Podcasts about meio ambiente

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Entrevistas Jornal Eldorado
SP diz que reserva de água preocupa e pede economia, mas afasta racionamento de imediato

Entrevistas Jornal Eldorado

Play Episode Listen Later Dec 29, 2025 12:33


O Sistema Integrado Metropolitano, que abrange sete mananciais e abastece de água a Região Metropolitana de São Paulo, opera com 26,2% de sua capacidade de armazenamento. É o menor nível dos últimos dez dias. Dois dos principais reservatórios do Estado, o Alto Tietê e o Cantareira, registram volumes próximos de 20%. Além de falta de chuva nas áreas dos reservatórios, a situação foi agravada pela onda de calor recorde que atinge São Paulo. Em entrevista à Rádio Eldorado, a secretária estadual de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, Natalia Resende, disse que as chuvas estão abaixo da média num cenário em que o consumo teve aumento de 60%. Ela reforçou a necessidade de economia de água pela população e relatou investimentos previstos pela Sabesp contra as perdas de água e para a troca de redes antigas. “Quando eu estou na faixa 3, que é a faixa em que a gente está agora, a gente tem uma gestão de demanda noturna. Aquela diminuição da pressão durante principalmente o período noturno — agora a gente está fazendo 10 horas porque está na faixa 3, das 19h às 5h — de forma a ter melhoria de economia, redução de consumo. E longe ainda do rodízio, que é a faixa 7 — a última faixa — mas com essa atenção, essa preocupação que a gente inclusive tem falado muito por conta das altas temperaturas e baixas chuvas. Por conta dessa prevenção, desse planejamento que a gente fez, hoje a gente chega com uma economia de 57 bilhões de litros de água. Então são 10 milhões de pessoas abastecidas durante um mês por conta só dessa economia”, afirmou.See omnystudio.com/listener for privacy information.

CBN Vitória - Entrevistas
Obras do Parque da Manteigueira entram na etapa final para reabertura em 2026

CBN Vitória - Entrevistas

Play Episode Listen Later Dec 27, 2025 14:18


Fechado desde junho de 2023, o Parque da Manteigueira, no bairro da Glória, em Vila Velha, está prestes a ser reaberto ao público. A previsão é de que a partir de fevereiro de 2026, o local volte a receber visitantes.Com as melhorias, o parque passa a oferecer um modelo de visitação com estrutura de recepção, controle de acesso e circuito de trilhas e mirantes naturais. Em entrevista à CBN Vitória, a secretária de Meio Ambiente do município, Isabela Igreja, conta o que o público pode esperar do espaço a partir do próximo ano.

DW em Português para África | Deutsche Welle
26 de Dezembro de 2025 - Programa Especial

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Dec 26, 2025 20:00


Ciclones, secas, poluição. Florestas a desaparecer. Nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa, a crise climática já não é uma ameaça distante - é uma realidade que custa caro. Mas há soluções. Este é um programa especial de rádio sobre clima, justiça ambiental e o futuro do planeta.

Podcast da Mineração
Giancarlo Silva - CEO da Ígnea Geologia e Meio Ambiente - Patrocinador do IMX 2025

Podcast da Mineração

Play Episode Listen Later Dec 26, 2025 37:47


É com muito orgulho que compartilhamos a segunda apresentação oficial do IMXP 2025!Neste vídeo, recebemos Giancarlo Silva, CEO da Ígnea Geologia e Meio Ambiente, para um bate-papo técnico e estratégico imperdível. Uma oportunidade única para entender as soluções e a visão de uma das gigantes do setor para o futuro da mineração.

Meio Ambiente
Energias renováveis, inteligência artificial, COP30: o que foi notícia em 2025 sobre crise climática

Meio Ambiente

Play Episode Listen Later Dec 25, 2025 11:23


O ano de 2025 teve algumas boas notícias para o meio ambiente, e deixou um gosto de “estamos indo na boa direção, mas ainda falta muito pela frente”. Nesta retrospectiva, a RFI relembra alguns dos fatos mais importantes dos últimos 12 meses. O ano começou com uma perspectiva nada favorável para o combate às mudanças climáticas: a volta do presidente Donald Trump ao poder, que chegou a dizer que o aquecimento global é "a maior farsa" já promovida na história. Quando o maior emissor histórico de gases de efeito estufa se retira da jogada e congela os investimentos na transição energética, a preocupação era que esse retrocesso se generalizasse no resto do mundo. Em várias regiões, as populações sentem na pele os impactos do aumento da temperatura na Terra. Gustavo Loiola, especialista em Sustentabilidade e professor convidado em instituições como FGV e PUC-PR, notou que o agronegócio brasileiro, motor da economia do país, não pode mais se dar ao luxo de virar as costas para o assunto. “Não tem como não falar de clima dentro do agronegócio. O produtor rural é o primeiro a sofrer com a escassez ou o excesso de chuvas e as mudanças climáticas, que acabam afetando a produção”, indicou ele ao podcast Planeta Verde, um mês após a posse de Trump. “Impacta também o setor financeiro, que oferece crédito para o agronegócio. O risco de emprestar se torna maior, então é ilógico não olhar para esses temas”, acrescentou. Expansão das renováveis: um caminho sem volta Quem se deu bem com o recuo americano foi a sua principal concorrente, a China. Pequim já liderava a transição energética e aumentou o impulso a esta agenda mundo afora. A queda dos custos de painéis solares, baterias e outros equipamentos fundamentais para a substituição de fontes de energia altamente poluentes resultou em um ponto de inflexão em 2025: pela primeira vez, a geração de eletricidade global por fontes renováveis ultrapassou a dos combustíveis fósseis, as mais prejudiciais ao planeta. A Agência Internacional de Energia afirma que o novo recorde de expansão de renováveis será batido este ano, com mais de 750 gigawatts de capacidade adicional, sobretudo solar. Isso significa que o crescimento da demanda mundial de energia elétrica foi, principalmente, atendido por fontes limpas. Só que este desafio se mede em trilhões de watts: a expectativa é que a demanda mundial energética dispare nos próximos anos, puxada pelo desenvolvimento das tecnologias e, em especial, da inteligência artificial. A poluição digital já respondia por 4% das emissões mundiais de gases de efeito estufa por ano. O aumento das emissões de grandes empresas de tecnologia nos últimos anos comprova essa tendência. “Já temos um crescimento exponencial só nessa fase de treinamentos dos modelos de IA generativa: do número de placas gráficas utilizadas, do consumo de energia. Portanto, as emissões de gases de efeito estufa estão também em crescimento exponencial, assim como o esgotamento dos recursos abióticos, ou seja, não vivos, segue nessa mesma trajetória”, salientou Aurélie Bugeau, pesquisadora em Informática da Universidade de Bordeaux. “As empresas alertam que é um verdadeiro desafio para elas conseguirem atingir a neutralidade de carbono que era visada para 2030, afinal a IA traz novos desafios. Por isso é que esse imenso consumo de energia pode levar à reabertura de usinas nucleares, como nos Estados Unidos, sob o impulso da Microsoft”, alertou. Transição energética para quem? Em ano de COP30 no Brasil, a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, a RFI também buscou ouvir as populações mais vulneráveis ao aquecimento do planeta. Nos países em desenvolvimento, a corrida pelos minerais críticos, essenciais para a eletrificação das economias – como alumínio, cobalto e lítio – causa apreensão. Toda essa discussão sobre transição energética, num contexto em que a demanda por energia só aumenta, parece até provocação aos olhos de pessoas como a maranhense Elaine da Silva Barros, integrante do Movimento pela Soberania Popular na Mineração (MAM). Ela participou das manifestações da sociedade civil à margem da COP30, em Belém, para pedir justiça climática. "A transição energética não é para nós. O Brasil já se supre e tem uma matriz energética de renováveis”, disse. "Não faz sentido o Brasil ter que mudar a sua matriz energética para que os países europeus e os Estados Unidos possam sair dos combustíveis fósseis. Não faz sentido aumentar a mineração nos nossos territórios e aumentar a expulsão dos nossos povos deles”, argumentou. O pescador Benedito de Souza Ribeiro, 62 anos, dependeu a vida inteira do rio Amazonas para sobreviver. Ele sente não apenas os impactos das secas, que estão mais frequentes, como vê com preocupação os planos do Brasil de aumentar as exportações de minerais para a transição energética nos países desenvolvidos. “As grandes indústrias estão se instalando em nossos territórios e expulsando os nossos pescadores da área, os ribeirinhos, que vivem da pesca. Esses empreendimentos causam o aquecimento global”, denunciou. “As barragens e as mineradoras poluem os rios e os peixes, e nós ainda tomamos essa água contaminada. Isso é um prejuízo muito grande para a nossa alimentação.” COP30 e acordo sobre transição justa Para não deixar ninguém para trás, a transição energética precisa ser justa. Significa criar oportunidades de trabalho para as pessoas que dependem de setores que serão gradualmente abandonados, distribuir as novas riquezas geradas pela economia de baixo carbono, e não aprofundar as desigualdades. Essa foi uma das principais pautas do Brasil na COP30 e um dos resultados mais concretos do evento, sediado no país em 2025. A conferência decepcionou pela pouca ambição dos acordos finais, travada entre dois grupos de países com visões opostas sobre o fim da dependência dos combustíveis fósseis, ou seja, o carvão, o petróleo e o gás. “Os resultados estão muito voltados para demandas dos países mais vulneráveis e isso é muito importante porque é uma COP no Brasil, na Amazônia, um país em desenvolvimento. Foi aprovado aqui um programa de trabalho de transição justa, algo que não tinha se conseguido na última COP. Na COP29 não houve acordo”, destacou a negociadora-chefe do Brasil, Liliam Chagas, ao final do evento. “É uma das questões mais polêmicas, e era uma demanda da sociedade civil de todos os países em desenvolvimento. Esse mecanismo foi instituído, e vai ser um órgão mais permanente para que os países possam recorrer para fazer políticas de transição justa, seja para pessoas ou para infraestrutura”, salientou. Combate ao desmatamento ameaçado Internamente, o maior desafio do Brasil é acabar com o desmatamento, que responde por 80% das emissões brasileiras. Neste ano, o país teve bons resultados a comemorar: na Amazônia e no Cerrado, a devastação caiu 11% entre agosto de 2024 e julho de 2025. Na Amazônia, foi o terceiro menor nível desde 1988. Este avanço foi apontado por especialistas como uma das principais razões pelas quais o nível mundial de emissões se manteve estável em 2025, em vez de aumentar – como sempre acontece a cada ano. “O Brasil é, sem dúvida, uma referência, não só por causa da floresta, mas pelo que ele tem em termos de conhecimentos científicos a respeito do tema. O Brasil vem trabalhando com planos de redução do desmatamento desde 2004, com resultados respeitáveis”, aponta Fernanda Carvalho, doutora em Relações Internacionais e diretora de políticas climáticas da organização WWF. “Acho que o Brasil tem condições de ser a grande liderança nesse aspecto. Depende de ter vontade política.” As divergências políticas internas ameaçam essa trajetória virtuosa. A nova versão da Lei de Licenciamento Ambiental flexibiliza os procedimentos para a liberação de grandes projetos. Na prática, se a lei entrar em vigor, pode fazer o desmatamento voltar a subir no país. Análises da ONU sobre os compromissos dos países para combater o aquecimento global indicam que o mundo está avançando na direção correta, apesar dos contratempos. No entanto, o ritmo precisa ser acelerado – e a próxima década vai ser crucial para a humanidade conseguir limitar a alta das temperaturas a no máximo 1,5°C até o fim deste século.

Jornal da Manhã
Jornal da Manhã - 23/12/2025 | Tensão entre EUA e Venezuela

Jornal da Manhã

Play Episode Listen Later Dec 23, 2025 242:13


Confira os destaques do Jornal da Manhã desta terça-feira (23): Os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e da Venezuela, Nicolás Maduro, voltaram a trocar declarações duras nesta segunda-feira (22), elevando a tensão diplomática entre os dois países. Durante um evento, Trump afirmou que a atitude “mais inteligente” de Maduro seria renunciar ao cargo. Questionado se seu governo pretende tirá-lo do poder, o presidente norte-americano disse que a decisão depende do próprio líder venezuelano, mas fez um alerta ao afirmar que, caso Maduro “bancasse o durão”, esta poderia ser a última vez. Reportagem: Eliseu Caetano. A Federação Única dos Petroleiros (FUP) informou na noite desta segunda-feira (22) que indicou o aceite da contraproposta apresentada pela Petrobras e orientou a suspensão da greve da categoria, que já durava oito dias. A decisão foi aprovada pelo Conselho Deliberativo da entidade, mas ainda será submetida às assembleias dos trabalhadores, que já começaram a ser convocadas. Reportagem: Rodrigo Viga. O governo federal projeta o recebimento de R$ 52 bilhões em dividendos de empresas estatais para tentar equilibrar as contas e cumprir a meta fiscal. Apesar da cifra bilionária, o montante representa uma queda significativa em relação ao ano anterior, sendo R$ 20 bilhões menor do que o arrecadado em 2024. Reportagem: Matheus Dias. O Departamento de Estradas de Rodagem (DER-SP), órgão vinculado à Secretaria de Meio Ambiente, Logística e Transportes, colocou em operação, a partir desta terça-feira (23), 15 novos radares em trechos estratégicos de rodovias estaduais sob sua gestão. Reportagem: Danúbia Braga. A Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro enviou nesta segunda-feira (22) ao Supremo Tribunal Federal (STF) o plano de recuperação de territórios previsto para ser iniciado em 2026. O início do plano depende da homologação do Supremo Tribunal Federal. Reportagem: Rodrigo Viga. Às vésperas do Natal, ações de solidariedade têm promovido momentos de emoção e alegria para crianças e adultos em diversas regiões do Brasil. Vestidos de Papai Noel, voluntários percorrem cidades de Norte a Sul levando presentes, mensagens de esperança e apoio a comunidades em situação de vulnerabilidade. Reportagem: Misael Mainetti. O Ministério da Justiça e Segurança Pública formalizou o pedido de extradição do ex-deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) que está nos Estados Unidos. A solicitação foi encaminhada ao Ministério das Relações Exteriores em 17 de dezembro, segundo ofício enviado ao STF nesta segunda-feira (22). Reportagem: Janaína Camelo. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou nesta segunda-feira (22) uma lei que altera a Lei de Execução Penal e a Lei de Identificação Criminal para ampliar e detalhar regras sobre a coleta de DNA (material genético) na identificação criminal. Diego Tavares e Thulio Nassa comentaram. Reportagem: Janaína Camelo. O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, prorrogou por mais seis meses a liminar que mantém o estado do Rio de Janeiro no Regime de Recuperação Fiscal. A decisão evita a saída imediata do estado do programa, que permite a renegociação de dívidas e impõe regras de controle de gastos. Reportagem: Rodrigo Viga. O ex-presidente dos Estados Unidos Bill Clinton divulgou um comunicado nesta segunda-feira (22) solicitando que todos os registros que mencionem seu nome nos arquivos da investigação contra Jeffrey Epstein sejam divulgados de forma imediata. Segundo Clinton, a liberação completa dos documentos é necessária para garantir transparência e esclarecer qualquer vínculo citado no processo. Reportagem: Eliseu Caetano. Essas e outras notícias você acompanha no Jornal da Manhã. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices

Podcast da Mineração
Rodrigo Matos Berbel - Aplicação da CFEM nos Principais Municipios Mineradores da Bahia

Podcast da Mineração

Play Episode Listen Later Dec 23, 2025 35:27


Olá sejam bem vindo ao nosso quadro de entrevistas do Podcast da Mineração.Neste programa, entrevistamos o Rodrigo Matos Berbel, mestre em desenvolvimento regional e urbano pela UNIFACS - Universidade de Salvador Bahia. Falamos sobre a compensação financeira pela exploração mineral e qualidade de vida, uma análise da aplicação da CFEM nos principais município mineradores do estado da Bahia, estendendo como se busca os dados na plataforma e como foi utilizado a CFEM nesses municípios e muito mais.Criação de Arte: Maryana BarbosaPatrocinadores Oficiais do Podcast da Mineração:ÍGNEA Geologia & Meio Ambiente - https://www.igneabr.com.br/ - @igneabrVP Transportes http://www.vptransportes.com.br/ - @vptransportesltdConfiram essa e outras entrevistas no canal e Lembrem-se: "Mineração pode não ser o futuro mas não existe futuro sem a mineração"#mineração #tecnologia #technology #podcastdamineração #podcast #inovação #engenheirodeminas #engenhariademinas #futuro #inovação #innovations #cfem #economia #municipios #mineradores

Radioagência
Comissão de Meio Ambiente aprova criação de cadastro de protetores de animais

Radioagência

Play Episode Listen Later Dec 22, 2025


Radioagência
Comissão de Meio Ambiente aprova projeto sobre educação em saneamento básico

Radioagência

Play Episode Listen Later Dec 22, 2025


Governo do Estado de São Paulo
Boletim: Governo de SP lança Operação Verão Integrada com reforço em segurança, mobilidade, saúde e meio ambiente para o litoral

Governo do Estado de São Paulo

Play Episode Listen Later Dec 20, 2025 3:36


Ação inédita e intersetorial mobiliza o maior número de policiais da história da operação, e garante ainda ampliação dos serviços de saúde e melhorias nas estradas; Sabesp investiu R$ 2 bilhões para melhorar o saneamento básico

Café Brasil Podcast
Cafezinho 707 - Made in Paraguay

Café Brasil Podcast

Play Episode Listen Later Dec 19, 2025 8:48


Imagine um produtor fazendo contas. Sem ideologia, sem militância. Só matemática. Quando os números não fecham, o capital vai embora. Neste episódio, falamos do Brasil que dificulta, muda regra no meio do jogo e trata quem produz como suspeito — enquanto o Paraguai faz o básico e colhe resultados. O caso da tilápia é didático: produzir aqui virou castigo, importar virou virtude. Uma conversa sobre previsibilidade, sobrevivência e o preço de empurrar quem trabalha para fora. MUNDO CAFÉ BRASIL: https://mundocafebrasil.com Curso Merdades e Ventiras - Como se proteger da mídia que faz sua cabeça? https://merdadeseventiras.com.br/curso/ Conheça o Podcast Café com Leite: https://portalcafebrasil.com.br/todos/cafe-com-leite/ Instagram: https://www.instagram.com/lucianopires/ Para conhecer minhas palestras: https://lucianopires.com.br Vem dar uma olhada na nossa loja: https://lucianopires.com.br/loja Edição e animação: Daniel Pires ....................................................................................................................................................................

Cafezinho Café Brasil
Cafezinho 707 - Made in Paraguay

Cafezinho Café Brasil

Play Episode Listen Later Dec 19, 2025 8:48


Imagine um produtor fazendo contas. Sem ideologia, sem militância. Só matemática. Quando os números não fecham, o capital vai embora. Neste episódio, falamos do Brasil que dificulta, muda regra no meio do jogo e trata quem produz como suspeito — enquanto o Paraguai faz o básico e colhe resultados. O caso da tilápia é didático: produzir aqui virou castigo, importar virou virtude. Uma conversa sobre previsibilidade, sobrevivência e o preço de empurrar quem trabalha para fora. MUNDO CAFÉ BRASIL: https://mundocafebrasil.com Curso Merdades e Ventiras - Como se proteger da mídia que faz sua cabeça? https://merdadeseventiras.com.br/curso/ Conheça o Podcast Café com Leite: https://portalcafebrasil.com.br/todos/cafe-com-leite/ Instagram: https://www.instagram.com/lucianopires/ Para conhecer minhas palestras: https://lucianopires.com.br Vem dar uma olhada na nossa loja: https://lucianopires.com.br/loja Edição e animação: Daniel Pires ....................................................................................................................................................................

Arauto Repórter UNISC
Direto ao Ponto - Róger Severo, Secretário de Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente em Vera Cruz

Arauto Repórter UNISC

Play Episode Listen Later Dec 19, 2025 15:35


Róger Severo, secretário de Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente em Vera Cruz, participou do Direto ao Ponto e fez uma avaliação do trabalho no Executivo em 2025 e projetos para 2026.

Assunto Nosso
Direto ao Ponto - Róger Severo, Secretário de Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente em Vera Cruz

Assunto Nosso

Play Episode Listen Later Dec 19, 2025 15:35


Róger Severo, secretário de Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente em Vera Cruz, participou do Direto ao Ponto e fez uma avaliação do trabalho no Executivo em 2025 e projetos para 2026.

Convidado
“As alterações climáticas são um facto”, Ulisses Correia e Silva, 1º ministro de Cabo Verde

Convidado

Play Episode Listen Later Dec 19, 2025 9:33


“Cabo Verde, crises e resiliência – erupção vulcânica, secas, Covid-19, guerras na Ucrânia e no Médio Oriente” é o título do livro onde o primeiro-ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva, faz um exercício de balanço de como Cabo Verde e o seu Governo enfrentaram as diferentes crises. A obra, que é um contributo para documentar a História de Cabo Verde, é também um registo da coragem e capacidade de sacrifício de um povo. A erupção vulcânica, as secas, a pandemia de Covid-19, os Objectivos do Desenvolvimento Sustentável, a riqueza dos recursos naturais e a pobreza em África ou a acção climática e ambiental, são alguns dos temas desenvolvidos no livro. Ulisses Correia e Silva esteve recentemente em Portugal para apresentar a obra. Em entrevista à RFI, o primeiro-ministro de Cabo Verde, entre outros temas, fala de como lidou com as crises que enfrentou enquanto chefe de Governo, de transição energética, de água, de alterações climáticas, do posicionamento de Cabo Verde perante os conflitos entre Rússia e Ucrânia e entre Israel e Palestina, a importância da diáspora cabo-verdiana e o crescimento de Cabo Verde. RFI: O que o motivou a escrever este livro? Ulísses Correia e Silva, primeiro-ministro de Cabo Verde: A motivação tem a ver com o momento excepcional e especial do período em que Cabo Verde, e também o mundo, atravessou crises muito graves. A gente vai falar da pandemia da Covid-19, uma das maiores crises mundiais depois da Segunda Guerra Mundial. Cabo Verde foi exposto e teve um impacto muito forte na sua economia, no quadro social. Estamos a falar de secas severas, mas que não são secas severas quaisquer. De 2017 a 2021, nós sofremos as piores secas dos últimos 40 anos, também com impacto muito forte. Depois, já temos aquilo que é o resultado da tensão geopolítica, a guerra na Ucrânia, que provocou uma crise inflacionista em 2022, que fez a nossa inflação disparar de 1% para 8%, com impactos muito graves, e são basicamente estas crises que conformam a estrutura do livro. Para deixar retratado, testemunhado aquilo que foram os impactos muito fortes num país como Cabo Verde, que conseguiu fazer face e recuperar, relançar a sua economia e a vida social que continua hoje e com muito mais resiliência. RFI: Quais são as lições que, Cabo Verde, os cabo-verdianos, o Sr. Primeiro-Ministro foram obrigados a tirar destas crises? Ulisses Correia e Silva: As lições têm a ver com o reconhecimento, de facto, que as alterações climáticas e as mudanças climáticas são um facto. Nós, não só sofremos os impactos de secas severas, mas, como mais recentemente, o que já não faz parte do livro porque aconteceu depois, tivemos o impacto de tempestade Erin, em São Vicente, Santo Antão e São Nicolau, um dos piores fenómenos meteorológicos extremos que Cabo Verde vivenciou. É o contraste da seca, portanto, é chuva torrencial a cair em pouco espaço de tempo, e que provocou até 9 mortos e com muita destruição. E tivemos, mais recentemente, também chuvas torrenciais em Santiago, em Santiago Norte, com impactos muito fortes. Portanto, a nível das alterações climáticas há necessidade de reforçarmos a resiliência, quer a nível da preparação, quer a nível das infra-estruturas para adaptação e mitigação para conseguirmos estar mais preparados em todas as frentes para eventuais cenários extremos, tendo em conta, sempre, que nenhum país consegue estar totalmente preparado. Isto acontece também na Europa, acontece nos Estados Unidos, mas é sempre melhor reforçar a resiliência do que manter o 'status quo'. Depois, nós temos também uma outra lição que é a confiança no país. Com os nossos meios, com o apoio dos nossos parceiros, com a nossa economia, conseguimos recuperar, relançar e temos hoje uma economia a crescer de uma forma robusta, com o desemprego a reduzir-se, com a pobreza extrema em fase de eliminação. Essa é uma confiança de um país que consegue recuperar face a choques externos fortes e consegue também fazer apostas de resiliência no futuro, particularmente a nível da transição energética e da estratégia da água, para sermos menos dependentes desses fenómenos e dos choques externos. RFI: Como é que projecta enfrentar esses que identifica como os principais desafios, a questão climática e energética? Ulisses Correia e Silva: Primeiro a transição energética. Nós já tínhamos traçado, mesmo antes da guerra na Ucrânia que provocou essa crise inflacionista, um objetivo muito claro de atingirmos em 2026 mais de 30% da produção de electricidade através de energias renováveis. Nós vamos fechar em 2025, aliás, com cerca de 35%. Depois chegarmos a 2040 com mais de 50% da produção de electricidade através de energias renováveis e chegarmos a 2040 com mais de 80%. Isto é significativo porque reduz a independência do país aos combustíveis fósseis, reduz a exposição a choques externos energéticos, nomeadamente choques inflacionistas e aumenta a nossa contribuição para a redução da emissão de carbono. Depois temos a questão da água. Um país que está localizado na zona do Sael, que sofre as influências de secas periódicas. Nós virámos mais para o mar, para a dessalinização da água, a sua utilização na agricultura associada às energias renováveis para baixar o custo da produção de água; utilizarmos o máximo de reutilização e eficiência hídrica para podermos também estar mais preparados para a situação de seca. Estas duas vertentes colocam Cabo Verde no futuro com resiliência acrescida. Depois a terceira tem a ver com a diversificação da economia, que não fica apenas dependente de um único sector como é o turismo, por isso estamos a apostar fortemente na economia azul, na economia digital. São estas três grandes áreas que vão fazer com que Cabo Verde cresça ainda mais, aumentar o seu potencial de crescimento e cresça de uma forma mais diversificada. RFI: Qual é o papel da diáspora nessa aposta no desenvolvimento e num outro vector que o Sr. Primeiro-Ministro referiu na apresentação do livro, na vertente desportiva? Ulisses Correia e Silva: A diáspora é fundamental, não só com a sua contribuição para a economia, hoje cada vez mais dirigido para o investimento produtivo, através das remessas familiares, mas na amplificação do capital humano. Significa que a Cabo Verde é muito mais do que as 10 ilhas, é muito mais do que os 500 mil habitantes residentes, nós temos competências e capacidades em todo o mundo. E o futebol, por exemplo, o basquetebol, o andebol, são exemplos disto. A nossa capacidade de recrutar, para além do espaço interno dos residentes no país, recrutamos também em Portugal, em França, na Irlanda, nos Estados Unidos, lá onde temos cabo-verdianos de origem ou cabo-verdianos descendentes de cabo-verdianos, filhos, netos, bisnetos, trinetos, podem-se candidatar, primeiro, a obter a sua nacionalidade, depois a representar o país. Isto é que aumenta a capacidade de recrutamento a nível do futebol, a nível do basquetebol, a nível do andebol, mas aumenta a capacidade de recrutamento também do país, do aumento do seu capital humano em todas as outras áreas, na área da medicina, na área tecnológica, na área do empreendedorismo, dos negócios. Portanto, capacidade de ter uma selecção nacional abrangente com interesses dos cabo-verdianos no seu país e com portas abertas para poderem investir, poderem participar, poderem competir com a bandeira e o sentido da nação cabo-verdiana. RFI: Falando da política internacional, do papel de Cabo Verde e também da CPLP. Na guerra na Ucrânia, na situação em Gaza, qual é que poderia ser o papel da CPLP? Há quem aponte que tem sido pouco presente. Ulisses Correia e Silva: A CPLP, relativamente a essas situações que são de tensões geopolíticas, casos da guerra na Ucrânia, os países em si, individualmente, se posicionaram. Cabo Verde teve um posicionamento muito claro desde a primeira hora e mantemos a nossa posição. Individualmente, os países, praticamente todos, também se confluíram no sentido de reconhecer a gravidade da situação, a ilegitimidade da invasão de territórios alheios e de ocupação. Esses são princípios que nós não defendemos e que nós fazemos questão de pôr em evidência de que são contrários à Carta das Nações Unidas, são contrários ao direito internacional e devem ser devidamente sancionados politicamente. Mas é realidade que nós temos uma conjuntura extremamente difícil que tem que ter uma solução, que tem que ser necessariamente negociada no campo diplomático para encontrar a melhor posição. Dentro da situação em Gaza, também o nosso posicionamento sempre foi claro relativamente à condenação de qualquer situação que possa levar à destruição completa de territórios e de vidas humanas e procurar uma melhor solução para o Médio Oriente. RFI: Enquanto Primeiro-Ministro, daqui até ao fim do seu mandato, quais são os grandes desafios para os quais procurará encontrar solução? Ulisses Correia e Silva: As eleições serão entre Março e Maio. Conseguirmos concluir grandes projectos que estão em curso, pelo menos, ou vão então arrancar. Estou a falar, por exemplo, do pacote da Global Gateway, que são cerca de 400 milhões de euros que estão no sector dos transportes marítimos, nos portos, na economia azul, na economia digital e tem um impacto muito forte sobre a resiliência e o desenvolvimento da economia, e tem também uma componente da transição energética. É um pacote forte, os concursos vão ser lançados ainda este ano, estou a falar dos portos. Depois temos vários outros pacotes de investimentos que estarão na fase de lançamento e de continuidade da sua execução para o futuro próximo, depois a gerir. Agora de entrada de 2026, nós temos um orçamento muito forte para o ano de 2026, porque os governos e o país não podem parar por causa das eleições. Portanto, mantemos a continuidade da governança. Depois, competindo para o resultado eleitoral, que nós esperamos que nos seja favorável. O livro “Cabo Verde, crises e resiliência – erupção vulcânica, secas, Covid-19, guerras na Ucrânia e no Médio Oriente” foi editado pela Pedro Cardoso – Livraria

Market Makers
#299 | AQUECIMENTO GLOBAL: VERDADES INCONVENIENTES QUE POUCOS TEM CORAGEM DE FALAR

Market Makers

Play Episode Listen Later Dec 18, 2025 141:42


Garanta o seu cartão BTG com IOF zero em compras internacionais: https://conteudo.btgpactual.com/iof-zeroutm_channel=parceiros&utm_medium=partners&utm_source=market-makers&utm_campaign=PAR_AWN_BUBANK_iof-zero-speech-mmks_202509&utm_content=qr-code&utm_term=20250909Conheça a GlobalX: https://lp.globalxetfs.com.br/market-makersNeste episódio do Market Makers, conversamos com Leandro Narloch, jornalista e autor do Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil e do novo Guia Politicamente Incorreto do Meio Ambiente.Leandro desafia o senso comum ao mostrar, com dados históricos e científicos, que o mundo nunca esteve tão protegido contra desastres climáticos, mesmo com o aumento da temperatura global. Ele explica por que as mortes causadas pelo clima caíram drasticamente, discute o papel dos combustíveis fósseis no desenvolvimento humano e desmonta narrativas alarmistas que dominam o debate ambiental.Falamos sobre:-O paradoxo do aquecimento global e da redução de mortes por eventos climáticos-Por que o petróleo pode ter salvo as baleias-A indústria do medo climático e os incentivos por trás do alarmismo-A COP, o discurso moralista e a ausência de soluções práticas-Mitos sobre plástico, microplásticos e a “ilha de lixo” no Pacífico-Energia nuclear vs hidrelétricas: o que os dados realmente mostram-Amazônia, povos indígenas, repressão ambiental e desenvolvimento-Por que enriquecer populações é a melhor política ambientalUm episódio provocador, baseado em fatos, que vai incomodar quem gosta de respostas fáceis.

Podcast da Mineração
Pedro Hespanha - História da Indústria do Cimento no Brasil

Podcast da Mineração

Play Episode Listen Later Dec 16, 2025 39:02


Olá sejam bem vindo ao nosso quadro de entrevistas do Podcast da Mineração.Neste programa, entrevistamos o Pedro Hespanha Engenheiro de minas, com especialização em geotecnia, mestrado em Tecnologia Mineral e MBA em Gestão de Projetos. PQR na CBRR em Estimativa de Reservas Minerais. Em 15 anos de atuo na área, adquiriu visão sistêmica da mineração, atuando nas diversas fases de um empreendimento mineiro, indo desde a exploração e pesquisa mineral, planejamento de lavra (curto, médio e longo prazo) e fechamento de mina. Conversamos sobre o O que é cimento, afinal, e por que ele é tão importante para a nossa vida diária e para a construção civil, quem foram os pioneiros que tiveram a visão de trazer essa tecnologia e indústria para o país e muito maisCriação de Arte: Maryana BarbosaPatrocinadores Oficiais do Podcast da Mineração:ÍGNEA Geologia & Meio Ambiente - https://www.igneabr.com.br/ - @igneabrVP Transportes http://www.vptransportes.com.br/ - @vptransportesltdConfiram essa e outras entrevistas no canal e Lembrem-se: "Mineração pode não ser o futuro mas não existe futuro sem a mineração"#mineração #tecnologia #technology #podcastdamineração #podcast #inovação #engenheirodeminas #engenhariademinas #futuro #inovação #innovations #çimento #portland #historiadaindustria #ciment

Podcast da Mineração
Patricia Muricy - Estudo Global da Deloitte - Tracking The Trends 2025 Para a Mineração.

Podcast da Mineração

Play Episode Listen Later Dec 16, 2025 36:50


Link da Entrevista ==> https://youtu.be/anCu8Nj_3OEOlá sejam bem vindo ao nosso quadro de entrevistas do Podcast da Mineração.Neste programa, entrevistamos a Patricia Muricy que é Líder de Energy, Resources & Industrials e Mining & Metals da Deloitte Brasil | Membro do Conselho da Deloitte Brasil | Regional Managing PartnerConversamos sobre O estudo Global da Deloitte- Tracking The Trends 2025 Para a Mineração.Criação de Arte: Maryana BarbosaPatrocinadores Oficiais do Podcast da Mineração:ÍGNEA Geologia & Meio Ambiente - https://www.igneabr.com.br/ - @igneabrVP Transportes http://www.vptransportes.com.br/ - @vptransportesltdConfiram essa e outras entrevistas no canal e Lembrem-se: "Mineração pode não ser o futuro mas não existe futuro sem a mineração"#inovação #mineração #podcast #podcastdamineração #inteligencia #deloitte

Rádio Gazeta Online - Podcasts
Boletim Rádio Gazeta Online - 3ª edição (16 de dezembro de 2025)

Rádio Gazeta Online - Podcasts

Play Episode Listen Later Dec 16, 2025 4:02


Na terceira edição deste boletim você confere:- O Agente Secreto está na lista de pré-indicado do Oscar 2026;- Secretário do Verde e Meio Ambiente propõe área para skates e patins na marquise do Ibirapuera;- Dembelé é eleito melhor jogador do Mundo pela Fifa. O Boletim Rádio Gazeta Online é um conteúdo produzido diariamente com as principais notícias do Brasil e do mundo. Esta edição contou com a apresentação das monitoras Beatriz Martins e Maria Clara Pinheiro, do curso de Jornalismo.Escute agora!

Rádio Senado Entrevista
Projeto Viveiro do Senado vence prêmio nacional na área ambiental

Rádio Senado Entrevista

Play Episode Listen Later Dec 16, 2025 10:07


O Senado Federal venceu a 7ª edição do Prêmio Espírito Público, na categoria Meio Ambiente e Emergência Climática, com o projeto Viveiro do Senado. A iniciativa foi reconhecida entre mais de 800 propostas de todo o país pelo impacto social e ambiental. Para falar sobre o reconhecimento e os resultados do projeto, a Rádio Senado entrevista Humberto Mendes, coordenador do Núcleo de Responsabilidade Social do Senado.

Rádio Cruz de Malta FM 89,9
Santa Catarina avança na construção da Transição Energética Justa

Rádio Cruz de Malta FM 89,9

Play Episode Listen Later Dec 12, 2025 7:27


Equipes da Secretaria do Meio Ambiente e da Economia Verde (Semae) participaram, nesta semana, de uma reunião estratégica com especialistas da Fundação Getulio Vargas (FGV). O encontro teve como foco o alinhamento de questões técnicas e a identificação de lacunas relacionadas ao Plano de Transição Energética Justa de Santa Catarina — documento que vai orientar a transformação da matriz energética e econômica da região carbonífera do sul do estado. O plano, que está sendo elaborado pela FGV com entrega prevista para dezembro de 2026, servirá como base para a construção de ações concretas voltadas à substituição gradativa e socialmente justa da geração termelétrica a carvão mineral até 2050. A região carbonífera catarinense, composta por cerca de 46 municípios, será diretamente beneficiada por esse processo de reestruturação. A proposta prevê uma migração planejada para fontes renováveis e para atividades econômicas sustentáveis, com foco na criação de uma economia de baixo carbono. O objetivo é minimizar impactos sociais e econômicos, garantindo proteção aos trabalhadores, geração de empregos e qualificação profissional para quem atua na indústria do carvão. O processo dará atenção especial a iniciativas capazes de gerar renda, promover inovação e ampliar oportunidades, valorizando os trabalhadores locais e agregando competitividade aos produtos catarinenses. Santa Catarina se tornou referência nacional ao aprovar a Lei Estadual da Transição Energética Justa, que estabelece bases legais para ações integradas e de longo prazo. No programa de hoje, o secretário adjunto da Semae, Guilherme Dallacosta, participa ao vivo para atualizar as informações sobre o andamento do Plano de Transição Energética Justa e explicar os próximos passos dessa transformação histórica no estado.

Colunistas Eldorado Estadão
Nossa Cidade: SP em 2025 - Meio Ambiente, mobilidade e investimentos

Colunistas Eldorado Estadão

Play Episode Listen Later Dec 11, 2025 10:59


Jorge Abrahão, coordenador-geral do Instituto Cidades Sustentáveis e da Rede Nossa São Paulo, debate problemas e soluções para São Paulo e outras cidades brasileiras, quinzenalmente, às quintas-feiras, 8h, no Jornal Eldorado.See omnystudio.com/listener for privacy information.

ONU News
Assembleia da ONU para o Meio Ambiente reúne líderes mundiais em Nairóbi

ONU News

Play Episode Listen Later Dec 11, 2025 0:58


Mensagem do secretário-geral para a Unea-7 ressalta oportunidade para investir na resiliência; reunião de alto nível foca na aceleração de soluções sustentáveis para um planeta resiliente; secretário-geral destaca evento anual como um momento decisivo para reforçar a resiliência do planeta.

Governo do Estado de São Paulo
Natália Resende - Secretária de Meio Ambiente Infraestrutura e Logística - Primeiro ano e desestatização da Sabesp

Governo do Estado de São Paulo

Play Episode Listen Later Dec 10, 2025 2:22


Natália Resende - Secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística -

Governo do Estado de São Paulo
Natália Resende - Secretária de Meio Ambiente Infraestrutura e Logística - Segurança hídrica

Governo do Estado de São Paulo

Play Episode Listen Later Dec 10, 2025 2:13


Natália Resende - Secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística -

Governo do Estado de São Paulo
Natália Resende - Secretária de Meio Ambiente Infraestrutura e Logística - Redução de emissões e descarbonização

Governo do Estado de São Paulo

Play Episode Listen Later Dec 10, 2025 2:53


Natália Resende - Secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística -

Governo do Estado de São Paulo
Natália Resende - Secretária de Meio Ambiente Infraestrutura e Logística - Entregas na área de logística

Governo do Estado de São Paulo

Play Episode Listen Later Dec 10, 2025 3:11


Natália Resende - Secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística -

Assunto Nosso
Direto ao Ponto - Prissila Bordignon, Secretária de Meio Ambiente, Saneamento e Sustentabilidade de SCS

Assunto Nosso

Play Episode Listen Later Dec 10, 2025 27:23


Prissila Bordignon, secretária de Meio Ambiente, Saneamento e Sustentabilidade de Santa Cruz, participou do Direto ao Ponto e fez uma avaliação do trabalho no Executivo em 2025 e projetos para 2026.

Arauto Repórter UNISC
Direto ao Ponto - Prissila Bordignon, Secretária de Meio Ambiente, Saneamento e Sustentabilidade de SCS

Arauto Repórter UNISC

Play Episode Listen Later Dec 10, 2025 27:23


Prissila Bordignon, secretária de Meio Ambiente, Saneamento e Sustentabilidade de Santa Cruz, participou do Direto ao Ponto e fez uma avaliação do trabalho no Executivo em 2025 e projetos para 2026.

Advocacia-Geral da União (AGU)
Justiça e Meio ambiente

Advocacia-Geral da União (AGU)

Play Episode Listen Later Dec 9, 2025 6:44


Nessa reportagem especial você vai acompanhar como a defesa do meio ambiente passa por questões complexas nos tribunais. E muitas vezes a decisão só vem depois de recursos e muito trabalho.

Ideias: Sustentabilidade em todos os recantos
T5Ep02_Os desafios da emergência climática em ritmo latinoamericano

Ideias: Sustentabilidade em todos os recantos

Play Episode Listen Later Dec 5, 2025 14:41


Neste segundo episódio da quinta temporada do Podcast Ideias: Sustentabilidade em todos os recantos, conversamos com Jazmín Sorani, engenheira de Recursos Naturais e Meio Ambiente e doutoranda em Ciências com menção em Energias Renováveis pela Universidade Nacional de Salta (Argentina). Ela compartilha reflexões sobre gestão da água, cidades e crise climática a partir de uma perspectiva latino-americana.Direto de Salta para Natal, Jazmín compartilha suas experiências acadêmicas e reflexões sobre políticas públicas, gestão urbana das águas e sustentabilidade, discutindo como Brasil e Argentina enfrentam desafios comuns diante das mudanças climáticas.O episódio também aborda a cooperação científica, a importância da participação social e os caminhos para tornar cidades mais resilientes e inclusivas.Aperte o play e venha refletir com a gente!Ficha TécnicaAna Célia Baía Araújo (Apresentação)Geová Marcelino da Rocha (Edição)Jazmín Marcela del Rosario Sorani (Entrevistada)Yonara Claudia dos Santos (Roteiro, Apresentação e Mídia)Zoraide Souza Pessoa (Roteiro e Supervisão)

Meio Ambiente
Após COP30 não avançar para o fim do desmatamento, flexibilização da Lei Ambiental ameaça meta no Brasil

Meio Ambiente

Play Episode Listen Later Dec 4, 2025 20:24


A realização da Conferência do Clima das Nações Unidas em plena Amazônia não bastou para os países chegarem a um consenso sobre como encaminhar o fim do desmatamento no mundo. Dias após o fim do evento, a nova Lei de Licenciamento Ambiental Especial (LAE) ameaça o cumprimento dessa meta pelo Brasil, país que mais devasta florestas no planeta. Lúcia Müzell, da RFI em Paris O desmatamento é a segunda maior fonte de emissões de gases de efeito estufa, atrás do uso de combustíveis fósseis. Mesmo assim, a COP30 falhou em apontar um caminho para o cumprimento de uma das metas do Acordo de Paris: acabar com a destruição das florestas até 2030. O objetivo está previsto no tratado internacional há dez anos. Com uma linguagem vaga, os documentos da Conferência de Belém mencionam a importância da preservação da natureza e do aumento dos “esforços para deter e reverter o desmatamento e a degradação florestal” nos próximos cinco anos – sem especificar como nem com quais recursos. “Eu acho que ela podia ter entregado muito mais do que entregou. A gente viu que dois textos até tratam da questão das florestas. Mas do ponto de vista da implementação mesmo, a gente viu zero avanços”, lamenta Fernanda Carvalho, diretora global de políticas climáticas da organização WWF. Ela acompanhou as negociações da COP30 como observadora da sociedade civil. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tentou emplacar a discussão de dois roteiros fundamentais para o combate efetivo das mudanças climáticas: um para o fim dos combustíveis fósseis e um segundo para o desmatamento. Nenhum dos temas estava na agenda oficial de negociações da conferência. Um primeiro projeto da decisão Mutirão da COP30 – o pacote de acordos políticos do evento – chegou a incluir a discussão sobre os temas. Entretanto, diante da forte resistência de cerca de um terço dos países participantes à questão do petróleo, ambos os trechos foram retirados dos documentos finais. Foco nos combustíveis fósseis  Os debates acirrados sobre as energias fósseis acabaram por abafar as possibilidades de progressos no tema do desmatamento, avalia Fernanda Carvalho. “Não soube de ninguém que bloqueou especificamente o desmatamento, mas como isso não era um item de agenda, a opção foi não avançar com isso. Como já estava gerando tanto conflito a parte de combustíveis fósseis, eu acho que não teve como avançar”, reitera. A especialista salienta que, sem um planejamento robusto, os cinco anos que restam pela frente podem não ser suficientes para o cumprimento do objetivo. “É um prazo curtíssimo para implementar coisas que a gente já tinha que ter implementado. E, no caso de florestas, já existem compromissos anteriores, que eram sobre 2020, que a gente não conseguiu alcançar”, lembra. “Então era superimportante que a gente tivesse tratado disso com mais força nessa COP.” A solução apresentada pela presidência brasileira da COP30 foi lançar discussões oficiais sobre os dois mapas do caminho – para o fim da dependência das energias fósseis e o fim do desmatamento – ao longo do próximo ano, durante o mandato do embaixador André Corrêa do Lago. O papel das florestas na crise climática é central: elas não apenas absorvem cerca de 30% do CO₂ emitido no planeta, como a derrubada das árvores as torna fonte de mais emissões. O Brasil, com a maior floresta tropical do mundo, lidera o ranking dos países que mais devastam as florestas, seguido por República Democrática do Congo, Bolívia, Indonésia e Peru, entre outros. Mas o país é o único que já possui um roteiro para acabar com a devastação até o fim desta década, salientou a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, ao final da conferência em Belém. “A Amazônia não recebe apenas um legado, mas ela também oferece um legado. Com certeza o Brasil será uma referência para mapas do caminho em outros lugares e em outras regiões do mundo, salvaguardando os diferentes contextos e realidades em termos de conformação florestal”, indicou Silva. Liderança brasileira ameaçada Na visão de Fernanda Carvalho, o país tem demonstrado que poderá cumprir o objetivo: o desmatamento caiu 32% de 2023 para 2024, e iniciativas como o Plano Nacional de Bioeconomia alavancam o desenvolvimento sustentável na região, sem devastação. Entretanto, os retrocessos promovidos pelo Congresso na agenda ambiental, como a simplificação do licenciamento de grandes projetos dos governos, colocam a meta brasileira em xeque. “Tudo depende de vontade política, e a gente vê sempre que existem batalhas políticas internas. A flexibilização do licenciamento pode ser desastrosa e gerar mais desmatamento”, adverte Carvalho. A nova versão da Lei de Licenciamento Ambiental Especial (LAE) – criada por Lula por meio da Medida Provisória 1.308/2025 – foi aprovada a toque de caixa pelo Senado nesta quarta-feira (3), dias depois de o Congresso derrubar quase todos os vetos de Lula à atualização da Lei de Licenciamento Ambiental no país, o chamado PL da Devastação. Na prática, 52 dos 63 vetos não apenas caíram, como a nova lei amplia o alcance da LAE, que agora poderá se aplicar a qualquer obra considerada “estratégica” pelo governo, com liberação simplificada em até 12 meses. “O parecer da MP, aprovado com aval do governo Lula, já traz em seu texto a primeira encomenda: a BR-319, estrada que implodirá o controle do desmatamento - e, por tabela, das emissões de gases de efeito estufa do Brasil – passará a ser licenciada por LAE”, apontou o Observatório do Clima, em nota após a aprovação do texto. “A rodovia recebeu uma licença prévia ilegal no governo Bolsonaro, que fez o desmatamento no entorno da estrada explodir 122% em um ano após sua concessão. A licença hoje está suspensa na Justiça”, complementa a organização, que reúne quase 200 entidades de proteção do meio ambiente.

Sobre Economia Política da Comunicação e da Cultura
A Comunicação da Resistência: Contra o Silenciamento e pela Defesa do Meio Ambiente

Sobre Economia Política da Comunicação e da Cultura

Play Episode Listen Later Dec 3, 2025 14:25


Sobre Economia Política da Comunicação e da Cultura, canal do grupo de pesquisa Economia Política da Comunicação e da Cultura (EPCC) da Fundação Casa de Rui Barbosa.Autor(a) do podcast: Maria Luiza de Paiva Cruz, bolsista PIC do grupo de pesquisa EPCC da FCRB.Podcast sobre o capítulo "A Comunicação Comunitária como Ferramente de Justiça Ambiental" de autoria de Larissa Souza Rosa Farinazzo. O texto integra a obra "Economia Política da Comunicação, da Cultura & da Informação", organizada por Eula Dantas Taveira Cabral.Coordenação do canal: Dra. Eula D.T.CabralAnálise e correção do roteiro e fichamento do episódio: Dra. Eula D.T.CabralConheça o nosso grupo de pesquisa:Site: https://epccbrasil.wixsite.com/epcc2Canal no Youtube: EPCC Brasil - https://www.youtube.com/channel/UC7niIPYHyPTpr24THJx-hiw/featuredPágina no Facebook: EPCC - Economia Política da Comunicação e da CulturaInstagram: @epcc.brasilE-mail: coloquio.epcc@gmail.com

Rádio Cruz de Malta FM 89,9
Urussanga supera 400 castrações e microchipagens de animais em 2025

Rádio Cruz de Malta FM 89,9

Play Episode Listen Later Dec 3, 2025 7:04


O município de Urussanga alcançou um marco importante em 2025 ao registrar mais de 400 animais castrados e microchipados, conforme dados divulgados pela Diretoria de Meio Ambiente e Bem-estar Animal. A ação integra a política municipal de proteção animal e tem refletido diretamente na saúde pública e na qualidade de vida da população. No mutirão mais recente, realizado no último sábado (29), a equipe técnica atendeu 37 cães e 16 gatos na estrutura móvel instalada no bairro Estação. As atividades incluem procedimentos de castração — fundamentais para o controle populacional e prevenção de doenças — e a implantação de microchips, que permitem a identificação dos animais e facilitam a devolução em casos de perda. Além das castrações, Urussanga mantém ações contínuas de acolhimento e suporte a animais em situação de risco ou vítimas de maus-tratos, reforçando seu compromisso com o bem-estar animal. Em entrevista ao Cruz de Malta Notícias, a médica veterinária Fernanda Camacho destacou a importância dos mutirões e lembrou que o cuidado com os animais também representa cuidado com a comunidade, reduzindo abandonos e riscos sanitários.

Governo do Estado de São Paulo
Sonora: Natália Resende - Secretária da SEMIL - Mesmo com investimento maior, tarifa da SABESP não terá aumento real para consumidor em 2026

Governo do Estado de São Paulo

Play Episode Listen Later Dec 2, 2025 1:25


Natália Resende - Secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística

Entrevistas Jornal Eldorado
“Um completo caos ambiental”, diz Marina Silva sobre derrubada de vetos do licenciamento; governo deve ir à Justiça

Entrevistas Jornal Eldorado

Play Episode Listen Later Dec 1, 2025 19:16


A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, disse hoje, em entrevista à Rádio Eldorado, que o governo “avalia fortemente” ir à Justiça contra a decisão do Congresso de derrubar vetos do presidente Lula à Lei do Licenciamento Ambiental. “É como se a gente estivesse entrando em um completo caos ambiental”, afirmou. O ponto considerado mais crítico por ambientalistas e especialistas é o licenciamento autodeclaratório para empreendimentos de médio porte. Nesse processo, iniciativas com baixo ou médio potencial poluidor poderiam firmar uma Licença por Adesão e Compromisso (LAC), alegando o cumprimento da legislação para, desse modo, obter a autorização de funcionamento. Ao criticar a medida, Marina Silva se referiu às tragédias de Mariana e Brumadinho, em Minas Gerais, causadas pelo rompimento de barragens de rejeitos de minérios. “Isso é muito complicado. Mesmo com a licença dos órgãos ambientais, nós ainda temos atrocidades que são cometidas como as de Mariana e Brumadinho. São muito graves os prejuízos. É possível uma licença por LAC, mas apenas para empreendimentos de baixo impacto ambiental”, ressaltou.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Governo do Estado de São Paulo
Sonora: Natália Resende - Secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística - Abastecimento de água em São Paulo ganha importante reforço com antecipação de obra de transposição para o Alto Tietê

Governo do Estado de São Paulo

Play Episode Listen Later Dec 1, 2025 2:07


Natália Resende - Secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística

Jornal da Manhã
Jornal da Manhã - 23/11/2025 | Prisão de Bolsonaro e demais desdobramentos

Jornal da Manhã

Play Episode Listen Later Nov 23, 2025 181:27


Confira os destaques do Jornal da Manhã deste domingo (23): O doutor em Direito Jesualdo Almeida avaliou as expectativas para os desdobramentos jurídicos da prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), decretada pelo ministro Alexandre de Moraes (STF). Segundo ele, “nada mudará com a audiência de custódia”, indicando que o ex-presidente deve permanecer detido na sede da Polícia Federal em Brasília. A manutenção da prisão, afirma o jurista, é sustentada pela confissão de Bolsonaro de que tentou adulterar a tornozeleira eletrônica, o que configura desobediência judicial e risco de fuga. Diversos políticos paulistas da direita manifestaram solidariedade ao ex-presidente após a decisão do STF. O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), afirmou que Bolsonaro esteve “sempre cumprindo com suas obrigações”. O ex-presidente Jair Bolsonaro passará neste domingo (23) por uma audiência de custódia na sede da PF em Brasília. O procedimento é obrigatório e avalia a legalidade da prisão preventiva decretada no sábado (22). O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comentou a prisão preventiva durante a cúpula do G20 na África do Sul. Lula disse que não comentaria “uma decisão da Suprema Corte”, ressaltando que Bolsonaro “teve todo direito à presunção de inocência”. No entanto, acrescentou que “todo mundo sabe o que ele fez”. A 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30), realizada em Belém, terminou sem consenso sobre um plano para o fim dos combustíveis fósseis. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, reagiu de forma emocionada ao impasse, afirmando que “as florestas irão perecer”. O presidente do Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental (Proam), Carlos Bocuhy, avaliou o resultado da conferência e afirmou que o impasse é reflexo de um “conflito de interesses profundo”, indicando que “nunca vai ter consenso” no cenário atual. A Turquia foi confirmada como sede da COP31, prevista para 2026, em decisão anunciada na reta final da conferência realizada em Belém. O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, rebateu críticas do vice-prefeito Ricardo Mello (PSD), que havia sugerido que o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) estaria tirando o mérito da gestão municipal sobre a Cracolândia. Nunes afirmou que a denúncia que motivou as ações ocorreu durante a “gestão dos dois”. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu com o chanceler alemão, Friedrich Merz, à margem do G20. Merz classificou o encontro como “agradável”, mas evitou comentar a crise no Brasil. Apesar do acordo de cessar-fogo, ataques aéreos de Israel na Faixa de Gaza deixaram ao menos 20 mortos e dezenas de feridos neste domingo (23). O Exército israelense afirmou que reagiu a uma “violação flagrante” do acordo por parte do Hamas. Essas e outras notícias você acompanha no Jornal da Manhã. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices

Agro Resenha Podcast
ARP#415 - Inovação e sustentabilidade na produção de óleos essenciais

Agro Resenha Podcast

Play Episode Listen Later Nov 16, 2025 46:48


Neste episódio do Agro Resenha Podcast, conversamos com Flávia Garcia Cid, produtora rural e referência nacional em modelo circular, regenerativo e inovação no agronegócio. Flávia compartilha sua inspiradora jornada, de advogada a líder no campo, transformando a fazenda em um case de sucesso sustentável. Abordamos como ela implementou a economia circular na produção de óleos essenciais (citronela, capim limão), convertendo resíduos em valiosos bioinsumos. Discutimos a importância da gestão, cuidado ambiental e social, e as tecnologias disruptivas, como drones térmicos e maquinário adaptado, que impulsionam seu negócio. A conversa destaca resiliência, fé e o empreendedorismo feminino, oferecendo insights cruciais sobre inovar e não temer novos começos no agro. Uma escuta essencial para qualquer produtor rural em busca de um futuro mais sustentável. PARCEIROS DESTE EPISÓDIO Este episódio foi trazido até você pela SCADIAgro! A SCADIAgro trabalha diariamente com o compromisso de garantir aos produtores rurais as informações que tornem a gestão econômica e fiscal de suas propriedades mais sustentável e eficiente. Com mais de 30 anos no mercado, a empresa desenvolve soluções de gestão para produtores rurais espalhados pelo Brasil através de seu software. SCADIAgro: Simplificando a Gestão para o Produtor Rural Site: https://scadiagro.com.br/Podcast Gestão Rural: https://open.spotify.com/show/7cSnKbi7Ad3bcZV9nExfMi?si=766354cb313f4785Instagram: https://www.instagram.com/scadiagro/LinkedIn: https://www.linkedin.com/company/scadiagroYouTube: https://www.youtube.com/channel/UCQxErIaU0zBkCAmFqkMohcQ Este episódio também foi trazido até você pela Nutripura Nutrição e Pastagem! A Nutripura, que tem como base valores como honestidade, qualidade e inovação nos produtos e excelência no atendimento, atua há mais de 20 anos no segmento pecuário, oferecendo os melhores produtos e serviços aos pecuaristas. Fique ligado nos artigos que saem no Blog Canivete e no podcast CaniveteCast! Com certeza é o melhor conteúdo sobre pecuária que você irá encontrar na internet. Nutripura: O produto certo, na hora certa. Site: http://www.nutripura.com.brBlog Canivete: https://www.nutripura.com.br/pub/blog-canivete/Instagram: https://www.instagram.com/nutripura/Facebook: https://www.facebook.com/Nutripura/LinkedIn: https://www.linkedin.com/company/nutripura/YouTube: https://www.youtube.com/user/TvNutripura INTERAJA COM O AGRO RESENHAInstagram: http://www.instagram.com/agroresenhaTwitter: http://www.twitter.com/agroresenhaFacebook: http://www.facebook.com/agroresenhaYouTube: https://www.youtube.com/agroresenhaCanal do Telegram: https://t.me/agroresenhaCanal do WhatsApp: https://bit.ly/arp-zap-01 ACOMPANHE A REDE RURAL DE PODCASTSSpotify: https://open.spotify.com/show/65JghRGLPnPT4vhSNOkjh7?si=7995dc4d17fa489bApple Podcasts: https://podcasts.apple.com/br/podcast/rede-rural-de-podcasts/id1467853035 E-MAILSe você tem alguma sugestão de pauta, reclamação ou dúvida envie um e-mail para contato@agroresenha.com.br QUERO PATROCINARSe você deseja posicionar sua marca junto ao Agro Resenha Podcast, envie um e-mail para contato@agroresenha.com.br FICHA TÉCNICAApresentação: Paulo OzakiProdução: Agro ResenhaConvidado: Flávia Garcia CidEdição: Senhor A - https://editorsenhor-a.com.brSee omnystudio.com/listener for privacy information.

Colunistas Eldorado Estadão
Estadão Verifica: Checando postagens sobre o Clima e o Meio-Ambiente

Colunistas Eldorado Estadão

Play Episode Listen Later Nov 14, 2025 10:54


Estadão Verifica, núcleo de checagem de informações do jornal, ajuda o ouvinte a identificar o que é verdade, mentira, exagero ou conteúdo enganoso em conteúdos divulgados na Internet.See omnystudio.com/listener for privacy information.

DW em Português para África | Deutsche Welle
11 de Novembro de 2025 - Jornal da Manhã

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Nov 11, 2025 20:00


Há 50 anos, Agostinho Neto proclamou a independência de Angola. À DW, analistas consideram que o país continuará com os meus problemas e com mais custos. Em Moçambique, os professores ameaçam boicotar os exames finais do ensino público, se o Governo não pagar as horas extraordinárias dos últimos 3 anos. Fique a saber como o Gana está a reduzir a sua pegada de carbono com soluções indígenas.

Rádio PT

No Café PT, o secretário Nacional de Meio Ambiente do PT, Saulo Dias, fala sobre a preparação do Brasil para a COP 30, em Belém, bem como sobre a retomada das políticas ambientais no país. “Estamos mostrando ao mundo que é possível desenvolver um país sem acabar com o ecossistema. É um começo, mas precisamos avançar mais”, disse.

SBS Portuguese - SBS em Português
Notícias da Austrália e do Mundo | Sexta-feira, 7 de novembro

SBS Portuguese - SBS em Português

Play Episode Listen Later Nov 7, 2025 8:44


Na COP 30, diretor do Greenpeace diz que países não cumpriram promessas do Acordo de Paris e pede ações. Relatório de Comissão de Inteligência Criminal aponta que o aumento de imposto sobre o tabaco na Austrália contribuiu para o comércio clandestino e o aumento da violência no país. Air France-KLM formalizou o interesse na compra da TAP Air Portugal. Startup brasileira vence prêmio Earthshot 2025, o 'Oscar do Meio Ambiente' na categoria 'proteger e restaurar a natureza'.

Café Brasil Podcast
LíderCast 392 - Leandro Narloch - Contra a unanimidade burra

Café Brasil Podcast

Play Episode Listen Later Nov 6, 2025 95:26


O convidado de hoje é Leandro Narloch, que retorna para uma nova conversa depois de 15 anos, falando sobre seu talento para a provocação ao abordar temas sempre quentes. Leandro surgiu com força com seu Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil e retorna agora com o Guia Politicamente Incorreto do Meio Ambiente. É nitroglicerina pura e a conversa é muito necessária, não só para entender a missão do Leandro, mas para ampliar nosso repertório e nos protegermos das narrativas que fazem nossa cabeça. .............................................................................................................................

Lidercast Café Brasil
LíderCast 392 - Leandro Narloch - Contra a unanimidade burra

Lidercast Café Brasil

Play Episode Listen Later Nov 6, 2025 95:26


O convidado de hoje é Leandro Narloch, que retorna para uma nova conversa depois de 15 anos, falando sobre seu talento para a provocação ao abordar temas sempre quentes. Leandro surgiu com força com seu Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil e retorna agora com o Guia Politicamente Incorreto do Meio Ambiente. É nitroglicerina pura e a conversa é muito necessária, não só para entender a missão do Leandro, mas para ampliar nosso repertório e nos protegermos das narrativas que fazem nossa cabeça. .............................................................................................................................

Meio Ambiente
COP30 será mais uma rodada de promessas? Presidente da conferência espera recursos para adaptação

Meio Ambiente

Play Episode Listen Later Oct 30, 2025 15:23


Em uma semana, o Brasil estará no foco das atenções do mundo, com o início da Cúpula do Clima em Belém, no Pará (COP30). Num contexto internacional desfavorável, a presidência brasileira do evento trabalha para que esta seja a COP da implementação: que a conferência enderece soluções para os países tirarem do papel as promessas feitas até aqui, para o enfrentamento do aquecimento do planeta.  Lúcia Müzell, da RFI em Paris Em entrevista exclusiva à RFI, em Paris, o presidente designado da COP30, embaixador André Corrêa do Lago, ressaltou que a revolução das energias renováveis desde a assinatura do Acordo de Paris, há 10 anos, traz razões para otimismo. “Antes do acordo, havia uma perspectiva de que a temperatura chegaria a no mínimo 4ºC até 2100, e agora já há um certo consenso científico que ela deve estar a caminho de 2,7ºC, se nós não fizermos ainda mais esforços", ressaltou. "Por mais que a gente não esteja no nível que nós deveríamos estar, muitos avanços aconteceram e nós podemos ser otimistas." A COP30 vai ocorrer em duas etapas: primeiro, nos 6 e 7, chefes de Estado e de Governo se reunião para a Cúpula dos Líderes na capital paraense, a convite do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O francês Emmanuel Macron e o presidente do Conselho Europeu, António Costa, estão entre os que confirmaram presença, mas é esperado que Belém não receberá números expressivos de lideranças, ao contrário do que ocorreu na reunião em Dubai, há dois anos.  Na sequência, de 10 a 21 de novembro, acontece a conferência propriamente dita, reunindo diplomatas, cientistas, especialistas, setor privado e sociedade civil, para duas semanas de negociações sobre os principais temas relacionados à mudança do clima. "Nós vamos ter anúncios muito importantes de aumento de recursos para adaptação", antecipa Corrêa do Lago.  A preocupação de que os Estados Unidos não apenas não participem da COP, como atuem para bloquear qualquer acordo em Belém, paira sobre o evento. O país, maior emissor histórico de gases de efeito estufa, não tem participado das negociações prévias à conferência, mas poderia enviar uma delegação para as negociações oficiais. “A questão da participação americana ainda é uma incógnita”, reconheceu o diplomata.   Confira os principais trechos da conversa: Quantos líderes exatamente vão participar da cúpula? Quais serão os chefes de Estado e de governo esperados e, depois dela, quantos países vão participar da Conferência do Clima de Belém? O número de autoridades que vão vir para cúpula ainda está indefinido, porque qualquer programação que inclua chefes de Estado hoje em dia é muito complexa: questões de deslocamento, segurança etc. Eu acredito que vai ser uma cúpula com alguns dos chefes de Estado mais relevantes, porque a liderança do presidente Lula hoje é particularmente notável no mundo e a questão do clima é um tema que alguns acreditam que diminuiu de intensidade do ponto de vista das trocas internacionais, mas quando a gente está falando de fortalecimento do multilateralismo, a questão do clima é absolutamente central. Então, eu acredito que nós vamos ter a esmagadora maioria dos países na COP. Dez anos depois da assinatura do Acordo de Paris, não podemos dizer que algum país tenha cumprido plenamente as suas metas climáticas. Nenhum grande emissor está, de fato, no caminho de limitar o aquecimento global a 1,5ºC, conforme o acordo prevê, entre eles o próprio Brasil. O que precisa acontecer em Belém para que essa conferência não seja lembrada como apenas mais uma rodada de promessas? Eu acho que tem certos países que estão no bom caminho, sim. Um deles é o nosso. A nossa NDC [Contribuição Nacionalmente Determinada, na sigla em inglês] para 2030 deve ser cumprida. Nós realmente temos sido exemplares, inclusive porque, como todos sabem, um dos grandes problemas das nossas emissões é o desmatamento. Eu acho que nós vamos continuar a ter números positivos no combate ao desmatamento. Outros países também progrediram de maneira significativa, aumentando os seus investimentos em renováveis. Tem uma quantidade de países que a gente não imagina que evoluiu de maneira incrível. Você pega o Uruguai, por exemplo: em oito anos, passou a ter tanta eólica que agora está com 99% da sua eletricidade renovável. O Quênia também está praticamente com 99%. Para nós, brasileiros, é natural, porque o Brasil tem renováveis há muito tempo, mais ou menos a 90%. Essa tendência tem se expandido de maneira impressionante. Vários países desenvolvidos estão reduzindo de maneira significativa as suas emissões. Ou seja, tem muitos resultados, e um dos que são muito claros é o quanto nós já conseguimos mudar o caminho que estava traçado antes do Acordo de Paris. Havia uma perspectiva de que a temperatura chegaria a no mínimo 4ºC até 2100, e agora já há um certo consenso científico que ela deve estar a caminho de 2,7ºC, se nós não fizermos ainda mais esforços. Ou seja, o Acordo de Paris funcionou para baixar, mas ainda não o suficiente. A expectativa é que nós poderemos progredir ainda mais, porque a economia que mais está crescendo e tem mais impacto sobre o clima, a chinesa, está clarissimamente voltada para o combate à mudança do clima. Então, eu acho que é isso que a gente gostaria muito que saísse de Belém: que o mundo reconhecesse que, por mais que a gente não esteja no nível que nós deveríamos estar, muitos avanços aconteceram e nós podemos ser otimistas. O Brasil pode continuar sendo um exemplo na área de clima depois de o Ibama autorizar os testes para a prospecção de petróleo na foz do rio Amazonas, apenas duas semanas antes da COP30?  Nós temos instituições, e o momento em que essa autorização pôde ser concedida foi agora. É o Ibama a instituição que decidiu. Eu acho que isso mostra que o Brasil, como todos os países, tem interesses e circunstâncias diferentes. Em um país que se tornou um produtor importante de petróleo, como o Brasil, é preciso pensar no petróleo no conjunto da equação do nosso esforço para diminuir a dependência das energias fósseis. Isso parece um pouco estranho, mas o Brasil já demonstrou coisas extraordinariamente positivas, como nas energias renováveis. Nós somos, ao mesmo tempo, campeões das energias renováveis e um importante produtor de petróleo. É preciso que a sociedade brasileira decida quais são as direções que o país deverá tomar e esse é um debate muito importante no Brasil. Decisões sobre a adaptação dos países às mudanças climáticas, que durante muito tempo foi um tema tabu nas COPs, estão entre as apostas da Conferência de Belém. Quais são as medidas concretas que o senhor espera sobre a adaptação? Isso não abre o caminho perigoso de os países acabarem contornando o grande causador do problema, que são os combustíveis fósseis? Quando eu comecei a trabalhar na área de clima, mais ou menos no ano 2000, havia, sim, essa ideia. “Meu Deus do céu, se a gente já for cuidar de adaptação, a gente não vai fazer o esforço de mitigação” [redução de emissões]. E a verdade é que nós todos estávamos errados, porque nós não sabíamos que a mudança do clima chegaria tão rápido. Você vê hoje, no Brasil, uma percepção muito clara do impacto da adaptação. Quando você pega o que aconteceu em Porto Alegre, é uma coisa que poderia ter sido diminuída se as obras de adaptação tivessem sido feitas – e isso é um alerta para todas as cidades brasileiras, de certa forma. Mas quando os rios secam na Amazônia, não é uma questão de adaptação. Isso só a mitigação resolve. Então, nós temos que avançar com os dois juntos. Leia tambémDivisão de europeus sobre metas climáticas simboliza riscos à COP30 em Belém Mitigação tem uma outra dimensão que sempre a tornou mais atraente na negociação que é a seguinte: onde quer que você reduza as emissões, vai ter um impacto no mundo todo. E a adaptação é vista como um problema local, um problema de prefeitura ou de estados dentro de um país, o que também é uma percepção errada, porque a adaptação é algo que tem hoje muito claramente um impacto grande, inclusive na atração de investimento para um país. Um país que tem condições para receber fábricas, infraestrutura, vai fazer uma diferença gigantesca nos investimentos. Eu acho que a gente tem que entender que são dois problemas diferentes, mas que são dois problemas que não podem ser dissociados. Na COP de Belém, nós vamos ter anúncios muito importantes de aumento de recursos, porque um dos problemas é que, como adaptação não tem um efeito global, muitos países doadores preferem dar dinheiro para mitigação porque, de certa forma, indiretamente, eles serão beneficiados, enquanto a adaptação é uma coisa que vai atingir pessoas que eles nem conhecem. Eu acredito que, inclusive, os bancos multilaterais de desenvolvimento vão colocar a adaptação como uma prioridade absoluta. Diante de um contexto internacional delicado, a presidência brasileira da conferência também dá ênfase à implementação das metas, ou seja, viabilizar que essas promessas feitas nas COPs sejam cumpridas. Vai ter como impulsionar a implementação sem resolver o grande embate sobre o financiamento, que sempre bloqueia as COPs? O senhor reconheceu recentemente que não vai ser possível garantir já em Belém o US$ 1,3 trilhão por ano de financiamento que se estimam necessários.   Não, ninguém vai aparecer um cheque com esses recursos. Mas o que há é uma consciência muito grande de que a mudança do clima está atingindo todos os setores da economia e os países em desenvolvimento não podem continuar a ter as responsabilidades, que ainda têm de assegurar educação, saúde, infraestrutura para as suas populações e, além do mais, incorporar a dimensão de mudanças do clima. Desde o início dessas negociações, os países desenvolvidos, que já emitiram muito para o seu desenvolvimento, teriam que contribuir. Eles têm contribuído menos do que se espera, mas eles têm contribuído. Dos US$ 100 bilhões que eram supostos aparecer entre 2020 e 2025, só a partir de 2023 é que ultrapassaram os US$ 100 bi que deveriam ter vindo. Agora, houve um acordo na COP de 2024 em Baku, de subir para US$ 300 bilhões a partir de 2035. Muitos países em desenvolvimento ficaram muito frustrados, porque ainda é muito pouco. É esse número que você disse sobre o qual nós estamos trabalhando, US$ 1,3 trilhão. Esse valor parece estratosférico. Na verdade, é um valor possível. Eu devo publicar dia 3 de novembro mais um relatório que deve sair antes da COP, assinado por mim e o presidente da COP29, sobre como traçar o caminho para conseguir US$ 1,3 trilhão. Especialistas em negociações climáticas temem que os Estados Unidos não apenas não participem da COP30, como atuem fortemente para bloquear qualquer acordo relevante na conferência. Essa é uma preocupação sua? Hoje há várias preocupações. Nas negociações oficiais, tudo tem que ser aprovado por consenso. Na verdade, qualquer país pode bloquear uma COP, e já aconteceu em várias negociações de um país se opor ao que os mais de 190 outros estavam de acordo. A questão da participação americana ainda é uma incógnita, porque, em princípio, os Estados Unidos, ao se retirarem do Acordo de Paris formalmente há 11 meses, apenas estão esperando a formalidade do trâmite. Eles têm que esperar um ano para sair formalmente, o que só vai acontecer em janeiro. Em princípio, os Estados Unidos não têm participado das negociações porque eles querem sair delas. Vamos ver como é que a coisa evolui, porque nós sabemos muito bem que há um contexto internacional um pouco especial. Os Estados Unidos têm participado muito ativamente de outras reuniões em organismos e convenções das quais eles não disseram que sairiam, que foi o que aconteceu com a Organização Marítima Internacional e na negociação de plásticos, em que os Estados Unidos foram muito atuantes. Mas eles estavam atuantes num contexto em que eles são membros plenos e pretendem continuar a ser membros plenos, que não é o caso do Acordo de Paris. Então, vamos ver como é que vai ser: se os Estados Unidos vão mandar uma delegação, e como vai ser a atuação americana em Belém. Leia tambémAmazônia: a equação delicada entre preservação e combate à pobreza

Estadão Notícias
Como voa o avião de Lula para 2026 | Estadão Analisa

Estadão Notícias

Play Episode Listen Later Oct 28, 2025 48:16


No “Estadão Analisa” desta terça-feira, 28, Carlos Andreazza fala sobre o início da campanha eleitoral de Lula para 2026. Lula demitiu aliados de olho no próximo ano, mas Centrão ainda controla R$ 97 bilhões e 63 cargos no governo. Levantamento do Estadão mostra que o bloco formado por PP, União Brasil, Republicanos, PSD e MDB mantém influência sobre o governo por meio de ministérios e de postos-chave em presidências e diretorias de agências reguladoras, estatais e autarquias. O grupo administra R$ 97,8 bilhões, valor equivalente ao total autorizado para as pastas da Fazenda; Justiça e Segurança Pública; Ciência e Tecnologia; Cultura; Relações Exteriores; Meio Ambiente; Desenvolvimento, Indústria e Comércio; Povos Indígenas; Direitos Humanos; Mulheres; Empreendedorismo e Igualdade Racial - que, juntas, somam R$ 82 bilhões. Mesmo com essa estrutura, integrantes desses partidos têm votado contra a orientação do Planalto em pautas centrais. Como mostrou o Estadão, o governo Lula 3 enfrenta a base aliada mais infiel dos últimos 30 anos, o que levou recentemente à rejeição da Medida Provisória 1.303, cujo texto buscava compensar a perda de arrecadação e garantir R$ 20,6 bilhões extras para 2026, ano eleitoral. Assine por R$1,90/mês e tenha acesso ilimitado ao conteúdo do Estadão.Acesse: https://bit.ly/oferta-estadao O 'Estadão Analisa' é transmitido ao vivo de segunda a sexta-feira, às 7h, no Youtube e redes sociais do Estadão. Também disponível no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Carlos AndreazzaEdição/Produção: Jefferson PerlebergCoordenação: Leonardo Cruz e Everton OliveiraSee omnystudio.com/listener for privacy information.

Meio Ambiente
Do pasto ao prato: adesão de pequenos produtores desafia rastreabilidade da pecuária na Amazônia

Meio Ambiente

Play Episode Listen Later Oct 23, 2025 28:45


A pecuária extensiva é o principal vetor da devastação da Amazônia: entre 80% e 90% das áreas desmatadas são convertidas em pasto para o gado, segundo diferentes estudos de instituições de referência, como Mapbiomas. Nos holofotes do mundo por sediar a Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30), o país ainda engatinha em implementar a rastreabilidade da cadeia bovina, etapa fundamental para evitar que mais árvores sejam derrubadas para a produção de carne.   Lúcia Müzell, enviada especial da RFI a Belém, Novo Repartimento e Assentamento Tuerê (Pará) Sede da maior reunião do mundo sobre a crise climática, o Pará – segundo maior produtor do Brasil, atrás do Mato Grosso – quer dar o exemplo e adota o primeiro programa de rastreabilidade do gado na Amazônia. O plano é que, até 2027, todo o rebanho estará com o chip na orelha, dando acesso ao trânsito completo de um animal desde o nascimento até chegar à prateleira do supermercado.   Do ponto de vista ambiental, a informação crucial é saber se, em alguma etapa, o boi passou por áreas ilegalmente desmatadas. O controle do início da cadeia é o principal desafio para o sucesso do programa – e envolve centenas de milhares de pequenos produtores, espalhados pelo estado. Desde 2013, o Pará ultrapassou o Mato Grosso e está no topo da lista dos que mais devastam a Amazônia. “Para lhe falar a verdade, vontade de desmatar, eu tenho muita. Muita mesmo”, disse à RFI o agricultor familiar Adelson Alves da Silva Torres.   Há 25 anos, ele deixou o Maranhão e chegou ao Pará, atraído pela promessa de uma vida melhor. Há 19, conseguiu um lote de 25 hectares no Assentamento Tuerê, conhecido como o maior da América Latina, no leste do estado. Nesta região, a pressão do desmatamento para a pecuária já devastou praticamente tudo que havia de floresta.  Produtividade baixa impulsiona mais desmatamento Na maioria das vezes, os rebanhos ocupam vastas áreas, em lugares remotos, com produtividade muito baixa: menos de um boi por hectare. Na Europa, em países como Holanda, o índice chega a sete.  Mas num país extenso como o Brasil, é mais barato abrir novas áreas de pastagem do que conservar as que já existem, com manejo adequado do pasto, do solo e do próprio gado. O desafio é ainda maior para os pequenos produtores, de até 100 animais. No Pará, 67% dos pecuaristas se enquadram nesta categoria.   O carro-chefe da roça de Adelson sempre foi a agricultura: cacau, banana, mandioca. Nos últimos anos, voltou a criar gado e hoje tem dez cabeças. A diferença é que, desta vez, ele está recebendo orientação técnica para produzir mais, no mesmo espaço de terra. “Através dessas reuniões que eu tenho participado, eu resolvi deixar [a mata]. Até na serra, eu não posso mexer”, garantiu. “Se tivesse como o governo ajudar a gente no manejo dentro de uma área pequena, com a cerca elétrica, dividir tudo direitinho. Mas, para isso, nós, que somos pobres, nós não aguentamos. Se fosse assim, não precisava desmatar.”  Mudança de mentalidade  Convencer os agricultores de que dá para produzir mais sem derrubar a floresta é um trabalho de formiguinha. “É uma região muito desafiadora. São famílias que estão lutando no seu dia a dia, buscando a sua independência financeira, sua regularização fundiária e ambiental”, explica Leonardo Dutra, coordenador de projetos do Programa da Amazônia da Fundação Solidaridad, que atua há 10 anos em municípios na rodovia Transamazônica.   A entidade ensina técnicas de agropecuária sustentável e ajuda os pequenos produtores a se regularizarem à luz do novo Código Florestal, adotado em 2012.   “É um desafio porque são famílias que têm uma cultura longeva, com determinado tipo de trabalho, e a gente precisa avançar nessas técnicas para que elas assimilem, ano após ano. A gente costuma trazer lideranças de outras regiões que já conhecem o nosso trabalho, e aí a gente começa a ganhar confiança deles.”    Do total da carne produzida no Brasil, 43% vem da Amazônia Legal, segundo levantamento do Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia). A produção é profundamente fragmentada: entre o nascimento e o abate, o boi pode passar por três proprietários diferentes – e apenas a última etapa, a do fornecedor direto para o frigorífico, tem fiscalização ambiental rigorosa no país.  Isso significa que milhares de produtores em condição irregular conseguem revender os animais para fornecedores "limpos", que comercializam com os grandes frigoríficos. É a chamada lavagem de gado.  “A gente ainda não está em plenas condições de garantir que temos controle sobre isso”, afirma Camila Trigueiro, analista de pesquisa do Imazon, instituto especializado em desenvolvimento sustentável, em Belém.  “Se a gente conseguir identificar todos os animais, a origem deles, tornar isso transparente, a gente consegue trazer para a sociedade e para as empresas que estão adquirindo esses animais a informação de que existe esse produtor, ele está comercializando o gado, e você deve verificar o status socioambiental dele – que é algo que a gente ainda não consegue fazer.” ‘Brinco' na orelha do gado ainda ainda é exceção  Atualmente, o único estado brasileiro que oferece a identificação da cadeia bovina é Santa Catarina, implementada há mais de 15 anos para o controle da febre aftosa. No âmbito federal, primeiro Plano Nacional de Identificação Individual de Bovinos e Búfalos foi lançado no fim de 2024, mas o prazo de implementação é extenso, até o fim de 2032. “A identificação individual tem um potencial muito grande de colocar a produção pecuária do Brasil num caminho de maior sustentabilidade. Mas para isso acontecer, você tem que trazer os produtores para junto porque, no fim das contas, quem vai fazer a transição e vai realizar as ações necessárias, botar o brinco no boi, fazer o processo de regularização ambiental, fazer o isolamento das áreas desmatadas, são os produtores”, destaca Bruno Vello, coordenador de políticas públicas do Imaflora (Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola). “Tem que ser viável para eles, em termos de custos, principalmente.”  No Pará, estimativas de organizações da sociedade civil, como a The Nature Conservancy, indicam que cerca da metade do gado sai de áreas irregulares, com passivos ambientais e fundiários. O governo estadual não desmente e afirma que, destes, 50% poderão voltar para o mercado formal por meio de um novo protocolo de regularização de pequenos e médios produtores. O dispositivo inclui a obrigação de reflorestamento de áreas ilegalmente desmatadas.  “Mais da metade deles estão em propriedades cujo desmatamento ilegal representa menos de 10% do tamanho total da propriedade. São propriedades que tendem a buscar a regularização porque o prejuízo delas é muito grande frente ao tamanho do passivo”, aposta o secretário do Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), Raul Protazio Romão, que antes de assumir o cargo, era procurador do Estado. “O custo-benefício de essa propriedade se regularizar é muito maior.”  Vulnerabilidades atrasam aplicação    O produtor Wanderlan Sousa Damasceno, no Assentamento Tuerê, pode se enquadrar nesta situação: já recuperou áreas desmatadas ilegalmente e, nos cinco hectares onde cria 100 cabeças de gado, investiu em infraestrutura para fazer manejo com pastagem rotacionada, mais produtiva.   Em um ano, o goiano conseguiu chegar a cinco animais por hectare. Mas as próximas etapas do processo, a identificação individual do rebanho, lhe causam uma certa apreensão.  “Tem que ver também como é que funciona, porque às vezes a gente quer, mas não dá conta. Chegar lá e tem esses problemas de queimada”, relata.   Na tentativa de se regularizar, Wanderlan se deparou com a informação de que existe um registro de uma queimada que, segundo ele, não aconteceu. “E aí como é que eu vou fazer, se eu moro aqui há tantos anos? Fui eu que abri isso aqui. Eu não tenho uma queimada de 2008 para cá”, garante. “Eu sou um cara analfabeto. A gente fica até com medo do mundo que a gente vive hoje, com as leis chegando. É complicado para nós.”  Recursos para a implementação  E tem ainda a situação da segunda metade dos produtores em situação ilegal, incluindo os que invadem terras indígenas, unidades de conservação ou outras terras públicas para criar gado. Nestes casos, a fiscalização e as multas deverão aumentar, assegura o secretário Protazio, e o custo da ilegalidade tende a ser ainda maior quando o programa de rastreabilidade sair do papel.   O orçamento para reforçar as autuações, entretanto, ainda é vago. Mais servidores estão sendo contratados pela Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará), responsável pela implementação do programa do ponto de vista sanitário, e a frota de veículos da agência para percorrer o estado está sendo renovada.  O desafio é imenso: com uma superfície mais extensa do que o dobro de um país como a França, o Pará tem 90 mil famílias que trabalham na pecuária, com um rebanho que chega a 26 milhões de cabeças de gado. As autuações cabem tanto à Secretaria Estadual do Meio Ambiente, quanto a órgãos federais, como o Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis) e o ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade).  A despeito de não apresentar números específicos sobre como essa fiscalização será ampliada, o secretário do Meio Ambiente pega o exemplo do esforço feito pelo estado no combate ao desmatamento, que caiu pela metade desde 2019. “Nós decuplicamos a força de combate ao desmatamento. O estado tinha dez fiscais, para o estado inteiro. Nós fomos para 100 fiscais”, defende. “Não só fiscais, como veículos, drones, impressoras. Todo o aparato necessário para essa fiscalização acontecer”, complementa.    O maior frigorífico do país, a JBS, é parceiro do programa: financia parcialmente a compra dos “brincos” para pequenos produtores e das máquinas usadas para ler as informações. Em outubro, cerca de 180 cabeças de gado já estavam registradas, ou menos de 1% do total do rebanho estadual. “A programação para que tudo isso aconteça está no papel. O programa é factível, ele tem potencial para acontecer”, avalia Camila Trigueiro, do Imazon. “O que é necessário é que sejam direcionados recursos para que as fases que foram planejadas sejam de fato executadas.”    Resistência em campo e cruzamento de informações  Em campo, a resistência dos produtores é outra barreira a ser vencida. Não à toa, na hora de conversar com os pecuaristas para explicar o programa da identificação individual, o governo do estado prefere a abordagem sanitária, focada nos benefícios para o controle de doenças no rebanho, em vez do viés ambiental do projeto.  Uma associação de produtores rurais “independentes da Amazônia” chegou a entrar na Justiça para questionar o plano, alegando que ele “desvirtuou a finalidade sanitária e comercial” para ter objetivos “ambientalistas”.  Jamir Macedo, diretor-geral da Adepará reconhece as dificuldades. “Quando a gente implementou o programa, muita fake news e muita desinformação circulou no Estado. Essas matérias negativas correm muito mais rápido que a verdadeira informação”, aponta. “As nossas idas a campo desmistificam isso. A gente mostra a realidade para o produtor, com muito pé no chão, sem prometer mundos e fundos.”   As informações não estão obrigatoriamente comparadas aos dados ambientais da propriedade, como a validação do Cadastro Ambiental Rural (CAR) – que atesta a produção isenta de desmatamento ilegal. Sem o cruzamento sistemático desses dados, a eficiência do programa no combate ao desmatamento fica limitada.   Custo alto e a desigualdade no campo  Segundo Macedo, as propriedades com mais de mil cabeças já tendem a adotar a identificação individual para a gestão do rebanho. Para os pequenos produtores, o maior freio é o custo da regularização.   “É um processo bastante longo. Exige diversas etapas e uma certa expertise técnica da parte do proprietário, de identificar com precisão essas áreas, o uso de imagens de satélite, e também exige o isolamento das áreas que estão desmatadas. Ou seja, é um processo que é caro”, reitera Bruno Vello, do Imaflora.    “Num país que é muito desigual, a viabilidade disso para os produtores, a capacidade de arcar com esses custos, ela também é desigual. Grandes produtores, que possuem mais capital, conseguem arcar com os custos de transição e fazer isso de uma maneira mais autônoma. Pequenos produtores, agricultores familiares, precisam de apoio para conseguir fazer essa transição”, complementa.   O governo paraense fornece e aplica gratuitamente o dispositivo para os donos de até 100 cabeças de gado. Maria Gorete Rios, agricultora familiar em Novo Repartimento, foi a primeira da região a ter o seu rastreado.   “A gente já fazia um mínimo de controle: tu enumeravas o gado e marcavas a ferro. Só que para o comércio de couro não é legal”, recorda. “Quando vem um brinco com a numeração, fica tranquilo, e não tem maus-tratos dos animais”, comenta. Depois de um demorado processo para regularizar a propriedade, comprada há 11 anos, ela começou a criar gado. Foram três anos vendendo seus animais para atravessadores, até que, em 2024, ela fez a primeira venda direta para a JBS.   “O atravessador compra da gente para vender para o frigorífico. Então por que não eu me organizar, fazer a documentação, tudo bonitinho, e vender direto para o frigorifico?”, conclui.   Exigência dos mercados: UE e, no futuro, China?  Gorete vê a rastreabilidade como um caminho sem volta, num mercado que, pouco a pouco, se torna mais exigente. A Lei Antidesmatamento da União Europeia, que proíbe os países do bloco de comprarem produtos cultivados em áreas desmatadas ilegalmente, inclusive no exterior, foi a primeira a exigir a rastreabilidade dos parceiros comerciais dos europeus, como o Brasil.   Hoje, o único estado da Amazônia Legal que exporta para a União Europeia é o Mato Grosso, mas o Pará pode comercializar gado para o vizinho – o que ilustra outro grande desafio para o país, a movimentação dos animais entre os estados.  A expectativa é que a China, maior cliente da carne bovina brasileira, não demore a também aumentar os padrões ambientais da carne que compra do exterior. Em um relatório de 2022, o Conselho Chinês para Cooperação Internacional em Meio Ambiente e Desenvolvimento (CCICED) indica que Pequim considerando medidas "para evitar que a importação de commodities agrícolas esteja ligada à conversão de ecossistemas naturais no exterior".   “A China pode ser uma grande influência para o Brasil conseguir implementar esse programa, porque praticamente todos os estados que exportam carne bovina têm habilitação para exportar para a China”, aposta Camila Trigueiro. “Se vier dela mais exigências sobre o aspecto socioambiental, acredito que o Brasil vai se movimentar de maneira acelerada para atender, como fez no passado, para evitar vaca louca.”   Mesmo assim, em volta da propriedade da Gorete, a maioria dos vizinhos ainda não está convencida. Segundo ela, muitos temem só poder comercializar com quem tiver gado “brincado”, e preferem esperar para entrar no programa só mais perto do prazo final para a identificação individual do rebanho, em 2027.  Ao mesmo tempo em que a hesitação persiste na região, a vizinhança amarga os impactos das mudanças climáticas na agropecuária. O desmatamento aumenta o calor na Amazônia e a adaptação ao novo clima já é uma realidade para os produtores rurais.   “De uns dois anos para cá, não é a maioria, mas tem muita gente preservando. Tem muita gente sentindo na pele e tendo que preservar para poder se manter nessa atividade, porque senão não vai dar”, constata. “Se você não vai ter pasto, não vai ter água para os animais, vai viver como? Já tem produtor perdendo animais por falta de chuva. A gente tira a vegetação e paga as consequências disso.”  * Esta é a quinta e última reportagem da série Caminhos para uma Amazônia sustentável, do podcast Planeta Verde. As reportagens foram parcialmente financiadas pelo Imaflora.

Durma com essa
Petrobras: entre a transição energética e a fronteira do petróleo

Durma com essa

Play Episode Listen Later Oct 22, 2025 28:01


A Petrobras informou na segunda-feira (20) que recebeu a licença de operação do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) para perfurar o primeiro poço exploratório de petróleo em águas profundas na bacia da foz do Amazonas, na margem equatorial. A concessão da licença, que ocorreu após anos de embates entre as áreas ambiental e energética do governo, foi celebrada pela estatal, enquanto ambientalistas e a chamaram de “duro golpe” às vésperas da COP30, conferência do clima que ocorre em novembro. O Durma com Essa desta quarta-feira (22) explica como a maior empresa do Brasil fala em transição energética, mas aposta alto em novas fronteiras de óleo e gás.  O programa desta semana tem também João Paulo Charleaux comentando a ameaça dos Estados Unidos à Venezuela e Giovanna Castro falando sobre o roubo de joias no Museu do Louvre. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices

Jornal da Manhã
Jornal da Manhã - 02/10/2025 | Câmara aprova isenção do IR

Jornal da Manhã

Play Episode Listen Later Oct 2, 2025 242:11


Confira os destaques do Jornal da Manhã desta quinta-feira (02): O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comemorou a aprovação, na Câmara dos Deputados, do projeto que amplia a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil mensais. A proposta, que também prevê a criação de um imposto mínimo para super-ricos, foi celebrada pelo governo como um avanço. Em entrevista à Jovem Pan, o líder do governo na Câmara, deputado Odair Cunha (PT), comentou os próximos passos da medida. O vice-presidente Geraldo Alckmin conversou com o secretário de Comércio dos Estados Unidos, Howard Lutnick, sobre as relações comerciais entre os dois países. Segundo fontes do governo, Alckmin disse que o Brasil estuda medidas de resposta ao “tarifaço” imposto por Washington, mas reforçou que a prioridade é o diálogo. A ligação ocorreu em meio às negociações para um possível encontro entre Lula e o presidente norte-americano Donald Trump. Reportagem de Igor Damasceno. O chanceler Mauro Vieira afirmou que ainda não há definição sobre o formato ou a data do encontro entre Lula e Trump. Segundo o ministro, as conversas com a Casa Branca continuam para viabilizar a reunião no momento adequado, destacando a importância do diálogo nas relações bilaterais. Comentários de Cristiano Vilela e José Maria Trindade. Reportagem de André Anelli. A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, se reuniu nesta quarta-feira (1º) com o papa Leão XIV e o convidou para participar da COP30, conferência da ONU sobre mudanças climáticas que será realizada em novembro de 2025, em Belém. Reportagem de Pedro Tritto. Essas e outras notícias você acompanha no Jornal da Manhã. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices