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Da fama repentina com Rabo de Peixe à importância de saber abrandar, Helena Caldeira partilha como tem resistido às pressões da visibilidade e ainda o peso de ser jovem e mulher no meio artístico.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O estudo "Literacia Financeira Jovem na Europa: Abordagens e Sucesso" examina as diferentes metodologias de educação financeira implementadas em países europeus, com foco na sua eficácia. A análise destaca disparidades regionais, como o elevado desempenho dos países nórdicos em contraste com o sul da Europa, e identifica fatores críticos de sucesso, incluindo a integração digital, a formação de professores e as parcerias com o setor privado. O estudo também explora metodologias pedagógicas predominantes, desde abordagens transversais à gamificação, e perspetiva tendências futuras impulsionadas pela inteligência artificial e finanças sustentáveis. Por fim, apresenta recomendações estratégicas para a melhoria da literacia financeira na Europa.
No episódio de hoje, recebemos Eduarda Gutierrez para uma conversa poderosa sobre maternidade, superação e a força que só uma mãe conhece.Jovem, mãe solo e empreendedora, Duda enfrentou uma gestação desafiadora e, desde então, compartilha nas redes a sua rotina com a pequena Maitê Maria.Um episódio inspirador para todas as mamães! Você não pode perder!
Alexandre Garcia comenta estado das contas públicas, bate-boca de Haddad com deputados, e discurso de André Fernandes cobrando Hugo Motta.
Edição de 12 Junho 2025
Jovem de Ararendá é acusado de agressão, mas se defende em vídeo; advogada é presa suspeita de repassar bilhetes de presidiários para criminosos em liberdade no Ceará; policiais apreendem mais de 145 kg de pasta base e prendem duas pessoas, na estrada que liga Crateús à Independência.
Apesar de sua importância para o planeta e paras as populações, a água é um recurso vital ameaçado pela poluição e pela falta de políticas de manejo. Ainda que a retirada de água doce tenha aumentado 14% nas últimas duas décadas, atualmente 2,2 bilhões de pessoas não têm acesso à água potável em todo o mundo. Os dados são destaque na comemoração de 50 anos do Programa Hidrológico Intergovernamental da UNESCO (IHP), que foi aberto nesta quarta-feira (11) e reúne em Paris, até a sexta-feira (13), representantes de 170 países. Maria Paula Carvalho, da RFI em Paris O aquecimento global intensifica eventos extremos como secas e enchentes, interferindo na qualidade e disponibilidade desse recurso natural, destacou a secretária executiva da Comissão Econômica das Nações Unidas para a Europa (UNECE), Tatiana Molcean, na abertura da sessão. E já que esse é um assunto que interfere no futuro das próximas gerações, a Unesco selecionou oito projetos para serem apresentados no 1º Diálogo da Juventude Pela Água. Entre os convidados, está um jovem brasileiro que sentiu na pele a dificuldade de quem não tem água limpa em casa. Erleyvaldo Bispo nasceu e cresceu no interior de Sergipe e é o fundador do Instituto Águas Resilientes, que ele veio apresentar na capital francesa. "Eu fui uma criança que tive contato com água contaminada, porque a gente pegava água no chafariz e não sabia se era uma água de qualidade, e eu brinquei no esgoto, literalmente", diz em entrevista à RFI. "Essa falta de educação é uma coisa que a gente nota. Hoje em dia, eu percebo que eu sou um sobrevivente e assim como vários outros jovens no Brasil que, infelizmente, vivem essa realidade. São todos sobreviventes, porque a gente sabe que a água contaminada pode matar, há doenças de veiculação hídrica", continua. "Então, no momento que eu chego aqui em Paris e participo desse evento, eu me sinto de fato como um sobrevivente", reitera. Erley é um dos Jovens Embaixadores pelas Águas, programa que tem apoio do Fundo Socioambiental e que envolveu 60 jovens em todo o Brasil. "Nós temos alguns pilares de atuação. Um deles é desenvolver soluções tecnológicas para o acesso à água, pensando em comunidades que estão em situação de vulnerabilidade, como as do semiárido, as favelas e periferias, comunidades indígenas", afirma. "E temos outro projeto mais voltado à educação e também para treinar, mobilizar e engajar os jovens brasileiros", continua. O jovem veio a Paris apresentar os resultados de suas ações, na expectativa de motivar outras pessoas. "Inspirar outros jovens para que eles façam ações locais, porque a gente sabe que o desafio é muito grande. Atualmente, no Brasil, 33 milhões de pessoas, aproximadamente, não têm acesso à água potável e aproximadamente 90 milhões não têm acesso a um saneamento adequado, segundo dados recentes do IBGE", pontua. "São dados muito alarmantes. Aproveitando que esse ano teremos a COP 30 em Belém, essa é uma forma de mobilizar esses jovens, a partir desse programa, para que a gente consiga avançar ainda mais, seja em soluções locais, seja a partir de influências em políticas públicas", completa. Brasil tem água em abundância, mas precisa cuidar de seus recursos hídricos Dono da maior bacia hidrográfica do mundo, a bacia do Rio Amazonas, que se estende por vários países da América do Sul, o Brasil não está livre de se preocupar com a falta d'água. "A nossa maior bacia é a bacia Amazônica, que tem aproximadamente mais de 70% da água doce do Brasil, mas que nesses últimos anos vem passando por uma seca histórica", destaca o engenheiro florestal formado pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). "É importante pensar sobre as nossas águas. Nós temos um grande problema de fato de gestão, de não valorizar a água como ela deve ser valorizada", aponta. Para o ativista, a população precisa entender a importância da água e saber que ela está ligada ao desenvolvimento da sociedade. "Se a gente fala sobre comunidades sem conflito, comunidades saudáveis, comunidades com habitação, com escolaridade, nós falamos em locais que tenham acesso à água de qualidade e a um saneamento adequado", pontua. Ao longo das últimas décadas, o Brasil viveu um verdadeiro êxodo de áreas secas do Nordeste para as capitais do Sudeste. Porém, a migração climática continua sendo uma ameaça do futuro, ele explica. "Nesse último século, nós tivemos uma migração em massa de nordestinos fugindo da seca, que é o que chamamos de migração climática. Ou seja, muitas pessoas saíram do Nordeste e foram para grandes centros urbanos, como Rio de Janeiro e São Paulo para viver em áreas periféricas. Pensando em outros cenários, isso já vem acontecendo e preocupa porque vai trazer uma maior pressão para outras localidades que, na maioria das vezes, não estão adaptadas para receber essa quantidade de pessoas", continua. "E quando a gente fala sobre contexto de países, isso acaba tendo outro aspecto, porque envolve questões diplomáticas", analisa. O Brasil segue um modelo de gestão de recursos hídricos copiado da França: a Lei 9.433, que instituiu a Política Nacional de Recursos Hídricos e criou o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos. "É um mecanismo participativo que foi influenciado pela gestão de recursos hídricos aqui na França. Só que a gente percebe que é necessário um avanço nessa política, pois apesar de ela ter mais de 20 anos, não é tão conhecida pela sociedade e ainda se baseia em um debate muito técnico", lamenta. "É mais do que necessário a gente pensar como ampliar a discussão, incluir mais pessoas e, de fato, priorizar a agenda da água como ponto central para a tomada de decisões", conclui. Especialistas presentes à conferência da Unesco em Paris lembram que mais do que uma fonte de disputa ou conflito, a água tem sido, historicamente, objeto de cooperação entre países. Um desafio que se torna cada vez mais atual.
"Nuvem Negra - O drama do 27 de Maio de 1977" é o livro onde o advogado e professor universitário Miguel Francisco, mais conhecido como “Michel”, relata, na primeira pessoa, os três anos de pesadelo em que esteve preso. Michel testemunha as torturas, fuzilamentos, trabalhos forçados, as condições mais desumanas a que foram sujeitos aqueles que em Angola foram acusados de colaborarem com os “fraccionistas” (Nito Alves e José Van-Dúnem). "Nuvem Negra - O drama do 27 de Maio de 1977" é o livro onde o advogado e professor universitário Miguel Francisco, mais conhecido como “Michel”, relata, na primeira pessoa, os três anos de pesadelo em que esteve preso e viveu as condições mais desumanas a que foram sujeitos aqueles que em Angola foram acusados de colaborarem com os “fraccionistas” (Nito Alves e José Van-Dúnem). Michel, que em 1977 era militar do MPLA, fez parte dos milhares de prisioneiros, condenados sem julgamento, que foram enviados para o “campo de concentração”, “campo da morte”, o campo de Calunda. O livro "Nuvem Negra - O drama do 27 de Maio de 1977" foi recentemente reeditado em Portugal pela Perfil Criativo. Em entrevista à RFI, Michel, que considera que a reconciliação entre angolanos ainda está por fazer, começa por lembrar o choque que teve ao chegar ao campo. Os amigos de Luanda, que pensava que estariam mortos, estavam ali, vivos, mas o aspecto de farrapos humanos, doentes, cadavéricos, com lêndeas e cabelo a cair, eram marcas das condições desumanas do campo da morte. Michel: Quando eu vi, o Manél está vivo! Eu pensava que o gajo estava já morto, afinal ele está vivo. Mas ele estava em mau estado, com lêndeas, anémico, muito magro. Ele disse-me: "Vocês estão aqui e recebemos ordens. Nós não podemos comunicar com vocês." A segurança lá, o DISA. Então, o campo é novo, não tem condições nenhumas, meteram-nos aqui como se fossemos farrapos. Então, começámos mesmo a dormir ao relento. Isto estou a resumir, no livro está tudo. Veio esse primeiro grupo no dia 26 de agosto. Depois veio o segundo no dia 30 ou 31. E depois veio... depois veio o último grupo no dia 3. Este último grupo, dia 3, é que fez o número para eles realizarem o comício satânico para fazerem um fuzilamento em hasta pública, com a população lá, assistindo. Terrível, nunca vi uma coisa assim. Nós fomos obrigados a assistir ao fuzilamento de dois rapazes. Um deles até chamava-se António Ambrige. Jovem, só 18 anos. Estou a ver como se fosse agora. E depois tiraram mais um miúdo. No dia antes nós fomos à Tonga, inculparam-lhe que ele ia fugir. Mas aquilo era uma farsa. Inventaram aquilo. Eles já tinham planificado o fuzilamento para incutir o medo no grosso de toda a malta que estava ali no campo. É uma estratégia que eles tinam montado. De tal forma que nós assistimos, horrorizados. Para nós pensarmos que não vamos sair daqui vivos. No comício, esteve presente o administrador comunal daquela região. Um gajo muito tribalista, o gajo que mais incitava ao ódio ali, naquele comício. E as populações (vieram), pediram a toda a população dos bairros (para vir ver). Estavam ali, concentrados. Todo o mundo assistiu. Tanto mais que naquele fuzilamento, a população também não embalou. Era visível no rosto dos populares a revolta e a reprovação do que eles estavam a assistir. Muitos até não quiseram assistir. Uns até choravam. Por toda essa peripécia que a gente viveu, é que me levou a escrever o livro. Eu disse logo. Por todo este clima de terror que nós estamos aqui a viver. Nunca me passou pela cabeça que o MPLA fosse capaz de criar um campo desta dimensão, nem a PIDE na época colonial. Aquilo era terror autêntico. Nós chegámos lá no dia 26 e tiveram que nos evacuar no dia 17 de outubro. Se continuasse mais tempo não sobraria ninguém. Porque depois surgiram muitas doenças. Por quê? Porque chovia muito. Não havia casas suficientes. Alimentação não havia. Trabalhos forçados, torturas, pancadarias, fuzilamentos. Olha, eu vou só lhe dizer um caso que aconteceu. No dia em que eu fiz 22 anos, no dia 26 de setembro, eu não fui à Tonga. Tonga é lá a roça onde se ia para fazer trabalhos forçados. Eu não fui. Simulei qualquer coisa e fiquei mesmo lá, no campo. Até havia mais benefício em ir à Tonga, porque lá tem água. No campo, nem água tinha. A água era de um tanque. Você nem água tinha para beber. A situação era tão grave no campo que você nem água tinha. Portanto, era melhor ir para a tonga,porque lá tem os rios. Tomas um banho, bebes água à vontade. E quando chegas (ao campo) tens o papo cheio, já não tem necessidade de beber água. Então, eu não fui mesmo, disse não vou. Então, fui à caserna de um indivíduo chamado Jerónimo. Ainda está vivo. E eu disse: "Oh, Jerônimo, eu, hoje, fiz 22 anos. Aí o gajo disse assim: "Epá, você fez 22 anos! Hoje tens que te aventurar e ir lá na bicha, para ver se comes qualquer coisa." Pronto, a bicha (a fila que se formava para receber uma ração) era terrível. Não se conseguia receber comida, porque a cozinha era única e o número de prisioneiros era muito. Aquilo era uma luta tão grande para conseguir uma migalha de comida que nem todos recebiam. Só os mais fortes é que conseguiam. Eu não conseguia mesmo, não conseguia. Por isso eu vim de lá (do campo) com mazelas. Cheguei a ficar quatro dias sem comer mesmo nada. Então, o que é que eu fazia? Recolhia as escamas de peixe que estavam no chão junto da cozinha. Depois acendia um fogareiro numa lata e tomava aquele molho com sal para mitigar a fome. Mas nesse dia, esse meu amigo Jerónimo disse, "Epá, tens que ir à bicha. Vai! faz alguma coisa! Já não vais fazer mais outro aniversário aqui. Porque aqui nós estamos todos condenados à morte. Então, nesse dia eu tentei ir à bicha. Não é que, por meu azar, e isso está tudo em livro, não é que, por meu azar, nesse dia, também o próprio chefe do campo decidiu ir à bicha para acompanhar o comportamento (dos prisoneiros) e ver como estava a ser distribuída a refeição. Eu estava naquela confusão, para ver se conseguia festejar o aniversário pelo menos comendo alguma coisa. E aquele gajo, de um momento para o outro, disse: "mas que brincadeira é essa? Vocês estão-me enervando. Eu mato já um gajo!" Eu até pensei que ele estivesse a intimidar para que a gente se organizasse melhor. O gajo saca da pistola... Epá, eu nunca tinha visto uma coisa assim. Saca da pistola... Epá, prime o gatilho (com a arma) na testa de um gajo... Epá! De um gajo aleatoriamente. Pumm! Epá, antes dele fazer esse disparo, eu vi o gajo. Eu fiquei com medo. Eu vi o gajo e saí da bicha. Logo que o gajo faz o tiro, Epá, eu... O sangue a jorrar, a bicha se desfez toda, … todo o mundo disperso. Fui para a caserna. Então, disse logo: Epá, isto aqui é mau sinal. Então hoje mesmo que eu faço o aniversário e me acontece uma coisa dessa. Então, é porque já não vou sobreviver. Mas jurei comigo mesmo, se algum dia eu sobreviver, eu vou escrever um livro para relatar todas essas situações que eu estou a viver. É essa a razão que me levou a escrever o livro. RFI: Sobre este drama do 27 de maio de 1977, o Michel já escreveu outros livros, estou-me a lembrar do livro O Racismo como Cerne da Tragédia de 27 de Maio de 1977. Este é um relato de todos os factos que eu vivi, senti na carne e na alma, o que me levou a escrever o livro. Mas, como cidadão que eu sou, com alguma formação que eu tenho, quis ir ao fundo do que realmente esteve na base deste processo. Contrariamente ao que muita gente pensa, é um livro polémico, porque são ideias minhas. Eu fiz uma incursão, fiz uma investigação e fiz uma reflexão. Porquê aquela sangria toda? Tem matérias muito complexas, que tem a ver com a realidade própria do meu país, cujo cerne cai exactamente no racismo. Por isso eu escrevi O Racismo como Cerne da Tragédia de 27 de Maio. Agora, as pessoas lêem. Podem concordar com o que está lá ou não concordar. É o que eu fiz. Esta é uma reflexão pessoal, a minha análise, a minha opinião sobre o que esteve na base do 27,com a qual as pessoas não são obrigadas a concordar. É uma questão de liberdade. Eu penso que o que esteve na base daquela tragédia é aquilo que está no livro que eu escrevi. Agora as pessoas podem concordar. O que o faz ter a opinião de que terá sido o racismo? Ah! aí está o problema! Porque é muito difícil dizê-lo, mas é o que aconteceu. Porque os factos são factos. Quem dirigiu a repressão em Angola foram mestiços. Foram maioritariamente mestiços. São mestiços que planificaram isso. Para mim, são mestiços. E quem viveu em Angola sabe a realidade, sabe que é isso que se passou. Agora, usaram o Presidente Neto, como escudo. Instrumentalizaram o Presidente Neto. Agora, se ele se deu conta, isso é um problema dele. Mas penso que ele deu-se conta. Por quê? Porque eu tive um encontro com a dona Maria Eugénia, viúva do Presidente Neto. Tive uma reunião com ela em 2011, a pedido dela. Esta reunião foi intermediada pelo antigo primeiro-ministro Marcolino Mouco. Um encontro muito frutífero. Ela foi com o meu livro, a primeira versão. Foi com o meu livro para me fazer perguntas. Fez uma série de perguntas e eu respondi. E ela, no fim, diz assim, "coitadinho, o homenzinho, fizeram tudo sem ele saber e o homem sofreu até morrer". No encontro que ela teve comigo, estava ela, esteve um indivíduo chamado Amarildo Vieira Dias e estava a filha, a doutora Irene Neto. Se elas ouvirem, podem confirmar, em 2011. Eu tenho uma grande admiração pelo Presidente Neto, mas não posso perdoar o que ele fez. Então, aquela ideia de uma divisão entre nitistas e netistas faz sentido ou não? Não faz sentido. Isso está no livro que eu escrevi. Na minha perspectiva, aquilo é um falso problema. Eles manipularam de tal forma o Presidente Neto para influenciar a opinião pública nacional e internacional de que a luta do Nito (Alves) era contra o (Agostinho) Neto. Mas não, não é verdade. É falso dizer que havia netismo e nitismo, como se o Nito fosse adversário do Neto. Não, é mentira! Isto não é verdade. A verdade é que o Neto, naquela altura, naquela conjuntura,era uma peça fundamental e qualquer uma das alas queria tê-lo do seu lado. E venceu a área que tinha o Neto do seu lado. Porque o Neto, na altura decisiva da contenda, bandeou-se para o lado da ala que reprimiu. É por isso que eu disse que o problema resvala no racismo. Não vale a pena escondermos. Quem são os gajos que dirigiram a repressão? Lúcio Lara, Igo Carreira, Onambwé, Costa Andrade "Ndunduma", Hermínio Escórcio, todos eram mestiços!. Para quê esconder? É verdade que tinha lá uns pretinhos, mas não tinham aquilo que se chama o domínio do facto. Quem dirigiu a repressão são essas gentes. Isto eu não escondo. É uma realidade. Os factos são factos. E todo mundo sabe disso. Agora, as pessoas podem não concordar comigo. Eu sempre disse, e neste meu livro está lá, o problema do 27 de maio não é ideológico, na minha perspectiva. O problema do 27 de maio é político, é profundo. Já vem da essência do próprio MPLA. Quem fundou o MPLA? Isto não vale a pena esconder. É a minha perspectiva. Eu sou um homem livre. Exprimo aquilo que penso. Agora, posso estar errado, mas têm que me provar o contrário. No campo onde esteve preso, havia pessoas que morriam por causa dos maus-tratos, mas uma grande parte dos mortos era por causa da doença. Sim, a maior parte que morreu no campo, está no livro, era por doenças. Havia um ou outro... Tortura havia ali. (Mesmo sobre) Aqueles gajos, indivíduos que iam roubar mandioca. Chegou uma altura em que a situação estava de tal forma insustentável... O ser humano tem instinto de sobrevivência... Começaram a ir para as lavras roubar as mandiocas. Quando voltavam, aquilo era uma tortura que não era brincadeira. Eram postos nus, e o chefe do campo, com a mulher a assistir, pegava num cacete e batia no pénis. O pénis ali a inchar e a sangrar. Todo mundo a ver, ele nu. Aquilo não era coisa de brincadeira. É o que me levou a escrever o livro. Eu dizia assim: Epá, eu nunca vi uma coisa dessa. Epá, mas é mesmo o MPLA que está a fazer isso? O MPLA vai criar um campo destes? O MPLA que diz que é o povo, e o povo é o MPLA, vai-lhe dar na cabeça para criar um campo desta magnitude? Por isso é que esse tipo de coisas que estão aí a fazer, isso não é reconciliação. Isso não é reconciliação, não é nada. Pela gravidade do assunto, é um assunto que tem que ser bem... Não é só vir com um papelzinho, olha, peço desculpa. Não, aquilo é formal. É um bom passo. Mas agora tem que ir ao fundo do problema. Tem de haver responsabilização política. Pode não ser criminal, ninguém precisa disso. Mas responsabilização política tem de haver. Só assim poderá haver reconciliação. Caso contrário, não há. É assim no Chile, é assim no Brasil. É assim aqui. Aqui, os da PIDE têm mais espaço aqui? Os gajos que fizeram a PIDE aqui têm espaço? Não pode. São cidadãos, vivem ali, mas não tem possibilidade nenhuma de aparecer. Nós em Angola, não. Estão a condecorar até verdugos. Os próprios gajos que mataram, os algozes, estão a ser condecorados. Isto é sério? É assim que se faz? É um prémio pelas matanças que levaram a cabo? Em vez de se criar uma comissão da verdade para se explorar bem, se determinar bem as responsabilidades, e para que uma situação do género não se volte a repetir, estão a ser condecorados. Isto é sério? Por amor de Deus, pá! Só no meu país. Mas eu, como sobrevivente, como angolano que dei o meu melhor nesse país, vou lutar até as últimas consequências. Ainda que me matem. Se quisermos uma verdadeira reconciliação nacional, teremos que ir buscar as causas profundas que estiveram na base disso. O que é que sugeria para que, realmente, essa reconciliação nacional acontecesse? O que eu proponho é a criação de uma comissão da verdade, até podem chamar outro nome qualquer, para primeiro descobrir quem foram os indivíduos que assassinaram aqueles comandantes que apareceram no dia 21 nas Barrocas do Sabizanga. Esse é o ponto de partida. Porque é a partir dali, deste facto bárbaro, que o Presidente Neto veio a público dizer que não perdia tempo com os julgamentos. Não haverá perdão nem... Isso vem em letras grossas. Aliás, escritas pomposamente pelo Costa Andrade "Ndunduma". Que depois inventou mais uma outra célebre frase, "É preciso bater no ferro quente", numa alusão para instigar a matança que já estava a ser levada a cabo. Em função desta frase do Presidente Neto, "Não vamos perder tempo com os julgamentos". Por quê? Por causa daqueles comandantes. Então é preciso saber quem foram as pessoas que assassinaram aqueles comandantes. Foram os fraccionistas? Duvido muito. Até por uma questão de lógica. Se o golpe falhou às 11 horas, mais ou menos às 11 horas, 11 e meia, já as tropas cubanas tomaram a cidade toda. E os próprios fraccionistas já estavam em demandada. Como é que tiveram tempo, durante a noite, para assassinar, meter num carro, numa Kombi, e ir meter (os corpos) alí nas barrocas? Por amor de Deus, pá! Isso é uma questão de lógica. Tem de haver alguma estratégia. Agora, temos que saber quem foram. A gente sabe quem são. A gente sabe! Mas a minha opinião vale o que vale. Por isso é que tem, mesmo, que haver uma comissão da verdade. Olha, se lerem o livro do Nito Alves, nesse livro, tem lá muita carga ideológica. Purga e aquela carga ideológica está lá. E vão às informações que o livro tem. Há uma página 172 ou 173, está lá tudo. Aquelas reuniões que eram levadas a cabo na casa do Júlio de Almeida, era reunião de quê? Era para fazer o quê? Está lá tudo. Matrículas todas, as pessoas que iam lá frequentar. Vamos lá, só ver. Ali temos um bom ponto de partida. Agora, se querem que as pessoas todas que estavam envolvidas nesse processo trágico, morram todas para depois não serem responsabilizadas, isto não é reconciliação. Com toda sinceridade, não é! Qual é o impacto que o drama do 27 de Maio de 1977 ainda tem, nos dias de hoje, na sociedade angolana? Basta ver o país como está. Tão simples quanto isso. Isso não é uma questão de romantismo, é uma questão de realismo. O MPLA inflectiu para um rumo depois do 27 de Maio. O MPLA não é mais o mesmo. E a prova está ali, hoje, no que temos. Que MPLA temos hoje? Que MPLA temos hoje? Os melhores patriotas que o MPLA teve na sua vida são aqueles que foram trucidados no 27 de Maio. Não me venham lá com outras teorias. São esses que foram mortos no 27 de Maio. Hoje só temos aí os escroques! Indivíduos mais ligados para a riqueza. Não é?! Todos eles são ricos. São milionários. Têm casa aqui, dupla nacionalidade. Todos eles. Que patriotismo é esse? Eles é que andaram a instigar esses miúdos todos a virem para aqui. Porque copiam. Um verdadeiro patriota pensa no seu país! Investe lá! Mas eles todos vêm aqui e morrem aqui. Depois é que vão lá ser enterrados. Ou não é? Esse é patriotismo de quê? Podem ser tudo menos patriotas. Se é que têm noção do que significa patriotismo? Portanto, este é o impacto do 27 de Maio. O MPLA está completamente descaracterizado porque os melhores quadros que eles tiveram, os melhores patriotas, são esses que foram mortos no 27 de maio. Nisso não tenho dúvidas. Mesmo as pessoas que participaram nesta repressão têm noção disso, reconhecem. Hoje O MPLA está descaracterizado. Isto não é romantismo do Michel, não, é um facto. Está aí, palpável. Olha como é que o MPLA está hoje, completamente desacreditado. Acha que ainda é possível com o MPLA no poder alcançar essa verdade que o Michel defende, que o Michel procura? Eu acredito no ser humano. É uma questão de vontade política. Ainda é possível, vão a tempo. Mas se não for possível, vão ser forçados a fazê-lo. A reconciliação só pode passar por este caminho. Olha, é uma questão de filosofia de vida, Luís Guita. A filosofia de vida nos ensina que não se constrói um edifício a partir do tecto. Os edifícios se constroem a partir da base. O que é que se faz primeiro? Criam-se os alicerces. Depois, criam-se os pilares para sustentar o edifício. Olha, a CIVICOP está a fazer exactamente o contrário. Está a começar por cima para depois terminar em baixo. Não se dá certidão. Certidões, ossadas, é um processo que vai culminar lá. Depois até se pode erigir um monumento. Mas primeiro temos que ir às raízes, àquilo que esteve na base do 27. O que é que deu para matarem tanta gente? Isso é que é fundamental. Se a gente discutir isso, chamar as pessoas à razão, confessarem ali na comissão o que é que fizeram, porquê que fizeram, o caso morre aí. Nós estamos todos disponíveis para perdoar. Sem isso, nada feito. Está a acontecer a reedição do livro "Nuvem Negra", que o Michel escreveu sobre o drama do 27 de Maio de 1977. No poder, em Angola, já está a chegar uma nova geração, pessoas que, algumas, ainda nem sequer tinham nascido quando isto aconteceu. Qual a importância que este tema seja também dado a conhecer com profundidade a essa nova geração? Por isso é que se escreveu o livro. É para que eles leiam. Vão ler o que eu escrevi, vão ler a opinião das outras pessoas que também escreveram, porque não serei o único que escreveu sobre esta matéria, e eles próprios, depois, vão chegar a uma conclusão. Eu estou a deixar aqui um registo, é um legado. No fim do texto está lá escrito: "Para que as gerações vindouras saibam o que é que se passou. Para que não se silencie e casos do género não se repitam". Agora, eu não estou a dizer à juventude que eles têm que abraçar aquilo que está lá escrito. Não, isso é uma ferramenta de apoio para que eles reflitam sobre o que é que se passou neste país. Para que coisas do género não voltem a acontecer. O que eu quero é que se faça a justiça e que o governo angolano pense, repense, que leia o sinal do tempo. Vai a tempo de inflectir o rumo que ele está a seguir com este processo de 27? Porque o processo de 27 não morre assim. É a verdade. De resto, eu sinto-me bem e sou agradecido, mais uma vez, à RFI por me entrevistar, porque eu nunca tive espaço lá em Angola, é um pouco difícil, senão nas rádios privadas. Nas rádios públicas nem é pensado passar isto, porque eles não fazem, por razões óbvias. O livro termina mesmo com uma frase que é "Que se faça justiça". Quem julga? Essa justiça não é a justiça formal dos tribunais, é a justiça do povo, da juventude, da geração que está para vir. Aliás, uma das passagens deste livro do Michel faz referência ao povo e à maneira como o povo olhou para vós, prisioneiros, no momento em que estavam no Luau... Sim!! ... e escreveu, "até ao anoitecer, as velhas, e mesmo os jovens camponeses, traziam produtos das suas lavras como mandioca, tomate, cebola, batata e ervas. Foi um gesto de profunda sensibilidade e solidariedade que me marcou profundamente e que jamais esquecerei. Este comportamento, por parte do povo, desde o campo, até nesse dia, no Luau, ajudou-me a consolidar o princípio segundo o qual Os povos nunca são maus". Sim! Os povos nunca são maus! Maus são os políticos. Os povos nunca são maus, ó Luís. Os povos nunca são maus. É exactamente pela vivência que eu tive. Esta vivência dramática que me marcou para toda a vida. Eu estou a fazer 70 anos. Mais um ano ou dois anos, você vai ouvir dizer ... e pensar ... entrevistei aquele jovem, já foi. Mas eu deixo esse registo para a eternidade. Morro eu, mas o meu livro não. As minhas ideias vão ficar sempre. Por causa disso, os povos nunca são maus. Eu nunca digo que o povo português é mau. Nem digo que o povo russo é mau. Não! Maus são os políticos que se servem dos povos para gizar um projecto que não é aquele que o povo quer. Isto é que é verdade!
Escritora, colunista, doutora em literatura e coordenadora do Museu da Diversidade Sexual (SP), Amara vem ao podcast falar sobre ser adolescente de novo depois dos 30, o contato com as histórias de outras pessoas e escrever em bajubá, entre vários outros assuntos de sua vida pós-jovem.Newsletter Pós-JovemPós-Jovem nas redes: Instagram |BlueSkyPlaylist"Episódios Essenciais"Canal do Whatsapp:Acesso aos BastidoresDesign: Nayara LaraTrilha: Peartree
Confira na edição do Jornal da Record deste sábado (7): Alexandre de Moraes determina que Carla Zambelli comece a cumprir pena de prisão. Gasolina fica mais cara em cinco capitais do Brasil. Manchas de sangue no carro de Adalberto Junior podem ajudar polícia a esclarecer o caso. Jovem de 24 anos morre baleado durante festa junina no Rio de Janeiro. No futebol, a Seleção brasileira volta aos treinos de olho no confronto contra o Paraguai na terça-feira (10).
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, exonerou o coronel Aristheu de Góes Lopes, comandante do Batalhão de Operações Especiais, o Bope, e o coronel André Luiz de Souza Batista, do Comando de Operações Especiais, COE. A decisão acontece após um jovem de 24 anos morrer e outras cinco pessoas ficarem feridas em uma festa junina durante operação no Morro Santo Amaro, no Catete, Zona Sul do Rio. Doze policiais que participaram da ação foram afastados.O Giro de Notícias mantém você por dentro das principais informações do Brasil e do mundo. Confira mais atualizações na próxima edição.
Tem histórias que começam com uma escolha quase no escuro — e, ainda assim, iluminam caminhos inteiros. A de Luiz Antônio Vizeu é assim. Jovem paulistano, sem nenhuma ligação com o campo, um dia ouviu do pai: “Faz Agronomia, isso vai ter futuro.” Ele acreditou. E, desde então, nunca mais parou de abrir porteiras. Formado pela ESALQ nos anos 80, Vizeu viu — e viveu — grandes transformações da agricultura brasileira, como o avanço da mecanização. Foi um dos protagonistas do processo de tropicalização de máquinas, tornando-as aptas às condições dos nossos solos, ritmos e climas. Passou por empresas como Fiat, Valmet e Case, e há mais de duas décadas atua nas Indústrias Colombo, onde é peça-chave no fortalecimento das cadeias produtivas de culturas como feijão e, principalmente, o amendoim. E é o amendoim que está no centro do nosso bate-papo. Um grão de ciclo exigente e colheita diferenciada, com enorme potencial para conquistar mais espaço no Brasil. Vizeu teve papel estratégico na articulação que tirou a cultura da estagnação e impulsionou sua expansão além de São Paulo — chegando, com força, a Mato Grosso, onde a produtividade tende a crescer e os horizontes se ampliam. Neste episódio, você vai entender por que o amendoim tornou-se símbolo de inovação, crescimento e superação. Vai conhecer os bastidores de uma cultura técnica, promissora e cheia de nuances. E vai ouvir, de alguém que entende de lavoura, de máquinas e de mercado, por que não basta apenas plantar — é preciso planejar.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Prepare-se para desbloquear muitas memórias: Nathália Pandeló promove o papo sobre lembranças de vermos filmes em casa muito antes do streaming, seja em "Sessão da Tarde" e similares ou com fitas VHS e DVDs alugados.Assine a newsletter Imagina Só, de Nathália PandelóNewsletter Pós-JovemPós-Jovem nas redes: Instagram |BlueSkyPlaylist"Episódios Essenciais"Canal do Whatsapp:Acesso aos BastidoresDesign: Nayara LaraTrilha: Peartree
Confira na edição do Jornal da Record desta terça (3): Governo e Congresso fecham acordo para medidas alternativas ao aumento do IOF, mas anúncio fica para domingo. Presidente Lula volta a defender a regulamentação das redes sociais. Procuradoria geral da República pede prisão preventiva de Carla Zambelli depois de deputada sair do Brasil. Jovem de 17 anos morre depois de comer bolo envenenado na Grande São Paulo. Sob o comando de Ancelotti, seleção brasileira viaja ao Equador em busca de recuperação nas eliminatórias para a Copa do Mundo.
Moraes determina prisão preventiva de Carla Zambelli. Para 50%, governo errou em manter alta do IOF para compra de dólares. 31% culpam Lula por fraude no INSS; 8% culpam Bolsonaro. Ajuda humanitária é interrompida em Gaza após caos e mortes. Quem é Vasyl Malyuk, o arquiteto ucraniano dos ataques que em dois dias humilharam Putin. Jovem enviou bolo que causou morte de adolescente de 17 anos da Grande SP por 'raiva' e 'ciúmes', diz delegado. Morre, aos 92 anos, a arqueóloga franco-brasileira Niède Guidon.
Carla Zambelli deixa o Brasil e diz que pedirá licença do mandato. Vídeo contradiz PM e confirma que jovem foi morta após ele dar coronhada no irmão dela e arma disparar. Após ataque de drones, Ucrânia ataca ponte da Crimeia com explosivos instalados debaixo d'água; VÍDEO. Maior associação de imigrantes de Portugal fala em 'estado de pânico' após anúncio de notificações para deixar o país.
Após décadas de carreira, Stefanie lançou seu primeiro álbum aos 41 anos - "na hora certa", como ela explica. No podcast, ela fala da força do rap, espiritualidade e os bastidores do maravilhoso "Bunmi". Newsletter Pós-JovemPós-Jovem nas redes: Instagram |BlueSkyPlaylist "Episódios Essenciais"Canal do Whatsapp:Acesso aos BastidoresDesign: Nayara LaraTrilha: Peartree
Roberto Veloso, Rodrigo Lois e Rodrigo Coutinho analisam a atuação de gala do time francês que impõe a maior goleada da história das finais da Liga dos Campeões, faturando troféu inédito. Jovem de 19 anos faz dois gols e dá uma assistência na decisão contra a Internazionale.
Thayna Azevedo, palestrante católica, para um papo profundo, alegre e cheio da presença de Deus
O Núcleo de Jovens Empreendedores da Associação Empresarial de Orleans (ACIO) está promovendo mais uma edição do Feirão do Imposto, com o objetivo de chamar atenção para a alta carga tributária brasileira e estimular a educação fiscal da população. A campanha tem abrangência nacional, sendo coordenada pela Confederação Nacional de Jovens Empresários (CONAJE) e, em Santa Catarina, pelo Conselho Estadual de Jovens Empreendedores (CEJESC). Em Orleans, as atividades vêm sendo realizadas ao longo da semana e terão seu ponto alto neste sábado, dia 31, com o Dia D da campanha. Entre as ações mais aguardadas estão: • Comercialização de 50 litros de chope na Praça Celso Ramos, sem a cobrança de impostos; • Venda de 150 litros de gasolina sem tributos no Auto Posto Central, limitada a 5 litros por consumidor. A proposta é demonstrar, na prática, como os impostos impactam diretamente o bolso dos consumidores, incentivando uma reflexão crítica sobre o sistema tributário do país. Além das ações práticas, o núcleo também desenvolveu atividades educativas, como a visita realizada nesta quinta-feira (29) à Escola de Educação Básica Toneza Cascaes. Os jovens empreendedores dialogaram com os alunos sobre o funcionamento dos tributos, a carga tributária no Brasil e os efeitos no cotidiano do cidadão. A intenção foi tornar o tema acessível e promover senso crítico desde a juventude. Em entrevista ao programa Cruz de Malta Notícias nesta sexta-feira (30), o coordenador do Núcleo Jovem da ACIO, Guilherme Silveira Barzan, destacou a importância do projeto. “A gente quer mostrar, de forma clara, quanto pagamos de imposto e como isso interfere no nosso consumo, além de incentivar o debate sobre o uso e a gestão desses recursos”, afirmou. O Feirão do Imposto é uma oportunidade para ampliar o conhecimento da população sobre o sistema tributário, ao mesmo tempo em que reforça a necessidade de transparência e eficiência na aplicação dos recursos públicos.
Diretamente do Festival de Cannes, Ítalo Martins (Pós-Jovem #202) retorna ao podcast para contar como tem sido viver (e elaborar) essa temporada de lançamentos, de "O Agente Secreto" e "Homem com H" nos cinemas e "Guerreiros do Sol" e "Cangaço Novo" na TV.Dica: Ouça também o episódio #267 ("o medo e o SUCESSO"), com Natália Sousa e Lio Soares.Newsletter Pós-JovemPós-Jovem nas redes: Instagram |BlueSkyPlaylist "Episódios Essenciais"Canal do Whatsapp:Acesso aos BastidoresDesign: Nayara LaraTrilha: Peartree
Músico comenta diferenças geracionais, o incômodo com rótulos que recebe em seu trabalho e o respeito pelos clássicos, como no recém-lançado "A2, Vol.2".Entrevista com Pedro Mariano no Música Pavê (2022).Newsletter Pós-JovemPós-Jovem nas redes: Instagram |BlueSkyPlaylist"Episódios Essenciais"Canal do Whatsapp:Acesso aos BastidoresDesign: Nayara LaraTrilha: Peartree
INSS começa a devolver descontos indevidos de aposentados nesta segunda. Inscrições para o Enem 2025 começam nesta segunda. Jovem em moto de aplicativo morre atropelada após passageiro abrir porta de carro e arremessar vítima. Terremoto de magnitude 5,8 atinge região de Tarapacá, no Chile. 'Onda polar' trará primeiro grande frio do ano a partir de terça.
Neste episódio do IR Cast, Tiago Prado recebe Alexandre Filho, um jovem empreendedor de apenas 21 anos. Alexandre contou como abriu mão da faculdade para empreender ao lado do pai, enfrentando desafios, aprendendo leis de transporte sozinho aos 16 anos e criando uma escola Acesse nossas redes: Instagram: @imigranterico.ofc @tiagopradous caminhoneiros que já impactou centenas de vidas. Mais do que negócios, ele fala sobre propósito, família, sacrifício, liderança e legado.
Sérgio Martins é jornalista e crítico musical. Ele apresenta a coluna Conversas Musicais às 3ªs, 8h, no Jornal Eldorado.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Jornalista, apresentadora e esportista, Carol Barcellos tem muita história para contar. No podcast, ela relembra vivências no jornalismo esportivo, o trabalho na ONG Destemidas e seu mais novo projeto, o ótimo "Muito Além do Esporte".Newsletter Pós-JovemPós-Jovem nas redes: Instagram |BlueSkyPlaylist"Episódios Essenciais"Canal do Whatsapp:Acesso aos BastidoresDesign: Nayara LaraTrilha: Peartree
Sandra de Jesus, mãe de jovem assassinado pela polícia, conta história chocante. Ela denunciou que a palavra de um policial vale mais do que a de qualquer jovem negro periférico
18 de Maio de 2025Preleção Pr. Sílvio J. Santos
Bem-vindo à Rádio Minghui. As transmissões incluem assuntos relativos à perseguição ao Falun Gong na China, entendimentos e experiências dos praticantes adquiridas no curso de seus cultivos, interesses e música composta e executada pelos praticantes do Dafa. Programa 1312: Experiência de cultivo da categoria Experiências de jovens praticantes, intitulada: "Uma jovem praticante do Dafa vê com seu olho celestial", narrada por uma jovem praticante do Falun Dafa da Mongólia Interior, escrita por sua mãe.
O mercado de trabalho tem mudado de forma significativa nos últimos tempos e, com isso, também as exigências dos profissionais têm aumentado ano após ano. O que define um “trabalho de sonho”? A análise deste tema foi feita pela jornalista da secção de Economia do Expresso Cátia Mateus See omnystudio.com/listener for privacy information.
Vice-campeão do programa "Estrela da Casa" fala de saúde mental, relembra sua trajetória e comenta seu novo trabalho autoral, como na música "Não Somos Mais".Newsletter Pós-JovemPós-Jovem nas redes: Instagram |BlueSkyPlaylist"Episódios Essenciais"Canal do Whatsapp:Acesso aos BastidoresDesign: Nayara LaraTrilha: Peartree
QUER FAZER PARTE DISSO? ENTÃO BOOORAAA. VEM COM A GENTE E INTERAJA NESSA TRANSMISSÃO AO VIVO!!!VIIIIIIIIBRA!!! CONHEÇA MAIS DOS NOSSOS PATROCINADORES:
Jorge Natan recebe Emanuelle Ribeiro e Arthur Muhlenberg para analisar triunfo diante do Botafogo-PB pela Copa do Brasil
A história de hoje fala sobre um jovem que teve que fazer uma escolha muito importante. Leia na Biblia: Mateus 19.16-30, Lucas 18.18-30, Marcos 10.17-31Musica: Basketliner by Blue Dot Sessions
Comer manga te dá vontade de usar fio dental? É Páscoa no Vortex e hoje @katiucha e @odeiopepe vieram falar de gafes na internet e outras situações acidentais que se tornam memórias positivas Acesse o link do Vortex e ganhe 15% de desconto na sua matrícula na Alura: https://www.alura.com.br/vortex ou CUPOM: VORTEX Desconto especial nos planos usando o nosso link no Nordvpn: https://nordvpn.com/vortexpod ou CUPOM: VORTEXPOD Host: Katiucha Barcelos. Instagram: @katbarcelos | Twitter/X: @katiucha Co-Host: Pedro Pinheiro. Instagram: @odeiopepe | Twitter/X: @OdeioPePe Nossas redes sociais: Instagram: @feedvortex Twitter: @feedvortex Reddit: r/feedvortex Grupo paralelo não-oficial do Vortex no telegram: https://t.me/+BHlkG92BfPU5Zjdh Esse grupo é dos ouvintes, para os ouvintes e pelos ouvintes. Não temos qualquer afiliação oficial ou responsabilidade por QUALQUER COISA falada neste grupo Link do post do episódio nas redes sociais: Instagram: Twitter: Links comentados no episódio: Manga e fio dental Pergunte ao dentista Jovem entra em Barco errado Imagens do Jovem curtindo sua aventura no barco errado Moradores de asilos de Middlesbrough 'enlouquecem' com stripper dos Dreamboys Video do stripper Video emblemático do casamento Mulher foge com bola vôlei === Produção: Thyara Castro, Bruno Azevedo e Aparecido Santos Edição: Joel Suke Ilustração da capa: Brann Sousa
N327 - DM2 E O JOVEM: Tratamentos e medicações para jovens de até 25 anos - Márcio Krakauer e Talita Trevisan by SBD
Vai pedir um crédito jovem? Saiba o que deve ter em contaf340591d-0f17-f011-8b3d-000d3abf7
Patriarca faz apelo aos partidos: Melhores salários e travar emigração jovem434a4009-b91
https://bibliacientifica.com.br/__No episódio de hoje do Cientificamente Podcast, recebemos Guilherme Kilter, o vereador mais jovem de Curitiba e um dos mais votados do Paraná. Guilherme compartilha sua trajetória surpreendente — de criador de conteúdo cristão nas redes sociais ao cargo público — mostrando como propósito, fé e coragem podem transformar vidas e nações. Falamos sobre sua decisão de entrar na política, sua atuação em pautas como educação sem doutrinação, juventude, conservadorismo e a importância de despertar e capacitar a nova geração. Um episódio inspirador para líderes, jovens e todos que acreditam em um futuro melhor para o Brasil.Assista até o final e compartilhe com quem precisa de um sopro de esperança e direção!__https://bibliacientifica.com.br/ciencia-e-espiritualidade/https://bibliacientifica.com.br/ciencia-e-fe/https://bibliacientifica.com.br/livre-arbitrio/https://bibliacientifica.com.br/o-codigo-do-universo/https://bibliacientifica.com.br/biblia-verdade-ou-ficcao/__Siga em todas as nossas redes:Instagram: https://www.instagram.com/cienciaefeoficial/ Apresentação: Robson Rodovalho (https://www.instagram.com/bprodovalho/)Convidado: Guilherme Kilter (https://www.instagram.com/gui.kilter)__Siga o Positivamente em todas as nossas redes:Instagram: https://www.instagram.com/positivamente.podcast/ Facebook: https://www.facebook.com/podcastpositivamente TikTok: https://www.tiktok.com/@positivamente.podcastKwai: https://s.kw.ai/u/ubC1VrKP__Parcerias e publicidade:jumatias@nicolielo.com#guilhermekilter #podcastcristao #cientificamentepodcast #politicajovem #educacaosemdoutrinacao #juventudeconservadora #féenapolítica #propositodevida #liderançacristã #cristãosempoderados #inspiracaojovem #transformacaosocial #novageracaobrasil
Em meio à repercussão da série ‘Adolescência’, mãe de autor de ataque frustrado a colégio do ES reforça alerta sobre comunidades extremistas na internet e para mudanças de comportamento de adolescentes: ‘Jovens de hoje estão perdidos, eles não veem objetivo. Converse com seu filho sobre isso’. Desde que Adolescência estreou na Netflix não foram poucas as pessoas que perguntaram à enfermeira capixaba Adriana se ela assistiu à série. A produção conta a história de um adolescente acusado de assassinar uma colega de escola e tem levado a inúmeros debates sobre masculinidade tóxica, incels e cooptação de meninos por grupos de radicalização online. Um universo desconhecido da maioria dos pais e que a família de Adriana acabou descobrindo de maneira trágica há quase três anos. Na tarde de 19 de agosto de 2022, ela tinha acabado de chegar de uma viagem de férias aos Estados Unidos quando recebeu a notícia de que Henrique, o filho de 18 anos que ela pensava estar no mercado, tinha acabado de invadir a Escola Municipal Éber Lousada Zippinotti, em Vitória (ES), com seis facas ninjas, arco com 59 flechas, três bestas e quatro coquetéis molotov. Após ter acesso negado no portão, ele escalou a grade do ex-colégio, ameaçou estudantes e funcionários e acabou detido por policiais e seguranças. Ninguém se feriu. Autuado em flagrante, está preso desde então. Sem julgamento definitivo nem qualquer tipo de assistência psicológica, ele já foi ameaçado de morte e teve de mudar de presídio. Numa das visitas da mãe, revelou o que o levou a planejar o ataque à escola. Com quatro trabalhos para conseguir pagar advogado e psiquiatra para Henrique, Adriana vendeu o apartamento e se mudou de cidade com o outro filho, gêmeo do autor do ataque. Em entrevista ao podcast Mulheres Reais, da Rádio Eldorado, ela contou que resolveu voltar a falar sobre o seu drama para alertar pais e mães sobre sinais no comportamento dos filhos que não devem ignorar e tentar evitar que histórias como a da sua família não se repitam. “Antigamente a gente perguntava o que você quer ser quando crescer e hoje parece que isso está meio perdido para os jovens, esse mundo tecnológico, essa facilidade de tudo na mão, no celular. Talvez essa facilidade toda tenha provocado um vazio neles, essa falta de propósito, de uma paixão, de um hobby, um esporte, uma religião”, afirma Adriana, que pediu para não ter o sobrenome divulgado por causa de ameaças.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Confira nesta edição do JR 24 Horas: A polícia indiciou Maicol Santos, principal suspeito de assassinar a jovem Vitória, há um mês em Cajamar (SP). O indiciamento marca a conclusão da primeira etapa do inquérito. Até o momento, ele é o único suspeito de ser responsável pela morte de Vitória. A adolescente, de 17 anos, foi morta no final de fevereiro e o corpo foi encontrado uma semana depois, em uma área de mata. E ainda: Governo Federal autoriza aumento no preço dos medicamentos a partir desta segunda (31).
Why Your Grandma Is an Evolutionary Mystery (feat. @MamaDoctorJones) https://youtu.be/iKLwzmjfcW4?si=y5PYWDZRtQmNSFHL The Lancet: 40% of dementia cases could be prevented or delayed by targeting 12 risk factors throughout life http://alzheimers.org.uk/news/2024-11-22/lancet-40-dementia-cases-could-be-prevented-or-delayed-targeting-12-risk-factors Chameleon Gives Birth To Live Babies In The Branches | BBC Earth https://youtu.be/lT_Ld8Q4hHY?si=OdRlK2rk-Bh5gtxL (via ChatGPT) Lifestyle and Health Correlation https://chatgpt.com/share/67e13881-4300-8006-bd0a-678c913d6060 (via ChatGPT) Utility Function Overview https://chatgpt.com/share/67e1389c-58cc-8006-ad61-f0b6a703ba8f ... Read more The post a ciência explica… a sua avó! como manter o cérebro jovem, por que jovens não te escutam? appeared first on radinho de pilha.
Moçambique: Jovem foi baleado em Maputo; um novo caso relacionado com a agitação pós-eleitoral. UNITA pede responsabilização do Estado angolano, dias depois de vários políticos, entre eles Venâncio Mondlane, terem sido detidos no aeroporto de Luanda. Presidentes Trump e Putin concordaram com um cessar-fogo na Ucrânia, mas apenas limitado a ataques contra alvos energéticos e infraestruturas.
Foliões, folionas e a pneumonia da praxe.
Uma mulher enganada por um par de bestas e um método inovador de rejuvenescimento.