mas tanque em movimento é memorial de cura. Seu tanque precisa fluir o movimento das águas. O rio de Deus não são águas como de uma cisterna, mas são correntezas de poder que saem do Trono e avançam transformando morte em vida. Essas águas estão dentro do teu espírito e do fluir delas haverá multiplicação de sementes, aceleração de milagres e ativação de propósitos. Águas que curam, águas que limpam, águas que conectam o sobrenatural ao físico, o etéreo ao limitado. Modifique as geografias espirituais, atraia os doentes ao teu tanque e ative sobre eles um nova natureza, uma nova estrutura, Cure-os com o movimento das tuas águas, e os céus manifestarão a vida do Filho sobre o tempo de espera e a volta do sorriso sobre a dor que os aprisiona. Não basta ser tanque e estar cheio da água. É preciso estar ativado e liberar sobre as tuas margens a justificação do espírito, a glorificação do corpo e a santificação da alma. Sobre as três esferas do homem, a presença que te sustenta é a mesma que movimenta. Então permita que os céus movimentem tuas águas, e o dunamis que agia na criação fará dessas águas um pincel de reconstrução. Clique aqui e tenha acesso as nossas plataformas.
"Ora, em Jerusalém há, próximo à Porta das Ovelhas, um tanque, chamado em hebreu Betesda, o qual tem cinco alpendres. Nestes jazia grande multidão de enfermos cegos, coxos e paralíticos, esperando o movimento das águas." (Jo 5:2-3) A presença das águas ativam a fé, mas o movimento delas libera o milagre. Quando as águas se agitam o céu estabelece. É na atmosfera do movimento das águas que o Espírito gera o que pela fé é esperado. Em Betesda, o que os olhos não viam, pela agitação das águas se tornava possível. Tanque parado ajunta doentes, mas tanque em movimento é memorial de cura. Seu tanque precisa fluir o movimento das águas. O rio de Deus não são águas como de uma cisterna, mas são correntezas de poder que saem do Trono e avançam transformando morte em vida. Essas águas estão dentro do teu espírito e do fluir delas haverá multiplicação de sementes, aceleração de milagres e ativação de propósitos. Águas que curam, águas que limpam, águas que conectam o sobrenatural ao físico, o etéreo ao limitado. Modifique as geografias espirituais, atraia os doentes ao teu tanque e ative sobre eles um nova natureza, uma nova estrutura, Cure-os com o movimento das tuas águas, e os céus manifestarão a vida do Filho sobre o tempo de espera e a volta do sorriso sobre a dor que os aprisiona. Não basta ser tanque e estar cheio da água. É preciso estar ativado e liberar sobre as tuas margens a justificação do espírito, a glorificação do corpo e a santificação da alma. Sobre as três esferas do homem, a presença que te sustenta é a mesma que movimenta. Então permita que os céus movimentem tuas águas, e o dunamis que agia na criação fará dessas águas um pincel de reconstrução.
Nestes primeiros dias de campanha, o fato político mais importante está sendo a disputa do espaço do bolsonarismo entre Pablo Marçal e Ricardo Nunes. Desde 2018 ficou claro que a capacidade de transferência de votos de Bolsonaro era imensa. Witzel venceu para governador em 2018 no Rio de Janeiro contra Paes, e Tarcísio de Freitas ocupou o lugar de Rodrigo Garcia em São Paulo em 2022. Mas a candidatura rebelde de Marçal, que não aceitou a ordem de comando de apoio a Nunes, criou uma nova situação. Ninguém sabe se Bolsonaro mantém autoridade sobre seu “movimento” ao ponto de centralizar a votação da extrema-direita em Nunes.
A sociedade atual nos vende a ideia de que as coisas são fáceis e a vida é maravilhosa. Os filmes e novelas mostram pessoas riquíssimas, geralmente más, mas não explicam como essas personagens chegaram lá. Nestes seriados, eles não fazem nada. Tentam vender tudo, comprar tudo, ter de tudo o que o dinheiro pode comprar. Se um espectador não tiver discernimento, pode realmente acreditar que tudo é fácil para os outros, menos para si. E, então, vem a frustração, o mau humor, a depressão. Não se engane. Na vida, é preciso sacrifício. Sacrifício, do latim, significa uma ação sagrada, própria, que só você pode fazer. Não somos personagens de novela. Somos reais. E, se realmente quisermos crescer e ter uma vida boa, é preciso arriscar. Nada cai no colo da gente. - Quem se mantém longe da colmeia, com medo do ferrão das abelhas... ...não poderá desfrutar da doçura de seu mel. - Quem não coloca as mãos no roseiral, temendo ser ferido pelos espinhos... ...não poderá agradar alguém presenteando uma bela rosa. - Quem senta na grama, acovardado ante o desafio da montanha... ...não conhecerá a plenitude que se goza no cume. - Quem não acende o fogo, temendo queimar-se com as chamas... ...sentirá frio e não poderá usufruir dos benefícios da luz. O que vem fácil, vai fácil. E quem não é capaz de dar e se doar... ...jamais gozará a felicidade de amar e ser amado. Porque tudo que vale a pena... ...exige sacrifícios!
A sociedade atual nos vende a ideia de que as coisas são fáceis e a vida é maravilhosa. Os filmes e novelas mostram pessoas riquíssimas, geralmente más, mas não explicam como essas personagens chegaram lá. Nestes seriados, eles não fazem nada. Tentam vender tudo, comprar tudo, ter de tudo o que o dinheiro pode comprar. Se um espectador não tiver discernimento, pode realmente acreditar que tudo é fácil para os outros, menos para si. E, então, vem a frustração, o mau humor, a depressão. Não se engane. Na vida, é preciso sacrifício. Sacrifício, do latim, significa uma ação sagrada, própria, que só você pode fazer. Não somos personagens de novela. Somos reais. E, se realmente quisermos crescer e ter uma vida boa, é preciso arriscar. Nada cai no colo da gente. - Quem se mantém longe da colmeia, com medo do ferrão das abelhas... ...não poderá desfrutar da doçura de seu mel. - Quem não coloca as mãos no roseiral, temendo ser ferido pelos espinhos... ...não poderá agradar alguém presenteando uma bela rosa. - Quem senta na grama, acovardado ante o desafio da montanha... ...não conhecerá a plenitude que se goza no cume. - Quem não acende o fogo, temendo queimar-se com as chamas... ...sentirá frio e não poderá usufruir dos benefícios da luz. O que vem fácil, vai fácil. E quem não é capaz de dar e se doar... ...jamais gozará a felicidade de amar e ser amado. Porque tudo que vale a pena... ...exige sacrifícios!
The crew meet back at The Space Bar after their adventures on Nestes and Colony 9, with new paths opening up as the mysteries of the galaxy unfold. What's more important? Solving the mystery of Aquaria's waters, investigating the destruction of Forgia, or something else entirely?
Der Internationale Gerichtshof in Den Haag hat Nicaraguas Eilantrag gegen Deutschlands Rüstungsexporte nach Israel abgelehnt / In Wien haben Teilnehmer einer Konferenz zu KI-betriebenen Waffensystemen ein internationales Regelwerk gefordert / Israel plant laut USA zeitnah einen Grenzübergang für Hilfslieferungen in den Norden des Gazastreifens zu öffnen / Jim Chalmers sagt, dass Australien trotz eines Nestes indischer Spione, die aus dem Land verwiesen wurden, immer noch eine gute Beziehung zu Indien habe / Qantas untersucht ein Problem mit seiner App, nachdem Kunden Daten Fremder Reisender einsehen konnten / Bundesgericht wird heute die Kosten in Bruce Lehrmanns gescheitertem Verleumdungsfall gegen Network Ten und Lisa Wilkinson prüfen / Donald Trump sagt, die Maulkorbverfügung gegen ihn in seinem Schweigegeldprozess sei verfassungswidrig
Bernardo Ferrão é diretor-adjunto da SIC, conhecido pelo programa Polígrafo e, mais recentemente, autor do podcast Geração 70. Neste Alta Definição, Daniel Oliveira convida o comentador político e jornalista para conversarem sobre o estado atual da profissão, muito dependente do imediatismo das redes sociais e que, ao mesmo tempo, tem um forte peso para o salvaguardar da democracia. Face a este panorama, reflete sobre a educação que quer dar às suas filhas e que é, também, o projeto de sociedade que procura, recordando o mote do seu podcast: "Nestes últimos 50 anos o país mudou muito, mas a pergunta é... não podia ter mudado muito mais?". A par da reflexão sobre a atualidade, Bernardo Ferrão partilha histórias íntimas do seu passado, como o acidente de carro que o obrigou a repensar a vida e a convulsão que teve num voo de avião. Mas, mesmo falando dos aspetos pessoais, o comentário político parece inevitável e, ao olhar para estes acontecimentos que afetaram a sua saúde, não consegue deixar de tecer um elogio ao Sistema Nacional de Saúde e uma crítica a quem o gere. Ouça o testemunho deste Alta Definição em podcast, emitido a 2 de março. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Depois de todas equipes fazerem seus lançamentos, mostrando mais os novos layouts e menos seus novos carros, a Fórmula 1 2024 vai mostrar sua cara. A pré-temporada começa nesta quarta-feira, dia 21, e vai até a sexta-feira, 23, n pista do Bahrein. Nestes três dias, muita coisa nova deve surgir nos carros, alguns bem diferentes da primeira versão mostrada ao público. Conheça os detalhes neste vídeo.Apresentação: Cassio Politi e Lito Cavalcanti.Veja as melhores análises da Fórmula 1 no site The Race Brasil: https://www.youtube.com/@wearetherace_br.Inscreva-se no canal do Lito Cavalcanti no YouTube e participe toda terça-feira, às 20h (horário de Brasília), da live: https://www.youtube.com/LitoCavalcanti. Participe do Bolão do Lito: http://litocavalcanti.com.br/.
O secretário de Estado americano, Antony Blinken, deve se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta quarta-feira. A visita, no âmbito da reunião de chanceleres do G-20, no Rio, ocorre em um momento no qual a guerra de Israel contra o grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza coloca as diplomacias de Brasil e Estados Unidos, na defensiva, ainda que por motivos distintos. "A crise [diplomática entre Brasil e Israel] está escalando e de maneira imprevista. Nestes casos, você tem uma declaração equivocada, uma reação e, depois, todos vão passando panos quentes. Neste caso, ninguém está fazendo isso", afirma Cantanhêde.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O secretário de Estado americano, Antony Blinken, deve se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta quarta-feira. A visita, no âmbito da reunião de chanceleres do G-20, no Rio, ocorre em um momento no qual a guerra de Israel contra o grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza coloca as diplomacias de Brasil e Estados Unidos, na defensiva, ainda que por motivos distintos. "A crise [diplomática entre Brasil e Israel] está escalando e de maneira imprevista. Nestes casos, você tem uma declaração equivocada, uma reação e, depois, todos vão passando panos quentes. Neste caso, ninguém está fazendo isso", afirma Cantanhêde.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A elaboração das listas de candidatos a deputados do Partido Socialista, na senda do que já tinha acontecido com o Partido Social Democrata e na linha do que acontece cada vez que é preciso que os partidos fazerem listas de candidatos gerou polémica. Deputados paraquedistas são colocados em distritos com os quais não têm relação directa, deputados que nem sequer estão na lista porque apoiaram o candidato derrotado na disputa pela liderança do partido. Nestes caminhos, o que ganha e o que perde a Democracia? A pergunta serve de mote para uma conversa com o director-adjunto do Expresso, David Dinis.See omnystudio.com/listener for privacy information.
An Silvester leiden nicht nur unsere Haustier auch Wild- und Bauernhoftiere sind durch die Feuerwerke grossem Stress ausgesetzt. In extremen Fällen kann Feuerwerk sogar zum Tod der Tiere führen. Igel können an Silvester aus dem Winterschlaf gerissen werden, wenn ein Böller in der Nähe ihres Nestes gezündet wird. Der Igel verbraucht so enorm viel Energie, welche am Ende des Winters fehlt. Dies kann zum Tod des Igels führen. Während einige Hunde und Katzen nur sehr schwach auf Feuerwerk reagieren, haben andere panische Angst und verkriechen sich. Einige Haustiere reagieren auch mit gesundheitlichen Beschwerden auf ein Feuerwerk. Für die meisten Tiere handelt es sich um eine ungewohnte Situation, welche sie nicht einordnen können und zudem viel stärker wahrnehmen als wir Menschen. Auf Bauernhöfen reagieren besonders Pferde als Fluchttiere sehr stark auf Feuerwerk und laut der Vogelwarte Sempach, konnte wissenschaftlich nachgewiesen werden, dass auch Vögel panisch auf Feuerwerkslärm reagieren.
Vale a pena fazer plástica de tricúspide nestes casos? by Cardiopapers
Leia “Quando Paulo apareceu, os judeus que tinham chegado de Jerusalém se aglomeraram ao seu redor, fazendo contra ele muitas e graves acusações que não podiam provar. Então Paulo fez sua defesa: "Nada fiz de errado contra a lei dos judeus, contra o templo ou contra César” Atos 25:7,8 Ouça: Paciência exemplar Reflita No capítulo 25, Paulo já está preso há dois anos, aguardando julgamento. Ele resistiu contra as acusações infundadas e perigosas viagens de Jerusalém a Cesaréia, onde foi preso sob custódia. Imagine a ansiedade e incerteza que ele deva ter sentido. No entanto, Paulo não perdeu a esperança nem a fé. A paciência de Paulo é um testemunho vivo de sua confiança em Deus. Mesmo quando confrontado com adversidades, ele se firmou em sua missão de compartilhar o Evangelho. Ele não permitiu que as circunstâncias o desviassem do propósito de Deus para ele. Nossa vida muitas vezes apresenta desafios, momentos em que nos sentimos como se estivéssemos em "Cesaréia", presos em situações difíceis e sem saída. Nestes momentos, é fácil perder a esperança e a paciência. No entanto, podemos aprender com Paulo. Sua paciência não era passiva, mas uma paciência ativa e confiante. Paulo confiou em Deus e no Seu tempo. Ele sabia que Deus tinha um plano para sua vida e que as situações não estavam fora do controle. Mesmo em meio à incerteza, ele manteve a fé e continuou compartilhando o amor de Cristo. Quando nos encontrarmos em situações difíceis, devemos lembrar da paciência de Paulo. Lembrar que, como ele, também podemos confiar em Deus e em Seu plano para nossas vidas. Não importa o quanto as circunstâncias parecem sombrias, a esperança em Deus nos sustenta. Ore Pai amado, que, assim como Paulo, eu possa permanecer fiel ao meu chamado, mesmo quando enfrentar desafios. Que possa encontrar força na paciência, sabendo que Deus está no controle e que Seu plano é perfeito.
Ucrânia, Alto Karabagh, Israel, Gaza ( e é só uma parte): para onde vamos?
À primeira vista, escrever parece um ato banal: é só falar o que se quer colocando um letra atrás da outra, certo? Não exatamente! Há uma outra forma de escrever, que surge quando nos pretendemos a pensar algo que não sabemos ao certo. Esta forma aberta de escrita é uma criação de intensidades, uma espécie de viagem sem sair do lugar. Nestes casos, o escritor precisa estar preparado para lidar com a angústia - é o preço de tentar dar corpo a algo sem forma definida. No podcast desta sexta, conversamos sobre este cuidadoso processo pelo qual o escritor se dedica a deixar "uma ideia bem vestida".ParticipantesRafael LauroRafael TrindadeLinksTexto lidoLive no YouTubeOutros LinksFicha TécnicaCapa: Felipe FrancoEdição: Pedro JanczurMailing: Adriana VasconcellosAss. Produção: Bru AlmeidaCortes: Marcelo StehlickTexto: Rafael TrindadeGosta do nosso programa?Contribua para que ele continue existindo, seja um assinante!Support the show
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Foi precisamente sua experiência como pároco e pastor de almas que levou Giuseppe Sarto, eleito Papa em 1903, a combater vigorosamente o modernismo, essa síntese de todas as heresias que, pervertendo o sentido profundo da doutrina cristã, pôs em risco a fé e a salvação eterna de inúmeras almas. Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para esta segunda-feira, dia 21 de agosto, e peçamos juntos a intercessão de São Pio X, para que Deus envie à sua Igreja pastores que verdadeiramente se dediquem à salvação das almas.
Careca já era ídolo do Guarani e jogador da Seleção. Teve a chance, em 83, de iniciar nova etapa na carreira. Foram 5 anos no Morumbi, até partir para Nápoles. Nestes 5 anos, uma Copa do Mundo, uma lesão misteriosa, períodos de oscilação, um estadual, um brasileiro e mais de 100 gols com a camisa tricolor. O que o Careca fez, sobretudo em 86, é muito, muito grande. Paulo e Leandro contam esta história.
Nesta segunda-feira (27), um adolescente de 13 anos, armado com uma faca, atacou colegas e professores na escola onde estudava, na Zona Oeste de São Paulo. Alvo de seu ex-aluno, a professora Elisabete Tenreiro, de 71 anos, morreu. Este ataque brutal não é ato isolado e tem características que se repetem nos mais de 20 massacres contabilizados em escolas brasileiras nas últimas duas décadas - um fenômeno que se acelerou desde agosto do ano passado, período no qual ocorre mais de um ataque por mês em todo o país. Na maior parte dos casos, os autores dos ataques, em ambiente online, publicam conteúdo e integram grupos com temas supremacistas e violentos. Para analisar este cenário, Natuza Nery recebe Talma Vinha, professora da Faculdade de Educação e coordenadora do grupo “Ética, Diversidade e Democracia na Escola Pública”, do Instituto de Estudos Avançados, ambos na Unicamp. Neste episódio: - Telma descreve o perfil dos alunos e ex-alunos que invadem as escolas em atos violentos: são do sexo masculino, brancos, jovens, misóginos, “vivenciaram bullying”, têm “gosto por violência” e apresentam “sinais de transtornos psiquiátricos”; - Ela relaciona os massacres ao “aumento da cultura da violência” e destaca os aspectos midiáticos destes eventos, que são abertamente debatidos em fóruns, comunidades e jogos online. “Nestes grupos, eles se sentem acolhidos”, afirma; - A pesquisadora explica os fatores de “adoecimento psíquico” que atingem estes jovens: empobrecimento pós-pandemia, falta de acesso a lazer e cultura e “nenhuma perspectiva de futuro”. E afirma que é fundamental “políticas públicas integradas” nas escolas; - Telma também aponta quais os sinais podem ser observados jovens com potencial violento: obsessão por armas de fogo e agressividade contra mulheres, negros e grupos menorizados.
Nestes tempos de tribulação pelos quais passamos, o Pai de misericórdias estende-nos a mão neste dia, oferecendo-nos o mais doce consolo, a mais firme proteção e a mais fundada razão de esperança que poderíamos pedir: o nosso amorosíssimo São José, escolhido desde toda a eternidade para ser chefe da Sagrada Família e pai espiritual de toda a santa Igreja Católica. Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta Solenidade de São José — que neste ano é celebrada antecipadamente no dia 18 de março — e juntos levantemos ao Céu, como membros indignos da família de Cristo, um brado de louvor à grandeza de São José e um apelo confiado à sua sempre certa proteção!