Podcasts about meio ambiente

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Notícias MP
Cruzeiro do Sul - MPAC investiga falhas recorrentes no serviço de energia em comunidade rural

Notícias MP

Play Episode Listen Later Aug 8, 2025 1:04


O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio da Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente da Bacia Hidrográfica do Juruá, instaurou inquérito civil para apurar irregularidades no fornecimento de energia elétrica aos moradores do Ramal do Monteiro, em Cruzeiro do Sul.

Meio Ambiente
Tratado global sobre plásticos é debatido em Genebra em meio a riscos e interesses divergentes

Meio Ambiente

Play Episode Listen Later Aug 7, 2025 8:39


Quase 180 países participam de negociações globais para um tratado juridicamente vinculante sobre a poluição plástica, em Genebra, na Suíça. No ano passado, em Busan, na Coreia do Sul, países produtores de petróleo emperraram as discussões. O encontro começou na terça-feira (5) e deve durar dez dias. Para o Brasil, um dos principais pontos de discussão e das propostas apresentadas nas negociações é a questão da saúde humana, explica Maria Angélica Ikeda, diretora do Departamento de Meio Ambiente do Ministério das Relações Exteriores e negociadora-chefe da delegação brasileira. “As pesquisas já encontraram microplásticos no corpo humano, no feto, na placenta, no leite materno. Segundo os cientistas, estamos ingerindo muitos microplásticos por várias vias – alimentos, líquidos, etc. O Brasil enfatiza a importância de promover e fortalecer as pesquisas científicas sobre essa inter-relação entre poluição por plásticos e saúde”, diz Ikeda. “Nós sabemos que há muita oposição de algumas outras delegações por várias razões específicas. Estamos abertos ao diálogo e à negociação. Temos, como sempre, como princípio, a flexibilidade, porque queremos ouvir todas as delegações e chegar a um resultado consensual. Mas gostaríamos de preservar o conteúdo relacionado à saúde no tratado”, assinalou a negociadora brasileira. Outro ponto defendido pela delegação brasileira é a transição justa para os trabalhadores da cadeia do ciclo de vida dos plásticos, sobretudo os trabalhadores informais, incluindo os catadores de materiais recicláveis. "Os catadores dependem de valores justos para o material reciclável, para poder garantir sua renda. Eles vendem esse material para os recicladores. Então, é muito importante protegermos esses trabalhadores das flutuações de mercado e prover regulações que realmente assegurem essa fonte de renda”, enfatizou Ikeda. A representante do governo brasileiro também defende a criação de um mecanismo financeiro ambicioso, para que os países em desenvolvimento tenham meios de implementar o acordo. WWF apresenta relatório contundente A organização de conservação WWF corrobora as preocupações com a saúde. Um relatório da WWF de julho de 2025, intitulado Plásticos, Saúde e Um Planeta, destaca que a poluição por partículas plásticas microscópicas representa uma ameaça física e química, devido aos aditivos tóxicos. Substâncias como ftalatos, bisfenóis e PFAS ("químicos eternos") são particularmente preocupantes, associadas a riscos de infertilidade, câncer, doenças respiratórias e cardiovasculares, além de impactos no desenvolvimento cerebral. O relatório defende uma abordagem de “Saúde Única” (One Health), reconhecendo as profundas interconexões entre a saúde humana, animal e ambiental. Entre as reivindicações da WWF estão o banimento e a eliminação progressiva de plásticos de uso único e de químicos perigosos. Atualmente, menos de 6% das 16.000 substâncias químicas usadas em plásticos são reguladas internacionalmente, embora mais de 26% sejam conhecidas por serem perigosas. A ONG pede regras harmonizadas e vinculantes para o design de produtos plásticos, a fim de melhorar a gestão e a reciclagem dos materiais, além de financiamento e transferência de tecnologia para países em desenvolvimento. Assim, como a delegação brasileira, a WWF também solicita a transição justa para os trabalhadores da cadeia do ciclo de vida dos plásticos, incluindo os catadores de materiais recicláveis. “Uma questão de direitos humanos”, explica Michel Santos, gerente de Políticas Públicas do WWF-Brasil. Críticas à posição brasileira Embora o Brasil tenha uma Política Nacional de Resíduos Sólidos avançada, que prevê o ciclo de vida completo do produto, o país não tem defendido amplamente a redução da produção no tratado, devido à pressão da indústria petroquímica, que não quer ver essa redução no Brasil e no mundo, aponta Santos. Ele ressalta que a indústria insiste que bastam medidas de gestão e reciclagem ("midstream" e "downstream") para resolver o problema, mas a WWF defende que, sem medidas "upstream" (redução da produção), uma solução de fato não será alcançada. Santos lamenta que iniciativas domésticas importantes, como a Estratégia Nacional de Oceanos Sem Plásticos, estejam paralisadas e “desidratadas” por influência dessa indústria. Ele enfatiza que “o capital não pode se sobrepor à saúde das pessoas e à saúde do meio ambiente”. Perspectivas para o tratado Apesar do impasse em Busan, há um otimismo cauteloso em Genebra a respeito de um acordo. Maria Angélica Ikeda compartilha essa visão: “Acredito, pelas conversas com as outras delegações, que existe uma intenção forte dos países de conseguir um acordo em Genebra”. No entanto, ela reconhece que o texto é extenso, aborda muitos temas e as posições dos países são divergentes, o que torna a negociação desafiadora. Michel Santos elogia políticas em relação ao plástico de países como Noruega, Alemanha, México e Guatemala, que defendem um tratado ambicioso. Ele teme que outros, produtores de petróleo como Arábia Saudita, Rússia e Kuwait, possam tentar arrastar as discussões e evitar acordos vinculantes.

Podcast da Mineração
Gizelle Tocchetto - A Nova Corrida do Ouro: Escassez de Talentos na Mineração Brasileira

Podcast da Mineração

Play Episode Listen Later Aug 7, 2025 25:35


Sejam bem vindos a plataforma ISOMINES.Nesse programa falamos com Gizelle Tocchetto, Executiva com sólida trajetória nas áreas de Relações Institucionais, Sustentabilidade, ESG, Comunicação, Gestão Ambiental e Relacionamento com Comunidades, com mais de 20 anos de experiência em empresas nacionais e multinacionais. Especialista em licenciamento ambiental, governança socioambiental, mediação de conflitos, estratégias de engajamento com stakeholders e integração ESG à estratégia corporativa. Forte atuação na condução de projetos de grande porte e impacto, com habilidades comprovadas em negociação institucional, articulação com governos e sociedade civil, gestão de equipes multidisciplinares e desenvolvimento de políticas sustentáveis.Co fundadora da plataforma ISOMINES. A ISOMines foi fundada com a missão de transformar a educação online na indústria mineral, oferecendo cursos, treinamentos e mentorias adaptados às necessidades dos profissionais do setor. Com uma equipe de especialistas globais e parcerias com instituições renomadas, a ISOMines proporciona uma experiência educacional flexível e de excelência, com tradução técnica para diversos idiomas. Comprometida com a inovação, responsabilidade social e ambiental, a empresa capacita profissionais para enfrentar os desafios da mineração e contribuir para o avanço sustentável da indústria. Cursos, treinamentos e mentorias de alto impacto nas carreiras da indústria mineral, ministrados por quem é referência no mercado.Jony Peterson é parceiro da plataforma como conteúdista com o curso de Planejamento de Lavra a Céu Aberto utilzando o Micromine.Segue o link do site:https://isomines.com/Se inscreva da ISOMINES - Desenvolvendo habilidades de mineração a qualquer hora, em qualquer lugar.Criação de Arte: Raul CadenaPatrocinadores Oficiais do Podcast da Mineração:ÍGNEA Geologia & Meio Ambiente - https://www.igneabr.com.br/ - @igneabrMentoria - Roberta Azevedo - https://robertacavalcante.com.br/inscreva-se/ - @robertac.azevedo http://www.vptransportes.com.br/Confiram essa e outras entrevistas no canal e Lembrem-se: "Mineração pode não ser o futuro mas não existe futuro sem a mineração"

Podcast da Mineração
Itamar Luz - Planejamento e Controle de Manutenção: Implantação em Culturas Reativas

Podcast da Mineração

Play Episode Listen Later Aug 7, 2025 34:10


Olá sejam bem vindo ao nosso quadro de entrevistas do Podcast da Mineração.Neste programa, entrevistamos Itamar Luz, engenheiro de produção, com pós-graduação em Engenharia da Confiabilidade e especialização em Planejamento Estratégico da Manutenção. Atua com foco na gestão inteligente de ativos, unindo visão analítica, controle tático e excelência operacional em ambientes industriais e de frotas. Possui sólida experiência em PCM (Planejamento e Controle da Manutenção), com forte domínio das metodologias de RCM, RCA, LCC, PDCA, FMEA e Análise de Perfis de Perda — aplicadas com precisão para elevar confiabilidade, disponibilidade e reduzir custos sistêmicos.. Conversamos sobre o que é o PCM e por que ele é tão importante nas empresas e quais os principais objetivos do PCM dentro da manutenção, Por onde começar quando se quer mudar de uma cultura reativa para uma mais planejada e muito mais. Criação de Arte: Raul CadenaPatrocinadores Oficiais do Podcast da Mineração:ÍGNEA Geologia & Meio Ambiente - https://www.igneabr.com.br/ - @igneabrMentoria - Roberta Azevedo - https://robertacavalcante.com.br/inscreva-se/ - @robertac.azevedo http://www.vptransportes.com.br/É com orgulho que anunciamos o lançamento da loja oficial do Podcast da Mineração! https://reserva.ink/podcastdamineracaoConfiram essa e outras entrevistas no canal e Lembrem-se: "Mineração pode não ser o futuro mas não existe futuro sem a mineração"

Podcast da Mineração
Italo Coutinho - Engenharia e Fabricação de Equipamentos de Processo na Mineração

Podcast da Mineração

Play Episode Listen Later Aug 7, 2025 38:51


Olá sejam bem vindo ao nosso quadro de entrevistas do Podcast da Mineração.Neste programa, entrevistamos Italo Coutinho, profissional com mais de 20 anos de experiência em engenharia e gestão de projetos é CTO e CEO da Saletto Engenharia de Serviços, empresa que presta serviços de consultoria e engenharia para projetos industriais. É certificado como Profissional de Gestão de Projetos (PMP) e professor e coordenador de cursos de pós-graduação em engenharia e gestão de projetos. Conversamos sobre o que são os equipamentos de processo na mineração e por que eles são tão importantes, qual a diferença entre um moinho de bolas e um moinho SAG, e onde cada um é mais indicado e muito mais.Criação de Arte: Raul CadenaPatrocinadores Oficiais do Podcast da Mineração:ÍGNEA Geologia & Meio Ambiente - https://www.igneabr.com.br/ - @igneabrhttp://www.vptransportes.com.br/Apoio:SalettoÉ com orgulho que anunciamos o lançamento da loja oficial do Podcast da Mineração! https://reserva.ink/podcastdamineracaoConfiram essa e outras entrevistas no canal e Lembrem-se: "Mineração pode não ser o futuro mas não existe futuro sem a mineração"

Podcast da Mineração
Gustavo Baptista - Geográfo PHD - Pós Graduação em Sensoriamento Remoto

Podcast da Mineração

Play Episode Listen Later Aug 7, 2025 31:25


Olá sejam bem vindo ao nosso quadro de entrevistas do Podcast da Mineração.Neste programa, entrevistamos Gustavo Baptista, Professor Associado do Instituto de Geociências da UnB, com ampla atuação em programas de pós-graduação e coordenação acadêmica. Doutor em Geologia, com experiência em Sensoriamento Remoto, Avaliação Ambiental e Urbana. É pesquisador do Observatório das Metrópoles e criador do podcast “O Fascinante Mundo do Sensoriamento Remoto”, o maior do mundo em língua portuguesa sobre o tema, conversamos sobre a Pós Graduação em Sensoriamento Remoto, como surgiu a ideia, carga horária, formato e muito mais.Link para inscrição: https://ambgeo.com/pos-sensoriamento-remoto/Criação de Arte: Raul CadenaPatrocinadores Oficiais do Podcast da Mineração:ÍGNEA Geologia & Meio Ambiente - https://www.igneabr.com.br/ - @igneabrhttp://www.vptransportes.com.br/Apoio:GeoSensorÉ com orgulho que anunciamos o lançamento da loja oficial do Podcast da Mineração! https://reserva.ink/podcastdamineracaoConfiram essa e outras entrevistas no canal e Lembrem-se: "Mineração pode não ser o futuro mas não existe futuro sem a mineração"

Podcast da Mineração
Humberto Oliveira - Apresentação Expominério 2025 - 26 a 28 de Novembro de 2025

Podcast da Mineração

Play Episode Listen Later Aug 7, 2025 21:47


Olá sejam bem vindo ao nosso quadro de entrevistas do Podcast da Mineração.Neste programa, entrevistamos Humberto Oliveira, Coordenador da Companhia Mato-grossense de Mineração (Metamat) e um dos organizadores da Expominério. Conversamos sobre o as edições anteriores do evento, os números expresivos, edição 2025 que será realizada entre os dias 26 a 28 de novembro de 2025, suas novidades e muito mais. Criação de Arte: Raul CadenaO Podcast da Mineração é novamente mídia oficial do evento, ao lado dos grandiosos PODCAST MINERAL e mineramt.com.brAcesse o site do evento:https://expominerio.com.br/De 26 a 28 de novembro de 2025E não percam as novidadesPatrocinadores Oficiais do Podcast da Mineração:ÍGNEA Geologia & Meio Ambiente - https://www.igneabr.com.br/ - @igneabrMentoria - Roberta Azevedo - https://robertacavalcante.com.br/inscreva-se/ - @robertac.azevedo http://www.vptransportes.com.br/É com orgulho que anunciamos o lançamento da loja oficial do Podcast da Mineração! https://reserva.ink/podcastdamineracaoConfiram essa e outras entrevistas no canal e Lembrem-se: "Mineração pode não ser o futuro mas não existe futuro sem a mineração"

Podcast da Mineração
Carlos Pedroso - Desafios e Inovações nas Operações OffShore em Águas Profundas

Podcast da Mineração

Play Episode Listen Later Aug 7, 2025 53:55


Olá sejam bem vindo ao nosso quadro de entrevistas do Podcast da Mineração.Neste programa, entrevistamos Carlos Alberto Pedroso é Eng. Químico formado pela UFPR. Em 1987, na Petrobras, especializou-se em Eng de Petroleo. Profissional com 35 anos de experiência em construção de poços, completação e intervenção, estimulação, controle de areia e garantia de escoamento. 25 anos trabalhando em operações offshore (águas profundas). Diretor Regional SPE. Conversamos sobre o que são operações offshore e qual a diferença entre águas rasas, profundas e ultraprofundas, o que é o pré-sal e por que ele é tão importante para o Brasil e muito mais. Criação de Arte: Raul CadenaPatrocinadores Oficiais do Podcast da Mineração:ÍGNEA Geologia & Meio Ambiente - https://www.igneabr.com.br/ - @igneabrMentoria - Roberta Azevedo - https://robertacavalcante.com.br/inscreva-se/ - @robertac.azevedo http://www.vptransportes.com.br/É com orgulho que anunciamos o lançamento da loja oficial do Podcast da Mineração! https://reserva.ink/podcastdamineracaoConfiram essa e outras entrevistas no canal e Lembrem-se: "Mineração pode não ser o futuro mas não existe futuro sem a mineração"

Podcast da Mineração
Reinaldo Sampaio - Impacto da Taxação dos EUA no Mercado de Rochas Ornamentais

Podcast da Mineração

Play Episode Listen Later Aug 7, 2025 35:55


Olá sejam bem vindo ao nosso quadro de entrevistas do Podcast da Mineração.Neste programa, entrevistamos Reinaldo Dantas Sampaio, Diretor Presidente da ABIROCHAS - Associação Brasileira da Indústria de Rochas Ornamentais. Conselheiro do Corecon-BA (Conselho Regional de Economia da Bahia). Integra o Conselho de Política Industrial e Inovação, o Conselho de Mineração e o Fórum Nacional da Indústria, todos organismos da CNI (Confederação Nacional da Indústria). Conversamos sobre o impacto do taxação do EUA no mercado de rochas ornamentais, como funciona esse mercado o futuro e muito maisCriação de Arte: Raul Cadena / Phablo KauãPatrocinadores Oficiais do Podcast da Mineração:ÍGNEA Geologia & Meio Ambiente - https://www.igneabr.com.br/ - @igneabrhttp://www.vptransportes.com.br/ - @vptransportesltdApoio:ABIROCHASÉ com orgulho que anunciamos o lançamento da loja oficial do Podcast da Mineração! https://reserva.ink/podcastdamineracaoConfiram essa e outras entrevistas no canal e Lembrem-se: "Mineração pode não ser o futuro mas não existe futuro sem a mineração"

Podcast da Mineração
Izabela Camisassa - REDCO - Combinação de Fatores para Maximizar Projetos de Mineração

Podcast da Mineração

Play Episode Listen Later Aug 7, 2025 29:10


Olá sejam bem vindo ao nosso quadro de entrevistas do Podcast da Mineração.Neste programa, entrevistamos Izabela Camisassa, Country Manager da REDCO. Graduada em Engenharia Geológica pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) em 2012, sendo premiada como melhor aluna do curso. Possui sólida formação científica (dois projetos de iniciação científica e projeto de pesquisa na The University of Queensland, Austrália) e realizou estágios na Vale Australia (Queensland) e Vale S.A. (Carajás - PA), onde foram adquiridos conhecimentos sobre Exploração de Carvão e Cu-Au, respectivamente. Em 2019, quando decidiu mergulhar e se dedicar à carreira de gestão, iniciou a pós graduação em Gestão de Negócios na FDC (Fundação Dom Cabral) e, concomitantemente, assumiu a Coordenação de Planejamento, Geologia e Topografia da mina de Tapira, Mosaic. Autou também como Gerente de Geociências do Corredor Sul da Vale. Conversamos sobre o equilíbrio ideal entre os aspectos técnicos, econômicos e ambientais em um projeto de mineração, principais desafios técnicos enfrentados, atuação da REDCO e muito mais. Criação de Arte: Raul CadenaApoio:REDCOPatrocinadores Oficiais do Podcast da Mineração:ÍGNEA Geologia & Meio Ambiente - https://www.igneabr.com.br/ - @igneabrMentoria - Roberta Azevedo - https://robertacavalcante.com.br/inscreva-se/ - @robertac.azevedo http://www.vptransportes.com.br/É com orgulho que anunciamos o lançamento da loja oficial do Podcast da Mineração! https://reserva.ink/podcastdamineracaoConfiram essa e outras entrevistas no canal e Lembrem-se: "Mineração pode não ser o futuro mas não existe futuro sem a mineração"

Podcast da Mineração
Valmor Bremm - Lei Geral do Licenciamento Ambiental: Impactos para o Setor da Mineração

Podcast da Mineração

Play Episode Listen Later Aug 7, 2025 27:30


Olá sejam bem vindo ao nosso quadro de entrevistas do Podcast da Mineração.Neste programa, entrevistamos Valmor Tagliamento Bremm Advogado especialista em Direito Civil, Processual Civil , SGA – Sistema de Gestão Ambiental, especializado em Direito Minerário, Ambiental, Energia, Auditor Ambiental pelo IAP-PR, sócio-diretor da Advocacia Bremm, já foi presidente da Comissão de Mineração e Meio-Ambiente da OAB em Paranavaí (PR), sólida experiência em Direito do Trabalho e é Presidente do INSTITUTO DE DIREITO MINERAÇÃO DA REGIÃO SUL e MERCOSUL – IDEM. Conversamos sobre o que é o licenciamento ambiental e por que ele é importante, para que serve uma lei geral de licenciamento ambiental, quais os impactos práticos para empresas de mineração e muito mais. Criação de Arte: Raul CadenaApoio:Advocacia BremmPatrocinadores Oficiais do Podcast da Mineração:ÍGNEA Geologia & Meio Ambiente - https://www.igneabr.com.br/ - @igneabrMentoria - Roberta Azevedo - https://robertacavalcante.com.br/inscreva-se/ - @robertac.azevedo http://www.vptransportes.com.br/É com orgulho que anunciamos o lançamento da loja oficial do Podcast da Mineração! https://reserva.ink/podcastdamineracaoConfiram essa e outras entrevistas no canal e Lembrem-se: "Mineração pode não ser o futuro mas não existe futuro sem a mineração"

Podcast da Mineração
Leticia Dimas - Liderança Feminina e Mineração Como Fator de Ascensão Social no Brasil

Podcast da Mineração

Play Episode Listen Later Aug 7, 2025 32:22


Olá sejam bem vindo ao nosso quadro de entrevistas do Podcast da Mineração.Neste programa, entrevistamos Leticia Dimas, formada em Engenharia de Minas pela UEMG em João Monlevade. Atualmente estou como Coordenadora da equipe de Planejamento de Mina de Curto Prazo. Conversamos sobre como a presença feminina na mineração tem evoluído nos últimos anos e o que isso representa para o setor, quais são os principais desafios enfrentados pelas mulheres que querem crescer em cargos técnicos e de liderança na mineração e muito mais.Criação de Arte: Raul CadenaPatrocinadores Oficiais do Podcast da Mineração:ÍGNEA Geologia & Meio Ambiente - https://www.igneabr.com.br/ - @igneabrhttp://www.vptransportes.com.br/ - @vptransportesltdÉ com orgulho que anunciamos o lançamento da loja oficial do Podcast da Mineração! https://reserva.ink/podcastdamineracaoConfiram essa e outras entrevistas no canal e Lembrem-se: "Mineração pode não ser o futuro mas não existe futuro sem a mineração"

Podcast da Mineração
Suzane Lins - Mercado Livre de Energia e os Benefícios para o Setor Minerário

Podcast da Mineração

Play Episode Listen Later Aug 7, 2025 45:58


Olá sejam bem vindo ao nosso quadro de entrevistas do Podcast da Mineração.Neste programa, entrevistamos com Suzane Lins, Iniciou sua carreira no setor elétrico em 2009, acumulando experiência em diversas áreas da distribuição de energia. No início, atuou no atendimento ao cliente, onde desenvolveu habilidades como empatia, inteligência emocional e objetividade ao lidar diretamente com o consumidor final. Posteriormente, trabalhou no departamento de cobrança e recuperação de crédito, realizando acompanhamentos analíticos diários. Na sequência, integrou a área de sustentação do sistema SAP, participando de dois projetos importantes da ferramenta e colaborando com consultorias na resolução de erros e implementação de melhorias nos módulos SAP CCS e CRM – WEB CLIENT, o que fortaleceu sua capacidade de relacionamento com o cliente interno. Nos últimos seis anos e meio, atuou na Ouvidoria. Conversamos sobre O que é o Mercado Livre de Energia e como ele funciona no Brasil, Qual a relevância do custo da energia para a operação de uma mineradora e muito mais. Criação de Arte: Raul CadenaApoio:Tendencia EnêrgiaPatrocinadores Oficiais do Podcast da Mineração:ÍGNEA Geologia & Meio Ambiente - https://www.igneabr.com.br/ - @igneabrMentoria - Roberta Azevedo - https://robertacavalcante.com.br/inscreva-se/ - @robertac.azevedo http://www.vptransportes.com.br/É com orgulho que anunciamos o lançamento da loja oficial do Podcast da Mineração! https://reserva.ink/podcastdamineracaoConfiram essa e outras entrevistas no canal e Lembrem-se: "Mineração pode não ser o futuro mas não existe futuro sem a mineração"

Podcast da Mineração
Eltton Veras - Aplicações do Minerador Contínuo de Superfície para Fragmentação de Rochas

Podcast da Mineração

Play Episode Listen Later Aug 7, 2025 32:30


Olá sejam bem vindo ao nosso quadro de entrevistas do Podcast da Mineração.Neste programa, entrevistamos com Eltton Veras, Gerente de Segmento Latin America - Mineração da Vermeer Corporation. Com mais de 12 anos de experiência na área de mineração, se destaca pela liderança de equipes e pela gestão de processos voltados à segurança operacional e alta produtividade. Ao longo da carreira, atuou em todas as frentes da operação de mina, com forte integração entre planejamento, usina de beneficiamento, manutenção, meio ambiente e engenharia. Liderou projetos de tecnologia de ponta, incluindo a implantação de caminhões e perfuratrizes autônomos, além de gerenciar contratos estratégicos que ultrapassam 900 milhões de reais. Conversamos sobre aplicações do minerador contínuo, como funciona a fragmentação de rochas, tecnologia associada e muito mais.Criação de Arte: Raul CadenaParticipação: Vermeer CorporationPatrocinadores Oficiais do Podcast da Mineração:ÍGNEA Geologia & Meio Ambiente - https://www.igneabr.com.br/ - @igneabrMentoria - Roberta Azevedo - https://robertacavalcante.com.br/inscreva-se/ - @robertac.azevedo VP Transportes http://www.vptransportes.com.br/ É com orgulho que anunciamos o lançamento da loja oficial do Podcast da Mineração! https://reserva.ink/podcastdamineracaoConfiram essa e outras entrevistas no canal e Lembrem-se: "Mineração pode não ser o futuro mas não existe futuro sem a mineração"

Podcast da Mineração
Alexandre Pedrosa - CEO da VP Transportes

Podcast da Mineração

Play Episode Listen Later Aug 7, 2025 32:33


Olá sejam bem vindo ao nosso quadro de entrevistas do Podcast da Mineração.Neste programa, entrevistamos o Alexandre Pedrosa, CEO da VP TRASNPORTES, Com mais de 30 anos de expertise no mercado, a empresa é reconhecida como líder no transporte de minérios, produtos químicos e serviços logísticos especializados. Desde sua fundação em 1992, tem se dedicado incansavelmente a superar desafios e oferecer soluções inovadoras que impulsionam o sucesso de seus parceiros comerciais. Com uma equipe altamente qualificada e uma frota moderna, garante entregas pontuais e seguras, sempre superando as expectativas dos clientes. A empresa mantém um compromisso firme com a construção de relações sólidas e duradouras, pautadas na confiança mútua e no respeito, buscando fazer a diferença em cada trajeto percorrido.Criação de Arte: Raul CadenaParticipação:VP TRASNPORTESPatrocinadores Oficiais do Podcast da Mineração:ÍGNEA Geologia & Meio Ambiente - https://www.igneabr.com.br/ - @igneabrMentoria - Roberta Azevedo - https://robertacavalcante.com.br/inscreva-se/ - @robertac.azevedo http://www.vptransportes.com.br/É com orgulho que anunciamos o lançamento da loja oficial do Podcast da Mineração! https://reserva.ink/podcastdamineracaoConfiram essa e outras entrevistas no canal e Lembrem-se: "Mineração pode não ser o futuro mas não existe futuro sem a mineração"

Podcast da Mineração
Karol Amorim - Gerente Sr na Alcoa - Relacioamento Com Comunidade e Performance Social

Podcast da Mineração

Play Episode Listen Later Aug 7, 2025 34:40


Olá sejam bem vindo ao nosso quadro de entrevistas do Podcast da Mineração.Neste programa, entrevistamos com Karol Amorim, Profissional de comunicação com mais de 15 anos de experiência em ESG, relações comunitárias e responsabilidade social.Pós-graduada em Direitos Humanos, Responsabilidade Social e Cidadania Global pela PUCRS, é fluente em português, inglês e espanhol. Ao longo da carreira, desenvolveu projetos sociais inovadores com uso de plataformas digitais, leis de incentivo e redes culturais locais. Possui ampla vivência com comunidades tradicionais, como quilombolas e indígenas no Brasil e no Alasca, promovendo o respeito às culturas e aos direitos. Conversamos sobre o que significa ter um bom relacionamento com a comunidade e por que isso é importante, quais são os principais desafios ao tentar construir um vínculo com a comunidade local e muito mais. Criação de Arte: Raul CadenaParticipação:AlcoaPatrocinadores Oficiais do Podcast da Mineração:ÍGNEA Geologia & Meio Ambiente - https://www.igneabr.com.br/ - @igneabrMentoria - Roberta Azevedo - https://robertacavalcante.com.br/inscreva-se/ - @robertac.azevedo http://www.vptransportes.com.br/É com orgulho que anunciamos o lançamento da loja oficial do Podcast da Mineração! https://reserva.ink/podcastdamineracaoConfiram essa e outras entrevistas no canal e Lembrem-se: "Mineração pode não ser o futuro mas não existe futuro sem a mineração"

Podcast da Mineração
Leonardo Gandara - Gerente Jurídico Equinox Gold & Professor - Mineração Ilegal

Podcast da Mineração

Play Episode Listen Later Aug 7, 2025 31:23


Olá sejam bem vindo ao nosso quadro de entrevistas do Podcast da Mineração.Neste programa, entrevistamos com Leonardo Gandara, advogado formado na UFOP, mestre em direito público pela PUC Minas. Atua na coordenação da avaliação jurídica de grandes projetos (ex.: mineroduto, usinas de pelotização, portos, instalações de mineração, entre outros). Definição de procedimentos e políticas para contratação de serviços jurídicos (contencioso e consultoria). Gestão de advogados externos para análise jurídica nacional e internacional e professor. Conversamos sobre o que exatamente é mineração ilegal e como ela se diferencia da mineração legal, quais são os principais impactos ambientais causados pela mineração ilegal e muito mais. Criação de Arte: Raul CadenaPatrocinadores Oficiais do Podcast da Mineração:ÍGNEA Geologia & Meio Ambiente - https://www.igneabr.com.br/ - @igneabrMentoria - Roberta Azevedo - https://robertacavalcante.com.br/inscreva-se/ - @robertac.azevedo http://www.vptransportes.com.br/É com orgulho que anunciamos o lançamento da loja oficial do Podcast da Mineração! https://reserva.ink/podcastdamineracaoConfiram essa e outras entrevistas no canal e Lembrem-se: "Mineração pode não ser o futuro mas não existe futuro sem a mineração"

Podcast da Mineração
Abymmael Ferreira - Minas Paralisadas: Lições, Obrigações e Realidades do Setor Mineral Brasileiro

Podcast da Mineração

Play Episode Listen Later Aug 7, 2025 32:21


Olá sejam bem vindo ao nosso quadro de entrevistas do Podcast da Mineração.Neste programa, entrevistamos Abymmael Ferreira, profissional com mais de 15 anos de experiência em mineração tanto subterrânea e a céu aberto, possui habilidade em planejamento de mina bem como sólido conhecimento técnico. Conversamos sobre o que significa, na prática, uma mina estar paralisada, quais são os principais motivos que levam uma mina a interromper suas atividades, O que acontece com a área da mina depois que ela é paralisada e muito mais.Criação de Arte: Raul CadenaPatrocinadores Oficiais do Podcast da Mineração:ÍGNEA Geologia & Meio Ambiente - https://www.igneabr.com.br/ - @igneabrhttp://www.vptransportes.com.br/É com orgulho que anunciamos o lançamento da loja oficial do Podcast da Mineração! https://reserva.ink/podcastdamineracaoConfiram essa e outras entrevistas no canal e Lembrem-se: "Mineração pode não ser o futuro mas não existe futuro sem a mineração"

Cannabis Hoje Pod
#85 Rebeca Lerer – O impacto da guerra às drogas ao meio ambiente

Cannabis Hoje Pod

Play Episode Listen Later Aug 5, 2025 43:55


Como assim, o proibicionismo e a guerra às drogas causam impactos terríveis ao meio ambiente? Pois é, a proibição das drogas não só gera violência e encarceramento, mas também alimenta o desmatamento, o garimpo ilegal e destrói comunidades que cuidam da floresta.No episódio 85 do Cannabis Hoje Pod, convidamos a Rebeca Lerer, jornalista, ativista e organizadora da edição especial da Revista Platô, intitulada “Intersecção: Política de drogas e uso da terra no coração da luta por justiça climática no Brasil”.Aperta o play para entender porque falar de política de drogas é também falar de justiça climática, meio ambiente e futuro!***Encontre a Rebecano Instahttps://www.instagram.com/rebecalerer/Encontre a revista Platôhttps://iniciativanegra.org.br/interseccao/***Rebeca indicaIniciativa Negrahttps://www.instagram.com/iniciativa_negra/***Nos vemos na Expo Head Grow?https://shorturl.at/ZhiZC***MARCAS APOIADORAS DA 4ª TEMPORADAUnyleya: http://unyleya.link/anitakreppUSA Hemp: https://www.usahempbrasil.com/Flora Urbana: https://floraurbana420.com.br/Blis: https://appblis.com.br/aLeda: https://www.instagram.com/aledaoficial/***Essas são marcas que reconhecem o valor da comunicação responsável e do jornalismo de qualidade no processo de desestigmatização da planta, promovendo informação para a normalização do que um dia foi tabu.***Para seguir por dentro dos avanços da cannabis e dos psicodélicosAssine a news: https://cannabishoje.substack.com/Siga no Insta: https://www.instagram.com/cannabishoje/Se inscreva no Youtube: https://www.youtube.com/@cannabishojeAcesse: https://cannabishoje.com.br/

Notícias MP
MPAC participa de seminário sobre descarbonização promovido pelo TJAC

Notícias MP

Play Episode Listen Later Aug 4, 2025 1:33


O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), representado pelo coordenador do Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente, Patrimônio Histórico e Cultural e Habitação e Urbanismo (CAOP/MAPHU), promotor de Justiça Luis Henrique Corrêa Rolim, participou, na manhã de segunda-feira, 21, do seminário “Jornada pela Descarbonização”, promovido pela Escola do Poder Judiciário do Acre (Esjud).

Podcast Veirano
#113 Incentivo à Reciclagem: Oportunidades fiscais para o meio ambiente

Podcast Veirano

Play Episode Listen Later Aug 4, 2025 47:02


As associadas Fernanda Balieiro e Luisa Rossit conversam com Diego Bartolo, cofundador e CSMO na Incentiv, sobre leis de incentivo e, especificamente, sobre a Lei de Incentivo à Reciclagem e outras oportunidades fiscais para o meio ambiente. O episódio aborda, de forma objetiva, o que são leis de incentivo, quem pode se beneficiar com elas, quais são os critérios para propor projetos e quais são as oportunidades para pessoas físicas e jurídicas neste âmbito.

Notícias MP
Rodrigues Alves - MPAC obtém decisão favorável para criação de página da Defesa Civil

Notícias MP

Play Episode Listen Later Aug 4, 2025 1:19


O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio do Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente, Habitação e Urbanismo (GAEMA), obteve decisão favorável em Ação Civil Pública ajuizada com o objetivo de compelir o Município de Rodrigues Alves a elaborar plano de contingência detalhado e estruturar sua Defesa Civil.

Rádio Cruz de Malta FM 89,9
Programa Pet Levado a Sério segue com inscrições abertas até o dia 25 para castrações e capacitações em bem-estar animal

Rádio Cruz de Malta FM 89,9

Play Episode Listen Later Aug 4, 2025 8:03


Municípios catarinenses têm até o dia 25 deste mês para aderir ao Programa Pet Levado a Sério, iniciativa do Governo de Santa Catarina voltada ao controle populacional e promoção do bem-estar de cães e gatos. O programa, que prevê investimentos de R$ 18 milhões até 2026, é o maior do país no segmento e tem como meta realizar cerca de 90 mil castrações em 281 municípios – o equivalente a 95% do estado. Cada município participante receberá recursos financeiros para a realização das castrações, além de suporte técnico e capacitação para servidores públicos envolvidos na execução das ações. A proposta inclui ainda atividades educativas sobre guarda responsável e impactos positivos esperados também na saúde e segurança públicas. Em entrevista ao programa Cruz de Malta Notícias nesta segunda-feira (4), a diretora de Bem-Estar Animal da Secretaria de Meio Ambiente e Economia Verde, Fabrícia Rosa Costa, destacou que a adesão dos municípios está avançando e reforçou a importância do programa. — A castração é uma ferramenta fundamental para reduzir o abandono e os maus-tratos. Cuidar dos animais é também cuidar da saúde da população — afirmou. O edital com os critérios de participação segue disponível, e as inscrições devem ser feitas pelos municípios interessados até o próximo dia 25 de agosto. A expectativa do governo é que a adesão alcance a totalidade das cidades catarinenses até o fim do programa. Ouça a entrevista completa:

Notícias MP
MPAC firma acordo com Imac para facilitar acesso a dados sobre infrações ambientais

Notícias MP

Play Episode Listen Later Aug 1, 2025 1:22


O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) e o Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac) firmaram, nesta quinta-feira, 31, um acordo de cooperação técnica para fortalecer o combate aos crimes ambientais no estado. O objetivo é permitir o acesso direto e célere do MPAC aos sistemas informatizados do Imac referentes à tramitação de processos administrativos relacionados a infrações ambientais, como autos de infração, laudos técnicos, pareceres, notificações e decisões.

Governo do Estado de São Paulo
Boletim: Travessia São Sebastião-Ilhabela ganha lancha modernizada - 01.08.25

Governo do Estado de São Paulo

Play Episode Listen Later Aug 1, 2025 1:19


A Travessia São Sebastião-Ilhabela, um dos principais eixos logístico-turísticos do Estado de São Paulo, recebeu nesta sexta-feira, 1° de agosto, mais uma embarcação modernizada para o transporte de passageiros e bicicletas. Com investimento de R$ 4,7 milhões, a LS-03 tem capacidade para 370 passageiros. O início da operação da embarcação foi acompanhado pela secretária Natália Resende, da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), e pelo subsecretário de Logística e Transportes, Denis Gerage Amorim.

JORNAL DA RECORD
31/07/2025 | 3ª Edição: Operação apreende armas, drogas e filhote de jacaré na zona norte do Rio de Janeiro

JORNAL DA RECORD

Play Episode Listen Later Jul 31, 2025 3:40


Confira nesta edição do JR 24 Horas: Dez pessoas foram presas durante uma operação policial na comunidade de Manguinhos, na zona norte do Rio de Janeiro. Um suspeito morreu e três pessoas foram baleadas, sendo encaminhadas para um hospital da região. A ação teve como objetivo combater o tráfico de drogas e os roubos de carga na área, que, segundo as investigações, serve de base para atividades criminosas do Comando Vermelho. Durante a operação, veículos roubados foram recuperados e houve apreensão de fuzis, pistolas e entorpecentes. Em um dos pontos usados para a fabricação de drogas, os agentes encontraram um filhote de jacaré. O animal foi recolhido e encaminhado à Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente. E ainda: Menor em 13 anos, taxa de desemprego cai para 5,8%.

Convidado
Expedição científica revela biodiversidade desconhecida nos Bijagós

Convidado

Play Episode Listen Later Jul 31, 2025 20:34


A investigação no arquipélago da Guiné-Bissau permitiu conhecer uma biodiversidade local rica e até então desconhecida, mas também mostra a presença alarmante de espécies não nativas num dos ecossistemas mais intactos da África Ocidental. O trabalho liderado equipa do Centro de Ciências do Mar do Algarve (CCMAR), em portugal, em colaboração com as instituições locais da Guiné-Bissau, Instituto da Biodiversidade e Áreas Protegidas (IBAP), e o Instituto Nacional de Investigação Pesqueira e Oceanográfica (INIPO), documentou, em 2023, 28 novos registos de invertebrados marinhos no arquipélago de Bijagós, incluindo seis espécies nunca antes observadas no Atlântico Oriental e encontrou duas novas espécies de camarão endémicas da região: a Periclimenes africanus e uma segunda, ainda não descrita, do género Palaemon. A expedição científica envolveu comunidades piscatórias e foi também elemento dinamizador da formação de técnicos locais. Em entrevista à RFI, Ester Serrão, coordenadora da expedição e investigadora da Universidade do Algarve e do CCMAR, refere que o sucesso da missão só foi possível graças à excelente colaboração das equipas de Portugal e da Guiné-Bissau. Ester Serrão começa por descrever o valor da biodiversidade dos Bijagós, facto que fez com que o arquipélago tenha sido classificado pela UNESCO como Património Mundial Natural. Ester Serrão, coordenadora da expedição e investigadora da Universidade do Algarve e do CCMAR: Em termos de natureza, é extraordinária. É uma zona onde os ecossistemas são geridos por entidades oficiais em grande estreita colaboração e dependente das pessoas que vivem nos Bijagós, que têm as suas próprias regulamentações, as suas próprias tradições e, portanto, toda a utilização da natureza é, desde há muito tempo, feita de uma forma muito integrada entre as pessoas que lá vivem e, em algumas zonas, nem sequer há pessoas, porque são muitas, muitas ilhas e, portanto, eles gerem certas ilhas mesmo como reservas que eles próprios criam devido a suas tradições e a considerarem que certas zonas, por exemplo, são sagradas, etc. Para além da riqueza natural que esta zona tem, por ser uma arquipélago com tantas ilhas e com tanta riqueza que vem da sua localização privilegiada e da situação, com umas ilhas mais próximas da zona de grandes rios, de grandes mangais e outras mais longínquas, mais afastadas, com águas mais transparentes, tudo isto, são zonas de poucas profundidades, etc. Toda esta situação geológica, oceanográfica e climática cria ecossistemas muito ricos. Para além disso, a gestão pelas pessoas não tem sido um foco de destruição significativo como tem sido muito mais noutras zonas vizinhas, digamos, e, portanto, recebeu este reconhecimento muito merecido de ser Património Mundial Natural. RFI: Esteve a coordenar um projecto nos Bijagós, quais os objectivos deste projecto quando se propôs avançar com esta investigação? Ester Serrão: O programa é para toda a costa atlântica de África. Os Bijagós é um dos locais particulares onde focámos mais atenção e o objectivo era conhecer a distribuição das espécies, que espécies existem, a composição das espécies marinhas menos conhecidas. Há muitos outros estudos, programas e projectos de outras entidades e de outros países sobre, principalmente, espécies mais carismáticas, como aves, como tartarugas, como mamíferos marinhos, até peixe. Nós focámos mais em aspectos da biodiversidade, então, complementares aos que se conheciam, pouco conhecidos, como o que chamamos genericamente florestas marinhas, que podem ser florestas animais, como os corais, as esponjas e outros grupos de invertebrados com os nomes difíceis de as pessoas conhecerem, e também grandes macroalgas, plantas marinhas, portanto, este tipo de biodiversidade que está debaixo da superfície do mar e que, normalmente, as pessoas não conhecem, porque só indo para debaixo do mar é que as conseguem ver, quanto muito na maré muito baixa. Mas, também, tivemos por objectivo dar a conhecer a informação toda que já existe, mas que não está facilmente disponível ao público, porque houve já muitos projectos, muitos estudos, etc., que estão publicados, por exemplo, em artigos científicos, ou em teses, ou em relatórios de projectos, e toda essa informação, se as entidades locais quiserem utilizá-la para a gestão, ou, por exemplo, para o dossiê da candidatura ao património mundial, era difícil chegar a toda esta informação. O que fizemos foi, penso, uma contribuição muito útil para a gestão, para a ciência, para os cidadãos, foi pôr a informação toda disponível, foi recolher a informação que existe em portais, em publicações, em relatórios, muitas vezes não publicada, nos dossiês, nas prateleiras, e juntar toda essa informação, colocá-la toda numa base de dados única, e disponibilizá-la num portal de utilização livre, gratuito, e qualquer pessoa pode ir lá, recolher os dados, ver os mapas de distribuição das espécies, etc. Por exemplo, no caso dos Bijagós, isto teve muita utilidade o dossiê, porque, quando perguntaram às entidades de conservação e gestão da natureza da Guiné-Bissau, quais são as espécies que existem dentro da zona a proteger, da zona a designar, comparativamente com fora, nós tínhamos recolhido neste projecto já essa informação toda. Tínhamos as coordenadas geográficas onde já tinham sido avistadas cada espécie, e toda a informação e todos os estudos tinham sido feitos anteriormente. Portanto, estamos a desenvolver este programa, não só para os Bijagós, como estamos a tentar desenvolver isto para toda a costa atlântica da África.   RFI: Este foi um trabalho realizado não só com gente que a acompanhou daqui da Universidade do Algarve, também envolveu investigadores da Guiné-Bissau e a comunidade local. Ester Serrão: A comunidade local é essencial, não se podia fazer este trabalho sem a comunidade local. O programa inteiro foi, logo de início, planeado com entidades locais. Foram, primeiro, feitas conversas e inquéritos sobre quais são as vossas necessidades, em que é que gostariam de ter mais formação ou mais apoio do ponto de vista científico, e depois desenvolvemos este programa, tanto para recolher informação em falta, como para fazer capacitação, ou seja, para melhorar o conhecimento em certas metodologias que poderiam ser úteis a quem já é profissional nestas instituições, mas que gostaria de melhorar a sua formação, por exemplo, em sistemas de informação geográfica, ou em estatística, ou em outras técnicas ou outros conhecimentos. E, portanto, em colaboração com as entidades locais, definimos quais eram as lacunas de conhecimento e estabelecemos o mestrado profissional para profissionais apenas, para pessoas que já trabalhavam, pelo menos, há cinco anos, por exemplo, nos institutos da pesca, nos institutos da conservação de natureza, em organizações não-governamentais, etc. Tivemos vários tipos de estudantes que vieram trabalhar neste programa, recolher também os dados e informação e integrá-los e levá-los de volta para os seus países. Portanto, as campanhas foram planeadas com as entidades locais e com estudantes para contribuir para as suas teses e para a informação que as entidades locais necessitavam. E depois, as campanhas locais foram organizadas com eles. Planeámos conjuntamente onde é que deveríamos ir fazer as amostragens, quais eram os sítios mais importantes, o que é que deveríamos ir estudar, e, portanto, o seu conhecimento local era indispensável. Nós fizemos um conhecimento complementar ao que eles já tinham, Acaba por ser uma sinergia, um daqueles casos em que o todo é mais do que só uma das partes isoladas. No caso dos Bijagós, por exemplo, a maior parte do trabalho foi desenvolvido com o Instituto da Biodiversidade e Áreas Protegidas, que fazem um trabalho excelente na zona, com os recursos que têm, fazem um trabalho excelente, são exemplares, de facto. RFI: Foi recentemente publicado o resultado desta investigação. Quais são as descobertas mais assinaláveis, de maior relevo, que este vosso trabalho veio a revelar? Ester Serrão: A biodiversidade subaquática, a biodiversidade que fica debaixo da superfície do mar e que não é visível facilmente a qualquer um, tem muitas espécies e muitos habitais que não eram conhecidos anteriormente. O que foi mais surpreendente, que os próprios colaboradores, os outros biólogos das entidades locais nos diziam que ficavam surpreendidos, é que como nós íamos a mergulho com o escafandro autónomo, podíamos passar muito tempo dentro de água, olhar para o fundo e encontrar espécies que só se encontram estando ali, com cuidadinho, a olhar para o fundo e a ver, “ah! está aqui esta no meio das outras”, etc. Portanto, descobrimos florestas de corais, alguns corais que parecem árvores, porque são as que nós chamamos as gorgónias, os corais moles, muito ramificados, uns cor-de-rosa, outros amarelos, outros roxos, muitas cores, muito bonitas estas florestas de gorgónias, que não se conheciam, não estavam registadas para os Bijagós. Por exemplo, de corais e esponjas, muitas esponjas, também muito coloridas e grandes e ramificadas, que também parecem florestas. Muitas macroalgas, grandes florestas de grandes algas, vermelhas, castanhas, verdes. Pradarias marinhas, são umas plantas marinhas que até não são de grandes dimensões, nos Bijagós só existe uma espécie tropical que até é bastante pequena, mas que afinal está muito mais espalhada, existe em várias ilhas e em vários locais, muito mais do que se sabia anteriormente. Portanto, a descoberta e a cartografia da localização deste tipo de ecossistemas foi uma grande novidade e acho que é importante para chamar a atenção da riqueza dos Bijagós, que para além de tudo o que já se conhecia, que é uma riqueza extraordinária, o que terá sido talvez a maior novidade foi o nosso foco nestas outras espécies que normalmente têm menos atenção. RFI: Estamos a falar do lado revelador, mais positivo, que este projecto trouxe à tona, mas se calhar depois também poderá haver aspectos menos positivos, com os quais também se depararam. Possíveis espécies invasoras, possíveis efeitos de poluição, de alterações climáticas? Ester Serrão: Hoje em dia, tanto as alterações climáticas como as espécies invasoras são um problema global, que infelizmente afecta especialmente os países que pouco contribuem para o problema. Muitas vezes são os países menos desenvolvidos que mais natureza têm e que têm mais a perder com estes efeitos globais, que não foram criados tanto por eles, porque são criados mais por países mais industrializados, que já destruíram mais a sua natureza. Mas, então, no caso das espécies invasoras, acabamos por descobrir um grande número destas espécies invasoras que são invertebrados, agarrados às rochas e que competem com outras espécies que também necessitam do espaço nas rochas para se agarrarem, que são nativas. Tal como se nós pensarmos no meio terrestre, toda a gente compreende a competição pelo espaço de certas espécies. Por exemplo, nas plantas, o chorão, que é uma espécie que invade muitas áreas e não deixa que outras plantas se instalem, cobre tudo. Dentro do mar, podem pensar no mesmo aspecto, no mesmo problema, há rochas que ficam cobertas por espécies que são invasoras, que não são da zona e que impedem as espécies naturais nativas da zona de encontrar espaço para se instalar, enquanto elas se reproduzem têm umas pequenas larvas que têm que se agarrar às rochas para originar o próximo coral, por exemplo, ou a próxima esponja, e que se estiver tudo coberto por uma espécie invasora já não se podem instalar. Muitos destes grupos têm uns nomes até pouco conhecidos das pessoas, como há uns briozoários, umas ascídias, outros grupos próximos dos corais, e que foram descobertos com abundância inesperada nesta zona, que é tão natural, não estamos à espera de encontrar tanta espécie invasora. Ora, como é que isso acontece? A maior parte destas espécies vem de zonas longínquas, a zona nativa não é mesmo ali perto, por isso é que são espécies exóticas. Vêm ou do Indo-Pacífico, algumas poderão ter vindo do outro lado do Atlântico, ou vêm todas do Indo-Pacífico e acabam por entrar ou de um lado do Atlântico ou do outro, e, portanto, a origem mais provável é o tráfego marítimo, a circulação de grandes navios, tanto de mercantis como até de pescas, que vêm não para dentro dos Bijagós, não há grandes navios, é uma zona muito baixa, mas ao longo de toda a costa atlântica da África, a circulação de navios é uma coisa enorme. Portanto, podem trazer espécies ou agarradas aos cascos ou nas águas de lastro, que são águas que enchem os porões num determinado sítio e depois largam num outro sítio diferente, e lavam as larvas e tudo o que estiver na água e vai se agarrar ao fundo. Portanto, podem essas espécies depois serem introduzidas, por exemplo, no Senegal, que é mesmo ali ao lado, e depois, através de pequenos objectos flutuantes ou agarradas aos cascos dos barcos mais pequenos, das canoas, etc., acabam por se ir espalhando e chegando mesmo aos Bijagós. Nas nossas amostragens, muitas espécies foram amostradas, que foram depois sequenciadas com o ADN para encontrar, para verificar qual o nome da espécie, através de métodos moleculares, que são métodos que permitem, de forma mais eficaz, ter a certeza que aquela espécie não é exactamente a mesma que outra muito parecida morfologicamente, mas que a sequência do ADN é diferente. As mais fáceis e mais rápidas de identificar foram as exóticas, porque aquela sequência já existia na base de dados, exactamente a mesma sequência daquela espécie já existia na base de dados, por exemplo, do Indo-Pacífico. Dizemos, isto é a mesma espécie do Indo-Pacífico que está aqui, ou a mesma espécie que existe nas Caraíbas, e não se sabia que estava aqui deste lado do Atlântico, não se sabia que existia em África. Afinal, algumas espécies são registos novos para a costa de África, e que provavelmente estão nos outros países todos da costa de África. Mas ainda não foram encontradas, porquê? Porque ainda não foi feita essa amostragem, que só se encontram se andarmos, de facto, nas rochas, como neste caso, andámos em mergulho, portanto, com atenção às rochas, a apanhar todas as pequenas espécies que eram diferentes umas das outras. É a mesma amostragem indicada e depois a sequenciação para verificar, de facto, é uma espécie que não é endémica dali. Há muitas outras espécies que ainda não foram identificadas e que não estavam directamente já presentes nas bases de dados, e portanto, elas podem vir a ser mesmo espécies novas, ainda não conhecidas para a zona. Mas a quantidade de espécies invasoras é um problema, porque algumas delas espalham-se bastante, têm uma grande cobertura, quando cobrem as rochas, de forma muito contínua e não deixam espaço para as outras espécies se instalarem. E ficamos a pensar como é que teria sido esta zona, como é que teriam sido os Bijagós antes destas espécies invasoras chegarem lá. Porque agora vemos que elas são muito abundantes e que ocorrem por todo lado. Algumas cobrem mesmo zonas muito significativas, onde anteriormente teriam estado espécies nativas e, portanto, pensamos, já chegámos um bocadinho tarde, gostaríamos de ter tido uma baseline, uma linha de base, do que é que teria sido o estado dos Bijagós, antes destas espécies invasoras todas terem colonizado estas zonas. Já fizeram alguma alteração, certamente, mas nunca vamos saber o que é, porque foi no passado e não ficou registado. RFI: O resultado desta investigação foi recentemente publicado. Depois deste resultado publicado, a investigação continua? Ester Serrão: Exacto. Este trabalho todo fazia parte da tese de mestrado de um aluno, profissional do Instituto das Pescas da Guiné-Bissau, o Felipe Nhanque. Portanto, fazia parte do mestrado profissional que criámos no Programa MarÁfrica e, com estes dados, criou-se um portal que disponibiliza os dados todos que foram recolhidos, não só nas nossas campanhas, como todos os que já existiam de todas as fontes anteriores, desde 1800 e tal. Está tudo, agora, disponível ao público. Portanto, ele, como foi formado nesta área, continua a procurar mais informação e a entregá-la para o portal. O portal é actualizado mensalmente, com toda a informação nova que existe, é o portal Mar África. Se procurarem Mar África, encontram o portal. Tem bases de dados para os Bijagós, para o Parque Nacional do Banco d'Arguin naMauritânia, para as áreas marinhas protegidas de Cabo Verde, para a zona de transição entre a Namíbia e Angola, a zona do Cunene, que é muito rica também. As primeiras zonas de foco são zonas especialmente ricas em biodiversidade, que colocámos os dados todos que foram recolhidos já disponíveis. E, portanto, continua a haver mais campanhas, nós próprios vamos continuar a ir lá, fazer mais campanhas em colaboração com as mesmas entidades e os mesmos investigadores para continuar a ajudar. Eles próprios foram equipados com este equipamento de mergulho, por exemplo, e também fizemos formação e continua a ser feita na parte da identificação molecular das espécies P ortanto, eles podem continuar por si só, mas nós também continuamos a colaborar. O programa continua em termos de uma colaboração contínua e sempre que há oportunidade fazemos mais algumas campanhas para complementar o trabalho e para continuar. Portanto, por um lado, continua de forma automática, todos os meses é actualizado o portal, com a informação nova que existe e, por outro lado, mais campanhas e mais trabalho de campo e mais colaboração do ponto de vista de reuniões directas e conversas directas. Estamos sempre em contacto, porque criámos uma rede, que não foi só para naquele momento fazer aquilo e terminar. Criámos uma rede de contactos que ficam para o futuro, porque muitas vezes eles contactam-nos e precisamos saber isto ou precisamos saber aquilo ou precisamos de ajuda nisto e nós fazemos o melhor possível, porque estão sempre disponíveis. Mas eles próprios já têm, por sua iniciativa, com os laboratórios mais equipados, os conhecimentos para fazer as coisas. Os complementos de informação que nós tentámos atribuir já estão disponíveis lá, cada vez precisam menos de nós, mas nós continuamos a querer sempre colaborar porque, de facto, é uma colaboração fascinante e que nós também apreciamos muito. RFI: Há diferentes iniciativas, diferentes programas de diferentes países que trabalham sobre a costa ocidental de África. Como é que o MarÁfrica pode contribuir, pode ser diferente em relação a esses outros programas, a esses outros projectos? Ester Serrão: Fundamentalmente importante e uma grande, grande contribuição que eu acho que tivemos com este programa e continua sempre, porque é permanentemente atualizado, é o portal de dados de biodiversidade, porque o acesso à informação é algo muito importante. A informação pode existir, mas se as pessoas não têm acesso fácil e acessível, acaba por não ser utilizada, o que acontece com imensos estudos. Há programas na costa atlântica de África, por exemplo, da União Europeia, da França, da Alemanha, da Holanda, etc., imensos, desde há décadas que há estudos e programas e projectos que recolhem informação e deixam um relatório, que fazem publicações científicas, fazem teses, etc., mas quando as entidades locais querem utilizar a informação para os seus fins de gestão, para definir quais são as áreas em que se pode fazer, por exemplo, uma determinada actividade, ou não se deve fazer outra porque se vai destruir algo, toda essa informação, apesar de ela existir, porque houve estudos que recolheram informação, não está facilmente disponível. Então, ao perceber isso, percebemos que é necessário disponibilizar a informação de forma livre, de forma compatível, porque cada estudo utiliza a sua forma de colocar os dados. E não só não estão acessíveis, como não são standardizados, não estão comparáveis uns com os outros. Não só entre países, cada um tem as suas formas de guardar dados, como, mesmo dentro de cada país, cada instituição tem alguns dados, outros têm outros, e muitas vezes, quem tem os dados e a informação são os investigadores que fizeram os estudos e que ou têm no seu computador, ou têm numa publicação, mas não estão numa base de dados em que se possam ser acessíveis. O que se vê é só um gráfico, ou um resultado, já com tudo integrado. Os dados de base são muito úteis, muito importantes, e nós percebemos que existiam imensos dados, imensa informação que foi recolhida, e que se for, se não se perder, se não se deixar que aquilo desapareça nos computadores, não sei onde, ou que fique em PDFs, ou que fiquem, em outras formas, pouco acessíveis. Portanto, não só recolhemos a informação como foi toda transformada, editada, para estar num formato compatível, portanto, todos os dados de todas as fontes foram transformados para um formato comum, e agora, estando num formato comum, consegue-se ir às bases de dados do Mar África e ver qual a distribuição de cada espécie, quando e onde é que já foi observada cada espécie, e assim perceber, por exemplo, em relação às alterações climáticas, quais são as distribuições das espécies actuais, quais foram os registos dessas espécies no passado, e depois usar esses dados até para prever quais serão as distribuições das espécies no futuro. Porque um dos objectivos é, por exemplo, se percebermos que uma espécie está no seu limite sul de distribuição, por exemplo, nos Bijagós, e não vai mais para sul, e que é possível, por exemplo, nas corvinas, é uma espécie com interesse comercial enorme da espécie que é apanhada em Portugal, chegam lá no limite sul, mas cada vez há menos, se calhar com alterações climáticas e as alterações ambientais está-se a ver que cada vez há menos, portanto, se calhar, é importante as entidades saberem que investir na pesca da corvina não é, se calhar, algo importante, isto é só para dar um exemplo de uma espécie que sabemos que é muito importante em alguns sítios, mas que no futuro a sua distribuição pode ser alterada. Portanto, o conhecer a distribuição actual das espécies permite não só planear como é que se faz a gestão hoje, nos ecossistemas que temos, e também permite fazer previsões de qual será a distribuição dos ecossistemas daqui a 50 anos, e fazemos hoje o planeamento da gestão costeira, já a pensar como é que as coisas vão ser daqui a 50 anos, ou daqui a 100 anos, porque já existem dados e modelos que nos permitem fazer essas previsões. É por isso que, por exemplo, na própria formação do Mestrado do Mar África, também tínhamos uma disciplina que era fazer modelos de previsão da distribuição das espécies no futuro, para que também possam integrar isso na sua própria actividade de gestão. Descubram aqui algumas das espécies existentes no mar do Bijagós: Link do Projecto MarAfrica : https://ccmar.ualg.pt/project/marafrica-network-monitoring-integrating-and-assessing-marine-biodiversity-data-along-west 

Conversas Sustentáveis - Transformando Mentes
P.I. - Ep. 15 -E se o eco modernismo for a solução para o meio ambiente?

Conversas Sustentáveis - Transformando Mentes

Play Episode Listen Later Jul 29, 2025 1:58


Sua pílula de impacto diária está no ar!Tecnologia, inovação e cidades bem pensadas podem regenerar o planeta — se forem guiadas por consciência, e não só por lucro.Conversas Sustentáveis:Spotify: Conversas Sustentáveis - Educando, Inovando e Conectando para um mundo melhor.Site: https://www.conversassustentaveis.coInstagram: Instagram (@conversassustentaveis)LinkedIn: https://www.linkedin.com/company/conversassustentaveis/Wagner Lopes:LinkedIn: https://www.linkedin.com/in/wagner-lopes-06301a64/Instagram: Instagram (@wslopes)

Governo do Estado de São Paulo
Boletim: Caravana 3D moderniza rodovia na região de Bofete - 26.07.2025

Governo do Estado de São Paulo

Play Episode Listen Later Jul 26, 2025 1:35


O Governo de São Paulo entregou nesta sexta-feira (25) as obras de modernização de um trecho de 30,22 km da Rodovia Lázaro Cordeiro de Campos (SP-147), entre Anhembi e Bofete, na região administrativa de Sorocaba. O investimento de R$ 154,8 milhões, executado pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER-SP), órgão vinculado à Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), faz parte do programa São Paulo Pra Toda Obra.

Conversas Sustentáveis - Transformando Mentes
P.I. - Ep. 11 - O plástico é vilão do meio ambiente?

Conversas Sustentáveis - Transformando Mentes

Play Episode Listen Later Jul 25, 2025 1:58


Sua pílula de impacto diária está no ar!Talvez o vilão não seja o plástico, mas o nosso uso inconsciente e descartável dele. O problema não é o material, é o modelo.Conversas Sustentáveis:Spotify: Conversas Sustentáveis - Educando, Inovando e Conectando para um mundo melhor.Site: https://www.conversassustentaveis.coInstagram: Instagram (@conversassustentaveis)LinkedIn: https://www.linkedin.com/company/conversassustentaveis/Wagner Lopes:LinkedIn: https://www.linkedin.com/in/wagner-lopes-06301a64/Instagram: Instagram (@wslopes)

Podcasts de Ecologia/Composições musicais/Natureza Ecology Podcasts/Musical Compositions/Nature

Entra e sai estação e, a cada mudança, lojas de departamento que geralmente são franquias, produzem coleções gigantes para atender a demanda mundial de “estar sempre dentro da moda”. O fast fashion se baseia no uso quase descartável das roupas que estão sempre seguindo tendências voláteis. E constantemente, ofertando produtos de sazonalidade a preços baixos (ou não, às vezes lojas fast fashion vendem caro uma peça que estará na moda por apenas alguns meses e depois não terá mais valor nenhum). Estão envolvidos nessa problemática os valores sociais de consumo-descarte-consumo; a necessidade de se auto afirmar socialmente e, principalmente, a dificuldade que temos em preferir comprar uma roupa mais cara que irá durar mais tempo do que comprar uma roupa barata que, daqui a alguns meses, estará fora da moda e muitas vezes, estragada. Mais da metade das roupas de fast fashion são descartadas antes de 1 ano. Para que a indústria da moda possa produzir tudo de forma tão rápida, e os recursos naturais são explorados ao máximo. [...] Essa realidade do fast-fashion propõe uma produção rápida de roupas geralmente sem qualidade, os produtos são feitos para ser consumidos logo, e depois descartados. Quando olhamos de uma forma geral para esse setor, entendemos que antes de tudo precisamos de uma mudança sistêmica (...) ainda precisamos caminhar muito e de mais responsabilização das marcas. Quais seriam as Soluções? Para solucionar essa realidade nociva do processo de produção e de descarte dos produtos têxteis, recomenda-se a adoção da economia circular. [...] Temos também a economia regenerativa. Precisamos pensar em processos produtivos que estejam contribuindo para a regeneração do nosso sistema, como matérias-primas que venham de uma produção agroflorestal e orgânica, trazendo nutrientes para o solo e respeitando o seu tempo de produção. [...] Você sabe o que slow-fashion? O slow fashion é um movimento de consumo desacelerado que usa de diversas ações, ideias e conceitos para ser colocado em prática. Um dos pilares é a produção de roupas atemporais, ou seja, que não sirvam apenas para uma moda que durará alguns meses. Você com certeza consegue pensar em outras tendências passageiras da moda, tendências essas, que muitas vezes, não combinam com sua personalidade ou estilo e que muito provavelmente já foram para o lixo há muito tempo. Mas sem pânico, agora que você tem consciência dos problemas acarretados pela indústria da moda, vamos recomeçar! Compras em brechó - Outro ato do slow fashion é a compra de roupas em brechós. Hoje em dia existem brechós dos mais variados tipos; de roupas de grife, de roupas de marcas mas com valor mais em conta e brechós com roupas baratinhas que exigem um pouco de garimpo para encontrar itens que se encaixem em seu estilo. Isso é muito bacana pois você deixa de comprar roupas, e colaborar com a indústria fast fashion, comprando uma roupa que já foi usada mas que continue em perfeito estado – assim, evitando que ela vá para o lixo e polua a natureza. [...] Outra proposta seria a roupa usada como moeda de troca: o usuário devolve a peça, e dependendo do estado, ganha desconto para um novo produto. Já a peça devolvida, dependendo das condições, poderá ser doada ou reciclada e vira uma nova vestimenta. Fontes (créditos): https://www.euronews.com/green/2022/03/31/is-this-the-beginning-of-the-end-for-fast-fashion-the-eu-is-moving-to-clean-up-the-dirty-i https://noticias.r7.com/tecnologia-e-ciencia/qual-e-o-impacto-que-nossas-roupas-causam-ao-meio-ambiente-01122021 https://www.cnnbrasil.com.br/estilo/roupas-descartaveis-novo-padrao-de-consumo-na-era-do-ultra-fast-fashion/ https://ecoassist.com.br/moda-sustentavel-e-impactos-fast-fashion/ Imagem (créditos): https://ecoassist.com.br/moda-sustentavel-e-impactos-fast-fashion/

Um pulo em Paris
Lei Duplomb e Lei da Devastação: França e Brasil no caminho do retrocesso ambiental

Um pulo em Paris

Play Episode Listen Later Jul 25, 2025 13:03


Com poucos dias de diferença, a França e o Brasil aprovaram legislações que terão como consequência a flexibilização das normas ambientais. As iniciativas são vistas como um retrocesso e levam diversos setores da sociedade civil a fazerem apelos para os presidentes Emmanuel Macron e Lula não promulgarem as leis. Daniella Franco, da RFI O que a Lei Duplomb, aprovada em 8 de julho na Assembleia Nacional da França, e a Lei do Licenciamento Ambiental, conhecida como PL da Devastação, que recebeu o sinal verde da Câmara dos Deputados no Brasil em 17 de julho, têm em comum? Apesar das particularidades de cada legislação, elas flexibilizam uma série de mecanismos estabelecidos nas últimas décadas para a proteção do meio ambiente e da saúde dos cidadãos em seus respectivos países. Na França, o projeto de lei criado pelo senador Laurent Duplomb, do partido conservador Os Republicanos, suscita uma forte indignação na sociedade civil por autorizar do uso do agrotóxico acetamiprido, substância da família dos controversos neonicotinoides. Amplamente utilizado nas lavouras do Brasil, o inseticida era aplicado nas plantações francesas de beterraba, avelã, maçã e cereja até 2018, quando foi proibido ao ser cientificamente comprovado como prejudicial aos insetos polinizadores – principalmente às abelhas – além de contaminar o solo e os lençóis freáticos. O acetamiprido ainda é suspeito de causar problemas no desenvolvimento cerebral de crianças e vários tipos de câncer: de mama, fígado, tireóide e testículos. Apesar de cientistas ressaltarem a periculosidade deste agrotóxico à saúde humana, as autoridades de segurança sanitária e alimentar da França e da Europa acreditam que os estudos realizados até o momento sobre a substância não são conclusivos. Outros pontos polêmicos da Lei Duplomb a aproximam da chamada “Lei da Devastação” no Brasil: o texto francês abre caminho para o aumento de criações intensivas de frango e porco, facilita a criação de imensas bacias para a irrigação de plantações por meio do acesso a reservas freáticas e ainda reduz o papel e a independência da Agência Nacional de Segurança Alimentar, Ambiental e Trabalho da França, equivalente à Anvisa no Brasil. Histórico controverso O senador Laurent Duplomb, autor do projeto de lei francês, é ex-agricultor e foi um dos presidentes de uma organização sindical francesa Jovens Agricultores, de linha conservadora. Atualmente o parlamentar também atua na direção do grupo francês de produtos lácteos Sodiaal, dono da Yoplait, a 6a maior produtora de iogurtes do mundo. O projeto de lei foi criado na esteira da revolta dos agricultores franceses entre o final de 2023 e o início de 2024. O texto foi apresentado como uma resposta “às restrições ao exercício da profissão”. O texto é defendido pela maior organização sindical do setor na França, a conservadora Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores Agrícolas (FNSEA), grande apoiadora da agricultura intensiva. A iniciativa de Duplomb também ganhou o apoio do primeiro-ministro francês, François Bayrou, da coalizão governamental, além da direita e extrema direita do país. Além do conteúdo da lei, também suscita polêmica a interrupção do debate do texto na Assembleia Nacional de Deputados por meio de uma controversa manobra da direita. Ao receber cerca de 3.500 emendas de deputados da esquerda, os conservadores utilizaram uma estratégia para contornar a trajetória parlamentar do projeto de lei, que foi rapidamente validado pelo Senado e votado na Assembleia Nacional. A artimanha está sendo classificada de “antidemocrática” por vários juristas da França. Petição contra a lei Duplomb Um movimento inédito foi incitado por meio de uma petição criada pela universitária francesa Eléonore Pattery, de 23 anos, que já reuniu quase 2 milhões de assinaturas. O abaixo-assinado online pede a revogação da lei Duplomb, descrita como “uma aberração científica, ética, ambiental e sanitária”. A iniciativa é histórica por ter sido criada por uma integrante da sociedade civil sem ligação com partidos políticos e por conseguir quase dois milhões de assinaturas em um curto período: cerca de duas semanas. Nos últimos dias, o abaixo-assinado mobilizou vários setores da sociedade francesa: estudantes, ambientalistas, médicos, cientistas e artistas. Para ser definitivamente adotada, a lei Duplomb precisa ser promulgada pelo presidente francês, Emmanuel Macron. Enquanto multiplicam-se os apelos para que o chefe de Estado ordene um novo debate parlamentar na Assembleia Nacional do texto, o Conselho Constitucional analisa seu conteúdo. Este, que é o mais alto órgão jurídico da França, também pode barrar a contestada legislação e promete dar seu parecer no próximo 7 de agosto.

Resumão Diário
Itamaraty reclama de tarifaço; Bandeira de Trump cria mal-estar no PL; Meio ambiente e mais

Resumão Diário

Play Episode Listen Later Jul 23, 2025 5:12


Itamaraty reclama de tarifaço de Trump na OMC: 'Tarifas arbitrárias anunciadas de forma caótica'. Ministros do STF defendem 'prudência' no caso Bolsonaro e avaliam que medidas necessárias já foram tomadas. Bandeira de Trump cria mal-estar no PL, que tenta descolar direita da tarifa; Eduardo Bolsonaro irrita líderes. Em parecer histórico, Tribunal Mundial afirma que as mudanças climáticas são uma 'ameaça existencial'. Ônibus biarticulado parte ao meio após colisão com trem em Curitiba e deixa 11 feridos. Por que rei Charles III exige que filho de William e Kate não viaje com os pais.

Convidado
Antiga MNE guineense integra equipa de conselheiros africanos do executivo de Madrid

Convidado

Play Episode Listen Later Jul 23, 2025 14:23


A antiga ministra guineense dos Negócios Estrangeiros Suzi Barbosa participou na semana passada, em Madrid, no lançamento do Conselho Consultivo Espanha-África, dirigido pelo chefe da diplomacia espanhola, José Manuel Albares. Em entrevista à RFI, a antiga governante revelou que acaba de ser nomeada para integrar este órgão a ser composto por 50 conselheiros africanos para ajudar Madrid na sua estratégia de cooperação com o continente. Ao referir ter sido convidada em 2024 para se juntar a esta equipa que reúne personalidades africanas, designadamente antigos presidentes, vice-presidentes e chefes da diplomacia, a antiga titular do pelouro dos negócios estrangeiros da Guiné-Bissau explica que a criação do Conselho Consultivo Espanha-África insere-se no reforço da cooperação deste país europeu com o continente no horizonte 2028. A residir actualmente em Portugal, a antiga governante respondeu por telefone ao nosso correspondente em Bissau, Mussa Baldé. RFI: Como é que surgiu a possibilidade para ser nomeada conselheira do governo espanhol para África? Como é que ocorreu este processo todo? Suzi Barbosa: Na verdade, a Espanha não foi nunca um país com muita presença em África. Isto tem sido uma estratégia que nos últimos anos aumentou. Começou sobretudo em 2006, quando se faz a primeira estratégia para a África não tão ambiciosa e, sobretudo, que era uma estratégia que era exclusiva para África subsariana, não incluía o Norte de África. A diferença é que esta estratégia cobre todo o continente africano, embora priorize, sem dúvida, a costa ocidental africana pela proximidade e pelo facto de ser o primeiro vizinho em África que a Espanha tem. Nós não podemos esquecer que Espanha tem territórios no continente africano. Estou a falar nomeadamente de Ceuta e Melilha, que estão no norte da África e pertencem ao Reino de Espanha e ainda do arquipélago das Canárias, onde eu tive a oportunidade de viver durante dez anos e conheço muito bem e que se situa mais ou menos a frente de Marrocos, mas que são também território do Reino de Espanha. Então Espanha tem toda esta proximidade geográfica com a África, tem alguma proximidade histórica e também tem um interesse comercial muito grande. Isto porque nós não podemos esquecer que, dada esta proximidade, Espanha vê em África uma grande oportunidade, porque África tem neste momento aquela que é a população mais jovem do mundo e é uma população muito grande. É uma população de quase 1,5 bilhões de habitantes, mas que é uma população que, segundo as Nações Unidas, tem previsão de crescer até 2050 para o dobro. Ou seja, nós temos perspectivas de ter uma população em 2050 em África de 2,5 bilhões de habitantes, o que significa que África não só terá a maior população jovem do mundo, mas terá também aquela que será a maior população de classe média do mundo. Ou seja, representam um poder de compra considerável. Então, a Espanha vê assim uma grande oportunidade e acha que desde agora deve começar a preparar o terreno no sentido de estreitar mais as relações com os países africanos, de aumentar a sua presença em África e intensificar essas relações de cooperação. Eu acho que é uma estratégia brilhante. Eu acho que Espanha tem uma oportunidade muito importante neste momento, tendo em conta alguma reviravolta a nível geoestratégico e geopolítico, sobretudo na costa ocidental africana, que nós acompanhamos mais de perto. Tendo em conta também o facto de os Estados Unidos, um grande doador que agora cancelou a USAID e vai redefinir a sua política de cooperação com África. E também tem o facto de em alguns países da costa ocidental africana ver-se um recuo da presença francesa, que foi sempre uma presença dominante nesse espaço e que há assim uma redução da cooperação. A Espanha vê sobretudo esse vazio como uma oportunidade de entrar e, ao mesmo tempo, aproveita o facto de haver uma intenção da União Europeia em aumentar a cooperação com África, dada também a proximidade e dada esta mudança, talvez da política dos Estados Unidos através daquele programa chamado 'Global Gateway'. O Global Gateway é um programa de cooperação da União Europeia que inclui a África e outros continentes, neste caso outros países do mundo, mas que tem um 'budget' muito elevado. Nós estamos a falar num 'budget' de aproximadamente 300 mil milhões de Euros, que é um valor muito alto que muitas das vezes não é aproveitado por desconhecimento. Então a Espanha, precisamente, pretende fazer esta ponte porque incrivelmente, a ideia que se tem em África da cooperação com a União Europeia é que é uma cooperação muito rígida, muito burocrática e de difícil acesso. Então, o objectivo de Espanha é usar não só o que é o orçamento espanhol para fazer esta operação, mas também ser talvez o elo de ligação entre a União Europeia e estes países africanos. E conta com uma grande vantagem: pelo facto de não ter sido um grande país colonizador, a Espanha tem uma imagem muito positiva em África, então tem conseguido realmente melhorar bastante as relações com os países africanos, precisamente porque não tem esta sombra de país colonizador, com a excepção da Guiné Equatorial, a Espanha não teve nenhum outro país que tenha colonizado no nosso continente. RFI: Já tem ideia do que é que poderão ser os seus primeiros aconselhamentos ao governo espanhol em relação a África? Quais são as temáticas em que se vai dedicar? A Espanha é um país muito presente em África, que está ainda a reforçar cada vez mais a sua presença em África. Quais são as temáticas em que se vai dedicar em termos de aconselhamento ao governo espanhol? Suzi Barbosa: O meu trabalho, especificamente, para além de integrar este gabinete restricto a este conselho restricto de 'experts' de elite, eu vou trabalhar directamente com o Ministério das Relações Exteriores da Espanha, nomeadamente directamente com a Direção África. E também faremos reuniões anualmente com o comité todo e serão reuniões que não serão só feitas em Espanha, serão também feitas em outros países africanos. Iremos fazer reuniões permanentemente, vamos reunir-nos tanto on-line como presencialmente, e eu farei uma presença mais permanente em Espanha, nomeadamente no Ministério das Relações Exteriores, onde poderei continuar a desenvolver o trabalho. A razão de não viver em Espanha neste momento tem a ver com o facto de eu estar a fazer um doutoramento em Portugal, um doutoramento precisamente em Estudos Africanos, e não me convém neste momento estar permanentemente em Espanha. Mas irei com muita frequência desenvolver o meu trabalho e posso dizer que -sim- já conto com uma assessora que reside em Espanha para me acompanhar nos meus trabalhos. Eu tenho que dizer que eu não sou apologista de maneira nenhuma desta política de relações de cooperação país-continente. Eu não sou apologista das cimeiras que se fazem Rússia-África, China-África. Eu acho que de certa forma, é desrespeitoso nós termos, enquanto continente, que responder a um país apesar do poderio económico e financeiro desses países. Correcto -sim- é que se façam as relações através das instituições, neste caso a União Europeia, a União Africana. E quando é feito de país a país, que se faça de maneira bilateral entre país e país. O que eu gosto precisamente nesta estratégia de Espanha é que, apesar de ser a Espanha a fazer a cooperação com África, eles fazem um plano de cooperação específico para cada país. Ou seja, é um plano de estratégia de cooperação 'Tailor made', feito à medida da realidade de cada país. Ou seja, tendo em conta a realidade desse país, tendo em conta as vantagens desse país e tendo em conta as prioridades desse país, é feito então um modelo de cooperação. Daí a necessidade de ter 'experts' de cada área geográfica da África e também trabalhar muito com os blocos económicos regionais africanos. De imediato, a grande parceira com quem vai trabalhar Espanha vai ser a CEDEAO. Vai trabalhar não só a nível de instituição, mas também com os países que compõem a CEDEAO. Mas aí está, não vai trabalhar só com Espanha-CEDEAO ou país-instituição, mas vai representar a União Europeia junto destas instituições e vai canalizar os fundos da União Europeia para os nossos países africanos. Posso dizer que todo este conselho será presidido pelo Ministro das Relações Exteriores, coadjuvado pelo Secretário de Estado das Relações Exteriores e Relações Globais, que é um excelente técnico e um excelente profissional. Conhece muito bem a área da cooperação e com quem tive o prazer de trabalhar ultimamente e fiquei bastante satisfeita com o conhecimento geral que tem da África. Já visitou acima de 35 países de África, conhece muito bem as realidades e penso que são pessoas que realmente estão muito motivadas a trabalhar e que estão motivadas que neste período, pelo menos de 2025 a 2028 se consiga este reforço e intensificação das relações de cooperação entre Espanha e África. RFI: E no caso da Guiné-Bissau, tem assim alguma ideia do que é que vai ser o seu aconselhamento sobre a política espanhola em relação a Guiné-Bissau? Algum dossiê especial? Meio Ambiente, pesca, a mulher, a saúde, educação, a imigração ilegal que é um problema muito caro ao governo espanhol? Quais são as suas prioridades em relação ao aconselhamento ao governo espanhol sobre a Guiné-Bissau como guineense? Suzi Barbosa: Tenho todo o interesse de tentar que a Guiné tenha o maior benefício possível. Eu tenho que ser muito justa e coerente e, sobretudo, ser imparcial no meu trabalho. Mas no que puder, enquanto guineense, eu vou tentar -sim- beneficiar a Guiné-Bissau. E eu, como sempre, defendo que a principal forma de ajudar a Guiné-Bissau, o principal sector em que se tem de apostar é na educação e na formação. E quando digo formação, digo formação sobretudo técnico-profissional, porque acredito que a Guiné-Bissau precisa de ter uma camada técnica ou profissional bem preparada, de forma a dar resposta às necessidades que nós temos. Não tem que ser necessariamente uma população licenciada apenas. Então, nesse sentido, estarei muito dependente de todas as oportunidades de educação. Até porque um dos grandes desafios do nosso continente, com este crescimento demográfico tão grande, torna-se um desafio também educar toda esta população. Como criar postos de trabalho também é outra grande preocupação. Penso que possa haver benefícios para a Guiné-Bissau nesse sentido de criar microempresas, apoiar a criação de empresas locais de transformação, agroindústria, agro-business, neste caso, projectos ligados ao ambiente que a Guiné-Bissau tem um potencial muito grande, projectos ligados ao turismo de forma a criar postos de trabalho que permitam empregar a nossa população e evitar que elas tendam a fazer esta imigração ilegal que já está a ser tão característica e que cada vez vem mais ao Sul. Portanto, se me perguntar da Guiné-Bissau, eu acho que os dois grandes sectores que eu apoiaria seriam estes, educação-formação e depois a criação de postos de trabalho nos diferentes sectores em que a Guiné-Bissau tem esta potencialidade. Sem dúvida, o turismo, o ambiente, o agro-business são áreas que eu tentarei apoiar muito na cooperação com a Espanha. Relativamente à imigração ilegal, permita-me dizer que a Espanha até tem uma política bastante diferente da tendência actual europeia, apesar de já começar a haver alguns focos de revolta contra a imigração em Espanha. Neste momento é um país que tem um grande número de imigrantes marroquinos. Temos quase 800.000 marroquinos a residirem em Espanha. Ou seja, é uma cifra muito grande e Espanha tem sido um país com muita imigração da América Latina. Ou seja, tem esta cultura de ter imigrantes, mas também porque talvez a sociedade espanhola, mais do que as outras, tenha percebido a necessidade desta mão-de-obra estrangeira. E claro está que esta é uma situação que quem não percebeu ainda vai acabar por perceber, porque daqui a 20 ou 30 anos não haverá mão-de-obra suficiente na Europa, como já não há. Mas será drástica essa ausência daqui a 20 ou 30 anos. O que vai acontecer, ao contrário do que se passa agora, é que os países europeus passarão a correr atrás dos imigrantes para que venham aos seus países, porque senão as indústrias vão parar. Vai fazer falta muita mão-de-obra. Ou seja, vão começar a fechar. Então haverá uma procura muito grande desta mão-de-obra migrante nos países europeus. Isto é uma situação que hoje pode parecer problemática a questão da imigração ilegal, mas cabe aos países europeus criar as condições para ter uma migração legal e organizada na Europa. Porque há realmente essa necessidade dessa mão-de-obra imigrante? Porque cada vez mais a população europeia envelhece. A média da população europeia actual é de 42 anos, enquanto que a média da população africana é de 19 anos. Há uma disparidade muito grande e a tendência é para aumentar. Então, o mais provável é que dentro desse horizonte de 20 a 30 anos, não haja mão-de-obra suficiente para aguentar a sociedade europeia. E, sem dúvida, para os governantes, a grande preocupação será onde ir buscar esta mão-de-obra e onde melhor do que em África? Pela proximidade, talvez pelos laços culturais, laços históricos, mas muito mais do que ir buscar, por exemplo, ao Sudoeste asiático. Então, nesse sentido, o governo espanhol também tem noção desta necessidade e começa desde já a criar condições nesse sentido. Eu sei que actualmente já existe um acordo de cooperação muito bom, de migração transitória ou sazonal com o Senegal, que resulta muito bem e tem sido muito elogiado.

Governo do Estado de São Paulo
Discurso: Sec. Natália Resende (Meio Ambiente) | Abast. de Água em Campo Limpo Paulista - 22.07.25

Governo do Estado de São Paulo

Play Episode Listen Later Jul 22, 2025 8:22


Discurso: Sec. Natália Resende (Meio Ambiente) | Abast. de Água em Campo Limpo Paulista - 22.07.25 by Governo do Estado de São Paulo

Notícia no Seu Tempo
Na TV, Lula exorta nacionalismo e diz que big techs serão tributadas no País

Notícia no Seu Tempo

Play Episode Listen Later Jul 18, 2025 9:00


No podcast ‘Notícia No Seu Tempo’, confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S.Paulo’ desta sexta-feira (18/07/2025): O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez pronunciamento em rede nacional de rádio e TV no qual exortou o nacionalismo, chamou o tarifaço imposto por Donald Trump de “chantagem inaceitável”, classificou políticos que apoiam a iniciativa como “traidores da Pátria” e disse que não há “vencedores em guerras tarifárias”. Antes, em evento da União Nacional dos Estudantes (UNE) e em entrevista à CNN Internacional, ele afirmou que as big techs americanas devem ser tributadas no Brasil. Com produção que tinha ares de propaganda política, Lula afirmou na TV que negociadores brasileiros fizeram “mais de 10 reuniões” com o governo americano “e o que veio foi uma chantagem inaceitável em forma de ameaças às instituições brasileiras”. E mais: Economia: Haddad diz que não trabalha com a hipótese de não resolver o tarifaço Política: PF apura vínculos de ministros do STJ com empresário investigado Internacional: Alemanha e Reino Unido assinam seu 1º pacto de defesa após 2ª Guerra Metrópole: Novo licenciamento reduz atuação de Estados e deve ter judicialização Caderno 2: Exposição tenta ‘apresentar’ Raul Seixas à geração ZSee omnystudio.com/listener for privacy information.

DW em Português para África | Deutsche Welle
16 de Julho de 2025 - Jornal da Noite

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Jul 16, 2025 19:58


Quem é responsável pelo aumento dos combustíveis em Angola? Economista diz que se trata de uma questão complexa. Críticos consideram que a Guiné-Bissau não está em condições de acolher a cimeira de líderes da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) na sexta-feira. Organizações processam banco dos EUA por financiar megaprojeto de gás em Moçambique.

PodCast EconomistAs
Edson Severnini: Meio ambiente, economia e desenvolvimento

PodCast EconomistAs

Play Episode Listen Later Jul 15, 2025 33:48


No novo episódio do Podcast das EconomistAs, recebemos o Edson Severnini, PhD em Economia pela Universidade de Berkeley e professor do Boston College. Edson compartilha como surgiu seu interesse pela economia e sua trajetória até se tornar pesquisador de referência em economia do meio ambiente. Ao longo da conversa, discutimos como suas pesquisas buscam entender os trade-offs entre progresso econômico e preservação ambiental. No final, ele ainda compartilha uma dica valiosa para quem está começando.

Meio Ambiente
Escândalo dos ‘poluentes eternos' na água potável na França alerta sobre regulação do uso de Pfas

Meio Ambiente

Play Episode Listen Later Jul 10, 2025 6:14


A proibição do consumo da água das torneiras em pelo menos 16 localidades do nordeste da França reforça um alerta que especialistas e organizações já emitem há pelo menos uma década: a regulamentação sobre a produção e o uso dos chamados poluentes eternos, que representam um sério risco à saúde e ao meio ambiente, deve ser atualizada.  A partir dos anos 1950, estes produtos químicos se disseminaram nas mais diferentes indústrias e são “quase impossíveis” de serem retirados do ambiente, nas cidades como no campo. Utilizados pelas suas propriedades impermeabilizantes, resistentes ao calor, ao fogo ou à gordura, eles são encontrados em utensílios de cozinha, produtos de higiene, roupas ou objetos de decoração – mas, ainda mais preocupante, também estão nos alimentos e até na água, onde vão parar pela contaminação dos rios. Foi assim que, no começo de julho, as autoridades sanitárias da região de Ardennes, perto da fronteira com a Alemanha, ordenaram a proibição do consumo da água das torneiras por tempo indeterminado. Testes realizados a pedido de um consórcio jornalístico, em amostras recolhidas ao longo de 10 anos, detectaram índices de poluentes eternos de três a 27 vezes superiores ao tolerado pela Agência Nacional de Saúde da França. O limite autorizado é de 100 nanogramas por litro. A suspeita é que os Pfas – sigla para produtos perfluorados – tenham sido despejados no rio Meuse e seus afluentes por uma fabricante de papeis instalada na região. Novas análises deverão determinar o nível de contaminação dos solos – um cenário que seria catastrófico para a agricultura, observa o repórter investigativo Nicolas Cossic, do site Disclose, e um dos autores da reportagem de denúncia. “Terrenos agrícolas significam os nossos alimentos, significa o leite que bebemos e que pode ser particularmente contaminado”, diz. “Já houve casos similares de graves poluições por rejeitos de usinas de papel na Alemanha, nos Estados Unidos. Agricultores simplesmente tiverem que parar de produzir porque as terras deles se tornaram incultiváveis”, indica, à RFI. 'Quando procuramos, encontramos' A contaminação da água potável ilustra a que ponto o uso destes produtos fugiu, literalmente, de controle nos países industrializados. No começo do ano, a associação de proteção de consumidores UFC-Que Choisir divulgou o resultado de testes feitos em 30 lugares de toda a França. O estudo chama a atenção para uma molécula em especial: a TFA, o ácido trifluoroacético, resíduo da degradação de alguns tipos de agrotóxicos usados na agricultura e que foi encontrado inclusive na água distribuída em Paris. “Hoje, a questão que temos que colocar sobre a água da torneira é qual norma deveremos aplicar, porque atualmente, o TFA não está entre as moléculas procuradas para os índices oficiais sanitários das Agências Regionais de Saúde da França. Isso significa que não sabemos, oficialmente, se há ou não presença de TFA na água que bebemos”, constata Olivier Andrault, analista de alimentação e agricultura da associação. “Entretanto, nós percebemos que quando procuramos, encontramos. Detectamos este Pfas em 29 das 30 amostras que analisamos.” Existem milhares de tipos de Pfas, mas cerca de 10 são os mais utilizados pela indústria – portanto, são também os mais estudados. Eles podem afetar o organismo humano de diferentes maneiras. “Verificamos efeitos no fígado, aumento das taxas de colesterol – portanto um risco cardiovascular mais elevado –, efeitos na tireoide, com impacto importante no desenvolvimento dos fetos. Eles podem afetar a nossa capacidade de reprodução, nosso sistema imunitário, e alguns Pfas são cancerígenos”, explica a toxicologista Pauline Cervan, da organização francesa Générations Futures. “Todos não são tóxicos da mesma maneira e na mesma gravidade, mas o conjunto desses produtos é preocupante porque a presença de todos eles é perene no meio ambiente.” Filtragem é difícil e cara Ao contrário de outras substâncias, os Pfas não se degradam com o tempo – por isso, são chamados de poluentes eternos. Essa característica torna também mais difícil a retirada destas moléculas em ambientes poluídos, em especial a água. “É praticamente impossível, na escala de toda a França. Tecnicamente é quase impossível e, do ponto de vista econômico, seria extremamente caro. O problema do TFA e da sua presença na água potável é que é muito difícil de retirá-lo: as técnicas que utilizamos hoje para a obtenção da água potável não permite filtrar essa substância”, aponta Cervan. “Seria necessário instalar filtros mais eficientes, com novas tecnologias, como a osmose invertida, que parece ser a única tecnologia capaz de retirar o TFA. Mas é caríssimo”, diz.  A especialista salienta que essas tecnologias consomem volumes abundantes de energia e gerariam um resíduo concentrado de Pfas, para os quais ainda não existe soluções adequadas. “Seria apenas deslocar o problema”, lamenta. Cervan ressalta, ainda, que as futuras leis sobre o assunto devem prever mecanismos para evitar que os industriais apenas substituam as moléculas conhecidas por outras ainda pouco utilizadas – e que poderiam se tornar o novo foco do problema, a longo prazo. Em fevereiro, a França adotou uma legislação pioneira para proibir progressivamente a produção desses poluentes nos cosméticos, têxteis e skis a partir de 2026. O texto também instaura o princípio de “poluidor-pagador”: as fabricantes terão de financiar uma parte das operações de descontaminação das agências regionais de tratamento de água.   Mas para Andrault, a norma já nasce incompleta, ao deixar de fora um dos maiores vetores de Pfas no ambiente doméstico, as panelas antiaderentes. “E também não incluímos toda a variedade produtos alimentares, como as embalagens que, em contato direto com os alimentos e expostos ao calor do micro-ondas, representam um risco elevado de presença de Pfas”, adverte. Na Europa, apenas a Dinamarca possui uma legislação restritiva à produção e uso destes poluentes em uma vasta gama de produtos.

ONU News
Veículos elétricos podem dobrar empregos no Brasil até 2050, revela estudo

ONU News

Play Episode Listen Later Jul 9, 2025 1:45


Análise do Conselho Internacional de Transporte Limpo, Icct, tem apoio do Programa da ONU para o Meio Ambiente, Pnuma; pesquisadores da Unicamp e da USP participaram da avaliação.

JORNAL DA RECORD
07/07/2025 | 1ª Edição: Cúpula dos Brics discute meio-ambiente em último dia de encontro no Rio de Janeiro

JORNAL DA RECORD

Play Episode Listen Later Jul 7, 2025 3:31


A cúpula dos Brics, grupo de países emergentes que inclui o Brasil, termina nesta segunda-feira no Rio de Janeiro. O meio-ambiente deve ser um dos principais assuntos do dia. A declaração final do encontro, divulgada no domingo (6), defende que as grandes empresas de tecnologia paguem pelos direitos de propriedade intelectual usados no treinamento de inteligência artificial.

ONU News
Estudo do Banco Mundial no Brasil propõe reduzir gastos para investir no meio ambiente

ONU News

Play Episode Listen Later Jul 3, 2025 2:44


Documento prevê análise de benefícios de aposentadorias, reforma do imposto de renda de pessoas físicas, uso mais eficiente da terra e mais equilíbrio fiscal, entre outras propostas; acompanhe a parte 2 da reportagem do Banco Mundial para a ONU News.

Meio Ambiente
Comitiva da COP30 promove primeiro Balanço Ético Global na Semana do Clima em Londres com pedido de paz

Meio Ambiente

Play Episode Listen Later Jun 24, 2025 4:21


A primeira rodada de diálogos do chamado Balanço Ético Global em Londres entre a Presidência da COP30 e grupos seletos de lideranças da Europa, nesta terça-feira (24), coincidiu com o início da reunião da Otan e parte do mundo em guerra. O multilateralismo, fundamental para se chegar a um acordo climático, está em cheque. Yula Rocha, correspondente da RFI em Londres Como falar da luta ambiental, enquanto as maiores potências do mundo se comprometem a se armar cada vez mais para enfrentar o cenário instável da geopolítica atual? Como engajar a sociedade civil, empresas, governos e países vulneráveis a toda forma de conflito e manter a meta do limite de aquecimento global a 1,5 grau, acordada em Paris, há dez anos? A ministra do Meio Ambiente do Brasil, Marina Silva, idealizadora desse ciclo de escutas abraçado pelo presidente Lula e o Secretário-Geral da ONU, António Guterres, aproveitou a ocasião para falar de ética em tempos de guerra. “Acho que nesses momentos difíceis que nós estamos vivendo de guerra é fundamental criar um constrangimento ético em relação à diferentes formas de auto-destruição que estamos fazendo. Uma hora é por uma guerra de uns contra os outros, mas há uma guerra silenciosa e essa não é sentida com a mesma radicalidade das guerras bélicas.” A guerra silenciosa a que a ministra se refere é a guerra contra a natureza, em curso há séculos e que, como consequência, mata mais gente por ano do que matou toda a pandemia de COVID-19. Para ela, o único caminho é o caminho da paz entre pessoas, nações e a natureza. “Ou nós interrompemos essa guerra e integramos economia e ecologia numa mesma equação, o social e o ambiental , o político e o ético, ou não haverá chance de manutenção da vida, do desenvolvimento e da prosperidade no planeta”, disse a Marina Silva.  O embaixador do Brasil no Reino Unido, Antonio Patriota, que também participou da rodada do Balanço Ético Global, lembrou que os investimentos militares foram recorde no ano passado, o dobro comparados à cifra do financiamento climático em discussão nas últimas COPs de 1,3 trilhão de dólares, a partir de 2035. “Desafio para todos nós pararmos para refletir um pouquinho se vale a pena continuar investindo em salvação ou destruição.” O primeiro de seis diálogos regionais do Balanço Ético Global aconteceu no Jardim Botânico de Londres, dentro do pavilhão de clima temperado, a temperaturas tropicais do verão europeu. A sessão foi facilitada pela ex-presidente da Irlanda, Mary Robinson, que ouviu dos participantes - entre líderes religiosos, artistas, comunidades locais, afrodescendentes, jovens, cientistas, empresários e ativistas - a necessidade de se reconstruir relações e comunidades. É o espírito do mutirão proposto pela presidência brasileira da COP30, a cúpula climática da ONU que acontece em novembro em Belém, palavrinha ainda difícil de ser pronunciada pelos estrangeiros. As contribuições apresentadas nessas sessões de diálogo serão entregues aos chefes de Estado e de governo e negociadores da COP30 e em diferentes formatos - de textos técnicos à pintura, exposições e poesia. O curador dos diálogos do Balanço Ético, diretor da Outra Onda Conteúdo, Eduardo Carvalho, acredita na cultura como uma plataforma eficiente de ação para solução climática. “Além da cultura em si, teatro, cinema, etc., a gente trazer a valorização dos saberes tradicionais da cultura dos povos ancestrais e quilombolas, tudo isso que precisa ser respeitado e que, na verdade, se inspira na natureza e pode nos inspirar a combater essa crise de imaginação que o mundo vive hoje". 

Colunistas Eldorado Estadão
Eldorado na COP-30: A Semana do Meio Ambiente no Brasil e no Mundo

Colunistas Eldorado Estadão

Play Episode Listen Later Jun 9, 2025 12:50


Márcio Astrini, secretário-executivo do Observatório do Clima, trata dos temas mais relevantes sobre e da COP-30 - evento que discute ações de combate às mudanças climáticas e este ano ocorre em Belém, no Pará. A coluna vai ao ar às 2ªs, 7h45, no Jornal Eldorado.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Colunistas Eldorado Estadão
Nossa Cidade: Pesquisa de Meio Ambiente e mudanças climáticas

Colunistas Eldorado Estadão

Play Episode Listen Later Jun 5, 2025 12:30


Jorge Abrahão, coordenador-geral do Instituto Cidades Sustentáveis e da Rede Nossa São Paulo, debate problemas e soluções para São Paulo e outras cidades brasileiras, quinzenalmente, às quintas-feiras, 8h, no Jornal Eldorado.See omnystudio.com/listener for privacy information.

O Antagonista
Cortes do Papo - Quem errou na treta entre Marina e senadores?

O Antagonista

Play Episode Listen Later May 28, 2025 24:14


A ministra do Meio-Ambiente, Marina Silva, discutiu com os senadores Omar Aziz (PSD) e Marcos Rogério (PL-RO) durante audiência realizada na Comissão de Infraestrutura do Senado. Um dos assuntos abordados na sessão foi a criação da unidade de conservação marinha na Margem Equatorial.Durante embate com o senador Omar Aziz, Marina foi criticada por não aceitar a flexibilização de normas ambientais. Depois, Marina Silva deixou a sessão após discutir com o senador Plínio Valério (PSDB), que afirmou que ela merece respeito como mulher, mas não como ministra.Felipe Moura Brasil e Duda Teixeira comentam:Papo Antagonista é o programa que explica e debate os principais acontecimentos do   dia com análises críticas e aprofundadas sobre a política brasileira e seus bastidores.     Apresentado por Felipe Moura Brasil, o programa traz contexto e opinião sobre os temas mais quentes da atualidade.     Com foco em jornalismo, eleições e debate, é um espaço essencial para quem busca informação de qualidade.     Ao vivo de segunda a sexta-feira às 18h.    Não espere mais, assine agora e garanta 2 anos com 30% OFF - últimos dias.   2 anos de assinatura do combo O Antagonista e Crusoé com um super desconto de 30% adicional* utilizando o voucher 10A-PROMO30 Use o cupom 10A-PROMO30 e assine agora:  papo-antagonista (https://bit.ly/promo-2anos-papo)   (*) desconto de 30% aplicado sobre os valores promocionais vigentes do Combo anual | Promoções não cumulativas com outras campanhas vigentes. | **Promoção válida só até o dia 31/05 

O Assunto
Os impactos da nova lei ambiental

O Assunto

Play Episode Listen Later May 26, 2025 31:13


A Câmara pode analisar nesta semana o Projeto de Lei que afrouxa as regras para licenciamento ambiental. Na última quarta-feira (21), o Senado já aprovou o texto com ampla maioria: 54 senadores votaram a favor; apenas 13 votaram contra. Criticado por ambientalistas e pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, ele foi apelidado de “PL da Devastação”. Já os defensores do projeto, como o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, veem uma oportunidade para destravar obras. O projeto facilita a liberação de licença ambiental para empreendimentos com potencial de impacto no meio ambiente (caso de viadutos, pontes, hidrelétricas, barragens de rejeitos, por exemplo); dispensa a licença para obras e para atividades como agricultura tradicional e pecuária de pequeno porte; e cria a Licença por Adesão e Compromisso (LAC), um tipo de licenciamento automático por autodeclaração. Para explicar como um projeto que tramita há mais de 20 anos ganhou urgência no Congresso, Natuza Nery conversa com Marcio Astrini, secretário executivo do Observatório do Clima. Astrini comenta o contexto político da votação no Senado e alerta sobre os impactos ambientais que podem refletir em toda a sociedade – e como isso mexe na imagem do país às vésperas da COP30, que acontece em novembro, em Belém.

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Por que se preocupar com o meio ambiente? – BTPapo 082

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Play Episode Listen Later May 23, 2025 40:10


Nesse BTPapo, Bibo e Cacau conversam sobre a relação entre espiritualidade e ecologia, mostrando como a criação não é um pano de fundo para a história humana, mas parte da própria revelação do Criador. Afinal, é mesmo nossa responsabilidade cuidar da natureza? Cuidar do planeta é ativismo? Ou é obediência? Descubra como a teologia cristã […] O conteúdo de Por que se preocupar com o meio ambiente? – BTPapo 082 é uma produção do Bibotalk - Teologia é nosso esporte!.