Podcasts about artes

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artes

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Latest podcast episodes about artes

El ojo crítico
Lo Invisible - Graciela Iturbide elige una fotografía

El ojo crítico

Play Episode Listen Later Oct 3, 2025 5:17


En la sección de fotografía 'Lo invisible' Helena Cerveto propone a la fotógrafa mexicana Graciela Iturbide, Premio Princesa de Asturias de las Artes, que elija una fotografía de su carrera y hable de ella largo y tendido. Nos habla de esa imagen, por qué la ha elegido, cómo la hizo y qué significa. Escuchar audio

LA Opera Podcasts: Behind the Curtain
Opera In the Community: West Side Story and LA Plaza de Cultura y Artes with Dr. Tiffany Kuo and Karen Crews Hendon

LA Opera Podcasts: Behind the Curtain

Play Episode Listen Later Sep 30, 2025 16:44


In this episode, Connects affiliated scholar, Dr. Tiffany Kuo brings you "Opera in the Community," a Behind the Curtain mini-series that pairs each opera in our historic 40th Anniversary Season with an arts organization in Los Angeles. This episode pairs "West Side Story" with LA Plaza de Cultura y Artes. Their current immersive music exhibit, A Great Day in East LA, illustrates the heritage, rhythm, and struggle of East LA, the neighborhood that actually inspired the conflict in "West Side Story." Hear Tiffany Kuo and Karen Crews Hendon, Senior Curator of the museum, discuss A Great Day in East LA and don't miss West Side Story tickets are available now at LAOpera.org.

RADIOMÁS
Voces en Perspectiva - Mujeres en las Artes

RADIOMÁS

Play Episode Listen Later Sep 30, 2025 49:45


30 de septiembre 2025

Naruhodo
Naruhodo Entrevista #52: Gustavo Sol

Naruhodo

Play Episode Listen Later Sep 29, 2025 154:45


Na série de conversas descontraídas com cientistas, chegou a vez do ator, diretor e pesquisador, com bacharelado em Artes Cênicas, mestrado em Comunicação e Semiótica e doutorado em Artes Cênicas, Gustavo Sol.Só vem!>> OUÇA (154min 45s)*Naruhodo! é o podcast pra quem tem fome de aprender. Ciência, senso comum, curiosidades, desafios e muito mais. Com o leigo curioso, Ken Fujioka, e o cientista PhD, Altay de Souza.Edição: Reginaldo Cursino.http://naruhodo.b9.com.br*Gustavo Garcia da Palma, que se autodenomina Gustavo Sol, é performer, ator, diretor e pesquisador, atuando também como professor de teatro e preparador de atores para cinema, teatro e dança.Pesquisa a relação entre computação, neurociência e performatividade, utilizando técnicas de biosensoriamento como Near Infrared Espectroscopy (NIRS), Eletroencefalografia (EEG), Eletrocardiografia (ECG), Eletromiografia (EMG), Resistência Galvânica da Pele (GSR) entre outras, para coletar dados durante a performance como interface cérebro máquina em ambientes poéticos multimídia.​É Pós Doutorando pela UFABC, Programa de Neurociência e Cognição, no Laboratório de Neurociências Aplicadas, sob a supervisão de João Ricardo Sato.​É Doutor pela ECA/USP (2013 - 2017 - bolsa CAPES), sob orientação do Dr. Luiz Fernando Ramos. Fez Doutorado Sanduíche na Universidade Paul-Valery Montpellier III, em 2016, com curso em Berlim (Alemanha) sobre Dramaturgia Digital com a equipe criadora do software Isadora (Troika Tronix), além de estágio no Centro de Epilepsia de Zurique (EPI Klinik, Zurich, Suíça, 2016). Ainda em 2016, elaborou residência artística junto com Daniel Romero, artista multimídia e diretor do Laboratório de Artes e Tecnologia no hTh - CND, Montpellier, França. Seu trabalho performático "Objeto Descontínuo" (2013) utiliza um equipamento de EEG como interface cérebro computador para interagir com os elementos multimídia (sons e vídeos) através do sensoriamento neuronal ao vivo. Assuntos que marcam seu processo criativo são as narrativas e memórias autobiográficas e ficcionais associadas à situações de alteração de consciência como procedimentos para uma dramaturgia digital (DDL). É Mestre pela PUC/SP, (Orient. Helena Katz, 2008), e sua dissertação leva o título de Estados Alterados de Consciência em Artemídia: o papel do corpo no trabalho do ator.​Fez Bacharelado em Artes Cênicas na UNICAMP - Universidade Estadual de Campinas (2000), foi orientado por Eusébio Lobo e Luiz Monteiro Jr.​Atualmente é pesquisador colaborador do Laboratório de Pesquisas em Robótica e Reabilitação (LABORE), do Instituto Federal de São Paulo que tem parcerias com a Escola de Engenharia de São Carlos da USP, com a Associação de Assistência à Criança com Deficiência (AACD) e com a Imperial College London, Londres, UK.​Possui trabalhos em Cinema, destacando-se como ator em Instruções Para Matar Maíra (2011), dose única (2007), O Pracinha de Odessa (2013 - gravado em Russo) e Popókas (2009 - ganhador do prêmio de melhor ator no Aruanda Fest e também gravado em Russo).Lattes: http://lattes.cnpq.br/1414652576334230Site Pessoal: https://www.gustavosol.com.br/*APOIE O NARUHODO!O Altay e eu temos duas mensagens pra você.A primeira é: muito, muito obrigado pela sua audiência. Sem ela, o Naruhodo sequer teria sentido de existir. Você nos ajuda demais não só quando ouve, mas também quando espalha episódios para familiares, amigos - e, por que não?, inimigos.A segunda mensagem é: existe uma outra forma de apoiar o Naruhodo, a ciência e o pensamento científico - apoiando financeiramente o nosso projeto de podcast semanal independente, que só descansa no recesso do fim de ano.Manter o Naruhodo tem custos e despesas: servidores, domínio, pesquisa, produção, edição, atendimento, tempo... Enfim, muitas coisas para cobrir - e, algumas delas, em dólar.A gente sabe que nem todo mundo pode apoiar financeiramente. E tá tudo bem. Tente mandar um episódio para alguém que você conhece e acha que vai gostar.A gente sabe que alguns podem, mas não mensalmente. E tá tudo bem também. Você pode apoiar quando puder e cancelar quando quiser. O apoio mínimo é de 15 reais e pode ser feito pela plataforma ORELO ou pela plataforma APOIA-SE. Para quem está fora do Brasil, temos até a plataforma PATREON.É isso, gente. Estamos enfrentando um momento importante e você pode ajudar a combater o negacionismo e manter a chama da ciência acesa. Então, fica aqui o nosso convite: apóie o Naruhodo como puder.bit.ly/naruhodo-no-orelo

Tan/GenteGT
Cosa de Dios — Episodio 1: Las artes del espíritu

Tan/GenteGT

Play Episode Listen Later Sep 29, 2025 67:11


Conversamos con la antropóloga Claudia Dary sobre el fenómeno religioso en Guatemala. Desde su experiencia académica y de investigación, analizamos el crecimiento del protestantismo, los cambios dentro del catolicismo, la diversidad de expresiones de fe y el impacto de la religión en la vida social y política del país. Gracias a nuestro patrocinadorParty SmartSíguenos en nuestras redes sociales:Whatsapp:https://whatsapp.com/channel/0029VaFGJYN7z4ko8qL0Rk3USpotify:https://open.spotify.com/show/6nwrSBjxwubm0nJlEDoJdD?si=d2a6238d0a05462eTiktok: / tangentepodcast X: / tangentegt Facebook: / tangentegt Instagram: / tangente_gt

Rádio UFRJ - Informação & Conhecimento
Cartilha orienta sobre abordagem de suicídio na mídia

Rádio UFRJ - Informação & Conhecimento

Play Episode Listen Later Sep 29, 2025 5:38


"O suicídio de jovens na mídia" foi desenvolvida pelo assessor do Ministério da Saúde Antônio Vianna e pelas professoras e pesquisadoras Denise Tavares e Larissa Morais, do Instituto de Artes e Comunicação Social (IACS), da Universidade Federal Fluminense (UFF), para lidar com a epidemia de casos, que cresceram 43% nas duas primeiras décadas do século no Brasil. Pesquisa, apoiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), envolveu ainda a produção de dois livros (confira aqui e aqui). Ouça a entrevista das pesquisadoras e saiba como ajudar quem está precisando e como tratar do assunto, rompendo a histórica cortina de silêncio. E baixe a cartilha gratuitamente neste endereço: https://multis.uff.br/?page_id=119.Reportagem: Valentina David e Vitória MatosEdição: Thiago Kropf 

Podcast de Radio Ritoque
POETA NACIONAL MARCOS RIESCO PRESENTA SU LIBRO “AÑO LUZ” EN CENTEX

Podcast de Radio Ritoque

Play Episode Listen Later Sep 29, 2025 23:47


Nuestro querido amigo Patricio González visitó los estudios de RITOQUE FM TV este lunes 29 de septiembre junto a dos grandes invitados, el poeta nacional avecindado en Francia, Marcos Riesco y el experimentado músico local y miembro de LA BANDALISMO, Fernando Charanguito. Marcos llegó a Valparaíso para cubrir un periplo de tres ciudades, una de ellas el Puerto, presentando su nuevo libro “Año Luz”, un poemario que encuentra los versos maduros de un hombre que se atreve a mirar el cosmos y la magnitud del espacio que nos rodea. Junto al autor se presentará Fernando Charanguito, quien se unirá al bate para presentar una obra de declamación y cuerdas psicodélicas que nos conducirán por un viaje por el universo. “Año Luz” será presentado este próximo 30 de septiembre en el CENTEX, en dependencias del Ministerio de las Culturas, las Artes y el Patrimonio, todo desde las 18:30 y con invitación a toda la comunidad.

Radio Valencia
Entrevista a Ana Ortells, directora de la Ciudad de las Artes y las Ciencias de València con motivo del 25 aniversario del Museu de les Ciències

Radio Valencia

Play Episode Listen Later Sep 27, 2025 5:55


Ya han empezado las celebraciones de los 25 años de historia del Museu de les Ciències de València, que en noviembre cumplirá un cuarto de siglo desde su inauguración. Lo hará con una programación especial que incluye encuentros con investigadores y una exposición inmersiva sobre Leonardo Da Vinci que se inauguró hace unos meses.La directora de la Ciudad de las Artes y las Ciencias de València, Ana Ortells, ha explicado en una entrevista en la Cadena SER que el recinto está “mejor que nunca” y se pone como objetivo para los próximos años mantener las buenas cifras de visitantes de los últimos ejercicios.En 2024 se vendieron más de tres millones y medio de entradas, un récord histórico, y en 2023 fueron tres millones. Este año las cifras también son positivas, aunque por ahora ligeramente más bajas que el año anterior. En todo caso, Ortells destaca que el recinto está consiguiendo beneficios económicos y que la tendencia sigue siendo muy favorable.

Vivir de Cine
Vivir de Cine 27/09/2025

Vivir de Cine

Play Episode Listen Later Sep 27, 2025 119:59


Programa dirigido por José Ignacio Cuenca, miembro de la Academia de las Artes y las Ciencias Cinematográficas de España y corresponsal en Hollywood de algunos de los principales medios de comunicación de nuestro país. Esta semana hablaremos de los últimos estrenos semanales y haremos un repaso a las mejores series, banda sonoras, los mejores clásicos... ¡No te lo puedes perder! Charlaremos sobre: LA ASTRONAUTA UNA BATALLA TRAS OTRA MASPALOMAS

CNC: 75 ANOS NAS ARTES, NAS LETRAS E NAS IDEIAS
Modesto Navarrro e Maria Beatriz Rocha-Trindade - "Emigração portuguesa", 1996

CNC: 75 ANOS NAS ARTES, NAS LETRAS E NAS IDEIAS

Play Episode Listen Later Sep 26, 2025 6:44


Portugal: 1945 - 1995 nas Artes, nas Letras e nas Ideias foi um ciclo de conferências sobre estes 50 anos na Cultura Portuguesa - e os primeiros 50 anos do CNC. Dentro do tema "Emigração portuguesa - os reflexos na origem", publicamos intervenções de Modesto Navarro e de Maria Beatriz Rocha-Trindade, dedicadas à Literatura temática, proferidas em 1 de fevereiro de 1996.

Governo do Estado de São Paulo
Discurso: Secretário Marcelo Branco (Habitação) | Entrega de 522 Unidades Habitacionais do Programa Casa Paulista em Embu das Artes - 24.09.2025

Governo do Estado de São Paulo

Play Episode Listen Later Sep 24, 2025 8:23


Discurso: Secretário Marcelo Branco (Habitação) | Entrega de 522 Unidades Habitacionais do Programa Casa Paulista em Embu das Artes - 24.09.2025 by Governo do Estado de São Paulo

Governo do Estado de São Paulo
Discurso: Gov. Tarcísio de Freitas | Entrega de 522 Unidades Habitacionais do Programa Casa Paulista em Embu das Artes - 24.09.2025

Governo do Estado de São Paulo

Play Episode Listen Later Sep 24, 2025 20:21


Discurso: Gov. Tarcísio de Freitas | Entrega de 522 Unidades Habitacionais do Programa Casa Paulista em Embu das Artes - 24.09.2025 by Governo do Estado de São Paulo

da ideia à luz
Criação Ep#189 - 05/08/2025 - Eduardo Andrade e Morgana Mafra na criação da cenografia para a peça "Aquela que eu (não) fui"

da ideia à luz

Play Episode Listen Later Sep 24, 2025 113:43


"Aquela que eu (não) fui" é um espetáculo da Cia. Luna LuneraEduardo Andrade possui graduação em Arquitetura e Urbanismo e Mestrado em Artes pela UFMG, Doutorado em Artes Cênicas pela UFRJ, com sanduíche na Columbia University (EUA) pelo CNPq. Tem experiência nas áreas de Arquitetura e Artes, com ênfase em Cenografia, tendo desenvolvido dezenas de trabalhos para teatro e dança, além de algumas produções em cinema e TV (portifólio disponível no site www.edandrade.com.br). Recebeu diversas indicações e prêmios na área e teve a oportunidade de participar de festivais e montagens em variadas localidades do país e do exterior. Desde 2008 é professor efetivo da Escola de Belas Artes da UFMG, onde coordena o Laboratório de Cenografia e Iluminação Cênica (LIC), atuando na pesquisa e no ensino na área da realização plástica do espetáculo. É cofundador e líder do Grupo de Pesquisa "Barracão - Cenografia e outras práticas espaciais cênico-performáticas" que investiga a prática da cenografia e sua relação com os elementos constituintes do discurso cênico. Integra o quadro docente do Programa de Pós-Graduação em Artes da UFMG, atuando na linha de Pesquisa Poéticas Tecnológicas. Suas pesquisas envolvem o campo da iluminação cênica, o uso de tecnologias na cena e, mais especificamente, as noções de teatralidade e performatividade aplicadas às artes visuais e à cenografia teatral. É autor do livro "O espaço encena: teatralidade e performatividade na cenografia contemporânea", fruto de sua tese de doutorado, laureada com Menção Honrosa no Prêmio Capes de Tese 2020.@‌edsandrade | edandrade.comMorgana Mafra é artista, pesquisadora e professora de dança e performance. Doutora em Artes, na linha de Artes Cênicas, pela UFMG (2024) e mestre em Estudos de Linguagens pelo CEFET-MG (2018), onde investigou corpo e performance, é também graduada em Artes Plásticas pela Escola Guignard–UEMG (2013), com habilitação em fotografia e escultura. Sua formação atravessa a dança contemporânea, com ênfase na improvisação e na educação somática. Sua pesquisa e criação se dão no entrelaçamento de linguagens — dança, performance, videodança, videoperformance, fotografia, escultura, instalação, peças sonoras — e também cenografia e direção de arte —, explorando o corpo como lugar de escuta e composição. Trabalha com estruturas improvisadas e procedimentos que emergem da interação entre gesto, matéria e forças ambientais, em diálogo com objetos e materialidade que atravessam o corpo e a cena. É idealizadora e coordenadora do projeto transdisciplinar Residir a Cava, que reúne artistas e pesquisadores em territórios minerados para criar a partir das relações entre corpo e paisagem.Release: O espetáculo revela momentos decisivos na vida de pessoas que não conseguiram esconder o que sentiam, expondo suas emoções no exato momento em que se manifestaram. Quando o sentimento se torna palavra, não há como silenciar – quem se cala, falha. Ao longo da trama, acompanhamos gestos de coragem de indivíduos que se recusaram a aceitar uma vida insatisfatória, buscando sempre a verdade em seus próprios corações.Ficha Técnica:Concepção: Cia. Luna LuneraDramaturgia: Diogo LiberanoDireção: Isabela Paes, Lucas Fabrício, Marina Arthuzzi, Vinícius ArneiroAssistência de direção: Zé Walter AlbinatiAtuação: Cláudio Dias, Joyce Athiê, Marcelo Soul, Renata PazConcepção cenográfica: Ed Andrade e Morgana MafraAssessoria de cenografia: Matheus LukashevichEstagiária de cenografia: Isabella SaibertCenotecnia: Nilson Santos e Artes Cênica Produções LTDAMontagem de cenário: Henrique Fonseca e Israel SilvaIluminação: PRISMA – Marina Arthuzzi, Rodrigo Marçal, Wellington Santos (Baiano)Operação de luz: PRISMAFigurino: Marney HeitmannAssistente de figurino: Vinicius de AndradeCostureira: Maria Vieira LimaDireção de movimento e preparação corporal: Eliatrice GischewskiAmbientação sonora: Daniel NunesOperação de som: Matheus Fleming@‌cia.lunalunera.oficial

UniForCast
#1 Design [ ... ] Dito - Vamos frescar

UniForCast

Play Episode Listen Later Sep 24, 2025 77:15


Design [ … ] Dito, é um podcast parceiro da TV Unifor, que explora o universo do design de forma crítica e despojada, trazendo convidados que compartilham suas vivências, desafios e perspectivas sobre a área, e tem por objetivo debater e conhecer os espaços de atuação do design no mercado de trabalho. O nome do programa, [ … ] Dito, funciona como uma metáfora para as maneiras como o design é entendido: ele pode ser [mal]dito (mal compreendido), [pré]dito (com uma interpretação prévia) ou [ben]dito (quando sua intenção é perfeitamente captada), dentre outros.No episódio de estreia do podcast Design [ … ]Dito, disponível no canal Uniforcast em todos os tocadores de áudio, os apresentadores Jorge Godoy e Bruno Ribeiro, professores da Universidade de Fortaleza, recebem João Vilnei, professor da UFC em Quixadá e professor de Artes no ICA da UFC. O convidado, que é doutor em Arte e Design pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto FBAUP/Portugal, mestre em Criação Artística Contemporânea pela Universidade de Aveiro – UA/Portugal e bacharel em Publicidade e Propaganda pela Universidade Federal do Ceará – UFC/Brasil, se autodefine em sua biografia como "artista" antes de qualquer outra coisa, refletindo o tema central da conversa: a intersecção entre arte, design e comunicação. No episódio “Vamos Frescar”, que se configura como uma rica sessão de conselhos para estudantes, João Vilnei enfatiza a importância de uma mudança de mentalidade na jornada acadêmica e profissional. Ele aconselha os alunos a olharem para seus projetos não apenas como trabalhos, mas como produção de conhecimento. Reforça que o estudo, e não a ferramenta, é o que realmente define um designer. João Vilnei também motiva os estudantes a reconhecerem seu potencial técnico e criativo para participar de projetos que visam a melhoria da sociedade, usando o design como uma poderosa ferramenta para esse fim. O professor aborda ainda a independência que osalunos adquirem ao entrar na faculdade e o fato que a entrada no mercado de trabalho acontece no exato momento em que iniciam a vida universitária, incentivando uma postura proativa e responsável. O podcast Design [ … ] Dito é uma produção do núcleo de podcast da TV Unifor, plataforma que explora o universo do design de forma crítica e despojada, trazendo convidados que compartilham vivências e desafios sobre a área.Ficha Técnica:  Produção: Beatriz Barros, Isabela Fortaleza, Clara de Assis, Wivyna Santos, João Pedro Moreira e Matheus Pinheiro Coordenação Técnica: Hélio Viana Professora Orientadora: Ana Paula Farias Secretária Executiva: Tamires Andrade Direção TVU: Max Eluard Direção de Comunicação, Marketing e Comercial: Ana Quezado Reitor: Randal Martins Pompeu Emissora: TV Unifor - Universidade de Fortaleza Transmissão: Canal UniforCast - Spotify, Deezer, entre outros. 

Fica a Dica
Fica a Dica - FESTA celebra Guimarães Rosa com o espetáculo "Grande Sertão: Veredas – Riobaldo"

Fica a Dica

Play Episode Listen Later Sep 24, 2025 1:30


No episódio de hoje, Isabela Lapa te indica a programação do Festival de Teatro e Artes, realizado no Minas Tênis Clube. See omnystudio.com/listener for privacy information.

UFOP CAST
MÚSICA ENTRE ARTES: A poesia marginal em Ouro Preto

UFOP CAST

Play Episode Listen Later Sep 24, 2025 24:09


Nas letras de músicas e poesias o cotidiano de diversos grupos sociais são retratados, mostrando os desafios, vivências e também resistências de cada um deles. E é na poesia marginal, também conhecida como poesia periférica, que a vida de milhares de brasileiros é retratada, como faz JR, poeta e músico que atua na Região dos Inconfidentes. Conheça mais sobre a poesia marginal em Ouro Preto na entrevista de hoje com o JR.Ficha TécnicaApresentação, produção e edição: Isabela VilelaArte de capa: Maria Clara Pimentel

Rádio Ponto UFSC
Fora da Bolha - Geração Z para além dos likes: juventude digital e política

Rádio Ponto UFSC

Play Episode Listen Later Sep 24, 2025 31:17


A partir de exemplos recentes, como os protestos no Nepal contra a corrupção e o banimento das redes sociais, e a ascensão de figuras conservadoras como Charlie Kirk e Lucas Pavanato, a gente busca entender de que forma a juventude digital está construindo novas formas de engajamento político. Como a geração Z entrou em pauta para além dos likes?O episódio também apresenta dados de pesquisas internacionais e nacionais que revelam uma disparidade de gênero: mulheres jovens tendem a se identificar mais com pautas progressistas, enquanto muitos homens se aproximam de discursos conservadores.Para aprofundar o debate, o Fora da Bolha recebe a pesquisadora Bruna Busnello, que analisa os fatores históricos e sociais por trás dessa divisão e aponta como ela pode impactar a política institucional nos próximos anos.Roteiro e apresentação por: Isadora Lizandra e Ana Gueiros. Entrevista com Bruna Busnello.Saiu da Bolha por Letícia Barros, Luiza Cardoso, Dora Bringhenti e Isa Rocha.Boletim informativo por Maitê Silveira.Trilha por Matheus Locks e Bibi Giehl. Artes e redes por Luiza Feppe. Produção e Edição Geral: Maitê Silveira e Malena Lima. Técnica por Peter Lobo.Coordenação Geral:? professora Valci Zuculoto.Fora da Bolha é um programa da Rádio Ponto UFSC que discute se os assuntos que dominam a internet saíram da bolha e atingiram a vida real das pessoas na sociedade. Produzido por estudantes de graduação em Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina.

Governo do Estado de São Paulo
Coletiva: Gov. Tarcísio de Freitas | Entrega de 522 Unidades Habitacionais do Programa Casa Paulista em Embu das Artes - 24.09.2025

Governo do Estado de São Paulo

Play Episode Listen Later Sep 24, 2025 9:37


Coletiva: Gov. Tarcísio de Freitas | Entrega de 522 Unidades Habitacionais do Programa Casa Paulista em Embu das Artes - 24.09.2025 by Governo do Estado de São Paulo

Governo do Estado de São Paulo
Boletim: Governo de SP entrega 522 apartamentos do Casa Paulista em Embu - 24.09.2025

Governo do Estado de São Paulo

Play Episode Listen Later Sep 24, 2025 2:16


O Governo de São Paulo entregou as chaves de 522 apartamentos viabilizados pelo programa Casa Paulista nesta quarta-feira (24) em Embu das Artes, região metropolitana de São Paulo. Os imóveis foram financiados pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), por meio da modalidade Carta de Crédito Associativo (CCA), em um investimento de R$ 94 milhões.

En Perspectiva
Entrevista Diego "Parker" Fernández Pujol y Jorge Temponi - Secretario general y viccepresidente de la Academia de Artes y Ciencias Cinematográficas del Uruguay

En Perspectiva

Play Episode Listen Later Sep 23, 2025 52:45


Entrevista Diego "Parker" Fernández Pujol y Jorge Temponi - Secretario general y viccepresidente de la Academia de Artes y Ciencias Cinematográficas del Uruguay by En Perspectiva

Gente que hace Cine
EP245: CRISTINA UMAÑA (ACTUAR Y PRESIDIR LA ACADEMIA)

Gente que hace Cine

Play Episode Listen Later Sep 23, 2025 52:57


VER EN YOUTUBE / Cristina Umaña es una de las actrices más destacadas del mundo audiovisual colombiano, con un gran reconocimiento internacional. Ahora también es la presidenta de la Academia Colombiana de Cine. Se sentó con nosotros a hablar de su trayectora, aprendizajes y de sus retos al liderar la Academia Colombiana de Artes y Ciencias Cinematográficas.Este episodio llega a vos gracias al patrocinio de Umaña Abogados, que apoya el final de la temporada 2025 de #gentequehacecine / Si quieres saber más de ellos entra aquí. Este episodio es posible gracias a:Nuestra productora Gente queLa producción ejecutiva de Lemaitre ConsultoresEl amor y confianza de nuestros amigos en Patreon (Nataly Valdivieso, Hamilton Casas, Juliana Núñez, Diana Piñeres). Apóyanos como ellos desde 1 dólar.Si quieres pautar en nuestros episodios, patrocinar nuestro trabajo, promocionar tu evento o película, producir tu podcast o trabajar con nosotros no dudes en escribirnos a info@gentequehacecine.comNuestra web: https://gentequehacecine.com/ Instagram: https://www.instagram.com/gentequehacecine/ Tik Tok https://www.tiktok.com/@gente.que.hace.ci 

Rádio Ponto UFSC
Cine Ponto - Adultização

Rádio Ponto UFSC

Play Episode Listen Later Sep 23, 2025 36:32


Olá, Cineponters!A edição desta semana traz um tema sério, mas muito importante: a adultização de crianças e adolescentes. Sabe quando a infância é apressada, e expectativas ou cobranças transformam cedo demais o que deveria ser brincadeira em responsabilidade? Pois é… esse é um debate que precisa estar em foco.Então se prepare, porque a nossa conversa de hoje vai provocar reflexão, questionamentos e novas formas de olhar para o futuro das próximas gerações. Produção e edição geral de Adrielli Duarte e Felipe Paze.Apresentação e roteiro por e Luiza Cardoso.Mesa redonda com Lillian Carlotto, Ingrid Calixto e Nathalia Luna. Reportagem por Letícia Barros, Manuela de Melo, Rafael Silva, Giovanni Tavares, Lully Salvador e Isa Rocha. Trilha por Felipe Paze. Artes e redes por Luiza Cardoso e Sarah Pretto. Técnica por Peter Lobo. Orientação da professora Valci Zuculoto Rádio Ponto UFSC. É jornalismo, é cinema, é rádio e ponto.

Em directo da redacção
Festival cabo-verdiano em busca de oportunidades na Bienal de Dança de Lyon

Em directo da redacção

Play Episode Listen Later Sep 23, 2025 6:31


O artista Djam Neguin, director artístico do Festival Kontornu, em Cabo Verde, foi à Bienal de Dança de Lyon para tentar dar visibilidade ao seu jovem festival e criar conexões com artistas e programadores. O coreógrafo e bailarino acredita que portas se abriram e que “alguma coisa que vai ser conspirada” entre a Bienal de Dança de Lyon e o Festival Kontornu. Neste programa conversamos com Djam Neguin, director artístico do Festival Kontornu, que acontece na cidade da Praia, em Cabo Verde. Trata-se de um jovem Festival de Dança e Artes Performativas e ainda é pouco conhecido no mundo da dança contemporânea. Por isso, Djam Neguin conta que lutou muito para ir à Bienal de Dança de Lyon, onde conseguiu “fazer um pitching do Festival Kontornu para mais de cem programadores e bastantes deles ficaram interessados no festival”. Além disso, o coreógrafo e bailarino acredita que alguma coisa que vai ser conspirada” entre a Bienal de Dança de Lyon e o Festival Kontornu. Djam Neguin sai “muito mais rico” deste evento, onde finalmente conseguiu ver espectáculos de coreógrafos que acompanha há anos através de imagens na internet. Para um artista, “uma das partes mais importantes da criação é poder ver criação”, lembra Djam Neguin, esperando que os nomes da dança mundial possam também passar por Cabo Verde. Como tem sido a Bienal de Dança de Lyon para si? Djam Neguin, Director artístico do Festival Kontornu:  “Estou aqui em representação do Festival Kontornu, que é o Festival de Dança e Artes Performativas que acontece na cidade da Praia, na Ilha de Santiago. Foi o edital Circula, que é um edital do Ministério da Cultura, que possibilitou a minha vinda. Consegui assistir a espectáculos a que de outra forma não teria acesso. Acho que a curadoria do festival é muito boa, consegue ter aqui também a presença de vários artistas brasileiros, alguns dos quais eu já tenho algum contacto, o que é bom também para esse reencontro. Ha ainda o Fórum em que consegui participar dois dias e  que consegue reunir aqui os programadores do mundo inteiro. Consegui fazer um pitching do Festival Kontornu para mais de cem programadores e bastantes deles ficaram interessados no festival.” Como é que aconteceu essa apresentação?   “Era um encontro dos programadores. Eles pediram para falarmos de um artista que que gostássemos de apresentar e eu apresentei o Festival Kontornu que é a arte mais bonita que eu tenho estado a fazer, e convidá-los todos a ir para a próxima edição. Houve bastante bom feedback. Acho que a bienal está a permitir este espaço de encontros que os emails não conseguem proporcionar. E a presença também de um artista que vem de um contexto onde é muito difícil pensar ainda em estar em grande escala, conseguir estar num festival desta dimensão é muito importante para o retorno e para também levar o nome de Cabo Verde cada vez mais dentro do circuito das artes performativas.” Quais é que eram as expetactivas e qual é o retorno desta participação pela primeira vez na Bienal de Dança de Lyon? “É muita coisa. São muitos espectáculos, as expectativas sempre foram altas porque a Bienal sempre teve essa reputação de ser um festival de grande qualidade, de programação e de organização. Isso cumpriu-se. Vê-se muita variedade, vi espectáculos muitos distintos, alguns muito próximos em termos de propostas temáticas, acho que também faz parte da linha curatorial conseguir trazer espectáculos coisas que dialogam entre si e com o nosso tempo. Eu saio daqui muito mais rico enquanto espectador, também enquanto artista e enquanto curador por ter conseguido estabelecer contactos com outros programadores e outros artistas que eu nunca conseguiria de outra maneira porque realmente a Bienal consegue trazer a atenção internacional através dessas cooporações e projectos, sobretudo, com o apoio do Instituto Francês.” Graças a esta participação, conseguirá levar a Bienal de Dança de Lyon a Cabo Verde? “Eu espero que sim. O director da Bienal [Tiago Guedes], que por acaso é português e que por acaso também tem uma boa ligação com Cabo Verde,  já participou várias vezes através do Festival Mindelact e de uma parceria que havia com a cidade do Porto. Eu acredito que, com certeza, vamos ter aqui alguma coisa que vai ser conspirada e que possam estar lá no festival e que também com o Kontornu e outros artistas cabo-verdianos possam também vir nas próximas edições.” Também é artista, coreógrafo, bailarino. Sai daqui inspirado para novas criações? “Com certeza. Eu acho que das partes mais importantes da criação é poder ver criação. É poder sentir, é poder estar. Muitos destes artistas que eu já conhecia são artistas renomados dentro do cenário da dança contemporânea, mas eu só acompanho o trabalho através de vídeos e, às vezes, são excertos, como o Marco da Silva Ferreira que já sigo há muitos anos, mas é a primeira vez que eu vejo um espectáculo dele na íntegra e a experiência sensorial de estar a ver colegas da cena é, sem dúvida, muito inspiradora porque nos faz também devolver um olhar para o nosso próprio trabalho e, enfim, ampliar o nosso horizonte estético e reflectir. Eu acho que há coisas que vão sendo processadas e, sem dúvida,  acredito que há coisas que vão reverberar. Também serve para entender que caminhos é que não queremos seguir, que caminhos é que se aproximam com os nossos e como é que esses artistas utilizam as suas estratégias técnicas em cena para fazer coisas que, se calhar, já estamos a pensar há algum tempo. Então, é sempre interessante porque enriquece, sem dúvida.” Há uns meses, contou-me que Cabo Verde não dava grandes apoios ao Festival Kontornu. O facto de vir aqui, será que vai conseguir angariar visibilidade e algum apoio? “Eu acredito que sim e por isso eu lutei muito para estar aqui porque acredito que abre portas. Quando nós temos presença de países que normalmente as pessoas não estão à espera e curadores, porque é um festival novo, que não é conhecido dentro da cena, abre a visibilidade para o festival, para o país, para as conexões. Eu acredito que isso vai ser uma forma de sensibilizar.  Também acabei por conseguir um apoio do ministério para vir, o que mostra também que já estão a começar a entender que é importante apostar na presença de artistas nos vários eventos internacionais e que isto seja o início de uma mudança, que possamos abrir portas porque o festival acontece também para a comunidade local se beneficiar e também para criar mais conexões com Cabo Verde.” Abrir portas para os artistas de Cabo Verde e para os artistas do mundo irem a Cabo Verde? “Perfeitamente isso, sim.”

Em directo da redacção
“A dança em Moçambique está a ferver”

Em directo da redacção

Play Episode Listen Later Sep 23, 2025 9:53


A frase é dita por uma bailarina e coreógrafa, ainda que a própria reconheça que elas “são poucas em Moçambique e até em África”. É durante a Bienal de Dança de Lyon, que decorre até 28 de Setembro, que Janeth Mulapha nos lembra que “a dança em Moçambique está a ferver” e não é de agora. Nesta conversa sobre dança contemporânea, mulheres, arte e mercados, Janeth Mulapha desafia os programadores a sairem da zona de conforto e a olharem para Moçambique. Há dois anos, na Bienal de Dança de Lyon, Quito Tembe, o director artístico do festival moçambicano Kinani, dizia-nos que se estava a viver “um momento histórico” para Moçambique na dança contemporânea. Nesta edição, Quito Tembe trouxe Ídio Chichava, o coreógrafo moçambicano que tem corrido palcos internacionais, nomeadamente os franceses, e que é um dos destaques no programa desta Bienal de Lyon, um dos maiores eventos da dança contemporânea. “A dança em Moçambique está a ferver”, diz-nos a coreógrafa e bailarina Janeth Mulapha, que aguarda pela sua oportunidade para mostrar o seu trabalho em Lyon e que lembra que Moçambique está a fazer história há bastante tempo, mas as atenções não estavam para ali viradas. Janeth Mulapha lembra que “a semente” lançada por Ídio Chichava também tinha sido semeada pelos coreógrafos Panaibra Gabriel, Horácio Macuacua e Augusto Cuvilas. Ela trabalhou com todos como bailarina, mas também é coreógrafa e as suas criações olham para a vida das mulheres em Moçambique. Janeth Mulapha lembra que artistas bailarinas e coreógrafas “são poucas em Moçambique e até em África”, mas são essas lutas quotidianas das mulheres que fazem “ferver” as suas peças e alimentam as suas criações. No final de Novembro, uma delas, “Filhas do Índico-NZULA”, poderá ser vista no Kinani, em Maputo. Nesta conversa realizada nos corredores da Bienal de Dança de Lyon, Janeth Mulapha lembra que o mundo não é feito de uma só cor e desafia os programadores a sairem da zona de conforto, a olharem para novos talentos e a arriscarem em Moçambique.   RFI: Veio a esta Bienal de Dança de Lyon à procura de oportunidades? Ou para vincar que este lugar também é vosso e que a dança moçambicana está a impor-se, nomeadamente com o Ídio Chichava a apresentar aqui uma peça que já rodou em várias outras cidades francesas, incluindo em Paris? Janeth Mulapha, coreógrafa e bailarina: “Estar na Bienal é vir ver as propostas que a bienal contém e levar daqui um aprendizado de como é estar nestes mercados. Sim, estamos aqui representados pelo Ídio Chichava, mas creio que serei a próxima a fazer aqui a minha apresentação também dos meus trabalhos e que a dança em Moçambique está a ferver. De facto, estamos há bastante tempo nessa afirmação e satisfatoriamente podemos dizer hoje que sim, Moçambique existe, porque existimos já há um tempo, mas é continuar a dizer que estamos ali firmes e que não estamos a abandonar este assunto que levamos muito a sério. É uma forma de vir aqui afirmar que existe um lugar onde tem que se ir, que é Moçambique, que a dança em Moçambique fala também a voz do mundo.” A Janeth Mulapha é uma das vozes e um dos corpos que fazem ferver essa dança em Moçambique. Quer falar-nos de si e do trabalho que tem desenvolvido? “Sim, eu e o Ídio praticamente trabalhamos de forma meio parecida, mas eu sou mais à procura do género, eu estou mais no género feminino, sou mulher e somos poucas em Moçambique, e até em África, como bailarinas e coreógrafas porque não é fácil. Eu sou mãe, sou esposa, são multitarefas que eu tenho para além de ser artista. Ser artista em África e, ao mesmo tempo, poder fazer as outras tarefas, eu sempre digo que ser mulher é uma empresa, é criar uma empresa, e empresa não é para pequena gente. Para mim, como Janeth, eu estou mais na afirmação do género, trabalho muito com mulheres. Em África dançamos todos os dias, acordamos dançando, as mulheres dançam, vão ao mercado e dançam, estão a cozinhar e dançam. Eu  não vou à procura da estética de alguém que tem uma estética para ser bailarino. Não. Para mim, todo o mundo pode dançar e a partir do momento em que elas podem dançar, eu danço com elas e procuro nelas esses desafios todos que nós enfrentamos diariamente porque acordamos muitas vezes com muitas incertezas, não sabemos se voltamos com alguma coisa para casa. Eu danço essas coisas, danço essa vivência, danço esse quotidiano feminino.” Há temas específicos à identidade, entre aspas, moçambicana feminina? “Existem, sim. Eu, por exemplo, neste último trabalho que vou fazer e que vou apresentar na Bienal da Dança em Moçambique é a partir de uma dança tradicional moçambicana que se chama Tufo, do Norte de Moçambique, da Ilha de Moçambique, que é feita por mulheres. Neste projecto, trabalho muito com senhoras com idade muito avançada que cantam, dançam e estamos ali sem rigidez. Nós dançamos a vida, dançamos o que a gente sente, o que a gente chora, o que a gente contempla, o que a gente agradece. A gente dança o nascimento de uma criança, a gente dança os nossos divórcios, a gente dança os nossos encontros.” Numa conferência na Bienal, o Ídio Chichava dizia que a Janeth Mulapha é como ele no que toca ao abrir a casa às pessoas para elas entrarem e dançarem. É assim que funciona este processo de criação? É na partilha? “Claramente, o Ídio disse tudo. Nós, em Moçambique abrimos as portas, muitas vezes eu, como coreógrafa, procuro um espaço, pago o tal espaço, mas abro exactamente para que tenha mais meninas que venham estar connosco nestas partilhas. É partilha mesmo porque do mesmo jeito que eu dou, também recebo. Muitas vezes as criações vão surgindo dessa forma, a gente vai criando com base naquilo que está ali e experiencia. Alguém que chegou é nova, mas não é nova, porque traz uma bagagem de história que podemos partilhar e fazemos dessa partilha alguma coisa que depois misturamos e cozinhamos ali qualquer coisa. Eu vou para as práticas do Ídio, eu vejo as bailarinas, ele também vem para as minhas práticas, espreita também. Então, há muita coisa de família, de estarmos ali. Não procuramos o perfeito porque para mim todos dançamos. Seguimos essas sinergias de estarmos todos juntos sempre e partilharmos. E sim, eu sou resiliente porque muitas vezes não tenho nada para oferecer, às vezes, só uma garrafa de água e ficamos ali a partilhar cinco litros de água e cada um vai bebendo e vamos continuar com nossas práticas. Nós abrimos as portas para todo o mundo e damos aquilo que nós também já vimos aprendendo ao redor do mundo porque também trabalhei com uma companhia por muito tempo. Neste processo de pesquisa e tudo o mais, gostamos muito e vamos partilhando com a nova geração. Nova geração, entre aspas, porque estou a trabalhar agora com senhoras de 60 e 50 anos, não é nenhuma nova geração, mas são pessoas que são novas no estilo de dança que fazemos que é a dança contemporânea, mas tem tradição. Então, a partir da sua tradição, das danças tradicionais, vamos seguindo para uma viagem em que descobrimos que afinal o Tufo tem variantes, que é o tal contemporanizar o próprio Tufo, sem destruir aquilo que é o tradicional.” Que oportunidades é que esta bienal europeia pode trazer? “Há muita coisa boa a andar pelo mundo, que está no mundo e que está muito fechado, precisa de oportunidades, precisa de ser visto. Para mim, estar aqui foi muito mais do que pensar em essas oportunidades de circulação. Eu preciso circular, quero circular. Eu vejo aqui a oportunidade de poder pôr o meu trabalho na estrada, de poder circular, de poder também fazer residências, de poder ver se aperfeiçoo.” Esta Bienal de Dança de Lyon abriu portas? “Eu acho que abriu. Tive muitos encontros, muita gente com muito interesse em perceber quem sou eu e onde estou naquele lugar, por exemplo, que o Ídio já abriu, que é essa semente que ele lançou e que é que estamos em Moçambique e que já vinha sendo lançada por outros, pelo Panaibra Gabriel, pelo Horácio Macuacua. Fiz parte desses grupos desses dois coreógrafos pioneiros. Depois, com o Ídio e mesmo com o falecido Augusto Cuvilas, estamos mesmo com uma espécie de uma estrada, uma estrutura meio organizada. Estar aqui, para mim, é dizer que, sim, nós existimos  e olhem para estas novas coisas que existem.” Até agora, a Bienal de Dança de Lyon e outros festivais europeus não estavam voltados para Moçambique? “Eu não sei dizer se não estavam ou se é porque tinham algumas coisas quadradas. Os programadores vão ao festival e já sabem exactamente o que querem, sem sequer darem a oportunidade de ver também o que existe de novo porque têm uma aliança com algumas pessoas que já estão super estabelecidas e têm a certeza que elas não desiludem no trabalho final que entregam. Eu acho que há falta de vontade em se arriscar nos novos talentos. Eu acho que os que já estão estabelecidos devem poder dar a oportunidade aos novos para que a coisa continue a refrescar. Eu acho que precisamos de fazer com que essa roda não pare. Hoje foi você, amanhã o fulano e eu refresco-me com base naquilo que eu vejo que você trouxe de modo a que o mundo não fique com uma só cor porque parece que estão a pintar com uma única cor e, no entanto, tem várias cores a serem usadas, o mundo é super colorido, então não entendo como é que se fixa muito. Não digo que está errado, mas acho que é só uma questão de segurança, sabem o que é que vai dar, sabem qual é o deliver, mas eu acho que é preciso arriscar e estamos aqui prontas para isso.”

Convidado
“A dança em Moçambique está a ferver”

Convidado

Play Episode Listen Later Sep 23, 2025 9:53


A frase é dita por uma bailarina e coreógrafa, ainda que a própria reconheça que elas “são poucas em Moçambique e até em África”. É durante a Bienal de Dança de Lyon, que decorre até 28 de Setembro, que Janeth Mulapha nos lembra que “a dança em Moçambique está a ferver” e não é de agora. Nesta conversa sobre dança contemporânea, mulheres, arte e mercados, Janeth Mulapha desafia os programadores a sairem da zona de conforto e a olharem para Moçambique. Há dois anos, na Bienal de Dança de Lyon, Quito Tembe, o director artístico do festival moçambicano Kinani, dizia-nos que se estava a viver “um momento histórico” para Moçambique na dança contemporânea. Nesta edição, Quito Tembe trouxe Ídio Chichava, o coreógrafo moçambicano que tem corrido palcos internacionais, nomeadamente os franceses, e que é um dos destaques no programa desta Bienal de Lyon, um dos maiores eventos da dança contemporânea. “A dança em Moçambique está a ferver”, diz-nos a coreógrafa e bailarina Janeth Mulapha, que aguarda pela sua oportunidade para mostrar o seu trabalho em Lyon e que lembra que Moçambique está a fazer história há bastante tempo, mas as atenções não estavam para ali viradas. Janeth Mulapha lembra que “a semente” lançada por Ídio Chichava também tinha sido semeada pelos coreógrafos Panaibra Gabriel, Horácio Macuacua e Augusto Cuvilas. Ela trabalhou com todos como bailarina, mas também é coreógrafa e as suas criações olham para a vida das mulheres em Moçambique. Janeth Mulapha lembra que artistas bailarinas e coreógrafas “são poucas em Moçambique e até em África”, mas são essas lutas quotidianas das mulheres que fazem “ferver” as suas peças e alimentam as suas criações. No final de Novembro, uma delas, “Filhas do Índico-NZULA”, poderá ser vista no Kinani, em Maputo. Nesta conversa realizada nos corredores da Bienal de Dança de Lyon, Janeth Mulapha lembra que o mundo não é feito de uma só cor e desafia os programadores a sairem da zona de conforto, a olharem para novos talentos e a arriscarem em Moçambique.   RFI: Veio a esta Bienal de Dança de Lyon à procura de oportunidades? Ou para vincar que este lugar também é vosso e que a dança moçambicana está a impor-se, nomeadamente com o Ídio Chichava a apresentar aqui uma peça que já rodou em várias outras cidades francesas, incluindo em Paris? Janeth Mulapha, coreógrafa e bailarina: “Estar na Bienal é vir ver as propostas que a bienal contém e levar daqui um aprendizado de como é estar nestes mercados. Sim, estamos aqui representados pelo Ídio Chichava, mas creio que serei a próxima a fazer aqui a minha apresentação também dos meus trabalhos e que a dança em Moçambique está a ferver. De facto, estamos há bastante tempo nessa afirmação e satisfatoriamente podemos dizer hoje que sim, Moçambique existe, porque existimos já há um tempo, mas é continuar a dizer que estamos ali firmes e que não estamos a abandonar este assunto que levamos muito a sério. É uma forma de vir aqui afirmar que existe um lugar onde tem que se ir, que é Moçambique, que a dança em Moçambique fala também a voz do mundo.” A Janeth Mulapha é uma das vozes e um dos corpos que fazem ferver essa dança em Moçambique. Quer falar-nos de si e do trabalho que tem desenvolvido? “Sim, eu e o Ídio praticamente trabalhamos de forma meio parecida, mas eu sou mais à procura do género, eu estou mais no género feminino, sou mulher e somos poucas em Moçambique, e até em África, como bailarinas e coreógrafas porque não é fácil. Eu sou mãe, sou esposa, são multitarefas que eu tenho para além de ser artista. Ser artista em África e, ao mesmo tempo, poder fazer as outras tarefas, eu sempre digo que ser mulher é uma empresa, é criar uma empresa, e empresa não é para pequena gente. Para mim, como Janeth, eu estou mais na afirmação do género, trabalho muito com mulheres. Em África dançamos todos os dias, acordamos dançando, as mulheres dançam, vão ao mercado e dançam, estão a cozinhar e dançam. Eu  não vou à procura da estética de alguém que tem uma estética para ser bailarino. Não. Para mim, todo o mundo pode dançar e a partir do momento em que elas podem dançar, eu danço com elas e procuro nelas esses desafios todos que nós enfrentamos diariamente porque acordamos muitas vezes com muitas incertezas, não sabemos se voltamos com alguma coisa para casa. Eu danço essas coisas, danço essa vivência, danço esse quotidiano feminino.” Há temas específicos à identidade, entre aspas, moçambicana feminina? “Existem, sim. Eu, por exemplo, neste último trabalho que vou fazer e que vou apresentar na Bienal da Dança em Moçambique é a partir de uma dança tradicional moçambicana que se chama Tufo, do Norte de Moçambique, da Ilha de Moçambique, que é feita por mulheres. Neste projecto, trabalho muito com senhoras com idade muito avançada que cantam, dançam e estamos ali sem rigidez. Nós dançamos a vida, dançamos o que a gente sente, o que a gente chora, o que a gente contempla, o que a gente agradece. A gente dança o nascimento de uma criança, a gente dança os nossos divórcios, a gente dança os nossos encontros.” Numa conferência na Bienal, o Ídio Chichava dizia que a Janeth Mulapha é como ele no que toca ao abrir a casa às pessoas para elas entrarem e dançarem. É assim que funciona este processo de criação? É na partilha? “Claramente, o Ídio disse tudo. Nós, em Moçambique abrimos as portas, muitas vezes eu, como coreógrafa, procuro um espaço, pago o tal espaço, mas abro exactamente para que tenha mais meninas que venham estar connosco nestas partilhas. É partilha mesmo porque do mesmo jeito que eu dou, também recebo. Muitas vezes as criações vão surgindo dessa forma, a gente vai criando com base naquilo que está ali e experiencia. Alguém que chegou é nova, mas não é nova, porque traz uma bagagem de história que podemos partilhar e fazemos dessa partilha alguma coisa que depois misturamos e cozinhamos ali qualquer coisa. Eu vou para as práticas do Ídio, eu vejo as bailarinas, ele também vem para as minhas práticas, espreita também. Então, há muita coisa de família, de estarmos ali. Não procuramos o perfeito porque para mim todos dançamos. Seguimos essas sinergias de estarmos todos juntos sempre e partilharmos. E sim, eu sou resiliente porque muitas vezes não tenho nada para oferecer, às vezes, só uma garrafa de água e ficamos ali a partilhar cinco litros de água e cada um vai bebendo e vamos continuar com nossas práticas. Nós abrimos as portas para todo o mundo e damos aquilo que nós também já vimos aprendendo ao redor do mundo porque também trabalhei com uma companhia por muito tempo. Neste processo de pesquisa e tudo o mais, gostamos muito e vamos partilhando com a nova geração. Nova geração, entre aspas, porque estou a trabalhar agora com senhoras de 60 e 50 anos, não é nenhuma nova geração, mas são pessoas que são novas no estilo de dança que fazemos que é a dança contemporânea, mas tem tradição. Então, a partir da sua tradição, das danças tradicionais, vamos seguindo para uma viagem em que descobrimos que afinal o Tufo tem variantes, que é o tal contemporanizar o próprio Tufo, sem destruir aquilo que é o tradicional.” Que oportunidades é que esta bienal europeia pode trazer? “Há muita coisa boa a andar pelo mundo, que está no mundo e que está muito fechado, precisa de oportunidades, precisa de ser visto. Para mim, estar aqui foi muito mais do que pensar em essas oportunidades de circulação. Eu preciso circular, quero circular. Eu vejo aqui a oportunidade de poder pôr o meu trabalho na estrada, de poder circular, de poder também fazer residências, de poder ver se aperfeiçoo.” Esta Bienal de Dança de Lyon abriu portas? “Eu acho que abriu. Tive muitos encontros, muita gente com muito interesse em perceber quem sou eu e onde estou naquele lugar, por exemplo, que o Ídio já abriu, que é essa semente que ele lançou e que é que estamos em Moçambique e que já vinha sendo lançada por outros, pelo Panaibra Gabriel, pelo Horácio Macuacua. Fiz parte desses grupos desses dois coreógrafos pioneiros. Depois, com o Ídio e mesmo com o falecido Augusto Cuvilas, estamos mesmo com uma espécie de uma estrada, uma estrutura meio organizada. Estar aqui, para mim, é dizer que, sim, nós existimos  e olhem para estas novas coisas que existem.” Até agora, a Bienal de Dança de Lyon e outros festivais europeus não estavam voltados para Moçambique? “Eu não sei dizer se não estavam ou se é porque tinham algumas coisas quadradas. Os programadores vão ao festival e já sabem exactamente o que querem, sem sequer darem a oportunidade de ver também o que existe de novo porque têm uma aliança com algumas pessoas que já estão super estabelecidas e têm a certeza que elas não desiludem no trabalho final que entregam. Eu acho que há falta de vontade em se arriscar nos novos talentos. Eu acho que os que já estão estabelecidos devem poder dar a oportunidade aos novos para que a coisa continue a refrescar. Eu acho que precisamos de fazer com que essa roda não pare. Hoje foi você, amanhã o fulano e eu refresco-me com base naquilo que eu vejo que você trouxe de modo a que o mundo não fique com uma só cor porque parece que estão a pintar com uma única cor e, no entanto, tem várias cores a serem usadas, o mundo é super colorido, então não entendo como é que se fixa muito. Não digo que está errado, mas acho que é só uma questão de segurança, sabem o que é que vai dar, sabem qual é o deliver, mas eu acho que é preciso arriscar e estamos aqui prontas para isso.”

Un Mensaje a la Conciencia
El primer multado por exceso de velocidad

Un Mensaje a la Conciencia

Play Episode Listen Later Sep 22, 2025 4:01


(Día Mundial sin Automóvil) En vez de ser un día común y corriente, el 28 de enero de 1896 resultó ser todo lo contrario —un día descomunal y sorprendente— para un agente de policía del pueblo de Paddock Wood en el condado de Kent, Inglaterra. Mientras hacía su recorrido habitual en bicicleta, lo pasó velozmente —¡a casi 13 kilómetros por hora, cuatro veces la velocidad máxima permitida!— un conductor llamado Walter Arnold, que tampoco llevaba la escolta de banderas exigida en esos casos para desplazarse en una zona urbana en un vehículo motorizado. Y por si eso fuera poco, estaba conduciendo él solo un vehículo no tirado por animales, y en el que no aparecía su nombre y dirección, siendo que la ley también exigía que hubiera por lo menos tres personas al mando debidamente identificadas. El policía desventajado no logró alcanzarlo para detenerlo y multarlo sino hasta después de perseguirlo durante unos 8 kilómetros, sin ocurrírsele jamás que el señor Arnold, a quien por fin había logrado cazar, habría de ser el primero en la historia de la automoción en ser multado por exceso de velocidad: ¡a 8 raudas millas por hora! Lo que no debió haber sorprendido a nadie es que Walter Arnold no era un conductor común y corriente, sino uno de los primeros vendedores de vehículos de Inglaterra, y que aprovechó al máximo la publicidad que generó esa multa por exceso de velocidad manejando «un carruaje sin caballos».1 Tanto es así que tampoco habría sido sorprendente si Arnold, en el lugar donde otros ponían su nombre y dirección, hubiera puesto más bien una leyenda que rezara: «Si algún día la velocidad me mata, no llores porque estaba sonriendo», o que en tal caso hubiera pedido que en su lápida pusieran una placa con la inscripción jocosa: «Lo multaron tantas veces por exceso de velocidad que por fin le ofrecieron un pase de temporada.» Sin embargo, por algo será que se haya popularizado el refrán que dice: «Más corre un galgo que un mastín, pero si el camino es largo, más corre el mastín que el galgo.»2 Es que, en realidad, nuestra carrera no es de velocidad sino de resistencia. A eso se debe que el sabio Maestro del libro de Eclesiastés afirme que ha observado que «en esta vida no son los más veloces los que ganan la carrera», y que el autor de la Carta bíblica a los Hebreos sostenga que «debemos dejar de lado el pecado, que es un estorbo, pues la vida es una carrera que exige resistencia».3 Por último, hay otro dicho sabio que reza: «Si quieres andar y llegar rápido, anda solo; si quieres andar y llegar lejos, anda acompañado.» Más vale, entonces, que le pidamos a Dios no sólo que nos perdone y nos limpie de todo pecado, sino también que su Hijo Jesucristo nos acompañe durante todo el recorrido, tal como ha prometido hacerlo, para que al final de nuestros días podamos declarar al igual que el apóstol Pablo: «¡He terminado la carrera y me he mantenido fiel!»4 Carlos ReyUn Mensaje a la Concienciawww.conciencia.net 1 Eleonora Pilastro, «Bizarre story of the horseless carriage charged with first speeding offence», Guiness World Records [Récords Mundiales Guiness], 29 enero 2024 En línea 5 abril 2025; «First person charged with a speeding offence» [La primera persona multada por exceso de velocidad], Guiness World Records [Récords Mundiales Guiness] En línea 5 abril 2025; Miriam Bibby, «Walter Arnold and the World’s First Ever Speeding Ticket» [Walter Arnold y la primera multa por exceso de velocidad en el mundo], Historic UK [El Reino Unido Histórico] En línea 5 abril 2025. 2 José Luis Álvarez Martínez, Saber y sabor de los refranes españoles, Boletín de la Real Academia de Extremadura de las Letras y las Artes, Tomo XXVIII, Año 2020, pp. 78-79 En línea 5 abril 2025. 3 Ec 9:11; Heb 12:1 (TLA) 4 Mt 28:20; 2Ti 4:7; 1Jn 1:9

817 Podcast
The Fight to Protect Tarrant County with Commissioner Alisa Simmons

817 Podcast

Play Episode Listen Later Sep 22, 2025 73:58


BIG STORY: An Interview with Alisa Simmons, Tarrant County Commissioner Precinct 2.Tarrant County's Democratic commissioners skip meeting to prevent vote on lower tax rateSHORT STORY 1: Charlie Kirk rally in downtown Fort Worth brings in far right extremist sponsors throughout the Metroplex.SHORT STORY 2: Here's how much Fort Worth's fire department, new EMS will cost the citySHORT STORY 3: North Texas nonprofits lost $127M in six months, mostly from federal sources, survey findsWINS: Leaders deny concrete batch plant at Fort Worth's southside grain silosCity council budget passes, with no decrease in funding towards the arts.Artes de la Rosa got a proclamation for 25 years of serving the arts (and a 15 year lease on the building).LOSSES:Most Fort Worth-area school districts see enrollment decline as charters, suburbs gainFWISD plans teacher shake-up for 7 struggling schools, new reading lessons with Bible storiesFort Worth's growth, data centers drive soaring power demandACTIONS:Watch Tarrant County Commissioner's CourtSpecial Commissioners MeetingMonday, 09/22 • 10 AM Tarrant County Administration Building100 E. Weatherford St.Fort Worth, TX 76102SIGN THE LETTER SHOWING YOU STAND WITH SIMMONS AND MILESSign up to speak at Fort Worth City Council on Tuesday, September 23rd in New City Hall, and share your comments at this link: y.gy/fwpublic

LA PATRIA Radio
Entrevista con Yermana Carolina Soler, decana de la Facultad de Artes y Humanidades de la Universidad de Caldas

LA PATRIA Radio

Play Episode Listen Later Sep 22, 2025 14:47


Escuche esta y más noticias de LA PATRIA Radio de lunes a viernes por los 1540 AM de Radio Cóndor en Manizales y en www.lapatria.com, encuentre videos de las transmisiones en nuestro Facebook Live: www.facebook.com/lapatria.manizales/videos

Vida em França
Moçambique e Brasil mostraram “outras maneiras de pensar a dança” na Bienal de Lyon

Vida em França

Play Episode Listen Later Sep 22, 2025 16:24


A Bienal de Dança de Lyon contou, nesta 21ª edição, com um novo espaço internacional de debate, de pensamento e de criação, “Fórum”, animado por cinco curadores de Moçambique, Brasil, Austrália, Taiwan e Estados Unidos. O moçambicano Quito Tembe e a brasileira Nayse López integraram esta “primeira geração de curadores do Fórum” que mostrou “outras maneiras de pensar sobre a dança” e trouxeram artistas que ocuparam um edifício histórico com acções e espectáculos, como Ídio Chichava e o colectivo Original Bomber Crew. Quito Tembe é director artístico da KINANI - Plataforma Internacional de Dança Contemporânea de Maputo e convidou o coreógrafo moçambicano Ídio Chichava para criar um espectáculo com o público durante a Bienal de Dança de Lyon. Nayse López é jornalista e directora artística do Festival Panorama, um dos maiores festivais de artes cénicas do Brasil, e convidou o colectivo Original Bomber Crew para o Fórum. Ela também co-programou o foco de criação brasileira nesta bienal, intitulado “Brasil Agora!”. Fomos conversar com ambos sobre o que é este Fórum, o novo espaço internacional de debate, de pensamento e de criação da Bienal de Dança de Lyon, que durante uma semana ocupou o edifício histórico da Cité Internationale de la Gastronomie e mostrou que “as placas tectónicas da dança estão a mexer”. Nas palavras de Nayse Lopez, esta “primeira geração de curadores do Fórum” trouxe outras “maneiras de pensar sobre a dança e sobre a prática da criação artística em dança” e desafiou a Bienal de Lyon a “ir para o mundo, mais do que trazer o mundo para cá” e a focar-se em “outros trabalhos não conformativos com o que se chama na Europa de uma dança contemporânea de grande escala”. Quito Tembe lembra que Ídio Chichava e o colectivo Original Bomber Crew, por exemplo, têm em comum um “lugar de autenticidade” e de “verdade” artística da prática de uma dança alicerçada na realidade das suas comunidades. Afinal, “não é uma companhia de dança, não é um grupo de dança, é uma família que se constitui”.   RFI: O que é este Fórum da Bienal de Dança de Lyon? Nayse López, Curadora do Fórum: “O convite do Tiago foi um convite para que a gente trouxesse outras visões de mundo para dentro de uma Bienal que é o maior evento de dança do mundo, mas que também por conta desse tamanho, dessa história, está há muito tempo no mesmo lugar, dentro de uma lógica muito centro-europeia. Acho que a ideia do Tiago era justamente que nós os dois, mais a Angela Conquet, da Austrália, a Angela Mattox, dos Estados Unidos, e o River Lin de Taiwan, a gente pudesse trazer outros tipos de maneiras de pensar sobre a dança e sobre a prática da criação artística em dança. Aí chegámos a este formato, em que cada curador trouxe um artista e eles ocupam este prédio durante uma semana, com diversas acções.” Quito Tembe, Curador do Fórum: “Deixa-me dizer que estou muito contente de fazer esta entrevista porque também a fizemos há dois anos e era o início deste mesmo programa e lembro-me que na altura ainda não sabíamos definir muito bem o que é que isto ia ser. Hoje estamos aqui e hoje já estamos mais claros. Eu costumo dizer que este ainda não é o projecto, que este ainda é o início de um grande projeto que vem aí, ou melhor, que gostaríamos que viesse aí.” Que projecto seria esse? “O fórum tem que se transformar em tudo aquilo que a gente lá atrás prometeu que deveria ser. Penso que este momento que estamos a vivenciar do Fórum é de extrema importância porque marca o início de algo que ainda vai chegar à altura daquilo que nós gostaríamos que fosse.” O Quito Tembe convidou Ídio Chichava. Porquê? “Acho que é este o lugar do questionamento e o desafio que nos é colocado, e olhar para a cena africana e moçambicana, Ídio Chichava é um destes artistas que está a questionar muito. O trabalho dele é o espelho disso, do questionamento e de pôr não só em palavras, mas pôr em cena quais são estes questionamentos sobre a cena da dança internacional.” A Nayse López convidou o colectivo Original Bomber Crew. Porquê? Nayse López: “Eu conheço o Bomber Crew há muitos e muitos anos. São um colectivo que já existe há 15 anos com esse nome, mas antes era parte de um outro colectivo que era dirigido por um artista brasileiro muito conhecido aqui na Europa hoje em dia que é o Marcelo Evelin. Eles vêm dessa realidade, como a do Ídio, muito precária do ponto de vista financeiro, de falta de estrutura para a dança nos nossos países, especialmente, no caso do Brasil, fora da capital cultural do Rio e São Paulo. Eles vivem no Nordeste do Brasil, bem isolados do resto da função cultural, do dinheiro cultural, mas, ao mesmo tempo, sobreviveram no tempo graças à força da sua criação. Quer dizer, para mim interessava aqui no Fórum trazer artistas que sobreviveram à falta do que eles acham que é importante na Europa, que é dinheiro, reconhecimento, circulação, e que sobreviveram justamente do que eu sinto que falta aqui, que é essa verdade artística, esse aterramento na sua realidade, no seu quotidiano, nas suas comunidades. Então, não é por acaso, tanto o Ídio quanto o Bomber são artistas que nascem de uma colectividade ligada ao território e que também é o caso dos outros artistas, dos outros curadores. Acho que isso não é uma coincidência. Somos todos ex-colónias. Quer dizer, para nós, a ideia de ancestralidade foi sequestrada. Retomar essa ideia é importante artisticamente. É um processo de entendimento para eles - aqui na Europa, sobretudo - de que há outras formas de existir como artista contemporâneo que não é a fórmula que eles conhecem. Não é que é melhor ou que é pior, é só que é muito diferente. Nós somos a primeira geração de curadores do Fórum, por assim dizer. Começámos ocupando um prédio, começámos trazendo algumas ideias, começámos com alguns artistas na programação, outros apresentando estúdios abertos, oficinas. Mas eu acho que o que a gente quer deixar aqui é um pensamento de que a Bienal de Lyon, mais do que trazer o mundo para cá, precisa também de ir para o mundo, olhar para o mundo e entender que no mundo há lugares onde se faz dança de outra maneira. Isso é a ideia fundamental.” Essa foi uma das críticas que apontou durante uma conferência no Fórum, a ideia de uma Bienal eurocentrada. O Tiago Guedes defende que está a abrir e que convida novos nomes. A Bienal não está suficientemente aberta? “Não é que não esteja aberta. Eu acho que é interessante porque numa conversa com os curadores, o próprio Tiago começa falando que ele, quando chega na Bienal, encontra uma bienal muito eurocentrada. Não é que é só eurocentrada, não é nem uma questão geográfica, é uma questão de um tipo de dança que se tornou predominante, uma maneira de fazer, de pensar, um resultado estético que eu acho que ao longo dessas últimas décadas se tornou muito predominante aqui nos principais projectos europeus de dança. Eu acho que tem uma abertura, tem artistas que estão circulando, do Brasil, por exemplo, temos vários artistas circulando no mundo, mas eu acho que não é só a circulação de artistas, acho que nós estamos falando aqui no Fórum de uma circulação de saberes, de formas de trabalhar, de lógicas de produção, que não é só o resultado que viaja, viaja também a comunidade. Hoje falámos na noção de família. Tem artistas nas nossas realidades que quando trazem um trabalho, esse trabalho traz uma família, traz um colectivo, traz uma comunidade, não é um resultado de um projecto, de uma pessoa. Eu acho que isso é uma coisa que falta realmente explorar mais. Agora, eu acho que é uma bienal que este ano especificamente se abriu muito porque é uma bienal que marca um dos últimos projectos do ano da temporada França-Brasil – o que é já em si é uma discussão sobre essa abertura. Eu, como Festival Panorama, fui convidada pelo Tiago para pensar uma programação conjunta com ele de espectáculos brasileiros.” É o foco intitulado “Brasil Agora”? “É o 'Brasil Agora'. Então, o ‘Brasil Agora' é um marco dentro do festival que tem a ver com o ano do Brasil em França, mas que nasce antes, quando eu e o Tiago conversávamos que esta edição era 30 anos depois da primeira bienal que foi dedicada ao Brasil, aqui mesmo em Lyon, que foi onde Lia Rodrigues surgiu para o mundo europeu. A gente traz neste ano, por exemplo, a própria Lia, um artista do Sul do Brasil que é Alejandro Ahmed e um colectivo também do sul do Brasil, o Cena 11, o trabalho de Davi Pontes e Wallace Ferreira e o trabalho do Bomber. Esta programação que eu faço como Festival Panorama, nem como curadora do Fórum, mas como Festival Panorama, ela também já é uma abertura enorme da bienal a um universo bem grande do Brasil. Então, só é possível porque a gente conseguiu também que o próprio Tiago, pelas suas relações com o Brasil, olhasse de maneira mais generosa para dar tanto espaço para uma programação brasileira. Claro que dentro de uma lógica de ano cultural, com os apoios governamentais e patrocínios, mas é uma abertura que parte do próprio Tiago.” Houve esta abertura para o Brasil, impulsionada pela temporada Brasil-França. E Moçambique? Começa a haver visibilidade, aqui na Europa, em relação ao trabalho da dança em Moçambique? Quito Tembe: “Esta é a segunda vez que falamos aqui, este é o reflexo de Moçambique na Europa e esta é a abertura que a gente tenta, a todo o custo, dar não só para Moçambique, mas para o continente em si. Acho que este lugar do Fórum não só abre este lugar da mostra ou este lugar da presença, mas também abre este lugar de perspectivas. O que é que pode ser o amanhã? E é tão interessante como a conversa que tivemos esta manhã de noções de como fazer e as realidades de cada contexto. Para mim, isto é uma abertura não só para a gente estar aqui a dialogar sobre o Fórum, mas para trazer este lugar da honestidade de onde a gente vem e também perceber-se o que é que se pode procurar nestes lugares porque é fácil que a gente tenha artistas que sabem muito bem fazer o ‘make up' nas suas obras artísticas para vocês comprarem porque está dentro do vosso padrão a nível de programação, mas ao mesmo tempo, se vocês não têm a noção da realidade de onde estes artistas vêm, como é que estes artistas trabalham e que género de plataformas ou de encontros se pode incluir nas programações estes artistas, é muito complicado.” De certa forma, para os artistas que procuram visibilidade, não há uma certa ilusão em vir à Bienal à procura de apoios? “Mas aí é que está este lugar do diálogo e de irmos para a honestidade do que é que estamos a fazer. O Ídio e o Bomber Crew, com as suas próprias palavras, eles desconstroem este lugar da busca, da compra, de venda. Para nós, mais do que uma ilusão de estar aqui, acho que é trazer esta honestidade. A partir de um programa como este do Fórum, a gente abre este diálogo e este diálogo traz aqui um lugar de honestidade, traz aqui um lugar de desconstrução de compra e de venda e até este lugar de ‘O que é que nós programamos, para quem programamos e para quem é que estamos a vender'. A Nayse provocou o Ídio hoje, dizendo que ele é o que está na moda, é o que está a fazer tournées…” Nayse López: “E é.” Quito Tembe: “É, mas eu queria levar para o lado da humildade dele, no sentido de que nem respondeu directo, virou o assunto para o lugar da família. É este lugar da honestidade.” Nayse López: “E é verdade porque é alheio a ele. Ele ter entrado na moda não é por causa dele, é por causa do trabalho neste momento atender também a coisas que interessam aos programadores. Ele está fazendo o mesmo trabalho que ele sempre fez, ele não fez nada para isso acontecer nesse sentido. É verdadeiro o trabalho. Mas é que agora houve um outro olhar. Eu acho que esses olhares, que começaram a entender a Lia Rodrigues, por exemplo, há alguns anos, que começam a entender o Ídio agora, que começaram a entender outros trabalhos não conformativos com o que se chama aqui na Europa de uma dança contemporânea de grande escala e tal, eu acho que é um caminho que a gente vem construindo há muitos anos.” As placas tectónicas da dança estão a mexer? Nayse López: “Estão-se mexendo. Ninguém segura mais e vem com tudo!” O Quito Tembe disse, numa conferência, que o futuro da dança contemporânea é a tradição. Quer explicar? Quito Tembe: “É por causa de toda esta discussão sobre a narrativa de tentarmos definir a dança contemporânea e de procurarmos lugar na contemporaneidade das outras formas de fazer dança. Quando estamos a dizer que estamos a mexer as placas, de que maneira é que estão a ser mexidas estas placas? Como é que um artista como o Ídio, com aquele formato de espectáculo, hoje está a mexer o mundo? Porquê? Porque traz uma honestidade. Volta a devolver-nos, a todos nós, de onde ele vem e quem ele é, a nível da sua forma de estar na dança. Então, este lugar de dizermos que o futuro da dança está na tradição, quiçá, é aí onde um dia vamos encontrar as novas formas e o que podemos definir como o amanhã da dança contemporânea.” Não há o risco de se cair num exotismo na busca do folclore, na busca das raízes? Nayse López: “É porque o olhar que busca o folclórico nunca é o nosso porque para nós não é folclore, para nós é tradição. Eu não sou uma pessoa de origem africana, eu sou uma mulher branca num país maioritariamente negro. Mas quando você olha, por exemplo, o Bomber, quando Bomber vai buscar nos seus ancestrais indígenas e negros, movimentos, músicas, operações quotidianas que geram sons, eles não estão fazendo nada de exótico. Eles estão fazendo o que eles faziam na casa das avós. Quem acha exótico é o francês de Lyon, é o francês de Paris, é o alemão de Berlim que não sabe o que é aquilo e vê um chocalho e acha exótico. A gente acha chocalho normal porque tem na casa de todo mundo. Esse olhar é europeu, não é nosso. Há o risco de uma exotização, sempre houve, melhor que seja com artistas que estão fazendo coisas de qualidade do que com os que estão fazendo para turistas, não é mesmo? Então, já acho um ganho. Agora, eu acho que se tem que ter cuidado com a palavra ‘tradição' porque a ‘tradição' a que se refere Quito não é a ‘tradição' no sentido do conservadorismo. Acho que há um perigo nessa volta da ‘tradição', nessa busca, a gente não pode cair nessa porque o Nijinski já tinha caído lá no começo do século [XX]. Várias pessoas do ballet já tinham caído nessa ideia de buscar a dança pura, tradicional, uma dança histórica. Não é disso que a gente está falando. A gente está falando que talvez a tradição, de movimento, de arte, possa trazer elementos que devolvam essa verdade da criação. Essa palavra ‘verdade' também é ruim… RFI: Autenticidade? Nayse López: “Também é ruim, são ruins essas palavras porque foram capturadas por um discurso liberal e de direita e a gente tenta escapar delas. Bomber é um colectivo urbano, um colectivo de meninos que vêm do hip hop, que estão ligados a um movimento musical e de dança global. Quando a gente pensa que o Bomber se alimenta de ancestralidade, de coisas que vêm das suas famílias, mas o trabalho deles não tem nada de folclórico ou exótico ou tradicional. Não querendo ‘womansplaining' o Quito, eu acho que o Quito tem essa visão de quem está num continente africano, onde a ancestralidade é muito clara, muito forte, de que essas ideias de tempo linear, essas ideias de um corpo que nasce da relação com a natureza, essas coisas que são ancestrais, talvez sejam o que está faltando hoje na dança que se tornou tão desconectada do mundo.” Quito Tembe: “É muito interessante estarmos a ter esta conversa numa entrevista e estarmos a partilhar destas visões porque acho que é exactamente isso. É nesta linha que, ao mesmo tempo, trabalhos como o do Bomber devolvem-nos um lugar da autenticidade do bailarino, de autenticidade da prática em si. Se olhas para o colectivo Bomber ou para o coletivo do Ídio, há uma similaridade muito grande. Quando falo de similaridade é que ambos sem se conhecerem, o corpo como corpo bailante é autêntico, não é um corpo de um bailarino com algumas características que estão lá lineares. Há aí este lugar de autenticidade e voltamos mais uma vez para a questão da família, voltamos mais uma vez para como é que se constroem estes colectivos. Não é uma companhia de dança, não é um grupo de dança, é uma família que se constitui.”  

Tras la tormenta
Tras la tormenta | La vulnerabilidad en series, libros y películas [3.3b] - 22/09/25

Tras la tormenta

Play Episode Listen Later Sep 22, 2025 28:54


En Tras la tormenta (RNE) emprendemos el “camino de vuelta”. Después de las claves sobre la vulnerabilidad que nos ha brindado la doctora Anabel González en el “camino de ida”, nos entregamos a la ficción. Personajes de películas, series, libros o canciones que muestran su vulnerabilidad. Ellos nos acompañan, nos reflejan y nos inspiran. Una selección cuidada de la mano de Jordi Nadal, caballero de las Artes y la Letras en Francia. Tenemos títulos para todos los gustos; escucha y disfruta. Finalizamos nuestro camino con las impresiones de nuestros oyentes, caminantes tras la tormenta. Gracias por habitar este refugio sonoro de bienestar integral.Escuchar audio

Convidado
A dança pode ser uma forma de autodefesa num mundo de violência

Convidado

Play Episode Listen Later Sep 21, 2025 13:28


A dança pode ser uma forma de autodefesa e contra-ataque perante a violência do mundo e usar a ternura e a cumplicidade como ferramentas para desarmar os adversários. Esse é o mote para o espectáculo “Repertório N.2”, de Davi Pontes e Wallace Ferreira, que propõe “outras formas de olhar para a coreografia e para a dança”. A peça foi apresentada na Bienal de Dança de Lyon que decorre até 28 de Setembro e a RFI falou com Davi Pontes e Wallace Ferreira. RFI: De que fala o “Repertório N.2”? Davi Pontes: “'Repertório N.2' faz parte de uma trilogia de coreografias para pensar a autodefesa. ‘Repertório' começou no Brasil em 2018, quando a gente se encontrou para pensar, a partir de uma pergunta que era: Como fazer uma coreografia de autodefesa? Essa pergunta inicia o projecto. Talvez seja a pergunta que se faça até hoje, enquanto a gente passa e pensa o trabalho.” Quando vemos o espetáculo, também se vê muita ternura na troca de olhares, muita cumplicidade… Vai para além da autodefesa? Wallace Ferreira:“Eu acho que a cumplicidade é uma forma também de autodefesa. A gente comunica muito através do olhar e a gente se protege e ataca muito através do olhar. Existe uma comunicação só entre nós durante a peça, o público consegue ver uma camada, mas existe uma outra camada muito maior. Então, talvez seja uma forma também possível de pensar a autodefesa.” Autodefesa contra o quê? Davi Pontes: “A gente começa o projecto, em 2018, e se a gente consegue imaginar o Brasil naquele contexto, com a escalada do governo Bolsonaro e tantas outras coisas acontecendo, mais do que uma palavra para pensar, é uma palavra que estava dentro do nosso universo, era a nossa única possibilidade naquele momento. É interessante porque agora, alguns anos depois, mesmo com a prisão do Bolsonaro, as coisas que ele fez, o imaginário que ele criou não tem fim. Parece que essa palavra continua sendo usada e parece que a autodefesa talvez seja uma maneira ética de pensar a vida para além de qualquer outra coisa.” É autodefesa também em relação a uma população específica, em relação às minorias, em relação à subida dos populismos e da extrema-direita? “A gente pode pensar dessa maneira, da autodefesa como um contra-ataque a essas violências do Estado e da polícia ou de qualquer outro lugar da violência. Mas eu sinto também que a autodefesa é um espaço para pensar que, mesmo nas nossas relações menores, a gente produz violência e cada corpo também elabora a sua própria capacidade de se defender. Talvez o trabalho fale de coisas que são maiores, mas também de coisas que são menores dentro do contexto de autodefesa. Quando se olha para o trabalho e se lê o trabalho, é um trabalho sobre violência e ela está ali porque dentro do projecto as coisas acontecem. Mas também é um trabalho de cumplicidade, de companhia, muitas palavras que também aparecem junto com a autodefesa, não só a violência.” O espectáculo é feito de movimentos repetitivos. Como nasceram eles? E porquê o silêncio, a ausência de música, o concentrarem-se na marcha dos pés a baterem no chão? Wallace Ferreira: “A gente começa em 2018 a pesquisar sobre maneiras de se pensar a autodefesa e ataque. Essas pisadas, que a gente chama de pisadas, foram surgindo durante o processo de ensaio. Algumas pessoas relacionam a algumas práticas já existentes no mundo, mas a gente não se quis focar em nenhum tipo de prática marcial específica. Enfim, a gente foi entendendo como seria possível num processo de laboratório. Então, essa pisada foi-se dando durante o processo. Acho que ela vai-se adaptando e foi-se construindo durante um tempo. Pensar inclusive o silêncio foi uma coisa que veio com o tempo. Pensar não só o silêncio porque eu não acredito que a peça tenha silêncio. A gente costuma dizer que é uma peça que fala muito, não existe um silêncio. Não tem um momento onde a gente não tenha som. A peça tem muito som o tempo inteiro. Talvez não tenha música, mas eu também acredito que tenha música. A gente está o tempo inteiro produzindo sons e até no silêncio é possível ouvir algumas coisas.” Davi Pontes: “Sim, eu acho que quando a gente pensou nessa prática de defesa, de facto, o nosso caminho foi-se aproximar das práticas marciais que já estavam no mundo. A gente não queria mimetizar essas práticas no palco, embora tentam colocá-las perto da gente o tempo inteiro, mas a gente sempre recusou isso. O que a gente fez dentro do trabalho foi pensar a coreografia: como se constrói o movimento, como se articula e como uma coisa se inicia porque para a gente era o projecto desde o princípio. A gente tem uma maneira de pisar específica em outros projectos também. A gente criou uma linguagem e para a gente essa linguagem é como a gente entende a autodefesa, que é um mecanismo de pisada, que também tem o olhar, tem uma relação de compartilhar com o público e outras coisas vão aparecendo.” Vocês põem-se a nu, que é quando nos sentimos mais despojados e mais vulneráveis, mas parece que ganham uma força ao falar dessa fragilidade. Porque esta opção? Davi Pontes: “A nudez, desde o princípio, apareceu como a única possibilidade para a gente, sobretudo porque o que a gente queria construir dentro do trabalho era algumas imagens e a gente achava que colocar um figurino, alguma roupa, poderia mobilizar a imaginação para outros lugares. A nudez sempre apareceu como essa possibilidade de se criar a partir de nu, a partir de alguma coisa que a princípio não tinha nada. Na verdade, a gente tem ténis e meias da Nike. Esse é o nosso figurino do trabalho. A nudez também é como a gente encara todo o trabalho. O suor aparece sobretudo na nudez e o suor se espalha no espaço. Então, para a gente era importante estar nu como a única possibilidade, mas também a nudez era uma coisa fundamental no trabalho e não tinha como abrir mão. Wallace Ferreira: “Trabalhar na fragilidade, habitar na fragilidade e encontrando a potência do frágil. De alguma forma, a gente cria e encontra a potência nessa exposição. Você diz que a gente parece forte e, de facto, não me sinto nem um pouco frágil e exposta quando estou fazendo o trabalho. De alguma forma, a gente habita a fragilidade e encontra uma potência dentro dela.” O Davi falou da questão das meias e das sapatilhas. Porquê a marca Nike? Há uma simbologia? Wallace Ferreira: “Primeiro, os ténis era uma questão de segurança para os nossos joelhos, a gente faz esse trabalho desde 2018, a gente está aí já há mais de sete anos batendo o pé e era impossível a gente continuar se não tivesse uma proteção. Acho que os ténis da Nike têm uma relação com o poder.” Davi Pontes: “A gente tem uma ideia de consumo, de desejo que a ideia da marca traz. No Repertório tem ténis Nike Shox que, sobretudo no Brasil, sempre foi objecto de desejo porque é um ténis que é caro, que não foi um ténis que as pessoas negras tiveram possibilidade de usar. Então, para a gente era uma ideia de usar alguns símbolos que já estão no mundo. O símbolo da Nike, para a gente, é importante e é interessante porque durante o processo a gente foi percebendo que o símbolo da Nike também é o símbolo da deusa grega da vitória. Então, mesmo sem saber, a gente acaba se encontrando com significados que são importantes.” Porquê Repertório N.2? “Na verdade, toda a trilogia se chama Repertório. Tem o Repertório N.1, 2 e 3, são três partes. Talvez no princípio fosse um desejo de jogar um pouco com o imaginário da própria dança que conduz certos tipos de repertório, mas para a gente era pensar um projecto que pudesse durar no tempo. Saber que a gente não queria fazer um projecto que durasse, sei lá, um ano e depois acaba, a gente queria um projecto que durasse muito tempo. Já tem sete anos e eu acho que vai durar mais alguns anos. Então, parece que o nosso desejo de fazer um repertório tem de ser mobilizado assim durante o tempo.” Até que ponto a dança tem esse poder de nos dar alguma autodefesa em termos individuais e também em termos colectivos? Qual é o poder da dança? “Talvez responder como a gente encara a dança, como a gente enxerga a dança pode ser uma resposta interessante. Por mais que a gente tenha uma tradição de pensar a dança – estou a falar de direcção de coreografia - se a gente olha para a história da dança ou para uma linha do tempo da dança, talvez não faça muito sentido, mas se a gente olha para o nosso próprio trabalho, para a nossa pesquisa, eu acho que faz algum sentido. É aproximar a dança da ideia de autodefesa ou pensar a coreografia a partir de corpos como os nossos. Isso cria um tipo de ética que faz possível que a dança volte a fazer sentido em alguma medida, que não seja só responder aos próprios signos da dança ou se mover só porque sim. Então, para a gente pensar esse trabalho, pensar a coreografia desse trabalho é mobilizar coisas que estão para além do movimento. Não tem como abrir mão, eu sinto que para a gente é completamente político. Todos os trabalhos são políticos, mas para a gente tem uma camada muito radical de pensar política.” Wallace Ferreira: “E disputar esse lugar de dança porque um trabalho como o nosso numa Bienal de Dança de Lyon, uma das maiores bienais de dança do mundo, entender esse trabalho como um trabalho de dança, como um trabalho de coreografia, e disputar esse imaginário do que a gente pensa quando pensa em dança e coreografia. Muitas vezes, quando as pessoas chegam para assistir ao nosso trabalho, não é o que elas, de cara, imaginam que vão ver quando se fala de dois bailarinos artistas vindos do Brasil para fazer uma dança. Então, de alguma forma, a gente está aqui disputando esse imaginário para que se pense também em outras formas de olhar para a coreografia e para a dança.” Podem fazer-nos uma apresentação do vosso percurso? Davi Pontes: “Eu sou o Davi Pontes, eu sou do Rio de Janeiro, nasci em São Gonçalo, que é uma região metropolitana do Rio de Janeiro. Tenho uma trajetória na dança desde sempre, mas quando fui para a universidade, tanto a minha graduação quanto o meu mestrado foram em Artes Visuais, embora sempre com pesquisa em dança. Acho que a minha prática se relaciona muito forte com a palavra coreografia e a partir dessa palavra eu tenho mobilizado pensamentos em torno da racionalidade, autodefesa e outras palavras que vão aparecendo também nesse caminho.” Wallace Ferreira: “Eu sou Wallace Ferreira, sou artista, coreógrafa. A minha história com a dança começa desde muito cedo, desde criança, na família. Eu danço desde que me entendo por gente. A minha formação passa pela dança, desde as danças clássicas e tradicionais até a faculdade de dança. Sou formada em dança pela Federal do Rio de Janeiro. Venho-me investindo em dança e coreografia, a ideia de pensar a autodefesa, a ideia de pensar a racialidade, a ideia de pensar também como outras formas de cultura podem ser vistas como dança, como outras formas de se permanecer e disputar esse lugar tão concorrido como a dança e a coreografia. É muito importante estar aqui nesta Bienal.”

Convidado
Tiago Guedes: “A dança deve ser um espelho do que se passa no mundo”

Convidado

Play Episode Listen Later Sep 21, 2025 11:07


É num momento histórico e de muita violência em diversas geografias que a arte e as instituições culturais devem tomar posição e assumir o seu “papel eminentemente político”, defende Tiago Guedes, o director artístico da Bienal de Dança de Lyon. Trata-se de um dos acontecimentos mais importantes da dança a nível mundial e posiciona-se como “um espelho do que se passa no mundo através dos corpos em cena”. A bienal arrancou a 6 de Setembro e decorre até 28 de Setembro, em Lyon, com 40 espectáculos de 14 países e muitos eventos paralelos. Fomos conversar com Tiago Guedes sobre esta 21ª edição. Esta é a primeira edição da Bienal de Dança de Lyon assinada a 100% por Tiago Guedes, o seu director artístico, que assume que a arte e as grandes instituições culturais têm um “papel eminentemente político”. Aqui dança-se, mas não se está alheado ao mundo e há uma vontade de dessacralizar o lado institucional. O trabalho tem vindo a ser feito desde que começou a dirigir a bienal, há dois anos. O objectivo continua a ser o de “abrir o máximo de portas possíveis” para os artistas, para o público e para a dança. Tiago Guedes trouxe cinco curadores de cinco continentes para pensar outras formas de se fazer a dança. O português, que também lidera a Maison de la Danse e está na co-direcção da Bienal de Arte de Lyon, faz questão de sublinhar que convida artistas ainda desconhecidos dos programadores. Também gosta da ideia de os espectáculos ocuparem praças, museus e espaços menos comuns para palcos tradicionais. Quer, ainda, que o público veja, participe e conheça os nomes que estão a escrever a história contemporânea da dança. Este ano, o programa tem espectáculos de 14 países, incluindo de vários artistas brasileiros, numa edição que coincide com a temporada cruzada Brasil-França. Também há peças de dois coreógrafos portugueses, Marco da Silva Ferreira e Tânia Carvalho, e do moçambicano Ídio Chichava. RFI: A equipa e os artistas desta edição criaram um manifesto intitulado “Face à violência que atravessa o mundo, a dança como acto de liberdade”. Quer resumir-nos a mensagem deste manifesto? Tiago Guedes, o director artístico da Bienal de Dança de Lyon: “Sentimos necessidade de sublinhar que a dança, pela sua forma dialéctica, sem necessidade de tradução, sem necessidade de legendas, é uma linguagem universal que se pode conectar com toda a gente, e que os coreógrafos têm um espaço, um terreno para fazerem o que quiserem, serem influenciados pelo que quiserem e olharem para o mundo actual e transformá-lo de uma forma ou mais poética ou mais violenta, mas com uma linguagem universal. É importante também sublinhar que nós passamos um momento histórico, um momento político, geopolítico, onde os corpos estão em perigo em vários sítios, em várias geografias. Nós temos um Foco Brasil este ano, aliás, há um espectáculo de David Pontes e de Wallace Ferreira que fala sobre um corpo que tem de estar constantemente a defender-se, o que é ainda uma realidade muito presente no Brasil, nomeadamente em relação aos corpos trans. A Bienal tem muito este discurso, este olhar sobre o que se passa hoje em dia. Então, achámos por bem fazer um texto que fala sobre isso, sobre essa liberdade. Um texto que sublinha também que, nestes grandes eventos, nós dançamos, mas não estamos alheados do mundo, antes pelo contrário. A dança deve ser um espelho do que se passa no mundo através dos corpos em cena. Esse texto ajudou-nos também ao que nós defendemos: estar do lado correcto, de onde as grandes instituições culturais também têm que estar, porque elas têm um poder de comunicação, de alerta, de influência e eu acho que é importante, nós temos o papel da arte que é um papel eminentemente político também.” Falou na questão dos corpos, da necessidade de autodefesa, por exemplo. Que outros temas vão compondo esta Bienal que, este ano, é 100% assinada por si? “A Bienal não é temática em si, não há um só tema. Ela é muito grande, ela tem na sua missão mostrar a grande diversidade que é a dança contemporânea, a dança que se faz hoje. A dança que se faz hoje é conectada com os dias de hoje e os dias de hoje têm uma abordagem muito diferente. Não é só uma abordagem política, é também os dias de hoje artísticos. Por exemplo, quando nós vemos um artista como o Christian Rizzo a fazer uma peça onde o que ele está interessado é de voltar a uma escrita coreográfica e super poética, super delineada, onde a intenção política não é de sublinhar um contexto social ou um contexto geográfico, mas - o que é bastante político, a meu ver - dar um tempo de suspensão às pessoas para elas poderem acalmar, pensar e poderem fazer um ‘reset' nelas próprias também. Isso é altamente político numa sociedade completamente contaminada por informação, por imagens e tudo isso. Então, o que é bastante interessante é estas várias portas de entrada. Depois há aqui também vários espectáculos – o que tem a ver também com a nossa organização que organiza a Bienal de Arte Contemporânea e de Dança - espectáculos que cruzam disciplinas e, nomeadamente, se cruzam com as artes visuais, onde as matérias coreográficas coabitam com as matérias visuais. Por exemplo, o espectáculo ‘Monument 0.10', da artista húngara Eszter Salomon, que faz o seu espetáculo no TNP, mas que apresenta também uma instalação vídeo aqui na CIG. Ou o espectáculo da Lia Rodrigues, que trabalha só com matérias, não compraram nada, ou seja, esta ideia também de reciclagem. Todos os materiais da peça, os materiais coreográficos e os materiais físicos são reciclados, é só o que eles tinham à volta deles ou dentro deles. Ou, por exemplo, a performance-instalação da Clarice Lima, que se chama ‘Bosque', no espaço público, onde os corpos são suportes de uma imagem visual completamente conectada uns com os outros. Uma ideia de bosque, uma ideia de árvores que se conectam às outras. É uma paisagem que é colocada no espaço público, mas feita através do corpo. Portanto, mesmo quando há uma relação muito visual nestes projectos, o corpo está sempre muito presente e o corpo é o suporte de todas estas coisas.” Ainda há espaço na Bienal de Dança de Lyon de se darem a conhecer novos nomes? Numa das conferências, ouvi a crítica que as bienais convidam programadores, mas estes já estão a apoiar espectáculos e acaba por ser tudo um pouco ensimesmado… “Não só há espaço, como faz parte da nossa missão, em cada edição, apresentar novos artistas. Há mesmo uma linha do nosso programa que se chama ‘New Voices' que são quatro jovens coreógrafos que se apresentam pela primeira vez na Bienal e em que o público de Lyon e os programadores não os conhecem. Em cada Bienal nós lançamos novos nomes e novos coreógrafos.” O espaço Fórum também constitui o ADN da Bienal de Tiago Guedes. O que é que o Fórum trouxe? “O Fórum é um projeto idealizado quando eu fiz a minha candidatura para Lyon, há três anos, e ele partiu desta ideia de que a Bienal de Dança é uma bienal europeia, eurocentrada - no bom sentido, até pelo contexto onde ainda se pode produzir com apoios, com uma força e uma pujança - mas ela olha o mundo a partir do centro da Europa. A dança está em todo o lado. Está nas cidades, está nas aldeias, está nos territórios autóctones, está em sítios o mais remotos possível. E eu achei que seria muito interessante a Bienal se poder inspirar de outras práticas e de outras visões do mundo, de outros artistas, de outros curadores que trabalham localmente num contexto muito afastado do contexto europeu. Quando tu trazes uma companhia como Marrugeku, uma companhia aborígene da Austrália, a relação que eles têm com o tempo, com as instituições, com o dinheiro, é muito diferente. Ou, por exemplo, o colectivo Bomber Crew, um colectivo de artistas brasileiros que trabalham num estado completamente periférico, o estado do Piauí, onde cruzam também um trabalho muito coreográfico, mas também de vídeo e também de skate, sobre questões de ocupação social, ocupação habitacional. É muito interessante. São outras narrativas e outros discursos que na Europa não estamos habituados e o Fórum foi um bocadinho esta ideia de imaginar um evento que se instala na Bienal, mas que a organização da Bienal não tem mão nele. E isso é muito interessante. Ou seja, imaginar os contextos em cadeia de reacção. O meu papel foi imaginar teoricamente o que poderia ser este projecto. Ele é muito diferente hoje do que eu pensei quando fiz a minha candidatura. O único gesto que eu fiz - assisti a várias conversas, mas sempre de uma forma muito discreta - foi convidar cinco curadores de cinco territórios diferentes, cinco continentes, Austrália, Taiwan, Moçambique, Brasil e Estados Unidos. Depois, cada um deles convidou os seus artistas, imaginaram as suas temáticas, imaginaram o que é que seria a ocupação deste sítio com encontros, conferências, experiências sensoriais, instalações. Eu estou muito contente porque esse projecto deu uma textura à bienal que a bienal não tinha, a bienal era muito centrada nos espectáculos, e fez com que o público e os curadores pudessem ocupar também o seu dia com outras formas de descobrir obras coreográficas, não através do que vêem nos palcos, mas através do que podem assistir num filme, do que podem discutir numa conferência através de troca de ideias, do encontro com os artistas de outra forma. Isso é mesmo o projecto que nós queremos desenvolver e tornar um pilar da Bienal de Lyon.” Na Bienal de 2027, quem serão os curadores? “Não posso dizer ainda, não está decidido.” A ideia de ocupação que falou é uma ideia que parece cara ao Tiago Guedes. Esta ideia de não se restringir à bela sala de teatro é para manter? O que é que representa? “Ela representa uma abertura da Bienal, uma dessacralização da Bienal, uma abertura a todos os públicos. A Bienal é paradoxal no bom sentido. Ela é muito popular com a sua enorme Parada de abertura, com vários projectos que nós apresentamos no espaço público, vários projectos também participativos, onde as pessoas podem participar, mas depois ela também tem um lado de pesquisa, muito de descobrir novas criações, de lançar novos artistas e é neste equilíbrio que ela tem que se encontrar. O que nós estamos a tentar fazer nesta edição de uma forma até por vezes caótica, no bom sentido, para mim, é abrir o máximo de portas possíveis e pôr o máximo de ‘layers', camadas possíveis na Bienal, para podermos fazer uma reflexão sobre o que há a burilar. Sabendo nós que ela terá sempre estes quatro eixos principais: os espectáculos; a reflexão com o Fórum; a formação, algo muito importante para nós. Nesta edição, temos 20 acções que os jovens bailarinos e bailarinas podem fazer com os coreógrafos desde masterclasses, workshops e muitas outras coisas. Podem fazer aulas de manhã com um coreógrafo da Bienal e à noite ir ver o seu espectáculo. E a parte do lado participativo, ou seja, projectos artísticos onde o público possa entrar nesse universo de outra forma. Estes quatro eixos vão ser eixos a desenvolver nos próximos anos.”

Noticentro
Hurley pide a bancos más cooperación vs finanzas de los cárteles

Noticentro

Play Episode Listen Later Sep 19, 2025 1:40


Fiscalía CDMX busca a familiares de dos personas fallecidas por la explosión Con baile y actividades celebrará su aniversario la Fábrica de Artes y Oficios AzcapotzalcoAumenta número de muertos por ébola en República Democrática del CongoMás información en nuestro Podcast

Trending
El Golpe

Trending

Play Episode Listen Later Sep 18, 2025 47:18 Transcription Available


Capítulo 341: Comienza Pedro despidiéndose del ícono del cine, Robert Redford. Manuel hace un coctel con varios ingredientes, desde el genocidio que se está perpetrando por parte de Israel, hasta el premio de las Artes y las Letras, desprestigiado. Eduardo con el asesinato de Charlie Kirk, sus posible consecuencias y repercusiones.Podéis contactar con nosotros a través de X en @trendingpod https://twitter.com/trendingpod o por correo electrónico a trending@emilcar.fm.

GW5 NETWORK
Liderando las artes en Caguas / El Backstage EP 10

GW5 NETWORK

Play Episode Listen Later Sep 17, 2025 58:51


Julia en la onda
Depradados 14/9/2025

Julia en la onda

Play Episode Listen Later Sep 14, 2025 13:36


Juan Manuel de Prada ofrece su mirada 'depradada' y retrata a artistas e intelectuales. Historias de vida y obra de los grandes nombres de todas las Artes.

Julia en la onda
Depradados 14/9/2025

Julia en la onda

Play Episode Listen Later Sep 14, 2025 13:36


Juan Manuel de Prada ofrece su mirada 'depradada' y retrata a artistas e intelectuales. Historias de vida y obra de los grandes nombres de todas las Artes.

Tercera vuelta
¿Qué es actuar? Con Carlos Manuel Vesga – Parte 2

Tercera vuelta

Play Episode Listen Later Sep 13, 2025 36:54


Continúa la conversación con Carlos Manuel Vesga. En esta segunda parte, nos habla de cómo el juego es clave en las artes escénicas, tanto para el actor como para el público, comparte su perspectiva sobre los actores naturales y profundiza en su experiencia trabajando con Vince Gilligan, creador de Breaking Bad y Better Call Saul, en la nueva serie Pluribus.Consigue El arte de no enloquecer aquí: https://www.librerianacional.com/el-arte-de-no-enloquecer/p?srsltid=AfmBOoosXMUOGj46ViZSS16nyw97thP2kVFEEHdkmVCjqc1Ml2A3Je75. Toma Ficcionario, el audiotaller de escritura con Ricardo Silva Romero: https://ellocutorio.com/ficcionario

Expresso - A Beleza das Pequenas Coisas
Ricardo Pais (parte 1): “O ego atrapalhou-me no caminho. Aprendi com as mortes que a vida é precária. Não vale a pena insuflar o que naturalmente se enche”

Expresso - A Beleza das Pequenas Coisas

Play Episode Listen Later Sep 12, 2025 88:55


Ricardo Pais acaba de cumprir 80 anos e garante nunca ter ambicionado ser um homem do seu tempo, embora considere como o comediante alemão Karl Valentin que “antigamente o futuro era habitado com mais esperança.” O seu percurso é marcado pela direção de grandes instituições teatrais, com uma fugaz passagem pelo Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa, e uma forte presença no Teatro Nacional São João, no Porto. Isto além dos seus múltiplos papéis artísticos, enquanto encenador, ator e professor. Ricardo afirma que, agora que vive mais fora de cena, está a tratar da sua cabeça e a dedicar-se ao novo tempo, depois das sobras, sem grandes saudosismos ou pretensões. Ouçam-no nesta primeira parte da conversa com Bernardo MendonçaSee omnystudio.com/listener for privacy information.

Carrusel de las Artes
“Visa pour l'image”, un portafolio fotográfico de la actualidad mundial

Carrusel de las Artes

Play Episode Listen Later Sep 12, 2025 13:40


En este programa especial desde la ciudad de Perpiñán, en el sur de Francia, Carrusel de las Artes visita las exposiciones del Festival Internacional de Fotoperiodismo “Visa pour l'image”. También a un colectivo de mujeres artistas que reivindican el reggaetón como un espacio de libertad femenina.

Alberto Mayol en medios
'La POLÍTICA se quedó sin ofertas ' Alberto Mayol Sociólogo Capítulo 13 Temporada 2

Alberto Mayol en medios

Play Episode Listen Later Sep 12, 2025 49:24


Cap 13 | Alberto Mayol: "Chile en la Encrucijada: Del Estallido a Bukele" ¡Bienvenidos al Capítulo 13 de nuestro Video Podcast de la Facultad de Comunicaciones y Artes de la UDLA! ️ En este episodio, el Decano Mauro Lombardi sostiene una conversación profunda y necesaria con el destacado sociólogo, escritor y analista político Alberto Mayol. Juntos, diseccionan la compleja realidad chilena y los desafíos que enfrentamos como sociedad. En este capítulo analizamos: El diagnóstico post-estallido social: ¿En qué punto del proceso nos encontramos? ¿Se cumplieron las demandas? Los procesos constituyentes fallidos: Un análisis crítico de por qué no hemos podido dotarnos de una nueva Constitución y qué leciones nos quedaron. El panorama de las próximas elecciones presidenciales: Los posibles escenarios, candidaturas y la ciudadanía desencantada de la política. El "efecto Bukele" en América Latina: ¿Por qué el modelo de Nayib Bukele en El Salvador resuena con una parte de la población chilena? ¿Es una solución real o una ilusión autoritaria? La fractura social y la crisis de las instituciones: Una mirada desde la sociología sobre la desconfianza en la política tradicional, los medios de comunicación y las élites. Un capítulo imperdible para entender los cruces entre política, comunicación y sociedad desde una perspectiva académica y crítica. Déjanos tus comentarios ¿Estás de acuerdo con el análisis de Mayol? ¿Cómo ves el futuro político de Chile? ¡Queremos saber tu opinión! Debate con respeto en los comentarios. Mencionados en el episodio: Alberto Mayol, Mauro Lombardi, Estallido Social 18-O, Proceso Constituyente, Elecciones Presidenciales 2025, Nayib Bukele, Crisis de Representatividad, Sociología Chilena. Suscríbete a nuestro canal y activa la campanita ( ) para no perderte ningún capítulo de este y otros podcasts de la Facultad. #PodcastUDLA #ComunicacionesYArtes #AlbertoMayol #MauroLombardi Todos los derechos reservados Universidad de Las Américas 2025.

A hombros de gigantes
Más cerca - Ahora y en un futuro, las ciencias, las artes y las letras también se escriben en femenino y en plural - 10/09/25

A hombros de gigantes

Play Episode Listen Later Sep 10, 2025 8:03


Tradicionalmente, la historia de la ciencia se ha contado desde una perspectiva masculina, lo que ha invisibilizado la contribución de innumerables mujeres. A menudo, su trabajo fue relegado a las sombras, atribuido a sus colegas o maridos, o simplemente ignorado debido a las barreras sociales, educativas y profesionales. Y cuando nos referimos a ellas, lo hacemos sobre todo a científicas de tiempos pasados que ya no están entre nosotros. Jakiunde, la Academia de las Ciencias, de las Artes y de las Letras del País Vasco, en colaboración con el Real Jardín Botánico-CSIC ha organizado en Madrid la exposición "26 Mujeres en las ciencias, artes y letras". En Más cerca" (Radio 5) hemos hablado con María Teresa Tellería, primera presidenta del Real Jardín Botánico en su historia y organizadora de la muestra. Escuchar audio

Cable a Tierra
21 No nos moverán, con Luisa Huertas

Cable a Tierra

Play Episode Listen Later Sep 8, 2025 48:11


Con 56 años de trayectoria, Luisa Huertas es una de las grandes actrices mexicanas. Egresada de la Escuela de Arte Teatral del INBA y del CUT de la UNAM, ha participado en más de 80 obras de teatro, más de 50 películas y en series como Capadocia, Diableros y La Casa de las Flores. Su pasión por la voz la ha llevado a enseñar durante más de cuatro décadas en instituciones como el CUT, Foro Contemporáneo, NET y CasAzul de Argos, además de cofundar y dirigir actualmente el CEUVOZ, referente en la formación vocal en México y el extranjero. En cine ha trabajado con directores como Arturo Ripstein, Carlos Carrera, Ernesto Contreras y Jaime Humberto Hermosillo, siendo reconocida con un Ariel por Mentiras Piadosas y múltiples premios internacionales. En 2024 protagonizó No nos moverán, premiada en Toulouse y Huelva como Mejor Actriz. Miembro de la Compañía Nacional de Teatro, de la Academia de Artes y Ciencias Cinematográficas y distinguida con múltiples reconocimientos —entre ellos la Medalla Bellas Artes y el nombramiento como Patrimonio Cultural Vivo de la CDMX—, Luisa Huertas es hoy un pilar de la escena artística y teatral en México.Síguenos en redes:http://instagram.com/cableatierrapodhttp://facebook.com/cableatierrapodcasthttp://instagram.com/tanialicious Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.

Se Habla Español
Episodio 249 Extra: El sistema educativo español - Episodio exclusivo para mecenas

Se Habla Español

Play Episode Listen Later Sep 7, 2025 17:40


Agradece a este podcast tantas horas de entretenimiento y disfruta de episodios exclusivos como éste. ¡Apóyale en iVoox! Episodio exclusivo para suscriptores de Se Habla Español en Apple Podcasts, Spotify, iVoox y Patreon: Spotify: https://open.spotify.com/show/2E2vhVqLNtiO2TyOjfK987 Patreon: https://www.patreon.com/sehablaespanol Buy me a coffee: https://www.buymeacoffee.com/sehablaespanol/w/6450 Donaciones: https://paypal.me/sehablaespanol Contacto: sehablaespanolpodcast@gmail.com Facebook: www.facebook.com/sehablaespanolpodcast Twitter: @espanolpodcast Cómo funciona la educación en España Etapas del sistema educativo español El sistema educativo en España está dividido en varias etapas obligatorias y voluntarias: Educación Infantil (0-6 años): No es obligatoria. Se divide en dos ciclos: de 0 a 3 años y de 3 a 6 años. El segundo ciclo suele ser gratuito en centros públicos. Educación Primaria (6-12 años): Es obligatoria y gratuita. Dura seis cursos académicos y se organiza en tres ciclos de dos años cada uno. Educación Secundaria Obligatoria (ESO) (12-16 años): También obligatoria y gratuita. Consta de cuatro cursos. Al finalizar, los estudiantes obtienen el título de Graduado en Educación Secundaria. Bachillerato (16-18 años): Es voluntario, pero necesario para acceder a la universidad. Dura dos años y ofrece varias modalidades: Ciencias, Humanidades y Ciencias Sociales, y Artes. Formación Profesional (FP): Alternativa al Bachillerato. Hay FP de grado básico, medio y superior. Prepara para el mundo laboral con un enfoque más práctico. Educación Universitaria: Se accede tras el Bachillerato y la prueba de acceso (EBAU o “Selectividad”). Las carreras suelen durar 4 años (Grado), con posibilidad de continuar con un Máster (1-2 años) y luego un Doctorado. Método de enseñanza En general, el sistema educativo español combina teoría y práctica, aunque con un enfoque tradicional en muchas asignaturas. En los últimos años se ha promovido el aprendizaje por competencias, el trabajo en equipo y el uso de tecnologías digitales. Los profesores suelen seguir un currículo nacional, aunque cada comunidad autónoma tiene cierta autonomía para adaptarlo. Las clases son mayoritariamente presenciales, con evaluaciones continuas y exámenes finales. Coste de la educación Educación pública: Es gratuita en las etapas obligatorias. Las familias solo pagan materiales, libros y, en algunos casos, comedor o actividades extraescolares. Educación concertada: Centros privados con financiación pública. Suelen pedir una “aportación voluntaria” mensual. Educación privada: Totalmente financiada por las familias. Los precios varían mucho según el centro. Universidad: Las universidades públicas tienen tasas asequibles en comparación con otros países europeos. El coste medio por curso ronda entre 700 y 2.000 euros, dependiendo de la carrera y la comunidad autónoma. Elección de carrera universitaria Al terminar el Bachillerato, los estudiantes realizan la EBAU (Evaluación del Bachillerato para el Acceso a la Universidad). Esta prueba, junto con la nota media del Bachillerato, determina la nota de corte para acceder a cada carrera. Cada universidad y cada grado tiene una nota mínima de acceso, que varía cada año según la demanda. Por ejemplo, Medicina suele tener notas de corte muy altas, mientras que otras carreras como Historia o Filosofía tienen requisitos más bajos. Becas y ayudas El Ministerio de Educación y las comunidades autónomas ofrecen becas para estudiantes de todos los niveles. Las más comunes son: Becas generales: Para estudios postobligatorios (Bachillerato, FP, universidad). Cubren matrícula, transporte, material, etc. Becas de movilidad: Para estudiantes que estudian fuera de su comunidad autónoma. Becas Erasmus+: Para cursar parte de los estudios universitarios en otro país europeo. Ayudas específicas: Para estudiantes con necesidades educativas especiales o en situación económica vulnerable. Las becas se conceden en función de la renta familiar y del rendimiento académico. Otros aspectos importantes Lenguas cooficiales: En comunidades como Cataluña, Galicia o el País Vasco, la enseñanza se imparte también en la lengua cooficial (catalán, gallego o euskera). Educación para adultos: Existen centros específicos para personas mayores de 18 años que desean obtener títulos oficiales o continuar su formación. Educación especial: Hay recursos y centros adaptados para estudiantes con discapacidad o necesidades educativas especiales. En resumen, el sistema educativo español ofrece una estructura sólida y accesible, con múltiples caminos para adaptarse a las necesidades e intereses de cada estudiante. Aunque no está exento de desafíos, como la desigualdad entre comunidades o la presión académica, también ofrece oportunidades reales de crecimiento, formación y movilidad social. Escucha este episodio completo y accede a todo el contenido exclusivo de Se Habla Español. Descubre antes que nadie los nuevos episodios, y participa en la comunidad exclusiva de oyentes en https://go.ivoox.com/sq/171214

Lengua, conversaciones con Jorge Velázquez
T13. Episodio 6: Anayeli Lepe.

Lengua, conversaciones con Jorge Velázquez

Play Episode Listen Later Sep 7, 2025 59:35


Esta mexicana es un alma inquieta, ha estudiado actuación en Escuela de Actuación CEFAT de TV Azteca, Filosofía y Literatura en la UNAM, ademas de ser Psicóloga por la Universidad del Valle de México tiene un master en Psicología y Criminología. También es Escenógrafa por el Centro Nacional de la Artes en México. Inició en el mundo de las letras a la edad de 12 años tras una competencia estatal en Sonora, México. Desde entonces la lectura y la escritura han sido parte indivisible de su vida. Emigró a Estados Unidos y actualmente está presentando su libro Raíces Internas: Un viaje fortuito, una novela de autoayuda con destellos mágicos, donde se habla de los sueños, las repeticiones, los miedos, las ideas que nos esclavizan, las señales conscientes e inconscientes que son evadidas en su mayoría, del amor y de cómo superar las barreras entre diferentes mundos culturales y sociales.

LA PATRIA Radio
12. Entrevista con integrante de la II Feria de las Artes Eróticas Subversa de Manizales

LA PATRIA Radio

Play Episode Listen Later Sep 2, 2025 8:07


Escuche esta y más noticias de LA PATRIA Radio de lunes a viernes por los 1540 AM de Radio Cóndor en Manizales y en www.lapatria.com, encuentre videos de las transmisiones en nuestro Facebook Live: www.facebook.com/lapatria.manizales/videos

Agenda Samaria
Resistencias y pervivencias del pueblo indígena Taganga

Agenda Samaria

Play Episode Listen Later Sep 2, 2025 16:47


La intención de esta exposición es darles voz a esas pervivencias, gracias a una curaduría que resulta del trabajo conjunto entre el Museo de la Memoria de Taganga y el Museo Nacional de Colombia, en el marco de las actividades de conmemoración de los 500 años de la fundación hispánica de Santa Marta, un evento que organiza y convoca el Ministerio de las Culturas, las Artes y los Saberes.La presencia del Museo Nacional de Colombia en los actos de conmemoración hispana de los 500 años samarios

#PodClássica
AS ARTES LIBERAIS (ainda) SÃO INÚTEIS! - PodClássica - 3a temporada - Episódio 03 [S03E03]

#PodClássica

Play Episode Listen Later Aug 22, 2025 40:04


Paredro / 070 Podcasts
Primer Encuentro de Buenas Prácticas en la Gestión Pública de las Artes de Iberoamérica // Bogotá, agosto 27-29 2025

Paredro / 070 Podcasts

Play Episode Listen Later Aug 20, 2025 60:48


Bogotá será la sede del Primer Encuentro de Buenas Prácticas en la Gestión Pública de las Artes de Iberoamérica, un evento que reunirá a representantes de diez ciudades, universidades, expertos internacionales y organismos multilaterales como la UNESCO, la SEGIB, CGLU y la OEI. Se desarrollará durante los días 27, 28 y 29 de agosto en Bogotá. En este capítulo conversamos con María Claudia Parias, Directora de Idartes, y con el profesor Alfons Martinell, asesor internacional y creador de la metodología del Banco Iberoamericano de Buenas Prácticas.Hablamos sobre los retos y oportunidades de la gestión cultural, el valor de la cooperación internacional y cómo las artes se consolidan como motor de bienestar, cohesión y desarrollo en nuestras ciudades.Un episodio para entender por qué la gestión pública de las artes es clave en el presente y el futuro de Iberoamérica.#ParedroPodcast#EncuentroIberoamericano#GestiónPúblicaDeLasArtes#BuenasPrácticas#Idartes#CulturaBogotá#CooperaciónCultural#Iberoamérica#PolíticasCulturales#ArteYBienestar

Noticentro
Cambios de ascenso y descenso en Metro Bellas Artes por obras

Noticentro

Play Episode Listen Later Aug 20, 2025 1:44


Sheinbaum confirma visita de Macron Posible visita de Marco Rubio para acuerdo de seguridadSilvano Aureoles falta a audiencia por presunto desvío millonarioEste 23 de agosto habrá Luna NegraMás información en nuestro podcast