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A ‘onda democrata' que se verificou nas eleições locais norte-americanas esta semana é uma péssima notícia para a administração Trump – principalmente no que diz respeito a Nova Iorque, a capital social e económica do país. Com um ‘mayor' que Trump apelida de comunista e jihadista, tudo indica que a administração federal fará tudo o que estiver ao seu alcance para boicotar a agenda e o desenvolvimento da carreira política de Zohran Mamdani. Numa operação que os brasileiros consideram maioritariamente justificável, a polícia do Rio de Janeiro realizou uma intervenção armada nas favelas que deixou ficar para trás mais de uma centena de mortos. Uma péssima notícia para o presidente Lula da Silva, que quer transmitir ao mundo a imagem de um Brasil moderno e alinhado com os valores da democracia. A República Checa ‘guinou' à direita e é apenas o mais recente país a infletir para esse contexto político, no que é uma péssima notícia para a União Europeia.
Reflexão sobre a prestação de cuidados e sobre o papel de parceiro de cuidados neste dia do cuidador informal
A Caixa Geral de Depósitos divulga esta quinta-feira os resultados até setembro, depois de os restantes grandes bancos já terem apresentado contas que revelam uma travagem nos lucros. O Governo segue de perto o desempenho do banco público: no Orçamento do Estado para 2026, o Executivo de Montenegro estima receber cerca de mil milhões de euros em dividendosSee omnystudio.com/listener for privacy information.
The future of the car business isn't coming… it's already here. And it's driven by artificial intelligence! Join Sean V. Bradley, President of Dealer Synergy, as he explores how AI is transforming every corner of the automotive industry. In this powerful episode, Sean is joined by two industry leaders: Yuriy Demidko from Fox Motors and Tasso Roumeliotis, Founder and CEO of Numa. Together, they pull back the curtain on the real impact of AI inside today's dealerships, from sales and service to communication and customer experience! "If you don't embrace some level of AI in certain pieces of your process, you will just fall behind really, really quickly." - Yuriy Demidko You'll hear how Fox Motors is strategically implementing AI to streamline service operations, enhance communication, and create more meaningful connections with customers, while Numa's cutting-edge technology is helping service advisors do more with less, resolving communication gaps that once slowed dealerships down! "Imagine what it will save you in the long term. Having cleaned up data, not just hoping and praying that your marketing is working properly." - Yuriy Demidko This isn't just theory, it's what's actually happening inside some of the nation's most forward-thinking stores. Whether you're a dealer principal, manager, or salesperson ready to embrace the next era of retail automotive, this episode will open your eyes to how AI is not replacing people, it's empowering them!
Numa manhã dedicada a covers, a Susana traz a melhor de todas
David Dinis apresenta hoje o livro “Como proteger a Democracia”, onde nos convoca para a ideia de que um dia André Ventura vai chegar ao poder. Tomando como ponto de partida o que fez a direita radical nos países onde chegou ao poder, o autor antecipa a possibilidade do Chega atropelar algumas das regras democráticas, utilizando o poder do Estado em seu favor.See omnystudio.com/listener for privacy information.
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A bielorrussa laureada com o Nobel da Literatura, Svetlana Alexievich, esteve em Portugal para participar no festival Fólio, em Óbidos. Numa entrevista às jornalistas Ana França e Luciana Leiderfarb, continua a considerar que a realidade supera a ficção. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Portugal é um Estado laico, onde vigora a liberdade religiosa - mas até que ponto somos um país de ‘brandos costumes'? Neste episódio, o historiador Paulo Mendes Pinto e Hugo van der Ding percorrem o fio da História e analisam os credos e influências religiosas que moldaram a nossa identidade.Que relação existe entre a situação geográfica de Portugal e a diversidade religiosa que habitou o nosso território, ao longo dos séculos? Numa viagem que recua até ao século VIII a.c., a dupla percorre os 'cilindros compressores' da religião que moldaram Portugal: do domínio romano ao cristianismo, da presença muçulmana à sombra da Inquisição. Sem esquecer a antiguidade da presença judaica, anterior ao cristianismo, e o papel transformador do islamismo, que deixou marcas na língua, na ciência e na cultura portuguesas.Ao longo da conversa, debate-se também a evolução da religião católica em Portugal: da tolerância da 1ª Dinastia ao anticlericalismo do século XIX, da liberdade religiosa da I República ao retrocesso civilizacional do Estado Novo.Com o humor e a curiosidade que os caracterizam, Paulo Mendes Pinto e Hugo Van der Ding percorrem séculos de fé, imposição e convivência, para perceber até que ponto a diversidade religiosa desenhou — e continua a influenciar — a identidade portuguesa.Um episódio [IN]Pertinente, singular e plural, a não perder.LINKS E REFERÊNCIAS ÚTEISCatálogo da exposição: «Heranças e vivências judaicas em Portugal»«Os mitos de origem e a etnicidade» (Visão, 2021)«A filiação latina: de Diana a Ulisses» (Visão, 2021)«Património Cultural Imaterial da Humanidade»BIOSPaulo Mendes Pinto Historiador e especialista em História das Religiões, com foco na mitologia antiga e no diálogo entre tradições religiosas. Docente da Universidade Lusófona desde 1998, coordena a área de Ciência das Religiões e é atualmente Diretor-Geral Académico do Ensino Lusófona – Brasil. Foi Embaixador do Parlamento Mundial das Religiões e fundador da European Academy for Religions. Comentador na CNN Portugal, colabora com o Público e a Visão e é autor de dezenas de livros e artigos científicos. Hugo van der Ding Locutor, criativo e desenhador acidental. Uma espécie de cartunista de sucesso instantâneo a quem bastou uma caneta Bic, uma boa ideia e uma folha em branco. Criador de personagens digitais de sucesso como a «Criada Malcriada» e «Cavaca a Presidenta», autor de um dos podcasts mais ouvidos em Portugal, «Vamos Todos Morrer», também escreve para teatro e, atualmente, apresenta o programa «Duas Pessoas a Fazer Televisão», na RTP, com Martim Sousa Tavares.
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Um pé no bico e uma ideia na cabeça- duas baquetas nas mãos!Malandro se diverte até quando sobe, urubuservando a turma aqui embaixo tecendo loas e vertendo lágrimas com birinaite pra amansar a saudade.Os obituários do Boia são grandes celebrações de vida - e da vida vivida.Reparem na repetição, jamais gratuita, quando escrita.O Poetinha insiste em recordar que é uma só -Vida- mas eterna nos copos e corpos suados.Julio Adler e João Valente (Bruno Bocayuva na Guarda do Embaú, trabalhando onde o pessoal passa férias) levantam o que resta dos cálicespara brindar ao impacto enorme que fizeram na terra azul, John Peck, mistura de Senhor Pipeline e Paramahansa Yogananda e o baterista Jack DeJohnette, sinônimo de ritmo.A trilha ficou com Soft Cell (Ave Dave Ball!) com Bedsitter e John McLaughlin com a banda do Miles Davis, Jack DeJohnette - Dave Holland - Wayne Shorter - Chick Corea.
Em São Tomé e Príncipe, João Pedro Cravid foi afastado da chefia do Estado-Maior do Exército, numa decisão tomada, esta segunda-feira, em conselho superior de defesa nacional, que esteve reunido no Palácio do Povo, sob a presidência de Carlos Vilanova, que é também Comandante Supremo das Forças Armadas. Numa análise em entrevista à RFI, Abílio Neto, analista político são-tomense, considera que João Pedro Cravid é a primeira vítima colateral do processo de 25 de Novembro de 2022, que resultou na morte de quatro civis no quartel das Forças Armadas. RFI: Considera que falamos de uma primeira vítima colateral do caso de 25 de Novembro de 2022? Abílio Neto: [Eu diria que sim]. O Chefe de Estado Maior demitido foi nomeado pelo seu perfil para tentar, de alguma forma, dar sentido a tudo o que aconteceu no quartel, a partir do dia 22 de novembro de 2022. Ele não foi posto naquela posição para resolver aquele problema. Ele foi posto para dar sentido àquele problema. O que é dar sentido? Dar sentido é fundamentalmente, em primeiro lugar, tornar possível resolver juridicamente e judicialmente aquela situação, o que nós ainda não conseguimos fazer tudo no país. Só conseguimos fazer uma metade do processo. Falta a outra metade, que é a parte militar e a parte, digamos que mais dura do processo, a parte que implica as quatro mortes, as agressões, a tortura e etc. Tudo dentro do quartel e feito por militares, como é sabido, militares que necessariamente tem que ser julgados. A segunda parte era a parte de apaziguar, de alguma forma, a relação entre os militares e o poder político, também pelo perfil tranquilo, sereno, de João Pedro Cravid. Não consigo perceber porque é que nesta altura terá acontecido essa demissão. Quer dizer, consigo perceber, de acordo com, digamos, uma agenda muito de redes sociais, muito de plateia, mas que não pode ser uma agenda de decisões, de pessoas que têm que decidir responsavelmente sobre questões de Estado, sobre questões de soberania, sobre questões que têm que ver com assuntos muito delicados na gestão de questões que são questões de Estado. É evidente que aconteceu um roubo de uma parte do processo físico, que estava no Estado-Maior do Exército, mas não podemos ter essa ideia e pensar necessariamente e pensar em consequência e em reacção, que o Chefe de Estado Maior das Forças Armadas deve ser responsabilizado por um assunto que é claramente, também ele, um assunto de cariz fundamentalmente jurídico e judicial, que foi efectivamente um furto de um processo. RFI: Falou aqui de uma parte importante, do desaparecimento de peças do dossier. No seu ponto de vista, este desaparecimento pode significar a impossibilidade de julgar este caso? Abílio Neto: Não creio, suponho eu, e conhecendo bem os procuradores são-tomenses, que é provavelmente do sector da justiça e, não só, na nossa administração pública, se calhar os que melhor alimentam a ideia das boas práticas, quase de certeza absoluta, diria eu, não tendo a confirmação, que terão uma cópia física do processo. E terão também, isso é óbvio e evidente, uma cópia digitalizada do processo porque toda a gestão documental da Procuradoria tem sido feita com base já na digitalização de peças processuais. Portanto, eu diria que a situação tornar-se-ia grave se efectivamente não houvesse essa espécie de backup de documentos. RFI: Isto acontece numa altura em que decorrem no país tramitação para a realização do julgamento das pessoas envolvidas no acontecimento de 25 de Novembro, sobretudo dos militares envolvidos, mas ainda persistem discussões sobre se este caso será analisado no Tribunal Cívil ou no Tribunal Militar. Aquilo que lhe pergunto é se, na sua opinião, o Tribunal Militar terá condições para julgar este caso? Qual é a sua opinião? Abílio Neto: Não tem condições e eu sou muito frontal relativamente a esse assunto. Eu sou daqueles que defende que o caso deveria ter sido julgado em tribunais civis exactamente porque são muito mais capazes de o fazer. E também porque o nosso tribunal Militar nem sequer existia, nem sequer existe. Existia no papel. Existia formalmente, mas não existia objectivamente. Estar agora forçar a criação de um tribunal militar com características, diria eu, um pouco frágeis para ter capacidade de resolver uma situação tão complexa como essa situação é, logo dever-se-ia ter tido o cuidado especial, dentro do sistema judicial e judiciário, de manter o processo dentro dos tribunais civis e não sair daí. A opção, parece-me a mim que foi essa, muito por via da pressão dos próprios militares. Isto também é especulativo que estou a dizer, mas dá para perceber que se tivesse sido assim e estamos agora nesta posição de ser quase que impossível julgar em tribunais comuns, até porque já se esgotaram os recursos para o Supremo e para o Tribunal Constitucional e terá mesmo que ser a opção do Tribunal Militar a funcionar, se quisermos (e esta é a minha opinião), fazer um frete a alguns sectores das Forças Armadas e eu acho que não se deve fazer um frete numa situação dessas, logo ponderaria que existisse uma reflexão nacional relativamente forte, no sentido de se ir, por via da possibilidade de se criar um tribunal Ad Hoc para o efeito. Muita gente é contra essa ideia. RFI: Na sua óptica, seria a melhor opção? Abílio Neto: Eu não gosto de tribunais Ad Hoc. Também confesso isso, mas eu acho que é a única forma mais justa hoje de se poder resolver a situação porque se for o Tribunal militar a julgar, ficará sempre na ideia ou no consciente de muitos são-tomenses, que se teria feito um favor a pessoas que não mereciam favor nenhum e que deveriam ser julgadas com toda a força da lei e naturalmente tendo todas as garantias de um julgamento justo, mas também que não fosse um julgamento light para lavar consciências e para também lavar a imagem de umas forças Armadas que precisam efetivamente de lidar com uma realidade e de se conformar com o Estado de Direito, conforme ele é, e conforme as próprias Forças Armadas de São Tomé e Príncipe vinham fazendo ao longo da sua história, salvo algumas excepções momentâneas, mas que sempre conduziu os oficiais e os quadros militares àquilo que a Constituição pede e exige deles. Eu penso que temos que começar já a olhar para o futuro. E quando eu digo olhar para o futuro é tentar de alguma forma, precaver e antecipar o que podem ser ocorrências do mesmo tipo. Não com a mesma gravidade, mas até com gravidades diminutas, mas tentar antecipar já a ideia de um tribunal militar objectivamente útil, bem pensado e bem feito. Daí a proposta sobre a qual eu tenho trabalhado com alguns colegas são-tomenses, a ideia de ter o Tribunal Militar como uma secção do Supremo Tribunal de Justiça. Como não há muitos casos, nem muitos processos sobre os militares, também não há muitos processos sobre o Supremo Tribunal de Justiça. Portanto, não haveria uma carga de imensos processos sobre o Supremo Tribunal e que ele não pudesse julgar a partir daí. Mas é realmente criar essa secção do Supremo Tribunal de Justiça e resolver de uma vez por todas, a questão da realização e da objectificação do Tribunal Militar. RFI: Acha que este caso continua a ser uma sombra sobre este governo da ADI, com um Conselho Nacional marcado para dentro de pouco mais de uma semana e o hipotético regresso de Patrice Trovoada que estava no poder precisamente na altura do caso? Abílio Neto: Essa questão é a questão fácil de resolver, na minha perspectiva. Hoje está a falar-se muito das legitimidades e das legitimações. O que está aqui em causa é o facto de tudo ter acontecido naquele governo com maioria absoluta e um governo (esse é que o drama da política são-tomense em muitos momentos da nossa história) repare-se que o governo tinha apenas 20 dias de governação, com um programa muito ambicioso, com muitos quadros jovens, muito capazes, e, de repente, acontece essa tragédia logo no início da governação. É evidente que o governo fica marcado por essa tragédia, mas a verdade, e é essa que é a complexidade, dos Estados de direito, é que o governo não pode julgar a separação de poderes. O que o governo pode fazer é influenciar o máximo possível o poder judicial, no sentido de resolver aquela questão. Eu acho que a melhor conclusão é pensar realmente no futuro e pensar que uma nova legitimidade do poder em São Tomé e Príncipe pode resolver muita coisa. E nós temos um ano porque não creio mesmo que se consiga julgar o processo com dignidade num ano, mas a verdade é que num ano, nós temos as duas eleições democráticas mais importantes do país, as legislativas e as presidenciais. Renovando o quadro político, eu julgo que se dará uma oportunidade ao país para sair dessa espécie de psicopatia colectiva em que estamos. Sair dessa dor tremenda que o país vive e é uma dor palpável, que é a dor de ter visto, quase que ao vivo, para nossa tristeza, aquela situação horrorosa, daquelas mortes. Não podemos continuar a querer ter um país bom enquanto não resolvermos essa situação.
Neste episódio do podcast "Por ti", mergulhamos no universo de Rui Unas. O ator, comediante e apresentador revela como é viver sob os holofotes, a constante batalha entre a figura pública e o lado mais privado. Numa conversa sem filtros, Rui fala sobre o estigma que o fez evitar pedir ajuda, a vergonha de parecer "fraco" e como o desporto, a meditação e a filosofia se tornaram os seus maiores aliados.Assista à segunda temporada do podcast "Por ti" nas plataformas de podcast, nos canais de comunicação da Zurich e ao conteúdo original publicado no Expresso online.
The Roman emperor Julian (r. 361-363 CE) was a man of action and of letters, which he employed in an effort to return the Empire to the light of the pagan gods, and reverse the Christianization of the empire advanced by his uncle Constantine and the sons of Constantine. This enterprise was inspired and guided by his conversion to the Neoplatonic philosophy and radical pagan Hellenism of Iamblichus and his disciples, and promoted by his production of Greek orations, letters, and satires. These works present a coherent vision of the providentially guided history and destiny of Rome as a series of foundations and refoundations enacted by rulers such as Romulus, Numa, and Caesar Augustus. As this book demonstrates, Julian offers an Iamblichean approach to the exegesis of the legends of Rome's founding, the allegories of Plato's dialogues, and myths of his own creation in order to articulate his own role in the refounding of the Empire. Furthermore, argues Jeremy Swist, approaching the wider examination of Julian's imperial self-image on these terms ends up nuancing and challenging common assumptions influenced by the rhetoric of his contemporary proponents. In his reverence for the gods and for philosophy, the emperor's self-construction embraces the identities of a statesman and soldier more than of a philosopher, of a Roman more than a Greek, and of a mere human rather than a semi-divine being. While distancing himself from the ideal models of philosophical virtue and imperial founding that inspire his own actions, he adopts a different set of exemplary figures as mirrors of himself. New Books in Late Antiquity is sponsored by Ancient Jew Review Jeremey Swist is Assistant Professor of Romance and Classical Studies at Michigan State University. Click here for The Symposium of the Caesars, and here for his talk on Julian and Constantinople. His dissertation spotlight from AJR is here. Michael Motia teaches in Classics and Religious Studies at UMass Boston. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices Support our show by becoming a premium member! https://newbooksnetwork.supportingcast.fm/new-books-network
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Numa altura em que a Lei da Nacionalidade está a ser discutida no Parlamento, Joana Marques Brás e José Miguel Saraiva explicam-nos o que está em causa e o que vai mudar com esta proposta.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Numa carta dirigida na passada sexta-feira ao governo moçambicano, a TotalEnergies anunciou o levantamento da cláusula da "força maior" que motivou a suspensão nestes últimos quatro anos do seu projecto de exploração de gás natural em Cabo Delgado, devido aos ataques terroristas. Fica assim aberta a via para o gigante dos hidrocarbonetos retomar as suas actividades, a TotalEnergies estimando que a primeira entrega de gás liquefeito deveria acontecer no primeiro semestre de 2029. Este regresso da multinacional não deixa, contudo, de ser aparentemente submetido a algumas condições, a empresa tendo formalmente pedido que a sua concessão de exploração seja prolongada por 10 anos, de modo a "compensar parcialmente" um prejuízo estimado em quase 4 mil milhões de Euros pelos quatros anos de suspensão das suas actividades. Na óptica de Fidel Terenciano, director executivo do Instituto de Desenvolvimento Económico e Social em Cabo Delgado (IDES), o levantamento da cláusula da "força maior", apesar do recrudescimento da violência naquela província, relaciona-se com a percepção de que o terrorismo não pode paralisar a actividade económica num país muito expectante quanto aos rendimentos que o gás pode gerar. RFI: Como se pode explicar que a TotalEnergies levante a clausula de "força maior", numa altura em que há um recrudescimento da violência em Cabo Delgado? Fidel Terenciano: Esta pressão e recrudescimento dos ataques em grande escala, provavelmente pode-se consubstanciar com o pensamento de que, enquanto os ataques terroristas acontecem e passam a se transformar no 'modus vivendi' da sociedade de Cabo Delgado, e enquanto não temos uma acção activa do Ruanda do ponto de vista do contra-ataque às incursões terroristas, é preciso que os recursos também continuem a ser explorados. É preciso que esse projecto continue a avançar, porque o risco que corremos é continuarmos a pensar que um dia vamos aniquilar o terrorismo na sua totalidade e nunca isso acontecer e consequentemente, o projecto também estar paralisado na sua totalidade. Então, de longe, parece-nos que a pressão que o governo de Moçambique sofreu veio de todos os lados, tanto do lado dos ataques, como de não iniciar o processo de exploração, o lado de não receber concretamente os impostos e as taxas que tinha que receber pelo início da exploração dos recursos naturais e, consequentemente, o governo de Moçambique tinha que ceder. Então a impressão, pelo menos, que eu tenho como membro da comunidade de Cabo Delgado, é de que havia aqui um conjunto de jogo ocultos, um conjunto de jogo de interesses que provavelmente a transição do governo de Moçambique do anterior para o actual, mesmo que seja do mesmo partido, não foi muito favorável para Moçambique como nação e consequentemente, teve que ceder a um conjunto de exigências dessas instituições multinacionais e outros actores interessados com a exploração de recursos naturais, do gás em Palma, para que, de alguma maneira, o actual governo consiga entrar na esteira das negociações e, consequentemente, ter alguma vantagem no meio disso. O que que pode acontecer se o governo moçambicano não ceder nos termos das pressões que acontecem na sua multiplicidade, é que simplesmente o Estado moçambicano poderá entrar em colapso. Pelo que o que não estamos a compreender é que o Estado moçambicano hoje está dependente das receitas do gás e de outras receitas da exploração de recursos naturais que acontece ao longo do país. Então, aqui a multiplicidade de interesses, multiplicidade de jogos e o que eu percebo é que o governo moçambicano ainda não compreendeu o jogo por detrás dos ataques terroristas, por detrás da pressão da Total, por detrás de um conjunto de pressões que ocorrem no contexto de Cabo Delgado. RFI: Relativamente a uma das cedências que é formalmente pedida pela TotalEnergies ao Estado moçambicano, a questão de prolongar por mais dez anos a concessão à TotalEnergies para "compensar parcialmente" o impacto económico da suspensão do projecto, este pedido é um pedido que ainda tem que ser analisado ou, no fundo, isto é apenas uma formalidade de algo que já foi acordado entre a TotalEnergies e o Estado moçambicano? Fidel Terenciano: A impressão que eu tenho é que isso já foi discutido nos encontros que têm ocorrido com a participação do Presidente da República de Moçambique, ou do ministro que supervisa a área de exploração de recursos naturais, sobretudo energia e mineração. Mas eu tenho uma interpretação adicional a isto: que se estenda a exploração do gás e todo outro tipo de recursos a serem explorados em Cabo Delgado, desde que isso beneficie de facto as comunidades locais. A grande discussão não é sobre se esse benefício é para quem. A grande discussão não é sobre se vai se estender mais dez ou vinte anos. Mas se essa extensão significa essencialmente a melhoria das condições de vida das populações locais, a melhoria das condições de vida dos jovens, das mulheres e dos homens que residem em Cabo Delgado, em Moçambique como um todo, eu penso que até pode se estender aos próximos vinte, trinta, quarenta anos, mas o problema no contexto de Moçambique é que essa extensão vai beneficiar apenas uma parte das populações e, sobretudo as elites políticas, em detrimento de beneficiar a toda a população moçambicana. É aí onde começa o grande conflito. Então eu penso que -um- essas negociações já vêm ocorrendo sem o conhecimento público -dois- essas negociações vão ser aprovados -três- que é preciso que as negociações beneficiem, de facto, as populações locais. Se essas negociações e essa solicitação da Total forem, mais uma vez, tendentes ao que estamos a ver actualmente, e não beneficiarem directamente as populações, não vale a pena. Porque isso vai fazer surgir um outro conflito. Pode não nascer um conflito terrorista nos termos que estamos a ver agora, mas um outro conflito que pode, mais uma vez, colocar embaraços à nossa própria província. Eu acho que um dos conflitos que é patente no contexto de Cabo Delgado, é um conflito étnico-geracional. É a questão dos jovens começarem a colocar em causa o papel real dos adultos e velhos, mas também as pessoas que se localizam em Cabo Delgado, Macondes, Macuas, Mwanis começarem a colocar em causa as outras comunidades que são de etnia e cultura diferente, particularmente os jovens que são originários da província de Maputo, que são considerados os que mais têm oportunidades se comparados com os Macuas, Mwanis e Macondes que se localizam em Cabo Delgado. Pelo menos na História, indicadores mostram que têm sido os excluídos nas grandes oportunidades de desenvolvimento social em Moçambique. RFI: Relativamente, lá está, à situação das populações locais. A TotalEnergies não se manteve totalmente inactiva. Encomendou, depois dos ataques de 2021, um relatório independente sobre a situação das populações locais. De acordo com este relatório, o que ficou estipulado e o que a TotalEnergies diz -pelo menos- estar a aplicar, é um plano de desenvolvimento local que prevê, designadamente, compensações para as populações afectadas directamente pelas suas actividades. Este plano está a ser aplicado? Há realmente algo acontecer com as populações que são afectadas por essas actividades? Fidel Terenciano: A estrutura da Total em Moçambique é muito estranha aos olhos do cidadão comum. Eles têm escritórios centrais em Maputo, têm um escritório transitório em Pemba e parece-nos que não têm um escritório funcional em Palma, em Mocímboa da Praia. Ou seja, quem está a implementar efectivamente as iniciativas de desenvolvimento financiadas pela Total e que existem, são organizações oriundas de Maputo. As pessoas que lideram a selecção dos projectos de financiamento são pessoas oriundas da capital do país, Maputo. As pessoas que estão a receber o financiamento directo para implementar as iniciativas são jovens de Maputo, de Nampula, de Pemba e que se instalaram em Palma e têm acesso à informação e conseguiram o financiamento. Genuinamente falando, ainda não começámos a implementar genuinamente o plano de desenvolvimento e de compensação às comunidades. Ninguém está a sentir que a Total já está a apoiar os planos de desenvolvimento da comunidade. As pessoas locais não têm a percepção de que a Total tem estado de apoiar. As pessoas locais colocam em causa, até hoje, qual é o papel estratégico da Total e, sobretudo, os milhões que tem-se falado nas grandes entrevistas e grandes notícias que passam nos média, particularmente a televisão e redes sociais. Resumindo, as pessoas são muito cépticas em relação ao papel real da Total no contexto de Cabo Delgado, e elas não sentem a presença real da Total nas suas próprias vidas. O entendimento que eu tenho é que a Total não pode se focar apenas na compensação das famílias reassentadas, porque o ponto extravasa o debate sobre o reassentamento. Eu penso que a Total, sobretudo o facto de ela ter um plano concreto de desenvolvimento comunitário ou de investimento comunitário, deveria se focar não só nas famílias que se beneficiam dos processos de reassentamento, mas todas as outras famílias que estão em redor e particularmente a questão da replicabilidade. O princípio de replicabilidade permite que não só as famílias directamente afectadas e outras famílias que se encontram em zonas circunvizinhas como comunidade ao redor, também se beneficiem das externalidades da exploração dos recursos naturais, particularmente o gás, no contexto de Cabo Delgado. E isso não é visível. O que se nota actualmente é que parece-nos que o foco da Total é simplesmente compensar apenas as famílias reassentadas e não as famílias que estão ao redor das zonas de reassentamento. Então, de modo geral, há a implementação de um plano concreto de investimento comunitário. Mas esse plano não é efectivo e as pessoas não sentem efectivamente que estão a ser compensadas por terem recursos na terra onde nasceram. RFI: O posicionamento que tem tido a TotalEnergies relativamente à situação em Cabo Delgado é que os ataques e a situação de instabilidade de Cabo Delgado são anteriores à chegada dos seus serviços à região. Implicitamente, o que está a dizer é que o Estado moçambicano é que tem que se responsabilizar pela população de Cabo Delgado e que a TotalEnergies tem apenas que se preocupar com as populações que estão directamente afectadas pelas suas actividades. Fidel Terenciano: Mas aí temos um antecedente: a Total adquiriu os serviços da Anadarko. Não é à toa. Adquiriu os serviços de outras instituições que já estavam a operar na zona. E não há aqui uma relação directa entre a exploração de recursos naturais e o conflito. Nós não estamos a dizer que desde que a Total entrou em Cabo Delgado, iniciou o conflito, não há uma tentativa de construção dessa narrativa. Mas a Total está explorando os recursos naturais numa zona específica, que vive um tipo de conflito. Apesar de serem empresas, o seu grande foco é o lucro, nada obsta deles também, subentendendo que eles podem comparticipar no processo de gestão de expectativas e solução das grandes externalidades negativas que acontecem na região onde eles estão a explorar os recursos naturais. O entendimento pessoal que eu tenho em relação a isso é de que a Total, sendo uma grande multinacional e conhecendo as grandes vantagens que ela pode tirar dessa exploração de recursos naturais, poderia comparticipar um bocadinho mais e envolver efectivamente as comunidades locais nos principais benefícios que podem surgir dessa situação. Aliás, quando há um entendimento de que o governo tem que liderar as acções para a promoção do bem-estar e desenvolvimento social das comunidades, é totalmente correcto. Mas ao mesmo tempo, este governo tem os seus parceiros e o que eu sei é que a Total não veio comprar uma parte do gás que temos na bacia do Rovuma. A Total é um parceiro estratégico do governo de Moçambique, é um parceiro estratégico da Empresa Nacional de Hidrocarbonetos e estão, em conjunto, a explorar os recursos que estão no alto mar. Ao mesmo tempo, mesmo que as percentagens a favor da Total sejam maiores se comparadas com o governo de Moçambique, no final do dia, compreendemos isso como uma comparticipação no processo de exploração de recursos naturais em Moçambique. Então, eu penso que a Total precisa reconstruir a sua narrativa e aceitar o governo como parte da sua acção no contexto de Palma e a partir daí, talvez também começar a olhar as preocupações da comunidade moçambicana como preocupações que afligem a eles próprios, sobretudo por se encontrar uma zona específica em que se vivencia uma situação de terrorismo. E nós todos sabemos que o terrorismo cria um conjunto de feridas na sociedade e todo um conjunto de actores que estão ao redor do espaço em que estão esses recursos. É preciso que eles se entreguem e apoiem de alguma maneira. Então, eu acho que a Total precisa redefinir a sua narrativa em relação à maneira como ela tem que participar na gestão e prevenção do conflito na zona de Palma.
The Roman emperor Julian (r. 361-363 CE) was a man of action and of letters, which he employed in an effort to return the Empire to the light of the pagan gods, and reverse the Christianization of the empire advanced by his uncle Constantine and the sons of Constantine. This enterprise was inspired and guided by his conversion to the Neoplatonic philosophy and radical pagan Hellenism of Iamblichus and his disciples, and promoted by his production of Greek orations, letters, and satires. These works present a coherent vision of the providentially guided history and destiny of Rome as a series of foundations and refoundations enacted by rulers such as Romulus, Numa, and Caesar Augustus. As this book demonstrates, Julian offers an Iamblichean approach to the exegesis of the legends of Rome's founding, the allegories of Plato's dialogues, and myths of his own creation in order to articulate his own role in the refounding of the Empire. Furthermore, argues Jeremy Swist, approaching the wider examination of Julian's imperial self-image on these terms ends up nuancing and challenging common assumptions influenced by the rhetoric of his contemporary proponents. In his reverence for the gods and for philosophy, the emperor's self-construction embraces the identities of a statesman and soldier more than of a philosopher, of a Roman more than a Greek, and of a mere human rather than a semi-divine being. While distancing himself from the ideal models of philosophical virtue and imperial founding that inspire his own actions, he adopts a different set of exemplary figures as mirrors of himself. New Books in Late Antiquity is sponsored by Ancient Jew Review Jeremey Swist is Assistant Professor of Romance and Classical Studies at Michigan State University. Click here for The Symposium of the Caesars, and here for his talk on Julian and Constantinople. His dissertation spotlight from AJR is here. Michael Motia teaches in Classics and Religious Studies at UMass Boston.
Numa viagem até à Estónia conhecemos melhor Arvo Pärt, o compositor vivo mais tocado do mundo. Um músico que fez do silêncio uma linguagem única e que aos 90 anos ainda nos ensina a parar e a ouvir. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Numa viagem até à Estónia conhecemos melhor Arvo Pärt, o compositor vivo mais tocado do mundo. Um músico que fez do silêncio uma linguagem única e que aos 90 anos ainda nos ensina a parar e a ouvir. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Podcasts de Ecologia/Composições musicais/Natureza Ecology Podcasts/Musical Compositions/Nature
Grandes centros urbanos deveriam investir mais em transportes alternativos do que alargar avenidas para mais carros! Grandes centros urbanos tendem a ser projetados para pessoas ricas que têm condições de possuir carro. Numa foto espantosa de Xangai feita em 1991, multidões de ciclistas atravessam uma ponte a caminho do trabalho. Os únicos veículos motorizados visíveis são dois ônibus. Essa era a China dos anos 1990: um "Reino da Bicicleta" em que 670 milhões de pessoas possuíam bicicleta. Os governantes ainda estavam seguindo a orientação de Deng Xiaoping, que definiu a prosperidade como "uma bicicleta em cada casa". Hoje a China é o reino das rodovias de oito pistas. A maioria das megacidades de baixa e média renda pelo mundo afora abandonaram a bicicleta, mas agora precisam recuperá-la. As chamadas megacidades modernas (definidas como aglomerados de pelo menos 10 milhões de habitantes) são os maiores assentamentos humanos da história – e estão crescendo sem parar. O mundo tinha dez megacidades em 1990 e 33 em 2018; segundo as Nações Unidas, terá 43 até o ano 2030. Mais de um terço do crescimento demográfico se dará na Índia, China e Nigéria. Mais carros significarão mais congestionamentos e mais efeitos nocivos às pessoas, ao planeta e à vida urbana. Felizmente, é perfeitamente viável que esses lugares voltem a tornar-se reinos da bicicleta. [...] Muitas megacidades ainda estão em fase suficientemente inicial de seu desenvolvimento para poderem evitar o desvio equivocado em direção aos carros seguido pelas cidades europeias após a guerra. Os prefeitos deveriam estar construindo infraestrutura de recarga de e-bikes, não mais avenidas arteriais. Algumas pessoas têm medo de andar de bicicleta em cidades assoladas pelo crime. Mas muitas pessoas em outras megacidades anseiam por andar de bicicleta. Quase metade dos chineses dizem que gostariam de usar bicicleta para ir e vir do trabalho diariamente, enquanto outros 37% prefeririam ciclomotores ou motonetas. O passo seguinte, algo que já vem sendo feito em cidades de renda alta, é substituir os caminhões de entrega por bicicletas de carga. Quantas vezes um denso emaranhado de problemas tem uma solução única, barata, verde, saudável e low-tech? As cidades inteligentes vão implementar essa solução. Fonte (texto e créditos): https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2022/06/megacidades-pobres-deveriam-investir-em-postos-de-recarga-para-bikes-eletricas-nao-em-avenidas.shtml?utm_source=sharenativo&utm_medium=social&utm_campaign=sharenativo Imagem (créditos): Carros parados em trânsito de Xangai, na China - Aly Song - 10 mar. 2021 / Reuters. Trilha sonora (créditos): https://www.youtube.com/watch?v=4_u2Gf7c5YY. NOSTALGIAS | NATIVE AMAZING MUSIC | FLUTE COVER BY WUAUQUIKUNA |
Papa e Rei de Inglaterra unidos numa oração para a históriaca548f13-3db0-f011-8e61-6045b
Selma Uamusse é a convidada do novo episódio do TEATRA. Nas últimas décadas, tem sido uma voz das nossas vidas (ouvimo-la em discos, na rádio, em palco) e também uma voz de comando quando se trata de reunir pessoas em torno das causas que a movem. Numa conversa inspiradora, fala sobre a sua música e as múltiplas camadas que a compõem, nesta busca pelo seu lado moçambicano, que se traduz num gesto de resgate e cura. A artista confidencia a Mariana Maia de Oliveira que vive no espírito do “porque não?” sempre que é desafiada com novos projetos, e que já aprendeu que o segredo está em permanecer fiel a si própria. Com uma personalidade comunitária, um forte sentido de vizinhança e um olhar atento às pessoas à sua volta, Selma troca o culto do sucesso pelo cultivo da comunidade. Um episódio para ouvir no desacelerar do dia, ao ritmo cativante da Selma Uamusse. Sugestões Culturais:
Jesus hospeda-se numa casa em Betânia // Pr. Ayrton Zorzi - 17/10/2025
A Reforma Protestante destacou que a salvação não vem de obras humanas, mas da ação transformadora do Espírito Santo. Regeneração é nascer de novo, é ser reconstruído por Deus. Numa casa, antes de levantar novas paredes, é preciso demolir as antigas estruturas comprometidas. Da mesma forma, Deus remove nosso velho coração, quebrando o que é frágil, para dar-nos vida nova em Cristo.
“África-Europa: Acabar com a Dependência Estrutural: o Momento da Verdade face à Auto-ilusão” é o novo livro do economista guineense Carlos Lopes, que ocupou o cargo de Alto Representante da União Africana para as Parcerias com a Europa. A obra aborda a dependência estrutural nas relações entre África e Europa, propondo uma reflexão sobre a auto-ilusão e a necessidade de mudanças nas abordagens de ajuda e desenvolvimento. No livro, fala sobre a dependência estrutural nas relações entre África e Europa. De que forma se pode acabar com essa dependência? Essa dependência não pode ser explicada apenas com factos políticos ou com teoria económica. Necessita de mais profundidade para se poder entender que as narrativas foram construídas através de uma história muito complexa, dos dois lados, e que leva a que haja um determinado número de condicionalismos que fazem crescer uma mentalidade difícil de mudar. Tive de recorrer à psicologia para poder explicar alguns destes fenómenos. É por isso que o título do livro inclui a expressão "auto-ilusão", um fenómeno estudado na psicologia: quando as pessoas enfeitam a realidade e utilizam técnicas manipuladoras para que essa "verdade" construída seja a que prevalece. Infelizmente, encontrei esse defeito, se assim lhe podemos chamar, dos dois lados da equação: tanto do lado dos europeus, como do lado dos africanos. Por razões diferentes, evidentemente, mas ambos confortáveis com esta forma de interpretação das relações, o que impede a tal transformação estrutural. Fala na fragmentação das abordagens africanas, que têm sido estrategicamente exploradas pela Europa nas negociações. Como se pode ultrapassar essa divisão interna e criar uma posição mais forte entre os países africanos? Essa divisão dos africanos já é uma consequência. O principal problema é a ideia de que se pode, com altruísmo e uma certa forma de compensação pelos erros do passado, tirar os países africanos da sua condição de menos desenvolvidos. É essa a justificação ideológica da ajuda ao desenvolvimento. Pensa-se que, através dessa ajuda, se podem operar grandes modificações. Na realidade, essa ajuda insere-se num sistema que não permite mudanças estruturais, a não ser em casos muito excepcionais. Defende uma diplomacia africana mais proactiva. O que tem impedido os países africanos de adoptarem essa postura mais assertiva nas negociações com a União Europeia? O que impede é o facto de, devido às características que mencionei, a União Europeia conseguir escolher facilmente os interlocutores que falarão como gostaria de ouvir. Portanto, há auto-ilusão. Escolhem-se os países para determinados tipos de reuniões, conferências, eventos, dando-se atenção àqueles que se comportam "bem", para usar uma linguagem simples. As pessoas pensam que, ao fazerem aquilo que lhes pedem, vão receber compensações: mais ajuda, mais acesso, mais visibilidade, mais protagonismo. Este jogo faz com que África apareça sempre dividida. É evidente que os africanos poderiam ter o à-vontade político para superar isto, mas é preciso ver que estas divisões têm raízes históricas muito profundas, que descrevo em detalhe no livro, e que são difíceis de mudar. O conceito de “auto-ilusão” é central no livro. Pode explicar o impacto dessa “auto-ilusão” nas decisões políticas no continente africano e como se reflecte nas relações com a Europa? Esse conceito faz com que os europeus não mudem a sua postura em relação a África, e, portanto, estejam a perder terreno. Outros parceiros do continente, que não têm esse tipo de dificuldade nem esse “pedigree” histórico, abordam as coisas de forma diferente. No lado africano, como a Europa continua a ser o principal doador, o bloco com mais comércio e onde existe mais investimento (em termos de stock, não necessariamente em novos investimentos), a falta de uma relação clara e transparente com a Europa afecta também as relações com os outros parceiros. Essa é, digamos, a perenidade do problema. Temos de o superar através de várias formas de negociação, que tentei introduzir enquanto Alto Representante da União Africana, mas falhei. Por isso, senti a obrigação de explicar as razões mais profundas. Daí a ideia do livro. Estas razões passam também pelo legado colonial, tema presente no livro. De que forma as narrativas colonialistas moldam ainda hoje as relações entre os dois blocos, sobretudo em matéria económica? Sobretudo em matéria económica. Por exemplo, temos a teoria das vantagens comparativas, que é conhecida dos economistas, mas que no caso africano é usada para perpetuar a ideia de que as vantagens comparativas africanas são a exportação de matérias-primas, exactamente o modelo colonial. Mantém-se uma estrutura económica colonial que se traduz em várias práticas: em matéria de transportes, os investimentos mais importantes continuam a ser os que facilitam a exportação de matérias-primas para os portos, e não para servir a economia doméstica; as políticas macroeconómicas visam sobretudo garantir o cumprimento das obrigações internacionais e não necessariamente reduzir a pobreza da população. Acabamos por ser reféns de uma ideia colonial, apenas com uma nova roupagem. Critica a ajuda internacional e sugere que ela perpetua o subdesenvolvimento. Quais seriam, na sua opinião, os mecanismos mais eficazes para que a ajuda se torne uma força real para o desenvolvimento sustentável? Para mim, é relativamente fácil dizer onde a ajuda poderia ser importante, transformadora e significativa: na regulação internacional. Por exemplo, em matéria de comércio: os países africanos são penalizados de várias formas. A “Rodada de Doha”, aprovada há 17 anos na OMC, visava fazer do comércio um instrumento de desenvolvimento, mas nunca foi implementada, em parte por oposição de países europeus. Outro exemplo: a regulação financeira. Os países africanos enfrentam avaliações de risco que não condizem com a realidade. Comparando os dados macroeconómicos de África com os da América Latina ou da Ásia, vemos que as taxas de juro para os empréstimos africanos são muito mais elevadas, apesar de os indicadores africanos, por vezes, serem melhores. Também em matéria de investimento: o retorno sobre o investimento em África é dos melhores, segundo a Organização do Comércio das Nações Unidas. Mas isso não se traduz em mais investimento. Este ano, por exemplo, as projecções do Banco Mundial e do FMI indicam que África será o continente que mais crescerá, pela primeira vez, ultrapassando a Ásia. Mas esta não é a percepção generalizada. A França tem tido influência sobre muitos países africanos e é muitas vezes acusada de manter dinâmicas neocoloniais. Como vê actualmente a posição da França em relação a África? Vejo uma posição de perda de influência. Numa altura em que a França se dá conta de que deveria mudar a sua postura ,por ser considerada excessivamente marcada por uma visão neocolonial, fá-lo de forma atabalhoada, o que provoca o efeito contrário: um afastamento ainda maior. É um lugar-comum, mas os jovens africanos vêem a atitude francesa como demasiado intrusiva nos processos políticos dos seus países. Lamentavelmente, a França está em perda. E nos sistemas políticos não existe vácuo, esse espaço é rapidamente ocupado por outros. Mas existe espaço para uma mudança genuína na abordagem da França? Existe. Claro que sim. Bastava, por exemplo, que os bancos franceses mais importantes vissem em África como os turcos, chineses, vietnamitas ou indianos estão a ver: uma oportunidade de expansão. Mas, em vez disso, os bancos franceses estão a retirar-se. Isso revela uma percepção de risco contrária à tendência mundial. Sugere que África deveria explorar o seu potencial em comércio, tecnologia e ambiente. Quais são os obstáculos actuais para o continente afirmar-se internacionalmente? Antes de mais, é preciso reconhecer que, em qualquer das megatendências mundiais, demográfica, climática ou tecnológica, o mundo precisa de África. Demografia: o envelhecimento da população mundial favorece o crescimento do consumo em África, onde a população continua a crescer. O Clima: em energias renováveis e minerais críticos, África é essencial para a transição ecológica; Tecnologia: apesar da inovação não estar centrada em África, a complexidade crescente das tecnologias torna-as mais difíceis de absorver por populações envelhecidas. Ora, os nativos digitais do futuro estão em África. Em 2050, um em cada dois jovens no mundo será africano. Temos de repensar o conceito de risco. Este ainda é avaliado com base em parâmetros ultrapassados pelas megatendências actuais. Enquanto isso não mudar, continuaremos a negligenciar o papel central que África terá no futuro. Qual seria, a seu ver, o maior passo a ser dado pelos líderes africanos e europeus para garantir que as futuras gerações não herdem estas dinâmicas de poder desigual que ainda dominam estas relações? Acabar com a auto-ilusão. E isso começa por ter a noção de que a maioria dos conceitos que utilizamos hoje para interpretar o processo de desenvolvimento está errada. São conceitos que devem ser cada vez mais ancorados nas experiências recentes, nomeadamente nas transições bem-sucedidas dos países da Ásia, do Sudeste Asiático e, mais recentemente, da Índia. Temos, portanto, um corpo de conhecimento que nos permite sair da auto-ilusão com factos reais. Como foi possível, por exemplo, que um país como o Vietname se transforme num colosso exportador, como é hoje? Como foi possível que um país com índices de pobreza muito elevados, como o Laos, consiga alcançar, digamos, patamares aceitáveis de desenvolvimento? Como é que um país como Bangladesh, que era um dos países com maior densidade populacional entre os menos desenvolvidos, seja hoje uma potência industrial? Portanto, temos exemplos concretos. E esses exemplos, infelizmente, não são frequentemente encontrados em África.
Com Joana Azevedo
Margaret Thatcher nasceu há 100 anos. Liderou o Reino Unido durante uma década com coragem e visão. Numa altura cheia de lideranças fracas, o que há a aprender com o legado da "dama de ferro"?See omnystudio.com/listener for privacy information.
Pelos nos ouvidos e uma história onde não se percebe quem persegue quem.
Israel e o Hamas assumiram o plano de paz de Donald Trump. O presidente norte-americano impôs a sua vontade, com o desejo de ser premiado com o Nobel da Paz. Há um plano para acabar com guerra entre muçulmanos e judeus, mas na execução de qualquer plano o diabo está nos detalhes. Neste episódio, conversamos com o comentador da SIC Rui Cardoso.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Numa edição especial da Vichyssoise, os jornalistas que acompanham as principais campanhas em Lisboa e no Porto escolheram os momentos que correram melhor e pior aos candidatos que acompanham.See omnystudio.com/listener for privacy information.
No episódio desta semana do podcast Diplomatas, Teresa de Sousa e Carlos Gaspar (IPRI-Nova) analisaram a crise política em França, desencadeada pelo pedido de demissão do primeiro-ministro, Sébastien Lecornu, na segunda-feira. A jornalista e o investigador assinalaram ainda o segundo ano dos ataques do Hamas contra Israel no dia 7 de Outubro de 2023 e discutiram as negociações directas entre o movimento islamista palestiniano e o Governo israelita em curso, no Cairo, sobre o conflito na Faixa de Gaza. Houve ainda espaço para um comentário sobre a eleição de Sanae Takaichi como líder do Partido Liberal Democrático e provável próxima primeira-ministra do Japão. No final do programa, Carlos Gaspar respondeu a uma pergunta de um ouvinte do podcast sobre o conceito de “multilateralismo bilateralizado”, que consta no programa do Governo de Luís Montenegro para explicar a sua estratégia para a política externa de Portugal. Texto de António Saraiva LimaSee omnystudio.com/listener for privacy information.
This week on GMH Hotels, Sarah Dandashy and Steve Turk cover a packed lineup shaping the global hotel landscape. Hilton unveils its 25th brand, Outset Collection, aimed at boutique conversions, while Numa introduces a premium lodging brand redefining urban stays across Europe. They also discuss softer-than-expected U.S. RevPAR, rising sick calls among air traffic controllers, and a growing trend known as “Longevity Travel” — where wellness meets wanderlust. From operations and brand strategy to the future of health-focused hospitality, Sarah and Steve unpack what these shifts mean for hoteliers, investors, and travelers heading into 2026. Follow the Hosts: Steve Turk – LinkedIn Sarah Dandashy – LinkedIn Connect with Skift: LinkedIn: https://www.linkedin.com/company/skift/ WhatsApp: https://whatsapp.com/channel/0029VaAL375LikgIXmNPYQ0L/ Facebook: https://facebook.com/skiftnews Instagram: https://www.instagram.com/skiftnews/ Threads: https://www.threads.net/@skiftnews Bluesky: https://bsky.app/profile/skiftnews.bsky.social X: https://twitter.com/skift Subscribe to @SkiftNews and never miss an update from the travel industry.
Faça sua assinatura! www.resumido.cc/assinatura--Numa invasão da intimidade, IA entra em brigas de casal, vira colega de trabalho que gera tarefa inútil, cria atrizes falsas, deepfakes de amigos e vai transformar suas conversas em anúncios. Reagindo à tecnologia, restaurante bane celulares enquanto China combate futilidade online.Privacidade virou nostalgia?No RESUMIDO #333: casais usam ChatGPT pra brigar, restaurante proíbe celulares, iFood retoma entregas por drone, confiança na mídia despenca, atriz sintética desperta a ira de Hollywood, China combate conteúdo fútil online e muito mais!--Ouça e confira todos os links comentados no episódio: https://resumido.cc/podcasts/chatgpt-embola-casamentos-mais-gororoba-digital-china-contra-futilidade-online
A realização da próxima Conferência do Clima da ONU em Belém do Pará (COP30) aproximará, pela primeira vez, os líderes globais de uma realidade complexa: a de que a preservação ambiental só vai acontecer se garantir renda para as populações locais. Conforme o IBGE, mais de um terço (36%) dos 28 milhões habitantes da Amazônia Legal estão na pobreza, um índice superior à média nacional. Lúcia Müzell, enviada especial da RFI a Belém e Terra Santa (Pará) Ao longo de décadas de ocupação pela agricultura, mineração e extração de madeira, incentivadas pelo Estado, instalou-se na região o imaginário de que a prosperidade passa pelo desmatamento. O desafio hoje é inverter esta lógica: promover políticas que façam a floresta em pé ter mais valor do que derrubada. Os especialistas em preservação alertam há décadas que uma das chaves para a proteção da floresta é o manejo sustentável dos seus recursos naturais, com a inclusão das comunidades locais nessa bioeconomia. Praticamente 50% do bioma amazônico está sob Unidades de Conservação do governo federal, que podem ser Áreas de Proteção Permanente ou com uso sustentável autorizado e regulamentado, como o das concessões florestais. A cadeia da devastação começa pelo roubo de madeira. Depois, vem o desmatamento da área e a conversão para outros usos, como a pecuária. A ideia da concessão florestal é “ceder” territórios sob forte pressão de invasões para empresas privadas administrarem, à condição de gerarem o menor impacto possível na floresta e seus ecossistemas. Essa solução surgiu em 2006 na tentativa de frear a disparada da devastação no Brasil, principalmente em áreas públicas federais, onde o governo havia perdido o controle das atividades ilegais. A ideia central é que a atuação de uma empresa nessas regiões, de difícil acesso, contribua para preservar o conjunto de uma grande área de floresta, e movimente a economia local. Os contratos duram 40 anos e incluem uma série de regras e obrigações socioambientais, com o aval do Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis). A madeira então recebe um selo de sustentabilidade emitido por organismos reconhecidos internacionalmente – o principal deles é o FSC (Forest Stewardship Council). Atualmente, 23 concessões florestais estão em operação pelo país. "Qualquer intervenção na floresta gera algum impacto. Mas com a regulamentação do manejo florestal e quando ele é bem feito em campo, você minimiza os impactos, porque a floresta tropical tem um poder de regeneração e crescimento muito grandes”, explica Leonardo Sobral, diretor da área de Florestas e Restauração do Imaflora (Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola), parceiro do FSC no Brasil. "O que a gente observa, principalmente através de imagens de satélite, é que em algumas regiões que são muito pressionadas e que têm muito desmatamento no entorno, a única área de floresta que restou são florestas que estão sob concessão. Na Amazônia florestal sobre pressão, que é onde está concentrada a atividade ilegal predatória, existem florestas que estão na iminência de serem desmatadas. É onde entendemos que as concessões precisam acontecer, para ela valer mais em pé do que derrubada”, complementa. Manejo florestal em Terra Santa Na região do Pará onde a mata é mais preservada, no oeste do Estado, a madeireira Ebata é a principal beneficiada de uma concessão em vigor na Floresta Nacional de Saracá-Taquera, entre os municípios de Oriximiná, Faro e Terra Santa. Numa área de 30 mil hectares, todas as árvores de interesse comercial e protegidas foram catalogadas. Para cada espécie, um volume máximo de unidades pode ser extraído por ano – em média, 30 metros cúbicos de madeira por hectare, o que corresponde a 3 a 6 árvores em um espaço equivalente a um campo de futebol. A floresta foi dividida em 30 “pedaços” e, a cada ano, uma área diferente é explorada, enquanto as demais devem permanecer intocadas. O plano prevê que, três décadas após uma extração, a fatia terá se regenerado naturalmente. "Para atividades extrativistas como madeira, a castanha do Brasil ou outros produtos que vem da floresta, a gente depende que ela continue sendo floresta”, afirma Leônidas Dahás, diretor de Meio Ambiente e Produtos Florestais da empresa. "Se em um ano, a minha empresa extrair errado, derrubar mais do que ela pode, eu não vou ter no ano que vem. Daqui a 30 anos, eu também não vou ter madeira, então eu dependo que a floresta continue existindo.” Estado incapaz de fiscalizar Unidades de Conservação A atuação da empresa é fiscalizada presencialmente ou via satélite. A movimentação da madeira também é controlada – cada tora é registrada e os seus deslocamentos devem ser informados ao Serviço Florestal Brasil (SFB), que administra as concessões no país. "Uma floresta que não tem nenhum dono, qualquer um vira dono. Só a presença de alguma atividade, qualquer ela que seja, já inibe a grande parte de quem vai chegar. Quando não tem ninguém, fica fácil acontecer qualquer coisa – qualquer coisa mesmo”, observa Dahás. A bióloga Joice Ferreira, pesquisadora na Embrapa Amazônia Oriental, se especializou no tema do desenvolvimento sustentável da região e nos impactos do manejo florestal. Num contexto de incapacidade do Estado brasileiro de monitorar todo o território e coibir as ilegalidades na Amazônia, ela vê a alternativa das concessões florestais como “promissora” – embora também estejam sujeitas a irregularidades. Os casos de fraudes na produção de madeira certificada não são raros no país. “Você tem unidades de conservação que são enormes, então é um desafio muito grande, porque nós não temos funcionários suficientes, ou nós não temos condições de fazer esse monitoramento como deveria ser feito”, frisa. “Geralmente, você tem, em cada unidade de conservação, cinco funcionários.” Em contrapartida do manejo sustentável, a madeireira transfere porcentagens dos lucros da comercialização da madeira para o Instituo Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e o SFB, que distribuem os recursos para o Estado do Pará e os municípios que abrigam as Flonas, como são chamadas as Florestas Nacionais. Populações no interior da Amazônia sofrem de carências básicas O dinheiro obrigatoriamente deve financiar projetos de promoção do uso responsável das florestas, conservação ambiental e melhora da gestão dos recursos naturais na região. Todo o processo é longo, mas foi assim que a cidade de Terra Santa já recebeu mais de R$ 800 mil em verbas adicionais – um aporte que faz diferença no orçamento da pequena localidade de 19 mil habitantes, onde carências graves, como saneamento básico, água encanada e acesso à luz, imperam. "Quase 7 mil pessoas que moram na zona rural não têm tem acesso à energia elétrica, que é o básico. Outro item básico, que é o saneamento, praticamente toda a população ribeirinha e que mora em terra firme não têm acesso à água potável”, detalha a secretária municipal de Meio Ambiente, Samária Letícia Carvalho Silva. "Elas consomem água do igarapé. Quando chega num período menos chuvoso, a gente tem muita dificuldade de acesso a água, mesmo estando numa área com maior bacia de água doce do mundo. Nas áreas de várzea, enche tudo, então ficam misturados os resíduos de sanitários e eles tomam aquela mesma água. É uma situação muito grave na região.” Com os repasses da concessão florestal, a prefeitura construiu a sede da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, distribuiu nas comunidades 50 sistemas de bombeamento de água movido a energia solar e painéis solares para o uso doméstico. A família da agente de saúde Taila Pinheiro, na localidade de Paraíso, foi uma das beneficiadas. A chegada das placas fotovoltaicas zerou um custo de mais de R$ 300 por mês que eles tinham com gerador de energia. "Antes disso, era lamparina mesmo. Com o gerador, a gente só ligava de noite, por um período de no máximo duas horas. Era só para não jantar no escuro, porque era no combustível e nós somos humildes, né?”, conta. "A gente não conseguia ficar com a energia de dia." A energia solar possibilitou à família ter confortos básicos da cidade: armazenar alimentos na geladeira, carregar o celular, assistir televisão. Um segundo projeto trouxe assistência técnica e material para a instalação de hortas comunitárias. A venda do excedente de hortaliças poderá ser uma nova fonte de renda para a localidade, que sobrevive da agricultura de subsistência e benefícios sociais do governo. "A gente já trabalhava com horta, só que a gente plantava de uma maneira totalmente errada. Até misturar o adubo de maneira errada a gente fazia, por isso a gente acabava matando as nossas plantas”, observa. “A gente quer avançar, para melhorar não só a nossa alimentação, mas levar para a mesa de outras pessoas." Acesso à água beneficia agricultura Na casa de Maria Erilda Guimarães, em Urupanã, foi o acesso mais fácil à água que foi celebrado: ela e o marido foram sorteados para receber um kit de bombeamento movido a energia solar, com o qual extraem a água do poço ou do próprio rio, com bem menos esforço braçal. No total, quase 50 quilômetros de captura de água pelo sistema foram distribuídos nas comunidades mais carentes do município. O casal completa a renda da aposentadoria com a venda de bebidas e paçoca caseira para os visitantes no período da estação seca na Amazônia, a partir de agosto. O marido de Maria Erilda, Antônio Conte Pereira, também procura fazer serviços esporádicos – sem este complemento, os dois “passariam fome”. "Foi um sucesso para nós, que veio mandado pelo governo, não sei bem por quem foi, pela prefeitura, não sei. Mas sei que foi muito bom”, diz Pereira. "Não serviu só para nós, serviu para muitos aqui. A gente liga para as casas, dá água para os vizinhos, que também já sofreram muito carregando água do igarapé, da beira do rio." Urupanã é uma praia de rio da região, onde o solo arenoso dificulta o plantio agrícola. No quintal de casa, os comunitários cultivam mandioca e frutas como mamão, abacaxi e caju. O bombeamento automático da água facilitou o trabalho e possibilitou ampliar o plantio de especiarias como andiroba e cumaru, valorizados pelas propriedades medicinais. "Para muitas famílias que ainda precisavam bater no poço, foi muito legal. A gente conseguiu manter as nossas plantas vivas no verão”, conta Francisco Neto de Almeida, presidente da Associação de Moradores de Urupanã, onde vivem 38 famílias. 'Fazer isso é crime?' A prefeitura reconhece: seria difícil expandir rapidamente a rede elétrica e o acesso à água sem os recursos da madeira e dos minérios da floresta – outra atividade licenciada na Flona de Saracá-Taquera é a extração de bauxita, pela Mineração Rio do Norte. Entretanto, o vice-prefeito Lucivaldo Ribeiro Batista considera a partilha injusta: para ele, o município não se beneficia o suficiente das riquezas da “Flona”, que ocupa um quarto da superfície total de Terra Santa. Para muitos comunitários, a concessão florestal e a maior fiscalização ambiental na região estrangularam a capacidade produtiva dos pequenos agricultores. "Existe esse conflito. Hoje, se eu pudesse dizer quais são os vilões dos moradores que estão em torno e dentro da Flona, são os órgãos de fiscalização federal, que impedem um pouco eles de produzirem”, constata ele, filiado ao Partido Renovação Democrática (PRD), de centro-direita. "E, por incrível que pareça, as comunidades que estão dentro da Flona são as que mais produzem para gente, porque é onde estão os melhores solos. Devido todos esses empecilhos que têm, a gente não consegue produzir em larga escala”, lamenta. A secretária de Meio Ambiente busca fazer um trabalho de esclarecimento da população sobre o que se pode ou não fazer nos arredores da floresta protegida. Para ela, a concessão teria o potencial de impulsionar as técnicas de manejo florestal sustentável pelas próprias comunidades dos arredores de Sacará-Taquera. Hoje, entretanto, os comunitários não participam desse ciclo virtuoso, segundo Samária Carvalho Silva. “Eles pedem ajuda. ‘Fazer isso não é crime?'. Eles têm muito essa necessidade de apoio técnico. Dizem: 'Por que que eu não posso tirar a madeira para fazer minha casa e a madeireira pode?'", conta ela. "Falta muito uma relação entre esses órgãos e as comunidades”, avalia. Há 11 anos, a funcionária pública Ilaíldes Bentes da Silva trabalhou no cadastramento das famílias que moravam dentro das fronteiras da Flona – que não são demarcadas por cercas, apenas por placas esparsas, em uma vasta área de 440 mil hectares. Ela lembra que centenas de famílias foram pegas de surpresa pelo aumento da fiscalização de atividades que, até então, eram comuns na região. "Tem muita gente aqui que vive da madeira, mas a maioria dessas madeiras eram tiradas ilegalmente. Com o recadastramento, muitas famílias pararam”, recorda-se. “Para as pessoas que vivem dessa renda, foi meio difícil aceitar, porque é difícil viver de farinha, de tucumã, de castanha e outras coisas colhidas nessa região do Pará.” Kelyson Rodrigues da Silva, marido de Ilaíldes, acrescenta que “até para fazer roça tinha que pedir permissão para derrubar” a mata. “Hoje, eu entendo, mas tem gente que ainda não entende. O ribeirinho, para ele fazer uma casa, tem que derrubar árvore, e às vezes no quintal deles não tem. Então eles vão tirar de onde?”, comenta. “Quando vem a fiscalização, não tem como explicar, não tem documento.” Espalhar o manejo sustentável A ecóloga Joice Ferreira, da Embrapa, salienta que para que o fim do desmatamento deixe de ser uma promessa, não bastará apenas fiscalizar e punir os desmatadores, mas sim disseminar as práticas de uso e manejo sustentável da floresta também pelas populações mais vulneráveis – um desafio de longo prazo. “Não adianta chegar muito recurso numa comunidade se ela não está preparada para recebê-lo. Muitas vezes, as empresas chegam como se não houvesse nada ali e já não tivesse um conhecimento, mas ele existe”, ressalta. “As chances de sucesso vão ser muito maiores se as empresas chegarem interessadas em dialogar, interagir e aumentar as capacidades do que já existe. Isso é fundamental para qualquer iniciativa de manejo sustentável ter sucesso”, pontua a pesquisadora. Um dos requisitos dos contratos de concessão florestal é que a mão de obra seja local. A madeireira Ebata reconhece que, no começo, teve dificuldades para contratar trabalhadores só da cidade, mas aos poucos a capacitação de moradores deu resultados. A empresa afirma que 90% dos empregados são de Terra Santa. “No início da minha carreira em serraria, eu trabalhei em madeireiras que trabalhavam de forma irregular. Me sinto realizado por hoje estar numa empresa que segue as normas, segue as leis corretamente”, afirma Pablio Oliveira da Silva, gerente de produção da filial. Segundo ele, praticamente tudo nas toras é aproveitado, e os resíduos são vendidos para duas olarias que fabricam tijolos. Cerca de 10% da madeira é comercializada no próprio município ou destinada a doações para escolas, centros comunitários ou igrejas. Na prefeitura, a secretária Samária Silva gostaria de poder ir além: para ela, a unidade de beneficiamento de madeira deveria ser na própria cidade, e não em Belém. Da capital paraense, o produto é vendido para os clientes da Ebapa, principalmente na Europa. “O município é carente de empreendedorismo e de fontes de renda. A gente praticamente só tem a prefeitura e a mineração”, explica. “Essas madeireiras, ao invés de ter todo esse processo produtivo aqui... ‘Mas o custo é alto. A gente mora numa área isolada, só tem acesso por rios e isso tem um custo'. Mas qual é a compensação ambiental que vai ficar para o município, da floresta? Essas pessoas estão aqui vivendo, o que vai ficar para elas?”, indaga. Foco das concessões é conter o desmatamento O engenheiro florestal Leonardo Sobral, do Imaflora, constata que, de forma geral no Brasil, as comunidades locais não se sentem suficientemente incluídas nas soluções de preservação das florestas, como as concessões. Uma das razões é a falta de conhecimento sobre o que elas são, como funcionam e, principalmente, qual é o seu maior objetivo: conter o desmatamento e as atividades predatórias nas Unidades de Conservação. Em regiões carentes como no interior do Pará, esses grandes empreendimentos podem frustrar expectativas. “São problemas sociais do Brasil como um todo. Uma concessão florestal não vai conseguir endereçar todos os problemas”, salienta. Esses desafios também simbolizam um dos aspectos mais delicados das negociações internacionais sobre as mudanças climáticas: o financiamento. Como diminuir a dependência econômica da floresta num contexto em que faltam verbas para atender às necessidades mais básicas das populações que vivem na Amazônia? Como desenvolver uma sociobioeconomia compatível com a floresta se as infraestruturas para apoiar a comercialização dos produtos não-madeireiros são tão deficientes? “O recurso que chega do financiamento climático pode ser muito importante para fazer a conservação. Nós temos um exemplo bem claro, que é do Fundo Amazônia”, lembra Joice Ferreira. “Agora, nós temos ainda uma lição a aprender que é como fazer esse link com as comunidades locais, que têm o seu tempo próprio, os seus interesses próprios. Ainda não sabemos como fazer esse diálogo de forma justa.” Entre os projetos financiados pelo Fundo Amazônia, alguns destinam-se especificamente a melhorar as condições sociais das populações do bioma, como os programas da Fundação Amazônia Sustentável e o Sanear Amazônia. Na COP30, em Belém, o Brasil vai oficializar uma proposta de financiamento internacional específico para a conservação das florestas tropicais do planeta, inspirada no Fundo Amazônia, mas incluindo um mecanismo de investimentos que gere dividendos. A ideia central do Fundo Florestas Tropicais Para Sempre (TFFF, na sigla em inglês) é prever recursos perenes para beneficiar os países que apresentem resultados na manutenção e ampliação das áreas de mata preservadas. “Somos constantemente cobrados por depender apenas de dinheiro público para essa proteção, mas o Fundo Florestas Tropicais para Sempre representa uma virada de chave”, disse a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima do Brasil, Marina Silva, em um evento em Nova York, em meados de setembro. “Não é doação, e sim uma iniciativa que opera com lógica de mercado. É uma nova forma de financiar a conservação, com responsabilidade compartilhada e visão de futuro", complementou a ministra. * Esta é a segunda reportagem de uma série do podcast Planeta Verde da RFI na Amazônia. As reportagens, parcialmente financiadas pelo Imaflora, vão ao ar todas as quintas-feiras até a COP30 em Belém, em novembro.
Perante os casos de invasão do espaço aéreo da União Europeia por drones russos, a Comissão Europeia anuncia a criação de um “muro de drones”. Francisco Proença Garcia é o convidado deste episódio.See omnystudio.com/listener for privacy information.
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Um episódio publicado diretamente de Bali!
Numa altura de grande indefinição, qual é o futuro da ONU? O reconhecimento português do estado da Palestina e ainda a posição de Trump sobre a guerra na Ucrânia que volta a mudar (mais uma vez).See omnystudio.com/listener for privacy information.
Parece que Putin e Estaline só entendem a linguagem da força. Numa semana drones e aviões russos violaram três vezes o espaço aéreo de países da NATO. Estará Putin a preparar outra agressão militar?See omnystudio.com/listener for privacy information.
Numa semana em que Ventura confirmou a candidatura presidencial e Tavares fez discurso a baralhar ainda mais a esquerda, ases discutem quem perde mais com líder do Chega e o que deve fazer a esquerda.See omnystudio.com/listener for privacy information.
As autárquicas estão à porta, mas as presidenciais já se veem daqui. André Ventura, a muito custo, lá aceitou o pesado fardo de se candidatar a Belém. Deixou claro que o inimigo é Gouveia e Melo, com quem almoçou no final de agosto. O ex-almirante deu uma entrevista à SIC e ainda não é certo que o leque de candidatos esteja fechado. Clara Ferreira Alves, Daniel Oliveira, Luís Pedro Nunes e Pedro Marques Lopes não caem na tentação de comentar a contratação de José Mourinho, apesar de mostrarem alguma vontade. O Eixo do Mal foi emitido na SIC Notícias a 18 de setembro.See omnystudio.com/listener for privacy information.
É o assunto do momento: inteligência artificial. Muito tem sido dito sobre o efeito dela na sociedade. Mas e os efeitos em nossa mente? Afinal, ela afeta nossa capacidade cognitiva? O que a ciência já tem a dizer sobre isso?Confira o papo entre o leigo curioso, Ken Fujioka, e o cientista PhD, Altay de Souza.>> OUÇA (58min 57s)*Naruhodo! é o podcast pra quem tem fome de aprender. Ciência, senso comum, curiosidades, desafios e muito mais. Com o leigo curioso, Ken Fujioka, e o cientista PhD, Altay de Souza.Edição: Reginaldo Cursino.http://naruhodo.b9.com.br*APOIO: INSIDERIlustríssima ouvinte, ilustríssimo ouvinte do Naruhodo,qual é minha dica INSIDER do mês?Eu precisava de uma calça que servisse para o trabalho e para o lazer.Numa só peça.A resposta chegou:Calça FutureForm da INSIDER.É elegante.É confortável.É versátil.É durável.Não precisa passar.Vai da reunião de trabalho ao rolê do fim de semana.E Setembro, que é o Mês do Cliente, é a melhor oportunidade para começar a comprar INSIDER: combinando o cupom NARUHODO com os descontos do site, o seu desconto total pode chegar a até 50%! Isso mesmo: sua compra pode sair até pela metade do preço.Mas tem que acessar pela URL especial:creators.insiderstore.com.br/NARUHODOINSIDER: inteligência em cada escolha.#InsiderStore*REFERÊNCIASAI study: Over 60 per cent use Artificial Intelligence at work – almost half of all employees are worried about losing their jobshttps://www.deloitte.com/ch/en/about/press-room/ai-study-almost-half-of-all-employees-are-worried-about-losing-their-jobs.htmlAI Tools in Society: Impacts on Cognitive Offloading and the Future of Critical Thinkinghttps://www.mdpi.com/2075-4698/15/1/6Impact of artificial intelligence on human loss in decision making, laziness and safety in educationhttps://www.nature.com/articles/s41599-023-01787-8The impact of artificial intelligence on human society and bioethicshttps://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC7605294/Your Brain on ChatGPT: Accumulation of Cognitive Debt when Using an AI Assistant for Essay Writing Taskhttps://arxiv.org/pdf/2506.08872v1A user-centred approach to functions in Excelhttps://dl.acm.org/doi/abs/10.1145/944705.944721Spreadsheet usage by management accountants: An exploratory studyhttps://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0748575114000736Technology and Unemploymenthttps://www.proquest.com/openview/c94ac907d0063472c88497666cafca0d/1?pq-origsite=gscholar&cbl=1817076Artificial Intelligence and the Modern Productivity Paradox: A Clash of Expectations and Statisticshttps://www.nber.org/papers/w24001The productivity paradox of information technologyhttps://dl.acm.org/doi/10.1145/163298.163309Automation and Job Displacement's Impact on the Labor Market in the USAhttps://soar.suny.edu/handle/20.500.12648/16197The Simple Macroeconomics of AIhttps://shapingwork.mit.edu/research/the-simple-macroeconomics-of-ai/The LLM Effect: Are Humans Truly Using LLMs, or Are They Being Influenced By Them Instead?https://arxiv.org/abs/2410.04699Will Generative Artificial Intelligence Chatbots Generate Delusions in Individuals Prone to Psychosis? https://academic.oup.com/schizophreniabulletin/article/49/6/1418/7251361Experiences of hearing voices: analysis of a novel phenomenological surveyhttps://www.thelancet.com/journals/lanpsy/article/PIIS2215-0366(15)00006-1/fulltextThe Efficacy of Conversational AI in Rectifying the Theory-of-Mind and Autonomy Biases: Comparative Analysishttps://mental.jmir.org/2025/1/e64396/Ontological Drift: Accounting for Unexplained Anomalies in the AI Mental Health Crisishttps://www.researchgate.net/profile/Julian-Michels-3/publication/394845017_Ontological_Drift_Accounting_for_Unexplained_Anomalies_in_the_AI_Mental_Health_Crisis/links/68a85fa36327cf7b63d8b7ba/Ontological-Drift-Accounting-for-Unexplained-Anomalies-in-the-AI-Mental-Health-Crisis.pdfArtificial intelligence-assisted psychosis risk screening in adolescents: Practices and challengeshttps://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC9641379/Naruhodo #442 - Qual o efeito da arte sobre nós?https://www.youtube.com/watch?v=9pgyTDtRbeoNaruhodo #435 - Jogar videogame pode ajudar a curar doenças?https://www.youtube.com/watch?v=7Ob___Y97d4Naruhodo #272 - Quais são os grandes desafios da psicologia no Brasil?https://www.youtube.com/watch?v=Kxt23k6HCa0Naruhodo #165 - Quando tomo antidepressivos continuo sendo eu mesmo?https://www.youtube.com/watch?v=dWyfUyHUiA4Naruhodo #235 - Por que suspiramos?https://www.youtube.com/watch?v=Obh8T90AefANaruhodo #415 - Subir escadas pode ajudar pessoas com transtornos psiquiátricos?https://www.youtube.com/watch?v=jqhtO6W03CcNaruhodo #407 - Existe razão sem emoção?https://www.youtube.com/watch?v=qUxluRrHV3ENaruhodo #346 - Programação Neurolinguística (PNL) tem base científica? - Parte 1 de 2https://www.youtube.com/watch?v=p9-iauANzY0Naruhodo #347 - Programação Neurolinguística (PNL) tem base científica? - Parte 2 de 2https://www.youtube.com/watch?v=yggQXOE9lRYNaruhodo #443 - Quais os impactos dos robôs em nossas vidas? - Parte 1 de 2https://www.youtube.com/watch?v=tCUsvZ9hQ60Naruhodo #444 - Quais os impactos dos robôs em nossas vidas? - Parte 2 de 2 https://www.youtube.com/watch?v=yLVhdONlrug*APOIE O NARUHODO!O Altay e eu temos duas mensagens pra você.A primeira é: muito, muito obrigado pela sua audiência. 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