POPULARITY
Os trabalhos científicos da equipe ítalo-brasileira são desenvolvidos no Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE) da USP
Com o regresso dos casacos de inverno, é altura de reencontro com as coisas escondidas nos bolsos
Neste episódio especial falamos com Pedro Correia Silva, arqueólogo e professor de História, sobre a história da Arqueologia enquanto ciência. Tentamos perceber qual a sua origem, a forma como evoluiu, a sua implantação em Portugal e ainda a forma como pode ser combatida a pseudo-arqueologia.Sugestões de leitura:1. Nuno Ferreira Bicho - Manual de Arqueologia Pré-Histórica. Edições70, 2011, 2ª edição. 2. Jorge de Alarcão - Para uma conciliação das arqueologias. Edições Afrontamento, 2006.3. C.W. Ceram - Deuses,Túmulos e Sábios. Cavalo de Ferro, 2015.4. Pedro Correia Silva – Escavar o Passado. Uma breve história da Arqueologia. Gradiva, 2025.-----Obrigado aos patronos do podcast:André Silva, Bruno Figueira, Cláudio Batista, Gustavo Fonseca, Isabel Yglesias de Oliveira, Joana Figueira, Manuel Prates, Miguel Vidal, NBisme, Oliver Doerfler;Alessandro Averchi, Alexandre Carvalho, Andre Oliveira, Carla Pinelas, Carlos Castro, Civiforum, Lda., Cláudia Conceição, Daniel Murta, Domingos Ferreira, É Manel, Francisco, Hugo Picciochi, João Cancela, João Carreiro, João Pedro Tuna Moura Guedes, Jorge Filipe, José Beleza, Jose Carlos Bicudo, Luís André Agostinho, Patrícia Gomes, Pedro Almada, Pedro Alves, Pedro Ferreira, Rui Roque, Tiago Pereira, Vera Costa;Adriana Vazão, Alfredo Gameiro, Ana Gonçalves, Ana Sofia Agostinho, André Abrantes, Andre de Oliveira, André Silva, António Farelo, António J. R. Neto, António Silva , Bruno Luis, Carlos Afonso, Carlos Ribeiro, Carlos Ribeiro, Catarina Ferreira, Diogo Freitas, Eugenia Capela, Fábio Videira Santos, Francisco Fernandes, Gn, Gonçalo Pedro, Hugo Palma, Hugo Vieira, Igor Silva, João Barbosa, João Canto, João Carlos Braga Simões, João Diamantino, João Félix, João Ferreira, Joao Godinho, João Pedro Mourão, Joel José Ginga, Johnniedee, José Santos, Miguel Brito, Miguel Gama, Miguel Gonçalves Tomé, Miguel Oliveira, Miguel Salgado, Nuno Carvalho, Nuno Esteves, Nuno Moreira, Nuno Silva, Parte Cóccix, Paulo Ruivo, Paulo Silva, Pedro, Pedro Cardoso, Pedro Oliveira, Pedro Simões, Ricardo Pinho, Ricardo Santos, Rodrigo Candeias, Rui Curado Silva, Rui Rodrigues, Simão, Simão Ribeiro, Sofia Silva, Thomas Ferreira, Tiago Matias, Tiago Sequeira, Tomás Matos Pires, Vitor Couto.-----Ouve e gosta do podcast?Se quiser apoiar o Falando de História, contribuindo para a sua manutenção, pode fazê-lo via Patreon: https://patreon.com/falandodehistoria-----Música: “Five Armies” e “Magic Escape Room” de Kevin MacLeod (incompetech.com); Licensed under Creative Commons: By Attribution 4.0 License, http://creativecommons.org/licenses/by/4.0Edição de Marco António.
podcast recorded with enacast.com
O museu do Quai Branly, em Paris, abre a exposição "Amazônia: Criações e Futuros Indígenas”, nesta terça-feira (30), com o objetivo de abordar uma nova perspectiva sobre a região amazônica. Fruto de três anos de planejamento, a mostra busca desconstruir a visão tradicionalista e de exotismo da floresta, apresentando-a como um mundo vibrante, contemporâneo e plural, de criação. Patrícia Moribe, da RFI em Paris A curadoria da exposição é assinada pelo artista, designer e militante dos direitos dos indígenas brasileiros Denilson Baniwa, do povo Baniwa, da região do Alto Rio Negro, e pelo antropólogo Leandro Varison, diretor-adjunto do Departamento de Pesquisa e Ensino do museu parisiense. Denilson Baniwa explica que o desejo curatorial foi fugir de uma Amazônia apresentada como "uma representação exótica ou de um espaço inabitável, ou clichê". A estratégia foi dar voz a artistas da Amazônia brasileira, peruana e colombiana, para mostrar uma Amazônia "mais plural e diversa", manifestando-se "a partir de si própria", e não mais a partir de um "ponto de vista ocidental europeu". Baniwa ressalta que, apesar da diversidade dos povos – alguns isolados, outros na cidade, ou na fronteira entre o urbano e a floresta – eles compartilham reivindicações fundamentais, como "dignidade e respeito" e "o desejo de serem escutadas". Sem linhas cronológicas ou delimitações geográficas convencionais, o visitante é convidado a passear entre espaços temáticos - abordando tradições, culturas, línguas e gestos artísticos -, nos quais objetos das coleções do museu dialogam com peças contemporâneas. De objetos de observação a protagonistas A escolha do termo "criações" no título é central para a proposta da exposição. Para Varison, era fundamental mostrar que a região não é "apenas uma terra de tradição", mas um espaço onde os povos estão ativamente "criando mundos, relações e biodiversidade". Ele destaca a colaboração com coletivos e artistas indígenas, como o Instituto Cultural Maluá, do povo Inacarajá, que demonstra como esse patrimônio "continua sendo produzido e sendo transmitido para as próximas gerações". O antropólogo enfatiza ainda a importância de promover as coleções nacionais. "O Brasil valoriza muito pouco as coleções indígenas", lamenta. Ele destaca a parceria crucial com o museu de Arqueologia e de Etnologia da USP para a concepção da exposição. Ele cita ainda instituições que merecem maior apreço, como o Museu Goeldi, em Belém, o Museu dos Povos Indígenas (antigo Museu do Índio), em Brasília, e o Museu Nacional, no Rio de Janeiro. Valorizar coleções nacionais Leandro Varison instiga o público brasileiro a priorizar esses espaços culturais, afirmando que os museus e coleções nacionais "valem a pena ser visitados", com uma mensagem dirigida especialmente a um público que "às vezes está mais interessado em conhecer o museu do Louvre do que conhecer a sua própria cultura". No contexto brasileiro, Denilson Baniwa reforça a necessidade de o país entender que a Amazônia "faz parte do Brasil, não como um lugar isolado ou num lugar que precisa ser protegido de fora para dentro". Ele conclui que é necessário "aproximar o sudeste do norte, o nordeste do norte, para pensar o nosso Estado brasileiro e a sociedade brasileira, porque uma interdepende da outra". “Amazônia, criações e futuros indígenas” faz parte da Temporada Cruzada França Brasil 2025 e fica em cartaz até 18 de janeiro de 2026, no museu do Quai Branly, acompanhada por uma vasta programação de encontros, espetáculos e concertos.
Em mais uma rubrica "Arqueologia Metálica", mostramos mais bandas das quais não encontramos mais informações. São elas Dam Can, Devil Across, Mão no Colhão, Vão C'os Porcos e Cabra Cega. Também falamos da página de Instagram e Tiktok "Soundwavesoffwax" e de mais bandas tributo que o Paulo quer ir ver.Episódio com o apoio da Hellsmith: https://hellsmith.eu/Disponível nas plataformas de podcasts.Patreon - https://www.patreon.com/laughbangingiTunes - http://itunes.apple.com/podcast/laughbanging/id1082156917Spotify - https://open.spotify.com/show/1acJRKPw6ppb02ur51bOVkFacebook - https://facebook.com/laughbanging#laughbangingpodcast #podcast #portugal #heavymetal #hellsmithmetalmerch #tributo #hardrock #punk
Toma Aí um Poema: Podcast Poesias Declamadas | Literatura Lusófona
Escritora, tradutora e doutoranda em Literatura. Suas publicações incluem dois livros e participações em antologias e revistas. Seus trabalhos podem ser encontrados no Instagram @literartemis.*arqueologiaatravessa o invisível—mergulha em seu lago,cruza águas incógnitas— do frescor da alga ao lodo mais denso—traça trilhas com aspontas dos dedos, resvalaas unhas sobre leitosde diminutas contas, escavaantigos tomos—tábuas de pedra, colheitadas profundezas—lava o pó que se esfarela, lança-opela terra—semente,areia, dispersas sobresolo tão fértil, tão faminto—e descobre,com olhos de eternoenlevo, o que alipode florescer.
Neste episódio de Mais Lento do Que a Luz recebemos a arqueóloga Leonor Medeiros, professora da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e investigadora no Centro de Humanidades dessa escola. Com doutoramento pela Michigan Technological University nos EUA e experiência académica no Reino Unido, tem-se dedicado à arqueologia industrial, arqueologia da arquitectura e paisagens culturais. É presidente da Associação Portuguesa de Arqueologia Industrial e, recentemente, assumiu funções como Subdirectora para a Gestão Curricular da sua Faculdade. Para além disso tem-se dedicado também à divulgação de ciência, tendo feito parte do grupo Cientistas de Pé, que apresentou espectáculos de stand up comedy por todo o país. Neste episódio Leonor recorda essa experiência, lendo um excerto de um texto seu de stand up comedy sobre arqueologia.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Laughbanging Podcast Ep.461: Arqueologia Metálica (atualização de informações)Já temos novidades sobre as bandas portuguesas que mostrámos em episódios anteriores. Esta edição da rubrica "Arqueologia Metálica" dedica-se a atualizar essas informações, fornecidas pelos nossos ouvintes e pelos membros das respectivas bandas, o qual agradecemos imenso.Bandas com caso encerrado (já temos as informações que queríamos): Esborr, Defender, Nospheratu e Epilepsia.Banda com caso meio encerrado (há algumas informações, mas não todas): Merciless Death.Foto da capa: Luis NetoEpisódio com o apoio da Hellsmith: https://hellsmith.eu/Disponível nas plataformas de podcasts.Patreon - https://www.patreon.com/laughbangingiTunes - http://itunes.apple.com/podcast/laughbanging/id1082156917Spotify - https://open.spotify.com/show/1acJRKPw6ppb02ur51bOVkFacebook - https://facebook.com/laughbanging#laughbangingpodcast #podcast #portugal #heavymetal #hellsmithmetalmerch #thrashmetal #deathmetal
Fernando de Pablos, Presidente de la Asociación Difusión, Arqueología y Minería Antigua, nos habla sobre la jornada de puertas abiertas en el Yacimiento del Cerro de los Almadenes en Otero de Herreros
YOSEF GARFINKEL é arqueólogo, ARIEL HOROVITZ é antropólogo, e LUIZ SAYÃO é mestre em hebraico e especialista bíblico. Eles vão bater um papo sobre os achados recentes da arqueologia bíblica. O Vilela está muito feliz, pois não vê esses artefatos desde que ainda estavam nas lojas.
podcast recorded with enacast.com
Pesquisas arqueológicas em Moçambique estão a mostrar que o país foi uma “zona de charneira” nas movimentaçoes de populações entre a África Austral e a África Oriental na Pré-História. O trabalho está a ser orientado pelo arqueólogo Nuno Bicho que contou à RFI ter encontrado entre “300 ou 400 jazidas arqueológicas com vários períodos”, as mais importantes no Vale do Limpopo, no Vale do Save e junto ao ao Lago Niassa. Nuno Bicho começou as pesquisas arqueológicas em Moçambique há 15 anos. Desde então, o arquólogo da Universidade do Algarve encontrou entre “300 ou 400 jazidas arqueológicas com vários períodos”, nomeadamente no Vale do Limpopo, no Vale do Save e junto ao ao Lago Niassa. “Nós temos várias jazidas arqueológicas que são, digamos, dos últimos 100 mil anos”, ou seja, na Idade da Pedra Lascada, explica o investigador, acrescentando que há um “conjunto alargado de ocupações de várias Idades”. Moçambique é uma peça central para compreender a mobilidade das populações dentro de África e assim ir percebendo melhor o puzzle da evolução humana. Nuno Bicho explica porquê: “A nossa espécie Homo Sapiens aparece há cerca de 300 mil anos em África e move-se no continente africano e, por vezes, saiu do continente africano. Mas do ponto de vista genético, nunca teve resultados evidentes e apenas uma saída de África, da África Oriental, há cerca talvez de 80 mil anos, entre 80 e 60 mil anos, deu resultado para aquilo que somos hoje e espalhou a nossa espécie por todo o mundo. Aquilo que eu, neste momento, estou a tentar perceber, é como é que dentro de África, dentro do espaço do continente africano, se deram essas movimentações que permitiram a saída desse grupo, há cerca de 80 mil anos, para fora de África. Nós sabemos que há principalmente duas áreas muito importantes do ponto de vista de desenvolvimento cultural: uma é a África Austral e a outra é a África Oriental. Nós não sabemos ainda qual é a relação entre as duas e, aparentemente, do ponto de vista genético, parece haver informação que sugere que o grupo que saiu para fora da África veio da África Austral. Portanto, era fundamental perceber-se o que é que acontece entre as duas regiões. Ora, Moçambique é uma das áreas com potencial para se perceber como é que se deu esta mobilidade, esta migração interna ao continente africano e a ligação entre as duas regiões.” Assim, “Moçambique é uma zona de charneira” na conexão de populações que se movimentavam entre a África Austral e a África Oriental na Pré-História. Agora, é preciso perceber quando e como se cruzam. “Vamos proceder a um conjunto de análises, essencialmente de modelação matemática, que juntam os dados que vêm da África Austral com os da África Oriental e tentar perceber exactamente quando e como é que se deu esta passagem entre as duas áreas. Moçambique, naturalmente, estando no meio, é sem dúvida nenhuma, um elemento importante que nos vai permitir perceber esta movimentação e conexão”, acrescenta Nuno Bicho. Nas jazidas arqueológicas de Moçambique encontraram-se materiais dos nossos antepassados porque, geralmente, eram zonas com actividades diárias destes “caçadores-recolectores”. “Aquilo que nós podemos concluir é que muito devido às características dessa cultura material das ferramentas, parece haver uma diferença marcada entre a zona do Niassa e a zona do Save e do Limpopo e, portanto, significa que há áreas de influência cultural que são diferentes. Muito provavelmente do Niassa estão ligadas com Tanzânia e o Malawi (como regiões que se conhecem hoje politicamente), enquanto que as zonas do Save e do Limpopo se encontram mais relacionadas com a África Austral. Isso sabemos. Sabemos que eles utilizavam um conjunto alargado de espécies de animais, não sabemos quais ainda, mas saberemos no futuro através de várias análises. Sabemos que eles utilizavam um conjunto de outras espécies, nomeadamente espécies aquáticas, porque temos um conjunto alargado de conchas de várias espécies nalguns dos sítios arqueológicos. Também sabemos que eles utilizavam a casca dos ovos de avestruz essencialmente por motivos decorativos fazendo contas para colares, etc.” Há três anos o Conselho Europeu de Investigação concedeu uma bolsa de cinco anos ao arqueólogo que promete continuar as pesquisas e a procura de financiamento para prosseguir as pesquisas. Nuno Bicho tem trabalhado, no campo, com alunos de arqueologia da Universidade Eduardo Mondlane. Há artefactos que são tratados nos laboratórios do Departamento de Antropologia e Arqueologia dessa universidade moçambicana, mas há outros que são enviados para Portugal, analisados e depois retornados e depositados na Universidade Eduardo Mondlane. Por enquanto, ainda não é possível fazer tudo em Moçambique. “Não há capacidade financeira para investir em arqueologia, particularmente na Idade da Pedra. Esse é um aspecto. E segundo, a formação ainda é limitada na Universidade Eduardo Mondlane, que é a única universidade que tem arqueologia. Apesar de terem uma licenciatura e haver muitos alunos a terminar todos os anos felizmente - porque isso de facto promove o estudo do património arqueológico e possibilita uma defesa muito relevante - mas depois não tem formações avançadas após a licenciatura. São países externos como Portugal, como a Universidade do Algarve, que permitem fazer esse desenvolvimento. Neste momento, já há perto de meia dúzia de doutorados em Moçambique em Arqueologia. Há 15 anos, quando eu comecei, havia apenas uma pessoa. É muito relevante este trabalho. E não foi só a Universidade do Algarve a fazer isso, há universidades também na Suécia que promovem esse tipo de trabalho. Há vários doutorados na Suécia”, conta Nuno Bicho. O arqueólogo também esteve a pesquisar o mesmo período da evolução humana no Sudão, mas a investigação está, por enquanto, interrompida, no terreno, devido à guerra.
Pesquisas arqueológicas em Moçambique estão a mostrar que o país foi uma “zona de charneira” nas movimentaçoes de populações entre a África Austral e a África Oriental na Pré-História. O trabalho está a ser orientado pelo arqueólogo Nuno Bicho que contou à RFI ter encontrado entre “300 ou 400 jazidas arqueológicas com vários períodos”, as mais importantes no Vale do Limpopo, no Vale do Save e junto ao ao Lago Niassa. Nuno Bicho começou as pesquisas arqueológicas em Moçambique há 15 anos. Desde então, o arquólogo da Universidade do Algarve encontrou entre “300 ou 400 jazidas arqueológicas com vários períodos”, nomeadamente no Vale do Limpopo, no Vale do Save e junto ao ao Lago Niassa. “Nós temos várias jazidas arqueológicas que são, digamos, dos últimos 100 mil anos”, ou seja, na Idade da Pedra Lascada, explica o investigador, acrescentando que há um “conjunto alargado de ocupações de várias Idades”. Moçambique é uma peça central para compreender a mobilidade das populações dentro de África e assim ir percebendo melhor o puzzle da evolução humana. Nuno Bicho explica porquê: “A nossa espécie Homo Sapiens aparece há cerca de 300 mil anos em África e move-se no continente africano e, por vezes, saiu do continente africano. Mas do ponto de vista genético, nunca teve resultados evidentes e apenas uma saída de África, da África Oriental, há cerca talvez de 80 mil anos, entre 80 e 60 mil anos, deu resultado para aquilo que somos hoje e espalhou a nossa espécie por todo o mundo. Aquilo que eu, neste momento, estou a tentar perceber, é como é que dentro de África, dentro do espaço do continente africano, se deram essas movimentações que permitiram a saída desse grupo, há cerca de 80 mil anos, para fora de África. Nós sabemos que há principalmente duas áreas muito importantes do ponto de vista de desenvolvimento cultural: uma é a África Austral e a outra é a África Oriental. Nós não sabemos ainda qual é a relação entre as duas e, aparentemente, do ponto de vista genético, parece haver informação que sugere que o grupo que saiu para fora da África veio da África Austral. Portanto, era fundamental perceber-se o que é que acontece entre as duas regiões. Ora, Moçambique é uma das áreas com potencial para se perceber como é que se deu esta mobilidade, esta migração interna ao continente africano e a ligação entre as duas regiões.” Assim, “Moçambique é uma zona de charneira” na conexão de populações que se movimentavam entre a África Austral e a África Oriental na Pré-História. Agora, é preciso perceber quando e como se cruzam. “Vamos proceder a um conjunto de análises, essencialmente de modelação matemática, que juntam os dados que vêm da África Austral com os da África Oriental e tentar perceber exactamente quando e como é que se deu esta passagem entre as duas áreas. Moçambique, naturalmente, estando no meio, é sem dúvida nenhuma, um elemento importante que nos vai permitir perceber esta movimentação e conexão”, acrescenta Nuno Bicho. Nas jazidas arqueológicas de Moçambique encontraram-se materiais dos nossos antepassados porque, geralmente, eram zonas com actividades diárias destes “caçadores-recolectores”. “Aquilo que nós podemos concluir é que muito devido às características dessa cultura material das ferramentas, parece haver uma diferença marcada entre a zona do Niassa e a zona do Save e do Limpopo e, portanto, significa que há áreas de influência cultural que são diferentes. Muito provavelmente do Niassa estão ligadas com Tanzânia e o Malawi (como regiões que se conhecem hoje politicamente), enquanto que as zonas do Save e do Limpopo se encontram mais relacionadas com a África Austral. Isso sabemos. Sabemos que eles utilizavam um conjunto alargado de espécies de animais, não sabemos quais ainda, mas saberemos no futuro através de várias análises. Sabemos que eles utilizavam um conjunto de outras espécies, nomeadamente espécies aquáticas, porque temos um conjunto alargado de conchas de várias espécies nalguns dos sítios arqueológicos. Também sabemos que eles utilizavam a casca dos ovos de avestruz essencialmente por motivos decorativos fazendo contas para colares, etc.” Há três anos o Conselho Europeu de Investigação concedeu uma bolsa de cinco anos ao arqueólogo que promete continuar as pesquisas e a procura de financiamento para prosseguir as pesquisas. Nuno Bicho tem trabalhado, no campo, com alunos de arqueologia da Universidade Eduardo Mondlane. Há artefactos que são tratados nos laboratórios do Departamento de Antropologia e Arqueologia dessa universidade moçambicana, mas há outros que são enviados para Portugal, analisados e depois retornados e depositados na Universidade Eduardo Mondlane. Por enquanto, ainda não é possível fazer tudo em Moçambique. “Não há capacidade financeira para investir em arqueologia, particularmente na Idade da Pedra. Esse é um aspecto. E segundo, a formação ainda é limitada na Universidade Eduardo Mondlane, que é a única universidade que tem arqueologia. Apesar de terem uma licenciatura e haver muitos alunos a terminar todos os anos felizmente - porque isso de facto promove o estudo do património arqueológico e possibilita uma defesa muito relevante - mas depois não tem formações avançadas após a licenciatura. São países externos como Portugal, como a Universidade do Algarve, que permitem fazer esse desenvolvimento. Neste momento, já há perto de meia dúzia de doutorados em Moçambique em Arqueologia. Há 15 anos, quando eu comecei, havia apenas uma pessoa. É muito relevante este trabalho. E não foi só a Universidade do Algarve a fazer isso, há universidades também na Suécia que promovem esse tipo de trabalho. Há vários doutorados na Suécia”, conta Nuno Bicho. O arqueólogo também esteve a pesquisar o mesmo período da evolução humana no Sudão, mas a investigação está, por enquanto, interrompida, no terreno, devido à guerra.
Regressamos para mais uma edição da rubrica "Arqueologia Metálica". Mais bandas que o Gustavo descobriu nas cassetes e que procura mais informações. São elas: Carnificina, Epilepsia, High Speed Core, Alcacolics e Mau Hálito. Quem souber mais informações, contacte-nos. Depois, o Gustavo fala de mais uma série em que dá voz.Episódio com o apoio da Hellsmith: https://hellsmith.eu/Disponível nas plataformas de podcasts.Patreon - https://www.patreon.com/laughbangingiTunes - http://itunes.apple.com/podcast/laughbanging/id1082156917Spotify - https://open.spotify.com/show/1acJRKPw6ppb02ur51bOVkFacebook - https://facebook.com/laughbanging#laughbangingpodcast #podcast #portugal #heavymetal #hellsmithmetalmerch #deathmetal #punk #dobragens
Dia 22, vídeo 644, para YouTube: Arqueologia de Nazaré nos tempos de Jesus, de Ken Dark.
China investigates head monk of Shaolin ‘Kung Fu' temple | BBC News https://youtu.be/2eB994E7z2c?si=buKluvzCSqmDYV1I What 85 years of research says is the real key to happiness https://bigthink.com/series/full-interview/robert-waldinger-happiness/ Ancient site stirs heated political debate on India's past https://www.bbc.com/news/articles/cwyq443xypjo (via ChatGPT) Archeology and Nationalism in India https://chatgpt.com/s/t_6888c8378878819181a3329352a0a074 (via ChatGPT) P-26 defense initiative https://chatgpt.com/s/t_6888b261105081919fd9d94c406c7913 The Origin of the Hollywood ... Read more The post Zen 2.0? o som do silêncio, arqueologia x nacionalismos de araque, guerrilheiros suíços! appeared first on radinho de pilha.
O episódio de hoje contém 2 rubricas: "Gustavo Vai ao Baú", onde o Gustavo mostra mais um áudio de um programa de rádio gravado nos anos 80/90, neste caso, do programa Boca do Inferno da Rádio Marginal e a estreia de "Arqueologia Metálica", onde o Gustavo mostra músicas de bandas portuguesas que descobriu nas suas cassetes e que não consegue encontrar mais informações. Alguém que saiba mais sobre estas bandas, favor dizer. As bandas neste episódio são: Esborr, Defender, Nospheratu, TS e Merciless Death.Episódio com o apoio da Hellsmith: https://hellsmith.eu/Disponível nas plataformas de podcasts.Patreon - https://www.patreon.com/laughbangingiTunes - http://itunes.apple.com/podcast/laughbanging/id1082156917Spotify - https://open.spotify.com/show/1acJRKPw6ppb02ur51bOVkFacebook - https://facebook.com/laughbanging#laughbangingpodcast #podcast #portugal #heavymetal #hellsmithmetalmerch #anos80 #anos90 #punk #thrashmetal
Vivemos em um país que sabe pouco sobre si. Somos herdeiros de uma ancestralidade e abundância ainda não compreendida! Será possível enxergar por outra lente o nosso passado?Sou fascinado pela Amazônia, e gravar um episódio ouvindo quem vive, estuda e protege esse território com profundidade, foi um imenso prazer. Recentemente conheci Eduardo Neves, arqueólogo, professor da USP e idealizador do Amazônia Revelada, um dos projetos mais arrojados e tecnológicos já utilizados para mapear sítios arqueológicos no Brasil. Eduardo nos apresenta um Brasil anterior a 1500: de florestas povoadas, solos férteis milenares, urbanismos sem pedra e uma diversidade impressionante. Algo que rompe com os mitos de escassez e atraso, revelando uma Amazônia como centro ancestral de inovação, sofisticação e inteligência ecológica.O futuro pode, sim, ser ancestral. Mas para isso, precisamos romper com a 'vergonha' da origem e lembrar: pertencimento, diversidade e abundância não são exceções, são parte da nossa essência.Esse episódio amplia perspectivas. Transforma nosso olhar. Ouça com presença e espalhe esse episódio por aí; nossa verdadeira história precisa ser ouvida por muitos – em voz alta, em muitos lugares.Link para assistir ao Doc: O Brasil antes de 1500https://youtu.be/ZUt_OO_C4Eo?si=idh88xX5HDQAE86bLink para saber mais sobre o projeto Amazônia Reveladahttps://amazoniarevelada.com.br/Link para assistir a série: Amazônia, Arqueologia da Floresta https://www.youtube.com/watch?v=EG8xXLEhmrQ&list=PLiIQoqgFEbVVMGXd5pXU7NZVlZjL8bZioHost:Marcelo CardosoProdução:Gabriela Szulcsewski@travs.estudio
Más de un centenar de pirámides en total fueron construidas en el en Egipto de los faraones: Entre ellas se encuentra una pirámide extraordinaria, puede que sea la pirámide más misteriosa de todas ellas, la pirámide negra. Bajo una ruina deforme que parece poder derrumbarse en cualquier momento se esconde un secreto increíble, un inmenso laberinto de galerías tan fascinante como inaccesible.
A unos cuantos kilómetros al sur de la pirámide de Keops una construcción más desconocida cubierta de textos extraordinarios preside el desierto de Saqqara. Pertenece al rey Pepi II, el faraón con el reinado más longevo del antiguo Egipto con más de 60 años en el poder. La pirámide alberga en sus cámaras funerarias el compendio de textos religiosos más antiguos de la humanidad. Estas fórmulas mágicas acompañaban al faraón al más allá. Esta pirámide está cerrada al público mientras está siendo estudiada y analizada por arqueólogos e historiadores por que es el testimonio de la edad de oro del antiguo Egipto y marca un antes y un después en la construcción de las pirámides.
La historia de la humanidad ha sido larga, pero la prehistoria lo ha sido más. A pesar de su extensión y su relevancia, parece ostentar un papel secundario en los currículums académicos. La prehistoria se despacha en unas pocas clases en el instituto e, incluso en las universidades, su peso parece menor al que debería corresponderle. ¿Cómo es posible que le demos la espalda con tanta ligereza a la parte más fundamental de nuestra historia?Para hablar de ello tenemos con nosotros a Ignacio Martín Lerma, que es Profesor Titular de Prehistoria en la Universidad de Murcia y ocupa el cargo de Vicedecano de Cultura y Comunicación de la Facultad de Letras. Sus investigaciones se centran en el estudio del Paleolítico, siendo director de excavaciones arqueológicas como las realizadas en la Cueva del Arco. En paralelo a su carrera científica también es autor de diversos libros divulgativos y colaborador en programas de radio y televisión.
Platicamos con Mario Alfredo Mercado, el jaguarcillo viajero, sobre la economía de la civilización maya prehispánica, el significado de la arqueología, y muchos temas más!Síguenos! En Instagram: https://www.instagram.com/moneytalkslatam/En LinkedIn: https://www.linkedin.com/company/money-talks-el-podcast/ En Twitter: https://www.twitter.com/walterbuchananc https://www.twitter.com/luizgonzali https://www.twitter.com/fravazah Distribuido por Genuina Media
En la meseta de Giza, las pirámides de Keops y Kefrén superan casi en 80 metros a su hermana pequeña, la pirámide de Micerino. Esta pirámide tiene algo único, Micerino tenía una misión distinta a la de sus antepasados ya que prefiere centrarse en lo que hay en su interior, las cámaras. Micerino, el tercer constructor de Giza se diferencia de sus predecesores por sus innovaciones arquitectónicas, la joya egipcia es la más discreta de las tres pero quizás la que tenga más cosas que revelarnos.
Neste episódio vamos visitar o Museu de Arqueologia Bíblica e bater um papo com Rodrigo Silva.
La gran Pirámide de Giza, es la más grande de las tres pirámides de Giza, ubicada en una meseta rocosa en la orilla oeste del río Nilo en el norte de Egipto. Fue construida por Khufu (Keops), el segundo rey de la cuarta dinastía de Egipto (c. 2543–c. 2436 a.e.c.), y se completó a principios del siglo XXV a.e.c. Las pirámides de Giza a menudo se consideran colectivamente una de las Siete Maravillas del Mundo, y son las últimas de las maravillas que aún siguen en pie.
Dahshur, es un antiguo yacimiento piramidal situado justo al sur de Saqqara, en el norte de Egipto. Dos de las cinco pirámides que se conservan datan de la IV dinastía (c. 2575–c. 2465 a. C.) y fueron construidas por el rey Snefru (que reinó entre 2575 y 2551 a. C.). La anterior, debido a su peculiar doble pendiente, recibe diversos nombres: pirámide roma, curva, falsa, acodada o romboidal. Esta pirámide representa un intento temprano de construir una pirámide verdadera, pero se descubrió que el ángulo inicial de la pendiente (52°) era demasiado pronunciado; la parte superior de la pirámide se redujo a 43,5°. Es la mejor conservada de las cinco y la única pirámide del Imperio Antiguo (c. 2575–c. 2130 a. C.) con dos entradas.
Hacia el año 2600 a.C. el faraón Sejemjet, de la III Dinastía, decidió construir la pirámide que contendría sus objetos de culto de vida y muerte. Con el paso del tiempo las piedras fueron desmembradas y lo que quedó del edificio se derrumbó. Sólo su interior permanecería intacto hasta que, en 1951, el arqueólogo Zakaria Goneim descubrió la entrada original. Sejemjet es una de las figuras más enigmáticas de la historia de Egipto. Fue una de las primeras pirámides del Antiguo Egipto, edificada antes que la de Keops, de la que solo queda la tumba subterránea y un magnífico sarcófago vacío.
O episódio de hoje vai trazer todos os detalhes não contados pelo filme Ainda estou aqui, que tem levado multidões ao cinema, resgatando o orgulho brasileiro conquistando diversas premiações planeta a fora. Saiba tudo sobre o caso Rubens Paiva, o ex-deputado federal assassinado pela ditadura em 1971.Rubens Paiva foi morto pela repressão menos de 48 horas depois de ser detido em casa, na frente da família, por agentes da ditadura. Passados 55 anos destes acontecimentos, seus restos mortais nunca foram encontrados.Fontes Consultadas:https://www.bbc.com/portuguese/articles/cj6e5886n3do https://memoriasdaditadura.org.br/personagens/rubens-beirodt-paiva/https://zonacurva.com.br/e-sequestro-o-embaixador-suico-quase-esqueceu-o-cigarro/https://oglobo.globo.com/blogs/blog-do-acervo/post/2024/11/ainda-estou-aqui-o-sequestro-que-motivou-agentes-da-ditadura-a-torturar-rubens-e-eunice-paiva.ghtmlhttps://oglobo.globo.com/politica/mp-vai-denunciar-4-militares-pela-morte-de-rubens-paiva-11891519https://memorialdademocracia.com.br/card/repressao-mata-rubens-paiva-e-monta-farsahttps://veja.abril.com.br/coluna/e-tudo-historia/quem-foi-rubens-paiva-ex-deputado-retratado-no-filme-ainda-estou-aquihttps://memorialdademocracia.com.br/card/ato-1-da-ditadura-rasga-a-constituicaohttps://m.folha.uol.com.br/poder/2013/03/1251805-nao-houve-delacao-no-caso-rubens-paiva-diz-ex-exilado.shtmlhttps://www.nucleomemoria.com.br/stf-demora-e-3-acusados-de-assassinar-rubens-paiva-morrem-sem-julgamentohttps://www.estadao.com.br/politica/decisao-sobre-assassinos-de-rubens-paiva-ficou-parada-com-moraes-no-stf-por-tres-anos/?srsltid=AfmBOoopElAH7dOWaTPiMxrh8gNpxQuaP8v8Pv2xt8eHsZRLd7ZV0HR0https://brasil.elpais.com/brasil/2021-07-06/governo-paga-12-milhao-de-reais-por-mes-a-herdeiras-de-militares-acusados-de-crimes-na-ditadura.html https://www.terra.com.br/diversao/entre-telas/filmes/reus-por-assassinato-de-rubens-paiva-recebem-r-1402-mil-por-mes-do-governo-em-salarios-e-pensoes,b3aded8eb6db5662fd8066cf4b6a9854z0g11a60.html https://oglobo.globo.com/politica/chegada-de-rubens-paiva-ao-doi-foi-testemunhada-confirmada-por-oficio-11891547 https://apublica.org/2020/07/novo-advogado-de-flavio-bolsonaro-ja-defendeu-o-miliciano-orlando-curicica/ https://oglobo.globo.com/politica/mp-vai-denunciar-4-militares-pela-morte-de-rubens-paiva-11891519Indicações: - Artigo de Fernanda Torres sobre o livro "Ainda Estou Aqui" - https://vejario.abril.com.br/coluna/fernanda-torres/ainda-estou-aqui/#google_vignette- Filme "Uma noite de 12 anos", de Álvaro Brechner (fora do streaming)- Filme "A ópera do Malandro" (1985), de Ruy Guerra - https://www.youtube.com/watch?v=q-KT_pE2-rY - Filme "Desaparecido", de Costa Gavras (fora do streaming)- Documentário "Arqueologia no DOI-CODI: rompendo o silêncio", da TV Unicamp - https://youtu.be/It9SeMZXtQ
Podcast discute a formação de uma rede nacional de telescópios para acompanhar a trajetória de artefatos que orbitam a Terra. E mais: de pai para filho; sítios arqueológicos; licenciamento de tecnologia
La ciudad perdida de Tanis, en Egipto, se popularizó en las primeras aventuras de Indiana Jones, en 1981. En este nuevo documental rico en testimonios de numerosos expertos, te contamos cuál es la verdadera e increíble historia que se esconde detrás del mito que transmite. de la película de Steven Spielberg. En el delta del Nilo, en Tanis, el arqueólogo francés Pierre Montet exhuma toda una necrópolis olvidada desde hace tres milenios y un tesoro inestimable: seis tumbas y trece enterramientos, seis de los cuales están intactos. Se desentierran dos ataúdes de plata únicos en el mundo y decenas de maravillas que aportarán preciosos secretos sobre dos dinastías egipcias hasta ahora poco conocidas. Pero la Segunda Guerra Mundial hace estragos y el extraordinario descubrimiento pasa desapercibido. Ochenta años después, gracias a archivos y documentos poco comunes, a la reconstrucción en 3D del lugar y a la participación de los egiptólogos más competentes en la materia, descubra la increíble historia de los faraones perdidos de Tanis.
En la orilla oeste de Nilo, una construcción faraónica sin precedentes en la historia del antiguo Egipto domina Luxor y el Valle de los Reyes, el templo de Hatshepsup. Construido hace 3500 años fascina aún por igual tanto a egiptólogos como a turistas llegados del mundo entero. Pero nada hacía presagiar el destino de Hatshepsup, una reina convertida en faraona. En los albores del imperio nuevo tras un período de inestabilidad y guerras Hatshepsup tiene la tarea de fortalecer la grandeza de Egipto e instaura todo un programa arquitectónico que será visible a lo largo de siglos.
Hace más de 90 años, en 1922, en el Valle de los Reyes de Egipto, el arqueólogo y egiptólogo Howard Carter realizó el mayor hallazgo arqueológico de la historia: el descubrimiento de la tumba de Tutankamón y sus tesoros de oro valorados en casi mil millones de dólares. El hallazgo de Carter convirtió a Tutankamón en el faraón más famoso de la historia del antiguo Egipto. Pero la verdadera historia del rey Tut ha quedado envuelta en un velo de mito, y muchos misterios en torno a su tumba siguen sin resolverse hasta el día de hoy. En Tutankamón, el misterio de la momia quemada, el egiptólogo Chris Naunton organiza la investigación más exhaustiva jamás realizada para construir la imagen definitiva de Tutankamón. Naunton adopta un enfoque de la historia antigua del siglo XXI, reuniendo la evidencia más reciente de un equipo de arqueólogos, anatomistas y geólogos; y combina gráficos en 3D, reconstrucción estilizada e investigación forense de acción y aventuras, para ofrecer nuevos conocimientos sobre cómo fue enterrado Tutankamón, por qué su tumba fue la única que permaneció intacta y el perdurable enigma en torno a cómo murió. Naunton comienza su examen revisando las notas y fotografías originales de Carter que, hasta ahora, han estado archivadas y olvidadas. Del material de Carter surgen una serie de pistas que sugieren anomalías sobre el entierro y la propia momia. Un examen detenido de la máscara mortuoria y el tocado de Tutankamón, uno de los objetos más emblemáticos encontrados dentro del sarcófago, revela que tal vez la máscara no fue hecha originalmente para Tutankamón. Para conocer la infancia de Tut y la relación con su padre (Akhenaton) y su hermana (Ankhesenamun), Naunton se reúne con Melinda Hartwig, una experta en historia egipcia. Tut tiene nueve años cuando su padre muere y se convierte en el niño rey. El Egipto que hereda Tut se encuentra en un estado de cambio económico y agitación religiosa provocada por las reformas de su padre, incluida la adoración de un dios, Atón, dios del sol. Naunton explica los increíbles esfuerzos que hizo Tut, con la ayuda de su principal asesor, el visir Ay, para restaurar la estabilidad y que Egipto volviera a adorar a múltiples dioses. Incluso las estatuas que representaban al dios supremo de Egipto presentaban el rostro de Tut. Entonces, ¿por qué la tumba de Tut no reflejaba su elevado estatus? En cambio, su tumba era pequeña, carecía de la magnificencia del lugar de descanso de Ramasés Sexto y estaba escondida en el fondo del Valle de los Reyes. Un estudio de los restos momificados de Tut puede proporcionar la respuesta a estas preguntas. Cuando un equipo de la Universidad de Liverpool en Inglaterra radiografió el esqueleto de Tut en 1968, encontraron fragmentos de hueso sueltos dentro del cráneo y especularon que Tut había sido asesinado. Pero en 2005, los resultados de una tomografía computarizada completa arrojaron una explicación diferente de cómo murió Tut. ¿Podría haber muerto en batalla? ¿Por qué sufrió grandes daños en la caja torácica del lado izquierdo? ¿Por qué le faltaba el corazón?
Tras los sonados descubrimientos realizados en las últimas décadas, en el mismo lugar donde se diseñaron las pirámides, ahora es lejos de la meseta de Giza, cientos de kilómetros más al este, donde estamos descubriendo nuevos elementos que nos permiten desentrañar algunos de los secretos de estos grandes constructores. . Esta película es una inmersión inmersiva en dos misiones de excavación arqueológica, una basada en el desierto y la otra situada en el borde del Mar Rojo, que hoy hacen más descubrimientos sobre Egipto en la época de Keops que los que lo hacemos al pie de las pirámides. Durante varias semanas se filmaron en tiempo real auténticas experiencias arqueológicas que revelaron los gestos técnicos y los métodos de trabajo que permitieron erigir estas obras maestras de la humanidad.
Chichén Itzá, antigua ciudad maya en ruinas que ocupa un área de 4 millas cuadradas (10 kilómetros cuadrados) en el centro-sur del estado de Yucatán, México. Se cree que fue un centro religioso, militar, político y comercial que en su apogeo habría albergado a 35.000 personas. El sitio vio por primera vez colonos en el año 550, probablemente atraídos allí debido al fácil acceso al agua en la región a través de cuevas y sumideros en formaciones de piedra caliza, conocidos como cenotes. Chichén fue fundada alrededor del siglo VI d.C., presumiblemente por pueblos mayas de la Península de Yucatán que habían ocupado la región desde el Período Preclásico o Formativo (1500 a.C.-300 d.C.). Los principales edificios antiguos tienen un estilo arquitectónico conocido como Puuc, que muestra una serie de divergencias con los estilos de las tierras bajas del sur. Estas primeras estructuras están al sur de la Plaza Principal e incluyen el Akabtzib (“Casa de la Escritura Oscura”), el Chichanchob (“Casa Roja”), la Iglesia (“Iglesia”), la Casa de las Monjas (“Convento de Monjas”). ”), y el observatorio El Caracol (“El Caracol”). Hay evidencia de que, en el siglo X, después del colapso de las ciudades mayas de las tierras bajas del sur, Chichén fue invadida por extranjeros, probablemente hablantes de maya que habían sido fuertemente influenciados por los toltecas del centro (y tal vez estaban bajo su dirección). México. Estos invasores pueden haber sido los Itzá que dan nombre al sitio; Algunas autoridades, sin embargo, creen que los Itzá llegaron entre 200 y 300 años después.
A Amazônia Legal engloba nove estados brasileiros e ocupa mais de 50% do território do Brasil. A Bacia Amazônica é uma área geográfica ainda maior e se estende para vários outros países da América do Sul. É um território gigante, com 7 milhões de quilômetros quadrados, influenciado por diferentes fatores geográficos e climáticos locais. Isso coloca muitos desafios para estudar a região, mas também resulta em uma enorme diversidade cultural. Paradoxalmente, existe um senso comum de que a Amazônia é e sempre foi uma grande área desocupada e que os povos que habitaram ali eram atrasados com relação ao que conhecemos em outros locais do mundo. Para desmistificar essas ideias e conversar sobre arqueologia na Amazônia, o convidado do episódio é Eduardo Góes Neves, que é antropólogo, professor titular e diretor do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo. Participam também a Carolina Brito, do Instituto de Física da UFRGS e o Jorge Quillfeldt do Departamento de Biofísica da UFRGS. Produção e edição: Carolina Brito Créditos da Imagem: "Amazônia, Arqueologia da floresta: A terra dos povos [Ep. 01]", documentário de Tatiana Toffoli, https://www.youtube.com/watch?v=EG8xXLEhmrQ
La Atlántida, una isla legendaria en el Océano Atlántico, situada al oeste del Estrecho de Gibraltar. Las principales fuentes de la leyenda son dos de los diálogos de Platón, Timeo y Critias. En el primero, Platón describe cómo los sacerdotes egipcios, en conversación con el legislador ateniense Solón, describieron la Atlántida como una isla más grande que Asia Menor y Libia juntas, y situada justo más allá de las Columnas de Hércules (el Estrecho de Gibraltar). Unos 9.000 años antes del nacimiento de Solón, decían los sacerdotes, la Atlántida era una isla rica cuyos poderosos príncipes conquistaron muchas de las tierras del Mediterráneo hasta que finalmente fueron derrotados por los atenienses y sus aliados. Los atlantes con el tiempo se volvieron malvados e impíos, y su isla fue tragada por el mar como resultado de los terremotos. En el Critias, Platón proporcionó una historia de la comunidad ideal de los atlantes.
La gran mayoría de los cientos de reyes y reinas de Egipto, aunque famosas en todo su país, eran más o menos desconocidas en el mundo exterior. Cuando terminó la era dinástica y se perdió la escritura jeroglífica, las historias de las reinas quedaron olvidadas y sus monumentos fueron enterrados bajo las arenas de Egipto. Pero Cleopatra había vivido en una época muy alfabetizada y sus acciones habían influido en la formación del Imperio Romano; su historia no pudo ser olvidada. Octavio (el futuro emperador Augusto) estaba decidido a que la historia romana se registrara de una manera que confirmara su derecho a gobernar. Para lograrlo, publicó su propia autobiografía y censuró los registros oficiales de Roma. Como Cleopatra había desempeñado un papel clave en su lucha por el poder, su historia se conservó como parte integral de la de él. Pero se redujo a sólo dos episodios: sus relaciones con Julio César y Marco Antonio. Cleopatra, despojada de toda validez política, sería recordada como una mujer extranjera inmoral que tentaba a los hombres romanos rectos. Como tal, se convirtió en un enemigo útil para Octaviano, quien prefería ser recordado por luchar contra extranjeros en lugar de contra sus compañeros romanos.
La tumba de la última reina de Egipto nunca ha sido encontrada, a pesar de que los expertos la han buscado durante siglos. Hoy quizás estemos cerca de encontrar el sitio más importante del antiguo Egipto. Cleopatra era hija de un rey, madre, hermana y estaba en el centro de la intriga política. Se suicidó en Alejandría para evitar ser exiliada a Roma, pero a pesar de su poder y posición, se desconoce la ubicación de su lugar de descanso final. Si bien muchos historiadores creen que está cerca de un templo de Isis, al este de la antigua Alejandría, nuevos descubrimientos indican que puede estar cerca de Taposiris Magna. Constantemente se desentierran nuevas momias y jeroglíficos que datan de la época de Cleopatra. A través de excavaciones de campo, modelado 3D y reconstrucciones, esta serie documental recorre la vida de Cleopatra, sumergiendo a los espectadores en el período más fascinante del antiguo Egipto, mientras los expertos se acercan a la misteriosa ubicación de su tumba.
Líneas de Nazca, grupos de geoglifos, grandes dibujos lineales que, desde la distancia, parecen estar grabados en la superficie de la Tierra en la árida Pampa Colorada (“Llanura coloreada” o “Llanura roja”), al noroeste de la ciudad de Nazca en el sur de Perú. Se extienden sobre un área de casi 500 kilómetros cuadrados. Vista aérea de las Líneas de Nazca, en la Pampa Colorada, al noroeste de la ciudad de Nazca, Perú. La mayoría de las Líneas de Nazca fueron construidas hace más de 2000 años por la gente de la cultura Nazca (c. 200 a. C.-600 d. C.), aunque algunas son claramente anteriores a Nazca y se consideran obra de la cultura Paracas anterior. Si bien las imágenes fechadas en Paracas suelen tener apariencia humana y guardan cierta semejanza con petroglifos aún más antiguos de la región, los temas de las líneas hechas en Nazca son generalmente plantas y animales, como un mono de unos 110 metros, una orca de 65 metros, un ave parecida a un cóndor de 135 metros, un colibrí de 50 metros, un pelícano 285 metros, una araña de unos 50 metros y varias flores, árboles y otras plantas, así como formas geométricas, incluidos triángulos, trapecios y espirales. Aunque se ha dicho que las figuras son prácticamente indescifrables desde el nivel del suelo, algunos afirman que no se puede entender su significado sin recorrer lo que ahora algunos creen que son los senderos sagrados.
Arca de la Alianza, en el judaísmo y el cristianismo, el cofre de madera ornamentado y chapado en oro que en los tiempos bíblicos albergaba las dos tablas de la Ley dadas a Moisés por Dios. El Arca descansaba en el Lugar Santísimo dentro del Tabernáculo del antiguo Templo de Jerusalén y sólo era vista por el sumo sacerdote de los israelitas en Yom Kipur, el Día de la Expiación. Los levitas (funcionarios sacerdotales) llevaron el Arca con ellos durante los viajes de los hebreos por el desierto. Después de la conquista de Canaán, la Tierra Prometida, el Arca residió en Silo, pero de vez en cuando los israelitas la llevaban a la batalla. Llevado a Jerusalén por el rey David, finalmente fue colocado en el templo por el rey Salomón. Pero se desconoce el destino final del Arca.
No primeiro semestre de 2024, Letícia Leite acompanhou arqueólogos numa expedição do projeto Amazônia Revelada a sítios arqueológicos localizados entre o sul do Amazonas, oeste de Rondônia e leste do Acre. Eles queriam conferir de perto as formações que tinham visto do ar – mas as dificuldades que eles encontraram em campo só reforçam as ameaças iminentes, tanto aos geoglifos quanto à floresta. Garanta sua plaquete do Rádio Novelo Apresenta: https://radionovelo.com.br/plaquetes Siga o perfil da Rádio Novelo no Instagram: https://www.instagram.com/radionovelo/ Siga o canal da Rádio Novelo no WhatsApp: https://radionovelo.com.br/whatsapp Inscreva-se na nossa newsletter e receba o link para o episódio, dicas culturais da nossa equipe e mais direto na sua caixa de e-mail https://bit.ly/newsletterna Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
On this episode of "Out Of Office: A Travel Podcast," Kiernan leads us through highlights from his trip to Guatemala—museums of Guatemala City, the pyramids (and howler monkeys!) of Tikal National Park, Antigua volcano hikes, and the part-devil/part-saint of Lake Atitlan. Plus, LOTS OF GORY CATHOLIC STUFF! Things we talk about in this week's episode: The Rick Steves Guide to Life https://www.washingtonpost.com/travel/2024/04/29/rick-steves-home-partner-philanthropy-washington/ US State Department Guatemala Safety Information https://travel.state.gov/content/travel/en/international-travel/International-Travel-Country-Information-Pages/Guatemala.html Brief History of Guatemala's complicated political history and civil war https://cja.org/where-we-work/guatemala/ Palacio Nacional de la Cultura https://en.wikipedia.org/wiki/National_Palace_(Guatemala) Museo Ixchel https://museoixchel.org/en/museo-ixchel-english/ Museo Miraflores https://www.museomiraflores.org.gt/ Museo Nacional de Arqueologia y Etnologia https://sig.muniguate.com/proyectosDIGM/cultura/museos/MUSEOS/Arqueolog%C3%ADa%20y%20Etnolog%C3%ADa.html Tikal National Park https://www.tikalnationalpark.org/ Antigua https://en.wikipedia.org/wiki/Antigua_Guatemala Santa Catalina Archi https://theculturetrip.com/central-america/guatemala/articles/a-brief-history-of-antiguas-santa-catalina-arch Convento de las Capuchinas https://en.wikipedia.org/wiki/Iglesia_y_Convento_de_las_Capuchinas,_Antigua_Guatemala Efrain Recinos sculpture park https://intothearmsofamerica.com/destinations/guatemala/antigua/the-little-museum-up-in-the-antigua-hills/ Lake Atitlan https://en.wikipedia.org/wiki/Lake_Atitl%C3%A1n Maximon https://atitlanliving.com/guatemala-travel-information/how-to-visit-a-cofradia-in-santiago/ Michelin Star Analysis https://www.chefspencil.com/michelin-dining-costs-analysis/ Your iPhone's Hidden Noise Machine https://www.nytimes.com/wirecutter/reviews/iphone-tips-tricks/