Palavras pequenas, dos arredores de nós mesmos. Um lugar para olhar da janela, olhar para o outro, olhar dentro de si.
Semear Coisas Boas • Com Poesia
Depois de se formar em direito na Universidade Federal do Rio de Janeiro em 1946, Fernando Sabino viajou para Nova York, onde ficou dois anos como funcionário do escritório comercial do Brasil e do consulado brasileiro. De Nova York, escreve esta carta à sua amiga Clarice Lispector, que morava em Berna, Suíça, acompanhando o marido em sua carreira diplomática. Aqui trechos da Carta apresentada a mim por um amigo muito querido, gravada ao lado da minha dog, que participa no final =)
Eu incentivo os sonhos das pessoas. Eu vejo sonhos nascerem. Vejo como se manifesta. Uma força motriz. Que faz dar um salto logo de manhã. Que mantém a energia necessária quando o corpo já necessitaria de horas amenas. Eu medito nos olhos de quem vislumbra sonhos. De quem vê o sol nascer. E o carrega durante todo o dia Para energizar outros sonhos também. Vejo determinação na incerteza. Vejo a certeza de que só levantando com sonhos durante o percurso. A vida é constante movimento. E nada melhor para a chegada, que a torcida e o constante ato de dar passos seguros Em direção a ela. Rogelia Pinheiro
"Levantou os olhos dos seus cálculos para ver o trabalho do filho, que pensava ele, não era mais que um disparate digno de uma criança daquela idade." Texto de Marcos Simões
Texto de Deepak Chopra
Texto encontrado no insta @coisaboapraler lembrando que nunca é tarde, até ser tarde, então comece hoje ♥︎
A mim não me diga, que eu não sou capaz de alguma coisa... Texto de Eva Lopez Martinez
Onde foi que a velocidade engoliu-nos tempo? E ficamos a ver passar vagões sem distinguir formas, sem tocar o palpável. Onde foi, que perdemos o lugar na janela que tanto gostávamos Da vista e do vento? Estamos como os passantes da calçada, sempre com pressa de chegar correndo atrás, dos ponteiros. (Rogelia Pinheiro, 2021)
Vi um post que dizia que perder Marília Mendonça era como perder uma melhor amiga, porque ela era a melhor amiga que alguém gostaria de ter. Esse texto de Suzana Machado inspirado em Babi Amaral, é algo para abrir os olhos e meditar.... Porque entre tantas perdas próximas, levamos também um choque do quanto o que é precioso não tem preço
O menino era ligado em despropósitos. Quis montar os alicerces de uma casa sobre orvalhos. A mãe reparou que o menino gostava mais do vazio do que do cheio. Falava que os vazios são maiores e até infinitos.
"Metade das coisas que eu faria se eu fosse eu, não posso contar. Acho por exemplo, que por um certo motivo eu terminaria presa na cadeia. E se eu fosse eu daria tudo que é meu e confiaria o futuro ao futuro. "Se eu fosse eu" parece representar o nosso maior perigo de viver, parece a entrada nova no desconhecido..."
Sim vó, não sabemos o dia da nossa morte. Mas se não existir outra vida, outra existência, eu tenho medo da finitude. Se minha mente apagar inteiramente com a matéria do meu corpo, eu temo. Penso que terei prioridades, ler e escrever livros, visitar pessoas, nao sair de perto de ti, viver como se o amanhã não existisse.
Eu queria, algum dia, habitar o espaço onde minhas memórias estão guardadas Eu queria entrar nesse lugar onde minhas experiências dançam juntas e pairam no ar Queria acessar a imensa biblioteca dos livro que li Olhar a tela onde passa o compilado de tudo que vi Eu queria enterrar meus pés na mistura dos solos em que já pisei Mergulhar no oceano das águas que penetrei... Marcella Saraceni
... Você perguntará por que cantamos se nossos bravos ficam sem abraço a pátria está morrendo de tristeza e o coração do homem se fez cacos antes mesmo de explodir a vergonha você perguntará por que cantamos se estamos longe como um horizonte se lá ficaram árvores e céu se cada noite é sempre alguma ausência e cada despertar um desencontro você perguntará por que cantamos cantamos porque o rio está soando e quando soa o rio / soa o rio cantamos porque o cruel não tem nome embora tenha nome seu destino.
Imagine o direito de quem ama e só quer ser amado pela pessoa querida, uma pessoa que tem sonhos e medos como você.
Sinta a bravura do seu ser quebrando palavras duras, rompendo imposições. Sinta a calmaria desacreditando mitos.
Quem é você? Seu nome é seu nome, sua profissão é sua profissão, quem é você?
Queria que você ouvisse, o silêncio que emite, os sonhos que se perderam de ti.
Há de haver um lugar para o amor, um lugar, um endereço, que você possa encontrá-lo.
Nos tornamos menos. Um pedaço das nossas vidas que ainda carregamos e que carregaremos, cada um ao seu modo.
Quando a vida parecer desinteressante, experimente palavras, experimente viajar pelas sensações que elas lhe causam.
Algumas palavras trazem saudades, outras abrem portas, como convites possíveis ♡
Muitas fazem parte da nossa vida, até as que já não fazem mais.
Poema que daria voz ao curta-metragem Malabarismo, no qual uma noiva com tênis all star corre de algo ou para algo. Acabamos engavetando o projeto, mas ele rendeu frutos ♡ Caetano nasceu da união da atriz Juliana com o diretor de fotografia Ricardo, que se conheceram no dia do teste de elenco. Além de uma família querida, o poema gerou também esse podcast, que traz aqui arte como forma de expressão.
História inventada, contada para minha pequena antes de dormir, sobre diferenças e semelhanças, pois mal algum deve haver, em ser só, do jeito que se é.
Tocar as nuvens, se vestir de sonhos, se re-conhecer e re-começar.
O que desejamos, não caminha distante. Vai nos margeando, pouco a pouco, mas vai.
O desejo natural de seguir, uma vez que não sabemos ser, senão, continuação.
Aqui você vai encontrar palavras pequenas dos arredores de nós mesmos, ver florir coisas assim.