Podcasts about europeia

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Renascença - Visto de Fora
“Daddy Trump” e a vergonha europeia

Renascença - Visto de Fora

Play Episode Listen Later Jun 26, 2025 29:11


“Vergonha”. Vergonha alheia ou europeia. Em resumo é esta a análise de Begoña Iñiguez e Olivier Bonamici que identificam sinais de subserviência do velho continente a Trump. A cimeira da NATO terá sido uma sessão de bajulação ao presidente norte-americano, mas o acordo para aumentar até 5% do PIB em defesa até “nem será para cumprir, porque daqui a dez anos Trump não será o presidente dos Estados Unidos.

Economia
Nova meta da OTAN reforça virada geopolítica para uma economia de guerra

Economia

Play Episode Listen Later Jun 25, 2025 5:01


Os trinta e dois países-membros da OTAN reunidos em Haia, na Holanda, debatem um acordo que prevê que 5% de seu PIB seja direcionado à defesa: 3,5% à chamada "defesa pura", com armas e tropas, e 1,5% suplementar aos investimentos em cybersegurança e mobilidade militar. O objetivo é um dos temas centrais da Cúpula da Otan, que termina nesta quarta-feira (25). Mais de um terço dos membros da aliança ainda não alcançaram o objetivo atual de dedicar ao menos 2% de seu produto interno bruto à defesa, ainda que as despesas no setor aumentaram desde a invasão russa à Ucrânia há três anos. Com a escalada militar na guerra entre Israel e Irã, após a intervenção dos Estados Unidos no domingo (22), bombardeando três locais nucleares iranianos, as despesas com armamentos passam a ser prioridade para vários governos ocidentais. Além disso, desde sua eleição em novembro de 2024, o presidente norte-americano Donald Trump condicionou sua participação na OTAN ao aumento da contribuição financeira dos aliados. David Baverez, especialista em geopolítica e autor do livro Bienvenu en Économie de Guerre (Bem-vindo à Economia de Guerra, em tradução literal), explicou em entrevista à France 24 (canal de tevê do grupo da RFI), que esta nova organização geopolítica coloca os países ocidentais em direção a uma economia de guerra, que ele diferencia da economia de defesa que visa apenas o aumento das despesas no setor em relação ao PIB. "A economia de guerra não é apenas uma economia de defesa. Quando se está em uma economia em tempos de paz, como vivenciamos por 30 anos, entre 1989 e 2020, a economia é impulsionada pela demanda, pelo consumidor. Em uma economia de guerra, você é impulsionado pela oferta e, mais especificamente, pela produção, ainda mais precisamente, pelos gargalos de produção, porque é muito difícil produzir", explica. "Mas o que os políticos estão tentando dizer é que é apenas um problema de defesa e que, se passarmos de 2% para 3% do PIB para a defesa, o problema estará resolvido e nós, os cidadãos, não sentiremos o impacto. E eu digo que não é bem assim. A economia de guerra afeta a todos porque todos, em nossas atividades, vemos claramente que a dificuldade hoje é produzir." Impacto social O impacto para a população e a incompatibilidade com o sistema de proteção social de um aumento das despesas militares foram os motivos reivindicados pela Espanha para se manter fora do acordo. O primeiro-ministro espanhol Pedro Sánchez escreveu ao secretário-geral da OTAN, Mark Rutte, alegando que o compromisso de gastar 5% do PIB em defesa "não era apenas irracional, mas também contraproducente". No domingo (22), Sánchez afirmou que havia chegado a um acordo com a Aliança que permitiria ao país cumprir seus compromissos sem ter de aumentar o gasto de defesa até o nível exigido pela organização. Mas para Christophe Gomart, vice-presidente da Comissão de Segurança e Defesa do Parlamento Europeu, os investimentos em defesa podem ter um impacto positivo nas economias europeias. "Os países terão, de fato, que gastar muito mais. Gastar mais significa mais contratos. Para as nossas indústrias de defesa, isso significa mais faturamento. Ou seja, é um círculo virtuoso: se gastarmos mais em defesa, faremos os fabricantes trabalharem mais, faremos os empregos funcionarem mais e enriqueceremos”, disse em entrevista à RFI, afirmando que, para que isso aconteça, é necessário manter os investimentos dentro da União Europeia. “Existem todos os tipos de indústrias de defesa na Europa. Somos perfeitamente capazes de atender às necessidades europeias de armas." Mas o aumento dos gastos dos países com armamentos preocupa, como explica Loïc Founil, porta-voz da coalizão de organizações contra a militarização, Guerra à Guerra, que teme que os investimentos em educação e saúde sejam redirecionados para defesa. "Uma economia de guerra significa que não há dinheiro para as escolas, não há dinheiro para os hospitais, mas gastamos milhões para financiar drones, canhões, etc. Sempre houve pessoas que se opuseram às guerras, à produção de armas. Nós, da coalizão Guerra à Guerra, queremos retomar esta tradição antimilitarista", diz.

Em directo da redacção
Cimeira EUA–África: Angola na rota dos investimentos

Em directo da redacção

Play Episode Listen Later Jun 23, 2025 7:58


Segundo dia da 17ª cimeira de negócios Estados Unidos–África, com mais de 1.500 participantes, incluindo chefes de Estado, governantes e empresários, em Luanda, com o objectivo de reforçar parcerias económicas e investimentos estratégicos. Osvaldo Mboco, especialista em Relações Internacionais ligado à Universidade Técnica de Angola, acredita que “Angola pode atrair investidores e capitalizar este momento para estar na montra internacional”. Angola acolhe, pela primeira vez, a 17.ª Cimeira de Negócios Estados Unidos–África. O que representa a organização deste evento e quais são as vantagens para o país? Angola pode capitalizar muita coisa, mas dependerá, em grande medida, da organização do Estado angolano, das estratégias que o país pode utilizar para atrair investidores e também de capitalizar este momento para estar na montra internacional, como o país que está a organizar esta cimeira e estar, de facto, nos grandes meios internacionais. Esta cimeira tem como foco o Corredor do Lobito – infra-estrutura ferroviária estratégica para o escoamento de minerais críticos, ligando Angola à República Democrática do Congo, Zâmbia e Tanzânia –, com forte investimento norte-americano. Quais serão os investimentos anunciados para este projecto? O que se pode esperar é que novos investidores olhem para o Corredor do Lobito como um projecto ambicioso, não olhando simplesmente para o investimento a ser feito no próprio Corredor do Lobito, mas para outro tipo de investimentos. Ou seja, aqui podemos falar de plataformas logísticas, indústrias transformadoras… Construção de infra-estruturas? Claramente. Há aqui uma série de investimentos que podem seguir aquilo que é o Corredor do Lobito. Então, Angola pode também atrair esses investidores para outros sectores ao longo do Corredor do Lobito. Angola tem saída para o mar e alguns países encravados – como a Zâmbia ou a República Democrática do Congo, onde a saída para o mar é basicamente inexistente – podem usar esta porta de entrada e de saída de mercadorias. Há ainda a questão petrolífera… Sem sombra de dúvida. Angola é um dos maiores produtores de petróleo, ao nível do continente africano, e através do Corredor do Lobito pode servir de canal de saída do crude para os mercados internacionais, para os países que possam refinar. Temos uma posição geográfica privilegiada, mas tudo vai depender da organização do próprio Estado angolano. Recentemente, numa entrevista, disse que os países africanos têm aproveitado mal as oportunidades do AGOA – o African Growth and Opportunity Act. Como é que os países podem, de facto, aproveitar melhor esta oportunidade, numa altura em que os Estados Unidos estão a reduzir as despesas com o continente africano? O AGOA foi prorrogado até ao ano de 2025, penso que até Setembro deste ano. Provavelmente, o Presidente Donald Trump poderá prorrogar o acordo. Como é que os países africanos podem  aproveitar melhor os acordos do AGOA? O mercado americano é um dos maiores mercados a nível mundial, mas nós não conseguimos exportar quase nada, dentro do âmbito desta lei de investimento e oportunidades nos Estados Unidos. O que devemos fazer, enquanto países elegíveis no âmbito do AGOA, é estudar a pauta aduaneira americana e os critérios e padrões de produção que são aceites para os produtos nos Estados Unidos, para deixarmos de exportar simplesmente matérias-primas e passarmos também a exportar produtos acabados. Recordo que, actualmente, a China está a isentar os países africanos para que possam exportar para o seu país com uma isenção de aproximadamente 98% das tarifas aduaneiras. Então, perante esta corrida, esta competição comercial existente entre esses dois Estados, começamos a ver que o continente africano, os países africanos, têm dois grandes mercados que, bem explorados, podem servir de mercados alternativos. Os países europeus – principalmente do Ocidente, Estados Unidos e os seus aliados – importam, do continente africano, apenas matérias-primas. Então, podemos alterar esta configuração. Daí que tenho estado a defender que, na nossa relação com a China, devemos começar a pensar numa alteração significativa, ou seja, África não deve receber simplesmente os produtos manufacturados da China, mas fazer com que unidades fabris da China sejam deslocadas para o continente africano. Agora, isto só vai acontecer se o ambiente de negócios dos países africanos for bom, porque nenhum investidor quer investir num país que tenha sérios problemas no ambiente de negócios, nem repatriar capitais para um país que tem um dos índices de corrupção mais elevados. Até que ponto a corrupção pode ser um obstáculo à captação de investimento? A corrupção é um obstáculo à captação de investimento. Embora se tenham feito reformas estruturais no país, alterou-se a Lei do Investimento Estrangeiro, que tinha uma cláusula que obrigava um estrangeiro, que investisse em Angola, a juntar-se a um nacional, que passava a deter 35% do negócio – quando esse nacional, muitas vezes, nem entrava com capitais. Isso já não existe. Há a Lei da Concorrência, mas essas leis também não concorrem significativamente para o combate à corrupção no nosso país. Então, é necessário que se tenha um combate à corrupção muito mais acérrimo, que inclua vários actores e que credibilize o país do ponto de vista internacional. Os Estados Unidos têm sempre uma postura muito diferente da China e da Rússia, com critérios próprios relativamente a direitos humanos, boa governação, combate à corrupção... Claramente. Se Angola conseguir atrair investidores americanos, fazendo com que os americanos desloquem as unidades fabris para África, vamos ver muitos investidores de outras partes do mundo a quererem investir em Angola. O investimento americano pode simbolizar um bom ambiente de negócios, uma vez que os americanos só investem em países com garantias, com critérios de direitos humanos, boa governação, liberdade de imprensa, etc. São elementos norteadores daquilo que é a governação. Então, se tivermos um grande número de empresas americanas a investir em Angola, vai-se passar um sinal ao mundo de que Angola é um país para investir. Onde estão os americanos, tendencialmente, há outros actores que também querem estar. É também uma forma de alavancar a economia e reduzir o elevado número de desempregados? Isso só vai acontecer se Angola fizer o trabalho de casa, com os nossos empresários preparados e organizados, até para que, neste encontro, apresentem propostas aos outros empresários para a criação de joint ventures, por exemplo. Só acontecerá se o nosso ambiente de negócios for bom; de outra forma, os investidores não ficarão em Angola. Há uma discussão que se fala muito e que tem a ver com a Lei da Terra. Há uma pressão por parte de investidores estrangeiros, principalmente americanos, para que a cedência da terra seja, pelo menos, de 100 anos. É uma pressão contrária à visão angolana, e penso que isto também constitui um elemento inibidor. Mas penso que o Estado angolano deve ter alguns critérios que salvaguardem determinados elementos e assegurem a própria soberania do Estado. A 17.ª edição da Cimeira Empresarial EUA–África é coorganizada pelo Corporate Council on Africa (CCA) e o Governo de Angola, tendo como destaque o Corredor do Lobito, uma infra-estrutura ferroviária estratégica para o escoamento de minerais críticos, ligando Angola à República Democrática do Congo, Zâmbia e Tanzânia. O corredor é considerado prioritário pelos EUA, União Europeia e parceiros regionais. A cimeira vai dar ainda destaque ao comércio, investimento e parcerias económicas nos sectores da energia, infra-estruturas, saúde, tecnologias digitais, agronegócio, indústrias criativas e minerais estratégicos. Mais de 1.500 participantes, entre chefes de Estado e de Governo e delegações empresariais dos dois blocos, são esperados no mais importante fórum de negócios entre os Estados Unidos e o continente africano, que decorre em Luanda até ao dia 25 de Junho.

SBS Portuguese - SBS em Português
Programa ao vivo | Domingo 22 de junho

SBS Portuguese - SBS em Português

Play Episode Listen Later Jun 22, 2025 53:30


Conversamos com uma das maiores bandas brasileiras da atualidade, a BaianaSystem. em turnê pela Austrália. Portugal celebra 40 anos desde a assinatura da sua adesão à União Europeia. Muitos imigrantes, especialmente as mulheres, estão adiando exames preventivos cruciais contra o câncer. Homenageamos o sambista Bira Presidente, do Grupo Fundo de Quintal que morreu essa semana, aos 88 anos, no Rio de Janeiro.

Convidado
O conflito entre Israel e o Irão, uma semana depois

Convidado

Play Episode Listen Later Jun 20, 2025 6:50


O conflito entre Israel e o Irão entrou hoje na sua segunda semana, sem que haja para já solução à vista. O Presidente americano disse que vai tomar uma decisão nestas duas próximas semanas sobre uma eventual participação do seu país no conflito do lado de Israel. Paralelamente, nesta sexta-feira, decorrem duas reuniões, uma do Conselho de Segurança da ONU para analisar a situação, e outra a nível europeu, com Paris, Berlim e Londres a pretenderem convencer Teerão a desistir do seu programa nuclear. João Henriques, vice-presidente do Observatório do Mundo Islâmico em Lisboa, considera que a solução pode apenas ser encontrada a nível diplomático e que o agressor objectivo, neste caso, é Israel. RFI: Qual é o balanço preliminar que se pode fazer, uma semana depois do inicio do conflito entre Israel e o Irão? João Henriques: Enquanto objectivamente não houver por parte de Israel uma interrupção dos ataques, naturalmente, eles desencadeiam a resposta, desencadeiam uma contra-ofensiva por parte do Irão. Os problemas existenciais que recorrentemente são referidos pelo Estado de Israel são iguais quando falamos de outro país qualquer. Neste caso, portanto, esta situação não vai ter uma solução próxima enquanto não houver entendimento entre as partes, com ou sem mediação no domínio da diplomacia. Vai ser através da diplomacia que o problema vai ser resolvido. Donald Trump anunciou um hiato, um interregno de duas semanas para que as partes se entendam naturalmente, e os Estados Unidos vão ter que mediar. Porque se houver a intervenção militar dos Estados Unidos através do lançamento de cargas de profundidade, naturalmente, isso vai pôr em causa a soberania iraniana e vai desencadear, com toda a certeza, um alastramento, uma escalada do conflito com a intervenção já avisada, embora não tenha sido explícita sob o ponto de vista da intervenção bélica, mas com intervenção, da China e da Rússia também. RFI: Há uma série de encontros que estão previstos nesta sexta feira, do Conselho de Segurança da ONU e também uma reunião aqui a nível europeu para tentar mediar o conflito. Há também apelos muito fortes aqui da Europa para que o Irão desista do nuclear militar. Julga que pode haver alguns avanços no domínio diplomático? João Henriques: Israel está a partir do princípio que o Irão tem armamento nuclear. Ora, clara e objectivamente, no Médio Oriente, o único país que tem armamento nuclear, embora não o reconheça, é precisamente Israel. E os ataques têm sido desencadeados a partir de território israelita. Portanto, quem está a ser atacado é o Irão. Quem tem de se defender é o Irão. Quem tem de ripostar é o Irão e não Israel. Israel não tem razão nenhuma porque está a partir do pressuposto que o enriquecimento do urânio é para produzir armamento nuclear. É legítimo que eles o pensem, mas não podem é recorrer a ataques preventivos. Estes ataques preventivos, de acordo com a lei internacional, só devem ter lugar na iminência de um ataque de outro país, o que não está a acontecer. Não há iminência de um ataque. Portanto, Israel está a fazer aquilo que à distância lhe convém, que é ir eliminando todos os focos de oposição. Fê-lo e continua a fazê-lo na Faixa de Gaza, alastrou depois para o Líbano, alastrou depois para a Síria, faz ataques à distância e em resposta, naturalmente, às iniciativas de solidariedade por parte dos Huthis do Iémen. E tudo isto está a criar uma situação, não é de descontrolo porque isso ainda não aconteceu. Mas se houver um atrevimento por parte dos Estados Unidos em avançar com cargas de profundidade, que os Estados Unidos são o único país que tem essas cargas de profundidade -embora a Rússia também as possa ter- que vão atingir as profundidades das estações de enriquecimento de combustível que o Irão tem, vai ser impossível. Embora Netanyahu tenha dito que 'não', que com ou sem o apoio dos Estados Unidos vai conseguir atingir os seus objectivos. Não vai conseguir, com toda a certeza neste domínio, de largar cargas de 3000 quilos, cargas de profundidade, porque não tem esse armamento, não tem essas soluções. Portanto, vamos confiar que estas conversações irão ter lugar. A Europa, finalmente está a colocar-se de novo do lado do agressor. Entre 1939 e 1945, a maioria dos países, a generalidade dos países que compõem a actual União Europeia deram apoio ao regime nazi de Adolf Hitler. Houve algum alheamento, mas depois, quando chega a altura de levantarem a voz, estou a falar da União Europeia, para promoverem um apoio, vão cair sempre do mesmo lado. A Europa deveria ser pragmática e dizer que a situação que está a decorrer é por culpa remota de Israel, porque é Israel o agressor nesta altura. RFI: Trump diz que poderia tomar uma decisão nestas duas próximas semanas. Israel tem condições para continuar a guerra contra o Irão sem o apoio dos Estados Unidos? João Henriques: Não. Aliás, Israel nunca teria chegado onde chegou sem o apoio incondicional dos Estados Unidos. Apoio em dinheiro, apoio em armamento, apoio junto da comunidade internacional. Não era possível. E no caso presente, retomando aquilo que eu referi há pouco, não há hipótese nenhuma de desmantelamento das plataformas de enriquecimento de urânio que o Irão tem objectivamente. Agora partir do princípio que elas, e se calhar até é verdade, têm finalidades bélicas, acho isso legítimo por parte de um país que se sente agredido, mas não pode tomar a dianteira, no pressuposto de que os ataques do Irão são iminentes. Não está a dar razão ao comportamento de Telavive. E sem dúvida que, face ao apoio que o Estado de Israel está a obter, nomeadamente dos Estados Unidos, isso naturalmente que vai contribuir para que haja uma manutenção desta agressão aos países e aos grupos quando combatem um grupo terrorista. É normal. Qualquer Estado deve ter condições e tem legitimidade para combater um grupo terrorista. Agora, envolver uma nação inteira porque há um grupo terrorista de 30 ou 40.000 efectivos que está a causar destruição, a causar angústia na sociedade israelita, isso é tomar a floresta pela árvore.

SBS Portuguese - SBS em Português
Portugal na União Europeia, 40 anos: em 1985 era assinado o Tratado de Adesão

SBS Portuguese - SBS em Português

Play Episode Listen Later Jun 17, 2025 13:14


Durão Barroso definiu esta semana que Portugal viveu, nos últimos 50 anos, duas revoluções: a da Liberdade e Democracia, a 25 de Abril de 1974, e a do Desenvolvimento, em junho de 85, faz agora 40 anos. Nesta reportagem, Vésperas de Portugal na CEE (Comunidade Económica Europeia), a partir da música dos GNR, que marcou aquele tempo.

BBCast Agro
17/06/2025 - Cenário da carcinicultura

BBCast Agro

Play Episode Listen Later Jun 17, 2025 3:48


Olá, hoje é 17 de junho de 2025, meu nome é Paulo Cesar, Assessor de Agronegócios em Natal-RN, e falaremos, hoje, sobre a Carcinicultura. A carcinicultura (criação de camarões em cativeiro) consolida-se como um dos setores mais dinâmicos da aquicultura brasileira, com crescimento sustentado e impacto socioeconômico significativo, especialmente no Nordeste.  Segundo dados da Associação Brasileira de Carcinicultura – ABCC, a produção nacional atingiu 127 mil toneladas em 2023, com o Nordeste respondendo por mais de 99% do total. Os estados do Ceará, com 57% da produção, Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco são os maiores produtores, concentrando mais de 88% da atividade.   Utilizando águas salobras (impróprias para consumo ou irrigação), estados como Ceará, Bahia e Alagoas interiorizaram a produção, transformando áreas do semiárido em polos de carcinicultura familiar.   Sistemas como bioflocos, que é a recirculação de água com controle bacteriano, e tanques impermeabilizados com geomembranas permitem produção em regiões sem recursos hídricos abundantes e reduzem impactos ambientais.   A ocupação de manguezais gera conflitos legais, pois essas áreas são protegidas pelo Código Florestal (Lei 12.651/2012). Propostas de ajustes na legislação buscam autorizar atividades de médio impacto com compensações ambientais, como recuperação de mangues degradados.   A atividade sustenta milhares de famílias, como em Alagoas, onde associações de produtores garantem rendas mensais de até R$ 3 mil por família através de modelos cooperativos.   A Cadeia produtiva movimenta insumos estratégicos, como rações (projeção de 240 mil toneladas para camarões em 2025) e impulsiona eventos como a Expo Camarão, no Ceará, que em 2025 atraiu 100 mil visitantes e gerou R$ 150 milhões em negócios.   Campanhas como "Camarão é do Nordeste, é pra você!”  buscam ampliar o consumo nacional.   No setor de exportações, o acordo Mercosul-União Europeia (2025) pode reabrir o mercado europeu, fechado desde 2018, potencializando vendas externas de camarão cearense, que tem logística favorável via Porto do Pecém.   O setor enfrenta alguns desafios, como a doença da mancha branca, que exige investimentos em biossegurança e monitoramento, assim como custos, com altos investimentos iniciais em tecnologia e insumos, com a ração representando 70% dos custos operacionais.   Em resumo, a carcinicultura brasileira destaca-se pela capacidade de adaptação e potencial de crescimento, alavancado pela organização comunitária e oportunidades de exportação. Para consolidar-se globalmente, precisa superar desafios regulatórios e sanitários, além de expandir políticas de fomento para pequenos produtores. Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima!

Podcasts epbr
Os primeiros impactos da escalada da guerra entre Israel e Irã no mercado do petróleo | comece seu dia

Podcasts epbr

Play Episode Listen Later Jun 16, 2025 4:35


NESTA EDIÇÃO. Escalada no conflito entre Irã e Israel coloca preço do barril em tendência de alta. Doze empresas manifestaram interesse em blocos exploratórios que a ANP vai leiloar na oferta permanente na terça-feira. MPF do Pará pede a suspensão imediata do leilão em ação judicial. Brasil vê Noruega como aliada na defesa de biocombustíveis na União Europeia. Associações de hidrogênio e energia nuclear firmam parceria em busca de oportunidades em conjunto.

Economia dia a dia
Energia nuclear na Europa: investimento de €241 mil milhões e muitas incertezas

Economia dia a dia

Play Episode Listen Later Jun 16, 2025 5:22


A Comissão Europeia prevê investir 241 mil milhões de euros até 2050 para reforçar a energia nuclear, com 205 mil milhões destinados a novas centrais. Apesar de ser vista como energia limpa e estável, há dúvidas sobre segurança, custos e resíduos. Portugal mantém-se fora do nuclear. A decisão cabe a cada país, diz Bruxelas, mas exige transparência e investimento mistoSee omnystudio.com/listener for privacy information.

Multiverse 5D
EU VOU TE REVELAR COMO ISSO VAI TERMINAR - Daniel Lopez

Multiverse 5D

Play Episode Listen Later Jun 14, 2025 91:32


EU VOU TE REVELAR COMO ISSO VAI TERMINAR - Daniel LopezO conflito entre Israel e Irã tem potencial para gerar uma reconfiguração profunda nas dinâmicas geopolíticas do Ocidente, especialmente num contexto de polarização crescente, crises institucionais e disputas por hegemonia global. A escalada das tensões entre os dois países — envolvendo ataques diretos, sabotagens e retaliações por meio de proxies regionais como Hezbollah e milícias xiitas — tende a criar ondas de instabilidade que extrapolam o Oriente Médio, atingindo diretamente os interesses políticos, econômicos e ideológicos das potências ocidentais.Nos Estados Unidos e na União Europeia, esse embate pode acelerar decisões estratégicas: aumento de gastos militares, endurecimento de políticas de imigração, reforço da aliança com Israel e realinhamento de sanções contra o Irã e seus aliados. Tudo isso em um momento em que o Ocidente enfrenta erosão interna — com inflação, crises energéticas, avanço de discursos identitários radicais e descrédito das instituições. O conflito também repercute nos mercados globais de energia: qualquer ameaça ao Estreito de Ormuz — por onde passa 20% do petróleo mundial — pode causar choques de oferta e inflação generalizada, afetando principalmente as economias mais frágeis da Europa.Além disso, o confronto pode ser instrumentalizado por governos ocidentais como cortina de fumaça para desviar o foco de suas próprias crises internas. Ao mesmo tempo, potências como Rússia e China tendem a explorar o caos para enfraquecer a influência dos EUA e de seus aliados, financiando narrativas alternativas e se posicionando como mediadores da paz global. Em última análise, o conflito Israel-Irã não é apenas local: é uma faísca em um cenário global altamente inflamável, cujo desdobramento pode acelerar o colapso de paradigmas políticos, morais e institucionais do Ocidente moderno.

Convidado
Cabo Verde defende centros de excelência lusófonos para a gestão sustentável dos oceanos

Convidado

Play Episode Listen Later Jun 13, 2025 7:39


Cabo Verde defendeu a criação de centros de excelência nos países lusófonos insulares para uma liderança partilhada e sustentável da economia azul. À margem da 3.ª Conferência das Nações Unidas sobre o Oceano (UNOC3), o Ministro do Mar, Jorge Santos, afirmou que estes centros vão permitir “fazer conjuntamente a investigação oceanográfica” e fixar dados fundamentais para a gestão sustentável do oceano. Trata-se de uma iniciativa que abrange os SIDS (Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento) lusófonos e foi apresentada esta quinta-feira, 12 de Junho, a bordo do navio norueguês Statsraad Lehmkuhl e que pretende o envolvimento da academia, da formação profissional e da investigação. É uma iniciativa importante dos SIDS lusófonos: Cabo Verde, São Tomé, Guiné-Bissau - que também tem uma vasta área de ilhas também importantes. Mas também é extensivo a Timor-Leste. É um centro de excelência para investigação, para ciência e para a educação da ciência marinha. Estamos na era dos dados e os dados têm um custo, mas também têm preço. Por isso é que temos que liderar o processo dos dados a nível nacional. Para termos os skills necessários para posicionar e estarmos à altura de trazer parceiros internacionais. Sobre a participação das comunidades na criação de zonas marinhas protegidas, o ministro do Mar foi claro: “As comunidades piscatórias e costeiras são importantes, primeiro na decisão da criação das zonas protegidas. Eles é que têm que estar na linha de frente para entender e fazer essa mudança de atitude. Portanto, essa decisão nunca pode ser tomada sem a participação das próprias comunidades piscatórias e costeiras.” Longe de proibir a actividade económica, a criação de áreas protegidas implica “fazer defeso em determinados períodos, onde não se pode pescar determinadas espécies ou explorar a nível das profundidades. Definir as espécies protegidas.” Em Cabo Verde, isso já se aplica, por exemplo, à tartaruga, à cavala preta e à lagosta rosa. “Porque se nós conseguíssemos proibir qualquer pescador de pescar uma fêmea, nós estaríamos a dar uma grande contribuição à humanidade, porque são os reprodutores.” O modelo proposto é de co-gestão? ou seja, “envolver as comunidades, porque sem isso é impossível.” Cabo Verde pretende proteger 30% da sua área marítima até 2030, combinando zonas costeiras e offshore. Para vigiar e fiscalizar as costas, Cabo Verde conta com parcerias com os Estados Unidos da América, Brasil, União Europeia, Portugal e Alemanha, na defesa e controlo de navios que praticam tráficos ilícitos no Atlântico. O país acolhe o comando do G6, “o grupo dos países saelianos. E aí é que está sediado o comando para controlar toda a área da pirataria até o Golfo da Guiné.” Mas o foco não está apenas nas embarcações externas: “Temos que ser consequentes não só com os que vêm de fora, mas com os que estão internamente.” Isso inclui a instalação de sistemas de comunicação (VMS) em cada embarcação para permitir o controlo da pesca”, em articulação com todos os parceiros. Jorge Santos sublinhou ainda que o mar é mais do que um recurso a proteger: é uma oportunidade de desenvolvimento económico. Hoje, a centralidade que nós damos em Cabo Verde é a economia azul. Mas não é só em termos da protecção dos nossos oceanos ou do nosso ecossistema. É conhecer o nosso mar e explorar com sustentabilidade a pesca, o turismo, os desportos náuticos.

Renascença - As Três da Manhã
Resumo de 12 de Junho de 2025

Renascença - As Três da Manhã

Play Episode Listen Later Jun 12, 2025 58:24


Para comemorar os 40 anos da adesão de Portugal à CEE, temos repórteres na rua – maioritariamente em pastelarias – descobrimos um grupo anti-União Europeia no Alentejo e a Dona Virgínia fala sobre essas coisas da Europa.

Prova Oral
40 anos da adesão de Portugal à UE

Prova Oral

Play Episode Listen Later Jun 12, 2025 58:37


Ao vivo na Feira do Livro de Lisboa nos 40 anos da assinatura do Tratado de Adesão à CEE, Fernando Alvim conversa com Sofia Moreira de Sousa (rep. Comissão Europeia em Portugal) e com a Jovem Embaixadora Matilde Tristão.

Diplomatas
40 anos da adesão à CEE: “Europa e democracia eram duas faces da mesma moeda”

Diplomatas

Play Episode Listen Later Jun 12, 2025 42:34


Este episódio começa com uma viagem de 40 anos no tempo, até à adesão de Portugal na CEE, a 12 de Junho de 1985, quando pelas 11h00 é assinado o tratado de adesão de Portugal à Comunidade Económica Europeia, a CEE, fechando um capítulo na nossa história e abrindo outro. Teresa de Sousa lembra que Mário Soares considerava que "Europa e democracia eram duas faces da mesma moeda". A conversa não termina sem passar pela situação nos Estados Unidos, nomeadamente sobre a crise em torno da cidade de Los Angeles, mas também do divórcio mais famoso do momento, a separação do mais rico, Elon Musk, do mais poderoso, Donald Trump. Um momento que todos viram chegar e de que ninguém quer perder os próximos episódios.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Vinil
Vinil: GNR – Portugal na CEE

Vinil

Play Episode Listen Later Jun 12, 2025 4:27


Há 40 anos, Portugal celebrava a entrada na CEE. No dia 12 de junho de 1985, Mário Soares, Primeiro-Ministro já demissionário do único governo do bloco central, assinava, numa cerimónia nos Jerónimos,  o tratado de adesão à Comunidade Económica Europeia. Hoje trago o hit premonitório da nossa entrada, “Portugal na CEE” cantavam os GNR, quatro

Reportagem
Startups brasileiras estão de olho em parcerias com a França no maior evento do setor da Europa

Reportagem

Play Episode Listen Later Jun 12, 2025 7:40


Startups brasileiras se uniram a grandes empresas e startups francesas e globais no maior evento de tecnologia da Europa. A 9ª edição do salão VivaTech, que começou nesta quarta-feira (11) em Paris, contou com a presença do presidente Emmanuel Macron, que reforçou sua estratégia para garantir a soberania da França em inteligência artificial. A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) participa com quase 40 startups este ano, enquanto a Universidade de São Paulo (USP) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) apresentam projetos inovadores pela primeira vez no Parque de Exposições da Porte de Versalhes. Luiza Ramos, da RFI em Paris O presidente francês celebrou, no dia de abertura do evento, a parceria que chamou de “histórica” entre a multinacional americana Nvidia e a startup francesa Mistral para o lançamento de uma plataforma de nuvem soberana na Europa. A futura infraestrutura de IA, segundo o jornal Libération, prevista para 2026, será gerida na Europa, equipada com 18 mil superchips da Nvidia. Segundo o Financial Times, a empresa francesa agora busca levantar o interesse de investidores. De olho nas possibilidades e em parcerias para o desenvolvimento e crescimento de projetos, aproveitando a visibilidade do país na Temporada França-Brasil 2025, startups brasileiras chegam em peso com a maior delegação desde que o Brasil começou a ter representatividade na feira internacional. Nesta edição, o país tem um stand maior montado na área de inovações. E a Apex participa pela sétima vez da iniciativa.  “A média da participação era de seis a sete startups. Mas esse ano, nós quintuplicamos a nossa participação e estamos aqui com 38 startups. Nós temos uma delegação formada por 54% de empreendedoras mulheres, o que é bastante interessante”, conta Juliana Vasconcelos, especialista em negócios internacionais pela Apex Brasil. Pix: tecnologias brasileiras atraem interesse Juliana Vasconcelos revela ainda a diversidade de origens dos representantes na feira deste ano: “Temos três empresas oriundas da favela e oito empresas do norte e do nordeste. E, claro, todas com bastante inovação embutida”, enfatiza, “temos aqui empresas que representam o agro brasileiro, soluções de rastreabilidade para o agro, (...) são empresas que tem, em sua maioria, uma tração com as políticas hoje exigidas pela União Europeia e que podem ter complementaridade e ser parte da solução de uma série de questões para os países do bloco”, explica Juliana, fazendo referência às tratativas de acordos como UE-Mercosul, que exigem, por exemplo, rastreamento de origem bovina a ser exportado da América Latina para países europeus. Segundo ela, já no segundo dia do evento, nesta quinta-feira (12), as tecnologias bancárias brasileiras têm chamado a atenção. Principalmente de startups como Vurdere, Saygo e Capital Empreendedor, que destacam a tecnologia de pagamentos expressos.  “Eu acredito que as soluções de pagamentos em Pix tem sido bastante procuradas aqui como destaque brasileiro. Nós temos observado também uma busca muito grande por soluções de databases e inteligência artificial para a saúde e as soluções de agronegócios, com uma demanda muito grande por parte de empresas europeias”, detalha.  Mulheres abrindo caminhos na tecnologia E não é só isso, o Brasil também se destaca na área da educação ambiental, de olho no crescimento das preocupações com o meio ambiente. Como o aplicativo "BoRa" desenvolvido pela startup Fubá, fundada por quatro educadoras da área da biologia, que aponta para a abertura de caminhos para o empreendedorismo feminino na tecnologia. "Isso é muito legal por que mostra a mais mulheres que é um caminho possível", celebra a co-fundadora Flávia Torreão. A pesquisadora detalha que o aplicativo, que tem mapeamento em alguns locais turísticos brasileiros e inicia uma parceria com Portugal, mostra ao usuário curiosidades e formas de melhorar a relação com o meio ambiente associado ao turismo em áreas urbanas e já tem em seu cardápio locais do Rio de Janeiro e de Foz do Iguaçu. "A ideia é encontrar parcerias na prefeitura [de Paris] ou empresas locais que estejam interessadas. Se houver uma possibilidade de colaborarmos com alguma instituição na França, para desenvolver o aplicativo na França, seria uma oportunidade incrível. É o que estamos fazendo na VivaTech, buscando parcerias", explica Flávia. USP e Fapesp pela primeira vez na VivaTech O diretor científico do Centro de Pesquisa e Inovação em Gases de Efeito Estufa da USP, Julio Meneghini, falou à RFI sobre a importância do intercâmbio tecnológico na França. “Somente o nosso centro, o RCGI, Research Center for Green House Gases Innovation, trouxe para cá dez startups que estão trabalhando com diferentes áreas. A oportunidade de vir aqui na França e mostrar essa tecnologia para a França, que é um dos países que lidera a questão de inovação no mundo, em particular aquelas que nós temos trabalhado no RCGI, que é um dos maiores da Universidade de São Paulo, é muito importante, é uma oportunidade única”, diz Meneghini. O professor afirma que a iniciativa desta primeira colaboração da USP e da Fapesp na VivaTech foi uma iniciativa da reitoria da USP alavancada pelas parcerias dos governos brasileiro e francês deste ano, marcado pela imersão de eventos que unem os dois países.   No agronegócio, Julio Meneghini destaca startups de combustíveis verdes, uma delas usa a macaúba, um tipo de palmeira típica da América do Sul. “É uma tecnologia desenvolvida na Universidade de São Paulo, na escola de Agronomia, em Piracicaba, com a qual é possível utilizar a semente da macaúba para a produção de combustível sustentável de aviação. O que pode ter um impacto muito grande para se utilizar plantações de macaúba para o reflorestamento e, de uma forma sustentável, retirar a semente para a produção do combustível também sustentável da aviação”, sublinha.  O diretor evidenciou o interesse pelas tecnologias brasileiras já nos primeiros dias em Paris: “Tivemos uma grande procura de informações, inclusive fundos de investimento que vieram nos procurar para conhecer melhor as tecnologias e eventualmente fazer aporte de recursos. Toda startup precisa ultrapassar aquele chamado ‘Vale da Morte'”, explica. “É muito importante ter financiamento para você conseguir fazer com que o trabalho inicial que a startup começou passe de uma escala piloto para uma escala real e aumente a produção. Por exemplo, o caso do combustível sustentável para aviação ou a produção do metanol verde [tecnologia de outra startup brasileira também no VivaTech]. Então já tivemos no primeiro dia uma grande repercussão”, celebra Julio Meneghini.  O VivaTech acontece na Paris Expo da Porte de Versalhes e será aberto ao grande público apenas no sábado, 14 de junho de 2025, das 9h às 18h.

TSF - Mapa Mundo - Podcast
Os 40 anos da assinatura do tratado que fez Portugal entrar para a comunidade europeia

TSF - Mapa Mundo - Podcast

Play Episode Listen Later Jun 12, 2025


Vida em França
São Tomé e Príncipe cria oito áreas marinhas protegidas e reforça compromisso com os oceanos

Vida em França

Play Episode Listen Later Jun 12, 2025 9:17


Com oito áreas marinhas protegidas acabadas de serem criadas e designado para sediar o secretariado da Economia Azul da CEEAC, São Tomé e Príncipe reforça a política nacional e regional na preservação dos oceanos. Todavia, soluções globais só terão sucesso se respeitarem as especificidades locais, disse em entrevista à RFI a ministra do Ambiente, Juventude e Turismo Sustentável, Nilda Borges da Mata, durante a 3.ª Conferência das Nações Unidas sobre o Oceano (UNOC3), em Nice, França. A ministra destacou que os Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento, como São Tomé e Príncipe, enfrentam vulnerabilidades particulares que não podem ser ignoradas nas decisões internacionais. A subida do nível do mar, a erosão costeira e a crescente escassez de pescado estão a afectar directamente as comunidades locais e a comprometer a segurança alimentar nacional. Neste contexto, insistiu que qualquer solução global para a preservação do oceano deve ser moldada em função das realidades e capacidades de cada país. Os nossos oceanos estão em risco, mas não somos todos iguais. Um pequeno Estado insular como São Tomé e Príncipe tem as suas especificidades. As soluções têm de ir ao encontro das necessidades concretas de cada país. Temos vindo a perder território e já estamos a retirar populações das zonas de maior risco, criando zonas de expansão seguras, urbanizadas com escolas e centros de saúde. Nilda Borges da Mata alertou também para a pressão sobre os recursos marinhos causada pela pesca industrial e ilegal. Apesar de São Tomé e Príncipe ter acordos de pesca com a União Europeia, a falta de capacidade para monitorizar essas actividades deixa espaço para abusos e compromete os esforços de conservação. Não temos meios para uma fiscalização frequente. Dependemos muito da ajuda de parceiros, mas essa fiscalização não pode ser pontual, tem de ser frequente. Há barcos que entram na nossa Zona Exclusiva sem autorização, fazem pesca ilegal e utilizam equipamentos que podem pôr em causa os nossos recursos. Os nossos pescadores, a maioria artesanais, nos últimos tempos não têm conseguido obter o pescado [junto da costa] e são forçados a ir cada vez mais longe para garantir o sustento das suas famílias e a nossa alimentação. Recentemente foi aprovado pelo Conselho de Ministros o decreto de lei que cria as primeiras oito Áreas Marinhas Protegidas de São Tomé e Príncipe, a publicação em diário da república deve acontecer brevemente. A criação das Áreas Marinhas Protegidas exige acompanhamento e envolvimento da população.   Há zonas com protecção total e outras com protecção parcial, que permitem a pesca sustentável. É crucial comunicar bem esta diferença às comunidades, para que não vejam estas medidas como uma ameaça ao seu modo de vida, mas como uma forma de o preservar. As Áreas Marinhas Protegidas (AMP) agora anunciadas abrangem cerca de 93 km². Seis localizam-se na ilha do Príncipe e duas em São Tomé e constituem um marco importante rumo ao objectivo global de proteger 30% da terra e do mar até 2030. As novas AMP incluem zonas de protecção total, onde é proibida qualquer actividade extractiva, e zonas de uso sustentável, destinadas exclusivamente à pesca artesanal. Espécies como tartarugas marinhas, tubarões e raias-manta serão directamente beneficiadas. A recente designação de São Tomé e Príncipe como sede do secretariado da Economia Azul da Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC) foi considerada pela ministra como um reconhecimento do potencial do país e uma oportunidade para aprofundar a investigação científica na região. Com a nossa biodiversidade e vulnerabilidade, precisamos de dados concretos para orientar políticas públicas. A 3.ª Conferência das Nações Unidas sobre os Oceanos (UNOC3) decorre até sexta-feira, 13 de Junho, em Nice, França.

TSF - Negócios em Português - Podcast
Negócios em Português - Universidade Europeia

TSF - Negócios em Português - Podcast

Play Episode Listen Later Jun 11, 2025


Renascença - Casa Comum
PRR a derrapar o prazo e os planos de reforma do Estado

Renascença - Casa Comum

Play Episode Listen Later Jun 11, 2025 33:39


Mariana Vieira da Silva e Duarte Pacheco analisam a anunciada aposta na "reforma do Estado" pelo primeiro-ministro. No plano europeu, ao painel residente junta-se o eurodeputado João Oliveira para debater as recomendações dirigidas pela Comissão Europeia a Portugal em matéria económica, nomeadamente sobre o andamento do PRR.

Jones Manoel
Governo Lula 3 é neoliberal e está marcado pelo arcabouço fiscal | Gilberto Maringoni

Jones Manoel

Play Episode Listen Later Jun 10, 2025 64:55


Gilberto Maringoni afirmou que o arcordo entre Mercosul e União Europeia será um desastre para o Brasil, ele também disse que o governo Lula 3 é neoliberal e está marcado pelo arcabouço fiscal, o novo teto de gastos.

JORNAL DA RECORD
JORNAL DA RECORD | 06/05/2025

JORNAL DA RECORD

Play Episode Listen Later Jun 7, 2025 46:58


Confira na edição do Jornal da Record desta sexta (6): Censo do IBGE revela que número de evangélicos triplica em 30 anos e já passa de 47 milhões de brasileiros. Em Paris, Lula reforça importância do acordo entre o Mercosul e a União Europeia. E ainda encontra disposição para interagir com artistas diante de Macron. Americanos se arriscam para registrar tornados à beira da estrada. Donald Trump diz que não pretende fazer as pazes com Elon Musk. Quase 80% dos brasileiros defendem que as plataformas sejam responsabilizadas pelas postagens. No futebol, confira os clubes da série a que aproveitam a pausa no Brasileirão para contratar reforços. 

JORNAL DA RECORD NEWS
Cesta básica fica mais barata em 15 cidades / Lula tenta convencer Macron de Mercosul e União Europeia

JORNAL DA RECORD NEWS

Play Episode Listen Later Jun 7, 2025 50:09


Confira na edição do Jornal da Record News desta sexta-feira (6): preço da cesta básica cai em 15 de 17 capitais em maio. Lula destaca agro e acordo com a União Europeia em segundo dia na França. E mais: exportações de frango brasileiro despencam 12,9%.

Diplomatas
Polónia abandona “coligação central” que pode “resistir ao imperialismo russo”

Diplomatas

Play Episode Listen Later Jun 5, 2025 44:08


No episódio desta semana do podcast Diplomatas, a análise da jornalista Teresa de Sousa e do investigador Carlos Gaspar centrou-se na vitória do candidato conservador Karol Nawrocki, apoiado pelo partido ultranacionalista Lei e Justiça, na segunda volta das eleições presidenciais na Polónia. Com esta escolha, sublinha o investigador do IPRI-NOVA, o quinto maior país da União Europeia abandona o papel de destaque que tem vindo a assumir, sob a liderança do primeiro-ministro Donald Tusk, na “coligação central” que pode “resistir ao imperialismo russo e reconstruir a defesa europeia”, e que inclui Alemanha, França e, em certa medida, o Reino Unido. Carlos Gaspar diz mesmo que a Polónia perdeu uma “oportunidade irrepetível de estar no centro” do “directório europeu” que vai decidir o futuro a médio prazo da segurança da Europa. Da Polónia passámos para a vizinha Ucrânia e para o plano de condições “inaceitáveis” apresentadas pelo Kremlin para acabar com o conflito no país que a Rússia invadiu em 2022. Nesse contexto, Teresa de Sousa salienta a eficácia dos complexos e surpreendentes ataques militares levados a cabo pelos serviços secretos ucranianos em vários pontos da Rússia, a milhares de quilómetros da linha da frente, que, assegura, “humilharam” o país de Vladimir Putin, principalmente na sua dimensão de “relações públicas”. Por fim, Carlos Gaspar analisa a eleição do liberal Lee Jae-myung para a presidência da Coreia do Sul, país que o investigador diz estar, a par da Polónia, na “linha da frente” do conflito na Ucrânia, uma vez que a Coreia do Norte, com quem Seul ainda está tecnicamente em guerra, é o único país estrangeiro que tem soldados a combater ao lado da Rússia no território ucraniano.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Economia do Futuro
Más notícias no Brasil, classificação de risco de países pela União Europeia, transição da indústria: uma conversa com o Reset

Economia do Futuro

Play Episode Listen Later Jun 5, 2025 28:07


Essa é a minha conversa mensal com Sérgio Teixeira Júnior, editor do Reset. Juntos, a gente traz a análise das principais notícias do clima no Brasil e no mundo. Neste episódio, falamos sobre as más notícias vindas do Brasil na área ambiental, a classificação de risco de vários países pelo regulamento antidesmatamento da União Europeia, e os projetos no Brasil do Acelerador de Transição Industrial — um projeto que tem o apoio da ONU e tenta destravar a descarbonização da indústria.*Se você é jornalista com experiência na cobertura de economia, negócios ou meio ambiente, e gostaria de ajudar a produzir e editar o Economia do Futuro, escreva para podcast@economiadofuturo.com.**Artigo do advogado Bruno Galvão no Reset, sobre a classificação de países de acordo com o risco de desmatamento, feito pelo União Europeia: aqui*** Artigo do Sérgio Teixeira Jr. sobre o problema de narrativa da COP30: aquiSupport the showO Economia do Futuro é publicado quinzenalmente às quintas. Para apoiar, envie este episódio para um amigo por Whatsapp. Para entrar em contato, escreva para podcast@economiadofuturo.com

Visão Global
A defesa europeia

Visão Global

Play Episode Listen Later Jun 1, 2025 48:47


Novos colonatos na Cisjordânia. Amnistia Internacional condena Hamas. Entrevista com Tiago Antunes sobre políticas para uma nova estratégia de segurança e defesa para a Europa. Edição de Mário Rui Cardoso.

Diplomatas
“Netanyahu está a transformar Israel num Estado quase pária por causa de Gaza”

Diplomatas

Play Episode Listen Later May 29, 2025 42:15


Ao fim de mais de dois meses de bloqueio da Faixa de Gaza, que nos trouxeram imagens e vídeos em catadupa de uma catástrofe humanitária de proporções inimagináveis, o Governo israelita permitiu esta semana a entrada “limitada” e “temporária” de ajuda aos palestinianos. Mas deixou de fora as Nações Unidas, temendo a intromissão do Hamas, e optou por mandatar uma organização privada norte-americana a assumir uma tarefa que, segundo a organização mundial, “não está alinhada com os princípios humanitários fundamentais”. No episódio desta semana do podcast Diplomatas, analisámos os planos políticos, humanitários e militares de Israel para o enclave, no contexto do conflito regional mais alargado (com o Irão), da pressão internacional crescente sobre Benjamin Netanyahu e das dinâmicas internas que impedem o Governo israelita de colapsar. “Netanyahu está a empurrar um país que tinha a solidariedade das democracias, e do mundo em geral, para um beco sem saída. Está a transformar Israel num estado quase pária por causa de Gaza”, diz a jornalista Teresa de Sousa. Neste programa conversámos ainda sobre o SAFE, o novo instrumento financeiro da União Europeia para investimentos no sector da defesa e sobre a confirmação do Governo da Alemanha de que foi dada autorização às Forças Armadas da Ucrânia para usarem armas alemãs de longo alcance contra alvos dentro do território da Federação Russa. Apesar dos esforços europeus, o investigador Carlos Gaspar (IPRI-NOVA) nota que nem todos os “responsáveis europeus compreenderam que estão em guerra” e diz que é necessária uma participação do Pentágono dos EUA para ajudar a definir as prioridades ao abrigo do SAFE. Teresa de Sousa traça um “paralelismo dramático” entre os conflitos em Gaza e na Ucrânia: “Só os Estados Unidos têm força para torcer o braço a Putin ou para torcer o braço a Netanyahu. E a questão que enfrentamos, neste momento, é que o Presidente americano [Trump] tem muito pouco interesse em torcer o braço a Putin.” Para finalizar, olhámos para a cimeira da ASEAN, em Kuala Lumpur (Malásia), que contou com a participação da China e dos membros do Conselho de Cooperação do Golfo, à luz da competição geopolítica entre Pequim e Washington. “A vantagem da China neste domínio, em relação aos EUA, é a sua disponibilidade para trabalhar com instituições multilaterais, mesmo que seja apenas um gesto simbólico”, sublinha Carlos Gaspar. “Os gestos simbólicos também contam na política internacional.”See omnystudio.com/listener for privacy information.

Pânico
Marcos Troyjo: Ex-presidente do BRICS

Pânico

Play Episode Listen Later May 27, 2025 124:30


O convidado do programa Pânico dessa terça-feira (27) é Marcos Troyjo.O Professor Marcos Troyjo é Transformational Leadership Fellow da Universidade de Oxford e Distinguished Fellow do Insead. Membro do Conselho do Futuro Global do Fórum Econômico Mundial, foi presidente do Novo Banco de Desenvolvimento e Secretário Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia. Marcos Troyjo foi o primeiro ocidental a chefiar um organismo internacional sediado na Ásia e o primeiro brasileiro a presidir um banco multilateral de desenvolvimento. Foi um dos principais negociadores do Acordo Mercosul União Europeia. Fundou e dirigiu o BRICLab na Universidade Columbia, em Nova York, onde lecionou relações internacionais. Troyjo é um dos brasileiros mais influentes no mundo em temas relacionados a economias emergentes, megatendências e o próximo ciclo da globalização. É voz de destaque em estratégias de como o Brasil pode utilizar suas vantagens comparativas em mineração, energia, agricultura e economia verde para construir um futuro intensivo em tecnologiaEconomista, cientista político e diplomata, é conselheiro de empresas multinacionais e autor de livros sobre desenvolvimento econômico, relações internacionais e inovação.Redes Sociais: Linkedln: linkedin.com/in/marcos-troyjo-4006539b

Chutando a Escada
Pastores no coração da tropa

Chutando a Escada

Play Episode Listen Later May 26, 2025 53:21


Neste episódio, Filipe Mendonça volta a conversar com o pesquisador Rodrigo Duque Estrada Campos, pós-doutorando em Ciência Política na Universidade de York (Reino Unido), agora focando na simbiose entre evangélicos e forças policiais e nas suas implicações para o avanço da extrema-direita no Brasil. O episódio termina com a participação de Débora Binatti, pesquisadora do Observatório Político dos Estados Unidos (OPEU), que analisa os desdobramentos mais recentes da política norte-americana: a ameaça de tarifas de 50 % de Trump 2.0 contra a União Europeia, o “caso Harvard” envolvendo a tentativa de barrar estudantes estrangeiros e o endurecimento geral da agenda comercial da Casa Branca. The post Pastores no coração da tropa appeared first on Chutando a Escada.

Morning Call BTG Pactual digital
EUA adiam tarifas sobre União Europeia - Morning Call - Bruno Henriques e Lorena Laudares - 26/05/2025

Morning Call BTG Pactual digital

Play Episode Listen Later May 26, 2025 25:20


O melhor ativo é sempre a boa informação!Quer receber as informações do Morning Call diretamente no seu e-mail? Acesse:⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠https⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠://l.btgpactual.com/3XveQTn⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠

Brasil-Mundo
Consulado em Lisboa cria espaço dedicado a acolhimento de mulheres brasileiras

Brasil-Mundo

Play Episode Listen Later May 26, 2025 8:23


O Espaço da Mulher Brasileira (EMuB) foi oficialmente inaugurado em março deste ano, com o objetivo de acolher, apoiar e empoderar mulheres brasileiras que vivem em Portugal. A iniciativa, promovida pelo Ministério das Relações Exteriores do Brasil, já está presente em outras cidades como Roma, Londres e Miami, e agora chegou à capital portuguesa para responder de forma concreta às demandas da comunidade local. Luciana Quaresma, correspondente da RFI em Lisboa“O EMuB em Lisboa é um momento histórico para o consulado e para todas as brasileiras que vivem em Portugal. É a concretização de um compromisso com a proteção, orientação e o empoderamento das mulheres brasileiras em situação de vulnerabilidade”, afirmou o cônsul-geral do Brasil em Lisboa, Alessandro Candeas, em entrevista à RFI.Apoio em momentos de vulnerabilidadeO EMuB Lisboa foi pensado para funcionar como um ponto de acolhimento e atendimento especializado para mulheres que enfrentam situações delicadas, como violência doméstica, dificuldades de regularização documental, acesso à saúde ou justiça e insegurança econômica. O espaço oferece orientação jurídica e psicológica, além de ações educativas e de capacitação.“Queremos oferecer um atendimento humanizado, respeitoso e eficiente. O EMuB vem somar ao trabalho que já realizamos no setor de assistência consular, mas com um olhar ainda mais atento e dedicado às mulheres. É um avanço”, destacou Candeas.Desafios e parcerias para manter o atendimentoApesar da importância da iniciativa, o projeto enfrenta desafios estruturais. A escassez de recursos orçamentários tem impedido a contratação de novos profissionais. As atividades, por enquanto, são executadas pela própria equipe do setor de assistência do consulado. Para superar esse obstáculo, a instituição vem articulando parcerias com entidades e profissionais que atuam de forma voluntária.“Mesmo com restrições financeiras, temos conseguido oferecer serviços de qualidade, graças ao empenho da equipe e das parcerias que estamos construindo. É um esforço conjunto em prol de uma causa urgente”, ressaltou o cônsul.Ele também destacou a necessidade de informar a comunidade sobre os limites legais da atuação consular. “O consulado não pode substituir as autoridades locais, mas pode — e deve — orientar e apoiar. Esse é o papel do EMuB: mostrar os caminhos, facilitar o acesso e oferecer acolhimento.”A cônsul-adjunta do Brasil em Lisboa e coordenadora do EMuB, Nássara Thomé, reforça a importância de que mulheres em situação de risco saibam como agir. “É essencial que, diante de uma emergência, a mulher — seja brasileira, portuguesa ou de qualquer outra nacionalidade — acione imediatamente o número 112, o serviço de emergência em Portugal. As autoridades locais estão preparadas para prestar atendimento rápido e encaminhar a vítima aos serviços de proteção e acolhimento adequados.”Violência não é só física: reconhecer os sinais é essencialSegundo ela, o consulado está disponível para orientar e acolher. “Caso a mulher não saiba como proceder ou não possa comparecer, poderá enviar um e-mail. Nossa equipe vai criar um canal específico e retornar o contato por telefone, oferecendo apoio mesmo à distância. No entanto, em situações de risco iminente, o primeiro passo deve ser sempre acionar a polícia. O consulado pode orientar, mas quem garante a proteção imediata são as autoridades locais.”Nássara explicou que o órgão lida com uma variedade de casos envolvendo brasileiros em situação de vulnerabilidade, com atenção especial às mulheres vítimas de violência. “Temos um número significativo de brasileiras vivendo situações de vulnerabilidade, especialmente em contextos de violência doméstica. E é essencial lembrar que violência doméstica não se resume à agressão física”, afirmou.“Ela também se manifesta na forma psicológica, como quando a mulher é impedida de circular livremente, de acessar o próprio salário ou tem seus passos vigiados. Há muitas etapas antes de chegar à violência física.”Além do socorro: proteção de criançasNássara reforçou a importância de buscar ajuda o quanto antes: “É fundamental estar atenta aos sinais e não esperar que a situação se agrave. O consulado oferece tanto atendimento jurídico quanto psicológico, e, quando necessário, fazemos o encaminhamento para serviços locais especializados.”Ela esclareceu que o papel do consulado é de acolhimento e orientação inicial. “Nosso atendimento é pontual. Não conseguimos oferecer terapia contínua, mas podemos dar a primeira escuta e indicar os caminhos adequados para que a mulher receba o apoio de que precisa.”Leia tambémXenofobia aumenta em Portugal: casos visando brasileiros registraram alta de 20% em um anoAlém desses casos, o consulado também acompanha situações como hospitalizações, falecimentos e até detenções de brasileiros. “Infelizmente, com o crescimento da comunidade, aumentam também os casos de hospitalização e óbito, que impactam emocionalmente as famílias. Também há brasileiros — em menor número — detidos por crimes, e acompanhamos esses casos para garantir que seus direitos fundamentais estejam assegurados, inclusive o devido processo legal e o tratamento humano nas prisões.”Outro tema que tem gerado procura é a atuação da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ). “Nos últimos tempos, aumentaram as dúvidas sobre como funciona a legislação portuguesa em relação à guarda e proteção de crianças. Apoiamos essas famílias com orientação jurídica para esclarecer os direitos e deveres dos pais perante o Estado português”, lembrou.PrevençãoA cônsul-adjunta destacou que o trabalho do consulado não se restringe à atuação emergencial: há também foco em prevenção. “Nosso objetivo é evitar que essas situações ocorram. Em junho, realizaremos uma ação sobre prevenção da violência contra a mulher, com foco em reconhecer os sinais desde os primeiros estágios.”Uma das ferramentas que será usada é o “Violentômetro”. “Vamos divulgar esse material com os nossos parceiros e aqui no consulado para conscientizar sobre as diversas formas de violência. Muitas mulheres estão em situação de violência e não se reconhecem como vítimas. E muitos homens também reproduzem comportamentos abusivos sem perceber”, afirmou."Violentômetro" e o papel dos homens no combate à violênciaNássara reforçou que o envolvimento dos homens é fundamental. “Queremos que eles participem das nossas ações, entendam que certos comportamentos não são naturais e que aprendam novas formas de se relacionar. É um trabalho de conscientização para todos, não apenas para as mulheres.”As iniciativas do consulado são abertas ao público. “Nossas palestras e lives são sempre abertas. Esperamos, inclusive, a participação dos homens, não só para que deixem de ser agentes da violência, mas para que saibam como ajudar mulheres próximas — uma amiga, uma irmã, uma vizinha — que possam estar em risco.”Ela explicou como o público pode acompanhar as ações. “Divulgamos tudo nas nossas redes sociais e na página oficial do consulado. Recomendamos que a comunidade nos acompanhe pelo Facebook, Instagram e consulte nosso chatbot para dúvidas rápidas. E, claro, estamos sempre disponíveis por e-mail para quem precisar de orientações mais específicas — especialmente nos casos ligados ao atendimento do EMuB.”O “Espaço da Mulher Brasileira em Lisboa” está sempre atento também às áreas de interesse da comunidade, buscando desenvolver ações e programas de orientação coletiva sobre temas sensíveis.“Exemplos são a 'live' realizada em abril sobre a atuação, em Portugal, das Comissões de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ); a palestra sobre 'Saúde Mental e Gênero', a ser realizada em 3 de junho; a cartilha que estamos desenvolvendo sobre prevenção e denúncia da violência contra a mulher (atualmente em preparação)”, explica Candeas.Em maio, o consulado-geral dará início a uma campanha de conscientização sobre violência contra a mulher, com distribuição de material didático e instalação de material visual.Empreendedorismo feminino será foco do segundo semestreO EMuB também planeja, para o segundo semestre, um seminário presencial sobre empreendedorismo feminino, voltado a mulheres que desejam iniciar ou expandir seus negócios em Portugal.Segundo Paula Bastos, advogada, voluntária e líder do Comitê Social do Grupo Mulheres do Brasil Lisboa, essa iniciativa do consulado demonstra um “compromisso genuíno em apoiar as mulheres migrantes, facilitando o acesso a recursos que atendem a necessidades específicas”.“O envolvimento, a proximidade do consulado com as vozes da comunidade nos fez sentir efetivamente representadas”, afirma Paula.Uma rede de 1 milhão de mulheresSegundo o Itamaraty, a criação do EMuB Lisboa pode ampliar o atendimento especializado de 850 mil para mais de 1 milhão de mulheres no exterior. A iniciativa foi saudada na declaração final da XIV Cúpula Brasil-Portugal, realizada em março, em Brasília.Em breve, será divulgada a agenda oficial de atividades, que deverá incluir encontros presenciais, atendimentos individuais, eventos virtuais e oficinas formativas. O EMuB Lisboa quer ser, acima de tudo, uma rede de apoio sólida e um espaço de desenvolvimento contínuo para as mulheres brasileiras em Portugal.“É um espaço de escuta, de fortalecimento e de transformação. Queremos que cada mulher brasileira que vive aqui saiba que não está sozinha”, disse o cônsul-geral.O “Espaço da Mulher Brasileira em Lisboa” está sempre atento também às áreas de interesse da comunidade, buscando também desenvolver ações e programas de orientação coletiva sobre temas sensíveis. “Exemplos são a "live" realizada em abril sobre a atuação, em Portugal, das Comissões de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ); a palestra sobre "Saúde mental e Gênero",em 3 de junho; a cartilha que estamos desenvolvendo sobre prevenção e denúncia da violência contra a mulher (atualmente em preparação)", explica Candeas. Em maio, o consulado-geral deu início à campanha de conscientização sobre violência contra a mulher, com distribuição de material didático e instalação de material visual. Leia tambémDos cerca de 700 mil estrangeiros que vivem legalmente em Portugal, quase 30% são brasileirosAlém disso, o Consulado está em tratativas com o Conselho Nacional de Justiça e a organização “Nós por Elas" para desenvolvimento da campanha “Sinal Vermelho” (de combate à violência contra a mulher) em Portugal, a qual deverá ser lançada em julho próximo.Uma das forças do EMuB Lisboa está na colaboração e diálogo com as instituições portuguesas. Desde o início, o projeto tem contado com o apoio da Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género (CIG).  “A receptividade das instituições portuguesas tem sido exemplar. Encontramos abertura e sensibilidade para trabalharmos juntos em prol da comunidade brasileira. A presidente da CIG, doutora Sandra Ribeiro, participou inclusive de nossa cerimônia de lançamento. As autoridades carcerárias, responsáveis pelo Estabelecimento Prisional de Tires [que é o presídio feminino na jurisdição do Consulado-Geral em Lisboa], também têm mantido uma interlocução fluida e ágil com o EMuB, garantindo os direitos das brasileiras reclusas", disse Candeas."Os serviços sociais portugueses também se mostram bastante cooperativos nos casos envolvendo brasileiras, assim como os programas de repatriamento voluntário oferecidos pela Organização Internacional das Migrações (OIM) e pela Agência Europeia da Guarda de Fronteiras e Costeira (Frontex). O EMuB espera não apenas manter, mas estreitar a interlocução com todas essas instituições portuguesas, de modo a assegurar os direitos de todas as brasileiras vivendo em Portugal”, concluiu.Confira os canais oficiais de atendimento do EMuB Lisboa:

DW em Português para África | Deutsche Welle
23 de Maio de 2025 – Jornal da Noite

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later May 23, 2025 20:00


Guiné-Bissau: Recente digressão do Presidente da República ao interior do país gera polémica. Analista angolano comenta últimas declarações de Isabel dos Santos à DW África. União Europeia vai rever as relações comerciais com Israel por causa do conflito na Faixa de Gaza.

Boletim Folha
Morre Sebastião Salgado, o maior fotógrafo do Brasil e um dos maiores da história

Boletim Folha

Play Episode Listen Later May 23, 2025 5:24


Governo recua em parte das medidas de elevação do IOF depois de críticas. E Trump diz que vai impor tarifa de 50% sobre a União Europeia a partir de junho.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Entendendo a Notícia
#916- COM VISÃO IMPERIAL, ESTADOS UNIDOS, CHINA E UNIÃO EUROPEIA DISPUTAM A AMÉRICA LATINA.

Entendendo a Notícia

Play Episode Listen Later May 23, 2025 29:24


Tema de abertura de Claudio Zaidan no programa Bandeirantes Acontece.

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Novus Capital
NovusCast - 23 de Maio 2025

Novus Capital

Play Episode Listen Later May 23, 2025 14:46


Nossos sócios Luiz Eduardo Portella, Sarah Campos e Yara Cordeiro debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo.⁠ ⁠ No cenário internacional, o destaque foi a aprovação do projeto de orçamento nos EUA. O texto aprovado na Câmara prevê corte de impostos já a partir de 2026, enquanto as medidas de redução de gastos ficam para os próximos anos — o que gerou críticas sobre a credibilidade do ajuste fiscal proposto. No Senado, o texto deve enfrentar resistência, sobretudo pela retirada de incentivos à energia limpa e cortes no “Medicaid”. Além disso, o presidente Trump anunciou tarifas de 50% contra produtos da União Europeia a partir de junho, reacendendo preocupações sobre uma escalada comercial em meio à fragilidade do crescimento europeu – inclusive, os dados de atividade divulgados essa semana decepcionaram, principalmente na parte de serviços. ⁠ No Brasil, a semana foi marcada por ruído em torno de um decreto que elevava o IOF sobre diversas operações, inclusive operações offshore dos fundos brasileiros, o que foi interpretado pelo mercado como uma possível medida de controle de capitais. A reação negativa levou o governo a recuar parcialmente, mas a medida ofuscou a divulgação do Relatório Bimestral de Receitas e Despesas, que havia sinalizado maior esforço fiscal por meio de bloqueios significativos e revisão de estimativas. Além disso, falas públicas de diretores do Banco Central reforçaram a leitura de que o ciclo de alta da Selic foi encerrado, e que a taxa deve permanecer elevada por um período prolongado.⁠ ⁠ Nos EUA, os juros abriram (vértice de 30 anos +10 bps), as bolsas tiveram desempenho negativo – S&P 500 -2,61%, Nasdaq -2,39% e Russell 2000 -3,47% - e o dólar se enfraqueceu. No Brasil, o Ibovespa teve leve queda (-0,98%), os juros mais longos abriram (jan/35 + 11 bps) e o real subiu 0,33%.  ⁠ ⁠⁠⁠⁠⁠Na próxima semana, os destaques são o PIB do 1º trimestre no Brasil e os dados de crédito e emprego. No exterior, atenção para os pedidos de bens duráveis nos EUA. Serão divulgados também dados de inflação aqui, nos EUA, na Europa e no Japão.⁠ ⁠ ⁠Não deixe de conferir!⁠

Resumão Diário
Sebastião Salgado morre aos 81 anos; Harvard: Justiça dos EUA derruba proibição de governo Trump a alunos estrangeiros na universidade

Resumão Diário

Play Episode Listen Later May 23, 2025 5:17


Sebastião Salgado morre aos 81 anos. Trump anuncia tarifa de 50% sobre produtos da União Europeia a partir de junho. Harvard: Justiça dos EUA derruba proibição de governo Trump a alunos estrangeiros na universidade. Violência sexual antes dos 18 anos é cometida contra 18,9% das mulheres e 14,8% dos homens, aponta estudo.

Diplomatas
Portugal, a Europa e a extrema-direita: “O centro deixou de existir”

Diplomatas

Play Episode Listen Later May 22, 2025 43:31


O que une a eleição de um novo Presidente na Roménia, o quase-empate entre socialistas e a extrema-direita no Parlamento em Portugal e o agendamento de um embate presidencial entre europeístas e ultranacionalistas na Polónia? No episódio desta semana do podcast Diplomatas, reflectimos sobre a pressão que a direita radical, extrema e populista continua a exercer sobre as democracias europeias e ocidentais e voltámos a questionarmo-nos onde é que o centro moderado está a falhar de forma persistente. “A visão que temos de uma política europeia num centro alargado – centro-esquerda, centro-direita, democratas-cristãos, liberais, socialistas, sociais-democratas – pertence ao passado”, diz o investigador do IPRI-NOVA Carlos Gaspar, que considera que a “iniciativa estratégica” é agora da “direita nacionalista, antidemocrática e antieuropeia”. “O centro deixou de existir”, sentencia. Com o Chega a colocar-se em boa posição para “roubar” ao PS o estatuto de maior força da oposição em Portugal, depois de contabilizados os votos da emigração, pode estar em causa o pacto de regime, aceite, promovido e defendido por PSD e PS desde a consolidação da democracia, relativo às prioridades da política externa e de defesa de Portugal? “A eleição de Trump, que teve um efeito devastador sobre a Europa, acabou por abrir espaço, no Chega e nos partidos nacionalistas e populistas da maior parte dos países europeus, a um discurso trumpiano, que tem como objectivo central acabar com a União Europeia”, alerta a jornalista Teresa de Sousa. Neste episódio analisámos ainda as consequências (ou a falta delas) do telefonema entre Vladimir Putin e Donald Trump sobre a guerra na Ucrânia e o “reset” nas relações entre Reino Unido e UE, cinco anos depois do “Brexit”.See omnystudio.com/listener for privacy information.

O Assunto
A ajuda humanitária a Gaza e a pressão sobre Israel

O Assunto

Play Episode Listen Later May 21, 2025 43:22


Depois de dois meses e meio, cerca de 100 caminhões com suprimentos chegaram à Faixa de Gaza nesta terça-feira (20). O desbloqueio da ajuda humanitária foi feito no mesmo dia em que a União Europeia e o Reino Unido engrossaram a pressão internacional para que Israel permitisse ajuda a Gaza. Para Israel, os bloqueios servem como forma de forçar o Hamas a libertar os reféns que estão sob poder do grupo terrorista desde os ataques de 7 de outubro de 2023. A situação de Gaza é tão crítica que a fez a ONU alertar que 14 mil bebês poderiam morrer em 48 horas caso a ajuda não chegasse. Depois da pressão internacional e do apelo da ONU, cerca de 100 caminhões com ajuda humanitária entraram no território. “Estão atacando a gente com fome, com sede”, relata a palestina Assmaa Abo Eldijian em conversa com Natuza Nery neste episódio. Nascida nos Emirados Árabes, Assmaa viveu no Brasil dos 4 aos 20 anos de idade. Morando em Gaza desde 2006, onde se casou e vive com os filhos, a palestina conta como é lidar com o conflito que já dura quase 600 dias e já deixou mais de 50 mil mortos. Natuza fala também com João Koatz Miragaya, que fala direto de Israel. Mestre em História pela Universidade de Tel Aviv, Miragaya responde como a população israelense vê a guerra contra o Hamas neste momento. Ele relembra como o bloqueio de ajuda humanitária foi uma das primeiras repostas de Israel ao ataque do Hamas que matou mais de 1,4 mil israelenses. E conclui como a percepção da população israelense sobre a guerra mudou desde a última troca de reféns, em fevereiro.

DW em Português para África | Deutsche Welle
21 de Maio de 2025 – Jornal da Noite

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later May 21, 2025 20:00


Moçambique: Daniel Chapo e Venâncio Mondlane reuniram-se, de surpresa, na noite desta terça-feira, para diálogo inclusivo. Guiné-Bissau: Oposição proibida de fazer campanha, enquanto Presidente Sissoco celebra “presidência aberta” no sul do país. União Europeia e União Africana dicutem questões de mútuo interesse.

ONU News
ONU elogia anúncios sobre fim de sanções econômicas à Síria

ONU News

Play Episode Listen Later May 21, 2025 1:55


Em debate no Conselho de Segurança, enviado especial da ONU saudou declarações dos Estados Unidos, União Europeia e Reino Unido sobre fim de restrições financeiras; Arábia Saudita, Turquia e Catar propuseram resolver obrigações pendentes da Síria com instituições financeiras internacionais.

SBS Portuguese - SBS em Português
Notícias da Austrália e do Mundo | Quarta-feira 21 de maio

SBS Portuguese - SBS em Português

Play Episode Listen Later May 21, 2025 9:09


Avisos de emergência devido às cheias têm vindo a aumentar a norte de Sydney, nas regiões de Hunter e da Costa Norte de Nova Gales do Sul. O governo australiano está disposto a abolir o imposto sobre carros de luxo como moeda de troca para garantir melhores condições de acesso à carne australiana nos mercados da União Europeia. Estas e outras notícias em destaque no noticiário de hoje.

O Assunto
Gripe aviária: os riscos e o embargo ao frango

O Assunto

Play Episode Listen Later May 20, 2025 37:59


Terceiro maior produtor de aves do mundo, o Brasil conseguiu manter a gripe aviária longe de suas granjas comerciais desde que confirmou o vírus em uma ave silvestre, em 2023. Até que, no fim da semana passada, um caso foi detectado em Montenegro, no Rio Grande do Sul. Desde então, mais de 15 países e a União Europeia fecharam seus mercados para a carne de frango brasileira. Em circulação desde a década de 1990, o vírus da gripe aviária nunca teve a transmissão comprovada entre humanos. Há risco para pessoas que trabalhem diretamente com animais contaminamos. Especialistas dizem que consumir carne de frango e ovos é seguro. Esses alimentos devem ser bem cozidos antes de ingeridos. Nesta segunda-feira (19), o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou que o país precisa de 28 dias para ser considerado livre do vírus H5N1 de novo. Até a noite da segunda-feira, outros quatro casos eram investigados. Em conversa com Natuza Nery neste episódio, o economista José Roberto Mendonça de Barros diz que a expectativa é que os casos sejam isolados e não causem grandes turbulências na economia brasileira. Fundador e sócio da MB Associados, o economista explica como a carne de frango e o sistema de vigilância brasileiro são bem-vistos mundo afora. Ele diz que a situação brasileira é bem diferente do que acontece nos EUA, onde mais de 150 milhões de aves foram sacrificadas. E explica como a queda nas exportações pode deixar o frango mais barato no mercado nacional. Participa também do episódio Paula Salati, repórter de Agro do g1. Paula relembra como o vírus já circulava em aves silvestres há dois anos e conta as medidas tomadas por produtores e pelo governo para conter o vírus H5N1.

Entendendo a Notícia
#913- ELEIÇÕES EM PORTUGAL, ROMÊNIA E POLÔNIA EXPRESSARAM A GRANDE CRISE EUROPEIA

Entendendo a Notícia

Play Episode Listen Later May 19, 2025 29:54


Tema de abertura de Claudio Zaidan no programa Bandeirantes Acontece.

JORNAL DA RECORD
JORNAL DA RECORD | 16/05/2025

JORNAL DA RECORD

Play Episode Listen Later May 17, 2025 49:03


Confira na edição do Jornal da Record desta sexta (16): Brasil confirma o primeiro caso de gripe aviária em granja comercial. Ministro da Agricultura garante que país segue protocolo rigoroso para conter o vírus. Mas China, União Europeia e Argentina suspendem compra de frango brasileiro. Suspeito de fraudes no INSS coleciona carros de luxo e planejava abrir mais uma empresa antes da operação da PF. Ainda sem acordo pela paz, Rússia e Ucrânia acertam troca de prisioneiros de guerra. CBF define data para eleição do novo presidente. Amanhã tem Vasco e Fortaleza pelo Campeonato Brasileiro na tela da RECORD, R7 e PlayPlus. E você vai conhecer o Guilherme, torcedor palmeirense que espera por um transplante e recebeu uma visita especial. 

3 em 1
China, União Europeia e Argentina suspendem compra de frango do Brasil

3 em 1

Play Episode Listen Later May 16, 2025 120:11


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ONU News
A língua portuguesa “projeta uma certa forma de estar no mundo”

ONU News

Play Episode Listen Later May 16, 2025 2:26


Presidente do Instituto Camões, Florbela Paraíba, falou à ONU News sobre o prestígio global do idioma; a língua é oficial para quase 300 milhões de pessoas em quatro continentes, além de várias organizações internacionais como União Africana, União Europeia, Mercosul etc.

Diplomatas
O que propõem AD e PS para a política externa e de defesa? “Falta visão estratégica”

Diplomatas

Play Episode Listen Later May 15, 2025 33:42


Faltam poucos dias para as eleições legislativas antecipadas em Portugal e pouco se tem falado sobre política internacional ou temas de defesa e de segurança na campanha ou nos debates entre os principais candidatos. No episódio desta semana do podcast Diplomatas, analisámos, por isso, as medidas propostas pela Aliança Democrática (AD) e pelo Partido Socialista (PS) nos campos da política externa e da defesa e a forma como as duas forças partidárias que, de acordo com as sondagens, estão mais bem posicionadas para liderar o próximo governo olham para o contexto geopolítico internacional. As medidas apresentadas nos respectivos programas eleitorais (pode consultar o da AD aqui e o do PS aqui) versam sobre a defesa nacional; a guerra na Ucrânia; a NATO; o conflito entre Israel e o Hamas; as relações com a União Europeia, com os Estados Unidos e com outros países/continentes; e a lusofonia, entre outros eixos. Mesmo assumindo que existe um consenso generalizado entre o PSD, líder da coligação de centro-direita, e o PS, no que diz respeito às alianças e prioridades de relacionamento externo de Portugal, nomeadamente no seio da UE e da NATO, Teresa de Sousa e Carlos Gaspar concordam com a ideia de que nenhum dos partidos a apresenta propriamente uma “visão estratégica para o país”. A jornalista diz mesmo que se trata de algo “verdadeiramente impensável quando o mundo à nossa volta está numa turbulência enorme” e de um “mistério”. Ou então, sugere, “revela um empobrecimento das lideranças e dos grandes partidos, que não é uma boa notícia para a democracia portuguesa.” Esta semana antecipámos ainda as negociações directas entre a Rússia e da Ucrânia previstos para esta quinta-feira, em Istambul, e o desafio de Volodymyr Zelensky, Presidente ucraniano, ao seu homólogo russo, Vladimir Putin, para que este compareça pessoalmente no encontro na Turquia (com mediação de Donald Trump?). No final do programa, também abordámos a eleição de Robert Prevost para chefe da Igreja Católica e reflectimos sobre o que é que a escolha de um Papa norte-americano (Leão XIV) pode significar para os católicos e para o mundo no actual contexto político internacional.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Conversas à quinta - Observador
Contra-Corrente. Alemanha, Roménia e a crise desta “ordem europeia”

Conversas à quinta - Observador

Play Episode Listen Later May 7, 2025 10:23


Nunca a Alemanha teve um governo politicamente tão fraco. Nunca a Europa teve tantos líderes eurocépticos. E a sólida democracia britânica treme com as vitórias do Reform. “Ordem europeia” está ruir?See omnystudio.com/listener for privacy information.

Conversas à quinta - Observador
Contra-Corrente. A "ordem europeia" está por um fio? — Debate

Conversas à quinta - Observador

Play Episode Listen Later May 7, 2025 99:56


Líderes eurocéticos e governos fragilizados pela força da extrema-direita, vitórias do Reform e pressão da Rússia: afinal, celebrará a Europa o Dia da Vitória com uma crise iminente sobre o ombro?See omnystudio.com/listener for privacy information.

Correspondentes Premier
CORRESPONDENTES PREMIER #373: A CORRIDA PELA CHAMPIONS

Correspondentes Premier

Play Episode Listen Later May 6, 2025 76:00


1 mins Introdução e provocações 7 mins A corrida pelas vagas europeias 10 mins A saída de Trent Alexander Arnold 20 mins Chelsea carimba a faixa do campeão 30 mins Arsenal: João desabafa 43 mins Bournemouth e Evanilson na briga Europeia 48 mins Tottenham rumo a uma final 51 mins Harry Kane! Enfim comemora 54 mins Manchester United! 60 minutos Resumo da rodada da Premier 1 hr 02 mins Manchester City com sorte 1 hr 05 mins A conclusão das outras divisões na Inglaterra Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices