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O Brasil aprovou a lei mais dura da sua história contra o crime organizado, segundo Guilherme Derrite. O Marco Legal do Combate ao Crime Organizado — apelidado de “PL Antifacção” — foi aprovado na Câmara com ampla maioria, mas reacendeu disputas políticas, críticas do governo e preocupações da sociedade. ______________ Confira no vídeo: As críticas do governo e da esquerda A reação de figuras como Lula, Haddad, Gleisi e Lindbergh A função de Guilherme Derrite como relator Como votaram os deputados e o que isso revela O que pensa a população brasileira __________ Também abordaremos a escalada da violência no Brasil, o domínio das facções, a realidade das comunidades e a presença crescente do crime organizado na Amazônia.
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) reconheceu o ofício das tacacazeiras da Amazônia como Patrimônio Cultural do Brasil, destacando a importância dessas mulheres na preservação de saberes tradicionais ligados ao tacacá. Como patrimônio cultural, um Plano de Salvaguarda será desenvolvido para fortalecer o trabalho das tacacazeiras, e assegurar a continuidade dessa tradição ancestral amazônica.
O professor e pesquisador do Núcleo de Estudos Amazônicos da UnB, Franco Perazzoni, e o perito criminal federal Herbert Dittmar são os entrevistados desta quinta no USP Analisa
Grupos criminosos que antes se dedicavam somente ao tráfico de drogas estão expandindo suas atividades e incluindo os crimes ambientais entre elas. No episódio desta quinta (20) do podcast USP Analisa, o professor e pesquisador do Núcleo de Estudos Amazônicos da Universidade de Brasília (UnB), Franco Perazzoni, e o perito criminal federal Herbert Dittmar discutem os fatores estruturais e econômicos da região amazônica que contribuem para essa mudança. Para Perazzoni, além de ser mais rentável e ter uma punição menor, o crime ambiental nem sempre é visto pela sociedade brasileira como algo tão grave quanto o tráfico de drogas. “A criminalidade ambiental tem um lucro elevado. Historicamente, 1 kg de pasta base na Bolívia, na Colômbia, custa US$ 700. Chega no Brasil a US$ 2 ou US$ 3 mil, na Europa a US$ 10 mil, na Ásia a US$ 60 mil. Só que na Indonésia, por exemplo, tem risco de pena de morte. E você consegue levar só pequenas quantidades. Agora vamos pegar uma madeira boa, mogno. Você paga a árvore em pé quando corta, então gasta basicamente o combustível, a motosserra, o operador, que são custos baixíssimos. Sai a US$ 3 ou US$ 4 mil, às vezes, o metro cúbico. Então é extremamente lucrativo, o risco é muito baixo e o fato é muito mais aceitável socialmente.” Ele destaca ainda que, no caso da madeira, há toda uma rede de apoio mobilizada para obter uma documentação que dê aparência legal ao produto ilegal. “No Brasil, a gente tem um problema muito sério: tudo que é público não é de ninguém. Em qualquer área de preservação onde o Estado não esteja presente, você entra e tira dez, 20, cem caminhões de madeira. Tendo uma infraestrutura criminosa ali, você consegue legalizar e ela é vendida normalmente.” Dittmar destaca ainda que a economia interfere nas dinâmicas criminais, citando o caso do valor do ouro, que atualmente custa em torno de R$ 745 o grama e está gerando um aumento nos roubos de alianças em cidades como São Paulo. Além disso, segundo ele, o crime interfere na própria cultura de alguns povos indígenas. “Eu conheci os enawenê-nawê no Mato Grosso, que não comem carne vermelha, só peixe e frango. Como o rio foi destruído pelo garimpo, a Funai tem que entregar todos os meses caminhões frigoríficos de peixe para eles sobreviverem. Índios que viviam de colocar armadilhas no rio para pescar, para pegar peixe, para sobreviver, então a cultura desses povos vai sendo alterada.” Ele alerta ainda que a Floresta Amazônica não está sendo apenas desmatada, mas completamente degradada. “Desmatamento, hoje, nós já temos garantidos 22%, e mais ou menos 38% de floresta degradada. Ou seja: nós já perdemos 60% da Amazônia. Eu não estou falando 6%. Eu estou falando 60%.” O USP Analisa é quinzenal e leva ao ar pela Rádio USP às quintas-feiras, às 16h40, um pequeno trecho do podcast de mesmo nome, que pode ser acessado na íntegra nas principais plataformas de podcast. O programa é uma produção conjunta do Instituto de Estudos Avançados Polo Ribeirão Preto (IEA-RP) da USP e da Rádio USP Ribeirão Preto. Para saber mais novidades sobre o USP Analisa e outras atividades do IEA-RP, inscreva-se em nosso canal no Telegram ou em nosso grupo no WhatsApp.
Já se imaginou trabalhando em um dos maiores e-commerces do planeta? Neste episódio, conversamos com Bruno Tofollo, Principal Software Engineer na Amazon, que compartilhou insights valiosos sobre como se preparar para entrar na empresa, como funciona o processo seletivo, as tecnologias utilizadas no dia a dia e como a cultura Amazônica molda o trabalho dos times.
O que o genoma do açaí, insetos microscópicos que polinizam o cacau e uma startup de produtos à base de ingredientes tradicionais amazônicos no Pará têm em comum? Todos fazem parte de uma revolução na Amazônia — onde ciência, tecnologia e conhecimento tradicional estão moldando a nova bioeconomia brasileira. No Braincast 615, em collab com ITV, Carlos Merigo e Hiago Vinícius conversam com a pesquisadora Tereza Giannini e o presidente da Assobio e empreendedor, Paulo Reis, para entender como pesquisas e ciência se aliam à biodiversidade trazendo inovação, renda e um futuro mais sustentável. Uma conversa sobre o que já mudou, o que ainda falta e como a inteligência da floresta e o conhecimento científico juntos podem contribuir para o desenvolvimento do país. 06:58 - Pauta 01:25:52 - QEAB -- PESQUISA E GERAÇÃO DE CONHECIMENTO POR UM FUTURO MAIS SUSTENTÁVEL O ITV desenvolve soluções baseadas na ciência para os desafios da sociedade, fortalecendo a bioeconomia amazônica, e contribuindo com novas possibilidades de futuro. Quer ver esse futuro acontecendo agora? Acesse itv.org e saiba mais. -- APOIO CERTO – HISTÓRIAS REAIS DE QUEM FAZ ACONTECER Uma série do Itaú Empresas em parceria com o Braincast e o g1. Assista em https://g1.globo.com/especiais-publicitarios/a/itau/alemdonegocio e veja como o conhecimento certo transforma negócios de verdade. -- ✳️ TORNE-SE MEMBRO DO B9 E GANHE BENEFÍCIOS: Braincast secreto; grupo de assinantes no Telegram; e episódios sem anúncios! https://www.youtube.com/channel/UCGNdGepMFVqPNgaCkNBdiLw/join --
A edição desta semana do Autores e Livros, a revista literária da Rádio Senado, tem como destaque uma conversa especial com a escritora Izelda Amaral sobre o livro “No ar da ditadura”, publicado pela Editora Mireveja. Na entrevista, Izelda revisita o ano de 1971 para narrar a rotina de um casal em São Paulo durante a ditadura militar, num relato que mistura memória, política e experiências de resistência cotidiana. A autora explica como buscou registrar fragmentos de vida marcados pelo medo, deixando de lado nomes e detalhes que pudessem expor outras pessoas. O programa apresenta ainda dois lançamentos que dialogam com temas de identidade e trajetória pessoal. Em “Descobrindo a Minha História”, Lázaro Ramos fala sobre ancestralidade por meio da relação entre um avô e seus netos, destacando a importância de reconhecer as histórias que surgem dentro da própria família. Já em “Estou Quase Pronto: Uma Biografia de Miró da Muribeca”, Wellington de Melo reconstrói a vida do poeta recifense Miró, mostrando sua força criativa e o impacto cultural de sua poesia. Outro destaque é “A Franja do Fim do Mundo”, romance distópico de Sérgio Abranches que inaugura a trilogia Colapso. Na entrevista, o autor comenta sua estreia na ficção científica e fala sobre o desafio de imaginar um mundo pós-colapso climático, onde sobrevivência, crítica social e imaginação caminham juntas. A edição traz também a Coleção COP 30, lançada pelo Senado Federal e dedicada a novos olhares sobre a Amazônia. São obras que tratam de sociologia, história, cidades, território, fotografia e do legado de Chico Mendes, todas disponíveis na Livraria do Senado com download gratuito. Para encerrar, o quadro Encantos de Versos homenageia a poetisa brasiliense Bruna Ferreira, autora de Poemas Retangulares, com a leitura de dois poemas que abordam identidade, maternidade e os desafios da vida cotidiana.
A COP30 entrou para a história como a conferência que finalmente colocou a Amazônia no centro das decisões globais. De Belém, o comentarista Marco Bravo, do "CBN Meio Ambiente e Suntentabilidade", esteve acompanhando de perto as negociações. Entre avanços concretos e disputas tensas, a conferência entregou resultados importantes. O maior destaque foi o fortalecimento do Fundo Amazônia Global, um mecanismo ampliado de financiamento destinado não apenas à proteção das florestas tropicais, mas à recuperação de áreas degradadas, ao desenvolvimento de bioeconomias e ao fortalecimento de povos indígenas e comunidades tradicionais.
Fala Carlão conversa com Neil Duarte de Souza, Deputado Estadual, direto da Agrizone na COP30 em Belém. Ele começou elogiando a iniciativa da Embrapa e destacou a importância desse espaço para mostrar a força da ciência e da inovação amazônica. Neil reforçou que a região possui um valor imenso e tem muito o que apresentar ao Brasil e ao mundo, especialmente no campo, onde práticas sustentáveis e tecnologias avançam com velocidade. Ele também mencionou a relevância da economia circular como caminho estratégico para o desenvolvimento regional. O Deputado destacou ainda o papel de pequenos e médios produtores, que ganham espaço e visibilidade dentro da Agrizone, contribuindo para uma produção mais justa, diversa e conectada às realidades locais. Fala aí, Neil!Apoio Institucional:AbisoloANDAVFAESP/SENARPatrocínio:Publique AgroAgênciaAgroRevenda
Quando a Petrobras recebeu luz verde no mês passado para iniciar a exploração de petróleo bruto perto da Amazônia, foi uma grande vitória para a CEO da estatal, Magda Chambriard.Apenas algumas semanas depois, outro grande desafio se aproxima, enquanto ela se prepara para apresentar um plano de investimentos que deve satisfazer o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, bem como os acionistas minoritários da companhia.
AgriZone foi importante, mas não trouxe para o centro dos debates as feridas ainda abertas com as quais sofrem os produtores amazônidas. Realidade precisa ser transformada com urgência na região.
Fala Carlão conversa com Marcello Brito, Secretário Executivo do Consórcio Interestadual Amazônia Legal, direto da COP30 em Belém. Ele participou do painel “A nova economia: educação, investimento e futuro do trabalho” e destacou o foco estratégico da região para os próximos anos. Marcello falou sobre como Belém se superou na organização da COP30, solucionou obstáculos com eficiência e entregou um evento à altura das expectativas internacionais. Ele também ressaltou a forte presença de jovens na conferência, apontando isso como um sinal positivo de renovação e de construção de novas lideranças. O Secretário comentou ainda a importância dos investimentos para a Amazônia Legal e reforçou como a região se posiciona para atrair desenvolvimento econômico com responsabilidade ambiental e inclusão. Fala aí, Marcello!Apoio Institucional:AbisoloANDAVFAESP/SENARPatrocínio:Publique AgroAgênciaAgroRevenda
A COP30 encerrou, neste sábado, 22 de Novembro, com um acordo modesto sobre a acção climática e sem plano para abandonar as energias fósseis. O Brasil, que acolheu a cimeira do clima em plena Amazónia, esperava mostrar que a cooperação climática não estava morta e “infligir uma nova derrota aos negacionistas”, como prometeu o presidente basileiro José Inácio Lula da Silva no início da conferência, mas não conseguiu convencer os países petrolíferos do Norte e do Sul, nem as economias emergentes, a enviarem uma mensagem colectiva ambiciosa para acelerar o abandono das energias fósseis. O texto adoptado por consenso pelos 194 países membros do Acordo de Paris e pela União Europeia faz apenas uma referência não explícita à saída das energias fósseis, recordando a decisão da COP28 no Dubai, Emirados Árabes Unidos. Os países em desenvolvimento obtiveram um apelo para triplicar a ajuda financeira destinada à adaptação a um clima mais violento até 2035. “Não vencemos em todas as frentes, mas obtivemos o triplo dos financiamentos para a adaptação até 2035. Era a nossa prioridade, tínhamo-la estabelecido como linha vermelha”, declarou Evans Njewa, representante do grupo dos 44 países menos avançados do mundo. O presidente brasileiro da COP30, André Corrêa do Lago, anunciou entretanto a intenção de lançar uma iniciativa própria sobre o abandono gradual das energias fósseis, bem como outra contra a desflorestação, para os países voluntários. Todavia, não se trata de uma decisão geral dos países da COP. Acho que uma das grandes coisas que vai nos animar nos próximos meses vai ser esse exercício de desenvolver um mapa do caminho sobre a redução da dependência de combustíveis fósseis e também de como é que nós vamos acelerar o combate ao desmatamento. A presidente da delegação do Parlamento Europeu à 30.ª Conferência das Nações Unidas para as Alterações Climáticas, Lídia Pereira, saudou o acordo alcançado, sublinhou que a "Europa conseguiu garantir avanços concretos e evitou um não-acordo, que seria desastroso para o clima e para o multilateralismo a nível global". A União Europeia voltou a enfrentar um bloco muito coeso, os BRICS, o grupo do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul e, também, dos países árabes e, ao mesmo tempo, uma presidência brasileira pouco diligente em propor ou aceitar novas propostas em particular na área da mitigação, ou seja, nos compromissos de redução das emissões de gases com efeito de estufa. Que, aliás, foi sempre a nossa prioridade número um. Apesar de tudo, a União Europeia conseguiu alguns resultados importantes. Por exemplo, no pilar da mitigação houve finalmente um reconhecimento claro do défice que existe entre aquilo que está prometido e acordado e o que é realmente necessário para manter 1,5°C, dentro do quadro do Acordo de Paris. O texto final inclui uma referência ao Consenso dos Emirados Árabes Unidos da COP28, no Dubai. Foi também lançada uma iniciativa bilateral para a transição no abandono dos combustíveis fósseis. Não é a solução ideal. Não é aquilo que pretendíamos, mas é um passo relevante no pilar da adaptação. O financiamento fica protegido dentro daquilo que foi definido nas COP's anteriores. E há uma novidade é que os países recomendaram, pelo menos, triplicar o financiamento até 2035. ONG ambientalistas denunciaram a ausência de um roteiro concreto para a saída dos combustíveis fósseis, “mais uma vez continuou a falhar o essencial”, referem as ong's portuguesas Zero, Oikos e FEC - Fundação Fé e Cooperação. Francisco Ferreira, presidente da ZERO – Associação Sistema Terrestre Sustentável, sublinha que a conferência ficou “muito aquém daquilo que aqui se esperava”. Esta era, supostamente, a COP da verdade e da implementação. E no que diz respeito à verdade, continuamos, infelizmente, numa trajectória de aquecimento de 2,5°C em relação à era pré-industrial. No que respeita à implementação, aí é talvez a maior desilusão, porque a queima de combustíveis fósseis - onde está a principal responsabilidade pelo aquecimento da atmosfera - e daqui tinha que sair um roteiro, que agora é apenas uma promessa fora da convenção por parte da presidência brasileira para os próximos meses. Quando a mitigação é crucial para garantir que alteramos esta trajectória de aquecimento, esta conferência está longe realmente da acção da implementação prometida. Como balanço final feito pela ZERO, Oikos e FEC, termos aqui, em Belém, conseguido aprovar textos e o Mutirão, o grande documento-chave com um conjunto de linhas orientadoras, nomeadamente um acelerador global de implementação, são avanços, mas esta COP30 falhou naquilo que era essencial. Acabou por valer a pena, sem dúvida, mas é sempre triste chegarmos ao fim e percebermos que as necessidades do planeta e dos compromissos, principalmente dos países desenvolvidos, ficaram muito aquém daquilo que aqui se esperava. A Amnistia Internacional acusa os líderes mundiais de serem “incapazes de colocar as pessoas à frente dos lucros”. André Julião, Coordenador Editorial e Assessor de Imprensa da Amnistia Internacional Portugal mostra-se ainda chocado com a presença e participação dos lobistas do sector petrolífero no encontro. Houve aqui questões que ficaram muito abaixo das expectativas. Desde logo, porque os líderes da COP30 não conseguiram chegar a um acordo para colocar as pessoas acima dos lucros. Houve uma enorme falta de unidade, responsabilidade e transparência. Isso prejudicou a implementação de medidas climáticas urgentes. A principal decisão da COP30 evitou qualquer menção aos combustíveis fósseis, que são, como se sabe, o principal motor das alterações climáticas. Como agravante, houve um número recorde de lobistas de combustíveis fósseis. Esses lobistas tiveram acesso às negociações, nomeadamente através dos Estados que os representam e, portanto, deixaram a humanidade à mercê das consequências mortais dos seus planos de continuar a expansão dos combustíveis fósseis. O Brasil, porém, cumpriu a palavra: a sua COP30 foi a COP “dos povos”. Dezenas de milhares de militantes do clima, indígenas, sindicalistas e outros simpatizantes manifestaram-se pacificamente nas ruas de Belém. A sociedade civil não o fazia desde Glasgow, em 2021.
A Dona Nena, uma ribeirinha Amazônica, investe em capacitação e treinamentos para desenvolver um chocolate artesanal, na Ilha do Combu, próxima a Belém. O Mário Carvalho, um parceiro que trabalha no desenvolvimento da marca e de mercados, conta como é difícil empreender, sendo morador da Floresta Amazônica.
Você já comeu Jambu? Pelo menos já ouviu falar? O açaí com certeza todos conhecem, mas será que você conhece o açaí de verdade? Como essas comidas se inserem na cultura e economia da região norte do Brasil? Como funciona cientificamente a famosa sensação de "adormecimento" do jambu? Patronato do SciCast: 1. Patreon SciCast 2. Apoia.se/Scicast 3. Nos ajude via Pix também, chave: contato@scicast.com.br ou acesse o QRcode: Sua pequena contribuição ajuda o Portal Deviante a continuar divulgando Ciência! Contatos: contato@scicast.com.br https://twitter.com/scicastpodcast https://www.facebook.com/scicastpodcast https://www.instagram.com/PortalDeviante/ Fale conosco! E não esqueça de deixar o seu comentário na postagem desse episódio! Expediente: Produção Geral: Tarik Fernandes e André Trapani Equipe de Gravação: Tarik Fernandes, Marcelo de Matos, Gustavo Rebello, Lenin Machado, Daniela Andrade, Diego Squinello Citação ABNT: Scicast #670: Sabores e Tradições Amazônicas: Açaí e Jambu. Locução: Tarik Fernandes, Marcelo de Matos, Gustavo Rebello, Lenin Machado, Daniela Andrade, Diego Squinello. [S.l.] Portal Deviante, 20/11/2025. Podcast. Disponível em: https://www.deviante.com.br/podcasts/scicast-670 Imagem de capa: Expotea: https://expotea.com.br/https://www.instagram.com/expoteabrasil/ Referências e Indicações EMBRAPA (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária). "Açaí: o fruto da Amazônia". Disponível em: https://www.embrapa.br/tema-acai SILVA, S. M. et al. "Características nutricionais e funcionais do açaí (Euterpe oleracea Mart.)". Revista Brasileira de Fruticultura, 2014. SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas). "Cadeia produtiva do açaí no Brasil". Disponível em: https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ufs/pa/artigos/a-cadeia-produtiva-do-acai JUNQUEIRA, N. T. V.; ROCHA, F. S. "Botânica e fruticultura do açaí". Revista Brasileira de Fruticultura, 2016. CAVALCANTE, P. B. "Frutas comestíveis da Amazônia". Belém: Museu Paraense Emílio Goeldi, 2010. MUÑIZ-MIRET, N. et al. "Genetic diversity of Euterpe oleracea Mart. in the Amazon". Scientia Agricola, 1996. INSTITUTO SOCIOAMBIENTAL (ISA). "Povos e comunidades tradicionais da Amazônia". Disponível em: https://www.socioambiental.org Canal Rural: “Pará exporta mais de 61 mil toneladas de açaí por ano, aponta estudo” Disponível em: https://www.canalrural.com.br/agricultura/para-exporta-mais-de-61-mil-toneladas-de-acai-por-ano-aponta-estudo Agência Pará: “Dia do Açaí: Pará segue na liderança nacional com mais de 90% da produção brasileira” Disponível em: https://agenciapara.com.br/noticia/59374/dia-do-acai-para-segue-na-lideranca-nacional-com-mais-de-90-da-producao-brasileira Estado de Minas: “Açaí brasileiro vira febre fora do país e ganha o mundo” Disponível em: https://www.em.com.br/app/noticia/economia/2023/10/15/internas_economia%2C1576667/acai-brasileiro-vira-febre-fora-do-pais-e-ganha-o-mundo.shtml Acai Berry Market Set to Thrive at an Impressive 11.5% CAGR Disponível em: https://www.newstrail.com/acai-berry-market-set/ BARBOSA, A. P. et al. "Compostos bioativos do jambu: uma revisão". Revista Brasileira de Farmacognosia, 2016. SILVA, S. M. et al. "Propriedades medicinais e culinárias do jambu (Acmella oleracea)". Revista Brasileira de Plantas Medicinais, 2015. Sugestões de vídeos: A lenda da mandioca (recomendado para crianças): https://www.youtube.com/watch?v=zSBsJTSX3AE Sugestões de links: Sobre diferenciar mandioca brava e mansa: https://www.cpt.com.br/dicas-cursos-cpt/e-possivel-diferenciar-mandioca-brava-da-de-mesa https://www.embrapa.br/embrapa-no-cirio/jambu https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/56524/1/n12-etnocultivo-do-jambu-p.pdfSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Você já comeu Jambu? Pelo menos já ouviu falar? O açaí com certeza todos conhecem, mas será que você conhece o açaí de verdade? Como essas comidas se inserem na cultura e economia da região norte do Brasil? Como funciona cientificamente a famosa sensação de "adormecimento" do jambu?
Olá! Hoje o Matéria Bruta fala de espiritualidade e como ela pode ser aplicada no relacionamento do ser humano com a natureza. Em novembro de 2025, a COP30 reúne líderes políticos de todo o mundo no centro da Amazônia para debater diretrizes e ações internacionais para preservação do meio ambiente.Convidamos Carlos Vicente, facilitador nacional da IRI BRASIL, Iniciativa Inter-religiosa pelas Florestas Tropicais, para conversar sobre o papel da espiritualidade na preservação do nosso ecossistema._________________________________Este episódio contou com a produção e entrevista de Livio Leite, captação de som de Louis Barbaras, edição e roteiro de Guilherme Leôncio, identidade visual e artes de Gabriela Diniz, assessoria de Francis Carnaúba, coordenação geral de Juliana Zalfa, Livio Leite e Louis Barbaras, e voz de Flávia Mano.O Matéria Bruta é o podcast do Canal Curta! dedicado à cultura e às humanidades. Para você ficar por dentro de tudo por aqui, se liga na dica: se inscreva no Google Podcasts ou no Castbox, siga o Matéria Bruta no Spotify e na Amazon, ou assine no Apple Podcasts.
Diante dos blocos em alto-mar de onde a Petrobras sonha em extrair petróleo, está a maior faixa contínua de manguezais do mundo, na costa norte do Brasil. A cerca de 100 quilômetros de Belém e da Conferência do Clima das Nações Unidas, na ilha de Marajó, uma pequena comunidade de pescadores se mobiliza contra o projeto de prospecção do governo federal na bacia da foz do rio Amazonas – com potencial de abalar ainda mais uma localidade já duramente afetada pelas mudanças climáticas. Lúcia Müzell, enviada especial da RFI a Belém Ecossistemas complexos, mas também extremamente vulneráveis a um vazamento de óleo, os manguezais estão na linha de frente dos riscos do projeto. Enquanto o mundo se levanta para defender a ameaça à floresta amazônica, os mangues são as vítimas esquecidas, observa o professor Marcus Fernandes, diretor do Laboratório de Ecologia de Manguezal da UFPA (Universidade Federal do Pará). "Na Amazônia, a gente sempre se voltou para terra firme, e esqueceu de que nós temos uma costa. O Brasil tem a segunda maior área de manguezal do mundo, e a Amazônia tem 85% dessa área”, salientou. Nesses 85%, está a maior área contínua de manguezal do mundo, entre a Baía do Marajó e a Baía de São José, no Maranhão. Diferentemente de uma praia, onde uma catástrofe ambiental pode ser melhor controlada, em zonas úmidas e pantanosas o impacto é quase irreversível. “Você não tira o petróleo, na verdade. Você forma uma camada impermeável sobre o sedimento lodoso do manguezal”, explicou o professor. "Isso faz uma espécie de bloqueio da troca gasosa e reduz o oxigênio disponível nas raízes, a respiração da planta, que leva a uma asfixia radicular e à consequente morte das árvores. É uma grande catástrofe, que dura por décadas, até centenas de anos”, complementou. Presidente do Ibama ameniza os riscos A autorização para os testes da Petrobras foi o processo ambiental "mais longo” já feito pelo Ibama, argumenta o presidente do órgão federal, Rodrigo Agostinho. Ele defende um procedimento “muito exigente” e ameniza os riscos do projeto. “Todas as modelagens apontam que, em mais de 90% dos momentos, se tiver um vazamento de óleo, esse óleo vai para mar aberto em vez de vir para a nossa costa. Mas sempre existe risco”, reconheceu à RFI, à margem dos eventos da COP30. O bloco FZA-M-059, alvo da autorização do Ibama, fica a 175 quilômetros da costa do Amapá e a 500 quilômetros da foz do Amazonas. “O pré-sal é muito mais próximo, e em acidentes na região do pré-sal, o óleo tende a vir para o litoral, por conta da corrente do Brasil. É diferente da margem equatorial onde, na maior parte do tempo, as modelagens apontam que a maior probabilidade é que esse óleo vá para o alto mar”, assinalou Agostinho. O bloco em questão localiza-se a cerca de 600 quilômetros da Reserva Extrativista Marinha de Soure, administrada pelo ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade). Na pacata Vila dos Pesqueiros, moram menos 400 pessoas que sobrevivem de serviços e da pesca, principalmente de caranguejos e moluscos no manguezais. ‘O mangue é vida' "O mangue é o nosso sustento. É a nossa segunda casa”, sublinhou Patricia Faria Ribeiro, ex-pescadora, cozinheira e liderança comunitária. "O mangue é vida para a gente, porque esse território é nosso. Então, quem tem que cuidar dele somos nós." A notícia da liberação caiu como uma bomba – ninguém estava a par dos planos da companhia de petróleo na região. "Estamos mobilizando agora todas as comunidades que antes não estavam sabendo e agora, sabendo, juntando forças com estratégia, com cartazes, dizendo 'não queremos, não queremos'”, disse pescador artesanal Jorge Gabriel. “Somos contra a destruição de uma fauna, uma flora que é a nossa vivência, a nossa vida toda. Com poucos recursos, nós conseguimos sobreviver, porque aqui temos rio, temos o manguezal, que é riquíssimo, berçário para muitos peixes. Então, se isso acontecer, serão poucos ficando ricos e muitos ficando pobres", destacou. As estatísticas são deficientes, mas em toda a costa, são milhões de pessoas dependendo da pesca e da coleta de moluscos e frutos do mar. "A gente sempre viveu tranquilo aqui. Pegou o caranguejo direto do mangue e comeu. Pegou o peixe direto do mar e comeu”, complementou Patricia, “nascida e criada” na Vila dos Pesqueiros. Ela exige a mais transparência sobre o que poderá acontecer com a ilha se o projeto de exploração de petróleo seguir adiante. "Nós precisamos saber o que realmente vai acontecer. Não pensar só nos royalties, mas pensar no nosso futuro”, insistiu. Impacto no turismo Agente comunitário de saúde há 35 anos, Alfredo Leal dos Santos hoje só pesca nas horas vagas, mas também vê com preocupação o futuro da ilha onde nasceu. "Nós temos uma vida saudável aqui. Respiramos esse ar puro, a nossa água não é nem tratada, ela vem direto do poço. Ainda temos esse privilégio”, disse. "Imagine acontecer um vazamento desses? Não estão pensando nos praianos, nos ribeirinhos que dependem desse sustento, e no próprio turismo. Se vem a acontecer alguma coisa, vai também afastar o turista: ele jamais vai querer vir para uma área que está contaminada.” No dia em que a reportagem visitou a localidade, a associação Nem um Poço a Mais promovia um debate público sobre o assunto, com a participação de lideranças comunitárias, moradores e pesquisadores, mas também vítimas de vazamentos de petróleo na Bahia, no Rio de Janeiro ou no México. "Já tem muita perfuração. Continuem fazendo o que já destruíram, mas continuem sugando para lá, e não destruindo mais e mais e mais”, destacou o pescador João Gabriel. Isabel Brito, moradora do bairro vizinho de Tucunduva, ajudou a organizar o evento, que buscou ser o estopim de uma mobilização maior dos comunitários contra o projeto da Petrobras. “Muitos classificam estes lugares como pobres porque não circula dinheiro, mas circula alimento, e alimento de qualidade. As pessoas moram bem, vivem bem”, destacou. "É muito difícil, para quem não enxerga isso, entender que a exploração do petróleo aqui, independente de vazamento ou não, ele vai destruir milhares de postos de produção de riqueza." Transição energética é questionada Apesar de ser eleitora de Lula, ela rejeita o argumento do governo federal de usar os recursos da exploração do petróleo para combater a pobreza e financiar a transição ecológica no Brasil. "Não precisa destruir o modo de vida das pessoas para destruir a pobreza junto. Quanto à transição energética, quem consome muito que pare de consumir tanto. Por que nós e a Amazônia temos que ser sacrificados?”, indagou. "Por que os indígenas, os povos tradicionais têm que ser sacrificados para garantir o modo de vida de quem está destruindo e continuar consumindo do jeito totalmente perdulário que consomem hoje?”, questionou. O consumo intenso de petróleo no mundo nos últimos 150 anos já causou impactos bem reais na região: o aumento do nível do mar, consequência do aquecimento global. Em uma década, o avanço das águas sobre a terra já decepou mais de 500 metros da área costeira da Vila dos Pesqueiros, destruída pela erosão. “Derrubou muita área onde tínhamos plantações de coqueiros, muito muricizeiro, goiabeiras, e hoje a gente não tem mais nada”, contou a cozinheira Lucileide Borges. "Tinha uma ilha por trás, de mangues, e hoje a gente não tem mais. A praia nunca vai voltar como era antes. Agora, a gente está preservando o que a gente ainda tem. Imagine se vem um poço de petróleo?”, afirmou. Os moradores mais antigos já trocaram até cinco vezes de endereço, na esperança de fugir das águas. Em fevereiro de 2014, mais 35 casas foram levadas pela maré. A de Lucileide, onde ela mora há 50 anos, salvou-se por pouco. “Por enquanto, a casa ainda não caiu e a gente permanece lá. A gente tem bastante medo, mas a gente vai sobrevivendo. É uma tristeza muito grande”, relatou. "A nossa situação é crítica porque, sem recursos financeiros, a gente não pode fazer outra casa." A COP30 e o aumento dos recursos de adaptação A comunidade é um exemplo flagrante da necessidade de aumento dos recursos para adaptação às mudanças do clima, um dos principais focos da COP30, em Belém. O objetivo da presidência brasileira do evento é triplicar o financiamento global para medidas de resiliência aos impactos do aumento das temperaturas no planeta. Os manguezais, com árvores de grande porte essenciais para proteger as comunidades costeiras, também precisam de políticas específicas para serem preservados, inclusive pelo importante papel que exercem na mitigação das mudanças do clima. Os mangues absorvem da atmosfera até três vezes mais carbono do que uma floresta de terra firme e ainda estocam 80% deste gás no solo. As projeções mais pessimistas indicam que a metade da ilha do Marajó poderá afundar – justamente a a costa onde estão os manguezais, salienta o pesquisador Marcus Fernandes, da UFPA. “Eles têm um aviso prévio”, lamenta. “Isso é uma das funções da COP: a gente está tentando discutir essas questões, para um processo que está encaminhado. Esses próximos passos vão ter que ser muito direcionados para a resiliência, tanto da população, das comunidades quanto do ambiente.”
No podcast ‘Notícia No Seu Tempo’, confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S.Paulo’ desta quinta-feira (20/11/2025): Dezoito entidades de Previdência de Estados e municípios que, no total, investiram R$ 1,8 bilhão em papéis do Banco Master podem ficar no prejuízo com o processo de liquidação da instituição financeira. Esses fundos compraram títulos que ajudaram a financiar o avanço do Master depois que o Banco Central apertou a regulação para as captações com CDBs voltadas a investidores pessoa física. A maior exposição é a do Rioprevidência, dos servidores do Estado do Rio de Janeiro, que aplicou cerca de R$ 1 bilhão nos papéis, emitidos entre outubro de 2023 e agosto de 2024, com vencimento previsto para 2033 e 2034. A segunda entidade mais afetada é o fundo de pensão do Estado do Amapá (Amprev), com R$ 400 milhões em papéis do banco. E mais: Política: Relator indica mudanças no Senado de PL Antifacção, que opõe Lula a Motta Metrópole: Comando Vermelho atua em uma em cada quatro cidades da Amazônia Cultura: Quarentona e atual, canção ‘Exagerado’ está de voltaSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Clima de celebração hoje. Os olhos do mundo estão no Pará — COP acontecendo, Círio ainda quente no coração — e a nossa convidada é um dos nomes que transformaram essa energia em linguagem. Multiartista amazônica que botou o tecnobrega no centro do pop, ela abriu caminho para uma geração inteira: 27 anos de estrada, a primeira paraense no Palco Mundo do Rock in Rio, Latin Grammy e, com sua obra reconhecida como Patrimônio Cultural e Imaterial do Estado do Pará. Mas título nenhum explica sozinho o que acontece quando ela chega: a rua vira palco, a aparelhagem vira cinema de som e luz, o sagrado dança com o profano. Do Jurunas pro mundo, a Gaby sempre fez da pista uma tese — e agora dobra a aposta com Rock Doido, um álbum-filme pensado como set contínuo, plano-sequência, cidade em movimento. É festa, é manifesto, é técnica, é afeto. Hoje a conversa é pra honrar essa trajetória e olhar pra frente pra uma Amazônia que não é cenário, é sujeito, pra nos lambuzar de uma fartura cultural que exige seu espaço na identidade brasileira. Gaby Amarantos, bem-vinda ao Mamilos! Anuncie no Mamilos ou contrate a consultoria Milos: mamilos@mamilos.me Saiba mais em Mamilos.me Este programa é um oferecimento TotalPass e Insider.
O prefeito de Belém, Igor Normando (MDB), e o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), responderam nesta segunda-feira, 17, ao chanceler alemão Friederich Merz, que disse que jornalistas alemães que o acompanharam na Cúpula dos Líderes, que antecedeu a COP-30, ficaram felizes por ir embora da cidade. "Merz, que os próprios jornalistas alemães dizem que é 'chegado' em gafes, foi de uma profunda deselegância com o Brasil. Mas não só; a Alemanha é uma das financiadoras do Fundo da Amazônia, uma das incentivadoras para a preservação da maior floresta tropical do mundo, então imagina-se que o país tenha compromissos ambientais. Mas o chanceler disse que não farão 'política climática' contra a Economia. O que quis dizer com isso? A diplomacia brasileira está quieta pois é sua expectativa que a repercussão contra a fala de Merz seja maior na Alemanha que no Brasil, pois lá há muita militância ambiental", diz Eliane.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Unidade de ensino em área ribeirinha conta com arquitetura climatizada, energia solar e água limpa; agências da ONU visitaram local que protege crianças de eventos como enchentes e erosões; município de Barcarena se destaca como exemplo de ação local para implementar metas debatidas na COP30.
A Dra. Anne Poelina é uma guardiã tradicional Nyikina Warrwa, do norte da Austrália, e presidente do Martuwarra Fitzroy River Council. Aqui ela compartilha sua missão simbólica e espiritual: levar um pouco das águas do rio Martuwarra até a Amazônia, e, com a permissão dos povos indígenas brasileiros, devolver ao seu território Martwara uma pequena porção das águas amazônicas e assim proporcionar um encontro de memórias entre dois grandes rios.
O prefeito de Belém, Igor Normando (MDB), e o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), responderam nesta segunda-feira, 17, ao chanceler alemão Friederich Merz, que disse que jornalistas alemães que o acompanharam na Cúpula dos Líderes, que antecedeu a COP-30, ficaram felizes por ir embora da cidade. "Merz, que os próprios jornalistas alemães dizem que é 'chegado' em gafes, foi de uma profunda deselegância com o Brasil. Mas não só; a Alemanha é uma das financiadoras do Fundo da Amazônia, uma das incentivadoras para a preservação da maior floresta tropical do mundo, então imagina-se que o país tenha compromissos ambientais. Mas o chanceler disse que não farão 'política climática' contra a Economia. O que quis dizer com isso? A diplomacia brasileira está quieta pois é sua expectativa que a repercussão contra a fala de Merz seja maior na Alemanha que no Brasil, pois lá há muita militância ambiental", diz Eliane.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Presença de facções cresce e chega a quase metade das cidades da Amazônia Legal, diz Fórum; VEJA MAPA. Gabarito do 2º dia de Enem 2025 é divulgado; veja as questões anuladas. Operação Contenção contra o Comando Vermelho deixa 2 mortos e 2 baleados na Vila Kennedy. Caminhão derruba passarela e motorista de carro morre esmagado na BR-116, em Guapimirim. Concurso do IBGE com mais de 9 mil vagas tem edital publicado; veja detalhes.
Direto do pavilhão Climate Live, na COP30 em Belém, o episódio pega embalo na energia única da Amazônia para receber a participação especial da primeira-dama Janja Lula da Silva, enviada especial para o tema de mulheres da COP30. Na conversa, o olhar de Janja sobre esse momento histórico, suas impressões da COP e o que ela tem aprendido nas viagens pelos biomas, trazendo a força e a criatividade das mulheres que sustentam os territórios.
As ministers arrive in Belém for the crucial second week of COP30, forests move from the backdrop of the summit to the main stage. Protests began at dawn on Friday and have continued through the weekend - among them, several activists carried a giant Brazilian flag, emblazoned with the words “Amazȏnia Protegida” (“Protected Amazon”).From the streets outside to the plenary halls in the Blue Zone, trees, land and Indigenous stewardship are shaping this summit's conversation. In this episode, Paul Dickinson and Fiona McRaith dig into this moment of forest urgency and turn their attention to one of the biggest themes of the COP30 Action Agenda: protecting these crucial ecosystems, carbon sinks and centres of cultural and biodiversity.Paul speaks with some of those behind the Race to Belém initiative - a real-world case study in how one Brazilian state, Tocantins, is rewriting the rules of forest protection. We hear Christiana Figueres speak to Mindahi Bastida about what genuine stewardship means and why so many Indigenous communities are the best equipped to care for their native lands. And Fiona reports to us from a project in the Amazon rainforest itself, where she met local producers building a sustainable bio-economy from the forest's living wealth.The Brazilians have brought the world to the Amazon and put forests at the heart of this COP. What will be the legacy of COP30 for the forests of Brazil and beyond, that so desperately need protecting?Learn more:
Você conhece a Lenda de Z? Ou melhor , o mito de "Ratanabá"?De acordo com essa história, existe uma cidade dourada perdida no meio da Amazônia. Será?Essa história é antiga: desde as épocas coloniais, ela encantava estrangeiros e colonos, que queriam encontrar o tão aclamado "El Dorado" . Durante séculos, espanhóis, britânicos, franceses e portugueses procuraram esse lugar, mas fracassaram. Em 1753, um bandeirante português escreveu o "Manuscrito 512" dizendo que encontrou uma cidade cheias de templos, colunas e estradas de mármore no interior da Bahia. Entretanto, o local nunca foi encontrado oficialmente pela Coroa Portuguesa.Mais de 200 anos depois, o documento caiu nas mãos do explorador britânico Percy Fawcett, que reforçou sua crença que existia uma grande civilização amazônica na floresta.Veterano do exército e explorador, Fawcett organizou várias expedições pela Amazônia, tendo contato pacífico com povos como os Bakairi, Pareci e Nambikwara. Obcecado com a ideia de encontrar a cidade, ele a chamou de “Z”: a última letra do alfabeto e o seu último objetivo de vida.Desacreditado por cientistas e arqueólogos, Fawcett se aproximou de médiuns e místicos. Mesmo isolado e sem recursos, conseguiu financiamento de jornais e investidores dos Estados Unidos como os Rockefeller.Em 1925, partiu com o filho para a Amazônia, dizendo que só voltaria da selva quando "encontrasse Z”. Mas será que a Cidade de Z realmente existiu? Seria apenas uma lenda fabricada por estrangeiros?Ou, a Amazônia realmente abrigou grandes civilizações e cidades, mas talvez não da forma como os europeus idealizaram?____________________________________Personagens, lugares e mapas no nosso site: https://geopizza.com.br/z-a-cidade-perdida-na-amazonia-133/ ____________________________________Nos siga nas redes:Instagram TwitterTiktok Youtube _____________Confira nossa loja _____________Anuncie no Geopizza _____________Para escutar nossos episódios EXCLUSIVOS, apoie o Geo através do PIX: pix@geopizza.com.br Siga essas etapas:1: Programe o pix - R$ 5 valor mínimo - para todo dia 5 do mês2: Mande o comprovante de agendamento para o mesmo e-mail3: Aguarde!_____________Outras maneiras de apoio:Apoiase: https://apoia.se/geopizzaPatreon: https://www.patreon.com/geopizza
Jornal da ONU com Monica Grayley. Esses são os destaques desta segunda-feira, 17 de novembro.Líder da Assembleia Geral visita ilha na Amazônia que luta contra mudança climática para produzir cacauEmpresa de aluguel na internet vai abrigar vítimas do furacão Melissa
Fala, pirataria! Está no mar o nosso novo podcast! Neste episódio, Daniel Gomes de Carvalho (@danielgomesdecr) e Rafinha (@rafaverdasca) recebem Rafael Rogério Nascimento dos Santos (UNIFESSPA) para uma discussão sobre a ciência colonial e os povos indígenas. Canal do História Pirata no YouTube: www.youtube.com/@historiapirata chave pix: podcast.historiapirata@gmail.com Livro do Prof. Daniel sobre a Revolução Francesa: www.editoracontexto.com.br/produto/rev…esa/5105603 Livro sobre Thomas Paine e a Revolução Francesa, download gratuito: www.academia.edu/127250233/Thomas…mes_de_Carvalho_ Esse episódio foi editado por: Gabriel Campos (@_grcampos)
Não existe floresta sem gente —seja porque a amazônia, longe de ser um bioma intocado, foi cultivada por povos originários ao longo de milhares de anos, seja porque extrativistas, indígenas, quilombolas, ribeirinhos e tantos outros grupos se tornaram guardiões da floresta. Essa ideia é o ponto de partida de "Floresta na Boca", livro da chef Bel Coelho sobre os sistemas alimentares da amazônia, enraizados tanto nos ingredientes da floresta quanto nas práticas das populações da região. A autora lança na COP30, em Belém, o livro e um documentário sobre a amazônia, que são resultado de duas expedições realizadas neste ano no Pará. Nesta entrevista, a chef diz que a culinária brasileira ainda é muito distante dos ingredientes da nossa biodiversidade e que o apagamento cultural de certos alimentos pode levar à sua extinção ambiental, impulsionando uma agricultura colonizada. Ela também explica por que considera a mandioca a rainha do Brasil, fala sobre os riscos da açaização da amazônia —o incentivo à monocultura do açaí devido ao aumento do seu preço nos mercados— e discute o protagonismo feminino em experiências de conservação da floresta. Por fim, Bel Coelho defende uma transformação na nossa alimentação para lidar com a crise climática, por meio do consumo de ingredientes nativos e da remuneração justa de produtores comprometidos em manter a floresta em pé. Produção e apresentação: Eduardo Sombini Edição de som: Raphael Concli See omnystudio.com/listener for privacy information.
O Ministro Aldo Rebelo fala sobre a cobiça internacional pela Amazônia, de mais de 500 anos, tema do seu novo livro, lançado na COP 30 em Belém.
No programa desta sexta-feira, 14, os enviados do Estadão a Belém repercutem o quarto dia de COP-30, marcado pelo envio de uma carta da ONU ao governo brasileiro com críticas sobre a segurança e a infraestrutura da Zona Azul da Cúpula. Na terça-feira, 11, manifestantes tentaram invadir o local, mas foram contidos por seguranças. O evento precisou ser esvaziado e o retorno ao espaço só foi liberado na manhã de quarta-feira. "A carta é duríssima e cai em cheio na cabeça do presidente Lula. As delegações reclamam; essas coisas não podem acontecer, fica ruim. Lula trouxe a COP para um estado na Amazônia e está jogando todas suas energias para fazer uma boa imagem para o mundo e, de quebra, campanha para 2026. Mas, se for assim, quem tem discurso para o ano que vem e para o exterior, é a oposição", diz Eliane.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Representantes do povo Munduruku, da Amazônia, bloquearam entrada principal da Zona Azul, a área reservada a negociadores; demandas incluem fim de projetos que impactam territórios indígenas; CEO da conferência chamou atos de legítimos e disse que governo está escutando manifestantes; jovens indígenas ressaltam importância de manifestações e da presença de povos tradicionais na reunião internacional.
O documento é resultado do encontro histórico realizado durante a COP30, em Belém (PA) com a presença dos dirigentes de estados do bioma e o presidente nacional do PT, Edinho Silva. Sonora:
No programa desta sexta-feira, 14, os enviados do Estadão a Belém repercutem o quarto dia de COP-30, marcado pelo envio de uma carta da ONU ao governo brasileiro com críticas sobre a segurança e a infraestrutura da Zona Azul da Cúpula. Na terça-feira, 11, manifestantes tentaram invadir o local, mas foram contidos por seguranças. O evento precisou ser esvaziado e o retorno ao espaço só foi liberado na manhã de quarta-feira. "A carta é duríssima e cai em cheio na cabeça do presidente Lula. As delegações reclamam; essas coisas não podem acontecer, fica ruim. Lula trouxe a COP para um estado na Amazônia e está jogando todas suas energias para fazer uma boa imagem para o mundo e, de quebra, campanha para 2026. Mas, se for assim, quem tem discurso para o ano que vem e para o exterior, é a oposição", diz Eliane.See omnystudio.com/listener for privacy information.
No 3 em 1 desta quinta-feira (13), o destaque foi uma pesquisa Genial/Quaest que revela que 59% dos brasileiros acreditam que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não deveria tentar a reeleição, enquanto 38% defendem que ele dispute um novo mandato. Sobre Jair Bolsonaro (PL), 67% acham que o ex-presidente deve abrir mão da candidatura e apoiar outro nome, contra 26% que defendem sua manutenção na corrida presidencial. O presidente Lula (PT) pediu empenho para aprovar a PEC da Segurança e a versão original do PL Antifacção, mas líderes do Centro na Câmara afirmam que o relator, Guilherme Derrite (Progressistas), está “disposto a alterações” no texto. Reportagem: Victoria Abel. Em entrevista exclusiva à Jovem Pan durante a COP30, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha (PT), afirmou que a “Amazônia é o paracetamol do mundo” e reforçou que a crise climática é “antes de mais nada, uma crise de saúde”. Reportagem: Bruno Pinheiro. O ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, foi preso nesta quinta-feira (13) na Operação Sem Desconto da Polícia Federal, que investiga descontos ilegais em aposentadorias e pensões. O senador Carlos Viana (Podemos), presidente da CPMI do INSS, afirmou que a PF prendeu o núcleo principal do esquema. Reportagem: Lucas Martins. O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, discutem em Washington a negociação do tarifaço. O chanceler reforçou que o Brasil já enviou uma proposta formal ao governo norte-americano. Reportagem: Eliseu Caetano. Nos bastidores, uma comissão do Congresso Nacional discute a liberação de R$ 3 milhões em “emenda panetone” por parlamentar. A ministra Gleisi Hoffmann (PT), porém, negou qualquer acerto nesse sentido. Reportagem: Janaína Camelo. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), desconversou sobre uma possível candidatura presidencial em 2026, em meio a negociações sobre sua eventual filiação ao PL. Reportagem: Julia Fermino. Tudo isso e muito mais você acompanha no 3 em 1. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
Os povos indígenas, ribeirinhos, quilombolas e movimentos sociais do mundo inteiro marcaram a história das Conferência do Clima da ONU nesta quarta-feira (12). Em um protesto inédito em forma de barqueata, com 200 embarcações pelo rio Guamá, eles denunciaram uma COP que não reflete as demandas das populações mais vulneráveis, na linha de frente das mudanças climáticas. Lúcia Müzell, enviada especial da RFI a Belém A manifestação no rio deu a largada para a Cúpula dos Povos: durante cinco dias, os cerca de 5 mil participantes trarão para o debate as próprias soluções para o enfrentamento do aquecimento global, como a agroecologia e a agricultura familiar. Muitos questionam um dos focos das negociações diplomáticas da conferência: a transição energética para uma economia de baixo carbono. Elaine da Silva Barros, do Movimento pela Soberania Popular na Mineração (MAM), veio do Maranhão e teme que a busca por minérios importantes para a eletrificação, como alumínio, cobalto e lítio, aumente ainda mais a pressão sobre os territórios amazônicos. "A transição energética não é para nós. O Brasil já se supre e tem uma matriz energética de renováveis”, explica. "Não faz sentido o Brasil ter que mudar a sua matriz energética para que os países europeus e os Estados Unidos possam sair dos combustíveis fósseis. Não faz sentido aumentar a mineração nos nossos territórios e aumentar a expulsão dos nossos povos deles”, argumenta. A indígena Jéssica Cumaruara também era uma das passageiras da Caravana da Resposta, um barco que navegou mais de 3 mil quilômetros até chegar à capital paraense para o protesto. A embarcação percorreu o chamado corredor da soja, de Sinop, no Mato Grosso, até Belém do Pará, trazendo cerca de 40 movimentos sociais ou povos originários. "Para quem é a COP? Eles falam muito em transição energética, energia limpa, mas é do jeito deles”, aponta. "Não nos consultam, não se reúnem com a gente para falar sobre ela. Queremos que sejam verdadeiros, que falem sobre os benefícios, mas também sobre os impactos." Impactos socioambientais de hidrelétricas O Movimento dos Atingidos por Barragens estava lá para abordar os impactos ambientais e sociais sentidos há bastante tempo pela produção de eletricidade no país, por hidrelétricas. "Infelizmente o que tratam de energia limpa, para nós, não tem nada de limpo. A transição energética só é possível se houver uma mudança radical das estruturas e do modelo energético no Brasil, que explora, invade territórios, alaga territórios e viola direitos humanos”, afirma Fred Vieira, da coordenação da entidade no Pará. Para Jéssica, a maior preocupação é proteger o rio Tapajós do projeto de hidrovia do governo federal. A obra prevê dragagem para facilitar a navegação para o escoamento da produção de grãos e minérios entre Itaituba e Santarém, no Pará. "O presidente Lula privatizou o nosso rio, quer transformar o nosso rio em rota para o agronegócio, e isso nós não vamos aceitar. Queremos o rio livre”, disse. “Ele já está sendo contaminado pelo garimpo ilegal, pelo mercúrio. Quando destroem e contaminam o nosso rio, também estão nos matando.” O pescador Benedito de Souza Ribeiro, 62 anos, dependeu a vida inteira de outro rio, o Amazonas. Ele vê o governo federal “refém” de um Congresso dominado pelo agronegócio e as mineradoras. "As grandes indústrias estão se instalando dos nossos territórios e expulsando os nossos pescadores da área, os ribeirinhos, que sobrevivem da pesca. E são esses empreendimentos, as barragens, as mineradoras, que estão causando o aquecimento global”, acusa. Participação indígena recorde, mas ainda insuficiente Para os povos indígenas, o enfrentamento do aquecimento global passa por mais demarcação de terras. A gente precisa que os governos, principalmente de outros países, ouçam isso da gente. A demarcação é o mais importante porque ali a gente vai viver em paz, conforme a nossa cultura”, salienta Bepmoroi Metuktire, neto do cacique Raoni e membro da juventude caiapó. "Nós somos os guardiões da floresta. Ela é tudo para nós”, frisa. Nunca uma COP teve tantos indígenas registrados – são 300 apenas na delegação brasileira. Mas, para eles, não é suficiente: eles reivindicam um assento especial nas negociações oficiais. Também exigem ser consultados sobre qualquer projeto que envolta as suas terras, aponta Raquel Mura, do povo indígena Mura Autazes, do Amazonas. "Estar aqui é mostrar a Amazônia para o mundo e dizer assim: ouve a nossa voz, não destrói a floresta porque a gente está aqui. Existem pessoas aqui”, ressalta. "A nossa proposta é que o nosso presidente olhe mais para os povos indígenas, porque por mais que ele tenha ajudado a diminuir o desmatamento, ele simplesmente liberou a exploração de petróleo na foz do Amazonas. Isso é muito indignante porque vai afetar a Amazônia toda – e não só a Amazônia, o mundo", complementa. A Cúpula dos Povos vai reunir em Belém, até domingo, cerca de 1,2 mil entidades de 62 países. Na COP30, o principal espaço para a sociedade civil é a zona verde. Na área azul, reservada às negociações oficiais, integrantes de organizações podem ser cadastrados como observadores do processo.
Nesta edição, Christian Lohbauer, Luiz Philippe de Orléans e Bragança e Adriano Gianturco analisam os desdobramentos da COP 30 em Belém, marcada pela baixa presença de líderes internacionais, as críticas de Donald Trump à construção de uma estrada na Amazônia, e a resposta de Helder Barbalho, governador do Pará. O programa também aborda a postura de Lula na cúpula climática, sua proposta de criar um Conselho do Clima, e as implicações políticas e diplomáticas do evento. Outros destaques: o STF rejeita recurso de Bolsonaro por 4x0, a decisão de Alexandre de Moraes sobre inquéritos policiais, e o debate sobre segurança pública e legislação contra o crime organizado.
O presidente Nacional do PT destacou a participação inédita de dirigentes da legenda, o papel da conferência para lidarmos com a urgência climática e a relevância do debate sobre o desenvolvimento da Amazônia Legal. “Nós queremos a preservação ambiental, a floresta em pé e o desenvolvimento econômico de forma sustentável”, disse.
Alexandre Garcia comenta entrevista do economista Marcos Lisboa, as bizarrices da COP 30 e o domínio do crime organizado na Amazônia.
O Tempo Virou conseguiu uma brecha na agenda apertada de Ana Toni, diretora executiva da COP30, nas vésperas da maior conferência climática do planeta. Diretamente do Itamaraty, em Brasília, ela fala sobre os bastidores da preparação em Belém, o papel simbólico da Amazônia nas negociações e o desafio de fazer dessa a “COP da implementação".
Convidados: Tasso Azevedo, coordenador-geral do MapBiomas; e Ricardo Abramovay, professor sênior do Instituto de Estudos Avançados e do Instituto de Energia e Ambiente da USP. A COP30 começa nesta segunda-feira (10) em Belém, no Pará, com uma proposta à mesa: um fundo para transformar a preservação de florestas em lucro. O Fundo de Florestas Tropicais para Sempre (TFFF, na sigla em inglês), foi lançado oficialmente pelo presidente Lula durante a Cúpula dos Líderes da COP. A iniciativa pretende captar recursos de governos e da iniciativa privada. Um dos idealizadores da primeira versão do plano, Tasso Azevedo conversa com Natuza Nery para explicar qual a importância de preservar as florestas tropicais. Coordenador-geral do MapBiomas, Tasso detalha como o plano deve funcionar e por que ele é considerado inovador em comparação a outras iniciativas de tentativa de preservação de biomas. Depois, Natuza conversa com Ricardo Abramovay, professor sênior do Instituto de Estudos Avançados e do Instituto de Energia e Ambiente da USP. Autor de livros sobre economia sustentável da Amazônia, Abramovay responde por que, do ponto de vista econômico, vale a pena manter a floresta de pé. E aponta caminhos do que pode ser feito para combinar desenvolvimento com preservação ambiental.
No 3 em 1 desta segunda-feira (10), o destaque foi o discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante a abertura oficial da COP30, em Belém (PA). Lula afirmou que realizar a conferência na Amazônia é um desafio comparável a acabar com a poluição do planeta. Ele reconheceu as dificuldades de sediar um evento global em uma região com infraestrutura limitada, mas defendeu a escolha como símbolo do compromisso do Brasil com a verdade e com o meio ambiente. O presidente também criticou os “negacionistas climáticos”, destacando que a mudança do clima “já é uma tragédia do presente, não uma ameaça distante”. Em entrevista exclusiva à Jovem Pan, o prefeito de Belém (PA), Igor Normando (MDB), afirmou que a cidade-sede da COP30 “será uma antes e depois” do evento. Segundo ele, “antes éramos invisíveis” e “o mundo precisa ajudar a Amazônia a viver”. O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos), deve se reunir com o ministro Alexandre de Moraes e o procurador-geral da República, Paulo Gonet, para discutir o aval ao PL Antifacção nesta segunda-feira (10). O deputado Lindbergh Farias (PT) criticou o relator da proposta, Guilherme Derrite (Progressistas), afirmando que o governo foi “vítima de furto com abuso de confiança”. A escolha de Guilherme Derrite (Progressistas) como relator do projeto reforçou a desconfiança do governo. Segundo bastidores, o presidente Lula ligou para Hugo Motta para reclamar do anúncio, já que ambos mantinham um alinhamento. Reportagem: Victoria Abel. O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), lamentou a ausência do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na COP30. O líder americano, em publicação nas redes sociais, afirmou que a Amazônia foi destruída por uma “estrada de quatro faixas para ambientalistas”. Barbalho rebateu as críticas e sugeriu que Trump invista em preservação. Reportagem: Eliseu Caetano. O Supremo Tribunal Federal (STF) julga uma denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o deputado Eduardo Bolsonaro (PL) por coação no processo da tentativa de golpe. A votação ocorre no Plenário Virtual da Primeira Turma e começa nesta sexta-feira (14). Reportagem: Janaína Camelo. O ministro Alexandre de Moraes determinou que o governo do Rio de Janeiro envie os laudos das autópsias da megaoperação. O magistrado também exigiu a preservação de todas as imagens registradas pelas câmeras corporais utilizadas pelos policiais durante a ação. Reportagem: Janaína Camelo. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou que sua “gratidão a Bolsonaro não prescreve nunca”. O governador paulista reforçou a aliança com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), dizendo ser “muito grato a tudo”. Reportagem: Misael Mainetti. Tudo isso e muito mais você acompanha no 3 em 1. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
Confira no Morning Show desta segunda-feira (10): Durante a abertura oficial da COP30, em Belém (PA), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que realizar a conferência na Amazônia é um desafio comparável a acabar com a poluição do planeta. Lula destacou as dificuldades de sediar um evento global em uma região carente de infraestrutura, mas defendeu a escolha como símbolo do compromisso do Brasil com a verdade e com o meio ambiente. O presidente também fez críticas aos “negacionistas climáticos” e afirmou que a mudança do clima já é uma tragédia do presente, não uma ameaça distante. O deputado federal Guilherme Derrite (PP-SP), relator do Projeto de Lei Antifacção, afirmou que vai apresentar um novo texto à proposta, incorporando pontos enviados pelo governo federal. O projeto, que pretende enquadrar facções criminosas na Lei Antiterrorismo, foi colocado como prioridade pelo presidente da Câmara, Hugo Motta, e deve ser debatido nos próximos dias. A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para tornar Eduardo Tagliaferro, ex-assessor do ministro Alexandre de Moraes, réu em ação que investiga o vazamento de informações sigilosas e suposta ligação com grupos antidemocráticos. Os ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin e o próprio Moraes, relator do caso, votaram pela abertura da ação penal. O placar está em 3 a 0. Uma investigação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) revelou que chefes do Comando Vermelho de Mato Grosso (CV-MT) pagam cerca de R$ 80 mil por mês para se esconder em favelas do Rio de Janeiro. O valor é dividido entre dinheiro vivo e fuzis, e garante abrigo e segurança em comunidades dominadas pelo tráfico, como a Rocinha, o Vidigal, o Complexo da Penha e o Alemão. A oposição no Congresso retomou a coleta de assinaturas para instalar uma CPMI destinada a investigar os contratos firmados pelo governo federal com a Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI) na preparação da COP30, em Belém. O pedido, liderado pelo deputado Luciano Zucco (PL-RS), cita falhas de infraestrutura durante o evento e apurações em curso no TCU sobre repasses que somam mais de R$ 524 milhões, celebrados sem licitação sob o formato de cooperação internacional. O presidente Donald Trump anunciou neste domingo (9) que pretende pagar US$ 2 mil (cerca de R$ 10,6 mil) a cada cidadão americano, exceto os de alta renda, utilizando os recursos arrecadados com o tarifaço, o conjunto de novas tarifas de importação implementadas sob seu governo. A medida, segundo o republicano, seria uma forma de “devolver ao povo” os ganhos da política comercial protecionista. Em publicação na Truth Social, Trump chamou seus críticos de “tolos” e declarou que os Estados Unidos são agora “o país mais rico e respeitado do mundo”. Reportagem: Eliseu Caetano. Essas e outras notícias você confere no Morning Show.
Direto da COP30 em Belém, o deputado Nilto Tatto (PT-SP) comenta o impacto do discurso de Lula, o simbolismo da Amazônia, a urgência da transição energética justa e o papel do Congresso nas políticas climáticas. Ele também detalha fundos, legislação e o protagonismo de povos tradicionais.
Happy Friday, Miami! Hoodie season is peeking in—cool nights, sunny days, and a packed weekend line-up. In this Cafecito y Croquetas episode, we run through the best things to do around the 305 and where to eat after.What's on deck:E1 Miami GP (Virginia Key): all-electric powerboat racing with celeb-owned teams—make it a beach day and catch the action from the water.Miami Beach Polo World Cup (Collins Park): free viewing from the sand + ticketed hospitality if you wanna dress it up.Miami Heat vs. Hornets (Fri 8 PM): quick preview + a bonus Heat breakdown with former NBA star Greivis Vásquez on State Owns the Assist.Miami Dolphins vs. Bills (Hard Rock): rivalry vibes for your Saturday night tailgate.Canes Football: home action to keep the momentum rolling.Weather check: highs in the low 80s, breezy, cooler nights—prime outdoor seating, late-night walks, and rooftop plans. Cold front early next week = actual hoodie season.New restaurants to try:PARI PARI (Wynwood): hand-roll bar (think uni, toro, wagyu, caviar)—reserve ahead.Amazónico (Brickell): lush, jungle-chic Latin dining with craft cocktails and live energy.Eight Bar Miami (Miami Worldcenter): raw bar, sushi, burgers, cocktails—ground floor of Maple & Ash; elevated but laid-back.Make it a weekend itinerary:Fri: cafecito → Heat game → downtown happy hour.Sat: beach polo or electric boat racing → dinner at Amazónico or Eight Bar.Sun: brunch + Dolphins/Bills watch party.If you're new here, we drop Miami culture, food, and sports twice a week—like & subscribe and comment what you're hitting this weekend.#MiamiWeekend #ThingsToDoInMiami #CafecitoyCroquetas #MiamiFoodie #Brickell #Wynwood #MiamiHeat #FinsUp #MiamiEvents Hosted by Simplecast, an AdsWizz company. See pcm.adswizz.com for information about our collection and use of personal data for advertising.
Em tempos de Cop 30, o tema não poderia ser outro. E no oitavo episódio do podcast Eu na História, Eduardo Bueno conta suas aventuras amazônicas. Conta mesmo ou só enrola?
NÍVEL INICIANTESerá que o idioma que falamos já nasceu prontinho do jeito que conhecemos? No episódio de hoje, vamos conversar sobre as mudanças que os idiomas sofrem ao longo do tempo. Vamos ver também como foi esse processo no caso do português.Pergunta do episódio:Qual o idioma materno mais falado no mundo atualmente?a) Inglêsb) Mandarimc) HindiVocabulário:• idioma materno primeiro idioma que uma pessoa aprende• linguagem capacidade humana de comunicação (verbal, não verbal, artística, etc.)• língua idioma• farofa comida feita com farinha de mandioca torrada• guaraná espécie de fruta nativa da Amazônia
Alexandre Garcia comenta ida de Lula a Belém para a COP30, negociações sobre tarifas, assassinato de prefeito no México e CPMI do INSS.