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Cine Brasil celebra 20 anos com produções dedicadas ao cinema afro-brasileiro e à diversidade cultural. A estreia em Berlim teve sala lotada e presença do cineasta Antonio Pitanga, grande homenageado deste ano. Cristiane Ramalho, correspondente da RFI em Berlim O festival acontece no cinema Babylon – uma charmosa e quase centenária sala no bairro central de Mitte. O evento costuma atrair um vasto público formado, sobretudo, por brasileiros e alemães que vivem em Berlim. Em sua noite de estreia, uma gelada quinta-feira (20) de outono, a mostra exibiu “Malês”, dirigido e estrelado por Antonio Pitanga. A homenagem ao ator e diretor baiano é o reconhecimento do que a sua obra representa “para o cinema, o teatro, a televisão – e para a identidade negra brasileira”, diz o criador e curador do festival, Sidney Martins. O trabalho do cineasta está presente ainda em outros três filmes. Além do documentário “Pitanga”, de Beto Brant e Camila Pitanga, atriz e filha do diretor, serão exibidos “Casa de Antiguidades” e “Oeste Outra Vez”, que também contam com atuações do artista. Nesta edição, que marca os 20 anos do Cine Brasil, serão exibidos 15 filmes. Entre os destaques, está “Kasa Branca”, de Luciano Vidigal, que “é o segundo longa produzido pelo grupo Nós do Morro, que virou Nós do Cinema, lá do Vidigal (comunidade carioca)”, lembra o curador. O diretor de “Kasa Branca”, primeiro cineasta negro a ganhar o prêmio de melhor direção no Festival do Rio, em 2024, também está em Berlim para participar da mostra. Há ainda diversos filmes que farão a sua estreia internacional na capital alemã, como “Família de Sorte”, de Viviane Ferreira, além de longas como “Luiz Melodia, no Coração do Brasil”, de Alessandra Dorgan, “Vitória”, de Andrucha Waddington e Breno Silveira, e “Virgínia e Adelaide”, de Yasmin Thayná e Jorge Furtado. Para além dos estereótipos Martins conta que resolveu criar o festival, em 2005, para homenagear os negros e oferecer uma perspectiva que fosse além da forma estereotipada como eles geralmente eram apresentados na cinematografia brasileira – algo que sempre o incomodou. Para isso, o curador garimpava obras no Brasil que pudessem “retratar os afrodescendentes de uma forma mais humana e real” do que aquela que era tradicionalmente mostrada pelas televisões e filmes brasileiros. Nessa época, porém, ainda era difícil reunir películas suficientes para compor a mostra. Em 2007, o festival – que surgiu como “O Negro no Cinema Brasileiro” -, torna-se mais abrangente, e passa a se chamar Cine Brasil, incluindo outras temáticas relevantes para a sociedade brasileira, mas sem perder o foco original. Produção cinematógrafica negra se multiplicou Hoje, a produção do cinema negro se expandiu, diz o curador. São muitos os filmes que revelam “uma visão cinematográfica da história contada pelos negros e sobre os negros brasileiros”, observa Martins. A audiência do festival também mudou. Formada majoritariamente por alemães em seu início, a mostra passou a atrair cada vez mais brasileiros a partir de 2022. Hoje, eles representam 60% do público do Cine Brasil, segundo o curador. A plateia ganhou ainda um perfil mais jovem – o que pode estar ligado às redes sociais. Mostra vai passar por cinco cidades alemãs “A participação do público é muito importante, e está crescendo. Ele é o nosso grande patrocinador. Isso nos dá força e energia para continuar”, diz Martins. A consolidação da mostra trouxe este ano parceiros como a Embaixada do Brasil em Berlim, por meio do Instituto Guimarães Rosa, a Embratur, a TAP e a organização alemã Brot für die Welt. Nesta edição há também sessões gratuitas de filmes falados em português para alunos da escola pública bilíngue Grundschule Neues Tor, em Berlim - um incentivo à formação de espectadores infantojuvenis. Há também um bate-papo diário com cineastas brasileiros. Mas chegar aos 20 anos não foi fácil. Após uma fase de forte crescimento, o festival atravessou um período de turbulência, agravado pela pandemia e pelo governo Bolsonaro. Martins, que também é gestor cultural, ator e mestre de capoeira, conta que chegou a vender um carro no ano passado para viabilizar a mostra – e só aí entraram os patrocínios. “Criar um projeto é mais fácil do que manter”, admite. Apesar de todas as dificuldades, o brasileiro garante que jamais pensou em desistir da ideia. A retomada está vindo aos poucos. Este ano, o Cine Brasil – que chegou a 23 cidades em seu período áureo - vai passar ainda por Frankfurt, Colônia, Düsseldorf e Freiburg. Em Berlim, a mostra fica em cartaz até a próxima quarta-feira (26/11).
Cine Brasil celebra 20 anos com produções dedicadas ao cinema afro-brasileiro e à diversidade cultural. A estreia em Berlim teve sala lotada e presença do cineasta Antonio Pitanga, grande homenageado deste ano. Cristiane Ramalho, correspondente da RFI em Berlim O festival acontece no cinema Babylon – uma charmosa e quase centenária sala no bairro central de Mitte. O evento costuma atrair um vasto público formado, sobretudo, por brasileiros e alemães que vivem em Berlim. Em sua noite de estreia, uma gelada quinta-feira (20) de outono, a mostra exibiu “Malês”, dirigido e estrelado por Antonio Pitanga. A homenagem ao ator e diretor baiano é o reconhecimento do que a sua obra representa “para o cinema, o teatro, a televisão – e para a identidade negra brasileira”, diz o criador e curador do festival, Sidney Martins. O trabalho do cineasta está presente ainda em outros três filmes. Além do documentário “Pitanga”, de Beto Brant e Camila Pitanga, atriz e filha do diretor, serão exibidos “Casa de Antiguidades” e “Oeste Outra Vez”, que também contam com atuações do artista. Nesta edição, que marca os 20 anos do Cine Brasil, serão exibidos 15 filmes. Entre os destaques, está “Kasa Branca”, de Luciano Vidigal, que “é o segundo longa produzido pelo grupo Nós do Morro, que virou Nós do Cinema, lá do Vidigal (comunidade carioca)”, lembra o curador. O diretor de “Kasa Branca”, primeiro cineasta negro a ganhar o prêmio de melhor direção no Festival do Rio, em 2024, também está em Berlim para participar da mostra. Há ainda diversos filmes que farão a sua estreia internacional na capital alemã, como “Família de Sorte”, de Viviane Ferreira, além de longas como “Luiz Melodia, no Coração do Brasil”, de Alessandra Dorgan, “Vitória”, de Andrucha Waddington e Breno Silveira, e “Virgínia e Adelaide”, de Yasmin Thayná e Jorge Furtado. Para além dos estereótipos Martins conta que resolveu criar o festival, em 2005, para homenagear os negros e oferecer uma perspectiva que fosse além da forma estereotipada como eles geralmente eram apresentados na cinematografia brasileira – algo que sempre o incomodou. Para isso, o curador garimpava obras no Brasil que pudessem “retratar os afrodescendentes de uma forma mais humana e real” do que aquela que era tradicionalmente mostrada pelas televisões e filmes brasileiros. Nessa época, porém, ainda era difícil reunir películas suficientes para compor a mostra. Em 2007, o festival – que surgiu como “O Negro no Cinema Brasileiro” -, torna-se mais abrangente, e passa a se chamar Cine Brasil, incluindo outras temáticas relevantes para a sociedade brasileira, mas sem perder o foco original. Produção cinematógrafica negra se multiplicou Hoje, a produção do cinema negro se expandiu, diz o curador. São muitos os filmes que revelam “uma visão cinematográfica da história contada pelos negros e sobre os negros brasileiros”, observa Martins. A audiência do festival também mudou. Formada majoritariamente por alemães em seu início, a mostra passou a atrair cada vez mais brasileiros a partir de 2022. Hoje, eles representam 60% do público do Cine Brasil, segundo o curador. A plateia ganhou ainda um perfil mais jovem – o que pode estar ligado às redes sociais. Mostra vai passar por cinco cidades alemãs “A participação do público é muito importante, e está crescendo. Ele é o nosso grande patrocinador. Isso nos dá força e energia para continuar”, diz Martins. A consolidação da mostra trouxe este ano parceiros como a Embaixada do Brasil em Berlim, por meio do Instituto Guimarães Rosa, a Embratur, a TAP e a organização alemã Brot für die Welt. Nesta edição há também sessões gratuitas de filmes falados em português para alunos da escola pública bilíngue Grundschule Neues Tor, em Berlim - um incentivo à formação de espectadores infantojuvenis. Há também um bate-papo diário com cineastas brasileiros. Mas chegar aos 20 anos não foi fácil. Após uma fase de forte crescimento, o festival atravessou um período de turbulência, agravado pela pandemia e pelo governo Bolsonaro. Martins, que também é gestor cultural, ator e mestre de capoeira, conta que chegou a vender um carro no ano passado para viabilizar a mostra – e só aí entraram os patrocínios. “Criar um projeto é mais fácil do que manter”, admite. Apesar de todas as dificuldades, o brasileiro garante que jamais pensou em desistir da ideia. A retomada está vindo aos poucos. Este ano, o Cine Brasil – que chegou a 23 cidades em seu período áureo - vai passar ainda por Frankfurt, Colônia, Düsseldorf e Freiburg. Em Berlim, a mostra fica em cartaz até a próxima quarta-feira (26/11).
O Palmeiras apenas empatou contra o Vitória no Allianz Parque. Apesar do resultado ruim, a somatória não foi tão ruim assim, já que o Flamengo também tropeçou na rodada. Neste episódio, Caio Villela, Camila Alves, Thiago Ferri e Leandro Bocca analisam a briga jogo a jogo pelo título do Campeonato Brasileiro. Com a grande decisão da Libertadores se aproximando, será que Abel Ferreira já definiu o time ideal? Dá o play!
A Nigéria vive um dos piores massacres religiosos do século XXI — e quase ninguém fala sobre isso. Neste vídeo da Brasil Paralelo, você entenderá como grupos extremistas islâmicos promovem o genocídio de cristãos, como o governo nigeriano ignora a tragédia e por que a grande mídia silencia diante de um dos maiores crimes de nosso tempo. Em um país dividido por religião e história colonial, a perseguição aos cristãos se intensificou nas últimas décadas. Milícias Fulani, Boko Haram e o Estado Islâmico da África Ocidental espalham terror, destroem vilarejos e impõem a morte a quem se recusa a negar a fé. Enquanto isso, o mundo observa em silêncio. A Nigéria concentra 89% de todos os assassinatos de cristãos no planeta, e mais de 50 mil pessoas foram mortas desde 2009. Apesar das denúncias e das imagens brutais, a tragédia permanece invisível. Neste vídeo, revelamos as origens do conflito, a responsabilidade do governo, a omissão internacional e o papel da África como o novo centro da fé cristã no mundo.
Nossos sócios Luiz Eduardo Portella, Tomás Goulart e Sarah Campos debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo. No cenário internacional, o payroll surpreendeu com aceleração na criação de vagas nos EUA, e com aumento da taxa de participação. Apesar disso, a taxa de desemprego subiu, e os salários seguiram desacelerando. A divisão entre membros do Fed segue, mas o presidente do Fed de NY, John Williams, reforçou a visão de que há espaço para cortes em breve, fortalecendo a expectativa de afrouxamento em dezembro. Na Europa, o PMI da Zona do Euro ficou estável, com indústria fraca e serviços sustentando a atividade. No Reino Unido, os dados de atividade vieram piores e os dados de preços indicaram o menor nível do repasse em cinco anos. No Brasil, o cenário foi dominado pela política. Houve reação negativa do Senado à indicação de Jorge Messias ao STF. O mercado tambem reagiu à possível retirada de despesas com segurança pública do limite de despesas, mencionada por Ricardo Lewandowski, atual ministro da Justiça e Segurança Pública. Foi anunciada a retirada das tarifas americanas sobre produtos brasileiros. Nos EUA, o juro de 5 anos fechou 11 bps, e as bolsas tiveram desempenho negativo – S&P 500 -1,95%, Nasdaq -3,07% e Russell 2000 -0,78%. No Brasil, o jan/29 abriu 4 bps, o Ibovespa caiu 1,88% e o real desvalorizou 1,96%. Na próxima semana, haverá divulgação das vendas no varejo nos EUA e, no Brasil, dados de crédito, mercado de trabalho e inflação. Não deixe de conferir!
Ouça o que movimentou o mercado nesta sexta-feira.
Diante dos blocos em alto-mar de onde a Petrobras sonha em extrair petróleo, está a maior faixa contínua de manguezais do mundo, na costa norte do Brasil. A cerca de 100 quilômetros de Belém e da Conferência do Clima das Nações Unidas, na ilha de Marajó, uma pequena comunidade de pescadores se mobiliza contra o projeto de prospecção do governo federal na bacia da foz do rio Amazonas – com potencial de abalar ainda mais uma localidade já duramente afetada pelas mudanças climáticas. Lúcia Müzell, enviada especial da RFI a Belém Ecossistemas complexos, mas também extremamente vulneráveis a um vazamento de óleo, os manguezais estão na linha de frente dos riscos do projeto. Enquanto o mundo se levanta para defender a ameaça à floresta amazônica, os mangues são as vítimas esquecidas, observa o professor Marcus Fernandes, diretor do Laboratório de Ecologia de Manguezal da UFPA (Universidade Federal do Pará). "Na Amazônia, a gente sempre se voltou para terra firme, e esqueceu de que nós temos uma costa. O Brasil tem a segunda maior área de manguezal do mundo, e a Amazônia tem 85% dessa área”, salientou. Nesses 85%, está a maior área contínua de manguezal do mundo, entre a Baía do Marajó e a Baía de São José, no Maranhão. Diferentemente de uma praia, onde uma catástrofe ambiental pode ser melhor controlada, em zonas úmidas e pantanosas o impacto é quase irreversível. “Você não tira o petróleo, na verdade. Você forma uma camada impermeável sobre o sedimento lodoso do manguezal”, explicou o professor. "Isso faz uma espécie de bloqueio da troca gasosa e reduz o oxigênio disponível nas raízes, a respiração da planta, que leva a uma asfixia radicular e à consequente morte das árvores. É uma grande catástrofe, que dura por décadas, até centenas de anos”, complementou. Presidente do Ibama ameniza os riscos A autorização para os testes da Petrobras foi o processo ambiental "mais longo” já feito pelo Ibama, argumenta o presidente do órgão federal, Rodrigo Agostinho. Ele defende um procedimento “muito exigente” e ameniza os riscos do projeto. “Todas as modelagens apontam que, em mais de 90% dos momentos, se tiver um vazamento de óleo, esse óleo vai para mar aberto em vez de vir para a nossa costa. Mas sempre existe risco”, reconheceu à RFI, à margem dos eventos da COP30. O bloco FZA-M-059, alvo da autorização do Ibama, fica a 175 quilômetros da costa do Amapá e a 500 quilômetros da foz do Amazonas. “O pré-sal é muito mais próximo, e em acidentes na região do pré-sal, o óleo tende a vir para o litoral, por conta da corrente do Brasil. É diferente da margem equatorial onde, na maior parte do tempo, as modelagens apontam que a maior probabilidade é que esse óleo vá para o alto mar”, assinalou Agostinho. O bloco em questão localiza-se a cerca de 600 quilômetros da Reserva Extrativista Marinha de Soure, administrada pelo ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade). Na pacata Vila dos Pesqueiros, moram menos 400 pessoas que sobrevivem de serviços e da pesca, principalmente de caranguejos e moluscos no manguezais. ‘O mangue é vida' "O mangue é o nosso sustento. É a nossa segunda casa”, sublinhou Patricia Faria Ribeiro, ex-pescadora, cozinheira e liderança comunitária. "O mangue é vida para a gente, porque esse território é nosso. Então, quem tem que cuidar dele somos nós." A notícia da liberação caiu como uma bomba – ninguém estava a par dos planos da companhia de petróleo na região. "Estamos mobilizando agora todas as comunidades que antes não estavam sabendo e agora, sabendo, juntando forças com estratégia, com cartazes, dizendo 'não queremos, não queremos'”, disse pescador artesanal Jorge Gabriel. “Somos contra a destruição de uma fauna, uma flora que é a nossa vivência, a nossa vida toda. Com poucos recursos, nós conseguimos sobreviver, porque aqui temos rio, temos o manguezal, que é riquíssimo, berçário para muitos peixes. Então, se isso acontecer, serão poucos ficando ricos e muitos ficando pobres", destacou. As estatísticas são deficientes, mas em toda a costa, são milhões de pessoas dependendo da pesca e da coleta de moluscos e frutos do mar. "A gente sempre viveu tranquilo aqui. Pegou o caranguejo direto do mangue e comeu. Pegou o peixe direto do mar e comeu”, complementou Patricia, “nascida e criada” na Vila dos Pesqueiros. Ela exige a mais transparência sobre o que poderá acontecer com a ilha se o projeto de exploração de petróleo seguir adiante. "Nós precisamos saber o que realmente vai acontecer. Não pensar só nos royalties, mas pensar no nosso futuro”, insistiu. Impacto no turismo Agente comunitário de saúde há 35 anos, Alfredo Leal dos Santos hoje só pesca nas horas vagas, mas também vê com preocupação o futuro da ilha onde nasceu. "Nós temos uma vida saudável aqui. Respiramos esse ar puro, a nossa água não é nem tratada, ela vem direto do poço. Ainda temos esse privilégio”, disse. "Imagine acontecer um vazamento desses? Não estão pensando nos praianos, nos ribeirinhos que dependem desse sustento, e no próprio turismo. Se vem a acontecer alguma coisa, vai também afastar o turista: ele jamais vai querer vir para uma área que está contaminada.” No dia em que a reportagem visitou a localidade, a associação Nem um Poço a Mais promovia um debate público sobre o assunto, com a participação de lideranças comunitárias, moradores e pesquisadores, mas também vítimas de vazamentos de petróleo na Bahia, no Rio de Janeiro ou no México. "Já tem muita perfuração. Continuem fazendo o que já destruíram, mas continuem sugando para lá, e não destruindo mais e mais e mais”, destacou o pescador João Gabriel. Isabel Brito, moradora do bairro vizinho de Tucunduva, ajudou a organizar o evento, que buscou ser o estopim de uma mobilização maior dos comunitários contra o projeto da Petrobras. “Muitos classificam estes lugares como pobres porque não circula dinheiro, mas circula alimento, e alimento de qualidade. As pessoas moram bem, vivem bem”, destacou. "É muito difícil, para quem não enxerga isso, entender que a exploração do petróleo aqui, independente de vazamento ou não, ele vai destruir milhares de postos de produção de riqueza." Transição energética é questionada Apesar de ser eleitora de Lula, ela rejeita o argumento do governo federal de usar os recursos da exploração do petróleo para combater a pobreza e financiar a transição ecológica no Brasil. "Não precisa destruir o modo de vida das pessoas para destruir a pobreza junto. Quanto à transição energética, quem consome muito que pare de consumir tanto. Por que nós e a Amazônia temos que ser sacrificados?”, indagou. "Por que os indígenas, os povos tradicionais têm que ser sacrificados para garantir o modo de vida de quem está destruindo e continuar consumindo do jeito totalmente perdulário que consomem hoje?”, questionou. O consumo intenso de petróleo no mundo nos últimos 150 anos já causou impactos bem reais na região: o aumento do nível do mar, consequência do aquecimento global. Em uma década, o avanço das águas sobre a terra já decepou mais de 500 metros da área costeira da Vila dos Pesqueiros, destruída pela erosão. “Derrubou muita área onde tínhamos plantações de coqueiros, muito muricizeiro, goiabeiras, e hoje a gente não tem mais nada”, contou a cozinheira Lucileide Borges. "Tinha uma ilha por trás, de mangues, e hoje a gente não tem mais. A praia nunca vai voltar como era antes. Agora, a gente está preservando o que a gente ainda tem. Imagine se vem um poço de petróleo?”, afirmou. Os moradores mais antigos já trocaram até cinco vezes de endereço, na esperança de fugir das águas. Em fevereiro de 2014, mais 35 casas foram levadas pela maré. A de Lucileide, onde ela mora há 50 anos, salvou-se por pouco. “Por enquanto, a casa ainda não caiu e a gente permanece lá. A gente tem bastante medo, mas a gente vai sobrevivendo. É uma tristeza muito grande”, relatou. "A nossa situação é crítica porque, sem recursos financeiros, a gente não pode fazer outra casa." A COP30 e o aumento dos recursos de adaptação A comunidade é um exemplo flagrante da necessidade de aumento dos recursos para adaptação às mudanças do clima, um dos principais focos da COP30, em Belém. O objetivo da presidência brasileira do evento é triplicar o financiamento global para medidas de resiliência aos impactos do aumento das temperaturas no planeta. Os manguezais, com árvores de grande porte essenciais para proteger as comunidades costeiras, também precisam de políticas específicas para serem preservados, inclusive pelo importante papel que exercem na mitigação das mudanças do clima. Os mangues absorvem da atmosfera até três vezes mais carbono do que uma floresta de terra firme e ainda estocam 80% deste gás no solo. As projeções mais pessimistas indicam que a metade da ilha do Marajó poderá afundar – justamente a a costa onde estão os manguezais, salienta o pesquisador Marcus Fernandes, da UFPA. “Eles têm um aviso prévio”, lamenta. “Isso é uma das funções da COP: a gente está tentando discutir essas questões, para um processo que está encaminhado. Esses próximos passos vão ter que ser muito direcionados para a resiliência, tanto da população, das comunidades quanto do ambiente.”
A partir de 2026, ciclomotores, bicicletas elétricas e equipamentos autopropelidos — como patinetes e monociclos — terão novas regras para circular em vias públicas. As mudanças fazem parte da Resolução nº 996/2023 do Contran, que estabelece critérios de segurança, obrigatoriedades e documentos exigidos para cada categoria. Apesar de publicada em 2023, a norma entrou em um período de adaptação que segue até 31 de dezembro de 2025. Quem possui ciclomotores antigos terá até essa data para regularizar o veículo. Após o prazo, circular com modelos não registrados ou fora das exigências será proibido. Bicicletas tradicionais e elétricas A bicicleta comum segue sem mudanças: continua sendo considerada um veículo de propulsão humana, sem necessidade de placa, habilitação ou registro. Já as bicicletas elétricas de pedal assistido passam a ter itens obrigatórios, como luzes dianteiras e traseiras, campainha, retrovisor esquerdo e pneus em boas condições. A velocidade assistida não pode ultrapassar 32 km/h, e o modelo não pode ter acelerador, mantendo o funcionamento por pedal. Patinetes, monociclos e outros autopropelidos Os equipamentos autopropelidos entram em uma categoria específica. Eles também devem contar com itens básicos de segurança — luzes e aviso sonoro — e obedecer limites: até 32 km/h em vias permitidas e máximo de 6 km/h em áreas de pedestres. A circulação só é permitida em vias urbanas com limite de até 40 km/h, além de ciclovias e ciclofaixas. Ciclomotores: as maiores mudanças Os ciclomotores, que atingem até 50 km/h e lembram bicicletas motorizadas, passam a seguir as mesmas obrigações dos veículos motorizados. A partir de 2026, todos — novos ou antigos — deverão ter: • Registro no Renavam • Placa e licenciamento anual • CNH A ou ACC • Capacete obrigatório • Itens previstos no CTB para ciclomotores Para os modelos novos, o registro só será feito caso o veículo já venha com toda a documentação exigida. Já os ciclomotores antigos precisarão de vistoria, certificado de segurança e documentos que comprovem a origem. Em entrevista ao Cruz de Malta Notícias desta quinta-feira (20), o Capitão Elton Garcia, comandante da 2ª Companhia do 1º Batalhão de Polícia Militar Rodoviária, esclareceu as principais dúvidas sobre a nova legislação. Ele reforçou que as mudanças buscam aumentar a segurança, padronizar o uso dos veículos e reduzir riscos nas vias. Com o prazo final de regularização se aproximando, a orientação das autoridades é que os proprietários revisem seus veículos e providenciem a documentação necessária antes de 2026.
O professor Adolfo Neto, da UTFPR Curitiba e coordenador da Rede Emílias de Podcasts, entrevistou a cientista da computação, desenvolvedora, hacker antirracista e ativista digital Nina da Hora. O bate-papo abordou sua trajetória acadêmica, pesquisas, projetos sociais e críticas profundas sobre tecnologia, ética e direitos humanos.Editor: Adolfo NetoNina da Hora é uma cientista da computação, desenvolvedora, hacker antirracista e ativista digital. Formada pela PUC-Rio, ela é mestranda em Ciência da Computação pela Unicamp, com foco em vieses raciais no aprendizado de máquina, e está iniciando um segundo mestrado em Política Científica e Tecnológica na mesma instituição. Fundadora do Instituto Nina da Hora, uma organização sem fins lucrativos, ela se dedica à pesquisa em segurança digital, inteligência artificial e direitos digitais, com ênfase na inclusão de pessoas negras, indígenas e LGBTQIA+ nesses debates.Durante a entrevista, Nina destacou suas críticas ao uso não regulamentado do reconhecimento facial, especialmente em condomínios e espaços públicos, onde a falta de opção viola a autonomia das pessoas. Ela alertou para os riscos de erros algorítmicos que podem levar à prisão injusta, principalmente de pessoas negras, e afirmou que indenizações financeiras não compensam os danos psicológicos causados. Sobre IA, defendeu que modelos como o DeepSeek podem replicar vieses coloniais se não forem construídos com diversidade, e ressaltou a importância de desenvolver tecnologia com dados brasileiros, mas atenta às pluralidades culturais e linguísticas do país.Para Nina, as grandes empresas de tecnologia já ultrapassaram os limites quando passam a privar indivíduos de direitos fundamentais, como liberdade e saúde mental. O principal limite ético, segundo ela, é: "se sua tecnologia está prejudicando alguém, já passou dos limites". Apesar dos desafios diários por ser mulher, negra e LGBTQIA+, ela recomenda para quem entra na área: beber água, respirar, priorizar o conhecimento básico e contar com a rede de apoio. Atualmente, mantém distância das redes sociais para focar em seu trabalho profundo e bem-estar.
Apesar de não ser obrigatório, o boletim de ocorrência é ferramenta importante para procedimentos relativos a acidentes de trânsito
Donald Trump anunciou o fim das tarifas recíprocas de 10% sobre a importação de diversos produtos agrícolas, em uma tentativa de conter preços e aliviar a inflação nos Estados Unidos. Apesar do alívio para o mercado americano, o Brasil segue enfrentando uma barreira pesada: a sobretaxa de 40%, que permanece sobre grande parte das exportações nacionais. Com isso, o país perde competitividade e passa a disputar espaço com concorrentes agora isentos de tarifas. Para analisar o impacto nos setores de café, carne e indústria, o JR 15 Minutos entrevista o economista Sérgio Valle, da MB Associados.
Confira os destaques do Jornal da Manhã desta terça-feira (18): A Polícia Federal prendeu na manhã desta terça-feira (18) o empresário Daniel Vorcaro, dono do Banco Master, no Aeroporto Internacional de Guarulhos. Ele é alvo de uma operação que investiga a venda de títulos de crédito falsos. Reportagem: Igor Damasceno. A defesa de Daniel Vorcaro afirma que o empresário não tentava fugir do país, mas seguia viagem para Dubai para concluir negociações de venda do Banco Master. Reportagem: Igor Damasceno. O Banco Central colocou o Banco Master sob administração especial temporária por 120 dias e decretou a liquidação extrajudicial do conglomerado — decisão anunciada um dia após a Fictor Holding apresentar uma proposta de compra da instituição. O presidente do Banco de Brasília (BRB), Paulo Henrique Costa, foi afastado do cargo por decisão judicial por 60 dias. A medida ocorre no âmbito da mesma operação da PF que prendeu Vorcaro. Reportagem: Igor Damasceno. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta terça-feira (18) que o governo está à disposição do Banco Central para lidar com os efeitos da liquidação extrajudicial do Banco Master. Reportagem: Rany Veloso. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) retorna nesta quarta-feira (19) a Belém (PA) para a reta final da COP30, em meio a impasses nas negociações climáticas. Reportagem: Patrícia Costa. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, recebeu em Guarulhos (SP) o primeiro lote com mais de 2 milhões de unidades de insulina glargina, destinada a pacientes com diabetes tipo 2. Reportagem: Danúbia Braga. A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado pode votar nesta terça-feira (18) o projeto que amplia a taxação sobre apostas esportivas e aumenta a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) de fintechs e bancos. Reportagem: Rany Veloso. A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, devem se reunir nesta terça-feira com o relator do PL Antifacção, deputado Guilherme Derrite (Progressistas-SP), para discutir o texto. Reportagem: Rany Veloso. Políticos de direita defendem que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, permaneça no Republicanos. Apesar de preferir ficar no partido, ele não descarta uma migração para o PL. Reportagem: Beatriz Manfredini. Essas e outras notícias você acompanha no Jornal da Manhã. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
Neste episódio do Café com Comprador, recebemos Daniela Dias, fundadora da DDias Consultoria, para uma conversa sobre um dos mercados mais vibrantes e desafiadores: a moda.Apesar de movimentar bilhões e empregar milhões de pessoas, o setor da moda ainda enfrenta gargalos importantes na área de compras: desperdício de matéria-prima, baixa previsibilidade de demanda e processos pouco estruturados.Durante o bate-papo, Daniela trouxe insights valiosos sobre:Como reposicionar a área de compras como protagonista nas empresas de moda;Estratégias para aumentar a eficiência e reduzir perdas;O papel da inovação e da sustentabilidade nesse setor;Oportunidades de aprendizado com outros segmentos mais maduros em processos de compras;Como transformar a área em fonte de valor estratégico para o negócio.A mensagem é clara: em um mercado que consome, em média, 15kg de roupas por pessoa ao ano, compras não é só economia, é sustentabilidade, competitividade e inteligência de negócio.Um episódio imperdível para quem atua em moda e quer elevar o nível de sua performance em compras.
O mercado futuro reage às novas diretrizes chinesas para a importação de carne bovina
Futuros recuam na B3 após informações das salvaguardas das China
O Reino Zulu foi um dos mais poderosos e organizados estados pré-coloniais da África Austral. Sob a liderança de Shaka Zulu, no início do século XIX, o povo zulu transformou-se em uma força militar e política temida, conhecida por sua disciplina, estratégias inovadoras e capacidade de expansão territorial. As reformas de Shaka — que incluíam novas táticas de combate e a criação de um exército altamente estruturado — consolidaram a hegemonia zulu sobre diversas tribos vizinhas, marcando profundamente a história do sul do continente africano. Apesar de seu auge, o reino enfrentou a invasão britânica durante a Guerra Anglo-Zulu (1879), sendo posteriormente anexado ao domínio colonial. Ainda assim, o legado zulu permaneceu vivo, e sua monarquia é até hoje reconhecida como parte do patrimônio cultural da África do Sul. Convidamos Evander Ruthieri da Silva para discutir a formação e o apogeu do Reino Zulu, as reformas militares de Shaka, os confrontos com o Império Britânico e o significado histórico e simbólico dessa herança na África contemporânea.Guerra Anglo-Zulu de Evander Ruthieri da Silva pode ser adquirido AQUIAdquira o curso História: da pesquisa à escrita por apenas R$ 49,90 CLICANDO AQUIAdquira o curso A Operação Historiográfica para Michel de Certeau por apenas R$ 24,90 CLICANDO AQUIAdquira o curso O ofício do historiador para Marc Bloch por apenas R$ 29,90 CLICANDO AQUIColabore com nosso trabalho em apoia.se/obrigahistoriaCOMEÇOU O BLACK NOVEMBER! Com meu cupom você leva 15% de desconto e, somando com os descontos do site você pode levar até 50%! Basta acessar pelo meu link https://creators.insiderstore.com.br/HISTORIAFMBF OU usar o cupom HISTORIAFM. #insiderstoreGRUPO DE WHATSAPP: https://creators.insiderstore.com.br/HISTORIAFMWPPBF
Pecuaristas menores partiram para semiconfinamento e TIP, diz IMEA
A palavra “rei” teve uma conotação privilegiada no Antigo Testamento. Era o poder centrado nas mãos de uma única pessoa e reconhecido pelas demais. Apesar do querer do povo judeu, a prática não foi tão saudável como se esperava. Como diz o ditado, “o poder quando sobe na cabeça”, perde o sentido do servir. Para o cristão, o único Rei é o ungido do Pai, Jesus, que serviu morrendo na cruz.Acompanhe os artigos de Dom Paulo, toda segunda-feira!
Duas obras consideradas essenciais para o Bairro Santa Bárbara, em Lauro Müller, seguem paralisadas e geram questionamentos e preocupação entre os moradores. A primeira delas é a construção do sistema de drenagem, projetado para evitar alagamentos em dias de fortes chuvas — um problema antigo da comunidade. Durante a gestão anterior, a obra chegou a dar sinais de que seria executada. O Governo do Estado garantiu recursos, tubos de concreto foram enviados ao bairro e tudo indicava que o projeto sairia do papel. No entanto, mais de um ano depois, os materiais permanecem abandonados e tomados pelo mato. Passados 10 meses da atual administração, não há qualquer avanço visível que indique a retomada. A segunda estrutura que preocupa o bairro é o Centro de Eventos Santa Bárbara, um investimento de mais de R$ 2 milhões que deveria atender à comunidade com reuniões, encontros do clube de mães e diversas atividades coletivas. Apesar disso, o espaço permanece fechado e sem uso. O prédio apresenta problemas estruturais, especialmente no telhado. Construído em formato de pirâmide e com áreas em vidro, o local sofre com diversas goteiras, o que impede totalmente sua utilização. O repórter Álvaro Souza conversou com a ex-vereadora Sysse Alves Velho, moradora do bairro e responsável, enquanto estava no Legislativo, por buscar os recursos para viabilizar as duas obras. Ela lamentou o abandono das estruturas e fez um apelo por mais empenho das autoridades, destacando a importância dos projetos para o desenvolvimento e bem-estar da comunidade do Santa Bárbara.
Neste episódio fascinante, falamos sobre a Internet das Coisas ou IoT e exploramos como o device Groinn está revolucionando o monitoramento ambiental em ecossistemas remotos, especialmente nas áreas agrícolas. O monitoramento de dados em tempo real é crucial para estudos ambientais, e essa inovação IoT consegue transmitir informações mesmo em locais remotos, utilizando comunicação via satélite — tecnologia essencial em áreas sem internet convencional. Apesar dos desafios de conectividade e sinal em regiões remotas, o device fornece um painel integrado com informações em tempo real sobre as condições ambientais, permitindo que os pesquisadores compreendam melhor os níveis de salinidade, condutividade, fertilidade e tantos outros elementos dos solos, fundamentais para a saúde do ecossistema. Os dados coletados informam diretamente os esforços de conservação, enquanto o monitoramento remoto aprimora significativamente os recursos de pesquisa, democratizando o acesso ao conhecimento ambiental. Essa tecnologia inovadora preenche lacunas históricas na coleta de dados, transformando a forma como estudamos e protegemos alguns dos ambientes mais frágeis do planeta.Vale a pena acompanhar o episódio!Um grande abraço!
LEITURA BÍBLICA DO DIA: JEREMIAS 31:27-34 PLANO DE LEITURA ANUAL: LAMENTAÇÕES 3–5; HEBREUS 10:19-39 Já fez seu devocional hoje? Aproveite e marque um amigo para fazer junto com você! Confira: Senti que estava deslizando, mas não vi o gelo, enquanto dirigia a camionete do meu avô a parte traseira derrapou. Uma guinada, duas, três: e eu no ar, voei de uma encosta de 5 metros. Lembro-me de pensar: Seria emocionante, se eu não fosse morrer. Um momento depois, a camionete bateu na encosta íngreme e rodopiou até o chão. Eu rastejei ileso para fora do automóvel amassado. O veículo foi totalmente destruído naquela manhã de dezembro de 1992. Deus tinha me poupado. E o meu avô? O que ele diria? Na verdade, ele nunca disse uma única palavra sobre o veículo. Nenhuma. Não houve repreensão, nenhum plano de reembolso, nada. Apenas perdão. E o sorriso de um avô por ver que eu estava bem. A atitude dele me relembra da graça de Deus. Apesar das tremendas falhas do povo de Deus, o Senhor promete restaurar o relacionamento com eles, dizendo: “…perdoarei sua maldade e não me lembrarei mais de seus pecados” (JEREMIAS 31:34). Tenho certeza de que meu avô nunca esqueceu que eu bati sua camionete. Mas ele agiu exatamente como Deus faz aqui, não lembrando disso, não me envergonhando, não me fazendo trabalhar para pagar a dívida que, por direito, era minha. Assim como Deus diz que fará, meu avô escolheu não se lembrar mais disso, como se a coisa destrutiva que fiz nunca tivesse acontecido. Por: ADAM R. HOLZ
O escritor franco-argelino Boualem Sansal foi libertado esta semana e está de regresso à Europa, após ter sido condenado a cinco anos de prisão por atentar contra a unidade nacional na Argélia. Sansal é crítico do regime argelino e acabou por ser apanhado entre o fogo cruzado diplomático entre Paris e Argel. A sua libertação foi facilitada pela Alemanha, especialmente pelo Presidente Steinmeier, como explicou o jornalista e especialista em países africanos, Rui Neumann, em entrevista à RFI. O escritor franco-argelino Boualem Sansal foi libertado esta semana após ter cumprido um ano de prisão na Argélia, tendo sido originalmente condenado a cinco anos de prisão por atentar contra a unidade nacional. Bansal tornou-se um dos danos colaterais da deterioração da relação entre Paris e Argel, com a Alemanha a ter de intervir de forma a facilitar a libertação do escritor. Em entrevista à RFI, o jornalista e especialista em países africanos, Rui Neumann explicou a importância do papel da Alemanha na libertação de Boualem Sansal e as dificuldades entre Paris e Argel. "A mediação da Alemanha sem dúvida que teve um peso muito importante, porque as relações entre a Argélia e a França podem caracterizar-se como múltiplas reconciliações que acabam sempre em súbitas rupturas. Portanto, desde 1962, há uma relação muito tumultuosa entre a França e a Argélia, que neste momento está numa situação muito crítica. O Presidente alemão não é uma figura conhecida em França e na Argélia também não. [...] Há uma relação pessoal muito forte com o presidente argelino Abdelmadjid Tebboune. E isto aconteceu no período do covid em que o Presidente argelino ficou gravemente doente com o covid e foi tratado na Alemanha, numa logística que foi muito organizada pelo Presidente alemão. E aqui houve laços que se estabeleceram, laços pessoais e até mesmo políticos. Apesar da limitação que tem o próprio presidente alemão. Portanto, quem beneficiou, de certa forma foi a França, com a libertação de Boualem Sansal. Mas, por outro lado, mostra também a grande fragilidade da França na resolução de diferendos diplomáticos e, neste caso, para a libertação de Sansal. Lembro também que ainda há um jornalista francês que está detido na Argélia, o Christophe Gleizes, que para já, ainda não existem indícios da sua libertação", explicou o jornalista. Um dos mais recentes pontos de discórdia entre Paris e Argel é o apoio da França ao processo de autonomia do Sahara Ocidental proposto por Marrocos e entretanto aprovado no Conselho de Segurança das Nações Unidas, já que a Argélia apoia a Frente Polisario que é pela independência deste território. Mesmo com a aprovação desta resolução, Rui Neumann não acredita que se esteja mais perto da resolução deste conflito que dura desde 1975 - o fim da colonização espanhola -, sendo actualmente o único território do pós-colonial no continente africano sem estatuto definido. "Quando conhecemos bem a Frente Polisário e os seus dirigentes, obviamente que não vão baixar as armas. Quando eu digo as armas, são as armas no sentido bélico da expressão, mas também no sentido político, aqui há um posicionamento principalmente do Conselho de Segurança da ONU, em que se, digamos, de uma forma quase ambígua, se posiciona ao lado do plano da autonomia marroquino, em que considera que é o plano mais credível para o Sahara Ocidental. Há sempre a Argélia, o grande pilar de apoio da Frente Polisário. E eu recordo que a Frente Polisário é reconhecida pela própria ONU como a única organização que tem legitimidade histórica para representar a população sarauí. Não falamos de uma resolução, mas de instrumentos de enorme pressão contra a Frente Polisário para aceitar não o plano que propõem Marrocos, mas um outro cenário negociado", detalhou Rui Neumann. O plano marroquino visa fazer do Sahara Ocidental uma região autónoma, com mais poderes para autoridades locais e a gestão do seu próprio orçamento, guardando para Marrocos a capacidade de impor a sua bandeira, a moeda e ainda outras capacidades constitutivas do Estado como as relações internacionais, a defes ae a segurança. A Frente Polisário disse que até poderia aceitar esta opção, mas só se ela fosse a referendo e aprovada pelos cerca de 600 mil habitantes do Sahara Ocidental.
O nome de Gisele Vitóri, de 20 anos, ficou conhecido na semana passada de uma maneira trágica: a jovem carioca foi vítima de violência e teve seu passaporte queimado pelo então namorado enquanto o visitava em Toulouse, no sul da França. Gisele conseguiu escapar da casa do francês, um tatuador de 28 anos, e gravou vídeos nas redes sociais relatando a violência que sofreu. Após a denúncia na polícia, ela retorna para casa no Rio de Janeiro nesta sexta-feira (14). * Aviso: esta reportagem contém relatos e imagens de casos de violência Luiza Ramos, da RFI em Paris As imagens, que viralizaram nas redes sociais no Brasil e na França, mostram Gisele aos prantos com o rosto machucado e o lábio inferior cortado e inchado. Nos vídeos, ela defende estar “expondo” a situação por medo: “porque se eu morrer ou se acontecer qualquer coisa comigo, é culpa dele. Ele falou que vai me encontrar”. A jovem chega a alertar outras meninas sobre o perigo de conhecer um “gringo e ir para a casa dele”. Gisele contou à RFI que teve medo de ligar para a polícia no dia 3 de novembro, quando foi agredida, devido às ameaças do homem, que incluíam constrangimento através da exposição de vídeos íntimos. “Eu não conhecia as leis, então eu acabava acreditando nas coisas que ele falava, que eu era brasileira e ninguém ia me escutar. Então acabei não falando nada para a polícia, só botei na internet pedindo ajuda. Mas me encontraram e depois me orientaram. Falaram que tem leis que me protegem. E aí, sim, eu fui à polícia”, contou ainda abalada. Como o relacionamento com francês começou Gisele compartilha uma moradia com amigas no Vidigal, favela na zona sul do Rio. A mãe e os quatro irmãos mais novos moram perto. A jovem trabalha com a tia fazendo extensão de cílios e sobrancelhas, mas também vende bebidas na praia e, eventualmente, atua como modelo fotográfico. Gisele conheceu o tatuador francês há um ano e dois meses, quando ele estava de férias no Brasil. Desde então os dois começaram a namorar, com visitas frequentes tanto dele no Brasil quanto dela na França. Ao longo do relacionamento ela foi apresentada a familiares e amigos do rapaz. Nesta última visita, Gisele chegou à Toulouse no dia 27 de outubro e, segundo ela, a agressão do dia 3 de novembro foi a primeira violência física cometida pelo namorado. Mas o jovem havia demonstrado agressividade e abusos verbais em ocasiões anteriores. “Eu o conheci em uma festa [no RJ], depois ele se acidentou e eu fiquei com ele no hospital por uma semana. A gente ficou mais um mês no Brasil juntos. Ele falou para eu vir conhecer a França. Eu vim e foi quando a gente começou o relacionamento”, detalhou a jovem, que não demonstra interesse em morar na França e nunca ultrapassou os 90 dias de permanência permitidos para turistas brasileiros no espaço europeu. Repercussão dos vídeos de Gisele Em um dos vídeos, Gisele relata ter sido alvo de socos, empurrões e chutes e mostra marcas de ferimentos no rosto e braço. As imagens foram compartilhadas por inúmeros portais. Algumas pessoas tentavam ajudar com a marcação de perfis das embaixadas brasileiras na França, órgãos ativistas e personalidades de defesa da mulher. Foi desta maneira que o caso chegou até Nellma Barreto, presidente da associação Femmes de la Résistance (Mulheres na Resistência) voltada para a defesa dos direitos das mulheres em Paris. “Eu consegui localizá-la porque nas minhas redes sociais apareceram várias mensagens de pessoas que tinham contato direto com ela”, disse. “Ela estava sendo acolhida por um casal na cidade de Toulouse. Nosso trabalho foi de colocá-la imediatamente em segurança. Ela estava há dois dias sem tomar banho, logo após a violência, sem saber o que fazer. Nós a orientamos até a delegacia para fazer o boletim de ocorrência, em seguida o exame de corpo de delito e atendimento médico, pois estava muito perturbada. Acionamos uma advogada e também uma psicóloga, que fez um atendimento de urgência”, explicou Nellma. “Ela estava com muito medo. E nós sabemos que inúmeras mulheres acabam sendo ainda mais vítimas [de agressão] depois de fazer um boletim de ocorrência”, pontuou a ativista. Somente este ano, a associação Mulheres na Resistência, recebeu entre fevereiro e março pelo menos sete pedidos de ajuda por semana de mulheres brasileiras e lusófonas. Normalmente, são de duas a três chamadas de ajuda por semana. Ressignificar a dor e alertar mulheres Depois do que passou na França, o consulado de Marseille forneceu um novo passaporte à Gisele. No entanto, segundo Nellma Barreto, ela ficou com medo de buscar o documento “porque era próximo dos amigos e familiares dele”. Gisele foi a Paris onde o consulado forneceu um documento de viagem que lhe permitiu preparar a volta para casa e ser acolhida pela família. Ela pretende tocar seus projetos para estudar Tecnologia da Informação, fazer terapia para conseguir ressignificar o trauma e poder celebrar seu aniversário de 21 anos no dia 8 de dezembro. A jovem deseja que sua história de denúncia alerte mais mulheres em relacionamentos com qualquer tipo de abuso. “Para elas ficarem atentas já no primeiro sinal. Mesmo que seja um grito, as mulheres devem ir embora. Depois pode ser que elas corram risco de vida. E aí, já é tarde demais, pode ser que elas não tenham chance. Então, quando elas virem o primeiro sinal, elas precisam ir embora”, declara Gisele Vitóri. “Primeiro passo é ligar para polícia” Apesar do caso de Gisele ter alcançado ajuda mediante os vídeos nas redes sociais, Nellma Barreto reforça que é preciso denunciar antes de qualquer atitude. “O primeiro passo é ligar para polícia para se colocar em proteção. Independente de você estar em situação regular no país ou não, independente se você ser imigrante ou não, o primeiro passo é ligar para polícia para pedir socorro”, explicou. “Ela foi muito corajosa em ter feito esses vídeos. Ela foi muito corajosa em ter exposto essa violência. Isso é importante, porque muitas outras mulheres criam coragem para também denunciar abusadores. É uma forma de alertar outras mulheres”, diz a presidente do Mulheres na Resistência. Na França, para casos de violência doméstica contra mulheres de qualquer nacionalidade existe o telefone de assistência direta: 3919. Para perigo imediato, o recomendado é ligar para a polícia no número 17. *Essa matéria foi atualizada Leia também“São índices de guerra”, diz Patrícia Melo sobre feminicídio no Brasil ao lançar romance na França
O convidado do JR ENTREVISTA desta quarta-feira (12) é o secretário nacional de Segurança Pública, Mario Sarrubbo. Ao jornalista Thiago Nolasco, ele fala sobre o projeto de lei em discussão no Congresso Nacional que trata de medidas de combate às facções criminosas, o chamado PL Antifacção. Durante a entrevista, Sarrubbo fez críticas à forma como o texto foi alterado pelo relator, deputado Guilherme Derrite (PP-SP), lamentou o abandono do projeto original elaborado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública e apontou quais medidas, na sua visão, são realmente eficazes no enfrentamento ao crime organizado.Segundo Sarrubbo, o texto apresentado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública foi construído ao longo de mais de um ano, com ampla participação das forças do SUSP (Sistema Único de Segurança Pública) — incluindo comandantes-gerais de Polícias Militares, chefes de Polícia Civil, Ministério Público e representantes da sociedade civil. Para o secretário, todo esse trabalho técnico e articulado “foi simplesmente destruído na largada”.Entre as principais críticas, Sarrubbo destacou o que considera o grande defeito do projeto atual: a junção entre o PL Antifacção e a reforma da lei antiterrorismo. Ele avaliou que equiparar facções criminosas ao terrorismo “não traz uma vírgula a mais” de eficiência prática. “Chamar de terrorismo [a facção criminosa] não traz nada de novo para aquele cidadão que está na ponta”, afirmou.O secretário também se opôs ao foco do texto no aumento de penas, que podem chegar a 40 anos de prisão. Para ele, essa é uma resposta imediata e populista, mas ineficaz.Apesar das críticas, o secretário reconheceu aspectos positivos no texto em debate. Segundo ele, o projeto preserva algumas medidas originalmente propostas pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, como novas medidas cautelares, a possibilidade de intervenção em empresas usadas para lavagem de dinheiro e a criação de pessoas jurídicas fictícias para fins investigativos.O programa também está disponível na Record News, no R7, nas redes sociais e no RecordPlus.
Apesar das críticas aos atrasos, a UNIR está a ganhar passageiros e vai avançar com novas linhas para garantir ligações mais rápidas entre os concelho da Maia, Espinho, Aveiro, Santa Maria da Feira e S. João da Madeira.
Durante este programa, uma aluna disse que se relacionou quatro vezes e não teve sucesso. Os namoros começavam bem, tudo corria nos conformes, faziam planos de se casarem, conheciam a família um do outro e, de repente, do nada, eles diziam que não ia dar certo. A aluna disse que gostaria de entender o porquê. Na oportunidade, o casal blindado falou amplamente sobre esse assunto.É desconfiadaEm seguida, outra aluna, Ellen Cristiana, compartilhou que há dois meses namora uma pessoa que tinha uma vida muito difícil e que, inclusive, se envolveu com várias coisas erradas. Segundo ela, para os dois começarem a se relacionar foi complicado, pois ela é muito desconfiada. Ellen já teve alguns relacionamentos rápidos e foi traída duas vezes.Fora isso, os dois são muito ciumentos. A aluna disse que o coração dela se fechou e que ela não consegue amar ninguém, com medo de sofrer. Tem sido difícil para o namorado conquistar o coração dela. Apesar de terem pouco tempo de namoro, eles já pensam em morar juntos. Ademais, ela acha que ele a ama mais do que ela. Ellen pediu ajuda sobre o que fazer.Terapia do Amor Participe todas as quintas-feiras, às 20h, no Templo de Salomão, no Brás, em São Paulo. Para mais locais e endereços, acesse terapiadoamor.tv ou ligue para (11) 3573-3535. Bem-vindos à Escola do Amor Responde, confrontando os mitos e a desinformação nos relacionamentos. Onde casais e solteiros aprendem o Amor Inteligente. Renato e Cristiane Cardoso, apresentadores da Escola do Amor, na Record TV, e autores de Casamento Blindado e Namoro Blindado, tiram dúvidas e respondem perguntas dos alunos. Participe pelo site EscoladoAmorResponde.com. Ouça todos os podcasts no iTunes: rna.to/EdARiTunes
A filha de 14 anos vive crises de ansiedade e ataques de pânico depois de episódios de bullying. Apesar de acompanhada, há dias em que não consegue ir à escola. Como sensibilizar os professores?See omnystudio.com/listener for privacy information.
Apesar de os pregadores ensinarem de maneiras diferentes e escolherem palavras diferentes, eles pregam somente um evangelho.
Apesar de ser muito importante, nem sempre a sucessão empresarial está presente na pauta estratégica das organizações. O cofundador e educador na Nortus, Gilberto de Souza, importância de uma matriz de sucessão na organização.
Apesar da qualidade, concorrência internacional desfavorece produção do grão brasileiro no mercado mundial
No podcast ‘Notícia No Seu Tempo’, confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S.Paulo’ desta sexta-feira (07/11/2025): A Noruega anunciou investimento de US$ 3 bilhões no Fundo Florestas Tropicais Para Sempre, criado pelo governo Lula e lançado na COP-30, em Belém. Até o momento, 53 países endossaram declaração de apoio ao fundo. Apesar de só 5 deles “abrirem os cofres”, o ministro da Fazenda Fernando Haddad comemorou que já foram levantados 50% dos US$ 10 bilhões que se espera conseguir até o fim de 2026, quando termina a presidência brasileira na COP. Lula afirmou esperar “engajamento de bancos regionais e multilaterais”, citando o Banco dos Brics, presidido por Dilma Rousseff. Marina Silva disse que a França sinalizou aporte de € 500 milhões e que a Alemanha deve anunciar contribuição em breve. A Indonésia confirmou US$ 1 bilhão; Portugal e Holanda fizeram doações menores. O Brasil ainda espera investimentos do Reino Unido, Canadá e China. O objetivo final é levantar ao menos US$ 25 bilhões com governos e entidades filantrópicas. E mais: Economia: Vendas para os EUA recuam 37,9% no mês e ficam em US$ 2,2 bi Política: Supremo julga recursos e pode acelerar execução das penas do ‘núcleo crucial’ Metrópole: Alunos publicam imagens do Provão Paulista nas redes sociais Internacional: EUA tentam evitar caos aéreo e corte de 10% dos voos em 40 aeroportos Cultura: ‘O Agente Secreto’ chega ao circuito brasileiro enquanto busca indicação para o OscarSee omnystudio.com/listener for privacy information.
A Comissão Nacional de Eleições diz não haver ilícito eleitoral nos cartazes do Chega que têm as frases “Isto não é o Bangladesh” e “Os ciganos têm de cumprir a lei”. A CNE remete agora as queixas para o Ministério Público. Apesar da polémica, era inevitável esta decisão? Pedro Delgado Alves reforça que o caso “está no Ministério Público, onde vai ser avaliado”, já que a CNE só avalia “ilícitos eleitorais”; José Eduardo Martins realça que é uma oportunidade para “explicar em casa que o racismo é uma burrice e uma iniquidade” e que “os cartazes no limite da lei” são uma estratégia da extrema-direita. Ouça a análise dos comentadores no Antes Pelo Contrário em podcast, emitido na SIC Notícias a 6 de novembro. Para ver a versão vídeo deste episódio clique aquiSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Apesar de sempre negar, o exército brasileiro esteve envolvido em vários incidente ufológicos, e nesse episódio vamos contar alguns que não são conhecidos pela maioria das pessoas!Então aperte o play e venha conhecer esses casos acobertados pelo exército !RECOMENDAMOS ESCUTAR COM FONES DE OUVIDOSe você gosta do nosso trabalho, acesse nosso site e participe do nosso grupo exclusivo para assinantes. Acesse o site acreditesequiserpodcast.com.brSiga e avalie o Acredite Se Quiser nas plataformas de streaming!Siga-nos nas redes sociais: Instagram TwitterSocial Midia - Faça seu canal ou site crescer !Contato Bruno ChrossVenda livro Relatos Alienígenas na Amazon E-mail para contato: acreditesequiserpodcast@gmail.comConheça a nova loja SkynWalker na Reserva InkAssine UFO, a maior, mais conceituada e mais antiga Revista de Ufologia do mundoLinks citados no episódio:Canal Fenomenum - Soldado do Exército perdeu a perna em contato ufológico
Os esforços do mundo para combater o aquecimento global ainda estão longe de serem suficientes para a humanidade escapar de um cenário trágico de alta média das temperaturas no planeta de 2,8 °C até o fim deste século. A partir desta quinta-feira (6), a cidade de Belém, no Pará, recebe a maior reunião internacional sobre como corrigir a rota para evitar o pior. Lúcia Müzell, enviada especial da RFI a Belém A 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30) acontecerá num contexto nada favorável: multilateralismo em crise, ausência dos maiores responsáveis históricos pelo problema – os Estados Unidos –, guerras em curso. Dois anos depois de os países terem atingido um acordo histórico para “se afastarem” dos combustíveis fósseis, responsáveis por 75% das emissões de gases de efeito estufa, o tema ficou em segundo plano, constata a cientista Thelma Krug, ex-vice-presidente do IPCC (Painel Intergovernamental das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas). Os investimentos em massa em energias renováveis, liderados pela China, ainda não conseguiram reverter a alta das emissões provocadas pelo petróleo, o carvão e o gás. "Os países não querem falar de phase out [saída] do petróleo porque muitos não têm ideia de quando vão conseguir fazer isso. Então, há uma maior velocidade na introdução de renováveis”, explica. "Para alguns isso vai ser mais fácil, para outros, vai ser mais difícil, até porque muitos não vão ter a mesma capacidade de ter tantas fontes de renováveis: não têm vento, não têm solar, nem hidrelétrica, nem geotermal que possa alimentar essa maior produção de energia. Há que se pensar em como os países poderão trabalhar, a partir de uma cooperação internacional fortalecida, com capacitação, transferência de tecnologia, para ajudar os países a fazer essa transição", diz Krug. Stella Hershmann, especialista em negociações climáticas do Observatório do Clima, complementa: "O que essa COP entregaria de mais revolucionário seria uma conversa honesta e justa sobre esses critérios e pensar: 'tá bom, quem vai começar? Quem vai apoiar quem? De onde vem o financiamento?'". Petróleo x combate ao desmatamento O problema é que o anfitrião da COP, o Brasil, exerce a presidência do evento com a credibilidade manchada, após a liberação de testes de prospecção para uma nova fronteira de exploração de petróleo, na foz do rio Amazonas. Natalie Unterstell, presidente do Instituto Talanoa, lamenta o mau exemplo: em vez de apresentar uma estratégia clara de transição energética, o Brasil chega a Belém com um plano de expansão dessas fontes poluentes. "Estamos presos ao slogan 'O petróleo é nosso', lá da década de 1960, 1970”, aponta Natalie Unterstell. "Eu quero que a gente fale que o ar é nosso, que o mar é nosso, que a floresta é nossa, que a energia limpa é nossa. Está na hora de trocar esse slogan.” Mas apesar do sinal negativo enviado pela medida, Thelma Krug considera "muito difícil" que algum país cobre o Brasil pela decisão, durante as negociações oficiais. A razão é simples: a maioria deles têm telhado de vidro na questão dos fósseis. "Há uma enorme quantidade de países aumentando a exploração de outras plantas de petróleo, de carvão, de gás natural. Temos Índia, China, Estados Unidos, Austrália, Canadá, para citar alguns", pontua. "Se houver pressão, ela virá da sociedade civil." Atraso na entrega de compromissos climáticos Nesta quinta (6) e sexta (7), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebe cerca de 60 chefes de Estado e de Governo para a Cúpula dos Líderes, que precede a conferência propriamente dita, a partir de segunda-feira (10). Ele deve insistir nos resultados positivos do país na luta contra o desmatamento, a principal causa das emissões brasileiras, à frente da agricultura e do consumo de fósseis. Os últimos números oficiais indicam a maior queda da devastação da Amazônia em 11 anos. A meta é zerar o desmatamento no país em dez anos. Os 196 membros da Convenção do Clima da ONU deveriam apresentar neste ano novos compromissos climáticos para encaminharem, até 2035, a transição para uma economia de baixo carbono. Às vésperas do evento, entretanto, apenas um terço deles cumpriu os prazos e, mesmo assim, as promessas colocadas sobre a mesa decepcionaram. "É um indicador muito ruim do comprometimento dos líderes dos países com o enfrentamento da crise climática. Por esse aspecto, é difícil você chegar a esse encontro otimista”, avalia Hershmann. "São muitos os desafios que essa COP tem que superar para entregar decisões significativas", diz. "Se a gente conseguir manter essa união, esse coletivo, independentemente da saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris, eu já vou ficar muito feliz”, reconhece Thelma Krug. Adaptação, implementação, justiça climática Já que visar uma aceleração da queda das emissões parece irrealista, as três principais apostas do Brasil para o final da conferência são: chegar a uma meta de recursos para a adaptação dos países aos impactos do aquecimento global – como o aumento de enchentes e secas –, acelerar a implementação dos compromissos firmados no Acordo de Paris – como triplicar as energias renováveis até 2030 –, e trilhar um caminho para a transição justa, incluindo alternativas para desbloquear o financiamento necessário para os países mais vulneráveis. As Nações Unidas avaliam que, se todas as promessas no horizonte de 2030 e 2035 forem cumpridas, o aquecimento poderia ser limitado entre 2,3 °C e 2,5 °C até 2100. "Se, antes, a gente só olhava para clima medindo as emissões, agora a gente tem que medir resiliência: como é que a gente está protegendo as pessoas, protegendo a água, garantindo energia”, frisa Unterstell. “Hoje, todo o mundo tem que se adaptar: do Alasca à Austrália, da Mongólia ao sul do Brasil. A questão é que as necessidades são diferentes e aí cabe pontuar um assunto muito importante que tem que ser resolvido em Belém: o financiamento da adaptação." Na prática, isso vai significar um desafio ainda mais complexo para a alocação de recursos, salienta Krug. "Eu lamento muito isso: já não tínhamos muitos investimentos alocados para mitigação e hoje a gente é obrigado a ter recursos também para adaptação e para todos os países, independentemente de serem países desenvolvidos ou em desenvolvimento." Depois do fracasso da última conferência de Baku em viabilizar o financiamento climático para os países menos desenvolvidos, a COP de Belém está pressionada a desbloquear amarras, como a maior participação dos setores privado, bancário e financeiro. Mas o presidente da COP30, André Corrêa do Lago, antecipa que não será possível garantir já em 2025 o caminho para se chegar aos US$ 1,3 trilhão que a ONU estima necessários por ano. "Se a gente mantiver esse gosto amargo depois da COP, eu acho que a chance é, realmente, desse sistema, desse regime perder relevância, das pessoas não acreditarem mais e não quererem que seus governos apostem nesse mecanismo, o que seria muito ruim”, adverte a presidente do Instituto Talanoa. Leia tambémCOP30: Nas comunidades tradicionais amazônicas, clima mais quente já assusta e mobiliza adaptação
Comentário de Ralph de Carvalho: Náutico vive interferência política, Sport busca o 11º técnico sob críticas, e Santa Cruz projeta reconstrução com foco na SAF. O comentarista Ralph de Carvalho, o Bola de Ouro da Rádio Jornal, analisou os bastidores e os desafios atuais dos três grandes clubes de Pernambuco Náutico, Sport e Santa Cruz , em um momento marcado por disputas políticas, má gestão e reestruturação. No Náutico, o técnico Hélio dos Anjos se declarou cabo eleitoral de Bruno Becker, afirmando publicamente que só permanecerá no clube caso Becker seja reeleito. Apesar disso, a chapa de oposição, liderada por Pablo Vitório, também demonstra preferência por Hélio, que segue acumulando autonomia e recursos para moldar o futuro do time. Segundo Ralph, o treinador já influencia dispensas e contratações, participando ativamente da montagem do elenco de 2026. Entre os dispensados estão Bruno Mezenga, Patrick Alan e Hélio Borges. No Sport, o presidente Yuri Romão busca um novo treinador o 11º de sua gestão , o que levou Ralph a questionar sua competência na condução do futebol rubro-negro. O comentarista lembrou que Romão errou em todas as dez contratações anteriores, incluindo Gustavo Florentín, Lisca e Anderson Moreira. Ralph também criticou a negociação de Juba, liberado de mão beijada para o Bahia, sem que o Sport recebesse os R$ 3 a 4 milhões devidos. Outro ponto questionado foi a venda da joia da base Riquelme para quitar parte do valor do jogador Carlos Alberto, que não deu retorno técnico nem financeiro. O comentarista sugeriu que o presidente adote uma comissão técnica independente para definir o novo treinador, evitando decisões isoladas e repetição de erros. Já o Santa Cruz vive um momento mais estável. O clube segurou o meia Patrick Alan, destaque em finalizações e aproveitamento de rebote considerado por Ralph o melhor do estado nesse quesito. O Tricolor mira o acesso à Série B em 2026 e se prepara para disputar a Série C com base estruturada, em meio ao processo de instalação da SAF, vista como um passo decisivo para o futuro do clube.
Apesar de baixas desta sessão, futuros da oleaginosa seguem acima dos US$ 11 por bushel em Chicago e pesam sobre os prêmios. Momento deixa negócios da safra 2025/26 da soja mais contidos ainda no mercado nacional.
Apesar de já estar há bom tempo no circuito, o catarinense Pedro Boscardin ainda tem 22 anos e, agora livre de lesões, acredita que está na hora de embalar na carreira. Ele acaba de atingir o melhor ranking da carreira, com o 283º posto.O repórter Felipe Priante conversou com ele durante o challenger da Costa do Sauípe na semana passada e ouviu do pupilo de Thomaz Bellucci que calendário extenso é uma necessidade para quem está atrás do ranking.
O Opinião desta semana, apresentado por Rita Lisauskas, reflete sobre a saúde mental masculina e a repressão de sentimentos.Apesar dos avanços nas discussões sobre saúde mental, muitos homens ainda enfrentam barreiras para reconhecer e expressar seus sofrimentos psíquicos. O silêncio, sustentado por estigmas e expectativas de masculinidade, impede que busquem ajuda de forma precoce. Especialistas reforçam a importância de criar espaços seguros para que homens possam se abrir, falar sobre seus sentimentos e construir relações mais saudáveis. Nesse cenário, movimentos como a chamada cultura red pill, que reforçam estereótipos tóxicos e alimentam o isolamento emocional, surgem como um risco adicional ao bem-estar. Para falar sobre o assunto, recebemos o psicólogo e escritor Alexandre Coimbra Amaral e o psicoterapeuta e psicanalista Gustavo Andrade Soares.#SomosCultura #TVCultura #Jornalismo #GenZ #Masculinidade #Repressão▶️ BAIXE O APLICATIVO CULTURA PLAY ▶️Play Store: http://bit.ly/3KUUHhIApple Store: http://apple.co/3LgEK72Inscreva-se no canal e clique no sininho para ser notificado das novidades!Siga as redes do Jornalismo TV Cultura!Facebook: / jornalismotvcultura Twitter: / jornal_cultura Instagram: / jornalismotvcultura TikTok: https://www.tiktok.com/@jornalismotvc...Site: https://tvcultura.com.br/
Lançado em outubro, o livro "Coração sem medo", de Itamar Vieira Júnior, encerra a Trilogia da Terra, composta também por "Torto arado" e "Salvar o fogo". Com mais de 1 milhão de exemplares vendidos e traduções para mais de 30 idiomas, o autor baiano tem uma trajetória representativa do momento atual da literatura nacional, com maior diversidade de autores e de tramas, além de grande interesse do exterior. Apesar disso, o hábito de leitura dos brasileiros caiu em 2024, de acordo com a sexta edição da pesquisa “Retratos da Leitura no Brasil”, publicada pelo Instituto Pró-Livro. O Nexo conversou com Itamar Vieira Júnior para falar sobre o cenário da literatura brasileira. O programa tem também Cássio Cardoso Carvalho comentando os subsídios à produção de petróleo no Brasil e Jessika Moreira falando sobre o papel dos servidores públicos. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
Apesar de ter sido protocolada, a Reforma Administrativa enfrenta um cenário de paralisação na Câmara dos Deputados!A expectativa é que o texto final não tenha encaminhamento no Congresso, travado pela pressão invisível do lobby do funcionalismo público.Neste corte, analisamos a força que o lobby de servidores consegue impor em Brasília e o que isso significa para as contas do país.O programa, com o auxílio do especialista Rodrigo Navarro, discute se a reforma tem chances de sair do papel e evitar que a conta caia "nas costas dos empresários".Meio-Dia em Brasília traz as principais notícias e análises da política nacional direto de Brasília. Com apresentação de José Inácio Pilar e Wilson Lima, o programa aborda os temas mais quentes do cenário político e econômico do Brasil. Com um olhar atento sobre política, notícias e economia, mantém o público bem informado. Transmissão ao vivo de segunda a sexta-feira às 12h. Apoie o jornalismo Vigilante: 10% de desconto para audiência do Meio-Dia em Brasília https://bit.ly/meiodiaoa Siga O Antagonista no X: https://x.com/o_antagonista Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp. Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais. https://whatsapp.com/channel/0029Va2SurQHLHQbI5yJN344 Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br
Confira os destaques do Jornal da Manhã desta terça-feira (28): Além do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), as defesas de outros seis réus do núcleo principal da trama golpista apresentaram embargos de declaração contra a condenação por tentativa de golpe de Estado em 2022. Assim como Bolsonaro, parte dos réus alegou cerceamento de defesa. O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos), definiu o cronograma de votações da semana. A prioridade é a aprovação de projetos ligados à agenda econômica, entre eles a proposta que aumenta as penas para adulteração de alimentos e bebidas. O mercado financeiro reduziu a previsão de inflação para 2025, segundo o Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (27). A estimativa passou para 4,56%, e a de 2026 também caiu, de 4,27% para 4,20%. Brasil e Estados Unidos estabeleceram um cronograma de reuniões para discutir acordos bilaterais. O primeiro encontro ocorreu na Malásia, e o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) deve viajar aos EUA para dar andamento às conversas. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) escalou Geraldo Alckmin, o ministro da Fazenda Fernando Haddad (PT) e o chanceler Mauro Vieira para destravar as negociações com Donald Trump. Setores mais afetados pelo tarifaço pedem maior celeridade nas tratativas. Após a absolvição de sete acusados pelo incêndio no Ninho do Urubu, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) recorreu da decisão. O episódio, ocorrido em 2019, deixou 10 mortos. A nova pesquisa Paraná Pesquisas mostrou que o presidente Lula tem 49,2% de desaprovação e 47,9% de aprovação. Apesar do saldo negativo, o resultado representa uma melhora em relação à última sondagem, quando a aprovação era de 42,9%. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), retorna nesta terça-feira (28) a Brasília após um mês de agendas no estado. Entre os compromissos, está previsto um encontro com o presidente do STF, Edson Fachin. O shutdown do governo americano já dura mais de um mês e segue afetando o cotidiano da população. Nos últimos dois dias, mais de 13 mil voos foram prejudicados pela falta de controladores de tráfego aéreo. Essas e outras notícias você acompanha no Jornal da Manhã. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
Confira no Morning Show desta terça-feira (28): A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) apresentou recurso ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a condenação de 27 anos e três meses de prisão por participação na tentativa de golpe de Estado em 2022. O recurso, do tipo Embargos de Declaração, foi protocolado no último dia do prazo estabelecido pela Corte. Assim como os outros sete réus condenados, Bolsonaro alega haver “omissões” e “contradições” no acórdão do julgamento. Reportagem: Igor Damasceno. O relator da CPMI do INSS, deputado Alfredo Gaspar (União-AL), afirmou que vai solicitar a convocação do senador Weverton Rocha (PDT-MA) e do deputado Euclydes Pettersen (Republicanos-MG) para prestar depoimentos à comissão. A medida faz parte da ampliação das investigações sobre supostos desvios e fraudes dentro do Instituto Nacional do Seguro Social. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, respondeu às críticas do líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), e afirmou que o partido já votou a favor de medidas para corrigir distorções tributárias. Haddad destacou que “uma parte boa do PL” tem dialogado sobre justiça fiscal, enquanto outra “nem dá para conversar”. Policiais civis e militares realizam nesta terça-feira (28) uma megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha, na zona Norte do Rio. A “Operação Contenção” mira a expansão do Comando Vermelho e o cumprimento de 100 mandados de prisão. Até o momento, pelo menos 18 pessoas morreram e 56 foram presas. A polícia também apreendeu armas de fogo. O governador do Rio de Janeiro Cláudio Castro concedeu uma coletiva sobre o assunto. A nova pesquisa da Paraná Pesquisas revelou que o presidente Lula tem 49,2% de desaprovação e 47,9% de aprovação. Apesar do saldo ainda ser negativo, o levantamento mostra recuperação na popularidade do presidente — na sondagem anterior, a aprovação era de 42,9%. Essas e outras notícias você confere no Morning Show.
Confira os destaques do Jornal da Manhã desta segunda-feira (27): O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, na Malásia, que a relação entre Brasil e Estados Unidos está “estabelecida” após a reunião com o presidente norte-americano Donald Trump. Em coletiva de imprensa, o petista disse estar otimista com o resultado do encontro e declarou acreditar que os países logo encontrarão uma solução para o “tarifaço” de 50% sobre produtos brasileiros. Associações brasileiras avaliaram positivamente o encontro entre Lula e Trump. A Abiec e a Abimaq afirmaram que um possível acordo sobre as tarifas manterá a competitividade entre os países. O professor de economia do Insper, Gustavo Macedo, analisou o impacto das negociações. Uma pesquisa de intenção de voto divulgada pela Paraná Pesquisas mostrou que o presidente Lula venceria as eleições presidenciais em todos os cenários testados. No primeiro turno, o petista aparece à frente de Jair Bolsonaro (PL), Michelle Bolsonaro (PL), Tarcísio de Freitas (Republicanos), Ciro Gomes (PSDB), Flávio Bolsonaro (PL), Ratinho Júnior (PSD) e Romeu Zema (Novo), variando conforme as simulações. Em entrevista exclusiva ao repórter Misael Mainetti, o secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, Vitor Santos, comentou o avanço do crime organizado no estado e destacou o número de fuzis apreendidos, que já ultrapassa 590 unidades. O presidente Donald Trump elogiou Lula e o parabenizou pelos 80 anos, comemorados nesta segunda-feira (27). Apesar de não confirmar um acordo, os dois líderes trocaram elogios após a reunião na Malásia. Na Argentina, o partido La Libertad Avanza, do presidente Javier Milei, venceu as eleições legislativas deste domingo (27) com mais de 40% dos votos. Cerca de 36 milhões de eleitores foram às urnas para renovar metade da Câmara e um terço do Senado. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que caberá ao seu governo decidir quais forças estrangeiras poderão atuar na Faixa de Gaza para garantir a estabilidade do cessar-fogo. Essas e outras notícias você acompanha no Jornal da Manhã. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
Necessidades ligadas a água, alimentos e serviços essenciais ainda são muito altas; Entre sexta-feira e sábado, mais de 300 caminhões entraram com ajuda; 329 mil litros de diesel foram distribuídos para apoiar setores como saúde, segurança alimentar, telecomunicações e outros.
Apesar de declaração feita na Indonésia, presidente da República ainda aguarda condições para lançar nome em um novo pleito.Meio-Dia em Brasília traz as principais notícias e análises da política nacional direto de Brasília. Com apresentação de José Inácio Pilar e Wilson Lima, o programa aborda os temas mais quentes do cenário político e econômico do Brasil. Com um olhar atento sobre política, notícias e economia, mantém o público bem informado. Transmissão ao vivo de segunda a sexta-feira às 12h. Apoie o jornalismo Vigilante: 10% de desconto para audiência do Meio-Dia em Brasília https://bit.ly/meiodiaoa Siga O Antagonista no X: https://x.com/o_antagonista Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp. Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais. https://whatsapp.com/channel/0029Va2SurQHLHQbI5yJN344 Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br
Confira os destaques do Jornal da Manhã desta quinta-feira (23): O governo russo declarou que as novas sanções impostas pelos Estados Unidos à sua indústria petrolífera colocam em risco os esforços diplomáticos para encerrar a guerra na Ucrânia. Apesar disso, Moscou afirmou que está imune às medidas e que continuará suas atividades econômicas e comerciais normalmente. Reportagem: Luca Bassani. O preço do petróleo registra forte alta após o anúncio das sanções americanas contra as petroleiras russas Rosneft e Lukoil. A medida elevou o temor de que a oferta global da commodity seja afetada, já que a Rússia é o terceiro maior produtor e o segundo maior exportador mundial de petróleo. Comentarista: Alan Ghani. O governo federal anunciou um plano de rastreabilidade de agrotóxicos e pediu união entre produtores rurais, indústria e sociedade civil no combate ao uso excessivo desses produtos. A proposta busca mais transparência e controle na cadeia produtiva, desde a fabricação até o consumo. Reportagem: Bruno Pinheiro. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente da Indonésia, Prabowo Subianto, lideraram em Jacarta uma cerimônia de assinatura de acordos e memorandos de cooperação entre os dois países. Os atos envolvem parcerias nas áreas de energia, mineração, agricultura, ciência, tecnologia, estatística e comércio. Reportagem: Igor Damasceno. O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que a substituição temporária do chefe do Poder Executivo pelo vice, nos seis meses que antecedem a eleição e por decisão judicial, não configura um novo mandato. Com isso, o vice pode disputar a reeleição normalmente. Reportagem: Rany Veloso. O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, afirmou que os planos de Israel de anexar a Cisjordânia podem colocar em risco o cessar-fogo em Gaza. Ele e outros altos funcionários americanos visitarão Israel nesta semana para tentar consolidar o acordo proposto pelo ex-presidente Donald Trump. Reportagem: Eliseu Caetano. Essas e outras notícias você acompanha no Jornal da Manhã. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
Confira no Morning Show desta quinta-feira (23): Dias antes de se reunir com Donald Trump na Malásia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a defender o uso de moedas locais nas transações comerciais entre países do Brics, sem a intermediação do dólar. A declaração foi feita durante um fórum econômico em Jacarta, na Indonésia, e reacendeu o debate sobre a desdolarização global. O encontro entre Lula e Trump, previsto para domingo (26), deve abordar o tarifaço de 50% imposto pelos Estados Unidos contra produtos brasileiros. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para que ele se encontrasse com Valdemar Costa Neto, presidente do PL. Moraes destacou que, além da prisão domiciliar, Bolsonaro cumpre restrições judiciais que impedem contato com outros investigados. A Primeira Turma do STF também reabriu a investigação contra Valdemar por suposta participação na trama golpista de 2022. O presidente do STF, ministro Edson Fachin, autorizou a transferência do ministro Luiz Fux da Primeira para a Segunda Turma da Corte. A mudança foi solicitada por Fux um dia antes, aproveitando a vaga aberta pela aposentadoria de Luís Roberto Barroso. Os Estados Unidos realizaram um segundo ataque a embarcações no Oceano Pacífico em menos de 48 horas. O governo americano informou que o barco atingido transportava drogas, resultando na morte de três pessoas. O ataque anterior, na terça-feira (21), havia matado duas pessoas em outra embarcação próxima à Colômbia. Reportagem: Eliseu Caetano. O governo russo declarou que as novas sanções impostas pelos Estados Unidos à sua indústria petrolífera colocam em risco os esforços diplomáticos para encerrar a guerra na Ucrânia. Apesar disso, Moscou afirmou que continuará suas atividades econômicas e comerciais normalmente. Reportagem: Luca Bassani. Essas e outras notícias você confere no Morning Show.
Convidado: Marcelo Neri, economista e diretor do FGV Social. A desigualdade de renda no Brasil atingiu o menor nível da história em 2024, segundo dados do IBGE. Também no ano passado, o rendimento médio do brasileiro aumentou. Entre 2022 e 2024, 17 milhões de brasileiros saíram da situação de pobreza. A estes dados se somam outros positivos: além de a renda média do brasileiro ter aumentado, o país deixou o mapa da fome da ONU depois de 3 anos. Apesar dos resultados positivos, ainda há um longo caminho a percorrer. Para 77% dos brasileiros, o país ainda é muito desigual. Em 2024, 1% da população mais rica do país tinha rendimento médio 30,5 vezes superior à metade da população mais pobre. Números que revelam uma desigualdade estrutural. Para analisar o que os indicadores revelam sobre o atual status da desigualdade brasileira, Victor Boyadjian ouve o economista Marcelo Neri. Diretor do FGV Social, Neri desenha o conjunto de fatores que levaram à melhora do cenário brasileiro. “Os dados objetivos mostram que a renda nunca esteve tão alta. A pobreza nunca esteve tão baixa”, diz. Marcelo responde qual o papel da melhora do mercado de trabalho e da renda do brasileiro nos resultados recentes e o que é preciso fazer para o Brasil sair do paradoxo de ser um país desigual. “Crescimento é fundamental. Mas é preciso combater a desigualdade usando os instrumentos que a gente tem”, afirma, citando o Bolsa Família e outros programas sociais. E conclui: "se a gente fizer política de combate [à pobreza], a desigualdade cai”.
Em discurso para estudantes de cursinhos populares em São Bernardo do Campo, no fim de semana, o presidente Lula disse que a América Latina deve ser um "continente independente" e que "nunca mais um presidente de outro país ouse falar grosso com o Brasil". Lula anunciou a ampliação da Rede Nacional de Cursinhos Populares para o ano que vem, para atender estudantes que querem ingressar na universidade. O presidente estava acompanhado dos ministros da Educação, Camilo Santana, e da Fazenda, Fernando Haddad. "O presidente mandou um recado para Donald Trump e não sei como isso bate em Washington, mas não sei se é conveniente. Claro que nós, brasileiros, apoiamos Lula, mas não sei se é prudente, antes do encontro com o norte-americano. Trump, apesar da aproximação com o Brasil, continua sendo quem é e avançando contra a América do Sul. Ele parte pra cima, agora, do Gustavo Petro, presidente da Colômbia, o país sul-americano mais parceiro do seu; é uma agressão que os vizinhos não podem ignorar", afirma Eliane.See omnystudio.com/listener for privacy information.