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A pesquisa Quaest, publicada nesta quarta-feira (16), tem boas e más notícias para o governo Lula. A má: a desaprovação segue alta, em 53%. A boa: a diferença entre aqueles que desaprovam para aqueles que aprovam caiu 7 pontos percentuais desde junho. A pesquisa mostra onde e por que a tendência virou. Neste episódio, Julia Duailibi recebe o cientista político Felipe Nunes, diretor da Quaest, e o jornalista Valdo Cruz, que é colunista do g1 e comentarista da GloboNews. Felipe, que também é professor da FGV, explica quais segmentos fomentaram a mudança de cenário para Lula: o presidente se recuperou justamente em setores que estão fora de sua tradicional base de apoio. E detalha como a população recebeu o tarifaço anunciado por Donald Trump e a reação do governo brasileiro. Depois, Julia conversa com Valdo Cruz, que relata a percepção do governo sobre desafio de manter o cenário de recuperação depois do “inferno astral” vivido nos últimos meses. Valdo responde também o que mudou na relação entre Executivo e Legislativo, e o desafio da oposição. “O que prevaleceu é que o culpado [pelo tarifaço] é Trump, e também Eduardo Bolsonaro”, diz. Valdo conclui: “há um mês a oposição e o centrão davam o governo como acabado. E agora eles perceberam que há espaço para Lula se recuperar para o ano que vem”.
Pedro Alves (PSD) realça a legitimidade do Executivo para resolver as dificuldades na Saúde. Rodrigo Taxa (CH) responsabiliza o PS e Miguel Costa Matos (PS) enumera os desafios desde que a AD governa.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Logo nas primeiras linhas da carta enviada a Lula na semana passada, o presidente dos EUA citou o Supremo Tribunal Federal. Trump fez referência a julgamentos envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro e criticou decisões da Corte contra empresas de tecnologia com sede nos EUA. A primeira resposta a Trump foi dada pelo Executivo. E na noite do domingo, outra veio a público: o presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, escreveu uma nota intitulada “Em defesa da Constituição, da Democracia e da Justiça”. O texto afirma que diferentes visões de mundo "não dão direito a ninguém de torcer a verdade ou negar os fatos concretos que todos viram e viveram". E faz uma retomada histórica sobre momentos em que houve tentativa de ruptura institucional no Brasil. Para explicar os significados do conteúdo da carta e como a chantagem de Trump repercutiu na Suprema Corte brasileira, Julia Duailibi conversa com o jornalista Felipe Recondo e com o advogado Rafael Mafei. Escritor e pesquisador da história do STF, Recondo explica como a carta de Barroso foi articulada e quais seus efeitos em processos em curso na Corte. Professor da Faculdade de Direito da USP e da ESPM, Mafei analisa a estratégia usada pelo presidente do STF, a quem a nota é endereçada. Ele também relembra outros momentos da história em que o Supremo agiu em defesa da soberania nacional.
No “Estadão Analisa” desta terça-feira, 15, Carlos Andreazza comenta sobre novo capítulo do IOF. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, recebe integrantes do Executivo e do Legislativo para tentar aplacar a crise entre os poderes criada após o decreto que aumentou as alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A audiência de conciliação ocorre após uma decisão liminar do próprio Moraes suspender tanto o aumento do tributo, pelo governo, quanto a decisão do Congresso que derrubou a medida. Na prática, o IOF permaneceu como queria o Congresso, sem aumento de alíquotas, mas a decisão de Moraes também colocou um freio na aprovação do Projeto de Decreto Legislativo (PDL), instrumento usado pelo Legislativo para sustar decretos do poder Executivo Assine por R$1,90/mês e tenha acesso ilimitado ao conteúdo do Estadão. Acesse: https://bit.ly/oferta-estadao O 'Estadão Analisa' é transmitido ao vivo de segunda a sexta-feira, às 7h, no Youtube e redes sociais do Estadão. Também disponível no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Carlos AndreazzaEdição/Produção: Jefferson PerlebergCoordenação: Manuella Menezes e Everton OliveiraSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Major-General João Vieira Borges considera que o aumento do investimento em Defesa limita a "liberdade de ação política" do Executivo, numa altura em que se prevê um aumento de mil milhões de euros.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, vai mediar hoje uma audiência de conciliação entre o governo e o Congresso no impasse do aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). O Executivo aumentou as alíquotas do tributo, mas deputados e senadores suspenderam a decisão por meio de um decreto legislativo, alegando que o governo usa um imposto de caráter regulatório para aumentar a arrecadação. Inconformado, o Executivo recorreu ao Supremo, que agora dará a palavra final sobre a legalidade da cobrança. Ao marcar a audiência de conciliação, Moraes suspendeu temporariamente todos os decretos, até uma decisão final. O núcleo da discussão é se o governo pode usar o IOF de forma arrecadatória, como alega o Legislativo. Ao anunciar o aumento do imposto, a equipe econômica informou que previa arrecadar R$ 20 bilhões neste ano, o que ajudaria a fechar as contas. Com a resistência do setor privado, o decreto foi alterado, mas, ainda assim, a expectativa de receita era de R$ 12 bilhões. Em entrevista à Rádio Eldorado, o deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), líder da Maioria na Câmara, disse que considera o decreto do governo constitucional, mas admitiu que “pode acontecer um acordo para manter pelo menos uma parte” do decreto do governo. Uma rede articulada pelo PT para abastecer influenciadores digitais com conteúdos políticos, como os gerados por inteligência artificial, conta com integrantes do Instituto Lula, da Fundação Perseu Abramo e sindicatos. A estratégia inclui “briefing” para grupos específicos capazes de disseminar materiais sugeridos por técnicos ligados à direção partidária. Questionado sobre o assunto, Chinaglia disse ser “analógico”, expressou discordância, mas negou a utilização de métodos parecidos com os empregados pela extrema-direita.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Nossos sócios Luiz Eduardo Portella, Sarah Campos e Yara Cordeiro debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo. No cenário internacional, o destaque foi a escalada protecionista dos EUA. O governo Trump anunciou tarifas revisadas para vários parceiros comerciais, com alíquotas menores que as anunciadas no “Liberation Day”, mas ainda elevadas. Ainda não foram divulgadas as tarifas para a Europa, enquanto as impostas para o Canadá foram de 35%. O início de vigência das mesmas é dia 1º de agosto, havendo espaço para negociações até lá. No Brasil não foi diferente, sendo anunciada tarifa de 50% sobre as exportações do país para os EUA. A resposta do governo foi firme: não irá para o confronto direto, tentando negociar, mas caso não haja sucesso, haverá retaliação com base na Lei da Reciprocidade. As notícias mais positivas do Congresso foram ofuscadas pelo tema: o deputado Arthur Lira (relator) apresentou o projeto de ampliação da faixa de isenção de IR, com algumas alterações, mas mantendo intacto o core da compensação que incide sobre os super ricos; e a Câmara aprovou a urgência para votação do projeto de corte de benefícios federais, do deputado Mauro Benevides. No âmbito econômico, o IPCA de junho veio um pouco acima do esperado, mas com surpresa em itens de fora do núcleo; e os dados setoriais de varejo e serviços confirmaram a desaceleração gradual da atividade. Nos EUA, os juros abriram (vértice de 30 anos +9 bps), e as bolsas fecharam no negativo – S&P 500 -0,31%, Nasdaq -0,38% e Russell 2000 -0,63%. No Brasil, os juros também abriram (jan/31 +32 bps), o Ibovespa caiu 3,59% e, o real, 2,49%. Na próxima semana será importante acompanhar os dados de inflação e varejo nos EUA; dados de atividade na China; dados de atividade e audiência de conciliação entre o Executivo e o Legislativo aqui no Brasil. Não deixe de conferir!
As tarifas anunciadas pelo presidente americano Donald Trump aos produtos brasileiros deram ao Governo Lula a segunda onda consecutiva de vitória nas redes sociais. Em um contexto em que o Executivo sofria com a queda da aprovação, o Governo, que já havia ganho a batalha contra o Congresso pela taxação dos mais ricos, - ao menos nas redes - agora ganhou a chance de defender a soberania brasileira, outra pauta positiva.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O Governo escolheu o Chega para aprovar o pacote legislativo referente à imigração que pode ter chegado a um milhão e 600 mil residentes em 2024. O Presidente da República afirma-se “perplexo” com estes números do governo que não jogam com os do INE sobre total de residentes em Portugal e acrescenta que precisamos de “números exactos para podermos ter políticas públicas com cabeça, tronco e membros”. Daniel Oliveira, comentador da SIC e colunista do Expresso, diz que o Governo está a esconder debilidades em áreas que são prioritárias para os portugueses.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O procurador-geral de Justiça do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), Danilo Lovisaro do Nascimento, participou, nesta terça-feira, 8, do Encontro Executivo da Amazon Web Services (AWS), realizado na sede da empresa, em São Paulo. O evento aprofundou debates sobre soluções desenvolvidas a partir de demandas reais das instituições públicas, com foco na resolução de problemas concretos enfrentados por esses órgãos.
Um exemplo de matéria que a Comissão analisa é o orçamento do Estado, que contém os valores que o Executivo vai arrecadar e onde o dinheiro vai ser investido.
“A governabilidade está em crise e não funciona”. Em entrevista a Marco Antonio Soalheiro, no Mundo Político, o sociólogo e escritor Sérgio Abranches faz um diagnóstico do presidencialismo de coalização (termo cunhado por ele) que tem como característica a formação da maioria, com diversos partidos no Congresso, para garantia da governabilidade do presidente da República. Segundo Abranches nenhum presidente eleito desde a redemocratização fez mais de 20% dos deputados na Câmara. Ele lembra que a partir de 2018, com Bolsonaro e hoje com Lula, a composição da base é formada pelo centrão, maioria de um “sistema partidário amorfo”, que tem grande controle do orçamento com as emendas impositivas, o que considera uma invasão de prerrogativa do Executivo. Com isso, diz o sociólogo, o Planalto perdeu as ferramentas de negociação com o Congresso, os parlamentares não precisam mais do governo para se elegerem e a governabilidade está em crise permanente.
Para José Luiz Portella, "o Brasil precisa entender o que ele quer e ser sincero. Criar um sistema tributário mais justo, tributar menos consumo, tributar mais patrimônio e mais renda"
Executivo vs Legislativo, Tarifas, Gastos e a Reconfiguração Narrativa pré-pré-eleitoral. Com Alessandra Orofino e Bruno Torturra.Quer participar do nosso Clube do Livro? Abrimos novas inscrições!
Para José Luiz Portella, "o Brasil precisa entender o que ele quer e ser sincero. Criar um sistema tributário mais justo, tributar menos consumo, tributar mais patrimônio e mais renda"
O ministro Alexandre de Moraes, do STF, suspendeu na sexta-feira (4) tanto o decreto do governo que aumentava o IOF quanto a decisão do Congresso que havia anulado esse aumento. Moraes afirmou que o conflito entre Executivo e Legislativo fere a harmonia entre os Poderes e marcou uma audiência de conciliação para o dia 15 de julho. Especialistas consideram a decisão uma derrota para o governo Lula, que esperava apoio rápido ao reajuste. Câmara e Ministério da Fazenda reagiram com avaliações diferentes sobre o impacto da medida.
Na edição do Noite Brasil / Cultura Brasileira desta sexta-feira, 4 de julho:1. Alexandre de Moraes suspende decretos presidenciais do aumento IOF e o veto desses decretos votado no Congresso Nacional;2. A decisão do STF, através do Ministro Alexandre de Moraes também propõe uma audiência de conciliação entre Executivo e Legislativo;3. Campanha do governo “Congresso inimigo do povo”, utilizando vídeos com IA, aponta ofensiva contra oposição e mira 2026;4. No Cultura Brasileira, poesia e luta de classes, a literatura do autor de Limalha, finalista do Jabuti de 2024.Os convidados são o jornalista Antônio Martins (19h30) e o escritor e poeta Rodrigo Lobo Damasceno (21h15).Os progressistas em sua campanha não colocam o arcabouço fiscal no debate | Noite Brasil
ESPECIAL FENAGEN PROMEBO Entrevistas com - Joaquin Villegas, presidente da ANC - Silvia Freitas, superintendente de Registro da ANC - Leandro Hackbart, presidente do Conselho Técnico da ANC - Fernando Cardoso, chefe-geral da Embrapa Pecuária Sul - Felipe Azambuja, gerente Executivo da ABHB - Marcela Santana, diretora técnica do Universo Pecuária - Ana Doralina Alves Menezes, presidente da Mesa Brasileira da Pecuária Sustentável - Clarice Schwartzmann, mestre churrasqueira
Diante de um orçamento inexequível para 2023, o recém-eleito governo Lula negociou com o Congresso uma PEC que liberava gastos na casa dos R$ 145 bilhões; em contrapartida, o Executivo deveria apresentar uma nova regra fiscal para controlar as contas públicas. Ela veio: o chamado arcabouço fiscal foi aprovado no Legislativo e até celebrado por parte do mercado financeiro. Pouco mais de dois anos depois, ele dá sinais de que não para de pé. Um problema multifatorial. O Executivo insiste em tentar buscar o equilíbrio fiscal apenas pelo lado da receita, a partir da elevação da carga tributária, sem indicar como vai conter o crescente aumento das despesas. E ignora os problemas estruturais das contas públicas. O Congresso perde a oportunidade de avançar com uma agenda capaz de equacionar a crise fiscal e mantém um orçamento turbinado sob seu controle: são R$ 50 bilhões apenas neste ano, 25% de todo o gasto discricionário do governo – um percentual que foge, e muito, à média mundial. O mesmo se vê no Judiciário, que custa 1,43% do PIB brasileiro, muito acima da média de economias emergentes (0,5%) e de economias avançadas (0,3%). Neste episódio, Natuza Nery conversa com Bruno Carazza para explicar o que pode ser feito para que o Brasil desate seu nó fiscal. Comentarista do Jornal da Globo e colunista do jornal Valor Econômico, Bruno dimensiona qual o tamanho da “bomba” brasileira. Ele, que também é professor da Fundação Dom Cabral, desenha alternativas para solucionar o problema e conclui como decisões tomadas pelos três Poderes aumentam as despesas públicas.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, decidiu suspender todos os atos sobre o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), tanto do governo Lula quanto do Congresso Nacional.O Planalto havia aumentado algumas alíquotas do IOF por meio de decreto, que foi derrubado por decisão do Congresso Nacional. Depois, o Executivo questionou a derrubada no STF, sob a alegação de que os parlamentares não poderiam interferir no decreto presidencial.Felipe Moura Brasil e Ricardo Kertzman comentam:Papo Antagonista é o programa que explica e debate os principais acontecimentos do dia com análises críticas e aprofundadas sobre a política brasileira e seus bastidores. Apresentado por Felipe Moura Brasil, o programa traz contexto e opinião sobre os temas mais quentes da atualidade. Com foco em jornalismo, eleições e debate, é um espaço essencial para quem busca informação de qualidade. Ao vivo de segunda a sexta-feira às 18h. Apoie o jornalismo Vigilante: 10% de desconto para audiência do Papo Antagonista https://bit.ly/papoantagonista Siga O Antagonista no X: https://x.com/o_antagonista Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp. Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais. https://whatsapp.com/channel/0029Va2SurQHLHQbI5yJN344 Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br
Nossos sócios Luiz Eduardo Portella, Tomás Goulart e Yara Cordeiro debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo. No cenário internacional, os dados de mercado de trabalho nos EUA mostraram resiliência, com criação líquida de 147 mil vagas em junho e queda da taxa de desemprego, embora tenha trazido alguns pequenos sinais de deterioração. O JOLTs também veio acima do esperado. Os dados de atividade (ISMs) vieram mistos: serviços um pouco melhores que a expectativa, e manufaturas com alta marginal, mas ainda em patamar contracionista. Nos discursos do Fórum de Sintra, dirigentes do ECB indicaram preocupação com a apreciação do euro, alimentando expectativa de novos cortes. No Brasil, a relação entre Executivo, Congresso e STF começou a semana conturbada, mas terminou em tom mais conciliador em torno do impasse sobre o IOF, com suspensão dos decretos e agendamento de audiência de conciliação entre as partes. O Caged de maio mostrou desaceleração na criação de vagas, apesar da criação de vagas formais ainda sólida. Por fim, a produção industrial de maio veio em linha com o esperado, mas com composição um pouco pior. Nos EUA, os juros abriram (vértice de 2 anos +13 bps), e as bolsas tiveram boa performance – S&P 500 +1,72%, Nasdaq +1,48% e Russell 2000 +3,52%. No Brasil, os juros fecharam (jan/35 -28 bps), o Ibovespa subiu 3,21% e, o real, +1,21%. Na próxima semana, destaque para a ata do FOMC, dados de inflação na China, prazo dos 90 dias de suspensão de algumas tarifas impostas pelo Trump, dados de varejo, serviços e inflação no Brasil, e avanços sobre medidas fiscais em negociação no Congresso. Não deixe de conferir!
Nesta terça-feira 1º, o governo Lula anunciou que levará ao Supremo Tribunal Federal (STF) a disputa envolvendo a derrubada, pelo Congresso, do decreto que ajustava o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A decisão coloca o Planalto em rota de colisão com os presidentes da Câmara e do Senado, Hugo Motta e Davi Alcolumbre, além de tensionar também a relação com o dito "mercado". Ao mesmo tempo, o embate pode servir como uma oportunidade para o governo Lula 3 afirmar sua identidade como defensor da justiça tributária, comprando uma briga que redefine quem deve pagar pelo ajuste fiscal. A dúvida que paira agora é: até onde escalará esse conflito entre Executivo e Legislativo?
A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (2) regime de urgência para análise de projeto que reavalia a concessão de benefícios fiscais. Na prática, isso faz com que o projeto seja analisado com mais celeridade uma vez que segue direto para votação no plenário da Casa, sem passar por comissões. O texto prevê que medidas que concedam, ampliem ou renovem incentivos tributários devem "atender a padrões mínimos estabelecidos em regulamento". "Quando o Congresso aprova estas medidas está fazendo um aceno para o Governo mas, também, para a sociedade. A campanha do Executivo e do PT, de que os parlamentares só legislam em causa própria e para ricos, colou, então eles se movem para aprovar pautas que impactem a sociedade - na baixa renda e classe média, que é quem elege o Centrão", diz Eliane.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (2) regime de urgência para análise de projeto que reavalia a concessão de benefícios fiscais. Na prática, isso faz com que o projeto seja analisado com mais celeridade uma vez que segue direto para votação no plenário da Casa, sem passar por comissões. O texto prevê que medidas que concedam, ampliem ou renovem incentivos tributários devem "atender a padrões mínimos estabelecidos em regulamento". "Quando o Congresso aprova estas medidas está fazendo um aceno para o Governo mas, também, para a sociedade. A campanha do Executivo e do PT, de que os parlamentares só legislam em causa própria e para ricos, colou, então eles se movem para aprovar pautas que impactem a sociedade - na baixa renda e classe média, que é quem elege o Centrão", diz Eliane.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O Aos Fatos desta quinta-feira (3) destaca o programa Três Pontos que analisou o confronto entre Executivo e Congresso em torno do controle das verbas públicas e do aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). Ainda nesta edição, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumiu a presidência semestral do Mercosul durante a 66ª Cúpula de Chefes de Estado do bloco.
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é reprovado por 46% dos deputados federais brasileiros, segundo aponta pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira, 2. Outros 27% dos parlamentares aprovam a gestão, enquanto 24% acham que o petista faz uma gestão regular e 3% dos entrevistados não sabem ou não responderam. "Metade dos deputados acha que a relação com o Executivo é ruim ou péssima. Isso reflete nas votações. A piora acontece, principalmente, entre os parlamentares do Centrão - que se consideram independentes (nem de oposição bolsonarista nem governistas). Tudo está em cima de emendas parlamentares que o Governo tentou segurar e, ao tentar, atraiu chuvas, trovoadas e raios para si. A consequência é que quase 60% dos deputados veem baixas chances de o Executivo aprovar suas agendas no segundo semestre; no primeiro, o Congresso não aprovou nada", diz Cantanhêde.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O ativismo judicial pode ocorrer em momentos em que os Poderes Legislativo e Executivo deixam de cumprir suas obrigações constitucionais
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é reprovado por 46% dos deputados federais brasileiros, segundo aponta pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira, 2. Outros 27% dos parlamentares aprovam a gestão, enquanto 24% acham que o petista faz uma gestão regular e 3% dos entrevistados não sabem ou não responderam. "Metade dos deputados acha que a relação com o Executivo é ruim ou péssima. Isso reflete nas votações. A piora acontece, principalmente, entre os parlamentares do Centrão - que se consideram independentes (nem de oposição bolsonarista nem governistas). Tudo está em cima de emendas parlamentares que o Governo tentou segurar e, ao tentar, atraiu chuvas, trovoadas e raios para si. A consequência é que quase 60% dos deputados veem baixas chances de o Executivo aprovar suas agendas no segundo semestre; no primeiro, o Congresso não aprovou nada", diz Cantanhêde.See omnystudio.com/listener for privacy information.
*) Este episódio podcast 15 Minutos com Rossana Bitencur e Anne Dias discute a crescente rejeição do Presidente Lula entre os deputados, atingindo o pior nível de seu mandato, conforme pesquisa Quest. Ele explora os motivos desse conflito entre o Executivo e o Legislativo, destacando a questão do aumento do IOF, a suspensão do processo contra o deputado Ramagem, e o atraso nas emendas parlamentares.
Os pagamentos acima do teto constitucional a juízes somaram R$ 10,5 bilhões em 2024 no Brasil, de acordo com estudo do Movimento Pessoas à Frente. O crescimento foi puxado por verbas indenizatórias conhecidas como “penduricalhos”, que entram no contracheque dos magistrados sem respeitar o limite e sem pagar Imposto de Renda. "Essa reportagem aparece em um momento em que o Congresso diz não às propostas do Governo para equilibrar as contas públicas. Parlamentares aumentam os próprios gastos e o Executivo encontrou uma saída marqueteira, dos ricos contra os pobres. Nesta toada, o que conta, também, é o combate aos penduricalhos do Judiciário. Nos Tribunais, tem gente que chega a ganhar R$ 1 milhão no mês - em um país que tem gente miserável, que não tem educação e saúde. Isso é escandaloso além de inconsctitucional. Metade da crise do IOF seria resolvida com o fim dos penduricalhos", afima Cantanhêde.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Os pagamentos acima do teto constitucional a juízes somaram R$ 10,5 bilhões em 2024 no Brasil, de acordo com estudo do Movimento Pessoas à Frente. O crescimento foi puxado por verbas indenizatórias conhecidas como “penduricalhos”, que entram no contracheque dos magistrados sem respeitar o limite e sem pagar Imposto de Renda. "Essa reportagem aparece em um momento em que o Congresso diz não às propostas do Governo para equilibrar as contas públicas. Parlamentares aumentam os próprios gastos e o Executivo encontrou uma saída marqueteira, dos ricos contra os pobres. Nesta toada, o que conta, também, é o combate aos penduricalhos do Judiciário. Nos Tribunais, tem gente que chega a ganhar R$ 1 milhão no mês - em um país que tem gente miserável, que não tem educação e saúde. Isso é escandaloso além de inconsctitucional. Metade da crise do IOF seria resolvida com o fim dos penduricalhos", afima Cantanhêde.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Essa semana o Congresso surpreendeu o Palácio do Planalto ao confirmar a derrubada do decreto do IOF, editado pelo governo no mês passado, em conjunto com a divulgação do relatório bimestral de maio. No episódio deste sábado do Frequência Política, os analistas da XP falam sobre a desgastada relação entre Executivo e Legislativo e, também, sobre os possíveis desdobramentos da derrubada do decreto, à medida que o governo procura novas fontes de compensação para a perda de arrecadação com a medida, enquanto avalia recorrer ao STF para reverter a decisão do Congresso. Acompanhe o nosso conteúdo também no aplicativo XP Política e Macro, disponível nas lojas de aplicativos para IOS e Android.
O Congresso impôs uma derrota acachapante ao governo Lula na noite da quarta-feira (25), ao derrubar o decreto do IOF. Foi a primeira vez desde 1992 que parlamentares derrubaram um decreto presidencial. Ministros do governo estão divididos sobre levar ou não o caso ao STF – a oposição diz que, caso recorra ao Supremo, o governo vai ampliar a crise em Brasília. Com a queda do decreto, o Congresso sustou a ideia do governo de arrecadar R$ 10 bilhões a mais e, com isso, ficar mais perto de atingir a meta fiscal. O impacto da batalha política, portanto, tem consequências fiscais graves. Economistas alertam que o Estado brasileiro corre o risco de ficar paralisado em 2026 caso as contas públicas não sejam equilibradas. Para explicar a gravidade da situação em Brasília, Natuza Nery recebe Flávia Oliveira. “Foi mais do que um tratoraço. Foi um rolo compressor”, resume a comentarista da GloboNews, colunista do jornal O Globo e da rádio CBN. Para ela, mais do que uma derrota do governo, o que se passa em Brasília é “uma derrota para país. É um Congresso que tem agido e votado em proveito próprio”. Depois, Natuza Nery fala com o cientista político e sociólogo Sérgio Abranches. Criador do termo “presidencialismo de coalizão”, no fim da década de 1980, Sérgio avalia o momento político atual. “O sistema de governo está disfuncional. É um Congresso que não representa. E um Executivo que não consegue mais governar”, afirma.
Nossos sócios Luiz Eduardo Portella, Tomás Goulart e Sarah Campos debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo. No cenário internacional, a semana se iniciou com o ataque americano às instalações nucleares do Irã, que reagiu com resposta moderada. Dos dados econômicos nos EUA, chamou atenção a revisão baixista de consumo do 1º trimestre; e o PCE reforçou sinais de desaceleração no 2º trimestre, assim como inflação mais controlada. No Brasil, o IPCA-15 veio benigno e abaixo do esperado, com núcleos em desaceleração. A ata do Copom teve tom um pouco mais dovish que o comunicado, reforçando o compromisso com juros altos por período prolongado, mas sem endurecer o discurso. O Relatório de Inflação trouxe revisão para cima do hiato do produto e ligeira alta na projeção condicional de inflação a partir de 2027. Os dados de mercado de trabalho seguiram demonstrando robustez; e o primário de maio foi negativo, em linha com o esperado. No âmbito político, o Congresso derrubou o decreto do IOF imposto pelo governo, elevando a tensão entre Executivo e Legislativo. Nos EUA, os juros fecharam (vértice de 2 anos -16 bps), e as bolsas tiveram bom desempenho – S&P 500 +3,44%, Nasdaq +4,20% e Russell 2000 +3%. No Brasil, os juros também fecharam (jan/27 -12 bps), o Ibovespa caiu 0,18% e o real valorizou 0,49%. O petróleo caiu ao redor de 12%. Na próxima semana, destaque para dados de emprego e atividade nos EUA, desenvolvimentos sobre o pacote fiscal americano, falas dos dirigentes de bancos centrais no Fórum de Sintra e, por aqui, atenção ao Caged. Não deixe de conferir!
Confira nesta edição do JR 24 Horas: O presidente Lula vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal para contestar a decisão do Congresso de derrubar os decretos que aumentaram as alíquotas do IOF. A Advocacia-Geral da União (AGU) deve acionar o STF para tentar manter os decretos presidenciais que modificaram as alíquotas do imposto. Na noite de quarta-feira (25), o Congresso anulou, em uma votação relâmpago, a medida do Executivo que previa o aumento do IOF em determinadas operações financeiras. Os decretos haviam sido editados pelo governo como forma de elevar a arrecadação para cumprir a meta fiscal deste ano. E ainda: Médicos da Indonésia divulgam resultado de autópsia feita no corpo de Juliana Marins.
No Ponto de Partida desta sexta-feira (27), Yasmim Restum e Pedro Doria respondem as perguntas de vocês sobre a participação dos Estados Unidos no conflito do país persa com Israel. O papo aborda também o teocrático regime iraniano e o hipotético cenário catastrófico de enriquecimento de urânio no Irã para produção de uma bomba atômica ter sido apenas adiado pelo bombardeio norte-americano.A conversa também navega pelas polêmicas declarações do presidente Lula e da deputada federal Erika Hilton. No podcast Mano a Mano, Lula conta que não usa redes sociais e não tem celular e Pedro e Yasmim problematizam essa fala do chefe do Executivo em meio à discussão latente de uma regulamentação das redes. Erika, por sua vez, comentou que seus assessores parlamentares também são seus maquiadores e Pedro explica como isso fere a constitucionalidade. É assunto que não acaba mais e um só Ponto de Partida.Yasmim Restum e Pedro Doria te guiam nessa jornada com uma seleção dos comentários que vocês enviam nas redes sociais e canais do Meio. Participe! Assista em vídeo no Youtube, e acompanhe em áudio no seu tocador de podcasts preferidoSee omnystudio.com/listener for privacy information.
O governo do presidente Lula começou a liberar emendas parlamentares em meio à crise com o Congresso Nacional, mas não conseguiu frear o projeto que derruba o decreto que aumentou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Até terça-feira, o governo liberou (empenhou, no jargão técnico) R$ 1,7 bilhão em emendas. A maior parte, um total de mais de R$ 1,5 bilhão, foi no Ministério da Saúde para emendas individuais indicadas por deputados e senadores. "O Governo está totalmente acuado e isolado no Congresso. Se foram três derrotas acachapantes na semana passada, a de ontem, que é mais ainda, mostra que, daqui pra frente, tudo será diferente. Não tem base no Legislativo e está enfrentando um Poder cada vez mais hostil. Até o final do terceiro mandato do presidente, a vida de Lula vai ficar infernizada no Congresso. Além de ser uma derrota, teve detalhes de crueldade. Hugo Motta, presidente da Câmara, está em guerra aberta com o Governo. Davi Alcolumbre, presidente do Senado, que parecia mais disposto a ter uma boa relação com o Executivo, aderiu ao confronto. Motta ainda escolheu como relator um bolsonarista. Quem derrotou o Governo foi o Centrão, cheio de ministérios, e até gente do PT", comenta Eliane.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O governo do presidente Lula começou a liberar emendas parlamentares em meio à crise com o Congresso Nacional, mas não conseguiu frear o projeto que derruba o decreto que aumentou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Até terça-feira, o governo liberou (empenhou, no jargão técnico) R$ 1,7 bilhão em emendas. A maior parte, um total de mais de R$ 1,5 bilhão, foi no Ministério da Saúde para emendas individuais indicadas por deputados e senadores. "O Governo está totalmente acuado e isolado no Congresso. Se foram três derrotas acachapantes na semana passada, a de ontem, que é mais ainda, mostra que, daqui pra frente, tudo será diferente. Não tem base no Legislativo e está enfrentando um Poder cada vez mais hostil. Até o final do terceiro mandato do presidente, a vida de Lula vai ficar infernizada no Congresso. Além de ser uma derrota, teve detalhes de crueldade. Hugo Motta, presidente da Câmara, está em guerra aberta com o Governo. Davi Alcolumbre, presidente do Senado, que parecia mais disposto a ter uma boa relação com o Executivo, aderiu ao confronto. Motta ainda escolheu como relator um bolsonarista. Quem derrotou o Governo foi o Centrão, cheio de ministérios, e até gente do PT", comenta Eliane.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Marina Gonçalves (PS) avança preocupações, Rita Matias (CH) afirma que o partido está disponível para negociar em AR e Alexandre Poço (PSD) rejeita que o Executivo esteja a copiar medidas do Chega.See omnystudio.com/listener for privacy information.
No “Estadão Analisa” desta segunda-feira, 23, Carlos Andreazza comenta sobre o calendário do Congresso Nacional. A disposição do parlamento para comprar briga com o governo deve refluir nos próximos dias por duas razões. Em meio às festividades juninas, numa semana com um feriado prolongado e a um mês do recesso parlamentar, a disputa entre Executivo e Legislativo sobre quem tem mais – ou menos – responsabilidade fiscal tende ao apaziguamento. A outra, mais importante e de ordem prática, diz respeito às emendas parlamentares. Tratar das emendas parlamentares pode parecer repetitivo, mas é impossível não falar do assunto quando tudo parece girar em torno disso no País. Leia mais: https://www.estadao.com.br/opiniao/e-tudo-pelas-emendas/ Assine por R$1,90/mês e tenha acesso ilimitado ao conteúdo do Estadão. Acesse: https://bit.ly/oferta-estadao O 'Estadão Analisa' é transmitido ao vivo de segunda a sexta-feira, às 7h, no Youtube e redes sociais do Estadão. Também disponível no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Carlos AndreazzaEdição/Produção: Jefferson PerlebergCoordenação: Manuella Menezes e Everton OliveiraSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Neste encontro entre o economista-chefe da Genial Investimentos, José Márcio Camargo, e o economista Fábio Giambiagi há uma análise crítica da crise fiscal brasileira. O especialista destaca o enfraquecimento da liderança do Executivo e a crescente fragmentação política - e como isso inviabiliza o funcionamento de qualquer governo, mesmo que haja alternância de poder. Ele aponta erros do governo na condução do IOF e a falta de articulação com o Congresso. Além disso, comenta as expectativas para a economia da Argentina. Não deixe de assistir!
Marina Gonçalves (PS) considera que o Programa de Governo representa uma aproximação à agenda do Chega. Paulo Núncio (CDS-PP) estava a grande aposta do Executivo na reforma do Estado.See omnystudio.com/listener for privacy information.
LíderCast - Instituto de Formação de Líderes de São Paulo (IFL-SP)
No episódio de hoje do podcast Caminhos da Liberdade, recebemos Nelson Jobim, ex-presidente do STF, ex-ministro da Justiça, da Defesa e um dos principais nomes na elaboração da Constituição de 1988. Jobim compartilha sua visão sobre os bastidores da política brasileira, o enfraquecimento das instituições, a perda de articulação no Executivo, o protagonismo do Judiciário e a ascensão de um Legislativo fragmentado.
Hoje recebemos meu amigo Sidney Del Gaudio, o cara que me contratou na Dana quando lá cheguei em 1982. Sidney tem uma carreira impressionante como gestor e líder em empresas no Brasil e pelo mundo afora. Chegou a CEO de empresas importantes nos Estados Unidos e hoje usa sua experiência para orientar o que o mercado chama de “turnarounds”, tirando empresas do vermelho para resultados bem-sucedidos. Uma grande conversa sobre liderança, com lembrança de muito que fizemos na Dana e diversos insights sobre o que é importante para liderar de verdade. ...................................................................................................................................
Hoje recebemos meu amigo Sidney Del Gaudio, o cara que me contratou na Dana quando lá cheguei em 1982. Sidney tem uma carreira impressionante como gestor e líder em empresas no Brasil e pelo mundo afora. Chegou a CEO de empresas importantes nos Estados Unidos e hoje usa sua experiência para orientar o que o mercado chama de “turnarounds”, tirando empresas do vermelho para resultados bem-sucedidos. Uma grande conversa sobre liderança, com lembrança de muito que fizemos na Dana e diversos insights sobre o que é importante para liderar de verdade. ...................................................................................................................................
No “Estadão Analisa” desta quarta-feira, 04, Carlos Andreazza fala sobre o adiamento para a semana que vem do anúncio de medidas alternativas ao aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para fechar as contas. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta terça-feira, 3, que o cardápio de opções discutido em reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em reunião com a cúpula do Congresso precisa primeiro ser apresentado aos líderes do Câmara e do Senado – em reunião prevista para o próximo domingo, 8. Haddad disse que houve um alinhamento entre Executivo e Legislativo para dar um passo mais ousado no encaminhamento das medidas. As declarações foram feitas após um almoço no Palácio da Alvorada, com o presidente Lula, os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), além de outros integrantes do governo. “O que eu posso assegurar é que, do que diz respeito ao presidente das duas Casas e o presidente da República, acompanhado do vice-presidente, houve um alinhamento muito grande em relação aos parâmetros que nós estabelecemos para encaminhar essas medidas. Há um compromisso de não anunciá-las antes de uma reunião com os líderes, nem parcialmente, em respeito ao Congresso Nacional – que é quem vai dar a última palavra sobre as propostas encaminhadas”, disse Haddad. Leia mais: https://www.estadao.com.br/economia/governo-adia-anuncio-medidas-alternativas-iof/ Apresentado pelo colunista Carlos Andreazza, programa diário no canal do Estadão no YouTube trará uma curadoria dos temas mais relevantes do noticiário, deixando de lado o que é espuma, para se aprofundar no que é relevante. Assine por R$1,90/mês e tenha acesso ilimitado ao conteúdo do Estadão. Acesse: https://bit.ly/oferta-estadao O 'Estadão Analisa' é transmitido ao vivo de segunda a sexta-feira, às 7h, no Youtube e redes sociais do Estadão. E depois, fica disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Carlos AndreazzaEdição/Pós-produção: Jefferson PerlebergCoordenação: Manuella Menezes e Everton OliveiraSee omnystudio.com/listener for privacy information.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que, neste momento, não há alternativa ao decreto que aumentou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), anunciado pela equipe econômica na semana passada. Haddad afirmou que foi convidado pelos presidentes das duas Casas para explicar a necessidade do decreto que elevou o IOF e os impactos que uma eventual revogação poderia causar no funcionamento da máquina pública. "O cerco se fechou; Câmara e Senado já deixaram claro que não vão aprovar este aumento. A sensação que se tem é de que o ministro está tentando resistir, mas é uma questão de tempo para recuar e derrubar esta proposta. Ou seja: derrota do Governo e, particularmente, dele. Lula também está sendo pressionado pelos presidentes do Legislativo, que estão avisando que nos últimos 25 isso não aconteceu, mas que o Congresso pode derrubar uma medida do Executivo. Quando Motta e Alcolumbre falam nesse tom significa que a coisa está decidida nas Casas", conta Eliane.See omnystudio.com/listener for privacy information.