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Debate da Super Manhã: Cerca de dois milhões de pernambucanos poderiam ser abastecidos com água tratada caso o estado reduzisse os atuais índices de perdas no sistema de distribuição. A conclusão é do Estudo de Perdas de Água 2025: Desafios na Eficiência do Saneamento Básico no Brasil. Em um estado que enfrenta sérios desafios no abastecimento de água, como Pernambuco, discutir alternativas para evitar o desperdício é um assunto urgente. No Debate desta quarta-feira (03), a comunicadora Natalia Ribeiro fala com os convidados sobre estratégias para diminuir as perdas e levar água para um número ainda maior de lares pernambucanos. Participam o secretário de Recursos Hídricos e Saneamento de Pernambuco, Almir Cirilo, a pesquisadora-chefe de Gestão Ambiental da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Soraya El-Deir, e o professor do programa de pós-graduação em Geografia do Departamento de Ciências Geográficas da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Osvaldo Girão.
E se pudéssemos entrar em mundos que existem apenas na imaginação? Esse é o objetivo da realidade virtual, tecnologia que cria ambientes digitais imersivos que simulam, ampliam ou reinventam nossa experiência cotidiana. Conversamos com a professora Katia Augusta Maciel, coordenadora do projeto de extensão Metaversidade, do Programa de Pós-Graduação em Mídias Criativas (PPGMC) da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (ECO/UFRJ), sobre a união entre tecnologia e saberes ancestrais na inclusão cibercultural. Produção e apresentação: Louise Fillies e Luisa ScorzelliEdição: Vinícius Piedade
Este é o nosso episódio de número 240 e hoje recebemos o filósofo José Crisóstomo de Souza para uma conversa sobre o livro O avesso de Marx. A proposta de Crisóstomo é descentralizar Marx, afastando-se tanto do comunismo especulativo, quanto do Humanismo especulativo, valorizando seu materialismo prático. Em 2019, no nosso episódio 79, conversamos com o professor José Crisóstomo sobre a sua proposta de uma poética pragmática. O Filosofia Pop é um podcast que aborda a filosofia como parte da cultura. A cada 15 dias, sempre às segundas-feiras, a gente vai estar aqui pra continuar essa conversa com vocês. Intercalando com nossos episódios normais de quando em quando vamos apresentar episódios de entrevistas temáticas especiais. O episódio de hoje que é uma parceria com o projeto de extensão Filosofia, Cultura popular e Ética, desenvolvido na Universidade Federal de Jataí. Lembrando que você pode encontrar o podcast filosofia popo no twitter, instagram, Facebook e outras redes sociais. Nosso email é contato@filosofiapop.com.br Alguns recados que também gostaríamos de compartilhar: Esta disponível para download gratuito o livro Tcholonadur: entrevistas sobre filosofia africana. Este é um projeto que reúne 34 entrevistas com pensadores que estão moldando a filosofia africana fora da lusofonia. Com prólogo de Filomeno Lopes; Prefácio de Severino Ngoenha e Ergimino Mucale, “Tcholonadur” oferece uma oportunidade imperdível de mergulhar nas ideias e pensamentos que estão moldando o futuro da filosofia africana. https://filosofiapop.com.br/texto/tcholonadur/livro-tcholonadur-entrevistas-sobre-filosofia-africana/ Twitter: @filosofia_popFacebook: Página do Filosofia PopYouTube: Canal do Filosofia Pope-mail: contato@filosofiapop.com.brSite: https://filosofiapop.com.brPodcast: Feed RSS Com vocês, mais um episódio do podcast Filosofia Pop! O post #240 – Avesso de Marx, com Crisóstomo de Souza apareceu primeiro em filosofia pop.
Como o EducaPET está transformando a comunidade? No episódio de hoje do InfoNutri, vamos mostrar como esse projeto está fazendo a diferença fora do Campus. Dá o play e venha conferir os impactos dessa ação!Ficha Técnica:Apresentação: Ana Luiza TavaresTexto: Alana Farias e Lorena AbreuRevisão Técnica: Sônia Maria de FigueiredoEdição de Texto: Isabela Vilela e Patrícia ConscienteEdição de áudio e sonoplastia: Danilo NonatoProdução: PET Nutrição e Rádio UFOP
Mundo Político recebe a historiadora Carla Teixeira, doutora pela UFMG e professora da Universidade Federal de Uberlândia, para analisar um acontecimento inédito na história republicana: a prisão de oficiais generais condenados por tramar um golpe de Estado. Coautora do livro "Ilegais e Imorais: autoritarismo, interferência política e corrupção dos militares na história do Brasil", Carla afirma que a decisão do STF representa um divisor de águas, já que, pela primeira vez, militares de alta patente foram julgados pela sociedade civil e iniciaram o cumprimento de pena em regime fechado. Ela destaca que, ao longo da história brasileira, muitas tentativas de golpe fracassaram, mas permaneceram sem punição, alimentando entre os militares a convicção de que a impunidade seguia em vigor. A pesquisadora chama atenção ainda para o caráter imoral do sistema de vantagens que permite que familiares de militares condenados por atentado à ordem democrática mantenham benefícios mesmo após a perda da patente e sugere caminhos para evitar novos ataques à democracia envolvendo membro das forças armadas.
A Rádio Terrana é um podcast do Pimentalab da Unifesp, um programa sobre ciências terranas, tecnopolíticas e experimentações em tempos de catástrofes. Encruzilhadas sonoras entre práticas científicas, ações de retomada e lutas pelo Comum.Sobre o episódio: Henrique Parra e Samira Correia entrevistam o professor Fernando Quiroga, para tratar de suas pesquisas e sobre tecnologias e educação, assim como seus impactos na formação ambígua de sujeitos e cidadãos.Fernando Lionel Quiroga é professor da Universidade Estadual de Goiás (UEG). Ele é da área de Fundamentos da Educação e atua no CEAR — o Centro de Ensino e Aprendizagem em Rede — como professor e pesquisador. Também faz parte do Programa de Pós-Graduação em Educação, Linguagens e Tecnologias, no campus de Anápolis. Tem doutorado e mestrado em Ciências pela UNIFESP, é graduado em Educação Física e Pedagogia, e ainda tem uma especialização em Psicopedagogia Institucional. Seus temas de pesquisa giram em torno de educação e tecnologias, políticas educacionais, sociologia da educação e teoria crítica da tecnologia. Ele também escreve como colunista no Blog Brasil 247 (https://www.brasil247.com/authors/fernando-lionel-quiroga), trazendo reflexões sobre educação e sociedade.Samira Correia da Silva é mestranda em Ciências Sociais pela Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade Federal de São Paulo (EFLCH-UNIFESP), sob orientação do professor Henrique Parra. Atualmente pesquisa sobre plataformização e cibermediação no ensino médio público de São Paulo.Ficha Técnica:Participantes da entrevista: Fernando Quiroga, Henrique Parra e Samira Correia.Captação, edição e montagem: Gustavo CardozoProdução:Pimentalab (Laboratório de Tecnologia, Política e Conhecimento, UNIFESP): https://www.pimentalab.net ;Apoio:UNIFESP - PIBEX e Rede Lavits (Latinoamericana de Estudos em Vigilância, Tecnologia e Sociedade): https://www.lavits.org
Tá nos ares +1 episódio do Maconhômetro Educação, um projeto do Cannabis Monitor em parceria com o Grupo de Pesquisa Educação e Drogas (GPED), vinculado à Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).Neste episódio, Francisco Coelho e Maria de Lourdes da Silva recebem para uma troca a Ana Talia Gregolin, que é é bacharel em Psicologia pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), com pós-graduação no curso "Drogas, Sociedade e Práticas Educativas" (UERJ). É redutora de danos e conselheira no Conselho Estadual de Políticas sobre Drogas do Mato Grosso, representando o Conselho Regional de Psicologia. É Analista de Desenvolvimento Econômico e Social no Núcleo de Mediação Escolar e atualmente gestora da Política da Promoção da Cultura de Paz, na Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso.Neste papo, ela compartilha sua trajetória no campo da educação sobre drogas e sua atuação na Secretaria de Educação do Estado do Mato Grosso com a temática vinculada à promoção da Cultura de Paz no ambiente escolar, além de suas referências no campo, entre outras brisas... Confira!Conheça mais sobre o GPED: ww.gped.net | educacaosobredrogas.com.brConsidere apoiar o Cannabis Monitor: http://apoia.se/cannabismonitor
Debate da Super Manhã: Criminosos que viram celebridades. Culpados que passam a receber mais destaque que as próprias vítimas. Casos de grande repercussão policial no Brasil, que receberam extrema atenção da imprensa, hoje viram livros e produções de audiovisual para o streaming com enorme sucesso. No Debate desta sexta-feira (27), a comunicadora Natalia Ribeiro conversa com os convidados para falar sobre mentes criminosas: o que é a psicopatia? todo mundo tem um pouco de psicopata? e por que algumas pessoas começam a desenvolver simpatia pelas histórias dos presidiários famosos. Participam a perita criminal, professora e palestrante Sandra Santos, o historiador, psicólogo e psicanalista Miguel Gomes e o psicólogo e professor de Psicologia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Sylvio Ferreira.
Os projetos de lei que criam duas novas instituições de ensino superior no país: a Universidade Federal Indígena (Unind) e a Universidade Federal do Esporte (UFEsporte), foram encaminhados ao Congresso Nacional pelo presidente Lula.Sonoras:
Neste episódio do podcast Professor Adolfo Neto eu converso com Leonel Sanches da Silva, criador do projeto Design Líquido e defensor da programação em português (eu me tornei defensor também depois deste episódio). Leo Sanches (Sales Engineer na Snowplow) é um profissional com mais de 26 anos no mundo da tecnologia, formado em Ciência da Computação pela Universidade Federal do Paraná. Ele já foi reconhecido como Microsoft MVP e sua carreira é versátil: ele já atuou como Engenheiro de Software, Consultor, Líder de Equipe, Arquiteto de Soluções e CTO.A Design Líquido é uma empresa com a missão de ajudar na evolução tecnológica da sociedade lusófona, oferecer oportunidades de auto-educação para crianças, adolescentes e pessoas em situação de vulnerabilidade, bem como possibilitar oportunidades de empreendedorismo para pessoas que não falam inglês.Uma das partes mais interessantes da conversa foi quando Leonel defendeu com veemência a importância de programar em português. Ele argumenta que com 300 milhões de pessoas falando português no mundo (Brasil, Portugal, Angola, Moçambique, Timor Leste, Cabo Verde, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe), é inaceitável que não tenhamos um arcabouço tecnológico adequado em nossa língua materna.Contrariando muitos que dizem "aprenda inglês primeiro", Leonel aponta que apenas 1% do Brasil fala inglês fluente e 5% fala algum nível. Ele cita um estudo de 2020 da Universidade de Brasília que comparou o ensino de programação com Calango (linguagem em português) e C, mostrando que os alunos que usaram a linguagem em português obtiveram melhores resultados. Segundo ele, há um ganho de eficiência de 30-35% ao programar na língua materna.Este é um podcast da Rede Emílias de Podcasts https://fronteirases.github.io/redeemilias/ Links:Leonel Sanches da Silva GitHub da Design LíquidoPágina inicial para testar as tecnologiasFramework Web LíquidoSite da CosmopixDialeto de PotigolStardust (plataforma educacional)Coding CraftDiscord da comunidadeDoppel Store
Nesta edição do "CBN Universidade", o trabalho em destaque é o realizado pelo professor Arnaldo Leal Júnior, do departamento de Engenharia Mecânica na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). Pelo quarto ano, Leal aparece na lista dos cientistas mais influentes do mundo. O levantamento é realizado pela Universidade de Stanford, dos Estados Unidos e divulgado no final de setembro deste ano. E qual é a linha de estudo do professor? O destaque vem da robótica e dos sensores em fibras ópticas, um meio de transmissão de dados que utiliza filamentos de vidro ou plástico para transportar sinais de luz rapidamente.
O podcast PodTremer desta quinta-feira, 27 de novembro, vai falar sobre o "Fim da Escala 6x1". Quem conversa com a gente é Cristiana Paiva, integrante do Conselho Nacional de Juventude e Secretária de Juventude da CUT Nacional, agricultora familiar, graduada em Licenciatura em Educação do Campo pela Universidade Federal de Roraima e mestre em Agroecologia pela Universidade Estadual de Roraima.
Você já parou pra pensar quem traduz os livros que você lê e como esse trabalho molda a forma como entende o mundo? Neste episódio, Lívia Mendes e Lidia Torres irão nos conduzir em uma viagem no tempo para entendermos como os textos gregos e latinos chegam até nós. Vamos descobrir por que traduzir é sempre também interpretar, criar e disputar sentidos. Conversamos com Andrea Kouklanakis, professora permanente na Hunter College, Nova York, EUA, e Guilherme Gontijo Flores, professor da Universidade Federal do Paraná. Eles compartilharam suas trajetórias no estudo de línguas antigas, seus desafios e descobertas com o mundo da tradução e as questões políticas, históricas e estéticas que a prática e as teorias da tradução abarcam. Esse episódio faz parte do trabalho de divulgação científica que a Lívia Mendes desenvolve no Centro de Estudos Clássicos e Centro de Teoria da Filologia, vinculados ao Instituto de Estudos da Linguagem e ao Instituto de Estudos Avançados da Unicamp, financiado pelo projeto Mídia Ciência da FAPESP, a quem agradecemos pelo financiamento. O roteiro foi escrito por Lívia Mendes e a revisão é de Lidia Torres e Mayra Trinca. A edição é de Daniel Rangel. Se você gosta de literatura, história, tradução ou quer entender novas formas de aproximar o passado do presente, esse episódio é pra você. __________________________________________________________________ ROTEIRO [música, bg] Lívia: Quem traduziu o livro que você está lendo? Lívia: E se você tivesse que aprender todas as línguas dos clássicos que deseja ler? Aqueles livros escritos em russo, alemão ou qualquer outra língua diferente da sua? Lívia: E aqueles livros das literaturas que foram escritas em línguas que chamamos antigas, como o latim e o grego? Lidia: A verdade é que, na maioria das vezes, a gente não pensa muito sobre essas questões. Mas, no Brasil, boa parte dos livros que lemos, tanto literários quanto teóricos, não chegaria até a gente se não fossem os tradutores. Lidia: Essas obras, que fazem parte de todo um legado social, filosófico e cultural da nossa sociedade, só chegaram até nós por causa do trabalho cuidadoso de pesquisadores e tradutores dessas línguas, que estão tão distantes, mas ao mesmo tempo, tão próximas de nós. [música de transição] Lívia: Eu sou a Lívia Mendes. Lidia: E eu sou a Lidia Torres. Lívia: Você já conhece a gente aqui do Oxigênio e no episódio de hoje vamos explorar como traduzimos, interpretamos e recebemos textos da Antiguidade greco-romana. Lidia: E, também vamos pensar por que essas obras ainda hoje mobilizam debates políticos, culturais e estéticos. Lívia: Vem com a gente explorar o mundo da antiguidade greco-romana que segue tão presente na atualidade, especialmente por meio da tradução dos seus textos. [vinheta O2] Andrea [1:05-2:12]: Então, meu nome é Andrea Kouklanakis e, eu sou brasileira, nasci no Brasil e morei lá até 21 anos quando eu emigrei para cá. Lívia: O “cá” da Andrea é nos Estados Unidos, país que ela se mudou ainda em 1980, então faz um tempo que ela mora fora do Brasil. Mas mesmo antes de se mudar, ela já tinha uma experiência com o inglês. Andrea Kouklanakis: Quando eu vim pra cá, eu não tinha terminado faculdade ainda, eu tinha feito um ano e meio, quase dois anos na PUC de São Paulo. Ah, e mas chegou uma hora que não deu mais para arcar com a responsabilidade financeira de matrícula da PUC, de mensalidades, então eu passei um tempo trabalhando só, dei aulas de inglês numa dessas escolas assim de business, inglês pra business people e que foi até legal, porque eu era novinha, acho que eu tinha 18, 19 anos e é interessante que todo mundo era mais velho que eu, né? Os homens de negócios, as mulheres de negócio lá, mas foi uma experiência legal e que também, apesar de eu não poder estar na faculdade daquela época, é uma experiência que condiz muito com o meu trabalho com línguas desde pequena. Lívia: Essa que você ouviu é a nossa primeira entrevistada no episódio de hoje, a professora Andrea Kouklanakis. Como ela falou ali na apresentação, ela se mudou ainda jovem pros Estados Unidos. Lidia: E, como faz muito tempo que ela se comunica somente em inglês, em alguns momentos ela acaba esquecendo as palavras em português e substitui por uma palavra do inglês. Então, a conversa com a Andrea já é um início pra nossa experimentação linguística neste episódio. Andrea Kouklanakis: Eu sou professora associada da Hunter College, que faz parte da cidade universitária de Nova York, City University of New York. E eles têm vários campus e a minha home college é aqui na Hunter College, em Manhattan. Eh, eu sou agora professora permanente aqui. Lívia: A professora Andrea, que conversou com a gente por vídeo chamada lá de Nova Iorque, contou que já era interessada por línguas desde pequena. A mãe dela trabalhava na casa de uma professora de línguas, com quem ela fez as primeiras aulas. E ela aprendeu também algumas palavras da língua materna do seu pai, que é grego e mais tarde, estudou francês e russo na escola. Lidia: Mas, além de todas essas línguas, hoje ela trabalha com Latim e Grego.Como será que essas línguas antigas entraram na vida da Andrea? Andrea Kouklanakis: Então, quando eu comecei aqui na Hunter College, eu comecei a fazer latim porque, bom, quando você tem uma língua natal sua, você é isenta do requerimento de línguas, que todo mundo tem que ter um requerimento de língua estrangeira na faculdade aqui. Então, quando eu comecei aqui, eu fiquei sabendo, que eu não precisava da língua, porque eu tinha o português. Mas, eu falei: “É, mas eu peguei pensando a língua é o que eu quero, né?” Então, foi super assim por acaso, que eu tava olhando no catálogo de cursos oferecidos. Aí eu pensei: “Ah, Latim, OK. Why not?. Por que não, né? Uma língua antiga, OK. Lívia: A professora Andrea, relembrando essa escolha por cursar as disciplinas de Latim, quando chegou na Hunter College, percebeu que ela gostou bastante das aulas por um motivo afetivo e familiar com a maneira com que ela tinha aprendido a língua portuguesa aqui no Brasil, que era diferente da forma como seus colegas estadunidenses tinham aprendido o inglês, sem muita conexão com a gramática. Lidia: Ela gostava de estudar sintaxe, orações subordinadas e todas essas regras gramaticais, que são muito importantes pra quem quer estudar uma língua antiga e mais pra frente a gente vai entender bem o porquê. [som de ícone] Lívia: sintaxe, é a parte da gramática que estuda como as palavras se organizam dentro das frases pra formar sentidos. Ela explica quem é o sujeito, o que é o verbo, quais termos completam ou modificam outros, e assim por diante. [som de ícone]: Lívia: Oração subordinada é uma frase que depende de outra para ter sentido completo. Ela não “anda sozinha”: precisa da oração principal pra formar o significado total. [música de transição] Lidia: E, agora, você deve estar se perguntando, será que todo mundo que resolve estudar língua antiga faz escolhas parecidas com a da professora Andrea? Lidia: É isso que a gente perguntou pro nosso próximo entrevistado. Guilherme Gontijo: Eu sou atualmente professor de latim na UFPR, no Paraná, moro em Curitiba. Mas, eu fiz a minha graduação em letras português na UFES, na Federal do Espírito Santo. E lá quando eu tive que fazer as disciplinas obrigatórias de latim, eu tinha que escolher uma língua complementar, eu lembro que eu peguei italiano porque eu estudava francês fora da universidade e eu tinha que estudar o latim obrigatório. Estudei latim com Raimundo Carvalho. Lívia: Bom, parece que o Guilherme teve uma trajetória parecida com a da Andrea e gostar de estudar línguas é uma das premissas pra se tornar um estudioso de latim e de grego. Lidia: O professor Raimundo de Carvalho, que o Guilherme citou, foi professor de Latim da Federal do Espírito Santo. Desde a década de 80 ele escreve poesias e é um importante estudioso da língua latina. Ele quem traduziu a obra Bucólicas, do Vírgílio, um importante poeta romano, o autor da Eneida, que talvez você já deva ter ouvido falar. O professor Raimundo se aposentou recentemente, mas segue trabalhando na tradução de Metamorfoses, de outro poeta romano, o Ovídio. Lívia: O Guilherme contou o privilégio que foi ter tido a oportunidade de ser orientado de perto pelo professor Raimundo. Guilherme Gontijo: Eu lembro que eu era um aluno bastante correto, assim, eu achava muito interessante aprender latim, mas eu estudei latim pensando que ele teria algum uso linguístico pras pessoas que estudam literatura brasileira. E quando ele levou Catulo pra traduzir, eu lembro de ficar enlouquecido, assim, foi incrível e foi a primeira vez na minha vida que eu percebi que eu poderia traduzir um texto de poema como um poema. E isso foi insistivo pra mim, eu não tinha lido teoria nenhuma sobre tradução. Lívia: Um episódio sobre literatura antiga traz esses nomes diferentes, e a gente vai comentando e explicando. O Catulo, que o Guilherme citou, foi um poeta romano do século I a.C.. Ele é conhecido por escrever odes, que são poemas líricos que expressam admiração, elogio ou reflexão sobre alguém, algo ou uma ideia. A obra do Catulo é marcada pelos poemas que ele dedicou a Lésbia, figura central de muitos dos seus versos. Guilherme Gontijo: Eu fiz as duas disciplinas obrigatórias de latim, que é toda a minha formação oficial de latim, acaba aí. E passei a frequentar a casa do Raimundo Carvalho semanalmente, às vezes duas vezes por semana, passava a tarde inteira tendo aula de latim com ele, lendo poetas romanos ou prosa romana e estudava em casa e ele tirava minhas dúvidas. Então, graças à generosidade do Raimundo, eu me tornei latinista e eu não tinha ideia que eu, ainda por cima, teria ali um mestre, porque ele é poeta, é tradutor de poesia. Lidia: Essa conexão com a língua latina fez o Guilherme nunca mais abandonar a tradução. Ele disse que era uma forma natural de conseguir conciliar o seu interesse intelectual acadêmico e o lado criativo, já que desde o início da graduação ele já era um aspirante a poeta. Lívia: É importante a gente lembrar que o Guilherme tem uma vasta carreira como autor, poeta e tradutor e já vamos aproveitar pra deixar algumas dicas dos livros autorais e dos autores que ele traduziu. Lívia: Guilherme é autor dos poemas de carvão :: capim (2018), Todos os nomes que talvez tivéssemos (2020), Arcano 13 em parceria com Marcelo Ariel. Ele também escreveu o romance História de Joia (2019) e os livros de ensaios Algo infiel: corpo performance tradução (2017) em parceria com Rodrigo Gonçalves e A mulher ventriloquada: o limite da linguagem em Arquíloco (2018). Se aventurou pelo infanto-juvenil com os livros A Mancha (2020) e o Coestelário (2021), ambos em parceria com Daniel Kondo. E traduziu autores como Safo, Propércio, Catulo, Horácio, Rabelais e Whitman. Lidia: Os poetas Rabelais e Whitman são autores modernos, viveram nos séculos XVI e XIX, já os outros poetas são da antiguidade romana, aquele período aproximadamente entre o século IV a.C. e o século V d.C. Lívia: Então, o Guilherme traduz tanto textos de línguas modernas quanto de línguas antigas. E, a gente perguntou pra ele se existe alguma diferença no trabalho do tradutor quando vai traduzir um texto de uma língua moderna, que está mais próxima de nós no tempo, e quando vai traduzir do latim ou do grego, que são línguas mais distantes temporalmente. Lívia: O Guilherme falou que quando ele vai traduzir de uma língua moderna pra outra língua moderna existem duas possibilidades: traduzir diacronicamente, que é quando o tradutor escreve o texto na língua produzida como se fosse da época mesmo que ele foi escrito. E a outra possibilidade é traduzir deslocando o autor temporalmente, e fazendo a linguagem do texto conversar com a linguagem contemporânea. Lidia: Pode parecer um pouco confuso de início, mas ouve só o exemplo do Guilherme da experiência de tradução que ele teve com o Rimbaud, que é um autor francês. Guilherme Gontijo: Por exemplo, fui traduzir Rimbaud, o Rimbaud do século XIX. Quando eu vou traduzir, eu posso tentar traduzir pensando diacronicamente e aí eu vou tentar traduzir o Rimbaud pra ele parecer um poeta do século XIX em português. E aí eu vou dar essa sensação de espaço temporal pro leitor contemporâneo agora. É, o Guilherme de Almeida fez um experimento genial assim, traduzindo o poeta francês François Villon para uma espécie de pastiche de galego-português, botando a linha temporal de modo que é isso, Villon é difícil para um francês ler hoje, que a língua francesa já sofreu tanta alteração que muitas vezes eles leem numa espécie de edição bilíngue, francês antigo, francês moderno. A gente também tem um pouco essa dificuldade com o galego-português, que é a língua literária da Península ali pra gente, né? Ah, então essa é uma abordagem. Outra abordagem, eu acho que a gente faz com muito menos frequência, é tentar deslocar a relação da temporalidade, ou seja, traduzir Rimbaud, não para produzir um equivalente do Rimbaud, século XIX no Brasil, mas pra talvez criar o efeito que ele poderia criar nos seus contemporâneos imediatos. Lívia: Ou seja, a ideia aqui seria escrever um texto da maneira como se escreve hoje em dia, meio que transpondo a história no tempo. Lidia: Pra quem não conhece, fica aqui mais uma dica de leitura: o poeta francês Arthur Rimbaud, que o Guilherme citou, viveu entre 1854 e 1891 e escreveu quase toda sua obra ainda adolescente. Ele renovou a poesia moderna com imagens ousadas, experimentação formal e uma vida marcada pela rebeldia. Abandonou a literatura muito jovem e passou o resto da vida viajando e trabalhando na África. Lívia: Mas, e pra traduzir da língua antiga, será que esse dois caminhos também são possíveis? Guilherme Gontijo: Quando eu vou traduzir do latim, por exemplo, eu não tenho esse equivalente. Não existe o português equivalente de Propércio. O português equivalente de Propércio como língua literária é o próprio latim. Lívia: Ou seja, o que o Guilherme quis dizer é que não existe uma possibilidade de traduzir um texto latino como ele soava na antiguidade, porque o latim é a língua que originou as línguas modernas latinas, e a língua portuguesa é uma delas, junto com o espanhol, o francês e o italiano. Lidia: Mas, o que pode acontecer é uma classicização dos textos antigos e o Guilherme enfatizou que acontece muito nas traduções que a gente tem disponível do latim pro português. A classicização, nesses casos, é traduzir os textos da antiguidade com o português do século XVIII ou XIX, transformando esses textos em clássicos também pra nós. Guilherme Gontijo:Curiosamente, a gente, quando estuda os clássicos, a gente sempre fala: “Não, mas isso é moderno demais. Será que ele falaria assim?” Acho curioso, quando, na verdade, a gente vendo que os clássicos tão falando sobre literatura, eles parecem não ter esses pudores. Aliás, eles são bem menos arqueológicos ou museológicos do que nós. Eles derrubavam um templo e botavam outro templo em cima sem pensar duas vezes enquanto nós temos muito mais pudores. Então, a minha abordagem atual de traduzir os clássicos é muito tentar usar as possibilidades do português brasileiro, isso é muito marcado pra mim, uma das variedades do português brasileiro, que é a minha, né? De modo ativo. Lívia: Só pra dar um exemplo do que faz a língua soar clássica, seria o uso do pronome “tu” ao invés de “você”, ou, os pronomes oblíquos como “eu te disse” ou “eu te amo”, porque ninguém fala “eu lhe amo” no dia a dia. Lidia: E esse é justamente o ponto quando a gente fala de tradução do texto antigo. Eles não vão ter um equivalente, e a gente não tem como traduzir por algo da mesma época. Guilherme Gontijo: Então, a gente precisa fazer um exercício especulativo, experimental, pra imaginar os possíveis efeitos daqueles textos no seu mundo de partida, né? A gente nunca vai saber o sabor exato de um texto grego ou romano, porque por mais que a gente tenha dicionário e gramática, a gente não tem o afeto, aquele afeto minucioso da língua que a gente tem na nossa. Lívia: Essas questões de escolhas de tradução, que podem aproximar ou afastar a língua da qual vai se traduzir pra língua que será traduzida se aproximam das questões sociais e políticas que são intrínsecas à linguagem. [música de transição] Lidia: Assim como qualquer outro texto, os escritos em latim ou grego nunca serão neutros. Mesmo fazendo parte de um mundo tão distante da gente, eles reproduzem projetos políticos e identitários tanto da antiguidade quanto dos atuais. Andrea Kouklanakis: Eu acho que esse aspecto político e histórico dos estudos clássicos é interessante porque é uma coisa quando você tá fazendo faculdade, quando eu fiz pelo menos, a gente não tinha muita ideia, né? Você tava completamente sempre perdida no nível microscópico da gramática, né? De tentar a tradução, essas coisas, você tá só, completamente submersa nos seus livros, no seu trabalho de aula em aula, tentando sobreviver ao Cícero. Lívia: Como a Andrea explicou, os estudos que chamamos de filológicos, soam como uma ciência objetiva. Eles tentam achar a gênese de um texto correto, como uma origem e acabam transformando os estudos clássicos em um modelo de programa de império ou de colonização. Andrea Kouklanakis: Então, por exemplo, agora quando eu dou aula sobre o legado dos estudos clássicos na América Latina Agora eu sei disso, então com os meus alunos a gente lê vários textos primários, né, e secundários, que envolvem discurso de construção de nação, de construção de império, de construção do outro, que são tecidos com os discursos clássicos, né, que é essa constante volta a Atenas, a Roma, é, o prestígio dos estudos clássicos, né? Então, a minha pesquisa se desenvolveu nesse sentido de como que esses latino afro brasileiros, esses escritores de várias áreas, como que eles lidaram na evolução intelectual deles, na história intelectual deles, como que eles lidaram com um ramo de conhecimento que é o centro do prestígio. Eles mesmo incorporando a falta de prestígio completa. O próprio corpo deles significa ausência total de prestígio e como que eles então interagem com uma área que é o centro do prestígio, sabe? Lidia: Então, como você percebeu, a Andrea investiga como os escritores afro-latino-americanos negociaram essa tradição clássica, símbolo máximo de prestígio, com suas histórias incorporadas a um lugar sem prestígio, marcadas em seus corpos pelo tom de pele. Lívia: Esse exercício que a professora Andrea tem feito com seus alunos na Hunter College tem sido uma prática cada vez mais presente nos Estudos Clássicos da América Latina e aqui no Brasil. É um exercício de colocar um olhar crítico pro mundo antigo e não apenas como uma forma de simplesmente celebrar uma antiguidade hierarquicamente superior a nós e a nossa história. Lidia: Nesse ponto, é importante a gente pontuar que a professora Andrea fala de um lugar muito particular, porque ela é uma mulher negra, brasileira, atuando em uma universidade nos Estados Unidos e em uma área de estudos historicamente tradicional. Lívia: Ela relatou pra gente um pouco da sua experiência como uma das primeiras mulheres negras a se doutorar em Estudos Clássicos em Harvard. Andrea Kouklanakis: Eu também não queria deixar de dizer que, politicamente, o meu entendimento como classista foi mais ou menos imposto de fora pra mim, sobre mim como uma mulher de cor nos estudos clássicos, porque eu estava exatamente na década de final de 90, meio final de 90, quando eu comecei a fazer os estudos clássicos na Harvard e foi coincidentemente ali quando também saiu, acho que o segundo ou terceiro volume do Black Athena, do Bernal. E, infelizmente, então, coincidiu com eu estar lá, né? Fazendo o meu doutorado nessa época. E na época existiam esses chat rooms, você podia entrar no computador e é uma coisa estranha, as pessoas interagiam ali, né? O nível de antipatia e posso até dizer ódio mesmo que muitas pessoas expressavam pela ideia de que poderia existir uma conexão entre a Grécia e a África, sabe? A mera ideia. Era uma coisa tão forte sabe, eu não tinha a experiência ou a preparação psicológica de receber esse tipo de resposta que era com tantos ânimos, sabe? Lidia: Com esse relato, a professora Andrea revelou pra gente como o preconceito com a população negra é tão explícita nos Estados Unidos e como ela, mesmo tendo passado a infância e a adolescência no Brasil, sentiu mais os impactos disso por lá. Lívia: Mas, fora o preconceito racial, historicamente construído pelas nossas raízes de colonização e escravização da população negra, como estudiosa de Estudos Clássicos, foi nessa época que a Andrea percebeu que existia esse tipo de discussão e que ainda não estava sendo apresentada pra ela na faculdade. Andrea Kouklanakis: Depois que eu me formei, eu entrei em contato com a mulher que era diretora de admissão de alunos e ela confirmou pra mim que é eu acho que eu sou a primeira pessoa de cor a ter um doutorado da Harvard nos Estudos Clássicos. E eu acho que mesmo que eu não seja a primeira pessoa de cor fazendo doutorado lá, provavelmente eu sou a primeira mulher de cor. Lidia: Vamos destacar agora, alguns pontos significativos do relato da professora Andrea. [som de ícone] Lívia: O livro que ela citou é o Black Athena, do estudioso de história política Martin Bernal. A teoria criada pelo autor afirmava que a civilização clássica grega na realidade se originou de culturas da região do Crescente Fértil, Egito, Fenícia e Mesopotâmia, ao invés de ter surgido de forma completamente independente, como tradicionalmente é colocado pelos historiadores germânicos. [som de ícone] Lívia: Ao propor uma hipótese alternativa sobre as origens da Grécia antiga e da civilização clássica, o livro fomentou discussões relevantes nos estudos da área, gerando controvérsias científicas, ideológicas e raciais. [som de ícone] Lidia: Em contrapartida às concepções racistas vinda de pesquisadores, historiadores e classicistas conservadores, a professora Andrea citou também um aluno negro de Harvard, o historiador e classicista Frank Snowden Jr.. [som de ícone] Lívia: Entre seus diversos estudos sobre a relação de brancos e negros na antiguidade, está o livro Before Color Prejudice: The Ancient View of Black, em português, Antes do Preconceito Racial: A Visão Antiga dos Negros. Um aprofundamento de suas investigações sobre as relações entre africanos e as civilizações clássicas de Roma e da Grécia e demonstra que os antigos não discriminavam os negros por causa de sua cor. [som de ícone] Lidia: O livro lança luz pra um debate importantíssimo, que é a diferença de atitudes dos brancos em relação aos negros nas sociedades antigas e modernas, além de observar que muitas das representações artísticas desses povos se assemelham aos afro-americanos da atualidade. Andrea Kouklanakis: Mas, então é isso, então essa coisa política é uma coisa que foi imposta, mas a imposição foi até legal porque aí me levou a conhecer e descobrir e pesquisar essa área inteira, que agora é uma coisa que eu me dedico muito, que é olhar qual que é a implicação dos estudos clássicos na política, na raça, na história e continuando dando as minhas aulas e traduzindo, fazendo tradução, eu adoro tradução, então, esse aspecto do estudo clássico, eu sempre gostei. [música de transição] Lívia: O Guilherme também falou pra gente sobre essa questão política e histórica dos Estudos Clássicos, de que ficar olhando pro passado como objeto desvinculado, nos impede de poder articular essas discussões com a política do presente. Guilherme Gontijo: E acho que o resultado quando a gente faz isso é muitas vezes colocar os clássicos como defensores do status quo, que é o que o um certo império brasileiro fez no período de Dom Pedro, é o que Mussolini fez também. Quer dizer, vira propaganda de estado. Lidia: Mas, ao contrário, quando a gente usa os clássicos pra pensar as angústias do presente, a gente percebe que é uma área de estudos que pode ser super relevante e super viva pra qualquer conversa do presente. Lívia: E, na tradução e na recepção desses textos antigos, como será que essas questões aparecem? O Guilherme deu um exemplo pra gente, de uma tradução que ele fez do poeta romano Horácio. [som de ícone] Lidia: Horácio foi um poeta romano do século I a.C., famoso por escrever poesias nos formatos de Odes, Sátiras e Epístolas, e defendia a ideia do “justo meio” — evitar excessos e buscar a medida certa na vida. Guilherme Gontijo: Tô lembrando aqui de uma ode de Horácio, acho que esse exemplo vai ser bom. Em que ele termina o poema oferecendo um vai matar um cabrito pra uma fonte, vai oferendar um cabrito para uma fonte. E quando eu tava traduzindo, vários comentadores lembravam de como essa imagem chocou violentamente o século XIX na recepção. Os comentadores sempre assim: “Como assim, Horácio, um homem tão refinado vai fazer um ato tão brutal, tão irracional?” Quer dizer, isso diz muito mais sobre a recepção do XIX e do começo do XX, do que sobre Horácio. Porque, assim, é óbvio que Horácio sacrificaria um cabrito para uma fonte. E nisso, ele não está escapando em nada do resto da sua cultura. Agora, é curioso como, por exemplo, o nosso modelo estatal coloca a área de clássicas no centro, por exemplo, dos cursos de Letras, mas acha que práticas do Candomblé, que são análogas, por exemplo, você pode oferecer animais para divindades ou mesmo para águas, seriam práticas não não não racionais ou não razoáveis ou sujas ou qualquer coisa do tipo, como quiserem. Né? Então, eu acho que a gente pode e esse é o nosso lugar, talvez seja nossa missão mesmo. Lívia: Como o Guilherme explicou, nós no Brasil e na América Latina temos influência do Atlântico Negro, das línguas bantas, do candomblé, da umbanda e temos um aporte, tanto teórico quanto afetivo, pra pensar os clássicos, a partir dessas tradições tão próximas, que a própria tradição europeia tem que fazer um esforço gigantesco pra chegar perto, enquanto pra gente é natural. Lidia: E não podemos nos esquecer também da nossa convivência com várias etnias indígenas, que possuem comparações muito fortes entre essas culturas. Guilherme Gontijo: Eu diria, eu entendo muito melhor o sentido de um hino arcaico, grego, ouvindo uma cantiga de terreiro no Brasil, do que só comparando com literatura. Eu acho que é relevante para a área de clássicas, não é uma mera curiosidade, sabe? Então, eu tenho cada vez mais lido gregos e romanos à luz da antropologia moderna, contemporaneíssima, sabe? Eu acho que muitos frutos aparecem de modo mais exemplar ou mais óbvio quando a gente faz essa comparação, porque a gente aí tira de fato os clássicos do lugar de clássicos que lhes é dado. [música de transição] Lívia: Pra além dessas discussões teóricas e políticas, a tradução é também um ato estético e existem algumas formas de repensar a presença da poesia antiga no mundo contemporâneo a partir de uma estética aplicada na linguagem e nos modos de traduzir. Lidia: No caso do Guilherme, ele vem trabalhando há um tempo com a tradução como performance. Guilherme Gontijo: E aí eu pensei: “Não, eu poderia traduzir Horácio para cantar”. Eu vou aprender a cantar esses metros antigos e vou cantar a tradução na mesmíssima melodia. Quer dizer, ao invés de eu pensar em metro no sentido do papel, eu vou pensar em metro no sentido de uma vocalidade. E foi isso que eu fiz. Foi o meu o meu doutorado, isso acabou rendendo a tradução de Safo. Lívia: Além das traduções publicadas em livros e artigos, o Guilherme também coloca essas performances na rua com o grupo Pecora Loca, que desde 2015 se propõe a fazer performances de poemas antigos, medievais e, às vezes, modernos, como um modo de ação poética. Lidia: Inclusive a trilha sonora que você ouviu ali no início deste trecho é uma das performances realizada pelo grupo, nesse caso do poema da Ode 34 de Horácio, com tradução do próprio Guilherme e música de Guilherme Bernardes, que o grupo gentilmente nos passou. Guilherme Gontijo: Isso pra mim foi um aprendizado teórico também muito grande, porque você percebe que um poema vocal, ele demanda pra valorizar a sua ou valorar a sua qualidade, também a performance. Quer dizer, o poema não é só um texto no papel, mas ele depende de quem canta, como canta, qual instrumento canta. Lívia: O Guilherme explicou que no início eles usavam instrumentos antigos como tímpano, címbalo, lira e até uma espécie de aulos. Mas, como, na verdade, não temos informações precisas sobre como era a musicalidade antiga, eles resolveram afirmar o anacronismo e a forma síncrona de poesia e performance, e, atualmente, incorporaram instrumentos modernos ao grupo como a guitarra elétrica, o baixo elétrico, o teclado e a bateria. Guilherme Gontijo: Então, a gente tem feito isso e eu acho que tem um gesto político, porque é muito curioso que a gente vai tocar num bar e às vezes tem alguém desavisado e gosta de Anacreonte. Olha, caramba, adorei Anacreonte. É, é, e ela percebe que Anacreonte, ela ouviu a letra e a letra é basicamente: “Traga um vinho para mim que eu quero encher a cara”. Então ela percebe que poesia antiga não é algo elevado, para poucos eleitos capazes de depreender a profundidade do saber grego. Ó, Anacreonte é poema de farra. Lidia: A partir da performance as pessoas se sentem autorizadas a tomar posse dessa herança cultural e a se relacionar com ela. O que cria uma forma de divulgar e difundir os Estudos Clássicos a partir de uma relação íntima, que é a linguagem musical. Guilherme Gontijo: E a experiência mais forte que eu tive nisso, ela é do passado e foi com o Guilherme Bernardes. Lembro que dei uma aula e mostrei a melodia do Carpe Diem, do Horácio. Da Ode. E tava lá mostrando o poema, sendo bem técnico ali, como é que explica o metro, como é que põe uma melodia, etc, etc. E uns três dias depois ele me mandou uma gravação que ele fez no Garage Band, totalmente sintética. De uma versão só instrumental, quer dizer, o que ele mais curtiu foi a melodia. E a gente às vezes esquece disso, quer dizer, um aspecto da poesia arcaica ou da poesia oral antiga romana é que alguém poderia adorar a melodia e nem prestar tanta atenção na letra. E que continuariam dizendo: “É um grande poeta”. Eu senti uma glória quando eu pensei: “Caraca, um asclepiadeu maior tocou uma pessoa como melodia”. A pessoa nem se preocupou tanto que é o poema do Carpe Diem, mas a melodia do asclepiadeu maior. [som de ícone] Lívia: Só por curiosidade, “asclepiadeu maior” é um tipo de verso poético greco-latino composto por um espondeu, dois coriambos e um iambo. Você não precisa saber como funcionam esses versos na teoria. Essa forma poética foi criada pelo poeta lírico grego Asclepíades de Samos, que viveu no século III a.C., por isso o nome, o mais importante é que foi o verso utilizado por Horácio em muitas de suas odes. [música de transição] Lidia: Agora, já encaminhando para o final do nosso episódio, não podemos ir embora sem falar sobre o trabalho de recepção e tradução realizado pela professora Andrea, lá na Hunter College, nos EUA. Lívia: Além do seu projeto sobre a presença dos clássicos nas obras de escritores afro-latino-americanos, com foco especial no Brasil, de autores como Lima Barreto, Luís Gama, Juliano Moreira e Auta de Sousa. A professora também publicou o livro Reis Imperfeitos: Pretendentes na Odisseia, Poética da Culpa e Sátira Irlandesa, pela Harvard University Press, em 2023, e as suas pesquisas abarcam a poesia homérica, a poética comparada e as teorias da tradução. Lidia: A professora Andrea faz um exercício muito importante de tradução de autores negros brasileiros pro inglês, não somente das obras literárias, mas também de seus pensamentos teóricos, pra que esses pensamentos sejam conhecidos fora do Brasil e alcance um público maior. Lívia: E é muito interessante como a relação com os estudos da tradução pra professora Andrea também tocam em um lugar muito íntimo e pessoal, assim como foi pro Guilherme nas suas traduções em performances. Lidia: E ela contou pra gente um pouco dessa história. Andrea Kouklanakis: Antes de falar da língua, é eu vou falar que, quando eu vejo a biografia deles, especialmente quando eu passei bastante tempo com o Luiz Gama. O que eu achei incrível é o nível de familiaridade de entendimento que eu tive da vida corriqueira deles. Por exemplo, Cruz e Souza, né? A família dele morava no fundo lá da casa, né? Esse tipo de coisa assim. O Luiz Gama também quando ele fala do aluno lá que estava na casa quando ele foi escravizado por um tempo, quando ele era criança, o cara que escravizou ele tinha basicamente uma pensão pra estudantes, que estavam fazendo advocacia, essas coisas, então na casa tinham residentes e um deles ensinou ele a ler, a escrever. O que eu achei interessantíssimo é que eu estou há 100 anos separada desse povo, mas a dinâmica social foi completamente familiar pra mim, né? A minha mãe, como eu te falei, ela sempre foi empregada doméstica, ela já se aposentou há muito tempo, mas a vida dela toda inteira ela trabalhou como empregada doméstica. E pra mim foi muito interessante ver como que as coisas não tinham mudado muito entre a infância de alguém como Cruz e Souza e a minha infância, né? Obviamente ninguém me adotou, nada disso, mas eu passei muito tempo dentro da casa de família. que era gente que tinha muito interesse em ajudar a gente, em dar, como se diz, a scholarship, né? O lugar que a minha mãe trabalhou mais tempo assim, continuamente por 10 anos, foi, aliás, na casa do ex-reitor da USP, na década de 70 e 80, o Dr. Orlando Marques de Paiva. Lívia: Ao contar essa história tão íntima, a Andrea explicou como ela tenta passar essa coincidência de vivências, separada por cem anos ou mais no tempo, mas que, apesar de todo avanço na luta contra desigualdades raciais, ainda hoje refletem na sua memória e ainda são muito estáticas. Lidia: Essa memória reflete na linguagem, porque, como ela explicou, esses autores utilizam muitas palavras que a gente não usa mais, porque são palavras lá do século XVIII e XIX, mas o contexto chega pra ela de uma forma muito íntima e ainda viva, por ela ter vivenciado essas questões. Andrea Kouklanakis: Eu não sou poeta, mas eu tô dando uma de poeta, sabe? E quando eu percebo que tem algum estilo assim, a Auta de vez em quando tem um certo estilo assim, ambrósia, não sei do quê, sabe? Eu sei que ela está querendo dizer perfume, não sei o quê, eu não vou mudar, especialmente palavras, porque eu também estou vindo da minha perspectiva é de quem sabe grego e latim, eu também estou interessada em palavras que são em português, mas são gregas. Então, eu preservo, sabe? Lívia: Então, pra Andrea, no seu trabalho tradutório ela procura mesclar essas duas questões, a sua relação íntima com os textos e também a sua formação como classicista, que pensa a etimologia das palavras e convive com essa multiplicidade de línguas e culturas, caminhando entre o grego, o latim, o inglês e o português. [música de transição] [bg] Lidia: Ao ouvir nossos convidados de hoje, a Andrea Koclanakis e o Guilherme Gontijo Flores, percebemos que traduzir textos clássicos é muito mais do que passar palavras de uma língua pra outra. É atravessar disputas políticas, revisitar o passado com olhos do presente, reconstruir memórias coloniais e imaginar novos modos de convivência com as tradições antigas. Lívia: A tradução é pesquisa, criação, crítica e também pode ser transformação. Agradecemos aos entrevistados e a você que nos acompanhou até aqui! [música de transição] [créditos] Livia: O roteiro desse episódio foi escrito por mim, Lívia Mendes, que também fiz a locução junto com a Lidia Torres. Lidia: A revisão foi feita por mim, Lidia Torres e pela Mayra Trinca. Lidia: Esse episódio faz parte do trabalho de divulgação científica que a Lívia Mendes desenvolve no Centro de Estudos Clássicos e Centro de Teoria da Filologia, vinculados ao Instituto de Estudos da Linguagem e ao Instituto de Estudos Avançados da Unicamp, financiado pelo projeto Mídia Ciência da FAPESP, a quem agradecemos pelo financiamento. Lívia: Os trabalhos técnicos são de Daniel Rangel. A trilha sonora é de Kevin MacLeod e também gentilmente cedida pelo grupo Pecora Loca. A vinheta do Oxigênio foi produzida pelo Elias Mendez. Lidia: O Oxigênio conta com apoio da Secretaria Executiva de Comunicação da Unicamp. Você encontra a gente no site oxigenio.comciencia.br, no Instagram e no Facebook, basta procurar por Oxigênio Podcast. Lívia: Pra quem chegou até aqui, tomara que você tenha curtido passear pelo mundo da antiguidade greco-romana e entender um pouco de como os textos antigos chegam até nós pela recepção e tradução. Você pode deixar um comentário, na sua plataforma de áudio favorita, contando o que achou. A gente vai adorar te ver por lá! Até mais e nos encontramos no próximo episódio. [vinheta final]
Você sabia que consumir os alimentos na sua safra é interessante para aproveitar os nutrientes melhor preservados e obter diversos benefícios para a saúde? No caso das frutas, trata-se de alimentos ricos em vitaminas e minerais, e o consumo diário é muito importante para manter um estilo de vida saudável. Neste Spot Educativo, confira as propriedades nutricionais da melancia e do melão, que são frutas da primavera.
A Universidade Federal de OuroPreto (UFOP) realizou no dia 26 de novembro a solenidade de outorga de títulos de Doutor Honoris Causa. O evento marca a retomada de um momento histórico para a UFOP, que reafirma sua missão de valorizar a cultura, a educação e os direitos humanos, fortalecendo seu papel como instituição pública comprometida com a memória e o desenvolvimento social. Neste Podcast Informativo você vai conferir a cobertura realizada pela equipe da Rádio UFOP. Acesse nosso site ou o Spotify, como Ufop Cast.Ficha Técnica.Apresentação: Elis Cristina e Wasington ReisProdução: Elis Cristina, Maria Julia Moura, Patrícia Consciente, Isabela Vilela e Wasington ReisEdição de Texto: Elis Cristina, Patrícia Consciente e Isabela VilelaEdição de áudio e sonoplastia: Breno Estevam, Elis Cristina e Isabela Vilela
Será que aquelas dietas milagrosas realmente funcionam? Hoje, vamos desmistificar as dietas da moda. Acesse nossas redes sociais e confira mais um episódio do InfoNutri!Ficha Técnica:Apresentação: Pedro AssunçãoTexto: Júlia Isabeli e Milena BreguezRevisão Técnica: Sônia Maria de FigueiredoEdição de Texto: Isabela Vilela e Patrícia ConscienteEdição de áudio e sonoplastia: Danilo NonatoProdução: PET Nutrição e Rádio UFOP
Convidados: Ana Flor, colunista do g1 e comentarista da GloboNews; e Carlos Fico, professor de História da Universidade Federal do Rio de Janeiro. O dia 25 de novembro de 2025 marca o fim do processo do chamado núcleo crucial da tentativa de golpe de Estado. Nesta terça-feira, o ministro do STF Alexandre de Moraes determinou a execução das sentenças dos oito condenados por tentativa de golpe, entre eles Jair Bolsonaro e militares de alta patente. Neste episódio, Natuza Nery recebe dois convidados: a jornalista Ana Flor e o historiador Carlos Fico. Colunista do g1 e comentarista da GloboNews, Ana Flor detalha em que circunstâncias foram executadas as penas dos condenados. Ela responde como foram as prisões - e para onde foram levados os militares presos: o almirante Almir Garniere (ex-comandante da Marinha), e os generais Augusto Heleno (ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional) e Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa). Ana analisa como fica a situação de Alexandre Ramagem. Moraes pediu que Ramagem perca o mandato de deputado - o ex-ministro da Justiça de Bolsonaro está nos EUA e é considerado foragido. Também condenado pelo STF, o general Braga Netto está preso desde dezembro de 2024 em uma vila militar no Rio. Além dele, o tenente-coronel Mauro Cid cumpre prisão domiciliar por ter fechado acordo de delação premiada. Depois, Natuza conversa com o historiador Carlos Fico. Professor de História da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Fico esclarece qual a simbologia de, pela primeira vez na história, militares serem presos por tentativa de golpe.
A extensão universitária é uma das principais missões das universidades públicas brasileiras, junto com o ensino e a pesquisa. Ela está prevista na Constituição Federal de 88 e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação de 96, detalhada no Plano Nacional de Extensão Universitária, e integra o Plano Nacional de Educação de 2014, que prevê sua curricularização na meta 12.7.Mas para além de todas essas definições formais, fica uma dúvida: na prática mesmo, no dia-a-dia da Universidade, o que é extensão? Como idealizar e desenvolver um bom projeto, que realmente crie um canal de diálogo e troca com a sociedade, não sendo apenas uma comunicação unilateral ou uma ação de mão única?Neste episódio, tentamos entender melhor essas definições e trazer a experiência de duas convidadas muito especiais, que se dedicam à extensão universitária, sem deixar de lado o ensino e a pesquisa: a Profa. Maria Santana, ex-pró-reitora de extensão e atual reitora da Universidade Federal do Tocantins (UFT), e a doutoranda Maria Zilda Oliveira, jovem pesquisadora no Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste (CETENE) e Coordenadora Regional Sul do Programa Futuras Cientistas.Links úteis:Normas do Conselho Nacional de Educação sobre Extensão Universitáriahttps://www.gov.br/mec/pt-br/cne/normas-classificadas-por-assunto/extensao-na-educacao-superior-brasileira“Extensão Universitária: Organização e Sistematização”https://www.ufma.br/portalUFMA/arquivo/SfDaPTcUpxkHEZ3.pdfMEC orienta extensão universitária com participação socialhttps://www.gov.br/mec/pt-br/assuntos/noticias/2025/marco/mec-orienta-extensao-universitaria-com-participacao-social
Na série de conversas descontraídas com cientistas, chegou a vez da Psicóloga, Mestra em Psicologia e Doutora em Neurociências e Comportamento, Claudia Berlim de Mello.Só vem!>> OUÇA (93min 10s)*Naruhodo! é o podcast pra quem tem fome de aprender. Ciência, senso comum, curiosidades, desafios e muito mais. Com o leigo curioso, Ken Fujioka, e o cientista PhD, Altay de Souza.Edição: Reginaldo Cursino.http://naruhodo.b9.com.br*Ilustríssima ouvinte, ilustríssimo ouvinte do Naruhodo, Chegamos na Black Week da Black November INSIDER, a maior promoção da história da marca no seu ponto alto!Ponto alto pra valer: nesta Black Week, seu desconto total pode chegar a 70%, combinando o cupom NARUHODO com os descontos do site. É isso mesmo que você ouviu: até 70% de desconto total!Link do cupom NARUHODO aplicado no carrinho:creators.insiderstore.com.br/NARUHODOE mais: frete grátis em todas as compras e brindes especiais nas compras a partir de R$399. Mas você precisa correr, por que as roupas da INSIDER duram muito, mas as promoções não.Meu destaque hoje vai pra Camiseta Polo Core, que traz estilo clássico com tecnologia.Você está cansado daquelas pólos que amassam, desbotam e têm caimento ruim? Então essa peça é pra você: tecido tecnológico estruturado, respirável e elegante. Do casual ao sofisticado, você vai estar sempre impecável.E você já sabe: entrando no canal de WhatsApp da INSIDER, você pode acessar descontos ainda maiores, por tempo super limitado.Entre no grupo de Zap agora mesmo:https://creators.insiderstore.com.br/NARUHODOWPPBFINSIDER: inteligência em cada escolha.#InsiderStore*Claudia Berlim de Mello tem graduação em Psicologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1985), mestrado em Psicologia pela Universidade de Brasília (1993) e doutorado em Psicologia (Neurociências e Comportamento) pela Universidade de São Paulo (2003).É Professora Adjunta do Departamento de Psicobiologia, EPM/UNIFESP, Orientadora do Programa de Pós Graduação em Psicobiologia (Campus São Paulo) da UNIFESP e Bolsista produtividade CNPq.Membro do GT de Neuropsicologia da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Psicologia (ANPEPP), do Instituto Brasileiro de Neuropsicologia e Comportamento (IBENeC) e da Academia Brasileira de Neuropsicologia.Suas linhas de pesquisa concentram-se nas áreas da Psicologia Cognitiva e Neuropsicologia do Desenvolvimento, com ênfase nos seguintes temas: Cognição Social, Transtornos do Neurodesenvolvimento, Genética do Comportamento, Desenvolvimento e adaptação de testes neuropsicológicos.Lattes: http://lattes.cnpq.br/1758368777559433*APOIE O NARUHODO!O Altay e eu temos duas mensagens pra você.A primeira é: muito, muito obrigado pela sua audiência. Sem ela, o Naruhodo sequer teria sentido de existir. Você nos ajuda demais não só quando ouve, mas também quando espalha episódios para familiares, amigos - e, por que não?, inimigos.A segunda mensagem é: existe uma outra forma de apoiar o Naruhodo, a ciência e o pensamento científico - apoiando financeiramente o nosso projeto de podcast semanal independente, que só descansa no recesso do fim de ano.Manter o Naruhodo tem custos e despesas: servidores, domínio, pesquisa, produção, edição, atendimento, tempo... Enfim, muitas coisas para cobrir - e, algumas delas, em dólar.A gente sabe que nem todo mundo pode apoiar financeiramente. E tá tudo bem. Tente mandar um episódio para alguém que você conhece e acha que vai gostar.A gente sabe que alguns podem, mas não mensalmente. E tá tudo bem também. Você pode apoiar quando puder e cancelar quando quiser. O apoio mínimo é de 15 reais e pode ser feito pela plataforma ORELO ou pela plataforma APOIA-SE. Para quem está fora do Brasil, temos até a plataforma PATREON.É isso, gente. Estamos enfrentando um momento importante e você pode ajudar a combater o negacionismo e manter a chama da ciência acesa. Então, fica aqui o nosso convite: apóie o Naruhodo como puder.bit.ly/naruhodo-no-orelo
Este é o nosso episódio de número 239 e hoje recebemos o filósofo e editor Maikel da Silveira para uma conversa longa e extremamente rica sobre o pensador japonês Kōjin Karatani. No episódio de hoje do Filosofia Pop, Maikel (que frente da primeira tradução brasileira da obra principal de Karatani, A Estrutura da História Mundial, prevista para março de 2026 pela Editora Machado) nos apresenta a trajetória intelectual desse filósofo japonês ainda pouco conhecido no Brasil, mas já considerado um dos maiores pensadores vivos do Japão e ganhador, em 2022, do prestigioso Berggruen Prize, muitas vezes chamado de “Nobel da Filosofia”. Partindo de sua própria experiência acadêmica e política, Michael explica como chegou a Karatani a partir de uma crítica ao populismo de esquerda, mostra como o japonês reelabora Marx a partir de uma leitura transversal com Kant, expõe a famosa teoria dos modos de troca (A, B, C e o retorno do modo D), o nó borromeu capital–Estado–nação e a proposta política do associationism como alternativa real ao capitalismo-nação-Estado. Tudo isso atravessado por uma perspectiva única: a de alguém que viveu a modernização acelerada e forçada do Japão pós-guerra e que, a partir daí, consegue ver fissuras que muitos teóricos ocidentais simplesmente não enxergam. Resumo dos temas principais abordados na entrevista Quem é Kōjin Karatani Filósofo japonês nascido em 1941, um dos maiores pensadores vivos do Japão; Ganhador do Berggruen Prize 2022 (“Nobel da Filosofia”); Trajetória que vai da crítica literária (anos 60-70) ao marxismo japonês (influência de Kozo Uno), passando pelo estruturalismo, pós-estruturalismo e diálogo com Derrida, Jameson, De Man, etc. Como Michael Silveira chegou a Karatani Via crítica ao populismo de esquerda (mestrado com Laclau → conclusão de que populismo é sintoma e resposta precária à crise de representação); Doutorado orientado pela necessidade de pensar a articulação entre política nacional e economia mundial → Karatani como resposta. Ideias centrais de Karatani O nó borromeu da modernidade: Capital – Estado-nação – Nação (com dominância do capital); Teoria dos modos de troca (base de toda a sua filosofia da história): • Modo A: reciprocidade de dádiva (clã, comunidade primitiva) • Modo B: dominação e proteção (Estado imperial antigo) • Modo C: mercadoria (capital) • Modo D: retorno em nível superior da reciprocidade (associationism, redes de ajuda mútua transnacionais) História como repetição e recombinação desses modos, não como progresso linear; Conceito de “paralaxe” (depois popularizado por Žižek); Crítica ao nacionalismo e ao estatismo; proposta política do New Associationist Movement (NAM) e do “modo D” como alternativa real ao capitalismo. Posição “entre-lugares” Perspectiva privilegiada do Japão (modernização forçada pós-guerra) permite ver fissuras que teóricos ocidentais não enxergam; Comparação com a posição “marrana” de Spinoza: crítica simultânea à tradição própria e à ocidental, sem conciliação fácil, mantendo a tensão (stay with the trouble). Recepção e atualidade Ainda quase desconhecido no Brasil (nenhum livro traduzido até agora); Primeira tradução brasileira: A Estrutura da História Mundial (Editora Machado, março 2026, trad. Alain Ilane); Por que marxistas tradicionais rejeitam (abandona “modos de produção” por “modos de troca”); Indicações feitas por Michael Silveira no episódio Livros Kōjin Karatani – A Estrutura da História Mundial (Editora Machado, lançamento março 2026) André Castro – A Luta que Há nos Deuses: do bolsonarismo à extrema-direita evangélica (Editora Machado) Houria Bouteldja – Permanecer Bárbaros: não brancos contra o império (prefácio de Acauã Oliveira) Euclides Mance – Uma Economia da Libertação (4 volumes, em lançamento) Gabriel Tupinambá – O desejo da psicanálise Gabriel Tupinambá et al. – Atlas da Política Experimental (GLAC Editora, organizado com base nos modos de troca de Karatani) Investigar, Compor e Continuar (livro interno do Espaço Comum de Organizações, também baseado em Karatani) Música Marcelo D2 – Manual Prático do Novo Samba (disco mais recente) Audiovisual / Anime One Piece (muito recomendado no momento atual, inclusive por aparecer em protestos da geração Z) Leitura complementar já disponível em outras línguas Transcrítica (Transcritique) – já existe tradução em espanhol O Filosofia Pop é um podcast que aborda a filosofia como parte da cultura. A cada 15 dias, sempre às segundas-feiras, a gente vai estar aqui pra continuar essa conversa com vocês. Intercalando com nossos episódios normais de quando em quando vamos apresentar episódios de entrevistas temáticas especiais. O episódio de hoje que é uma parceria com o projeto de extensão Filosofia, Cultura popular e Ética, desenvolvido na Universidade Federal de Jataí. Lembrando que você pode encontrar o podcast filosofia popo no twitter, instagram, Facebook e outras redes sociais. Nosso email é contato@filosofiapop.com.br Alguns recados que também gostaríamos de compartilhar: Esta disponível para download gratuito o livro Tcholonadur: entrevistas sobre filosofia africana. Este é um projeto que reúne 34 entrevistas com pensadores que estão moldando a filosofia africana fora da lusofonia. Com prólogo de Filomeno Lopes; Prefácio de Severino Ngoenha e Ergimino Mucale, “Tcholonadur” oferece uma oportunidade imperdível de mergulhar nas ideias e pensamentos que estão moldando o futuro da filosofia africana. https://filosofiapop.com.br/texto/tcholonadur/livro-tcholonadur-entrevistas-sobre-filosofia-africana/ Twitter: @filosofia_popFacebook: Página do Filosofia PopYouTube: Canal do Filosofia Pope-mail: contato@filosofiapop.com.brSite: https://filosofiapop.com.brPodcast: Feed RSS Com vocês, mais um episódio do podcast Filosofia Pop! O post #239 – Kojin Karatani, com Maikel da Silveira apareceu primeiro em filosofia pop.
Cerimônia de concessão do título de Doutora Honoris Causa da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) para a professora Maria Aparecida Batista de Oliveira
Como o etanol de milho transformou o milho safrinha em combustível, DDG, óleo e energia limpa no coração do Mato Grosso.Como o Brasil saiu de zero etanol de milho para se tornar referência mundial em bioenergia a partir do grão em pouco mais de uma década?Neste episódio do Mundo Agro Podcast, o professor Rogério Coimbra recebe a Professora Dr ª. Roberta Nogueira, Engenheira Agrícola e Ambiental da UFMT, pesquisadora em pós-colheita, energia e bioenergia há mais de 20 anos, para explicar em detalhes como funciona a cadeia do etanol de milho no Brasil.Partindo da própria trajetória do curso técnico em agropecuária, passando pela Universidade Federal de Viçosa, intercâmbio no cinturão do milho nos EUA e pós-doutorado em etanol de milho Roberta conta como chegou a Sinop em 2009, quando a saca de milho valia cerca de R$ 10, e como isso acendeu o alerta: “por que não transformar esse milho em energia?”.Ao longo da conversa, você vai entender:Como o milho é processado na usina: da trituração à liquefação enzimática do amido, fermentação, produção de etanol e emissão de CO₂;Por que nada se perde na indústria moderna: surgem coprodutos de alto valor, como DDG/DDGS, óleo de milho, leveduras e até sólidos da vinhaça, que viram alimento de alta proteína para bovinos, aves e suínos;Como o etanol de milho se sustenta energeticamente, usando biomassa florestal, cavaco, resíduos de algodão, casca de arroz, capim-elefante e até palha de milho como fonte de calor nas caldeiras;O papel do CIT Bioenergia da UFMT, centro de inovação coordenado pela professora Roberta, que desenvolve novas biomassas de ciclo curto, melhora o uso dos coprodutos e forma profissionais disputados pela indústria.Roberta também fala sobre o futuro da bioenergia: produção de SAF (combustível sustentável de aviação) a partir do etanol, uso da proteína zeína do milho para bioplásticos, evolução de enzimas e leveduras específicas para etanol e a importância dos créditos de descarbonização (CBIOs) dentro do Renovabio. No fim, ela ainda compara os rendimentos de etanol de cana x etanol de milho e mostra como essas duas cadeias não competem, mas se complementam na matriz energética brasileira.Se você quer entender por que o etanol de milho mudou o jogo do milho safrinha, agregou valor para o produtor, gerou milhares de empregos e ainda ajuda o Brasil a liderar a produção de alimento e energia de forma sustentável, este episódio é para você.No Spotify, avalie o Mundo Agro Podcast com 5 estrelas para que este conteúdo chegue a mais pessoas. No YouTube, clique em “Hype” e se inscreva no canal. Assim você fortalece o agro e apoia a produção de conteúdo técnico, sério e acessível.
Está no ar mais um episódio do Viração. Neste programa, falamos sobre Big Techs e o poder sobre nossas vidas. Abordamos o poder das Big Techs e seus impactos na soberania, democracia e trabalho no Brasil, destacando a responsabilidade dessas empresas na desinformação e os desafios para regulamentá-las. Também falamos sobre o papel das universidades na construção de alternativas digitais, os impactos ambientais da infraestrutura tecnológica e a necessidade de uma internet mais soberana e democrática.O entrevistado é o professor Diego Ferreira Marques, da Universidade Federal da Bahia, e 2º tesoureiro do ANDES-SN, que vem debatendo o tema a partir de uma perspectiva crítica e de defesa do público frente ao avanço do poder corporativo no ambiente digital.O programa Viração é uma produção da Assessoria de Imprensa da ADUFPel e vai ao ar às segundas-feiras, às 13h, na RádioCom 104.5 FM, e aqui em formato podcast. Não deixe de assinar nosso feed para receber sempre os novos episódios.Siga nossas redes sociaisADUFPel: instagram / twitter / facebookTrilha: "Welcome to the Show " Kevin MacLeod (incompetech.com) Licenciado sob Creative Commons: Atribuição 3.0 Licença http://creativecommons.org/licenses/by/3.0/
EPISÓDIO 3 – COMUNICAÇÃO NÃO VIOLENTA (CNV) NO TRABALHO EM SAÚDE – PARTE 2Neste episódio do Viva Mais, continuamos a conversa com Carolina Nalon, mediadora de conflitos; Lívia Carvalho Viana Miranda, enfermeira e gerente do Centro de Saúde Pedreira Prado Lopes; e Rosânia Aparecida da Silva, médica de família e comunidade no mesmo centro, em Belo Horizonte. Se você ainda não ouviu a primeira parte, aproveite para conhecê-la e acompanhar toda a série.As convidadas falam sobre o papel da CNV na prevenção de confrontos e na promoção de ambientes de trabalho mais humanos e colaborativos. Elas refletem sobre como a escuta, a empatia e o reconhecimento das necessidades de todos ajudam a transformar conflitos em aprendizado e inovação. O episódio também aborda desafios institucionais, estratégias para superar barreiras e a importância de incluir a CNV na formação dos profissionais de saúde.Acompanhe esta conversa e descubra como a Comunicação Não Violenta pode inspirar relações mais conscientes e respeitosas!Viva Mais: o seu encontro com a cidadania, o bem-estar e a saúde.
Cerimônia de concessão do título de Doutora Honoris Causa da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) para a professora Maria Aparecida Batista de Oliveira
Cerimônia de concessão do título de Doutora Honoris Causa da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) para a professora Maria Aparecida Batista de Oliveira
Cerimônia de concessão do título de Doutora Honoris Causa da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) para a professora Maria Aparecida Batista de Oliveira
Cerimônia de concessão do título de Doutora Honoris Causa da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) para a professora Maria Aparecida Batista de Oliveira
Um professor com trabalho heterogêneo e que busca trazer, por meio dos seus estudos, respostas à sociedade para mais qualidade de vida. Nesta edição do "CBN Universidade", o assunto em destaque é o trabalho realizado pelo professor Doutor Luiz Carlos de Abreu, que atua no Departamento de Nutrição da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). Abreu é um dos cientistas entre os mais influentes do mundo, segundo levantamento realizado pela Universidade de Stanford, dos Estados Unidos, divulgado no final de setembro deste ano. O levantamento é referente às citações em trabalhos ao longo do ano de 2024 na base de dados Scopus, da Editora Multinacional Elsevier. Estudos realizados na área da saúde sobre o Acidente Vascular Cerebral (AVC) e, mais recentemente, a Covid-19, os levaram a aparecer nas listas internacionais. Ouça a conversa completa!
Um professor com trabalho heterogêneo e que busca trazer, por meio dos seus estudos, respostas à sociedade para mais qualidade de vida. Nesta edição do "CBN Universidade", o assunto em destaque é o trabalho realizado pelo professor Doutor Luiz Carlos de Abreu, que atua no Departamento de Nutrição da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). Abreu é um dos cientistas entre os mais influentes do mundo, segundo levantamento realizado pela Universidade de Stanford, dos Estados Unidos, divulgado no final de setembro deste ano. O levantamento é referente às citações em trabalhos ao longo do ano de 2024 na base de dados Scopus, da Editora Multinacional Elsevier. Estudos realizados na área da saúde sobre o Acidente Vascular Cerebral (AVC) e, mais recentemente, a Covid-19, os levaram a aparecer nas listas internacionais. Ouça a conversa completa!
E o PodeCircus chega em seu centésimo episódio!!! Já são 5 anos de muito trabalho e muita dedicação ao estudo e pesquisa do circo. Para essa comemoração trazemos nosso próximo convidado, diretamente de Goiania. Ele é artista circense autodidata, professor, criador e Diretor Artístico. Licenciado em Educação Física pela Universidade Federal de Goiás (UFG), tendo ampla experiência em acrobacias aéreas e movimentos dinâmicos. É Fundador da Catavento Companhia Circense e idealizador do Núcleo de Formação Ampliada para o Artista de Circo (NUFAAC). Já ministrou mais de 50 edições do workshop de aéreos dinâmicos: uma base para começar, em diferentes estados e cidades brasileiras e no exterior. Dirigiu importantes trabalhos da Catavento Companhia Circense, com destaque ao curta-metragem atravessar-se, selecionado para o Palco Giratório 2022, além de inúmeras premiações em editais culturais e participação em importantes festivais. Recebam com muito carinho em noso picadeira sonoro, Felipe Nicknig!!!!Para saber mais: https://www.instagram.com/felipenicknig/Conheça o Grupo Circus: https://linktr.ee/CircusFef
Em celebração ao Dia Nacional do Zumbi dos Palmares e da Consciência Negra, a Rádio UFOP, apresenta a reportagem especial “Lei de Cotas ampliação do acesso e da representatividade negra na universidade”. Nesta produção, falamos sobre Consciência Negra e as políticas afirmativas que vêm transformando o perfil das instituições de ensino e ampliando o espaço da população negra no ensino superior: as cotas raciais. Acesse nossas redes sociais e confira como a implementação dessa política redefine o acesso à educação.Ficha TécnicaProdução:Maria Cecília Marques e Mileyde Gomes Edição de Texto: Elis CristinaEdição de áudio e sonoplastia: Eduardo Rodrigues
Menos pessoas estão nascendo! Um cenário incerto que a pandemia da covid-19 trouxe é um dos fatores que tem contribuído para uma revolução demográfica no país e o fenômeno do "Baby bust", que é a queda no número de nascimentos nas cidades. No Espírito Santo não é diferente. Pesquisadores identificaram que o Estado também vive o fenômeno observado em vários países, com a queda nas taxas de natalidade após o isolamento social. O estudo aqui conta com o trabalho do pesquisador Gustavo Martins Rocha, biólogo com mestrado e doutorado em Oceanografia Ambiental pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). Ele atua como mentor científico e organizador dos grupos de pesquisa do "PSZerado", uma plataforma de formação complementar para jovens médicos. É dentro desses grupos do PSZerado que a pesquisa foi desenvolvida. Ouça a conversa completa!
A COP 30, a Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente, que está sendo realizada em Belém, no Pará, está colocando o Brasil no centro das atenções do planeta. Cientistas, pesquisadores, representantes da sociedade civil e autoridades de todo o mundo estão discutindo sobre como enfrentar a crise climática e tentar entregar um mundo mais sustentável para as próximas gerações. No Panorama podcast dessa semana, nós vamos falar sobre a COP 30 e também de muitas ações concretas que já estão sendo colocadas em prática aqui em Minas Gerais desde muito antes do início da conferência. É que a Assembleia de Minas realizou, no ano passado, um Seminário Técnico sobre a Crise Climática e premiou várias dessas ações. No podcast, o jornalista Fernando Gomes conversa com o engenheiro florestal Júlio Bedê, consultor da Gerência de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da ALMG e com o professor e pesquisador do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Juiz de Fora, Nathan Barros, que participa da COP 30, em Belém, no Pará.
Você já pensou nas influências que o ambiente em que você vive possui sobre a sua saúde e o seu apetite? E será que existe mesmo vício em comida? Vamos conversar sobre como os hábitos alimentares podem se tornar compulsivos, e como controlar a exposição aos estímulos externos que precedem a alimentação. Acesse nossas redes sociais e entenda melhor!Ficha Técnica:Apresentação: Pedro AssunçãoTexto: Wallisson Policarpo e Diana BotelhoRevisão Técnica: Sônia Maria de FigueiredoEdição de Texto: Isabela Vilela e Patrícia ConscienteEdição de áudio e sonoplastia: Danilo NonatoProdução: PET Nutrição e Rádio UFOP
O último episódio do Bola no semestre está no ar. Acompanhe!A Seleção Brasileira venceu Senegal por 2 a 0 no sábado (15), em um amistoso que animou a torcida e ajudou o time a ganhar confiança. Agora, a equipe já se prepara para o próximo desafio, que será contra a Tunísia. Flamengo é o novo líder do Brasileirão. O time carioca goleou o Sport, já o Palmeiras perdeu para o Santos fora de casa. No Brasileirão Série B, a briga pelo acesso segue acirrada. Com o Coritiba já classificado para a série A, a última rodada do campeonato vai definir o campeão e os outros três times que irão para a elite do futebol brasileiro. Bruno Henrique passou pelo segundo julgamento do caso de manipulação de apostas. Em 2023, em um jogo contra o Santos, o jogador levou um cartão amarelo que recebeu valores altos em casas de aposta. O caso seguiu na justiça e no dia treze de novembro aconteceu o julgamento final. O camisa vinte e sete não receberá mais punição de suspensão de jogos, apenas multa em dinheiro. Nesse episódio tão especial a locutora e os nossos convidados para a mesa relembraram os melhores momentos do programa no segundo semestre de 2025.O Bola na Trave é produzido pelo Núcleo de Jornalismo Esportivo da Universidade Federal de Santa Catarina.Apresentação e roteiro por Luisa Paz.Reportagens produzidas por Karla Monare, Gustavo Wendler, Heitor Augusto e Rillary Souza.Técnica por Rillary SouzaCoordenação dos graduandos Pedro Fattah e Rafael Cardoso.Orientação de Arthur Ceccato, Arthur Ricardo, Camili Machado, Igor Vardânega, Livia Goulart, Marina Bernardo e Rafael Viegas.Coordenação técnica por Peter Lobo.Coordenação geral da professora Valci Zuculoto.Rádio Ponto UFSC. É rádio, é jornalismo esportivo e ponto!
Hace unas horas ha llegado a Nicaragua un buque hospital chino en una misión humanitaria. Una noticia que puede parecer anecdótica pero que sirve para poner de relieve cómo han ido mejorando las relaciones entre Mangua y Pekín. Hablamos con Paula Fernández, Universidade Federal da Integração Latino-americana (UNILA).Escuchar audio
Há nove anos morando em Portugal, Fernanda Maciel calcula que não passa de cinco o número de mulheres que tocam profissionalmente este tipo de guitarra no país. Considerado um dos símbolos da identidade musical portuguesa, o instrumento é essencial no acompanhamento dos fadistas. É ele que dialoga com a voz e ajuda a evocar as emoções dos fados. Fábia Belém, correspondente da RFI em Portugal Neta de um português nascido no arquipélago dos Açores, a carioca Fernanda Maciel, que também tem nacionalidade portuguesa, fez graduação em guitarra clássica na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Ela conta à RFI que a primeira vez que ouviu fado foi pelo rádio, na casa dos pais. “Me interessei, pesquisei e fui achando que tinha muitas coisas parecidas com o choro, com a música brasileira. Comecei a achar [o fado] muito interessante”, explica. Fernanda lembra que, quando percebeu o som da guitarra portuguesa, se deu conta de que havia encontrado o instrumento da sua vida. “Eu me apaixonei pela guitarra”, diz. Uma tia da musicista, que costumava viajar com frequência para Portugal, ajudou a sobrinha a realizar o sonho levando uma guitarra portuguesa para ela no Brasil. Ao falar sobre o instrumento de doze cordas, tocado com a mão direita, Fernanda destaca que a técnica utilizada é muito interessante [porque] “usamos o polegar e o indicador; não usamos os outros dedos, como no violão”. Neste tipo de guitarra, “a gente diz que tem um bocadinho da alma portuguesa”, completa. A mudança para Portugal Decidida a aprofundar os conhecimentos sobre fado, em 2016, Fernanda se mudou para Portugal. Na Universidade NOVA de Lisboa, ela iniciou o mestrado em Ciências Musicais e, no Museu do Fado, começou a ter aulas com António Parreira, um dos grandes mestres da guitarra portuguesa. Com ele, a aluna talentosa começou a frequentar casas de fado e associações culturais e comunitárias. “Qualquer lugar onde ele fosse tocar, ele me levava, porque eu precisava aprender o repertório. A gente tem que conhecer, sei lá, quinhentos, seiscentos, setecentos fados. Então, temos que reconhecer o repertório, saber tocar os fados em todos os tons e ter a facilidade de, quando a pessoa pedir o fado, a gente começar a tocar”, revela. Fernanda Maciel já participou de importantes eventos. Em Lisboa, ela se apresentou, em 2019, na inauguração da Oficina da Guitarra Portuguesa, que pertence ao Museu do Fado, e em 2022, no Festival Santa Casa Alfama, dedicado ao famoso gênero musical português. Em 2020, participou, como solista, do 11º Festival Internacional de Guitarra Clássica de Calcutá, que teve sua edição online em decorrência da pandemia de Covid-19. A artista, que fez parte de dois projetos de fado compostos exclusivamente por mulheres (“As Mariquinhas” e “Amara Quartet”), também já levou sua guitarra portuguesa para Itália, França e Brasil. No ano passado, na Casa Portugal de São Paulo, ela e mais três músicos abriram o show da banda de rock brasileira IRA, no âmbito das comemorações dos 50 anos da Revolução dos Cravos. “O artista tem de ir aonde o povo está” Todos os domingos, Fernanda Maciel é presença constante numa conhecida casa de fados em Vila Nova de Gaia, cidade do distrito do Porto, mas tem tocado de norte a sul do país, principalmente, nas casas de fado, à noite. “Às vezes, temos espetáculos, que eu também faço, claro. Às vezes, nós temos noites de fado, que podem ser uma associação que quer angariar fundos para alguma coisa", diz. "Quando alguém quer fazer uma festa e nós somos contratados para cantar uns fados, nós vamos. Casamentos, às vezes, também vamos. O artista tem de ir aonde o povo está”, acrescenta. Quando questionada sobre o que sente ao tocar e viver em uma cultura que, teoricamente, não é dela, a artista responde: "Quando eu toco, sinto essa sensação de que pertenço a esse local.” O desafiar de uma tradição Em Portugal, ainda não existem estatísticas oficiais sobre o número de mulheres que tocam profissionalmente guitarra portuguesa, mas sabe-se que são poucas. Contando com ela, Fernanda calcula que não passam de cinco e lamenta o fato de o meio do fado e da guitarra portuguesa ainda ser predominantemente masculino. “Ainda há muito preconceito e é simplesmente estúpido”. Por outro lado, reflete, “é muito bom o fato de nós mulheres existirmos e resistirmos nesse meio”. Nos espaços mais conservadores, por exemplo, a sua presença ainda causa “estranhamento”. “Falam: ‘Ah, uma guitarrista? Ah, mulher?', descreve Fernanda com bom humor. Depois pensam: ‘Brasileira? O que ela está fazendo aqui? E como assim ela toca fado?'”, diz. Mas nos lugares onde se apresenta, ela também tem recebido muito apoio. Quanto ao que vem pela frente, Fernanda segue otimista. “Vejo um futuro mais interessante com a entrada de mais mulheres no mercado”, acredita a guitarrista.
No episódio 93 do Fronteiras no Tempo, Marcelo Beraba e o Estagiário Rodolfo recebem dois convidados de peso para uma conversa que atravessa décadas de disputas políticas, econômicas e culturais: a professora Camila Feix Vidal (Economia e Relações Internacionais – UFSC) e o professor Marcos Sorrilha (História – UNESP). Juntos, eles exploram a Influência dos Estados Unidos na América Latina, analisando como o poder norte-americano moldou governos, economias, culturas e até imaginários sociais em nosso continente. Da Doutrina Monroe à Guerra Fria, das intervenções militares à dependência econômica, o episódio mergulha nas múltiplas camadas dessa relação complexa – marcada tanto por alianças estratégicas quanto por tensões profundas. Se você quer entender como o "quintal americano" se transformou em um campo de disputas globais e como essas dinâmicas ainda ecoam no presente, este episódio é indispensável. Dá o play e vem com a gente atravessar as fronteiras da história e da geopolítica! Artes do Episódio: C. A. Mencionado no Episódio YOUTUBE (Canal do Sorrilha). Qual é o correto: Americano ou estadunidense? YouTube, 2023. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=KWKktKCj2Qc A IDADE DOURADA (The Gilded Age). Criação de Julian Fellowes. [Série de televisão]. Estados Unidos: HBO, 2022–. Disponível em: https://www.imdb.com/pt/title/tt4406178/ GREJO, Camila Bueno. Entre a diplomacia e a História: a atuação de Estanislao Zeballos frente ao Panamericanismo. Revista de Historia de América, n. 165, p. 165–191, maio-ago. 2023. ISSN impresso: 0034-8325. ISSN eletrônico: 2663-371X. DOI: https://doi.org/10.35424/rha.165.2023.1106 INSTITUTO DE ESTUDOS LATINO-AMERICANOS (IELA – UFSC). Página institucional. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina, [s.d.]. Disponível em: https://iela.ufsc.br/instituto/?ancora=#colaboradores . Acesso em: 4 nov. 2025. INSTITUTO DE ESTUDOS LATINO-AMERICANOS (IELA – UFSC). Canal no YouTube. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina, [s.d.]. Disponível em: https://www.youtube.com/@Ielaufsc . Acesso em: 4 nov. 2025. Financiamento Coletivo Existem duas formas de nos apoiar Pix recorrente – chave: fronteirasnotempo@gmail.com Apoia-se – https://apoia.se/fronteirasnotempo Redes Sociais Twitter, Facebook, Youtube, Instagram Contato fronteirasnotempo@gmail.com Material Complementar ANDREWS, George Reide. América Afro-Latina (1800-2000). trad. Magda Lopes. São Carlos: EDUFSCAR, 2007 DULCI, Tereza Maria Spyer. As conferências Pan-Americanas (1889 a 1928): identidades, união aduaneira e arbitragem. São Paulo: Alameda Casa Editorial, 2013. FITZ, Caitlin Annette. Our Sister Republics: The United States in an Age of American Revolutions. New York: W.W. Norton & Company, 2016. PECEQUILO, Cristina Soreanu. A política externa dos Estados Unidos. 3. ed. ampliada e atualizada. Porto Alegre: Editora UFRGS, 2011. SCHOULTS, Lars. Estados Unidos: poder e submissão – uma história da política norte-americana em relação à América Latina. Trad. Raul Fiker. Bauru-SP: EDUSC, 2000. Como citar esse episódio Fronteiras no Tempo #93 Influência dos EUA na América Latina. Locução Marcelo de Souza Silva, Rodolfo Grande Neto, Camila Felix Vidal, Marcos Sorrilha, Willian Spengler e Cesar Agenor Fernandes da Silva [S.l.] Portal Deviante, 06/11/2025. Podcast. Disponível em: https://www.deviante.com.br/?p=66000&preview=true Expediente Produção Geral: C. A. e Beraba. Hosts: Marcelo Beraba e Estagiário Rodolfo. Recordar é viver: Willian Spengler. Artes do Episódio: C. A. Edição: Talk’nCast Madrinhas e Padrinhos Apoios a partir de 12 de junho de 2024 Alexsandro de Souza Junior, Aline Silva Lima, André Santos, André Trapani, Andréa Gomes da Silva, Andressa Marcelino Cardoso, Augusto Carvalho, Carolina Pereira Lyon, Charles Calisto Souza, Edimilson Borges, Elisnei Menezes de Oliveira, Erick Marlon Fernandes da Silva, Flávio Henrique Dias Saldanha, Gislaine Colman, Iara Grisi, João Ariedi, Klaus Henrique de Oliveira, Manuel Macias, Marlon Fernandes da Silva, Pedro Júnior Coelho da Silva Nunes, Rafael Henrique Silva, Raul Sousa Silva Junior, Renata de Souza Silva, Ricardo Orosco, Rodrigo Mello Campos, Rubens Lima e Willian Spengler See omnystudio.com/listener for privacy information.
No episódio 93 do Fronteiras no Tempo, Marcelo Beraba e o Estagiário Rodolfo recebem dois convidados de peso para uma conversa que atravessa décadas de disputas políticas, econômicas e culturais: a professora Camila Feix Vidal (Economia e Relações Internacionais – UFSC) e o professor Marcos Sorrilha (História – UNESP). Juntos, eles exploram a Influência dos Estados Unidos na América Latina, analisando como o poder norte-americano moldou governos, economias, culturas e até imaginários sociais em nosso continente. Da Doutrina Monroe à Guerra Fria, das intervenções militares à dependência econômica, o episódio mergulha nas múltiplas camadas dessa relação complexa – marcada tanto por alianças estratégicas quanto por tensões profundas. Se você quer entender como o "quintal americano" se transformou em um campo de disputas globais e como essas dinâmicas ainda ecoam no presente, este episódio é indispensável. Dá o play e vem com a gente atravessar as fronteiras da história e da geopolítica! Artes do Episódio: C. A. Mencionado no Episódio YOUTUBE (Canal do Sorrilha). Qual é o correto: Americano ou estadunidense? YouTube, 2023. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=KWKktKCj2Qc A IDADE DOURADA (The Gilded Age). Criação de Julian Fellowes. [Série de televisão]. Estados Unidos: HBO, 2022–. Disponível em: https://www.imdb.com/pt/title/tt4406178/ GREJO, Camila Bueno. Entre a diplomacia e a História: a atuação de Estanislao Zeballos frente ao Panamericanismo. Revista de Historia de América, n. 165, p. 165–191, maio-ago. 2023. ISSN impresso: 0034-8325. ISSN eletrônico: 2663-371X. DOI: https://doi.org/10.35424/rha.165.2023.1106 INSTITUTO DE ESTUDOS LATINO-AMERICANOS (IELA – UFSC). Página institucional. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina, [s.d.]. Disponível em: https://iela.ufsc.br/instituto/?ancora=#colaboradores . Acesso em: 4 nov. 2025. INSTITUTO DE ESTUDOS LATINO-AMERICANOS (IELA – UFSC). Canal no YouTube. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina, [s.d.]. Disponível em: https://www.youtube.com/@Ielaufsc . Acesso em: 4 nov. 2025. Financiamento Coletivo Existem duas formas de nos apoiar Pix recorrente – chave: fronteirasnotempo@gmail.com Apoia-se – https://apoia.se/fronteirasnotempo Redes Sociais Twitter, Facebook, Youtube, Instagram Contato fronteirasnotempo@gmail.com Material Complementar ANDREWS, George Reide. América Afro-Latina (1800-2000). trad. Magda Lopes. São Carlos: EDUFSCAR, 2007 DULCI, Tereza Maria Spyer. As conferências Pan-Americanas (1889 a 1928): identidades, união aduaneira e arbitragem. São Paulo: Alameda Casa Editorial, 2013. FITZ, Caitlin Annette. Our Sister Republics: The United States in an Age of American Revolutions. New York: W.W. Norton & Company, 2016. PECEQUILO, Cristina Soreanu. A política externa dos Estados Unidos. 3. ed. ampliada e atualizada. Porto Alegre: Editora UFRGS, 2011. SCHOULTS, Lars. Estados Unidos: poder e submissão – uma história da política norte-americana em relação à América Latina. Trad. Raul Fiker. Bauru-SP: EDUSC, 2000. Como citar esse episódio Fronteiras no Tempo #93 Influência dos EUA na América Latina. Locução Marcelo de Souza Silva, Rodolfo Grande Neto, Camila Felix Vidal, Marcos Sorrilha, Willian Spengler e Cesar Agenor Fernandes da Silva [S.l.] Portal Deviante, 06/11/2025. Podcast. Disponível em: https://www.deviante.com.br/?p=66000&preview=true Expediente Produção Geral: C. A. e Beraba. Hosts: Marcelo Beraba e Estagiário Rodolfo. Recordar é viver: Willian Spengler. Artes do Episódio: C. A. Edição: Talk’nCast Madrinhas e Padrinhos Apoios a partir de 12 de junho de 2024 Alexsandro de Souza Junior, Aline Silva Lima, André Santos, André Trapani, Andréa Gomes da Silva, Andressa Marcelino Cardoso, Augusto Carvalho, Carolina Pereira Lyon, Charles Calisto Souza, Edimilson Borges, Elisnei Menezes de Oliveira, Erick Marlon Fernandes da Silva, Flávio Henrique Dias Saldanha, Gislaine Colman, Iara Grisi, João Ariedi, Klaus Henrique de Oliveira, Manuel Macias, Marlon Fernandes da Silva, Pedro Júnior Coelho da Silva Nunes, Rafael Henrique Silva, Raul Sousa Silva Junior, Renata de Souza Silva, Ricardo Orosco, Rodrigo Mello Campos, Rubens Lima e Willian Spengler See omnystudio.com/listener for privacy information.
Saudações pessoas!Caio Maximino, professor da Universidade Federal do Sul e do Sudeste do Pará , pesquisador das áreas da neurociência comportamental, saúde mental e psicobiologia - além de cientista reconhecido como um dos pesquisadores mais influentes do mundo! - retorna ao Vira para falar do seu tema de estimação, em novos contextos: o sofrimento mental ao qual estamos submetidos ganha toques mais agudos à medida em que vemos a ampliação cada vez maior de inseguranças e cobranças em nossas vidas, sendo que há uma parcela da população que (vide a operação policial-militaresca realizada no Rio de Janeiro, semana passada), convive com a crueza da morte sanguinolenta como um risco presente e constante.A saúde mental é um assunto que precisa passar ao largo de dicotomias tolas, quem dirá estacionar em discursos sobre "pílulas mágicas" (literais ou metafóricas). Taca play que esse veio quente!
Este é nosso episódio 237 e nele recebemos a professora Márcia Hitomi Namekata, especialista em literatura japonesa da Universidade Federal do Paraná, para uma conversa sobre Murasaki Shikibu — uma das figuras mais icônicas da literatura clássica japonesa e autora… Leia mais → O post #237 – Murasaki Shikibu, com Márcia Namekata apareceu primeiro em filosofia pop.
O Café PT, desta segunda-feira (03), recebeu a secretária Agrária Nacional do PT, Rose Rodrigues. A secretária falou sobre a abertura de uma turma extra do curso de Medicina da Universidade Federal de Pernambuco, em parceria com o Incra, voltada para beneficiários do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária, quilombolas e famílias sem-terra.
Hoje o episódio do THShow tá um pouquinho diferente do que você está acostumado!No retorno após um hiato de duas semanas, nossos amigos Igor e Nhock recebem o professor Paulo Jordão da Universidade Federal do Piauí para fazer a sua leitura dos motivos pelos quais a maconha continua proibidaSem passar a mão na cabecinha do governo nessa, papo esclarecedor pra gente ficar por dentro!Dá o play!
Lutz veste Insider
Neste episódio falamos sobre a obsessão masculina com o tamanho do pênis e sobre como a objetificação do falo em tempos de redes sociais impacta este fenômeno.A parte mais sensível de um homem é seu pênis. Por meio dele é possível performar masculinidade - como Jair Bolsonaro fez ao se autodenominar "imbroxável" -, ou atacar a moral de um inimigo. O ex-presidente Barack Obama, vencedor do Nobel da Paz, se prestou a caçoar do tamanho do pênis de Donald Trump em um comício da campanha democrata em 2024.Estudos mostram que essa é uma questão global: 55% dos homens estão insatisfeitos com o tamanho dos próprios pênis. O dado é compreensível, mas se torna irônico quando o mesmo estudo aponta que 85% das mulheres estão satisfeitas com o tamanho do que os parceiros têm a oferecer.Diante disso, partimos em busca de respostas para algumas das maiores questões envolvendo o órgão sexual masculino? Como ele funciona afinal? Tamanho é documento? Como são as cirurgias que prometem ganhos estéticos e funcionais? E qual é o impacto de se associar pênis pequenos à falhas de caráter?Mergulho mais fundoO homem não existe: masculinidade, desejo e ficção (link para compra)Entrevistado do episódioLigia DinizDoutora em literatura pela Universidade de Brasília (UnB), professora de teoria da literatura na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), crítica literária e escritora. Autora do livro "O homem não existe", editora Zahar.Rafael SiqueiraMédico urologista, autor do livro "Tamanho é documento".Bayard Fischer SantosEx-médico urologista responsável pelo recorde mundial de aumento peniano no Guinness Book, o livro dos recordes. Hoje, atua como advogado.Ficha técnicaProdução e edição: Matheus Marcolino.Leituras adicionais: Lígia DinizMixagem de som: Vitor Coroa.Trilha sonora tema: Paulo GamaDesign das capas dos aplicativos e do site: Cláudia FurnariDireção, roteiro e sonorização: Tomás Chiaverini
Não é de hoje que a quântica carrega um ar de misticismo e a reputação de ser a solução para os mais diversos tipos de problemas, sejam eles relacionados ao corpo ou à alma. Essa fama faz com que o termo seja usado de maneira irresponsável por charlatões que procuram lucrar com a venda de produtos e serviços pseudocientíficos, baseados em mentiras. Mas fato é que a quântica tem, sim, muitas aplicações reais e é uma área muito importante da ciência - não à toa, foi o tema central do Prêmio Nobel de Física em 2025. Por isso, no quarto episódio da série Parcerias, produzido por Eduarda Moreira e Mayra Trinca junto com o Fronteiras da Ciência, da UFRGS, e em comemoração ao centenário da Física Quântica, trazemos dicas e informações que ajudam a diferenciar o que é do que não é quântica. ___________________________________________________________________ ROTEIRO Eduarda: Imagina a seguinte cena: um professor entra na sala de aula no primeiro dia do curso e diz: Pedro: Hoje é um dia muito emocionante pra mim porque vamos começar a estudar Mecânica Quântica, e faremos isso até o fim do período. Agora, eu tenho más notícias e boas notícias: a má notícia é que é um assunto um pouco difícil de acompanhar intuitivamente, e a boa notícia é que ninguém consegue acompanhar intuitivamente. O Richard Feynman, uma das grandes figuras da física, costumava dizer que ninguém entende mecânica quântica. Então, de certa forma, a pressão foi tirada de vocês, porque eu não entendo, vocês não entendem e Feynman não entendia. O ponto é que…o meu objetivo é o seguinte: nesse momento eu sou o único que não entende mecânica quântica nessa sala, mas daqui uns sete dias, todos vocês serão incapazes de entender mecânica quântica também, e aí vão poder espalhar a ignorância de vocês por vários lugares. Esse é o único legado que um professor pode desejar! Guili: Isso realmente aconteceu! O físico indiano Ramamurti Shankar, professor da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, ficou famoso por esse discurso de boas-vindas - um tanto quanto sincero - aos seus alunos. Eduarda: Se a quântica é esse negócio tão complicado de entender até pra especialistas da área, imagina pra gente que nem lembra mais as equações que decorou pro vestibular. Não é à toa que muita gente usa o termo “quântico” pra dar um ar científico a produtos que não têm nada de científico, muito menos de quântico. Guili: A lista é bastante longa: tem “terapia quântica”, “coach quântico”, “sal quântico”, “emagrecimento quântico”... eu tenho certeza que você já se deparou com algum desses por aí. Mas, afinal, como saber o que não é, e, principalmente, o que realmente é a ciência quântica? Eduarda: É isso que eu, Eduarda Moreira, e o Guili Arenzon vamos te contar no episódio de hoje, que é uma parceria entre o Oxigênio e o Fronteiras da Ciência, podcast de divulgação científica do Instituto de Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Eduarda: Esse episódio é mais um da série comemorativa dos 10 anos do Oxigênio! Marcelo Knobel: Então, recentemente eu recebi um, inclusive de um aluno, que era uma mesa quântica estelar para resolver processos judiciais, para dar um exemplo extremo do que pode acontecer, mas tem aí cursos de pedagogia quântica, brincadeira quântica para criança, tem pulseiras quânticas e assim vai, é infinita a imaginação humana. Guili: Esse é o Professor Marcelo Knobel Marcelo Knobel: …eu sou professor de Física da Unicamp, sou professor há mais de 35 anos, fui reitor da Unicamp, atualmente estou em Trieste, na Itália, como diretor executivo da Academia Mundial de Ciências para Países em Desenvolvimento. E tenho trabalhado com divulgação científica, com gestão universitária, gestão da ciência, e é um prazer estar aqui com vocês. Guili: O Marcelo tem um gosto pessoal por investigar pseudociências, especialmente as quânticas, o que faz sentido, já que ele também é físico. Eduarda: Então,
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Na série de conversas descontraídas com cientistas, chegou a vez da Professora Associada do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), Mestra em Física Aplicada e Doutora PhD em Materiais Eletrônicos, Inventora e Ativista, Sonia Guimarães.Só vem!>> OUÇA (86min 14s)*Naruhodo! é o podcast pra quem tem fome de aprender. Ciência, senso comum, curiosidades, desafios e muito mais. Com o leigo curioso, Ken Fujioka, e o cientista PhD, Altay de Souza.Edição: Reginaldo Cursino.http://naruhodo.b9.com.br*Sonia Guimarães possui graduação em Licenciatura Ciências - Duração Plena pela Universidade Federal de São Carlos, mestrado em Física Aplicada pelo Instituto de Física e Química de São Carlos - Universidade de São Paulo e doutorado (PhD) em Materiais Eletrônicos - The University Of Manchester Institute Of Science And Technology.Atualmente é Professora Associada I do Instituto Tecnológico da Aeronáutica ITA do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial DCTA.Experiência de pesquisa na área de Física Aplicada, com ênfase em Propriedade Eletroóticas de Ligas Semicondutoras Crescidas Epitaxialmente, atuou principalmente nos seguintes temas: crescimento epitaxial de camadas de telureto de chumbo e antimoneto de índio por difusão, processamento, obtenção e caracterização de dispositivos fotocondutores e sensores de radiação infravermelha.Professora de Física Experimental do 1o e 2o anos das engenharias: elétrica, computação, estruturas de aeroportos, mecânica de aviões, aeronáutica e aeroespacial.Tem experiência na área de Ensino de Física aplicando a Metodologia de Aprendizagem Baseada em Problemas/Projetos ABP (PBL em inglês), utilizando as ferramentas computacionais: Tracker, Arduino e Mathematica. E de Ensino de Física Experimental para Engenheiros, com ênfase em ensiná-los a escrever artigos científicos.Palestrante nos temas: incentivo às meninas para optarem por ciências exatas, tecnologias e engenharias em suas carreiras, revolução digital e as profissões do futuro, empreendedorismo, acolhimento, autoconhecimento e foco para alcançar nossos objetivos e realizar nossos sonhos.Luta contra o racismo e discriminação de gênero, e palestras motivacionais para quem está sendo vítima destes crimes.Membra da Associação Brasileira de Pesquisadores Negros - ABPN, Presidenta da Comissão de Justiça, Equidade, Diversidade e Inclusão - JEDI da Sociedade Brasileira de Física - SBF, Conselheira Fundadora da AFROBRAS, ONG mantenedora da Universidade Zumbi dos Palmares, Conselheira do Conselho Municipal Para a Promoção de Igualdade Racial - COMPIR, da prefeitura da cidade de São José dos Campos, Conselheira Editorial da Revista Ensino Superior.T1. PEDIDO DE PATENTE deferido, e CARTA DE PATENTE registrada, portanto além de cientista agora é inventora de técnica de produção sensores de radiação infravermelha.Está na lista das 100 Pessoas Inovadoras da América Latina de 2023, criada pela Bloomberg Línea. Em 2025 se tornou uma das 15 Mulheres mais Poderosas do Brasil, pela revista FORBES.Lattes: http://lattes.cnpq.br/3737671551535600*APOIE O NARUHODO!O Altay e eu temos duas mensagens pra você.A primeira é: muito, muito obrigado pela sua audiência. Sem ela, o Naruhodo sequer teria sentido de existir. Você nos ajuda demais não só quando ouve, mas também quando espalha episódios para familiares, amigos - e, por que não?, inimigos.A segunda mensagem é: existe uma outra forma de apoiar o Naruhodo, a ciência e o pensamento científico - apoiando financeiramente o nosso projeto de podcast semanal independente, que só descansa no recesso do fim de ano.Manter o Naruhodo tem custos e despesas: servidores, domínio, pesquisa, produção, edição, atendimento, tempo... Enfim, muitas coisas para cobrir - e, algumas delas, em dólar.A gente sabe que nem todo mundo pode apoiar financeiramente. E tá tudo bem. Tente mandar um episódio para alguém que você conhece e acha que vai gostar.A gente sabe que alguns podem, mas não mensalmente. E tá tudo bem também. Você pode apoiar quando puder e cancelar quando quiser. O apoio mínimo é de 15 reais e pode ser feito pela plataforma ORELO ou pela plataforma APOIA-SE. Para quem está fora do Brasil, temos até a plataforma PATREON.É isso, gente. Estamos enfrentando um momento importante e você pode ajudar a combater o negacionismo e manter a chama da ciência acesa. Então, fica aqui o nosso convite: apóie o Naruhodo como puder.bit.ly/naruhodo-no-orelo
Un equipo de científicos descubrió una nueva especie de rana venenosa en la Amazonía de Perú, de colores vivos y apenas 15 milímetros, según informó esta semana el Servicio Nacional de Áreas Naturales Protegidas por el Estado (Sernanp). La nueva variedad de anfibio, denominada Ranitomeya hwata, es una de las más pequeñas de su especie y tiene un comportamiento reproductivo sorprendente. Un diminuto anfibio adulto de tan solo 15 milímetros se deja ver en medio de un vasto bosque de bambú nativo de la Amazonía. Uno de los integrantes de la expedición científica internacional que buscaba en la zona desde hace años nuevas especies logró inmortalizar con su cámara a la llamada Ranitomeya hwata. El encargado de divulgar este hallazgo es el Servicio Nacional de Áreas Naturales Protegidas por el Estado, adscrito al Ministerio del Ambiente de Perú. Allí trabaja Aarón Quiroz como especialista en monitoreo biológico. "En esta investigación se ha logrado encontrar y hacer la publicación científica de una nueva especie para la ciencia. Es una ranitomeya, conocidas como ranas venenosas. Estas ranas tienen colores llamativos. No se tiene conocimiento de cuanto es el tiempo de vida de esta especie. Consumen invertebrados, mosquitos, moscas pequeñas que están en su hábitat. Esta especie puede ser consumida por mamíferos pequeños. Estas especies por lo general tienen rangos de distribución bastante restringidos, pero estar bastante cerca a una zona fronteriza, es posible que compartamos esta especie con algún país fronterizo", explica a RFI Quiroz. Esta nueva especie de rana también podría estar presente en la Amazonía de Brasil y de Colombia. Hay que sacar la lupa para apreciar en detalle su llamativa piel. Franjas dorsales negras y amarillas brillantes y sus patas tienen un diseño moteado con manchas negruzcas en un fondo amarillento. "Estos colores llamativos sirven para disuadir a sus posibles predadores. Tienen ciertas toxinas en su piel y pueden afectar a algunas especies de sus predadores. Es el caso de algunas aves e algunos murciélagos. Algunos pequeños mamíferos pueden buscar comérselas y a ellos sí puede afectarles, pero a los humanos no, no llegan a afectarlos debido a que la toxina está en muy bajas cantidades dentro de su piel como para poder afectarlos", aclara el investigador. Más allá de su aspecto, lo que más sorprende a los investigadores es su forma de reproducirse. "Tiene la particularidad de reproducirse usando las recamaras del bambú en cavidades que contengan agua y dentro de ella pone sus huevos y logra criar sus larvas", explica Aarón Quiroz Esta nueva especie de rana venenosa da saltos en el Parque Nacional Alto Purús, una zona poco explorada, con gran potencial para nuevos descubrimientos. La investigación publicada en la revista científica Zootaxa, fue realizada por Evan Twomey (Goethe University Frankfurt, Alemania), Paulo R. Melo-Sampaio (Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil), Jason L. Brown (Southern Illinois University, EE.UU.), Santiago Castroviejo-Fisher (Universidad de Sevilla, España), Giussepe Gagliardi-Urrutia (Instituto de Investigaciones de la Amazonía Peruana), José M. Padial (Universidad de Granada y American Museum of Natural History), Juan C. Chaparro (Museo de Biodiversidad del Perú) y Roberto Gutiérrez Poblete (investigador del Museo de Historia Natural de la Universidad Nacional de San Agustín de Arequipa y especialista del Sernanp).