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Safra de soja avança 57%, com ritmo acelerado no Paraná e Mato Grosso; Sul registra atrasos. Brasil retoma pre-listing e volta a habilitar indústrias de frango e ovos para exportação à União Europeia após sete anos. No Pará, Programa Florestas Produtivas deve recuperar mais de 1.000 hectares, com R$ 426 milhões em 82 municípios da Amazônia. Goiás lidera a produção de melancia. Tempo: risco de temporais em SP e PR.
As ministers arrive in Belém for the crucial second week of COP30, forests move from the backdrop of the summit to the main stage. Protests began at dawn on Friday and have continued through the weekend - among them, several activists carried a giant Brazilian flag, emblazoned with the words “Amazȏnia Protegida” (“Protected Amazon”).From the streets outside to the plenary halls in the Blue Zone, trees, land and Indigenous stewardship are shaping this summit's conversation. In this episode, Paul Dickinson and Fiona McRaith dig into this moment of forest urgency and turn their attention to one of the biggest themes of the COP30 Action Agenda: protecting these crucial ecosystems, carbon sinks and centres of cultural and biodiversity.Paul speaks with some of those behind the Race to Belém initiative - a real-world case study in how one Brazilian state, Tocantins, is rewriting the rules of forest protection. We hear Christiana Figueres speak to Mindahi Bastida about what genuine stewardship means and why so many Indigenous communities are the best equipped to care for their native lands. And Fiona reports to us from a project in the Amazon rainforest itself, where she met local producers building a sustainable bio-economy from the forest's living wealth.The Brazilians have brought the world to the Amazon and put forests at the heart of this COP. What will be the legacy of COP30 for the forests of Brazil and beyond, that so desperately need protecting?Learn more:
Jornal da ONU com Monica Grayley. Esses são os destaques desta segunda-feira, 17 de novembro.Líder da Assembleia Geral visita ilha na Amazônia que luta contra mudança climática para produzir cacauEmpresa de aluguel na internet vai abrigar vítimas do furacão Melissa
A Conferência aprovou agenda, mas deixou de fora o financiamento do Artigo 9.1 do Acordo de Paris, medidas comerciais unilaterais, relatórios de transparência e resposta ao novo ciclo das NDCs. As negociações de adaptação travaram após o grupo africano pedir mais tempo para definir indicadores, devido à complexidade técnica e à falta de financiamento.Comunidades indígenas protestaram na entrada da COP30 exigindo o fim de atividades extrativistas na Amazônia e maior atenção às suas pautas.O Giro COP30 é uma produção da RW Cast.Texto e apresentação: Késsy Balog. Edição: Alexandre Cavalcante.
Fala, pirataria! Está no mar o nosso novo podcast! Neste episódio, Daniel Gomes de Carvalho (@danielgomesdecr) e Rafinha (@rafaverdasca) recebem Rafael Rogério Nascimento dos Santos (UNIFESSPA) para uma discussão sobre a ciência colonial e os povos indígenas. Canal do História Pirata no YouTube: www.youtube.com/@historiapirata chave pix: podcast.historiapirata@gmail.com Livro do Prof. Daniel sobre a Revolução Francesa: www.editoracontexto.com.br/produto/rev…esa/5105603 Livro sobre Thomas Paine e a Revolução Francesa, download gratuito: www.academia.edu/127250233/Thomas…mes_de_Carvalho_ Esse episódio foi editado por: Gabriel Campos (@_grcampos)
Não existe floresta sem gente —seja porque a amazônia, longe de ser um bioma intocado, foi cultivada por povos originários ao longo de milhares de anos, seja porque extrativistas, indígenas, quilombolas, ribeirinhos e tantos outros grupos se tornaram guardiões da floresta. Essa ideia é o ponto de partida de "Floresta na Boca", livro da chef Bel Coelho sobre os sistemas alimentares da amazônia, enraizados tanto nos ingredientes da floresta quanto nas práticas das populações da região. A autora lança na COP30, em Belém, o livro e um documentário sobre a amazônia, que são resultado de duas expedições realizadas neste ano no Pará. Nesta entrevista, a chef diz que a culinária brasileira ainda é muito distante dos ingredientes da nossa biodiversidade e que o apagamento cultural de certos alimentos pode levar à sua extinção ambiental, impulsionando uma agricultura colonizada. Ela também explica por que considera a mandioca a rainha do Brasil, fala sobre os riscos da açaização da amazônia —o incentivo à monocultura do açaí devido ao aumento do seu preço nos mercados— e discute o protagonismo feminino em experiências de conservação da floresta. Por fim, Bel Coelho defende uma transformação na nossa alimentação para lidar com a crise climática, por meio do consumo de ingredientes nativos e da remuneração justa de produtores comprometidos em manter a floresta em pé. Produção e apresentação: Eduardo Sombini Edição de som: Raphael Concli See omnystudio.com/listener for privacy information.
O Ministro Aldo Rebelo fala sobre a cobiça internacional pela Amazônia, de mais de 500 anos, tema do seu novo livro, lançado na COP 30 em Belém.
Os Estados Unidos reduziram tarifas de café, carnes e frutas. A decisão beneficiou produtores do Brasil. Em grave crise financeira, os Correios negociaram um empréstimo de R$ 10 bilhões e planejam demitir pelo menos 10 mil funcionários. O Tribunal de Justiça do Rio suspendeu a falência do grupo Oi. A Justiça britânica condenou a mineradora BHP pela tragédia de Mariana. A Primeira Turma do STF formou maioria para tornar Eduardo Bolsonaro, do PL, réu por coação. Indígenas fizeram novo protesto na COP Trinta, desta vez contra projetos do governo federal na Amazônia. Um morto, 10 feridos e 11 casas interditadas na explosão no Tatuapé, São Paulo. O local era usado como depósito clandestino para fogos de artifício e para fazer balões.
No programa desta sexta-feira, 14, os enviados do Estadão a Belém repercutem o quarto dia de COP-30, marcado pelo envio de uma carta da ONU ao governo brasileiro com críticas sobre a segurança e a infraestrutura da Zona Azul da Cúpula. Na terça-feira, 11, manifestantes tentaram invadir o local, mas foram contidos por seguranças. O evento precisou ser esvaziado e o retorno ao espaço só foi liberado na manhã de quarta-feira. "A carta é duríssima e cai em cheio na cabeça do presidente Lula. As delegações reclamam; essas coisas não podem acontecer, fica ruim. Lula trouxe a COP para um estado na Amazônia e está jogando todas suas energias para fazer uma boa imagem para o mundo e, de quebra, campanha para 2026. Mas, se for assim, quem tem discurso para o ano que vem e para o exterior, é a oposição", diz Eliane.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Representantes do povo Munduruku, da Amazônia, bloquearam entrada principal da Zona Azul, a área reservada a negociadores; demandas incluem fim de projetos que impactam territórios indígenas; CEO da conferência chamou atos de legítimos e disse que governo está escutando manifestantes; jovens indígenas ressaltam importância de manifestações e da presença de povos tradicionais na reunião internacional.
O documento é resultado do encontro histórico realizado durante a COP30, em Belém (PA) com a presença dos dirigentes de estados do bioma e o presidente nacional do PT, Edinho Silva. Sonora:
No programa desta sexta-feira, 14, os enviados do Estadão a Belém repercutem o quarto dia de COP-30, marcado pelo envio de uma carta da ONU ao governo brasileiro com críticas sobre a segurança e a infraestrutura da Zona Azul da Cúpula. Na terça-feira, 11, manifestantes tentaram invadir o local, mas foram contidos por seguranças. O evento precisou ser esvaziado e o retorno ao espaço só foi liberado na manhã de quarta-feira. "A carta é duríssima e cai em cheio na cabeça do presidente Lula. As delegações reclamam; essas coisas não podem acontecer, fica ruim. Lula trouxe a COP para um estado na Amazônia e está jogando todas suas energias para fazer uma boa imagem para o mundo e, de quebra, campanha para 2026. Mas, se for assim, quem tem discurso para o ano que vem e para o exterior, é a oposição", diz Eliane.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A Polícia Federal prendeu o ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanutto. Também está na cadeia o ex-procurador-geral do instituto, Virgílio de Oliveira Filho. A operação investiga o esquema de desvio bilionário contra aposentados e pensionistas. No Rio, outra ação da PF teve como alvo bancários que teriam roubado dinheiro do FGTS de treinadores e jogadores de futebol. Em Fortaleza, houve drama em uma maternidade pública: pacientes e bebês foram retirados às pressas depois de um incêndio. Em Washington, Brasil e Estados Unidos negociaram as tarifas impostas por Donald Trump. O Ibama destruiu um avião do garimpo ilegal no santuário de árvores gigantes na Amazônia. A ONU enviou uma carta ao governo federal e cobrou um plano para melhorar a segurança e a infraestrutura na COP30.
Enquanto somos cobrados a tomar banhos curtos e reciclar lixo, uma minoria privilegiada age como se as regras não valessem para ela. No último episódio da temporada, mergulhamos na contradição por trás da COP 30, a conferência climática sediada no coração da Amazônia. Discutimos como o evento, que deveria salvar o planeta, é patrocinado por grandes poluidores como Petrobras e Vale, e hospeda seus participantes em navios de cruzeiro e jatos particulares. Exploramos o conceito de "free climate riders" — os que mais poluem e menos se responsabilizam — e como a crise climática escancara a desigualdade global. Este episódio questiona: de que adianta discutir o futuro do planeta se o presente já desmorona para milhões, enquanto os poderosos transformam a crise em espetáculo? Uma conversa urgente sobre justiça, hipocrisia e a verdadeira face da emergência climática.Roteiristas: Luana Menezes e Isabel BuenoApresentadoras: Luiz Lori e Raquel D'AlmeidaEdição: Luiz LoriSupervisão: Prof. Dr. Thiago Babo
Brasil lançou oficialmente o Plano de Ação em Saúde de Belém, marco histórico que leva a saúde para o centro das negociações climáticas globais, algo inédito nas conferências da ONU.Organizações sociais promoveram um Tribunal Popular, que simbolicamente “condenou” as mineradoras Vale, Hydro, Imerys e Belo Sun por violações de direitos humanos e danos ambientais na Amazônia.Povo Munduruku bloqueou o acesso à COP30, cobrando uma reunião urgente com o presidente Lula.O Giro COP30 é uma produção da RW Cast.Texto e apresentação: Késsy Balog. Edição: Alexandre Cavalcante.
As negociações seguem intensas em Belém (PA), mas o JR 15 Minutos encerra sua série especial sobre a COP30 olhando para o futuro. Depois de discutir transição energética, financiamento climático e justiça ambiental, o episódio final analisa o legado da conferência e o que realmente pode mudar para o Brasil e para a Amazônia quando as luzes da COP se apagarem. Quais promessas tendem a sair do papel e quais desafios continuam em aberto? Wendell Andrade, especialista em Políticas Públicas do Instituto Talanoa, avalia os resultados, os impasses e o que ainda pode acontecer até o fim das negociações.
Fala Carlão conversa com Paula Drummond, jornalista de ciência da ORA/OTCA, direto da COP30. Antes da entrevista, fiz um tour pelos pavilhões e conheci a estrutura impressionante do estande da Amazônia, um espaço dedicado a mostrar a força científica, cultural e ambiental do bioma que une oito países sob o Tratado de Cooperação Amazônica. Depois desse passeio, encontrei Paula, que explicou o papel da OTCA e como a organização atua na integração entre esses países, promovendo pesquisa, cooperação técnica e políticas que fortalecem a proteção da região. Ela também falou sobre seu trabalho em comunicar ciência e ampliar a compreensão global sobre a importância da Amazônia. Um bate-papo que revela como a união internacional é essencial para garantir o futuro da maior floresta tropical do planeta. Fala aí, Paula!Apoio Institucional:AbisoloANDAVFAESP/SENARPatrocínio:Publique AgroAgênciaAgroRevenda
Chanceler brasileiro Mauro Vieira apresenta aos Estados Unidos uma proposta geral para resolver a questão das tarifas entre os países, negociação que pode levar até dois meses. E mais:- Organização do Tratado de Cooperação Amazônica vai receber R$ 55 milhões do Fundo Amazônia para melhorar o monitoramento da região e fortalecer ações de prevenção e combate ao desmatamento- Governo Trump anuncia a operação militar 'Lança do Sul', que será realizada no Caribe e na América Latina e tem o objetivo de combater o "narcoterroristas" e proteger o país das drogas- Estados Unidos assinam acordo de cooperação em comércio e investimentos com Argentina, Equador, El Salvador e Guatemala- Eleições chilenas no domingo marcam disputa polarizadaentre Jeannette Jara, da centro-esquerda governista, e José Antonio Kast, da ultradireita- No Iraque, coalizão do primeiro-ministro Mohammed Shia al-Sudani venceu as eleições parlamentares Ouça o álbum “Dominguinhos”, de João Gomes, Mestrinho e Jota.pê. Notícias em tempo real nas redes sociais Instagram @mundo_180_segundos e Linkedin Mundo em 180 SegundosFale conosco através do redacao@mundo180segundos.com.br
No 3 em 1 desta quinta-feira (13), o destaque foi uma pesquisa Genial/Quaest que revela que 59% dos brasileiros acreditam que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não deveria tentar a reeleição, enquanto 38% defendem que ele dispute um novo mandato. Sobre Jair Bolsonaro (PL), 67% acham que o ex-presidente deve abrir mão da candidatura e apoiar outro nome, contra 26% que defendem sua manutenção na corrida presidencial. O presidente Lula (PT) pediu empenho para aprovar a PEC da Segurança e a versão original do PL Antifacção, mas líderes do Centro na Câmara afirmam que o relator, Guilherme Derrite (Progressistas), está “disposto a alterações” no texto. Reportagem: Victoria Abel. Em entrevista exclusiva à Jovem Pan durante a COP30, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha (PT), afirmou que a “Amazônia é o paracetamol do mundo” e reforçou que a crise climática é “antes de mais nada, uma crise de saúde”. Reportagem: Bruno Pinheiro. O ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, foi preso nesta quinta-feira (13) na Operação Sem Desconto da Polícia Federal, que investiga descontos ilegais em aposentadorias e pensões. O senador Carlos Viana (Podemos), presidente da CPMI do INSS, afirmou que a PF prendeu o núcleo principal do esquema. Reportagem: Lucas Martins. O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, discutem em Washington a negociação do tarifaço. O chanceler reforçou que o Brasil já enviou uma proposta formal ao governo norte-americano. Reportagem: Eliseu Caetano. Nos bastidores, uma comissão do Congresso Nacional discute a liberação de R$ 3 milhões em “emenda panetone” por parlamentar. A ministra Gleisi Hoffmann (PT), porém, negou qualquer acerto nesse sentido. Reportagem: Janaína Camelo. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), desconversou sobre uma possível candidatura presidencial em 2026, em meio a negociações sobre sua eventual filiação ao PL. Reportagem: Julia Fermino. Tudo isso e muito mais você acompanha no 3 em 1. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
Os povos indígenas, ribeirinhos, quilombolas e movimentos sociais do mundo inteiro marcaram a história das Conferência do Clima da ONU nesta quarta-feira (12). Em um protesto inédito em forma de barqueata, com 200 embarcações pelo rio Guamá, eles denunciaram uma COP que não reflete as demandas das populações mais vulneráveis, na linha de frente das mudanças climáticas. Lúcia Müzell, enviada especial da RFI a Belém A manifestação no rio deu a largada para a Cúpula dos Povos: durante cinco dias, os cerca de 5 mil participantes trarão para o debate as próprias soluções para o enfrentamento do aquecimento global, como a agroecologia e a agricultura familiar. Muitos questionam um dos focos das negociações diplomáticas da conferência: a transição energética para uma economia de baixo carbono. Elaine da Silva Barros, do Movimento pela Soberania Popular na Mineração (MAM), veio do Maranhão e teme que a busca por minérios importantes para a eletrificação, como alumínio, cobalto e lítio, aumente ainda mais a pressão sobre os territórios amazônicos. "A transição energética não é para nós. O Brasil já se supre e tem uma matriz energética de renováveis”, explica. "Não faz sentido o Brasil ter que mudar a sua matriz energética para que os países europeus e os Estados Unidos possam sair dos combustíveis fósseis. Não faz sentido aumentar a mineração nos nossos territórios e aumentar a expulsão dos nossos povos deles”, argumenta. A indígena Jéssica Cumaruara também era uma das passageiras da Caravana da Resposta, um barco que navegou mais de 3 mil quilômetros até chegar à capital paraense para o protesto. A embarcação percorreu o chamado corredor da soja, de Sinop, no Mato Grosso, até Belém do Pará, trazendo cerca de 40 movimentos sociais ou povos originários. "Para quem é a COP? Eles falam muito em transição energética, energia limpa, mas é do jeito deles”, aponta. "Não nos consultam, não se reúnem com a gente para falar sobre ela. Queremos que sejam verdadeiros, que falem sobre os benefícios, mas também sobre os impactos." Impactos socioambientais de hidrelétricas O Movimento dos Atingidos por Barragens estava lá para abordar os impactos ambientais e sociais sentidos há bastante tempo pela produção de eletricidade no país, por hidrelétricas. "Infelizmente o que tratam de energia limpa, para nós, não tem nada de limpo. A transição energética só é possível se houver uma mudança radical das estruturas e do modelo energético no Brasil, que explora, invade territórios, alaga territórios e viola direitos humanos”, afirma Fred Vieira, da coordenação da entidade no Pará. Para Jéssica, a maior preocupação é proteger o rio Tapajós do projeto de hidrovia do governo federal. A obra prevê dragagem para facilitar a navegação para o escoamento da produção de grãos e minérios entre Itaituba e Santarém, no Pará. "O presidente Lula privatizou o nosso rio, quer transformar o nosso rio em rota para o agronegócio, e isso nós não vamos aceitar. Queremos o rio livre”, disse. “Ele já está sendo contaminado pelo garimpo ilegal, pelo mercúrio. Quando destroem e contaminam o nosso rio, também estão nos matando.” O pescador Benedito de Souza Ribeiro, 62 anos, dependeu a vida inteira de outro rio, o Amazonas. Ele vê o governo federal “refém” de um Congresso dominado pelo agronegócio e as mineradoras. "As grandes indústrias estão se instalando dos nossos territórios e expulsando os nossos pescadores da área, os ribeirinhos, que sobrevivem da pesca. E são esses empreendimentos, as barragens, as mineradoras, que estão causando o aquecimento global”, acusa. Participação indígena recorde, mas ainda insuficiente Para os povos indígenas, o enfrentamento do aquecimento global passa por mais demarcação de terras. A gente precisa que os governos, principalmente de outros países, ouçam isso da gente. A demarcação é o mais importante porque ali a gente vai viver em paz, conforme a nossa cultura”, salienta Bepmoroi Metuktire, neto do cacique Raoni e membro da juventude caiapó. "Nós somos os guardiões da floresta. Ela é tudo para nós”, frisa. Nunca uma COP teve tantos indígenas registrados – são 300 apenas na delegação brasileira. Mas, para eles, não é suficiente: eles reivindicam um assento especial nas negociações oficiais. Também exigem ser consultados sobre qualquer projeto que envolta as suas terras, aponta Raquel Mura, do povo indígena Mura Autazes, do Amazonas. "Estar aqui é mostrar a Amazônia para o mundo e dizer assim: ouve a nossa voz, não destrói a floresta porque a gente está aqui. Existem pessoas aqui”, ressalta. "A nossa proposta é que o nosso presidente olhe mais para os povos indígenas, porque por mais que ele tenha ajudado a diminuir o desmatamento, ele simplesmente liberou a exploração de petróleo na foz do Amazonas. Isso é muito indignante porque vai afetar a Amazônia toda – e não só a Amazônia, o mundo", complementa. A Cúpula dos Povos vai reunir em Belém, até domingo, cerca de 1,2 mil entidades de 62 países. Na COP30, o principal espaço para a sociedade civil é a zona verde. Na área azul, reservada às negociações oficiais, integrantes de organizações podem ser cadastrados como observadores do processo.
A COP30 em Belém: Implementação, TFFF e a Crise da Desigualdade.
Viver a COP30 é intenso, até porque, o evento extrapola a Green e a Blue Zone. Belém respira sustentabilidade e o fortalecimento de sua cultura em todos os cantos da cidade. Nesse episódio eu conto um pouco do evento incrível que a Tetra Pak promoveu sobre economia circular e reciclagem, um bate papo sobre cidades inteligentes com iFood, Scania e a prefeitura de Belém e uma visita ao recém inaugurado Museu das Amazônias. Indicações:@tetrapakbrasil@ongespacourbano@ancatnacional
Dezenas de embarcações ocuparam a Baía do Guajará, em Belém, na barqueata pela justiça climática.indígenas do Baixo Tapajós reivindicaram a demarcação de quatro territórios e solicitaram uma reunião direta com o presidente Lula.BNDES lança carteira de R$ 21 bilhões voltada a projetos de energia limpa, economia verde e inovação em sustentabilidade. O Giro COP30 é uma produção da RW Cast.Texto e apresentação: Késsy Balog. Edição: Alexandre Cavalcante.
As discussões na COP30, em Belém (PA), revelam um consenso: sem financiamento, não há ação climática possível. A crise do clima deixou de ser apenas um desafio político — é, sobretudo, uma disputa por recursos e responsabilidade. Países em desenvolvimento cobram das nações ricas o cumprimento das promessas de aporte financeiro, como os US$ 100 bilhões anuais anunciados há mais de uma década. O episódio de hoje da série especial do JR 15 Minutos aprofunda o tema do financiamento climático — o eixo que define o ritmo e a escala das políticas de mitigação e adaptação em todo o planeta. Para explicar os desafios, as fontes de recursos e o papel do Brasil nas negociações, a convidada é Gabriela Savian, diretora de Políticas Públicas do IPAM — Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia.
StoneX projeta safra de café 26/27 em 71 milhões de sacas, com recuperação na produção de arábica e reajuste nos volumes de robusta. Em outubro, embarques de ovos cresceram 13,6%. CNI aponta que a Amazônia pode agregar R$ 40 bilhões ao PIB e gerar 312 mil empregos com economia verde. Tecnologias de pesagem e automação ganham espaço no campo e ajudam produtores a otimizar processos. Tempo: Sul tem mais um dia com risco de temporais, enquanto Sudeste deve registrar fortes ventos.
Nesta edição, Christian Lohbauer, Luiz Philippe de Orléans e Bragança e Adriano Gianturco analisam os desdobramentos da COP 30 em Belém, marcada pela baixa presença de líderes internacionais, as críticas de Donald Trump à construção de uma estrada na Amazônia, e a resposta de Helder Barbalho, governador do Pará. O programa também aborda a postura de Lula na cúpula climática, sua proposta de criar um Conselho do Clima, e as implicações políticas e diplomáticas do evento. Outros destaques: o STF rejeita recurso de Bolsonaro por 4x0, a decisão de Alexandre de Moraes sobre inquéritos policiais, e o debate sobre segurança pública e legislação contra o crime organizado.
O presidente Nacional do PT destacou a participação inédita de dirigentes da legenda, o papel da conferência para lidarmos com a urgência climática e a relevância do debate sobre o desenvolvimento da Amazônia Legal. “Nós queremos a preservação ambiental, a floresta em pé e o desenvolvimento econômico de forma sustentável”, disse.
O Jornal Nacional investiga o assédio a aposentados e flagrou ilegalidades na porta de uma agência do INSS, em Brasília. O relator Guilherme Derrite fez mudanças no texto do projeto antifacção, propôs criar uma nova lei para combater o crime organizado, desistiu de mudar a lei sobre terrorismo e disse que não vai alterar as competências da Polícia Federal. Outubro registrou a menor inflação em 27 anos. O Banco Central afirmou que manter os juros por tempo prolongado vai ajudar a manter os preços sob controle. O dólar caiu a R$ 5,27, o menor nível em 17 meses. O procurador-geral da República pediu a condenação dos 10 integrantes do núcleo três da trama golpista. Na COP da Amazônia, manifestantes protestaram em frente ao pavilhão dos negociadores.
Alexandre Garcia comenta entrevista do economista Marcos Lisboa, as bizarrices da COP 30 e o domínio do crime organizado na Amazônia.
O Tempo Virou conseguiu uma brecha na agenda apertada de Ana Toni, diretora executiva da COP30, nas vésperas da maior conferência climática do planeta. Diretamente do Itamaraty, em Brasília, ela fala sobre os bastidores da preparação em Belém, o papel simbólico da Amazônia nas negociações e o desafio de fazer dessa a “COP da implementação".
Passando a Limpo: Nesta terça-feira (11), Igor Maciel e a bancada do programa conversam com a dra. em Engenharia de Produção, professora do Programa de Pós-Graduação e Administração da Universidade da Amazônia - UNAMA, Regina Cleide Teixeira. Na pauta, a COP30. O Secretário de Mobilidade e Infraestrutura de Pernambuco, André Teixeira Filho, conversa sobre os investimentos do Metrô do Recife. O Secretário de Planejamento e Gestão de Pernambuco, Fabrício Marques, conversa sobre o orçamento de 2026 para o Estado.
NESTA EDIÇÃO. MME abre nova consulta pública para primeiro leilão de baterias do Brasil. Os destaques do primeiro dia da COP30, em Belém. Amazônia Legal tem um potencial de US$ 320 bilhões em receitas com mercados de carbono. O debate em torno da possibilidade de veto do presidente Lula à mudança no preço de referência do petróleo. Petroleiros em estado de greve. ***Locução gerada por IA
Começou a primeira Conferência do Clima na Amazônia. A presidência da COP conseguiu fechar um acordo e evitar o travamento das negociações. Pelas próximas duas semanas, delegações de quase 200 países vão negociar ações concretas para frear o aquecimento do planeta. Essa é a primeira COP em que a ciência tem um pavilhão dentro da Zona Azul, perto dos negociadores. No Sul do Brasil, subiu para sete o número de mortos na tragédia climática do fim de semana. Em Minas, a polícia prendeu uma servidora suspeita de desviar 200 armas para o crime organizado. A Justiça do Rio decretou a falência do grupo Oi. O Banco Central anunciou regras de fiscalização para proteger investidores de criptomoedas.
Convidados: Tasso Azevedo, coordenador-geral do MapBiomas; e Ricardo Abramovay, professor sênior do Instituto de Estudos Avançados e do Instituto de Energia e Ambiente da USP. A COP30 começa nesta segunda-feira (10) em Belém, no Pará, com uma proposta à mesa: um fundo para transformar a preservação de florestas em lucro. O Fundo de Florestas Tropicais para Sempre (TFFF, na sigla em inglês), foi lançado oficialmente pelo presidente Lula durante a Cúpula dos Líderes da COP. A iniciativa pretende captar recursos de governos e da iniciativa privada. Um dos idealizadores da primeira versão do plano, Tasso Azevedo conversa com Natuza Nery para explicar qual a importância de preservar as florestas tropicais. Coordenador-geral do MapBiomas, Tasso detalha como o plano deve funcionar e por que ele é considerado inovador em comparação a outras iniciativas de tentativa de preservação de biomas. Depois, Natuza conversa com Ricardo Abramovay, professor sênior do Instituto de Estudos Avançados e do Instituto de Energia e Ambiente da USP. Autor de livros sobre economia sustentável da Amazônia, Abramovay responde por que, do ponto de vista econômico, vale a pena manter a floresta de pé. E aponta caminhos do que pode ser feito para combinar desenvolvimento com preservação ambiental.
No 3 em 1 desta segunda-feira (10), o destaque foi o discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante a abertura oficial da COP30, em Belém (PA). Lula afirmou que realizar a conferência na Amazônia é um desafio comparável a acabar com a poluição do planeta. Ele reconheceu as dificuldades de sediar um evento global em uma região com infraestrutura limitada, mas defendeu a escolha como símbolo do compromisso do Brasil com a verdade e com o meio ambiente. O presidente também criticou os “negacionistas climáticos”, destacando que a mudança do clima “já é uma tragédia do presente, não uma ameaça distante”. Em entrevista exclusiva à Jovem Pan, o prefeito de Belém (PA), Igor Normando (MDB), afirmou que a cidade-sede da COP30 “será uma antes e depois” do evento. Segundo ele, “antes éramos invisíveis” e “o mundo precisa ajudar a Amazônia a viver”. O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos), deve se reunir com o ministro Alexandre de Moraes e o procurador-geral da República, Paulo Gonet, para discutir o aval ao PL Antifacção nesta segunda-feira (10). O deputado Lindbergh Farias (PT) criticou o relator da proposta, Guilherme Derrite (Progressistas), afirmando que o governo foi “vítima de furto com abuso de confiança”. A escolha de Guilherme Derrite (Progressistas) como relator do projeto reforçou a desconfiança do governo. Segundo bastidores, o presidente Lula ligou para Hugo Motta para reclamar do anúncio, já que ambos mantinham um alinhamento. Reportagem: Victoria Abel. O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), lamentou a ausência do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na COP30. O líder americano, em publicação nas redes sociais, afirmou que a Amazônia foi destruída por uma “estrada de quatro faixas para ambientalistas”. Barbalho rebateu as críticas e sugeriu que Trump invista em preservação. Reportagem: Eliseu Caetano. O Supremo Tribunal Federal (STF) julga uma denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o deputado Eduardo Bolsonaro (PL) por coação no processo da tentativa de golpe. A votação ocorre no Plenário Virtual da Primeira Turma e começa nesta sexta-feira (14). Reportagem: Janaína Camelo. O ministro Alexandre de Moraes determinou que o governo do Rio de Janeiro envie os laudos das autópsias da megaoperação. O magistrado também exigiu a preservação de todas as imagens registradas pelas câmeras corporais utilizadas pelos policiais durante a ação. Reportagem: Janaína Camelo. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou que sua “gratidão a Bolsonaro não prescreve nunca”. O governador paulista reforçou a aliança com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), dizendo ser “muito grato a tudo”. Reportagem: Misael Mainetti. Tudo isso e muito mais você acompanha no 3 em 1. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
Confira no Morning Show desta segunda-feira (10): Durante a abertura oficial da COP30, em Belém (PA), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que realizar a conferência na Amazônia é um desafio comparável a acabar com a poluição do planeta. Lula destacou as dificuldades de sediar um evento global em uma região carente de infraestrutura, mas defendeu a escolha como símbolo do compromisso do Brasil com a verdade e com o meio ambiente. O presidente também fez críticas aos “negacionistas climáticos” e afirmou que a mudança do clima já é uma tragédia do presente, não uma ameaça distante. O deputado federal Guilherme Derrite (PP-SP), relator do Projeto de Lei Antifacção, afirmou que vai apresentar um novo texto à proposta, incorporando pontos enviados pelo governo federal. O projeto, que pretende enquadrar facções criminosas na Lei Antiterrorismo, foi colocado como prioridade pelo presidente da Câmara, Hugo Motta, e deve ser debatido nos próximos dias. A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para tornar Eduardo Tagliaferro, ex-assessor do ministro Alexandre de Moraes, réu em ação que investiga o vazamento de informações sigilosas e suposta ligação com grupos antidemocráticos. Os ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin e o próprio Moraes, relator do caso, votaram pela abertura da ação penal. O placar está em 3 a 0. Uma investigação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) revelou que chefes do Comando Vermelho de Mato Grosso (CV-MT) pagam cerca de R$ 80 mil por mês para se esconder em favelas do Rio de Janeiro. O valor é dividido entre dinheiro vivo e fuzis, e garante abrigo e segurança em comunidades dominadas pelo tráfico, como a Rocinha, o Vidigal, o Complexo da Penha e o Alemão. A oposição no Congresso retomou a coleta de assinaturas para instalar uma CPMI destinada a investigar os contratos firmados pelo governo federal com a Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI) na preparação da COP30, em Belém. O pedido, liderado pelo deputado Luciano Zucco (PL-RS), cita falhas de infraestrutura durante o evento e apurações em curso no TCU sobre repasses que somam mais de R$ 524 milhões, celebrados sem licitação sob o formato de cooperação internacional. O presidente Donald Trump anunciou neste domingo (9) que pretende pagar US$ 2 mil (cerca de R$ 10,6 mil) a cada cidadão americano, exceto os de alta renda, utilizando os recursos arrecadados com o tarifaço, o conjunto de novas tarifas de importação implementadas sob seu governo. A medida, segundo o republicano, seria uma forma de “devolver ao povo” os ganhos da política comercial protecionista. Em publicação na Truth Social, Trump chamou seus críticos de “tolos” e declarou que os Estados Unidos são agora “o país mais rico e respeitado do mundo”. Reportagem: Eliseu Caetano. Essas e outras notícias você confere no Morning Show.
Direto da COP30 em Belém, o deputado Nilto Tatto (PT-SP) comenta o impacto do discurso de Lula, o simbolismo da Amazônia, a urgência da transição energética justa e o papel do Congresso nas políticas climáticas. Ele também detalha fundos, legislação e o protagonismo de povos tradicionais.
Happy Friday, Miami! Hoodie season is peeking in—cool nights, sunny days, and a packed weekend line-up. In this Cafecito y Croquetas episode, we run through the best things to do around the 305 and where to eat after.What's on deck:E1 Miami GP (Virginia Key): all-electric powerboat racing with celeb-owned teams—make it a beach day and catch the action from the water.Miami Beach Polo World Cup (Collins Park): free viewing from the sand + ticketed hospitality if you wanna dress it up.Miami Heat vs. Hornets (Fri 8 PM): quick preview + a bonus Heat breakdown with former NBA star Greivis Vásquez on State Owns the Assist.Miami Dolphins vs. Bills (Hard Rock): rivalry vibes for your Saturday night tailgate.Canes Football: home action to keep the momentum rolling.Weather check: highs in the low 80s, breezy, cooler nights—prime outdoor seating, late-night walks, and rooftop plans. Cold front early next week = actual hoodie season.New restaurants to try:PARI PARI (Wynwood): hand-roll bar (think uni, toro, wagyu, caviar)—reserve ahead.Amazónico (Brickell): lush, jungle-chic Latin dining with craft cocktails and live energy.Eight Bar Miami (Miami Worldcenter): raw bar, sushi, burgers, cocktails—ground floor of Maple & Ash; elevated but laid-back.Make it a weekend itinerary:Fri: cafecito → Heat game → downtown happy hour.Sat: beach polo or electric boat racing → dinner at Amazónico or Eight Bar.Sun: brunch + Dolphins/Bills watch party.If you're new here, we drop Miami culture, food, and sports twice a week—like & subscribe and comment what you're hitting this weekend.#MiamiWeekend #ThingsToDoInMiami #CafecitoyCroquetas #MiamiFoodie #Brickell #Wynwood #MiamiHeat #FinsUp #MiamiEvents Hosted by Simplecast, an AdsWizz company. See pcm.adswizz.com for information about our collection and use of personal data for advertising.
Em tempos de Cop 30, o tema não poderia ser outro. E no oitavo episódio do podcast Eu na História, Eduardo Bueno conta suas aventuras amazônicas. Conta mesmo ou só enrola?
NÍVEL INICIANTESerá que o idioma que falamos já nasceu prontinho do jeito que conhecemos? No episódio de hoje, vamos conversar sobre as mudanças que os idiomas sofrem ao longo do tempo. Vamos ver também como foi esse processo no caso do português.Pergunta do episódio:Qual o idioma materno mais falado no mundo atualmente?a) Inglêsb) Mandarimc) HindiVocabulário:• idioma materno primeiro idioma que uma pessoa aprende• linguagem capacidade humana de comunicação (verbal, não verbal, artística, etc.)• língua idioma• farofa comida feita com farinha de mandioca torrada• guaraná espécie de fruta nativa da Amazônia
Podcast mostra como expedições científicas estão explorando lugares e temas de pesquisa pouco conhecidos da Amazônia. E mais: capacidade fiscal; totens nas praias; transtornos psiquiátricos
O episódio apresenta um projeto que une esses três pilares, os Escritórios Verdes 2.0 da JBS, em curso tanto na Amazônia quanto no Cerrado brasileiro. Liège Correia e Silva, diretora de sustentabilidade da companhia, comenta como a iniciativa transforma, na prática, o dia a dia dos pequenos pecuaristas. Muitos desses produtores enfrentam desafios históricos de acesso a crédito, tecnologia e regularização ambiental. O projeto ajuda a superar essas barreiras e a incluir esses produtores na nova economia de baixo carbono. A apresentação é do jornalista Eduardo Geraque, com produção do Estadão Blue Studio, com patrocínio da JBS. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Conversamos com Mara Bún que lidera um projeto financiado pelo COALAR, órgão do governo australiano, conectando Brasil e Austrália em inovação climática, tecnologia limpa e minerais críticos. Ela está acompanhadno uma delegação Câmara de Comércio Brasil-Austrália à COP 30. Também falamos com a socióloga portuguesa Luisa Schimdt sobre o que esperar da maior conferência climática do mundo.
Em discurso no evento com chefes de Estado, iniciativa que antecede a COP 30, em Belém (PA), o presidente apresentou dados científicos sobre as mudanças climáticas e exaltou a realização da Conferência na Amazônia, chamando para a responsabilidade perante o planeta.Sonora:
Os esforços do mundo para combater o aquecimento global ainda estão longe de serem suficientes para a humanidade escapar de um cenário trágico de alta média das temperaturas no planeta de 2,8 °C até o fim deste século. A partir desta quinta-feira (6), a cidade de Belém, no Pará, recebe a maior reunião internacional sobre como corrigir a rota para evitar o pior. Lúcia Müzell, enviada especial da RFI a Belém A 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30) acontecerá num contexto nada favorável: multilateralismo em crise, ausência dos maiores responsáveis históricos pelo problema – os Estados Unidos –, guerras em curso. Dois anos depois de os países terem atingido um acordo histórico para “se afastarem” dos combustíveis fósseis, responsáveis por 75% das emissões de gases de efeito estufa, o tema ficou em segundo plano, constata a cientista Thelma Krug, ex-vice-presidente do IPCC (Painel Intergovernamental das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas). Os investimentos em massa em energias renováveis, liderados pela China, ainda não conseguiram reverter a alta das emissões provocadas pelo petróleo, o carvão e o gás. "Os países não querem falar de phase out [saída] do petróleo porque muitos não têm ideia de quando vão conseguir fazer isso. Então, há uma maior velocidade na introdução de renováveis”, explica. "Para alguns isso vai ser mais fácil, para outros, vai ser mais difícil, até porque muitos não vão ter a mesma capacidade de ter tantas fontes de renováveis: não têm vento, não têm solar, nem hidrelétrica, nem geotermal que possa alimentar essa maior produção de energia. Há que se pensar em como os países poderão trabalhar, a partir de uma cooperação internacional fortalecida, com capacitação, transferência de tecnologia, para ajudar os países a fazer essa transição", diz Krug. Stella Hershmann, especialista em negociações climáticas do Observatório do Clima, complementa: "O que essa COP entregaria de mais revolucionário seria uma conversa honesta e justa sobre esses critérios e pensar: 'tá bom, quem vai começar? Quem vai apoiar quem? De onde vem o financiamento?'". Petróleo x combate ao desmatamento O problema é que o anfitrião da COP, o Brasil, exerce a presidência do evento com a credibilidade manchada, após a liberação de testes de prospecção para uma nova fronteira de exploração de petróleo, na foz do rio Amazonas. Natalie Unterstell, presidente do Instituto Talanoa, lamenta o mau exemplo: em vez de apresentar uma estratégia clara de transição energética, o Brasil chega a Belém com um plano de expansão dessas fontes poluentes. "Estamos presos ao slogan 'O petróleo é nosso', lá da década de 1960, 1970”, aponta Natalie Unterstell. "Eu quero que a gente fale que o ar é nosso, que o mar é nosso, que a floresta é nossa, que a energia limpa é nossa. Está na hora de trocar esse slogan.” Mas apesar do sinal negativo enviado pela medida, Thelma Krug considera "muito difícil" que algum país cobre o Brasil pela decisão, durante as negociações oficiais. A razão é simples: a maioria deles têm telhado de vidro na questão dos fósseis. "Há uma enorme quantidade de países aumentando a exploração de outras plantas de petróleo, de carvão, de gás natural. Temos Índia, China, Estados Unidos, Austrália, Canadá, para citar alguns", pontua. "Se houver pressão, ela virá da sociedade civil." Atraso na entrega de compromissos climáticos Nesta quinta (6) e sexta (7), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebe cerca de 60 chefes de Estado e de Governo para a Cúpula dos Líderes, que precede a conferência propriamente dita, a partir de segunda-feira (10). Ele deve insistir nos resultados positivos do país na luta contra o desmatamento, a principal causa das emissões brasileiras, à frente da agricultura e do consumo de fósseis. Os últimos números oficiais indicam a maior queda da devastação da Amazônia em 11 anos. A meta é zerar o desmatamento no país em dez anos. Os 196 membros da Convenção do Clima da ONU deveriam apresentar neste ano novos compromissos climáticos para encaminharem, até 2035, a transição para uma economia de baixo carbono. Às vésperas do evento, entretanto, apenas um terço deles cumpriu os prazos e, mesmo assim, as promessas colocadas sobre a mesa decepcionaram. "É um indicador muito ruim do comprometimento dos líderes dos países com o enfrentamento da crise climática. Por esse aspecto, é difícil você chegar a esse encontro otimista”, avalia Hershmann. "São muitos os desafios que essa COP tem que superar para entregar decisões significativas", diz. "Se a gente conseguir manter essa união, esse coletivo, independentemente da saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris, eu já vou ficar muito feliz”, reconhece Thelma Krug. Adaptação, implementação, justiça climática Já que visar uma aceleração da queda das emissões parece irrealista, as três principais apostas do Brasil para o final da conferência são: chegar a uma meta de recursos para a adaptação dos países aos impactos do aquecimento global – como o aumento de enchentes e secas –, acelerar a implementação dos compromissos firmados no Acordo de Paris – como triplicar as energias renováveis até 2030 –, e trilhar um caminho para a transição justa, incluindo alternativas para desbloquear o financiamento necessário para os países mais vulneráveis. As Nações Unidas avaliam que, se todas as promessas no horizonte de 2030 e 2035 forem cumpridas, o aquecimento poderia ser limitado entre 2,3 °C e 2,5 °C até 2100. "Se, antes, a gente só olhava para clima medindo as emissões, agora a gente tem que medir resiliência: como é que a gente está protegendo as pessoas, protegendo a água, garantindo energia”, frisa Unterstell. “Hoje, todo o mundo tem que se adaptar: do Alasca à Austrália, da Mongólia ao sul do Brasil. A questão é que as necessidades são diferentes e aí cabe pontuar um assunto muito importante que tem que ser resolvido em Belém: o financiamento da adaptação." Na prática, isso vai significar um desafio ainda mais complexo para a alocação de recursos, salienta Krug. "Eu lamento muito isso: já não tínhamos muitos investimentos alocados para mitigação e hoje a gente é obrigado a ter recursos também para adaptação e para todos os países, independentemente de serem países desenvolvidos ou em desenvolvimento." Depois do fracasso da última conferência de Baku em viabilizar o financiamento climático para os países menos desenvolvidos, a COP de Belém está pressionada a desbloquear amarras, como a maior participação dos setores privado, bancário e financeiro. Mas o presidente da COP30, André Corrêa do Lago, antecipa que não será possível garantir já em 2025 o caminho para se chegar aos US$ 1,3 trilhão que a ONU estima necessários por ano. "Se a gente mantiver esse gosto amargo depois da COP, eu acho que a chance é, realmente, desse sistema, desse regime perder relevância, das pessoas não acreditarem mais e não quererem que seus governos apostem nesse mecanismo, o que seria muito ruim”, adverte a presidente do Instituto Talanoa. Leia tambémCOP30: Nas comunidades tradicionais amazônicas, clima mais quente já assusta e mobiliza adaptação
Segundo especialistas entrevistados pelo USP Analisa, transformação da madeira em commodity, associada à alta lucratividade e baixa punibilidade do garimpo ilegal, também atrai a atenção de grupos criminosos para essa área do País
À medida que o mundo volta seus olhos para a COP30 na Amazônia, e a Austrália apresenta sua candidatura para sediar a COP 31, a nova série de podcasts da SBS em Português 'A Virada Verde' reúne cientistas, líderes, artistas, pesquisadores e inovadores do Brasil e da Austrália que estão mudando – na prática e de virada – o futuro do nosso planeta.
Alexandre Garcia comenta ida de Lula a Belém para a COP30, negociações sobre tarifas, assassinato de prefeito no México e CPMI do INSS.
Mostrando o compromisso do governo Lula com a questão climática, o Brasil chegará à COP 30, neste mês, com dados do Inpe que revelam queda expressiva tanto na Amazônia (31%) quanto no Cerrado (45%), de agosto de 2024 a julho de 2025. Em comparação a 2022, a queda é ainda maior: 74% na Amazônia e 62% no Cerrado. Sonora:
Este episodio contiene las sorpresas que hallé durante mi viaje reciente a Newburyport, Mass, una ciudad costera con un rico pasado marítimo y encantos en cada esquina. Escucharemos la canción y los sabios llamados de las ballenas y las criaturas del océano, gracias a una invitación de una querida amiga quien es tan resiliente como un árbol gigante. Las criaturas que habitan el mar también nos recuerdan acerca de la naturaleza resiliente de la Tierra misma, y los mecanismos de adaptación desplegados por los árboles enormes de la Selva Esmeralda hacen eco de este mensaje.