Podcasts about desenvolvimento sustent

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Meio Ambiente
Apesar de resultado modesto, Conferência de Nice impulsiona tratados internacionais sobre oceanos

Meio Ambiente

Play Episode Listen Later Jun 12, 2025 23:57


Pela primeira-vez, um grande número de chefes de Estado e de Governo e ministros se deslocaram para uma reunião internacional para abordar a proteção dos oceanos. Se, por um lado, a 3ª Conferência da ONU em Nice sobre o tema (UNOC3) resultará “apenas" em uma declaração política de engajamento dos quase 130 países representados, por outro, o evento consolidou de vez os oceanos na agenda ambiental global. Lúcia Müzell, enviada especial da RFI a Nice Mais de 60 líderes de países dos cinco continentes estiveram na cidade do sul da França para o evento. Assim, no segundo dia, o presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou que, até setembro, 60 países se comprometeram a ratificar o Tratado de Proteção da Biodiversidade Marinha em Áreas além da Jurisdição Nacional (conhecido pela sigla BBNJ). O número é suficiente para que o acordo, assinado em junho de 2023, entre em vigor. O Brasil prometeu ratificar o texto até o fim deste ano. André Abreu, diretor de Políticas Internacionais da Fundação Tara Oceans, considera que, ao debater "todas as grandes questões" em alto nível, a UNOC3 atingiu o status de “mini-COP”, a badalada Conferência do Clima da ONU. As duas edições anteriores do evento sobre os oceanos ocorreram em 2017, em Nova York, e em 2022, em Lisboa. "Esse tratado do alto mar fica geralmente nas prateleiras dos ministérios, sem ter visibilidade para os ministros do meio ambiente ou das ciências. Trazer essa ambição de ratificar o Tratado do Alto Mar é um exemplo de como essa conferência pode fazer diferença”, avalia Abreu, que acompanha há mais de 20 anos as tentativas de acordos internacionais pela proteção dos oceanos. "Um outro tema é moratória sobre a exploração mineral dos fundos marinhos. Eram 30 países no grupo de alta ambição na ISA [Autoridade Internacional de Fundos Marinhos] e, aqui, dobraram. Está tendo uma convergência de anúncios bastante impressionantes, apesar da declaração política, que deixa a desejar." Este texto foi negociado entre os participantes antes da conferência e a declaração deve estimular um impulso político ao tema nos países signatários. Ao longo da semana, estão sendo anunciados novos compromissos voluntários para o cumprimento do único dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU específico sobre os oceanos, de número 14. Compromissos do Brasil O Brasil, por exemplo, se engajou a atingir até 2030 a meta das Nações Unidas de 30% de áreas marinhas protegidas e detalhou os seus planos para a preservação dos recifes de coral e dos manguezais. O país já tem 26,5% da sua zona marinha e costeira dentro de unidades de conservação. Para Marina Corrêa, analista sênior de conservação dos oceanos da WWF Brasil, o principal desafio para atingir a meta de 30% é que as novas áreas criadas tenham representatividade de habitats e sejam de fato implementadas. "A gente sabe que tem muitos desafios, mas estamos vendo muitos esforços do Brasil”, disse. “O que o Brasil fez na sua presidência no G20, priorizando o oceano e a inclusão do oceano nas NDCs [os planos climáticos dos países] e incluindo o oceano nas suas próprias NDC, são sinalizações de um país que vem querendo amadurecer essa agenda. Eu diria que Nice foi um trampolim para a agenda de oceano para a COP30”, afirma. A CEO da Conferência do Clima de Belém, Ana Toni, concorda: "Vai influenciar de maneira estruturante. O clima e os oceanos estão juntos. A gente separa em diversos eventos, mas, na verdade, eles estão juntos e a gente espera expressar tanto aqui, como na COP30, essa unidade, de que temos de proteger os oceanos para proteger o clima e proteger o clima para proteger os oceanos”, declarou Toni, à RFI. Sinergia entre clima e oceanos  Os oceanos captam 25% do CO2 ejetado na atmosfera e têm um papel fundamental na regulação climática da Terra, ao estocar calor. Entretanto, o excesso dos dois fatores tem levado as águas oceânicas a se tornarem mais ácidas, causando o colapso de ecossistemas marinhos. André Abreu explica que as temperaturas extremas na superfície favorecem a proliferação de algas que retiram oxigênio do mar – e as áreas com níveis mínimos de condições para a vida estão se expandindo. "Fala-se hoje de 'dead zones', porque tem bolsões inteiros do oceano, não somente nos estuários, que seria o esperado, mas bolsões inteiros no meio do mar, com praticamente zero oxigênio. Só bactérias e vírus que sobrevivem ali”, lamenta o pesquisador. "Explicar isso, trazer essa urgência para a COP de Belém é superimportante, porque o oceano está sendo impactado demais pelas mudanças climáticas.” Impacto dos combustíveis fósseis  A Conferência dos Oceanos também resultou em um apelo, assinado por 90 países, por um tratado “ambicioso" contra a poluição plástica, incluindo a delicada questão da redução da produção de polímeros – derivados do petróleo, um combustível fóssil. No evento, organizações ambientalistas ainda chamaram a atenção para os riscos de projetos de exploração de gás e petróleo offshore para os mares. A advogada Renata de Loyola Prata, coordenadora de Advocacy e Projetos no Instituto Internacional Arayara, critica o projeto do governo brasileiro de oferecer 147 novos blocos de exploração de petróleo e gás no país – dos quais um terço se localizam na foz do rio Amazonas. "Nós temos ressalvas, preocupações sobre o Brasil de fato ser uma liderança climática”, sinaliza. "Apontamos incongruências. É realmente uma contradição o Brasil se colocar como liderança climática e abrir essa nova fronteira exploratória, sendo apelidada como o novo pré-sal”, aponta a advogada. "Acho importante que o tema dos combustíveis fósseis e as suas emissões, que afetam os oceanos, esteja presente”, disse Ana Toni. "São debates difíceis, mas eles têm que acontecer, e fico muito feliz que aqui, e também na COP30, a gente vai poder debater de coração aberto, tentando procurar maneiras que sejam boas para as pessoas e, logicamente, boas para o planeta.”

InovaSocial
O financiamento de impacto e políticas públicas para acelerar os ODS | InovaSocial: Vozes #16

InovaSocial

Play Episode Listen Later Jun 5, 2025 17:58


Monica Pasqualin, head de políticas públicas e advocacy do Din4mo Lab e membro dos conselhos do Catalyst Now, compartilha reflexões sobre o papel da colaboração multissetorial no enfrentamento dos grandes desafios sociais e ambientais do país. Nesta conversa, ela fala sobre o avanço das políticas públicas para a economia de impacto, o potencial transformador de fundos colaborativos e os caminhos para acelerar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.“InovaSocial: Vozes” é a nova série do podcast do InovaSocial, que em temporadas especiais dá voz a quem está transformando o ecossistema de impacto social no Brasil. A primeira temporada foi gravada em Brasília, durante o Summit Aliança Empreendedora 20 anos.Links relacionados:Podcast #119: Destravando a Economia de Impacto e o potencial brasileiroPodcast #120: Conheça a Estratégia Nacional de Economia de Impacto (Enimpacto)

Repórter Unicamp
Unicamp lança curso inédito sobre emergência climática

Repórter Unicamp

Play Episode Listen Later Jun 3, 2025 2:25


A Unicamp lançou uma disciplina sobre emergência climática, criada pela Cameja no âmbito do Programa Engenharia para o Desenvolvimento Sustentável. Com 30 horas de carga horária, o curso é aberto a todos os alunos e aborda mudanças climáticas, impactos na saúde, adaptações necessárias e o papel de atores sociais. A primeira edição ocorreu em 2024, contando com a colaboração de 44 especialistas. A Cameja também planeja oferecer um curso de extensão online sobre o tema. Reportagem: Thaís PimentaEdição de áudio: Octávio Silva

90 Segundos de Ciencia
Pedro Mota Veiga

90 Segundos de Ciencia

Play Episode Listen Later Jun 3, 2025 1:58


Na Universidade da Beira Interior, um grupo de investigadores estudou a relação entre o empreendedorismo e os Objectivos do Desenvolvimento Sustentável.

Rádio Cruz de Malta FM 89,9
Carbonífera Catarinense recebe Selo ODS 2025 e reforça atuação responsável

Rádio Cruz de Malta FM 89,9

Play Episode Listen Later May 29, 2025 11:18


Assumir a responsabilidade com o desenvolvimento sustentável é investir em um futuro mais justo e equilibrado. Por mais um ano, a Carbonífera Catarinense reafirma seu compromisso com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) ao receber, o Selo ODS 2025. A cerimônia de entrega foi realizada na sede da Associação Empresarial de Criciúma (ACIC) e reuniu 98 signatários do movimento nacional, entre empresas, pessoas físicas, organizações da sociedade civil, instituições de ensino, entidades de classe e representantes do poder público da região. A conquista do selo atesta o cumprimento integral dos seis compromissos assumidos pela empresa dentro da agenda ODS, consolidando sua responsabilidade social, ambiental e econômica. A Carbonífera Catarinense, assim como os demais homenageados, reforça seu papel como agente ativo na construção de uma sociedade mais sustentável. O principal motivo para a empresa tornar-se signatária do movimento é reforçar seu compromisso com a responsabilidade ambiental e social. A empresa já está empenhada em novas iniciativas para conquistar mais certificações. O Movimento ODS é uma iniciativa social de caráter apartidário, plural e ecumênico, que tem como objetivo promover a implementação dos compromissos da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável — um pacto global firmado pelos países membros da Organização das Nações Unidas (ONU). Para conquistar o Selo ODS, é necessário atender a pelo menos três dos seis compromissos propostos pelo Movimento Nacional ODS. Em entrevista ao Cruz de Malta Notícias desta quinta-feira (29), a engenheira ambiental Franciele Candido de Oliveira, comentou sobre o reconhecimento recebido pela Carbonífera Catarinense. Ouça a entrevista:

Podcast da Mineração
Claudiana Souza - Sustentabilidade e Impacto Ambiental - Parceria com WIM-Brasil

Podcast da Mineração

Play Episode Listen Later May 20, 2025 28:59


Olá sejam bem vindo ao Podcast da Mineração.Março é o mês das mulheres, um momento para celebrar suas conquistas, contribuições e força. O Podcast da Mineração, em parceria renovada com o WIM Brasil, homenageia as mulheres da mineração, reforçando nosso compromisso em ampliar e fortalecer sua participação no setor mineral. Neste ano, trazemos mais uma série especial, com episódios semanais apresentando mulheres inspiradoras que compartilham suas experiências e conhecimento na mineração. Junte-se a nós nessa jornada de valorização e empoderamento!Nesse terceiro episódio conversamos a Claudiana Souza, Coordenadora de Desenvolvimento Sustentável da Anglo American. Graduada em Ciências Biológicas, com doutorado em Biotecnologia e Pós-doutorado pela Universidade de São Paulo (USP/SP). Mais de 20 anos de experiência na área de ambiental e social. Atualmente, é Coordenadora de Desenvolvimento Sustentável na Anglo American Brasil, sendo responsável pelo planejamento e execução de soluções sustentáveis para o negócio com visão de curto, médio e longo prazo com foco especialmente nas temáticas de educação ambiental, patrimônio cultural, arqueologia, espeleologia, mudanças climáticas, biodiversidade, e economia circular.Este video conta com o apoio do Movimento WIM e Anglo American Brasil.Confiram essa e outras entrevistas no canal e Lembrem-se: "Mineração pode não ser o futuro mas não existe futuro sem a mineração"Criação de Arte: Raul Cadena / Phablo KauãPatrocinadores Oficiais do Podcast da Mineração:ÍGNEA Geologia & Meio Ambiente - https://www.igneabr.com.br/ - @igneabrRevo Geoscience - https://revogeoscience.com/Mentoria - Roberta Azevedo - https://robertacavalcante.com.br/inscreva-se/ - @robertac.azevedo Lembrem-se "Mineração pode não ser futuro mas não existe futuro sem a mineração"#mineração #tecnologia #technology #podcastdamineração #podcast #inovação #engenheirodeminas #engenhariademinas #futuro #inovação #innovations #innovations #tecnologia #technology #engenharia #geologia #geology #mulheresnamineração #WIM #mêsdemarço #mulheres #vale #angloamericam

Governo do Estado de São Paulo
Boletim: SP investe em mega hub para acelerar ciência e sustentabilidade - 14.05.25

Governo do Estado de São Paulo

Play Episode Listen Later May 14, 2025 2:30


O governador em exercício Felicio Ramuth visitou nesta quarta-feira (14), em Campinas, o projeto de implantação do Hub Internacional para o Desenvolvimento Sustentável (HIDS). A iniciativa se baseia na instalação de um distrito de inovação com foco nas metas da Agenda 2030 da ONU (Organização das Nações Unidas). Durante a agenda, Felicio também esteve em outros dois polos dedicados à pesquisa científica no município, o CNPEM (Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais) e o Instituto Eldorado.

Jones Manoel
INSS: lulismo com medo de candidatura Ciro | O objetivo de Bolsonaro com foto escatológica | 5.5

Jones Manoel

Play Episode Listen Later May 5, 2025 234:53


O Manhã Brasil desta segunda  (5), com o jornalista Mauro Lopes como âncora, tem os seguintes destaques: 1) o lulismo passou o fim de semana explicitando o medo com uma eventual candidatura Ciro Gomes em 2026, resultante da saída da Carlos Lupi do governo; 2) Bolsonaro publicou uma foto escatológica com seus intestinos à mostra durante a cirurgia realizada e 13 de abril, a sétima desde a facada de setembro de 2018Pessoas convidadas:Carlos Eduardo Martins, doutor em Sociologia pela Universidade de São Paulo (USP), professor adjunto e chefe do Departamento de Ciência Política da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), coordenador do Laboratório de Estudos sobre Hegemonia e Contra-Hegemonia (LEHC/UFRJ), coordenador do Grupo de Integração e União Sul-Americana do Conselho Latino-Americano de Ciências Sociais (Clacso) e pesquisador da Cátedra e Rede Unesco/UNU de Economia Global e Desenvolvimento Sustentável (Reggen).Rualdo Menegat, geólogo, doutor em Ciências na área de Ecologia de Paisagem (UFRGS), doutor Honoris Causa (Universidade Ada Byron, Peru), professor da Cátedra Unesco/Rede UniTwin de Desenvolvimento Sustentável/FLACAM (La Plata, Argentina), professor do Departamento de Paleontologia e Estratigrafia do Instituto de Geociências da UFRGS, geólogo assessor científico da National Geographic Brasil e membro honorário do Fórum Nacional dos Cursos Geologia

Meio Ambiente
Da visita à Amazônia à “ecologia integral”, como o papa Francisco impulsionou a preservação do planeta

Meio Ambiente

Play Episode Listen Later Apr 24, 2025 25:12


A proteção da natureza e do meio ambiente perde um dos seus defensores mais influentes: o papa Francisco colocou a crise ecológica no foco da sua liderança da Igreja Católica. As mensagens do pontífice em favor da preservação do planeta, amparadas pela ciência, ecoaram muito além dos 1,4 bilhão de fiéis no mundo. Lúcia Müzell, da RFI em ParisDos novos paradigmas conceituais para alertar sobre a destruição do planeta à primeira viagem de um papa à Amazônia, passando pela valorização inédita dos povos indígenas, Francisco incorporou na liturgia cristã as constatações da ciência sobre o aquecimento global e os seus efeitos devastadores nas populações, principalmente as mais vulneráveis. No mesmo ano em que seria assinado o Acordo de Paris sobre o Clima, em 2015, o papa publicou a Carta Encíclica Laudato Si, na qual introduziu o termo "ecologia integral”, a interconexão entre os sistemas sociais e naturais. Para ele, a humanidade é uma parte de um ecossistema mais amplo – e as suas ações afetam o ambiente.O pontífice argentino multiplicou os apelos para que homens e mulheres cuidassem melhor da “nossa casa comum”, a Terra. “A humanidade perde uma grande liderança que buscava sempre nos sensibilizar para o cuidado da casa comum e de nos recordar que tudo está interligado: uma coisa que acontece na região amazônica vai ter consequências no sudeste do Brasil, no sul da América do Sul, mas também na Europa”, afirma o padre jesuíta Adelson Araújo dos Santos, professor de Teologia da Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma.“Ele mostra que isso está intrinsecamente ligado com a nossa fé, na medida em que Deus é o criador de tudo e nós não somos proprietários de nada: somos meros administradores e devemos cuidar bem da obra de Deus”, explica ele, segundo a fé católica.Proximidade com a ciênciaO cientista Virgilio Viana, superintendente da Fundação Amazônia Sustentável (FAS), foi o primeiro brasileiro a integrar a Pontifícia Academia de Ciências Sociais do Vaticano, um seleto grupo de especialistas – entre eles, 35 prêmios Nobel – que orientam o papa sobre diversos ramos da ciência, incluindo os ambientais. Doutor em Biologia por Harvard e pós-doutor em Desenvolvimento Sustentável pela Universidade da Flórida, Viana teve diversas oportunidades de debater sobre a crise climática com Francisco.“O papa fala não apenas da ecologia integral como fala da necessidade de repensarmos a economia. Não é uma mensagem apenas ambientalista: é um pensamento muito ancorado numa visão holística, sistêmica, que percebe, a partir da visão da ecologia integral, que os nossos hábitos de consumo, o nosso estilo de vida, estão conectados com a crise global”, indica. “Nós precisamos de uma profunda reflexão, enquanto indivíduos e enquanto atores econômicos e políticos, que temos impacto, com as nossas decisões, no futuro do planeta”, complementa.Oito anos depois da Carta Encíclica Laudato Si, Francisco voltou a se aprofundar no tema com a Exortação Apostólica Laudate Deum, esta específica sobre as mudanças climáticas. Jorge Bergoglio demonstrou, mais uma vez, o seu apreço pela ciência, observa o padre Adelson.“Ele se preocupou em chamar o mundo da ciência para escutá-lo, e isso gerou, no meio científico, uma admiração pela sua pessoa. Eu acredito que isso é algo para a gente não perder. É uma lição que fica: a nossa fé não é fechada em si mesma, ela é dialogal”, analisa o teólogo.O pontífice costumava enviar mensagens aos participantes das conferências das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COPs) e chegou a planejar ir pessoalmente à COP28 em Dubai, em 2023, mas teve de cancelar a viagem por razões de saúde. Em sua última mensagem aos fiéis brasileiros, em fevereiro, na ocasião do lançamento da Campanha da Fraternidade sobre a ecologia integral, mencionou a importância da Conferência de Belém, em novembro. Francisco desejou que, no evento, "as nações e os organismos internacionais possam comprometer-se efetivamente com práticas que ajudem na superação da crise climática e na preservação da obra maravilhosa que Deus nos confiou e que temos a responsabilidade de transmitir às futuras gerações".Sínodo para a Amazônia e valorização indígenaA noção da proteção do planeta está longe de ser nova na Igreja: foi introduzida por São Francisco de Assis, inspirador do papa argentino, há mais de 800 anos. Pouco a pouco, o tema ganhou importância após a doutrina social da Igreja, no fim do século 19. Com a publicação de Fides e Ratio (“Fé e Razão”), em 1998, João Paulo II pedia que a fé fosse amparada pela ciência, e vice-versa.Mas foi sob Francisco que a temática ganhou uma nova dimensão, como quando anunciou a realização do Sínodo para a Amazônia e viajou, pela primeira vez na história da Igreja, para o coração da floresta. Em Puerto Maldonato, no Peru, escutou os “guardiões da floresta”.“Ele pôde ouvir de diversos povos indígenas a visão deles sobre a natureza, a preservação da floresta e a ação do ser humano. Eles são os primeiros a sofrerem quando veem seus rios poluídos, diminuírem os seus peixes e verem suas florestas incendiarem”, salienta Araújo dos Santos, ligado à arquidiocese de Manaus e autor de “Os passos espirituais do caminho sinodal”, sobre o legado do evento. “Há uma sabedoria, de fato, nas tradições dos povos originários que o papa Francisco percebeu, com muita sensibilidade e uma abertura imensa.”No momento em que a Igreja se prepara para eleger um sucessor, Virgilio Viana avalia que, apesar do fortalecimento do discurso negacionista em diversos países e governos, o Vaticano não deverá recuar neste caminho.“Eu não vejo uma ruptura. A própria doutrina de Francisco se ancora no pensamento de papas que o antecederam, então eu acredito que o próximo papa dará continuidade a esse pensamento, mesmo porque ele é baseado não só em ciência, como na leitura da Bíblia”, destaca o superintendente da FAS. “No Gênesis diz que Deus não dá ao homem o direito de explorar a natureza.”Padre Adelson Araújo dos Santos relembra, entretanto, que dentro da própria Igreja, as palavras de Francisco sobre o “pecado ecológico” causaram rejeição da ala mais conservadora da Cúria. Os críticos alegavam que Francisco “gostava mais de defender as árvores do que as almas”, relata o professor da Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma.“Ainda temos uma tarefa muito grande de sensibilização. A Laudato Si está completando 10 anos, mas em muitos lugares, em paróquias e meios cristãos católicos, ela não chegou ainda, porque não há a sensibilidade e uma palavra que o papa usa nas suas encíclicas, o processo de conversão”, detalha o teólogo. “Nestes casos, falta ver a dimensão do pecado presente quando você causa a destruição do meio ambiente e dos recursos naturais. Temos que realmente mudar os nossos paradigmas: não podemos mais ficar num modelo de desenvolvimento que esquece que tudo parte de uma harmonia”, observa.

Rádio Assembleia - ALMG Novidades
Região Central - Construção de barragem motiva audiência pública em Conceição do Mato Dentro

Rádio Assembleia - ALMG Novidades

Play Episode Listen Later Apr 3, 2025 1:10


A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável debate os impactos socioambientais das obras da mineradora Anglo American, nesta segunda-feira (7/4).

O Fascinante Mundo do Sensoriamento Remoto
Episódio 270 - ODS e Geotecnologias - parte 1

O Fascinante Mundo do Sensoriamento Remoto

Play Episode Listen Later Mar 17, 2025 33:54


Hoje falamos sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, os ODS 2030 e como as geotecnologias podem auxiliar nas políticas de implementação. São 17 ODS e abordamos do 1 ao 9. Na próxima semana fazemos a segunda parte desse tema então.Neste episódio concluímos a temporada 7 com a saída (temporária) do nosso querido amigo Rubens. Ele está conduzindo nossos projetos e não está conseguindo se dedicar ao podcast. Mas na próxima semana teremos um novo membro na bancada do nosso podcast. Aguardem. Vale a pena conferir!Um grande abraço.

O lado i
Inclusão é o X da questão

O lado i

Play Episode Listen Later Mar 12, 2025 80:39


Diversidade já é um tema mais entendido e aceito. Parece que tivemos avanços. Será? Então por que as empresas têm eliminado posições com esse olhar em suas estruturas? O que aconteceu com as pessoas recrutadas por programas famosos voltados à diversidade, promovidos por grandes empresas, que estamparam tantas capas de revistas? Startups e consultorias têm encontrado mais dificuldades de interlocução com empresas.Programas de DEI (Diversidade, Equidade e Inclusão) foram engolidos pela agenda ESG ou extintos – a consultoria Deloitte anunciou, recentemente, o fim dos seus programas de diversidade, equidade e inclusão nos EUA. A Accenture cortou suas metas de diversidade, criadas em 2017. Meta, Google e Amazon também cortaram seus esforços. O que está acontecendo? será que DEI é uma agenda política? Vamos tentar entender avanços, aprendizados e retrocessos nesse episódio com i de inclusão. E para esse papo, convidamos duas pessoas, que vivem esse assunto de perto e na prática.Kaká Mandakini tem como propósito contribuir para uma sociedade mais humana, compassiva, não-violenta e diversa. Atuou por 15 anos no mercado financeiro. É professora convidada na Fundação Dom Cabral e Insper, além de voluntária no Grupo Mulheres do Brasil e na Universidade do Propósito. Camila Quinto tem mais de uma década de experiência no mercado corporativo, onde descobriu seu verdadeiro propósito: construir um mundo mais justo e equitativo, com foco em impacto social e ambiental. É fundadora da Nia Consultoria, onde atua em gestão de projetos, mapeamento de processos, melhoria contínua e implementação de ESG. Membro do Forbes BLK e participa do Pacto Global da ONU, alinhando suas ações aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Uma conversa necessária e mais atual do que nunca.

Roda Viva
RODA VIVA | MARINA SILVA | 10/03/2025

Roda Viva

Play Episode Listen Later Mar 11, 2025 96:55


O Roda Viva entrevista a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva.A ministra recebeu o Prêmio de Liderança para o Desenvolvimento Sustentável em Nova Delhi, na Índia. Aqui no Brasil, continuam as discussões sobre a possível exploração de petróleo na foz do Amazonas. A ministra garante que o presidente Lula nunca a pressionou e tem dito que as decisões do Ibama são técnicas.Nesta edição, participam da bancada de entrevistadores: Adele Santelli, apresentadora do Repórter Eco, da TV Cultura; Basília Rodrigues, apresentadora e analista de política da CNN Brasil; Bernardo Mello Franco, colunista do jornal O Globo; Giuliana de Toledo, editora de ambiente na Folha de S.Paulo; e João Fellet, repórter da BBC News Brasil.Com apresentação de Vera Magalhães, as ilustrações em tempo real são de Luciano Veronezi.Assista à íntegra: #TVCultura #RodaViva #MarinaSilva #MeioAmbiente #Amazônia #MudançaClimática #Política #Brasil

Politiza
POLITIZA #66: DIREITOS DA NATUREZA - UMA LUTA DE MULHERES

Politiza

Play Episode Listen Later Mar 10, 2025 19:39


Um novo esforço do movimento ambiental é transformar rios, montanhas e florestas em sujeitos de direitos. As mulheres lideram essa iniciativa no Brasil. Entre elas, estão duas parlamentares mineiras: uma federal e outra estadual. Elas estão entre as vozes femininas protagonistas na luta pela preservação na natureza. Esse é o tema desta edição do Politiza. A entrevistada desta edição é Mariza Rios, mestra e doutora em Direito, professora de mestrado e doutorado em Direito Ambiental e Desenvolvimento Sustentável da Escola Superior Dom Helder Câmara. Também é líder do grupo de pesquisa “Direitos da Natureza e Educação Ecológica” e membro do Grupo de Pesquisa Estratégico da Pan-Amazônia.O episódio é apresentado pela jornalista da Rádio Assembleia, Grazielle Mendes.

MapRisco - Podcast de Geologia Ambiental
#Ep72 Água do Espaço: satélites e gestão de risco

MapRisco - Podcast de Geologia Ambiental

Play Episode Listen Later Feb 24, 2025 26:36


Neste episódio a prof. Dra. Milena Andrade (UFRA) conversa com o Dr. Ayan Fleishmann do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá sobre as tecnologias espaciais existentes para o estudo dos recursos hídricos em geral, inclusive para a gestão de risco.

Excepcionais
Do Sonho à Coroa: A Disciplina de uma Miss - Mia Mamede

Excepcionais

Play Episode Listen Later Feb 11, 2025 144:24


Mia Mamede é jornalista, economista e comunicadora apaixonada por inspirar e empoderar mulheres. Formada pela Universidade de Nova York, com especializações em moda e sustentabilidade, Mia combina uma trajetória internacional – tendo vivido em quatro continentes – com sua expertise em projetos ligados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. Além de ser Miss Brasil 2022, Mia atua como apresentadora, palestrante e embaixadora de causas globais.Atualmente, ela lidera o podcast Autonomia, um espaço de mulheres para mulheres, trazendo uma abordagem autêntica e transformadora para questões como autoconhecimento e autocuidado, propósito e protagonismo feminino.Temas:00:00 - Introdução02:10 - A Jornada De Mia Mamede Pelo Mundo10:15 - A Experiência De Viver No Oriente Médio18:40 - Adaptação À Cultura E Desafios No Exterior25:12 - Mudança Para A China E O Choque Cultural32:00 - A Influência Da Educação Internacional41:30 - O Impacto Da Comunicação Na Construção De Marca50:20 - A Carreira Em Jornalismo, Moda E Cinema1:02:11 - A Jornada No Miss Brasil E Os Bastidores Da Competição1:15:50 - Estratégias Para Construir Uma Imagem De Sucesso1:27:30 - Reflexões Sobre Carreira, Propósito E Futuro01:36:04 - Filantropia e Sustentabilidade Global01:52:34 - Podcast para Mulheres02:12:25 - Autoconhecimento e Mudança Mental⁠⁠⁠⁠⁠https://www.youtube.com/excepcionaispodcast⁠Siga:Marcelo Toledo: https://instagram.com/marcelotoledoInstagram: https://instagram.com/excepcionaispodcastTikTok:https://tiktok.com/@excepcionaispodcastPatrocinador:G4 EducaçãoLeve seu negócio para o próximo nível.10% de desconto em todos os cursos digitais.Cupom: excepcionaishttps://bit.ly/excepcionais-g4educacao

SBS Portuguese - SBS em Português
Mapeamento de árvores que são gigantes verdes em Portugal

SBS Portuguese - SBS em Português

Play Episode Listen Later Jan 28, 2025 7:28


Está em curso um mapeamento das árvores gigantes em Portugal. É o programa Gigantes Verdes, conduzido por João Gonçalo Soutinho, que conversa com o correspondente da SBS em português em Lisboa, Francisco Sena Santos. Também participa da conversa o presidente da Comissão Nacional de Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e professor catedrático, Filipe Duarte Santos.

Oxigênio
#186 – Água potável e saneamento: Como estamos no cumprimento do ODS6 da ONU??

Oxigênio

Play Episode Listen Later Jan 23, 2025 23:47


O Oxigênio trata, neste episódio 186, do status de cumprimento do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 6, criado para garantir a disponibilidade e a gestão sustentável da água e do saneamento para todos.

Papo no Auge!
Geo no Auge! - Ep. 09: Turismo criativo: como o turismo rural e comunitário contribuem para os objetivos de desenvolvimento sustentável? - com Cynthia Clause

Papo no Auge!

Play Episode Listen Later Jan 22, 2025 53:38


No nono e último episódio do Geo no Auge! da temporada 2024, a ⁠⁠⁠⁠⁠Doutora Iva Oliveira⁠⁠⁠⁠⁠, da ⁠⁠⁠⁠⁠Geo Smart Consultoria e Tecnologia Colaborativa⁠⁠⁠⁠⁠, e eu conversamos com a Professora, turismóloga e consultora de negócios criativos Cynthia Clause. Nesta conversa, nossa convidada falou sobre como o turismo criativo é uma importante ferramenta de conexão com a biodiversidade e como contribui para a sustentabilidade ambiental e financeira das comunidades. Conheça também o trabalho da Dra. Iva Oliveira e de sua Geo Smart Consultoria. Se gosta do nosso trabalho, associe-se ao nosso podcast. Ao se tornar um patrocinador de nosso programa, você nos habilita a conversar com mais professores e pesquisadores mundo afora, levando conhecimento a mais gente. Nos apoie via plataforma ⁠Catarse de financiamento coletivo⁠ e pelo ⁠PicPay⁠. Link para o Catarse: ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠https://www.catarse.me/vamosproauge⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ Link para o PicPay:⁠ ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠https://picpay.me/paponoauge

ONU News
ONU defende acordo tributário global para financiar o desenvolvimento

ONU News

Play Episode Listen Later Dec 31, 2024 2:20


Entre 2015 e 2019, cerca de 40% dos lucros multinacionais foram transferidos para paraísos fiscais, reduzindo as receitas globais em 10%; nova Convenção-Quadro das Nações Unidas poderia ajudar a fechar lacunas que dificultam mobilização de recursos para Objetivos do Desenvolvimento Sustentável.

CBN Vitória - Entrevistas
Como descartar celulares e fios de carregadores? Professora explica!

CBN Vitória - Entrevistas

Play Episode Listen Later Dec 31, 2024 11:30


Com o avanço da tecnologia e o aumento no consumo de aparelhos eletrônicos, o descarte correto de dispositivos como celulares, computadores e tablets se torna cada vez mais importante. Isso porquê, além de evitar maiores danos ao meio ambiente, a destinação correta deste tipo de lixo também contribui para a recuperação de alguns recursos valiosos. Metais, plásticos e outros componentes podem ser reciclados e voltar ao mercado em novos produtos. Para entender a lógica da logística reversa. a CBN Vitória conversa com a professora do Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Desenvolvimento Sustentável da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) Luciana Yamane. Ouça a entrevista completa!

Paracatu Rural - Jornal do agronegócio
Programa estadual de serviço ambiental tem apoio do Governo de Minas

Paracatu Rural - Jornal do agronegócio

Play Episode Listen Later Dec 19, 2024 9:30


A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) participou de uma Audiência Pública na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) para discussão da Política Estadual de Serviços Ambientais (Pesa). A proposta, que integra o Projeto de Lei (PL) 4.041/2022, está em andamento.

Jornal da USP
Ambiente é o Meio #157: Desenvolvimento sustentável deve considerar a população local

Jornal da USP

Play Episode Listen Later Dec 11, 2024 26:57


Para ser sustentável, desenvolvimento deve contar com o equilíbrio de seus três pilares, o econômico, o social e o ambiental, diz pesquisador

FEBRABAN News
Vida sustentável - Ep01: O terceiro setor e o enfrentamento climático

FEBRABAN News

Play Episode Listen Later Dec 11, 2024 29:53


Em ano de desastres ambientais, secas, enchentes e mudanças climáticas, a Febraban ouve dois representantes de Institutos da maior relevância quando se trata de sustentabilidade e meio ambiente. ‌Lúcio Vicente, diretor geral do ‌Instituto Akatu e ‌Rodrigo Junqueira, secretário executivo do Instituto Socioambiental, para quem “É preciso regenerar o planeta”. No bate-papo com Mona Dorf, diretora-adjunta de Mídias Sociais da Febraban, eles contam como as ONGs alavancam projetos e soluções regionais e atuam para conscientizar sobre a emergência climática e catalisar mudanças multissetoriais.   A COP30, a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, que acontece em Belém, em novembro de 2025, deverá ser um marco crucial na luta global por um futuro mais justo e sustentável, o evento também será palco de prestação de contas de como setores governamentais e empresariais têm se adaptado para cumprir os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODSs).   Qual ó papel do terceiro setor como agente de transformação frente à emergência climática? Ele pode engajar a sociedade civil, aumentar a conscientização para mudança de comportamento, e também, executar projetos que promovam a sustentabilidade e mitigam impacto, monitorar políticas públicas.   Vamos entender nesse primeiro episódio podcast de que forma iniciativas como essas foram precursoras no desenvolvimento da bioeconomia e ajudam a transformar o futuro do planeta. #Sustentabilidade #MudançasClimáticas #ConsumoConsciente #ProteçãoAmbiental #ISA #Akatu

Farol - Conexões da Informação
Perspectivas sobre a gestão da UFRGS com Marcia Barbosa [T04E15]

Farol - Conexões da Informação

Play Episode Listen Later Dec 4, 2024 39:42


O 15º episódio encerra a 4ª temporada do Farol Podcast com uma convidada especial: a nova reitora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, professora Marcia Cristina Bernardes Barbosa, para abordar as perspectivas e os desafios na gestão da UFRGS. O faroleiro Lucas George Wendt conversou com a física e pesquisadora, que atualmente, além de reitora, é professora titular no Instituto de Física da Universidade. Em uma conversa que aborda diferentes temas e perspectivas para a gestão da UFRGS, nossa  entrevistada discute a importância das mudanças climáticas e seu impacto nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, mencionando sua experiência na Secretaria de Políticas e Programas Estratégicos do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), onde participou do monitoramento climático e da avaliação de emissões para o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês). Ao longo do episódio, a Reitora ainda destaca a criação de uma rede de emergência ambiental com outros pesquisadores, para abordar o problema e elaborar planos de ação, focando em aspectos comunicacionais, educacionais e, no caso do Rio Grande do Sul, de recuperação. Assim como a proposta da criação de uma Secretaria Especial de Emergência Climática na UFRGS e a programação de um evento na Universidade reunindo comunidade acadêmica e interessados para discutir prioridades relacionadas à pauta ambiental. Siga as redes sociais da nossa convidada Instagram: @marcia.barbosa.brazil Você pode encontrá-la em: http://lattes.cnpq.br/7216344229807186 Escute esse episódio nas principais plataformas de streaming: você encontra os links em nossa bio.  Nos vemos no próximo ano!

Paracatu Rural - Jornal do agronegócio
Preservação do Cerrado Mineiro é pauta entre deputados na ALMG

Paracatu Rural - Jornal do agronegócio

Play Episode Listen Later Dec 3, 2024 8:13


Além de explicar a importância do Cerrado, cientistas e representantes de entidades ambientais reuniram-se na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) para discutir alternativas para conservar o bioma exclusivo do Brasil. O debate público sobre o tema foi realizado durante a última segunda-feira (2/12/24), pela Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.

Mulheres de Palavra
Desenvolvimento Sustentável sob a Ótica Feminina

Mulheres de Palavra

Play Episode Listen Later Nov 22, 2024


E eu com isso?
#297 De repente, em Tel Aviv

E eu com isso?

Play Episode Listen Later Nov 20, 2024 51:52


Viver em Israel é uma experiência que carrega inúmeras camadas de significado. Quando pensamos em quem decide ir morar ou estudar no país, nos vem à cabeça um perfil específico ou até mesmo estereótipos. Mas o que acontece quando alguém vem de um contexto um pouco diferente? Como é viver em Israel sendo negro, não judeu, e trazendo uma visão de mundo que não se encaixa nas narrativas mais conhecidas? Será que Israel é um país majoritariamente branco e racista como muitos dizem por aí? Pra ter essa conversa hoje com a gente, nós convidamos o Rodrigo Vieira, que é planejador urbano dedicado ao desenvolvimento sócio-territorial e à moradia digna. Ele lidera a área de inovação e melhorias contínuas em Tecnologias Sociais na Gerando Falcões, integrando parcerias público-privadas e envolvendo a comunidade. Ele é formado em arquitetura e urbanismo e é mestre em Desenvolvimento Sustentável pela Universidade de Tel Aviv. A trajetória do Rodrigo é marcada por iniciativas que abordam parcerias com companhias israelenses para soluções socioambientais e territoriais em diversas regiões do Brasil.

ONU News
África precisa de até US$ 1,6 trilhão para alcançar desenvolvimento sustentável

ONU News

Play Episode Listen Later Nov 19, 2024 1:45


Valor deve ser investido para alcançar metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e anseios da Agenda 2063; novo relatório defende urgência na reforma das estruturas de empréstimos e propõe como lidar com dívidas insustentáveis.

JORNAL DA RECORD
19/11/2024 | 1ª Edição: Encontro do G20 chega ao segundo e último dia; desenvolvimento sustentável é um dos temas em pauta

JORNAL DA RECORD

Play Episode Listen Later Nov 19, 2024 3:07


Confira nesta edição do JR 24 Horas: A cúpula de líderes do G20 termina nesta terça (19) com a terceira sessão comandada pelo presidente Lula, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Os 37 chefes de Estado e de governo vão debater sobre desenvolvimento sustentável e transições energéticas. Em seguida, será realizada a cerimônia de encerramento, com a transferência da presidência do G20 do Brasil, para a África do Sul, que passa a ser responsável pela organização da cúpula do ano que vem. E ainda: Empregos de tecnologia cresceram 95% em 10 anos.

Conversas Sustentáveis - Transformando Mentes
Ep. 140 - MRV: Construção e sustentabilidade andando juntas

Conversas Sustentáveis - Transformando Mentes

Play Episode Listen Later Nov 18, 2024 44:11


Neste episódio, conversamos com o gerente de sustentabilidade da MRV José Luiz, para explorar como a maior construtora da América Latina está liderando iniciativas sustentáveis no setor imobiliário. Discutimos os desafios e oportunidades da agenda ESG para incorporadoras no Brasil, além das estratégias adotadas pela MRV para alinhar seus projetos aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e reduzir seu impacto ambiental. Uma conversa essencial para quem busca entender o papel da sustentabilidade na transformação do mercado imobiliário. Conversas Sustentáveis: Spotify: ⁠https://open.spotify.com/show/4xTHccJD8be441lUBCx5us⁠Site: ⁠https://www.conversassustentaveis.co⁠ Instagram: ⁠https://www.instagram.com/conversassustentaveis ⁠LinkedIn: ⁠https://www.linkedin.com/company/conversassustentaveis/⁠ Wagner Lopes: LinkedIn: ⁠https://www.linkedin.com/in/wagner-lopes-06301a64/⁠ Instagram: ⁠https://www.instagram.com/wslopes/ ⁠Tiktok: ⁠https://www.tiktok.com/@wagnerslopes⁠ Links do Convidado: José Luiz Esteves LinkedIn: https://www.linkedin.com/in/zeluizesteves/ Instagram: https://www.instagram.com/zeluizesteves/

Reportagem
Ignacy Sachs, pioneiro da teoria do desenvolvimento sustentável, é homenageado em Paris

Reportagem

Play Episode Listen Later Nov 13, 2024 14:17


Ignacy Sachs (1927-2023), intelectual visionário da ecossocioeconomia desde os anos 1970, foi homenageado em Paris pela Fundação Maison des Sciences de l'Homme (FMSH), em várias mesas redondas nesta quarta-feira (13). Pioneiro, ele lançou as bases para o debate tão urgente e atual sobre a necessidade de um novo paradigma de desenvolvimento, enlaçando economia, ecologia, antropologia cultura e ciência política. Nascido na Polônia em 1927, Ignacy Sachs fugiu com sua família do nazismo e viveu no Brasil de 1941 a 1954, onde se formou em economia. Depois se instalou na Índia, onde obteve um doutorado com uma tese sobre modelos do setor público em economias subdesenvolvidas.Em 1968, foi convidado para ensinar na Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais (EHESS), em Paris, onde criou, em 1985, o Centro de Pesquisas sobre o Brasil Contemporâneo. Sachs também trabalhou na organização da primeira Conferência de Meio Ambiente e Desenvolvimento da ONU, em 1972, em Estocolmo, Suécia, quando foi criado o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).“Ele trabalhou intensamente no campo da economia do desenvolvimento e contribuiu fortemente para a evolução do conceito, que nasce na economia como simples crescimento econômico, de indicadores como o PIB, o nível de atividade econômico, o tamanho da economia”, explica Emílio Lèbre La Rovere, coordenador do Centro Clima da Coppe UFRJ, e integrante do painel do IPCC que ganhou o Nobel da Paz em 2007.  “Depois, tem toda uma contribuição com a Cepal (Comissão Econômica para a América Latina), Celso Furtado e os estruturalistas – Raul Prebisch -, no sentido de dizer que não era apenas crescimento, mas era também industrialização, modificação da estrutura da economia para um estágio mais avançado que simplesmente produzir bens primários, agrícolas e commodities”, continua La Rovere.Ecodesenvolvimento“Ele incorpora o conceito de ecodesenvolvimento, de desenvolvimento em harmonia com o meio ambiente. Ele foi consultor das Nações Unidas com extensa contribuição na América Latina, na Ásia. Trabalhou muito no Brasil, inclusive até recentemente. Foi consultor do Sebrae, Serviço Brasileiro de Apoio à pequena e média empresa. Essa contribuição, que mais tarde deu lugar a uma tradução em inglês para 'desenvolvimento sustentável' no relatório 'Nosso futuro comum', em 1986, de Gro Brundtland, foi seminal para mostrar a importância de se agregar a dimensão ambiental também na economia”, explicaSérgio Pereira Leite, professor titular da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, do Programa de Pós-graduação de Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade, conheceu Sachs na década de 1990. Ele ressalta a generosidade intelectual, o desprendimento com pesquisadores de vários países e a compreensão que ele tinha de diversas culturas“Também destaco a capacidade dele de antever uma série de questões, problemas, assuntos que hoje estão à luz do dia e totalmente atuais, especialmente no campo da sociobiodiversidade, digamos assim, do desenvolvimento territorial, das questões relacionadas ao combate à luta contra a pobreza e a desigualdade”, destaca Leite, que também é coordenador do Observatório de Políticas Públicas para a Agricultura e membro da Academia da Agricultura da França.Segurança alimentar“Desde os anos 1970, Sachs produzia análises muito finas, muito complexas também sobre diferentes questões e particularmente sobre ecodesenvolvimento, antevendo uma situação dramática que atravessamos hoje com esses extremos climáticos e as mudanças e os impactos que eles têm acarretado”, acrescenta.  “Ele teve uma inspiração muito grande para pessoas que trabalham com o meio rural brasileiro, em especial sobre o processo de emergência da assim chamada agricultura familiar, ou seja, o protagonismo desses atores do campo brasileiro e sua capacidade de direcionar políticas públicas específicas a esse segmento, como, por exemplo, o próprio Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar, o Pronaf, mas também aqueles àquelas políticas direcionadas à segurança alimentar e, em particular, a reforma agrária”, explica.Democratização fundiária“Sachs tinha uma percepção muito aguçada desse processo relacionado à democratização fundiária e como ele poderia contribuir para um melhor estilo ou padrão de desenvolvimento nacional, pensando o Brasil que ele conhecia profundamente bem, em diferentes áreas. E é importante mencionar que ele foi um dos entusiastas do processo de políticas de desenvolvimento territorial que o Brasil vai experimentar, sobretudo nos anos 2000, com a Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Territórios Rurais, o Pronaf e o Programa de Territórios da Cidadania, criado em 2008, para o qual o próprio Sachs atuou como um dos consultores”, relata o pesquisador.“Ele via nessa possibilidade de desenvolvimento territorial que seria mais ou menos uma esfera intermediária entre a municipalidade e a administração dos governos estaduais, uma capacidade de integração de atores de diferentes segmentos, entre eles o próprio setor rural, na dinamização dessas regiões, produzindo uma distribuição melhor desses recursos e dessas riquezas, numa proposta de descentralização, inclusive de adensamento dos demográficos mais regionalizados e um melhor atendimento dos serviços públicos, em especial saúde, educação, transporte, moradia e, no caso rural, uma série de facilidades, desde a eletrificação rural até apoio à própria produção agropecuária, no sentido de estimular a de outras regiões que poderiam vir a conseguir uma situação ou um padrão de vida. Ou naquilo que o Amartya Sen chamou do Índice do Desenvolvimento Humano, muito mais amplo e inclusivo.”A descentralização do processo foi um ponto importante levantado por Sachs, “para que ocorresse de forma mais desconcentrada, inclusive da renda e da riqueza, e gerando novas oportunidades de renda, emprego e também de produção propriamente dita, especialmente aquela ligada aos mercados locais, regionais e que estimulassem a circulação de bens dentro dessas esferas”, explica Pereira Leite.

ONU News
Associação de Engenheiros de São Paulo prioriza ODS e apoio a mulheres e meninas

ONU News

Play Episode Listen Later Oct 25, 2024 2:55


Campanha lançada para aumentar dignidade menstrual promove 3 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e distribui produtos kits de higiene além de captar doações para pessoas em situação de vulnerabilidade socioeconômica; ação contou com apoio de homens.

ONU News
Chefes da ONU em países de língua portuguesa analisam cooperação pelos ODS

ONU News

Play Episode Listen Later Oct 22, 2024 2:29


Proposta inclui representantes das Nações Unidas e pretende acelerar a troca de experiências na implementação e avanços dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável,ODS, e do Pacto para o Futuro.

Jornal da USP
Energia Sustentável #25: Sustentabilidade energética no agronegócio brasileiro

Jornal da USP

Play Episode Listen Later Aug 20, 2024 3:04


Brasil deve adequar-se aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável propostos pela ONU para não perder seu lugar no mercado mundial de exportação agropecuária

Rádio da Costureira
219 - Benefícios Da Costura Como Hobby Com Rosemary Santana

Rádio da Costureira

Play Episode Listen Later Aug 12, 2024 73:23


No episódio 219, conversamos sobre os benefícios da costura como hobby, e quem esteve aqui para conversar conosco é a Rosemary Santana. Rosemary é umas das seguidoras que está sempre acompanhando os nossos conteúdos, ela é casada, tem três filhos e mora em Toledo-Paraná. Começou a costurar depois de ganhou de presente de uma amiga um pano de prato onde ficou encantada e depois de alguns meses ganhou de presente do seu esposo uma máquina de costura. Desde então não parou mais de costurar. Rose trabalha na Copel (Companhia Paranaense de Energia), e durante sua trajetória na empresa, adquiriu muito conhecimento e cresceu profissionalmente, além disso fez muitas amizades e teve a oportunidade de participar do Eletricidadania, um projeto socioambiental da Copel alinhado com as 17 metas globais da ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, da ONU). No Eletricidadania, ela participa mais ativamente do TriCopel, um programa criado para que voluntários façam peças de tricô para doar a entidades e hospitais, proporcionando conforto às pessoas necessitadas. Descobrindo a costura, começou a confeccionar roupas infantis utilizando uniformes usados dos funcionários da Copel. Essa ideia foi tão bem-sucedida que agora recebe uniformes de várias partes do Paraná. Quando questionada sobre quais os benefícios de costurar como um hobby, Rose responde que vê a costura como uma terapia e que além de ser algo prazeroso também lhe ajudou a trazer mais disciplina e resiliência, além de novas amizades. E quanto a criatividade Rosemary conta que se inspira em pessoas, e nas trocas de conversas cotidianas, mas também enfatiza a inspiração e orientação divina. Rose participa do projeto social, TriCopel e descreve o seu sentimento de participar desse programa como maravilhoso, podendo unir uma ação que lhe trás alegria e contentamento, beneficiando outras pessoas. Além de conhecer outras realidades, e também estreitar laços. Quer saber tudo que rolou nessa conversa inspiradora? Então é só dar o play... ✂️✂️✂️ ✂️✂️✂️ Encontre as Redes Sociais da Rosemary AQUI:

PodCast IDEG
Resumo Semanal - 19/07/2024 - ODS, Argentina, Itália, Trump, UE, CPE, CDH e Povos Indígenas

PodCast IDEG

Play Episode Listen Later Jul 19, 2024 15:47


Salve, salve, Cacdista! - ODS: Brasil apresenta evolução do cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU; - Argentina: Governo brasileiro convoca embaixador brasileiro na Argentina para consultas; - Itália: Sergio Mattarella realiza a primeira visita de Estado de um presidente italiano ao Brasil em 24 anos; - Trump: as repercussões da tentativa de assassinato do ex-presidente dos EUA Donald Trump; - UE: Ursula von der Leyen é reeleita para mandato de cinco anos na presidência da Comissão Europeia; - CPE: Ucrânia e migração são tema da cúpula da Comunidade Política Europeia, em Oxford, no Reino Unido. - CDH: Conselho de Direitos Humanos aprova projeto de iniciativa brasileira sobre HIV e AIDS; - Povos indígenas: Brasil recebe manto tupinambá da Dinamarca e recupera itens etnográficos da França.

Semana em África
Guiné-Bissau à espera da convocação das presidenciais

Semana em África

Play Episode Listen Later Jul 19, 2024 12:36


Esta semana, o Presidente da Guiné-Bissau anunciou a data de 24 de Novembro para as legislativas antecipadas, mas várias vozes reclamam a convocação de eleições presidenciais. Em Angola, organizações da sociedade civil temem a limitação de liberdades depois da aprovação de uma proposta de lei contra o vandalismo, com penas que vão dos três aos 25 anos de cadeia. Em Moçambique paira a ameaça de greve na justiça, enquanto uma paralisação se anuncia nos voos internacionais da companhia TACV. O Presidente Umaro Sissoco Embaló anunciou que as eleições legislativas vão ser a 24 de Novembro de 2024, na sequência de consultas políticas. E as presidenciais? É a pergunta que paira no país. A APU-PDGB, o Madem G-15 (antigos aliados do Presidente Sissoco Embaló, agora desavindos) e a coligação PAI-Terra Ranka, vencedora das últimas legislativas de Junho de 2023, estão contra as legislativas antecipadas. Querem antes que o Presidente convoque as eleições presidenciais ainda em 2024. Oiça neste programa a reportagem de Mussá Baldé.Em entrevista à RFI, o activista e jurista guineense Fodé Mané disse que se devem realizar eleições presidenciais ainda este ano, senão trata-se de “um golpe de Estado palaciano”.Ainda na Guiné-Bissau, nove organizações da sociedade civil alertaram esta semana contra os perigos da Mutilação Genital Feminina que é crime desde 2011 no país, mas foi recentemente defendida por um político. Um posicionamento que estas organizações viram como uma afronta não apenas à lei, mas também à vida das crianças e mulheres.Em Angola, a Assembleia Nacional aprovou, esta semana, Proposta de Lei dos Crimes de Vandalismo de Bens e Serviços Públicos. A proposta prevê penas entre três e 25 anos de prisão e foi aprovada com votos favoráveis de todos os partidos, excepto da UNITA, principal partido da oposição, que se absteve por temer intenções de perseguição a partidos políticos e organizações cívicas. Já o MPLA, partido no poder, defendeu a decisão, na voz do deputado Norberto dos Santos, sublinhando que "o vandalismo causa prejuízos económicos significativos".As organizações da sociedade civil temem a limitação das liberdades. O Observatório para a Coesão Social e Justiça falou numa forma indirecta de “atacar e evitar a realização dos direitos de expressão, manifestação, reunião e até o livre exercício da opção política”. Em comunicado, o observatório apela a que a lei não seja promulgada e diz que “parece que em Angola tornou-se menos grave roubar e cometer homicídio do que protestar pacificamente por um direito”.Por sua vez, o jurista e presidente da Associação Justiça Paz e Democracia, Serra Bango, denuncia que esta lei pretende controlar e silenciar os movimentos cívicos, as associações e os partidos políticos. O movimento cívico Mudei também criticou a aprovação da Proposta de Lei e fala em "ferramenta de intimidação e repressão", lembrando que, por exemplo, o artigo 21 "prevê a punição do organizador de uma manifestação”.Por outro lado, este movimento cívico denunciou, esta semana, um agravamento das violações dos direitos humanos no país. Execuções sumárias, torturas, intimidações e detenções arbitrárias ocorridas entre Abril, Maio e Junho são apontadas no relatório trimestral da organização e foram descritas à RFI pelo jurista Jaime Domingos, membro do Mudei.Em Moçambique, a Comissão Nacional de Eleições excluiu das eleições gerais de Outubro a Coligação Aliança Democrática (CAD), que apoia a candidatura presidencial de Venâncio Mondlane. A CNE diz que a candidatura não reúne os requisitos legais. Venâncio Mondlane avisou que a CAD vai recorrer. A coligação fica, assim, de fora da corrida eleitoral para a escolha de deputados e de governadores e de membros das assembleias provinciais, mas a candidatura presidencial de Venâncio Mondlane segue porque já tinha sido aprovada a 24 de Junho pelo Conselho Constitucional.Ainda em Moçambique, os 12 novos municípios registam atrasos no pagamento de salários dos funcionários. A Associação Nacional dos Municípios denunciou dificuldades de funcionamento devido à escassez de fundos, segundo César Ngozo, porta-voz da Associação Nacional dos Municípios (ANAME).A Associação Moçambicana de Juízes anunciou a realização de uma greve de 30 dias, a partir de 9 de Agosto. A decisão foi revelada em conferência de imprensa pelo presidente da associação, Esmeraldo Matavele. Já em Cabo Verde, os pilotos de voos internacionais da TACV anunciaram uma greve de 24 a 30 de Julho. O presidente do Sindicato Nacional dos Pilotos da Aviação Civil de Cabo Verde, Edmilson Aguiar, explicou porquê à RFI.Ainda em Cabo Verde, o primeiro-ministro reiterou como prioridade erradicar a pobreza extrema. Ulisses Correia e Silva disse que o país está num bom ritmo para atingir os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável, mas a ONU alerta que “há desafios ainda”.Em São Tomé e Príncipe, o Conselho de Ministros da CPLP reuniu-se, na sexta-feira, em São Tomé. Na agenda, a marcação da data e do local da próxima cimeira e o tema da mobilidade juvenil.No Ruanda, Paul Kagame foi reconduzido para liderar o país que dirige ha 30 anos. Depois de em 2017 ter arrecadado 98,79% dos votos, este ano Paul Kagame obteve 99,18% da votação. Paul Kagame é um dos chefes de Estado mais controversos do continente africano, fortemente criticado pela falta de abertura democrática no país. Várias vozes anti-Kagame não puderam apresentar-se às presidenciais, incluindo Victoire Ingabire, que considerou que "ganhar continuamente a eleição presidencial com quase 100% dos votos não é um sinal de popularidade, mas de falta de concorrência". Em 2015, após ter atingido o limite de dois mandatos de sete anos, Kagame procedeu a uma controversa revisão constitucional que lhe permitiu voltar à estaca zero a nível de mandatos e, em caso de reeleição, permanecer no poder até 2034.Na cultura, o escritor moçambicano Mia Couto foi distinguido por unanimidade com o Grande Prémio de Conto Branquinho da Fonseca, da Associação Portuguesa de Escritores com o livro "Compêndio para Desenterrar Nuvens".

PodCast IDEG
Resumo Semanal - 05/07/2024 - Reino Unido, França, G20, MERCOSUL, ODS, OIs e Plano Real

PodCast IDEG

Play Episode Listen Later Jul 5, 2024 19:39


Salve, salve, Cacdista! Veja os destaques do Resumo de Notícias da Semana (28 de Junho a 5 de Julho): - Reino Unido: Partido Trabalhista vence eleições e volta ao poder após 14 anos; - França: Extrema direita lidera primeiro turno das eleições parlamentares; - G20: Parlamentares do G20 aprovam ações para ampliar participação feminina; - MERCOSUL: Senado boliviano aprova protocolo de adesão da Bolívia ao bloco; - ODS: Apenas 17% dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável avançaram; - OIs: Brasil quita obrigações junto a organismos internacionais; - Plano Real: Plano que acabou com hiperinflação no Brasil completa 30 anos.

Meio Ambiente
Conferência em Bonn falha em avançar no financiamento climático antes da COP29

Meio Ambiente

Play Episode Listen Later Jun 13, 2024 17:18


As delegações dos quase 200 países que participam da Conferência da ONU sobre as Mudanças do Clima encerram nesta quinta-feira (13), na Alemanha, dez dias de reuniões técnicas para encaminhar a COP29. Este ano, o evento acontecerá no Azerbaijão e se foca no delicado tema do financiamento climático – mas o encontro preparatório, na cidade de Bonn, falhou em trazer respostas para a questão. Lúcia Müzell, da RFI Brasil em ParisIsso significa que caberá aos ministros e chefes de Estado e de Governo tomarem as decisões, durante as duas semanas da COP, em novembro. Um dos principais objetivos é estabelecer uma nova meta anual de financiamento para os países em desenvolvimento conseguirem promover a transição para uma economia sem emissões de carbono e se adaptarem às mudanças do clima. Este montante, que substituirá os atuais US$ 100 bilhões, é estimado entre US$ 1,1 trilhão e US$ 1,4 trilhão.“Estamos um passo à frente de onde nos encontrávamos antes. Nós temos um texto. Porém, o conteúdo desse texto não é fruto de um consenso, mas sim, reflete um apanhado de visões conflitantes”, relata Eneas Xavier, que está em Bonn como observador da sociedade civil das negociações pela organização La Clima.“A impressão que fica é que os países falharam: perderam a oportunidade de avançar nesta pauta e deixaram o trabalho mais difícil para o final do ano”, diz o especialista em financiamento climático.Desconfiança afeta negociaçõesAs reuniões ocorrem sob um forte clima de desconfiança entre as nações em desenvolvimento e as desenvolvidas – que falharam em cumprir a meta de US$ 100 bilhões anuais a partir de 2020, conforme haviam prometido em 2009. A complexidade do cálculo – se envolve fundos de apoio ao desenvolvimento já existentes, por exemplo, ou se virá por subsídios ou empréstimos – torna o tema controverso há anos.“Já existe um histórico de décadas de endividamento público dos países em desenvolvimento para os investimentos em infraestruturas, que está em xeque devido à crise climática, como vemos no caso do Rio Grande do Sul, mas também no litoral paulista ou na grande seca que enfrentamos na região da Amazônia, no ano passado”, exemplifica Xavier. “Se a gente depender de recursos privados para a nossa adaptação e, principalmente, para reparar perdas e danos, essa conta vai ficar muito cara.”Outra fonte de bloqueio é a eventual ampliação da base de contribuintes para o financiamento. A União Europeia martela que a atual maior emissora de gases de efeito estufa, a China, deveria colaborar – o que também abriria a porta para outros grandes emergentes, como o Brasil, serem cobrados.“É um objetivo ainda muito controverso nas negociações porque é estruturado em uma convenção que data de 1992, com categorias de países que determinavam muito claramente quem são os países que deveriam contribuir. Mas hoje estamos em 2024 e alguns argumentam que um certo número de países em desenvolvimento tem a capacidade de fazê-lo”, pontua Lola Vallejo, diretora do programa Clima do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Relações Internacionais (Iddri), em Paris.China e Brasil se recusam a mudar de ‘categoria'Ela ressalta, entretanto, que a China já é uma grande contribuidora das finanças climáticas, por meio de seus programas de desenvolvimento de infraestruturas mundo afora. Algumas pesquisas chegam a apontar que, em 2018, Pequim já teria sido a sétima maior financiadora, em volume de recursos.Para as nações ricas, o grupo de países membros do G20 refletiria melhor a realidade de hoje, em que os países emergentes subiram para o topo dos maiores emissores. Mas tanto Pequim, quanto Brasília, recusam categoricamente a mudança de status.  “O posicionamento da China, assim como o do Brasil, é irredutível. Eles afirmam que não estamos aqui para rediscutir os termos do Acordo de Paris e da Convenção-Quadro do Clima e recai, exclusivamente, sobre os países desenvolvidos a obrigação de prover recursos financeiros”, frisa Xavier.Sistema financeiro a serviço do desafio climáticoA pesquisadora francesa salienta que a discussão que também está sobre a mesa é como todo o sistema financeiro internacional poderá atender ao desafio das mudanças do clima.“É sobre como vamos conseguir mudar essa discussão, ou seja, reformar as instituições financeiras internacionais e a forma como o nosso sistema financeiro atual poderia ser mais efetivo para estar à altura dos nossos objetivos contra as mudanças climáticas. Como vamos repensar a gestão das dívidas, como vamos adotar os direitos de saque especiais do FMI, ou seja, como todas essas instituições poderão atuar em favor dos objetivos climáticos”, explica.A criação de um mecanismo de monitoramento, para que o financiamento seja assegurado, está sendo desenhada.Restam muitos colchetes em aberto, constata Eneas Xavier. Mas apesar de tantas discórdias, o especialista não acha que a COP 29 possa terminar sem acordo e o assunto seja postergado para a COP 30, em Belém do Pará, em 2025.“Eu acredito que para o bem ou para o mal, essa decisão vai, sim, ser tomada em Baku. Existe já a previsão de que esta Nova Meta Coletiva Quantificada de Financiamento Climático entre em vigência em 2025, e para que isto ocorra, a decisão tem que ser tomada na COP29”, aposta. “Não acredito que a COP terminará sem uma decisão tomada.”

Budejo
#197. Emergência Climática: o que aprendemos com a crise no RS

Budejo

Play Episode Listen Later Jun 7, 2024 49:46


O debate sobre mudanças climáticas e os alertas que os estudiosos do clima vinham nos mostrando, sempre ficaram em segundo plano. No começo do mês passado, as chuvas que desalojaram 581 mil gaúchos em 90% dos municípios do Rio Grande do Sul, nos mostraram que não dá mais para adiar essa conversa.Ainda nesta semana, o nível do Rio Guaíba voltou a subir e invadir as ruas de Porto Alegre. Desde o começo das chuvas que alagaram 463 municípios do estado, a vida de 2,3 milhões de moradores do Rio Grande do Sul foi atingida.No episódio de hoje, pra falar sobre emergência climática, a gente recebe Suely Salgueiro Chacon, economista e mestre em economia rural pela UFC. Doutora em Desenvolvimento Sustentável pela UNB, com vários artigos e livros publicados sobre temas como desenvolvimento sustentável e políticas públicas.  ==========CRÉDITOS:- PARTICIPANTES: Luan Alencar (https://twitter.com/luan_alencar), Carol Aninha (https://www.instagram.com/caroll.aninha/) e Suely Chacon - EDIÇÃO: Luan Alencar- PRODUÇÃO: Carol Aninha - TRILHA ORIGINAL: Victor Oliveira==========APOIE O BUDEJO:Para nos ajudar a continuar produzindo conteúdos como estes, considere nos apoiar financeiramente pela ORELO, para ter acesso a recompensas exclusivas: https://orelo.cc/budejo/apoios. Você também pode nos enviar qualquer valor, junto com uma mensagem, para o PIX budejopodcast@gmail.com.

Do Zero
T5 | Ep4 - Mulheres no mundo empresarial, ESGs e o que ainda falta fazer. Com Filipa Pantaleão

Do Zero

Play Episode Listen Later Apr 2, 2024 29:10


Numa altura em que se volta a falar da importância da valorização das mulheres nos locais de trabalho e em que vem a público a (ainda) falta de paridade no que diz respeito a salários e oportunidades em posições de liderança, trago ao Podcast Do Zero Filipa Pantaleao, uma mulher para quem estes temas fazem parte da vida há muitos anos. Fundou a Women in ESG e tornou-se recentemente Secretária-Geral do BCSD Portugal – Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável. É, como tal, a pessoa perfeita a quem fazer perguntas difíceis sobre ESG e as mulheres nos locais de trabalho. •⁠ ⁠As empresas precisam de adotar práticas ESG para serem competitivas… ou para sobreviver? •⁠ ⁠As metas europeias para paridade das mulheres nos locais de trabalho são pouco ambiciosas ou realistas? •⁠ ⁠O mundo em que as nossas filhas vão viver, vai ser um mundo de paridade de mulheres na liderança ou ainda precisamos de mais uma geração até chegar à igualdade? --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/do-zero/message

45 Graus
#159 João Pedro Gouveia - “Quais as soluções com maior potencial para travar o Aquecimento Global?”

45 Graus

Play Episode Listen Later Mar 13, 2024 104:05


João Pedro Gouveia é engenheiro do ambiente e doutorado em Alterações Climáticas e Políticas de Desenvolvimento Sustentável pela FCT-NOVA, onde lidera o FireFly Energy Lab. É responsável por vários projetos nacionais e internacionais ligados à  sustentabilidade e à eficiência energética. Em particular -- e foi essa a razão por que o convidei -- é o único investigador português ligado ao Project Drawdown. -> Apoie este podcast e faça parte da comunidade de mecenas do 45 Graus em: 45grauspodcast.com _______________ Índice: (7:06) Efeitos das Alterações Climáticas (AC). Distribuição geográfica do aquecimento global.  (14:15) Quão grande é o desafio que temos pela frente? Evolução das emissões globais. | COP.  (26:19) Projecto Drawdown: soluções com mais impacto. | Porque a solução com maior impacto é diminuir o desperdício alimentar? Nr 2: dieta de origem vegetal (1:03:08) O outro lado da equação: captura de carbono. Importância da reflorestação (1:07:41) Quais os sectores mais difíceis de descarbonizar? | Energia solar e eólica. energia das ondas (1:14:58) Devemos contar com o nuclear? | Potencial do hidrogénio | Potencial das soluções de geoengenharia. (1:31:25) Questão filosófica de fundo. (1:34:52) O desafio da pobreza energética em Portugal e a relação com a transição climática. _______________ Nos últimos anos, fala-se cada vez mais de alterações climáticas: desde a política (dos baldes de tinta à COP, conferência do clima das Nações Unidas) à nossa vida privada, com a sustentabilidade e os carros eléctricos hoje na ordem do dia.  E, no entanto, se olharmos para um gráfico das emissões globais de gases de efeito-estufa, elas continuam basicamente em máximos históricos. Este paradoxo mostra bem a complexidade do desafio climático que enfrentamos, possivelmente o maior da nossa geração.  E eu próprio tenho sentido que tenho desvalorizado este tema. É que, embora vá acompanhando a discussão, sinto muitas vezes que me falta ainda conhecimento para ter uma opinião formada sobre várias questões. Por exemplo: Quão difícil vai ser o desafio de limitar o aquecimento global a 2º, como ficou estabelecido no Acordo de Paris. Muito difícil ou já impossível? E quais são as melhores soluções. Que tipos de energia limpa têm maior potencial? Qual o papel dos Estados? E o que podemos fazer nós próprios através das nossas escolhas privadas? Não ser capaz de dar uma resposta a estas perguntas, e a outras, era algo que me andava a irritar cada vez mais nos últimos tempos. E é claramente uma lacuna no 45 Graus. Até agora, apenas arranhei a superfície deste tópico, com um episódio já bem antigo com Filipe Duarte Santos (ep 24). Está por isso mais do que na altura de rectificar isto, e conto dedicar vários episódios ao tema. Para abrir esta série, estava à procura de alguém que pudesse dar uma visão abrangente das diferentes soluções de que vamos ouvindo falar, e que vão desde a aposta em fontes de energia limpa à mudança de hábitos de consumo e até à chamada ‘justiça climática' que tanta tinta tem feito correr (pun intended). Andei à procura algum tempo, recebi várias recomendações, até que alguém me falou do convidado deste episódio. João Pedro Gouveia é engenheiro do ambiente e doutorado em Alterações Climáticas e Políticas de Desenvolvimento Sustentável pela FCT-NOVA. O João Pedro não é apenas um académico; é um actor ativo na busca por soluções práticas, liderando o FireFly Energy Lab e contribuindo para projetos de renome tanto nacionais quanto internacionais. Em particular -- e foi essa a razão por que o convidei -- é o único investigador português ligado ao Project Drawdown. Drawdown refere-se ao momento futuro (espera-se!) em que os níveis de concentração de gases com efeito de estufa na atmosfera não só param de subir como começam a diminuir de forma continuada. O projecto procura investigar as soluções mais viáveis para conseguirmos alcançar este momento. O projecto reúne uma rede global de cientistas que avaliaram e compararam as diferentes tecnologias e práticas com maior impacto na redução das concentrações de gases com efeito de estufa na atmosfera. O resultado é um ranking das soluções com mais impacto.  Segundo as palavras desta equipa, a missão do Drawdown é ajudar o mundo a travar as alterações climáticas – “da forma mais rápida, segura e equitativa possível”. Éstas três palavras não foram escolhidas por acaso, pois dão uma ideia da filosofia por trás do Drawdown: i) Rápida traduz-se numa preferência por soluções e tecnologias que já existam e possam ser implementadas já, em detrimento de soluções ainda numa fase incipiente ou que até possam vir a ter grande potencial mas sejam ainda muito incertas (como algumas tecnologias); ii) Segura traduz-se em colocar em 2º plano tecnologias que possam acarretem riscos, como é o caso do nuclear e de algumas soluções de geoengenharia. iii) Equitativa traduz uma preocupação que vai para lá do âmbito habitual destes projectos não só com as soluções, mas também com assegurar que, por exemplo, não afecta o direito dos países emergentes ao desenvolvimento. Neste episódio, discutimos esta filosofia do Drawdown e as principais soluções que propõe. Digo-vos já que vão ficar surpreendidos com a lista - que podem encontrar na descrição do episódio -- porque a 1ª relacionada com energia (a eólica) surge só na 6ª posição! Isto mostra bem a análise pouco convencional -- mas interessante -- da equipa do Drawdown. Para além das soluções mais bem classificadas (que não vou dizer para não vos estragar a surpresa), falámos do papel das renováveis, como a solar e a eólica, mas também a energia das ondas -- e do nuclear, uma energia limpa mas em que o Drawdown classifica muito em baixo (talvez o tópico da nossa conversa em que fiquei menos convencido). Falámos também do potencial do hidrogéneo como alternativa às baterias para armazenar energia eléctrica. Falámos ainda das indústrias em que vai ser mesmo difícil, quase impossível,  descarbonizar completamente, o que implica que para além de reduzir as emissões teremos de aumentar a captura de carbono, por exemplo via reflorestação. Aqui discutimos também sobre algumas soluções mais criativas de geoengenharia (que inclui remoção de dióxido de carbono da atmosfera e métodos para diminuir a entrada de radiação solar na Terra) No final da nossa conversa, falámos brevemente sobre o desafio da pobreza energética em Portugal, uma área relacionada com o desafio climático em que o João Pedro tem estado muito activo e em que há muito a fazer.  ______________ Obrigado aos mecenas do podcast: Francisco Hermenegildo, Ricardo Evangelista, Henrique Pais João Baltazar, Salvador Cunha, Abilio Silva, Tiago Leite, Carlos Martins, Galaró family, Corto Lemos, Miguel Marques, Nuno Costa, Nuno e Ana, João Ribeiro, Helder Miranda, Pedro Lima Ferreira, Cesar Carpinteiro, Luis Fernambuco, Fernando Nunes, Manuel Canelas, Tiago Gonçalves, Carlos Pires, João Domingues, Hélio Bragança da Silva, Sandra Ferreira , Paulo Encarnação , BFDC, António Mexia Santos, Luís Guido, Bruno Heleno Tomás Costa, João Saro, Daniel Correia, Rita Mateus, António Padilha, Tiago Queiroz, Carmen Camacho, João Nelas, Francisco Fonseca, Rafael Santos, Andreia Esteves, Ana Teresa Mota, ARUNE BHURALAL, Mário Lourenço, RB, Maria Pimentel, Luis, Geoffrey Marcelino, Alberto Alcalde, António Rocha Pinto, Ruben de Bragança, João Vieira dos Santos, David Teixeira Alves, Armindo Martins , Carlos Nobre, Bernardo Vidal Pimentel, António Oliveira, Paulo Barros, Nuno Brites, Lígia Violas, Tiago Sequeira, Zé da Radio, João Morais, André Gamito, Diogo Costa, Pedro Ribeiro, Bernardo Cortez Vasco Sá Pinto, David , Tiago Pires, Mafalda Pratas, Joana Margarida Alves Martins, Luis Marques, João Raimundo, Francisco Arantes, Mariana Barosa, Nuno Gonçalves, Pedro Rebelo, Miguel Palhas, Ricardo Duarte, Duarte , Tomás Félix, Vasco Lima, Francisco Vasconcelos, Telmo , José Oliveira Pratas, Jose Pedroso, João Diogo Silva, Joao Diogo, José Proença, João Crispim, João Pinho , Afonso Martins, Robertt Valente, João Barbosa, Renato Mendes, Maria Francisca Couto, Antonio Albuquerque, Ana Sousa Amorim, Francisco Santos, Lara Luís, Manuel Martins, Macaco Quitado, Paulo Ferreira, Diogo Rombo, Francisco Manuel Reis, Bruno Lamas, Daniel Almeida, Patrícia Esquível , Diogo Silva, Luis Gomes, Cesar Correia, Cristiano Tavares, Pedro Gaspar, Gil Batista Marinho, Maria Oliveira, João Pereira, Rui Vilao, João Ferreira, Wedge, José Losa, Hélder Moreira, André Abrantes, Henrique Vieira, João Farinha, Manuel Botelho da Silva, João Diamantino, Ana Rita Laureano, Pedro L, Nuno Malvar, Joel, Rui Antunes7, Tomás Saraiva, Cloé Leal de Magalhães, Joao Barbosa, paulo matos, Fábio Monteiro, Tiago Stock, Beatriz Bagulho, Pedro Bravo, Antonio Loureiro, Hugo Ramos, Inês Inocêncio, Telmo Gomes, Sérgio Nunes, Tiago Pedroso, Teresa Pimentel, Rita Noronha, miguel farracho, José Fangueiro, Zé, Margarida Correia-Neves, Bruno Pinto Vitorino, João Lopes, Joana Pereirinha, Gonçalo Baptista, Dario Rodrigues, tati lima, Pedro On The Road, Catarina Fonseca, JC Pacheco, Sofia Ferreira, Inês Ribeiro, Miguel Jacinto, Tiago Agostinho, Margarida Costa Almeida, Helena Pinheiro, Rui Martins, Fábio Videira Santos, Tomás Lucena, João Freitas, Ricardo Sousa, RJ, Francisco Seabra Guimarães, Carlos Branco, David Palhota, Carlos Castro, Alexandre Alves, Cláudia Gomes Batista, Ana Leal, Ricardo Trindade, Luís Machado, Andrzej Stuart-Thompson, Diego Goulart, Filipa Portela, Paulo Rafael, Paloma Nunes, Marta Mendonca, Teresa Painho, Duarte Cameirão, Rodrigo Silva, José Alberto Gomes, Joao Gama, Cristina Loureiro, Tiago Gama, Tiago Rodrigues, Miguel Duarte, Ana Cantanhede, Artur Castro Freire, Rui Passos Rocha, Pedro Costa Antunes, Sofia Almeida, Ricardo Andrade Guimarães, Daniel Pais, Miguel Bastos, Luís Santos _______________ Esta conversa foi editada por: Hugo Oliveira

Agro Resenha Podcast
ARP#326 - O uso da tecnologia no desenvolvimento sustentável

Agro Resenha Podcast

Play Episode Listen Later Feb 25, 2024 42:04


Há 6 anos, conversei com Gabriel Granço no episódio #020 do Agro Resenha. Ele, que é professor, economista e PhD em geografia, contou sua história e discutiu o uso da terra no cerrado brasileiro. Em 2028, Granço já era um profissional focado e generoso e, desde então, as coisas só melhoraram. Ele retornou ao Agro Resenha hoje, desta vez no episódio #326, para falar sobre os conhecimentos que aprofundou neste período. O professor compartilhou fatos sobre a agricultura urbana e como o uso do Sistema de Informação Geográfica colabora para melhores decisões no desenvolvimento sustentável. Nesse contexto, discutimos o papel da tecnologia e inteligência artificial como aliadas do meio ambiente em benefício da população, além da responsabilidade humana no combate às mudanças climáticas. Vem ouvir que tá demais! SIGA O GABRIEL: instagram.com/ggranco PARCEIROS DESTE EPISÓDIO Este episódio foi trazido até você pela Nutripura Nutrição e Pastagem! A Nutripura, que tem como base valores como honestidade, qualidade e inovação nos produtos e excelência no atendimento, atua há mais de 20 anos no segmento pecuário, oferecendo os melhores produtos e serviços aos pecuaristas. Fique ligado nos artigos que saem no Blog Canivete e no podcast CaniveteCast! Com certeza é o melhor conteúdo sobre pecuária que você irá encontrar na internet. Nutripura: O produto certo, na hora certa. Site: http://www.nutripura.com.brBlog Canivete: [https://www.nutripura.com.br/pub/blog-canivete/Instagram: https://www.instagram.com/nutripura/Facebook: https://www.facebook.com/Nutripura/LinkedIn: https://www.linkedin.com/company/nutripura/YouTube: https://www.youtube.com/user/TvNutripura Este episódio também foi trazido até você pela Stoller! A missão da Stoller é transformar conhecimento em inovação para a agricultura, gerando valor a todos os envolvidos, impulsionando as culturas a alcançarem seu máximo potencial genético para atingir altas produtividades. Aprimore o seu conhecimento sobre fisiologia, nutrição e biologia de plantas no podcast Campo On e enfrente os desafios da agricultura do futuro! Isso é inovação. Isso é Stoller! Site: https://www.stoller.com.br/Instagram: https://www.instagram.com/stoller_brasil/Podcast Campo On: http://bit.ly/campo0n INTERAJA COM O AGRO RESENHAInstagram: www.instagram.com/agroresenhaTwitter: http://www.twitter.com/agroresenhaFacebook: http://www.facebook.com/agroresenhaYouTube: https://www.youtube.com/agroresenhaCanal do Telegram: https://t.me/agroresenhaCanal do WhatsApp: https://bit.ly/arp-zap-01 E-MAILSe você tem alguma sugestão de pauta, reclamação ou dúvida envie um e-mail para contato@agroresenha.com.br ACOMPANHE A REDE AGROCASTInstagram: https://www.instagram.com/redeagrocast/Facebook: https://www.facebook.com/redeagrocast/Twitter: https://twitter.com/redeagrocast FICHA TÉCNICAApresentação: Paulo OzakiProdução: Agro ResenhaConvidado: Gabriel GrançoEdição: Senhor A - https://editorsenhor-a.com.brSee omnystudio.com/listener for privacy information.

INFRACAST: Concessões, Parcerias Público-Privadas e Privatizações
#101 - Como avaliar stakeholders estratégicos diante da transformação da infraestrutura | ARENA INFRACAST II

INFRACAST: Concessões, Parcerias Público-Privadas e Privatizações

Play Episode Listen Later Nov 24, 2023 55:37


O Coordenador-Geral da Secretaria Nacional de Mobilidade Urbana, Antônio Maria Espósito Neto, a Diretora Executiva do MoveInfra, Natália Marcassa, e a Membra do Conselho Consultivo de Desenvolvimento Sustentável e Água para Todos - SDW e ex CEO da BRK, Teresa Vernaglia, foram os protagonistas dessa troca de experiências moderada pelo Secretário Adjunto de Parcerias e Concessões do Estado do Rio Grande do Sul, mestre em direito e coordenador executivo do Infracast, Gabriel Fajardo.

Debate da Super Manhã
Saneamento e desenvolvimento sustentável

Debate da Super Manhã

Play Episode Listen Later Oct 19, 2023 42:52


Debate da Super Manhã: Muito mais do que o acesso à água tratada e tratamento de esgoto, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, os ODS, consistem em um plano de ação global sustentável de saneamento. Criado pela ONU, em 2015, os ODS visam melhorias ambientais, sociais e econômicas para as próximas gerações em todo mundo. No debate desta quinta-feira (19), a comunicadora Natalia Ribeiro conversa com os convidados para saber quais são esses objetivos e como na prática serão aplicados na vida da população. Participam o secretário de Saneamento do Recife, Tomé Franca, a doutora em Saneamento e engenheira civil, Fernandha Batista, e o presidente executiva do Instituto Trata Brasil, Luana Pretto.

Estadão Notícias
Economia verde: o que é e por que o Brasil está tão atrasado?

Estadão Notícias

Play Episode Listen Later Sep 21, 2023 28:51


Não há dúvidas que viabilizar um futuro sustentável, que una a preservação do meio-ambiente e, ao mesmo tempo, não desacelere o progresso, é um dos principais desafios para os países atualmente. Apesar do seu grande potencial para implantação de projetos da chamada economia verde, o Brasil ainda está muito atrás de nações como os Estados Unidos. É o caso, por exemplo, do hidrogênio verde. Apesar de o País ser considerado um dos com grande potencial para explorar o produto, ainda não tem refinarias em construção. Um dos problemas, segundo empresas que investem em transição energética, é a falta de subsídios para implantação de projetos na área. Por outro lado, o Brasil tem histórias de sucesso na área. Um dos exemplos é o etanol, desenvolvido com apoio do governo nos anos 70 como resposta à crise do petróleo, e que deu o pontapé inicial para o desenvolvimento de carros bicombustíveis.  Atualmente, o governo batalha no Congresso Nacional para a aprovação da sua agenda verde, com o Plano de Transformação Ecológica. A proposta, na prática, regulamenta como vai funcionar “o direito” das empresas de poluir, com base em um teto para a emissão de CO2.  Afinal, por que o Brasil está tão atrasado na questão da economia verde? Faltam incentivos na área científica e tecnológica para desenvolvimento de projetos sustentáveis? No Estadão Notícias de hoje, vamos conversar sobre o assunto com o coordenador do Grupo de Economia do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Instituto de Economia da UFRJ, Carlos Eduardo Young. E se você quiser conhecer mais sobre o Novo Pacto Verde, acesse: https://pantheon.ufrj.br/bitstream/11422/20679/1/2023%20Young%20Boletim%20EcoEco42%20Green%20New%20Deal.pdf O ‘Estadão Notícias' está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência.Apresentação: Gustavo Lopes Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Laís Gottardo Sonorização/Montagem: Moacir BiasiSee omnystudio.com/listener for privacy information.

Scicast
ODS: Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (SciCast #543)

Scicast

Play Episode Listen Later Jun 9, 2023 105:05


Essa semana o SciCast conversa sobre o histórico do desenvolvimento sustentável. Rio-92, Agenda do Milênio, Rio+20... e os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. Quais são os 17 ODS? Quais os objetivos, metas e indicadores? Além disso, o que não é um ODS e quais as críticas e limites?