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This week, A’ndre and Ryan speak with Ambassador Nathan A. Sales, former State Department Coordinator for Counterterrorism (2017-2021) and former Special Envoy to Global Coalition to Defeat ISIS. Ambassador Sales opens the episode by providing a general overview of the state of U.S. Counterterrorism efforts, which is especially insightful given he left office just this past January. Ambassador Sales then spends the majority of the episode discussing the fight against ISIS, outlining how the U.S. and Coalition forces have been successful in recent years against the terror group. Digging deep into how ISIS managed to become so formidable, filling a power vacuum in Iraq and Syria in the early 2010s, Ambassador Sales details the power structure and leadership of ISIS, and how they operated on the ground, before going into how U.S. military strategies were adapted and why they worked to significantly reduce the ground held by ISIS in recent years.
Victoria Marum (former House Congressional Liaison Officer for the Navy; Vice President, Cornerstone Government Affairs) talks about transatlantic counterterrorism on the battlefield, with a particular focus on tracking foreign fighters in Iraq and Syria, with John Demers (Assistant Attorney General for National Security, U.S. Department of Justice), Ambassador Nathan A. Sales (Coordinator for Counterterrorism, U.S. Department of State), Russ Travers (Deputy Director of the National Counterterrorism Center), and Wil van Gemert, Deputy Executive Director, EUROPOL.
On May 30, Hudson Institute hosted a discussion with Ambassador Nathan A. Sales, the coordinator for counterterrorism at the U.S. State Department.
On May 30, Hudson Institute hosted a discussion with Ambassador Nathan A. Sales, the coordinator for counterterrorism at the U.S. State Department.
Today, every bar, restaurant, sidewalk, road and bridge anywhere in the world has become a terrorist target. Attacks are often conducted by lone wolves or small cells. This makes the acquisition and sharing of intelligence by government agencies an urgent priority. Yet nations must find a balance between surveillance and privacy. The panelists have faced these issues at the highest levels of their governments and will share their views.Dr. August Hanning, Former State Secretary, The Federal Interior Ministry, Federal Republic of GermanyMr. Robert Hannigan, Former Director, Government Communications Headquarters, United KingdomHon. Michael Mukasey, Of Counsel, Debevoise & Plimpton LLP and former United States Attorney GeneralHon. Nathan A. Sales, Ambassador-at-Large and Coordinator for Counterterrorism, United States Department of StateModerator: Prof. Jamil N. Jaffer, Adjunct Professor, NSI Founder, and Director, National Security Law & Policy Program, Antonin Scalia Law School, George Mason University
Today, every bar, restaurant, sidewalk, road and bridge anywhere in the world has become a terrorist target. Attacks are often conducted by lone wolves or small cells. This makes the acquisition and sharing of intelligence by government agencies an urgent priority. Yet nations must find a balance between surveillance and privacy. The panelists have faced these issues at the highest levels of their governments and will share their views.Dr. August Hanning, Former State Secretary, The Federal Interior Ministry, Federal Republic of GermanyMr. Robert Hannigan, Former Director, Government Communications Headquarters, United KingdomHon. Michael Mukasey, Of Counsel, Debevoise & Plimpton LLP and former United States Attorney GeneralHon. Nathan A. Sales, Ambassador-at-Large and Coordinator for Counterterrorism, United States Department of StateModerator: Prof. Jamil N. Jaffer, Adjunct Professor, NSI Founder, and Director, National Security Law & Policy Program, Antonin Scalia Law School, George Mason University
Uma pesquisa realizada pelo instituto Ifop nos dias seguintes aos atentados de Paris revela que 84% dos franceses entrevistados concordam em se submeter a maior controle do Estado em troca de obter um ambiente mais seguro contra o terrorismo. Desde domingo (15), pelo menos 118 pessoas já foram colocadas em prisão domiciliar pela polícia, sem que haja qualquer acusação formal, graças ao Estado de Emergência que está em vigor. A medida desperta a revolta em algumas das pessoas afetadas. Em tempos em que agências governamentais têm cada vez mais poder para vigiar cidadãos, o dilema entre segurança e democracia volta ao centro do debate europeu. Até que ponto vale a pena abrir mão de alguns direitos, como a privacidade, para viver em uma sociedade imune ao terrorismo? É possível manter um país em segurança resguardando 100% os direitos dos cidadãos? O sociólogo americano Amitai Etzioni, professor da George Washington University, não tem dúvida de que sacrificar estas liberdades por algum tempo vale a pena. “Se você analisar a história humana, 99% das vezes em que a liberdade foi perdida, não foi porque se deu mais poder ao governo, mas porque o governo não agiu.” Etzioni cita como exemplos a Rússia nos anos 90 e os Estados Unidos pós-11 de Setembro: “Havia tanta anarquia que o povo russo disse ‘esqueça a democracia, me dê um líder forte’. E essa é a origem de Vladimir Putin. Nos EUA, depois do 11 de setembro, 70% dos americanos disseram 'esqueça a constituição, me dê segurança'”. Para o sociólogo, é natural que, agora que os EUA atravessam um longo período sem ataques, surjam críticas, por exemplo, à atuação da NSA (Agência de Segurança Nacional). “Se você realmente quer proteger a democracia, precisa dar às pessoas um nível razoável de segurança. E isso requer dar ao governo mais licenças”, sustenta Etzioni. Assim como a França agora debate uma mudança na legislação para poder monitorar melhor potenciais terroristas, os Estados Unidos deram plenos poderes ao governo no início da década passada para fazer escutas telefônicas e interceptações, através do decreto que ficou conhecido como Patriot Act. No último mês de junho, a França aprovou uma nova lei dando muito mais poderes ao governo neste sentido. Nathan A. Sales, professor da Universidade de Syracusa, em Nova York, fez parte da equipe que redigiu o Patriot Act em 2001, quando trabalhava no Departamento de Justiça americano, e considera a nova lei francesa mais forte que a americana. “Não há necessidade de aprovação judicial e há um número maior de tipos de caso em que você pode fazer monitoramento, não apenas terrorismo e espionagem, mas também investigação industrial ou econômica. Em termos de autoridades legais, o governo francês tem mais ferramentas do que o americano”, afirma Sales (leia a entrevista completa). Estado de emergência Mas se a nova e dura lei de vigilância francesa não foi o suficiente para impedir os ataques de Paris, o governo de François Hollande prepara um conjunto de reformas constitucionais para tornar mais difícil a vida dos extremistas. Para começar, estendeu por três meses o Estado de Emergência. Esse dispositivo permite ao governo medidas extremas, como fazer buscas e apreensões dia e noite, sem necessidade de provas contra ninguém. Na lei original, de 1955, até mesmo a censura à imprensa estava autorizada. Na revisão feita pela Assembleia Nacional na quinta-feira, a possibilidade de censura foi derrubada, mas o governo continua podendo bloquear sites com conteúdo jihadista. O professor de História da Sorbonne Hervé Drévillon diz que um endurecimento da lei pode ter algum efeito, mas o que poderia realmente combater o terrorismo seria alguma mobilização que engaje os cidadãos franceses, e não apenas o governo. “Eu não contexto a legitimidade dessa lei, e também compreendo que agora o debate sobre a adaptação da constituição e ampliação do Estado de Emergência esteja de volta”, diz Drévillon. “Mas observo que temos a tendência a se fechar em um debate apenas técnico. Temos que saber também por que cidadãos franceses detestam o seu país ao ponto de cometer estes atentados. Para mim, essa é a questão essencial”, pondera Drévillon. O historiador da Sorbonne aponta o que considera um paradoxo: o governo diz que a França está em guerra, mas não há mobilização popular. “Que tipo de guerra não envolve o seu povo?”, questiona. Drévillon defende, por exemplo, a obrigatoriedade do serviço cívico, um projeto de trabalho voluntário junto às funções públicas oferecido pelo governo aos jovens franceses, que hoje é apenas opcional.