Podcasts about nova york

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Brasil Paralelo | Podcast
CELEBRIDADES E SATANISMO | Rasta News

Brasil Paralelo | Podcast

Play Episode Listen Later Dec 2, 2025 20:53


Assine a Brasil Paralelo: https://sitebp.la/bp-rasta-news ___________ SEXTA-FEIRA, ÀS 20:00 - Rasta News As velhas notícias de sempre, com um humor nunca dantes visto na história deste país, apresentado pelo Rasta, com o melhor do seu entendimento.

RivoNews
DAN STULBACH | RivoTalks #108

RivoNews

Play Episode Listen Later Dec 2, 2025 126:17


Ele nasceu em São Paulo, filho de imigrantes judeus poloneses, e cresceu ouvindo polonês em casa — um início de vida distante dos holofotes. Com o tempo, Dan Stulbach (@danstulbach) transformou sua inquietação em arte: fundou um grupo de teatro ainda na faculdade, viveu temporadas em San Diego e Nova York para estudar e voltou com a bagagem certa para mergulhar no teatro e na televisão. Dan revisita essa trajetória, fala sobre o impacto social de novelas como Mulheres Apaixonadas — que ajudou a fomentar debates sobre violência doméstica — e aponta como formatos de dramaturgia podem alterar mentalidades. Ele também traz reflexões sobre sua versatilidade: teatro, cinema, rádio e até a peça atual "O Mercador de Veneza", além da paixão por futebol e lembranças da infância e da família. Um papo que mistura memória, arte e vida. Solta o play e vem!___Apoie o Rivo! Pix: 54.538.001/0001-13

Garimpando Bolachas
Garimpando Bolachas- Episódio 58- CARLTON JUMEL SMITH

Garimpando Bolachas

Play Episode Listen Later Nov 29, 2025 14:02


Carlton Jumel Smith – Soul Man Vivendo na América em uma época em que muitos no poder são completamente desprovidos dealma, é preciso um Super Soul Man para manter a balança em equilíbrio genuíno! Esse é Carlton Jumel Smith.Soul Man de renome mundial, cantor, compositor, produtor e ator, construiu sua carreira sozinho e incendiou palcos de shows de Finlândia, China, Rússia, Turquia, Inglaterra, França e, claro, sua cidade natal, Nova York. Lexington Avenue", de 2019 é sua obra prima. Teve a honra de interpretar seu maior herói musical, James Brown, no filme "Liberty Heights" (1999), de Barry Levinson, e teve um papel principal ao lado de Cyndi Lauper no musical off-Broadway "Largo" (sobre a vida do compositor clássico tcheco Dvořák). Nasceu em no Spanish Harlem – com três irmãs e sua mãe. Ela quem levou Carlton, aos 8 anos, para assistir a James Brown no lendário Apollo – um local que não era apenas sagrado para Brown, mas também para todos os artistasnegros.  A experiência de ver James Brown, com sua orquestra de 16 músicos, cantores e dançarinos, deixou uma marca indelével em Carlton. Ao mesmo tempo, por meio de discos, sua mãe o apresentou à maestria de Ray Charles, Otis Redding, Sam Cooke, Joe Tex, Marvin Gaye, Johnnie Taylor, Al Green, e muitos outros. A profundidade do impacto deles foi tamanha que Carlton tem os nomes tatuados em ambos os braços.Passou os anos 80 aprimorando os vocais com os mentores locais Rick Torres e Greg Fore, experimentando a composição e enviando demos. Uma demo o conectou com a empresária, Yvonne Turner, resultando no single de estreia de Carlton em 1986, uma faixa de House Music apropriadamente intitulada "Excite Me". Após embarcar em um avião para Hollywood para entregar pessoalmente sua fita ao diretor Barry Levinson,  lhe garantiu o papel de um Brown ambicioso da década de 1950 no filme "Liberty Heights", Carlton estreou no B.B. King's Club, na Times Square, em Nova York, em 2002 – inicialmente como substituto de Ray Charles, que estava doente. Isso o levou a anos de shows lotados em New York, onde gravou dois álbuns ao vivo independentes lá: um deles: Carlton J. Smith Live at B.B. King's, de 2003 (com músicas associadas a Ray Charles e James Brown).  O lendário empresário Alan Leeds, que gerenciou as carreiras de Brown e Prince, apelidou carinhosamente Carlton de "Soul Brother Number New".Essa distinção em particular provou ser profética, pois Carlton teve uma grande oportunidade quando uma banda de jazz cancelou sua temporada em um clube na China, o agente ligou freneticamente para o mundo todo em busca de umsubstituto de última hora. Carlton, voou imediatamente e encantou o público asiático ávido por soul autêntico. Um contrato de três meses se transformou em quase uma década de trabalho constante, com seis shows por semana e três por dia, entre 2005 e 2014. Durante esse período, Carlton também gravou mais discos: Primeiro veio Waiting (2006), um projeto composto principalmente por regravações comoventes de obras de uma influência singular: o compositor experimental Tom Waits, que Carlton descreve – assim como Bobby Womack – como um tio que transmite “a verdade nua e crua”. De volta da China em 2014, Carlton lançou G.U.M. (Grown-up Music), direcionando seu foco para um público mais maduro. Em plena ascensão, morou na Turquia, Reino Unido, Suíça, Romênia, Indonésia, Rússia e Noruega. Lançou um livro "Nothing Matters Except the Music", que narra as experiências que teve com Sly Stone, The Isley Brothers, Patti LaBelle e muitos outros.  “Acredito firmemente que uma ótima canção é um beijo de Deus, afinal, na minha equação da alma: “Música + Letra = Sua Vida…”(Scott Galloway, June 2021) 

Bluesoft Podcast
Bluetimes Talks #17 - IA na prática, o futuro agêntico e a mesa farta de natal

Bluesoft Podcast

Play Episode Listen Later Nov 28, 2025 7:31


Neste episódio do Bluetimes Talks, revelamos como a Inteligência Artificial deixou de ser tendência para virar o motor de 80% dos supermercados paulistas . Discutimos também a próxima grande revolução do varejo: a IA Agêntica, sistemas autônomos que prometem mudar a jornada de compra, e o paradoxo do WhatsApp, que ainda é pouco explorado como canal de vendas .Trazemos também um cenário otimista para o Natal 2025: com a projeção de 15% de crescimento no consumo e a queda de até 23% no preço do azeite, o varejo alimentar se prepara para reconquistar o consumidor na loja física .Entre os destaques:

RivoNews
PRISÃO DE BOLSONARO E ALIADOS, SANÇÃO DA ISENÇÃO DO IR E SEPARAÇÃO DA IVETE | RivoNews #109 - 28/11

RivoNews

Play Episode Listen Later Nov 28, 2025 193:03


No resumo de notícias de hoje, vamos falar sobre a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados na tentativa de golpe, o impacto da decisão do STF e a articulação política pela anistia; a mudança de narrativa no Congresso em meio à crise entre os poderes; os processos que podem levar generais e militares à perda de patente; o racha na direita com Tarcísio sendo apontado como herdeiro político; e os desdobramentos da indicação de Jorge Messias ao Supremo com Alcolumbre marcando a sabatina e negociando votos. Também vamos falar da sanção da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até cinco mil reais, das novas pautas-bomba que tensionam o orçamento, e ainda das notícias internacionais: do incêndio que devastou arranha-céus em Hong Kong ao encontro inesperado entre Trump e o prefeito eleito de Nova York; do ataque a tiros perto da Casa Branca às mudanças na imigração nos Estados Unidos; e da condenação de Pedro Castillo no Peru.E claro, não poderiam faltar os nossos quadros: Rivo de Ouro, Keeping Up With the Fofoca, Two Dots, Como Vota Deputado, Rapidinhas e Cancelamento da Semana — sempre com a sua participação aqui com a gente.___Apoie o Rivo! Pix: 54.538.001/0001-13

Reportagem
Medo da polícia de Trump leva brasileiros a abandonar o sonho americano pela metade e voltar ao país

Reportagem

Play Episode Listen Later Nov 28, 2025 5:13


Eles chegaram aos Estados Unidos buscando segurança, estabilidade e o velho ideal do sonho americano. Mas, sob o endurecimento das operações migratórias do governo Donald Trump, muitos brasileiros agora fazem o caminho inverso: estão refazendo as malas, desfazendo planos e retornando ao Brasil antes da hora, movidos principalmente pelo medo de serem presos ou deportados. Luciana Rosa, correspondente da RFI de Nova York  Medo, aumento do custo de vida e saudade dos que ficaram no Brasil. A história de Silvia Santos ajuda a ilustrar como fatores econômicos, familiares e emocionais têm pesado nas decisões de brasileiros que deixam os Estados Unidos. Moradora de Sarasota, na Flórida, ela embarca definitivamente no dia 10 de dezembro, levando consigo a filha de 9 anos. O destino é São Luís, no Maranhão, onde a mãe está gravemente doente e já perdeu movimentos, visão e parte da fala. O marido ficará nos EUA, trabalhando na área de logística, enquanto aguarda a aprovação do visto, um processo que se arrasta há meses. Silvia trabalhava fazendo entregas de comida nos horários de almoço e jantar, enquanto cuidava da casa, da filha pequena e mantinha uma filha adulta no Brasil, que depende da ajuda financeira da família. O orçamento, segundo ela, nunca fechou. “A gente vive para pagar conta. Não sobra”, diz. “E eu tenho a casa, as crianças, tudo nas minhas costas. Não tem comunidade aqui, não tem rede de apoio.” O medo das operações migratórias, no entanto, foi o que acelerou a decisão de voltar. Mesmo com número de Social Security e permissão de trabalho (work permit), Silvia conta que a insegurança só cresceu. “A gente já viu gente sendo deportada mesmo com processo em andamento. Eu não me vejo tão segura, sabe? Nesse momento, eu não ficaria ilegal aqui. Eu acredito que não vale a pena.” O temor maior é o de ser separada da filha em uma eventual abordagem. Ela cita casos recentes entre brasileiros na região. “A gente viu várias histórias de gente que já foi separada. Teve o caso de uma brasileira que foi presa e a filha não achava a mãe. Foi parar em outro lugar.” Para Silvia, o risco simplesmente “não vale a vida inteira”. A saúde da mãe, no Brasil, adicionou urgência ao plano. “Foi um conjunto de coisas. A doença da minha mãe, a família, tudo interferiu. Eu, hoje, não viria pra cá pra ficar na ilegalidade. Jamais”, reitera. Mesmo assim, Silvia diz compreender que os Estados Unidos precisam controlar suas fronteiras. “Eu concordo que tem que ter um controle, tem que ter critério”, afirma. “Mas a gente sabe que quem movimenta a economia é o imigrante: na construção, na limpeza, no delivery. E hoje até em áreas intelectuais. O meu marido é uma força intelectual que os Estados Unidos precisam.” Ela conta que tem visto, em Sarasota, sinais de deterioração social que antes não associava ao país. “Eu tenho percebido muito mais mendigo na rua. Muito mais do que quando cheguei”, observa. A decisão de voltar, diz Silvia, é também um gesto de proteção emocional. “Minha filha não tem infância aqui”, afirma. “A gente trabalha tanto que não vive. E eu quero que ela viva”, desabafa.  ‘Eu saio de casa com medo' Geovanne Danioti desembarcou nos Estados Unidos em 2022. Ele vive com a esposa, que é brasileira com residência permanente, e os dois filhos pequenos no interior do estado de Nova York. No dia 1º de dezembro, a família embarca de volta para o Brasil. Com o visto expirado, Danioti relata viver sob tensão constante. “Eu saio de casa com medo. Vou só do trabalho para casa. Aqui onde eu moro você só vê carro do ICE. Todo dia prendem cinco ou seis pessoas”, conta. Ele diz ter sido parado várias vezes pela polícia por infrações de trânsito. O estopim foi o caso de um amigo que trabalhava no mesmo hotel e acabou deportado durante uma audiência por uma infração de trânsito, mesmo estando legalmente no país. O temor de ser detido e a possibilidade de perder a guarda dos filhos, ambos cidadãos americanos, fez a família decidir deixar o sonho americano para mais tarde. “A gente não quer que nossos filhos passem por isso. Vamos resolver tudo no Brasil e, quando estiver legal, voltamos no ano que vem. Começo de 2027 no máximo”, explica.  Quando o sonho americano se desfaz Para além dos relatos individuais, pesquisas recentes ajudam a dimensionar o medo que tem levado muitos imigrantes,  inclusive brasileiros, a reconsiderar a permanência nos Estados Unidos. Um levantamento nacional realizado pela KFF (Kaiser Family Foundation) em parceria com o The New York Times, e divulgado em novembro, mostra que o receio de ações migratórias deixou de ser pontual e passou a fazer parte do cotidiano. Segundo a pesquisa, um em cada cinco imigrantes afirma conhecer alguém que foi preso, detido ou deportado desde janeiro. O estudo também revela que quatro em cada dez dizem temer que eles próprios ou um familiar possam se tornar alvo de uma operação do ICE. O levantamento destaca ainda que imigrantes de diferentes perfis, incluindo cidadãos naturalizados e pessoas com visto válido, relatam se sentir menos seguros e passaram a evitar atividades fora de casa, algo que antes não fazia parte da rotina dessas comunidades. Ao mesmo tempo, a pesquisa mostra a força persistente do mito do sonho americano: cerca de 70% dos entrevistados disseram que, se pudessem voltar no tempo, fariam novamente a escolha de migrar para os Estados Unidos, apesar do clima atual. Entre brasileiros, os dados oficiais ainda são parciais, mas seguem na mesma direção. O Itamaraty registrou cinco repatriações em 2024, e o número de 2025 está em processamento.  No cenário geral da imigração, o Departamento de Segurança Interna dos EUA estima que cerca de 1,6 milhão de pessoas solicitaram autodeportação ao longo deste ano, um mecanismo usado principalmente por quem teme uma detenção antes de conseguir regularizar sua situação. Apesar disso, nem todos que vivem sob risco decidem voltar ao país de origem. Uma reportagem recente da emissora pública npr.org  mostra que muitos imigrantes em situação irregular estão optando por migrar internamente, mudando-se para estados onde a atuação do ICE é menos intensa. Trata-se de uma estratégia para ganhar tempo, manter o emprego e proteger os filhos nascidos nos EUA, ao menos, até que a próxima batida do ICE seja anunciada. 

Oxigênio
#206 – Traduzir a Antiguidade: memória e política nos textos greco-romanos

Oxigênio

Play Episode Listen Later Nov 27, 2025 41:07


Você já parou pra pensar quem traduz os livros que você lê e como esse trabalho molda a forma como entende o mundo? Neste episódio, Lívia Mendes e Lidia Torres irão nos conduzir em uma viagem no tempo para entendermos como os textos gregos e latinos chegam até nós. Vamos descobrir por que traduzir é sempre também interpretar, criar e disputar sentidos. Conversamos com Andrea Kouklanakis, professora permanente na Hunter College, Nova York, EUA, e Guilherme Gontijo Flores, professor da Universidade Federal do Paraná. Eles compartilharam suas trajetórias no estudo de línguas antigas, seus desafios e descobertas com o mundo da tradução e as questões políticas, históricas e estéticas que a prática e as teorias da tradução abarcam. Esse episódio faz parte do trabalho de divulgação científica que a Lívia Mendes desenvolve no Centro de Estudos Clássicos e Centro de Teoria da Filologia, vinculados ao Instituto de Estudos da Linguagem e ao Instituto de Estudos Avançados da Unicamp, financiado pelo projeto Mídia Ciência da FAPESP, a quem agradecemos pelo financiamento. O roteiro foi escrito por Lívia Mendes e a revisão é de Lidia Torres e Mayra Trinca. A edição é de Daniel Rangel. Se você gosta de literatura, história, tradução ou quer entender novas formas de aproximar o passado do presente, esse episódio é pra você. __________________________________________________________________ ROTEIRO [música, bg] Lívia: Quem traduziu o livro que você está lendo? Lívia: E se você tivesse que aprender todas as línguas dos clássicos que deseja ler? Aqueles livros escritos em russo, alemão ou qualquer outra língua diferente da sua? Lívia: E aqueles livros das literaturas que foram escritas em línguas que chamamos antigas, como o latim e o grego? Lidia: A verdade é que, na maioria das vezes, a gente não pensa muito sobre essas questões. Mas, no Brasil, boa parte dos livros que lemos, tanto literários quanto teóricos, não chegaria até a gente se não fossem os tradutores. Lidia: Essas obras, que fazem parte de todo um legado social, filosófico e cultural da nossa sociedade, só chegaram até nós por causa do trabalho cuidadoso de pesquisadores e tradutores dessas línguas, que estão tão distantes, mas ao mesmo tempo, tão próximas de nós. [música de transição] Lívia: Eu sou a Lívia Mendes. Lidia: E eu sou a Lidia Torres. Lívia: Você já conhece a gente aqui do Oxigênio e no episódio de hoje vamos explorar como traduzimos, interpretamos e recebemos textos da Antiguidade greco-romana. Lidia: E, também vamos pensar por que essas obras ainda hoje mobilizam debates políticos, culturais e estéticos. Lívia: Vem com a gente explorar o mundo da antiguidade greco-romana que segue tão presente na atualidade, especialmente por meio da tradução dos seus textos. [vinheta O2] Andrea [1:05-2:12]: Então, meu nome é Andrea Kouklanakis e, eu sou brasileira, nasci no Brasil e morei lá até 21 anos quando eu emigrei para cá. Lívia: O “cá” da Andrea é nos Estados Unidos, país que ela se mudou ainda em 1980, então faz um tempo que ela mora fora do Brasil. Mas mesmo antes de se mudar, ela já tinha uma experiência com o inglês. Andrea Kouklanakis: Quando eu vim pra cá, eu não tinha terminado faculdade ainda, eu tinha feito um ano e meio, quase dois anos na PUC de São Paulo. Ah, e mas chegou uma hora que não deu mais para arcar com a responsabilidade financeira de matrícula da PUC, de mensalidades, então eu passei um tempo trabalhando só, dei aulas de inglês numa dessas escolas assim de business, inglês pra business people e que foi até legal, porque eu era novinha, acho que eu tinha 18, 19 anos e é interessante que todo mundo era mais velho que eu, né? Os homens de negócios, as mulheres de negócio lá, mas foi uma experiência legal e que também, apesar de eu não poder estar na faculdade daquela época, é uma experiência que condiz muito com o meu trabalho com línguas desde pequena. Lívia: Essa que você ouviu é a nossa primeira entrevistada no episódio de hoje, a professora Andrea Kouklanakis. Como ela falou ali na apresentação, ela se mudou ainda jovem pros Estados Unidos. Lidia: E, como faz muito tempo que ela se comunica somente em inglês, em alguns momentos ela acaba esquecendo as palavras em português e substitui por uma palavra do inglês. Então, a conversa com a Andrea já é um início pra nossa experimentação linguística neste episódio. Andrea Kouklanakis: Eu sou professora associada da Hunter College, que faz parte da cidade universitária de Nova York, City University of New York. E eles têm vários campus e a minha home college é aqui na Hunter College, em Manhattan. Eh, eu sou agora professora permanente aqui. Lívia: A professora Andrea, que conversou com a gente por vídeo chamada lá de Nova Iorque, contou que já era interessada por línguas desde pequena. A mãe dela trabalhava na casa de uma professora de línguas, com quem ela fez as primeiras aulas. E ela aprendeu também algumas palavras da língua materna do seu pai, que é grego e mais tarde, estudou francês e russo na escola. Lidia: Mas, além de todas essas línguas, hoje ela trabalha com Latim e Grego.Como será que essas línguas antigas entraram na vida da Andrea? Andrea Kouklanakis: Então, quando eu comecei aqui na Hunter College, eu comecei a fazer latim porque, bom, quando você tem uma língua natal sua, você é isenta do requerimento de línguas, que todo mundo tem que ter um requerimento de língua estrangeira na faculdade aqui. Então, quando eu comecei aqui, eu fiquei sabendo, que eu não precisava da língua, porque eu tinha o português. Mas, eu falei: “É, mas eu peguei pensando a língua é o que eu quero, né?” Então, foi super assim por acaso, que eu tava olhando no catálogo de cursos oferecidos. Aí eu pensei: “Ah, Latim, OK. Why not?. Por que não, né? Uma língua antiga, OK. Lívia: A professora Andrea, relembrando essa escolha por cursar as disciplinas de Latim, quando chegou na Hunter College, percebeu que ela gostou bastante das aulas por um motivo afetivo e familiar com a maneira com que ela tinha aprendido a língua portuguesa aqui no Brasil, que era diferente da forma como seus colegas estadunidenses tinham aprendido o inglês, sem muita conexão com a gramática. Lidia: Ela gostava de estudar sintaxe, orações subordinadas e todas essas regras gramaticais, que são muito importantes pra quem quer estudar uma língua antiga e mais pra frente a gente vai entender bem o porquê. [som de ícone] Lívia: sintaxe, é a parte da gramática que estuda como as palavras se organizam dentro das frases pra formar sentidos. Ela explica quem é o sujeito, o que é o verbo, quais termos completam ou modificam outros, e assim por diante. [som de ícone]: Lívia: Oração subordinada é uma frase que depende de outra para ter sentido completo. Ela não “anda sozinha”: precisa da oração principal pra formar o significado total. [música de transição] Lidia: E, agora, você deve estar se perguntando, será que todo mundo que resolve estudar língua antiga faz escolhas parecidas com a da professora Andrea? Lidia: É isso que a gente perguntou pro nosso próximo entrevistado. Guilherme Gontijo: Eu sou atualmente professor de latim na UFPR, no Paraná, moro em Curitiba. Mas, eu fiz a minha graduação em letras português na UFES, na Federal do Espírito Santo. E lá quando eu tive que fazer as disciplinas obrigatórias de latim, eu tinha que escolher uma língua complementar, eu lembro que eu peguei italiano porque eu estudava francês fora da universidade e eu tinha que estudar o latim obrigatório. Estudei latim com Raimundo Carvalho. Lívia: Bom, parece que o Guilherme teve uma trajetória parecida com a da Andrea e gostar de estudar línguas é uma das premissas pra se tornar um estudioso de latim e de grego. Lidia: O professor Raimundo de Carvalho, que o Guilherme citou, foi professor de Latim da Federal do Espírito Santo. Desde a década de 80 ele escreve poesias e é um importante estudioso da língua latina. Ele quem traduziu a obra Bucólicas, do Vírgílio, um importante poeta romano, o autor da Eneida, que talvez você já deva ter ouvido falar. O professor Raimundo se aposentou recentemente, mas segue trabalhando na tradução de Metamorfoses, de outro poeta romano, o Ovídio. Lívia: O Guilherme contou o privilégio que foi ter tido a oportunidade de ser orientado de perto pelo professor Raimundo. Guilherme Gontijo: Eu lembro que eu era um aluno bastante correto, assim, eu achava muito interessante aprender latim, mas eu estudei latim pensando que ele teria algum uso linguístico pras pessoas que estudam literatura brasileira. E quando ele levou Catulo pra traduzir, eu lembro de ficar enlouquecido, assim, foi incrível e foi a primeira vez na minha vida que eu percebi que eu poderia traduzir um texto de poema como um poema. E isso foi insistivo pra mim, eu não tinha lido teoria nenhuma sobre tradução. Lívia: Um episódio sobre literatura antiga traz esses nomes diferentes, e a gente vai comentando e explicando. O Catulo, que o Guilherme citou, foi um poeta romano do século I a.C.. Ele é conhecido por escrever odes, que são poemas líricos que expressam admiração, elogio ou reflexão sobre alguém, algo ou uma ideia. A obra do Catulo é marcada pelos poemas que ele dedicou a Lésbia, figura central de muitos dos seus versos. Guilherme Gontijo: Eu fiz as duas disciplinas obrigatórias de latim, que é toda a minha formação oficial de latim, acaba aí. E passei a frequentar a casa do Raimundo Carvalho semanalmente, às vezes duas vezes por semana, passava a tarde inteira tendo aula de latim com ele, lendo poetas romanos ou prosa romana e estudava em casa e ele tirava minhas dúvidas. Então, graças à generosidade do Raimundo, eu me tornei latinista e eu não tinha ideia que eu, ainda por cima, teria ali um mestre, porque ele é poeta, é tradutor de poesia. Lidia: Essa conexão com a língua latina fez o Guilherme nunca mais abandonar a tradução. Ele disse que era uma forma natural de conseguir conciliar o seu interesse intelectual acadêmico e o lado criativo, já que desde o início da graduação ele já era um aspirante a poeta. Lívia: É importante a gente lembrar que o Guilherme tem uma vasta carreira como autor, poeta e tradutor e já vamos aproveitar pra deixar algumas dicas dos livros autorais e dos autores que ele traduziu. Lívia: Guilherme é autor dos poemas de carvão :: capim (2018), Todos os nomes que talvez tivéssemos (2020), Arcano 13 em parceria com Marcelo Ariel. Ele também escreveu o romance História de Joia (2019) e os livros de ensaios Algo infiel: corpo performance tradução (2017) em parceria com Rodrigo Gonçalves e A mulher ventriloquada: o limite da linguagem em Arquíloco (2018). Se aventurou pelo infanto-juvenil com os livros A Mancha (2020) e o Coestelário (2021), ambos em parceria com Daniel Kondo. E traduziu autores como Safo, Propércio, Catulo, Horácio, Rabelais e Whitman. Lidia: Os poetas Rabelais e Whitman são autores modernos, viveram nos séculos XVI e XIX, já os outros poetas são da antiguidade romana, aquele período aproximadamente entre o século IV a.C. e o século V d.C. Lívia: Então, o Guilherme traduz tanto textos de línguas modernas quanto de línguas antigas. E, a gente perguntou pra ele se existe alguma diferença no trabalho do tradutor quando vai traduzir um texto de uma língua moderna, que está mais próxima de nós no tempo, e quando vai traduzir do latim ou do grego, que são línguas mais distantes temporalmente. Lívia: O Guilherme falou que quando ele vai traduzir de uma língua moderna pra outra língua moderna existem duas possibilidades: traduzir diacronicamente, que é quando o tradutor escreve o texto na língua produzida como se fosse da época mesmo que ele foi escrito. E a outra possibilidade é traduzir deslocando o autor temporalmente, e fazendo a linguagem do texto conversar com a linguagem contemporânea. Lidia: Pode parecer um pouco confuso de início, mas ouve só o exemplo do Guilherme da experiência de tradução que ele teve com o Rimbaud, que é um autor francês. Guilherme Gontijo: Por exemplo, fui traduzir Rimbaud, o Rimbaud do século XIX. Quando eu vou traduzir, eu posso tentar traduzir pensando diacronicamente e aí eu vou tentar traduzir o Rimbaud pra ele parecer um poeta do século XIX em português. E aí eu vou dar essa sensação de espaço temporal pro leitor contemporâneo agora. É, o Guilherme de Almeida fez um experimento genial assim, traduzindo o poeta francês François Villon para uma espécie de pastiche de galego-português, botando a linha temporal de modo que é isso, Villon é difícil para um francês ler hoje, que a língua francesa já sofreu tanta alteração que muitas vezes eles leem numa espécie de edição bilíngue, francês antigo, francês moderno. A gente também tem um pouco essa dificuldade com o galego-português, que é a língua literária da Península ali pra gente, né? Ah, então essa é uma abordagem. Outra abordagem, eu acho que a gente faz com muito menos frequência, é tentar deslocar a relação da temporalidade, ou seja, traduzir Rimbaud, não para produzir um equivalente do Rimbaud, século XIX no Brasil, mas pra talvez criar o efeito que ele poderia criar nos seus contemporâneos imediatos. Lívia: Ou seja, a ideia aqui seria escrever um texto da maneira como se escreve hoje em dia, meio que transpondo a história no tempo. Lidia: Pra quem não conhece, fica aqui mais uma dica de leitura: o poeta francês Arthur Rimbaud, que o Guilherme citou, viveu entre 1854 e 1891 e escreveu quase toda sua obra ainda adolescente. Ele renovou a poesia moderna com imagens ousadas, experimentação formal e uma vida marcada pela rebeldia. Abandonou a literatura muito jovem e passou o resto da vida viajando e trabalhando na África. Lívia: Mas, e pra traduzir da língua antiga, será que esse dois caminhos também são possíveis? Guilherme Gontijo: Quando eu vou traduzir do latim, por exemplo, eu não tenho esse equivalente. Não existe o português equivalente de Propércio. O português equivalente de Propércio como língua literária é o próprio latim. Lívia: Ou seja, o que o Guilherme quis dizer é que não existe uma possibilidade de traduzir um texto latino como ele soava na antiguidade, porque o latim é a língua que originou as línguas modernas latinas, e a língua portuguesa é uma delas, junto com o espanhol, o francês e o italiano. Lidia: Mas, o que pode acontecer é uma classicização dos textos antigos e o Guilherme enfatizou que acontece muito nas traduções que a gente tem disponível do latim pro português. A classicização, nesses casos, é traduzir os textos da antiguidade com o português do século XVIII ou XIX, transformando esses textos em clássicos também pra nós. Guilherme Gontijo:Curiosamente, a gente, quando estuda os clássicos, a gente sempre fala: “Não, mas isso é moderno demais. Será que ele falaria assim?” Acho curioso, quando, na verdade, a gente vendo que os clássicos tão falando sobre literatura, eles parecem não ter esses pudores. Aliás, eles são bem menos arqueológicos ou museológicos do que nós. Eles derrubavam um templo e botavam outro templo em cima sem pensar duas vezes enquanto nós temos muito mais pudores. Então, a minha abordagem atual de traduzir os clássicos é muito tentar usar as possibilidades do português brasileiro, isso é muito marcado pra mim, uma das variedades do português brasileiro, que é a minha, né? De modo ativo. Lívia: Só pra dar um exemplo do que faz a língua soar clássica, seria o uso do pronome “tu” ao invés de “você”, ou, os pronomes oblíquos como “eu te disse” ou “eu te amo”, porque ninguém fala “eu lhe amo” no dia a dia. Lidia: E esse é justamente o ponto quando a gente fala de tradução do texto antigo. Eles não vão ter um equivalente, e a gente não tem como traduzir por algo da mesma época. Guilherme Gontijo: Então, a gente precisa fazer um exercício especulativo, experimental, pra imaginar os possíveis efeitos daqueles textos no seu mundo de partida, né? A gente nunca vai saber o sabor exato de um texto grego ou romano, porque por mais que a gente tenha dicionário e gramática, a gente não tem o afeto, aquele afeto minucioso da língua que a gente tem na nossa. Lívia: Essas questões de escolhas de tradução, que podem aproximar ou afastar a língua da qual vai se traduzir pra língua que será traduzida se aproximam das questões sociais e políticas que são intrínsecas à linguagem. [música de transição] Lidia: Assim como qualquer outro texto, os escritos em latim ou grego nunca serão neutros. Mesmo fazendo parte de um mundo tão distante da gente, eles reproduzem projetos políticos e identitários tanto da antiguidade quanto dos atuais. Andrea Kouklanakis: Eu acho que esse aspecto político e histórico dos estudos clássicos é interessante porque é uma coisa quando você tá fazendo faculdade, quando eu fiz pelo menos, a gente não tinha muita ideia, né? Você tava completamente sempre perdida no nível microscópico da gramática, né? De tentar a tradução, essas coisas, você tá só, completamente submersa nos seus livros, no seu trabalho de aula em aula, tentando sobreviver ao Cícero. Lívia: Como a Andrea explicou, os estudos que chamamos de filológicos, soam como uma ciência objetiva. Eles tentam achar a gênese de um texto correto, como uma origem e acabam transformando os estudos clássicos em um modelo de programa de império ou de colonização. Andrea Kouklanakis: Então, por exemplo, agora quando eu dou aula sobre o legado dos estudos clássicos na América Latina Agora eu sei disso, então com os meus alunos a gente lê vários textos primários, né, e secundários, que envolvem discurso de construção de nação, de construção de império, de construção do outro, que são tecidos com os discursos clássicos, né, que é essa constante volta a Atenas, a Roma, é, o prestígio dos estudos clássicos, né? Então, a minha pesquisa se desenvolveu nesse sentido de como que esses latino afro brasileiros, esses escritores de várias áreas, como que eles lidaram na evolução intelectual deles, na história intelectual deles, como que eles lidaram com um ramo de conhecimento que é o centro do prestígio. Eles mesmo incorporando a falta de prestígio completa. O próprio corpo deles significa ausência total de prestígio e como que eles então interagem com uma área que é o centro do prestígio, sabe? Lidia: Então, como você percebeu, a Andrea investiga como os escritores afro-latino-americanos negociaram essa tradição clássica, símbolo máximo de prestígio, com suas histórias incorporadas a um lugar sem prestígio, marcadas em seus corpos pelo tom de pele. Lívia: Esse exercício que a professora Andrea tem feito com seus alunos na Hunter College tem sido uma prática cada vez mais presente nos Estudos Clássicos da América Latina e aqui no Brasil. É um exercício de colocar um olhar crítico pro mundo antigo e não apenas como uma forma de simplesmente celebrar uma antiguidade hierarquicamente superior a nós e a nossa história. Lidia: Nesse ponto, é importante a gente pontuar que a professora Andrea fala de um lugar muito particular, porque ela é uma mulher negra, brasileira, atuando em uma universidade nos Estados Unidos e em uma área de estudos historicamente tradicional. Lívia: Ela relatou pra gente um pouco da sua experiência como uma das primeiras mulheres negras a se doutorar em Estudos Clássicos em Harvard. Andrea Kouklanakis: Eu também não queria deixar de dizer que, politicamente, o meu entendimento como classista foi mais ou menos imposto de fora pra mim, sobre mim como uma mulher de cor nos estudos clássicos, porque eu estava exatamente na década de final de 90, meio final de 90, quando eu comecei a fazer os estudos clássicos na Harvard e foi coincidentemente ali quando também saiu, acho que o segundo ou terceiro volume do Black Athena, do Bernal. E, infelizmente, então, coincidiu com eu estar lá, né? Fazendo o meu doutorado nessa época. E na época existiam esses chat rooms, você podia entrar no computador e é uma coisa estranha, as pessoas interagiam ali, né? O nível de antipatia e posso até dizer ódio mesmo que muitas pessoas expressavam pela ideia de que poderia existir uma conexão entre a Grécia e a África, sabe? A mera ideia. Era uma coisa tão forte sabe, eu não tinha a experiência ou a preparação psicológica de receber esse tipo de resposta que era com tantos ânimos, sabe? Lidia: Com esse relato, a professora Andrea revelou pra gente como o preconceito com a população negra é tão explícita nos Estados Unidos e como ela, mesmo tendo passado a infância e a adolescência no Brasil, sentiu mais os impactos disso por lá. Lívia: Mas, fora o preconceito racial, historicamente construído pelas nossas raízes de colonização e escravização da população negra, como estudiosa de Estudos Clássicos, foi nessa época que a Andrea percebeu que existia esse tipo de discussão e que ainda não estava sendo apresentada pra ela na faculdade. Andrea Kouklanakis: Depois que eu me formei, eu entrei em contato com a mulher que era diretora de admissão de alunos e ela confirmou pra mim que é eu acho que eu sou a primeira pessoa de cor a ter um doutorado da Harvard nos Estudos Clássicos. E eu acho que mesmo que eu não seja a primeira pessoa de cor fazendo doutorado lá, provavelmente eu sou a primeira mulher de cor. Lidia: Vamos destacar agora, alguns pontos significativos do relato da professora Andrea. [som de ícone] Lívia: O livro que ela citou é o Black Athena, do estudioso de história política Martin Bernal. A teoria criada pelo autor afirmava que a civilização clássica grega na realidade se originou de culturas da região do Crescente Fértil, Egito, Fenícia e Mesopotâmia, ao invés de ter surgido de forma completamente independente, como tradicionalmente é colocado pelos historiadores germânicos. [som de ícone] Lívia: Ao propor uma hipótese alternativa sobre as origens da Grécia antiga e da civilização clássica, o livro fomentou discussões relevantes nos estudos da área, gerando controvérsias científicas, ideológicas e raciais. [som de ícone] Lidia: Em contrapartida às concepções racistas vinda de pesquisadores, historiadores e classicistas conservadores, a professora Andrea citou também um aluno negro de Harvard, o historiador e classicista Frank Snowden Jr.. [som de ícone] Lívia: Entre seus diversos estudos sobre a relação de brancos e negros na antiguidade, está o livro Before Color Prejudice: The Ancient View of Black, em português, Antes do Preconceito Racial: A Visão Antiga dos Negros. Um aprofundamento de suas investigações sobre as relações entre africanos e as civilizações clássicas de Roma e da Grécia e demonstra que os antigos não discriminavam os negros por causa de sua cor. [som de ícone] Lidia: O livro lança luz pra um debate importantíssimo, que é a diferença de atitudes dos brancos em relação aos negros nas sociedades antigas e modernas, além de observar que muitas das representações artísticas desses povos se assemelham aos afro-americanos da atualidade. Andrea Kouklanakis: Mas, então é isso, então essa coisa política é uma coisa que foi imposta, mas a imposição foi até legal porque aí me levou a conhecer e descobrir e pesquisar essa área inteira, que agora é uma coisa que eu me dedico muito, que é olhar qual que é a implicação dos estudos clássicos na política, na raça, na história e continuando dando as minhas aulas e traduzindo, fazendo tradução, eu adoro tradução, então, esse aspecto do estudo clássico, eu sempre gostei. [música de transição] Lívia: O Guilherme também falou pra gente sobre essa questão política e histórica dos Estudos Clássicos, de que ficar olhando pro passado como objeto desvinculado, nos impede de poder articular essas discussões com a política do presente. Guilherme Gontijo: E acho que o resultado quando a gente faz isso é muitas vezes colocar os clássicos como defensores do status quo, que é o que o um certo império brasileiro fez no período de Dom Pedro, é o que Mussolini fez também. Quer dizer, vira propaganda de estado. Lidia: Mas, ao contrário, quando a gente usa os clássicos pra pensar as angústias do presente, a gente percebe que é uma área de estudos que pode ser super relevante e super viva pra qualquer conversa do presente. Lívia: E, na tradução e na recepção desses textos antigos, como será que essas questões aparecem? O Guilherme deu um exemplo pra gente, de uma tradução que ele fez do poeta romano Horácio. [som de ícone] Lidia: Horácio foi um poeta romano do século I a.C., famoso por escrever poesias nos formatos de Odes, Sátiras e Epístolas, e defendia a ideia do “justo meio” — evitar excessos e buscar a medida certa na vida. Guilherme Gontijo: Tô lembrando aqui de uma ode de Horácio, acho que esse exemplo vai ser bom. Em que ele termina o poema oferecendo um vai matar um cabrito pra uma fonte, vai oferendar um cabrito para uma fonte. E quando eu tava traduzindo, vários comentadores lembravam de como essa imagem chocou violentamente o século XIX na recepção. Os comentadores sempre assim: “Como assim, Horácio, um homem tão refinado vai fazer um ato tão brutal, tão irracional?” Quer dizer, isso diz muito mais sobre a recepção do XIX e do começo do XX, do que sobre Horácio. Porque, assim, é óbvio que Horácio sacrificaria um cabrito para uma fonte. E nisso, ele não está escapando em nada do resto da sua cultura. Agora, é curioso como, por exemplo, o nosso modelo estatal coloca a área de clássicas no centro, por exemplo, dos cursos de Letras, mas acha que práticas do Candomblé, que são análogas, por exemplo, você pode oferecer animais para divindades ou mesmo para águas, seriam práticas não não não racionais ou não razoáveis ou sujas ou qualquer coisa do tipo, como quiserem. Né? Então, eu acho que a gente pode e esse é o nosso lugar, talvez seja nossa missão mesmo. Lívia: Como o Guilherme explicou, nós no Brasil e na América Latina temos influência do Atlântico Negro, das línguas bantas, do candomblé, da umbanda e temos um aporte, tanto teórico quanto afetivo, pra pensar os clássicos, a partir dessas tradições tão próximas, que a própria tradição europeia tem que fazer um esforço gigantesco pra chegar perto, enquanto pra gente é natural. Lidia: E não podemos nos esquecer também da nossa convivência com várias etnias indígenas, que possuem comparações muito fortes entre essas culturas. Guilherme Gontijo: Eu diria, eu entendo muito melhor o sentido de um hino arcaico, grego, ouvindo uma cantiga de terreiro no Brasil, do que só comparando com literatura. Eu acho que é relevante para a área de clássicas, não é uma mera curiosidade, sabe? Então, eu tenho cada vez mais lido gregos e romanos à luz da antropologia moderna, contemporaneíssima, sabe? Eu acho que muitos frutos aparecem de modo mais exemplar ou mais óbvio quando a gente faz essa comparação, porque a gente aí tira de fato os clássicos do lugar de clássicos que lhes é dado. [música de transição] Lívia: Pra além dessas discussões teóricas e políticas, a tradução é também um ato estético e existem algumas formas de repensar a presença da poesia antiga no mundo contemporâneo a partir de uma estética aplicada na linguagem e nos modos de traduzir. Lidia: No caso do Guilherme, ele vem trabalhando há um tempo com a tradução como performance. Guilherme Gontijo: E aí eu pensei: “Não, eu poderia traduzir Horácio para cantar”. Eu vou aprender a cantar esses metros antigos e vou cantar a tradução na mesmíssima melodia. Quer dizer, ao invés de eu pensar em metro no sentido do papel, eu vou pensar em metro no sentido de uma vocalidade. E foi isso que eu fiz. Foi o meu o meu doutorado, isso acabou rendendo a tradução de Safo. Lívia: Além das traduções publicadas em livros e artigos, o Guilherme também coloca essas performances na rua com o grupo Pecora Loca, que desde 2015 se propõe a fazer performances de poemas antigos, medievais e, às vezes, modernos, como um modo de ação poética. Lidia: Inclusive a trilha sonora que você ouviu ali no início deste trecho é uma das performances realizada pelo grupo, nesse caso do poema da Ode 34 de Horácio, com tradução do próprio Guilherme e música de Guilherme Bernardes, que o grupo gentilmente nos passou. Guilherme Gontijo: Isso pra mim foi um aprendizado teórico também muito grande, porque você percebe que um poema vocal, ele demanda pra valorizar a sua ou valorar a sua qualidade, também a performance. Quer dizer, o poema não é só um texto no papel, mas ele depende de quem canta, como canta, qual instrumento canta. Lívia: O Guilherme explicou que no início eles usavam instrumentos antigos como tímpano, címbalo, lira e até uma espécie de aulos. Mas, como, na verdade, não temos informações precisas sobre como era a musicalidade antiga, eles resolveram afirmar o anacronismo e a forma síncrona de poesia e performance, e, atualmente, incorporaram instrumentos modernos ao grupo como a guitarra elétrica, o baixo elétrico, o teclado e a bateria. Guilherme Gontijo: Então, a gente tem feito isso e eu acho que tem um gesto político, porque é muito curioso que a gente vai tocar num bar e às vezes tem alguém desavisado e gosta de Anacreonte. Olha, caramba, adorei Anacreonte. É, é, e ela percebe que Anacreonte, ela ouviu a letra e a letra é basicamente: “Traga um vinho para mim que eu quero encher a cara”. Então ela percebe que poesia antiga não é algo elevado, para poucos eleitos capazes de depreender a profundidade do saber grego. Ó, Anacreonte é poema de farra. Lidia: A partir da performance as pessoas se sentem autorizadas a tomar posse dessa herança cultural e a se relacionar com ela. O que cria uma forma de divulgar e difundir os Estudos Clássicos a partir de uma relação íntima, que é a linguagem musical. Guilherme Gontijo: E a experiência mais forte que eu tive nisso, ela é do passado e foi com o Guilherme Bernardes. Lembro que dei uma aula e mostrei a melodia do Carpe Diem, do Horácio. Da Ode. E tava lá mostrando o poema, sendo bem técnico ali, como é que explica o metro, como é que põe uma melodia, etc, etc. E uns três dias depois ele me mandou uma gravação que ele fez no Garage Band, totalmente sintética. De uma versão só instrumental, quer dizer, o que ele mais curtiu foi a melodia. E a gente às vezes esquece disso, quer dizer, um aspecto da poesia arcaica ou da poesia oral antiga romana é que alguém poderia adorar a melodia e nem prestar tanta atenção na letra. E que continuariam dizendo: “É um grande poeta”. Eu senti uma glória quando eu pensei: “Caraca, um asclepiadeu maior tocou uma pessoa como melodia”. A pessoa nem se preocupou tanto que é o poema do Carpe Diem, mas a melodia do asclepiadeu maior. [som de ícone] Lívia: Só por curiosidade, “asclepiadeu maior” é um tipo de verso poético greco-latino composto por um espondeu, dois coriambos e um iambo. Você não precisa saber como funcionam esses versos na teoria. Essa forma poética foi criada pelo poeta lírico grego Asclepíades de Samos, que viveu no século III a.C., por isso o nome, o mais importante é que foi o verso utilizado por Horácio em muitas de suas odes. [música de transição] Lidia: Agora, já encaminhando para o final do nosso episódio, não podemos ir embora sem falar sobre o trabalho de recepção e tradução realizado pela professora Andrea, lá na Hunter College, nos EUA. Lívia: Além do seu projeto sobre a presença dos clássicos nas obras de escritores afro-latino-americanos, com foco especial no Brasil, de autores como Lima Barreto, Luís Gama, Juliano Moreira e Auta de Sousa. A professora também publicou o livro Reis Imperfeitos: Pretendentes na Odisseia, Poética da Culpa e Sátira Irlandesa, pela Harvard University Press, em 2023, e as suas pesquisas abarcam a poesia homérica, a poética comparada e as teorias da tradução. Lidia: A professora Andrea faz um exercício muito importante de tradução de autores negros brasileiros pro inglês, não somente das obras literárias, mas também de seus pensamentos teóricos, pra que esses pensamentos sejam conhecidos fora do Brasil e alcance um público maior. Lívia: E é muito interessante como a relação com os estudos da tradução pra professora Andrea também tocam em um lugar muito íntimo e pessoal, assim como foi pro Guilherme nas suas traduções em performances. Lidia: E ela contou pra gente um pouco dessa história. Andrea Kouklanakis: Antes de falar da língua, é eu vou falar que, quando eu vejo a biografia deles, especialmente quando eu passei bastante tempo com o Luiz Gama. O que eu achei incrível é o nível de familiaridade de entendimento que eu tive da vida corriqueira deles. Por exemplo, Cruz e Souza, né? A família dele morava no fundo lá da casa, né? Esse tipo de coisa assim. O Luiz Gama também quando ele fala do aluno lá que estava na casa quando ele foi escravizado por um tempo, quando ele era criança, o cara que escravizou ele tinha basicamente uma pensão pra estudantes, que estavam fazendo advocacia, essas coisas, então na casa tinham residentes e um deles ensinou ele a ler, a escrever. O que eu achei interessantíssimo é que eu estou há 100 anos separada desse povo, mas a dinâmica social foi completamente familiar pra mim, né? A minha mãe, como eu te falei, ela sempre foi empregada doméstica, ela já se aposentou há muito tempo, mas a vida dela toda inteira ela trabalhou como empregada doméstica. E pra mim foi muito interessante ver como que as coisas não tinham mudado muito entre a infância de alguém como Cruz e Souza e a minha infância, né? Obviamente ninguém me adotou, nada disso, mas eu passei muito tempo dentro da casa de família. que era gente que tinha muito interesse em ajudar a gente, em dar, como se diz, a scholarship, né? O lugar que a minha mãe trabalhou mais tempo assim, continuamente por 10 anos, foi, aliás, na casa do ex-reitor da USP, na década de 70 e 80, o Dr. Orlando Marques de Paiva. Lívia: Ao contar essa história tão íntima, a Andrea explicou como ela tenta passar essa coincidência de vivências, separada por cem anos ou mais no tempo, mas que, apesar de todo avanço na luta contra desigualdades raciais, ainda hoje refletem na sua memória e ainda são muito estáticas. Lidia: Essa memória reflete na linguagem, porque, como ela explicou, esses autores utilizam muitas palavras que a gente não usa mais, porque são palavras lá do século XVIII e XIX, mas o contexto chega pra ela de uma forma muito íntima e ainda viva, por ela ter vivenciado essas questões. Andrea Kouklanakis: Eu não sou poeta, mas eu tô dando uma de poeta, sabe? E quando eu percebo que tem algum estilo assim, a Auta de vez em quando tem um certo estilo assim, ambrósia, não sei do quê, sabe? Eu sei que ela está querendo dizer perfume, não sei o quê, eu não vou mudar, especialmente palavras, porque eu também estou vindo da minha perspectiva é de quem sabe grego e latim, eu também estou interessada em palavras que são em português, mas são gregas. Então, eu preservo, sabe? Lívia: Então, pra Andrea, no seu trabalho tradutório ela procura mesclar essas duas questões, a sua relação íntima com os textos e também a sua formação como classicista, que pensa a etimologia das palavras e convive com essa multiplicidade de línguas e culturas, caminhando entre o grego, o latim, o inglês e o português. [música de transição] [bg] Lidia: Ao ouvir nossos convidados de hoje, a Andrea Koclanakis e o Guilherme Gontijo Flores, percebemos que traduzir textos clássicos é muito mais do que passar palavras de uma língua pra outra. É atravessar disputas políticas, revisitar o passado com olhos do presente, reconstruir memórias coloniais e imaginar novos modos de convivência com as tradições antigas. Lívia: A tradução é pesquisa, criação, crítica e também pode ser transformação. Agradecemos aos entrevistados e a você que nos acompanhou até aqui! [música de transição] [créditos] Livia: O roteiro desse episódio foi escrito por mim, Lívia Mendes, que também fiz a locução junto com a Lidia Torres. Lidia: A revisão foi feita por mim, Lidia Torres e pela Mayra Trinca. Lidia: Esse episódio faz parte do trabalho de divulgação científica que a Lívia Mendes desenvolve no Centro de Estudos Clássicos e Centro de Teoria da Filologia, vinculados ao Instituto de Estudos da Linguagem e ao Instituto de Estudos Avançados da Unicamp, financiado pelo projeto Mídia Ciência da FAPESP, a quem agradecemos pelo financiamento. Lívia: Os trabalhos técnicos são de Daniel Rangel. A trilha sonora é de Kevin MacLeod e também gentilmente cedida pelo grupo Pecora Loca. A vinheta do Oxigênio foi produzida pelo Elias Mendez. Lidia: O Oxigênio conta com apoio da Secretaria Executiva de Comunicação da Unicamp. Você encontra a gente no site oxigenio.comciencia.br, no Instagram e no Facebook, basta procurar por Oxigênio Podcast. Lívia: Pra quem chegou até aqui, tomara que você tenha curtido passear pelo mundo da antiguidade greco-romana e entender um pouco de como os textos antigos chegam até nós pela recepção e tradução. Você pode deixar um comentário, na sua plataforma de áudio favorita, contando o que achou. A gente vai adorar te ver por lá! Até mais e nos encontramos no próximo episódio. [vinheta final]

Casos Reais
ASSASSINADAS: Karina Vetrano e Eliza Fletcher

Casos Reais

Play Episode Listen Later Nov 26, 2025 34:02


Duas mulheres, duas cidades, a mesma tragédia: Karina Vetrano, em Nova York, e Eliza Fletcher, em Memphis, saíram para fazer algo que amavam — correr — e nunca mais voltaram para casa. Sugira casos: casosreaispodcast.com.brApoie e receba episódios antes: apoia.se/casosreaisSiga: @casosreaisoficial | @erikamirandasRoteiro: Lucas AndriesEdição: Publi.tv - Produtora de vídeos

SBS Portuguese - SBS em Português
Notícias da Austrália e do Mundo | Quarta-feira, 26 de novembro

SBS Portuguese - SBS em Português

Play Episode Listen Later Nov 26, 2025 7:04


Em evento em Camberra, Albanese justifica para adolescentes a proibição de redes sociais para menores de 16 anos. Especialistas criticam a reforma da lei ambiental da Austrália promovida pelo governo. Após cortes no CSIRO, Chefe do Tesouro nega haver meta de redução de funcionários públicos. O desenho Bluey é premiado com um Emmy Internacional em Nova York.

Genial Podcast

John Williams, do Fed de Nova York, de que há espaço para o BC dos EUA reduzir suas taxas.

O Mundo Agora
Trump, Mamdani e a política do deboche

O Mundo Agora

Play Episode Listen Later Nov 24, 2025 4:54


Ao rir de ser chamado de “fascista”, Trump esvaziou a crítica e reafirmou a lógica em que política e entretenimento se confundem – e em que a ameaça autoritária avança sob a capa da piada. Thomás Zicman de Barros, analista político Na última sexta-feira, 21 de novembro, assistimos a uma cena que sintetiza muito do que significa viver numa era em que a extrema direita aprendeu a rir de tudo, inclusive do próprio fascismo. O prefeito-eleito de Nova York, Zohran Mamdani, viajou a Washington para seu primeiro encontro com o presidente Donald Trump. Ao final, já diante da imprensa, uma jornalista lembrou que Mamdani o chamara de “fascista”. A reação de Trump, risonho e zombeteiro, revelava algo profundo: a capacidade da extrema direita de converter a política em entretenimento e de usar o humor como arma para neutralizar qualquer crítica. Há algum tempo, venho insistindo que a extrema direita conseguiu monopolizar a ideia de transgressão. No plano das promessas, a transgressão aparece como ruptura do possível: a capacidade de imaginar outro mundo, ainda que distópico, mas diferente do presente. É uma ironia da história que seja justamente a extrema direita, com seu projeto regressivo, quem hoje ofereça a fantasia de transformação. Já o campo democrático se retraiu. Em vez de transformar a democracia, limita-se a defender a cidadela da democracia liberal, sem encarar seus próprios desfuncionamentos, sem reconhecer que muitos dos “bárbaros” à sua porta são, na verdade, produtos das falhas estruturais dessa mesma fortaleza sitiada. Esse desequilíbrio também tem um lado teatral. Enquanto candidatos democráticos se apresentam como impecavelmente comportados, a extrema direita assume a rebeldia: gestos provocadores, grosseria, insultos, rompimentos deliberados das regras de civilidade. Trump domina esse repertório: interrompe jornalistas, humilha adversários, testa tabus e observa o que permanece de pé. Usa palavrões, insinuações racistas, piadas misóginas. Tudo isso encenado diante das câmeras para conquistar atenção, impor seu discurso. Zohran Mamdani também transgride, mas em outro registro. Imigrante, muçulmano, eleito por uma coalizão jovem e diversa, ele rompeu com normas do establishment ao driblar a mídia tradicional e mobilizar redes sociais para amplificar vozes que geralmente permanecem à margem da política. Sua transgressão é inclusiva: abre a política a novos atores, expande quem pode ser ouvido. É justamente o contrário da transgressão de Trump, que reanima velhas hierarquias, revive preconceitos e devolve centralidade a grupos que haviam sido empurrados ao subterrâneo da política. É por isso que o momento do “fascista” se tornou tão revelador. Ao ser questionado sobre declarações antigas, Mamdani tentou responder com polidez, contextualizando. Trump o interrompeu, rindo, e sugeriu que ele simplesmente dissesse “sim”. Brincou com a acusação. Mamdani, visivelmente desconfortável, sorriu sem graça. Trump, satisfeito, insistiu que era mais simples assim e que ele não se importava. O presidente, que não gosta de capachos, disse ainda que via em Mamdani um líder “promissor”. Toda a cena teve algo de cômico. Mas é aí que mora o perigo – e a esperteza de Trump. Tanto Trump quanto Mamdani usam do humor, mas Trump o usa de uma forma específica, típica da extrema direita. Ele encarna como poucos o que a pesquisadora brasileira Paula Diehl chama de “politainment”, essa fusão entre política e entretenimento que embaralha a fronteira entre realidade e ficção, entre o sério e a brincadeira. Como observa a produtora cultural Alessandra Orofino, trata-se de um humor ambíguo, que permite flertar com discursos autoritários sem nunca assumi-los frontalmente. É o mesmo mecanismo que vimos no gesto nazista de Elon Musk, seguido do contra-ataque de que seus críticos “estão vendo coisa onde não tem”. É um grande jogo de “apito de cachorro” no qual quem precisa entender, entende, e quem denuncia vira o chato que não sabe rir. O riso, aqui, não é inocente: é estratégia. Ao rir da acusação de fascismo, Trump desarma a palavra, esvazia seu peso, dissolve sua gravidade num espetáculo farsesco. E, no entanto, a última década mostrou que o perigo é real: a extrema direita cresceu atacando imigrantes, precarizando direitos, corroendo garantias democráticas, limitando liberdades reprodutivas, estimulando a homofobia e protegendo privilégios econômicos consolidados. Rir disso tudo é contribuir para a normalização do intolerável. O encontro entre Mamdani e Trump simbolizou o contraste entre dois outsiders que caminham em direções opostas. A política exige realismo, e o prefeito de Nova York precisa manter canais abertos com o presidente, sobretudo se pretende avançar uma agenda de reformas profundas. Mas é preciso evitar a acomodação. Nas fotos oficiais do encontro, Trump aparece rindo, satisfeito consigo mesmo. Já Mamdani, habitualmente expansivo, aparece contido, quase sério. Talvez tenha sido melhor assim. Porque rir diante do fascismo, mesmo em sua versão farsesca, é arriscar-se a rir com ele, e dissolver a fronteira entre farsa e tragédia.

Filipe Villegas
#24/11 - Bolsas sobem à espera de dados e com apostas em cortes pelo Fed

Filipe Villegas

Play Episode Listen Later Nov 24, 2025 12:51


John Williams, do Fed de Nova York, de que há espaço para o BC dos EUA reduzir suas taxas.

Brasil Paralelo | Podcast
FASCISMO | Rasta News

Brasil Paralelo | Podcast

Play Episode Listen Later Nov 21, 2025 18:35


Assine a Brasil Paralelo: https://sitebp.la/bp-rasta-news ___________ SEXTA-FEIRA, ÀS 20:00 - Rasta News As velhas notícias de sempre, com um humor nunca dantes visto na história deste país, apresentado pelo Rasta, com o melhor do seu entendimento.

Brasil Paralelo | Podcast
POR QUE O BRASILEIRO AMA BANDIDO? | Rasta News

Brasil Paralelo | Podcast

Play Episode Listen Later Nov 21, 2025 25:53


Assine a Brasil Paralelo: https://sitebp.la/bp-rasta-news ___________ SEXTA-FEIRA, ÀS 20:00 - Rasta News As velhas notícias de sempre, com um humor nunca dantes visto na história deste país, apresentado pelo Rasta, com o melhor do seu entendimento.

Brasil Paralelo | Podcast
O QUE EXPLICA A VITÓRIA DE MAMDANI EM NOVA YORK? | Magna Carta por Ricardo Gomes

Brasil Paralelo | Podcast

Play Episode Listen Later Nov 21, 2025 13:17


Nova York — a cidade que simbolizou o capitalismo mundial, o consumo, a liberdade e o sonho americano — acaba de eleger um prefeito socialista e muçulmano: Zohran Mamdani. Neste episódio, Ricardo Gomes analisa o significado político e simbólico dessa vitória para os Estados Unidos e para o Ocidente. Como o coração do capitalismo global se tornou um reduto do discurso antiamericano? O programa percorre a história de Nova York — da decadência dos anos 80 à revitalização com Giuliani, do 11 de Setembro à atual guinada progressista — para entender como o Partido Democrata se radicalizou e por que essa vitória pode ser, na prática, uma “vitória de Pirro”.

E eu com isso?
#349 Mulheres escribas

E eu com isso?

Play Episode Listen Later Nov 19, 2025 41:05


Hoje a gente vai falar sobre um acontecimento histórico e profundamente simbólico. Pela primeira vez na América Latina, uma Torá, livro sagrado do judaísmo, foi escrita inteiramente por uma mulher.  Mais do que um feito religioso, essa Torá representa um gesto de inclusão e de transformação. Nessa conversa, a gente vai mergulhar no significado desse processo, que levou sete anos, e nas reflexões que ele desperta sobre tradição, espiritualidade e igualdade. Sua autora é a nossa convidada hoje, a Rachel Reichhardt é soferet, estudiosa formada em educação judaica pela Universidade Hebraica de Jerusalém. Também convidamos o rabino Adrián Gottfried, formado pelo Seminário Rabínico Latino-Americano, em Buenos Aires, mestre em Estudos Judaicos, pelo Jewish Theological Seminary of America, de Nova York, e rabino da Comunidade Shalom em São Paulo.

Roda Viva
RODA VIVA | INGRID SILVA | 17/11/2025

Roda Viva

Play Episode Listen Later Nov 18, 2025 77:44


Na Semana da Consciência Negra, o programa recebe um dos principais nomes do balé clássico contemporâneo: Ingrid Silva. A coreógrafa e bailarina brasileira, principal do Dance Theatre of Harlem, em Nova York, também é autora da autobiografia A Sapatilha que Mudou Meu Mundo (Globo Livros, 2021) e do infantil A Bailarina que Pintava Suas Sapatilhas (Globinho, 2023). Em 2025, Ingrid discursou na ONU, em celebração ao Dia Internacional da Mulher, e se apresentou no Global Citizen NOW e na abertura do Goalkeepers, evento anual da Fundação Bill & Melinda Gates▶️ BAIXE O APLICATIVO CULTURA PLAY ▶️- Play Store: http://bit.ly/3KUUHhI- Apple Store: http://apple.co/3LgEK72Siga o Roda Viva:- Instagram: https://www.instagram.com/rodaviva_tvcultura/- Facebook: https://www.facebook.com/rodaviva- Twitter: https://twitter.com/rodaviva- Tiktok: https://www.tiktok.com/@tvcultura- Site: http://tvcultura.com.br/programas/rodavivaSiga a TV Cultura:- Facebook: https://www.facebook.com/tvcultura- Twitter: https://twitter.com/tvcultura- Instagram: https://www.instagram.com/tvcultura- TikTok: https://www.tiktok.com/@rodavivatvcultura?lang=pt-BR

Ouvi na Bloomberg Línea
Como a Nike ficou para trás | Combustíveis fósseis se torna principal disputa climática na COP30

Ouvi na Bloomberg Línea

Play Episode Listen Later Nov 18, 2025 14:34


[Patrocinado] Você pode investir no exterior e escolher sua corretora na própria plataforma. Com IOF de apenas 1,1% e câmbio comercial. Remessa Online, acesse o site ou baixe app: https://www.remessaonline.com.br/corretoras-investimentos-internacionais?utm_medium=display&utm_source=bloomberg&utm_campaign=RM_Display_Bloomberg_Podcast_Investimento-2025No primeiro domingo de novembro, o CEO da Nike, Elliott Hill, estava na linha de chegada da Maratona de Nova York, no Central Park, para cumprimentar os atletas de elite do esporte. Mas os corredores com tênis Nike não estavam no topo do pódio.Benson Kipruto venceu a corrida masculina com um par de Adidas. Hellen Obiri, que usava um tênis da marca On, venceu a corrida feminina.

Genial Podcast

Futuros em Nova York sobem, com mercado de olho em Nvidia e nos balanços de Home Depot e Walmart.

Filipe Villegas
#17/11 - Bolsas em alta com foco em Nvidia, Fed e China

Filipe Villegas

Play Episode Listen Later Nov 17, 2025 10:23


Futuros em Nova York sobem, com mercado de olho em Nvidia e nos balanços de Home Depot e Walmart.

Brasil-Mundo
Coletivo de artista brasileiro transforma museu de Miami em experiência imersiva

Brasil-Mundo

Play Episode Listen Later Nov 16, 2025 4:28


O artista brasileiro Eli Sudbrack constrói há mais de duas décadas uma obra feita de cor, movimento e colaboração. Fundador do coletivo Assume Vivid Astro Focus, ou simplesmente AVAF, ele transforma o museu em um espaço vivo, onde o público é convidado a completar a obra com seu corpo e presença. Luciana Rosa, correspondente da RFI em  Nova York Formado em cinema pela PUC-Rio, Sudbrack trocou as câmeras pelas artes visuais após o fim da Embrafilme, nos anos 1990. No fim dessa década, desembarcou em Nova York, em meio à efervescência da cultura digital e ao espírito do it yourself que moldou uma geração de artistas. Foi ali que nasceu o Assume Vivid Astro Focus, um projeto que mistura linguagens e identidades, borrando as fronteiras entre arte, política e performance. “Tudo o que a gente faz é fluido, moldado, mutante”, explica o artista. “Até o nome Assume Vivid Astro Focus muda. A gente brinca com as iniciais, cria novas frases, tipo ‘amoroso, vagabundo, assina fedida', ‘a very anxious feeling'. Cada projeto nasce para um espaço, para um contexto.” Nos anos 2000, o coletivo começou a ganhar visibilidade internacional com exposições em San Francisco e Nova York, além de uma instalação na galeria Deitch Projects, elogiada pelo New York Times. O sucesso levou Sudbrack à Whitney Biennial de 2004, uma das mostras mais prestigiadas do mundo, onde apresentou um projeto público inspirado nos patinadores do Central Park em uma pista que unia arte, música e performance. Instalação AVAF XI Duas décadas depois, essa mesma energia reaparece em “AVAF XI”, instalação criada originalmente em 2004 para a casa da colecionadora Rosa de la Cruz, em Key Biscayne, e que agora ganha nova vida no Bass Museum, em Miami. “Pra gente foi tipo um dream come true”, conta Sudbrack. “Finalmente esse projeto poderia ser ativado pelo público geral, e não só aquele público das artes plásticas. A gente finalmente poderia abrir esse espaço e promover performances dentro da instalação.” Sob a direção de Silvia Karman Cubiñá, que foi assistente de Rosa na época, o Bass preserva o espírito original da obra, que faz uma celebração da fluidez e da participação. Reinstalada até 2027, AVAF XI convida o público a dançar e festejar a diversidade em tempos de polarização digital. Em Miami, o coletivo também atualiza um aspecto essencial de sua trajetória: a valorização das comunidades marginalizadas e das culturas que inspiraram sua linguagem visual. No centro da mostra está o vídeo “Boot Queen Realness with a Twist in Pastel Colors”, criado antes mesmo do YouTube existir. “Esse vídeo é uma compilação de várias categorias de bailes de vogue”, explica o artista. “Tem clipes, registros de boates dos anos 80, trechos do Soul Train, vídeos de artistas jovens e renomados. A gente montou isso um ano antes do YouTube existir, com aquele espírito da internet do começo dos 2000.” Gesto político de resistência Essas imagens, no entanto, não estão ali apenas pela estética. São também um gesto político de resistência e reconhecimento das comunidades negras, latinas e queer que criaram espaços de liberdade muito antes de serem aceitas nos museus. “A gente acentuou essa característica queer, mas num sentido mais amplo — não só ligado à sexualidade”, diz Sudbrack. “É sobre fluidez, mutação, sobre incluir pessoas e comunidades que normalmente não são reconhecidas dentro de um museu. A gente queria que esse público se visse representado ali.” Sobre a experiência que espera proporcionar ao público, o artista afirma que seu objetivo é relembrar a importância da presença física, algo que as redes sociais, segundo ele, não substituem. “As mídias sociais dão uma sensação de comunidade, mas sem presença real”, diz. “A gente precisa desse encontro, dessa troca de energia. Essa instalação é uma chamada pra que as comunidades participem, se energizem.” Entre o corpo e a cor, entre o digital e o real, Assume Vivid Astro Focus XI transforma o museu em um espaço de energia compartilhada e resistência poética. A instalação fica em exibição no Bass Museum, em Miami, até 2027.

Podcast Ningú no és perfecte
NNEP 25x09 - Dexter: Resurrection

Podcast Ningú no és perfecte

Play Episode Listen Later Nov 12, 2025 136:17


Dexter viu! El nostre assassí en sèrie preferit torna al Ningú no és perfecte. En aquest episodi fem la crítica de la nova etapa de Dexter: Resurrection, i us expliquem com Michael C. Hall i Clyde Phillips van dissenyar el retorn del personatge, l'elecció de Nova York com a nou escenari i l'impecable repartiment d'estrelles. A l'anàlisi de les trames, comentem la transició de New Blood a Resurrection, el retorn de personatges mítics, la història de Harrison, la intervenció de Batista, el nou Dark Passenger i la sorprenent trama del club d'assassins en sèrie. Tanquem amb el debat sobre el final, els millors moments i un munt de curiositats de rodatge i producció que ens han tornat a portar el Dexter que volíem. Amb l'Ignasi Arbat, la Marta Sanz i en Francesc Morales. Tonight is the night... Web: https://www.ningunoesperfecte.cat Patreon: https://www.patreon.com/ningunoesperfecte

Fernando Ulrich
Nova York elege um prefeito socialista, o que aconteceu?

Fernando Ulrich

Play Episode Listen Later Nov 10, 2025 21:58


Um socialista muçulmano de 34 anos acaba de vencer a prefeitura de Nova York: Zohran Mamdani.O que levou a “meca do capitalismo” a eleger um político muçulmano e abertamente socialista?No vídeo, analiso as promessas de campanha — transporte gratuito, congelamento de aluguéis e novos impostos sobre os ricos — e o que isso pode significar para o futuro econômico da cidade.Também explico como Mamdani se tornou o símbolo da guinada à esquerda dentro do Partido Democrata e o que essa vitória revela sobre o novo humor político dos EUA.

Empiricus Puro Malte
PodCa$t #114 - Estamos em uma Bolha Tech? | Prefeito Socialista em NY e o Impacto no Mercado

Empiricus Puro Malte

Play Episode Listen Later Nov 8, 2025 64:42


CONFIRA A EMPIRICUS BLACK: https://emprc.us/wVPXeLNo episódio #114 do Empiricus PodCa$t, os analistas da Empiricus, Matheus Spiess e Caio Araujo recebem Marcel Zambello, analista do BTG Pactual, para discutir o cenário global e o impacto da inteligência artificial nos resultados de empresas como Palantir, AMD e Tesla.Além disso, abordaram sobre o prefeito socialista eleito em Nova York, Zohran Mamdani, e como suas propostas de congelamento de aluguéis podem afetar o mercado imobiliário — tanto nos EUA quanto em cidades brasileiras como São Paulo.A conversa traz uma análise profunda sobre o impacto da IA nos resultados das empresas, o risco de excesso de valuation, e o debate sobre o retorno sobre o capital investido (ROIC). Até quando o mercado vai aceitar investimentos bilionários em inteligência artificial sem resultados concretos? O episódio explica por que a bolha tech de hoje é diferente (ou não) da bolha das pontocom dos anos 2000 — e o que investidores podem aprender com isso para tomar melhores decisões de investimento em ações de tecnologia.No quadro “Compra ou Vende?”, os analistas discutem os resultados de Qualcomm e Multiplan, além do novo pacote de remuneração bilionário de Elon Musk na Tesla. Entenda o que está por trás das decisões dessas companhias, o que os balanços revelam e se vale a pena comprar, vender ou manter essas ações neste momento do mercado.Apresentado por:Matheus Spiess (Analista de Macro e Política)Caio Araujo (Analista de Fundos Imobiliários)Convidado: Marcel Zambello, analista de ações internacionais do BTG Pactual#EmpiricusPodcast #BolhaTech #MercadoFinanceiro #Investimentos #Criptomoedas

Alexandre Garcia - Vozes - Gazeta do Povo
Nova York já teve prefeitos de muitas etnias e religiões; agora terá um muçulmano

Alexandre Garcia - Vozes - Gazeta do Povo

Play Episode Listen Later Nov 7, 2025 5:04


Alexandre Garcia comenta eleição de Zohran Mamdani para a prefeitura de Nova York, e a morte do petista Paulo Frateschi, morto pelo próprio filho.

Genial Podcast

Prepare-se para a segunda metade do dia sabendo de tudo que mexeu com o mercado nas primeiras horas do pregão. Informação e análise com Roberto Motta. O Resumo da Manhã é transmitido de segunda a sexta, às 13h. Ative as notificações do programa e acompanhe ao vivo!

Ponto de Partida
Aprendizados: Mamdani em NY e megaoperação no Rio

Ponto de Partida

Play Episode Listen Later Nov 7, 2025 52:13


Transporte público com gratuidade universal, creches em tempo integral, congelamento de alugueis. Tudo isso faz parte das promessas de governo de Zohran Mamdani, democrata que é hoje o mais jovem prefeito de Nova York - socialista e muçulmano.No Ponto de Partida React, desta sexta-feira (7), Yasmim Restum e Pedro Doria falam sobre os ensinamentos de Mamdani para a política brasileira e a aplicabilidade dessas medidas. A conversa também passa pela segurança pública como calcanhar de Aquiles no Brasil, e debatem interpretações possíveis sobre os resultados da mais letal operação policial realizada no Rio de Janeiro.Yasmim Restum e Pedro Doria te guiam nessa jornada com uma seleção dos comentários que vocês enviam nas redes sociais e canais do Meio. Para participar, comente nos vídeos do Ponto de Partida de segunda ou quarta. Assista em vídeo no Youtube, e acompanhe em áudio no seu tocador de podcasts preferido.See omnystudio.com/listener for privacy information.

De Carona na Carreira
247. Das telas da TV à executiva da Meta - Louise Peres

De Carona na Carreira

Play Episode Listen Later Nov 6, 2025 64:46


Louise Peres começou a carreira sob os holofotes da Globo, aos 10 anos, como a Tatá de Bambuluá. Cresceu entre câmeras, roteiros e aplausos — mas decidiu trocar o palco pela curiosidade de entender o mundo. Virou jornalista, trabalhou na ONU, se apaixonou por Nova York e mergulhou no universo do marketing de influência antes mesmo dele explodir. Hoje, é executiva de parcerias estratégicas e creators na Meta, e carrega a mesma coragem de quem nunca teve medo de mudar de rota.Neste episódio, ela fala sobre reinvenção, futuro da influência, criatividade, fadiga digital e a arte de se atualizar sem perder a alma.Vambora entender como esse sucesso aconteceu?Toda semana tem novo episódio no ar, pra não perder nenhum, siga: LinkedIn: https://www.linkedin.com/in/thaisroque/Instagram Thais: https://www.instagram.com/thaisroque/ Instagram DCNC: https://www.instagram.com/decaronanacarreira/TikTok: https://www.tiktok.com/@decaronanacarreiraYouTube: https://www.youtube.com/@Decaronanacarreira?sub_confirmation=1Thaís vesteLook – AnselmiSapatos – CarranoStyling - André PuertasBeleza – Cris DalleLink da Louise:Insta - https://www.instagram.com/louiseperes/Mala de viagem:Pequena Miss Sunshine - https://www.adorocinema.com/filmes/filme-109815/Mulheres que correm com os lobos - https://amzn.to/3JHWvy1Equipe que faz acontecer:Criação, roteiro e apresentação: Thais RoqueConsultoria de conteúdo: Beatriz FiorottoProdução: José Newton FonsecaSonorização e edição: Felipe DantasIdentidade Visual: João Magagnin

Boletim Folha
Senado aprova isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil

Boletim Folha

Play Episode Listen Later Nov 6, 2025 4:24


Prefeito eleito de Nova York escolhe equipe de transição liderada só por mulheres. E Presidente do México sofre assédio sexual em evento público.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Notícia no Seu Tempo
Gestão Trump manifesta apoio ao Rio; PT acusa Castro de atentado à soberania

Notícia no Seu Tempo

Play Episode Listen Later Nov 6, 2025 9:40


No podcast ‘Notícia No Seu Tempo’, confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S.Paulo’ desta quinta-feira (06/11/2025): A operação que deixou 121 mortos em morros do Rio, o governo de Cláudio Castro (PL) recebeu carta da gestão Donald Trump em que o governo dos EUA lamenta a morte de quatro policiais e se coloca “à disposição para qualquer apoio necessário”. O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), pediu ao STF abertura de inquérito para apurar a conduta do governador fluminense. O petista acusa Castro de crime de traição e atentado à soberania nacional. De acordo com o deputado, o governador encaminhou à Embaixada dos EUA documentos sobre a atuação do Comando Vermelho e pede que a facção seja classificada como organização terrorista. E mais: Metrópole: Cúpula de Belém começa sob desafios e sem líderes claros Economia: Senado aprova isenção de IR até R$ 5 mil e taxação maior de alta renda Internacional: Lula vai à cúpula da Celac em solidariedade à Venezuela Cultura: Intensidade e fragilidade de Chorão ganham as telasSee omnystudio.com/listener for privacy information.

Jornal da Manhã
Jornal da Manhã - 05/11/2025 | Lula se oferece para mediar crise e evitar invasão dos EUA na Venezuela

Jornal da Manhã

Play Episode Listen Later Nov 5, 2025 241:42


Confira os destaques do Jornal da Manhã desta quarta-feira (05): Em Belém, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a comentar sobre as tensões no Caribe que envolvem Estados Unidos e Venezuela. O presidente se colocou à disposição para mediar a tensão e afirmou que não quer “uma invasão terrestre dos EUA na Venezuela”. A repórter Julia Fermino detalhou o assunto. O índice de famílias endividadas subiu pelo terceiro mês consecutivo, chegando a quase 80%. O estudo da CNC (Confederação Nacional do Comércio) aponta para um possível impacto nas vendas de fim de ano. Danúbia Braga traz os detalhes. Após a aprovação do texto inicial, o plenário da Câmara dos Deputados vai analisar nesta quarta-feira (05) os destaques dos partidos sobre o texto do projeto que prevê a regulamentação dos serviços de streaming. Rany Veloso detalha o assunto. O secretário de Segurança de São Paulo, Guilherme Derrite (PL), prepara o retorno a Brasília para relatar o projeto de lei que endurece a pena para membros de facções criminosas. Julia Fermino detalha o assunto. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), conversou com a imprensa nesta quarta-feira (05) em frente ao Ministério da Fazenda. Ele falou sobre a economia brasileira e as expectativas para a taxa de juros que será divulgada pelo Banco Central. A relatora do Tribunal Superior Eleitoral do Rio de Janeiro (TSE-RJ), ministra Isabel Gallotti, votou pela cassação do governador Cláudio Castro (PL) e do presidente da Alerj, Rodrigo Bacelar (PL). A ministra também pediu a inelegibilidade de ambos. Rodrigo Viga detalhou o assunto. O governo do Distrito Federal pediu uma avaliação médica do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ao ministro Alexandre de Moraes para verificar se Bolsonaro tem condições de ficar no complexo penitenciário da Papuda. Igor Damasceno detalhou o assunto. O democrata Zohran Mamdani foi eleito prefeito de Nova York. Ele era o grande favorito para assumir o cargo e disse que a cidade pode mostrar aos Estados Unidos como derrotar o presidente do país, Donald Trump. Eliseu Caetano detalhou o assunto. Essas e outras notícias você acompanha no Jornal da Manhã. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices

Morning Show
Lula na COP30

Morning Show

Play Episode Listen Later Nov 5, 2025 120:38


Confira no Morning Show desta quarta-feira (05): O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cumpre, nesta quarta-feira (5), uma agenda intensa de nove reuniões bilaterais em Belém, no Pará, antes da abertura oficial da COP30, marcada para segunda-feira (10). As conversas antecedem o início das negociações climáticas e incluem encontros com chefes de Estado, autoridades ambientais e representantes de organismos internacionais. A ministra Isabel Gallotti, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), votou nesta terça-feira (04) pela cassação do mandato e inelegibilidade do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), e do vice, Thiago Pampolha, em ação sobre abuso de poder econômico nas eleições. Após o voto da relatora, o ministro Antonio Carlos Ferreira pediu vista, suspendendo o julgamento sem nova data definida. Em nota, a defesa de Castro destacou que o TRE-RJ já havia absolvido o governador e afirmou que não surgiram fatos novos no processo. Reportagem: Rodrigo Viga. O Summit Agenda SP+Verde chegou ao fim em São Paulo com painéis voltados a finanças verdes, justiça climática, transição energética e o futuro das cidades. O evento reuniu especialistas, empresários e representantes do poder público para debater caminhos sustentáveis para o crescimento econômico e a redução das emissões de carbono. Reportagem: Camila Yunes. A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (4) o texto-base do projeto de lei que regula as plataformas de streaming no Brasil, como Netflix, Amazon Prime e Globoplay. O texto foi aprovado por 330 votos a 118 e ainda depende da análise dos destaques antes de seguir para o Senado Federal. A proposta estabelece regras de contribuição e cotas de conteúdo nacional para os serviços de vídeo sob demanda. Josias Teófilo opinou sobre o assunto. O democrata Zohran Mamdani, de 34 anos, foi eleito novo prefeito de Nova York nesta terça-feira (04), tornando-se o mais jovem a ocupar o cargo desde 1892. Muçulmano e filho de imigrantes, Mamdani recebeu mais de 50% dos votos e conquistou amplo apoio entre jovens eleitores. A eleição teve participação recorde, com mais de 2 milhões de votantes, o maior número desde 1969. Ele derrotou o independente Andrew Cuomo e o republicano Curtis Sliwa. Reportagem: Eliseu Caetano. Essas e outras notícias você confere no Morning Show.

Resumão Diário
Zohran Mamdani é eleito o primeiro prefeito muçulmano de Nova York; O futuro político de Cláudio Castro e mais

Resumão Diário

Play Episode Listen Later Nov 5, 2025 5:00


Democrata Zohran Mamdani é eleito prefeito de Nova York. Avião de carga de grande porte cai em Louisville, nos EUA. Quase 50 postos são interditados no PI, MA e TO por suspeita de lavar dinheiro para o PCC. Relatora no TSE vota pela cassação de mandato e inelegibilidade de Cláudio Castro. Câmara aprova aumento gradual de licença paternidade.

Resumão Diário
JN: Senado aprova isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil; Banco Central mantém taxa básica de juros em 15% ao ano

Resumão Diário

Play Episode Listen Later Nov 5, 2025 5:29


O Senado aprovou a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil. O Banco Central manteve a taxa básica de juros em 15% ao ano. Pela primeira vez, o Brasil teve mais uniões consensuais do que casamentos — no civil ou na igreja. A presidente do México sofreu assédio na rua e denunciou o agressor. O Partido Democrata venceu Donald Trump em eleições estaduais e para a prefeitura de Nova York. Começaram a chegar a Belém representantes dos 170 países esperados na COP30.

O Antagonista
A CPI do crime organizado vem aí | Meio-Dia em Brasília - 04/11/2025

O Antagonista

Play Episode Listen Later Nov 4, 2025 56:56


O programa Meio-Dia em Brasília desta terça-feira, 4, fala sobre o início dos trabalhos da CPI do crime organizado e como o governo federal tem se preparado para evitar os desgastes de uma investigação que promete atingir a popularidade do presidente Lula.Além disso, o jornal também fala sobre as repercussões da operação policial contra o Comando Vermelho na Câmara dos Deputados, sobre o mais recente pedido de prisão da CPMI do INSS e sobre as eleições em Nova York.Meio-Dia em Brasília traz as principais notícias e análises da política nacional direto   de Brasília.     Com apresentação de José Inácio Pilar e Wilson Lima, o programa aborda os temas mais quentes do cenário político e econômico do Brasil.     Com um olhar atento sobre política, notícias e economia, mantém o público bem informado.   Transmissão ao vivo de segunda a sexta-feira às 12h.   Apoie o jornalismo Vigilante: 10% de desconto para audiência do Meio-Dia em Brasília   https://bit.ly/meiodiaoa   Siga O Antagonista no X:  https://x.com/o_antagonista   Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp. Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais.  https://whatsapp.com/channel/0029Va2SurQHLHQbI5yJN344  Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br 

Café & Corrida
Ela continua sendo a maior

Café & Corrida

Play Episode Listen Later Nov 4, 2025 12:59


Maratona de Nova York continua sendo a maior maratona do mundo e a Marlei Willers deu show por lá, atleta é desclassificado por ter queimado a largada da prova e um pipoca arrumou confusão na chegada da MDR do Recife.Assine a nossa newsletter e fique sempre bem informado - https://corridanoar.com/newsletter O Corrida no Ar News é produzido diariamente e postado por volta das 6 da manhã.#criadorporesporte #corridaderua #corrida #corridaderuabrasil #corredores #cnanews #nymarathon2025

Resumão Diário
Eleição em Nova York com muçulmano favorito e ameaças de Trump; CPI do Crime Organizado e mais

Resumão Diário

Play Episode Listen Later Nov 4, 2025 5:02


Eleição em Nova York: com muçulmano favorito, cidade escolhe novo prefeito sob ameaças de Trump. Oposição x governo: veja equilíbrio de forças na CPI do Crime Organizado. Senado vota nesta terça projeto que eleva para R$ 5 mil a faixa de isenção do IR. Entenda como vai funcionar o SNE, o 'SUS da educação' sancionado pelo presidente Lula. Cúpula de prefeitos e líderes regionais marca 2º dia do Fórum da COP30 no Rio.

Brasil Paralelo | Podcast
SARUMANISMO CULTURAL | Rasta News

Brasil Paralelo | Podcast

Play Episode Listen Later Nov 3, 2025 19:44


Assine a Brasil Paralelo: https://sitebp.la/bp-rasta-news ___________ SEXTA-FEIRA, ÀS 20:00 - Rasta News As velhas notícias de sempre, com um humor nunca dantes visto na história deste país, apresentado pelo Rasta, com o melhor do seu entendimento.

Café & Corrida
QUE CHEGADA FOI ESSA EM NOVA YORK?

Café & Corrida

Play Episode Listen Later Nov 3, 2025 14:37


Helen Obiri destruiu o recorde da maratona de Nova York que teve chegada animal na prova masculina, Eliud Kipchoge anunciou uma turnê mundial em que ele vai correr uma maratona em cada um dos 7 continentes e como foi a minha maratona do Porto, Portugal.Assine a nossa newsletter e fique sempre bem informado - https://corridanoar.com/newsletter O Corrida no Ar News é produzido diariamente e postado por volta das 6 da manhã.#criadorporesporte #corridaderua #corrida #corridaderuabrasil #corredores #cnanews #nymarathon2025 #maratonadoporto2025

Café & Corrida
KIPCHOGE VAI SE APOSENTAR?

Café & Corrida

Play Episode Listen Later Nov 1, 2025 20:08


Maratona de Nova York acontece amanhã e temos três questões: ela voltará a ser a maior do mundo? Eliud Kipchoge vai se aposentar? Sifan Hassan vai ter adversárias ou a adversária será a terceira maratona do ano? Estou no Porto para correr a maratona amanhã. Como é a expo?Assine a nossa newsletter e fique sempre bem informado - https://corridanoar.com/newsletterO Corrida no Ar News é produzido diariamente e postado por volta das 6 da manhã.

Morning Show
Reunião de Trump e Lula

Morning Show

Play Episode Listen Later Oct 27, 2025 120:17


Confira no Morning Show desta segunda-feira (27): O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, surpreendeu ao elogiar Luiz Inácio Lula da Silva após uma reunião em Kuala Lampur, na Malásia. Trump afirmou que o encontro foi “muito bom” e chamou Lula de “muito vigoroso e impressionante”, além de parabenizá-lo por seu aniversário de 80 anos. A conversa marcou o início das negociações entre Brasil e EUA para reduzir as tarifas de 50% impostas a produtos brasileiros. Lula disse acreditar que o acordo comercial será fechado nas próximas semanas. Para falar sobre o assunto, o Morning Show entrevista Pedro Costa Junior, doutor em ciência política. Reportagem: Luca Bassani. O líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), saiu em defesa de Eduardo Bolsonaro neste domingo (26), após críticas envolvendo o tarifaço imposto pelos Estados Unidos ao Brasil. Segundo ele, a conversa entre Lula e Donald Trump prova que o parlamentar não tem responsabilidade sobre o tema. Sóstenes ainda criticou o presidente brasileiro por tentar se colocar como mediador entre EUA e Venezuela: “Lula não tem como mediar nada. Ele precisa resolver a tarifa e cuidar do Brasil”. Reportagem: Rany Veloso. As ações argentinas listadas em Nova York registraram forte alta após a vitória do partido governista La Libertad Avanza (LLA) nas eleições legislativas. O grupo liderado pelo presidente Javier Milei obteve 40,84% dos votos, superando expectativas e vencendo inclusive na província de Buenos Aires, reduto tradicional do peronismo. Para explicar o assunto, o Morning Show conversa com Pablo Spyer, o Tourinho. A Prefeitura de São Paulo deu início à desapropriação de 68 imóveis na Vila Olímpia para permitir o prolongamento da Avenida Brigadeiro Faria Lima até a Avenida dos Bandeirantes. O projeto faz parte da Operação Urbana Faria Lima e prevê a criação de uma nova via a partir do alargamento da Rua Ribeirão Claro. Essas e outras notícias você confere no Morning Show.

Podcast Cinem(ação)
#622: Tóia Ferraz e a qualidade da presença

Podcast Cinem(ação)

Play Episode Listen Later Oct 25, 2025 94:00


Neste episódio, a arte ganha forma de refúgio, coragem e reinvenção. A atriz, roteirista e diretora Tóia Ferraz compartilha sua trajetória inspiradora, revelando como transformar dor, vulnerabilidade e observação em criação e potência.De uma carreira sólida na arquitetura a uma guinada total para o universo artístico, Tóia conta como descobriu na atuação um espaço de verdade - o único lugar onde se sentia inteira. Ela relembra a experiência transformadora de um curso em Nova York e o momento decisivo de fechar o escritório para deixar para trás uma vida quase protocolar e se lançar no incerto, mas pulsante, caminho da arte.Rafael Arinelli e Daniel Cury conduzem a conversa e exploram outros talentos de Tóia Ferraz, como a escrita - que se tornou um processo de cura. Em meio ao luto de um divórcio, ela encontrou nas palavras e nas imagens um modo de se reconstruir. Desde então, criar é seu modo de existir.Mas se engana quem pensa que tantas reviravoltas e o sucesso com Ilha de Ferro e C.I.C. a fizeram se acomodar. Tóia Ferraz encara o desafio de tirar do papel projetos autorais em um mercado cada vez mais voltado a tendências e fórmulas prontas.Entre reflexões sobre o papel social da arte e a força das narrativas femininas, Tóia também fala sobre seu papel na série Ângela Diniz: Assassinada e Condenada, que estreia em novembro de 2025, e sobre a luta das mulheres dos anos 70 aos desafios atuais.Dá o play e vem ouvir uma conversa inspiradora - sobre arte, atuação, vida e carreira. Sobre como a cultura pode ser uma ferramenta de provocação, empatia e educação. E sobre como estar presente é, hoje, um ato de resistência.• 02m33: Pauta Principal• 1h15m28: Plano Detalhe• 1h27m18: EncerramentoOuça nosso Podcast também no:• Spotify: https://cinemacao.short.gy/spotify• Apple Podcast: https://cinemacao.short.gy/apple• Android: https://cinemacao.short.gy/android• Deezer: https://cinemacao.short.gy/deezer• Amazon Music: https://cinemacao.short.gy/amazonAgradecimentos aos padrinhos: • Bruna Mercer• Charles Calisto Souza• Daniel Barbosa da Silva Feijó• Diego Alves Lima• Eloi Xavier• Flavia Sanches• Gabriela Pastori Marino• Guilherme S. Arinelli• Thiago Custodio Coquelet• William SaitoFale Conosco:• Email: contato@cinemacao.com• X: https://cinemacao.short.gy/x-cinemacao• BlueSky: https://cinemacao.short.gy/bsky-cinemacao• Facebook: https://cinemacao.short.gy/face-cinemacao• Instagram: https://cinemacao.short.gy/insta-cinemacao• Tiktok: https://cinemacao.short.gy/tiktok-cinemacao• Youtube: https://cinemacao.short.gy/yt-cinemacaoApoie o Cinem(ação)!Apoie o Cinem(ação) e faça parte de um seleto clube de ouvintes privilegiados, desfrutando de inúmeros benefícios! Com uma assinatura a partir de R$30,00, você terá acesso a conteúdo exclusivo e muito mais! Não perca mais tempo, torne-se um apoiador especial do nosso canal! Junte-se a nós para uma experiência cinematográfica única!Plano Detalhe:• (Daniel): Youtube: Tristan Spohn• (Daniel): Livro: O Filho de Mil Homens• (Tóia): Série: Task• (Tóia): Podcast: Creating Behavier• (Rafa): Filme: The Last BusEdição: ISSOaí

Detetive do Sofá
250 - Corinna Slusser: traficada e desaparecida

Detetive do Sofá

Play Episode Listen Later Oct 23, 2025 88:43


Corinna Slusser era uma jovem de uma cidade pequena da Pensilvânia. Após uma série de desentendimentos com a mãe, ela se mudou para Nova York. Mas Corinna não estava preparada para a cidade grande e acabou sendo vítima de tráfico humano. Vote no Premio MPB em www.premiompb.com.br Assista o vídeo do Rodney ❤ Torne-se um apoiador pelo Apoia.se ou pela Orelo❤ Segue a gente no ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Instagram⁠⁠⁠ Pesquisa e roteiro: Marcela Souza Edição: Alexandre LimaSee omnystudio.com/listener for privacy information.

Brasil Paralelo | Podcast
J.K. ROWLING | Rasta News

Brasil Paralelo | Podcast

Play Episode Listen Later Oct 22, 2025 21:25


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Brasil Paralelo | Podcast
METANOL | Rasta News

Brasil Paralelo | Podcast

Play Episode Listen Later Oct 22, 2025 22:19


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Brasil Paralelo | Podcast
NAYIB BUKELE | Rasta News

Brasil Paralelo | Podcast

Play Episode Listen Later Oct 22, 2025 24:39


Assine a Brasil Paralelo: https://sitebp.la/bp-rasta-news ___________ SEXTA-FEIRA, ÀS 20:00 - Rasta News As velhas notícias de sempre, com um humor nunca dantes visto na história deste país, apresentado pelo Rasta, com o melhor do seu entendimento.

Jornal da Manhã
Jornal da Manhã - 21/10/2025 | Lula e Trump devem se reunir

Jornal da Manhã

Play Episode Listen Later Oct 21, 2025 241:48


Confira os destaques do Jornal da Manhã desta terça-feira (21): Os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump devem se reunir no próximo domingo (26), na Malásia — encontro articulado há semanas por integrantes dos governos do Brasil e dos Estados Unidos, e decorrente de uma breve conversa entre os dois líderes durante a Assembleia Geral da ONU, em Nova York. Reportagem de André Anelli. Antes de embarcar para a Ásia nesta terça-feira (21), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve anunciar a indicação do novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), em substituição a Luís Roberto Barroso, que se aposentou. Reportagem de Igor Damasceno. O ministro Luiz Fux, do STF, solicitou ajustes gramaticais em seu voto no julgamento que condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por tentativa de golpe de Estado — o magistrado havia liberado o texto para a elaboração do acórdão, mas pediu o documento de volta na última semana para realizar as correções. Reportagem de Janaína Camelo. O presidente Lula determinou que o governo mantenha a iniciativa de tributar bets e fintechs, além de reapresentar medidas de corte de gastos previstas em medida provisória — decisão confirmada pelo líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues, em almoço com ministros e líderes do Legislativo, pouco antes da viagem do presidente à Indonésia. Reportagem de Igor Damasceno. O ex-presidente francês Nicolas Sarkozy chegou à prisão de La Santé, em Paris, nesta terça-feira (21), para cumprir pena de cinco anos por conspiração e financiamento ilegal de campanha com recursos da Líbia — ele se apresentou ao presídio nas primeiras horas da manhã, acompanhado da esposa, Carla Bruni. Reportagem de Luca Bassani. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira (20) que daria ao grupo terrorista Hamas “uma pequena chance” de cumprir o acordo de trégua em **Gaza”, mas alertou que o grupo seria “erradicado” caso não o faça — “Se não o fizerem, entraremos em ação e vamos erradicá-los”, disse. Reportagem de Eliseu Caetano. Essas e outras notícias você acompanha no Jornal da Manhã. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices

O Assunto
A ligação entre Lula e Trump

O Assunto

Play Episode Listen Later Oct 7, 2025 35:14


Convidados: Ricardo Abreu, repórter da TV Globo, e Leonardo Trevisan, professor de Relações Internacionais da ESPM. Foram quase 30 minutos de conversa entre os presidentes Lula e Donald Trump na manhã desta segunda-feira. Semanas depois da “química” entre os dois na reunião da ONU em Nova York, os presidentes do Brasil e dos EUA participaram de uma chamada por videoconferência. Lula pediu que Trump derrube o tarifaço contra produtos e retire as sanções a autoridades do Brasil. Para o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a conversa foi positiva. O vice-presidente, Geraldo Alckmin, se disse otimista com o fim do tarifaço. Do lado de lá, as reações também foram favoráveis. Em uma rede social, o próprio Trump disse que a conversa foi muito boa, focada em economia e comércio — e prometeu que encontros devem acontecer "em um futuro não muito distante". Em conversa com Victor Boyadjian neste episódio, o repórter da TV Globo Ricardo Abreu relata como foram as preparações para a conversa entre Lula e Trump e o que deve acontecer a partir de agora. "É como se [...] uma vez marcada essa conversa presencial, o jogo zerasse”, diz. Ricardo revela as reações dentro do Itamaraty após o encontro a expectativa para novas tratativas entre os dois presidentes. Depois, Victor fala com Leonardo Trevisan, professor de Relações Internacionais da ESPM. Ele explica o que mudou nos últimos meses desde que Trump impôs o tarifaço sobre produtos brasileiros. E avalia qual será o papel de Marco Rubio nas negociações futuras. Secretário de Estado dos EUA, Trump já defendeu publicamente sanções a governos alinhados à esquerda. "A diplomacia está apostando que agora, com a ordem de Trump, a postura de Rubio possa mudar”, afirma.