POPULARITY
Categories
In this conversation, Stephan Livera and Kevin Loaec discuss the challenges and advancements in self-custody and multi-signature (multisig) wallets for businesses. They explore the reasons why many businesses are hesitant to adopt self-custody, including regulatory constraints and the current limitations of available tools. The discussion highlights the evolution of multisig, the risks associated with centralized custodians, and the introduction of Liana Business as a tailored solution for businesses looking to implement multi-sig setups. They also dive into the importance of defining roles within a multisig framework, the mechanisms for recovery, and the future of recovery paths in Bitcoin. Kevin also shares various aspects of Bitcoin custody, focusing on time locks, key management, and the importance of recovery pathways for businesses. He emphasizes the need for user-friendly solutions that mitigate risks associated with key loss and the complexities of managing multiple wallets. The discussion also touches on the role of insurance in Bitcoin custody, the potential threats posed by large custodians, and the challenges of maintaining privacy while reusing keys across different setups. Takeaways:
Ep 161: July 1947 UFO Crashes — First Link to Animal Mutilations? Linda is spending time with family this week. Please enjoy this special rebroadcast and join Ian for a LIVE CHAT. News headlines: UK Daily Mail - Jan 26, 2024: “What are they trying to tell us? Internal report warns America is unequipped to defend itself from an ALIEN invasion” The Hill - Jan 30, 2024: “What has happened to the Pentagon's former UFO hunter?” NewsNation - Dec 13, 2023: “Schumer: Credible spruces say USP info kept from Congress” Leaked SOM1-01 manual - MAJESTIC-12 group special operations manual - printed April 1954 - Bob & Ryan Wood collected “The Majestic Documents - Executive Correspondence” Top Secret document leaked from 1947 - “Interplanetary Phenomenon Unit” - “recovery of fallen airborne objects in the state of New Mexico” - “two crash sites located near the White Sands proving ground” Discussion with Ryan Wood - CEO of Electric Fusion systems Inc. - “the most disturbing aspect…was other bodies found not far from LZ-1 that looked like they had been dissected” - “our country has played host to beings from another planet” - “as to the bodies recovered from LZ-2…none of the crew members survived” === Books mentioned: Majic Eyes Only By Ryan Wood https://www.amazon.com/Majic-Eyes-Only-Encounters-Extraterrestrial/dp/0977205940/ The AI Ufologist By Ryan Wood https://www.amazon.com/AI-Ufologist-Answering-Questions-Ufology/dp/0977205932/ Encyclopedia of Flying Saucers By Ryan Wood https://www.amazon.com/Encyclopaedia-Flying-Saucers-Interpretive-Material/dp/0977205967 The Day After Roswell By Col. Philip J, Corso (Ret.) https://www.amazon.com/Day-After-Roswell-William-Birnes-ebook/dp/B000FBJHT4 ==== Websites: www.majiceyesonly.com www.majesticdocuments.com www.specialoperationsmanual.com Key documents: IPU - https://majesticdocuments.com/pdf/ipu_report.pdf SOM1-01 - https://majesticdocuments.com/pdf/som101_part1.pdf Einstein Oppenheimer - https://majesticdocuments.com/pdf/oppenheimer_einstein.pdf === ==== Upcoming Appearances: Conscious Life Expo 2026 February 20th-23rd, 2026 https://consciouslifeexpo.com/linda-moulton-howe-2026/?ref=njyynty ==== #LindaMoultonHowe #Earthfiles — For more incredible science stories, Real X-Files, environmental stories and so much more. Please visit my site https://www.earthfiles.com — Be sure to subscribe to this Earthfiles Channel the official channel for Linda Moulton Howe https://www.youtube.com/Earthfiles. — To stay up to date on everything Earthfiles, follow me on FaceBook@EarthfilesNews and Twitter @Earthfiles. To purchase books and merchandise from Linda Moulton Howe, be sure to only shop at my official Earthfiles store at https://www.earthfiles.com/earthfiles-shop/ — Countdown Clock Piano Music: Ashot Danielyan, Composer: https://www.pond5.com/stock-music/100990900/emotional-piano-melancholic-drama.html
Convidado: Samuel Pessôa, pesquisador do FGV IBRE e do BTG Pactual e doutor em economia pela USP. O resultado do PIB do terceiro trimestre, divulgado nesta quinta-feira (4), mostrou uma desaceleração da economia brasileira. A perda de fôlego – avanço de apenas 0,1% no período – já era esperada e aponta para um crescimento acima de 2% no ano. Enquanto isso, a inflação recua para 4,4%, taxa dentro do limite da meta para os últimos 12 meses – na contramão do que previa o mercado, que estimou elevação de preços na ordem de 6% para 2025. Para explicar o que esses números dizem sobre o momento da economia brasileira e o que esperar para 2026, Victor Boyadjian conversa com Samuel Pessôa. Doutor em economia pela USP e pesquisador do FGV Ibre e do BTG Pactual, Pessôa analisa os dados macroeconômicos do país e diz por que o resultado de 2025 foi superior àquilo que previa o mercado – e dá alertas sobre possíveis armadilhas, sobretudo no aspecto fiscal. Pessôa comenta também por que, mesmo com o mercado de trabalho aquecido, a inflação parou de acelerar – e como isso se relaciona à expectativa na taxa de juros em 2026. Ele ainda analisa os motivos que levam a bolsa de valores a registrar recordes nas últimas semanas e aponta perspectivas para a economia brasileira sob o impacto de influências externas e internas.
Nesta edição de Vira e Mexe, o cantor e compositor Danilo Ramalho, do Trio Dona Zefa, fala sobre o novo disco do grupo, Forró da Dançarina. Ouça o podcast no link acima. Nesta edição o podcast Vira e Mexe reproduz o programa Vira e Mexe, da Rádio USP (93,7 MHz), transmitido nos dias 29 de novembro e 1º de dezembro de 2025. Dedicado à divulgação do forró e ritmos afins – como baião, xote, xaxado e arrasta-pé –, Vira e Mexe vai ao ar pela Rádio USP (93,7 MHz) sempre aos sábados, às 11 horas, com reapresentação à 0 hora de segunda-feira, inclusive via internet, através do site da emissora. Às segundas-feiras ele é publicado em formato de podcast no site do Jornal da USP. O programa é produzido por Paulinho Rosa (edição) e Dagoberto Alves (sonoplastia). A apresentação é de Paulinho Rosa. As edições anteriores do podcast Vira e Mexe estão disponíveis neste link.
Grupos criminosos que antes se dedicavam somente ao tráfico de drogas estão expandindo suas atividades e incluindo os crimes ambientais entre elas. No episódio desta quinta (20) do podcast USP Analisa, o professor e pesquisador do Núcleo de Estudos Amazônicos da Universidade de Brasília (UnB), Franco Perazzoni, e o perito criminal federal Herbert Dittmar discutem os fatores estruturais e econômicos da região amazônica que contribuem para essa mudança. Para Perazzoni, além de ser mais rentável e ter uma punição menor, o crime ambiental nem sempre é visto pela sociedade brasileira como algo tão grave quanto o tráfico de drogas. “A criminalidade ambiental tem um lucro elevado. Historicamente, 1 kg de pasta base na Bolívia, na Colômbia, custa US$ 700. Chega no Brasil a US$ 2 ou US$ 3 mil, na Europa a US$ 10 mil, na Ásia a US$ 60 mil. Só que na Indonésia, por exemplo, tem risco de pena de morte. E você consegue levar só pequenas quantidades. Agora vamos pegar uma madeira boa, mogno. Você paga a árvore em pé quando corta, então gasta basicamente o combustível, a motosserra, o operador, que são custos baixíssimos. Sai a US$ 3 ou US$ 4 mil, às vezes, o metro cúbico. Então é extremamente lucrativo, o risco é muito baixo e o fato é muito mais aceitável socialmente.” Ele destaca ainda que, no caso da madeira, há toda uma rede de apoio mobilizada para obter uma documentação que dê aparência legal ao produto ilegal. “No Brasil, a gente tem um problema muito sério: tudo que é público não é de ninguém. Em qualquer área de preservação onde o Estado não esteja presente, você entra e tira dez, 20, cem caminhões de madeira. Tendo uma infraestrutura criminosa ali, você consegue legalizar e ela é vendida normalmente.” Dittmar destaca ainda que a economia interfere nas dinâmicas criminais, citando o caso do valor do ouro, que atualmente custa em torno de R$ 745 o grama e está gerando um aumento nos roubos de alianças em cidades como São Paulo. Além disso, segundo ele, o crime interfere na própria cultura de alguns povos indígenas. “Eu conheci os enawenê-nawê no Mato Grosso, que não comem carne vermelha, só peixe e frango. Como o rio foi destruído pelo garimpo, a Funai tem que entregar todos os meses caminhões frigoríficos de peixe para eles sobreviverem. Índios que viviam de colocar armadilhas no rio para pescar, para pegar peixe, para sobreviver, então a cultura desses povos vai sendo alterada.” Ele alerta ainda que a Floresta Amazônica não está sendo apenas desmatada, mas completamente degradada. “Desmatamento, hoje, nós já temos garantidos 22%, e mais ou menos 38% de floresta degradada. Ou seja: nós já perdemos 60% da Amazônia. Eu não estou falando 6%. Eu estou falando 60%.” O USP Analisa é quinzenal e leva ao ar pela Rádio USP às quintas-feiras, às 16h40, um pequeno trecho do podcast de mesmo nome, que pode ser acessado na íntegra nas principais plataformas de podcast. O programa é uma produção conjunta do Instituto de Estudos Avançados Polo Ribeirão Preto (IEA-RP) da USP e da Rádio USP Ribeirão Preto. Para saber mais novidades sobre o USP Analisa e outras atividades do IEA-RP, inscreva-se em nosso canal no Telegram ou em nosso grupo no WhatsApp.
“A música é simples e graciosa, rica em melodias encantadoras e de uma deliciosa ingenuidade. Os corais, sobretudo, e muito especialmente aqueles que são entrecortados de pequenos interlúdios de orquestra, são de uma rara beleza.” É dessa forma que o musicólogo alsaciano Albert Schweitzer (1975-1965) se refere ao Oratório de Natal (BWV 248), de Johann Sebastian Bach, em seu livro Johann Sebastian Bach – Le Musicien-Poète (“Johann Sebastian Bach – O músico-poeta”), que ele publicou em 1905, na França. Composta de seis partes, essa obra monumental de Bach está sendo apresentada ao longo de seis edições de Manhã com Bach. Nesta edição, o podcast apresenta a segunda parte do Oratório de Natal, que enfatiza o anúncio do nascimento de Jesus feito por anjos a um grupo de pastores, de acordo com o capítulo 2 do Evangelho de Lucas. Manhã com Bach exibe ainda a Suíte Orquestral Número 3 em Ré Maior (BWV 1068). Ouça o podcast no link acima. Este podcast reproduz o programa Manhã com Bach, da Rádio USP (93,7 MHz), transmitido nos dias 29 e 30 de novembro de 2025. Dedicado à divulgação da música do compositor alemão Johann Sebastian Bach (1685-1750), Manhã com Bach vai ao ar pela Rádio USP (93,7 MHz) sempre aos sábados, às 9 horas, com reapresentação no domingo, também às 9 horas, inclusive via internet, através do site da emissora. Às segundas-feiras ele é publicado em formato de podcast no site do Jornal da USP. As edições anteriores do podcast Manhã com Bach estão disponíveis neste link.
As mulheres negras vêm transformando o nada —o rebaixamento a que foram submetidas pelo colonialismo e pela escravidão— em quase tudo, diz Rosane Borges, doutora em comunicação e linguagem pela USP e professora da PUC São Paulo. Com a expressão quase tudo, ela faz referência a uma infinidade de iniciativas que buscam tirar as mulheres negras da base da pirâmide social e, ao mesmo tempo, construir novos imaginários para enfrentar os estereótipos racistas e sexistas que se afirmaram nos últimos séculos. Em "Imaginários Emergentes e Mulheres Negras", a pesquisadora analisa o tema e defende que a emancipação das mulheres negras demanda a construção de uma fábrica de imaginários, semelhante a Hollywood, para criar um novo conjunto de narrativas. Neste episódio, Borges discute as imagens negativas criadas pelo colonialismo sobre as pessoas negras e afirma que essas representações se tornaram uma profecia autorrealizável, que continua perpetuando desigualdades e o racismo. A autora também diz que esse imaginário tem tudo a ver com a indicação de Jorge Messias ao STF, pelo presidente Lula, em 20 de novembro, Dia da Consciência Negra. Produção e apresentação: Eduardo Sombini Edição de som: Raphael Concli See omnystudio.com/listener for privacy information.
O Futeboteco recebe hoje CHRISTIAN DUNKER, psicanalista e professor do Instituto de Psicologia da USP, para o episódio 270 do Tomando Uma Com! Conheça o site da Quantum e utilize nosso cupom FUTEBOTECO para 20% de desconto: https://quantumnutrition.com.br/ APOIO BETNACIONALSe for maior de 18 anos aposte na BetNacional:https://betnacional.bet.br/REDES SOCIAIS:Instagram:https://www.instagram.com/futebotecotv/Twitter:https://twitter.com/FutebotecoTVFacebook:https://www.facebook.com/futebotecotvTikTok:https://www.tiktok.com/@futebotecotv?Kwai:https://www.kwai.com/@futebotecoTV------------------------------------------------------------APRESENTADORES:Rodolfo Gomeshttps://www.instagram.com/rodox_gomesFelipe Oliveirahttps://www.instagram.com/felipe_futebotecoPRODUÇÃO:João Rodrigueshttps://www.instagram.com/joaor_r
Olá, bio-ouvintes! Nesse episódio conversamos com Ivan Caceres, doutorando pelo Departamento de Botânica na USP, que vem trabalhando com fitoquímica e metabolômica, área que busca estudar o maior número de metabóilitos presentes em organismos biológicos. CONTATOS cartinhas@biologiainsitu.com.br Instagram, Facebook e LinkedIn: @bioinsitu Twitter e TikTok: @bioinsitu APOIO Apoio recorrente na Orelo ou no Apoia.se Pix: cartinhas@biologiainsitu.com.br Também no PicPay! CRÉDITOS Coordenação: Cristianne Santos, Heloá Caramuru, Larissa Castro, Larissa Menezes, Ricardo Gomes e Vitor Lopes. Convidado: Ivan Caceres. Locução: Ricardo Gomes. Edição e mixagem de áudio: Bruno Nappo. Arte de capa: Larissa Castro. CITAÇÃO DO EPISÓDIO (ABNT) Bio In Situ 215 - O segredo por trás do metabolismo. Coordenação: Cristianne Santana Santos, Heloá Caramuru Carlos, Larissa Araguaia Monteiro de Castro, Larissa Menezes de Souza Lopes, Ricardo da Silva Gomes e Vitor Estanislau de Almeida Souza Lopes. Convidado: Ivan Hurtado Caceres. Locução: Ricardo da Silva Gomes. Edição e mixagem de áudio: Bruno Nappo Fernandes. Arte de capa: Larissa Araguaia Monteiro de Castro. [S. l.] Canal Bio In Situ, 29 de novembro de 2025. Podcast. Disponível em: https://biologiainsitu.com.br/215-o-segredo-por-tras-do-metabolismo/.
Saindo do forno, apresentamos a reedicão e revisita de um episódio especial de maio de 2021, onde Norma Melhorança conversa com o ilustre Dr. Paulo Sandler.O episódio é introduzido pelo célebre poema de Rudyard Kipling sobre os seis honestos serviçais ("O quê, Por quê, Quando, Como, Quem"), e a reflexão que o conecta à psicanálise de Bion:O sétimo servo se chama "Eu" e é o senhor dos outros 6!Neste bate-papo, apreendemos a mente e o legado de um dos maiores especialistas na obra de Wilfred Bion:O Dr. Paulo Sandler é médico psiquiatra (AMB), analista didata da SBPSP e Mestre em Medicina pela FMUSP. Sua profunda dedicação ao campo o tornou uma referência mundial. Ele é autor de vários livros sobre a obra de WR Bion em português e inglês, sendo The Language of Bion um título de referência global. Além disso, junto com a Dra. Ester Sandler, ele é o tradutor das obras de Bion para o português.Com uma trajetória acadêmica sólida, incluindo residência em Psiquiatria e Mestrado em Medicina Preventiva-Psiquiatria Social pela USP, Dr. Sandler atua como professor no Instituto de Psicanálise da SBPSP, médico psiquiatra no Instituto de Reabilitação Física do Hospital das Clínicas (FMUSP), e é membro da Comissão de Publicações da International Psycho-Analytical Association (IPA) em Londres.
Send us a textSchedule an Rx AssessmentSubscribe to Master The MarginWhat does it really take to start and sustain a successful compounding pharmacy in 2026? In this episode, Scotty Sykes, CPA, CFP®, and Austin Murray sit down with Amy Summers, PharmD, BCSCP and of Restore Health Consulting, to discuss how pharmacy owners can move from idea to implementation when entering the compounding space.We cover:Designing a purpose-built facility for USP standards and your product mixThe mindset shift from dispensing to creating and how to balance quality with patient careMarket analysis, relationships, and niche focus in building a sustainable businessKey trends driving growth, consolidation, and private investment in the compounding industryMore About Our Guest:Amy Summers, PharmD, BCSCP is an independent consultant, specializing in business, operations, quality assurance, and regulatory compliance matters for the pharmaceutical compounding industry. She earned her PharmD degree from the University of California San Francisco and was among the first pharmacists in the nation to earn a Board Certified Sterile Compounding Pharmacist (BCSCP) credential. Dr. Summers has spent her entire career as a pharmacist in various settings centered around non-sterile and sterile compounding. She has formerly served as Director of Operations and Pharmacist in Charge at organizations engaged in compounding and also as Managing Director of a FDA-registered 503B outsourcing facility. With extensive experience in USP standards, accreditation, cGMP, and regulatory compliance, Dr. Summers has also served as an expert witness for matters related to compounding.Stay connected with Amy and Restore Health Consulting: Amy Summers LinkedInRestore Health Consulting WebsiteRestore Health Consulting LinkedInStay connected with us on social media:Facebook: https://www.facebook.com/sykesandcoTwitter: https://twitter.com/OllinSykesLinkedIn: https://www.linkedin.com/company/sykes-&-company-p-a-?trk=tyahScotty Sykes – CPA, CFP® LinkedIn: https://www.linkedin.com/in/scottysykes/More on this topic:Podcast: The Trusted Pharmacist: Advocacy and Building a Resilient PharmacyPodcast: From Counter to Capitol
No episódio, Ana Frazão conversa com Ricardo Campante, Economista, Técnico de Planejamento e Pesquisa no Ipea, Mestre em Economia pela USP e Doutorando em Economia no Insper. O entrevistado explica o atual estado da reflexão sobre economia, pobreza e desigualdade, procurando contextualizar a importância de políticas como o bolsa-família. Nesse sentido, destaca todos os benefícios do programa desde 2003, além de explorar os seus efeitos multiplicadores. Na segunda parte da conversa, o entrevistado mostra a pesquisa recente, que mostra que os impactos do bolsa-família sobre a saída do mercado de trabalho são menores do que o que comumente é divulgado pela grande mídia, atingindo sobretudo pessoas que já tinham uma inserção precária ou estavam desempregadas há muito tempo. Assim, não há propriamente competição com a carteira de trabalho, uma vez que os poucos efeitos identificados normalmente se concentram em pessoas que já estavam em situação de informalidade, sobretudo em mulheres com filhos pequenos no Nordeste. Ricardo Campante também procura contextualizar a pesquisa com a literatura acadêmica - inclusive estrangeira - que constata os benefícios de transferência de renda, assim como aborda pontos nos quais poderia haver ajustes e aprimoramentos na política.
Estudo de doutorada da Faculdade de Educação (FE) da USP identifica as bases de referência e ações políticas e práticas que resultam em experiências de infância para bebês e crianças negras.
Orquestra Sinfônica da USP celebra o cinquentenário com um concerto nostálgico
Você já parou pra pensar quem traduz os livros que você lê e como esse trabalho molda a forma como entende o mundo? Neste episódio, Lívia Mendes e Lidia Torres irão nos conduzir em uma viagem no tempo para entendermos como os textos gregos e latinos chegam até nós. Vamos descobrir por que traduzir é sempre também interpretar, criar e disputar sentidos. Conversamos com Andrea Kouklanakis, professora permanente na Hunter College, Nova York, EUA, e Guilherme Gontijo Flores, professor da Universidade Federal do Paraná. Eles compartilharam suas trajetórias no estudo de línguas antigas, seus desafios e descobertas com o mundo da tradução e as questões políticas, históricas e estéticas que a prática e as teorias da tradução abarcam. Esse episódio faz parte do trabalho de divulgação científica que a Lívia Mendes desenvolve no Centro de Estudos Clássicos e Centro de Teoria da Filologia, vinculados ao Instituto de Estudos da Linguagem e ao Instituto de Estudos Avançados da Unicamp, financiado pelo projeto Mídia Ciência da FAPESP, a quem agradecemos pelo financiamento. O roteiro foi escrito por Lívia Mendes e a revisão é de Lidia Torres e Mayra Trinca. A edição é de Daniel Rangel. Se você gosta de literatura, história, tradução ou quer entender novas formas de aproximar o passado do presente, esse episódio é pra você. __________________________________________________________________ ROTEIRO [música, bg] Lívia: Quem traduziu o livro que você está lendo? Lívia: E se você tivesse que aprender todas as línguas dos clássicos que deseja ler? Aqueles livros escritos em russo, alemão ou qualquer outra língua diferente da sua? Lívia: E aqueles livros das literaturas que foram escritas em línguas que chamamos antigas, como o latim e o grego? Lidia: A verdade é que, na maioria das vezes, a gente não pensa muito sobre essas questões. Mas, no Brasil, boa parte dos livros que lemos, tanto literários quanto teóricos, não chegaria até a gente se não fossem os tradutores. Lidia: Essas obras, que fazem parte de todo um legado social, filosófico e cultural da nossa sociedade, só chegaram até nós por causa do trabalho cuidadoso de pesquisadores e tradutores dessas línguas, que estão tão distantes, mas ao mesmo tempo, tão próximas de nós. [música de transição] Lívia: Eu sou a Lívia Mendes. Lidia: E eu sou a Lidia Torres. Lívia: Você já conhece a gente aqui do Oxigênio e no episódio de hoje vamos explorar como traduzimos, interpretamos e recebemos textos da Antiguidade greco-romana. Lidia: E, também vamos pensar por que essas obras ainda hoje mobilizam debates políticos, culturais e estéticos. Lívia: Vem com a gente explorar o mundo da antiguidade greco-romana que segue tão presente na atualidade, especialmente por meio da tradução dos seus textos. [vinheta O2] Andrea [1:05-2:12]: Então, meu nome é Andrea Kouklanakis e, eu sou brasileira, nasci no Brasil e morei lá até 21 anos quando eu emigrei para cá. Lívia: O “cá” da Andrea é nos Estados Unidos, país que ela se mudou ainda em 1980, então faz um tempo que ela mora fora do Brasil. Mas mesmo antes de se mudar, ela já tinha uma experiência com o inglês. Andrea Kouklanakis: Quando eu vim pra cá, eu não tinha terminado faculdade ainda, eu tinha feito um ano e meio, quase dois anos na PUC de São Paulo. Ah, e mas chegou uma hora que não deu mais para arcar com a responsabilidade financeira de matrícula da PUC, de mensalidades, então eu passei um tempo trabalhando só, dei aulas de inglês numa dessas escolas assim de business, inglês pra business people e que foi até legal, porque eu era novinha, acho que eu tinha 18, 19 anos e é interessante que todo mundo era mais velho que eu, né? Os homens de negócios, as mulheres de negócio lá, mas foi uma experiência legal e que também, apesar de eu não poder estar na faculdade daquela época, é uma experiência que condiz muito com o meu trabalho com línguas desde pequena. Lívia: Essa que você ouviu é a nossa primeira entrevistada no episódio de hoje, a professora Andrea Kouklanakis. Como ela falou ali na apresentação, ela se mudou ainda jovem pros Estados Unidos. Lidia: E, como faz muito tempo que ela se comunica somente em inglês, em alguns momentos ela acaba esquecendo as palavras em português e substitui por uma palavra do inglês. Então, a conversa com a Andrea já é um início pra nossa experimentação linguística neste episódio. Andrea Kouklanakis: Eu sou professora associada da Hunter College, que faz parte da cidade universitária de Nova York, City University of New York. E eles têm vários campus e a minha home college é aqui na Hunter College, em Manhattan. Eh, eu sou agora professora permanente aqui. Lívia: A professora Andrea, que conversou com a gente por vídeo chamada lá de Nova Iorque, contou que já era interessada por línguas desde pequena. A mãe dela trabalhava na casa de uma professora de línguas, com quem ela fez as primeiras aulas. E ela aprendeu também algumas palavras da língua materna do seu pai, que é grego e mais tarde, estudou francês e russo na escola. Lidia: Mas, além de todas essas línguas, hoje ela trabalha com Latim e Grego.Como será que essas línguas antigas entraram na vida da Andrea? Andrea Kouklanakis: Então, quando eu comecei aqui na Hunter College, eu comecei a fazer latim porque, bom, quando você tem uma língua natal sua, você é isenta do requerimento de línguas, que todo mundo tem que ter um requerimento de língua estrangeira na faculdade aqui. Então, quando eu comecei aqui, eu fiquei sabendo, que eu não precisava da língua, porque eu tinha o português. Mas, eu falei: “É, mas eu peguei pensando a língua é o que eu quero, né?” Então, foi super assim por acaso, que eu tava olhando no catálogo de cursos oferecidos. Aí eu pensei: “Ah, Latim, OK. Why not?. Por que não, né? Uma língua antiga, OK. Lívia: A professora Andrea, relembrando essa escolha por cursar as disciplinas de Latim, quando chegou na Hunter College, percebeu que ela gostou bastante das aulas por um motivo afetivo e familiar com a maneira com que ela tinha aprendido a língua portuguesa aqui no Brasil, que era diferente da forma como seus colegas estadunidenses tinham aprendido o inglês, sem muita conexão com a gramática. Lidia: Ela gostava de estudar sintaxe, orações subordinadas e todas essas regras gramaticais, que são muito importantes pra quem quer estudar uma língua antiga e mais pra frente a gente vai entender bem o porquê. [som de ícone] Lívia: sintaxe, é a parte da gramática que estuda como as palavras se organizam dentro das frases pra formar sentidos. Ela explica quem é o sujeito, o que é o verbo, quais termos completam ou modificam outros, e assim por diante. [som de ícone]: Lívia: Oração subordinada é uma frase que depende de outra para ter sentido completo. Ela não “anda sozinha”: precisa da oração principal pra formar o significado total. [música de transição] Lidia: E, agora, você deve estar se perguntando, será que todo mundo que resolve estudar língua antiga faz escolhas parecidas com a da professora Andrea? Lidia: É isso que a gente perguntou pro nosso próximo entrevistado. Guilherme Gontijo: Eu sou atualmente professor de latim na UFPR, no Paraná, moro em Curitiba. Mas, eu fiz a minha graduação em letras português na UFES, na Federal do Espírito Santo. E lá quando eu tive que fazer as disciplinas obrigatórias de latim, eu tinha que escolher uma língua complementar, eu lembro que eu peguei italiano porque eu estudava francês fora da universidade e eu tinha que estudar o latim obrigatório. Estudei latim com Raimundo Carvalho. Lívia: Bom, parece que o Guilherme teve uma trajetória parecida com a da Andrea e gostar de estudar línguas é uma das premissas pra se tornar um estudioso de latim e de grego. Lidia: O professor Raimundo de Carvalho, que o Guilherme citou, foi professor de Latim da Federal do Espírito Santo. Desde a década de 80 ele escreve poesias e é um importante estudioso da língua latina. Ele quem traduziu a obra Bucólicas, do Vírgílio, um importante poeta romano, o autor da Eneida, que talvez você já deva ter ouvido falar. O professor Raimundo se aposentou recentemente, mas segue trabalhando na tradução de Metamorfoses, de outro poeta romano, o Ovídio. Lívia: O Guilherme contou o privilégio que foi ter tido a oportunidade de ser orientado de perto pelo professor Raimundo. Guilherme Gontijo: Eu lembro que eu era um aluno bastante correto, assim, eu achava muito interessante aprender latim, mas eu estudei latim pensando que ele teria algum uso linguístico pras pessoas que estudam literatura brasileira. E quando ele levou Catulo pra traduzir, eu lembro de ficar enlouquecido, assim, foi incrível e foi a primeira vez na minha vida que eu percebi que eu poderia traduzir um texto de poema como um poema. E isso foi insistivo pra mim, eu não tinha lido teoria nenhuma sobre tradução. Lívia: Um episódio sobre literatura antiga traz esses nomes diferentes, e a gente vai comentando e explicando. O Catulo, que o Guilherme citou, foi um poeta romano do século I a.C.. Ele é conhecido por escrever odes, que são poemas líricos que expressam admiração, elogio ou reflexão sobre alguém, algo ou uma ideia. A obra do Catulo é marcada pelos poemas que ele dedicou a Lésbia, figura central de muitos dos seus versos. Guilherme Gontijo: Eu fiz as duas disciplinas obrigatórias de latim, que é toda a minha formação oficial de latim, acaba aí. E passei a frequentar a casa do Raimundo Carvalho semanalmente, às vezes duas vezes por semana, passava a tarde inteira tendo aula de latim com ele, lendo poetas romanos ou prosa romana e estudava em casa e ele tirava minhas dúvidas. Então, graças à generosidade do Raimundo, eu me tornei latinista e eu não tinha ideia que eu, ainda por cima, teria ali um mestre, porque ele é poeta, é tradutor de poesia. Lidia: Essa conexão com a língua latina fez o Guilherme nunca mais abandonar a tradução. Ele disse que era uma forma natural de conseguir conciliar o seu interesse intelectual acadêmico e o lado criativo, já que desde o início da graduação ele já era um aspirante a poeta. Lívia: É importante a gente lembrar que o Guilherme tem uma vasta carreira como autor, poeta e tradutor e já vamos aproveitar pra deixar algumas dicas dos livros autorais e dos autores que ele traduziu. Lívia: Guilherme é autor dos poemas de carvão :: capim (2018), Todos os nomes que talvez tivéssemos (2020), Arcano 13 em parceria com Marcelo Ariel. Ele também escreveu o romance História de Joia (2019) e os livros de ensaios Algo infiel: corpo performance tradução (2017) em parceria com Rodrigo Gonçalves e A mulher ventriloquada: o limite da linguagem em Arquíloco (2018). Se aventurou pelo infanto-juvenil com os livros A Mancha (2020) e o Coestelário (2021), ambos em parceria com Daniel Kondo. E traduziu autores como Safo, Propércio, Catulo, Horácio, Rabelais e Whitman. Lidia: Os poetas Rabelais e Whitman são autores modernos, viveram nos séculos XVI e XIX, já os outros poetas são da antiguidade romana, aquele período aproximadamente entre o século IV a.C. e o século V d.C. Lívia: Então, o Guilherme traduz tanto textos de línguas modernas quanto de línguas antigas. E, a gente perguntou pra ele se existe alguma diferença no trabalho do tradutor quando vai traduzir um texto de uma língua moderna, que está mais próxima de nós no tempo, e quando vai traduzir do latim ou do grego, que são línguas mais distantes temporalmente. Lívia: O Guilherme falou que quando ele vai traduzir de uma língua moderna pra outra língua moderna existem duas possibilidades: traduzir diacronicamente, que é quando o tradutor escreve o texto na língua produzida como se fosse da época mesmo que ele foi escrito. E a outra possibilidade é traduzir deslocando o autor temporalmente, e fazendo a linguagem do texto conversar com a linguagem contemporânea. Lidia: Pode parecer um pouco confuso de início, mas ouve só o exemplo do Guilherme da experiência de tradução que ele teve com o Rimbaud, que é um autor francês. Guilherme Gontijo: Por exemplo, fui traduzir Rimbaud, o Rimbaud do século XIX. Quando eu vou traduzir, eu posso tentar traduzir pensando diacronicamente e aí eu vou tentar traduzir o Rimbaud pra ele parecer um poeta do século XIX em português. E aí eu vou dar essa sensação de espaço temporal pro leitor contemporâneo agora. É, o Guilherme de Almeida fez um experimento genial assim, traduzindo o poeta francês François Villon para uma espécie de pastiche de galego-português, botando a linha temporal de modo que é isso, Villon é difícil para um francês ler hoje, que a língua francesa já sofreu tanta alteração que muitas vezes eles leem numa espécie de edição bilíngue, francês antigo, francês moderno. A gente também tem um pouco essa dificuldade com o galego-português, que é a língua literária da Península ali pra gente, né? Ah, então essa é uma abordagem. Outra abordagem, eu acho que a gente faz com muito menos frequência, é tentar deslocar a relação da temporalidade, ou seja, traduzir Rimbaud, não para produzir um equivalente do Rimbaud, século XIX no Brasil, mas pra talvez criar o efeito que ele poderia criar nos seus contemporâneos imediatos. Lívia: Ou seja, a ideia aqui seria escrever um texto da maneira como se escreve hoje em dia, meio que transpondo a história no tempo. Lidia: Pra quem não conhece, fica aqui mais uma dica de leitura: o poeta francês Arthur Rimbaud, que o Guilherme citou, viveu entre 1854 e 1891 e escreveu quase toda sua obra ainda adolescente. Ele renovou a poesia moderna com imagens ousadas, experimentação formal e uma vida marcada pela rebeldia. Abandonou a literatura muito jovem e passou o resto da vida viajando e trabalhando na África. Lívia: Mas, e pra traduzir da língua antiga, será que esse dois caminhos também são possíveis? Guilherme Gontijo: Quando eu vou traduzir do latim, por exemplo, eu não tenho esse equivalente. Não existe o português equivalente de Propércio. O português equivalente de Propércio como língua literária é o próprio latim. Lívia: Ou seja, o que o Guilherme quis dizer é que não existe uma possibilidade de traduzir um texto latino como ele soava na antiguidade, porque o latim é a língua que originou as línguas modernas latinas, e a língua portuguesa é uma delas, junto com o espanhol, o francês e o italiano. Lidia: Mas, o que pode acontecer é uma classicização dos textos antigos e o Guilherme enfatizou que acontece muito nas traduções que a gente tem disponível do latim pro português. A classicização, nesses casos, é traduzir os textos da antiguidade com o português do século XVIII ou XIX, transformando esses textos em clássicos também pra nós. Guilherme Gontijo:Curiosamente, a gente, quando estuda os clássicos, a gente sempre fala: “Não, mas isso é moderno demais. Será que ele falaria assim?” Acho curioso, quando, na verdade, a gente vendo que os clássicos tão falando sobre literatura, eles parecem não ter esses pudores. Aliás, eles são bem menos arqueológicos ou museológicos do que nós. Eles derrubavam um templo e botavam outro templo em cima sem pensar duas vezes enquanto nós temos muito mais pudores. Então, a minha abordagem atual de traduzir os clássicos é muito tentar usar as possibilidades do português brasileiro, isso é muito marcado pra mim, uma das variedades do português brasileiro, que é a minha, né? De modo ativo. Lívia: Só pra dar um exemplo do que faz a língua soar clássica, seria o uso do pronome “tu” ao invés de “você”, ou, os pronomes oblíquos como “eu te disse” ou “eu te amo”, porque ninguém fala “eu lhe amo” no dia a dia. Lidia: E esse é justamente o ponto quando a gente fala de tradução do texto antigo. Eles não vão ter um equivalente, e a gente não tem como traduzir por algo da mesma época. Guilherme Gontijo: Então, a gente precisa fazer um exercício especulativo, experimental, pra imaginar os possíveis efeitos daqueles textos no seu mundo de partida, né? A gente nunca vai saber o sabor exato de um texto grego ou romano, porque por mais que a gente tenha dicionário e gramática, a gente não tem o afeto, aquele afeto minucioso da língua que a gente tem na nossa. Lívia: Essas questões de escolhas de tradução, que podem aproximar ou afastar a língua da qual vai se traduzir pra língua que será traduzida se aproximam das questões sociais e políticas que são intrínsecas à linguagem. [música de transição] Lidia: Assim como qualquer outro texto, os escritos em latim ou grego nunca serão neutros. Mesmo fazendo parte de um mundo tão distante da gente, eles reproduzem projetos políticos e identitários tanto da antiguidade quanto dos atuais. Andrea Kouklanakis: Eu acho que esse aspecto político e histórico dos estudos clássicos é interessante porque é uma coisa quando você tá fazendo faculdade, quando eu fiz pelo menos, a gente não tinha muita ideia, né? Você tava completamente sempre perdida no nível microscópico da gramática, né? De tentar a tradução, essas coisas, você tá só, completamente submersa nos seus livros, no seu trabalho de aula em aula, tentando sobreviver ao Cícero. Lívia: Como a Andrea explicou, os estudos que chamamos de filológicos, soam como uma ciência objetiva. Eles tentam achar a gênese de um texto correto, como uma origem e acabam transformando os estudos clássicos em um modelo de programa de império ou de colonização. Andrea Kouklanakis: Então, por exemplo, agora quando eu dou aula sobre o legado dos estudos clássicos na América Latina Agora eu sei disso, então com os meus alunos a gente lê vários textos primários, né, e secundários, que envolvem discurso de construção de nação, de construção de império, de construção do outro, que são tecidos com os discursos clássicos, né, que é essa constante volta a Atenas, a Roma, é, o prestígio dos estudos clássicos, né? Então, a minha pesquisa se desenvolveu nesse sentido de como que esses latino afro brasileiros, esses escritores de várias áreas, como que eles lidaram na evolução intelectual deles, na história intelectual deles, como que eles lidaram com um ramo de conhecimento que é o centro do prestígio. Eles mesmo incorporando a falta de prestígio completa. O próprio corpo deles significa ausência total de prestígio e como que eles então interagem com uma área que é o centro do prestígio, sabe? Lidia: Então, como você percebeu, a Andrea investiga como os escritores afro-latino-americanos negociaram essa tradição clássica, símbolo máximo de prestígio, com suas histórias incorporadas a um lugar sem prestígio, marcadas em seus corpos pelo tom de pele. Lívia: Esse exercício que a professora Andrea tem feito com seus alunos na Hunter College tem sido uma prática cada vez mais presente nos Estudos Clássicos da América Latina e aqui no Brasil. É um exercício de colocar um olhar crítico pro mundo antigo e não apenas como uma forma de simplesmente celebrar uma antiguidade hierarquicamente superior a nós e a nossa história. Lidia: Nesse ponto, é importante a gente pontuar que a professora Andrea fala de um lugar muito particular, porque ela é uma mulher negra, brasileira, atuando em uma universidade nos Estados Unidos e em uma área de estudos historicamente tradicional. Lívia: Ela relatou pra gente um pouco da sua experiência como uma das primeiras mulheres negras a se doutorar em Estudos Clássicos em Harvard. Andrea Kouklanakis: Eu também não queria deixar de dizer que, politicamente, o meu entendimento como classista foi mais ou menos imposto de fora pra mim, sobre mim como uma mulher de cor nos estudos clássicos, porque eu estava exatamente na década de final de 90, meio final de 90, quando eu comecei a fazer os estudos clássicos na Harvard e foi coincidentemente ali quando também saiu, acho que o segundo ou terceiro volume do Black Athena, do Bernal. E, infelizmente, então, coincidiu com eu estar lá, né? Fazendo o meu doutorado nessa época. E na época existiam esses chat rooms, você podia entrar no computador e é uma coisa estranha, as pessoas interagiam ali, né? O nível de antipatia e posso até dizer ódio mesmo que muitas pessoas expressavam pela ideia de que poderia existir uma conexão entre a Grécia e a África, sabe? A mera ideia. Era uma coisa tão forte sabe, eu não tinha a experiência ou a preparação psicológica de receber esse tipo de resposta que era com tantos ânimos, sabe? Lidia: Com esse relato, a professora Andrea revelou pra gente como o preconceito com a população negra é tão explícita nos Estados Unidos e como ela, mesmo tendo passado a infância e a adolescência no Brasil, sentiu mais os impactos disso por lá. Lívia: Mas, fora o preconceito racial, historicamente construído pelas nossas raízes de colonização e escravização da população negra, como estudiosa de Estudos Clássicos, foi nessa época que a Andrea percebeu que existia esse tipo de discussão e que ainda não estava sendo apresentada pra ela na faculdade. Andrea Kouklanakis: Depois que eu me formei, eu entrei em contato com a mulher que era diretora de admissão de alunos e ela confirmou pra mim que é eu acho que eu sou a primeira pessoa de cor a ter um doutorado da Harvard nos Estudos Clássicos. E eu acho que mesmo que eu não seja a primeira pessoa de cor fazendo doutorado lá, provavelmente eu sou a primeira mulher de cor. Lidia: Vamos destacar agora, alguns pontos significativos do relato da professora Andrea. [som de ícone] Lívia: O livro que ela citou é o Black Athena, do estudioso de história política Martin Bernal. A teoria criada pelo autor afirmava que a civilização clássica grega na realidade se originou de culturas da região do Crescente Fértil, Egito, Fenícia e Mesopotâmia, ao invés de ter surgido de forma completamente independente, como tradicionalmente é colocado pelos historiadores germânicos. [som de ícone] Lívia: Ao propor uma hipótese alternativa sobre as origens da Grécia antiga e da civilização clássica, o livro fomentou discussões relevantes nos estudos da área, gerando controvérsias científicas, ideológicas e raciais. [som de ícone] Lidia: Em contrapartida às concepções racistas vinda de pesquisadores, historiadores e classicistas conservadores, a professora Andrea citou também um aluno negro de Harvard, o historiador e classicista Frank Snowden Jr.. [som de ícone] Lívia: Entre seus diversos estudos sobre a relação de brancos e negros na antiguidade, está o livro Before Color Prejudice: The Ancient View of Black, em português, Antes do Preconceito Racial: A Visão Antiga dos Negros. Um aprofundamento de suas investigações sobre as relações entre africanos e as civilizações clássicas de Roma e da Grécia e demonstra que os antigos não discriminavam os negros por causa de sua cor. [som de ícone] Lidia: O livro lança luz pra um debate importantíssimo, que é a diferença de atitudes dos brancos em relação aos negros nas sociedades antigas e modernas, além de observar que muitas das representações artísticas desses povos se assemelham aos afro-americanos da atualidade. Andrea Kouklanakis: Mas, então é isso, então essa coisa política é uma coisa que foi imposta, mas a imposição foi até legal porque aí me levou a conhecer e descobrir e pesquisar essa área inteira, que agora é uma coisa que eu me dedico muito, que é olhar qual que é a implicação dos estudos clássicos na política, na raça, na história e continuando dando as minhas aulas e traduzindo, fazendo tradução, eu adoro tradução, então, esse aspecto do estudo clássico, eu sempre gostei. [música de transição] Lívia: O Guilherme também falou pra gente sobre essa questão política e histórica dos Estudos Clássicos, de que ficar olhando pro passado como objeto desvinculado, nos impede de poder articular essas discussões com a política do presente. Guilherme Gontijo: E acho que o resultado quando a gente faz isso é muitas vezes colocar os clássicos como defensores do status quo, que é o que o um certo império brasileiro fez no período de Dom Pedro, é o que Mussolini fez também. Quer dizer, vira propaganda de estado. Lidia: Mas, ao contrário, quando a gente usa os clássicos pra pensar as angústias do presente, a gente percebe que é uma área de estudos que pode ser super relevante e super viva pra qualquer conversa do presente. Lívia: E, na tradução e na recepção desses textos antigos, como será que essas questões aparecem? O Guilherme deu um exemplo pra gente, de uma tradução que ele fez do poeta romano Horácio. [som de ícone] Lidia: Horácio foi um poeta romano do século I a.C., famoso por escrever poesias nos formatos de Odes, Sátiras e Epístolas, e defendia a ideia do “justo meio” — evitar excessos e buscar a medida certa na vida. Guilherme Gontijo: Tô lembrando aqui de uma ode de Horácio, acho que esse exemplo vai ser bom. Em que ele termina o poema oferecendo um vai matar um cabrito pra uma fonte, vai oferendar um cabrito para uma fonte. E quando eu tava traduzindo, vários comentadores lembravam de como essa imagem chocou violentamente o século XIX na recepção. Os comentadores sempre assim: “Como assim, Horácio, um homem tão refinado vai fazer um ato tão brutal, tão irracional?” Quer dizer, isso diz muito mais sobre a recepção do XIX e do começo do XX, do que sobre Horácio. Porque, assim, é óbvio que Horácio sacrificaria um cabrito para uma fonte. E nisso, ele não está escapando em nada do resto da sua cultura. Agora, é curioso como, por exemplo, o nosso modelo estatal coloca a área de clássicas no centro, por exemplo, dos cursos de Letras, mas acha que práticas do Candomblé, que são análogas, por exemplo, você pode oferecer animais para divindades ou mesmo para águas, seriam práticas não não não racionais ou não razoáveis ou sujas ou qualquer coisa do tipo, como quiserem. Né? Então, eu acho que a gente pode e esse é o nosso lugar, talvez seja nossa missão mesmo. Lívia: Como o Guilherme explicou, nós no Brasil e na América Latina temos influência do Atlântico Negro, das línguas bantas, do candomblé, da umbanda e temos um aporte, tanto teórico quanto afetivo, pra pensar os clássicos, a partir dessas tradições tão próximas, que a própria tradição europeia tem que fazer um esforço gigantesco pra chegar perto, enquanto pra gente é natural. Lidia: E não podemos nos esquecer também da nossa convivência com várias etnias indígenas, que possuem comparações muito fortes entre essas culturas. Guilherme Gontijo: Eu diria, eu entendo muito melhor o sentido de um hino arcaico, grego, ouvindo uma cantiga de terreiro no Brasil, do que só comparando com literatura. Eu acho que é relevante para a área de clássicas, não é uma mera curiosidade, sabe? Então, eu tenho cada vez mais lido gregos e romanos à luz da antropologia moderna, contemporaneíssima, sabe? Eu acho que muitos frutos aparecem de modo mais exemplar ou mais óbvio quando a gente faz essa comparação, porque a gente aí tira de fato os clássicos do lugar de clássicos que lhes é dado. [música de transição] Lívia: Pra além dessas discussões teóricas e políticas, a tradução é também um ato estético e existem algumas formas de repensar a presença da poesia antiga no mundo contemporâneo a partir de uma estética aplicada na linguagem e nos modos de traduzir. Lidia: No caso do Guilherme, ele vem trabalhando há um tempo com a tradução como performance. Guilherme Gontijo: E aí eu pensei: “Não, eu poderia traduzir Horácio para cantar”. Eu vou aprender a cantar esses metros antigos e vou cantar a tradução na mesmíssima melodia. Quer dizer, ao invés de eu pensar em metro no sentido do papel, eu vou pensar em metro no sentido de uma vocalidade. E foi isso que eu fiz. Foi o meu o meu doutorado, isso acabou rendendo a tradução de Safo. Lívia: Além das traduções publicadas em livros e artigos, o Guilherme também coloca essas performances na rua com o grupo Pecora Loca, que desde 2015 se propõe a fazer performances de poemas antigos, medievais e, às vezes, modernos, como um modo de ação poética. Lidia: Inclusive a trilha sonora que você ouviu ali no início deste trecho é uma das performances realizada pelo grupo, nesse caso do poema da Ode 34 de Horácio, com tradução do próprio Guilherme e música de Guilherme Bernardes, que o grupo gentilmente nos passou. Guilherme Gontijo: Isso pra mim foi um aprendizado teórico também muito grande, porque você percebe que um poema vocal, ele demanda pra valorizar a sua ou valorar a sua qualidade, também a performance. Quer dizer, o poema não é só um texto no papel, mas ele depende de quem canta, como canta, qual instrumento canta. Lívia: O Guilherme explicou que no início eles usavam instrumentos antigos como tímpano, címbalo, lira e até uma espécie de aulos. Mas, como, na verdade, não temos informações precisas sobre como era a musicalidade antiga, eles resolveram afirmar o anacronismo e a forma síncrona de poesia e performance, e, atualmente, incorporaram instrumentos modernos ao grupo como a guitarra elétrica, o baixo elétrico, o teclado e a bateria. Guilherme Gontijo: Então, a gente tem feito isso e eu acho que tem um gesto político, porque é muito curioso que a gente vai tocar num bar e às vezes tem alguém desavisado e gosta de Anacreonte. Olha, caramba, adorei Anacreonte. É, é, e ela percebe que Anacreonte, ela ouviu a letra e a letra é basicamente: “Traga um vinho para mim que eu quero encher a cara”. Então ela percebe que poesia antiga não é algo elevado, para poucos eleitos capazes de depreender a profundidade do saber grego. Ó, Anacreonte é poema de farra. Lidia: A partir da performance as pessoas se sentem autorizadas a tomar posse dessa herança cultural e a se relacionar com ela. O que cria uma forma de divulgar e difundir os Estudos Clássicos a partir de uma relação íntima, que é a linguagem musical. Guilherme Gontijo: E a experiência mais forte que eu tive nisso, ela é do passado e foi com o Guilherme Bernardes. Lembro que dei uma aula e mostrei a melodia do Carpe Diem, do Horácio. Da Ode. E tava lá mostrando o poema, sendo bem técnico ali, como é que explica o metro, como é que põe uma melodia, etc, etc. E uns três dias depois ele me mandou uma gravação que ele fez no Garage Band, totalmente sintética. De uma versão só instrumental, quer dizer, o que ele mais curtiu foi a melodia. E a gente às vezes esquece disso, quer dizer, um aspecto da poesia arcaica ou da poesia oral antiga romana é que alguém poderia adorar a melodia e nem prestar tanta atenção na letra. E que continuariam dizendo: “É um grande poeta”. Eu senti uma glória quando eu pensei: “Caraca, um asclepiadeu maior tocou uma pessoa como melodia”. A pessoa nem se preocupou tanto que é o poema do Carpe Diem, mas a melodia do asclepiadeu maior. [som de ícone] Lívia: Só por curiosidade, “asclepiadeu maior” é um tipo de verso poético greco-latino composto por um espondeu, dois coriambos e um iambo. Você não precisa saber como funcionam esses versos na teoria. Essa forma poética foi criada pelo poeta lírico grego Asclepíades de Samos, que viveu no século III a.C., por isso o nome, o mais importante é que foi o verso utilizado por Horácio em muitas de suas odes. [música de transição] Lidia: Agora, já encaminhando para o final do nosso episódio, não podemos ir embora sem falar sobre o trabalho de recepção e tradução realizado pela professora Andrea, lá na Hunter College, nos EUA. Lívia: Além do seu projeto sobre a presença dos clássicos nas obras de escritores afro-latino-americanos, com foco especial no Brasil, de autores como Lima Barreto, Luís Gama, Juliano Moreira e Auta de Sousa. A professora também publicou o livro Reis Imperfeitos: Pretendentes na Odisseia, Poética da Culpa e Sátira Irlandesa, pela Harvard University Press, em 2023, e as suas pesquisas abarcam a poesia homérica, a poética comparada e as teorias da tradução. Lidia: A professora Andrea faz um exercício muito importante de tradução de autores negros brasileiros pro inglês, não somente das obras literárias, mas também de seus pensamentos teóricos, pra que esses pensamentos sejam conhecidos fora do Brasil e alcance um público maior. Lívia: E é muito interessante como a relação com os estudos da tradução pra professora Andrea também tocam em um lugar muito íntimo e pessoal, assim como foi pro Guilherme nas suas traduções em performances. Lidia: E ela contou pra gente um pouco dessa história. Andrea Kouklanakis: Antes de falar da língua, é eu vou falar que, quando eu vejo a biografia deles, especialmente quando eu passei bastante tempo com o Luiz Gama. O que eu achei incrível é o nível de familiaridade de entendimento que eu tive da vida corriqueira deles. Por exemplo, Cruz e Souza, né? A família dele morava no fundo lá da casa, né? Esse tipo de coisa assim. O Luiz Gama também quando ele fala do aluno lá que estava na casa quando ele foi escravizado por um tempo, quando ele era criança, o cara que escravizou ele tinha basicamente uma pensão pra estudantes, que estavam fazendo advocacia, essas coisas, então na casa tinham residentes e um deles ensinou ele a ler, a escrever. O que eu achei interessantíssimo é que eu estou há 100 anos separada desse povo, mas a dinâmica social foi completamente familiar pra mim, né? A minha mãe, como eu te falei, ela sempre foi empregada doméstica, ela já se aposentou há muito tempo, mas a vida dela toda inteira ela trabalhou como empregada doméstica. E pra mim foi muito interessante ver como que as coisas não tinham mudado muito entre a infância de alguém como Cruz e Souza e a minha infância, né? Obviamente ninguém me adotou, nada disso, mas eu passei muito tempo dentro da casa de família. que era gente que tinha muito interesse em ajudar a gente, em dar, como se diz, a scholarship, né? O lugar que a minha mãe trabalhou mais tempo assim, continuamente por 10 anos, foi, aliás, na casa do ex-reitor da USP, na década de 70 e 80, o Dr. Orlando Marques de Paiva. Lívia: Ao contar essa história tão íntima, a Andrea explicou como ela tenta passar essa coincidência de vivências, separada por cem anos ou mais no tempo, mas que, apesar de todo avanço na luta contra desigualdades raciais, ainda hoje refletem na sua memória e ainda são muito estáticas. Lidia: Essa memória reflete na linguagem, porque, como ela explicou, esses autores utilizam muitas palavras que a gente não usa mais, porque são palavras lá do século XVIII e XIX, mas o contexto chega pra ela de uma forma muito íntima e ainda viva, por ela ter vivenciado essas questões. Andrea Kouklanakis: Eu não sou poeta, mas eu tô dando uma de poeta, sabe? E quando eu percebo que tem algum estilo assim, a Auta de vez em quando tem um certo estilo assim, ambrósia, não sei do quê, sabe? Eu sei que ela está querendo dizer perfume, não sei o quê, eu não vou mudar, especialmente palavras, porque eu também estou vindo da minha perspectiva é de quem sabe grego e latim, eu também estou interessada em palavras que são em português, mas são gregas. Então, eu preservo, sabe? Lívia: Então, pra Andrea, no seu trabalho tradutório ela procura mesclar essas duas questões, a sua relação íntima com os textos e também a sua formação como classicista, que pensa a etimologia das palavras e convive com essa multiplicidade de línguas e culturas, caminhando entre o grego, o latim, o inglês e o português. [música de transição] [bg] Lidia: Ao ouvir nossos convidados de hoje, a Andrea Koclanakis e o Guilherme Gontijo Flores, percebemos que traduzir textos clássicos é muito mais do que passar palavras de uma língua pra outra. É atravessar disputas políticas, revisitar o passado com olhos do presente, reconstruir memórias coloniais e imaginar novos modos de convivência com as tradições antigas. Lívia: A tradução é pesquisa, criação, crítica e também pode ser transformação. Agradecemos aos entrevistados e a você que nos acompanhou até aqui! [música de transição] [créditos] Livia: O roteiro desse episódio foi escrito por mim, Lívia Mendes, que também fiz a locução junto com a Lidia Torres. Lidia: A revisão foi feita por mim, Lidia Torres e pela Mayra Trinca. Lidia: Esse episódio faz parte do trabalho de divulgação científica que a Lívia Mendes desenvolve no Centro de Estudos Clássicos e Centro de Teoria da Filologia, vinculados ao Instituto de Estudos da Linguagem e ao Instituto de Estudos Avançados da Unicamp, financiado pelo projeto Mídia Ciência da FAPESP, a quem agradecemos pelo financiamento. Lívia: Os trabalhos técnicos são de Daniel Rangel. A trilha sonora é de Kevin MacLeod e também gentilmente cedida pelo grupo Pecora Loca. A vinheta do Oxigênio foi produzida pelo Elias Mendez. Lidia: O Oxigênio conta com apoio da Secretaria Executiva de Comunicação da Unicamp. Você encontra a gente no site oxigenio.comciencia.br, no Instagram e no Facebook, basta procurar por Oxigênio Podcast. Lívia: Pra quem chegou até aqui, tomara que você tenha curtido passear pelo mundo da antiguidade greco-romana e entender um pouco de como os textos antigos chegam até nós pela recepção e tradução. Você pode deixar um comentário, na sua plataforma de áudio favorita, contando o que achou. A gente vai adorar te ver por lá! Até mais e nos encontramos no próximo episódio. [vinheta final]
Na edição desta quinta-feira (27) dos Novos Cientistas, a entrevistada foi a pedagoga Juliane Olivia dos Anjos que defendeu seu doutorado na Faculdade de Educação (FE) da USP. Na pesquisa intitulada Egbé Erê e a feitura de infâncias negras, a pesquisadora se propôs a identificar os processos que fazem parte da produção de identidades negras em bebês e crianças negras. “Há muito que me interesso pela infância, educação infantil e sempre busquei referências para me aprofundar no pensamento afro-brasileiro de infância”, explicou a pesquisadora. Como ela descreveu ao jornalista Antonio Carlos Quinto, há mais de dez anos Juliane pesquisa o pensamento afro-brasileiro buscando entender as diversas organizações em torno da ideia de infância. De acordo com a pedagoga, o pensamento da ancestralidade afro-brasileira não se dá só dentro da religião. “Ele se expande para festejos públicos, para outros tipos de organização do movimento negro e para a própria relação social na esfera pública”, descreveu. Juliane contou ainda que, logo que iniciou seu doutorado veio a pandemia de COVID-19. Naquele período, junto ao seu orientador, professor Rosenilton Silva de Oliveira, definiram um caminho para o estudo. “Não é porque as pessoas estão em casa que essa questão da identidade se perde”, destacou. Disponível também na plataforma Spotify
O Opinião desta semana, apresentado por Rita Lisauskas, aprofunda o debate sobre o AVC, uma das principais causas de morte no Brasil. Em 2025, já foram mais de 18 mil óbitos, o equivalente a uma morte a cada sete minutos. Embora tradicionalmente ligado ao envelhecimento, a doença tem avançado entre os jovens adultos. Conforme estudo publicado na revista científica The Lancet Neurology, houve um aumento de quase 15% entre pessoas com menos de 70 anos em todo o mundo e no Brasil, aproximadamente 18% dos casos de AVC ocorrem entre 18 e 45 anos. Para falar sobre o assunto, receberemos o neurologista Iago Navas, do Hospital das Clínicas da USP, e a educadora e neuropsicóloga Adriana Fóz, que viveu um AVC aos 32 anos e hoje fala sobre como o cérebro pode se reconfigurar por meio da neuroplasticidade.#SomosCultura #TVCultura #Jornalismo #AVC #Saúde▶️ BAIXE O APLICATIVO CULTURA PLAY ▶️Play Store: http://bit.ly/3KUUHhIApple Store: http://apple.co/3LgEK72Inscreva-se no canal e clique no sininho para ser notificado das novidades!Siga as redes do Jornalismo TV Cultura!Facebook: / jornalismotvcultura Twitter: / jornal_cultura Instagram: / jornalismotvcultura TikTok: https://www.tiktok.com/@jornalismotvc...Site: https://tvcultura.com.br/
Insights from a global panel of women leaders in accounting, exploring influence, ethics, personal branding, and leadership challenges in a male-dominated profession. Summary In this special episode of the Accounting Apps Podcast, I moderated a global panel discussion at the Accounting & Business Show Asia 2025 in Singapore. I was joined by Kyelie Baxter (IQ Accountants), Uthaya Ponnusamy (RSM Singapore), and Magdalene Ang (R Chan & Associates, ACCA Singapore Chair) for a panel session I moderated called Influence, Integrity and Impact: Navigating the Reality of Women Leading in Accounting Together we explored: ✅ Career journeys and leadership pivots ✅ Building confidence and personal brand (hello USP!) ✅ Ethics vs. earnings — where we draw the line ✅ Mentoring, connection and navigating invisible barriers ✅ Creating influence with integrity and making an impact Listen if you're looking for insight, inspiration, or real-world stories from women reshaping leadership in accounting. Contact details: Sponsor Offers: Here Kyelie Baxter, Managing Director at IQ Accountants https://www.linkedin.com/in/kyelie-baxter-fcpa-43224334/ Uthaya Ponnusamy, Partner & Industry Lead - Not For Profit sector at RSM Singapore https://www.linkedin.com/in/uthaya-ponnusamy-5bab1763/ Magdalene Ang, Director, R Chan & Associates PAC and Chair of ACCA Singapore Member Network Panel. https://www.linkedin.com/in/magdalene-ang-fcca-fca-singapore-03b2084b/ Accounting Apps newsletter: http://accountingapps.io/ Accounting Apps Mastermind: https://www.facebook.com/groups/XeroMasterMind LinkedIn: https://www.linkedin.com/in/HeatherSmithAU/ YouTube Channel: https://www.youtube.com/ANISEConsulting X: https://twitter.com/HeatherSmithAU
Convidado: Renato Stanziola Vireira, doutor em Direito Processual Penal pela USP. Ex-presidente do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (Ibccrim). A prisão preventiva do ex-presidente foi mantida em decisão unânime nesta segunda-feira (24) na 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal. Por 4 votos a 0, os ministros decidiram que Bolsonaro vai continuar preso na Superintendência da PF em Brasília - para onde ele foi levado no último sábado. Os ministros do STF consideraram que há risco de fuga - às vésperas de o Supremo definir a partir de quando, e onde, Bolsonaro vai cumprir a pena de 27 anos e 3 meses por tentativa de golpe de Estado. Um dos pilares do pedido de prisão do ex-presidente é a violação da tornozeleira eletrônica. Neste episódio, Natuza Nery conversa com Renato Stanziola Vieira, doutor em Direito Processual Penal pela USP. Ex-presidente do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (Ibccrim), Stanziola detalha os argumentos jurídicos apresentados pelo ministro do STF Alexandre de Moraes para manter a prisão preventiva de Bolsonaro. Moraes foi acompanhado pelos votos dos ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin e Cármen Lúcia. Ele fala quais situações preveem prisão preventiva, e em quais casos há espaço para recurso das defesas. Stanziola responde também o que acontece a partir de agora com a situação jurídica do ex-presidente.
Passando a Limpo: Nesta terça-feira (25), Igor Maciel e a bancada do programa conversam com o Titular da Cátedra Sérgio Henrique Ferreira da USP de Ribeirão Preto e professor emérito da UFPE, Mozart Neves Ramos, sobre o artigo "Do frisson à desistência: o breve sonho do Enem", publicado no Jornal do Commercio. O Presidente da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE), Bruno Veloso, fala sobre a Escola de Sargentos em PE.
Pesquisadores da USP desenvolvem dispositivo que facilita e reduz os custos de radiografia odontológica
Neste episódio, a Dra. Maira Formeton, veterináriacolaboradora do Vetsapiens, explica os melhores métodos para reabilitar o paciente com osteoartrite e comenta sobre a importância dos exercícios e dos medicamentos no tratamento, incluindo os anticorpos monoclonais. Vem ouvir! Estudo comentado:COAST Development Group's international consensusguidelines for the treatment of canine osteoarthritishttps://www.frontiersin.org/journals/veterinary-science/articles/10.3389/fvets.2023.1137888/full Profª. Dra. Maira Rezende Formenton, Médica Veterinária, com mestrado e doutorado pela USP, professora de Fisiatria Veterinária, membro do Ambulatório de Dor e Cuidados Paliativos da USP, coordenadora e professora do Instituto Bioethicus, proprietária e diretora daclínica Fisioanimal.Instagram: @dramairaformenton Conecte-se com o Vetsapiens!www.vetsapiens.com https://www.facebook.com/vetsapienshttps://www.instagram.com/vetsapiens/
O trânsito de carros nas grandes metrópoles é um dos problemas mais agravantes e persistentes que existem. Em São Paulo, por exemplo, essa lotação de carros nas ruas e avenidas é o segundo maior fator de incômodo para a população, superado apenas pela insegurança pública. Diante dessa realidade, José Luiz Portella, pós-doutor em História Econômica pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP e pesquisador do Instituto de Estudos Avançados, comenta como pensar nas políticas públicas para a cidade. “A grande diretriz que deve mover as políticas públicas é o bem-estar das pessoas no cotidiano e isso raramente é pensado pelos seus elaboradores. Hoje os maiores fatores em termos de demora nas ruas são o excesso de veículos e o baixo incentivo à utilização de transporte público, porém, eu acredito que o maior problema do trânsito em São Paulo são os motociclistas. Além de causarem um enorme tumulto nas ruas, não respeitando sinalizações e sendo difícil a sua percepção por radares, a população teme assaltos e furtos, mesmo que a maioria dos motoqueiros não cometam.” Portella afirma que uma das medidas que podem ser tomadas é a identificação de motociclistas em seus capacetes, assim aumentando a fiscalização e promovendo o cumprimento das leis. “As políticas públicas deveriam estar voltadas para aquilo que o cidadão sente como o maior desconforto para a vida dele, e hoje, nas ruas, são as motos. Por isso, devem ser elaboradas mais leis que melhorem a segurança e o bem-estar da população e regulem as atividades dos motoqueiros, evitando o descumprimento das regras de trânsito e acidentes dos próprios e de outros.”
A radiografia periapical é um exame odontológico que utiliza raios X e permite a visualização detalhada de dentes, raízes e estruturas ósseas adjacentes. Tais imagens são essenciais para o planejamento do acompanhamento e tratamentos odontológicos. Entretanto, para garantir bons resultados, a cabeça do paciente e o receptor das imagens precisam estar alinhados, sendo fundamental a utilização de um posicionador radiográfico, suporte intraoral que mantém o receptor da imagem e o feixe de raios X no ângulo adequado. Visando a minimizar as dificuldades enfrentadas durante a realização do exame e a movimentação do paciente, pesquisadores da USP desenvolveram um novo posicionador radiográfico. O dispositivo, desenvolvido por pesquisadores da Faculdade de Odontologia, é capaz de reduzir os movimentos e repetições do exame. Gostou do tema? Então confira essa e outras tecnologias desenvolvidas pela Universidade acessando o link https://jornal.usp.br/sinopses-podcasts/momento-tecnologia/ ou ouvindo pelo seu agregador de podcast de preferência.
In episode 313 of The Just Checking In Podcast we checked back in with journalist Andy Hayward. We first checked in with Andy in February 2024 in JCIP #229, where we discussed a documentary he produced and directed about Putin's Russia called ‘Warped by War: Inside Putin's Russia'. We also discussed his conflict journalism career up to that point, work-life balance and how his family's military background shaped his upbringing and his mental health. Since then, for reasons we will expand on in this podcast, Andy has stepped away from conflict journalism into more traditional journalism, has entered the YouTube space and has gotten married! In this episode we check in about all of those updates, how he plans to shape his USP as a journalist content creator on YouTube, where he sees the journalism industry going in the next 5-10 years, and the important role his wife plays when he experiences tough times in work and life. As always, #itsokaytovent You can subscribe to Andy's YouTube channel here: https://www.youtube.com/@AndyHaywardJourno You can follow Andy on social media below: Instagram: https://www.instagram.com/p/DAYuK3nClJX/ You can listen to Part 1 of Andy's journey here: https://soundcloud.com/venthelpuk/jcip-229-andy-hayward Support Us: Patreon: www.patreon.com/venthelpuk PayPal: paypal.me/freddiec1994?country.x=GB&locale.x=en_GB Merchandise: www.redbubble.com/people/VentUK/shop Music: @patawawa - Strange: www.youtube.com/watch?v=d70wfeJSEvk
Desde pequeno, ele foi incentivado à prática esportiva. Frequentou a escola de esportes do CEPEUSP, nadou, andou de skate e de BMX. Aos nove anos, ingressou no futebol de salão, mas foi no basquete, aos 14, que encontrou sua primeira paixão esportiva. Com o pai, jogava no quintal de casa e, com ele, treinava os fundamentos da modalidade. Jogou na escola, em clubes, e seguiu firme até que chegou o vestibular. No pouco tempo que tinha livre, por praticidade, começou a correr — e foi já na faculdade, cursando Medicina Veterinária na USP, que conheceu o triathlon. Desde então, se encantou pela modalidade e pelas amizades que o esporte proporcionou. De lá pra cá, foram mais de duzentas provas pelo país todo, sendo 50 delas na sua distância favorita, o meio Ironman, e cinco participações no Ironman de Florianópolis. Atento observador, curioso e crítico, manteve durante cerca de quatro anos um blog para falar basicamente sobre o triathlon. No início de 2020, lançou o primeiro episódio do podcast Café com Tri, que durou até fevereiro de 2023. Em setembro deste ano, para a alegria de muita gente, voltou com o podcast. Conosco aqui, o veterinário de formação, diretor comercial por profissão, filho do renomado neurologista e pesquisador Ricardo Nitrini e da pedagoga Roseli, um triatleta de voz e alma: o paulistano Roberto Papa Nitrini. Inspire-se! Um oferecimento @oakleybr e @2peaksbikes A 2 Peaks Bikes é a importadora e distribuidora oficial no Brasil da Factor Bikes, Santa Cruz Bikes e de diversas outras marcas e conta com três lojas: Rio de Janeiro, São Paulo e Los Angeles. Lá, ninguém vende o que não conhece: todo produto é testado por quem realmente pedala. A 2 Peaks Bikes foi pensada e criada para resolver os desafios de quem leva o pedal a sério — seja no asfalto, na terra ou na trilha. Mas também acolhe o ciclista urbano, o iniciante e até a criança que está começando a brincar de pedalar. Para a 2 Peaks, todo ciclista é bem-vindo. Conheça a 2 Peaks Bikes, distribuidora oficial da Factor, da Santa Cruz e da Yeti no Brasil. @2peaksbikesla SIGA e COMPARTILHE o Endörfina no Youtube ou através do seu app preferido de podcasts. Contribua também com este projeto através do Apoia.se.
Klartext-Deepdive mit Ines Thomsen, der dich wirklich weiterbringt. Was erwartet dich? Keine leeren Floskeln, sondern strategisch relevante Erkenntnisse, die dir helfen, dich als echtes Original in deiner Branche zu positionieren – ehrlich, souverän und knallhart authentisch! Die Superpower der Dankbarkeit: Ines zeigt, warum echte Dankbarkeit und ein bewusster Umgang mit Krisen der Schlüssel für souveräne Positionierung und innere Stabilität sind – und wie du daraus nachhaltigen Vertrauensaufbau generierst. Das Spiegel-Prinzip für Experten: Du erfährst, wie du durch die Kraft der persönlichen Begegnung und das bewusste Spiegeln deiner Kunden deren innere Schönheit und Potenzial nach außen kehrst – und so nicht nur Content produzierst, sondern echte Verbindung schaffst. Das ist die Basis für nachhaltige Kundenbeziehungen, die wirklich tragen. Mensch im Fokus – trotz KI & Disruption: Ines gibt Klartext zur generativen KI und zeigt, wie Technologie sinnvoll eingebunden wird, ohne den Menschen aus dem Fokus zu verlieren. Du lernst, wie du Neues nutzt und dabei deine Werte und deinen USP klar herausarbeitest, statt dich im Technik-Hype zu verlieren. mehr zu Ines Thomsen unter https://ines-thomsen.com/ ____ Dein nächster Schritt: Vom Hörer zum Strategen. Du spürst, dass ein Podcast der richtige Hebel für dein Business ist, aber weißt nicht, wie du deine Expertise in ein Format gießt, das "klar" statt "laut" ist? Als strategischer Podcast-Coach und dipl. systemischer Coach verbinde ich Marketing-Erfahrung (seit 2006) mit der Tiefe, die deinem Fundament oft fehlt. Wir finden deine Haltung und deine Botschaft, bevor wir über Mikrofone reden. Der erste Schritt ist immer ein kostenloses Strategie-Gespräch. Wir klären in 30 Minuten, ob (und wie) ich der richtige Partner für dein Fundament bin. ➡️ Buche hier deinen Termin: http://teddy.click/zusammenarbeit Bleiben wir in Kontakt: LinkedIn: https://www.linkedin.com/in/friesenecker/ https://www.teddy.click/podcast-challenge
Lutz veste Insider
No podcast ‘Notícia No Seu Tempo’, confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S.Paulo’ desta quinta-feira (20/11/2025): Dezoito entidades de Previdência de Estados e municípios que, no total, investiram R$ 1,8 bilhão em papéis do Banco Master podem ficar no prejuízo com o processo de liquidação da instituição financeira. Esses fundos compraram títulos que ajudaram a financiar o avanço do Master depois que o Banco Central apertou a regulação para as captações com CDBs voltadas a investidores pessoa física. A maior exposição é a do Rioprevidência, dos servidores do Estado do Rio de Janeiro, que aplicou cerca de R$ 1 bilhão nos papéis, emitidos entre outubro de 2023 e agosto de 2024, com vencimento previsto para 2033 e 2034. A segunda entidade mais afetada é o fundo de pensão do Estado do Amapá (Amprev), com R$ 400 milhões em papéis do banco. E mais: Política: Relator indica mudanças no Senado de PL Antifacção, que opõe Lula a Motta Metrópole: Comando Vermelho atua em uma em cada quatro cidades da Amazônia Cultura: Quarentona e atual, canção ‘Exagerado’ está de voltaSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Pesquisa de doutorado desenvolvida na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP recupera aspectos da memória da política urbana e habitacional no contexto das prefeituras democráticas e populares
Convidados: Poliana Casemiro, repórter do g1 enviada a Belém; e Paulo Artaxo, professor da USP e membro do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas da ONU. A COP 30 entrou em sua semana decisiva nesta segunda-feira (17), com a chegada de ministros dos países participantes a Belém (PA). Inaugurada a etapa mais política da conferência, a expectativa é de que um acordo sobre o texto final da COP seja apresentado até sexta-feira (21). Fora da agenda oficial da conferência da ONU, uma proposta alternativa do Brasil tem recebido elogios: o chamado “mapa do caminho” para o abandono de combustíveis fósseis. Reduzir o consumo de combustíveis fósseis é uma medida considerada essencial para frear o aquecimento do planeta. Em conversa com Natuza Nery, a repórter do g1 Poliana Casemiro detalha o que é esse mapa e qual foi a estratégia adotada pelo Brasil para fazer o plano avançar. Direto de Belém, Poliana conta como os negociadores brasileiros dividiram as discussões em blocos, e quais são os pontos mais polêmico até aqui. Depois, a conversa é com Paulo Artaxo, professor da USP e integrante do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas da ONU, o IPCC. Artaxo analisa como o mapa do caminho pode contribuir para o sucesso da COP 30. Ele também responde o que precisa sair da conferência para que seja possível dizer que houve avanço real na transição energética.
Our Indie Podcasters Report shows that once production goes past six hours, audio-only creators are the ones spending the most time in the edit. But why?The answer goes beyond workflow. Audio culture has always valued clean mixes, careful pacing, and detailed sound design, so creators tend to polish every moment. Video makers often move faster by embracing jump cuts and a simple top, tail, publish routine.That doesn't mean video is the easier path. It brings its own challenges, from codec issues and lighting problems to huge file sizes that slow everything down.In the end, this isn't a contest between formats. It is about understanding the differences so you can choose the approach that suits your skills, your time, and your goals.We also put our heads together to try and flesh out a USP for Colin's new podcast, discuss gear-related accessibility issues, and look ahead to the upcoming Black Friday deals season. Also MentionedAlitu: The Podcast MakerTellaaiCarouselsGensparkBlack Friday for PodcastersSeedpace Kids Audio PlayerThe Podcraft Academy
Dr. Steve Shafer, Editor-in-Chief of the ASA Monitor, visits with Dr. Zach Deutch to discuss the changing landscape of accreditation. Discover how accreditation agencies are evolving, where their authority comes from, how USP 797 impacts anesthesiology, how to best prepare for a visit, and more. Recorded October 2025.
Liderar um dos maiores estudos genéticos já realizados no país não é tarefa simples — ainda mais sendo mulher em um campo historicamente dominado por homens. A professora Lygia da Veiga Pereira, titular de Genética Humana da USP e coordenadora do projeto DNA do Brasil, falou sobre o desafio de comandar a pesquisa que decifrou parte da formação biológica do povo brasileiro, e as marcas deixadas no genoma pela desigualdade racial e de gênero desde o período colonial. O estudo, que já sequenciou o genoma de quase 3 mil brasileiros, revelou que 75% dos cromossomos Y (herança paterna) são de origem europeia, enquanto o DNA mitocondrial (herança materna) está dividido quase igualmente entre ancestralidades africana, indígena e europeia. “O que o DNA mostra é que mais homens europeus tiveram oportunidades de ‘cruzamento’ com mulheres das outras ancestralidades”, explicou Lígia. “Isso reflete a dominação colonial e as violências sofridas por mulheres africanas e indígenas.” Para a pesquisadora, esses dados transformam o DNA em testemunha histórica. “As marcas da colonização estão escritas no nosso corpo. São cicatrizes biológicas que revelam o quanto a formação do Brasil foi assimétrica e violenta”, afirmou. Além de reconstituir o passado, o projeto tem impacto direto na medicina do futuro. O banco genético brasileiro permitirá desenvolver estratégias de saúde pública mais precisas, especialmente para doenças com forte componente hereditário, como o câncer de mama. Ao longo da conversa com as jornalistas Luciana Garbin e Carolina Ercolin, Lígia também falou sobre o papel das mulheres na ciência. “Temos cada vez mais mulheres pesquisadoras, mas ainda poucas em cargos de liderança. O desafio maior é conciliar carreira e maternidade — a sociedade precisa ser mais tolerante com esse período, porque ele é essencial para todos nós.” O podcast Mulheres Reais está disponível semanalmente em todas as plataformas de áudio.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Tell us what you like or dislike about this episode!! Be honest, we don't bite!Most people have branded Harvey Armstrong as "the cheater" from Made in Chelsea.But behind the cameras is a founder who built a functional beer brand from scratch, quit a Big Four finance career at 23, and learned the hard way what fame does to your reputation, relationships, and mental health.Harvey sits down with Matt Haycox to strip back the reality of reality TV, what's real, what's staged, and what the public never sees, while also walking through the real business strategy behind Prime Time Lager.He opens up about quitting a stable accounting career, navigating backlash after public scandals, expanding a brand in a saturated beer market, and why he believes functional, “better-for-you” alcohol will be the next big wave.If you've ever wondered what being on a show like Made in Chelsea actually does to your career, your bank account, your mental health, or your business, this episode tells the truth without the gloss.Timestamps:0:00 – Intro & Harvey's Upbringing 3:23 – Rugby, Uni Life & The Big Four Trap 13:11 – Quitting Finance & Building Prime Time Lager 21:17 – Made in Chelsea: Pay, Staging & Behind-the-Scenes Truths 32:24 – Fame, Scandals, Regrets & Mental Health 39:14 – Building a Business: Investing, Strategy & Prime Time's USP 47:16 – Money Mindset, Entrepreneurship & What's Next
Most sales teams obsess over “what makes us unique,” but the truth is simple: your real USP isn't your product… it's the way you sell. In a crowded, price-obsessed market, the only thing your competitors can't copy is your approach, your questions, your tone, and the trust you build from the first interaction. In this episode, we break down how to create a Unique Selling Point that actually converts, why prospects see most companies as nearly identical, and how to stand out without lowering your price or playing the pressure game. If you're tired of feeling like you're stuck in a commodity race, this one is for you. We cover: • Why your product isn't your real USP • How to build instant trust on a discovery call • The danger of selling “perfect” outcomes • Why low-pressure selling wins in saturated markets • How to differentiate yourself when every competitor sounds the same • The mindset shift top performers use to escape the price trap If you're in sales, recruitment, SDR work, consultancy, or you run a service-based business, these frameworks will help you stand out, close better deals, and feel way more confident in how you sell. Buy our book: https://amzn.eu/d/3ShqpKJ Training, workshops, and resources: wehaveameeting.com
A mostra pode ser conferida na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo e de Design (FAU) da USP
Kam směřuje střet odcházející a příští vlády kolem rozpočtu na příští rok? Uspěje Česko se žádostí, aby nemuselo přispívat do fondu solidarity k migraci? A jak vážný je korupční skandál na Ukrajině, který dosahuje i do vládních kruhů?
Kam směřuje střet odcházející a příští vlády kolem rozpočtu na příští rok? Uspěje Česko se žádostí, aby nemuselo přispívat do fondu solidarity k migraci? A jak vážný je korupční skandál na Ukrajině, který dosahuje i do vládních kruhů?
Dr. Zink brings over 16 years of expertise as a board-certified adult psychiatrist. Her passion is helping women struggling with anxiety, depression, insomnia, or hormonal mood changes related to pregnancy, postpartum, and perimenopause feel like their best selves again. She completed rigorous premedical and medical education at Princeton and Georgetown, followed by specialty psychiatric training at UC San Diego. With a special focus on reproductive and integrative psychiatry, Dr. Zink is deeply knowledgeable about traditional psychiatric medicine and research-backed natural and complementary interventions. She has published articles and content about perinatal psychiatry and regularly provides didactic trainings on the topic to local medical school and residency training programs. She is accepting new patients in her private practice EleMental Integrative Psychiatry in Linwood, NJ. Some of the topics we discussed were: How to assess why someone may be having problems sleeping before looking at supplementsCommonly used and best studied natural supplements that can potentially help with sleepHow sleep apnea rises with age and occurs in 50-60% of women in the menopause transition phaseHow melatonin supplements can help with natural levels of melatonin starting to decrease with ageCombinations of supplements that can potentially promote better sleep by producing a calming effectFree resources for getting cognitive behavioral therapy for insomnia (CBTI)Botanicals or supplements with literature to back their effectivenessChecking iron levels with restless leg syndromeHow to the safety of natural supplementsWhy it is important for supplements to be USP or NSF certifiedSupplement or herbal brands that Dr. Susan Zink personally trustsAny differences for what works for women in a certain period of hormonal change and transition in lifeHow to determine the duration for how long a patient should take a certain supplement And more!Learn more about me or schedule a FREE coaching call:https://www.joyfulsuccessliving.com/ Join the Voices of Women Physicians Facebook Group:https://www.facebook.com/groups/190596326343825/ Connect with Dr. Zink: Email:drzink@elementalintegrativepsych.com Website:https://elementalintegrativepsych.com/ Instagram:@elemental_integrative_psych Facebook:EleMental Integrative Psychiatry
THE Sales Japan Series by Dale Carnegie Training Tokyo, Japan
If your buyer can swap you out without pain, you don't have a USP — you have a pricing problem. In crowded markets (including post-pandemic), the game is won by changing the battlefield from price to value and risk reduction for the client. This playbook reframes features into outcomes and positions your offer so a rational buyer can't treat you as interchangeable. Why do USPs matter more than ever in 2025? Because buyers default to "safe" and "cheap" unless you prove "different" and "better". As procurement tightens across Japan, the US, and Europe, incumbent vendors and new entrants flood categories, dragging deals into discount wars. Shift the conversation from line-items to business outcomes: time saved, revenue gained, risk removed. In Japan's consensus-driven buying, precedent and social proof are de-riskers; in the US, speed and ROI proof points get you shortlisted; in Europe, compliance and sustainability signals matter. Use comparative, sector-specific language (SMB vs. enterprise, B2B vs. consumer) so your value feels native to each buyer's reality. Do now: List 3 outcomes you deliver that a competitor cannot credibly claim, and make them the first 90 seconds of every sales conversation. Summary: Lead with outcomes and risk reduction, not features or price. How do you turn features into buyer-relevant outcomes? Translate specs into "jobs done" with timestamps and dollars attached. If you "sell training," your buyer actually wants higher per-rep revenue and lower ramp time; the workshop is just the tool. Frame cause-and-effect: "As of 2025, teams using our method cut onboarding by 30–60 days," or "post-implementation, win-rates rose 8–12% in enterprise accounts." Compare across contexts: startups prize speed-to-first-value; multinationals prize uniformity at scale. Anchor with entities to boost credibility: "Aligned to Dale Carnegie's behavioural change frameworks and Fortune 500 norms." Do now: For each feature, write: "So that the buyer can ___ by ___ date, measured by ___." Then delete the feature and keep the sentence. Summary: Convert every spec into a measurable, time-bound business result. What proof calms executive risk in consensus markets like Japan? Show durable track record and mainstream precedent, not hype. Tenure ("operating since 1912"), adoption ("serving a majority of Fortune 500"), and multi-market delivery ("100+ countries") signal you're not an experiment. Executives at firms like Toyota and Rakuten want to see that others have done due diligence and achieved consistent outcomes. Present proof as risk offsets: longevity = vendor stability; blue-chip logos = quality validation; global presence = repeatability across geographies and languages. In Europe, add references to ISO-aligned processes; in the US, reference board-level impacts and revenue KPIs. Do now: Build a one-page "Risk Reducers" sheet with 5 credibility markers and a 3-line narrative for each. Summary: Package track record as risk insurance for the buyer. How do you compete on instructor quality without sounding generic? Expose the standard, the filter, and the client-side benefit. "250 hours of train-the-trainer over ~18 months" is a rigorous filter; say what it fixes: variability. Many training vendors have star-and-struggle instructors; your certification process "cures" inconsistency, delivering predictable outcomes across cohorts and locations. Tie this to executive concerns: CFOs fear wasted spend; CHROs fear uneven adoption; Sales VPs fear lost quarters. As of 2025, quantify where possible (completion rates, manager NPS, behavioural transfer at 90 days) and compare to sector benchmarks. Do now: Turn your internal QA process into a 5-step visual the buyer can explain internally. Summary: Make your quality bar tangible and link it to reduced variance in outcomes. How do you avoid the price trap in late-stage negotiations? Re-anchor total value and introduce "switching cost of downgrade." When rivals discount, show the cost of failure: extended ramp, inconsistent delivery, and lost deals. Use a simple model: (Expected Revenue Uplift + Risk Reduction Value) − (Implementation & Change Costs). Add comparative caselets: "In APAC, an SME cut churn 3 points post-programme; in North America, a SaaS enterprise lifted ASP by 6%." Create a "good–better–best" offer that scales outcomes, not just hours. Do now: Bring a 1-page value calculator to every Stage-3 meeting; make the CFO your audience. Summary: Move from hourly rate to enterprise value and downgrade risk. How do you tailor USPs for global rollout without bloating the pitch? Modularise by region, role, and sector; keep a common spine. The spine: outcomes, risk reducers, delivery quality. The modules: language and cultural localisation (Japan vs. ASEAN vs. EMEA), regulatory anchors (EU GDPR, Japan's labour reforms), and sector examples (manufacturing vs. SaaS vs. consumer). Your global network isn't trivia; it's the operational proof that content lands locally — language, idiom, and facilitation calibrated to context. Keep sections tight: 3 bullets per role (CEO, CFO, HR, Sales). Do now: Build a 9-cell USP matrix (Region × Role × Sector) with one killer proof point per cell. Summary: One message, many modules — local relevance on a global chassis. What rehearsal builds salesperson muscle memory on USPs? Daily, 10-minute role plays that start with objections. Freshness decays; script drift is real. Start with the toughest objections ("We can swap you out," "Your competitor is 20% cheaper") and practise crisp, evidence-backed responses that land in under 30 seconds. Include a checklist: outcome first, proof second, risk reducer third, price last. Record, score, and iterate. By week two, rotate markets (Japan vs. US) and sectors to keep reps adaptive. Do now: Add a morning "USP stand-up": 2 reps, 2 objections, 2 minutes each, every day. Summary: Reps don't rise to your USPs — they fall to their practice. Conclusion Pricing fights are the path to oblivion. Position with outcomes, prove with precedent, operationalise with quality, regionalise with intent, and practise until it's muscle memory. That's how you make "different and better" undeniable — and un-swappable. FAQs What's the fastest way to sharpen a dull USP? Start with outcomes and risk, cut features, and add one killer proof point per market. Then rehearse daily. How many USPs should we show? Three is plenty: one outcome, one risk reducer, one delivery advantage — tailored by role and region. What if a rival undercuts price by 20%? Re-anchor to enterprise value and switching-cost of downgrade; offer modular "good–better–best." Quick actions for leaders Commission a 1-page "Risk Reducers" sheet with proof. Ship a value calculator for CFO-friendly re-anchoring. Launch a daily "USP stand-up" with objection drills. Author Dr. Greg Story, Ph.D. in Japanese Decision-Making, is President of Dale Carnegie Tokyo Training and Adjunct Professor at Griffith University. He is a two-time winner of the Dale Carnegie "One Carnegie Award" (2018, 2021) and recipient of the Griffith University Business School Outstanding Alumnus Award (2012). As a Dale Carnegie Master Trainer, Greg is certified to deliver globally across all leadership, communication, sales, and presentation programmes, including Leadership Training for Results. He has written several books, including three best-sellers — Japan Business Mastery, Japan Sales Mastery, and Japan Presentations Mastery — along with Japan Leadership Mastery and How to Stop Wasting Money on Training. His works have been translated into Japanese, including Za Eigyō (ザ営業), Purezen no Tatsujin (プレゼンの達人), Torēningu de Okane o Muda ni Suru no wa Yamemashō (トレーニングでお金を無駄にするのはやめましょう), and Gendaiban "Hito o Ugokasu" Rīdā (現代版「人を動かす」リーダー).
Convidados: Tasso Azevedo, coordenador-geral do MapBiomas; e Ricardo Abramovay, professor sênior do Instituto de Estudos Avançados e do Instituto de Energia e Ambiente da USP. A COP30 começa nesta segunda-feira (10) em Belém, no Pará, com uma proposta à mesa: um fundo para transformar a preservação de florestas em lucro. O Fundo de Florestas Tropicais para Sempre (TFFF, na sigla em inglês), foi lançado oficialmente pelo presidente Lula durante a Cúpula dos Líderes da COP. A iniciativa pretende captar recursos de governos e da iniciativa privada. Um dos idealizadores da primeira versão do plano, Tasso Azevedo conversa com Natuza Nery para explicar qual a importância de preservar as florestas tropicais. Coordenador-geral do MapBiomas, Tasso detalha como o plano deve funcionar e por que ele é considerado inovador em comparação a outras iniciativas de tentativa de preservação de biomas. Depois, Natuza conversa com Ricardo Abramovay, professor sênior do Instituto de Estudos Avançados e do Instituto de Energia e Ambiente da USP. Autor de livros sobre economia sustentável da Amazônia, Abramovay responde por que, do ponto de vista econômico, vale a pena manter a floresta de pé. E aponta caminhos do que pode ser feito para combinar desenvolvimento com preservação ambiental.
Neste episódio, Hélio de Seixas Guimarães fala sobre as incríveis transformações nas leituras da obra de Machado de Assis (1839-1908): de escritor considerado alheio às questões nacionais a grande intérprete da sociedade brasileira. Organizador das reedições dos 26 livros de Machado publicadas pela Todavia, o professor da USP fala das interpretações que mudaram a visão sobre Dom Casmurro e das que ainda tentam compreender como o Rio de Janeiro luso-afro-brasileiro da época ressoa na obra machadiana. A conversa com a jornalista e editora Yasmin Santos aconteceu em 21 de junho, data de aniversário do escritor, durante A Feira do Livro 2025. Apoio confirmado: Lei Rouanet – Incentivo a Projetos Culturais Assine a Quatro Cinco Um por R$ 10/mês: https://bit.ly/Assine451 -Seja um Ouvinte Entusiasta e apoie o 451 MHz: https://bit.ly/Assine451
Convidados: Maurício Stegemann Dieter, professor de criminologia da USP; e Lincoln Gakiya, promotor de justiça do Gaeco de São Paulo. O termo narcoterrorismo foi usado pelo governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, no mesmo dia da operação que terminou com 121 mortos, entre eles 4 policiais, nos complexos do Alemão e da Penha. Desde então, a discussão sobre um projeto que equipara o crime de tráfico ao de terrorismo ganhou tração na Câmara - e o apoio de alguns governadores. Pelo projeto em discussão, a aplicação da Lei Antiterrorismo – criada em 2016 - será estendida a organizações criminosas e milícias. Defendida pela oposição, a proposta desagrada o governo, como declarou nesta quarta-feira a ministra Gleisi Hoffmann. Mas o que muda, na prática, se o tráfico passar a ser considerado terrorismo? Para responder a esta pergunta, Natuza Nery recebe dois convidados: Lincoln Gakiya, promotor de Justiça do Gaeco de São Paulo, um dos maiores investigadores sobre o PCC; e Maurício Stegemann Dieter, professor de Criminologia da USP. Gakiya responde o que pode acontecer com investigações em curso caso o projeto seja aprovado no Congresso. O promotor avalia se é viável, do ponto de vista operacional, transferir para a Polícia Federal investigações que hoje estão sob competências das polícias e órgãos estaduais. Maurício detalha a diferença entre os crimes de terrorismo e de tráfico e responde como uma eventual mudança pode impactar na vida dos brasileiros.
Procurar emprego nunca foi exatamente prazeroso. Mas já faz alguns anos que o processo todo parece ter se tornado uma tortura com CNPJ. Você se candidata, grava um vídeo pra uma IA, faz até testes não remunerados… e recebe aquele e-mail padrão “infelizmente, você não foi selecionado.” A escritora Sarah Mathews chamou isso de um “ritual de humilhação.” E é difícil discordar. O candidato fala com robôs, os robôs respondem com robôs e ninguém mais parece ouvir pessoas de verdade. E o Brasil não tá muito diferente, não. A plataforma Gupy, por exemplo, virou quase um meme — basta digitar “fui reprovado pela Gupy” pra ver um multidão tentando entender se foi avaliada por um humano… ou por um algoritmo. A gente trocou a entrevista de emprego por um teste de paciência. E essa é a conversa de hoje. Carlos Merigo, Bia Fiorotto e Hiago Vinícius conversam com Ruy Braga, sociólogo especialista em sociologia do trabalho e professor da USP, para tentar entender como a tecnologia transformou a busca por trabalho num campo minado de ansiedade e desumanização. E principalmente: o que esse novo mercado de trabalho diz sobre o valor do trabalho — e da dignidade — em 2025. 10:49 - Pauta01:12:38 - QEAB _ MANO A MANO: O PODCAST DO MANO BROWN AGORA EM LIVRO A Companhia das Letras acaba de lançar o livro “Mano a Mano”, reunindo vinte entrevistas e trechos das quatro primeiras temporadas do podcast de Mano Brown. Além das conversas com nomes como Lula, Marina Silva, Sueli Carneiro, Emicida, Conceição Evaristo e Ronaldo Fenômeno, o livro traz introduções inéditas escritas pelo próprio Brown, fotos das gravações e um prefácio exclusivo. A primeira tiragem vem com um acabamento especial — pintura trilateral nas bordas. É bonito demais. Edição de colecionador pra ler e ter na estante. O livro “Mano a Mano” já está disponível em livrarias físicas e online. E pros ouvintes do Braincast tem um presente: Usando o cupom MANO10 na Amazon, até o dia 10 de novembro, você ganha 10% de desconto. Tanto na edição física quanto no e-book. --- NEXGARD SPECTRA®: É OUTRO NÍVEL DE PROTEÇÃO. https://www.cobasi.com.br/pesquisa?hotsite=nexgard-spectra-podcast&utm_source=parceiro_comercial&utm_medium=podcast&utm_campaign=boehringer_podcast_20nexgard&utm_source=globo&utm_medium=cpm&utm_content=AH_ALAMEA_BRASIL_25_aon_glo_glocom_awa_cpm_tutc_A25mais_60s_NA_braincast_boeh00995ne25&utm_campaign=AH_ALAMEA_BRASIL_NEX_25_AON_GLO_GLOCOM_AWA_CPM Cupom: 20nexgardVigência: Até 31/12Regras: 1 uso por CPF, não acumulativo com compra programada -- ✳️ TORNE-SE MEMBRO DO B9 E GANHE BENEFÍCIOS:Braincast secreto; grupo de assinantes no Telegram; e episódios sem anúncios!https://www.youtube.com/channel/UCGNdGepMFVqPNgaCkNBdiLw/join --
Amy Stuttle talks with Scott Brunner, CEO of the Alliance for Pharmacy Compounding, to cut through the noise on compounded medications. They unpack why compounding surged with GLP-1 shortages, the real difference between compounded and counterfeit, and how regulation works (FDA oversight vs. FDA approval, USP standards, batch testing). Scott explains when customization helps—think thyroid, testosterone for women, and alternative GLP-1 delivery—and what recent lawsuits and price drops signal for patients. They also cover peptide policy shifts and the looming fight over desiccated thyroid access. Alliance for Pharmacy Compounding Click Here Advocate to keep your thyroid medication! Click Here Victory Men's Health Click Here Victory Men's Health YouTube For questions email podcast@amystuttle.com Disclaimer: The Women Want Strong Men Podcast is for general informational purposes only and does not constitute the practice of medicine, nursing or other professional healthcare services, including the giving of medical advice, and no doctor/patient relationship is formed. The use of information on this podcast or materials linked from this podcast is at the user's own risk. The content of this podcast is not intended to be a substitute for professional medical advice, diagnosis, or treatment.
Convidados: Pierpaolo Bottini, advogado e professor de Direito Penal da Faculdade de Direito da USP; e Rafael Alcadipani, professor da FGV e membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. No Brasil, 28,5 milhões de pessoas convivem com o crime organizado no bairro onde moram. É o que mostra uma pesquisa Datafolha encomendada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, divulgada no dia 16 de outubro. Os dados dessa pesquisa revelam que facções criminosas e milícias estão presentes no cotidiano de 19% dos brasileiros com 16 anos ou mais – no ano passado, esse percentual era de 14%. Dados do Ministério da Justiça indicam também que 88 facções criminosas atuam no país – as maiores delas são o PCC e o CV. A megaoperação no Rio de Janeiro contra o Comando Vermelho, que acabou com 121 mortos, entre eles 4 policiais, expõe uma questão que persegue o país há décadas: como combater o crime organizado? Para responder a esta pergunta, Natuza Nery recebe dois convidados: Rafael Alcadipani e Pierpaolo Bottini e Rafael Alcadipani. Professor da FGV e membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Alcadipani sinaliza quais os pilares desse combate. O professor defende a profissionalização das polícias, o incremento do sistema de Justiça e a melhoraria na articulação entre as forças de segurança. Ele aponta a necessidade da criação de uma autoridade antimáfia, com estados e governo federal trabalhando juntos. Depois, a conversa é com Pierpaolo Bottini, professor de Direito Penal da Faculdade de Direito da USP. Bottini chama atenção para a eficácia de asfixiar economicamente as organizações criminosas. Para ele, só limitando o fluxo financeiro do crime organizado é possível combater as facções.
Whether you recently launched your studio or you've been around a while, a new competitor opening nearby typically triggers full-on panic. But competition can be a good catalyst. Discover how to level up and proactively protect your business with Heather Garrick and Alina Cooper in Episode 684: A New Competitor Just Moved In: Now What? Be very curious: research competitors, document services, prices, USP, etc. Look in the mirror: solicit feedback, mystery shop your studio, analyze data Compel commitment: encourage more clients to buy long-term memberships Maximize momentum: try Bring-a-Friend week, guest trainers and challenges Get noticed: think more ads, flyers, sidewalk chalk and local partnerships As our industry grows, competitors are inevitable. Episode 684 offers the outline to implement ongoing monitoring and double down on what makes your business different. Catch you there, Lise PS: Join 2,000+ studio owners who've decided to take control of their studio business and build their freedom empire. Subscribe HERE and join the party! www.studiogrow.co www.linkedin.com/company/studio-growco/
Na série de conversas descontraídas com cientistas, chegou a vez da Bióloga, Mestra e Doutora em Psicologia Experimental, Professora Titular da USP, Patrícia Izar.Só vem!>> OUÇA (116min 06s)*Naruhodo! é o podcast pra quem tem fome de aprender. Ciência, senso comum, curiosidades, desafios e muito mais. Com o leigo curioso, Ken Fujioka, e o cientista PhD, Altay de Souza.Edição: Reginaldo Cursino.http://naruhodo.b9.com.br*Patrícia Izar graduou-se em Ciências Biológicas pela Universidade de São Paulo e fez mestrado e doutorado em Psicologia Experimental, também pela USP, onde hoje é Professora Titular, atuando na área de Etologia e Comportamento Animal.É co-líder do Laboratório de Etologia, Desenvolvimento e Interações Sociais, com a Dra. Briseida Dogo de Resende, onde desenvolve pesquisa em ecologia comportamental de primatas neotropicais, com ênfase em plasticidade fenotípica, desenvolvimento e cognição.Coordena pesquisas de campo de longo prazo com macacos-prego (gênero Sapajus) em três áreas de conservação: o Parque Estadual Carlos Botelho, SP, a Fazenda Boa Vista, PI e a Reserva Biológica de Una, BA.Atualmente coordena o projeto temático financiado pela FAPESP “Plasticidade fenotípica de macacos-prego (gênero Sapajus) fase 2: investigação sobre efeitos de antropização do ambiente” e projeto INCT CNPq “Uma Só Saúde e Coexistência em habitats antropuizados”, ambos envolvendo redes de pesquisa em colaboração nacional e internacional.Foi Vice-Presidente para Educação da Sociedade Internacional de Primatologia de 2016 a 2025; Presidente da Sociedade Brasileira de Primatologia entre 2023 a 2025, e Vice-Presidente entre 2018 e 2019, Secretária da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Psicologia(2020 a 2022), Membro da Diretoria da Cultural Evolution Society de 2019 a 2022 e representante da comunidade acadêmica na Comissão pró-Primatas Paulistas de 2020 a 2024. Assumiu em agosto de 2024 a vice-diretoria do Instituto de Psicologia da USP. É editora associada dos periódicos Proceedings B, Behavioural Processes e Primates.Já publicou mais de cem artigos e capítulos de livros e orientou mais de 60 trabalhos de conclusão de curso de pós-graduação e graduação, e supervisões de pós-doutorado.É bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq - Nível 1B.Lattes: http://lattes.cnpq.br/5453327164161334 *APOIE O NARUHODO!O Altay e eu temos duas mensagens pra você.A primeira é: muito, muito obrigado pela sua audiência. Sem ela, o Naruhodo sequer teria sentido de existir. Você nos ajuda demais não só quando ouve, mas também quando espalha episódios para familiares, amigos - e, por que não?, inimigos.A segunda mensagem é: existe uma outra forma de apoiar o Naruhodo, a ciência e o pensamento científico - apoiando financeiramente o nosso projeto de podcast semanal independente, que só descansa no recesso do fim de ano.Manter o Naruhodo tem custos e despesas: servidores, domínio, pesquisa, produção, edição, atendimento, tempo... Enfim, muitas coisas para cobrir - e, algumas delas, em dólar.A gente sabe que nem todo mundo pode apoiar financeiramente. E tá tudo bem. Tente mandar um episódio para alguém que você conhece e acha que vai gostar.A gente sabe que alguns podem, mas não mensalmente. E tá tudo bem também. Você pode apoiar quando puder e cancelar quando quiser. O apoio mínimo é de 15 reais e pode ser feito pela plataforma ORELO ou pela plataforma APOIA-SE. Para quem está fora do Brasil, temos até a plataforma PATREON.É isso, gente. Estamos enfrentando um momento importante e você pode ajudar a combater o negacionismo e manter a chama da ciência acesa. Então, fica aqui o nosso convite: apóie o Naruhodo como puder.bit.ly/naruhodo-no-orelo