Este podcast tem por objetivo repercutir os alertas da ciência sobre os efeitos que a superpopulação mundial, aliada à degradação ambiental, podem provocar. O Mar Sem Fim foi o primeiro site ambiental a alertar sobre a dramática condição dos oceanos. E, sempre lembrando que sem o ‘azul' não haveria o ‘verde', a Amazônia, por sua importância para o clima na Terra, também é foco de atenção. João Lara Mesquita conversa com pesquisadores sobre ambos os temas.
O Prof. Marcos Cesar de Oliveira Santos, do Instituto Oceanográfico da USP, um apaixonado pelo animal explica seu comportando, ciclo de vida, e falou sobre a importância dos predadores do topo da cadeia para a vida marinha. Sobre o possível ataque a barcos, Marcos explicou que “estes animais altamente evoluídos podem ter se irritado com o barulho das sondas das embarcações” e completou, a poluição sonora nos oceanos foi introduzida pelos seres humanos.
Ele é um especialista em Amazônia, e o Mapbiomas, uma das ONGs mais respeitadas que trabalham na região. Tasso ajudou a viabilizar o Fundo Amazônia em 2008. Quem se beneficia com o desmatamento na Amazônia? Para o governo seria um processo normal comandado por caboclos e índios que procuram limpar suas terras. Tasso aborda a questão e dá a sua versão.
Todos os anos 35 milhões de animais silvestres são retirados dos biomas brasileiros e traficados. Só 10% sobrevivem. E até hoje apenas UM traficante está preso no Brasil. O tráfico de animais é a terceira atividade ilícita mais poderosa do mundo, perde apenas para o tráfico de armas, e o de drogas. A atividade gera U$ 10 bilhões de dólares, o Brasil participa com 10% deste total. RENCTAS é a ONG Rede Nacional Contra o Tráfico de Animais Silvestres fundada, entre outros, pelo jornalista e ambientalista Dener Giovanini
Os oceanos já têm problemas demais: pandemia de plástico, poluição generalizada, sobrepesca, acidificação de suas águas, etc. Mas o século 21 promete mais problemas, o inicio da mineração submarina uma vez que as reservas em terra firme dão sinais de esgotamentos. Quais problemas podemos esperar?
Em fevereiro de 2020 foi registrado o calor recorde na Antártica, 20,7ºC, enquanto o gelo da Groenlândia atingiu o ponto de inflexão. O aquecimento global está fugindo ao controle e 'precisamos rapidamente mitigar'. Ele ainda comenta o que podem fazer os cidadãos, e dá sua opinião sobre o controle de natalidade.
A atividade envolve crimes de morte, e ameaças e intimidações. Extirpa grandes áreas de manguezal, polui, gera poucos empregos sazonais, e é insustentável. Grande parte dos criadores são políticos: prefeitos, deputados, senadores, e até um ex-presidente da República.
FHC falou sobre controle de natalidade, e a importância do tema ser debatido nos fóruns adequados. Contou da sensibilidade de Nelson Mandela, elogiou o colega e amigo Mikhail Gorbachev, e deu uma estocada em George W. Bush; enquanto conversávamos sobre a Amazônia. O Brasil vai surpreender o mundo como diz Paulo Guedes? "Tomara que não seja para pior."
O que seria melhor, ou menos ruim, mais hidrelétricas na Amazônia ou energia nuclear? O Pantanal passa por terrível seca em 2020, seria consequência do desmatamento na Amazônia? E o controle de natalidade, o planeta aguenta a superpopulação? Está havendo um desmonte do Inpe? Estes e outros assuntos são discutidos neste podcast com o cientista Ricardo Galvão.
O professor Mário Quadro explica a formação dos ciclones bomba, e conta por que no sul do Brasil são mais frequentes, apesar de poderem ocorrer em outras região do País. E falou das dificuldades dos estudos da academia em ganharem a mesa dos gestores políticos para que se transformem em políticas públicas que mitiguem seus efeitos. A destruição de Santa Catarina com prejuízos superiores a R$ 660 milhões, e 13 mortes. E ainda como anda a meteorologia no Brasil via-a-vis os países mais adiantados e ricos do mundo.
A pesquisadora Letícia Lotufo explica que a bioprospecção de organismos marinhos para a criação de remédios é nova. Mesmo assim, do início nos anos 60 até hoje, 13 medicamentos já nas farmácias mundiais foram alcançados devido a contribuição do espaço marinho. Destes, oito são para o câncer. Letícia reclama da burocracia brasileira que inibe a prospecção, e do tempo, e fortes investimentos, que um organismo marinho precisa até se transformar numa droga para uso humano. Para ela, "estamos sentado em cima de um tesouro”. Esta é mais uma riqueza desconhecida da Amazônia Azul.
Entrevista com o cientista Carlos Nobre sobre a Amazônia. Ele explica que até hoje a Amazônia já perdeu 20% de sua área, ou 800 mil km2. Deste total, cerca de 63% tornaram-se áreas para a pecuária de baixa produtividade, 9% para a agricultura (principalmente soja), e 23% da área foi abandonada, a floresta esta se regenerando. “Numa floresta como a Amazônia que tem milhares de espécies por hectare, você derruba tudo e substitui por uma gramínea, não faz sentido.” É aqui que entra o modelo da terceira via Amazônia 4.0. Para Carlos Nobre, "Há cerca de mil produtos com potencial na floresta. Mas é preciso trazer as tecnologias modernas para explorar estes produtos, fazendo a floresta em pé gerar renda, daí Amazônia 4.0.”
Casa de praia ‘pé na areia' um sonho de consumo, não entre nesta roubada! O prof. Dieter Muehe explica a erosão na costa brasileira.
José Goldemberg fala de Amazônia, ciência e tecnologia, e a legislação ambiental.
O oceanógrafo Frederico Brandini explica como deveria ser feito.
Entrevista com Alexander Turra, professor titular do Departamento de Oceanografia Biológica da USP, cuja linha de pesquisa são os usos, impactos e gestão de recursos e ecossistemas marinhos. Turra demonstra que o litoral passa longe das preocupações do Ministério do Meio Ambiente.
Entrevista com o pesquisador Rinaldo Segundo, autor do livro Desenvolvimento Sustentável da Amazônia. O livro é uma sugestão de política pública para a região. Como muitos da academia, o autor sugere a aplicação da ciência e tecnologia nas cadeias produtivas da Amazônia. É hora de virar o jogo. A Amazônia carece de desenvolvimento sustentável. A academia mostra opções. O governo deve chamá-la, dar-lhe voz, discutir suas propostas.