Divulgação do trabalho e transmissão da psicanálise de forma democrática. Uma forma de tornar acessÃvel o encontro com os autores e seu ensino. Siga a Borda em: â–¶ï¸bordalacaniana.com â–¶ï¸facebook.com/bordalacaniana â–¶ï¸instagram.com/bordalacaniana â–¶ï¸bordalacaniana@gmail.com
Neste episódio batemos um papo sobre as discussões fomentadas pela recente possibilidade de um curso de graduação em psicanálise, em uma instituição privada, bem como a necessidade ou não da regulamentação de nossa área. O esquema piramidal que constitui nosso campo, onde aqueles que estão no topo detém certo poder, enquanto os iniciantes que estão na base permanecem angustiados e inseguros, é um dos fatores que perpetua a postura de cada um sempre acaba fazendo como achar melhor. Este cenário, em nossa leitura, é possível graças aos fundamentos liberais da psicanálise que sustentam a postura conservadora. Abordamos alguns temas referentes a formação como: dinheiro, diploma, autorização, reconhecimento e democratização. Este último visto como saída para o problema de formação do psicanalista e acesso a mesma. Acontece que talvez para pensar uma psicanálise democrática, onde a disputa de poder seja possível, seja necessário antes pensar uma psicanálise mais justa. São diversos pontos e queremos trazer nossas contribuições para o debate Conheça mais sobre o grupo Borda suas produções acessando o site https://bordalacaniana.com FACEBOOK https://www.facebook.com/bordalacaniana/ INSTAGRAM https://www.instagram.com/bordalacaniana/
Batemos um papo sobre esse conceito/noção muito importante na teoria lacaniana, indispensável para pensar alguns problemas. Do início ao fim de seu ensino, há a presença de um terceiro termo que media as relações, o campo dos significantes, lugar do saber, entre outros. Tocamos também na relação do sujeito e do Outro e em como o campo tem tratado essa relação baseado num individualismo problemático - oriundo do neoliberalismo. Citados nesse episódio: Função e campo da fala e da linguagem em psicanálise (Escritos) Posição do inconsciente (Escritos) Mênon - Platão Arqueologia do sujeito - Alain de Libera Si-mesmo como Outro - Paul Ricoeur Hermenêutica do sujeito - Michel Foucault A lógica na direção da cura - Elaborações sobre o Seminário IV de Jacques Lacan, A Relação de Objeto - Jacques-Alain Miller Seminário 1 - Os escritos técnicos de Freud Seminário 2 - O eu na teoria de Freud e na técnica da psicanálise Seminário 11 - Os quatro conceitos fundamentais da psicanálise Curso do Ricardo Goldenberg no Instituto ESPE (2021): O sujeito e seu objeto no ensino de Lacan Conheça mais sobre o grupo Borda suas produções acessando o site https://bordalacaniana.com FACEBOOK https://www.facebook.com/bordalacaniana/ INSTAGRAM https://www.instagram.com/bordalacaniana/
Nesse episódio enfrentamos o espinhoso tema da política. Discutimos a importância de uma formação comprometida com o campo político, levantamos críticas ao neoliberalismo e situamos algumas dificuldades que aparecem no meio disso tudo. Como o assunto é extenso e polêmico, daremos continuidade a ele em outra oportunidade. Conheça mais sobre o grupo Borda suas produções acessando o site https://bordalacaniana.com FACEBOOK https://www.facebook.com/bordalacaniana/ INSTAGRAM https://www.instagram.com/bordalacaniana/
Nesse episódio falamos um pouco sobre aquilo que retiramos do grupo de estudos que montamos sobre Platão no ano de 2020. Partindo do movimento lacaniano de servir-se do filósofo grego, decidimos sublinhar quais aspectos e noções chamaram nossa atenção a partir da leitura de Teeteto, Mênon e Górgias. Apesar de não sermos filósofos, sublinhamos que o estudo dessa disciplina pode em muito contribuir para a revitalização de algumas discussões no interior do campo psicanalítico. É partindo disso que encontramos nos diálogos platônicos ferramentas para pensar a ciência, a transmissão e a verdade. Apesar de introdutório, esperamos que o presente episódio sirva para fomentar nos ouvintes a importância de um bom estudo sobre o grego, afinal, "Platão era lacaniano". Conheça mais sobre o grupo Borda suas produções acessando o site https://bordalacaniana.com FACEBOOK https://www.facebook.com/bordalacaniana/ INSTAGRAM https://www.instagram.com/bordalacaniana/
Com esse bordacast encerramos um primeiro ciclo de conversas. O tema em destaque é a topologia em Lacan. O que é e qual a sua relevância para a clínica tal como a concebemos. Reparem que os nossos introdutórios apontamentos não se separam da nossa proposta e do nosso posicionamento enquanto grupo que visa pensar a psicanálise de uma maneira laica e comprometida com a transmissão. Esperamos que possam tirar proveito das discussões que apresentamos. Lembramos ainda que estamos abertos para discutirmos os pontos que levantamos ao longo desses meses. Até a próxima temporada! Vem coisa nova por aí. Citados nesse episódio: Darmon, M. Ensaios sobre a topologia, artes médicas, Porto Alegre, 1994 Eidelsztein. Modelos, Esquemas e Grafos no Ensino de Lacan. Editora Toro Eidelsztein. O Grafo do Desejo. Editora Toro Lacan. Seminário 1, p.308 zahar, Rio de Janeiro. 1986 Lacan. Seminário 11, p. 193, zahar Lacan. Seminário 13, tradução fclsp, 2019 Lacan. Função e campo da fala e da linguagem em psicanálise. Escritos p.321-322 Lacan, seminário 21, tradução espaço moebius, 2016 Lacan. Seminário 22, versão inédita Morales, Félix. Curso introduccion a la teoria nodal psicanalítica, classe 1, Weyne. Qual geometria para a psicanálise. revista borda. N° 1, 2020
Muitos analistas dizem que a novidade que a psicanálise traz é a possibilidade de alguém se haver e se responsabilizar enquanto sujeito. Identificar a sua parte na desordem que se queixa e assumir aí o seu papel seria a tarefa da análise, culminando em uma espécie de autonomia completa do sujeito responsabilizado. Porém a sensação de novidade desaparece quando percebemos equivalências a isso tanto no coach como em outras abordagens, além de sua marcante semelhança com as especificidades de um discurso neoliberal. Aquele que nos procura para tratamento costuma chegar culpando e responsabilizando, seja o outro, seja a si mesmo. Tanto por coisas que aconteceram como inclusive por coisas que não aconteceram. Sendo assim, por qual motivo deveríamos incluir mais responsabilidade nessa conta para solucionar? Há uma naturalização dessa ideia de responsabilizar o sujeito em nosso campo, o que faz com que isso não seja visto como um problema em hipótese alguma. Porém, existem alguns equívocos de interpretação englobados nessa ideia. No Bordacast de hoje queremos examinar o que se costuma utilizar para sustentar essa ideia, e avaliar sua coerência lógica. Além disso, ficamos com uma pergunta: se não responsabilizamos na clínica, então o que fazemos? Nos acompanhem nesse bate-papo.
Muitos são os psicanalistas que trabalham fora dos consultórios, com um enquadre analítico diferente do encontrado nos atendimentos particulares, atuando em instituições, hospitais ou centros sociais. Esse bordacast propõe um começo de conversa sobre o tema, levantando questões com as quais alguns membros do grupo Borda se depararam em seus trabalhos. A partir desta conversa, convidamos nossos ouvintes a entrar no assunto, nos escrevendo dúvidas e sugestões para que possamos investigar e debater o tema. Escreva para o grupo Borda por e-mail ou Instagram, os contatos são bordalacaniana@gmail.com e @bordalacaniana.
Dentre os três registros propostos por Lacan, como essenciais da realidade humana, o Real é aquele que costuma causar maior atrito e confusão. Tentamos abrir a conversa introduzindo elementos de uma leitura baseada em um giro discursivo da ciência, onde há predominância da lógica e da matemática - ambas encontraram um caroço o qual seria o Real.
"A ética do desejo: estudo etnográfico da formação de psicanalistas em escolas lacanianas de psicanálise" link: https://repositorio.ufscar.br/bitstream/handle/ufscar/7054/TeseMCAA.pdf?sequence=1&isAllowed=y Tivemos um bate-papo sobre esta tese de doutorado da antropóloga Maria Carolina de Araujo Antonio, a qual realizou um estudo etnográfico sobre a formação dos psicanalistas em escolas lacanianas no Brasil e na Argentina. Discutimos alguns pontos que ela apresentou e convidamos vocês para ouvir de forma aberta o que alguém de fora tem a dizer sobre o nosso campo.
Com os recentes acontecimentos envolvendo a pandemia do coronavírus a comunidade analítica voltou a debater a questão dos atendimentos online. Nesse episódio do Bordacast analisamos as possibilidades desse tipo de atendimento, suas especificidades, bem como interrogamos as opiniões mais comuns sobre o problema.
Conversamos sobre alguns pontos da formação do analista atualmente e o que pensamos que pode ajudar no percurso de um jovem analista. Este sendo não apenas o jovem iniciante, num caráter cronológico, mas o analista de espírito jovem. Aquele que mantenha a chama da curiosidade sempre acesa.
Discutimos a respeito dessa outra proposta de leitura que nos reune como grupo, nomeado "Grupo Borda", motivados pela inquietação com a atual situação do campo analítico. Fazemos um diagnóstico de que relações de poder e falta de objetividade na determinação dos conceitos são o foco desse campo, e frente a isso trabalhamos uma proposta de solução pautada em rigor teórico e espírito investigativo.