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Quando o teatro é usado para curar feridas internas, restaurar a confiança e fortalecer comunidades que lutam contas as diversas formas de opressão, ele revela um poder transformador. É exactamente esse trabalho que o Centro de Teatro do Oprimido, em Maputo, tem realizado. Recentemente, entre 1 e 5 de Setembro, o centro concluiu uma formação voltada para as comunidades deslocadas e vítimas do terrorismo na província de Cabo Delgado, com o apoio da Organização Internacional para as Migrações. Em entrevista à RFI, Alvim Cossa, actor e coordenador-geral do Centro de Teatro do Oprimido, destaca como o teatro pode ser uma ferramenta poderosa contra diferentes formas de opressão. Como surgiu a ideia de criar esta formação para as comunidades deslocadas e vítimas do terrorismo na província de Cabo Delgado?O Centro de Teatro do Oprimido de Maputo está a trabalhar com a Organização Internacional para as Migrações desde 2018, quando, em 2017, começaram os ataques de homens armados na província de Cabo Delgado. Desde essa altura, começamos a usar as técnicas do Teatro do Oprimido num projecto que nós denominamos: Cura através da arte. O projecto abrange os distritos severamente afectados pelo conflito e que acolhem muitas das pessoas deslocadas. Esta formação destina-se apenas aos deslocados pelo conflito em Cabo Delgado?Sim, trabalhamos com pessoas deslocadas. Mas também trabalhamos com comunidades de acolhimento, porque, em alguns dos locais onde os deslocados chegam, há pequenos conflitos de tribo, raça, língua. E usamos o Teatro do Oprimido para trazer um ambiente de tolerância, um ambiente de socialização, de tranquilidade entre os deslocados e as comunidades de acolhimento. Trabalhamos com os dois grupos, mas também incluímos na nossa formação membros das Forças de Defesa e Segurança, como a polícia e o exército. Como é que organizam esta formação?No Teatro do Oprimido temos a formação de Coringa, de facilitadores do debate, do diálogo comunitário. Quanto à selecção das pessoas, vamos aos campos de acolhimento, às comunidades, e, com a ajuda das autoridades locais, identificamos as pessoas que têm alguma vontade de trabalhar nas artes - especialmente no teatro, dança, música, poesia. São essas pessoas que passam pela formação do Teatro do Oprimido. A escolha é baseada na vontade e entrega das pessoas para o trabalho com as artes como ferramenta. De que forma pode a arte ser utilizada como ferramenta social e permitir o fortalecimento comunitário?O Teatro do Oprimido é extremamente poderoso por ser uma ferramenta que nos convoca a uma reflexão introspectiva sobre o nosso percurso de vida, sobre o que estamos a fazer e os vários tipos de opressões que nos assolam no dia-a-dia, permitindo um espaço de interacção com o outro. O teatro abre a possibilidade do outro olhar a nossa história e poder contribuir para ela. Permitimos que as pessoas olhem umas para as outras, olhem às práticas e partilhem as boas práticas, mas também partilhem como se devem corrigir as más práticas. Tem sido bastante útil na pacificação e no diálogo. Tem sido bastante útil na construção da autoconfiança, na devolução da esperança das pessoas que viveram situações de horror ou de terror e que perderam a esperança. Muitas vezes, essas pessoas apresentam-se com problemas psiquiátricos e o teatro também ajuda a identificar essas pessoas, encaminhando-as para uma assistência especializada dos médicos, dos psicólogos e dos psiquiatras. O diálogo que promovemos possibilita às pessoas abrirem-se e contarem as coisas que as corroem por dentro. Desta formação que terminou no dia 5 de Setembro, tem alguma história que possa partilhar?Temos a história de uma menina de 16 anos que viu os pais serem degolados e que foi vítima de abusos durante a fuga da zona de ataque para uma zona segura. Segundo as explicações que tivemos, essa menina vivia isolada, não falava com as pessoas, nem se abria com ninguém. Ao participar na formação do Teatro do Oprimido, com um conjunto de jogos e exercícios teatrais, ela começou a soltar-se mais e, no último dia, começou a conversar - até mesmo a rir - e contou a sua história. Inclusive, a história dessa menina foi usada numa das peças criadas durante a formação. Não vou dizer "final feliz", mas conseguimos resgatar uma criança de 16 anos, que parece que está a voltar à vida, está a voltar a sonhar e a ter esperança. A arte permite esse regresso à vida?Acredito que não temos melhor ferramenta do que a arte para curar feridas interiores, para trazer um bálsamo do espírito, fazendo com que as pessoas efectivamente se reencontrem. O que temos estado a dizer - juntamente com os nossos parceiros - é que alguém que passou por situações de trauma físico ou psicológico, que assistiu a momentos de horror, pode receber comida, pode receber roupa, pode receber uma tenda para habitar. A pessoa vai comer, vai vestir-se e vai sentar-se em frente da tenda… e chorar. Porque há coisas que os bens materiais não curam, mas a arte consegue preencher a alma das pessoas e trazer esse sentimento de paz, de alegria, mas, sobretudo, devolver o lado humano do ser. Devolve a dignidade?Exactamente. Então, a arte faz coisas que outras áreas tentam fazer — e não conseguem. Para além da participação das comunidades, esta formação contou ainda com outros intervenientes: a Polícia da República, técnicos dos Serviços Distritais de Educação e Saúde, Mulher, Género e Criança. Qual é o objectivo de envolver outros participantes nesta formação?O principal objectivo é termos a coerência da abordagem e da linguagem, porque criamos peças que falam, por exemplo, da exploração infantil, da violência baseada no género, que falam da protecção e que abordam a área da saúde mental. E nós, como grupo de teatro, reconhecemos que não somos completos em termos de conhecimento. As pessoas de outras instituições ajudam-nos a ter coerência na abordagem, na linguagem, mas também nos ajudam a não retrair as pessoas.Às vezes, como artistas, somos tentados a ver a parte do espectáculo da criação, mas eles ajudam-nos a olhar para a sensibilidade do ser humano e a saber como tratar, mesmo sendo artisticamente, de forma correcta, os assuntos que são profundos e mexem com a vida das pessoas. Então, essas pessoas servem muito para isso. Todavia, em relação à polícia, por exemplo, há um receio das comunidades - sobretudo deslocadas - de verem pessoas com fardamento da polícia e das Forças Armadas. Cria situações de trauma, de susto, e, quando eles são parte do processo de formação, fazemos exercícios em conjunto, abraçamo-nos, corremos juntos, interagimos, actuamos - e essa performance devolve um pouco o sentido de: "embora armado, é um ser humano, pensa e sente como eu". Devolve a confiança?Sim, devolve a confiança! Que balanço faz desta formação? Pensa que se deve repetir esta iniciativa numa sociedade que está tão polarizada? Falou aqui do conflito em Cabo Delgado, mas também tivemos episódios de violência no país, depois do resultado das eleições… Acredito que sim, porque o Teatro do Oprimido abre espaços para o diálogo, abre espaços para a interacção, abre espaços para reflectirmos e buscarmos respostas de forma conjunta e não separada. Infelizmente, o mundo está-se a encher de monólogos. O Teatro do Oprimido busca trazer o diálogo. O que falta na nossa sociedade actual é o diálogo. O que falta é reorganizarmos a nossa sociedade, repensarmos as coisas na perspectiva da paz e da alegria do outro também. Então, nós estamos a trabalhar, sem contrato, em várias províncias do país - não só para as situações do conflito armado, como em Cabo Delgado, Niassa e Nampula - mas também com grupos de mulheres vítimas de violência doméstica. Trabalhamos com grupos de pessoas vivendo com HIV/SIDA, que são discriminadas, que são maltratadas, que são levadas a níveis de vulnerabilidade inaceitáveis. Trabalhamos com todos os grupos de oprimidos para buscar a sua dignidade. Trabalhamos ainda com grupos em zonas que estão a viver o conflito de terras. Em Moçambique temos um grande problema ligado à indústria extractiva, mas também o da agricultura industrializada, como a ameaça da produção de eucaliptos, que está a movimentar comunidades inteiras para abrir machambas de monocultura, que vão criar problemas de alimentação nos próximos anos às comunidades. E usamos o teatro como uma ferramenta de luta dessas comunidades - pela sua dignidade, pelos seus direitos, mas, sobretudo, pelo respeito à vida. E também para criar pontes?Criar pontes, criar espaços de diálogo. É treinar comunidades em estratégias de diálogo e de enfrentamento dos vários tipos de opressores que temos no nosso dia-a-dia.
As rodovias da região estão passando por serviços de manutenção promovidos pelo Governo do Estado, em um trabalho executado pela empresa lauromülense Lorenzo Corporation Serviços. A ação contempla atividades essenciais para a conservação das estradas e segurança dos motoristas. Entre os serviços realizados estão a roçada da vegetação às margens da pista, a limpeza das canaletas de escoamento de água, a remoção de lixo acumulado e a lavagem das placas de sinalização. O objetivo é melhorar as condições de tráfego e garantir maior visibilidade para quem utiliza diariamente as rodovias. Atualmente, a Lorenzo Corporation é comandada por Cecilio Bernardino e Rodrigo Hofmann. Em entrevista ao repórter Álvaro Souza, o sócio-proprietário Rodrigo Hofmann destacou a importância dos trabalhos que vêm sendo desenvolvidos. Segundo ele, além de assegurar mais segurança viária, o serviço contribui para oferecer um tráfego mais organizado e com menos riscos aos motoristas. A manutenção também reforça o compromisso da empresa em atender as demandas da região, em parceria com o Governo do Estado.
Neste episódio, falamos sobre a resolução 498 do BC que estipula novas regras para os PSTIs e seus contratantes. ❤️ Visite nossa campanha de financiamento coletivo e nos apoie!
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, defendeu nesta sexta, 5, que o Brasil desenvolva energia nuclear para fins de defesa.Silveira afirmou o seguinte durante evento da Agência Nacional de Segurança Nuclear (ANSN) e da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP):“Mesmo que isso seja polêmico, nós estamos vivendo arroubos internacionais muito graves no mundo, em especial nos últimos tempos.”Felipe Moura Brasil, Duda Teixeira e Ricardo Kertzman comentam:Papo Antagonista é o programa que explica e debate os principais acontecimentos do dia com análises críticas e aprofundadas sobre a política brasileira e seus bastidores. Apresentado por Felipe Moura Brasil, o programa traz contexto e opinião sobre os temas mais quentes da atualidade. Com foco em jornalismo, eleições e debate, é um espaço essencial para quem busca informação de qualidade. Ao vivo de segunda a sexta-feira às 18h. Apoie o jornalismo Vigilante: 10% de desconto para audiência do Papo Antagonista https://bit.ly/papoantagonista Siga O Antagonista no X: https://x.com/o_antagonista Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp. Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais. https://whatsapp.com/channel/0029Va2SurQHLHQbI5yJN344 Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br
Com o crescimento das vendas de veículos elétricos no Brasil — mais de 87 mil unidades só no primeiro semestre de 2025 — aumenta também a demanda por recarga residencial. Mas especialistas alertam: é preciso atenção à segurança. A instalação de carregadores como os wallboxes deve seguir normas da concessionária de energia, com análise da capacidade elétrica da residência e uso de disjuntores dedicados. Todos os detalhes você encontra na entrevista que Marta Souza, do Blog FMOTORS deu à âncora da Rádio Folha 96, 7FM, Simone Ventura. Acompanhe e fique por dentro.
A defesa do general Augusto Heleno, ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, disse que seu cliente teria se distanciado do ex-presidente Jair Bolsonaro, ao final do mandato em 2022. Por esse motivo, nunca conversou com Bolsonaro sobre a tentativa de golpe.O Giro de Notícias mantém você por dentro das principais informações do Brasil e do mundo. Confira mais atualizações na próxima edição.
Começou nesta terça-feira, 2, o julgamento da chamada “trama golpista” pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Neste primeiro momento, o núcleo 1 está no banco de réus. O grupo é formado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e sete aliados do seu governo (2019-2022): Mauro Cid (ex-ajudante de ordens); Walter Braga Netto (ex-ministro da Defesa e da Casa Civil; ex-candidato a vice); Augusto Heleno (ex-ministro do GSI); Alexandre Ramagem (ex-diretor da Abin; hoje deputado federal); Almir Garnier (ex-comandante da Marinha); Anderson Torres (ex-ministro da Justiça; ex-secretário de Segurança do DF); e Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa). Eles são acusados por quatro crimes: organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, Golpe de Estado e Dano qualificado por violência e grave ameaça (incluindo deterioração de patrimônio tombado). Se condenados, cada um pode ter pena de mais de 40 anos de prisão.
Convidado: Felipe Recondo, jornalista e autor dos livros “Os Onze” e “O Tribunal: como o Supremo se uniu ante a ameaça autoritária”. A partir desta terça-feira (2), o Brasil assistirá a um julgamento inédito. Pela primeira vez um ex-presidente e militares de alta patente vão ser colocados no banco dos réus sob a acusação de crimes contra a democracia. Segundo a denúncia da PGR, Jair Bolsonaro e outros 7 aliados integravam o chamado “núcleo crucial” da trama golpista que tentou mudar o resultado da última eleição presidencial. Bolsonaro, Alexandre Ramagem (ex-Abin), Almiri Garnier (ex-comandante da Marinha), Anderson Torres (ex-ministro da Justiça), Augusto Heleno (ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional), Mauro Cid (ex-ajudante de ordens de Bolsonaro), Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa) e Walter Braga Netto (ex-ministro da Casa Civil) serão julgados pela 1ª Turma do STF. Neste episódio de O Assunto, Natuza Nery conversa com o jornalista Felipe Recondo para explicar tudo o que é preciso saber para acompanhar as sessões do STF a partir desta terça-feira. Espacializado na cobertura do Supremo e autor dos livros “Os Onze” e “O Tribunal”, Recondo detalha como será o rito do julgamento e o que esperar de cada um dos dias. Ele relembra a denúncia da PGR, os crimes apontados contra os réus e qual a expectativa em torno dos votos dos cinco ministros que compõem a 1ª Turma do Supremo.
A Primeira Turma do STF começou a julgar nesta terça-feira, 2, a denúncia da Procuradoria-Geral da República contra Jair Bolsonaro e outros sete réus no caso golpista. Além do ex-presidente, estão na lista: Alexandre Ramagem, deputado federal (PL) e ex-diretor-geral da Abin; Almir Garnier Santos, ex-comandante da Marinha; Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e Segurança Pública; Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI); Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa; Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência; Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e da Casa Civil. O procurador-geral da República, Paulo Gonet, apontou que o ex-presidente “tornou pública, no dia da Pátria, a sua recusa em aceitar uma alternância democrática de poder” e citou frases ditas por ele.Felipe Moura Brasil, Duda Teixeira e Ricardo Kertzman comentam:Papo Antagonista é o programa que explica e debate os principais acontecimentos do dia com análises críticas e aprofundadas sobre a política brasileira e seus bastidores. Apresentado por Felipe Moura Brasil, o programa traz contexto e opinião sobre os temas mais quentes da atualidade. Com foco em jornalismo, eleições e debate, é um espaço essencial para quem busca informação de qualidade. Ao vivo de segunda a sexta-feira às 18h. Apoie o jornalismo Vigilante: 10% de desconto para audiência do Papo Antagonista https://bit.ly/papoantagonista Siga O Antagonista no X: https://x.com/o_antagonista Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp. Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais. https://whatsapp.com/channel/0029Va2SurQHLHQbI5yJN344 Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br
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00:00: ☀️ Bom dia Tech!00:24:
A maior operação da história do Brasil contra o crime organizado revelou um esquema bilionário do PCC no setor de combustíveis. A facção, originada nos presídios paulistas, agora movimenta enormes fortunas, infiltra-se em empresas e atua dentro do sistema financeiro. Até a emblemática Avenida Faria Lima foi alvo de dezenas de mandados de busca. No episódio desta segunda (1°), Adriana Perroni conversa com o coronel José Vicente da Silva, ex-secretário Nacional de Segurança Pública, sobre a complexidade e a dimensão dessa rede criminosa.
O Brasil saiu, pela segunda vez, do Mapa da Fome. O anúncio foi feito pela Organização das Nações Unidas (ONU) em conferência sobre alimentação realizada na Etiópia, no mês de julho. Para compreender o contexto e as consequências disso, nossa reportagem ouviu Rute Costa, professora do curso de Nutrição da UFRJ-Macaé e coordenadora do projeto Culinafro.Reportagem: Brenno AlmeidaEdição: Thiago Kropf
Em Portugal, a criação da Unidade Nacional de Estrangeiros e Fronteiras (Unef), subordinada à Polícia de Segurança Pública (PSP), tem causado apreensão entre imigrantes que vivem no país e despertado alerta entre representantes da comunidade brasileira. Lizzie Nassar, correspondente da RFI em Lisboa A Unef foi anunciada pelo governo português em setembro de 2024 e entrou em funcionamento no dia 21 de agosto. A nova força herdou cerca de 100 mil processos pendentes de afastamento de imigrantes em situação irregular, alguns estavam parados há 50 anos. Somente em Lisboa, estima-se que existam 20 mil processos ativos. Até outubro de 2023, o extinto Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) era responsável tanto pelo controle de fronteiras nos aeroportos como pela gestão de processos de residência e expulsão. Após a extinção do órgão, parte das competências passou para a Agência para a Integração, Migrações e Asilo (Aima). Com a criação da Unef, a PSP deixa de atuar apenas na execução das ordens de expulsão e passa a assumir todo o processo burocrático de retorno de estrangeiros. A mudança é significativa e, para organizações da sociedade civil, representa um passo em direção à “securitização” da imigração. “Criminalização da imigração” Para Ana Paula Costa, presidente da Casa do Brasil em Lisboa, a criação da Unef reforça uma lógica de criminalização dos imigrantes. “A questão principal que está por trás é a lógica de securitização da imigração, de criminalização da imigração, que é uma lógica terrível. Considerar a imigração como um problema, ver as pessoas imigrantes como um risco, constantemente sob escrutínio. Essa narrativa de ameaça e criminalização é o problema principal”, afirma. Ana Paula lembra à RFI também episódios de violência envolvendo agentes da PSP: “Existe um histórico de violência policial dentro da PSP. Muito recentemente, um imigrante foi supostamente assassinado no Algarve, pelas mãos da polícia. Em 2020, outro imigrante, o ucraniano Igor Homeniuk, foi assassinado no aeroporto de Lisboa. Há também um histórico de racismo dentro da PSP, com casos simbólicos que já aconteceram em Portugal”. Leia tambémCom aumento dos crimes de ódio em Portugal as "pessoas sentem que o seu modo de vida está em perigo" A dirigente ressalta ainda que muitas pessoas não estão propriamente em situação irregular, mas sim à espera de autorizações de residência que demoram meses — até anos — a serem emitidas. “As pessoas não estão irregulares. Elas estão à espera de uma autorização de residência, de um processo administrativo que é moroso e desorganizado. Esse clima de medo, com a criação de uma unidade policial, reforça a sensação de que podem ser expulsas ou tratadas indignamente”, explica. Consulado do Brasil emite recomendações Diante da entrada em funcionamento da Unef, o Consulado-Geral do Brasil em Lisboa divulgou recomendações à comunidade brasileira. O órgão orienta que os cidadãos portem sempre documentos de identificação válidos, como passaporte, título de residência ou comprovativos de contribuições à Segurança Social. O cônsul-geral Alessandro Candeas explica que o objetivo do aviso é orientar os brasileiros sobre como agir em caso de abordagem. “É uma informação direta, objetiva, sem juízo de valor. Apenas comunicar a comunidade brasileira sobre como se portar se for abordada por agentes dessa polícia. O mais importante: portar sempre um documento de identificação válido”, enfatiza. O diplomata sublinha que o Brasil acompanha de perto o processo e espera que as mudanças respeitem os compromissos internacionais. “As alterações são o resultado da soberania de Portugal, mas devem ser feitas em respeito aos direitos humanos, ao direito dos imigrantes e aos tratados bilaterais que o Brasil tem com Portugal. Estamos bem informados e conscientes de todo o processo”, esclarece. Candeas reforça que todos os cidadãos brasileiros têm direito ao apoio do consulado: “Não importa o status migratório. Seja irregular, em trânsito, residente ou binacional, todo brasileiro tem o dever de ser bem atendido e bem recebido pelo consulado”. Governo defende eficiência, imigrantes temem exclusão A Unef começou com 1.200 agentes, mas o contingente deverá chegar a 2 mil nos próximos anos, incluindo técnicos especializados, prestadores de serviço e representantes de organizações não-governamentais. O governo português argumenta que a nova unidade vai aumentar a eficiência do sistema migratório. Já para associações de imigrantes, a aposta numa estrutura policial em vez de resolver os atrasos nos processos de residência pode acabar apenas por ampliar o medo e a insegurança entre estrangeiros que vivem no país.
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Neste Nerd na Cloud, vamos aprofundar na Infraestrutura com Código (IaC) e suas ferramentas para modernizar e automatizar os seus projetos com nuvem com a Terraform. MAGALU CLOUD Conheça o Magalu Cloud: https://jovemnerd.short.gy/Magalu_Cloud_NNC ARTE DA VITRINE: Randall Random EDIÇÃO COMPLETA POR RADIOFOBIA PODCAST E MULTIMÍDIA Mande suas críticas, elogios, sugestões e caneladas para nerdcast@jovemnerd.com.br Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
Reunião foi solicitada por meio de carta enviada por Reino Unido, França e Alemanha nesta quinta-feira, sob alegações de que autoridades iranianas estão descumprindo compromissos internacionais; secretário-geral da ONU pede solução diplomática e priorização do diálogo.
A prescrição de análogos de GLP-1, como a semaglutida e a tirzepatida, é cada vez mais comum, mas a sua introdução segura é essencial para o sucesso do tratamento e a adesão do paciente. Neste vídeo, abordamos o passo a passo para iniciar esses medicamentos de forma correta. Discutimos a dose inicial, o esquema de titulação e as principais orientações para minimizar os efeitos colaterais e otimizar os resultados.Endocrinologia descomplicada para médicos e residentes.Aqui você encontra conteúdos sobre atualização médica, casos clínicos e preparação para provas de título.
Ter um carro elétrico na garagem de casa envolve bem mais do que a disponibilidade de uma tomada. Aterramento, quadro de distribuição, sistemas de detecção de incêndio, de chuveiros automáticos e de exaustão e pontos de desligamento são alguns dos pontos de atenção agora definidos na diretriz nacional sobre locais com sistemas de alimentação de veículos elétricos. As regras para os espaços foram elaboradas pelo Conselho Nacional de Comandantes-Gerais dos Corpos de Bombeiros Militares e visam garantir a segurança de todos os condôminos contra incêndios.Em entrevista à CBN Vitória, o subcomandante-geral do Corpo de Bombeiros e presidente da Comissão Estadual de Eletromobilidade e Segurança Contra Incêndios, Coronel Andrison Cosme, explica quais são as diretrizes válidas para todo o país e como serão aplicadas no Espírito Santo.
Foco do mecanismo, sob tutela da organização, será prestar assistência ao país caribenho nos campos logístico, operacional e fundos; secretário-geral da ONU disse que situação política ainda é frágil, mas com “sinais de esperança”.
Confira nesta edição do JR 24 Horas: Uma megaoperação realizada nesta quinta-feira (28) em oito estados teve como alvo um esquema criminoso no setor de combustíveis e no mercado financeiro. Foram cumpridos 350 mandados de busca e apreensão em São Paulo e nos estados do Espírito Santo, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Rio de Janeiro e Santa Catarina. A ação foi comandada pela Receita Federal em conjunto com Ministérios Públicos estaduais, Polícia Federal e Secretarias de Segurança Pública dos estados. As investigações identificaram a invasão do crime organizado no mercado financeiro. E ainda: Carreta carregada com granito cai de viaduto no Rodoanel, na Grande SP.
Em sessão do Conselho de Segurança, Ramiz Alakbarov afirmou que ataques militares israelenses se intensificaram, atingindo tendas de deslocados, escolas, hospitais e prédios residenciais; ele visitou sobreviventes das ofensivas do Hamas contra Israel e disse que eles “carregam perdas e traumas insuportáveis”.
Os fogos no país estão cada vez maiores e mais difíceis de combater. Uma conversa com Jorge Carvalho da Silva, da Associação Portuguesa de Técnicos de Segurança e Proteção Civil.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Rússia rejeita soldados da NATO na Ucrânia. Como podem ser dadas garantias de segurança à Ucrânia? A resposta de Afonso Moura, que concorda com Meloni sobre Gaza e discorda com Merz sobre a Ucrânia.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Cristóvão Norte (PSD), António Pina (PS), Duarte Baltazar (CDU) e Pedro Pinto (CH) debatem a criação de habitação acessível, o problema do Hospital Central e a segurança na cidade de Faro. See omnystudio.com/listener for privacy information.
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Os convidados do programa Pânico desta sexta-feira (22) são DZ6, Xande Abrão e Roberto Motta.DZ6Julio Cesar Hasse, mais conhecido como o rapper DZ6, nasceu em Blumenau/SC. Estreou no teatro musical interpretando Chorão, vocalista da banda Charlie Brown Jr., no espetáculo "Dias de luta, dias de glória". Além da semelhança física, do jeito de se vestir, do gestual e da intimidade com o skate, o rapper também tem a voz muito parecida com a do cantor e faz shows por todo o Brasil.O nome artístico "DZ6" surgiu porque, desde os 15 anos de idade, Julio tinha amizade com pessoas mais velhas, que o chamavam de “DZ6 = Dezesseis” por ser o mais novo da turma.DZ6 é mais do que apenas um músico talentoso: ele representa o espírito do Charlie Brown Jr. Além de sua impressionante semelhança física com Chorão, é o único artista oficialmente reconhecido pela marca Charlie Brown Jr.Em seus shows, apresenta grandes sucessos da banda CBJR, como "Zoio de lula", "Proibida pra mim", "Lugar ao sol" e muitas outras que marcaram gerações. A energia contagiante de DZ6 e sua conexão com o repertório da CBJR são sua marca registrada.Redes Sociais:Instagram: https://www.instagram.com/dz6oficialXande AbrãoAlexandre Ferreira Lima Abrão, apelidado de Xande ou Alexandre Abrão, nasceu em 1990 — fruto de um breve casamento do cantor Chorão com Thaís Lima. Após a morte do pai, em 2013, Xande assumiu o cuidado com o legado artístico e autoral do Charlie Brown Jr.Xande dirigiu o clipe de uma das últimas músicas lançadas oficialmente pela banda, utilizando imagens capturadas durante os últimos shows com Chorão. Em 2020, revelou ter mandado confeccionar um diamante contendo uma mecha de cabelo do pai, como forma simbólica de preservação da memória. Em 2021, fechou acordo para o lançamento de compilações raras e gravações inéditas da banda, como o álbum/DVD “Chegou Quem Faltava”. No mesmo ano, anunciou uma turnê comemorativa pelos 50 anos de Chorão, que visava reunir músicos como Marcão, Thiago e outros, em um projeto chamado “La Familia”.O livro, o clipe, o diamante e os eventos mostram a dedicação intensa de Xande em manter viva a memória de Chorão por meio de diferentes formatos. Ele declarou que cuida do legado do pai praticamente em tempo integral: “24 horas por dia, 7 dias por semana”.Alexandre “Xande” Abrão tornou-se peça central na preservação da memória de Chorão, concentrando esforços em diversas frentes — do audiovisual à luta por direitos. Sua trajetória revela tanto paixão e sensibilidade quanto os desafios de conciliar a administração do legado com as relações dos antigos parceiros de banda.Redes Sociais:Instagram: https://www.instagram.com/alexandreflabraoRoberto MottaRoberto Motta, engenheiro e mestre em gestão, construiu carreira no setor privado antes de se tornar uma voz influente no debate político brasileiro. Foi consultor do Banco Mundial, secretário de Estado do Conselho de Segurança do Rio de Janeiro e um dos cofundadores do Partido Novo, do qual se desligou em 2016.Atualmente, é comentarista político da Jovem Pan, além de colunista no Instituto Millenium, na Revista Oeste e na Gazeta do Povo. Autor de diversos livros, Motta destaca-se por suas análises sobre segurança pública, economia e política, combinando experiência prática, formação acadêmica e uma atuação ativa em palestras e debates.Redes Sociais:Instagram: https://www.instagram.com/robertomottaoficial/
Como é manter a operação de um dos maiores ecossistemas de mídia da América Latina com uma estratégia de cultura de dados que gera valor de forma responsável?Neste episódio, conversamos com Leonardo Blunk, Felipe Alvarenga e Vicente Cosel Fiebig, da Globo, sobre os aprendizados e reflexões que marcaram a Semana do Uso Consciente de Dados e IA.O evento reuniu as áreas de Governança de Dados e IA, Segurança da Informação, Privacidade e Proteção de Dados em torno de um propósito comum: refletir, aprender e evoluir juntos.Durante a conversa, os convidados falaram sobre o papel das áreas na construção de uma abordagem mais responsável e colaborativa para o uso de dados e inteligência artificial, além dos desafios que surgem com o avanço da IA generativa. Uma jornada que tem, no centro de tudo, as pessoas.Lembrando que você pode encontrar todos os podcasts da comunidade Data Hackers no Spotify, iTunes, Google Podcast, Castbox e muitas outras plataformas.Nossa Bancada Data Hackers:Paulo Vasconcellos — Co-founder da Data Hackers e Principal Data Scientist na Hotmart.Monique Femme — Head of Community Management na Data HackersReferências:● Globo Ads● Documentário Air France● Oportunidades na Globo
No Conselho de Segurança, enviado do secretário-geral pede compromisso promovendo rumo para uma Síria soberana, pacífica e inclusiva; subsecretário-geral fala de acolhimento de deslocados em áreas sobrecarregadas.
Debate no Conselho de Segurança revelou que capacidade operacional e redes logísticas permanecem fortes, apesar da morte de lideres; África Ocidental se tornou pólo de propaganda extremista; na Síria, grupo realiza operações secretas e incita tensões sectárias.
Paulo Sande, especialista em assuntos europeus, teme que as garantias de segurança à Ucrânia se percam com o passar dos anos. O especialista avisa que o contributo dos EUA pode ser diminuto. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Send us a text PODCAFÉ TECH | Com Mikaeri Ohana (Explicami) Neste episódio, recebemos Mikaeri Ohana, criadora do Explicami, um dos maiores projetos de divulgação científica em ciência de dados e inteligência artificial no Brasil. Antes mesmo da febre do ChatGPT, Mikaeri já criava conteúdos acessíveis que ajudavam milhares de pessoas a entrar no universo da IA. Hoje, além de produtora de conteúdo, ela é cientista de dados em multinacional, pesquisadora de mestrado na Unicamp e referência premiada pelo Google, Microsoft e LinkedIn. ☕ Falamos sobre: Como nasceu o Explicami e a missão de democratizar a ciência de dados
O convidado do programa Pânico dessa segunda-feira (18) é Orlando Morando.Orlando Morando Júnior nasceu em 24 de agosto de 1974, em São Bernardo do Campo, onde construiu sua vida pessoal, profissional e política. Entrou na vida pública, inicialmente, com o objetivo de trazer melhorias para o bairro Batistini, onde nasceu e foi criado, em São Bernardo.Empresário no setor de supermercados, é casado com a deputada estadual Carla Morando e tem dois filhos: Orlandinho e Antonella.Foi vereador de São Bernardo por dois mandatos (1997 a 2000 e 2001 a 2002). Em 2002, decide concorrer ao cargo de deputado estadual, sendo eleito pela primeira vez. Como parlamentar estadual foi reeleito em outras três oportunidades: 2006, 2010 e 2014 (sendo esta última o terceiro mais votado em todo o Estado de São Paulo, ao receber 237.020 votos). Autor da Ficha Limpa Estadual.Em 2016, vence a eleição para prefeito de São Bernardo, no segundo turno, com 213.661 votos, e torna-se chefe do Executivo municipal para o mandato 2017-2020. Em 2020, concorre à reeleição do cargo de prefeito e venceu a eleição em primeiro turno após obter 261.761 votos (67,28%) para o exercício de 2021-2024.Entre os dois mandatos como prefeito, promoveu o maior pacote de realizações já entregues no município, com mais de 100 obras estruturantes. Deixa o governo com 81% de aprovação, conforme instituto Real Big Data.Em dezembro de 2024, recebeu o convite do prefeito Ricardo Nunes para assumir a Secretaria Municipal de Segurança Urbana de São Paulo. Desde janeiro de 2025, vem se dedicando à tarefa de modernizar e fortalecer a segurança urbana da maior cidade do país, com foco na prevenção, no uso de tecnologia de ponta e no fortalecimento da Guarda Civil Metropolitana. À frente da pasta, Orlando Morando tem coordenado ações estratégicas, entre elas a ampliação do Smart Sampa, maior programa de monitoramento com reconhecimento facial da América Latina.Redes Sociais:Instagram: https://www.instagram.com/orlandomorando/
Em sessão do Conselho de Segurança, Martha Pobee afirmou que ganhos obtidos com Acordo de Paz estão se perdendo; bombardeios aéreos e operações terrestres estão em curso desde março; apelos por cessar-fogo não geraram resposta concreta.
No Café PT, Wellington Dias falou sobre o feito recorde do Brasil de ter saído pela segunda vez do Mapa da Fome da ONU, como previsto pelo ministro em entrevista ao Jornal PT Brasil em maio. Ele também ressaltou o fato de o país ter combatido a extrema pobreza com crescimento econômico.
Send us a textO PodCafé Tech traz um episódio especial com Mikaeri Ohana , criadora do Explicami e uma das vozes mais relevantes quando o assunto é Inteligência Artificial e Aprendizado de Máquina .No trailer já dá para sentir a energia:
Edmilson Zabotti foi o convidado desta semana no Conexão Campo Cidade e trouxe detalhes sobre o cenário do agronegócio no oeste do Paraná
Convidada: Maíra Recchia, presidente da Comissão das Mulheres Advogadas da OAB-SP O Anuário da Segurança, publicado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, informa que em 2024 o Brasil teve 1.492 feminicídios — o maior número desde 2015. As tentativas de feminicídio também cresceram 19%, chegando a 3.870 casos. Já em 2025, no dia 26 de julho, um novo caso de tentativa de feminicídio virou notícia em todo o país. Dentro do elevador de um prédio em Natal, Rio Grande do Norte, câmeras de segurança registraram uma agressão brutal: um homem espancou a namorada com mais de 60 socos. Ela ficou com o rosto desfigurado; ele foi preso. Uma semana depois, um episódio muito parecido tomou o noticiário: também dentro de um elevador, desta vez em Brasília, no Distrito Federal, uma mulher foi agredida com socos, chutes e pontapés pelo companheiro. Ele também foi preso, mas, neste caso, indiciado por lesão corporal, com agravante de violência doméstica — um crime com pena muito menor. Neste episódio, Victor Boyadjian conversa com Maíra Recchia, presidente da Comissão das Mulheres Advogadas da OAB-SP, para explicar o que está por trás do crescimento, ano após ano, da violência contra a mulher. Maíra comenta também os casos de Natal e de Brasília e analisa por que eles foram enquadrados como crimes diferentes.
O Grupo Boticário, um dos maiores conglomerados de beleza, usa dados e tecnologia para prever o que vai bombar nas prateleiras com até dois anos de antecedência. No episódio de hoje do Podcast Canaltech, conversamos com Marcelo Miola, diretor executivo de Dados e Segurança da Informação, sobre como a empresa integra físico e digital, personaliza a experiência do cliente, aposta em sustentabilidade e mantém a inovação viva mesmo com uma operação de milhões de revendedores e milhares de lojas. Você também vai conferir: Uber lança selo azul para agilizar e dar mais segurança nas corridas, Indonésia planeja fundo soberano bilionário para impulsionar a inteligência artificial, Apple deve lançar MacBook mais barato com chip de iPhone, Meta AI ganha app próprio no Brasil com feed de prompts da comunidade, Nvidia e AMD vão repassar 15% das vendas na China ao governo dos EUA. Este podcast foi roteirizado e apresentado por Fernanda Santos e contou com reportagens de Bruno de Blasi, Marcelo Fischer, Raphael Gianotti, André Lourentti. A trilha sonora é de Guilherme Zomer, a edição de Jully Cruz e a arte da capa é de Erick Teixeira.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Neste episódio falamos sobre a vídeo “Adultização” produzido pelo influenciador Felca, as possibilidades envolvendo ataques de prompt injections via poisoned documents no ChatGPT, além dos decretos que instituem a Política Nacional de Segurança da InformaçãoContinue reading
A proteção legal para médicos é um tema de crescente importância, especialmente diante do aumento significativo de processos por "erro médico". Em 2023, foram registrados 25 mil processos, um aumento de 35% em relação a 2020, segundo dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Este cenário destaca a necessidade de discussões qualificadas sobre responsabilidade médica e proteção legal. Tendências de litígios e responsabilidade civilUm estudo do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) revelou um crescimento exponencial de ações judiciais por erros médicos, com 693 processos analisados. A maioria das decisões foi desfavorável aos demandantes, com 57,5% dos acórdãos julgados improcedentes. Observou-se uma tendência de condenações mais altas para médicos de instituições públicas em comparação com os de instituições privadas.A responsabilidade civil médica envolve a obrigação legal de reparar danos causados aos pacientes por erros, negligência, imprudência ou imperícia. A essência da culpa está na previsibilidade do resultado desfavorável. Eventos imprevisíveis, como casos fortuitos e força maior, podem excluir a culpabilidade. Importância do prontuário médicoO prontuário médico é a principal ferramenta de defesa em questões legais. Conforme a Resolução CFM nº 1.638, de julho de 2002, o prontuário é um documento legal, sigiloso e científico, essencial para a comunicação eficaz e continuidade do cuidado médico. A integridade e qualidade dessa documentação são responsabilidades do médico assistente e da equipe médica. Estrutura e manutenção dos prontuáriosA estrutura obrigatória do prontuário inclui identificação completa do paciente, anamnese, exame físico, resultados de exames, diagnósticos e tratamentos administrados. A Comissão de Revisão de Prontuários, obrigatória em todas as instituições de saúde, supervisiona a manutenção e qualidade dos prontuários, garantindo a inclusão de todos os elementos obrigatórios e a correta manipulação das informações. Desafios éticos e educação médicaEstudos mostram que negligência é a principal causa de erro médico. Um estudo descritivo do Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia (Cremeb) revelou que 42,7% dos médicos processados foram denunciados por infrações ao artigo 29 do Código de Ética Médica. A maioria dos erros ocorreu em serviços públicos e envolveu procedimentos cirúrgicos.A educação médica contínua em ética e bioética é crucial para prevenir erros. A comunicação efetiva e a relação médico-paciente são fundamentais para reduzir denúncias e processos. Segurança do paciente em cenários cirúrgicosCenários cirúrgicos são críticos para a segurança do paciente e dos profissionais. Globalmente, são realizadas cerca de 234 milhões de operações anuais, das quais aproximadamente 7 milhões resultam em complicações sérias e 1 milhão em mortes. A adesão a protocolos de cirurgia segura é essencial para mitigar riscos e melhorar os resultados para os pacientes.Contribuições dos registros eletrônicosRegistros eletrônicos são fundamentais para a continuidade do cuidado e apoio a decisões clínicas seguras. Uma revisão integrativa da literatura mostrou que registros eletrônicos melhoram a qualidade da documentação, a segurança do paciente e a eficácia dos sistemas de apoio à decisão. ConclusãoA proteção legal para médicos envolve complexidades que exigem um compromisso contínuo com a excelência em práticas médicas e a adesão a protocolos de segurança. Prontuários médicos e registros eletrônicos desempenham um papel crucial na minimização de riscos legais e na melhoria da qualidade do atendimento. A educação contínua em ética médica é essencial para formar profissionais competentes e éticos.Para saber mais, dê play no podcast!Confira esse e outros posts no Portal Afya e siga nossas redes sociais!
Em sessão urgente, vice-secretário-geral cita preocupação com medida que afetaria cerca de 800 mil pessoas; há receios de calamidade com reflexo em toda a região e mais deslocamentos forçados.
O convidado do programa Pânico dessa sexta-feira (08) é Guilherme Derrite. Guilherme Derrite tem 38 anos, foi reeleito deputado federal por São Paulo em outubro, com 239.772 mil votos, aumentando em 101,4% seu eleitorado em relação à 2018. Em seu primeiro mandato, demonstrou-se um estudioso da segurança pública, aprovando projetos de lei importantes para avanço no combate à criminalidade. Ajudou na tipificação do estímulo ao suicídio como crime, independente do resultado morte e conseguiu atender a um antigo anseio da população, quando foi relator do projeto de lei - já aprovado pela Câmara - que acaba com as saídas temporárias de presos no Brasil. Derrite é capitão da reserva da Polícia Militar do Estado de São Paulo, com atuações no 14º BPM/M de Osasco e na Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar), onde comandou pelotões. Em 2013, comandou o Pelotão de Força Tática do 49º Batalhão de Polícia Militar Metropolitana, em Pirituba, e coordenou o módulo específico do curso de formação de Soldados do Comando de Policiamento de Área Metropolitana 5, zona oeste da cidade de São Paulo (CPA/M5) até 2014. Já em 2015, comandou o Pelotão de Soldados em Formação na Escola Superior de Soldados e, no ano seguinte, em 2016, comandou o Posto de Bombeiros de Pirituba do 2º Grupamento de Bombeiros da Capital, onde ficou até 2017. O responsável pela pasta da segurança do estado de São Paulo é formado em Direito, pós-graduado em Direito Constitucional e em Ciências Jurídicas e mestrando em Políticas Públicas. Foi o responsável pelo plano de governo de Tarcísio, no tema Segurança Pública. No texto, ele apresenta propostas para corrigir pontos importantes da pasta, ressaltando que os paulistas se acostumaram à epidemia de roubos e à falta de integração entre municípios. Ele também ressalta a ineficiência governamental, que impede que os policiais possam agir de maneira eficiente. Descreve o uso de tecnologias e a integração das bases de dados de interesse policial disponíveis nos níveis federal, estadual e municipal, e diferentes poderes, no combate a todo tipo de atividade criminosa. A solução para o combate ao crime organizado é descrita também com o uso de tecnologia, inteligência policial, uso de informações financeiras, além do fortalecimento da atividade de polícia investigativa e técnico científica e aumento do efetivo policial.Redes Sociais:Instagram: https://www.instagram.com/guilhermederrite/
Uma declaração recente da ministra da Segurança Social veio incendiar opiniões. Afinal, há uma ou várias verdades nesta história? Claudia Cardoso, enfermeira, é a nossa convidada.See omnystudio.com/listener for privacy information.
ALFACELL: MUITO MAIS PILHA https://r.vocemaisrico.com/a532d657a2 FAÇA PARTE DA PRÓXIMA TURMA DO VIVER DE RENDA CRIPTO: https://r.vocemaisrico.com/22616fca4fEm um mercado cada vez mais complexo, os ETFs vêm ganhando espaço como uma alternativa simples, diversificada e com custos menores — mas será que eles são mesmo tudo isso?Muita gente ainda prefere escolher ações individualmente ou manter todo o patrimônio preso na renda fixa, atraída pelos juros altos — mas será que essa é realmente a melhor estratégia? Por que nos EUA os ETFs já dominam e no Brasil ainda engatinham, com apenas 600 mil pessoas físicas investindo neles?Mas afinal, como eles funcionam? Quais são seus impactos na diversificação e por que esse veículo pode ser o coração da sua carteira? Será que faz sentido buscar a famosa “gestão ativa”, em busca de bater o mercado no longo prazo?Para explorar a fundo esse assunto, convidamos Alessandra Gontijo e Cauê Mançanares, da Investo, para o episódio 254 do podcast Os Sócios. Ele será transmitido nesta quinta-feira (31/07), às 12h, no canal Os Sócios Podcast.Hosts: Bruno Perini @bruno_perini e Malu Perini @maluperiniConvidados: Alessandra Gontijo e Cauê Mançanares @investo.etf
Nos últimos três anos, a fome foi uma realidade para menos de 2,5% da população brasileira – percentual que tirou o Brasil do Mapa da Fome. Os dados são da FAO, a agência da ONU especializada em Alimentação e Agricultura. Mesmo fora deste mapa, o país ainda tem 35 milhões de brasileiros com dificuldade para se alimentar, situação chamada de insegurança alimentar. Neste episódio, Alan Severiano recebe Ana Maria Segall, pesquisadora do grupo de monitoramento da Rede Penssan, a Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimenta e Nutricional. Ela, que também é pesquisadora da Fiocruz de Brasília, explica qual a diferença da situação de fome para a insegurança alimentar – e aponta outros países em que esta ainda é uma realidade. Ana responde também quais medidas levaram o Brasil a sair do Mapa da Fome – a primeira vez que isto tinha acontecido foi em 2014. Depois, Alan conversa com Kiko Afonso, diretor-executivo da Ação Cidadania, a maior organização de combate à fome no Brasil. Kiko define o que são os chamados “desertos” e “pântanos” alimentares, presentes mesmo onde há farta produção de comida. Ele fala sobre quais desafios o Brasil tem à frente para atingir a meta de zerar a fome, e conclui: “passar fome não é de direita, de esquerda ou de centro. Passar fome é inaceitável para qualquer pessoa, em qualquer lugar do mundo”.