POPULARITY
Categories
If you want to win more in Commander, it's not just about how you play your decks—it's about how you play your opponents! This episode, we're revisiting some political tips and tricks that still hold up at today's tables. Whether you're new to the social game or just want a refresher, don't miss this masterclass in manipulation. -------- Support the show and become a Patron! Be a part of our community, receive awesome rewards, and more! https://www.patreon.com/commandzone -------- RAYCON: Raycon's latest model of Everyday Earbuds are better than ever! To save 15% go to: https://www.buyraycon.com/command FACTOR: Eat smart with Factor. To get 50% off your first box plus free shipping, use code command50off at https://www.factormeals.com/command50off And check out JLK's spreadsheet here: https://commandzone.com/meal-ratings ZOCDOC: Stop putting off those doctors appointments! Find and instantly book a top-rated doctor today by going to https://www.zocdoc.com/command -------- CARD KINGDOM: The Command Zone is sponsored by Card Kingdom! If you want to receive your cards in one safe package and experience the best customer service, make sure to order your Magic cards, sealed product, accessories, and more at Card Kingdom: http://www.cardkingdom.com/command ARCHIDEKT: Discover, build, catalog, and playtest on Archidekt, the deck-building website that makes it easy to brew brand new lists or manage your old favorites. Go to http://www.archidekt.com/commandzone to get started today! ULTRA PRO: Huge thanks to Ultra PRO for sponsoring this episode! Be sure to check out their amazing APEX sleeves and super classy MANA 8 product line. If you want to keep your cards protected and support the show, visit: https://ultrapro.com/command -------- Relevant Links: Jordan Pridgen: Twitter: @jordanpigeon Bluesky: @jordanpigeon.bsky.social Instagram: @jordanpridgen Midnight Hunt w/ Cobra Kai's Xolo Maridueña | Game Knights 48: https://youtu.be/7cKbAy_F0lY?feature=shared M20 Commander w/ Amaz and MTGNerdGirl | Game Knights 28: https://youtu.be/lyFayKHVSsw?feature=shared -------- THE END STEP: Blood on the Clocktower: https://bloodontheclocktower.com/ Becca Scott: Twitter: @thebeccascott Bluesky: @thebeccascott.bsky.social Good Time Society: Twitter: @GoodTimeSociety Bluesky: @goodtimesociety.com YouTube: https://www.youtube.com/@GoodTimeSociety Twitch: https://www.twitch.tv/goodtimesociety No Rolls Barred: YouTube: https://www.youtube.com/@NoRollsBarred -------- Follow us on TikTok: @thecommandzone Follow us on Instagram: @CommandCast Follow us on Bluesky: @commandcast.bsky.social Follow us on Twitter: @CommandCast @JoshLeeKwai @jfwong @wachelreeks Follow us on Facebook: https://www.facebook.com/commandcast/ Email us: commandzonecast@gmail.com -------- Commander Rules and Ban List: https://magic.wizards.com/en/banned-restricted-list -------- Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices
Alô, alô! Como a agricultura evoluiu nas Américas? Produção de alimentos em massa, mecanização do campo e possibilidade de vida na cidade: quando falamos sobre a criação da agricultura, são esses os termos citados. Já reparou? Essa visão faz sentido para certas comunidades humanas, como aquelas que surgiram próximas ao Oriente Médio, mas nas Américas, a história é diferente. Muito diferente!Nesse episódio, Mari Inglez nos convida a pensar na Evolução como um fenômeno que tem vários caminhos. A evolução das plantas alimentares nas Américas é um processo que a Arqueobotânica investiga e que têm trazido novidades recentes e quentíssimas sobre a tecnologia envolvida nas roças da Amazônia. Esse sistema é tão sofisticado que usa muito mais que maquinários, mas também envolve cultura de troca de mudas e sementes, rotatividade em roças, testes de cruzamento entre plantas, orgulho, estética... Até insetos e aves têm uma função nesse sistema. E o produto disso tudo é uma maior biodiversidade, uma cultura rica e maior soberania alimentar. Ouça este episódio da série Nós na Evolução, onde estamos investigando como nós, seres humanos, interferimos na Evolução, mesmo sem querer.Entrevistadas: Laura Pereira Furquim (@laura.furquim)Manuela Carneiro da CunhaAgradecimento especial à família Serrin, e principalmente aos irmãos Takaiama Serrin e Paulo Serrin que me receberam em Ilha de Terra e me ensinaram sobre suas roças, contribuindo com minha pesquisa de doutorado e com áudios utilizados nesse episódio! Assuntos abordados: 00:00 - Mani: a origem da mandioca indígena03:29 - Arqueobotânica e Revolução Neolítica06:09 - Revolução Verde: Mecanização no campo11:00 - Terra Preta de Índio: Uma grande evidência21:26 - Povos indígenas que modificam paisagens24:27 - Uma roça na Amazônia29:25 - Orgulho da roça diversa: um fator evolutivo?33:47 - Cruzamento, flores, pássaros e insetos têm papel na roça36:00 - Aldeamento da ciência40:05 - Síndrome da Domesticação nas plantas41:49 - Evolução da agricultura nas Américas Referências e links: Vídeo: Entrevista com a antropóloga Manuela Carneiro da Cunha (Canal Revista FAPESP) Vídeo: Milho e festa junina são indígenas (Canal Imbau) Tese de doutorado da Mari Inglez, sobre transição alimentar de populações ribeirinhas (Teses USP) Tese de mestrado da Laura Furquim, sobre Arqueobotânica na Amazônia (Teses USP) Origens da Terra Preta (artigo científico de Eduardo Neves) Evidências da domesticação de arroz nas Américas (Nature Ecology & Evolution) Evidências arqueológicas diretas da Amazônia Sudoeste como um centro de domesticação de plantas e produção de alimentos (Jennifer Watling e Myrtle Shock et al., na Revista PLoS One) Evidências confirmam origem antrópica das Terras Pretas da Amazônia (Revista Nature Communications)
Conversei com dois especialistas no assunto Akakor – uma suposta cidade perdida da Amazônia que ganhou fama mundial nos anos 70 e 80. Mas é true crime, dona Café? É sim! A trama envolve assassinatos, desaparecimentos, identidades falsas e uma farsa internacional. Quem me ajuda a desvendar esse mistério é Rapha Erichen, autor do livro “O Enigma de Akakor", e o documentarista Jorge Bodanzky, que acompanhou de perto o caso na época dos fatos. Um corte especial da entrevista já está disponível em todas as plataformas de áudio.Quem apoia o podcast tem acesso à entrevista completa e sem cortes no Apoia.se e na Orelo! -Apoie o Café Com Crime e ganhe acesso a conteúdos exclusivos: https://apoia.se/cafecomcrime ou https://orelo.cc/cafecomcrime.-Ative as notificações do Spotify para não perder o próximo episódio no dia 09 de julho de 2025.-Acompanhe novidades e fotos no Instagram @CafeComCrime, Twitter @CafeCCrime, BlueSky @cafecomcrime.bsky.social e Facebook!-Entre em contato cafecomcrime@tagcreator.space
Agenor Alaíde falou sobre música e os artistas do noroeste da Amazônia em São Gabriel da Cachoeira, a considerada cidade mais indígena do Brasil.
Na edição do Noite Brasil/Cultura Brasileira, desta sexta feira, 27 de junho:1) Depois da tag #CongressoInimigodoPovo, Guilherme Boulos declara guerra a partidos que ocupam 15 pastas no governo Lula;2) STF será acionado para buscar a reversão da derrubada do decreto do IOF;3) Militância petista endossa a tese de que presidente Lula está combatendo os ricos e fazendo luta de classes;4) Soldados de Israel recebem ordens para assassinar palestinos que busca ajuda humanitária;5) Embaixador do Irã no Brasil agradece apoio do Brasil durante a guerra contra Israel;6) A musica e os artistas do noroeste da Amazônia em São Gabriel da Cachoeira, a considerada cidade mais indígena do Brasil.Os convidados são o professor e analista de geopolítica, Euclides Vasconcelos (19h30) e o músico, pesquisador e antropólogo Agenor Alaíde (20h15)
A Inteligência Artificial vai acabar com seu emprego? Esse é o tipo de pergunta que ronda quem trabalha com tecnologia e é também o ponto de partida do novo episódio do Podcast Canaltech. O convidado é Rodrigo Galdi, CEO do Grupo Mooven, que compartilha uma visão realista e provocadora sobre o impacto da IA no mercado de tecnologia da informação. Durante a entrevista, Galdi comenta como a automação já começa a afetar as vagas de entrada, como as empresas estão (ou não) se preparando para essa transição e quais habilidades serão indispensáveis para quem quiser se manter relevante nos próximos anos. O papo também traz insights sobre o papel da IA no desenvolvimento de software, o surgimento de novos cargos como engenheiros de prompt e os dilemas da governança algorítmica. Você também vai conferir: Starlink vai cortar internet de garimpos ilegais na Amazônia, brasileiros criam fundo milionário em Miami para investir em fintechs, Meta vence na Justiça e pode usar livros para treinar sua IA LLaMA e Piauí lança a SoberanIA, a primeira IA pública e 100% brasileira. O episódio é conduzido por Fernanda Santos e conta ainda com reportagens de Leo Muller, André Lourentti, Bruno Bertonzin e Emanuele Almeida. A trilha sonora é assinada por Guilherme Zomer, com edição de Jully Cruz e arte de capa de Erick Teixeira.See omnystudio.com/listener for privacy information.
No 'TV Elas Por Elas Formação' desta sexta-feira (27/06), acompanhe a roda de conversa com o tema: Mulheres periféricas na AmazôniaParticipam: Joyce Cursino - Cineasta e ativista dos direitos humanos e meio ambienteSandra Sena - MediadoraO programa 'TV Elas Por Elas' aborda os desafios enfrentados pelas mulheres no mundo contemporâneo, focando na preparação e formação das mulheres para a disputa política.
Conheça a maior comunidade de criminalistas do Brasil: https://mindjuscriminal.com.br/comunidade-form-yt/?utm_source=yt_clodomirNesta entrevista, Clodomir Júnior — referência na advocacia criminal do Norte do Brasil — compartilha sua trajetória profissional e os caminhos que o levaram a atuar em casos políticos de alta complexidade. A conversa aborda estratégias na defesa penal, desafios logísticos e jurídicos de uma região continental como a Amazônia Legal, além de insights sobre gestão de escritório, crescimento na carreira e atuação em Direito Penal Econômico.Se você busca entender como crescer na advocacia criminal lidando com grandes causas, este episódio é um conteúdo essencial.
Fabio Valencia aprendió de su papá y de los tradicionales a poner la vida en el centro. Hoy, como representante legal del territorio indígena Pirá Paraná y uno de los líderes del Macroterritorio de los Jaguares de Yuruparí, lucha por garantizar la autonomía y la libre determinación de sus pueblos. ¿Cómo? A través de la formalización de las Entidades Territoriales Indígenas (ETI) en la #Amazonía colombiana.Las ETI son una promesa hecha en la Constitución Política del 91 que busca que los Territorios Indígenas y sus gobiernos formen parte de la estructura político-administrativa del Estado desde lo propio: sus Planes de vida y sistemas de conocimiento, al mismo nivel que los municipios y departamentos. La promesa lleva más de tres décadas sin cumplirse.¿Por qué es importante este proceso? ¿Qué tienen que ver las ETI con la diversidad y multiculturalidad de #Colombia? Te invitamos a escuchar la historia de Fabio para encontrar respuestas.Esta investigación fue posible gracias al apoyo de @gaiaamazonas y la Instancia de Coordinación del Macroterritorio de los Jaguares de Yuruparí, en alianza con La Liga Contra el Silencio.
Irã e Israel desrespeitaram o cessar-fogo de Donald Trump e, depois de doze dias de bombardeios, os dois países se declararam vitoriosos. Imagens de satélite registraram cicatrizes de fogo e revelaram um recorde na destruição da Amazônia e da Mata Atlântica no ano passado. No Rio Grande do Sul, milhares de desalojados pelos alagamentos enfrentam o frio. O governo propôs um calendário para devolver o dinheiro descontado ilegalmente de aposentados e pensionistas. Numa entrevista exclusiva ao Jornal Nacional, o príncipe William, da Inglaterra, explicou porque o Brasil sediará um dos prêmios de sustentabilidade mais importantes do mundo. A ação penal que investiga a tentativa de golpe teve acareações no STF. Veja também os gols e os confrontos da fase de grupos da Copa do Mundo de Clubes da FIFA. E terminou em morte o acidente da brasileira Juliana Marins em um vulcão da Indonésia.
Depois das colônias na Serra e na Região Central, imigrantes italianos e seus descendentes ocuparam outras áreas do Rio Grande do Sul. Em busca de novas terras, ao longo do século 20, avançaram pelo Brasil, até a Amazônia. No último episódio da temporada do Aconteceu no RS, o historiador e professor Cesar Augusto Prezzi relata o processo contínuo da colonização italiana.
Você já parou para pensar em como as rodovias do Brasil impactam a vida dos animais silvestres? Essa é uma questão que a bióloga Fernanda Abra se dedica a estudar há alguns anos. Recentemente com um projeto pioneiro, o Reconecta, a pesquisadora iniciou um trabalho específico para ajudar mamíferos arborícolas da Amazônia. Fernanda atuou junto com a comunidade indígena Waimiri Atroari na BR-174 implementando pontes artificiais de dossel para espécies de primatas e marsupiais realizarem um deslocamento seguro. Com esse trabalho ela foi premiada em 2024 no Whitley Awards considerado o 'Oscar' da conservação.Nesse bate-papo ela comenta um pouco sobre o projeto e como estão trabalhando no município de Alta Floresta, o primeiro e único do país que possui um plano de mitigação desse problema dos atropelamentos. Nesta localidade durante 8 meses de monitoramento a equipe já registrou mais de 3 mil travessias de animais nas pontes artificiais, sendo alguns dos registros referentes ao ameaçado macaco zogue-zogue-de-alta-floresta. Para saber mais confira o episódio completo!
A engenheira agrônoma Dra. Fátima Maria de Souza Moreira, especialista em Microbiologia e Bioquímica do Solo, convida você a acompanhar um PlantCast especial sobre os avanços na compreensão da biodiversidade microbiana e dos processos biológicos do solo.No episódio, ela aborda temas como a diversidade de simbiontes em leguminosas florestais nos ecossistemas brasileiros — com destaque para a Amazônia —, e a importância do uso de inoculantes com estirpes eficientes selecionadas pela pesquisa nacional. Uma conversa rica para quem valoriza a sustentabilidade e a inovação no manejo do solo.Lattes da convidada:http://lattes.cnpq.br/5206955158181774 Links citados no episódio:https://www.globalsoilbiodiversity.org/atlas-introductionAproveite e siga a ICL nas redes sociais para mais conteúdo e atualizações:Instagram:https://bit.ly/3RfwZjlYouTube:https://bit.ly/46RYbdXLinkedIn:https://bit.ly/487ejJt
Lançado em 2025, o álbum “MANAUERO" da banda Jambu marca uma nova fase do grupo, refletindo memórias, afetos e raízes culturais da Amazônia.Vivendo em São Paulo desde 2023, os integrantes revisitaram a infância em Manaus e traduziram esse retorno às origens em 13 faixas que misturam indie rock com elementos do reggae, pop e da cena eletrônica local.Neste episódio, os integrantes compartilham o processo criativo e as transformações vividas durante a produção de “MANAUERO”, já disponível nas plataformas digitais.
O Brasil lança um ambicioso plano de R$ 23 bilhões para se tornar protagonista na corrida global da Inteligência Artificial. Descubra como o país planeja usar suas vantagens únicas, da Amazônia ao SUS, para desenvolver uma IA soberana e focada em resolver seus maiores desafios.
Foi de frente para o Mar Mediterrâneo que mais de 50 chefes de Estado e de governo se reuniram na semana passada para discutir ações de proteção dos oceanos. O Brasil, com um espaço marítimo que ocupa 5,7 milhões de km², área comparável à da Amazônia, esteve presente na Conferência dos Oceanos do ONU, sediada em Nice, na França. Em seu discurso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu dar ênfase à conservação e ao uso sustentável do oceano e ampliar de 26% para 30% a cobertura das áreas marinhas protegidas, cumprindo a meta do Marco Global para a Biodiversidade. Lula também fez críticas ao uso do plástico, mas deixou o país de fora de um acordo chamado "apelo de Nice", em prol do banimento gradual do plástico descartável de uso único. A Conferência também marcou a estreia do documentário "Quanto Vale o Azul", de Ricardo Gomes, biólogo marinho e diretor do Instituto Mar Urbano. Ele, que esteve em Nice e nas outras duas Conferências, em Portugal (2022) e EUA (2017), conta o que mudou de lá pra cá. Depois, Natuza Nery recebe Rodrigo Cebrian, cofundador do Movimento EUceano.org e diretor e apresentador da série "Euceano", disponível no Globoplay. Ele explica o termo "economia azul" e fala sobre formas de usar os recursos marítimos de maneira sustentável.
Trabalho levou um ano e meio para ficar pronto.Esse conteúdo é uma parceria entre RW Cast e RFI.
A Biblioteca Nacional da França (BNF) realizou nesta sexta-feira (13), como parte programação da temporada cultural cruzada do Brasil na França de 2025, um colóquio sobre a fotografia brasileira contemporânea. Com mais de 1.400 fotos, a BNF tem o maior arquivo público de trabalhos de fotógrafos brasileiros do mundo. “A ideia do colóquio é exatamente valorizar o patrimônio brasileiro que conservamos na Biblioteca Nacional da França”, disse à RFI Heloïse Conésa, chefe do serviço de fotografia do Departamento de Estampas e Fotografia da BNF. “É a ocasião de apresentar este olhar e discursos desses fotógrafos, que nós conservamos, e de mostrar ao público algumas impressões originais. Para nós é um prelúdio de outras operações de valorização que vamos realizar.” Heloïse Conésa explica que a coleção contava com cerca de 550 fotografias, até antes de 2015. Depois, com novas doações, e graças ao trabalho de mecenato de Denise Zanet, diretora do Initial Labo Métropole, uma plataforma criativa dedicada à fotografia, com a curadoria primeiramente de Ricardo Fernandez, e posteriormente de Marly Porto, desde 2023, o acervo da BNF foi completado com o trabalho de fotógrafos contemporâneos brasileiros. “Fazer brilhar o nosso trabalho em um lugar que é o berço da fotografia – vamos dizer assim –, é muito importante”, comentou Marly Porto, co-fundadora da Porto de Cultura e comissária adjunta do fundo fotográfico brasileiro contemporâneo da BNF. “Ter uma acolhida de uma instituição como a Biblioteca Nacional da França e sua representatividade na questão da memória, para os fotógrafos, é absolutamente importante”, diz. Quando assumiu a curadoria junto com Héloïse Conésa, Marly Porto diz que, após cobrir o que considerava como uma “lacuna na história” do acervo da BNF, buscando fotógrafos como Rogério Reis (Na Lona, 1986-2001, Surfistas de trem 1989) que “fazem parte da nossa história, mas não estavam presentes”, ela passou a pesquisar o trabalho de jovens fotógrafos. Acervo brasileiro O colóquio expôs as três linhas de aquisição prioritárias do fundo fotográfico brasileiro contemporâneo da BNF. A primeira mesa redonda, sobre o tema "Como fazer sociedade hoje no Brasil?", apresentou um olhar sobre as evoluções da sociedade brasileira e teve a participação dos fotógrafos Carolina Arantes, Andrea Eichenberger, Rogerio Reis e Roberta Sant'Anna. Da segunda, sobre patrimônio, memórias coloniais e representações de comunidades afro-descendentes e da Amazônia no Brasil contemporâneo, participaram os fotógrafos Fernando Banzi, Livia Melzi, Ana Mendes e Pablo Pinheiro. A terceira mesa, sobre mudanças climáticas e consciência ecológica no Brasil, contou com os fotógrafos Raphael Alves, Rodrigo Braga, José Diniz e Isis Medeiros. Todos os fotógrafos brasileiros presentes no evento têm seus trabalhos preservados na BNF. Entre eles, a gaúcha Roberta Sant'Anna, que apresentou Parque Aquático. Projeto fotográfico que expõe a classe média brasileira em lugares de lazer transformados em universos fantásticos. “O trabalho às vezes cria pernas próprias e vai para lugares que a gente nem poderia imaginar no momento que a gente estava fazendo as fotos”, diz Roberta. “Privilégio, prazer, honra: é muito legal estar aqui em uma instituição tão respeitada assim. E é o aspecto também da coleção ser algo permanente. Quando nós não estivermos mais aqui, a coleção vai permanecer representando o Brasil.” O aspecto de construção de memória é "crucial" para Carolina Arantes, cujo trabalho Tombamento faz parte do acervo. Principalmente porque os fotógrafos não contam com esta possibilidade no Brasil. "Um espaço de acolhimento para os fotógrafos, para a história da fotografia brasileira, para a reunião de tantas visões, de tantas imagens: essa coleção é imprescindível para a gente ter essa segurança de que isso está guardado”, sublinha. Construção da memória Para a fotógrafa mineira Isis Medeios, a questão toma ainda mais relevância. Seu projeto fotográfico, "15:30", documentou durante dez anos o desastre ambiental em Mariana. O número faz referência à hora do rompimento da barragem de rejeitos tóxicos da mineradora Samarco. “Está sendo muito importante estar aqui e abrir esse espaço também de visibilidade. É importante para mim ter esse trabalho aqui dentro da BNF e mostrar essa história. Porque infelizmente nosso país não valoriza a nossa história e não valoriza a memória. Para mim é extremamente importante que a gente nunca esqueça essa tragédia, que a gente nunca esqueça o que aconteceu e que a gente possa ter políticas de mudança mesmo, de melhoria para a população e para os territórios", diz. Para o fotógrafo amazonense Raphael Alves, o importante é que o olhar dos brasileiros seja registrado no acervo da biblioteca. "Nossas histórias sempre foram contadas por outros. O próprio nome Amazonas veio de um ideal do colonizador", lembrou. "Eu creio que a Amazônia é sempre muito observada do ponto de vista de um satélite, como uma coisa grande, distante, mas lá tem as pessoas e é impossível manter a floresta em pé, as águas limpas, se a gente não olhar para aquelas pessoas que vivem lá", ressaltou. "Quando alguém de fora vai na nossa região e as pessoas falam, 'Ah, vocês têm que subverter, vocês têm que retomar as narrativas'. Eu falo, não, a gente só tem que reverter. As histórias são nossas", diz. Alves insiste na força colaborativa da fotografia: "Quando a gente está diante do cotidiano, do próximo, e quando a gente consegue colaborar, eu com eles, eles comigo", a foto "se potencializa e pode ser um instrumento de denúncia, de registo, mas principalmente de interpretação desse mundo que a gente vive."
In the Amazon Basin, in the interior of Brazil, systems of ritual and belief have existed for thousands of years unknown to most Brazilians. When the Villas-Bôas brothers established contact with the people of the Xingú less than 100 years ago, they became advocates for the indigenous people to the Brazilian government and society for the culture's preservation. We look at the stories shared with the brothers, exploring the relationship of life, death, and ritual in a drastically changing world.00:31 Map of Peru, Brazil, and the Country of the Amazons00:47 Yawalapiti men, serra do Roncador, MT. Brazil by José Medeiros01:08 Shamans of the Kamaiurá people by Sebastião Salgado01:19 Map of the Brazilian State of Mato Grosso by Theodoro Sampaio01:36 Orlando Villas Bôas e um índio Txicão from the Villas-Bôas Family Archive, Creative Commons02:38 Jardel Juruna, líder da Aldeia São Francisco by Cícero Pedrosa Neto, Creative Commons02:58 Pomacea bridgesii by H Zell, licensed under Creative Commons03:28 Festa do Kuarup dança em frente dos troncos by Mercello Casal Jr for Agência Brasil, Creative Commons03:47 Cotidiano by Lalo de Almeida03:55 Kuarup Festival Dancing in Front of the Trunks by Mercello Casal Jr for Agência Brasil, Creative Commons06:01 Francisco Juruna by Cícero Pedrosa Neto, Creative Commons06:27 The Eclipse by Alma Thomas06:35 Exhibit from the National Museum of Ethnology, Lisbon, Portugal, photographed by Diogo Baptista, Creative Commons07:04 Exhibit from the National Museum of Ethnology, Lisbon, Portugal, photographed by Diogo Baptista, Creative Commons07:19 Xingú River photographed by Douglas Wialin Menezes de Oliveira, Creative Commons07:28 Epicrates cenchria cenchria photographed by karoH, Creative Commons07:54 Cerrado - Parque Nacional Chapada by Eliane de Castro, Creative Commons08:11 Amazon Milk Frog by D Gordon E Robertson, Creative Commons08:26 Total Solar Eclipse, 18 July 1860 by Warren de la Rue08:48 Exhibit from the National Museum of Ethnology, Creative Commons08:55 Parrot Tile Panel by William de Morgan09:04 Aravutará: The Fate of The Dead, from Xingú: The Indians, Their Myths by Villas-Bôas09:47 Exhibit from the National Museum of Ethnology, photographed by Diogo Baptista, Creative Commons09:50 Harpy Eagle by Quartl, Creative Commons09:59 Harpy Eagle with Wings Lifted by Jonathan Wilkins, Creative Commons10:05 Eclipse from Centuria Astronomica by Albert Dyblinski10:20 Aldeia Ipatse by Pedro Biondi, Creative Commons10:25 Exhibit from the National Museum of Ethnology, Lisbon, Portugal, photographed by Diogo Baptista, Creative Commons10:28 Uruá Flute by Noel Villas-Bôas, Creative Commons11:01 Exhibit from the National Museum of Ethnology, photographed by Diogo Baptista, Creative Commons11:20 Bacaba Aldeia São Francisco by Cícero Pedrosa Neto, Creative Commons11:39 Kuarup Festival Painted Trunks by Mercello Casal Jr for Agência Brasil, Creative Commons11:45 Kayapó Bead Belt from the Museum of the Indian, Rio de Janeiro, Brazil, photographed by George Magaraia11:59 Kuarup Festival Family Mourning Dead Parent by Mercello Casal Jr for Agência Brasil, Creative Commons12:30 Sons e Cores do Xingu - Horizonte by Horizonte Educaçao e Comunicaçao,Creative Commons12:44 Xingú Indigenous Park by Lalo de Almeida13:21 The Huca-Huca Fight by Maureen Bisiliat13:27 Indigenous Combat by by Mercello Casal Jr for Agência Brasil, Creative Commons15:53 Deforestation in Amazônia by Fernando Donasci16:02 Xingú Indigenous Park in Mato Grosso16:30 Farewell to Claudio and Orlando Villas-Bôas do Xingú by Maureen BisiliatAll works of art are in the public domain unless stated otherwise.Ambiment - The Ambient by Kevin MacLeod is licensed under a Creative Commons Attribution license.Works by José Medeiros; Sebastião Salgado; Lalo de Almeida; Alma Thomas; George Magaraia; Maureen Bisiliat; Fernando Donasci reproduced under Fair Use.
Vivemos em um país que sabe pouco sobre si. Somos herdeiros de uma ancestralidade e abundância ainda não compreendida! Será possível enxergar por outra lente o nosso passado?Sou fascinado pela Amazônia, e gravar um episódio ouvindo quem vive, estuda e protege esse território com profundidade, foi um imenso prazer. Recentemente conheci Eduardo Neves, arqueólogo, professor da USP e idealizador do Amazônia Revelada, um dos projetos mais arrojados e tecnológicos já utilizados para mapear sítios arqueológicos no Brasil. Eduardo nos apresenta um Brasil anterior a 1500: de florestas povoadas, solos férteis milenares, urbanismos sem pedra e uma diversidade impressionante. Algo que rompe com os mitos de escassez e atraso, revelando uma Amazônia como centro ancestral de inovação, sofisticação e inteligência ecológica.O futuro pode, sim, ser ancestral. Mas para isso, precisamos romper com a 'vergonha' da origem e lembrar: pertencimento, diversidade e abundância não são exceções, são parte da nossa essência.Esse episódio amplia perspectivas. Transforma nosso olhar. Ouça com presença e espalhe esse episódio por aí; nossa verdadeira história precisa ser ouvida por muitos – em voz alta, em muitos lugares.Link para assistir ao Doc: O Brasil antes de 1500https://youtu.be/ZUt_OO_C4Eo?si=idh88xX5HDQAE86bLink para saber mais sobre o projeto Amazônia Reveladahttps://amazoniarevelada.com.br/Link para assistir a série: Amazônia, Arqueologia da Floresta https://www.youtube.com/watch?v=EG8xXLEhmrQ&list=PLiIQoqgFEbVVMGXd5pXU7NZVlZjL8bZioHost:Marcelo CardosoProdução:Gabriela Szulcsewski@travs.estudio
Em 1977, algo incomum chamou a atenção da Força Aérea Brasileira: moradores do interior do Pará começaram a relatar avistamentos de luzes estranhas no céu e encontros com objetos voadores não identificados. Os relatos vinham principalmente da região de Colares e arredores, onde os fenômenos chegaram a causar pânico, com descrições de ataques que deixaram marcas físicas em algumas vítimas. Diante da crescente preocupação, foi criada a Operação Prato, uma missão sigilosa conduzida por militares com o objetivo de investigar os estranhos acontecimentos.Sob o comando do capitão Uyrangê Hollanda, a equipe passou meses coletando depoimentos, fotografando objetos luminosos e tentando entender o que estava por trás dos fenômenos. Décadas depois, os documentos foram parcialmente liberados e reacenderam o debate. No episódio de hoje, os investigadores Andrei Fernandes, Rafael Jacaúna e César Gaglioni se questionam sobre o que realmente aconteceu na Amazônia durante aqueles meses turbulentos. A Operação Prato ainda permanece como um dos casos mais intrigantes da história da ufologia mundial, cercada por mistério, controvérsias e perguntas… Talvez agora com respostas?A Lynda MD oferece soluções personalizadas para produção de conteúdo no Instagram (o famoso social media), anúncios profissionais no Meta, que é o grupo do Facebook e Instagram, e no Google, além da construção de sites modernos e funcionais perfeitos para o seu negócio. Saiba mais acessando o site www.lyndamd.com.br Links:Apoia-se Mundo Freak: https://apoia.se/confidencialMundo Freak no Youtube
Em 1977, algo incomum chamou a atenção da Força Aérea Brasileira: moradores do interior do Pará começaram a relatar avistamentos de luzes estranhas no céu e encontros com objetos voadores não identificados. Os relatos vinham principalmente da região de Colares e arredores, onde os fenômenos chegaram a causar pânico, com descrições de ataques que deixaram marcas físicas em algumas vítimas. Diante da crescente preocupação, foi criada a Operação Prato, uma missão sigilosa conduzida por militares com o objetivo de investigar os estranhos acontecimentos.Sob o comando do capitão Uyrangê Hollanda, a equipe passou meses coletando depoimentos, fotografando objetos luminosos e tentando entender o que estava por trás dos fenômenos. Décadas depois, os documentos foram parcialmente liberados e reacenderam o debate. No episódio de hoje, os investigadores Andrei Fernandes, Rafael Jacaúna e César Gaglioni se questionam sobre o que realmente aconteceu na Amazônia durante aqueles meses turbulentos. A Operação Prato ainda permanece como um dos casos mais intrigantes da história da ufologia mundial, cercada por mistério, controvérsias e perguntas… Talvez agora com respostas?A Lynda MD oferece soluções personalizadas para produção de conteúdo no Instagram (o famoso social media), anúncios profissionais no Meta, que é o grupo do Facebook e Instagram, e no Google, além da construção de sites modernos e funcionais perfeitos para o seu negócio. Saiba mais acessando o site www.lyndamd.com.br Links:Apoia-se Mundo Freak: https://apoia.se/confidencialMundo Freak no Youtube
Michele Lins Aracaty e Silva participa do programa Rádio Revista para falar sobre o lançamento de sua obra que debate a economia verde na Amazônia.
Michele Lins Aracaty e Silva participa do programa Rádio Revista para falar sobre o lançamento de sua obra que debate a economia verde na Amazônia.
O Manhã Brasil desta quinta (12), com o jornalista Mauro Lopes como âncora, tem os seguintes destaques: 1) Haddad afirma na Câmara que vai para cima do BPC e do Fundeb; PP e UB ameaçam romper com governo, devolver 4 ministérios e implodir Frente Ampla; 2) Depois de Thiago Ávila, a eurodeputada Rima Hassan, também sequestrada, foi enviada para a solitária por ter cunhado “Free Palestine” na cela em Israel. Os dois estão em greve de fome; 3) Uma mar de gente de vários países do norte da África e Europa aproximam-se de GazaPessoas convidadas:Ualid Rabah, advogado, é presidente da Fepal (Federação Árabe Palestina do Brasil).Gustavo Castro é diretor, diretor de fotografia e editor. Realizou mais de 30 documentários sobre temas sociais na América do Sul, Amazônia e Oriente Médio. Em 2025, lança seu primeiro longa como diretor: Notas sobre um Desterro, um filme-ensaio sobre a questão Palestina.Paulo Rubem Santiago, professor da UFPE. Mestre e doutor em Educação, com estudos que relacionam Macroeconomia, Acumulação de Capital, Orçamento e Financiamento da Educação e Políticas públicas. Foi vereador do Recife, deputado estadual e deputado federal (2003-2014), atualmente filiado à Rede
Um designer francês e um fotógrafo brasileiro se uniram, em 2009, para um projeto focado na Amazônia brasileira. Como resultado, as fotos, que registram populações diversas dessa região, ganharam as páginas de um livro e agora, pela ocasião do Ano do Brasil na França, uma exposição na Avenida Champs-Élysées, uma das mais famosas do mundo. A exposição nasceu do encontro entre o francês Antoine Olivier e o brasileiro J.L. Bulcão. Juntos, eles fotografaram os seringueiros de Xapuri, os índios Sateré-Mawé, os catadores de açaí e os quebradores de coco babaçu, documentando como cada uma dessas populações, por meio de seus conhecimentos tradicionais e de suas lutas, representa uma forma de resistência ecológica. Eles mostram que a preservação do bioma está diretamente ligada à sobrevivência de seus povos. "Esse projeto, inicialmente, foi parte de um concurso europeu para apoiar uma ONG e fazer um projeto de comunicação. Eu e o Bulcão nos juntamos para fazer um trabalho de fotografia para falar das pessoas que vivem e trabalham na floresta, e sobretudo que sustentam a floresta e a si mesmos. Ele foi feito em 2009 e o tempo de fotografia foi de dois meses. Depois teve toda a parte de preparação porque esse grande trabalho fotográfico foi transformado em um livro" contou Antoine Olivier. "A gente decidiu fotografar os povos da floresta, que era o nome dado pelo Chico Mendes (seringueiro e líder militante, morto em 1988) às pessoas que moram na Amazônia. Fizemos uma pesquisa grande e decidimos dar uma volta na região. Começamos no Acre, no seringal Cachoeira, terra do Chico Mendes, depois fomos para o Médio-Amazonas, na terra dos Sateré-Mawé, que são os índios que têm como símbolo maior o guaraná; de lá fomos a Belém, pegamos o barco e fomos até Abaetetuba, uma das cidades principais produtoras de açaí; e a quarta etapa foi com as quebradeiras de coco babaçu, que estão localizadas num território entre Tocantins, Pará e Maranhão. São pessoas que estão lá há muitos anos e lutam pelo direito à terra para voltar a poder catar esses babaçus nas propriedades que não são delas", explicou J.L. Bulcão, completando que todo o processo durou mais de um ano. "A pré-produção foi grande, o Antoine morava no Rio de Janeiro e eu aqui na França. Nos reunimos, programamos a viagem e contactamos as associações, porque cada tema destes tem uma associação que nos ajudou a entrar em contato. E foi a Autres Brésils que reagrupou essas quatro associações", explicou Bulcão. Antoine Olivier contou ainda como foi o processo de escolha das fotos que compõem a exposição em Paris. "Só eu fiz 10 mil fotos e foi feito um trabalho gigantesco de edição para escolher as que achávamos mais importantes e mais representativas de cada assunto. São quatro temáticas e a gente escolheu o que as representava mais para o público em geral, para tentar trazer um pouco de cada elemento", disse. Ano do Brasil na França A exposição foi inaugurada oficialmente no último dia 11 de junho e, além dos fotógrafos, contou com a presença de representantes da embaixada do Brasil, da prefeitura de Paris, da associação Autres Brésils, de patrocinadores e do curador Emilio Kalil, que também é o curador geral da temporada do Ano do Brasil na França. "Quando vi o projeto, me encantei. É uma exposição pronta, que veio para Paris. Me pediram autorização para incluir na temporada e eu achei mais do que correto, porque ela representa um pouco das três vertentes da saison. Uma delas é o meio ambiente. Ali está claro que é um pouco dessa Amazônia que a gente quer proteger, que quer salvar", destacou ele, afirmando ainda que a sua grande preocupação para essa temporada é mostrar "um Brasil que os franceses normalmente não veem".
Apesar de sua importância para o planeta e paras as populações, a água é um recurso vital ameaçado pela poluição e pela falta de políticas de manejo. Ainda que a retirada de água doce tenha aumentado 14% nas últimas duas décadas, atualmente 2,2 bilhões de pessoas não têm acesso à água potável em todo o mundo. Os dados são destaque na comemoração de 50 anos do Programa Hidrológico Intergovernamental da UNESCO (IHP), que foi aberto nesta quarta-feira (11) e reúne em Paris, até a sexta-feira (13), representantes de 170 países. Maria Paula Carvalho, da RFI em Paris O aquecimento global intensifica eventos extremos como secas e enchentes, interferindo na qualidade e disponibilidade desse recurso natural, destacou a secretária executiva da Comissão Econômica das Nações Unidas para a Europa (UNECE), Tatiana Molcean, na abertura da sessão. E já que esse é um assunto que interfere no futuro das próximas gerações, a Unesco selecionou oito projetos para serem apresentados no 1º Diálogo da Juventude Pela Água. Entre os convidados, está um jovem brasileiro que sentiu na pele a dificuldade de quem não tem água limpa em casa. Erleyvaldo Bispo nasceu e cresceu no interior de Sergipe e é o fundador do Instituto Águas Resilientes, que ele veio apresentar na capital francesa. "Eu fui uma criança que tive contato com água contaminada, porque a gente pegava água no chafariz e não sabia se era uma água de qualidade, e eu brinquei no esgoto, literalmente", diz em entrevista à RFI. "Essa falta de educação é uma coisa que a gente nota. Hoje em dia, eu percebo que eu sou um sobrevivente e assim como vários outros jovens no Brasil que, infelizmente, vivem essa realidade. São todos sobreviventes, porque a gente sabe que a água contaminada pode matar, há doenças de veiculação hídrica", continua. "Então, no momento que eu chego aqui em Paris e participo desse evento, eu me sinto de fato como um sobrevivente", reitera. Erley é um dos Jovens Embaixadores pelas Águas, programa que tem apoio do Fundo Socioambiental e que envolveu 60 jovens em todo o Brasil. "Nós temos alguns pilares de atuação. Um deles é desenvolver soluções tecnológicas para o acesso à água, pensando em comunidades que estão em situação de vulnerabilidade, como as do semiárido, as favelas e periferias, comunidades indígenas", afirma. "E temos outro projeto mais voltado à educação e também para treinar, mobilizar e engajar os jovens brasileiros", continua. O jovem veio a Paris apresentar os resultados de suas ações, na expectativa de motivar outras pessoas. "Inspirar outros jovens para que eles façam ações locais, porque a gente sabe que o desafio é muito grande. Atualmente, no Brasil, 33 milhões de pessoas, aproximadamente, não têm acesso à água potável e aproximadamente 90 milhões não têm acesso a um saneamento adequado, segundo dados recentes do IBGE", pontua. "São dados muito alarmantes. Aproveitando que esse ano teremos a COP 30 em Belém, essa é uma forma de mobilizar esses jovens, a partir desse programa, para que a gente consiga avançar ainda mais, seja em soluções locais, seja a partir de influências em políticas públicas", completa. Brasil tem água em abundância, mas precisa cuidar de seus recursos hídricos Dono da maior bacia hidrográfica do mundo, a bacia do Rio Amazonas, que se estende por vários países da América do Sul, o Brasil não está livre de se preocupar com a falta d'água. "A nossa maior bacia é a bacia Amazônica, que tem aproximadamente mais de 70% da água doce do Brasil, mas que nesses últimos anos vem passando por uma seca histórica", destaca o engenheiro florestal formado pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). "É importante pensar sobre as nossas águas. Nós temos um grande problema de fato de gestão, de não valorizar a água como ela deve ser valorizada", aponta. Para o ativista, a população precisa entender a importância da água e saber que ela está ligada ao desenvolvimento da sociedade. "Se a gente fala sobre comunidades sem conflito, comunidades saudáveis, comunidades com habitação, com escolaridade, nós falamos em locais que tenham acesso à água de qualidade e a um saneamento adequado", pontua. Ao longo das últimas décadas, o Brasil viveu um verdadeiro êxodo de áreas secas do Nordeste para as capitais do Sudeste. Porém, a migração climática continua sendo uma ameaça do futuro, ele explica. "Nesse último século, nós tivemos uma migração em massa de nordestinos fugindo da seca, que é o que chamamos de migração climática. Ou seja, muitas pessoas saíram do Nordeste e foram para grandes centros urbanos, como Rio de Janeiro e São Paulo para viver em áreas periféricas. Pensando em outros cenários, isso já vem acontecendo e preocupa porque vai trazer uma maior pressão para outras localidades que, na maioria das vezes, não estão adaptadas para receber essa quantidade de pessoas", continua. "E quando a gente fala sobre contexto de países, isso acaba tendo outro aspecto, porque envolve questões diplomáticas", analisa. O Brasil segue um modelo de gestão de recursos hídricos copiado da França: a Lei 9.433, que instituiu a Política Nacional de Recursos Hídricos e criou o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos. "É um mecanismo participativo que foi influenciado pela gestão de recursos hídricos aqui na França. Só que a gente percebe que é necessário um avanço nessa política, pois apesar de ela ter mais de 20 anos, não é tão conhecida pela sociedade e ainda se baseia em um debate muito técnico", lamenta. "É mais do que necessário a gente pensar como ampliar a discussão, incluir mais pessoas e, de fato, priorizar a agenda da água como ponto central para a tomada de decisões", conclui. Especialistas presentes à conferência da Unesco em Paris lembram que mais do que uma fonte de disputa ou conflito, a água tem sido, historicamente, objeto de cooperação entre países. Um desafio que se torna cada vez mais atual.
País tem maior potencial de energia eólica em alto-mar do mundo; professor e pesquisador Alexander Turra participa da 3ª Conferência dos Oceanos das Nações Unidas e defende mais investimentos em economia azul; para ele, COP30, no Brasil, será oportunidade para “unir Amazônia Verde e Amazônia Azul”.
Hoje, ‘No Pé do Ouvido, com Yasmim Restum, você encontra essas e outras notícias: Ministro Fernando Haddad anuncia medidas após reunião com presidentes da Câmara e do Senado e líderes partidários. Trump aciona Guarda Nacional para combater protestos na Califórnia. Governador do Rio exonera comandante do Bope após morte em festa junina. Dados do IBGE mostram a nova configuração religiosa do Brasil. Desmatamento na Amazônia cai em 2024, mas alertas sobem em maio de 2025. ‘Pantera Negra 3’ terá Denzel Washington no elenco. E Guns N’Roses anuncia turnê brasileira este ano.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Entre cimeira dos oceanos esta semana em Nice e a COP do Clima em novembro na Amazónia. Uma crónica de Francisco Sena Santos.
No episódio inaugural do podcast Atualiza e Revisa, Luiza Bringel analisa o papel estratégico do Brasil na diplomacia ambiental contemporânea. Em meio à Semana Nacional do Meio Ambiente, o país anuncia novos investimentos no Fundo Amazônia, reforça sua atuação nos BRICS e se prepara para sediar a COP30 em Belém. O episódio revisita marcos históricos como a Rio-92, explica o papel do REDD+ e detalha propostas como o Fundo Florestas Tropicais para Sempre e o Roteiro Baku–Belém para US$ 1,3 trilhão em financiamento climático. Essencial para quem se prepara para o CACD, este episódio conecta atualidades com tópicos centrais do edital, como política externa, direito internacional e instrumentos de preservação ambiental.
Dogman, Bigfoot & Living Dinosaurs - The Cryptid Cover-Up - Coast to Coast AM OfficialCryptozoologist D.A. Roberts joined guest host Richard Syrett (Twitter) to recount his terrifying experience on a remote Missouri island where his team found evidence of a large creature. Criptozoologista D.A. Roberts juntou-se ao apresentador convidado Richard Syrett (Twitter) para relatar a sua experiência aterradora numa ilha remota do Missouri, onde a sua equipa encontrou provas de uma grande criatura.==============================================Criaturas Míticas: Entre o Medo, a Lenda e o MistérioDesde os primórdios da humanidade, histórias sobre criaturas misteriosas têm assombrado e fascinado gerações. Seriam ecos de verdades esquecidas ou frutos da imaginação coletiva? Neste episódio, mergulhamos em quatro das entidades mais enigmáticas do folclore moderno e ancestral: o Homem-Cão, os Lobisomens, o Pé-Grande e até mesmo os Dinossauros.Homem-Cão: O Sentinela das SombrasDescrito como um ser meio homem, meio cão, com olhos vermelhos brilhantes e corpo coberto de pelos, o Homem-Cão — ou Dogman — é tema recorrente em lendas urbanas nos Estados Unidos e até em algumas regiões do Brasil. Ele costuma ser avistado em áreas florestais, espreitando viajantes e emitindo uivos assustadores. Para alguns, trata-se de um ser interdimensional; para outros, um experimento genético ou um guardião de portais ocultos.Lobisomens: A Maldição da LuaPoucos seres mitológicos são tão presentes nas culturas do mundo quanto os lobisomens. Da Europa medieval às florestas brasileiras com o lobisomem sertanejo, essa criatura representa o lado sombrio do ser humano — uma transformação brutal, geralmente associada à lua cheia, que liberta o instinto selvagem. A ciência explica com doenças raras como a hipertricose, mas os relatos continuam: gritos, pegadas, mutilações de animais. Seria apenas lenda ou uma verdade escondida sob o manto da superstição?Pé-Grande: O Gigante do SilêncioChamado de Bigfoot na América do Norte e Yeti no Himalaia, o Pé-Grande é um hominídeo peludo e de grande estatura, que habita regiões remotas e montanhosas. Testemunhas afirmam tê-lo visto atravessando trilhas, deixando pegadas colossais e evitando o contato com humanos. Há registros em vídeo, amostras de pelos e até estudos de DNA inconclusivos. Teóricos sugerem que ele poderia ser um elo perdido da evolução, uma espécie desconhecida ou até um ser de outra dimensão.Dinossauros: Eles Nunca Se Foram?Cientificamente extintos há cerca de 65 milhões de anos, os dinossauros continuam presentes no imaginário popular — e, para alguns, também na realidade. Há relatos de criaturas reptilianas gigantes em regiões inexploradas do Congo, da Amazônia e da Papua-Nova Guiné. O Mokele-Mbembe, por exemplo, seria um suposto saurópode vivo, escondido em pântanos africanos. Seriam apenas mitos locais? Ou a ciência ainda não desvendou todos os segredos do nosso planeta?Neste episódio do Multiverse 5D, atravessamos a neblina entre o mito e o possível, ouvimos testemunhos, analisamos teorias e convidamos você a se perguntar: e se algumas dessas criaturas realmente existirem? Estaríamos preparados para encarar o desconhecido?
O IBGE divulgou o mapa religioso do Brasil. Os católicos representam 56% da população. O número de evangélicos aumentou para 27%. As religiões afro-brasileiras também cresceram. O desmatamento voltou a subir na Amazônia. A Rússia lançou centenas de drones contra Kiev, cinco dias depois da ofensiva-surpresa da Ucrânia. A seleção treinou em São Paulo depois do empate com o Equador.
En la Amazonía peruana, numerosas comunidades indígenas están bajo creciente amenaza debido al avance del narcotráfico, la tala ilegal y la ausencia del Estado. Una de las más afectadas es la comunidad Kakataibo, situada entre Ucayali y Huánuco.
Saiba mais sobre a Motorola for Business pelo site:https://encr.pw/dXaANEste boletim traz um resumo das principais notícias do dia na análise de Samuel Possebon, editor chefe da TELETIME.TELETIME é a publicação de referência para quem acompanha o mercado de telecomunicações, tecnologia e Internet no Brasil. Uma publicação independente dedicada ao debate aprofundado e criterioso das questões econômicas, regulatórias, tecnológicas, operacionais e estratégicas das empresas do setor. Se você ainda não acompanha a newsletter TELETIME, inscreva-se aqui (shorturl.at/juzF1) e fique ligado no dia a dia do mercado de telecom. É simples e é gratuito.Você ainda pode acompanhar TELETIME nas redes sociais:Linkedin: shorturl.at/jGKRVFacebook: https://www.facebook.com/Teletime/ Google News: shorturl.at/kJU35Ou entre em nosso canal no Telegram: https://t.me/teletimenews Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.
Pedro Fernando Nery, colunista do Estadão, professor de economia do IDP (Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa), analisa a Economia interna, às 3ªs, 7h45, no Jornal Eldorado.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Senadores ofenderam a ministra Marina Silva durante um debate sobre proteção ambiental na Amazônia. Um estudo revelou que menos de 10% da Mata Atlântica estão em unidades de conservação. Outra pesquisa mostrou o que mudou nas escolas com a proibição do uso do celular. O governo americano suspendeu novos agendamentos de vistos para estudantes estrangeiros. Donald Trump disse que Vladimir Putin está brincando com fogo em relação à Ucrânia. A Rússia reagiu e falou em risco de uma terceira guerra mundial.
Balestrin e Richard tiveram uma experiência muito foda na Amazônia.
Estudo do Unodc expõe como mineração ilícita do metal afeta meio ambiente; danos envolvem uso de mercúrio, desmatamento e despejo de resíduos; facções ligadas ao tráfico de drogas na América Latina exploram minério para aumentar lucros e lavar dinheiro.
Cálculos da ONU incluem perdas em saúde, educação e empregos; desmatamento na Amazônia brasileira é citado como risco evitável; ações antecipadas de resposta à seca em Moçambique recebem destaque.
Fim do EAD: entenda em 10 pontos o decreto que proíbre graduações à distância de Medicina, Direito, Odontologia, Enfermagem e Psicologia. Câmara da Itália discute hoje mudanças nas regras para cidadania. França planeja prisão de segurança máxima na Amazônia para traficantes e radicais islâmicos. Gripe aviária em humanos: entenda os pontos de alerta. ‘Chronoworking': conheça o modelo de trabalho que segue o ritmo biológico do funcionário.
Marcelo Tas recebe a cantora, compositora e atriz Gaby Amarantos. Nascida em Belém, no Pará, a artista é uma das responsáveis pelo surgimento e difusão do tecnobrega no Brasil. Ela também já conquistou diversos prêmios importantes ao longo da carreira, como o Grammy Latino. No programa, ela reflete sobre as suas diversas personas: “Eu tenho essa persona Gabriela separada da Gaby Amarantos, e ainda tem uma outra terceira persona, que é a Shirley. A Shirley é a minha deusa. Ela é o meu totem de poder, ela é o meu alter ego, ela é a deusa que eu conjuro [...] e me dá o poder de conseguir falar, de olhar no teu olho, de trocar esse conhecimento”, revela.Gaby também comenta sobre a COP 30 ser sediada em Belém, sua cidade natal, e o peso dessa escolha: “Eu acho que o mais importante, Tas, é que nós, povos da Amazônia, temos que ser os protagonistas dessa história. É a nossa vez, é o nosso momento. [...] Isso não é a COP de Belém. É a COP do Brasil. É a COP do planeta”, afirma.
Confira nesta edição do JR 24 Horas: Em 2024, o desmatamento no Brasil teve uma redução de 32,4% em relação ao ano anterior. Cinco dos seis biomas brasileiros apresentaram queda, com destaque para Pantanal, Pampa e Cerrado. A Amazônia e Caatinga também apresentaram queda. Apenas a Mata Atlântica viu o desmatamento crescer no ano passado. E ainda: Turismo mantém alta e cresce mais de 5% nos primeiro três meses do ano.
Confira nesta edição do JR 24 Horas: Equipes de resgate seguem as buscas por avião de pequeno porte que desapareceu após decolar em Santiago, no Chile. Cerca de seis pessoas estavam a bordo da aeronave, incluindo os dois pilotos. Pouco tempo depois de decolar, o avião perdeu o contato com a torre de controle e desapareceu em uma região montanhosa, nos arredores de Santiago. O voo, que transportava um paciente, saiu da capital chilena com destino a Arica, no norte do país. E ainda: Aumento de 55% no desmatamento da Amazônia acende alerta do governo federal.
Mi huesped en este episodio es Claude Guislain, un antropólogo peruano que pasa la mayor parte de su tiempo con pueblos indígenas en Perú, Colombia y Brasil. Con su primera investigación sobre el uso de la ayahuasca y el chamanismo por parte de los occidentales en Iquitos (2005-2007), inició el viaje que lo llevó a dedicar su vida a tender un puente entre la sabiduría indígena y el mundo moderno. A lo largo de más de quince años dedicados casi exclusivamente a apoyar tanto a curanderos indígenas como a pacientes y exploradores occidentales, ha estado al servicio de los procesos de curación de cientos de personas. Ha estado trabajando y formándose con los Shipibo desde 2013, ayudando a la familia López a construir su propio centro. Fue facilitador y asesor en relaciones indígenas en el Templo del Camino de la Luz (2015-2023). Trabaja y aprende con un mamo Arhuaco desde 2012, con un Jaguar del yurupari del Tubú desde 2016 y con el pueblo Yawanawa de Brasil desde 2018.Hoy es asesor y miembro del Comité Técnico del Fondo de Conservación de Medicinas Indígenas y colabora también con ICEERS, y otras organizaciones, inspirándolas y ayudándolas a tejer sus esfuerzos y dones con los procesos indígenas de base.Notas del Episodio* La historia y esperanza de Claude* La idealizacion de los pueblos indigenas* El renacimiento psicodelico* Curacion y cantos* Contradicciones en el turismo psicodelico* La deforestacion, la demanda y la continuidad del conocimiento* Conservacion biocultural* ICEERS & MSCTareaClaude Guislain - Facebook - InstagramIndigenous Medicine Conservation FundInternational Center for Ethnobotanical Education, Research and ServiceTranscripcion en Espanol (English Below)Chris: Bienvenido Claude, al podcast El Fin del Turismo.Claude: Chris. Muchas gracias.Chris: Me gustaría saber si podrías explicar un poco de dónde te encuentras hoy y cómo el mundo aparece para ti?Claude: Buena pregunta. Estoy, ahora mismo estoy en Rio de Janeiro, donde vivo. Soy peruano y también estudié antropología y dedico mucho mi tiempo a los pueblos indígenas, sobre todo en Brasil, en Colombia y en Perú y he estado trabajando en las Amazonas durante muchos años. Y como veo el mundo hoy, desde aquí, pues con mucha preocupación, evidentemente, pero también por lo que hago con alguna esperanza, Chris: Yeah y pues en esa cuestión de lo que haces y de lo que hemos hablado antes, parece que es un gran camino, un camino de ya [00:01:00] décadas y décadas. Y me gustaría, si podemos viendo un un poco más de ese camino. Podrías comentar un poco de cómo llegaste en este gran momento sea por tus viajes, a otros países, a otros mundos, a otros maestros y maestras. Claude: Sí, claro, a ver cómo te explico. Llevo unos 20 años trabajando con lo indigena en general, pero sobre todo con el tema de espiritualidad, plantas maestras como la ayahuasca y esas cosas, y llegue ahí como, creo que, como la mayoría de personas que hoy en día llegan ahí a la selva, o a buscar estas medicinas como se les llaman, que es una, una cierta o una profunda insatisfacción por nuestra propia cultura, por la respuesta que nuestra propia sociedad [00:02:00] nos puede dar existenciales, diría yo. Es como siempre hay una pregunta que uno se dice, "No tiene que haber algo más. No puede ser eso solamente." Esa propuesta, digamos de occidente, no puede ser solamente eso, debe haber algo más, verdad? Entonces eso me embarcó a mí en una búsqueda desde, no sé cuando tenía por ahí unos veinti, veinti y pocos años.Que me llevó a experimentar estas medicinas como la ayahuasca, el San Pedro, los hongos, no por una cosa lúdica, ni ni evasiva, sino por el contrario, con una curiosidad por otras formas de saber y conocer, . Entonces yo me acerqué a estas medicinas, con curiosidad de entender cómo los pueblos indígenas saben lo que saben. Cuál es el origen de su [00:03:00] conocimimomento verdad?Entonces, estudié antropología. Me alejé de la academia rápidamente porque, me pareció mucho más interesante lo que me enseñaban los abuelos que para la antropología eran mis informantes, verdad? Era como, tenía que a mi informante tal, el informante tal. Y me di cuenta que no, que no eran mis informantes, sino que eran maestros y aprendía mucho más con ellos que lo que me enseñaba los libros, o las clases, o los seminarios, verdad?Entonces decidí mas dedicarme a seguirlos a ellos y a seguir aprendiendo con ellos, y ver de qué manera los podía ayudar a ellos. Estos abuelos, estos sabios indígenas. Y eso me llevó a un camino maravilloso de que hoy en día le llamo "la gente puente," no? O sea, gente que estamos en ese lugar de interface, entre el conocimimomento, la sabiduría que nos queda de los pueblos [00:04:00] indígenas y el mundo occidental, el mundo moderno. Y en ese nuevo tipo de encuentro que está surgiendo hace una década o tal vez dos décadas. Es este nuevo tipo de encuentro de nuestros mundos, verdad? Que hasta hoy era, siempre había sido extremadamente problemático, sino asesino, verdad? La manera con nuestro mundo occidental se encontraba con los mundos indígenas era pues y destructor. Hoy en día nos encontramos en una manera diferente, en el que muchos jóvenes y adultos y gente del norte global llegan en busca de conocimiento, de sabiduría, de cura, de sanación, de alternativas, buscando respuestas que nuestra propia civilización no nos puede dar. Habiendo un hambre, una sed de sentido por algo mayor, pues mucha gente empieza a ir allá con otros ojos, con un [00:05:00] respeto que no creo que había existido antes. Y eso trae cosas positivas y cosas negativas, evidentemente.Parece ser que estamos mal. Hay una gran maldición, que, como todo lo que toca, occidente eventualmente se vuelve en un gran desastre. parece como un súper bonito, súper maravilloso, ilusorio, nos enamora, nos seduce, pero después al poco tiempo nos vamos dando cuenta de las de las terribles consecuencias que traemos, verdad?Pero algo, no sé, algo también está cambiando, algo está mudando. Hay como una cierta madurez de ambos lados, tanto de los del lado indígena como del lado no indígena para encontrarnos desde un lugar en donde podemos celebrar nuestras diferencias y entender que esas diferencias son material para la construcción de un tiempo nuevo, verdad?Entonces esa es la parte que traigo un poco de esperanza. Chris: Ya, qué bonito. Gracias, Claude . o sea, yo siento [00:06:00] mucho de la esperanza, pero también de la desesperación por alguien que ha visitado a varios pueblos indígenas en las Amazonas hace como 15 años de más ya, en ese tiempo esas medicinas fueron llegando poco a poco a la mentalidad colectiva del occidente. Y pues me ha ayudado un montón, no solo por cuestiones espirituales, pero también por reparar el daño que hice a mi cuerpo, por ejemplo, pero también metiendome en esos círculos, en las Amazonas, por ejemplo, pero también mi tierra nativa Toronto, Canadá y otras partes Oaxaca, México. hemos visto poco a poco la descuidado de la sabiduría indígena, las culturas indígenas, las medicinas, y más que nada, las contradicciones que [00:07:00] aparece dentro de el renacimiento" psicodélico. Entonces, ya tienes mucho tiempo en esos no solo respecto a la medicina, pero también en las culturas indígenas en las Amazonas. Me gustaría preguntarte que has visto allá en el sentido de contradicciones, sobre el turismo sobre la medicina, puede ser el lado del extranjero viniendo para sanarse, o igual los locales o indígenas aprovechando al momento.Claude: Contradicciones tienen todas las culturas, tienen contradicciones. Y la contradicción principal es entre lo que se dice, no? Lo que se profesa y lo que uno ve en la práctica no? Es como si tú vas a la iglesia y escuchas al pastor hablando de cómo debe ser un buen cristiano.Y después te paseas por yo que sé por Chicago o por ciudad de México, y ves lo que [00:08:00] son los cristianos y dices wow hay una enorme contradicción, verdad? Es terrible la contradicción Cuando hablamos de los pueblos indígenas y de los conocimientos, de los pueblos indígenas, la sabiduría indígena, parece ser que hablamos desde un lugar de idealización no?Y a mí no me gustaría, caer en eso de idealizar sino tratar de ser muy concreto. Una cosa es la realidad, que es realmente terrible. Vivimos en un momento que es la cúspide, es la continuación de un proceso de colonialismo, de exterminación que no fue algo que sucedió con la llegada de los españoles, y los portugueses y el tiempo de la conquista. Y no fue algo que pasó.Es algo que sigue pasando,. Es algo que [00:09:00] sigue pasando. Como decía el gran Aílton Krenak, un gran líder indígena de aquí de Brasil, y un intelectual, miembro de la academia brasilera de las letras, recientemente. Decía lo que ustedes no entienden es que su mundo sigue en guerra con nuestro mundo. El decía eso. Él lo dice, o sea, ustedes no entienden que el mundo occidental, el mundo moderno continúa en guerra y de, y haciendo todos los esfuerzos para que las culturas indígenas desaparezcan.O sea, en la práctica, eso es lo que estamos haciendo. Entonces, cuando yo hablo de esperanza, hablo porque hay algo que está surgiendo, que es nuevo, pero realmente es muy pequeño. Y como dices tú, cuando, o sea, la expansión de la ayahuasca, del San Pedro, de lo del peyote y de una cierto [00:10:00] respeto y un cierto entendimiento sobre la importancia de los conocimientos indígenas, todavia realmente e no entendemos eso, no entendemos. Y cuando hablamos desde el norte global, y lo que se llama esta el renacimiento psicodélico, cuando hablan de los pueblos indígenas, hay una idealización, sobre todo, es solamente parte de un discurso que es un poco "woke." Es un poco para hacer bonito tu discurso, pero en la práctica no se ve, no, no, no ocupa un lugar importante. Ya está diseñado el camino por donde va esta revolución psicodélica, es extraer los principios activos de las plantas, hacer medicamentos, de hacer una pastilla que va a ayudar a la gente a mantenerse en mejor forma dentro de la locura que propone occidente.Cómo le damos a la gente [00:11:00] herramientas para que se adapten y para que resistan, es el absurdo al que los estamos sometiendo, eso es realmente. O sea necesitamos ya drogas como "Brave New World", no como "soma". Te sientes deprimido? Tómate tus pastillas. Estás cuestionando mucho las cosas, tomate esto para que puedas seguir funcionando y operando y produciendo, verdad?Pero hay una cosa muy, muy clara para mí, es que aún no hemos logrado entender la magnitud de los conocimientos indígenas. Y digo conocimientos, y no creencias porque en general, cuando hablamos de los pueblos indígenas, lo que sabe un chamán, como le dicen, un curandero, o lo que hablan ellos alrededor de su espiritualidad, la gente piensa, "ah, son sus creencias." Y en el mejor de los casos, dice "ay qué bonito, hay [00:12:00] que respetarlo, hay que cuidar sus derechos, y tienen derechos culturales y tienen todo el derecho a creer en lo que creen." Pero cuando decimos creencias, también es una incomprensión porque de creencia tiene muy poco en realidad.Cuando uno estudia más, y cuando uno profundiza sobre lo que sabe hacer un curandero, un ayahuasquero, Shipibo, Ashaninka, Huni Kuin, Karipuna, Noke Koi Kofan, lo que ellos saben, no tiene nada que ver con las creencias. No tiene nada que ver con la adoración religiosa de ciertas deidades. Nada que ver. Estamos hablando de conocimiento profundamente práctico, verdad?Es una acumulación de conocimientos durante generaciones y generaciones por estudiosos de la selva, que se organiza este [00:13:00] conocimiento. Socialmente y además que se transmite con un método. Hay un método muy estricto, muy específico de transmisión de estos conocimientos y de estas maneras de conocer, entonces te acabo de dar una definición no de una religión. Te acabo de dar una definición de ciencia.Entonces, lo que no hemos llegado a entender hasta ahora es que lo poquito que ha sobrevivido hasta hoy de esos conocimientos se asemeja mucho más a una ciencia que a una religión. Es mucho más un conocimiento práctico que una creencia religiosa, verdad? Y en ese sentido, es de suma importancia. Y entonces, cuando tenemos más y más personas tienen esta experiencia, qué es lo que pasa?Mucha gente viene a la selva en Iquitos, he trabajado muchos años, durante años he sido como el centro principal donde he recibido mucha gente para [00:14:00] tomar ayahuasca y esas cosas, y viene gente a sanarse de cosas que en sus países, pues no, nadie los puede sanar de depresiones, de traumas, cosas físicas también, pero sobre todo cosas psicológicas, verdad? Y después vuelven y dice "oh, yo tomé ayahuasca y me curé." "Cómo te curaste?" "Ah, fui, tomé ayahuasca," pero nadie dice estuve tomando con un viejo que todas las noches me cantaba durante media hora. Y después venía en la mañana y me preguntaba cómo era mis sueños. Y después venía con otros remedios y me daba y me hacía unos baños. Y cuando me hacía esos baños me cantaba de nuevo. Y después me daba esto, y me daba esta medicina y me cantaba, y cuando él me cantaba, me hacía ver este tipo de... Nadie habla de eso. La gente dice "yo tomé ayahuasca y el ayahuasca me curó", pero el viejito que estaba cantando solamente parece un accesorio de un viejito cantando.Pero no es así.La mayoría de la gente dice, "Wow, cómo te curaste de eso? Qué pasó? Qué hiciste?"Ah ya tomé ayahuasca. El ayahuasca me curó." Verdad? Realmente yo he escuchado muy poca gente decir "el abuelito, la abuelita, me dio ayahuasca, pero me cantó durante horas, me dio baños, me preguntó mis sueños, adaptó todas las plantas y el tratamiento que iba haciendo según mis sueños, según lo que iba viendo. Cuando me cantaba, me guiaba para ver cosas, o no ver cosas." Parece ser que el abuelito que cantaba fuese un accesorio, decoración. Y no realmente, no le damos crédito al trabajo profundo que ellos hacen, y el conocimiento que ponen en practica. Y no es extraño porque es muy difícil de entender, cómo una persona cantando, me va, me va a curar con un canto, verdad? No, como para nosotros, es muy difícil, no tiene sentido. [00:01:00] Tiene que ser la substancia que tomaste y que se metió en tu cerebro y hizo alguna cosas de conexiones neurológicas. Yo que sé. No puede ser esa cosa, porque para nosotros, ya sería el pensamiento mágico, verdad?Pero como te digo, eso que nosotros llamamos pensamiento mágico para ellos no es un pensamiento mágico. Es un conocimiento muy concreto que se aprende que tiene métodos de aprendizaje. Son conocimientos y habilidades, y capacidades que se adquieren con métodos de transmisión, verdad? Y hasta ahora no hemos logrado darle realmente el lugar que le corresponde a eso.Por el contrario, estamos impactando en eso de maneras muy profundas, y hay una contradicción fundamental que yo veo en lo, en para volver un poco a la pregunta que me haces. En todo este turismo que ha llegado, y [00:02:00] esta fascinación, este interés. Cuáles son los impactos que esto ha tenido en las comunidades indígenas en el mundo indígena, verdad?Entonces yo creo que hay dos cosas que parecen ser un poco contradictorias. Por un lado, hay una gran bendición. Hace 20 años, tú no veías gente de nuestra edad, jóvenes interesados en sentarse con los abuelos y aprender realmente, y ser continuadores de esas tradiciones y cultivadores de ese tipo de conocimientos.La mayoría de gente de nuestra edad, un poco más viejos, hasta la edad de nuestro, gente que tiene hoy día 50, 55 años, 60 años, no querían hacer, no. Querían ser profesores interculturales bilingües, querían ser [00:03:00] profesionales, pertenecer al mundo de los blancos, verdad? Entonces, los viejos, eran de un tiempo pasado que estaba destinado a extinguirse.Entonces, con la llegada de los occidentales y con este interés por esas cosas, ha habido cierto renacimiento y sobre todo, un verdadero interés de la juventud por aprender estas cosas como una alternativa profesional, digamos. Digamos, oye, para qué voy a ser abogado? Si yo, si mira todos los gringos que están viniendo, yo puedo ser esto y me va a ir mejor, verdad?Entonces, por un lado, hay esa parte que, hoy en día vemos, por ejemplo, en los Shipibo, muchísima gente que está aprendiendo, verdad? Muchos jóvenes están interesados, no solamente en los Shipibo, pero sino, pero en muchos lugares en Brasil, en Colombia, en Ecuador, yo veo, veo eso, una juventud que está poco a poco interesándose más y [00:04:00] volviendo a sus propias raíces.Es como, como decir, todo desde que eres niño, siempre te dicen, "los antiguos ser una porquería ya ese mundo acabó, lo único que cuenta es la modernidad y integrarse a la vida urbana, a la vida oficial de esta civilización, ir a la iglesia, tener una carrera, y ser alguien en la vida," verdad?Y entonces era como, y los estados con políticas de esa naturaleza, los gobiernos, los estados de nuestros países, era, pues la cuestión indígena era cómo civilizamos a los indios. Civilizar al indio no es otra cosa que hacerlo olvidar de sus sistemas, de sus culturas, pero como una parte así de como digo, "woke," no como, "ay, que lindo los indios que mantengan sus danzas, que mantengan su folclore, que mantengan [00:05:00] sus ropitas y que mantengan su ciertas cosas que es como bonito, que ellos mantengan como algo pintoresco y algo folclórico," pero sin entender realmente la profundidad. Pero hoy en día, yo creo que en gran medida, gracias a esto, no solamente, es una cosa más compleja evidentemente, pero, la juventud, viendo que hay esta llegada de blancos, de extranjeros, de gringos, no? Interesadisimos por los conocimientos de los abuelos, por la medicina. Y que van y están ahí, dicen "uy acá tiene que haber algo interesante, yo también quiero aprender." Si a los gringos les gusta esto, es porque algo bueno debe haber entiendes? Llegamos a ese punto en que estaba destinado a desaparecer, pero de una a otra manera, hay un renacimiento, verdad? Al mismo tiempo, [00:06:00] en la transmisión de estos conocimientos, como te decía sumamente complejos, sumamente estricta, estrictos métodos de transmisión, pues se ha tenido que simplificar porque los jóvenes no están aptos ya, habiendo ido a la escuela, teniendo un pie en la ciudad. No, no es tan aptos ni tienen el interés, ni las condiciones, ni las aptitudes para realmente entrar en esos procesos como lo podían haber hecho los abuelos, que hoy en día tienen 70, 80 años, verdad, que fueron realmente los últimos. A menos que uno se vaya muy lejos en la selva donde lugares que no tienen mucho contacto, que ellos todavía deben de mantener algunas cosas, pero ellos están alejados también de estos circuitos, Pero entonces, sí, hay una gran simplificación de estos sistemas. Entonces se pierden muchas cosas. Para bien o para mal, no? Mucha gente dice, bueno, por lo menos se está perdiendo toda esta parte de la brujería y [00:07:00] los ataques chamánicos y toda esa cosa, pero a lo cual se le da mucha, mucha importancia que tampoco logramos entender, porque nosotros lo vemos con esa visión judeo cristiana, esa distinción maniquea del bien y del mal, que en los mundos indígenas no es que no exista, sino que es totalmente diferente, no?. Y eso forma parte de esas diferencias que son importantes de entender y de respetar, verdad? Entonces, toda esta parte que nosotros vemos como brujería, como diabólico y tal, tienen su función dentro de un sistema, y que no, tratar de hacerlo desaparecer es hacer desaparecer el sistema mismo, verdad?Porque no lo entendemos. Es lo mismo que pasa, es lo que ha pasado siempre, algo que nos escandaliza, entonces lo queremos cambiar, pero nos escandaliza desde nuestra propia visión del mundo y no estamos entendiéndolo desde la visión de [00:08:00] ellos. No quiere decir que todo se puede relativizar, verdad? Hay cosas que son, pues muy difíciles, no, y muy delicadas, pero en en reglas general, cuando hay algo que nos escandaliza, lo queremos cambiar, sin realmente profundizar en un entendimiento de la función de esas cosas, pues estamos siguiendo los mismos patrones que los curas que llegaban hace 400 años, 500 años. Que decían ah, esto es diabólico. Tenemos que extirpar estas cosas, no? Entonces seguimos haciendo eso. Entonces, por un lado, vemos que hay un renacimiento del interés de la juventud y una reconexión con su propia identidad al mismo tiempo que hay una simplificación algo peligrosa de estos sistemas, quiere decir que los jóvenes que de aquí a poco van a ser los abuelos no saben la [00:09:00] mitad de lo que sabían sus abuelos. Saben lo mínimo indispensable que sirve para darle al gringo lo que requiere, lo que necesita, lo que está buscando, lo suficiente para hacer negocio en realidad y eso no es para culparlos a ellos, sino que es parte del sistema en el que estamos navegando, porque todo funciona así. Para qué te vas a profundizar tanto si con este mínimo ya te alcanza? Sobre todo cuando vemos que muchos gringos, muchos extranjeros van toman ayahuasca unas cuantas veces o hacen alguna dieta, y después se llevan ayahuasca a sus países, se ponen las plumas, agarran su guitarrita, y empiezan a cantar estas cosas como decoración alrededor de esta experiencia y hacen mucho dinero. Y así se ha ido expandiendo la ayahuasca por el mundo, verdad? Y eso cumple su función también. No es para juzgarlo, pero [00:10:00] también hay, es de una superficialidad, muchas veces, hiriente, cuando tú ves lo que sabe un abuelo y lo que ha tenido que pasar las dificultades, las pruebas y las responsabilidades que tiene un curandero amazónico para su comunidad, y los sistemas de rendición de cuentas que son los que más o menos lo mantienen a raya, que uno no puede hacer lo que le da la gana con ese poder, sino que hay un sistema de control, cuando esto sale y se va afuera en estos círculos, medios new age, medios hippie, medio neochamánico, pues toda esa cuestión se pierde y se empiezan a inventar un montón de cosas, y sobre todo, un discurso que es bastante problemático. Entonces surge esta idea que la ayahuasca es la panacea universal, y "la madrecita ayahuasca" me [00:11:00] dijo, y, "esto es lo que va a salvar el mundo." Entonces más personas tenemos que buscar la forma que más y más personas tengan esta experiencia para salvar el mundo verdad? Y la verdad que yo creo que eso no es así. Si fuera así, si fuera por la cantidad de ayahuasca que se toma en el mundo, pues el mundo ya habría cambiado, porque realmente se toma mucha ayahuasca. Cuando yo, el principio de los años 2000 en Europa, era muy raro escuchar de eso no? Hoy en día, en cualquier país europeo, todos los fines de semana tú puedes encontrar una ceremonia de ayahuasca, en todas partes. Eso se ha expandido. Se ha normalizado. Ya es mainstream, ya se volvió mainstream. Pero qué se ha vuelto mainstream? Nuestra propia interpretación, que es bastante problemática sobre esto y no se le ha dado el lugar que le [00:12:00] corresponde a los guardianes de esos conocimientos. Entonces eso es lo que yo tengo para criticar en todo este tema de la revolución psicodélica, que hablamos de psicodélico psicodélico, psicodélico, como la panacea, lo que puede salvar el mundo, pero cuánta experiencia tiene nuestra sociedad con los psicodélicos?Dos generaciones? Máximo? Desde Hoffman, y esa, ya de la generación Beat, de los 50. Vale?, un poco eso. Y entonces, hoy día, tú tienes psychodelic studies en las universidades y formación de terapias con psicodélicos que los enseñan en institutos, de estudios bastante importantes. Y uno se pregunta, pero qué estudia?Qué les enseñan? Qué podemos haber acumulado como conocimiento en esas dos generaciones, siendo que durante más o menos 40 años, esto ha sido o 50 o 60 años. Esto ha sido prohibido. Era [00:13:00] ilegal. Hoy en día se está más o menos legalizando, entonces se puede estudiar más abiertamente, se puede investigar, se puede aprender, se puede experimentar mucho más, pero durante muchos años, era ilegal, era underground, subterráneo, verdad? Entonces, qué es lo que hemos podido acumular como el conocimiento? Es mínimo, es muy superficial, sobre todo si lo comparas con lo que saben allá en la selva, los indígenas en México, los Wixarika allá donde, por donde tu estás, los mazatecos y toda esa gente que tiene conocimiento de los hongos.Eso es una acumulación, de conocimiento extraordinaria. Lo que pasa es que, como son indios, no les damos el lugar. Qué me va, si tú tienes un doctorado en cualquier universidad del mundo y te sienta junto con indios, adentro de uno tiene esa terrible arrogancia que tenemos [00:14:00] los occidentales de decir, si yo soy un doctor, qué me va a enseñar un indio?Entiendes? Y eso, eso demuestra que aún por más que tratamos de idealizar y por más que hay un gran respeto, y algo que esté cambiando, todavía seguimos regidos por un profundo racismo. Un profundo complejo de superioridad, que creo yo, que está la base de los grandes problemas que tenemos hoy en día como humanidad es realmente la arrogancia y el complejo de superioridad que tenemos como miembros de esta civilización, que es extraordinaria, pero también es la que nos está llevando el hecatombe verdad? Es la que está destruyendo el mundo.Entonces, hay verdades muy incómodas que no queremos ver pero es la verdad, a pesar de toda la grandeza que hemos logrado con este, con los conocimientos de nuestra ciencia, es también nuestra misma ciencia la que está destruyendo [00:15:00] el mundo, nuestra manera de entender y de conocer el mundo. Entonces ahora, poco a poco, nos estamos dando cuenta que necesitamos de la participación de estos otros pueblos que tienen otras maneras de ver, de entender, de estar en el mundo, y de conocer, de aprender otras maneras, no? Entonces sucede una cosa muy bonita y extraordinaria cuando juntamos personas que piensan diferente y realmente ya no es una discusión sobre cuál es mejor, cuál sistema es mejor, si mi ciencia o tu ciencia o no, sino que es como complementamos nuestros tipos de conocimiento, verdad? Lo que decíamos también, o sea, a partir de nuestras diferencias, con nuestras diferencias como material, que es lo que podemos tejer juntos, que no se ha hecho nunca, verdad? Entonces, eso es lo que está surgiendo también, pero en un contexto muy [00:16:00] problemático en lo que surgen los intereses económicos, financieros, grandes farmacéutica, grandes capitales que quieren invertir en estas cosas y no se les da el lugar a los grandes detentores de estos conocimientos. Y sobretodo no se les da lugar en el diálogo, ni en la creación de acuerdos, sino que no se le da una participación financiera de lo que se puede recaudar como beneficios a partir de sus conocimientos, verdad? Entonces seguimos reproduciendo ese sistema colonial, ese sistema de explotación del otro y de la tierra, de la naturaleza en beneficio del capital, en beneficio para generar, ingresos económicos, no? Entonces estamos en eso es, es altamente complejo. [00:17:00] Hay cosas buenas y hay cosas negativas. Hay un impacto muy grande también en la Amazonía con toda la llegada de toda esta gente, pero impactos positivos. Yo, yo he encontrado muchos líderes, en Amazonía que me dicen "gracias a ustedes que vienen acá. Nosotros estamos volviendo a nuestras raíces", "Si no fuera por ustedes, ya estaríamos perdidos." Entonces hay algo que está sucediendo, que es algo muy positivo, pero también, como venimos con esos programas, no logramos darle la profundidad que podríamos estar alcanzando. Y que nuevamente, creo yo, que lo que está la base es nuestro terrible complejo de superioridad, que creemos que todos lo sabemos y que, pues somos mejores y que, qué nos va a enseñar, me entiendes? Aunque algo esté cambiando, aunque haya un poco de esperanza, todavía hay mucho camino por delante, [00:18:00] no?Chris: Mm. gracias Claude poder sacar algunos de esos hilos del nudo enorme en que vivimos. Pues sí, yo siento que, una de las cosas menos escuchados en nuestros tiempos de gente que tiene comentarios, opiniones, lo que sea, es, pues "no sé la verdad, no sé" . O sea, hay una una falta enorme de humildad.Creo que de la gente que critica la revolución o renacimiento psicodélico, o la gente que celebra no? O sea, hay una gran falta de humildad igual de tiempo profundo o de conocimiento histórico podemos decir, y como mencionaste, la cuestión de los abuelos y las relaciones que la gente tiene, o sea, las Amazonas y los pueblos indígenas ya por miles y miles de [00:19:00] años con sus lugares.Y como poco a poco se profundizaron su propio lugar dentro de los otros seres en su ecología, en su ecosistema, sus ecosistemas, y que, ese idea de que alguien puede irse a un lugar así. tomar la medicina como es una pastilla nada más volverse o simplemente quedarse y decir que "ah me curó" o algo Pues eso, eso me suena como bastante fascinante, no? Y porque, para mí al final también tiene que ver con la relacion con los ancianos o sabios de un lugar o sea, el maestro mío me dijo una vez que son los jóvenes que hacen ancianos, que hacen sabios que hacen como elders no? No son los viejos.O sea, los viejos son el vehículo para la función de esa sabiduría. Pero son los jóvenes que tienen que preguntar y [00:20:00] eso. Parece que está muy, muy perdido en el mundo occidental. O sea más bien la gente urbana, la gente del norte, la gran mayoría son migrantes o familias de inmigrantes.Entonces, yo siento que la relación que tenemos con la medicina, que es solo medicina, es una pastilla o aunque sí, es un ser que no, como dijiste, como no tenemos a veces la capacidad de entender, el lugar del abuelo, abuela humana en esa relación, pues hay muchas, muchas direcciones que podemos ir en ese sentido, pero también lo que he visto, lo que he escuchado, he leído un poco es sobre la deforestación de las medicinas, las plantas sagradas, y que la gente va [00:21:00] domesticando poco a poco las plantas y que las plantas domesticadas no tienen la misma fuerza, en parte porque están cosechadas o cosechados más y más joven, más y más antes de su maduración, y que eso también quizás tiene algo que ver con nuestra contexto del occidente como la necesidad o rapidez o velocidad en que necesitamos conseguir y consumir la medicina y ser curado, etcétera. Entonces entiendo que también has estado trabajando por algunas organizaciones que trabajan específicamente en la conservación de las medicinas, y también, otras que trabajan en la educación e investigaciones sobre lo etnobotánico. Entonces, me gustaría preguntarte sobre y ICEERS y MSCF tiene [00:22:00] un, una perspectiva fija o quizás como desde tu perspectiva, cómo vamos en ese camino?Claude: Mira, esa es una problemática, que corresponde a ese mismo sistema, no? O sea, en otras palabras, por ejemplo, cuando surgió este fondo, esta fundación, que es el fondo para la conservación de las medicinas indígenas o INC por sus en inglés. La primera inquietud que surgió, o sea el primer impulso y el primer, el primer capital semilla para para lanzar esto era exactamente esa idea no? Estas medicinas se están expandiendo, más y más personas lo van a necesitar, lo van a usar. Entonces va a haber un impacto en la sostenibilidad de estas plantas.Se va a poner en riesgo su continuidad, verdad? Cuando a mí me propusieron a [00:23:00] trabajar en esto y ayudar a la creación de este fondo, y me lo pusieron en esos términos, mi respuesta fue negativa. Yo dije no tengo el menor interés en trabajar en eso. Porque, o sea, en otras palabras, es ¿Cómo hacemos para garantizar la demanda?Cómo hacemos para para que tengamos suficiente, vamos a hacer plantaciones de peyote y plantaciones de ayahuasca para que no se acabe, para que alcance para todas las personas en el mundo que lo van a necesitar. Y yo dije no tengo el menor interés en hacer eso. Además, no creo que ese sea el real problema.Dije ahora si se tratase de la conservación de los conocimientos, estamos hablando de otra cosa. Eso es lo realmente precioso que debemos poner todo nuestros esfuerzos [00:24:00] para que exista una continuidad, para que no desaparezca como está desapareciendo, desaparece. Cada vez que se muere un abuelo y se han muerto muchos últimamente, sobre todo con el COVID, se han muerto muchos abuelos, pues se pierde, se pierde, o sea, es una tragedia para la humanidad entera, que se muera un abuelo que no tuvo la posibilidad de transmitirle a uno, a dos, a tres de sus hijos, a sus nietos, ese conocimiento, que no haya nadie que vaya a saber lo que sabe él, pues es una tragedia para todos nosotros.Entonces, cuando estamos pensando en cómo vamos a hacer? Se va a acabar la ayahuasca, o hay plantaciones, si no es lo mismo, es una inquietud válida, evidentemente, dentro nuestra lógica. Pero olvidamos que lo principal es la conservación de estos conocimientos. Entonces, tanto [00:25:00] MSC como ICEERS se está enfocando cada vez más en un trabajo profundo de desarrollar relaciones, cultivar relaciones con estos abuelos detentores de conocimientos, con estas comunidades que aún practican, mantiene sus sistemas, verdad? Y trabajando con ellos, digamos para ellos, para con programas, y con proyectos, y procesos que son diseñados por ellos, guiados por ellos, y nosotros solamente nos dedicamos a dar, un apoyo técnico y financiero, no? Para garantizar esto, entonces, al hacer esto, al dedicarlos más a la conservación de estos conocimientos, nos damos cuenta que la cultura no puede sobrevivir sin el [00:26:00] territorio.El conocimiento de los abuelos no tiene sentido sin un territorio, verdad? Y cuando hablamos de la conservación de la Amazonía, tampoco podemos entender la conservación de los ecosistemas sin la conservación de las culturas que han vivido ahí durante miles de años. O sea, todo va de la par, todo va de la mano, no?Entonces con una visión mucho más holistica, digamos más amplia. Pues entendemos eso, que cuidando de la cultura y poniendo todos los esfuerzos necesarios para la continuidad de esas culturas también estamos cuidando a la Amazonía, cuidando la biodiversidad, cuidando el agua, cuidando las medicinas, cuidando todo.Entiendes? Ya existen en Brasil enormes plantaciones de ayahuasca, de chacruna. Encuentras plantaciones en diferentes partes del mundo, [00:27:00] en Hawaii, y en Costa Rica, y en diferentes lugares. Ya la gente ha ido a sembrar hace años. Entonces, hay, no, eso no va a faltar. Lo que sí no vanos faltar, nos estamos quedando huérfanos de esos conocimientos.Y eso sí que es una gran pérdida porque yo tengo la certeza, la convicción que en esos, en esos conocimientos están las llaves, las respuestas que nos pueden ayudar a resolver los grandes desafíos que tiene la humanidad hoy en día. Desde nuestra ciencia no vamos a resolver, estamos, estamos en una crisis civilizatoria, estamos en una crisis global, y lo único que nos dicen los científicos es que tenemos que reducir las emisiones de gases de efecto invernadero.Y ahí van 20 años o más tratando de hacer eso, y no lo consiguen. No [00:28:00] solamente es insuficiente pensarlo de esa manera tan reduccionista, sino que, igualmente están acatandose a una sola cosa y no lo consiguen, no hemos logrado nada, no? Lo que realmente necesitamos es un cambio de sentido, un cambio entender una profundidad mucho mayor de cuál es nuestra relación como especie con este planeta.Y para eso necesitamos los entendimientos de lo más extraordinario que ha guardado la humanidad hasta hoy, no solamente de la civilización occidental, sino de todos, no? Entonces, cada vez que se pierde una lengua, cada vez que se muere un abuelo sabedor es una tragedia para toda la humanidad.Entonces, está muy bien que utilicemos estas medicinas, está muy bien que se esté expandiendo estas prácticas, pero esto sirve, [00:29:00] como un proceso inicial, como abrir una ventana hacia un mundo de posibilidades. Entonces, a mí me gusta que haya gente dando ayahuasca en Estados Unidos, en Europa.Me gusta porque mucha gente tiene la experiencia y dice "wow, en verdad si hay algo más. En verdad, aquí hay todo un mundo que yo no tenía idea que existía y que podría leer millones de cosas, y puedo creer o no creer, pero teniendo la experiencia, ya no necesito creer. Yo sé que hay algo. Sé que la naturaleza está viva. Sé que la naturaleza habla, sé que hay manera de comunicarse con la sutileza del funcionamiento de este planeta, de las aguas, de los ríos, de los vientos de las montañas. Todo es un sistema que está vivo, y hay manera de comunicarse con eso y mantenerse en una profunda relación, simbiótica, de profundo respeto y de amor con todo esto no? Entonces, es [00:30:00] importante que muchas personas tengan ese tipo de experiencia, pero después qué? Después de esa experiencia qué? Volvemos a nuestra vida normal, a nuestro trabajo de siempre, a la dificultad de nuestras relaciones cotidianas y el drama de la imposibilidad de mantener una conexión profunda con el tejido de la vida.Todo de nuestra civilización está hecho para mantenernos desconectados de la vida, del funcionamiento de la vida en este planeta, verdad? Entonces, hacia eso es lo que tenemos que apuntar, porque el problema no son las emisiones de gases de efecto invernadero, el problema es nuestra relación con el mundo.No es las historias que nos hacen creer que el mundo es una fuente de recursos para extraer, transformar y generar riqueza. Esa historia es profundamente [00:31:00] problemática. Y cuando conversamos con los sabios, con los abuelos, con los indígenas, escuchamos esas historias. Nos damos cuenta. Wow. Estas historias necesitan ser escuchadas.Estas historias necesitan, necesitan ser contadas en diferentes espacios. Y estos abuelos, estos sabios necesitan ocupar el lugar que les corresponde en la mesa de negociaciones de la humanidad. No se trata de conservar esto como algo folclórico, como un derecho de estos pobrecitos pueblos que tienen el derecho de vivir, como siempre vivieron, como quieran vivir. No, se trata de nuestra sobrevivencia.Entonces, hacia eso, creo yo, que debemos estar apuntando y sobre todo el tema de la revolución del renacimiento psicodélico yo creo que es una punta de lanza. Es una primera entrada en el que vamos poco a poco, demostrando que no se trata [00:32:00] solamente de convencer así retóricamente, sino que hay que demostrar, con hechos, la pertinencia, la utilidad de estos conocimientos para hoy para el mundo de hoy, verdad?Entonces, el tema de la salud y el tema de la salud mental es como es una problemática gigantesca, no? Enorme, hiper compleja. Es la primera cosa que, más y más científicos y gente que decide se está dando cuenta. "Uy, aquí esta gente sabe algo que nosotros no sabemos y tiene una manera de saber y entender el funcionamiento de la mente y el espíritu humano que nosotros no tenemos idea y que realmente funciona."Entonces eso es como una primera parte, como una punta de lanza. Estamos entrando en un lugar para poder demostrar al mundo. "Oye, lo que saben estos [00:33:00] pueblos es importante no solamente para ellos, no solamente para la continuidad de sus culturas, de sus tradiciones, no solamente para la salvaguarda de la selva Amazónica sino para toda la humanidad." Verdad? Y es muy triste ver en nuestros países, en Colombia. Bueno, Colombia hay otro nivel de entendimiento mucho más maduro, sobre lo indígena. Creo que están mucho más avanzados en ese sentido, pero en Brasil, en Perú, en Ecuador, en México, no le estamos dando la importancia que merece a esta problemática, o sea al rescate de lo poco que ha sobrevivido esos conocimientos extraordinarios que se mantienen en las selvas, en los desiertos, en las montañas, que se han ido guardando en secreto hasta hoy, o sea es heroico que haya [00:34:00] sobrevivido hasta hoy. Y hoy en día nos estamos dando cuenta de la pertinencia y la importancia de todo eso.Entonces, cuando hablamos de conservación, estamos hablando de conservación biocultural. Entender que no se puede preservar una cultura sin preservar la totalidad de su territorio, sin derechos de esos pueblos sobre sus territorios, y no se puede preservar los ecosistemas y los derechos si no se hace todos los esfuerzos para preservar esas culturas que han vivido en profundo respeto, en simbiosis con esos ecosistemas.Y tenemos muchísimo que aprender. Todo este tema de la cooperación internacional, de las ayudas de las ONGs, de los proyectos de los pueblos indígenas es de un paternalismo triste y absurdo que en el fondo dice "ay pobrecitos los indios vamos a ayudarlos", vamos a ayudarlos a qué? Vamos a ayudarlos a que sean más como nosotros.Eso es lo que estamos haciendo, creyendo que [00:35:00] somos lo mejor. Pero entonces más y más estamos entendiendo que es es mucho más lo que nosotros podemos aprender de ellos, que ellos transformarse en nosotros. Tenemos que re indigenizarnos, sabes?. Tenemos que volver a ciertas raíces que nos permitan una profunda conexión con la vida, con la naturaleza, con todos los seres que viven en nuestro territorio.Y eso es lo que en la misma naturaleza, la misma tierra nos está indicando, nos está llamando. O sea, si siguen así de desconectados, los vamos a exterminar. Tienen que re conectarse con eso, entonces ahí yo creo que hay una, algo nuevo que está surgiendo, que es maravilloso, verdad? Y espero yo que eso llegue a más y más personas.Estamos trabajando duro para eso la [00:36:00] verdad. Chris: Mm, pues muchísimas gracias por esos trabajos Claude. Y por tener la capacidad de afilar el cuchillo, en estos tiempos y en nuestra conversación, para sacar la grasa, digamos, como digamos. Yo siento que es, es un trabajo muy fuerte, no? O sea, para mí, eso es el fin de turismo, la capacidad de parar, de ver al mundo como algo que existe sólo por tus gustos. Algo que existe en un sentido temporal, es decir desechable. Pero eso va a durar como un montón de trabajo en el sentido de recordar, de recordar que en algún momento sus antepasados, los urbanos, los del norte, etcétera, fueron indígenas. Pero qué pasó? Qué ha pasado? Qué rompió [00:37:00] esa relación con la tierra? Y eso, eso es un trabajo muy, muy fuerte y obviamente generacional y intergeneracional, entonces. Pues hay mucho más que podemos hablar y ojalá que tenemos la oportunidad en algún momento, pero quería agradecerte por la parte de mí, por la parte del podcast y los escuchantes. Y al final quería preguntarte, y para nuestros oyentes, si hay una manera de seguir a tu trabajo o contactarte, si estás dispuesto a eso, cómo se pueden conocer lo de ICEERS y MSC? Claude: Bueno, tienes, el trabajo de MSC es muy importante. Y pues, si necesitamos a más gente que se sume, que done. Necesitamos canalizar muchos [00:38:00] recursos para poder hacer estas cosas bien, verdad? Con pocos recursos estamos haciendo cosas increíbles, pero ya estamos viendo que, ya llegamos a niveles en los que podemos administrar mucho mayores recursos. Entonces, si la gente se siente inspirada y pueden entrar a la página web de MSC o ICEERS, y MSC fund FND, ver lo que estamos haciendo, los diferentes proyectos que tenemos ahí y se sientan inspirados para donar o conseguir recursos, pues, genial. ICEERS también hace un trabajo extraordinario en la creación de conocimientos, artículos científicos y defensa legal también de estos detentores, de estas medicinas. Trabajo con incidencia política con gente que decide en el mundo. [00:39:00] Entonces estamos luchando ahí por los derechos de los pueblos indígenas, por el derecho del uso de estas medicinas que en muchos lugares son ilegales, y también sobre todo, decir a la gente que más que ir a la selva, o tomar ayahuasca cerca de sus lugares, muchas veces ahí cerca también tienen una reserva, algunos abuelos, pueblos indígenas que están cerca de ustedes, no? En sus países, cerca de sus ciudades. Y pues es tiempo de reconectar, y es muy difícil, pero la verdad que vale la pena, ir, ver lo que necesitan, cómo podemos ayudar, cómo podemos colaborar, simplemente con esa presencia, con otro tipo de encuentro, y cultivar esas relaciones de amistad, es algo, es algo muy importante que podemos hacer hoy en día, y que, [00:40:00] pues la tierra nos está pidiendo a gritos que nos re conectemos. Y ahí están los abuelos, todavía hay abuelos que, como dices tú, solamente esperan que vengan los jóvenes a preguntar no? Y muchas veces cuando no son los propios jóvenes de sus comunidades, pues están muy felices cuando viene gente de afuera de otros lugares, con esas preguntas, porque los ayaban a practicar, los ayudan a compartir, pero también inspiran a los jóvenes de su comunidad a sentarse con los abuelos.Creo que es un tiempo en el que es muy importante volver a sentarse con los abuelos, y los abuelos están ahí y están necesitando mucho de nosotros. Entonces, hagámoslo.Chris: Oye, gracias, hermano. Voy a asegurar que esos enlaces están en la página de El Fin del Turismo cuando lance el episodio. Y [00:41:00] pues, desde el norte hacia el sur te mando un gran abrazo. Y gracias por tu tiempo hoy, por tu trabajo y por tus compromisos Claude. Claude: Un placer, Chris, gracias a ti. Gracias por lo que estás haciendo. Saludos.English TranscriptionChris: [00:00:00] Welcome Claude, to the podcast The End of Tourism.Claude: Chris. Thank you very much.Chris: I was wondering if you could explain a little bit about where you are today and how the world appears to you?Claude: Good question. I am, right now I am in Rio de Janeiro, where I live. I am Peruvian and I also studied anthropology and I dedicate a lot of my time to indigenous peoples, especially in Brazil, Colombia and Peru and I have been working in the Amazon for many years. And as I see the world today, from here, well, with a lot of concern, obviously, but also because of what I do with some hope,Chris: Yeah, and in that matter of what you do and what we talked about before, it seems like it's a great path, a path of [00:01:00] decades and decades. And I would like, if we could see a little more of that path. Could you comment a little on how you got to this great moment, be it through your travels, to other countries, to other worlds, to other teachers.Claude: Yes, of course, let me explain. I've been working with indigenous people in general for about 20 years, but especially with the topic of spirituality, master plants like ayahuasca and those things, and I got there like, I think, like most people who go to the jungle today, or to look for these medicines, as they are called, which is a certain or deep dissatisfaction with our own culture, with the existential response that our own society [00:02:00] can give us, I would say.It's like there's always a question that one asks oneself, "Doesn't there have to be something more? It can't just be that." That proposal, let's say from the West, can't just be that, there has to be something more, right? So that led me on a search since, I don't know when I was around twenty, twenty-something years old.What led me to experiment with these medicines like ayahuasca, San Pedro, mushrooms, not for a playful or evasive reason, but on the contrary, with a curiosity for other ways of knowing and understanding. So I approached these medicines, with curiosity to understand how indigenous peoples know what they know. What is the origin of their [00:03:00] knowledge at the moment, right?So, I studied anthropology. I quickly moved away from academia because I found it much more interesting what my grandparents taught me, who for anthropology were my informants, right? It was like, I had to have my informant, this informant. And I realized that no, they were not my informants, but they were teachers and I learned much more from them than what I was taught in books, or in classes, or in seminars, right?So I decided to dedicate myself more to following them and to continue learning with them, and to see how I could help them. These grandparents, these wise indigenous people. And that led me to a wonderful path that today I call "the bridge people," right? In other words, people who are in that place of interface, between the knowledge, the wisdom that remains to us from the indigenous peoples [00:04:00] and the Western world, the modern world.And in this new type of encounter that has been emerging for a decade or maybe two decades. It is this new type of encounter of our worlds, right? That until today was, had always been extremely problematic, if not murderous, right? The way our Western world met the indigenous worlds was destructive. Today we find ourselves in a different way, in which many young people and adults and people from the global north come in search of knowledge, wisdom, cure, healing, alternatives, looking for answers that our own civilization cannot give us. There is a hunger, a thirst for meaning for something greater, so many people begin to go there with different eyes, with a [00:05:00] respect that I don't think had existed before. And that brings positive things and negative things, obviously.It seems that we are wrong. There is a great curse, that, like everything that the West touches, it eventually turns into a great disaster. It seems like something super nice, super wonderful, illusory, it makes us fall in love, it seduces us, but after a short time we begin to realize the terrible consequences that we bring, right?But something, I don't know, something is also changing, something is shifting. There is a certain maturity on both sides, both on the indigenous side and on the non-indigenous side, to meet from a place where we can celebrate our differences and understand that those differences are material for the construction of a new time , right?So that's the part that brings me a little bit of hope.Chris: Yeah, that's nice. Thank you, Claude. I mean, I feel [00:06:00] a lot of hope, but also despair for someone who has visited several indigenous peoples in the Amazon for about 15 years now, during which time these medicines were gradually reaching the collective mentality of the West.And it has helped me a lot, not only for spiritual reasons, but also for repairing the damage I did to my body, for example, but also getting into those circles, in the Amazon, for example, but also my native land Toronto, Canada and other parts Oaxaca, Mexico. We have seen little by little the neglect of indigenous wisdom, indigenous cultures, medicines, and more than anything, the contradictions that [00:07:00] appear within the "psychedelic renaissance." So, you have been in those for a long time, not only regarding medicine, but also in indigenous cultures in the Amazon. I would like to ask you what you have seen there in the sense of contradictions, about tourism regarding medicine, it can be the side of foreigners coming to heal themselves, or maybe the locals or indigenous people taking advantage of the moment.Claude: All cultures have contradictions. And the main contradiction is between what is said, right? What is professed and what one sees in practice, right? It's like going to church and listening to the pastor talking about what a good Christian should be like.And then you walk around, I don't know, Chicago or Mexico City, and you see what [00:08:00] Christians are like and you say, wow, there's a huge contradiction, right? The contradiction is terrible. When we talk about indigenous peoples and knowledge, indigenous peoples, indigenous wisdom, it seems like we're speaking from a place of idealization, right?And I would not like to fall into that idealization but rather try to be very concrete. One thing is reality, which is truly terrible. We live in a time that is the peak, it is the continuation of a process of colonialism, of extermination that was not something that happened with the arrival of the Spanish, and the Portuguese and the time of the conquest. And it was not something that happened.It's something that keeps happening, . It's something that [00:09:00] It keeps happening. As the great Aílton Krenak, a great indigenous leader from here in Brazil, and an intellectual , member of the Brazilian Academy of Letters, recently said, what you don't understand is that your world is still at war with our world.He said that . He says that, in other words, you don't understand that the Western world, the modern world, continues at war and making every effort to make indigenous cultures disappear.I mean, in practice, that's what we're doing. So, when I talk about hope, I'm talking about it because there's something that's emerging, that's new, but it's really very small. And as you say, when, I mean, the expansion of ayahuasca, of San Pedro, of peyote and of a certain [00:10:00] Respect and a certain understanding of the importance of indigenous knowledge , we still don't really understand that, we don't understand. And when we talk from the global north, and what is called the psychedelic renaissance, when they talk about indigenous peoples, there is an idealization, above all, it is only part of a discourse that is a bit " woke. "It's a bit of a way of making your speech pretty, but in practice it's not visible, no, no, it doesn't occupy an important place. The path that this psychedelic revolution is going to follow is already designed, it is to extract the active principles from plants, to make medicines, to make a pill that will help people stay in better shape within the madness that the West proposes.How we give to people [00:11:00] tools to adapt and to resist , that's the absurdity we're subjecting them to , that 's really it. I mean, we need drugs like Brave New World now , not Soma. Are you feeling depressed? Take your pills . You're questioning things too much , take this so you can keep functioning and operating and producing, right?But one thing is very, very clear to me, and that is that we have not yet managed to understand the magnitude of indigenous knowledge. And I say knowledge, not beliefs, because in general, when we talk about indigenous peoples, what a shaman, as they call him, a healer, knows, or what they talk about regarding their spirituality, people think, "ah, those are their beliefs." And in the best of cases, they say, "oh, how nice, we have to respect it, we have to take care of their rights, and they have cultural rights and they have every right to believe in what they believe." But when we say beliefs, it is also a misunderstanding because it has very little of belief in reality.When one studies more, and when one goes deeper into what a healer, an ayahuasca, Shipibo, Ashaninka, Huni Kuin, Karipuna, Noke Koi Kofan, knows how to do, what they know, it has nothing to do with beliefs. It has nothing to do with the religious worship of certain deities. Nothing to do with it. We are talking about deeply practical knowledge, right?It is an accumulation of knowledge over generations and generations by scholars of the jungle, who organize this [00:13:00] knowledge. Socially and also transmitted with a method. There is a very strict, very specific method of transmitting this knowledge and these ways of knowing, so I just gave you a definition not of a religion. I just gave you a definition of science.So what we haven't really understood until now is that the little bit of that knowledge that has survived to this day is much more like a science than a religion. It's much more practical knowledge than a religious belief, right? And in that sense, it's of the utmost importance. And so, when we have more and more people having this experience, what happens?Many people come to the jungle in Iquitos, I have worked for many years, for years I have been like the main center where I have received many people to [00:14:00] take ayahuasca and those things, and people come to heal themselves of things that in their countries, well, no, no one can heal them of depression, trauma, physical things too, but above all psychological things, right?And then they come back and say, "Oh, I took ayahuasca and I was cured." "How did you get cured?" "Oh, I went, I took ayahuasca," but nobody says, "I was drinking with an old man who sang to me every night for half an hour. And then he would come in the morning and ask me what my dreams were like. And then he would come with other medicines and he would give me baths. And when he would give me baths, he would sing to me again. And then he would give me this, and he would give me this medicine and sing to me, and when he would sing to me, he would make me see this kind of... Nobody talks about it. People say, "I took ayahuasca and the ayahuasca cured me," but the old man who was singing just seems like an accessory to an old man singing.But that is not the case.Claude: [00:00:00] Most people say, "Wow, how did you heal from that? What happened? What did you do?"Ah, I already took ayahuasca. Ayahuasca cured me."True? I've actually heard very few people say, "Grandpa, Grandma gave me ayahuasca, but he sang to me for hours, gave me baths, asked me about my dreams, adapted all the plants and the treatment he was doing to my dreams, to what he was seeing. When he sang to me, he guided me to see things, or not see things."It seems as if the old man who sang was an accessory, a decoration. And no, really, we don't give credit to the deep work they do, and the knowledge they put into practice. And it's not strange because it's very difficult to understand how a person singing is going to heal me with a song, right?No, for us, it's very difficult, it doesn't make sense. [00:01:00] It has to be the substance that you took that got into your brain and made some neurological connections. I don't know. It can't be that thing, because for us, it would be magical thinking, right?But as I say, what we call magical thinking is not magical thinking for them. It is a very concrete knowledge that is learned and has learning methods. It is knowledge and skills and abilities that are acquired through transmission methods, right? And up to now we have not really managed to give it the place it deserves.On the contrary, we are impacting this in very profound ways, and there is a fundamental contradiction that I see in this, in going back to the question you asked me. In all this tourism that has arrived, and [00:02:00] this fascination, this interest. What are the impacts that this has had on indigenous communities in the indigenous world, right?So I think there are two things that seem to be a bit contradictory. On the one hand, there is a great blessing. Twenty years ago, you didn't see people our age, young people interested in sitting with their grandparents and really learning, and continuing those traditions and cultivating that kind of knowledge.Most people our age, a little older, up to our age, people who are 50, 55, 60 years old today, didn't want to do anything, no. They wanted to be bilingual intercultural teachers, they wanted to be [00:03:00] professionals, to belong to the white world, right? So, the old people were from a bygone era that was destined to become extinct.So, with the arrival of the Westerners and with this interest in these things, there has been a certain renaissance and above all, a real interest among the youth to learn these things as a professional alternative, let's say. Let's say, hey, why should I be a lawyer? If I, if you look at all the gringos that are coming, I can be this and I'll do better, right?So, on the one hand, there is this part that, today we see, for example, in the Shipibo, a lot of people who are learning, right? Many young people are interested, not only in the Shipibo, but in many places in Brazil, in Colombia, in Ecuador, I see, I see that, a youth that is little by little becoming more interested and [00:04:00] returning to their own roots.It's like, how to say, since you're a kid, they always tell you, "The ancients were crap, that world is over, the only thing that matters is modernity and integrating into urban life, into the official life of this civilization, going to church, having a career, and being someone in life," right?And then it was like, and the states with policies of that nature, the governments, the states of our countries, it was, well, the indigenous question was how do we civilize the Indians. Civilizing the Indian is nothing other than making them forget their systems, their cultures, but as a part of how I say, " woke, " not like," Oh, how nice the Indians are that they keep their dances, that they keep their folklore, that they keep [00:05:00] their clothes and that they keep certain things that are kind of nice, that they keep as something picturesque and somewhat folkloric, " but without really understanding the depth.But today, I think that to a large extent, thanks to this, not only is it a more complex thing, obviously, but, the youth, seeing that there is this arrival of whites , of foreigners, of gringos, right? Very interested in the knowledge of their grandparents, in medicine. And they go and are there, they say " oh, there must be something interesting here, I also want to learn. " If gringos like this, it's because there must be something good, you know? We got to that point where it was meant to disappear, but one way or another, there's a rebirth, right? At the same time, [00:06:00] In the transmission of this knowledge, as I was saying, it is extremely complex, extremely strict, strict methods of transmission, so it has had to be simplified because young people are no longer capable, having gone to school, having one foot in the city. No, they are not as capable, nor do they have the interest, nor the conditions, nor the aptitudes to really enter into these processes as the grandparents could have done, who today are 70, 80 years old, right , who were really the last . Unless you go very far into the jungle where there are places where there is not much contact, they still have to maintain some things, but they are also far from these circuits,But then, yes, there is a great simplification of these systems. So many things are lost. For better or worse, right? Many people say, well, at least this whole part of witchcraft and [00:07:00] shamanic attacks and all that stuff is being lost, but to which a lot, a lot of importance is given that we also fail to understand, because we see it with that Judeo-Christian vision, that Manichean distinction of good and evil, which in the indigenous worlds does not just not exist, but is totally different, right? And that is part of those differences that are important to understand and respect, right? So, all this part that we see as witchcraft, as diabolical and such, has its function within a system, and that no, trying to make it disappear is to make the system itself disappear, right?Because we don't understand it. It's the same thing that happens, it's what has always happened, something that scandalizes us, so we want to change it, but it scandalizes us from our own worldview and we are not understanding it from the vision of [00:08:00] They do not. It does not mean that everything can be put into perspective, right? There are things that are very difficult, no, and very delicate, but in general, when there is something that scandalizes us, we want to change it, without really going into an understanding of the function of those things, because we are following the same patterns as the priests who arrived 400, 500 years ago. They said, "Oh, this is diabolical. We have to eradicate these things, right?" So we continue doing that. So, on the one hand, we see that there is a rebirth of interest among the youth and a reconnection with their own identity, while at the same time there is a somewhat dangerous simplification of these systems, meaning that the young people who will soon be grandparents do not know half of what their grandparents knew. They know the bare minimum that is needed to give the gringo what he requires, what he needs, what he is looking for, enough to actually do business, and that is not to blame them, but it is part of the system in which we are navigating, because everything works like that.Why are you going to go so deep if this minimum is enough? Especially when we see that many gringos, many foreigners, take ayahuasca a few times or go on a diet, and then they take ayahuasca back to their countries, put on the feathers, grab their little guitar, and start singing these things as decoration around this experience and make a lot of money.And so ayahuasca has been expanding throughout the world, right? And that serves its purpose too. Not to judge, but [00:10:00] there is also, it is a superficiality, many times, hurtful, when you see what a grandfather knows and what he has had to go through, the difficulties, the tests and the responsibilities that an
No segundo e fabuloso episódio do novo formato do podcast Nós na História pegamos carona na morte do escritor peruano Mario Vargas Llosa – mas só para celebrar sua vida e sua obra. Só que já vamos avisando: periga você sair dessa história com um olho roxo...Ganhador do Prêmio Nobel de Literatura pelo conjunto da obra, Vargas Llosa foi um mestre das palavras e um gênio da narrativa. E o melhor de tudo é que o Brasil esteve no centro de dois de seus magistrais romances: “A Guerra do Fim do Mundo”, onde ele ousou – e conseguiu – seguir os passos de Euclides da Cunha, recriando o clássico “Os Sertões”, sobre a Guerra de Canudos, travada no sertão da Bahia, em 1897, e em “O Sonho do Celta”, no qual ele descreve os horrores indizíveis do ciclo da borracha na Amazônia.Mas é claro que Eduardo Bueno, Luciano Potter e Arthur Gubert folheiam outras páginas de outros livros do mestre peruano – que, aliás, saiu na porrada com outro gênio da literatura latino-americana, o esplendoroso García Márquez. O que causou a briga? Dissidência política, ciúmes literário ou intrigas amorosas? Você só vai saber se acompanhar o episódio... Ou não... Afinal, o nó dessa questão é apertado, e talvez seja cego.De quebra, para dar aquele toque que só Nós na História sempre trás, Eduardo Bueno relembra seu encontro com Vargas Llosa num jantar no seio da alta burguesia, em Porto Alegre, em 1991 – quando um dos temas foi o rastafarianismo e a maconha. Onde mais você encontraria histórias entrelaçadas como essas? Ora, só aqui, no seu, no meu, no nosso Nós na História.APOIE o programa: apoia.se/nosnahistoriaSIGA-NOS no Instagram: @nosnahistoria_@buenasideias@lucianopotter @arthurdeverdadePatrocínio:Traduzca
Cortes de financiamento para 2025 podem prejudicar progresso em muitos países endêmicos; região africana é a mais afetada pela doença, com 95% dos casos a cada ano; novo acordo vai fortalecer atividades de controle nas regiões fronteiriças da Amazônia dos países das Américas.
Por Peninha, Potter e Arthur Gubert. No episódio de estreia do novo formato de Nós na História, agora incorporado ao fabuloso canal Buenas Ideias, a gente já chega chegando e metendo o pé na porta do surrealismo geopolítico misturando Trump, Groenlândia e o Brasil. Isso mesmo. Um trio que parece piada pronta, mas é pura realidade — daquelas que doem, mas fazem rir. Ou fazem rir, mas doem depois. Sim, Trump — o bilionário de bronzeado duvidoso, cosplay de Doritos e dono de um ego do tamanho do Alasca — agora quer tomar a Groenlândia. De canudinho – e sem pagar nada.Porque, claro, se você já é presidente dos EUA, o próximo passo lógico é adquirir uma ilha de gelo como se fosse um terreno em Miami – de mar a lago. E por que não? Afinal, lá tem minérios raros, tem petróleo, e o planeta tá esquentando — logo, aquele gelo todo vai virar ouro derretido.Mas aí você se pergunta: e o Brasil tem a ver com isso? Ora, TUDO, meu caro e meu barato! Porque enquanto o mundo se engalfinha por recursos naturais, nós aqui, deitados eternamente em berço esplêndido, estamos oferecendo a Amazônia em 10 vezes sem juros. A lógica é a mesma: a terra é nossa, mas sempre tem alguém lá fora querendo tomar. E, pior, tem gente aqui dentro querendo vender. Ou então, queimar – a preço de banana.Neste episódio, a gente te manda pra Groenlândia — mas será só pra você entender como os vikings, os enuís (não é mais pra chamar de esquimó, mané) e os absurdos coloniais do século XXI têm tudo a ver com o nosso quintal, com a nossa história, com a nossa eterna posição de colônia com complexo de vira-lata.Venha viajar no gelo no quentíssimo episodio de (re)estreia de NÓS NA HISTÓRIA, o seu, o meu, o nosso podcast que tudo poder e nada quer – só tua atenção (e teu vil metal).
Secas severas e intensas têm se tornado mais frequentes e devastadoras no Brasil e no mundo, principalmente nas últimas quatro décadas. Neste período, o país registrou mais de 13 mil casos de estiagem extrema, de norte a sul -- essa é a conclusão de um estudo publicado na revista científica "Science". Em 2024, por exemplo, quase 60% do país sofreu com a maior seca da história, comprometendo biomas e a produção agrícola, já que o cenário de seca favorece incêndios e compromete pastos, tomados pelo fogo. As consequências são vistas agora, de imediato, e tendem a ser ainda mais preocupantes para o futuro. Cientistas alertam que as secas vão ficar piores até 2060. As saídas apontam para a diminuição do desmatamento, o investimento em tecnologias sustentáveis e a cobrança de ações do governo. Quem explica isso é Ana Paula Martins do Amaral Cunha, pesquisadora no Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais, o Cemaden. "As imagens que nós temos visto nesses últimos anos são rios sumindo". Trata-se de uma situação que, segundo ela, se espalha pelo Brasil. "Agora a gente tem visto grandes rios na Amazônia, onde isso não é comum, secando. E não só na Amazônia, como também na região da Bacia do Paraguai, ou seja, região do Bioma Pantanal."