Podcasts about apesar

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Ponto de Partida
Resposta ao hate sobre a operação no RJ

Ponto de Partida

Play Episode Listen Later Oct 31, 2025 53:14


Não poderia ser diferente. A operação da polícia mais letal do Rio de Janeiro, com pelo menos 121 mortos, precisava de ser tema do nosso Ponto de Partida React desta sexta-feira (31). Apesar da data, não é o Halloween que assusta, mas sim a violência. Os comentários nos puxam para uma discussão urgente sobre segurança pública, direitos individuais e transparência. Yasmim Restum e Pedro Doria debatem sobre o que é 'sucesso' em uma incursão policial, passando por exemplos na América Latina e pelo que defende a nossa Constituição Federal. Yasmim Restum e Pedro Doria te guiam nessa jornada com uma seleção dos comentários que vocês enviam nas redes sociais e canais do Meio. Participe! Assista em vídeo no Youtube, e acompanhe em áudio no seu tocador de podcasts preferido.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Pautas Femininas
Miomas uterinos: diagnóstico precoce garante tratamento menos invasivo

Pautas Femininas

Play Episode Listen Later Oct 30, 2025 10:25


O Pautas Femininas desta semana traz um tema essencial para a saúde da mulher: os miomas uterinos, tumores benignos que afetam milhões de brasileiras em idade fértil e podem comprometer a qualidade de vida, a saúde reprodutiva e até a rotina profissional. Apesar de serem muito comuns e, na maioria das vezes, assintomáticos, os miomas podem provocar sangramentos intensos, dores pélvicas, sensação de peso no abdômen e até dificuldades para engravidar. Quando diagnosticados e tratados precocemente, no entanto, é possível controlar os sintomas e preservar a fertilidade da mulher. Para explicar as causas, os sintomas e as opções de tratamento, inclusive as técnicas minimamente invasivas que já estão disponíveis no sistema público de saúde, o programa conversou com o ginecologista Dr. Walter Pace, referência nacional em ginecologia minimamente invasiva.

Convidado
"Vitória de Paul Biya demonstra, até certo ponto, as fragilidades das instituições africanas"

Convidado

Play Episode Listen Later Oct 30, 2025 9:09


O Chefe de Estado dos Camarões, Paul Biya, acaba na segunda-feira de ser declarado oficialmente vencedor das presidenciais com um pouco mais de 53% dos votos, face ao seu principal rival Issa Tchiroma Bakary, com um pouco mais de 35% dos sufrágios.  Biya, 92 anos, encaminha-se deste modo para um oitavo mandato de sete anos, apesar de o seu adversário Tchiroma ter vindo a reclamar a vitória antes mesmo da divulgação dos resultados definitivos das eleições de 12 de Outubro e apesar da forte contestação na rua, com um balanço de pelo menos quatro mortos e múltiplos danos materiais. A repressão das manifestações da oposição no passado fim-de-semana com denúncias de um uso excessivo da força pelas autoridades mereceram condenações por parte da União Africana e da União Europeia que se declararam "preocupadas com as violações dos Direitos Humanos", enquanto as Nações Unidas apelaram, por sua vez, à "contenção, à abertura de investigações e ao fim da violência". Apesar de o poder ter anunciado que pretende responsabilizar penalmente Tchiroma pelos incidentes dos últimos dias, o líder de oposição apela os seus apoiantes a permanecer "determinados mas pacíficos". Este contexto tenso vem sobrepor-se a uma situação já por si delicada, num país onde se estima que 40% dos habitantes vive abaixo do limiar da pobreza, onde permanece activo o conflito entre a maioria francófona e a minoria anglófona da população e onde ataques esporádicos de grupos jihadistas colocam em questão a segurança do território. Para o professor de Relações Internacionais na Universidade Técnica de Angola, Osvaldo Mboco, a reeleição de Paul Biya pode ser um indicador das "fragilidades das instituições africanas". RFI: Depois de mais de quarenta anos no poder, Paul Biya foi reeleito para um oitavo mandato. Como se pode interpretar esta situação? Osvaldo Mboco: A vitória do Presidente demonstra, até certo ponto, as fragilidades das instituições africanas na corporação do próprio processo eleitoral. Durante os 42 anos de governação, o país não tem conhecido grandes avanços significativos do ponto de vista económico, social e político. E isto agrava-se em função daquilo que é a visão dos jovens que querem mudança. Ou seja, se maioritariamente os eleitores são jovens, que não estão comprometidos com a história e que já nasceram com o Presidente no poder, esses jovens querem a alternância política. Então, é uma vitória, até certo ponto, agridoce, à medida em que há vários distúrbios e até pessoas que morreram, fruto das reivindicações daquilo que provavelmente foi um resultado eleitoral que não corresponde à vontade popular dos eleitores nas urnas. E tanto era assim que o seu principal opositor Issa Tchiroma reclama a vitória e cenários como estes têm estado a acontecer não só agora nestas eleições. Se nós nos lembrarmos Maurício Kamto, que no processo eleitoral passado foi o segundo candidato mais votado, também reclamou e juridicamente foi impedido de concorrer às eleições deste ano. O Presidente tem uma idade já avançada e é o Presidente que está no poder há mais tempo a nível do continente africano. Está agora com 92 anos. Quando terminar o seu mandato, estará aproximadamente com 99 anos. E todos nós sabemos as limitações humanas de um indivíduo que já está com uma idade acima dos 90 anos. Isto também não é bom para a consolidação do Estado de Direito democrático e pensamos que este mandato será completamente desastroso em função das reivindicações, das críticas e das reclamações que apontam irregularidades e a falta de transparência no próprio processo eleitoral. RFI: O principal rival de Paul Biya, Issa Tchiroma Bakary, reclama para si a vitória nas presidenciais. É previsível que as manifestações continuem, que haja uma espécie de movimento de desobediência civil que venha a prolongar-se e que haja mais incidentes? Osvaldo Mboco: A reclamação da oposição ou de quem está na oposição em África dos resultados eleitorais é comum e é transversal em muitos países africanos. Normalmente, os partidos políticos na oposição e os candidatos na oposição reclamam as irregularidades do processo, a falta de transparência e, muitas vezes que os resultados atribuídos não representam a vontade popular expressa nas urnas pelos eleitores. Mas em muitos casos, elas têm fundamento em função do próprio processo eleitoral, que não é inclusivo, não é participativo. Em alguns momentos, não é transparente e há alguns incidentes que decorrem do próprio processo eleitoral. Entretanto, as manifestações poderão continuar ao nível do país, com uma situação tensa. Também a África já nos brindou com muitos exemplos em que as manifestações pós-eleitorais normalmente não alteram o resultado eleitoral. Elas continuam. Muitas pessoas morrem, o governo aumenta aquilo que é o aparato policial e militar, também acaba por militarizar as ruas. Mas ainda assim, não recua do ponto de vista dos resultados eleitorais, porque entende que este é um período de tensão, de crise e que atinge o seu momento mais alto, mas depois, tendencialmente vai decrescendo e depois volta-se à normalidade do próprio país. RFI: Julga que o poder vai negociar com a parte adversa para se chegar a um entendimento e acalmar a rua? Osvaldo Mboco: Bem, eu penso que é uma das saídas, mas se ela (a oposição) faz essa negociação, ela automaticamente também perde o apoio popular ou do segmento da população que está a manifestar. E se cai no descrédito, é muito perigoso para querer se reeleger daqui a sete anos. Pode pagar uma factura muito alta do ponto de vista político, daquilo que são as suas pretensões e ambições. Não estou aqui a defender que o candidato da oposição deve empurrar os jovens às ruas para manifestarem como se fossem carne de canhão. Mas estou aqui a dizer que ele deve se posicionar como um político na oposição e pressionar a acção governativa. Não deve estar a mentalizar os jovens para ir às ruas, porque os jovens reconhecem e sabem o seu posicionamento, a sua visão enquanto eleitores. Mas estou aqui a dizer que ele deve também se posicionar enquanto líder na oposição que vai reivindicar aquilo que são os resultados eleitorais. Mas é importante sublinhar que nenhuma campanha política, nenhuma ambição política de se chegar à presidência, deve estar acima daquilo que é o interesse nacional, deve estar acima daquilo que é a segurança e a estabilidade do próprio país, deve estar acima daquilo que é o bem maior que é a vida humana. Então, é fundamental que o líder da oposição não apele para manifestações violentas ao nível das ruas dos Camarões. RFI: Para além da crise pós-eleitoral, os Camarões também enfrentam uma crise socioeconómica com, em pano de fundo, o eterno conflito entre a parte anglófona do país é a parte francófona. Osvaldo Mboco: Sim, esse tem sido também um dos grandes problemas a que a liderança do próprio Presidente Paul Biya não conseguiu dar respostas. E a forma de governação também afasta um segmento do ponto de vista da unicidade do próprio país. Porque, como fez referência, os Camarões, basicamente, são um país dividido com uma parte anglófona e outra francófona. E isto pode e cria algum desequilíbrio de estabilidade. Mas a par disto, à má gestão, à corrupção que se instalou no próprio país, tem também as questões em volta de um terrorismo que vai preocupando o país e, sem grande resposta do ponto de vista de segurança, isto põe em causa a própria estabilidade do país e cria alguma fragilidade do ponto de vista da segurança do próprio país.

MOVIMENTO EM FOCO
Ep. 231 - Entorse de tornozelo: a melhor forma de tratar e evitar recidivas

MOVIMENTO EM FOCO

Play Episode Listen Later Oct 30, 2025 28:41


Neste episódio, falamos sobre uma das lesões mais frequentes e subestimadas no esporte: a entorse de tornozelo.Apesar de parecer simples, o entorse pode se tornar um problema crônico e recorrente, quando não é abordado de forma funcional, desde o pós-lesão imediato até o retorno ao jogo.Com explicações técnicas, biomecânica aplicada e muitos exemplos do dia a dia clínico e esportivo, mostramos por que tratar só o tornozelo é um erro, e como reabilitar de forma inteligente.

Durma com essa
Uma conversa com Itamar Vieira Júnior sobre livros no Brasil

Durma com essa

Play Episode Listen Later Oct 29, 2025 31:30


Lançado em outubro, o livro "Coração sem medo", de Itamar Vieira Júnior, encerra a Trilogia da Terra, composta também por "Torto arado" e "Salvar o fogo". Com mais de 1 milhão de exemplares vendidos e traduções para mais de 30 idiomas, o autor baiano tem uma trajetória representativa do momento atual da literatura nacional, com maior diversidade de autores e de tramas, além de grande interesse do exterior. Apesar disso, o hábito de leitura dos brasileiros caiu em 2024, de acordo com a sexta edição da pesquisa “Retratos da Leitura no Brasil”, publicada pelo Instituto Pró-Livro. O Nexo conversou com Itamar Vieira Júnior para falar sobre o cenário da literatura brasileira. O programa tem também Cássio Cardoso Carvalho comentando os subsídios à produção de petróleo no Brasil e Jessika Moreira falando sobre o papel dos servidores públicos. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices

Alvinegros da Vila
#271 - Um ponto importante fora de casa

Alvinegros da Vila

Play Episode Listen Later Oct 29, 2025 67:44


Salve, salve, alvinegros da Vila Belmiro! O Santos arrancou um empate em 2 a 2 contra o Botafogo fora de casa, em um jogo cheio de emoções. Apesar das falhas defensivas que custaram caro, o Peixe mostrou poder de reação, com destaque para a grande atuação do lateral Souza e a recuperação do goleiro Brazão, que voltou a brilhar após momentos difíceis. Neste episódio, Guilherme Mateus, Adriano Alves e Julio Alves analisam o desempenho da equipe, o que ainda precisa ser ajustado e a importância desse ponto conquistado fora de casa. Também comentamos o que esperar da próxima partida diante do Fortaleza, um confronto direto e decisivo na luta contra o Z4.

CBN Vitória - Entrevistas
Casos de câncer de mama em homens são raros mas merecem atenção

CBN Vitória - Entrevistas

Play Episode Listen Later Oct 29, 2025 12:29


O câncer de mama masculino representa menos de 1% dos casos da doença, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA). Apesar de raro, é uma condição que merece atenção, alertam especialistas. Isso porque, enquanto o prognóstico de mulheres vem melhorando ao longo dos anos, o de homens permanece estacionado. Em entrevista à CBN Vitória, o oncologista e mastologista Roberto Lima, explica como a doença pode afetar o público masculino.

E o vencedor é...
Ventura e as típicas “atitudes de tasca”

E o vencedor é...

Play Episode Listen Later Oct 29, 2025 15:18


Apesar da aprovação do OE, a discussão foi cheia de “chuva de folhas" e birras. Já sobre as presidenciais, o CDS anda perdido e parece estar pronto para lançar um "SOS".See omnystudio.com/listener for privacy information.

O Antagonista
Lobby do funcionalismo pode acabar com reforma administrativa

O Antagonista

Play Episode Listen Later Oct 28, 2025 10:48


Apesar de ter sido protocolada, a Reforma Administrativa enfrenta um cenário de paralisação na Câmara dos Deputados!A expectativa é que o texto final não tenha encaminhamento no Congresso, travado pela pressão invisível do lobby do funcionalismo público.Neste corte, analisamos a força que o lobby de servidores consegue impor em Brasília e o que isso significa para as contas do país.O programa, com o auxílio do especialista Rodrigo Navarro, discute se a reforma tem chances de sair do papel e evitar que a conta caia "nas costas dos empresários".Meio-Dia em Brasília traz as principais notícias e análises da política nacional direto   de Brasília.     Com apresentação de José Inácio Pilar e Wilson Lima, o programa aborda os temas mais quentes do cenário político e econômico do Brasil.     Com um olhar atento sobre política, notícias e economia, mantém o público bem informado.   Transmissão ao vivo de segunda a sexta-feira às 12h.   Apoie o jornalismo Vigilante: 10% de desconto para audiência do Meio-Dia em Brasília   https://bit.ly/meiodiaoa   Siga O Antagonista no X:  https://x.com/o_antagonista   Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp. Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais.  https://whatsapp.com/channel/0029Va2SurQHLHQbI5yJN344  Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br 

Jornal da Manhã
Jornal da Manhã - 28/10/2025 | Defesa dos réus do golpe de 2022 apresenta embargos de declaração

Jornal da Manhã

Play Episode Listen Later Oct 28, 2025 241:38


Confira os destaques do Jornal da Manhã desta terça-feira (28): Além do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), as defesas de outros seis réus do núcleo principal da trama golpista apresentaram embargos de declaração contra a condenação por tentativa de golpe de Estado em 2022. Assim como Bolsonaro, parte dos réus alegou cerceamento de defesa. O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos), definiu o cronograma de votações da semana. A prioridade é a aprovação de projetos ligados à agenda econômica, entre eles a proposta que aumenta as penas para adulteração de alimentos e bebidas. O mercado financeiro reduziu a previsão de inflação para 2025, segundo o Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (27). A estimativa passou para 4,56%, e a de 2026 também caiu, de 4,27% para 4,20%. Brasil e Estados Unidos estabeleceram um cronograma de reuniões para discutir acordos bilaterais. O primeiro encontro ocorreu na Malásia, e o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) deve viajar aos EUA para dar andamento às conversas. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) escalou Geraldo Alckmin, o ministro da Fazenda Fernando Haddad (PT) e o chanceler Mauro Vieira para destravar as negociações com Donald Trump. Setores mais afetados pelo tarifaço pedem maior celeridade nas tratativas. Após a absolvição de sete acusados pelo incêndio no Ninho do Urubu, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) recorreu da decisão. O episódio, ocorrido em 2019, deixou 10 mortos. A nova pesquisa Paraná Pesquisas mostrou que o presidente Lula tem 49,2% de desaprovação e 47,9% de aprovação. Apesar do saldo negativo, o resultado representa uma melhora em relação à última sondagem, quando a aprovação era de 42,9%. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), retorna nesta terça-feira (28) a Brasília após um mês de agendas no estado. Entre os compromissos, está previsto um encontro com o presidente do STF, Edson Fachin. O shutdown do governo americano já dura mais de um mês e segue afetando o cotidiano da população. Nos últimos dois dias, mais de 13 mil voos foram prejudicados pela falta de controladores de tráfego aéreo. Essas e outras notícias você acompanha no Jornal da Manhã. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices

Morning Show
Bolsonaro recorre à pena de prisão

Morning Show

Play Episode Listen Later Oct 28, 2025 120:39


Confira no Morning Show desta terça-feira (28): A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) apresentou recurso ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a condenação de 27 anos e três meses de prisão por participação na tentativa de golpe de Estado em 2022. O recurso, do tipo Embargos de Declaração, foi protocolado no último dia do prazo estabelecido pela Corte. Assim como os outros sete réus condenados, Bolsonaro alega haver “omissões” e “contradições” no acórdão do julgamento. Reportagem: Igor Damasceno. O relator da CPMI do INSS, deputado Alfredo Gaspar (União-AL), afirmou que vai solicitar a convocação do senador Weverton Rocha (PDT-MA) e do deputado Euclydes Pettersen (Republicanos-MG) para prestar depoimentos à comissão. A medida faz parte da ampliação das investigações sobre supostos desvios e fraudes dentro do Instituto Nacional do Seguro Social. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, respondeu às críticas do líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), e afirmou que o partido já votou a favor de medidas para corrigir distorções tributárias. Haddad destacou que “uma parte boa do PL” tem dialogado sobre justiça fiscal, enquanto outra “nem dá para conversar”. Policiais civis e militares realizam nesta terça-feira (28) uma megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha, na zona Norte do Rio. A “Operação Contenção” mira a expansão do Comando Vermelho e o cumprimento de 100 mandados de prisão. Até o momento, pelo menos 18 pessoas morreram e 56 foram presas. A polícia também apreendeu armas de fogo. O governador do Rio de Janeiro Cláudio Castro concedeu uma coletiva sobre o assunto. A nova pesquisa da Paraná Pesquisas revelou que o presidente Lula tem 49,2% de desaprovação e 47,9% de aprovação. Apesar do saldo ainda ser negativo, o levantamento mostra recuperação na popularidade do presidente — na sondagem anterior, a aprovação era de 42,9%. Essas e outras notícias você confere no Morning Show.

Noticiário Nacional
3h OE26. PS insiste em aumentar as reformas apesar de nega do PM

Noticiário Nacional

Play Episode Listen Later Oct 28, 2025 7:00


A História do Dia
Argentina. Até onde podem ir as reformas de Javier Milei?

A História do Dia

Play Episode Listen Later Oct 28, 2025 11:24


Apesar das sondagens equilibradas, Javier Milei acabou por vencer as legislativas intercalares na Argentina e promete continuar as reformas. O politólogo argentino Andrés Malamud é o convidado.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Em directo da redacção
José Guilherme Neves apresenta poesia da tuba em Paris

Em directo da redacção

Play Episode Listen Later Oct 28, 2025 15:50


Aos 21 anos, o tubista português José Guilherme Neves, natural de Leiria, Cidade Criativa da Música pela UNESCO, integra a nova geração de músicos que alia técnica e curiosidade artística. Em Paris, na Casa de Portugal, André de Gouveia, da cidade universitária, apresenta um programa que cruza Henry Eccles, Telmo Marques, Jacques Castérède e Étienne Crausaz, num diálogo entre o barroco, a modernidade e o folclore, acompanhado pela pianista Ana Teresa Pereira. Nos estúdios da RFI, em Paris, José Guilherme fala com serenidade e humor: “Quando o professor levou o instrumento para a aula, eu disse logo: ‘Mãe, mãe, eu quero tocar isto!'”, recorda. “Acho que foi o som, que me prendeu", acrescenta. A sua iniciação musical aconteceu em Leiria, no projecto Berço das Artes, coordenado pelo professor Paulo Meirinho. “Os meus pais queriam que eu tivesse muitas actividades diferentes: desporto, cultura, música. Nesse projecto, cada semana o professor levava um instrumento novo: uma flauta, um violino, um clarinete. Até que um dia levou a tuba. E foi amor à primeira nota”. Aos oito anos começou pelo eufónio, “porque era demasiado pequeno para tocar a tuba”, e só aos doze o instrumento dos sonhos cabia nos seus braços. “Desde aí nunca mais parei. A tuba tornou-se a minha voz”, conta. A sua relação com o instrumento é física, quase sensorial. “Acho que o que me fascinou foi o som grave e a dimensão. É um instrumento enorme, exige o corpo todo. É um instrumento de respiração. E, ao mesmo tempo, é um instrumento de calma.” Quando fala, há uma doçura inesperada em cada frase, um contraste entre o peso do metal e a leveza da ideia. Hoje, José Guilherme Neves vive em Amesterdão, onde estuda no Conservatorium van Amsterdam, nos Países Baixos. É parte dessa geração de músicos portugueses que se forma fora do país, aprendendo com a exigência das escolas do norte da Europa, mas mantendo uma identidade portuguesa. “Como tubista, o nosso caminho é quase sempre o da orquestra. Somos formados para as provas orquestrais, para conseguir um lugar. Mas eu gosto de explorar outras peças, algumas portuguesas, outras menos conhecidas. Senão uma pessoa acaba por se aborrecer. Está sempre a tocar as mesmas seis ou sete obras e perde-se a curiosidade.” O concerto de Paris é uma afirmação estética, “quis cruzar obras portuguesas e francesas”, explica. “Apesar de o suíço Étienne Crausaz não ser português, a sua obra foi escrita para um festival em Portugal, para um tubista português. E isso faz dela, de certa forma, uma obra portuguesa.” O repertório inclui ainda a Sonatine de Jacques Castérède, “uma das peças francesas mais importantes para o repertório da tuba” e uma obra recente de Telmo Marques, escrita em 2002 e rapidamente adoptada por concursos internacionais. “É uma peça muito bem composta, equilibrada, e pensei que seria interessante juntá-la às outras duas. E as Danças de Crausaz têm uma energia incrível. É uma boa forma de terminar o recital”, explica. A escolha não é aleatória. Há nela um gesto de identidade, um reconhecimento daquilo que o moldou. “Leiria sempre investiu muito na cultura. Desde que foi classificada pela UNESCO, tem criado festivais, concursos de composição, eventos para filarmónicas. Eu cresci nesse ambiente. Toquei em bandas, participei em projectos de música contemporânea e em música de câmara. Tudo isso me formou.” No seu discurso há rigor e método, mas também entusiasmo e humanidade e quando fala das provas de orquestra, a voz ganha outro peso: “Uma prova de orquestra é um processo muito exigente. Normalmente começa com uma ronda por vídeo, temos de enviar gravações com excertos orquestrais difíceis. Depois, se formos escolhidos, há várias rondas presenciais. Muitas vezes, a primeira é feita com cortina, para o júri não ver quem está a tocar. É uma forma de garantir justiça. Tocamos sozinhos, sem ver ninguém. Só se ouve o som. É um momento de muita concentração.” Mesmo quando se vence um concurso de orquestra, o trabalho não termina, “Depois há um período de meses ou até de um ou dois anos em que tocamos com a orquestra. Uma fase em que o músico tem de se integrar, de perceber como respira a secção. O mais difícil não é tocar bem, é saber ouvir os outros.” Essa consciência colectiva é, para José Guilherme Neves, essencial. “Um músico profissional tem de saber o seu papel. Não é só tocar as notas, é entender o que se passa à volta, juntar-se à secção, ouvir o conjunto. É quase um trabalho de escuta. Às vezes é intuição, às vezes é disciplina.” Quando perguntamos o que o tuba representa para ele, a resposta é directa: “Para mim, é o instrumento que mais se aproxima da respiração. Mesmo quando penso: ‘Vou tirar férias do instrumento', acabo sempre por tocar. Dá-me alegria. É o meu modo de estar no mundo.” Essa alegria, contudo, vive lado a lado com a solidão: “Ser músico é um trabalho muito solitário. Quando estamos na universidade, temos colegas, há uma competição saudável, mas quando chega a altura de preparar uma prova, temos de nos isolar. É inevitável.” Ainda assim, não há espaço para amargura, “aprende-se a viver com isso. E a música de grupo ajuda, os quartetos, as orquestras, os ensaios. Mesmo quando estudamos sozinhos, há sempre alguém invisível a ouvir connosco.” Fala do estudo como um acto de paciência, “gosto do processo de evolução. Trabalhar todos os dias, perceber que o que era difícil ontem se torna natural amanhã. Há sempre uma pequena evolução. E é isso que me motiva. Gosto de descobrir até onde essa evolução me pode levar.” Para José Guilherme Neves, a tuba é mais do que um instrumento, é uma linguagem, uma forma de estar no tempo. “A tuba pode ser poesia. Pode contar histórias. Pode transformar o silêncio em som.” Ao ouvi-lo falar, percebe-se que não há nada de acidental na sua escolha. O concerto em Paris será a primeira vez que apresenta este programa completo fora dos Países Baixos. “Estou entusiasmado. É um programa que mostra a versatilidade da tuba, mas também um pouco de quem eu sou: português, europeu, curioso. É isso que quero partilhar.”

Fact Check
A História do Dia. Argentina. Até onde podem ir as reformas de Javier Milei?

Fact Check

Play Episode Listen Later Oct 28, 2025 11:24


Apesar das sondagens equilibradas, Javier Milei acabou por vencer as legislativas intercalares na Argentina e promete continuar as reformas. O politólogo argentino Andrés Malamud é o convidado.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Jornal da Manhã
Jornal da Manhã - 27/10/2025 | Lula: relação com Trump está “estabelecida” e tarifaço será resolvido

Jornal da Manhã

Play Episode Listen Later Oct 27, 2025 242:11


Confira os destaques do Jornal da Manhã desta segunda-feira (27): O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, na Malásia, que a relação entre Brasil e Estados Unidos está “estabelecida” após a reunião com o presidente norte-americano Donald Trump. Em coletiva de imprensa, o petista disse estar otimista com o resultado do encontro e declarou acreditar que os países logo encontrarão uma solução para o “tarifaço” de 50% sobre produtos brasileiros. Associações brasileiras avaliaram positivamente o encontro entre Lula e Trump. A Abiec e a Abimaq afirmaram que um possível acordo sobre as tarifas manterá a competitividade entre os países. O professor de economia do Insper, Gustavo Macedo, analisou o impacto das negociações. Uma pesquisa de intenção de voto divulgada pela Paraná Pesquisas mostrou que o presidente Lula venceria as eleições presidenciais em todos os cenários testados. No primeiro turno, o petista aparece à frente de Jair Bolsonaro (PL), Michelle Bolsonaro (PL), Tarcísio de Freitas (Republicanos), Ciro Gomes (PSDB), Flávio Bolsonaro (PL), Ratinho Júnior (PSD) e Romeu Zema (Novo), variando conforme as simulações. Em entrevista exclusiva ao repórter Misael Mainetti, o secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, Vitor Santos, comentou o avanço do crime organizado no estado e destacou o número de fuzis apreendidos, que já ultrapassa 590 unidades. O presidente Donald Trump elogiou Lula e o parabenizou pelos 80 anos, comemorados nesta segunda-feira (27). Apesar de não confirmar um acordo, os dois líderes trocaram elogios após a reunião na Malásia. Na Argentina, o partido La Libertad Avanza, do presidente Javier Milei, venceu as eleições legislativas deste domingo (27) com mais de 40% dos votos. Cerca de 36 milhões de eleitores foram às urnas para renovar metade da Câmara e um terço do Senado. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que caberá ao seu governo decidir quais forças estrangeiras poderão atuar na Faixa de Gaza para garantir a estabilidade do cessar-fogo. Essas e outras notícias você acompanha no Jornal da Manhã. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices

ONU News
Famílias em Gaza tentam retornar ao norte, apesar de destruição

ONU News

Play Episode Listen Later Oct 27, 2025 2:10


Necessidades ligadas a água, alimentos e serviços essenciais ainda são muito altas; Entre sexta-feira e sábado, mais de 300 caminhões entraram com ajuda; 329 mil litros de diesel foram distribuídos para apoiar setores como saúde, segurança alimentar, telecomunicações e outros.

JORNAL DA RECORD
27/10/2025 | 3ª Edição: Polícia investiga morte de mulher que bebeu uísque em bar no litoral de SP

JORNAL DA RECORD

Play Episode Listen Later Oct 27, 2025 3:29


A Polícia Civil está investigando a morte de uma mulher de 32 anos ocorrida após o consumo de bebidas alcoólicas em um bar no litoral de São Paulo. A vítima, Wevelyn Pestana de Brito, ingeriu entre três e quatro doses da bebida destilada na noite do último sábado (25) em um estabelecimento na cidade de São Vicente. Durante a madrugada seguinte, ao retornar para casa, ela passou mal com sintomas como vômitos e dificuldade respiratória. Apesar do acionamento dos serviços médicos emergenciais, a mulher não resistiu. Veja também: Lula diz que acredita em acordo com Trump por fim de tarifas.

No pé do ouvido
Lula encontra Trump e prevê ‘acordo rápido'

No pé do ouvido

Play Episode Listen Later Oct 27, 2025 27:14


Hoje, ‘No Pé do Ouvido, com Yasmim Restum, você escuta essas e outras notícias: Lula e Trump se encontram na Malásia e ficam mais próximos de acordo. Milei surpreende e vence eleições legislativas na Argentina. Apesar de metade dos povos isolados do mundo correr risco de desaparecer, números de povos e línguas indígenas cresceram no Brasil. No setor público, 4 em cada 10 projetos que usam IA são de criação de conteúdo. E João Fonseca faz história e conquista primeiro ATP 500 brasileiro. Para saber mais sobre as iniciativas do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), apresentadas na editoria Energia da Evolução, visite alemdasuperficie.orgSee omnystudio.com/listener for privacy information.

Notícias Agrícolas - Podcasts
Disponibilidade de carne no mercado interno diminuiu nos últimos dois meses, apesar do maior abate de animais

Notícias Agrícolas - Podcasts

Play Episode Listen Later Oct 27, 2025 14:04


As exportações recordes estão reduzindo oferta interna de carne bovina; em outubro volume de animais abatidos também deve ser menor

Convidado
"Total precisa redefinir a narrativa sobre a maneira de participar na gestão do conflito em Palma"

Convidado

Play Episode Listen Later Oct 27, 2025 13:52


Numa carta dirigida na passada sexta-feira ao governo moçambicano, a TotalEnergies anunciou o levantamento da cláusula da "força maior" que motivou a suspensão nestes últimos quatro anos do seu projecto de exploração de gás natural em Cabo Delgado, devido aos ataques terroristas. Fica assim aberta a via para o gigante dos hidrocarbonetos retomar as suas actividades, a TotalEnergies estimando que a primeira entrega de gás liquefeito deveria acontecer no primeiro semestre de 2029. Este regresso da multinacional não deixa, contudo, de ser aparentemente submetido a algumas condições, a empresa tendo formalmente pedido que a sua concessão de exploração seja prolongada por 10 anos, de modo a "compensar parcialmente" um prejuízo estimado em quase 4 mil milhões de Euros pelos quatros anos de suspensão das suas actividades. Na óptica de Fidel Terenciano, director executivo do Instituto de Desenvolvimento Económico e Social em Cabo Delgado (IDES), o levantamento da cláusula da "força maior", apesar do recrudescimento da violência naquela província, relaciona-se com a percepção de que o terrorismo não pode paralisar a actividade económica num país muito expectante quanto aos rendimentos que o gás pode gerar. RFI: Como se pode explicar que a TotalEnergies levante a clausula de "força maior", numa altura em que há um recrudescimento da violência em Cabo Delgado? Fidel Terenciano: Esta pressão e recrudescimento dos ataques em grande escala, provavelmente pode-se consubstanciar com o pensamento de que, enquanto os ataques terroristas acontecem e passam a se transformar no 'modus vivendi' da sociedade de Cabo Delgado, e enquanto não temos uma acção activa do Ruanda do ponto de vista do contra-ataque às incursões terroristas, é preciso que os recursos também continuem a ser explorados. É preciso que esse projecto continue a avançar, porque o risco que corremos é continuarmos a pensar que um dia vamos aniquilar o terrorismo na sua totalidade e nunca isso acontecer e consequentemente, o projecto também estar paralisado na sua totalidade. Então, de longe, parece-nos que a pressão que o governo de Moçambique sofreu veio de todos os lados, tanto do lado dos ataques, como de não iniciar o processo de exploração, o lado de não receber concretamente os impostos e as taxas que tinha que receber pelo início da exploração dos recursos naturais e, consequentemente, o governo de Moçambique tinha que ceder. Então a impressão, pelo menos, que eu tenho como membro da comunidade de Cabo Delgado, é de que havia aqui um conjunto de jogo ocultos, um conjunto de jogo de interesses que provavelmente a transição do governo de Moçambique do anterior para o actual, mesmo que seja do mesmo partido, não foi muito favorável para Moçambique como nação e consequentemente, teve que ceder a um conjunto de exigências dessas instituições multinacionais e outros actores interessados com a exploração de recursos naturais, do gás em Palma, para que, de alguma maneira, o actual governo consiga entrar na esteira das negociações e, consequentemente, ter alguma vantagem no meio disso. O que que pode acontecer se o governo moçambicano não ceder nos termos das pressões que acontecem na sua multiplicidade, é que simplesmente o Estado moçambicano poderá entrar em colapso. Pelo que o que não estamos a compreender é que o Estado moçambicano hoje está dependente das receitas do gás e de outras receitas da exploração de recursos naturais que acontece ao longo do país. Então, aqui a multiplicidade de interesses, multiplicidade de jogos e o que eu percebo é que o governo moçambicano ainda não compreendeu o jogo por detrás dos ataques terroristas, por detrás da pressão da Total, por detrás de um conjunto de pressões que ocorrem no contexto de Cabo Delgado. RFI: Relativamente a uma das cedências que é formalmente pedida pela TotalEnergies ao Estado moçambicano, a questão de prolongar por mais dez anos a concessão à TotalEnergies para "compensar parcialmente" o impacto económico da suspensão do projecto, este pedido é um pedido que ainda tem que ser analisado ou, no fundo, isto é apenas uma formalidade de algo que já foi acordado entre a TotalEnergies e o Estado moçambicano? Fidel Terenciano: A impressão que eu tenho é que isso já foi discutido nos encontros que têm ocorrido com a participação do Presidente da República de Moçambique, ou do ministro que supervisa a área de exploração de recursos naturais, sobretudo energia e mineração. Mas eu tenho uma interpretação adicional a isto: que se estenda a exploração do gás e todo outro tipo de recursos a serem explorados em Cabo Delgado, desde que isso beneficie de facto as comunidades locais. A grande discussão não é sobre se esse benefício é para quem. A grande discussão não é sobre se vai se estender mais dez ou vinte anos. Mas se essa extensão significa essencialmente a melhoria das condições de vida das populações locais, a melhoria das condições de vida dos jovens, das mulheres e dos homens que residem em Cabo Delgado, em Moçambique como um todo, eu penso que até pode se estender aos próximos vinte, trinta, quarenta anos, mas o problema no contexto de Moçambique é que essa extensão vai beneficiar apenas uma parte das populações e, sobretudo as elites políticas, em detrimento de beneficiar a toda a população moçambicana. É aí onde começa o grande conflito. Então eu penso que -um- essas negociações já vêm ocorrendo sem o conhecimento público -dois- essas negociações vão ser aprovados -três- que é preciso que as negociações beneficiem, de facto, as populações locais. Se essas negociações e essa solicitação da Total forem, mais uma vez, tendentes ao que estamos a ver actualmente, e não beneficiarem directamente as populações, não vale a pena. Porque isso vai fazer surgir um outro conflito. Pode não nascer um conflito terrorista nos termos que estamos a ver agora, mas um outro conflito que pode, mais uma vez, colocar embaraços à nossa própria província. Eu acho que um dos conflitos que é patente no contexto de Cabo Delgado, é um conflito étnico-geracional. É a questão dos jovens começarem a colocar em causa o papel real dos adultos e velhos, mas também as pessoas que se localizam em Cabo Delgado, Macondes, Macuas, Mwanis começarem a colocar em causa as outras comunidades que são de etnia e cultura diferente, particularmente os jovens que são originários da província de Maputo, que são considerados os que mais têm oportunidades se comparados com os Macuas, Mwanis e Macondes que se localizam em Cabo Delgado. Pelo menos na História, indicadores mostram que têm sido os excluídos nas grandes oportunidades de desenvolvimento social em Moçambique. RFI: Relativamente, lá está, à situação das populações locais. A TotalEnergies não se manteve totalmente inactiva. Encomendou, depois dos ataques de 2021, um relatório independente sobre a situação das populações locais. De acordo com este relatório, o que ficou estipulado e o que a TotalEnergies diz -pelo menos- estar a aplicar, é um plano de desenvolvimento local que prevê, designadamente, compensações para as populações afectadas directamente pelas suas actividades. Este plano está a ser aplicado? Há realmente algo acontecer com as populações que são afectadas por essas actividades? Fidel Terenciano: A estrutura da Total em Moçambique é muito estranha aos olhos do cidadão comum. Eles têm escritórios centrais em Maputo, têm um escritório transitório em Pemba e parece-nos que não têm um escritório funcional em Palma, em Mocímboa da Praia. Ou seja, quem está a implementar efectivamente as iniciativas de desenvolvimento financiadas pela Total e que existem, são organizações oriundas de Maputo. As pessoas que lideram a selecção dos projectos de financiamento são pessoas oriundas da capital do país, Maputo. As pessoas que estão a receber o financiamento directo para implementar as iniciativas são jovens de Maputo, de Nampula, de Pemba e que se instalaram em Palma e têm acesso à informação e conseguiram o financiamento. Genuinamente falando, ainda não começámos a implementar genuinamente o plano de desenvolvimento e de compensação às comunidades. Ninguém está a sentir que a Total já está a apoiar os planos de desenvolvimento da comunidade. As pessoas locais não têm a percepção de que a Total tem estado de apoiar. As pessoas locais colocam em causa, até hoje, qual é o papel estratégico da Total e, sobretudo, os milhões que tem-se falado nas grandes entrevistas e grandes notícias que passam nos média, particularmente a televisão e redes sociais. Resumindo, as pessoas são muito cépticas em relação ao papel real da Total no contexto de Cabo Delgado, e elas não sentem a presença real da Total nas suas próprias vidas. O entendimento que eu tenho é que a Total não pode se focar apenas na compensação das famílias reassentadas, porque o ponto extravasa o debate sobre o reassentamento. Eu penso que a Total, sobretudo o facto de ela ter um plano concreto de desenvolvimento comunitário ou de investimento comunitário, deveria se focar não só nas famílias que se beneficiam dos processos de reassentamento, mas todas as outras famílias que estão em redor e particularmente a questão da replicabilidade. O princípio de replicabilidade permite que não só as famílias directamente afectadas e outras famílias que se encontram em zonas circunvizinhas como comunidade ao redor, também se beneficiem das externalidades da exploração dos recursos naturais, particularmente o gás, no contexto de Cabo Delgado. E isso não é visível. O que se nota actualmente é que parece-nos que o foco da Total é simplesmente compensar apenas as famílias reassentadas e não as famílias que estão ao redor das zonas de reassentamento. Então, de modo geral, há a implementação de um plano concreto de investimento comunitário. Mas esse plano não é efectivo e as pessoas não sentem efectivamente que estão a ser compensadas por terem recursos na terra onde nasceram. RFI: O posicionamento que tem tido a TotalEnergies relativamente à situação em Cabo Delgado é que os ataques e a situação de instabilidade de Cabo Delgado são anteriores à chegada dos seus serviços à região. Implicitamente, o que está a dizer é que o Estado moçambicano é que tem que se responsabilizar pela população de Cabo Delgado e que a TotalEnergies tem apenas que se preocupar com as populações que estão directamente afectadas pelas suas actividades. Fidel Terenciano: Mas aí temos um antecedente: a Total adquiriu os serviços da Anadarko. Não é à toa. Adquiriu os serviços de outras instituições que já estavam a operar na zona. E não há aqui uma relação directa entre a exploração de recursos naturais e o conflito. Nós não estamos a dizer que desde que a Total entrou em Cabo Delgado, iniciou o conflito, não há uma tentativa de construção dessa narrativa. Mas a Total está explorando os recursos naturais numa zona específica, que vive um tipo de conflito. Apesar de serem empresas, o seu grande foco é o lucro, nada obsta deles também, subentendendo que eles podem comparticipar no processo de gestão de expectativas e solução das grandes externalidades negativas que acontecem na região onde eles estão a explorar os recursos naturais. O entendimento pessoal que eu tenho em relação a isso é de que a Total, sendo uma grande multinacional e conhecendo as grandes vantagens que ela pode tirar dessa exploração de recursos naturais, poderia comparticipar um bocadinho mais e envolver efectivamente as comunidades locais nos principais benefícios que podem surgir dessa situação. Aliás, quando há um entendimento de que o governo tem que liderar as acções para a promoção do bem-estar e desenvolvimento social das comunidades, é totalmente correcto. Mas ao mesmo tempo, este governo tem os seus parceiros e o que eu sei é que a Total não veio comprar uma parte do gás que temos na bacia do Rovuma. A Total é um parceiro estratégico do governo de Moçambique, é um parceiro estratégico da Empresa Nacional de Hidrocarbonetos e estão, em conjunto, a explorar os recursos que estão no alto mar. Ao mesmo tempo, mesmo que as percentagens a favor da Total sejam maiores se comparadas com o governo de Moçambique, no final do dia, compreendemos isso como uma comparticipação no processo de exploração de recursos naturais em Moçambique. Então, eu penso que a Total precisa reconstruir a sua narrativa e aceitar o governo como parte da sua acção no contexto de Palma e a partir daí, talvez também começar a olhar as preocupações da comunidade moçambicana como preocupações que afligem a eles próprios, sobretudo por se encontrar uma zona específica em que se vivencia uma situação de terrorismo. E nós todos sabemos que o terrorismo cria um conjunto de feridas na sociedade e todo um conjunto de actores que estão ao redor do espaço em que estão esses recursos. É preciso que eles se entreguem e apoiem de alguma maneira. Então, eu acho que a Total precisa redefinir a sua narrativa em relação à maneira como ela tem que participar na gestão e prevenção do conflito na zona de Palma.

O Mundo Agora
Vitória de Milei nas urnas revela uma crise de dois populismos

O Mundo Agora

Play Episode Listen Later Oct 27, 2025 5:01


As eleições legislativas argentinas revelaram uma crise compartilhada. Javier Milei venceu nas urnas, mas perdeu o ímpeto populista que o tornara símbolo dos descontentes. O peronismo, por sua vez, resistiu sem recuperar o fôlego. O país parece cansado, dividido entre dois projetos em crise. Thomás Zicman de Barros, analista político O clima no comitê de Javier Milei era de celebração. Com cerca de 40% dos votos, o presidente argentino saiu das eleições legislativas parciais deste domingo consolidado como a principal força política do país, à frente de um peronismo que se reduz a 31% do eleitorado. Mas, por trás da vitória, o que se vê é um país cansado, marcado por uma abstenção recorde e um clima de desânimo generalizado. As eleições, que renovavam um terço da Câmara e do Senado, registraram uma taxa de comparecimento de apenas 68%, a mais baixa desde 1942. O dado é eloquente: a Argentina parece exausta. O mileísmo sobreviveu e se expandiu no Parlamento, obtendo uma bancada suficiente para proteger seus decretos e resistir a tentativas de destituição, mas num ambiente de retração da participação. Os 40% de hoje garantem poder, mas estão longe dos 55% que o consagraram em 2023, num cenário de maior mobilização popular. O entusiasmo libertário de então deu lugar à simples rejeição ao peronismo. Naquele ano, Milei não venceu apenas como candidato das elites tradicionais, hostis à herança de Perón. Venceu como figura de transgressão, um outsider que falava a linguagem dos desencantados. Conseguiu atrair parte dos trabalhadores precários, dos jovens sem perspectivas e de uma população exausta do Estado e descrente dos partidos. Seu estilo anárquico, feito de improviso e fúria, parecia disputar com o peronismo o monopólio de representar “os de baixo” contra “a casta”. Era um populismo de extrema direita, o primeiro capaz de desafiar o tradicional populismo peronista em seu próprio terreno. Reorganização do voto antiperonista O que se viu neste domingo foi outra coisa. Milei demonstrou fôlego, venceu em províncias importantes como Santa Fé, Córdoba, Mendoza e na Cidade de Buenos Aires. Sobretudo, empatou na província de Buenos Aires, a mais populosa do país, onde vive cerca de 40% do eleitorado, revertendo a vantagem de dois dígitos que o peronismo havia conquistado há apenas um mês. O que explica esse desempenho, porém, não é o fervor de 2023, mas a reorganização do voto antiperonista. Ao longo do mandato, Milei alienou parte da base popular que o levara ao poder. Assumiu prometendo ajustes dolorosos em nome de uma futura prosperidade, mas o que se viu foi recessão, inflação ainda persistente e cortes sociais que corroeram o pouco apoio entre os setores populares. A isso se somaram dois escândalos que abalaram sua imagem moralista: o caso da criptomoeda promovida pelo próprio presidente, cujo valor disparou após suas declarações antes de o dinheiro sumir, e o das propinas de 3% em programas sociais que teriam beneficiado sua irmã e chefe de gabinete, Karina Milei. Os setores populares em que Milei se enfraquece o deixaram restrito à base que antes orbitava o PRO de Mauricio Macri e aos grupos mais à direita da União Cívica Radical, partidos que encolheram no Parlamento e hoje veem seu eleitorado migrar para La Libertad Avanza. O medo substituiu o entusiasmo. Parte dos argentinos votou nele não por convicção, mas por rejeição ao retorno do peronismo, visto como sinônimo de estagnação e crise. Mas se o populismo de extrema direita perdeu vitalidade, o peronismo está ainda mais combalido, incapaz de capitalizar o desgaste do governo. A abstenção o atingiu em cheio. Apesar de conseguir preservar sua bancada na Câmara, o movimento que por décadas encarnou o populismo argentino perdeu força no Senado e vive talvez sua crise mais profunda. O fracasso do governo Fernández, a prisão domiciliar de Cristina Kirchner e as divisões internas esvaziam seu apelo popular. No mês passado, Axel Kicillof, governador da província de Buenos Aires, comemorava uma vitória arrasadora nas eleições provinciais. Agora, vê-se diante de um empate que mina seu impulso e reabre espaço para Cristina, cuja liderança é, ao mesmo tempo, carismática e profundamente rejeitada. Crise dupla O resultado deste domingo mostra que Milei ainda é o nome forte da política argentina, mas que sua capacidade de mobilização está debilitada. Seu diferencial era dar voz aos descontentes, aos precarizados e aos que se sentiam deixados para trás. Essa parte do eleitorado, hoje, parece ter preferido ficar em casa. A Argentina vive, assim, uma crise dupla: a do populismo de extrema direita, que perdeu o fôlego transgressor, e a do populismo peronista, que perdeu a capacidade de encantar os de baixo. Milei governa um país cansado, e o peronismo o enfrenta sem vigor. Nenhum dos dois parece capaz, por ora, de devolver sentido à política.

Brasil-Mundo
Bailarino brasileiro celebra 10 anos na França como único latino no clássico ‘Aida' da Ópera de Paris

Brasil-Mundo

Play Episode Listen Later Oct 26, 2025 7:35


Thiago Menezes é o único dançarino brasileiro e latino-americano na temporada do clássico Aida, na Ópera de Paris, em cartaz até 4 de novembro. Ele começou sua carreira ainda criança no subúrbio do Rio de Janeiro, passou por companhias de dança, se formou como ator e viveu intensas experiências profissionais. Desde 2016, o carioca fixou residência na França, onde atuou por várias companhias de teatro e dança e, agora, alcança seu ápice profissional aos 38 anos, ao passar pela entrada de artistas da consagrada Ópera Bastille. Thiago sempre se percebeu como artista: “Eu sempre quis dançar, desde pequeno. Sempre quis fazer algo com arte. Eu amava o mundo da televisão. Lembro de muito pequeno já ver os programas infantis e querer estar ali dentro”, recorda. Criado no bairro de Quintino, aos 16 anos Thiago precisou trabalhar para apoiar sua família, mas conseguiu continuar sonhando com a carreira de artista. “Eu comecei a fazer cursos de teatro, de dança. Tudo com bolsa, porque eu não podia pagar. Era uma época em que não tinha muito meninos e os cursos davam bolsa para homens”, explica. Ele passou por inúmeras escolas de dança como o Centro de Dança Rio, no Méier, a Cia Nós da Dança, a Petite Danse, e se tornou ator na Escola de Teatro da Faetec, no Rio, antes de fazer seu caminho no exterior. No entanto, o bailarino e ator considera as ruas do Rio de Janeiro como o lugar que o moldou para ser hoje um artista “plural”. “Eu tive a experiência da rua, das companhias de dança, o que me formou como artista, a ter disciplina e ideia de grupo. Mas sou um bailarino de danças urbanas, de jazz que vem do subúrbio do Rio de Janeiro. Eu ensaiava no MAM (Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro) ou no baile do viaduto de Madureira. A gente ia se formar ali na rua. Dos bailarinos que conheço que estão no Brasil ou no mundo, a gente teve essa pluralidade de formação”, aponta. Carreira entre Brasil e França Mas as poucas oportunidades para artistas e dançarinos negros na TV e teatro fizeram com que Thiago, que sentia sua carreira estagnada no Brasil, olhasse para fora no ano de 2012.  “Surgiu uma audição para vir para o circo na França como bailarino. A base do circo era em Toulouse, mas a gente viajava. Eu conheci a França inteira, gente!", relembra o carioca. "Fiquei um ano aqui, não quis renovar o contrato, quis voltar para o Brasil”, disse em entrevista à RFI. Durante esse breve retorno ao Brasil, Thiago Menezes fez teatro, participação em novela e até musicais, e permaneceu alguns anos trabalhando com o grupo Nós do Morro. Mas em 2016 decidiu voltar à França visando construir uma carreira sólida na dança.  Dez anos de carreira na França O artista destaca que não poderia haver melhor momento para estar trabalhando em uma das instituições mais importantes do cenário cultural europeu e mundial. “Aida é uma das minhas óperas preferidas e é um sonho realizar esta ópera agora, porque faz 10 anos que estou aqui. Comemorar os 10 anos fazendo uma ópera na Ópera de Paris”, celebra Thiago. Aida é uma obra clássica italiana criada em 1871 por Giuseppe Verdi. Com mais de 3 horas e meia de duração, entre cenas épicas, árias e a famosa marcha triunfal, a ópera conta a história de uma princesa etíope escravizada no Egito, que enfrenta a rivalidade de Amneris, filha do faraó, que ama o mesmo homem que ela, Radamés.  Thiago Menezes detalhou o processo para conquistar sua vaga no espetáculo que está em cartaz até o dia 4 de novembro na Ópera de Paris: “Fiz uma audição com mais de 60 pessoas, bem complicada. A gente teve várias fases, mas começou com a dança porque eles precisavam de bailarinos de universos diferentes. Desde acrobatas, dançarinos de hip hop, balé clássico, contemporâneo e jazz. Foram cinco horas de audição”, explica. Apesar da seleção intensa, que também contou com uma fase de testes de interpretação, Thiago revela que teve um pressentimento positivo sobre conseguir a oportunidade. “Nesse dia eu falei: 'Eu vou pegar!'. Joguei para o universo. Recebi a resposta por e-mail uma semana depois, e fiquei muito feliz. Estou muito feliz!”, festeja. Representando o Brasil  Para Thiago, o caminho para chegar onde está sempre foi solitário, enquanto único brasileiro em diversas produções das quais já participou. Entretanto, ele se mostra esperançoso para um futuro com mais jovens sonhadores dos subúrbios sonhando alto e chegando longe. “Eu fico muito orgulhoso de ser o único brasileiro nessa produção, em mais de cem pessoas, sem contar a parte técnica, numa ópera desse tamanho. Eu fui muitas vezes o único latino-americano e único brasileiro em vários projetos. Infelizmente ainda é a minha realidade. Eu gostaria que houvesse mais brasileiros, mas vai ter. Isso vai acontecer!”, projeta Thiago Menezes. “Ser o único brasileiro é trazer essa leveza que a gente tem, trazer também o riso, levar a galera para ir comer comida brasileira, levar a galera para um samba depois do palco. Acho que a gente também é conhecido pela nossa alegria, pela nossa espontaneidade. Eu trago não só eu, Thiago, mas o Brasil comigo nessa leveza e alegria que a gente tem e que a gente emana muito para o mundo!”, aposta o bailarino.    

Brasil-Mundo
Bailarino brasileiro celebra 10 anos na França como único latino no clássico ‘Aida' da Ópera de Paris

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Play Episode Listen Later Oct 26, 2025 7:35


Thiago Menezes é o único dançarino brasileiro e latino-americano na temporada do clássico Aida, na Ópera de Paris, em cartaz até 4 de novembro. Ele começou sua carreira ainda criança no subúrbio do Rio de Janeiro, passou por companhias de dança, se formou como ator e viveu intensas experiências profissionais. Desde 2016, o carioca fixou residência na França, onde atuou por várias companhias de teatro e dança e, agora, alcança seu ápice profissional aos 38 anos, ao passar pela entrada de artistas da consagrada Ópera Bastille. Thiago sempre se percebeu como artista: “Eu sempre quis dançar, desde pequeno. Sempre quis fazer algo com arte. Eu amava o mundo da televisão. Lembro de muito pequeno já ver os programas infantis e querer estar ali dentro”, recorda. Criado no bairro de Quintino, aos 16 anos Thiago precisou trabalhar para apoiar sua família, mas conseguiu continuar sonhando com a carreira de artista. “Eu comecei a fazer cursos de teatro, de dança. Tudo com bolsa, porque eu não podia pagar. Era uma época em que não tinha muito meninos e os cursos davam bolsa para homens”, explica. Ele passou por inúmeras escolas de dança como o Centro de Dança Rio, no Méier, a Cia Nós da Dança, a Petite Danse, e se tornou ator na Escola de Teatro da Faetec, no Rio, antes de fazer seu caminho no exterior. No entanto, o bailarino e ator considera as ruas do Rio de Janeiro como o lugar que o moldou para ser hoje um artista “plural”. “Eu tive a experiência da rua, das companhias de dança, o que me formou como artista, a ter disciplina e ideia de grupo. Mas sou um bailarino de danças urbanas, de jazz que vem do subúrbio do Rio de Janeiro. Eu ensaiava no MAM (Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro) ou no baile do viaduto de Madureira. A gente ia se formar ali na rua. Dos bailarinos que conheço que estão no Brasil ou no mundo, a gente teve essa pluralidade de formação”, aponta. Carreira entre Brasil e França Mas as poucas oportunidades para artistas e dançarinos negros na TV e teatro fizeram com que Thiago, que sentia sua carreira estagnada no Brasil, olhasse para fora no ano de 2012.  “Surgiu uma audição para vir para o circo na França como bailarino. A base do circo era em Toulouse, mas a gente viajava. Eu conheci a França inteira, gente!", relembra o carioca. "Fiquei um ano aqui, não quis renovar o contrato, quis voltar para o Brasil”, disse em entrevista à RFI. Durante esse breve retorno ao Brasil, Thiago Menezes fez teatro, participação em novela e até musicais, e permaneceu alguns anos trabalhando com o grupo Nós do Morro. Mas em 2016 decidiu voltar à França visando construir uma carreira sólida na dança.  Dez anos de carreira na França O artista destaca que não poderia haver melhor momento para estar trabalhando em uma das instituições mais importantes do cenário cultural europeu e mundial. “Aida é uma das minhas óperas preferidas e é um sonho realizar esta ópera agora, porque faz 10 anos que estou aqui. Comemorar os 10 anos fazendo uma ópera na Ópera de Paris”, celebra Thiago. Aida é uma obra clássica italiana criada em 1871 por Giuseppe Verdi. Com mais de 3 horas e meia de duração, entre cenas épicas, árias e a famosa marcha triunfal, a ópera conta a história de uma princesa etíope escravizada no Egito, que enfrenta a rivalidade de Amneris, filha do faraó, que ama o mesmo homem que ela, Radamés.  Thiago Menezes detalhou o processo para conquistar sua vaga no espetáculo que está em cartaz até o dia 4 de novembro na Ópera de Paris: “Fiz uma audição com mais de 60 pessoas, bem complicada. A gente teve várias fases, mas começou com a dança porque eles precisavam de bailarinos de universos diferentes. Desde acrobatas, dançarinos de hip hop, balé clássico, contemporâneo e jazz. Foram cinco horas de audição”, explica. Apesar da seleção intensa, que também contou com uma fase de testes de interpretação, Thiago revela que teve um pressentimento positivo sobre conseguir a oportunidade. “Nesse dia eu falei: 'Eu vou pegar!'. Joguei para o universo. Recebi a resposta por e-mail uma semana depois, e fiquei muito feliz. Estou muito feliz!”, festeja. Representando o Brasil  Para Thiago, o caminho para chegar onde está sempre foi solitário, enquanto único brasileiro em diversas produções das quais já participou. Entretanto, ele se mostra esperançoso para um futuro com mais jovens sonhadores dos subúrbios sonhando alto e chegando longe. “Eu fico muito orgulhoso de ser o único brasileiro nessa produção, em mais de cem pessoas, sem contar a parte técnica, numa ópera desse tamanho. Eu fui muitas vezes o único latino-americano e único brasileiro em vários projetos. Infelizmente ainda é a minha realidade. Eu gostaria que houvesse mais brasileiros, mas vai ter. Isso vai acontecer!”, projeta Thiago Menezes. “Ser o único brasileiro é trazer essa leveza que a gente tem, trazer também o riso, levar a galera para ir comer comida brasileira, levar a galera para um samba depois do palco. Acho que a gente também é conhecido pela nossa alegria, pela nossa espontaneidade. Eu trago não só eu, Thiago, mas o Brasil comigo nessa leveza e alegria que a gente tem e que a gente emana muito para o mundo!”, aposta o bailarino.    

Devocionais Pão Diário
DEVOCIONAL PÃO DIÁRIO | NÃO DESISTA

Devocionais Pão Diário

Play Episode Listen Later Oct 24, 2025 2:40


Leitura Bíblica Do Dia: 2 CORÍNTIOS 4:16-18 Plano De Leitura Anual: JEREMIAS 3–5; 1 TIMÓTEO 4  Já fez seu devocional hoje? Aproveite e marque um amigo para fazer junto com você! Confira:  Não lembro de minha mãe estar saudável. Diabética, por anos seu nível de açúcar no sangue era bastante irregular. Vieram as complicações e os rins precisavam de diálise permanente. A neuropatia e os ossos quebrados exigiram o uso de cadeira de rodas. A visão dela regrediu causando-lhe a cegueira. Mas à medida que o seu corpo lhe faltava, a vida de oração de mamãe tornou-se mais intensa. Ela passava horas orando para outros conhecerem e experimentarem o amor de Deus. As palavras das Escrituras tornaram-se mais doces para ela. Antes de sua visão enfraquecer, ela escreveu uma carta para sua irmã com as palavras: “…nunca desistimos. Ainda que nosso exterior esteja morrendo, nosso interior está sendo renovado a cada dia” (2 CORÍNTIOS 4:16). O apóstolo Paulo sabia como é fácil “desanimar” e ele descreve sua vida cheia de perigo, dor e privação (11:23-29). No entanto, ele considerava esses “problemas” temporários. E ele nos encorajou a pensar não apenas no que vemos, mas também no que não podemos ver: no que é eterno (4:17-18). Apesar do que esteja acontecendo, nosso amoroso Deus continua a renovar o nosso interior todos os dias. Sua presença conosco é certa. Através da dádiva da oração, Ele está apenas a um fôlego de distância. Suas promessas de nos fortalecer, dar-nos esperança e alegria permanecem.  Por: CINDY HESS KASPER 

Notícias Agrícolas - Podcasts
A inclusão de mulheres em lideranças empresariais do agronegócio impacta positivamente o setor

Notícias Agrícolas - Podcasts

Play Episode Listen Later Oct 24, 2025 5:04


Apesar de desafios culturais ainda existentes, o protagonismo feminino nas empresas está crescendo e as mulheres ganhando mais espaço no meio corporativo

O Antagonista
Lula afirma que vai disputar eleições em 2026

O Antagonista

Play Episode Listen Later Oct 23, 2025 17:14


Apesar de declaração feita na Indonésia, presidente da República ainda aguarda condições para lançar nome em um novo pleito.Meio-Dia em Brasília traz as principais notícias e análises da política nacional direto   de Brasília.     Com apresentação de José Inácio Pilar e Wilson Lima, o programa aborda os temas mais quentes do cenário político e econômico do Brasil.     Com um olhar atento sobre política, notícias e economia, mantém o público bem informado.   Transmissão ao vivo de segunda a sexta-feira às 12h.   Apoie o jornalismo Vigilante: 10% de desconto para audiência do Meio-Dia em Brasília   https://bit.ly/meiodiaoa   Siga O Antagonista no X:  https://x.com/o_antagonista   Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp. Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais.  https://whatsapp.com/channel/0029Va2SurQHLHQbI5yJN344  Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br 

Jornal da Manhã
Jornal da Manhã - 23/10/2025 | EUA impõem sanções à Rússia

Jornal da Manhã

Play Episode Listen Later Oct 23, 2025 242:20


Confira os destaques do Jornal da Manhã desta quinta-feira (23): O governo russo declarou que as novas sanções impostas pelos Estados Unidos à sua indústria petrolífera colocam em risco os esforços diplomáticos para encerrar a guerra na Ucrânia. Apesar disso, Moscou afirmou que está imune às medidas e que continuará suas atividades econômicas e comerciais normalmente. Reportagem: Luca Bassani. O preço do petróleo registra forte alta após o anúncio das sanções americanas contra as petroleiras russas Rosneft e Lukoil. A medida elevou o temor de que a oferta global da commodity seja afetada, já que a Rússia é o terceiro maior produtor e o segundo maior exportador mundial de petróleo. Comentarista: Alan Ghani. O governo federal anunciou um plano de rastreabilidade de agrotóxicos e pediu união entre produtores rurais, indústria e sociedade civil no combate ao uso excessivo desses produtos. A proposta busca mais transparência e controle na cadeia produtiva, desde a fabricação até o consumo. Reportagem: Bruno Pinheiro. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente da Indonésia, Prabowo Subianto, lideraram em Jacarta uma cerimônia de assinatura de acordos e memorandos de cooperação entre os dois países. Os atos envolvem parcerias nas áreas de energia, mineração, agricultura, ciência, tecnologia, estatística e comércio. Reportagem: Igor Damasceno. O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que a substituição temporária do chefe do Poder Executivo pelo vice, nos seis meses que antecedem a eleição e por decisão judicial, não configura um novo mandato. Com isso, o vice pode disputar a reeleição normalmente. Reportagem: Rany Veloso. O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, afirmou que os planos de Israel de anexar a Cisjordânia podem colocar em risco o cessar-fogo em Gaza. Ele e outros altos funcionários americanos visitarão Israel nesta semana para tentar consolidar o acordo proposto pelo ex-presidente Donald Trump. Reportagem: Eliseu Caetano. Essas e outras notícias você acompanha no Jornal da Manhã. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices

Morning Show
Lula desafia Trump

Morning Show

Play Episode Listen Later Oct 23, 2025 119:08


Confira no Morning Show desta quinta-feira (23): Dias antes de se reunir com Donald Trump na Malásia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a defender o uso de moedas locais nas transações comerciais entre países do Brics, sem a intermediação do dólar. A declaração foi feita durante um fórum econômico em Jacarta, na Indonésia, e reacendeu o debate sobre a desdolarização global. O encontro entre Lula e Trump, previsto para domingo (26), deve abordar o tarifaço de 50% imposto pelos Estados Unidos contra produtos brasileiros. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para que ele se encontrasse com Valdemar Costa Neto, presidente do PL. Moraes destacou que, além da prisão domiciliar, Bolsonaro cumpre restrições judiciais que impedem contato com outros investigados. A Primeira Turma do STF também reabriu a investigação contra Valdemar por suposta participação na trama golpista de 2022. O presidente do STF, ministro Edson Fachin, autorizou a transferência do ministro Luiz Fux da Primeira para a Segunda Turma da Corte. A mudança foi solicitada por Fux um dia antes, aproveitando a vaga aberta pela aposentadoria de Luís Roberto Barroso. Os Estados Unidos realizaram um segundo ataque a embarcações no Oceano Pacífico em menos de 48 horas. O governo americano informou que o barco atingido transportava drogas, resultando na morte de três pessoas. O ataque anterior, na terça-feira (21), havia matado duas pessoas em outra embarcação próxima à Colômbia. Reportagem: Eliseu Caetano. O governo russo declarou que as novas sanções impostas pelos Estados Unidos à sua indústria petrolífera colocam em risco os esforços diplomáticos para encerrar a guerra na Ucrânia. Apesar disso, Moscou afirmou que continuará suas atividades econômicas e comerciais normalmente. Reportagem: Luca Bassani. Essas e outras notícias você confere no Morning Show.

Relatos do Além
CRÔNICAS DO ALÉM #33

Relatos do Além

Play Episode Listen Later Oct 23, 2025 10:33


Ana Carolina, moradora de Belo Horizonte, compartilha um relato assustador de premonição que vivenciou há exatamente 3 anos.Tudo começou com um sonho vívido e incomum. Ana sonhou que era uma pessoa completamente diferente: uma senhora gordinha que lavava roupa para outras famílias em um vilarejo simples, em outra época. Apesar da transformação, ela tinha plena consciência de que aquela experiência era dela.O terror se instalou quando, dentro de sua casa simples, ela encontrou seu marido. Ele estava no corpo de uma criança, e Ana sentia uma intensa proximidade e carinho, como se fosse sua mãe. O detalhe chocante: a criança estava com os antebraços amputados. O motivo, segundo o menino, era o uso incorreto de uma ferramenta.Ana acordou em pânico, com uma sensação "muito ruim, muito forte, de que algo aconteceria com [seu] marido". Apesar de ele ter rido do sonho e até brincado no dia seguinte com a ideia do braço sumido, Ana o alertou: "pode ser um sinal. A gente precisa respeitar essas coisas".Quatro dias depois, a premonição se cumpriu. O marido caiu de uma escada enquanto pintava o beiral da casa, sofrendo uma lesão gravíssima no cotovelo. O ferimento, conhecido como "tríade terrível" — que, segundo os médicos, era irreversível há 10 anos — fez com que ele gritasse imediatamente: "Ah, o sonho da Carol!".Descubra como Ana Carolina viu seu sonho se materializar e por que ela acredita que a experiência pode ter sido um aviso, salvando seu marido de um destino ainda pior. Uma história de sonhos, fatalidade e recuperação inesperada.

Comentário de Ralph de Carvalho
Longevidade do artilheiro Ciel, expectativas eleitorais no Náutico e as cobranças de débito do Santa Cruz

Comentário de Ralph de Carvalho

Play Episode Listen Later Oct 23, 2025 10:22


Comentário de Ralph de Carvalho: A Produtividade do Atacante Ciel: O primeiro assunto trata da contratação e longevidade do jogador Ciel, atualmente com 43 anos de idade. Apesar da idade que geralmente marca o fim da vida útil no futebol (cerca de 35 a 38 anos) Ciel é artilheiro e entrega em campo o que se espera, sendo disputado por várias equipes. Ele está no CSA de Alagoas, onde a direção busca um contrato mais longo (até dezembro de 2026), e recentemente ele foi emprestado ao Tirol do Ceará para disputar a Taça Fares Lopes, demonstrando sua eficiência e produtividade. O Processo Eleitoral no Náutico: O segundo tema foca no processo eleitoral do Clube Náutico Capibaribe, com atenção ao prazo de inscrição das chapas. A chapa de situação, que deve ser liderada por Bruno Becker para presidente e Ricardo Malta para vice, está consolidada. Houve uma possibilidade de chapa de oposição com Plínio Albuquerque e Roberto Selva, mas essa ideia não vingou, indicando que o clube pode ter uma chapa única. O atual presidente, Bruno Becker, é esperado para oficializar sua candidatura no momento da inscrição. Débitos e SAF no Santa Cruz: O terceiro assunto é a situação do Santa Cruz, que passou a ser cobrado publicamente, com ameaças de inclusão dos débitos na Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD). A entrada do débito no CNRD pode causar punições severas, como a impossibilidade de inscrever novos atletas. O Vila Nova de Goiás, através do presidente Hugo Jorge Bravo, cobra R$ 700.000 referentes à venda do meia João Pedro. Além disso, o presidente do Tubarão de Santa Catarina cobra valores devidos pelo empréstimo do atacante Geovani. Questiona-se se os débitos são responsabilidade do Santa Cruz ou da futura SAF, a Cobra Coral Participações, sendo estranho que uma SAF comece a ser instalada já gerando ou assumindo um passivo. Apesar das cobranças, o Santa Cruz continua contratando jogadores, como Andrei, Ianson e Pedro Costa.

Toco e Tackle
T&T NFL #266: Loucura total em Denver!

Toco e Tackle

Play Episode Listen Later Oct 23, 2025 68:19


Nesta semana abordamos a impressionante virada dos Broncos no último quarto, com show de Bo Nix, e a disputa acirrada na NFC Oeste, onde três times somam 5 vitórias e despontam como fortes candidatos aos playoffs. Tem ainda uma menção a ótima fase de Dak Prescott e a prévia da semana 8.Direto ao ponto:(0:00) Abertura e introdução;(4:28) Broncos vencem em uma das maiores viradas da história;(16:20) Rams vencem e convencem em Londres;(23:55) Apesar das lesões, Niners seguem vencendo;(31:45) Seahawks dominam Texans com grande atuação da defesa;(41:20) momento merchan;(42:30) Cowboys podem ir longe nesta temporada?(53:12) prévias dos melhores jogos da semana 8;Para mais conteúdo do Talk e Tackle Podcast:Nos siga no Instagram e no X: @talketackle. Inscreva-se no nosso canal: ⁠⁠⁠⁠www.youtube.com/@tocoetackle⁠⁠⁠⁠⁠⁠. Apresentação: Jonas Faria; Comentários: Jonatan Mombach.

ONU News
Mais de 1 milhão de pessoas voltam à capital do Sudão apesar da destruição e insegurança

ONU News

Play Episode Listen Later Oct 21, 2025 1:16


Em 10 meses, 1 milhão de pessoas retornaram a Cartum; famílias instalam-se em bairros arrasados pelo conflito com escassos acessos; crise humanitária mantém-se em várias cidades.

GE Santos
GE Santos #439 - Santos perde em casa e vive fantasma de rebaixamento

GE Santos

Play Episode Listen Later Oct 21, 2025 50:59


Apesar de ter vencido o clássico contra o Corinthians na última rodada, o Peixe voltou a tropeçar no Campeonato Brasileiro. Neste episódio, Caio Villela, Bruno Gutierrez e Nagila Luz analisam porque o Santos não consegue engatar uma sequência de vitórias e quais peças Vojvoda deveria mexer na equipe para a sequência da competição. Com 10 jogos pro final do Brasileirão, o Santos vai conseguir se livrar do rebaixamento? Dá o Play!

Notícias Agrícolas - Podcasts
Campo Mourão/PR já plantou 90% da soja e registra bom desenvolvimento das lavouras

Notícias Agrícolas - Podcasts

Play Episode Listen Later Oct 21, 2025 10:28


Apesar do início positivo, dias frios ligam alerta para a sequência do ciclo

O Assunto
A redução da desigualdade e os desafios do Brasil

O Assunto

Play Episode Listen Later Oct 20, 2025 25:15


Convidado: Marcelo Neri, economista e diretor do FGV Social. A desigualdade de renda no Brasil atingiu o menor nível da história em 2024, segundo dados do IBGE. Também no ano passado, o rendimento médio do brasileiro aumentou. Entre 2022 e 2024, 17 milhões de brasileiros saíram da situação de pobreza. A estes dados se somam outros positivos: além de a renda média do brasileiro ter aumentado, o país deixou o mapa da fome da ONU depois de 3 anos. Apesar dos resultados positivos, ainda há um longo caminho a percorrer. Para 77% dos brasileiros, o país ainda é muito desigual. Em 2024, 1% da população mais rica do país tinha rendimento médio 30,5 vezes superior à metade da população mais pobre. Números que revelam uma desigualdade estrutural. Para analisar o que os indicadores revelam sobre o atual status da desigualdade brasileira, Victor Boyadjian ouve o economista Marcelo Neri. Diretor do FGV Social, Neri desenha o conjunto de fatores que levaram à melhora do cenário brasileiro. “Os dados objetivos mostram que a renda nunca esteve tão alta. A pobreza nunca esteve tão baixa”, diz. Marcelo responde qual o papel da melhora do mercado de trabalho e da renda do brasileiro nos resultados recentes e o que é preciso fazer para o Brasil sair do paradoxo de ser um país desigual. “Crescimento é fundamental. Mas é preciso combater a desigualdade usando os instrumentos que a gente tem”, afirma, citando o Bolsa Família e outros programas sociais. E conclui: "se a gente fizer política de combate [à pobreza], a desigualdade cai”.

Colunistas Eldorado Estadão
Eliane: "Trump, apesar da aproximação com o Brasil, continua sendo quem é"

Colunistas Eldorado Estadão

Play Episode Listen Later Oct 20, 2025 19:49


Em discurso para estudantes de cursinhos populares em São Bernardo do Campo, no fim de semana, o presidente Lula disse que a América Latina deve ser um "continente independente" e que "nunca mais um presidente de outro país ouse falar grosso com o Brasil". Lula anunciou a ampliação da Rede Nacional de Cursinhos Populares para o ano que vem, para atender estudantes que querem ingressar na universidade. O presidente estava acompanhado dos ministros da Educação, Camilo Santana, e da Fazenda, Fernando Haddad. "O presidente mandou um recado para Donald Trump e não sei como isso bate em Washington, mas não sei se é conveniente. Claro que nós, brasileiros, apoiamos Lula, mas não sei se é prudente, antes do encontro com o norte-americano. Trump, apesar da aproximação com o Brasil, continua sendo quem é e avançando contra a América do Sul. Ele parte pra cima, agora, do Gustavo Petro, presidente da Colômbia, o país sul-americano mais parceiro do seu; é uma agressão que os vizinhos não podem ignorar", afirma Eliane.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Eliane Cantanhêde responde
"Trump, apesar da aproximação com o Brasil, continua sendo quem é"

Eliane Cantanhêde responde

Play Episode Listen Later Oct 20, 2025 19:49


Em discurso para estudantes de cursinhos populares em São Bernardo do Campo, no fim de semana, o presidente Lula disse que a América Latina deve ser um "continente independente" e que "nunca mais um presidente de outro país ouse falar grosso com o Brasil". Lula anunciou a ampliação da Rede Nacional de Cursinhos Populares para o ano que vem, para atender estudantes que querem ingressar na universidade. O presidente estava acompanhado dos ministros da Educação, Camilo Santana, e da Fazenda, Fernando Haddad. "O presidente mandou um recado para Donald Trump e não sei como isso bate em Washington, mas não sei se é conveniente. Claro que nós, brasileiros, apoiamos Lula, mas não sei se é prudente, antes do encontro com o norte-americano. Trump, apesar da aproximação com o Brasil, continua sendo quem é e avançando contra a América do Sul. Ele parte pra cima, agora, do Gustavo Petro, presidente da Colômbia, o país sul-americano mais parceiro do seu; é uma agressão que os vizinhos não podem ignorar", afirma Eliane.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Benfica Independente
Viagens em Vermelho | Newcastle

Benfica Independente

Play Episode Listen Later Oct 20, 2025 90:16


Queixando-se de falta de “spleen” e cosmopolitismo, Eça, que aí viveu e trabalhou de 1874 a 1878 como cônsul de Portugal, não ficou propriamente muito impressionado com Newcastle upon Tyne - que descreveu como “a cidade dos tijolos pretos, meio afogada na lama”.Apesar disso, a maior cidade do nordeste inglês tem uma história de resiliência, trabalho e alguma inovação, sendo isso a imagem de marca do clube que a representa.Com João Tibério a fazer de Sérgio Engrácia, Aires Gouveia guia-nos em nova Viagem em Vermelho, onde numa descrição nada queirosiana, tentamos descobrir os encantos e particularidades da “Toon” (nome afetuoso pelo qual é conhecida).

Brasil-Mundo
Conheça o brasileiro que, em dez anos, se tornou sommelier de prestigiosos restaurantes em Portugal

Brasil-Mundo

Play Episode Listen Later Oct 18, 2025 5:36


De São Paulo a Sintra, a trajetória de um sommelier que se apaixonou pelo vinho português e hoje dirige cartas em um dos hotéis mais prestigiados do país. Luciana Quaresma, correspondente da RFI em Lisboa Quando chegou a Lisboa, há 12 anos, Diego Apolinário não imaginava que aquele bilhete de ida e volta acabaria apenas de um lado e que, uma década depois, se tornaria o diretor de Vinhos de um dos resorts mais prestigiados de Portugal. Ele conta que veio passar férias, mas no dia do voo de regresso, decidiu ficar. O avião voltou para o Brasil, e ele permaneceu em Lisboa. Com pouco dinheiro no bolso – cerca de mil euros, segundo recorda – e experiência prévia em restaurantes de São Paulo, começou a bater de porta em porta. “Entreguei dez currículos e só no terceiro restaurante me disseram sim. A partir daí, tudo começou a acontecer.” Foi nesse primeiro emprego, num restaurante tradicional português, que Diego teve o seu primeiro contato real com o mundo do vinho. “O meu chefe era um sommelier de uma geração mais antiga, daqueles que falavam várias línguas e faziam do serviço do vinho quase um ritual. Fiquei fascinado. Ele tirava a rolha com uma calma, acendia uma vela, explicava cada detalhe. Eu queria ser como ele.” Autodidata e primeiro curso O interesse rapidamente virou obsessão. Durante as pausas no trabalho, livros sobre vinhos eram estudados por ele em jardins da cidade. Ele começou a fazer perguntas e a tentar entender por que certos vinhos precisavam ser decantados, o que caracterizava um vinho da Madeira e como o envelhecimento do vinho do Porto ocorria. Mais tarde, inscreveu-se no curso WSET, referência mundial no ensino do vinho. “Foi aí que tudo ficou mais sério. Percebi que queria mesmo seguir a carreira de sommelier.” A oportunidade de trabalhar num restaurante estrelado Michelin — o Eleven, do renomado chef alemão Joaquim Koeper, em Lisboa — foi o ponto de virada. Ali, ele teve contato direto com clientes exigentes, vinhos raros e produtores internacionais, experiência que considera seu verdadeiro batismo profissional. Entre taças e desafios Atualmente, Diego é diretor de Vinhos de um dos hotéis mais prestigiados de Portugal, em Sintra, cargo que ocupa há dois anos e meio. “É uma posição que me permite aplicar o lado sensitivo – provar, escolher vinhos para cada restaurante – mas também exige gestão e estratégia. É um desafio diferente, porque o Penha Longa Resort tem sete restaurantes, cada um com um público e uma identidade.” Diego é também sommelier do Lab, restaurante com uma estrela Michelin do chef espanhol Sergio Arola. Apesar das responsabilidades, afirma que continua a servir vinhos e a conversar com os clientes. “Essa é a parte mais bonita do trabalho – cada dia é diferente e cada mesa conta uma história.” Portugal, "uma pérola" de vinhos Depois de provar vinhos de praticamente toda a Europa, Diego diz que o vinho português continua a surpreendê-lo. “Portugal é uma pérola. Num país tão pequeno, há uma diversidade enorme de solos, castas e climas. É possível criar harmonizações incríveis só com vinhos portugueses.” Com brilho nos olhos, ele descreve os vinhos da Madeira como verdadeiras preciosidades. Segundo Diego, são vinhos com séculos de história, que atravessam gerações. Embora seja mais difícil encontrar garrafas antigas, continuam entre os mais incríveis que já provou. O sommelier ainda quer conhecer o arquipélago dos Açores e descobrir a magia dos vinhos da ilha do Pico. “Os vinhos de lá têm algo mágico — o solo vulcânico, o toque salino do Atlântico. São vinhos com identidade, feitos num lugar que respira mar e lava.” Brasileiro em terras lusitanas Diego afirma que nunca sentiu discriminação por ser brasileiro. Pelo contrário, sempre foi bem recebido. Para ele, Portugal está mais aberto e há uma ligação natural entre portugueses e brasileiros. “Muitos clientes portugueses começam logo a conversa com: ‘Tenho um primo em São Paulo'”, brinca. O sotaque, diz, ajuda a criar pontes. “Quando um cliente ouve que sou brasileiro, o gelo quebra logo. Ficam à vontade, fazem perguntas, e o serviço torna-se mais humano.” Inspiração e legado Hoje, ao olhar para trás, Diego sente orgulho do caminho percorrido – do jovem que não gostava de vinho ao profissional que coordena equipes e cartas em múltiplos restaurantes. Ele conta que, quando decidiu ser sommelier, parecia um sonho distante. Agora, poder inspirar outras pessoas é o que mais o gratifica. Já ajudou alguns brasileiros a iniciarem-se na carreira e ver que seguem esse caminho lhe dá grande alegria. Questionado sobre o futuro, é cauteloso: “Ainda tenho objetivos a definir, mas o mais importante é continuar a aprender. O vinho está sempre a mudar – e nós, sommeliers, temos de evoluir com ele.”

GE Palmeiras
GE Palmeiras #503 - Verdão goleia Bragantino e mira duelo contra o Flamengo

GE Palmeiras

Play Episode Listen Later Oct 17, 2025 52:37


Mais uma goleada do Palmeiras no Allianz Parque! Apesar de não ser uma novidade, neste episódio Caio Villela, Eduardo Rodrigues e Leandro Bocca analisam como a vitória sobre o Bragantino pode dar confiança para o elenco alviverde antes do duelo contra o Flamengo pela ponta da tabela do Campeonato Brasileiro. A sequência até o final da competição vai ser ponto a ponto. Dá o play!

ONU News
Apesar de embargo da ONU, até 500 mil armas seguem circulando pelo Haiti

ONU News

Play Episode Listen Later Oct 17, 2025 1:36


Novus Capital
NovusCast - 17 de Outubro 2025

Novus Capital

Play Episode Listen Later Oct 17, 2025 11:26


Nossos sócios Luiz Eduardo Portella, Sarah Campos e Yara Cordeiro debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo. No cenário internacional, o destaque continuou sendo o embate tarifário entre EUA e China. Apesar das ameaças iniciais de Trump com alíquotas bastante elevadas, o tom foi suavizado ao longo da semana, e o encontro com Xi Jinping a princípio está mantido. Já nos EUA, o shutdown seguiu limitando a divulgação de dados relevantes. Ainda por lá, dois bancos regionais afirmaram ter sido vítimas de fraudes em empréstimos ligados a fundos imobiliários, mas outros bancos afirmaram não ter visto aumento de inadimplência. No Brasil, dirigentes do Banco Central reforçaram o tom de cautela durante o encontro do FMI, indicando que a taxa de juros deverá permanecer em patamar restritivo pelo tempo necessário para garantir a convergência da inflação. Os dados de serviços (PMS) vieram em linha com o esperado, com destaque positivo nos serviços prestados às famílias, em parte beneficiados pelo efeito do pagamento de precatórios; e os dados de comércio (PMC) tiveram alta impulsionada por setores ligados a crédito. Nos EUA, os juros fecharam marginalmente (menos de 5 bps), e as bolsas performaram bem: S&P 500 +1,7%, Nasdaq +2,46%, Russell 2000 +2,4%. No Brasil, os juros mais longos fecharam (jan/31 -8 bps), o Ibovespa subiu 1,93% e o real 2,05%. Na próxima semana, destaque para o IPCA-15 de outubro, novas pesquisas eleitorais, CPI nos EUA, PMIs globais e o eventual anúncio da proposta que substituirá a MP 1.303. Não deixe de conferir!

Podcast TenisBrasil

Nada de pressa. Apesar da evolução constante e dos resultados animadores, a carreira de Nauhany Silva, a Naná, está projetada para atingir ápice dentro de cinco anos. Isso é o que garante seu treinador Danilo Ferraz e o cooordenador da Rede Tênis, Leo Azevedo, ao Podcast TenisBrasil desta semana.Danilo se diz satisfeito com o progresso geral e os primeiros títulos, além da convocação inesperada para a Billie Jean King Cup, mas destaca que a caminhada é longa. Leo, por sua vez, destaca que o tênis feminino moderno exige agressividade a partir de bom saque e revela todo o cuidado para administrar o assédio sobre a tenista de 15 anos.

Os Pingos nos Is
Rubio reforça críticas ao Brasil / Trump autoriza ações contra Venezuela

Os Pingos nos Is

Play Episode Listen Later Oct 16, 2025 120:00


Confira na edição de Os Pingos nos Is desta quarta-feira (15):O governo brasileiro adotou uma postura otimista em relação à negociação com os Estados Unidos sobre o tarifaço. Segundo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), não “pintou química” entre ele e Donald Trump, mas sim “uma indústria petroquímica”, em referência à boa conversa entre os dois e à liberdade para chamar o líder americano de “você”. O chefe do Executivo confirmou que ocorrerá uma reunião entre o chanceler Mauro Vieira e o secretário de Estado Marco Rubio nesta quinta-feira (16), para discutir o tarifaço e as sanções contra autoridades brasileiras. Apesar da empolgação por parte do Brasil, o secretário do Tesouro, Scott Bessent, e o representante comercial, Jamieson Greer, reforçaram nesta quarta-feira (15) que as tarifas foram impostas devido a medidas brasileiras consideradas ilegais contra empresas e cidadãos americanos, principalmente na área comercial.O governo de Donald Trump autorizou a CIA a conduzir ações secretas na Venezuela, incluindo possíveis ataques dentro do país. A liberação é o passo mais recente na intensificação da campanha de pressão da gestão americana contra o regime de Nicolás Maduro. A nova autorização permite que a agência realize operações letais na Venezuela e no Caribe. Atualmente, há cerca de 10 mil militares norte-americanos na região, além de oito navios de guerra e um submarino. Na manhã desta quarta-feira, dois bombardeiros pesados B-52, que partiram dos Estados Unidos, se aproximaram a menos de 200 quilômetros de Caracas — ação considerada uma ameaça real a Maduro.Integrantes do governo afirmaram nesta terça-feira (14) que o ex-presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP), integra a base aliada e quer ajudar o Planalto. O parlamentar, uma das principais lideranças do Centrão no Congresso, possui aliados em cargos estratégicos de estatais, como na Presidência da Caixa Econômica Federal, e procurou reforçar sua fidelidade em meio à decisão do Executivo de demitir indicados políticos considerados infiéis. Segundo ministros, a orientação é clara: permanecer no governo apenas quem tiver compromisso com a reeleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).Você confere essas e outras notícias em Os Pingos nos Is.

BBC Lê
Miguel, Rafael e Gabriel, os anjos que são reverenciados em três diferentes religiões

BBC Lê

Play Episode Listen Later Oct 16, 2025 13:07


Apesar de serem uma crença forte no meio cristão, sobretudo no católico, os anjos não são figuras que nasceram nessa religião — e não são exclusividade da fé de seus praticantes.

Fábrica de Crimes
155. A morte de Travis Alexander - Amor Obsessivo

Fábrica de Crimes

Play Episode Listen Later Oct 15, 2025 42:42


> Quer desbloquear episódios EXTRAS? Então, acesse a nossa outra página aqui no Spotify: ⁠Fábrica de Crimes Horas Extras⁠Ou você também pode apoiar e entrar no nosso grupo secreto do Telegram pelo Apoia.se, ⁠clicando aqui.⁠Se quiser apoiar pela Orelo, ⁠clique aqui.⁠Apesar de jovem e bonita, Jodi Arias tinha uma obsessão e Travis não escapou dela.A história desse caso é cruel e muitos níveis e deixou um estrago na família Alexander.Você já conhecia essa história?> Quer aparecer em um episódio do Fabrica? É muito fácil!Basta mandar uma mensagem de voz por direct no Instagram ⁠@podcastfabricadecrimes⁠ nós só publicaremos com a sua autorização. Vamos AMAR ter você por aqui :)Hosts: ⁠ ⁠Mari⁠ e ⁠RobEditor: ⁠Victor Assis⁠Aviso: O Fábrica aborda casos reais de crimes, contendo temas sensíveis para algumas pessoas. O conteúdo tem caráter exclusivamente informativo e é baseado em fontes públicas, respeitando a memória das vítimas e de seus familiares. As eventuais opiniões expressas no podcast são de responsabilidade exclusiva das hosts e não refletem necessariamente o posicionamento de instituições, veículos ou entidades mencionadas. Caso você tenha alguma objeção a alguma informação contida nesse episódio, entre em contato com: contato@fabricadecrimes.com.br Fontes: ALCATRAZ EAST. Jodi Arias – Murder of Travis Alexander. ⁠Disponível aqui. TRUE NIGHTMARES. Bad Romance: The Travis Alexander & Jodi Arias Story. ⁠Disponível aqui. COURT TV. 6 Medical Examiner Dr kevin Horn. (2013). ⁠Disponível aqui.ABC NEWS. Jodi Arias Denied Guilt After Told of Sex Photos, Palm Print, DNA (2013). ⁠Disponível aqui. ABC NEWS. Friends say they warned Travis Alexander that Jodi Arias was dangerous for months before she killed him (2020). ⁠Disponível aqui. ABC NEWS. Jodi Arias Jury Never Saw This Police Complaint About Tire Slashing (2013). ⁠Disponível aqui. THE FAMOUS PEOPLE. Jodi Arias Biography (2022). ⁠Disponível aqui. SOFT SCHOOLS. Jodi Arias Facts. ⁠Disponível aqui. AE TV. The Murder of Travis Alexander and What Killer Jodi Arias's Life is Like Behind Bars. (2019). ⁠Disponível aqui.

Morning Show
Acordo de paz assinado por Trump / Tarcísio lidera pesquisa

Morning Show

Play Episode Listen Later Oct 14, 2025 117:21


Confira no Morning Show desta terça-feira (14): Líderes de diversos países se reuniram no Egito nesta segunda-feira (13) para assinar um acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza, proposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Apesar do marco diplomático, Israel e o grupo Hamas não participaram da cerimônia. O documento, que simboliza a primeira fase do plano de paz, prevê agora uma nova etapa voltada à reconstrução de Gaza e à definição da governança local. O texto, no entanto, não menciona a criação de um Estado palestino. Reportagem: Eliseu Caetano. O Instituto Paraná Pesquisas divulgou nesta terça-feira (14) um novo levantamento sobre o cenário político em São Paulo para as eleições de 2026. Segundo os dados, Tarcísio de Freitas aparece na liderança com 18,6% das intenções de voto, seguido por Geraldo Alckmin (2,0%) e Fernando Haddad (1,5%). Outros nomes citados foram Ricardo Nunes (1,4%), Márcio França (1,3%), Guilherme Boulos (1,1%), Erika Hilton (0,4%) e Capitão Derrite (0,2%). O estudo ainda mostra que 66,4% dos entrevistados permanecem indecisos ou preferiram não declarar voto, enquanto 6,1% afirmaram que votariam em branco ou nulo. A Polícia Civil de São Paulo deflagrou nesta terça-feira (14) a Operação Poison Source, que mira uma quadrilha responsável pela produção e venda de bebidas alcoólicas adulteradas com metanol. A ação mobiliza 150 policiais civis que cumprem 20 mandados de busca e apreensão em várias cidades, incluindo São Paulo, Santo André, Poá, São José dos Campos, Santos, Guarujá, Presidente Prudente e Araraquara. Essas e outras notícias você confere no Morning Show.

Argus Media
Falando de Mercado: Hidrogênio verde: Potencial brasileiro e desafios na fronteira energética

Argus Media

Play Episode Listen Later Oct 13, 2025 13:57


Com mais de 70 projetos em diferentes estágios de desenvolvimento, o Brasil desponta como um dos principais mercados para o hidrogênio verde. A produção nacional, que inclui rotas inovadoras como a conversão de etanol e biometano, busca atender tanto à demanda interna — especialmente na indústria de fertilizantes — quanto ao mercado externo. Apesar do avanço, gargalos na rede elétrica e desafios regulatórios ainda limitam o crescimento do setor e exigem investimentos para garantir competitividade. Para entender mais sobre hidrogênio verde, ouça a conversa entre Maria Albuquerque, especialista da publicação Argus Brasil Combustíveis, e Victor Uchoa, líder da área de consultoria da Argus para a América Latina. 

Os Pingos nos Is
Planalto tenta descontaminar relação com Trump e evitar palpites em 2026

Os Pingos nos Is

Play Episode Listen Later Oct 11, 2025 118:58


Confira na edição de Os Pingos nos Is desta sexta-feira (10):Apesar das declarações da oposição sobre o tom da conversa, o Planalto trabalha para reconstruir a confiança e descontaminar a relação com os Estados Unidos. Ainda há preocupação de que Donald Trump possa interferir na política brasileira em 2026, o que poderia gerar instabilidade interna. Por isso, a estratégia do governo é retirar das conversas temas políticos e focar exclusivamente no “tarifaço”.Após o Itamaraty anunciar a possibilidade de uma reunião entre Brasil e Estados Unidos, o governo intensificou a retórica contra aliados de Jair Bolsonaro (PL) que defendem sanções a membros do Planalto. Durante uma entrevista, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que os integrantes da oposição “são vira-latas que desejavam que ele rastejasse atrás da gestão de Donald Trump”. Em seguida, o chefe do Executivo declarou ter aprendido com a mãe “a nunca abaixar a cabeça”.O deputado Nikolas Ferreira (PL) afirmou nesta quinta-feira (09) que os governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Ratinho Júnior (PSD), além de Michelle Bolsonaro (PL), são os nomes mais competitivos da direita para 2026. O parlamentar avaliou que Tarcísio faz uma boa gestão em São Paulo e que abrir mão de uma reeleição praticamente garantida para disputar o Palácio do Planalto seria um risco alto. Sobre a ex-primeira-dama, Nikolas a colocou como segunda opção, destacando seu “carisma gigante”, o sobrenome Bolsonaro e a identificação com cristãos e mulheres.O procurador-geral da República, Paulo Gonet, terá que passar por uma nova sabatina no Senado para permanecer no comando da Procuradoria-Geral da República (PGR). A sessão está marcada para o dia 12 de novembro, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), e deve se transformar em um embate político de alto risco. A oposição articula um voto maciço contra Gonet e busca apoio do Centrão, prometendo usar a audiência para desgastar a imagem do Planalto.Você confere essas e outras notícias em Os Pingos nos Is.