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Muitas pessoas que deixaram o Brasil sabem como é difícil bancar as férias no Brasil e não ficar com a própria família. É uma escolha que ofende. Mas, muitas vezes, sentimos uma necessidade de se distanciar da família para compreender e descobrir o que de fato é importante para nós e nos diferencia. Pensar e repensar as escolhas feitas até o momento e visualizar qual caminho é escolhido quando a gente não se orienta pelo que é valorizado ou permitido pela família. E o final de ano costuma ser esse período para muitas pessoas, justamente quando a reunião familiar soa quase obrigatória em muitos casos. É importante rever os pactos que nossa família e até gerações anteriores a nossa fizeram e compreender o que influencia nossa história e nos impede de termos mais satisfação com a nossa existência. Nesse episódio eu e Felipe falamos dessa distância saudável da família que é importante ser cultivada não só para que o afeto e a segurança do vínculo existam de forma saudável, mas também para que seja possível se arriscar naquilo que não cabe nas histórias que já foram contadas. --- Apresentação: Vanessa Gazetta e Felipe Savietto Edição e arte da vitrine : Anna HortaA Música de abertura/BG: Riddim - Text Me Records _ Jorge Hernandez Foto da arte: Performance "Rest Energy" de Marina Abramovic e Ulay Feed: http://onomedissoemundo.com/feed/podcast/ Instagram do Mundo Interno: @mundointernopsi — Booking — Reserve seu hotel pelo Booking.com. — Links — Mais sobre a vida emocional de quem vive fora no site Mundo Interno. Apoia.se do ONDEM Grupo do ONDEM no Facebook Você pode entrar em contato com a gente pelo Twitter, Instagram e Facebook. Para não perder nenhum episódio, assine o podcast no iTunes, no seu agregador de podcast preferido ou no Spotify. Para apoiar o ONDEM, acesse apoia.se/ondem e contribua com nosso projeto.
Este sermão chama-se Ter fé não é não ter noção. Muitas vezes as pessoas que acreditam em Jesus passam por inconscientes. Mas a solução não é saltar para o abismo nem evitá-lo a todo o custo: é avançar imitando o exemplo de José e o exemplo maior de Cristo. Texto Bíblico: Mateus 1:18-25
Crescer, mudar e perder-se fazem parte do caminho. Mariana Ribeiro fala sobre saúde mental e a importância de criar espaço para conversas honestas numa geração que raramente admite as suas dúvidas.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Devocional do dia 20/12/2025 com o Tema: “Livros” Resolvi comprar um livro e dar de presente aos filhos. Pensei em Admirável mundo novo, de Aldous Huxley, livro que fala de um tempo futuro, quando as coisas seriam bem diferentes. Pensei também em comprar outro: 1984, de George Orwell. Muitas das previsões relatadas por ele nesse livro já estão se tornando realidade. Mas não comprei nenhum deles, afinal! Queria dar aos meus filhos um presente diferente. Para a menor, um livro de contos brasileiros, desses que eu lia na casa de meu tio e que gostava muito. LEITURA BÍBLICA: João 5.39 E começando por Moisés e todos os profetas, [Jesus] explicou-lhes o que constava a respeito dele em todas as Escrituras (Lc 24.27).See omnystudio.com/listener for privacy information.
Muitas vezes, crescemos com a ideia de que o trabalho precisa ser sério, rígido e, até mesmo, um sacrifício. Mas e se essa crença estiver nos impedindo de viver um trabalho mais leve, criativo e eficaz?Neste episódio, Erika Ikuno e Sofia Melo desvendam o mito de que diversão e alegria são inimigas da produtividade. Elas exploram como a busca incessante por uma postura inflexível e a negação do prazer no processo podem levar ao burnout, à solidão e a um ambiente de trabalho desmotivador. Descubra como a alegria interna e a espontaneidade se tornam poderosos ativos profissionais, impulsionando a criatividade, a resolução de problemas e a sustentabilidade de suas entregas.Dê o play e descubra como se libertar da ideia de que o sofrimento precede o sucesso e comece a integrar a diversão como parte essencial das suas interações profissionais. ✨
Cada conversa é uma oportunidade de conhecer e compreender melhor a experiência humana — seja ela vivida no esporte, nas artes, na aviação, no trabalho ou na vida cotidiana.E, para inspirar e alegrar este fim de ano, preparei este especial 2025 com as mensagens finais deixadas pelos convidados ao longo do ano. Foram 19 episódios publicados com pessoas de diferentes áreas e experiências de vida pessoal e profissional.São aqueles momentos finais da boa conversa aqui no podcast Outra Visão, em que cada entrevistado compartilha uma ideia, um pensamento. São reflexões espontâneas que encerram cada episódio.É muito bom e inspirador produzir este especial de fim de ano. Muitas vezes, é de arrepiar — e por isso quero compartilhar com você.Nestes cinco anos, o podcast Outra Visão se consolidou como um espaço de jornalismo independente na internet, dedicado à escuta atenta e a boas conversas. Cada episódio registra trajetórias, projetos e conquistas de pessoas incríveis, que ajudam a ampliar o nosso olhar para o mundo.Aos entrevistados, meu muito obrigado por confiarem suas histórias a este podcast. Obrigado a toda a audiência que nos acompanha nessa jornada desde o início.Que 2026 traga boas conversas e novas oportunidades de ouvir e ampliar o olhar — com outra visão.Texto: Paulo CunhaO Outra Visão é um podcast de jornalismo independente conduzido por Paulo Cunha, com mais de 25 anos de experiência.Criado em 2020, já publicou 170+ episódios com convidados de diversas áreas, em cidades do Brasil e em 14 países.O podcast registra histórias reais e relevantes, tratadas como reportagens conduzidas em formato de conversa, com rigor, escuta ativa e independência editorial.Como projeto independente, o apoio da comunidade é fundamental para manter, expandir e fortalecer uma mídia comprometida com informação de qualidade e boas entrevistas.OUTRA VISÃOSite - https://podcastoutravisao.com/YouTube - / @outra_visao Instagram - @podcast_outravisao - / podcast_outravisao
Defesa Civil - Boletim Previsão do Tempo para 21/12
Defesa Civil - Boletim Previsão do Tempo para 20/12
Quando a comunicação deixa de ser talento e passa a ser trabalho Há pessoas que parecem ter nascido com presença. Quando falam, o silêncio organiza-se à volta delas. Quando entram numa sala, sentimos qualquer coisa mudar. A tentação é chamar a isso carisma. Ou talento. Ou dom. A conversa com Diogo Infante desmonta essa ideia logo à partida. Antes da presença houve timidez. Antes da voz segura houve dificuldade em falar. Antes do palco houve desajuste, deslocação, a sensação de não pertencer completamente ao sítio onde se estava. O teatro não surgiu como ambição, mas como solução. Uma forma de aprender a comunicar quando comunicar não era natural. Um lugar onde a palavra podia ser ensaiada, onde o corpo podia ganhar confiança, onde o erro não era um fim — era parte do processo. Talvez por isso a noção de presença apareça nesta conversa de forma tão concreta. Não como algo abstrato, mas como um estado físico e relacional. Presença é perceber se o outro está connosco. Presença é sentir quando uma frase chega — ou quando cai no vazio. E esse vazio, quando acontece, dói. Não por vaidade. Mas porque revela uma falha de ligação. Há um momento particularmente revelador: quando fala do silêncio do público. Não o silêncio atento, mas aquele silêncio inesperado, quando uma deixa cómica não provoca riso. “Aquilo dói na alma”, diz. E nessa frase está tudo o que importa saber sobre comunicação: falar é sempre um risco. O outro não é cenário. É parte ativa do que está a acontecer. A conversa avança e entra na exposição pública. Aqui, Diogo Infante faz uma distinção interessante: entre a pessoa privada e a figura pública. Não como máscara, mas como responsabilidade. Há um “chip” que se ativa — uma disciplina interna que permite aguentar expectativas, projeções, rótulos. A maturidade está em não confundir esse papel com a verdade interior. É uma ideia útil num tempo em que confundimos visibilidade com autenticidade. Falamos também de televisão, cinema, teatro. Dos ritmos diferentes. Das exigências técnicas. Mas a ideia central mantém-se: a verdade não depende do meio. Depende da intenção. Comunicar para milhões não dispensa rigor. Simplificar não é empobrecer. Outro ponto forte da conversa é a vulnerabilidade. Num espaço público cada vez mais dominado por certezas rápidas e discursos blindados, assumir fragilidade continua a ser um gesto arriscado. Mas aqui a vulnerabilidade surge como força tranquila. Como forma de aproximação. Como autoridade que não precisa de se impor. Quando a conversa entra no território da família, tudo ganha outra densidade. Dizer “amo-te”. Pedir desculpa. Estar disponível. A comunicação íntima aparece como o verdadeiro teste. Se falhamos aí, o resto é técnica. E só técnica não chega. No plano mais largo, surge a pergunta maior: para que serve a arte num tempo acelerado, ruidoso, polarizado? A resposta não vem em tom grandioso. Vem simples: para nos salvar. Não salvar o mundo. Salvar-nos a nós. Da pressa. Do cinismo. Da incapacidade de escutar. No fim, fica uma conclusão exigente: a presença não é talento — é trabalho. A comunicação não é performance — é relação. E a verdade, quando existe, dá sempre algum trabalho a dizer. Talvez seja por isso que esta conversa não é apenas sobre teatro. É sobre como falamos, como ouvimos e como estamos uns com os outros. E isso, hoje, é tudo menos simples. LER A TRANSCRIÇÃO DO EPISÓDIO Esta transcrição foi gerada automaticamente. A sua exatidão pode variar. 0:00 Abertura do Episódio e a Angústia do Impostor Muitos de nós temos o síndroma de um impostor. Achamos sempre que que somos uma fraude, que na verdade, estamos só a replicar uma mentira. Não estamos a ser suficientemente verdadeiros ou estamos a repetir um padrão de comportamento que já fizemos. Achamos sempre que não estamos à altura do desafio. 0:15 É muito doloroso. É por isso que as pessoas acham que isso ser ator é. É maravilhoso, mas é um processo de grande angústia, angústia criativa, porque estamos perante a expetativa. Tu já estás a pensar aí, a peça do do clube dos poetas mortos, e eu e eu começo a pensar, AI, meu Deus, se aquilo for uma merda, o que é que eu faço, não é? 0:44 Pessoa 2 Ora, digam bem vindos ao pergunta simples, o vosso podcast sobre comunicação? Hoje conversamos com alguém que encontrou no palco não apenas uma profissão, mas uma espécie de casa interior. Diogo Infante contou me que na infância começou pela timidez e pelo desajuste, por aquela sensação de ser observado, de ser o lisboeta gozado no Algarve, de não ter ainda um lugar onde a voz encaixasse e que foi o teatro que lhe deu essa linguagem, a presença e, nas palavras dele, uma forma de se adaptar ao mundo. 1:13 À medida que foi crescendo como artista, veio uma outra descoberta. É de que existe um chip, uma espécie de mecanismo, um parafuso que se ativa quando ele entra no modo figura pública. Um mecanismo de responsabilidade, de expectativa e, às vezes, de peso. 1:30 Mas o mais interessante veio quando falou do silêncio do público, do que acontece quando diz uma frase que ele sabe que devia provocar o riso. E ninguém reage. Esta frase diz tudo sobre a comunicação. O público não é cenário, é organismo vivo, é uma reação em tempo real, é a energia que mexe connosco. 1:48 E é essa conversão entre a técnica e a vida, palco, intimidade, presença e vulnerabilidade que atravessa a conversa de hoje. Falamos do medo de falhar, daquele perfeccionismo que vive colado na pele dos artistas e que o Diogo conhece tão bem. Falamos da comunicação dentro de casa, da importância de dizer. 2:06 Gosto de ti ao filho do valor de pedir desculpa do que se aprende ao representar os outros e do que se perde quando acreditamos demasiado na imagem que o público tem de nós. E falamos dessa ideia luminosa que ele repete com ternura. A arte no fim existe para nos salvar da dureza do mundo, da dureza dos outros e, às vezes, da dureza que guardamos para nós próprios. 2:28 Esta é, portanto, uma conversa sobre teatro, mas não só. É, sobretudo uma conversa sobre. Comunicação humana sobre como nos mostramos, como nos escondemos, como nos ouvimos e como nos reconstruímos. Se eu gostar desta conversa, partilhe, deixe o comentário e volte na próxima semana. 2:44 E agora, minhas senhoras e meus senhores. Diogo Infante, Diogo Infante, ponto. Não tem mais nada para dizer. UI é só isto, Diogo Infante. 2:56 Como a Timidez Moldou o Caminho para o Palco Diogo Infante, ator, encenador. Quando eu disse que que IA conversar contigo, que IA ter o privilégio de conversar contigo, uma minha amiga disse, Ah, diz lhe que eu gostei muito do do sirano de bergerak. E eu pensei, mas isso já passou algum tempo? Sim, sim, mas eu continuo. Adorei aquela peça, deixar a marca das pessoas. 3:13 É isso que tu fazes todos os dias. 3:15 Pessoa 1 É isso que eu tento, se consigo umas vezes mais, outras vezes menos, antes mais. Olá, como estás? Muito obrigado por este convite. Sim, eu, eu, eu tento comunicar. Se é esse o tema. Acho que percebi cedo que tinha dificuldade em comunicar. 3:35 Era muito tímido, tinha dificuldade em em em fazer me ouvir, tu sabes. 3:41 Pessoa 2 Que ninguém acredita nisso? 3:42 Pessoa 1 Mas é verdade, é verdade, é absolutamente verdade. 3:44 Pessoa 2 Como é que é isso? Como é que tu tens? Como é que tu tens? 3:47 Pessoa 1 Dificuldade porque era talvez filho único, porque fui muito cedo para o Algarve e era um meio que me era estranho com um. Um linguajar diferente e eu sentia me deslocado. Eu tinha para aí 11 anos e no início foi difícil e eles olhavam, achavam que eu era Beto e não era nada Beto. 4:03 E falava a lisboeta, e eles gozavam comigo e depois, à medida, fui crescendo. Foi uma adaptação e percebi que representar era algo natural em mim, porque era uma forma de me adaptar ao meio e de conseguir encontrar plataformas de comunicação. 4:20 E quando finalmente expressei que queria ser ator, a minha mãe sorriu porque pensou, estás lixado e pronto. E vim para o conservatório EE. Foi. Foi me natural representar, ou seja, esta ideia de eu assumir um Alter Ego que não sou eu é me fácil. 4:42 Às vezes é mais difícil ser eu própria. 4:45 Pessoa 2 Tu criaste uma capa no fundo que resolve o teu problema, que pelo menos que tu imaginavas como sendo 11 não comunicador, não era um mau comunicador, um não comunicador 11 alguém que tem timidez para para conseguir falar e então toca a pôr a capa de super herói e eu vou superar. 5:00 Todavia, quando eu vejo os teus trabalhos, a última coisa do mundo que o se me ocorre é que tu estás a fingir, porque é que ele tresanda à verdade? Bom, esse é o truque. 5:11 Pessoa 1 Não é? É acreditarmos tão tanto na mentira que ela se torna verdade. Estou a brincar, claro, mas hoje em dia acho que já ultrapassei a minha timidez, mas sempre que tenho que estar aqui, por exemplo, ou tenho que assumir uma persona pública, eu meto um chip. 5:27 É o Diogo Infante que está a falar, não é o Diogo, é o Diogo Infante, é a figura, é pessoa com responsabilidade, com uma carreira, diretor de um teatro que tem. Há uma expectativa, não é? 5:37 Pessoa 2 Isso pesa? 5:38 Pessoa 1 Claro que pesa, claro que pesa. Eu quero dizer a coisa certa. Quer? Quer corresponder às expectativas? Não quer desiludir? Quer que gostem de mim? Bem, isso parece uma terapia. 5:46 Pessoa 2 Estamos todos a fazer isso, não é um. 5:47 Pessoa 1 Bocadinho, acho que sim, então. 5:49 Pessoa 2 E quando é que tu és, Diogo? Só Diogo. 5:51 Pessoa 1 Bom, olha, quando acordo, quando lá ando lá por casa e digo umas asneiras. E quando me desanco com os cães e quando me desanco com o meu filho e não estou a brincar. Ou seja, eu acho que sou eu quando baixo A guarda, quando estou muito à vontade, quando estou rodeado de pessoas que me querem bem, os amigos, a família. 6:08 Não quero com isto dizer que eu seja uma construção. Eu digamos que tornei me uma versão mais polida de mim próprio, porque tenho que passar uma impressão. Tenho que comunicar EE quero controlar o veículo da comunicação. 6:23 Pessoa 2 E controlar a narrativa? Imagino que sim. 6:25 Desafios de Interpretar um Ícone e a Pressão Artística Estás agora, neste exato momento, disse me um passarinho azul a preparar uma peça cujo o título é. O clube dos poetas mortos, ou pelo menos é inspirado nos clubes dos poetas mortos. Não sei se é este o título, é mesmo esse o título? 6:38 Pessoa 1 É o título. 6:39 Pessoa 2 E tu és o professora. 6:40 Pessoa 1 Vou ser o professor ainda. 6:43 Pessoa 2 Há bilhetes para isso? 6:44 Pessoa 1 Sim, o espetáculo só vai estrear no final de abril. Portanto, mas está a voar. Os bilhetes estão a voar a. 6:50 Pessoa 2 Verdade. Como é que é isso? Como é que como é que tu fazes essa personagem mítica do. Do professor que inspira os seus alunos para sair da banalidade e que o sonho é, no fundo, infinito e que devemos conquistá lo? 7:03 Pessoa 1 Olha, eu eu sinto muita empatia por essa personagem, porque eu tento fazer isso na minha esfera de trabalho diária no seja no teatro, seja na televisão. Eu eu acho que é quase uma obrigação. E hoje em dia. Esta mensagem que o filme integra incorpora talvez faça mais sentido do que nunca, num momento em que estamos a assistir a comportamentos extremados na nossa sociedade, em que estamos a regredir relativamente a algumas conquistas EE direitos adquiridos e portanto, esta ideia de não sigas não sejas mais um não sigas, não sejas 11 Carneirinho no meio da manada. 7:43 Assume, te vive a tua verdade faz todo o sentido. E o personagem é tão inspiradora aqui, a dificuldade se quiseres é distanciar me da interpretação icónica do do do Kevin, não é Kevin, AI meu Deus, do Robin Williams, do Robin Williams, coitadinho. 8:00 EE encontrar a personagem em mim, portanto, tenho que fazer a minha própria versão. 8:04 Pessoa 2 Como é que isso se faz? Tu reescreves o texto que te pegas no texto? 8:07 Pessoa 1 Não, não, não. 8:08 Pessoa 2 Não, o texto é aquele. 8:09 Pessoa 1 Não o texto Oo filme faz 30 anos. EOO, argumentista para celebrar os 30 anos, fez uma versão para teatro. Normalmente há peças de teatro que dão filmes. Aqui foi ao contrário, ele próprio escreveu o guião, neste caso, a peça para teatro e Ela Foi feita nos Estados Unidos, em Washington, já foi feita em Paris e Lisboa. 8:30 Vai ser o terceiro país onde ela vai ser interpretada e já teve, já fizemos audições, já temos um elenco de miúdos fantástico e o espetáculo está em preparação e nem sequer estamos em ensaios. Mas a verdade é que já está a gerar imensa expetativa e imensa procura. 8:44 Pessoa 2 Como é que se prepara o que é que até porque tu tens que tocar estes instrumentos todos, não é? Quer dizer, tens, tens que tocar OOO instrumento de de encenador Oo de fazer o casting. Imagino que tenhas também esse tenhas aí uma mão nisso de de ator EE tu dizes me, que já está em preparação, mas ainda não começaram os ensaios. 9:02 Pessoa 1 Os ensaios ainda não começaram, é só só estreia em em abril do ano que vem e. 9:05 Pessoa 2 Começa se a ensaiar quando? 9:06 Pessoa 1 2 meses antes? Neste momento, o que está em preparação foi as audições, foi feito um cartaz, entretanto, já tivemos reuniões com o cenógrafo, com o figurinista, com está se a preparar toda a logística para depois o espetáculo seja montado no fundo é juntar as peças. 9:22 A parte dos ensaios propriamente dita acaba por ser mais divertido para os atores. Mas eu não vou encenar o espetáculo, vou apenas representar, quem vai encenar é o Elder Gamboa. Antes disso, vou eu encenar um espetáculo que começo os ensaios para a semana que é a gaivota do shakhov. 9:37 Que vamos estrear, entretanto, No No Trindade. Com quem? Com o Alexandre lencastre a fazer AA arcadina. Porque está de volta. Está de volta, claro. O teatro, sim, sim. 9:45 Pessoa 2 Bem, isso é 111 grande, uma grande sorte. 9:49 Pessoa 1 Sobretudo depois dela, há 30 anos atrás, ter feito a Nina, que é outro personagem icónico da gaivota, bastante mais novo, a jovem atriz. E ela agora vai fazer a Diva do teatro a arcadina num numa interpretação que eu tenho a certeza que vai ser memorável. 10:03 Pessoa 2 Como é que se encena uma Diva? Como é que se ajudam? 10:05 Pessoa 1 Com muito amor, com muito amor. Não se ensina nada, não é porque ela sabe tudo. Mas é no fundo, instigando, instigando confiança, apoio, dando ânimo. Porque os atores, seja Alexandre ou outro, qualquer grande ator tem muitas dúvidas, tem muitas angústias. 10:24 Pessoa 2 Precisa de mimo? 10:25 Pessoa 1 Sim, muito, até porque nós somos assaltados por. Muitos de nós temos o síndroma de um impetor. Achamos sempre que que somos uma fraude, que na verdade estamos só a replicar uma mentira, não estamos a ser suficientemente verdadeiros ou estamos a repetir um padrão de comportamento que já fizemos. 10:42 Achamos sempre que não estamos à altura do desafio. Eu trabalhei com o Eunice Muñoz e ela também tinha dúvidas, ela também se questionava e, portanto, todos nós passamos por esse processo. Mas isso é doloroso ou não é muito doloroso? É por isso que as pessoas acham que isso ser ator é. É maravilhoso, mas é um processo de grande angústia, angústia criativa, porque estamos perante a expectativa. 11:03 Tu já estás a pensar aí, a peça do do clube dos poetas mortos já está cá em cima. E eu começo a pensar, AI, meu Deus, se aquilo for uma merda, o que é que eu faço? 11:09 Pessoa 2 Não é, mas, mas, mas, mas é legítimo, não é? Quer dizer, repara, eu vi o filme, adorei o filme, claro, eu vejo te a ti. Eu gosto muito do teu trabalho. Juntar estas 2 coisas. Eu digo, não, não pode falhar. 11:19 Pessoa 1 É evidente que não é inocente AA junção desses fatores, mas isso não alivia a responsabilidade que eu sinto nos ombros, eu? E Alexandra e outros atores que têm sentem esse peso. 11:29 Pessoa 2 Mas tu, quando as pessoas entram no teatro, tu já estás ali a ganhar 10 zero. Quer dizer isto, isto não, não é um processo. Virgem eu, não, eu, eu, eu, eu, eu já, eu sentei, me na minha, no meu lugar do teatro, com essa expectativa, mas. Mas. Mas também tem um lado bom que, é claro, tens créditos, claro. 11:47 Pessoa 1 Obviamente, e. E estes anos todos de trabalho e de reconhecimento, dão nos essa, esse crédito e essa confiança. O público compra muitas vezes o bilhete sem saber o que vai. Confia nas nossas escolhas. EE, essa pressão é boa. E repare, eu muitas vezes comparo nos a atletas de alta competição. 12:04 Nós temos que ter aquela performance naquele momento, naquele segundo. É agora que toca, dá o gong e vai. EEE tens que o que é que? 12:13 Pessoa 2 Se sente nesse nesse momento? 12:14 Pessoa 1 Um choque de adrenalina brutal é das coisas que mais nos faz sentir vivos, o momento, a responsabilidade. Mas também bebemos dessa adrenalina e alimentamo nos para poder encarar um espetáculo com 2 horas e chegar ao fim com uma energia vital brutal e o público sair de lá arrebatado preferencialmente. 12:32 Pessoa 2 E não se cansasse no fim. 12:34 Pessoa 1 Passado 1 hora, quando aquilo começa a baixar e chegas a casa. E Tomas um copo de vinho e olhas assim para a televisão e aí dá a quebra. 12:41 Pessoa 2 E que e dói te músculos, dói ou não? 12:43 Pessoa 1 Não, às vezes dói mais a alma, Oo músculo da. 12:46 Pessoa 2 Calma, porquê? 12:47 Pessoa 1 Porque falhaste naquela frase? Porque hesitaste a respiração? Porque não deste a deixa se calhar no timing certo? Nós somos muito críticos. Eu acho que todas as pessoas que têm uma responsabilidade pública, não é? 12:59 A Dinâmica com o Público e Diferenças de Meio Se tu fizeres uma apresentação e te enganares, vais. 13:01 Pessoa 2 É uma, é uma. 13:02 Pessoa 1 Dor é uma dor, sim. Lá está é a mesma coisa. É uma. 13:04 Pessoa 2 Dor, mas é tu és muito perfeccionista na. 13:06 Pessoa 1 Muito, muito, muito. É por isso que eu trabalho com muita antecedência. Sou muito chato. Quero o quero garantir que tudo está preparado para quando o momento, se der, não há. Não há falhas, EEEE. 13:17 Pessoa 2 E esse diálogo com o público, porque tu estás em cima de um palco, mas tu estás a respirar com o mesmo público. Como é que é? Como é que é essa comunicação? Porque ela não flui só. Do palco para o lado de cá, não é? Quer dizer. Para o outro lado também também a maneira como nós nos rimos, como como aplaudimos, como nos distraímos, sim. 13:36 Pessoa 1 Sim, tudo interfere. E é por isso que nós dizemos, cada cada dia é um dia diferente. Cada espetáculo é diferente conforme o público. O público muda e é o público. Esse coletivo, naquele dia, forma uma espécie de um organismo. Como pulsar próprio com uma respiração própria, umas vezes são mais agitados, outras vezes são mais calmos, umas vezes são mais reativos, outras vezes são mais introspectivos e eles emanam uma energia e nós estando no palco, sentimo la mas mas física é palpável, é algo que dizemos bem, isto hoje UI não estão a sentir e às vezes é uma carga. 14:09 Pessoa 2 Mas isso é uma angústia, essa que deve ser uma angústia. 14:11 Pessoa 1 Sim, às vezes é boa, às vezes é. É uma expectativa. 14:14 Pessoa 2 Boa agora é que vai ser agora é que eu vos vou mostrar. 14:17 Pessoa 1 Que nós começamos logo por sentir Oo bruá na sala antes do espetáculo começar. A Carmen de Loures dizia me, quando eles falam muito é porque vêm para gostar. Se um público estiver muito calado, muito silencioso. UI. Isto hoje eles vêm para para cortar na casa. 14:31 Pessoa 2 Hoje vai ser difícil, hoje é o tipo júri do do festival da canção e, portanto, tem que ser. 14:34 Pessoa 1 Conquistado profissional está muito habituado. EEE apropria. Se EE absorve essas energias e transforma as sejam elas boas ou más. Agora nós não somos indiferentes a elas e às vezes isso contamina. Eu já parei um espetáculo mais do que uma vez para pedir às pessoas. 14:50 Se acalmarem, ou para deixarem de olhar para o telemóvel ou ou para deixarem de escrever já. 14:55 Pessoa 2 Isso é uma falta de respeito também, não é bom. 14:56 Pessoa 1 Infelizmente, é um prato desde que há 20 anos, apareceram os telemóveis e agora com os com os smartphones, para além dos toques, as luzes, as pessoas escrevem. 15:05 Pessoa 2 Tu vês na cara das pessoas? 15:06 Pessoa 1 Claro, no meio de uma plateia, às escutas acendes, um telemóvel é um é um. É um clarão não só incomodativo para nós, mas como também é incomodativo para todos os outros que estão à volta, não é? É evidente que há toda uma lógica. Nós anunciamos no anúncio de sala, pedimos encarecidamente, explicamos os anúncios, até que testa um bocadinho cada maiores e mas invariavelmente acontece. 15:26 Mas é uma, vai se ir tocando? É um, é um processo. 15:29 Pessoa 2 Olha, fazer isto no teatro. Tu tens pessoas à tua frente e, portanto, tu consegues. Ouvi Los. Tu consegues interagir com eles. Tu sabes seguramente. Táticas e técnicas para ora para desposterizar, ora para aumentar o interesse, enfim, ora para os acalmar. 15:47 Se aquilo estiver muito, muito complicado. A tua outra experiência é das telenovelas, onde tu também apareces muito apareces, como como como um das personagens principais. Aí não há público e aquilo é suspeito. 16:04 Uma carga de trabalhos muito grande, uma carga de trabalho muito grande para para fazer cena, pôr cena, para a cena, pôr cena, pôr cena. Como? Como é que é essa experiência aí? Bom, é menos criativa. 16:14 Pessoa 1 São técnicas diferentes, ou seja, na essência, tudo é representar, não é? Quando estamos num palco, é evidente, tu tens essa consciência que estás perante uma plateia? EE, há uma relação viva, dinâmica, EEE, que tu, da qual tu tens a responsabilidade de tentar controlar. 16:31 Em televisão ou em cinema, é diferente, porque o há o corte, há, há o take, podes repetir, podes fazer um pick up. EE no fundo, o que é que é um picape? O picape é. Se estás a fazer uma cena e há um engano, vamos pegar ali. EE vais e. 16:45 Pessoa 2 Depois dá para montar. 16:45 Pessoa 1 Sim, porque depois as templeiras de corte e, portanto, podemos ir salvar a cena com pick up. Normalmente o que se diz é tens que olhar a pensar na Câmara como o público. Eles estão a ver te a através da lente, mas tu? 17:00 Pessoa 2 Relacionas te com a lente com a Câmara, não. 17:01 Pessoa 1 Diretamente. Mas tu sabes que ela está ali. Eu também. Eu também não olho para o público quando estou no palco ou tento. Mas eu sei que eles estão lá, portanto, essa consciência permanente que está ali, um interlocutor que está, mas. 17:13 Pessoa 2 Não é frio, lá está a Câmara, é uma coisa fria. 17:15 Pessoa 1 É, é, mas ao mesmo tempo bom, há os camerman. Há toda uma equipa que está ali a acompanhar te e tu imaginas sempre que há uma grande intimidade, porque efetivamente a Câmara permite essa proximidade. E, portanto, tu adequas Oo teu registo, quer de voz, quer até de expressão, a um plano que é necessariamente mais próximo. 17:35 No teatro, tens aquela amplitude toda e, portanto, tens. Sabes que tens que projetar a voz? O gesto tem que ser mais amplo. A energia com que pões nas frases tem que chegar à à velhinha que é surda, que está na última fila, na. 17:46 Pessoa 2 Televisão? Não. Na televisão, não muito. 17:48 Pessoa 1 Ampliada na televisão, tu trabalhas para um plano médio apertado e, portanto, tens é que ser mais subtil, tens que conter mais em em termos de traços gerais, é isto. 17:55 Pessoa 2 Porque senão se tu fizeres, fores mais histriónico ou falares mais alto do que ficas. 17:58 Pessoa 1 Esquisito não é? Fica muito, super expressivo. EE fica, lá está. Fica muito teatral. Não é do mau sentido. 18:04 Pessoa 2 E o que é EEE? É as telenovelas, tanto quanto eu consigo perceber elas. Estão a ser escritas ao mesmo tempo que vocês estão a representar? Não necessariamente. Não necessariamente pode. Portanto, podes ser o guião. 18:12 Pessoa 1 Todo sim, há. Sim, há guiões que já estão acabados e, portanto, às às vezes são adaptações de outros formatos que se importam, outras vezes são abertas, ou seja, estão a ser escritas à medida que estão a ser feitas, às vezes com uma frente de 101520 episódios e, portanto, tu próprio não sabes para onde é que aquilo vai. 18:28 Ritmo Intenso das Novelas e a Eternidade de Shakespeare E conforme e se estiver no ar, então. Pode haver até 111 dinâmica com o público. O público está a gostar muito daquele casal. Lá está a gostar muito daquele conflito e isso é explorado. 18:38 Pessoa 2 Vamos pôr mais fermento aqui, vamos pôr, criar mais cenas depois. 18:41 Pessoa 1 Varia, varia. 18:42 Pessoa 2 Estás a gravar o quê agora? 18:43 Pessoa 1 Neste momento, estou AA gravar uma novela na TVI que se chama amor à prova e é um lá está é uma adaptação de um formato chileno ou venezuelano, portanto, adaptado à realidade portuguesa. 19:00 É, é mais pequena do que habitualmente. Tem apenas 100 episódios, apenas 100 apenas. Mas efetivamente tem uma carga de gravação muito intensa. Nós chegamos, eu gravo tranquilamente 12 cenas de só da parte da manhã. 19:13 Pessoa 2 12 cenas só. 19:14 Pessoa 1 Em 3. 19:14 Pessoa 2 Horas e 1 e 1 cena normalmente demora quê 2 minutos? 19:17 Pessoa 1 5 minutos. A cena pode ter 223 páginas, portanto estamos a falar de 234 minutos. Mas multiplicas isto por 10. Estás a ver, não? 19:25 Pessoa 2 É só para decorar o texto, como é que? 19:26 Pessoa 1 Sim. 19:27 Pessoa 2 Como é que eu? 19:27 Pessoa 1 Eu decoro na hora. 19:29 Pessoa 2 Na hora, como é que? 19:30 Pessoa 1 Isso se faz? 19:31 Pessoa 2 Espera lá. Isto aqui vai ser uma ótima explicação para os alunos do secundário, que é. Como é que se decora na hora, é? 19:36 Pessoa 1 Diferente é uma coisa, é decorares 11 conteúdos em que tens que dominar a matéria e saber do que é que estás a falar ali. O que eu faço é, eu leio a cena na véspera para perceber o que é que se passa e quando chego lá, passo com o colega, Bora lá e em vez de decorar as palavras, eu decoro as ideias. 19:51 Pessoa 2 O sentido, o sentido. 19:53 Pessoa 1 Que é, se eu souber o que estou a dizer, é mais fácil replicar, e mesmo que eu não diga aquela palavra, digo outra, parecida. E a coisa dá se. 20:00 Pessoa 2 E os realizadores não são muito aborrecidos, não querem, não é? 20:03 Pessoa 1 Shakespeare não é, não é, não é propriamente mulher. Portanto, o que interessa aqui é. Lá está a semelhança, a verdade, a fluidez e a sinceridade. EE se ficares muito agarrada à palavra, porque aquela que. 20:15 Pessoa 2 Pronto, vai soar a falso, vai soar péssima. Olha o que é que Shakespeare tem de interessante e de extraordinária para continuarmos todos AA ver e a e a gostar daquilo que os atores a fazerem. 20:25 Pessoa 1 Ele é um génio. Ele conseguiu captar na sua obra de 30 e tal peças mais não sei quantos contos, mais poemas mais. Eu diria que o essencial da natureza humana. Considerando que ele escreveu no século 15, é incrível pensar que ele tem esta esta capacidade de de de nos identificar e perpetuar. 20:51 E eu acho que estão estão está lá tudo. A Shakespeare ensina a ser, ensina a humanidade, mas. 20:58 Pessoa 2 Aquilo que é extraordinário é que depois aquele texto parece muito simples, bom, muito, muito simples, no sentido em que eu entendo aquilo. O que é que ele está a? 21:06 Pessoa 1 Dizer isso é um trabalho difícil, difícil. 21:09 Pessoa 2 Fazer o mais fácil ou mais? 21:10 Pessoa 1 Difícil? Exatamente no original. Em em inglês, o texto é inverso e, portanto, e usa uma série de terminologia que já está em desuso. Portanto, os próprios ingleses têm dificuldade muitas vezes. Em acompanhar aquilo que é dito, eles percebem o sentido mais do que todas as palavras. 21:29 Pessoa 2 E como é que tu fazes para para? 21:30 Pessoa 1 Para quando é pensar nisso, o que acontece é, há várias abordagens à tradução. Há uns que são mais académicos e que tentam ser fiéis ao verso EEE, à estrutura EEE. As traduções ficam muito pouco dizíveis. E depois há alguns tradutores, felizmente, que se. 21:49 Traduzem em prosa, portanto, EE tentam é captar AA ideia e menos AO verso, e então torna se mais fluido em português. Na tradução tu podes simplificar para facilitar o entendimento. 22:00 Pessoa 2 Fica lá a poesia no fundo, sempre sem, sem aparecer necessariamente inverso. 22:04 Pessoa 1 Sempre que é necessário, até se pode ir ir buscar um verso ou outro. Mas a prosa é poética também. EEEA essência do texto não se perde. 22:13 O Que Distingue a Presença e o Talento Bruto Olha o que é. 22:13 Pessoa 2 Que distingue? A presença, aquilo que nós sentimos como uma presença ali de uma mera performance. Há bocadinho que estavas a falar aqui do do síndrome do impostor. Que que que é essa nossa relação com a verdade? De de, do, do que é, da da, de quem está a fingir ou de quem está a interpretar uma verdade, apesar de estar a ser teatralizada? 22:33 Como é que se treina, no fundo, uma voz para dizer a verdade? 22:37 Pessoa 1 Não sei, sinceramente, não sei. Ainda me debato com isso. Não tanto no meu próprio processo, mas, sobretudo quando estou a dirigir atores e quando estou a tentar explicar como é que se consegue chegar lá. O que tenha testemunhado ao longo dos anos é que há pessoas que entram num palco sem abrir a boca e algo acontece. 22:56 Elas transportam uma energia. 11, confiança. 11. Aura. 23:01 Pessoa 2 O que é que é isso? Algo acontece? 23:05 Pessoa 1 Chama a tua atenção. Tu queres olhar para aquela pessoa? Tu precisas de olhar para aquela pessoa. E ela ainda não abriu sequer a boca. E isso é muito claro. Por exemplo, quando estou a fazer audições, estou a fazer audições em teatro, tens 20 atores a fazer o mesmo texto e há um ou 2 de repente. 23:20 Pessoa 2 Brilha. 23:20 Pessoa 1 Brilha. Às vezes é. É a maneira como se proporiam do texto, como o tornam seu, como conseguem escavar uma leitura muito original. Outras vezes é meramente 11 atitude, uma postura. 23:35 E isto não se codifica porque é é muito difícil de EE, nem sempre acontece, ou seja, o mesmo ator. Noutro contexto, se calhar pode não ter o mesmo efeito ou com as mesmas pessoas, mas as pessoas que normalmente são brilhantes. 23:51 Olha, há pouco falávamos da Alexandra. A Alexandra é uma atriz para quem a conhece bem, muito insegura, com muitos anseios, muitos temores. Mas lembro me quando fizemos o quem tem medo de Virgínia woolf? Também no teatro da Trindade. Há 8 anos atrás, quando era hora de entrar, nós entrávamos os 2 em cena na nossa casa. 24:13 Fora de cena, Alexandre estava a dizer, não quero, não quero, não quero, tenho medo, tenho medo, tenho medo de ir assim, Ah, não quero depois entrava e mal ela entrava, explodia algo acontecia, era incrível, ela mudava, ela mudava assim de um do dia para a noite. EE aquilo que era um temor, ela transformava numa arma. 24:30 Pessoa 2 Transformar uma fragilidade numa força. 24:32 Pessoa 1 Sim, claro, Oo meu medo? Há há pessoas que com o medo, atacam, não é? E portanto, é. Eu acho que é isso que ela fazia e que ela faz, que é quando tem temor, ela vai para cima de um palco e seduz. EE abraça, nos abraça, nos com o público. 24:46 Pessoa 2 Arrebata nos no fundo, arrebata nos e leva nos quando ela quiserem. 24:49 Pessoa 1 E algo não, não se explica. Tu podes tentar dizer e um ator vê lá, se consegues fazer isto. Mas isto às vezes é inato. 24:56 Pessoa 2 É, não dá para treinar. 24:57 Pessoa 1 É uma natureza? Não. O que dá para treinar é todo o lado técnico. É a postura, é a maneira como lanças, a voz, a maneira como. Como tu atacas uma cena, a energia que colocas, a vitalidade, e isso trabalha se agora, depois de fatores que nos escapam, muitas vezes é, é o subtexto, não é, é aquilo que não é dito, é, é, é uma essência, é uma natureza. 25:16 Porque é que numa multidão nós passamos por 50 pessoas e há uma a quem, onde, onde o nosso olhar pára e não é necessariamente porque é mais bonito, é qualquer coisa que nos faz olhar para aquela. 25:27 Pessoa 2 Pessoa é um fator x, é um carisma. 25:28 Pessoa 1 Sim, claro, claro. Qualquer coisa que impacta a toca comove. 25:35 Pessoa 2 E nós conseguimos correlacionarmos logo com essa pessoa, apesar de não a conhecermos, apesar. 25:38 Pessoa 1 Eu diria que sim. Eu, eu sou. Eu adoro talento. Sou muito sensível ao. 25:44 Pessoa 2 Talento, não é? 25:45 Pessoa 1 Certo, mas digamos que eu estou treinado por via da da minha profissão para ver talento. E quando eu vejo o talento no seu estado bruto, como um Diamante é, é normalmente é muito comovente. Porque tu vês todo o potencial e a pessoa às vezes só está só, só é e tu dizes me meu Deus, como é que esta pessoa às vezes eu vejo jovens atores acabaram de sair do conservatório, pisa, vão para cima de um palco, uma maturidade, uma energia, uma luz e eu disse, como é que se ensina isto? 26:18 Onde é que tu estás, onde é que tu aprendeste isto e não se aprendeu? Eles trazem com eles, trazem da vida, trazem de outra, não sei de. 26:24 Pessoa 2 Outras vidas há bocadinho falavas da Eunice. Ou ou o Rui de Carvalho, por exemplo. Oo que é que o que é que estes 2 atores que juntam longevidade EE lá está e essas coisas todas, o que é que eles têm de verdadeiramente especial? 26:39 Pessoa 1 Ah, olha, eu, Rui, conheço menos. Bem, eu trabalhei muito com a Eunice e com a Carmen de Loures. O que o que eu sinto é é uma entrega total AAA, uma arte que amam eles amam aquilo que fazem. 26:56 E há um sentido de ética e de paixão, de rigor e profissionalismo, tudo isso. Mas depois há algo que é transcendente, que é é a maneira como como estão Oo Rui conta se que no início da sua carreira sofreu muito nas mãos do ribeirinho que o maltratava e que o dirigiu e o isso. 27:16 E o Rui é um ator que se foi construindo, foi foi dominando 11 técnica e uma. E uma presença invulgar por causa da escultura sim, a inicia Carmen. A história é diferente. A Carmen era uma mulher de uma beleza plácida, começou por fazer cinema, a Eunice mal apareceu com miúda 18 anos, era logo um furacão toda a gente não falava de outra coisa no conservatório, ela já era a melhor aluna nota 19 aos 12 anos, quando estreou No No teatro nacional, dona Maria segunda, perceberam logo que ela era um bicho de palco. 27:51 Pessoa 2 Saiam da frente. 27:51 Pessoa 1 E saiam da frente. E pronto, EE foi assim até à sua morte, aos 94. 27:55 Pessoa 2 Anos e há agora novas das destas novas geração? Já há, há há atrizes e atores que tenham também. 28:01 Pessoa 1 Isso assim, há gente muito boa, há gente muito boa. 28:03 Pessoa 2 O que é que tu fazes com essas? 28:04 Pessoa 1 Epifanias para ti, guardo as registo verbalizo. 28:10 Pessoa 2 És mais exigente com eles? 28:11 Pessoa 1 Não, não, não. Eu tento é aprender. Aprender, sim. Ou seja, porque eles têm uma frescura e têm um olhar tão novo perante situações que, para mim, já são recorrentes. E eu penso. Como é que eu nunca vi isto antes? Como é que eu nunca olhei para isto desta maneira? 28:25 Pessoa 2 Eles trazem uma frescura do ponto de vista, sim. 28:27 Pessoa 1 E. 28:28 Pessoa 2 Isso também e isso ensina te. 28:29 Pessoa 1 Há uma audácia, não tem Nada a Perder. Arriscam sem medo. E isso aprende se claro que sim. 28:35 Pessoa 2 Isso é absolutamente EE pode se estimular ou, pelo contrário, esvaziar. 28:39 Pessoa 1 Bom, sim, tu podes fazer todo um trabalho psicológico, pois que os demova. Espero bem que não. Isso seria de uma enorme crueldade. O que eu tento fazer é fomentar, alimentar, beber e estimular EE, aprender. 28:52 Pessoa 2 Olha, estamos no momento das redes sociais, onde? Temos coisas muito interessantes, como a propagação da mensagem, como a proximidade. Imagino que até para a promoção do teu trabalho as coisas sejam mais fáceis. Mas, por outro lado, temos tudo, todo o lixo que vem por aí, não é o ruído, a toxicidade, a pressão para se ter uma opinião, sobretudo, e sou contrário anão aceitação da opinião do outro. 29:17 Navegar o Digital e Lições da Comunicação Familiar Como é que? Como é que tu vais gerindo isto? 29:20 Pessoa 1 Tento gerir com alguma prudência, alguma parcimónia. Tento não, não. Não viver totalmente dependente destas plataformas e desta esta necessidade de extravasar opiniões a torto e direito ou até dispor uma intimidade. 29:36 Eu sempre fui recatado e, portanto, sou muito criterioso naquilo. 29:40 Pessoa 2 Que como é que te protege, lá está? 29:42 Pessoa 1 Com critério, com selecionando bem aquilo que me interessa partilhar e faço com parcimónia. É sobretudo isto. É sobretudo um instrumento de trabalho. De há uns anos para cá, eu sinto que tornei me mais. 29:58 Não diria acessível, mas tive mais vontade de partilhar alguns aspetos da minha vida. 30:04 Pessoa 2 O que é que mudou quando foste pai? Sim, isso foi muito público. Adotaste uma criança, agora um homem. 30:11 Pessoa 1 Desde que fui pai Oo meu olhar mudou necessariamente EEE. Portanto, as escolhas. Todas as escolhas que fiz. Pensava sempre também nele e naquilo que eu acho que poderia ser bom para ele. Mas, portanto, tento não não ficar escravo nem nem nem pôr me a jeito para me magoar, fruto de qualquer reação da bisbilhotice, da bisbilhotice ou dos comentários ou do que for AA verdade é que tenho tido sorte. 30:40 Bom, eu também não ando sempre AA ver tudo o que escrevem, mas normalmente tenho reações muito positivas e. Muito agradáveis àquilo que publico, seja pessoal ou profissional, mas tento não levar nada disto muito a Sério porque acho perverso. 30:57 Pessoa 2 Olha, eu não quero entrar muito na tua intimidade, mas tenho uma curiosidade só na tua relação com o teu filho. Como é que são os diálogos? Porque isso interessa me tu, tu que és 11 cativador de de jovens talentos no mundo. Quando ele apareceu na tua vida, como é que foi? 31:13 O que é que, o que é que, como é que, como é que é esse, como é que é esse diálogo? Com, com, com uma, com uma pessoa que já que tem capacidade de pensar e de dizer e de desafiar. 31:25 Pessoa 1 Olha, eu basicamente repliquei o modelo de educação e que tive na minha vida e que implicava essencialmente 2 coisas, uma muito amor, muito amor. Todos os dias, agora menos, mas todos os dias lhe dizia que o amava e todos os dias falamos ao telefone. 31:46 Quando não estamos fisicamente perto, falamos, falamos várias vezes ao dia e a segunda coisa é precisamente isso, é a comunicação, é proximidade, é para o bem, para o mal. Eu disse, lhe tu podes me podes me contar tudo, podes falar comigo de tudo e, portanto, eu também promovo isso que é, falo com ele, se mesmo que se estou chateado, se discordo, promovo um diálogo, vamos tentar perceber porque é que o que é que está mal ou o que é que está bem? 32:11 O que é que tu achas? O que é que eu acho? E isso criou, entre nós 11, franqueza que me parece saudável e que nos permite falar de assuntos que possam ser mais ou menos delicados, mais ou menos sensíveis, sempre com a certeza que queremos Oo bem e o melhor do outro. 32:26 Pessoa 2 Que é uma definição de amor. Mas como qualquer pai e filho, deve haver momentos em que vocês socam. Sim, tem pontos de vista completamente radicais, mas uma. 32:32 Pessoa 1 Uma coisa que eu aprendi com o meu filho foi a pedir desculpa, ou seja, aprendeste com ele porque ele tinha dificuldade em fazê lo ele pequenino. Ficava muito nervoso, se fazia uma asneira e eu percebi, OK, se tu não consegues. 32:50 Então eu comecei a pedir desculpa quando errava ou quando fazia alguma coisa mal. E como quem para lhe dizer não faz mal nenhum, assumir que falhamos ou ou ou que estamos arrependidos ou que queremos melhorar. E foi um processo EE. Eu hoje também peço mais vezes desculpa e ele falo já de uma forma muito mais tranquila, já sem dramas sem, mas não os nossos confrontos. 33:11 São muito desta natureza. Eu às vezes sou mais impulsivo, emocional, EEE. Depois ele olha assim para mim e diz, porque é que estás a falar assim e tens razão? Desculpa, estou irritado, mas tens que perceber isto, tens razão, pá, eu percebo também peço desculpa, mas tens que perceber que eu pensei assim e a minha ideia foi esta, disse, é OK, então vá, está cá, um abraço e vamos. 33:29 Pessoa 2 Portanto, tenho um efeito calmante em ti, no. 33:31 Pessoa 1 Fundo sim, absolutamente. EE agora já está numa fase em que se é 11 jovem adulto. Tem 22 anos e já posso falar com ele de outras coisas. Posso falar das minhas angústias, dos meus sonhos, das minhas ambições. Ele dá me conselhos. Ele vai ver tudo o que eu faço. 33:46 Ele gosta muito de teatro e, portanto, tem um olhar crítico, tem um olhar sustentado, tem opiniões formadas. É muito giro falar de política, falar de do que, do que seja. 33:56 Pessoa 2 O que é o maravilhoso da da vida? 33:58 Enfrentar Desafios Sociais e o Sonho de Salvar Olha, estamos num tempo em que a ética, a responsabilidade e a empatia parece que tiraram férias durante algum tempo. Coisas que nós considerávamos como normais, nomeadamente direitos civis, coisas que são normais e banais, parecem agora estar sob ameaça. 34:14 O que é que fazemos a isto? Ignoramos ou combatemos? Com toda a formação, tenho sempre essa dúvida que é quando quando alguém defende alguma coisa completamente absurda e que nós temos a sensação de que não faz sentido. 34:28 Pessoa 1 Eu, eu percebo a pergunta, podemos dar? 34:29 Pessoa 2 Gás. 34:30 Pessoa 1 Porque às vezes sinto que quanto mais combatemos ou quanto mais damos visibilidade a esse tipo de posturas e. 34:35 Pessoa 2 Estamos a ajudar, não é? 34:36 Pessoa 1 Exatamente, estamos AAA divulgá las a fomentá las. Às vezes é evidente que ignorar silenciosamente também não é uma boa política. Eu acho que temos que encarar isto enquanto sociedade, enquanto coletivo, enquanto e perceber quais é que são os limites. Oo que é que é razoável. 34:53 Vivendo nós em democracia e admitindo que há pessoas com opiniões diferentes e respeitando essa diferença. Ainda assim há limites. Há limites para aquilo que é passível de ser dito quando isso incita o crime, a violência, o ódio. 35:10 AA os extremismos. EE portanto, eu acho que temos que olhar para os políticos que têm responsabilidade legislativa. Temos que olhar para a justiça. Que seja mais eficaz, seja mais célere. Quando assistimos na própria casa da democracia, no parlamento, a comportamentos, bom que não se não aceitaríamos numa escola, por exemplo, então algo que está profundamente mal e isso tem que ser balizado. 35:35 Pessoa 2 Olha, EE, quando essas discussões começam a contaminar a nossa bolha, dos nossos amigos, que nós até dizemos, mas porque é que tu estás a dizer 11? Coisa daquele passa um efeito de contágio, não é? É como os. 35:47 Pessoa 1 Vírus com os amigos. 35:50 Pessoa 2 Amigos ou próximos? 35:51 Pessoa 1 Eu. 35:51 Pessoa 2 Vou não vou largar um bocadinho o. 35:52 Pessoa 1 Círculo eu quero acreditar que o que as a escolha a minha escolha de amigos. 35:57 Pessoa 2 Te protege. 35:58 Pessoa 1 Protege me. Mas se ouvir pessoas a dizerem coisas que a mim me agridem, porque são absolutamente idiotas, eu não vou entrar nesse, nesse, nesse, nessa discussão, nesse diálogo. Não vou gastar essa energia. Um amigo SIM. 1 conhecido não. 36:14 Pessoa 2 Pois deixas deixas passar, olha, há bocadinho estavas a falar dos teus, dos teus medos, das tuas vulnerabilidades que vem de onde, que, que tipo de medos são? 36:23 Pessoa 1 Esses os normais, ou como qualquer pessoa, o medo de morrer, o medo de falhar, o medo de desiludir, o medo de sofrer, o medo de não ser suficiente, o medo de. São muitos, mas é assim, eu, eu, eles existem. 36:40 Mas eu não sou uma pessoa medrosa. Eu não sou um pessimista da entende. 36:44 Pessoa 2 Que és um otimista? 36:45 Pessoa 1 Sim, sim, eu, eu, eu vejo o copo meio cheio. Eu, eu não me escudo a uma luta, a um embate. Eu posso tremer, mas vou, eu vou lá, eu vou à eu vou à luta. 36:57 Pessoa 2 Então, EE do lado otimista, do lado solar, onde é que? Onde é que estão os teus sonhos? O que é que, o que é que tu, o que é que tu projetas como? OK, aqui eu tenho que pôr mesmo as minhas fichas e que isto tem que acontecer mesmo. 37:07 Pessoa 1 Bom, eu estou numa fase. Da minha vida, em que eu o que procuro é acolher um bocadinho, os frutos daquilo que semeai ao longo da vida. 37:15 Pessoa 2 O que já acontece, o que já acontece? 37:17 Pessoa 1 E, portanto, os meus sonhos agora são, se calhar, de outra natureza. Já não tenho ambições profissionais, não quero ir para Hollywood, não quero ganhar um óscar. Não, não, não, porque isso implicava uma outra vida que eu não tenho. Já não tenho e não tenho nem energia, nem vontade. 37:33 Adoro o meu país, adoro viver aqui. Tenho 111, carreira longa, já fiz muita coisa. Sinto me muito reconhecido pelo meu trabalho. Sinto que tenho um espaço de ação, de intervenção, tenho responsabilidades. Portanto, eu, eu, no essencial, sinto me um privilegiado. 37:51 Os meus sonhos são em garantir que a minha família está bem, saudável, que tenho condições para poder continuar a trabalhar e a fazer os textos que. Gosto que quero trabalhar me e relacionar me com os públicos que me acompanham há muitos anos. 38:07 Este trabalho tem vindo a desenvolver há 8 anos no Trindade, que me deixa cheio de de orgulho. 38:12 Pessoa 2 Que é um teatro especial, não? 38:13 Pessoa 1 É. É muito especial. Não só porque foi lá que me estreei como encenador há muitos, muitos anos. Mas tem 11. Bom, é um belíssimo exemplo. Do teatro palco à italiana, neste país muitíssimo bem preservado. E depois tem 11. Relação plateia, palco fantástica. 38:29 E tenho me permitido levar a cena espetáculos de que tenho muito orgulho. É uma proximidade também? Sim, sim, também essa proximidade física, energética, EE é um teatro onde me sinto bem e sinto me acarinhado. Sinto, me sinto me em casa. 38:42 Pessoa 2 Exatamente, há bocadinho usavas a palavra casa. Disseram me que tu cuidas de todos os detalhes que vão desde a bilheteira, no sentido de quem é que é? A pessoa que acolhe na bilheteira, a pessoa que leva as pessoas até até se sentar isto tudo isto faz parte do espetáculo. 39:00 Pessoa 1 Sim. Ou seja, eu diria que um projeto artístico, que foi isso que eu desenhei para a Trindade não se esgota apenas na programação. É um conceito. Que é um conceito de fruição. É uma experiência que começa desde que a gente liga para o para o Trindade a pedir uma informação, desde que compramos um bilhete. 39:16 Como somos, a maneira como somos recebidos na sala, como somos acolhidos no fundo, eu trato Oo Trindade e este projeto como uma empresa cultural que tem que ter uma relação privilegiada com o seu público, tem que acarinhar os seus funcionários e que tem que ter resultados. 39:32 E, portanto, eu não acho que seja nada de novo, de nem transcendente, é apenas um cuidado que eu imprimo em todas as Vertentes que têm que ver com o espetáculo, seja no palco ou fora dele. 39:42 Pessoa 2 Que é isso que nos faz depois sentir bem num determinado sítio e acolhidos. 39:44 Pessoa 1 É o que eu desejo. É assim que eu gosto, é assim que eu me sinto quando eu me sinto bem num num sítio, num espaço, enquanto utente público, seja o que for, eu volto. E é isso que eu quero proporcionar, proporcionar às pessoas com autoridade. 39:55 Pessoa 2 Olha, o que é que a arte pode fazer por nós? Por estes tempos mais conturbados. 39:59 Pessoa 1 Olha, se eu tivesse que reduzir uma única palavra, diria salvar nos. 40:02 Pessoa 2 Assim, logo uma coisa simples. 40:04 Pessoa 1 Simples, porque, na verdade, para que é que vivemos? Não é? Não pode ser só para comer e para procriar e para. Ou seja. 40:11 Pessoa 2 Fazem os animais. 40:12 Pessoa 1 Pronto, exatamente, quer dizer. 40:13 Pessoa 2 Os animais, mas os outros? 40:14 Pessoa 1 Distinguem nos não é. A arte eleva, nos eleva nos a um nível de sofisticação intelectual, espiritual. É É Ela que nos permite. Encarar OA vida OA essência da vida, o sentido da vida EE podermos ao mesmo tempo mergulhar em nós próprios, os nossos sentimentos, na nossa história. 40:34 Portanto, eu acho que esse legado é algo essencial. Acho que todas as pessoas que de uma forma ou de outra têm um contacto com expressões artísticas, eles não têm que ser artistas, mas as pessoas que na vida têm contacto com experiências artísticas. 40:50 São necessariamente mais felizes, mais completas, mais preenchidas. 40:54 Pessoa 2 Mas estamos numa cidade onde gastamos AA vida e a formação dos nossos, das nossas crianças, mais a ter matemática e física e afins do que ir ao teatro, ver uma exposição, ir passear no parque. 41:07 Pessoa 1 Isso é outra discussão, não é? Ou seja. 41:08 Pessoa 2 A nossa matriz está a criar na realidade autómatos e não e não. 41:13 Pessoa 1 Certo, é por isso que já há muitos métodos a serem desenvolvidos e explorados de ensino. Que não passam necessariamente por essa essa compilação de conhecimento, essa aquisição, essa quantificação de de conhecimento que depois, na verdade fica muito pouco, não é quantos nós nos lembramos das coisas que aprendemos na escola? 41:31 Já nem dos rios eu me lembro, entre entre outras coisas. Matemática nem pensar. Felizmente temos as calculadoras, mas o que eu quero dizer é, sabem, matemática é evidente. Eu acho que a educação pela arte podia ser um caminho muito interessante. 41:48 Ou seja, pôr precocemente jovens em contacto com as expressões artísticas ajuda não só a desenvolver a fruição e o sentido crítico, mas e o sentido estético, mas também a desenvolver competências do ponto de vista da imaginação, da criatividade, que são coisas que nós podemos usar em todas as áreas da nossa existência. 42:07 E isso torna nos seres mais sensíveis, mais atentos, mais empáticos e menos e mais generosos também. 42:14 Ferramentas Essenciais para uma Comunicação Eficaz Olha, eu quero aprender. Quero tomar a tua experiência, aprender EE, partilhar com quem nos ouve. O que é que nós precisamos de fazer para nos tornarmos melhores comunicadores? Tu tens uma caixa cheia de ferramentas para nos para, para nos ajudar a comunicar melhor. 42:32 O que é que nós podemos fazer? Vamos, vamos lá. Podemos fazer 11 lista ou ou ou ir ou ir por um caminho para nos tornar melhores comunicadores. 42:40 Pessoa 1 Olha, eu, eu não tenho isto sistematizado, não é? Mas eu diria. 42:44 Pessoa 2 Também não precisamos de todas. Pronto, isso são 2. Quer dizer, podemos começar pela voz, por exemplo. 42:47 Pessoa 1 Eu diria que para para comunicarmos melhor, é muito importante começar por saber o que é que queremos dizer, o que é que queremos comunicar? O problema é que se as pessoas não têm bem a certeza do que querem comunicar. 43:00 Pessoa 2 Sai propaganda, sai propaganda. 43:02 Pessoa 1 Ou sai, envie usado. Não é ou, ou a comunicação perde. Se algures eu, eu começaria por aí, que é termos convicções, termos valores, termos opiniões estruturadas. Vai facilitar. Depois eu diria sermos económicos, concisos. 43:18 Pessoa 2 Não gastar, não gastar o tempo da Malta. 43:20 Pessoa 1 Nem o tempo da Malta, nem a voz, nem nem nem nem o vocabulário. Porque às vezes diz se muita coisa para, às vezes é uma coisa tão simples, não é? Portanto, eu acho que a simplicidade é um bom artifício. 43:30 Pessoa 2 Estamos a falar e à procura do que vamos a dizer. 43:32 Pessoa 1 Exatamente. 43:34 Pessoa 2 Dá, me dá me um sujeito, dá me dá, me dá me um predicado que é para a gente conseguir perceber do que é que estás a. 43:40 Pessoa 1 Falar shakhov já defendia isso. Ser conciso é muito importante. Bom se estivermos a falar da comunicação oral. A articulação é fundamental, não é? Ou seja, porque quando a gente. 43:53 Pessoa 2 Ninguém entende nada. 43:54 Pessoa 1 Entende nada. Portanto, eu acho que falam para dentro a capacidade de falar para fora no sentido de comunicar EEE. Porque nós quando falamos, não falamos só com a voz. Para além de falarmos com a voz de lançarmos as palavras de as articularmos, depois falamos com a energia que pomos na. 44:11 Pessoa 2 E lá está a nossa caixa pulmonar também, não é? 44:13 Pessoa 1 Torácica, EE as nossas expressão. EEE aquilo que não dizemos também é muito importante, não é toda o toda a linguagem que fica. 44:20 Pessoa 2 Isso aprendemos logo com as mães quando elas estão zangadas. 44:22 Pessoa 1 Connosco e não, não precisam de muito. 44:26 Pessoa 2 Não é? 44:27 Pessoa 1 E depois, eu acho que sermos sinceros também ajuda. 44:29 Pessoa 2 Não é sempre? 44:31 Pessoa 1 Bom. 44:31 Pessoa 2 Ou uma mentirinha piedosa também pode caber neste neste. 44:35 Pessoa 1 Se a intenção é que ela pessoa perceba, tens é que. 44:38 Pessoa 2 Circular não é? Olha, e a arte de escutar, porque isto de dizer depois de pensar ou não pode ser uma coisa mais visceral, a arte de ouvir. 44:48 Pessoa 1 Olha, no teatro é fundamental. Aliás, na arte de representação, há mesmo workshops que se chama escuta ouvir, saber ouvir. 44:56 Pessoa 2 Como é que se ensina isso? 44:57 Pessoa 1 Ouvindo. Que é que é? O que é que acontece? Muitas vezes um ator sabe as suas falas, não é? EE sabe a tua deixa e só está à espera da deixa para dizer a dele, portanto, tu dizes chapéu a chapéu é a minha deixa. 45:11 Pessoa 2 Isso fica artificial, não é claro. 45:13 Pessoa 1 Fica. Tu estás à espera da deixa. Mas se tu estiveres a ouvir tudo aquilo que tu estás a dizer, tem um sentido EOAAA. Minha fala é uma reação à tua. 45:22 Pessoa 2 E tu entras no comboio? 45:23 Pessoa 1 Obviamente, tens que ouvir, tens que ouvir, tens que processar e tens que integrar. E isso tudo tem tempos e às vezes OAA, Malta nova, muitas vezes com a ansiedade. Precipita um bocadinho e tu dizes. Calma, calma, ouve, ouve o que ele está a dizer, ouve, ouves, retens. 45:39 Ah, e reages. E isso pressupõe um tempo, pressupõe uma respiração, pressupõe jogo, jogo. 45:44 Pessoa 2 O timing conta. 45:45 Pessoa 1 Muito. Timing é tudo. Timing é tudo em em representação, em comédia. Então é fundamental, se tu falhas o timing, a piada já foi. A maneira como lança se aquele tempo de suspensão. 45:56 Pessoa 2 Há uma aceleração, há uma suspensão e depois consegues fazer que a piada aconteça. 46:01 Pessoa 1 Em em teoria, sim, mas é uma coisa que se sente mais do que se explica, não é? É aqui, cuidado, estás a correr, estás a assim, não tem graça. Tens que tens que fazer o punchline, tens que fazer a chamada e depois lanças a eu estou te a ouvir. 46:12 Pessoa 2 Estou a pensar no ralo solnado lá está que que, independentemente do texto e tudo o que fosse, havia não só maneira de dizer, mas depois também aquela tu quase antecipavas que ali IA acontecer alguma. Coisa e ele trocava te as. 46:24 Pessoa 1 Voltas e tu? 46:25 Pessoa 2 Ias tu ias te embora logo rapidamente, o que é que te falta fazer? 46:30 Pessoa 1 Olha bom o jantar. 46:33 Pessoa 2 Logo tu cozinhas. 46:35 Pessoa 1 Pouco, felizmente, tenho. Tenho em casa quem cozinho muito bem, mas. 46:38 Pessoa 2 Gostas de comer. 46:39 Pessoa 1 Eu gosto muito de comer, pronto. Gosto da sou, sou, sou. Sou um bom garfo. Não sei. Não sei se me falta fazer assim tanta coisa. Eu tenho 11 gaveta cheia de peças que quero fazer. Gostava de fazer um bocadinho mais de cinema, mas é algo que não depende só de mim. 46:55 Pessoa 2 É difícil fazer cinema em Portugal, não é? É fazer no sentido de produzir. 46:59 Pessoa 1 Sim, é muito, é muito difícil, não é porque. 47:00 Pessoa 2 É caro? 47:01 Pessoa 1 É muito caro, não é? Um filme custará à volta de meio milhão, meio milhão de euros, pelo menos. E. 47:08 Pessoa 2 Depois, depende do que é que se venda daquele filme, não é? 47:10 Pessoa 1 Nem tanto, porque não há. Não temos indústria, portanto, este dinheiro é, é. São apoios do estado. Muitas vezes ARTP também participa. Às vezes vêm da Europa, da euro imagens ou de outros organismos que consegues uma co produção, mas eu não tenho capacidade nem tempo para montar esse tipo de coisas. 47:29 Estou aqui empenhado em tentar escrever uma série que propusemos. De resto, ou ou o ica, para ver se conseguimos desenvolver uma ideia. Portanto, eu gostava também de realizar. É uma coisa que já fiz, já já realizei uma curta metragem, mas gostava de realizar a uma série a uma longa metragem. 47:47 No fundo, é um prolongamento natural do facto de eu já ensinar os espetáculos há muitos anos. 47:51 Pessoa 2 E mesmo com com os netflixs desta vida e afins, esse processo não se tornou melhor? Quer dizer, houve o rabo de peixe, obviamente. 47:56 Pessoa 1 É muito competitivo, há muita gente boa a competir por esse nicho e, portanto, para alguém como eu, que vem da área mais do teatro. 48:03 Pessoa 2 E o mercado é pequeno, é muito. 48:05 Pessoa 1 Eficiente, mas eu não, eu não, não vou desistir e se surgir a oportunidade, falo way, mas perguntavas me o que é que eu gostava de fazer? Gostava ainda de realizar um filme ou uma série. 48:14 Pessoa 2 Diogo Infante, muito obrigado. Estou obviamente ansioso e com uma elevadíssima expetativa. Desculpa, como já aqui cá em cima, para para ver esse professor do clube dos poetas mortos. Não sei o que é que vais fazer da tua vida, mas mas isto está a correr bem. 48:32 Pessoa 1 Não vai correr bem? 48:33 As Seis Lições Essenciais para uma Melhor Comunicação Quantos espetáculos é que é que é que são, quantas? Quantas? Então, eu fico sempre frustrado quando aparece um grande espetáculo. Que que eu às vezes que eu tenho a sorte de ir ver. E me dizem isto agora só tem mais mais 3, 3 sessões e eu digo, mas por? 48:48 Pessoa 1 Nós, no Trindade, é ponto, assente. Não fazermos espetáculos menos de 2 meses e meio. Mínimo que luxo. Sim, a gavolta vai estar 2 meses e meio em cena, mas o clube dos poetas mortos. Vai estar bastante mais. 49:00 Pessoa 2 Há conversas que nos deixam marca e esta é uma delas, o Diogo Infante lembro nos que comunicar não é despejar palavras, é estar inteiro, é estar presente, é saber escutar. Mostrou me que a presença não é talento, é uma construção e que a vulnerabilidade, quando não é usada como arma, torna se uma força e que a verdade vive sempre na tensão entre técnica e alma. 49:19 Aqui ficam as lições que eu tirei desta conversa, 5 lições principais a primeira é que a presença constrói se todos fomos tímidos de algum momento. A diferença está no trabalho que fazemos para lidar com isso e para ultrapassar essa timidez e para reforçar a presença. 49:35 A segunda é que a vulnerabilidade é um ativo e não um risco. Quando alguém assume fragilidade com clareza, cria proximidade e não fraqueza. A terceira lição é que a comunicação começa sempre na escuta. Diogo mostrou isso sempre. Escutar é parte da presença, escutar é parte da ética, escutar é parte do ofício quarto. 49:55 A expetativa pesa, mas pode ser transformada. O chip público pode ser disciplina, sem deixar de ser a verdade. A quinta é que, em família, comunicar é amar, é dizer gosto de ti, é pedir desculpa, é estudar o tom e tudo isso molda vínculos. 50:12 A sexta pode ser a arte. A arte salva porque nos baixa, a guarda, porque nos dá um espelho, porque nos dá respiração, e a sétima é que a verdade implica sempre risco e ainda assim. É sempre melhor do que viver dentro do papel. Errado. 50:27 Obrigado ao Diogo Infante pela generosidade, pela coragem desta conversa e obrigado a quem nos está a escutar. Se este episódio vos compartilhem com alguém que precisa de comunicar melhor ou simplesmente ouvir uma boa conversa, podem seguir o pergunta simples, no YouTube, no Spotify, no Apple podcast e em perguntasimples.com e até para a semana.
A doação de medula óssea é um ato de solidariedade que pode representar um recomeço para pacientes com doenças graves do sangue, como leucemias e linfomas. Apesar disso, a falta de informação é um dos principais obstáculos para ampliar o número de voluntários. Muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre quem pode ser doador, como funciona o cadastro e de que forma ocorre o transplante.Diante deste cenário, neste mês de dezembro, ocorre a Semana de Mobilização Nacional para Doação de Medula Óssea, iniciativa que busca ampliar o número de doadores voluntários em todo o país. No Espírito Santo, a campanha incentiva a população a procurar os hemocentros para se cadastrar no banco nacional. Em entrevista à CBN Vitória, a médica do Centro de Hemoterapia e Hematologia do Espírito Santo (Hemoes), Belisa Sossai, fala sobre o assunto. Ouça a conversa completa!
Muitas vezes o casamento entra em desgaste profundo não por falta de amor, mas por falta de hábitos saudáveis cultivados a dois. Pequenas escolhas diárias, quando negligenciadas, silenciosamente corroem a conexão, o respeito e a intimidade.Quando cada um vive no automático, reage no impulso e repete padrões que nunca foram ajustados, o relacionamento passa a sobreviver em vez de crescer. Sem hábitos claros de diálogo, cuidado, espiritualidade e presença, o casal se distancia mesmo morando na mesma casa. No episódio de hoje do Você e Eu Podcast, falamos sobre os hábitos que todo casal precisa construir em 2026 para fortalecer a relação, proteger o vínculo e criar um ambiente emocionalmente seguro, maduro e intencional.Aqui você vai aprender a:➡️ Identificar hábitos invisíveis que estão enfraquecendo o casamento sem você perceber.➡️ Substituir reações automáticas por atitudes conscientes no dia a dia do casal.➡️ Criar rotinas de diálogo, conexão emocional e alinhamento espiritual.➡️ Construir um casamento mais leve, forte e intencional, começando pelas pequenas decisões.Assista até o final e entenda por que 2026 não precisa ser mais um ano de sobrevivência conjugal, mas um ano de construção consciente a dois.Precisando restaurar o seu casamento?Saiba mais AQUI
Muitas vezes, romantizamos o Natal e esquecemos a força avassaladora da mensagem que ele traz. O "Magnificat", o cântico de Maria, não é apenas uma poesia bonita de uma jovem camponesa; é um hino de guerra contra a soberba e um anúncio da revolução de Deus.Neste primeiro episódio da série Cânticos Natalinos, o Pr. Guilherme de Carvalho explora Lucas 1:46-55. Descubra como esse texto revela a "Grande Inversão" que o nascimento de Jesus provoca na história: uma revolução moral, social e econômica. Entenda por que Deus escolhe os humildes e como podemos, assim como Maria, encontrar alegria em Deus, nosso Salvador.Gostou deste episódio? Siga o nosso podcast para não perder nenhuma mensagem especial de Natal e compartilhe com seus amigos!▶️ NAVEGUE PELA MENSAGEM (CAPÍTULOS):00:00:00 - Leitura Bíblica: Lucas 1:46-5500:02:18 - Introdução: Lucas, o Evangelho Musical00:06:33 - Quem era Maria? A Humildade da Serva00:13:16 - A Estrutura do Magnificat: Três Estrofes00:15:25 - 1ª Estrofe: A Alegria Pessoal da Salvação00:24:20 - 2ª Estrofe: A Grande Inversão de Deus00:25:40 - Três Revoluções: Moral, Social e Econômica00:39:30 - O Deus que "Desarruma" para Arrumar00:46:22 - 3ª Estrofe: O Amparo de Israel e a Fidelidade à Aliança00:54:30 - Conclusão: A Promessa é para Todos os Humildes▶️ CONECTE-SE COM A IGREJA ESPERANÇA• Instagram: https://www.instagram.com/esperanca.igreja/• Spotify: Https://open.spotify.com/show/7x7o7VRQifLYTzs0nEimpt?si=6pI63wdVTny9dzTQl4qNHg• Outras plataformas: http://bit.ly/igrejaesperanca❤️ APOIE ESTE MINISTÉRIOSua doação nos ajuda a continuar espalhando a Palavra de Deus.PIX (CNPJ): 10.703.989/0001-53
Hoje vamos falar sobre uma dúvida muito comum dos pacientes que é sair do plano alimentar sem prejudicar o trabalho nutricional. Muitas pessoas se afligem com as festas de fim de ano, férias, eventos sociais, pois isso traz à tona o medo de supostamente "perder o controle" sobre a comida.Entretanto, estudos sobre o comportamento alimentar nos dão algumas luzes sobre como ser mais flexível e resiliente com essas situações. Então, prepare o papel e a caneta e anote as dicas que eu vou lhe dar nesse episódio para acabar de uma vez por todas com esse medo, aproveitar seus eventos com sabedoria e atingir as suas metas!Não perca mais esse episódio incrível desse podcast que é uma realização da Clínica MOVE. Se gostar, curta, compartilhe e comente!#emagrecimento #dieta #nutricionista #clinica_move #nutricaoexercicioesaude #drapatriciacamposferraz #nutripatriciacampos #foco #exercício #medicinadoestilodevida #personaltrainer
TEMPO DE REFLETIR 01614 – 15 de dezembro de 2025 João 14:16,17 – Eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco, o Espírito da verdade… Ele habitará convosco e estará em vós. Numa sala alugada em Jerusalém, reunia-se um pequeno grupo de homens que havia seguido seu Senhor durante os anos de Seu ministério público. Muitas coisas que eles não entendiam haviam acontecido. Seu Mestre havia prendido uma toalha à cintura e se ajoelhado diante de cada um deles para lavar-lhes os pés. Eles tinham participado do pão repartido e do vinho – símbolos de Sua morte próxima. Judas já havia deixado o grupo. Agora Cristo estava sozinho com os onze. A tristeza lhes enchia o coração. Cristo havia tentado mostrar-lhes o grande objetivo de Sua missão na Terra. Eles sabiam que em breve Jesus Se separaria deles, e o medo os dominou. Em todas as suas dificuldades, tristezas e desapontamentos, tinham buscado o auxílio de Jesus. Mas havia chegado o momento de Ele partir. Achegando-se a Ele, ouviam cada palavra que proferia. Jesus lhes deu esperança, dizendo que prepararia um lugar para eles no Céu e retornaria para buscá-los (João 14:1-3). Mas o que fariam eles nesse meio tempo? Filipe fez uma pergunta e Jesus lhe deu a resposta. Então passou a desdobrar diante deles a maravilhosa providência de um Consolador que estaria com eles e neles. Jesus não deixaria os discípulos órfãos, sem pai divino para proteger e ajudá-los. Prometeu o Consolador, Seu representante pessoal. O Espírito Santo havia estado sempre com o povo, mas a partir do Pentecostes o propósito de Deus era que o Espírito Santo estivesse “neles” como uma sagrada realidade. O cristão deve ser a habitação pessoal do Espírito. “Pelo Espírito, o Salvador seria acessível a todos. Nesse sentido, estaria mais perto deles do que se não subisse ao alto” (O Desejado de Todas as Nações, pág. 669). “Convosco e… em vós.” Que oportunidade fantástica de nos aproximarmos de Jesus hoje! Vamos orar por isso? Neste momento, Pai, oro por este filho, esta filha, que deseja ou precisa da habitação de Teu Santo Espírito no coração. Toma conta dessa vida, Pai! Transforma-a poderosamente! Em nome de Jesus, amém! Saiba como receber as mensagens diárias do Tempo de Refletir: -> No celular, instale o aplicativo MANAH. -> Para ver/ouvir no YouTube, inscreva-se neste Canal: youtube.com/AmiltonMenezes7 -> Tenha os nossos aplicativos em seu celular: https://www.wgospel.com/aplicativos -> Para receber pelo WhatsApp, adicione 41 99893-2056 e mande um recadinho pedindo os áudios. -> Participe do nosso canal no TELEGRAM: TELEGRAM AMILTON MENEZES . -> Participe do nosso canal no WhatsApp: WHATSAPP CHANNEL Amilton Menezes . -> Instagram: https://www.instagram.com/amiltonmenezes7/ -> Threads: https://www.threads.net/@amiltonmenezes7 -> X (Antigo Twitter): https://x.com/AmiltonMenezes -> Facebook: facebook.com/AmiltonMenezes
Defesa Civil - Boletim Previsão do Tempo para 16/12
O Rei humilde que vem a Sião Canta de alegria ó cidade de Sião! Alegra-te cidade de Jerusalém! Olha o teu rei que chega justo e vitorioso, humilde e montado num jumento, no filho duma jumentinha. Ele destruirá os carros de guerra de Efraim, os cavalos de Jerusalém e os arcos de guerra. Estabelecerá a paz entre as nações, dominará desde um mar até ao outro, desde o Eufrates até ao fim do mundo. Leitura bíblica em Zacarias 9:9-10 Durante as eleições estamos habituados aos debates, aos comícios e aos discursos. Depois, temos a oportunidade de assistir a intervenções no Parlamento, a entrevistas e conferências de imprensa. A pouco e pouco formamos uma ideia (e também uma opinião) dos líderes que ouvimos e vemos falar. Passamos a conhecer melhor a forma como tratam os adversários, os que lhes são próximos e os estranhos. Muitas vezes a imagem que passam e tentam formar nas nossas mentes é de força e capacidade de vitória, mas raramente vemos a virtude da humildade neles. Hoje em dia, a humildade é uma qualidade pouco apreciada, e muitas vezes tida como um sinal de fraqueza. Mas de facto essa noção está bem longe da realidade. A humildade promove o reconhecimento das nossas limitações, e leva-nos a dar mais valor aos outros, às suas perspectivas e aos seus contributos. Não nos apaga, mas retira-nos do centro do nosso mundo, deixando-nos mais abertos a aprender coisas novas, a tratar os outros com igual valor e com respeito. O Messias anunciado por Zacarias viria sublinhar esse contraste compatível, desejável até, de que um líder forte e vitorioso consegue ao mesmo tempo ser justo e humilde. A profecia viria a cumprir-se e Jesus viria para encarnar essa virtude da forma perfeita. Este Advento, até ao dia em que celebramos o nascimento de Jesus, é uma boa altura para ponderarmos quem Jesus é, o que Ele fez quando viveu no nosso meio e o que continua a fazer na vida daqueles que escolhem segui-Lo. O carácter de Jesus não é para ser emoldurado, mas para ser emulado. Oração: Que neste Natal possamos sentir o desafio de ser como Jesus, de fazer como Jesus. Que não menosprezemos o trabalho do Espírito Santo em nós, e nos deixemos moldar por Ele. Que valorizemos os que estão perto, que tenhamos compaixão pelos estranhos e que consigamos amar os que nos antagonizam. Amém. - João Duarte Neste tempo pede a Deus força para esperar com confiança. Agradece pela alegria que Ele coloca no teu dia. Entrega-Lhe aquilo que te preocupa. Pergunta: o que queres que eu faça hoje para viver mais perto de Ti?
O momento da desilusão costuma ser temido, visto como doloroso e cheio de culpa. Mas e se esse "despertar" fosse, na verdade, um presente? Neste episódio transformador do Pausa, Ayan Akaal conduz Simone Coltri e você em uma meditação profunda que ressignifica o que pensamos sobre nos desiludir.Muitas vezes, nos mantemos em ilusões por medo de confrontar a verdade sobre nós mesmos, projetando nossas inseguranças e raivas em situações ou pessoas externas. Através da condução de Ayan, você será convidado a identificar essas prisões mentais, a recuperar a segurança que foi depositada fora de si e a perdoar suas próprias projeções.É um convite para soltar o que pesa, abraçar a leveza e a alegria de viver, e reconhecer que você está livre para guiar seu caminho pela graça, e não pelo medo.Dê o play e permita-se ver a verdade para se libertar, encontrando a paz e a leveza que sempre estiveram dentro de você. ✨
A violência contra as mulheres permanece um dos mais persistentes e alarmantes problemas sociais em diferentes partes do mundo. No Brasil e na Itália, apesar das distâncias geográficas e das diferenças culturais, a realidade apresenta semelhanças preocupantes: números elevados, casos de grande repercussão pública e um sentimento coletivo de urgência na busca por soluções eficazes e proteção das vítimas. Gina Marques, correspondente da RFI em Roma A Associação de Amizade Itália-Brasil (AAIB) promoveu em Roma, na quinta-feira (11), o debate “Combate à Violência contra a Mulher e Proteção às Vítimas de Crimes”. A iniciativa, presidida pelo deputado italiano Fabio Porta, do Partido Democrático (centro-esquerda), ocorreu na Biblioteca do Senado, no centro da capital italiana, durante a visita a Roma da delegação de mulheres brasileiras que compõe o Fórum Internacional sobre os Direitos das Vítimas (Intervid), em turnê institucional europeia. “Nós trouxemos do Brasil representantes políticas e empresárias que estão à frente das políticas públicas para as mulheres do Brasil. Promovemos o intercâmbio para criar essa ponte e, com debates, avaliar a possibilidade de mudar a legislação brasileira inspirada na legislação italiana, e vice-versa", conta Iara Bartira da Silva, secretária-geral da AAIB, à RFI. A iniciativa começou há quatro anos. “É importante, no mundo globalizado, que a troca de experiência em nível europeu e internacional seja valorizada e estimulada, porque o legislador precisa se confrontar e encontrar soluções legislativas e na área da prevenção”, salientou o deputado Porta. Legislação sobre o feminicídio e o consentimento “Na Itália, aprovamos a nova lei que aumenta as penas contra o feminicídio. Aprovamos também na Câmara dos Deputados o projeto de lei sobre o consentimento, que prevê a permissão, por parte do parceiro ou da parceira, de um ato sexual, que nunca pode ser feito sem o consentimento”, destaca o deputado. A lei sobre o consentimento “livre e efetivo”, sem o qual ocorre a violência sexual, não será aprovada antes de fevereiro de 2026. O projeto de lei, já aprovado por unanimidade em 19 de novembro pela Câmara dos Deputados – em parte graças a um pacto político entre governo e oposição –, foi retido na Comissão de Justiça do Senado, onde estava previsto para ser votado em 25 de novembro, Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres. Alguns membros do partido de extrema direita Liga, incluindo o líder, vice-premiê e ministro italiano dos Transportes, Matteo Salvini, apontaram “questões críticas” no texto do projeto de lei, que reformaria o Código Penal. O partido recomenda um estudo mais aprofundado antes da aprovação. Há duas semanas, o Parlamento italiano aprovou a lei que tipifica feminicídio e endurece penas para crimes de gênero, prevendo até prisão perpétua para os criminosos. Dados do Instituto Nacional de Estatística da Itália (Istat) mostram que, dos 327 homicídios registrados em 2024, 116 vítimas eram mulheres e meninas. Em 92,2% dos casos, os autores eram homens. Segundo as estatísticas, a cada três dias, uma mulher é assassinada na Itália. O feminicídio é a ponta do iceberg da violência contra a mulher e representa o desfecho mais extremo do problema. Leia tambémFeminicídios crescem 11% na França e entidades acusam Macron de abandonar a causa Mulheres brasileiras pedem ajuda Segundo o cônsul do Brasil na Itália, Luiz César Gasser, diariamente mulheres brasileiras pedem apoio ao consulado por causa da violência. Na área de competência do consulado em Roma, vivem entre 50 mil e 60 mil brasileiros, dos quais 70% são mulheres. "Muitas mulheres que procuram o consulado nos reportam casos de violência. Frequentemente lidamos com estas questões e pedidos de ajuda", indicou o cônsul. "Prestamos apoio com uma consultoria psicológica, mas também uma consultoria jurídica, orientando as mulheres a buscar o suporte da própria autoridade italiana. Precisamos trabalhar em conjunto com as autoridades locais", ressaltou. No Brasil, a Lei do Feminicídio entrou em vigor em 2015. No ano passado, as penas para o crime aumentaram para até 40 anos de reclusão. No entanto, o número de vítimas no país cresce. De acordo com o Mapa da Segurança Pública de 2025, quatro mulheres são assassinadas por dia no Brasil. O número de feminicídios aumentou 0,69% em relação a 2023. Ao todo, foram 1.459 vítimas em 2024, contra 1.449 em 2023. O Brasil conta com uma ampla legislação de proteção à mulher. A mais conhecida é a Lei Maria da Penha, que previne e combate a violência doméstica e familiar e prevê medidas protetivas de urgência, como afastamento do agressor, proibição de contato e suporte psicossocial para a vítima. Vítima humilhada No entanto, muitas vítimas não denunciam os agressores porque temem represálias durante a denúncia e o processo (corrigida clareza da frase). Fazer a denúncia ainda é um ato de coragem, que pode resultar em graves consequências durante o processo. Foi o que ocorreu com a brasileira Mariana Ferrer. Em 2018, ela sofreu um estupro no Café de La Musique, um beach club em Florianópolis. O advogado do réu no julgamento por estupro de vulnerável humilhou duramente a jovem diante do promotor e do juiz do processo, que não tomaram providências. Segundo o ministro do STF, Gilmar Mendes, foi “tortura psicológica”. O caso ganhou tanta repercussão que o Congresso brasileiro criou uma lei de amparo às vítimas de estupro durante os julgamentos. Esta lei, de 2021, recebeu o nome de Lei Mariana Ferrer. Hoje a jovem tem 28 anos, trabalha como jurista e é assessora da presidência do Superior Tribunal Militar. Ela fundou o Fórum Internacional de Direito das Vítimas (Intervid) e promove diálogo sobre proteção das vítimas. “A Lei Mariana Ferrer nasce com a intenção de proteger vítimas e testemunhas, ou seja, mulheres e homens, em prol de uma sociedade que não desqualifique mais nenhum tipo de vítima. Nós tivemos de fato essa abrangência para todos os tipos de crimes patrimoniais, sexuais, de violência doméstica e familiar", afirmou Mariana Ferrer à RFI. "O Intervid propõe ampliar as vozes dos três poderes, de influenciadores, do pessoal da área da moda, da cultura e da educação, para conseguirmos amplificar o direito das vítimas.” Na prática, esta lei estabelece que durante a apuração e o julgamento de crimes contra a dignidade sexual é proibida a realização de menções, questionamentos ou de argumentação sobre a vida sexual pregressa da vítima e seu estilo de vida. Papel da imprensa Celeste Leite dos Santos, promotora de Justiça e presidente do Instituto Pró-Vítima, alerta para o papel da mídia nestes casos. “Os estudos vitimológicos apontam que existe uma grande influência da mídia na propagação da violência, sobretudo na violência no sentido de vitimização secundária. A pessoa já foi vítima de um crime grave, como um estupro ou uma tentativa de feminicídio, e a imprensa destaca o papel da vítima, dando a impressão de que a vítima é quem está sendo julgada, e não o agressor, que cometeu o crime", explicou. "Precisamos tomar cuidado com a forma como divulgamos as informações para a sociedade.” Outro aspecto importante é a justiça restaurativa para as vítimas de violência sexual. "As pesquisas nos mostram que a justiça restaurativa traz resultados muito benéficos para as vítimas, para que elas possam ter as efetivas condições de cura para as suas dores", frisou Katia Herminia Roncada, juíza federal e membro da Comissão Executiva do Intervid. "É um direito dela. Os traumas de um estupro são muito fortes: podem causar depressão, ansiedade, automutilação, tentativa de suicídio e o próprio suicídio." A magistrada mencionou o exemplo da escuta qualificada e não invasiva da vítima, que permite que ela retome, aos poucos, a sua vida e possa regressar à sociedade sem medo e, por outro lado, garante que ofensores se autorresponsabilizem e se conscientizem do que fizeram. “Demorou, de fato, para eu conseguir me recuperar. Eu ainda não estou 100%, mas eu já melhorei bastante", disse Mariana Ferrer, ao lembrar que, neste 15 de dezembro, completam-se sete anos que ela foi vítima de estupro. "Foi preciso que eu vivenciasse essa dor toda, que eu chorasse, que eu ficasse restrita às pessoas, que eu ficasse no meu mundo, para que eu pudesse agora renascer e incentivar outras vítimas a fazerem o mesmo. Não é porque eu levei sete anos que outras vítimas precisam levar também", afirmou. "Queremos que, com o nosso Fórum Internacional de Direito das Vítimas, outras vítimas possam se recuperar muito mais rápido do que eu.”
Defesa Civil - Boletim Previsão do Tempo para 15/12
Ana Leandro é diretora de Logística e Supply Chain na Auchan Portugal. É uma voz muito respeitada no setor e partilha a experiência profissional e pessoal. Evita ir ao supermercado e explica porquê.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Você se identifica com alguma dessas características? ✨Muitas vezes, confundem bondade com ingenuidade, mas a verdade é que as pessoas mais gentis são, muitas vezes, as que mais superaram batalhas silenciosas. Ser bom é uma escolha diária de não deixar a dor endurecer o coração.
Defesa Civil - Boletim Previsão do Tempo para 12/12
Muitas vezes nós sonhamos, fazemos planos e colocamos tudo de nós. Toda a nossa energia, todos os recuros que temos e também o nosso tempo e… o projeto não resulta.É óbvio que é frustrante! A nossa mente quer desistir, o nosso ego sente vergonha e o ainda temos o medo de tentar e não conseguir de novo que tenta nos convencer de que não somos capazes. Mas será que não somos mesmo? Como ultrapassar o fracasso de um projeto?É sobre isso que quero conversar contigo hoje para que a gente possa refletir junto nisso aqui, que pode estar a ser o motivo de não tentares tirar esse projeto do papel.Para saber mais sobre o meu trabalho visite: https://edulanycardoso.com/
É possível compreendermos o "mito das sogras" se observarmos com atenção a relação que têm com os seus maridos, ou as que tiveram com os homens que fizeram parte das suas vidas.Muitas vezes, no caso das mães deles, o que acontece é que, por não se sentirem amadas ou reconhecidas pelos próprios maridos, assumem inconscientemente nos filhos o papel do companheiro ou confidente.No caso das mães delas, competem pela atenção do genro e podem, muitas vezes, não enaltecer as filhas em certos momentos, numa disputa inconsciente para que sejam elas as escolhidas ou preferidas.Com esta consciência sobre as suas próprias feridas, as sogras poderão aprender a assumir o lugar correto na estrutura da família...
Confira nesta edição do JR 24 Horas: A terceira e última Superlua de 2025 foi registrada na última quinta-feira (4). O fenômeno ocorre quando há o encontro da lua cheia com o perigeu, o ponto de maior aproximação da lua em relação à terra. Nessa fase, a lua pode parecer até 14% maior e 30% mais brilhante. Muitas pessoas se reuniram para observar e apreciar o momento, que costuma ocorrer de três a quatro vezes por ano. E ainda: Congresso aprova orçamento com salário mínimo de R$ 1.627.
Defesa Civil - Boletim Previsão do Tempo para 08/12
Muitas pessoas evitam torneios justamente por não saber lidar com a pressão e deixam de desfrutar de bons momentos em razão deste mau estar que a pressão pode causar, saiba como atingir o seu potencial e desfrutar de tudo o que o golfe pode te oferecer
Defesa Civil - Boletim Previsão do Tempo para 05/12
No episódio de hoje, fomos convidados a relembrar a importância de confiar no tempo de Deus e de cultivar a sabedoria necessária para permanecermos firmes durante o processo. Muitas vezes desejamos que a vida siga em linha reta, com respostas rápidas, soluções imediatas e caminhos previsíveis. No entanto, aprendemos que nossa caminhada não acontece dessa forma. Vivemos uma sucessão de estações, encontros e desafios que se entrelaçam como uma verdadeira coleção de oportunidades para crescer, amadurecer emocionalmente e fortalecer nossa fé.Como nos ensina o livro de Eclesiastes:“Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu.” (Eclesiastes 3:1)Essa verdade nos lembra que nenhuma espera é vazia, nenhuma lágrima é desperdiçada e nenhuma oração fica sem resposta. Há um tempo certo para cada coisa acontecer, e esse tempo não se mede apenas em relógios, mas em preparação do coração. Confiar no tempo de Deus é permitir que Ele molde nossa história com paciência, esperança e entrega, sabendo que cada etapa do caminho, por mais difícil que seja, faz parte de um plano maior, cheio de amor e propósito.
Estima-se que até cerca de 60% das mulheres adultas tenha algum grau de perda urinária ao longo da vida, ainda assim é um tema difícil de abordar em consulta. Muitas vezes a situação é encarada como “normal”, como se não houvesse forma de a tratar, quando, na realidade, existem soluções: evitar certos alimentos irritantes, praticar exercícios específicos de fortalecimento do pavimento pélvico e, sobretudo, procurar informação junto de profissionais de saúde. Para acabar com os tabus em torno da incontinência urinária, esta semana Margarida Santos conversa com a ginecologista e obstetra Patrícia Isidro Amaral. Esclareça todas as suas dúvidas com o novo episódio do podcast 'Consulta Aberta'. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Muitas comunidades que vivem na região amazônica sofrem com a pobreza e a ausência de estruturas do Estado. Esses fatores acabam impactando na cooptação desses habitantes pelo crime organizado, que tem expandido seu poder nessa área do Brasil. No USP Analisa desta quinta (4), o coordenador do Grupo de Pesquisa em Criminologia Experimental e Segurança Pública do Instituto de Estudos Avançados Polo Ribeirão Preto da USP, Eduardo Saad Diniz, e o defensor público do Estado do Amazonas, Carlos Almeida Filho, comentam essa situação. Diniz explica que tudo começa com a dificuldade na obtenção de crédito por pequenos produtores rurais locais, que dependem dessa atividade para sobreviver. “O solo da região é bastante pobre. Então, é preciso comprar uma série de fertilizantes para corrigir a acidez do solo e irrigar, por conta do calor intenso. Mas quando o produtor busca crédito nas instituições financeiras, elas exigem o título de propriedade e há na região um grande problema de regularização fundiária”. Como consequência, segundo Diniz, esse vácuo de alimentos acaba sendo preenchido com produtos vindos de outras regiões do País, com mais condições de investir na produção. “As comunidades perecem e você vai abrindo mais e mais áreas de produção, gerando essa história sem fim da devastação ambiental. Então, ainda que a pessoa queira desenvolver um cultivo de forma sustentável, ela encontra uma série de óbices. Eu tenho que ter medidas de enforcement para aqueles que, de fato, causam comportamento socioambientalmente danoso, mas também uma política regulatória inteligente que permita que aquele produtor rural encontre condições de efetiva produção e não seja criminalizado porque cortou dois, três galhos ali para fazer um galinheiro e alimentar sua família”. Almeida destaca que muitos produtores que não conseguem sobreviver no campo ou que vivem em comunidades rurais que sofrem com a atuação de grupos criminosos acabam migrando para cidades como Manaus, em áreas dominadas pelo tráfico de drogas. “Só neste ano de 2025 houve pelo menos três comemorações do Comando Vermelho mediante o estouro de fogos de artifício em toda a cidade, comemorando consolidação e domínio do crime. Isso na cara do Estado”. Para o defensor, não existe vácuo de poder, ele é ocupado. Segundo ele, enquanto o Estado precisa se rearticular a cada dois ou quatro anos e acaba alterando toda a política de segurança, sem entregar resultado efetivo, o crime só troca de comando mediante a morte das lideranças, o que faz com que ele muitas vezes permaneça por décadas nos locais. “Lá no final, o povo, a população mesmo, acaba sofrendo aquilo que o [escritor de ficção científica] William Gibson dizia: ‘Bom, tem que atender então as corporações que controlam no momento'. E, às vezes, quem está mais presente é aquele camarada que sabe exatamente quem é tua família, quem é teu grupo familiar. Ele vai controlar pelo poder e pela ameaça onde você pode ir, se deslocar”, diz Almeida. O USP Analisa é quinzenal e leva ao ar pela Rádio USP às quintas-feiras, às 16h40, um pequeno trecho do podcast de mesmo nome, que pode ser acessado na íntegra nas principais plataformas de podcast. O programa é uma produção conjunta do Instituto de Estudos Avançados Polo Ribeirão Preto (IEA-RP) da USP e da Rádio USP Ribeirão Preto. Para saber mais novidades sobre o USP Analisa e outras atividades do IEA-RP, inscreva-se em nosso canal no Telegram ou em nosso grupo no Whatsapp
“Muitas vezes, devolver o incômodo é necessário e saudável. Você não precisa sorrir, ser boazinha e deixar para lá pra não incomodar quem não se importou em ser desagradável. Educação não é engolir qualquer coisa sorrindo”. A pesquisadora do futuro feminino e especialista em comunicação assertiva Clara Fagundes alugou um delicioso triplex na nossa cabeça sobre como incorporamos o desconforto por medo de parecermos grosseiras, diretas ou mesmo termos a sensação de alguém pode ter se magoado (e a gente se magoar tudo bem?). No episódio da semana, conversamos sobre ela sobre os porquês de engolirmos tantos sapos, sobre as formas de reação e ainda algumas formas de responder que podem ajudar a todas nós a dividir o peso do desconforto que os outros nos causam.------------------PRODUTOS DO DONAS DA P* TODA!www.enxamecolaborativo.com.br/brands/Donas-da-P-TodaAPOIE O PODCAST! www.apoia.se/donasdaptoda-----O Donas da P* Toda é um podcast independente. Produção, roteiro e apresentação: Larissa Guerra e Marina Melz. Edição e tratamento de áudio: Bruno Stolf. Todas as informações em www.donasdaptoda.com.br e @donasdaptoda. Vamos conversar?Larissa Guerra: @larissavguerraMarina Melz: @marinamelzBruno Stolf: @brunostolf
@igrejakyrios | Igreja Evangélica Kyrios - Série: Presença de Deus - VIICulto do dia 30.11.2025 - Jonas 1:1-3Você já percebeu como é fácil trocar o propósito de Deus pelo conforto? Nesta mensagem, o Pr. Klaus nos confronta com a mesma luta que Jonas enfrentou: fugir da presença de Deus quando Ele nos chama para lugares de obediência e transformação.Muitas vezes, escolhemos “Társis” — o caminho da aparência, do reconhecimento e da fuga — em vez de “Nínive”, o lugar do confronto, da renúncia e do propósito. A partir do livro de Jonas e de sua própria jornada ministerial, o pastor revela como a cultura atual e a chamada “teologia da autoestima” nos empurram para longe da cruz, convidando-nos a sermos admiradores de Jesus, mas não necessariamente discípulos.Qual caminho você tem escolhido: o da fuga ou o da obediência?Compartilhe com alguém que precisa de uma palavra... Ouça nossas músicas autorais!Meu Lugar - https://youtu.be/htZ9wZZryaMMinha Adoração - https://youtu.be/6kQtwF0m67kSe conecte conosco!https://portal.igrejakyrios.com.br/fale-conosco/Inscreva-se no nosso canal: www.youtube.com/@igrejakyrios Nosso Site: http://www.igrejakyrios.com.brInstagram: https://www.instagram.com/igrejakyrios/
Nicolas Sessler e Leandro Bittar trazem as notícias da semana, com a movimentação de Bini Girmay e a expectativa para o anúncio do percurso do Giro (masculino e feminino) e para o Velo d'Or.Na pauta, as muitas especulações sobre como o ciclismo profissional trabalha para se tornar mais sustentável, aumentando a arrecadação. Modelo americano, venda de ingressos, direitos de imagem? Muitas opções, nenhuma solução clara.
A prece é o dever primordial de toda criatura humana, o primeiro ato que deve marcar o início de cada dia. Mas quantos de nós realmente sabemos orar?Oração Mecânica ou Oração do Coração?Muitas vezes, transformamos a oração em um hábito mecânico, articulando frases automaticamente, cumprindo um dever que nos pesa. Mas que importância têm essas palavras vazias diante do Senhor?A verdadeira prece deve nascer do coração. Ao despertar, quando o Espírito retoma o jugo da carne, devemos elevar nossos pensamentos aos pés da Majestade Divina com humildade e profundidade, em reconhecimento por todos os benefícios recebidos.O Que Devemos Pedir?É comum vermos pessoas que dizem: "Não vale a pena orar, pois Deus não me atende". Mas o que pedimos a Deus? Frequentemente, rogamos pelo sucesso em empreendimentos terrenos, por riquezas, pela diminuição de nossas provas.Deveríamos, em vez disso, pedir os bens mais preciosos: paciência, resignação e fé. Deveríamos suplicar por nossa melhoria moral. Quando descemos ao fundo de nossa consciência, quase sempre encontramos em nós mesmos o ponto de partida dos males de que nos queixamos.A Prece ContínuaA oração não precisa se limitar aos momentos em que nos recolhemos ao oratório ou nos ajoelhamos. A prece do dia é o cumprimento de nossos deveres, sem exceção.Assistir um irmão em necessidade não é um ato de amor a Deus? Elevar o pensamento ao Criador quando uma felicidade nos advém não é reconhecimento? Humilhar-se diante do supremo Juiz quando sentimos que falhamos não é contrição?A prece pode estar presente em todos os instantes, sem interromper nossos trabalhos. Ao contrário, ela os santifica.A Força do Pensamento SinceroUm único pensamento que parta do coração é mais ouvido pelo Pai celestial do que longas orações ditas por hábito, repetidas maquinalmente apenas porque chegou a hora convencional.Que possamos compreender que a verdadeira oração não está nas palavras decoradas, mas na sinceridade do coração, no desejo genuíno de melhoria e no reconhecimento constante da presença divina em cada momento de nossa vida.Oremos com o coração, vivamos em prece.
Tema de abertura de Claudio Zaidan para o programa Bandeirantes Acontece
Leitura Bíblica Do Dia: 1 CRÔNICAS 29:14-20 Plano De Leitura Anual: EZEQUIEL 27–29; 1 PEDRO 3 Já fez seu devocional hoje? Aproveite e marque um amigo para fazer junto com você! Confira: Como parte da liderança de um ministério, era necessário convidar pessoas para serem líderes de discussão em grupo. Meus convites descreviam as exigências do compromisso e como os líderes deveriam se envolver com os participantes de seus pequenos grupos: tanto em reuniões como em telefonemas regulares. Muitas vezes, eu relutava em me impor aos outros, ciente do sacrifício que eles fariam ao tornarem-se líderes. No entanto, suas reações me surpreendiam demais: “Eu ficaria honrado”. Em vez de citarem motivos legítimos para recusar, descreviam sua gratidão a Deus por tudo que Ele faz e fez na vida deles, como o motivo de estarem ansiosos por retribuir. Quando chegou a hora de dar recursos para a construção de um templo para Deus, Davi teve uma resposta semelhante: “quem sou eu, e quem é meu povo, para que pudéssemos te dar alguma coisa? Tudo que temos vem de ti” (1 CRÔNICAS 29:14). A generosidade de Davi expressa a sua gratidão a Deus por Ele envolver- -se em sua vida e na do povo de Israel. Sua resposta demonstra humildade e o reconhecimento da Sua bondade em relação aos “estrangeiros e peregrinos” (v.15). Nossa doação para a obra de Deus, em tempo, talento ou dinheiro, reflete nossa gratidão ao Pai, que nos proveu desde o início. Tudo o que temos vem de Sua mão (v.14); em resposta, podemos doar gratos a Ele. Por: KIRSTEN HOLMBERG
Mal e mal nasceu o Projeto de Lei "Anti Facção" do Ministério da Justiça e ele virou o "Marco Legal do Combate ao Crime Organizado no Brasil", trocou de protagonista, passou por várias versões, emendas, propostas, retiradas, destaques, correções e ainda precisa sobreviver ao crivo pelo Senado e por debates (certamente virão) no Judiciário. Acompanhe a (podemos dizer) primeira parte da "Saga" da mais nova tentativa de fazer frente via legislativa à criminalidade organizada no país, cheia de fogos de artifício penais e muitas polêmicas inatas.
Se você sumisse por 30 dias, seu sócio daria conta da empresa toda? Essa pergunta define o sucesso ou o fracasso da sua sociedade.
Muitas vezes sentimos que o futuro está distante ou atrasado, mas a verdade é que o futuro não chega quando não temos estrutura emocional para sustentá-lo. No episódio de hoje, eu falo sobre como a vida funciona como um campo vibracional, e como nossas emoções e identidade determinam o que conseguimos viver. Você vai entender como alinhar seu estado emocional com o futuro que deseja e como pequenos passos diários podem fazer toda a diferença.Links citados:
Alexandre Garcia comenta eleição de Zohran Mamdani para a prefeitura de Nova York, e a morte do petista Paulo Frateschi, morto pelo próprio filho.
Renato e Cristiane Cardoso iniciaram o programa de hoje falando sobre o “medo de amar” e explicando o que isso significa. Ou seja, como o medo pode afetar a vida amorosa de uma pessoa — não apenas de quem tem medo de amar, mas também de quem já ama e pode estar sendo afetado por esse sentimento dentro do relacionamento. Na oportunidade, o casal blindado compartilhou algumas situações que têm afetado as pessoas.Nesse contexto, eles leram a pergunta de uma aluna que está passando por uma situação provocada pelo medo. Ela contou que o noivo terminou o relacionamento por achar que era menos espiritual do que ela e que, por isso, acabaria atrapalhando a vida dela com Deus. Hoje, ele quer voltar, diz estar arrependido e, sobretudo, deseja se acertar com Deus.Ela não sabe o que fazer e tem medo de tentar ajudá-lo, reatar o relacionamento e descobrir que isso não é o que Deus quer para ela. Ao mesmo tempo, a aluna percebe que essa pode ser uma oportunidade de ajudá-lo a se reconciliar com Deus.Terapia do AmorAinda durante o programa, os apresentadores mostraram depoimentos de casais sobre o que aprenderam nas palestras da Terapia do Amor.Participe todas as quintas-feiras, às 20h, no Templo de Salomão, no Brás, em São Paulo. Para mais locais e endereços, acesse terapiadoamor.tv ou ligue para (11) 3573-3535.Caso clássicoAlém disso, outra aluna contou que, no começo do namoro, tudo era perfeito, mas, com o tempo, a relação foi se desgastando. Eles estão prestes a completar dois anos de relacionamento, e ela sente que ele já não demonstra a mesma atenção e carinho de antes. Muitas vezes, ele prefere passar mais tempo com os amigos do que com ela.A aluna também pontuou outras questões, inclusive o receio de ser traída e o fato de que eles têm brigado quase todos os dias.Bem-vindos à Escola do Amor Responde, confrontando os mitos e a desinformação nos relacionamentos. Onde casais e solteiros aprendem o Amor Inteligente. Renato e Cristiane Cardoso, apresentadores da Escola do Amor, na Record TV, e autores de Casamento Blindado e Namoro Blindado, tiram dúvidas e respondem perguntas dos alunos. Participe pelo site EscoladoAmorResponde.com. Ouça todos os podcasts no iTunes: rna.to/EdARiTunes
O Senhor disse com clareza, em sua Palavra, o que ele quer de seus filhos. Muitas pessoas pensam que o Senhor quer que se sacrifiquem, que se abstenham de todos os prazeres, mas não é isso que lemos nas Escrituras. O Senhor quer que nos entreguemos completamente a ele, em plena confiança, dependência, obediência e consagração. Entrega total é o que o Senhor quer de sua vida.
Muitas vezes, uma dieta equilibrada não supre a quantidade suficiente de proteínas que o corpo precisa para a formação de músculos, principalmente em pessoas mais velhas.
Nesta poderosa ministração, "Dos Homens Maus, os Piores São os Religiosos," o Pastor Adeildo Nascimento confronta a religiosidade que afasta pecadores da graça de Jesus Cristo. Muitas pessoas vivem longe do Evangelho por não se acharem "justo suficiente" ou "santos suficiente" para a igreja.O Pastor Adeildo critica aqueles que se colocam como "santos inalcançáveis", comparando-os ao fariseu e ao sepulcro caiado — branquinho por fora, mas com "podridão total" por dentro. Ele enfatiza que Jesus se irritou especialmente com esses mestres da lei que impedem outros de entrar no céu.A Santa Ceia não é para os merecedores, mas para os que reconhecem sua indignidade. O pior modo de participar é se achar merecedor, pois a graça se instala quando o mérito humano acaba. Deus resiste ao orgulhoso e soberbo, mas dá graça aos humildes.Entenda a diferença entre a tristeza segundo Deus (que produz arrependimento e salvação) e a tristeza segundo o mundo (que produz morte, como em Judas).
Sindicato da base das Lajes fala em muitas dificuldades
A soprano Carla Cottini, uma das vozes brasileiras de maior destaque internacional, não apenas percorre os palcos do mundo com interpretações de Mozart, Verdi e outros compositores consagrados: ela também carrega uma reflexão crítica sobre o papel da mulher no universo lírico. “A ópera retrata a realidade. Muitas peças revelam como as coisas mudaram — e também como não mudaram”, afirmou no episódio do Mulheres Reais. Nascida em São Paulo e vencedora do prêmio Revelação no concurso Maria Callas, Cottini construiu uma trajetória que a levou de musicais no Brasil a papéis de protagonista em teatros europeus. Mas, ao longo desse percurso, deparou-se com um repertório que, em suas palavras, evidencia marcas históricas de desigualdade. “Em muitas obras, as mulheres aparecem como submissas, trágicas ou sedutoras, reforçando uma lógica patriarcal. Revisitar esses papéis é sempre a chance de questionar e ressignificar essas representações”, destacou. Para Cottini, essa leitura crítica não anula a potência do gênero operístico. Pelo contrário, a soprano vê na música uma possibilidade de resistência e transformação: “Quando Mozart metaforiza a crítica social em suas óperas, abre espaço para que hoje possamos ampliar essas camadas de leitura. É muito poderoso transformar no palco aquilo que, séculos atrás, já era uma denúncia contra o machismo e a desigualdade de classes”. Além da carreira como solista, Cottini investe em projetos que dão voz a compositoras brasileiras esquecidas pela história. Ao lado do pianista Ricardo Ballestero, grava obras inéditas de mulheres que nunca tiveram suas composições registradas. “É surpreendente e emocionante trazer à tona músicas maravilhosas que permaneceram invisíveis apenas por terem sido escritas por mulheres”, disse. A maternidade e a formação em psicanálise também atravessam seu olhar artístico, reforçando o compromisso com uma escuta atenta e feminina. O podcast Mulheres Reais é apresentado por Carolina Ercolin e Luciana Garbin e está disponível semanalmente em todas as plataformas de áudio.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Muitas vezes, somos levados a acreditar que vencer significa superar os outros, conquistar posições, títulos ou bens materiais. Mas, à luz dos ensinamentos da Seicho-No-Ie, aprendemos que a verdadeira vitória vai muito além da comparação. No novo episódio do SNICAST, a Preletora Andrea de Avila Miranda Oliveira convida você a refletir sobre uma questão que move grande parte da humanidade: afinal, o que é vencer de verdade?| Os livros-textos deste episódio são: O Livro dos Jovens / Guia para uma vida feliz; Para adquirir e estudar ainda mais, acesse: https://snibr.org/livrariapod;| Torne-se você também um Mantenedor das Mídias da Seicho-No-Ie! Saiba como acessando: https://rebrand.ly/mantenedor;| Para encontrar a Associação Local mais próxima de você, acesse: https://rebrand.ly/onde_encontrar;| Quer começar a praticar a Meditação Shinsokan, mas não sabe como? Conheça a Meditação Shinsokan guiada: https://rebrand.ly/shinsokan_7min;| Acompanhe também as nossas redes sociais para mais conteúdos e novidades: https://rebrand.ly/FaceSNI (Facebook) e https://rebrand.ly/instaSNI (Instagram)
Muitas vezes lemos a Bíblia com pressa e deixamos passar riquezas preciosas.Quando você combina fé e imaginação, a meditação te mostra a direção e revela o que precisa ser feito. Assim, a fé em ação faz a Palavra sair do papel e se cumprir na sua vida.Medite conosco em Mateus 17 e aprenda como viver a Palavra na prática.