Podcasts about aquecimento global

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Best podcasts about aquecimento global

Latest podcast episodes about aquecimento global

ONU News
Europa é o continente mais afetado pelo aquecimento global, diz OMM

ONU News

Play Episode Listen Later Apr 15, 2025 2:05


Em 2024, região foi assolada por incêndios, que afetaram 42 mil pessoas; inundações atingiram 413 mil; episódios graves ocorreram em Portugal e na Espanha; temperatura da superfície do mar foi a mais alta já vista.

Ciência
"Protecção da Gronelândia deveria passar por um tratado semelhante ao da Antárctida"

Ciência

Play Episode Listen Later Apr 8, 2025 9:03


Na Groenlândia encontra-se a segunda maior camada de gelo do mundo, depois da Antárctica. O degelo dessa camada contribui para a subida do nível das águas do mar, além de que o gelo ao reflectir a luz solar ajuda a manter o equilíbrio térmico do planeta. Para João Canário, investigador do Instituto Superior Técnico, a protecção da Gronelândia deveria passar por um tratado semelhante ao da Antárctida. O debate sobre a Gronelândia está na ordem do dia, não pelo seu valor ambiental e climático, mas pelo seu valor militar, geopolítico e económico. Todavia, o papel da ilha para o equilíbrio da terra é de uma importância extrema.Para João Canário, investigador do Instituto Superior Técnico, a protecção da Gronelândia deveria passar por um tratado semelhante ao da Antárctida.Penso que a Gronelândia devia ter um estatuto semelhante ao da Antárctida.Ou seja, um tratado que proíbe acções militares e a exploração de recursos, quer biológicos, quer naturais, enquanto o tratado tiver vigor.Portanto, aquilo que eu acho é que deveria haver para a Gronelândia um tratado semelhante.O docente do Departamento de Engenharia Química, liderou uma equipa de investigação que em Julho de 2023 esteve na ilha para recolher amostras do solo com o objectivo de estudar os impactos do degelo nos ecossistemas.O meu trabalho é com solo gelado, solo que está gelado há centenas e ou milhares de anos. Ao solo gelado, em inglês chamamos de permafrost.O trabalho na Gronelândia vem no seguimento do trabalho que temos feito no Canadá e no Alasca, em zonas em que também existe permafrost, mas o permafrost já tem outras características, é descontínuo, ou seja, não ocupa uma área toda.Portanto, o que nos levou à Groenlândia foi precisamente este permafrost contínuo e sobretudo a questão o processo de degradação está agora a começar e então do ponto de vista científico para nós é interessante e é importante porque é para nós podermos acompanhar esta degradação logo do princípio.

Ciência
França: As consequências do aquecimento global são "a nova realidade trágica"

Ciência

Play Episode Listen Later Mar 18, 2025 7:32


Depois de vários meses de atraso, a França lançou a semana passada o seu terceiro plano nacional de adaptação às alterações climáticas, traçando um cenário que pode atingir os mais 4°C em 2100. As consequências do aquecimento global do planeta são "a nova norma" de uma "realidade trágica" segundo Agnès Pannier-Runacher, ministra francesa da Transição Ecológica. Como adaptar a França a um aquecimento planetário que pode atingir mais quatro graus? Após inúmeros atrasos, o Governo francês lançou o seu terceiro Plano Nacional de Adaptação às Mudanças Climáticas (PNACC-3 - Plan National d'Adaptation au Changement Climatique). São cerca de cinquenta medidas que visam preparar o país para uma trajectória de aquecimento de referência de +2,7°C até 2050 e +4°C até 2100.Recordes de calor, inundações, erosão costeira… numa França já 1,7° graus mais quente desde 1900, as consequências do aquecimento global do planeta já "não são uma excepção", mas "a nova norma" e uma "realidade trágica", as palavras são Agnès Pannier-Runacher, ministra francesa da Transição Ecológica.Carmen Bessa Gomes, especialista em Ecologia na Universidade Agro Paris Tech, sublinha a importância deste documento num mundo cada vez mais céptico em relação ao clima.Este plano tem o grande mérito de existir. Era urgente ter-se feito a revisão dos planos precedentes. Esta é a terceira versão. Desde Junho que se esperava a publicação. É importante ter sido, também, o produto de um trabalho de concertação com vários parceiros. Actualmente, sobretudo dado a existência de tantos países com políticas cépticas, acho que é uma boa notícia, é um bom sinal a França ter publicado o seu plano de adaptação às alterações climáticas. Um ponto positivo do plano é de prever, por exemplo, a existência de uma ferramenta que é uma trajetória de aquecimento, de referência, que é algo que à partida vai permitir revisitar essa trajetória e questionar o quão bem ou mal ou o quanto nos estamos a afastar do esperado. Mas, de qualquer maneira, como se está face a uma situação desconhecida, vai ser sempre necessário fazermos uma gestão que vai se adaptar às evoluções da situação e à evolução também do conhecimento. O PNACC-3 inclui 52 medidas destinadas a proteger melhor as populações, antecipar os riscos, garantir a resiliência dos territórios e adaptar as actividades humanas a condições climáticas extremas.Entre as medidas apresentadas, encontra-se o reforço das protecções para os trabalhadores expostos a vagas de calor, vários estudos para melhor adaptar os transportes e as explorações agrícolas, planos para adaptar cada sector económico, a evolução das regras de renovação das habitações e ainda a protecção dos principais locais culturais franceses.A investigadora da Universidade Paris-Saclay acrescenta, igualmente, a importância de se incluir a questão da saúde humana no contexto ambiental, uma vez que alterações climáticas aumentam o risco de doença:O plano reconhece a existência de populações mais vulneráveis e, tem um ponto positivo também, que é integrar a noção de que a qualidade de vida e a saúde das populações humanas estão intrinsecamente ligadas ao ambiente e ao contexto e, portanto, que, na realidade, nos programas de desenvolvimento, gestão do território, etc. tem que se integrar também a dimensão saúde humana.É um ponto que, à partida, será positivo para a protecção das populações mais vulneráveis. A questão do financiamento das medidas é uma das principais críticas levantadas ao plano.  Além do reforço do fundo Barnier – criado em 1995 para ajudar autarquias, pequenas empresas e particulares a financiar as obras necessárias para reduzir a vulnerabilidade a catástrofes naturais – Agnès Pannier-Runacher anunciou também uma "mobilização inédita do Fundo Verde no valor de 260 milhões de euros".

Rádio BandNews BH
Rolha do vinho e o aquecimento global

Rádio BandNews BH

Play Episode Listen Later Feb 27, 2025 2:14


Como a rolha do vinho pode contribuir para combater o aquecimento global.

Um pulo em Paris
Onda de calor: o que a França tem a ensinar ao Brasil?

Um pulo em Paris

Play Episode Listen Later Feb 21, 2025 14:48


O Brasil enfrenta uma onda de calor sem precedentes, com sensação térmica superior a 60°C em algumas cidades. Esse fenômeno não se restringe à América do Sul: a cada verão, a Europa também registra temperaturas cada vez mais elevadas. A França, que poderá lidar com um calor de 50°C daqui a duas décadas, vem implementando alguns projetos para tentar aliviar o fenômeno. A França acompanha com preocupação a onda de calor no Brasil. Jornais, rádios e TVs francesas repercutem diariamente as temperaturas extremas que várias regiões brasileiras têm enfrentado.A rede BFMTV explica em uma reportagem veiculada nesta semana que as temperaturas recordes que atingem várias regiões brasileiras são anormais “até mesmo nos trópicos”. O jornal francês Le Parisien fez entrevistas com especialistas em calor do Brasil e destaca que, apenas em janeiro, na cidade do Rio, mais de 3 mil pessoas foram levadas a emergências de hospitais da capital por causa das temperaturas extremas.As mídias francesas também têm atendido ao pedido de cientistas e especialistas em clima para mostrar imagens que destaquem o lado grave desses fenômenos, evitando mostrar apenas imagens de praias lotadas. Portanto, a cobertura da imprensa da França também trouxe imagens impressionantes do sofrimento dos trabalhadores brasileiros no sol, com termômetros marcando mais de 40°C e até mesmo os serviços de emergência prestando atendimento às pessoas.Cada vez mais ondas de calor na EuropaAs ondas de calor vêm começando mais precocemente na Europa, se repetem várias vezes a partir da primavera, com durações cada vez maiores e mais intensas. A França, particularmente, viveu uma onda de calor traumática em 2003, que durou 15 dias, e foi considerada a pior em 150 anos, com os termômetros chegando aos 44°C. Os efeitos desse calor extremo resultaram, nessa época, na morte de 15 mil pessoas, principalmente pessoas idosas.Mas em junho de 2019, a França bateu outro recorde de temperatura: 46°C. Outros países europeus registram um calor ainda maior: Portugal registrou 47°C em julho de 2022, quando o país viveu que foi o ano mais quente já registrado lá. A Espanha teve 47,6°C em agosto de 2021. Nesse mesmo ano, a Itália registrou o recorde de temperatura na Europa: 48,8°C.Além disso, no continente europeu, regiões e países que raramente viveram ondas de calor, como os países escandinavos, agora enfrentam esse fenômeno frequentemente. Em 2021, os termômetros chegaram a marcar 35°C na região do Artico, no extremo norte, onde a temperatura média no verão é de cerca de 16°C.Como a França gerencia as ondas de calorNos últimos anos, as principais cidades francesas vêm investindo em várias alternativas para tentar aliviar os chamados “îlots de chaleur” (ilhas de calor), um termo técnico para designar os pontos mais que mais esquentam em uma cidade. A primeira das 19 soluções sugeridas pela Agência de Transição Ecológica da França é a construção de mais espaços verdes, novos parques e muitas árvores – inclusive nos próprios prédios. Várias cidades francesas vêm implementando projetos de vegetalização nos terraços e até nas fachadas das residências.Outras alternativas empreendidas têm sido instalar mais fontes de água nas cidades, investir em espaços cobertos que criem sombra nas ruas e onde os pedestres possam se proteger da exposição solar direta. Vários distritos de Paris também investem na diminuição dos espaços de circulação de carros e em áreas exclusivas para pedestres arborizadas – medidas nem sempre populares entre motoristas.Outras solução na moda nesses últimos anos na França e que reúne também opiniões contra é pintar os tetos de construções, prédios comerciais e públicas e residências de branco: os chamados “cool roof” (“tetos gelados”). Um projeto-piloto em Paris também testa a pintura do asfalto de algumas ruas de branco: uma medida que já é aplicada em algumas cidades americanas e australianas e que trazem bons resultados.Rio Sena e a rede urbana de frioO rio Sena é o responsável pelo maior sistema de resfriamento público da França. Cerca de 90 quilômetros de tubulações passam por debaixo de grandes monumentos e prédios públicos de Paris - como o museu do Louvre, a prefeitura da capita, a Assembleia de Deputados, a Orquestra Filarmônica - levando a água resfriada do rio parisiense.Esse projeto revolucionário e pouco conhecido até mesmo pela população local é uma solução que as autoridades pretendem estender para toda Paris até 2040. O objetivo, no futuro, é beneficiar também escolas, hospitais, estações de metrô e se tornar a maior rede pública de resfriamento urbano do mundo.

Tortinha de Climão
O café tá caro, né, menina? – Tortinha de Climão #46

Tortinha de Climão

Play Episode Listen Later Feb 11, 2025 15:53


Pra quem toma café a situação tá cada vez mais pesada no bolso. O café está atingindo preços nunca antes vistos. Qual o papel das mudanças climáticas? Qual o futuro do café? Vamos falar disso neste episódio.   Links e Referências Brasil tem 35 regiões produtoras de café, mostra mapa de origem Aquecimento Global e...

Fricção Científica
Alterações regionais podes agravar aquecimento global

Fricção Científica

Play Episode Listen Later Feb 10, 2025 1:38


Estuo com Inteligência Artificial analisou modelos climáticos e concluiu que várias regiões do planeta podem sofrer subidas de temperatura de 3 graus antes do estimado até aqui

Entrevistas Jornal Eldorado
Janeiro mais quente da história traz risco de contenção do aquecimento global; ouça especialista

Entrevistas Jornal Eldorado

Play Episode Listen Later Feb 10, 2025 12:00


O mês passado foi o janeiro mais quente registrado até agora no mundo. A constatação é do observatório europeu Copernicus, destacando que o recorde estabelecido há um ano foi superado. Apesar da chegada do fenômeno La Niña, que tem um efeito de resfriamento, janeiro de 2025 teve um aumento na temperatura média de 1,75ºC em relação ao mesmo mês desde a época pré-industrial. Esse recorde coincide com o aumento nas emissões de gases de efeito estufa causadas pelo homem. Cientistas do clima esperavam que esse período diminuísse após um evento de El Niño atingir seu pico em janeiro de 2024 e as condições mudarem gradualmente para La Niña, que é a fase oposta. Em entrevista à Rádio Eldorado, o coordenador de Política Internacional do Observatório do Clima, Claudio Angelo, disse que a situação põe em risco a tentativa do Acordo de Paris de limitar o aumento da temperatura global a 1,5°C. “Não existe dose segura de aquecimento global. Este é um limite manejável e que está sendo aos poucos perdido”, afirmou. Ele destacou que é preciso cortar as emissões de combustíveis fósseis, mas ressaltou que o governo de Donald Trump nos Estados Unidos está indo na direção contrária.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Ciência
Alterações climáticas foram “factor de agravamento” nos incêndios de Los Angeles

Ciência

Play Episode Listen Later Jan 13, 2025 12:32


Os incêndios de Los Angeles foram descritos como “os mais devastadores” da história da Califórnia pelo Presidente norte-americano Joe Biden. Até este domingo, as autoridades registaram, pelo menos, 24 vítimas mortais. As alterações climáticas foram “um factor de agravamento” dos incêndios, mas vêm aí "dias difíceis" na luta contra o aquecimento global, avisa Francisco Ferreira, presidente da ONG ambiental ZERO. RFI: Por que razão estes incêndios na Califórnia estão a ser tao devastadores?Francisco Ferreira, Presidente da “ZERO”: “A situação da Califórnia e de Los Angeles reflecte, em primeiro lugar, uma extensa situação de seca nos últimos tempos, mas com uma enorme presença de vegetação por aquilo que aconteceu há um ano, que foi o inverno extremamente húmido. Ou seja, foram criadas as condições para ter uma enorme quantidade de biomassa, de mato, de floresta muito mais pronta para arder na sequência do inverno passado, que nas últimas semanas, nos últimos meses não teve a humidade suficiente para evitar uma propagação rápida de incêndios e que acaba por acontecer, na última semana, pela ocorrência de ignições. Para eu ter um incêndio, neste caso, a origem não é natural, há aqui claramente um decurso de uma qualquer actividade humana que ainda é preciso esclarecer e averiguar, em que o terreno estava realmente todo preparado para que, com ventos extremamente intensos e secos vindos do interior, ventos de leste a encaminharem a nuvem de fumo para o Oceano Pacífico, levassem a uma rapidíssima propagação.”O que são os ventos de Santa Ana?“Em Los Angeles, nós falamos de uma bacia porque se trata de uma zona que é relativamente baixa, mas toda ela rodeada de montanhas. Em determinadas ocasiões, eu tenho um posicionamento de um anticiclone e de uma baixa pressão que nos levam a ventos muito intensos de uma região nos arredores de Los Angeles, que é precisamente a zona de Santa Ana. E, portanto, quando eu tenho esses ventos, eles são bastante intensos porque eles atravessam as montanhas mais próximas de Los Angeles e levam a esta propagação.”O jornal Washington Post compara este fenómeno meteorológico a um “secador gigante”. Porque esta imagem? “Porque realmente o que se passa é que eu tenho uma região interior onde praticamente não tenho qualquer humidade do ar presente nessa área e que depois me é arrastada para o Oceano Pacífico. Portanto, eu tenho uma massa de ar a grande velocidade, mas sem humidade, a atravessar a zona de Los Angeles. Ao contrário daquilo que seria habitual e desejável, que era eu ter um ar húmido ou precipitação que contrariasse a ocorrência destes incêndios, o que eu tenho é um ar extremamente seco a grande velocidade que foi originado numa zona interior. Pior do ponto de vista meteorológico eu não conseguiria ter em termos de alimento para os incêndios que estiveram - e estão - a ter lugar.”Qual é a ligação entre as alterações climáticas e estes incêndios que foram descritos como “os mais devastadores da história da Califórnia” pelo Presidente americano Joe Biden? “Em primeiro lugar, nós devemos ter aqui alguma precaução porque se pode pensar que face àquilo que é um clima cada vez mais imprevisível e com comportamentos completamente diferentes do que seria o padrão normal - nós tivemos cheias significativas na Califórnia, tivemos um inverno muito húmido há um ano e agora estamos numa situação de enorme seca - estes extremos são realmente resultado das alterações climáticas, mas pode-nos dar a sensação de que é inevitável e eu não poderia fazer nada em relação a estes mega incêndios que estão a ter lugar. As alterações climáticas são, sem dúvida, um factor de agravamento daquilo que são problemas também estruturais do ponto de vista do ordenamento do território daquela zona. Ou seja, eu começo a ter aqui fogos que são já quase urbanos, que vão aumentando rapidamente porque eu tenho projeções a grande distância daquilo que é o meu incêndio principal. Esta zona de Los Angeles tem, sem dúvida, uma zona de maior presença de vegetação, mas a propagação toda que se dá com maiores prejuízos é já numa zona que nós chamamos suburbana ou periurbana e urbana, portanto, nós já não temos uma distinção entre o rural e urbano em zonas como Los Angeles, na periferia da cidade.É uma cidade que eu conheço relativamente bem. Ainda há poucos meses lá estive em trabalho relacionado com a área dos incêndios e da qualidade do ar e das emissões atmosféricas. Temos aqui um conjunto de factores, onde as alterações climáticas, onde o agravar destes extremos de contrastes entre invernos mais húmidos que o normal, com invernos ou meses mais secos que o normal, e depois condições extremas também motivadas pelas alterações climáticas, como sejam grandes velocidades de vento, como as que ocorreram sistematicamente nos últimos dias, com a estrutura de ocupação do espaço daquela zona, levam à tempestade perfeita entre aspas, levam realmente a este cenário absolutamente dramático e desolador que nós encontramos em Los Angeles. É aquilo, no fundo, que nós acabámos por ter também em Portugal em 2017. Foi o pior ano em termos de área ardida das últimas décadas e o que acontece tem muito a ver com estas circunstâncias. Nós tínhamos tido uma primavera bastante chuvosa, muita massa para arder no solo, nomeadamente na floresta. Depois, em cada um dos fins-de-semana, um em Junho e outro em Outubro, à custa de eu ter uma grande velocidade do vento, de eu ter um ar também muito seco e quente a percorrer as zonas que foram afectadas, nomeadamente em Outubro, foi realmente a mesma receita daquilo que se passou ou se está a passar ainda em Los Angeles.”Qual seria então a forma para travar essa “receita” ou essa “tempestade perfeita”? Tanto mais que os serviços meteorológicos americanos avisam que haverá “um comportamento extremo dos incêndios” que culminarão com ventos a 110 quilómetros por hora já a partir desta terça-feira de manhã?“Nesta altura, a única possibilidade de intervenção é usar os modelos que temos de previsão meteorológica e de propagação de incêndios para tratar da prevenção. É a única forma que é possível num incêndio que é um incêndio urbano, não é um incêndio florestal de grandes dimensões como nós temos tido nos Estados Unidos, no Canadá ou na Europa. Trata-se, neste momento, de um incêndio com características muito claras à escala urbana. Agora, no médio e longo prazo, obviamente, nós queremos minimizar o impacto das alterações climáticas. É absolutamente crucial que percebamos que esta é uma das questões chave em termos de adaptação climática e que nós temos que realmente reduzir as emissões para que não tenhamos um clima com extremos desta natureza cada vez mais frequentes.”Isto acontece numa altura em que Donald Trump vai chegar à Casa Branca, ele que é abertamente negacionista relativamente às alterações climáticas. A situação vai piorar?“Por isso mesmo é que nós temos aqui um problema grande à escala dos próprios Estados Unidos e à escala global. Nós estamos numa linha de aumento da temperatura de 3,1 graus em relação à era pré-industrial. 2024 foi o ano recorde desde que há registos com uma ultrapassagem do limite de 1,6 graus. Ou seja, tivemos 1,6 graus acima da média do período pré-industrial, basicamente quando olhamos para a média entre 1850 e 1900, em 2024 tivemos 1,6 graus acima dessa média de valores. Os Estados Unidos, em particular algumas zonas são, sem dúvida, exemplos daquilo que já são as consequências das alterações climáticas, quer na Califórnia em termos de incêndios, quer a intensidade e a destruição e a frequência de furacões na costa leste, nomeadamente na Flórida e ao longo de todo o Golfo do México. Eu acho que nós, infelizmente, estamos num período em que, politicamente, as alterações climáticas vão ter dias difíceis do ponto de vista da concertação à escala mundial e dentro dos Estados Unidos em particular. Isso vai-nos sair, mais tarde, muito mais caro, por não estarmos a tomar as medidas de prevenção em termos de adaptação e, acima de tudo, em termos de redução de emissões, porque o clima é muito resiliente. O clima demora muito tempo a mudar, mesmo que nós agora tivéssemos políticas fortíssimas para reduzir o aquecimento global e procurar reduzir estas consequências, iríamos ainda assistir a uma escalada dos efeitos para depois começarmos a ver essa diminuição. Mas quanto mais tempo perdermos, pior será.”Ultrapassámos o limite de aquecimento de 1,5 graus, como fixado pelo Acordo de Paris. O Observatório Europeu Copernicus também indicou que 2024 foi o ano mais quente de sempre desde que há registos. Até que ponto estamos num período crucial para a redução de emissão de gases responsáveis pelo aquecimento global para evitarmos esse ponto sem retorno na crise climática? Ou já chegámos a esse ponto sem volta a dar? “Nós ainda não chegámos àquilo que o próprio Acordo de Paris aponta. Ou seja, a ultrapassagem de um grau e meio foi em um ano. Vamos ver o que é que acontece nos próximos anos, se esta ultrapassagem é permanente ou não. Mas realmente o que a ciência nos diz é que acima de um grau e meio, eu tenho um efeito de cascata e de consequências muito mais dramático do que se conseguisse que a temperatura ficasse abaixo deste aumento.Eu diria que as notícias não são realmente boas e, infelizmente, este é um problema global. Significa que nós precisamos de respostas globais e a Europa tem aqui, sem dúvida, uma quota de responsabilidade grande do ponto de vista das suas emissões acima de tudo históricas. Mas é necessário continuar o diálogo, a concertação e a acção, mesmo que limitada, no quadro das Nações Unidas e da conferência que vamos ter este ano no Brasil, da Convenção das Alterações Climáticas. Realmente o clima está a avançar mais em termos daquilo que é a sua mudança do que os próprios cientistas previram que pudesse acontecer.”

Gerais no g1
Aquecimento global mudou ciclo das chuvas, diz pesquisador; mais de 40 cidades em MG estão em emergência

Gerais no g1

Play Episode Listen Later Jan 10, 2025 30:20


Previsão é de que as tempestades devem continuar neste início de ano na Região Sudeste. Estudo aponta que poder público tem diminuído investimentos em prevenções de desastres.

Os Sócios Podcast
Os Sócios 221 - MUDANÇAS CLIMÁTICAS E AQUECIMENTO GLOBAL (Com Sérgio Sacani e Alberto Lindner)

Os Sócios Podcast

Play Episode Listen Later Dec 12, 2024 128:47


MATRÍCULAS ABERTAS PARA O VIVER DE RENDA: https://r.vocemaisrico.com/3f61d30b5c LIVRO EM NOME DO POVO: https://r.vocemaisrico.com/4b16f0bc97 Você já parou para pensar sobre o impacto das mudanças climáticas no seu cotidiano e no que as gerações futuras enfrentarão? De eventos climáticos extremos a alterações nos padrões globais de temperatura, o planeta dá sinais claros de que vive um momento crítico. Mas de que forma as mudanças climáticas afetam estes eventos e como se preparar para os desafios que isso trará? Com esse aumento de temperatura e a degradação de ecossistemas inteiros, como recifes de corais e florestas tropicais, surge uma série de questões urgentes. Mais do que ativismos vazios, é importante conhecer o que se vive em escala global para que você, individualmente, possa agir a favor da vida. Afinal, qual será o limite dessas condições para a vida como conhecemos hoje? Até onde as energias renováveis podem contribuir na redução desta crise? O que já foi feito e o que ainda precisa ser? Quais impactos geopolíticos esse agravamento pode trazer? Como ações aparentemente pequenas podem provocar transformações em escala mundial, mudando o curso do futuro climático? O que o Efeito Borboleta e a Teoria do Caos têm a ver com isso? Para responder estas e mais perguntas, convidamos Sérgio Sacani e Alberto Lindner para o episódio 221 do podcast Os Sócios. Falaremos sobre transição energética, acordos globais, impactos econômicos e sociais das mudanças climáticas, adaptação e muito mais. Ele será transmitido ao vivo nesta quinta-feira, às 12h, no canal Os Sócios Podcast. Hosts: Bruno Perini @bruno_perini e Malu Perini @maluperini Convidados: Sérgio Sacani @spacetoday e Alberto Lindner @betolindner

Volta ao mundo em 180 segundos
01/11: Chuvas na Espanha 12% mais intensas por causa de aquecimento global | Venezuela provoca governo do Brasil em mensagem da polícia | Alemães podem mudar de gênero com simples formulários

Volta ao mundo em 180 segundos

Play Episode Listen Later Nov 1, 2024 5:45


A comunidade de Valência, no sudeste do país, e a Catalunha, estão em alerta laranja para mais chuvas. Mais ao sul, na Andaluzia, o território está em alerta vermelho. Mais de 160 mortos e dezenas de pessoas continuam desaparecidas. Segundo a WWA, as chuvas na Espanha ficaram 12% mais intensas em relação ao período anterior à Revolução Industrial. E nesse episódio ainda tem: - O rio que passava pela cidade de Valência foi desviado há 50 anos, o que fez a água das chuvas procurar outras vias de escoamento. A urbanização na região é forte, com poucas áreas verdes e o aquecimento da água no Mar Mediterrâneo serviu de combustível para a intensificação das chuvas na região - A Polícia Nacional Bolivariana, controlada pelo regime de Nicolás Maduro, publicou uma imagem nas redes sociais, com uma silhueta do presidente Lula e a bandeira do Brasil, acompanhada das mensagens “Quem mexe com a Venezuela se dá mal” e “Caracas não aceita chantagem de ninguém” - A legislação sobre a mudança de gênero era uma promessa do governo de chanceler Olaf Scholz, na Alemanha. Agora basta preencher um formulário que será enviado aos órgãos que cuidam do assunto. Cerca de 15 mil pessoas já entraram na lista de espera para fazerem a demanda - Rússia continua avançando e metade dos ganhos de território deste ano contra a Ucrânia foram obtidos nos últimos três meses. Zelensky diz que o Ocidente ainda relativza a chegada dos soldados norte-coreanos, que começaram a combater contra forças da Ucrânia - Eleições nos EUA acontecem na próxima terça, voto antecipado termina hoje e mais de 57 milhões de pessoas já votaram. Kamala Harris e Donald Trump aparecem empatados, com 48% das intenções de voto Ouçam Sued Nunes no Spotify Estamos na 2ª fase do Prêmio Melhores Podcasts do Brasil, na categoria de “Assuntos Diversos”. Nos ajudem e deem seu voto https://www.premiompb.com.br Sigam a gente nas redes sociais Instagram mundo_180_segundos e Linkedin Mundo em 180 Segundos Acompanhem os episódio ao vivo Youtube, Instagram ou Linkedin

Volta ao mundo em 180 segundos
30/10: Espanha vive tragédia causada por chuvas | The Lancet aponta efeitos do aquecimento global na saúde de idosos | Vaticano publica relatório sobre abusos sexuais na Igreja Católica

Volta ao mundo em 180 segundos

Play Episode Listen Later Oct 30, 2024 5:20


O equivalente a mais de um mês de chuvas caiu na região de Valência em apenas poucas horas, o que causou a inundação de várias cidades e de fazendas. No município de Letur, a água subiu rápido nas ruas e arrastou dezenas de automóveis. A mesma situação aconteceu em partes do sul do país. As autoridades espanholas dizem que pelo menos 51 pessoas morreram, quatro delas crianças, e outras pessoas ainda estão desaparecidas, no que já é considerada como a pior tempestade em um século na região de Valência. E ainda: - Segundo estudo publicado pela The Lancet, as mudanças climáticas causaram o aumento em 167% da morte de pessoas idosas, acima de 65 anos, em relação aos anos 90. As principais causas seriam as diversas ondas de calor, que afetariam principalmente os nossos idosos - Kamala Harris faz comício gigante em Washington, no local de onde apoiadores de Donald Trump partiram para invadir o Capitólio em Janeiro de 2021. Kamala pregou o fim da violência e da divisão do país, disse que será a presidente de todos os cidadãos e também apontou que Trump tem um plano de ditador - Percorrendo estados decisivos nas eleições, Trump tentou evitar a polêmica causada por um humorista num comício realizado em Nova Iorque. Durante o evento, o humorista teria dito que Porto Rico seria uma ilha flutuante de lixo no meio do oceano - Hezbollah nomeia Naim Qassem como seu novo líder. Ele é um dos fundadores do grupo e fazia parte dos principais líderes há mais de 30 anos. Qassem substitui Hassan Nasrallah, morto no final de setembro - Relatório da comissão especial designada para estudar os abusos sexuais cometidos dentro da Igreja Católica aponta que ainda falta maior transparência e compensação às vítimas e pede mais companhamento psicológico dos homens que pretendem se tornar padres. O documento foi criticado por vários grupos de luta contra o abuso sexual por falta de medidas concretas - 40 anos do maior combate de boxe de todos os tempos, realizado no então Zaire, entre os pesos pesados George Foreman e Muhammad Ali Estamos na 2ª fase do Prêmio Melhores Podcasts do Brasil, na categoria de “Assuntos Diversos”. Nos ajudem e deem seu voto https://www.premiompb.com.br   Sigam a gente nas redes sociais Instagram mundo_180_segundos e Linkedin Mundo em 180 Segundos Acompanhem os episódio ao vivo Youtube e no Instagram

Ponta de Lança Podcasts
África em Pauta #88- Inundações no Deserto do Saara (Aquecimento Global na África)

Ponta de Lança Podcasts

Play Episode Listen Later Sep 24, 2024 217:32


O Deserto do Saara passou por inundações, assim como outras regiões da África. Presidente africano sofre atentado. Parlamento de Senegal em crise. E o Giro pela África. APOIE O PDL no PIX: contatopontadelanca@gmail.com Apresentação: Marcus Carvalho, Luis Fernando Filho e Márcio Paulo Participações: Camila Zambo, Cesar Augusto Chidozie, Márcio Paulo e Caio Moretto Quadro: Márcio Paulo e Camila Zambo Edição: Luis Fernando Filho Capa: Giulia Santos ASSINE nossos planos no APOIA-SE (cartão ou boleto): ⁠https://apoia.se/pontalancapdl⁠ CANAL DE NOTÍCIAS: ⁠https://whatsapp.com/channel/0029VaNRzpwKbYME2An9zK1y⁠ MÚSICA FINAL- Upside Down - Funmilayo Afrobeat Orquestra, Seun Kuti, Egypt 80 (Live Session)

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Aquecimento global deve ser limitado a 1,5°C para evitar 'desastre climático', alerta relatório do IPCC. Devemos reduzir as emissões pela metade até 2030 para evitar os piores efeitos da crise climática, diz o último relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) da ONU. No entanto, os cientistas do IPCC também enfatizam que não é tarde demais para limitar o aquecimento global a 1,5°C até 2030. O relatório atualizado descreve como manter o alinhamento com os objetivos do Acordo de Paris, e só será possível com ações imediatas e substanciais. Atualmente, estamos no caminho de exceder 3°C de aquecimento global até 2030 - mais que o dobro do limite de 1,5°C combinado em 2015 na COP21 em Paris. O artigo do IPCC publicado recentemente se concentra em como podemos mitigar as mudanças climáticas. O primeiro relatório analisou as causas da crise climática, enquanto o segundo delineou a gravidade da situação. Para permanecer dentro de 1,5°C do aquecimento global até 2030, é essencial que as emissões globais de gases de efeito estufa atinjam seu pico até 2025, o mais tardar. Isso significa que eles precisam ser reduzidos em 43% até o final da década. Os níveis de metano também devem ser reduzidos em um terço, de acordo com o artigo. [...] Ativistas climáticos às vezes são descritos como radicais perigosos. Mas os radicais verdadeiramente perigosos são os países que estão aumentando a produção de combustíveis fósseis. Investir em novas infraestruturas de combustíveis fósseis é uma loucura moral e econômica. Líderes e delegados de países na linha de frente da crise climática também responderam ao relatório do IPCC com frustração semelhante no nível de inação percebida. De quantos relatórios ainda precisaremos antes de realmente fazermos o que dissemos que faríamos? Os países do G20, os maiores emissores do mundo, não estão tomando medidas radicais o suficiente para reduzir as emissões. O G20 é composto pelos seguintes países: Os países considerados emergentes ou em desenvolvimento são: Brasil, China, Argentina, México, Índia, Austrália, Indonésia, Arábia Saudita, África do Sul, Coreia do Sul e Turquia. O bloco da União Europeia é considerado o vigésimo membro e representado pelo Banco Central Europeu e pela presidência rotativa do Conselho Europeu. Pela sua alta influência no contexto financeiro internacional, o G20 conta também com representantes do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial. [...] Um dos pontos repetidos no relatório é que as mudanças políticas e comportamentais necessárias para mitigar o aquecimento global também ajudarão a melhorar fundamentalmente a saúde pública em todo o mundo. Por exemplo, a construção de cidades mais habitáveis ​​é incentivada no artigo a partir de uma perspectiva de redução de emissões. Mas os autores observam que existem muitos outros efeitos positivos desse tipo de planejamento urbano, incluindo níveis mais baixos de poluição do ar e melhorias gerais na saúde pública. As mudanças climáticas são o resultado de mais de um século de energia insustentável e uso da terra, estilos de vida e padrões de consumo e produção. Este relatório mostra como agir agora pode nos levar a um mundo mais justo e sustentável. Fonte (texto/créditos): https://www.euronews.com/green/2022/04/04/ipcc-report-global-warming-must-be-limited-to-1-5-c-to-avoid-climate-disaster Imagem (créditos): https://www.euronews.com/green/2022/04/04/ipcc-report-global-warming-must-be-limited-to-1-5-c-to-avoid-climate-disaster Trilha sonora (créditos): https://www.youtube.com/watch?v=4Mg5XAbGJj0 On The Water - Great Relaxing Piano.

Ciência
Paris quis ser durante os Jogos Olímpicos "exemplo de sustentabilidade" para o Mundo

Ciência

Play Episode Listen Later Aug 12, 2024 10:48


A sustentabilidade esteve no centro das preocupações da organização dos Jogos Olímpicos 2024 em Paris, mas nem assim ficou livre de críticas. Um dos pontos emblemáticos de investimento neste evento foi a despoluição do rio Sena, com um dos autarcas de Paris a defender que os mergulhos neste curso de água são mesmo possíveis.  A candidatura de Paris como cidade organizadora dos Jogos Olímpicos tinha uma grande componente de sustentabilidade e luta contra as alterações climáticas. Nesse sentido, Paris quis banir durante a competição o uso do plástico de utilização única, como explicou Antoine Guillou, vereador da câmara de Paris responsável pela redução de lixo e reciclagem em declarações à RFI."A nossa ambição era limitar o mais possível o plástico de utilização única, porque isso tem um impacto ambiental muito maior em termos de resíduos. Mas o que também é digno de nota é que os edifícios da Aldeia Olímpica, por exemplo, onde se conseguiu reduzir a pegada de carbono para metade em comparação com os padrões normais de construção. Por isso, estamos realmente a dar o exemplo em termos de construção, sendo a reutilização de materiais extremamente importante. Portanto, de facto, é a prova de que podemos construir de forma diferente hoje em dia. E isso é interessante, penso eu, para todo o mundo", declarou.Uma parte do orçamento atribuído a Paris para os Jogos Olímpicos serviu para levar a cabo projectos há muito ambicionados como a requalificação adiada de alguns bairros mais degradados, mas sobretudo a limpeza do rio Sena, até agora orçada em 1,4 mil milhões de euros."Muitos projectos foram significativamente acelerados pelos Jogos Olímpicos. Entre eles, a requalificação de certos bairros, como Porte de la Chapelle, que era um dos bairros mais desfavorecidos de Paris e que foi completamente transformado, inclusive em termos de vegetação, por exemplo. Isto foi claramente acelerado pelos Jogos Olímpicos. Podemos também falar do Sena, um rio que está poluído há décadas em Paris e na região da Ile-de-France porque lhe virámos gradualmente as costas. Era sobretudo um local de actividades de logística e de actividades industriais. Mas pensamos nele agora mais como um ambiente natural e, graças aos Jogos Olímpicos, conseguimos reunir todos à volta da mesa e fazer os investimentos necessários para que o rio ficasse suficientemente limpo para que as pessoas pudessem nadar nele. E vamos continuar a fazê-lo nos próximos anos. Este é um exemplo claro. Graças aos Jogos Olímpicos, ganhámos dez anos em termos de limpeza do Sena", indicou.Os Jogos Olímpicos vieram acelerar também a crise do alojamento em Paris, onde é cada vez mais difícil encontrar casas disponíveis para alugar que não seja por curtos períodos como em plataformas como o AirBnb, empresa que patrocinava mesmo os Jogos Olímpicos. O alojamento de qualidade, unido às mudanças climáticas estão no topo das prioridades de Barbara Gomes, conselheira de Paris, como referiu em entrevista à RFI."O nosso objectivo é que Paris seja uma cidade diversa com todas as classes sociais, portanto as casas que foram construídas para os Jogos Olímpicos são em prioridade para as pessoas com rendimentos modestos, mas também classe média como enfermeiros ou professores, e também para os estudante porque temos muitos estudantes e eles precisam de rendas mais baixas", concluiu esta conselheira de Paris.

Notícia no Seu Tempo
INSS revisará 800 mil benefícios para cortar gasto e atender TCU

Notícia no Seu Tempo

Play Episode Listen Later Jun 25, 2024 8:29


No podcast ‘Notícia No Seu Tempo', confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S.Paulo' desta terça-feira, (25/06/2024): Uma força-tarefa do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) deve realizar até o fim do ano cerca de 800 mil perícias presenciais do Benefício por Incapacidade Temporária, o antigo auxílio-doença, e do Benefício de Prestação Continuada (BPC), pago a idosos e pessoas de baixa renda com deficiência, afirmou ao Estadão o presidente do INSS, Alessandro Stefanutto. O objetivo é atender a exigências do Tribunal de Contas da União (TCU) – que cobra do governo a realização de revisões periódicas de benefícios, como determina a lei – e contribuir para a revisão de gastos obrigatórios da União. Stefanutto estima que, caso metade dos benefícios seja considerada indevida, o que, segundo ele, é uma média quando se faz esse tipo de reavaliação, a revisão representaria corte de R$ 600 milhões por mês nos gastos federais.  E mais: Metrópole: Fogo recorde no Pantanal expõe falhas do governo federal na prevenção Economia: Nos 30 anos do Plano Real, uma reunião de ideias Política: Pesquisa afirma que 54% dos eleitores dizem ter vivenciado compra de votos Internacional: Líder nas pesquisas, ultradireita diz estar ‘pronta para governar' França Caderno 2: Dinho Ouro Preto diz que ‘O Capital soube não congelar no tempo'See omnystudio.com/listener for privacy information.

Café Brasil Podcast
Cafezinho - 627 - O pum da Vaca

Café Brasil Podcast

Play Episode Listen Later Jun 7, 2024 12:43


Assine o Café Brasil em https://canalcafebrasil.com.br  O físico Richard Feynman tem uma frase ótima: "A ciência é a crença na ignorância dos especialistas." A ciência prospera no reconhecimento de que sempre há mais a aprender e descobrir. Isso é o oposto do cientificismo, que trata as descobertas científicas como verdades absolutas e imutáveis.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Cafezinho Café Brasil
Cafezinho - 627 - O pum da Vaca

Cafezinho Café Brasil

Play Episode Listen Later Jun 7, 2024 12:43


Assine o Café Brasil em https://canalcafebrasil.com.br  O físico Richard Feynman tem uma frase ótima: "A ciência é a crença na ignorância dos especialistas." A ciência prospera no reconhecimento de que sempre há mais a aprender e descobrir. Isso é o oposto do cientificismo, que trata as descobertas científicas como verdades absolutas e imutáveis.See omnystudio.com/listener for privacy information.

radinho de pilha
Mussolini de volta?!!! aquecimento global x… moringas! o maior DNA do mundo

radinho de pilha

Play Episode Listen Later Jun 5, 2024


Fascism: Is Italy's government allowing the past to live on? | BBC News https://youtu.be/aulPANNCBz0?si=nBAEJMv3_PRQwhyx Benito Mussolini https://pt.wikipedia.org/wiki/Benito_Mussolini Millôr Fernandes https://pt.wikipedia.org/wiki/Mill%C3%B4r_Fernandes GloboNewsNo dia seguinte à euforia pela eleição da primeira mulher à presidência no México, a prefeita de uma cidade do oeste do país foi assassinada brutalmente com 19 tiros à queima-roupa.ariel palaciostraz informações sobre a ... Read more

O Antagonista
Rio Grande do Sul e o aquecimento global - Narrativas#144 com Madeleine Lacsko - Exibido em 07/05/24

O Antagonista

Play Episode Listen Later May 13, 2024 34:49


Ser Antagonista é fiscalizar o poder. Apoie o jornalismo Vigilante:  https://bit.ly/planosdeassinatura   Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp.  Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais.   https://whatsapp.com/channel/0029Va2S...   Ouça O Antagonista | Crusoé quando quiser nos principais aplicativos de podcast.  Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br 

Meio Ambiente
Ações em tribunal europeu evidenciam limitações do sistema jurídico para proteger o planeta

Meio Ambiente

Play Episode Listen Later Apr 10, 2024 5:52


Ao condenar a Suíça por inação climática, o Tribunal Europeu de Direitos Humanos tomou uma decisão histórica: pela primeira vez, um país foi incriminado pela Justiça por não fazer o suficiente para combater as mudanças do clima. A sentença gera jurisprudência e aumenta a pressão sobre os 46 Estados membros do Conselho da Europa – mas também evidencia as limitações que existem hoje nas ações judiciais pela causa ambiental. Lúcia Müzell, da RFI Brasil em ParisDesde 2021, a ONU reconhece como um dos direitos humanos o direito a um clima sadio. Agora, a corte europeia se tornou a primeira a aplicar esta determinação pela via judicial, depois de ser acionada por uma associação de idosas suíças.As “vovós suíças” alegaram que as mudanças do clima já atingem a sua saúde e as ondas de calor, mais frequentes devido ao aumento da temperatura do planeta, as colocam em risco de morte.Em uma breve entrevista coletiva ao deixar a corte em Estrasburgo, Anne Mahrer, copresidente da entidade, indicou que o próximo passo é pressionar para a Suíça aplicar a decisão. Entre as medidas, ela cita a redução do impacto ambiental da construção civil e dos transportes, o uso de energias fosseis e, “é claro, visar a atuação do sistema financeiro, que continua financiando essas indústrias”.“São 300 páginas onde está escrito muito claramente tudo que é preciso colocar em prática e que não é feito. Um país como a Suíça não ter orçamento climático, nem objetivos claros para chegar à neutralidade de carbono em 2050, é inacreditável”, disse Mahrer, ao enviado especial da RFI, Raphael Moran. “Um país rico, industrializado há tantas décadas, deveria ser exemplar – e não é. Quem paga mais caro são os países do sul, que menos contribuíram para a catástrofe”, complementou.Jovens portugueses perdem açãoNa mesma audiência, o tribunal também analisou a ação movida por seis adolescentes e jovens portugueses – a diferença é que eles não visaram apenas o próprio país, e acusaram 32 Estados europeus de não evitarem o aquecimento do planeta. A corte evocou falhas processuais e decidiu que não poderia receber o caso antes que todos os recursos judiciais fossem esgotados primeiro em Portugal.“Obviamente, sentimos muito orgulho de todo o trabalho que foi feito durante estes anos – não apenas nosso, mas de todos os cientistas e advogados que estavam conosco. E todo esse trabalho não foi perdido”, afirmou uma das jovens, Catarina Mota, de 23 anos. “Não acaba aqui. Isso é apenas o começo.”Reiniciar o processo em Portugal levaria anos, observa o jurista Paulo Magalhães, do Centro de Investigação Interdisciplinar em Justiça, da Universidade do Porto. E, no final, o resultado provavelmente não estaria à altura do problema.“Todos os processos promovidos em uma jurisdição nacional estão condenados a perder porque o Estado vai se defender dizendo que ele não é o único responsável pelas alterações climáticas. Os jovens até podem ter reconhecido o seu direito a um clima estável e que estão sendo violados direitos humanos, que o direito ao clima estável não lhes está a ser assegurado. Mas os Estados sempre vão dizer que estão a fazer a sua parte e os outros é que não fazem as suas”, explica o pesquisador.Clima não tem fronteiras, alega especialista em direito ambiental internacionalNo caso português, as emissões de gases de efeito estufa do país são baixas, na comparação com os maiores emissores. Na última década, Portugal também se tornou um dos melhores exemplos de desenvolvimento das energias renováveis.“Mas isso resolve o problema dos jovens portugueses? Não”, disse Magalhães.  O clima continua a se degradar – afinal, é o sistema climático da Terra que segue em direção ao colapso, não apenas o de um país. Disso decorre o “buraco jurídico” em que a proteção do planeta se encontra atualmente, argumenta o especialista em direito ambiental internacional. A Terra é considerada apenas como um território, e não como parte de um sistema conectado.“Os tribunais se esquecem que o próprio sistema judicial e jurídico não está preparado para lidar com um bem que não tem fronteiras. Uma coisa é nos dividirmos o nosso território, de forma abstrata. Fazemos umas linhas no mapa, um espaço aéreo, mas não conseguimos dividir a composição bioquímica da atmosfera ou dos oceanos, nem a circulação global atmosférica e oceânica”, explica o professor.“O direito não tem sido capaz de representar esta realidade funcional e dinâmica do nosso planeta”, constata o autor de O Condomínio da Terra: das Alterações Climáticas a uma Nova Concepção Jurídica do Planeta.Por isso, aponta o especialista, o combate à crise climática é “incompatível” com a organização jurídica que existe hoje. Ele alega que, primeiro, seria preciso determinar que o clima é um bem comum da humanidade – a exemplo do que foi feito com o fundo do mar. Depois, a criação de uma autoridade internacional específica, inclusive com tribunal próprio, passaria a se ocupar dessas causas.“Se nós aceitarmos que o planeta é também um sistema e que o sistema é comum, poderemos criar uma contabilidade entre todos, de quantos impactos positivos fazemos a este bem comum e quantos negativos, e então teremos um saldo. Sem isto, não haverá ação coletiva”, salienta Magalhães. “Sem isto, continuaremos pelo resto da vida a dizer que os do norte emitiram historicamente e têm mais responsabilidades, o que é verdade, e os do sul a dizer que têm coisas positivas para o sistema pelas quais os do norte não pagam.”

Expresso - Expresso da Manhã
Nas questões ambientais, como em tudo o resto, “só é vencido quem desiste de lutar”

Expresso - Expresso da Manhã

Play Episode Listen Later Apr 10, 2024 14:01


A acção que seis jovens portugueses colocaram no Tribunal Europeu dos Direitos Humanos contra as alterações climáticas não foi admitida porque não foram esgotados todos os recursos em Portugal. O grupo garante que “isto não acaba aqui”, tanto mais que viram o tribunal dar-lhes razão quanto à necessidade de “tratar as alterações climáticas como um problema existencial para a Humanidade”. Neste episódio, falamos com Francisco Ferreira, dirigente da associação ambientalista Zero e professor da Universidade Nova de Lisboa.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Estadão Notícias
Os estímulos do governo para descarbonização da frota de veículos

Estadão Notícias

Play Episode Listen Later Mar 28, 2024 25:29


Em meio à disputa entre as montadoras por maior acesso a subsídios no País, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o vice-presidente e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin, anunciaram as primeiras regras do Mover – Programa de Mobilidade Verde, lançado em dezembro pelo governo em substituição ao Rota 2030. A indústria automobilística passa pelo dilema sobre qual tecnologia vai mover os carros brasileiros nos próximos anos. Se a híbrida flex, com foco no uso do etanol, combustível renovável usado há mais de 40 anos apenas no Brasil, ou a elétrica, que traz junto as discussões de reciclagem de baterias e necessidade de aumento de extração de matérias-primas, como lítio. À frente do novo programa de estímulo à indústria automotiva, o secretário de Desenvolvimento Industrial, Inovação, Comércio e Serviços do Ministério da Indústria e Comércio (Mdic), Uallace Moreira, diz que o governo não tem preferência por investimentos em carros híbridos flex ou elétricos. Neste ano, o governo reservou R$ 3,5 bilhões do Orçamento para oferecer na forma de renúncias tributárias à indústria automotiva, valor que até 2028 chegará a R$ 19,3 bilhões. Os maiores produtores mundiais de veículos, como China, EUA e Europa, já se definiram pelos modelos elétricos, por falta de opções para atenderem às normas de descarbonização.  No Brasil, oitavo maior na lista de fabricantes, boa parte das montadoras tende para o híbrido flex, que usa um motor elétrico e outro a combustão, que pode ser abastecido com etanol ou gasolina. Afinal, as medidas são suficientes para estimular a produção de carros pouco poluentes no País? O Brasil deveria investir mais em híbridos, por ser uma tecnologia nacional? No ‘Estadão Notícias' de hoje, vamos conversar sobre o assunto com Milad Kalume Neto, diretor de Desenvolvimento de Negócios da JATO do Brasil. O ‘Estadão Notícias' está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Emanuel Bomfim Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte  Sonorização/Montagem: Moacir BiasiSee omnystudio.com/listener for privacy information.

45 Graus
#160 Luís Guimarãis - “O Nuclear é uma das soluções para a transição energética?”

45 Graus

Play Episode Listen Later Mar 27, 2024 103:32


Luís Guimarãis é doutorado em Fusão Nuclear pelo Instituto Superior Técnico, onde foi investigador durante vários anos. Actualmente é sénior data Scientist numa empresa de telecomunicações e professor convidado na NOVA SBE. É ainda colunista na CNN e co-fundador do polo português da WePlanet, uma organização ambientalista que defende soluções baseadas na Ciência para as alterações climáticas e a biodiversidade, e que se destaca pela defesa do nuclear. -> Ouve o Teorias da Conspiração aqui _______________ Índice: (4:48) A enorme dimensão do desafio da Transição Energética | Electricidade vs energia | Vaclav Smil e as quatro indústrias essenciais do Mundo moderno. | Our World in Data | Processo de Haber-Bosch | Associação WePlanet |  (18:29) Como se resolve a Transição Climática? Conter o Aquecimento Global em 1.5º já é impossível? | TED talk: Are we the last generation — or the first sustainable one? | Compromisso da COP28 sobre o nuclear | Energia hídrica | Energia geotérmica  (27:41) Energia Nuclear (de fissão) | Que países estão a construir reactores? | Livro: The Population Bomb, de Paul R. Ehrlich | Acidente de Three Mile Island | Argumentos contra: riscos, custo, demora a construir | Plano Messmer | Complexo de Cassandra | Reactores modulares. | Previsões da AIE (1:13:03) Como lidar com os resíduos nucleares? Vídeos Youtube (um, dois) | Reactor com 2 mil milhões de anos | Terrapower (1:22:22) Problemas / desafios das renováveis: intermitência, baterias, matérias-primas | Potencial do nuclear: curto prazo vs longo prazo (1:34:32) Vamos ter nuclear de fusão? Livros recomendados: Vaclav Smil (The Elder Scrolls V: Skyrim) _______________ No último episódio, com o João Pedro Gouveia prometi-vos que ia publicar vários episódios sobre temas relacionados com ambiente e transição climática. Vão ser uns 4 ou 5 no total, cobrindo diferentes aspectos, desde o desafio da transição energética aos nossos hábitos individuais. Vou lançá-los ao longo dos próximos meses, intercalando com outros temas (para não vos cansar!). No episódio de hoje, vamos abordar um tema que me tinha deixado a pensar no episódio anterior: energia nuclear. Especificamente: qual é o papel do nuclear (de fissão) na transição energética?  Quem não esteja familiarizado com o debate sobre o nuclear ficaria surpreendido com a polarização e tribalismo das opiniões (que faz lembrar algumas discussões políticas mais fracturantes!). De um lado, há quem diga “nuclear nunca”, ou no máximo muito pouco, seja porque é perigoso ou porque é mais caro (pelo custo de construir um reactor) do que as renováveis -- e é nestas que está a solução. Do outro lado, estão os defensores do nuclear, que argumentam que é, na verdade, a fonte de energia segura de todas e a fonte de energia limpa (i.e. que não produz CO2) mais testada e mais fiável -- pelo deve ter um papel igual ou até superior às renováveis na transição energética.  O convidado deste episódio, Luís Guimarãis, está assumidamente neste último campo.  Pessoalmente, devo dizer -- e os ouvintes mais antigos sabem disso -- que sempre tive uma visão benévola em relação ao nuclear, e sempre me pareceu precipitado descartar um soldado com este potencial numa luta contra o tempo e em várias frentes como é a transição climática. No entanto, ao longo da nossa conversa procurei, como de costume, também desafiar as opiniões do convidado; até porque eu próprio, na investigação que fiz, fui percebendo que persistem ainda muitas incógnitas, quer sobre o nuclear quer sobre as renováveis. Começámos por falar da enorme dimensão do desafio da Transição Climática que temos pela frente; falámos de vários tipos de energia, da fóssil às renováveis, passando pela hídrica e a geotérmica; e, claro, o grosso da nossa conversa foi dedicada ao papel que o nuclear deve ter na transição energética. Falámos da História do nuclear, das principais vantagens e também dos argumentos contra mais comuns, desde os riscos, o custo e o tempo que demora em construir um reactor ao desafio de lidar com os resíduos. No final, visto que o Luís trabalhou nessa área, perguntei-lhe também sobre o potencial do nuclear de fusão, a alternativa risco zero e ainda mais poderosa ao nuclear de fissão que parece há décadas adiada, mas que tem tido alguns progressos promissores nos últimos anos. ______________ Obrigado aos mecenas do podcast: Francisco Hermenegildo, Ricardo Evangelista, Henrique Pais João Baltazar, Salvador Cunha, Abilio Silva, Tiago Leite, Carlos Martins, Galaró family, Corto Lemos, Miguel Marques, Nuno Costa, Nuno e Ana, João Ribeiro, Helder Miranda, Pedro Lima Ferreira, Cesar Carpinteiro, Luis Fernambuco, Fernando Nunes, Manuel Canelas, Tiago Gonçalves, Carlos Pires, João Domingues, Hélio Bragança da Silva, Sandra Ferreira , Paulo Encarnação , BFDC, António Mexia Santos, Luís Guido, Bruno Heleno Tomás Costa, João Saro, Daniel Correia, Rita Mateus, António Padilha, Tiago Queiroz, Carmen Camacho, João Nelas, Francisco Fonseca, Rafael Santos, Andreia Esteves, Ana Teresa Mota, ARUNE BHURALAL, Mário Lourenço, RB, Maria Pimentel, Luis, Geoffrey Marcelino, Alberto Alcalde, António Rocha Pinto, Ruben de Bragança, João Vieira dos Santos, David Teixeira Alves, Armindo Martins , Carlos Nobre, Bernardo Vidal Pimentel, António Oliveira, Paulo Barros, Nuno Brites, Lígia Violas, Tiago Sequeira, Zé da Radio, João Morais, André Gamito, Diogo Costa, Pedro Ribeiro, Bernardo Cortez Vasco Sá Pinto, David , Tiago Pires, Mafalda Pratas, Joana Margarida Alves Martins, Luis Marques, João Raimundo, Francisco Arantes, Mariana Barosa, Nuno Gonçalves, Pedro Rebelo, Miguel Palhas, Ricardo Duarte, Duarte , Tomás Félix, Vasco Lima, Francisco Vasconcelos, Telmo , José Oliveira Pratas, Jose Pedroso, João Diogo Silva, Joao Diogo, José Proença, João Crispim, João Pinho , Afonso Martins, Robertt Valente, João Barbosa, Renato Mendes, Maria Francisca Couto, Antonio Albuquerque, Ana Sousa Amorim, Francisco Santos, Lara Luís, Manuel Martins, Macaco Quitado, Paulo Ferreira, Diogo Rombo, Francisco Manuel Reis, Bruno Lamas, Daniel Almeida, Patrícia Esquível , Diogo Silva, Luis Gomes, Cesar Correia, Cristiano Tavares, Pedro Gaspar, Gil Batista Marinho, Maria Oliveira, João Pereira, Rui Vilao, João Ferreira, Wedge, José Losa, Hélder Moreira, André Abrantes, Henrique Vieira, João Farinha, Manuel Botelho da Silva, João Diamantino, Ana Rita Laureano, Pedro L, Nuno Malvar, Joel, Rui Antunes7, Tomás Saraiva, Cloé Leal de Magalhães, Joao Barbosa, paulo matos, Fábio Monteiro, Tiago Stock, Beatriz Bagulho, Pedro Bravo, Antonio Loureiro, Hugo Ramos, Inês Inocêncio, Telmo Gomes, Sérgio Nunes, Tiago Pedroso, Teresa Pimentel, Rita Noronha, miguel farracho, José Fangueiro, Zé, Margarida Correia-Neves, Bruno Pinto Vitorino, João Lopes, Joana Pereirinha, Gonçalo Baptista, Dario Rodrigues, tati lima, Pedro On The Road, Catarina Fonseca, JC Pacheco, Sofia Ferreira, Inês Ribeiro, Miguel Jacinto, Tiago Agostinho, Margarida Costa Almeida, Helena Pinheiro, Rui Martins, Fábio Videira Santos, Tomás Lucena, João Freitas, Ricardo Sousa, RJ, Francisco Seabra Guimarães, Carlos Branco, David Palhota, Carlos Castro, Alexandre Alves, Cláudia Gomes Batista, Ana Leal, Ricardo Trindade, Luís Machado, Andrzej Stuart-Thompson, Diego Goulart, Filipa Portela, Paulo Rafael, Paloma Nunes, Marta Mendonca, Teresa Painho, Duarte Cameirão, Rodrigo Silva, José Alberto Gomes, Joao Gama, Cristina Loureiro, Tiago Gama, Tiago Rodrigues, Miguel Duarte, Ana Cantanhede, Artur Castro Freire, Rui Passos Rocha, Pedro Costa Antunes, Sofia Almeida, Ricardo Andrade Guimarães, Daniel Pais, Miguel Bastos, Luís Santos _______________ Esta conversa foi editada por: Hugo Oliveira  

45 Graus
#159 João Pedro Gouveia - “Quais as soluções com maior potencial para travar o Aquecimento Global?”

45 Graus

Play Episode Listen Later Mar 13, 2024 104:05


João Pedro Gouveia é engenheiro do ambiente e doutorado em Alterações Climáticas e Políticas de Desenvolvimento Sustentável pela FCT-NOVA, onde lidera o FireFly Energy Lab. É responsável por vários projetos nacionais e internacionais ligados à  sustentabilidade e à eficiência energética. Em particular -- e foi essa a razão por que o convidei -- é o único investigador português ligado ao Project Drawdown. -> Apoie este podcast e faça parte da comunidade de mecenas do 45 Graus em: 45grauspodcast.com _______________ Índice: (7:06) Efeitos das Alterações Climáticas (AC). Distribuição geográfica do aquecimento global.  (14:15) Quão grande é o desafio que temos pela frente? Evolução das emissões globais. | COP.  (26:19) Projecto Drawdown: soluções com mais impacto. | Porque a solução com maior impacto é diminuir o desperdício alimentar? Nr 2: dieta de origem vegetal (1:03:08) O outro lado da equação: captura de carbono. Importância da reflorestação (1:07:41) Quais os sectores mais difíceis de descarbonizar? | Energia solar e eólica. energia das ondas (1:14:58) Devemos contar com o nuclear? | Potencial do hidrogénio | Potencial das soluções de geoengenharia. (1:31:25) Questão filosófica de fundo. (1:34:52) O desafio da pobreza energética em Portugal e a relação com a transição climática. _______________ Nos últimos anos, fala-se cada vez mais de alterações climáticas: desde a política (dos baldes de tinta à COP, conferência do clima das Nações Unidas) à nossa vida privada, com a sustentabilidade e os carros eléctricos hoje na ordem do dia.  E, no entanto, se olharmos para um gráfico das emissões globais de gases de efeito-estufa, elas continuam basicamente em máximos históricos. Este paradoxo mostra bem a complexidade do desafio climático que enfrentamos, possivelmente o maior da nossa geração.  E eu próprio tenho sentido que tenho desvalorizado este tema. É que, embora vá acompanhando a discussão, sinto muitas vezes que me falta ainda conhecimento para ter uma opinião formada sobre várias questões. Por exemplo: Quão difícil vai ser o desafio de limitar o aquecimento global a 2º, como ficou estabelecido no Acordo de Paris. Muito difícil ou já impossível? E quais são as melhores soluções. Que tipos de energia limpa têm maior potencial? Qual o papel dos Estados? E o que podemos fazer nós próprios através das nossas escolhas privadas? Não ser capaz de dar uma resposta a estas perguntas, e a outras, era algo que me andava a irritar cada vez mais nos últimos tempos. E é claramente uma lacuna no 45 Graus. Até agora, apenas arranhei a superfície deste tópico, com um episódio já bem antigo com Filipe Duarte Santos (ep 24). Está por isso mais do que na altura de rectificar isto, e conto dedicar vários episódios ao tema. Para abrir esta série, estava à procura de alguém que pudesse dar uma visão abrangente das diferentes soluções de que vamos ouvindo falar, e que vão desde a aposta em fontes de energia limpa à mudança de hábitos de consumo e até à chamada ‘justiça climática' que tanta tinta tem feito correr (pun intended). Andei à procura algum tempo, recebi várias recomendações, até que alguém me falou do convidado deste episódio. João Pedro Gouveia é engenheiro do ambiente e doutorado em Alterações Climáticas e Políticas de Desenvolvimento Sustentável pela FCT-NOVA. O João Pedro não é apenas um académico; é um actor ativo na busca por soluções práticas, liderando o FireFly Energy Lab e contribuindo para projetos de renome tanto nacionais quanto internacionais. Em particular -- e foi essa a razão por que o convidei -- é o único investigador português ligado ao Project Drawdown. Drawdown refere-se ao momento futuro (espera-se!) em que os níveis de concentração de gases com efeito de estufa na atmosfera não só param de subir como começam a diminuir de forma continuada. O projecto procura investigar as soluções mais viáveis para conseguirmos alcançar este momento. O projecto reúne uma rede global de cientistas que avaliaram e compararam as diferentes tecnologias e práticas com maior impacto na redução das concentrações de gases com efeito de estufa na atmosfera. O resultado é um ranking das soluções com mais impacto.  Segundo as palavras desta equipa, a missão do Drawdown é ajudar o mundo a travar as alterações climáticas – “da forma mais rápida, segura e equitativa possível”. Éstas três palavras não foram escolhidas por acaso, pois dão uma ideia da filosofia por trás do Drawdown: i) Rápida traduz-se numa preferência por soluções e tecnologias que já existam e possam ser implementadas já, em detrimento de soluções ainda numa fase incipiente ou que até possam vir a ter grande potencial mas sejam ainda muito incertas (como algumas tecnologias); ii) Segura traduz-se em colocar em 2º plano tecnologias que possam acarretem riscos, como é o caso do nuclear e de algumas soluções de geoengenharia. iii) Equitativa traduz uma preocupação que vai para lá do âmbito habitual destes projectos não só com as soluções, mas também com assegurar que, por exemplo, não afecta o direito dos países emergentes ao desenvolvimento. Neste episódio, discutimos esta filosofia do Drawdown e as principais soluções que propõe. Digo-vos já que vão ficar surpreendidos com a lista - que podem encontrar na descrição do episódio -- porque a 1ª relacionada com energia (a eólica) surge só na 6ª posição! Isto mostra bem a análise pouco convencional -- mas interessante -- da equipa do Drawdown. Para além das soluções mais bem classificadas (que não vou dizer para não vos estragar a surpresa), falámos do papel das renováveis, como a solar e a eólica, mas também a energia das ondas -- e do nuclear, uma energia limpa mas em que o Drawdown classifica muito em baixo (talvez o tópico da nossa conversa em que fiquei menos convencido). Falámos também do potencial do hidrogéneo como alternativa às baterias para armazenar energia eléctrica. Falámos ainda das indústrias em que vai ser mesmo difícil, quase impossível,  descarbonizar completamente, o que implica que para além de reduzir as emissões teremos de aumentar a captura de carbono, por exemplo via reflorestação. Aqui discutimos também sobre algumas soluções mais criativas de geoengenharia (que inclui remoção de dióxido de carbono da atmosfera e métodos para diminuir a entrada de radiação solar na Terra) No final da nossa conversa, falámos brevemente sobre o desafio da pobreza energética em Portugal, uma área relacionada com o desafio climático em que o João Pedro tem estado muito activo e em que há muito a fazer.  ______________ Obrigado aos mecenas do podcast: Francisco Hermenegildo, Ricardo Evangelista, Henrique Pais João Baltazar, Salvador Cunha, Abilio Silva, Tiago Leite, Carlos Martins, Galaró family, Corto Lemos, Miguel Marques, Nuno Costa, Nuno e Ana, João Ribeiro, Helder Miranda, Pedro Lima Ferreira, Cesar Carpinteiro, Luis Fernambuco, Fernando Nunes, Manuel Canelas, Tiago Gonçalves, Carlos Pires, João Domingues, Hélio Bragança da Silva, Sandra Ferreira , Paulo Encarnação , BFDC, António Mexia Santos, Luís Guido, Bruno Heleno Tomás Costa, João Saro, Daniel Correia, Rita Mateus, António Padilha, Tiago Queiroz, Carmen Camacho, João Nelas, Francisco Fonseca, Rafael Santos, Andreia Esteves, Ana Teresa Mota, ARUNE BHURALAL, Mário Lourenço, RB, Maria Pimentel, Luis, Geoffrey Marcelino, Alberto Alcalde, António Rocha Pinto, Ruben de Bragança, João Vieira dos Santos, David Teixeira Alves, Armindo Martins , Carlos Nobre, Bernardo Vidal Pimentel, António Oliveira, Paulo Barros, Nuno Brites, Lígia Violas, Tiago Sequeira, Zé da Radio, João Morais, André Gamito, Diogo Costa, Pedro Ribeiro, Bernardo Cortez Vasco Sá Pinto, David , Tiago Pires, Mafalda Pratas, Joana Margarida Alves Martins, Luis Marques, João Raimundo, Francisco Arantes, Mariana Barosa, Nuno Gonçalves, Pedro Rebelo, Miguel Palhas, Ricardo Duarte, Duarte , Tomás Félix, Vasco Lima, Francisco Vasconcelos, Telmo , José Oliveira Pratas, Jose Pedroso, João Diogo Silva, Joao Diogo, José Proença, João Crispim, João Pinho , Afonso Martins, Robertt Valente, João Barbosa, Renato Mendes, Maria Francisca Couto, Antonio Albuquerque, Ana Sousa Amorim, Francisco Santos, Lara Luís, Manuel Martins, Macaco Quitado, Paulo Ferreira, Diogo Rombo, Francisco Manuel Reis, Bruno Lamas, Daniel Almeida, Patrícia Esquível , Diogo Silva, Luis Gomes, Cesar Correia, Cristiano Tavares, Pedro Gaspar, Gil Batista Marinho, Maria Oliveira, João Pereira, Rui Vilao, João Ferreira, Wedge, José Losa, Hélder Moreira, André Abrantes, Henrique Vieira, João Farinha, Manuel Botelho da Silva, João Diamantino, Ana Rita Laureano, Pedro L, Nuno Malvar, Joel, Rui Antunes7, Tomás Saraiva, Cloé Leal de Magalhães, Joao Barbosa, paulo matos, Fábio Monteiro, Tiago Stock, Beatriz Bagulho, Pedro Bravo, Antonio Loureiro, Hugo Ramos, Inês Inocêncio, Telmo Gomes, Sérgio Nunes, Tiago Pedroso, Teresa Pimentel, Rita Noronha, miguel farracho, José Fangueiro, Zé, Margarida Correia-Neves, Bruno Pinto Vitorino, João Lopes, Joana Pereirinha, Gonçalo Baptista, Dario Rodrigues, tati lima, Pedro On The Road, Catarina Fonseca, JC Pacheco, Sofia Ferreira, Inês Ribeiro, Miguel Jacinto, Tiago Agostinho, Margarida Costa Almeida, Helena Pinheiro, Rui Martins, Fábio Videira Santos, Tomás Lucena, João Freitas, Ricardo Sousa, RJ, Francisco Seabra Guimarães, Carlos Branco, David Palhota, Carlos Castro, Alexandre Alves, Cláudia Gomes Batista, Ana Leal, Ricardo Trindade, Luís Machado, Andrzej Stuart-Thompson, Diego Goulart, Filipa Portela, Paulo Rafael, Paloma Nunes, Marta Mendonca, Teresa Painho, Duarte Cameirão, Rodrigo Silva, José Alberto Gomes, Joao Gama, Cristina Loureiro, Tiago Gama, Tiago Rodrigues, Miguel Duarte, Ana Cantanhede, Artur Castro Freire, Rui Passos Rocha, Pedro Costa Antunes, Sofia Almeida, Ricardo Andrade Guimarães, Daniel Pais, Miguel Bastos, Luís Santos _______________ Esta conversa foi editada por: Hugo Oliveira

European Portuguese Shorties (from PracticePortuguese.com)

Global warming presents pressing concerns for humanity.

Estadão Notícias
A transformação do clima do planeta num caldeirão

Estadão Notícias

Play Episode Listen Later Feb 12, 2024 23:13


A  Argentina enfrenta uma onda de calor descrita como um "domo de calor" por especialistas. A temperatura no Centro e Norte do país permanecerá elevada. A onda de calor também poderá ser sentida em diversas regiões do Brasil. No Rio Grande do Sul, as máximas podem atingir entre 36ºC e 39ºC até a metade da próxima semana. O ano de 2023 já foi confirmado como o mais quente já registrado, segundo relatório divulgado nesta terça-feira, 9, pelo observatório europeu Copernicus. A temperatura média no ano passado foi 1,48 ºC mais quente do que na era pré-industrial (meados do século 19), diz a agência. Este valor é um pouco inferior aos 1,5°C que o mundo havia proposto como limite, no âmbito do Acordo Climático de Paris em 2015, a fim de evitar os efeitos mais graves do aquecimento global. A influência do El Niño, que deve se estender até a metade deste ano, esteve relacionado a eventos extremos, como ciclones extratropicais no Sul e a estiagem acompanhada de queimadas na Amazônia, além das ondas de calor em várias regiões do Brasil. 2024 deve ser ainda mais quente do que o de 2023, segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM), somadas à ocorrência do fenômeno El Niño, de aquecimento das águas do Pacífico, que se estenderá até metade do ano. No Brasil, além das ondas de calor e elevação das temperaturas, o El Niño pode provocar alteração no regime de chuvas, causando novos eventos de secas e estiagens intensas, sobretudo no Nordeste e no Norte, e chuvas acima do normal no Sul, a exemplo do que já ocorreu em 2023. Além disso, incêndios florestais no Cerrado e na Amazônia podem ocorrer com mais frequência. Afinal, chegamos ao limite do aumento de temperatura na Terra? Quais os riscos para a população com as ondas de calor? No ‘Estadão Notícias' de hoje, vamos conversar sobre o assunto com a mestre em Geografia, doutoranda em Climatologia (UFRGS) e divulgadora científica, Karina Bruno Lima. O ‘Estadão Notícias' está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Gustavo Lopes, Produção/Edição: Jefferson Perleberg e Gabriela Forte  Sonorização/Montagem: Moacir BiasiSee omnystudio.com/listener for privacy information.

Estadão Notícias
Qual o saldo final da COP 28? Acordo entre países vai sair do papel?

Estadão Notícias

Play Episode Listen Later Dec 14, 2023 25:57


Representantes de quase 200 países aprovaram nesta quarta-feira, 13, o documento final da Cúpula do Clima das Nações Unidas (COP-28), em Dubai, que cita a “transição” dos combustíveis fósseis, em um consenso considerado histórico para as conferências contra o aquecimento global. O texto traz linguagem mais forte do que a versão anterior, mas não menciona diretamente a eliminação desses poluentes, como carvão, petróleo e gás natural. Os esforços, segundo o texto, devem ser coordenados de forma que o mundo elimine as emissões de gases com efeito estufa até 2050, com urgência adicional na redução nesta década. Para isso, também aparece a meta de triplicar a capacidade energética renovável até 2030. A posição do Brasil sobre o petróleo, no entanto, trouxe constrangimento para a gestão Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A hesitação do governo sobre os planos de exploração de petróleo na Margem Equatorial do Rio Amazonas foram uma sombra sobre as pretensões de Lula de ser uma liderança na agenda climática. O objetivo do documento final desta COP é ajudar as nações a alinhar os seus planos climáticos nacionais com o Acordo de Paris, o pacto global de 2015 que busca limitar a alta de temperaturas neste século a até 2ºC na comparação com os níveis pré-Revolução Industrial (1850). Mas qual o efeito prático desse acordo? Essas cúpulas do clima produzem ações concretas? No ‘Estadão Notícias' de hoje, vamos conversar sobre o assunto com o biólogo Roberto Waack, presidente do Conselho do Instituto Arapyaú e cofundador da Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura. O ‘Estadão Notícias' está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Gustavo Lopes Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte  Sonorização/Montagem: Moacir BiasiSee omnystudio.com/listener for privacy information.

Meio Ambiente
Captura de CO2, saída gradual ou fim dos combustíveis fósseis? Entenda o foco das tensões na COP28

Meio Ambiente

Play Episode Listen Later Dec 7, 2023 5:39


Com uma Conferência do Clima presidida por um CEO de uma grande petroleira árabe, as esperanças eram fracas de que a COP28 pudesse trazer avanços sobre a diminuição dos combustíveis fósseis. Mas o debate sobre a redução gradual ou até o fim das fósseis se acelerou nos últimos dias, com a inclusão preliminar do tema no Balanço Global elaborado pelos 196 países participantes do evento. Lúcia Müzell, enviada especial da RFI Brasil a DubaiObservadora das negociações, Rosana Santos, diretora-executiva do think tank E+ Transição Energética, conta que “quase caiu da cadeira” quando o secretário-geral da ONU, António Guterres, incitou os participantes a visarem o “phase out” do petróleo, o gás e, principalmente, o carvão, cuja produção e consumo são os maiores responsáveis pelo aquecimento do planeta."Phase out é você paulatinamente sair da utilização do combustível fóssil, qualquer um, e a matriz energética em 2050 não ter nenhum tipo de fóssil. O phase down diz que a gente diminuiria um pouco o uso, mas que o fóssil ainda estaria presente na matriz em 2050 e a gente usaria tecnologias de captura de carbono para que a gente chegasse no no net zero, ou emissões líquidas zero”, explica.Até o fim da conferência, no dia 12, nada garante que a menção ao tema será mantida no documento – países como a Arábia Saudita, maior exportadora de petróleo do mundo, prometem não ceder nas negociações e dizem não aceitar nem a redução dos fósseis. Estados Unidos, Austrália e Japão são outros bloqueadores históricos nesse tema delicado."É realmente complexo, porque os campeões em energias renováveis não são necessariamente os campeões em combustíveis fósseis. Nos rankings de eólica e solar, essas duas principais fontes renováveis, a gente tem China e Estados Unidos em primeiro e em segundo. Mas nenhum deles é um campeão em termos de phase out ou phase down”, ressalta Ricardo Baitelo, gerente de projetos do Instituto de Energia e Meio Ambiente (Iema), e que também acompanha os debates em Dubai.Poucos exemplos no mundoOs dois especialistas citam a Alemanha como o maior exemplo na transição energética para uma economia sem fósseis e no impulso para que o resto do mundo faça o mesmo. No entanto, destacam que em momentos de crise, como os gerados pelas guerras, até os países mais avançados na questão recuam e voltam a reativar usinas a carvão, que emitem 39% dos gases de efeito estufa ligados à energia no mundo, segundo a Agência Internacional do setor (AIE). O petróleo vem logo depois, com 30%."Os relatórios de avaliação do IPCC dizem que até 2023, as emissões têm que cair pela metade e até 2050 elas têm que ser reduzidas totalmente. E quanto mais tempo a gente levar para chegar neste ponto, maior será o esforço para conseguir reverter”, salienta Baitelo. "Só que a gente ainda nem consegue sair da necessidade de alterar o padrão dessa curva. Se a gente fizesse uma analogia, o carro está em aceleração, então a gente precisa tirar o pé do acelerador para o carro poder estacionar totalmente.”Na esperança de que ainda há uma alternativa antes do abandono dessas fontes energéticas poluentes, porém baratas, muitos países apostam no avanço de tecnologias de Captura e Sequestro de Carbono da atmosfera (CCS, na sigla em inglês), outro tópico de peso nesta COP28. Rosana Santos explica que essas técnicas, além de ainda não estarem totalmente desenvolvidas, também precisarão do declínio constante das emissões de CO2 para serem, de fato, eficazes no futuro para limitar o aquecimento global."O problema é que essa tecnologia do CCS depende de outras tecnologias que ou ainda não estão bem desenvolvidas [armazenamento geológico do CO2, no subsolo da Terra], ou são soluções baseadas na natureza que a gente não tem segurança de que esse carbono vai mesmo ficar nas árvores que crescerem. Por exemplo, um grande incêndio florestal pode colocar tudo a perder”, afirma Rosana Santos, referindo-se ao potencial de absorção de CO2 por aumento da cobertura florestal. "Se der errado e tivermos contado com isso, a quantidade de carbono poderá ser muito maior em 2050”, adverte.Brasil em cima do muroDe olho no encaminhamento da COP30, que será realizada em Belém em 2025, a delegação brasileira tem se mantido cautelosa nas negociações. Embora Brasília não esteja impulsionando decisões ambiciosas, afirma que, se um consenso internacional for alcançado, inclusive sobre o fim das fósseis (phase out), o Brasil não se oporá. Na terça-feira, em uma coletiva de imprensa, o tema foi abordado pelo negociador-chefe na COP28, o diplomata André Corrêa do Lago."O debate internacional ainda não está estruturado em relações às opções para os combustíveis fósseis. As pessoas falam de consumo, de abate, de várias soluções diferentes e propostas neste contexto”, disse. “E sobre o Brasil, acredito que o Brasil é um país que tem muitas opções, felizmente. A sociedade brasileira, de uma forma democrática, e de uma forma muito informada, terá que ter um debate importante para ver como nós vamos lidar com essa questão, internamente”, pontuou.O Brasil tem sido pressionado pelas ONGs presentes da conferência pelas contradições em relação aos seus planos futuros de aumento de exploração de petróleo, mas também pelo recém-aprovado marco regulatório das eólicas offshore, pelo Câmara. O texto regulamenta a atuação de usinas eólicas no mar, mas incluiu a prorrogação de subsídios para as térmicas a carvão, potencialmente até 2050."É bastante irônico que o Brasil tenha vindo à COP com um sinal doméstico contrário. O que a gente já tinha no horizonte era o Brasil estar realizando um leilão que, historicamente, vai oferecer o maior números de petróleo e gás, e isso apenas um dia depois de a COP termina”, disse Baitelo, em referência ao recorde de oferta de mais de 600 campos de exploração de petróleo espalhados pelo Brasil, pela Agência Nacional de Petróleo (ANP). O leilão será realizado no dia 13 de dezembro."Isso já era suficientemente ruim, e vieram dois novos fatos: a questão de o Brasil fazer parte da Opep+, que parece ser bastante contraproducente ser anunciado bem na época da COP, e o outro é do Congresso, que é menos controlado pelo governo, e que não apenas não reverte os jabutis de dois anos atrás, de térmicas a gás, mas inclui novos jabutis para térmicas a carvão”, critica o gerente de projetos do Iema.Para Rosana Santos, o Brasil "tem de tudo para viabilizar o phase out do carvão", com apenas 2% da matriz ancorada nesse fóssil e com o potencial de se tornar um dos maiores exportadores de produtos descarbonizados."Mas não podemos ameaçar o ativo que nós temos. Existe, dentro do nosso Congresso e talvez dentro das pressões da nossa sociedade, um conjunto de tomadores de decisões que não entenderam isso e acabam empurrando medidas que podem ameaçar a nossa posição”, advertiu a diretora-executiva do think E+ Transição Energética.Após descanso, COP28 entrará no segmento ministerialO oitavo dia de Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças do Clima, esta quinta-feira (7), marca uma pausa nas negociações, com um dia inteiro de repouso para os participantes. Na véspera, o secretário-executivo do órgão da ONU que coordena as negociações climáticas (UNFCCC), Simon Steil, e depois o presidente da COP, Sultan Al Jaber, tentaram acelerar o ritmo das conversas. Al Jaber pediu para os países "saírem da zona de conforto” para chegarem a um acordo “ambicioso”, inclusive na polêmica questão do futuro dos fósseis.Nesta sexta (8), ele deve apresentar um primeiro rascunho do acordo final. A COP vai retomar em nível ministerial, o que significa que os ministros, em geral, do Meio Ambiente, vão assumir a chefia das delegações para a reta final, e mais difícil, das negociações. Pelo Brasil, será a ministra Marina Silva – que depois de acompanhar o presidente Lula à Alemanha, retornou aos Emirados Árabes Unidos.

Estadão Notícias
COP-28 será capaz de dar respostas às urgências climáticas?

Estadão Notícias

Play Episode Listen Later Nov 29, 2023 25:07


Nesta quinta-feira (30), começa em Dubai, nos Emirados Árabes, a COP28, evento da Organização das Nações Unidas (ONU) para debater as mudanças climáticas. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o da China, Xi Jinping, não deverão comparecer, mas ambos os países estarão representados. O presidente Luiz Inácio  Lula da Silva, foi para o Oriente Médio na última segunda-feira (27), onde visitará quatro países. A primeira parada será em Riad, na Arábia Saudita, em seguida, Doha, no Catar, onde pretende estreitar laços e promover relações de comércio bilaterais. Mas, o principal compromisso é a participação na COP 28 A ministra do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Marina Silva, afirmou que o Brasil deve liderar o combate às mudanças climáticas no mundo. O governo federal pretende apresentar uma proposta de modelo de financiamento global para países que preservarem suas florestas.  A Conferência do Clima da ONU em Dubai ocorre em meio a um escândalo revelado pela BBC. Segundo documentos obtidos pela publicação, o país anfitrião, os Emirados Árabes Unidos, queriam usar COP-28 para fazer acordos de petróleo. Estava previsto, inclusive, negociações com o Brasil para obter o endosso da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, para a oferta de compra da Braskem pela Adnoc — a empresa petrolífera estatal dos Emirados Árabes. Apesar de importantes, muitos desses temas trazem discórdia entre países, principalmente, em relação ao compromisso das grandes potências mundiais, especialmente nos fundos de financiamento. Afinal, de que maneira essa edição da COP pode contribuir para mitigar os problemas urgentes vinculados à crise climática? A falta dos líderes das duas maiores nações no mundo pode esvaziar os acordos? E o que é esperado da participação brasileira? No ‘Estadão Notícias' de hoje, vamos conversar sobre o assunto com Marcio Astrini, Secretário Executivo do Observatório do Clima, que está em Dubai acompanhando as tratativas da COP 28. O ‘Estadão Notícias' está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Emanuel Bomfim Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte  Sonorização/Montagem: Moacir BiasiSee omnystudio.com/listener for privacy information.

Notícia no Seu Tempo
Milei reafirma plano de fechar BC e privatizar petrolífera e TV

Notícia no Seu Tempo

Play Episode Listen Later Nov 21, 2023 8:09


No podcast ‘Notícia No Seu Tempo', confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S.Paulo' desta terça-feira (21/11/2023): O presidente eleito da Argentina, Javier Milei, reiterou ontem os planos de fechar o Banco Central. Segundo ele, mesmo com as medidas que pretende tomar, a inflação – de cerca de 140% ao ano – deve levar até dois anos para cair. Milei reafirmou também a intenção de privatizar a petrolífera YPF e os meios de comunicação estatais, como a TV Pública e a Rádio Nacional. Para isso, precisará do aval do Congresso, onde não tem maioria e espera receber o apoio da coalizão Proposta Republicana (PRO), do ex-presidente Mauricio Macri. Rompendo uma tradição, sua primeira viagem não dever ser ao Brasil. Ele pretende ir para EUA, Israel e Uruguai ainda antes da posse, em 10 de dezembro E mais: Internacional: Bebês prematuros são levados de Gaza para Egito Metrópole: Ação do Brasil e dos EUA impõe perdas bilionárias ao PCC e à Máfia dos Bálcãs Economia: Com aperto financeiro, pedidos de recuperação sobem 62% no ano  Política: ANJ vê métodos de ‘regimes autocráticos' em ataques ao Estadão Esportes: Seleção brasileira pega a Argentina no Maracanã com ‘dinizismo' em xequeSee omnystudio.com/listener for privacy information.

Meio Ambiente
O aquecimento global é reversível? Essa e outras perguntas para uma renomada especialista

Meio Ambiente

Play Episode Listen Later Nov 16, 2023 31:55


O evento ambiental mais esperado do ano, a 28ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP28), se inicia dentro de duas semanas, em Dubai, para debater como os países podem agir para enfrentar o aquecimento do planeta. As decisões são baseadas nas conclusões dos cientistas do IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas), que reúne especialistas do mundo todo em diversos aspectos do problema: desde as causas até o que precisa ser feito para evitar que aconteçam os piores cenários antecipados pela ciência. O órgão já publicou seis robustos relatórios sobre os avanços das pesquisas nesta área. A cientista brasileira Thelma Krug, ex-vice-presidente do painel e por mais de 15 anos representante do Brasil nas negociações nas COPs, é uma das maiores especialistas do Brasil nestas questões. Krug tem doutorado em estatísticas espaciais pela University of Sheffield, na Inglaterra, e se especializou em observação da Terra no Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe). Ela respondeu às perguntas da RFI.RFI Brasil: No relatório revelado em 2021, o IPCC indicou que se as emissões globais de gases de efeito estufa fossem zeradas – o que é praticamente impossível –, o processo de aquecimento do planeta cessaria. Mas isso não significa dizer que aquecimento global seja reversível. Por quê?Essa é uma questão importante para gente ver. Eu gostaria de singularizar mais a parte do aquecimento global provocado pela influência humana. A gente faz essa diferenciação porque a gente tem uma variabilidade natural do clima, agora associada àquela variabilidade que já trazia vários eventos extremos como altas temperaturas, ciclones tropicais, inundações. Essas coisas não são novas. O que a gente está vendo agora é que, agregada à variabilidade natural, a gente tem uma componente humana que já levou a um aumento do aquecimento global. Pelo último relatório do IPCC, era de 1,1°C acima dos níveis pré-industriais, mas esse número já deve estar mais alto.Ou seja, com esse aquecimento, a gente já teve uma grande modificação no sistema climático, na atmosfera. Com grandes emissões de gases de efeito estufa de natureza humana, nós estamos falando do oceano que já se aqueceu na camada superficial até 700 metros. Isso já está constatado. E você tem a criosfera também sendo altamente impactada, com o derretimento das geleiras, a perda de massa de gelo no Ártico, e finalmente na biosfera terrestre. Ou seja, você já causou muitas mudanças por conta desse aquecimento.Indo direto para a sua pergunta, eu diria que se a gente entender um pouquinho dessa dinâmica e de como é que esses processos funcionam, não. A gente sabe que isso não seria factível, mesmo se nós eliminássemos todas as emissões de gases de efeito estufa amanhã. O oceano, por exemplo, não vai parar de se aquecer, porque a dinâmica dos oceanos é um processo muito lento. Ele é extremamente volumoso, enorme. Esse processo leva um tempo; ele não para.Com esse aquecimento e também com a questão do derretimento das geleiras, você está vendo que a elevação do nível do mar vai continuar por centenas, milhares de anos. Ou seja, não, não se reverte. E o que preocupa é que a gente não está vendo nada que nos leve a crer que nós estamos numa trajetória de querer voltar para um patamar anterior.A redução das emissões é o único jeito de o aquecimento parar? Como o IPCC encara a separação do que é o ciclo natural do impacto provocado pelas emissões geradas pelo ser humano?Existe assim, uma relação que você vê como muito direta entre as emissões de gases de efeito estufa, provocados pelo homem na maior parte das vezes, o aumento da concentração de gases de efeito estufa na atmosfera e a relação desse aumento com a elevação da temperatura. A gente vê quase que uma relação direta dessas coisas: emissão, concentração, temperatura. Então, não tem um jeito de a gente reduzir a contribuição humana para o aquecimento global se a gente não tiver uma reversão muito significativa das emissões de gases de efeito estufa e, particularmente, das emissões de CO2, que é o gás de efeito estufa de natureza humana, antrópica, mais abundante. Ele é um gás que permanece na atmosfera por centenas, milhares de anos.O IPCC é bem claro nisso: a não ser que a gente tenha ambiciosas, profundas e sustentadas reduções de emissões de gases de efeito estufa, a gente não vai conseguir reduzir a temperatura e atingir aquilo que preconiza o Acordo de Paris, que seria manter o aumento da temperatura média global bem abaixo de 2°C e perseguir o máximo de 1,5°C.Qual é o grau de certeza das conclusões do IPCC? Os avanços científicos podem levar muitas pessoas a acharem que os cientistas do IPCC também podem voltar atrás daqui a alguns anos.O papel do IPCC é fazer uma avaliação de toda a literatura do mundo na temática de mudança do clima, em todos os temas. Quando você pega essas milhares de publicações de todo o mundo, são basicamente dois elementos: a evidência que você tem nessas publicações e a concordância entre elas. A gente vê, ao longo do tempo e a cada relatório de avaliação do IPCC, que sai a cada cinco anos, que você vai aumentando o grau de certeza. A gente chama de uma linguagem de calibração: a probabilidade de que aquele evento ou aquela conclusão vá ocorrer, ou já ocorreu, vai aumentando.Outro dia eu estava participando de uma webcast com alunos de mestrado e um dos alunos falou: “eu não ouso desafiar resultados de IPCC porque tudo que a gente viu que o painel já vinha falando há décadas, hoje a gente vê que está acontecendo”. E não é de hoje que o IPCC vem falando. A ciência da mudança do clima data de muitas dezenas de anos atrás, quando já se via que esse aumento da concentração do CO2, do dióxido de carbono na atmosfera, teria um impacto. A certeza vai se consolidando, você vai tendo mais evidências.Um dos pontos onde a gente conseguiu sair da linguagem de calibração e passou para ser um fato é a questão da influência humana no aquecimento do sistema climático. E não foi fácil. Quando a gente começou, lá em 1988, 1989, a gente sabia que alguma coisa anômala estava acontecendo. E de uma maneira mais profunda, é isso que preocupa os cientistas: a velocidade com que a mudança, ou seja, o aquecimento, vem acontecendo desde 1950, 1960 e 1970. A partir daí, você está tendo uma mudança na taxa de aquecimento que é assustadora. Ela é assustadora.Sobre as fontes de emissões, temos os combustíveis fósseis usados na energia, nos transportes, que são os maiores responsáveis pelo efeito estufa. Mas também temos a agricultura, com 23%, e é um aspecto que nos atinge diretamente enquanto consumidores que somos. O IPCC foi claro tanto nos estudos sobre o uso da terra quanto nos de adaptação, mostrando que o impacto ambiental é menor se as pessoas consumirem menos carne vermelha. O painel não sugere que as pessoas virem vegetarianas, mas indica que a carne vermelha tem um impacto pior. O que a torna mais prejudicial que os outros tipos de carne?Foi interessante mencionar que o IPCC não é prescritivo. Se as pessoas quiserem assimilar aquela ciência, elas se sintam à vontade, vamos assim dizer.Esses 23% o IPCC associa não somente à agricultura, mas também a floresta e outro uso da terra. Quando a gente fala de floresta e outros usos da terra, a gente está incorporando nesse valor também a questão do desmatamento, que deve contribuir por volta de dez, 11% das emissões totais. A agricultura não tem muito associada a ela emissões de dióxido de carbono, mas ela tem emissões de metano, outro gás de efeito estufa que tem um poder de aquecimento até maior do que o CO2, mas que tem um tempo de vida muito curto, relativo ao CO2. O metano (CH4) tem um tempo de vida, de permanência na atmosfera, de 12 ou 13 anos.Na agricultura, o maior contribuinte para as emissões de metano seria a fermentação entérica do gado. No caso do Brasil e outros países em desenvolvimento, principalmente, o gado, não é confinado. Você não tem tanta liberdade de mudar a alimentação que esse gado vai ter no Brasil. A Embrapa já está fazendo muitos estudos para poder mudar a forragem, de forma que você tivesse um tipo que não tivesse propensão a tantas emissões de metano, através do seu arroto e gases. Mas isso custa dinheiro. Não é uma coisa simples de fazer.A outra forma é o manejo dos dejetos animais, que também são emissores de metano. E vale ressaltar que o pessoal fala da questão da carne, mas não é só carne: é o leite também. As vaquinhas também arrotam.Qual a sua opinião sobre a forma como as conclusões do IPCC são comunicadas, seja pelo próprio painel, pela ONU ou pela imprensa? Tratar um assunto tão grave de um ponto de vista menos negativo, menos apocalíptico, poderia ajudar a evitar que as pessoas não tenham a sensação de que, de que qualquer jeito, a temperatura vai continuar aumentando?Muitas pessoas, quando elas veem os relatórios do IPCC, elas acham que não está dando uma ênfase tão profunda quanto imaginavam que ele deveria dar, indo para essa ideia mais apocalíptica. O IPCC tende a não ser catastrófico. A gente tenta dizer que a gente está numa situação bastante complicada, mas nada que não possa ainda ser limitado, a um nível que minimize os riscos de impactos profundos, tanto no sistema climático, quanto no sistema humano. No sistema humano você está vendo um monte de mortes por conta de altas temperaturas. Nem aqui no Brasil, em que estamos acostumados com altas temperaturas, você tinha uma sensação de temperatura por volta de 50°C, como temos agora.Mas ao mesmo tempo em que você está querendo reduzir suas emissões de gases de efeito estufa, tudo que está acontecendo leva a ser inevitável que você aumente o uso da energia, com o ar condicionado, por exemplo. Por outro lado, tem uma conclusão que eu gosto no relatório de mitigação, que diz que atualmente a gente já tem opções globais de mitigação que nos levariam a reduzir, em 2030, pela metade as emissões de 2019, que foram as mais altas que nós já tivemos nos últimos 2 milhões de anos.Agora, ao mesmo tempo em que o IPCC diz que a gente tem à disposição essas opções, ele também incorpora todas as barreiras que você pode ter, que não seriam tanto tecnológicas, mas seriam barreiras institucionais, financeiras, principalmente a questão do financiamento para os países em desenvolvimento. Quem financia a implementação dessas tecnologias, dessas opções que já estão disponíveis? É um ponto crucial: a gente vai precisar de trilhões por ano para limitar o aquecimento.Enquanto isso, muitos preferem apostar que as soluções para todo o problema ainda está para ser inventada, com a evolução da tecnologia, o que daria carta branca para poluir à vontade.Eu tenho temor dessa ideia de que as tecnologias vão surgir e então "deixa tudo acontecer agora mesmo, porque depois a tecnologia vai segurar as pontas lá na frente". Uma delas está tomando uma intensidade maior do que nós tivemos no passado, que é você fazer a modificação da radiação solar. Quando você tem grandes erupções vulcânicas, por conta de toda a liberação de aerossóis, de partículas, elas acabam prevenindo a entrada da radiação solar ou bloqueando parte dela, antes de chegar na Terra. A ideia é evitar que a radiação chegue e depois, no caso do aquecimento global, não consiga sair, por conta da concentração de gases de efeito estufa. O pessoal está pensando em soltar essas partículas na estratosfera e, ao fazer isso, bloquear parte dessa radiação, de uma forma humana.O problema é que todos os modelos que estão sendo estudados do efeito dessa modificação da radiação solar levam a que você tenha impactos e riscos diferenciados para diferentes regiões do planeta. Por exemplo, para a África, esses modelos já apontam para uma redução na precipitação, ou seja, uma modificação na precipitação que pode afetar a agricultura deles, que vai afetar a economia desses países, que já são extremamente afetados de uma forma totalmente injusta.O pessoal está pensando da seguinte forma: o que tem mais risco? O risco da gente deixar aquelas altas temperaturas afetarem os nossos ecossistemas, ou o risco de você ter essas tecnologias que vão afetar diferentes partes do mundo? A preocupação é que você tenha uma implementação dessas tecnologias de uma maneira unilateral. Essas pesquisas ainda não estão envolvendo pesquisadores de países em desenvolvimento.Sob o ponto de vista dos países em desenvolvimento, nós estamos realmente olhando para a redução das emissões de gases de efeito estufa, e não buscar uma potencial solução para os impactos do aumento da temperatura. Os países em desenvolvimento têm uma aversão a qualquer tipo de alternativa que não seja aquela da gente buscar uma redução profunda das emissões de gases de efeito estufa.Qual a sua expectativa para essa COP 28? O fato de ela acontecer em um país que é tão dependente do petróleo como os Emirados Árabes Unidos é frustrante de antemão, em termos da ambição nas conclusões que serão anunciadas em meados de dezembro?  O processo da Conferência das Partes é um processo lento. Quando você está falando de um processo sob as Nações Unidas, você está falando em consenso dos 196 países membros da Convenção do Clima. É por isso que você tem uma dificuldade enorme. Então, eu acho que a gente vai caminhando em doses homeopáticas, como eu digo, quando na verdade a gente já deveria estar trabalhando com processos muito mais acelerados. A gente está vendo avanços na questão das tratativas de redução dos combustíveis fósseis, mas como as indústrias de óleo e gás falam, enquanto houver demanda, nós vamos continuar produzindo. Nós não vamos parar e deixar o pessoal na mão.Mas estamos vendo, também, uma mudança na linguagem. A ciência diz que se trata de fase out das emissões por combustíveis fósseis, ou seja, eliminar. Mas a linguagem que é usada é fase down, ou seja, eu não vou eliminar, mas eu vou reduzir. Essa linguagem eu acho que é irreversível. Enquanto, em alguns pontos, mesmo dentro do IPCC, a gente tinha uma enorme dificuldade de tratar com a questão dos combustíveis fósseis, aos poucos a gente vai vendo essas doses homeopáticas entrando, mesmo que seja como fase down. Não importa, porque esse fase down em algum ponto entrará como fase out.Você também já está vendo isso nas reduções das emissões pelo carvão. A China está fazendo uma redução significativa e indo muito para as renováveis.Eu acho que uma questão importante que também conseguiu evoluir, principalmente na última COP, é a questão de perdas e danos. Significa haver o reconhecimento de que os países, principalmente os países insulares, as pequenas ilhas em desenvolvimento, seja aqui no Caribe, seja no Pacífico, que estão extremamente afetadas por eventos extremos, deveriam ser, de alguma forma recompensados por isso.

20 minutos sobre nada
5/10: invasão alien, pandemia, aquecimento global, é o tchan, contatos salvos

20 minutos sobre nada

Play Episode Listen Later Nov 12, 2023 20:01


20 minutos sobre nada: o podcast que acaba quando começa a ficar bom, das mentes brilhantes (e um pouco perturbadas) de Karol Pinheiro e Maqui Nóbrega, diretamente da cabana de lençol.

Estadão Notícias
A seca intensa na Amazônia: causas e consequências

Estadão Notícias

Play Episode Listen Later Oct 18, 2023 22:24


O déficit de chuvas nas regiões da Amazônia brasileira tem assustado, principalmente, os moradores do Acre, Amapá, Amazonas e Pará. Uma crise hídrica inédita atinge a população. O Rio Negro atingiu nesta semana o nível mais baixo já registrado na história. Em Manaus, capital do Amazonas, o maior índice havia sido em 2010, na marca de 13,63 metros. Esse número foi superado no início desta segunda quinzena de outubro, com o Rio Negro medindo 13,59 metros. O fenômeno El Niño está entre os responsáveis pela seca que vem assolando a região: a elevação das temperaturas do Oceano Pacífico aliada ao aquecimento anormal das águas altera as correntes de ventos e as precipitações. Entretanto, não pode-se dizer que este seja o único motivo que tem influenciado na seca extrema no Norte do Brasil. As mudanças climáticas e o desmatamento desenfreado na região amazônica são os grandes vilões que potencializam os efeitos da passagem do El Niño. A fauna amazônica também tem sofrido com a falta de chuvas. No Lago Tefé, localizado no interior do Amazonas, mais de 100 botos morreram por conta da falta de água. Além disso, a região do Lago de Coari, também no interior, há registro de escassez de alimentos e medicamentos.O governo federal disponibilizou uma verba de R$ 324,3 milhões para auxiliar os municípios afetados pela seca no Amazonas, mas este cenário só tende a piorar até o ano que vem. O período de seca, que deveria terminar em novembro, pode se estender até janeiro de 2024, fazendo com que a estiagem se eleve e outras áreas do Brasil sejam afetadas. Afinal, por que estes fenômenos estão cada vez mais frequentes? Dá para colocar tudo na conta do El Niño? A médio e longo prazo, o que é preciso fazer para mitigar os efeitos das mudanças climáticas? Sobre estes temas, a edição de hoje (18) do ‘Estadão Notícias' entrevista Marília Guedes, doutora em Meteorologia pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Ela é tecnologista no Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do INPE. O ‘Estadão Notícias' está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência.Apresentação: Emanuel Bomfim Produção/Edição: Jefferson Perleberg, Adrielle Farias, Rogério Júnior e Gabriela Forte Sonorização/Montagem: Moacir BiasiSee omnystudio.com/listener for privacy information.

Fronteiras da Ciência
T14E08 - Enchentes catastróficas no Sul: a conta chegou?

Fronteiras da Ciência

Play Episode Listen Later Oct 3, 2023


O Brasil enfrentou, no começo de setembro deste ano, um dos piores desastres climático-ambientais em décadas. A enchente do Rio Taquari-Antas, RS, causou cinquenta mortes e levou destruição a várias cidades em suas margens, deixando milhares de desabrigados e desalojados em mais de cem municípios. A água escoou segundo a implacável lei da gravidade, mas seu trajeto destrutivo foi fruto da ação humana! Aquecimento Global e eventos climáticos extremos, chuvas excessivas, descaso ambiental com desmatamento de encostas e margens de rios, expansão urbana desenfreada e legislações lapsas e em constante desidratação… Muitos fatores convergiram para causar esse desastre “desnatural” (ouça nosso episódio T02E04), mas quanto disso poderia ter sido evitado se governantes e cidadãos adotassem uma visão sistêmica, científica do mundo em que vivemos? O grande José Lutzenberger explicava, já em 1974, que “devemos compreender que a ecosfera é uma unidade funcional, onde todas as peças são complementares. Não podemos causar danos apenas locais. Tudo está ligado com tudo”. Para destrinchar esse assunto de tanta urgência convidamos – neste que é nosso quingentésimo programa - Rualdo Menegat (Depto Paleontologia e Estratigrafia, IGeo) e Paulo Brack ( Depto Botânica, IB). Conversando com eles, Jorge Quillfeldt (Depto Biofísica, IB) e Jeferson Arenzon (Depto Física, IF), todos da UFRGS. Produção e edição: Jorge Quillfeldt Créditos da Imagem: Marcelo Caumo - Agência Brasil, 05set2023

Bibotalk - Todos os podcasts
Aquecimento Global e a Igreja – BTCast ABC2 057

Bibotalk - Todos os podcasts

Play Episode Listen Later Sep 28, 2023 56:36


Muito bem, muito bem, muito bem, está no ar mais um BTCast ABC2! Neste episódio, Rodrigo Bibo e Tiago Pereira conversam com Phelipe Reis e  Carlos Henrique sobre aquecimento global e o papel da igreja. Considerando a teologia bíblica da Criação, cristãos têm um papel fundamental no combate à crise climática. Mas como comunicar isso […] O conteúdo de Aquecimento Global e a Igreja – BTCast ABC2 057 é uma produção do Bibotalk - Teologia é nosso esporte!.

BTCast | Bibotalk
Aquecimento Global e a Igreja – BTCast ABC2 057

BTCast | Bibotalk

Play Episode Listen Later Sep 28, 2023 56:36


Muito bem, muito bem, muito bem, está no ar mais um BTCast ABC2! Neste episódio, Rodrigo Bibo e Tiago Pereira conversam com Phelipe Reis e  Carlos Henrique sobre aquecimento global e o papel da igreja. Considerando a teologia bíblica da Criação, cristãos têm um papel fundamental no combate à crise climática. Mas como comunicar isso […] O conteúdo de Aquecimento Global e a Igreja – BTCast ABC2 057 é uma produção do Bibotalk - Teologia é nosso esporte!.

Estadão Notícias
'Cenários com Sonia Racy': A relação entre o consumismo e os riscos de aquecimento global

Estadão Notícias

Play Episode Listen Later Sep 19, 2023 37:43


Neste episódio da série 'Cenários', Sonia Racy recebe Alexandre Birman, CEO da Arezzo & Co. Ele diz que vê uma ‘banalização' e ‘descompasso' entre consumismo e riscos de aquecimento global, fala sobre o seu otimismo com a reforma tributária e destaca a importância da cultura da empresa para superar desafios.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Lutz Podcast
Lucas Zanandrez: Ciência, Aquecimento Global, Saúde Mental e Remédios | Lutz Podcast #183

Lutz Podcast

Play Episode Listen Later Sep 14, 2023 137:34


INSIDER: https://www.insiderstore.com.br/LutzP... e use o cupom LUTZ15 para 15% de desconto em todo site Lucas Zanandrez é Biomédico, Mestre em Inovação Tecnológica e Propriedade Intelectual. @olaciencia Como fiz mais de 1 milhão de reais no YouTube fazendo o que eu amo: https://dominando.co/dyt AS MELHORES PARTES DOS PODCASTS: Cortes do Lutz:  https://www.youtube.com/@CortesdoLutzOFICIAL LINKS DO EPISÓDIO: Insta do Lucas: https://www.instagram.com/olaciencia Canal Olá, Ciência:  https://www.youtube.com/@olaciencia PUBLICIDADE: Entre em contato: comercial@lutzpodcast.com REDES SOCIAIS: Instagram do Lutz: https://instagram.com/lutzlobo Instagram do Podcast: https://instagram.com/lutzpodcast

Naruhodo
Naruhodo #396 - O que fazer frente ao aquecimento global?

Naruhodo

Play Episode Listen Later Aug 7, 2023 53:35


Que o planeta está vivendo uma grave crise climática não há dúvidas. Mas o que pode ser feito para tentar reverter o aquecimento global? O que a ciência já sabe a respeito?Confira o papo entre o leigo curioso, Ken Fujioka, e o cientista PhD, Altay de Souza.> OUÇA (53min 35s)*Naruhodo! é o podcast pra quem tem fome de aprender. Ciência, senso comum, curiosidades, desafios e muito mais. Com o leigo curioso, Ken Fujioka, e o cientista PhD, Altay de Souza.Edição: Reginaldo Cursino.http://naruhodo.b9.com.br*PARCERIA: ALURAAprofunde-se de vez: garantimos conhecimento com profundidade e diversidade, para se tornar um profissional em T - incluindo programação, front-end, data science, devops, ux & design, mobile, inovação & gestão.Navegue sua carreira: são mais de 1300 cursos e novos lançamentos toda semana, além de atualizações e melhorias constantes.Conteúdo imersivo: faça parte de uma comunidade de apaixonados por tudo que é digital. Mergulhe na comunidade Alura.Aproveite o desconto para ouvintes Naruhodo no link:https://alura.tv/naruhodo*REFERÊNCIASGeoengineering the climatehttps://royalsociety.org/~/media/Royal_Society_Content/policy/publications/2009/8693.pdfNegative Carbon Via Ocean Afforestationhttps://www.researchgate.net/publication/259892834_Negative_Carbon_Via_Ocean_AfforestationWhat is Ocean Acidification?https://www.pmel.noaa.gov/co2/story/What+is+Ocean+Acidification%3FAn Initial Laboratory Prototype Experiment for Sequestration of Atmospheric CO2https://journals.ametsoc.org/view/journals/apme/55/8/jamc-d-16-0135.1.xmlCO2 Snow Deposition in Antarctica to Curtail Anthropogenic Global Warminghttps://journals.ametsoc.org/view/journals/apme/52/2/jamc-d-12-0110.1.xmlA review of direct air capture (DAC): scaling up commercial technologies and innovating for the futurehttps://iopscience.iop.org/article/10.1088/2516-1083/abf1ce/metaThe Potential for Abrupt Change in the Atlantic Meridional Overturning Circulation https://www.gfdl.noaa.gov/bibliography/related_files/td0802.pdfInfluence of the Atlantic Meridional Overturning Circulation on the monsoon rainfall and carbon balance of the American tropicshttps://agupubs.onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1002/2013GL058454Warning of a forthcoming collapse of the Atlantic meridional overturning circulationhttps://www.nature.com/articles/s41467-023-39810-wIce-free Arctic projections under the Paris Agreementhttps://www.nature.com/articles/s41558-018-0124-yA frequent ice-free Arctic is likely to occur before the mid-21st centuryhttps://www.nature.com/articles/s41612-023-00431-1Arctic marine ecosystems face increasing climate stresshttps://cdnsciencepub.com/doi/full/10.1139/er-2022-0101Risk Communication, Public Engagement, and Climate Change: A Role for Emotionshttps://onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1111/j.1539-6924.2012.01812.x?casa_token=_9elCKLQGZgAAAAA:DhvtWAe0GFQlG-u2bSBgZAdYg9x2zRWdWDtQwKY7RcYqCohAU2Vzp_IvndS3UyH3ald-TVO1oEohSsfKEfficacy Foundations for Risk Communication: How People Think About Reducing the Risks of Climate Changehttps://onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1111/risa.13334?casa_token=F23ixXPIekoAAAAA:444N0hpDFVaq-FfYFQ8PmUQJe8qG_FROsi-uLQylNtSUef6VpNT1j24pCLNzKDUaa_GpnhmjZVDe6YeGPoint of View: Rethinking academia in a time of climate crisishttps://elifesciences.org/articles/84991Doughnut Economics: Seven Ways to Think Like a 21st-Century Economist Chelsea Green Publishing, 2017https://www.amazon.com/Doughnut-Economics-Seven-21st-Century-Economist/dp/1603586741Antimicrobial resistance in Germany and Europe – A systematic review on the increasing threat accelerated by climate changehttps://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC10278373/Chapter 8 - Heat exposure and mental health in the context of climate changehttps://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/B9780128190807000082Escalating costs of billion-dollar disasters in the US: Climate change necessitates disaster risk reductionhttps://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2667278222000906Naruhodo #118 - Como se prevê a probabilidade de chuva?https://www.youtube.com/watch?v=PUTwXjsbCd4Naruhodo #269 - Por que existe a escuridão da noite?https://www.youtube.com/watch?v=X-EiqxacnToNaruhodo #226 - Como lidar com epidemias?https://www.youtube.com/watch?v=qZSiU9JLDlo*APOIE O NARUHODO PELA PLATAFORMA ORELO!Um aviso importantíssimo: o podcast Naruhodo agora está no Orelo: https://bit.ly/naruhodo-no-oreloE é por meio dessa plataforma de apoio aos criadores de conteúdo que você ajuda o Naruhodo a se manter no ar.Você escolhe um valor de contribuição mensal e tem acesso a conteúdos exclusivos, conteúdos antecipados e vantagens especiais.Além disso, você pode ter acesso ao nosso grupo fechado no Telegram, e conversar comigo, com o Altay e com outros apoiadores.E não é só isso: toda vez que você ouvir ou fizer download de um episódio pelo Orelo, vai também estar pingando uns trocadinhos para o nosso projeto.Então, baixe agora mesmo o app Orelo no endereço Orelo.CC ou na sua loja de aplicativos e ajude a fortalecer o conhecimento científico.https://bit.ly/naruhodo-no-orelo

DW em Português para África | Deutsche Welle
21 de Junho de 2023 - Jornal da Manhã

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Jun 21, 2023 19:59


Cabo Verde quer agir com rapidez contra as alterações climáticas e conta com o apoio de Portugal. Moradores de Malanje, em Angola, lamentam elevado preço da eletricidade. Refugiados na África do Sul queixam-se de violência xenófoba.

Colunistas Eldorado Estadão
Sonia Racy: 22% dos brasileiros sabe sobre aquecimento global, diz Ipec

Colunistas Eldorado Estadão

Play Episode Listen Later Jun 19, 2023 1:55


Sonia Racy participa do Jornal Eldorado de 2ª a 6ª feira, às 7h50.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Podcasts do Portal Deviante
A mudança climática e os limites da queima de carbono – 24 Faian (Spin#2035 – 14/06/2023)

Podcasts do Portal Deviante

Play Episode Listen Later Jun 14, 2023 10:39


Sejam bem-vindos ao dois milésimo trigésimo quinto Spin de Notícias, o seu giro diário de informações científicas... em escala sub-atômica. E nesse Spin de Notícias falaremos sobre...Aquecimento Global! *Este episódio, assim como tantos outros projetos vindouros, só foi possível por conta do Patronato do SciCast. Se você quiser mais episódios assim, contribua conosco!*

Spin de Notícias | Deviante
A mudança climática e os limites da queima de carbono – 24 Faian (Spin#2035 – 14/06/2023)

Spin de Notícias | Deviante

Play Episode Listen Later Jun 14, 2023 10:39


Sejam bem-vindos ao dois milésimo trigésimo quinto Spin de Notícias, o seu giro diário de informações científicas... em escala sub-atômica. E nesse Spin de Notícias falaremos sobre...Aquecimento Global! *Este episódio, assim como tantos outros projetos vindouros, só foi possível por conta do Patronato do SciCast. Se você quiser mais episódios assim, contribua conosco!*

Estadão Notícias
'Cenários com Sonia Racy': Tudo sobre o mercado de crédito de carbono

Estadão Notícias

Play Episode Listen Later Jun 12, 2023 39:36


Neste episódio da série 'Cenários', Sonia Racy recebe Carlos Nobre, presidente do Comitê Independente da Future Carbon. Cientista reconhecido internacionalmente por seus conhecimentos  a respeito de aquecimento global, ele fala sobre o mercado de crédito de carbono. See omnystudio.com/listener for privacy information.

Café Brasil Podcast
Café Brasil 872 - Ráu Dériu

Café Brasil Podcast

Play Episode Listen Later May 3, 2023 27:07


E aí, você lembra como antigamente as comunicações eram? Limitadas às informações escritas e a relatos orais de pessoa para pessoa, o que demandava um baaaaaita tempo, não é? E pouca gente tinha dinheiro para bancar a tecnologia de distribuição. Pois é. Mas aí chegou a internet e mudou tudo, permitindo que qualquer um se tornasse comunicador e público. Imediatamente. Isso levou ao mundo atual dominado por narrativas, que são versões dos fatos, baseadas nos conhecimentos e perspectivas de quem as narra. Trato disso em meu livro "Merdades e Ventiras" e no curso "Inteligência Acima da Mídia". Mas hoje eu quero provocar um pouco mais...

Ideias Radicais
(YT) Aquecimento global e o Brasil - uma visão de livre mercado

Ideias Radicais

Play Episode Listen Later Apr 15, 2023


41% dos brasileiros acham que pobreza é o maior problema do Brasil, enquanto 8% acham que o grave são as mudanças climáticas. Raro caso onde a maioria está certa. O mundo tem um problema de China poluindo, e o Brasil é irrelevante na conta final. Aquecimento global é real, e causado por humanos. E isso não quer dizer que precisamos empobrecer ou que qualquer emissão de CO2 é ruim. https://www.bbc.com/portuguese/articles/crge0vk7z10o Quer fugir do Brasil? Nos contate: https://www.settee.io/ https://youtube.com/c/Setteeio Quer comprar Bitcoin no melhor preço do mercado? Bitpreço! https://bit.ly/BityRadical Apoie o Ideias Radicais: https://www.catarse.me/projects/152640/

Rádiofobia Podcast Network
CASTNEWS #006 - Semana da mulher e novidades no Spotify

Rádiofobia Podcast Network

Play Episode Listen Later Mar 13, 2023 14:21


Segunda-feira, 13 de março de 2023. Eu sou Leo Lopes e está no ar o sexto episódio do Castnews, o podcast semanal de notícias para podcasters. Aqui você ouve, toda segunda-feira pela manhã, um resumo das principais notícias sobre o mercado de podcast no Brasil e no mundo. A atuação feminina no podcast em 2023, as novidades anunciadas no Spotify, o faturamento recorde da plataforma de hospedagem Libsyn e o curso Produzindo True Crime do Ivan Mizanzuk estão entre as principais notícias que você vai ouvir nesta edição do Castnews! Na quarta-feira passada, dia 8 de março, nós tivemos o Dia Internacional da Mulher. Numa homenagem a isso, o portal do Castnews entregou muita notícia relacionada a mulheres podcasters e projetos de protagonismo feminino, entre várias outras matérias relevantes pros criadores de podcast. A edição de hoje é especialmente dedicada a todas as mulheres que se aventuram diariamente na produção de podcast no Brasil. A equipe do Castnews deseja de coração que todas vocês sejam respeitadas, amadas e apreciadas não só no dia da mulher, mas em todos os dias do ano. Notícias 01 – E não tinha como começar esse episódio de forma diferente, já que as meninas da redação do Castnews (Bruna Yamasaki, Izzy Nicolau e Lana Távora) fizeram uma matéria muito completinha sobre a atuação feminina na podosfera brasileira em 2023. Elas pesquisaram sobre o tema pessoalmente com várias apresentadoras de podcast já conhecidas aqui no Brasil. Na matéria você lê os insights de Ananda Garcia (A Era do Áudio), Aline Hack (Olhares Podcast), Camila Fremder (É Nóia Minha), Domenica Mendes (O Podcast é Delas), Jessica Dalcin (Rádiofobia e Ineditados) e Ju Wallauer (Mamilos). Achou pouco, ou quer mais? Porque no post completo tem muito mais. Corre lá no portal ver as opiniões dessas podcasters gigantes, e já aproveita pra deixar seu comentário incentivando essas e mais mulheres podcasters a continuar criando conteúdo e fazendo suas vozes serem ouvidas. Ler a notícia completa 02 – Durante o evento online Stream On do Spotify, foram anunciadas várias novidades na plataforma que entram em vigor no aplicativo até o próximo mês. Os destaques entre os anúncios foram a junção do Anchor com o Spotify For Podcasters, o novo sistema de visualizações focadas no conteúdo de podcasts e músicas, o recurso Clips para upload de vídeos curtinhos, e o novo feed vertical do Spotify, que agora lembra um pouquinho o formato do Tiktok e Reels do Instagram. Essas e outras novidades anunciadas podem ser conferidas na íntegra lá no portal. Ler a notícia completa 03 – Você gosta de contar histórias? Tem história pra contar? Então escuta essa: a Lascene Produções e a Riofilme estão convidando as mulheres da periferia do Rio de Janeiro para participarem do projeto Contadoras de Histórias, um curso gratuito de storytelling. O curso é composto por cinco encontros de duas horas de duração cada. O primeiro encontro foi feito presencialmente na Lona Cultural de Guadalupe, e os demais encontros vão ser feitos ao vivo na internet, via Google Meet. O objetivo do projeto Contadoras de Histórias é capacitar essas mulheres do subúrbio carioca como profissionais de narrativas para obras audiovisuais dos gêneros: ficção, documentário e jogos. As datas dos próximos encontros e todos os detalhes do curso podem ser conferidos lá no portal do Castnews ou em contadorasdehistorias.com.br. Ler a notícia completa AINDA EM NOTÍCIAS DA SEMANA 04 – E falando em curso, nessa última semana saiu a notícia que vários ouvintes do Castnews estavam esperando: abriram novas turmas para o curso Produzindo True Crime do professor, jornalista e podcaster Ivan Mizanzuk. O Ivan é autoridade no assunto, e já provou que tem muita coisa pra ensinar depois do sucesso dos seus podcasts Projeto Humanos Caso Evandro,  e Projeto Humanos Altamira. O curso vai ser realizado nos dias 25 e 26 de março (sábado e domingo), das duas horas da tarde às seis horas da tarde nos dois dias, e vai ter certificado de conclusão para os participantes. Corre lá pra garantir o seu lugar, porque as vagas são limitadas e podem acabar a qualquer momento. Ler a notícia completa 05 – E aqui a gente vai abrir um parênteses para uma errata sobre o episódio passado. Nós (e também outros veículos de notícias como o PodNews) anunciamos que a plataforma Spreaker tinha se tornado gratuita, mas isso não aconteceu de verdade. No release da empresa, eles deram a entender que todas as ferramentas da plataforma passariam a ser gratuitas, mas na verdade o que mudou foram pequenas alterações do plano gratuito que eles já tinham na plataforma. Pedimos desculpas, é claro, pela disseminação da “fake news” não-intencional. A informação também foi corrigida no site do Castnews. Ler a notícia completa E MAIS 06 – Também foi no dia internacional da mulher, que a plataforma Libsyn anunciou seu faturamento de 2022, que foi 39,4% maior do que em 2021. A empresa alcançou um valor recorde de US$ 58,7 milhões em receita. Esse crescimento do Libsyn é muito expressivo, porque desde 2020 – ano de pandemia -, a receita deles mais que dobrou de tamanho. Os executivos da empresa atribuíram 57% desse valor às vendas de anúncios. De acordo com o Podcast News, a Libsyn lançou uma solução própria de anúncios automáticos para podcasts hospedados por eles, e o programa está chegando perto de entregar 75 milhões de impressões mensais. Eles também continuam focando na monetização dos podcast por meio de vendas de spots de publicidade. Ler a notícia completa 07 – E o Zencastr lançou uma nova rede de monetização para podcasters. Através da inteligência artificial “Brand Match”, o serviço vai criar uma ponte entre as empresas e os podcasters com o público mais adequado para os objetivos de suas marcas. Usando essa IA, os parceiros de publicidade da Zencastr vão poder separar o público dos podcasters usando as palavras-chave e as “vibes” encontradas nos programas. Não é por nada não, mas eu acho que tem robô ouvindo o Castnews, e eles devem estar gostando de aparecer por aqui. Ler a notícia completa HOJE NO GIRO SOBRE PESSOAS QUE FAZEM A MÍDIA: 08 – A nossa amiga Domenica Mendes, fundadora da campanha anual “O Podcast É Delas”, que sempre acontece no mês de março, anunciou que esse ano a campanha vai acontecer em uma data diferente. A mudança aconteceu depois que as mulheres envolvidas disseram que estavam se sentindo sobrecarregadas nos últimos anos, por conta das demandas dos eventos realizados no mês de março. Por isso, este ano, a campanha O Podcast é Delas vai ser realizada em julho. A missão da hashtag #OPodcastÉDelas é amplificar e fortalecer as vozes das mulheres que querem gravar podcasts sobre qualquer assunto, pra que elas falem sobre tudo o que quiserem e encontrem seus ouvintes. Se você ainda não conhece o projeto, vale muito a pena conhecer. Ler a notícia completa SOBRE LANÇAMENTOS: 09 – Também marcando acontecimentos no Dia Internacional da Mulher, as atrizes Klara Castanho e Fernanda Concon lançaram no dia 8 de março no YouTube o primeiro episódio do videocast “Sem Nome Pode”. As meninas são as apresentadoras de um bate-papo divertido e descontraído onde vão receber convidadas ilustres. No primeiro episódio, elas conversaram com a apresentadora e ex-atriz mirim Maisa sobre como foi a vida delas três, crescendo na frente das câmeras. O Sem Nome Pode vai trazer em cada episódio um tema específico selecionado pela Klara e pela Fernanda, e vai acontecer todas às quartas-feiras às 19h no canal delas do YouTube. Ler a notícia completa 10 – O podcast De Olho no Mundo, comandado pelo André Zoratto, está de volta em uma temporada inédita. A primeira temporada focou em aspectos do planeta Terra e acontecimentos pelo mundo, trazendo fatos e curiosidades de cada um deles, e a segunda temporada promete continuar com essa premissa. O tema do primeiro episódio da segunda temporada foi o Aquecimento Global. O programa colocou na roda as principais causas do aquecimento global, consequências, críticas, e outras informações sobre o assunto, que continua sendo mais relevante do que nunca. Ler a notícia completa RECOMENDAÇÕES NACIONAIS: 11 – E nas recomendações nacionais da semana, hoje a gente não vai trazer só uma recomendação de podcast, não; vamos trazer várias! Essa semana nós abrimos uma pesquisa no instagram do Castnews (o @castnews_br) sobre os podcasts preferidos dos nossos ouvintes, que são comandados ou apresentados por mulheres. Nós recebemos várias sugestões incríveis que a Bruna Yamasaki compilou em uma lista de nada menos que DEZOITO podcasts indicados dos nossos ouvintes, pros nossos ouvintes. A lista tem podcasts sobre o universo feminino, política, esporte, cultura pop, e muito mais. Anota esses nomes aí: A empreendedora POD (que é de Portugal, mas como o conteúdo é muito legal e em português, vamos deixar passar) Afetos A História do Disco As Perpétuas Bom dia, Obvious Caneca de Mamicas Com Sotaque Imagina Juntas Insights Investments Jujubacast Louva a Deusa Mulheres do Business O Filme da Semana Olhares Podcast Patada de Pantufa Podcast de Garagem Venus Podcast Wasabicast Ler a notícia completa Vou aproveitar a deixa, para incentivar mais uma vez o nosso ouvinte podcaster a divulgar trabalhos e oportunidades dentro da indústria do podcast. Se você tem um projeto que precisa de um roteirista, um locutor, uma locutora, ou se está procurando um parceiro de bancada… Nós do Castnews estamos abrindo este espaço para você. Não precisa ser só vaga de trabalho remunerado, mas se você tiver, aceitamos também. Essa semana nós já recebemos algumas dessas vagas, que entraram na newsletter e já foram entregues pros nossos assinantes. E essas foram as notícias desta quinta edição do Castnews! Você pode ler a íntegra de todas as notícias e assinar a newsletter semanal em castnews.com.br. Ajude o Castnews a crescer espalhando o link deste episódio em suas redes sociais e assinando o feed do podcast para receber em primeira mão os episódios assim que forem publicados. Você pode colaborar com o Castnews mandando seu feedback e sugestões de pauta para o email podcast@castnews.com.br. Siga também o @castnewsbr no Instagram e no Twitter e entre no canal público do Castnews no Telegram para receber notícias diariamente. O Castnews é uma iniciativa conjunta do Bicho de Goiaba Podcasts e da Rádiofobia Podcast e Multimídia. Participaram da produção deste episódio Bruna Yamasaki, Eduardo Sierra, Izabella Nicolau, Lana Távora, Leo Lopes, Renato Bontempo e Thiago Miro. Obrigado pelo seu download e pela sua audiência, e até semana que vem!

Duprat Cast
P & R: Aquecimento Global, TDAH e fitoterápicos ? Deus existe? Coach sim? #247

Duprat Cast

Play Episode Listen Later Feb 2, 2023 36:15


Neste episódio respondo perguntas do Insta na Lata! Parar de tomar remédios psiquiátricos e interromper, quais os perigos? Dor muscular seria resposta de um corpo inflamado? Posso usar venvance? Me sinto muito desconcentrada. Estou com a cabeça mil! Aquecimento global. Fato ou fake? O que você acha do uso de psilocibina no dia a dia? Qual a dose para obter seus benefícios? Tomar melatonina diariamente tem efeito colcateral? Qual suplementação para quem é vegetariano? Coach ruim versus profissional sério, como identificar no instagram? Quando algo não deu certo é porque não era pra ser ou é um teste para insistir? e mais. Para ver o vídeo: https://youtu.be/lkUYWMusIz8