A realidade actual peca pela sua escassez de inteligibilidade. A absurdidade da existência exerce um peso a cada dia mais avassalador na mente do homem prometeico. João e Zé investem contra os dilemas e paradoxos da modernidade social, cultural e tecnológica, de modo a reencontrarem-se com o caminho…
João e Zé enveredam pelas ruelas obscuras da vida, figurativa e metaforicamente. Será a Black Friday uma das causas ou apenas um de inúmeros sintomas do hiperconsumismo moderno? E o Rui Rio: combatente incansável contra as forças obscuras da Maçonaria, ou somente um reconhecedor da inevitável condição humana?
João e Zé emergem por entre a poeira ofuscante e ardente do faroeste publicitário da Inter Rede, bem como a terra queimada do combate intra-partidário. De putos irreverentes a celebridades desamparadas, Youtubers e Deputadas perdem as estribeiras e esquecem o bom-senso na face de crises partidárias e polémicas de marketing, para as quais não estão (segundo o Zé) minimamente preparados.
João e Zé, heterónimos de João e Zé, exploram a profundeza incalculável de uma das obras de maior grandeza do ortónimo de Fernando Pessoa. Poderá um Banqueiro ser Anarquista? O homónimo Banqueiro Anarquista afirma que sim, seguindo uma diléctica exímia e perfeita, através da qual explora as dúvidas que surgiram ao longo da dialéctica quotidiana que viveu, num diálogo a dois, expondo as formas como ultrapassa todas as incongruências inerentes a uma filosofia de vida anarquista (face às tiranias do mundo social e natural). No entanto, seria apenas isto que o grande Poeta Português pretendia, ou existirá algo mais profundo e crítico do mero conceito de raciocínio lógico e silogístico nesta obra, que o autor pretende analisar? A contradição é o marco, o Absurdo o caminho e o destino final... Mas o que existe além da meta?
João e Zé estudam os trâmites da modernidade portuguesa. Messias tecnológicos e novos partidos; pequeninos sem palavra e voluntários dedicados à nascente religião do século XXI. Zé traz um bocadinho de Nietzsche à mistura (já começa a aproximar-se da obsessão), e tenta expurgar algum do cinismo do João face aos partidos do sistema Lusitano.
João e Zé debatem-se contra as correntes do poder e da opressão (ou pelo menos tentam), avaliando toda a sua magnitude e extensão, capacidade de influenciar a vida do homem moderno, bem como a origem dos impulsos e vontades que o tentam operar. Deverá uma rede social, aberta a qualquer público, estabelecer uma gama de opiniões (políticas ou pessoais) que podem ser ditas? Será possível um mundo onde as redes digitais não impactam das instituições e processos democráticos? Deverá um estado, com recurso às suas forças políticas e fiscais, instaurar regras de moral pública para todos os cidadãos constituintes? Quem sabe... Quer o João, quer o Zé, revelam-se incapazes de fornecer respostas definitivas e sensatas a tamanhas questões. Mas isso, alguma vez, os impediu?
Poderá a violência ser um forma constructiva nas nossas vidas e sociedades? Neste ensaio explora-se algumas das diversas expressões violentas que constituem a condição humana, bem como os seus eventuais produtos e consequências.
João e Zé plantam os pés e propagam as suas raízes intelectuais na face de um futuro incerto. Bancos e Redes Sociais, Créditos e Comportamentos de Risco, Fantasias Milionárias, Árvores e o espectacular mundo da Caridade Pública. Como sempre, não obstante a genuína leveza e boa-vontade do tema, o Zé arrasa com os sonhos e boas-intenções alheias, que nem um vampiro sedento da pós-modernidade.
João e Zé desesperam (o Zé principalmente) na face de um eventual futuro distópico onde um homem (mulheres inclusivamente) vê a sua humanidade sob assalto em múltiplas frentes. Governos totalitários, desemprego em massa e tecnocracias que obliteram o mero conceito do livre-arbítrio. Poderá a revolução política e social, ou mesmo o UBI salvar a humanidade da sua inevitável destruição?
João e Zé penetram no alucinante mundo das legislativas portuguesas, depenam os resultados eleitorais e apontam uma visão muito pouco crítica aos novos representantes da democracia lusitana: a tragédia e o horror, a comédia e o ridículo, corrupção e novas esperanças. Há de tudo um pouco e é à vontade do freguês, desde que esteja disposto a comer aquilo que tem no prato.
João e Zé revezam-se, heroicamente, na face de um futuro onde tudo é jogo e as pontuações se alteram a cada dia, e duas imperiosas figuras da retórica e da alegada e honrosa autistidade se gladeiam com ferocidade, ainda que uma desconheça a existência do infeliz primeiro.
João e Zé submetem-se ao absurdo de um universo indiferente, despem todas as ilusões e combatem a impossibilidade excruciante da fé e da esperança. Contudo, haverá sempre o calor radiante do sol. Porque terá Mersault assassinado o árabe? Pode um homem ser condenado à morte por não chorar no funeral da mãe.
João e Zé infiltram a perigosíssima, caótica e indecifrável selva do mundo dos Cartéis (Bancários, é claro). No saudoso regressa desta grandiosa aventura, ainda resta uma derradeira questão de pertinência suprema: deveriam, ou não, ter tomado a vácina para a febre amarela (ou verde, neste caso).
João e Zé desbravam duas temáticas que ofuscam e distorcem a modernidade Lusitana: Acordo (Absurdo) Ortográfico e Quotas Raciais. Desde políticos a falantes do idioma Português, nada (tudo) permanecerá igual.
João e Zé zarpam rumo às correntes do tempo até ao ano de 1984. A célebre, memorável e indomitável obra de George Orwell é esmiuçada sem o mínimo cuidado ou preocupação, caindo em tangentes, divagações dispersas e infindáveis duplos-pensamentos.Atenção: Todos e quaisquer spoillers devem ser depositados no buraco da memória mais próximo.
João e Zé submergem-se nos viscosos trâmites da política laboral e twittal. De um lado, um motorista que não conduz; do outro, um Primeiro Ministro que não larga o telemóvel. Ambos são levados à baila, executando uma dança alucinante e de proporções comicamente deprimentes.
João e Zé desbravam o denso, indescortinável, aliciante e tentador matagal da Liberdade humana, explorando territórios tão vastos como Hong Kong e Nosso Senhor Jesus Cristo. Tentam, pelo caminho, dissuadir potenciais assassinos Chineses.
João e Zé aventuram-se no labirinto a que chamamos culturais locais e exóticas, que, aparentemente, são demasiado rudimentares para o demónio ariano conhecido por Gordon Ramsay. Exploram, com ainda maior intensidade, os contornos de um alegado harém pederástico que, alegadamente, é gerido por um alegado homem que, por alegação, exerce a profissão de Influencer. Alegadamente. Link: https://bit.ly/31lcYMJ
João e Zé invadem a distopia infernal a que chamamos indústria publicitária, ou marketing, incidindo nas vicissitudes, brincadeiras e polémicas que permeiam a publicidade de um desodorizante. Também é avaliada a recente polémica dos exames nacionais de Português, conjuntamente com as implicações e sintomas que esta dramática eventualidade revela relativamente ao estado do Ensino.
João e Zé enfrentam o labiríntico e cacofónico sistema parlamentar, eleitoral e executivo da União Europeia, em vão. É, também, abordada a morte progressiva da dignidade humana, mais especificamente: os funcionários da Amazon.
João e Zé mergulham numa mistela tecnológica de proporções existenciais: quem é dono do meu smartphone, eu ou o governo chinês? Também se divaga sobre touradas.