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Economia
Em 100 dias, Trump rompeu com a ordem econômica mundial e forçou parceiros a se reinventar

Economia

Play Episode Listen Later Apr 29, 2025 5:45


Que Donald Trump é surpreendente, já se sabia. Mas quem imaginaria que, em apenas 100 dias, a ordem econômica mundial viraria do avesso? Guerra de tarifas contra os principais parceiros comerciais, cortes draconianos nos gastos federais, rompimento com  a doutrina neoliberal que consolidou a hegemonia econômica dos Estados Unidos desde o pós-guerra – a lista de medidas controversas é longa e seus efeitos positivos, duvidosos. Em menos de três meses, o presidente da maior economia do planeta quebrou a confiança dos aliados e instalou nervosismo nos mercados financeiros, com a sua avalanche quase diária de medidas bombásticas. O chefe de Estado transportou para a política as suas práticas de empresário para negociar."Não há nada de surpreendente no que o Trump está fazendo se analisamos o histórico dele: um homem que se fez no agressivo mercado imobiliário de Nova York. É um choque? É, mas não é nada que ele não tenha prometido que faria, quando chegasse ao governo”, observa Antônio Carlos Alves dos Santos, professor de Comércio Internacional na PUC-SP."Quando ele trata aliados como inimigos, como fez com a Dinamarca em relação à Groenlândia, ou sobre a anexação do Canadá, ele coloca uma desconfiança não apenas nos seus rivais, mas nos seus próprios parceiros. Essa desconfiança, aliada às mudanças na economia, podem fazer com que os países procurem outros aliados, porque não se confia mais nos Estados Unidos”, resume Daniela Freddo, professora de Economia da Universidade de Brasília (UnB).'Um elefante entre porcelanas chinesas'O aumento das taxas de importação pelos Estados Unidos à maioria dos seus parceiros comerciais acentua esta tendência. A guerra tarifária declarada contra a China e as medidas de retaliação de Pequim podem levar os chineses a favorecer outros mercados, inclusive o brasileiro, potencial beneficiado pela manobra. Outro eixo que tende a se fortalecer é o entre o Mercosul e a União Europeia, que podem finalmente acelerar a adoção de um tratado de livre comércio negociado há 25 anos, entre os dois blocos.“É até compreensível que ele coloque tarifas contra a China, mas seria mais sensato que negociasse tarifas menores com a União Europeia, com o Japão, com os países que são parceiros do projeto americano”, afirma Alves dos Santos. ”Trump realmente é um elefante numa loja de porcelana chinesa”, assinala.Nestes primeiros 100 dias do governo do magnata, o Brasil foi alvo de um aumento de 10% das taxas de importação, mas não apareceu como um alvo prioritário das medidas hostis de Trump. O país, entretanto, pode vir a ser uma vítima colateral de uma ofensiva do presidente americano contra o Brics, principalmente se o grupo de potências emergentes acelerar os projetos de substituição do dólar nas suas trocas comerciais, adverte Freddo."Mesmo que o Brasil não tenha sido o mais prejudicado neste primeiro momento, sempre fica a expectativa de não se saber o que ele vai decidir amanhã”, pontua a professora da UnB. “E do ponto de vista comercial, os Estados Unidos são um parceiro muito importante porque são um mercado que compra as nossas manufaturas, com maior valor agregado. São exportações de maior qualidade do que as para a China”, pondera.Reindustrialização americana é pouco provávelDonald Trump alega que os frutos da guerra comercial para os Estados Unidos virão a médio e longo prazo, com a reindustrialização americana. Mas, hoje, nada leva a crer que essa estratégia dará resultados – pelo contrário, o aumento da inflação no país é dado como certo. Ao mesmo tempo, o presidente não sinaliza planejar uma política de Estado robusta para favorecer a indústria nacional.“As propostas econômicas de Trump não têm nenhum fundamento econômico: as tarifas vão aumentar os preços dos produtos consumidos pelos norte-americanos, o que causa um choque inflacionário. É um efeito inegável”, indica Alves dos Santos."Quanto à ideia da reindustrialização, para alguém que vem da América Latina, a gente conhece este discurso e sabe que é um sonho de uma noite de verão. É pouco provável que vá acontecer, numa indústria ultramoderna na qual os americanos não têm condições de encontrar mão de obra ao custo que se encontra fora dos Estados Unidos”, salienta.O professor de Economia da PUC-SP lembra que, antes de Trump, os ex-presidentes Richard Nixon e Ronald Reagan também impuseram ao mundo uma nova postura protecionista americana. Agora, o líder dá sequência a uma mudança na ordem econômica mundial iniciada na pandemia, que levou os países a refletirem sobre o apoio aos setores mais estratégicos das suas economias e a necessidade, para muitos, de reindustrialização."Você tinha isso no Trump 1, teve continuidade no governo do Biden, com um protecionismo mais light, que gerou inclusive conflitos com a Europa. Trump está na continuidade de uma política de Estado, só que ele acelerou muito a implementação de medidas, que nos coloca, sim, em uma mudança de regime”, antecipa.Leia tambémFim da globalização? Tarifaço de Trump acelera recuo do livre comércio iniciado há 10 anos

Professor HOC
GROENLÂNDIA, ÁRTICO E ANTÁRTICA: A NOVA GEOPOLÍTICA DA TERRA

Professor HOC

Play Episode Listen Later Apr 28, 2025 35:02


Hoje vamos falar sobre um tema extremamente geopolítico: a volta da corrida por terras no mundo. Desde a invasão da Ucrânia até o interesse dos EUA na Groenlândia, disputas territoriais estão reacendendo — e a mudança climática vai acelerar tudo isso.Um novo mundo está surgindo: grandes potências correm para garantir territórios estratégicos, novas rotas de comércio e terras habitáveis enquanto desertos avançam e o nível do mar sobe. O que parecia ultrapassado — a conquista territorial — pode ser o grande tema das próximas décadas. Entenda como o tabuleiro global está mudando diante dos nossos olhos.

Nós na História
#158 Nós vamos te mandar à Groenlândia

Nós na História

Play Episode Listen Later Apr 18, 2025 41:28


Por Peninha, Potter e Arthur Gubert. No episódio de estreia do novo formato de Nós na História, agora incorporado ao fabuloso canal Buenas Ideias, a gente já chega chegando e metendo o pé na porta do surrealismo geopolítico misturando Trump, Groenlândia e o Brasil. Isso mesmo. Um trio que parece piada pronta, mas é pura realidade — daquelas que doem, mas fazem rir. Ou fazem rir, mas doem depois. Sim, Trump — o bilionário de bronzeado duvidoso, cosplay de Doritos e dono de um ego do tamanho do Alasca — agora quer tomar a Groenlândia. De canudinho – e sem pagar nada.Porque, claro, se você já é presidente dos EUA, o próximo passo lógico é adquirir uma ilha de gelo como se fosse um terreno em Miami – de mar a lago. E por que não? Afinal, lá tem minérios raros, tem petróleo, e o planeta tá esquentando — logo, aquele gelo todo vai virar ouro derretido.Mas aí você se pergunta: e o Brasil tem a ver com isso? Ora, TUDO, meu caro e meu barato! Porque enquanto o mundo se engalfinha por recursos naturais, nós aqui, deitados eternamente em berço esplêndido, estamos oferecendo a Amazônia em 10 vezes sem juros. A lógica é a mesma: a terra é nossa, mas sempre tem alguém lá fora querendo tomar. E, pior, tem gente aqui dentro querendo vender. Ou então, queimar – a preço de banana.Neste episódio, a gente te manda pra Groenlândia — mas será só pra você entender como os vikings, os enuís (não é mais pra chamar de esquimó, mané) e os absurdos coloniais do século XXI têm tudo a ver com o nosso quintal, com a nossa história, com a nossa eterna posição de colônia com complexo de vira-lata.Venha viajar no gelo no quentíssimo episodio de (re)estreia de NÓS NA HISTÓRIA, o seu, o meu, o nosso podcast que tudo poder e nada quer – só tua atenção (e teu vil metal).

Ràdio Arrels
Crònica d'opinió de Joan Becat - La situació 5 mesos després de l'aiguat de València

Ràdio Arrels

Play Episode Listen Later Apr 15, 2025 17:04


Com cada setmana, el professor Joan Becat ens dona la seva opinió sobre les notícies d'actualitat. Avui parlem de la situació cinc mesos després de l'aiguat de València. També fem un punt sobre Groenlàndia.

Ciência
"Protecção da Gronelândia deveria passar por um tratado semelhante ao da Antárctida"

Ciência

Play Episode Listen Later Apr 8, 2025 9:03


Na Groenlândia encontra-se a segunda maior camada de gelo do mundo, depois da Antárctica. O degelo dessa camada contribui para a subida do nível das águas do mar, além de que o gelo ao reflectir a luz solar ajuda a manter o equilíbrio térmico do planeta. Para João Canário, investigador do Instituto Superior Técnico, a protecção da Gronelândia deveria passar por um tratado semelhante ao da Antárctida. O debate sobre a Gronelândia está na ordem do dia, não pelo seu valor ambiental e climático, mas pelo seu valor militar, geopolítico e económico. Todavia, o papel da ilha para o equilíbrio da terra é de uma importância extrema.Para João Canário, investigador do Instituto Superior Técnico, a protecção da Gronelândia deveria passar por um tratado semelhante ao da Antárctida.Penso que a Gronelândia devia ter um estatuto semelhante ao da Antárctida.Ou seja, um tratado que proíbe acções militares e a exploração de recursos, quer biológicos, quer naturais, enquanto o tratado tiver vigor.Portanto, aquilo que eu acho é que deveria haver para a Gronelândia um tratado semelhante.O docente do Departamento de Engenharia Química, liderou uma equipa de investigação que em Julho de 2023 esteve na ilha para recolher amostras do solo com o objectivo de estudar os impactos do degelo nos ecossistemas.O meu trabalho é com solo gelado, solo que está gelado há centenas e ou milhares de anos. Ao solo gelado, em inglês chamamos de permafrost.O trabalho na Gronelândia vem no seguimento do trabalho que temos feito no Canadá e no Alasca, em zonas em que também existe permafrost, mas o permafrost já tem outras características, é descontínuo, ou seja, não ocupa uma área toda.Portanto, o que nos levou à Groenlândia foi precisamente este permafrost contínuo e sobretudo a questão o processo de degradação está agora a começar e então do ponto de vista científico para nós é interessante e é importante porque é para nós podermos acompanhar esta degradação logo do princípio.

Editorial - Gazeta do Povo
Editorial: Trump e a Groenlândia

Editorial - Gazeta do Povo

Play Episode Listen Later Mar 31, 2025 8:27


Editorial: Trump e a Groenlândia 

Resumão Diário
JN: Terremoto na Ásia deixa dezenas de mortos; vice-presidente dos EUA vai à Groenlândia, território que Trump quer anexar; CBF demite Dorival Júnior

Resumão Diário

Play Episode Listen Later Mar 29, 2025 5:30


Um terremoto na Ásia derrubou construções e provocou mortes em Mianmar e na Tailândia. Mesmo sem ter sido convidado, o vice-presidente americano chegou à Groenlândia. É o território dinamarquês que Donald Trump queria anexar. A justiça espanhola anulou a condenação de Daniel Alves por estupro. A CBF demitiu o técnico Dorival Júnior. O ministro Alexandre de Moraes arquivou a investigação sobre fraude no cartão de vacinas de Jair Bolsonaro. Morreu, no Rio, a escritora Heloísa Teixeira.

Podcast Internacional - Agência Radioweb
Vice de Trump visita Groenlândia em meio a temor sobre anexação

Podcast Internacional - Agência Radioweb

Play Episode Listen Later Mar 28, 2025 5:05


Visita do vice-presidente norte-americano à Groenlândia é polêmica diante da vontade de Donald Trump de anexar a ilha.Esse conteúdo é uma parceria entre RW Cast e RFI.

Boletim Folha
STF torna Bolsonaro réu por tentativa de golpe

Boletim Folha

Play Episode Listen Later Mar 27, 2025 5:08


Morre Fuad Noman, prefeito de BH. E Trump volta a ameaçar tomar a Groenlândia.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Resumão Diário
JN: Bolsonaro se torna réu por atentar contra a democracia, com decisão unânime do STF; Trump aumenta o tom na ameaça de tomar a Groenlândia

Resumão Diário

Play Episode Listen Later Mar 27, 2025 5:29


Um ex-presidente do Brasil se tornou réu por atentar contra a democracia. A Procuradoria-Geral da República afirmou que Bolsonaro e sete aliados eram o núcleo crucial de uma organização criminosa voltada à ruptura institucional. O ex-presidente disse que a acusação é infundada. Os ministros da Primeira Turma do STF aceitaram a denúncia da PGR por unanimidade, com cinco votos a zero. Nas eliminatórias da Copa, quatro a um para a Argentina. A CBF convocou o técnico Dorival Júnior para uma reunião na sexta-feira. Nos Estados Unidos, o jornalista incluído por engano em um grupo de autoridades divulgou as mensagens secretas que recebeu – tinha até a hora do ataque a um alvo militar. O presidente Donald Trump mudou de assunto e aumentou o tom na ameaça de tomar a Groenlândia e anunciou uma sobretaxa em todos os carros importados pelos Estados Unidos.

Rádio Gazeta Online - Podcasts
Boletim Rádio Gazeta Online - 2ª edição (27 de março de 2025)

Rádio Gazeta Online - Podcasts

Play Episode Listen Later Mar 27, 2025 3:50


Na segunda edição deste boletim você confere:Trump ameaça tarifar União Europeia caso o bloco se una com o Canadá; Dinamarca condena declarações de Trump sobre controle da Groenlândia; Mulher se desculpa por pichar a estátua “A Justiça”, nos atos de 8 de janeiro. O Boletim Rádio Gazeta Online é um conteúdo produzido diariamente com as principais notícias do Brasil e do mundo. Esta edição contou com a apresentação da monitora Maria Clara Pinheiro, do curso de Jornalismo.Escute agora!

Jornal do Boris com Boris Casoy
Jornal do Boris, com Boris Casoy - 26/3/2025

Jornal do Boris com Boris Casoy

Play Episode Listen Later Mar 26, 2025 31:57


Bolsonaro a caminho da condenação / Argentina humilha seleção brasileira / Provocação: vice dos EUA vai visitar a Groenlândia / Esses são assuntos em destaque na edição de hoje do Jornal do Boris

JORNAL DA RECORD NEWS
Primeira Turma do STF nega recursos das defesas, e julgamento retorna na quarta (26) / Rússia e Ucrânia aceitam acordo para cessar-fogo parcial

JORNAL DA RECORD NEWS

Play Episode Listen Later Mar 26, 2025 48:40


Confira na edição do Jornal da Record News desta terça-feira (25): Primeira Turma do STF nega recursos das defesas, e julgamento retorna na quarta-feira (26). Rússia e Ucrânia aceitam acordo para cessar-fogo parcial. E mais: Groenlândia critica visita de delegação americana no território.

ABC da Geopolitica
Groenlândia: a ilha cobiçada.

ABC da Geopolitica

Play Episode Listen Later Mar 24, 2025 38:23


A Groenlândia, a maior ilha do mundo, foi uma colônia da Dinamarca da Idade Média em diante. Em 1953, virou um território ultramarino e em 1979 conseguiu obter um status de maior autonomia política. Além de ser rica em recursos minerais, a Groenlândia está posicionada sobre rotas marítimas árticas, o que lhe confere inegável importância estratégica.Aprenda mais sobre esse novo alvo das ambições trumpistas ouvindo o episódio.Gravado em março 2025Instagram: @abcdageopoliticaChave PIX: abcdageopolitica@gmail.comApoio pela plataforma da ORELOVinheta musical: Longzijuan  

Xadrez Verbal
Xadrez Verbal #413 Crise Política em Portugal

Xadrez Verbal

Play Episode Listen Later Mar 22, 2025 312:17


Começamos observando o movimento das peças no sempre complicado tabuleiro do Oriente Médio, com novos ataques israelenses contra a Gaza e a violência sectária na Síria.Demos aquele tradicional pião pela nossa quebrada latino-americana, repercutindo os protestos na Argentina e o racismo na CONMEBOL.Por fim, demos uma volta pelo Velho Continente, acompanhando a crise política em Portugal e o novo governo na Groenlândia.E esse programa tem o apoio da Imersão Dev da Alura: https://alura.tv/xadrezverbal-imersao-dev-9Use o cupom xadrezverbal para estudar mandarim na Academia Guhan: https://academiaguhan.com.br/

Ràdio Arrels
Crònica d'opinió de Joan Becat - 18 de març de 2025

Ràdio Arrels

Play Episode Listen Later Mar 18, 2025 16:40


Com cada setmana, el professor Joan Becat ens dona la seva opinió sobre les notícies d'actualitat. Avui parlem d'Andorra, un model per tots els Països catalans, dels idiotes útils de la guerra bruta contra l'independentisme i, per fi, de Groenlàndia que ha votat pel seu govern autonòmic.

Notícia no Seu Tempo
Putin rejeita trégua imediata na Ucrânia e impõe condições

Notícia no Seu Tempo

Play Episode Listen Later Mar 14, 2025 8:42


No podcast ‘Notícia No Seu Tempo’, confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S.Paulo’ desta sexta-feira (14/03/2025): Três anos após ordenar a invasão da Ucrânia, o presidente russo, Vladimir Putin, impôs condições para concordar com um cessar-fogo de 30 dias proposto pelos EUA e aceito por Kiev. Entre as exigências, estão o veto à adesão ucraniana à Otan, garantias de neutralidade e desmilitarização do país e reconhecimento da anexação de quase 20% do território ocupado pela Rússia. Putin quer ainda detalhes sobre o que seria permitido nos 30 dias de trégua e como ela seria verificada. Donald Trump viu o posicionamento de Putin como promissor. Com as tropas russas retomando o território em Kursk – que Kiev esperava usar como moeda de troca –, o Kremlin tem pouco incentivo para interromper a guerra. O presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, criticou: “Ele estabeleceu tantas precondições que nada vai dar certo”. E mais: Internacional: Trump quer apoio da Otan sobre Groenlândia Política: PF cita Gusttavo Lima em investigação que apura lavagem de dinheiro do PCC Economia: Camex aprova isenção do Imposto de Importação para 9 alimentos Metrópole: Queda de árvore e morte expõem falta de prevenção; Prefeitura ampliou poda Caderno 2: A estreia de “Vitória”, com Fernanda Montenegro, nos cinemasSee omnystudio.com/listener for privacy information.

Volta ao mundo em 180 segundos
13/03: Primeiro-ministro português sai do poder | Fim do sequestro de 27 horas no Paquistão | Partido liberal vence eleições na Groenlândia

Volta ao mundo em 180 segundos

Play Episode Listen Later Mar 13, 2025 6:17


Parlamento português rejeitou uma moção de confiança do primeiro-ministro Luís Montenegro e terá terá eleiçõesantecipadas. Tem ainda:- Putin faz visita surpresa a Kursk, mas mantem silêncio sobre um cessar-fogo de 30 dias com a Ucrânia- No Paquistão, forças de segurança invadiram trem que havia sido sequestrado por militantes separatistas, matando todos os 33 agressores e encerrando um impasse que durou 27 horas- Líder supremo do Irã rejeita negociações com os Estados Unidos sobre um possível acordo nuclear- Na Argentina, protestos iniciados por idosos contra os cortes nos benefícios, cresceram após repressão policialviolenta- Partido liberal da Groenlândia vence as eleições triplicando seus votos em comparação a 4 anos atrás- Governo americano anuncia onda de reversão de medidas ambientais  Sigam a gente nas redes sociais Instagram mundo_180_segundos e Linkedin Mundo em 180 Segundos Acompanhem os episódio ao vivo Youtube, Instagram ou Linkedin Fale conosco através do mundo180segundos@gmail.com

Colunistas Eldorado Estadão
Eliane: "Para diplomacia brasileira, efeito das taxas é o afastamento dos EUA da Europa"

Colunistas Eldorado Estadão

Play Episode Listen Later Mar 5, 2025 21:30


O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ressaltou a sua defesa por um cessar-fogo na guerra da Ucrânia e afirmou mais uma vez que deseja retomar o controle do Canal do Panamá e anexar a Groenlândia em seu longo discurso durante uma sessão conjunta do Congresso americano. Trump também citou o Brasil como um dos países que “cobram muito” dos Estados Unidos e prometeu novas tarifas. "Foi uma fala longuíssima e virou um palanque. Para a diplomacia brasileira, o efeito é o afastamento dos EUA da Europa; Brasil imagina que o próximo alvo das sanções norte-americanas é este continente. Nossa diplomacia considera que Trump está errando ao abrir muitas frentes ao mesmo tempo. A previsão do Itamaraty é que haja impactos para todos os países atingidos, mas, também, para os EUA, já que aumentar tarifas aumenta o custo da indústria local - o que encarece produtos, aumenta inflação e juros. Isso custa para a aprovação do republicano", avalia Cantanhêde.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Eliane Cantanhêde responde
"Para diplomacia brasileira, efeito das taxas é o afastamento dos EUA da Europa"

Eliane Cantanhêde responde

Play Episode Listen Later Mar 5, 2025 21:30


O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ressaltou a sua defesa por um cessar-fogo na guerra da Ucrânia e afirmou mais uma vez que deseja retomar o controle do Canal do Panamá e anexar a Groenlândia em seu longo discurso durante uma sessão conjunta do Congresso americano. Trump também citou o Brasil como um dos países que “cobram muito” dos Estados Unidos e prometeu novas tarifas. "Foi uma fala longuíssima e virou um palanque. Para a diplomacia brasileira, o efeito é o afastamento dos EUA da Europa; Brasil imagina que o próximo alvo das sanções norte-americanas é este continente. Nossa diplomacia considera que Trump está errando ao abrir muitas frentes ao mesmo tempo. A previsão do Itamaraty é que haja impactos para todos os países atingidos, mas, também, para os EUA, já que aumentar tarifas aumenta o custo da indústria local - o que encarece produtos, aumenta inflação e juros. Isso custa para a aprovação do republicano", avalia Cantanhêde.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Market Makers
O PLANO GEOPOLÍTICO MAIS OUSADO DA HISTÓRIA QUE PODE MUDAR O MUNDO

Market Makers

Play Episode Listen Later Feb 12, 2025 23:43


ATENÇÃO: a mais qualificada fraternidade de investidores do Brasil (M3 Club) vai reabrir em breve com vagas limitadas. É a oportunidade de ficar a um aperto de mãos das mentes mais brilhantes do mercado em reuniões a portas fechadas. Só será elegível quem entrar na lista de espera

Fernando Ulrich
Mais um fiasco de Lula; Trump enlouqueceu?; Ibov em alta, chegou a vez do Brasil?

Fernando Ulrich

Play Episode Listen Later Feb 10, 2025 37:50


O "Ulrich Responde" é uma série de vídeos onde respondo perguntas enviadas por membros do canal e seguidores, abordando temas de economia, finanças e investimentos. Oferecemos uma análise profunda, trazendo informações para quem quer entender melhor a economia e tomar decisões financeiras mais informadas.00:00 - Hoje, no Ulrich Responde...01:47 – Como levar o Lula a sério depois dessa declaração?07:58 – Qual o gatilho para a recente melhora no cenário brasileiro?09:53 – Lula 3 é pior que Dilma 2?11:45 – A baixa do dólar foi por culpa do carry trade?13:24 – Estamos em um momento de transição entre ciclos do mercado?15:17 – Onde é melhor para trabalhar mercado financeiro, economia ou contabilidade?16:15 – Trump já está lunático? Canadá, Groenlândia e agora Gaza?24:06 – O que um liberal pensa sobre a imposição de tarifas? Como pode funcionar no Brasil?25:16 – Trump vai bloquear as contas de investidores estrangeiros?25:54 – Qual a perspectiva dos juros americanos para esse ano?26:33 – Bitcoin se preparando para disparar ou agora é correção?27:29 – Trump consegue combater a nova ordem mundial?29:48 – Existe uma guerra entre Estado e indivíduo no campo da privacidade?32:01 – Quais as chances de piorar a guerra comercial de Trump?32:43 – Trump é maluco ou louco?33:21 – O protecionismo de Trump pode fortalecer os Democratas?33:54 – Qual a sua principal discordância com a escola austríaca de economia?34:21 – O que achou da coletiva do Sacks?35:19 – O vídeo de hoje tem que ser em dobro.

Ràdio Arrels
Crònica d'opinió de Joan Becat - 4 de febrer de 2025

Ràdio Arrels

Play Episode Listen Later Feb 4, 2025 16:19


Com cada setmana, el professor Joan Becat ens dona la seva opinió sobre les notícies d'actualitat. Avui: Donald Trump vol Groenlàndia... I jocs parlamentaris a França i a Espanya.

O Assunto
Trump e a ascensão do discurso nacionalista

O Assunto

Play Episode Listen Later Feb 3, 2025 31:16


Nesta semana deve entrar em vigor o “tarifaço” dos EUA sobre as importações de seus três principais parceiros comerciais. A administração de Donald Trump anunciou taxação de 25% sobre produtos do Canadá e do México, e de 10% sobre os produtos chineses. A decisão, anunciada na última sexta-feira, se soma a outras que colocam em prática o lema trumpista “America First” (América primeiro). Desde que voltou à Casa Branca, o presidente dos EUA colocou em curso seu plano de deportação em massa de imigrantes ilegais e anunciou a ideia de anexar territórios de outros países. Trump já falou em tornar o Canadá um estado americano, assumir o controle do Canal do Panamá e até em incorporar a Groenlândia. É o ápice de um movimento que está ganhando força em todo o mundo. Desde os anos 2010, líderes como Vladimir Putin (Rússia), Xi Jinping (China), Viktor Orban (Hungria), Nicolás Maduro (Venezuela) e Benjamin Netanyahu (Israel) investem progressivamente em discursos nacionalistas – sempre em busca de mais poder. "O sentimento de unidade nacional pode ser positivo, mas, transformado em instrumento político, pode ter consequências graves”, resume Guilherme Casarões a Natuza Nery neste episódio. Cientista político, professor da FGV-SP e pesquisador do Observatório da Extrema-Direita, Casarões relembra outros momentos da história em que o nacionalismo ascendeu e explica quais são os riscos disso.

Mapamundi
Per qu

Mapamundi

Play Episode Listen Later Jan 29, 2025 30:18


El president dels Estats Units vol preservar la base militar en aquesta illa de l'

15 Minutos - Gazeta do Povo
Expansionismo de Trump e a Amazônia

15 Minutos - Gazeta do Povo

Play Episode Listen Later Jan 24, 2025 14:59


*) Entre os vários recados dados por Donald Trump na posse e no inicio de mandato, está com certeza a ideia de uma politica de, digamos, expansão de território dos Estados Unidos. Trump já deixou clara as pretensões (pelo menos no discurso) de tomar o Canal do Panamá e até a Groenlândia, ilha que pertence hoje à Dinamarca. É claro que não apareceram nas falas de Trump quaisquer menções à uma área que, em outras oportunidades, já esteve no foco de discursos: a Amazônia. Reportagem publicada recentemente pela Gazeta do Povo mostra que as razões de Trump para retomar o Canal do Panamá, anexar o Canadá e a Groenlândia não se estendem à floresta brasileira, embora líderes americanos e europeus já tenham manifestado, há tempos, o desejo de dominarem recursos naturais da região sob o pretexto da preservação ambiental.Esse episódio do podcast 15 Minutos fala sobre os planos de expansão de Donald Trump e o olhar internacional para a Amazônia. O convidado para falar do assunto é o Renan Ramalho, da equipe de República, que assina a reportagem sobre o tema. 

Reportagem
Na Suíça, Temer sugere a Lula “palavra de harmonia” a Trump: "não podemos desprezar o poderio americano"

Reportagem

Play Episode Listen Later Jan 23, 2025 4:43


Os desafios do Brasil em um mundo em transformação são debatidos no Brazil Economic Forum, promovido nesta quinta-feira (23) em Zurique (na Suíça). O evento reúne empresários e autoridades como o presidente do Supremo Tribunal Federal, Luis Roberto Barroso, o ministro do STF Gilmar Mendes, o ex-presidente Michel Temer e o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles. Lúcia Müzell, enviada especial da RFI Brasil a ZuriqueO momento de incertezas no cenário global, acentuadas pelo início da presidência de Donald Trump, dominou as discussões pela manhã, ao lado dos temas relacionados à sustentabilidade. O ex-presidente Michel Temer defendeu que as relações entre o Brasil e os Estados Unidos sejam menos pessoais, entre Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump, e sim institucionais, entre dois chefes de Estado.Temer considerou inadequado o comentário do líder americano que, já na posse, afirmou que "não precisa do Brasil”. Porém, avalia que o Brasil não deveria escalar nas declarações.“O que deve prevalecer é a relação institucional. Tem que fazer, é evidente, algumas observações críticas, se for o caso, mas especialmente lançar uma palavra de harmonia, porque nós não podemos desprezar o poderio da nação americana”, apontou o ex-presidente.Riscos da polarizaçãoO presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, participou por videoconferência da abertura do fórum e evocou os riscos que pairam sobre a democracia brasileira. “Nós estamos vivendo tempos muito incertos, muito sombrios, de obscurantismo, de negacionismo e de um saudosismo a coisas do passado que foram muito ruins para a humanidade. É muito importante que as pessoas responsáveis desse país possam se unir para fazer o enfrentamento devido de contenção e de combate a esse retrocesso democrático que muitos ainda tentam fazer no Brasil e fora”, argumentou.A polarização política no país, num contexto em que os dados começam a ser lançados para as eleições de 2026, também foi abordada por Luis Roberto Barroso. "Cada um acha que pode criar a sua própria narrativa, portanto acho que uma das coisas que nós precisamos no mundo contemporâneo é fazer com que mentir volte a ser errado de novo, e a gente possa trabalhar sobre fatos comuns, sobre os quais a gente possa formar a nossa opinião”, apontou.Situação econômicaO presidente da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), Isaac Sidney, ressaltou que em tempos “desafiadores”, a pressão sobre a solidez econômica do Brasil fica ainda maior. Sidney demonstrou preocupação com o  endividamento brasileiro, "apesar do grande esforço da equipe econômica"."Não podemos esperar que haja uma melhora do cenário internacional para fechar as nossas brechas", disse, ao defender o endurecimento do arcabouço fiscal no país, já que, “do lado das receitas, o plano já se esgotou”. "O mundo passa por um momento bastante turbulento, recheadas de muitas incertezas, que não nos dão espaço para errar”, disse. "Não é raro a gente encontrar forças populistas quando a gente vê aumento da inflação. Por isso, todo o cuidado com inflação é pouco, no mundo e no Brasil.”Enquanto isso, a 120 quilômetros de Zurique, o Fórum Econômico Mundial de Davos está em compasso de espera para a fala do presidente Trump, que deve acontecer às 17h (14h em Brasília), por videoconferência. Este deve ser o momento mais importante do evento, que reúne a cúpula econômica mundial no pequeno vilarejo nos Alpes suíços. O fórum começou na segunda-feira, dia da posse de Trump.A expectativa é como ele vai se posicionar sobre o multilateralismo, o livre comércio, as guerras na Ucrânia e em Gaza, mas também se vai mencionar temas que causaram temores de uma escalada global das tensões, como as possibilidades de anexação da Groenlândia, do Canal do Panamá e até do Canadá.

Os Sócios Podcast
Os Sócios 226 - A GEOPOLÍTICA NO GOVERNO TRUMP - E O FUTURO DOS EUA (Professor HOC)

Os Sócios Podcast

Play Episode Listen Later Jan 16, 2025 97:27


MATRÍCULAS ABERTAS PARA O VIVER DE RENDA CRIPTO: https://r.vocemaisrico.com/19b9eef5eb MyPROFIT -Esqueça as planilhas para controlar seus investimentos: https://r.vocemaisrico.com/18c927db99 LIVRO EM NOME DO POVO: https://r.vocemaisrico.com/4b16f0bc97 Donald Trump é um protagonista incontornável na geopolítica de hoje: comprar a Groenlândia, recuperar o Canal do Panamá e “incorporar” o Canadá são algumas de suas mais recentes declarações do futuro presidente dos EUA. Enquanto suas ações influenciam não apenas os país, mas também o equilíbrio de poder entre as grandes potências como Rússia, China e Irã, algumas dúvidas não param de surgir: de que forma uma aquisição da Groenlândia pode ser estratégica para o país? E quanto ao Panamá e o Canadá? Afinal, Trump é um líder que poderá assegurar estabilidade ou, por outro lado, fortalecer tensões globais? Qual deverá ser sua postura em conflitos com China, Irã e Rússia vs. Taiwan, Israel e Ucrânia? Como seu governo deve reverberar nestes próximos 4 anos para os EUA e para o resto do mundo econômica e socialmente? Para responder estas e outras perguntas, convidamos Heni Ozi Cukier (Professor HOC) para o episódio 226 do podcast Os Sócios. Hosts: Bruno Perini @bruno_perini e Malu Perini @maluperini Convidado: Heni Ozi Cukier (Professor Hoc) @professor_hoc

Ràdio Arrels
Crònica d'opinió de Joan Becat - 14 de gener de 2025

Ràdio Arrels

Play Episode Listen Later Jan 14, 2025 16:38


Aquesta setmana la crònica d'opinió de Joan Becat se centra a Groenlàndia, que està al punt de mira perquè el president electe dels Estats Units ha mostrat la seva voluntat per comprar aquest país.

Geopolítica com o Paulo Filho
E quando for o Brasil?

Geopolítica com o Paulo Filho

Play Episode Listen Later Jan 12, 2025 4:51


Nesse primeiro episódio de 2025 vamos falar sobre as declarações de Donald Trump sobre tomar a Groenlândia e o Canal do Panamá, e sobre transformar o Canadá em um estado dos EUA, bem como os relfexos disso para o Brasil. Conheça os livros que indico na minha lista de desejos da Amazon - https://amzn.to/351TTGK Se você se interessa em entender a China e seus interesses geopolíticos, o Livro Sobre a China, do Kissinger, é obrigatório - https://amzn.to/47bTldi Se sua preferência for entender como o Oriente Médio se tornou o que é hoje, compreendendo as origens dos problemas, recomendo o livro Paz e Guerra no Oriente Médio - https://amzn.to/4gaBbg3 Se você acha nosso trabalho relevante e reconhece as horas dedicadas à pesquisa e formulação de todo o conteúdo, você pode se tornar apoiador do blog. Veja como em https://paulofilho.net.br/apoieoblog/ Não deixe acompanhar o Blog do Paulo Filho, em http://www.paulofilho.net.br e de nos seguir nas redes sociais: Receba notificações diárias sobre assuntos estratégicos e geopolíticos no Telegram - https://t.me/paulofilho90 Siga-nos no Twitter - https://x.com/PauloFilho_90 Siga-nos no Linkedin - https://www.linkedin.com/in/paulo-filho-a5122218/ Siga-nos no Instagram - / @blogdopaulofilho Inscreva-se no canal do Youtube! Conheça os livros que indico na minha lista de desejos da Amazon - https://amzn.to/351TTGK!

Professor HOC
POR QUE TRUMP DEVE COMPRAR A GROENLÂNDIA? | Professor HOC

Professor HOC

Play Episode Listen Later Jan 12, 2025 48:16


No vídeo de hoje, eu vou falar sobre a polêmica ideia de Donald Trump de incorporar a Groenlândia aos Estados Unidos. Vou te explicar a história por trás dessa tentativa, os motivos geopolíticos que levaram a essa proposta e as diferentes estratégias que poderiam ser usadas para tornar isso possível. Você sabe por que a Groenlândia é tão importante para os EUA? Vou te mostrar como essa ilha gelada, cheia de recursos naturais e estrategicamente localizada no Ártico, se tornou um foco de interesse para as maiores potências do mundo.

Podcasts epbr
Indicação de substitutos destrava Aneel, mas incerteza sobre diretoria continua | Comece Seu Dia

Podcasts epbr

Play Episode Listen Later Jan 10, 2025 2:20


NESTA EDIÇÃO. Sai a lista de diretores substitutos na Aneel, mas incertezas sobre vaga continuam. EPE indica necessidade de R$ 34,7 bilhões em investimentos em linhas de transmissão e subestações. Minerais críticos e reservas de óleo e gás ajudam a explicar interesse de Trump pela Groenlândia. Preço médio da gasolina no Brasil sobe em 2024, mas ainda está abaixo que a média mundial.

Resumão Diário
JN: Obras de arte destruídas nos ataques golpistas são restauradas e devolvidas ao Palácio do Planalto; Ministério Público cobra explicações da Meta sobre o fim da checagem de fatos

Resumão Diário

Play Episode Listen Later Jan 9, 2025 5:30


Incêndios sem controle avançam sobre Los Angeles, nos Estados Unidos. Ventos de furacão espalharam fogo e obrigaram milhares de pessoas a sair de casa. Às vésperas da posse, Donald Trump faz ameaças em série. Trump disse que pode usar o exército para tomar a Groenlândia; o governo groenlandês avisou que a ilha não está à venda. Donald Trump sugeriu que pode tomar à força o Canal do Panamá; o Panamá afirma que a soberania do país é inegociável. Trump defendeu que o Canadá se torne um estado americano; o primeiro-ministro canadense disse que não há chance disso acontecer. O Ministério Público Federal cobrou explicações da gigante de tecnologia Meta. Em Brasília, atos de defesa da democracia marcaram os dois anos dos atos golpistas. E depois de destruídas por vândalos, obras de arte restauradas foram devolvidas ao Palácio do Planalto.

La competència - Programa sencer
La Competència | Pedra, paper, llamàntol.

La competència - Programa sencer

Play Episode Listen Later Jan 8, 2025 52:28


En Jean Paul es postula com a membre de l'orquestra que toca malament. Connectem amb la Marta Ramon per actualitzar l'estat de coses que l'Angelines no entén. Donald Trump vol comprar Groenlàndia: connectem amb els companys de RLH.

SBS Portuguese - SBS em Português
Notícias da Austrália e do Mundo | Quarta-feira 8 de Janeiro

SBS Portuguese - SBS em Português

Play Episode Listen Later Jan 8, 2025 12:03


Donald Trump sugere anexar Canadá e tomar Canal do Panamá e Groenlândia. Mark Zuckerberg anuncia que Meta vai encerrar sistema de checagem de fatos. Especialistas acreditam que vai haver mais desinformação online. Grupo de soldados da Força de Defesa de Israel pede cessar-fogo em Gaza. Ao menos 126 morreram após terremoto no Tibete. Acidente com hidroavião na Austrália Ocidental deixa três mortos.

No pé do ouvido
Meta abandona checagem de fatos e se alinha a Trump

No pé do ouvido

Play Episode Listen Later Jan 8, 2025 30:21


Meta abandona verificação de fatos e Zuckerberg acena a Trump. Puxado por ‘Ainda Estou Aqui’, cinema nacional chega a 10,1% da bilheteria em 2024. Lula marca 8 de Janeiro em meio a mal-estar com militares e sem expoentes do Congresso. Trump não descarta uso de força militar para retomar Canal do Panamá e Groenlândia. Lula comunica demissão de Pimenta; Sidônio assume Secom na semana que vem. Morre Jean-Marie Le Pen, líder histórico da extrema direita na França. Terremoto no Tibete: 126 mortos em tremor que atingiu cidade sagrada. Essas e outras notícias, você escuta No Pé do Ouvido, com Yasmim Restum. See omnystudio.com/listener for privacy information.

Notícia no Seu Tempo
Dono do Facebook se rende a Trump e tira freio a fake news

Notícia no Seu Tempo

Play Episode Listen Later Jan 8, 2025 8:51


No podcast ‘Notícia No Seu Tempo’, confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S.Paulo’ desta quarta-feira (08/01/2025): A empresa que controla Facebook, Instagram, WhatsApp e Threads vai acabar com seu sistema de verificação de conteúdo, o que, na prática, significa pôr fim a programa de checagem de fatos que tem o objetivo de reduzir a disseminação de informações falsas nas redes sociais. O presidente da Meta, Mark Zuckerberg, criticou o que classificou como “tribunais secretos” latino-americanos que censurariam redes sociais. Zuckerberg afirmou que o governo dos EUA deve ajudar a combater esse tipo de prática. As mudanças indicam um alinhamento da empresa com o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, que inicia seu segundo mandato no próximo dia 20. Ontem, Trump disse a jornalistas em sua casa, em Mar-a-Lago, que “provavelmente” as medidas anunciadas ontem têm relação com ataques que fez a Zuckerberg. E mais: Política: Quase metade dos réus do 8 de Janeiro foi condenada pelo STF Metrópole: Mudança de escala pode ter motivado morte de secretário, diz chefe da GCM Economia: Para 2026, Haddad prevê economia mais arrumada e até filé mignon na mesa Internacional: Trump cogita usar força para anexar Canal do Panamá e GroenlândiaSee omnystudio.com/listener for privacy information.

Resumão Diário
2 anos do 8/1; Trump ameaça anexar Canadá; Nova regra para planos de saúde e mais

Resumão Diário

Play Episode Listen Later Jan 8, 2025 4:08


2 anos do 8 de janeiro: ato de Lula hoje terá 'abraço pela democracia' sem Pacheco e Barroso. Trump ameaça anexar Canadá e tomar Groenlândia e Canal do Panamá: o que está por trás disso?. Mulher suspeita de envenenar bolo pesquisou na internet 'veneno para coração' e 'veneno para humanos' na casa da sogra, diz polícia. Planos de saúde: nova regra permite troca sem carência em caso de exclusão de hospital; entenda. Beber café pela manhã pode reduzir risco de morte por doenças cardiovasculares, mostra estudo.

Catalunya vespre
Catalunya nit, de 22 a 23 h - 07/01/2025

Catalunya vespre

Play Episode Listen Later Jan 7, 2025 60:00


Trump no descartaria l'

QueIssoAssim
CO2 341 – A Groenlândia e o Tatuado

QueIssoAssim

Play Episode Listen Later Dec 30, 2024 15:43


No CO2 da semana Plínio Perrú e Baconzitos comentam sobre os a Groenlândia e o Chinês Tatuado. Tem também as notícias do mundo do cinema e entretenimento, e o Top 5 de Bilheteria do Cinema, os lançamentos do cinema e streaming. E de lambuja temos a leitura dos e-mails e comentários dos últimos episódios do QueIssoAssim, CO2 e Reflix Algumas músicas pela https://slip.stream

Trip FM
O melhor do Trip FM em 2024: Tamara Klink

Trip FM

Play Episode Listen Later Dec 27, 2024


Confira um dos melhores papos que rolaram durante este ano enquanto preparamos mais episódios inéditos para 2024 Durante o período de férias de verão, nossa equipe selecionou alguns dos melhores papos do ano de 2024. Se você ainda não ouviu (ou que rever a conversa), aqui está uma das escolhidas. Era julho quando Tamara Klink partiu da costa da França a bordo do Sardinha 2, um veleiro de dez metros de comprimento, rumo à Groenlândia. Há quase um ano, ela navegou por vinte dias entre icebergs para chegar a um dos territórios mais remotos do mundo, onde o sol se esconde durante todo o inverno e o mar se transforma em gelo. Foi ali que aportou sua embarcação para se transformar na primeira mulher a completar o período de invernagem sozinha no Ártico – em outras palavras, passar o inverno isolada no barco preso no gelo. Durante oito meses, a velejadora viveu entre raposas, corvos e ptarmigans em temperaturas que variam entre -20ºC e -40ºC, em contato com a civilização por e-mails curtos e textos publicados por uma amiga em seu Instagram. Aos 27 anos, Tamara descobriu como enxergar através dos pequenos ruídos no meio do silêncio, sentiu falta de um dicionário – e também de algumas palavras para definir os sons, cheiros e gostos que experimentou –, aprendeu a tocar músicas no violão e inventou outras tantas quando as cifras acabaram e viu as pessoas que deixou em terra firme se transformarem em rascunhos abstratos na sua cabeça, tão verdadeiros quanto os personagens dos livros que lia. Filha da fotógrafa e empresária Marina Klink e de Amyr Klink, um dos maiores velejadores do mundo, Tamara escreveu mais um capítulo de uma história que é só sua – e, ao contrário do que muitos esperam, sem contar com conselhos ou orientações do pai. Em sua primeira entrevista depois da invernagem, Tamara Klink bateu um papo exclusivo com Paulo Lima no Trip FM. Ela conta o que aprendeu sobre si e sobre a vida, fala de sexualidade, música, sonhos e os maiores desafios nesse projeto – cair na água congelante ao pisar no gelo fino foi só um deles. Você pode ouvir essa conversa no play nesta página, no Spotify ou ler a seguir.

Gama Revista
Tamara Klink: Viver outras realidades

Gama Revista

Play Episode Listen Later Dec 1, 2024 41:36


A velejadora e escritora Tamara Klink, 27, passou oito meses em uma invernagem na Groenlândia, a bordo de seu veleiro. Ela chegou na região, ancorou o seu barco e esperou o mar ao seu redor congelar totalmente. Suportou temperaturas de -40oC e três meses sem luz solar. Com esse feito, se tornou a primeira mulher do mundo a passar um inverno sozinha, dentro de um barco (mas fora também), no Ártico. Antes, ela cruzou o Atlântico Norte, navegando de Paris, na França, até Recife, no Brasil. E, ainda na infância, viajou com sua família para a Antártica, em uma das expedições lideradas por seu pai, Amyr Klink, e na companhia de suas irmãs e a mãe, a fotógrafa, Marina Bandeira Klink. Viver isolada, trabalhando diariamente para sobreviver, transformou o jeito da Klink ver e estar no mundo. A leitura, a escrita e também os podcast sempre fizeram parte do seu cotidiano. Durante suas viagens, ela registrava seus sonhos e experiências. Esse material resultou em seus livros: "Mil Milhas" (2021) e "Um Mundo em Poucas Linhas" (2021) e também o infantil "Férias na Antártica" (2014), todos lançados pela Editora Peirópolis. Em 2024, lançou "Nós: o Atlântico em Solitário" (Companhia das Letras). Roteiro e apresentação: Luara Calvi Anic

Futebol no Mundo
Podcast Futebol no Mundo #367: Chuva de gols nas Supercopas e clássicos na pré-temporada

Futebol no Mundo

Play Episode Listen Later Aug 5, 2024 60:24


No episódio de hoje do Futebol no Mundo, vamos falar muito sobre os vários gols nas Supercopas e os clássicos nessa pré-temporada! - Porto, Feyenoord e Besiktas levam Supercopas emocionantes - Clássicos na América do Norte: Liverpool, Manchester City e Barcelona levam a melhor - Sorteios dos playoffs das competições europeias - Gallardo de volta ao River Plate - Campeonatos começam na Bélgica, Escócia e Áustria - Leagues Cup - Campeonato da Groenlândia

Canaltech Podcast
Instagram pode ganhar “Super Like” nos Stories

Canaltech Podcast

Play Episode Listen Later Jul 19, 2024 16:29


Está no ar uma nova edição do Podcast Canaltech. No programa de hoje: Instagram prepara botão para dar “Super Like” no Stories; União Europeia questiona se IA de Google e Samsung bloqueia rivais; cientistas descobrem microcontinente entre o Canadá e a Groenlândia; ​​NASA cancela missão milionária do rover Viper, que iria procurar gelo na Lua; DC anuncia seu próprio “Universo Ultimate” com Absolute Universe. Relembre ainda nossa entrevista com Daniel Consani, CEO do Grupo Top RH, falando sobre a importância da cultura de inovação para o sucesso de uma empresa. Receba notícias do Canaltech no WhatsApp Conheça o Porta 101 Entre nas redes sociais do Canaltech buscando por @Canaltech nelas todas. Entre em contato pelo nosso e-mail: podcast@canaltech.com.br Entre no Canaltech Ofertas Este episódio foi roteirizado e apresentado por Luciana Zaramela. O programa também contou com reportagens de Bruno de Blasi, Vinicius Moschen, Augusto dala Costa, Danielle Cassita e Claudio Yuge. Edição por Yuri Souza. A trilha sonora é uma criação de Guilherme Zomer e a capa deste programa foi feita por Erick Teixeira.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Trip FM
Tamara Klink: o que aprendi em 8 meses sozinha no gelo

Trip FM

Play Episode Listen Later Jul 5, 2024


Aos 27 anos, a velejadora se tornou a primeira mulher a completar o período de invernagem no Ártico Era julho quando Tamara Klink partiu da costa da França a bordo do Sardinha 2, um veleiro de dez metros de comprimento, rumo à Groenlândia. Há quase um ano, ela navegou por vinte dias entre icebergs para chegar a um dos territórios mais remotos do mundo, onde o sol se esconde durante todo o inverno e o mar se transforma em gelo. Foi ali que aportou sua embarcação para se transformar na primeira mulher a completar o período de invernagem sozinha no Ártico – em outras palavras, passar o inverno isolada no barco preso no gelo. Durante oito meses, a velejadora viveu entre raposas, corvos e ptarmigans em temperaturas que variam entre -20ºC e -40ºC, em contato com a civilização por e-mails curtos e textos publicados por uma amiga em seu Instagram. Aos 27 anos, Tamara descobriu como enxergar através dos pequenos ruídos no meio do silêncio, sentiu falta de um dicionário – e também de algumas palavras para definir os sons, cheiros e gostos que experimentou –, aprendeu a tocar músicas no violão e inventou outras tantas quando as cifras acabaram e viu as pessoas que deixou em terra firme se transformarem em rascunhos abstratos na sua cabeça, tão verdadeiros quanto os personagens dos livros que lia. Filha da fotógrafa e empresária Marina Klink e de Amyr Klink, um dos maiores velejadores do mundo, Tamara escreveu mais um capítulo de uma história que é só sua – e, ao contrário do que muitos esperam, sem contar com conselhos ou orientações do pai. Em sua primeira entrevista depois da invernagem, Tamara Klink bateu um papo exclusivo com Paulo Lima no Trip FM. Ela conta o que aprendeu sobre si e sobre a vida, fala de sexualidade, música, sonhos e os maiores desafios nesse projeto – cair na água congelante ao pisar no gelo fino foi só um deles. Você pode ouvir essa conversa no play nesta página, no Spotify ou ler a seguir. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2024/07/66870771e74c4/tamara-klink-velejadora-groenlandia-congelada-artico-trip-fm-mh.jpg; CREDITS=Divulgação / Arquivo pessoal; LEGEND=Tamara Klink; ALT_TEXT=Tamara Klink] Trip. Imagina que você encontrou uma menininha de 10 anos que quer saber o que você andou fazendo nos últimos meses. Eu queria que você contasse para ela que projeto é esse. Tamara Klink. O meu projeto era ficar no Ártico de um verão até o seguinte, então passei aqui também outono, inverno e primavera. Agora é verão de novo. E viver. Eu queria viver e descobrir o que acontece quando o mar congela, quando os animais vão embora, quando os sons, os cheiros e a luz desaparecem. Durante o inverno, o sol se põe. Eu fiquei sem vê-lo durante 3 meses, e toda a paisagem muda quando some a luz. Durante o verão é o contrário: o sol não se põe mais, está o tempo todo no céu, o tempo todo é dia. Eu queria fazer essa travessia do tempo. Dessa vez não era mais eu que ia atravessar o oceano para ir de um lugar ao outro, eu ia de um lugar ao outro atravessando o tempo. Você está falando com a gente da Groenlândia. Me conta um pouquinho como é esse país? A Groenlândia é uma ilha enorme, a maior do mundo. Dois terços são cobertos por uma calota polar e nas bordas existem vilarejos. As primeiras pessoas chegaram aqui há milhares de anos, mas a ocupação humana mais recente aconteceu ao redor de mil anos atrás com pessoas que vieram andando no mar congelado durante o inverno. O mar congela durante seis meses por ano, mais ao norte por quase 11 meses e às vezes o ano inteiro. Então essas mudanças extremas de temperatura faz parte da vida das pessoas que moram aqui desde sempre. Mas para mim isso era uma novidade. Aprendi muito com os groenlandeses que encontrei no caminho. Eles me ensinaram, por exemplo, como andar e navegar no meio de icebergs e o perigo de se aproximar de um. Os icebergs quebram, às vezes derivam em cima do barco, podem capotar em cima de nós. Várias vezes durante a noite, mesmo ancorada, eu tinha que acordar aqueles que se aproximavam do barco.  O que você encontrou no caminho até o Ártico? Eu estava acostumada a navegar com uma precisão cartográfica maior. Aqui eu precisei entrar em uma baía sem saber se ia ter fundo suficiente para ancorar, naveguei em lugares com muita neblina, ser enxergar nada. Usava só o radar, mas eu sabia que ele não ia mostrar os icebergs pequenos, que também são perigosos. Ao longo dessas navegações eu fui trabalhando a musculatura da frustração, aprendendo a lidar com os imprevistos constantes, com o risco. No começo foi extremamente exaustivo, mas depois encontrei o ritmo. Eu ria. Eu batia numa pedra, eu ria. Eu falava: é isso, se o barco não afundou, então nós seguimos, teremos aprendido a posição de mais uma das muitas pedras que a gente ainda vai encontrar. Acho que fui criando uma espécie de olhar irônico ou cômico para a desgraça. E aí eu comecei a ver que a parte mais tranquila da viagem seria o inverno. Eu não via a hora de poder simplesmente ancorar e estar em paz por oito meses.  A ideia de ficar sozinho é aterrorizante para muita gente. Como foi pra você pensar que ficaria muitos meses só com os seus pensamentos? Você sempre gostou disso? Não sei se eu sempre gostei, mas eu via a invernagem como uma chance de descobrir a verdade com V maiúsculo. A verdade sobre o que acontece quando chega o inverno e o mundo se transforma, quando um espaço que antes era navegável se torna terra firme, quando os animais vão embora, quando o som vai embora e a gente fica no silêncio. A verdade sobre quem eu sou quando não tem ninguém ao redor, quem eu sou quando ninguém vai dizer o meu nome, quando ninguém vai me salvar, quando ninguém vai me dar carinho, quem eu sou sem meu sobrenome. Eu nunca tinha vivido sem nome próprio, sem idade, sem gênero. Essa busca e essa pesquisa foi o que me motivou a vir e o que alimentou os dias. Eu vi a solidão muito mais como uma chance de descoberta sobre mim como humana, como indivíduo, como ser vivo, do que como uma punição ou uma dificuldade.  Como foi enfrentar a solidão? Muitas pessoas vivem a solidão sem desejar, mas eu pude escolher. É muito diferente se expor à solidão por escolha e sabendo que tenho um lugar para voltar, onde vou encontrar pessoas. Eu tive que vir até aqui, tão longe, e ficar presa numa placa de gelo para poder estar só. E para os groenlandeses que conheci, a solidão não é algo bom. Eles tentaram me desencorajar. Falavam: "Fica num vilarejo, leva mais alguém"; "Vai faltar abraço, vai faltar homem"; "Vai com um homem que você não vai dar conta"; "Você vai ser fraca demais, não tem experiência, vai morrer congelada". Você disse querer estar em contato com seus ângulos mais profundos e a sua existência de uma forma diferente. Isso aconteceu? Você se encontrou nesse período da invernagem sozinha? Sim, mas eu não precisava estar aqui para ter encontrado essa iluminação, essa paz. Poderia ter encontrado em qualquer lugar do mundo, porque as coisas que me permitiram sentir mais em paz e mais feliz por estar viva foram coisas que existem em todos os lugares: o céu, a caminhada, o acesso a esse infinito que está na nossa cabeça, esse espaço amplo que ocupa todos os nossos vazios. Um dia, depois de seis ou sete meses ancorada, abri a cadeira de acampamento em cima do gelo e fiquei olhando o céu. Fechei o olho e fiquei só sentindo o calor, a radiação solar na cara, e pensei que a palavra que melhor definia aquele momento era paz. E tudo o que eu tinha vivido de ruim e de difícil, ao longo da preparação, mas também ao longo de toda a vida, e tudo que eu tinha vivido de bom, de feliz, de brilhante, tinha servido para aquela hora. E entendi que era para isso que servia estar viva. Não para fazer coisas grandiosas, mudar a história da humanidade, escrever livros, ganhar prêmio, aparecer em revista, podcast. A vida servia simplesmente para sentir.  [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2024/07/668708127e59c/tamara-klink-velejadora-groenlandia-congelada-artico-trip-fm-mh2.jpg; CREDITS=Divulgação / Arquivo pessoal; LEGEND=Tamara Klink; ALT_TEXT=Tamara Klink] Eu queria que você falasse mais sobre o silêncio. Como é estar num lugar de silêncio absoluto? O que ele te ensinou? Quando o mar congelou, os sons que definiam a paisagem sonora pararam de ocupar o ar. O barulho das ondas, a água batendo nas pedras, gaivotas passando, às vezes uma foca, uma baleia… Só sobraram os sons do meu próprio corpo. E tinha um barulho que me incomodava muito, um ruído que eu acho que vem do sangue, da efervescência, das bolhas, não sei. Por mais que eu tivesse todo o silêncio, aquilo parecia estar sempre gritando no meu ouvido. Meus passos pareciam muito barulhentos, e eu ficava aliviada de ouvir um corvo passando. Durante muito tempo, eu conhecia os meus vizinhos muito mais pelo som: a raposa, o corvo, o ptarmigan. Eu comecei a gostar desse silêncio, que era um silêncio vasto, de quilômetros. E isso mudou a minha relação também com o medo, porque os sons que antes me assustavam – do vento catabático, dos icebergs na borda – eram os que agora faziam me sentir mais confortável. Eu ouvia um barulho e falava: "Ah, deve ser isso ou aquilo, o vento deve estar a 15 nós". Eu via muito mais a paisagem por esses pequenos e sutis ruídos do que pelos signos visuais. E como é difícil colocar o som em palavras. A gente tem um vocabulário muito rico para definir o que vê, mas muito pobre para os sons, os cheiros, os gostos. A descoberta foi da insuficiência das palavras. Existe a crença de que o ser humano é um animal gregário, que precisa estar em grupo. Queria saber como foi a carência de gente. Houve uma curva de gradação do aumento ou diminuição dessa dependência? Você acha que se uma pessoa, por alguma razão, viver isolada, isso vai deixando de ser importante com o tempo? No começo da viagem eu sofri um pouco por estar ainda associada a um modo de vida das pessoas que estavam em terra, em que a vida era garantida – ou aparentemente garantida. Mas no ambiente em que eu estava bastava que o barco pegasse fogo e era certo que eu ia morrer. Ou bastava ter uma apendicite, quebrar uma perna, bater a cabeça, cair na água… Como a minha vida nunca estava garantida, muitas coisas começaram a parecer fúteis. Ao longo do tempo, as pessoas começaram a se tornar cada vez mais abstratas na minha cabeça. Eu não lembrava como era meu namorado, minha mãe, meu pai, minhas irmãs. Eu lembrava muito mais de frases fora de contexto e algo como um rascunho do rosto da pessoa, e menos de como ela era de fato. Era como se as pessoas começassem a virar conceito, um resumo distante. Um dia, meu namorado mandou um e-mail e eu falei: "Desculpa, não quero mais ser sua namorada, porque eu não vejo mais nada, eu nem lembro como você é". Eu sentia que eu não queria mais esses vínculos, essa dependência, nem gerar expectativa. Porque tudo o que importava pra mim fazia parte do presente, fazia parte do lugar onde eu estava: os animais, a neve, as condições meteorológicas, as mudanças dos elementos, a minha própria existência. O resto era tão verdadeiro quanto os personagens dos livros que eu lia. A ficção e a realidade eram muito próximas. Receber um e-mail de alguém da minha família era como ler sobre Diadorim, personagem do "Grande Sertão: Veredas" [livro de Guimarães Rosa]. Enquanto eu lia o livro, aqueles eram os personagens com quem eu convivia nos meus pensamentos, tanto quanto os personagens dos e-mails. Você falou sobre essa mixagem entre a ficção e a realidade, como isso foi acontecendo na sua cabeça, inclusive com relação ao seu relacionamento afetivo. Achei surpreendente essa coisa de você não saber mais quem era a pessoa que estava do outro lado. Eu queria, sem ser invasivo, tratar um pouco também da sexualidade. Como era esse aspecto? O que você pode me contar da sexualidade humana quando o indivíduo é colocado nessa condição que é completamente diversa à que a gente está acostumado? Não posso falar por toda a espécie, mas posso falar por mim. Eu não tinha nenhum desejo sexual, eu não tinha vontade de estar com meu namorado. Eu diria até o contrário. Eu comecei a identificar, e não só do ponto de vista sexual, todas as vezes em que eu abri mão do meu prazer pelo prazer do outro. Quantas vezes eu usei roupas que apertam para ser mais bonita, mais agradável, mais desejada, mais querida ou mais respeitada. Quantas vezes eu fiz coisas desconfortáveis, ou que eu não queria fazer, para agradar outra pessoa. Porque ser mulher passa também por ser aceita, por ser reconhecida por algo que não são simplesmente as nossas capacidades de pensar, nossas ideias, nossas habilidades, mas também por qual é a cara que a gente tem, qual é o corpo que a gente tem, e quantas vezes a gente só consegue acessar certos lugares porque a gente aparenta ser alguma coisa – sendo ou não aquilo. E de repente eu não precisava mais parecer. Eu podia apenas ser. Eu não precisava mais gastar tanta energia quanto numa cidade para aparentar alguma coisa ou para agradar. Quando a gente para de pensar em qual é a cara que a gente tem, se a gente está apresentável, se a gente está vestida do jeito certo ou não, de repente sobra muito tempo para o nosso próprio prazer.  [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2024/07/6687082044b6c/tamara-klink-velejadora-groenlandia-congelada-artico-trip-fm-mh3.jpg; CREDITS=Divulgação / Arquivo pessoal; LEGEND=Tamara Klink; ALT_TEXT=Tamara Klink] Eu vivia em função do meu corpo como uma ferramenta, tanto para me levar nos lugares quanto para me dar prazer de muitas formas. E o prazer era algo muito mais plural do que o sexo. Era o prazer de ir onde eu queria com as minhas próprias pernas, de escorregar uma montanha e dar risada quando eu chegava no final. Era o prazer de ver um bicho, de comer uma comida. Eram vários outros prazeres que percebi que renunciava na vida na cidade porque a gente não reconhecia isso como prazer válido. Quantas vezes já não abrimos mão de comer uma comida por causa do número de calorias, porque não é saudável, por medo de o dente ficar sujo ou porque a gente aprendeu que não era a coisa certa? Quantas vezes a gente, principalmente as mulheres, usou roupas que restringem a nossa mobilidade? Por que as roupas de esporte femininas são tão apertadas? Por que os nossos bolsos, às vezes, são falsos? Por que a gente usa sapatos que incomodam tanto? De repente eu só me vestia para ter mais mobilidade, para me dar prazer, para estar confortável. E eu percebi que, quando eu ligava a câmera fotográfica, que era para mim o acesso ao mundo exterior, eu pensava: "Meu Deus, minhas sobrancelhas estão juntas de novo, quando eu voltar vão ficar falando que eu sou monocelha"; "Meu cabelo está com caspa, o que eu faço agora?"; "Ih, tem uma meleca no meu nariz". Óbvio que tem, o ar é muito seco, o nariz fica escorrendo o tempo inteiro. E eu só lembrava dessas coisas quando via a câmera fotográfica e começava a imaginar o que a outra pessoa ia pensar sobre mim quando visse aquela foto. Porque a gente aceita ver o explorador polar com duas estalactites escorrendo do nariz, mas eu nunca vi foto de uma mulher com meleca no nariz, com pelo na cara, cabelo oleoso. Ela tem que estar sempre arrumada, não importa onde está. Então a câmera fotográfica era o inimigo, esse olhar externo da sociedade. Mas também era bom poder lembrar como era e deixar de lado, desligar a câmera e ser humana, que é mais era libertador. E acho que a liberdade vem de ir superando esses limites, alguns limites que nos foram impostos pelas pessoas, outros que foram impostos por nós mesmos.  Como foi o fim do isolamento, sair desse lugar em que você se encontrou? Eu até me incomodei com os primeiros encontros com pescadores groenlandeses, porque era sinal que o inverno tinha acabado mesmo. Até que eu comecei a desejar voltar para a sociedade, encontrar outras pessoas e rever as que eu tinha deixado. Porque eu entendi que a minha viagem fazia sentido, era bonita, feliz, também porque ela era provisória. A solidão era provisória. E eu não era o único ser vivo que começava a encontrar pessoas. Quando a primavera chegou e o mar começou a derreter, apareceram os primeiros animais e eu notei que eles passaram a estar em grupo. As raposas, antes solitárias, cantavam para se encontrar. Os ptarmigans estavam juntos, as baleias sempre em par, os patos eram milhares reunidos. E eu continuava só. E aí eu comecei a entender que a solidão não era a resposta e a minha vida só fazia sentido dentro do contexto da minha espécie. Eu podia morrer, tinha até perdido esse medo, mas a minha vida só faria sentido depois de ter passado por tudo isso se ela tornasse melhor a vida dos outros indivíduos da minha espécie. Porque é assim, a gente acaba e vira carne e osso e pronto. E o que faz a vida ser além de carne, osso e pele? São as ideias, é a imaginação, são esses sentidos. E a vida serve para isso, não para os objetos que nos rodeiam. Estamos falando em vínculos e a gente lembra de você desde pequenininha, esperando a chegada das expedições de seu pai, Amyr Klink. E é muito interessante o quanto você está construindo a sua própria história. Você falou em entrevista ao Provoca sobre a dificuldade que seu pai teve de entender esse projeto. Como é que você lê isso hoje? Me deu muita liberdade, hoje eu vejo, meu pai dizer desde sempre que não me ajudaria. Ao mesmo tempo foi aquele empurrão do ninho: "Você quer navegar? Então vá. Mas saiba que eu não vou te dar barco, conselho, dinheiro, não vou te dar nada. Simplesmente crie o seu caminho". Então eu fui buscar tudo isso em outros lugares. Eu aprendi outra língua, porque eu vi que tinham muitos livros de navegação escritos em francês, e fui pra França, onde conheci outras pessoas, naveguei em outros barcos e tive a oportunidade de não ser mais a filha do meu pai. No Brasil eu tinha muito medo de errar, porque se eu fosse uma velejadora ruim, putz, eu tava carregando um nome que não era só o meu. Era muito intimidador, porque eu sentia que as pessoas já esperavam que eu soubesse muito mais do que eu sabia. Como a gente aprende, como é que a gente começa quando todos esperam que a gente já saiba? Na França eu errava, fiz um monte de escolha ruim, e isso foi me dando a experiência necessária. Eu acho que é o meu jeito de fazer as coisas, que talvez seja ingênuo, mas eu me coloco em situações em que não sei como eu vou encontrar as respostas, mas eu me coloco. Me jogo na água e falo: "Bom, agora que eu tô aqui, eu sei que eu vou ter que aprender a nadar, não tenho outra opção".  Isso foi algo que eu fui fazendo, principalmente no começo. E o que me permitiu comprar a Sardinha 1, um barco velho que custava o preço de uma bicicleta lá na Noruega. E que eu sabia que não teria nem como pagar o combustível ao longo da viagem. Aí eu negociava venda de vídeos na internet, no meu canal do YouTube, fui lendo um livro sobre negociação para aprender a negociar, aí conseguia comprar combustível para poder ir até uma baía específica e comprar a polia que eu precisava para levantar a vela mestra. No começo era tudo muito no limite. E acho que se meu pai soubesse tudo o que eu ia viver por causa e graças àqueles "não", ele se questionaria se foi a melhor coisa. Porque eu realmente me expus a muito mais do que provavelmente ele esperava – e do que eu esperava também. Mas foi o que me trouxe aqui e estou feliz de ter chegado. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2024/07/6687082ebbf98/tamara-klink-velejadora-groenlandia-congelada-artico-trip-fm-mh4.jpg; CREDITS=Divulgação / Arquivo pessoal; LEGEND=Tamara Klink; ALT_TEXT=Tamara Klink] Depois desse processo, será que você vai ter mais ou menos paciência para lidar com as pessoas? A sabedoria que você adquiriu vai te dar mais complacência e tolerância ou as pessoas vão te irritar? Essa é uma boa pergunta. Eu acho que a gente precisa refazer esse encontro daqui a uns seis meses para saber a resposta. Eu fiquei dois, três dias na cidade e a minha impressão foi que tinha objetos demais, coisas demais. Eu via as pessoas correndo trabalhando, seguindo horários. Mas por que as pessoas trabalham tanto? Ah, para ganhar dinheiro, todo mundo precisa ganhar dinheiro para viver. Mas será que tanto assim? O que a gente vai fazer com tantas horas de trabalho, com tantos dinheiros, com tantos objetos? Pra que servem tantos objetos que a gente vai carregando? Tem um livro que chama "Walden, ou A vida nos bosques", do Henry David Thoreau, em que ele fala sobre os objetos serem essa armadilha que a gente vai carregando. De repente a raposa fica com o rabo preso na armadilha e precisa escolher se ela fica ali porque o rabo está lá, e morre, ou se corta e deixa o rabo pra trás para viver sem ele. Os objetos são esse lastro, né? As gerações vão passando e a gente vai acumulando e acumulando móveis antigos. E a vida vai ficando mais pesada, a gente vai perdendo a mobilidade ao longo dos anos. Em todos os cantos do planeta a gente tem a mania de acumular, de precisar. Quantas necessidades não são vícios, mais do que necessidades? Não sei se eu vou ter mais paciência ou menos. Não sei se eu vou ser iludida com os confortos, com o banho quente, com a possibilidade ter objetos que aqui eu não tive, ou se vai ser o contrário. Vou ter que voltar pra descobrir. De todos os objetos que você levou com você, quais você guardaria porque são fundamentais pra você? Se eu tivesse que escolher um objeto pra manter nesse momento, seriam as botas, pra poder continuar a caminhar. E se eu tivesse que deixar pra trás tudo e só pudesse levar uma coisa, seria o diário. Como foi o papel da música no seu isolamento? A música e o sonho são mais que um teletransporte, porque quando a gente sonha e quando a gente ouve música vivemos coisas que vão além do lugar onde a gente está, do que a gente sente ou consegue alcançar com a imaginação. Eu ouvia bastante música e aprendi algumas músicas no violão. Quando acabaram as cifras, eu tive que ir inventando e criando as minhas. As músicas que eu ouvia criavam outros espaços dentro dessa vasta banquisa de mar congelado, desse lugar hostil. Elas criavam companhias e personagens. Eu via as coisas de forma diferente, sob outro olhar, me sentia às vezes compreendida, ou provocada, ou querida, ou confortável. A música é essa ferramenta quase mágica que a gente ainda tem. A gente pode tirar todos os objetos e ferramentas do nosso lugar, mas um brasileiro longe do Brasil vai se sentir em casa ouvindo Jorge Ben Jor, Maria Bethância, Alcione. Eu como escritora eu morro de ciúmes, inveja e admiração pelos compositores porque pra ser lida, eu preciso que o leitor queira muito. Mas os compositores eles conseguem ser recitados sem o leitor nem querer, e isso é algo que eu acho muito poderoso da música. Queria te perguntar sobre aquilo que a gente convencionou chamar de espiritualidade, essa ideia de transcendência, de alguma coisa que não é objetiva, que não é palpável. Nesse período você viveu algo nesse sentido? A ideia de transcendência, de forças maiores, ficou mais ou menos presente na sua cabeça? O momento em que eu mais tive essa sensação de transcendência ou de existir algo maior foi quando eu quase morri. Quando eu caí na água, no mar congelado, e sobrevivi por sorte, ou por determinação, ou por vontade de sobreviver. Acho que muito por sorte mesmo, porque às vezes não basta querer muito, ter conhecimento ou fazer de tudo. Às vezes o que te salva, e no caso foi o que me salvou, é ter um pedaço de gelo podre ali por perto, onde eu consegui fazer buracos e me puxar pra cima. Se o gelo não fosse podre o suficiente, se fosse mais firme, eu não teria conseguido fazer buracos e me arrastar. E durante alguns dias eu não sabia se estava viva ou morta. Eu fiquei me perguntando: será que meu corpo ficou lá na água e só minha alma veio aqui sozinha? Será que se eu dormir acaba a magia e eu não acordo mais? Será que eu preciso ficar acordada pra conseguir continuar viva? Será que se eu morrer aqui as raposas ou os corvos vão comer meu corpo? Quanto tempo será que eu vou durar? Alguém vai sentir saudade de mim? Pra que vai ter servido tudo isso? Terá valido a pena ou não? Bom, em algum momento eu percebi que estava viva mesmo, concretamente, porque uma pessoa morta não conseguiria escrever e-mail pra avisar que estava bem. Então vieram todos esses questionamentos sobre o que é a vida, se a vida precisa do corpo ou não.  E uma das maiores experiências de transcendência que tive foi a do sonho. Os sonhos me permitiam viver coisas. Às vezes eu sonhava com animais que eu via no dia seguinte, às vezes eu sonhava com coisas que aconteceram. O sonho, ao mesmo tempo que me preparava, me fazia digerir o que eu tinha vivido, e às vezes enxergar de outras maneiras coisas que eu já tinha vivido ou que eu ainda ia viver, permitindo me antecipar também. E o sonho não era apenas uma ferramenta, às vezes o sonho também era fim. Muitas vezes eu fiz coisas pra sonhar com elas. Muitas vezes eu fiz perguntas pro sonho sobre decisões que eu queria tomar e não tava conseguindo. Quando a gente está sonhando, a gente vive, sente, foge, reage, corre e vive. E quando a gente acorda, está com o nosso corpo e volta pro lugar de onde a gente dormiu. Essa é a transcendência e a criação de novos espaços dentro do próprio corpo, do próprio espírito, que acontece todas as noites.  Para encerrar em grande estilo, faço uma homenagem para o mestre Antônio Abujamra, que muitas vezes terminava seu programa com uma pergunta instigante: Tamara Klink, o que é a vida? A vida é uma palavra curta. Acho que é uma palavra que nos leva pra muitos lugares, mas ela é uma palavra. E é isso, a primeira letra do alfabeto é a última letra da palavra vida. E acho que essa é a graça, é chegar no final e encontrar com o começo da nossa descoberta do que a vida é.

O Assunto
A crise climática vista de perto

O Assunto

Play Episode Listen Later May 10, 2024 35:14


“O que aconteceu no Rio Grande do Sul pode acontecer com qualquer um de nós, em qualquer lugar”, sentencia a jornalista Ana Paula Araújo, em conversa com Natuza Nery neste episódio. Apresentadora do Bom dia Brasil, da TV Globo, Ana Paula relata as semelhanças da tragédia no Estado com a testemunhada por ela em 2011, na região serrana do Rio de Janeiro. “Ver de perto dá outra dimensão do tamanho da tragédia”, relata Ana Paula, ao falar sobre como é testemunhar com os próprios olhos os efeitos dos eventos extremos provocados pelas mudanças climáticas no planeta. “É um cenário de guerra, com tudo alagado para todos os lados”, descreve. Participa também deste episódio o jornalista Ernesto Paglia, autor do documentário “3xÁrtico: o alerta do gelo”, que, em um intervalo de 30 anos, observou as mudanças na paisagem e na vida da Groenlândia que evidenciam o derretimento das camadas de gelo na região. Ao listar países e cidades afetadas pelo aumento do nível dos oceanos, Paglia fala da instabilidade climática espalhada pelo planeta e como a natureza “joga na nossa cara” que todos estamos expostos a eventos extremos.

Scicast
A História de Exploração da Antártida (SciCast #590)

Scicast

Play Episode Listen Later May 3, 2024 97:42


Os pólos do planeta, o Ártico (no SciCast 579) e o seu oceano congelado e a Antártida, um continente enterrado sob as geleiras, despertam o fascínio dos homens desde a antiguidade. Cientistas e aventureiros se arriscam em suas águas desde muito tempo. Trazemos aqui um breve recorte dessas aventuras na Antártida e sua disputada corrida até o pólo magnético do planeta. Para essa expedição, convidamos os intrépidos exploradores do GeoPizza, num crossover inédito com o Scicast. Venham conosco congelar até os ossos e aprender sobre os corajosos homens que entregaram suas vidas em nome da exploração e das descobertas nessas regiões inóspitas!       Patronato do SciCast: Patreon SciCast 2. Apoia.se/Scicast 3. Nos ajude via Pix também, chave: contato@scicast.com.br ou acesse o QRcode:   Sua pequena contribuição ajuda o Portal Deviante a continuar divulgando Ciência! Contatos: contato@scicast.com.br https://twitter.com/scicastpodcast https://www.facebook.com/scicastpodcast https://instagram.com/scicastpodcast Fale conosco! E não esqueça de deixar o seu comentário na postagem desse episódio! Expediente: Produção Geral: Tarik Fernandes e André Trapani Equipe de Gravação: Tarik Fernandes, Roberto Spinelli, Rodrigo Zottis, Alexander Desmouceaux, Anderson Couto Citação ABNT: Scicast #590: A História de Exploração da Antartida. Locução: Tarik Fernandes, Roberto Spinelli, Rodrigo Zottis, Alexander Desmouceaux, Anderson Couto. [S.l.] Portal Deviante, 24/05/2024. Podcast. Disponível em: https://www.deviante.com.br/podcasts/scicast-590 Arte: Getty Images Referências e Indicações   Sugestões de Música: Northwest Passage, música sobre a expedição de John Franklin na Passagem do Noroeste - https://www.youtube.com/watch?v=y4V72_QLrRg, uma música folk canadense de 1981, por Stan Rogers   Sugestões de filmes: Série “The Terror” - Amazon Prime (https://www.primevideo.com/detail/The-Terror/) - Durante a 1ª temporada, acompanhamos a tripulação da Marinha real britânica, encabeçada por Sir John Franklin, Francis Crozier e James Fitzjames. A missão é encontrar a lendária Passagem Noroeste do Ártico. Em vez disso, se depararam com um monstruoso predador parecido com um urso polar, um horror gótico astuto e cruel que persegue os navios em um jogo desesperado de sobrevivência. - Abertura da Série: https://www.youtube.com/watch?v=nlmeJyn0K-8    Sugestões de vídeos: Travessia do perigoso Estreito de Drake - Viagem à Antártica - EP05 Quem descobriu e de quem é a Antártida? | Nerdologia Ártico X Antártica: quais as semelhanças e diferenças? Antártica: O Continente dos Extremos   Sugestões de links: https://aeroin.net/por-que-os-voos-polares-sao-tao-importantes-para-aviacao/   Sugestões de games: Penumbra: Overture - 2007   Sugestões de Livro: “A Incrível Viagem de Shackleton” de Alfred Lansing   Nosso ouvinte do Geopizza, Luiz Felipe Gubert, mandou uma recomendação de LIVRO muito interessante: a obra COLAPSO, de Jared Diamond, que tem três capítulos que falam bastante sobre a Groelândia e comparam a experiência dos vikings com a dos Inuits, por que uns ficaram e outros não. *Aos que não sabem* (eu não sabia): Alguns indícios apontam que os vikings chegaram na Groenlândia antes dos Inuits!! E mesmo assim, não conseguiram se adaptar a esse ambiente, enquanto os inuits sim.See omnystudio.com/listener for privacy information.