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Em cada dia, Luís Caetano propõe um poema na voz de quem o escreveu.
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Palestra do Livro dos Espíritos do CEASA - Centro Espírita Abel Sebastião de Almeida - Rio de Janeiro - Brasil
Em cada dia, Luís Caetano propõe um poema na voz de quem o escreveu.
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Alors que le Centre Primo Levi a accompagné au cours de ces trente dernières années des milliers de personnes exilées victimes de torture, l'association fait aujourd'hui face à la coupe de ses subventions publiques. Pourtant, en proposant un accueil inconditionnel, le Centre Primo Levi accomplit une réelle mission de service public en prenant en charge toute personne qui se présente au centre. Il accompagne des profils aux troubles psychiques souvent sévères, parfois des enfants. L'association n'est pas la seule à subir ces coupes budgétaires. En octobre dernier, une enquête publiée par le Mouvement associatif, qui fédère 700 000 structures en France, montre que le secteur, qui fait vivre 1,9 million de salariés et mobilise 20 millions de bénévoles, est à bout de souffle. C'est une petite pièce où se font face trois fauteuils, sur une étagère, des jouets et un lapin en peluche... Nous rencontrons Armando Cote dans ce lieu de consultation. Pour le psychologue, la force de l'association, c'est son approche pluridisciplinaire, le Centre Primo Levi est avant tout une structure de soin qui prend en charge la santé mentale des exilés. « Le travail avec la parole, ce n'est pas possible. Il faut aussi des collègues médecins qui puissent les voir pour vérifier toute la question médicale. Et après, il y a toute la question sociale et juridique. Donc, on est plus que trois, on est cinq, six personnes, et toutes ces personnes, il faut un budget, mais on sait que c'est un service social qui est aujourd'hui, malheureusement, avec toute l'idéologie de l'ambiance en France, etc. Fait que l'on doit se séparer des collaborateurs qui nous soutiennent dans le travail quotidien avec ces personnes. » Les baisses de subventions publiques vont en effet contraindre la structure à se séparer d'un tiers de ses employés. Médecins, psychologues, assistants sociaux, ils sont 25 en tout, sans compter le travail précieux des interprètes, car ces survivants des tortures et violences politiques viennent des quatre coins du monde. « On parle de plus de 25 langues différentes avec des interprètes professionnels en présentiel. Donc ça veut dire qu'on a en fonction publique, c'est-à-dire que la France accueille beaucoup de personnes d'origine étrangère qui ne vont pas pouvoir apprendre la langue en quelques mois. Ces personnes qui sont accueillies ailleurs, dans d'autres services d'urgence, etc., les soins ne sont pas possibles parce qu'il n'y a pas accès à la langue. » Une population privée de soins indispensables pour leur reconstruction Tous les ans, plus de 400 personnes sont suivies dans le Centre Primo Levi, avec les restrictions budgétaires ce ne sera plus possible. Déborah Caetano est responsable du service accueil : « C'est dramatique, autant pour les personnes qui travaillent ici, mais que pour les patients, parce que c'est un lieu d'exception où on accueille en fait la souffrance des patients et qu'il n'y ait plus possibilité de pouvoir suivre une certaine catégorie de patients. C'est dramatique. » Tatiana Theys, directrice générale de la structure, insiste sur le travail de formation, de sensibilisation et de plaidoyer qui est faite en région, « Il y a plein de populations qui passent sous les radars. Il y a des départements, des régions entières qui n'ont aucune structure de soins de droit commun, qui sont en mesure de prendre en charge ces publics. D'où l'importance de préserver des structures comme le Centre Primo Levi, où il y a une expertise en santé mentale, en médecine générale, en droit sur ces sujets. » Ces professionnels qui travaillent main dans la main depuis tant d'année vont se battre pour continuer à exister. Ils savent plus que quiconque que soigner coûte moins cher qu'exclure et surtout, soigner sauve des vies. À lire aussi«Ça ne tient plus»: partout en France, les associations alertent sur leur situation financière
Em cada dia, Luís Caetano propõe um poema na voz de quem o escreveu.
Hoje é dia do tradicional episódio de início de temporada do Bola Laranja, em que nosso time dá seus palpites sobre o que esperam ver ao longo do ano.Fábio Caetano, André Fantato, Anderson Pinheiro e, sim, Renann Leite, vão mostrar suas escolhas para os principais prêmios individuais (novato do ano, 6º homem, defensor do ano, jogador que mais evoluiu, técnico do ano e MVP da temporada regular), os 16 classificados aos playoffs, os finalistas e campeões de conferência e da NBA, além de qual franquia vencerá a Copa NBA.Seja bem-vindo ao canal do Bola Laranja!Siga o Bola Laranja no Instagram!SEJA MEMBRO DO BOLA LARANJA NO YOUTUBEOs melhores produtos Nike estão no Bola Laranja Store!O melhor conteúdo da NBA você encontra aqui!
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No penúltimo capítulo da série que analisa de todos os times da temporada 2025/26 da NBA, o Bola Laranja traz o panorama das franquias da divisão do pacífico: Los Angeles Lakers, Los Angeles Clippers, Golden State Warriors, Phoenix Suns e Sacramento Kings.Como tema extra, Fábio Caetano e André Fantato comentam a notícia de que LeBron James está fora do início da temporada 2025/26 devido a dores no nervo ciático. Espera-se que o astro seja reavaliado em entre três e quatro semanas.LeBron, que disputará sua 23ª temporada na liga, ficará fora de uma estreia de temporada regular pela primeira vez na carreira.Leia a matéria completa no ge.globo.Seja bem-vindo ao canal do Bola Laranja!Siga o Bola Laranja no Instagram!SEJA MEMBRO DO BOLA LARANJA NO YOUTUBEOs melhores produtos Nike estão no Bola Laranja Store!Aposte na Donald Bet!O melhor conteúdo da NBA você encontra aqui!
En su álbum debut Medias Gruesas de Lana, Caetano Evon nos invita a caminar descalzos por su mundo interior.Cada canción es un refugio, una historia tejida con sensibilidad y detalle. Las letras no son solo acompañantes, sino el corazón mismo del disco: palabras que abrigan, que conectan, que revelan.Con este trabajo, Caetano nos recuerda que la música puede ser un espacio de introspección y calidez, donde cada verso tiene un valor agregado y cada sonido una emoción.
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Um programa com tudo que você precisa saber!
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O Amigos das Letras se propõe a falar sobre os grandes livros e autores da literatura.Nesta semana, falamos sobre Jayme Caetano Braun. Renomado payador e poeta do Rio Grande do Sul, prestigiado também na Argentina, Uruguai, Paraguai e Bolívia. Era conhecido como El Payador e por vezes utilizou os pseudônimos de Piraju, Martín Fierro, Chimango e Andarengo.É considerado um dos maiores nomes da música gaúcha, ao lado de Pedro Ortaça, Noel Guarany, Cenair Maicá (os chamados Troncos Missioneiros) e Teixeirinha (Na época). Confira!
Hola, Sneakers! Welcome to Sneaky Dragon – the podcast with all the answers! This week: preppers; Upton funk; house of Lloyd's; noise annoys; Mike issues; death of the cool; firehouse; oh, police: Caetano velocity; ninety is the new nine; old is a state of body; the commitments; sanity clause; tic talk; shit talk; lit talk; […]
Fred Coelho é pesquisador, professor e escritor. Ele acaba de lançar pela Editora Cobogó o livro “Infraturas: Cultura e Contracultura no Brasil” que reúne 15 ensaios que conduzem o leitor pela história da arte, da música e da literatura brasileira desde o modernismo. Nesta conversa, Fred e Fabiane falam também sobre os grandes nomes da música brasileira (Chico, Gil e Caetano) e como eles se tornaram fundamentais no debate público através de suas atuações para além da música. O aspecto estrutural que fez da nossa música um instrumento de educação social também é abordado. Quer entender como a música brasileira ganhou o status que tem mundo afora? Ouça essa conversa.
Mosab Abu Toha - O que um habitante de Gaza deve fazer durante um ataque aéreo israelita. Em cada dia, Luís Caetano propõe um poema na voz de quem o escreveu.
Estreia do novo podcast do SantoFlow: um espaço feito com os padres, para os padres e pelos padres.Neste episódio inaugural, recebemos Dom Edmilson Tadeu Canavarros dos Santos, Bispo de Guarulhos, para uma conversa profunda e fraterna sobre o sacerdócio, a espiritualidade cisterciense e os desafios da missão episcopal nos tempos atuais.Com seu mestrado em Teologia Monástica e vasta experiência pastoral, Dom Edmilson compartilha reflexões preciosas para padres, seminaristas e todos que amam a Igreja.
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Palestra do Livro dos Espíritos do CEASA - Centro Espírita Abel Sebastião de Almeida - Rio de Janeiro - Brasil
Na melhor das hipóteses, para o ex-presidente Jair Bolsonaro, a relação Trump-Lula tem que permanecer inalterada, porque se Trump melhorar um pouquinho que seja a relação com o Brasil, Bolsonaro tem o risco de perder um de seus - senão o único - aliado real.No Ponto de Partida React, desta sexta-feira (26), Yasmim Restum e Pedro Doria conversam sobre o preço do PL da Anistia e da PEC da Blindagem e da repercussão da louvável celebração da nossa democracia nas manifestações do último domingo, dia 21, com Caetano, Gil, Chico e Marina Sena, Os Garotin e tantos outros artistas chamando o povo pras ruas.Yasmim Restum e Pedro Doria te guiam nessa jornada com uma seleção dos comentários que vocês enviam nas redes sociais e canais do Meio. Para participar, comente nos vídeos do Ponto de Partida de segunda ou quarta. Assista em vídeo no Youtube, e acompanhe em áudio no seu tocador de podcasts preferido.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Em cada dia, Luís Caetano propõe um poema na voz de quem o escreveu.
Gal Costa hubiera cumplido 80 años este mes de septiembre. La recordamos cantando 'Luz do sol', 'Minha voz, minha vida', 'Meu bem, meu mal', 'Coração vagabundo' -con Caetano-, 'Avarandado', 'Lua lua lua lua', 'O amor', 'Meu nome é Gal', 'Tigresa', 'Baby', 'Dom de iludir', 'Tapete mágico', 'Só louco' -con Silva-, 'Juventude transviada' -con Seu Jorge- y 'Quando você olha pra ela'. Escuchar audio
O Brasil deve um bocado a Caetano, Gil, Chico, Djavan, Marina e os muitos outros grandes artistas que se dispuseram a estar, domingo, embaixo do Sol, celebrando nossa democracia. Porque esse pessoal ajudou a acordar o país, tá?See omnystudio.com/listener for privacy information.
Neste episódio, o professor José Roberto, da sede São Caetano do Sul- SP, foi convidado a compartilhar algumas reflexões filosóficas entre o mito de Prometeu e a obra “A voz do silêncio”. O episódio destaca o simbolismo contido no mito grego, cujo fogo roubado por Prometeu pode ser comparado à capacidade mental do ser humano. De forma semelhante, Helena Blavasky, na obra “A voz do silêncio”, destaca os desafios que o ser humano tem ao lidar com essa ferramenta poderosa - o poder mental -, cuja aplicação ocorre de maneira subaproveitada. Compreender o potencial mental e aprender a desenvolvê-lo é função primordial, a fim de realizar e solucionar problemas de natureza material, moral e espiritual. Aborda-se, ainda, a mente em seu aspecto superior e inferior, cujo esforço em controlar os desejos meramente instintivos, em evitar ideias circulares e em autorregular sentimentos pouco virtuosos, nos conduza a aprender a desenvolver uma consciência humana, com propósito e intencionalidade. A mente, portanto, deve ser uma ferramenta que nos aproxime do nosso autoconhecimento, colaborando com nosso desenvolvimento interior e espiritual. Trata-se de uma verdadeira ponte entre o real e o imaginário, entre os mundos material e espiritual. Participantes: José Roberto e Danilo Gomes Trilha Sonora: Sergei Rachmaninoff - Sinfonia nº2
Pioneros como Gal Costa y Caetano, Stan Getz, Gilberto o Jobim y continuadores de la MPB, la chanson, la canción melódica italiana o la latinoamericana.Coração Vagabundo — GAL COSTA,CAETANO VELOSO, DomingoCorcovado (Quiet Nights of Quiet Stars) — STAN GETZ, JOÃO GILBERTO, ASTRUD GILBERTO, ANTÔNIO CARLOS JOBIM, Getz/GilbertoRio — NAY PORTTELA, RioIo & Te — DAVIDE ESPOSITO, CARLA BRUNI, Io & TeMalemolencia — CÉU, CéuSains et saufs — ZAZ, Sains et saufsWhy Should I Smile — ROSEAUX, MELISSA LAVEAUX, Roseaux IIISaveur Solaire — GABRIELLA LIMA, LEO MIDDEA, Sabor SolaireFado Crioulo — NANCY VIEIRA, ANTÓNIO ZAMBUJO, GenteLa Pomena — GABI HARTMANN, La femme aux yeux de selCan We Pretend — BILL WITHERS, 'JustmentsBehind the Curtain — IBEYI, IbeyiDança da Solidao — LUIZ MURÁ, SolitudeUn Amor - Intro — MARIA RODÉS, SIMON SMITH, También Esto Pasará (BSO)Llegas tú — MUERDO, SinvergüenzaPourquoi tu vis — PINK MARTINI, Bella CiaoEscuchar audio
The Supreme Court has made it clear that you have a right to carry a weapon pretty much everywhere. Unfortunately, many lower courts are ignoring the Supreme Court. So let's set the stage. Next time we'll cover some ways that lower courts are dodging their duty.YouTube resourcesThe Four Boxes Diner - Mark Smith - https://www.youtube.com/@TheFourBoxesDiner Washington Gun Law - William Kirk - https://www.youtube.com/@WashingtonGunLawTom Grieve - https://www.youtube.com/@AttyTomGrieveThe Armed Attorneys - https://www.youtube.com/@ArmedAttorneys
Neste episódio, o professor José Roberto, da sede São Caetano do Sul- SP, foi convidado a compartilhar algumas reflexões filosóficas sobre a solidão que alimenta a jornada da alma. Dentro dessa abordagem, perpassamos sobre questões da existência, tratamos do livro da Professora Delia “Os jogos de Maia”, entendendo a solidão como algo inerente a este mundo, cuja origem é transcendental. Ainda, através de uma visão e postura filosófica, transbordamos o tema para a questão da solidão interior, da convivência social, das frustrações e desilusões cotidianas, assim como do vazio e falta de sentido para a vida. A solidão como momento de recolhimento interior para compreender os mistérios e dúvidas da nossa própria alma. Sócrates, Platão, Marco Aurélio, Délia Steinberg Gusman, Jorge Angel Livraga, Krishna e Arjuna são citados de forma dinâmica, a fim de que analisemos e distinguamos tanto a solidão interior, quanto a exterior, cuidando, sobretudo, do aprimoramento das virtudes, em busca da evolução. Participantes: José Roberto e Danilo Gomes Trilha Sonora: Antonín Dvořák: Sinfonia nº6 - Finalle
Hace 10 años que se publicó 'Dos amigos, un siglo de música', disco doble con un concierto de la gira con la que Caetano Veloso y Gilberto Gil quisieron celebrar 50 años en la música: 'Superhomem a canção', 'Esotérico', 'Tres palabras', 'Drão', 'Não tenho medo da morte', 'Expresso 2222', 'Toda menina baiana', 'São João, Xangô menino', 'Nossa gente (avisa lá)', 'Andar com fé', 'Filhos de Gandhi', 'Desde que o samba é samba', 'Domingo no parque' y 'A luz de Tieta'. Escuchar audio
Hace 10 años que se publicó 'Dos amigos, un siglo de música', disco doble con un concierto de la gira con la que Caetano Veloso y Gilberto Gil quisieron celebrar 50 años en la música. Ellos dos, solo con sus voces y sus guitarras, en 'Back in Bahia', 'Coração vagabundo', 'Tropicália', 'Marginália II', 'É luxo só', 'De manhã', 'As camélias do quilombo do Leblon', 'Sampa', 'Terra', 'Nine out of ten', 'Odeio', 'Tonada de luna llena', 'Eu vim da Bahia', 'Superhomem a canção', 'Come prima' y 'Esotérico' Escuchar audio
Hoy, 7 de agosto, día de San Cayetano, Caetano Veloso cumple 83 años. Lo celebramos escuchando grabaciones de 'O leãozinho', 'Coração vagabundo', 'Trilhos urbanos', 'Qualquer coisa', 'Terra', 'Trem das cores', 'Sampa', 'Itapuã', 'O estrangeiro', 'Haiti', 'Queixa', 'Vete de mí', 'Un vestido y un amor' y 'Você é linda'.Escuchar audio
Dono de um Grammy Latino e parceiro de Caetano, Milton e Ney, o cantor fala de liberdade, afeto e o risco de se colocar inteiro no palco Aos 28 anos, Zé Ibarra é um dos artistas contemporâneos mais inquietos e inventivos da música brasileira. Cantor, compositor, pianista e arranjador, ele ganhou o Grammy Latino com a banda Bala Desejo e construiu parcerias marcantes com nomes como Ney Matogrosso, Gal Costa e Milton Nascimento, com quem dividiu o palco em sua turnê de despedida. No Trip FM, Ibarra conta da infância no Rio cercada por liberdade e descobertas, da paixão precoce pela música, revela bastidores de Afim, seu novo disco solo, e fala sobre a coragem de se colocar inteiro no palco. “Eu quero suportar o medo dos olhares na minha pele. Isso me faz sentir grande. Quando estou inteiro e as pessoas estão comigo, é genial”, diz. “A vida anda quando a gente tem coragem. Quando a gente se esconde, ela trava.” Em um papo com Paulo Lima, o artista reflete ainda sobre o corpo como linguagem, o mercado musical que marginaliza o risco e a erosão afetiva provocada pelas redes sociais. “A internet prometeu conexão e entregou o oposto. A gente está perdendo a capacidade de sentir.” Você pode ouvir esse papo no play aqui em cima ou no Spotify. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/07/6883e134b2558/ze-ibarra-musico-carioca-trip-fm-mh.jpg; CREDITS=Mariana Blum / Divulgação; LEGEND=Ze Ibarra; ALT_TEXT=Ze Ibarra] Você fala muito sobre estar inteiro no palco. O que isso significa pra você? Zé Ibarra. Quando eu consigo ser exatamente o que eu sou, inteiro, e as pessoas estão ali comigo, é genial. Eu quero suportar o medo dos olhares na minha pele. Isso me faz sentir grande. Não visto uma persona pra me proteger. Eu quero estar ali como sou, mesmo que seja desconfortável, mesmo que doa. Porque é só assim que a coisa acontece de verdade. Você já falou abertamente sobre depressão. Como foi atravessar esse período? Eu tive depressão durante anos. Primeiro sem saber o que era. Só aos 19 eu tive um insight: “Eu tô com depressão”. Foi quando comecei a me tratar. E mesmo depois de melhorar, os ecos ficam – o medo de voltar, o medo de acordar daquele jeito. Hoje eu sei: melhor fazer qualquer coisa do que não fazer. A vida anda quando a gente tem coragem. Quando a gente se esconde, ela trava. Como você enxerga o impacto das redes sociais na vida e na arte? A internet prometeu conexão e entregou o oposto. Todo mundo quer parecer melhor do que é, e isso está erodindo os sentimentos. Amor, angústia, saudade – tudo isso foi construído ao longo da história da humanidade. Mas agora parece que a gente está perdendo o vocabulário emocional. Eu tenho horror disso tudo, mas nesse momento eu me rendi: é o jogo. Então vou jogar, mas com consciência do que ele faz. Você acha que a gente vive uma crise de criação? A gente vive uma crise de imaginação. Porque não tem mais tempo de contemplar, de ficar em silêncio, de fechar os olhos acordado. Sem isso, não se cria. Não se sonha. O mundo virou uma pornografia de mercado, de lucro. Os objetos, a roupa, tudo foi pensado pra ser barato, rápido, efêmero. E isso mexe com o tempo das coisas, até com o tempo da arte. Você acredita em dom? Eu penso muito sobre esse negócio de dom. Mas a verdade é que eu nasci pra música. Desde muito pequeno, eu sentia um prazer com som que é impossível de descrever. Mas cantar não foi dom. Comecei com 12 anos e nunca mais parei. Foi obsessão. Faço aula há 8 anos sem falhar uma terça. Estudo mesmo. E é isso que me move hoje. Como foi lidar com o sucesso tão cedo? Ganhar prêmio com 15 anos me deixou meio maluco. Veio uma vaidade precoce, depois uma crise forte. Fiquei anos em depressão. Hoje sei: o que quer que eu faça, é melhor do que não fazer. Não precisa ser genial. Tem que ser honesto. A vida anda quando a gente tem coragem. Quando a gente se esconde, ela trava. O que as redes sociais estão fazendo com a gente? O jogo das redes é perverso. Os likes, os algoritmos, tudo isso molda quem a gente é – ou quem a gente acha que tem que ser. E isso está destruindo a nossa capacidade de sentir. Amor, angústia, saudade: esses sentimentos são construídos ao longo da história. E agora estão sendo diluídos. A internet prometeu conexão. Mas entregou o oposto. Você vê espaço pra arte fora da lógica do mercado? A música feita pra vender sempre existiu. Nos anos 70, quem bancava Chico e Caetano eram os artistas comerciais. A diferença é que antes havia espaço para a aposta, para o erro. Hoje não há mais. A indústria quer lucro imediato. Mas ainda tem muita gente fazendo coisa linda. Só que sem grana, sem estrutura, essas pessoas não aparecem.