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Meio Ambiente
COP30 será mais uma rodada de promessas? Presidente da conferência espera recursos para adaptação

Meio Ambiente

Play Episode Listen Later Oct 30, 2025 15:23


Em uma semana, o Brasil estará no foco das atenções do mundo, com o início da Cúpula do Clima em Belém, no Pará (COP30). Num contexto internacional desfavorável, a presidência brasileira do evento trabalha para que esta seja a COP da implementação: que a conferência enderece soluções para os países tirarem do papel as promessas feitas até aqui, para o enfrentamento do aquecimento do planeta.  Lúcia Müzell, da RFI em Paris Em entrevista exclusiva à RFI, em Paris, o presidente designado da COP30, embaixador André Corrêa do Lago, ressaltou que a revolução das energias renováveis desde a assinatura do Acordo de Paris, há 10 anos, traz razões para otimismo. “Antes do acordo, havia uma perspectiva de que a temperatura chegaria a no mínimo 4ºC até 2100, e agora já há um certo consenso científico que ela deve estar a caminho de 2,7ºC, se nós não fizermos ainda mais esforços", ressaltou. "Por mais que a gente não esteja no nível que nós deveríamos estar, muitos avanços aconteceram e nós podemos ser otimistas." A COP30 vai ocorrer em duas etapas: primeiro, nos 6 e 7, chefes de Estado e de Governo se reunião para a Cúpula dos Líderes na capital paraense, a convite do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O francês Emmanuel Macron e o presidente do Conselho Europeu, António Costa, estão entre os que confirmaram presença, mas é esperado que Belém não receberá números expressivos de lideranças, ao contrário do que ocorreu na reunião em Dubai, há dois anos.  Na sequência, de 10 a 21 de novembro, acontece a conferência propriamente dita, reunindo diplomatas, cientistas, especialistas, setor privado e sociedade civil, para duas semanas de negociações sobre os principais temas relacionados à mudança do clima. "Nós vamos ter anúncios muito importantes de aumento de recursos para adaptação", antecipa Corrêa do Lago.  A preocupação de que os Estados Unidos não apenas não participem da COP, como atuem para bloquear qualquer acordo em Belém, paira sobre o evento. O país, maior emissor histórico de gases de efeito estufa, não tem participado das negociações prévias à conferência, mas poderia enviar uma delegação para as negociações oficiais. “A questão da participação americana ainda é uma incógnita”, reconheceu o diplomata.   Confira os principais trechos da conversa: Quantos líderes exatamente vão participar da cúpula? Quais serão os chefes de Estado e de governo esperados e, depois dela, quantos países vão participar da Conferência do Clima de Belém? O número de autoridades que vão vir para cúpula ainda está indefinido, porque qualquer programação que inclua chefes de Estado hoje em dia é muito complexa: questões de deslocamento, segurança etc. Eu acredito que vai ser uma cúpula com alguns dos chefes de Estado mais relevantes, porque a liderança do presidente Lula hoje é particularmente notável no mundo e a questão do clima é um tema que alguns acreditam que diminuiu de intensidade do ponto de vista das trocas internacionais, mas quando a gente está falando de fortalecimento do multilateralismo, a questão do clima é absolutamente central. Então, eu acredito que nós vamos ter a esmagadora maioria dos países na COP. Dez anos depois da assinatura do Acordo de Paris, não podemos dizer que algum país tenha cumprido plenamente as suas metas climáticas. Nenhum grande emissor está, de fato, no caminho de limitar o aquecimento global a 1,5ºC, conforme o acordo prevê, entre eles o próprio Brasil. O que precisa acontecer em Belém para que essa conferência não seja lembrada como apenas mais uma rodada de promessas? Eu acho que tem certos países que estão no bom caminho, sim. Um deles é o nosso. A nossa NDC [Contribuição Nacionalmente Determinada, na sigla em inglês] para 2030 deve ser cumprida. Nós realmente temos sido exemplares, inclusive porque, como todos sabem, um dos grandes problemas das nossas emissões é o desmatamento. Eu acho que nós vamos continuar a ter números positivos no combate ao desmatamento. Outros países também progrediram de maneira significativa, aumentando os seus investimentos em renováveis. Tem uma quantidade de países que a gente não imagina que evoluiu de maneira incrível. Você pega o Uruguai, por exemplo: em oito anos, passou a ter tanta eólica que agora está com 99% da sua eletricidade renovável. O Quênia também está praticamente com 99%. Para nós, brasileiros, é natural, porque o Brasil tem renováveis há muito tempo, mais ou menos a 90%. Essa tendência tem se expandido de maneira impressionante. Vários países desenvolvidos estão reduzindo de maneira significativa as suas emissões. Ou seja, tem muitos resultados, e um dos que são muito claros é o quanto nós já conseguimos mudar o caminho que estava traçado antes do Acordo de Paris. Havia uma perspectiva de que a temperatura chegaria a no mínimo 4ºC até 2100, e agora já há um certo consenso científico que ela deve estar a caminho de 2,7ºC, se nós não fizermos ainda mais esforços. Ou seja, o Acordo de Paris funcionou para baixar, mas ainda não o suficiente. A expectativa é que nós poderemos progredir ainda mais, porque a economia que mais está crescendo e tem mais impacto sobre o clima, a chinesa, está clarissimamente voltada para o combate à mudança do clima. Então, eu acho que é isso que a gente gostaria muito que saísse de Belém: que o mundo reconhecesse que, por mais que a gente não esteja no nível que nós deveríamos estar, muitos avanços aconteceram e nós podemos ser otimistas. O Brasil pode continuar sendo um exemplo na área de clima depois de o Ibama autorizar os testes para a prospecção de petróleo na foz do rio Amazonas, apenas duas semanas antes da COP30?  Nós temos instituições, e o momento em que essa autorização pôde ser concedida foi agora. É o Ibama a instituição que decidiu. Eu acho que isso mostra que o Brasil, como todos os países, tem interesses e circunstâncias diferentes. Em um país que se tornou um produtor importante de petróleo, como o Brasil, é preciso pensar no petróleo no conjunto da equação do nosso esforço para diminuir a dependência das energias fósseis. Isso parece um pouco estranho, mas o Brasil já demonstrou coisas extraordinariamente positivas, como nas energias renováveis. Nós somos, ao mesmo tempo, campeões das energias renováveis e um importante produtor de petróleo. É preciso que a sociedade brasileira decida quais são as direções que o país deverá tomar e esse é um debate muito importante no Brasil. Decisões sobre a adaptação dos países às mudanças climáticas, que durante muito tempo foi um tema tabu nas COPs, estão entre as apostas da Conferência de Belém. Quais são as medidas concretas que o senhor espera sobre a adaptação? Isso não abre o caminho perigoso de os países acabarem contornando o grande causador do problema, que são os combustíveis fósseis? Quando eu comecei a trabalhar na área de clima, mais ou menos no ano 2000, havia, sim, essa ideia. “Meu Deus do céu, se a gente já for cuidar de adaptação, a gente não vai fazer o esforço de mitigação” [redução de emissões]. E a verdade é que nós todos estávamos errados, porque nós não sabíamos que a mudança do clima chegaria tão rápido. Você vê hoje, no Brasil, uma percepção muito clara do impacto da adaptação. Quando você pega o que aconteceu em Porto Alegre, é uma coisa que poderia ter sido diminuída se as obras de adaptação tivessem sido feitas – e isso é um alerta para todas as cidades brasileiras, de certa forma. Mas quando os rios secam na Amazônia, não é uma questão de adaptação. Isso só a mitigação resolve. Então, nós temos que avançar com os dois juntos. Leia tambémDivisão de europeus sobre metas climáticas simboliza riscos à COP30 em Belém Mitigação tem uma outra dimensão que sempre a tornou mais atraente na negociação que é a seguinte: onde quer que você reduza as emissões, vai ter um impacto no mundo todo. E a adaptação é vista como um problema local, um problema de prefeitura ou de estados dentro de um país, o que também é uma percepção errada, porque a adaptação é algo que tem hoje muito claramente um impacto grande, inclusive na atração de investimento para um país. Um país que tem condições para receber fábricas, infraestrutura, vai fazer uma diferença gigantesca nos investimentos. Eu acho que a gente tem que entender que são dois problemas diferentes, mas que são dois problemas que não podem ser dissociados. Na COP de Belém, nós vamos ter anúncios muito importantes de aumento de recursos, porque um dos problemas é que, como adaptação não tem um efeito global, muitos países doadores preferem dar dinheiro para mitigação porque, de certa forma, indiretamente, eles serão beneficiados, enquanto a adaptação é uma coisa que vai atingir pessoas que eles nem conhecem. Eu acredito que, inclusive, os bancos multilaterais de desenvolvimento vão colocar a adaptação como uma prioridade absoluta. Diante de um contexto internacional delicado, a presidência brasileira da conferência também dá ênfase à implementação das metas, ou seja, viabilizar que essas promessas feitas nas COPs sejam cumpridas. Vai ter como impulsionar a implementação sem resolver o grande embate sobre o financiamento, que sempre bloqueia as COPs? O senhor reconheceu recentemente que não vai ser possível garantir já em Belém o US$ 1,3 trilhão por ano de financiamento que se estimam necessários.   Não, ninguém vai aparecer um cheque com esses recursos. Mas o que há é uma consciência muito grande de que a mudança do clima está atingindo todos os setores da economia e os países em desenvolvimento não podem continuar a ter as responsabilidades, que ainda têm de assegurar educação, saúde, infraestrutura para as suas populações e, além do mais, incorporar a dimensão de mudanças do clima. Desde o início dessas negociações, os países desenvolvidos, que já emitiram muito para o seu desenvolvimento, teriam que contribuir. Eles têm contribuído menos do que se espera, mas eles têm contribuído. Dos US$ 100 bilhões que eram supostos aparecer entre 2020 e 2025, só a partir de 2023 é que ultrapassaram os US$ 100 bi que deveriam ter vindo. Agora, houve um acordo na COP de 2024 em Baku, de subir para US$ 300 bilhões a partir de 2035. Muitos países em desenvolvimento ficaram muito frustrados, porque ainda é muito pouco. É esse número que você disse sobre o qual nós estamos trabalhando, US$ 1,3 trilhão. Esse valor parece estratosférico. Na verdade, é um valor possível. Eu devo publicar dia 3 de novembro mais um relatório que deve sair antes da COP, assinado por mim e o presidente da COP29, sobre como traçar o caminho para conseguir US$ 1,3 trilhão. Especialistas em negociações climáticas temem que os Estados Unidos não apenas não participem da COP30, como atuem fortemente para bloquear qualquer acordo relevante na conferência. Essa é uma preocupação sua? Hoje há várias preocupações. Nas negociações oficiais, tudo tem que ser aprovado por consenso. Na verdade, qualquer país pode bloquear uma COP, e já aconteceu em várias negociações de um país se opor ao que os mais de 190 outros estavam de acordo. A questão da participação americana ainda é uma incógnita, porque, em princípio, os Estados Unidos, ao se retirarem do Acordo de Paris formalmente há 11 meses, apenas estão esperando a formalidade do trâmite. Eles têm que esperar um ano para sair formalmente, o que só vai acontecer em janeiro. Em princípio, os Estados Unidos não têm participado das negociações porque eles querem sair delas. Vamos ver como é que a coisa evolui, porque nós sabemos muito bem que há um contexto internacional um pouco especial. Os Estados Unidos têm participado muito ativamente de outras reuniões em organismos e convenções das quais eles não disseram que sairiam, que foi o que aconteceu com a Organização Marítima Internacional e na negociação de plásticos, em que os Estados Unidos foram muito atuantes. Mas eles estavam atuantes num contexto em que eles são membros plenos e pretendem continuar a ser membros plenos, que não é o caso do Acordo de Paris. Então, vamos ver como é que vai ser: se os Estados Unidos vão mandar uma delegação, e como vai ser a atuação americana em Belém. Leia tambémAmazônia: a equação delicada entre preservação e combate à pobreza

Reflexões Para Cada Dia, Na Voz De Reginaldo Lucas.
29-10-25 Evangelho segundo Lc 13,22-30 - A porta estreita do Reino de Deus.

Reflexões Para Cada Dia, Na Voz De Reginaldo Lucas.

Play Episode Listen Later Oct 28, 2025 7:53


“Esforcem-se para entrar pela porta estreita. Porque eu lhes digo: Muitos procurarão entrar, mas não conseguirão.”

Ideias Feitas
Milei não é o maluco que muitos queriam que fosse

Ideias Feitas

Play Episode Listen Later Oct 27, 2025 5:21


Alberto Gonçalves comenta a vitória do partido de Milei nas eleições argentinas.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Renascença - Bom Dia
Bom dia, 27 de Outubro

Renascença - Bom Dia

Play Episode Listen Later Oct 27, 2025 0:44


Muitos de nós aprendemos desde crianças, que o respeito é decisivo em todas as etapas da vida. Respeito por nós próprios e pelos outros

Presente Diário
Obediência

Presente Diário

Play Episode Listen Later Oct 23, 2025 3:26


Devocional do dia 23/10/2025 com o Tema: “Obediência”Você já ouviu falar de “cápsula do tempo”? Certa vez, uma pessoa me contou que seu grupo de amigos separou itens e cada um colocou uma carta dentro de uma urna para ser aberta depois de dez anos. Cada um escreveu como imaginava estar quando a urna fosse aberta novamente.LEITURA BÍBLICA: Êxodo 14.1-3 Muitos são os planos no coração do homem, mas o que prevalece é o propósito do SENHOR (Pv 19.21). See omnystudio.com/listener for privacy information.

Igreja Esperança
O Sermão Escatológico de Jesus |#2 A Grande Tribulação - Pr Filipe Breder -19/10/2025

Igreja Esperança

Play Episode Listen Later Oct 21, 2025 47:20


O que é o "abominável da desolação" mencionado por Jesus? E a "grande tribulação" se refere a qual evento? Muitos se confundem com as profecias de Mateus 24, mas Jesus nos deu pistas claras.Neste segundo episódio da série O Sermão Escatológico de Jesus, intitulado A Grande Tribulação, mergulhamos em Mateus 24:15-21. O Pr. Filipe Breder (confirme o pregador) explica como esta parte específica do sermão se cumpriu historicamente na terrível destruição de Jerusalém e do Templo no ano 70 d.C. Entenda como a profecia de Daniel foi cumprida, por que Jesus alertou os discípulos a fugirem, e como esse evento, embora devastador, ainda faz parte do "princípio das dores" e nos ensina a perseverar e amar a vinda do Senhor em meio às tribulações da nossa era.Uma mensagem essencial para interpretar corretamente as profecias e fortalecer nossa esperança.Gostou deste episódio? Siga o nosso podcast para não perder nenhuma mensagem e compartilhe com seus amigos! Sua avaliação também nos ajuda a alcançar mais pessoas.▶️ NAVEGUE PELA MENSAGEM (CAPÍTULOS):00:06:32 - A Importância Central do Templo para os Judeus 00:17:15 - O Abominável da Desolação: A Profecia de Daniel 00:21:07 - Cumprimento Histórico: A Queda de Jerusalém em 70 d.C. 00:23:14 - Como a Profecia Funciona: A Visão Telescópica 00:26:35 - O Alerta Urgente de Jesus: Fujam de Jerusalém! 00:34:51 - A Tribulação da Igreja e o Chamado à Perseverança 00:43:03 - Amar a Vinda do Senhor vs. Amar o Presente Século 00:45:48 - A Certeza da Palavra de Jesus e a Nossa Esperança ▶️ CONECTE-SE COM A IGREJA ESPERANÇA• Instagram: https://www.instagram.com/esperanca.igreja/• Spotify: Https://open.spotify.com/show/7x7o7VRQifLYTzs0nEimpt?si=6pI63wdVTny9dzTQl4qNHg• Outras plataformas: http://bit.ly/igrejaesperanca❤️ APOIE ESTE MINISTÉRIOSua doação nos ajuda a continuar espalhando a Palavra de Deus.PIX (CNPJ): 10.703.989/0001-53

Jornal das comunidades
Muitos reformados portugueses na Suíça regressam a Portugal

Jornal das comunidades

Play Episode Listen Later Oct 21, 2025 10:44


Uma das explicações é a dificuldade em viver bem na Suíça, país com custos de habitação e seguros muito altos. Centro de onco-oftalmologia traz portuguesa em França de volta a Viseu. Edição Isabel Gaspar Dias

Geopizza
INDIANA JONES da VIDA REAL: PERCY FAWCETT #132

Geopizza

Play Episode Listen Later Oct 20, 2025 263:39


Cartógrafo, major e explorador, Percy Fawcett percorreu alguns dos lugares mais inóspitos do planeta. Em sua juventude, no Sri Lanka, explorou baías remotas e identificou ruínas de antigos reinos budistas.Quando adulto, trabalhou como espião para a Grã-Bretanha, investigando o sultão do Marrocos em Fez.Mas foi na Amazônia tornou-se famoso: Fawcett liderou expedições pelo Acre e pela Bolívia, ajudando a definir as fronteiras entre os dois países.Suas jornadas tornaram-se célebres, com seu rosto impresso em capas de jornais e revistas por toda Europa. Um tabloide da época dizia:“Esse é o verdadeiro escoteiro: tomem-o como exemplo! "O prestígio foi tanto que Leonard Darwin, filho de Charles Darwin e presidente da Royal Geographical Society, o levou em turnê para palestrar pela Inglaterra.Com chapéu de feltro, caderno de anotações e um jeito independente de trabalhar, Fawcett acabou se tornando o molde do aventureiro que mais tarde inspiraria personagens como Indiana Jones.Mas...nem todos o viam como um herói. Muitos colegas o consideravam rígido, arrogante e charlatão, um homem obcecado por glória pessoal e convicções quase absolutas sobre o território que explorava.E, de fato, havia muitas coisas sobre a vida de Fawcett que não era divulgada pela mídia geral...

Igreja do Amor
#835 - Unidade: Somos muitos, mas caminhamos como um - Pr. Arthur Pereira

Igreja do Amor

Play Episode Listen Later Oct 20, 2025 47:33


#835 - Unidade: Somos muitos, mas caminhamos como um - Pr. Arthur Pereira by Igreja do Amor

Partida de Xadrez
OE2026: um orçamento sem história, mas com muitos riscos

Partida de Xadrez

Play Episode Listen Later Oct 20, 2025 44:03


Neste episódio olhamos para a proposta de Orçamento do Estado para 2026, um documento já apelidado de “cinzento”, “minimalista” e até “aborrecido”. António Ramalho e Gonçalo Moura Martins analisam a nova metodologia orçamental que o esvaziou de medidas de política pública e identificam os “muitos riscos” que apresenta num ano em que a margem do Governo é mínima.

Esportes
Influenciado pelo Brasil no início, futebol do Japão se desenvolve mesmo sem estrelas do passado

Esportes

Play Episode Listen Later Oct 19, 2025 6:19


A primeira vitória do Japão contra o Brasil na história do futebol masculino é simbólica. Se atualmente o país do sol nascente é uma potência na Ásia e vai disputar a sua oitava Copa do Mundo consecutiva em 2026, essa evolução se deve muito à influência brasileira no início.  Tiago Leme, de Tóquio, para a RFI Há mais de 30 anos, Zico cruzou o mundo e teve papel fundamental para a popularização e a profissionalização do futebol no Japão. Depois, chegaram vários outros jogadores. E até hoje o Campeonato Japonês e a seleção nacional mostram organização e força, mesmo sem o investimento e as estrelas estrangeiras do passado jogando no país. Na última terça-feira, em amistoso em Tóquio, o Japão venceu o Brasil do técnico Carlo Ancelotti de virada, por 3 a 2. Com o estádio lotado e a paixão da torcida japonesa pelo futebol e também pela seleção brasileira, a festa com o resultado foi enorme. Essa boa relação entre os dois países começou especialmente em 1991, quando Zico foi contratado pelo Kashima Antlers, um clube até então amador ligado a uma fábrica. Em 1993, começou a primeira temporada da J-League, a nova liga profissional japonesa. O ex-flamenguista jogou no Kashima até 1994, mas depois sempre esteve ligado e ajudando no desenvolvimento do futebol, e inclusive foi treinador da seleção do Japão entre 2002 e 2006. Muitos jogadores brasileiros importantes atuaram no país asiático, nomes como Leonardo, Dunga, Bebeto, Jorginho, César Sampaio, Careca, Túlio, Washington, Emerson Sheik, Robson Ponte, entre outros, além de técnicos também. O torcedor brasileiro Mário Uemura, descendente de nipônicos e que mora no Japão há 40 anos, acompanhou de perto todo esse processo. "Uma influência muito grande foi o Zico, que começou lá no Kashima, que era amador. Depois que virou profissional e a J-League, virou Kashima Antlers. O Zico tem muita influência aqui, ele é considerado um rei", diz. "Depois tem o Tokyo Verdy, que foi um time muito forte também, que tinha muitos brasileiros. O Bismarck jogou no Tokyo Verdy também e muitos brasileiros ajudaram a desenvolver a J-League como está atualmente. Eles gostam até hoje do futebol brasileiro, é uma influência muito grande."  Outro torcedor brasileiro que também estava presente no amistoso de terça-feira, Hermes Suzuki, que vive no Japão há sete anos, falou sobre o impacto do Brasil no futebol japonês. "E não é só o Zico. O Rui Ramos também. Você tem o Kazu. É impressionante essa história", salienta. "Eu acompanho a J- League, o meu avô é de Kyoto, então eu acompanho o Kyoto Sanga. Quem era líder, agora ele caiu um pouquinho, é o Papagaio, o Rafael Elias, ele estava como artilheiro, mas agora caiu. Mas é um brasileiro que está no topo. Mas eles adoram o Brasil, é impressionante. Então, assim como o Pelé foi nos Estados Unidos, o Zico é pai do futebol aqui. É impressionante”, diz. Jogadores brasileiros Atualmente, o Campeonato Japonês não conta com tantos jogadores de destaque internacional, houve diminuição de investimento nos clubes. Mesmo assim, segue atraindo muitos jogadores menos conhecidos e que não tem mercado na Europa, por exemplo. Nesta temporada, a J-League conta com 100 atletas estrangeiros, de 28 países diferentes, sendo que 52 são brasileiros, a imensa maioria. Os três primeiros colocados da lista de artilheiros são do Brasil: Léo Ceará, do Kashima Antlers, Rafael Elias, do Kyoto Sanga, e Rafael Ratão, do Cerezo Osaka. O Japão vai disputar no ano que vem nos Estados Unidos, México e Canadá a oitava Copa do Mundo de sua história, todas depois que Zico começou a jogar no país. A primeira vez foi no Mundial de 1998, e depois o país se classificou para todas as edições. As melhores participações foram em 2002, 2010, 2018 e 2022, quando chegou às oitavas-de-final. No passado, a seleção japonesa teve nomes fortes como Nakata, Endo, Nakamura e Honda, além de Kazu, que atuou no Santos e outros times do Brasil na década de 80. Hoje o Japão é comandado pelo técnico Hajime Moriyasu. Os principais jogadores estão em equipes europeias, como Minamino, do Monaco, Kubo, da Real Sociedad, e Ueda, do Feyenoord, além de Nagatomo, que jogou na Inter de Milão e está no FC Tokyo. Hermes Suzuki contou um pouco também sobre como está o nível da seleção japonesa antes do Mundial de 2026. "Eu vou ser sincero, estive na Copa recente no Catar. O Japão ganhou da Espanha, ganhou da Alemanha, estou com a camiseta lá do jogo. Então, eles não são zebra não! Eles estão para jogar. Mas o futebol daqui se profissionalizou, e não só o masculino. Tem uma liga do futebol feminino também aqui, e eles vão formando as bases, então tem as crianças”, afirma o torcedor.  Depois de fazer história com a vitória inédita sobre o Brasil após 14 confrontos, o Japão sonha em superar novamente grandes potências do futebol na Copa de 2026, para impulsionar ainda mais o desenvolvimento do futebol no país.

Brasil-Mundo
Conheça o brasileiro que, em dez anos, se tornou sommelier de prestigiosos restaurantes em Portugal

Brasil-Mundo

Play Episode Listen Later Oct 18, 2025 5:36


De São Paulo a Sintra, a trajetória de um sommelier que se apaixonou pelo vinho português e hoje dirige cartas em um dos hotéis mais prestigiados do país. Luciana Quaresma, correspondente da RFI em Lisboa Quando chegou a Lisboa, há 12 anos, Diego Apolinário não imaginava que aquele bilhete de ida e volta acabaria apenas de um lado e que, uma década depois, se tornaria o diretor de Vinhos de um dos resorts mais prestigiados de Portugal. Ele conta que veio passar férias, mas no dia do voo de regresso, decidiu ficar. O avião voltou para o Brasil, e ele permaneceu em Lisboa. Com pouco dinheiro no bolso – cerca de mil euros, segundo recorda – e experiência prévia em restaurantes de São Paulo, começou a bater de porta em porta. “Entreguei dez currículos e só no terceiro restaurante me disseram sim. A partir daí, tudo começou a acontecer.” Foi nesse primeiro emprego, num restaurante tradicional português, que Diego teve o seu primeiro contato real com o mundo do vinho. “O meu chefe era um sommelier de uma geração mais antiga, daqueles que falavam várias línguas e faziam do serviço do vinho quase um ritual. Fiquei fascinado. Ele tirava a rolha com uma calma, acendia uma vela, explicava cada detalhe. Eu queria ser como ele.” Autodidata e primeiro curso O interesse rapidamente virou obsessão. Durante as pausas no trabalho, livros sobre vinhos eram estudados por ele em jardins da cidade. Ele começou a fazer perguntas e a tentar entender por que certos vinhos precisavam ser decantados, o que caracterizava um vinho da Madeira e como o envelhecimento do vinho do Porto ocorria. Mais tarde, inscreveu-se no curso WSET, referência mundial no ensino do vinho. “Foi aí que tudo ficou mais sério. Percebi que queria mesmo seguir a carreira de sommelier.” A oportunidade de trabalhar num restaurante estrelado Michelin — o Eleven, do renomado chef alemão Joaquim Koeper, em Lisboa — foi o ponto de virada. Ali, ele teve contato direto com clientes exigentes, vinhos raros e produtores internacionais, experiência que considera seu verdadeiro batismo profissional. Entre taças e desafios Atualmente, Diego é diretor de Vinhos de um dos hotéis mais prestigiados de Portugal, em Sintra, cargo que ocupa há dois anos e meio. “É uma posição que me permite aplicar o lado sensitivo – provar, escolher vinhos para cada restaurante – mas também exige gestão e estratégia. É um desafio diferente, porque o Penha Longa Resort tem sete restaurantes, cada um com um público e uma identidade.” Diego é também sommelier do Lab, restaurante com uma estrela Michelin do chef espanhol Sergio Arola. Apesar das responsabilidades, afirma que continua a servir vinhos e a conversar com os clientes. “Essa é a parte mais bonita do trabalho – cada dia é diferente e cada mesa conta uma história.” Portugal, "uma pérola" de vinhos Depois de provar vinhos de praticamente toda a Europa, Diego diz que o vinho português continua a surpreendê-lo. “Portugal é uma pérola. Num país tão pequeno, há uma diversidade enorme de solos, castas e climas. É possível criar harmonizações incríveis só com vinhos portugueses.” Com brilho nos olhos, ele descreve os vinhos da Madeira como verdadeiras preciosidades. Segundo Diego, são vinhos com séculos de história, que atravessam gerações. Embora seja mais difícil encontrar garrafas antigas, continuam entre os mais incríveis que já provou. O sommelier ainda quer conhecer o arquipélago dos Açores e descobrir a magia dos vinhos da ilha do Pico. “Os vinhos de lá têm algo mágico — o solo vulcânico, o toque salino do Atlântico. São vinhos com identidade, feitos num lugar que respira mar e lava.” Brasileiro em terras lusitanas Diego afirma que nunca sentiu discriminação por ser brasileiro. Pelo contrário, sempre foi bem recebido. Para ele, Portugal está mais aberto e há uma ligação natural entre portugueses e brasileiros. “Muitos clientes portugueses começam logo a conversa com: ‘Tenho um primo em São Paulo'”, brinca. O sotaque, diz, ajuda a criar pontes. “Quando um cliente ouve que sou brasileiro, o gelo quebra logo. Ficam à vontade, fazem perguntas, e o serviço torna-se mais humano.” Inspiração e legado Hoje, ao olhar para trás, Diego sente orgulho do caminho percorrido – do jovem que não gostava de vinho ao profissional que coordena equipes e cartas em múltiplos restaurantes. Ele conta que, quando decidiu ser sommelier, parecia um sonho distante. Agora, poder inspirar outras pessoas é o que mais o gratifica. Já ajudou alguns brasileiros a iniciarem-se na carreira e ver que seguem esse caminho lhe dá grande alegria. Questionado sobre o futuro, é cauteloso: “Ainda tenho objetivos a definir, mas o mais importante é continuar a aprender. O vinho está sempre a mudar – e nós, sommeliers, temos de evoluir com ele.”

Brasil-Mundo
Conheça o brasileiro que, em dez anos, se tornou sommelier de prestigiosos restaurantes em Portugal

Brasil-Mundo

Play Episode Listen Later Oct 18, 2025 5:36


De São Paulo a Sintra, a trajetória de um sommelier que se apaixonou pelo vinho português e hoje dirige cartas em um dos hotéis mais prestigiados do país. Luciana Quaresma, correspondente da RFI em Lisboa Quando chegou a Lisboa, há 12 anos, Diego Apolinário não imaginava que aquele bilhete de ida e volta acabaria apenas de um lado e que, uma década depois, se tornaria o diretor de Vinhos de um dos resorts mais prestigiados de Portugal. Ele conta que veio passar férias, mas no dia do voo de regresso, decidiu ficar. O avião voltou para o Brasil, e ele permaneceu em Lisboa. Com pouco dinheiro no bolso – cerca de mil euros, segundo recorda – e experiência prévia em restaurantes de São Paulo, começou a bater de porta em porta. “Entreguei dez currículos e só no terceiro restaurante me disseram sim. A partir daí, tudo começou a acontecer.” Foi nesse primeiro emprego, num restaurante tradicional português, que Diego teve o seu primeiro contato real com o mundo do vinho. “O meu chefe era um sommelier de uma geração mais antiga, daqueles que falavam várias línguas e faziam do serviço do vinho quase um ritual. Fiquei fascinado. Ele tirava a rolha com uma calma, acendia uma vela, explicava cada detalhe. Eu queria ser como ele.” Autodidata e primeiro curso O interesse rapidamente virou obsessão. Durante as pausas no trabalho, livros sobre vinhos eram estudados por ele em jardins da cidade. Ele começou a fazer perguntas e a tentar entender por que certos vinhos precisavam ser decantados, o que caracterizava um vinho da Madeira e como o envelhecimento do vinho do Porto ocorria. Mais tarde, inscreveu-se no curso WSET, referência mundial no ensino do vinho. “Foi aí que tudo ficou mais sério. Percebi que queria mesmo seguir a carreira de sommelier.” A oportunidade de trabalhar num restaurante estrelado Michelin — o Eleven, do renomado chef alemão Joaquim Koeper, em Lisboa — foi o ponto de virada. Ali, ele teve contato direto com clientes exigentes, vinhos raros e produtores internacionais, experiência que considera seu verdadeiro batismo profissional. Entre taças e desafios Atualmente, Diego é diretor de Vinhos de um dos hotéis mais prestigiados de Portugal, em Sintra, cargo que ocupa há dois anos e meio. “É uma posição que me permite aplicar o lado sensitivo – provar, escolher vinhos para cada restaurante – mas também exige gestão e estratégia. É um desafio diferente, porque o Penha Longa Resort tem sete restaurantes, cada um com um público e uma identidade.” Diego é também sommelier do Lab, restaurante com uma estrela Michelin do chef espanhol Sergio Arola. Apesar das responsabilidades, afirma que continua a servir vinhos e a conversar com os clientes. “Essa é a parte mais bonita do trabalho – cada dia é diferente e cada mesa conta uma história.” Portugal, "uma pérola" de vinhos Depois de provar vinhos de praticamente toda a Europa, Diego diz que o vinho português continua a surpreendê-lo. “Portugal é uma pérola. Num país tão pequeno, há uma diversidade enorme de solos, castas e climas. É possível criar harmonizações incríveis só com vinhos portugueses.” Com brilho nos olhos, ele descreve os vinhos da Madeira como verdadeiras preciosidades. Segundo Diego, são vinhos com séculos de história, que atravessam gerações. Embora seja mais difícil encontrar garrafas antigas, continuam entre os mais incríveis que já provou. O sommelier ainda quer conhecer o arquipélago dos Açores e descobrir a magia dos vinhos da ilha do Pico. “Os vinhos de lá têm algo mágico — o solo vulcânico, o toque salino do Atlântico. São vinhos com identidade, feitos num lugar que respira mar e lava.” Brasileiro em terras lusitanas Diego afirma que nunca sentiu discriminação por ser brasileiro. Pelo contrário, sempre foi bem recebido. Para ele, Portugal está mais aberto e há uma ligação natural entre portugueses e brasileiros. “Muitos clientes portugueses começam logo a conversa com: ‘Tenho um primo em São Paulo'”, brinca. O sotaque, diz, ajuda a criar pontes. “Quando um cliente ouve que sou brasileiro, o gelo quebra logo. Ficam à vontade, fazem perguntas, e o serviço torna-se mais humano.” Inspiração e legado Hoje, ao olhar para trás, Diego sente orgulho do caminho percorrido – do jovem que não gostava de vinho ao profissional que coordena equipes e cartas em múltiplos restaurantes. Ele conta que, quando decidiu ser sommelier, parecia um sonho distante. Agora, poder inspirar outras pessoas é o que mais o gratifica. Já ajudou alguns brasileiros a iniciarem-se na carreira e ver que seguem esse caminho lhe dá grande alegria. Questionado sobre o futuro, é cauteloso: “Ainda tenho objetivos a definir, mas o mais importante é continuar a aprender. O vinho está sempre a mudar – e nós, sommeliers, temos de evoluir com ele.”

Convidado
Angola: "se não fizermos pressão, amanhã estamos todos na cadeia", diz activista Laura Macedo, apelando à libertação dos presos políticos

Convidado

Play Episode Listen Later Oct 17, 2025 8:25


Em Luanda, um grupo de activistas e defensores dos direitos humanos convoca uma vigília para este 17 de Outubro ao fim do dia, no Jardim de São Domingos, para apelar à libertação dos presos políticos em Angola. Estes últimos foram indiciados pelos crimes de "rebelião, vandalismo e apologia terrorismo". A activista Laura Macedo aponta que, com a entrada das férias judiciais, as detenções arbitrárias vão se prolongar.    Em entrevista à RFI, Laura Macedo, uma das subscritoras da carta de convocação à vigília em solidariedade com os presos políticos, apela à mobilização de todos os angolanos no país ou na diáspora.  Laura Macedo: Desde que eles foram presos que nós queremos que eles saiam. Porque não vemos motivo para indivíduos que têm família, têm mulher, têm filhos, serem presos porque dizem a verdade. O facto de dizerem a verdade é que os leva para a prisão. Neste momento há uma grande preocupação da nossa parte. Vêm as férias judiciais. O sector da justiça só reabre em Março. Portanto, os processos vão ficar parados, e não há necessidade de ficarem detidos. Podiam ser mandados para casa com termo de identidade e residência, como como aconteceu com o Gonçalves Frederico, que já está em casa. Porque é que aos outros lhes foi negado este direito? RFI: De momento, quanto presos políticos se encontram encarcerados e qual é a situação deles? As condições da cadeia são más e eu conheço-as, infelizmente. Já tive o prazer de as conhecer na ala feminina do Comando Provincial de Luanda (CPL). Não há água! As senhoras que não tem família têm que apanhar a água na descarga das latrinas! Como é que será na prisão dos homens? Eles não aceitam comer as comidas que lhes dão na cadeia. Não há nenhuma arca frigorífica para conservar a comida na cadeia, e quando chega lá já está feita há dias. RFI: Quantos presos políticos actualmente, sabemos? Não temos o número exacto. Até porque há muitos meninos presos também, que foram presos no âmbito das confusões à volta das manifestações. Eu não faço distinção entre os activistas e estes jovens desconhecidos que foram recolhidos na via pública. Muitos foram presos sem provas.  RFI: São acusados de vandalismo? Sim. São presos e acusados de vandalismo. São também presos políticos. Nós não podemos deixá-los de fora. RFI: Tudo isto no âmbito dos protestos que foram organizados em Julho para protestar contra o aumento dos preços e, nomeadamente dos combustíveis, certo? Sim, o próprio Osvaldo Caholo está preso neste âmbito. RFI: Osvaldo Caholo, é um dos organizadores dos protestos contra o aumento dos combustíveis em Julho. Ele escreveu recentemente uma carta a partir da cadeia, anunciando a prolongação da sua prisão preventiva, devido nomeada a estas férias judiciais. Na carta, Osvaldo Caholo escreve que "os juízes julgam por suborno" e que "qualquer pessoa que ameace o status quo do MPLA será condenado". Como é que reage a isto? Suborno não se faz apenas com pagamento em dinheiro. Nós temos o suborno intelectual, o suborno mental, que é muito pior. Neste caso, é o próprio procurador aceitar condenar, mesmo vendo que as coisas não estão correctas, querer agradar ao chefe. Por exemplo, nós ouvimos dizer que quando o Gonçalves Frederico foi levado ao juiz de garantia, o juiz interrogou longamente e o Fred explicou tudo direitinho. E no fim, o juiz tirou um papel e leu a sentença. Ele já vinha com o papel, nem sequer tinha ouvido ainda o Frederico. Quer dizer, a decisão já estava escrita no papelote. RFI: Todos estes detidos políticos estão indiciados por "rebelião, apologia ao crime, vandalismo e terrorismo". São acusações graves? São acusações muito graves, sim. O problema em Angola é que não precisamos de prova para condenar. Esse é que é o grande problema. RFI: Estes detidos arriscam-se a passar longos anos em detenção? Sim, acho que sim. Se não fizermos pressão, se não estivermos aqui a contrapor, se a sociedade não se levantar contra isto, amanhã estamos todos na cadeia. Prendem-me a mim porque não gostaram do batom que pus nos lábios. Prendem outro porque não se sentou correctamente como eles queriam. Hoje, tudo pode ser considerado um acto de terrorismo e de vandalismo. RFI: E por isso mesmo lhe pergunto em relação à vigília que é organizada hoje à noite, temem alguma repressão? Não têm porque reprimir. Nós cumprimos a lei. Não recebemos nenhuma carta do governo da província, a quem escrevemos. Então, quem cala consente. A própria lei assume que quem cala consente. RFI: A 14 de Outubro, Angola foi eleita membro do Conselho de Direitos Humanos da ONU, com 179 votos favoráveis e três abstenções. Que mensagem é que a comunidade internacional está a passar com esta eleição? A comunidade internacional continua a passar a mesma mensagem de que onde eles ganham, ninguém mexe. Angola é um país que lhes dá frutos, pese embora não dê frutos aos seus cidadãos, mas dá frutos a muitos países. Há muitas empresas internacionais e a única coisa que lhes interessa é manterem este governo que lhes permite estar de seringa a sugar o sangue. Eles sabem que com um governo sério não faziam metade das maracutaias que estão a fazer aqui. RFI: Que apelo deseja fazer aos cidadãos angolanos? Quero fazer um apelo à comunidade em Angola que compareça na vigília, à comunidade angolana no exterior que nos apoie, e a toda a comunidade internacional, que olhe para nós. Que obriguem os seus governos a rever as suas políticas com Angola. Porque são estas políticas que os governos têm com Angola que fazem perigar o nosso bem estar.

Devocional Verdade para a Vida
O propósito da prosperidade - Efésios 4.28

Devocional Verdade para a Vida

Play Episode Listen Later Oct 17, 2025 1:34


Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalO propósito da prosperidadeAquele que furtava não furte mais; antes, trabalhe, fazendo com as próprias mãos o que é bom, para que tenha com que acudir ao necessitado. (Efésios 4.28)Existem três níveis de como viver com as coisas: (1) você pode roubar para obter; (2) ou você pode trabalhar para obter; (3) ou você pode trabalhar para obter a fim de dar.Muitos cristãos professos vivem no nível dois. Quase todas as forças da nossa cultura os encorajam a viver no nível dois. Mas a Bíblia nos impulsiona inflexivelmente para o nível três. “Deus pode fazer-vos abundar em toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, ampla suficiência, superabundeis em toda boa obra” (2 Coríntios 9.8).Por que Deus nos abençoa com abundância? Para que tenhamos o suficiente para viver e, depois, usemos o restante para todo o tipo de boas obras que aliviam a miséria espiritual e física. O suficiente para nós; abundância para os outros.A questão não é o quanto uma pessoa ganha. Grandes negócios e grandes salários são uma realidade dos nossos tempos, e não são necessariamente maus. O mau está em ser enganado ao pensar que um salário de seis dígitos deve ser acompanhado por um estilo de vida de seis dígitos.Deus nos criou para sermos canais condutores da sua graça. O perigo está em pensar que o canal condutor deve ser revestido com ouro. Não deveria. Cobre serve. O cobre pode conduzir riquezas impressionantes a outros.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.

PodPorco
PALMEIRAS CONTINUA COM MUITOS DESFALQUES! BOM DIA, PORCADA #73

PodPorco

Play Episode Listen Later Oct 15, 2025 89:21


A pauta principal de hoje é: Palmeiras x Bragantino. O Verdão tem muitas dúvidas e baixas na escalação para o jogo de hoje. Traremos todas as informações sobre isso e falaremos sobre a data FIFA. Confiante para a partida de logo mais, família Palmeiras?__________________________________________________________________Alfabet - Sempre um lance à frenteAposte no Palmeiras na Alfabet, a nova casa de apostas parceira do Podporco (CUPOM: PODPORCO)https://jogaralfa.bet/x1dce84e9Jogue com responsabilidade, somente para maiores de 18 anos!

Inteligência para a sua vida
#1413: HALLOWEEN: BRINCADEIRA SÉRIA

Inteligência para a sua vida

Play Episode Listen Later Oct 14, 2025 13:52


Muitos não percebem que festas pagãs, vindas de povos que não adoravam a Deus, foram se misturando com o catolicismo/cristianismo ao longo do tempo.O problema é que, no tom da brincadeira, o ser humano se desarma e é aí que o mal encontra espaço para entrar com mais facilidade.Curioso que a única criatura que ri é o ser humano… mas também é a única que, rindo, pode se perder.

Devocionais Pão Diário
DEVOCIONAL PÃO DIÁRIO | PRESENTE IMPOSSÍVEL

Devocionais Pão Diário

Play Episode Listen Later Oct 14, 2025 2:55


LEITURA BÍBLICA DO DIA: JOÃO 14:25-31 PLANO DE LEITURA ANUAL: ISAÍAS 43–44; 1 TESSALONICENSES 2  Já fez seu devocional hoje? Aproveite e marque um amigo para fazer junto com você! Confira:  Fiquei feliz ao achar o presente perfeito para minha sogra: a pulseira tinha um pingente personalizado! Encontrar um presente perfeito é sempre um prazer absoluto. Mas e se o presente que o indivíduo precisa estiver além de nosso poder aquisitivo? Muitos de nós gostaríamos de poder dar a alguém paz de espírito, descanso ou mesmo paciência. Se ao menos os pudéssemos comprar e embrulhá-los com um laço! Tais presentes são impossíveis para darmos a outros. No entanto, Jesus, Deus encarnado, concede aos que creem nele um presente “impossível”: a dádiva da paz. Antes de subir ao Céu e deixar os discípulos, Jesus os confortou com a promessa do Espírito Santo: “O Espírito Santo […] lhes ensinará todas as coisas e os fará lembrar tudo que eu lhes disse” (JOÃO 14:26). Ele lhes ofereceu a paz: a Sua paz, como uma dádiva duradoura e infalível para quando estivessem atribulados ou sentissem medo. Ele mesmo é a nossa paz com Deus, com os outros e interiormente. Podemos não conseguir dar aos nossos entes queridos aquela dose extra de paciência ou melhorar a saúde deles. Tampouco está ao nosso alcance dar a eles a paz de que todos nós desesperadamente precisamos para suportar as lutas da vida. Mas podemos ser guiados pelo Espírito para lhes falar sobre Jesus, o doador e a encarnação da paz verdadeira e duradoura.  Por: KIRSTEN HOLMBERG 

Dicas Apple by Micro Import
Migrando de Android para iPhone: como fazemos na Micro Import

Dicas Apple by Micro Import

Play Episode Listen Later Oct 14, 2025 5:54


No programa de hoje, falamos sobre um tema muito procurado: a migração de Android para iPhone. Muitos ouvintes têm dúvidas sobre como fazer essa troca e o que realmente pode ser transferido. Explicamos que a migração pode ser feita de duas formas: pela nuvem do Google ou diretamente entre os aparelhos, utilizando ferramentas que facilitam a transferência completa dos dados. Na Micro Import, realizamos esse processo junto com o cliente, por meio de uma consultoria personalizada. Durante o atendimento, transferimos ... Saiba Mais > The post Migrando de Android para iPhone: como fazemos na Micro Import appeared first on Micro Import.

Diário Mágicko
DM #101 – Necromancia & Conjure – com Lady Lucky

Diário Mágicko

Play Episode Listen Later Oct 13, 2025 78:16


Aí sim! Na senda ocultista há vários termos que se tornam populares e são utilizados de forma leviana e deturpada, acabam por se afastarem de seu real sentido. "Necromancia" é um desses termos. Muitos inventam significados ou fantasiam sobre tal prática, mas poucos têm o entendimento do que se trata e, mais ainda, os devidos fundamentos para se praticar. Lidar com os mortos é algo que exige respeito e presença. Demanda, sobretudo, uma autoreflexão constante, pois o limiar da vida nos desafia naquilo que não somos, não fomos e não seremos, e a mente que cede é consumida pelas sombras. No episódio de hoje adentraremos algumas zonas abissais, e entretanto será extremamente esclarecedor! Só pedimos que tome cuidado aonde pisa, e não coma nada que te oferecerem no caminho, ok? Ah! E responda nosso Fomulário Top of Mind DM 2025 --- Responda nosso Fomulário TOP OF MIND DM 2025: https://forms.gle/FXgnGyKYCFh2HYKk9 --- Próximas Lives (Páginas Abertas): Páginas Abertas #48 – 17/10 às 20:00 [ A N C E S T R A L I D A D E ] Páginas Abertas #49 – 21/11 às 20:00 [Páginas Rasuradas 5: Grande Prêmio Diário Mágicko!] --- Envie seu relato!

Notícias Agrícolas - Podcasts
Chuvas da última semana permitiram início o plantio da soja em Tocantins

Notícias Agrícolas - Podcasts

Play Episode Listen Later Oct 13, 2025 11:18


Muitos produtores ainda aguardam mais precipitações para começar a semeadura

Somos Luzeiro
#281 - DNA Luzeiro: Serviço À Cidade - João Eduardo Lima

Somos Luzeiro

Play Episode Listen Later Oct 13, 2025 44:24


Para um cristão, ter um "bom testemunho" – ser honesto, ético e uma boa pessoa – é o objetivo final? Muitos de nós acreditamos que sim. Vivemos nossa fé de forma correta, evitando problemas e sendo um bom exemplo. Mas... e se isso for apenas o ponto de partida, e não a linha de chegada? E se a fé que realmente impacta o mundo não for apenas sobre o mal que evitamos, mas sobre o bem que ativamente fazemos?Na conclusão da nossa série "DNA Luzeiro", mergulhamos fundo nesta provocação. Desafiamos a ideia de uma fé passiva e descobrimos um chamado para um amor que se expressa em ações concretas que beneficiam nossa cidade. Foi essa mentalidade de ir além do bom testemunho que impulsionou pessoas a liderarem movimentos que mudaram a história, como a luta pelo fim da escravidão e pelos direitos civis.Se você já se perguntou se sua fé poderia ter um impacto mais prático e visível, esta mensagem é para você. Ouça agora "Serviço à Cidade" e reavalie o verdadeiro potencial de uma vida que decide amar em ação.VEM COM A GENTE!O vídeo dessa mensagem está disponível também no nosso canal do Youtube: https://youtu.be/PPbJiqZnu1cPara acompanhar tudo o que está acontecendo no Luzeiro, acesse nosso site! https://somosluzeiro.com.brSe quiser contribuir com a gente, a chave PIX é contato@somosluzeiro.com.br, e os outros dados para contribuições estão disponíveis neste link: https://qrfacil.me/QCl5ZuEZ #somosluzeiro

Talentos para o Sucesso
211 - Transforme o Jogo: 3 Ideias Práticas para Crescer em Vendas e Liderança

Talentos para o Sucesso

Play Episode Listen Later Oct 13, 2025 23:06


Diretor, Gestor Comercial, por que o potencial da sua equipe não está se convertendo em resultados reais? Muitos líderes sentem a euforia de descobrir os "mapas estelares" dos talentos de sua equipe (autoconhecimento), mas se perdem no abismo que existe entre "saber quem você é" e "ser quem você é na prática". Se você está em busca de um caminho direto para excelência e performance imediata, este episódio do Talentos para o Sucesso é para você.Apresentamos o "3 Ideias para Crescer": um guia prático com três estratégias curtas, diretas e rápidas de aplicar, extraídas dos artigos de ponta do Pontos Fortes. Não se trata de fórmulas genéricas, mas de insights aplicados para liderança e vendas que partem do DNA de talentos da sua equipe.A primeira ideia aborda a Ação Intencional: a autodescoberta de seus pontos fortes é apenas o ponto de partida. A verdadeira maestria começa quando você utiliza processos de coaching ou mentoria para transformar a teoria dos talentos em estratégias práticas e aplicáveis no dia a dia, gerando um impacto exponencial.Em seguida, mergulhamos na Liderança de Pontos Fortes. Chega de gastar energia valiosa tentando "consertar falhas" e criando um campo de baixa energia e desengajamento. A chave para equipes excepcionais é o salto quântico de focar no que impulsiona o time, identificando, nutrindo e alinhando os talentos que já brilham nos seus colaboradores, criando uma cultura de confiança e inovação.Por fim, revelamos o poder da Escuta Ativa Autoconsciente. A forma como você escuta é um espelho dos seus talentos mais profundos, agindo como um filtro (por exemplo, Empatia busca emoções, Analítico busca estrutura). Líderes que escutam com alma, cientes de seus filtros, conseguem decifrar a "música oculta" por trás das palavras, empoderando o time, construindo confiança e tomando decisões mais assertivas.Se a sua nave está pronta para decolar, transformando o potencial em pura potência, escute agora. Descubra como essas três ideias fundamentais podem aprimorar o desempenho, aumentar o engajamento (Q12) e levar seus resultados em vendas e liderança a um patamar estelar.

Convidado
Médio Oriente: Os desafios para a paz entre Israel e Gaza

Convidado

Play Episode Listen Later Oct 13, 2025 8:01


O Hamas libertou esta segunda-feira, 13 de Outubro, todos os reféns israelitas vivos da Faixa de Gaza. Em contrapartida, Israel compromete-se a libertar cerca de 2 mil prisioneiros palestinianos. A operação resulta de um acordo que pretende acabar com dois anos de guerra na Faixa de Gaza e acontece no mesmo dia em que decorre, em Charm el-Cheikh, no Egipto, a cimeira internacional dedicada ao futuro de Gaza, co-presidida pelo chefe de Estado egípcio, Abdel Fattah al-Sissi, e o homólogo norte-americano, Donald Trump. Em entrevista à RFI, Vítor Gabriel Oliveira, analista político e secretário-geral da Associação para o Desenvolvimento Económico e Social da Europa, admite que se trata de um dia importante para ambos os lados, defendendo que a paz continua a ser um grande desafio. O que representa esta troca de reféns e prisioneiros para a paz entre Israel e Gaza? É enorme, porque era um dia esperado há bastante tempo. Neste momento, o que temos de perceber é o que será um Estado palestiniano nos próximos meses e, depois, nos próximos anos. Qual é a perspectiva que o Estado palestiniano quer realizar? E as relações que irá ter com Israel? Mas também perceber qual é a perspectiva e qual é a expectativa de Israel, nomeadamente em relação ao Hamas. Israel veio dizer que os prisioneiros palestinianos seriam libertados a partir do momento em que todos os reféns estivessem em território israelita. É quase como se a vida dos israelitas tivesse mais importância do que a vida dos palestinianos? Trata-se de uma questão de grau de confiabilidade. Aliás, o Hamas disse várias vezes que cumpriria o acordo e depois acabou por não libertar a totalidade dos reféns. E Israel continua a atacar Gaza… Sim, continua a atacar Gaza. Esta troca resulta de um plano de Donald Trump para Gaza. A seu ver, este plano tem condições para continuar? Temos de perceber aquilo que foram as pressões diplomáticas a nível internacional, nomeadamente no reconhecimento do Estado da Palestina. Uma das premissas era que o Hamas, reconhecido como um grupo terrorista, não faria parte do futuro do Estado da Palestina. Porém, o Hamas quer participar nesse futuro e não se conhece um calendário sobre a questão da entrega de armas, se isso acontecerá na totalidade ou não. Há também, dentro do Hamas, líderes que não vêem isso com bons olhos. O Hamas disse este fim-de-semana que está fora de questão depor as armas. O que isto implica concretamente? Numa negociação diplomática, tem de haver elementos de intercessão. Esses elementos de intercessão passam por haver mais fiabilidade de forma a permitir que um acordo favorável possa vir a ser respeitado. Se os Estados Unidos e os parceiros internacionais para o reconhecimento do Estado palestiniano puseram como condição que o Hamas não participe no futuro do Estado da Palestina, mas o Hamas não depõe as armas, então voltamos a Israel, que diz: "Nós só entregamos os reféns palestinianos quando nos entregarem a totalidade", ou seja, um grau de desconfiança de parte a parte. Primeiro, porque o Hamas, no dia 7 de Outubro, fez o atentado terrorista dentro de Israel. Depois, porque Israel defende-se, perante o direito internacional, numa primeira fase, e depois ultrapassa largamente as linhas vermelhas. Benjamin Netanyahu ultrapassou várias linhas vermelhas. Isso, claro, para todos. Talvez pela pressão que teve dentro do governo, apoiado por partidos de extrema-direita. Aqui, o elemento diferenciador é o Presidente dos EUA, Donald Trump, que é realmente a pessoa com mais proximidade de Netanyahu e com mais poder sobre o primeiro-ministro israelita. O Hamas diz que está fora de questão desarmar-se e Israel diz que, se isso não acontecer, voltará a atacar Gaza. É real a possibilidade de Israel voltar a atacar Gaza? Com aquilo que me está a dizer, acho que é fácil de prever que sim. Se me pergunta se é justa ou não, numa guerra perde-se o significado de parte a parte, quando se passam todas as linhas vermelhas, tanto de um lado como do outro. Se uma parte dos países que reconheceram o Estado da Palestina colocou como condição a não interferência do Hamas e a deposição das armas e o Hamas diz que não, o Estado de Israel não pode conviver ao lado de uma organização terrorista que o pode atacar a qualquer momento. Quando se fala da governação de Gaza, fala-se da Autoridade Palestiniana. Que legitimidade tem esta entidade para governar Gaza, quando se sabe que há muitos palestinianos que continuam do lado do Hamas? Temos de começar por algum lado. Isso é a primeira questão. Neste momento, fala-se de uma força de paz internacional, com alguns países da região e com outros fora do Médio Oriente, que possam ter forças de paz nessa região. Não se sabe ainda, está-se a construir a solução de governo, de liderança. Falava-se que essa força poderia contar com Tony Blair [antigo primeiro-ministro britânico]. Um nome que foi, desde logo, criticado… É preciso ir ajustando. A administração americana tem estado a fazer o trabalho possível. Não é fácil para quem defende Israel ou quem defende o lado palestiniano. Aqui são fundamentais as intercessões e as cedências de parte a parte. Só assim se poderá resolver uma questão destas. É impossível, e tem de haver bons intermediários. Sabemos que o Egipto, o Qatar e outros intermediários estão a fazer o seu trabalho. E a Turquia… E a Turquia também teve um grande papel. Mas é importante perceber que isso leva a um aumento da confiança. Se realmente Donald Trump conseguir a pacificação naquela região, leva a um aumento da confiança entre o mundo ocidental, liderado pelos Estados Unidos, e o mundo árabe. Isso é importante para a paz a nível mundial e para a paz naquela região. É isso que está em cima da mesa na cimeira internacional dedicada ao futuro de Gaza, que decorre em Charm el-Cheikh, no Egipto, e que conta com a presença de Donald Trump e com uma série de líderes mundiais. Acredita que a paz está hoje mais próxima? Neste momento existem várias desconfianças. O Hamas diz que não vai depor as armas e Israel garante que, nesse cenário, voltará a atacar Gaza. Isto é um choque directo e leva-nos a antever que, assim que os reféns israelitas forem entregues e depois forem cumpridas as entregas dos palestinianos, poderemos partir para um novo conflito. Nesta cimeira, Donald Trump terá que conseguir evitar esse cenário. Muitos dos países que estão à volta de Israel não reconhecem o Estado de Israel. E uma das condições do plano de Gaza passa também pelo reconhecimento, por parte desses países, e o Estado palestiniano tem que reconhecer o Estado de Israel. Mas para isso precisa de haver um Estado da Palestina… A Turquia não classifica o Hamas como um grupo terrorista. Este posicionamento pode trazer implicações para estas negociações? Numa negociação, quando há intermediários, tem de haver intermediários que estão mais próximos ou menos próximos. A Turquia, ao não classificar o Hamas como um grupo terrorista, consegue mais facilmente estar do lado do Hamas e criar condições para abrir canais comunicantes, conseguindo negociar com os líderes do Hamas. Alguns deles não estão sequer em Gaza. Estão nos outros países à volta, como o Qatar. A ausência de Israel e do Hamas nesta reunião pode ser visto como um sinal negativo para o sucesso desta cimeira? Não acredito que o Hamas e Israel não tenham, pelo menos, representantes indirectos. Não é possível ter a certeza de que o acordo vai resultar. Portanto, é preciso fazer um jogo de parte a parte até chegar ao caminho final de intercessão.

Casa do Livro
Casa do Livro na Flip 2025 – Ultimamente têm passado muitos anos

Casa do Livro

Play Episode Listen Later Oct 10, 2025 54:41


Maria Ribeiro bate um papo sobre seu lançamento “Não sei se é bom, mas é teu” (ed. Record) com Dani Arrais. As atrizes Martha Nowill e Fernanda Nobre participam lendo algumas crônicas do livro.

No Bico Do Corvo
Episódio 212 - Filmes de Espíritos

No Bico Do Corvo

Play Episode Listen Later Oct 8, 2025 90:08


Filmes de terror que envolvem espíritos podem variar desde histórias de casas mal-assombradas até tramas sobre possessões,. Muitos fazem parte de franquias de sucesso, como "Invocação do Mal" sendo uma das mais populares. No entanto, o subgênero, não se limita a Hollywood. O cinema espanhol, por exemplo, é conhecido por produções de terror de alta qualidade, com histórias bem interessantes, assim como o cinema asiático, que teve um "boom" no início do sec XXI, com filmes como "Ringu" e "Ju On" , respectivamente adaptados no ocidente como "O Chamado" e "O Grito". Então, já sentiram que esse episódio está "espiritual" não? Vem com nossa Corja de corvos e corvas, pra saber mais sobre filmes de espíritos!

ADEGA Podcast
COMO IDENTIFICAR VINHO FALSO?

ADEGA Podcast

Play Episode Listen Later Oct 8, 2025 6:40


Saber como identificar vinho falso é um desafio que todo apreciador, sommelier ou enófilo precisa dominar. O mercado de vinhos está em constante crescimento, mas infelizmente também há espaço para fraudes e falsificações. Neste vídeo, você vai conhecer 10 sinais fundamentais que podem indicar se uma garrafa é legítima ou se trata de uma imitação.Muitos vinhos falsificados apresentam rótulos e até mesmo sabores semelhantes ao original, mas com atenção a detalhes é possível evitar armadilhas. Desde o contrarrótulo e o preço suspeitamente baixo, até elementos como cápsula, rolha e sedimentos, cada pista pode ajudar a diferenciar uma obra-prima da enologia de uma fraude.

Convidado
Médio Oriente: " A paz parece estar mais difícil de se reconstruir"

Convidado

Play Episode Listen Later Oct 7, 2025 8:38


Assinalam-se dois anos do ataque do Hamas no sul de Israel, que causou mais de 1.000 mortos e cerca de 200 reféns - hoje reduzidos a 48. A resposta de Israel na Faixa de Gaza provocou, segundo o Ministério da Saúde - controlado pelo Hamas — mais de 67.000 mortos, muitos deles crianças, e deixou a população confrontada com a fome e a destruição. Esta terça-feira, 7 de Outubro, os familiares dos reféns israelitas pedem o fim da ofensiva, para que estes possam regressar a casa. O escritor e jornalista Rui Neumann fala de um grande cansaço dos israelitas face a esta guerra, sublinhando que a paz parece estar mais difícil de se reconstruir. Dois anos depois, o que pensam os israelitas desta guerra? Há um grande cansaço por parte dos israelitas relativamente à guerra. Mas a primeira preocupação geral é que este é um sentimento, independentemente do quadrante político, ou seja, seja da direita ou da esquerda. A prioridade é, antes de mais, o regresso e a libertação dos 48 reféns restantes do massacre de 7 de Outubro. Mas há um trauma muito profundo na sociedade israelita. Relativamente à tragédia humanitária que se vive em Gaza, qual é o sentimento dos israelitas? Há uma certa sensibilidade relativamente à tragédia humanitária. No entanto, para Israel, o primeiro ponto é a sua própria segurança. O que aconteceu há dois anos não pode repetir-se. Porquê? Porque as primeiras vítimas do 7 de Outubro foram a jovens israelita de tendência esquerda, que até defendia a causa palestiniana. E esses foram os primeiros alvos que estavam no famoso e dramático concerto Nova. Isto moldou-se. Podemos dizer que a população israelita se tornou muito desconfiada em relação à população palestiniana. O sentimento de ódio aumentou dos dois lados?  Não podemos dizer que há um sentimento de ódio, mas sim de uma desconfiança muito, muito grande. E sim, isso está muito patente. Quebrou-se o sentimento que existia de que seria possível estabelecer um caminho para a paz com os palestinianos, que neste momento está muito fragilizado. Estão muito céticos. Os israelitas, relativamente a se é possível construir esse caminho. A paz parece mais longe? Verdadeiramente, a paz parece estar mais difícil de se reconstruir. Sim, de um ponto de vista realista, é preciso criar mecanismos quase mais tecnocráticos para uma coexistência pacífica, mais do que para a paz. A paz é algo muito utópico. Os israelitas esperam, neste momento, uma situação de não conflito, o que é completamente diferente. Muitos israelitas deixaram o país e com o aumento dos actos anti-semitas, outros acusam o primeiro-ministro de Israel de colocar em risco a vida dos israelitas. Benjamin Netanyahu, acusado de crimes de guerra, de usar a fome como método de guerra e que, de certa forma, está actualmente refém da extrema-direita, deixou de representar os interesses dos israelitas? E faço esta pergunta quando estamos a um ano de eleições e é provável que Netanyahu continue com ambições políticas… Benjamin Netanyahu continua a ter ambições políticas, mas o 7 de Outubro foi um grande trauma, não só para além das fronteiras israelitas, mas também nas comunidades judaicas no mundo. Houve uma multiplicação de erros e indiferença, face aos alertas que foram lançados pelo Shin Bet, os serviços de informação interior, até mesmo pela inteligência militar – AMAN. Essa multiplicação de erros resultou nas proporções do massacre do Hamas, quase dando o sentimento aos judeus de que, afinal, Israel não é uma terra que protege os judeus. Por outro lado, com a ofensiva levada a cabo em Gaza e a determinação de Benjamin Netanyahu de eliminar completamente o Hamas multiplicou um militantismo fora de Israel, contra Israel e contra o chamado anti-sionismo, que entra muito na esfera do anti-semitismo. E aí, sim, muitas populações judaicas e muitas comunidades judaicas responsabilizam Benjamin Netanyahu. Quanto às suas ambições para 2026, no caso de não haver eleições antecipadas, ainda não estão garantidas. Benjamin Netanyahu poderá vir a ser julgado no futuro pelos crimes de que é acusado? Poderá vir a ser julgado em Israel, isso sim, acredito. Israel já deu provas, noutros casos, de julgar os seus próprios líderes políticos. As responsabilidades e os erros cometidos a 7 de Outubro. Começaram no Egipto as negociações entre as delegações de Israel e o Hamas, que afirmou estar disponível para iniciar a troca de reféns se Israel terminar a ofensiva em Gaza. Israel está disposto a dar este passo? Israel está disposto porque o Hamas não tem grandes vias. Em termos da ala militar, o Hamas está em praticamente derrotado. O que subsiste ainda é a ala política. E no Egipto, quem está a negociar é exactamente essa ala política que tenta, de certa forma, manter a organização à tona, embora esteja muito fragilizada. Israel está disposto a dar o passo no chamado plano Trump. É preciso dizer que o plano de Donald Trump para Gaza não é uma garantia de estabilidade para Gaza, nem para Israel e nem para a própria Cisjordânia, onde as organizações palestinianas quase que não participam nesse plano. O problema aqui é que o Hamas é, de facto, a principal organização política palestiniana em Gaza, mas não é quem detém a maior parte dos 48 reféns. Existem organizações mais radicais, como o Jihad Islâmico, que não estão dispostas a ter qualquer acordo com Israel, nem a reconhecer Israel. E, de forma quase insignificante, o FLP, que também detém reféns. O Hamas, para fazer um acordo global de rendição, que é a condição que lhe é imposta, tem que ter o alinhamento destas duas pequenas organizações. O plano de Donald Trump tem 20 pressupostos. O 19.º diz o seguinte: À medida que o processo de reconstrução de Gaza avança e o programa de reformas da Autoridade Palestiniana é fielmente executado, as condições poderão finalmente estar reunidas para o caminho credível rumo à autodeterminação e à criação de um Estado da Palestina. Benjamin Netanyahu já se veio a pôr essa possibilidade. Neste contexto actual, um Estado da Palestina é possível? Neste momento, Israel, na cena política internacional, já está muito isolado. Há vários países que ainda apoiam Israel, o primeiro, sem dúvida, os Estados Unidos. Há outros países com uma posição ambígua, como vários países europeus, que, por um lado, reconhecem o Estado da Palestina e, por outro, apoiam Israel, mas não quer isto dizer que apoiam as políticas de Benjamin Netanyahu. Mas a criação de um Estado palestiniano, neste momento, é extremamente complexa, porque antes da criação do Estado, é preciso definir que fronteira vai ter esse Estado, que governo vai ter esse Estado e quem será a autoridade. Qual é o organismo palestiniano que vai assumir essa chefia de Estado? A Autoridade Palestiniana não tem legitimidade? A Autoridade Palestiniana, neste momento, tem que se reformar completamente. Quando houve o reconhecimento do Estado da Palestina, não houve a imposição de se definir as regras do jogo para que um Estado tenha que existir, porque, senão, o que podemos estar a antecipar é a criação de um Estado quando que não tem condições para existir, e isso pode levar a uma guerra civil palestiniana. Todavia, há uma camada da população israelita que defende e considera quase inevitável a criação de um Estado palestiniano. Agora, o que ninguém compreende é quais vão ser essas regras, quais vão ser as fronteiras, a política do próprio Estado. E é aqui que também precisa de ser ouvida a população palestiniana. Principalmente a população palestiniana. Para criar um Estado palestiniano, eles têm que ter a primeira voz. São os palestinianos.

Brasil-Mundo
Atriz brasileira Melissa Vettore faz turnê na Itália com monólogo 'Prima Facie'

Brasil-Mundo

Play Episode Listen Later Oct 4, 2025 7:46


Ela tem mais de 30 anos de experiência como artista, atuando na televisão, cinema e principalmente no teatro. Sua bagagem inclui a interpretação de diversas personagens femininas em palcos de vários países, enfrentando sempre desafios e recitando em cinco línguas diferentes. Agora a atriz brasileira Melissa Vettore encara mais uma empreitada: estrelar na versão italiana do monólogo “Prima Facie”. A tournée na Itália estreou 1° de outubro no teatro Sala Umberto, em Roma, e prevê até março de 2026 pelo menos 20 apresentações em diversas cidades do país. Gina Marques, correspondente da RFI em Roma Escrita pela australiana Suzie Miller, a peça já foi traduzida em 20 idiomas e apresentada em 38 países, inclusive no Brasil, interpretada por Débora Falabella, sob a direção de Yara de Novaes. Na Itália, o diretor suíço Daniele Finzi Pasca e Melissa Vettore compraram os direitos da peça.  O enredo conta a história de Tessa Ensler, uma advogada penalista que frequentemente tem entre seus clientes homens acusados de agressão sexual. Ela passa a confrontar o sistema jurídico quando se torna vítima de um estupro. “Eu ouvi falar deste espetáculo através de um amigo, Mateus Monteiro, um advogado e ator que mora em Londres. Ele me disse: “Olha, é a peça do momento”. Depois eu soube que estavam fazendo no Brasil em português, com um sucesso extraordinário, além do México e em quase 40 países. Eu quis fazer parte desse grupo de mulheres. Nossa companhia é internacional. Os direitos ainda não tinham sido vendidos para o idioma italiano. Por sorte, pois assim foi possível interpretar a peça na versão italiana.” conta Melissa à RFI. “Não é Não” Prima Facie é uma expressão latina que significa a primeira vista. No contexto jurídico se refere a um evento considerado verdadeiro com base na primeira impressão. A peça aborda com intensidade e sensibilidade questões urgentes: violência de gênero, consentimento e a linguagem do poder, destacando a lacuna que frequentemente separa a justiça formal da justiça real. Em vez de focar na violência explícita, a narrativa se concentra no consentimento negado, mal compreendido ou manipulado, oferecendo uma perspectiva crítica sobre uma cultura e um sistema que ainda, com muita frequência, tende a culpar, em vez de ouvir e proteger, aqueles que denunciam. Na trama, a advogada Tessa aceita sair com seu colega de trabalho, com o qual já havia tido uma relação sexual consensual no escritório. A protagonista aceita sair com ele depois do expediente. Durante o encontro em um bar, ela fica bêbada e convida o homem para ir à casa dela. Depois dela passar mal, o homem insiste em fazer sexo, mas ela nega e acaba sendo estuprada. Com coragem, a advogada decide denunciar, mas acaba sofrendo outros tipos de violências e humilhações desde quando apresenta a queixa na delegacia até o julgamento.  “Prima Facie ressalta que não se deve julgar apenas pela aparência. Se uma mulher diz a um homem 'Não. Eu não quero fazer sexo', a vontade dela tem que ser respeitada. Independente se ela estava usando um decote, ficou bêbada e convidou a homem para ir até a casa dela. Não é não” diz a atriz.  Teatro onírico Melissa trabalha há muitos anos com a Companhia Finzi Pasca, fundada pelo seu marido, o ator e diretor Daniele Finzi Pasca. A companhia une teatro, dança, acrobacia, circo, ópera, luzes e outros elementos envolvendo o espectador. Na versão italiana da peça "Prima Facie", o diretor usa recursos oníricos, como folhas de papel que caem do teto e flutuam no ar, uma mesa giratória, telões com projeções de imagens, um jogo de luzes, que se junta ao movimento da atriz para contar uma história dramática.    “O Daniele é um diretor que trabalha com o estupor. Ele toca o coração do espectador, porque o teatro dele fala da fragilidade, do poder de acariciar o espectador", diz a atriz. "O espectador está na mesma situação que você, de fragilidade, de medo, de perigo, assim como um ator”, aponta. Melissa ressalta que a versão italiana da "Prima Facie" realizada pela Companhia Finzi Pasca requer uma concentração ainda maior do ator. “Além de decorar o texto, a interpretação envolve uma interação com um aparelho cenográfico que gira muito forte, coisas que caem do teto, vídeo, luzes, troca de roupas em cena. A cenografia do jogo teatral é muito presente. Agora, o que mais mexeu comigo, tecnicamente, foi como ele (o diretor) posiciona o corpo, o corpo do ator interagindo com este universo extraordinário”, pontua a artista.  Interpretar e várias línguas Melissa Vettore tem a experiência de interpretar em cinco idiomas: português, espanhol, inglês, francês e italiano. “Muitos atores falam como é difícil interpretar em outro idioma. Mas é minha paixão. Estou descobrindo italiano cada vez mais e, me dando essa possibilidade de me expressar nesse idioma, encontrar a tessitura, a sonoridade que me comove. Inclusive acho que as línguas me deram até outras liberdades que eu não tinha falando em português”, revela a brasileira.  Mas a atriz conta que, para se preparar para a peça "Prima Facie", as dificuldades de interpretação foram além do idioma. “São 95 páginas e com termos jurídicos traduzidos em italiano. Então eu demorei bastante. Comecei a me preparar e decorar no começo do ano, a partir de março. Eu tive uma pessoa para me ajudar, uma preparadora, a Ilaria Cangialosi, uma atriz italiana. Foi um preparo longo, porque são 18 cenas. O texto te empurra para frente. Ele te joga. É muito cinematográfico, mas foi intenso.” conta a artista.  No caso da personagem Tessa da peça "Prima Facie" o drama da violência sexual toca profundamente a atriz, que já interpretou mulheres que deixaram marcas na história, como a escultora francesa Camille Caudel e a bailarina norte-americana Isadora Duncan. “A história é dolorida. O tema toca em todas as mulheres, mesmo aquelas que não sofreram alguma forma de violência sexual. Na peça eu lido com respeito. Muitas mulheres ficam profundamente comovidas depois de assistir a peça”, relata.  Na Itália “Prima Facie” conta com o apoio da associação “Differenza Donna” que combate a violência masculina contra as mulheres. “A peça provoca um reviver em muitas mulheres. Por isso, temos uma associação ligada ao espetáculo. As mulheres podem ligar, se informar, pedir ajuda. É uma vontade também da Suzie Miller. Se algumas acabam revivenciando uma violência sofrida, elas podem pelo menos pedir ajuda e se sintir acolhidas” explica Melissa. A peça "Prima Facie" desencadeou no mundo um amplo debate sobre a necessidade de um sistema de justiça mais receptivo às vítimas de crimes sexuais. A indignação pública provocada por suas apresentações em Londres gerou até mesmo mudanças legislativas no Reino Unido e levou a autora Suzie Miller à Organização das Nações Unidas para discutir a abordagem adotada em relação às vítimas de abuso ou assédio sexual.

Bibotalk - Todos os podcasts
Até onde vai o Sola Scriptura? – BTPapo 096

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Play Episode Listen Later Oct 3, 2025 46:39


Muitos cristãos usam o Sola Scriptura como slogan para justificar qualquer interpretação pessoal da Bíblia — mas será que era isso que os reformadores queriam dizer? Será que “apenas as Escrituras” significa desprezar toda a história da Igreja, seus concílios, tradições e a sabedoria de séculos de fé? Neste BTPapo, Bibo e Cacau questionam as […] O conteúdo de Até onde vai o Sola Scriptura? – BTPapo 096 é uma produção do Bibotalk - Teologia é nosso esporte!.

BTCast | Bibotalk
Até onde vai o Sola Scriptura? – BTPapo 096

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Play Episode Listen Later Oct 3, 2025 46:39


Muitos cristãos usam o Sola Scriptura como slogan para justificar qualquer interpretação pessoal da Bíblia — mas será que era isso que os reformadores queriam dizer? Será que “apenas as Escrituras” significa desprezar toda a história da Igreja, seus concílios, tradições e a sabedoria de séculos de fé? Neste BTPapo, Bibo e Cacau questionam as […] O conteúdo de Até onde vai o Sola Scriptura? – BTPapo 096 é uma produção do Bibotalk - Teologia é nosso esporte!.

Aprender a Comer
Posso comer fruta no fim da refeição? — A sua pergunta

Aprender a Comer

Play Episode Listen Later Oct 3, 2025 8:23


Muitos acreditam que a fruta fermenta no estômago se for comida no fim da refeição. Mas será mesmo assim? A Nutricionista Mariana Chaves explica.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Por Falar em Correr
Redação PFC 224 - Maratona de Berlim, Corte de 4:34 em Boston e Problemas na São Silvestre

Por Falar em Correr

Play Episode Listen Later Sep 27, 2025 34:33


⁠⁠Enio Augusto⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ e ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Marcos Buosi⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ trazem as notícias do mundo da corrida com os comentários, informações, opiniões e análises mais pertinentes, peculiares e inesperadas no Redação PFC. Escute, informe-se e divirta-se.⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠SEJA MEMBRO DO CANAL!!!⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠

Frei Gilson Podcast - Oficial
Muitos buscam a Cristo não para segui-lo | (Lucas 9, 7-9) #2479 | Meditação da Palavra

Frei Gilson Podcast - Oficial

Play Episode Listen Later Sep 25, 2025 6:56


Passagens Complementares:Tiago 4,3João 12,42-43Mateus 7,21-23

IB Atitude
O que pode estar travando suas promessas | Pr. Josué Valandro Jr.

IB Atitude

Play Episode Listen Later Sep 22, 2025 40:31


Deuteronômio é um livro tão importante que é mencionado em outros 17 livros e até Jesus cita esse livro. O tema central do livro é para que o povo de Israel tenha uma recapitulação de quais eram as leis de Deus fundamentais para que o povo tivesse uma boa vida na terra prometida. Deus se preocupava com o povo de Israel e não queria que eles perdessem seus costumes e honra aos princípios fundamentais, como fertilidade, provisão, fartura, cuidado divino, vitória sobre os inimigos, família... tudo o que eles eram precisava ser mantido para que eles fossem bem-sucedidos em sua nova terra. Muitos têm suas promessas ceifadas por não estarem seguindo a vontade do Pai, e sim a vontade do próprio coração.

CRÍTICAS PREPOTENTES
57. Invocação do MAL 4 e outros terrorzin

CRÍTICAS PREPOTENTES

Play Episode Listen Later Sep 20, 2025 50:42


Vamos falar sobre os últimos lançamentos de terror? Muitos filmes muito bons e teve também Invocação do Mal 4...

CAFÉ COM TRI
EP.03 - O treino invisível chamado Nutrição: Letícia Ferri | power by stemma

CAFÉ COM TRI

Play Episode Listen Later Sep 17, 2025 57:55


Neste episódio, recebemos @leticiaferri_nutricao, nutricionista e triatleta amadora para falar sobre a quarta modalidade do Triathlon: A NUTRIÇÃO! Muitos atletas se preocupam em nadar, pedalar e correr mas deixam a Nutrição em segundo plano. Aprenda nesse episódio como planejar, treinar e como executar esse aspecto fundamental para os esportes de longa duração nos treinos e provas!PEGA O SEU CAFÉ E VEM COM A GENTE!!! ☕

Café com Tulipa
CT 3498 - Alegria Verdadeira

Café com Tulipa

Play Episode Listen Later Sep 17, 2025 2:58


Todos nós desejamos e buscamos a alegria em quase tudo que fazemos. O problema é que nem sempre sabemos onde podemos encontrar a alegria e, pior, buscamos a alegria onde ela não está. Na Bíblia aprendemos que o nosso Deus, com amor e compaixão, é a fonte segura da alegria desejada e buscada. Muitos servos de Deus deram testemunho de sua plena satisfação em Deus. Você pode encontrar a alegria verdadeira se ouvir e crer na Palavra de nosso Deus. Ele nos amou e enviou seu Filho para nos dar uma vida nova onde há alegria verdadeira.Alegria VerdadeiraTodos nós desejamos e buscamos a alegria em quase tudo que fazemos. O problema é que nem sempre sabemos onde podemos encontrar a alegria e, pior, buscamos a alegria onde ela não está. Na Bíblia aprendemos que o nosso Deus, com amor e compaixão, é a fonte segura da alegria desejada e buscada. Muitos servos de Deus deram testemunho de sua plena satisfação em Deus. Você pode encontrar a alegria verdadeira se ouvir e crer na Palavra de nosso Deus. Ele nos amou e enviou seu Filho para nos dar uma vida nova onde há alegria verdadeira.

Viracasacas Podcast
#449 "Esculacho!"

Viracasacas Podcast

Play Episode Listen Later Sep 16, 2025 112:27


Saudações pessoas!Jair entrou numa fria. Ele e toda a cambada do "núcleo 1" da tentativa de golpe de estado, naquele que foi, talvez, o maior e mais emblemático julgamento da história do Supremo Tribunal Federal.A gente por aqui já vinha dando palpites e prognósticos, vide programa da semana passada: acertamos em uns aspectos, erramos a mira em outros (porque a realidade do Brasil está sempre pronta a nos surpreender - para pior) e agora é hora de comentar um 'processo' que parece não ter fim. Quais os melhores e, especialmente, os mais sinistros momentos (tivemos ao menos 13 horas ininterruptas deles) e qual o novo chororô dessa catrefa?E ainda: nos EUA, alguns debatedores estão dando a vida - e arriscando o pescoço - em busca de  mais (e mais) polêmicas bobas e caça-níquel, e acabam "escutando" o que não querem. Well... Muitos assuntos! Time completo aqui, portanto! ***Vem aí mais uma oportunidade exclusiva: nos dias 15 e 16/09 (HOJE!!!!) seu cupom Insider estará valendo 20% OFF por 48h! ⏰ Durante esse período, o desconto do cupom VIRACASACAS será automaticamente turbinado — e ainda acumula com as promoções do Mês do Cliente! creators.insiderstore.com.br/VIRACASACASImperdível!! #insiderstore 

Café com Tulipa
CT 3493 - Único Caminho

Café com Tulipa

Play Episode Listen Later Sep 12, 2025 2:58


Todas as pessoas anela conhecer a Deus, tantas religiões no mundo atesta este fato. Muitos buscam a Deus nos lugares errados, mas na Bíblia aprendemos que há um caminho para Deus, na verdade, há um único caminho. Podemos conhecer a Deus e ter um relacionamento verdadeiro com ele somente através de Jesus, pois ele veio ao mundo para revelar o Pai, nosso Deus, e nos reconciliar com ele. É maravilhoso saber que não precisamos andar de um lado para outro procurando um caminho. Jesus e o caminho, o único caminho que nos leva a Deus. Creia nele e desfrute deste encontro com o Senhor.

TSF - Mundo Digital - Podcast
Muitos anos depois do prometido, o Spotify agora é "lossless"

TSF - Mundo Digital - Podcast

Play Episode Listen Later Sep 11, 2025


Podcast Café com Comprador
Sucessão na área de compras: estamos formando os próximos líderes?

Podcast Café com Comprador

Play Episode Listen Later Sep 10, 2025 35:55


Toda organização fala em sucessão, mas poucas a encaram como estratégia na área de Compras. O tema vai além de simplesmente ocupar uma cadeira quando um gestor se aposenta ou muda de posição. Sucessão é continuidade, legado e preparo para enfrentar os desafios que estão por vir. O comprador do futuro precisa dominar tecnologia, entender de ESG, navegar em dados e, ao mesmo tempo, desenvolver soft skills que o tornem um líder inspirador. A pergunta é: estamos formando esses líderes? Ou seguimos repetindo modelos antigos que já não dão conta da complexidade atual? Muitos talentos permanecem invisíveis porque não recebem oportunidades, mentoria ou desafios estratégicos. E quando a transição acontece sem preparo, a empresa perde não só um líder, mas também conhecimento acumulado e capacidade de resposta em momentos críticos. Esse é o tema do episódio do Café com Comprador. Vamos discutir como está a preparação de novos líderes, quais barreiras precisam ser vencidas e de que forma as empresas podem transformar sucessão em uma alavanca estratégica. Porque o futuro de Compras só será forte se hoje formarmos quem vai liderar amanhã.

Alexandre Garcia - Vozes - Gazeta do Povo
Há muitos erros e distorções no discurso de Lula durante o 7 de setembro

Alexandre Garcia - Vozes - Gazeta do Povo

Play Episode Listen Later Sep 9, 2025 6:41


Alta Definição
Diana Ginja: ”Às vezes, o problema não é brincar na rua, é darem-nos um telemóvel para a mão. Há muitos perigos na internet”

Alta Definição

Play Episode Listen Later Sep 6, 2025 51:51


Nesta entrevista do Alta Definição, conduzida por Daniel Oliveira, acompanhamos a trajetória de Diana Ginja, a jovem atriz que veste a pele de Pipa Novais na novela ”A Herança” e que partilha, com uma maturidade surpreendente, os desafios e aprendizagens de crescer entre câmaras, escola e vida familiar. A conversa revela uma visão íntima e autêntica sobre a profissão artística, o impacto das redes sociais, a importância do apoio da família e as marcas deixadas por experiências como o bullying e o cyberbullying. Entre sonhos de infância, a rotina exigente e os perigos da exposição online, Diana reflete sobre valores como empatia, igualdade de género e autoconhecimento, sublinhando a relevância de encontrar equilíbrio entre carreira e vida pessoal. Um episódio inspirador que mostra como a autenticidade pode ser uma força transformadora — não só para quem sonha com os palcos, mas para qualquer pessoa em busca de identidade, resiliência e propósito. * A sinopse deste episódio foi criada com o apoio de IA. Saiba mais sobre a aplicação de Inteligência Artificial nas Redações da Impresa ----O link para o estatudo editorial do Expresso: https://expresso.pt/sobre/estatuto-editorial/2020-01-20-estatuto-editorial-3c79f4ec O link para o estatudo editorial da SIC Notícias: https://sicnoticias.pt/institucional/2013-12-27-estatuto-editorial-sic-noticias-e84e2755 See omnystudio.com/listener for privacy information.

Actualidade - Renascença V+ - Videocast
"Vimos muitos mortos debaixo da carruagem". Os testemunhos do acidente no elevador da Glória

Actualidade - Renascença V+ - Videocast

Play Episode Listen Later Sep 4, 2025 1:35


"Vimos muitos mortos debaixo da carruagem". Os testemunhos do acidente no elevador da Glória

Aprender a Comer
Crianças podem fazer jejum como os adultos? — A sua pergunta

Aprender a Comer

Play Episode Listen Later Aug 29, 2025 10:07


Muitos pais têm dúvidas se devem forçar os filhos a comer de manhã quando não têm fome. O corpo das crianças funciona de forma diferente. Mariana Chaves esclarece quando insistir e quando respeitar.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Imigrante Rico Podcast
Quer ganhar dinheiro nos EUA? Planeje sua Empresa para crescimento e venda | Magno Mesquita

Imigrante Rico Podcast

Play Episode Listen Later Aug 18, 2025 49:50


Bem-Vindo, Empreendedor!Você sabe quanto sua empresa realmente vale nos EUA? Muitos empresários imigrantes acreditam que estão crescendo, mas cometem erros que reduzem drasticamente o valor da companhia em uma futura venda (M&A). Neste episódio, Magno de Mesquita mostra como evitar armadilhas, estruturar o financeiro e preparar sua empresa para crescer e ser valorizada no mercado americano.0:00 – O medo de todo empreendedor imigrante15:29 –  início de carreira empresarial22:31 – 10 anos de experiência em contabilidade e planejamento23:13 – Como planejar impostos e estruturar empresas nos EUA25:07 – Empresa pequena, média ou grande? Diferenças por faturamento26:29 – Erro mais comum: misturar contas pessoais e empresariais29:24 – Engenharia reversa para faturar 10 milhões32:27 – Gastos x investimentos: a mentalidade que trava empresários34:44 – Como superar o medo de investir e crescerSe você é empresário imigrante nos EUA e pensa em escalar ou vender sua empresa no futuro, este episódio é para você.

Inteligência para a sua vida
#1386: PODE DEUS SER SEVERO E BONDOSO AO MESMO TEMPO?

Inteligência para a sua vida

Play Episode Listen Later Aug 15, 2025 11:09


Deus é bondoso, mas também severo...Você conhece os dois lados do Seu caráter? Muitos só enxergam a bondade e subestimam a severidade, e podem se tornar vítimas desse entendimento limitado da Palavra.

99Vidas - Nostalgia e Videogames
99Vidas 678 - CGIs, Aberturas e Cutscenes que explodiram as nossas cabeças nos games!

99Vidas - Nostalgia e Videogames

Play Episode Listen Later Jul 19, 2025 123:11


Jurandir Filho⁠, ⁠Felipe Mesquita⁠, ⁠João Pimenta⁠, ⁠Evandro de Freitas⁠ e ⁠Bruno Carvalho⁠ batem um papo sobre CGIs, aberturas e cutscenes que impactaram muito quando apareceram nos jogos de videogame. Durante a era dos 32 bits, especialmente na segunda metade dos anos 1990, uma verdadeira febre tomou conta do mundo dos videogames: as apresentações em CGI (imagens geradas por computador). Eram cenas cinematográficas, renderizadas previamente, que impressionavam pelo visual realista (para a época) e davam aos jogos uma cara de “filme interativo”. Na transição dos gráficos pixelados do 2D para um 3D ainda em construção, essas animações foram um diferencial poderoso para atrair jogadores e transmitir emoção, drama e escala épica.Para quem cresceu jogando em consoles 8 e 16 bits, ver personagens realistas se movendo com fluidez, com iluminação, câmera dinâmica e efeitos especiais era quase mágico. Era como ver o futuro acontecer diante dos olhos. As CGIs permitiam contar histórias com mais impacto. Em vez de apenas texto ou sprites limitados, você via a expressão dos personagens, os movimentos dramáticos e a ambientação completa — tudo com uma trilha sonora orquestrada ou dramática ao fundo. Muitos trailers de jogos da época usavam exclusivamente as CGIs para promover os títulos, e funcionava: dava a impressão de que o jogo era um épico cinematográfico, mesmo que o gameplay fosse bem mais simples. Com o PlayStation e o Sega Saturn usando CDs, os desenvolvedores tinham mais espaço para incluir vídeos de alta qualidade. Isso fazia os jogos parecerem mais “premium” em comparação aos cartuchos da geração anterior.As inesquecíveis apresentações de "Final Fantasy VII", "Final Fantasy VIII", "Resident Evil", a franquia "Tekken", "Chrono Cross", "Parasite Eve", "Soul Edge", "Legacy of Kain" e muito outros- ⁠ALURA⁠ | Aprenda Python do zero, crie dashboards interativos e acelere sua carreira em dados! TUDO DE GRAÇA!!! ⁠https://alura.tv/99vidas-imersao-dados

99Vidas - Nostalgia e Videogames
99Vidas 678 - CGIs, Aberturas e Cutscenes que explodiram as nossas cabeças nos games!

99Vidas - Nostalgia e Videogames

Play Episode Listen Later Jul 19, 2025 125:55


Jurandir Filho, Felipe Mesquita, João Pimenta, Evandro de Freitas e Bruno Carvalho batem um papo sobre CGIs, aberturas e cutscenes que impactaram muito quando apareceram nos jogos de videogame. Durante a era dos 32 bits, especialmente na segunda metade dos anos 1990, uma verdadeira febre tomou conta do mundo dos videogames: as apresentações em CGI (imagens geradas por computador). Eram cenas cinematográficas, renderizadas previamente, que impressionavam pelo visual realista (para a época) e davam aos jogos uma cara de “filme interativo”. Na transição dos gráficos pixelados do 2D para um 3D ainda em construção, essas animações foram um diferencial poderoso para atrair jogadores e transmitir emoção, drama e escala épica.Para quem cresceu jogando em consoles 8 e 16 bits, ver personagens realistas se movendo com fluidez, com iluminação, câmera dinâmica e efeitos especiais era quase mágico. Era como ver o futuro acontecer diante dos olhos. As CGIs permitiam contar histórias com mais impacto. Em vez de apenas texto ou sprites limitados, você via a expressão dos personagens, os movimentos dramáticos e a ambientação completa — tudo com uma trilha sonora orquestrada ou dramática ao fundo. Muitos trailers de jogos da época usavam exclusivamente as CGIs para promover os títulos, e funcionava: dava a impressão de que o jogo era um épico cinematográfico, mesmo que o gameplay fosse bem mais simples. Com o PlayStation e o Sega Saturn usando CDs, os desenvolvedores tinham mais espaço para incluir vídeos de alta qualidade. Isso fazia os jogos parecerem mais “premium” em comparação aos cartuchos da geração anterior.As inesquecíveis apresentações de "Final Fantasy VII", "Final Fantasy VIII", "Resident Evil", a franquia "Tekken", "Chrono Cross", "Parasite Eve", "Soul Edge", "Legacy of Kain" e muito outros.- ALURA | Aprenda Python do zero, crie dashboards interativos e acelere sua carreira em dados! TUDO DE GRAÇA!!! https://alura.tv/99vidas-imersao-dados