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Mostrando o compromisso do governo Lula com a questão climática, o Brasil chegará à COP 30, neste mês, com dados do Inpe que revelam queda expressiva tanto na Amazônia (31%) quanto no Cerrado (45%), de agosto de 2024 a julho de 2025. Em comparação a 2022, a queda é ainda maior: 74% na Amazônia e 62% no Cerrado. Sonora:
No podcast ‘Notícia No Seu Tempo’, confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S.Paulo’ desta terça-feira (04/11/2025): Duas décadas depois de o PCC ter promovido um sangrento acerto de contas que expulsou o Comando Vermelho (CV) do Estado, a facção fluminense voltou a colocar SP no seu plano de expansão. O MPE e as Polícias Civil e Federal detectaram a presença do CV na região de Americana, Santa Bárbara d’Oeste, Araras e Rio Claro, áreas onde o PCC não mais atua. Ação de criminosos ligados ao CV também foi constatada em São José dos Campos, Ubatuba e Caraguatatuba. Essa expansão teria como uma das causas o fato de o PCC estar abandonando o tráfico local de drogas para se dedicar ao tráfico internacional e ao setor de combustíveis. E mais: Metrópole: Castro diz a Moraes que ação contra o CV seguiu regras pedidas pelo STF Política: CPI do INSS não decola e vai dividir holofotes com a do Crime Organizado Economia: ‘Rei do gás’ tem revés, mas emplaca benefício na MP do setor elétrico Esportes: Ancelotti chama sete jogadores ‘caseiros’; Neymar segue fora Cultura: Lô Borges morreu após intoxicação por medicamentosSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Confira na edição do Jornal da Record News desta segunda-feira (3): desmatamento na Amazônia atinge menor índice em 17 anos. Lô Borges, fundador do 'Clube da Esquina', morre aos 73 anos. E mais: polícia prende suspeito de latrocínio contra jovem em São Paulo.
Desmatamento na amazônia cai ao terceiro menor nível da história. E Acordo de Trump e Xi baixa tarifas sobre a China e gera trégua em terras-raras.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Polícia sabia de vazamento da Operação Contenção no Rio horas antes do início, aponta documento. Desmatamento na Amazônia é o menor em 11 anos, segundo Inpe. Hugo Motta diz que PEC da Segurança Pública será votada este ano. 23% dos provedores brasileiros podem virar clandestinos com nova regra da Anatel. E Netflix lança segundo trailer da última temporada de ‘Stranger Things’. Essas e outras notícias, você escuta No Pé do Ouvido, com Yasmim Restum.See omnystudio.com/listener for privacy information.
No podcast ‘Notícia No Seu Tempo’, confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S.Paulo’ desta sexta-feira (31/10/2025): Projetos relacionados à segurança pública estacionados há meses no Congresso estão sendo retomados e uma CPI do Crime Organizado será instalada. A PEC da Segurança Pública volta a ser discutida pelos parlamentares. Governadores de oposição, reunidos no Rio, anunciaram a criação de um “Consórcio da Paz” para que Estados se ajudem no enfrentamento à criminalidade. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a lei que endurece o combate ao crime e amplia a proteção de autoridades envolvidas nessa área. Governo e oposição tentam calibrar a narrativa na semana em que operação policial contra o Comando Vermelho, no Rio, deixou 121 mortos. O episódio acentuou a polarização política no País e antecipa um tema que deve ser central na campanha de 2026. E mais: Economia: Congresso aprova MP que muda regras do setor elétrico Metrópole: Desmatamento cai 11% na Amazônia e no Cerrado Internacional: Rússia e China rebatem ameaça de Trump de retomar testes nucleares Cultura: Filme sobre Springsteen traz a juventude e os dramas do ídoloSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Armas do Comando Vermelho apreendidas pela polícia confirmaram a expansão da facção pelo território nacional. Foram enterrados com honras militares os PMs mortos na operação da terça-feira. A Polícia Rodoviária Federal prometeu reforço da segurança nas estradas do Rio, e os governos do Paraguai e da Argentina fizeram o mesmo nas fronteiras com o Brasil. Os presidentes dos Estados Unidos e da China acertaram uma trégua comercial de um ano. Donald Trump ordenou a retomada de testes com armas nucleares. Foi anunciado o menor desmatamento dos últimos 11 anos na Amazônia e dos últimos cinco no Cerrado. Saiba como produtores brasileiros estão plantando água no Centro-Oeste.
A pecuária extensiva é o principal vetor da devastação da Amazônia: entre 80% e 90% das áreas desmatadas são convertidas em pasto para o gado, segundo diferentes estudos de instituições de referência, como Mapbiomas. Nos holofotes do mundo por sediar a Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30), o país ainda engatinha em implementar a rastreabilidade da cadeia bovina, etapa fundamental para evitar que mais árvores sejam derrubadas para a produção de carne. Lúcia Müzell, enviada especial da RFI a Belém, Novo Repartimento e Assentamento Tuerê (Pará) Sede da maior reunião do mundo sobre a crise climática, o Pará – segundo maior produtor do Brasil, atrás do Mato Grosso – quer dar o exemplo e adota o primeiro programa de rastreabilidade do gado na Amazônia. O plano é que, até 2027, todo o rebanho estará com o chip na orelha, dando acesso ao trânsito completo de um animal desde o nascimento até chegar à prateleira do supermercado. Do ponto de vista ambiental, a informação crucial é saber se, em alguma etapa, o boi passou por áreas ilegalmente desmatadas. O controle do início da cadeia é o principal desafio para o sucesso do programa – e envolve centenas de milhares de pequenos produtores, espalhados pelo estado. Desde 2013, o Pará ultrapassou o Mato Grosso e está no topo da lista dos que mais devastam a Amazônia. “Para lhe falar a verdade, vontade de desmatar, eu tenho muita. Muita mesmo”, disse à RFI o agricultor familiar Adelson Alves da Silva Torres. Há 25 anos, ele deixou o Maranhão e chegou ao Pará, atraído pela promessa de uma vida melhor. Há 19, conseguiu um lote de 25 hectares no Assentamento Tuerê, conhecido como o maior da América Latina, no leste do estado. Nesta região, a pressão do desmatamento para a pecuária já devastou praticamente tudo que havia de floresta. Produtividade baixa impulsiona mais desmatamento Na maioria das vezes, os rebanhos ocupam vastas áreas, em lugares remotos, com produtividade muito baixa: menos de um boi por hectare. Na Europa, em países como Holanda, o índice chega a sete. Mas num país extenso como o Brasil, é mais barato abrir novas áreas de pastagem do que conservar as que já existem, com manejo adequado do pasto, do solo e do próprio gado. O desafio é ainda maior para os pequenos produtores, de até 100 animais. No Pará, 67% dos pecuaristas se enquadram nesta categoria. O carro-chefe da roça de Adelson sempre foi a agricultura: cacau, banana, mandioca. Nos últimos anos, voltou a criar gado e hoje tem dez cabeças. A diferença é que, desta vez, ele está recebendo orientação técnica para produzir mais, no mesmo espaço de terra. “Através dessas reuniões que eu tenho participado, eu resolvi deixar [a mata]. Até na serra, eu não posso mexer”, garantiu. “Se tivesse como o governo ajudar a gente no manejo dentro de uma área pequena, com a cerca elétrica, dividir tudo direitinho. Mas, para isso, nós, que somos pobres, nós não aguentamos. Se fosse assim, não precisava desmatar.” Mudança de mentalidade Convencer os agricultores de que dá para produzir mais sem derrubar a floresta é um trabalho de formiguinha. “É uma região muito desafiadora. São famílias que estão lutando no seu dia a dia, buscando a sua independência financeira, sua regularização fundiária e ambiental”, explica Leonardo Dutra, coordenador de projetos do Programa da Amazônia da Fundação Solidaridad, que atua há 10 anos em municípios na rodovia Transamazônica. A entidade ensina técnicas de agropecuária sustentável e ajuda os pequenos produtores a se regularizarem à luz do novo Código Florestal, adotado em 2012. “É um desafio porque são famílias que têm uma cultura longeva, com determinado tipo de trabalho, e a gente precisa avançar nessas técnicas para que elas assimilem, ano após ano. A gente costuma trazer lideranças de outras regiões que já conhecem o nosso trabalho, e aí a gente começa a ganhar confiança deles.” Do total da carne produzida no Brasil, 43% vem da Amazônia Legal, segundo levantamento do Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia). A produção é profundamente fragmentada: entre o nascimento e o abate, o boi pode passar por três proprietários diferentes – e apenas a última etapa, a do fornecedor direto para o frigorífico, tem fiscalização ambiental rigorosa no país. Isso significa que milhares de produtores em condição irregular conseguem revender os animais para fornecedores "limpos", que comercializam com os grandes frigoríficos. É a chamada lavagem de gado. “A gente ainda não está em plenas condições de garantir que temos controle sobre isso”, afirma Camila Trigueiro, analista de pesquisa do Imazon, instituto especializado em desenvolvimento sustentável, em Belém. “Se a gente conseguir identificar todos os animais, a origem deles, tornar isso transparente, a gente consegue trazer para a sociedade e para as empresas que estão adquirindo esses animais a informação de que existe esse produtor, ele está comercializando o gado, e você deve verificar o status socioambiental dele – que é algo que a gente ainda não consegue fazer.” ‘Brinco' na orelha do gado ainda ainda é exceção Atualmente, o único estado brasileiro que oferece a identificação da cadeia bovina é Santa Catarina, implementada há mais de 15 anos para o controle da febre aftosa. No âmbito federal, primeiro Plano Nacional de Identificação Individual de Bovinos e Búfalos foi lançado no fim de 2024, mas o prazo de implementação é extenso, até o fim de 2032. “A identificação individual tem um potencial muito grande de colocar a produção pecuária do Brasil num caminho de maior sustentabilidade. Mas para isso acontecer, você tem que trazer os produtores para junto porque, no fim das contas, quem vai fazer a transição e vai realizar as ações necessárias, botar o brinco no boi, fazer o processo de regularização ambiental, fazer o isolamento das áreas desmatadas, são os produtores”, destaca Bruno Vello, coordenador de políticas públicas do Imaflora (Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola). “Tem que ser viável para eles, em termos de custos, principalmente.” No Pará, estimativas de organizações da sociedade civil, como a The Nature Conservancy, indicam que cerca da metade do gado sai de áreas irregulares, com passivos ambientais e fundiários. O governo estadual não desmente e afirma que, destes, 50% poderão voltar para o mercado formal por meio de um novo protocolo de regularização de pequenos e médios produtores. O dispositivo inclui a obrigação de reflorestamento de áreas ilegalmente desmatadas. “Mais da metade deles estão em propriedades cujo desmatamento ilegal representa menos de 10% do tamanho total da propriedade. São propriedades que tendem a buscar a regularização porque o prejuízo delas é muito grande frente ao tamanho do passivo”, aposta o secretário do Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), Raul Protazio Romão, que antes de assumir o cargo, era procurador do Estado. “O custo-benefício de essa propriedade se regularizar é muito maior.” Vulnerabilidades atrasam aplicação O produtor Wanderlan Sousa Damasceno, no Assentamento Tuerê, pode se enquadrar nesta situação: já recuperou áreas desmatadas ilegalmente e, nos cinco hectares onde cria 100 cabeças de gado, investiu em infraestrutura para fazer manejo com pastagem rotacionada, mais produtiva. Em um ano, o goiano conseguiu chegar a cinco animais por hectare. Mas as próximas etapas do processo, a identificação individual do rebanho, lhe causam uma certa apreensão. “Tem que ver também como é que funciona, porque às vezes a gente quer, mas não dá conta. Chegar lá e tem esses problemas de queimada”, relata. Na tentativa de se regularizar, Wanderlan se deparou com a informação de que existe um registro de uma queimada que, segundo ele, não aconteceu. “E aí como é que eu vou fazer, se eu moro aqui há tantos anos? Fui eu que abri isso aqui. Eu não tenho uma queimada de 2008 para cá”, garante. “Eu sou um cara analfabeto. A gente fica até com medo do mundo que a gente vive hoje, com as leis chegando. É complicado para nós.” Recursos para a implementação E tem ainda a situação da segunda metade dos produtores em situação ilegal, incluindo os que invadem terras indígenas, unidades de conservação ou outras terras públicas para criar gado. Nestes casos, a fiscalização e as multas deverão aumentar, assegura o secretário Protazio, e o custo da ilegalidade tende a ser ainda maior quando o programa de rastreabilidade sair do papel. O orçamento para reforçar as autuações, entretanto, ainda é vago. Mais servidores estão sendo contratados pela Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará), responsável pela implementação do programa do ponto de vista sanitário, e a frota de veículos da agência para percorrer o estado está sendo renovada. O desafio é imenso: com uma superfície mais extensa do que o dobro de um país como a França, o Pará tem 90 mil famílias que trabalham na pecuária, com um rebanho que chega a 26 milhões de cabeças de gado. As autuações cabem tanto à Secretaria Estadual do Meio Ambiente, quanto a órgãos federais, como o Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis) e o ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade). A despeito de não apresentar números específicos sobre como essa fiscalização será ampliada, o secretário do Meio Ambiente pega o exemplo do esforço feito pelo estado no combate ao desmatamento, que caiu pela metade desde 2019. “Nós decuplicamos a força de combate ao desmatamento. O estado tinha dez fiscais, para o estado inteiro. Nós fomos para 100 fiscais”, defende. “Não só fiscais, como veículos, drones, impressoras. Todo o aparato necessário para essa fiscalização acontecer”, complementa. O maior frigorífico do país, a JBS, é parceiro do programa: financia parcialmente a compra dos “brincos” para pequenos produtores e das máquinas usadas para ler as informações. Em outubro, cerca de 180 cabeças de gado já estavam registradas, ou menos de 1% do total do rebanho estadual. “A programação para que tudo isso aconteça está no papel. O programa é factível, ele tem potencial para acontecer”, avalia Camila Trigueiro, do Imazon. “O que é necessário é que sejam direcionados recursos para que as fases que foram planejadas sejam de fato executadas.” Resistência em campo e cruzamento de informações Em campo, a resistência dos produtores é outra barreira a ser vencida. Não à toa, na hora de conversar com os pecuaristas para explicar o programa da identificação individual, o governo do estado prefere a abordagem sanitária, focada nos benefícios para o controle de doenças no rebanho, em vez do viés ambiental do projeto. Uma associação de produtores rurais “independentes da Amazônia” chegou a entrar na Justiça para questionar o plano, alegando que ele “desvirtuou a finalidade sanitária e comercial” para ter objetivos “ambientalistas”. Jamir Macedo, diretor-geral da Adepará reconhece as dificuldades. “Quando a gente implementou o programa, muita fake news e muita desinformação circulou no Estado. Essas matérias negativas correm muito mais rápido que a verdadeira informação”, aponta. “As nossas idas a campo desmistificam isso. A gente mostra a realidade para o produtor, com muito pé no chão, sem prometer mundos e fundos.” As informações não estão obrigatoriamente comparadas aos dados ambientais da propriedade, como a validação do Cadastro Ambiental Rural (CAR) – que atesta a produção isenta de desmatamento ilegal. Sem o cruzamento sistemático desses dados, a eficiência do programa no combate ao desmatamento fica limitada. Custo alto e a desigualdade no campo Segundo Macedo, as propriedades com mais de mil cabeças já tendem a adotar a identificação individual para a gestão do rebanho. Para os pequenos produtores, o maior freio é o custo da regularização. “É um processo bastante longo. Exige diversas etapas e uma certa expertise técnica da parte do proprietário, de identificar com precisão essas áreas, o uso de imagens de satélite, e também exige o isolamento das áreas que estão desmatadas. Ou seja, é um processo que é caro”, reitera Bruno Vello, do Imaflora. “Num país que é muito desigual, a viabilidade disso para os produtores, a capacidade de arcar com esses custos, ela também é desigual. Grandes produtores, que possuem mais capital, conseguem arcar com os custos de transição e fazer isso de uma maneira mais autônoma. Pequenos produtores, agricultores familiares, precisam de apoio para conseguir fazer essa transição”, complementa. O governo paraense fornece e aplica gratuitamente o dispositivo para os donos de até 100 cabeças de gado. Maria Gorete Rios, agricultora familiar em Novo Repartimento, foi a primeira da região a ter o seu rastreado. “A gente já fazia um mínimo de controle: tu enumeravas o gado e marcavas a ferro. Só que para o comércio de couro não é legal”, recorda. “Quando vem um brinco com a numeração, fica tranquilo, e não tem maus-tratos dos animais”, comenta. Depois de um demorado processo para regularizar a propriedade, comprada há 11 anos, ela começou a criar gado. Foram três anos vendendo seus animais para atravessadores, até que, em 2024, ela fez a primeira venda direta para a JBS. “O atravessador compra da gente para vender para o frigorífico. Então por que não eu me organizar, fazer a documentação, tudo bonitinho, e vender direto para o frigorifico?”, conclui. Exigência dos mercados: UE e, no futuro, China? Gorete vê a rastreabilidade como um caminho sem volta, num mercado que, pouco a pouco, se torna mais exigente. A Lei Antidesmatamento da União Europeia, que proíbe os países do bloco de comprarem produtos cultivados em áreas desmatadas ilegalmente, inclusive no exterior, foi a primeira a exigir a rastreabilidade dos parceiros comerciais dos europeus, como o Brasil. Hoje, o único estado da Amazônia Legal que exporta para a União Europeia é o Mato Grosso, mas o Pará pode comercializar gado para o vizinho – o que ilustra outro grande desafio para o país, a movimentação dos animais entre os estados. A expectativa é que a China, maior cliente da carne bovina brasileira, não demore a também aumentar os padrões ambientais da carne que compra do exterior. Em um relatório de 2022, o Conselho Chinês para Cooperação Internacional em Meio Ambiente e Desenvolvimento (CCICED) indica que Pequim considerando medidas "para evitar que a importação de commodities agrícolas esteja ligada à conversão de ecossistemas naturais no exterior". “A China pode ser uma grande influência para o Brasil conseguir implementar esse programa, porque praticamente todos os estados que exportam carne bovina têm habilitação para exportar para a China”, aposta Camila Trigueiro. “Se vier dela mais exigências sobre o aspecto socioambiental, acredito que o Brasil vai se movimentar de maneira acelerada para atender, como fez no passado, para evitar vaca louca.” Mesmo assim, em volta da propriedade da Gorete, a maioria dos vizinhos ainda não está convencida. Segundo ela, muitos temem só poder comercializar com quem tiver gado “brincado”, e preferem esperar para entrar no programa só mais perto do prazo final para a identificação individual do rebanho, em 2027. Ao mesmo tempo em que a hesitação persiste na região, a vizinhança amarga os impactos das mudanças climáticas na agropecuária. O desmatamento aumenta o calor na Amazônia e a adaptação ao novo clima já é uma realidade para os produtores rurais. “De uns dois anos para cá, não é a maioria, mas tem muita gente preservando. Tem muita gente sentindo na pele e tendo que preservar para poder se manter nessa atividade, porque senão não vai dar”, constata. “Se você não vai ter pasto, não vai ter água para os animais, vai viver como? Já tem produtor perdendo animais por falta de chuva. A gente tira a vegetação e paga as consequências disso.” * Esta é a quinta e última reportagem da série Caminhos para uma Amazônia sustentável, do podcast Planeta Verde. As reportagens foram parcialmente financiadas pelo Imaflora.
Novo relatório da FAO destaca avanços significativos na gestão e proteção florestal, mas alerta que a perda anual de 10,9 milhões de hectares de florestas persiste, evidenciando que, apesar dos progressos, ainda há desafios consideráveis a superar e esforços substanciais a realizar.
Estudo revela dados concretos sobre a relação do desmatamento com as chuvas e a temperatura para embasar políticas contra o aquecimento global
No podcast ‘Notícia No Seu Tempo’, confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S.Paulo’ desta segunda-feira (13/10/2025): Militares do Exército fizeram obras de terraplenagem para facilitar a instalação do acampamento golpista na frente do QG em Brasília, no fim de 2022, após a derrota de Jair Bolsonaro (PL) nas eleições. A movimentação de uma retroescavadeira e de um caminhão da Força foi registrada em vídeos obtidos por Aguirre Talento. A informação ainda não havia aparecido nas investigações do caso. Os registros, feitos pelo jornalista Wellington Macedo, integrante do acampamento e preso preventivamente por ordem do STF, indicam que os militares tiveram participação mais ativa no acampamento do que mostraram as investigações da Polícia Federal. Procurado, o Exército afirmou que a ação foi necessária para realizar a manutenção do local e corrigir o acúmulo de lama. E mais: Economia: Dívidas e crise fiscal deixam economia global em alerta Internacional: Hamas exige soltura de líderes horas antes de iniciar libertação de reféns Metrópole: Plano Clima desagrada ao agro e cria mais tensão pré-COPSee omnystudio.com/listener for privacy information.
A Amazônia estará no centro das atenções na COP30 — e não só porque o evento será sediado em Belém. O desmatamento e as queimadas também são responsáveis pela emissão de gases de efeito estufa — e as mudanças no uso do solo, aliás, são a principal fonte das emissões brasileiras. Além disso, a preservação da floresta é importante para solucionar a crise, retirando CO2 da atmosfera. Mas a floresta também é vítima do aquecimento global. E estamos numa corrida contra o tempo. O atual governo Lula assumiu o compromisso de zerar o desmatamento até 2030. Mas a conjuntura política no Brasil não tem colaborado: neste ano, por exemplo, foi aprovado no Congresso o chamado “PL da Devastação", que Lula sancionou com vetos, e que traz várias brechas que podem piorar o desmatamento. Neste episódio, Giovana Girardi entrevista o engenheiro florestal Tasso Azevedo, fundador e coordenador do Projeto de Mapeamento Anual da Cobertura e Uso do Solo no Brasil (MapBiomas), um dos idealizadores do Fundo Amazônia e cocriador do Sistema de Estimativa de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SEEG) do Observatório do Clima. Essa temporada especial do Tempo Quente é uma coprodução da Rádio Novelo, da Agência Pública e do Observatório do Clima. Apoio: Fundo Casa Socioambiental (https://casa.org.br/) , Greenpeace (https://act.gp/45FAB5F) e Médios Sem Fronteiras (https://www.msf.org.br/) Ouça também a 1ª temporada do Tempo Quente: radionovelo.com.br/tempoquente
Anatel obriga todas as operadoras a usarem sistema Não Me Perturbe. James Webb descobre buraco negro que pode ter sido criado no começo do Universo. Desmatamento é responsável por 75% da perda de chuvas na Amazônia. Google é condenado por monopólio, mas escapa de vender o Chrome. Tiny Desk Concert terá versão oficial brasileira em 2025. E Yago Dora é campeão mundial de surfe e Brasil chega a 8 títulos em 11 anos. Essas e outras notícias, você escuta No Pé do Ouvido, com Yasmim Restum.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O desmatamento em regiões tropicais, como a Amazônia, está diretamente associado ao aumento das temperaturas locais e ao agravamento dos impactos das mudanças climáticas na saúde humana. A avaliação é da pesquisadora em saúde pública da Fiocruz Piauí, Beatriz Oliveira, coordenadora do Grupo de Trabalho de Clima e Saúde da instituição, em entrevista à Rádio Eldorado. Segundo estudo publicado na revista Nature Climate Change, com participação de pesquisadores brasileiros, a perda de cobertura florestal contribui para 28 mil mortes anuais no mundo em razão da intensificação das ondas de calor. Os grupos mais afetados são idosos, crianças e pessoas com doenças cardiovasculares e respiratórias. “A mudança do clima aumenta a temperatura em várias regiões, mas onde há desmatamento o aquecimento é ainda mais intenso, expondo populações já vulneráveis”, explicou Oliveira. Ela destacou que políticas ambientais de preservação florestal têm efeito direto sobre a redução da mortalidade, já que se tratam de “mortes preveníveis”. De acordo com a pesquisadora, o problema é agravado em países de baixa renda, onde o acesso a tecnologias adaptativas, como o ar-condicionado, é limitado.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio do Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente, Patrimônio Histórico e Cultural, Habitação e Urbanismo (CAOP-MAPHU), reuniu-se, na manhã da última quinta-feira, 24, com representantes do Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac), com o objetivo de alinhar estratégias para o fortalecimento das ações de enfrentamento às queimadas e ao desmatamento ilegal no estado.
No podcast ‘Notícia No Seu Tempo’, confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S.Paulo’ desta sexta-feira (08/08/2025): A “PEC da Blindagem” – proposta de emenda à Constituição que impõe barreiras à possibilidade de prisão em flagrante e aplicação de medidas cautelares a parlamentares, como uso de tornozeleira eletrônica – entrou no acordo para pôr fim ao motim de deputados oposicionistas que paralisou por mais de 30 horas as votações na Câmara. Na terça-feira, um dia após a decretação da prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, oposicionistas ocuparam a Mesa Diretora e travaram as atividades da Casa. A PEC pode ser pautada na próxima semana e se junta a outras duas propostas, a da anistia a implicados no 8 de Janeiro e a que altera o foro privilegiado. O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), negou haver acordo. E mais: Economia: Medo de sanções leva importadores de diesel russo a buscar alternativa Internacional: Netanyahu diz que vai ocupar Gaza para entregá-la a uma ‘força árabe’ Metrópole: Desmate cresce na Amazônia e cai no Cerrado e no Pantanal Esportes: Vini Jr., Raphinha e Marta concorrem ao prêmio Bola de OuroSee omnystudio.com/listener for privacy information.
A Câmara retomou os trabalhos depois de um bloqueio inédito. Por quase 36 horas, a oposição ocupou a mesa diretora e impediu o presidente Hugo Motta de usar a própria cadeira. Deputados bolsonaristas exigiam que a pauta de votações incluísse uma anistia para os réus por tentativa de golpe, o impeachment do ministro do STF Alexandre de Moraes e o fim do foro especial para ocupantes de cargos eletivos. No segundo dia do tarifaço, o presidente Lula conversou com o primeiro-ministro indiano Narendra Modi. Brasil e Índia integram o BRICS — que Donald Trump considera inimigo dos Estados Unidos — e para os quais arbitrou sobretaxas de 50%. O desmatamento da Amazônia voltou a crescer depois de quatro quedas seguidas.
Bom dia! ☕️Quiz do Pod by Remessa Online. Aqui você envia dinheiro para fora.No episódio de hoje:
No novo episódio do Agro & Tech, Lucas Ordonha recebe Bernardo Madeira e Renato Bellelis da Farmie para um bate-papo sobre rastreabilidade no agronegócio. Eles revelam como tecnologias como blockchain e NFTs estão revolucionando o setor, garantindo conformidade ambiental, segurança alimentar e preparando produtores brasileiros para exigências internacionais, como a nova legislação da União Europeia. Um papo essencial para quem vive ou acompanha a evolução do agro dentro e fora da porteira! #agroetech FICHA TÉCNICAApresentação: Lucas OrdonhaProdução: Agro ResenhaConvidado: Renato Bellelis e Bernardo MadeiraEdição: Senhor A - https://editorsenhor-a.com.brSee omnystudio.com/listener for privacy information.
No novo episódio do Agro & Tech, Lucas Ordonha recebe Bernardo Madeira e Renato Bellelis da Farmie para um bate-papo sobre rastreabilidade no agronegócio. Eles revelam como tecnologias como blockchain e NFTs estão revolucionando o setor, garantindo conformidade ambiental, segurança alimentar e preparando produtores brasileiros para exigências internacionais, como a nova legislação da União Europeia. Um papo essencial para quem vive ou acompanha a evolução do agro dentro e fora da porteira! #agroetech FICHA TÉCNICAApresentação: Lucas OrdonhaProdução: Agro ResenhaConvidado: Renato Bellelis e Bernardo MadeiraEdição: Senhor A - https://editorsenhor-a.com.brSee omnystudio.com/listener for privacy information.
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Hoje, ‘No Pé do Ouvido, com Yasmim Restum, você encontra essas e outras notícias: Ministro Fernando Haddad anuncia medidas após reunião com presidentes da Câmara e do Senado e líderes partidários. Trump aciona Guarda Nacional para combater protestos na Califórnia. Governador do Rio exonera comandante do Bope após morte em festa junina. Dados do IBGE mostram a nova configuração religiosa do Brasil. Desmatamento na Amazônia cai em 2024, mas alertas sobem em maio de 2025. ‘Pantera Negra 3’ terá Denzel Washington no elenco. E Guns N’Roses anuncia turnê brasileira este ano.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O IBGE divulgou o mapa religioso do Brasil. Os católicos representam 56% da população. O número de evangélicos aumentou para 27%. As religiões afro-brasileiras também cresceram. O desmatamento voltou a subir na Amazônia. A Rússia lançou centenas de drones contra Kiev, cinco dias depois da ofensiva-surpresa da Ucrânia. A seleção treinou em São Paulo depois do empate com o Equador.
Márcio Astrini, secretário-executivo do Observatório do clima, trata dos temas mais relevantes sobre e da COP-30 - evento que discute ações de combate às mudanças climáticas e este ano ocorre em Belém, no Pará. A coluna vai ao ar às 2ªs, 7h45, no Jornal Eldorado.See omnystudio.com/listener for privacy information.
No episódio dessa semana falamos sobre a morte e o legado de Pepe Mujica, a iminente CPMI do INSS no Congresso, a queda no desmatamento no Brasil, Carla Zambelli condenada, a vergonha na CPI das Bets e muito mais.APOIE financeiramente a continuidade do MIDCast:- Apoia.se : https://apoia.se/midcast- Chave PIX : podcastmid@gmail.com# COMPRE a estampa "Tem que Dilapidar as Fortunas": bit.ly/estampamidcast# CANAL do MIDCast Política no WhatsApp: bit.ly/midcast-zap# GRUPO dos ouvintes no Telegram: bit.ly/midcastgrupo# LISTA de paródias do MIDCast: bit.ly/parodiasmidcast PARTICIPANTES:------------------Anna Raissa - https://bsky.app/profile/annarraissa.bsky.socialDiego Squinello - https://bsky.app/profile/diegosquinello.bsky.socialRodrigo Hipólito - https://bsky.app/profile/rodrigohipolito.bsky.socialThais Kisuki - https://bsky.app/profile/thaiskisuki.bsky.socialVictor Sousa - https://bsky.app/profile/vgsousa.bsky.socialCOMENTADO NO EPISÓDIO------------------VEM AÍ A CPMI DO INSS?Protocolado pedido de CPI Mista para investigar fraudes no INSSGoverno quer relatoria da CPI e avalia nome de Tabata Amaral para o postoComeçaram as notificações dos aposentados e pensionistasMinistro da Previdência diz ser 'pessoalmente a favor' de CPMI do INSS, e líder no Senado diz que PT vai assinarEscândalo do INSS fez Lula cair em pesquisas, mostram sondagens internas do governoInvestigado por fraude no INSS era assessor de Hugo Motta na CâmaraDESMATAMENTO RECUA NO BRASILDesmatamento no Brasil recua, mas Cerrado concentra maior área e mais de 50% das perdas, aponta MapbiomasMega-ação do Ibama contra desmatamento revolta ruralistas, e Helder aciona PlanaltoA VERGONHA NA CPI DAS BETSComo foi a ida de Virginia na CPI das BetsRico Melquiades faz apostas no jogo do Tigrinho durante a CPIFoto de Virginia com senadoresCARLA ZAMBELLI CONDENADA NO STFPor unanimidade, STF condena Zambelli e hacker por invasãoSTF tem maioria de votos para condenar e cassar ZambelliA MORTE DE PEPE MUJICAJosé Mujica, ex-presidente do Uruguai, morre aos 89 anosMOMENTO DE LEITURA DE TÍTULOSApós 24 anos no PSDB, Eduardo Leite se filia ao PSDChina quer “rasgar” o Brasil com ferrovias, diz Simone TebetPGR apresenta alegações finais e pede as condenações dos irmãos Brazão e do delegado Rivaldo BarbosaFé e democracia: PT lança curso para tentar aproximação com evangélicosJustiça bloqueia bens de Crivella por irregularidades na pandemiaUcrânia pede ajuda do Brasil para 'convencer' Putin a participar de conversa com ZelenskyEUA e China chegam a um acordo sobre tarifaço, com redução das taxas por 90 diasLula faz reunião com Putin, defende relação com a Rússia e critica tarifaço de TrumpDelivery, carros elétricos, energia limpa, mineração: veja onde a China pretende investir R$ 27 bilhões no BrasilAdvogada revela caso de disputa de ‘guarda' de bebê reborn
Em novembro, país abrigará a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática COP30; diretor-geral do Serviço Florestal Brasileiro, Garo Batmanian, fala à ONU News sobre dividendos de se investir na proteção ambiental evitando maiores prejuízos de responder a desastres naturais pelo mundo.
Confira nesta edição do JR 24 Horas: A cidade de São Paulo vai ampliar a vacinação contra a gripe para toda a população a partir de segunda-feira (19). Qualquer pessoa com mais de seis meses de idade vai poder procurar uma das 479 unidades de saúde para se vacinar contra a Influenza, o vírus causador da gripe. O horário é das 07h às 19h. Segundo a Secretaria da Saúde, além de prevenir a doença, a imunização também evita o agravamento de problemas respiratórios principalmente nessa época mais fria do ano. E ainda: Desmatamento no Brasil cai mais de 32% em 2024.
Ricardo Cardim, botânico e paisagistab apresenta análises e comentários sobre a agenda verde nas cidades. Quadro vai ao ar na Rádio Eldorado às quintas, ao vivo, às 07h45, no Jornal Eldorado; e em boletins às segundas e quartas, às 12h30 e 16h.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Fala de Janja sobre TikTok causa climão em encontro entre Lula e Xi Jinping. E, em entrevista, Bolsonaro fala em 'game over' se for condenado no STF.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O Brasil reduziu em 32,4% o desmatamento em 2024, com destaque para o Pantanal, que caiu 58,6%. Saulo Dias, Pedro Kemp, Marina Silva e Alckmin celebram o avanço e reforçam que o compromisso do governo Lula é alcançar desmatamento zero com políticas estruturadas e ação conjunta.Sonoras:
Confira nesta edição do JR 24 Horas: Em 2024, o desmatamento no Brasil teve uma redução de 32,4% em relação ao ano anterior. Cinco dos seis biomas brasileiros apresentaram queda, com destaque para Pantanal, Pampa e Cerrado. A Amazônia e Caatinga também apresentaram queda. Apenas a Mata Atlântica viu o desmatamento crescer no ano passado. E ainda: Turismo mantém alta e cresce mais de 5% nos primeiro três meses do ano.
Por unanimidade, STF condena Zambelli e hacker por invasão aos sistemas do CNJ. Com envelhecimento da população, governo prevê que rombo no INSS vai quadruplicar em 75 anos. Abono salarial PIS-Pasep 2025 terá novo pagamento nesta quinta. Senado da Itália discute lei para restringir acesso de estrangeiros à cidadania italiana. Desmatamento no Brasil recua, mas Cerrado concentra maior devastação e mais de 50% das perdas, aponta Mapbiomas.
Brasil reduz o desmatamento no Pantanal em 75% e avança na preservação ambiental. Deputado Nilto Tatto destaca protagonismo do país e compromisso do governo Lula com o meio ambiente e o futuro do planeta. O Brasil voltou a liderar com responsabilidade!Sonora:
No podcast ‘Notícia No Seu Tempo’, confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S.Paulo’ desta segunda-feira (12/05/2025): O governo federal poderá economizar até R$ 128,3 bilhões até 2029 se adotar as regras estabelecidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para controlar o crescimento das emendas parlamentares. De acordo com decisões do ministro Flávio Dino referendadas pela Corte, as emendas totais – incluindo as de gasto impositivo e não impositivo – não podem crescer mais do que o menor de três critérios: a variação das despesas discricionárias (não obrigatórias) do Executivo, o limite de crescimento do arcabouço fiscal (0,6% a 2,5% acima da inflação) ou a variação da Receita Corrente Líquida (RCL). O cálculo da potencial economia foi feito pelo Estadão/Broadcast e comparado com estimativas do Executivo no Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2026, que não seguiram os critérios mais rígidos estabelecidos do STF. E mais: Metrópole: ‘Guerra nunca mais’, pede Leão XIV em sua primeira oração dominical Economia: EUA dizem que negociações com a China tiveram avanço ‘substancial’ Internacional: Lula volta à China em momento de tensão com Trump Caderno 2: ‘Mania de você’ faz retrato da vida e da arte de Rita LeeSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Veja nesta edição um estudo que mostra que São Paulo e Paraná concentram as cidades mais desenvolvidas do Brasil. E mais: Mais de 90% das bacias do cerrado perderam água nas últimas décadas. Desmatamento é o principal fator para a diminuição dessa capacidade hídrica.
Esta é a minha conversa mensal com Sérgio Teixeira Júnior, editor do Reset. Juntos, a gente traz a análise das principais notícias do clima no Brasil e no mundo. Neste episódio falamos sobre: os sinais anti-Trump e pró-clima no Canadá, na Austrália e na China a contabilidade de emissões brasileiras: tem desmatamento que pode passar a entrar na conta do agro detalhes sobre o afrouxamento das regras de reporte corporativo na Europa, em uma conversa com o advogado Bruno Galvão, do escritório Blomstein em Berlim. Support the showO Economia do Futuro é publicado quinzenalmente às quintas. Para apoiar esse projeto, envie esse episódio para um amigo por Whatsapp. Para entrar em contato, escreva para podcast@economiadofuturo.com.
Márcio Astrini, secretário-executivo do Observatório do clima, trata dos temas mais relevantes sobre e da COP-30 - evento que discute ações de combate às mudanças climáticas e este ano ocorre em Belém, no Pará. A coluna vai ao ar às 2ªs, 7h45, no Jornal Eldorado.See omnystudio.com/listener for privacy information.
20ª Sessão do Fórum de Florestas prioriza ações de aplicação da lei e manejo sustentável; para alto funcionário das Nações Unidas, é preciso reconhecer conexões entre desmatamento e pobreza, desenvolvimento industrial, demanda por alimentos, energia e mudanças climáticas.
Os alertas de desmatamento na Amazônia Legal apresentaram queda de cerca de 64 % em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com o Inpe. O resultado é parte das políticas públicas implantadas pelo governo federal, reafirmando o compromisso do Brasil com o desmatamento zero até 2030.Sonora:
No podcast ‘Notícia No Seu Tempo’, confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S.Paulo’ desta segunda-feira (10/03/2025): As companhias brasileiras estão num ciclo de alto endividamento e de dificuldades para pagar credores, segundo empresas especializadas em reestruturação de dívidas corporativas. De acordo com a assessoria financeira Sêneca Evercore, 120 empresas de capital aberto com poucas negociações em Bolsa (as “small caps”) precisariam hoje de quase três vezes sua geração de caixa anual para pagar as dívidas. Em 2021 e 2022, esse indicador estava próximo de duas vezes. Outro estudo, da RK Partners, com uma amostra de 307 companhias de capital aberto, indica que 25% delas não têm hoje como pagar suas despesas financeiras e 47% estão com dívida líquida entre três e seis vezes superior à geração de caixa. O problema afeta companhias de diferentes portes e setores e tende a persistir com juros em alta e PIB em desaceleração. E mais: Política: Dirigente do PT diz que Cultura usou programa para eleger aliados Metrópole: Desmatamento na Amazônia altera o ritmo local de chuvas Internacional: Insurgentes testam novo líder sírio; mortos passam de mil Economia: Ajuste fiscal de Milei derruba benefício pago a aposentados na ArgentinaSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Nesta sexta-feira, o Amazônia em 5 Minutos traz um resumo das principais notícias sobre a Floresta Amazônica que aconteceram entre 25 e 31 de janeiro. Os destaques desta semana são: - Após recorde no desmatamento, STF cobra explicações do governo federal sobre medidas para proteger a Amazônia; - Pesquisadores apontam que o combate às queimadas na Amazônia boliviana tem sido insuficiente; - Reunião entre Petrobrás e governo do Amapá indica avanço no licenciamento para exploração de petróleo na região. Dica cultural: nossa sugestão é o livro Paradô: Histórias Vividas por um Neurocirurgião na Amazônia, do médico Erik Jennings Simões, que há 25 anos atende comunidades ribeirinhas e tradicionais no Pará. Este programa é uma produção da Amazônia Latitude em parceria com a Rádio Web UFPA. Para mais informações, acesse amazonialatitude.com.
Apesar da extrema seca, das enchentes e dos incêndios criminosos que espantaram o País em 2024, o governo Lula retomou as políticas ambientais e conquistou avanços importantes nos dois anos de gestão. As medidas adotadas resultaram na queda do desmatamento pelo território brasileiro. Só no primeiro ano, a redução dos alertas foi de 50%, melhor resultado desde 2019. Sonoras:
Com as políticas de prevenção e fiscalização do governo Lula, o desmatamento teve queda acentuada nos principais biomas brasileiros. Na Amazônia, a taxa oficial de desmatamento, no período de agosto de 2023 a julho de 2024, teve redução de 30,6% em relação ao período anterior e de 45,7% em comparação com o intervalo de agosto de 2021 a julho de 2022. Sonoras:
Desmatamento na amazônia cai 30,6% e registra a menor área devastada em 9 anos. E CGU investiga ONGs que receberam 515 milhões de reais em emendas parlamentares. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Um rio de água salgada e contaminada. Um rio com tubarões. Uma população que vive no meio das águas, mas não tem água para tomar. No Amapá, o arquipélago famoso por causa da pororoca vê o mar avançar sobre o Amazonas, doenças se espalharem, as plantas morrerem, o açaí mudar de gosto. Casas desbarrancam. E a pororoca desaparece. Será um prenúncio do que vai acontecer à medida que o nível do mar suba? Em outros lugares do mundo, incluindo a foz do rio São Francisco, a salinização causa perdas e alertas. Esse episódio da temporada especial sobre água conversa com os moradores do Bailique, que não têm culpa nenhuma na crise climática, mas, vivendo na beira do Atlântico, viram o problema chegar primeiro.A ficha técnica completa, com todas as fontes de informação está disponível em nosso site. O Joio e o Prato Cheio são mantidos com o apoio de organizações da sociedade que atuam na promoção da alimentação adequada e saudável. Esta temporada tem o apoio da Fundação Heinrich Boll. ACT Promoção da Saúde, Oak Foundation, Fundação Ford, Instituto Ibirapitanga e Instituto Clima e Sociedade são apoiadores regulares dos nossos projetos.Entre em nosso canal do Whatsapp e fique mais perto da nossa comunidade. Contamos com a colaboração de leitores e ouvintes para continuar produzindo conteúdo independente e de qualidade. Se puder nos apoiar financeiramente, todos os caminhos estão aqui. Se não puder, divulgue a Prato Cheio pra família e amigos, isso nos ajuda muito!
Neste episódio da série 'Cenários', Sonia Racy recebe João Paulo Capobianco, secretário executivo do Ministério do Meio Ambiente. O número 2 da pasta fala sobre o recorde de queimadas, a Autoridade Climática e o Plano de Prevenção aos Eventos Climáticos Extremos. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Um país de dimensão continental, onde está 12% de toda água doce do mundo. Aqui, circulam rios pujantes como o Amazonas, o São Francisco, o Paraná. E estão guardados sob nosso solo alguns dos maiores aquíferos do planeta, como é o caso do Guarani e do Alter do Chão. Esse conjunto de corpos hídricos naturais está reduzindo em alta velocidade: de acordo com um levantamento da rede de pesquisa MapBiomas, entre 1985 e 2023, mais de 30% dessas águas secaram – uma área de superfície superior a 6 milhões de hectares. O Pantanal, que segue sob a ameaça do maior incêndio de sua história, é o bioma mais afetado, com redução de 61% no período. A Amazônia, maior floresta tropical da planeta, perdeu 27,5%, e o Cerrado, savana com maior biodiversidade do mundo e coração dos rios brasileiros, 53,4%. Desmatamento ilegal, setores predatórios do agronegócio e mudanças climáticas estão entre as causas principais, resume Marcos Rosa, doutor em geografia física pela USP e coordenador técnico do Mapbiomas, entrevistado de Natuza Nery neste episódio.
O MapBiomas divulgou nesta terça-feira (28) o Relatório Anual de Desmatamento, que mostra que mais da metade de toda a área desmatada no Brasil em 2023 ocorreu no Cerrado. É a primeira vez desde que os registros da organização começaram, em 2019, que a Amazônia não ocupou o primeiro lugar do ranking. O Durma com Essa explica os dados do documento e mostra como o Cerrado assumiu a liderança na destruição. O programa tem também Lucas Zacari falando como as inundações em Porto Alegre expõem a gestão do prefeito Sebastião Melo (MDB). Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices