Podcasts about depois

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Palestras e Estudos do Ceasa
Sorte das crianças depois da morte - 14.11.2025 - Jorge Simas

Palestras e Estudos do Ceasa

Play Episode Listen Later Nov 15, 2025 37:53


Palestra do Livro dos Espíritos do CEASA - Centro Espírita Abel Sebastião de Almeida - Rio de Janeiro - Brasil

NerdCast
NerdCast 1006 - Como Era Bom o Cinema dos Anos 90 - Parte 2

NerdCast

Play Episode Listen Later Nov 14, 2025 158:34


Lambda lambda lambda, nerds! Depois de MESES, finalmente estamos de volta com a segunda parte do papo delicioso e nostálgico sobre o cinema dos anos 1990! Neste NerdCast, Alexandre Ottoni, Gaveta, Max Valarezo, Marcelo Bassoli, Eduardo Spohr, Tucano e Azaghal se debulham sobre CLÁSSICOS da nossa juventude, como Coração Valente, Waterworld, Independence Day, Titanic, O Advogado do Diabo e muito mais. Mas com tanto filme bom na lista, será que conseguimos chegar ao fim da década, ou faz-se necessária uma TERCEIRA parte do programa? Aperte o play e verás! A Própria Carne Em cartaz em todos os cinemas da rede Cinemark no Brasil. Confira as sessões e produtos derivados do filme em: www.apropriacarne.com.br Amazon Music Ouça o Podcast Histórias da Firma no Amazon Music: https://jovemnerd.short.gy/Amazon_Music_Podcasts_NerdCast Jambô Editora Adquira a biografia oficial do Jovem Nerd: https://jovemnerd.short.gy/Jambo_Zerando_a_Vida Estante Virtual Adquira sua próxima leitura na Black Friday da Estante Virtual: https://jovemnerd.short.gy/Estante_Virtual_BF_NerdCast CONFIRA OS OUTROS CANAIS DO JOVEM NERD E-MAILS Mande suas críticas, elogios, sugestões e caneladas para nerdcast@jovemnerd.com.br CITADO NA LEITURA DE E-MAILS: Cachorro empalhado herói da Guerra do Paraguai APP JOVEM NERD: Google Play Store | Apple App Store ARTE DA VITRINE: Randall Random Baixe a versão Wallpaper da vitrine EDIÇÃO COMPLETA POR RADIOFOBIA PODCAST E MULTIMÍDIA Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices

O Assunto
A engrenagem de fraudes do INSS

O Assunto

Play Episode Listen Later Nov 14, 2025 28:47


Convidados: Isabela Camargo, repórter da TV Globo em Brasília; e Diego Cherulli, advogado e presidente do Instituto Brasileiro Independente de Direito e Pesquisas em Previdência. O ex-presidente do INSS Alessandro Stefanutto e outras oito pessoas foram presas nesta quinta-feira (13) em mais uma fase da Operação Sem Desconto, da Polícia Federal. Eles são suspeitos de integrarem um esquema de desvio de dinheiro de aposentados e pensionistas que, segundo a investigação da PF e da Controladoria-Geral da União (CGU), pode ter movimentado R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024. De acordo com as investigações, os suspeitos cobravam mensalidades irregulares, descontadas dos benefícios de aposentados e pensionistas, sem a autorização deles. O balanço mais recente divulgado pelo INSS aponta que mais de 6 milhões de beneficiários afirmaram não ter reconhecido descontos feitos nos últimos anos. Na quarta-feira (11), o governo prorrogou o prazo para a contestação desses valores. O escândalo de desvios é mais um na história do INSS, sistema de previdência criado para garantir segurança e dignidade a aposentados e pensionistas. Na prática, o que se vê é uma fonte infindável de golpes, muitos deles cometidos na porta de agências de atendimento, como relembra a jornalista Isabela Camargo em conversa com Natuza Nery. Repórter da Globo em Brasília, Isabela conta quem é Stefanutto e quais as suspeitas que recaem sobre ele. Ela responde também como estão os trabalhos da CPI criada para apurar o escândalo. Depois, a conversa é com o advogado Diego Cherulli, presidente do Instituto Brasileiro Independente de Direito e Pesquisas em Previdência. Ele responde por que o INSS é um “celeiro de golpes” contra segurados e dá exemplos de fraudes – como a do falso advogado, que já fez milhares de vítimas. Diego aponta mecanismos necessários para evitar desvios e alerta: “a regra de ouro é não pagar nada antes de receber” o benefício.

Stock Pickers
#308 A BOLSA BRASILEIRA É UM “ANTI-HERÓI”: O QUE EXPLICA O RALÍ QUE NINGUÉM VIU?

Stock Pickers

Play Episode Listen Later Nov 14, 2025 82:09


Nesta edição ao vivo de Stock Pickers, Lucas Collazo recebe Ivan Barboza, sócio e gestor Ártica Capital, para uma conversa sobre o novo bull market da bolsa brasileira. Depois de anos de instabilidade, o mercado começa a dar sinais de força. Após um rali de 12 recordes seguidos, ontem (12) o Ibovespa fechou em queda após 15 pregões consecutivos de alta. Essa foi a maior sequência de valorização do índice desde dezembro de 1993 e janeiro de 1994, quando o Ibovespa subiu por 19 sessões.Entre projeções macroeconômicas, fluxo estrangeiro e oportunidades setoriais, Barboza analisa o que está por trás da recuperação do Ibovespa, quais empresas devem se destacar nesse ciclo e o que diferencia o momento atual de outros movimentos de alta do passado.Um episódio especial, em clima de live, para entender se o bull market veio para ficar, e onde estão as melhores oportunidades na bolsa. 

Do Zero ao Topo
De farmácia imperial para as redes sociais: como a Granado viralizou depois de 150 anos

Do Zero ao Topo

Play Episode Listen Later Nov 14, 2025 60:07


Da botica da família imperial até a febre do sabonete de enxofre nas redes sociais: Sissi Freeman, diretora de marketing e vendas da Granado, revela como a marca centenária se reinventou, conquistou o público jovem e virou case de sucesso no digital. Em conversa com Mariana Amaro, em mais um episódio do Do Zero ao Topo, ela conta como seu pai, um inglês que veio vender a empresa, acabou comprando a Granado e transformando uma farmácia antiga em uma das maiores marcas de beleza do Brasil.Saiba mais sobre a Imersão Do Zero ao Topo Experience:https://lps.infomoney.com.br/zat-experience-inscricao/?utm_source=instagram&utm_medium=canal-infomoney&utm_campaign=zatexp&utm_term=hiperlink&utm_content=bio

Quem Ama Não Esquece
O ACIDENTE QUE TROUXE UM MILAGRE

Quem Ama Não Esquece

Play Episode Listen Later Nov 14, 2025 19:20


A Luciana perdeu os pais antes dos 18 anos e também criou a filha sozinha, mantendo uma promessa feita à mãe de nunca desistir. Depois de 16 anos, ela conheceu o Alexandre, um homem bom que trouxe de volta o amor e o desejo de recomeçar. Aos 42 anos, ela foi surpreendida com uma gravidez, o primeiro milagre da sua vida. Sua gestação foi tranquila, mas a caminho da maternidade, sob uma forte chuva, o carro capotou. Mesmo em meio ao medo e à dor, a Luciana entrou em trabalho de parto e deu à luz ao Vicente. Alexandre sobreviveu, e o reencontro dos três foi marcado por lágrimas e gratidão. O acidente que quase levou suas vidas, foi o mesmo que trouxe o milagre e que deu novo sentido a sua história!

Kellen Severo Podcast
787. #3em1Agro - 14/11/25

Kellen Severo Podcast

Play Episode Listen Later Nov 14, 2025 2:14


#3em1Agro - confira os destaques desta sexta-feira (14/11/25):➡️ Plano Safra: custeio e investimento recuam e só CPR cresce. ➡️ Alívio tarifário para o café à vista? Saiba o que esperar. ➡️ Depois de 40 dias, mercado conhece novo relatório do USDA.

Jornal das comunidades
Marcelo Rebelo de Sousa vai para a Califórnia, depois de Belém

Jornal das comunidades

Play Episode Listen Later Nov 14, 2025 10:58


O Presidente da República anunciou que vai dar aulas na Califórnia, depois de deixar de ser presidente. Portugueses na Austrália queixam-se da distância das mesas de voto. Edição Isabel Gaspar Dias

XQuadradoY

Neste episódio, falaremos dos eventos que movimentaram o mundo dos games em novembro:Nintendo Direct, State of Play e o anúncio especial da Steam.Partimos para o State of Play, analisando os anúncios, novidades de estúdios parceiros e as pistas do que a Sony está planejando para o futuro do PlayStation. Depois destrinchamos tudo o que rolou na Direct — trailers, destaques, tendências e o que a Nintendo está preparando para os próximos meses. E para fechar, comentamos o grande movimento da Steam, que apareceu com uma novidade significativa para o ecossistema deles, é importante e como pode mexer com o mercado de PC e consoles.Aperte start e vem com a gente!Descrição:[…].Capítulos:(00:00:00) - Vinheta introdução(00:00:38) - Resumo do episódio(00:03:20) - 1º Bloco - State of Play(00:30:43) - 2º Bloco - Nintendo direct(00:54:23) - 3º Bloco - Steam(01:07:11) - Encerramento.Redes Sociais:

Emissão Especial
Nada pode falhar nos primeiros 90 dias depois de um AVC

Emissão Especial

Play Episode Listen Later Nov 14, 2025 4:26


"O doente tem de manter o plano de recuperação sem interrupções", diz Vítor Tedim Cruz, presidente da Sociedade Portuguesa do AVC, e alerta para o maior número de pessoas a precisar de reabilitação. See omnystudio.com/listener for privacy information.

JR 15 Minutos com Celso Freitas
COP30: o legado da conferência e as mudanças para o Brasil

JR 15 Minutos com Celso Freitas

Play Episode Listen Later Nov 14, 2025 15:06


As negociações seguem intensas em Belém (PA), mas o JR 15 Minutos encerra sua série especial sobre a COP30 olhando para o futuro. Depois de discutir transição energética, financiamento climático e justiça ambiental, o episódio final analisa o legado da conferência e o que realmente pode mudar para o Brasil e para a Amazônia quando as luzes da COP se apagarem. Quais promessas tendem a sair do papel e quais desafios continuam em aberto? Wendell Andrade, especialista em Políticas Públicas do Instituto Talanoa, avalia os resultados, os impasses e o que ainda pode acontecer até o fim das negociações.

Reportagem
Jovem agredida pelo namorado francês, que queimou seu passaporte, retorna ao Brasil após denunciar caso

Reportagem

Play Episode Listen Later Nov 14, 2025 6:58


O nome de Gisele Vitóri, de 20 anos, ficou conhecido na semana passada de uma maneira trágica: a jovem carioca foi vítima de violência e teve seu passaporte queimado pelo então namorado enquanto o visitava em Toulouse, no sul da França. Gisele conseguiu escapar da casa do francês, um tatuador de 28 anos, e gravou vídeos nas redes sociais relatando a violência que sofreu. Após a denúncia na polícia, ela retorna para casa no Rio de Janeiro nesta sexta-feira (14).  * Aviso: esta reportagem contém relatos e imagens de casos de violência Luiza Ramos, da RFI em Paris As imagens, que viralizaram nas redes sociais no Brasil e na França, mostram Gisele aos prantos com o rosto machucado e o lábio inferior cortado e inchado. Nos vídeos, ela defende estar “expondo” a situação por medo: “porque se eu morrer ou se acontecer qualquer coisa comigo, é culpa dele. Ele falou que vai me encontrar”. A jovem chega a alertar outras meninas sobre o perigo de conhecer um “gringo e ir para a casa dele”.  Gisele contou à RFI que teve medo de ligar para a polícia no dia 3 de novembro, quando foi agredida, devido às ameaças do homem, que incluíam constrangimento através da exposição de vídeos íntimos.  “Eu não conhecia as leis, então eu acabava acreditando nas coisas que ele falava, que eu era brasileira e ninguém ia me escutar. Então acabei não falando nada para a polícia, só botei na internet pedindo ajuda. Mas me encontraram e depois me orientaram. Falaram que tem leis que me protegem. E aí, sim, eu fui à polícia”, contou ainda abalada.  Como o relacionamento com francês começou Gisele compartilha uma moradia com amigas no Vidigal, favela na zona sul do Rio. A mãe e os quatro irmãos mais novos moram perto. A jovem trabalha com a tia fazendo extensão de cílios e sobrancelhas, mas também vende bebidas na praia e, eventualmente, atua como modelo fotográfico. Gisele conheceu o tatuador francês há um ano e dois meses, quando ele estava de férias no Brasil. Desde então os dois começaram a namorar, com visitas frequentes tanto dele no Brasil quanto dela na França. Ao longo do relacionamento ela foi apresentada a familiares e amigos do rapaz. Nesta última visita, Gisele chegou à Toulouse no dia 27 de outubro e, segundo ela, a agressão do dia 3 de novembro foi a primeira violência física cometida pelo namorado. Mas o jovem havia demonstrado agressividade e abusos verbais em ocasiões anteriores.  “Eu o conheci em uma festa [no RJ], depois ele se acidentou e eu fiquei com ele no hospital por uma semana. A gente ficou mais um mês no Brasil juntos. Ele falou para eu vir conhecer a França. Eu vim e foi quando a gente começou o relacionamento”, detalhou a jovem, que não demonstra interesse em morar na França e nunca ultrapassou os 90 dias de permanência permitidos para turistas brasileiros no espaço europeu.  Repercussão dos vídeos de Gisele Em um dos vídeos, Gisele relata ter sido alvo de socos, empurrões e chutes e mostra marcas de ferimentos no rosto e braço. As imagens foram compartilhadas por inúmeros portais. Algumas pessoas tentavam ajudar com a marcação de perfis das embaixadas brasileiras na França, órgãos ativistas e personalidades de defesa da mulher. Foi desta maneira que o caso chegou até Nellma Barreto, presidente da associação Femmes de la Résistance (Mulheres na Resistência) voltada para a defesa dos direitos das mulheres em Paris. “Eu consegui localizá-la porque nas minhas redes sociais apareceram várias mensagens de pessoas que tinham contato direto com ela”, disse.  “Ela estava sendo acolhida por um casal na cidade de Toulouse. Nosso trabalho foi de colocá-la imediatamente em segurança. Ela estava há dois dias sem tomar banho, logo após a violência, sem saber o que fazer. Nós a orientamos até a delegacia para fazer o boletim de ocorrência, em seguida o exame de corpo de delito e atendimento médico, pois estava muito perturbada. Acionamos uma advogada e também uma psicóloga, que fez um atendimento de urgência”, explicou Nellma. “Ela estava com muito medo. E nós sabemos que inúmeras mulheres acabam sendo ainda mais vítimas [de agressão] depois de fazer um boletim de ocorrência”, pontuou a ativista. Somente este ano, a associação Mulheres na Resistência, recebeu entre fevereiro e março pelo menos sete pedidos de ajuda por semana de mulheres brasileiras e lusófonas. Normalmente, são de duas a três chamadas de ajuda por semana. Ressignificar a dor e alertar mulheres Depois do que passou na França, o consulado de Marseille forneceu um novo passaporte à Gisele. No entanto, segundo Nellma Barreto, ela ficou com medo de buscar o documento “porque era próximo dos amigos e familiares dele”. Gisele foi a Paris onde o consulado forneceu um documento de viagem que lhe permitiu preparar a volta para casa e ser acolhida pela família. Ela pretende tocar seus projetos para estudar Tecnologia da Informação, fazer terapia para conseguir ressignificar o trauma e poder celebrar seu aniversário de 21 anos no dia 8 de dezembro. A jovem deseja que sua história de denúncia alerte mais mulheres em relacionamentos com qualquer tipo de abuso. “Para elas ficarem atentas já no primeiro sinal. Mesmo que seja um grito, as mulheres devem ir embora. Depois pode ser que elas corram risco de vida. E aí, já é tarde demais, pode ser que elas não tenham chance. Então, quando elas virem o primeiro sinal, elas precisam ir embora”, declara Gisele Vitóri. “Primeiro passo é ligar para polícia” Apesar do caso de Gisele ter alcançado ajuda mediante os vídeos nas redes sociais, Nellma Barreto reforça que é preciso denunciar antes de qualquer atitude. “O primeiro passo é ligar para polícia para se colocar em proteção. Independente de você estar em situação regular no país ou não, independente se você ser imigrante ou não, o primeiro passo é ligar para polícia para pedir socorro”, explicou. “Ela foi muito corajosa em ter feito esses vídeos. Ela foi muito corajosa em ter exposto essa violência. Isso é importante, porque muitas outras mulheres criam coragem para também denunciar abusadores. É uma forma de alertar outras mulheres”, diz a presidente do Mulheres na Resistência. Na França, para casos de violência doméstica contra mulheres de qualquer nacionalidade existe o telefone de assistência direta: 3919. Para perigo imediato, o recomendado é ligar para a polícia no número 17. *Essa matéria foi atualizada Leia também“São índices de guerra”, diz Patrícia Melo sobre feminicídio no Brasil ao lançar romance na França   

Convidado
Mês da identidade Africana mostra a “fotografia multicultural que existe em Portugal”

Convidado

Play Episode Listen Later Nov 14, 2025 10:36


O Mês da Identidade Africana chega ao fim este sábado. A 4º edição do evento criado para “questionar, reflectir e pensar o futuro da existência da comunidade afro-descendente e africana”, tem uma programação, de entrada livre, que junta arte, cinema, literatura, infância, formação e música. A iniciativa da Bantumen tem-se desenrolado no centro da capital portuguesa, na Casa do Comum, no Bairro Alto. A RFI falou com Vanessa Sanches, administradora de projectos e co-fundadora da Bantumen. Uma ocasião para percebermos melhor o que é esta plataforma, as iniciativas futuras, e, acima de tudo, ficarmos por dentro de alguns dos pontos altos da programação do Mês da Identidade Africana e de como este surgiu. Vanessa Sanches, administradora de projectos e co-fundadora da Bantumen: O MIA surgiu em 2022, pouco depois da pandemia, pouco depois de todas aquelas questões sobre o movimento negro, de George Floyd. Surgiu numa altura em que a equipa da Bantumen começou a reflectir sobre a necessidade de em Portugal haver também um momento em que pudéssemos questionar, refletir e pensar o futuro da existência da comunidade afro-descendente e africana, sobretudo pelo facto de não ser uma comunidade que é reconhecida como estando cá há tanto tempo, é sempre reconhecida como uma comunidade estrangeira, quando não é. Eu, por exemplo, nasci em Portugal, vivi aqui toda a minha vida, portanto, é um país que também me pertence. Então, nestas conversas sobre este assunto, achávamos que fazia todo o sentido criarmos algo que noutros países já existe, como por exemplo o Black History Month nos Estados Unidos e no Reino Unido, assim como no Brasil lá há o Mês da Consciência Negra. E achávamos que aqui também está na hora de podermos conversar abertamente e sem pudor sobre este assunto. Esta fotografia multicultural que existe em Portugal, mas que ainda muitos têm receio de mostrar, de identificar e de nomear também. Então, este MIA surgiu nesta vertente cultural porque a cultura está sempre de braços abertos para toda a gente. Portanto, essa é a nossa intenção, é mostrar o que a comunidade africana e afro-descendente tem feito por aqui através da cultura e abraçarmos todos os que quiserem se aproximar e conhecer. RFI: O MIA, Mês da Identidade Africana, está na 4ª edição. O que é que a Bantumen propôs, o que é que há em cartaz? Vanessa Sanches: A intenção do MIA é propor sempre uma exposição, que é a base do ciclo de eventos, dentro desse ciclo depois há sempre conversas. Este ano, por exemplo, tivemos uma conversa sobre a parentalidade, sobre o brincar com a identidade, porque é que é importante as crianças se reverem em termos de representatividade em diferentes esferas. Tivemos também o lançamento online de uma biblioteca, a Biblioteca Negra, onde há todo um acervo de livros que falam sobre estes temas da afro descendência, da negritude. Vamos ter também neste sábado, dia 15, uma sessão de leitura para crianças. Portanto, tentamos sempre ter eventos que possam chamar até nós do mais pequeno ao mais velho e que possam proporcionar alguma reflexão. O tema central deste ano é os 50 anos da independência dos PALOP, o tema que atravessa de alguma forma todos os eventos. RFI: Esta exposição de que falou, onde é que está a acontecer e quais são os artistas que podem ser vistos lá? Vanessa Sanches: Todo o ciclo de eventos acontece na Casa do Comum, no Bairro Alto, em Lisboa. A exposição está patente também até este dia 15. As obras que apresentamos são dos artistas Ricardo Parker, é português mas tem origens em Cabo Verde, a Gigi Origo, francesa e cabo-verdiana, o Sai Rodrigues também, que vive na Holanda mas tem origens cabo-verdianas também, e da moçambicana Naia Sousa. RFI: Em relação à conversa sobre a parentalidade, como é que decorreu? O que é que se discutiu? Vanessa Sanches: Na conversa sobre parentalidade “Brincar com Identidade”, porque era este o tema da conversa, tivemos a psicoterapeuta Henda Vieira Lopes, tivemos a Bárbara Almeida, que tem o projecto TitaCatita, para crianças e pais e cuidadores de crianças, e tivemos a Ângela Almeida, que é assistente social, e a intenção foi, nesta conversa moderada pelo Wilds Gomes, jornalista da Bantumen e apresentador de televisão do Bem Vindos, foi perceber quão importante é criar, de alguma forma, representatividade em diferentes esferas para os mais pequenos. Quando, enquanto crianças, não nos revemos a fazer determinadas coisas, não imaginamos que é possível fazermos essas determinadas coisas, eu se nunca tiver visto um médico negro vou achar que a única coisa normal é aquela possibilidade, portanto não vou sonhar que também eventualmente posso fazê-lo, sobretudo quando estamos a falar num país em que a comunidade negra é minoria de facto, portanto, a necessidade de podermos proporcionar às crianças modelos de representatividade e levá-los a espaços onde isto é possível acontecer. Onde é possível, também, abraçar a sua própria identidade, explicando que o cabelo, por exemplo, que é um tema super importante dentro da comunidade afro-ascendente, que o seu cabelo é bonito, que o seu cabelo tem milhões de possibilidades, por exemplo, as crianças mais dificilmente terão alguns traumas, digamos assim, que levam até à idade adulta. Portanto, este foi o tema central da conversa. RFI: Para quem estiver interessado em descobrir e ler algo mais sobre a africanidade, foi também apresentada a Biblioteca Negra. Como é que funciona esta Biblioteca Negra? Vanessa Sanches: A Biblioteca Negra é um projecto que foi pensado e materializado pelo realizador Fábio Silva. Ela parte da experiência pessoal do próprio Fábio, ele começou a compilar, num simples Excel, alguns livros que ele ia lendo sobre esta temática da africanidade, da negritude, porque nem sempre é fácil chegar a estes livros numa livraria normal. Então, ele achou que faria todo o sentido começar a compilar estes títulos. Entretanto, o ano passado, se não estou em erro, decidiu que faria todo o sentido lançar um site onde as pessoas pudessem facilmente encontrar uma panóplia de livros que abordassem então estes temas. É assim que nasce, então, a Biblioteca Negra, onde ele compila uma série de livros, com as sinopses desses livros, e onde é possível encontrar também casas parceiras, que actualmente são três, onde eventualmente podem encontrar alguns destes livros à disposição e onde também podem efectuar doações, caso tenham os livros em casa e já não os queiram mais, podem doar esses livros a estas casas parceiras. RFI: Casas parceiras na Grande Lisboa, para já, e qual é o site? Vanessa Sanches: O site é muito simples, http://www.bibliotecanegra.pt  RFI: O filme do brasileiro Lázaro Ramos, Medida Provisória, foi exibido nos encontros MIA. Foi um momento muito participado? Vanessa Sanches: Bastante, bastante. Na verdade, nós tínhamos uma lotação para 50 pessoas e houve um dado momento em que houve pessoas a sentarem-se no chão porque os lugares estavam absolutamente lotados. Acho que é um filme que muita gente ainda queria ver, não teve a hipótese de o ver, e aproveitou então este ciclo de eventos do MIA para poder ver o filme. Tem um tema que nos leva à reflexão de algo que, provavelmente, muitas vezes já nos passou pela cabeça de forma inconsciente, que é; Todos os negros serão realmente de África? Porque, no filme há uma medida provisória que diz às pessoas negras brasileiras que, se calhar, o melhor para o futuro delas seria voltarem para a África. E então há toda uma panóplia de circunstâncias que acontecem ali, porque estamos a falar de pessoas que pertencem àquele país há centenas de anos. Então, é um debate que merece ser tirado do ecrã para o físico e convidámos o actor e cineasta Welket de Bungé e a actriz Cléo Diára para poder, então, conversar sobre este tema. Então foi um momento especial, não só pela lotação mas pelo tema abordado em si mesmo. RFI: Dia 15, sábado, encerra-se o MIA deste ano, o que é que foi pensado para o encerramento? Vanessa Sanches: Encerramos em grande com um momento dedicado às crianças, com uma sessão de leitura com a actriz, jornalista e autora Aoani Salvaterra, com origens santomenses. Vamos ler o livro da Nuna, A Aventureira Marielle, e logo de seguida, um bocadinho mais tarde, encerramos em grande com festa, como gostamos, com os sons da Independência. Basicamente, é um DJ set do DJ Camboja, que tem um acervo gigantesco de músicas que surgiram na altura das Independências e que têm, justamente, como moto a liberdade, a independência e o anticolonialismo. RFI: O Mia é apenas um dos momentos em que a Bantumen dá a conhecer o trabalho que desenvolve. Depois deste Mês da Identidade Africana, o que é que a Bantumen vai propor? Vanessa Sanches: Eu vou começar por explicar, dado que há algumas pessoas que têm alguma dificuldade em entender o que é a Bantumen. A Bantumen é, no fundo, uma plataforma de cultura e de informação. Portanto, online nós temos uma revista, mas no plano físico nós também fazemos algumas coisas. Portanto, resulta, então, neste MIA. E no final do ano temos o nosso maior evento, que é a Powerlist 100, a iniciativa que pretende prestar homenagem a 100 personalidades negras da lusofonia. Este ano a lista vai ser, então, revelada no dia 6 de Dezembro, a nível digital, no seu site próprio, podem encontrá-lo facilmente em bantumen.com. Ao mesmo tempo, irá acontecer também uma Gala para que algumas destas 100 personalidades possam, então, se sentir homenageadas de viva voz e olho no olho por esta comunidade, que se revê no seu trabalho de excelência, que tem feito e que é um espelho também para nós, as actuais gerações e para, quem sabe, futuras gerações. RFI: São personalidades que actuam nas mais diversas áreas, alguns exemplos? Vanessa Sanches: Nas mais diversas áreas. Já tivemos uma empregada doméstica, temos pessoas vindas do percurso associativo, como temos advogados, como temos cientistas, músicos, dançarinos. Nós tentamos não ter Categorias justamente para isso, para que possa ser o mais ampla possível esta lista final dos 100 homenageados. Link site Bantumen : https://www.bantumen.com 

Podcast 45 Minutos
RAIO X DA SÉRIE B – ANÁLISE COMPLETA DEPOIS DE 36 RODADAS – 45 MINUTOS

Podcast 45 Minutos

Play Episode Listen Later Nov 13, 2025 46:47


Celso Ishigami e Fred Figueiroa analisam tudo sobre a Série B até a 36ª rodada. Quem sobe, quem fica e quem cai, com a turma de sempre. Vem!

Alexandre Garcia - Vozes - Gazeta do Povo
Depois de Florianópolis, BH também pretende ajudar moradores de rua a voltar para sua terra de origem

Alexandre Garcia - Vozes - Gazeta do Povo

Play Episode Listen Later Nov 13, 2025 5:12


Alexandre Garcia comenta projeto de lei que autoriza prefeitura de BH a ajudar moradores de rua a voltar para suas cidades, caso de beneficiários de Bolsa Família que podem trabalhar, mas não querem, e recondução de Paulo Gonet à PGR.

Brasil-Mundo
Documentário brasileiro sobre sobrevivente da bomba atômica estreou em festival de cinema nos EUA

Brasil-Mundo

Play Episode Listen Later Nov 13, 2025 5:02


As memórias de quem viveu um centenário e presenciou o bombardeio a Hiroshima ultrapassam fronteiras de tempo, espaço e linguagem, mas ganharam forma sensível e poética no curta-metragem  'Alma Errante - Hibakusha'. O documentário mergulha no imaginário de Takashi Morita, sobrevivente da bomba atômica, ex-soldado da Guarda Imperial japonesa e ativista pela paz, que faleceu no Brasil, em 2024, aos 100 anos. Dirigida pelo cineasta Joel Yamaji, a produção fez sua estreia internacional no 26º Festival de Cinema Asiático de San Diego, na Califórnia, no domingo (9). Cleide Klock, correspondente da RFI em Los Angeles O projeto começou há quase três décadas, quando o cineasta conheceu a família Morita em São Paulo, em 1996. Desde lá, Yamaji acumulou horas de imagens e depoimentos até encontrar a forma que desejava. Mais do que um registro histórico, o filme é um poema visual. “Não queria explorar o sofrimento em forma de espetáculo. Queria um filme sobre a paz, sobre aqueles que passaram pela guerra e continuaram. É sobre a superação", conta o diretor. Yamaji define o curta como uma obra que ultrapassa o documentário tradicional, mistura gerações em uma metáfora de convivência. “Eu sempre acho que a poesia no cinema é necessária, ainda mais num mundo em guerra. O Sr. Takashi sempre professou a paz, então quis fazer um filme que fosse um poema, não uma denúncia", diz Yamaji. A herança da memória e a mensagem de paz A filha do Sr. Takashi, Yasuko Morita, veio a San Diego para a apresentação de 'Alma Errante - Hibakusha'. Ela acompanha a trajetória do filme, do legado e das memórias dos pais que ouvia desde criança, ambos sobreviventes de Hiroshima. “Além deles serem um casal muito unido, eram companheiros da mesma lembrança. Eu e meu irmão crescemos ouvindo essas histórias. Eles eram vítimas de uma mesma tragédia, mas unidos pela esperança. Meu pai nunca falou mal de ninguém. Quando perguntavam se ele tinha raiva dos Estados Unidos, ele dizia: ‘Não. Eu tenho raiva da guerra', contou Yasuko. Ela relembrou ainda que seu pai dedicou a vida a campanhas sobre a paz e à Associação de Sobreviventes da Bomba Atômica no Brasil, criada por ele para garantir assistência médica e promover campanhas de conscientização. “As nossas campanhas pela paz sempre foram voltadas aos jovens, para entenderem que a bomba atômica não pode andar com a humanidade. Meu pai dizia: ‘Hiroshima foi a primeira. Nagasaki tem que ser a última", disse ela. Yasuko reforça o simbolismo de trazer o filme agora aos Estados Unidos, país que lançou a bomba e que há poucos dias o presidente Donald Trump falou em retornar os testes nucleares. Ela relembra a última conversa que teve com o pai. "As últimas falas do meu pai antes de falecer me tocaram bastante. Ele falou assim: 'A gente não fez o suficiente, olhe como está o mundo agora'. Eu disse: 'Mas o senhor fez o que podia. E o resto tem que ficar para outras pessoas continuarem.' Depois de dois meses que ele tinha falecido, uma entidade de sobreviventes lá do Japão, com quem nós tínhamos bastante contato, foi premiada com o Prêmio Nobel da Paz. Eu pensei, papai, o senhor iria ficar tão orgulhoso!", finaliza.

Porque Sim Não é Resposta
O pai ausente que reaparece e exige atenção

Porque Sim Não é Resposta

Play Episode Listen Later Nov 13, 2025 9:49


Depois de uma vida de silêncio, o pai ausente reaparece e exige presença e atenção. Mas será possível reconstruir uma relação que nunca existiu?See omnystudio.com/listener for privacy information.

Voz de Cama
Onde conhecer pessoas interessantes?

Voz de Cama

Play Episode Listen Later Nov 13, 2025 10:22


Depois de ficar solteiro, um ouvinte está com dificuldade em abrir-se novamente ao amor.

Desabafo
Minhas FILHAS SUMIRAM e 22 ANOS DEPOIS descobri a VERDADE!

Desabafo

Play Episode Listen Later Nov 13, 2025 66:56


Uma mulher viveu mais de duas décadas sem saber o que havia acontecido com suas filhas. Quando finalmente descobriu a verdade, ficou em choque ao saber que sua própria mãe estava por trás de tudo. A partir daí, começou uma busca incansável para reencontrá-las. Histórias reais, contadas com emoção, mistério e verdade.Assista até o fim e se envolva nessa jornada de dor, esperança e reencontro.

Brasil-Mundo
Documentário brasileiro sobre sobrevivente da bomba atômica estreou em festival de cinema nos EUA

Brasil-Mundo

Play Episode Listen Later Nov 13, 2025 5:02


As memórias de quem viveu um centenário e presenciou o bombardeio a Hiroshima ultrapassam fronteiras de tempo, espaço e linguagem, mas ganharam forma sensível e poética no curta-metragem  'Alma Errante - Hibakusha'. O documentário mergulha no imaginário de Takashi Morita, sobrevivente da bomba atômica, ex-soldado da Guarda Imperial japonesa e ativista pela paz, que faleceu no Brasil, em 2024, aos 100 anos. Dirigida pelo cineasta Joel Yamaji, a produção fez sua estreia internacional no 26º Festival de Cinema Asiático de San Diego, na Califórnia, no domingo (9). Cleide Klock, correspondente da RFI em Los Angeles O projeto começou há quase três décadas, quando o cineasta conheceu a família Morita em São Paulo, em 1996. Desde lá, Yamaji acumulou horas de imagens e depoimentos até encontrar a forma que desejava. Mais do que um registro histórico, o filme é um poema visual. “Não queria explorar o sofrimento em forma de espetáculo. Queria um filme sobre a paz, sobre aqueles que passaram pela guerra e continuaram. É sobre a superação", conta o diretor. Yamaji define o curta como uma obra que ultrapassa o documentário tradicional, mistura gerações em uma metáfora de convivência. “Eu sempre acho que a poesia no cinema é necessária, ainda mais num mundo em guerra. O Sr. Takashi sempre professou a paz, então quis fazer um filme que fosse um poema, não uma denúncia", diz Yamaji. A herança da memória e a mensagem de paz A filha do Sr. Takashi, Yasuko Morita, veio a San Diego para a apresentação de 'Alma Errante - Hibakusha'. Ela acompanha a trajetória do filme, do legado e das memórias dos pais que ouvia desde criança, ambos sobreviventes de Hiroshima. “Além deles serem um casal muito unido, eram companheiros da mesma lembrança. Eu e meu irmão crescemos ouvindo essas histórias. Eles eram vítimas de uma mesma tragédia, mas unidos pela esperança. Meu pai nunca falou mal de ninguém. Quando perguntavam se ele tinha raiva dos Estados Unidos, ele dizia: ‘Não. Eu tenho raiva da guerra', contou Yasuko. Ela relembrou ainda que seu pai dedicou a vida a campanhas sobre a paz e à Associação de Sobreviventes da Bomba Atômica no Brasil, criada por ele para garantir assistência médica e promover campanhas de conscientização. “As nossas campanhas pela paz sempre foram voltadas aos jovens, para entenderem que a bomba atômica não pode andar com a humanidade. Meu pai dizia: ‘Hiroshima foi a primeira. Nagasaki tem que ser a última", disse ela. Yasuko reforça o simbolismo de trazer o filme agora aos Estados Unidos, país que lançou a bomba e que há poucos dias o presidente Donald Trump falou em retornar os testes nucleares. Ela relembra a última conversa que teve com o pai. "As últimas falas do meu pai antes de falecer me tocaram bastante. Ele falou assim: 'A gente não fez o suficiente, olhe como está o mundo agora'. Eu disse: 'Mas o senhor fez o que podia. E o resto tem que ficar para outras pessoas continuarem.' Depois de dois meses que ele tinha falecido, uma entidade de sobreviventes lá do Japão, com quem nós tínhamos bastante contato, foi premiada com o Prêmio Nobel da Paz. Eu pensei, papai, o senhor iria ficar tão orgulhoso!", finaliza.

CEMA Podcast
Curso Cinquenta Anos Depois - Nas Esferas Espirituais - Parte Final - Segunda Parte - Cap. 7

CEMA Podcast

Play Episode Listen Later Nov 13, 2025 79:22


Curso com Transmissão ao vivo - 06/11/2025 - 18h - Anabela Freitas, Christiane de Aguiar e Claudia Vilela

Olarcast
TRUQUE DE MESTRE 3° ATO É O VELOZES E FURIOSOS COM MÁGICA!

Olarcast

Play Episode Listen Later Nov 13, 2025 12:32


Mateus Morais e Sr. Aranha estão de volta para desvendar os segredos de Truque de Mestre 3: O Ato Final (Now You See Me 3)! Depois de anos de espera, será que a equipe de ilusionistas, os Quatro Cavaleiros, conseguiu tirar um coelho da cartola com um final digno para a trilogia?Nesta CRÍTICA SEM SPOILERS, falamos sobre o enredo, as atuações, os efeitos visuais e, claro, se a magia e o ritmo frenético que amamos nos filmes anteriores continuam presentes.Assista, descubra nossa opinião e deixe seu comentário: o filme é uma ilusão de ótica que vale a pena, ou foi um truque mal executado?

Reportagem
Cerimônia em Paris marca os 10 anos dos ataques terroristas mais violentos da história da França

Reportagem

Play Episode Listen Later Nov 13, 2025 14:06


A França presta homenagem nesta quinta-feira (13) às vítimas dos ataques de 13 de novembro de 2015 em Paris. Os dez anos dos atentados mais violentos da história recente do país serão marcados pela inauguração de um jardim memorial na praça Saint-Gervais, no centro da capital, com presença da prefeita Anne Hidalgo e do presidente Emmanuel Macron. A cerimônia laica será transmitida pela televisão.  Maria Paula Carvalho, da RFI em Paris  O jardim, projetado pelo paisagista Gilles Clément, é composto por vários blocos de granito azul esculpidos, que representam os locais dos ataques terroristas e onde estão inscritos os nomes das vítimas.   O evento, com música e momentos de reflexão, tem direção artística de Thierry Reboul, conhecido por ter coordenado as cerimônias dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris 2024.   O público poderá acompanhar a cerimônia em telões instalados em frente à Prefeitura e na Praça da República, onde foi montada uma exposição fotográfica, e os parisienses poderão depositar flores ou velas em homenagem às vítimas da tragédia.   Há exatos dez anos, a reportagem da RFI relatava ao vivo o que ninguém poderia imaginar: ataques coordenados em diversos pontos de Paris deixaram, no total, 130 mortos e cerca de 400 feridos.  O primeiro local atacado foi o Stade de France, onde 80 mil pessoas assistiam ao jogo de futebol entre França e Alemanha. O jornalista que cobria o duelo em campo passou imediatamente a relatar o susto dos torcedores que ouviram explosões. “Os espectadores ouviram, durante o primeiro tempo da partida, três grandes explosões, com intervalo entre cada uma, mas ninguém sabia exatamente o que estava acontecendo", relatou. A polícia e os socorristas se mobilizaram para chegar a outros locais atingidos por comandos terroristas armados: bares, restaurantes e a casa de shows Bataclan, lotada com fãs do grupo Eagles of Death Metal.  A contagem das vítimas parecia impressionar mesmo as forças de segurança. O depoimento de um policial, o primeiro a entrar no Bataclan, apontava dezenas de mortos.  O presidente François Hollande, que governava o país na época, correu para estar junto dos franceses. “Nós quisemos estar perto de todos os que viram essas atrocidades para dizer que iremos travar uma batalha impiedosa,” disse o chefe de Estado aos jornalistas, no local da tragédia.  Após uma reunião de crise, o governo declarou estado de emergência no país, convocou todas as forças de ordem e determinou o fechamento do espaço aéreo francês.  Ao ser citado como testemunha no julgamento do caso, em 2021, François Hollande falou sobre a sua função como chefe de Estado naquela noite fatídica de 13 de novembro de 2015. “Este grupo nos atingiu não pelo nosso modo de atuação no exterior, mas sim pelo nosso modo de vida aqui”, sublinhou  Hollande. “A democracia será sempre mais forte do que barbárie", acrescentou. "Carnificina" No Bataclan, casa de shows invadida pelos terroristas, os sobreviventes estavam em choque diante dos corpos das vítimas.  Um dos primeiros a chegar ao local foi o jornalista da RFI, Pierre Olivier. “Eu fui até lá tomando muito cuidado, porque não sabíamos naquele momento o que realmente estava acontecendo", disse em entrevista para marcar os dez anos do caso. "Saí de casa, andei por uns cinco minutos e cheguei em frente ao Bataclan, onde a polícia estava chegando quase ao mesmo tempo que eu. Não havia nenhuma faixa de sinalização impedindo o acesso", continua.  "E gradualmente, a polícia e os bombeiros chegaram. Cada vez nos pediam para recuar mais. Mas quando cheguei, eu estava bem em frente ao Bataclan, e foi aí que comecei a ligar para a redação do meu celular e a reportar ao vivo. E fiz isso por quase três horas, a noite toda," relata.   "Uma mulher me disse que tinha sido uma carnificina, foi horrível. Todos estavam em choque e não queriam conversar. Isso é normal. Naquele momento, não sabíamos realmente o que estava acontecendo lá dentro, mas tínhamos pistas de que era muito sério e que havia mortes, muitas mortes," completa o jornalista.   Dez anos depois, as lembranças permanecem vivas em sua memória.  "Ainda há coisas que permanecem. Quando passo pelo Bataclan, revejo certas cenas. Já se passaram dez anos. E cada vez que passo por ali, lembro daquela noite, revejo pessoas, uma parede, uma vitrine, onde vi uma mulher em seu cobertor de emergência, coisas assim."  Depois de ouvir todos esses depoimentos e de entrevistar sobreviventes, o jornalista desenvolveu uma forma de estresse. "Quando eu entrava em um restaurante, em um bar, em uma casa de espetáculos, ou onde quer que fosse, eu sempre olhava para ver se havia janelas, uma porta de saída e como me sentar, para acessar facilmente a porta. Afinal, nunca se sabe, e se fosse como no Bataclan e um grupo de terroristas chegasse?", ele questiona.  A RFI também conversou com Elsa, uma francesa que assistia ao show na casa noturna Bataclan, quando foi ferida. "Quando fui atingida pela bala, me lembro muito bem da sensação no corpo. Foi tão irreal que ri, pensando: 'Ah, é mesmo como nos filmes'. Mas, falando sério, doeu."  "Eu me agachei e pensei: 'Não vou conseguir correr'. E racionalizei absolutamente tudo o que estava acontecendo. Disse a mim mesma: não posso sentir dor," lembra.   "Na hora você esquece a dor. Eu procurei me colocar em uma posição segura, apesar da multidão passando em cima de mim," relata a sobrevivente.  Passada uma década, Elsa pretende contar sua experiência em um espetáculo. "Eu queria fazer um projeto em torno da dança, não apenas para contar a minha história, mas através da dança, e não apenas em um testemunho que eu poderia ter escrito em um livro ou algo assim. Mas isso me toca menos, pareceu menos relevante para a minha relação com o corpo que eu tinha antes de tudo isso", explica.   Brasileiros entre as vítimas Entre os sobreviventes dos ataques de 13 de novembro de 2015 também há brasileiros. A RFI conversou com Diego Mauro Muniz Ribeiro, arquiteto que, naquela noite, celebrava com amigos no restaurante Le Petit Cambodge, no 10º distrito de Paris.   “A minha recordação foi de ouvir uns barulhos, mas que eu não entendia muito bem. E quando olhei à direita, vi luzes. Não estava entendendo que aquilo eram tiros vindo na minha direção. Minha reação foi me jogar no chão. Me levantei na sequência e saí correndo. A lembrança que eu tenho é de que corri por muito tempo até entrar num supermercado,” lembra o arquiteto.  Diego passou por acompanhamento com psiquiatra e psicanalista para seguir em frente. Ele voltou a Paris três vezes para compromissos relacionados aos atentados, seja para dar depoimentos ou participar de solenidades públicas.   “Na França, existe uma solenidade em homenagem às vítimas, e foi muito impactante para mim. É uma cerimônia extremamente sóbria, silenciosa, e isso é muito respeitoso. Então, fiquei muito emocionado na primeira vez que fui", conta o arquiteto que hoje vive em São Paulo. "Estamos, dentro do possível, bem, mas ainda é um processo de elaborar essas questões, essa violência que, para mim, soa como gratuita”, analisa.  Naquela noite, Diego estava acompanhado de outro arquiteto brasileiro, Guilherme Pianca, com quem a RFI também conversou. Ele visitava Paris pela primeira vez, graças a uma bolsa de estudos, e conta que hoje em dia tem sentimentos ambíguos em relação à cidade.   “Tive alguns momentos de retorno pelo próprio processo e avaliação psiquiátrica que o governo francês fez. Acho que eles foram bem atentos e lidaram com muito cuidado nesse assunto. Esse trauma está sendo constantemente elaborado. Acho que é uma coisa que se dá no longo prazo. São várias camadas que um evento desses significa. Este ano vão inaugurar um jardim em homenagem às vítimas. Acho que existe um esforço bem grande da prefeitura e do próprio Estado francês para lidar com esse assunto.”       O julgamento  Os ataques terroristas de 13 de novembro de 2015 em Paris foram reivindicados pelo grupo Estado Islâmico.  O processo dos terroristas na Justiça francesa durou dez meses. Nenhum dos 20 acusados recorreu da decisão, e o julgamento foi encerrado oficialmente em 12 de julho de 2022.  O único participante ainda vivo do comando jihadista que organizou os ataques em diferentes locais de Paris e arredores, Salah Abdeslam, foi condenado à prisão perpétua. Ele "acatou o resultado", explicaram, à época, seus advogados.  Salah Abdeslam foi o terrorista que não levou seus atos até o fim. Ele afirmou no julgamento ter "desistido" de acionar os explosivos em um bar parisiense por "humanidade". Em outro momento, declarou: “Eu apoio o grupo Estado Islâmico e os amo, porque eles estão presentes no cotidiano, combatem e se sacrificam”. O depoimento chocou familiares das vítimas.  O dispositivo com explosivos foi encontrado dentro de uma lata de lixo. No entanto, em sua deliberação final, os juízes concluíram que o colete explosivo que Abdeslam carregava "não era funcional", colocando seriamente em questão suas declarações sobre a sua suposta "desistência".  A Justiça determinou que o francês, de 32 anos à época, era culpado de ser o "coautor" de uma "única cena de crime": o Stade de France, os terraços parisienses metralhados e a sala de concertos Bataclan.  Os outros 19 corréus, alguns presumivelmente mortos, foram julgados e condenados a penas que variam de dois anos à prisão perpétua.    Os atentados em Paris foram considerados uma retaliação à participação da França na coalizão internacional contra o Estado Islâmico na Síria e no Iraque.  Ameaça continua presente Atualmente, a organização terrorista continua representando uma ameaça à segurança do país, embora sua presença não se configure como uma estrutura organizada e visível como nos anos de seu auge (2014–2017). A atuação atual se dá principalmente por meio de células descentralizadas, recrutamento online e influência ideológica, como explicou à RFI Victor Mendes, professor de Relações Internacionais do Ibmec e especialista formado no Instituto Superior de Guerra do Ministério da Defesa do Brasil.  “Hoje, especialmente após a perda de territórios e de combatentes do Estado Islâmico, depois das operações militares ocidentais contra o grupo no Iraque e na Síria, que resultaram no fim declarado do Estado Islâmico em 2019, o grupo atua de forma mais descentralizada do que já atuava anteriormente", diz.  De acordo com o especialista, o Estado Islâmico continua sendo um dos principais grupos terroristas a atuar na Europa, apesar do número reduzido de ataques.   “Na Europa especificamente, uma das tendências, resultado do avanço tecnológico e da comunicação, é que o grupo hoje recruta muitos combatentes principalmente através de redes sociais e plataformas digitais, especialmente menores de idade", diz Victor Mendes.   O especialista alerta para os riscos ainda presentes. “O risco sempre vai existir, principalmente pelo fato de a França ainda ter muitos combatentes que se aliam a esses grupos e pelo fato de, muitas vezes, eles serem cidadãos franceses. Então, não é necessariamente uma questão de imigração”, conclui.     Só em 2024, o terrorismo jihadista foi responsável por 24 ataques na União Europeia, sendo cinco deles com vítimas fatais. A Europol confirma o envolvimento crescente de jovens radicalizados online, inclusive menores de idade, e o uso do conflito na Faixa de Gaza como instrumento de mobilização por grupos como o Estado Islâmico, que denuncia os bombardeios israelenses, descrevendo a população palestina como “mártir”. 

Cultura
Dez anos depois dos atentados, Paris transforma luto coletivo em memória viva com duas exposições

Cultura

Play Episode Listen Later Nov 13, 2025 5:49


Dez anos após os atentados terroristas que abalaram a França em 2015, Paris transforma o luto coletivo em memória viva. Duas grandes instituições francesas, o Museu Carnavalet e os Arquivos de Paris, apresentam exposições que reúnem objetos, cartas, desenhos e obras deixados pela população nos locais dos ataque. Os testemunhos, carregados de emoção, formam, ao lado de obras, um retrato poderoso da dor e da solidariedade que traduzem valores republicanos que catalisam a sociedade francesa. As iniciativas se inscrevem em uma longa tradição francesa de valorização da memória coletiva, especialmente em relação a eventos traumáticos da história nacional. A partir dos anos 1990, o país passou a adotar de forma mais sistemática o que ficou conhecido como “dever de memória” — uma noção que ultrapassa o simples registro histórico e se transforma em compromisso cívico com o reconhecimento e a transmissão dos acontecimentos do passado. O conceito foi amplamente difundido por intelectuais como Pierre Nora, autor da obra monumental Les Lieux de Mémoire (Os Lugares da Memória), que propôs a ideia de que certos espaços, objetos e rituais funcionam como âncoras simbólicas da identidade coletiva. Foi também nesse contexto que o então presidente Jacques Chirac, em 1995, tornou-se o primeiro chefe de Estado francês a reconhecer oficialmente a responsabilidade da França na deportação de judeus durante a ocupação nazista. Esse gesto marcou uma virada na política memorial do país, que passou a investir em museus, arquivos e cerimônias públicas como formas de reparação simbólica e de construção de uma memória compartilhada. Desde então, o “dever de memória” tornou-se um princípio estruturante das políticas culturais e educacionais francesas, especialmente diante de tragédias contemporâneas como os atentados terroristas de 2015. Béatrice Herold, diretora dos Arquivos de Paris, lembra que o impulso inicial para a coleta desses testemunhos partiu do sociólogo Jérôme Truc. “Ele escreveu para a prefeita de Paris dizendo que era preciso fazer algo diante desses testemunhos deixados pela população”, conta. A partir daí, o então diretor dos Arquivos, Guillaume Naon, mobilizou equipes para recolher os objetos nos locais dos atentados, em parceria com os agentes da direção de limpeza urbana. “Eles recolhiam os documentos à medida que os meses e as semanas passavam. Ao mesmo tempo, os agentes de limpeza removiam as flores murchas e as velas apagadas e reconstituíam os memoriais para que eles permanecessem o tempo necessário para esse luto coletivo”, explica Herold. Leia tambémFrança dá início às homenagens pelos 10 anos dos atentados terroristas de 13 de novembro em Paris Homenagem espontânea da população A homenagem espontânea da população durou vários meses. A coleta principal ocorreu entre novembro de 2015 e janeiro de 2016, mas uma última campanha foi realizada um ano depois. Ao todo, foram 17 ações de coleta. “Hoje, todos esses objetos estão nos arquivos. Uma parte está nos Arquivos de Paris — tudo o que é testemunho escrito, desenhos, cartas, pequenos bilhetes. E outra parte está no Museu Carnavalet, que se encarregou dos objetos de maior dimensão”, detalha a diretora. Entre os testemunhos escritos, destaca-se a reafirmação do apego a Paris, à França e aos valores da República. “É muito, muito recorrente. A população precisa expressar, em um ato de comunhão social, o apego a esses valores”, observa Herold. Ela também chama atenção para a quantidade de desenhos feitos por crianças, muitos deles produzidos em escolas da França e do exterior. “É impressionante ver que professores em Paris, mas também nos Estados Unidos, na Bélgica ou no mundo, fizeram seus alunos do ensino fundamental trabalharem através do desenho logo depois, para que expressassem algo sobre a liberdade, a liberdade de expressão, a paz”, diz. "Elas trabalharam com seus professores o ano todo para trabalhar a memória dos ataques. Dado que essas crianças têm cerca de 10 a 11 anos, na verdade elas não eram nascidas ou eram bebês na época dos eventos trágicos. Elas convidam a transmitir essa memória dos ataques em relação ao futuro", diz, sobre os desenhos de crianças parisienses. No Museu Carnavalet – História de Paris, a diretora Valérie Guillaume apresenta uma seleção de 60 objetos expostos no percurso permanente da instituição. “Coletamos, graças aos Arquivos de Paris, 192 objetos. Na coleção, também contamos com numerosas fotografias de Laurence G e de Nicolas Argirolo, cerca de 50 ou 60 fotografias”, explica. Ao todo, a coleção relacionada aos atentados de 2015 reúne entre 250 e 270 itens. Entre os objetos mais marcantes estão guitarras, sapatos, livros — como o tratado de Voltaire sobre a tolerância — e, sobretudo, o símbolo da Torre Eiffel estilizada dentro de um círculo, evocando o espírito peace and love dos anos 1960 e 70. “Esse tema é muito recorrente em todos os documentos e nos objetos. Ele foi desenhado e reproduzido por muitas pessoas”, afirma Guillaume. Arte urbana A exposição também inclui obras de artistas urbanos como Marc Aurel, Grim Team e o coletivo C215. Um dos destaques é a instalação de Marc Aurel Vion, erguida na Place de la République logo após os atentados. Trata-se de uma cerca de 12 metros adornada com o lema de Paris, reatualizado por Haussmann no Segundo Império: Fluctuat nec mergitur — “O barco é sacudido pelas ondas, mas não afunda”. “Essa força do evento, que convida a população a se reunir e a defender justamente os valores fundamentais comuns, é expressa aqui através dessas letras, a força dessas letras, colocadas em branco sobre fundo preto”, descreve a diretora. "Há também esse afresco realizado pelo grafiteiro C215 em homenagem a Ahmed Merabé, que foi morto, assassinado, durante os ataques de janeiro de 2015 do Charlie Hebdo, no Boulevard Richard-Lenoir", lembra. "Ahmed Merabé era um policial. Ele foi assassinado no momento do ataque contra o Charlie Hebdo. É uma obra interessante. Reconhecemos a assinatura de C215 em um cubo à direita. A obra representa um retrato sorridente desse policial assassinado, em toda a sua humanidade, com suas cores fortes [azul, branco, vermelho, as cores da bandeira francesa] que estão muito presentes", diz. As duas exposições, abertas ao público até dezembro, não apenas preservam a memória das vítimas, mas também reafirmam o papel da cultura como espaço de resistência e reconstrução coletiva, valores ancorados profundamente na tradição contemporânea francesa.

O Assunto
O vai e vem do projeto para combater facções

O Assunto

Play Episode Listen Later Nov 12, 2025 27:11


Convidado: Wálter Maierovitch, jurista especialista em crime organizado; e William Murad, diretor-executivo da Polícia Federal. Relator do PL Antifacção, o deputado Guilherme Derrite (PP-SP) apresentou no começo da noite da terça-feira (11) um novo parecer ao pacote de enfrentamento ao crime organizado enviado pelo governo. Foi a terceira versão dada por Derrite desde a última sexta-feira, quando ele foi escolhido pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), para ser o relator do projeto de autoria do governo. O texto tramita em urgência e está pronto para ser votado em plenário, o que deve ocorrer nesta quarta-feira (12). Nesta terceira versão, Derrite propõe a criação de uma nova lei para combater o crime organizado. O deputado - que se licenciou da Secretaria de Segurança Pública de SP para relatar o projeto - tirou as alterações na Lei Antiterrorismo e nas atribuições da Polícia Federal. Os dois pontos geravam divergências na Câmara e eram alvo de críticas do governo, de juristas e de especialistas em segurança pública. Neste episódio, Natuza Nery conversa com o jurista Wálter Maierovitch para analisar o que significaria mudar as atribuições da Polícia Federal e mexer na Lei Antiterrorismo. Ele avalia a proposta de elevar a pena por crimes atribuídos a facções de 20 para 40 anos, e analisa em quais pontos o projeto apresentado pelo governo precisaria ser aprimorado. Depois, a conversa é com William Murad, diretor-executivo da Polícia Federal, que responde que tipo de investigação seria colocada em risco com mudanças nas atribuições da corporação.

Igreja Missionária Evangélica Maranata
Tem vida depois das tempestades - Pra. Ana Paula Wiemer

Igreja Missionária Evangélica Maranata

Play Episode Listen Later Nov 12, 2025 5:19


Tem vida depois das tempestades - Pra. Ana Paula Wiemer by Igreja Missionária Evangélica Maranata Para conhecer mais sobre a Maranata: Instagram: https://www.instagram.com/imemaranata/Facebook: https://www.facebook.com/imemaranataSite: https://www.igrejamaranata.com.br/Canal do youtube: https://www.youtube.com/channel/UCa1jcJx-DIDqu_gknjlWOrQDeus te abençoe

As Cunhãs
Conflitos, disputas e o futuro da cidade: o que está em jogo no novo Plano Diretor de Fortaleza

As Cunhãs

Play Episode Listen Later Nov 12, 2025 75:01


A revisão do Plano Diretor, documento essencial para definir o que pode e o que não pode ser feito na cidade, deveria ser feita a cada dez anos, mas em Fortaleza lá se vão 16 anos desde a última atualização. Depois de tanto atraso, finalmente o documento está em debate, com embates diretos entre os interesses do mercado imobiliário e das comunidades mais vulneráveis. Neste episódio, pedimos uma ajuda preciosa do arquiteto e urbanista Lucas Rozzoline para entender exatamente o que é o Plano Diretor, para que serve e quais são os pontos mais delicados que estão em discussão e que devemos prestar mais atenção. Afinal, sem dúvida o que for decidido no documento afeta diretamente a vida de todo mundo que vive na cidade. Também contamos com a ajuda da vereadora Adriana Gerônimo (PSOL), que tem sido muito presente neste debate, e ouvimos ainda o secretário da Habitafor, Jonas Dezidoro, que falou especificamente da política habitacional da Prefeitura de Fortaleza.Bora entender o que é esse Plano Diretor e por que ele é importante para garantir o direito de todos à cidade? Pois bora ouvir!  Para apoiar o podcast: apoia.se/ascunhaspodcast; PIX para a chave ascunhaspodcast@gmail.com; ou pelo Orelo.cc/ascunhasProdução: Inês Aparecida, Hébely Rebouças e Kamila FernandesEstúdio de gravação: Pro ProduçõesApoio nas redes sociais: Ponto IndieTrilha sonora: Barruada Gagá (Breculê)

Saúde Digital
SD332 - Navegar o paciente para Reduzir Custos: uma tese que funciona

Saúde Digital

Play Episode Listen Later Nov 11, 2025 43:13


SD332 - Navegar o paciente para Reduzir Custos: uma tese que funciona. Neste episódio, Dr. Lorenzo Tomé conversa com Ortopedista e Fundador da Strallo, Dr. Lucas Melo, sobre o "fazer diferente" na carreira médica, possíveis caminhos utilizando a inovação, conceitos do empreendedorismo que podem ajudar no negócio médico, algumas soluções, a importância do foco na jornada do seu paciente e a construção de relacionamento médico-paciente. A Strallo é um aplicativo de ortopedia, com foco em empresas e planos de saúde, que envia sequências de exercícios montadas por especialistas personalizadas para o paciente, disponibiliza o progresso, as metas atingidas, mantem a motivação dele em alta, uma linha de cuidado digital completa. O podcast Saúde Digital lhe ajuda a abrir a mente? Imagine o que 2 dias de imersão com a gente pode fazer para potencializar isso e fazer muito pelo seu negócio médico. Garanta sua vaga com 10% de desconto na Imersão da SD Escola de Negócios Médicos nos dias 29 e 30 novembro/2025. ACESSE O Background do Lucas Formado em ortopedia pela UFC, Lucas foi fazer residência no HC em SP, ficou como preceptor por 2 anos e entrou no programa de Doutorado em seguida. Depois ele voltou para a UF do Ceará para atuar na pesquisa clínica/ortopedia e como cirurgião de joelho. Na pandemia, buscando alternativas de reabilitação dos pacientes em lockdown, ele se uniu a um especialista em tecnologia para ter uma solução própria digital que trabalha com modelo de negócio B2B2C. E é com sua startup que ele e seu sócio pretendem realizar o sonho de levar assistência para todos os brasileiros com dor. Assista este episódio também em vídeo no YouTube no nosso canal Saúde Digital Podcast! Acesse os Episódios Anteriores! SD331 - O Livre Mercado das Ideias: como a Economia impulsiona o Empreendedorismo Médico SD330 - Como o Estresse Impacta sua Prática Médica e o Desempenho Profissional SD329 - Como Fazer Parcerias Estratégicas na Medicina Music: Game Over | Declan DP "Music © Copyright Declan DP 2018 - Present. https://license.declandp.info | License ID: DDP1590665"  

Quem Ama Não Esquece
A PROFECIA E O MILAGRE DA VIDA - HISTÓRIA DA MARCELA | QUEM AMA NÃO ESQUECE 10/11/25

Quem Ama Não Esquece

Play Episode Listen Later Nov 11, 2025 17:56


A Marcela e o Gilberto eram melhores amigos, até perceberem que havia algo a mais entre eles. Eles se casaram, mas ela não queria ter filhos por conta dos problemas de saúde. Um ano depois, a Marcela sentiu uma dor forte e descobriu que tinha sofrido um aborto sem saber que estava grávida. Depois vieram outros dois abortos, e ela começou a achar que talvez nunca fosse mãe. Um dia, um missionário disse que Deus lhe daria um filho, e que ela choraria pedindo por ele. A promessa tocou seu coração e ela começou a orar. Pouco tempo depois, veio o POSITIVO. A gravidez era de risco e com 6 meses, o médico disse que o bebê não tinha batimentos. Desesperada, ela pediu a Deus e sentiu um chute, o milagre aconteceu. Em 23 de junho de 2011 nasceu o Davi, saudável, o presente de Deus. Hoje ele tem 14 anos e é uma bênção viva, prova de que milagres acontecem!

O Assunto
A economia da floresta em pé

O Assunto

Play Episode Listen Later Nov 10, 2025 30:22


Convidados: Tasso Azevedo, coordenador-geral do MapBiomas; e Ricardo Abramovay, professor sênior do Instituto de Estudos Avançados e do Instituto de Energia e Ambiente da USP. A COP30 começa nesta segunda-feira (10) em Belém, no Pará, com uma proposta à mesa: um fundo para transformar a preservação de florestas em lucro. O Fundo de Florestas Tropicais para Sempre (TFFF, na sigla em inglês), foi lançado oficialmente pelo presidente Lula durante a Cúpula dos Líderes da COP. A iniciativa pretende captar recursos de governos e da iniciativa privada. Um dos idealizadores da primeira versão do plano, Tasso Azevedo conversa com Natuza Nery para explicar qual a importância de preservar as florestas tropicais. Coordenador-geral do MapBiomas, Tasso detalha como o plano deve funcionar e por que ele é considerado inovador em comparação a outras iniciativas de tentativa de preservação de biomas. Depois, Natuza conversa com Ricardo Abramovay, professor sênior do Instituto de Estudos Avançados e do Instituto de Energia e Ambiente da USP. Autor de livros sobre economia sustentável da Amazônia, Abramovay responde por que, do ponto de vista econômico, vale a pena manter a floresta de pé. E aponta caminhos do que pode ser feito para combinar desenvolvimento com preservação ambiental.

Conversas à quinta - Observador
A Vida em Revolução. Manuel Monge: “Vasco Lourenço diz que é o Papa, mas foi só um bispo. Quem fez o 25 de Abril foi o Otelo. Depois endoidou”

Conversas à quinta - Observador

Play Episode Listen Later Nov 10, 2025 83:33


A divergência com Otelo que levou à derrota do golpe das Caldas. A prisão e a libertação no dia 25 de abril. E o confronto sobre a descolonização com Melo Antunes — que levou Spínola a ameaçar dar-lhe um tiro. Entrevista ao general Manuel Monge, parte I.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Conversas à quinta - Observador
Contra-Corrente. Guerra nuclear: só um cenário ou já uma ameaça?

Conversas à quinta - Observador

Play Episode Listen Later Nov 10, 2025 6:48


Depois de décadas em que a ameaça de uma guerra nuclear parecia superada, eis que as potências estão de novo a testar mísseis e a trocar avisos, quando não ameaças. Justificar-se-á voltar a ter medo?See omnystudio.com/listener for privacy information.

Boletim Folha
Mil pessoas continuam desalojadas depois de tornado no Paraná

Boletim Folha

Play Episode Listen Later Nov 10, 2025 6:03


Sem citar Trump, Lula fala em “manobras retóricas” e critica possível ação militar na América Latina. E Enem tem 27% de abstenção no primeiro dia de provas.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Noticiário Nacional
3h Presidente Benfica quer falar com FPF depois de empate polémic

Noticiário Nacional

Play Episode Listen Later Nov 10, 2025 8:21


Futebol de Verdade
Futebol de Verdade #2026/09: Uma Liga para três

Futebol de Verdade

Play Episode Listen Later Nov 10, 2025 74:37


Olá a todos! Depois de Sporting e Benfica terem ganho sem problemas a FC Alverca e Vitória SC, o FC Porto bateu o SC Braga e confirmou a ideia de que esta será uma Liga a ser discutida desde cedo apenas pelos três. Neste Futebol de Verdade analisei os três jogos e, no final, ainda destaquei os recordes da semana, com o apoio da GoalPoint, e respondi à Pergunta do Discord. A emissão em direto, no dia 4 de Novembro, foi um exclusivo dos subscritores Premium do meu Substack (⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠aqui⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠). Todos os outros podem ouvir o programa com uma semana de atraso. Vamos!

Contra-Corrente
Guerra nuclear: só um cenário ou já uma ameaça?

Contra-Corrente

Play Episode Listen Later Nov 10, 2025 6:48


Depois de décadas em que a ameaça de uma guerra nuclear parecia superada, eis que as potências estão de novo a testar mísseis e a trocar avisos, quando não ameaças. Justificar-se-á voltar a ter medo?See omnystudio.com/listener for privacy information.

O Amor é (Fim de Semana)
O divórcio depois dos 50

O Amor é (Fim de Semana)

Play Episode Listen Later Nov 9, 2025 41:11


Estadão Notícias
Start #402 com Daniel Gonzales: depois dos bots, IA chega à era dos agentes autônomos

Estadão Notícias

Play Episode Listen Later Nov 8, 2025 20:54


O Start Eldorado desta semana discute o avanço da inteligência artificial nas empresas com base no novo estudo global da Cisco (Índice Anual de Preparação para IA (Cisco AI Readiness Index), que chega a sua terceira edição. O apresentador Daniel Gonzales recebe Renier Souza, CTO da Cisco Brasil, para uma conversa sobre os dados e previsões do estudo, que é bastante extenso e foi feito com mais de 8 mil líderes em 30 países. O levantamento mostra que combinação de visão de futuro e bases sólidas está gerando resultados reais em torno do emprego de IA em diferentes segmentos. Tudo isso em um momento em que duas grandes forças começam a remodelar o cenário nos negócios: os agentes de IA que executam tarefas de forma autônoma e independente, superando a era dos chatbots; e a chamada dívida de infraestrutura de IA, que representa sinais de alerta precoce de gargalos ocultos capazes de comprometer o valor de longo prazo para as corporações. No Brasl, 92% das empresas brasileiras planejam implementar agentes de IA e 52% delas esperam que essa tecnologia trabalhe ao lado dos seus colaboradores dentro de um ano. O Start Eldorado vai ao ar às 21h, na Rádio Eldorado FM (107,3 para toda a Grande SP), app, site e assistentes de voz, todas as quartas-feiras.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Brasil-Mundo
Carioca se destaca em Portugal ao tocar guitarra portuguesa

Brasil-Mundo

Play Episode Listen Later Nov 8, 2025 5:01


Há nove anos morando em Portugal, Fernanda Maciel calcula que não passa de cinco o número de mulheres que tocam profissionalmente este tipo de guitarra no país. Considerado um dos símbolos da identidade musical portuguesa, o instrumento é essencial no acompanhamento dos fadistas. É ele que dialoga com a voz e ajuda a evocar as emoções dos fados. Fábia Belém, correspondente da RFI em Portugal Neta de um português nascido no arquipélago dos Açores, a carioca Fernanda Maciel, que também tem nacionalidade portuguesa, fez graduação em guitarra clássica na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Ela conta à RFI que a primeira vez que ouviu fado foi pelo rádio, na casa dos pais. “Me interessei, pesquisei e fui achando que tinha muitas coisas parecidas com o choro, com a música brasileira. Comecei a achar [o fado] muito interessante”, explica. Fernanda lembra que, quando percebeu o som da guitarra portuguesa, se deu conta de que havia encontrado o instrumento da sua vida. “Eu me apaixonei pela guitarra”, diz. Uma tia da musicista, que costumava viajar com frequência para Portugal, ajudou a sobrinha a realizar o sonho levando uma guitarra portuguesa para ela no Brasil.  Ao falar sobre o instrumento de doze cordas, tocado com a mão direita, Fernanda destaca que a técnica utilizada é muito interessante [porque] “usamos o polegar e o indicador; não usamos os outros dedos, como no violão”. Neste tipo de guitarra, “a gente diz que tem um bocadinho da alma portuguesa”, completa. A mudança para Portugal Decidida a aprofundar os conhecimentos sobre fado, em 2016, Fernanda se mudou para Portugal. Na Universidade NOVA de Lisboa, ela iniciou o mestrado em Ciências Musicais e, no Museu do Fado, começou a ter aulas com António Parreira, um dos grandes mestres da guitarra portuguesa. Com ele, a aluna talentosa começou a frequentar casas de fado e associações culturais e comunitárias. “Qualquer lugar onde ele fosse tocar, ele me levava, porque eu precisava aprender o repertório. A gente tem que conhecer, sei lá, quinhentos, seiscentos, setecentos fados. Então, temos que reconhecer o repertório, saber tocar os fados em todos os tons e ter a facilidade de, quando a pessoa pedir o fado, a gente começar a tocar”, revela.   Fernanda Maciel já participou de importantes eventos. Em Lisboa, ela se apresentou, em 2019, na inauguração da Oficina da Guitarra Portuguesa, que pertence ao Museu do Fado, e em 2022, no Festival Santa Casa Alfama, dedicado ao famoso gênero musical português. Em 2020, participou, como solista, do 11º Festival Internacional de Guitarra Clássica de Calcutá, que teve sua edição online em decorrência da pandemia de Covid-19. A artista, que fez parte de dois projetos de fado compostos exclusivamente por mulheres (“As Mariquinhas” e “Amara Quartet”), também já levou sua guitarra portuguesa para Itália, França e Brasil. No ano passado, na Casa Portugal de São Paulo, ela e mais três músicos abriram o show da banda de rock brasileira IRA, no âmbito das comemorações dos 50 anos da Revolução dos Cravos. “O artista tem de ir aonde o povo está” Todos os domingos, Fernanda Maciel é presença constante numa conhecida casa de fados em Vila Nova de Gaia, cidade do distrito do Porto, mas tem tocado de norte a sul do país, principalmente, nas casas de fado, à noite. “Às vezes, temos espetáculos, que eu também faço, claro. Às vezes, nós temos noites de fado, que podem ser uma associação que quer angariar fundos para alguma coisa", diz. "Quando alguém quer fazer uma festa e nós somos contratados para cantar uns fados, nós vamos. Casamentos, às vezes, também vamos. O artista tem de ir aonde o povo está”, acrescenta. Quando questionada sobre o que sente ao tocar e viver em uma cultura que, teoricamente, não é dela, a artista responde: "Quando eu toco, sinto essa sensação de que pertenço a esse local.” O desafiar de uma tradição Em Portugal, ainda não existem estatísticas oficiais sobre o número de mulheres que tocam profissionalmente guitarra portuguesa, mas sabe-se que são poucas. Contando com ela, Fernanda calcula que não passam de cinco e lamenta o fato de o meio do fado e da guitarra portuguesa ainda ser predominantemente masculino. “Ainda há muito preconceito e é simplesmente estúpido”. Por outro lado, reflete, “é muito bom o fato de nós mulheres existirmos e resistirmos nesse meio”. Nos espaços mais conservadores, por exemplo, a sua presença ainda causa “estranhamento”. “Falam: ‘Ah, uma guitarrista? Ah, mulher?', descreve Fernanda com bom humor. Depois pensam: ‘Brasileira? O que ela está fazendo aqui? E como assim ela toca fado?'”, diz. Mas nos lugares onde se apresenta, ela também tem recebido muito apoio. Quanto ao que vem pela frente, Fernanda segue otimista. “Vejo um futuro mais interessante com a entrada de mais mulheres no mercado”, acredita a guitarrista. 

Rádio Comercial - O Homem que Mordeu o Cão, Temporada 3
Sonhando com cartões de cidadão depois de comer um arroz de pato com o patrão em pantufas!

Rádio Comercial - O Homem que Mordeu o Cão, Temporada 3

Play Episode Listen Later Nov 7, 2025 14:46


Sonhos videntes, cartoes perdidos e pantufas

Medo e Delírio em Brasília
II – 2025.68 – O “sucesso” da necropolítica

Medo e Delírio em Brasília

Play Episode Listen Later Nov 6, 2025 94:16


[Porra nenhuma, rapaz] O podcast de política mais alucinado do país chegou ao Circo Voador! Depois de uma estreia com direito a ingressos esgotados em São Paulo, agora é a vez da Festa do @medoedelirioembrasiliapodcast desembarcar no palco da lona com uma programação sensacional: @foligrioorquestra, @songorocosongo20anos, @la.cumbia.artificial e DJ @yuri.da.bs , além de uma hora de loucura musical do Medo e Delírio! É sexta, 05 de dezembro, e os portões abrem às 20h. Cheguem cedo que esse é o boldo bom! Ingressos na EVENTIM! Só pesquisar no Google! The post II – 2025.68 – O “sucesso” da necropolítica appeared first on Central 3.

O Antagonista
Cortes do Papo - Marqueteiro de Marçal diz que ele precisa pagar Kim

O Antagonista

Play Episode Listen Later Nov 6, 2025 10:27


O deputado federal Kim Kataguiri (União-SP) cobrou um PIX de 500 mil reais de Pablo Marçal, durante entrevista ao Meio-Dia em Brasília, de O Antagonista. No ano passado, Marçal afirmou, durante participação em um podcast, que doaria essa quantia ao MBL, caso o grupo conseguisse aval da Justiça Eleitoral para criar o partido Missão – o que ocorreu nesta semana. Depois, Marçal recuou e disse que a doação ocorreria apenas se o partido conseguisse eleger um candidato de cargo majoritário.Madeleine Lacsko, Ricardo Kertzman e Wilsinho Pedroso comentam:Papo Antagonista é o programa que explica e debate os principais acontecimentos do   dia com análises críticas e aprofundadas sobre a política brasileira e seus bastidores.     Apresentado por Madeleine Lacsko, o programa traz contexto e opinião sobre os temas mais quentes da atualidade.     Com foco em jornalismo, eleições e debate, é um espaço essencial para quem busca informação de qualidade.     Ao vivo de segunda a sexta-feira às 18h.    Apoie o jornalismo Vigilante: 10% de desconto para audiência do Papo Antagonista  https://bit.ly/papoantagonista  Siga O Antagonista no X:  https://x.com/o_antagonista   Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp. Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais.  https://whatsapp.com/channel/0029Va2SurQHLHQbI5yJN344  Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br 

GE Botafogo
GE Botafogo #460 – Com autoridade, o Glorioso vence o Vasco dinizista e mostra futebol de G-5

GE Botafogo

Play Episode Listen Later Nov 6, 2025 62:57


Bruno Mesquita, Jéssica Maldonado, Pedro Dep e Camilo Pinheiro Machado analisam a vitória e a atuação segura no clássico carioca. Depois da exibição de gala contra o rival, a torcida fica empolgada com o futuro. A partir do grande resultado, vem a pergunta: qual o caminho que a equipe comandada por Davide Ancelotti deve escolher na reta final do Brasileirão para conseguir a vaga na Libertadores? Essa e outras questões são respondidas pelos comentaristas com brilhantismo. Dá o play!

Podcast Rebelião Saudável
Laercio Martins: Ultramaratona Badwater em Carnívora

Podcast Rebelião Saudável

Play Episode Listen Later Nov 5, 2025 51:02


Nessa live, eu conversei com o jurista e ultramaratonista carnívoro Laércio Martins (@laerciom_).Laércio é jurista. Antes da pandemia corria 400m mas acabou ficando sedentário e ganhou mais de 50kg. Resolveu voltar a correr mas, dessa vez, ultramaratonas. Depois de experimentar a alimentação tradicional, Laércio conheceu Alessandro Medeiros (@medeirosendurance) na ultramaratona BR135. A partir dai, começou uma dieta carnívora e correu a ultramaratona Badwater suplementando apenas carne e eletrólitos.Conheça o Clube de Leitura! A Rebelião não é só sobre comida.É sobre consciência. Sobre mergulhar fundo nas ideias que moldam nossa forma de viver, pensar e envelhecer.No Clube de Leitura, exploramos juntos obras que desafiam o senso comum — livros que unem ciência, filosofia e ancestralidade — sempre com uma visão crítica e prática para transformar o conhecimento em ação.

Rádio Comercial - Já se faz Tarde
Depois desta noite mal dormida, a vida vai mudar para estes signos

Rádio Comercial - Já se faz Tarde

Play Episode Listen Later Nov 5, 2025 21:42


Com Joana Azevedo e Diogo Beja

Paulo Pringles
SUMMER BEACH ELETRO HITS

Paulo Pringles

Play Episode Listen Later Nov 5, 2025 120:17


Paulo Pringles é movido a música. Desde pequeno tinha uma rádio montada em seu quarto com o sonho de um dia se tornar locutor e dj. O início precoce fez com que seu interesse aumentasse, trabalhou em loja de cd's, começou a tocar em eventos corporativos, clubs e logo após, entrou no mercado radiofônico, passando pela Energia 97, 89 FM, Metropolitana e também na maior rádio do país, Jovem Pan. Depois de uma década, construiu uma carreira sólida no mundo do entretenimento, fazendo centenas de apresentações anuais em todo o país, inovando a cada apresentação.

Café Brasil Podcast
Café Com Leite Especial - O Burro em pele de Leão

Café Brasil Podcast

Play Episode Listen Later Nov 4, 2025 11:43


Depois do lobo que se disfarçou pra enganar os outros, vem o burro que se disfarçou pra enganar a si mesmo. Quando encontrou uma pele de leão, ele achou que, vestido de rei da floresta, todos o respeitariam — até que abriu a boca e a verdade apareceu. Nesta história, Bárbara e Babica falam sobre a importância de ser autêntico, e como a verdade sempre aparece, até no som da nossa voz. Ouça no Café com Leite! ➡️ Siga o Café Com Leite para mais episódios que divertem, ensinam e inspiram. ..........................................................................................................................................................

O Assunto
O poder das facções no Nordeste

O Assunto

Play Episode Listen Later Nov 4, 2025 31:31


Convidados: Gabriela Azevedo, repórter do g1 Ceará; e Francisco Elionardo de Melo Nascimento, professor e coordenador executivo do COVIO, o Laboratório de Estudos sobre Conflitualidades e Violência da Universidade Estadual do Ceará. As duas maiores facções criminosas do Brasil nasceram no Sudeste e, nas últimas décadas, se expandiram para outros Estados. Um raio-x feito pelo Ministério da Justiça mostra que mais da metade das organizações criminosas que atuam em território nacional está na região Nordeste, entre elas justamente o PCC e o Comando Vermelho, as duas maiores facções do país. A chegada desses grupos criminosos provocou uma série de disputas territoriais, que agravaram o problema da segurança pública nos estados. Um dos retratos desta disputa é uma “vila fantasma” no Ceará, como relata a Natuza Nery neste episódio a repórter Gabriela Azevedo, do g1 Ceará. Gabriela visitou esta vila na cidade de Pacatuba, na Região Metropolitana de Fortaleza. Ela conta o que viu no local e o que ouviu de moradores expulsos da região. Depois, Natuza conversa com o professor Francisco Elionardo de Melo Nascimento, da Universidade Estadual do Ceará. Coordenador-executivo do COVIO, o Laboratório de Estudos sobre Conflitualidades e Violência da universidade, Elionardo detalha como se deu a expansão do crime organizado na região e explica como a expulsão de moradores é prática recorrente na disputa territorial com outros grupos criminosos.

O Assunto
Como combater o crime organizado?

O Assunto

Play Episode Listen Later Oct 31, 2025 36:20


Convidados: Pierpaolo Bottini, advogado e professor de Direito Penal da Faculdade de Direito da USP; e Rafael Alcadipani, professor da FGV e membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. No Brasil, 28,5 milhões de pessoas convivem com o crime organizado no bairro onde moram. É o que mostra uma pesquisa Datafolha encomendada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, divulgada no dia 16 de outubro. Os dados dessa pesquisa revelam que facções criminosas e milícias estão presentes no cotidiano de 19% dos brasileiros com 16 anos ou mais – no ano passado, esse percentual era de 14%. Dados do Ministério da Justiça indicam também que 88 facções criminosas atuam no país – as maiores delas são o PCC e o CV. A megaoperação no Rio de Janeiro contra o Comando Vermelho, que acabou com 121 mortos, entre eles 4 policiais, expõe uma questão que persegue o país há décadas: como combater o crime organizado? Para responder a esta pergunta, Natuza Nery recebe dois convidados: Rafael Alcadipani e Pierpaolo Bottini e Rafael Alcadipani. Professor da FGV e membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Alcadipani sinaliza quais os pilares desse combate. O professor defende a profissionalização das polícias, o incremento do sistema de Justiça e a melhoraria na articulação entre as forças de segurança. Ele aponta a necessidade da criação de uma autoridade antimáfia, com estados e governo federal trabalhando juntos. Depois, a conversa é com Pierpaolo Bottini, professor de Direito Penal da Faculdade de Direito da USP. Bottini chama atenção para a eficácia de asfixiar economicamente as organizações criminosas. Para ele, só limitando o fluxo financeiro do crime organizado é possível combater as facções.